vivacidade ed. 97 - agosto 2014

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Cultura Multiusos recebeu 6300 avós: Toy foi a estrela do dia > P.11 Novo centro para Rio Tinto Parque urbano e estrutura para eventos contemplados no novo Plano de Pormenor Sociedade Empresa riotintense de sistemas de áudio dá cartas no estrangeiro > P.14 e 15 Centro de Saúde confirmado para Baguim do Monte: início da obra prevista para dezembro deste ano > P.8 Rio Tinto Medieval traz novidades em setembro > P.17 A Volta a Portugal regressou a Gondomar Em 2015, o concelho poderá receber uma chegada da prova EXCLUSIVO P.20 e 21 P.4 e 5 Desporto Multiusos acolhe grandes eventos desportivos em agosto e setembro > P.25

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Vivacidade ed. 97 - Agosto 2014

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Page 1: Vivacidade ed. 97 - Agosto 2014

Cultura

Multiusos recebeu 6300 avós: Toy foi a estrela do dia

> P.11

Novo centro para Rio TintoParque urbano e estrutura para eventos contemplados no novo Plano de Pormenor

Sociedade

Empresa riotintense de sistemas de áudiodá cartas no estrangeiro

> P.14 e 15

Centro de Saúde confirmado para Baguim do Monte:início da obra prevista para dezembro deste ano

> P.8

Rio Tinto Medievaltraz novidades em setembro

> P.17

A Volta a Portugal regressou a GondomarEm 2015, o concelho poderá receber uma chegada da prova

EXCLU

SIVO

P.20 e 21

P.4 e 5

DesportoMultiusos acolhe grandeseventos desportivos emagosto e setembro

> P.25

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2 VIVACIDADE AGOSTO 2014

Editorial

Caros Leitores,

O trabalho em equipa é algo que cada vez é mais difícil conseguir com bons resultados. Uma equipa produz bons resultados quando o desempenho de cada um é melhor por causa dos restantes elementos. Na gestão, temos uma regra que diz que o desempenho da equipa me-lhora se percecionarmos as fases do seu desen-volvimento.

A primeira fase é da formação da equipa. Nesta fase, os membros estão ansiosos para co-meçarem a trabalhar e têm grandes expectati-vas sobre o que vai acontecer. É preciso dar às equipas processos e modelos organizacionais de funcionamento, que levem a que o com-portamento seja o desejado para os resultados. Depois vem a fase da “tempestade” em que as expectativas são confrontadas com a realida-de e os membros da equipa tem uma melhor perceção do que vai ser, o que precisam de fa-zer e de que modo os outros cooperam para o grupo. A fase seguinte é a da normalização, em que os elementos da equipa passam a ter um alinhamento entre as expectativas individuais e as necessidades do grupo. O desempenho da equipa é avaliado e visto como um todo e a per-formance individual deixa de ter a importância relativa que tinha.

É muito gratificante perceber que a maturi-dade do Vivacidade e da sua equipa está já a um nível tal que os seus membros já ultrapassaram com sucesso todas estas fases e encontram-se agora na fase de ter “performance”. E é curio-so perceber que muitas vezes são os elementos mais novos e mais recentes que mais rapida-mente e eficazmente se introduzem na equipa e produzem resultados que nos surpreendem.

Poderia mostrar aos nossos leitores vários exemplos; mas deixo aqui apenas um link para que, se tiverem curiosidade, possam ver como os nossos elementos mais novos têm a postura e o à vontade de profissionais com muitos anos.

http://www.rtp.pt/play/p1589/e162224/verao-total-2014

O profissionalismo e competência que o nosso representante aqui demonstra [veja a partir dos nove minutos] é sem dúvida méri-to dele, mas é também a natural consequência do enorme profissionalismo e competência de toda a equipa Vivacidade que, todos os dias, trabalha afincadamente para produzir o me-lhor jornal local de Portugal.

Para marcar golos é preciso que todos jo-guem bem e em equipa. Para a equipa funcio-nar é preciso que esteja na fase de performance e que todos saibam o que acontece no campo e onde vão estar os colegas. É isso que sinto que acontece hoje no Vivacidade!

Obrigado a todos! n

José Ângelo PintoAdministrador da Vivacidade, S.A.Economista e Docente Universitário

Registo no ICS/ERC 124.920Depósito Legal:250931/06

Diretor:Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873)Redação:Ricardo Vieira Caldas (CP-9828)Pedro Santos Ferreira (TP-1911)Paginação:José VazEdição, Redação, Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A.Administrador: José Ângelo da Costa PintoDetentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda.Sede de Redação: Rua do Niassa, 133, Sala 1 4250-331 PORTOColaboradores: Ana Gomes, André Campos, Andreia Sousa, António Valpaços, Catarina Martins, Domingos Gomes, Elisabete Castro, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, José António Ferreira, José Luís Ferreira, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Margarida Almeida, Michael Seufert, Paula Batista, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rui Nóvoa, Rui Oliveira e Sandra Neves.

Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio na Internet: www.vivacidade.orgFacebook: www.facebook.com/jornalvivacidadeE-mail: [email protected]

Sumário:

Reportagem VivacidadePáginas 4 e 5

BrevesPágina 6

SociedadePáginas 8 a 16

CulturaPágina 17

DestaquePáginas 20 e 21

PolíticaPáginas 18 a 23

DesportoPágina 24 a 26

Empresas & NegóciosPágina 27 a 30

OpiniãoPáginas 31 a 35

LazerPágina 36 e 37

EmpregoPágina 38

Próxima Edição 18 de setembro

Esquecemos com facilidade que o homem enquanto raça não subsiste sozinho, por conseguin-te foi procurando ao longo dos tempos organizar-se em famílias, tribos, organizações, corpora-ções, instituições, etc. O exercício pleno de cidadania, associado ao intrínseco valor do indivíduo or-ganizado por famílias, continua-rá a ser a melhor solução para ultrapassar as dificuldades que o Mundo nos apresenta. Hoje, com auxílio da tecnologia, o homem tem evoluído significativamente as suas condições de vida a oci-dente, mas com uma fatura pesa-da a pagar pelo resto do Mundo. Deparamo-nos no ocidente com o eterno desafio das sociedades que procuram mais economia e menos apoio social. Os países ricos do Norte podem desenhar fáceis e ágeis programas para o

desenvolvimento social enquan-to os países do Sul enveredam pela solução fácil dos cortes em áreas fundamentais para acaute-lar o futuro como a educação, a saúde, a justiça e ainda os recur-sos que se têm alienado para as mãos de interesses corporativos. Vivemos e acomodamo-nos a toda esta conjuntura como se não houvesse amanhã, como se o nosso destino seja a desgraça, sim porque como dizia Platão “a desgraça de quem não gosta de política é ser governado por quem gosta”. Não somos obri-gados a gostar da política mas

somos obrigados a agir, a deso-bedecer participando e auditan-do para garantir pelo menos que erramos menos.

Esta Melres e Medas já se esqueceu que foi fruto de uma agregação, foi parida fora de uma relação tradicional de uma famí-lia com pai e mãe, se quisermos conhecer a sua paternidade, eu diria que somos frutos de uma coadoção de dois pais de nome Passos Coelho e Miguel Relvas, somos o filho de uma relação onde não houve mãe nem gesta-ção. Só não somos como o filho do Cristiano Ronaldo, também sem mãe, porque somos pobres ao contrário do rico Ronaldinho.

Em 2014 assinalamos os 500 anos de Foral associados aos 300 anos da Santa Iria e ainda aos 90 anos da Banda Musical de Mel-res, que fazem de Melres e Me-das um espaço de permanente celebração, de orgulho na sua história e nas suas raízes. Neste

território nunca reclamaremos paisagem nem beleza, mas não nos cansaremos de reclamar, pelo menos para os que nos vi-sitam uma rede de saneamento, as praias, as margens deste Rio sempre D’Ouro, sim sempre, porque é D’Ouro quando serve de auto-estrada do turismo, é D’Ouro enquanto pista de remo e canoagem, é D’Ouro porque nas suas águas corre a sabedoria dos nossos ancestrais. Vivemos hoje um território que sazonalmente duplica os residentes com os fo-rasteiros que frequentam o Cam-pidouro e as margens de Melres.

Estamos empenhados em não sermos desgraçados por não gostarmos da política, estamos empenhados em desobedecer ci-vilmente para contrariar a lógica de quem prefere gastar sempre mais onde residem mais votos. A recente escolha dos Gondo-marenses é um claro exemplo de que a política ainda é terreno fér-til para a esperança, a juventude do nosso presidente da Câmara é uma vantagem e um atributo para alcançarmos os nossos ob-jectivos.

O exercício pleno de cida-dania associado ao intrínseco valor do indivíduo organizado por famílias continuará a ser a melhor solução para ultrapassar as dificuldades que o Mundo nos apresenta. Esquecemos com fa-cilidade que o homem enquanto raça não subsiste sozinho tendo procurado ao longo dos tempos organizar-se em famílias, tribos, organizações, corporações. n

Dizia Platão que...

José AndradePresidente: União das Freguesias de Melres e Medas

Na próxima edição, este espaço contará com um artigo de opinião de José António Macedo, presidente da União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim.

POSITIVO

A rua D. António Castro Meireles, em Baguim do Monte, foi finalmente asfal-tada. O obra já era reclamada há vários anos, mas só agora foi realizada. Ainda que parcialmente, o trabalho deixa no ar uma promessa de melhoria numa das vias mais utilizadas de Baguim.

NEGATIVO

Na rua Doutor Seve-riano, Fânzeres, a pla-ca de acesso ao estádio do Estrelas Futebol Clube de Fânzeres foi queimada pelo sol. A renovação da placa está a tardar e prejudi-ca o acesso ao estádio para quem não conhe-ce.

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para [email protected]

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A 10 minutos das 13h do dia 1 de agosto, o pelotão da Volta a Portugal passava pelo centro de Rio Tinto. Nas ruas estavam mi-lhares de pessoas a assistir ao re-gresso da maior prova do ciclismo português, cinco anos depois da última passagem pelo concelho.

Amantes do ciclismo e curio-sos acenaram aos ciclistas à saí-da de Gondomar, numa etapa de 171,8 quilómetros rumo a Braga.

Vinte minutos antes, era dada a partida simbólica, junto ao pavi-lhão Multiusos, onde estava mobi-lizado o dispositivo da organiza-ção da prova.

Os ciclistas seguiram em cara-vana por vários pontos estratégicos do concelho [Câmara Municipal de Gondomar, Centro Ciclista de Gondomar, Avenida da Carvalha e Avenida Domingos Gonçalves de Sá] até ao centro de Rio Tinto.

A Volta passou, encantou e para o ano poderá haver mais. Pelo menos é esse o desejo do municí-pio, nas palavras do presidente. “A nossa vontade é voltar a ter a Volta em Gondomar. Este ano, o balanço foi extremamente positivo. Esta-vam milhares de pessoas nas ruas

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Reportagem Vivacidade

VIVACIDADE AGOSTO 2014

“Deixem passar, a Volta está de regresso a Gondomar”No dia 1 de agosto a Volta a Portugal em bicicleta regressou a Gondomar, após cinco anos de interregno. A partida para a segunda etapa da maior e mais antiga prova de ciclismo português, passou por Gondomar (S. Cosme), Fânzeres e Rio Tinto. O Vivacidade acompanhou a partida real para Braga.

A partida vista pelos especialistas:

Joaquim Gomes, diretor da Volta a Portugal “Gondomar é uma região representativa do ciclismo e uma terra onde há uma enorme paixão pelo ciclismo. O concelho recebeu a prova e apesar do percurso ser curto, percorreu as artérias mais representativas da cidade. Agora vamos avaliar o regresso da Volta em 2015” José Santos, diretor da equipa Rádio Popular-ONDA: “Esta é a terceira vez que Gondomar recebe a Volta a Portugal. Já teve uma partida, uma chegada e volta agora a ter uma partida. De ano para ano notamos que a adesão do público continua a ser superior, o que faz indicar que continuamos pe-rante uma modalidade que conserva uma grande vitalidade e que soube modernizar-se” Paulo Ferreira, ex-ciclista gondomarense:

“É de louvar o regresso a Gondomar. Só tínhamos direito a seis quilómetros, mas acabou por se estender o percurso até 12 quilómetros. Foi um percurso marcado por zonas de habitação e houve uma grande adesão dos gondomarenses. No próximo ano poderá ser uma chegada, porque a última vez que Gondomar recebeu a chegada foi um sucesso”

Às “Voltas” por Rio Tinto:

Elias Casal, 60 anos:“É a primeira vez que estou a ver ao vivo a Volta a Portugal. Esta par-tida é importante para Gondomar”

Fernanda Ribeiro, 52 anos:“Gosto de acompanhar a Volta a Portugal e julgo que esta passa-gem por Gondomar é uma mais valia para os gondomarenses”

Ricardo Silva, 9 anos:“Pedi para vir ver a passagem da Volta a Portugal porque era perto de casa. Já tinha visto uma vez e gosto de acompanhar o ciclismo”

Alda Andrade, 46 anos:“Acompanho a Volta a Portugal sempre que posso. Acho que a passagem por Gondomar é boa para o concelho e uma excelente maneira de divulgar a nossa terra”

Texto: Ricardo Vieira CaldasPedro Santos Ferreira

> Marco Martins inaugurou a 2.ª etapa da Volta a Portugal

> O pelotão passou pelas principais artérias do concelho

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5VIVACIDADE AGOSTO 2014

“Deixem passar, a Volta está de regresso a Gondomar”No dia 1 de agosto a Volta a Portugal em bicicleta regressou a Gondomar, após cinco anos de interregno. A partida para a segunda etapa da maior e mais antiga prova de ciclismo português, passou por Gondomar (S. Cosme), Fânzeres e Rio Tinto. O Vivacidade acompanhou a partida real para Braga.

e foi uma mais valia para o muni-cípio”, afirmou Marco Martins. A vereadora do Desporto partilha a mesma opinião e pede uma chega-da da prova no próximo ano. “Ago-ra a nossa intenção é receber uma chegada nos próximos anos. Tem outro impacto e outra visibilida-de”, referiu. Segundo a vereadora, o percurso traçado constituiu um recorde em termos de quilómetros percorridos no concelho.

Em Rio Tinto, Nuno Fonseca, presidente da Junta, está ciente da importância da prova e espera voltar a recebê-la, em 2015. “Rio Tinto teve a partida oficial há saí-

da do concelho. Este tipo de even-tos são muito importantes para Gondomar, apesar de ser neces-sária uma grande mobilização de recursos financeiros e humanos para tornar possível a passagem da Volta. Além disso, a promoção feita paralelamente às etapas da Volta dão uma grande projeção do concelho. Espero que se pos-sa repetir a passagem da Volta a Portugal nos próximos anos”, es-clareceu.

No total, a autarquia gastou cerca de 50 mil euros com o re-gresso da prova de ciclismo a Gon-domar.

Durante a manhã, o progra-ma “Verão Total” deu a conhecer Gondomar. A produção da RTP montou o cenário do programa que acompanha o percurso da Volta e transmitiu durante três horas, a partir de Gramido, Val-

bom. O programa apresentado por

Mário Augusto e Catarina Ca-macho destacou alguns projetos gondomarenses, com o Vivaci-dade a ser destacado na primeira parte do “Verão Total”. A ouri-

vesaria, a filigrana, a música e a gastronomia local, também me-receram a atenção da equipa da Rádio e Televisão de Portugal.

“Ando a divertir-me de um lado para o outro, sempre a acompanhar a Volta, e é uma

forma diferente de conhecer o país”, disse Mário Augusto ao Vi-vacidade.

Por sua vez, Catarina Cama-cho, deixou a promessa de voltar a visitar Gondomar. “Gostei mui-to desta zona, as pessoas foram

simpáticas e o local é lindíssimo. Agora tenho vontade de regres-sar para poder usufruir deste es-paço”, referiu a apresentadora.

Em Gramido, estiveram cen-tenas de pessoas a acompanhar a emissão em direto. n

RTP emitiu a partir de Gramido

> O jornalista Pedro Santos Ferreira deu a conhecer o jornal Vivacidade > Mário Augusto e Catarina Camacho divertiram-se em Gramido

> Na passagem por Rio Tinto, milhares de pessoas saudaram os ciclistas

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6 VIVACIDADE AGOSTO 2014

Breves

A Escola Dramática Musical Valboense organizou a 4 de agosto uma sessão solene comemorativa do 109.º aniversário. Dezenas de sócios, simpatizantes e membros das asso-ciações congéneres das cidades de Valbom e Gondomar estiveram presentes na festa. Após a sessão solene deu-se o corte do bolo come-morativo dos festejos.

O Juventude Portelinha, campeão da Liga Desportiva de Gondomar, organizou a 13 de julho a habitual festa do clube entre solteiros e casados. O resultado era o que menos interes-sava e após a partida seguiu-se o lanche para os atletas.

Os VeraCruz animaram, a 27 de julho, a pri-meira das Noites de Verão na Casa Branca de Gramido. O trio oriundo do Porto apresentou um reportório assente numa pesquisa das vá-

rias fases da Bossa Nova e da Música Popular Brasileira. No próximo dia 30 de agosto, o Fáti-ma Serro Quarteto Jazz atua na Casa Branca de Gramido, em Valbom.

A Loja Interativa de Turismo de Gondomar acolheu, a 31 de julho, um grupo de crianças in-tegradas na colónia de férias da Quinta do Passal. Em conjunto com os pescadores da Ribeira de Abade, os mais novos construíram dois remos de valboeiros. A iniciativa teve como objetivo pro-mover o encontro de gerações e a aprendizagem da arte da pesca artesanal. Os pescadores criaram os remos e as crianças procederam à sua pintura.

Um incêndio com causas ainda por apu-rar deflagrou no dia 21 de julho, na rua Padre Joaquim das Neves, em Baguim do Monte. O alerta foi dado às 9h11 e rapidamente che-garam ao local corporações dos Bombeiros Voluntários da Areosa – Rio Tinto, dos Bom-beiros Voluntários de Gondomar e a PSP. Na origem do incêndio poderá ter estado uma vela de cheiro. O apartamento onde habitava um casal foi totalmente tomado pelas chamas.

Realizou-se no dia 25 de julho o passeio e convívio no Parque da Cidade do Porto, que contou com a participação de 100 pessoas do território abrangido pela União das Fregue-sias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jo-

vim. Ao longo do dia foram realizadas várias atividades físicas ao ar livre com diferentes grupos. O programa Sénior em Movimento é dedicado a cidadãos com idade igual ou supe-rior a 50 anos.

Até 5 de setembro, o Centro de Educação Ambiental da Quinta do Passal vai integrar a rede de equipamentos que acolhem o Ciência Viva no verão 2014. O projeto reúne este ano

um universo de 17.783 participantes inscritos e a participação nas ações é gratuita. O “Plan-tas com Pinta”, em Gondomar, já está esgo-tado.

No dia 30 de julho, os agentes Cruz e Clotil-de, da PSP de Gondomar, participaram volunta-riamente numa ação de sensibilização dedicada aos conceitos básicos de segurança em contexto urbano e de burlas. A ação surgiu na sequência

do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido junto dos moradores nos conjuntos habita-cionais do Monte Crasto, Fontela e Padre Vaz. Dependendo da manifestação de interesse dos cidadãos, poderão realizar-se novas ações.

O Geoclube – Associação Juvenil de Ciência, Natureza e Aventura enviou um re-presentante a Varna, Bulgária, entre os dias 18 e 23 de junho. O projeto PERSPECTIVE contou com a presença de representantes de vários países, com o objetivo de discutir

boas e más práticas no campo da regenera-ção de espaços urbanos e rurais. O Geoclu-be apresentou o exemplo da regeneração da área fluvial de Gramido e as atividades pro-movidas pelo município de Gondomar neste local.

Nos próximos dias 15, 16 e 17 de agos-to, vai realizar-se a I Feira Social promovida pelo Centro Social da Lomba, cuja temática assenta na solidariedade. A iniciativa tem como objetivo divulgar os serviços, projetos

sociais, culturais e recreativos existentes no concelho e na freguesia. A feira terá lugar no Largo Nossa Senhora do Ó, na Lomba, e vai contar com a presença de associações sociais, culturais e recreativas.

Escola Dramática Musical Valboense comemorou109.º aniversário

Juventude Portelinha comemora final de época

VeraCruz na Casa Branca de Gramido

Pesca artesanal na Loja Interativa de Turismo

Séniores em Movimento no Parque da Cidade

Incêndio danifica habitação em BaguimRoteiro Beneditino de São Bento da Porta Aberta

Quinta do Passal com “Plantas com Pinta”

PSP de Gondomar com ação de sensibilização

Geoclube destaca regeneração de Gramido na Bulgária

I Feira Social na Lomba

No dia 12 de julho, o Urban Bike Night, promovido pelo Centro Cultural e Desporti-vo dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Gondomar, juntou centenas de pessoas a pedalar nas ruas de Gondomar (S. Cosme), Fânzeres, Baguim do Monte e Rio Tinto. O evento contou com a participação dos ex--ciclistas Paulo Ferreira, Cândido Barbosa e Daniel Neves.

Urban Bike Night junta centenas a pedalarNo dia 5 de agosto, no espaço verde do

Centro Social e Paroquial de Baguim do Mon-te, a Associação Amigos do Padre Moura, di-namizou uma ‘caça ao tesouro’. Na atividade lúdica, as crianças assumiram o papel de pi-ratas e indígenas e viveram o imaginário da ‘caça ao tesouro’. Cada equipa de piratas ou indígenas, seguiu pistas e ultrapassou obstá-culos para descobrir o tesouro do ‘Professor Patafúncio’.

Amigos do Padre Moura realizou ‘caça ao tesouro’

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Reclamado pelos baguinen-ses nos últimos anos, o Centro de Saúde vai finalmente avançar. O local é o esperado pela autarquia que já possuía um terreno para o efeito. A nova unidade vai nascer paredes-meias com o recém inau-gurado Centro Escolar de Baguim do Monte na rua D. António Castro Meireles, uma das principais arté-rias da freguesia. A entrada para o edifício será, em princípio, pela rua da Carreira.

Em entrevista ao Vivacidade, o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, referiu

que o concurso público deve ser lançado “ainda este ano”. “A garan-tia da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) é que o processo está numa fase avançada e está a ser preparada uma verba para lançar o concurso público ainda este ano”, afirma. Da parte da Câmara, “o trabalho está feito e o terreno está preparado”, garante Marco Martins que avança que “em princípio, a unidade da Venda Nova [que atual-mente acolhe a maioria dos utentes de Baguim] irá encerrar”.

“O meu grande compro-misso é a realização do Cen-tro de Saúde em Baguim do Monte”

“Está confirmado o início da obra a partir do mês de dezembro”, revela satisfeito ao Vivacidade o presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, Nuno Coelho. “O Governo, através da Comissão Parlamentar, já deu a informação e houve um deputado da CDU que nos informou do início da obra em dezembro. O projeto está feito e o terreno já foi inspecionado. Está tudo pronto para começar a obra. Queremos que o acesso não seja só feito pela rua da Carreira, mas tam-bém pela rua D. António Castro Meireles”, refere o autarca.

Em jeito de confissão, Nuno Coelho, não esconde que este pro-jeto é o seu “grande compromisso” enquanto presidente de Junta para

com os baguinenses. “Costumo dizer que o meu grande compro-misso é a realização do Centro de Saúde em Baguim do Monte. Man-tive-me na Junta de Freguesia, por-

que fiz esse compromisso. Espero que ao fim de 12 anos, esse desejo seja concretizado”, indica.

A obra virá substituir a Uni-dade de Saúde Familiar Lusíada, localizada na Venda Nova, em Rio Tinto, que atualmente serve a po-pulação de Baguim e Nuno Coelho deseja que esta tenha “todas as va-lências” necessárias para servir os baguinenses.

“Vai ser um Centro de Saúde mais pequeno do que aquele que existe em Rio Tinto e o edifício vai ter menos pisos mas a locali-zação é a ideal. É uma zona central da freguesia, arejada e com bons acessos. Temos tudo para tornar este projeto num sucesso”, declara o autarca. Quanto a prazos, Nuno Coelho acrescenta: “Está prevista uma duração de dois anos nesta obra. O meu desejo pessoal é ver a obra concluída, antes de terminar o meu mandato.” “Quando a obra es-tiver concluída toda a população de Baguim do Monte será convidada a vir receber assistência direta neste local”, conclui. n

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Sociedade

VIVACIDADE AGOSTO 2014

Texto: Ricardo Vieira Caldas

Centro de Saúde para Baguim confirmadoObras apontadas para dezembroO projeto e o terreno já estão prontos e a obra deve começar em dezembro deste ano. O tão reivindicado Centro de Saúde para Baguim do Monte já está confirmado pela tutela e o Vivacidade foi tentar saber mais junto dos presidentes da Câmara e Junta de Freguesia.

> Nuno Coelho, presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, espera que a obra esteja concluída até ao final do seu mandato

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> Terreno para construção do Centro de Saúde

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A abertura foi às 10h mas a época medieval só terminou às 24h. Durante o dia, os escuteiros

organizaram ainda um desfile alu-sivo à época que começou na rua de S. Tiago e terminou no Largo Júlio Dinis com a encenação de uma batalha medieval. A tarde foi animada, com danças medievais, teatro e porco no espeto para o

jantar. A iniciativa só terminaria à meia noite com a queimada de encerramento.

José Albertino Moura, responsável pela Fei-ra Medieval e pelo Agrupamento de Escuteiros falou ao Vivacidade e fez um registo positi-vo da atividade que já conta com cinco edições. “A Feira é a mesma, o tema é que vai mudando. Começamos por or-ganizar esta Feira no agrupamento, mas acabamos por integrar as Festas S. Tiago”, contou. “Este ano tivemos mais convidados

para as tendas que nos ajudaram a divulgar a feira. Quanto ao

período, ainda andamos a estudar o melhor dia para realizar a Feira. Da parte da

manhã não teve muita parti-cipação, mas à tarde já esteve mais composta”, disse ainda José Moura.

O recinto da feira, em redor do pavilhão, contou com mais de uma dezena de barracas com produtos para venda, na

sua maioria para financiamento da associação.

Da parte da Junta da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, Maria José Car-doso, responsável pelo pelou-

ro da cultura mostrou disposição para continuar a colaborar em ini-ciativas futuras. “Esta é mais uma iniciativa em que somos parceiros e colaboramos em tudo o que era possível, no sentido de manter e fazer crescer este evento. Normal-mente esta feira parte dos escutei-ros e é integrado nas Festas de S. Tiago. O local e duração do evento são escolhidos por eles. Se enten-derem que pretendem alargar para outro local, estaremos disponíveis para ouvir as propostas”, referiu.

A época medieval em Fânzeres já terminou e pensa-se já numa próxima edição, para o ano, em local a definir. n

“Assalto ao Castelo Mouro”Feira Medieval de Fânzeres recuperou costumes da épocaOrganizado pelo Agrupamento de Escuteiros de Fânzeres, a quinta Feira Medieval teve lugar a 26 de julho, junto ao Pavilhão Gimnodesportivo da freguesia.

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Sociedade

VIVACIDADE AGOSTO 2014

Texto: Ricardo Vieira Caldas

A 50 quilómetros da cidade inglesa de Liverpool - onde a tuna também deixou a sua marca - a Gestrintuna, com a colaboração da Câmara Municipal de Gondo-

mar e da União das Freguesias de S. Cosme, Valbom e Jovim, par-ticipou neste intercâmbio com 24 elementos. A tuna percorreu toda a cidade e contactou com

a comunidade portuguesa de emigrantes, composta por cer-ca de dois mil elementos, com a intenção de divulgar as tradições académico-românticas das tunas

portuguesas e o cancioneiro du-riense.

Tendo por norma “interagir de forma salutar com os povos que visita” a tuna gondomaren-

se não descurou estes princípios para satisfação e emoção da pla-teia. Para a animação de rua, fo-ram acrescentados ao repertório três temas dos ‘The Beatles’ e o público reagiu positivamente, aplaudindo e demonstrando o seu contentamento.

Durante a sua estadia, a Ges-trintuna contactou ainda com os edis e outros responsáveis locais, incluindo o presidente da Câ-mara e a responsável da Comu-nidade Portuguesa. “Os laços de fraternidade com aquele povo saíram reforçados, pelo que as promessas de um reencontro ficaram garantidas. Inclusive abriram-se portas para outros intercâmbios culturais, nomea-damente, para o festival interna-cional que ocorre naquela cidade anualmente”, garante a tuna. n

Gestrintuna no País de GalesA cultura gondomarense esteve representada “fora de portas”, no mês de julho, através da Gestrintuna. O grupo esteve em digres-são pelo País de Gales, na cidade de Wrexham, no norte do país.

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Sociedade

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A 8ª edição consecutiva do Dia Metropolitano dos Avós juntou em Gondomar mais de seis mil avós de toda a Área Metropolitana do Por-to (AMP). O pavilhão Multiusos de Gondomar foi o palco escolhido pela AMP, num espetáculo apresen-tado por Ricardo Couto, do Porto Canal.

Entre os artistas convidados destacou-se o cantor Toy, autor dos êxitos “Rosa Negra”, “És tão Sensual” e “Estupidamente apaixonado”, após as atuações do grupos Elemento C do CIRAC (Paços de Brandão), Or-questra de Percussão da Associação pelo Prazer de Viver de Mozelos (Santa Maria da Feira), Dancingstar – Associação Valboense de Dança

(Gondomar), Trocopasso – Grupo Musical e a Tuna da Universidade Sénior de Gondomar.

Durante a tarde reinou a boa

disposição do público, numa ho-menagem intermunicipal ao papel dos avós na sociedade moderna. Gondomar e Santa Maria da Feira foram os concelhos mais represen-tados no evento, com 2200 e 1200 avós respeti-

vamente.Marco Martins, autarca an-

fitrião, deixou “uma saudação especial” aos avós

que não puderam

marcar presença na festa. “Num momento em que muitos passam por grandes dificuldades, saúdo os avós que tiveram que ficar em casa a tomar conta dos netos ou até dos próprios filhos”, referiu o edil.

A iniciativa do Dia Metropoli-tano dos Avós é da responsabilida-de da AMP, instituição constituída por 17 municípios que se fizeram

representar por presidentes de Câmara ou vereadores da Ação

Social. O evento tem como ob-

jetivo a valorização do pa-pel dos avós e da comunida-de sénior pelos vários grupos

e associações de voluntariado locais. Esta foi a segunda vez que Gondomar acolheu a iniciativa. n

Dia Metropolitano dos Avós juntou6300 seniores em GondomarA Área Metropolitana do Porto reuniu, a 28 de julho, cerca de 6300 seniores do Grande Porto no Multiusos de Gondomar. Na festa de homenagem aos avós, o destaque foi para o cantor Toy.

António Neves, 65 anos,Espinho, avô de uma neta:“É uma alegria muito grande, por-que fica para a posteridade, uma vez que mais tarde os netos lem-bram-se dos avós.”

O que é ser avô/avó?

Vitorino Ramos, 75 anos,S. João da Madeira, avô de seis netos:“Ser avô é cada vez mais importante porque é ser pai duas vezes.”

Branca Pinho, 70 anos,S. João da Madeira, avó de 13 netos e três bisnetos:“É uma experiência maravilhosa. Fui avó aos 40 anos, bisavó aos 60 e já tenho 13 netos e três bisnetos.”

Celeste Pinto, 69 anos,Santa Maria da Feira, avó de quatro netos: “Ser avó é melhor que ser mãe. Atual-mente os pais não têm tanto tempo para os filhos.”

Texto: Pedro Santos Ferreira

Maria Monteiro, 65 anos,Porto, avó de dois netos:“Ser avó é uma alegria muito grande e uma grande responsabilidade.”

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> Os representantes dos vários municípios agradeceram a presença dos avós

> Ricardo Couto, apresentador do Porto Canal, tirou fotografias com as fãs

> O cantor entregou-se ao espetáculo com a interpretação de vários temas populares da sua autoria

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A decisão partiu da Câmara Municipal de Gondomar a 23 de julho, que decidiu organizar uma viagem de barco, pelas margens do Rio Douro, com embarque no Cais de Gaia, percurso até Entre-os-Rios regresso e desembarque no Cais de Gaia.

A viagem, cuja proposta foi vo-tada por unanimidade em reunião da Câmara Municipal, vai realizar--se nos dias 5, 8 e 9 de setembro para 1565 participantes - alunos e professores acompanhantes - e in-clui pequeno-almoço e almoço ser-vidos a bordo.

Segundo Marco Martins, pre-sidente da Câmara Municipal de Gondomar, além de esta ser uma forma da “população passar a co-nhecer as potencialidades naturais, paisagísticas e turísticas do conce-lho, o Município espera vir a gas-tar apenas um quinto daquilo que o anterior Executivo de Valentim Loureiro gastava com a atividade.” O programa anterior - ‘Gondomar sabe voar’ - levava todas as crianças finalistas do 4.º ano do concelho de Gondomar a Lisboa, incluindo uma visita ao Jardim Zoológico e uma das viagens de avião. n

Alunos finalistas do 4.º anovão viajar de barco pelo DouroOs finalistas do 4.º ano de escolaridade do ano letivo de 2013/2014 vão viajar de barco pelas margens do rio Douro. O objetivo é “valorizar e dar a conhecer aos cidadãos o património e a riqueza natural de Gondomar”.

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Sociedade

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Música, teatro, folclore, jogos tradicionais e muita gastrono-mia foram alguns dos atrativos do evento “Há Festa na Aldeia”. Durante dois dias, Areja recebeu a terceira festa organizada pela Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM).

O programa incluiu este ano uma novidade: o “Trilho Minei-ro”, iniciativa dinamizada pela Associação de Desenvolvimento Integrado da Lomba com passa-gem pelas antigas Minas do Pe-jão, encerradas em 1994.

Areja também foi palco das atuações do grupo Karrossel e da artista Celina da Piedade, um dos momentos mais esperados do segundo dia. A acordeonista, cantora e compositora já tinha atuado em Vilarinho e S. Roque, no mês de junho.

A par destas iniciativas, os habitantes locais convidaram os

visitantes a almoçar e jantar nas suas casas, num ambiente de fes-ta e solidariedade.

Para António Grifo, diretor da ADRITEM, o projeto “já ga-nhou raízes em Areja”, devendo no futuro continuar a merecer o apoio por parte da Câmara de Gondomar e da Junta de Fregue-sia da Lomba. “As autarquias ti-veram um papel importante no sucesso deste evento, mas o en-volvimento da população local foi uma vez mais determinante”, acrescentou.

Projeto pioneiro de desen-volvimento do território

O “Há Festa na Aldeia” procura criar um novo foco de atratividade em espaços rurais com característi-cas próprias. O projeto é financiado pelo Programa de Desenvolvimen-to Rural (PRODER) e propõe o envolvimentos ativo da população estimulando os usos e costumes, as tradições culturais e a gastronomia. As aldeias de Areja, Couce, Porto Carvoeiro, Ul e Vilarinho de S. Ro-que, foram os locais escolhidos pela ADRITEM. n

“Há Festa na Aldeia” animou Areja durante dois diasA 12 e 13 de julho houve festa na aldeia de Areja, na Lomba. O fim-de--semana com um vasto plano de atividades preencheu o terceiro evento-ân-cora do projeto de dinamização da Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM).

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Alugar brinquedos sem sair de casa. É este o conceito implementado pelas ir-mãs Andreia e Ana Cátia Ferreira, que a 4 de maio de 2014 deu origem ao projeto Alugar para Brincar. Três meses depois, o que começou por ser uma sistema fa-

miliar de rotatividade de brinquedos tor-nou-se uma empresa que faz entregas e recolhas ao domicílio na zona do Grande Porto.

“O projeto nasceu da nossa experiên-cia enquanto pais. Vivemos em cidades diferentes e sentimos a necessidade de criar um sistema que permitisse parti-lhar os brinquedos entre as nossas filhas. A ideia estendeu-se às nossas amigas que tinham filhos e decidimos avançar e criar este negócio”, afirma Ana Cátia Ferreira.

Segundo a fundadora do projeto, o catálogo de brinquedos destina-se a crianças até aos seis anos de idade, com pacotes personalizados para festas, férias e empresas.

“Os únicos brinquedos que não alu-gamos são bonecas e peluches, porque são brinquedos de afeto. Os outros brin-quedos são didáticos e de diversão, por isso são facilmente trocados”, explica ao Vivacidade.

Em média, alugar um brinquedo cus-

ta cerca de 20% do preço de mercado, sendo o valor final variável consoante o brinquedo e o período de aluguer.

Após a entrega os brinquedos são submetidos a um processo de higieniza-ção e plastificados para que possam ser entregues sem bactérias e “quase como novo”.

Ana Cátia Ferreira, Andreia Ferreira e os respetivos maridos, Ivo Pinheiro e

Paulo Costa, fazem questão de entregar e recolher pessoalmente os brinquedos no Norte do país. “Achamos que a proxi-midade e o envolvimento com o cliente é importante para nós. Gostamos de saber se as crianças gostaram da experiência”, diz Ana Cátia Ferreira.

A boa adesão ao Alugar para Brin-car e a procura dos avós surpreendeu os dois casais que já pensam em abrir um showroom para quem não estiver habi-tuado à internet.

“Temos sido muito procurados em Gondomar”

Em Gondomar, a procura tem supe-rado as expectativas da responsável pelo projeto. “Temos sido muito procurados em Gondomar”, admite Ana Cátia Fer-reira.

Ao Vivacidade, a fundadora do Alu-gar para Brincar destaca o potencial do concelho composto por “casais novos e com filhos”. n

Loja online de aluguerde brinquedos chegaa GondomarA Alugar para Brincar é a primeira loja online de brinquedos do Norte. Fundado a 4 de maio de 2014, o projeto familiar faz entregas e recolhas ao domicílio em Gondomar e outras cida-des do Grande Porto. Ao alugar um brinquedo, o interessado paga em média 20% do preço de mercado.

Texto: Pedro Santos Ferreira

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Sociedade

VIVACIDADE AGOSTO 2014

Fundada por António Cor-reia, a empresa sempre se chamou CVA, e continua a ser assim, ins-titucionalmente. Lá fora é conhe-cida, desde 2004, como CVA Next Prosound ou Next, um nome cria-do para “obter um maior” impacto internacional.

China e Cazaquistão li-deram na exportação

“Felizmente a Next já assumiu um papel importante no mercado internacional, as pessoas já nos co-nhecem, e não temos dificuldades em fazer chegar o nosso nome a novos mercados”, começa por di-zer ao Vivacidade André Correia, filho do fundador e atual gestor da empresa. Isto porque, para André, a empresa tem crescido “a olhos vistos”, sobretudo no estrangeiro. “Estamos geograficamente longe dos nossos clientes, mas procu-

ramos explorar novas áreas do mundo. No ano passado fizemos exposições na China e no Brasil. O nosso distribui-dor na China é o nosso me-lhor cliente. Num momento em que exporta para todo o mundo, importa um produto português e rejeitam os pro-

dutos deles. Preferem os equi-pamentos americanos e europeus e, por isso, vendemos cerca de um a dois contentores, por mês”, expli-cou André. “Também exportamos muito para o Cazaquistão, que não conhecia a nossa marca mas ficou encantado com o nosso produto. A grande dificuldade é o transpor-te, porque existem poucas alterna-tivas e somos das poucas empresas portuguesas a exportar para lá”, acrescentou.

A exportação é o forte da produtora de colunas e por isso a firma está a aumentar o leque de distribuidores para levar o nome de Portugal além-fronteiras. “Fa-zemos questão de dizer que este é um produto “Made in Portugal” e já trouxemos muitos clientes es-trangeiros a conhecer a nossa ci-dade”, frisou o gestor.

“Estamos a equacionar fa-zer um segundo turno de fabricação”

Da fábrica de Rio Tinto saem algumas dezenas de colunas por dia, dependendo do modelo da

produção. A produção por enco-menda está a “correr muito bem”, garante André Correia e quase já não é possível “fazer um stock”. “Estamos a equacionar fazer um segundo turno de fabricação”, co-mentou.

Desde a carpintaria à monta-gem e pintura, a NEXT garante in-

clusive que nenhum equipamento sai das suas instalações sem um teste individual. “Fazemos toda a produção aqui e ainda fazemos um teste individual aos equipamentos produzidos. Posteriormente, as colunas são embaladas e passam para o armazém. Aqui entram placas de madeira e saem colunas.

Temos a base de fabrico desde a carpintaria, a parte da montagem das madeiras de forma a construir a coluna e a pintura”, referiu André Correia.

A variedade de produtos vão desde a simples coluna à estrutura completa para um mega concer-to. Quanto ao preço do produto:

“Aqui entram placas de madeira e saem colunas”China, Brasil, Cazaquistão, Espanha ou Angola são alguns dos países para onde a NEXT, uma empresa riotintense de produção de equipamentos de áudio, exporta as suas colunas de som. Com uma base de fabrico desde a carpintaria, à montagem e pintura das madeiras e da própria coluna, a empresa afirma-se no panorama internacional. O Vivacidade percorreu a unidade de produção de Rio Tinto e procurou perceber as origens desta firma com 30 anos.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

> Na foto: André Correia, gestor da empresa e António Correia, fundador

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“Aqui entram placas de madeira e saem colunas”China, Brasil, Cazaquistão, Espanha ou Angola são alguns dos países para onde a NEXT, uma empresa riotintense de produção de equipamentos de áudio, exporta as suas colunas de som. Com uma base de fabrico desde a carpintaria, à montagem e pintura das madeiras e da própria coluna, a empresa afirma-se no panorama internacional. O Vivacidade percorreu a unidade de produção de Rio Tinto e procurou perceber as origens desta firma com 30 anos.

“Comparando com as marcas in-ternacionais do mesmo patamar de qualidade estamos 25 a 30% abaixo do preço praticado por es-sas marcas. Infelizmente Portugal tem uma mão de obra mais barata que nos permite ter preços mais acessíveis. A coluna mais barata que temos anda à volta dos 400€

e a mais cara custa cerca de 3500€, aproximadamente”, indicou o ges-tor.

Maior centro comercial do mundo equipado pela em-presa gondomarense

Em Portugal, a firma garante que só existe mais uma empresa

a competir no mesmo setor e a “concorrência pouco se sente”. Os festivais de verão, por exemplo, têm tido presença assídua do equi-pamento de som gondomarense. “Temos colunas em Paredes de Coura, Vilar de Mouros, Azurara Beach Party, Marés Vivas, entre outros espetáculos”, enumerou o

gestor. No estran-geiro, a principal ‘rivalidade’ está na Alemanha, França e Estados Unidos da América. Apesar da alta competição, a empresa tem sido convidada a partici-par em projetos de grande envergadura [ver caixa]. “No mês passado começamos a trabalhar com um projeto italiano para construir o maior centro comercial do mun-do, onde vão atuar artistas como a Rihanna, Jessie J, Robbie Williams, entre outros. É um orgulho estar representado neste projeto”, reve-lou o responsável. “Também equi-pamos os pavilhões gimnodespor-tivos da Gazprom e o edifício da Samsung na Coreia do Sul, por exemplo”, acrescenta.

“Felizmente começamos a ser reconhecidos como uma empresa do concelho de Gondomar”

Apesar do reconhecimento nacional e sobretudo internacio-nal, a firma lamenta quase não ter sido notada a nível local, até agora.

“Estamos no mercado há muito tempo e não éramos consultados. No entanto, a situação mudou e tivemos a visita do executivo mu-nicipal e também do presidente da Junta de Freguesia a 7 de julho”, referiu André Correia.

Quanto à localização em Rio Tinto, o gerente admite que “podia ser melhor, até porque se o negó-cio continuar a evoluir poderá ter que se ampliar as instalações.”

No final da conversa, nas pala-vras do próprio fundador António Correia, a empresa não esconde o desejo de que “a marca continue a ser reconhecida internacional-mente com a aposta em mercados difíceis”. “Nos mercados onde es-tamos presentes já nos preferem, mas é pena que aqui, em Portugal, não se pense assim”, finaliza. n

No portfólio da empresa de Rio Tinto constam exemplos nacionais como a RTP, o Coliseu do Porto e o Auditório de Gondomar, institui-ções que utilizam o equipamento de som riotintense. Já no estran-geiro, Joe Cocker, Joe Satriani, Melanie C, Scorpions e Metallica são alguns dos artistas que utilizaram o equipamento português.

> Na fábrica riotintense produzem-se colunas de som que podem ir dos 400 aos 3500€

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Sociedade: Concurso de Ideias de Inovação Social da AMP

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A ideia “Topame Pesca”, um pro-jeto de Transformação e Otimização através de uma Plataforma de Aná-lise e Modelação Ecológica, venceu a 24 de julho, na Fábrica de Santo Thyrso, em Santo Tirso, o Concurso de Ideias de Inovação Social – “To-dos a Pensar Social” da Área Metro-politana do Porto (AMP). A iniciati-

va, realizada pela AMP em parceria com a INOVA+, distinguiu ainda a ideia DIAPOTEK - Gestão Terapêu-tica (de Gondomar) e a ideia Welco-meHOME, que conquistaram, res-petivamente, o 2ª e 3.º lugar. A sessão final, a terceira e derradeira, ficou marcada por um Pitch das 10 ideias finalistas. O concurso, no âmbito do

CIS-M (Centro de Inovação Social Metropolitano), teve como principal objetivo apoiar a criatividade e o es-pírito empreendedor de modo a que ideias com potencial de resolução de problemas sociais da região possam ser transformadas em empresas so-ciais.

O vencedor do concurso recebe um prémio de mentoria, serviços de incubação e um tablet, no valor global de 15 mil euros. O segundo classificado é premiado com serviços de incubação e mentoria e o terceiro lugar terá direito a serviços de men-toria.

A sessão final do concurso con-tou com a presença de empreen-dedores sociais, entidades do setor público e privado, instituições e as-sociações sociais e culturais do 3.º se-tor, que intervêm neste território. n

A sessão final realizou-se a 24 de julho e distinguiu três empreendedores do Concurso de Ideias de Inovação Social da Área Metropolita-na do Porto. O vencedor do concurso recebeu um prémio de mentoria, serviços de incubação e um tablet, no valor global de 15 mil euros.

Segundo lugar para a ideia gondomarense“DIAPOTEK – Gestão Terapêutica”

> Na foto: Joaquim Couto, vice-presidente da AMP, entregou os prémios aos vencedores

Resumo do projeto gondomarense DIAPOTEK - Gestão Terapêutica: em 2012 foram gastos em Por-tugal perto de 500 Milhões de euros em medicamentos para o tratamento da Hipertensão e apenas 10% dos doentes conseguiu efetivamente controlar a sua tensão arterial. O problema surge da crença de que perante um problema de saúde basta tomar um medicamento para que este fique resolvido, no entanto na maio-ria das vezes surgem problemas relacionados com a medicação que distanciam o medicamento do seu objetivo. A DIAPOTEK - é um projeto inovador que surge com o objetivo de apoiar todos os intervenientes do circuito do medicamento.

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Cultura

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Nas palavras do presidente, “está prevista uma melhoria significativa da animação da feira e no alarga-mento do espaço.”

A área irá cingir-se novamente à Quinta das Freiras, em Rio Tinto, mas desta vez em quase toda a sua superfície. Vão ser três dias - 26, 27 e

28 de setembro - de “história, recria-ções e animação”.

“Julgo que esta será a maior Fei-ra Medieval do concelho”, revela o autarca.

Para a edição deste ano, para além da zona das barracas com produtos alusivos à época e da gas-tronomia, o recinto irá contar com recriações históricas. Uma delas é a já habitual recriação da batalha de Rio Tinto que desta vez, segundo

o presidente da Junta, contará com 30 atores profissionais. O elenco irá pernoitar na Quinta das Freiras du-rante o período medieval.

“Os visitantes podem contar com grandes surpresas”, continua Nuno Fonseca.

A quinta Medieval de Rio Tinto é organizada pela Junta de Freguesia e pela Associação Artística de Gon-domar (ARGO) com o apoio da Câ-mara Municipal de Gondomar. n

Rio Tinto MedievalÉpoca regressa em setembro à freguesia, com novidadesA Idade Média está de regresso à Quinta das Freiras na freguesia mais populosa de Gondomar. Nuno Fonseca, presidente da Jun-ta, dá a conhecer ao Vivacidade algumas das mudanças que vai implementar na feira que ocorre de 26 a 28 de setembro, come-çando pelo nome: Rio Tinto Medieval.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

“Está prevista uma delimita-ção de um espaço no Largo do Souto. O local vai ter quatro pal-cos e vai haver ‘showcase’ e teatros de rua, das 20h às 2h. Vamos ter também o envolvimento dos co-merciantes e vão estar todos vesti-dos de branco. O nosso objetivo é fazermos uma Noite Branca para os gondomarenses, para no próxi-mo ano conseguirmos ampliar o projeto”, disse ao Vivacidade San-dra Brandão, vereadora da Juven-tude da Câmara de Gondomar.

O município vai realizar pela primeira vez uma Noite Branca entre o Largo do Souto e a Aveni-

da 25 de Abril. “Pretende-se pro-porcionar momentos de anima-ção e entretenimento de rua com música, teatro, desporto, perfor-mances, entre outras iniciativas, mobilizando a comunidade para se vestir de branco e participar nestas ofertas”, refere a vereadora.

Para a iniciativa está confir-mada a presença de Marcio Con-forti, que atuará no Trio Elétrico [palco sobre rodas] e que anima-rá a noite, percorrendo todas ruas envolvidas na Noite Branca. Dj Kathy poderá também fazer parte dos artistas convidados.

Durante a Noite Branca de Gondomar, a Rua 25 de Abril, Rua da Igreja e Avenida 25 de Abril vão estar cortadas ao trân-sito. n

Gondomar vai ter Noite Branca em setembroQuatro palcos, muita música, teatro, surpresas e ruas cortadas. A Noite Branca chega a Gondomar a 13 de setembro, promete trazer muita animação e envolver os comerciantes locais.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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> Nuno Fonseca quer organizar a maior Feira Medieval do concelho

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> A Noite Branca de Braga serve de inspiração à iniciativa gondomarense

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Política

Os vetores de atuação munici-pal para a Educação, na ótica do próximo ano letivo, mereceram destaque na reunião pública ca-marária em Melres. Todas as pro-postas foram aprovadas por una-nimidade. A Autarquia instituiu o ‘Prémio de Excelência Mérito Escolar’, com o objetivo de “reco-nhecer o mérito escolar, incentivar o desempenho escolar em todos os seus níveis, numa assumida cultura de valorização da excelên-cia”. De acordo com as normas de atribuição aprovadas – a divulgar em breve no site da Autarquia – a Câmara Municipal de Gondomar passará a distinguir anualmente os dois melhores alunos, um do géne-ro feminino e um do masculino, do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino Bási-

co e do ensino Secundário-Cursos Científico-Humanísticos, Ensino Profissional do ensino público e do ensino privado sediado na área geográfica do Concelho. Aos ven-cedores são atribuídos prémios pecuniários, nos casos dos alunos dos 1.ºs e 2.º ciclos e dos cursos profissionais. Para o Prémio Exce-lência do 3.º ciclo, é atribuída uma viagem a Lisboa de avião. Para o Prémio de Excelência do Ensino Secundário será oferecida uma viagem a uma capital europeia.

Aprovada festa para início do ano letivo

A abertura do ano letivo 2014/2015 ficará marcada por uma festa inédita, dirigida a alunos, pro-fessores, funcionários, autarcas,

pais e encarregados de educação e à população que se queira jun-tar. A festa de abertura – que este se realiza, excecionalmente, em outubro – contempla, entre outras ações, uma receção aos professores que estão a lecionar pela primeira vez no Concelho e um percurso em autocarro por vários pontos emblemáticos da Autarquia. Ob-jetivo: afirmar Gondomar como Município Educativo.

Na reunião foram ainda aprovados três programas – As-sembleia Municipal de Alunos de Gondomar, Executivo Mu-nicipal de Alunos de Gondo-mar e Aluno Autarca por Um Dia em Gondomar – que pre-tendem incentivar, no quadro da responsabilidade social na garantia da continuidade do funcionamento da democracia e da aproximação aos cidadãos, o interesse dos jovens alunos pela participação cívica e política. De destacar, ainda na área da Edu-cação, a aprovação da abertura do procedimento concursal para recrutamento de 159 postos de trabalho, a tempo parcial, para o próximo ano letivo das ativida-des de enriquecimento curricu-lar nas áreas do ensino de Inglês,

Música ou em alternativa Expres-são Musical, Atividade Física e Desportiva, Expressão Plástica, Expressão Dramática.

José Andrade homenageia ex-presidentes de Melres

No final da reunião de Câma-ra, e a exemplo do que já havia su-cedido, no mês passado, quando a reunião pública de Câmara se realizou em Medas, José Andrade, presidente da União de Fregue-sias de Medas e Melres, promoveu uma homenagem pública aos pre-sidentes da Junta de Freguesia de Melres desde 25 de abril de 1974. Armando Moreira Pinto e José Fernando de Oliveira, já falecidos foram homenageados nos cemité-rios locais. Albertino Cruz Ferrei-ra, José Alfredo Correia Caneca e Jorge Filipe Correia foram tiveram a devida homenagem no edifício

da Junta.Ainda à margem da reunião

camarária, o presidente da União apresentou o novo sítio da inter-net já disponível para a população [www.melresmedas.pt].

Barco entre Lomba e Mel-res já em funcionamento

O barco-táxi que fazia a tra-vessia entre as freguesias da Lom-ba e Melres estava parado à sete anos mas fez a viagem inaugural também a 6 de agosto, aquando da reunião camarária. Agora já é possível fazer a travessia entre as duas margens do Douro e, em agosto, de forma gratuita. Os horá-rios [ver caixa] e preço – que após o mês de agosto poderá ser de um euro por viagem – ainda não estão totalmente definidos, sendo o mês de agosto um período experimen-tal.

Educação municipal destacada em reunião camaráriaCriado o ‘Prémio de Excelência Mérito Escolar’ e festa de abertura do ano letivo 2014/2015 e aberto concurso para AEC’sO edifício da Junta de Freguesia de Melres – agora União das Freguesias de Melres e Medas – acolheu a 6 de agosto a reunião pública descentralizada da Câmara Municipal de Gondomar. O destaque foi para a educação municipal e foram vários os pontos aprovados e em discussão.

Horário das partidas Manhã almoço Tarde

Marina de Melres 7h20 12h30 17h45

Cais Pé de Moura 7h50/8h20 13h/13h20 18h15/18h35

Cais da Formiga 8h10 13h10 18h25

Cais de S. Tiago 8h40 13h40 19h/19h20

Cais da Lomba 8h50 13h50 19h10

Ligação diária direta 9h30 12h30 14h30 18h30

Melres - Lomba

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> José Andrade homenageou antigos presidentes da junta de Melres

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Política

19VIVACIDADE AGOSTO 2014

Secretário de Estado do Emprego visitou CINDOR

Numa altura em que está a ser preparado o decreto-lei que cria o Programa e Promoção das Artes e Ofícios, Octávio Oliveira, secretário de Estado do Emprego, visitou o único centro de gestão participada do Insti-tuto de Emprego e Formação Profis-sional, criado especificamente para o setor da ourivesaria e da relojoaria

O representante do Governo, acompanhado por Jorge Mendes, pre-sidente do Instituto do Emprego e For-mação Profissional, reuniu com os ór-gãos sociais do CINDOR, na presença de instituições parceiras: a Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portu-gal, a Câmara Municipal de Gondo-

mar, a União das Freguesias de Gon-domar (S. Cosme), Valbom e Jovim e o Centro de Emprego de Gondomar.

Durante o encontro, o joalheiro Marco Cruz, ex-formando do CIN-DOR, teve a oportunidade de apre-sentar o seu testemunho, enquanto caso de sucesso.

Segundo Eunice Neves, diretora do CINDOR, Octávio Oliveira, enal-teceu “a visão estratégica e o empreen-dedorismo evidenciados pela nova direção e conselho de administração do centro”.

“A comitiva visitou os espaços de formação onde teve oportunidade

de interagir com os formandos das modalidades de formação de Apren-dizagem, Educação e Formação de Adultos, Vida Ativa e Competências Básicas”, afirma a responsável pelo CINDOR.

A oferta formativa do CINDOR vai desde as áreas técnicas da ouri-

vesaria, passando pela informática e multimédia, comércio, gestão, ma-rketing, empreendedorismo, higiene e segurança no trabalho, até às línguas estrangeiras.

Atualmente, o centro de formação conta com cerca de três mil forman-dos. n

Octávio Oliveira, secretário de Estado do Emprego, visitou a 15 de julho o CINDOR - Centro de Formação Profissional da Indús-tria de Ourivesaria e Relojoaria, acompanhado por Jorge Gaspar, presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional.

Texto: Pedro Santos Ferreira

Na qualidade de Secretário-Geral do Partido Socialista e de Conselheiro de Esta-do, António José Seguro visitou Gondomar, segundo a autarquia, para “inteirar-se do modo como está a ser desenvolvido o tra-balho autárquico nos municípios onde o PS venceu as últimas eleições autárquicas”.

António José Seguro foi, segundo o mu-nicípio, “o primeiro a utilizar a expressão ‘Gondomar é D’Ouro’, que constitui parte fundamental da logomarca do Município de Gondo-mar”.

Seguro censurou tam-bém a concessão da STCP e Metro do Porto, acrescentan-do que os socialis-tas vão pedir es-clarecimentos à Assembleia da República sobre esta d e c i s ã o tomada à revelia dos presidentes

de câmara da região.Durante a sessão solene, Marco Martins

enumerou algumas medidas tomadas desde o início do mandato e deixou um desafio a António José Seguro. “Quando for primeiro--ministro, e vai sê-lo em breve, não se es-queça do município de Gondomar”, pediu o autarca. n

Recebido por militantes socialistas de Gon-domar e políticos independentes, António Costa encheu o auditório da Associação Comercial e Industrial de Gondomar (ACIG).

O candidato às eleições primárias e a secretá-rio-geral do Partido Socialista, pediu a confiança dos portugueses no PS para “fazer a mudança e alternativa que Portugal precisa já a partir do dia 28 de setembro”. “Os portugueses esperam que sejamos capazes de construir uma alternativa e que sejamos capazes de estar contra o atual Go-verno”, afirmou António Costa, em discurso.

O autarca acusou o Governo de falhar no “diagnóstico e na terapia” e defendeu que o pro-blema não pode ser resolvido “com um golpe de

austeridade”. António Costa recebeu também o apoio do

presidente da Junta de Baguim do Monte, Nuno Coelho, e de Isabel Santos, presidente da Orga-nização para a Segurança e Cooperação na Eu-ropa (OSCE).

O edil de Baguim do Monte apelou ao voto dos gondomarenses para uma “vitória eleitoral em 2015”, enquanto Isabel Santos, enalteceu as competências do candidato à liderança do PS. “António Costa tem uma visão estratégica que poucos têm. Os próximos anos vão ser determi-nantes para o futuro do país e necessitamos do regresso dos grandes líderes”, concluiu a socia-lista. n

António Costa apoiado pormilitantes socialistas eindependentes de GondomarAntónio Costa, candidato às eleições primárias e a secretário-geral do Partido Socialista, passou por Gondomar no dia 31 de julho.

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António José Seguro visitou Paços do ConcelhoAntónio José Seguro esteve, no dia 18 de julho, de visita oficial à Câmara Municipal de Gondomar. O secretário-geral do Partido Socialista censurou a concessão dos STCP e da Metro do Porto.

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Destaque

VIVACIDADE AGOSTO 2014

O antigo Plano de Pormenor de Rio Tinto previa a construção de quatro torres na zona da an-tiga feira de Rio Tinto e a cons-trução de um Fórum Cultural na área entre o metro e a Avenida do Rio Tinto. O município de Gondomar quer agora esquecer a proposta do executivo anterior e apresentar uma proposta “que não contemple construção” no es-paço da antiga feira de Rio Tinto. Na prática, essa área vai albergar uma zona verde, alguns lugares de estacionamento e uma superfície pavimentada [ver infografia] para acolher concertos, festas e even-tos culturais da freguesia.

Já para o espaço que com-preende a Avenida do Rio Tinto [junto ao Centro de Saúde] está prevista uma área ajardinada, com esplanada e um anfiteatro natural. A ideia da Câmara Mu-nicipal, que conta com o apoio da Junta de Freguesia, é criar um corredor verde ao longo da mar-gem da Ribeira da Castanheira

com um percurso pedonal e que contempla a construção da ponte da Levada. Do lado do Centro de Saúde, o município prevê a cons-trução de alguns complexos habi-tacionais, em continuidade com a Unidade de Saúde e os restantes prédios existentes nessa linha de construção.

Projeto vai a discussão pú-blica e terá avaliação de impacto ambiental

A proposta revelada em pri-meira mão ao Vivacidade, por Marco Martins e Luís Filipe Araújo, presidente e vice-presi-dente da Câmara de Gondomar respetivamente, ainda pode so-frer algumas remodelações mas calcula-se que seja aprovada em Assembleia Municipal ainda este ano. “Quando estiver concluí-da a proposta vamos aguardar o relatório de impacto ambien-tal e depois vamos entregar essa informação à CCDR-N, que em 22 dias terá que promover uma conferência de serviços”, explica Marco Martins. “Depois dessa fase haverá uma discussão pú-blica. Contamos que na última

Assembleia Municipal do ano o projeto seja aprovado e se no final de 2014 conseguirmos ter tudo aprovado, esperamos concluir as obras em 2016”, continua o presi-dente da Câmara.

A proposta do executivo ca-marário custará aos cofres da Câ-mara cerca de 500 a 600 mil euros.

Quanto aos terrenos, Marco Martins confessa que “poderão existir alguns conflitos com al-guns proprietários de terrenos” mas, na sua maioria, pertencem à autarquia. No entanto, o PP “permite a permuta de terrenos”, garante o vice-presidente, Luís Fi-

lipe Araújo. “Há uma compensa-ção de valorização do terreno pela cedência do mesmo”, acrescenta. “Fomos trabalhando em conjunto e o gabinete responsável pelo PP decidiu deitar fora o que já estava feito e ouviu as nossas sugestões e dos riotintenses”, explica ainda.

“Preocupações da Junta estão salvaguardadas”, afirma Nuno Fonseca

Da parte da Junta de Freguesia de Rio Tinto, o presidente Nuno Fonseca afirma que o projeto vai “100% de encontro ao que dese-java”. “Agrada-me o projeto que

O espaço da antiga feira e a Avenida do Rio Tinto – paralela à linha do metro – vão transformar-se no ‘ex-libris’ da cidade com zonas verdes, estrutura para concertos e festivais, lugares de estacionamento, parque infantil e percurso pedonal junto à Ribeira da Castanhei-ra. A proposta do Plano de Pormenor (PP) é da Câmara Municipal de Gondomar que prevê levar o projeto à última Assembleia Municipal deste ano. A ideia é que o novo centro cívico de Rio Tinto – com um investimento de cerca de 500 a 600 mil euros - esteja concluído ainda durante o mandato do atual executivo camarário.

Centro de Rio Tinto vai ser renovado até 2016Zona da antiga feira dá lugar a espaço verde e estrutura para concertos. Avenida do Rio Tinto terá mancha verde, anfiteatro natural e percursos pedonais. Projeto prevê também a reconstrução da ponte da Levada.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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> Na foto: Luís Filipe Araújo e Marco Martins

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Parque Nascente

PiscinasMunicipais

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O espaço da antiga feira e a Avenida do Rio Tinto – paralela à linha do metro – vão transformar-se no ‘ex-libris’ da cidade com zonas verdes, estrutura para concertos e festivais, lugares de estacionamento, parque infantil e percurso pedonal junto à Ribeira da Castanhei-ra. A proposta do Plano de Pormenor (PP) é da Câmara Municipal de Gondomar que prevê levar o projeto à última Assembleia Municipal deste ano. A ideia é que o novo centro cívico de Rio Tinto – com um investimento de cerca de 500 a 600 mil euros - esteja concluído ainda durante o mandato do atual executivo camarário.

Centro de Rio Tinto vai ser renovado até 2016Zona da antiga feira dá lugar a espaço verde e estrutura para concertos. Avenida do Rio Tinto terá mancha verde, anfiteatro natural e percursos pedonais. Projeto prevê também a reconstrução da ponte da Levada.

vi. Estão salvaguardadas quase a totalidade das preocupações da Junta e dentro do realizável para os próximos anos, acho que o programa se adequa às necessida-des da freguesia”, indica o autarca, que espera que o projeto seja rea-lizado ainda neste mandato.

Ribeira da Castanheira e rio Tinto não vão ser es-quecidos

“Esta revisão vem ordenar o centro de Rio Tinto, vem evitar a especulação e o aproveitamen-to de alguns políticos e vem criar o parque urbano de Rio Tinto”,

menciona Marco Martins. Para além do parque urbano - a man-cha verde prevista para a Avenida do Rio Tinto - está prevista ainda uma recuperação do rio e da pon-te da Levada.

Já Nuno Fonseca refere que “no PP, o rio Tinto e a zona da Ribeira da Castanheira são zonas fundamentais.” “São dois ex-líbris que devem ser protegidos e que têm o interesse da população. É fundamental que no Plano de Pormenor fiquem salvaguardados e pelo que vi vão ser criados espa-ços que permitem essa interação”, aclara. n > A Avenida do Rio Tinto será também alvo de intervenção com o novo projeto

> Na foto: antigo espaço da Feira de Rio Tinto

LEGENDA:

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Política

“Era um perigo para os peões, os automobilistas, os residentes e a pró-pria escola”, começou por esclarecer Marco Martins aos jornalistas. No dia 11 de julho, a autarquia concluiu o entaipamento de um conjunto de imóveis situados na Rua de Fernão Magalhães, em Rio Tinto, junto ao cruzamento para a Rua da Cavada Nova, em situação de abandono to-tal há vários anos. Marco Martins, presidente do município, prometeu, ao lado de Nuno Fonseca, presiden-

te da Junta de Freguesia de Rio Tin-to, que não tolerará eventuais situa-ções semelhantes.

“Não podemos colocar peões, veículos ou vizinhos em risco só porque o proprietário não cumpre as condições. O proprietário foi no-tificado pessoalmente e por escrito. Como não deu resposta, a Câmara interveio. Na altura, quando era presidente de Junta, alertei para este problema. O que faltava aqui era vontade política” , explicou o presi-dente da Câmara.

A situação destes imóveis, se-gundo a autarquia, “arrastava-se há anos.” e já estava a pôr em risco ou-

tras habitações, o trânsito - pedonal e automóvel - nas imediações e, até,

a própria Escola Secundária de Rio Tinto, que se situa nas traseiras. Em

apenas três semanas, a utilização indevida do espaço por alguns sem abrigo causaram inclusive nove in-cêndios, garantiram os presidentes. Os edifícios foram, por isso, empa-redados pela Câmara Municipal, numa obra de cerca de oito mil eu-ros.

“Esta é uma das ruas mais mo-vimentadas de Rio Tinto e tivemos que ter o cuidado de zelar por esta zona. Era uma zona de grande ris-co para quem passava por aqui”, in-dicou ainda o presidente da Junta, Nuno Fonseca.

400 casos semelhantes em Gondomar

O próximo passo do município é notificar os proprietários de mais 400 casos semelhantes a este no concelho e induzi-los a intervir para garantir a segurança dos cidadãos. Caso tal não aconteça, a autarquia promete intervir. “No concelho te-mos cerca de 400 casos semelhantes a este que queremos resolver. Por or-dem de gravidade temos Rio Tinto, S. Cosme e Valbom. Durante o mês de Agosto temos algumas interven-ções já planeadas. Vamos ter equipas dedicadas exclusivamente a este tra-balho”, concluiu Marco Martins.

Imóveis ao abandono no concelhovão ser entaipados“Esta situação não podia continuar”, explicou o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins. O edil referia-se a um con-junto de imóveis, agora entaipados, que se situam na Rua de Fernão Magalhães, em Rio Tinto, junto ao cruzamento para a Rua da Cavada Nova, em situação de abandono total há vários anos.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

Os novos carros foram, este ano, a concurso público de locação em regime de aluguer operacional, para um prazo de 48 meses, no quadro da renovação da frota.

A Câmara Municipal de Gon-domar justifica esta medida com a transferência de viaturas para as freguesias e uniões de freguesia, no

âmbito das delegações de competências e meios protocolados pelos acordos de execução e contratos interadmi-nistrativos aprovados em Assembleia Muni-cipal.

Na cerimónia sim-bólica, organizada pela au-tarquia a 17 de junho, o padre Cami-lo Dias Neves benzeu as oito novas viaturas que entraram de imediato

ao serviço. A assistir

estava o executivo municipal e algumas dezenas

de pessoas e o

presidente Marco Martins fez um pequeno discurso. “Em vez de ad-quirirmos as viaturas, decidimos fa-zer um concurso público de ‘renting’, que não correu como esperávamos e sofreu alguns atrasos. Optamos por alugar as viaturas, pagando o valor mensal. Algumas das viaturas são para as Juntas de Freguesia, para que possam realizar o seu trabalho no âmbito da delegação de competên-cias da Câmara Municipal de Gon-domar”, referiu.

Já estão ao serviço as primeiras oito novas viaturas da CâmaraEntraram, a 17 de julho, ao serviço as primeiro oito viaturas de um conjunto de 33 para renovação da frota do município.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

> Imóvel abandonado

> Imóvel entaipado> Funcionários da CMG a emparedar o edifício

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Política

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Milhares de assinaturas para não encerrara Segurança Social de Rio Tinto

Recolhido junto dos riotinten-ses e de cidadãos de outras fregue-sias que também se solidarizaram com a iniciativa, o abaixo-assinado foi entregue para tentar travar o fe-cho do Balcão da Segurança Social de Rio Tinto.

Segundo o grupo de cidadãos, a finalidade da deslocação à Seguran-ça Social, não tinha apenas a inten-ção da entrega desse processo mas consistia igualmente em “reunir com responsáveis, para tentar ob-ter algumas palavras sobre a real in-tenção da instituição relativamente ao assunto. A reunião realizou-se com toda a cordialidade, mas nada nos foi dito em concreto”.

O processo das assinaturas foi ainda enviado para Pedro Mota

Soares, ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e en-tregue a Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto. Segundo o grupo, em breve chegará também às mãos de Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar.

Às portas do Centro Distrital da Segurança Social do Porto, o grupo de cidadãos, composto por pouco mais de uma dezena de pessoas, prometeu não baixar os braços e referiu que “tudo fará para obter resposta concretas sobre o assunto, tendo igualmente intenção de ence-tar novas iniciativas e lutas muito em breve.”

Ao Vivacidade, Adérito Macha-do, um dos responsáveis pelo gru-po, indicou a possibilidade de se promover ainda uma vigília. “Va-mos continuar a lutar contra este encerramento”, referiu o cidadão,

acrescentando que para este abai-xo-assinado “assinaram pessoas de todos os quadrantes políticos e pessoas apartidárias, assim como pessoas de outras freguesias”. “Em média, acorriam a este centro cerca de 275 pessoas por dia. Não quere-mos abusar da informação prestada pelo presidente da Junta de Fregue-sia de Rio Tinto, por isso fazemos questão de falar num ‘eventual en-cerramento’ nos nossos comunica-dos, porque disseram-nos que isso era praticamente certo”, explicou Adérito Machado.

Para José Fernandes, também responsável pelo movimento, “pas-sar a ir a Gondomar ou ao Porto, nesta altura, é inviável.” “Fica muito distante e são postos que também já estão acima da sua capacidade, o que iria entupir os serviços”, critica o organizador.

À Agência Lusa, José Manuel

Fernandes esclareceu ainda que o objetivo da iniciativa é “mostrar a indignação”, nomeadamente pela falta de resposta da diretora do Cen-tro Distrital da Segurança Social do

Porto, a quem os utentes pediram uma audiência a 9 de julho. “Não houve qualquer tipo de resposta. A autarquia também mais nada disse”, lamentou o responsável. n

Um grupo de cidadãos de Rio Tinto deslocou-se no dia 22 de julho ao Centro Distrital da Segurança Social do Porto, para fazer a entrega do abaixo-assinado com 2700 assinaturas para que o Posto de Atendimento da Segurança Social de Rio Tinto não encerre.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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Gondomarenses vão pagar mais 13% na fatura da água

Desde 2009, que os gondomarenses não sofriam um aumento na tarifa da água. Ini-cialmente, a subida prevista era de 30% mas o executivo liderado por Marco Martins conseguiu baixar o valor para os 13%, em média.

O crescimento gradual vai afetar os con-sumidores já na próxima fatura, mas o valor continua a subir até 2015. Os mais afetados vão ser os grandes consumidores de água (comércio e indústrias) com uma subida na fatura a rondar os 20%.

“Depois de muitas negociações foi pos-sível obter um aumento médio de 13% em vez de 30%. As negociações que conduzi-ram ao reequilíbrio económico-financeiro de 2009 não salvaguardam, de todo, os inte-resses do município, nem dos gondomaren-ses”, escreveu Marco Martins, na rede social Facebook.

Segundo o autarca, as negociações entre a Águas de Gondomar e a Câmara decor-

reram sobre três condições base: conclusão da rede e tratamentos de águas residuais no alto concelho; correto funcionamento das ETAR’s existentes; reposição do pavimento na sequência das intervenções na via públi-ca;

Após a negociação, a concessionário comprometeu-se ainda a concluir a rede de tratamento de águas residuais na Lomba, em Santiago e em Pombal, além de colocar em correto funcionamento as ETAR’s de Gramido e de Rio Tinto.

AdG sem nova sede e com novas obrigações:

A construção da nova sede da Águas de Gondomar no parque operacional do Cal-vário, cujo investimento seria de 2,8 mi-lhões de euros, ficou sem efeito. A empresa fica agora responsável por fazer o levanta-mento das anomalias de pavimentações na via pública e proceder à sua reparação. n

A 1 de agosto a água ficou mais cara em Gondomar. O aumen-to na tarifa foi, em média, de 13% para os 75.500 clientes da Águas de Gondomar.

Tribunal de Contasaprovou remoçãode resíduosde S. Pedro da Cova

O Tribunal de Contas (TdC) emitiu o visto que faltava ao contrato para a remoção das 88 mil toneladas de resíduos perigosos depositados em S. Pedro da Cova. Em de-clarações à Lusa, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, revelou ter recebido informação por parte da Comis-são de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) de que o TdC aprovou o contrato assinado, em abril, entre esta entidade e a empresa Ecodeal.

O contrato em causa prevê um investi-mento de 13 milhões de euros e visa a retira-da dos resíduos industriais perigosos, depo-sitados nas escombreiras das antigas minas de S. Pedro da Cova entre maio de 2001 e

março de 2002.“Estamos muito satisfeitos porque tí-

nhamos interesse que os trabalhos começas-sem durante o verão. Agora estão reunidas as condições legais para que se possa avan-çar”, disse Marco Martins.

Para Daniel Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, o visto do TdC representa “uma luz ao fundo do túnel”. “A luta pela requalificação da área afetada não vai parar. Valeu a pena a luta das populações que esteve muitas vezes sozinha e que foi acusada de alarmista”, afir-mou o autarca à Lusa.

Os trabalhos de remoção dos resíduos começaram no dia 6 de agosto. n

Está dado o último passo para o início da remoção das 88 mil toneladas de resíduos perigosos depositadas em S. Pedro da Cova. O Tribunal de Contas emitiu o visto que faltava ao con-trato e as obras começaram no dia 6 de agosto.

> Cerca de uma dezena de pessoas manifestaram-se às portas do Centro Distrital da Segurança Social do Porto

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David Fernandes está no clube desde 1999, como atleta, mas pre-side a Luz e Vida há relativamen-te pouco tempo. “O atletismo já existe desde 1992 e este ano conse-guimos ultrapassar os 700 pódios a nível regional, nacional e zona norte. Sou presidente há dois anos e fui reeleito há quatro semanas e tenciono continuar a trabalhar para atingir os 1000 pódios”, con-fessa ao Vivacidade na cerimónia de entrega de lembranças aos atle-tas.

A A. R. Luz e Vida Gondoma-rense dinamizou para os seus 67 anos, um programa de comemo-ração de dois dias. A 26 de julho, o campo do F. C. Ramalde, aco-lheu um jogo amigável de futebol de 11, de sócios contra atletas. No dia seguinte, dirigentes, atletas e respetivas famílias juntaram-se numa festa de convívio no Parque das Merendas, em Gondomar, a partir das 10h. À tarde atribuíram--se medalhas e diplomas a todos os atletas e elegeu-se o atleta do ano, Bruno Silva.

Na cerimónia marcaram pre-sença, entre outros, a vereadora do Desenvolvimento do Potencial Humano da Câmara Municipal de Gondomar, Aurora Vieira, o presi-dente da União das Freguesias de

Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, José António Macedo e a responsável pelo pelouro do des-porto, Cláudia Amaral, Domingos Martins, presidente da Federação das Coletividades do Porto e pre-

sidente da Assembleia Geral do clube, e Fernando Lima, massagis-ta da associação.

“O nosso objetivo é fazer valer os gondomarenses e dar nome a Gondomar no atletismo. Quere-mos ter os jovens connosco e tirá--los das más vidas”, refere o presi-dente David Fernandes. “Estou no clube desde 1999, como atleta, e o balanço é francamente positivo”, acrescenta o dirigente.

A Luz e Vida Gondomarense teve, este ano, a correr 34 atletas federados, a maior parte da forma-ção.

David lamenta as condições que o clube tem para os atletas mas garante que “a base de tudo é o esforço e dedicação” e que isso, “o clube tem”.

Bruno Silva, o campeão na-cional

Com 1m53s80 de marca nos 800 metros, Bruno Silva é o cam-peão nacional e o mais recente he-rói da A. R. Luz e Vida Gondoma-rense. Nas comemorações do 67.º

aniversário, foi eleito atleta do ano e recebeu lembranças e diploma por entre os aplausos do público presente.

“Comecei na Luz e Vida Gondo-marense há dois anos e inicialmente foi um começar do zero, apesar de já ter passado pela formação do FC Porto. Tive alguns títulos impor-tantes, fui campeão regional júnior, também no escalão sénior, obtive os mínimos para o campeonato na-cional de pista coberta em juniores, mas por falta da experiência não correram da melhor forma”, revela o campeão, em entrevista ao Viva-cidade.

Quanto ao título - que acumu-la com muitos outros – Bruno Silva diz ser “um orgulho representar este clube e Gondomar.” “Sinto-me bem aqui e o clube oferece-me boas con-dições para competir. Talvez mais tarde possa pensar no SL Benfica ou no FC Porto”, afirma. “Somos uma família e essa é a melhor parte”, con-tinua.

A pensar na época que se avizi-nha, Bruno Silva não esquece os vá-rios títulos obtidos em 2013/2014: campeão regional em 800m de pista coberta, campeão regional júnior zona norte em 800m e em 1500m. Para o próximo ano, Bruno Silva quer voltar a deixar “marca” mas, para já, é preciso “avaliar os objeti-vos e definir as prioridades.” “Tudo vai depender das condições finan-ceiras e do trabalho realizado”, con-clui.

Luz e Vida Gondomarense homenageia atletas no Parque das Merendas de GondomarA Associação Recreativa Luz e Vida Gondomarense homenageou, a 27 de julho, os seus desportistas no Parque das Merendas, em Gondomar. Com uma época no atletismo “francamente positiva”, a associação juntou atletas e simpatizantes em dois dias de celebração dos 67 anos da coletividade.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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Desporto

> Na foto: Bruno Silva, Fernando Lima, Aurora Vieira, Cláudia Amaral e José Macedo

> Bruno Silva é campeão nacional em 800 metros

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Desporto

No dia 24 de agosto, a nave principal recebe o jogo de apura-mento para o Campeonato Euro-peu de Basquetebol entre Portugal e a República Checa. Já de 4 a 7 de setembro, é a vez de o voleibol assu-mir o destaque com a AMB Volley-ball Tour 2014.

Gondomarenses poderão “confraternizar” com Sele-ção Nacional de Basquete-bol

“O objetivo é trazer a Gon-domar a Seleção Nacional para poderem confraternizar com os gondomarenses. A equipa vem estagiar para Gondomar dois ou três dias antes. Está prevista uma receção à Seleção no salão nobre da Câmara de Gondomar e uma sessão de autógrafos num espaço público, que poderá ser na Biblio-teca Municipal”, explicou ao Vi-vacidade a vereadora do Despor-to da Câmara Municipal, Sandra Brandão.

A disputa propriamente dita, decorrerá entre Portugal e a Repú-blica Checa às 16h de 24 de agosto e servirá como jogo de qualificação para o Eurobasket 2015.

Miguel Maia e João Brenha organizam primeiro AMB Vol-leyball Tour em Gondomar

São esperados cerca de 700 atle-tas no Pavilhão Multiusos de Gon-domar para o torneio organizado pela Academia de Voleibol Maia/Brenha com o apoio da autarquia.

As datas são de 4 a 7 setembro, forçosamente alteradas devido ao começo do ano letivo. “Decidimos antecipar o evento porque os atletas vão dormir nas escolas e o regresso às aulas também tinha sido ante-cipado. Todas as comitivas ficarão alojadas na Escola EB 2/3 e Secun-dária de Gondomar onde também serão servidas as refeições”, expli-ca Sandra Brandão, vereadora do Desporto da Câmara Municipal de Gondomar.

Os escalões que irão participar são os infantis, iniciados, cadetes, juvenis e juniores masculinos e fe-mininos e os jogos iniciam às 9h e

a terminam à noite. Depois terá o escalão de seniores femininos os jogos a decorrerem de sexta a do-mingo à noite. Por ser a primeira edição, todos os campões nacio-nais dos vários escalões da época 2013/2014 serão convidados de honra do torneio.

Como se trata de um torneio de preparação para a época, em que as equipas e treinadores vão aproveitar para competir, treinar, planear a época, fomentar o espíri-to de grupo, a organização contará com o apoio da Ala Nun’Alvares de Gondomar que cederá o seu pavi-

lhão para as equipas que desejarem realizar os seus treinos [extra jo-gos]. A Ala Nun´Alvares também irá participar com as suas equipas em todos os escalões referidos an-teriormente.

As inscrições são limitadas por escalão e sexo.

Multiusos acolhe grandes eventos desportivos em agosto e setembroO Pavilhão Multiusos de Gondomar será palco de dois grandes eventos desportivos de basquetebol e voleibol, no final de agosto e no início de setembro.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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> Vereadora da CMG, Sandra Brandão, organiza em parceria ambos os eventos desportivos

Corrida da República une pela primeira vez Fânzeres, Rio Tinto e S. CosmeFânzeres, Rio Tinto e S. Cosme vão unir-se para receber no dia 5 de outubro a 1ª Corrida da República, com organização da EventSport e das Juntas de Freguesia envolvidas.

Com uma distância de 10 qui-lómetros para a corrida e de cinco para a caminhada, a Corrida da República promete ter como pano de fundo “as belas paisagens ur-banísticas da conhecida Avenida da Conduta.” O evento pretende revolucionar o conceito da prática desportiva em circuitos citadinos, juntando o aspeto cultural das fre-guesias envolventes ao desporto,

contando com a boa disposição e a energia de todos os participantes.

Em entrevista ao Vivacidade, Nuno Fonseca, o presidente de

uma das Juntas organizadoras, a de Rio Tinto, acredita que “Rio

Tinto tem condições para ter uma das maiores provas amadoras de corrida.” “É num domingo de ma-nhã e temos todas as condições para termos milhares de pessoas a caminhar ou a correr”, declara.

A Corrida da República já tem inscrições abertas – a um preço menor até 20 de setembro - no seu sítio da internet ou numa das três Juntas de Freguesias organiza-doras. A organização garante ain-da prémios para os três melhores classificados individuais dos esca-lões seniores e veteranos.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

> Percurso da corrida

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Desporto

O Sport Clube Rio Tinto iniciou os trabalhos para a próxima época no estádio Cidade de Rio Tinto. O plantel, composto por 18 jogadores

às ordens de Sérgio Machado rea-lizou o primeiro treino aberto ao público com esperança renovada num bom desempenho na Divisão de Elite-Pro Nacional.

“A equipa já está formada. Pro-curamos reforçar setores que es-tavam carenciados desde a época

passada, sobretudo o meio-campo. Além disso, fomos obrigados a ir buscar dois guarda-redes novos”, diz Jorge Pina. Para o presidente do clube, em 2014/2015, o objetivo é “lutar pelo meio da tabela” depois de garantida a manutenção.

Por sua vez, Sérgio Machado,

treinador do SC Rio Tinto, reforça a ambição do grupo numa boa épo-ca. “Temos que parar com a menta-lidade que esta equipa luta para não descer de divisão. Há outras equi-pas com melhores condições mas aqui temos as condições suficientes para ganhar jogo a jogo”, refere.

O ex-jogador, formado no clu-be, assumiu o comando técnico da equipa principal no final da época passada, após ter terminado a car-reira aos 33 anos.

Com as saídas do plantel, Mi-guel, ex-capitão de equipa, deixa a braçadeira para André Duarte, defesa de 27 anos. Ao Vivacidade, o novo capitão deixa a promessa de “muito trabalho” e assume estar “preparado para liderar” o coletivo da “Febre Amarela”.

Sport Clube Rio Tinto prepara nova época com plantel renovadoA pré-temporada está de volta a Gondomar. O Sport Clube Rio Tinto apresentou a 28 de julho o novo plantel para a temporada 2014/2015. A equipa ainda não está fechada mas Jorge Pina, presidente do clube, quer “lutar pelo meio da tabela”.

Texto: Pedro Santos Ferreira O plantel do SC Rio Tinto:

Guarda-Redes: Jorge Matos (ex-Gulpilhares) Ivo (ex-Coimbrões)

Defesa: André Duarte Pedro Rodrigues (ex-Pasteleira) Magano (ex-S. Pedro da Cova) Jorge Pereira (ex-Nogueirense) João Pereira Vítor Hugo (ex-Grijó)

Médio: Hemery Bruno Costa (ex-Grijó) Lato Djaló (ex-Candal) Piscinas Pedro Duarte Andrézinho (ex-Nogueirense)

Avançado: Rui Filipe Batista Maga João Paulo

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Empresas & Negócios

“Fruto do volume de clientes e trabalho desenvolvido, o ante-rior escritório começava a ser pe-queno. Surgiu a oportunidade de abrir nestas instalações e abracei o projeto”, começa por dizer ao Vi-vacidade, Rui Osório. “Neste mo-mento temos uma média de 6000 clientes, onde se incluem cerca de 100 empresas. O nosso objetivo é trabalhar sobretudo o cliente par-ticular e por isso a proximidade ao cliente e o atendimento são muito importantes”, acrescenta o gerente da empresa.

Seguros de vida ou aplicações financeiras são alguns dos servi-ços prestados pela mediadora que garante que já faz “concorrência à banca”. Tudo isto, explica Rui Osório, devido à robusta marca que representa. “A Liberty Seguros é uma marca forte, próxima dos clientes e que protege muito o me-diador”, afirma.

Rui Osório deu a cara ao primeiro anúncio da Liber-ty Seguros

“O primeiro anúncio da Li-berty Seguros que tinha na base a proteção do mediador, foi feito

por mim”, explica o profissional de seguros ao Vivacidade. “Em que posso ajudar?”, perguntava no vídeo. “Tive a felicidade de fazer o anúncio e correu bem”, conta. Com largos anos de experiência, Rui Osório aponta como “casa principal” o seu local de trabalho e decidiu apostar nas novas instala-ções. A companhia reconhece-lhe o mérito.

CEO da Liberty Seguros elogia profissional riotin-tense

No dia 17 de julho, foram vá-rias as individualidades presentes na inauguração oficial das insta-lações da Rui Osório. Frei Fer-nando Ventura batizou o novo espaço mas o destaque foi para José António de Sousa, CEO da Liberty Seguros, que elogiou o profissional de Rio Tinto. “ O Rui Osório é um dos nossos princi-pais parceiros. Está no top 10 a nível nacional. É uma referência, não só profissionalmente como pessoalmente. Tem tido uma tra-jetória absolutamente extraordi-nária em Rio Tinto”, comentou aos jornalistas. “A empresa Rui

Osório tem desenvolvido imenso a nossa marca através da base de clientes que dispõe e o Rui Osório partiu de uma base relativamen-te modesta há cerca de 10 anos - quando chegamos a Portugal - e agora é possível que esteja no top 5, a nível nacional. É um excelente vendedor e comunicador”, acres-

centa.Quanto à companhia, o CEO

confessou ao Vivacidade que “nes-te momento existe uma grande turbulência no mercado, com vá-rias companhias à venda e que a Liberty é um referencial de esta-bilidade.” “Viemos para ficar, esta-mos compradores mas também se

não conseguirmos comprar não há problema porque estamos a cres-cer organicamente”, finaliza.

A cerimónia contou também com a presença de Rogério Bicho e Catarina Rodrigues, diretor co-mercial e responsável de Marke-ting da Liberty Seguros, respetiva-mente. n

Rui Osório Seguros no “top 10” nacionalEmpresa tem novas instalações em Rio TintoAbriu ao público a 19 de maio mas a inauguração oficial, por parte da Liberty Seguros, foi a 17 de julho. A Rui Osório - empresa riotintense de mediação de seguros - mudou do número 51 para o 124, na Avenida da Conduta, e oferece aos clientes “melhores e mais cómodas instalações”.

Na atividade seguradora há 25 anos, Rui Osório abraça a ativi-dade da mediação por conta própria em 2002, altura em que decide abrir a empresa com o seu nome. Em 2007, o profissional de seguros decide-se pela Avenida da Conduta, em Rio Tinto, estabelece-se e desenvolve a atividade seguradora alcançando um total de cerca de 6000 clientes.

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Empresas & Negócios

O número 323 da Avenida da Carvalha, em Fânzeres, deixa agora de ser conhecido apenas pelos ser-viços de seguros e consultadoria. “Vamos passar a efectuar serviços normalmente associados a registos e notariado ”, explica ao Vivacida-de Ernesto Augusto.

A empresa decidiu expandir para “manter a proximidade aos clientes” e desenvolve, desde 1 de julho, serviços na área jurídica e consultoria prestado por um ad-vogado com mais de vinte anos de prática, de forma a proporcionar aos seus clientes e público em ge-ral o tratamento e resolução de di-ferendos e conflitos, na área cível, comercial, laboral, fiscal e seguros.

“Esta mudança visa potenciar o escritório de forma a que os nossos

clientes possam usufruir de um va-lor acrescentado e de um conjunto de serviços adicionais que nos per-mitam captar e fidelizar clientes. O objetivo foi ampliar a influência comercial, quer no concelho, quer na Área Metropolitana do Porto”,

indica o responsável pela empresa.“A população fanzerense, em

particular, e os gondomarenses em geral, passam a dispor de um servi-ço de reconhecimento de assinatu-ras e autenticação de documentos e escrituras”, refere o proprietário.

Na área da Higiene e Segurança no Trabalho, Ernesto Augusto afirma que “a legislação em vigor, obriga a que todas as empresas se certifi-quem.” Por isso, refere o profissio-nal, a empresa vai “dedicar especial atenção às pequenas e médias em-presas.” No ramo da fiscalidade, o escritório passa a ter um completo serviço de permanente apoio, na formação, criação e organização de novas empresas. “Há que dotar as novas empresas para os grandes desafios do futuro”, salientou Er-nesto Augusto.

De acordo com Ernesto Augus-to, nos últimos tempos “a empresa tem conquistado muitos clientes que ‘esbarram’ com enormes pro-blemas e ausência de acompanha-mento na regularização de sinis-

tros nos locais onde celebraram os seguros.” O também novo depar-tamento de Apoio ao Sinistrado acredita que “a mera contratação de seguros, não é suficiente para a integral satisfação dos clientes.” “Queremos estar no mercado e que nos privilegiem, não pelo custo do seguro mas pela qualidade na prestação do serviço. Em regra, os clientes ficam desapoiados na jus-ta reivindicação dos seus direitos!”, menciona o gerente da empresa.

No fundo, garante Ernesto Augusto, “o espaço é o mesmo de sempre, mas foi readaptado. Em termos de recursos humanos, fo-ram contratadas mais duas pes-soas. Uma para assessorar a área jurídica e outra para a área da fis-calidade.” n

Ernesto Augusto Seguros apostaem diferentes áreas de negócioFidelizar os clientes é o objetivo da Ernesto Augusto, uma empresa de seguros e consultadoria em Fânzeres. Para isso, o proprietá-rio com o mesmo nome aposta na oferta em diferentes áreas de negócio como atividade jurídica, higiene e segurança no trabalho, fiscalidade e apoio ao sinistrado.

Actual Gest visitou o País de Gales no âmbito do Programa Europeu GrundtvigNo mês de julho, a Escola de Formação Profissional Actual Gest levou algumas das suas formandas a conhecer a cidade de Wrexham, situada no País de Gales.

A experiência inseriu-se no Progra-ma Europeu Grundtvig, mais concre-tamente no projeto “My Story is Your Story” que envolve nove países: França, Bélgica, Alemanha, Polónia, Espanha, Suécia, Turquia, País de Gales e Portugal.

A representar a Actual Gest, esti-veram as formandas Ana Rego, Cátia Ribeiro, Emília Sarmento e Inês Mota, acompanhadas pelo diretor Pedagógico, Antenor Areal e pela coordenadora do projeto, Ana Dias, participaram em di-

versos ‘workshops’ relacionados com o conto de histórias, contactaram com pes-soas de vários países, culturas e línguas, degustaram uma gastronomia diferente e apreciaram a paisagem verdejante do país.

Este foi o último encontro dos parcei-ros deste projeto, que se iniciou há dois anos. Dado que os seus resultados foram amplamente alcançados, a Actual Gest promete “continuar a apostar neste tipo de iniciativas.” n

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30 VIVACIDADE AGOSTO 2014

Empresas & Negócios

A marca Ryobi foi a responsável pelas promoções do dia mas Vítor Costa, responsável pela loja, não se fi-cou pelos descontos. “Tivemos algu-mas atividades, brindes e correu tudo conforme as nossas expectativas”, dis-se ao Vivacidade. “A ideia foi semear para depois conseguirmos colher os frutos. Fazemos sempre duas campa-nhas como esta por ano, garantida-mente”, continuou o gerente.

O Dia Aberto contou com várias centenas de pessoas a visitar as re-centes instalações da VC Metalome-cânica e o objetivo da campanha foi atingido “logo de manhã”, garantiu Vítor Costa. “Tivemos uma exce-lente resposta dos nossos clientes”, concluiu. Para além das promoções e ofertas de brindes, o dia contou ainda com alguns momentos de dança para o público presente.

Situada na rua D. António Castro Meireles, em frente ao su-permercado Lidl, em Baguim do Monte, abriu a Central Pharma Baguim. Para celebrar a inaugu-ração, o estabelecimento está com uma campanha de 20% de descon-to em produtos de cosmética.

Ao Vivacidade, Marisa Pereira, responsável pelo estabelecimento, garante que a farmácia “vai estar

aberta das 9h às 20h”, com uma funcionária a tempo inteiro.

“Estamos situados numa loca-lização acessível e onde careciam este tipo de produtos, por isso de-cidimos aproveitar este fator e in-vestir”, afirma a responsável.

A aposta numa gama de pro-dutos de cosmética e ortopédi-cos, produtos para criança, leites, papas, serviços de mediação de

tensões, colesterol, triglicerídeos e cadeiras de rodas, canadianas e outros suportes, tem recebido uma boa adesão por parte dos clientes. “Lentamente as pessoas vão per-guntando por nós”, afirma Marisa Pereira.

Por agora não existem vanta-gens para os clientes da Farmácia Central de Rio Tinto, mas a ideia “não está fora de hipótese”.

Dia aberto da VC Metalomecânica“Semear para depois colher os frutos”

Central Pharma abre em Baguim do Monte

O dia 26 de julho não foi um dia normal para a VC Metalomecânica. A loja do número 101 da avenida D. João I, em Rio Tinto, dinamizou um dia aberto para os clientes onde não faltaram atividades, brindes e promoções.

Abriu ao público no dia 23 de julho a Central Pharma Baguim. A farmácia não tem medicamentos sujeitos a receita médica, mas dispõe de um vasto leque de produtos de cosmética e ortopedia.

A “N.º 1 em serviços óticos”Há pouco mais de um ano em Gondomar, a MultiÓpticas considera “um sucesso” a sua chegada ao centro nevrálgico do concelho. “Muito acarinhados pelos gondomarenses”, consideram, celebraram no dia 10 de julho um ano de existência e ofereceram alguns brindes aos clientes.

A loja localizada no número 29 da rua 25 de Abril, em pleno cen-tro de Gondomar, completou o seu primeiro aniversário a 10 de julho. “Foi uma verdadeira azáfama! Qua-se não tínhamos tempo para cantar os parabéns”, referiu Liliana Melão, uma das responsáveis pelo estabe-

lecimento. “Podemos afirmar que, a festa do nosso 1º aniversário, foi um sucesso”, acrescentou ainda ao Vivacidade.

Nesse dia, para além do tradicio-nal bolo de aniversário, houve tam-bém uma atividade especial. “Ofe-recemos a todos os nossos clientes

a possibilidade de ganhar vários prémios girando a roleta da sorte. Foram oferecidos 100 óculos de sol; vales de desconto de 20€, 30€, 50€ e 100€; chapéus, bonés, canetas e por-ta-chaves. Também os mais peque-nos não foram esquecidos e foram distribuídas prendas e realizadas atividades dedicadas especialmente a eles”, contou Liliana Melão.

O principal objetivo, para além da celebração, foi o de “estreitar e consolidar o relacionamento com a comunidade e com os clientes.” Questionada sobre o balanço que faz de um ano de existência da loja, Liliana Melão não hesita em o caracterizar de “muito positivo”. “Encontramo-nos perfeitamente inseridos na comunidade e muito

acarinhados. Não sendo natural de Gondomar, fui tão bem recebida por todos, que já me considero uma Gondomarense de gema”, referiu ainda.

Setembro é o mês da pre-venção ocular

Para setembro, a responsável pela loja em Gondomar explica que a MultiÓpticas vai levar a cabo “um conjunto de iniciativas que terão como principal objetivo a preven-ção e manutenção da saúde ocular. Nesse sentido serão realizados ras-treios visuais, a medição periódica gratuita da Tensão Ocular [principal indicador de Glaucoma] e ações de esclarecimento junto da população.” “Prometemos também um mês de

Dezembro repleto de surpresas e com muito espírito natalício”, acres-centa.

Quais as mais valias desta loja em Gondomar? Liliana responde: “A melhor qualidade, ao melhor preço, sempre. Para isso contamos com um conjunto de ferramentas exclusivas e com os melhores profissionais for-mados e com vasta experiência. Os nossos consultórios estão equipados com aparelhos com a mais avança-da tecnologia, oferecendo assim um serviço de excelência a nível de ser-viços de revisão e prevenção ocular, na assessoria de imagem pessoal e na garantia dos nossos produtos. Podemos afirmar que a MultiÓpti-cas de Gondomar é a nº1 em servi-ços óticos.” n

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Catarina MartinsBE

O governo, escondido atrás do Banco de Portugal, anunciou que o BES acabou e tem solução. Separa--se em banco bom e banco mau: os acionistas ficam com o mau, arcam com as perdas e gerem a sua falência; o bom continua com os clientes de sempre e garante os depósitos.

Acontece que o banco bom – “novo banco” – precisa de ser re-capitalizado, porque a parte má deixou-lhe um buraco gigantesco. Essa recapitalização será feita por um fundo da banca, que foi criado para prevenir a necessidade de res-gatar bancos. Um fundo privado, fi-nanciado em parte pelos bancos e, na sua maioria, por um imposto sobre a banca de que o Estado abdica para

colocar nesse mesmo fundo. Ora o fundo, mesmo assim, não

chega. Tem menos de meio milhão de euros e são precisos, para que o “novo banco” possa funcionar, cer-ca de cinco mil milhões. Então o Estado empresta ao fundo da banca o dinheiro que falta, através de um outro fundo público: o fundo para a recapitalização da banca criado no âmbito da troika.

Esse fundo da troika é, de facto, dívida pública; a troika emprestou ao Estado. Entra para as contas do dé-fice público e estamos a pagar juros sobre ele a cada dia que passa. E, se os privados falharem o pagamento, já percebeu quem paga, não é?

Resumindo: o resgate do BES

depende em mais de 90% de fundos públicos. A banca estoira, a dívida pública dispara.

As perguntas são mais que mui-tas: Podemos nós entregar milhares de milhões de euros de dívida pú-blica à banca privada e acreditar que desta vez é que vai correr bem? Será que podemos acreditar que um ban-co que hoje vale pouco mais de meio milhão de euros, vai ser vendido por cinco mil milhões e assim pagar o que deve ao Estado? Será que não descobriremos novas faturas para os contribuintes no “banco mau”? Não irá esta história repetir-se mais vezes?

É bom não esquecer que, nos últimos três anos, troika e governo

disseram que o essencial para ultra-passar a crise era flexibilizar a legis-lação do trabalho, privatizar setores estratégicos, cortar serviços públi-cos. Sobre a banca nem uma palavra; nada se aprendeu com BCP, BPP, BPN. Ficaram intocados os offshore onde todos os crimes se escondem, manteve-se a confusão entre banca de investimento e banca comercial, a supervisão continua orgulhosamen-te cega.

O problema, dizem, é sempre e só o último banqueiro. Rodam nomes e o jogo continua. Mudar as regras, nunca. Apenas novas fór-mulas para os periódicos resgates, mas sempre, sempre com dívida pública. n

BES, resgate e dívida pública

Opinião: Vozes da Assembleia da República

31VIVACIDADE AGOSTO 2014

A Lei Geral do Trabalho para a Função Pública entrou em vigor no passado dia 1 de agosto.

Este novo diploma agrega e sistematiza num só texto as leis e decretos-lei que definiam as regras relativas aos trabalhadores do Esta-do e aproxima o público do privado.

Assim, dado que houve algumas alterações relevantes decidi, neste espaço, dá-las a conhecer aos leito-res pelo que passarei a enumerá-las.

Nas férias, o número de dias de férias vai passar de 25 para 22 dias úteis por ano, mas só a partir do dia 1 de janeiro de 2015. Continua a existir a possibilidade de ter mais dias de férias, dependendo unica-mente da antiguidade de trabalho.

Quanto às horas de trabalho, está integrada nesta lei a alteração do horário de trabalho de 35 horas para 40 horas semanais, já em vigor. Esse período pode ser reduzido caso seja acertado através de acordo co-letivo de trabalho, não podendo no

entanto significar uma diminuição da retribuição do trabalhador.

No que se refere ao acordo co-letivo de trabalho negociado entre o empregador público e um sindicato deixa de se cingir apenas aos tra-balhadores desse sindicato, vincula todos os trabalhadores sindicaliza-dos noutros sindicatos. Caso o tra-balhador não aceite tem direito de oposição.

O regime de requalificação abrange os trabalhadores que não têm lugar nos serviços na sequência dos processos de reorganização de efetivos, que já está em vigor e vem integrado nesta lei. A requalificação inicia-se com uma primeira fase de 12 meses, em que o trabalhador é inserido num programa de forma-ção.

Ao fim desse período, inicia-se uma segunda fase, por tempo in-determinado, e nesta segunda fase entram os trabalhadores que não te-nham sido colocados noutro serviço

após os 12 meses de requalificação e que tenham sido contratados antes de 2009.

Na compensação, se o contrato terminar na sequência de um acor-do entre o trabalhador e o emprega-dor, a compensação corresponde no máximo a 20 dias de remuneração base por cada ano completo de anti-guidade. Para quem é despedido ao fim dos 12 meses de requalificação, a compensação corresponde a um mês de retribuição base e diutur-nidades por cada ano completo de antiguidade.

No âmbito das horas extraordi-nárias, este diploma integra também a quebra no pagamento das horas extraordinárias - num dia normal de trabalho, a primeira hora é paga a 25% da remuneração e a segunda hora e seguintes são pagas a 37,5%. Num dia de descanso semanal ou fe-riado, cada hora é paga a 50%.

Também entra vigor a possibi-lidade de, por acordo entre o em-

pregador e o trabalhador, a remu-neração pelas horas extraordinárias poder ser substituída por descanso compensatório.

Nos despedimentos não há des-pedimentos coletivos contemplados na lei. É previsto o despedimento dos trabalhadores que após os 12 meses de requalificação não consi-gam reiniciar funções. Essa regra só se aplica aos trabalhadores con-tratados a partir de 1 de janeiro de 2009 e os restantes ficam por tempo indeterminado na segunda fase do regime de requalificação.

Finalmente em relação aos re-formados e suas pensões, se quise-rem exercer funções públicas, desde que lhes seja dada essa autorização, há uma norma, nesta lei, que vem confirmar que o pagamento da pen-são é suspenso, assim que inicia a atividade.

São estas as relevantes mudanças que foram introduzidas na Lei Geral do Trabalho da Função Pública. n

1- MoedasPedro Passos Coelho indicou

Carlos Moedas para o cargo de Co-missário Europeu. É, sem dúvida, uma opção legítima dentro da lógica da confiança política, mas fica mui-to aquém do que seria expectável e, mais do que isso, do que seria exi-gível.

Corre a notícia de que Jean Claude Juncker terá pressionado para que a opção recaísse sobre a Ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, mas tal não aconteceu e é mesmo compreensível que Pas-sos Coelho, nesta fase do mandato, não queira abrir mão da sua partici-pação no Governo.

Contudo, é evidente que havia outras e melhores opções e Maria

João Rodrigues era, sem dúvida, uma dessas opções.

Só a miopia provocada pela par-tidarite aguda explica esta opção.

Comparar Carlos Moedas com Maria João Rodrigues é a mesma coisa que colocar uma tartaruga e um Ferrari a competir para ver quem chega primeiro.

No meio disto tudo não se per-cebe para que serviu a conversa entre Seguro e Passos Coelho para discutir o assunto.

2- O BESO buraco em que o BES ameaça

transformar-se trouxe a intranqui-lidade a milhares de portugueses e ameaça agitar o verão.

A solução do problema não será fácil, mas se há que combater eficaz-

mente o perigo que o risco sistémi-co representa por outro lado não se pode deixar de chamar os acionistas a assumir cabalmente a sua respon-sabilidade.

3- Eleições PrimáriasO PS entrou num processo de

escolha do candidato que indicará para o desempenho da função de primeiro-ministro em 2015.

Um processo inovador que po-derá marcar o caminho a fazer por outros partidos caso seja bem suce-dido.

Boa parte desse sucesso depen-derá do nível da adesão dos simpa-tizantes para o qual é fundamental o debate com os militantes e com os muitos cidadãos sem filiação parti-dária que as candidaturas procuram

seduzir.Absolutamente demolidor po-

deria ser: a tentação aparelhística de manipulação do processo a qual parece controlada pela intervenção da Comissão Eleitoral presidida por Jorge Coelho; o facto de o proces-so de campanha se arrastar por um prazo demasiado alargado; os exces-sos de discursos.

Espero, sinceramente, que a ‘silly season’ não se apodere do processo.

Aconteça o que acontecer, uma coisa pode ser desde já dada como certa, até 28 de setembro teremos os candidatos a correr o país, à con-quista de apoios num verão que não lhes deixará grande espaço para fé-rias e que será, forçosamente, quente para o PS. n

As inovações da Lei Geral do Trabalho da Função Pública

Crónica de um verão que se anuncia quente

Margarida AlmeidaPSD

Isabel SantosPS

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Paula BatistaPCP

O Parlamento aprovou no pas-sado dia 25 os poderes para que o governo legisle sobre o jogo online. Uma boa aposta – passe a piadinha.

O jogo online está hoje, já há muitos anos, à distância de um clique. A lei portuguesa proíbe-o: a única consequência que vem à memória é a da proibição de uma casa de apostas patrocinar a Liga de Futebol. Tudo o mais acontece com naturalidade e os sites operam a partir de outros países com jogado-res nacionais que - diz a estatística - perdem mais do que ganham nas várias vertentes do jogo.

Podia o legislador ignorar a si-tuação? Poder podia: o jogo ocorre na mesma, os operadores são fisca-

lizados pelo mercado, pelos joga-dores e pelas legislações dos países a partir de onde operam e Portugal não implode por isso. Acontece que o jogo é uma atividade que tem al-gumas particularidades muito espe-cíficas, nomeadamente pelo impac-te social, que obriga os operadores nacionais - os legais como a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) ou os Casinos - ao cum-primento de uma imensa legislação e de partilhar as suas receitas com entidades muito concretas como o Turismo de Portugal, o setor do desporto nacional e o setor social. Se isso até agora não acontecia com o jogo online, passará a acontecer com a lei que o governo, em boa

hora, entregou no Parlamento.Importava não cometer o erro

de fechar o acesso às licenças de jogo online a determinadas empre-sas que já têm o respectivo mono-pólio físico. A proposta é exigente, mas abrangente neste propósito: quem cumprir certos critérios po-derá operar. Ao mesmo tempo, no entanto, mantêm-se os monopólios de Casinos e SCML no jogo do azar físico e nos jogos sociais, respetiva-mente.

Existe algum receio de um efei-to de canibalização dos novos jogos face aos que já existem; ou seja que as receitas dos Casinos e da SCML sofram. Esse efeito parece-me im-provável: ele ou já se deu, ou dar-

-se-á independentemente desta le-galização ou terá um efeito residual, particularmente no que à SCML diz respeito que tem um tipo de jogo que não encontra par no online.

Quanto às receitas para os vários setores que o jogo neste momento financia, todos os operadores que entrem no novo regime ficam sujei-tos ao regime que já existe. O jogo continuará a financiar, agora atra-vés do Imposto Especial de Jogo Online, todos os setores habituais e mais um: o da Agricultura - as re-ceitas com apostas hípicas devem apoiar o setor equídeo - bem como os clubes e federações desportivas que são objeto de aposta no caso das apostas. n

Jogo online, uma nova realidade

A democratização da cultura, in-centivando e assegurando o acesso de todos os cidadãos à fruição e criação cultural, aparece como garantia na Constituição da República (1976) e rompe culturalmente com a norma estabelecida que, até a data, era con-finada apenas às elites.

A democratização só poderá ocorrer perante o cumprimento da Constituição, garantindo o livre aces-so à criação e fruição cultural que depende inteiramente de políticas alternativas às políticas de sucessivos Governos, que desmantelaram e des-truíram estruturas da administração central, com responsabilidades nas

diferentes dimensões da atividade cultural.

Estes programas tiveram início no Governo PS com o PRACE (Pro-grama de Reestruturação da Admi-nistração Central do Estado) e man-tiveram-se com o Governo PSD/CDS com o programa PREMAC (Plano de Redução e Melhoria da Administra-ção Central) levando ao extremo as fusões e/ou extinção dessas estrutu-ras centrais ao estrangulamento fi-nanceiro.

Este discurso de austeridade e de crise imposto pela troika, aceite e in-tensificado pelo Governo PSD/CDS através dum parco orçamento para

a cultura em Portugal, procede à re-configuração da política cultural com menos instituições a integrar os Mu-seus Nacionais, menos conservação, menos investigação, precarização la-boral do pessoal técnica e cientifica-mente qualificado, contrariamente ao que o Partido Comunista Português propõe: “a salvaguarda, o estudo e a divulgação do património cultural nacional, regional e local, erudito e popular, tradicional ou atual”.

Simultaneamente o Cinema, o Teatro, a Pintura, a Escultura, a Dan-ça e outras formas de expressão ficam sujeitas às regras de mercado dos re-sultados das vendas das bilheteiras o

que faz milhares de criadores e traba-lhadores da cultura reféns da homo-geneização tornando-os submissos às indústrias culturais.

Impedir a democratização da cultura, a produção e a fruição é castrar todo um povo da transfor-mação da sua sociedade, é castrar a consciência da entidade e soberania nacionais.

Uma vez mais torna-se presente a incompatibilidade entre capitalismo e democracia cultural e de como ela é indissociável da democracia nas suas dimensões política, económica e so-cial, que são condições materiais da sua realização. n

Austeridade na cultura destrói presente e impede o futuro!

Michael SeufertCDS-PP

Opinião: Vozes da Assembleia da República / Vozes da Assembleia Municipal

No último texto, enalteci algu-mas das iniciativas levadas a cabo pelo executivo da nossa autarquia, que num espaço de oito meses, mui-to já fez para elevar o nosso conce-lho.

Pese embora a gratificação do trabalho feito, penso ser pertinente dar a conhecer aos gondomarenses as condições difíceis em que estas medidas foram tomadas. Não só para as valorizar, mas também para justificar alguns projetos que ainda não puderam ser postos em prática.

Era previsível que, quando o exe-cutivo eleito em setembro de 2013 tomasse posse, fosse encontrar uma autarquia despreparada, desatuali-zada e inerte. O que era mais difícil

de antecipar eram as castrações or-çamentais, advindas de processos ju-diciais, e que limitam o raio de ação de quem quer fazer pelo município.

É importante que os cidadãos saibam que a Câmara Municipal de Gondomar é réu em cerca de 400 processos judiciais, processos esses herdados do executivo anterior.

Proveniente destas ações, a au-tarquia tinha uma dívida de 4,8 mi-lhões de euros em outubro de 2013, advinda de um reequilíbrio finan-ceiro à empresa concessionária do Mercado da Areosa. Aliás, no dia seguinte à tomada de posse do novo executivo, as contas da Câmara en-contravam-se penhoradas, facto de-corrente desta decisão judicial. Valeu

o esforço e sensatez da nova equipa, que encetou negociações e chegou a acordo para um pagamento inferior e faseado.

Já em abril deste ano, nova con-denação de 1,5 milhões de euros a um particular que foi mal ressarci-do de uma expropriação, no âmbito do programa Polis, há cerca de seis anos. Na altura, a autarquia indicou um valor compensatório de 400 mil euros, que o Tribunal provou ser muito inferior ao que o proprietário deveria receber. O erro custou 1,5 milhões de euros, o tempo em julga-mento, 200 mil euros em juros.

Decorre ainda em execução fis-cal um processo de devolução de fundos sociais europeus, no valor

seis milhões de euros que data de 1999. Não obstante a apresentação de recurso por parte da Câmara, o mais provável é o pagamento efeti-vo.

O ideal seria que, no dia 29 de setembro de 2013, tudo fosse apaga-do e Gondomar começasse do zero. Mas o mundo não é idílico, e a rea-lidade foi corajosamente encarada e enfrentada.

Penso que é evidente para a po-pulação o esforço que esta equipa tem feito para cumprir com as várias propostas de campanha. Por isso, mais valor se deve dar a estas con-quistas, tendo consciência que ad-vêm de muito trabalho e de uma luta diária contra muitas adversidades. n

Contra as adversidades

Joana ResendePS

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António ValpaçosCDU

Por vezes há momentos em que é difícil, apesar de penoso, não falar de outra coisa. À data que esta cró-nica é escrita, Israel continua a agre-dir ferozmente o povo da Palestina, através de violentos ataques milita-res onde o número de palestinianos mortos ou feridos já ultrapassa os oito mil e onde sobreviver se torna cada vez mais difícil. Metade das vítimas são mulheres e crianças e a maioria dos mortos, civis, contabili-zam-se a partir do início da segunda fase da campanha militar lançada por Israel.

Por muito que gostasse de falar de outra coisa, bairros e localidades inteiras foram reduzidos a escom-bros. As Nações Unidas (ONU) esti-

mam que mais de três mil habitações tenham sido destruídas e alertam que as escolas que gere estão sobre-lotadas com a chegada de 200 mil deslocados de guerra.

Por muito revolta que cause o certo é que a ONU refere ainda que dois terços da população palestinia-na carece ou não tem acesso a água potável ou saneamento básico. A es-cassez de combustível e a destruição de pelo menos metade das linhas elé-tricas oriundas de Israel agravam os problemas de fornecimento de ener-gia elétrica. A organização Mundial de Saúde e o Comité Internacional da Cruz Vermelha também protes-tam contra o quotidiano ataque a centros médicos, veículos e pessoal

de emergência.Ao mesmo tempo que isto acon-

tece dizem-nos que Israel tem «o direito a defender-se». Esquecendo, ou melhor dizendo, apagando dé-cadas de história de um Estado que se constituiu pela usurpação das ter-ras, das casas e da água de um povo. Querem ainda nos fazer crer que só existirá paz com o desarmamento de quem é oprimindo, ocultando que o opressor é o único país do mundo que desrespeita todas as resoluções da ONU, incluindo a que há décadas estabeleceu as fronteiras entre Israel e a Palestina.

E enquanto assistimos diaria-mente ao massacre de um povo ou-vimos das vozes de Barack Obama,

de Angela Merkel entre outros que é na resistência palestiniana que re-side todo o mal, que são os «extre-mistas», os «terroristas» aos quais é preciso pôr um fim mas não quali-ficaram de terrorista nem tão pouco expressaram uma palavra quando o governo israelita bombardeou, ainda na semana passada, o maior hospital de Gaza e uma escola da ONU que os palestinianos viam como seu último refúgio. Afinal quem são os extre-mistas?

Enquanto Israel, com o apoio dos EUA e da UE, continuar a ser o opressor contra o movimento de emancipação nacional e social dos povos árabes e para o domínio do Médio Oriente não haverá paz. n

Agressão israelita à Palestina – o massacre prossegue sem fim à vista

Rui NóvoaBE

Escolhi para este artigo três as-suntos que me parecem ser da maior importância e que nos devem fazer refletir.

Gaza: “Não é uma guerra, não é um conflito, é um massacre”

“Israel sabe que os três ado-lescentes, raptados em condições desconhecidas, estão mortos e mes-mo assim utiliza esse pretexto para desencadear mais um ataque, num momento particular em que a recon-ciliação entre a Fatah e o Hamas e a construção de um governo de uni-dade nacional pressiona o governo israelita a negociar”.

A desigualdade no número de

baixas mortais de cada lado é enor-me e estão já contabilizadas mais de 1600 vítimas do lado da Palestina, na sua maioria civis. O número de mulheres e crianças mortas é assus-tador, o poderio militar de Israel deixa à vista a continuação de uma ocupação que resulta no isolamento e dominação de um povo que luta há décadas pelo seu direito soberano a existir e resistir.

Por todo o mundo têm havido manifestações de solidariedade com o povo palestino. É preciso parar com este genocídio!

O escândalo continuaHá muito que o Bloco de Es-

querda vem denunciando o buraco do BES. As denúncias feitas por nós, levaram mesmo Ricardo Salgado a ameaçar-nos de difamar o seu banco.

O BES é um escândalo, é um buraco financeiro gigantesco e tem tudo para ser um BPN cinco vezes maior, se deixarmos.

Temos a supervisão mais pitosga de que há memória. O Banco de Por-tugal continua tão perspicaz como no tempo do BPN. Ainda há uns me-ses atrás dizia que estava tudo bem, não vê o BCP, não vê BPP, não viu o BPN e não viu o BES.

Não aceitamos que mais uma vez sejam os mesmos a apagar os desva-neios da alta finança da banca por-

tuguesa

A luta dos trabalhadores é a nos-sa luta

A destruição de todo o serviço público é a meta do governo do PSD/CDS.

A destruição dos STCP ilumina também o ideário do ministro do CDS, Pires de Lima. A fusão com a Metro e a Concessão/Privatização são o caminho escolhido para a des-truição da rede pública de transpor-tes.

Por isso é nosso dever estar ao lado dos trabalhadores e dizer-lhes: Vamos lutar contra a privatização dos transportes! n

Temas de Verão

Pedro OliveiraCDS-PP

Carlos Moedas é o nome dele. É engenheiro e os portugueses conhecem-no muito mal, não sa-bendo, em concreto, as verdadeiras apetências daquele que será o novo Comissário Europeu, designado pelas autoridades portuguesas.

Tem um percurso recente na política portuguesa e, talvez por isso, todos ficamos um pouco na expectativa quanto à prestação que terá, em cargo tão importante para o prestígio dos portugueses e de Portugal. Independentemen-te, no entanto, de o conhecermos tão mal, a verdade é que a imagem que reflete nos inspira uma apa-

rência de solvabilidade, confiança e qualidade, esperando pois que tais valências se mostrem, no tra-balho que venha a desenvolver, serem bem mais substantivas que aparentes.

No que ao CDS/PP concerne, teríamos preferido alguém mais experiente, mais conhecedor em função de toda uma prática de vida, das verdadeiras vicissitudes da política, das suas particulares e supostas (só supostas) incoerên-cias, porque só quem ciente e sabe-dor do verdadeiro método, poderá espremer as melhores soluções, as mais abrangentes, no seio de tan-

ta diversidade nacional. Para nós, mais importante que alguém que adviesse da nossa família política, seria a escolha de quem tivesse o reconhecido estatuto de, pelo seu currículo, se colocar acima dos partidos e merecer o apoio trans-versal dos diferentes responsáveis da sociedade portuguesa.

A escolha seria sempre, e como sabemos, controversa, razão por-que o que importa é que os câno-nes tenham sido cumpridos e que a forma em uso no nosso país, de escolha do seu Comissário, tenha aplicado tais cânones. Até porque depois de dez anos de exercício da

presidência europeia, não se espere que Portugal possa, com verdadei-ra crença, esperar a atribuição de um pelouro importante no contex-to europeu, seja pela muito relativa importância do país seja pela con-juntura nacional manifestamente desfavorável, no mesmo contexto.

Cumpre-nos portanto desejar o melhor mandato para o novo Co-missário Português, e esperar que, depois do trabalho feito, Portugal possa sair reforçado e prestigiado com a sua prestação, no confronto do desempenho dos diferentes Co-missários que esta nova Comissão Europeia integrará. n

O novo comissário europeu

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

33VIVACIDADE AGOSTO 2014

Page 34: Vivacidade ed. 97 - Agosto 2014

1 – O repentino desmoro-namento do Grupo BES colheu praticamente toda a gente de surpresa. Mesmo os cidadãos, empresários e instituições mais bem informadas estavam longe de imaginar que as desavenças internas na família Espírito San-to pudessem precipitar uma crise de tão monstruosas dimensões. E compreende-se que no complexo mundo financeiro que caracteriza o nosso tempo seja praticamente impossível alguém prever o futu-ro com rigor.

O que não se compreende é que, depois de tantas inspeções, testes de stress, análises da troika, fiscalizações de toda a ordem, ne-nhuma das instituições que têm por missão, direta e indiretamen-te, vigiar as práticas ocultas dos grandes estrategos do mundo fi-nanceiro em geral, e da banca em especial, tenha visto e travado as tropelias que ao longo dos anos foram feitas na banca portugue-sa. Mais uma vez todos falharam, e agora todos procuram lavar as mãos…

2 – É por isso que o caso BES é de todos o mais escandaloso. Quando o Banco Privado Portu-guês entrou em colapso, há mais

de seis anos, todo a gente se es-pantou. Mas estávamos ainda no princípio da crise. Quando o Ban-co Português de Negócios implo-

diu, foi um escândalo nacional, e o Governo atabalhoadamente na-cionalizou, num domingo à tar-de, os prejuízos, e deixou a salvo, para os donos, a carne que ainda existia no universo do grupo.

Mais tarde, quando se come-çou a falar do previsível colapso do BANIF, o Governo injetou-lhe mais de mil milhões para o sal-

var. E quando o Millenium-BCP começou a ameaçar converter-se num terramoto nacional, mais uma vez foi o dinheiro da troika

que o salvou da falência, com um empréstimo, garantido pelo Esta-do, de três mil milhões de euros. O que aconteceu aos culpados de todas estas tropelias? Pratica-mente nada. Umas coimas, umas inibições de gestão, e pouco mais…

3 – Agora que a procissão do BES ainda vai no adro, ninguém

sabe o que virá por aí. Sabe-se, isso sim, que há muitos ajustes de contas pessoais e políticas para saldar, e que, no fim do dia, se não for de outra maneira, será sempre o Estado a dar as necessárias ga-rantias sobre a recapitalização do banco. Que é como quem diz, uma vez mais vamos assistir ao aumento da dívida pública, ain-da que confiantes que neste caso o empréstimo tenha retorno com juros lucrativos. Mas se tudo fa-lhar serão os cidadãos a suportar, com os seus impostos, os efeitos de toda esta tragédia.

Paralelamente, no rescaldo da tempestade, haverá mais umas centenas de empresas que, direta e indiretamente, serão arrasta-das na enxurrada, lançando no desemprego mais uns largos mi-lhares de trabalhadores indefesos e inocentes. Tudo isto porquê? Porque quem deve vigiar os ga-nanciosos não vigia; quem deve proteger os cidadãos não protege; quem deve castigar os prevarica-dores não castiga; e quem deve pagar os desvarios… não paga. Quem paga sempre, de uma ma-neira ou de outra, são os que nada têm a ver com estes mundos. Ou seja, os cidadãos anónimos. n

Quem vai pagar a fatura dos desvarios dos bancos?

Posto de Vigia

Manuel Teixeira

Jornalista e Professor Universitário

Opinião

34 VIVACIDADE AGOSTO 2014

Existem inúmeras famílias portuguesas que, no quadro atual de elevado desemprego e cortes salariais, estão a atravessar uma situação financeira muito difícil.

Muitas dessas famílias estão já com dificuldade em pagar a prestação do crédito à habitação, o empréstimo do automóvel ou da mobília de casa e algumas não conseguem mesmo pagar os ser-viços públicos essenciais, como a água e a eletricidade.

O abastecimento de água, gás e eletricidade e o acesso à inter-

net, telefone e televisão são hoje considerados serviços essenciais. Tal como nas outras situações, a melhor opção é tentar resolver o problema a bem com o forne-cedor. Poderão ser estabelecidas parcelas mais pequenas ou um prazo mais alargado de paga-mento da dívida.

No caso dos serviços de tele-fone fixo, comunicações móveis, internet e televisão por assinatu-ra, se a fatura não for paga den-tro do prazo, o fornecedor deve enviar um aviso ao consumidor

até 10 dias depois da data-limite para pagamento, a informar que tem mais 30 dias para pagar. Se a dívida continuar por liquidar, a operadora tem 10 dias para sus-pender por um mês o serviço. Nesse período, não pode enviar mais faturas e, se o cliente pagar, o serviço deve ser reposto até cinco dias, no máximo. O mes-mo acontece se as partes formali-zarem um acordo de pagamento. Se o cliente nada fizer, o contrato cessa automaticamente. Se es-tiver no período de fidelização,

tem de pagar as compensações devidas.

No fornecimento de água, gás e eletricidade, os processos são mais simples. Grosso modo, se o cliente não pagar a fatura no pe-ríodo indicado, a empresa tem de o advertir por escrito, só poden-do suspender o serviço entre dez a 20 dias depois da comunicação.

As empresas podem cobrar juros de mora e taxas pelo corte e posterior religação do serviço (após regularização das dívi-das). n

Estou desempregada e tenho dívidas de eletricidade que não consigo pagar, com aviso de corte. O que devo fazer?

André RegueiroJurísta da DECO

Para qualquer pedido de informação ou apoio para resolução de conflitos de consumo e situações de sobre-endividamento, dirija-se à DECO ([email protected]) ou ao Gabinete de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia dispõe de um protocolo de colaboração com a DECO, Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor e presta apoio gratuito aos munícipes. Contactos: [email protected] | Telefone: 224 660 536 (ext. 2036)

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: DR

Page 35: Vivacidade ed. 97 - Agosto 2014

35VIVACIDADE AGOSTO 2014

Opinião

É de todos conhecido o velho hábito português de fazer tudo no limite do prazo. Fazemos isso nos impostos, ou quando pretendemos decidir coisas tão simples como por exemplo para onde vamos de férias. Na saúde fazemos o mes-mo. Só damos valor quando não a temos, ou nos surge um problema inesperado. Para isso servem os programas de rastreio, das várias doenças com mais probabilidade de acontecer na nossa população, desde as diabetes, hipertensão, mas também, patologias mais ra-ras como o glaucoma, nos olhos, que se for detetado atempadamen-te, poderá ter solução mais fácil, do que simplesmente remediar.

Custa dizer, mas verifico que muitos planos ou ações de ras-treio, recebem pouca adesão dos utentes, ou, muitas vezes aparecem sempre os mesmos, alguns com tendência hipocondríaca. Sejam privados ou públicos, as pessoas devem andar mais atentas e aderir a esses planos de rastreio, muitos deles sem custos, ou de preço con-trolado, com francas vantagens para os utentes e potenciais doen-tes. Acreditem que muitos que se

julgam totalmente saudáveis, irão ter surpresas algo desagradáveis, e o contrário também. Em mui-

tas áreas da medicina fazem-se rastreios, tal como já referi, desde os mais simples como o da hiper-

tensão aos mais complexos como os da audição, visão, analíticos de sangue e de esfregaços histológi-

cos ou citológicos, que previnem doenças ginecológicas.

O que custa fazer umas análi-

ses de sangue e urina uma ou duas vezes por ano? (Dependendo dos grupos de risco.) A informação que os profissionais de saúde po-dem retirar destes rastreios, são muitas vezes a principal medida para combater doenças, que uma vez avançadas no doente, são de muito difícil tratamento. O exem-plo máximo será o cancro, pato-logia essa que vitima muita gente, com sérias complicações para os doentes e porque não dizer, com grandes custos para as sociedades civilizadas. Por exemplo, noutros países, o custo de um seguro de doença depende em muito dos rastreios que o segurado se sujeita, ficando mais económico, quanto maior aderência a esses planos de prevenção o utente demonstrar. Tem toda a lógica na minha opi-nião. Quantos casos de diabetes se poderia evitar com rastreios efica-zes?

Por favor, estimado leitor, cuide-se, um pouco de sacrifício, invista na sua saúde. Não procure só o seu médico quando tem uma dor, ou se sente doente, a saúde previne-se não se remedeia.

Até breve... n

Rastreios de saúde, servem para alguma coisa?

Viva Saúde

Paulo Amado

Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

Diretor Clínico daCLINICA RIO TINTO +

Coordenador da Unidade deMedicina Desportiva e Artroscopia Avançada do Hospital Lusíadas Porto.

Quase todos os dias surgem notícias na comunicação social sobre dramas envolvendo ido-sos. Uns que aparecem mortos, sozinhos em casa, muitas vezes vários dias após terem sucum-bido; outros que vivem na maior das misérias, no silêncio e se-gredo do seu abandono; muitos que passam fome por vergonha de exporem as suas fragilida-des; milhares que lutam todos os dias contra a solidão; e ainda um exército incontável que sofre o esquecimento ou o desprezo dos próprios familiares.

É por isso que as políticas so-ciais defendidas por um governo são a melhor forma de avaliar o real sentido de humanismo da classe política. A sensibilidade social ou se tem, ou não se tem. Não há meios termos, nem tru-ques que possam iludir o discur-

so e a diferença entre promessas políticas e ações governativas.

Não é novidade para nin-guém dizer que se não fosse a rede social suportada pela Igre-ja Católica a miséria da terceira idade - e já agora também de muitos milhares de crianças – se-ria incomensuravelmente maior, e verdadeiramente catastrófica. Isto para não falar ainda dos efei-tos que os centros sociais ligados às paróquias têm no emprego, já que dão trabalho a dezenas de milhares de cidadãos.

Também nesta matéria Gon-domar não escapa à regra. A maior rede social existente no concelho é assegurada pelas pa-róquias. Quase todas elas têm centros sociais, onde acolhem e apoiam muitas centenas de ido-sos e de crianças. Mas é sobre a terceira idade que recaem as

maiores preocupações, pois são os idosos os mais vulneráveis, qualquer que seja o ângulo de análise.

Ora, é sabido que a maioria dos centros sociais de terceira idade, vulgarmente designados por lares, vive num colete de for-ças muitas vezes inimaginável. Lutando com enormes dificul-dades financeiras, têm frequen-temente de enfrentar exigências técnicas, por parte das entidades oficiais, impossíveis de satisfa-zer. Ora porque os edifícios onde foram instalados os lares não preenchem os requisitos hoje legalmente exigidos, ora porque não têm recursos financeiros para fazerem as exigidas obras de adaptação.

E é neste cenário que o quo-tidiano destas instituições se converte num pesadelo para os

seus dirigentes. Se o Estado se mostra, muitas vezes, intoleran-te a pequenas falhas, então não será de espantar que, um dia destes, comecemos a assistir ao encerramento de muitas destas prestimosas instituições. Se tal vier a acontecer ninguém tenha dúvidas que os maiores perde-dores serão os idosos, e as suas famílias.

Quem vive neste sufoco diá-rio tem legitimidade para dizer com propriedade: se o Estado faz melhor, então que o prove, to-mando conta da gestão integral destes lares milagrosos. Rapida-mente os dirigentes políticos dei-xarão a nu o abismo que existe entre as teorias de um ideal ina-tingível, e a dura realidade de de-zenas de milhares de famílias, e dos seus entes mais idosos. Caso para dizer: haja bom senso… n

Os lares do nosso descontentamentoBisturi

Henrique Villalva

FOTO

: DR

Page 36: Vivacidade ed. 97 - Agosto 2014

36

Lazer

VIVACIDADE AGOSTO 2014

VIVA PREVENIDO

Ingredientes

• 4 escalopes • 4 fatias de presunto • 4 fatias de queijo • 1 ovo • 3 colheres de sopa de pão ralado • 3 colheres de sopa de óleo • 2 colheres de sopa de manteiga • limão • sal • pimenta

Confeção:

Espalme os escalopes batendo-os e tempere com sal e pimenta.Sobre cada escalope disponha uma fa-tia de presunto e depois uma de queijo.

Passe os escalopes cuidadosamente primeiro pelo ovo batido e depois pelo pão ralado, fazendo com que o pão ra-lado adira bem à carne e ao queijo.Aqueça o óleo e a manteiga numa frigi-deira e quando a gordura estiver bem quente introduza os escalopes e deixe--os fritar de um dos lados; vire os es-calopes com a ajuda de duas espátulas e deixe fritar do outro lado.

Escorra os escalopes sobre papel ab-sorvente e sirva com rodelas de limão.

*Acompanhe com massa cozida tem-perada com manteiga.*O pão ralado aderirá melhor se juntar ao ovo 1 colher de sopa de água e um fio de óleo ou de azeite

RECEITA CULINÁRIA VIVACIDADE

Chef João Paulo Rodrigues

Exposições:14 a 18 de agosto – Gens’Arte 2014, na Cripta da Capela de Gens, Foz do Sousa

Até 29 de agosto, seg. a sex. das 9h às 20h – “O Jogo do Pião no Recreio das Escolas”, na Casa da Juventude de Rio Tinto

Até 29 de agosto, seg. a sex. das 9h30 às 13h e das 14h30 às 18h30 – “Verão Quente de 1975 em Fân-zeres”, na Biblioteca Municipal de Gondomar

Até 18 de setembro, ter. a dom., das 14h30 às 18h30 – Prémio Especial de Caricatura Siza Viei-ra, na Casa Branca de Gramido

Diversos: 8 de agosto, das 10h às 17h – Embai-xada da Água - Saída de campo no ribeiro de Couço, no Lugar da Lixa, Covelo

27 de agosto, das 16h às 19h30 – Colheita de Sangue, no Multiusos de Gondomar

30 a 31 de agosto, das 9h às 12h30 – Colheita de Sangue, no Multiusos de Gondomar

Festas:8 a 11 de agosto – Festas em Honra de Nossa Senhora das Mercês e São Vicente, em Belói, S. Pedro da Cova

15 a 17 de agosto – Festas em Honra da Nossa Senhora da Assunção, no Largo

da Igreja, em Melres

30 a 31 de agosto – Festas em Honra de Nosso Senhor dos Aflitos, no Calvário, Gondomar (S. Cosme)

Música:30 agosto, às 21h30 – Fátima Serro

Quarteto Jazz, na Casa Branca de Gra-mido

Desporto:24 de agosto – Jogo de apuramento para o Campeonato Europeu de Bas-

quetebol 2015 – Portugal x República Checa, no Multiusos de Gondomar

AGENDA CULTURAL VIVACIDADE

* docente na Actual Gest

Escalopes Cordon-Bleu

Diz o marido para a mulher:- Querida, enquanto estiver em viagem queres que te mande notícias?- Sim, querido.- Por telefone, mensagem ou email? - De preferência, por transferência bancária.

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SOLUÇÕES:

ANEDOTA

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2

A exposição a períodos de calor intenso constitui uma agressão para o organismo, po-dendo provocar danos irreversí-veis na saúde, e inclusive levar à morte. Para prevenir os efei-tos do calor intenso, recomen-dam-se as seguintes medidas:

• Aumente a ingestão de água ou sumos de fruta natural sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede.

• Evite bebidas alcoólicas ou bebidas com elevado teor de açúcar.

• Recém-nascidos, crianças, idosos, e doentes podem não sentir ou não manifestar sede, pelo que são particularmente

vulneráveis. Ofereça-lhes água e esteja atento e vigilante.

• Faça refeições leves e mais frequentes.

• Evite a exposição direta ao sol, em especial entre as 11 e as 17h. Sempre que se expuser ao sol ou andar ao ar livre, use um protetor solar com um índi-ce de proteção elevado (≥ 30) e renove a sua aplicação com frequência.

• Ao andar ao ar livre, use roupa larga, leve e fresca que evite a exposição direta da pele ao sol. Use chapéu e óculos que ofereçam proteção contra a ra-diação UVA e UVB.

• Se viajar de carro evite

as horas de maior calor, dando preferência aos períodos da ma-nhã ou final da tarde.

• Sempre que possível, dimi-nua os esforços físicos e repou-se frequentemente em locais à sombra, frescos e arejados.

• Evite que o calor entre dentro das habitações. Corra as persianas ou portadas para manter o ar circulante dentro de casa.

Em caso de dúvida, acon-selhe-se com o seu médico ou contacte a Linha Saúde 24 (808 24 24 24).

Calor intenso - cuidados a ter

Elisabete CastroMédica, Interna de Medicina Geral e Familiar na Unidade de Saúde Familiar de Fânzeres

Page 37: Vivacidade ed. 97 - Agosto 2014

Exponha-se e conquiste novos espaços. Terá que enfrentar decisões difíceis se quiser expandir recursos. Poderá receber uma pro-posta profissional atrativa ou passar por um processo de seleção.

Revelações íntimas poderão alterar os planos para o futuro. Bom momento para sair da zona de conforto e mergulhar nos senti-mentos. Poderá fazer mudanças grandes no seu projeto de vida.

Com forças renovadas e muita inspiração no amor, estará mais ativo, enérgico e prepa-rado para encarar novos desafios. Aproveite para promover mudanças criativas que vão melhorar a sua vida.

Altura ideal para afastar-se de situa-ções incómodas, ampliar relacionamentos e afirmar-se na sua profissão. Conflitos no trabalho poderão antecipar decisões.

Práticas espirituais, terapias e contato com a natureza trarão equilíbrio, autoconhe-cimento e bem-estar.

Poderá receber uma nova proposta de trabalho ou um aumento inesperado. No amor, as atividades quotidianas vão ganhar um brilho extra.

Desejos íntimos poderão realizar-se. Bri-lho e poder de conquista estarão maiores. A ousadia vai dar um colorido à vida sexual.

Agosto é mês de ciclismo. O Tour de France acabou e a Volta a Portugal em bicicleta está na reta final com os ciclistas a pedalar para Lisboa. No Oregon Manifest, um concurso dedicado à inova-ção da bicicleta como meio de transporte, foi reve-lado o projeto vencedor de 2014.

A Denny, bicicleta projetada pela Teague e construída por Taylor Sizemore, é composta por um motor elétrico com bateria removível ligado a um computador de bordo que controla automati-camente as mudanças necessárias ao percurso. A bicicleta traz também luzes frontais, de travão e si-nais para sinalizar a mudança de direção. Ao ciclis-ta basta preocupar-se com a viagem. E, caso seja necessário, pode desmontar o guiador que serve de cadeado para prender a bicicleta em segurança.

Segundo o comunicado do Oregon Manifest, a Denny “capturou a imaginação dos votantes com o sistema inovador de mudanças automáticas e design moderno”. Para os seguidores da inovação tecnológica, fica a promessa: a Fuji Bikes vai pro-duzir e comercializar a Denny.

Os gastos vão ser maiores, com oportu-nidades para aumentar a seu lucro. Poderá surgir uma proposta de trabalho que o vai ajudar a equilibrar o seu orçamento. A vida social será animada e divertida.

Demonstrações de carinho vão reforçar laços afetivos. Trocas comerciais e acordos com irmãos serão positivos. Poderá contar com o apoio da família para assuntos jurídi-cos e financeiros.

Bom momento para apostar em ideias originais e inovar em sua atuação. Terá um período para tomar decisões sobre a sua car-reira, projetos pessoais e vida íntima.

Impaciência e dificuldades de comu-nicação no trabalho poderão causar abor-recimentos, depois o ambiente ficará mais calmo. Para manter o equilíbrio, pratique atividade física com regularidade.

Viagens trarão entusiasmo e prazer. A vida terá sabor a aventura. Clima tranquilo na vida familiar vai diminuir as suas preocu-pações.

37VIVACIDADE AGOSTO 2014

Lazer

FOTO VIVACIDADE

A bicicleta do futuro no mês do ciclismo

Augusto Iná[email protected]

VIVA TEC

Page 38: Vivacidade ed. 97 - Agosto 2014

Emprego

38 VIVACIDADE AGOSTO 2014

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Técnico oficial contas

588422983

Tempo completo. Contrato a termo

S. Cosme

Com experiência. Preferencialmente desem-pregado longa duração

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Estofador

588447525

Tempo completo. Contrato a termo

Foz do Sousa

Com experiência em sofás

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Montador Estruturas Metálicas

588439442

Tempo completo. Contrato a termo

Baguim do Monte

Montagem divisórias em alumínio e tetos falsos

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Costureira Malas

588448184

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Com experiência em máquinas de costura e moldes

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Serralheiro Civil

588448582

Tempo completo. Contrato a termo

Fânzeres

Com experiência mínima de 2 anos (manu-seamento de chapa e ferro)

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Padeiro

588443834

Tempo completo. Contrato a termo certo

Rio Tinto

Obrigatoriamente com conhecimentos e experiência na área

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Chefe de Cozinha

588448588

Tempo completo. Contrato a termo incerto

Melres

Com experiência e formação

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Electromecânico Electricista

588442363

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Manutenção de máquinas industriais

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Representante Comercial

588448621

Tempo completo. Contrato a termo

Fânzeres

Com experiência em consulta e gestão de plataformas de concursos públicos

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Cozinheiro/a

588430890

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Com experiência mínima de 2 anos

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Urdidor/Tecelão

588424606

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Com experiência em máquina urdideira de fios

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Operador Máquinas de Tecer

588424636

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Com experiência em máquina de tecer, preferencial-mente, nas marcas “KETEN” e/ou “KARL MAYER”

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) as-sociada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

Centro de Emprego de Gondomar

Telefone 224 662 510R. Padre Augusto Maia, 26 / 4420 - 225 Gondomar

E-mail: [email protected]

INSTRUMENTO DE REVOGAÇÃO -----No dia seis de Junho dois mil e catorze, perante mim, Lic. José Guilherme Martins Rodrigues de Oliveira, Notário do Cartório Notarial sito na Rua Dr. José Luís Araújo, 89, em Rio Tinto, Gondomar, compareceu:------------------------------------------------------------HUGO ROMEU CARVALHO BARBOSA LEÃO, NIF 250 085 135, solteiro maior, natural da freguesia e concelho de Valongo onde reside na Rua Alvares Cabral nº 493 2º direito Ap. 14, titular do cartão de cidadão nº 13351218, válido até 08/04/2015.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Verifiquei a identidade do outorgante pela exibição do seu cartão de cidadão.--------------DECLAROU O OUTORGANTE:--------------------------------------------------------------------Que, pelo presente instrumento REVOGA na totalidade e a partir desta data todas as procurações que tenha efectuado, passadas a favor do Sr. Joaquim Amílcar Pinto Barbosa Leão, NIF 150 104 510, divorciado, natural da freguesia de Bitarães, concelho de Paredes, residente na Rua da Campaínha nº 65 5º direito em Rio Tinto, Gondomar, portador do bilhete de identidade nº 7195036, emitido em 28/06/2007, pelo SIC do Porto.-------------------Assim outorgou.-----------------------------------------------------------------------------------------Este instrumento foi lido e o seu conteúdo explicado ao outorgante.---------------------_______________________________________________________________________

O Notário,_______________________________________________________________________ Emitido recibo nº

VIVACIDADE 07/08/2014

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