vivacidade ed. 66 - dezembro 2011

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VIVA CIDADE Marcações| 933 262 517 PEDRO CABELEIREIROS SOUSA www.pscabeleireiros.com M/F Informação de Rio Tinto e Baguim do Monte Acordos com: SAMS Quadros• Seguradoras • GNR • Caixa Geral Depósitos • ADM • Segurança Social • Associações Socorros Mútuos Óptica Lisboa RIO TINTO 224 893 329 BAGUIM DO MONTE 224 893 477 GONDOMAR 224 637 651 ERMESINDE 220 963 747 Rio Tinto: Rua da Lourinha, 513/517 (junto à estação) - Tel. 22 489 76 37 Baguim do Monte: Rua Dom António Castro Meireles, 745 (ao lado da farmácia) Análises Clínicas Electrocardiogramas Podologia Consultas Médicas Medicina Dentária Mensal Ano 6 - nº 66 Director: Miguel Almeida Dir. Adjunto: Luís Morais Ferreira [email protected] Quinta-Feira 22 Dezembro 2011 0,50€ Ana Castro e José Ribeiro con- quistam medalhas no Campeo- nato da Europa de Natação Página 21 O melhor do teatro amador e não só no Contactos’11 – mostras teatrais Assinados apoios anuais da Câmara de Gondomar ao movi- mento associativo concelhio Página 4 Página 17 Estacionamento pago na Areosa em 2012 Página 5

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Vivacidade ed. 66 - Dezembro 2011

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Page 1: Vivacidade ed. 66 - Dezembro 2011

VIVA CIDADE

Marcações|933 262 517

PEDROCABELEIREIROSSOUSA

www.pscabeleireiros.com

M/F

Informação de Rio Tinto e Baguim do Monte

Acordos com: SAMS Quadros• Seguradoras • GNR • Caixa Geral Depósitos • ADM • Segurança Social • Associações Socorros Mútuos

ÓpticaLisboaRIO TINTO

224 893 329

BAGUIM DO MONTE224 893 477

GONDOMAR224 637 651

ERMESINDE220 963 747

Rio Tinto: Rua da Lourinha, 513/517 (junto à estação) - Tel. 22 489 76 37Baguim do Monte: Rua Dom António Castro Meireles, 745 (ao lado da farmácia)

Análises ClínicasElectrocardiogramas

PodologiaConsultas MédicasMedicina Dentária

MensalAno 6 - nº 66

Director: Miguel AlmeidaDir. Adjunto: Luís Morais [email protected]

Quinta-Feira22 Dezembro 2011 0,50€

Ana Castro e José Ribeiro con-quistam medalhas no Campeo-nato da Europa de Natação

Página21

O melhor do teatro amador e não só no Contactos’11 – mostras teatrais

Assinados apoios anuais da Câmara de Gondomar ao movi-mento associativo concelhio

Página4

Página17 Estacionamento

pago na Areosa em 2012 Página 5

Page 2: Vivacidade ed. 66 - Dezembro 2011

“Afinal houve uma atitude, nem tida nem achada, para que o seu nome não fosse afirmativamente tomado, salvo erro, pela Câmara Municipal de Gondomar”

Desta vez, escrevemos em conjunto – Augusto Couto e Joaquim Marinho, este outro face à ideia do primeiro, con-cluindo no que se segue. Escrevemos em duas partes. Nós, como rio tinten-ses puros, quando tivemos conheci-mento de uma discriminação de um destes rio tintenses, tão puro como eu

Couto, não podíamos passar de alertar os bons de Rio Tinto do que se passou há oito anos. Houve um motivo de que um nome foi usado, indevidamente, e do que não foi tido nem achado, porque o nome de Joaquim Marinho (‘epitáfio’, salvo seja!!!) é que tinha sido tido para que dele o mesmo fosse colocado num das ruas.O presidente de então (Maio de 2003, pelo Pelouro da Junta de Freguesia de Rio Tinto, atribuiu o nome de Joaquim Marinho a uma artéria da cidade). Afi-nal houve uma atitude, nem tida nem achada, para que o seu nome não fos-se afirmativamente tomado, salvo erro, pela Câmara Municipal de Gondomar (basta ler o conteúdo do seu ofício),

com a afirmação do então presiden-te da Junta de Rio Tinto, que acabou por concordar (apesar de antes não ter concordado) da negação da Câmara no nome que lá está, isto é, no início da rua do Meiral. Por outro lado, em mais esta rua, foi colocado outro nome (de um indivíduo natural de Aveiro). Só para Janeiro de 2012 (?) remeterei, a fim de ser noticiada esta notícia per-feita e verdadeira, no admirável e certo Jornal Vivacidade. O conhecedor (Joa-quim Marinho) do escrito que desta vez resolveu também escrevinhar em parte com a deferência do autor assinante, cumprimento-o e, espero, que pelos meus 81 anos a fazer em Janeiro ainda assistamos a este artigo!

2 informação VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011

Ficha TécnicaRegisto no ICS/ERC 124.920Depósito Legal: 250931/06Director: Augusto Miguel Silva AlmeidaDirector-Adjunto: Luís Morais Ferreira (CP 7349)Edição, Redacção, Administração e Propriedade

do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A.Administrador: José Ângelo da Costa PintoDetentores com mais de 10% do capital social: Josorac SGPS, SASede de Redacção: Rua do Niassa, 133, Sala 3 4250-331 PORTOTelefone: 22 832 9259 Fax: 22 832 9266

Colaboradores: Alfredo Correia, Álvaro Gonçalves, Alzira Rocha, André Campos, António Costa, António de Sousa, Bruno Oliveira, Carlos Aires, Domingos Gomes, Fernando Nelson, Fernando Silva, Goreti Teixeira, Henrique de Villalva, Joaquim de Figueiredo, Joana Silva, José António Ferreira, Juliana Ferreira, Leandro Soares, Leonardo Júnior, Luís Alves, Luís Morais Ferreira, Luísa Sá Santos,

Manuel de Matos, Manuel Oliveira, Manuel Teixeira, Mário Magalhães, Miguel Almeida, Pedro Costa, Ricardo Caldas, Rita Ferraz, Sandra Neves, Susana Ferreira e Zulmiro Barbosa.Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio na Internet: www.vivacidade.orgE-mail: [email protected]

Caros Leitores,A diferença de compor-tamento das pessoas em apenas um ano é brutal. Comparar o que as pesso-as pensavam e diziam pelo final de 2010 com o que pensam e dizem no final de 2011 é impressionante e preocupante.Por trás das dificuldades estão oportunida-des para aproveitarmos. Debaixo das pedras que temos que remover encontram-se minas que temos que ser capazes de explorar e de aproveitar. Apesar das contrariedades e dos problemas que temos que resolver, continua a ser Natal e brevemente novo ano e temos que acreditar que o ano que vem vai ser um ano diferente. E melhor. Mas as contrariedades estão aí e é preciso desafia-las. Para o fazer, na falta de soluções em Portugal, podemos ter que recorrer à emigração. Não tem mal nenhum. Não é um problema. Nos tempos do meu Avô, emigrar era muito diferente do que é hoje. Implicava muitas vezes nunca mais ver a família e os amigos. Implicava um custo diabólico em to-dos os níveis e sacrifícios que nós hoje nem sequer compreendemos; quanto mais conse-guirmos lidar com eles. Emigrar hoje é bem diferente de emigrar há 60 anos. Emigrar hoje permite manter o contacto com os amigos e com a família. Mesmo em locais bem difíceis de aceder fisicamente, a Internet, os meios de comunicação modernos, os vídeofones e as chamadas a preços reduzidos – e até gratuitos – estão aí. Manter o contacto hoje é fácil.E os nossos emigrantes de hoje são bem di-ferentes dos emigrantes dos anos 50, 60 do século passado. São pessoas com alta pre-paração e com um enorme entendimento do mundo. São pessoas com competências sociais e profissionais muito mais evoluídas. São pessoas com uma capacidade de integra-ção muito maior que a dos nossos antepassa-dos. E que não encontram soluções de futuro aqui, pelo menos agora. Ou seja, são pessoas que entre dependerem da nossa Segurança Social e serem um fardo para o País, prefe-rem procurar mais do que a sobrevivência, preferem arriscar e procurar melhorar a vida lá fora.As recentes declarações - polémicas - do nosso Primeiro-Ministro demonstram um reconhecimento ao papel que os nossos no-vos emigrantes têm no país que são de uma grande coragem, e, independentemente de concordarmos que os professores sem em-prego devam ir lá para fora ou não, a verdade é que é urgente que os nossos políticos reco-nheçam o papel da emigração, especialmen-te num país que se quer afirmar como líder no conhecimento.Quero desejar a todos um Excelente ano de 2012. O melhor Natal do mundo para os nossos leitores, anunciantes, colaboradores e distribuidores. E para todos um ano de 2012 pleno de realizações, sucesso e saúde.

EditorialJosé Ângelo Pinto

Administrador da Vivacidade, SA.Economista e Docente Universitário

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal.Envie-nos as suas fotos para [email protected]

A ‘nota mais’ deste mês vai para o jan-tar de beneficência promovido pela Confraria Gastro-nómica dos Rojões

e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte, em conjunto com a Se-mente - Associação de Voluntários da Lipor e o Serviço Intermunici-palizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, cujos donativos reverteram para a já referida Se-mente.

Este é o estado a que a autarquia deixou chegar o lavadouro público que está si-tuado na rua Padre António Costa Lei-

te, em Rio Tinto.

Leitor Vivacidade,António Joaquim Oliveira

positivo...

negativo...

Uso e Abuso Opinião Leitor - Augusto Couto e Joaquim Marinho

Page 3: Vivacidade ed. 66 - Dezembro 2011

3VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011 publicidade

TINTAS – VERNIZES – DILUENTES – ESMALTES – VELATURAS – PRIMÁRIOS – TAPA POROS – DECAPANTES – TINTAS EM PÓ TERMOENDURECÍVEIS

TELAS ASFÁLTICAS E REVESTIMENTOS BETUMINOSOS COLAS INDUSTRIAIS

Informação de Rio Tinto e Baguim do MonteVIVA CIDADE

Informação de Rio Tinto e Baguim do MonteVIVA CIDADE NÃO PERCA

Próxima Edição

26 de Janeiro

Desejamos a todos os nossos leitores um Feliz Natale muitas felicidades para o próximo ano.

Page 4: Vivacidade ed. 66 - Dezembro 2011

No dia 10 de Dezembro ‘desceu o pano’ sobre o Contactos’11 – mostras teatrais, um certame cultural promovi-do pela Contracorrente – Fábrica Tea-tral que trouxe a Rio Tinto, mais concre-tamente, ao auditório da Secundária de Rio Tinto, o melhor do teatro amador e não só. Foram seis noites de espectácu-los, com especial destaque para a actua-ção do conceituado Quarteto Zé Pedro Coelho, “um dos melhores agrupamen-tos de música jazz do país”, segundo o director artístico e encenador António Vieira, e para a representação, pelo gru-po profissional GTeatro, da peça Auto da Barca do Inferno.

As peças Está aí alguém? (Contra-corrente - Fábrica Teatral); Café Teatro (Grupo de Teatro ‘As Lavradeiras do Vale do Sousa’); Um Auto das Índias (A Capoeira - Companhia de Teatro de Barcelos); Brincando aos Teatros (Companhia de Teatro ‘Almas da Lua’); A Peniqueira (Companhia Teatral de Ramalde); e um espectáculo musical (Contracorrente - Fábrica Musical) completou o cartaz diversificado do Contactos’11.

Os muitos aplausos das centenas de espectadores, as interpretações das dezenas de actores e o trabalho desen-volvido pela organização contribuíram para o sucesso destas mostras teatrais que fizeram a junção de duas formas de expressão artística, o teatro e a música. Isto porque “não queríamos realizar um festival de teatro típico”, referiu, ao Vi-vacidade, o presidente da Direcção da Contracorrente – Fábrica Teatral, João Linhas.

Com a realização do Contactos’11 “pretendemos dar uma visão do teatro diferente daquela que a população de Rio Tinto está habituada”, explicou João Linhas. Ou seja, “ao nível cultural, es-tamos empenhados em trazer alguma qualidade e uma certa diferença cultural à cidade.” Além disso, “projectar tam-bém um pouco mais o nome do nosso grupo de teatro.”

O dirigente associativo fez questão de salientar que estas mostras teatrais contaram com o apoio do Instituto Por-tuguês da Juventude, Câmara de Gon-domar e da Junta de Rio Tinto. Sem esquecer a Associação de Pais da Esco-la Secundária de Rio Tinto (APESRT), com a qual a Fábrica Teatral estabeleceu uma parceria. “Associamo-nos à Asso-ciação de Pais que considerou este festi-val de teatro muito interessante”, referiu João Linhas.

Por sua vez, a presidente da Direcção da APESRT, Isabel Oliveira, explicou que “esta parceria surgiu pela necessi-dade do grupo Contracorrente ter um local para realizar este evento. E depois pela impossibilidade que as escolas, nes-te momento, também possuem de deli-

beradamente entregar os espaços que possuem a qualquer tipo de utilizador, o que até aqui era possível. A Parque Es-colar limita agora essa utilização.”

Por outro lado, “como achamos o projecto interessante, decidimos apoiá--lo.” Isabel Oliveira sublinhou ainda que “a Associação de Pais tenta envolver-se o máximo possível em actividades da comunidade, tendo já apoiado algumas iniciativas organizadas pela junta de fre-guesia e pela Secundária de Rio Tinto.”

Quanto à edição de 2012 do Contac-tos, o presidente da Direcção da Contra-corrente manifestou o desejo de voltar a organizar este certame. “Está dependen-te da questão dos apoios”, afirmou João Linhas. A Contracorrente – Fábrica Teatral foi formada no ano de 2002 e o grupo de teatro conta actualmente com cerca de 26 elementos. “Somos uma as-sociação juvenil direccionada para o te-atro”, referiu João Linhas, que lamentou o facto de a Fábrica Teatral ainda não possuir uma sede própria, o que tem co-locado várias dificuldades ao grupo de teatro.

“Achamos que a Contracorrente, para a produção que tem, só num país como Portugal, e principalmente numa Câmara como a de Gondomar, é que ainda não possui um espaço para re-presentar. Não faz sentido...”, indigna--se, por seu turno, o encenador Antó-nio Vieira. “Mais preocupados ficamos quando ouvimos algumas notícias que dizem que aquilo que era para ser o Fó-rum Cultural de Rio Tinto, um ‘ninho’ para a produção cultural nesta enorme cidade, não será construído. Nem que-remos acreditar nisso porque o projecto da Fábrica Teatral, em termos de futuro, passa por utilizar aquele espaço cultu-ral”, referiu ainda o encenador.

Luís Morais Ferreira

4 informação VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011

Aplausos... o espectáculo terminouContactos’11 – mostras teatrais

TABACARIA AREOSA

Adosinda Fernanda Oliveira da Silva • Est. da Circunvalação, 3968A4435-184 Areosa Rio Tinto • Telef.: 22 971 39 07 • Cont. Nº 163 510 970

Page 5: Vivacidade ed. 66 - Dezembro 2011

O gesto de introduzir moedas nos parquímetros e colocar o respectivo recibo no interior do automóvel, num local bem visível, vai tornar-se um há-bito para centenas e centenas de pesso-as que circulam diariamente na Areo-sa, em Rio Tinto. A partir do próximo ano, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e ao sábado, das 8h às 13h, o estacionamento nesta zona será sujeito a pagamento. Questionado pelo Viva-cidade, o vice-presidente da Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira, não avançou com uma data concreta para a entrada em funcionamento destes equipamentos.

“A colocação de parquímetros faz parte de uma empreitada única, resul-tante de um concurso público, no valor global de cerca de quatro milhões de euros”, explicou o vice-presidente da Câmara. “A obra, entregue ao consórcio ‘Opção Sublime’ e em fase de conclusão, incluiu também a construção de um parque de estacionamento subterrâneo, com capacidade para cerca de 200 lu-gares, e a requalificação urbanística de toda aquela zona. No exterior, os espa-ços de estacionamento rondarão as três centenas”, acrescentou José Luís Olivei-ra.

Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins, a instalação destes equipamentos na Areosa “foi aprovada em Fevereiro de 2008, em Assembleia Municipal.” “Nes-sa altura fomos surpreendidos com esta decisão”, lembrou o autarca, referindo que “é a mesma empresa que vai explo-rar o parque subterrâneo do Mercado da Areosa (por 50 anos) e o estacionamen-to à superfície (por 20 anos) num raio de 250 metros em redor do mercado.”

População e lojistas ‘contra’ par-químetros

Indignação e revolta são os senti-mentos dominantes dos moradores e comerciantes que a reportagem do Vi-vacidade abordou no emaranhado de ruas da Areosa. Logo após atravessar a

passadeira, Maria Conceição Sousa dis-se que não concordava com a colocação de parquímetros naquela zona, conside-rando que “a dificuldade em estacionar vai aumentar.”

“Tirei o meu automóvel da garagem porque tinha que pagar o lugar. Agora não sei onde deixar o meu carro”, de-sabafou a rio tintense, que se mostrou ainda preocupada pelo facto da “Câma-ra de Gondomar não dar isenções. Se-gundo sei, até os moradores vão pagar o estacionamento.”

Também Costa Martins partilha da opinião de Maria Conceição Sousa, opondo-se à introdução de parquímetros na Areosa. “Para muitos moradores o único estacionamento que têm é na rua, pois a maioria das habitações desta zona não possuem garagem.” Além disso, o ar-quitecto considera que esta medida “vai prejudicar muito o Comércio Local.”

“A colocação de parquímetros terá um impacto negativo no comércio porque as pessoas terão que pagar o estacionamento para se deslocarem às lojas”, referiu também Ester Oliveira, proprietária de uma drogaria na rua das Oliveiras. Indignada com esta situação, a comerciante acusou “a Câmara de Gondomar de prejudicar os habitantes e lojistas da Areosa.” “Numa zona antiga, onde a maior parte das habitações não

tem garagem, como é possível insta-lar parquímetros?”, interrogou-se Ester Oliveira. A mesma espera ainda que se-jam concedidas isenções aos moradores e comerciantes.

No passado dia 15 de Dezembro, representantes de lojistas, moradores e clientes da zona comercial da Areosa entregaram um abaixo-assinado, que reuniu 1.250 assinaturas, na Câmara de Gondomar contra o pagamento do esta-cionamento na via pública. O porta-voz deste movimento, António Rocha, em declarações à Agência Lusa, avisou para “as graves consequências que advirão do pagamento do estacionamento nes-ta área da freguesia de Rio Tinto, numa altura de grande crise económica e de forte retracção da actividade comercial.”

“A população está revoltada com esta situação porque não estão previstas ex-cepções ao pagamento, nomeadamente para os moradores. Eles não têm alter-nativa: ou pagam ou deixam o carro a um ou dois quilómetros de casa, uma vez que se trata de uma zona habitacio-nal antiga em que a maioria das habi-tações não possui garagem”, explicou António Rocha.

Isenções para moradores e comer-ciantes?

Sobre esta matéria, José Luís Oliveira

referiu que “o que a Câmara já fez, e fará sempre, é apelar à empresa concessioná-ria que faça contratos especiais com os moradores, comerciantes e trabalhado-res locais.” Nesse sentido, o autarca dis-ponibilizou-se para ajudar a encontrar uma solução que agrade ao investidor e à população, definindo-se valores que terão, segundo José Luís Oliveira, que respeitar os regulamentos municipais já existentes.

Neste ‘capítulo’, o autarca Marco Martins lembrou que na altura, em que a colocação de parquímetros na Areosa foi aprovada, a Junta de Rio Tinto apre-sentou uma proposta na Assembleia Municipal que solicitava a isenção dos moradores – “é uma zona residencial muito densa, onde existem vários pré-dios e poucas garagens. As habitações mais antigas nem garagem têm” - e o não-pagamento de estacionamento nos dias de feira “para evitar que as pessoas fossem ao centro comercial ou a outro local efectuarem as suas compras.” Esta moção seria rejeitada.

Marco Martins afirmou, mais uma vez, que a melhor opção para aquela área teria sido reabilitar o antigo Mer-cado da Areosa. E assim “não teria havido necessidade de deslocar, ou de anular lugares, para vendedores”, con-cluiu.

“A imposição do pagamento de es-tacionamento no exterior visa essen-cialmente ‘empurrar’ as viaturas para o parque de estacionamento subterrâ-neo, com a finalidade de rentabilizar o investimento na sua construção ou para outras superfícies comerciais que têm oferta de estacionamento a custo zero”, acusou, por sua vez, a CDU de Rio Tinto. Em comunicado, esta força política criticou ainda “a insensibilida-de da Câmara de Gondomar para com os munícipes, face ao momento, mas também aos tempos que se avizinham, que serão ainda mais difíceis do que tivemos neste ano que se aproxima do fim.”

Luís Morais Ferreira

5VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011 informação

Parquímetros na Areosa em 2012Sociedade

Page 6: Vivacidade ed. 66 - Dezembro 2011

6 vozes da assembleia da república VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011

Abertura de concurso para remover resíduos perigosos

O Primado da Política

Dívida: auditar e renegociar

A população de S. Pedro da Cova vem, ao longo de mais de uma década, armazenando no seu território resíduos alta-mente perigosos provenientes da actividade da antiga fábri-ca da Siderurgia Nacional, na Maia, actualmente proprieda-de da Siderurgia Nacional - Empresa de Produtos Longos S.A, que tendo sido, já à data, inadvertidamente depositados nos seus próprios terrenos, motivou o lançamento de um concurso público internacional com vista a remover, trans-portar e depositar esses resíduos para aterro autorizado, a descontaminação dos terrenos adjacentes e da envolvente, assim como a reposição da cota inicial do terreno.A composição e quantificação desses resíduos, evidencia-vam assim estar-se perante substâncias de elevada perigo-sidade, corrosivas e tóxicas, que obrigariam por um lado, a um tratamento prévio para atenuar a sua perigosidade e por outro a uma deposição, em aterro específico destinado a resíduos perigosos. Os resíduos foram assim depositados num local sem condições para o efeito, sem qualquer avalia-ção prévia do mesmo, por parte das entidades que tutelam a gestão de resíduos, aterrados a céu aberto, em solos não impermeabilizados, e sem meios para prevenir a potencial contaminação, e desprovido de qualquer tratamento prévio de redução de perigosidade. O local objecto da intervenção autorizada integra-se na área mineira de carvão de S. Pedro da Cova que se caracteriza, à semelhança de outras áreas mineiras abandonadas, pela existência de diversos impactes ambientais decorrentes do passivo ambiental deixado da sua exploração e abandono num tempo em que a regulamentação ambiental não acau-telava devidamente a prevenção e correcção dos seus efeitos nocivos. Designadamente, as análises que foram efectuadas à qualidade da água na situação de referência (antes da de-posição do resíduo) revelaram alguma contaminação de-corrente de alguns valores elevados nos parâmetros físico--químicos, nomeadamente o pH, o crómio hexavalente e o cobre. Os impactes ambientais resultantes desta má prática de gestão de resíduos verificaram-se como era expectável, como muito graves, significativos e de forte magnitude. Pro-vocaram um novo passivo ambiental, a contaminação dos solos, das águas superficiais e níveis freáticos, colocando em risco a saúde pública assim como a vida das populações.Neste contexto, os Grupos Parlamentares do CDS-PP e PSD preocupados com o desenvolvimento deste processo, ques-tionaram ao longo das últimas legislaturas as várias entida-des com jurisdição nesta matéria, designadamente o ante-rior Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território, a CCDR Norte, Administração Regional de Saúde do Norte, Administração da Região Hidrográfica-Norte. Destas perguntas, obteve-se apenas a resposta do ex-Minis-tro do Ambiente e Ordenamento do Território que referiu que “de acordo com as análises apresentadas pelo estudo da Tecninvest, os resíduos em causa eram inertes”, e que “na sequência das suspeitas veiculadas, a CCDR-N encetou, em articulação com a Administração Regional de Saúde e com a Administração da Região Hidrográfica-Norte, um con-junto de diligências para a averiguação da situação e para prevenir eventuais danos para a saúde pública”. A 22 de Junho de 2010, realizou-se também a Audição da Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova em sede de Comis-são do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Lo-cal, na qual os autarcas reforçaram as preocupações com a contaminação dos solos sem o conhecimento da população que lá reside, em face da utilização de poços para abasteci-mento doméstico e utilização do rio Ferreira para banhos.Por considerarem que a resolução deste passivo ambiental deve ser prioridade das autoridades políticas e ambientais, PSD e CDS congratulam-se com as medidas que o actual Governo já tomou neste sentido, designadamente: a 13 de Setembro, a Secretaria de Estado do Ambiente e do Orde-namento do Território emitiu ofício nº 673 no sentido de atribuir à CCDR-N a competência de substituir a empresa infractora, adoptando todos os procedimentos legais e di-ligências adequadas à realização da situação de desconfor-midade ambiental existente; a cabimentação na proposta de

No dia 17 de Dezembro reuniu a Convenção para uma Audi-toria Cidadão à Dívida Pública. Pessoas de diversos quadran-tes políticos e com percursos profissionais e de vida distintos, uniram-se para conhecer a dívida pública portuguesa. Anali-sando os vários documentos disponíveis para perceber quanto devemos a quem, que juros pagamos pela dívida, em quanto tempo temos de a pagar e para que fim foi contraída a dívida.Um grupo técnico, constituído por economistas e outros técnicos, que faz parte desta iniciativa, já foi apresentando alguns dados. Sabemos já que as PPP (parcerias público privado) cobram, em juros, cerca de 12%. Que os grandes beneficiários são grupos financeiros, como o BES e o Mello, e grandes construtoras, como a Mota Engil ou a Soares da Costa. E que a grande parcela desta despesa são as auto-es-tradas. Também sabemos, dados internacionais, que a ajuda pública que os Estados, todos nós, foram chamados a dar à economia na sequência da crise financeira de 2008 foi qua-se toda entregue ao sector financeiro. Foi entregue à banca um apoio superior em mais de 43 vezes ao que foi entregue aos Estados. E 60% deste apoio entregue aos bancos ficou concentrado em 3 países: Irlanda, Reino Unido e Alemanha.Sobre o plano da Troika que está neste momento a ser im-plementado em Portugal, sabemos que dos 78 mil milhões de euros que a Troika empresta a Portugal, mais de 34 mil serão gastos a pagar os juros deste empréstimo. E sabemos também que todos os cortes impostos pelo Governo em to-das as áreas e todo o aumento de impostos dará para pouco mais do que pagar os juros do empréstimo. E que quando esta “ajuda” acabar, Portugal terá mais dívida pública do que tem hoje. E mais desemprego. E menos serviços públicos. E mais desigualdade.Quando um Governo corta nos salários, nas pensões, nos serviços públicos, nas prestações sociais para pagar a dívida está a decidir que uns contratos são mais importantes que outros. E com base em quê é que toma essa decisão? Afinal, que contratos de dívida são esses que não podem ser toca-dos e em nome dos quais se rasga o contrato social?É mais legítimo cortar num salário de quem trabalha, ou na pensão de quem descontou toda uma vida, do que renego-ciar os juros de uma PPP para a construção de uma auto--estrada que ninguém pediu e onde circulam meia dúzia de carros? Porquê? É legítimo subir o IVA de bens essenciais para pagar juros a bancos que distribuem lucros entre os accionistas ao mesmo tempo que recebem dinheiro público para se recapitalizarem? Porquê?A auditoria à dívida pública é um instrumento de transpa-rência e de democracia. De transparência porque nos dá a conhecer afinal, exactamente, o que é a tal dívida que tudo comanda. De democracia, porque, conhecendo, podemos optar. A evidência da necessidade de renegociação da dívida já é admitida por quase todos. Continuar a empobrecer e a ver a dívida a crescer não é solução. O caminho da democra-cia e da responsabilidade é o da auditoria e renegociação.

PSDMargarida Almeida

PSIsabel Santos

BECatarina Martins

Chegamos ao fim de um ano horribilis para as economias portuguesa e europeia, sem grandes perspectivas de encon-trar uma saída. A cada cimeira dos líderes europeus segue-se, invariavelmente, um irreprimível sentimento de frus-tração das expectativas depositadas no encontrar de uma resolução para a crise. Enquanto tal não acontece, os efeitos recessivos da aposta em políticas de austeridade severa, vão--se agudizando a cada dia que passa, impedindo qualquer sinal de crescimento. O desemprego e o empobrecimento surgem cada vez mais como uma espécie de destino inevi-tável, sem que lideranças fortes se imponham com soluções alternativas capazes de colocar um travão a esta deriva do eixo franco-alemão. Entretanto, são cada vez mais os teóricos da economia a vir a público manifestar as suas preocupações e a rever as te-ses de defesa do tipo de medidas adoptadas, dizendo que é necessário contrariar os níveis de recessão, contrabalan-çando as políticas de austeridade com a aposta em sectores--chave de crescimento. O que exige uma maior capacidade de intervenção das instâncias europeias, nomeadamente do Banco Central Europeu, na promoção de soluções para uma crise que não pode ser encarada como um problema indi-vidual dos diversos países, mas que face aos níveis de inter-dependência instalada na economia internacional são um problema global com repercussões sérias para todos.Por cá, como tenho vindo a afirmar, o persistir nesta ten-tação de querermos ser ‘bons alunos’, enveredando de uma forma acrítica e dogmática, pela via da austeridade, está a fazer-nos recuar de forma irreversível no tempo, num pro-cesso que nos torna cada vez menos competitivos. A receita da austeridade expansiva experimentada por alguns países, décadas atrás, mostra-se incapaz de resolver o problema eu-ropeu num quadro em que os países já não têm a possibili-dade de jogar com a desvalorização das suas moedas.Mas afinal o que nos resta? Ainda haverá uma luz ao fundo do túnel? Entendo que sim. Um país com oitocentos anos de história, que já ultrapassou tantos momentos de verdadeiro infortúnio, que superou a sua pequenez, a sua fragilidade e foi capaz de dar novos mundos ao mundo, que construiu uma das primeira repúblicas e que, depois de 48 anos de uma ditadura musculada, foi capaz de fazer uma revolução sem derramamento de sangue e implantar um regime de-mocrático moderno, fazer um processo de descolonização

do qual não restam outras marcas que não as da fraternida-de entre os povos, não é um país qualquer. Não somos um povo qualquer e haveremos de ter sempre lugar na constru-ção de uma Europa mais solidária e desenvolvida.Lamento que quem nos governa ainda não tenha interio-rizado, se é que alguma vez vai interiorizar, a dimensão do povo que representa e se limite a cumprir ordens à espera de agradar aos mercados. Mário Soares publicou recentemente uma espécie de registo autobiográfico, que para além de ser uma interessante abordagem, na primeira pessoa, da nossa história contemporânea, possui um título que é um desafio para todos nós e um elogio à política como arte maior – ‘um político assume-se’, é o título cuja leitura deixo aqui como sugestão de fim de ano. É disto que precisamos e é aí que reside toda a minha esperança, que nos assumamos naquilo que é importante, sem tibiezas e sem submissões, honrando os compromissos assumidos mas sem esmagar os cidadãos.Aos Leitores e a toda a Equipa do VIVACIDADE deixo aqui os meus votos de Boas Festas acompanhados das mais fra-ternas saudações.

Orçamento de Estado de 2012 de um valor relevante para a CCDR-N para que seja executada a remoção total dos resí-duos perigosos e assegurada a sua transferência, no âmbito de uma candidatura ao Programa Operacional Valorização do Território; a CCDR-N, em colaboração com o LNEC, tem concluído um caderno de encargos para a promoção de um concurso internacional para a remoção dos resíduos e respectiva transferência para centro de tratamento e valori-zação de resíduos perigosos; a CCDR-N irá realizar a moni-torização da qualidade das águas superficiais e subterrâneas na área e envolvente do aterro de S. Pedro da Cova, num projecto desenvolvido em parceria com o LNEC e a Facul-dade de Engenharia do Porto, e a participação da ARH-N.Numa resolução única, que substitui textos anteriormente apresentados por diversas bancadas, a Assembleia da Re-pública recomenda ao Governo a abertura de um concurso público internacional para remoção dos resíduos perigosos, pede a monitorização das águas subterrâneas de S. Pedro da Costa e defende medidas no sentido da resolução do passivo ambiental das antigas minas de carvão.Finalmente, ao fim de dez longos anos de luta e depois de em 2010 se ter determinado novas análises aos resíduos que aqui foram depositados, no passado dia 9 de Dezembro de 2011 foi aprovado, por unanimidade, um projecto de Re-solução na Assembleia da República, quanto à necessidade da resolução do crime ambiental a que a população da fre-guesia de S Pedro da Cova foi vítima durante esta última década. Como deputada gondomarense, eleita pelo círculo do Porto, desejo a Todos um Santo Natal e um Ano de 2012 mais próspero!

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1- A cimeira da União Europeia, realizada no início do corrente mês, veio confirmar o que há mui-to se temia: não há entendimento possível entre os 27 países mem-bros deste clube, sobretudo quan-do está em causa a chamada solida-riedade financeira no que respeita

às dívidas soberanas. Dito por outras palavras, e bem à moda portuguesa, “amigos amigos, contas à parte!” Ou seja, cada país terá de contar com as suas próprias forças quando se trata de pagar dívidas. E é claro que se todos metermos a mão na consciência, é muito di-fícil ser de outra forma, por muito que entre nós cor-ram rios de prosa e horas de comentários televisivos a dizer que não há futuro para a Europa que não passe por mais federalismo e mais solidariedade.Se qualquer português se metesse na pele de um ale-mão, um holandês, austríaco ou finlandês, e tivesse de decidir o seu voto para umas eleições legislativas, acaso votaria num líder político que lhe prometesse subir os impostos para pagar as dívidas dos países afli-tos do sul da Europa, fosse a Grécia, a Espanha, Por-tugal ou mesmo a Itália? Muito poucos ou nenhum de nós aceitaria fazer sacrifícios para pagar as dívidas de outros. Este é o nó górdio da questão. Não é a Chan-celer Merkel, ou o Presidente Sarkozy que são antipáticos por-que se recusam a assumir as dí-vidas que não são suas. O que se passa é que os eleitores dos países que ain-da têm dinheiro ou crédito junto dos mercados, não estão dis-postos a manter no poder ou eleger governantes que os obriguem a pagar mais impostos por causa do desgoverno de ou-tros.2- É, pois, neste quadro que devemos analisar as di-vergências da União Europeia. E não vale a pena ter ilusões, porque na hora da verdade, isto é, na hora de passar o cheque, haverá sempre uns tantos que di-rão NÃO! Por mais que se apregoe que a Alemanha cresceu à custa das suas exportações para os seus par-ceiros da União Europeia; por mais que se grite que a factura das dívidas soberanas é ainda uma conse-quência da tragédia da Segunda Guerra Mundial; por mais que se clame que a Europa dos Direitos Huma-nos só pode prosseguir com a solidariedade de todos os seus membros; por mais que se vocifere contra o avanço de uma direita europeia radical e chauvinista, no fim da linha cada país terá de encontrar soluções para os seus problemas, com as suas próprias ferra-mentas e com os trunfos de que disponha.Portugal enfrenta hoje um dos maiores desafios des-

de a fundação da República. E ou encontra um rumo, ou ficaremos durante muitos anos a pagar uma fac-tura de tal modo pesada que fará de nós um dos pa-íses mais pobres do velho continente. É claro que a pobreza de hoje é muito diferente da pobreza de há meio século. Nos anos sessenta era pobre quem não tinha electricidade ou água canalizada, e hoje quase cem por cento das famílias dispõem destes bens nas suas casas. Era pobre quem não tinha um frigorífico ou uma televisão, e hoje são muito poucas as casas, por modestíssimas que sejam, onde não existem estes equipamentos. Mas isto não significa que, no curto prazo, mesmo dispondo destes bens, a maioria dos portugueses não possa voltar à condição de muito pobres…3- Sejamos absolutamente claros na análise das nossas dificuldades. Os últimos vinte anos criaram enormes ilusões aos portugueses. O dinheiro barato e ao al-cance de quase todos, por força do crédito bancário, associado a uma certa euforia de salários satisfató-rios foi modelando os portugueses para uma ideia de abundância, conforto e bem-estar muito para além da nossa realidade económica. Ou seja, de facto, o País não criava riqueza correspondente a esta aparência de crescimento e desenvolvimento. O que se passou foi que os governos iam pedindo dinheiro ao estrangeiro

sem dificulda-des de o obter a baixo juro; as empresas iam pedindo dinhei-ro aos bancos, beneficiando de condições que até ali nunca ti-nham existido; as famílias iam também recor-rendo a finan-ciamentos ban-cários a juros muito reduzi-

dos; e os bancos iam-se endividando no sistema inter-bancário e no exterior, sem grandes preocupações…É certo que outros países foram seguindo igual cami-nho, cada um à sua dimensão. Até que um gigantes-co banco americano, o Lehman Brothers, entrou em colapso por excesso de endividamento, fazendo ex-plodir a chamada crise do “sub prime”. A partir daí a crise foi-se alastrando, chegando à Europa. E é claro que quanto mais frágeis eram as economias dos paí-ses, mais dolorosa e violenta tem sido a crise. Poucos imaginariam que o terramoto financeiro chegaria à própria União Europeia, e, dentro desta, aos países da moeda única. Mas foi exactamente nestes que ela se tornou mais violenta, ao ponto de pôr em sério risco a sobrevivência do Euro. De tal sorte que, mesmo cum-prindo as exigências da Troika, Portugal não está livre de colapsar. E, como diz o povo, “casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.” Resta-nos o nosso próprio esforço, e a vontade de vencer!

Jornalista e Professor Universitário

7VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011 vozes da assembleia da república / opinião

O desemprego aumenta e cresce a precariedade

O Governo propôs e a maioria que o suporta na As-sembleia da República aprovou uma proposta que per-mite a renovação extraordinária dos contratos a prazo. E os motivos que o Governo evoca para avançar com esta medida são um verdadeiro delírio, senão vejamos:Primeiro porque o Governo, constatando o aumento da taxa de desemprego, diz que se impõem medidas urgentes para travar esse flagelo. Pois impõem, é ver-dade. E que medidas é que o Governo apresenta aos portugueses para combater o desemprego? A possibi-lidade de renovação extraordinária dos contratos de trabalho a termo. Ou seja, o prolongamento da pre-cariedade.E aqui impõe-se desde já uma pergunta: Então e de-pois dessa renovação extraordinária? Depois dos tais 18 meses? O Governo apresenta outra renovação ex-traordinária, para perpetuar a precariedade ou vai in-ventar outro truque?Depois o Governo apresenta esta proposta porque reconhece as dificuldades de entrada no mercado de trabalho para aqueles que estão à procura do primeiro emprego.Sucede que o Governo está a ver mal o filme, porque os destinatários desta medida extraordinária, portan-to as pessoas que já estão a trabalhar com contratos a termo, não andam à procura do primeiro emprego, já o têm, ainda que precário. Logo esta proposta do Governo nada tem a ver com as pessoas que andam à procura do primeiro emprego. E, por fim, o Governo evoca a difícil situação económica do país para proce-der a este prolongamento da precariedade.É que, com a conversa da crise já lá vão favores que chegue, aos patrões, este sim o verdadeiro e único mo-tivo que leva o Governo a avançar com esta proposta, que curiosamente não conta da Exposição de Motivos.Mas se o Governo falasse verdade em vez de dizer as atrocidades que diz para justificar esta proposta, em vez de falar em combater o desemprego, em vez de dizer que pretende facilitar a entrada no mercado de trabalho das pessoas que estão à procura do primeiro emprego, em vez de evocar a crise, pouparia na ima-ginação e diria simplesmente: A pedido das entidades patronais, o Governo pretende prolongar a precarie-dade, permitindo a renovação dos contratos a prazo.De facto à boleia da crise já são muitos os favores aos Patrões. Aqui ficam alguns exemplos:Contratação colectiva enfraquecida. Esvaziamento do conteúdo do conceito de justa causa no despedimento. Redução do valor das indemnizações e eliminação da garantia de pagamento do mínimo de três meses de retribuição, em caso de despedimento. O vergonhoso aumento da duração do trabalho em duas horas e meia por semana. E agora esta medida que apenas pretende perpetuar a precariedade laboral. O Senhor Primeiro-Ministro diz que este Governo não é um Governo de classe, mas face ao que o Gover-no tem vindo a fazer, já toda a gente percebeu que de facto estamos diante dum Governo que tomou partido ou assumiu mesmo a defesa intransigente dos patrões.Para nós, um posto de trabalho para o qual foi celebra-do um contrato de trabalho a termo, tendo atingido a duração máxima permitida, e que continua a justificar a necessidade de renovação por mais tempo, é de facto um posto de trabalho com natureza permanente e não temporária.

PEVJosé Luís Ferreira

Europa dividida não asseguraum bom futuro à moeda única Posto de Vigia

Manuel Teixeira

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8 vozes de baguim VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011

Prendas de Natal do Governo para trabalhadores e reformados

Vale a pena pensar…

A reforma administrativa local

Nesta quadra natalícia, os trabalhadores portugueses e reformados em vez de lhes serem transmitidas es-peranças de uma vida melhorada, paz social, mais e melhor emprego, solidariedade com os mais desfavo-recidos, têm sido bombardeados pelo actual governo com a complacência do Presidente da República com castigos injustos e por crimes económicos que não co-meteram. Este governo de direita, com a complacência do Presidente da República, com as medidas já apro-vadas e as anunciadas no que refere às alterações ao Código do Trabalho, parece apostado num ajuste de contas com os trabalhadores portugueses, aos quais não perdoa as conquistas do 25 de Abril.A pretexto das imposições da Troika, da situação eco-nómica e financeira do país, exigem grandes sacrifí-cios aos trabalhadores e reformados para além do que seria necessário se estes fossem distribuídos com equidade por toda a sociedade portuguesa. Entretan-to, às recomendações da Troika, acerca das nomeações e substituições de gestores da Administração Pública, faz tábua-rasa e nomeia indiscriminadamente os seus rapazes.Os portugueses estão confrontados com um governo sem o mínimo de sensibilidade social. Assim, uma das prendas de Natal deste governo foi o aumento do IVA do gás e da electricidade de 6 para 23% e o corte de metade do subsídio de Natal. Entretanto, é anun-ciado que o défice da dívida pública ficará abaixo do compromisso com a Troika (5,9%) e um excedente de verba de Dois Mil Milhões de Euros. O subsídio de Natal retirado aos trabalhadores e reformados é mais ou menos equivalente a Oitocentos Mil Euros. Só uma grande falta de sensibilidade social leva este governo a retirar metade do subsídio deste Natal, que tornou mais triste e difícil a vida das famílias, aprofundando mais a crise económica.Entretanto, quem não se recorda da chegada do Mi-nistro da Solidariedade Social à primeira reunião do Conselho de Ministros, de lambreta, agora é vê-lo a passear-se num automóvel de 86 mil euros. De acordo com a opinião especializada, o subsídio de Férias e de Natal são “inalienáveis e impenhoráveis”, assim o Presidente da República deverá suscitar a fis-calização preventiva do Orçamento de Estado para 2012. Já ninguém duvida que o Orçamento de Estado para 2012 vai provocar uma catástrofe social sem pre-cedentes na história da nossa Nação, nem no tempo da ditadura foi aplicado tamanho castigo à classe traba-lhadora e reformados. O Orçamento de Estado prevê a aplicação de medidas para os trabalhadores e refor-mados, injustas, violentas, iníquas, ilegais e violadoras do princípio da equidade fiscal e discriminatórias dos portugueses.O actual governo PSD/CDS está numa corrida contra o tempo para colocar todos os seus rapazes na Admi-nistração Pública. Alguns dos gestores em exercício, cujos mandatos só terminavam em 2013, estão a ser exonerados para ser colocados militantes do PSD. Um dos exemplos é o Instituto do Emprego, cujo militante pertence à Distrital do PSD de Santarém, a mesma a

Há cerca de um ano que funciona a Linha Azul em Baguim do Monte.Uma carreira que liga a EB 2,3 de Baguim do Monte, Rua das Cavadas, EB 2,3 de Rio Tinto, Modelo e Par-que Nascente. Esta linha serve a cidade de Rio Tinto.Contudo, parece-nos que não tem tido o resultado es-perado. Há muito pouca gente que utiliza esta linha.Pelo menos em Baguim do Monte, não tem tido muito sucesso. Será do seu percurso? Falta de publicidade ou conhecimento por parte da população? Outra situação para pensar é o Centro de Acolhimento para Crianças e Jovens, sito junto às piscinas de Ba-guim do Monte, na Rua 25 de Abril.Pensámos que seria inaugurado em 2009 pelas elei-ções, mas aquele investimento continua parado.Não percebemos as razões do investimento para conti-nuar fechado. Em tempos, a obra até foi (ou continua) “amaldiçoada” pela sua localização. Mas já que está concretizada, é pena estar “às moscas”.Nos tempos que correm, seria de enorme ajuda ter em funcionamento aquele equipamento, mas não se sabe o que se passa com ele.Nesta época natalícia, gostava de recordar o Sr. Ca-milo Moreira (possui um imóvel cheio de luzes e de decoração de Natal) que ano após ano tem tido uma paciência enorme em enfeitar a sua casa. Mesmo com a subida do IVA na electricidade, não o impediu de um mais ano, de apresentar a sua casa não só à nossa população como começa a fazer furor nas notícias dos diversos órgãos da comunicação; e assim, levar bem longe o nome desta freguesia. Para terminar, queria desejar a todos um Santo e Feliz Natal e Um Óptimo Ano Novo. Até breve.

Apesar de ter acontecido em Novembro último uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Gondomar (AM) subordinada ao tema “A reforma ad-ministrativa local”, a verdade é que daquelas que são as vertentes do correspondente “Livro Verde” se limitou aquela sessão a debater e a evidenciar as incidências da reforma na redução do número de freguesias no con-celho. Efectivamente estando previstas as agregações de cinco das actuais freguesias do concelho não alme-jaram mais, os responsáveis políticos presentes, que aprovar uma moção crítica a tal consequência o que, para nós, se nos apresenta como resultado manifesta-mente redutor para tão ampla e fundamental reforma.Efectivamente e depois de ter ponderado não subscre-ver aquela moção considerando que a mesma deveria ser completada com um último parágrafo onde, pelo menos, se propusesse a criação de um grupo de tra-balho com o propósito de poderem ser discernidos os critérios gerais considerados aceitáveis para que a re-forma das freguesias se pudesse operar (sugestão não aceite), o CDS de Gondomar acabou por se associar às diversas forças políticas subscrevendo o documento, pois não quis deixar de demonstrar que independente-mente de ser defensor do avanço da reforma, entende serem insuficientes, inadequados na forma como são apresentados e desviantes das diferentes realidades lo-cais, os critérios propostos naquele “Livro Verde”. Ora o que é verdade é que uma sessão extraordinária da AM em que apenas tenha sido debatido o “umbigo” de alguns dos presentes, ou seja, as repercussões da re-forma no número de freguesias no concelho, mais não representa, por muito importante que seja o tema, que uma oportunidade perdida de debate. Não questiona-mos as preocupações dos Srs. Presidentes de Junta, ali-ás legitimas. Deveria é ter havido mais. E não nos recordamos de algum membro eleito da actual maioria se ter sequer pronunciado sobre o que fosse na reunião em causa, facto elucidativo do estado do pensamento da mesma maioria quanto a matéria tão candente para o futuro do concelho. Apenas o Sr. Presidente da Câmara tomou posição, para dizer que não tomaria posição, quanto à eventual agregação das cinco freguesias e que aceitaria a posição que viesse a ser maioritária. Uma “discussão” sobre a reforma

PSAlício Morais

PSDCarlos Aires

CDSPedro Moura

que pertence Miguel Relvas.O governo PSD/CDS fez aprovar uma lei que prevê que cargos a nomear para a Administração Pública se-jam providas por uma espécie de simulacro de concur-so e antes que a sua própria lei entre em vigor, estarem a apressar-se a nomear quantos rapazes puderem em tudo que é Estado. O mais recente caso foi na Admi-nistração Hospitalar e centros regionais da Segurança Social. Sem dúvida, que os portugueses estão confron-tados com um governo e um Primeiro-Ministro arro-gante e sem pudor no que refere à ocupação de todo o sector público pelos militantes do PSD e CDS.Aproveito a oportunidade para desejar a todos os lei-tores do Vivacidade um Feliz Natal e a esperança de um Bom Ano Novo.

do Poder Local não se pode cingir, claramente, a tão pouco (apesar de importante tal vertente no respectivo cômputo). Então e os “governos” municipais maiori-tários, não era importante debater? Nós entendemos que sim e defendemo-los. Então a presença de verea-dores da oposição no orgão executivo, não era impor-tante debater? Nós entendemos que sim e defendemos a sua desnecessidade. Então a delegação de competên-cias, hoje tão em voga, dos municípios nas freguesias, não era importante debater? Nós achamos que sim e defendemos que se proíbam. Então a inerência dos Srs. Presidentes de Junta como membros com poder de intervenção e de voto nas AM não era importan-te debater? Nós achamos que sim e defendemos, pelo menos, que deixem de ter poder de voto.Estas são algumas das questões que estão “em cima da mesa”, mas que Gondomar prescindiu de discutir. Al-gumas, porque há muitas outras seja na área das finan-ças locais, na área das empresas municipais, na área da redefinição de competências etc., que o “Livro Verde” obrigará a reequacionar. Enfim, não pretendíamos nenhum tratado sobre o as-sunto, apenas que Gondomar se tivesse pronunciado, criticamente, sobre algumas destas vertentes essen-ciais, porque os representantes municipais também foram eleitos para isso.

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9VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011 vozes de rio tinto

Finalmente o fim de 2011

Chegamos ao fim do ano. 2011 foi um ano de imensa expectativa. Portugal iniciou o ano com uma previsão de crise política, agravada pela vontade e ansiedade de poder dos partidos da oposição, que sem qualquer tipo de preocupação social levaram o país para elei-ções e para a troca de governo.Esta situação obrigou o governo cessante a ‘deitar a to-alha ao chão’ e a pedir apoio ao FMI e à União Euro-peia. As medidas e os custos sociais de tal decisão, que tanto foi adiada pelo anterior primeiro-ministro, cedo se fizeram sentir e levaram os cidadãos a perceber o erro político e estratégico assumido por uma oposição comenta de poder.A coligação PSD/CDS agora no poder, mostra diaria-mente e em cada medida uma vontade de mudança social que vai muito além das necessidades económi-cas que o país precisa. Está-se claramente a aproveitar a actual conjuntura para se justificaram algumas me-didas que anteriormente não tinha havido coragem para assumir.As pessoas já perceberam o erro da alteração efectua-da. Decisões políticas que contrariam tudo o que era

anteriormente dito. Lembram-se da recusa na aprova-ção do chamado PEC 4, e agora medidas ainda mais duras e injustas do que as que eram previstas.Neste momento, infelizmente nada nos leva a pensar que o próximo ano seja melhor do que este, pelo que nesta altura de projectos de ano novo, as incertezas são muitas. Sinceramente, às vezes parece mesmo que o governo PSD também não sabe bem o que vai ser o próximo ano. Digo governo PSD porque inteligente-mente o CDS e o Paulo Portas, parece que estão fora deste governo e desta trapalhada toda, não assumindo a responsabilidade das decisões tomadas.O corte nos subsídios, prejudicando os trabalhadores portugueses, especialmente os de menores recursos, porque mesmo que o governo considere retirar deste grupo os trabalhadores com vencimentos abaixo dos 600 euros, isso não é justiça social. Ter um vencimento mensal de 600, 750 ou 1.000 euros, não é classe média. Nos tempos que correm e com as dificuldades que nos aumentam cada vez são mais classe baixa.A introdução das portagens, o aumento do custo dos transportes, sem falar do aumento dos custos na saú-de, são medidas demasiado duras para a maioria das famílias portuguesas. Tudo isto é caso para se estar muito pessimista com o próximo ano e dizer adeus a 2011 e que chegue bem rápido 2013... Mas ainda em 2011 desejo a todos os leitores um óptimo natal e que o 2012 seja o melhor possível.

PSNuno Fonseca

Medidas do Governo prejudicam Gondomar

Unir para melhor servir!

Como se já não bastassem todas as medidas contra a maioria dos trabalhadores e reformados, com os cor-tes nos seus salários e pensões e o fim dos subsídios de Férias e de Natal por agora anunciado só para a Fun-ção Pública, veremos até onde vai a destruição do débil Estado Social. O salário médio da região (que já era mais baixo que noutras regiões do país) desceu 1,8% no último trimestre e apenas 45% dos mais de 250.000 desempregados da região Norte recebem subsídio de desemprego. O Orçamento do Estado para 2012, aprovado pela maioria de direita que apoia o Governo, é uma desgra-ça para o distrito do Porto e também para Gondomar: todos os principais investimentos já projectados para a região, são abandonados. A construção do Centro Materno Infantil do Porto que serviria a população do Grande Porto, a expansão da rede do Metro para o centro de Gondomar é adiada, sem nova data. Nos transportes públicos, rodoviários ou ferroviários, a regra é a redução de horários, carreiras e linhas, em simultâneo com o aumento das tarifas e o fim do passe social, preparando a privatização ou a concessão a pri-vados. O primeiro passo é a anunciada fusão das em-presas Metro do Porto e STCP e o seu primeiro resul-tado o despedimento de centenas de trabalhadores das empresas e a degradação do serviço aos passageiros. Mais austeridade e mais impostos, menos apoios so-ciais e piores serviços públicos, preços mais caros na saúde, na alimentação, no gás e na electricidade, é o que o Orçamento para 2012 tem para oferecer a quem vive do seu trabalho ou da sua pensão de reforma. O Orçamento para 2012 traz sacrifícios para quase todos e facilidades para muito poucos.E como não podia deixar de ser a Câmara de Gondo-mar, que tanto gosta de falar das pessoas que vivem com dificuldades, aproveita para dificultar ainda mais a vida dos seus munícipes: em nome da construção do novo Mercado da Areosa fez um contrato ruinoso com uma empresa, pagando-lhe com a concessão do estacionamento, não apenas no espaço do mercado, mas em toda a área adjacente, obrigando centenas de moradores a terem de pagar o estacionamento junto às suas residências. Também não foram tomadas nenhu-mas medidas para salvaguardar a situação dos comer-ciantes, que estão a atravessar grandes dificuldades e desta forma ainda vão ficar bem pior. Convém não esquecer que muito próximo há uma grande superfície comercial onde não é pago o estacionamento.É assim o desgoverno desta Câmara. Se em Rio Tinto é assim, a seguir será em S. Cosme com a criação de centenas de lugares pagos na via pública em nome da regulação do trânsito. O que não se vê são medidas a favor das populações de Gondomar, como, por exem-plo, o que já defendi: a compra de casas que estão nos leilões a preços acessíveis e que permitiriam colocá--las no mercado a preços justos, deixando de ser ne-gócio para a especulação imobiliária. Porque não são adquiridas pela Câmara, ajudando dessa forma muitas famílias. Já chega, não vale tudo, não podemos ficar calados.

Ser social-democrata é ser reformista e a esta carac-terística intrínseca ao nosso ser e ao nosso estar no mundo, associa-se uma maior responsabilidade. É no contexto da Reforma da Administração Local que apresento hoje uma reflexão crítica sobre o reduzir ou não o número de autarquias. Penso que, mais salutar que estar a discutir sobre se a minha freguesia deve ou não ser extinta ou anexada a outra: é promover o debate local pensando nas próximas décadas; é pensar organizar melhor o território, de forma a tornar mais profícuo o desempenho daqueles que sentem verda-deiramente os problemas das populações locais e os querem resolver; é criar competências específicas para se obter um maior equilíbrio na gestão das autarquias e consequente solução possível das necessidades dos cidadãos.Assim, a fusão das autarquias só fará sentido quando houver condições que a justifiquem. Não haverá perda de identidade das populações, haverá sim uma maior rentabilização dos recursos; haverá diminuição de competências delegadas e aumento de competências directas, pois, ser-se Grande permite alavancar projec-tos, permite aspirar-se a um Poder Local mais eficaz e mais efectivo. Vamos Unir/Juntar/Agregar para me-lhor trabalhar?Temos em Portugal um grande mosaico no que se re-fere à Administração Local, vamos reformar no sen-tido de servir melhor as populações, respeitando a sua identidade e a sua história pois elas são também a identidade e a história do nosso país. Estamos num tempo de estudo, de redefinição, de apresentação de propostas, negociação de uma ma-triz orientadora, onde podemos questionar critérios e mostrar caso a caso as especificidades que justificarão ou não a agregação. Participemos com afinco e olhar no horizonte, não nos fechemos entre muros...O Secretário de Estado da Administração Local, Eng.º Paulo Júlio e a sua equipa pretendem fomentar a dis-

cussão nacional em torno desta questão da Reforma do Poder Local para que se chegue a um resultado de reformas sustentáveis e consensuais, embora saibamos que toda e qualquer Mudança, suscita REACÇÃO e CONTROVÉRSIA pelo que teremos de nos unirmos no sentido de um labor intenso, temos de sair do nosso pequeno ‘quintal’ não pelo abandono ou pelo desâni-mo mas pelo alargamento a outros maiores e ajudar-mos a redesenhar o mapa português. Assim conseguiremos, certamente, uma melhor ges-tão dos recursos e poderemos projectar uma melhor política local, com proximidade aos cidadãos e sem perda de identidade...

BERui Nóvoa

PSDMaria Guimarães

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10 vozes de rio tinto VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011

A troika ataca na Areosa... e arredores!

Agravamento do IVA na restauração

Caducidade do Sistema

Desde a entrada em cena do governo de direita de Passos Coelho e Paulo Portas que os portugueses não têm tido sos-sego, uma vez que diariamente somos confrontados com novas medidas e o mais preocupante é que desde essa data, não temos a registar uma única medida, que possamos ape-lidar de positiva. Todas apontam na direcção da recessão, do desemprego, do empobrecimento e da dependência do estrangeiro.O memorando de entendimento assinado pelo PSD e CDS, com o qual o PS também se comprometeu, tem apenas um objectivo, o cumprimento do défice à custa de corte em to-das as áreas, em que a maioria dos lesados serão as pessoas com menores posses, mas muitos outros milhares de portu-gueses também estão a sentir devido aos ataques levado a cabo na saúde, na educação, na cultura, nas alteração às leis laborais, nas autarquias, tanto na extinção e agregação de freguesias, como no corte ao seu financiamento, tudo isto é feito a troco de “tranches” que nos são envidas, conforme o grau de execução da pena a que estes senhores nos con-denaram.PARCÓMETROS. Mas, os danos não são apenas causados a nível nacional, localmente e aproveitando a boleia da crise também aplicam a dose em Gondomar. Os parcómetros co-locados na Areosa são exemplo disso mesmo, uma vez que com eles vem mais uma despesa a juntar às que já entraram em vigor e às que estão anunciadas para 2012.Até ao momento, apenas se sabe os preços que irão ser pra-ticados, e que os moradores que ali estacionavam, há muitos anos, além de perderem o lugar, perdem também o direito ao descanso, porque ao fim-de-semana terão que “saltar” do seu leito, para introduzir a moeda... uma vez que ao sábado o estacionamento será pago entre a 8h00 e as 13h00. Mas... também os comerciantes, na generalidade, não sabem ao certo o que lhes vai acontecer a partir da entrada do seu funcionamento. A única “pessoa” que sabe o que lhe vai acontecer, será o proprietário/empreiteiro do parque, uma vez que não exis-tindo alternativas, tem o rendimento do seu investimento garantido. Ao passo que, aqueles que ali habitam à dezenas de anos e os que arriscaram em investir, têm fracas garantias quanto ao futuro.A maioria Valentim Loureiro e PSD, são os obreiros desta iniciativa e convém lembrar que esta situação não fez parte do programa eleitoral de nenhuma destas forças politicas... mas por parte da Junta de Freguesia de Rio Tinto, também têm havido poucas iniciativas, no sentido de pressionar a autarquia gondomarense a alterar as regras até agora conhe-cidas.Aliás, os últimos anos serão para sempre lembrados – pela negativa – pelos moradores deste importante pólo comer-cial e habitacional de Rio Tinto.Neste ano de 2011 perderá a “liberdade” de estacionar... e já assistimos à deslocalização do quartel dos Bombeiros Vo-luntários da Areosa; para 2012 está previsto o encerramento do Posto da PSP e a entrada em funcionamento do novo “mercado”.Todas estas situações eram referências das suas gentes, em-bora seja compreensível a nova localização do quartel dos bombeiros, que no nosso entender será benéfica e eficaz em caso de emergência; o mesmo não poderemos dizer sobre o posto da PSP, que muita falta fará a todos, pelos motivos sobejamente conhecidos... Já sobre o novo mercado – que no entender da CDU – a remodelação e requalificação do antigo, teria sido a melhor opção e não iria trazer os dis-sabores do pagamento do estacionamento. O edifício que o substituirá – no nossa opinião e da maior parte daque-les que ali se deslocam semanalmente – não terá o sucesso anunciado, pelo facto de estar preparado para algo que não um mercado.A CDU tem tido várias iniciativas relacionadas com estas matérias. No que diz respeito ao posto da PSP, teve a visita do deputado Honório Novo; quanto ao mercado, apresen-

As medidas de austeridade, quer dizer de… confiscalida-de a granel aplicadas de forma drástica e dramática desde o Governo de semi-coligação PS/PSD/CDS (2009/2011), e reforçadas pelo actual Governo (PSD/CDS), tornaram-se o pão nosso de cada dia, ou melhor dito, na falta de pão, no dia-a-dia de muitas famílias portuguesas.Do pacote das 365 medidas de… confiscalidade para 2012, se não forem mais, irei abordar mais uma para correspon-der a 366, já que o ano é bissexto: o aumento do IVA na restauração.O Governo criou a expectativa de aumentar a receita pela via do agravamento do IVA na restauração de 13% para 23%, um agravamento da taxa em 77%, podendo corres-ponder a um aumento real de 10%. Ou seja, por exemplo por cada refeição diária de 5 euros, com o aumento do IVA poderá custar mais 50 cêntimos.Com a taxa actual, a situação na restauração já é muito pre-ocupante. Há quebras acentuadas ao nível da restauração, sobretudo em virtude do poder de compra que foi perdido ou imposto, designadamente por este Governo, e também pelo corte dos subsídios de férias e de Natal.Ora, com o agravamento da taxa naturalmente que se adi-vinha uma situação ainda mais preocupante, ou seja, mais casas de restauração a encerrar e, portanto, mais falências de micro, pequenas e médias empresas e mais despedimen-tos. Aliás, há um estudo da associação do sector que estima que, no próximo ano, em virtude da proposta do Governo de aumento do IVA na restauração de 13% para 23%, encer-rem 21 000 casas de restauração e que se extingam 47 000 postos de trabalho.Portanto, para além do encerramento e da falência de mi-cro, pequenas e médias empresas e do despedimento, com o agravamento da taxa do IVA na restauração, o Governo vai conseguir a generalização absoluta da ‘marmita da Troika’, visto que a solução encontrada por muitos portugueses para fazer face às dificuldades, poupando alguns euros, é levar o almoço de casa.Nesse sentido, o PEV propôs que o IVA na restauração se mantivesse na taxa intermédia, evitando assim, a golpada final no sector da restauração e o engrossar de desempre-gados que têm inundado o país. O Governo, pelos vistos, abandonou completamente o combate ao desemprego.A aplicação destas opções políticas sem a devida pondera-ção, dos impactos que lhe estão inerentes poderá ‘virar o feitiço contra o feiticeiro’. Ou seja, em 2012 face ao aumento do IVA na restauração, em vez do Ministério das Finanças alcançar mais impostos por esta via, poderá no final de contas… arrecadar menos impostos do que em 2011 pela retracção do consumo. Por outro lado, o encerramento previsível de muitos estabelecimentos, em consequência ao aumento do IVA, da electricidade, do gás, etc, poderá acar-retar mais encargos para o Estado, nomeadamente com o subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego ou o rendimento social de inserção.As opções políticas do PSD/CDS-PP têm sido de tal for-ma, injustas e irracionais, que economistas apoiantes deste governo, como Bagão Félix por exemplo, consideram que existem medidas que ignoram critérios técnicos e sociais re-levantes, lamentando “a obsessão fiscal do executivo que se está a tornar num raciocínio quase totalitário”, dando exem-plo o aumento do IVA na restauração.

Os que pensam ter liberdade estão enganados, é uma falá-cia, os que dizem que há liberdade tem um instrumento jus-tificativo. Com a implantação da 1ª República foi prometido aos portugueses, através do Demo-Liberalismo, sistema que traria os princípios fundamentais de um Estado de Direito, entre eles, a Liberdade.O Liberalismo tem sido uma heresia moderna disfarçada nos acenos traiçoeiros de um humanitarismo ridículo e pre-tensioso, enganando os seus seguidores mais não fazendo que opor lei a povo, desprezando o princípio comunitário que preside à formação da Nação e a uma ditadura dos ho-mens da finança...Portugal tem sido governado pelos netos e bisnetos da 1ª República, uma feira de vaidades, de ilusionistas que ludi-briam os seus cidadãos com promessas bacocas, acabando por serem legitimados para os seus objectivos: Representan-tes do Povo preocupando-se apenas com os seus interesses pessoais, tudo visa uma melhoria da situação pessoal quase sempre antagónica do interesse geral.Hoje quase todos que opinam nos media defendem intran-sigentemente um emagrecimento do Estado (necessário), uma redução de salários, despedimentos mais baratos, im-posições do triunvirato é certo, mas todos aqueles ou quase todos, não passaram pelos altos cargos da Administração Pública? O que fizeram? Trataram do seu futuro e de seus familiares e amigos.E aqueles grandes empresários ou quase todos que gostam de mandar recados, como enriqueceram? E os grandes es-critórios de advogados que mandam sempre um dos seus para o Parlamento, Porque será? E os autarcas deste País ou quase todos, que durante anos a fio esbanjaram em viagens, jantaradas, compadrios, Porquê? O voto popular legitima e vai daí, pão e circo à descrição…E a comunicação social ou quase toda não se move ao inte-resse dos grandes grupos económicos privados e públicos? E o Dr. Jorge Sampaio que dissolveu um governo com maio-ria parlamentar, vai explicar porque o fez? Os filhos recém--licenciados, são já altos cargos da PT…Aproveitando as reformas que aí vêm e à ‘boleia’, Porque não uma reforma do sistema político existente? E já agora, por-que não uma lei fundamental que não seja possível mais do que uma interpretação? Para que serviria o Tribunal Cons-titucional e toda aquela ‘máquina’ paga principescamente? E

PCPAdérito Machado

PEVMiguel Martins

CDSAntónio Pereira

tamos Propostas nos órgãos próprios e mais recentemente colaboramos na recolha de assinaturas contra os parcóme-tros, que foram entregues às várias entidades do Concelho de Gondomar. Fica a promessa que iremos continuar...TRANSPORTES. O ano de 2007 foi aquele em que se re-gistaram grandes protestos em Rio Tinto, quando a STCP tentou fazer uma remodelação sem ouvir os verdadeiros in-teressados, que são os utentes. A população não o consentiu e a sua luta foi determinante para que os danos não fossem muito sentidos.No entanto e fruto do “pacto” que os “três da videirada” acordaram e assinaram, os transportes públicos irão sofrer um ataque sem precedentes, tanto financeiro, como na ofer-ta. Os aumentos de preços anunciados, serão uma bruta-lidade e irão juntar-se aos já executados durante este ano. Há a assinalar a supressão de linhas e algumas alterações de que se destacam o 803 e o 805. O primeiro terá reduções ao fim-de-semana, o segundo, será suprimido à noite e terá reduções ao sábado de manhã. Para além disso a STCP dei-xará outras linhas que passarão para nas mãos dos privados.Na opinião da CDU, a entrega de linhas aos privados, trará uma perda de qualidade na oferta aos utentes, que assim te-rão pior serviço em troca de um preço super-inflaccionado.A isto chamaram “Plano Estratégico de Transportes”, mas a estratégia é a privatização, ou seja, destruir mais um serviço público essencial às populações, que penalizará ainda mais as famílias, uma vez que os reformados e estudantes irão perder o desconto de 50% que há muito tinham direito...

os homens dos pareceres?Carecemos de rumo, de norte, de uma nova filosofia que se demarque do passado socialista, mas também de um passa-do demo-liberal de capitalismo selvagem, mas é justamente neste tempo, que deparamos com uma sociedade apática que privilegia líderes incapazes de decidir, que promove gente sem escrúpulos que só pensa em dinheiro e poder, que mais importam a necessidade de lutar de verdade por uma sociedade mais justa e mais solidária. Espero que o CDS es-teja à altura destes desafios.

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12 informação VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011

A demissão da maior parte dos ele-mentos da Direcção liderada por José Carlos Sousa obrigou à marcação de eleições antecipadas na Banda de Rio Tinto (BRT). Um grupo de músicos des-ta banda filarmónica decidiu avançar com uma lista encabeçada por Daniel Ribeiro, que seria eleita pelos sócios. No final de Outubro, a nova Direcção tomou posse para o Triénio 2011-2014.

Em entrevista ao Vivacidade, o novo líder da BRT, Daniel Ribeiro, explicou que “aceitei o convite para me candi-datar à Direcção da Banda porque en-tendi que, face à situação que se vivia na colectividade, podia ser um ‘ponto de equilíbrio’.” Logo após a tomada de posse, Daniel Ribeiro ficou a conhecer o ‘estado das contas’ desta associação que em Janeiro próximo comemora 75 anos de existência.

“Verificou-se que a situação finan-ceira não era a melhor”, revelou o diri-gente associativo. Face a este cenário, uma das prioridades do mandato será “manter o equilíbrio financeiro, ape-sar das dificuldades com que se debate a Banda devido aos apoios financeiros

serem muito escassos.” No que diz res-peito à Escola de Música, que conta ac-tualmente com cerca de 30 alunos, dos cinco aos 15 anos, o objectivo “é dar-lhe um grande impulso.” Tendo como Di-rector Pedagógico o maestro António Ventura, a Escola tem como finalidade “divulgar o ensino da música e incenti-var os mais jovens e os menos jovens à mais bela arte do mundo.”

Por outro lado, a nova Direcção pretende fomentar a participação desta banda filarmónica num elevado núme-ro de eventos musicais em vários pon-tos do país. Actualmente, a BRT integra

cerca de 60 músicos, com uma média de idades de 23 anos. A Direcção Artística está a cargo do já referido maestro An-tónio Ventura.

Além de dar seguimento à organi-zação de um Encontro de Bandas da cidade de Rio Tinto, o presidente da Direcção deseja também “recuperar e preservar as nossas memórias, evitando a degradação de partituras já em arqui-vo, assim como efectuar a manutenção dos instrumentos em uso e, se possível, adquirir algum novo instrumento.”

A BRT tem ainda como objectivos para o Triénio 2011-2014 a recuperação

das instalações da sede, renovação do fardamento dos músicos, revisão dos es-tatutos da associação, aproximação dos sócios à colectividade, informatização da gestão da associação e afirmação da banda no meio filarmónico.

No mês de Janeiro de 2012, esta co-lectividade assinala as ‘Bodas de Dia-mante’. “É uma data com uma impor-tância imensa para a Banda”, sublinhou Daniel Ribeiro, acrescentando que está a ser preparado um vasto programa para comemorar o 75º aniversário desta histórica colectividade rio tintense.

A concluir a entrevista com o Viva-cidade, o presidente da Direcção salien-tou que “o trabalho desenvolvido pela Banda de Rio Tinto ao longo destes anos é o reflexo positivo da expressão musi-cal de qualidade junto das populações.” E “tenho total confiança no esforço e dedicação da minha equipa, no traba-lho do nosso maestro António Ventura e do papel dos ‘meus’ músicos, princi-palmente, porque sem músicos não há bandas e sem estes não teríamos chega-do onde estamos agora.”

Luís Morais Ferreira

Manter o equilíbrio financeiroBanda de Rio Tinto

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Na sequência da visita efectuada no dia 5 de Novembro às estruturas cons-truídas ao longo do rio Tinto (moinhos e núcleo habitacional, entre outros), o Movimento em Defesa do Rio Tinto de-cidiu constituir um grupo de trabalho, que terá como objectivos fundamentais: proceder ao levantamento, tanto quanto possível exaustivo, das construções exis-

tentes na bacia do rio Tinto; apresentar a sua localização topográfica; fazer o enquadramento histórico-cultural dos mesmos (nomeadamente no que con-cerne à História Local); elaborar a me-mória descritiva; organizar um dossier

que permita documentar o interesse pa-trimonial – cultural e ambiental – a fim de, junto das entidades competentes, promover a sua recuperação e classifica-ção, com vista à valorização e dinamiza-ção do espaço das margens do rio.

Aproveitando a boa notícia da Agenda 21 ao nível local, todo este processo po-derá ganhar importância se amplamente

preparado e implementado um Plano de Acção Estratégico de longo prazo dirigi-do à salvaguarda deste importante patri-mónio enquanto prioridade local para o desenvolvimento sustentável.

Fátima Silva

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14 informação VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011

Há cerca de um ano, o reputado agente de seguros Ernesto Augusto de-cidiu apostar num novo projecto na área da mediação de seguros. Abriu um novo estabelecimento no número 323 da Avenida da Carvalha, em Fânzeres, e tornou-se representante exclusivo da histórica companhia de seguros Macif, que foi criada na década de 60 do século passado.

Qual o balanço do primeiro ano como agente exclusivo Macif? “O saldo é fran-camente positivo. O número de clientes e de prestação de serviços aumentaram, com a nossa visibilidade a ser ampliada dentro e fora do concelho de Gondomar. Desencadeamos algumas acções comer-ciais na Área Metropolitana do Porto e também o resultado tem sido bastante favorável”, afirmou Ernesto Augusto.

Na opinião do mediador, “estão cria-das todas as condições para que os próxi-mos anos continuem a ser positivos para a Macif e para nós. Neste momento, esta-mos a cimentar a nossa posição no mer-cado da área da mediação de seguros.”

“A Macif, que se caracteriza pelo profissionalismo, qualidade e rigor, está vocacionada para a captação do peque-

no cliente, disponibilizando uma vasta gama de produtos, com preços bastante competitivos e compatíveis com o actual poder de compra, que satisfazem o con-sumidor português”, referiu Ernesto Au-gusto. Entre eles, os seguros Automóvel, Multiriscos Habitação e de Caça e Pesca.

Este agente exclusivo Macif, que fun-ciona num horário alargado (de segun-da a sexta-feira, das 10h às 20h30; aos sábados fecha às 19h), está a promover nesta quadra natalícia uma campanha especial, a preços muito atractivos, nas

áreas dos seguros Automóvel e do Mul-tiriscos Habitação (ao nível do recheio). E é só até ao final deste mês.

Ernesto Augusto é agente de se-guros há 28 anos. O trabalho que tem desenvolvido ao longo da sua carreira profissional é reconhecido pelos clien-tes. Adão Neves e Agostinho Rocha são dois desses exemplos. O primeiro é cliente de Ernesto Augusto há cer-ca de 15 anos. Adão Neves mostrou-se bastante satisfeito com o serviço que é prestado por este agente de seguros. “A

todas as minhas solicitações respondeu com rapidez e profissionalismo”, frisou este funcionário público de 48 anos. E recomenda este mediador? “Claro que sim. Já indiquei este agente de seguros a outras pessoas”, revelou.

Por sua vez, Agostinho Rocha é cliente de Ernesto Augusto desde os 14 anos, “desde que comecei a andar de mota.” Este mecânico de motoci-clos, hoje com 42 anos, não tem “nada a apontar ao serviço prestado por este mediador.” Por isso “já o recomendei, e continuarei a recomendá-lo, a outras pessoas”, sublinhou, a terminar, Agosti-nho Rocha.

Perspectivas para o próximo ano. Neste ‘capítulo’, o agente de seguros foi muito claro: “O nosso crescimento em 2012 está directamente associado à situ-ação do país. Se ficarmos pelos mesmos valores, se crescermos 3%, seria já muito bom.” Na recta final da entrevista, Ernes-to Augusto fez questão de deixar uma “mensagem de esperança para todas as famílias.” “As pessoas não devem deixar de lutar e de se empenhar no trabalho”, referiu ainda o mediador de seguros.

Luís Morais Ferreira

Primeira fila: gargalhadas. Segun-da fila: gargalhadas. Todas as filas: gar-galhadas. Ao som de fortes aplausos e de risos descontrolados decorreu mais uma edição do Festival de Teatro da Cidade de Rio Tinto, promovido pelo Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto. Entrada gratuita, como sempre.

Mais de mil espectadores, segundo a organização, assistiram aos sete espectá-culos levados a palco por outros tantos grupos de teatro. Entre eles, o Dramá-tico de Rio Tinto. “Para teatro amador são números admiráveis”, sublinhou, com enorme satisfação, o presidente da Direcção da colectividade rio tintense, Alberto Mendes.

Neste 12º Festival de Teatro, o Dra-mático decidiu apostar num formato ligeiramente diferente do habitual. O certame decorreu durante dois meses (Outubro e Novembro) e as revistas à portuguesa tiveram como palco, além da sala do Dramático de Rio Tinto, os salões paroquiais de Corim e de Baguim do Monte. Cerca de 30 pessoas (mon-tagem de cenários, luzes, som e música ao vivo com a Banda Atlantis) estiveram

envolvidas na organização. “As alterações introduzidas no festi-

val de teatro revelaram-se um sucesso. Os espectáculos sempre com casa cheia”, afirmou o dirigente associativo, acres-centando que o objectivo inicial de “in-centivar a população a interessasse um pouco mais pela cultura e pelo teatro” foi amplamente atingido. Face ao suces-so deste novo figurino, o presidente da Direcção adiantou que no próximo ano este certame, onde o ‘actor principal’ é o teatro de revista, decorrerá nos mesmos moldes.

No final do 12º Festival de Teatro da Cidade de Rio Tinto - que encerrou com a revista à portuguesa ‘É só Promessas’, representada pelo grupo de teatro do Dramático de Rio Tinto e da autoria de Lopes de Almeida, com encenação de Francisco Nogueira -, o presidente da Direcção da colectividade subiu ao pal-co para agradecer a presença do muito público que assistiu aos vários espectá-culos e às entidades que apoiaram esta iniciativa (Câmara Municipal de Gon-domar, juntas de freguesia de Rio Tinto e Baguim do Monte, e empresas locais).

E deixou ainda um agradecimento espe-cial ao Vivacidade.

Também de cima do palco da sala de espectáculos do Dramático, o secretário da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Sá Reis, salientou que “Rio Tinto possui uma enorme actividade cultural”, sen-do disso exemplo este festival de teatro. Antes de concluir a intervenção, Sá Reis elogiou ainda o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por esta associação. No fecho deste certame esteve também presente João Marques Maria, em repre-sentação da Federação das Colectivida-des do Concelho de Gondomar.

À margem da cerimónia, o presiden-te da Direcção revelou que o grupo de teatro do Dramático já “tem uma nova peça preparada.” Sem querer desven-dar pormenores sobre a nova revista, Alberto Mendes adiantou apenas que a estreia está prevista para Abril/Maio. O dirigente aproveitou ainda a ocasião para deixar uma mensagem: “Peço a al-guns sócios que colaborem mais com a colectividade e falem ‘olhos nos olhos’ com a Direcção.”

Luís Morais Ferreira

Trabalho reconhecido pelos clientes

Mais de mil espectadores

Reportagem agente de seguros Ernesto Augusto

Festival de Teatro de Rio Tinto

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15VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011 publicidade

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Recentemente, o Auditório Munici-pal de Gondomar foi palco da assinatu-ra formal dos apoios anuais da Câmara Municipal ao movimento associativo, numa cerimónia em que estiveram pre-sentes mais de duas centenas de diri-gentes e os vereadores Fernando Paulo e Castro Neves. O edil Valentim Loureiro esteve ausente por “motivos familiares”, explicou Fernando Paulo.

O Programa de Apoio ao Associati-vismo Cultural, Recreativo, Desportivo e Social significa um investimento da parte da autarquia próximo dos 900 mil euros. Isto sem contar com os apoios institucionais a organismos concelhios, como a Federação das Colectividades do Concelho de Gondomar e a Federa-ção das Associações de Pais do Conce-lho de Gondomar. No total são 162 as associações abrangidas, representando 197 protocolos.

O associativismo cultural e recre-ativo recebe da Câmara Municipal 251.625 euros. À área social são des-tinados 156.079,80 euros enquanto a vertente desportiva é contemplada com 486.957,50 euros. Por outras palavras, um apoio ao movimento associativo na ordem dos 936 mil euros, o que significa uma diminuição relativamente a 2010 (o ano passado foram atribuídos cerca de um milhão de euros).

“As condicionantes económicas na-

cionais e internacionais obrigaram, de uma forma ainda mais premente, a que a Câmara Municipal de Gondomar fi-zesse uma análise criteriosa das várias

centenas de candidaturas apresentadas”, referiu anteriormente Valentim Lourei-ro. E sublinhou: “Não obstante as actuais dificuldades financeiras e as restrições

orçamentais impostas, é fundamental continuarmos a apoiar as associações locais pelos relevantes serviços de pro-moção e desenvolvimento da cultura,

do desporto e da acção social.”“Devido à diminuição da verba glo-

bal, no que respeita aos Programas de Apoio à Cultura e ao Desporto, optou-

-se por ajudar o desenvolvimento re-gular de actividades e a manutenção da organização de eventos, bem como as escolas de formação já existentes, não tendo sido concedido qualquer apoio para obras, aquisição de viaturas e equipamentos ou fardamentos. Na área social manteve-se o mesmo nível de apoio”, explicou, por sua vez, o vereador Fernando Paulo durante a assinatura dos protocolos com as colectividades.

Segundo o vereador, “no próximo ano, a autarquia não tem verba disponí-vel para apoiar novos projectos.” No en-tanto, “no Plano e Orçamento para 2012 da Câmara Municipal de Gondomar está previsto a continuação dos apoios ao movimento associativo.” A terminar a in-tervenção, Fernando Paulo elogiou ainda o trabalho que tem sido desenvolvido pe-las colectividades gondomarenses.

“A autarquia não se limita a apoiar monetariamente. Nas verbas concedi-das, no âmbito deste programa que data de Março de 1995, não se quantificam situações como as de utilização das estruturas desportivas, disponibiliza-ção de recursos humanos, cedência de transportes e até o pagamento de inscri-ções e seguros de atletas, que represen-ta um investimento de cerca de 60 mil euros por ano”, concluiu o edil Valentim Loureiro.

Luís Morais Ferreira

Autarquia não diminui apoio na área socialPrograma de Apoio ao Associativismo

17VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011 informação

Médico Especialista em Ortopedia e Traumatologia

Mestre em Medicina Desportiva

Docente da Faculdade de Ciências da Saúde - UFP

Coordenador do Grupo de Ortopedia do

Instituto CUF

Apoio Médico aos Clubes de Rio Tinto - Fisioterapia

Acordo com:Medis, Advancecare, Multicare,

Saúde Prime e Allianz

Cirurgia Ortopédica • Artroscopia Joelho e Tornozelo

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Page 18: Vivacidade ed. 66 - Dezembro 2011

18 informação VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011

Hoje, dia 22 de Dezembro, a Direcção e alguns sócios do Núcleo Sportinguista do Concelho de Gondomar (NSCG) vão assumir o papel de Pais-Natal, oferecen-do a 20 pessoas desfavorecidas do con-celho de Gondomar uma Ceia de Natal. Cidadãos estes referenciados pelo Pro-jecto Prevenir, Intervir e Reinserir com ARTE(S), explica, ao Vivacidade, o pre-sidente da Direcção do NSCG, Manuel Silva, acompanhado nesta ocasião pelo vice-presidente, José Teles, e pelo líder da Assembleia-geral, João Moreira.

“Como o Núcleo Sportinguista não é só Desporto, decidimos organizar na sede da associação um jantar natalício para os mais necessitados e onde não faltará o bacalhau cozido com batata, hortaliça, cebola e ovo. Queremos dar--lhes algum conforto”, frisa Manuel Silva, acrescentando que, em paralelo, decorre uma campanha de recolha de alimentos, roupas, brinquedos e outros bens essenciais para serem distribuídos pelas famílias carenciadas.

Também o presidente da Assem-bleia-geral, João Moreira, destaca a importância desta iniciativa, que de-

monstra a preocupação que o universo sportinguista tem ao nível social. “O nosso desejo era que esta Ceia de Natal abrangesse um maior número de pesso-as carenciadas”, refere ainda o presiden-te da Assembleia-geral.

O envolvimento do NSCG em ac-ções de carácter social não se resume a este jantar. Ainda recentemente, no passado dia 3 de Dezembro, o Núcleo apoiou uma colheita de sangue orga-nizada pela Associação de Dadores de Sangue de Gondomar, que teve lugar na

Escola Secundária de Rio Tinto. Estas colheitas, que são efectuadas em todas as freguesias do concelho, contam com o apoio do Pelouro da Saúde da Câmara Municipal de Gondomar.

Passando da vertente social para a associativa, João Moreira faz questão de garantir que a maioria das promessas anunciadas aquando da tomada de pos-se da nova Direcção do NSCG, em 31 de Julho deste ano, estão cumpridas. Ou seja, remodelar e adaptar a sede, criar novas iniciativas para os sócios aos ní-

veis cultural e desportivo, potenciar pa-trocínios e apoios, estabelecer uma polí-tica de comunicação com os associados e participar em acções de cariz social no concelho de Gondomar.

O presidente da Assembleia-geral refere, por outro lado, que a criação dos departamentos desportivo e de marke-ting e relações públicas, e a potenciação de sinergias entre o NSCG, o Sporting e outros núcleos são projectos que estão em preparação. Quase a arrancar está a Loja do Cidadão Sportinguista, onde será possível tratar de assuntos de in-teresse para os sócios e simpatizantes deste clube (inscrições, venda de bi-lhetes para os jogos, entre outros servi-ços). “Este é um Núcleo de trabalho, de competência e de uma profunda relação entre uma gestão rigorosa e o sucesso”, resume João Moreira.

O presidente da Direcção anuncia ainda que, no próximo mês de Janeiro, o NSCG comemora o 10º aniversário, es-tando prevista a presença do presiden-te do Sporting Clube de Portugal, Luiz Godinho Lopes.

Luís Morais Ferreira

Usar sacos reutilizáveis. Evitar o desperdício alimentar. Beber água da torneira. Usar pilhas recarregáveis. São alguns dos pequenos gestos quotidianos que contribuem para a diminuição da produção de resíduos. Estes conselhos foram transmitidos a milhares e milha-res de consumidores durante a Sema-na Europeia da Prevenção de Resíduos 2011, que teve lugar no final do mês de Novembro. A Lipor aderiu mais uma vez a esta iniciativa que conta com o apoio do Programa LIFE+ da Comissão Europeia até 2011.

Nos oito municípios associados do Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto foram desenvolvidas 190 acções dirigidas à co-

munidade escolar, juntas de freguesia, câmaras municipais, organizações não--governamentais, entre outras institui-ções. Comparando com 2010, registou--se uma ligeira quebra no número de actividades promovidas no âmbito da Semana da Prevenção de Resíduos (me-nos 25 acções). E, novamente, a Lipor, a Câmara Municipal de Gondomar e as juntas de freguesia de Baguim do Mon-te e Rio Tinto associaram-se a esta ini-ciativa de cariz ambiental que envolveu vários países europeus.

Cursos de culinária e de composta-gem caseira; troca de termómetros de mercúrio por digitais; Ciclo de Debates ‘Conversas Sustentáveis à 5ª’, subordi-nado ao tema ‘Como prevenir a pro-

dução de resíduos? Faça você mesmo’; apresentação de resultados do projecto ‘Dose Certa’; e assinatura do protocolo de colaboração entre a Lipor e a Reciol para a recolha de copos de plástico com cera para valorização. Foram apenas al-gumas das actividades organizadas pelo Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto.

“Preocupada com a mudança de ati-tude dos gondomarenses face à produ-ção de resíduos, a Câmara de Gondomar promoveu um total de seis projectos, no âmbito da Semana da Prevenção, que incentivaram o cidadão a aceder a in-formação que conduza à redução dos resíduos gerados, que passa logicamen-te por optimizar as regras de consumo.

Estas acções foram dinamizadas pelo Gabinete de Educação Ambiental em parceria com os estabelecimentos de ensino locais”, referiu, em comunicado, a autarquia. O leque de acções organi-zadas pela Câmara incluiu, entre outras, uma exposição sobre prevenção da pro-dução de resíduos, uma campanha de compostagem caseira e uma ‘Feirinha de Usados’, dirigida à comunidade esco-lar, que incentivou a troca por troca e a aquisição simbólica de produtos reuti-lizados.

A Semana Europeia da Prevenção da Produção de Resíduos teve como finali-dade promover acções sustentáveis de re-dução de resíduos por toda a Europa.

Luís Morais Ferreira

Solidariedade ‘verde e branca’

Reduzir os resíduos na Europa

Núcleo Sportinguista de Gondomar

Ambiente

horário | segunda a sexta 10h00 - 12h00 > 14h00 - 20h00 | sábado 09h00 - 12h00

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Na última edição, no artigo ‘Gondomar sobre rodas’, por lapso, não foi referido que a atleta Daniela Marques, que também participou na Taça da Europa de Patinagem Artística, �cou em 5º lugar na categoria de Solo Dance, no escalão de Infantis. Ao visado e aos leitores, as nossas mais sinceras desculpas.

VivacidadeCorrige

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19VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011 informação

Mais um aniversário, a mesma rei-vindicação. Na sessão solene comemo-rativa dos três anos de existência da Associação Recreativa e Cultural da Urbanização do Crasto (ARCUCRA), o presidente da Direcção, José Pinto, voltou a declarar que “a actual sede, que está instalada num apartamento do conjunto habitacional, não é a mais apropriada para desenvolveremos as nossas actividades.” Segundo o diri-gente, “o novo espaço proporcionaria melhores condições aos associados e aos moradores, e possibilitaria, por intermédio da exploração do bar, a an-gariação de verbas para as iniciativas desportivas e culturais da ARCUCRA.” José Pinto pediu aos sócios e aos mo-radores do agrupamento habitacional para que se unam e “exijam junto da Câmara Municipal de Gondomar a construção, dentro da Urbanização do Crasto, de uma sede mais digna para esta associação.”

Num aniversário onde não estive-ram presentes quaisquer representan-tes da Câmara de Gondomar e da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, o

presidente da Direcção da ARCUCRA anunciou aos sócios que, a partir de Ja-neiro de 2012, a colectividade contará com um grupo de dança mais numero-so, com cerca de 12 elementos. À mar-gem da cerimónia, José Pinto, em de-clarações ao Vivacidade, adiantou que a associação vai continuar a promover o passeio das crianças e dos idosos, e a organizar o Mini Torneio de Futsal Sub-13, que tem como palco o Polidesporti-

vo do Crasto. Um evento desportivo que atrai muito público.

Por outro lado, a ARCUCRA assi-nou um protocolo com a Câmara Mu-nicipal de Gondomar. Mediante esse acordo, esta colectividade baguinense fica responsável pela manutenção dos jardins da Urbanização do Crasto. Se-gundo o dirigente, os subsídios atribuí-dos pela Câmara e pela Junta de Baguim do Monte foram aplicados na compra

de adubos e na máquina de corte. Ou seja, a aquisição de todo o material ne-cessário para o cumprimento deste pro-tocolo, que era há muito reivindicado por esta associação.

Além destas actividades, a ARCU-CRA continua a dinamizar a secção de Trabalhos Manuais, que conta ac-tualmente com a criatividade de sete crianças, com idades compreendidas entre os cinco e os 13 anos. Recorren-do a materiais reciclados, estes jovens criam verdadeiras ‘obras-de-arte’. Sem esquecer ainda o Futsal, uma modali-dade representada na colectividade com duas equipas. Uma na categoria Sub-13 e outra no escalão de Seniores, que marca presença no Torneio de Futsal de Baguim – na edição deste ano ficou em segundo lugar.

A ARCUCRA foi fundada em 26 de Novembro de 2008, tendo como objec-tivos prioritários defender os interesses dos sócios e dos moradores na Urbani-zação do Crasto, e desenvolver activi-dades aos níveis desportivo, cultural e recreativo.

Luís Morais Ferreira

Sonho: uma nova sedeAniversário ARCUCRA

Page 20: Vivacidade ed. 66 - Dezembro 2011

20 opinião VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011

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Estimados leitores, está na ordem do dia a notícia que estaria a ser propos-to um plano de construção de quatro torres de 11 andares nos terrenos do ex-mercado de Rio Tinto, onde supos-tamente seria construído um Centro Cívico e Cultural, situação essa que fui contra no inicio, pois infelizmente a si-tuação económica do país não o permi-te, mas isso há muito tempo e não é de agora, mas parece que muitos políticos só agora o descobriram, sendo no fim a “factura” paga por outros. Essa notícia parece ser negada categoricamente por quem de direito, mas diz o povo “não há fumo que não tenha fogo”... Não consigo deixar de pensar que nesse mesmo local poderia ter sido constru-ído um hospital, o mesmo que agora está quase concluído noutro local do concelho, mas porque na altura esses terrenos estavam destinados para um Centro Cívico, segundo os mesmos, foi negado a hipótese de ser constru-ído um excelente hospital e ainda por cima sem custos para o Estado. Bem,

resta saber que essa obra fantástica está quase concluída, sendo uma mais-valia para todos os gondomarenses e não só, pois os equipamentos projectados bem como os acordos já firmados com insti-tuições de renome internacional, levam a antever, que será um centro de refe-rência internacional em várias áreas da Medicina. No entanto, não nos vamos desviar do tema de hoje, as torres de habitação, em Rio Tinto, se por um lado uns projec-tam a sua construção, o Dr. Rui Rio dei-ta abaixo as torres do Aleixo. Caro Dr. Rui Rio, NÃO POSSO ESTAR MAIS DE ACORDO, PARABÉNS PELA SUA DECISÃO. Estimados leitores, a pro-pósito do Aleixo, vou vos contar uma história. Tinha eu finalizado o curso de Medicina e encontrava-me a iniciar a minha carreira de médico, na altura de clínico geral, quando um dia me pedi-ram para ver uma doente com dificul-dade respiratória no Bairro do Aleixo, numa das torres num 7º ou 8º andar, não me lembro. Cheguei ao local seriam umas 23 ho-ras e logo deparei com a degradação enorme do local propício a todo o tipo de negócios ilícitos, como a venda de droga, realizada por indivíduos de as-pecto duvidoso. Procurei o único ele-vador a funcionar, que aquela hora da noite não tinha iluminação, pois todas as lâmpadas tinham sido roubadas. Lá entrei numa espécie de “monta-cargas” e quando a porta se fechou tudo ficou numa escuridão absoluta, apenas com o som dos cabos do elevador, com falta de óleo e manutenção, que provavel-mente nunca tiveram. De repente sen-

ti uma respiração ofegante que acabou numa espécie de suspiro para não mais ouvir nada. Jurava que estava sozinho naquele elevador, mas era óbvio que mais alguém se encontrava lá. Nunca fumei na vida, mas por coin-cidência um delegado de informação médica tinha-me dado um isqueiro que fazia referencia ao “Voltaren”. Nunca me foi tão útil este medicamento como naquele momento. Acendi o isqueiro e uma ténue luz iluminou aquele escuro elevador. Qual o meu espanto quando verifiquei que afinal não era o único ser humano naquele local, pois um jovem deitado naquele elevador, encontrava--se com uma seringa introduzida numa veia e o tal suspiro que eu tinha ouvido, não foi mais que a paragem respirató-ria daquele jovem com uma overdose de droga. Iniciei manobras básicas de reanimação e quando o elevador pa-rou, o filho da doente que me esperava com ansiedade para lhe valer à sua mãe fez uma expressão de enorme surpresa com aquela cena, que certamente não esquecerei. De imediato foi telefonar para os bom-beiros (na altura quem tinha as am-bulâncias) para chamar por socorro. Quando chegou a ambulância demorou um tempo infinito a subir no mesmo elevador, pois não havia outro e quan-do lá chegaram, levaram o jovem em dificuldade respiratória ainda. Soube que lá se consegui reanimar o jovem no hospital e o mesmo retomou a sua vida, sabe-se lá até outra paragem respirató-ria com outra dose de heroína, ou talvez não, e eu lá fui fazer a minha consulta à doente cujo destino me levou aquela

torre do Aleixo.Caros leitores, nesta história verdadei-ra, que guardo nas minhas memórias, não existem heróis e se existe um he-rói, foi aquele isqueiro “Voltaren” que deu a luz que possibilitou que eu visse aquele jovem em paragem respiratória vítima da droga, que pairava naquela torre do Aleixo. Ainda hoje odeio o ser “superior” que idealizou aquelas torres, um qualquer político, arquitecto, sei lá, de uma coisa tenho a certeza, foi de alguém que nada sabe da vida e como o ambiente é importante na felicidade das pessoas. Quase me assustei, quando ouvi na rá-dio os nossos mais famosos arquitectos do Porto e felizmente são vários e do melhor que há no mundo, como Sou-to Moura, Siza Vieira e outros a referi-rem que concordam com a destruição daquelas torres do Aleixo, pois alguns referiam que no início até foram contra a decisão da Câmara do Porto. Estima-dos arquitectos, nunca mais façam algo idêntico, pensem nas pessoas que lá irão morar, porque se as casas existem são para as pessoas viverem e não para qualquer idiota que nem lá reside, achar que fez uma grande obra. Assim como é possível uns destruírem um erro do passado e outros quererem construir um erro.... Será que o Centro Cívico de Rio de Tinto vira nas torres do Aleixo de Rio Tinto??? Até breve, estimados leitores.

Especialista de Ortopedia e TraumatologiaMestre em Medicina Desportiva

Doutorando de Medicina da Faculdade de Medicina de Santiago de Compostela

Docente da Universidade Fernando Pessoa

Torres de 11 andares no ex-mercado de Rio Tinto? E o Aleixo? Viva SaúdePaulo Amado

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21VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011 desporto

Os jovens nadadores Ana Castro e José Ribeiro estiveram em destaque no 1º Campeonato da Europa de Natação DSISO (para atletas com Síndrome de Down), que se realizou recentemente no Complexo Desportivo Rui Abreu, em Coimbra. Nesta competição, organiza-da pela Associação Nacional de Despor-to para a Deficiência Intelectual e pela Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência, a Selecção Na-cional conquistou 35 medalhas (13 de ouro, 14 de prata e oito de bronze).

A atleta Ana Castro sagrou-se cam-peã da Europa na prova de 200 metros Costas. Além deste título, a atleta do Clube de Natação da Maia (CNM) foi vice-campeã em 100 e 200 metros Ma-riposa, tendo estabelecido dois novos recordes nacionais. Ana Castro subiu ao lugar mais baixo do pódio na prova de 50 metros Costas e ficou ainda em 4.º lugar em 400 metros Livres e 100 me-tros Costas.

Estreante em competições interna-cionais, José Ribeiro, também nadador do CNM, sagrou-se vice-campeão da Europa nas Estafetas 4x50 metros livres e 4x50 metros estilos e alcançou a 5ª po-sição na prova de 200 metros Costas. O atleta participou ainda na final dos 50

metros Costas, tendo ao longo do Cam-peonato da Europa melhorado todos os seus recordes pessoais.

A treinadora Ana Querido considera que a participação dos dois nadadores nesta competição europeia foi bastante positiva. “Eles têm pouca experiência competitiva a nível internacional. O José Ribeiro estreou-se neste tipo de provas enquanto Ana Castro já possui um pou-co mais de experiência internacional porque participou no ano passado nos

campeonatos do mundo, em Taiwan”, referiu a técnica dos dois atletas.

Na opinião de Ana Querido, “os na-dadores, ambos com 19 anos, podem progredir muito mais visto que estão na prática competitiva há relativamente pouco tempo. A Ana pratica natação há três anos e o José há quatro.”

Também os dois nadadores ficaram bastante satisfeitos com os resultados. Ana Castro mostrou-se “muito feliz” com a obtenção de várias medalhas

enquanto José Ribeiro ficou “muito contente” por ter batido recordes pes-soais e conquistado as suas primeiras medalhas. Os nadadores fizeram ainda questão de dedicar os títulos aos pais, aos amigos, à claque e ao clube que os acolhe. José Ribeiro treina cinco vezes por semana e Ana Castro seis.

Debatendo-se com a falta de apoios, que impede a participação dos atletas num maior número de provas interna-cionais, o CNM movimenta 12 jovens na Natação Adaptada, que está dividida em duas vertentes: as aulas individuais e de grupo, “para um nível um pouco mais avançado, onde eles já participam em competições.”

Segundo a treinadora, “o nosso de-sejo era conseguir alargar este grupo de nadadores porque estes jovens têm a oportunidade, trabalhando bem e con-seguindo alcançar bons resultados, de viajar e de conhecer outras culturas. E, dessa forma, ganharem muita autono-mia.” A terminar, a técnica Ana Querido destacou o papel dos pais destes atletas, que através do seu apoio e incentivo contribuem para o sucesso desportivo de nadadores como Ana Castro e José Ribeiro.

Luís Morais Ferreira

Campeões rio tintensesNatação Adaptada

A i n d a existem a l g u n s t a b u s no que diz res-peito ao treino e p e s s o -as com proble-

mas, mais ou menos graves, em ques-tões de saúde. Li em tempos um estudo, que demonstrava que cerca de 70% das doenças que existem hoje, deixariam de ser tão acentuadas, pelo simples facto de termos populações fisicamente mais activas e com melhores hábitos alimen-tares. Sou um defensor, de que a natureza nos deu as ferramentas necessárias para, com o devido conhecimento e intuição termos ao nosso alcance e de uma forma simples, tudo aquilo que necessitamos para gozarmos de longevidade e saúde. Hoje, a medicina e a indústria farma-cêutica são negócios de biliões de euros

e é muito mais rentável a estes lobbys, manterem as pessoas doentes, do que as curar dos males de que padecem.Não estou de forma alguma a negar a importância dos médicos ou farmacêu-ticos, são duas das profissões que mais respeito e são a meu ver profissões no-bres, no entanto, e devido a todo este sistema que foi criado, vejo com muita pena milhares de profissionais esque-cerem-se do juramento que fizeram na altura em que terminam a licenciatura (juramento de Hipócrates).No entanto, ainda existem excelentes profissionais, que fiéis a este juramento, trabalham todos os dias em beneficio daqueles que estão doentes e esforçam--se no sentido de os curar e não apenas mascarar sintomas.Mais uma vez digo, a natureza, na sua enorme complexidade é no fim de tudo muito simples e nós como parte des-te universo que no rodeia, somos mais uma peça e estamos dotados de todo o conhecimento que nos é necessário para evoluirmos com espécie e para poder-mos usufruir de uma vida longa e plena!

Doenças como a obesidade, diabetes, problemas cardíacos, epilepsia e tantos outros que infelizmente têm degradado a qualidade de vida das pessoas, pode-rão ser eliminados ou atenuados, com uma simples mudança na sua vida. Pode parecer simples e na verdade é! Ainda recentemente um cliente meu me disse a seguinte frase: “A dificuldade que as pessoas têm hoje é serem simples.” Con-cordo plenamente! Vejo isto todos os dias no meu local de trabalho, na rua e até em casa…A simplicidade hoje é algo difícil de se conseguir e as pessoas complicam algo que não o tem que ser. Mude a sua vida e volte a tomar o con-trolo da sua saúde, comece com um programa de actividade física. Se acha que está limitada, informe-se com um profissional e verá que por muito sim-ples que seja o seu programa inicial, certamente que lhe trará enormes be-nefícios e em pouco tempo o seu nível de condicionamento físico será outro e estará pronto para passar para um nível mais avançado.

Se tem alguém, seja médico, familiar, amigo que lhe diga que por causa de al-gum problema de saúde não pode prati-car exercício físico, não se deixe limitar pelas opiniões e procure ajuda com um Personal Trainer. Temos sempre uma forma de lhe devolver a tão esperada boa saúde através de programas de trei-no específicos e adaptados a todo o tipo de doenças.Vejo muitas vezes no ginásio em que trabalho pessoas, que não conforma-das com as suas limitações, se lançam à descoberta do seu verdadeiro poten-cial e iniciam programas de treino. Vejo pessoas com problemas oncológicos, paraplégicos, doentes cardíacos, pesso-as com problemas de epilepsia, obesos mórbidos e estes são os grandes exem-plos que podemos seguir, porque eles conseguem, apesar das contrariedades, descobrir o seu verdadeiro potencial, descobrirem-se a si próprios e serem os donos da sua própria vida e da sua saú-de. Bons treinos!

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Treino e populações especiais Crónica MusculaçãoJoão Carvalho

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22 desporto VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011

A Academia Taekwondo ABC co-memorou no mês passado o vigésimo aniversário de actividade desportiva. Foi esse o mote dado ao Vivacidade para entrevistar o presidente, Ilídio Bernardo, que relembrou os 20 anos que já passaram e perspectivou os pró-ximos 20.

“Foi pela mão de Hirondina Ber-nardo que nasceu a Academia. A Obra ABC construiu um ginásio e foi pro-posto ao então Director da Obra, o Padre Luís, que fosse criada uma asso-ciação dedicada a esta modalidade”, ex-plica o responsável. Foi desta ‘aliança’ que surgiu a Academia que adoptou o ABC - Amici Boni Consilii, expres-são que vem do latim e que significa ‘amigos do bom conselho’ - da Obra rio tintense que acolhe menores com problemas familiares. A Academia Ta-ekwondo ABC nascia, assim, em 16 de Novembro de 1991.

Duas décadas depois, Ilídio Bernar-do relembra os primeiros tempos de adaptação à cidade e aos rio tintenses. “Não havia nada do género. Inaugu-rámos a modalidade nesta zona e isso

foi uma mais-valia porque através do Taekwondo que tem vantagens, quer ao nível físico, quer ao nível psicológi-co, contribuímos para formar pessoas equilibradas e, com isso, uma sociedade melhor”.

Logo nos primeiros anos de activida-de, a Academia mostrou o seu potencial na “equipa forte” que construiu e nos resultados que alcançou. “Os palmarés que fomos conseguindo ao longo do tempo foram muito positivos”, realça Ilídio Bernardo. Entre eles, destacam-se a presença de um atleta da Academia no Campeonato do Mundo de Com-bate, em 2004; terem, entre a equipa, sete campeões nacionais na vertente Combate e quatro na vertente Técnica e dez vice-campeões nacionais; um vice--campeão nacional por Equipas Júnior, em 2000; dois primeiros lugares e qua-tro terceiros no 20º Open Internacional de Antony, realizado em França; várias participações no Open Internacional de Miranda de Ebro-Espanha; e ainda a organização, por parte da Academia, de oito Open’s de Rio Tinto e a colaboração em quatro open’s internacionais no con-

celho de Gondomar.Apesar dos resultados, Ilídio Ber-

nardo opta por destacar o papel da Academia: “Por diversas vezes, os en-carregados da educação, os professores e os directores pedagógicos dos esta-belecimentos de ensino frequentados pelos nossos atletas relataram-nos que tinham notado um melhoria significa-tiva no comportamento e no aproveita-mento escolar dos jovens. Para nós, isso é por si só, uma vitória”.

No percurso da Academia, desde a sua fundação até aos dias de hoje, não foram apenas as vitórias e os bons mo-mentos que estiveram presentes. Tam-bém as dificuldades, comuns a muitas outras colectividades, bateram à porta. “Tivemos momentos difíceis, essencial-mente por falta de apoios, mas isso não nos fez esmorecer. Nunca baixamos os braços e tivemos a capacidade de união que nos permitiu ultrapassar os obstá-culos”. Para além do espírito de entre-ajuda, Ilídio Bernardo destaca algumas entidades que foram uma bússola no ca-minho da Academia Taekwondo ABC: “A Direcção da Obra, a Junta de Fregue-sia de Rio Tinto e a Câmara Municipal

de Gondomar foram muito importan-tes”.

A terminar, o responsável pela asso-ciação congratula-se pelo facto de “esta-rem a atravessar um bom momento, de crescimento, com um grupo de qualida-de.” Quanto à previsão para os próximos 20 anos, Ilídio Bernardo pede apenas “que sejam tão bons como foram estes 20”.

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Page 23: Vivacidade ed. 66 - Dezembro 2011

23VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011 informação

Com esta ideia em mente, há 13 anos foi criada por um grupo de amigos a Coo-perativa Cultural Arco do Bojo, que está sediada em Baguim do Monte. Como forma de assinalar o aniversário, no passado dia 8 de Dezembro, o auditório da Lipor foi o local escolhido para a en-trega dos prémios de participação no I Encontro de Cascatas e Cascateiros da Cidade de Rio Tinto, promovido pela Cooperativa do Arco do Bojo, e para um Sarau Musical protagonizado pelos alu-nos de viola da Escola de Música Com-Cordas, que comemorou nesta ocasião um ano de existência. Com cerca de 30 ‘discípulos’, com idades entre os sete e os 70 anos, esta Escola está também sob a alçada do Arco do Bojo. Após realçar a importância de assinalar o 13º aniversário da Cooperativa Arco do Bojo, o presidente da Direcção desta colectividade, Paulo Araújo, referiu que “as cascatas, uma tradição muito portu-guesa, têm um papel social e proporcio-nam momentos de confraternização.” Mais: “São um trabalho pedagógico, pois dizem aos mais jovens o que eram antigamente estas ‘obras-de-arte’, que reflectem o nosso dia-a-dia.”Segundo Paulo Araújo, esta iniciativa,

que anteriormente se designava Con-curso de Cascatas Sanjoaninas, “tem sido um sucesso.” Nesta ocasião, o diri-gente associativo destacou o apoio que a Câmara Municipal de Gondomar e as juntas de freguesia de Baguim do Monte e Rio Tinto têm concedido a esta activi-dade organizada pelo Arco do Bojo. A terminar, o presidente da Direcção ‘de-safiou’ o autarca Nuno Coelho a autori-zar a construção de uma cascata nas ins-talações da Junta de Baguim do Monte. Repto que foi imediatamente aceite pelo presidente de junta. No tempo reservado aos discursos ofi-ciais, o secretário da Junta de Rio Tinto, Sá Reis, lançou um desafio à Coopera-tiva Arco do Bojo: alargar o Encontro de Cascatas e Cascateiros aos estabe-lecimentos de ensino. Por outro lado, o responsável autárquico salientou a importância desta iniciativa que “junta as pessoas de Rio Tinto.” O secretário da Junta de Rio Tinto destacou ainda, pela positiva, o facto deste concurso de cascatas sanjoaninas ter passado a um encontro. “A Cooperativa Arco do Bojo é uma co-lectividade que muito tem feito pela cul-tura em Baguim do Monte, no concelho

e até no país”, afirmou, por sua vez, o au-tarca Nuno Coelho. Após aplaudir esta associação baguinense pela organização do Encontro de Cascatas e Cascateiros, “que junta as duas freguesias da cidade”, o presidente de junta elogiou o esforço de todos participantes na construção das ‘obras-de-arte’. No final da intervenção, o autarca en-tregou ao Arco do Bojo uma medalha comemorativa do 25º aniversário da fre-guesia de Baguim do Monte. “É o nosso reconhecimento pelo trabalho que esta colectividade tem desenvolvido na pro-

moção da cultura portuguesa”, concluiu Nuno Coelho. O vereador Fernando Paulo encerrou os discursos. “Mais do que um grupo de música tradicional portuguesa, é uma associação que tem procurado promo-ver a cultura e as tradições de Baguim do Monte, envolvendo a população nas várias iniciativas que promove ao longo do ano”, considera o vereador. “A cultura continua a ser importante para qualifi-car as pessoas”, finalizou Fernando Pau-lo.

Luís Morais Ferreira

Promover a música tradicional portuguesaCooperativa Arco do Bojo

A iluminação pública do nosso con-celho nunca foi famosa. Mesmo nos locais mais centrais das nossas duas cidades – Gondomar e Rio Tinto – as luminárias são muito pouco eficientes, e em número comprovadamente insu-ficiente. Fora das zonas mais centrais e movimentadas, a linha domi-nante é a pe-numbra, para não dizer a es-curidão.

Pe r c o r r e r durante a noite ruas, praças e jardins do resto do concelho é uma aventura, que só por ne-cessidade ab-soluta se pode fazer a pé. Os riscos são de vária ordem, mas quanto mais não seja, há os riscos de quedas por falta de visibilidade mínima.

Se este é o cenário dominante por todo o concelho, nos últimos tempos

é notório o agravamento deste negro quadro, com centenas de lâmpadas simplesmente apagadas. Ou seja, a um sistema de iluminação pública já de si paupérrimo, junta-se o desmazelo e a falta de assistência para substituição das lâmpadas fundidas.

O “Bisturi” desconhece se a obrigação de subst i tu ição de lâmpadas e reparação de avarias é da directa res-ponsabilidade da EDP, ou se compete ao m u n i c í p i o . Mas ainda que tais obrigações sejam da for-necedora da

energia, é evidente que a Câmara Mu-nicipal não poderá nunca esquivar-se à sua própria responsabilidade.

À autarquia compete zelar pelo conforto dos seus munícipes. E se é o

município que paga a energia consu-mida, tem de competir ao município a vigilância pela prestação dos serviços. Qualquer pessoa que se dê ao trabalho, enquanto circula, de contar os cande-eiros que encontra desligados, acabará por concluir que a percentagem dos apagados é vergonhosamente excessi-va.

É certo que, em nome da crise, há mesmo autarquias que decidiram já

reduzir a iluminação pública. E pode até fazer sentido, em alguns casos, se-guir este caminho. Mas uma coisa é um plano racional, devidamente estudado, e aplicado por razões de economia, e outra bem diferente é deixar a rede ao abandono, como quem não quer a coi-sa, ou não vê as consequências. Aqui fica o alerta, na esperança de que se ve-nha a vislumbrar uma estratégia sobre a matéria…

Cada vez mais às escuras... BisturiHenrique de Villalva

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24 informação VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011

No passado dia 29 de Novembro realizou-se uma Assembleia Municipal Extraordinária. Com um único ponto na agenda, esta reunião visava discutir e analisar a anunciada Reforma da Ad-ministração Local. No final foi aprova-da, por unanimidade, uma moção que apresenta a “total discordância em re-lação à matriz de critérios” definida no Livro Verde.

Expressos na moção ficam os moti-vos pelos quais “Gondomar não deveria merecer a aplicabilidade das reduções ou fusões de freguesias.” Densidade po-pulacional, realidades territoriais dis-tintas, tradição histórica das freguesias e existência de equipamentos e serviços são algumas das justificações para os critérios do Livro Verde serem consi-derados, no caso de Gondomar, como “totalmente incoerentes.”

Além disso, na moção aprovada fi-cou ainda indicado o facto de a eventual agregação de cinco freguesias não gerar poupança. E ficou, também, a crítica por continuar, em Portugal, a ser contraria-da “uma política de descentralização há muito reclamada.” No final do docu-mento, e anexo à moção, elencaram-se as características e especificidades de cada uma das freguesias consideradas para agregação (Covelo, Lomba, Medas, S. Pedro da Cova e Valbom).

Na opinião do presidente da Câma-ra Municipal de Gondomar, Valentim Loureiro, para além dos critérios defini-dos, também deveriam ser considerados factores como a história e a identidade

locais. Destacando, durante a Assem-bleia Municipal, que pensa “não ter ha-vido um verdadeiro esclarecimento [à Troika] no que respeita à organização administrativa das autarquias (juntas de freguesia e câmaras municipais)”, Va-lentim Loureiro voltou a frisar que es-tará “ao lado daquilo que as populações quiserem!”

No entender do edil, “se duas ou três freguesias acharem que podem consti-tuir-se em associação, porque, daí, ha-verá melhoria da gestão e os meios se-

rão melhor aplicados, acho que devem ter a liberdade de o fazer.” Mas criticou os critérios do Livro Verde que falam de áreas, de habitantes e de distâncias, “mas não falam da história nem da identida-de das populações.”

Valentim Loureiro disse ainda acre-ditar que “foi com boa intenção” que foi elaborado tal documento, mas “houve uma má percepção, uma má leitura e um mau estudo do que são, realmente, as freguesias e os municípios em Portu-gal.”

Aprovada moção ‘contra’ Livro VerdeAssembleia Municipal Extraordinária

Entrega de diplomas

Recentemente teve lugar, no Auditó-rio I da Escola Secundária de Rio Tinto, a cerimónia de entrega de diplomas aos adultos certificados pelo Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária de Rio Tinto para os níveis básico e secun-dário. Este evento contou com a presen-ça de mais de uma centena de adultos que efectuaram o seu processo de Reco-nhecimento, Validação e Certificação de Competências-Chave no Centro Novas Oportunidades, conseguindo alcançar a tão desejada meta da certificação es-colar.

Estiveram também presentes nesta cerimónia a Directora do Centro, Luísa Pereira, a presidente do Conselho Geral da Secundária de Rio Tinto, Gabriela Carvalho, a Directora do Instituto do Emprego e Formação Profissional de Gondomar, Anabela Sousa, o presidente da Junta de Rio Tinto, Marco Martins, o Coordenador do Centro Novas opor-tunidades, Alberto Figueiredo, e, por fim, em representação do Vereador da Educação e da Cultura e da presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, Carla Ramos, técnica da Câmara Municipal de Gondomar.

Foi um momento muito importante na vida do Centro e dos adultos que re-ceberam o seu diploma de certificação escolar, já que além da participação de muitas pessoas da comunidade local, foi destacado o papel da Iniciativa No-vas Oportunidades na qualificação de aproximadamente quatro mil rio tin-tenses, a importância da formação e da aprendizagem ao longo da vida para a população adulta, nesta época de crise económica e financeira que estamos a atravessar.

A qualificação neste contexto assu-me assim relevo num processo de cons-ciencialização, para uma mudança a ní-vel pessoal e profissional na vida de cada um de nós, constituindo um direito e também um dever individual e colecti-vo. Esta cerimónia contou ainda com o apoio dos alunos da escola dos Cursos Profissionais de Turismo na recepção e no acolhimento aos convidados e do Curso Profissional de Multimédia na cobertura audiovisual da entrega de di-plomas.

Centro Novas Oportunidades da Secundária de Rio Tinto

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25VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011 informação

COLÉGIO PAULO VIUMA ESCOLA DE VALORES

Informações:Dias úteis, das 08h30 às 17h30

Av. Gen. Humberto Delgado, 201 - 4420-155 GondomarTlf. 22 4646027 / 96 2044244 / 91 2301989 Fax 22 464 58 54

Email: [email protected]://www.colegiopaulovi.com

Desejamos a todos os alunos e respectiva família,professores e funcionários um Feliz Natal

CrecheEnsino Pré-escolar1º, 2º e 3º ciclos (Autonomia Pedagógica)Ensino Secundário: Cursos de Ciências e Tecnologias, CiênciasSocioeconómicas, Línguas e Humanidades (Autonomia Pedagógica)

Numa iniciativa conjunta entre o Co-légio Paulo VI e os Serviços de Acção So-cial da Câmara Municipal de Gondomar, foram entregues cabazes de Natal a duas dezenas de famílias carenciadas do con-celho. A acção, dinamizada pelos jovens estudantes do 4.º ano do Colégio Paulo VI, para além do acto de solidariedade, também visa proporcionar um melhor Natal a um total de 75 pessoas que se en-contram em situação social mais precária.

O aumento das dificuldades eco-nómicas dos agregados familiares terá,

nesta época natalícia, implicações ain-da mais notórias. E, tal facto, obrigará

à adopção de medidas extraordinárias de solidariedade. Essa foi, precisamen-te, uma das ideias defendidas pelo pre-sidente da Câmara Municipal de Gon-domar, Valentim Loureiro, no acto de entrega dos cabazes de Natal a algumas famílias em situação de carência.

“Infelizmente, e cada vez mais, há fa-mílias que precisam de apoio”, afirmou Valentim Loureiro. Destacando o facto de a Câmara de Gondomar “tentar, de forma constante, minorar essas carên-cias”, o edil não deixou de elogiar a ati-

tude dos alunos do Colégio Paulo VI. “Além de ser relevante, pelo apoio pres-

tado, é igualmente importante para os jovens, porque os sensibiliza, de forma especial, a serem ainda mais solidários”, realçou ainda Valentim Loureiro.

Este cabaz foi atribuído a famílias que, de acordo com os critérios defi-nidos pelo Serviço da Acção Social da Câmara, estejam em situação de ca-rência. E que, também por tal, já sejam abrangidas pelo “Programa DÁ – Di-recto Apoio a Famílias Carenciadas”, desenvolvido pela autarquia. Os cabazes integram os alimentos mais necessários para a ceia natalícia, incluindo produtos como o bacalhau, azeite e óleo, leite, ar-

roz, massas variadas, salsichas e atum, feijão e grão, cereais, farinha, açúcar, queijo, bolachas, batatas e ovos.

Na cerimónia, para além das famílias beneficiadas, compareceram o vereador do Pelouro da Acção Social da Câma-ra, Fernando Paulo, Dulce Machado e Rui Castro (responsáveis pelo Colégio Paulo VI), assim como alunos e profes-sores deste estabelecimento de ensino. Esta iniciativa surge na sequência do projecto “Fechar a porta à indiferença”, no qual, em 2010, os alunos do Colégio Paulo VI já haviam dinamizado seme-lhante acção de solidariedade.

Alunos SolidáriosColégio Paulo VI

Direito de Resposta Estrelas de FânzeresExmo. Sr. Director do Jornal “Vivacidade”

Na última edição do jornal que V. Exa. superiormente dirige, tivemos oportunida-de de ler um texto, de opinião, assinado por Zulmiro Barbosa – no qual, entre outros as-suntos, aborda um tema relacionado com o “Estrelas Futebol Clube de Fânzeres”. Assim, e para que seja reposta a Verdade, vimos, por este meio, solicitar a publicação da se-guinte nota:

Na edição de Novembro do “Vivacida-de”, a página 9, tivemos o ingrato “prazer” de ler um texto de opinião assinado pelo se-nhor Zulmiro Barbosa. Sem querer analisar o teor das suas palavras, temos, não obstan-te, que reagir a algumas referências que fez ao nosso clube.

Somos uma instituição respeitável, com história e, principalmente, com sentido de responsabilidade. Temos, por isso, que con-testar, de forma veemente, as referências que fez ao “Estrelas de Fânzeres”. Não me lembro – e fiz um esforço para isso! – de ter emitido ao senhor Zulmiro Barbosa uma procura-ção para que falasse em nome do nosso clu-be. Aliás, é evidente, o senhor Zulmiro Bar-bosa não conhece a nossa actividade. Não sabe qual é o nosso passado. Desconhece o que queremos fazer no futuro...

As afirmações que proferiu – “...clube que por sinal nem estará em actividade...” – são disparatadas e inconsequentes.

Houve, da parte da Câmara, um com-promisso para que o próximo sintético do Concelho fosse no nosso clube. E a Câmara,

com Valentim Loureiro na sua Presidência, sempre tem concretizado os seus compro-missos.

O nosso projecto, para que V. Exa. saiba, está em crescendo. Temos todos os escalões de futebol em actividade – envolvendo mais de 240 atletas. Fizemos um forte investimen-to nos balneários e salas de apoio, aplicando, de verbas nossas, perto de 169 mil euros.

Assim, em reunião de Direcção de 28 de Novembro, decidimos apresentar este claro desagrado e, principalmente, perplexidade pelas palavras de um “opinador” que, em teoria, deveria ser pessoa bem (in)formada.

Louvamos a postura do Vereador ca-marário Fernando Paulo, assim como do Presidente da Junta Marco Martins. Na ce-rimónia em que o senhor Zulmiro Barbosa decidiu exceder-se, eles souberam ter uma atitude condigna, respeitadora e educada.

Pode, quando o quiser, o senhor Zulmi-ro Barbosa “puxar a brasa para a sua sardi-nha”. Convém é que, para tal, que o faça sem denegrir o trabalho dos outros.

Fica o convite para, quando V. Exa. as-sim o pretender, vir conhecer o “tal” clube de Fânzeres que, como mal imagina, “nem estará em actividade”...

Terá, da nossa parte, um tratamento de respeito. Algo que, pelos vistos, V. Exa. não sabe ter.

António SousaPresidente da Direcção do “Estrelas

Futebol Clube de Fânzeres”

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26 informação VivacidadeQuinta-feira, 22 de Dezembro 2011

Maria Fátima Silva Ferreira

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Em 24 de Agosto de 1820 iniciou-se um levantamento no Porto, o qual viria a resultar na Revolução de 1820, de cariz liberal. In-fluenciados pelo decorrer dos acon-

tecimentos, vários religiosos de diver-sas Ordens e Congregações abraçaram a causa e muitos dos ideais liberais enquanto muitos outros religiosos se mantiveram fiéis aos ideais do absolu-tismo. Um dos que abraçaria a causa e o ideário liberal foi Frei Manuel de Santa Inês. Em 1828, D. Miguel assume o trono e restaura o absolutismo. Começam as perseguições a todo aquele que defendesse ou manifestasse qualquer simpatia pelo liberalismo. Foi numa conjuntura de querelas e rixas políti-cas acesas entre os religiosos que Frei Manuel de Santa Inês saiu do Colégio de S. Lourenço (Porto) e transferiu-se para o Convento de Santa Rita (Erme-sinde), tendo lá permanecido até ao desembarque liberal em 1832. Em 9 de

Julho desse ano, D. Pedro, irmão de D. Miguel, entra no Porto à frente de um exército de 7.500 homens, todos eles defensores do ideário liberal. Perante isto, as mais altas autoridades civis, religiosas e militares, apoiantes de D. Miguel, fogem da cidade, dando-se início ao episódio do Cerco do Porto. O então bispo D. João de Magalhães e Avelar deixou a cidade e refugiou--se numa casa que tinha em Arneiros (Lamego). D. Pedro, então nomeia por decreto de 18 de Julho de 1832 Frei Manuel de Santa Inês como Go-vernador do Bispado do Porto, tendo também agregado o governo espiritual do Arcebispado de Braga. Frei Manuel de Santa Inês ainda estava nessa altu-ra no Convento de Santa Rita. Dois dias depois, o próprio D. Pedro, atra-vés de portaria, praticamente obriga o Vigário Geral, cónego José Dias de Oliveira, a reunir o Cabido ou o clero para eleger Santa Inês como Vigário Capitular. Esta eleição realizou-se a 26 e Santa Inês foi eleito por voto secre-to, obtendo 40 votos a favor do total de 42. Em 15 de Agosto de 1833, como reconhecimento dos seus méritos e

serviços prestados, D. Pedro elege em nome de D. Maria II Frei Manuel de Santa Inês como Bispo do Porto. No entanto, a confusão da luta entre liberais e absolutistas punha em cena questões de legitimidade, o que resul-tou na inusitada situação do Porto ter neste período não um mas dois bispos. Se para os liberais o bispo legítimo do Porto era Frei Manuel de Santa Inês, para os absolutistas e para a Igreja o bispo legítimo era José de França Cas-tro e Moura, eleito pelo Cabido da Sé de Braga em finais de 1833 e confir-mado pelo núncio apostólico e alguns cónegos da Sé do Porto então reunidos em Penafiel, centro do poder migue-lista. Este último, após a vitória liberal em 1834, exerceu secretamente as fun-ções de Bispo do Porto até à sua morte em Outubro de 1839. Frei Manuel de Santa Inês exerceria as funções de bis-po até à sua morte em 24 de Janeiro de 1840. Na qualidade de bispo, e no decur-so da extinção das ordens religiosas, Frei Manuel de Santa Inês conseguiu que o governo concedesse o Conven-to e Igreja de S. Lourenço (Porto) para

seminário diocesano, substituindo o antigo seminário na zona das Fontai-nhas. Também enriqueceu o espólio da Sé com paramentos e alfaias reli-giosas, entre as quais, o Pontifical do Mosteiro de Tibães e a custódia que pertenceu ao Mosteiro de Alpendura-da. Também está envolvido na questão da Quinta do Prado. Nesta questão, o bispo Santa Inês ha-via conseguido por portaria o usufruto das quintas do Prado e de Santa Cruz, mas a Câmara do Porto tinha outras ideias. Em Março de 1838, a mesma quis tornar o terreno da Quinta do Prado num cemitério público. Santa Inês opôs-se ferozmente a esta inicia-tiva, mas o conflito com a Câmara não foi muito longe, dado que em Outubro desse ano, Santa Inês assinava o acor-do de cedência com a Câmara. Aquan-do da cerimónia de bênção do referido cemitério, em 1 de Dezembro de 1839, o bispo Santa Inês adoece gravemen-te devido à exposição ao mau tempo. Em 24 de Janeiro de 1840 falecia uma das grandes figuras históricas da nossa terra.

Professor, Historiador e Escritor

Frei Manuel de Santa Inês: o Bispo Memórias do Nosso PassadoPaulo Santos Silva

Um exemplo a seguirRecentemente, no salão nobre da Jun-

ta de Freguesia de Rio Tinto, decorreu a tomada de posse das Associações de Pais e Encarregados de Educação (APEE) do Agrupamento Vertical de Escolas de Rio Tinto (AVERT). No seguimento do su-cesso do ano transato foi reforçado o de-sejo deste acto que tanto dignifica os seus membros e reforça a articulação das insti-tuições.

As sete APEE’s do AVERT assumiram este desafio na ‘esteira’ do trabalho que têm vindo a desenvolver em conjunto noutras iniciativas e na participação nos órgãos de Gestão do AVERT. De facto, é convicção das APEE’s deste agrupamento de que o trabalho feito em cooperação se torna mais fácil pela motivação que mutuamente va-mos incutindo uns nos outros.

Também nesta sessão solene assim foi! Com motivação colectiva foram capazes de envolver toda a comunidade: alunos, famí-lias, professores, AOP, autarquias e APEE de outras escolas. Foi pois, para os mem-bros que tomavam posse, significativo sen-tirem o apoio de tantos que com certeza tinham também outras actividades, mas que não quiseram deixar de estar presentes e desta forma darem o seu incentivo para o exercício de um bom mandato.

Este Auto de Posse envolveu cerca de uma centena de participantes, com des-taque para as presenças do Vereador da

Educação, Fernando Paulo, o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Mar-co Martins, de Aurora Vieira da Direcção do AVERT e de Isabel Pinto, presidente do Conselho-Geral do AVERT.

Também estiveram presentes coor-denadores das escolas básicas do 1º ciclo, professores e ainda representantes de ou-tras APEE do concelho, bem como mães, pais, alunos, e tantos outros cidadãos a quem estamos gratos pelo carinho com que envolveram aqueles que se dispõem a investir muitas horas das suas famílias em prol de todas as crianças das suas escolas.

Foi uma cerimónia simples, mas plena de intensidade, na qual ficou a mensagem de exigência, de rigor e consideração mú-tua e ainda de muita esperança num traba-lho de cooperação entre todos os que têm responsabilidades na educação e nas nos-sas escolas. Todos perceberam que o ob-jectivo comum, assumido por todos, não será possível alcançar sem o entendimento e respeito pelas funções que cada um assu-me nas suas responsabilidades. A relação escola-família, sobretudo esta, é cada vez mais fundamental para o sucesso educa-tivo das nossas crianças e bem como para o sucesso do nosso futuro, que acontece já hoje.

Associações de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical

de Escolas de Rio Tinto

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