correio rural - ed. 66
Post on 22-Mar-2016
293 views
Embed Size (px)
DESCRIPTION
jornal correio rural edição 66TRANSCRIPT
CYMK
Setembro de 2012 - Ano 5 - N 66 - O Jornal que fala com o Homem do Campo - Distribuio Gratuita
Auxlio aos produtores afetados pela seca
Pgina 03
Incio do perodo de podas de videiras
no estado
Pgina 14
Os biocombustveis em Iju e regio
Pgina 12
Culturas de trigo na regio noroeste
Pgina 04
CYM K
CYMK
CYMK
2
Desenvolvimento Sustentvel
Devido diversidade de regies ocupadas pela cultura do caf, o Pas produz tipos variados do produto, fato que possibilita atender s diferentes demandas mundiais, referentes ao paladar e at aos preos. Essa diver-sidade tambm permite o desenvol-vimento dos mais variados blends, tendo como base o caf de terreiro ou natural, o despolpado, o descascado, o de bebida suave, os cidos, os en-corpados, alm de cafs aromticos, especiais e de outras caractersticas.
O setor cafeeiro conta com o Fun-do de Defesa da Economia Cafeeira (Funcaf), criado pelo Decreto-Lei n 2.295/86 e estruturado pelo Decreto n 94.874/87, que se destina ao desen-volvimento de pesquisas, ao incentivo produtividade e competitividade dos setores produtivos, qualificao da mo de obra e publicidade e pro-moo dos cafs brasileiros, nos mer-cados interno e externo, priorizando as linhas de financiamento para cus-teio, colheita, estocagem e aquisio de caf, entre outros instrumentos de poltica agrcola.
Pontos de Distribuio do Jornal Correio Rural na regio
AJURICABA SINDICATO RURALMERCADO DEPIERI
FERRAGENS COTRIJUISUPERM. COTRIJUI
AGROCIAPOSTO CENTRAL
AUGUSTO PESTANAAGRIPLAN
CASA COLONIALSINDICATO RURAL
MERCADO PESTANENSELOJA JOST
SUPERM. COTRIJUIBOM GOSTOEQUIPALEITE
BOA VISTA DO CADEADOCORREIO
PADARIA BOA VISTASICREDI
POSTO IPIRANGA
BOZANOESCOLA PEDRO COSTA BEBER
COTRIJUIPOSTO BOZANO
AGRO-VETERINRIA BOZANO
CATUPEAGROP. GIRASSOLSINDICATO RURAL
CASA RURALPOSTO BURMANN
SUPERMECADO COTRISAAGROCENTRO
LOJA JOSTNEDEL DELLA CORTE
AGRO CAMPOEMATER
CORONEL BARROSCOTRIJUI
COMERCIAL KIRCHNERLOJAS JOST
EMATERCASA DO PRODUTOR
POSTO LARA
CONDORPOSTO COTRIPAL
SINDICATO RURALPOSTO LATINA DO CENTRO
MERCADO AVENIDAJOSCIL
CRUZ ALTASTARMAQCRUZAUTO
MARASCA SEMENTESCENTROSUL NEG.RURAIS
GARAFFA AGROCOM.RAZERA
REDEMAQREBELATTO FARM. VETERINRIA
CRUZ ALTA AGRCOLAAGRICRUZSUL PEAS
EUGNIO DE CASTROMERCADO FRISKEPOSTO EVERLING
MERCADO WILDNERSIND. RURAL
JIACOTRIJUI
POSTO STA. TEREZINHASIND. RURAL
LOJA JOSTVET. BICHO DE SETE CABEAS
IJU SCHULZ MAT. CONSTRUO ISCHULZ MAT. CONSTRUO II
ARCO RISTRATOR SULREDEMACAGROVEL
IROPELCENTRAL DA CONSTRUO
FERRAGENS COTRIJUICOTRIJU-ATEND. AO PRODUTOR
HORTISULSINDICATO RURAL
ASSOC. ARAIOSTER PNEUS/CHORO
ESCOLA BARREIROESCOLA CHORO
NOVA RAMADA COTRIJUI
PANAMBIVET. IVO GAERTNER
CASA PRODUTOR DE LEITECOMERCIAL TRENTINI
INNOVAPOSTO BR CENTRALSINDICATO RURAL
SEMENTES VAN ASS
PEJUARA COOPERLATE
SINC.DOS TRAB. RURAISSINDICATO RURAL
REBELATTO FARM. VETERINRIASICREDI
COTRIMAIO
SANTO AUGUSTOSINDICATO DOS
TRABALHADORES RURAISCOOMACELPLANTASUL
LUPA AGRCOLASUPERMERCADO PARA TODOS
AGROPECURIA FORTETARUM
PREFEITURA MUNICIPAL
O arroz est entre os cereais mais consumidos do mundo. O Brasil o nono maior produtor mundial e colheu 11,26 milhes de toneladas na safra 2009/2010. A produo est distribuda nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso.
O cultivo de arroz irrigado, praticado na regio Sul do Brasil contribui, em m-dia, com 54% da produo nacional, sen-do o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro. Em Santa Catarina, o plantio por meio do sistema pr-germinado res-ponde pelo segundo lugar na produo do gro irrigado, com 800 mil toneladas anuais.
As projees de produo e consumo de arroz, avaliadas pela Assessoria de Gesto Estratgica do Mapa, mostram que o Brasil vai colher 14,12 milhes de toneladas de arroz na safra 2019/2020. Equivale ao aumento anual da produo de 1,15% nos prximos dez anos. O con-sumo dever crescer a uma taxa mdia anual de 0,86%, alcanando 14,37 mi-lhes de toneladas em 2019/2020.
Conforme informaes do Ministrio da Agricultura, a sustentabilidade envolve desenvolvimento econ-mico, social e respeito ao equilbrio e s limitaes dos recursos naturais. De acor-do com o relatrio da Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU em 1983, o desenvolvi-mento sustentvel visa ao atendimento das necessidades do presente, sem com-prometer a possibilidade de as geraes futuras atenderem s prprias necessi-dades.
A mudana de paradigmas estabele-ce um novo cenrio para o processo de de-senvolvimento das atividades agrcolas, florestais e pecurias. , portanto, a par-tir da observao da realidade local, que o Ministrio da Agricultura desenvolve e estimula as boas prticas agropecurias privilegiando os aspectos sociais, econmi-cos, culturais, biticos e ambientais. Nesse caso, esto includos sistemas de produo integrada, de plantio direto, agricultura orgnica, integrao lavoura-pecuria-floresta plantada, conservao do solo e recuperao de reas degradadas.
Para apoiar o produtor, o ministrio elabora projetos e programas direcionados para a assistncia tcnica, financiamento e normatizao das prticas rurais sus-tentveis. dessa forma que se pretende superar o grande desafio de manter o Bra-sil como provedor mundial de matrias-primas e alimentos aliado necessidade da conservao do meio ambiente.
Setor altamente organizado e competitivo, a citricultura uma das mais destacadas agroindstrias brasileiras. Responsvel por 60% da produo mundial de suco de laranja, o Brasil tambm o campeo de ex-portaes do produto.
O cultivo de laranja no Brasil se dividide em dois perodos distintos. O primeiro, de 1990 a 1999, se carac-teriza pelo aumento da produo e conquista da posio de lder do setor. O segundo, a partir de 1999, o per-odo de consolidao da capacidade e desempenho produtivo. So colhidas, anualmente no Pas, mais de 18 mi-lhes de toneladas de laranja ou cerca de 30% da safra mundial da fruta.
Para manter a liderana do setor, o Ministrio da Agricultura investe no apoio a adoo de sistemas mais efi-cientes, como a produo integrada, com medidas para reduzir os custos, aperfeioar e ampliar a comerciali-zao do produto. O ministrio tem, ainda, ao efetiva na fiscalizao e preveno ao aparecimento de pragas e doenas.
O Brasil possui o maior rebanho de equinos na Amrica Latina e o ter-ceiro mundial. Somados aos muares (mulas) e asininos (asnos) so 8 mi-lhes de cabeas, movimentando R$ 7,3 bilhes, somente com a produo de cavalos.
O rebanho envolve mais de 30 seg-mentos, distribudos entre insumos, criao e destinao final e compe a base do chamado Complexo do Agronegcio Cavalo, responsvel pela gerao de 3,2 milhes de empregos diretos e indiretos.
Quando o assunto exportao de cavalos vivos, os nmeros so significativos: a expanso alcanou 524% entre 1997 e 2009, passando de US$ 702,8 mil para US$ 4,4 milhes. O Brasil o oitavo maior exportador de carne equina. Blgica, Holanda, Itlia, Japo e Frana so os principais im-portadores da carne de cavalo brasi-leira, tambm consumida nos Estados Unidos.
A maior populao brasileira de equinos encontra-se na regio Su-deste, logo em seguida aparecem as regies Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte. Destaque para o Nordeste, que alm de equinos, concentra maior registro de asininos e muares.
EditorialAlgodo Caf Arroz
Citrus Equdeos Cana-de-Acar
Introduzida no perodo colonial, a cana-de-acar se transformou em uma das principais culturas da econo-mia brasileira. O Brasil no apenas o maior produtor de cana. tambm o primeiro do mundo na produo de acar e etanol e conquista, cada vez mais, o mercado externo com o uso do biocombustvel como alternativa energtica.
Responsvel por mais da metade do acar comercializado no mundo, o Pas deve alcanar taxa mdia de aumento da produo de 3,25%, at 2018/19, e colher 47,34 milhes de to-neladas do produto, o que correspon-de a um acrscimo de 14,6 milhes de toneladas em relao ao perodo 2007/2008. Para as exportaes, o volume previsto para 2019 de 32,6 milhes de toneladas.
O etanol, produzido no Brasil, a partir da cana-de-acar, tambm conta com projees positivas para os prximos anos, devidas principal-mente, ao crescimento do consumo interno. A produo projetada para 2019 de 58,8 bilhes de litros, mais que o dobro da registrada em 2008. O consumo interno est projetado em 50 bilhes de litros e as exportaes em 8,8 bilhes.
O avano da tecnologia e o aumento da produtividade permitiram ao Brasil passar de maior importador mundial de algodo para o terceiro maior exporta-dor do produto em 12 anos. A produo nacional de algodo , prioritariamente, destinada indstria txtil.
A principal preocupao da cotoni-cultura com a qualidade da fibra, para atender s exigncias das indstrias nacionais e clientes externos. Tcnicas avanadas de plantio, aliadas utiliza-o de cultivares melhor adaptadas ao tipo de solo e clima das regies produ-toras contriburam para o avano da produo.
Com ndice de produtividade 60% superior aos Estados Unidos, a cotoni-cultura brasileira mudou radicalmente, passando, em uma dcada, de lavoura manual para totalmente mecanizada no plantio, nos tratos culturais e na colheita. Mato Grosso e Bahia so responsveis por 82% da produo nacional e se destacam pelo investimento em biotecnologia, ge-renciamento do setor e novas tcnicas de manejo.
CYMK
CYMK
3
Luiz Fernando Mainardi
Secretrio da Agricultura, Pecuria e Agronegcio do Estado do Rio Grandedo Sul
Projetos para o vinho gachoEntregamos ao governador Tarso Genro, em Pinto Bandeira,
na serra gach