digital security ed. 14 outubro/2012

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o o TECNOLOGIA E SEGURANÇA A SERVIÇO DA INDÚSTRIA La Termoplastic www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica Entrevista JOSÉ LUIS DINIZ “A QUALIDADE DOS PRODUTOS DIGICON TEM FORTALECIDO NOSSA PRESENÇA NA EUROPA E NOS ESTADOS UNIDOS” Ano 2 N o 14 Outubro/2012 772238 571102 9 14 ISSN 2238-5711

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A revista Digital Security é uma publicação que busca se diferenciar a partir de uma palavra: exclusividade.Nossa proposta é oferecer ao mercado de segurança notícias, análises, artigos e cases com objetividade e foco absoluto neste segmento. Para isso, contaremos com o auxílio de empresas e profissionais altamente especializados no assunto, que levarão à revista toda a sua experiência profissional, contribuindo para torná-la um veículo referencial neste setor.A proposta é levar ao leitor da Digital Security uma visão ampla deste mercado, com a cobertura dos principais eventos, lançamentos de produtos, artigos assinados por grandes especialistas de mercado, além de entrevistas com executivos das principais empresas do setor. Digital Security: foco em segurança, referência no leitor.

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Tecnologia e segurança a serviço da indúsTria

La Termoplastic

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista

José luis diniz“a qualidade dos produTos digicon Tem forTalecido nossa presença na europa e nos esTados unidos”

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Editorial

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Ano 2 No 14 Outubro

cautela e prevenção

O varejo brasileiro, já há algum tempo, vem se mostrando preocupa-do como o nível de perdas que acontecem dentro das lojas. Uma pesquisa datada de 2010 (portanto, nem tão recente assim) reali-

zada pelo Programa de Administração de Varejo da FIA, em parceria com a ABRAS, indicou que as perdas ocasionadas por furto – seja de consumi-dores ou dos próprios funcionários da redes – respondiam por 40,5% das perdas do setor. Entre os produtos mais furtados estavam os aparelhos ce-lulares, gomas de mascar, fios e cabos elétricos, lâminas de barbear e tênis. O motivo: são objetos de desejo, não muito grandes, fáceis de transportar e de vender no comércio paralelo.Em relação aos anos anteriores, houve uma pequena redução nos índices – o que, segundo especialistas deste segmento, foi causado pelo aumento no in-vestimento em instrumentos de prevenção, como câmeras de diversos tipos, sistemas de CFTV e antifurto, como a tecnologia EAS (Electronic Article Sur-veillance), que no Brasil tem o nome de Vigilância Eletrônica de Mercadoria. Ela é composta por antenas (pedestais instalados nas entradas das lojas) e etiquetas (sensores/alarmes) que são colocadas nas mercadorias – inclusive naquelas que são conhecidos como produtos de alto risco.O combate a esse tipo de ato nocivo também reverbera e ganha força em outros países – inclusive na Europa. São vários os casos de cadeias de supermercados e lojas de varejo que estão apostando em sistemas de segurança eletrônica como forma de coibir tais ações predatórias. Na Inglaterra, uma pesquisa realizada pela BSIA (British Security Industry Association) mostrou um aumento na demanda por segurança eletrônica do setor de varejo nos últimos 12 meses. Lá, como aqui, a pesquisa mostrou que furtos cometidos por consumidores e também o que se classificou de “roubo interno” são os fatores que mais preocupam os executivos do setor.Se as motivações são as mesmas, as soluções ainda diferem um bocado. Nesse cenário, a mudança nas tecnologias também é bastante visível. Na Inglaterra, o combate a esse tipo de crime tem sido feito por câmeras panorâmicas que rastream pessoas, mas também são empregados re-cursos de gravação ativados por alarme quando surge uma ocorrencia, além de tecnologias reconhecimento facial biométrico. Há ainda o mo-nitoramento remoto, que possibilita a visualização de várias setores de uma loja – ou de várias lojas, através de um monitor de computador, tela de tablet ou smartphone. Em paralelo, o sistema de Cloud passa a ser empregado no varejo, indicando, em alguns casos, a aposentadoria dos antigos sistemas de gravação como DVR.Ao mesmo tempo em que coibem, as maravilhas tecnológicas que surgem para manter todos na linha, dão sua cota de contrubuição na contagem de pessoas, setores mais visitados e produtos mais consumidos – que se confi-guram - indiretamente, é verdade - em ferramenta de marketing institucional. Num jogo que gira na casa dos bilhões de dólares, reais, libras (ou qual-quer outra moeda), torna-se um ponto de investimento fundamental, cada vez mais acessível e que o varejo já identificou como fundamental para evitar prejuí-zos desnecessários.

Presidência & CEOvictor Hugo piiroja

e. [email protected]

Gerência Geralmarcela petty

e. [email protected]

Financeirorodrigo oliveira

e. [email protected]

Designers Gráficosdébora Becker

e. [email protected]

Bob nogueirae. [email protected]

Web Designerrobson moulin

e. [email protected]

SistemasWander martins

e. [email protected]

Marketingironete soares

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Editor e Jornalista Responsáveleduardo Boni (MTb: 27819)

e. [email protected]

Publicidade – Gerente de Contaschristian visval

e. [email protected]

Colaboradoresgabriel furtado, marcus dunn, Bob Barnerjee

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Digital Security Onlines. www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

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Eduardo BoniEditor

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Página 6

Sumário

en

tre

vist

a João luis dinizCom crescimento alavancado pelos grandes eventos, a Digicon, com sede no Rio Grande do Sul, está entre as grandes empresas do setor de controle de acesso. Apesar de atuar em outros segmentos, esse setor representa boa parte do faturamento da empresa. Nessa entrevista à revista Digital Security, o gerente de produto do setor de controle de acesso, João Luis Diniz, fala sobre os novos desafios do grupo

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342018

Em ProfundidadEMonitoramento integrado a Pontos de Venda

dr. BoB BanErjEETrazendo clareza para PSIM e VMS

marcus dunnA Segurança e a sucessão presidencial

aGEnda

e m

ais

... 52

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Brickcom Novas câmeras compatíveis com lentes ImmerVision

ViVotEk Empresa apresenta aplicativo iViewer para Android

Hid GloBalNovos modelos de cartões inteligentes Crescendo

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Vendas em ambiente seguroA cadeia de lojas de varejo Matas, na Dinamarca, grava e visualiza transações em seus pontos de vendas, diminuindo perdas financeiras

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mauellPerfeição em Várias frentesCom escritórios na Alemanha, Estados Unidos e Brasil, a Mauell trabalha com tecnologias de visualização que lhe permite interagir em diversos segmentos

la TermoplasticProcesso industrial suPerVisionadoFilial brasileira da empresa italiana La Termoplastic renova totalmente o projeto de CFTV da fábrica, localizada em Sorocaba, com câmeras de alta definição, sistemas de alarme e sensores de perímetro

samsunG tEcHwinGrupo expande rede de assistência técnica no Brasil

BoscH E aimEtisParceria tecnológica ampliada

VaultExpansão de projetos de segurança na América Latina

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s datacenter dynamicsSegurança, o nome do jogo

TecvozProteção multifuncional

futurecom 2012Aposta contínua em tecnologia de segurança

asis 2012Cenários em mudança constante

ppaNovidades no front

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Mercado

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A Aimetis Corp, especializada em soluções inteligentes de gestão de vídeo IP, renovou a parceria com a

Bosch Security Systems, durante a Essen Security 2012.A ação que está sendo introduzida pela Bosch Security é o Programa de Parce-ria de Tecnologia, que tem como objetivo oferecer um novo nível de soluções inte-roperáveis que se encaixam às necessida-des específicas de qualquer aplicativo. O programa tecnológico é uma plataforma baseada na web e vai ajudar os clientes a identificar hardwares de videovigilância ou soluções de software que trabalhem de forma perfeita com as instalações exis-tentes da Bosch.Permitir uma integração simples de so-luções de terceiros sempre foi parte dos princípios da Bosch. “É essencial que os fornecedores inovadores e competentes no desenvolvimento de serviços e produ-tos em série estejam envolvidos desde o início na ela-boração de novas soluções”, disse Rudolf Spielberger – Chefe de Tecnologia do Programa de Parceria da Bos-ch Security Systems. “Nossa cooperação com as prin-cipais empresas de gestão de software de vídeo como Aimetis é um passo importante nessa direção.” Para alcançar esse objetivo, a Aimetis se submeteu com sucesso a controles de qualidade rigorosos feitos pela

Bosch, e apresentou um produto excepcional, além de destacar integrações múltiplas. “Estamos empenhados em fazer avançar a integração com parceiros de hardware líderes. Acreditamos que esta parceria avançada entre a Aimetis e Bosch não só melhora o nosso relacionamento com eles, como tambeem aumenta a interoperabilida-de global”, disse Marc Holtenhoff, CEO da Aimetis Corp. tificar a solução certa para o respectivo sistema.

Bosch e Aimetis

parceria Tecnológica

Samsung Techwin

grupo expande rede de no Brasil

A Samsung Techwin, uma das maiores fornecedoras globais de produtos de vigilância eletrônica, anun-cia a expansão da sua rede de assistência técnica

no Brasil com a nomeação de empresa E2M como Centro de Reparações Autorizado.

Com nove anos de experiência na área de manutenção de equipamentos de CFTV, a E2M será responsável pela as-sistência técnica de toda a linha de produtos da Samsung Techwin e manterá um estoque significativo de peças para reposição, resultando em um atendimento rápido e eficiente para os clientes.A companhia realiza revisões preventivas e corretivas em equipamentos de segurança eletrônica, além de oferecer a emissão de laudos periciais. “A E2M conta com uma equi-pe técnica com sólida formação e com um laboratório es-pecializado que permitirá uma solução rápida para even-tuais reparos que se façam necessários, tanto no período de garantia como fora dele”, aponta Celso Fraga, Diretor Comercial da Samsung Techwin.

celso fraga, da samsung Techwin: solução rápida para eventuais reparos dentro do prazo de garantia e fora dele.

aimetis e Bosch: processos rigorosos e produtos capazes de se destacar em múltiplas formas de integração

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Mercado

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Agora os melhores produtos estão ao alcance de todos! A Bosch amplia o seu portfólio de vídeo com a Advantage Line – uma nova linha econômica de soluções profissionais de CFTV, ideal para pequenas e médias aplicações. Os produtos da Advantage Line proporcionam uma alta qualidade de imagem e desempenho excepcional a um preço competitivo. São fáceis de instalar e operar, garantindo uma configuração simples e rápida. O portfólio inclui soluções de câmeras analógicas, IP e HD, gravadores digitais, além de um software de gerenciamento de imagens intuitivo, gratuito para até 16 câmeras. Para mais informações consulte o Distribuidor Advantage Line mais próximo a você ou acesse: www.boschsecurity.com.br

Novo

Advantage Line da BoschQualidade e Inovação ao seu alcance

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Mercado

Página 10

Vault

expansão de

na américa laTina

A Vault, empresa especializada em Blindagem Arqui-tetônica e Sistemas Integrados de Segurança (Con-trole de Acesso, CFTV e Alarme), realizou o proje-

to de segurança para o Aeroporto Internacional de Punta Cana, na República Dominicana.No projeto foram instalados os sistemas integrados de Controle de Acesso SCAIIP e a linha de equipamentos e softwares de videovigilância NUUO, representada com exclusividade pela VAULT no Brasil. O projeto, que tem como objetivo expandir seus serviços para os mercados da América Latina, foi realizado pela SOICO, responsável pela integração dos sistemas.A plataforma de controle de acesso SCAIIP está integrada a alarmes, CFTV analógico e IP, em que os sistemas de se-gurança operam em uma única interface web amigável. O sistema IP compreende recursos de segurança avançados e totalmente integrados de Controle de Acesso de Pedes-tres e Veículos, Controle de Visitantes, Monitoramento de Alarmes, Ronda de Guardas, Controle de Elevadores, Cir-cuito Fechado de Vídeo Digital, Controle de Ponto, além de outras facilidades.Os sistemas de CFTV e videovigilância permitem detecção inteligente, análise de vídeo, resposta instantânea, playba-ck instantâneo, operação de PTZ remoto, interface gráfica intuitiva de gravação, filtro e reprodução em tempo real,

visualização remota em computadores e celulares, ferra-mentas de melhoria de qualidade de imagem, integração de múltiplos dispositivos I/O, POS, centrais de alarme, en-tre outras funcionalidades.Além da integração entre os sistemas, foi instalada uma Central de Monitoramento e Gerenciamento Central – CMS – com matrizes virtuais de vídeo para mais de 200 câmeras IP de alta resolução. “Este projeto marcou o início da nossa expansão para o mercado latino-ame-ricano, cuja iniciativa prevê um crescimento de 15% a 20% neste primeiro ano”, afirmou Natan Cuglovici, dire-tor da Vault (foto).

treinamento e capacitaçãoJá em Trinidad e Tobago, a VAULT ministrou seminários para empresas públicas e privadas, além de treinamento sobre a plataforma do sistema de CFTV NUUO. O foco dos seminários foram os Sistemas Avançados de Vigilância de Cidades e as Centrais de Monitoramento Multi-Sites. “A apresentação foi realizada para empresas ligadas ao go-verno e privadas, como a British Gas, que puderam teste-munhar a flexibilidade e o poder da plataforma de videovi-gilância NUUO”, frisou Cuglovici.Os seminários também tiveram outro foco: as empresas de prestação de serviços de segurança e monitoramento, que puderam enxergar na plataforma um novo modelo de negócios para impulsionar a oferta de serviços para seus clientes, os usuários finais dos sistemas.Já os treinamentos focaram soluções como o recém-lan-çado NUUO Titan NVR, com capacidade para processar uma grande quantidade de transferência de dados, au-mentando o desempenho de gravação para 64 câmeras de 2 Megapixel.Na oportunidade foi apresentado o Sistema Integrado de Controle de Acesso em IP da VAULT, o SCAIIP. “Estamos iniciando uma nova fase de inserção internacional com es-tratégias para ampliar os canais que trabalhem os merca-dos da América Latina como um todo”, finalizou Cuglovici.

natan cuglovici: novas estratégias para ampliar

os canais que trabalhem os mercados da américa latina.

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Mercado

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Produtos e Serviços

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A nova linha de câmeras da fabricante Brickcom  - a série CB 502A - oferece uma ampla linha de equipamentos IP multi-megapixel, acessórios

para câmeras e de rede. Os modelos IP Brickcom tem embutido um sensor de imagem de alta performance e são projetadas para incorporar as melhores característi-cas de IP de uma forma amigável. Além disso, as solu-ções IP com fios da Brickcom possuem uma banda única dupla 3G e Wimax para câmeras de vigilância e equipa-mentos - uma solução de custo eficaz para aplicações onde o cabeamento é difícil ou muito caro para instalar. A série Brickcom CB-502A de câmeras cubo de 5 mega-pixels oferece qualidade de imagem HDTV e recursos de videovigilância, tais como gestão de multi-perfil inteligen-te e sensor PIR entre outros. A novidade agora, é que as câmeras são compatíveis com as lentes panamórficas Im-merVision. Com as câmeras da série CB-502A equipadas com uma lente panamórfica, os usuários podem controlar os movimentos de pan-tilt e o zoom num campo de vi-são de 360 graus para acompanhar o assunto diretamente

com um mouse ou joystick do DVR, VMS ou NVR certificado da ImmerVision. A série Brickcom CB-502A aumen-ta ainda mais a eficiência do sistema para monitorar ambientes diferentes. A câmera oferece cobertura ampla de 360 graus e permite a visualização de todo o espaço monitorado. Este modelo de câmera elimina pontos cegos e dá mais detalhes do ambien-te para a melhor tomada de decisão. As câmeras da série CB-502A oferecem uma solução ideal para a vigilância in-terna para pequenas empresas, buti-ques, restaurantes, hotéis e residências.

Brickcom

novas compatíveis com lentes

a câmera oferece cobertura ampla de 360 graus e permite

a visualização de todo o espaço monitorado

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Produtos e Serviços

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Produtos e Serviços

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A Vivotek iViewer é um aplicativo móvel projetado para rodar em dispositivos móveis, permitindo mo-nitoramento remoto fora do site. Com suporte para

câmeras de rede gerenciadas pelo software de gerencia-mento centralizado ST7501 ou VAST, este aplicativo permi-te que o usuário acesse a visualização ao vivo de cenas das câmeras Vivotek em um smartphone ou tablet. As câmeras também podem ser acessadas de forma independente, sem a necessidade de um servidor com o CMS.“Esta é uma excelente oportunidade para introduzir a ver-são Android do iViewer. Ele demonstra publicamente não só onde Vivotek está hoje, mas também para onde estamos indo, e que estamos abraçando o mercado de telefonia mó-vel”, disse William Ku, diretor de negócios da companhia.Reconhecida como uma parte vital de uma solução de vigi-lância completa baseada em rede, o Vivotek iViewer atende às demandas de vários usuários finais para muitos merca-dos verticais. O dispositivo acrescenta um nível extra de uti-

lidade para as câmeras da marca e proporcio-na mais versatilidade para soluções e aplica-ções de vigilância.“A recém-lançada versão Android do iViewer diz aos nos-sos clientes atuais e futuros que nós for-necemos produtos de alta performance, bem como soluções de classe mundial que são apoiados por nos-so forte compromisso com os usuários finais,” acrescentou.Desde o início de setembro de 2012, o Vivotek iViewer está disponível para download para a plataforma Android. O custo para instalar o aplicativo tanto no sistemas operacio-nal iOS como Android é de US$ 1,99.

Vivotek

empresa apresenta para

iviewer: a recém-lançada versão android do iviewer é garantia de alta performance aos clientes

A HID Global, especializada em soluções de identifi-cação segura, anunciou seu novo conjunto de cre-denciais de cartões inteligentes Crescendo® C1150,

que fornece uma solução padrão para uma ampla linha de aplicações de convergência de acesso físico e lógico, eli-minando a necessidade do usuário transportar múltiplas credenciais ou precisar se lembrar de várias senhas ou PINs. O C1150 pode ser usado para autenticação de dois fatores - login em PC e no acesso de redes privadas vir-tuais (VPNs) -, para a criação de infraestrutura de chaves pública/privada (PKI) com base em assinaturas digitais, gerando one-time passwords (OTPs), além de melhorar a proteção dos dados quando em repouso, bem como para a transmissão segura de dados. A solução também supor-ta uma ampla diversidade de requisitos de acesso físico.Os cartões inteligentes Crescendo C1150 vêm pré-carrega-dos com uma configuração padrão que tem sido testada em uma variedade de aplicações de acesso lógico, incluin-do os produtos da Microsoft, bem como o servidor de

autenticação 4TRESS AAA, naviGO e software ActivClient da HID. Os cartões proporcionam amplo suporte para os produtos de controle lógico da Microsoft através da in-teroperabilidade com a solução Minidriver da Microsoft, assim como em aplicativos de terceiros. A solução, com alto nível de segurança de rede e pronta para o uso, está disponível em quantidades menores que 25 unidades. “A combinação de acesso lógico e físico em apenas uma credencial melhora a conveniência do usuário, aumentan-do a segurança e reduzindo os custos operacionais e de implantação”, explicou Helmut Dansachmueller, Diretor Sê-nior de marketing da HID Global. “Nosso novo Crescendo C1150 oferece alta tecnologia do chip de cartão inteligente e tecnologias RFID para proporcionar esses benefícios em uma única solução. Essa mais recente adição à família de cartões inteligentes Crescendo também inclui garantia vi-talícia para o cartão, reforçando a nossa proposta de valor para apoiar continuamente os nossos clientes com uma linha crescente de produtos inovadores da indústria de so-luções de identificação seguras e interoperáveis.” Para o acesso físico, a interface de uma ou múltiplas tec-nologias integradas de RFID aborda a maioria das implan-tações de hoje em dia. Os cartões também são ideais para uso em aplicações de RFID, e, simultaneamente, apoiam tanto tecnologias de alta frequência (iCLASS, MIFARE e DESFire) quanto de baixa frequência. Para maior proteção de dados de identidade, a plataforma iCLASS SE é basea-da na tecnologia iCLASS SIO (Secure Identity Object).

HID Global

novos modelos de crescendo

crescendo smart card: combinação de acesso lógico e físico em apenas uma credencial melhora a conveniência do usuário, aumenta a segurança e reduz custos operacionais

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Produtos e Serviços

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Evento

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DATACENTER DYNAMICS

Nos dias 1 e 2 de outubro aconteceu a nova edição do Datacenter Dynamics Converged São Paulo, no Hotel Transamérica. O principal evento dedicado ao merca-do de datacenters manteve a tradição e contou com

apresentações sobre as últimas tecnologias oferecidas pelo mercado ao setor, além de estudos de casos sobre a implemen-tação de centrais de dados e painéis. No foco das apresenta-ções estiveram, apresentadas sob diversas formas, o consumo inteligente de energia e a segurança de dados.No primeiro dia, aconteceram 22 apresentações, com estudos de caso e painéis. A abertura foi feita pelo diretor-presidente da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo (Prodam), Luiz Cesar Michielin Kiel, acompanhado pelo gerente de Prospecção de Negócios da es-tatal, Renato de Barros Silva. Em seguida, o vice-presidente da The Green Grid Association, Roger Tipley, apresentou visões do Green Grid sobre o uso eficiente de energia, e de outros recursos em projetos de datacenter e operação. Ainda durante a manhã, entre outras apresentações, Reuven Cohen, CTO da Enomaly, falou sobre os benefícios da nuvem híbrida, como parte da estratégia de data center e TI corporativa. Em sua apresentação, Roger Tipley, vice-presidente da Green Grid Association, falou sobre a necessidade de se ter métricas para al-cançar resultados melhores na operação do datacenter. “Se não se pode medir, não é possível melhorar. A Green Grid criou métricas para ver o quão bem um datacenter está indo, sob o ponto de vista econômico, mas ecológico também. É preciso maximizar a eficiên-cia e minimizar o consumo de recursos”, afirmou.O assessor da Diretoria de Operações do Serviço Federal de Pro-cessamento de Dados (Serpro), José Edson Sousa apresentou os planos de expansão da estatal para os próximos anos, incluindo investimentos, apenas em segurança, da ordem de R$ 20,5 mi-lhões, em 2012, e R$ 109 milhões, em 2013. “Os investimentos em segurança são essenciais, já que trabalhamos com informações que são de interesse de hackers, como os cadastros de CPFs, dos

segurança, o A nova edição do Datacenter Dynamics Converged, em São Paulo, expôs as melhores soluções para garantir a segurança de dados e mostrou tendências como os datacenters modulares.

maiores contribuintes. Recentemente, diversos órgãos foram ata-cados, mas o Serpro não teve nenhum prejuízo”, lembrou.Encerrando o dia, um painel debateu as relações entre disponibi-lidade, eficiência energética e custo. Pedro Ricardo Fogolin, supe-rintendente de missão crítica do banco Santander, é preciso dar preferência a dois dos temas durante o planejamento. “Escolha dois, porque ter os três é muito difícil. Se quiser disponibilidade e eficiência energética, vai ter problemas com o custo”, afirmou.

grupo Policom destaca produtos no datacenter dynamics Entre os expositores, um dos destaques foi o Grupo Policom, que levou ao evento as soluções Systimax 360 UHD e ImVision, da CommScope, direcionadas a aplicações em Data Centers.A elas somam-se o equipamento de teste de fibras ópticas Opti-Fiber OTDR, da Fluke Networks, e as soluções da Transition Ne-tworks: os switches Milan, que permitem configurações exclusi-vas e alto nível de serviço e confiabilidade, reduzindo o estresse provocado nas redes por aplicações de alta largura de banda – e os conversores de mídia Gigabit Ethernet de alta densidade.O OptiFiber, lançado mundialmente pela FlukeNetworks este ano, é o primeiro OTDR com interface de usuário de smartpho-ne, e se mostra um equipamento especialmente útil aos insta-ladores e gestores de datacenters.Esse testador permite que proprietários de redes, com qualquer nível de experiência, certifiquem cabeamentos de fibra de acor-do com as especificações e padrões da indústria. “O resultado final é um nível mais alto de certificação de fibra e diagnósticos. O software auxiliar LinkWare gerencia todos os dados testados e cria relatórios com qualidade profissional”, explica Anderson Luiz Carvalho, gerente de marketing do Grupo Policom.A linha ImVision (Infrastructure Management Vision), da CommS-cope, é a quarta geração da solução iPatch de gerenciamento de infraestrutura de cabeamento. “O software pode ser acessado de qualquer local através de um tablet e tem muitos recursos gráficos. Os controladores são gerenciados individualmente em cada rack, têm interface gráfica colorida e touch screen”.

Por Eduardo Boni

equipe do grupo policom, que participou do evento levando novidades em diversos segmentos

Page 17: Digital Security Ed. 14 Outubro/2012

Evento

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TECVOZ

No dia 3 de outubro, o clube Hebraica, em São Paulo, sediu um encontro de negócios com a TecVoz, e seu parceiro de negócios ACE Películas. No evento, o di-retor da ACE Películas, Cleyton Ogura, demonstrou os

os modelos de películas S-300, S-200 e C-90, que têm aplicações diversas, como garantir a segurança de carros e guaritas ou con-trolar a temperatura em ambientes fechados.O encontro aconteceu em duas sessões, de manhã e à tarde. Em ambos, Ogura falou sobre os produtos e ressaltou o uso das películas como uma solução alternativa às blindagens con-vencionais. “Em todo o mundo existem classificações diferen-tes para conceitos do que é à prova de bala e resistente a tiro. Mas, no Brasil, não há essa diferenciação”, alfinetou.Segundo ele, uma característica importante das películas de segurança é a possibilidade de revide. “O campo de força des-se material garante que os tiros que são dados de dentro para fora, não atingem o policial que está no interior da guarita. No entanto, ele pode revidar o disparo, que vai sair pelo vidro e pode atingir o agressor”.

proteção Evento no Clube Hebraica, a TecVoz demonstra o uso da tecnologia de películas para diversas finalidades , como proteger vidros de carros e guaritas até inibir a incidência de raios solares nocivos à saúde.

O executivo ressaltou que a nanotecnologia como o grande diferencial das películas. “A ACE aplicou a nanotecnologia no material plástico, aproximando de tal forma as partículas que, fisicamente, ele se torna uma barreira muito resistente”, diz. Além disso, o adesivo usado no processo também é importan-te. “A cola penetra nos poros do vidro e se funde a ele quando há impacto. Esse adesivo é que garante a dispersão da energia e o amortecimento no caso de pancadas ou tiros”.

Por Eduardo Boni

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Page 18: Digital Security Ed. 14 Outubro/2012

Evento

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Futurecom 2012

A Futurecom 2012, o maior evento de Telecomunicações e TI da América Latina, desta vez acontece em outro local – o Rio de Janeiro – mas mantém sua tradição em mos-trar ao público grandes tendências desse segmento.

Se no ano passado a presença de empresas ligadas à segurança eletrônica já foi bastante representativa, agora, com a chegada definitiva do IP nas câmeras de videovigilância, o setor ganhou ainda mais espaço, como novos equipamentos com recursos inteligentes embarcados na própria câmera, que geram dados analíticos em tempo real. No varejo, o uso do vídeo IP para su-pervisionar o funcionamento do negócio deve abrir novas possi-bilidades para a gestão de lojas, supermercados, plantas indus-triais, hotéis, hospitais e outros ambientes onde a otimização de processos é um fator crítico para obter vantagem competitiva. As soluções expostas pela integradora Seal Telecom estarão em seu estande interativo, que foi organizado em diversos es-paços para dar ao público a experiência real do público no uso de várias tecnologias. Entre eles está um Auditório Multimídia equipado com sonorização de ambiente e videoconferência para transmissão do evento em tempo real pelos monitores espalhados pela área.

espaço securityO Centro de Controle Operacional (CCO) terá um moderno sistema de visualização utilizando monitores Barco – uma das parceiras da Seal Telecom –, para criação de um Videowall de 3m x 2m. Com a exposição do CCO, a Seal Telecom demonstra-

aposta contínua em Em sua nova edição, desta vez no Rio de Janeiro, a Futurecom abre um espaço maior para as empresas de segurança eletrônica, como resultado direto da crescente aplicação da tecnologia IP nesse setor

rá a importância destas soluções em um projeto de videomo-nitoramento no setor de segurança. Este ambiente conta ainda com Solução Inteligente de Monitoramento, com tecnologia IP HD e Full HD, além de recursos analíticos que geram dados em tempo real, facilitando o trabalho dos operadores de um CCO. “Além de demonstrar soluções em nosso estande, teremos apresentações no ‘Espaço Auditório’, onde nossos engenheiros demonstrarão novidades tecnológicas, conceitos, benefícios e aplicações de cada solução. A Seal Telecom demonstrará sua especialidade em transformar qualquer espaço em um am-biente com recursos otimizados, diminuindo custos e amplian-do o desempenho de todos na organização”, enfatiza o diretor comercial da empresa, Alexandre Novakoski.

axyon: novidades para varejo e videoconferênciaUma das empresas a apostar na tendência de varejo é a dis-tribuidora Axyon, que demonstrará novidades como a Axis P-8514, uma câmera oculta que tem lente de apenas dois milímetros e pode ser colocada de forma discreta numa parede. “O grande diferencial desta câmera é a qualidade HD e a mudança do ângulo de captação das imagens. Em vez de ficar no teto, onde usualmente as câmeras de se-gurança são colocadas, a câmera oculta fica à altura dos olhos (1,60 cm do chão), permitindo assim captar imagens do rosto mesmo que a pessoa esteja usando um boné ou capuz”, explica Sergio Fukushima é gerente técnico da Axis Communications para a América do Sul.

Por Redação

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Evento

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Futurecom 2012

Outro modelo que será demonstrado no evento é a Axis Q6035 – cuja imagem apresenta qualidade Full HD, a maior resolução existente para câmeras de videomonitoramento. O apoio des-sa tecnologia torna o produto ideal para grandes áreas, como aeroportos e portos.

Wdc networks: soluções em todos os níveisVeterana em participações na Futurecom, a WDC Networks par-ticipa desta edição no espaço da Abranet e apresenta durante o evento lançamentos para atender operadoras, provedores de Internet e empresas de diversos portes.Entre os destaques do estande estão a nova linha de switches ethernet da Extreme Networks, as novas soluções de comuni-cação da Ubiquiti Networks, a câmera 360º da ACTi, a linha de videoconferência da Sony e as soluções de rádio banda larga wireless da RADWIN.

360º simultâneos Um dos destaques do estande da WDC é a nova câmera da ACTi, a KCM-3911 é capaz de ver 360° simultaneamente, indica-da para aplicações em lojas, redes varejistas, estações de trem, bancos e ambientes que tenham muita circulação de pessoas que precisam do monitoramento para todo o espaço. O equipamento permite o monitoramento de 360° quando instalada no teto e 180° quando montada na parede. Com sua alta definição, processo inovador e uso de lentes “olho--de-peixe”, esta câmera tem a vantagem de visualizar um ambiente por completo, o que antes só era possível com 4 unidades normais. Outra novidade são as soluções da Radwin, com sistemas móveis que garantem conectividade de alta qualidade em veículos, trens ou barcos. A WDC Networks demonstrará em seu estan-de as soluções de rádio banda larga Wireless, para transmissão de voz, dados e vídeo para usuários fixos ou móveis. Serão demonstra-dos os modelos Radwin 2000, Radwin 5000 HPMP e Radwin 5000 Mobility.As soluções empresa de alto desempenho e nível Carrier-Class atendem hoje operado-ras e provedores de serviços, governo e se-gurança pública, cidades digitais, empresas de serviço público e transporte.

a Kcm-3911 é capaz de ver 360° simultaneamente em alta definição.

com uso de lentes “olho-de-

peixe”, esta câmera pode monitorar um

ambiente por completo

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Evento

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ASIS 2012

Os desafios e riscos de segurança enfrentados pe-las organizações em todo o mundo evoluem mu-dam rapidamente. O mesmo acontece com as so-luções oferecidas pelas empresas que trabalham

com segurança eletrônica. Durante a ASIS 2012, a 58ª edição do evento, que acontece de 10 a 13 de setembro no Pennsylvania Convention Center, na Filadélfia, os visitantes puderam conhecer novos produtos, tecnologias e ferramentas para se proteger contra a violência urbana e diminuir os riscos à propriedade e à informação. Entre os destaques do evento estavam a (ISC)2, a associação sem fins lucrativos de profissionais da informação certificados em se-gurança e administradores do CISSP. Mais uma vez eles realiza-ram sua conferência global em parceria com a ASIS. Esta parceria ampliou o escopo dos programas educacionais e oportunidades de relacionamento tanto para profissionais de segurança eletrôni-ca como aqueles ligados à segurança da informação.Os visitantes tiveram um vasto campo a explorar dentro do evento, com mais de 200 conferências e 24 tópicos educa-cionais, além da exposição, que este ano contou com mais de 700 empresas, entre os quais estavam alguns dos maio-res grupos de segurança eletrônica do mercado mundial como Axis Communications, Samsung Techwin, Milestone, Anixter e Johnson Controls, e muitos outros.

Programação educacionalA ASIS apresentou novamente uma programação educacio-nal dedicada para integradores de sistemas de segurança.

mudança constanteA nova edição da ASIS International abriu suas portas em setembro, com tecnologias diversificadas e espaço para cases e debates que demonstraram a preocupação mundial com a segurança no cyberespaço

Patrocinado pela PSA Security Network, as sessões foram programadas para oferecer aos integradores de sistemas um panorama sobre os desafios do dia-a-dia enfrentados pelos usuários finais. Os painéis para os usuários finais aborda-ram questões de interesse dos setores de saúde e educação, além dos marcados corporativos. As tendências de negócios emergentes e práticas de cloud computing, consultoria e vendas também ganharam destaque durante o evento.“A relação entre o integrador de sistemas e técnico de se-gurança é fundamental”, lembrou Bill Bozeman, presidente e CEO da PSA Security Network. “A oportunidade de abrir um diálogo entre o cliente e os prestadores de serviços é absolutamente inestimável.”Dois novos segmentos com grandes oportunidades de aprendizagem foram lançados este ano - apresentação de pôsteres e TechTalk - os grupos de discussão técnica.Nos trabalhos com pôster, os apresentadores mostraram suas pesquisas de segurança, aplicações inovadoras e so-luções para pequenas audiências. Esses tópicos serviram para completar a programação do seminário. Os cartazes ficaram disponíveis para visualização durante as horas de exibição no salão de exposições.Se o visitante quisesse conhecer mais do que foi apresen-tado nos seminários, podia participar dos Grupos de Dis-cussão, que aconteceram no Salão de Exibição. “Essas discussões em pequenos grupos eram moderadas, mas permitiam que o grupo assumisse o controle do debate, le-vando a conversa para tópicos de seu interesse.

Por Redação

Software de Monitoramento

Compatível com DVR’s PC, DVR’s Stand Alone, Câmeras IP e HD-SDI, o Integra permite o monitoramento de todas as tecnologias através de uma única plataforma, com recursos inovadores para que a segurança de seu sistema esteja sempre um passo à frente.

O Software TecVoz Integra é a nova solução de gerenciamento e monitoramento de imagens que vai tornar a sua infraestrutura ainda mais eficiente.

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Evento

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ASIS 2012

Pelo segundo ano consecutivo, a edição da ASIS apre-sentou um espaço voltado para integradores de siste-mas, com palestras durante todos os dias do evento.

A ideia surgiu devido ao número crescente de integradores que frequenta o evento. “Nos últimos anos, temos visto um número crescente de integradores de sistemas presentes no seminário anual e exposições. Percebemos que havia uma oportunidade preciosa para desenvolver e oferecer progra-mas educacionais ao contrário de qualquer oferecidos no setor “, explicou Eduard J. Emde, presidente da ASIS Inter-national.Segundo Emde, o vice-presidente do Conselho de Segu-rança Física da ASIS, Steve Surfaro, da Axis Communica-tions assumiu a liderança no desenvolvimento do projeto no ano anterior, e, em conjunto com Bill Bozeman, CEO da PSA Security. “Eles reuniram uma equipe para criar um programa único com sistemas integrados, com visão direcionada às necessidades dos usuários finais de segu-rança, seus clientes”, conta.O executivo lembrou que a conferência teve início na edição de 2011 e foi um sucesso. “Foi uma iniciativa muito bem rece-bida. Eles previram, de forma correta, que esta seria uma boa fonte de informação para os integradores de segurança física.” Ele lembrou que há mais sessões . “As sessões deste ano foram bastante parecidas com a do ano anterior, no qual os setores chaves do negócio - integradores e profissionais de segurança - puderam compartilhar os problemas que desa-fiam constantemente o seu cotidiano. Nesse sentido, a eco-

nomia continua a ser o grande objetivo de todos. A maioria dos painéis explorou o tema e tentou mostrar com obter o máximo dos recursos disponíveis e como minimizar riscos em tempos difíceis”.

programação para integradores

A programação específica para integradores era bastan-te abrangente, levando ao público soluções para diversos segmentos, como farmacêutico, logística, industrial, trans-portes e segurança em ambientes com grande número de pessoas, como universidades. Ao todo, foram realizadas oito sessões para esse público durante o evento: • Farmacêutica, Logística e Compras da Cadeia de Supri-

mentos, Projetos e Tendências• A alta tecnologia da indústria está mudando a Segurança

Física?• Suporte a trânsito e segurança nos transportes• Cloud Computing transforma a Segurança Física e

Cibernética• Segurança no Campus e Vendas de Segurança, Pro-

jetos e Tendências• Projete a melhor solução de Segurança Física para o

mercado corporativo• Consultoria e Colaboração para o Sucesso• Construa a sua melhor equipe de projetos: a arte de

tomar decisões críticas em Segurança.

espaço para os integradores

Em seu discurso na ASIS 2012, na Filadélfia, a secretá-ria de Segurança Interna, Janet Napolitano convocou os fabricantes de produtos de segurança e integra-

dores de sistemas para, em parceria com o governo fe-deral, para combater ameaças de segurança cibernética. Napolitano disse ao público que, em 2011, a CERT (Compu-ter Emergency Readiness Team) dos Estados Unidos res-pondeu a 106 mil relatos de violações a ciber-segurança, e o Norton Cybersecurity Institute estima que o estudo de crimes cibernéticos vai custar 114 bilhões dólares em todo o mundo, um número que, segundo Napolitano, pode ser chamado de “conservador”.Ela também lembrou que esse é um problema de todos. “O governo sozinho não pode proteger nossa nação”, disse ela. “A segurança deve fluir de todos os níveis. Quando se trata de proteger nossa nação, o setor privado está, muitas vezes, em melhor posição para reconhecer os primeiros si-nais. A informação é uma das melhores ferramentas para detectar problemas mais cedo e agir sobre eles”.No ano passado, o ICS-CERT realizou 78 avaliações de segurança cibernética para a comunidade empresarial de segurança. E agora, conforme lembrou Napolitano, a campanha Pare, Pense, Conecte também vai promover práticas seguras on-line. “Esse é um problema mundial

e generalizado, ou seja, a comunidade de segu-rança internacional tam-bém deve juntar forças para parar de hackers. “Estas ameaças são re-ais e estão sempre em evolução”, disse Napoli-tano, que foi vencedora da Mesa Redonda Líde-res em Segurança 2012. “Temos de manter um ciberespaço seguro e re-sistente. O setor priva-do pode ajudar a criar normas com a linha de base de segurança ciber-nética e, mais importante, eliminar as barreiras que existem hoje entre o setor público e privado em termos de compartilhamento de informações. E finalizou: “Estamos todos juntos nessa. Temos que traba-lhar juntos para chegar onde precisamos estar tão rápido quanto possível. Esta é a ameaça potencial mais ativa que enfrentamos hoje”.

cyber segurança na ordem do dia

Janet napolitano, secretária de segurança interna: “os cyber ataques são a maior ameaça que enfrentamos atualmente”.

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Evento

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ASIS 2012

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Evento

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PPA

A empresa PPA, sediada em Garça, no interior de São Paulo, lançou no último dia 18 de setembro, seu novo produto: o sistema para monitoramento de alarmes i16, em um evento para distribuidores no Espaço Mil-

lenium, em São Paulo. O encontro teve a presença de represen-tantes de toda a rede de distribuição PPA e de vários convidados.De acordo com o Reinaldo Júnior, diretor comercial da PPA, o sistema i16 é o mais novo integrante da Família Infinit, que já contava com os sistemas i32 e i64. Para o executivo, o novo produto é bastante representativo para a empresa. “Com a sua chegada, a PPA fecha um ciclo de lançamentos que per-mite atender todas as necessidades para pequenos, médios e grandes projetos de segurança eletrônica”, afirma. A nova família de produtos da PPA não apenas possui ca-racterísticas de uma central de alarme monitorada, como também recursos destinados ao controle de acesso de pessoas em ambientes de pequeno, médio e grande por-te. “Com essa linha de produtos, a PPA oferece aos seus clientes o que existe de mais moderno no segmento de monitoramento de alarmes, e permite que as empresas de segurança possam usá-los em inúmeras aplicações”. Construída sobre uma plataforma robusta e de alto nível tec-nológico, a central de alarmes i16 consegue reúne todos os

novidades Em evento para seus distribuidores, a empresa PPA lançou seu novo produto: o sistema de monitoramento de alarmes i16, que vem completar a linha de soluções da família Infinit

seus recursos de um sistema de alarme extremamente segu-ro, a uma interface intuitiva e amigável tanto para o técnico, quanto para o usuário final. Entre as características técnicas do produto, há um receptor para até 128 transmissores, com senhas de usuário. Ele tam-bém permite até 32 usuários por operação através do con-trole remoto. “O sistema possui 16 setores que podem ser programados, sendo oito deles na placa e partição virtual, que permite dividir a central de monitoramento em 64 áreas monitoráveis”, lembra Júnior.Outra característica é o controle de acesso para 897 usu-ários e a possibilidade de exibir com detalhes os nomes das áreas e dos setores do sistema. “Tanto a reportagem de eventos, como a programação remota e a atualização do firmware podem ser realizadas por meio de Ethernet, GPRS e linha fixa”, detalha.Para garantir total segurança, o sistema i16 possui memória para até 512 eventos e pode ser armada e desarmada auto-maticamente, através de um horário pré-definido. “O produto é destinado às empresas de monitoramento, mas se aplica também a clientes que buscam soluções em automonitora-mento”, finaliza Júnior, lembrando que o produto já está dis-ponível em toda a sua linha de distribuidores.

Da Redação

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Sempre com você,de todas as formase à sua disposição.

Ao instalar uma solução de vigilância por vídeo da Axis, você obtém muito mais do que o melhor sistema de vigilância por vídeo em rede disponível. Leva também o know-how de quase 25 anos de experiência em instalações nos setores comercial, industrial e público, por todo o mundo. E por último, mas não menos importante, você recebe o compromisso de um fornecedor global, pronto para ajudá-lo a ficar um passo à frente.

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Com a Axis, fique um passo à frente.

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Entrevista

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joão luis diniz

Revista Digital Security: A Digicon atua em ou-tros segmentos, além da segurança eletrônica. Qual o peso do setor de segurança eletrônica (controle de aces-so) dentro da empresa?joão luis diniz: O negócio de controle de acesso para a Digi-con tem sido muito importante nos últimos anos, pois conta com um crescimento significativo de faturamento em relação aos outros ramos de atuação da empresa. Na Digicon, esta área representa aproximadamente 40% do fa-turamento total da empresa. Além disso, a participação no mer-cado externo com exportações para América Latina, Europa, Oriente Médio e Estados Unidos tornaram a Digicon uma em-presa presente no cenário internacional. Isso exige produtos de alta qualidade, design apurado e competitividade nos preços. Fruto direto dessa aposta é o crescimento médio de 35% ao ano nos últimos 5 anos na divisão de controle de acesso.

Revista Digital Security: Como o senhor avalia a participação da Digicon nos eventos de segurança este ano?joão luis diniz: Procuramos participar de eventos representa-tivos para o setor. No primeiro semestre deste ano estivemos presentes no ISC Brasil e na IFSEC, em Birmingham.O primeiro é um evento bastante importante para o segmento de segurança, pois trata-se de uma feira que conta com a par-ticipação das principais empresas do setor e que atrai um pú-blico muito selecionado. Nele atingimos nosso objetivo, pois apresentamos novidades em controle de acesso e geramos contatos comerciais que estão sendo importantes no cresci-mento da Digicon durante o ano de 2012.Em maio, a empresa estava com stand na IFSEC em Birmin-gham, do qual participamos pela quarta vez consecutiva e que

Por Eduardo Boni

do mercado brasileiro

conta com a presença de público de todos os continentes. Nos-so objetivo foi divulgar o Centro de Distribuição das catracas CATRAX. O seu diferencial é a ação de entrega em três dias na Europa. Recebemos um bom público interessado na distri-buição e revenda dos produtos em diversos países da Europa, Oriente Médio e África. Podemos dizer que estamos cada vez mais presentes no continente europeu.Neste segundo semestre, estivemos presentes na ASIS, uma importante feira norte-americana do setor de segurança, que aconteceu mês passado na Filadélfia.Nossa participação se restringiu ao segmento de controle de acesso, com as barreiras para pedestres. Estivemos presentes no stand da Apollo,um parceiro comercial de distribuição dos nossos produtos. Também acompanhamos os principais fabri-cantes mundiais no segmento e identificamos as tendências para um equipamento automatizado, que são os bloqueios de portas de vidro motorizados.Até o final do ano estaremos na Expo Estádio, em São Paulo, e na IFSEC, na Índia, dois eventos que acontecem em novembro.

Revista Digital Security: A Digicon tem muitas participações em feiras no exterior, em vários países. Qual sua avaliação do mercado de segurança nesses lo-cais? É muito diferente do Brasil?joão luis diniz: Na IFSEC, do qual participamos na Ingla-terra, em maio, percebemos que o mercado europeu está bastante lento. A crise que atinge as empresas do segmen-to de segurança eletrônica faz com que as companhias busquem novos negócios em outros continentes. Por isso, o Brasil está muito bem visto na Europa e diversas em-presas querem saber sobre nosso mercado daqui, sobre-

Com crescimento alavancado pelos grandes eventos, a Digicon, com sede no Rio Grande do Sul, está entre as grandes empresas do setor de controle de acesso. Apesar de atuar em outros segmentos, esse setor representa boa parte do faturamento da empresa. Nessa entrevista à revista Digital Security, o gerente de produto do setor de controle de acesso, João Luis Diniz, fala sobre os novos desafios do grupo.

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Entrevista

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joão luis diniz

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Entrevista

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joão luis diniz

tudo por causa dos eventos es-portivos programados para os próximos anos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016. Há um grande interesse em par-cerias para colocar os produtos europeus no mercado brasileiro.Na ASIS tivemos a oportunidade de identificar novos distribuido-res para o mercado americano, que é de extrema importância para nós. Lá, pudemos verificar que as companhias estão mais otimistas quanto ao mercado de segurança e falam do Brasil com bastante entusiasmo. Na China, onde visitamos a fei-ra CPSE (China Public Security Expo), posso dizer que há produ-tos de todos os níveis em termos de qualidade e de preço. Os va-lores impostos para alguns equi-pamentos são realmente muito baixos, mas identificamos que a qualidade não é o ponto forte destes fabricantes. Quando há produtos de maior qualidade, eles acabam chegando ao Brasil ou Europa com preço final pouco competitivo.

Revista Digital Security: Em sua opinião, o Brasil poderá, um dia, competir com esses gigantes do mercado?joão luis diniz: Acredito que as principais empresas do merca-do já estão presentes no Brasil. Algumas delas adquirem gru-pos brasileiros e assumem uma boa participação do mercado. Outras já estão bem posicionadas e oferecem soluções ade-quadas às necessidades das empresas.Em alguns segmentos o Brasil pode competir e oferecer so-luções interessantes, como na área de software, que muitas vezes oferecem sistemas customizados de acordo com as ne-cessidades dos clientes.

Revista Digital Security:

Dentro do setor de controle de acesso, quais são as novas tecnologias que vêm surgindo no mercado?joão luis diniz: Na área de atuação da Digicon, mais precisamente ca-tracas, notamos uma movimenta-ção do mercado para os bloqueios automatizados com portas de vidro ou catracas de três braços com movimentação motorizada. Esses equipamentos começam a ser pro-curados para ambientes mais so-fisticados, com uma solução que obedeça a critérios estéticos, em harmonia com a arquitetura do local - permitindo um controle de acesso sem contato e com menor ruído sonoro. A identificação biométrica é uma opção cada vez mais presente em termos de controle de acesso. As tecnologias de impressão digital vêm ganhando mercado ao alinhar desempenho e maior segurança.

Os sistemas de biometria mais modernos são aqueles de reco-nhecimento facial, que ainda estão restritos a algumas aplica-ções. Acredito que, com o tempo, eles deverão ganhar espaço, pois representam uma ferramenta de identificação segura sem controle de acesso.

Revista Digital Security: Há alguma tecnologia de controle de acesso que pode ser trazida para o Brasil?joão luis diniz: No segmento de catracas, o Brasil possui em-presas que oferecem diversas opções para o mercado. A Di-gicon, para atender as demandas comerciais, lançou no ano passado o bloqueio Slider Access, que é a catraca automatiza-da com portas de vidro. Em breve lançaremos os modelos de catracas de três braços com motor.O Brasil ainda deverá importar a tecnologia dos leitores biomé-tricos, que é bastante complexa. Porém, as soluções de softwa-re e hardware integradas aos sensores são comercializadas por diversas empresas, com grande qualidade.

Revista Digital Security: Quais as principais segmentos onde os equipamentos de controle de acesso da Digicon estão presentes?joão luis diniz: Estamos presentes em diversos setores, como lazer, transportes, eventos e também no ambiente edu-cacional. Nossos produtos estão em estádios de futebol, em-presas, escolas e universidades. O objetivo é garantir a se-gurança nos mais variados ambientes, por isso há modelos específicos para cada um dos segmentos, com características que ajudam nesse propósito.

Revista Digital Security: Quais são as tecno-logias mais procuradas pelo mercado brasileiro de co-trole de acesso?joão luis diniz: A catraca de três braços em aço inox, do tipo pedestal com dispositivo braço que cai, é o item com maior

“entre as principais tendências do mercado de controle de acesso estão os equipamentos automatizados, como os bloqueios de portas de vidro motorizados.

a catrax plus é um dos maiores destaques

da digicon na área de controle de acesso

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joão luis diniz

demanda na linha de produtos Digicon. Os equipamentos de biometria com impressão digital também possuem uma tecno-logia com grande demanda para controle de acesso.

Revista Digital Security: Como a Digicon tem se preparado para os grandes eventos? O que eles repre-sentam para a empresa?joão luis diniz: Os grandes eventos demandam produtos ro-bustos, com alta performance e confiabilidade. Os equipamen-tos Digicon atendem a esses requisitos e aceitam as diversas tecnologias de ingressos ou tiquetes. A participação da Digicon nos grandes eventos está concen-trada no fornecimento de catracas para estádios, o que re-presenta aproximadamente 10% da faturamento da divisão de controle de acesso. Estamos promovendo ações para, em 2013, para aumentar a participação nesse mercado com o for-necimento de soluções para eventos móveis, como shows, feiras, rodeios, festas regionais.

Revista Digital Security: Quais são as exigên-cias que vocês têm de cumprir para poder participar desse tipo de concorrência?joão luis diniz: Grandes eventos demandam produtos ro-bustos, com alta performance e confiabilidade. Os equipa-mentos devem suportar um alto fluxo de pessoas em pouco tempo e em hipótese alguma eles podem oferecer riscos ou machucar os usuários.

Revista Digital Security: Vocês já têm sistemas de controle de acesso instalados em estádios brasileiros. Isso ajuda no momento de participar de uma licitação?joão luis diniz: A Digicon, através de pareceria com outras empresas, está presente em nove estádios brasileiros e, recen-temente, fechou projeto com mais dois estádios. Isto, sem dú-vida, ajuda no momento da participação de uma concorrência, pois a experiência e a boa referência do produto fazem com que a Digicon atenda os requisitos técnicos e se torne um can-didato de confiança para fornecimento dos equipamentos.

Revista Digital Security: Daqui até a realização dos eventos esportivos no Brasil, sistemas como o Ca-trax e outros que podem ser utilizados, sofrerão algum tipo de reformulação?joão luis diniz: A linha Catrax atende os requisitos dos está-dios e arenas para eventos esportivos. O que difere um pouco dessa linha são as consultas que temos recebido para catracas motorizadas de três braços. Em função disso, a Digicon desen-volveu a linha Catrax Automatic na versão “Plus” (Pedestal), Master (Gabinete), Clip (PNE) e TX1500 (Torniquete) e deverá ser lançada em breve para o mercado.

Revista Digital Security: Como estão os outros mercados de segurança eletrônica para vocês, como a América Latina e Europa? Quais as particularidades desses mercados?joão luis diniz: O mercado da América Latina está indo muito bem, temos uma boa participação no México, Colômbia, Peru e Venezuela, que estão bem aquecidos e são países com necessi-dades bem parecidas com as brasileiras. Já na Europa, onde o mercado está pouco aquecido, a Digi-con assumiu um compromisso de entregar catracas a partir do Centro de Distribuição na Alemanha em até três dias. O resultado foi a conquista de novos clientes, além de recupe-ração de clientes que estavam inativos, motivando os atuais canais. Para se ter uma ideia da procura, no mês passado, tivemos que repor o estoque enviando um novo container de catracas e torniquetes.

Revista Digital Security: Como a Digicon atua para treinar e capacitar os profissionais que instalam controles de acesso?joão luis diniz: A Digicon oferece gratuitamente treinamento mensal na filial, que fica em Alphaville, na cidade de Barueri. Esse treinamento é realizado para os técnicos das empresas in-tegradoras, que recebem todos os detalhes de manutenção da linha de catracas e torniquetes da Digicon. Fornecemos manual completo de lista de peças e certificado de participação de cur-

as catracas com barramento de vidro são algumas das soluções digicon com grande participação no mercado de transportes

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Entrevista

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joão luis diniz

so. Com esse treinamento, os parti-cipantes se capacitam para realizar instalações, configurações, conser-tos em campo e laboratório.

Revista Digital Security:

Em sua opinião, quais os pon-tos em que o mercado brasi-leiro de segurança eletrônica pode melhorar?joão luis diniz: Acredito que o mercado de segurança eletrônica no Brasil está caminhando bem. Temos muitas empresas e pro-fissionais bem qualificados para oferecer produtos, soluções e serviços adequados às necessi-dades das empresas. São várias as entidades de classe da área de segurança que estão promovendo ações para levar informações ao mercado e trabalhando em prol dos profissionais deste segmento.As mídias do segmento de segu-rança também estão bem repre-sentadas com revistas mensais ou mídia eletrônica em período ainda menor, que levam as informações

de forma clara e objetiva para os leitores e interessados.

Revista Digital Security:

Quais são os planos para este último trimestre do ano?joão luis diniz: Vamos centrar nos-so foco na participação de eventos do setor, como a Feira Expoestádio e a IFSEC India, que acontecem em novembro. Além disso, vamos lan-çar a linha “Catrax Automatic” de catracas motorizadas.

Revista Digital Security:

O que podemos esperar em ter-mos de novidades para 2013?joão luis diniz: Vamos continuar investindo no desenvolvimento de novos produtos e funcionalidades, que serão apresentadas na próxima edição da ISC Brasil, em São Paulo.A Digicon vai atuar fortemente no segmento de grandes eventos no mercado brasileiro. Estaremos aten-tos às inovações tecnológicas que es-tão relacionadas à linha de produtos de controle de acesso Digicon.

“a digicon vai atuar fortemente no segmento de grandes eventos no mercado brasileiro. estaremos atentos às inovações tecnológicas que estão relacionadas à linha de produtos de controle de acesso digicon

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Case Study

Milestone

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A rede de varejo dinamarquesa Matas encontrou na Milestone Systems o parceiro ideal para ajudar na tarefa de gerenciar a cadeia de lojas. Desde julho deste ano, os pontos de venda são controlados pelo

software de monitoramento da empresa, que registra todas as transações financeiras do grupo Matas, transformando-se uma poderosa ferramenta para prevenir e controlar perdas em toda a cadeia de lojas do grupo varejista.Cremes, perfumes e outros itens de higiene pessoal são alguns dos itens pelos quais as pessoas normalmente pagam. No en-tanto, quando essa regra não é obedecida, os resultados se re-fletem em prejuízos para o comércio. Esse foi o motivo pelo qual a rede varejista Matas instalou um sistema de videomoni-toramento integrado em muitas de suas lojas. Dessa forma, as unidades podem fazer comparativos de transações financeiras entre si, tendo como prova o vídeo gravado. Esse era um desejo de toda a equipe da rede varejista, que tem mais de 2500 empregados, e que realiza mais de 25 milhões de transações por ano, somando uma receita anual de cerca de 4 bilhões de coroas dinamarquesas. A perda de dinheiro é um problema que custa caro, tanto para os recursos humanos como para quem administra os fundos financeiros. Para a equi-pe de gerenciamento do Matas, controlar as perdas é priorida-de máxima, então, em 2010, decidiram intensificar o combate aos prejuízos. E um dos caminhos escolhidos foi o videomoni-toramento por IP, instalado em 65 das 258 lojas do grupo.A rede varejista já tinha videomonitoramento em suas lo-jas, mas ele era composto por muitos sistemas diferen-tes e difíceis de ajustar quando falhavam; outro problema

era a dificuldade para treinar novos funcionários a operar o sistema. Além disso, as transações na caixa registradora não estão diretamente ligadas com as gravações de vídeo, o que tornava o check-out para encontrar o suspeito uma tarefa demorada. Agora, esses problemas são resolvidos nas lojas onde a empresa instalou uma solução Milestone. “Com os sistemas antigos, para identificar erros de proces-so e esclarecer dúvidas sobre pagamentos ou trocos, tínha-mos que comparar as provas de vídeo com o fluxo da caixa registradora de forma manual. Era um processo caro e tam-bém significava que tínhamos que adivinhar sobre possíveis transações falsas”, conta Marianne Gernyx Sejbak, gerente de segurança da Matas.

caixa registradora e vídeo em sintoniaA rede Matas decidiu implementar equipamentos de vigilância avançada de vídeo em 65 de suas maiores lojas, o que correla-ciona diretamente as transações de caixas registradoras com o monitoramento de vídeo. A nova solução é centralizada, dessa forma, toda a administração do sistema pode ser realizada a partir da sede. Cada gerente de loja pode deixar o trabalho de investigação para o controle central e focar seu tempo na ges-tão diária de cada loja. No entanto, os gerentes das lojas têm acesso às provas de vídeo para que elas possam ser usadas em conjunto com eventos como o furto ou disputas de pagamento. As soluções de videovigilância adotadas foram o sistema de gerenciamento de vídeo Xprotect Corporativo e o software adi-cional X-Protect Retail, da Milestone System, num projeto exe-cutado pela EG Retail & Media, a maior provedora de soluções

Por REDAÇÃO

vendas em A cadeia de lojas de varejo Matas, na Dinamarca, grava e visualiza transações em seus pontos de vendas, diminuindo perdas financeiras.

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Milestone

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Case Study

Milestone

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IP para varejo da Dinamarca. O sistema POS gera documen-tação para todas as transações que estão associadas com a evidência de vídeo e, simultaneamente, são mostradas na tela através do software X Protect, da Milestone.“Somos alertados automaticamente pelo sistema de moni-toramento quando algo parece anormal no caixa”, diz Helle Bakkendorf, controler da loja e usuário diário do sistema. “As caixas registradoras poderiam ter sido abertas sem qualquer compra fosse realizada, ou podíamos cancelar operações em que o cliente paga em dinheiro, mas o dinheiro não está no

caixa, transações suspeitas após o fechamento, retorno de vendas em um extrato e assim por diante. Também é possível pesquisar um período específico, quantias exatas que foram pagas em dinheiro, crédito ou vale-presente, ou em marcas es-pecíficas e ver a gravação de vídeo correspondente. Podemos direcionar nosso trabalho investigativo muito melhor do que fazíamos antigamente”, comemora.

benefícios para empregados e consumidoresO sistema poupa funcionários leais da rede de lojas de possíveis suspeitas de furtos internos. Se isso ocorrer, os casos são resol-vidos rapidamente. A empresa consegue evitar que esses as-suntos se arrastem por longos períodos, gerando um ambiente de trabalho ruim. A vigilância por vídeo tornou-se realmente tão popular que o pessoal das outras lojas também pergunta por ele. “Nós obviamente queremos a máxima satisfação no traba-lho e bem-estar para os nossos bons funcionários. Felizmente, conseguimos isso em níveis muito bons”, diz Marianne Gernyx Sejbak. A videovigilância é amplamente usada para garantir a segurança e tranquilidade em casos de roubos e assaltos, questões ligadas a subtrações e discussões com clientes so-bre procedimentos. “Agora, não há mais dúvidas, uma vez que isso pode ser resolvido de forma imediata e evidente na tela”. A solução de vídeo também oferece contagem analítica de pes-soas, que permite contar o número de clientes de uma loja. Dessa forma, cada loja pode comparar com o número de ven-das e ajustar os horários de trabalho para garantir o número de funcionários adequado para um melhor serviço ao cliente.

o sistema de videomonitoramento é uma segurança tanto para clientes como para funcionários da rede matas

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Milestone

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Case Study

Mauell

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Fundada na Alemanha em 1957 – em pleno período pós--guerra, a Mauell começou como uma empresa de me-cânica fina e hoje se tornou uma das grandes empresas do setor de segurança eletrônica, com escritórios e uni-

dades fabris nos Estados Unidos e também no Brasil.O grupo atua de forma abrangente, acolhendo em seu guarda--chuva de produtos públicos diversos, que atendem setores Energia Elétrica, Data Centers, Telecomunicações, Digital Sig-nage, Cidades Inteligentes, subestações e indústria, além de segurança, obviamente.Esse público responde por boa parte do faturamento da Mauell. Prova disso foi a participação da empresa na ISC Brasil des-te ano, na qual trabalhou em parceria com as empresas Axis Communication e Bosch no qual os monitores Mauell fizeram a diferença. “No estande da Axis, as imagens captadas através das câmeras instaladas no stand eram exibidas no vídeo no formato 2x2, em quatro telas de 46 polegadas”, conta o diretor geral da empresa, Klaus Christoph Liesenberg.Para a Bosch, a Mauell forneceu um painel videowall 3x3 for-mado por seis telas de 46 polegadas, e que também exibiu as imagens das câmeras espalhadas pelo stand, além de vídeo institucional no último dia do evento. “Os resultados da parti-cipação nesses eventos foram muito positivos, pois ganhamos visibilidade em diversos meios de comunicação e com isso fo-mos reconhecidos como fabricantes nacionais de sistemas de visualização e pioneiros ao utilizar a tecnologia IP”, ressalta.

O mercado de segurança eletrônica é uma das grandes apostas da Mauell. Para esse setor, a empresa criou alguns produtos como um sistema de processamento paralelo, em que cada monitor, com um processador próprio e auxílio do software, se transforme num único sistema. “Na medida em que se agrega mais monitores, você aumenta a perfor-mance. Dependendo da máquina que está por trás desse sistema, é possível exibir 9 imagens D1, com 30 frames em cada monitor, mas também é possível fazer um full screen em quatro telas”, diz Klaus. O executivo diz que, com esse sistema, é possível trabalhar com softwares de monitoramento de diversos fabricantes, como os SDKs da Bosch, Verint, GE e Samsung. “Os players vão sendo integrados na medida em que surge a necessida-de e eles rodam em cada monitor. Dependendo do layout definido no Client, ele conversa com as máquinas e sabe qual o conteúdo que deve ser apresentado. Isso é uma for-ma de fazer grandes displays sem ter problemas de limita-ção de operação”.

desenvolvimento contínuoO desenvolvimento desse sistema é contínuo, segundo o exe-cutivo. Prova disso foi a nova versão 3.0, que foi lançada na Infocomm. “Esse novo produto é um multimonitor e terá sis-temas visuais, com apenas um coração de conteúdo. Ele pode estar ligado em vários lugares desde que tenha visibilidade via

Por Eduardo Boni

perfeição em várias frentesCom escritórios na Alemanha, Estados Unidos e Brasil, a Mauell trabalha com tecnologias de visualização que lhe permite interagir em diversos segmentos da indústria segurança eletrônica

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Mauell

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IP. Dessa forma é possível atender a uma grande empresa com vários sites com conteúdo cadastrado e que pode ser acessado de qualquer lugar”.A tradição dos produtos Mauell se faz presente em boa par-te do mercado de segurança eletrônica. Um deles é o Centro de Defesa Cibernética – novo órgão do exército que ganhou destaque no Rio + 20, no qual todo o sistema de visualização utilizado é um projeto Mauell.Outro case é Centro de Operações Rio, um projeto desen-volvido em parceria com a Mauell e o governo carioca. Essa central de gerenciamento integra cerca de 30 órgãos municipais e concessionárias, para melhorar a resposta da prefeitura em situações de emergências, como inundações e deslizamentos. “A sala de controle conta com o sistema de visualização composto por 80 módulos, considerado o maior da América Latina”.

georreferenciamento: um passo rumo ao futuroHoje, a Mauell preocupada com o novo nicho de mercado: o georreferenciamento, ou seja, a integração de vários órgãos e administração através de uma plataforma que tem como base o Google Earth. Nele é possível acompanhar os acontecimen-tos em tempo real através de ferramentas que possibilitam aos operadores ações rápidas e efetivasPensando nesse mercado, a empresa colocou no mercado, mais especificamente durante a Infocomm, o XY Omnium, uma plataforma de gestão de ativos georreferenciados que possui integração nativa ao sistema X Omnium e permite

gerenciar qualquer tipo de processo, através de mapas nos quais podem ser incluídos grupos de ativos em várias ca-madas, que interagem com ferramentas de inteligência e de data mining.De acordo com Klaus, o XY Omnium é uma poderosa platafor-ma de gestão de ativos georreferenciados com integração na-tiva ao sistema de visualização sobre IP X Omnium da Mauell. Ele permite reconhecer detalhes e todas as suas interações dentro de uma visão global e, ainda, receber e gerar alarmes ou ocorrências na forma de feeds que podem ser observadas e revisitadas através de um diagrama 4D. A principal função do software Xy omnium é a visualização georreferenciada dos seus ativos em múltiplas camadas. Estes ativos podem provir de arquivos de dados alimentados uma única vez, de arquivos dinâmicos recarregados periodicamen-te, objetos importados de bancos de dados, leituras de equi-pamentos com interface de comunicação IP ou serial, feeds, chamadas telefônicas ou qualquer outro tipo de evento ou de agrupamento de dados visíveis sobre IP.“O XY Omnium ajuda no gerenciamento de qualquer tipo de processo, seja de sistemas elétricos a pipelines, de estradas a aeroportos, de redes de comunicação a data centers. Ele monitora de telefonemas a mensagens e a feeds de redes sociais, passando por operações de defesa a ações de inte-ligência, de unidades móveis de campo a command centers, além de equipes militares, como policiais e seus veículos. Pode fazer o monitoramento inteligente de cidades inteiras, estados e mesmo países”.

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La Termoplastic FBM

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A empresa italiana La Termoplastic FBM se desta-ca na Europa pelos acessórios que fabrica para o mercado de panelas. Mas, por trás dos belíssimos designs que a marca produz, está um esmerado

processo industrial que conta com meio século de história.No final da década de 1990, inicia-se um grande projeto de expansão, no qual a empresa se propõe consolidar a sua presença, através da abertura de armazéns situados em vários mercados, com o objetivo de oferecer aos clientes um serviço mais dedicado e uma logística mais eficiente. A filial brasileira, a primeira unidade internacional da La Ter-moplastic, surge como parte desse processo no ano 2000, instalada na cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, num terreno de 15 mil metros quadrados, com uma área construída de 4,2 mil metros quadrados. Depois, em 2006, a empresa italiana cria uma unidade no continente america-no, com a filial situada na cidade do México.De acordo com Márcio Aleixo Davi, gerente industrial da filial brasileira, o rigoroso processo de segurança – tanto em termos de maquinário como de processo é o mesmo em todas as filiais da empresa. “A construção das fábricas nos outros países fora da Itália seguiu a experiência do grupo em sua terra natal, inclusive com o mesmo maquinário e linhas de embalagem e de usinagem” afirma Davi.A questão da segurança foi pensada de forma muito sim-ples, no início, e depois de um tempo teve de ser reformu-lada. O gerente industrial conta que o sistema não oferecia a segurança necessária para a fábrica nos finais de sema-na, quando ela estava vazia. A cobertura das câmeras, en-tão analógicas, deixava a desejar, sem falar nos problemas com alarmes falsos. “No projeto anterior, tivemos proble-mas com o sistema de alarme e acabamos contratando uma

equipe de vigias para garantir a proteção da fábrica. Era um gasto extra e percebemos a necessidade de buscar um novo projeto, em que pesasse a tecnologia e equipamentos mais eficientes”, lembra ele. Foi aí que entrou em cena a integradora Four System, tam-bém da cidade de Sorocaba. De acordo com Davi, depois de uma pesquisa entre as principais empresas desse tipo na região, em que foram avaliados qualidade de atendimen-to e tradição de serviços na região, a escolha recaiu sobre essa companhia. O fator determinante para a escolha da empresa foi o fato dela reunir num só grupo, profissionais de alto nível técnico e histórico de sucesso na região. “Pes-quisamos entre várias empresas até fechar contrato com eles. A partir daí, já sabíamos o que esperar em termos de qualidade e a Four System deixou de ser apenas fornecedor para se tornar parceira”, elogia.Acertada a parceria, tudo correu de forma bastante rápida, mas com extrema qualidade. Basta dizer que o projeto foi iniciado em outubro de 2011 e a obra foi concluída em fevereiro deste ano.Com a parceria da integradora surgiu um novo projeto ex-tremamente cuidadoso, em que tudo foi reformulado com novos e modernos equipamentos de segurança, entre câ-meras, controles de acesso, detectores de presença e sis-temas de alarmes, além de toda a infraestrutura de cabea-mento para dar suporte à nova tecnologia. “Muita coisa foi reformulada e equipamentos antigos foram descartados. O cabeamento também foi todo refeito para receber equipa-mentos mais potentes e que atendessem as nossas neces-sidades”, recorda Davi.Nesse novo processo estão empresas conhecidas no mer-cado por sua qualidade, como é o caso da Paradox, da Vi-votek e da Bosch.

Por Eduardo Boni

processo industrial supervisionadoFilial brasileira da empresa italiana La Termoplastic renova totalmente o projeto de CFTV da fábrica, localizada em Sorocaba, com câmeras de alta definição, sistemas de alarme e sensores de perímetro

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La Termoplastic FBM

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La Termoplastic FBM

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Os indícios da alta qualidade desse novo projeto começam já na portaria da La Termoplastic, onde a sensação de se-gurança transparece através das lentes de uma das 19 câ-meras IP Vivotek, que a distribuidora Alpha-Digi forneceu para a obra. Essa câmera filma a entrada de veículos e pe-destres. Só depois de ele ser devidamente identificado, é permitida a entrada.As outras câmeras IP da Vivotek, que foram instaladas den-tro da fábrica e também no entorno da construção, garan-tem a proteção de toda a área externa e também dos funcio-nários que circulam pelo local. O projeto da Four System veio para substituir a sensação de insegurança presente no local. Agora, no lugar do custo fixo com vigilância, foi instalado um sistema em que o mo-nitoramento e visualização de ocorrências ficam a cargo da integradora. “Nos dá muita segurança o fato de termos à nossa disposição uma equipe que faz o monitoramento da fábrica 24 horas por dia, sete dias por semana. Além dis-so, tenho acesso ao monitoramento remoto e os problemas com alarmes falsos nunca mais aconteceram”, ressalta.

o projetoO novo projeto feito pela Four System passou por algumas etapas – nas quais a consultoria levantou as tecnologias diponíveis no mercado para cada segmento e apresentou ao integrador. “A integradora fez um pré-projeto em que nos indicou os equipamentos que atendiam as necessida-des. Ficou estabelecido que nós compraríamos esses equi-pamentos, o que não onerou a integradora e a compra foi feita sem restrições para garantir a segurança”.De acordo com esse briefing a integradora montou sua rede de parcerias, que teve como integrantes a Alpha-Digi (que trouxe as câmeras IP PoE da Vivotek), a Paradox, para os sistemas de alarme, sensores, micro-ondas e controle de acesso e a Bosch, que forneceu os controles perimetrais que cercam toda a fábrica. “O nosso objetivo foi reunir os melhores parceiros, com soluções de ponta, para obter um resultado final de alto nível”, afirma Sergio Selleri, diretor da integradora Four System.Segundo lembra Mario Breder, gerente de contas da Alpha Digi, todo o projeto foi acompanhado de perto pela empresa, que demonstrou as características das câmeras de forma detalhada. “Como a necessidade da fábrica era o videomonitoramento de qualidade, demonstramos características de alta resolução dos

vários modelos de câmeras da Vivotek que hoje estão instala-das aqui. Todas elas são modelos IP de alta resolução, 2 mega-pixels no mínimo. Além disso, as câmeras externas possuem Infra Red integrado e caixa de proteção IP 67“, explica Breder.As câmeras estão espalhadas por toda a área contruída co-brindo setores como estacionamento, doca, a entrada da fábrica. Entre os modelos estão uma Vivotek SD-8362E para o monitoramento de processos e segurança, oito unidades do modelo Vivotek IP 8352, além de outras quatro IP8151 e sete IP8161. Na fachada da empresa, próximo ao portão, um modelo IP 7133 monitora a entrada e saída de pessoas. “As câmeras instaladas tanto na parte interna como exter-na, têm como único objetivo fazer o monitoramento da fá-brica e garantir a segurança dos funcionários. Até mesmo

a vivotek ip 816 é usada no monitoramento da área administrativa

detalhe do sistema de alarme com teclado lcd evo da paradox

o monitoramento em alta definição começa na entrada da fábrica

as imagens são armazenadas neste storage de 9,1 TB

para as áreas externas, o modelo ip 8352

da vivotek, com 1.3 megapixel, garante

imagens nítidas mesmo em condições críticas de

iluminação.

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La Termoplastic FBM

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por uma questão legal, não usamos as câmeras para moni-torar o trabalho dos funcionários. Nosso objetivo é apenas garantir a segurança patrimonial”, enfatiza o gerente indus-trial, que lembra que o monitoramento de processos e de segurança em alta definição tambeem pode ser visualizado pela matriz italiana, através do software Vivotek ST7501.

investindo sem medo Dentro do projeto da La Termoplastic, outro destaque é o cabe-amento estruturado que mantém todo o sistema de segurança integrado e funcionando de acordo com os parâmetros de qua-lidade que a empresa italiana tem em suas outras unidades.Conforme nos explica Davi, apenas no cabeamento dos senso-res infravermelhos foram utilizados mais de 2,5 mil metros de cabos. Outros 1, 5 mil metros dão suporte às câmeras de rede – todos eles CAT 6. “Precisávamos de um sistema altamente ro-busto, por estarmos num ambiente industrial – e crítico. Por isso, optamos por usar apenas esse tipo de cabeamento”, explica.Dentro da fábrica é possível ver o cuidado com o cabeamento. Existem dois leitos para acomodar, separadamente, os cabos de energia e os cabos de sinais. “Esses leitos são usados para evitar que interferências influenciem na qualidade de imagem, sobretudo em ambientes onde existem as pontes rolantes. Foi uma escolha acertada para evitar esse tipo de problema”.Para o integrador, a principal característica dessa parte do projeto também é a robustez, aliado a uma estrutura à pro-va de futuro. “O projeto dá para a empresa uma autonomia de muitos anos, prevendo a possibilidade de novas instala-ções que serão feitas na La Termoplastic. Nossa preocupa-ção foi investir em um sistema que pudesse ser ampliado, reposicionando câmeras, ou quando eles comprarem novos equipamentos de segurança. Para se ter uma idéia, o sis-tema perimetral adquirido oferece uma cobertura de 200 metros, muito acima do que é utilizado atualmente” O gerente da La Termoplastic lembra que há sensores mi-cro-ondas tanto na área interna como externa da fábrica. Também foram instaladas câmeras próximas aos portões para monitorar quem entra e sai do local. “Esses sensores foram dimensionados para fazer a proteção da área. Os seis pares de sensores infravermelhos que formam a barreira perimetral no entorno da fábrica estão vinculados aos siste-mas de controle de alarme. Dessa forma, qualquer invasão

é automaticamente percebida e comunicada”, conta Aleixo.Quanto ao controle de acesso, ele diz que o sistema antiga-mente era o mesmo da fábrica italiana, mas esse setor está em fase de mudanças. “Esse sistema italiano era apenas para controle de produção. Agora, vamos substituir pelo sistema da Paradox de controle de acesso - um cartão de proximidade que também funciona como controle de produção”, diz.Com toda a tecnologia empregada no projeto – que tem o Full HD como uma de suas características, o trabalho de-senvolvido pela Four System na La Termoplastic está respal-dado por um longo período de tempo. “O investimento foi feito para nos garantir avanço tecnológico de primeira linha pelos próximos dez anos. E com qualidade de imagem de altíssimo nível”, ressalta.A Central de Controle, que fica na sede da integradora, uti-liza o software da própria Vivotek – o Vivotek ST7501, com o qual faz o monitoramento remoto. “Se houver algum pro-blema com invasão ou qualquer tipo de suspeita, é possível visualizar e acionar as autoridades diretamente da nossa central”, explica Sergio Selleri, diretor da Four System.Além desse software que acompanha as câmeras, um siste-ma da Condor recebe as informações de diversos tipos de alarmes. “Temos um software na Central de Monitoramento da Four System que faz o monitoramento do software insta-lado na fábrica. Na portaria instalamos um Client para fazer a visualização”, explica Selleri.O armazenamento das imagens captadas pelas dezenove câmeras é feito por um storage IBM com 9,1 tera de capaci-dade, que pode gravar imagens por até 30 dias.Ele lembra que o sistema de alarme dentro da La Termoplastic também é bastante avançado. Alinhado com a opção pelos me-lhores produtos, a escolha foi o sistema EVO, da Paradox. “Todos os sensores internos da fábrica são micro-ondas, como modelos DG-75 para áreas semiabertas, além do DG-85, que são sensores externos para a área da fábrica – também da Paradox. Dentro do projeto, usamos um sensor Watchout da Rokonet para a área externa, onde estão os geradores. Nesse setor também nos pre-ocupamos em instalar um sistema avançado”, lembra.O gerente industrial tem uma explicação para os altos inves-timentos feitos em produtos de qualidade. “Mobilizar um in-vestimento desse porte e depois descobrir que tivemos pro-blemas porque fizemos economia ao usar produtos de baixa qualidade é inadmissível. Jamais correríamos esse risco”.

parceria e planejamento: mario Breder, da alpha-digi, márcio davi e sergio selleri, da four system

detalhe do monitoramento de ambientes realizado dentro da sala de controle da la Termoplastic

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Em Profundidade

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Os roubos e fraudes continuam a desafiar comércios e empresas varejistas. A palavra de ordem é eficiência, e isto está diretamente relacionado à redução de custos geradas por perdas não conhecidas (fraude, roubos,

erros administrativos).Apenas no setor de supermercados, no Brasil, uma pesquisa da APAS mostrou que fraudes e furtos (internos e externos) equi-valeram, em 2008, a 43% das perdas registradas naquele ano. Estas perdas impactam diretamente no lucro operacional dos supermercados, pois diminui a já baixa margem dos produtos.Mesmo com modernas estratégias de prevenção de perdas e dos sistemas de vídeo monitoramento, funcionários e clientes com má-fé estão furtando mais do que nunca. Algumas pesqui-sas mostram que funcionários desonestos furtam sete vezes mais do que ladrões.Porém, existem soluções, pouco conhecidas no nosso mer-cado, que atacam este problema em particular, e aproveitam o sistema de vídeo monitoramento para fazer o cruzamento dos dados inseridos no cupom fiscal com o vídeo captado

a pontos de venda

do ponto de venda. Estas soluções são chamadas no mercado de recurso POS/ATM, do inglês Point of Sales e Automa-ted Teller Machine.Este recurso não é nenhuma novidade no mercado, existe há muito tempo e é bastante utilizado fora do nosso país em lojas e comércios. Soluções de vídeo monitoramento analógicas e IP supor-tam esta funcionalidade.Através dele, todas as transações reali-zadas no Ponto de Venda são recolhidas em tempo real pelo sistema de video-monitoramento. Para que a maioria dos Pontos de Venda possa coletar esses da-dos, todo caixa eletrônico do PdV tem uma porta de saída serial (RS232) ou

porta ligada à impressora do cupom fiscal, que deve ser ligado à um dispositivo IP ou ao DVR analógico. Os Pontos de Venda mais modernos permitem a integração por Ethernet/IP.O proprietário do estabelecimento ou o responsável pela se-gurança deve programar quais as palavras, códigos e atitudes suspeitas que podem ser inseridas pelo operador, de forma a que estas sejam notificadas posteriormente.Dependendo do sistema, as transações podem ser apresenta-das em tempo real na tela, como visto na figura 1, ou como mostrado abaixo, separado do vídeo. É obvio que a vantagem de ter a imagem separada, é que não está alterando a imagem.

Porque os funcionários roubam em lojas?O ato de roubar em lojas de varejo acontece por uma combinação de fatores que se baseiam no Triangulo de Oportunidade/Fraude.A oportunidade é gerada pela falta de controle, supervisão e acesso a valores, produtos e informações. A habilidade vem da predisposição para burlar regras e o desejo tem como bae o va-lor e a possibilidade de benefício, como indica o gráfico abaixo:

Por Gabriel de Abreu Furtado

OPORTUNIDADEFalta de controle/supervisão livre, acesso

aos valores, produtos ou informações

FRAUDE/FURTO

DESEJO

Valor/possibilidade de benefício

HABIL

IDADE

Mau j

ulgam

ento

moral

, pred

ispos

ição

para

burla

r reg

ras

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Em Profundidade

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Rua Albion, 229 - 12º Andar - Lapa - CEP. 05077-130 São Paulo - SP - Fone: +55 (11) 3835.9777 / Fax: +55 (11) 3832 5433 www.videosystems.com.br

Plataforma aberta e completa

dvtel_setembro.pdf 1 06/09/11 16:50

Para quebrar o triangulo, basta enfraquecer um dos lados. Na solução que explicaremos a se-guir, atacaremos diretamente a oportunidade, melhorando o controle e supervisão.

o que é possivel fazer?Para melhorar o controle e supervisão dos produ-tos que passam pelo PdV, o sistema recolhe em tempo real todas as transações que são realizadas pelo operador e inseridas no cupom fiscal, para as-sim acionar alertas ou a gravação do vídeo quando uma palavra ou código especifico seja gerado.Veja abaixo alguns exemplos práticos de tran-sações que podem ser suspeitas, ou que reque-rem atenção:• O operador do caixa aciona o comando para

verificar o preço de um produto, mas não adicionar seu valor no cupom fiscal;

• O operador agrega um desconto no produto;• O operador cancela de varios itens no

cupom fiscal;• Quanto o total de uma compra ultrapassa um

valor especifico;• O operador do caixa aperta um botão de coação,

que possa chamar a policia ou o guarda local;Estes exemplos podem bem gerar uma alerta e automatica-mente notificar a pessoa responsável para ou verificar o vídeo

da câmera remotamente através do próprio software, ou para enviar um funcionário para acompanhar a transação.

POS 1

POS 16

RS232RJ45 RJ45

RJ45

RJ45

TCP/IP

RS232

RS232

RS232

RS232

POS 17 POS 18 POS 48

PDA/Smartphone

IE Client

Live CenterRouter/Switch

Analog Cameras IP Cameras

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Artigo

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PONTO DE VISTA

Por Dr. Bob Banerjee*

Algumas organizações tentaram banir o uso de acrôni-mos em suas comunicações. Embora o esforço tenha vindo de boas intenções - assegurar que todos enten-dam o que está sendo comunicado - a maioria não

teve muito sucesso.A indústria da segurança não estranha os acrônimos, mas é claro que eles não são a única razão para falta de clareza nes-sas tecnologias. Antes da maioria de nós ouvir falar sobre uma tecnologia, ela já estava sendo aprimorada. Este é o caso do PSIM (Physical Security Information Management), que em seus primórdios referia-se apenas à integração de sistemas de segurança física. E foi esta visão estreita que contribuiu para a confusão com o VMS (Video Management System) – em portu-guês, Sistema de Gerenciamento de Vídeo. O termo PSIM foi cunhado na indústria de segurança física para descrever uma plataforma que fornece uma visão única integrada aos silos dos sistemas de segurança. Isso inclui Sis-temas de Gerenciamento de Vídeo, PACS (Physical Access Con-trol System – em português, Sistemas de Controle de Acesso Físico), alarmes e sensores. Unificá-los em uma única visuali-zação, permite que os operadores dos centros de comando en-xerguem a situação de forma ampla e ajam com mais eficácia para solucionar as ameaças à segurança. Outro componente importante do PSIM é o fluxo de trabalho adaptável e automa-tizado que orienta os operadores com base em situações espe-cíficas e vastas capacidades de informações forenses. O termo “Physical Security Information Management” sugere que o sistema gerencia as informações - quando na realidade, ele gerencia os incidentes. Além disso, permite alavancar pes-soas, tecnologias e processos, aprimorando o gerenciamento dos incidentes através da criação de uma percepção situacio-nal - correlacionando informações em tempo real e apresentan-do-as no contexto correto - e do fornecimento de ferramentas de gestão de situações para acelerar e aprimorar a resposta. Por exemplo, às 3h da manhã um operador de uma sala de controle recebe um alerta da porta de um armazém a cen-

tenas de quilômetros. O sistema cria automaticamente um novo incidente e sinaliza uma câmera PTZ próxima para girar e focali-zar a porta em questão. O opera-dor verifica que ela está aberta e escorada por um engradado. Um mapa GIS do armazém é exibido na tela, destacando o local exato do alerta e o guarda de seguran-ça mais próximo. O sistema envia ao guarda uma imagem da cena e faz a ele uma única pergunta: Você consegue ver alguém? O guarda dá um clique em seu dis-positivo móvel: Sim. Essa ação ativa outros procedimentos.Isto porque o fluxo de trabalho do PSIM foi pré-programado

com procedimentos operacionais padronizados. Quando há algum alerta, o sistema desperta uma sequência de ações que envolvem algumas pessoas e múltiplos sistemas, e mantém todos os stakeholders informados sobre a evolu-ção da situação e escala. No exemplo, a percepção situacional detalhada do centro de co-mando foi resultado da capacidade do PSIM de integrar o PACS e o VMS com outros sistemas de comunicação e rastreamento. Esses procedimentos integrados podem ser totalmente automatizados ou disparados manualmente, adaptados a situações variáveis. Quando o incidente termina, o PSIM inicia o debriefing e inves-tiga todos os detalhes do fato. Isto porque, cada ação execu-tada no decorrer do incidente é automaticamente capturada e salva, podendo ser reproduzida. Caso seja descoberta alguma falha, é possível executar treinamentos direcionados ou modi-ficar o fluxo de trabalho do sistema para a próxima vez.Se revisitarmos o cenário sem o PSIM, certamente seria mui-to semelhante no princípio. O sistema de controle de acesso identificaria que a porta está aberta e ativaria um alarme. O operador o reconheceria e, supondo que o sistema de controle de acesso esteja integrado diretamente ao VMS, este giraria a câmera PTZ para o local, marcaria o vídeo como vídeo de alar-me e aumentaria a frequência de exibição e a resolução para capturar a melhor imagem possível. É como se o operador visse exatamente o que viu no exemplo do PSIM. Porém, o PSIM orienta as ações do operador com fluxos de trabalho adaptáveis e automatizados específicos para a situação em andamento - enquanto o VMS dá apenas algu-mas dicas visuais do que fazer. Sendo otimista, no cenário do VMS, o operador faria a coisa certa. Mas, e se fosse alguém novo na função? E se além dele, houvesse outros cinco incidentes ocorrendo ao mesmo tempo? É neste mo-mento que a diferença entre PSIM e VMS se torna evidente.

desmistificando conceitos de

*Bob Banerjee é diretor sênior de Treinamento e desenvolvimento da divisão de segurança da nice systems.

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Artigo

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PONTO DE VISTA

Por Marcus Dunn

Com a volta das sessões do congresso norte-americano, aumenta no Capitólio a pressão sobre o governo em relação a itens de grande interesse para a indústria de segurança eletrônica.

No topo da lista está o Departamento de Segurança Interna e de como as suas necessidades serão abordadas. A SIA tem se preocupado com os níveis de financiamento para o Programa Port Security Grant e a Estratégia Nacional para Iden-tidades Confiáveis no Ciberespaço. A associação também vem monitorando a ação legislativa potencial sobre privacidade, controle de acesso e como a informação de vigilância é usada. As eleições de 6 de novembro surgem como um obstáculo para o financiamento da segurança e sobre qualquer outra medi-da fiscal, com os membros do Congresso colocando muitos desses debates em segundo plano à medida que a campanha em que fazem campanha em seus distritos natais. Isso deixa um espaço pequeno para qualquer ação até o final do ano. Quando o Congresso voltou do recesso de verão em 10 de setembro, muitos no Capitólio supunham que uma reso-lução contínua seria passada para o governo federal, por meio das eleições e o Congresso faria passar uma lei para financiar o governo para o restante do ano fiscal de 2013. Dependendo dos resultados eleitorais, um pacote de gas-tos muito grande que combina o financiamento para várias agências que normalmente recebem peças separadas de legislação ainda é possível. O CR iria aumentar mais finan-ciamento para 0,6 por cento, um valor pequeno, mas ainda

segurança e a

marcus dunn, diretor de relações governamentais da sia

maior do que a despesa fixa que é típica de tais medidas. Ele lembrou que os legisladores em campanha devem ser lembrados que “robustos” investimentos em seguran-ça são necessários para o bem-estar das comunidades. É preciso lembrar a importância de se atualizar equipamentos obsoletos e sistemas. Além disso, temos que conseguir o com-prometimento do novo governo em apoiar bolsas de seguran-ça e outros tipos de financiamento que beneficiam a sociedade como um todo. Sabemos como estas questões são críticas, mas os legisladores podem não ser tão conscientes de sua im-portância. Quantas vezes você já teve que explicar o que você faz para os vizinhos antes deles compreenderem a importância disso? Nossos políticos são nossos vizinhos, e eles precisam muito desse tipo de discurso. Para ajudar a manter profissionais de segurança atualizados so-bre as questões da casa, a SIA vai lançar no terceiro trimestre a edição do relatório de Polícia do Estado na ISC East, que acon-tece em Nova York, nos dias 30 e 31 de outubro. Esta edição do relatório apresentará entrevistas com os legisladores estaduais que trabalham na indústria que são favoráveis à legislação.A SIA também vai usar ISC East como a plataforma de lançamen-to para a mais recente publicação do grupo, o Informativo de Ano Fiscal. O relatório bianual incidirá sobre o financiamento federal e estadual para a segurança dos produtos, sistemas e serviços.

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INTERNATIONAL SECURITYCONFERENCE AND EXPOSITION

ISC BRASIL 2013

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Agenda

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ções valiosas para aumentar o conhecimento técnico dos parti-cipantes da indústria e agregam valor à sua organização.

24 a 25 dE outuBroToronto/Canadáwww.securitycanadaexpo.com

isc easT

O ISC East é a principal conven-ção de segurança eletrônica da região Nordeste dos Estados Uni-dos – um evento voltado para a in-dústria de segurança com novos produtos, soluções e tecnologias. A cada ano, o ISC East acolhe centenas de fabricantes nacionais e internacionais de equipamentos de segurança eletrônica.Além da exposição, o ISC East Premier Education dá acesso às mais recentes descobertas e aplicações voltadas para profis-sionais de segurança envolvidos em cada segmento da indústria.Entre os segmentos que apresen-tam seus produtos no evento es-tão controle de acesso, biometria, segurança pública, alarmes e mo-nitoramento, CFTV, monitoramen-to remoto e aplicações sem fio.

31 out – 1 dE noVEmBroNova Iorque/ EUAwww.isceast.com

outubro

cutidas diversos temas ligados ao assunto e demonstradas as novas tecnologias do setor.

12 a 17 dE outuBroKohala Coast; Hawaiiwww.csaaul.org

ip convenTion

O evento está na terceira edição na condição de um dos mais con-ceituados no segmento de se-gurança eletrônica no país. Esta edição será voltada para a susten-tabilidade, com diversos especia-listas e inovações tecnológicas.

17 a 19 dE outuBroBrusque- Santa Catarinawww.ipconvention.com.br

securiTy canada cenTral

As conferências e exposições do Security Canada Cental são os eventos de segurança líde-res da indústria no Canadá. O Security Canada é produzido e gerenciado pela Canadian Se-curity Association (Canasa) e vem reunindo compradores e vendedores internacionais em todo o país há mais de 30 anos. O evento atrai milhares de parti-cipantes e expositores ano após ano, porque oferece informa-

fuTurecom

O Futurecom é o maior e mais qualificado Evento do setor de Comunicações da América Latina O evento tem como ob-jetivo reunir as forças de mer-cado de Telecomunicações, TI e Internet proporcionando às empresas e aos profissionais participantes um ambiente adequado e estimulante para o Desenvolvimento de Negó-cios, de Relacionamentos e de Conhecimentos. Os destaques serão o evento de Mobile, além da Exposição e Congres-so Internacional.

8 a 11 dE outuBroRio de Janeirowww.futurecom.com.br

cenTral sTaTion alarm associaTion (csaa)

A Central Station Alarm Associa-tion (CSAA) é uma associação comercial que representa em-presas que oferecem sistemas de alarmes para monitoramento através de uma estação central.Ela também representa as em-presas que fornecem serviços e produtos para a indústria.A entidade promoverá seu en-contro anual, onde serão dis-

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