digital security ed. 19 março/2013

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o SEGURANÇA NO RITMO DOS TRIOS ELÉTRICOS carnaval de salvador www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica Entrevista CARLOS SCHWOCHOW: “NÃO PODEMOS ESPERAR TANTOS ANOS POR RECURSOS DO GOVERNO” 772238 571102 9 12 ISSN 2238-5711 Ano 3 • N o 19 • Março/2013

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A revista Digital Security é uma publicação que busca se diferenciar a partir de uma palavra: exclusividade.Nossa proposta é oferecer ao mercado de segurança notícias, análises, artigos e cases com objetividade e foco absoluto neste segmento. Para isso, contaremos com o auxílio de empresas e profissionais altamente especializados no assunto, que levarão à revista toda a sua experiência profissional, contribuindo para torná-la um veículo referencial neste setor.A proposta é levar ao leitor da Digital Security uma visão ampla deste mercado, com a cobertura dos principais eventos, lançamentos de produtos, artigos assinados por grandes especialistas de mercado, além de entrevistas com executivos das principais empresas do setor. Digital Security: foco em segurança, referência no leitor.

TRANSCRIPT

o

segurança no ritmodos trios elétricos

carnaval de salvador

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista

carlos schwochow: “não podemos esperar tantos anos por recursos do governo”

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Editorial

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Ano 3 No 20 março

O nas Américas

Não é de hoje que se fala em tecnologia IP e da maneira como ela modificou o mercado de segurança eletrônica. Também não é novidade para ninguém o tamanho do mercado que temos à frente quando se fala em migração de sistemas. São milhões de

câmeras e outros tantos milhares de clientes que já preparam o terreno para a mudança e outros tantos totalmente envolvidos na modernização de seus sistemas analógicos.Há pouco tempo, o IMS Research deu nome aos bois – ou melhor, números precisos para as estimativas. De acordo com a pesquisa Security Systems Integration World, datada do final de 2012, o mercado de integração de segurança nas Américas vai crescer a uma taxa anual de 7% até 2016, mo-vimentando um montante estimado em mais de US$ 30 bilhões.De acordo com a reportagem, o mercado nas Américas permanecerá com altos níveis de crescimento, com os maiores integradores responsáveis por menos de 20% dos projetos. O restante dos projetos está aí, aberto ao mercado profissional e a quem quiser brigar por eles. A competição ficará ainda mais acirrada à medida em que os integradores de TI continuarem “descobrindo”o filão chamado mercado de segurança eletrônica.A pesquisa aponta ainda que o povo das Américas – e, sobretudo do Brasil, representa um novo lugar - ou green field, onde muita coisa ainda pode ser feita. Por aqui, a busca pelas melhores soluções e projetos novos parece inesgotável. As oportunidades também são enormes nos casos de migra-ção, entre aqueles que desejam obter o máximo dos equipamentos, com upgrades gradativos. Ou seja, temos nas mãos os ingredientes perfeitos para manter o mercado em ebulição por muito tempo.Mesmo as crises, que agora pipocam pelo mundo e deixam em estado de aler-ta grandes nações europeias, parecem não preocupar tanto os povos do He-misfério Sul, pelo menos quando se fala em projetos de segurança eletrônica.Por mais que tudo ainda seja pautado pelo preço, os projetos caminham, os produtos encontram um destino e novos cases de sucesso surgem em todos os países latinos. Ao mesmo tempo, a educação do povo que antes era baseada no preço vai, lentamente, sendo modificada em prol da quali-dade de produtos e projetos bem elaborados. Enquanto os Estados Unidos deve permanecer como o maior mercado de integração de sistemas nas Américas nos próximos cinco anos, a pesquisa do IMS Research indica que a América Latina terá o maior crescimento entre todas as outras.O importante para integradores e empresas é saber aproveitar o momento pelo qual passam a América Latina e o Brasil. Sempre é bom lembrar dos grandes eventos – cada dia mais próximos, e das oportunidades enormes que eles reservam ao nosso país. No entanto, também é preciso que o governo faça a sua parte. Diminuir impostos e melhorar (e muito) a infraestrutura do país estão entre as ações a serem feitas com urgência. É o mínimo para uma na-ção que deseja, mais do que ser uma eterna pro-messa, se tornar uma grande mercado para o setor de segurança eletrônica.

Presidência & CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]

Gerência GeralMarcela Petty

e. [email protected]

Gerente ComercialChristian Visval

e. [email protected]

FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]

Assistente AdministrativoMichelle Visval

e. [email protected]

Designers GráficosDébora Becker

e. [email protected]

Bob Nogueirae. [email protected]

Web DesignerRobson Moulin

e. [email protected]

SistemasWander Martins

e. [email protected]

Fernanda Perdigãoe. [email protected]

MarketingIronete Soares

e. [email protected]

Editor e Jornalista ResponsávelEduardo Boni (MTb: 27819)

e. [email protected]

ColaboradoresGabriel Furtado, Michel Pipolo, Igor Pipolo,

Everton Backes, Rodrigo de Martini...........................................................................................................

Digital Security Onlines. www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

.........................................................................................................

Alameda Amazonas, 686, G1Alphaville Industrial - 06454-070 - Barueri – SP

Brasilt. + 55 (11) 4197 - 7500s. www.vpgroup.com.br

Eduardo BoniEditor

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Sumário

503216

Intelbras Nova linha de câmeras IP

aImetIsMaior oferta de produtos e serviços

magnetIc autocontrolIntegração com soluções de pesagem da Toledo do Brasil

HIkvIsIonCodificadores DS-6700: videomonitoramento com mais flexibilidade

HoneywellGuia de usuário do Total Connect repaginado

Pro

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anIxterCompanhia recebe prêmio pela parceria com a Agent Vi

nIce systemsNICE Situator eleito a melhor solução PSIM no Homeland Security Awards 2012

Istc brasIlEmpresa passa por reestruturação interna

samsung tecHwInReforço na equipe de marketing para América Latina

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s MIPS 2013Ritual de renovação

AxyonDistribuidora sedia treinamento SIPI da Samsung Techwin

WDC GrandstreamNovidades no mercado

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Ca

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tud

y Carnaval em SalvadorFolia com segurança garantidaCircuito Barra-Ondina, o mais famoso do Carnaval no Nordeste, ganha reforço de segurança eletrônica para monitorar a multidão que segue os trios elétricos

Projeto Guardiãosegurança que não dormeEm parceria com o Grupo Policom, a HDX Security Solutions criou uma solução de monitoramento móvel que se apresenta como alternativa para todos os tipos de eventos.

Centros Hospitalaressistemas sob controleHospital de Londres centraliza o controle de acesso e monitoramento de incêndios

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em ProfundIdadeSoluções de Monitoramento em Comércios

gestão em tecnologIaCFTV em Nuvem é realidade no Brasil

mIcHel PIPolo e Igor PIPoloIncêndio, risco inerente à organização de eventos

rodrIgo de martInIDistribuidor ou “Fabricante como Serviço”?

Ponto de vIstaSIA apoia iniciativas de segurança em escolas

SIA se opõe à legislação RFID do Texas

agenda

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... 44

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En

tre

vist

a Carlos SchwochowA Seventh a cada dia se destaca como uma liderança no mercado brasileiro. Muito mais do que um software de sucesso, o grupo catarinense consolida a tradição de organizar o Security Show, evento obrigatório na agenda de integradores e profissionais de segurança, que funciona como um multiplicador de oportunidades.

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Mercado

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Nice Systems

eleito a melhor solução Psim

no

A NICE Systems anuncia que o NICE Situator foi no-meado a Melhor Solução de Gestão da Segurança Física de Informações (PSIM) no Homeland Secu-

rity Awards 2012 daGovernment Security News (GSN). O prêmio da GSN homenageia as grandes conquistas dos fornecedores de soluções de segurança e agências gover-namentais federais, estaduais e municipais.A Denver Regional Transportation District (RTD), clien-te da NICE, também foi homenageada pela GSN pelo Mais Notável Programa de Segurança para o Transporte Público/Ferrovias. O NICE Situator foi escolhido a me-lhor solução PSIM por um painel de juízes com base em implementações bem sucedidas, recursos analíti-cos avançados e conhecimento profundo do mercado da solução. A escolha da NICE demonstra o valor ope-racional, de segurança e de proteção para os clientes, além de destacar a superioridade do NICE Situator fren-te às demais soluções PSIM em termos de integração por abranger todo o ciclo de vida dos incidentes. Desta forma, a solução auxilia as operações de segurança a gerenciar melhor, prever e prevenir eventos, além de oferecer melhorias constantes. “É uma verdadeira honra e mais uma comprovação de nossa liderança no mercado de segurança, proteção e operações,” disse Yaron Tchwella, Presidente de Seguran-

ça e Vice-Presidente Executivo de Operações Comerciais da NICE. “Além disso, estamos muito orgulhosos pelo re-conhecimento da Denver RTD, pois demonstra como um sistema de trânsito de classe mundial com uma infraestru-tura ampla e aberta pode se beneficiar com as soluções de segurança da NICE.”A premiação da GSN é a mais recente de uma série de anún-cios que reconhecem o valor único da solução NICE Situator. Entre elas estão a classificação da NICE como Tier 1 PSIM Company pela Frost & Sullivan e como líder mundial no mer-cado de PSIM segundo o mais recente relatório da IMS.A oferta de soluções de segurança da NICE ajudam empresas a capturar, analisar e alavancar uma imensa quantidade de dados para prever, gerenciar e mitigar riscos de segurança e proteção, melhorar as operações e tornar o mundo um lugar mais seguro. As ofertas de segurança, inteligência e computação da NICE fornecem informações valiosas que auxiliam empresas e gover-nos a tomar as melhores decisões no momento certo ao correlacionar dados estruturados e desestruturados de múltiplos sensores e canais, detectando padrões ir-regulares e reconhecendo tendências. As soluções de segurança da NICE são utilizadas em todo o mundo nos sistemas de transportes, infraestruturas críticas, centros urbanos e instalações corporativas.

Anixter

ComPanhia reCebe Pela ParCeria Com a

A Anixter do Brasil acaba de receber da empresa Agent Video Intelligence (Agent Vi) o “Outstanding Channel Partner Award” de 2012. Sediada em Isra-

el, a Agent Vi é reconhecida mundialmente como a empre-sa de maior reputação no ramo de segurança, especialista em avançados algoritmos para análise de vídeo. O prêmio é um reconhecimento à Anixter como a distribuidora que melhor destacou e promoveu a marca Agent Vi como lí-der em soluções para segurança no mercado brasileiro e como parceira estratégica da Agent Vi na região. “A Anixter nos posiciona junto a seus integradores de sis-temas e como um parceiro integral em todos os projetos de vigilância, ao mesmo tempo contribuindo para a bem sucedida consolidação da Agent Vi no mercado brasileiro e estabelecendo-nos como um fornecedor líder de solu-ções em análise de vídeo”, afirma Roni Kresner, gerente para Marketing de Canais da Agent Vi. De acordo com Junior Carrara, Diretor de Vendas na Anix-ter, a parceria com a Agent Vi, estabelecida há mais de três anos, também é estratégica para a Anixter no Brasil: “A

Agent Vi permite que entreguemos aos nossos clientes uma solução inovadora e competitiva. A solução de vídeo inteligente da Agent Vi permite a instalação do algoritmo de análise na câmera conseguindo assim uma economia importante de processamento no CCO (Centro de Coman-do e Operação).”, afirma Carrara. Com um armazém de 6,5 mil metros quadrados recente-mente inaugurado no município de Indaiatuba - SP e escri-tórios em São Paulo, Curitiba, Brasília e Salvador, a Anixter tem expectativas de um crescimento significativo nas ven-das de soluções de segurança para o ano de 2013.

Carrara, da anixter: “a agent Vi permite oferecer a

nossos clientes uma solução inovadora e competitiva”.

Mercado

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Mercado

Página 10

ISTC Brasil

Passa Por interna

O engenheiro eletrônico João Ranzani é o novo ge-rente de vendas sênior da distribuidora ISTC. Com filial no Brasil há alguns anos, a empresa norte-

-americana passa por uma reestruturação na forma de tra-balhar o mercado brasileiro.Com uma experiência muito consistente no mercado de Tecnologia, Informática e Telecomunicações, Ranzani pas-sou a se interessar pelo segmento de Segurança Eletrô-nica a cerca de três anos quando teve a oportunidade de atuar de forma a aumentar o consumo de banda larga na comunicação dos produtos de segurança eletrônica com as centrais de gerenciamento e monitoramento remoto.Segundo Ranzani, o objetivo da empresa no Brasil é con-tinuar sendo competitiva, melhorando o marketing share nos próximos anos. “Por isso, sentimos a necessidade de uma reformulação profunda de seus objetivos e forma de atuação no mercado de segurança eletrônica”, explica.Ele lembra que a ISTC tem uma linha extensa de soluções, que vem de diversos fornecedores. Por isso, era preciso focar naqueles com política de canais de distribuição bem

definida. “É importante que nossos aliados possam ofere-cer todo o apoio necessário para o sucesso do negócio. Es-tamos investindo nesta infraestrutura para cumprir metas bastante arrojadas”, ressalta.

Mudanças e novas atribuiçõesO executivo conta que o escritório da ISTC está sendo com-pletamente reformulado no Brasil, com mudança para nova sede, criação de novas atividades como salas de treinamen-to, show room, laboratório, certificação de técnicos, treina-mento comercial dos vendedores, além da contratação de novos funcionários para a área comercial e técnica.“Queremos aproveitar da melhor forma os nossos recursos, tan-to materiais como humanos. Nosso objetivo é atingir a excelên-cia no atendimento de nossos canais de vendas e indiretamente dos clientes finais de nossos parceiros de negócios”, conta.Ele lembra que o momento é muito favorável, já que o mer-cado está muito aquecido pelos grandes eventos e isso se refletirá nos setores industriais, comerciais e de serviços. Uma de suas atribuições será gerenciar e coordenar todas as atividades que envolvem os processos de venda. “Va-mos revisar o fluxo de informações, os processos e propor ações mais eficazes para aumentar o desempenho do time de vendedores e técnicos. Vamos implantar um sistema de CRM integrado com nosso ERP para gerenciar as oportuni-dades e o pipeline de uma forma mais produtiva”.Ranzani é claro nos objetivos: “Temos o desafio de atin-gir a meta de faturamento no primeiro semestre. Por isso, estamos criando estratégias para geração de demanda, aumentando o número de atividades em eventos e pros-pectando novas oportunidades de negócios”.

Samsung Techwin

reforço na Para a amériCa latina

A Samsung Techwin está anunciando que, em con-sequência do rápido crescimento que a empresa hoje vivencia na América Latina, está expandindo

sua Estrutura de Marketing para atender melhor a região. O primeiro desses reforços é Diana Mete, que ingressa na equipe da América Latina como Gerente de Comunicações.Nessa função, Diana auxiliará Maria Clara Parra na elabo-ração da estratégia de marketing geral para a região. Con-tudo, focará seu trabalho basicamente na comunicação publicitária, gerenciando e supervisionando o trabalho das assessorias de imprensa e coordenando os eventos e feiras. Além disso, Diana será encarregada de todos os materiais de apoio e informativos, como notas à impren-sa, apresentações, página da web e anúncios referentes às operações e aos produtos da empresa.

Maria Clara será res-ponsável por anali-sar o crescimento da Samsung na Améri-ca Latina do ponto de vista de um canal, da região e dos pro-dutos. Também será ela quem definirá quais são os concor-rentes, as tendências e as oportunidades no setor.

ranzani, da istC brasil: metas arrojadas para continuar crescendo no mercado brasileiro de segurança.

Diana mete: gerenciamento das ações de marketing e comunicação da empresa na américa latina

Mercado

Página11

Contato: (11) 5090-1590 | E-mail: [email protected]: (11) 5090-1590 | E-mail: [email protected]: (11) 5090-1590 | E-mail: [email protected]

Produtos e Serviços

Página 12

Em 2012, a Aimetis lançou novos produtos Aimetis, incluindo a segunda geração da série E3200 Physi-cal Security Appliance. A linha Aimetis Série E3200

traz a combinação perfeita de um hardware especialmen-te construído para trabalhar com o Aimetis Symphony, plataforma de gerenciamento de software e análise de vídeo; criando assim uma plataforma de alto desempe-nho em vídeo monitoramento e vídeo inteligente.A segunda geração do E3200 Physical Security Applian-ce melhora a experiência do usuário com a combinação de um processador mais rápido, suportando opção de 4G LTE e Power over Ethernet Plus (PoE +).Também lançado em 2012, o novo dispositivo de rede E7000. Este aparelho se baseia no sucesso da série E3200, combinando gerenciamento e análise de vídeo em um de-sign compacto sem ventilador. Isto introduz maior flexibi-lidade de armazenamento, opções de mobilidade e poder de processamento melhorado para análise em 16 canais.Avanços significativos também foram feitos por Aimetis Symphony com o lançamento da mais recente versão do Aimetis Symphony 6,10, que oferece maior escalabilidade, disponibilidade e análise de vídeo atualizados. Alguns dos principais novos recursos incluem aplicações Symphony móveis para Android e iOS, Tablets e Smartphones, visua-

lização avançada de câmeras, novo analítico de Auto-PTZ, LPR e outras características muito interessantes.Além do software e ofertas de produtos de hardware, Ai-metis também lançou várias novas ofertas de serviços, incluindo manutenção e suporte, Serviços de Aprendiza-gem, e serviços de comissionamento.“A Aimetis continua a executar seus planos de crescimen-to a longo prazo, em 2012 o desempenho demonstra mais um passo de sucesso nesse processo”, disse Marc Holte-nhoff, CEO, Aimetis Corp “Com o nosso canal de distribui-ção global, contínuo avanço de nossos produtos e exce-lente oferta de serviços pela equipe de gestão, estamos bem posicionados para continuar a executar os nossos planos e ter um grande 2013 “.

Aimetis

maior oferta De

A Intelbras lança no mercado brasileiro a nova famí-lia de câmeras com tecnologia IP, juntamente com exclusivas lentes, que oferecem solução comple-

ta para os sistemas de segurança eletrônica. O principal diferencial desses novos produtos é a alta definição de imagens e recursos de rede/transmissão de dados.“A intenção é oferecer uma solução completa e integra-da com os softwares Intelbras S.I.M e Intelbras DSS e os principais softwares de monitoramento IP do mercado. Dessa forma entramos de vez neste seleto ramo de tec-nologia, oferecendo aos nossos clientes soluções cada vez mais completas em CFTV”, explica Marcio Osli dos Santos, gestor do segmento de câmeras na Unidade de Segurança da Intelbras.Com o lançamento destas câmeras e lentes, o mercado agora conta com produtos de fácil instalação e operação (graças à compatibilidade com sistemas PoE), bem como com recursos que aprimoram o monitoramento das ima-gens, devido a fatores como, por exemplo, alta resolução de imagens HD e Full HD.Entre os benefícios que as novas câmeras IP apresentam estão a tecnologia de compressão H.264, que garante a melhor imagem com o menor fluxo de dados na rede; tec-

nologia dual stream, que deixa o fluxo na rede mais leve e confiável; notificação HTTP; envio de alertas por e-mail, FTP e proteção de segurança avançada; gestão de perfis, que proporciona a melhor configuração da imagem tanto durante o dia quanto a noite. Já as lentes megapixel são varifocais, têm ampla distância focal, auto íris DC e padrão CS Mount, características essas imprescindíveis para inte-grá-las com a maioria das câmeras do mercado.Os novos produtos já estão disponíveis em todo Brasil através dos pontos de distribuição e nas revendas e inte-gradores autorizados pela fabricante catarinense.

Intelbras

De Câmeras iP

os novos equipamentos vão oferecer uma solução completa e integrada com os principais softwares de monitoramento iP do mercado

a segunda geração do e3200 Physical security appliance melhora a experiência do usuário com a combinação de um processador mais rápido, suportando opção de 4G lte e Power over ethernet Plus (Poe +)

Produtos e Serviços

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INTRUSÃO

Linha de Alarmes Monitorados e Sensores de Presença

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Produtos e Serviços

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A Magnetic Autocontrol, fornecedora global de soluções de controle de acesso a pedestres e veículos, anuncia a parceria com a Toledo do

Brasil, líder nacional em soluções de pesagem, na inte-gração das tecnologias da empresa e para a revenda de bloqueios veiculares.Como parte do projeto, a Toledo adquire cancelas da linha MBE – Ecoline, que suportam mais de mil ciclos de acionamento por dia, com tempo de abertura entre 1,6 s a 6,3 s e de fechamento entre 1,7 s e 7,5 s e braço que pode chegar a até 6 m.De acordo com Augusto Dejavite Jr., analista de Soluções da Toledo, a companhia irá revender os equipamentos como parte de projetos desenvolvidos de acordo com as necessi-dades dos clientes. “Nossa solução é uma balança incorpo-rada a um sistema integrado de cancelas para a entrada e

saída de caminhões”, explica. Atualmente, são cerca de 1.500 instalações da Toledo com equipamentos da Magnetic em todo o País, em médios e grandes centros de distribuição e indústrias, garantindo o controle de acesso em portarias, moegas, armazéns, silos e plataformas de pesagem.A Toledo buscou uma solução robusta, que oferecesse qua-lidade e garantia compatíveis com o que já é oferecido pela empresa e encontrou na Magnetic produtos com vida útil aci-ma de 20 anos e com longo prazo de garantia. “Uma vez que desenvolvemos e vendemos o projeto ao cliente, a correspon-sabilidade do produto é nossa. Com as cancelas da Magnetic, conseguimos bons produtos que se ajustam a cada solução”, afirma. Para o usuário final, o sistema garante, principalmen-te, economia de tempo, agilizando o processo de entrada e saída de caminhões sem paradas devido a falhas.

A Hikvision coloca no mercado a nova linha de co-dificadores da série DS-6700. Esses equipamentos oferecem aos clientes a flexibilidade para harmo-

nizar características, desempenho e custo atendendo às suas necessidades de codificação digital, sem deixar de lado a qualidade de vídeo.Com os novos processadores embutidos, a série DS-6700 dá maior capacidade de codificação de áudio e vídeo, além da capacidade de armazenamento de dados, através do slot para cartões Micro SD, SATA ou disco de rede, e apoio de vários protocolos de rede (incluindo IPv4/v6, HTTP , HTTPS, QoS layer3, FTP, SMTP, Bonjour, UPnP, etc) para garantir maior confiabilidade desempenho do sistema. Os codificadores da série DS-6700 suportam quatro forma-

tos de compressão:- H.264, MPEG-4, MPEG2 e MJPEG. Gra-ças à capacidade de codificação dupla, é possível de gerar qualquer em duplicidade, simultaneamente. Esta flexibili-dade permite que o usuário maximize tanto a rede como os recursos de armazenamento. Além disso, é possível acessar facilmente acessar todos os controles usando tan-to o software de video gerenciamento da Hikvision como o navegador. Os navegadores suportados incluem IE, Fire-fox, Chrome e Safari. Esta série codificador também está de acordo com os padrões PSIA, ONVIF, HIKCGI e Genetec. A série DS-6700 da Hikvision é projetado para incluir uma linha completa de codificadores de vídeo, para atender aos requisitos específicos de sistemas tanto dos modelos de 1/4 canais como de 8/16 canais.

A Honeywell anunciou a atualização do Guia Intera-tivo do Usuário para Honeywell Total Connect 2.0.Os serviços do Total Connect Remote permitem que

os consumidores utilizam smartphones, câmeras e outros dispositivos sem fio compatíveis para se manter conecta-dos a suas casas e escritórios onde quer que estejam.O aplicativo, que serve como ferramenta de venda e

treinamento, demonstra os recursos avançados e faci-lidade de uso da Total Connect e destaca vários novos tutoriais, incluindo a solução Z-Wave para automação residencial, que gerencia iluminação e fechaduras, no-tificações melhoradas, gerenciamento de usuários, ge-renciamento de localização, setup de notificação, tráfe-go, meteorologia e notícias.

Honeywell

Do total ConneCt

Magnetic Autocontrol

inteGração Com

Da toleDo Do brasil

Hikvision

ViDeomonitoramento

Com

Evento

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MIPS 2013

A Milestone Systems passou boa parte do ano passa-do avaliando o seu modelo de negócios e identifi-cou a necessidade de mudanças para garantir sua posição no mercado como um dos principais forne-

cedores de plataformas abertas de gestão de vídeo.Os resultados dessa cuidadosa reorganização foram apresen-tados ao público no dia 18 de fevereiro, durante a cerimônia de abertura do MIPS (Milestone Integration Platform Sympo-sium) – evento de dois dias que reuniu profissionais de segu-rança eletrônica ligados à empresa no hotel-cassino Cosmo-politan, em Las Vegas.Durante seu discurso, o CEO da empresa, Lars Thinggaard falou sobre a lógica por trás da reestruturação que mudou a aborda-gem antiga da empresa, que era focada no conceito “one size fits all”, substituindo-a por uma estratégia de “Go-to-Market”, que tem como base um modelo de segmentação novo.“Um fator-chave nos esforços de pesquisa do Milestone foi nosso ecossistema. Com base nisso, resolvemos ouvir nossos clientes e mudar nossa forma de trabalhar para oferecer as me-lhores soluções e propostas para nossos clientes finais. Este é o resultado dessa nova política na companhia”, explicou.Com base na pesquisa feita com os parceiros da Milestone, a empresa decidiu abandonar seu modelo de negócios anterior, que era voltada para um mercado segmentado, que abrangia pequenos, médios e grandes projetos.

renovaçãoEncontro reuniu centenas de revendedores e especialistas da empresa para conhecer as novidades e os novos rumos da Milestone Systems.

Novas diretrizesA recém-criada segmentação da política Milestone foi apresen-tada por Thinggaard como três novas unidades de negócios.A nova formatação obedece a seguinte ordem: Produtos Pro-fissionais - que servem a Pequenas e Médias Empresas (SMB), com foco na facilidade de instalação e facilidade de uso; Pro-dutos Corporativos - que atendem a projetos complexos, onde são necessários conjuntos de recursos adicionais para as vá-rias configurações do usuário final. Por fim, está o setor de Incubação e Empreendimentos, que possui escritórios no Vale do Silício e da Dinamarca, que tem como objetivo promover a inovação e acelerar o crescimento com parceiros tecnológicos.“Nos aproximamos das necessidades dos clientes para che-gar até pontos críticos no modelo de segmentação. Usamos nossos próprios clientes como consultores de estratégia e hoje podemos dizer que sabemos muito mais sobre como devemos atuar. Agredecemos a vocês por isso”, disse Thinggaard.Os novos líderes das unidades de negócios foram apresenta-dos no palco. Entre eles estavam os vice-presidentes Janne Jakobsen (produtos profissionais), Skou Bjorn Eilertsen (pro-dutos corporativos) e Nordenlund Lars (incubação).Nordenlund disse que ele e membros de sua equipe no escritó-rio de incubação vão se concentrar em uma missão primordial, a de acelerar a transição do analógico para o IP. “Vamos fazer isso através da identificação de novas áreas de negócios para

Por Redação

Evento

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MIPS 2013

Software de Monitoramento

Compatível com DVR’s PC, DVR’s Stand Alone, Câmeras IP e HD-SDI, o Integra permite o monitoramento de todas as tecnologias através de uma única plataforma, com recursos inovadores para que a segurança de seu sistema esteja sempre um passo à frente.

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Evento

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toda a indústria, onde talvez o core business do VMS Milestone não esteja se adequando como deveria, como nos appliances NVR. Estamos corrigindo isso na próxima geração e sabemos que podemos ser muito mais fortes nesse segmento”.Eric Fullerton, diretor de Vendas e Marketing da Milestone, falou com mais profundidade sobre os planos operacionais da empresa para a implementação da nova estratégia. Ele explicou que, depois de estudar o feedback de seus parcei-ros, ficou claro que a empresa precisaria melhorar a forma de atender as necessidades dos usuários finais em relação ao modelo de negócio anterior.A nova estratégia de segmentação da Milestone permitirá à empresa atender melhor a diversidade de usuários finais que podem existir mesmo em um único campo, com vá-rios sites que exigem diferentes graus de complexidade em seus sistemas.

“O que percebi foi que esse mercado vai se desenvolver em toda a linha no modelo de seg-mentação. Se realmente quere-mos fazer aquilo a que nos pro-pusemos a desenvolver com a nossa estratégia, temos de nos concentrar em todo o mercado. É por isso que tomamos a deci-são de reconstruir a organização da companhia”, disse.A nova estrutura da empresa está baseada em quatro funda-mentos individuais: simplicida-de, flexibilidade, escalabilidade e confiabilidade.O executivo lembrou que boa parte do mercado tem sido re-lativamente bem sucedida na adoção de convergência IP, jun-tamente com sistemas mais complexos e conjuntos de carac-terísticas, enquanto a extremida-de inferior do mercado continua a usar sistemas menores e mais simples. Por isso, a ênfase na simplicidade, quando necessá-

rio. “Daqui em diante nós estaremos focando na facilidade da utilização de nossos produtos e ajudando a impulsionar a con-vergência desta parte do mercado analógico”, ressaltou.Fullerton afirmou que flexibilidade está ligada a integração e, des-sa forma, tudo o que for criado no futuro deverá ser capaz de ser integrado na plataforma aberta da Milestone. No evento ele anun-ciou um novo produto, o Expert XProtect. Esse novo produto esta-ria entre as plataformas Enterprise e corporativas, permitindo que os integradores ofereçam “uma forma mais acessível de aplicá-la na de gestão em TI dos médios para os grandes mercados”.O executivo lembrou que em breve será lançado o InterCon-nect Milestone, um aplicativo móvel que permite o geren-ciamento remoto de plataformas VMS e streaming de vídeo. “Acreditamos que isso vai permitir uma série de serviços ge-renciados e que vai se destacar nos ambientes onde o Cloud ganha cada vez mais força”, disse Fullerton.

Eric Fullerton, diretor de vendas: mudanças na estrutura da empresa surgiram depois do feedback que a Milestone recebeu de seus parceiros de negócios

O encontro reuniu cerca de 500 participantes, entre parceiros comerciais da Milestone

José Marcos Medeiros, responsável pelas ações da Milestone no Brasil, esteve no MIPS 2013

Evento

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MIPS 2013

A plataforma da Milestone Systems é con�ável, fácil de gerenciar e proporciona vigilância poderosa, aprovada em milhares de instalações pelo mundo.

“Líder mundial há 7 anos, a Milestone respeita o canal de integração e toda a cadeia de distribuição, ao mesmo

tempo que oferece um software estável, robusto e planejado, que inspira confiança ao integrador e ao

usuário, proporcionando uma experiência muito maior do que a simples visualização de

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Evento

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MIPS 2013

Panorama Geral: O MIPS 2013 foi um dos maiores encontros promovidos pela Milestone e apresentou aos convidados os novos rumos da companhia no mercado mundial de segurança eletrônica

Um evento que cresce de tamanho e em importância ano após ano. Assim pode ser definido o MIPS, que tem como objetivo mostrar as inovações de merca-

do que tem como base o software de gerenciamento de vídeo XProtect.Este ano, o encontro contou com a presença de cerca de 500 participantes e de 46 companhias do mercado de segurança eletrônica. Os fabricantes de câmeras Arecont Vision e Axis Communications estavam entre os patrocinadores Platina – juntamente com os patrocinadores Ouro Optex, Razberi Technologies, Seneca e Sony. Os integradores do sistema Milestone e consultores puderam ver as soluções mais re-centes e as diversas oportunidades ligadas a esse software, desde a distribuição até suas aplicações em análise de ví-deo, controle de acesso, armazenamento, rastreamento de perímetro com câmeras e opções de infraestrutura de rede.O presidente e CEO da Milestone Systems, Lars Thingga-ard, fez a apresentação de abertura. Durante a cerimônia, ele refletiu sobre o aniversário de quinze anos da Miles-tone lembrando a história da empresa: “A ideia da Milestone foi a plataforma aberta. Nós introdu-zimos este conceito para a indústria e expandimos todo um ecossistema de negócios internacionais em torno dele. O efeito tem sido o de redefinir as expectativas da indústria sobre a forma como o vídeo é usado na vigilância. Nossos parceiros no MIPS Technology Showcase são a prova de como algumas das mais recentes inovações técnicas estão habilitadas pela nossa plataforma aberta. “Eric Fullerton, Diretor de Vendas e Marketing da empresa, deu sequência ao evento no mesmo espírito – e falou sobre o “Pensar Grande Milestone”, que impulsiona todas as face-tas da indústria a obter o máximo proveito da abordagem de plataforma aberta Milestone ampliando o ecossistema e as parcerias de soluções em todo o mundo.Com um foco maior na segmentação do mercado e en-trega de produtos otimizados para as necessidades dos

clientes de todos os tipos, a Milestone também anunciou que as novas versões de toda linha de produtos XPro-tect VMS serão lançadas em breve. O portfólio Milestone XProtect 2013 terá foco na facilidade de uso em mercados pequenos, além da flexibilidade e gerenciamento centra-lizado para atender ao público high-end.Como parte disso, está o lançamento do novo Milestone XProtect Expert para instalações de médio e grande porte, com recursos sofisticados para monitoramento ao vivo, e gerenciamento de gravação de vídeo centralizado e de alto desempenho de gravação de vídeo. Com o lançamento do XProtect Corporate 2013, a Milestone vai introduzir um conceito de novo sistema chamado Inter-connect Milestone. Esse sistema teria como objetivo conec-tar diferentes produtos XProtect VMS com XProtect Corpo-rate para gerenciar a vigilância de forma centralizada em locais geograficamente dispersos, com baixo custo.

Pensando grande: a maior de todas as MIPS

Think Bigger: novos produtos foram demonstrados para distribuidores e parceiros de negócios

Evento

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MIPS 2013

Depois de conhecerem todas as inovações e aplica-ções possíveis para o software XProtect, os convi-dados assistiram a tradicional cerimônia que pre-

mia os principais parceiros da Milestone no ano de 2012. O prêmio celebrou as soluções campeãs em Câmera do

Ano, Parceiro de Solução do Ano, Parceiro de Tecnologia do Ano, Parceiro Nacional, Parceiro Regional, Integração do Ano, Instalação do Ano e Distribuidor do Ano.Os vencedores deste ano foram Sony (Parceiro Milestone de Câmaras), AMAG Technology (Parceiro de Solução do Ano), BCD Video (Parceiro de Tecnologia Milestone), John-son Controls (Parceiro Nacional do Ano), Direct Source Inc.(Parceiro Regional), Mango DSP (Integrador do Ano), La Fortaleza Liverpool (Instalação Milestone do ano) e Anix-ter, Inc (Distribuidor Milestone do Ano).

l Sony (Parceiro Milestone de Câmaras)

l AMAG Technology (Parceiro de Solução do Ano)

l BCD Video (Parceiro de Tecnologia Milestone)

l Johnson Controls (Parceiro Nacional do Ano)

l Direct Source Inc.(Parceiro Regional)

l Mango DSP (Integrador do Ano )

l La Fortaleza Liverpool (Instalação Milestone do Ano)

l Anixter, Inc (Distribuidor Milestone do Ano)

Parcerias premiadas

Durante o evento, a Milestone premiou alguns de seus principais parceiros comerciais no ano de 2012

Evento

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Axyon

A distribuidora Axyon promoveu nos dias 26 e 27 de fevereiro o treinamento técnico SIPI, criado pelo Sa-msung IP Institute para habilitar integradores interes-sados em migrar do sistema analógico para IP.

Esse encontro dá ao integrador habilidades básicas de projeto que são necessárias para oferecer rede de vídeo escalável para pequenas e médias empresas. O curso é validado pela Asso-ciação Internacional BICSI, com 15 créditos CEC e reconhecido pela ASIS e IP UserGroup.Ministrado pelo especialista Adriano Oliveira, suporte técnico da Samsung Techwin, o curso atendeu a profissionais de Tecno-logia da Informação que precisam conhecer mais sobre temas de segurança eletrônica como CFTV. “Na primeira parte do cur-so debatemos a parte física da rede, protocolo TCP/IP e falamos sobre as tecnologias gerais de rede, como VLAN, QoS, SNC e protocolos de rede que podem ser aplicados a CFTV”, explicou.No segundo dia o foco foi mais prático, abordando projetos de CFTV, tipos de câmeras e uso específico para cada uma delas, links e storage. Para finalizar, os alunos montam uma topologia, como um projeto de CFTV. “A ideia central do curso é unir os dois mun-dos, porque, geralmente, que vem da área da CFTV, não conhece tecnologia IP. E quem conhece TI e rede, desconhece segurança ele-trônica. O mercado de segurança está migrando para o IP, por isso, abordamos esse tema com maior profundidade no curso”, ressalta.Além do enfoque prático, outro destaque nesse curso foi a participação ativa dos integradores, questionando soluções

Distribuidora sedia treinamento

Em sua nova temporada de cursos e workshops, a distribuidora promove treinamento técnico SIPI, para certificar integradores que desejam migrar do sistema analógico para IP

e discutindo tecnologias com base no conhecimento que possuem. “Por reunir pessoas que têm muita bagagem pro-fissional, é natural que, em alguns momentos, eles falem sobre suas experiências, aprovando ou não o uso de deter-minados equipamentos e tecnologias. Isso ajuda muito a ou-tros alunos que não têm tanta experiência”, lembrou Oliveira.

Resultado da certificaçãoNo segundo dia, os alunos tiveram uma aula mais prática e passaram por uma prova para avaliar o conteúdo do curso e o seu aprendizado. Outro objetivo é trazer o integrador para o mundo real, atualizado sobre novas tecnologias.Nas bancadas da sala de treinamento estavam distribuídas di-versos modelos da empresa, como modelos Box SNB 7002, mo-delos antivandalismo, domes varifocais, modelos IP Megapixel com zoom óptico e outro modelo zoom com iluminação IR. “A variedade de câmeras é proposital. Nossa ideia é fazer com que eles aprendam a manusear todas elas, instalem softwares e co-nheçam os modos de operação de cada uma”, explica. De acordo com Oliveira, o curso tem validade de três anos e pode ajudar a definir um projeto. “A Samsung Techwin dá prioridade a projetos feitos por integradores que tenham passado pelo curso e receberam a certificação. A ideia é que o profissional saia do curso atualizado e com uma visão da-quilo que é importante nos projetos de segurança eletrônica hoje em dia”.

Por Eduardo Boni

Evento

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Axyon

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WDC GRANDSTREAM

No início de março, a WDC Networks realizou um en-contro com alguns canais e a imprensa especiali-zada para demonstrar os novos produtos da Gran-dstream, fabricante de telefonia IP por voz/vídeo

e soluções de vídeo vigilância eletrônica, No evento, Jorge Otero, diretor da Grandstream para a América Latina, promo-veu o lançamento mundial de novos produtos da empresa - o telefone IP GXP2200 Enterprise Application Phone for An-droid e três câmeras IP e alta definição (HD) para uso externo, além de um novo software gratuito para gerenciamento de gravação/monitoramento de vídeo.

Telefone IP com Sistema AndroidEntre as soluções de comunicação corporativa da empresa está o aparelho de telefone IP GXP2200 Enterprise Application Pho-ne for Android. Esse novo aparelho destinado a corporações e pequenas e médias empresas, é o primeiro telefone SIP da Grandstream - e um dos únicos aparelhos IP do mundo - a utili-zar a plataforma Android. “Ao combinar a tecnologia IP com o Android, o GXP2200 per-mite que setores como varejo, hotelaria, manufatura, saúde e outros criem e instalem aplicativos comerciais personalizados, com o objetivo de melhorar a comunicação, aumentar a segu-rança e a produtividade e aprimorar o serviço de atendimento ao cliente”, afirmou Otero. Entre os recursos deste equipamento está o uso do sistema operacional Android 2.3 (Gingerbread), que dá acesso a aplica-tivos como: Skype, Google Voice, Microsoft Lync client, YouTu-

Novidades WDC Networks promove workshop para demonstrar novos produtos da Grandstream

be, Facebook, Twitter, Pandora, Yahoo Flickr, Google Calendar, Angry Birds, além da aplicativos de previsão do tempo, notí-cias e outras funcionalidades. “O GXP2200 Enterprise Application Phone for Android possui uma tela de LCD, com formato 480X272, sensível ao toque e controle multitoque. Este equipamento disponibiliza até 6 li-nhas com até 6 contas SIP”, reforçou o executivo.Ele lembrou que o equipamento possui áudio com alta defini-ção e compatibilidade com os mais populares codecs de voz, áudio e vídeo do mercado. “Usamos formatos consagrados pelo mercado, como codecs de áudio AAC, MP3. WMA e Real, além de codecs de compressão de vídeo H.264/H.263/MPEG4) e stre-aming de vídeo de telefones celulares/videofones IP/câmeras IP. Como todos os equipamentos têm ramal IP, é possível integrar o videofone e uma câmera com essa tenologia”, ressaltou Otero.

Novidades em câmeras IP e gerenciamento de vídeoDurante o encontro, Jorge Otero, apresentou também as solu-ções de videomonitoramento que a Grandstream está colocan-do no mercado: os modelos GXV3672-FHD e GXV3672-HD IP.A GXV3672-FHD e a GXV3672-HD IP são duas câmeras dia/noite para uso externo, com carcaça IP66 e compatiblidade ONVIF. Am-bas possuem um sistema Infra Red para monitoramento em am-bientes de pouca luz. “A GXV3672FHD possui um sensor CMOS de 3,1 megapixels com resolução HD de 1080p, enquanto a GXV3672--HD conta com um sensor CMOS de 1,3 megapixel e resolução HD de 720p. Ambos os modelos oferecem aos usuários uma ferra-menta de grande valor quando se trata de fazer vigilância”.

Por Redação

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WDC GRANDSTREAM

Conforme lembrou Otero, o modelo GXV3662FHD IP HD é uma versão ampliada da GXV3662HD, que conta com um sensor CMOS de 3,1 megapixels para resolução full HD de 1080p. “Essa câmera dome IP full HD é resistente a intem-péries, violação e vandalismo, para aplicações de vigilância em áreas externas”.

O executivo lembrou que, além da compatibilidade com ONVIF, todas as câmeras IP da marca possuem PoE integrado, com-pressão de vídeo H.264 em tempo real sem perda de nitidez de imagem, vídeo analítico incorporado, além da tecnologia SIP/VoIP para transmissão bidirecional de áudio e vídeo. Outra novidade apresentada por Otero foi a versão atualizada do software gratuito de gravação e monitoramento de vídeo da Gran-dstream para uso com todas as câmeras IP da empresa, o GSurf Pro Video Management.A nova versão do software pode controlar até 36 câmeras si-multaneamente e conta com uma arquitetura cliente-servidor. “Essa formatação permite que o usuário conecte todas as suas câmeras IP diretamente a um servidor, visualizando e contro-lando as câmeras em qualquer computador da rede do servi-dor”, explicou. O GSurf Pro apresenta opções avançadas de alarme e noti-ficação, mapa eletrônico, pesquisa, reprodução e controle PTZ. “Com as novas câmeras IP e o software de gravação e monitoramento de vídeo, nosso portfólio de soluções para vigilância ganhou flexibilidade para atender clientes de to-dos os níveis”.

O GXP2200 Enterprise Application Phone for Android é o mais inteligente e completo telefone de mesa da indústria disponível no momento. Seus principais re-

cursos são:

l Utiliza o sistema operacional Android 2.3 (Gingerbread), com acesso a aplicativos como: Skype, Google Voice, Microsoft Lync client, YouTube, Facebook, Twitter, Pando-ra, Yahoo Flickr, Google Calendar, Angry Birds, previsão do tempo, notícias, etc.

l 6 linhas com até 6 contas SIP l Tela de LCD TFT colorida, capacitiva, sensível ao toque,

de 480x272 e com controle multitoque. l Áudio com alta definição (HD High Definition), com-

patível com os mais populares codecs de voz (G.722/G.711/G.729/etc.), codecs de áudio (AAC/MP3/WMA/Real/etc.), codecs de vídeo (decodificação H.264/H.263/MPEG4) e streaming de vídeo de telefones celulares/videofones IP/câmeras IP (como os videofones sé-rie GXV31xx e as câmeras IP de vigilância da série GXV35xx/36xx, da Grandstream).

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Raio X - GXP2200 Enterprise Application Phone for Android

Antivandalismo e resistentes a intempéries: os dois modelos contam com um sensor CMOS de 3,1 megapixels para resolução full HD de 1080p. “Essa câmera dome IP full HD serve a diversas aplicações de vigilância em áreas externas”

GXP2200 Enterprise Application Phone for Android é o primeiro telefone SIP da Grandstream, e um dos únicos aparelhos IP do mundo a utilizar a plataforma Android.

Depois do sucesso da loja inteligente, reservamos o maior estande da feira. São 300m2 construídos para que você viva uma experiência inédita no Brasil, em um novo ambiente. Você não pode deixar de nos visitar na ISC deste ano, no estande B21.

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WDC GRANDSTREAM

Depois do sucesso da loja inteligente, reservamos o maior estande da feira. São 300m2 construídos para que você viva uma experiência inédita no Brasil, em um novo ambiente. Você não pode deixar de nos visitar na ISC deste ano, no estande B21.

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Entrevista

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Carlos Schwochow

Digital Security: Como a Seventh está posicionada no mercado de segurança brasileiro?Carlos Schwochow: A Seventh é uma das principais desen-volvedoras de tecnologia para monitoramento de imagens do Brasil. Estamos completando doze anos este mês, sempre com atuação de destaque e pioneirismo no desenvolvimento de no-vas tecnologias. Todos os sistemas desenvolvidos pela Seven-th ao longo destes anos tem tecnologia totalmente nacional e contamos com profissionais altamente qualificados provenien-tes das melhores universidades do país.Hoje em dia, a companhia é a maior fornecedora de tecnologia para empresas de segurança privadas. São mais de 150 mil câ-meras monitoradas por estas empresas através do nosso siste-ma. Além disso, como nosso software é totalmente modular e flexível, atendemos desde pequenos projetos até os mais am-plos projetos de monitoramento, alguns com mais de 12.000 câmeras em um mesmo sistema. Podemos afirmar que a Se-venth está em posição de destaque no mercado nacional, tanto em número de projetos quanto em qualidade do software.

Digital Security: Como foi a participação da em-presa nos eventos do setor este ano? Faça um balanço desses encontros.Carlos Schwochow: Em 2012 participamos com estande próprio na Exposec e em estandes de parceiros na ISC Brasil, além de outros eventos pelos Brasil. Na Exposec nosso estande sempre é um dos mais visitados, devido à nossa integração com os parceiros de desenvolvimento Segware, Inside e Specto. Esta parceria nos permitiu criar uma solução única no mercado de vídeo monitoramento, que chamamos de “Solução Definitiva”. Trata-se de uma solução completa para empresas de segurança eletrônica que realizam monitoramento de alarmes e imagens. Com esta solução, os sistemas de monitoramento de alarmes, de imagens e de gestão estão todos integrados e formam a so-lução ideal que toda empresa de monitoramento deve possuir.Em relação à ISC Brasil, lançamos nossa nova versão do D--Guard e fortalecemos nossas parcerias com fabricantes de câ-

Por Eduardo Boni

Pioneirismo nos mares do Sul

meras IP e DVRs. Atualmente, o D-Guard está integrado a mais de 2.300 equipamentos e pudemos mostrar ao público todas as características que fazem desse software um dos mais comple-tos sistemas de vídeo monitoramento do mercado.Também participamos em outubro do IP Convention, evento realizado em Brusque, SC, junto às empresas Segware e Inside, demonstrando mais uma vez a “Solução Definitiva”.

Digital Security: Quem são os principais parceiros da empresa no mercado de segurança?Carlos Schwochow: A Seventh sempre foi uma empresa aberta a integrações e parcerias. Nossos principais parceiros de de-senvolvimento são a Segware, que desenvolve o sistema Sig-ma para monitoramento de alarmes, a Inside, que desenvolve o sistema Service para gestão de empresas de monitoramento, e a Specto, que desenvolve soluções de controle de acesso.Além dessas empresas, como nosso sistema tem plataforma totalmente aberta à integrações, temos diversos tipos de siste-mas que utilizando-se da nossa plataforma para completar os seus produtos.Também é fundamental a parceria dos fabricantes de câmeras IP e DVRs, que nos permite possuir um dos sistemas com maior integração do mercado atualmente. Todos os grandes fabrican-tes de câmeras IP e DVRs são nossos parceiros de integração.

Digital Security: Como funciona a política de ca-nais da empresa?Carlos Schwochow: Em relação à venda de sistemas trabalha-mos com representantes regionais e distribuidores, que por sua vez atendem os revendedores/integradores que instalam os sistemas nos usuários finais.Temos também o produto “Solução Definitiva” para empresas de monitoramento. Esta comercialização é realizada pela nossa parceira Segware em conjunto com os seus distribuidores.

Digital Security: Quais os principais projetos em que a Seventh está envolvida atualmente?

A Seventh a cada dia se destaca como uma liderança no mercado brasileiro. Muito mais do que um software de sucesso, o grupo catarinense consolida a tradição de organizar o Security Show, evento obrigatório na agenda de integradores e profissionais de segurança, que funciona como um multiplicador de oportunidades. Nesta entrevista, Carlos Schwochow, diretor da Seventh, conta um pouco da história da empresa e como o grupo vem crescendo, ultrapassando fronteiras e conseguindo clientes em todo o Brasil e em países da América Latina.

Entrevista

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Carlos Schwochow

Carlos Schwochow: Estamos com vários projetos em conjunto com nossos distribuidores, a maioria ligados a videomonitora-mento, envolvendo monitoramento de múltiplos sites e vários locais de forma descentralizada. O fato de atendemos também a praticamente as maiores empre-sas de monitoramento eletrônico do Brasil nos obriga a estar em constante evolução, pois muitas destas empresas monitoram quantidades significativas de câmeras, chegando a alguns casos a mais de 15.000 câmeras provenientes dos mais variados tipos de equipamentos (DVRs, câmeras IP, Video Servers etc).Como parte do nosso projeto de expansão internacional, es-tamos finalizando a instalação de nossos sistemas integrados na maior universidade da Flórida, realizando nosso primeiro grande projeto nos Estados Unidos, com mais de 1.800 câme-ras monitoradas.

Digital Security: Recentemente tivemos um encon-tro com parceiros da América Latina. Qual foi a recepti-vidade do público?Carlos Schwochow: Foi muito interessante, notamos que nes-tes países a demanda por sistemas de videomonitoramento é muito alta. No encontro, fechamos parcerias de distribuição em vários desses países.

Digital Security: Como eles veem o Brasil enquan-to mercado de segurança?Carlos Schwochow: Nosso mercado é superlativo em núme-ros se comparado ao restante da América Latina. Mas existem

bons países com grandes projetos onde existe espaço para no-vas parcerias.

Digital Security: Como você avalia a atuação da Seventh fora do Brasil? Em que países estão presentes?Carlos Schwochow: Nosso projeto internacional começou em 2012. Prospectamos várias regiões de interesse e prováveis parceiros. Este ano de 2013 está sendo de consolidação. Esta-mos com distribuidores já em processo de certificação e fecha-mento em vários países da América Latina, entre eles Colôm-bia, Equador e México. Além disso, estamos em conjunto com a Segware entrando nos Estados Unidos. Acabamos de instalar nossos sistemas integrados na maior universidade da Flórida, realizando nosso primeiro grande case neste país.Estamos também em negociações avançadas para a distribui-ção de nosso sistema por uma das maiores distribuidoras de segurança do Canadá.

Digital Security: Como está a programação de workshops e eventos da empresa para 2013 nas regiões Sul e Sudeste? Carlos Schwochow: Realizamos dia 21 de Fevereiro um Road Show em Ribeirão Preto. Dias 05 e 06 de Março foi realizado o Security Show 2013 em Balneário Camboriú. Nosso planeja-mento para 2013 inclui ainda mais cinco Road Shows a serem realizados em várias cidades do Brasil. Além destes eventos promovidos pela Seventh, temos também os eventos dos par-ceiros e distribuidores onde sempre estamos presentes.

Entrevista

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Carlos Schwochow

Vamos participar da Exposec, com um dos maiores estandes da feira, sempre em conjunto com os nossos parceiros de de-senvolvimento Segware, Inside e Specto. A participação na ISC Brasil, nos estandes dos nossos parceiros de integração, tam-bém está confirmada. Em Outubro, temos o IP Convention em Brusque, outro grande evento em nossa área.

Digital Security: O que é oferecido nesses encontros?Carlos Schwochow: Demonstramos todo o potencial que nos-sa ferramenta oferece. Também é oportunidade importante de reforçar o contato com os usuários de nossos sistemas. Procu-ramos sempre levar informações, seja através de palestras ou mesmo por conversas informais, sobre todas as novas tecno-logias existentes. Também recolhemos informações preciosas para aperfeiçoar cada vez mais a nossa empresa.

Digital Security: Recentemente foi inaugurada uma filial em São Paulo. O que levaram em consideração ao criá--la? Como está funcionando esse escritório atualmente? Carlos Schwochow: A grande demanda nessa região. Já pos-suíamos uma filial em Ribeirão Preto, mas como estávamos com grande quantidade de projetos em andamento na capital, a melhor opção foi implantar uma filial em São Paulo. Outro ponto fundamental foi a necessidade de aumentarmos nossa base de distribuidores na região. Este escritório possui amplo espaço para demonstrações, show room completo, salas de reunião e treinamentos. Com a criação desta unidade conse-guimos aumentar a nossa capilaridade e atender muito mais eficientemente nossos parceiros.

Digital Security: De que forma ele impulsionou no-vos negócios para a Seventh? Como vocês avaliam essas novas oportunidades?Carlos Schwochow: Com a criação de uma base em São Paulo, conseguimos uma rede de distribuidores comprometidos com a nossa solução. Agora, podemos atuar de uma forma muito mais eficaz, realizando projetos em conjunto, certificações e es-tando realmente presentes quando nossos parceiros precisam de algum suporte técnico/comercial.

Digital Security: Como vocês mensuram o retorno que as certificações dão à empresa?Carlos Schwochow: A certificação Seventh foi uma das novi-dades que implementamos em 2012 e que deu muito certo. Através das certificações conseguimos um retorno positivo tanto em diminuição do nosso suporte técnico quanto em aumento de novos projetos. Descobrimos, por exemplo, que as empresas não conheciam nem 10% de tudo o que o D--Guard pode oferecer.Atualmente, somente empresas certificadas Seventh podem comercializar nosso sistema. Isto acarreta uma demora inicial maior para as primeiras vendas, mas podemos ter certeza que o profissional vai conseguir instruir e instalar corretamente nosso sistema no usuário final, culminando numa experiência muito mais agradável e profissional para toda a rede.

Digital Security: Quais as particularidades que você vê no mercado de segurança eletrônica da região Sul?Carlos Schwochow: A região Sul é um pouco mais “bairris-ta” que outras regiões do país. Como temos na nossa região um grande polo de tecnologia, temos facilidade de contato

com as mais variadas empresas. Somos associados à ACA-TE (Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia) e fazemos parte da Vertical de Segurança, que consiste em um grupo de empresas voltadas ao desenvolvimento de tecno-logias para a segurança eletrônica. Com isso, temos grande força em nossa região.

Digital Security: Quais foram as principais con-quistas da Seventh em 2012?Carlos Schwochow: Conseguimos um grande crescimento em 2012 em relação à “Solução Definitiva” onde crescemos mais de 200%. Em relação a projetos de vídeo monitoramento, o D--Guard conquistou um lugar de destaque no mercado, aumen-tando em 40% o número de licenças vendidas em relação à 2011 e conquistando vários novos distribuidores no Brasil.

Digital Security: De que forma a incidência de im-postos afeta as empresas brasileiras do mercado de se-gurança? Ele atrapalha novos negócios?Carlos Schwochow: O Brasil deveria ter leis que simplifi-quem e estimulem o desenvolvimento de tecnologia. As leis tributárias são antigas e não foram renovadas com o adven-to da indústria de software, onde os maiores custos são com a mão de obra. Foram feitos alguns remendos que não en-globam a maioria das empresas de tecnologia de software. Também em nossa cadeia de venda “Seventh –> Distribui-dor –> Integrador”, temos impostos que incidem em cascata e encarecem o produto. Este é um problema que afeta todo o nosso mercado.

Digital Security: Há algum tipo de apoio que as em-presas de segurança recebem do governo federal?Carlos Schwochow: Apesar de existirem vários órgãos e te-oricamente apoio às empresas de tecnologia, o que se ve-rifica é uma burocracia exagerada e uma demora enorme na obtenção desses recursos. Quando falamos em tecnolo-gia, o governo deve entender que não podemos esperar um ou dois anos para o aporte de recursos para investimentos. A tecnologia anda em um ritmo muito mais acelerado e o prazo que o governo tem para liberar os recursos, se é que consegue liberar, não condiz com a necessidade de investi-mento de uma empresa nesta área.

Digital Security: Em sua opinião, o que o Brasil pre-cisa aprender com mercados mais amadurecidos, como Estados Unidos ou alguns países da Europa?Carlos Schwochow: Lá o investimento em empresas de tecnologia é muito maior. Os investidores no Brasil devem arriscar mais e entender melhor que uma empresa que de-senvolve tecnologia é muito diferente de uma companhia tradicional. As empresas também devem fazer sua parte, investindo em treinamentos e certificações para seus fun-cionários. Faltam ainda investimentos em infraestrutura e precisamos com urgência de uma Internet melhor e mais confiável. E claro, a alta taxa tributária relativa à mão de obra é muito alta aqui no Brasil.

Digital Security: Quais as principais inovações do software D-Guard?Carlos Schwochow: Sempre estamos em constante de-senvolvimento. Estamos lançando neste mês o D-Guard

Entrevista

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Carlos Schwochow

Digital Security: Quais as principais qualidades que você vê no mercado de segurança eletrônica no país? E as deficiências?Carlos Schwochow: A principal qualidade é realmente o tamanho do nosso mercado interno e agora, com a capacitação cada vez maior de profissionais, a demanda por sistemas eficientes de vi-deomonitoramento está em alta. Como deficiência, faltam investi-mentos das empresas em capacitar continuamente seus colabora-dores. Além disto, o brasileiro ainda tem o pensamento de querer tirar vantagem e escolher produtos baratos em detrimento da qua-lidade do mesmo. Esta situação já foi bem pior, mas ainda existem casos onde o comprador de uma empresa escolhe produtos pelo preço e não pelo nível de qualidade que a empresa irá necessitar.

Digital Security: Em sua opinião, para que cami-nhos anda a segurança eletrônica no Brasil?Carlos Schwochow: Estamos finalmente atingindo um maior nível de maturidade em projetos de videomonitoramento. Ape-sar de ainda existir muito espaço para o mercado informal, vejo que as melhores empresas estão tendo a consciência de não mais escolher um projeto pelo seu preço, mas sim pela qualidade e custo/benefício da solução final.Ainda temos um longo caminho pela frente, mas acredito que com um conhecimento cada vez maior, a oferta de certificações de várias empresas de nosso meio e o avanço da tecnologia alia-do à diminuição dos custos, a segurança eletrônica tem muito a crescer nos próximos anos, tanto em qualidade dos novos proje-tos quanto em quantidade de novos projetos de monitoramento.

Analytics, que será o nosso sistema de vídeo análise, to-talmente nacional. Os algoritmos foram desenvolvidos em parcerias com pesquisadores das melhores universidades do sul do Brasil, vários deles com passagem pelo MIT. Esse produto será lançado em três níveis, cada um deles com suas funcionalidades específicas.Estamos lançando também nosso novo aplicativo para smar-tphones e tablets, o D-Guard Mobile, que permitirá um acesso muito maior ao sistema e aos dispositivos integrados.Como a arquitetura de nosso software é totalmente descentra-lizada, já estamos com algumas aplicações em nuvem. Faltam apenas alguns ajustes para lançarmos um novo produto, pro-vavelmente com o nome de “D-Guard Cloud”.A maior integração com o software Sigma de monitoramento de alarmes também está em nosso road map. Através do Sig-ma todo o cadastro de servidores e configuração do D-Guard poderá ser feito remotamente. E com o Sigma integrado ao D-Guard Center temos a possibilidade de geração dos mais va-riados relatórios, estatísticas, entre outras funcionalidades.

Digital Security: O que a empresa leva em conta ao criar uma nova versão do software?Carlos Schwochow: Temos o road map do sistema, que é a li-nha mestra onde queremos chegar. E temos também um canal de comunicação direto com o mercado, onde recebemos todas as sugestões de nossos clientes. Com isto, planejamos a evolu-ção do software, baseado tanto na demanda do mercado como em inovações oriundas da nossa equipe de P&D.

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Carnaval em Salvador

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A ensolarada Salvador ganha ainda mais brilho nos dias de festa, sobretudo no Carnaval. E este ano não foi diferente: milhares de foliões passaram pelo circuito Barra-Ondina atrás dos trios elétricos.

Se por um lado a festa foi a mesma de todos os anos, no quesito segurança pública, quem esteve ali pôde ver e ser visto por centenas de câmeras ao longo de toda a via. O projeto fez parte dos esforços das secretarias de Turismo e Segurança Pública para garantir que a ordem fosse mantida nos dias de folia.O CiiEC (Centro de informações Estratégicas do Carnaval) reúne representantes de 22 órgãos das esferas municipal, estadual e federal que trabalham, em regime de plantão, para otimizar o atendimento à população com informações de todas as áreas (segurança, saúde, defesa civil). O objetivo é agilizar a adoção de providências, como o acionamento de patrulhas e ambulâncias. O centro conta ainda com uma sala de monitoramento, que recebe as imagens geradas pelas 95 câmeras de vídeo instaladas nos circuitos do Carnaval e em outros pontos de Salvador. O governo da Bahia investiu R$ 32 milhões para garantir a se-gurança de Salvador nos dias de folia. Foram destacados 24 mil policiais, entre militares e civis, e peritos do Departamento

de Polícia Técnica (DPT). “Essa é a garantia de que todo mundo que vem brincar possa curtir o nosso Carnaval, a nossa música, a nossa dança, sem ter problemas na área de segurança”, afir-mou Jacques Wagner, governador da Bahia.O projeto de segurança eletrônica do Carnaval de Salvador foi bastante amplo e contou com a participação da integrado-ra Sistemas Tecnologia Ltda, que foi contratada para instalar novas câmeras na cidade, projeto que começou em janeiro e tem conclusão prevista para junho deste ano. “Por este novo contrato com a Secretaria de Segurança Pública, vamos fa-zer a instalação de câmeras e também fizemos uma reforma emergencial na rede de fibra óptica do circuito Barra-Ondina. Para esse projeto usamos cabos fornecidos pela Furukawa, em uma rede de 15 quilômetros de extensão, com uma con-figuração feita em forma de anel”, explicou Ricardo Machado, diretor da Sistemas Tecnologia Ltda. Todo o projeto de revitalização da fibra óptica foi feita em pou-co tempo, usando três equipes de profissionais, com um total de 28 homens, além de caminhões munks, aparelhos de testes de FO e aparelhos de fusões.“Nesse local já existiam 76 câmeras instaladas, mas que não funcionavam adequadamente. Para a recuperação desse siste-ma foram investidos cerca de R$ 400 mil”, explicou Machado.

Por Eduardo Boni | Fotos Divulgação

segurança garantidaCircuito Barra-Ondina, o mais famoso do Carnaval no Nordeste, ganha reforço de segurança eletrônica para monitorar a multidão que segue os trios elétricos

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Carnaval em Salvador

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Carnaval em Salvador

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Segundo ele, o maior desafio nesse tipo de projeto foi correr contra o tempo. Afinal, havia poucos dias para deixar tudo funcionando. “Fizemos o serviço em duas semanas. Quando o evento começou oficialmente, no dia 6 de fevereiro, já esta-vam funcionando 68 câmeras. Para isso, recebemos o apoio decisivo da Digifort, que nos forneceu mesas digitalizadoras para as equipes de monitoramento e as licenças do software, e também da Anixter, que tem uma grande estrutura e logística perfeita para atender a esse tipo de projeto, que é feito sempre com prazos apertados”, conta o engenheiro.

Nova etapaConforme lembra Machado, esta nova etapa no monitoramen-to da cidade prevê a instalação de 215 modelos Axis Q6032--E, com sistemas de gerenciamento de Digifort. O projeto, que começou em janeiro e teve sua primeira etapa inaugurada no Carnaval de Salvador, deve ser concluído em junho deste ano.

“Para o novo projeto de fornecimento, instalação e manuten-ção por um período de três anos, vencemos uma licitação pú-blica no valor de R$ 12.400 mil”, comemora Machado.Carlos Eduardo Bonilha, diretor executivo do Digifort, fala da importância do projeto, desenvolvido com integradores e órgãos públicos locais. “O nosso software possui inúme-ros casos de sucesso quando a necessidade é o controle de multidões. A Bahia tem um dos maiores carnavais do Brasil, onde a concentração de pessoas em vias públicas é mui-to grande. O projeto é importante neste sentido, já que a cidade de Salvador será uma das sedes da Copa de 2014, recebendo visitantes de várias partes do mundo. A parce-ria com a Sistema Tecnologia também foi fundamental na implantação do Digifort nos circuitos do Carnaval baiano. Juntos, estamos prontos para atender futuras demandas tecnológicas da Bahia”.

MonitoramentoTodo o monitoramento foi feito na Superintendência de inte-ligência, que fica no bairro de Ondina. Lá dentro, uma equipe formada por 16 policiais era responsável pelo monitoramen-to de vídeo. Havia ainda uma central de despacho, com cerca de 20 pessoas e toda a comunicação entre os sistemas de segurança era feita através do sistema Tetra Motorola. “Com esse sistema, os funcionários podiam fazer monitoramento de zonas, através de mosaicos, em que cada policial ficava responsável por um grupo de câmeras. Além disso, era pos-sível gravar ocorrências e fazer matriz virtual”.Nesta Central de Controle estavam todos os equipamentos necessários para capturar e processar as imagens vindas das câmeras que monitoravam os foliões do Circuito Barra--Ondina. Entre eles estavam um servidor de vídeo da marca Accept, QuadCore Xeon, que recebia as imagens geradas nas ruas e um storage iomega, com 12TB de capacidade, que armazenava essas imagens durante os dias de Carna-val. “O monitoramento é feito em microcomputadores com

O Call Center da Secretaria de Turismo recebia as ocorrências que vinham das ruas

No Ciiec (Centro de Informações Estratégicas do Carnaval) 22 órgãos governamentais trabalharam para garantir a segurança da população de Salvador. O software da Digifort Enterprise foi usado para monitorar as imagens do público

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Carnaval em Salvador

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Carnaval em Salvador

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Considerada a maior festa popular do planeta, o Car-naval de Salvador cresceu tanto, que hoje se distribui simultaneamente em três circuitos da cidade. Para

aqueles que preferem mais tranquilidade e para os mais sau-dosos, o circuito Batatinha, no Pelourinho, é a melhor pedi-da. Já o Carnaval no trecho Barra-Ondina (circuito Dodô) e no centro(Osmar) apresenta emoções diferentes e muito agi-to, com as apresentações dos grandes nomes da axé music, além do desfile de blocos afros e afoxés.

Circuito BatatinhaTendo como palcos principais, as praças, Municipal e da Sé, além do famoso Pelourinho, o carnaval do centro histórico, à cada ano, apresenta-se mais bonito, alegre e estruturado. A iniciativa de revitalizar a folia neste ponto da cidade sur-giu com o Projeto Pelourinho Dia e Noite, que em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo do Estado, é também o responsável pela maioria dos eventos realizados no lo-cal, durante todo o ano. No carnaval, em meio a casarões coloniais, ruas bem pitorescas e um astral todo especial, bandinhas e charangas percorrem os caminhos do “Pelô”, tocando antigas e saudosas marchinhas, que arrastam uma multidão eufórica. Por apresentar uma programação mais tranquila, o Circuito Batatinha é muito procurado por famí-lias, que querem curtir um carnaval mais calmo, longe da badalação do eixo tradicional. Na Praça Municipal, o palco armado em frente à sede da Prefeitura já se tornou famoso pelos desfiles e concursos de fantasia.

Circuito DodôPara a maioria dos amantes do carnaval baiano, o surgi-mento do Circuito Dodô representou para a festa, uma verdadeira revolução em termos de infraestrutura e con-forto. A folia adquiriu, com o passar dos anos, o status de maior festa popular do planeta, fazendo com que o circuito tradicional (Campo Grande), se tornasse peque-

no para um número cada vez maior de turistas e foliões. Este “novo” trajeto liga as belas praias da Barra e Ondina, num percurso de aproximadamente 4 km, marcado em quase toda a sua extensão, por uma vista estonteante da Baía de Todos os Santos. Blocos uniformizados, cada um com sua atração, iniciam no Farol da Barra uma jornada mágica de alegria, que somente depois de 6 horas, termi-na na Praia de Ondina. Os últimos anos marcaram o sur-gimento de camarotes superbadalados, alguns, inclusive, assinados por personalidades baianas e artistas famosos. Suas instalações incluem buffet de alto nível, acesso pri-vativo à praia, pista de dança e shows entre a passagem dos trios. Na avenida, e fora dos blocos, a maioria dos foliões, conhecida como pipoca, promove grande agita-ção e alegria. Para essa galera, o “point” de aguardados ou inesperados encontros é sempre o “beco” de Ondina, onde os trios dão aquela tradicional “paradinha”.

Circuito OsmarFoi neste circuito que a Bahia presenciou os episódios mais marcantes da história de seu carnaval. Seu trajeto de 6 km traz o charme dos casarões do centro e a aura de muitos e inesquecíveis carnavais, numa história que começou com a fubica de Dodô e Osmar, passou pelo deboche de Luiz Caldas, e ainda hoje, sacode com os hits incomparáveis do Chiclete, Asa de Águia e Timbalada. O percurso começa no corredor da Vitória, corta a Praça do Campo Grande, local de camarotes bem badalados, e desce a longa Avenida Sete de Setembro. Até o seu final desta rota, o fôlego e a alegria do folião serão rigorosamente testados, já que somente após cerca de 7 horas e meia, o trio retorna ao Campo Grande marcando o final da jornada. Hoje, dividindo as atenções com badalado Circuito Dodô, o carnaval no centro da cida-de tem seus momentos áureos, justamente nos três últimos dias da festa, quando os principais nomes do “axé music”, ainda priorizam sua tradição.

Segurança em todos os circuitos

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Carnaval em Salvador

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Carnaval em Salvador

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software de visualização Digifort Enterprise versão 6. Dentro dessa Central de Controlea visualização era feita em doze monitores Philips de 42 polegadas, utilizando-se o conceito de matriz virtual, da Digifort”, explica Machado.

Parceria sem sair do ritmoO projeto do Carnaval da Bahia foi mais uma parceria da inte-gradora Sistemas Tecnologia Ltda com a distribuidora Anixter. De acordo com Augusto Barreto, diretor regional de vendas da Anixter, a empresa forneceu a solução de monitoramen-to da Axis, com as câmeras iP tipo PTZ de alta definição e consoles de controle tipo joystick para operá-las. “Nesse caso específico, a integradora nos pediu para atender ne-cessidades específicas de capacidade de zoom e a qualida-de das imagens, porque era preciso que o operador pudes-se detalhar a identificação de pessoas. Daí a sugestão dos modelos Axis”, conta Barreto.Acostumada a participar de grandes eventos, a Anixter é for-necedora de equipamentos para o monitoramento do car-naval de Recife desde 2009, para o qual forneceram o siste-ma pioneiro de monitoramento para a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco. “Mesmo em Salvador já tivemos a experiência de fornecer equipamentos, como a solução de videomonitoramento de câmeras da Axis que era instalada em pontos estratégicos do circuito e dali as imagens eram transmitidas ao vivo pela internet”, lembra.

Para garantir a segurança do público, foram instaladas 76 câmeras Axis Q6032, que estavam distribuídas por todo o trajeto do circuito Barra Ondina

As imagens recebidas pelas câmeras foram armazenadas

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Carnaval em Salvador

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Projeto Guardião

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O embrião do Projeto Guardião-ISP, criado pela HDX Security Solutions, começou a tomar forma quando os engenheiros Fabrício Rosetti e Danilo Pedrassoli, voltaram de uma viagem pelos Estados Unidos. Lá,

tiveram a oportunidade de conhecer um sistema parecido, mas utilizado para fazer sinalização de trânsito. A partir daí, os dois sócios tiveram a ideia de criar o sistema, usando o conhecimento de vários anos atuando em compa-nhias ligadas à segurança eletrônica. Foram oito meses de trabalho no qual foram feitos testes de temperatura, funcio-namento, velocidade de transmissão e diversos outros tes-tes até o lançamento oficial, que foi feito neste ano, durante um grande evento em São Paulo. “Antes disso, nós tivemos a oportunidade de testá-lo em alguns eventos fechados, como a Olimpíada do Conhecimento, que foi feito em parceria com o SENAI e vários outros eventos que já se tornaram cases de sucesso, apesar do pouco tempo de história do projeto”, recorda Fabrício. Depois do sucesso desses primeiros testes, ficou claro que existe um enorme campo de atividades para o Projeto Guar-dião, sobretudo num país que está prestes a sediar grandes

eventos. “Há muitas aplicações possíveis para ele, como moni-toramento de tráfego e de áreas específicas, como eventos em locais abertos ou mesmos em ambientes indoor”.As câmeras configuradas no equipamento são todas da Avigilon de altíssima definição. São quatro câmeras com diversos níveis de resolução. O engenheiro conta que o equipamento pode ser configurado com diversas câmeras, mas atualmente estão trabalhando com quatro câmeras. “O Guardião conta com um modelo de 16 megapixels, que co-bre áreas mais extensas, outras duas dome de 2 megapixels cobrem pontos mais específicos, com a possibilidade de ví-deo análise. Com esse recurso podemos fazer leitura de pla-cas, contagem de pessoas, fluxo de pessoas, velocidade e outros recursos para as mais diversas situações. O sistema tem o complemento de mais uma câmera com vídeo analí-tico de 2 megapixels com alta definição, que é usada para reconhecimento facial”.O projeto guardião inclui, além do veículo equipado com as câmeras, uma central de controle equipada com tudo o que é necessário para processar as imagens, como Servidores de alta performance.

Por Eduardo Boni

SegurançaEm parceria com a distribuidora Policom, a HDX Security Solutions criou uma solução de monitoramento móvel que se apresenta como alternativa para todos os tipos de evento

[HR] Grupo Barros - MAR13.pdf 1 12/03/13 09:39

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Projeto Guardião

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estudo e um plano de gestão de risco para o mapa de eventos. “É ele que vai definir quais as prioridades de segurança. Com ele é possível ter alta definição, busca de imagens e cobertura maior do espaço monitorado. A partir daí são definidos pontos de aces-so, pontos de controle onde se tem o maior índice de roubos, fur-tos e análise dos ambientes ideais para aquele espaço”, ressalta. [HR] Grupo Barros - MAR13.pdf 1 12/03/13 09:39

A Central de Monitoramento é comandada por quatro funcionários especializados em monitoramento, capazes de prever ocorrências e tomar decisões

No projeto está inclusa a montagem de uma central de inteli-gência usando padrões internacionais como a C3I (Comando, Controle, Comunicação e Inteligência), pois este é o grande diferencial onde os operadores dos sistemas são treinados para analisar todas as imagens captadas pelas câmeras e antecipar os problemas de maneira rápida e ativa. Entre as vantagens do sistema está a sua praticidade, já que ele pode ser instalado em qualquer ponto e, a partir dali, transferir as imagens via rádio, rede, wi-fi e internet. Atualmente estamos usando um sistema de transmissão via rádio o qual fornece uma velocidade até 300 Mbps por segundo. A velocidade de transmissão é muito boa. Dentro do veículo, o armazenamen-to é feito por dois HDs com capacidade total de 4 Terabytes. É possível armazenar muitas imagens, mesmo trabalhando em altíssima resolução”, ressalta Fabrício.De acordo com os criadores, o Guardião apresenta diversas vantagens, como a praticidade o fato de não demandar uma infraestrutura complexa para fazer a interligação. Em vinte minutos é possível montar toda a estrutura de monitoramen-to e deixar os equipamentos funcionando. “Todo o sistema é autoalimentado, com autonomia de cerca de três dias”.Atualmente, o Guardião está equipado com sistemas de alar-me integrado, sistema físico de abrir porta, envia SMS e tira fotos. “Essa é a primeira edição dele. Ainda este ano vamos lançar uma versão mais atualizada, com novas funções”.O engenheiro lembra que o tamanho do projeto varia de acordo com as necessidades do cliente, que são definidas a partir do

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Projeto Guardião

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Tecnologia de ponta e flexibilidadeQuem olha o Guardião pela primeira vez, se depara com um veículo robusto e, ao mesmo tempo simples em termos de so-luções. Trata-se de um carro de onde sai uma torre que pode chegar a 8 metros de altura. Nela estão instaladas as câmeras Avigilon fornecidas pelo Grupo Policom.Na parte interna, protegido por uma carcaça de metal, está um servidor back-up com todas as câmeras e softwares embarcados. Esse servidor está ligado a outro idêntico, que fica na Central de Monitoramento. “Há um backup local e outro remoto. Temos dois HDs com capacidade total de 4 Terabytes. Dessa forma, se as ima-gens geradas pelo Guardião forem perdidas por algum motivo, ele continua funcionando. Além disso, é possível armazenar muitas imagens, mesmo trabalhando em altíssima resolução”, explica.Ele é composto por baterias estacionárias de 240 amperes e 12 volts, que garantem até três dias de autonomia de funciona-mento, ao mesmo tempo em que mantém o equipamento leve. Outra vantagem é que ela não precisa de no-breakAlém disso, diversos dispositivos integrados como transmis-são via rádio, alarmes, OCRs, biometria facial, contagem de

pessoas, GPS e sistemas de análise de vídeo estão instalados no Guardião. “A implementação dessas tecnologias não nos permite ter parceiros fixos no mercado, porque cada projeto demanda soluções diferenciadas. Por isso, trabalhamos com diversas empresas do mercado de segurança. O conceito de flexibilidade do Guardião começa aí”, ressalta Fabrício.Não bastasse a quantidade de equipamentos que podem ser instalados e integrados em seu interior, o Guardião tem ou-tra grande vantagem: a sua mobilidade. “Essa qualidade é essencial quando nos deparamos com ambientes tombados, que não podem sofrer interferência tecnológica. Uma desses exemplos foi uma partida entre Corinthians e Palmeiras, que foi monitorada pelo sistema. Naquela oportunidade, consegui-mos mostrar todas as possibilidades de videomonitoramento do Guardião”, lembra Fabrício.

Novos mercadosCom o advento dos grandes eventos, o mercado para o Guardião parece não ter limites. De acordo com os enge-nheiros, ele pode ser usado para fazer monitoramento de perímetro nas áreas onde acontecem as partidas e também dentro dos estádios, monitorando torcedores. “Como é um veículo elétrico, não há problema de causar acidentes ou colocar vidas em risco. Além disso, toda a equipe de recur-sos humanos necessária para operar na Central de Controle é fornecida por nós. Hoje, quatro pessoas podem fazer esse trabalho com tranquilidade”.Por causa da tecnologia embarcada no projeto, a Central de Monitoramento do Guardião é bastante diferente das con-vencionais. Com um modelo de negócio baseado em alu-guel, nele estão embutidos custos ligados às tecnologias embarcadas no veículo e treinamento de pessoal especiali-zado para operar aquela central de monitoramento móvel. “Hoje uma central de monitoramento convencional é via 3G, com imagens truncadas. Além disso, o pessoal que tra-balha nessas centrais muitas vezes não é especializado. No nosso caso, oferecemos imagens de altíssima qualidade e levamos pessoas especializadas para fazer o monitoramen-to, com a capacidade de prever um evento futuro e tomar decisões”, finaliza.

Os sócios Danilo Pedrassoli e Fabrício Rosetti, da HDX Security Solutions: a ideia de criar o Projeto Guardião surgiu depois de uma viagem pelos Estados Unidos

O Guardião é um veículo robusto e, ao mesmo tempo simples em termos de soluções. A antena onde estão instaladas as câmeras Avigilon pode alcançar até 8 metros

Além do veículo Guardião, a HDX Security Solutions se responsabiliza por montar uma pequena central de monitoramento nos eventos

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Centros Hospitalares

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Para oferecer os mais altos níveis de proteção e de segu-rança para pacientes e funcionários, o Charing Cross e o Hammersmith Hospital foram recentemente equipadas com sistemas de controle de acesso de TDSi. O sistema

ADS (Advanced Detection Systems), da TDSi faz parte de um pro-jeto que abrange sistemas de monitoramento de segurança e de incêndio para proteger totalmente os dois centros médicos.

O projeto foi concluído no início deste ano, e controla 617 por-tas em diferentes edifícios no hospital. O sistema TDSi IP é uma unidade de controle de acesso em rede, com entradas supervisionadas e relés, ideal para monitorar e si-nalizar condições de alarme, tais como os que existem tanto no Charing Cross como no Hammersmith Hospital. Com capacidade para até 48 mil cartões, o controlador de acesso flexível é ideal para aplicações que apresentam altos volumes de usuários através de pontos de acesso - como um hospital ocupado e ambiente de ensi-no. O IP EXpert possuiu uma bateria que mantém o sistema funcio-nando mesmo em caso de falha de energia. Utilizado em conjunto com o ExpertIP, o software EXgarde PRO, da TDSi é capaz de controlar milhares de portas em vários sites com milhares de usuários. O software pode controlar uma variedade de sistemas de gestão e controles, de CFTV a alarmes de intrusão nos sistemas ambientai. “O projeto do Charing Cross e do Hammersmith Hospital é um excelente exemplo de como os sistemas TDSi pode ser inte-grados facilmente e com sucesso junto a outras soluções de segurança para oferecer um sistema de controle de acesso in-teligente e poderoso”, disse Stuart Griffiths, diretor de vendas de TDSi no Reino Unido

Por Redação

sob controleHospitais de Londres centralizam o controle de acesso e monitoramento de incêndios

Em Profundidade

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Um dos mercados mais promissores para o crescimento do setor de segurança eletrônica IP nos próximos anos é o de comércios de pequeno a grande porte. Por conta disso, diversos fabricantes de soluções de CFTV estão

focando-se neste mercado, lançando nos últimos anos algumas soluções inovadoras.

Entre as tecnologias recentes que ajudam o lojista a aumentar a sua segurança e o controle operacional de seu estabeleci-mento, buscando reduzir no máximo o investimento de bens capitais (CAPEX), podemos listar os seguintes:

Câmeras PanorâmicasTrata-se de uma câmera IP megapixel para uso interno, com uma lente especial chamada de panamórfica. Esta lente permi-te a captação de ângulos de visualização maiores do que 160º. Dessa forma, uma única câmera pode cobrir uma pequena loja, como a de um shopping center, por exemplo.

Soluções de Monitoramento

Existem câmeras em que a lente já acoplada, mas também é possí-vel acoplar uma lente de montagem CS em câmeras fixas tipo box.

Apesar de a imagem estar distorcida porque é captada natural-mente pelo conjunto lente/sensor, o software de videomonito-ramento a corrige para aparecer no formato correto.As principais vantagens apresentadas por essa câmera são:

A – Facilidade para escolher o local de instalaçãoNão é preciso instalar em um local especifico e nem mesmo definir qual o local a focalizar ou ponto de interesse. Como a lente é fixa, não é preciso ajustá-la.

B – Requer pouca infraestruturaComo toda câmera IP, é necessário apenas um cabo Categoria 6 (recomendado por norma TIA pelo PoE). Se for considerada uma loja de dimensões pequenas, basta uma única câmera para mo-nitorar todo o ambiente. Ou seja, basta um único ponto de rede.

Por Gabriel de Abreu Furtado

Em Profundidade

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Em Profundidade

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C – Imagens de ótima qualidade sem áreas mortasEste tipo de câmera costuma ser fabricada para disponibilizar resoluções de no mínimo 3 megapixels, de forma a manter a qualidade da imagem mesmo após recortá-las digitalmente no software de monitoramento. Substitui perfeitamente uma câ-mera móvel para área interna, porém, sem pontos cegos ou áreas mortas.

D – Possibilidade de vídeo analítico em todos os ambientes da lojaPodem-se realizar os vídeos analíticos que mencionaremos a seguir, na loja toda. Não apenas numa única câmera que cobre uma pequena parte do espaço.

Vídeos AnalíticosExistem dois tipos de vídeos analíticos para lojas: em base a segurança, e em base à operação da loja.Os analíticos de segurança estão relacionados a regras, são bem conhecidos no mercado, tais como detecção de uma pes-soa numa área, atravessando uma linha virtual, objeto removi-do ou deixado atrás, entre outros itens.Agora, os analíticos para a operação da loja são muito mais complexos, pois não são acionados por regras simples. Atu-almente, eles geram informações e resultados que devem ser analisados posteriormente para verificar se a loja está bem ge-renciada. Ambos os tipos de analíticos podem ser embarcados nas câmeras de vídeo monitoramento IP.Exemplo disto são os seguintes analíticos:

A – POS/ATMMencionamos este recurso no nosso artigo de outubro do ano passado. Trata-se da junção temporal do vídeo captado por uma câmera no caixa eletrônico com as informações reco-lhidas no caixa (itens comprados, cancelados, verificação de preço, últimos dígitos do cartão de crédito/débito ou conta da pessoa, entre outros).

B – Marcação de áreas mais visitadas (Heatmap ou Hotzone)O sistema analisa as pessoas que entram na loja e os locais que frequentam. Também podem mostrar a relação de tempo em que estiveram no local e indicam os locais mais visitados dentro do estabelecimento.Esse recurso é extremamente útil, pois o lojista pode mudar a disposição dos produtos ou anunciar promoções naqueles pontos ou produtos em sobra no estoque.

C – Contagem de pessoas entrando/saindo da lojaPor meio de uma câmera posicionada nas entradas do comer-cio, é possível fazer a contagem de pessoas que entram e saem.

Isto permite que o lojista saiba quais os períodos de pico em re-lação aos dias da semana, de forma a disponibilizar o máximo de funcionários para atender aos clientes.Também anuncia o contrario, - ou seja, em quais momentos é possível reduzir a quantidade de funcionários. É possível, até mesmo, saber a partir de que horário é interessante abrir e fechar a loja.A contagem permite também medir o ticket médio real da loja (valor vendido por visitante)

D – Contagem de pessoas na filaNovamente, por meio de uma câmera posicionada próximo dos caixas eletrônicos, o vídeo analalítico permite contar o nú-mero de pessoas na fila e o tempo que permanecem nela.Dessa forma, o lojista sabe se o tempo de atendimento na fila não excede o esperado.Por meio da contagem, é possível medir o ticket médio dos compradores da loja (valor vendido por comprador).

Gravação embarcada e na nuvemUm dos principais problemas nos pequenos sistemas de vide-omonitoramento é o uso de servidores dedicados para vídeo, o que torna o sistema caro. Por isso, a maioria das lojas utiliza um computador com placa de captura de câmeras analógicas, não apenas para o videomonitoramento, mas também para ou-tras aplicações.Além de ser simples de localizar o DVR, o operador pode rea-lizar diversas ações como desconfigurar o sistema ou parar o serviço de gravação indevidamente entre outras ações.Sabendo isto, os principais fabricantes de câmeras IP e softwa-res de monitoramento desenvolveram a gravação embarcada, que permite o armazenamento das imagens em cartões SD/Mi-cro SD nas câmeras IP.

Dessa forma, evita-se manter qualquer tipo de equipamen-to de gravação nas lojas. Além disso, a gravação embarcada permite o armazenamento das imagens por um período de tempo relativamente curto (cerca de cinco dias ou menos). Por isso, foram criadas as soluções de armazenamento em nuvem. Dessa forma, no processo de arquivamento, as ima-gens são enviadas a servidores externos.As últimas tecnologias desenvolvidas para este mercado em particular permitem reduzir no máximo ao custo de aquisição das soluções de monitoramento, tornando-as mais competiti-vas e tecnologicamente superiores às soluções mais simples e sem recursos avançados, como as câmeras analógicas.Com isso, é possível reduzir o custo de quantidade de câme-ras, infraestrutura, servidores/storage adicionando recursos de alta tecnologia.

Em Profundidade

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Artigo

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PONTO DE VISTA - gestão em tecnologia

O enorme crescimento na implantação dos projetos de CFTV IP tem impulsionado o mercado a trazer cada vez mais soluções voltadas a essa área.Há pouco tempo atrás projetos pequenos de 1 a 2 câ-

meras instaladas em um mesmo local era totalmente inviável, sendo que a maioria dos aparelhos de gravação e gerencia-mento de câmeras trabalhavam com paridades de 4, 8, 16, 32 canais. Com a implantação da câmera IP isso melhorou, pois cada câmera responde por si própria e pode ter administração separada, porém o investimento na câmera, servidor, licença de software e todos os demais itens continuava inviabilizando a maioria dos projetos. Para auxiliar na solução de todas essas questões já está no mer-cado o CFTV em Nuvem que trata cada câmera individualmente independe do local onde esteja instalada, ou seja, é possível um crescimento gradativo com baixo custo e muitas facilidades.A plataforma CFTV em Nuvem é constituída da câmera IP insta-lada em uma rede local com acesso a internet. Simples assim!A câmera fica conectada 24 horas por dia a um IDC (Internet Data Center) de alta disponibilidade que comporta um Softwa-re robusto capais de gerenciar ilimitadas câmeras distribuídas em ilimitados locais com o acesso de ilimitados usuários.A única necessidade local é Internet e com uma pequena taxa de Upload (a partir de 64kbps) as imagens enviadas para a nu-vem e disponibilizadas ao cliente final, tanto imagens ao vivo quando imagens gravadas.A transmissão é realizada em Streaming H264 com alto nível de compressão, tornando possível a implantação em pequenos projetos utilizando internet básica.Toda a gravação das imagens é realizada na nuvem, tornando assim muito mais seguro a confiabilidade da imagem.Em caso de roubo a gravação esta na nuvem e, portanto é invulne-rável, sendo impossível o ladrão levar as gravações ou apaga-las.O usuário pode facilmente realizar o acesso a essas gravações, exportação do vídeo para seu computador, tirar foto e enviar por e-mail, tudo isso através das ferramentas criadas para o gerenciamento, administração e gravação das câmeras IP. Uma das principais seguranças que o CFTV em nuvem traz é o

gerenciamento total das suas câmeras, podendo emitir relató-rios de acesso, de gravação, alertas de movimento, alertas de desconexão da câmera, enfim, não será mais um equipamento instalado no usuário final sem gerenciamento, pois a platafor-ma CFTV em nuvem gerencia todos os equipamentos e emite alerta quando qualquer um deles apresentar algum problema.Se a câmera sair fora do ar, o cliente final pode ser alertado no mesmo instante, se voltar online, é gerado outro alerta infor-mando que tudo esta normalizado.A comercialização aplicada no CFTV em nuvem é no modo VSAAS (Video surveillance as a Service) tornando muito mais prático e simples sua implantação. Podemos ainda contar com o auxílio de câmeras IP que compor-tam cartão SD para auxiliar como redundância na gravação que em caso de queda de internet e necessidade da gravação daque-le momento será possível o acesso e recuperação da imagem.A internet no Brasil sempre foi nosso grande desafio e a culpa-da de não termos alcançado um crescimento explosivo antes, porém hoje podemos instalar links de 10MB (1MB Upload) por R$ 29,90 conseguindo com esse custo implantação de 4 a 8 câmeras em uma resolução VGA, também temos links de 35MB (3.8MB Upload) por R$ 99,90 que nos possibilitam instalar mais de 25 câmeras VGA ou 10 câmeras 1 megapixel.Enxergamos o CFTV em nuvem como a próxima tendência do mercado mundial pela sua praticidade, facilidade e velocidade de implantação. Sem maiores dependências ou necessidades de manutenção”.

CFTV em NuvemPor Eventon Backes

Eventon Backes é diretor da GR Corporation Solutions

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PONTO DE VISTA - gestão em tecnologia

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PONTO DE VISTA - gestão em tecnologia

O termo risco desperta uma manifestação de sentir que se insere no dia a dia das pessoas e nas estratégias das empresas. Está associado a diversos fatores con-forme o ambiente que lhe dá origem. Segundo uma

das definições risco é “situação em que há probabilidades mais ou menos previsíveis de perda ou ganho”. Vale notar, sob a ótica de segurança, que a palavra risco tem uma conotação que sempre remete a possibilidade de perda futura ou iminente.Conforme a NBR ISO 31000:2009, “organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam influências e fatores internos e externos que tornam incertos se e quando atingirão seus ob-jetivos. O efeito que esta incerteza tem sobre os objetivos da organização é chamado de risco”.Por sua vez, pode-se conceituar evento como “uma concen-tração ou reunião formal e solene de pessoas e/ou entidades realizada em data e local especial, com o objetivo de celebrar acontecimentos importantes e significativos e estabelecer con-tatos de natureza comercial, cultural, esportiva, social, familiar, religiosa, científica, etc.” (Zanella, 2006). Apesar da amplitude deste conceito, percebe-se que, indepen-dentemente de seu tamanho ou finalidade, uma característica é comum a todos eles, a presença de pessoas em um determinado local, por um tempo estimado quando e onde se faz necessário prover uma série de ações, entre elas, um sistema de proteção.O papel da segurança em eventos é, assim, ter como objetivo a proteção de vidas humanas, do patrimônio (tangível e intan-gível) e a restauração das atividades ao ponto de normalidade.

Outros aspectos críticos que podem comprometer o sucesso são também tratados pelo sistema de proteção. Devem abran-ger desde a organização do trânsito local até ações de salva-guardar a imagem das empresas patrocinadoras.A segurança em eventos, por sua complexidade, deve ser pre-cedida de uma criteriosa análise dos riscos inerentes aquele evento. A identificação do risco de incêndio é resultado de to-das as avaliações, dentre elas podemos destacar: uso de gás inflamável na área de preparação de alimentos; uso de equi-pamentos que dissipam calor; acessos restritos e controlados; instalações elétricas provisórias; aglomeração de pessoas; con-sumo de drogas ou até show pirotécnico.Na maioria das vezes, as análises do risco de incêndio apresen-tam uma probabilidade média ou baixa de materialização. Con-tudo, o impacto, no caso de sua concretização, normalmente é severo ou até mesmo catastrófico. O alto impacto surge pelo fato de sua capacidade destrutiva atingir os três objetivos bá-sicos da segurança – vidas humanas, patrimônio e restauração das operações. O tratamento do risco deve envolver, inquestio-navelmente, todas as formas/ações como: prevenir, proteger, transferir, retardar, evitar e assumir. O risco de incêndio traz, naturalmente, por consequência, o fenômeno da combustão. Daí, em geral, seis causas determi-nantes aparecem para as perdas: (i) altas temperaturas (calor); (ii) chamas (fogo); (iii) fumaça; (iv) insuficiência de oxigênio; (v) gases tóxicos e (iv) pânico (medo).“Quanto à segurança privada, ela deve estar fundamentada em um plano de ação que, a partir da identificação dos riscos,

IMultidão e falta de estrutura,

Por Michel Pipolo e IGOR Pipolo

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PONTO DE VISTA - gestão em tecnologia

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PONTO DE VISTA - gestão em tecnologia

definirá a política de segurança, normas e procedimentos, re-cursos humanos e tecnológicos que deverão ser empregados” (Pipolo, 2010). Por meio de uma criteriosa análise de riscos, é elaborado o planejamento onde são especificados os recursos humanos, tecnológicos e organizacionais necessários para o tratamento do risco de incêndio. 

A importância do fator humanoOs recursos humanos capacitados para atividades de preven-ção e combate a incêndio são os bombeiros civis. Profissão re-gulamentada pela Lei nº 11.901/09, que prevê a capacitação por meio de um curso técnico até uma pós-graduação. Estes pro-fissionais são essenciais para garantir o perfeito planejamento e execução do tratamento contra o risco.Além dos profissionais com atividade fim de prevenção e com-bate ao incêndio, faz-se necessário a multiplicação do conhe-cimento básico por meio de treinamento das equipes que tra-balham em diversos setores (produção, bar, portaria, cozinha, limpeza etc), brigadistas e execução de exercícios simulados. Neste caso, sempre com o propósito de capacitar as equipes para o enfrentamento de situações reais com bom desempenho.Os recursos tecnológicos podem ser reunidos em dois grandes grupos: prevenção (identificação) e combate (extinção). No pri-meiro grupo, os detectores de fumaça, iluminação de emergência, alarme sonoro e luminoso. O grupo de combate é formado pelos extintores, hidrantes, mangueiras,  rede de sprinklers, entre outros.Os recursos organizacionais são o conjunto de medidas para a detecção, controle do crescimento fogo e sua consequente contenção ou extinção, por meio da perfeita sincronia entre prevenção, detecção, alarme e extinção. Nestes requisitos são importante o controle dos materiais usados, as rotas de esca-pe, compartimentação e proteção da estrutura da edificação, testes dos sistemas instalados, acompanhamento dos prazos de validade e status das licenças. As instruções normativas do Corpo de Bombeiros Militar do Es-tado de São Paulo, disponíveis no site http://www.corpodebom-beiros.sp.gov.br são um conjunto importante para orientação e padronização da prevenção a extinção. O principal recurso orga-nizacional, contudo é a educação para a prevenção de incêndio.Na prática, é essencial a interação entre a produção do evento e a área de segurança. Sem exagero, o gestor de segurança deve saber

de todos os detalhes do evento, participando de todas as fases do projeto, desde planejamento ao encerramento.

Prevenção, a mãe da SegurançaNegligenciando o risco, alguns empresários, produto-res, realizadores e patrocinadores partem para execução do evento sem contar com o mínimo de proteção ao ne-gócio e respeito ao público. É inaceitável um profissional desse segmento alegar minimização do risco de incên-dio, seja por ignorar a natureza intrínseca da atividade, a legislação em vigor, o histórico de ocorrências no mun-do, seja para abster-se da responsabilidade, como pres-tador de serviço, de salvaguardar vidas humanas.Já é mais que tempo de se fazer uma revisão do modo de agir preventivamente como cidadão. Uma adver-tência que se faz: se o local não for seguro, se não ofe-recer a adequada proteção, não frequente nem deixe seus familiares e amigos frequentarem. Essa atitude fará grande diferença e forçará os responsáveis a mu-darem sua visão sobre a segurança, tornando seus

estabelecimentos mais seguros.O fogo é quase um ser vivo, pois em seu ciclo de vida, nasce, cres-ce e morre. Cabe a todos os responsáveis trabalhar preventiva-mente para que não ocorra o “nascimento” (principio de incêndio) e, se ocorrer, que não haja o crescimento A extinção, lembra-se, deve ocorrer por pessoas capacitadas e preparadas para o comba-te, sob pena de aumentar o número de vítimas. O plano de emer-gência para o risco de incêndio deve ser muito bem calculado, um minuto pode ser fatal entre salvar ou perder uma vida humana.O Brasil está posicionado em sétimo lugar no ranking dos maio-res realizadores de eventos, segundo a ICCA – International Con-gress and Convention Association. Embora as próprias autorida-des em seus prédios públicos, por vezes, não atendam a todas as exigências legais exigidas pelo Estado e Município, o País deve encarar de frente esses lapsos de ineficiência dos Estados que se limitam a emissão de documentos de regularidade sem, en-tretanto, assumir sua responsabilidade na prevenção e combate.Segurança de eventos, até o momento, era matéria sem dono ou com muitos donos. Cada Estado e Município tem sua própria le-gislação, uma verdadeira “colcha de retalhos”, um leviano jogo de passa e repassa responsabilidades, mas, os sinistros depois se concretizam e sobram centenas de vítimas para tratar ou sepultar.A prevenção é a mãe da Segurança! Além dos profissionais de segurança, todo cidadão deve ficar preocupado com estes problemas antes que eles aconteçam, ainda mais quando, em geral, se admite que eles nunca aconteçam. Essa não é a reali-dade que se vê, mas é triste a constatação em relação ao senti-mento de alheamento que predomina no país.

Michel Pipolo de Mesquita é advogado e diretor de segurança do Grupo GPS.

Igor de Mesquita Pipolo é CEO do Núcleo Inteligência em Segurança e autor do livro “Segurança em Grandes Eventos”

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PONTO DE VISTA - gestão em tecnologia

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PONTO DE VISTA

Por Rodrigo de Martini

A crescente presença do Brasil no mercado de segu-rança faz com que muitos fabricantes de tecnologia que ainda não estão presentes no País agora dese-jam abrir operação em terras tupiniquins.

No entanto, a forma como isso vai acontecer ou vem acontecendo, merece especial atenção. Na maioria das vezes, essa presença no começa por meio de parceria com um distribuidor – o que facilita bastante o processo de logística de equipamentos e conta com uma infraestrutura técnica e comercial já montada de um terceiro, permitindo a este fabricante dar o primeiro passo rumo ao Brasil.No entanto, alguns fabricantes se esquecem de que o papel do distribuidor é bastante específico e envolve exclusivamente o apoio à captação de parceiros de canais no País, a promoção de treinamento às revendas em conjunto com o fabricante e dar suporte à importação de produtos, estoque e logística de recebimento e entrega de equipamentos.Para projetar uma marca nova num país e fomentar as vendas de uma solução ou produto que o mercado desconhece, é preciso in-vestir e promover muitas ações além das funções do distribuidor.É importante que o fabricante invista de fato no Brasil e demons-tre ao mercado e aos parceiros que deseja se estabelecer em solo nacional. Assim, é fundamental criar uma estrutura própria e compor uma equipe técnica e comercial que fale a língua local

“Fabricante como Serviço”para dar suporte ao início das vendas no país. Destinar verbas para a área de Marketing, também é importante para a promoção da marca, com a participação em feiras e eventos, promoção de campanhas de divulgação e publicidade. É essencial disponibili-zar produtos para testes e, se possível, criar um showroom para treinamentos e demonstrações para parceiros, canais e clientes. Infelizmente, vejo que apenas alguns fabricantes concordam com essa visão sobre a necessidade de investimentos na operação local, antes mesmo que ela gere lucro. Pois, uma coisa leva à outra. Sem investimento inicial, a alavancagem das vendas é comprometida.A maioria prefere deixar muitas de suas funções nas mãos dos dis-tribuidores, terceirizando a responsabilidade com a promoção da imagem da empresa no País, com a oferta de produtos para teste, com treinamento e outras atividades. Ou seja, ser distribuidor no Brasil implica, muitas vezes, assumir funções que fogem dos deve-res originais da área. Nesse cenário, no qual muitos querem estar aqui, mas não pretendem investir de fato, o distribuidor acaba acu-mulando muitas ações dos fabricantes, além das suas.Em tempos de terceirização e da tendência de ‘everything as a service’ não soa estranho, no segmento de segurança eletrônica, batizar o distribuidor como FaaS – Fabricante como Serviço.

Rodrigo de Martini é diretor de Negócios da distribuidora de Valor Agregado (VAD) Axyon

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PONTO DE VISTA

Por Redação

Com o anúncio da formação de comitê para auxiliar os parlamentares sobre a questão da segurança nas esco-las, a SIA dá a sua contribuição para ajudar no combate à violência nas instituições de ensino norte-americanas.

Jay Hauhn, Presidente do Conselho de Administração da SIA (Security Industry Association enviou uma carta ao presidente Barack Obama sobre o tema da segurança nas escolas do país.Na carta, o executivo disse que os membros da SIA estão com-prometidos em trabalhar com o governo, o Congresso e a co-munidade educativa para desenvolver soluções de políticas pú-

SIA apoia iniciativas de

blicas que ajudem a evitar tragédias como a que ocorreu em Newtown, CT.“Nós entendemos que a segurança nas escolas é um problema complicado que requer contribuição e conhecimentos de vários componentes dos seto-res público e privado”, disse Hauhn. “Uma solução abrangente para dar segurança às escolas deve promover a colaboração em diversos setores.”Com essa finalidade, a SIA vai anunciar em breve uma comissão de peritos que vai dividir a sua ex-periência técnica com o governo e o Congresso e trabalhar com eles trabalham para adotar novas iniciativas de segurança nas escolas.A SIA representa mais de 430 empresas e vários lí-deres de tecnologia que trabalham em estreita co-laboração com as autoridades escolares locais em todo o país para desenvolver soluções de seguran-ça que ajudam a manter as salas de aula seguras. A organização apoia uma abordagem holística para a segurança das escolas, que inclui o financiamen-to para as avaliações de segurança da instituição, o

investimento em tecnologias como câmeras de vídeo digitais e sistemas de controle de acesso, além do treinamento dos funcio-nários da escola para enfrentar situações de emergência.“Como uma das principais vozes dentro da indústria de segu-rança eletrônica física, os membros da SIA estão prontos para uma parceria com a administração e todas as partes interes-sadas para tratar desta importante de segurança pública e de educação”, conclui a carta.O texto integral da carta pode ser vista em http://www.siaonli-ne.org/government.

Don Erickson, CEO da Security Industry Association (SIA), enviou uma carta aos legisladores na Câmara e no Senado Texas em oposição à legislação propos-ta por eles, que modificaria o Código de Educação de

proibir o uso da tecnologia RFID, de identificação por rádio fre-quência como um meio identificar, transmitir informações ou rastrear a localização dos alunos.Erickson observou que não houve nenhum tipo de dano com a implantação e utilização da tecnologia RFID, e que a tecno-logia é uma solução comprovada para a protecção de pessoas e bens. Ele também citou outros motivos para a oposição. “O resultado dessa legislação é prejuízo econômico e aumento do desemprego no Estado do Texas, uma vez que os grandes pro-dutores da tecnologia RFID estão baseados no estado”.As escolas que podem verificar maiores taxas de freqüência utilizando a tecnologia RFID estão mais propensas a receber

SIA se opõe à legislação Legislação proposta não considera a segurança do aluno e preocupações econômicas

financiamento adicional por parte dos governos federal e es-tadual. Além disso, graças aos recentes acontecimentos trági-cos em Newtown, em Connecticut, esta legislação não leva em consideração os benefícios de proteção e segurança que o uso dessa tecnologia pode proporcionar.Como parte de sua iniciativa de proteger melhor as escolas do país, a SIA apoia uma abordagem holística para a segurança da escola. Isso inclui o financiamento para as avaliações de segu-rança em escolas, o investimento em tecnologia, como câme-ras de vídeo digitais e sistemas de controle de acesso baseados em RFID, além da formação de pessoal das escolas para ensi-nar sobre situações de emergência.Erickson se prontificou a oferecer à legislatura do Texas expli-cações e uma demonstração prática sobre a tecnologia RFID e como ela pode ser implantada para a segurança dos alunos da escola em todo o estado.

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Agenda

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ISC BraSIl

Com o Brasil se tornando um dos maiores mercados do mundo em Segurança Eletrô-nica, as edições do ISC no país se tornaram cada vez mais con-corridas, afinal é possível ver ao vivo, os principais produtos que foram demonstrados na edição americana.Com esse enfoque, a ISC Brasil trará para os expositores e visi-tantes um evento dedicado a um dos mercados com mais rápido crescimento no mundo. Entre os segmentos com partici-pação garantida no evento estão os setores de Alarmes, Biome-tria, CFTV, Controles de Acesso, Detecção de Incêndio, Comu-nicação, Vídeo Monitoramen-to, Sistemas de Identificação e Equipamentos Wireless, entre outros segmentos.Entre os visitantes estão repre-sentantes da segurança pública, empresas de segurança priva-da e de transportes de valores, consultores de segurança, dis-tribuidores e integradores de sistemas e profissionais de Tec-nologia da Informação.

16 a 18 de abrilExpo Center Nortewww.iscbrasil.com.br

Março

sentes todos os setores de segurança, com os principais players do mercado em todas as vertentes do mercado de segurança eletrônica. Pelo terceiro ano consecutivo a IFSEC África Ocidental é patroci-nado pela Guardia Systems Ltd e acontecerá entre os dias 5 e 6 de março no Centro de Convenção EKO, em Lagos, na Nigéria.

5 e 6 de marçoLagos – Nigériawww.ifsecwestafrica.com

ISC WeSt

Considerado o maior evento de segurança eletrônica do mun-do, o ISC West acontecerá no Sands Convention Center. O evento reúne os players do mercado de segurança eletrô-nica e apresentar as novida-des nos setores de controle de acesso, monitoramento de alarmes, biometria, controle de incêndio, segurança e proteção pública, videomonitoramento e sistemas integrados.

10 a 12 de abrilLas Vegas – Estados Unidoswww.iscwest.com

SeCurIty ShoW 2013

Considerado um dos maiores eventos de segurança eletrôni-ca da região sul e integra tro-cas de experiências, boas prá-ticas, parcerias e realizações de grandes negócios nas áreas de Segurança e Tecnologia nos segmentos público ou privado. O evento destina-se a profissio-nais de segurança, autoridades do setor público, secretários, comandantes, diretores, delega-dos entre outros, além de repre-sentantes do setor privado tais como, diretores, gerentes, em-presários, acionistas de empre-sas nacionais e internacionais.O encontro deste ano acontece no Infinity Blue Resort &SPA, em Santa Catarina e vai reunir especialistas do setor que vão assistir palestras com temas que vão de Análise de Riscos a conceitos de custo de projetos e palestras motivacionais. 5 e 6 de marçoBalneário Camboriú - Florianópoliswww.securityshow.com.br

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