digital security ed. 27 novembro/2013

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o CARGA PESADA EM MÁXIMA SEGURANÇA Terminal Portuário de Santa Catarina www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica Entrevista MARCELO THEREZO: “ESTAMOS EVOLUINDO DE “COST-DRIVEN” PARA “SOLUTION-DRIVEN”. A MUDANÇA VAI ACONTECER QUANDO O MERCADO INCLUIR NO CUSTO TOTAL DO PROJETO OS BENEFÍCIOS DOS PRODUTOS DE ALTA TECNOLOGIA” Ano 3 • N o 27 • Novembro/2013

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A revista Digital Security é uma publicação que busca se diferenciar a partir de uma palavra.

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Page 1: Digital Security Ed. 27 Novembro/2013

o

Carga pesada em máxima segurança

Terminal Portuário de Santa Catarina

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista

marCelo Therezo: “esTamos evoluindo de “CosT-driven” para “soluTion-driven”. a mudança vai aConTeCer quando o merCado inCluir no CusTo ToTal do projeTo os benefíCios dos produTos de alTa TeCnologia”

Ano

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Editorial

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Ano 3 · No 27 · Novembro

Eduardo BoniEditor

a integração

Por definição, sistemas inteligentes são aqueles em que os produtos são unificados, combinando e integrando diferentes funções em uma única solução. A construção de sistemas integrados pode incluir software

de gestão de energia e de serviços, equipamentos de automação de portas, alarmes de intrusão, controle de iluminação e sistemas de HVAC.Um dos objetivos desse tipo de sistema é tornar edifícios e instalações mais inteligentes, somando ao fator de segurança física outros itens que, aos poucos, vêm sendo computados pelas organizações, como a eficiência energética.Os benefícios desse novo tipo de pensamento são claros e facilmente quantificados, de forma que os proprietários podem ver imediatamente o retorno sobre o seu investimento. Segundo o estudo do IMS Research, em termos geográficos, a Ásia tem a previsão de maior taxa de crescimento da receita de fornecedores de construção de aplicações integradas , saltando de US$ 4 bilhões em 2012 para 15,7 bilhões dólar americano em 2017. O mercado norte-americano vai ver a taxa de crescimento segundo mais rápido, com o aumento das receitas de 4,7 bilhões dólares para US $ 8,9 bilhões.Nesse cenário, a América Latina ainda tem um grande caminho a percorrer. Por mais que a tecnologia IP tenha se tornado popular por aqui, sobretudo nos grandes projetos (seja de edifícios, estádios, sistemas de transporte público), a maioria dos projetos de médio e pequeno portes existentes ainda utiliza sistemas sem integração. O cenário é positivo e promissor para integradores que se proponham a entender e mudar a realidade. Há milhares de projetos analógicos que podem ser convertidos à tecnologia IP, tanto em grandes projetos como nos de menor porte. Não é por acaso que os grandes players de mercado têm se esmerado em lançar e apresentar ao mercado suas novas soluções – menores, versáteis e com alta qualidade de imagem para atender a esse público. O grande desafio está exatamente em reforçar o discurso da qualidade da tecnologia IP um padrão e ressaltar os benefícios que podem ser alcançados com um sistema totalmente integrado, nas mais diversas vertentes. É fazer o cliente entender o que ele tem a ganhar com isso.No entanto, é preciso lembrar (e ter sempre em mente), que a integração de sistemas não se encerra com um amontoado de equipamentos de última geração. É preciso pessoal especializado para instalar e, sobretudo, fazer a manutenção do sistema quando necessário. Outro ponto importante é o teste constante dos equipamentos envolvidos em um projeto de integração. Recentemente foi dado um passo importante nessa direção, com a inauguração de um Laboratório de Testes localizado no Aeroporto Internacional de Viracopos. Essa central de tecnologia será responsável por certificar o funcionamento de todos os sistemas dentro do aeroporto, que passará por uma grande atualização no próximo ano. Trata-se de um passo importante para garantir a eficácia de sistemas integrados e fica a torcida para que o exemplo se multiplique por outros setores de nosso território. Essa central de tecnologia será responsável por certificar o funcionamento de todos os sistemas dentro do aeroporto, que passará por uma grande atualização no próximo ano. Trata-se de um passo importante para garantir a eficácia de sistemas integrados e é um sinal de que o Brasil vem melhorando o nível de qualidade de seus projetos, se espelhando em exemplos de qualidade e eficiência de outras potências mundiais quando o assunto é sistema integrado de segurança eletrônica.

Presidência & CEOvictor hugo piiroja

[email protected]

Gerente ComercialChristian visval

[email protected]

Gerente de Projetos Especiaisluciano itamar

[email protected]

Financeirorodrigo oliveira

[email protected]

Assistente Administrativomichelle visval

[email protected]

DesignersCristina Yumi

[email protected]

joão [email protected]

joão [email protected]

Web Designrobson moulin

[email protected]

SistemasWander martins

[email protected]

fernanda perdigã[email protected]

Marketingironete soares

[email protected]

Editor e Jornalista Responsáveleduardo boni (MTb: 27819)

[email protected]

Editor Assistentefouad matuck

[email protected]

ColaboradoresClaudio moraes, mauricio Cascão, guy apple

Digital Security Onlinewww.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1 - Alphaville Industrial - 06454-070 - Barueri, SP – Brasil

+ 55 (11) 4197 - 7500www.vpgroup.com.br

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Sumário

6

Mercado pg8

produtos e serviços pg14

Eventos pg20

entrevista pg44

CASE STUDY pg56

ARTIGOS pg80

coluna sia pg84

agenda pg86

EM PROFUNDIDADE pg74

alas brasil pg8milestones pg10Tyco security pg10d3 security pg12johnson Controls pg12

axis Communication pg14grandstream / lilin pg16raytec / airlive pg18

seminário a&e pg203ª Conferência ds pg223ª Conferência Digital Security mostra soluções para varejo

marcelo Therezo pg44Excelência na integração e foco na gestão sustentável.

Cassino Copenhague pg56

Term. portuário de santa Catarina pg64

migração para ip sem dor de cabeça pg80segurança e privacidade na nuvem pg82

hevC, o sucessor do h.264 pg74A evolução das câmeras de CFTV IP, HEVC

(High Efficiency Video Coding) ou H.265.

rfid journal live! brasil pg28prévia – Transpoquip 2013 pg326ª fenasem pg36haganá pg38samsung Techwin pg40seventh pg41laboratório de Testes – aeroporto viracopos pg42

TENDÊNCIAS pg78

ims vsaas pg78

TnT express hong Kong pg70

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©2013 Schneider Electric. All Rights Reserved. Schneider Electric, Pelco, and Digital Sentry are trademarks owned by Schneider Electric Industries SAS or its affiliated companies. All other trademarks are property of their respective owners. • www.schneider-electric.com • 998-6183_BR_iPad-mini

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Mercado

8

ALAS Brasil

alas international terácentro de operações no

Depois da eleição que escolheu o executivo Gustavo Gassmann como diretor da ALAS International, agora foi anunciada a criação da ALAS Brasil, que terá como presidente Luiz

Henrique Bonatti, diretor da Segware.De acordo com Bonatti, o braço brasileiro da ALAS nasce com o objetivo de proporcionar verdadeiros benefícios aos seus associados. “A ideia com a ALAS Brasil é oferecer para as empresas que estão sediadas no país a oportunidade de expandir seus negócios para outros países da América Latina e contar com o apoio da base Miami, muito significativa para quem está a procura de novos mercados”.Segundo ele, o inverso também pode acontecer. “Queremos ajudar também empresas estrangeiras que desejam fazer negócios com o Brasil. A grande vantagem da ALAS é promover o intercambio de negócios entre esses países”.Para isso, a parceria com outras associações é fundamental. Já está sendo negociada a união de forças com associações de grande peso no mercado, como a Abese, que terá um papel fundamental na elaboração de uma legislação para o setor.“As duas entidades vão trabalhar juntas para criar essa oportunidade

para os investidores internacionais. A proposta da ALAS é ser um vetor, devidamente alinhada com as entidades brasileiras, mas sim disciplinar a chegada das empresas internacionais do Brasil”, resumiu.Ele lembrou o papel distinto de cada uma das associações no mercado de segurança: “É importante dizer que cada uma das associações terá o seu papel e o trabalho delas será complementar. A ALAS não tem interesse político em termos regulatórios, mas vai apoiar a Abese nesse sentido”.

Profissionalização do setorO executivo lembrou que, com a criação da ALAS Brasil, parte da estrutura de cursos e formação profissional que a associação tem na América Latina chegará ao país. Bonatti ressalta que a experiência da ALAS Internacional será fundamental nesse processo, já que muitos dos conteúdos dos cursos serão adequados ao mercado brasileiro.“A ALAS Brasil vai oferecer ao mercado brasileiro um portfólio de cursos de alto nível já consolidados pela ALAS Internacional e promover certificações para os profissionais do setor, além de gerar novos conteúdos e cursos” DS

“a ideia com a alas brasil é oferecer para as empresas que estão sediadas no país a oportunidade de expandir seus negócios para outros locais da américa latina”, ressalta bonatti

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Mercado

10

Milestone Systems

Companhia adquire

A Milestone Systems adquiriu os principais setores de formação, certificação e consultoria da empresa Connex International, sediada em Minneapolis, Minnesota. A

Milestone já era acionista majoritário na Connex desde 2010, quando fez seu investimento inicial.Durante anos, as equipes Connex foi um canal parceiro da Milestone para montagem, execução e gestão de treinamento em vários idiomas. Nos últimos anos, a Connex acrescentou testes de certificação rigorosos e documentação do programa Milestone Solutions Partner e a integração

lars Thinggaard, presidente e Ceo da milestone systems: investimentos significativos em no programa de cursos e certificações, com padrão de treinamento para o mercado

de recursos como controle de acesso, análise, posicionamento geo-espacial, sinopse de vídeo, armazenamento de vídeo da câmera 360º e outras com a plataforma aberta XProtect.A Milestone agora está investindo nesses recursos dedicados, apoiando a necessidade de educação contínua na indústria de segurança física para fortalecer ainda mais a tendência da convergência da tecnologia analógica para IP. A companhia está treinando o canal de parceiros em conceitos de vídeo IP para criar valor para a indústria como um todo: ao melhorar a expertise técnico que diferencia os integradores de sistemas no mercado, ela garante que eles possam oferecer as melhores soluções para os clientes.“Nosso ecossistema de distribuidores internacionais e revendedores é fundamental para a estratégia de crescimento contínuo da Milestone. Para acelerar, globalizar e fortalecer a formação desse ecossistema, a Milestone decidiu adquirir e incluir a Connex no núcleo de nossas operações de negócios”, explicou Lars Thinggaard, presidente e CEO da Milestone Systems.O executivo ressalta que, como parte essencial da busca para servir os clientes do futuro, a Milestone vai continuar a investir recursos significativos em nosso programa de conhecimento, com as equipes levando nossos conceitos de treinamento para o mercado. “A inclusão total da Connex na Milestone é um exemplo dessa estratégia. Seus serviços de apoio aos parceiros Milestone estão focados em oferecer as soluções mais competitivas, bem concebidas e de alta qualidade na indústria”.O objetivo para a transição será dar continuidade as operações de treinamento existentes, enquanto os planos de capacitação geral incluem cursos de certificação online para parceiros de canal. Além do Programa de Conhecimento da Milestone, os serviços profissionais de consultoria prestados pela Connex aos parceiros serão incorporados ao core business da empresa. DS

Tyco Security Products

visita brasileira em

A Tyco Security Products, líder mundial em vídeo vigilância, controle de acesso e intrusão, acolheu na semana de 21 de outubro de 2013 um grupo de 23 executivos de 15 empresas

de segurança eletrônica dos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina. A delegação de profissionais de segurança teve a oportunidade de assistir as diferentes apresentações do Departamento de Marketing e Gerenciamento de Produto da Tyco Security Products, bem como participar em visitas pelas instalações da fábrica e assistir a Canasa Security Expo. Os quatro dias da viagem também incluíram a visita a uma empresa de monitoramento de alarmes em Toronto.A visita foi organizada pela SEGMIL, distribuidor autorizado de soluções DSC, e também foi apresentada por Ricardo Macedo Soares, Diretor de Vendas e Desenvolvimento de Negócios, e David Arruda, Gerente de Desenvolvimento de Negócios, ambos do escritório Tyco Security Products no Brasil. Os visitantes apontaram aspectos como a engenharia e a capacidade de desenvolvimento da DSC em pesquisas e testes, a nova linha de produtos Power G, o software de manutenção preventiva incluído no Sur-Gard’s System V,a linha wireless com capacidade de cobertura de até 2000 metros e o desenvolvimento de novos produtos.

“Nossa visita à fábrica confirmou algo que já sabíamos sobre a DSC: a forma como a empresa se preocupa com a qualidade de seus produtos, o processo de fabricação e os testes. Vimos que todos os produtos, sem exceção, são 100% testados”, disse Odirley Felicio da Rocha, Diretor Técnico da SEGMIL. DS

a delegação de profissionais de segurança assistiu apresentações do departamento de marketing e gerenciamento de produto da Tyco security products e visitou as instalações da fábrica e a Canasa security expo

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Contato: (11) 5090-1590 | E-mail: [email protected]

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Mercado

12

D3 Security

em busca de

Sediada em Vancouver, no Canadá, a companhia D3 Security Systems está procurando parceiros no Brasil para iniciar suas atividades comerciais no país. “Estamos

entusiasmados de iniciar novos negócios no Brasil. Queremos mostrar para as empresas desses países o que nossas soluções podem fazer por elas”, explica Fraser Retallack.A companhia é especializada em softwares de segurança e gestão de processos de investigação. Os produtos são projetados para gerenciar Segurança, Governança e Gestão de Riscos em organizações. “O sistema recolhe dados críticos e aciona automaticamente as ações apropriadas de acordo com as necessidades. Ele permite a análise de dados usando um sistema embutido de business intelligence que aperfeiçoe as operações”, afirma.O sistema está disponível nos servidores da G3 ou através de modelos de licenciamento como SaaS (Software as a Service) em Nuvem.O executivo lembra que a tecnologia web base da D3 é totalmente personalizável e pode ser disponibilizado em uma base do módulo do produto projetado para acomodar requisitos específicos das organizações.“O software pode ser acessado via computador pessoal ou dispositivo móvel do Windows. Com eles é possível controlar o acesso à informação, segurança de dados e escalabilidade ilimitada”, ressalta.O produto está disponível em vários pacotes, incluindo Centro de Operações de Segurança virtuais (VSOC), gestão de processos da empresa e Gestão de Segurança Empresarial. Além disso, há soluções completas pré-configuradas para segmentos verticais da indústria, como Saúde, Energia, Financeiro e Transporte, entre outros. “Cada cliente recebe atendimento personalizado, com direito a analista de negócios totalmente dedicado à implantação, suporte, gestão de projetos e conta de gestão, com total suporte da empresa”.

fraser retallack, da d3 security: “as oportunidades estão em todo lugar e queremos fazer parte do mercado brasileiro”

Ele enfatizou que o produto tem tudo para agradar aos clientes brasileiros, sobretudo num momento em que as empresas estão se sofisticando. “Nossas soluções podem oferecer as melhores alternativas para mercados como bancos e fábricas. As oportunidades estão em todo lugar e queremos fazer parte desse mercado”, finaliza Retallack. DS

Johnson Controls

Companhia tem novo

A Johnson Controls contratou Erik Herrmann é o novo Diretor de Operações Brasil da Johnson Controls Building Efficiency, líder global em soluções de eficiência energética e tecnologia para

edifícios. Herrmann será responsável pela gestão e suporte à projetos, contratos, planejamento, gestão financeira, qualidade, engenharia e operações da unidade de negócios de serviços.Formado em Engenharia pela Universidade de Wuppertal na Alemanha, Herrmann junta-se ao time de operações de Building Efficiency Brasil da Johnson Controls. Anteriormente, trabalhou na Siemens, onde desenvolveu sólido histórico profissional tanto na Alemanha como no Brasil. Traz consigo grande bagagem técnica por já ter liderado as funções de Engenharia, Projetos Estratégicos e Operações. DS

erik herrmann é o novo diretor de operações brasil da johnson Controls building efficiency

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Produtos e Serviços

Axis Communications

para todos os Câmera visualiza imagens em preto e bracnco e em cores no escuro

A Axis Communications, empresa global criadora da câmera IP e líder em videomonitoramento, anuncia a disponibilidade de três novas

câmeras dome de alta definição com resistência a atos de vandalismo.As câmeras AXIS P3364-LV (para ambientes internos) e AXIS P3364-LVE (para instalações externas) são as primeiras câmeras da companhia que oferecem, num único modelo, tanto a iluminação infravermelha (IR) integrada na própria câmera quanto à tecnologia Lightfinder, exclusiva da Axis. O usuário pode optar entre qualquer uma das opções para obter imagens de alta qualidade em locais mal iluminados à noite.Os LEDs infravermelhos de alta eficiência energética, que permitem captar imagens de qualidade em preto e branco mesmo na escuridão total, adaptam automaticamente a intensidade de iluminação ao nível de zoom, o que simplifica a instalação. Já a

tecnologia Lightfinder mantém cores mesmo em péssimas condições de iluminação.Ambos os modelos são domes fixos de 1 megapixel com funcionalidade dia/noite, possibilitando até 30 quadros por segundo em todas as resoluções, até em HD 720p. Os equipamentos também suportam o controle P-íris, que permite que a própria câmera controle a posição da lente de forma precisa. Ainda possuem caixa à prova de vandalismo.Além disso, a Axis anuncia o lançamento da câmera AXIS M3026-VE, que também é uma dome fixa resistente a atos de vandalismo e funcionalidade dia/noite, mas com resolução de 3 megapixels. Com custo acessível, possui capacidade aprimorada para streaming de vídeo. Pode ser instalada em paredes ou tetos, com direcionamento facilmente ajustável.Todos os três modelos são compatíveis com o AXIS Camera Station, AXIS Camera Application Platform e ONVIF para facilitar a integração. DS

os modelos axis p3364-lv e axis p3364-lve são os primeiros da companhia a oferecer, num único modelo, tanto a iluminação infravermelha

(ir) integrada na própria câmera quanto a tecnologia lightfinder

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Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS)Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS)Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS)

O D-Guard Center é um poderoso sistema de controle, gerenciamento e monitoramento de imagens, integrado com mais de 2.500 dispositivos, entre câmeras IP, DVRs, NVRs, placas de captura, vídeo servers e módulos de automação.

O D-Guard Center é um poderoso sistema de controle, gerenciamento e monitoramento de imagens, integrado com mais de 2.500 dispositivos, entre câmeras IP, DVRs, NVRs, placas de captura, vídeo servers e módulos de automação.

O D-Guard Center é um poderoso sistema de controle, gerenciamento e monitoramento de imagens, integrado com mais de 2.500 dispositivos, entre câmeras IP, DVRs, NVRs, placas de captura, vídeo servers e módulos de automação.

Programação Inteligente

Programação de ilimitados eventos e ações através do

sistema Intelligence.

Gerenciamento de Câmeras

Possibilita monitorar, gravar e transmitir ilimitadas câmeras.

Pesquisa Avançada

Poderoso sistema de busca, ocorrências podem ser

encontradas rapidamente.

Acesso Móvel

Visualização e controle através de smartphones e tablets.

Através da análise de vídeo é possível a geração de eventos através do reconhecimento de regras e padrões pré-definidos em um vídeo automaticamente, facilitando e automatizando o monitoramento e a pesquisa de imagens.

CARACTERÍSTICAS AVANÇADAS

Arquitetura descentralizada: O mesmo servidor pode ser também um cliente de monitoramento, com ilimitados níveis de conexão e ilimitados servidores nesta arquitetura.

Reconhecimento de placas automotivas (LPR): Permite o reconhecimento automático dos caracteres de uma placa de automóvel.

Acesso multi-nível: Permite acessar diretamente dispositivos conectados a qualquer D-Guard Center da mesma rede.

Matriz Virtual: Permite enviar imagens para qualquer D-Guard Center conectado à mesma rede.

Mosaico dinâmico: Permite a criação de diversos tipos de mosaicos dinamicamente.

Através da análise de vídeo é possível a geração de Através da análise de vídeo é possível a geração de através do reconhecimento de regras e Através da análise de vídeo é possível a geração de Através da análise de vídeo é possível a geração de através do reconhecimento de regras e em um vídeo automaticamente,

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ANÁLISE DE VÍDEO

INTEGRAÇÕES

Integração completa com Câmeras IP, DVRs, Video Servers, NVRs, Placas de Captura e Módulos I/O das mais variadas marcas, por protocolo nativo, possibilitando a visualização das imagens, a pesquisa remota dessas imagens, a recepção de eventos, o controle de câmeras PTZ, a recepção e transmissão de áudio, além da seleção de streams (multi-stream). Integração total com dispositivos ONVIF e RTSP, possibilitando a conexão de ilimitados dispositivos que funcionem nestes padrões.

Matriz Florianópolis SC Filial Ribeirão Preto SP Filial São Paulo SP www.seventh.com.br

Fone: (48) 3239 0200Empresa ganhadora dos prêmios de

Melhor Inovação Tecnológica para Segurança Eletrônica e Melhor Case Geral

durante a ISC Brasil 2013.

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Produtos e Serviços

Grandstream

robustez e integraçãoNova minidome com infravermelho incorporado para ambientes internos ou externos

A Grandstream Networks, fabricante líder em soluções de telefonia IP, voz/vídeo e vídeo vigilância distribuída no Brasil pela WDC Networks, anuncia o lançamento mundial

da câmera IP GXV3610-HD, resolução 720p @ 1.2 MP. Projetada para captura de imagens em diversas condições, é perfeita para aplicações de médio porte, residências, escolas, varejo, hospitais, e em locais com muita variação de luminosidade.A câmera possui nível de proteção IP66 resistente a intempéries, lente fixa de 3.6 mm, que proporciona aproximadamente 77 graus de abertura horizontal e transmite imagens nítidas, com resolução HD 720p @ 1.2 megapixels. Além disso, conta com alimentação PoE (Power overEthernet) e compressão de vídeo H.264.Completando as suas características, a nova câmera da Grandstream tem protocolo ONVIF, áudio bidirecional, notificação por HTTP, análise de vídeo por movimento incorporado e protocolo SIP standard, que permite total integração com sistemas de telefonia VoIP da Grandstream.A integração via protocolo SIP, permite que a câmera transmita voz e vídeo com qualquer telefone VoIP Grandstream que tenha recurso de vídeo.Este recurso permite que a telefonia VoiP e o sistema de vigilância, possam fazer parte de uma mesma plataforma integrada, proporcionando uma impressionante economia de banda consumida na rede do usuário.Além de possibilitar integração com os principais fabricantes de software de gerenciamento de vídeo do mundo, acompanha um software gratuito – o GSurf, que permite o monitoramento e gravação de até 36 câmeras do mesmo fabricante, através de arquitetura cliente-servidor. O software conta com recursos de

notificação de alarme avançadas, mapa, busca e reprodução de vídeo gravado, controle de PTZ-digital, podendo ser controlados de qualquer computador ligado à rede do servidor principal.A linha de videovigilância da Grandstream Networks está crescendo e se destacando rapidamente em todo o mundo, tendo recebido diversos prêmios nos últimos 2 anos.“No Brasil, especialmente, vem sendo reconhecida como uma linha de produtos de qualidade e se consolidando com uma marca líder em custo benefício para o mercado de videovigilância por IP”, destaca Vânia Munaretto, Gerente de Produtos para CFTV da WDC Networks. DS

LILIN

Companhia lança série zcom

modelo ip gxv3610-hd, da grandstream: projetada para captura de imagens em várias condições, é perfeita para

aplicações de médio porte, residências, escolas, varejo, hospitais, e em locais com muita variação de luminosidade

a série z atende necessidades de monitoramento em ambientes comerciais e residenciais

A LILIN anuncia seu lançamento das câmeras da Série Z - ZD2322, ZD6122, ZR2322 e ZR6122, que possuem sensor de imagem CMOS de 2 megapixel, auto foco e cúpula fixa.

Projetado em uma plataforma de minidome e com foco automático flexível, a série Z serve a uma variedade de ambientes, tais como varejo, casa, escritório e hotéis. A característica “One Click” permite o foco automático e remoto da câmera a partir de um local distante, facilitando o processo de instalação e fazendo os integradores de sistemas economizarem tempo e dinheiro, além de acertarem o foco da câmera no ângulo correto em pouco tempo.Com resolução Full HD e qualidade de imagem em até 30FPS, os modelos estão equipados com um filtro IR-cut removível, LED IR embutido e WDR embutido para visualização de até 25 metros em ambientes de alto contraste, ganho automático controle de formulário de amplificação para produzir imagens utilizáveis , e

garantia alta qualidade na identificação precisa de vídeos. A câmera conta com PoE IEEE 802.3af compatível para instalação rápida, tecnologia IR ajuda a evitar a exposição excessiva sob condições de pouca luz, e diâmetro de 150 milímetros e foco. As câmeras da série Z Auto Focus são capazes de atender a uma ampla variedade de necessidades de aplicações interiores e exteriores em vídeo IP. DS

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Produtos e Serviços

RAYTEC

integração de Iluminadores integrados com software Milestone

A Raytec anunciou a integração com o sistema de gerenciamento de vídeo XProtect da Milestone. Sua nova linha VARIO de iluminadores IP é a primeira de CFTV

no mundo que nunca havia sido integrada a um sistema de gerenciamento de vídeo.A nova integração permite alto nível de flexibilidade, gestão e monitoramento sobre a iluminação em conjunto com todas as outras tecnologias de rede em seu sistema de segurança, a partir de uma plataforma central.A integração é possível através do plug-in de software Raytec Milestone, disponível gratuitamente no site da Raytec através de um formulário de solicitação on-line.Controlado individualmente ou em grupos, os iluminadores Raytec podem ser facilmente configurados usando o aplicativo de gerenciamento da Milestone, para criar um sistema inteligente projetado para fornecer iluminação orientada a eventos desencadeados por alarmes de uma câmera, ou outro detector de dispositivo de rede. Esta demanda de iluminação na detecção de um assunto é muito eficaz na inibição da criminalidade e na redução de custos de funcionamento do sistema e impacto ambiental. O mesmo iluminador também pode fornecer uma área segura e bem iluminada para trabalhadores.Os usuários podem tirar imagens de um único iluminador ou de vários iluminadores usando o Milestone Smart Client durante o dia-a-dia. DS

linha vario: nova integração permite alto nível de flexibilidade, gestão e monitoramento sobre a iluminação em conjunto com todas as outras tecnologias de rede em seu sistema de segurança

AirLive

Compacta e Companhia lança minidome MD-720

completa e um template para definir o foco e DI / DO. Este kit oferece tudo que o integrador precisa para a instalação e configuração.A câmera pode gravar vídeos de até 30 frames por segundo numa resolução de 1280 × 720. Estes parâmetros proporcionam uma excelente qualidade de som e velocidade. Sua lente de grande angular aumenta o campo de visão, e o pan/tilt estende a capacidade de monitorar qualquer espaço. O equipamento conta com um microfone e conectores digitais DI / DO, que permitem conectar alarmes e sensores externos. A MD- 720 é compatível com Clear Motion, solução proprietária da AirLive que melhora a nitidez dos sujeitos e objetos capturados em movimento. DS

A AirLive lança o modelo minidome MD-720, uma câmera pequena com um enorme potencial. Este equipamento inclui uma lista de recursos avançados ideais para uma

ampla variedade de ambientes tais como escritórios, lojas, escritórios, oficinas, entre outros ambientes.O companheiro ideal para AirLive MD-720 é o switch AirLive POE-FSH804, recebendo alimentação via Power over Ethernet (este dispositivo só pode ser alimentado através de PoE. Kit opcional necessário PoE ou PoE switch).A câmera mede apenas 6 cm de altura por 10 cm diâmetro e é construída muito solidamente. Sua base de metal oferece um excelente suporte para montar facilmente numa parede ou teto em uma localização estratégica e baixa visibilidade.Depois de remover a cúpula de MD-720 mostra a presença do slot para cartão SD, dois LEDs que indicam o status do dispositivo, o botão de reset, a interface DI / DO e a Ethernet jack. A câmera não precisa conectar um cabo para energia adicional, uma vez que os dados e energia são fornecidos através de um único cabo. Esta característica torna-a uma solução muito conveniente para MD-720, simplificar a instalação e permite a instalação de forma discreta.Na caixa da câmera estão alguns acessórios úteis: parafusos de montagem, guia de início rápido, software, documentação

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A plataforma da Milestone Systems é con�ável, fácil de gerenciar e proporciona vigilância poderosa, aprovada em milhares de instalações pelo mundo.

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Eventos

Seminário A&E

para fortalecer a Axis Communications promove seminários para consultores no Brasil. Evento acontece ainda nas cidades de Medelín e Bogotá

por eduardo boni

A Axis Communications realizou no dia 14 de novembro, em sua sede na capital paulista, o seminário Axis A&E. O evento reuniu profissionais da empresa, especialistas nas últimas

tendências de videomonitoramento IP e os integrantes do Programa de Arquitetura e Engenharia da empresa. O evento, que se repete também nas cidades de Medelín e Bogotá, foi coordenado por Carlos Eduardo Machado, gerente do programa A&E na Axis, os encontros têm como objetivo compartilhar conhecimentos técnicos com profissionais envolvidos em projetos que utilizam videomonitoramento e oferecer-lhes informações atualizadas sobre as novas tecnologias, além de dar dicas para enfrentar os desafios da segurança, aumentando a satisfação do usuário final.Machado conta que o programa foi implementado no Brasil em junho deste ano e, neste primeiro momento vai mostrar as novas tecnologias para os engenheiros e projetistas. São essas pessoas que fazem projetos de segurança eletrônica, influenciam e trazem as tendências para o cliente final. “Temos a preocupação de fazer com que o mercado aprenda cada vez mais sobre as tecnologias modernas e produtos de ponta para o mercado. O consumidor final tem de saber quais são os melhores produtos para que possam fazer projetos de qualidade, independente de usaram Axis ou não”, ressaltou.

O eventoNeste primeiro encontro, os engenheiros Érico Batista Moreira e o próprio Carlos Eduardo Machado mostraram algumas das principais tecnologias da empresa para os especialistas. Entre elas estavam técnicas como o Formato Corredor, criado para o monitoramento de segurança de corredores. Nele, são eliminadas informações desnecessárias que aumentam consumo de banda e de storage, além da otimização no número de câmeras dependendo do comprimento do corredor. “Com a inversão da imagem de 16:9 para 9:16 aperfeiçoamos os pixels na vertical, reduzimos as informações desnecessária e aumentando a qualidade de imagem no caso de uma pesquisa forense”, exemplificou Moreira.Outra novidade apresentada foi o WDR com Captura Dinâmica, um

Érico batista moreira mostrou algumas das principais tecnologias da empresa para os especialistas, como o formato Corredor, Wdr com Captura dinâmica e o edge storage

machado: preocupação de fazer com que o mercado aprenda cada vez mais sobre as tecnologias modernas e os produtos de ponta para o mercado.

sistema avançado de compensação de iluminação com tecnologia para cenas de contraste de iluminação muito grande. Ainda no campo da qualidade de imagens, outro destaque foi a Lightfinder, voltado para captação de imagens em ambientes escuros.Também foi destacado no encontro o Edge Storage, uma tecnologia que permite armazenar as imagens dentro da própria câmera. “Nesse caso, é possível usar o recurso para uma contingência, gravação simultânea e storage, já que as novas câmeras possuem slots com SD Cards de 64 giga”, explicou Machado.A iluminação também foi apresentada na forma dos IR embutidos nas câmeras. O engenheiro lembrou que essa tecnologia garante, mesmo com poucos leds, a mesma eficiência de iluminação de 18 leds, muitas vezes encontrados em outros modelos. “Vale a pena destacar que cada modelo conta com leds específicos, que variam de acordo com o alcance da lente das câmeras, sem provocar o aquecimento do equipamento”.Para finalizar, os técnicos falaram sobre PTZ por indução, no qual movimento da câmera dispensa o uso de correias. “Essa tecnologia está disponível, a princípio, no modelo Axis P5414. Com ela, conseguimos aumentar o tempo de vida da câmera”.O engenheiro adiantou que a programação do seminário no próximo ano será feita com foco mais técnico, com ênfase no funcionamento das câmeras, cuidados com iluminação, pixels para identificação e reconhecimento facial. “Para 2014 teremos uma programação que vai privilegiar o consultor. É nosso objetivo atuar de maneira mais próxima a eles, com reuniões que faremos ao longo do ano. Queremos saber dessas pessoas quais são as suas necessidades e o que eles desejam aprender no mundo IP e, a partir daí, criar uma programação especial”.Depois os profissionais da Axis, Carlos Bonilha, diretor da Digifort, mostrou as funcionalidades do software de gerenciamento de vídeo e mostrou com exemplos práticos como tirar o melhor proveito do sistema de segurança.Segundo ele, a ideia foi mostrar para os consultores como se fazer projetos de segurança e como utilizar equipamentos dentro desse projeto. É importante saber como é feito o cálculo deequipamentos dentro de um projeto. Essa é uma parte técnica que poucas pessoas conhecem. Saber como enfrentar osproblemas que surgem em um projeto é fundamental para ointegrador”. DS

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Eventos

3ª Conferência Digital Security

riscos 3ª Conferência Digital Security mostra soluções para varejo

A VP Group promoveu, no dia 5 de novembro, a 3ª Conferência Digital Security. Desta vez o foco das apresentações foi soluções de segurança eletrônica para o mercado de Varejo.

Este novo encontro reuniu profissionais de segurança eletrônica, coordenadores das áreas de Prevenção de Perdas, Gestão de Riscos e Segurança Empresarial, profissionais de auditoria, gerentes e supervisores de lojas de varejo, consultores de segurança e integradores para falar sobre soluções de segurança que atendam as suas necessidades.Foram programadas palestras com foco em CFTV, Controle de Acesso, Software para Gerenciamento de Vídeo e soluções integradas para auxílio no controle de estoque, fluxo de pessoas, operações de caixa, mapeamento de processos e riscos, focando em prevenção de perdas e gestão de riscos com o auxílio da segurança eletrônica.Entre os palestrantes estavam José Medeiros, representante da Milestone no Brasil. Ele falou sobre a colaboração do software de monitoramento na prevenção de perdas, gestão de riscos, operações e marketing. “O setor de varejo perde US$ 119 bilhões de dólares por ano com furtos e roubos. Cerca de 15% desses roubos são praticados por funcionários da própria empresa. Por isso, os sistemas de segurança são fundamentais para tentar diminuir esses números, mas também servem para outras necessidades com marketing, operações, prevenção de perdas e gerenciamento de risco”.Para exemplificar, ele usou a família de softwares de gerenciamento de vídeo XProtect, que apresenta uma série de funcionalidades, como o mapa de calor, que torna possível traçar o trajeto que o cliente fez, indicando as seções mais frequentadas pelos clientes.

“Esse recurso também fornece recursos de marketing, que torna possível ao varejista cobrar dos fabricantes pelo espaço ocupado na loja de acordo com o número de pessoas que passam por aquela seção. Também é possível criar ações de marketing específicas”, explicou Medeiros, lembrou.O executivo ressaltou também a Taxa de Conversão. “Com ele, é possível saber quantas pessoas passam pela loja, distinguindo quem está apenas olhando produtos e efetivamente fazendo compras”.Em sua apresentação Medeiros também ressaltou como o X Protect pode gerenciar operações do dia a dia no varejo e aumentar a eficiência. “Dessa forma é possível monitorar filas, saber quando abrir novas posições de caixa e aperfeiçoar a locação de pessoal, aumentando a eficácia operacional”.Outras funcionalidades de software são a detecção de atividades e pessoas suspeitas – loitering e outros controles direcionados para o segmento, como controle da área de estoque, atividades fora da hora de funcionamento ou mesmo monitorar objetos deixados em um setor. “Não adianta ter todo o sistema, se não tiver pessoas qualificadas fazendo o trabalho. Está comprovado que operadores perdem o foco com o tempo de exposição às telas de monitoramento. Por isso, funções de vídeo analítico estão presentes no sistema para garantir a melhoria do monitoramento”.Medeiros falou também sobre como os produtos X Protect Transact, que cria evidência de vídeo no momento da compra. “Ele cria um ticket virtual e, quando o código de barras é lido, o item fica atrelado à imagem de vídeo. Essa integração permite fazer uma investigação futura. Nesse sistema, podem-se fazer muitas coisas, como o monitoramento real time das transações, investigação de transações e procedimentos”. >>

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Eventos

3ª Conferência Digital Security

Ele comentou também sobre o X Protect Retail, uma funcionalidade exclusiva para o mercado de varejo. “Ele atrela os dados da transação ao vídeo e permite ao usuário desempenhar uma análise situacional avançada para aperfeiçoar a operação”.

Parceria para o mercadoEm seguida, Fernando Lira e Claudio Moraes fizeram uma apresentação conjunta mostrando os modelos de câmeras para videomonitoramento para varejo, como a P12, um modelo de câmera oculta que garante imagens de alta definição, mesmo com seu tamanho reduzido. “A instalação desse equipamento é feita de modo a captar imagens frontalmente, na altura dos olhos”, explicou Lira.O executivo lembrou também de métodos de videomonitoramento criados para o segmento de varejo, como o Formato Corredor. “O que fizemos foi rotacionar a imagem tradicional, transformando 16: 9 em 9:16. Dessa forma , se ganha profundidade de imagem e é possível diminuir a quantidade de câmeras”, ressaltou.Ele lembrou alguns motivos para usar câmeras IP no setor de varejo, com a interoperabilidade, a escalabilidade e a possibilidade de ter imagens de vídeo em qualquer lugar a qualquer momento. “A eficiência da tecnologia IP para o varejo já está comprovada. São vários cases de sucesso em todo o mundo em que as câmeras inteligentes ajudam a reduzir problemas de furto”. Na linha de produtos da Axis, Lira destacou alguns modelos da marca como a Axis 3007, que permite enxergar uma imagem 360º. “A instalação na parede permite monitoramento 180º, com oito tipos de visualização”, ressaltou.Para finalizar, Claudio Moraes falou dos cases feitos pela Anixter com produtos da Axis, como a rede Casas Bahia, no Brasil e Target, no Canadá. Ele lembrou que na rede de varejo brasileira, foram instaladas 25 mil câmeras em todas as lojas, com monitoramento centralizado das imagens e armazenamento local. A rede Target, que conta com 1888 lojas nos EUA e algumas no Canadá, conta com 180 mil câmeras. “É um dos maiores

cases de videomonitoramento em varejo do mundo. Eles usam sistemas de inteligência nas lojas. Esse procedimento ajudou a diminuir muito os casos de furto nas lojas da rede”.Moraes destacou também o uso das tecnologias presentes nas câmeras como o mapa de calor, que indica em quais setores das lojas passam mais clientes. “É possível usar esse recurso tanto como forma de proteção, monitorando locais de menor movimento, como ações promocionais em locais com maior concentração de pessoas. Uma solução como essa pode indicar padrões de comportamento dos clientes nas lojas”, lembrou.Ele falou sobre o sistema Cognimatics de contagem de pessoas e mostrou como ele pode ser usado como ferramenta de marketing. “Com esse produto é possível saber por que uma loja vendeu mais do que outra e trabalhar para melhorar a desempenho”,

Solução 360ºMario Montenegro, diretor da Newello, vai apresentar uma solução especial para os projetos de Varejo em sua palestra “Uma Solução 360º para o seu Projeto”. Apesar de ser mais focada em conceitos, a palestra de Montenegro levou em conta itens como a conectividade e tecnologia IP. “O mundo está convergindo. É um caminho sem volta. E a partir do momento em que essa estrutura é criada, um mundo de possibilidades se abre, desde monitoramento e segurança eletrônica até automação comercial e consumo inteligente de energia”.O conceito da apresentação de Montenegro – batizada de “Uma Solução 36º para o seu Projeto” teve como ponto de partida lembrar que todas as soluções são parte de um produto que engloba vigilância, controle de acesso, alarme, além de gestão de estacionamento e de energia, além de logística. “Todas essas soluções usam a mesma tecnologia, que é a rede IP. Não importa com qual dos itens o projeto vai ter início, se ficar claro que tudo deverá ser interligado em uma única estrutura”. Ele resumiu sua apresentação lembrando que a integração bem feita dos vários sistemas é o que vai garantir o sucesso de um projeto. “Tanto para os integradores quanto os lojistas tem de >>

josé marcos medeiros, da milestone, abriu o evento falando sobre as funcionalidades do software x protect para o mercado de varejo

o público, formado por profissionais de varejo e de segurança eletrônica, aproveitou para conhecer novos produtos e aplicações práticas para o segmento

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Eventos

3ª Conferência Digital Security

saber que estamos um mundo integrado. A infraestrutura por onde vai passar esse caminho tem de ser pensada de forma centralizada para facilitar a implementação de cada parte”.

Gerenciamento de vídeo no VarejoCarlos Bonilha, da Digifort centralizou o tema de sua palestra em Tecnologia em Gerenciamento de Vídeo. E, para isso, destacou as funcionalidades do software da empresa, destacando itens como leitura LPR e vídeo monitoramento para milhares de câmeras. Além disso, citou cases de sucesso no Brasil e no mundo em que a solução ajudou a proteger redes de varejo.Na palestra, ele lembrou a versatilidade do produto e que tem quatro versões, que atendem a todos os segmentos, de Varejo e ambientes críticos e que ele pode ser adaptado de acordo com as necessidades do cliente. “Como estamos falando de um software de plataforma aberta, é possível integrar nele todas as tecnologias de segurança eletrônica disponíveis no mercado”, ressaltou.O software conta também com servidor web embutido, que permite disponibilizar imagens na internet. “Com essa ferramenta é possível acessar as imagens via client web e fazer toda movimentação que for necessária com as câmeras”.Entre as novidades do software está o Digifort Evidence, um módulo opcional para classificar e documentar os eventos ocorridos no sistema de monitoramento. “Com esse módulo é possível arquivar e organizar os vídeos e quaisquer arquivos relacionados à ocorrência para pesquisa, com a emissão de relatórios gerenciais e estatísticos. Com esse sistema, é possível reduzir o tempo de pesquisa de ocorrências e de manutenção dos equipamentos envolvidos no monitoramento”.A segurança do sistema é garantida por uma série de itens que inclui controles como usuário e senha, login com data e horário específicos e especificação de tempo de permanência. “Outra vantagem é a indicação de máquina que será usada, o que evita fuga de imagens, além de possuir também identificação por biometria, que registra todas as movimentações no sistema”. Todas as imagens são identificadas com os dados do operador e da empresa, garantindo a segurança do usuário.

Segundo ele, itens como o mapa sinótico permitem desenhar aquilo que se deseja monitorar, como os andares, setores, áreas de risco, com todas as câmeras, alarmes e automação. “No software, esse mapa já está pré-configurado. Basta arrastar e inserir os itens que se deseja monitorar e a programação é feita automaticamente. Todos os eventos, sejam físicos ou lógicos, podem ser programados no Digifort. A criatividade é que faz a diferença”.Alex Castellano, da Avnet, fez uma palestra institucional, reforçando as tecnologias disponíveis para o setor de Varejo com produtos de sua empresa. “Não é nossa meta estar em todos os projetos. Mas estamos preparados para atender os integradores e fornecer a eles soluções que venham de encontro as suas necessidades”, ressaltou Castellano.Além disso, lembrou alguns parâmetros que todo projeto de segurança deve ter, como objetivo do projeto, investimentos e escolher de forma correta. “Ao escolher a equipe é preciso focar em pessoas com conhecimento do mercado, especializada em segurança. Por isso mesmo, não podemos esquecer custos extras ligados a eventuais problemas de hardware, como Servidores, storages, PCs e Switches, que podem ser considerados pontos vulneráveis”.Como já é tradicional, um case study de sucesso fecha o evento. Desta vez, Roberto Ribeiro de Oliveira, Gerente de Produto da BISS, encerrou o encontro mostrando o case da Brink’s Segurança e Transporte de Valores. Nele, falou sobre Segurança inteligente para a continuidade do seu negócio.Além de apresentar dados de varejo, Oliveira lembrou que a segurança é cíclica, e que acompanha as oportunidades, sempre em busca do menor esforço possível para obtenção de valores ou objetos que possam ser transformados rapidamente “Por isso, as polícias e suas inteligências acompanham este fenômeno, mobilizando e alterando seus aparatos continuamente”.Entre várias dicas de como preparar um projeto de segurança para o setor de segurança, ele lembrou que, apesar de todo o aparato de tecnologia de segurança existente, poucos usam a tecnologia. “As empresas no varejo utilizam menos de 30% das ferramentas disponíveis ou indicadas para a sustentabilidade e continuidade do seu negócio”. DS

Claudio moraes falou dos cases feitos pela anixter com produtos da axis, como a rede Casas bahia, no brasil, e Target, no Canadá

alex Castellano, da avnet: preparados para atender os integradores e fornecer a eles soluções que venham de encontro às suas necessidades

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Eventos

RFID Journal Live! Brasil

no controle doSegunda edição do RFID Journal Live! Mostra como a tecnologia de identificação pode beneficiar e gerar lucro para companhias dos mais diversos segmentos

O RFID Journal promoveu nos dias 6 e 7 de novembro, no Espaço APAS, a 2ª edição da exposição RFID Journal LIVE! Brasil, com foco em tecnologias de identificação

por radiofrequência (RFID) e seus desenvolvimentos em todos os setores no Brasil. O evento foi produzido em parceria com a Hewlett-Packard (HP) e mostrou casos de sucesso de usuários finais. As apresentações destacaram a forma como as empresas estão utilizando RFID e onde conseguem benefícios reais. “O conteúdo foi concebido para ajudar as empresas brasileiras que pretendem usar RFID a enfrentar os desafios reais de negócios, além de definir a tecnologia RFID mais adequada às suas necessidades. Elas aprendem as melhores práticas e encontram os parceiros de tecnologia mais adequados e avançar com as implantações”, explico Edson Perin, diretor da RFID Journal Brasil.No primeiro dia, durante a manhã, aconteceu a RFID Journal University, uma pré-conferência do RFID Journal. O seminário, aberto para profissionais de todos os setores, foi criado para fornecer o conhecimento básico necessário sobre RFID para os participantes começarem a entender como a tecnologia pode ser aplicada para resolver problemas de negócios, escolher a opção certa para uma aplicação e selecionar os fornecedores adequados para alcançar bons resultados.

RFID Journal UniversityEsta primeira parte do evento apresentou temas sobre a tecnologia RFID, com Renata Rampim e Luiz Costa, da Flextronics Institute of Technology (FIT). A profissional da Unicamp falou sobre as diferenças entre as diversas classes de etiquetas explicadas, incluindo sistemas ativos e passivos, e a necessidade de sistemas adicionais de TI para atuar sobre

a RFID em aplicações no mundo real será realçada. A sessão teve ainda uma visão geral da EPC global network, o futuro das normas ISO, normas ETSI de leitores e os últimos esforços mundiais pela busca da padronização.Na palestra seguinte, falou sobre as diferentes faixas de frequências utilizadas, como baixa frequência (até 125 KHz), alta frequência (13,56 MHz) e UHF (860 a 960 MHz e 2,45 GHz). Em seguida, Luiz Costa abordou o tema da legislação sobre a utilização de RFID. Ele explicou que ela varia de acordo com as regiões do mundo e está sujeita a constante revisão. O engenheiro lembrou que são os padrões que garantirão o cumprimento da legislação e a interoperabilidade entre sistemas de RFID fabricados por diferentes fornecedores da tecnologia. Renata Rampim falou também sobre as aplicações práticas do sistema, lembrando algumas questões práticas importantes que devem ser consideradas quando se embarca em uma implementação de RFID. Estas incluem desde o custo das etiquetas e interrogadores até abordagens práticas para assegurar alta confiabilidade operacional. Ela mostrou também alguns exemplos de áreas de aplicação em que o uso da tecnologia acontece.A dupla fez também a demonstração ao vivo “RFID no Mundo Real”. A demonstração ao vivo de um interrogador RFID UHF com uma variedade de produtos realçou os problemas do mundo real que surgem quando a tecnologia é aplicada. Além disso, o instrutor demonstrou como a polarização da antena e a presença de metais e líquidos podem afetar a capacidade de leitura de uma etiqueta sobre os produtos, além de mostrar técnicas para amenizar este problema.Ainda na parte da manhã, Edson Perin, editor da RFID Journal >>

por eduardo boni

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Eventos

RFID Journal Live! Brasil

Brasil fez uma palestra lembrando que o desenvolvimento de uma estratégia e plano de negócios de RFID são o primeiro passo para a compreensão de como essa tecnologia pode gerar resultados de alta performance. Ele apresentou vários cenários para desenvolvimento de estratégias e plano de negócios de RFID, e fez uma análise detalhada dos componentes e da produção, incluindo o levantamento e análise de dados, a análise da arquitetura técnica atual, a execução de cálculos de custo-benefício, a avaliação de oportunidades para encontrar o valor e construir um plano de implementação.

A política do RFIDNo período da tarde aconteceu a sessão de abertura do evento, a cargo de Miguel Henrique de Oliveira, do Ministério da Ciência e Tecnologia.Depois, uma mesa redonda comandada por Carlos Perin discutiu como as soluções RFID trazem benefícios para os negócios.Nesse encontro, que teve a participação de vários executivos do mercado, cada um deles apresentou sua empresa e mostrou produtos que contribuem para o mercado de RFID. Depois, foram estimulados a debater em torno da tecnologia e de que forma as empresas estão aproveitando estas novas capacidades.Entre os participantes estavam Marco Carbonari, Diretor da Divisão da CCRR; Carlos Conti, Diretor de Gerenciamento da Intermec, William Ibarraran, Gerente de Vendas da HID Global para a América Latina, Ricardo Kimura, Diretor Técnico da ACURA Global e Julie Rodgers, Gerente de Desenvolvimento de Mercado da Avery Dennison.Em seguida, Marcelo Pandini, Gerente de Operações da HP, apresentou a jornada de HP através da adoção inicial da tecnologia na produção, fornecimento de estratégias da cadeia e benefícios, projetos de investigação e desenvolvimento. O executivo também falou sobre as tendências de implementação, perspectivas e desafios futuros do RFID.

Tendências do MercadoNo dia seguinte, o editor do RFID Journal Brasil, Edson Perin apresentou ao público, de forma resumida, o que vem sendo desenvolvido em termos de RFID e o que se espera em termos de adoção nos próximos anos. Além disso, fez um panorama de como será o impacto provável que esta tendência terá sobre as empresas no Brasil.

Houve ainda espaço para cases específicos. Esse foi o caso da palestra Identificação e rastreamento de bens reversíveis Via RFID, feito pela Veiling Holambra, a maior distribuidora de flores e plantas da América Latina. Nesta sessão, Francisco Pereira, responsável pela logística do grupo, mostrou como a empresa está usando RFID para identificar e rastrear bens reversíveis. “A tecnologia está sendo utilizada em toda a cadeia de suprimentos integrada do produtor, incluindo a entrega de produção, leilão de flores e plantas ornamentais, distribuição, entrega ao cliente e monitoramento de retorno dos ativos. A tecnologia faz também o pós-venda, atuando depois das entregas, o que garante a segurança, confiabilidade e agilidade nas operações do cliente”, afirmou.O tema RFID também foi apresentado como ferramenta de controle em fábricas e debatido sobre o ponto de vista de gerar valor real de negócio. Essa vantagem competitiva foi debatida num painel que tinha como participantes Claudio Chaves Jr., Diretor da TCG, Ivan Figueiredo Junior, gerente técnico da conta da Giesecke Devrient Brasil e Fabrício Fernandes Santos, Gerente de Logística da PC Sistemas.O emprego do RFID para a rastreabilidade na fabricação e Gerenciamento de Armazém foi apresentado por Augusto Machado, Coordenador da Duratex- DECA. Ele mostrou como a Deca, um dos maiores fornecedores de cerâmica e metal do Brasil, implementou RFID para monitorar os movimentos de produtos entre suas unidades fabris e processos. Além disso, demonstrou como a companhia integrou a tecnologia em seu processo de gerenciamento de inventário, utilizando um sistema de gestão de armazém. O encontro teve também outras palestras que mostraram o uso do RFID para itens de transporte retornável, a utilização da tecnologia para o embarque de produtos congelados para melhorar a visibilidade do produto e preservar a integridade dos produtos. O transporte de mercadorias perecíveis, incluindo materiais biológicos, produtos alimentares frescos e produtos congelados, itens farmacêuticos ou outros itens ambientalmente sensíveis apresentam desafios únicos. O embarque exige um acompanhamento rigoroso das temperaturas, a fim de manter a qualidade e integridade do produto.O encontro ainda teve palestras sobre gerenciamento de bens reversíveis e Monitoramento de Registros de Segurança e Saúde Ocupacional Com RFID, que mostrou o case de monitoramento via RFID de Certificados de Saúde Ocupacional e requisitos de instrução para atividades críticas, a fim de melhorar a segurança e cumprir as normas. DS

durante o encontro, ricardo Kimura, diretor Técnico da aCura global, falou sobre as diversas formas de utilização da tecnologia rfid

além das palestras, o evento reservou espaço para a exposição de vários produtos com a tecnologia de rádio frequência

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Eventos

Transpoquip 2013

prontos para o A nova edição da Transpoquip acontece no início de dezembro e deve confirmar as expectativas mais otimistas dos expositores, que apostam no ano da Copa do Mundo para manter os negócios em alta

M ais uma vez o Expo Center Norte será palco de uma edição da TranspoQuip Latin America, tradicional evento de infraestrutura de transportes que carrega consigo

eventos paralelos para esse segmento, como o Expo Parking, o Expo Estádio, o Expo Urbano e o Expo Airport. Este ano o encontro acontece entre os dias 3 e 5 de dezembro e, mais uma vez, contará com várias empresas brasileiras que vão destacar suas soluções de controle de acesso. Como já é característica do evento, acontecem eventos paralelos como o Expo Airport, Expo Parking, Expo Urbano e Expo Estádio, além do Pavilhão Latin Port Business, que reflete a crescente importância dos portos no evento. Pelas informações que já temos, este será mais um ano em que a segurança eletrônica estará presente em diversos estandes, principalmente para resolver problemas ligados ao trafego. Por isso, várias grandes empresas que atuam na vigilância estrada e controle de tráfego, tais como a Brascontrol, Econolite, Iteris, Quercus, Traficon e Velsis, já confirmaram a sua presença no evento.Um estudo realizado pelo Departamento de Transportes Infraestrutura Nacional (DNIT) constatou que locais com vigilância eletrônica tiveram uma taxa significativamente menor de acidentes.

Atualmente, existem 1.180 equipamentos instalados em rodovias brasileiras. Uma das prioridades do governo para 2013 é investir na aquisição de mais 1.046 dispositivos.Para o evento deste ano, a Digicon vai destacar produtos tanto na TranspoQuip Latin America 2013 como na Expo Parking 2013. No estande, a principal atração será o Sistema de Priorização do Transporte Coletivo, que é uma integração entre os sistemas de Controle Adaptativo de Trânsito em tempo real (SCATS) e de Monitoramento via satélite (AVL). “A solução consiste na utilização de um monitoramento via GPS dos ônibus integrado ao sistema SCATS. Dessa forma será possível analisar e atuar nas intersecções priorizando as passagens dos coletivos”, explica o gerente de produtos da Digicon, Hélgio Trindade.Além desta inovação, a Digicon demonstrará os projetos de controle de trânsito com SCATS em Recife (PE) e em Belo Horizonte (MG). Essa tecnologia implantada nos municípios tem permitido alterar automaticamente os tempos de verde dos semáforos, conforme a aproximação de veículos dos cruzamentos com o auxílio de detectores virtuais com câmeras de vídeo. Segundo resultados das aplicações em diversos países, o uso deste sistema reduz as paradas de veículos em até 40% e diminui incidências de atraso em até 20%. >>

por eduardo boni

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Eventos

Transpoquip 2013

Menos filas, mais agilidadeOutra novidade tecnológica é o novo Validador DG Smart – solução que ajuda a reduzir filas nas catracas e agiliza o embarque nas paradas e terminais de ônibus. Para o metrô, o destaque é o Controle de Arrecadação e de Passageiros (SCAP), como os bbloqueios Slide 500, utilizados na Linha 4 do Metrô de São Paulo, e também fornecidos recentemente para a primeira estação, a Oratório na Linha 15 (Monotrilho).No segmento de estacionamentos públicos, as principais novidades são as evoluções dos parquímetros Street, que, com uso do software DGPark web, permite a centralização de todas as informações de arrecadação, alarmes de consumíveis e falhas. Agora, a comunicação é bi-direcional, possibilitando o envio de programação aos parquímetros, inclusive atualização das versões de firmware. Este sistema tem sido aplicado com sucesso nas áreas centrais das principais cidades brasileiras, as quais enfrentam o problema constante de vagas de estacionamento com gestão manual. Atualmente, a Digicon possui mais de 2,2 mil equipamentos instalados em 46 cidades no Brasil, controlando aproximadamente 55 mil vagas.

Grupo Policom: soluções diversificadasO Grupo Policom participa do evento mostrando sua linha de soluções infraestrutura de redes e CFTV, capazes de atender aplicações nas áreas de níveis críticos e mais severos, exatamente por terem grau de proteção adequado a ambientes agressivos.Entre as linhas de produtos expostos, destacam-se cabeamento óptico da Dätwyler - representada no Brasil com exclusividade pelas empresas do Grupo Policom – instalado por método de sopramento e direcionado a rodovias.

Equipamentos de certificação de rede metálica e óptica da Fluke Networks e as soluções Pelco para CFTV, envolvendo câmeras Sarix TI e Esprit IP e o gravador Digital Sentry, também estarão em demonstração, assim como a linha da Avigilon, com ênfase à solução de câmeras lightcatcher e a linha de câmeras bullet. E o software Avigilon Control Center 5.0. A esses produtos somam-se a caixa hermética da GP Racks e a família de switches industriais da Transition Networks. Robustos, esses dispositivos são projetados para operar de forma confiável em ambientes adversos, como os encontrados nos chãos de fábrica, compartimentos externos ou outros ambientes perigosos.

Leitores de placas“As unidades SmartLPR Speed já estão sendo usados pela Policia Rodoviária de São Paulo e em concessionárias como Dutra e Rota das Bandeiras, entre outras”, explica Luiz Vergílio, representante da empresa no Brasil.A novidade deste ano é a nova versão do software de SmartLPR Engine, um poderoso software de leitura de placas utilizado em um amplo espectro de aplicações de controle de tráfego, segurança e estacionamentos, bem como de segurança viária. “É um produto independente do hardware e foi projetado para oferecer uma grande confiabilidade em diferentes situações, independente do estado de conservação das placas”, destaca Vergílio.Para o gerenciamento de tráfego, a empresa vai mostrar a eficácia e facilidade de instalação do sensor de tráfego SmartLoop TS, um detector de presença de veículos e coletor de dados não invasivo para a gestão de semáforos. O equipamento já foi instalado com sucesso em cidades como São Paulo, Fortaleza, Santos, Curitiba e Goiânia. DS

digicon e jorbee são duas das empresas que vão expor soluções de controle de acesso e monitoramento de trânsito na Transpoquip deste ano

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Eventos

Fenasem

segurança em diversas A 6ª FENASEM (Feira Nacional de Segurança Municipal) reúne mais de dois mil participantes em São Vicente e apresenta panorama com diversos eventos paralelos

A Prefeitura de São Vicente e a Guarda Civil Municipal realizaram entre os dias 16 e 18 de outubro, a 6ª Feira Nacional de Segurança Municipal – FENASEM no Centro de Convenções

Costa da Mata Atlântica, em São Vicente.O evento contou com a participação de mais de 2 mil pessoas vindas de todo o país para ouvir especialistas sobre temas como Mobilidade Urbana, Proteção do Meio Ambiente e Defesa Civil, Instrumentos de Mobilização da Comunidade para sua Segurança e Participação dos Municípios na Segurança Pública.Entre os visitantes estavam gestores municipais de segurança, além de autoridades como Prefeitos e Vereadores, além de representantes do Poder Judiciário e Ministério Público; Polícia Federal, Polícia Militar e Civil.O encontro foi eclético e reuniu diversos públicos ligados à segurança em eventos paralelos. Além do 13° Fórum Nacional de Segurança Pública Municipal, aconteceram ali também a 2ª Conferência Nacional das Guardas Municipais, o 3º Fórum de Monitoramento das Cidades, Tecnologia e Mobilidade Urbana e um campeonato de cães policiais.

3º Fórum Brasileiro de Monitoramento de CidadesUm dos grandes atrativos do encontro foi o Fórum Brasileiro de Monitoramento de Cidades, que abriu espaço de discussão dos gestores públicos municipais de centros de operações e videomonitoramento do país. Nele, foi discutido o uso de tecnologias associadas à segurança pública como forma de prevenção e monitoramento de crimes, que vem crescendo mais nos últimos anos. Neste encontro os objetivos eram apresentar soluções tecnológicas que combinassem sistemas eletrônicos de segurança, Telecom e TI e estabelecer alternativas tecnológicas entre as áreas pública e privada. Além disso, foi uma grande oportunidade para o intercâmbio internacional em soluções de segurança e monitoramento público de cidades.

A mesa de abertura contou com a participação de Daniel Coelho, Secretário executivo do Fórum Brasileiro de Monitoramento de Cidades, Tecnologia e Mobilidade Urbana, Marcelo Bueno, diretor executivo da AGEM - Agência Metropolitana de Desenvolvimento da Baixada Santista – AGEM, além de autoridades municipais. Nesse encontro os participantes falaram sobre Centros Integrados de Comando e Controle para Gestão dos Governos Municipais.No segundo dia, a Sala dos Gestores teve palestras sobre mobilidade urbana e seus Impactos no Sistema Integrado de Gestão da Segurança Municipal. Outro tema foi o financiamento e sustentabilidade dos Centros de Operações e videomonitoramento Público do Brasil.O Palestrante Orlando Augusto da Silva, presidente da Associação Brasileira do Parceiro Público-Privado (ABPPP), explicou que a prestação de determinados serviços, as parcerias público-privadas (PPPs) permitem que um empreendedor privado exerça algum serviço público, tendo, para isso, de fazer os investimentos e planejamentos necessários. Regulamentadas no Brasil desde 2004, através da lei 11.079,As PPPs são, basicamente, concessão de serviço público. O parceiro privado recebe pelo serviço, mas isso começa a acontecer a partir do momento em que o serviço estiver sendo prestado, ou seja, ele nada recebe enquanto realiza obras ou outras atividades preparatórias para a exploração do serviço. “Se o parceiro privado começar a dar problemas, tira e coloca outro no lugar”, explica Silva, lembrando que o risco para as empresas é grande e, por isso, elas se preocupam ainda mais em executar o que foi contratado. Por outro lado, o poder público tem interesse em fiscalizar não só porque está pagando pelo serviço, mas também porque qualquer coisa que der errado se refletirá na imagem da administração pública. “O negócio das cidades digitais é fantástico. Muitas vezes as prefeituras não têm como dominar a tecnologia, que muda e avança rápido. Isso é o papel do setor privado, tem que vir com a iniciativa privada”, finalizou. DS

por eduardo boni

equipe da WdC networks que participou da 6ª feira nacional de segurança municipalpaulo ramos, da pelco schneider, destacou os

produtos da empresa no estande da WdC networks

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Eventos

FENASEM

PARIS CABOS SP: 11 2172-1877 • POLICOM PR: 41 3371-1430 • POLICOM RJ: 21 3888-3727 POLICOM RS: 51 2111-6060 • POLICOM SP: 11 2065-0801 • Rep. Uberlândia (MG), Oeste Paulista:

34 9121-7063 • Rep. Belo Horizonte e região: 31 8287-9662 • Interior Paulista: 0800 7221897Rep. Santa Catarina e Oeste do Paraná: 0800 7071430 • Rep. de Campinas e região: 11 9349-6398

[email protected] • www.grupopolicom.com.br“Grupo Policom”, “Cabling News” e “GERP” são marcas registradas da Policom Cabos e Conectores Ltda. Paris Cabos é uma marca registrada da Paris Cabos Comercial Ltda. Todos os direitos reservados. Produzido em julho de 2013.

No Grupo Policom®, além das melhores soluções em monitoramento IP, você encontra uma completa linha de acessórios para CFTV

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A distribuidora WDC Networks foi uma das patrocinadoras da 6ª Fenasem.Em seu estande, a WDC apresentará as soluções

completas para projetos de Cidade Digital. Os visitantes puderam acompanhar um “Centro de Monitoramento” que foi montado especialmente para o evento e onde foram mostradas as imagens das câmeras da cidade de São Vicente em tempo real. Outra atração foi uma sala escura, onde era demonstrada térmica da fabricante FLIR, que capta imagens pela diferença de temperatura e que pode visualizar as imagens no escuro total. O destaque do estande foi o carro da Expedição WDC, que vem percorrendo o país para traçar um perfil dos sistemas de segurança do Brasil. No evento, o veículo demonstrou tecnologias de captura de placa e captura de faces. O sistema que captura as placas de veículos em baixa ou alta velocidade, é um módulo inteligente eletrônico que, utilizando recursos de OCR para reconhecimento automático de placas de veículos, permite identificar, de forma confiável, veículos com restrições de trânsito (carro roubado, IPVA vencido, multas não pagas, etc.), emitindo alertas às autoridades no momento que passarem pela blitz de fiscalização, possibilitando ação imediata como: apreensão do veículo, rendição dos passageiros e qualquer outra medida que se

ilha de monitoramento

julgar necessária. A captura e o reconhecimento de faces fazem a identificação e o arquivamento em um banco de dados. O sistema pode ficar sozinho para fins de vigilância ou ser integrados a controles de acesso.Além dos equipamentos, a WDC Networks trabalhou o tema Cidades Digitais. Para isso, foi montado no estande da empresa um ciclo de palestras em que profissionais da WDC Networks e de empresas parceiras como a Samsung Techwin, Digifort e Net Telecom falaram sobre o tema, com cases específicos para cada tecnologia. DS

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Eventos

Haganá

desafio Major das Forças de Defesa de Israel fala sobre combate à criminalidade

A empresa Haganá promoveu, no início do mês, um evento em que debateu os desafios da segurança pública nas grandes cidades. Para falar sobre o tema trouxe ao Brasil o

Major General Aharon Ze’evi-Farkash, das Forças de Defesa de Israel.O encontro reuniu um público de quase 500 pessoas, reunidas em dois dias. Na plateia estavam desde síndicos e gerentes prediais a representantes de construtoras e administradoras, gestores de perdas e riscos e chefes de segurança corporativa, além de executivos das áreas hospitalar, educacional, industrial, bancária, comercio, hoteleiro, federações e sindicatos.O militar fez duas palestras, e nelas lembrou que os problemas que a cidade enfrenta são comuns nas grandes metrópoles. Com base no tour que fez por São Paulo no dia anterior, afirmou que a cidade pode funcionar como um laboratório mundial para debates sobre como viver em segurança em megacidades. “A região é perfeita para criar novos métodos que visam garantir a segurança e a qualidade de vida de seus 22 milhões de habitantes. São Paulo pode ser um motor importante para mostrar ao mundo que podemos reduzir a violência”, disse Farkash.O general falou também sobre os desafios de segurança nas megacidades nos dias atuais. Segundo ele, as grandes cidades precisam investir em tecnologia para prevenir crimes e se adiantar a possíveis ataques terroristas. E lembrou a experiência de Israel no combate ao terrorismo, onde o uso de

tecnologia tem sido fundamental. “Atualmente, cerca de 70% das tentativas de ataques terroristas são prevenidas por meio do uso de tecnologia. E esse número tende a aumentar ainda mais”, afirmou Farkash, lembrando que os governos estão usando a inteligência e uma nova geração de tecnologias, como a identificação biométrica e outros recursos.Para o major general o aumento no número de crimes, de manifestações e de ataques terroristas nos últimos anos é uma consequência das grandes transformações que têm afetado o dia a dia das pessoas. “Os movimentos de reivindicação iniciados com a primavera-árabe, o aquecimento global, a proliferação de armas nucleares, o aumento demográfico e a urbanização, com a criação de novas megacidades, repercute imensamente na forma de atuação e nos sistemas de segurança existentes. É preciso usar cada vez mais a inteligência para combater crimes e atos terroristas”, disse.Para uma plateia de dirigentes prediais e de especialistas em segurança empresarial que, diante de tantas mudanças, os serviços de segurança também se reinventem. Além da tecnologia, sugeriu investir em capacitação e em treinamento de mão de obra, importantes aliados na segurança patrimonial. “Seguindo esses passos, é possível identificar autores de crimes com chance zero de erro e, o mais importante, prevenir ataques, assaltos e assassinatos”, finalizou Farkash. DS

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Eventos

Lançamento Wisenet III

eficiência Samsung Techwin anuncia o lançamento da mais moderna linha IP, WiseNet III, em cinco cidades da América Latina

A Samsung Techwin promoveu um evento no dia 13 de novembro para lançar a linha de câmeras IP WiseNet III. O produto foi

apresentado a integradores, distribuidores e usuários finais e comprovou a alta qualidade de imagem das novas câmeras em situações críticas, como ambientes de movimento e locais muito claros ou de baixa luminosidade.Celso Fraga, Diretor Comercial da Samsung Techwin para o MERCOSUL, fez a apresentação, onde destacou as câmeras da Linha 6000, que tem como novidade a tecnologia WiseNet III. Entre os modelos apresentados na palestra estavam os modelos PTZ, bullet, dome e fisheye. “Procurei destacar os modelos panamórficos, como a SNF-7010 e a SNV 6370 LH, um modelo PTZ com infravermelho com alcance de 100 metros. Os recursos tecnológicos são os pontos em comum desses equipamentos. O destaque em todos eles é o poder de processamento dos dispositivos é que faz a diferença”, ressalta Fraga.Na apresentação, Fraga destacou a estabilização de imagem dos novos modelos. “Essa estabilização de imagens em movimento nos novos modelos com WiseNet III é tão superior a anterior que podemos falar de dois produtos diferentes”, afirmou.Segundo o executivo, outros destaques dos novos produtos são os recursos para minimizar ruídos na imagem e a sensibilidade de imagem que torna os modelos WiseNet III com as mesmas especificações de lux muito superiores em termos de qualidades de imagem. “Além disso, os produtos contam com vários

recursos de vídeo inteligente que permitam a câmera se tornar uma sentinela de um sistema de segurança”.O executivo destacou outras vantagens dos modelos com WiseNet III como o recurso anti fog, que possibilita visibilidade muito maior do que o normal em situações de chuva, neblina e fumaça. “A ideia é que os novos modelos já venham de fábrica com o WiseNet III enquanto que os modelos antigos vão sendo descontinuados. Estamos na quarta geração desse mesmo micro chip e sempre evoluindo para atender as necessidades dos usuários”.Outra característica bastante interessante é a capacidade de determinar áreas de interesse. “Dessa forma, pode se manter qualidade de imagem maior em algumas áreas e em outras, onde a necessidade de qualidade não é tão grande, é possível aumentar o nível de compressão. Dessa forma também se economiza em termos de armazenamento”.Os produtos estão disponíveis para as grandes implementações, independente do mercado, com o objetivo de ajudar de forma efetiva na segurança das corporações. “A ideia central é que o equipamento possa ajudar o vigilante a se tornar reativo a ameaças. As características de vídeo analítico embarcadas cumprem essa função”.Para finalizar, Fraga lembrou que os novos produtos estão destinados ao mercado corporativo com bastante força. “Temos uma linha muito ampla de soluções, seja no mercado financeiro ou industrial. É importante ressaltar que nosso objetivo é atender a necessidades específicas levando em consideração a interatividade, qualidade de imagem e otimização de rede”. DS

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Eventos

Seventh

solução Empresas do sul apresentam produto em evento da Abese

A No dia 5 de novembro a Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança) promoveu em sua

sede, em São Paulo, o 2º Seminário de Tecnologia, evento voltado para distribuidores e revendedores de produtos de segurança. Nesse encontro, o destaque foi a integração de sistemas desenvolvido no produto Solução Definitiva, que reúne num único elemento o monitoramento de alarmes e imagens eficiente, e a integração deste monitoramento com o sistema de gestão de empresas de monitoramento de segurança. A solução integra o D-Guard Center, da Seventh, que monitora imagens, o Sigma, da Segware, empresa especializada no monitoramento de alarmes, e o sistema de gestão da Inside, o Service. A abertura foi feita por Renato Brandão, da Seventh. Na sequência, aconteceram as palestras de Ivo Junkes, da Segware, Elisandro Panisso, da Inside, e Ricardo Reibnitz e Renato Brandão, da Seventh. Os profissionais falaram sobre a melhor maneira de fazer o monitoramento de alarmes e imagens de maneira eficiente, integrando o sistema de gestão de empresas de monitoramento e segurança. DS

o 2º seminário de Tecnologia da abese aconteceu no início do mês e, desta vez, demonstrou para distribuidores e revendedores de produtos de segurança a solução definitiva, produto desenvolvido pelas empresas seventh, segware e inside que integra videomonitoramento, gestão de alarmes e sistema de gestão

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Eventos

Laboratório de Testes de Sistemas – Aeroporto de Viracopos

do laboratório para o Concessionária Aeroportos Brasil Viracopos inaugura Laboratório de Testes de Sistemas e TI do Aeroporto Internacional de Viracopos e inova na prestação de serviços para o público

A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos inaugurou no dia 8 de novembro, o Laboratório de Testes de Sistemas e TI do Aeroporto Internacional de Viracopos.

No local, serão feitas as configurações, os testes e a integração de todos os sistemas e equipamentos que serão instalados no Novo Terminal de Passageiros (NTPS), com operação prevista para maio de 2014.O Aeroporto Internacional de Viracopos será o primeiro do país a ter este ambiente de sistemas de tecnologia integrado, que permite a configuração prévia dos equipamentos antes da instalação física no NTPS. O investimento no Laboratório e nos sistemas é de R$ 150 milhões. O prédio do laboratório fica no segundo andar do edifício em frente à “antiga” torre de controle. “Este laboratório é a “alma” do novo terminal de passageiros de Viracopos. Com esta inauguração, o novo aeroporto, e todos os seus processos operacionais, já passam a existir virtualmente”, disse o diretor-presidente da concessionária Aeroportos Brasil

Viracopos, Luiz Alberto Küster. O “corpo” do novo aeroporto está em construção e será entregue em maio de 2014. De acordo com o executivo, os sistemas são uma completa inovação em termos de Brasil. “Esses sistemas são o que de mais moderno existe no mundo, muitos deles ainda sem similar no Brasil. Aeroportos como o de Toronto, no Canadá, e Heathrow – Terminal 5, na Inglaterra, utilizam essa tecnologia”, disse.

Controle de PassageirosUma das novidades que serão testadas no laboratório é o conceito de disponibilizar para todas as companhias aéreas uma plataforma única, de uso comum, para processamento de passageiros e bagagem. “Essa atividade será testada e homologada no Laboratório, com o objetivo de permitir um fluxo confiável em operações de embarque e desembarque de passageiros, despacho de bagagens e movimentação de aeronaves”, ressaltou Mota. >>

por eduardo boni

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Eventos

Um dos destaques será um moderno quiosque para check-in e emissão de bilhetes, o CUSS (Common-Use Self-Service). No total, serão 50 no NTPS, que, com autoatendimento compartilhado entre as companhias aéreas, garantem mais agilidade e qualidade no serviço, além da otimização dos custos.No laboratório também serão testados os displays dinâmicos que vão ser instalados por todo o novo terminal. A ideia principal é garantir maior eficiência na comunicação aos passageiros e usuários. Nesses equipamentos serão exibidos os diversos tipos de informações, como voos, imagens de câmeras de segurança e também publicidade.Outro novo recurso apresentado é um completo sistema de gestão de bagagem com capacidade de rastreamento de malas que proporcionam tranquilidade na hora de viajar e uma maior garantia da entrega eficiente das bagagens.O sistema de sonorização inteligente, com mensagens pré-gravadas e anunciadas automaticamente, tem como objetivo reduzir a poluição sonora, e terá ajuste automático de volume em função do ruído ambiente.

SegurançaO NTPS disponibilizará a melhor tecnologia visando mais segurança para passageiros, colaboradores e a manutenção do patrimônio do aeroporto.

“Para isso, já começa a ser aferido no laboratório um grande sistema de segurança com câmeras de alta definição, equipadas com funcionalidade de contagem de pessoas para gerenciamento de filas, reconhecimento facial integrado com os bancos de dados das forças policiais, e um moderno sistema de controle de acesso por identificação funcional com uso de biometria, tudo isso gerenciado por uma plataforma de software com regras pré-definidas. Com isso, as tomadas de decisão no setor serão rápidas e eficientes. Serão instaladas 1.007 novas câmeras”, disse Mota.Os sistemas de detecção e combate a incêndios também serão simulados no Laboratório.

Infraestrutura e planejamentoA rede de dados com tecnologia MPLS, mais segura e robusta, será totalmente testada. Serão mais de 1 milhão de metros de cabos, sendo 135 mil de fibra ótica, além de sistemas com alta capacidade de comutação de tráfego de informações.São as mesmas redes de última geração utilizadas nos maiores aeroportos do mundo. O NTPS contará com mais de mil pontos de telefone, 660 antenas, 240 pontos wireless, 162 switches e roteadores, 51 salas técnicas e duas centrais telefônicas.O planejamento dos recursos do aeroporto como posição de pátio, portões de embarque, balcão de check-in e esteira de bagagens também serão avaliados. >>

“esses sistemas são o que de mais moderno existe no mundo, muitos deles ainda sem similar no brasil. aeroportos como o de Toronto, no Canadá, e heathrow – Terminal 5, na inglaterra, utilizam essa tecnologia”, disse o diretor-presidente da concessionária aeroportos brasil viracopos, luiz alberto Küster.

Laboratório de Testes de Sistemas – Aeroporto de Viracopos

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Eventos

Parceria na integraçãoA Johnson Controls é a responsável por projetar e integrar os sistemas de gestão total do aeroporto como parte da renovação e expansão do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, São Paulo. O projeto foi elaborado pensando no fluxo esperado de passageiros para a Copa do Mundo de 2014 que será realizada em diversos locais do país.Esse novo projeto se soma aos outros nove contratos da Johnson Controls com aeroportos internacionais da América do Sul, incluindo sete no Brasil e ainda em El Dorado International, em Bogotá, Colômbia; e Internacional Mariscal Sucre, em Quito, no Equador. Além disso, a Johnson Controls também vai projetar e instalar de sistemas de segurança avançados e integrados em 12 dos principais estádios de futebol de todo o Brasil na Copa do Mundo de 2014.O trabalho em Viracopos começa este ano para renovar o terminal existente e construir um novo que receberá 14 milhões de passageiros por ano. Um dos aeroportos mais movimentados do Brasil, em breve Viracopos se tornará o maior aeroporto da América do Sul. A Johnson Controls ganhou o contrato de tecnologia de US$ 60 milhões para criar um ambiente conectado resultando em um alto nível de conforto aos passageiros, segurança e comodidade, juntamente com baixos custos operacionais e de energia.O contrato prevê a implantação de 22 sistemas distintos, incluindo gestão predial, sistemas de segurança e incêndio,

infraestrutura de telecomunicação, displays com informações de voo, gerenciamento de bagagens, um sistema de gestão de recursos e um banco de dados operacional específico.“Estes sistemas integrados vão ajudar a tornar Viracopos referência internacional”, diz Marcelo Therezo, vice-presidente e gerente geral da Johnson Controls Building Efficiency no Brasil. “Os sistemas que estamos instalando aqui permitirão o que cada passageiro quer: uma experiência de aeroporto perfeita que oferece fácil acesso a informação de voo e recolhimento suave de bagagem. Tudo em um ambiente confortável, conectado e seguro.”A abordagem da contratação de tecnologia da Johnson Controls converge sistemas individuais em uma solução de rede total que reduz os custos iniciais de construção e diminui as despesas operacionais e de utilidade em longo prazo. Também elimina duplicação de sistema e infraestrutura e, ao lidar com vários fornecedores, possibilita que a Johnson Controls seja o único contato de tecnologia para o operador do aeroporto, a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos.“Ao contar com a Johnson Controls como nosso principal parceiro tecnológico, Viracopos se torna o primeiro aeroporto da América do Sul a utilizar este conceito avançado da empresa, garantindo a plena convergência de todos os sistemas de aeroportos”, afirma Luiz Alberto Küster, diretor-presidente da Aeroportos Brasil Viracopos.O novo terminal de Viracopos tem previsão de ser aberto em maio de 2014 – um mês antes dos jogos da Copa do Mundo. DS

autoridades da concessionária e do governo local prestigiaram o evento

detalhe de um dos equipamentos que funcionará dentro do laboratório. nele será possível visualizar informações sobre voos e também imagens captadas pelas câmeras de segurança

Laboratório de Testes de Sistemas – Aeroporto de Viracopos

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Marcelo Therezo

Entrevista

excelência na integração e foco na Marcelo Therezo, vice-presidente e gerente geral da Johnson Controls Building Efficiency no Brasil, fala nesta entrevista à Revista Digital Security sobre como a companhia se tornou uma das maiores integradoras do mundo e de como a política da empresa é aplicada nos grandes projetos de integração realizados no país. Ao mesmo tempo em que relata as dificuldades, aponta o Brasil como um dos grandes países em termos de segurança e aposta na mudança que vai privilegiar soluções de qualidade e especialização ao invés de preços mais baixos.

por eduardo boni, fotos: elcio moreno

o desafio é a cultura de operações dos clientes. para usufruir dos benefícios gerados pela integração, as decisões devem passar a ser tomadas pelos sistemas e não mais por pessoas, mas a cultura brasileira ainda preza a decisão pessoal ao invés dos sistemas

Digital Security: A Johnson Controls é uma integradora de nível mundial. Como o senhor avalia a participação da companhia no mercado brasileiro?Marcelo Therezo: Hoje, a Johnson Controls possui cerca de mil colaboradores no Brasil e, nos últimos anos, vimos nossos negócios crescerem não apenas no eixo Rio – São Paulo, mas em diversas localidades do território brasileiro, como as regiões Sul e Nordeste e, também no Distrito Federal. Somos os líderes absolutos no mercado de integração de sistemas complexos, com o maior número de projetos realizados em estádios, aeroportos, datacenters e hospitais. Entre as características que garantem a liderança da companhia estão a nossa presença global, que nos permite parceria com grandes empresas que produzem o que integramos, o domínio sobre as diversas tecnologias empregadas em uma integração de sistemas complexos, a nossa forte presença local com engenheiros brasileiros especializados nesses sistemas e a solidez financeira do grupo, que garante ao cliente final a certeza da entrega do projeto contratado, são as características que garantem o nosso sucesso. Digital Security: Quais são os principais mercados em que a companhia atua?Marcelo Therezo: A divisão de Building Efficiency da Johnson Controls atua em diversos segmentos, com um portfólio com mais de dois mil produtos. Entre elas estão a divisão Controls, Security & Fire, que oferece materiais de instalação, produtos e serviços para implementação de sistemas de supervisão e controle das unidades prediais, detecção e alarme de incêndio, controle de acesso e circuito fechado de TV. >>

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Marcelo Therezo

Entrevista

Outro setor é o de Technology Contracting, que oferece aos clientes a tranquilidade de contar com um único fornecedor para todas suas necessidades em tecnologia para diversos segmentos, como hospitais, universidades, data centers, arenas, aeroportos, entre outros;A companhia tem atuação forte também nos segmentos de Ar Condicionado (que projeta, fabrica e comercializa equipamentos de HVAC para uso comercial), equipamentos de Refrigeração Industrial, que, com suas marcas YORK, SABROE e FRICK, projeta, fabrica e fornece equipamentos e instalações frigoríficas industriais. Além disso, oferecemos serviços de Manutenção e Assistência Técnica, com suporte pós-venda de equipamentos YORK, SABROE, FRICK e do Metasys, bem como serviços de Operação & Manutenção. Para completar, existe o Global WorkPlaceSolutions, que fornece a gestão integrada de facilities e administração imobiliária.

Digital Security: Quais os maiores desafios que vocês encontram nos projetos de integração no Brasil?Marcelo Therezo: Há 10 anos, os grandes desafios eram técnicos, para integrar sistemas que demandavam muita customização. Hoje, há iniciativas globais nas quais a Johnson Controls participa que contribuem para a criação de protocolos de comunicação abertos que são adotados pelos principais fabricantes, facilitando a integração e diminuindo o custo.Passamos, então, a um estágio em que o desafio é a cultura de operações dos clientes. Para usufruir dos benefícios gerados pela integração, as decisões devem passar a ser tomadas pelos sistemas e não mais por pessoas, mas a cultura local ainda é, na maioria das vezes, a da decisão pessoal se sobrepondo à dos sistemas.

Digital Security: Em sua opinião, o Brasil tem se preparado adequadamente para crescer no mercado de segurança mundial?Marcelo Therezo: Estamos trabalhando muito para que isso aconteça. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), o setor registrou o faturamento superior a US$ 1,96 bilhão e crescimento de 9% no ano de 2012, índice que deverá chegar a 11% em 2013. O crescimento é visível. Com a proximidade dos grandes eventos esportivos no Brasil, o setor de segurança está mais em pauta do que nunca. Apesar de não contarmos com fabricantes brasileiros de produtos de segurança de alta tecnologia, os principais fabricantes globais veem o Brasil como um mercado com enorme potencial de crescimento na área de segurança pelo tamanho e pelo próprio crescimento econômico da região. Digital Security: Quais têm sido as maiores exigências do mercado quando se fala em projetos de segurança?Marcelo Therezo: Esse mercado é muito dinâmico, no qual novas tecnologias surgem a cada dia e, portanto, exige as últimas novidades juntamente com os melhores benefícios em termos de funcionalidade e preço. Nesse sentido, os sistemas com integração nativa são altamente apreciados. Um exemplo é a nossa plataforma P2000 Johnson Controls, que integra sistemas de controle de acesso, detecção de incêndio, circuito fechado de televisão, intrusão, entre outros. Por conta de um passado recente, em que as empresas surgiam e desapareciam rapidamente, hoje, o mercado exige solidez corporativa de seus parceiros comercias como a garantia de que estarão presentes daqui a 10, 20 anos.

Digital Security: Como o senhor definiria uma integração de sistemas de nível internacional?Marcelo Therezo: Uma integração de classe mundial normalmente

é encontrada em edificações onde a tecnologia é fundamental para o negócio, como aeroportos, datacenters, hospitais, bancos, arenas e edifícios comerciais modernos. Nestes casos, a concepção de integração de sistemas faz parte das premissas que determinam a meta de eficiência na operação. Em cada um dos segmentos aqui mencionados, a Johnson Controls do Brasil fez parte do processo de construção das edificações de referência.Como exemplo, temos o projeto de tecnologia do aeroporto de Viracopos integra 22 sistemas, que englobam a operação aeroportuária (banco de dados operacionais, processamento de passageiros, sistemas de informação ao passageiro, sistemas de alocação de recursos, sistemas de controle de bagagem etc), segurança (controle de acesso, CFTV, detecção de incêndio, análise de vídeo etc), telecomunicações e rede (cabeamento estruturado, telefonia, rede), e automação (sistemas elétricos, ar condicionado e utilidades), além do controle de estacionamento. Nós conseguimos trazer os fabricantes de referência para cada um desses sistemas, com competitividade de custos gerada por nossos acordos globais, selecionando os produtos/sistemas mais adequados ao projeto. Digital Security: Nos projetos de segurança, quais os setores que merecem maior atenção?Marcelo Therezo: O Brasil tem grande deficiência e oportunidade no setor de infraestrutura e transporte, além da necessidade de construção e modernização de hospitais, hotéis, datacenters, shopping centers, escolas, universidades e edifícios governamentais. Todos esses setores requerem investimentos maciços em soluções de segurança.

Digital Security: Quais os fatores tornam um projeto de integração atraente para as empresas?Marcelo Therezo: O uso de um integrador competente é extremamente vantajoso para as empresas.Já assistimos grandes fracassos no mercado quando clientes julgam que uma especificação de sistemas integrados é suficiente e partem para a contratação independente de diversas empresas, acreditando que, ao final, todos os fornecedores cumprirão a especificação e com isso receberão a sinergia, funcionalidade e otimização desejadas. Esse tipo de contratação normalmente gera problemas como aumento do preço final, necessidade de uma grande infraestrutura interna do cliente para gerenciar e fiscalizar diversos fornecedores e suas interações entre si. E, além disso, as soluções não trazem os benefícios das integrações nativas de fabricantes que fornecem mais de um sistema. >>

o mercado de segurança é muito dinâmico. ao mesmo tempo em que exige as novidades tecnológicas, busca também benefícios que garantam solidez corporativa, funcionalidade de equipamentos e preço justo

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Marcelo Therezo

Entrevista

Outra desvantagem é que as especificações geralmente falham ao detalhar demais ou serem genéricas demais, criando oportunidades para aditivos que acabam encarecendo ainda mais o projeto.

Digital Security: Qual a melhor forma de evitar esses problemas?Marcelo Therezo: Pode se dizer que o sucesso é garantido quando as empresas, ao invés de contratarem diversos fornecedores separadamente, se apoiam em integradores com a expertise e capacidade de obter o melhor de cada um dos fabricantes e se responsabilizar pela integração entre eles. Este tipo de contratação é altamente atraente por que os custos são significativamente reduzidos graças à capacidade do integrador em escolher os produtos mais adequados ao objetivo final combinada ao poder de compra com base nos acordos globais ou escala que somente um grande integrador tem.Outra vantagem é que o cliente tem um interlocutor único e, no lugar de se concentrar em especificação de integração, foca nos requerimentos e objetivos a serem atingidos. Além disso, ele só precisa ter um contrato bem estruturado e praticamente nenhuma estrutura interna.

Digital Security: Como tem sido a participação da Johnson Controls no mercado da América Latina?Marcelo Therezo: A Johnson Controls tem um ou mais escritórios na maioria dos países da América Latina, e a liderança que temos no Brasil também é replicada nos outros países. Nos últimos anos, destacam-se grandes contratos com aeroportos como El Dorado International, em Bogotá, na Colômbia, e Internacional Mariscal Sucre, em Quito, no Equador, liderados pela equipe brasileira.

Digital Security: Quais são os principais parceiros da Johnson Controls no Brasil?Marcelo Therezo: Na área de segurança temos parceria com os principais fabricantes, destacando líderes como Axis Communications, Panasonic, Genetec, Milestone, Aimetis, Bosch, HID, EMC², Notifier, além de parceiros na área de infraestrutura de rede fundamentais para os sistemas de segurança, como Cisco, HP, Enterasys, Furukawa, Tyco, entre outros.

Digital Security: O que há em comum no perfil dessas companhias?Marcelo Therezo: Priorizamos a parceria com empresas que sejam líderes no seu segmento e tenham responsabilidade social e ambiental entre seus pilares, assim como a Johnson Controls. Digital Security: Quais as maiores dificuldades que a Johnson Controls enfrenta nos projetos feitos no Brasil?Marcelo Therezo: Um dos desafios, que se apresenta com maior frequência em projetos de menor porte, é a de conversar com o cliente sob a ótica do custo total durante o ciclo de vida do projeto, comparando-o aos ganhos oferecidos pelas mais modernas tecnologias. O mercado ainda se mostra, muitas vezes, centrado no valor de aquisição inicial em detrimento à efetividade da solução apresentada. Outro desafio – e oportunidade de demonstrar nossa diferenciação – é entender o que o cliente quer com a integração. Integrar por integrar não faz sentido, pois a integração é somente um meio que permite ao cliente atingir objetivos de eficiência e economia. Muitos projetos especificam integração além do que seria o nível ótimo, e outros perdem a oportunidade de integrar sistemas que trariam grande desempenho. >>

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Há diversas empresas no mercado que possuem soluções de vídeo IP. Algumas oferecem câmeras a preços extremamente baixos. Outras possuem sistemas bonitos e que prometem fazer de tudo.

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Marcelo Therezo

Entrevista

Digital Security: Em termos de projetos, o Brasil já pode com os gigantes do mercado, como Estados Unidos e alguns países da Europa?Marcelo Therezo: No Brasil, ainda vivemos duas realidades: a dos grandes projetos, como aeroportos privados, datacenters e alguns hospitais de primeira linha, nos quais não deixamos nada a desejar com relação a projetos similares em países desenvolvidos. No entanto, existe uma realidade de mercado no qual o custo é o fator decisivo na contratação, em detrimento da solução.

Digital Security: Quais são as tecnologias que estão surgindo como novidade no mercado e que têm sido usadas nos projetos de segurança eletrônica?Marcelo Therezo: As maiores novidades são as tecnologias que se beneficiam do avanço das telecomunicações com dispositivos móveis, as tecnologias de identificação por biometria e algoritmos mais complexos de análise de vídeo que detectam comportamentos fora de padrões pré- estabelecidos e ajudam na tomada de decisões.

Digital Security: A Johnson Controls é uma das participantes do consórcio que vai modernizar o Aeroporto de Viracopos, em Campinas. Quais os desafios de um projeto desse porte?Marcelo Therezo: Nesse projeto, integramos os sistemas de gestão total do aeroporto como parte de sua renovação e expansão. A Johnson Controls ganhou o contrato de tecnologia de US$ 60 milhões para criar um ambiente conectado resultando em um alto nível de conforto aos passageiros, segurança e comodidade, juntamente com baixos custos operacionais e de energia. O contrato prevê a implantação de 22 sistemas distintos, incluindo gestão predial, sistemas de segurança e incêndio, infraestrutura de telecomunicação, displays com informações de voo, gerenciamento de bagagens, um sistema de gestão de recursos e um banco de dados operacional específico.Para um projeto desse porte foi necessário ter grande capacidade financeira e de mobilização de recursos em curto espaço de tempo, conhecimento profundo de uma vasta linha de tecnologias nos diferentes pacotes, estrutura local de logística para importar uma enorme quantidade de diversos tipos de produtos no curto prazo do projeto e, muito importante, flexibilidade para adequar os recursos ao ritmo da construção civil.

Digital Security: Como o senhor avalia a participação da companhia nos projetos dos Grandes Eventos?Marcelo Therezo: Avalio da melhor forma possível. Foi importante para a Johnson Controls do Brasil estar presente em projetos de vários aeroportos internacionais em território brasileiro, além de diversas obras ícones para a Copa de 2014, incluindo a Arena Mineirão, a Arena de Manaus e o estádio da abertura da Copa, o Itaquerão. Além de garantir o sucesso desses importantes clientes, construímos verdadeiros showcases de tecnologia. Nós geralmente nos diferenciamos de forma positiva nas situações em que clientes demandam alta tecnologia, e as nossas áreas de atuação têm um denominador comum: a eficiência operacional e energética.

Digital Security: Em sua opinião qual foi o aprendizado nesses projetos?Marcelo Therezo: Nem todos os projetos estão finalizados ainda, mas até o momento nosso aprendizado foi grande. Trabalhamos com prazos curtos e em sintonia com outras diversas empresas em cada um desses projetos. A responsabilidade é imensa. Usamos também nossa expertise internacional para suporte

sempre que necessário. Também foi importante entender as necessidades de cada projeto e de cada região, para que pudéssemos entregar o melhor trabalho possível em cada um dos empreendimentos que realizamos. Digital Security: A Johnson Controls é conhecida também por sua política de sustentabilidade. Quais os pilares que baseiam essa iniciativa?Marcelo Therezo: Nosso compromisso com a sustentabilidade vem desde as raízes da empresa em 1885, com a invenção do primeiro termostato elétrico por nosso fundador Warren Johnson. Projetamos e fornecemos produtos cada vez mais sustentáveis com serviços e soluções que ajudam nossos clientes a melhorar sua eficiência energética, reduzir sua emissão de carbono e atingir seus objetivos ambientais. Proporcionamos mais de 7.5 bilhões de dólares de economia de energia e cerca de 19 milhões de toneladas métricas de redução de emissão de gases causadores do efeito estufa desde o ano 2000, ao redor do mundo com nossas soluções.Lideramos pelo exemplo, melhorando nosso próprio desempenho ambiental e o de nossa cadeia de fornecimento. Protegemos o ambiente através da reciclagem e redução de resíduos, energia, água e gases de efeito estufa.

Digital Security: Existe alguma política interna que mantém os engenheiros atualizados com as principais novidades do mercado de segurança?Marcelo Therezo: Sim. Além de intensos treinamentos, temos participação constante em feiras e congressos e grande interação com os maiores desenvolvedores de tecnologia. Temos ainda um showroom de tecnologia em nossa sede em Milwaukee, nos Estados Unidos, usado não só por nossos engenheiros, mas também por nossos clientes e parceiros. Digital Security: Em sua opinião, o que precisa ser aprimorado no mercado brasileiro de segurança eletrônica?Marcelo Therezo: O mercado está evoluindo de “cost-driven” para “solution-driven”, e isso vai acontecer progressivamente na medida em que o mercado perceber não somente o custo inicial da aquisição, mas também o custo total dos projetos e os ganhos gerados pelas soluções e produtos de maior tecnologia.

Digital Security: Quais foram as maiores conquistas da Johnson Controls no Brasil este ano?Marcelo Therezo: 2013 foi um ano muito importante para a Johnson Controls no Brasil. Com a proximidade dos grandes eventos esportivos no país, os estágios das construções de aeroportos e estádios avançam e, com isso, nosso trabalho aumenta. Fechamos grandes negócios durante o período e conseguimos crescer e ganhar presença em novos estados do país. Digital Security: Como será o ano de 2014, com os Grandes Eventos acontecendo no Brasil?Marcelo Therezo: Será um ano de muito trabalho! Com importantes projetos em obras relacionadas aos grandes eventos, teremos que garantir que tudo isso funcione perfeitamente. Temos a tranquilidade de contar não só com uma excelente equipe local, mas também com uma quantidade enorme de recursos internacionais que podem nos suportar quando necessário. Tenho a certeza de que 2014 será o ano em que veremos solidificada no mercado a nossa diferenciação com relação aos concorrentes. DS

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Case Study

Cassino Copenhaguen

proteção O Hotel Radisson Blu Scandinavia abriga o Cassino Copenhaguen, o maior da Dinamarca e do norte da Europa. Nele, um moderno sistema de vigilância protege seu maior bem: o dinheiro

por redação

O Hotel Radisson Blu Scandinavia abriga o Cassino Copenhaguen, a principal casa de jogos da Dinamarca e do norte da Europa. Nele, um moderno

sistema de vigilância protege seu maior bem: o dinheiro.No hotel, o serviço e a segurança dos hóspedes e funcionários do casino são fatores de primeira necessidade, e por isso, está instalado ali uma avançada plataforma de vídeo vigilância IP.O Casino Copenhaguen, o maior da Dinamarca e do norte da Europa, foi construído num prédio anexo do hotel e abriu as portas na véspera do Ano Novo em 1990. Lá dentro os processos a serem vigiados são muitos. Os milhares de visitantes que tentam sua sorte com fichas nos jogos de cartas e máquinas caça-níqueis, são os maiores desafios de gestão, de serviço e de segurança. “Em primeiro lugar, assim como todos os outros cassinos, devemos acatar as leis especiais e regulamentos que fazem exigências rigorosas para os procedimentos internos de segurança. Além disso, queremos oferecer o melhor serviço possível aos nossos clientes. Isso inclui, entre outras coisas, um forte foco na segurança. Por essa razão, escolhemos trabalhar com a tecnologia de vigilância mais avançada disponível no mercado”, diz Jesper Frederiksen, Gerente de Vigilância do Cassino Copenhaguen.Esta tecnologia está baseada na plataforma aberta de vídeo IP XProtect Corporate da Milestone Systems, na qual, com apenas alguns cliques, um operador

pode controlar centenas de câmeras ao mesmo tempo, visualizar simultaneamente imagens ao vivo ou arquivadas em diferentes servidores. Além disso, o material de vídeo pode ser facilmente exportado quando a polícia o requerer como prova.“Anteriormente, trabalhávamos com fitas analógicas, mas sua operação tomava muito tempo, especialmente ao visualizar os históricos das gravações. Com a solução de vídeo IP da Milestone encontramos sequências exatas de cenas a partir de diferentes ângulos com procura rápida, sincronização de tempo e zoom para os primeiros planos”, diz Frederiksen. E continua: “As questões muitas vezes têm a ver com quem colocou uma ficha em cima de uma mesa em um determinado momento. Com a nova tecnologia poderemos procurar nas imagens de duas câmeras com ângulos diferentes ao mesmo tempo para observar os detalhes do vídeo do movimento de uma mão em uma mesa”, exemplifica.

Fator humano como diferencialQuando é preciso resolver uma divergência entre dois jogadores, o comandante da mesa pode solicitar a verificação através de um monitor perto da área de jogo. As imagens de vídeo são mostradas simultaneamente na sala de controle principal, onde os operadores de segurança controlam a vigilância central e, via contato de rádio, podem mostrar a mesa de jogo exata ou os jogadores para tomar medidas no assunto em questão. >>

através de comunicação via rádio os operadores apontam a mesa de jogo exata ou os jogadores envolvidos em fraudes. dessa forma, os agentes de segurança tomam as medidas de segurança

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Em 2009, o Cassino Copenhaguen também assumiu o controle completo do monitoramento da segurança do Hotel Radisson Blu Scandinavia. O sistema de videovigilância do hotel já operava com o software da Milestone executado em um servidor separado. As câmeras estão conectadas ao sistema interno do cassino via LAN. Desta forma, os operadores de segurança, acumulam, além da responsabilidade da vigilância diária de todo o cassino, o monitoramento do hotel. Através de um monitor separado são controladas áreas internas, os estacionamentos e os acessos do hotel.“Eu trabalho na área da segurança há muitos anos, e sei que a tecnologia por si só não é suficiente. Os operadores também devem conhecer sobre o comportamento humano, para saber exatamente que tipos de condutas devem seguir. Estamos muito atentos à educação de nossos operadores, não só na arte da vigilância, mas também nos jogos que oferecemos. Eles devem conhecê-los”, explica Jesper Frederiksen.A vigilância por vídeo ajuda não só resolver as divergências e reclamações sobre fraude, mas também garante que todos os procedimentos internos sejam respeitados. As gravações são usadas também pela polícia como material de prova como já aconteceu várias vezes. “ Essas provas têm o mérito tanto da tecnologia quanto da formação e experiência dos operadores do cassino”, confirma Frederiksen.

Sistemas aliam qualidade e robustez A empresa dinamarquesa Info- Connect, um parceiro certificado Milestone que desenvolve soluções especializadas de software, instalou as redes de TI e do sistema de vigilância do Cassino Copenhaguen. Segundo seu diretor, Rasmus Teilmann, era prioritário que os servidores e sistemas de armazenamento pudessem atingir os requisitos de grande capacidade que são necessários para que uma instalação tão abrangente de vídeo vigilância possa funcionar da melhor forma, isso não é só para os cassinos, mas para qualquer negócio com tantas câmeras de alta qualidade de imagem funcionando.Mais de 200 câmeras estão conectadas a cinco servidores, cada um com uma capacidade de armazenamento de 10 TB. Esta capacidade é fundamental para os arquivos de vídeo do cassino. De acordo com a lei, as gravações das mesas de jogo devem ser salvas por 31 dias, enquanto as imagens das transações de dinheiro devem ser armazenadas por 62 dias.A Info-Connect instalou uma rede Ethernet de fibra óptica de 10 Gb, que transmite todas as imagens para os cinco servidores de armazenamento de gravação, através dos quais todas as saídas das câmeras estão compartilhadas. Em cada servidor há uma matriz de armazenamento redundante com 10 TB. Dessa forma, o cassino pode gerenciar os requisitos legais para o arquivamento das gravações. >>

Case Study

Cassino Copenhaguen

as imagens de vídeo são mostradas simultaneamente na sala de controle principal, onde os operadores de segurança controlam a vigilância central

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O sistema opera com visualização ao vivo em alta qualidade de todas as gravações nas mesas de jogo e transações em dinheiro, mas a taxa de frames é reduzida para as áreas tradicionais de vigilância, como as portas. Isto significa que a observação das câmeras pode ser feita em alta velocidade reduzindo o esforço do sistema enquanto o espaço de armazenamento de vídeo de alta qualidade se mantém.Tecnicamente, a configuração é feita em fluxos separados de vídeo. O vídeo ao vivo tem formato MPEG4 ou H.264. As imagens de vídeo são armazenadas como arquivos MJPEG a uma taxa de frame para cada câmera é determinada no software Milestone. Essas taxas de frame também podem ser configuradas para acelerar automaticamente em algumas câmeras para eventos ou acontecimentos determinados, como movimentos em uma área em um momento específico.O vídeo é transmitido de volta para as estações de monitoramento através da rede. Todos os codificadores gravam vídeo e som, e isto garante uma vantagem especial. “Se um cliente pede para colocar seu dinheiro na cor vermelha e posteriormente há uma divergência, os operadores poderão determinar precisamente o que aconteceu. Com os resultados resolvem-se rapidamente as divergências entre os concessionários e os clientes”, explica Frederiksen.A Info-Connect desenvolveu integralmente a

solução de vigilância e teve um diálogo estreito com a Milestone sobre múltiplas integrações e ferramentas que aperfeiçoam o desempenho do sistema. Além disso, a Info-Connect informa sobre as atualizações contínuas para as mais recentes plataformas e avisa cada vez que Milestone lança novas versões de software ou módulos. Desta forma, a solução é testada constantemente para o melhor retorno sobre o investimento.“As câmeras analógicas do sistema anterior operam hoje através dos codificadores digitais da plataforma da Milestone. Entre outras coisas, a rede de fibra óptica instalada transmite as imagens para os servidores onde o software os arquiva e retorna depois para as estações de monitoramento no cassino, onde elas são observadas com a interface do XProtect Smart Client Milestone . Um parâmetro importante foi a capacidade de taxa de frames total com melhor qualidade de imagem e velocidade nas gravações. O sistema funciona sem nenhuma perda de frames, o que é especialmente importante quando se trata de gravar o que acontece nas mesas de jogo”, diz Rasmus Teilmann, diretor da Info- Connect.

Investimentos inovadores e rentáveisA lei exige que todos os clientes do cassino sejam registrados. Quando eles chegam, uma recepcionista tira uma foto através do software >>

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Cassino Copenhaguen

quando é preciso resolver uma divergência entre dois jogadores, o comandante da mesa pode solicitar a verificação através de um monitor perto da área de jogo.

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de registro de hóspede desenvolvido pela Info -Connect. A imagem é armazenada no XProtect Smart Client da Milestone em conjunto com as informações adicionais. Esses dados dos clientes são integrados ao software XProtect Transact da Milestone como confirmação adicional podem ser usados caso seja necessário.Como a nova tecnologia, todos os clientes recebem um chip de acesso com RFID. Cada vez que cliente entra no cassino, uma foto aparece na tela de segurança do acesso. O pessoal pode comparar a foto e as informações existentes do cliente. Esse procedimento evita a fraude fotográfica e garante uma vigilância rápida e eficaz. A tecnologia RFID é compatível com o software de registro de hóspedes concebido pela Info-Connect e está totalmente integrada com o software de gerenciamento de vídeo através do SDK da Milestone.O cassino também está testando o modelo de câmera Axis HD Q1755 HD que acaba de sair no mercado, e que é feita sob medida para aplicações em ambientes como cassinos. O zoom automático da câmera é capaz, por exemplo, de focalizar de

perto e nitidamente se houver chips nas mesas de jogo. Em movimento a câmera pode fazer zoom-out para registrar o que o cliente está fazendo. Isso acontece em um fluxo de vídeo, o que reduz o número de câmeras necessárias para gravar tudo.Em termos gerais, Jesper Frederiksen acredita que os sistemas digitais de vigilância inteligentes como este, baseados na plataforma da Milestone, têm um valor inestimável ao considerar os riscos relacionados com a operação de um cassino. “Há profissionais especializados em cometer fraudes nesse tipo de ambiente. Quando isso acontece, estamos falando de grandes quantias de dinheiro. Nosso pessoal está treinado para detectar essas pessoas. Por isso, é importante investirmos em soluções tecnológicas abrangentes, que também beneficiam os nossos clientes em relação à segurança e serviço”, diz Jesper Frederiksen.A instalação e funcionamento dos novos sistemas de segurança para combater fraudes já renderam bons frutos ao estabelecimento. O Ministério da Justiça da Dinamarca acaba de estender a licença do Cassino Copenhaguen para continuar a operação por mais dez anos. DS

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Cassino Copenhaguen

parceria anti-fraudes: jesper frederiksen, gerente de vigilância do Cassino Copenhague, e rasmus Teilmann, diretor da info- Connect, são responsáveis por garantir a segurança dos clientes

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Case Study

Terminal Portuário de Santa Catarina

Cargas pesadas em O TESC (Terminal Portuário de Santa Catarina) conta com 67 mil metros quadrados e tem no seu DNA a segurança e a inovação como parte integrante do projeto

por eduardo boni

Em operação há mais de 10 anos, o TESC - Terminal Portuário Santa Catarina está estrategicamente localizado no complexo

portuário de São Francisco do Sul (SC), uma baía de águas tranquilas o ano inteiro que garante a confiabilidade na atracação e proporciona segurança de navegação e de manobras dos barcos. Além disso, a proximidade com a rodovia BR 101 permite rápido acesso aos principais grandes centros do Mercosul, conferindo agilidade no fluxo de cargas de importação e exportação.No entanto, não só na questão do bom fluxo de trabalho está apoiada a qualidade dos serviços do Terminal Portuário de Santa Catarina. O TESC é um terminal alfandegado pela Receita Federal do Brasil e faz continuamente investimentos em tecnologia de sistemas de segurança, equipamentos e qualificação de mão de obra, protegendo assim as cargas movimentadas e armazenadas no terminal.O sistema de operação é totalmente integrado, desde a atracação do navio até a saída da carga. Após obras de ampliação, dragagem e aquisição de novos equipamentos, o Terminal detém

estrutura altamente competitiva, privilegiando agilidade e segurança na prestação de serviços. Nesse espaço de 67 mil metros quadrados, com capacidade para até 3 mil TEUs, a segurança e a inovação são parte integrante do projeto.Prova disso são os equipamentos e recursos de automatização portuária presentes no terminal, com o Sistema OCR, que faz o reconhecimento óptico de caracteres. Através dessa tecnologia é possível identificar automaticamente as placas dianteiras e traseiras de licenciamento de veículos e as codificações ISO de contêineres, reduzindo significativamente o tempo de espera dos veículos nos gates de entrada e saída. “A implantação desse sistema representa economia e agilidade na logística portuária, reduzindo o tempo de estadia dos caminhões no recinto e tornando a movimentação dinâmica e ágil durante todo o dia, além de aumentar a confiabilidade e segurança dos dados referentes às cargas e veículos”, explica Roberto Lobo, gerente de TI do Terminal Portuário Santa Catarina.Outros resultados positivos são a redução das filas dos caminhões nos pátios e no entorno do >>

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Case Study

Terminal Portuário de Santa Catarina

recinto e a satisfação dos clientes e transportadoras, além do projeto estar em conformidade com padrões adotados internacionalmente e também com as exigências das Portarias da Receita Federal para recintos alfandegados de zona primária, contribuindo para o crescimento da competitividade do TESC.Para tornar o sistema todo ainda mais eficiente, a diretoria do Terminal Portuário implantou, há pouco mais de dois anos, um novo projeto de segurança eletrônica. No planejamento atual foram instalados novos equipamentos para monitoramento e controle de acesso. Atualmente, o Terminal Portuário de Santa Catarina conta com cerca de 100 câmeras da marca Panasonic.Esses equipamentos estão localizados em locais estratégicos, para controle da área molhada e perímetro de todo o terminal. Além dele, um sistema de scanner fornecido pela Smiths Detection faz a análise de cargas nos contêineres do terminal. “A ideia da diretoria era atender as normativas da Receita Federal e melhorar o sistema de monitoramento e vigilância da movimentação de pessoas, veículos e cargas no Terminal”, ressaltou Lobo.De acordo com o gerente de TI, esse sistema é o ideal para monitorar, gravar e recuperar imagens

de movimentação de pessoas, veículos e cargas do terminal. “Para o projeto foram adotados critérios técnicos e de preço para atender aos requisitos do Ato Declaratório Executivo nº 28 da Receita Federal. Como resultado, temos aqui equipamentos de videomonitoramento capazes de gerar excelente definição sem perder a qualidade de imagem”, conta.Entre os parceiros comerciais do TESC está a integradora CORINGA, com sede em Florianópolis, que foi a responsável pela implementação do sistema Digifort e a instalação das câmeras. A companhia INDEX Automação, de São Francisco do Sul, contribuiu com toda a infraestrutura lógica e elétrica do projeto. “O projeto começou em abril de 2011 e durou aproximadamente três meses. O apoio de todos esses parceiros foi fundamental para o sucesso da implantação, cumprindo prazos e custos”.Para o sistema de cabeamento do projeto foi montada uma rede exclusiva para a fibra óptica, que foi usada nas câmeras. Para armazenar as imagens foi instalado um storage que guarda as imagens de segurança gravadas nos últimos 90 dias. Além disso, o TESC conta com um sistema de backup que >>

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Terminal Portuário de Santa Catarina

pode armazenar até dois anos de imagens. “Essas três etapas foram as mais desafiadoras de todo o projeto, por conta da complexidade dos sistemas”, diz Lobo.O Terminal Santa Catarina faz investimentos em tecnologia de sistemas de segurança, equipamentos e qualificação de mão de obra continuamente, buscando não só o cumprimento das determinações previstas no Código Internacional de Segurança para Navios e Instalações Portuárias – ISPS Code, mas também a proteção das cargas aqui movimentadas e armazenadas.O TESC conta com um sistema de controle de acesso que obedece as Portarias 57/11 da Alfândega no porto de São Francisco do Sul e 3518/11 da Receita Federal brasileira, as quais determinam a utilização de meio físico para controle de entrada e saída de pessoas, veículos e cargas em recinto alfandegado sob controle aduaneiro de zona primária e secundária. No TESC, a entrada e saída de pessoas, veículos e cargas são agendadas on-line pelo responsável legal da mercadoria e transportadora. Na chegada do veículo no gate de entrada ou saída são confrontados horário, placa, mercadoria e identificação biométrica da pessoa. Só após essas validações, a entrada ou saída da pessoa, do veículo e da carga é autorizada.Para controlar todas as atividades do Terminal Portuário, há um Centro de Controle de Operações instalado em uma sala exclusiva de vigilância dentro do próprio terminal. É para lá que as imagens são enviadas, através de uma rede dedicada de fibra ópticaDentro dessa sala estão quatro monitores Panasonic e um sistema da Digifort padrão que gerencia todo o processo de monitoramento.“Com esse software que dispomos nós temos serviços de monitoramento, leitura de placas, controle de acesso e central de alarmes, entre outras funcionalidades”, ressalta Lobo.

Operação PortuáriaComo operador portuário, o TESC, além de atuar nas próprias instalações, também está habilitado para efetuar operações portuárias na estrutura do porto público.Com tradição em operação de contêineres, granéis sólidos, produtos siderúrgicos e cargas de projeto, enviando e recebendo cargas de todas as partes do mundo, o TESC conta com uma equipe altamente qualificada, além de equipamentos modernos e sistemas operacionais que garantem segurança, agilidade e eficiência nas operações.As janelas de atracação oferecidas pelo terminal são consideradas um diferencial, já que garantem o atendimento para linhas regulares, proporcionando melhor planejamento das operações.A armazenagem e serviço de pátio também seguem uma série de padrões de alfândega de contêineres e carga solta, unindo e separando contêineres de importação ou exportação e promovendo vistorias em contêineres ou cargas através de solicitação dos órgãos fiscalizadores (RFB, MAPA, ANVISA E IBAMA).Outros serviços incluem pesagem de contêiner ou carga geral, etiquetagem e reembalagem de carga, serviços especializados sob demanda e cross-docking. O local está preparado também para atender a cargas refrigeradas, fornecendo energia e monitoramento desse tipo de contêiner. Para esse tipo de material específico, há uma sala de inspeção sanitária climatizada – um espaço autorizado pela ANVISA para verificação aduaneira das cargas refrigeradas e da outras que estejam sob controle da ANVISA e do MAPA. A estrutura também permite a inspeção sanitária para atendimento de mercados que exigem certificação específica para exportação de alimentos refrigerados >>

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Case Study

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O Tesc Redex O Tesc Redex é um terminal retroportuário, situado a 6 km do porto de São Francisco do Sul, destinado à movimentação de mercadorias para exportação sob controle da Receita Federal do Brasil. O local é uma área coberta de 18.650 m² e um container com 38.000 m² de pátio para movimentação de contêineres vazios, eliminando a necessidade de estoque na própria empresa.A praticidade de operações também salta aos olhos. Por meio do serviço de handling, em uma área de 82.000 m² de pátio para movimentação de cargas, o cliente pode fazer

a descarga do contêiner cheio para desembaraço e levar outro contêiner vazio, sem a necessidade de traslado.A centralização de todos os processos aduaneiros no Tesc Redex permite a redução de custos administrativos e operacionais, bem como maior agilidade na logística de exportação.Para garantir a agilidade dos processos, o espaço mantém em suas instalações uma unidade da Receita Federal onde são recepcionados diariamente os processos para exportação, permitindo que a presença de carga seja dada no próprio terminal, serviço este que seria efetuado no porto de saída ou em recinto alfandegado. Por estarem desembaraçadas e prontas para o embarque, as mercadorias não precisam passar pela triagem, evitando as filas e gerando economia de escala ao exportador.Neste local, toda uma estrutura está a serviço dos clientes, que contam com uma balança rodoviária eletrônica de 18 metros para 80 toneladas, câmeras de vídeo monitoramento 24 horas por dia, seguro patrimonial e de carga, sistema de controle de incêndio e todos os equipamentos necessários para as operações. DS

danilo dias, Ceo da smiths detection: scanners permitem verificar até 195 conteineres por hora e penetrar em até 300 mm de espessura de aço.

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Case Study

Terminal Portuário de Santa Catarina

O TESC possui infraestrutura específica para vistoria padrão, realizada pelos órgãos intervenientes, em carga de classificação IMO (International Maritime

Organization). Essa estrutura conta com uma “carreta banheira” para a prevenção e pronto atendimento em caso de vazamento. Trata-se de um equipamento com espaço para que o contêiner/tanque com vazamento fique em segurança até que sejam tomadas as medidas necessárias. A área de vistoria para carga IMO tem capacidade de atender até dois contêineres de 40 pés.A companhia canadense Smiths Detection, especializada em soluções de segurança para mercados civil e militar, finalizou a instalação do novo scanner para análise de carga de contêineres no TESC - Terminal Portuário Santa Catarina.O scanner fica localizado na área alfandegada, ou seja, a área de maior segurança portuária, onde foi instalado no primeiro semestre desse ano. Antes de iniciar as operações, a Smiths Detection fez toda a análise de infraestrutura, assim como treinamento dos operadores.Além disso, por se tratar de um equipamento que utiliza tecnologia por sistema de raio X, a TESC passou por um processo para obtenção de algumas licenças como a CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear – para iniciar as operações. Os equipamentos iniciaram suas operações no mês de setembro.De acordo com o gerente de operações do TESC, João Pismel, o porto compreende uma área de 144.000m² com performance de 40 contêineres por hora. “Nossa previsão é de inspecionar até 4.000 contêineres, entre importação e exportação, por mês”, comenta.Com o novo equipamento, a ideia é agilizar a vistoria dos produtos dentro dos contêineres, possibilitando assim mais

segurança no procedimento de despacho aduaneiro. “Com este novo scanner, realizaremos um trabalho mais ágil de vistoria dos produtos dentro dos contêineres, possibilitando assim mais segurança no procedimento de despacho aduaneiro,” diz Pismel.Esse sistema foi desenvolvido para otimizar a segurança em portos, aeroportos e fronteiras. O equipamento pode ser utilizado para fiscalizar caminhões, containers e outros veículos e detectar ameaças como narcóticos, explosivos, armas químicas e materiais de contrabando, além de minimizar a necessidade de inspeção manual. O equipamento é projetado para facilitar a operação e exige pouca infraestrutura e mão de obra, e ainda atende os requisitos internacionais de segurança mais exigentes. A mobilidade do equipamento (formato de trailer) o torna ideal para ser utilizado em situações que precisam de mudança no posto de rastreio. O equipamento tem capacidade de se mover sozinho em pequenas distancias. Usualmente ele fica dentro da área alfandegada do porto e caminhões contendo os containers passam pelo braço de detecção.O modelo HCVM-T, tem capacidade de inspeção de até 150 caminhões por hora e possui sistema de leitura automática do número do contêiner, por meio da tecnologia OCR (Optical Character Recognition). Ele penetra aço de até 310 mm e permite até seis modos de operação.“O escaneamento pode ser feito de duas formas. Com o caminhão parado e o container em movimento e vice-versa. Tipicamente o equipamento fica estacionado com seu braço de escaneamento aberto, e sobre ele passa o caminhão contendo o container”, explica o CEO da Smiths Detection Brasil. DS

garantia de Smiths Detection fornece scanner móvel para inspeção de cargas

o modelo hCvm-T, da smiths detection, tem capacidade

de inspeção de até 150 caminhões por hora e possui

sistema de leitura automática do número do contêiner

com a tecnologia oCr

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Case Study

Arecont Vision

processo bem TNT Express elege câmeras das Arecont Vision para garantir segurança em centro de distribuição de Hong Kong

por redação

Conhecida como uma das maiores companhias de entrega do mundo, a TNT Express movimenta 4,7 milhões de encomendas, documentos e material fretado por semana

para mais de 200 países. A TNT Express opera com redes de transporte aéreo e rodoviário na Europa, China, América do Sul, Ásia-Pacífico e no Oriente Médio. Para gerenciar de forma mais eficiente as operações de transporte na região da Ásia-Pacífico, a TNT Express Worldwide Ltd. em Hong Kong abriu uma nova unidade de armazenamento de mais de 6500 metros quadrados.Para garantir a segurança de toda essa área, a TNT Express Worldwide precisava de um sistema de segurança robusto, que pudesse dar à empresa a garantia de que os processos estavam sendo feitos conforme os padrões nas suas novas instalações em Hong Kong. Ao analisar as alternativas de vigilância de vídeo, a companhia tinha como prioridade a alta resolução e qualidade de imagem superior para a identificação e detecção de incidentes. A TNT Express também queria garantir a eficiência do sistema mesmo com o uso de poucas câmeras e tinha a necessidade de prover o local de todas as ferramentas para gerenciar o monitoramento e as câmeras de forma remota.

Solução MegapixelA ADT Security projetou um sistema de vigilância baseada em IP e fez a instalação para a TNT Express nesse novo empreendimento. De acordo com Tyn van Amelsfoort, gerente de suporte de segurança regional da TNT Express Worldwide

Hong Kong, a companhia avaliou várias câmeras megapixel de outros projetos da ADT Security, o que fortaleceu a decisão pelas soluções da Arecont Vision para as novas instalações. O engenheiro sênior de vendas da ADT Hong Kong Limited Willie Hong, disse: “A TNT Express escolheu câmeras IP megapixel da Arecont Vision pela sua resolução excepcional e por ser um sistema “a prova de futuro”, o que vai garantir a qualidade para a expansão futura do sistema”.As câmeras compactas AV5115DN MegaVideo de 5 megapixels da Arecont Vision são instalados em locais de alto tráfego, onde há a necessidade de se obter imagens de alta resolução para monitoramento.As câmeras panorâmicas AV8185DN Surround Video dia e noite, de 8 megapixels e abertura de 180 graus foram instalados para monitorar a atividade de manipulação na área central. Esse modelo de câmera panorâmica pode substituir várias unidades analógicas fornecendo uma solução de custo eficaz para aplicações onde os dispositivos mecânicos pan-tilt-zoom (PTZ) poderiam ser utilizados, ou onde seriam necessárias várias câmeras para se monitorar uma área extensa. O AV8185DN incorpora quatro sensores de imagem CMOS de 2 megapixels que podem ser alternados entre dia e noite, de forma manual ou automática para fornecer imagens panorâmicas de 6400 x 1200 pixels em 5,5 frames por segundo (fps). A vista panorâmica também pode ser definida em resoluções mais baixas para fornecer frames mais rápidos, como imagens de 1600 x 1200 pixels a 22 fps. Neste equipamento, a sensibilidade >>

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Case Study

Arecont Vision

à baixa luminosidade é de 0,2 lux a F2. 0. O AV8185DN incorpora ainda opções de montagem no teto ou em superfície, além de possuir grau de proteção IP66 e uma cúpula de policarbonato de 5,5 polegadas que não precisa de janela externa.Os modelos panorâmicos Arecont Vision AV8365DN SurroundVideo dia/noite de 8 megapixels com abertura de 360 graus foram instalados em locais onde a instalação em paredes não garantia uma visão clara durante todas as operações. Esses modelos, quando instalados no teto, garantiram uma visão clara de grandes áreas da unidade em todos os momentos. E, devido à altura de instalação, se tornaram uma solução de vigilância discreta.Já os modelos compactos da Arecont Vision, como a AV1115DN MegaVideo foram instaladas para monitorar as saídas de emergência e áreas com menor tráfego. As câmeras têm captura de 1280 x 1024 pixels, imagens em 42fps e funcionalidades dia e noite.A gestão das imagens foi feita pela Instek Digital, que forneceu a solução de controle de vídeo, gestão e gravação nesse novo centro de logística da TNT Express, incluindo gravadores de vídeo em rede (NVRs), armazenamento e controle de disco rígido. O sistema é monitorado tanto de forma local, dentro da empresa, como de forma remota.

Economia no projetoEntre os benefícios da nova instalação, a TNT Express aprovou a qualidade de imagem de alta resolução das câmeras Arecont Vision e a vasta linha de modelos de câmeras. Outro ponto positivo dessas câmeras é a disponibilidade de imagens de alta resolução pode fornecer provas no caso de investigações. As câmeras Arecont Vision fornecem resoluções mais altas e permitem que os clientes tenham menor número de câmeras implantadas sem comprometer a qualidade da cobertura. Ao usar menos câmeras digitais, o custo do sistema foi reduzido. Além disso, o uso de menos câmaras exige menos trabalho e cabeamento, ao mesmo tempo em que garante alta resolução.Usar menos câmeras para cobrir áreas maiores também se traduz em economia de custos relacionados com a infraestrutura (cabos, suportes, carcaças), além de facilitar um sistema de retorno sobre o Investimento (ROI).A expectativa da TNT Express é economizar com mão de obra e equipamentos futuros para compensar o investimento no sistema de vigilância. No entanto, esses cálculos serão feitos mais adiante, já que o sistema de videomonitoramento foi instalado em conjunto com a equipe de guarda. DS

a TnT express movimenta 4,7 milhões de encomendas, documentos e material fretado por semana para mais de 200 países

a expectativa da TnT express é economizar com mão de obra e equipamentos futuros para compensar o investimento no sistema de vigilância.

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Em Profundidade

HEVC

hevC, o sucessor do por Claudio moraes, Engenheiro de sistemas de segurança da Anixter Brasil

Com a evolução dos sensores de captura e processadores das câmeras de CFTV IP temos a disposição equipamentos com resoluções de 3, 5,

10 megapixel e esse número vem aumentando, permitindo entregar, cada vez mais, imagens com altíssima qualidade ajudando na identificação de detalhes nessas imagens.Porém, quanto maior a resolução do vídeo, maior é a banda necessária para transmitir esses sinais de vídeo, podendo até impossibilitar o uso das câmeras em determinadas redes. Em um projeto com 16 câmeras com resolução de 8 Mpixel e taxa de transferência de 20 quadros por segundo, podemos atingir até 14 Mbps por câmera, totalizando um consumo de 220Mbps, ou seja, não iria funcionar em uma rede Fast Ethernet e iria consumir 20% de uma rede Giga.

Uma nova tecnologia de compressão de vídeo promete reduzir a banda consideravelmente (mantendo a mesma qualidade) em comparação com o padrão anterior o H.264, é o chamado HEVC (High Efficiency Video Coding) ou H.265. Esse codificador esta sendo desenvolvido para permitir principalmente, o tráfego dos novos padrões de vídeo, o 4k ou Ultra HD na internet e nas transmissões de vídeo stream, em breve essa tecnologia estará no nosso mercado de segurança. Mas como ele funciona?Pode-se considerar que o HEVC é uma evolução do codec H.264, também utiliza o princípio de funcionamento do GOP (Group of Pictures) ou grupo de imagens, que é formado por um conjunto de quadros I (Interquadros ), P (Interquadro preditivo) e B (Interquadro Bi-preditivo), figura 1.

I B B P B B P B B I B B P

Figura 1: Sequência de quadros I, B e P

HEVCA evolução das câmeras de CFTV IP, HEVC (High Efficiency Video Coding) ou H.265.

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Em Profundidade

HEVC

O quadro I ou quadro de referência, é dividido em blocos de pixels no máximo 16x16 e possui a maior quantidade de informação, e os quadros sequintes B e P, são os que sofreram alteração (movimento), o padrão H.264, verifica qual bloco sofreu alteração e transmite somente esses pedaços de imagem com a direção (vetor) que ela deve ir (figura 2), reduzindo assim o tamanho do pacote do vídeo.

Quadro deReferência Anterior

Quadro P

Vector de Movimento

Bloco ConcidenteJanela de Pesquisa

Bloco de Destino

Figura 2: Vetor de Movimentação

A EvoluçãoEnquanto o H.264 divide o quadro em macroblocos de no máximo 16x16, o HEVC foi otimizado para trabalhar, e ser mais eficiente em quadros de tamanhos maiores, como o padrão de vídeo 4K de resolução que pode atingir na divisão, macro blocos de até 64x64 pixels.Outro ponto importante foi a evolução do Interquadro preditivo, enquanto o H.264, possui 9 vetores de referência de direção, o HEVC utiliza até 35 vetores, para identificar a possível mudança do bloco e prever seu destino, reduzindo ainda mais o tamanho deste quadro (figura 3). Esses dois pontos mostrados tornam o HEVC muito mais eficiente que o H.264 reduzindo e muito o tamanho do vídeo.

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H.264/AVC HEVCFigura 3: Vetores de direção H.264 x HEVC

Qual é o custo dessa tecnologia? Processamento! Para esse poder de compressão atingir seus valores máximos, será necessário um poder de processamento muito maior que o utilizado nos codecs H.264. Considerando que em nosso mundo de vídeo IP, a compressão é feita dentro das câmeras será necessário a evolução desses equipamentos, para permitir essa carga de processamento e com isso maior

consumo de energia e maior dissipação de calor.Como a evolução dos processadores é muito rápida, em breve teremos novos produtos a nosso dispor, entregando uma redução de 50% no consumo da rede em nossos projetos. Sim, é essa a promessa do HEVC: reduzir pela metade a taxa de transmissão com a mesma qualidade de imagem. Vamos aguardar! DS

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Tendência

IMS - Video Surveillance as a Service

mercado de vsaas devecrescer

Muito parecido com o setor de telefonia móvel , a indústria de vigilância por vídeo está se voltando para um modelo de receita recorrente mensal que

inclui o custo de hardware em uma taxa mensal de serviço , segundo um novo relatório da IHS , uma fonte líder mundial de informação crítica e discernimento.O mercado mundial de vigilância de vídeo como um serviço (VSaaS) espera ver um crescimento médio anual de 17% entre os anos de 2012 e 2017, chegando a quase US$ 1,3 bilhões até 2017. O crescimento em segmentos específicos do mercado, tais como setores residenciais e pequenas e médias empresas, é esperado para impulsionar uma mudança no modelo de compra conhecido atualmente. “Os usuários finais nos segmentos residencial e SMB, apesar de interessados em um sistema de vigilância de vídeo, muitas vezes, não estão em condições de fazer um investimento de capital significativo, e é obrigado a comprar antecipadamente hardware”, explicou Aaron Dale, analista do grupo de segurança e incêndio no IHS . “Essencialmente, as empresas e os consumidores preferem distribuir o custo de bens e serviços ao longo do tempo”, lembrou, dizendo que a inclusão do custo de hardware na taxa mensal de

serviço tem se mostrado particularmente popular entre os usuários finais na China, um mercado que representa cerca de 68% do alcance mundial.Um movimento em direção a este tipo de método de cobrança pode apresentar um desafio para alguns fornecedores de equipamentos de vídeo vigilância, que são usados para vendas transacionais. Mesmo assim, muitas empresas preferem o modelo de receita mensal recorrente, uma vez que ele promove um modelo de fluxo de caixa mais confiável e tem o potencial de gerar uma margem de lucro maior. “Integradores de sistemas de segurança estão normalmente tem a posição de capitalizar sobre a crescente popularidade deste modelo de negócio, já que eles são usados para faturamento em uma base mensal”, acrescentou. Por sua parte, tanto integradores como fabricantes podem tirar proveito deste mercado através da criação de parcerias estratégicas. O integrador fornece um pacote de serviços, enquanto os benefícios do fabricante vem das vendas de câmeras adicionais. A crescente popularidade dos modelos de cobrança de hardware incluso, por sua vez, tem o potencial para remodelar o cenário competitivo e estimular um novo interesse na indústria global de vigilância por vídeo. DS

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Artigos

NVT

migração para ip

por guy apple

A EoC (Ethernet over coax, ou Ethernet sobre cabo coaxial) permite que mais instaladores abordem projetos de migração para IP com um novo conjunto de opções financeiras e de instalação. A elegância de uma solução EoC é sua simplicidade de design e aplicação, com economia para todos.

As vezes parece que só se fala sobre como todo o setor de vigilância por vídeo vai migrar da base analógica para sistemas de vídeo IP superiores. Ha muitos usuários

finais no mercado ouvindo que a única maneira de preparar uma rede de vigilância por vídeo é através de cabeamento estruturado, como cabos de categoria 5 ou 6, fibras ópticas ou rede sem fio. Sem querer jogar um balde de água fria, mas a migração para IP não tem que ser uma proposta de cabeamento limitado de 100 metros na rede, na base do “tudo ou nada”. A Ethernet e a PoE sobre cabos coaxiais legados existentes podem permitir uma migração do sistema analógico para IP quando necessário, com grandes distancias de cabos coaxiais, custo reduzido e um mínimo impacto operacional.A realidade pratica e que os integradores de sistemas e usuários finais precisam de opções de migração e instalação de vigilância por vídeo IP. Eles precisam de um maior leque de opções para realizar a migração, dentro de um orçamento realista. Vamos dar uma olhada.

Uma alternativa viável de transição para IPPor décadas, milhões de câmeras de CFTV com base analógica foram conectadas a equipamentos de gravação e controle por meio de cabo coaxial comum. Na realidade, cerca de 80% das câmeras analógicas foi instalada com cabo coaxial, a maioria desses cabos com extensão de menos de 228 metros. Nos últimos anos, a maioria dos novos sistemas de vigilância foi instalada com câmeras IP conectadas por meio de UTP (par trancado sem blindagem) e fibra a um conector, dispositivo de gravação em rede ou software e equipamentos de controle.Isso significa que, se você quisesse modernizar ou migrar para a vigilância por vídeo IP a partir de um CFTV analógico, você tinha que fazer um recabeamento usando UTP Cat-5+ ou fibra.No caso das redes IP sobre UTP, extensores de cabo tinham que ser adicionados a cada 90 metros, aumentando, portanto, o custo e a complexidade. Alem disso, se você quisesse seguir em frente, todo o cabeamento coaxial tinha que ser retirado (leia-se: tinha que ser arrancado, conforme o código contra incêndios) para que o UTP ou fibra fosse colocado no lugar, tivesse suas terminações realizadas e fosse identificado.A alternativa para essa situação e usar os cabos coaxiais legados do sistema de CFTV analógico para aproveitar os benefícios da distancia estendida permitida pela EoC (Ethernet over coax). A elegância da solução EoC e sua simplicidade de design e aplicação, ou seja, uso dos cabos coaxiais existentes e redução do custo geral. A tecnologia permite que mais usuários finais/instaladores abordem um projeto de migração para IP com um novo conjunto de parâmetros de cronograma, financeiros e de instalação.

As 7 principais vantagens da solução EoCPara aqueles que não vão se estender na leitura, aqui vai um resumo dos pontos mais importantes:

1. Menos cabos, menos conexões do gabinete de IDF e menos custos de mao de obra;

2. A migração para IP pode ser feita no seu ritmo, em incrementos;3. Possibilidade de conectar diversas câmeras IP a um único cabo

coaxial, o que economiza cabos, tempo e recursos;4. A distância média de conexão de uma câmera analógica e 228

metros. Como esta tecnologia permite transmissão a distancias estendidas (mais de cinco vezes a distância de 100 metros da Ethernet padrão), não há necessidade de extensores de Ethernet ou novas saídas de CA do(s) gabinete(s) de cabeamento no local;

5. Instalação simples e rápida;6. Com a reutilização dos cabos existentes, não há necessidade de

recursos de reciclagem ou aterramento para o novo cabeamento;7. A interrupção dos trabalhos na instalação e reduzida

drasticamente;

Para aqueles que querem saber um pouco mais sobre esta abordagem, vamos prosseguir.

Vantagens da capitalização em cabos coaxiaisNenhuma atualização forcada, flexibilidade, eficiência de custos, simplicidade e continuidade são os benefícios associados a solução EoC.Isso oferece uma alavancagem do sistema de rede sobre cabo coaxial legado muito maior, permitindo atualizações fáceis e de baixo custo para câmeras IP, com um mínimo de mão de obra de instalação.

O problema da distancia da Ethernet Com a Ethernet PoE, repetidores precisam ser instalados a cada 100 metros. Para o instalador, isso geralmente significa providenciar alimentação em locais estranhos dentro da instalação, para criar um ponto de alimentação elétrica/dados do repetidor apropriado. Isso normalmente envolve um gabinete que possa ser trancado e que não tenha cabos elétricos instalados, o que gera o custo de instalação de conectores/cabos elétricos. Uma câmera a 228 metros requer dois repetidores. Esses repetidores, suas conexões associadas e a necessidade de uma fonte de alimentação ininterrupta (UPS) acabam formando um ponto de falha remoto potencial, que pode gerar muita dor de cabeça.Com PoE baseado em EoC, a alimentação de 56 V CC e fornecida na sala de controle e distribuída aos transceptores EoC e as câmeras IP. Não há repetidores e o problema e resolvido sem impacto no orçamento.

Alavancagem do investimento existente Se alguém for instalar uma infraestrutura de rede UTP inteiramente nova, o projeto seria feito em uma única etapa, mas os cabos coaxiais legados podem migrar das câmeras analógicas para as câmeras IP no tempo escolhido pelo usuário final. Como a tecnologia se beneficia da reutilização dos cabos coaxiais legados e da Mao de obra reduzida, ela pode custar apenas 25% de uma atualização para IP.

Diversas câmeras/dispositivos IP em um único cabo coaxial O produto EoC típico no mercado e ponto a ponto, o que significa que ha um transceptor alimentado localmente na câmera e

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Artigos

NVT

um transceptor alimentado localmente na sala de controle. Isso funciona para sistemas menores, mas não e eficiente para sistemas com um grande numero de câmeras IP e megapixel.Uma solução melhor e mais exclusiva e ter um único transceptor EoC na sala de controle, o que maximiza o potencial da EoC, que pode suportar ate quatro transceptores remotos esuas câmeras. Observe a capacidade dessa tecnologia de aproveitar a extensão de um cabo coaxial que se divide para alimentar links de transmissão de ate quatro câmeras (veja o diagrama abaixo). A transmissão de vídeo e PoE e suportada a distancias muito maiores do que os 100 m da Ethernet padrão.Muitas câmeras IP podem obter alimentação do sistema de distribuição existente de 24 V CA. No entanto, a PoE agrega valor, aumenta as opções para o cliente e pode simplificar o design.Com PoE baseado em EoC, as câmeras podem operar a partir da mesma UPS que os equipamentos da sala de controle.

Instalação simples, sem necessidade de configuração de softwareA EoC oferece uma rede transparente e fácil de conectar, muito simples de usar, confiável e que permite integração continua entre os cabos coaxiais existentes e o backbone da Ethernet.Para oferecer a máxima integridade e segurança de sinal, a rede EoC deve ser configurada para se comunicar exclusivamente com outros transceptores dentro de seu grupo de rede.Um grupo de rede geralmente consiste em um transceptor EoC localizado na sala de controle e ate quatro transceptores EoC na camera IP ou dispositivo IP remoto. A EoC suporta protocolos de rede como UDP, TCP/IP, HTTP, etc.

Escolha ecológica Não precisar reciclar os cabos coaxiais da rede analógica e não precisar usar produtos baseados em carbono e cobre para fabricar o UTP e ótimo para o meio ambiente.Alem disso, ao alavancar inteiramente o investimento inicial na infraestrutura de cabos coaxiais, há a compensação do capital inicial investido.

Interrupção na instalação reduzida drasticamenteA distância estendida da Ethernet permite que o usuário final escolha quando deseja iniciar a migração e instalar os equipamentos IP, já que o processo pode ser realizado em incrementos. Isso permite que o usuário final realize operações para controlar o impacto em seu cronograma de trabalho. No caso de hospitais, por exemplo, isso minimiza a interrupção do atendimento aos pacientes. Em uma aplicação de apostas, isso permite que as mesas de apostas e as máquinas operem dentro das diretrizes de vigilância da autoridade.Em suma, a elegância de uma solução EoC e sua simplicidade de design e aplicação. A instalação e simples, os dados são robustos e confiáveis e todos economizam. A tecnologia EoC permitirá que mais instaladores abordem um projeto de migração para IP com um novo conjunto de opções financeiras e de instalação.

Guy Apple e vice-presidente de Marketing e Vendas da Network Video Technologies (NVT).Ele pode ser contatado pelo e-mail [email protected].

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Artigos

Cloud Computing

segurança e privacidade na nuvem: ignorar Cloud Computing

por mauricio Cascão, CEO da MANDIC

O modelo é comprovadamente vantajoso e questões de segurança e privacidade não são empecilhos para a adoção da computação em nuvem.

A computação em nuvem já deixou de ser uma tecnologia incipiente para se tornar uma prática madura. Sua adoção evolui rapidamente em todo o mundo e, principalmente, nos países latino-americanos. Segundo estimativa da consultoria Frost&Sullivan, os investimentos em cloud computing no Brasil em 2013 deverão chegar a US$ 203 milhões, o que representa um crescimento de 74% em relação a 2012.Trata-se de um modelo utilizado por centenas de milhares de empresas de todos os portes e segmentos de negócios no mundo todo. É uma alternativa comprovada ao antigo modelo da compra de hardware e software, permitindo que cada vez mais empresas optem pelo aluguel de recursos computacionais e softwares em estruturas dedicadas ou compartilhadas. Implantar uma infraestrutura de Tecnologia da Informação na nuvem pode ser muito mais rápido, barato e eficiente quando comparado a uma infraestrutura com servidores físicos e softwares dedicados. No entanto, os recentes escândalos referentes ao programa Prism da Agência de Segurança Americana (NSA) geraram um série de questionamentos por parte das empresas mundiais com relação à confidencialidade e segurança de seus dados em cloud. As evidências sugerem que empresas que usam soluções hospedadas em solo americano são monitoradas pelo governo americano, com respaldo do Ato Patriota de 2001,

que garante acesso a informações sob o pretexto da segurança pública. No Brasil, preocupado com este aparente controle alheio, o Governo Federal estuda uma mudança e aceleração no projeto do Marco Civil da Internet, mas a discussão está longe de acabar.O cenário atual, a primeira vista, gera incertezas e inseguranças com relação à utilização da computação em nuvem. O que preocupa, porque empresas poderão amargar prejuízos decorrentes de adiamentos ou suspensão de processos de migração já programados ou em andamento. O que fazer? Ignorar a computação em nuvem não é a melhor saída.As empresas precisam se certificar de que o fornecedor escolhido para abrigar seus dados, aplicações e sistemas, oferece todas as garantias relacionadas à segurança e à privacidade. Provedores globais aparentemente não conseguem oferecer tais garantias. Sendo assim, a alternativa mais prática e segura para as empresas estabelecidas no Brasil, torna-se, contratar um serviço de computação em nuvem de empresas que tenham sua infraestrutura de servidores baseadas no Brasil. Assim, os dados ficam em território nacional, fora do raio de ação de legislações internacionais mais intrusivas.Esse contexto, apesar de representar um aspecto extremamente importante, não é um entrave à adoção dos serviços de computação em nuvem. Pelo contrário, ele abre uma discussão que favorecerá o aprimoramento dos serviços prestados no setor e a profissionalização das empresas fornecedoras. DS

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2013ESTACIONAMENTO EM FOCO

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SIA

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Conforme declarado pelo presidente Barack Obama, novembro é o mês da Segurança de Infraestrutura Crítica e da resiliência. Numa proclamação divulgada

no mês passado, o presidente citou a crescente importância da infra-estrutura crítica afirmando: “Ao longo das últimas décadas, nosso país tem crescido cada vez mais dependente de infra-estrutura crítica, a espinha dorsal de nossa segurança nacional e econômica. A infra-estrutura crítica da América é complexa e diversificada, com sistemas combinados tanto no ciberespaço como no mundo físico – de usinas de energia, pontes e estradas interestaduais até edifícios federais e as enormes redes elétricas que alimentam nossa nação física”. Ao longo de 2013 vimos a infra-estrutura crítica em destaque em várias partes da legislação, incluindo a Diretiva Presidencial Política 21 – conhecida como PPD- 21, que visa reforçar a capacidade dos Estados Unidos para combater e prevenir ataques físicos e cibernéticos, e a ordem executiva sobre segurança cibernética , que promove uma maior partilha de informações entre o governo federal e o setor privado sobre ameaças cibernéticas. Em conformidade com o PPD -21 , as revisões estão sendo feitas para o Plano Nacional de Proteção de Infra-estrutura para aumentar a integração dos esforços de pesquisa e desenvolvimento entre segurança física e cibernética . Além disso, o deputado Pat Meehan, apresentou a Pesquisa de Infra-estrutura Crítica e Desenvolvimento 3013, que exige

estratégias de pesquisa e desenvolvimento avançados, parcerias público-privadas e um centro de tecnologia. Em 29 de outubro, o Comitê de Segurança Interna da Câmara aprovou o projeto de lei por um voto de voz, enviando para o plenário da Câmara para apreciação. Após a aprovação do projeto, Meehan disse: “Como as ameaças à nossa infra-estrutura crítica evoluem, nós contamos cada vez mais com tecnologias de ponta para garantir a segurança efetiva de nossas redes elétricas, instalações de esgoto, transporte e sistemas de comunicação. A legislação avançada pelo comitê reforma e fortalece o processo de pesquisa e desenvolvimento do Departamento de Segurança Interna. Ele vai ajudar a garantir que os esforços de nossa nação para combater o terrorismo e ameaças virtuais no século 21 não estão atolados por processos ultrapassados e burocráticos”. No início de novembro, o Escritório de Orçamento do Congresso estimou que as responsabilidades para cumprir a legislação custariam ao US$ 500 mil dólares por ano em 2014 e 2015. Claramente, o projeto de lei oferece soluções de baixo custo para avançar com a proteção da infra-estrutura crítica.A Infra-estrutura crítica é a pedra fundamental da segurança do nosso país e um poderoso protetor da economia. O governo dos EUA continua a tomar medidas para assegurar a proteção dessas peças que compõem a espinha dorsal de nosso país. A SIA espera poder trabalhar com as agências para atender a essas necessidades. SIA

por elizabeth hunger, Gerente de Relações Governamentais no SIA

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Agenda

Dezembro ‘13Ifsec IndiaDe 05 a 07 de Dezembro/13 - ÍndiaO IFSEC India é o maior e mais prestigiado evento de segurança da Índiae acontecerá no Índia Expo Centre, em Nova Delhi.O encontro vai apresentar as mais recentes tecnologias e inovações desegurança eletrônica com os lançamentos de produtos, além de um fórum de discussão sobre os temas mais relevantes do momento.www.ifsecindia.com

novembro ‘13CPSE 2013 - China Public Security Expo29 de outubro a 1º de novembro - ChinaA China Public Security Expo (CPSE) é uma das maiores exposições de segurança em todo o mundo ea exposição mais influente na Ásia. Fundada em 1989, em Shenzhen, o evento já atendeu mais de 6.200 companhias de segurança e 281 mil compradores.A décima quarta edição do China Public Security Expo (CPSE 2013) acontecerá em uma area de 110 mil m2, 1.500 expositores de mais de 30 países estarão presentes, levando as principais novidades do mercado de segurança eletrônica. A expectativa é receber 120 mil visitantes de mis de mais de 130 países.www.chinaexhibition.com/trade_events/3493-CPSE_2013

Seguriexpo6 e 7 de novembro – ArgentinaNos dias 6 e 7 de novembro será realizada a 6 ª Rodada de Negócios Internacionais de Segurança Produtos e Serviços.O evento acontece durante o Seguriexpo Buenos Aires, evento que reúne empresas argentinas de segurança eletrônica que vão mostrar seus produtos para um público seleto.www.seguriexpo.com.ar

ID World e Euro ID5 e 7 de novembro - AlemanhaDois eventos internacionais importantes sobre o tema da identificação, Euro ID, uma exposição internacional sobre identificação e o Congresso Internacional ID Mundo acontecem neste mês.

Entre os dias 5 e 7 de novembro, fabricantes , provedores de soluções , integradores, especialistas e usuários finais irão se reunir em Frankfurt, Alemanha, em um novo evento anual para o setor de identificação.O 12 º Congresso Mundial de ID éum dos maiores encontros sobre biometria , cartões, RFID e Coleta de Dados. O evento atrai os maiores players do segmento de ID, além de usuários finais e integrantes do governo.Nele acontece um fórum internacional de valor inestimável para a indústria ID avançada como um todo, sem se prender a uma tecnologia específica ou vertical. Durante a conferência, os participantes discutem algumas das questões mais importantes para a identificação e seus amplos campos de aplicação.Em paralelo acontece o 9º Euro ID - Exposição Internacional de Identificação, um vento criado para usuários , fabricantes, distribuidores , fornecedores e integradores de sistemas na área de identificação, com todas as principais tecnologias de identificação que estão sendo usadas atualmente na indústria.www.autoid-frankfurt.com

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