ed. ja novembro 09
DESCRIPTION
Jornal de Abrantes - Nov. 09TRANSCRIPT
NOVEMBRO2009 · Telefone 241 360 170 · Fax 241 360 179 · Avenida General Humberto Delgado - Edifício Mira Rio · Apartado 65 · 2204-909 Abrantes · [email protected] · www.oribatejo.pt
jornal abrantesde
Director JOSÉ ALVES JANA - MENSAL - Nº 5467 - ANO 109 - GRATUITO
ESTA fez 10 anos com lançamento da primeira pedraA ESTA lançou a primeira pe-dra do novo edifício a pensar que o futuro começa agora. página 18
ABRANTES
Contra o cancro em campanha de 4 mesesUm Dia Pela Vida é um projecto de luta contra o cancro. De No-vembro a Março vai decorrer no concelho de Abrantes. página 6
SAÚDE
Federação de Cineclubes estreia sede com encontro nacionalVe i o d o P o r t o e f i xo u - s e e m A b r a n t e s . A F e d e r a -ção Portuguesa de Cineclu-bes fica agora mais ao centro. página 21
CULTURAA Convenção dos Direitos da Criança comemora 20 anos. Para assinalar a efeméride, o Jornal de Abrantes e a An-tena Livre desenvolvem uma campanha de sensibilização, entre 20 de Novem-bro e 17 de Dezembro, com o lema “Um Sorriso para uma Crian-ça”, que encerrará com uma conferên-cia a proferir pelo Dr. Laborinho Lú-cio, em Abrantes. I páginas 4 e 5
Parque Industrial de Abrantesa precisar de mais espaço I páginas 7 a 16
ESoaE
rauá
A
Comeme emon
SA
FeCisenaVee mçãbepág
CU
com o lema “Um rian-
A Convenção dos Direcomemora 20 anos. Pefeméride, o Jornal de tena Livre desenvolvemde sensibilização, entr
cdA drqupá
CedUmdeveco
S
FC
Ceitos da CriançaPara assinalar a Abrantes e a An-
m uma campanha re 20 de Novem-
LaborinhoLúcio emAbrantes
Para falar dos direitos das crianças
Foto
: Joa
quim
Dâm
aso
NOVEMBRO20092 jaABERTURA
FOTO CRÍTICA
Se fosse presidente da Câmara Municipal de Abrantes o que mudaria?
Será tinta? Serão algas? Normal não é certamente, que o Tejo não corre assim.NOME Maria do Céu Albuquerque
IDADE 39 anos
PROFISSÃO Presidente da Câmara Municipal de Abrantes
RESIDÊNCIA Abrantes
UMA POVOAÇÃO Água das Casas, Água Travessa
UM CAFÉ Chave d’Ouro (Abrantes)
UM BAR Bar na Praia Fluvial de Al-deia do Mato
UM PETISCO Farinheira e morcela
UM RESTAURANTE Ti Pedro (Pego) - Adoro petiscos
UM LUGAR PARA PASSEAR Cen-tro Histórico de Abrantes
UM RECANTO A DESCOBRIR Al-bufeira de Castelo de Bode
UM DISCO “Tom Jobim – Bossa Nova
UM FILME A Insustentável Leveza do Ser
UMA VIAGEM Nova York
Maria do Céu Albuquerque
EDITORIAL
Solidariedade sustentada
SUGESTÕES DE ...
VOX POP
A solidariedade marca as pági-nas desta edição.
Antes de mais, a campanha para assinalar dos 20 anos da Conven-ção dos Direitos da Criança, que também é uma questão de justi-ça. Muito já foi feito para mudar o estado das coisas, mesmo en-tre nós. Mas muito continua ain-da por fazer. É a hora.
Outra campanha é contra o cancro. Doença maldita ainda há pouco, hoje é uma doença que já se consegue controlar em mui-tos casos. Também aqui há ainda muito por fazer, apesar do traba-lho já desenvolvido pela Liga Por-tuguesa Contra o Cancro.
E a Outonos da Vida e Liga de Amigos do Serviço de Ginecologia
e Obstetrícia do Médio Tejo tam-bém são casos de solidariedade. Sem esquecer o Banco Alimentar nos dias 28 e 29.
Mas também dedicamos uma atenção especial ao mundo das empresas, e nesta edição ao Par-que Industrial de Abrantes. Nun-ca é de mais insistir que sem uma economia próspera, aumentam
as necessidades de solidarieda-de e ao mesmo tempo diminuem os recursos para fazer-lhes fren-te. Não há vida de qualidade que não seja sustentada numa eco-nomia fi rme.
Mas a nossa vida é cheia de muitas coisas. Entre elas uma programação cultural de qua-lidade a nível regional. Minde e
Mação dão o toque.São apenas alguns dos com-
primentos de onda em que vibra este nosso território.
Alves Jana
Alberto Lopes46 anos, Comerciante
Porque vivo e tenho interesses comerciais no centro histórico, começaria por alterar a circula-ção do trânsito e permitiria que os carros passassem mais per-to do comércio. Tentava também atrair marcas de referência. Se houvesse lojas mais atractivas no centro as pessoas viriam mais.
José Rodrigues58 anos, Desempregado
Mudaria o tarifário da água por-que eu acho que isto é uma rou-balheira ao povo. Eu recebo os recibos da água e, comparando com outras câmaras, nestas vem qualquer coisa para pagar de re-síduos sólidos mas não como aqui em Abrantes. É uma vergo-nha.
Pedro Jorge Coelho45 anos, Gerente Comercial
Há muita coisa importante a fa-zer na cidade. A situação a que se assiste aqui todos os dias é uma vergonha. Não há pessoas no centro da cidade porque todos os serviços saíram do centro histó-rico. Por isso, para mim, os ser-viços deveriam voltar todos para o centro da cidade.
Ângela Clemente56 anos, Reformada Função Pública
Tentava com que viessem mais fábricas para o concelho para proporcionar às pessoas mais empregos. Tentava ainda arran-jar melhor as ruas de Abrantes e das aldeias em redor, que estão em muito mau estado.
Rio Tejo em Abrantes Rio Tejo em Belver
3NOVEMBRO2009ja ENTREVISTA
Daqui a 10 anos, toda a gente vai conhecer o “Espaço Idança”
RITA PINHEIRO - PROFESSORA DE DANÇA
Rita Pinheiro é profes-sora de dança, coreógra-fa e bailarina. Dirige o Es-paço Idança, a sua escola de dança contemporânea, agora com novas instala-ções. Deve, por isso, ser tida também como empre-sária do sector cultural. Desde 2003 que não desis-te de Abrantes e da dança.
Como começou este pro-jecto?
Vim desafi ada pela Susana Gaspar, uma cole-ga de trabalho, em Setem-bro de 2003 e criámos o Espaço Idança no Salão da Esperança. Um ano e meio depois, ela partiu para ou-tros voos e eu fi quei.
Foram mudando de ins-talações.
Estivemos no salão três anos. Depois, a Câma-ra prometeu alojar-nos na Casa Carneiro, e estivemos algum tempo no ginásio da piscina, mas a proposta da Câmara foi retirada e fo-mos acabar o ano lectivo no Estádio. Como aquilo não tinha condições, abrimos junto à Escola Solano de Abreu. Agora, no novo espa-ço, desde Setembro, temos mais condições para traba-lhar: é um espaço maior, mais agradável e permite que os pais possam assis-tir a algumas aulas aber-tas. Todas estas mudanças e adaptações torna mais difícil rentabilizar os inves-timentos.
É fácil encontrar crédi-
to?Crédito para uma esco-
la de dança? Comigo a tra-balhar a recibos verdes? Volta-se para casa a fazer contas e a amealhar aqui e ali.
Sente-se mais artista ou empresária?
Eu sou uma artista, acima de tudo. Empresária... isso era outro curso que eu es-tava para tirar.
Mas isto também é uma empresa.
É uma empresa, de que faço a gestão como posso, mas eu considero-me mais artista. E tudo o que faço é pela arte, pela minha pai-xão pela dança.
A que crianças ou jovens se destina o projecto?
Aos que adoram dançar. Não é um lugar onde os pais possam vir “despejar” as crianças. A dança está dentro das pessoas e é de pequenino que se começa a sentir o gosto pela dan-ça. Sobretudo no caso das meninas, porque com os meninos ainda é difícil, há muitos preconceitos, são mais reprimidos. Mesmo assim, já temos dois meni-nos e um adulto.
No essencial, qual é o projecto da escola?
É uma escola de dan-ça. Portanto, é a dança e a educação que a dança ofe-rece, desde o exercício físi-
co, a postura, a coordena-ção, a musicalidade, o espírito de equipa, o tra-balhar a auto-estima, que é um problema muito fre-quente e que aqui se con-segue resolver quase ra-pidamente. Também se consegue resolver alguns problemas físicos, por isso recebemos alunos encami-nhados pelo médico, e al-guns problemas psíquicos, pelo que recebemos tam-bém alunos encaminhados por psicólogos. Trata-se, portanto, de uma escola de dança com muitas verten-tes educativas. Além disso, um dos objectivos da esco-la é criar um público para a dança. Já se começam a notar resultados, mas
os verdadeiros resultados só vêm ao fi m de 10 ou 15 anos. Mas não só para a dança. Os alunos forma-dos pela dança acabam por procurar outros espectácu-los culturais que façam al-guma diferença na sua qua-lidade de vida, no seu dia-a-dia. Tornam-se pessoas mais atentas, mais críticas, mais respeitadoras.
Não se trata, apenas, de formar bailarinos.
Aqui não se formam baila-rinos, formam-se pessoas. Os alunos, no entanto, fi cam com formação que lhes per-mite tornarem-se bailarinos se quiserem continuar.
O público desta zona ade-re à dança?
Está a aderir. No princípio, pouco; agora muito mais. Quer a frequentar a esco-la, quer a ir a espectáculos de dança, nomeadamente feitos por nós, mas não só, quer a ir a espectáculos re-comendados por nós. Já se nota a diferença.
Passados estes anos, va-leu a pena?
Valeu e vai continuar a va-ler, porque há ainda muita coisa para fazer. Vale sobre-tudo do ponto de vista artís-tico. Daqui a 10 anos, toda a gente vai conhecer a escola e ter uma postura diferente para com os espectáculos do Espaço Idança. Eu falo das referências que tenho. Em Torres Novas, ao fi m de 20 anos, a minha professo-ra de dança tinha o Virgínia
sempre cheio e onde quer que estivesse tinha a cida-de com ela, porque sabiam que aquilo que ela fazia ti-nha qualidade e era agra-dável de se ver. Aqui vai, com certeza, acontecer o mesmo, dar frutos.
Quais serão os próximos passos?
O primeiro é reparar o es-trago fi nanceiro de abrir mais este espaço. Depois, é investir em material de espectáculo, e em material de divulgação para chegar a casa e ao ouvido das pes-soas.
Rita PinheiroNaturalidade: Torres No-vasResidência: Abrantes, des-de 2003Formação: Licenciada em Dança Contemporânea pela Escola Superior de Dança, de LisboaActividade: Professora de dança, coreógrafa, bailari-na e empresária no sector cultural
Espaço IdançaLocalização: R. Pe. Jaime de Oliveira, 12Tapadão, AlferraredeHorário: 16h00 – 20h30De 2ª a 6ªValências:Dança contemporâneaDança criativaDançoterapiaLoja de materiais de dançaAlunos: 50
NOVEMBRO20094 jaSOLIDARIEDADE
Somos uma Editora sólida, bem posicionada no mercado,com uma estrutura jovem e envolvida nos nossos projectos de crescimento. No âmbito da expansão da nossa actividade e para apoio ao Departamento de Marketing, pretendemos admitir, para o Distrito de Santarém:
CONSULTOR PEDAGÓGICO (m/f)
ÁREA EDITORIAL
A função envolve o acompanhamento de um conjunto de Escolas, visando a divulgação e comercialização de material didáctico-pedagógico, bem como o apoio e participação em acções de âmbito editorial.
Pretendemos identifi car profi ssionais com formação mínima ao nível do 12.º ano de escolaridade, gosto por Livros, apetência Comercial, valorizando-se experiência anterior, nomeadamente ao nível da docência e ou função comercial, idade entre os 25/35 anos, carta de condução, computador e viatura próprios e disponibilidade para deslocações.
Proporcionamos formação específi ca, boas condições de trabalho e de remuneração, estabilidade profi ssional e integração em equipa jovem.
Resposta para o e-mail: [email protected] com indicação no assunto: Distrito de Santarém
EFEMÉRIDE E CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE “UM SORRISO PARA UMA CRIANÇA”
Jornal de Abrantes e Antena Livre promovem conferência com Laborinho Lúcio
A Convenção dos Direitos da Criança comemora agora 20 anos. Para assinalar a efeméride, o Jor-nal de Abrantes e a Antena Livre es-tão a desenvolver, entre 20 de No-vembro e 17 de Dezembro, uma campanha de sensibilização com o lema “um sorriso para uma crian-ça”, que encerrará com uma confe-rência a proferir pelo Dr. Laborinho Lúcio, em Abrantes.
Esta iniciativa do jornal e da rádio é um convite a um gesto de solida-riedade para com as muitas crian-ças que, nos nossos dias, ainda não vêem os seus direitos respeitados.
A Antena Livre já começou a levar
à sua programação uma escolha dos artigos da Convenção e algu-mas entidades que se ocupam dos problemas da criança na nossa re-gião. Ao longo deste mês de campa-nha, outras instituições serão igual-mente contactadas. Uma campanha de solidariedade com o CAT – Cen-tro de Acolhimento Temporário, de Abrantes, vai decorre durante este mês. Os leitores e ouvintes são con-vidados a fazer uma chamada de valor acrescentado, 0.60 euros, cujo produto reverte inteiramente para aquele serviço de apoio a crianças que têm de estar ali acolhidas para que os seus direitos mínimos sejam
salvaguardados.No dia 17 de Dezembro, à noite,
terá lugar na Pirâmide uma confe-rência pelo Dr. Laborinho Lúcio so-bre esta temática. O Dr. Laborinho Lúcio foi Ministro da Justiça, Minis-tro da República da Região Autóno-ma dos Açores, Director do Centro de Estudos Judiciários, Juiz Conse-lheiro do Supremo Tribunal de Jus-tiça, entre muitas outras funções ofi ciais, e é um orador brilhante. É uma aposta segura para encer-rar esta campanha. Integrado neste gesto colectivo é também lançado o blogue temático umsorisoparau-macrianca.worpress.com.
Foto
: Joa
quim
Dâm
aso
5NOVEMBRO2009ja SOLIDARIEDADE
A Convenção dos Direitos da CriançaFoi a 20 de Novembro de 1989, que as Nações Uni-das adoptaram por unani-midade a Convenção sobre os Direitos da Criança.
Trata-se de um documen-to que enuncia um amplo conjunto de direitos funda-mentais - os direitos civis e políticos, e também os di-reitos económicos, sociais e culturais - de todas as crianças, bem como as res-pectivas disposições para que sejam aplicados.
A Convenção sobre os Direitos da Criança não é apenas uma declaração de princípios gerais. Quando ratifi cada, representa um vínculo juridíco para os Es-tados que a ela aderem. Fi-cam por isso obrigados a adequar as normas de Di-reito interno às da Conven-ção, para a promoção e pro-tecção efi caz dos direitos e liberdades das crianças.
Este tratado internacio-nal é um importante instru-mento legal devido ao seu carácter universal e sobre-tudo pelo facto de ter sido ratifi cado pela quase totali-dade dos Estados do mun-do.
Apenas dois países, os Es-tados Unidos da América e a Somália, ainda não rati-fi caram a Convenção so-bre os Direitos da Criança. Portugal ratifi cou a Con-venção em 21 de Setembro de 1990.Convenção assen-ta em quatro pilares funda-mentais:
• A não discriminação, que signifi ca que todas as
crianças têm o direito de desenvolver todo o seu po-tencial - todas as crianças, em todas as circunstâncias, em qualquer momento, em qualquer parte do mundo;
• O interesse superior da criança, que deve ser uma consideração prioritária em todas as acções e decisões que lhe digam respeito;
• A sobrevivência e de-senvolvimento, que subli-nha a importância vital da garantia de acesso a servi-ços básicos e à igualdade de oportunidades para que as crianças possam desen-volver-se plenamente;
• A opinião da criança,
que signifi ca que a voz das crianças deve ser ouvida e tida em conta em todos os assuntos que se relacio-nem com os seus direitos.
A Convenção contém 54 artigos, que podem ser di-vididos em quatro catego-rias de direitos:
• Os direitos à sobrevivên-cia (tal como o direito a ter cuidados adequados);
• Os direitos relativos ao desenvolvimento (como o direito à educação);
• Os direitos relativos à protecção (nomeadamente o ser protegida contra a ex-ploração);
• Os direitos de participa-ção (como o direito de ex-primir a sua própria opi-nião).
Os direitos desta Conven-ção aplicam-se a todas a crianças e jovens até aos 18 anos, excepto quando as leis nacionais lhes confi ram a maioridade mais cedo.
Camas articuladas, ca-na-dianas, cadeiras de ro-das, cadeiras de banho e andarilhos são alguns dos materiais que a Outo-nos da Vida recebeu para criar um Banco de Ajudas Técnicas. A criação des-te Banco de Ajudas, que permite a cedência a título de empréstimos de mate-riais a quem dele necessi-te, é agora uma realidade. A boa colaboração entre a Outonos da Vida - Asso-ciação para os Cuidados Paliativos e Dor Crónica do Médio Tejo, e a Funda-ção AGAPE, da Suécia, na pessoa do seu presidente, Carlos Quaresma, foi deci-siva. Proveniente da Suécia veio um camião com diver-so equipamento. Algum já foi distribuído a doentes e instituições carenciadas do Médio Tejo. Já está forma-da e a trabalhar a equipa de voluntárias na Unidade
de Cuidados Paliativos em Tomar. Sobre a responsa-bilidade de Maria Lebre, Conceição Valle de Cas-tro, Maria João Baginha, Elisabete Gameiro e tam-bém Isabel Costa Mace-do. Todas elas fazem parte do projecto piloto que está a desenvolver um trabalho de acompanhamento aos doentes e seus familiares internados na Unidade. A Outonos da Vida concorreu também ao Prémio do Va-lor Social da Cepsa. Para dar a conhecer as várias actividades desta Associa-ção irá sair em breve um DV que vai estar disponível no site. Maria João Oliveira responsável pela Outonos da Vida afi rma que “sem a ajuda do Dr. Alexan-dre Correia Leal e do Sr. Carlos Ferreira, proprietá-rio da Firma Conzel, este sonho nunca teria sido re-alizado.
Entrega de Equipamento social na “Outonos da vida”
NOVEMBRO20096 jaSOLIDARIEDADE
“Abrantes Pela Vida” é o mote da campanha que ar-ranca a 29 de Novembro e que tem a prevenção por ob-jectivo principal.
Trata-se de um projec-to de voluntariado que pre-tende ainda divulgar a Liga Portuguesa contra o Cancro e angariar fundos para esta instituição.
A campanha tem início dia 29, com uma sessão de abertura no cine-teatro de S. Pedro. Este será o arranque de uma maratona de iniciati-vas onde se vai falar do can-cro, uma das doenças mais mortíferas da actualidade. A sessão vai contar com a pre-sença da presidente da Liga, Manuela Rilvas, a coorde-nadora regional Sul, Rita Branco, a presidente da Câ-mara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, e as duas
abrantinas que abraçaram este projecto, Matilde Sa-cavém e Isabel Simão. Esta primeira iniciativa, agen-dada para as 16 horas, vai trazer ainda um especialis-ta em cancro da mama, do Instituto Português de On-cologia, e um médico de Abrantes, para uma confe-rência sobre a doença.
Este é, segundo Matil-de Sacavém, um projecto transversal à sociedade e no qual todos “devem par-ticipar”. E participar é mui-to simples. Qualquer cida-dão só tem de formar uma equipa com oito a 20 ele-mentos, dar-lhe um nome, preencher uma fi cha de ins-crição e entregá-lo junto da comissão organizadora. De-pois é criar actividades que, por um lado divulguem a do-ença, e por outro, permitam angariar fundos para a Liga
Portuguesa Contra Can-cro. Qualquer informação pode ser solicitada através do email [email protected] e todas as acti-vidades poderão ser acom-panhadas através de um blogue que vai ser criado, especifi camente, para dar a conhecer as actividades do Abrantes pela Vida, incluin-do as verbas que forem sen-do angariadas.
O Abrantes Pela Vida ar-ranca a 29 de Novembro e só vai terminar a 20 de Mar-ço com um evento que mar-cará o encerramento e será o culminar de todo o traba-lho desenvolvido pelas equi-pas.
A história de “Um Dia pela Vida”
Nascido nos Estados Uni-dos da América, há mais de 20 anos, com o nome Relay
For Life (estafeta pela vida), este é um projecto de soli-dariedade mundial, que en-volve milhões de pessoas e que em Portugal já “tocou” cerca de 100 mil pessoas.
Matilde Sacavém recebeu um telefonema da coorde-nadora nacional para que pudesse desenvolver a ini-ciativa em Abrantes. Um Dia Pela Vida ou o Abrantes Pela Vida é, segundo a Liga Portuguesa Contra o Can-cro, “mais uma maneira de se lutar contra a doença. É falando de cancro na nossa comunidade, dando exem-plos de esperança, ensinan-do que o caminho mais cur-to para a cura é a preven-ção” que se pode começar a inverter as projecções do início do século que reve-lam que “um em cada qua-tro portugueses” serão “to-cados” pelo cancro. • Matilde Sacavém
Abrantes pela vidaLUTA CONTRA O CANCRO
7NOVEMBRO2009ja DESTAQUE
Parque Industrial de Abrantes
O Parque Industrial de Abrantes é na Zona Norte de natureza pública e na Zona Sul de natureza privada. Ainda em fase de ocupação, é já um lugar onde se multiplica uma diversidade de empresas que estão a alterar e a qualifi car o tecido económico do concelho.
NOVEMBRO20098 ja
Como é que a Câmara Municipal vê o Parque In-dustrial de Abrantes?
Vê-o como um motor de desenvolvimento socioeco-nómico do nosso concelho. Neste momento o parque já tem muitas empresas ins-taladas que são um factor de criação de emprego e de riqueza.
Que serviços existem no Parque Industrial neste momento?
Para servir as 38 empre-sas que estão instaladas no Parque Industrial de Abrantes estamos a desen-volver a instalação de gás natural e estamos também na fase fi nal da instalação da fi bra óptica para que as nossas empresas possam comunicar mais facilmen-te.
Se já existem 38 empre-sas no Parque Industrial qual o espaço que falta ocupar?
Há já muito pouco espaço disponível. Estamos a de-senvolver esforços para ad-quirir mais terrenos e para criar novas infra-estrutu-ras em terrenos que já são nossos mas que não estão em condições de poderem ser utilizados para instala-ção de empresas.
Algumas destas 38 em-presas não estão ainda ins-taladas, estão em proces-so de licenciamento ou de início de construção. Mas para nós é um gosto sentir que os nossos empresários reconhecem o que a Câma-ra Municipal faz para ir ao encontro das suas neces-
sidades de maneira a que possam cumprir os seus objectivos.
O que é que já existe a ní-vel de segurança no Par-que?
Relativamente à seguran-ça só existe ainda um acor-do com a PSP que passa por lá e faz várias rondas durante a noite. No caso dos estaleiros municipais, o nosso guarda-nocturno, da empresa de seguran-ça contratada para o nos-so edifício, faz essa mesma ronda.
A segurança é um assun-to que nos preocupa e que ainda tem de ser trabalha-do. É uma questão que pas-sa pela autarquia e tam-bém pelas próprias em-presas. Será com elas que temos de chegar a uma for-ma mais efi ciente e efi caz de promover a segurança das instalações.
Relativamente às empre-sas que já estão a funcio-nar, alguma delas come-çou a partir de uma incu-badora?
Não, todas as empresas que estão no Parque ins-talaram-se directamente sem passar por incubado-ra. O conceito de incubação é um conceito recente e a maior parte das empresas instaladas no nosso Parque têm já alguma maturidade.
Em Abrantes, a incubado-ra do Tecnopolo começou a trabalhar em 2003/2004, portanto ainda não teve tempo para amadurecer os primeiros projectos em-presariais. Neste momento
a incubadora do Tecnopolo está completamente cheia e vamos mudar até ao fi nal do ano para o novo espaço, o Inov.Point. Foi criado tam-bém um concurso de ideias e de projectos empresa-riais, um desafi o feito aos politécnicos e universida-des de toda a região centro. Deste concurso já temos seis projectos empresa-riais para serem desenvol-vidos naquele espaço. Te-mos ainda 12 mulheres a fazer formação no Tecno-polo na área do empreen-dedorismo feminino e con-tamos que no fi nal desta formação estas mulheres tenham adquirido as com-petências necessárias para desenvolverem o seu pró-prio projecto empresarial.
Aquela incubadora tam-
bém servirá para criar as condições necessárias para que isso aconteça. Para passar da fase da ideia à fase do projecto são ne-cessários fi nanciamentos e recursos. O que a Câma-ra quer fazer neste aspecto é parcerias com outras ins-tituições. Por exemplo com a NERSANT, que tem aqui um papel muito importante nomeadamente na promo-ção do Valtejo Finicia, que permite apoiar projectos empresariais com alguma inovação e desenvolvimen-to tecnológico.
O Regulamento do Par-que Industrial de Abrantes incentiva a instalação de novas empresas?
Tem de incentivar. Mas nós temos que criar regras
porque a nossa função en-quanto órgão de gestão tem de ser transparente. O empresário tem de saber quais são essas regras e com o que pode contar.
O Regulamento vai ser re-visto porque, como é evi-dente, ao fi m de algum tempo todos estes proce-dimentos têm de ser revis-tos para ir ao encontro das novas necessidades ou até para corrigir determinadas lacunas que se encontrem. De qualquer modo, o re-gulamento actual não é de maneira nenhuma um de-sincentivo ao investimento. Para além disto o próprio regulamento cria um in-centivo fi nanceiro. Nós es-tamos a vender o m2 de ter-reno a um valor baixo para permitir que numa fase ini-
cial a empresa não tenha um grande peso na aquisi-ção do terreno.
Qual a relação entre a Câmara Municipal de Abrantes e a NERSANT?
O lema deste Executivo é ter uma comunidade mais viva e isso passa por tra-zer todos à discussão e res-ponsabilizar cada um dos intervenientes neste pro-cesso. Portanto, da parte da autarquia, e penso que também por parte da NER-SANT enquanto associação empresarial, a nossa ex-pectativa é que juntos va-mos conseguir claramente promover mais e melhor no nosso concelho do ponto de vista do desenvolvimento económico e por sua vez do desenvolvimento social.
PARQUE INDUSTRIAL DE ABRANTES
• Câmara quer rever o regulamento do Parque Industrial de Abrantes.
Câmara prepara ampliação do Parque Industrial
MARIA DO CÉU ALBUQUERQUE, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ABRANTES
9NOVEMBRO2009ja PARQUE INDUSTRIAL DE ABRANTES
Alferrarede é a freguesia mais industrial do concelho de Abrantes.
É em Alferrarede que a Câ-mara criou, no fi nal da déca-da de 90, o Parque Industrial de Abrantes, zona Norte. Trata-se de um loteamento industrial de grande capacidade para acolher empresas do sector produtivo.
Pedro Moreira, presiden-te da Junta de Freguesia de Alferrarede, diz que o cresci-mento do Parque Industrial de Olho-de-Boi trouxe “um reavivar e o retomar de uma di-nâmica industrial fortíssima que Alferrarede teve na segunda me-tade do século XX”. Esta dinâmi-ca provocou depois um retroces-so na vida da freguesia, com o encerramento e deslocalização dessas empresas: CUF e Qui-migal, entre outras. “Parece que andámos agora 30 ou 40 anos para trás, no bom sentido”, su-blinha o autarca, adiantando que existe uma “marca de muito maior modernidade, porque são apostas na tecnologia”.
Alferrarede tem registado tam-bém, há cerca de uma dezena de anos, um crescimento urbanís-tico muito grande, mas o presi-dente da Junta de Freguesia diz que a existência de mais empre-sas poderia criar mais dinamis-mo no mercado habitacional: “Tenho a esperança que com a instalação em Alferrarede da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes e a sua aliança com o conjunto diversifi cado de em-presas, possa criar as condições de dinamismo desse sector”.
A aposta clara da Câmara de Abrantes em criar o grande par-que de negócios em Alferrarede, a aposta de privados na constru-ção de novas urbanizações, levou a alterações muito grandes nos fl uxos quotidianos da freguesia, nomeadamente o esvaziamento do centro histórico, ou o Largo do Cinema, como é mais conhe-cido. Pedro Moreira reconhece essas alterações e diz que “por muito que custe a algumas pes-soas, que ainda estão agarradas à defi nição do centro histórico, a aposta no Parque Industrial veio
deslocalizar o centro da fregue-sia para outras centralidades”. O autarca tem esperança que este centro histórico seja revita-lizado, mas a centralidade é ou-tra, mais próxima das grandes superfícies e dos serviços ins-talados numa zona mais alta da freguesia.
Pedro Moreira revelou ain-da que gostaria de ver em-presas com uma grande base tecnológica a instalarem-se na freguesia, porque isso signifi -caria mão-de-obra especiali-
zada e, acima de tudo, conhe-cimento. Permitiria, por outro lado, a fi xação de mais popula-ção. Alferrarede é uma das fre-guesias da área urbana da cida-de de Abrantes, tem uma área de 23.62Km2 e 3.831 habitan-tes. Da freguesia fazem parte as localidades de Alferrarede, Tapadão, Olho de Boi, Canaver-de, Alferrarede Velha, Barca do Pego, Casal das Mansas, Marco e Casais de Revelhos
Jerónimo Belo Jorge
A nova centralidade de Alferrarede Um lugar também paraserviços
No Parque Industrial de Abrantes também se encontram instala-das algumas unidades de serviços. Além do Centro de Distribuição dos CTT, também a Valnor tem na Zona Norte o seu Ecocentro. Trata-se de um lugar com contentores especí-fi cos para recolha, por exemplo, de electrodomésticos, e objectos de cartão ou metal de maiores dimen-sões. A Câmara de Abrantes tem ali as suas ofi cinas e o seu estalei-ro, e os serviços Municipalizados estão também ali a construir a sua sede operativa. Na Zona Sul, des-taca-se o CRIA – Centro de Recu-peração e Integração de Abrantes. Tendo começado a sua activida-de em Rio de Moinhos, o CRIA ins-talou-se no Parque industrial em 1996, num lugar onde tem encon-trado espaço para se expandir à medida das suas possibilidades. O último equipamento de Serviços a instalar-se no Parque, foi o Arqui-vo Municipal Eduardo Campos, que abriu as suas portas em Setembro passado.
• Pedro Moreira, presidente da Junta de Alferrarede
NOVEMBRO200910 jaPARQUE INDUSTRIAL DE ABRANTES
Novo regulamento do parque Industrialdeve facilitar novos investimentos
DOMINGOS CHAMBEL, PRESIDENTE DO NÚCLEO DA NERSANT
O Regulamento da zona industrial de Abrantes em vigor está para ser alte-rado em breve. Qual a ra-zão?
Entendemos que este é demasiado rígido, não só nas áreas de aprovei-tamento de construção, como nos sectores que poderiam desenvolver-se dentro desta Zona Norte. Entendemos que é oportu-na a rectifi cação desse Re-gulamento, para moldes mais adaptáveis à realida-de existente. Sabemos que existe vontade do municí-pio de Abrantes em alterar o Regulamento. Estamos à espera de ser contactados.
Quer isso dizer que já aconteceram problemas, devido à rigidez desse Re-gulamento?
Penso que deve sair um novo Regulamento que fa-cilite e motive novos inves-timentos e novos investi-dores a virem para o con-celho de Abrantes.
A Zona Industrial Norte foi concebida numa política e fi losofi a de só poderem estabelecer-se indústrias de transformação. Exis-tem duas Zonas. A Zona Sul tem várias empresas a funcionar, e foi a primei-ro a aparecer. Os terrenos são de privados, sem ges-tão camarária, e por isso mais caros. Estão à ven-da no mercado, de acordo com a lógica de procura e oferta. Mais tarde a Câma-ra de Abrantes teve opor-tunidade de comprar toda a área do parque Norte, e possui a sua tutela. É neste
que as empresas têm mais facilidade em se instalar. A Câmara tem preços sim-bólicos para aquisição dos terrenos e convidativos para o aparecimento de novas empresas.
Contudo, tanto na Zona Sul como na Norte já exis-tem empresas de gran-de e média dimensão. Na Zona Sul temos, por exem-plo, algumas de referência como a Bosch, o Mendes Transportes, a RSA. Mas também algumas de pe-quena dimensão.
Considera que deve existir uma maior agressividade no merca-do, para captação de em-presas?
O concelho de Abrantes, como força indutora de toda esta região, tem um papel fundamental na cap-tação de novos investi-mentos. É aqui que temos as infraestruturas em ter-mos de apoio aos quadros, e não só, que conseguem motivar as empresas a vi-rem para cá.
Há 15 anos, Abrantes não tinha grande concorrência. Mas neste momento existe uma forte concorrência de todos os municípios à sua volta. Abrantes tem que desenvolver ideias. Tem que ir à procura dos inves-timentos e não fi car à es-pera que eles batam à por-ta.
O sector dos serviços deve estar contemplado na Zona Norte, em especial o ramo automóvel. Entende-mos que é oportuno con-vidar os empresários do
ramo automóvel a virem para Abrantes, para a Zona Norte, e dar-lhes condi-ções para se fi xarem.
Neste momento, existem alguns sectores em crise. Mas a grande riqueza que aqui existe é a diversidade. Abrantes e os concelhos limítrofes não têm a sua economia baseada em ni-chos sectoriais. Têm sec-tores muito diversifi cados que se equilibram uns aos outros. Nós, enquanto As-sociação Empresarial, en-
tendemos que qualquer investimento é benvindo para Abrantes ou para a região.
Em termos económi-cos são mais “vantajosos” médios ou grandes inves-timentos?
Em termos económicos entendemos que todos os investimentos são bons para o concelho. Mas em termos sociais a pequena e média empresa deve ter, tanto da nossa parte, como
da parte da autarquia e também do governo cen-tral, uma atenção redobra-da. A nível do PIB nacional existem 320 mil pequenas empresas que contribuem com 85% do PIB nacional. É nessas que entendemos que deve haver uma redo-brada atenção para a sua motivação, para o seu de-senvolvimento e manuten-ção.
Considera que a Zona In-dustrial tem boas condi-
ções para as empresas se instalarem?
Basicamente, sim. Fal-tam algumas infraestru-turas, como as de sanea-mento das águas pluviais e também a questão da segurança. Estes são dois pontos que queremos de-bater com a autarquia. Re-lativamente à segurança temos uma ideia de como é que esta se deve desen-volver dentro de um Par-que Industrial. Aliás, já aconteceu uma reunião entre a câmara e algumas empresas para falar sobre este assunto. Esta situação deve ser apresentada aos empresários e à autarquia, e todos juntos encontrar-mos a melhor solução.
Quanto à zona industrial do Tramagal, como estão as empresas?
Face à crise que esta-mos a passar, existe uma empresa que está a ser afectada directamente, a Mitsubishi. Esta está pra-ticamente parada, diga-mos. Vamos esperar que a economia se desenvolva e captar empresas para ins-talar no Tramagal. Porque o concelho não é só o cen-tro de Abrantes.
A Associação Empresa-rial tem quantas empre-sas associadas?
A nível de distrito de San-tarém temos perto de 1400 empresas. No concelho de Abrantes existem 126, pen-so. Representamos a gran-de maioria das empresas grandes, mas também as pequenas e médias.
• Nersant tem 126 empresas associadas no concelho de Abrantes.
11NOVEMBRO2009ja PARQUE INDUSTRIAL DE ABRANTES
A Indaver Portugal livra o país inteiro dos resíduos perigosos resultantes da produção da nossa indús-tria.
Tem sede em Abrantes e instalou-se no Parque In-dustrial em 2006, onde tem a sua estação de transfe-rência de resíduos, ao pas-so que os escritórios são em Lisboa. São ao todo 12 trabalhadores, 3 dos quais em Abrantes (7 em Lisboa e 2 no Norte).
A Indaver Portugal ofe-rece soluções específi cas para os seus clientes in-dustriais: recolha, acon-dicionamento e transpor-te de resíduos perigosos
e consultoria em gestão de resíduos perigosos, in-cluindo a gestão in situ dos parques de resíduos dos seus clientes.
O accionista é belga e a multinacional Indaver la-bora em vários países eu-ropeus. Todos os dias vêm de todo o país resíduos pe-rigosos para o Parque In-dustrial de Abrantes, so-bretudo solventes, medica-mentos, ácidos e tintas. Na Indaver são separados em lotes específi cos e embala-dos para saírem em segu-rança. E todas as semanas um camião leva a grande maioria dos resíduos, cer-ca de 95%, para a Bélgica onde são incinerados. Os
restantes, menos perigo-sos, vão para o aterro para resíduos (menos) perigo-sos, na Chamusca.
A empresa afi rma-se como “um parceiro de con-fi ança para os mais impor-tantes sectores industriais, como sejam as indústrias
farmacêutica, química e petroquímica.”. A atestá-lo está o facto de a estação de transferência no Par-que Industrial de Abrantes ser a primeira empresa em Portugal a receber a “licen-ça PCIP”, isto é, de Preven-ção e Controlo Integrados
da Poluição, que é passada pela Agência Portuguesa do Ambiente. Ou seja, a In-daver está licenciada para receber em Abrantes “to-das as fi leiras de resíduos excepto explosivos e resí-duos hospitalares”.
Além disso a multinacio-
nal apresenta vários pré-mios e “referências muito positivas” de grandes em-presas internacionais. É o caso do “Prémio para Ex-celente Fornecedor”, da Exxon, ou o “Prémio para Parceiro Fornecedor” atri-buído pela Janssen Phar-maceutica (Johnson & Jo-hnson), ou pela Bayer para o desenvolvimento de um projecto de Gestão Global de Resíduos, ou ainda pela Ineos devido aos “Méto-dos de trabalho seguros”, à “inovação” e à utilização do “sistema SAP”, que “pro-porciona transparência na estrutura de custos e fácil processamento de todos os relatórios necessários”.
A defesa do ambiente no paísINDAVER
NOVEMBRO200912 jaPARQUE INDUSTRIAL DE ABRANTES
STI vai ampliar instalaçõesNOVA APOSTA ESTRATÉGICA
A STI instalou-se na Zona Industrial de Abrantes em 2004, com a sua activida-de de engenharia e fabri-co, mas nasceu em 1978, ligada ao sector agro-in-dustrial, com assistência técnica e fornecimento de equipamentos.
Carlos Sousa, um dos ad-ministradores, explica a es-tratégia adoptada a par-tir da década de 80, com a redução da produção agrí-cola: “Na altura, decidimo-nos pela criação de uma actividade que compen-sasse tanto esse decrésci-mo como uma sazonalida-de pouco conveniente para a estabilidade das vendas ao longo do ano nesta área de negócio”. Algo a partir do know how já dominado, “tendo em conta o domínio que já possuíamos de cer-tos processos tecnológicos, dos materiais e mesmo do mercado optámos por criar, em 1985, uma nova fren-te de actividade ligada ao
Tratamento das águas re-siduais. Optámos por pene-trar no mercado a partir dos clientes já existentes, ao mesmo tempo que conso-lidávamos o conhecimento das tecnologias associadas a essa actividade.”
O resultado foi positivo. E é justamente por isso que, “para suportar as suas 2 áreas de negócio”, a STI se desloca para o Parque o Parque Industrial em 2004. “Em 2008 a área de ambien-te representou 2/3 das ven-das da STI”, explica Alexan-dra Sousa, também ela ad-
ministradora da empresa. E acrescenta: “Redireccioná-mos entretanto a actividade Agro para as novas indús-trias que foram emergin-do, ligadas aos produtos ali-mentares, particularmente na área da preparação pré-via dos alimentos para uti-lização doméstica directa, ao mesmo tempo que en-saiámos outros mercados, com êxito, nomeadamente Espanha e Angola.”
Angola é agora uma das apostas estratégicas, e ali a STI inaugurou recente-mente a primeira fábrica de
sumo de laranja. Registe-se também, a título de curiosi-dade, que foi a STI que pro-duziu a solução que permi-tiu à Quinta do Coro indus-trializar a sua produção de marmelada conservando, contudo, o sabor de produ-ção artesanal.
Novas mudanças se de-senham no horizonte, como explica Carlos Sousa. “É previsível uma redução do mercado de tratamento de águas até ao fi m desta déca-da. O país está praticamen-te coberto e a dimensão das novas estações de trata-
mento é progressivamente menor.” Por isso, “era crí-tico encontrar e estruturar um sector que compense o referido decréscimo, crian-do, inclusive, condições para o aumento do volume de Vendas global da STI.”
Desenha uma nova aposta estratégica: “A nossa opção é a produção de geradores eólicos que, se enquadra dentro da área Ambiente, já hoje desenvolvida pela em-presa e envolve tecnologias e conhecimentos adquiri-dos. A abordagem ao negó-cio seguirá o actual padrão:
fornecimento chave na mão segundo um modelo de in-tegração das partes.” É, portanto uma nova área de negócio.
É essa a nova área de mercado da STI. Concre-tamente, “geradores eóli-cos de pequena e média di-mensão para produção pró-pria de energia eléctrica. A confi guração deverá ainda permitir o enquadramento paisagístico e funcional em ambiente urbano e zonas comerciais ou industriais.”
Registe-se que se trata de uma área de negócio que vai incluir uma componente de investigação tecnológica. E mais espaço. Por isso, ex-plica Alexandra Sousa, “es-tamos em fase alargamen-to das instalações fabris para responder à procu-ra, em particular dos equi-pamentos para o Ambien-te que conseguimos fazer crescer entretanto à custa do mercado externo, nome-adamente Espanha, França e Norte de África.”
13NOVEMBRO2009ja PARQUE INDUSTRIAL DE ABRANTES
NOVEMBRO200914 jaPARQUE INDUSTRIAL DE ABRANTES
SETE MILHÕES DE EUROS
Na Rua do Estacal, ao Olho de Boi, abriu há anos, ainda an-tes do Parque Industrial, um pequeno loteamento para a fi -xação de pequenas empresas. Entretanto, a rua foi rebapti-zada de Rua Nascente Fonte Duque de Loulé e, apesar de al-guma resistência, a Câmara Municipal aceitou integrar este loteamento no Parque e, em consequência, refazer as liga-ções viárias e instalar a conduta de água. Mas até hoje, nada, queixam-se alguns dos industriais ali instalados.
Auto Mecânica CabaçoFoi como bate chapas que Daniel Cabaço se estabeleceu
há cerca de 15 anos. Mas a competição automóvel, primeiro no autocross e depois no todo-o-terenno, arrastou-o para a mecânica. Aí adquiriu experiência para em 2004 se estabele-cer na Zona Industrial e abrir a porta da ofi cina onde conjuga o trabalho de bate chapas com o de mecânica auto e ainda faz a limpeza de faróis. É um dos industriais que não desistiu de esperar pelo que a Câmara se comprometeu a fazer.
António Louro Pereira & IrmãoNa António Louro Pereira & Irmão trabalham sete profi s-
sionais que se dedicam à electricidade auto. Reparações eléctricas em veículos automóveis, baterias, alarmes e ar condicionado, sempre em automóveis é a sua especialidade. A empresa existe desde 1981, mas mudou-se para a Zona Industrial em 2002, à procura de melhores instalações. Aí recebe clientes tanto do concelho de Abrantes como dos concelhos vizinhos.
A empresa TRM, do grupo Dosch, vai aumentar a sua produção em Abrantes, com um investimento de sete mi-lhões de euros e a criação de 50 novos postos de trabalho. Domingos Chambel, geren-te da TRM, diz que o objectivo deste investimento é triplicar a produção e consolidar a ex-portação para alguns países
da Europa, como é o caso de Espanha, França, Inglaterra, Alemanha e Itália. “Este é um projecto inovador”, no âmbito do ramo automóvel, adianta o empresário. A TRM exporta mais de 90% da sua produção para o estrangeiro. “Apenas 1,16% é para o mercado na-cional, representado pela Au-toeuropa. Tudo o resto é para
exportação, para as marcas multinacionais que estão no mercado, a nível mundial. Com este novo investimento vamos criar mais 50 postos de trabalho e ampliar o actu-al edifício”, reforça Domingos Chambel. Até ao momento já foram investidos em equipa-mento quatro milhões e meio de euros., “as coisas estão a
correr em bom ritmo”. A Câ-mara Municipal de Abrantes já assinou um despacho para que a TRM possa ampliar o edifício. A boa relação entre a empresa e a autarquia foi um factor importante para que este investimento se efectu-asse em Abrantes e não em Palmela, uma outra opção do grupo Dosch.
TRM investe em Abrantes
Pequenas empresas também fazem a economia local
15NOVEMBRO2009ja PARQUE INDUSTRIAL DE ABRANTES
São 11 mulheres, todas li-cenciadas, e estão a aca-bar um curso de empreen-dedorismo. Começaram em 15 de Setembro e ter-minam a 27 de Novembro.
Partiram do desempre-go e à chegada têm pronto um projecto de criação da própria empresa. A inicitiva foi do Tagus Valley. Home-ro Cardoso, director ope-racional, explica: «O ob-jectivo é, para já, elas se-rem capazes de construir um plano de negócios no papel. Se tiverem sucesso nesta primeira fase, terão acesso a 80 horas de aces-soria para consolidação do negócio e criação da pró-pria empresa.» Já se sabe que em casos destes não há sucesso completo. Mas o director operacional do Tagus Valley está confi an-te. «Esperamos que, no fi nal, haja casos de cons-trução da própria empre-
sa, pois aí é que se mede o sucesso deste curso.» E explica a fi losofi a da inicia-tiva. «Trata-se de um pro-jecto de empreendedoris-mo em meio rural, isto é, que utilizam os recursos locais ou que se dirigem a responder a necessidades locais, portanto, ou da ter-ra ou para a terra.» Suben-tende-se, uma terra mais empreendedora, mais pro-dutiva e melhor servida. Ou
seja, mais e melhor desen-volvida.
Para já, os projectos no papel estão quase prontos. São vários os sectores de actividade em que as pro-mitentes empresárias es-tão a apostar, por exem-plo food design, arquitec-tura paisagística, produção para cosmética, produção de eventos, comercializa-ção de produtos de limpe-za, produção hidropónica,
redesign de roupa ou edu-cação para crianças.
Para que o objectivo seja atingido, além de forma-ção teórica e prática, como relações interpessoais ou marketing, as forman-das têm tido sessões com empresários já no terre-no e com representantes de organismos que podem dar apoio aos seus futu-ros projectos. A concep-ção e direcção do projec-to formativo esteve a car-go da Global Change, uma empresa parceira do Tagus Valley. Não é um projecto que tem a ver directamen-te com o Parque Industrial. Mas a estratégia pode ser dita como semear na for-mação de empresários, para depois colher como fruto as novas empresas que daí possam surgir. Tal-vez venham elas a fi xar-se no Parque Industrial, mas o importante é que vin-guem.
Tecnopólo é um pórtico do Parque Industrial
O Tecnopolo do Vale do Tejo não faz parte do Par-que Industrial de Abrantes. Contudo, está directamen-te ligado a ele. Não só por-que lhe fi ca contíguo, mas sobretudo porque se trata de uma iniciativa que visa dar apoio às empresas da região e desenvolver uma estratégia de inova-ção para todo o território, em especial a ligação en-tre o mundo das empresas e o mundo do ensino su-perior, com a sua investi-gação directamente apli-cável. Além disso, o Tec-nopolo tem um centro de incubação de empresas. O Parque Industrial é, por isso, um dos destinos de uma empresa que ali ini-ciou a sua actividade e que amadureceu o sufi cien-te para levantar voo para outra paragem. O Tecno-polo é, deste modo, uma entidade que apoia as em-
presas e que procura se-mear mais empresas. Por exemplo através de cursos de empreendedorismo.
O Tecnopolo do Vale do Tejo é um projecto desen-volvido pela Câmara Mu-nicipal de Abrantes em parceria com a Nersant, Associação Empresarial de Santarém e oferece às empresas e aos interve-nientes económicos e so-ciais da região uma sé-rie de infra-estruturas de acolhimento e de serviços de alta qualidade.
No Tecnopolo vai funcio-nar também a ESTA – Es-cola Superior de Tecnologia de Abrantes, cujo ADN tem inscrita a vocação para uma ligação muito directa ao mundo empresarial. No passado dia 17 foi lançada a primeira pedra do novo edifício da ESTA, que se espera esteja pronto den-tro de três anos.
Semear para colher
NOVEMBRO200916 jaPARQUE INDUSTRIAL DE ABRANTES
O novo lagar da Socieda-de Agrícola Ouro verde foi inaugurado em Setembro passado.
Um investimento de mais de 1,5 milhões de euros, para do-tar este lagar das mais avan-çadas tecnologias disponíveis no momento. É, por isso, “a unidade mais completa no país actualmente”, explica Alberto Serralha, o administrador que com Ilídio Francisco idealizou o projecto – este último tragi-camente morto num acidente
em Junho passado.O novo lagar está a ser um
êxito, mesmo a “ultrapassar as expectativas mais optimis-tas. Esperávamos aumentar a nossa clientela, mas, sin-ceramente, não esperávamos na proporção em que está a acontecer. ” Atendeu já um to-tal de 1.200 clientes de todo o Ribatejo, até ao Alto Alentejo e Beiras. Está a processar 120 toneladas por dia e mes-mo nos maiores momentos de procura o objectivo de “en-tregar o produto no máximo
em 24 horas tem sido cumpri-do”, “não deixámos estragar a azeitona dos nossos clientes”. Para isso, tem sido necessá-rio um grande esforço dos que ali trabalham, 5 pessoas de dia e duas de noite. Acresce que este é “um ano de muita quantidade e muita qualidade de azeitona”. Mas por causa deste esforço suplementar, a SAOV tem atrasada a colheita da sua produção. “Vamos aí a 15%”. Recorde-se que a SAOV produz um azeite de qualidade reconhecida e premiada.
Confortubo está no Parque Industrial desde o início
A Confortubo Climatização e Energias Alternativas está no Parque Industrial prati-camente desde o início, em 2004. Trata-se de uma em-presa dedicada ao aqueci-mento central e instalação de ar condicionado em mo-radias e em equipamentos públicos, bem como à ins-talação de redes de água, gás e defesa contra incên-dio. Uma componente im-portante é a instalação de painéis solares, para o que a Confortubo produz as in-fraestruturas de instala-
ção. A empresa conta com 15 trabalhadores e repre-senta as marcas Vulcano
e Junkers para os conce-lhos de Abrantes, Constân-cia, Sardoal e Mação. A ins-
talação da Confortubo no Parque Industrial trouxe-lhe maior visibilidade e um mais fácil acesso aos tra-balhos de obras públicas.
Segundo Rui Simão, ge-rente da fi rma, «a cri-se ajudou no domínio das energias renováveis, pois os incentivos dados pelo Governo levaram a um au-mento da procura”. Já no que respeita no que respei-ta às obras públicas “trou-xe maiores problemas”, especialmente nos prazos de pagamentos.
SOCIEDADE AGRICOLA OURO VERDE
Lagar de azeite está na vanguarda
O dia começa cedo no centro de Distribuição dos Correios
Há cerca de 3 anos que os CTT têm no Parque Industrial de Abrantes o seu centro de distribuição para Abrantes, Constância e Sardoal. Até aí, estava situado no mesmo edi-fício do posto de atendimen-to de Abrantes. Mas era uma difi culdade enorme, todos os dias, o camião manobrar nas ruas de centro histórico. Ago-ra, sobra espaço para o ca-mião, carrinhas e motociclos e para as 34 pessoas que ali trabalham.
As operações são de manhã cedo e ao fi m da tarde. À tarde são esvaziados os postos de
recepção de correspondência, esta é reunida em contentores e levada para Coimbra, cida-de onde chega toda a corres-pondência destinada à região Centro, e naturalmente a que há-de seguir para Abrantes.
Então, às seis da manhã, no Parque Industrial já tudo está pronto para receber o camião de regresso com a correspon-dência destinada a Abrantes, Constância e Sardoal. Distri-buída pelos vários giros, ao princípio da manhã já os car-teiros fazem a distribuição nas ruas da cidade, vilas e al-deias.o jornal de abrantes on line em www.oribatejo.ptwww.oribatejo.pt
17NOVEMBRO2009ja CARTAS DO LEITOR
Por descuido meu, só agora corrigi-do (23 de Outubro), não dediquei aten-ção às edições do Jornal de Abrantes, relativas aos meses de Agosto e Se-tembro. Do visto, lido e respigado co-lhi motivos de agrado informativo e opinioso, mas como não há bela sem senão, no número de Agosto, na peça “Cinema: outra forma de comunicar”, afi rma-se que: “Os cineclubes de To-mar e Santarém são muito recentes, ambos fundados neste ano.” Ora, re-lativamente a Santarém o escrito re-vela desconhecimento da história dos cineclubes, no caso em apreço, de um dos mais antigos e com actividade de grande merecimento. Em tempos du-ros, tremendos e repressivos contra todas as formas de cultura ameaça-doras do regime fascista como era o caso de alguns Cineclubes, no qual o de Santarém estava na primeira fi la.
No dia 10 de Maio de 1972, cheguei a Santarém e nessa mesma noite apre-sentei-me na sede do Cineclube ten-do usado como senha o nome do poe-ta e cinéfi lo António José Fort. O vivaço Florindo Custódio entendeu a mensa-gem, nessa mesma noite fi quei sócio. Passado meses fui eleito presidente da direcção e nessa qualidade por di-versas vezes fui obrigado a explicar-me às autoridades vigentes devido a uma programação elogiada pelo Diá-
rio de Lisboa e revistas da especiali-dade. O sempre jubiloso Alves Costa mais a fi lha Isabel recentemente fa-lecida partilhavam connosco informa-ções, programas e temas. Naqueles tempos ásperos a solidariedade tinha um peso enorme.
Muito antes, (início da década de ses-senta), o Cineclube de Santarém já ti-nha um destacado papel na defesa dos ideais democráticos através da projec-ção de fi tas consideradas subversivas, sessões especiais para crianças, coló-quios, apresentação de livros e escri-tores. Um nome a destacar pela pu-jante actividade é a do saudoso Manuel Alves Castela, um fundador do Partido Socialista em Santarém.
Outros aditamentos podia trazer à colação para melhor enaltecer o cur-rículo do Cineclube de Santarém (in-cluindo o agora fugiente Herberto Hel-der), no entanto, o acima referido bas-tará para o provar. Assim o julgo.
Armando Fernandes
Memórias dos Cineclubes Rectifi caçõesNa última edição, por lapso trocá-mos os nomes dos Presidentes elei-tos para duas das Juntas de Fregue-sia de Constância. Deixamos aqui a alteração devida, com os nomes dos nos Presidentes das Juntas de Fre-guesia de… Constância - João Carlos Baião da Silva (CDU) Sta. Margarida - António J. Calado M. Pinheiro (CDU)
Ainda na última edição, publicámos na necrologia a notícia do falecimen-to do Dr. Esteves Pereira. Manuel Martinho reclama, com toda a razão, a autoria da foto ilustrativa. O seu a seu dono.
Na edição de Setembro, a Foto Críti-ca localizava aquela lixeira selvagem em Arripiado. Na verdade situa(va)-se em Tancos.
Armando Fernandes escreve-nos a corrigir-nos uma informação so-bre o Cineclube de Santarém. Obri-gado pelo seu texto, que publicamos. A verdade fi ca reposta com a sua aju-da.
A todos os afectados pelas incor-recções referidas, ou outras, neces-sariamente involuntárias, perdidos as nossas desculpas.
ACTUALIDADE NOVEMBRO200918 ja
O lançamento da primei-ra pedra do novo edifí-cio da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes foi o acto simbólico que assi-nalou os 10 anos de exis-tência da Escola.
A sessão, presidida pelo presidente do IPT, Pires da Silva, contou ainda com uma homenagem a Nelson Carvalho pelo “empenho decisivo” que sempre colo-cou na criação e no desen-volvimento da ESTA, con-forme justifi cou Eugénio Almeida, vice-presidente do IPT e primeiro direc-tor da Escola. Na ocasião, quer Pinto dos Santos, ac-tual director da ESTA, quer Nelson Carvalho, que agra-deceu a homenagem, pro-feriram duas brilhantes li-ções de análise da situação do mundo e do papel deci-
sivo que a Escola tem quer para os seus alunos quer para a região que serve. O mote pode ser dito como fi cou expresso: “A ESTA e o IPT não têm futuro sem
o suporte da comunidade e a comunidade não tem fu-turo sem o apoio do ensino superior”. O futuro come-ça agora para os próximos 10 anos. E, se tudo correr
bem, dentro de três anos, a ESTA muda-se para o novo edifício que vai ser construído no Tecnopolo de Abrantes, lugar onde foi realizada a sessão.
LANÇAMENTO DA PRIMEIRA PEDRA DO NOVO EDÍFICIO
ESTA celebra 10 anosEFEMÉRIDE
100 anos da mortede Avelar Machado
Nasceu no Rossio de Abrantes, em 1848, e morreu em 1909. Para assinalar os 100 anos da sua morte, a Biblioteca António Botto tem paten-te uma exposição paten-te na Biblioteca António Botto até 26 de Novem-bro. «General de Enge-nharia e político de no-meada, Avelar Machado foi um dos abrantinos a quem o concelho deve mais benefícios», diz a plaquete da exposição. Também os concelhos vi-zinhos mereceram o em-penho efi caz de Avelar Machado. Foi «eleito de-putado pelo círculo a que Abrantes pertencia, em 1882», e «foi por sua in-tervenção que se obteve o abastecimento de água potável a Abrantes», bem
como «a construção da maior parte dos edifícios escolares do concelho; a criação de uma deze-na de estações telegrá-fi co-postais; de numero-sas estradas reais e mu-nicipais; dos cais de Rio de Moinhos, Caldelas, Tramagal e Alamal», en-tre outros. Foi também mediador para «a colo-cação de abrantinos em funções públicas de rele-vo». Quando faleceu, em 1909, «foi homenageado em toda a região, não ha-vendo vila, aldeia ou lu-garejo das redondezas, que não lhe consagras-se uma das suas ruas.» Abrantes erigiu-lhe um busto, em 1929, da auto-ria de Ângelo Teixeira so-bre um pedestal com de-senho de Raul Lino.
19NOVEMBRO2009ja CULTURA
O chamado Rio Frio é mais pro-priamente uma ribeira que nasce para os lados da Serra das Ler-cas e vai desaguar no Tejo, jun-to a Mouriscas. Na parte fi nal do seu trajecto, divide esta fregue-sia, que pertence ao concelho de Abrantes, da freguesia da Ortiga, já no concelho de Mação.
Esta anta que se encontra ainda em bom estado de conservação (conserva os esteios laterais e o corredor, faltando-lhe apenas a cobertura) encontra-se num ca-beço sobranceiro à margem es-querda da ribeira, portanto já no concelho de Mação e muito per-to da sua entrada no rio Tejo. Para a encontrarmos, dirigimo-nos à zona sul de Mouriscas, se-guimos pela estrada que segue para Alvega e, um pouco antes da ponte sobre o Tejo, encontra-mos, do lado esquerdo, uma es-trada mais estreita que segue na
direcção de Ortiga. Seguindo por ela, depois de sair de Mouriscas e de passar a ponte sobre o Rio Frio, encontramos, do lado direi-to, um caminho térreo que nos leva até à anta. Esta encontra-se sinalizada mas, curiosamente, a indicação só é visível para quem vem do lado de Mação.
Foi descoberta em 1971 pela Dra. Maria Amélia Horta Perei-ra, que seguiu a pista das len-das que na tradição popular lhe chamavam a “Casa dos Mouros, nome bastante familiar aos ar-queólogos. Mais tarde, no Verão de 1982, foi também esta investi-gadora que dirigiu as escavações feitas no local e estudou o espó-lio ali encontrado.
Concluiu-se, pelas suas ca-racterísticas, que esta anta per-tence ao grupo das mais anti-gas encontradas na zona atlân-tica, datando a sua construção do período Neolítico (cerca de
3200 A.C.). Foi utilizada durante um longo espaço de tempo (per-to de 1500 anos), pertencendo os achados mais recentes já à Idade de Bronze.
O espólio, que presentemente podemos ver no Museu de Ma-ção, é rico e variado: machados de pedra polida, enxós, pedaços de taças votivas (um deles per-tencente a um vaso campanifor-me) mós, um peso de tear, pon-tas de seta, um báculo pintado, uma ara votiva, etc.
A fértil imaginação do povo te-ceu, à volta do que lhes parecia um estranho amontoado de pe-dras, variadas lendas das quais vou apenas referir uma, conheci-da por “Lenda das Mouras Fian-deiras”.
As mouras do Rio Frio fi avam muito bem. Quem quisesse que o seu linho fosse fi ado e tecido a primor, para depois com ele con-feccionar lençóis de noivado ou
fi nas toalhas de altar, bastava depositar as meadas em cima de umas lajes (as pedras da anta?) onde as mouras à noite as iriam recolher. No outro dia de manhã, aparecia, sobre as mesmas la-jes, o linho já preparado, pronto a ser recolhido pelos seus proprie-tários, ou melhor proprietárias, pois trabalhar o linho era tarefa
exclusiva das mulheres…Como recompensa deposita-
vam, no mesmo lugar, comida da melhor que tinham (pois se não fosse boa as mouras podiam zangar-se e já não fi avam mais) que estas, oportunamente, iriam recolher.
Teresa Aparício
LUGARES COM HISTÓRIA
A Anta de Rio Frio
NOVEMBRO200920 jaCARTAZ
FICHA TÉCNICA
Director GeralJoaquim Duarte
DirectorAlves Jana
Sede: Av. General Humberto Delgado – Edf. Mira Rio,
Apartado 652204-909 Abrantes
Tel: 241 360 170 Fax: 241 360 179
E-mail: [email protected]
RedacçãoJerónimo Belo Jorge ([email protected] João Ricardo (CP. 6383)
[email protected]é Lopes
Rita Duarte (directora comercial)
[email protected] Ângelo
[email protected] Batista
ImpressãoImprejornal, S.A.
Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa
Editora e proprietáriaJortejo, Lda.Apartado 355
2002 SANTARÉM Codex
GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil,
Albertino Antunes
Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira,
Gabriela Alves e João [email protected]
Departamento de MarketingPatricia Duarte (Direcção), Cata-
rina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]
Departamento Recursos HumanosNuno Silva (Direcção)
Sónia [email protected]
Departamento SistemasInformação
Tiago Fidalgo (Direcção) Hugo Monteiro
Tiragem 15.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04
Nº Registo no ICS: 124617Nº Contribuinte: 501636110
Sócios com mais de 10% de capital
Sojormedia 83%
jornal abrantesde
ABRANTESAté 26 de Novembro - Exposição evocativa dos 100 anos da morte de Avelar Machado - Biblioteca António Botto
Até 30 de Novembro - “Os sabores de Outono” – Posto de Turismo - segun-da a sexta-feira das 09h30 às 17h30 e aos sábados, domingos e feriados das 09h30 às 12h30
24 de Novembro - Atelier DJ´ING - Como em duas horas se pode tornar DJ profi ssional - Cine Teatro São Pedro, das 10h30 às 14h00.
25 de Novembro – Atelier Hip Hop - Cine Teatro São Pedro, das 10h30 às 14h00.
27 Novembro - VII Jornadas de Histó-ria Local - Biblioteca António Botto - das 10h00 às 17h45
28 de Novembro - Música - Madredeus & a Banda Cósmica – Cine Teatro São Pedro, às 21h30 - bilhetes a 10 euros.
29 de Novembro – Olá Abrantes! - Apresentação do projecto Um Dia Pela Vida - Cine Teatro São Pedro, às 16h00.
De 2 a 9 de Dezembro - Exposição “Pedras e Insectos”- Biblioteca Munici-pal António Botto
3 e 4 de Dezembro - “Os média e a ci-dadania” - Biblioteca António Botto - Destinado aos alunos do Pré-escolar, 1º e 2º Ciclos
11 de Dezembro - Música - Stockholm Lisboa Project - Músicos Portugueses e Suecos encontram pontos comuns na tradição e na música - Cine Teatro São Pedro, às 21h30
Até 30 de Dezembro - Exposição - VII
Roupa de Domingo em Portugal - Ga-leria Municipal de Arte - de terça a sá-bado das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30.
CINEMACine teatro São Pedro - Espalhafi -tas, às 21h00:25 de Novembro – A mulher sem ca-beça2 de Dezembro - Documentários: “Homeostética” e “As conversas de Leça em casa de Álvaro Lapa”9 de Dezembro – “Flammen & Citroen – Os resistentes”16 de Dezembro – “Arena” e “Talking Woodstock”
Centro Comercial Millenium, às 21h30:Até 25 de Novembro – “Fama”De 26 de Novembro a 2 de Dezembro – “Surrogates”
CONSTÂNCIA21 de Novembro - Ofi cina Ambiental - A nossa fl oresta - Ecoteca do Parque Ambiental de Santa Margarida, às 15h00
22 de Novembro – Percurso Pedestre – “Descobrir a Natureza no Outono” – Ecoteca do Parque Ambiental de San-ta Margarida, às 9h00
De 28 de Novembro a 21 de Dezem-bro - Exposição - Cerâmica de autor Grés - Cerâmica de Miguel Neto - Pos-to de Turismo
De 23 a 29 de Novembro – XXIII Feira do Livro e XIV Feira do Disco:
23 de Novembro - Teatro - O Principezinho - às 14h30
24 de Novembro - À conversa com Leonor Lourenço, às 10h00 e às 14h00
26 de Novembro - À conversa com Rui Sousa, às 10hh0 e às 11h00
27 de Novembro - Acção de Forma-ção - Não se nasce leitor: Literatura para a infância e juventude - biblioteca Alexandre O´Neill, a partir das 9h00
Até 30 de Novembro - Mostra Bio-bibliográfi ca de Alice Vieira - Bibliote-ca Municipal, dias úteis das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30
De 2 a 31 de Dezembro – Mostra bio-bibliográfi ca de Álvaro Magalhães - Biblioteca Municipal, dias úteis das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30
5 de Dezembro - Ofi cina Ambiental - “Construir a Árvore de Natal e o Presé-pio com materiais reutilizáveis” - Ecote-ca do Parque Ambiental de Santa Mar-garida, às 14h00
6 de Dezembro - Percurso Pedestre - “Constância Ribeirinha” - Ponto de en-contro no Posto de Turismo, às 10h00
12 de Dezembro - Ofi cina Ambiental - “Abrigos para os nossos amigos” - Ecoteca do Parque Ambiental de San-ta Margarida, às 14h00
CINEMACine Teatro Municipal, às 21h30:21 de Novembro O Novo Namorado da Minha Mãe27 de Novembro Inkheart - Coração de Tinta28 de Novembro Pânico em Hollywood29 de Novembro – “Igor”
DVDTECA à Sexta, às 15h00:27 de Novembro – “Sinais do Futuro”4 de Dezembro - Charlie e a Fábrica de Chocolate11 de Dezembro – “Chocolate”18 de Dezembro - A magia no país dos
BrinquedosHora do Conto, Mil(a) e uma Histórias às 10h30 - Biblioteca Municipal:Mês de Novembro, à 4ª feira –“Livro com cheiro a canela”, de Alice VieiraMês de Dezembro, à 4ª feira - Os sapa-tos do Pai Natal, de José Fanha
MAÇÃO Exposição - Índios Guaranis: um pas-sado revisto pela cerâmica arqueológi-ca - Instituto Terra e Memória
SARDOAL21 de Novembro - Teatro e música - 27º aniversário do GETAS - Jogos tra-dicionais, teatro e karaoke, a partir das 15h00 - Centro Cultural Gil Vicente
28 de Novembro - 1ª Mostra de Tea-tro de Sardoal/Getas - Grupo de Teatro da Casa do Povo da Camacha - Centro Cultural Gil Vicente (Primeiro espectá-culo da Mostra de Teatro)
VILA NOVA DA BARQUINHAAté 30 de Novembro - Mostra Biblio-gráfi ca de Alice Vieira - Biblioteca Mu-nicipal
Até 20 de Dezembro - 9ª Prova do Azeite, mostra gastronómica com base em pratos confeccionados com azeite – nos restaurantes aderentes
De 2 a 18 de Dezembro – Venda de Natal – Feira do Livro – Biblioteca Municipal, de segunda a Sábado das 09h30 às 12h30 e das 14h às 18h, do-mingo das 15h às 19h
VILA DE REI De 28 de Novembro a 12 de Dezem-bro – V Quinzena do Teatro - várias pe-ças de teatro em representação - Au-ditório Municipal Monsenhor Dr. José Maria Félix, às 20h30
Madredeus trazem “A nova aurora” a Abrantes
A vocalista Tereza Salgueiro aban-donou o projecto dos Madredeus, o que levou a banda a passar por uma nova formação. Com Pedro Ayres Magalhães na nova forma-ção surgem os Madredeus & a Ban-da Cósmica que se apresentam no dia 28 de Novembro no Cine Teatro São Pedro para apresentar o mais recente álbum -A nova Aurora-. Recorde-se que em Novembro de 2008 a banda lançou o seu primeiro trabalho -Metafonia-, que também estará em destaque neste concerto em Abrantes. O concerto tem início marcado para as 21h30 e os bilhe-tes já se encontram à venda no Pos-to de Turismo de Abrantes.
21NOVEMBRO2009ja CULTURA
ABRANTESVENDO PRÉDIO COM LOJA
OU ALUGO LOJAContacto 217 930 100
Vasco Granja é homenageado no Encontro de Cineclubes
CINEMA
Os mais velhos sabem: Vasco Granja fi ca como o pai da divul-gação do Cinema de Animação em Portugal. Na televisão, então apenas RTP, o seu programa era uma instituição nos anos 70.
Por ali passou o melhor do ci-nema de animação dos quatro cantos do mundo. Foi uma esco-la. Por isso mesmo é que o 18º Encontro Nacional dos Cineclu-bes, que reúne em Abrantes a 20 e 22 de Novembro, presta ho-menagem a este “herói” do ci-nema de Animação. Este Encon-tro é uma iniciativa da Federação
Portuguesa de Cineclubes, com o apoio local do Espalhafi tas, o ci-neclube da Palha de Abrantes, e tem como objectivo «promover o cinema e discussão junto da po-pulação, num ambiente descon-traído». A abertura é no dia 20, sexta-feira, pelas 22h00, com um concerto do trio de jazz improvi-sado OPEN SPEECH Trio, no bar do Cine-Teatro S. Pedro.
No sábado, dia 21, pelas 21h30, é a homenagem a Vasco Granja, com exibição ainda no S. Pedro de fi lmes de animação por ele promovidos nos seus programas da RTP.
No domingo, pelas 15h30, no auditório da Pirâmide, terá lugar o seminário com o tema: “Do Vi-sível: temporalidade, imagem e presença - O cinema de Luchi-no Visconti” por Cintia Gil, inves-tigadora no grupo de trabalho da “Aesthetics, Politics and Arts”. Estas actividades serão abertas ao público em geral com entrada gratuita. Além destas, há ainda actividades reservadas aos Cine-clubes participantes, entre elas a Assembleia Geral da Federação.
Recorde-se que a Federação Portuguesa de Cineclubes mu-dou recentemente a sua sede do
Porto para Abrantes. Entre as ra-zões para essa mudança estão, segundo Rita Freitas, Presidente da Federação, estiveram «a pro-cura de uma maior centralidade no país e o bom acolhimento da Câmara de Abrantes», que lhe cedeu um espaço na Casa Car-neiro, junto ao Jardim do Castelo, onde se encontra ainda em ins-talação, nomeadamente do seu património documental. A Fede-ração, que associa os 32 cineclu-bes de Portugal, publica a revista Cinema, organiza o Encontro Na-cional, apoia e representa a nível nacional e internacional a acti-
vidade dos cineclubes, além de apoiar vários projectos de cine-clubes nascentes. Foi ainda soli-citada recentemente para apoiar o primeiro cineclube de Cabo Verde.
NOVEMBRO200922 jaNECROLOGIA
TRAMAGAL
Faleceu
Maria Regina Nogueira Damas 25-03-1920 • 03-10-2009
Seu fi lho, nora, netos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompa-nharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
SÃO FACUNDO
Faleceu
Augusto Maria Marques 23-11-1935 • 03-10-2009
Sua esposa, fi lhos, nora, genro, neto e restantes fami-liares, vêm por este meio agradecer a todas as pesso-as que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
MALPIQUE - SANTA MARGARIDA DA COUTADA
Faleceu
Maria da Graça Mortágua da Rocha 10-06-1955 • 12-10-2009
Seu afi lhado e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
TRAMAGAL
Faleceu
Marçal da Conceição Rodrigues18-05-1927 • 11-10-2009
Sua irmã, sobrinhos, primos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acom-panharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
SÃO FACUNDO
Faleceu
Eugénia Margarida17-05-1920 • 08-10-2009
Seus fi lhos, genro, netos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acom-panharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
TRAMAGAL
Faleceu
Rosa da Costa Luís Ferreira21-04-1948 • 16-10-2009
Seus fi lhos, nora, genro, netos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
TRAMAGAL
Faleceu
José de Oliveira Maia10-02-1918 • 17-10-2009
Seus netos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
PORTELASANTA MARGARIDA DA COUTADAFaleceu
Albino Moura Pratas27-02-1921 • 22-10-2009
Sua esposa, fi lha, genro, neta e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
ARRECIADAS
Faleceu
António dos Anjos Aparício02-02-1937 • 22-10- 2009
Sua esposa, fi lho e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanha-ram o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
ROSSIO AO SUL DO TEJO
Faleceu
Maria Duarte Sousa10-10-1935 • 14-10-2009
Seus fi lhos, noras, netos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acom-panharam o seu ente querido à sua última morada..
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
SANTA MARGARIDA DA COUTADA
Faleceu
Beatriz Isabel Cardoso Morgado02-10-2009 • 22-10-2009
Seus pais e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
ENXERTAL - PORTELASANTA MARGARIDA DA COUTADAFaleceu
Rosinda Augusta Mendes Morgado21-12-1920 • 27-10-2009
Seus fi lhos, genros, noras, netos e restantes familiares vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
TRAMAGAL
Faleceu
Maria do Rosário01-06-1928 • 29-09-2009
Seu esposo, fi lhos, noras, netos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada..
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
TRAMAGAL
Faleceu
Bernardino Duarte Alves Elias 15-03-1920 • 26-09-2009
Sua esposa, fi lhos, nora, genro, netos, bisnetos e res-tantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
TRAMAGAL
Faleceu
Joaquim António Luís Catarino04-11-1939 • 29-09-2009
Sua esposa, fi lho, nora, netos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
23NOVEMBRO2009ja PROFISSÕES LIBERAIS
CENTRO MÉDICO E DE ENFERMAGEMDE ABRANTES
Largo de S. João, N.º 1 - Telefones 241 371 566 - 241 371 690
CONSULTAS POR MARCAÇÃOACUPUNCTURADr.ª Elisabete Alexandra Duarte SerraALERGOLOGIADr. Mário de Almeida; Dr.ª Cristina Santa MartaCARDIOLOGIADr.ª Maria João CarvalhoCIRURGIADr. Francisco Rufi noCLÍNICA GERALDr. Pereira Ambrósio - Dr. António PrôaDERMATOLOGIADr.ª Maria João SilvaGASTROENTERELOGIA E ENDOSCOPIA DIGESTIVA Dr. Rui Mesquita; Dr.ª Cláudia SequeiraMEDICINA INTERNADr. Matoso FerreiraNEFROLOGIADr. Mário SilvaNEUROCIRURGIADr. Armando LopesNEUROLOGIADr.ª Isabel Luzeiro; Dr.ª Amélia Guilherme
OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIADr.ª Lígia Ribeiro, Dr. João PinhelOFTALMOLOGIADr. Luís CardigaORTOPEDIADr. Matos MeloOTORRINOLARINGOLOGIADr. João EloiPNEUMOLOGIADr. Carlos Luís LousadaPROV. FUNÇÃO RESPIRATÓRIAPatricia GerraPSICOLOGIADr.ª Odete Vieira; Dr. Michael Knoch;Dr.ª Maria Conceição CaladoPSIQUIATRIADr. Carlos Roldão Vieira; Dr.ª Fátima PalmaUROLOGIADr. Rafael PassarinhoNUTRICIONISTADr.ª Carla LouroSERVIÇO DE ENFERMAGEMMaria JoãoTERAPEUTA DA FALADr.ª Susana Martins
RIO DE MOINHOS
FALECIMENTO
ANTÓNIONUNES MOTA
A família agradece a presença e apoio de todos os que de alguma forma expressaram
a sua amizade.
TRAMAGAL
Faleceu
Carlos Manuel Amaro 08-04-1925 • 27-09-2009
Seu fi lho, nora, netos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acom-panharam o seu ente querido à sua última morada.
A cargo de: Funerária José Grilo Lda. Telf.: 241 890 615 – 962 773 327 • Tramagal
RIO DE MOINHOSFALECIMENTO
ANTÓNIO NUNES MOTA
AGRADECIMENTO
A família agradece, reconhecida, a todos os amigos que manifestaram a sua amizade
e apoio na doença do seu ente querido.Bem hajam
CRISTINA e MIGUEL
ARRIFANA
Victor Manuel Ruivo da SilvaSaudade
É este o sentimento que há 1 ano nos domina, desde que partiste e fi camos sem a tua presença.Mas no nosso coração está a tua lembrança. Sabemos que no dia-a-dia nos guias e nos proteges com a luz que te ilumina.Todos nós te queremos muito e jamais te esqueceremos. Pedimos todos os dias pelo teu eterno descanso.