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Edição do último trimestre de 2010

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UTFPR Notícias - edição 272

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPRwww.utfpr.edu.br

Reitor: Carlos Eduardo Cantarelli Vice-Reitor: Paulo Osmar Dias BarbosaCampus ApucaranaAloysio Gomes de Souza Filho - (43) 3425-6460 Campus Campo MourãoNarci Nogueira da Silva - (44) 3523-4156Campus Cornélio ProcópioDevanil Antonio Francisco - (43) 3520-4000Campus CuritibaMarcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho - (41) 3310-4545 Campus Dois Vizinhos Sérgio Miguel Mazaro - (46) 3536-3663Campus Francisco BeltrãoPaulo Apelles Camboim de Oliveira - (46) 3523-7111Campus LondrinaMarcos Massaki Imamura - (43) 3029-3226Campus MedianeiraAntonio Luiz Baú - (45) 3240-8000 Campus Pato BrancoTangriani Simioni Assmann - (46) 3220-2511Campus Ponta GrossaLuiz Alberto Pilatti - (42) 3220-4800Campus ToledoCarlos Roberto Juchen - (45) 3252-0954

Edição e redação: Diretoria de Gestão da Comunicação da UTFPR - Coordenação e revisão: Noemi H. Brandão de Perdigão e Paulo Juarez Rueda Strongenski - Jornalistas responsáveis: Francielly Capristo (MT - 4954) e Tássia Arouche (MT - 6619) - Assessores de Comunicação: Patrícia Mara Gomes (Apucarana), Elenice Koziel (Campo Mourão), Marisa Marques de Souza (Cornélio Procópio), Silvino Iagher (Curitiba), Veridiana Lúcia Stachowski (Dois Vizinhos), Rosângela Aparecida Marquezi (Francisco Beltrão), Natália Ladeira Ferreira da Silva (Londrina), Nelson dos Santos e Angela Rosina Alexius Matté (Medianeira), Neiva Regina Pizato (Pato Branco), Diego Gomes do Valle (Ponta Grossa) e Priscilla Teixeira Mamus (Toledo) - Projeto gráfico: Vanessa Constance Ambrosio - Capa e editoração: Douglas Rodrigo da Luz - Colaboração: Fernanda Cetnaroski e Cíntia Carine Aleixo - E-mail: [email protected] - Telefones: (41) 3310-4443 / 4444 - Fax: (41) 3310-4445 - Impressão: Gráfica Grafinorte S.A. - Tiragem: 4.000 exemplares.

espaço GERAL

O mês de outubro de cada ano é dedicado e marcado pela intensa mobilização da nossa comunidade acadêmica para a realização do principal evento de interação e Integração des-ta Universidade, com milhares de jovens e suas famílias, ex-alunos, apoiadores e admiradores: a nossa ExpoUT 2010, cujo tema foi a Ciência para o Desenvolvimento Sustentável. Na rea-lidade, o sucesso deste consagrado evento se inicia muito antes, com o planejamento das vá-rias ações, a previsão e alocação de recursos fi-nanceiros necessários, a aquisição de materiais, a preparação de ambientes, a formulação dos materiais de divulgação, entre tantas outras ta-refas, e articula inúmeros estudantes, técnicos-administrativos e docentes de todos os nossos 11 campi. A ExpoUT é, então, um privilegiado momento em que apresentamos aos nossos fu-turos estudantes e aos seus pais as inúmeras oportunidades de cursos que ofertamos, os re-sultados dos trabalhos acadêmicos e pesquisas que desenvolvemos, com as manifestações de comprometimento, competência e energia dos nossos expositores e de todos os envolvidos.

Assim, em homenagem a estas pessoas e já lançando o desafio de tornarmos a próxima

edição ainda melhor, dedicamos boa parte des-te número do UTFPR Notícias à ExpoUT, com o relato das diversas atividades desenvolvidas, os registros fotográficos, além de entrevistas e do histórico das exposições que relembram parte do que a UTFPR já realizou.

Também, não podíamos deixar de destacar, nesta edição, a realização do maior momento cívico e de demonstração de consolidação da democracia no nosso País - a eleição aos car-gos máximos dos poderes Executivos e aos re-presentantes dos poderes Legislativos, ambos nas esferas federal e estadual. Neste sentido, o UTFPR Notícias apresenta o tema, colhe opiniões e registra as manifestações da comunidade so-bre as esperanças depositadas nos eleitos para a melhoria das condições de vida dos brasileiros e, sobretudo, para os avanços da educação, tão ne-cessários a esta nação.

Esperamos que você aprecie estas e as ou-tras matérias que preparamos e desejamos uma ótima leitura.

Carlos Eduardo CantarelliReitor

Editorial / Palavra do ReitorExpediente

ExpoUT – Universidade Tecnológica aberta à comunidade

UTFPR em pauta ................................03Uma GRANDE Ideia ............................10 ESPECIAL - ExpoUT 2010 ...............12OPINIÃO ............................................. 16Saindo do PADRÃO ............................18Fio da História ................................... 21

Índice

CapaFotomontagem com imagens da ExpoUT nos Campi da UTFPR

A aproximação de um novo ano conduz-nos, positivamente, à reflexão sobre as nossas realizações, as conquistas e é, igualmen-te, a oportunidade de avaliarmos as causas dos nossos possíveis insucessos, nos planos pessoal e profissional.

A partir de agora, parte das nossas energias e das nos-sas ações são direcionadas à preparação dos even-

tos festivos que se aproximam, e que marcam momentos de aproximação e congratula-ções com colegas e familiares.

Neste fim de 2010, manifestamos o nosso carinho e gratidão a todas as pessoas que inte-gram esta grande comunidade acadêmica que,

com dedicação, profissionalismo e desvelo, ajudam a construir a nossa Universidade. Desejamos a todos ótimas comemorações

natalinas e que em 2011 a saúde, a paz e a prosperidade estejam presentes na sua vida e

na vida dos seus entes queridos.

Votos de felicidades e sucessos para 2011

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UTFPR Notícias - edição 27 3

UTFPR em pauta

Lançamento do livro “UTFPR – uma história de 100 anos” marca aniversário da Universidade Tecnológica

Para comemorar seus 101 anos, a Universi-dade Tecnológica Federal do Paraná realizou, no dia 23 de setembro, o lançamento do livro “UTF-PR – uma história de 100 anos”. A solenidade aconteceu na Sala de Reuniões da Reitoria e foi transmitida, via videoconferência, a todos os 11 campi da instituição.

Além do reitor Carlos Eduardo Cantarelli, estiveram presentes na solenidade ex-diretores gerais e ex-reitor da instituição, pró-reitores, diretores da reitoria, membros da comissão do Centenário da UTFPR e a equipe responsável pela produção do livro comemorativo.

Durante o lançamento, o reitor da UTFPR re-cebeu o livro das mãos da diretora de Gestão da Comunicação, Noemi Perdigão, e entregou exem-plares aos ex-diretores Ricardo Knezebeck, Ara-mis Demeterco, Ivo Mezzadri, Ataíde Ferrazza e ao ex-reitor Eden Januário Netto. Os ex-diretores Paulo Aléssio e Artur Bertol, que não puderam comparecer, também receberam cópias do livro. O ato simbolizou a entrega de exemplares para todos os 11 campi da UTFPR.

Ainda durante a solenidade, a chefe do Depar-tamento de Documentação Histórica (Dedhis), Selma Suely Teixeira, recebeu um exemplar do livro, representando toda a equipe responsável por sua produção. Posteriormente, também ga-nharam o livro pró-reitores, diretores de área e todas as bibliotecas dos 11 campi da UTFPR.

Uma versão eletrônica do livro “UTFPR – uma história de 100 anos” já está disponível no por-tal da Universidade (http://www4.utfpr.edu.br/arquivos/livro_centenario_utfpr_site.pdf). A pu-

Equipe responsável pela publicação do livro sobre o centenário da UTFPR (da esq. para a dir.): Noemi Perdigão, Paulo Strogenski, Selma Teixeira, Adriano Lopes e Vanessa Ambrosio

Diretora Noemi Perdigão entrega exemplar do livro ao reitor Cantarelli

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blicação conta a trajetória da UTFPR desde sua criação em 1909, como Escola de Aprendizes Ar-tífices, até sua transformação em Universidade Tecnológica, em 2005. Todos os principais acon-tecimentos da instituição, incluindo as programa-ções do seu centenário, comemorado no ano de 2009, estão no livro.

São 170 páginas de histórias, acontecimen-tos e imagens que marcaram alunos, professores, técnicos-administrativos e comunidade externa.

A publicação é da Editora da UTFPR.

O livro comemorativo foi entregue aos membros do Conselho Universitário (Cou-ni), na 26ª reunião ordinária do Couni, realizada no dia 24 de setembro. Uma nova im-pressão do “UTFPR – uma his-tória de 100 anos” está sendo providenciada para que todos os servidores da Universida-de Tecnológica que desejarem receber seu exemplar, possam recebê-lo.

Museu da UTFPR

Na ocasião do lançamento do livro “UTFPR – uma história de 100 anos”, Cantarelli anunciou que a UTFPR começará, em breve, a elaborar o projeto do Museu da Universidade. “Sabemos da importância de se comemorar a história e, conhe-cedores da trajetória da UTFPR, temos muito o que celebrar”, disse o reitor, que lembrou as ge-rações que construíram e viveram as cinco trans-formações pelas quais a instituição passou.

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Capa do livro “UTFPR - Uma história de 100 anos”

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O Campus Apucarana também comemorou os 101 anos da institui-ção com entrega de certificados aos alunos classificados, em nível nacio-nal, na Olimpíada Brasileira de Mate-mática das Escolas Públicas (OBMEP 2009), e da premiação aos alunos com melhor desempenho na 1ª fase da 6ª OBMEP 2010. Foi realizado plantio de mudas, marcando a implantação do projeto paisagístico do Campus e, durante as comemorações, foi anun-ciada a entrega da obra do Bloco F e a liberação de R$ 300 mil para o Campus, destinados à instalação de elevador no novo bloco (L), uma subestação de energia elétrica e ainda recursos de aditivos para a conclusão deste novo bloco, previsto para ser entregue no início do próximo ano.

101 anos (continuação)Comemorações nos campi

UTFPR em pautaA

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No Campus Campo Mourão, os diretores visitaram as salas de aula para falar sobre a história da UTFPR e parabenizar os alunos. Os estu-dantes receberam do diretor um bloco de anotações da instituição.

Em Cornélio Procópio, foi co-locada uma faixa comemorativa na entrada do Campus e nas principais ruas da cidade. Houve queima de fogos e apresentações de grupo de danças, banda municipal, além da realização do I Festival de Dança Folclórica.

O Campus Curitiba comemorou o aniversário com a inauguração oficial dos painéis pintados em homenagem ao centenário da UTFPR. As obras gravadas nos murais da instituição foram escolhidas através de um concurso que elegeu as quatro melhores composições. Os artis-tas Fernanda Bornancin, Fabiano Alves, Arturo Vaine, Thawana Broska e Felipe Gomes receberam um prêmio e certificado de agradecimento.

No Campus Dois Vizinhos, as comemorações contaram com a organização dos alunos. Os acadêmicos do curso de Zoo-tecnia, por exemplo, realizaram um almoço, que também fez re-ferência à Semana Farroupilha. Foi realizada a entrega da pre-miação aos atletas vencedores do I Torneio Intersalas, nas ca-tegorias de sinuca, voleibol mis-to, truco e futebol suíço. Após a premiação, foi oferecido um coquetel com os produtos agroindustriais produzidos no próprio Campus.

O Campus Francisco Beltrão havia programado, após o lançamento do livro por videoconferência, um Abraço Simbólico ao Campus, feito pela comunidade. Porém, a chuva fez com que o ato fosse cancelado.

No Campus Londrina, houve a execução do Hino Nacional e has-teamento da bandeira. Em seguida, alunos, professores e servidores fi-zeram o plantio de mudas de árvo-res. No período da tarde, os alunos participaram de um torneio de fute-bol, na quadra da instituição.

O Campus Medianeira comemorou os 101 anos da UTFPR e os 21 anos do Campus com um concerto de violão solo com o professor da Universidade do Estado de Santa Catarina, Alisson Alípio. Ele encantou o público executando composições de Bach, Domeniconi, Villa-Lobos, Mertz, Zenamon e Dyens. Como se tratou de um concerto beneficente, o ingresso foi 1kg de alimento, distribuído a famílias carentes do muni-cípio.

No Campus Pato Branco, os servidores participaram do lançamen-to do livro, via videoconferência.

Por cinco anos consecutivos, o Campus Ponta Grossa realiza o festival UT Fest, na instituição, durante as comemorações do ani-versário. O evento reúne concursos de Fotografia, Desenho, Literatura (Poesias, Contos e Crônicas), Tea-tro, Música, Banda e Dança. Além disso, foi realizada a Hora Cívica em frente às bandeiras, no pátio exter-no, e uma exposição com a história

da instituição, que ficou em cartaz durante todo o mês de setembro.

Em Toledo, ficou exposto, no hall de entrada do Campus, um mu-ral para que os alunos pudessem deixar mensagens para a univer-sidade centenária. Além disso, nos corredores da instituição, foi reali-zada uma exposição contando cada década da instituição. Houve show, distribuição de brindes e o anúncio de recursos obtidos para a constru-ção de mais um bloco no Campus.

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UTFPR Notícias - edição 27 5

UTFPR em pauta

Campus Guarapuava já terá aulas no primeiro semestre de 2011

No primeiro semestre de 2011, o Campus Guarapuava iniciará suas atividades com a ofer-ta de dois cursos superiores: Engenharia Mecâ-nica, com 44 vagas, e Tecnologia em Sistemas para Internet, com 40 vagas. Os dois cursos selecionarão candidatos através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), previsto para janeiro. Ou seja, os candidatos que quiserem concorrer a uma das 84 vagas do novo campus devem uti-lizar a nota do Enem deste ano e se inscreverem no SiSU.

A UTFPR utilizará, como sede provisória, instalações da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) para oferecer estrutura ade-quada aos novos alunos e servidores. O contrato, assinado em novembro deste ano, prevê a utili-zação da área por dois anos, até que as obras no terreno doado pela Prefeitura de Guarapuava, de 70 mil m2, estejam concluídas.

Para o ano de 2011, a Universidade Tecnoló-gica utilizará sete espaços, além de dois labora-tórios, da Unicentro.

O diretor pro-tempore do Campus Guarapu-ava, João Paulo Aires, explica que, mesmo fun-

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çãocionando em um espaço provisório,

a qualidade do ensino da UTFPR será levada para a região, conforme o mo-delo de gestão já adotado pela univer-sidade.

Os servidores que atenderão o Campus serão contratados por Con-curso Público. “Solicitamos, de início, 11 vagas para professores e seis para técnicos-administrativos. Aguarda-mos somente a autorização do Minis-tério da Educação (MEC) para reali-zarmos a seleção”, explica o professor Aires.

Todo o processo de implantação do novo Campus está sendo coordena-do pelo Campus Ponta Grossa. Os ser-vidores desse Campus coordenarão o processo de matrículas, concursos e serviços de Secretaria, até que os novos servido-res sejam contratados e os espaços comecem a receber equipamentos.

O diretor João Paulo Aires, então diretor de Graduação e Educação Profissional do Campus

Campus Guarapuava utilizará, provisoriamente, as instalações da Unicentro

Ponta Grossa, participou do projeto de elabo-ração do Campus Guarapuava e foi designado, através da Portaria 1320, para assumir a dire-ção-geral do novo campus, durante todo o pro-cesso de implantação.

Neste segundo semestre, novos servidores tomaram posse na UTFPR. No mês de agosto, 25 novos servidores foram empossados no Campus Curitiba. Em setembro, houve cerimônia de posse de quin-ze novos servidores para o Campus Cornélio Procópio e oito para o Campus Dois Vizinhos. Em novembro, foi a vez do Campus Apucarana, com a posse de 13 servidores. As quatro cerimônias contaram com a presença do reitor Carlos Eduardo Cantarelli.

Nos demais campi, as cerimônias ainda não aconteceram, mas 11 novos servidores serão empossados no Campus Campo Mourão, três em Francisco Beltrão, dois no Campus Londrina, 13 no Campus Medianeira, 20 no Campus Pato Branco, três em Ponta Grossa, e 10 em Toledo.

Mais contratações para a UTFPR UTFPR classifica sete novos grupos no Programa de Educação Tutorial 2010

A UTFPR ampliará de quatro para 11 o número de grupos partici-pantes do Programa de Educação Tutorial (PET), do Ministério da Edu-cação (MEC). O resultado do edital do PET 2010, divulgado no dia 10 de novembro, classificou sete novos grupos da Universidade, nos campi Campo Mourão, Curitiba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão e Londrina.

Em Campo Mourão, o grupo PET está vinculado ao curso de Enge-nharia Civil, em Curitiba, o novo grupo tem ligação com o curso de En-genharia de Computação e, em Francisco Beltrão e Londrina, os novos grupos são vinculados aos cursos de Tecnologia em Alimentos.

Os outros três novos grupos classificados são da modalidade PET/Conexões de Saberes. Essa modalidade do programa envolve exclusi-vamente estudantes oriundos de comunidades populares urbanas, de comunidades do campo ou quilombolas e de comunidades indígenas.

Em Curitiba, foram aprovados os grupos “Computando Culturas em Equidade”, voltado preferencialmente para alunos dos cursos de Enge-nharia de Computação e de Bacharelado em Sistemas de Informação, e um multidisciplinar que desenvolverá atividades com a temática de políticas públicas. No Campus Dois Vizinhos, o grupo “Agricultura Fa-miliar – Saberes e Fazeres da vida no campo” selecionará estudantes oriundos de comunidades do campo.

Servidores do Campus Curitiba tomam posse

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UTFPR Notícias - edição 276

UTFPR em pauta

Na edição Verão 2011, o número de inscritos para o Exame de Sele-ção da UTFPR aumentou de 5.550 para 6.316 candidatos, em compara-ção com a edição Verão 2010. Ao todo, são oferecidas 670 vagas em 16 cursos técnicos (integrados e subsequente) de oito campi: Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos, Medianeira, Pato Branco e Ponta Grossa.

O curso mais concorrido é o técnico em Gestão de Pequenas e Mé-dias Empresas com 25,7 candidatos por vaga. Em seguida, aparece o técnico em Eletrônica, com 24,2; e o técnico em Mecânica, com 23,5 can-didatos concorrendo a uma vaga. Esses três cursos mais procurados são oferecidos no Campus Curitiba.

Metade das vagas é destinada a candidatos que concluíram todas as séries do Ensino Fundamental (no caso dos cursos técnicos integrados) ou do Ensino Médio (no caso do curso técnico subsequente) em escolas públicas.

A prova, com uma redação e 40 questões objetivas, foi realizada no último dia 21 de novembro e o resultado será divulgado em 10 de de-zembro, nos quadros de avisos dos campi que oferecem os cursos e no Portal da UTFPR - www.utfpr.edu.br-, no link Futuros Alunos.

Resultado do Exame de Seleção dos cursos técnicos sai no dia 10 de dezembro

Seis novas oportunidades para cursar em 2011

Uma boa notícia aos candidatos que preten-dem estudar na UTFPR. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação (COEPP) da Universi-dade Tecnológica aprovou, no dia 08 de outubro, a abertura de três novos cursos a serem oferta-

dos pela universidade para o primeiro semestre de 2011. São eles: Licenciatura em Matemática,

no Campus Cornélio Procópio; e Tecnologia em Sistemas para Internet e Engenharia Mecâni-ca, no novo Campus Guarapuava. Além desses três, outros cursos que já haviam

sido aprovados pelo Conselho também serão ofereci-dos no primeiro semestre do ano que vem: Licenciatura em Matemá-

tica, no Campus Curitiba; e dois cursos de Licenciatura em Química, nos campi Campo Mourão e Apucarana.

Os novos cursos já estarão incluídos no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) de 2011, que será utilizado pelos candidatos interessados em in-gressar em um dos cursos superiores da Universidade Tecnológica. Ao todo, a instituição ofertará 3090 vagas em 79 cursos.

O SiSU é a única forma de processo seletivo da UTFPR para seus cursos de graduação e tem como base a nota dos alunos que fizeram o Exame Na-cional do Ensino Médio (Enem), em novembro deste ano.

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Cursos da UTFPR têm boa avaliação no Guia do Estudante 2011A publicação Guia do Estudan-

te Profissões – Vestibular 2011, da editora Abril, concedeu novamente boas avaliações às graduações da UTFPR. No total, sete cursos da Instituição foram avaliados, rece-bendo três (bom) a cinco estrelas (excelente).

O destaque foi o curso de Engenharia Elétrica do Campus Curitiba, com cinco estrelas. Receberam quatro estrelas os cursos de Engenharia Mecâni-ca (Curitiba) e Ciências Contá-beis (Pato Branco). Com três estrelas, ficaram os cursos de Engenharia Civil e Enge-nharia Eletrônica, do Campus Curitiba, e Administração e Agronomia, do Campus Pato Branco.

Os demais cursos da UTFPR ainda não foram avaliados por não atenderem a um dos critérios es-tipulados pela publicação, que são: ter a titulação de bacharelado, possuir

turma formada há pelo menos um ano e ter turmas em andamento e que sejam presenciais.

O Guia do Estudante avalia e publica informações sobre cursos superio-res brasileiros anualmente desde 1984. Sua proposta é orientar o vestibulan-do sobre o que e onde estudar, trazer informações atualizadas sobre o mer-cado de trabalho e as novas profissões e ainda orientar sobre pós-graduação, bolsas de estudo e reunir a lista com o nome e o endereço das faculdades e universidades do país.

Durante o processo de avaliação, os coordenadores das graduações ava-liadas preenchem um questionário eletrônico com dados específicos sobre o curso, como titulação do corpo docente e produção científica. Em seguida, es-tas informações são repassadas a pareceristas – docentes, coordenadores de curso, diretores de departamento e avaliadores do Ministério da Educação (MEC) – que classificam os cursos conforme os conceitos excelente, muito bom, bom, regular, ruim e “prefiro não opinar”.

O próximo passo é o cálculo da média dos conceitos que cada curso re-cebeu. Para isso, desde 2007, também são consideradas as avaliações dos últimos cinco anos realizadas pelo Guia do Estudante. Como resultado final, cada curso avaliado recebe um conceito, mas somente são divulgados aque-les que receberam três, quatro ou cinco estrelas. Neste ano, todos os cursos da UTFPR foram avaliados com estes conceitos.

A avaliação de 2010 do Guia do Estudante foi publicada na edição Guia do Estudante Profissões – Vestibular 2011, disponível nas bancas, desde 5 de outubro, e no site www.guiadoestudante.com.br.

Capa da edição que trouxe os destaques da UTFPR

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UTFPR Notícias - edição 27 7

Quatro programas de pós-graduação da UTFPR sobem de conceito na avaliação trienal da Capes

Quatro dos oito programas de pós-gradu-ação da UTFPR que participaram da avaliação trienal (2007-2009) da Coordenação de Aperfei-çoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aumentaram suas notas em 2010. O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial, do Campus Curitiba, re-cebeu nota 5 e os programas de pós-graduação em Agronomia (Pato Branco), em Engenharia de Produção (Ponta Grossa) e em Engenharia Mecânica e de Materiais (Curitiba) receberam nota 4.

Permaneceu com a mesma nota (4) o Pro-grama de Pós-Graduação em Tecnologia (PPG-TE), do Campus Curitiba, que iniciou em 2008 seu curso de doutorado. Com nota 3, ficaram os programas de pós-graduação mais novos da instituição: Engenharia Civil, de Curitiba, e Engenharia Elétrica, de Pato Branco, iniciados em 2009, e Ensino de Ciências e Tecnologia, de

Ponta Grossa, que começou suas atividades em 2008.

Outros quatro programas da UTFPR, que abriram seus cursos de mestrado este ano, não participaram da avaliação trienal. Mantiveram-se com conceito 3 os programas de pós-gradu-ação em Engenharia Elétrica, de Cornélio Pro-cópio, em Desenvolvimento Regional, de Pato Branco, em Computação Aplicada e em Ciência e Tecnologia Ambiental, de Curitiba.

As notas atribuídas na avaliação da Capes têm a seguinte escala: 1 e 2, que descredenciam o programa; 3, que significa desempenho regu-lar, atendendo ao padrão mínimo de qualidade; 4, que é considerado um programa com bom de-sempenho; e 5, que é a nota atribuída ao progra-ma que atinge muito bom nível. A Capes ainda atribui, apenas para programas acadêmicos com doutorado, notas 6 e 7, que indicam desempe-nho equivalente ao alto padrão internacional.

UTFPR em pauta

UTFPR ofertará quatro novos mestrados em 2011

A Capes aprovou, nos meses de setembro e outubro, quatro novos programas de pós-gradu-ação da UTFPR. Com isso, a Universidade Tecno-lógica passa a ofertar 16 mestrados em sete de seus 11 campi.

Zootecnia em Dois VizinhosAprovado na 121ª reunião do Conselho Téc-

nico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), realizada entre 29 de setembro e 1º de outubro em Brasília, o Programa de Pós-Graduação em Zootecnia é o primeiro oferecido no Campus Dois Vizinhos. O curso de mestrado acadêmico inicia-rá suas atividades em 2011, com conceito 3, área de concentração em Produção Animal e linha de pesquisa em Produção e Nutrição Animal. O pro-grama contará com 18 professores doutores dos campi Dois Vizinhos e Pato Branco.Tecnologia de Alimentos em Londrina

Com a aprovação do Programa de Pós-Gra-duação em Tecnologia de Alimentos, o Campus Londrina ofertará pela primeira vez um curso de mestrado em 2011. O projeto foi aprovado na 122ª reunião do CTC-ES, entre os dias 25 e 29 de outubro. Durante a mesma reunião, também

foram recomendados os programas de pós-gra-duação em Tecnologia de Alimentos, do Campus Medianeira, e em Planejamento e Governança Pública, do Campus Curitiba.

O curso de mestrado profissionalizante do Campus Londrina tem conceito 3, área de con-centração em Tecnologia de Alimentos e duas li-nhas de pesquisa: Tecnologia de Produtos de Ori-gem Animal e Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal. O programa contará com 19 professores doutores, dos campi Londrina e Francisco Bel-trão, e deve oferecer 15 vagas por seleção.Tecnologia de Alimentos em Medianeira

O Campus Medianeira também iniciará as ati-vidades do seu primeiro mestrado em 2011, com previsão de 10 vagas. O Programa de Pós-Gradu-ação em Tecnologia de Alimentos oferecerá curso de mestrado acadêmico com conceito 3, área de concentração em Tecnologia de Alimentos e duas linhas de pesquisa: Ciência e Tecnologia de Pro-dutos Alimentícios e Processos Tecnológicos na Indústria de Alimentos.

O corpo docente é formado por 14 professo-res doutores, dos campi Medianeira, Campo Mou-rão, Londrina e Francisco Beltrão.

Planejamento e Governança Pública em Curitiba

O Campus Curitiba terá seu sétimo Programa de Pós-Graduação em 2011, quando serão inicia-das as atividades do mestrado profissionalizan-te em Planejamento e Governança Pública. Com área de concentração em Planejamento Público e Desenvolvimento, o programa tem duas linhas de pesquisa: Planejamento e Políticas Públicas e Governança e Sustentabilidade. A previsão é que sejam oferecidas 15 vagas por seleção, que será anual.

O programa terá 12 professores doutores, sendo 10 permanentes e dois colaboradores. Sua estrutura curricular contará com 14 disciplinas e prevê o Estágio de Prática Profissional, em que o mestrando deverá integralizar, ao longo do cur-so, um mínimo de 60 horas em organizações vin-culadas ao poder público. Também está previsto que o trabalho final de curso poderá ser desen-volvido na forma de dissertação, patente, regis-tro de propriedade intelectual, projetos técnicos, publicações tecnológicas ou desenvolvimento de aplicativos aderentes às linhas de pesquisa.

CNPq aprova 20 projetos no Edital Universal 2010

A UTFPR teve 20 projetos aprovados no Edital Universal 2010, cujo resultado foi di-vulgado pelo Conselho Nacional de Desen-volvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no dia 29 de outubro. Do total, 18 projetos receberão recursos de até R$ 20 mil, um re-ceberá financiamento de até R$ 50 mil e ou-tro, de até R$ 150 mil.

Projetos dos campi Campo Mourão, Cor-nélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos, Fran-cisco Beltrão, Londrina, Pato Branco, Ponta Grossa receberão até R$ 20 mil. Foram con-templadas as áreas de Agronomia, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciências Ambien-tais, Ciências da Computação, Educação Físi-ca, Engenharia de Materiais, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica e Biomédica, Engenharia Química e Zootecnia.

No Campus Londrina, um projeto coor-denado pelo professor Ajadir Fazolo, na área de Ciências Ambientais, receberá até R$ 50 mil. Em Curitiba, também na área de Ciên-cias Ambientais, o projeto coordenado pelo professor Pedro Ramos da Costa Neto rece-berá até R$ 150 mil.

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UTFPR Notícias - edição 278

UTFPR implanta módulo para registro de atividades de ensino, pesquisa e extensão no Sistema Acadêmico

A UTFPR está implantando o módulo de Re-gistro das Atividades Docentes (RAD) no Siste-ma Acadêmico da Universidade. Desde o dia 5 de outubro, os docentes da Universidade Tec-nológica começaram a registrar no módulo as atividades de ensino, pesquisa e extensão que estão sendo ou que serão desenvolvidas neste semestre.

O RAD começa a funcionar neste semestre em regime experimental e passará por melho-rias, à medida que outros sistemas de apoio ao ensino, pesquisa e extensão sejam implan-tados. O objetivo é dispensar o preenchimento manual no Sistema Acadêmico que atualmente é exigido.

A implantação do módulo está sendo feita sob a orientação das pró-reitorias de Graduação

Reitor discute emendas para a UTFPR com bancada paranaense

Durante o mês de novembro, o reitor da UTFPR, Carlos Eduardo Cantarelli, e o reitor da UFPR, Zaki Akel, participaram de um café da manhã com parlamenta-res da bancada paranaense no Congresso Nacional, em Brasília. Ao todo, a bancada paranaense é formada por 30 deputados federais e três senadores.

O evento, realizado anualmente, tem o objetivo de apresentar, aos deputados e senadores presentes, as ações realiza-das pelas universidades com as verbas de emendas de bancada e individuais e propor novas ações para o ano seguinte. Para 2011, o reitor da UTFPR solicitou um montante de R$ 34 milhões, sendo R$ 23,7 milhões para obras e instalações, e R$ 10,3 milhões em equipamentos para laboratórios. “Durante toda a expansão da UTFPR tivemos muitos desafios, prin-cipalmente com o plano de expansão das universidades federais. Com isso, até 2012, vamos chegar a 40 mil alunos na nossa instituição. E é através de recursos complementados a cada ano pela bancada que conseguimos cumprir nossas metas”, explicou o reitor.

Estavam presentes, na reunião desse ano, os deputados federais André Vargas, Dr. Rosinha, Alex Canziani, Dilceu Spera-fico, Cassio Taniguchi, Osmar Serraglio, Nelson Meurer, Luiz Carlos Setim, Alceni Guerra, Eduardo Sciarra, Alfredo Kae-fer e a senadora eleita Gleisi Hoffmann. O prefeito de Francisco Beltrão, Wilmar Reichembach, também compareceu ao evento.

Conselho Universitário aprova regulamento da Editora UTFPR

O Conselho Universitário (Couni) aprovou, no dia 24 de setembro, o regulamento da Editora da UTFPR. Agora, com o regulamento aprovado, a Editora começará a ser implementada para que a partir de 2011 a Universidade publique títulos com maior regularidade.

O novo regulamento da Editora UTFPR come-çou a ser elaborado em fevereiro do ano passado, quando foi instituída uma comissão com este ob-jetivo. Em março deste ano, a proposta de regu-

lamento produzida pelo grupo ficou disponível no portal da UTFPR para receber sugestões da comunidade.

Durante o período de reestruturação da Edi-tora, a UTFPR publicou os títulos “Trabalho e gestão: tópicos em engenharia de produção”, “Sis-temas de Produção Agropecuária (Ano 2008)”, Catálogo de Inovação 2009 da Universidade Tec-nológica e “UTFPR – uma história de 100 anos”.

Até o fim do ano, estão previstas as publi-cações de “Sistemas de Produção Agropecuária (Ano 2009)”, do Catálogo de Inovação 2010, da revista Tecnologia & Humanismo e de uma série de apostilas de Ensino a Distância, com os títulos “Elaboração e gerenciamento de projetos – parte 1”, “Propriedade intelectual”, “Propriedade inte-lectual – contratos” e “Transferência de tecnolo-gia: o papel dos gestores de tecnologia na univer-sidade”.

Também foram publicados os documentos institucionais da Universidade: o Plano de De-senvolvimento Institucional (PDI) 2009-2013, o Plano Político-Pedagógico Institucional (PPI), o Estatuto, os Regimentos Geral e dos Campi da UTFPR e o Relatório de Gestão 2009.

UTFPR em pauta

e Educação Profissional (Prograd), de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG) e de Relações Em-presariais e Comunitárias (Prorec), com apoio da Diretoria de Gestão da Tecnologia da Infor-mação (DIRGTI).

O módulo RAD está definido na instrução normativa conjunta nº 01/2010, da Prograd, Prorec e PROPPG. O documento estabelece os procedimentos para o registro, o acompanha-mento e a avaliação das atividades docentes, previstos nas Diretrizes para a Gestão das Ativi-dades de Ensino, Pesquisa e Extensão da UTFPR, aprovadas pela deliberação nº 09, de 27 de julho de 2007, do Conselho Universitário (Couni).

As dúvidas e as sugestões referentes ao RAD podem ser encaminhadas para o e-mail da Pro-grad ([email protected]).

Membros do Couni aprovam o regulamento que cria a Editora da UTFPR

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Reitor Cantarelli apresenta prestação de contas à bancada paranaense

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UTFPR em pauta

Uma equipe da UTFPR esteve na Alemanha, entre os dias 10 e 19 de outubro, para visitar universidades parceiras e formalizar acordos de cooperação acadêmica. O grupo - formado pelo reitor Carlos Eduardo Cantarelli, pelo pró-reitor de Relações Empresariais e Comunitá-rias, Paulo André de Camargo Beltrão, e pela diretora de Relações Interinstitucionais, Maria Cristina de Souza - visitou seis Universidades de Ciências Aplicadas de Berlim (HTW e Beuth), Munique, Jena, Zwickau e Mannheim.

Além das instituições visitadas, a UTF-PR assinou neste ano acordo de cooperação na Alemanha com a Universidade de Ciências Aplicadas de Trier e está em negociação para renovação com as instituições de Furtwangen, Braunschweig, Karlsruhe, Ostwestfalen-Lippe, Dresden e Heidelberg. Os acordos preveem in-tercâmbio de alunos, professores, pesquisa-dores, realização de projetos de pesquisa em conjunto, transferência de tecnologia e outras modalidades de cooperação.

Dia 11 – Visita à Universidade de Ciências Aplicadas HTW, em Berlim

Na ocasião, a equipe da UTFPR foi recebida pelo professor Jochen Hönow, do Escritório de Relações Internacionais, e pelo vice-presidente de Cooperação Internacional, Matthias Knaut. Houve assinatura da renovação do acordo de co-operação acadêmica entre as instituições, almo-ço no Restaurante Universitário e visita ao novo Campus da universidade, onde o grupo conhe-

Equipe da UTFPR visita seis universidades parceiras na Alemanha ceu laboratórios, biblioteca automatizada e in-formatizada e instalações de Design, Eletrônica, Elétrica e radioamadorismo.

Dia 12 – Visita à Universidade de Ciências Aplicadas Beuth, em Berlim

O grupo foi recebido pelo Diretor do Centro Internacional, professor Karlheinz Borchert, e pela vice-presidente de Pesquisa e Relações In-ternacionais, Gudrun Görlitz. Na programação, além de almoço no Restaurante Universitário, visita a laboratórios e assinatura de renovação de acordo de cooperação, o grupo encontrou quatro alunos da UTFPR que estão fazendo in-tercâmbio na Beuth, com o professor Wolfgang Vollmann, pelo projeto Unibral, da Capes. Com vistas ao desenvolvimento de futuros projetos conjuntos, a comitiva também conheceu os es-tudos da área ambiental do professor e arqui-teto Theodor Hoffjann, o ensino a distância e o mestrado internacional a distância da universi-dade alemã.

Dia 13, pela manhã – Visita à Universidade de Ciências Aplicadas de Jena

A UTFPR assinou acordo com a Universidade de Ciências Aplicadas de Jena pela primeira vez no primeiro semestre de 2010. Em Jena, a comi-tiva foi recepcionada pelos professores Alexan-der Richter, Peter Dittrich e pela reitora Gabriele Beisbt. Houve visitas às instalações do Campus e a uma feira de estágios e empregos que estava acontecendo na universidade.

Dia 13, à tarde – Visita à Universidade de Ciências Aplicadas de Zwickau

O grupo foi recebido pela professora Gudrun Jaegersberg, pelo vice-presidente de Graduação, professor Benno Fellenberg, e pela chefe do Escritório de Relações In-ternacionais, professora Monika Katz. Além da assinatura da renovação do acordo de cooperação, houve visita às instalações e laboratórios da universidade em especial à Faculdade de Economia.

Dia 14 – Visita à Universidade de Ciên-cias Aplicadas de Munique

A Universidade de Ciências Aplicadas

de Munique é a primeira instituição alemã par-ceira da Universi-dade Tecnológica, com acordo assi-nado em 1989. Durante a visi-ta, houve visita a laboratórios de Eletrôni-ca, Mecânica e Energias Reno-váveis, almoço no Restaurante Uni-versitário e reunião com o reitor Michael Kortstock, o vice-reitor, prof. Christoph Seesselberg, a chefe do Escritório de Relações Internacionais, Olivia Key, a respon-sável pelo intercâmbio de alunos, Anna Kohr e com professores das áreas de Civil, Elétrica, Ele-trônica e Mecânica, quando foi assinada a reno-vação do acordo de cooperação. Houve também a visita ao Centro de Relações Empresarias da instituição.

O grupo permaneceu em Munique, no dia 15, para visitar a Siemens, o Siemens Forum, museu da empresa sobre história da telecomunicação e da tecnologia, e uma instalação da BMW, onde estavam expostos diversos motores da fábrica. A comitiva também conheceu a área em que a Universidade de Ciências Aplicadas de Munique está instalada e fez uma visita a uma das hidre-létricas da região.

Dia 18 – Visita à Universidade de Ciências Aplicadas de Mannheim

O grupo foi recebido pelo reitor Dieter Le-onhard, pela vice-presidente de Pesquisa e As-suntos Internacionais, Astrid Hedte-Becker, pela chefe do Escritório de Relações Internacionais, Annette Flach, pelo professor de Eletrotécnica, Albrecht Zwick, pelo decano do Departamento de Elétrica, Eckart Korner, e pela responsável pelo intercâmbio acadêmico do Departamento de Elétrica, Yolanda Mateos Ortega.

Durante a visita, houve almoço no Restau-rante Universitário, visita a laboratórios e as-sinatura do primeiro acordo de dupla diplo-mação de mestrado, na área de Tecnologia de Informação, entre a UTFPR e a Universidade de Mannheim. Também foram discutidos os termos da renovação do acordo de cooperação acadêmica entre as instituições, que ainda será assinado este ano.

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Reitor Cantarelli mostra acordo de renovação com Universidade de Ciências Aplicadas de Munique. Da esq. para a dir.: vice-reitor Christoph Sesselberg, reitor Michael Kortstock, reitor Cantarelli, diretora Maria Cristina e pró-reitor Beltrão

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Alunos apresentam reservatório de 200 litros

Aproveitando a água que cai

uma GRANDE Ideia

Todos sabem que a água potável no planeta está acabando. Mas, o que podemos fazer para cuidar melhor dela? Os alunos de Engenharia Ci-vil do Campus Pato Branco, Elis Regina Zollet e Maurício Grando, desenvolveram um projeto para ajudar a preservar esse bem natural. A solução é aproveitar a água da chuva para fins não potáveis como na jardinagem, na lavagem de calçadas ou carros. Para isso, os alunos desenvolveram um sis-tema para que, a essa água possa ser armazenada e utilizada.

A coleta é feita através das calhas do telhado e, em seguida, por um condutor vertical que irá encher um reservatório com capacidade para até 200 litros. Como os primeiros litros de água de-vem conter impurezas presentes no telhado, antes de encher o reservatório, o condutor vertical ar-mazena os primeiros cinco litros de água para fa-

zer a lavagem do telhado, assegurando que a água coletada seja limpa. Para ter acesso à água arma-zenada, basta abrir a torneira que fica na parte inferior do reservatório. Para uma maior coleta, é possível instalar vários reservatórios, um ao lado do outro, conectados por uma tubulação.

Orientados pela professora Andrea Sarto-ri Jabur, os alunos iniciaram o estudo do projeto em 2009, e o desenvolveram no Laboratório de Hidráulica da universidade. O protótipo segue a ideia de um projeto da Sociedade do Sol - organi-zação não governamental que desenvolve vários projetos de sustentabilidade de baixo custo. O equipamento de coleta esteve exposto na ExpoUT deste ano, instalado no estande da Engenharia Civil, apresentando seu funcionamento ao públi-co. Em 2011, pretende-se instalar o equipamento para os testes iniciais.

Inclusão de portadores de necessidades especiais Alunos do

curso de Enge-nharia Eletrô-nica do Cam-pus Toledo desenvolveram um dispositivo eletrônico que, acoplado a uma bengala, auxilia na locomoção de deficientes visuais. Esse dispositivo de-tecta obstáculos a uma distância de 0,5 a 2 me-tros (podendo ser ajustada) e emite um sinal

sonoro para avisar o usuário que algo está em seu caminho. As bengalas já foram testadas na Associação de Deficientes Visuais de Toledo e estão em processo de adaptação.

Um dos problemas apontados pelos usu-ários é que obstáculos altos não podem ser identificados na mesma altura do dispositivo da bengala. Para resolver este problema, os alu-nos colocaram esse sensor em um cordão para

Sensor sinaliza obstáculos para deficientes visuais

que possa ficar no peito do usuário, em forma de colar, mas ainda não finalizaram a parte ex-terna do adorno. Este protótipo foi testado em dois deficientes e, segundo eles, o dispositivo é de grande eficiência quando utilizado desta forma.

Segundo o professor responsável pelo dis-positivo, Alessandro Paulo de Oliveira, para a conclusão do produto está faltando o desen-volvimento da parte externa e eletrônica. “Mas, para isto, precisamos de recursos financeiros. E como ainda não temos es-tes recursos, o produto não foi concluído”, completa.

Cadeirantes

Já no Campus Cornélio Procópio, a no-vidade é uma plataforma elevatória para cadeirantes. O equipamento, idealizado pelo Núcleo de Apoio às Pessoas com Ne-cessidades Educacionais Especiais (Nap-ne) e projetado pelo professor Celso Na-ves de Souza, tem o objetivo de romper as barreiras físicas de acadêmicos e servido-res cadeirantes, facilitando a sua locomo-ção pela instituição.

Segundo o professor Souza, antes da implantação da plataforma, os usuários precisavam dar uma volta ao redor do

campus para ter acesso às rampas que dão acesso aos pisos superiores e inferiores.

A plataforma se encontra no hall de entrada do campus, facilitando o acesso ao Restaurante Universitário, anfiteatro, banheiros e demais salas de aula do piso inferior. Após os ajustes fi-nais desse primeiro equipamento, outros serão instalados em pontos estratégicos da institui-ção para facilitar o trajeto dos cadeirantes.

Plataforma foi instalada no hall de entrada do Campus Cornélio Procópio

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uma GRANDE Ideia

Projeto melhora qualidade de vida de crianças com deficiência motoraDe acordo com a Organização Mundial de

Saúde (OMS), a cada mil crianças nascidas, oito sofrem de cardiopatia congênita. Crianças car-diopatas são aquelas que nascem com algum de-feito cardíaco, ocasionando um desenvolvimento motor retardado. Este é o caso estudado por três alunos do curso Técnico em Mecânica do Campus Curitiba: Roberto Stremel, Willian Hoffmann Dib e Paulo Guazzi. Eles criaram um protótipo que auxilia essas crianças a engatinhar.

A ideia partiu dos estudantes quando eles optaram por participar de uma disciplina cha-mada Tecnologia Assistiva, ministrada pelo professor Francisco Gödke. A partir disso, os estudantes receberam o desafio de desenvolver projetos que facilitem a vida dessas pessoas e que sejam de baixo custo. “Esta é uma disciplina mais humana que técnica”, diz o acadêmico Ro-berto Stremel

Eles desenvolveram um “engatinhador”, parecido com o conhecido andador de bebês. O protótipo foi produzido com canos de PVC (canos comuns para distribuição de água), co-nexões, cola e um apoio de tecido. Segundo os alunos, ele é de fácil montagem, podendo ser utilizado por qualquer pessoa.

“O mais importante nesse projeto não é criar um produto para lucrar, mas sim algo que me-lhore a vida das pessoas, principalmente aquelas que não têm condições financeiras para adquirir um produto importado. Atualmente, no Brasil, não existe qualquer produto parecido com este, e os que são fabricados no exterior têm um cus-to altíssimo”, explica Willian Dib. “As pessoas de-vem diminuir as diferenças, depois que comecei a cursar esta disciplina sou uma pessoa melhor”, completa o aluno.

O prazo para que o projeto esteja finalizado é dezembro deste ano, quando termina o perío-do da disciplina e os estudantes se formam.

“Pretendemos terminar até dezembro. Esta-mos nos ajustes finais, restando apenas os aca-bamentos, os papéis da patente e o teste. Deixa-remos o protótipo na escola onde a criança que nos inspirou estuda, para que tenhamos o resul-tado do projeto”, afirmou Paulo Guazzi.

Para o desenvolvimento desse e de outros projetos, será criado um web site, que poderá ser acessado por qualquer pessoa, com o manu-al de instruções explicando a montagem do pro-duto. As instruções serão disponibilizadas passo a passo e de forma gratuita.

Sorvete e barra de cereal fazem sucesso em Francisco Beltrão

O “engatinahdor” é semelhante ao conhecido andador para bebês

No Campus Francisco Beltrão, foi realizada a primeira edição da Mostra de Ideias da UTF-PR. Foram apresentados projetos desenvolvi-dos por alunos do Campus, com o objetivo de

divulgar dos cursos de Tecnologia em Alimen-tos e Engenharia Ambiental, durante a ExpoUT 2010. Foram demonstrados experimentos de laboratório ou campo, simulações em compu-tador, protótipos ou banners, ideias relaciona-das à futura área de atuação profissional, en-volvendo a integração dos acadêmicos com a comunidade externa.

Os participantes puderam degustar, por exemplo, a barra de cereal funcional desenvol-vida pelos acadêmicos no projeto “Desenvolvi-mento e plano de negócios do produto barra de cereal funcional”. A barrinha de cereal foi feita a partir de biscoitos que sobravam e quebravam, durante a etapa de produção, e utiliza a inuli-na, uma fibra solúvel com função de equilibrar a flora intestinal. O projeto é dos alunos Josiane Wilpet, Karla Suzana Moresco, Sandro Parteca, com orientação dos professores Lindomar Sub-til de Oliveira e Cleusa Inês Weber.

Outro produto que os visitantes puderam experimentar foi o “Sorvete de feijão com la-

Alunos oferecem o sorvete de feijão com laranja aos visitantes da Mostra de Ideias

ranja”. O objetivo desse sorvete é oferecer uma fonte alternativa de ferro, obtida com o feijão, e com a presença da vitamina C da laranja - que auxilia na absorção do ferro. A ideia partiu dos alunos Juliane G. Taffarel, Fabiana Trindade, Paula Regina Rabelo, Ana Letícia Kupkovski, e dos professores Lindomar Subtil de Oliveira e Cleusa Inês Weber.

Os dois projetos, além do “Modelagem com-putacional aplicada a concentrações salinas em soluções aquosas”, foram considerados, por uma comissão julgadora, os três melhores entre os apresentados na Mostra e receberam pre-miação. O “modelagem computacional” calcula, analiticamente, as concentrações de soluções salinas aquosas armazenadas em diferentes re-cipientes e foi desenvolvido pelos acadêmicos Camila Bonetti Utzig, Camila Fachi Parisotto, Cibelle Medeiros Dal’Alba, Douglas Alcindo da Roza, Tailon Dal’Mazzo e Wellington Michel So-ares de Oliveira, com orientação do professor Jonas Joacir Radtke.

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ESPECIAL - ExpoUT 2010

O que se faz na UTFPR é mostrado na ExpoUTDurante três dias, a UTFPR reuniu a comunidade interna e externa para a realização da ExpoUT 2010 em todos os 11 campi da instituição. O evento contou com Feira de Cursos; Feira de Profissões; Feira de Estágios e Empregos; Mostra Artística, Cultural e Atividades Esportivas; Feira de Empresas e Negócios; exposição de trabalhos científicos e tecnológicos; mesa redonda com empresários; oficinas; palestras; entre outras atividades. Esta é a oportunidade para que todos conheçam o que é feito e oferecido na instituição. A programação coincidiu com a comemoração da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, organizada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), cujo tema central foi “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável”, também adotado pelo evento da UTFPR.O reitor em exercício, Paulo Osmar Dias Barbosa, participou da cerimônia de abertura realizada no pátio central do Campus Curitiba. “É um orgulho para nós, na área de ensino, saber que o conhecimento chega à comunidade externa em eventos como esse”, destacou o professor Paulo Barbosa.

Confira o que cada Campus realizou durante a ExpoUT

Visitantes conferem insetário exposto no Campus Dois Vizinhos

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Fotos: Ascom AP

ESPECIAL - ExpoUT 2010

- Quarta edição da Mostra de Educação, Ciência e Arte (MECA) com dança, desfile, apresentação te-atral; - Exposição de painéis; - Desfile “Design, Moda e Inovação”, no Cine Teatro Fênix; - Palestra Mudanças de paradigma – o velho e o novo desenvolvimento, ministrada pelo profes-sor Luiz César de Oliveira;- Semanas acadêmicas dos cursos Design de Moda (TecDesign) e Processos Químicos (Sol-Tec), com palestras;- Campanha de doadores de medula óssea feita pelo Hemonúcleo de Apucarana; - Feira de Profissões;- Oficinas e minicursos;- Apresentações em banners de tra-balhos científicos; - Coquetel de encerramento;- Média de 850 visitantes/dia.

Campus Apucarana Campus Campo Mourão

- Feira das Profissões com a vi-sita de aproximadamente 1.200 alunos das escolas da região;- Workshop Tecnológico (VII En-tec) com premiação em dinheiro para os dois melhores trabalhos; - I Varal de Poesias Celina Os-trowski, no qual, dos 87 ins-critos foram apresentados os vinte poemas selecionados pela comissão julgadora; - I Mostra de Extensão com apresentação de 13 proje-tos; - I Olimpíada de Redes de Computadores com sete equipes formadas por alu-nos do curso Técnico em In-formática e do curso superior de Tecnologia em Sistemas para Internet; - Gincana do Curso Téc-nico Integrado em Infor-mática e palestras. As provas foram de caráter esportivo, cultural, fi-lantrópico e de conheci-mentos gerais.

Campus Cornélio Procópio- 26 stands montados, sendo 20 de empresas externas e seis do campus;- Sete palestras: Introdução à astronomia (seguida de demonstração do te-lescópio); O trabalho do administrador: a visão humanista de Omar Aktouf; Energia Elétrica e Sustentabilidade; Pesquisa e Desenvolvimento na área de Dinâmica da Estrutura na Faculdade de Engenharia Mecânica da UFU; Conhecer os municípios paranaenses a partir da BDE – WEB (IPARDES); Bioinformática; Educação Ambiental e a responsabilidade da sociedade

empresarial;- 12 minicursos; - Apresentação de pôsteres dos alunos com projetos de pesquisa; - Feira das Profissões; - Feira das Empresas, Encontro de Negócios, Egressos e Recrutado-res de Estágio;- Encontro entre empresários e egressos;- Mostra Cultural : Grupo de Danças do Campus;- Média de 1.983 visitantes/dia.

Fotos: Ascom CM

Fotos: Ascom CP

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ESPECIAL - ExpoUT 2010

- Feira de Profissões;- Exposição de trabalhos científicos;- Ciclos de palestras, mostrando as diversas produções dos cursos;- Apresentação de um esquete por integran-tes do Teatro da Universidade Tecnológica (TUT) de trechos dos textos Lisístrata, de Aristófanes, e O Mercador de Veneza, de Shakespeare;- Alunos de Letras promoveram o “Mo-mento Drummond”, com encenações dos poemas O Caso do Vestido e A Morte do Leiteiro; - Exibição de curtas-metragens produzi-dos por alunos da disciplina de Linguagem Visual do curso de Comunicação Institucio-nal;- Exibição da animação Carrapatos e Cata-pultas feita pelo professor Almir Correia, que inte-

gra o projeto AnimaTV, da TV Cultura;- IV Seminário da Cons-ciência Negra;- Acolhida Musical com repertório musi-cal de compositores paranaenses e mesa redonda.

Campus Curitiba

- Seminário Sistemas de Produção Agropecuária – Ciências Agrárias, Animais e Florestais (IV SSPA), dividido em palestras e apresen-tação de trabalhos científicos;- Lançamento oficial da terceira edição do livro “Sistemas de Produção Agropecuá-ria”, feito pelo professor Alessandro Waclawovsky,

representante da Comissão Científica da ExpoUT; - Palestra “A Formação Profissional Frente às Transformações no Mundo Globalizado, com en-foque no Empreendedorismo e Inovação”;- Show de Música, Poesia e Cidadania do Grupo “ABAECATU”;- Feira de Profissões;- II Mostra de Extensão Universitária; - Média de 1.767 visitantes/dia.

Campus Dois Vizinhos

- Cinco palestras oferecidas para estudantes do ensino mé-dio, acadêmicos dos cursos da Instituição e comunidade geral;- Mostra Científica com demons-tração das linhas de pesquisas desenvolvidas por acadêmicos e servidores do campus;- Mostra de Ideias com exposi-ção de ideias criativas desen-volvidas nos cursos de gradu-ação da instituição; - Feira de Profissões com orientações sobre os cursos ofertados;- Mostra Artística e Cultural, que contou com apresentações musicais dos alunos;- Média de 2.300 visitan-tes/dia.

Campus Francisco Beltrão

- Palestras: Sustentabilidade x Competências, com Rafael Borin de Souza; e Agroindústria x Meio Am-biente x Desenvolvimento Sustentá-vel, com Paulo Rizzo.- Feira de Profissões com visita de alunos do Ensino Médio de escolas de Londrina e região; - Feira das Ideias, na qual alunos de-monstraram projetos inovadores com soluções para as atividades de co-mércio, indústria, serviços e gestão de negócio, que sejam passíveis de serem executados com viabili-dade econômica e social;- Feira de Ciências, na qual alu-nos do Ensino Médio de escolas de Londrina e região apresen-taram seus projetos científicos nas áreas de química, física, ma-temática e suas aplicações;- Média de 650 visitantes/dia.

Campus LondrinaFotos: Decom/ Ascom CT/ Saturnino Machado

Fotos: Ascom DV

Fotos: Ascom FB

Fotos: Ascom LD

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ESPECIAL - ExpoUT 2010

- Exibição do vídeo com pronunciamento do rei-tor Carlos Eduardo Cantarelli; - Mostra de Ciências e Artes 2010 dos cursos téc-nicos em Química e Segurança do Trabalho. Fo-ram cerca de 1600 visitantes de escolas dos mu-nicípios de Medianeira, Matelândia, São Miguel do Iguaçu e Serranópolis do Iguaçu;- Apresentação cultural feita por alunos; - Palestra de abertura do vice-reitor Paulo Os-mar Dias Barbosa sobre o tema: Tecnologia e Inovação: novas perspectivas para o empreen-dedorismo.

Campus Medianeira

- Exposição UBMóvel – Bematech. Um ônibus da Bematech, nominado UBMóvel, ficou dispo-nível para que os alunos e professores conhe-cessem os serviços prestados pela Bematech.- Feira de Profissões visitada por alunos de esco-las públicas da região; - Minicurso: “Desenvolvimento Pessoal e Rela-ções Humanas”, com Cíntia Azevedo Gonçalves e Márcia Angélica Bartmeyer; - Mostra de Extensão, Artística e Cultural - Apre-sentação Ballet Marista Pio XII; - Palestras: “A contribuição da Universidade para a Inovação das Empresas”, do professor Hélio Gomes de Carvalho; e “Gestão Socioam-biental”, de Ana Cláudia de Carvalho e Raphael Diego Collares;- Cases Empresariais: “Bematech” e “EXA Auto-mação Industrial e Máquinas Ltda”;- Minicurso: “Propriedade Intelectual: Direito Autoral, Marcas e Patentes”;

- Mostra de Extensão Artística e Cultural com apresentação do Coral TetraPak; - Apresentação de Trabalhos Científicos; - Presença do Exército de Ponta Grossa, (13ºBIB) para apresentar todo o aparato técnico do Exérci-to, além de informar as atribuições dos membros do batalhão.

Campus Ponta Grossa

- Apresentação do Grupo Batuca-ção, projeto da Ação Social da Pre-feitura Municipal de Pato Branco;- Feiras de Profissões e de Empre-sas e Negócios;- Shows musicais, sessões de ci-nema;- Mostra artística, cultural e de extensão; - Minicursos que capacitaram cerca de 370 pessoas;- Campeonato de Xadrez, que contou com a participação de 18 competidores;- Exposição de telas, feitas por artistas da UTFPR;- Palestras como: “O po-der que você exerce sobre as pessoas”, de João Carlos de Oliveira; e “Gerencie sua vida” do professor Willian Roberto Costa;- Média de 2.000 visitantes/dia.

Campus Pato Branco

-Exibição do vídeo do reitor Car-los Eduardo Cantarelli; - Palestras sobre os cursos;- Apresentação da Orquestra São Gonçalo de Viola, de Toledo;- Coquetel elaborado pela professora do Cur-so Técnico em Gastrono-mia, professora Sandra Maria Borçoi, juntamente de seus alunos. No cardá-pio, risoto, vaca atolada, pene ao molho e outros quitutes, além dos doces como carolinas, mousses, doces de morango. Tudo feito com muito re-quinte e dedicação;- Feira de Profissões com visita de 700 alunos do Ensi-no Médio de escolas estaduais de Toledo e região; - Apresentações de 32 trabalhos científicos, minicursos e palestras.

Campus Toledo

Fotos: Ascom MD

Fotos: Ascom PG

Fotos: Ascom PB

Fotos: Ascom TD

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UTFPR Notícias - edição 2716

OPINIÃO

Sou contra o voto obrigatório. O Estado Democrático de Direito prevê que todo cidadão é livre para fazer suas es-colhas, respeitadas as particularida-des dos indivíduos. Logo, em um Es-tado Democrático, a cidadania é um componente impor-

tante para a efetivação das ações participativas, o que permite fazer escolhas que atendam as demandas da coletividade. Pensar no voto enquanto instrumento máximo da democracia e atrelá-lo à obrigatoriedade fere os princípios da liberdade humana e da capacida-de dos indivíduos de fazer escolhas, mostrando total incompatibilidade com o que realmente significa de-mocracia.

Kleber Rodrigo Durat, assistente socialdo Campus Francisco Beltrão.

Eu sou contra o voto obrigatório. Acho que na maioria dos casos as pes-soas não votam porque acreditam na proposta do candidato; votam de forma aleatória em qualquer um, até mesmo como meio de protesto: vide Tiririca.

Samira Gogola Vilarinho,aluna do curso de Design de Moda do Campus

Apucarana.Sou contra a obri-gatoriedade do voto por duas razões. Primeiro, a Constituição Federal dis-põe logo no seu artigo primeiro que todo poder emana do povo. É o que chamamos de soberania popular. Essa afirmação serve para demonstrar que o Brasil é formado por uma sociedade de-

mocrática. Neste sentido, se assim de fato o é, temos que o povo tem o direito inclusive de dispor do seu poder, ou seja, podendo votar para eleger seus re-presentantes, ou não votar, seja para protestar ou mesmo por desinteresse político. Em segundo lugar, a obrigatoriedade só força as pessoas mais simples a votarem, haja vista a possibilidade de justificação indiscriminada do voto. Neste contexto, visualizo a obrigatoriedade como forma de pressão por parte dos grupos dominantes, tendo em vista a necessida-de de legitimação do seu poder, que deve ser obtida através do consentimento popular.

Daniel Gabriel Newton de Assunção Aprígio,assistente em administração do Campus Toledo.

Não acho correto existir a obrigatoriedade do voto. Se o voto fosse facultativo, só quem realmente estivesse preocupado com o futuro do país envolver-se-ia no processo democrático. Nes-te presente momento, em que o voto é obrigatório, eleitores des-contentes ou desinteressados pela política elegem candidatos incapazes de exercer as funções de deputado, por exemplo.

Camila Wosgerau, estudante do curso deEngenharia Eletrônica do Campus Ponta Grossa.

Votar ou não votar, eis a questão!A pergunta do Opinião desta edição é polêmica e tem tudo a ver com o principal acontecimento do País neste segundo semestre: as eleições. Perguntamos à comunidade da UTFPR se o voto no Brasil deveria mesmo ser obrigatório. Alguns acreditam que sim, outros acham que não. Unânime mesmo, nesta discussão, é apreocupação com o exercício da cidadania e da democracia

Contra o voto obrigatório

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Como a sociedade brasilei-ra tem, em termos históricos, poucos anos de consolidação da democracia, concordo que o voto seja obrigatório, de modo a ser um exercício de cidadania permanente, fazendo com que a sociedade reflita sobre esta prá-tica e se conscientize da impor-tância do ato de votar.

Renata Teixeira de Castro Tobaldini,assistente social do Campus Campo Mourão.

Acho que o voto deve ser obrigatório. Cada pes-soa precisa contribuir neste processo, fazendo parte da democracia. Se não fosse as-sim, duvido que as pessoas fossem votar.

Stehephanie Soares, aluna do curso técnico

integrado em Gestão de Pequenas e Médias

Empresas do Campus Curitiba.

A obrigatoriedade deve ser cumprida sim, pois o voto é uma oportunidade para exercermos nosso direito de cidadão brasileiro e partici-parmos nas decisões do nosso país. Todo cidadão deve votar e exercer a democracia. Se queremos discutir, exigir e cri-ticar a respeito das decisões, direitos e deveres que regem a nossa sociedade, temos que ser atuantes também na hora do voto. Na hora de re-clamar todos reclamam, mas na hora de votar nem to-dos votam de forma consciente. Assim fica difícil.

Guilherme Luiz Frufrek, coordenador deGestão de Tecnologia da Informaçãodo

Campus Cornélio Procópio.

O voto não deveria ser obrigatório e sim facultativo. Assim os candidatos precisa-riam expor melhor suas idéias para convencer o povo a sair de casa para votar.

André Leber Tavares, chefe do Departamento de Estágios

e Cursos de Qualificação do Campus Dois Vizinhos.

Sou contra o voto obrigatório, acredito que deveriam votar aqueles que querem contribuir para um país melhor. Mui-tas vezes, quem é menos instruído ou menos in-formado acaba votando, devido à obrigatoriedade, naquele candidato que lhe fez algum favor, vendendo o seu voto e contribuindo para a corrupção, para a compra de votos e para

eleger candidatos que entram no poder para atender os próprios interesses, fichas-sujas, que se perpetu-am no poder. Um sinal de que a obrigatoriedade do voto deveria ser revista é a quantidade de abstenções e votos nulos ou em branco que obtivemos nestas eleições.

Anderson Marcos Witkovski, aluno do curso de Engenharia de Computação

do Campus Pato Branco.

OPINIÃO

O voto obrigatório não tem nada com de-mocracia e cidadania, como é pregado pelas autoridades e gover-no. O voto deve ser um direito exercido por todos, mas de forma facultativa. Assim, so-mente os cidadãos po-litizados, interessados na política democrá-

tica, iriam procurar exercer sua cidadania de forma mais justa. A obrigatoriedade do voto faz com que as massas menos favorecidas, cidadãos despolitizados, simplesmente votem por votar, em muitos casos se-jam ‘comprados’ das formas mais absurdas vistas em todas as eleições. Vale dizer que o voto facultativo é empregado em grandes potências mundiais e funcio-na muito bem!

Douglas Nuss, servidor do Departamento de Estágios e Cursos de Qualificação

Profissional do Campus Londrina.

Há uma necessidade da obrigatoriedade do voto na nossa jovem democra-cia – considerando-se nos-so diploma constitucional de 1988. Até que aprenda-mos a sua importância, o seu valor, o seu significado como verdadeiro exercício de democracia, teremos que conviver com a sua obriga-toriedade. Até entendermos que o valor de cada voto é o mesmo, independente de condição social, religião ou etnia, e que, no exercício desse direito, há o poder de escolha, o poder de decidir o rumo de sua vida e da coletividade. Após este apren-dizado no nosso exercício da democracia, não existirá mais a necessidade da obrigatoriedade do voto.

Bruno Barros, assistente emadministração do Campus Medianeira.

A favor do voto obrigatório

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Ilustrações: Douglas Rodrigo da Luz

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saindo do PADRÃO

A cada dois anos, milhares de brasileiros, a partir dos 16 anos, vão às urnas para eleger seus represen-tantes nos poderes executivo e legislativo municipais, estaduais e federais. As eleições são consideradas o maior evento da democracia brasileira, seja pela grande estrutura e quantidade de pessoas envolvi-das, seja pelo caráter simbólico deste momento, em que o povo expressa, com seu voto, suas escolhas po-líticas.

Se as eleições como conhecemos atualmente no Brasil é fato recente, a experiência de eleger vem do século XVI. Durante todo o período colonial, como resultado da tradição portuguesa de eleger os admi-nistradores dos povoados sob domínio de Portugal, foram realizadas eleições para governanças locais, sendo de 1532 a primeira de que se tem notícia. O objetivo desta primeira eleição foi escolher o Conse-lho Municipal da Vila de São Vicente/SP.

Durante o período colonial, o voto era livre: to-dos com pelo menos 25 anos votavam. No Império, adotou-se o sufrágio censitário e o voto passou a ser direito exclusivo dos que detinham maior poder aquisitivo, entre outras prerrogativas. A idade míni-ma para votar continuava de 25 anos, à exceção dos casados e oficiais militares, que podiam votar aos 21 anos. Escravos, mulheres, índios e assalariados não podiam escolher representantes nem governantes. Também não votavam religiosos, libertos, criados de servir, praças de pré e serventes das repartições e es-tabelecimentos públicos.

O voto censitário só foi abolido em 1889, com a República Velha, quando a idade mínima passou a ser de 21 anos. Em 1882, o analfabeto perde o direito de votar, cassado pela Lei Saraiva. A mulher só passa a poder votar em 1932, sendo a potiguar Celina Vianna,

da cidade de Mossoró, a primeira eleitora do Brasil. No entanto, somente depois de mais de 70 anos, em 2006, é que a primeira mulher – Heloísa Helena – se candidata ao cargo de presidente do país. Em 2010, com duas candidatas ao cargo, o Brasil escolheu sua primeira presidente, Dilma Rousseff.

Nova mudança no direito de votar surge com a Constituição de 1934, que estabeleceu a idade míni-ma obrigatória de 18 anos. Depois disso, modificações que trariam progresso ao direito de voto só surgem em 1985, quando o analfabeto passa a poder votar em caráter facultativo, e em 1988, quando a Constituição estabelece as normas atuais: alistamento eleitoral e voto obrigatório para maiores de 18 anos e facultativo para maiores de 70 anos e jovens entre 16 e 18 anos.

Outra característica forte das eleições no Brasil, durante o período Colonial até fins do Império, era

a relação entre estado e religião. Algumas eleições, inclusive, vieram a ser realizadas dentro das igrejas, sendo condição para ser eleito deputado a profissão da fé católica. As cerimônias religiosas obrigatórias que precediam os trabalhos eleitorais só foram dis-pensadas em 1881, com a edição da Lei Saraiva. Essa ligação entre política e religião somente cessou com a vigência da Constituição de 1891, que determinou a separação entre a igreja e o estado.

Além de excludentes, as eleições no Brasil chega-ram a ocorrer em até quatro graus: os cidadãos das províncias votavam em outros eleitores, os compro-missários, que elegiam os eleitores de paróquia, que por sua vez escolhiam os eleitores de comarca. Estes, finalmente, elegiam os deputados. Os pleitos passa-ram depois a ser feitos em dois graus, até 1881, quan-do a Lei Saraiva introduziu as eleições diretas.

no Brasil e na UTFPRParte importante do processo democrático, as eleições para cargos

legislativos e executivos movimentam o Brasil a cada dois anos.Na UTFPR, a prática também é recorrente

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Heloísa Helena, primeira candidata à presidência em 2006, e Dilma Rousseff, primeira presidente eleita no Brasil, em 2010

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UTFPR Notícias - edição 27 19

saindo do PADRÃO

Em 2010, enquanto os brasileiros escolheram seus deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente, a UTFPR realizou eleições para o Comitê de Ética em Pesquisa, no dia 20 de maio, e para a Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no dia 26 de agosto. No Campus Curitiba, também houve eleições para os chefes dos Departamentos Acadêmicos, no dia 18 de novembro. Uma semana depois, no dia 25, foi realizada em todos os campi nova votação, desta vez para escolha dos representantes dos conselhos deliberativos especializados de Graduação e Educação Profissional, de Pesquisa e Pós-Graduação, de Planejamento e Administração e de Relações Empresariais e Comunitárias.

Os conselheiros serão eleitos para o quadriênio 2010-2013. A apuração foi realizada no dia das eleições e o resultado final está previsto para ser publicado até o dia 9 de dezembro.

Para o Conselho de Graduação e Educação Profissional serão eleitos 18 docentes e dois técnicos-administrativos. Para o de Pesquisa e Pós-Graduação serão cinco coordenadores representantes dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, cinco docentes representantes dos Grupos de Pesquisa Institucionalizados e um técnico-administrativo. No de Relações Empresariais e Comunitárias serão eleitos seis docentes e um técnico-administrativo e no de Planejamento e Administração serão elei-tos 23 docentes.

A escolha de representantes das estruturas administrativas da Universidade Tecnológica é re-corrente. Também são eleitos o reitor, o vice-reitor, os diretores-gerais de Campus e os represen-tantes do Conselho Universitário (Couni). Há eleições, ainda, para Diretório Central de Estudantes, Centros Acadêmicos, Sindicatos de Docentes e de Técnicos-Administrativos e Associação dos Ser-vidores da UTFPR.

Outra característica atual das eleições brasileiras, o voto secreto, só foi introduzida em 1932. No Códi-go Eleitoral de 32, foi a primeira vez que a legislação eleitoral brasileira fez referência a partidos políticos, mas ainda era admitida a candidatura avulsa. Este código também previu o uso de máquina de votar, o que só foi efetivado na década de 90, com as urnas eletrônicas.

Eleições e tecnologia

A utilização do processamento eletrônico de da-dos nos serviços eleitorais foi prevista na legislação eleitoral em 1982. O primeiro avanço nesse sentido aconteceu em 1985 com a implantação de um cadas-tro eleitoral informatizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), possibilitando no ano seguinte o re-cadastramento de 69,3 milhões de eleitores.

A urna eletrônica, como se concebe hoje, só foi desenvolvida em 1995 e utilizada pela primeira vez nas eleições municipais de 1996. Antes, porém, em 1989, na cidade de Brusque (SC), o juiz Carlos Pru-dêncio realizou a primeira experiência de votação com micro-computadores.

Para a elaboração do projeto da urna eletrônica, em 1995, o TSE formou uma comissão técnica lidera-da por pesquisadores do Instituto Nacional de Pes-quisas Espaciais (Inpe) e do Centro Técnico Aeroes-pacial (CTA) de São José dos Campos que definiu uma especificação de requisitos funcionais.

O primeiro nome da urna eletrônica foi “coletor eletrônico de votos” (CEV). A máquina teve como ob-jetivo identificar as alternativas para a automação do processo de votação e definir as medidas necessárias

a sua implementação, a par-tir das eleições de 1996, em mais de 50 municípios bra-sileiros.

Desde as eleições de 2008, a Justiça Eleitoral bra-sileira está testando uma nova tecnologia de votação: a urna com leitor biomé-trico, que reconhece as im-pressões digitais dos elei-tores. Em 2010, 60 cidades utilizaram o novo sistema, sendo apenas uma do Para-ná: Balsa Nova.

Por meio desse sistema, o Brasil deverá ter a votação mais informatizada e mais segura do mundo, já que não haverá dúvidas quanto à identidade de cada elei-tor. Para se ter uma ideia do grau de segurança que será alcançado, basta lembrar que uma única digital pode ser utilizada para identificar uma pessoa.

Nas cidades com urnas biométricas, no dia da votação, após a apresentação dos documentos pelo eleitor, a identidade do eleitor foi confirmada por meio do reconhecimento biométrico de sua impres-são digital. Se o mesário tivesse dúvidas en relação ao eleitor, ou se a sua digital não fosse reconhecida, aquele teria à sua disposição a folha de votação com as fotos de todos os eleitores daquela seção, à qual poderia recorrer para confirmação da identidade.

O objetivo da adoção dessa nova tecnologia é excluir a possibilidade de uma pessoa votar por ou-tra, tornando inviável a fraude no procedimento de votação. A expectativa é que em oito anos todos os municípios do País tenham urnas com leitores bio-métricos.

Fonte: Página “História das Eleições no Brasil”, mantida pelo TSE http://www.tse.gov.br/institucio-

nal/biblioteca/site_novo/historia_das_eleicoes/

Eleições na UTFPR

Nova tecnologia, urna biométrica foi usada em 60 municípios nas eleições 2010

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Professor do Campus Curitiba escolhe novo chefe do Dacex

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saindo do PADRÃO

Intervalo Clandestino(Brasil, 2005)

O estado de espírito do povo brasileiro dian-te da realidade social e política do país. O do-cumentário se desenvolve junto à população, no ritmo acelerado do cotidiano. A câmera circula pela malha urbana do Rio de Janeiro e capta uma atmosfera pré-eleitoral contraditória. Em meio ao caos cotidiano a atenção se volta para pessoas comuns de diversas profissões que, através de depoimentos e impressões, tecem comentários e reflexões sobre as perspectivas políticas do país.

Mera Coincidência(Wag the Dog, EUA, 1997)

O presidente dos Estados Unidos, pou-cos dias antes da eleição, se vê envolvido em um escândalo sexual e, diante deste quadro, não vê muita chance de ser reelei-to. Assim, um dos seus assessores entra em contato com um produtor de Hollywood para que este “invente” uma guerra na Al-bânia, na qual o presidente poderia ajudar a terminar, além de desviar a atenção pú-blica para outro fato bem mais apropriado para interesses eleitoreiros.

A Cabeça do Eleitor(Alberto Carlos Almeida)

A cabeça do eleitor fun-ciona de maneira lógica, mas que lógica é essa? O que é preciso saber para avaliar uma pesquisa de opinião? O marketing de uma campa-nha pode ser decisivo para a escolha de um candidato? O livro de Alberto Almeida re-

vela o que há de simples e evidente na decisão do voto.

Entreatos(Brasil, 2004)

De 25 de setembro a 27 de outubro de 2002, a equipe de filmagem acompanhou passo a passo a campanha de Luís Inácio Lula da Silva à presidência da República. O filme revela os bastidores de um momen-to histórico através de material exclusivo, como conversas privadas, reuniões estraté-gicas, telefonemas, traslados, gravações de pronunciamentos e programas eleitorais.

O Voto é Secreto (Secret Ballot, Canadá, Irã, Itália, Suíça, 2001)

Uma urna de eleições cai do céu presa em um paraquedas. Este surreal acontecimen-to vai transformar a vida de um soldado que cumpre suas funções em uma praia deserta. Para seu espanto, logo depois chega a respon-sável pela urna, uma funcionária da justiça eleitoral encarregada de recolher os votos daquela comunidade. Este dia realmente não será como os outros. Acompanhada de um dos soldados, que deve conduzi-la em seu jipe, os dois descobrirão que retirar os votos dos habitantes não será nada fácil e que uma eleição pode ser mais delicada do que se poderia imaginar.

PARA CONHECER AINDA MAIS

Livros sobre eleiçõesNotícias do Planalto – a imprensae Fernando Collor(Mário Sérgio Conti)

Tomando a eleição e o impeachment de Fernando Collor como fio condutor, este livro mostra os bastidores da imprensa e traça o perfil dos principais órgãos de comuni-cação brasileiros, produzindo um raro registro de um dos períodos mais complexos do Brasil contemporâneo.

Ensaio sobre a Lucidez(José Saramago)

Num país imaginário, um fenômeno eleitoral inusitado detona uma séria crise políti-ca: ao término das apurações, descobre-se um espantoso nú-mero de votos em branco - uma “epidemia branca” que remete ao “Ensaio Sobre a Cegueira”. Neste romance, José Saramago

faz uma alegoria sobre a fragilidade do sistema político e das instituições que nos governam.

PARA SABER MAIS

Filmes sobre eleições

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Fio da História

Você sabe como começou a ExpoUT?

Desde sua criação, em 1909, a UTFPR utiliza a exposição de trabalhos pro-duzidos por alunos como uma forma

de chamar a comunidade para conhecer o que é feito e oferecido pela instituição. Essa prática foi destaque no jornal Diário da Tar-de, de 1º de dezembro de 1910, anunciando a primeira exposição de artefatos produzi-dos nas Oficinas de Marcenaria e de Seleiros e Tapeceiros dos alunos da então Escola de Aprendizes e Artífices do Paraná (primeira denominação da UTFPR).

O registro foi encontrado pela chefe do departamento de Documentação Histórica da Universidade Tecnológica, Selma Suely Teixeira, durante as comemorações do centenário da instituição, no ano passado e consta nos anexos da agenda comemorativa entregue aos servidores da instituição durante o ano de 2010.

Em 1959, ano do cinquentenário da ins-tituição, foi organizada a Exposição do Cin-quentenário, reunindo não só os trabalhos dos alunos, como também dos professores. Segundo o livro “UTFPR – Uma história de 100 anos”, as exposições, até então, eram tratadas como uma prestação de contas aos

pais e à comunidade sobre as atividades de-senvolvidas na instituição. Além de passar

a mensagem de que o desenvolvi-mento do Brasil estava ligado à evolução do ensino industrial.

Depois disso, os registros apontam que, em 1967, foi or-ganizada a primeira edição da ExpoTec, realizada pela Escola Técnica Federal do Paraná.

E no ano de 1978, a Esco-la Técnica Federal do Paraná foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica do Para-ná (Cefet-PR). Em 1995, também, foi a primeira vez que o evento aconteceu simultaneamente em to-

das as Unidades de Ensino Descentralizadas (UNEDs) do Cefet, com a abertura feita através de redeconferência, coordenada pelo diretor Ataide Moacyr Ferrazza.

A partir de 1996, o evento foi identifica-do com o ano do evento, e não mais com nú-mero das edições. E, em 2000, foi realizada a última ExpoTec. A razão da não realização do evento no ano seguinte foi a constante greve nas instituições federais de ensino superior. A paralisação da instituição se estendeu por vários meses, apertando o calendário aca-dêmico. Além disso, a instituição parou de cobrar a taxa de materiais didáticos, que era destinada à Associação de Pais e Professores (APP), dificultando o orçamento para a rea-lização da exposição.

Professores da Escola Técnica de Curitiba organizam a exposição comemorativa dos 50 anos da instituição

Diploma de Honra entregue ao Departamento Acadêmico de Comunicação e Expres-

são - DACEX - na XII Expotec, em 1978

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UTFPR Notícias - edição 2722

Fio da História

Depois disso, em 2005, passou a ter início no Campus Curitiba uma exposição, nos moldes de uma feira de profissões, denominada Workshop Tecnológico.

E em 2006, com o Cefet transformado em Uni-versidade Tecnológica Federal do Paraná, foi orga-nizada a primeira ExpoUT. A última edição aconte-ceu em outubro deste ano.

ExpoTec x ExpoUT As principais diferenças da ExpoTec, organiza-

da enquanto a instituição passou pelas denomina-ções de Escola Técnica Federal do Paraná e Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Ce-fet-PR), e da ExpoUT, realizada quando o Cefet foi transformado em UTFPR, estão relacionadas com os objetivos dos eventos.

Na ExpoTec, o ponto forte era o ensino. Um dos objetivos era apresentar os cursos e a instituição através da produção e dos trabalhos dos alunos. Havia premiação para os melhores trabalhos. E essas premiações, a partir de 1996, foram organi-zadas através de cerimônias formais, com entrega de troféus. A premiação ainda era dividida por ca-tegorias. Por exemplo, nas edições de 1995 e 1996, elas foram: Material Didático, Artístico/Cultural, Reprodução do Conhecimento/Demonstração de Experimento, Investigação Científica, Desenvolvi-mento de Produto/ Tecnologia, Projeto/Planeja-mento e 3º Grau/ Pós-Graduação.

Já com a ExpoUT, além do ensino, também en-tram na exposição a pesquisa e a extensão, com or-ganizações de várias atividades nos mesmos dias. E, com a ExpoUT, não há mais premiação para os melhores trabalhos. Além disso, o tema da ExpoUT passou a ser relacionado com o tema escolhido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), coincidindo com os dias da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Cartaz da XXI Expotec, realizada em 1990

Notícia sobre o projeto apresentado na Expotec 1996, publicada na Folha de Londrina no dia 13 de dezembro de 1996

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Fio da HistóriaVocê faz a História

De colegial visitante da Expotec a coordenadora da ExpoUT

A professora Maria Lúcia Valenga é a principal responsável pela realização da ExpoUT em Curitiba desde 2007. Mas engana-se quem pensa que sua relação com a Exposi-ção da Universidade Tecnológica começou aí. Antes, quando a instituição ainda se

chamava Escola Técnica Federal do Paraná, Lucinha, como é conhecida, escolheu o curso que faria durante uma visita à Expotec, para se tornar caloura da Escola no ano seguinte. Lucinha também participou da exposição como aluna e começou a trabalhar na organiza-ção no final da década de 80, após ter entrado no então Centro Federal de Educação Tecno-lógica do Paraná para dar aulas, em 1987. Em 1995, a professora assumiu a presidência da Comissão da Expotec, organizando o evento até sua última edição em 2000.

UTFPR Notícias - Como foi o seu primeiro contato com a Expotec? Maria Lúcia Valenga - Eu estudei em colégio esta-dual e as informações eram limitadas, ao caminho da escola para casa. Foram duas amigas, inclusive uma delas tinha um irmão que estudava aqui, que me convidaram para visitar uma exposição. Entrei pela primeira vez na Escola Técnica Federal do Pa-raná pela entrada principal da esquina da Avenida Sete de Setembro com a Rua Desembargador Wes-tphalen, no final de 1973. Nas salas onde hoje está a Diretoria de Graduação e Educação Profissional do Campus Curitiba, que foi durante muitos anos a mi-nha sala, eu conheci o curso técnico de Decoração. Foi naquele momento que eu decidi o que eu queria fazer. Em 1974, eu era caloura do curso.

UTFPR Notícias - E, depois que você entrou na Es-cola Técnica, como era a experiência de participar da Expotec como aluna? Maria Lúcia Valenga - Na época, a Escola Técnica era menor e os alunos se envolviam muito com as atividades da escola. O curso de Decoração apre-sentava trabalhos que se destacavam pela forma e visual e ter um trabalho exposto era um orgulho e, ao mesmo tempo, poderia ajudar uma outra pessoa na escolha de um curso oferecido pela Instituição.

UTFPR Notícias - Finalmente, como professora, como foi organizar a Expotec? Maria Lúcia Valenga - Quando eu entrei como pro-fessora, organizar a Expotec do Departamento Aca-dêmico de Desenho Industrial foi uma das primei-

ras atividades que eu abracei. O tom sempre foi o de uma exposição didática, reunindo trabalhos de todos os períodos, apresenta-dos em ordem de desenvolvimento. Acredito que a influência da exposição na minha es-colha por um curso sempre esteve presen-

te no sentido de mostrar a quem visita de onde se parte e aonde se pode chegar. Acho que a visão das etapas e do produto final e, principalmente, da for-ma como os conteúdos são trabalhados é um gran-de diferencial. Informações sobre os cursos podem ser consultadas hoje pela Internet, mas interagir com equipamentos, produtos, trocar ideias com os alunos do curso é um momento único.

UTFPR Notícias - E agora, com a ExpoUT, muita coi-sa mudou? Maria Lúcia Valenga - Na Expotec, tínhamos pre-miações e chegamos a entregar um troféu. Hoje isso não cabe mais, pois o enfoque maior agora é apre-sentar os cursos e as atividades da Instituição para a comunidade. Acho também que antes os alunos não ficavam apresentando seus trabalhos. Eu lem-bro que, quando era aluna, tinha trabalhos meus na exposição, mas não lembro que eu ficasse atendendo ao público. Penso que este formato foi criado depois. E devemos valori-zar a disposição e atenção com as quais nos-sos alunos atendem às pessoas. E veja que são três dias, doze horas por dia. Eles são fantásticos! Depois de um período sem a exposição, em função de calendários concentrados, acredi-to que agora acertamos o formato, conside-rando que hoje somos uma Instituição com maior número de cursos de graduação, dife-rente de quando os cursos técnicos predomi-navam. Hoje, professores e alunos já sabem como adequar seus cursos ao formato da exposição. Felizmente podemos dizer que

a ExpoUT já está ganhando espaço na comunidade estudantil e na comunidade em geral. Todos os anos percebemos um número maior de escolas nos visi-tando e, no início da noite, são as famílias e pessoas da comunidade que nos visitam. Estamos atingindo nosso objetivo!

UTFPR Notícias – Para você, o que significa a Ex-posição da Universidade Tecnólogica Federal do Paraná? Maria Lúcia Valenga - Uma oportunidade! É pos-sibilitar acesso a uma informação concreta que oriente os jovens na sua definição profissional e ter as portas abertas para que a comunidade co-nheça nossa Instituição e entenda a tradição do saber fazer que nos acompanha nestes mais de 100 anos. É uma coisa que nos acompanha des-de a nossa criação como uma instituição de en-sino. Na Escola de Aprendizes Artífices, já havia exposições de trabalhos de alunos. Em 2007, res-gatamos esse formato de exposição para atingir o objetivo de divulgar os cursos. E deu certo! A ExpoUT se fortalece a cada ano.

Lucinha, com alunos premiados do curso técnico em Desenho Industrial, na Expotec 1996

Lucinha (à direita) participa da abertura da ExpoUT 2010, no Campus Curitiba

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