digital security ed. 04 dezembro/2011

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o Ano 1 N o 4 Dezembro/2011 ENCONTRO DE ESPECIALISTAS Security Show www.revistadigitalsecurity.com.br Entrevista MARCOS MENEZES: “PRECISAMOS DE UMA LEGISLAÇÃO PARA O SETOR DE SEGURANÇA ELETRÔNICA ”

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A revista Digital Security é uma publicação que busca se diferenciar a partir de uma palavra: exclusividade.Nossa proposta é oferecer ao mercado de segurança notícias, análises, artigos e cases com objetividade e foco absoluto neste segmento. Para isso, contaremos com o auxílio de empresas e profissionais altamente especializados no assunto, que levarão à revista toda a sua experiência profissional, contribuindo para torná-la um veículo referencial neste setor.A proposta é levar ao leitor da Digital Security uma visão ampla deste mercado, com a cobertura dos principais eventos, lançamentos de produtos, artigos assinados por grandes especialistas de mercado, além de entrevistas com executivos das principais empresas do setor.Digital Security: foco em segurança, referência no leitor.

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o

Ano 1 No 4 Dezembro/2011

ENCONTRO DE ESPECIALISTAS

Security Show

www.revistadigitalsecurity.com.br

Entrevista

MARCOS MENEZES: “PRECISAMOS DE UMA LEGISLAÇÃO PARA O SETOR DE SEGURANÇA ELETRÔNICA ”

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Editorial

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Ano 1 No 4 Dezembro

Mercados

No cenário brasileiro de segurança digital sobressaem aos olhos do públi-co as grandes feiras do setor, com seus milhares de metros quadrados sempre ocupados por estandes de empresas nacionais e estrangeiras, que

veem nesses encontros a oportunidade de mostrar suas novidades a um enorme e heterogêneo público. Muito além dos números estratosféricos, esses são en-contros que servem como termômetro para a movimentação do setor de Security no país. E, como sempre, a temperatura nesses eventos é borbulhante.

No entanto, longe de serem considerados menores, os eventos regionais pro-movidos por empresas de norte a sul do país nos apontam para uma realidade: o mercado de segurança eletrônica está efervescente muito além das grandes capi-tais. Mesmo em locais mais distantes, como a região Nordeste ou Norte, como no Centro Oeste e na região Sul, o desejo dos pro�ssionais em conhecer mais sobre as novas tecnologias e equipamentos movimenta as pessoas a comparecerem em número aos encontros – sejam aqueles realizados sob os holofotes da Abe-se (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança) como outros que são patrocinados por um conjunto de empresas que buscam discutir as soluções para os problemas particulares que suas regiões apresen-tam. Esse é o caso do Security Show e do IP Convention, que já chegam a várias edições e se mostram, a cada ano, mais assertivos em seus objetivos, tanto para o debate de segurança como para a formação de um novo público que vislumbra no setor um horizonte repleto de desa�os a serem vencidos.

Para aqueles que acompanham de perto o mercado de segurança, as inicia-tivas têm apontado para a única saída disponível para combater a invasão de produtos de baixa qualidade no mercado nacional e os prejuízos milionários que essa prática perversa traz ao consumidor �nal: o conhecimento. Dessa forma, além desses eventos pontuais, praticamente todas as empresas de segurança têm se preocupado com a quali�cação da mão de obra e em oferecer treinamen-to constante ao seu pessoal e melhores produtos ao consumidor �nal.

Desse anseio resultam treinamentos e workshops que, mesmo sendo peças de um ambiente menor, contribuem muito para fazer do mercado brasileiro um polo que se paute pela qualidade tanto de produtos como também de serviços. Hoje, o consumidor �nal conhece melhor o mercado e, em muitos casos, sabe o que deseja. Em outros, quando há dúvida sobre qual o melhor equipamento ou sistema a ser instalado, cabe ao técnico e aos engenheiros apontarem ao cliente �nal a melhor solução. Ao optarem por bons projetos, produtos de procedência conhecida e excelência no atendimento e apoio ao cliente, prestam um inestimá-vel serviço para varrer para fora do Brasil os produtos de baixa qualidade.

Ainda há muito que fazer para recuperar todo o estrago semeado por anos a �o de desinformação e desrespeito ao consumidor �nal. Aos poucos, todos se conscientizam de que sistemas de CFTV de baixa qualidade, que são incapazes de detectar com nitidez uma presença indesejável, não cumprem o papel para o qual foram projetados. E, consequentemente, não servem para nada.

Estamos numa fase propícia para reverter esse quadro e colocar de vez o nome do Brasil no rol da excelência e aproveitar esse ambiente favorável é nos-sa obrigação. Para isso, estudar, buscar informações e a qualidade a todo custo é fundamental. A cada dia que passa mostramos nossa capacidade de absorver conhecimento e renovar o mercado com soluções bem projetadas. Prova de que nossos polos tecnológicos e encontros regionais (considerados erroneamente menores) cumprem seu papel com perfeição.

Presidência & CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]

Gerência GeralMarcela Petty

e. [email protected]

FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]

Atendimento GeralBruna Oliveira

e. [email protected]

DesignerDébora Becker

e. [email protected]

Web DesignerRobson Moulin

e. [email protected]

SistemasWander Martins

e. [email protected]

MarketingIronete Soares

e. [email protected]

Editor e Jornalista ResponsávelEduardo Boni (MTb: 27819)

e. [email protected]

Publicidade – Gerente de ContasChristian Visval

e. [email protected]

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Digital Security Onlines. www.digitalsecurity.com.br

Tiragem: 20.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

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Alameda Amazonas, 686, G1Alphaville Industrial - 06454-070 - Barueri – SP

Brasilt. + 55 (11) 4197 - 7500s. www.vpgroup.com.br

Eduardo Boni

Editor

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Ano 1 No 1 SETEMBRO

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INTELBRAS Qualidade comprovada

FLIR Capacidade duplicada

DIGICON Grupo deve encerrar 2011 com crescimento de 25%

DIGIFORT Em busca de novas oportunidades

MILESTONEAcesso à XProtect com Smartphones e Tablets

TECVOZ Grupo lança gravador Stand Alone de 32 canais

SAMSUNG TECHWIN Novos produtos analígos Full HD

BOSCH Nova geração de câmeras analógicas e IP

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Security ShowSanta Catarina mostra a força dos encontros regionais Transpoquip Latin America 2011Ampliando horizontes Congresso ABESEEvento internacional apresenta soluções para segurança

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Mooca Condominium Club PROTEÇÃO E RESPEITO AO MORADORCondomínio na Mooca monta sistema de CFTV IP de alta de�nição com equipamentos de última geração da Avigilon

Sumário

28Marcos MenezesO diretor de vendas e marketing da Bosch fala sobre o mercado de segurança eletrônica, incentiva a realização dos grandes eventos, mas lembra que é preciso aliar os projetos à consciência do legado. Ele a�rma que este é um mercado que está se estruturando, mas que carece de uma legislação especí�ca em que sirva de referência para os pro�ssionais desse mercado.

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ISCNovidades na organização do ISC co-locam o evento no patamar dos mais representativos do mundo quando se fala em segurança eletrônica. Expedição WDC Pé na estada em busca das melhores infraestruturas de telecomunicação

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SERGIO FUKUSHIMAO mito do melhor sensor de imagem

PEDRO DUARTETempo de projetar e executar A

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Mercado

Página 8

FLIR

Intelbras

CAPACIDADE

QUALIDADE

AFLIR Systems Brasil reinaugurou recentemente sua sede em Sorocaba. Além de todos os funcionários, estava presente o vice presidente Sênior de Finanças da FLIR mundial, Tony Trunzo.

As principais melhorias no edifício, que dobrou de capacidade,  foram as ampliações do laboratório de calibração, estoques e adição de uma moderna sala de treinamento para a realização de cursos.O investimento é consequência do grande crescimento de vendas da Flir Systems Brasil, responsável pela comercialização e assistência técnica em toda a América La-tina, desde o seu estabelecimento na cidade de Sorocaba, há seis anos atrás. Neste período, a empresa vem aumentando o portfólio de linhas de divisão pelas quais é responsável, que teve início com os produtos de Termogra�a. Dois anos depois pas-sou a comercializar também os produtos de Teste e Medição e há um ano lançou com grande sucesso os segmentos de Segurança e Surveillance, Câmeras para OEMs, Câmeras para Aplicações Marítimas e Câmeras Portáteis para Segurança Pública e Privada.Perguntado sobre como vê o mercado brasileiro, Trunzo declarou falou sobre o bom momento que o país vive e o crescimento do grupo no Brasil. “Poucas vezes tive a oportunidade de veri�car uma operação da FLIR com tamanho crescimento e e�ciência operacional. Estamos muito contentes com nossa presença na América Latina em geral, e particularmente no Brasil, onde nossos produtos tem obtido uma aceitação que muito nos orgulha, e que somente nos motiva a manter os investimentos em recursos tanto humanos como materiais para sustentar este crescimento. Parabéns ao time e obrigado aos nossos clientes pela con�ança em nossos produtos e em nossos funcionários”.Atualmente, a FLIR possui seis fábricas em operação: três nos EUA e três na Europa. Somando-se a uma rede mundial de serviços, marketing e vendas em mais de 60 países, a companhia emprega um total de mais de 2000 colaboradores.

Especialista em soluções de telefonia, a Intelbras, se �rma a cada dia como uma fabricante de produtos de segurança eletrônica. Prova disso foi o evento realizado pela empresa

no dia 24 de novembro, no Hotel Estanplaza, em São Paulo.Durante duas horas, o Gerente de Vendas da empresa, Marcio Ferreira, apresentou ao público formado por clientes e distri-buidores os novos produtos que estão no mercado – e também diversos cases em que esses equipamentos são utilizados no Brasil com enorme sucesso.Entre os destaques em termos de equipamentos, ele citou a câ-mera VP 600H de alta de�nição com CCD de 1/3 de polegada fa-bricado pela Sony e resolução horizontal de 600 linhas. “Essa câ-mera é especí�ca para gerar alta de�nição em projetos de maior qualidade, que exigem melhor visualização noturna, inclusive contando com o recurso True Day Night. Outra vantagem são os dispositivos BLC e SuperBLC, que ajudam a melhorar situações críticas em janelas e portas”, explicou.Durante o encontro, os participantes puderam conhecer a linha de câmeras com infravermelho. Ao todo são quatro modelos com lentes variáveis e alcances que vão de 10 metros a 50 me-tros. “Todas elas têm resolução horizontal de 420 linhas e cer-ti�cado IP 66, que habilita o seu uso em ambientes internos ou externos, com resistência a água e poeira”.Outra linha de produtos apresentada pelo executivo foi a de gra-vadores digitais de vídeo, como o DVR Hibrido, que funciona

A Flir fortalece a sua presença na América Latina e particularmente no Brasil, onde seus produtos têm obtido excelente aceitação no mercado

para câmeras IP e analógicas simultaneamente. “Esse equi-pamento integra o sistema de videomonitoramento dos es-tádios do Figueirense e do Avaí, em Santa Catarina”, lembrou.

Cases de sucessoAlém de falar sobre os produtos da Intelbras, Ferreira citou al-guns cases de sucesso no Brasil que contam com a participação da empresa, com o do maior sistema de videomonitoramento urbano do Brasil, no qual 24 municípios interligados por 162 câ-meras Intelbras, num total de 490 quilômetros de extensão via rádio. “Outro projeto muito ambicioso em que a Intelbras está presente é no Cindacta II (2º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, que é a unidade responsável pelo controle e gerenciamento do espaço aéreo da Região Sul e ad-jacências. Foram investidos mais de R$ 2 milhões em equipa-mentos de segurança como câmeras, sensores, alarmes. Nesse projeto, todos os radares são da Intelbras”, �nalizou.

Integradores e clientes da Intelbras participaram do roadshow da empresa. No detalhe, a câmera VM 315 IR, que possui sensor infravermelho

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Mercado

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Digifort

EM BUSCA DE OPORTUNIDADES

O empresário Carlos Bonilha, diretor da Digifort, fez um workshop para os funcionários da empresa GP Eletrôni-ca, no dia 21 de novembro. Durante o encontro, Bonilha

apresentou as vantagens do software de monitoramento que sua empresa fabrica, e que hoje está entre os mais comercializa-dos na América Latina.Ele lembrou o início do trabalho em torno do software, que foi sendo adequado para atender às diversas necessidades do mer-cado de segurança eletrônica. “Nascemos sob a plataforma IP e, aos poucos fomos adequando o softwares para servidores de ví-deo a �m de utilizar as câmeras analógicas, convertendo o sinal analógico para IP através de um vídeo server”, explicou.De acordo com o executivo, hoje o software Digifort pode inte-grar, além de câmeras, alarmes e controles de acesso. “Como nossa plataforma é aberta, podemos integrar sistemas de todos os tipos no software. A Digifort trabalha com diversos fabrican-tes no Brasil e no exterior e, atualmente, temos mais de 100 fabricantes mundiais integrados ao sistema. São mais de 2000 modelos de câmeras ip integrados ao sistema, além de outros mil modelos de ONVIF”, reforçou.

Apoio ao integradorO executivo apresentou também as quatro versões do software Digifort, que são Explorer, Standard, Professional e Enterprise. Cada uma delas tem funções diferentes e atende a públicos es-pecí�cos. “Nossa versão mais simples é capaz de integrar até 16 câmeras. A versão Standard integra 32 equipamentos, além de apresentar outras funções. Já o modelo Professional pode tra-

balhar com até 64 câmeras, então é possível usar vários ser-vidores com esse número de equipamentos. Para o mercado Enterprise, que é o nosso produto top, temos um software que pode ser integrado com um número ilimitado de câmeras”, ex-plicou. E concluiu: “Meus produtos podem atender a todo tipo de cliente. O importante é fazer uma análise correta junto a eles para escolher qual a versão mais adequada. Nós também da-mos apoio ao integrador para realizar essa análise”, �nalizou.

“Nosso foco é auxiliar o integrador em todas as suas necessidades”, ressaltou Bonilha (na foto, à direita)

Digicon

GRUPO 2011 DE 25%

A Digicon projeta superar a marca de R$ 50 milhões de fa-turamento e crescer 25% em 2011. O principal segmento que impulsiona o bom resultado é a área de controle

de acesso e biometria, que atingirá expansão entre 45% a 50% no ano. Um dos fatores que in�uenciou o resultado é a Copa do Mundo de 2014. “A Digicon atendeu seis grandes estádios brasileiros este ano com a tecnologia de controle de acesso. Isso representa um aumento de mais de 100% na base de 2010”, destaca o gerente de produto, João Luis Diniz. Segundo Diniz, os equipamentos de Registro Eletrônico de Ponto (REP) também alavancaram a receita. “Apesar da Por-taria 1510, que regulamenta o uso de um sistema de controle de ponto eletrônico ter sido adiada pelo governo, a empresa fechou contratos importantes que a colocam entre as maio-res fabricantes de REP do País”, lembra. Outro segmento de destaque na Digicon em 2011 foi o de Trânsito e Transportes, que deve crescer entre 20% a 25% em faturamento. O resultado se deve ao investimento em

infraestrutura. “A Digicon oferece soluções e�cientes para melhora do tráfego nos grandes centros urbanos por meio dos controladores de tráfego e sistemas adaptativos em tempo real”, diz. Na área de Transporte Público, a implanta-ção da bilhetagem eletrônica para ônibus e para o sistema metroferroviários já é uma realidade e que deve cada vez mais fazer parte da vida do brasileiro. No transporte priva-do, há uma procura cada vez maior por estacionamentos rotativos públicos e os parquímetros da Digicon foram ins-talados em diversos municípios.No mercado internacional, a Digicon tem realizado um traba-lho de longo prazo e a perspectiva para 2012 é das vendas externas representarem cerca de 20% do faturamento total da empresa contra os atuais 15%. A mudança será conquistada principalmente com a abertura de novas mercados na Euro-pa. A presença no México, Colômbia, Peru, Equador e Chile já é forte na área de Controles de Acesso e o desa�o é buscar maior penetração das soluções para Trânsito e Transporte.

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Produtos e Serviços

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Milestone

TecVoz

ACESSO À PLATAFORMA COM

E

GRUPO LANÇA ALONE DE 32 CANAIS

A Milestone Systems lancou o XProtect Mobile, uma nova aplicação móvel para usuários XProtectVMS. O disposi-tivo é especialmente projetado para o portfolio Xprotect

VMS, permitindo aos usuarios monitorar de forma efetiva seus videos Xprotect de qualquer lugar, a qualquer hora.

O XProtect Mobile é um aplicativo gratuito que funciona perfeitamente com todos os últimos produtos XProtect VMS e estará disponível como um download no Android Market no início de dezembro de 2011.

Com acesso instantâneo, o Milestone XProtect permite que a vigilância seja feita de qualquer lugar ao redor do glo-bo via Wi-Fi, 3G ou 4G conexões, e os operadores podem visualizar e reproduzir vídeos de câmeras.

O XProtect Mobile fornece maior �exibilidade para a vi-gilância através de exibições tiradas diretamente do cliente XProtect inteligente. Os usuários podem controlar os movi-mentos de pan-tilt-zoom (PTZ), fazer um snapshot do vídeo e compartilhá-la via e-mail ou MMS

Com a capacidade de monitorar as instalações em smar-tphones e tablets, os clientes podem monitorar incidentes, garantir a segurança das áreas e tomar medidas imediatas por veri�car visualmente as ocorrências de qualquer local. A Milestone Systems tem mais de 100.000 instalações do cliente em todo o mundo, muitos deles com vastas áreas que necessitam de monitoramento.

“Com o XProtect Mobile é possível monitorar dois pontos distintos mesmo estando em outro local, através do celular. Ele também pode ser empregado para visualizar um carrega-

A TecVoz lança um DVR Stand Alone de 32 canais que possibilita realizar gravação, armazenagem, visu-alização, gerenciamento, entre outras funções das

câmeras de monitoramento, sem a necessidade de utilizar um computador.O equipamento é o primeiro a suportar o gerenciamento de 32 câmeras simultaneamente. Além disso, também é inovador ao disponibilizar as mesmas 32 saídas em loop out, que permite que as câmeras sejam distribuídas em monitores distintos para monitoramento.O DVR possui a a tecnologia Pentaplex, que permite mo-nitorar, gravar, buscar, realizar backcup e acessar remo-tamente o sistema, tudo simultaneamente, sem perder a qualidade na gravação. Além disso, o aparelho acompa-nha software de monitoramento que suporta até 32 câme-ras, inclusive possibilitando o acesso remoto por web bro-wser e plataformas móveis (Windows Mobile, Symbian,

mento quando você estiver ausente e reproduzir um video pelo tablet. Ainda é possível monitorar sua casa enquanto você está em férias”, conta Christian Bohn, vice-presidente de Marketing e Gestão de Produtos da Milestone Systems.

O XProtect Movel apresenta interface de usuário sim-pli�cada e foi desenvolvido com o objetivo de consumir uma quantidade mínima de energia e para satisfazer as necessidades de vigilância quando em movimento.

O produto estará disponível no início de dezembro para smartphones e tablets rodando o Android 2.2 ou versoes superiores, alem de trabalhar com todas as versões recen-tes do XProtect IP VMS.

iOS, Android e Blackberry).O novo equipamento poder armazenar oito HDs de até dois terabytes cada. Além disso, o modelo traz duas en-tradas USBs e espaço para instalação de leitor e grava-dor de DVD.

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Produtos e Serviços

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Samsung Techwin

A Samsung Techwin anunciou uma nova série de pro-dutos de vídeo analógico Full HD para vigilância.  A nova linha inclui a câmera box HD-SDI de 1.920 x

1080p, a câmera dome HD-SDI de 1.920 x 1080p e o DVR HD--SDI de quatro canais.

A tecnologia HD-SDI permite a transmissão de sinais de vídeo digital compactados e sem codi�cação, sem perda de dados da imagem e com latência zero na visualização.

A câmera box SCB-6000 e a câmera dome SCD-6080, am-bas com resolução total de 1080p, foram projetadas para serem integradas a sistemas de vigilância eletrônica exis-tentes. Seus recursos incluem função real dia /noite (ICR), tecnologia de redução de ruído SSNRIII (3D e 2D), RS-485 e alimentação por CA 24 V ou CC 12 V.

 A SCD-6080 tem uma lente de 3 a 8,5 mm (2,8x), enquan-to a SCB-6000 pode usar lente manual ou com íris automáti-ca DC com montagem tipo C ou CS.

Gravação em real timeO DVR SRD-480D de quatro canais da Samsung oferece gra-vação em tempo real com resolução HD de 720p para cada canal com suporte à gravação em resolução Full HD 1080p. Além da tecnologia de compactação H.264, o SRD-480D ain-da conta com a função de desentrelaçamento para ajudar a delinear o contorno de objetos em movimento. É possível

Bosch

GERAÇÃO DE CÂMERAS AUTODOME

A Bosch Sistemas de Segurança apresenta a nova geração de câmeras AutoDome G5 PTZ: a

AutoDome Analógica da Série 600 e a Au-toDome IP da Série 700.

A nova série AutoDome G5 substitui a versão anterior G4 e oferece uma excepcional qualidade de imagem, além da fun-ção Dia/Noite que permite capturar imagens de alta qualidade mesmo em condições de baixa luminosidade.

As câmeras da Série 600 e 700 permitem rotação contínua de alta velocidade e estão disponíveis em versões de zoom óp-tico de 28x e 36x. Incluem também a tecnologia de varredura progressiva digital que permite obter imagens nítidas e claras, mesmo quando provenientes de objetos em movimento. A tec-nologia de Wide Dynamic Range permite capturar imagens sur-preendentes em cenas com luminosidade baixa ou em excesso.

A nova Série AutoDome G5 foi desenvolvida para uma insta-lação rápida e fácil. Seu gabinete em alumínio dispõe de parafu-

sos e fechos embutidos, que impedem eventuais atos de sa-botagem. Já a versão para montagem em teto possui grau de proteção IP54 (com um kit opcional) e certi�cação conforme o grau K8. A cúpula reforçada de policarbonato é extremamen-te resistente e protege a câmera de impactos e vandalismo.

O modelo analógico (série 600) incorpora, entre outras fun-ções, o AutoTrack II, um software de detecção de movimento da Bosch que utiliza a tecnologia de “máscara virtual”. Além disso, a AutoDome Série 600 conta com a tecnologia DSP (Pro-cessamento Digital deSinais) que proporciona um processa-mento de vídeo em tempo real para monitoramento con�ável deobjetos. É ideal para aplicações internas ou externas.

Já a AutoDome da Série 700 contém a função de Aná-lise Inteligente de Vídeo integrada – recurso que permite alertar automaticamente os operadores sobre potenciais riscos de segurança. Essa função detecta, rastreia e anali-sa objetos em movimento de forma con�ável, reduzindo os riscos de falsos alarmes.

As câmeras SCB-6000 e SCD-6080 tem resolução to-tal de 1080p. O DVR SRD 480D tem quatro canais e suporte para gravação em Full HD

gravar o áudio dos quatro canais, utilizar discos rígidos SATA (de até 2 TB) para gravação e utilizar DVD-RWs e dispositivos USB para arquivamento.

A companhia oferece três anos de garantia, suporte técnico e suporte pré e pós-venda gratuitos.

NOVOS PRODUTOS

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Security Show

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Evento

O Security Show 2011 reúne especialistas em segurança eletrônica de todo o país e mostra a importância dos encontros regionais para fortalecer o cenário brasileiro do setor

Por Eduardo Boni

de produtos no mercado. No início trouxemos parceiros que fazem integração com os nossos produtos. Esse ano, o dife-rencial é que criamos um ambiente de congresso, com fóruns de discussão – inclusive com representante do poder público, além da feira”, a�rmou Bonatti.

Segundo ele, o formato do evento é próprio para reunir um público seleto e, este ano, teve como diferencial debater te-mas ligados à segurança pública e privada juntamente com o Turismo. “Este evento não tem a pretensão de ser uma feira de grande porte. O que �zemos foi trazer um público formado por tomadores de decisões e diretores de empresas, além das autoridades públicas, para debater segurança, além de mostrar o que podemos oferecer em termos de de produtos. O que bus-

Debate

Na paradisíaca Florianópolis, especialistas em segu-rança eletrônica de todo o país se encontraram em mais uma edição do Security Show, que aconteceu pela primeira vez no Resort Costão do Santinho nos

dias 10 e 11 de novembro.De acordo com Luiz Henrique Bonatti, CEO da Segware e

idealizador do evento, o encontro, que teve sua primeira edi-ção em 2008, nasceu como uma forma de reunir os clientes e mostrar para eles, através de workshops e palestras, uma for-ma de diferenciar serviços e agregar valor no trabalho deles, através do produto da Segware. ”Antes disso, havia muito dis-cussão em relação a preço. O que �zemos foi trazer para esse público o que há de mais novo em termos em conhecimento

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Security Show

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Evento

camos é fazer isso num ambiente agradável, em que as pesso-as possam fazer network e também se descontrair”, diz.

Bonatti lembra que o evento já atingiu a sua maturidade e adiantou os próximos passos, em que o principal desa�o é me-lhorar sempre. “A cada ano o público está maior e mais qua-li�cado. Os visitantes trazem amigos, muitos deles executivos do mercado. Isso é um grande fator para quali�cação do nosso evento, nos estimula a fazer o encontro ainda melhor”.

De acordo com os números o�ciais, o Security Show deste ano teve a participação de mais de 400 pessoas e gerou R$ 10 milhões em negócios. O nítido crescimento em relação aos anos anteriores se deve, em parte, as melhorias estruturais que foram feitas, principalmente com a participação da em-presa CCWJ, que foi responsável por viabilizar a participação do governo nas discussões de segurança pública. “Além de ótimas transações, foram geradas discussões bastante perti-nentes durante as palestras e fora delas. Abordamos temas como integração de produtos, parcerias e o lançamento de um fórum nacional para discutir anualmente a integração e a cooperação entre segurança pública e privada e o turismo. Isso enriqueceu nosso evento também em termos de públi-co”, destacou Carlos Schwochow, diretor da Seventh Visual Control, idealizadora do evento em parceria com a Segware.

A estruturaO Security Show foi composto por palestras, com especia-listas do mercado de segurança, que abordaram o tema sob vários aspectos, além de representantes do governo de Santa Catarina, como o Secretário de Estado de Turismo, César Sou-za Júnior, o Secretário de Estado de Segurança Pública, César Gruppa, além do General José Carlos dos Santos, Chefe do Centro de Defesa Cibernética. Essas autoridades participaram do debate, no primeiro dia do evento, falando sobre o Forçatur, no painel que teve a mediação do diretor de Integração da SSP, Delegado César Amorim Krieger.

Outro projeto paralelo ao evento foi o Comprador Security Show, uma parceria entre a vertical de segurança da ACATE (Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia) e a Sof-tex. O projeto levou ao evento compradores potenciais do Mé-xico, Colômbia, Chile e Costa Rica, para que conhecessem as soluções das empresas participantes. Como resultado, surgi-ram negócios prospectados entre compradores e as empresas Ahgora, Automatiza, Bry, Intelbras, Segware e Seventh somam, aproximadamente, US$ 1 milhão.

Diversas empresas levaram a sua contribuição para o even-to, como a Bosch, Spherical Networks, além dos executivos da Seventh e da Segware, que falaram sobre o institucional das empresas, mostrando alguns de seus projetos de segurança.

Foco na segurançaA abertura do evento �cou a cargo de Marcos Menezes, geren-te de vendas e marketing da Bosch. Ele começou sua palestra falando sobre a importância da qualidade das imagens, que em 95% dos casos não possui qualidade capaz de fazer o reconhe-cimento facial de uma pessoa.

Segundo Menezes, a questão da segurança está ligada de maneira de�nitiva a quem opera os equipamentos e baseada em três pilares: tecnologia, recursos humanos e procedimento.

Marcos Menezes: comportamentos de risco variáveis. “A avaliação correta desse comportamento é que vai garantir o sucesso do projeto de videomonitoramento”.

Segurança levada a sério: na palestra que reuniu integrantes do governo e da Polícia Militar de Santa Catarina, o auditório ficou repleto de integrantes da corporação.

O consultor Sandro Neves usou o bom humor para falar sobre qualidade em projetos de CFTV, abordando a importância do bom atendimento dos técnicos de segurança.

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Security Show

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Evento

Soluções em Cabeamento Estruturado, CFTV, Data Centers e Redes Industriais“Grupo Policom” é marca registrada da Policom Cabos e Conectores Ltda. Todos os direitos reservados. Produzido em Setembro de 2011.

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“Hoje, a grande di�culdade é saber quem opera esse tipo de sistema, se é um serviço para a policia ou se ela deve estar na rua fazendo patrulhamento”. E completou: “Em alguns locais, fazer a operação dos equipamentos é uma punição para o poli-cial que teve problemas nas ruas”.

O executivo baseou sua palestra em algumas das tecno-logias que dão sustentação à segurança, como a questão do vídeo, leitura automática de veículos e gestão de entrada de veículos nas cidades. “O tratamento de imagens de entrada e saída de veículos nas cidades é interessante. Pelos estudos, em diversas cidades do interior, muitas das pessoas que praticam furtos nesses locais não são habitantes locais. E aí existe um problema a ser resolvido”.

Ele citou pesquisas internacionais em algumas cidades da China, onde a quantidade de equipamentos é tão grande, que estão se instalando fábricas para atender exclusivamente o mercado local. “Esse número é exorbitante. Praticamente to-dos os fabricantes mundiais de câmeras instalaram fábricas na China para atender a esse mercado”.

Menezes lembrou que a segurança pública é que está pu-xando o mercado, com a aquisição de câmeras. “Essa situa-ção se re�ete também no Brasil, onde grandes capitais como Rio de Janeiro e São Paulo estão entre as que possuem mais equipamentos. A cidade com maior número de câmeras possui 1500 equipamentos. Isso não quer dizer ser melhor protegida. A questão é a forma como esses equipamentos são utilizados. Isso é que faz a diferença”, lembrou.

Em sua palestra, ele falou sobre o crescimento dos siste-mas até 2015, que deve chegar a 23%, incluindo tanto os no-vos parques quanto as ampliações dos sistemas já existen-tes. “A maior parte dos sistemas de transmissão ainda é feita via cabo. Em torno de 25% é �bra e uma boa parte funciona de forma híbrida. O mercado aponta para um crescimento de 32% do sistema IP. É um movimento contrário ao da Ásia, onde a maior fatia do mercado está dominada pelo mercado analógico”, relata.

Em termos de projetos, ele mostrou em números que ape-nas 60% dos sistemas implantados tiveram um projeto ante-rior, sendo que boa parte deles são sistemas híbridos, com o backbone em �bra, com a maior parte deles voltada para segurança pública.

Menezes lembrou também de alguns conceitos como moni-toramento proativo, monitoramento reativo e o investigativo. “São duas tecnologias diferentes e duas modalidades de ope-ração distintas e não concorrentes. A tendência hoje é, infe-lizmente, fazer apenas o proativo, com câmeras móveis e um operador. Estudos mostram que um operador consegue inte-ragir com apenas seis câmeras simultaneamente. Não existe razão de se ter uma câmera móvel se não houver um operador responsável por ela”, enfatizou.

O executivo mostrou exemplos de como trabalhar o moni-toramento reativo, com câmeras �xas em áreas estratégicas para fazer análise inteligente de vídeo. “A �nalidade é planejar qual é o tipo de veiculo mais comum naquela área e os procedi-mentos que serão adotados para que exista um pré-alarme que ajude o operador a visualizar essa imagem. O comportamento de risco e os equipamentos usados variam de acordo com a localidade. A avaliação correta desse comportamento é o que garante o sucesso de um sistema de vídeo proteção”, disse. E completou. “Extrair do sistema de monitoramento público a informação necessária é o grande desa�o que todos enfrenta-

Luiz Henrique Bonatti, da Segware, e Carlos Schwochow, da Seventh: parceria forte para levar o melhor da segurança eletrônica para o Estado de Santa Catarina.

Entre os participantes que formaram o público do 4º Security Show estavam integradores, tomadores de decisão e empre-sários do setor de segurança eletrônica.

Além das palestras com especialistas, o público pôde con-ferir os lançamentos de várias empresas que levaram seus lançamentos ao Security Show.

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mos. Essa inteligência pode estar na própria câmera ou então no servidor onde é feito o tratamento da informação”.

Menezes lembrou que a maioria desses sistemas opera em 24/7, com dispositivos como antivandalismo, e estão sujeitos a intempéries climáticas e disparo de armas de fogo. Ele fez uma comparação de câmera megapixel e um modelo para mo-nitoramento outdoor. “No entanto, não adianta ter câmeras e

informações com imagens. É preciso um sistema e�ciente de busca, caso contreario, esse sistema não funcionará da forma como foi planejado”, completou.

Qualidade em sistemas de CFTVO bom humor foi a marca registrada da palestra feita pelo especialista Sandro Neves, que falou sobre Gestão de Qua-

A união do Turismo e da Segurança pública foi tema do painel que reuniu representantes das duas secretarias do estado. No destaque, César Grubba, da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

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lidade Técnica Aplicada a Integração de Projetos de CFTV. Ele usou sua experiência para criar uma apresentação bastante criativa, na qual foram abordados as principais necessidades dos clientes que optam pelo monitoramento de CFTV, assim como os diversos erros que são cometidos no atendimento aos clientes. “É preciso fazer uma análise do mercado, saber qual a tecnologia que será aplicada e de que forma isso será feito. Nas minhas palestras procuro fugir da simples passa-gem de conceito, usando recursos audiovisuais e apresenta-ção de cases para enriquecer as apresentações. O objetivo é fazer com que os técnicos �quem atentos e não repitam os erros cometidos anteriormente”, explicou.

Ele falou sobre a sua experiência como consultor, deu dicas de como elaborar projetos coerentes e sobre a importância de valorizar os bons pro�ssionais. “Aperfeiçoar o atendimento e investir no treinamento são essenciais para ganhar mercado. Da mesma forma, premiar o bom pro�ssional é uma forma de valorizar o trabalho bem feito. Vale a pena”.

Sandro lembrou que o mercado de segurança é muito grande e que as realidades em cada região do país são mui-to diferentes. “Vejo que as necessidades dos clientes são as mesmas em todo o país, mas o comportamento do mercado em cada região é muito distinta, sobretudo em relação à tec-nologia IP. Hoje, quando o cliente procura um integrador, ele normalmente sabe o que quer. Por isso, é obrigação desse integrador estar atualizado com as novidades do mercado”.

Rubens Jr falou sobre equipamentos para monitoramento de alarmes e câmeras IP, programação de centrais via GPRS, e a integração do Controle de Acesso ao Contact ID e Ethernet.

O primeiro dia do evento teve espaço também para uma pa-lestra focada em vendas, como Arnaldo Schwartzer, que falou sobre Inteligência em Marketing. Além dele, Arnaldo Timmer-mann Filho e Marcio Dalcin, da Spherical Network, �zeram uma exposição sobre o Visact Access o software da empresa para Controle de Acesso para pessoas e veículos.

Em seguida, o CCO da Segware do Brasil, Ivo Junkes, dividiu o palco com o gerente de suporte e Treinamento da Seventh, Ser-gio Willrich, para mostrar a importância de se oferecer serviço de monitoramento de alarmes e recuperação de imagens e�ciente.

Forçatur: turismo fortalecido e polícia participativaUma das provas mais emblemáticas de que a segurança e tu-rismo estão sendo tratados com grande seriedade por parte do governo catarinense foi o painel referente ao Forçatur, referen-te ao programa de Santa Catarina, que através de uma parceria entre as secretarias de Turismo e Segurança Pública vem inves-tindo na prevenção e na redução de crimes na região.

“De acordo com as pesquisas do Ministério do Turismo, San-ta Catarina é o terceiro destino internacional do Brasil, perden-do apenas para São Paulo e Rio de Janeiro. Quando se fala apenas em lazer, estamos em segundo lugar, atrás do Rio de Janeiro. Esse crescimento vem acontecendo desde 2004. Como ele lembrou, a questão de segurança tem papel fundamental nesse crescimento e investimentos serão mantidos para garan-tir essa demanda turística”, lembrou César Souza Júnior.

O secretário lembrou que a questão da segurança está to-talmente ligada a esses números positivos dentro do Estado. “O turista não quer frequentar um local onde tenha de passar por situações de risco e medo de ser assaltado. Então, além de toda a oferta de lazer e gastronomia, os pontos turísticos devem primar pela oferta de segurança ao turista”, frisou.

De acordo com ele, a cidade deve ser um local agradável não apenas para o turista, mas também para o morador. E essa é a premissa que está por trás do programa Forçatur. “Nosso obje-tivo é, antes de tudo, oferecer qualidade de vida ao morador da cidade. Os investimentos vão re�etir em benefícios de seguran-ça para os habitantes de Santa Catarina. Foi feito um planeja-mento no início do ano visando a próxima temporada de verão, quando serão implementadas várias ações de segurança”

Júnior lembrou que neste ano já foram investidos R$ 7,5 milhões e que nos próximos anos serão realizados novos in-vestimentos em outras ações conjuntas. “Em todos eles os investimentos serão feitos em conjunto com a Secretaria de Segurança. Com essa verba foram adquiridos equipamentos de alta tecnologia em monitoramento de imagens e TI, com câ-meras e softwares especí�cos de reconhecimento facial e de placas e as unidades móveis e bases operacionais que vão au-xiliar os turistas”, enfatizou.

A questão da violência urbanaO encerramento da 4ª edição do Security Show foi feito em grande estilo, com a participação de Rodrigo Pimentel, capi-tão reformado do BOPE (Batalhão de Operações Especiais) e roteirista do �lme Tropa de Elite, que lotou o an�teatro para falar sobre segurança pública e dos problemas que o governo brasileiro ainda tem de enfrentar nesse setor.

Ele não se esquivou de falar sobre temas polêmicos como drogas, violência urbana, milícias e policiamento nas fronteiras do país. De acordo com Pimentel, a maioria esmagadora das mortes ocorridas no Brasil é decorrente da disputa territorial para o comércio de drogas. “Cerca de 80% das mortes que ocor-rem no Brasil vem dessa disputa e no �lme nós conseguimos sensibilizar o cidadão comum para essa problemática”, disse.

Ele lembrou que a milícia no Rio de Janeiro é um das maio-res problemas do estado e, conforme ressaltou, conta com o respaldo de dez deputados ligados a esse grupo.

Em sua palestra, Pimentel mostrou pesquisas feitas pelo Ipea que desvinculam situações como desemprego e desigualdade social à violência urbana. “No Brasil, nos últimos anos, tivemos grande redução no desemprego, mas a violência aumentou, comprovando que não há relação entre essas duas situações”.

Nos estandes, os expositores fizeram demonstraçõescom equipamentos e softwares de monitoramento eletrônico.

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Segurança via Cloud Computing

No estande da Ahgora havia alguns dos equipamentos do grupo, como o ID Track, que usa tecnologia de radiofrequência e faz a co-municação usando o conceito de Cloud Computing e SaaS para fazer rastreamento de bens e de pessoas.

www.ahgora.com.br

Compacta e robusta

A novidade no estande da PPA era o painel de controle In�nity 32, uma central de alarme que já tem incorporada a internet, a linha telefônica e a GPRS, que possibilitam grande redundância de infor-mação na comunicação do local protegido para a central de moni-toramento. “O equipamento monitora até 32 setores, 256 usuários e os comandos podem ser executados através de senha ou de um controle remoto no teclado”, explica Guilherme Matheus ( à direita).

www.ppa.com.br

Qualidade e inovação

As novidades na Intelbrás eram as soluções de CFTV, o DVR híbrido I-DVR H 732, com inteligência embarcada para fazer análise de vídeo e controle de entrada e saída de pessoas, além da nova Linha E de DVRs. “Mostramos tambe nosso software de monitoramento DSS, que está integrado com os DVRs e um painel de CFTV”, explicou o ge-rente de vendas, Marcio Ferreira.

www.intelbras.com.br

Soluções multifuncionais

Arnaldo Timmermann (à esquerda) e Marcio Dalcin (à direita), da Spherical Network, apresentaram o software Visact durante o evento. Esta é uma solução que tem quatro módulos: o Se-curity, capaz de integrar controle de acesso com sistemas de CFTV e VoIP, com alarmes para avisar qualquer anormalidade do sistema. O Visact Access é especí�co para controle de aces-so, o módulo Intelligence integra controle de acesso, imagem e automação e o Visact Intercom inclui integração de voz.

www.spherical.com.br

Acesso controlado

A Automatiza participou do Security Show pela primeira vez levan-do suas soluções em sistemas de controle de acesso. Durante o evento, os visitantes passavam por um bloqueio cujo sistema foi desenvolvido pela empresa e que funcionava com um cartão de proximidade. Na foto, o engenheiro Júlio Henrique passa pelo con-trole de acesso ao entrar no evento.

www.automatiza.ind.br

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Ele a�rmou que a percepção de que a desigualdade social gera violência é perigosa. “Estamos partindo da premissa de que os pobres são invejosos e vão atacar quem tem dinheiro. Isso não é verdade. No Rio de Janeiro, os bairros que apresentam maior desigualdade social são os menos violentos”, contou. E lembrou que, em contrapartida, nos estados onde houve maior ascensão de classes, houve aumento no índice de violência.

Em relação ao policiamento na fronteira brasileira, ele dis-se que mesmo naquelas onde o policiamento é ostensivo, como a do México com os Estados Unidos, a droga chega. “Por ali, passa desde drogas e armamento, independente do arsenal da polícia americana. No Brasil, mesmo que o efeti-vo seja ampliado em cinco vezes, acontecerá a mesma coisa, porque são 18 mil quilômetros de extensão. A melhor forma de combater o trá�co é monitorar as rodovias, por onde a droga passa”, ensinou.

A política das UPP é estabelecer um batalhão de policia num território antes dominado por tra�cantes. Apesar da violência decorrente das disputas territoriais deixar de existir, a venda de drogas nas favelas continua. “Isso não existe porque, enquanto houver gente para consumir, vai ter gente disposta a vender os produtos. O que precisa acontecer, é buscar acabar com a demanda”, enfatizou.

Ele lembrou que, desde que a UUP foi instalada, o número de homicídios na Cidade de Deus caiu a zero. “A maioria das mortes que acontecem no Brasil hoje são em locais onde ainda existe a disputa territorial para venda de drogas. Esse é o maior desa�o da sociedade brasileira”, �nalizou.

O capitão reformado do BOPE Rodrigo Pimentel fez o encer-ramento do 4º Security Show e lotou o auditório do Costão do Santinho para falar sobre a sua experiência no combate ao tráfico de drogas nas favelas do Rio de Janeiro.

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A nova edição do TranspoQuip Latin America reuniu diversos segmentos e teve como marca re-gistrada o desejo de mostrar que o país se prepara com afinco para o futuro

Por Eduardo Boni

qual o braço arma e desarma automaticamente via controle remoto. “Esse tipo de equipamento pode ser muito bem utilizado em estádios e o dispositivo de desarmamento do braço é espe-cialmente indicado em casos de pânico. Tivemos cases de sucesso com ele em estádios da China

e é o modelo que estamos cotando para a Copa de 2014”, explica João Guilherme Speck, gerente geral da Magnetic Control.

Outra novidade da Magnetic na feira foi o software de estacio-namento FCMS - Facility Central Management System, que agora possui a função Backof�ce, que permite ao administrador monito-rar os estacionamentos com os equipamentos da empresa alemã em qualquer lugar do mundo através da internet. “Com ele é pos-sível veri�car todas as informações de todos os estacionamentos em tempo real, de forma remota, de qualquer parte do mundo. Este módulo permite a atualização da base de dados de cada es-tacionamento, mudar a tabelas de preços, alterar a con�guração das raias, checar convênios, fazer a inclusão ou exclusão de cre-denciados, como por exemplo, cancelar remotamente o cartão de um cliente inadimplente”, completou.

As soluções para os grandes eventos também foram mostra-das por várias outras empresas, como Madis e Seal Telecom. No estande da Madis foram apresentadas diversas tecnologias de controle de acesso, como as catracas cuja tecnologia, especí�ca para atender às recomendações da Fifa para os estádios brasilei-ros, foi criada em parceira com a empresa Getsport. “As catracas possuem um software chamado Handshake e um leitor, o Vario.Gate. Esse sistema tem um único ponto de veri�cação para in-gressos e bilhetes, o que garante rapidez e segurança no acesso dos torcedores aos estádios”, explicou Rodrigo Pimenta, vice-pre-sidente da empresa.

O executivo lembrou ainda que a Madis �cará responsável por toda a fabricação, montagem e manutenção do produto, com o apoio da Getsport, que fará a integração da tecnologia Skidata”, contou.

A Digicon mostrou soluções para diversos segmentos. No se-tor de trânsito, a empresa destacou os sistemas de bilhetagem eletrônica, parquímetros e os semáforos inteligentes.

Ampliando

O Expo Center Norte sediou mais uma edição da Trans-poQuip Latin America, que este ano agregou também outros eventos, como o Expo Parking, o Expo Estádio, o Expo Urbano e o Expo Airport.

Durante os três dias de evento, circularam pelos corredores do centro de exposições milhares de pessoas que conferiram as no-vidades desses segmentos. Além da feira em si, os participantes tiveram acesso às palestras da Conferência Internacional, que este ano foi mais abrangente do que em 2010 e abordou temas como Tecnologia para segurança de Rodovias, além de um seminário ex-clusivo para o setor portuário, chamado Portos do Brasil, realizado pela ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários).

Apesar da grande maioria dos expositores focarem suas ati-vidades para o setor de Transportes, o TranspoQuip deste ano aproveitou o fato de o Brasil estar no foco do mundo por conta da Copa do Mundo e abriu um espaço para que as empresas do setor apresentassem suas soluções para grandes eventos. E não foram poucas aquelas que mostraram suas tecnologias para a construção de arenas, integração de sistemas de voz e segu-rança, além de equipamentos que serão usados na construção de espaços multiuso com os quais o Brasil sediará a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Em meio a tantas empresas, o segmento de segurança eletrô-nica também recebeu destaque durante o evento, seja com os lançamentos de câmeras para videomonitoramento como tam-bém as novidades relacionadas a controle de acesso – com solu-ções especí�cas para estádios, sistemas de transportes e parking.

Controle de AcessoForam várias as empresas que mostraram soluções para controle de acesso. Entre elas estava a alemã Magnetic Control, que de-monstrou duas novidades: a catraca modelo Magnetic MPP, na

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No que diz respeito a Controle de Estacionamento Rotativo, a solução apresentada foi parquímetro Street, que possui um op-cional de painel solar que dobra a autonomia das baterias, e siste-ma GPRS de monitoramento via tecnologia celular.

Para o setor de bilhetagem eletrônica, a empresa destacou o SCAP (Sistema de Controle e Arrecadação de Passageiros), que vem sendo utilizado na Linha 4 do Metrô de São Paulo.

Por �m, a Digicon levou ao Expo Center Norte as suas soluções de controle de acesso. Entre os destaques estavam a catraca mo-torizada Slider 500, que será comercializada a partir de 2012. Outra aposta da empresa é o controle de acesso para os grandes eventos, como shows e jogos de futebol, conforme destaca o gerente de produto, João Luis Diniz. “Para este segmento, a nossa aposta está Catrax Show. “Esse equipamento pode ser integrado com diversos dispositivos de leitura como Smart Card, cartões de proximidade e 2D, o que dá muita versatilidade aos clientes. Além disso, o trans-porte e instalação desta catraca é bastante simples”, completou.

Parking, segmento em franca expansãoUm dos pontos que mais chamou a atenção durante o evento foi o crescimento do setor de Parking, tanto que foi possível a realiza-ção de um evento especí�co para ele, o Expo Parking.

A força do setor é tão representativa que durante dois dias foi realizado, dentro do Centro de Exposições, o 1º Congresso Brasi-leiro de Estacionamentos, promovido pela Abrapark (Associação Brasileira de Estacionamentos) no qual foram debatidas das prin-cipais questões relacionadas ao tema, como estacionamento ro-tativo, gratuidade de vagas em shopping centers, gerenciamento de parking em grandes eventos.

Durante o evento também foi criada a Abetrans (Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito), que é a fusão de duas associações que existiam no país há 11 anos. “O objetivo da associação é reunir as empresas de desenvolvimento de tecno-logia, gestão de trânsito e educação com a �nalidade de debater as questões do setor no país, que é muito séria, uma questão de saúde pública, que deve matar 56 mil pessoas este ano”, ressalta Silvio Médici, presidente da associação.

Uma das empresas que mostrou seu potencial durante a Trans-poquip foi a Newello, através da parceria com o grupo italiano Carlo Gavazzi, especializado em automação de estacionamentos.

A novidade da empresa durante o evento foi um sistema de monitoramento de vagas, que tem como objetivo indicar ao usu-ário do estacionamento onde há vagas livres. “Estamos apre-sentando os sensores ultrassônicos que indicam onde há vagas ocupadas. Esses sensores enviam informações para um monitor que indica em que corredor há vagas. Além de dizer quantas va-gas existem, indicamos a direção onde o motorista deve seguir”, explica Mario Montenegro, diretor de tecnologia da Newello. “Outra vantagem é que não precisamos de servidores, ou seja, não estamos suscetíveis a quedas de energia. Esse sistema pode controlar um estacionamento de 60 mil vagas e já foi instalado no Shopping Morumbi e em Manaus. Nosso público principal se concentra em supermercados, hospitais e hotéis”, completou.

Entre as novidades da Kapatron para o evento estava a parceria fechada recentemente com a empresa suíça Zeag, especializada em soluções de Parking. Por conta desse novo modelo de negócio, a empresa brasileira foi rebatizada com o nome de Vortix Kapatron.

No estande do grupo estavam alguns dos produtos da marca como a estação de controle de acesso para estacionamentos, to-talmente integrada com os sistemas de controle de acesso. “Nós fazemos a gestão do negócio de estacionamento e não apenas

A Kapatron celebrou a parceria com a empresa suiça Zeag, mas continua a oferecer produtos de qualidade e baixo cus-to. “A Zeag é um exemplo a ser seguido”, diz Celso Bufano.

A Nepos levou uma linha de produtos integrados voltadas para estacionamentos, usando o celular como mídia para identificação do usuário e liberação do acesso.

Johnson Controls: soluções capazes de integrar todos os sistemas presentes nas arenas esportivas, com o controle de acesso de torcedores e o e vídeoboards.

Na Panasonic os destaques foram os modelos dome HD WV--SC385, de 1,3 megapixel com zoom óptico de 18 vezes, além de dois extra zoom, e a câmera fixa WV-SW155.

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de evacuação de voz em rede da Voccia. Esse sistema pode ter integração com redes privadas, com sistema VoIP e ser monito-rado à distancia. “Ele gera relatórios de todos os componentes do sistema em tempo real de todos os dispositivos que estão espalhados por todo o estádio. Além disso, ele pode ser inte-grado com sistemas de alarme de incêndio e de emergência de forma expansível ”, completou.

Outra empresa que apostou em soluções integradas foi a Jo-hnson Controls. O grupo aproveitou a Expo Estádio para levar aos visitantes uma solução completa de sistemas de controle de acesso. O sistema chamado Dex Safe Venue emite o bilhete e, ao mesmo tempo, cadastra o torcedor, indicando inclusive a área onde é permitida a sua presença. “Esse sistema está associado com a catraca e oferece também a opção de biometria”, explica Emílio Miranda.

O destaque da empresa é um sistema integrado de automação Methasis, capaz de gerenciar não apenas câmeras de seguran-ça, mas tudo o que há no entorno de um estádio, como por ar condicionado, sistemas de incêndio, energia elétrica, bombas de irrigação e iluminação;.

A Johnson Controls participou do Expo Estádio abordando a questão da integração de segurança para grandes projetos e sistemas ambientais na Expo Estádio 2011. O grupo, que recen-temente foi escolhido pelo Ministério dos Esportes para fornecer soluções avançadas de segurança para 12 arenas no Brasil, apre-sentou algumas das soluções que vão compor o projeto, orçado em US$ 29 milhões. “Em nosso projeto vamos integrar câmeras IP de vigilância, servidores de vídeos para análise, redes de co-municação, sistemas eletrônicos de bilheteria e controle de aces-so de massa. Todos esses segmentos serão controlados a partir de soluções desenvolvidas pela Johnson Controls e DEX Brasil Security Solutions, companhia parceria nesse projeto, que com-

Entre os destaques da empresa Digicon estava o modelo de controle de acesso Ca-trax Show, feita para os grandes eventos

O sistema de acesso da Madis garante rapidez e segurança no acesso dos tor-cedores aos estádios

Aposta para 2014: a Magnetic levou a catraca MPP, em que o braço arma e desarma via controle remoto

a automação”, explicou Celso Bufano, diretor da Vortix Kapatron, que representa a marca no Brasil.

O executivo a�rmou que a nova aquisição amplia o leque de atuação da empresa, que continuará a comercializar seus produtos, como as cancelas e estações de parking; “A Kapatron agora desen-volveu produtos próprios para parking, com baixo custo, mas com alta qualidade. Nesse sentido, a Zeag é um exemplo a ser seguido”.

A empresa gaúcha Aucon levou ao evento a sua solução para controle de acesso V11, que passa a substituir os antigos equipa-mentos da empresa. Com uma nova tela de LCD d 7 polegadas, o equipamento pode ser customizada pelo usuário, e o tíquete é emitido através de um botão virtual, o que torna o acesso mais rá-pido e confortável. “Essa tecnologia foi totalmente desenvolvida pela Aucon, sendo muito indicado para estacionamentos de sho-pping, supermercados e universidades”, explica Francisco Nora, diretor da Aucon.

De acordo com ele, o hardware usado no V11 foi aprimorado e oferece novidades para o cliente. “O que �zemos foi melhorar o sistema de sensores loop, usados para detectar presença, pas-sagem e a direção do veículo, o que torna o armazenamento de dados e a auditoria ainda mais precisos”, a�rma.

Integração, o sinônimo de futuroA Seal Telecom levou ao evento a sua expertise para o monitora-mento de estádios. Por contra disso, mostrou durante a feira uma central de monitoramento com cinco câmeras IP monitoradas pelo software Digifort Enterprise. “Uma dessas câmeras é o mo-delo da Arecont, que têm quatro sensores na qual se forma uma imagem panorâmica, reduzindo a quantidade de câmeras. Nosso objetivo aqui é focar em modelos especí�cas antivandalismo e modelos infravermelhos”.

Outro produto demonstrado durante o evento foi o sistema

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Transpoquip Latin America 2011

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Evento

preende o monitoramento das catracas de entrada e implantação de leitores de identi�cação”, explicou Emílio Miranda, gerente de mercado vertical para Arenas, Museus e Infraestrutura.

O objetivo durante o evento foi apresentar sistemas comple-tos de automação em arenas, como lembra Miranda. “Aqui nós estamos trazendo sistemas de automação que integram desde ar condicionado e a parte elétrica até o controle de acesso de torce-dores e áreas privativas, além de automação de estacionamentos e vídeoboards. Nós atendemos a todo esse cenário de instalações de Low Voltage”, enfatizou.

“A Johnson Controls tem como premissa avaliar as necessi-dades do cliente �nal, em termos de conforto, segurança e au-tomação e oferecemos as soluções que melhor atendem essas necessidades, com instalações completas e com o melhor custo”.

VideomonitoramentoA Panasonic do Brasil participou pela primeira vez da Expo Air-port 2011, evento que fez parte da TranspoQuip Latin America, de-monstrando algumas de suas principais tecnologias para video-monitoramento.

“O mercado de vigilância está bastante aquecido com a aproxi-mação da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil e a Panaso-nic está inserida nesse contexto ao oferecer soluções completas para segurança”, a�rma Luis Sérgio Corrêa, Engenheiro Eletrônico da Panasonic do Brasil.

Um dos lançamentos que a Panasonic apresentou durante a fei-ra foi a câmera WV-SC385, um modelo dome HD de 1,3 megapixel com zoom óptico de 18 vezes além de dois extra zoom, que permite

uma qualidade de imagem de 36 vezes de zoom e 12 vezes digital. Outro lançamento foi a câmera �xa WV-SW155, que pode ser

utilizada em sistemas móveis como ônibus, carros e trens, com resistência a vibração e impacto. O modelo também possui a função Day/Night com alta sensibilidade, permitindo o monitora-mento de locais com pouca iluminação. “A vantagem desse equi-pamento é que ele pode ser usado tanto em ambientes internos como externos por conta do seu grau de proteção, que é IP 66, sendo a prova de poeira e água. Além disso, ela tem uma lente grande angular com baixa distorção”, explicou Corrêa.

Durante a Transpoquip, a Flir participou mostrando os seus sistemas de videomonitoramento para aeroportos e tráfego de veículos. No segmento de rodovias, a empresa destacou as van-tagens do uso das câmeras térmicas junto com softwares de aná-lise de vídeo para a contagem de veículos e aprimoramento das vias. “As câmeras da Flir estão sendo usadas para automatizar esse processo e temos feito muito sucesso nos EUA. Outra novi-dade é a vigilância de perímetros para portos e aeroportos para detecção de intrusão de animais e de pessoas, ou até mesmo de furtos e roubos”, explicou o engenheiro Guilherme Otero. “Para o segmento de aeroportos são usadas as câmeras IP e nós apre-sentamos seis modelos que podem ser escolhidas pelo cliente, de acordo com as suas necessidades”, completou.

Otero lembrou que no caso de condomínios residenciais são usadas as câmeras �xas de curto e médio alcance. “A Flir é a única empresa do Brasil que possui em sua linha mais de trinta mode-los de câmeras térmicas, o que nos habilita a atender mercados tão diferenciados”.

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ABESE

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Evento

A Abese promove a sétima edição do Congresso Internacional de Segurança, que se propôs a dis-cutir alguns dos principais problemas do setor. Ao mesmo tempo, reuniu integrantes de empresas que apresentaram seus produtos e soluções de CFTV e estrutura para os grandes eventos.

Por Eduardo BoniFotos: Divulgação

diretor da Câmara Argentina de Segurança Eletrônica (CASEL), falou sobre controle de acesso e gestão de identi�cação, des-tacando os diferentes tipos de usuários. “A busca por novas tecnologias é constante, mas depende de inúmeros fatores. Acompanhamos todo o avanço da biometria, porém não vimos essa tecnologia se popularizar, por outro lado, podemos contar

Segurança

A Abese (Associação Brasileira das Empresas de Siste-mas Eletrônicos de Segurança) promoveu nos dias 24 e 25 de novembro, em São Paulo, a sétima edição do Congresso Internacional de Segurança.

Este ano o tema escolhido foi “A evolução do vídeo moni-toramento além da segurança”, que teve como objetivo apre-sentar as novas tecnologias disponíveis no mercado para este segmento. “Os segmento de CFTV e de sistemas de intrusão representam 40% do mercado de segurança. Nós optamos por abordar um tema que despertasse interesse por parte do públi-co e, ao mesmo tempo, trouxesse as empresas de câmeras e CFTV para mostrar as suas soluções em nosso evento e como estão se preparando para esta demanda”, explicou Carlos Pro-gianti, presidente nacional da Abese.

Durante os dois dias do evento, o salão do Novotel Jaraguá esteve repleto de pessoas interessadas em ouvir as novidades, com o público formado principalmente por empresários, gesto-res e supervisores do segmento de segurança.

Mário Filho, diretor da divisão de sistemas da Johnson Con-trols abriu a programação com a palestra tecnologia IP / HD, fa-lando sobre os projetos com câmeras IP, tecnologias e case de sucesso, como por exemplo, a integração de sistemas tecno-lógicos para estádios e arenas. Em seguida Marcelo Colareno,

Entre os participantes do congresso estavam gestores e empresários do setor de segurança eletrônica.

O congresso foi encerrado com um debate entre os palestrantes e o público

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ABESE

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Evento

com sistemas bem acessíveis, contribuindo para popularizar a sua utilização, como o reconhecimento de impressões digitais, cercas elétricas e o monitoramento à distância”.

Os executivos da Segware, Luiz Bonatti e Ivo Junkes, �zeram uma explanação sobre gestão para central de videomonitora-mento utilizando o Sigma.

Marcio Ferreira, Gerente Nacional de Vendas da Intelbrás, fez um pequeno histórico da empresa, com as diversas solu-ções que o grupo oferece no mercado. “Começamos a atuar no segmento de segurança desde 2007 e hoje a unidade de Segu-rança Eletrônica da Intelbrás é a que teve maior faturamento dentro da empresa”, a�rmou.

O diretor da área de monitoramento na Siemens no Brasil, Leandro Martins fez uma breve apresentação sobre o futuro das centrais de monitoramento. Encerrando o primeiro dia, Tá-cito Augusto Leite, diretor da Indra, ministrou sobre a impor-tância da segurança da informação, explicando como proteger o sigilo dos clientes.

Cenário otimistaNo segundo dia, o evento começou com a palestra dos gesto-res de tecnologia e operações da Prosegur, que �zeram um pa-norama sobre a evolução dos sistemas integrados de seguran-ça. Além disso, abordar a evolução dos sistemas integrados de segurança, também apresentaram o resultado da participação da empresa no evento Rock in Rio 2011. “Cerca de 500 pro�ssio-nais estiveram envolvidos na operação que uniu equipe huma-na e tecnologia para fazer segurança com inteligência. Todos os pro�ssionais que �zeram parte da operação passaram por um rígido treinamento especí�co para grandes eventos”, comentou Danilo Leandro. “Fazer a segurança de um evento é complica-do, precisa de muito planejamento, pois não é fácil lidar com pessoas e isso pode gerar problemas. A segurança de grandes eventos demanda cautela, concentração e inteligência”, con-cluiu André Campos.

A TecVoz também esteve presente no evento com Nivaldo Felizola, que falou sobre a importância da customização das Centrais de Videomonitoramento.

O coordenador do Grupo de Estudos Técnicos de Segurança da Universidade de São Paulo, Ronaldo Pena, destacou outro aspecto importante abrangendo a infraestrutura para implan-tação de centrais de vídeomonitoramento, apresentando os projetos de parcerias público-privadas para a implantação dos sistemas em diferentes projetos. O Seminário Internacional da Abese teve a participação de representantes do poder públi-co, como o Comandante Geral da Polícia Militar, Álvaro Batista Camilo, que apresentou números sobre segurança pública e falou sobre a evolução e a importância do videomonitoramen-to nesse setor.

O evento foi encerrado com um debate que teve a participa-ção de ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, que está presidindo o Comitê Público Olímpico, falou aos partici-pantes no segundo dia do Congresso reforçando a importância da tecnologia somada à estrutura física para vencer a grande preocupação com a segurança nos grandes eventos esportivos que serão realizados no Brasil nos próximos anos. “A seguran-ça é a nossa principal preocupação. Por isso, reunir inteligência e tecnologia, cenário permitido com os sistemas eletrônicos de segurança será fundamental para garantir a segurança das ati-vidades, comunidades e demais situações ao redor dos even-tos esportivos”, a�rmou.

Carlos Progianti, presidente da Abese, enfatizou o cresci-mento do setor de CFTV e a importância da especialização

Henrique Meirelles, presidente do Comitê Público Olímpico, lembrou importância da tecnologia somada à estrutura física para oferecer segurança de alto nível nos grandes eventos

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MARCOS MENEzES

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Entrevista

Revista Digital Security: Como a Bosch enxerga o mercado de segurança eletrônica no Brasil?Marcos Menezes: O mercado de segurança eletrônica no Brasil está em continuo crescimento e contará com uma aceleração nos próximos 4 anos e retornando aos níveis normais a partir de 2017. Praticamente todos os fabricantes internacionais de al-guma forma já estão presentes no mercado brasileiro, via um representante, distribuidor ou de forma de direta.Os grandes integradores mundiais já �nalizaram ou estão em fase �nal de seus processos de fusão, aquisição e parcerias com empresas locais.Existe demanda para todos os portes de projetos principalmen-te para os de alta segurança, que exige integradores especiali-zados e equipamentos de alta disponibilidade e con�abilidade, onde nossa principal de linha de produtos e soluções atuam.Esse cenário exige uma integração e sinergia muito forte entre todos os atores de um processo de compra, cliente, integrador e fabricante, com o objetivo de minimizar os erros, garantir a funcionalidade de toda a solução, treinamento continuo dos usuários e garantia de todos os equipamentos.

Revista Digital Security - Como funciona a legis-lação sobre segurança? Marcos Menezes: Quando o cliente faz um sistema de grande porte, ele tem dúvidas sobre quem pode prover as melhores in-formações: o projetista, o integrador ou o fabricante. Isso pode ser explicado também pela falta de uma legislação especí�ca e clara sobre quem é quem na indústria de segurança. Mas, feliz-mente, estamos começando a trabalhar para isso e nesse novo cenário a mídia direcionada tem um papel importantíssimo. No mercado de segurança de detecção de incêndio essas especi�ca-ções já existem, inclusive com detalhes que seguem uma norma.

Por Eduardo Boni

Em relação ao mercado de vídeo não há normas. Algumas empre-sas já desenvolveram seu padrão, porque quando vier a norma, será muito mais fácil adequar o padrão existente à norma.

Revista Digital Security - Faltam bons projetos e projetistas?Marcos Menezes: Hoje os projetos estão evoluindo e já começa a existir mais pro�ssionais especialistas em projetos de segu-rança. Os projetos passam a ter sustentação muito grande e, por conta da tecnologia que está evoluindo, há uma série de ques-tionamentos ligadas basicamente a operação, manutenção dos sistemas e qual o custo total de propriedade dessa solução. O que percebo é que o mercado começa a sinalizar por projetos mais simples e e�cientes, com resultados mais consistentes, mas sempre com um projetista liderando todo o processo. O cliente hoje quer o funcionamento do sistema que foi instalado full time. Isso obriga a buscar qualidade sempre.

Revista Digital Security - Como o senhor vê o mer-cado de segurança no Brasil?Marcos Menezes: O Brasil está passando por um processo de amadurecimento obrigatório porque a questão de segurança é

O diretor de vendas e marketing da Bosch, Marcos Menezes, falou com exclusividade à Revista Digital Security e não se furtou em dar suas opiniões sobre o mercado de segurança eletrônica. Disse que estamos prontos para os grandes eventos, mas que é preciso aliar os projetos à consciência do legado, que deve estar em primeiro plano quando se fala em Copa do Mundo e Olimpíadas.Frisou que é um segmento que ainda está se estruturando e que, até por isso, carece de uma legislação específica em que sirva de referência para os profissionais desse mercado.

Marcos Menezes: O mercado de segurança eletrônica ainda carece de uma legislação que lhe dê embasamento para atender a um público cada vez mais exigente.

Em defesa do

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Entrevista

muito importante para o país. Mas é preciso cuidado, porque há muitas empresas internacionais querendo esse momento de crescimento, realizar alguns negócios e, depois, ir embora.Para se ter uma ideia, teremos 16 megaeventos até 2016 – uma média de três a cada ano – e isso gera uma pressão para se con-cretizar negócios no Brasil a qualquer custo. E trabalhar sem a devida atenção resultará em os riscos que nós já conhecemos.

Revista Digital Security – Quais os produtos que a Bosch está colocando no mercado em termos de tecnologia de segurança?Marcos Menezes: Há muita coisa nova que disponibilizamos. Nós temos nove unidades de negócios dentro do segmento de segurança, que são os seguintes: sistemas de vídeo, detecção de incêndio, intrusão, controle de acesso e sistemas, congres-sos, chamadas de evacuação por voz, sonorização pro�ssional (Eletro Voice), sistemas de intercomunicação e broadcast de áudio (RTS), integração e controle de comunicações (Telex). São conjuntos totalmente diferentes e que apresentam uma série de particularidades e lançamentos todos os anos.Esses lançamentos vão de câmeras e processadores a softwa-res para operação e análise inteligente de vídeo.Manter o roteiro de lançamentos desses segmentos requer um investimento muito grande – em toda a Bosch ele gira em torno de 4 bilhões de euros por ano em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. Para exempli�car o resultado desse nível de investimento, em média, a cada trinta minutos, a Bosch re-quer uma nova patente.O primeiro desa�o é nosso. É preciso entender esses lançamen-tos, os locais onde eles podem ser aplicados – porque há solu-ções globais e necessidades dos mercados locais. Há uma série de divisões dentro do mercado de vídeo, por exemplo: captura, operação, armazenamento, gestão de vídeo. São conjuntos to-talmente diferentes e que apresentam uma série de particulari-dades e lançamentos todos os anos. Eles lançamentos vão de câmeras e processadores a softwares para operação de vídeo.

Revista Digital Security – Há mercados especí�-cos em que a empresa vem atuando?Marcos Menezes: A Bosch tem investido constantemente na re-dução de alarmes falsos e na detecção de intrusão. E hoje, os nossos detectores de intrusão são considerados os mais con-�áveis do mundo. Quando lançamos um produto e a suas ver-sões atualidades elas acompanham as novidades do mercado e procuram detectar todo tipo de sabotagem. Outro grande investimento da empresa é no segmento de de-tecção de incêndio. Hoje nós temos o sensor multicritério com duplo feixe de detecção de incêndio, um vermelho e outro azul para re�exão nas partículas de combustão dentro da cápsula do detector. Isso é um investimento pesado que estamos fazendo. Na área de intrusão nós atendemos as centrais industriais e o mercado bancário. Temos ainda uma linha de som e sistemas de evacuação – mas como disse anteriormente, o desa�o é co-municar com os mercados certos, e isso passa primeiro pelo grupo de pro�ssionais que estão dentro da Bosch no Brasil.

Revista Digital Security - Como o mercado brasi-

“Não podemos focar apenas nas oportunidades. É preciso se preocupar em permitir a estruturação de uma legislação em nome do mercado. O desafio é descobrir qual o nosso papel na construção do mercado de segurança eletrônica no Brasil.

“leiro está inserido dentro desses lançamentos? Marcos Menezes: Tivemos algumas di�culdades de adaptação por conta da nova legislação de plugs e conectores, além da legislação. Somos nós que colocamos os nossos produtos no mercado brasileiro e, por isso, somos responsáveis pela regulamenta-ção o�cial e as certi�cações com as agências reguladoras. Para fazer as certi�cações nós gastamos muito dinheiro todos os anos - cerca de R$ 10 mil a R$ 15 mil com cada produto. Esse é um custo que o consumidor �nal normalmente desconhece e que é de responsabilidade do importador. Nós temos uma linha de produtos, cada um com certi�cados diferentes – e todo tipo de ultrassom e micro-ondas que utili-zam meio de transmissão tem de ter a certi�cação da Anatel. Hoje, qualquer modem, GPMS, frequência emitida por qual-quer um dos nossos equipamentos tem de ter a certi�cação da Anatel. Isso exige estrutura.Há alguns lançamentos que �zemos, como a câmera de proces-samento IP, que não tem concorrentes.

Revista Digital Security – Como funciona a tropi-calização de um produto?Marcos Menezes: Essa é uma questão que nós temos trabalha-do muito porque temos que fazer com que os produtos sejam vencedores nos mercados em que entram. Atentar para as ne-cessidades de cada aplicação para a realidade brasileira é o grande desa�o. A câmera para monitoramento IP é um produto campeão de vendas, que nasceu com o melhor dos dois mun-

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Entrevista

dos – analógico e IP - e que foi montada a partir da câmera de processamento de 20 bits, aliadas a outras tecnologias, ilumi-nação a LED com difusor 3D, que a transformaram num produ-to para proteção de perímetro sem concorrentes no mercado (os produtos são a NEI-30 e VEI-30)Nós vamos lançar a linha Advantage Line, que, na primeira fase, terá 35 produtos voltados para esse mercado intermediário, que atinge desde o grande até a base da pirâmide. Para esse lan-çamento é preciso treinar a equipe de vendas e a assistência técnica, já que damos três anos de garantia. Essa linha será co-mercializada através da rede de distribuição que, por enquanto, conta com três distribuidores: Anixter, Loja Elétrica e Khronos. O desa�o é fazer com que o produto venda bem no Brasil e que possamos oferecer toda a assistência, seguindo a política hoje, amanhã e dez anos depois.

Revista Digital Security – Quais os principais par-ceiros da Bosch na área de segurança?Marcos Menezes: Nós temos hoje parceiros focados. Sempre buscamos o especialista direcionado para a área da atuação que precisamos. São grupos de parceiros especializados em mineração, shopping, monitoramento de cidades e rodovias. É difícil ter um parceiro que tenha a capilaridade de atender em todo o território nacional. De acordo com o projeto, temos um grupo de parceiros que nos auxiliam - e aí estão desde empresas conhecidas do mercado até empresas que só atuam

em um pequeno nicho de mercado. Temos um mix de inte-gradores que nos ajudam e esse grupo está em crescimento.Hoje, buscamos integradores inseridos dentro de um nicho de negócio em uma região especí�ca do país. Isso é feito após uma avaliação de cada potencial empresa parceira.

Revista Digital Security - Depois da experiência na África do Sul, qual a bagagem que a Bosch dispõe para rea-lizar o evento no Brasil? Quais serão as diferenças?Marcos Menezes: Temos uma estrutura global especi�ca para arenas e estádios de futebol, que �ca na Alemanha. Esse pessoal já esteve no Brasil há dois anos para fazer um evento especí�co para estádios. Há ainda uma estrutura nos Estados Unidos que se complementa com essa equipe alemã. No caso do Brasil, já existe toda a estrutura disponível e podemos usufruir dos dois grupos. A Pro Sound, a empresa que forneceu e instalou os sistemas de som na Africa do Sul fez uma parceria com a Telem, uma de nos-sas especialistas em sonorização para arenas no país.Quando falamos em sonorização para arenas esportivas, existe um histórico grande de aplicação de sonorização pro�ssional para estádio, com ênfase na inteligibilidade. É o sistema mais crí-tico de instalação numa arena esportiva, porque se houver algum problema de sonorização numa estrutura fechada o resultado é geração de pânico. Como todas essas experiências que tivemos, desenvolvemos uma musculatura para encarar os desa�os dos grandes eventos. Nosso objetivo no Brasil é ser o maior fornece-dor tecnológico para as arenas e para toda a infraestrutura que envolva os mega eventos. Obviamente, isso será feito de forma distribuída e com plataforma de integração para atender desde o segmento de segurança até as divisões de termo tecnologia, com os sistemas de ar condicionado e aquecimento de água, além da transformação de energia elétrica em fotovoltaica. Isso é um mundo, mas temos condições de realizar por conta das nossas experiências anteriores. Na realização da Copa do Mundo Sub 20, em 2011, os sistemas de sonorização de seis dos oito estádios contaram com a tecnologia Eletro Voice/Bosch.

Revista Digital Security - O Brasil está pronto para a Copa do Mundo? Marcos Menezes: O brasileiro gosta de desa�os e isso faz a�o-rar a criatividade. Não tenho dúvidas de que tudo vai aconte-cer da melhor forma e funcionará perfeitamente, com boas instalações e todo o conforto para os turistas. Nós somos o país do futebol e tem muita gente envolvida em fazer desta Copa do Mundo o maior de todos os eventos. É diferente tra-balhar para fazer um evento no lugar que é o País do Futebol e fazer parte desse processo é um privilégio. Exige responsa-bilidade e temos pessoas competentes para atuar no evento.Recentemente, a realização dos Jogos Militares e o Rock in Rio 2011 mostraram que o brasileiro sabe fazer grandes eventos e tem uma capacidade de execução impressionante. Inclusive, esses dois eventos contaram com nossa tecnolo-gia. A minha preocupação é com o legado que isso vai trazer e como vamos aproveitá-lo de forma construtiva, com toda a estrutura gerando valores para nosso país de forma efetiva

Revista Digital Security - Vocês fazem roadshows?Marcos Menezes: Temos uma estratégia de lançamentos que está sendo melhorada. Temos lançamentos de determinadas

“O mercado começa a sinalizar por projetos mais simples e eficientes, com resultados mais consistentes, mas sempre com um projetista liderando todo o processo. O cliente hoje quer o funcionamento do sistema que foi instalado full time. Isso obriga a buscar qualidade sempre.

Rua Albion, 229 - 12º Andar - Lapa - CEP. 05077-130 São Paulo - SP - Fone: +55 (11) 3835.9777 / Fax: +55 (11) 3832 5433 www.videosystems.com.br

Plataforma aberta e completa

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Entrevista

linhas de produtos para públicos especí�cos. Nesse nicho en-tram mercados como o segmento prisional, aeroportuário e shoppings, entre outros. O formato é o mesmo, sempre com palestras, onde entramos com approach técnico. Recentemente, promovemos um encontro no sul do país, pas-sando por Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e Blumenau, falando para integradores e instaladores especi�camente so-bre a linha de incêndio e de intrusão. Foi um sucesso porque atendemos diversos mercados em um único encontro. Além disso, esse é um dos portfólios mais fortes da divisão que mais cresceu dentro da Bosch nos últimos oito anos.

Revista Digital Security – O que é preciso para fortalecer o mercado de segurança no Brasil?Marcos Menezes: Precisamos pensar no futuro. Pouco se pensa em longo prazo, isso é uma das responsabilidades dos fabricantes que têm compromisso com o país. Nossas ações de hoje tem de prospectar o futuro e estar estruturadas den-tro de padronizações e normas. Não podemos focar apenas nas oportunidades. É preciso permitir a estruturação de uma legislação em nome do mercado. O desa�o é descobrir qual é o nosso papel na construção do mercado de segurança ele-trônica no Brasil.

“Manter o roteiro de lançamentos requer um investimento muito grande – em toda a Bosch esse valor gira em torno de 4 bilhões de euros por ano em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.

Rua Albion, 229 - 12º Andar - Lapa - CEP. 05077-130 São Paulo - SP - Fone: +55 (11) 3835.9777 / Fax: +55 (11) 3832 5433 www.videosystems.com.br

Plataforma aberta e completa

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Case Study

Mooca Condominium Club

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Proteção e respeito

A questão de segurança em condomínios residenciais é uma das que mais preocupa os cidadãos em todo o país. Não é de hoje que, por falta de um sistema e�-ciente de videomonitoramento, mesmo os edifícios

de alto padrão, localizados em áreas nobres das grandes me-trópoles sofrem com invasões e roubos, sem que praticamente nada possa ser feito para impedir a ação dos criminosos. Apesar de nunca terem sofrido com algo parecido, os moradores do Mooca Condominium Club – conjunto residencial projetado em duas torres e inaugurado nesse bairro em 2010 – o síndico propôs a criação do Comitê de Segurança formado pelos próprios moradores, ideia prontamente aceita, uma maneira inteligente de zelar pela sua integridade física e sua própria segurança. Entre as decisões tomadas por essa comissão estava a de im-plementar um sistema de segurança eletrônica no condomínio, o que foi feito este ano pela integradora FCF em parceira com a distribuidora Policom, de São Paulo, um ano após a inaugura-ção do edifício residencial. Depois de um diagnóstico realizado pela Policom São Paulo em

Condomínio na Mooca monta sistema de CFTV IP de alta definição com equipamentos de última geração da Avigilon

Por Eduardo Boni

parceria com a integradora, �cou decidido que a melhor solução seria apostar em um sistema de CFTV IP de alta de�nição, além da necessidade de adequação da infraestrutura deixada pela cons-trutora, que era insu�ciente para atender as necessidades de vide-omonitoramento de alta de�nição das câmeras responsáveis pela segurança perimetral, das entradas e das áreas comuns.A ideia foi de André Mendonça Palmuti, o atual síndico do con-domínio, que solicitou propostas a empresas especializadas em CFTV. De acordo com ele, as propostas eram muito diferentes en-tre si, o que tornou difícil o trabalho de escolher o melhor projeto. Entre os projetos apresentados, o da Policom São Paulo foi o ven-cedor por mostrar de forma clara as diferenças entre os tipos de câmeras disponíveis no mercado. “Nós apresentamos ao cliente �lmagens do local comparando a solução Avigilon com algumas soluções analógicas e IPs disponíveis no mercado, o que tornou ainda mais evidente a diferença na qualidade de imagem e dos recursos disponíveis nos equipamentos da marca”, explicou San-dro Gonçalves de Souza, diretor comercial da Policom São Paulo. O executivo da empresa lembra que o fator importante para o

O monitoramento das câmeras Avigilon está presente também na área destinada ao playground

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Ao todo foram instaladas 45 câmeras, que estão dispostas em ambientes como a área de recepção do condomínio.

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A solução Avigilon tornou ainda mais evidente a diferençana qualidade de imagem e dos recursos disponíveis nosequipamentos da marca em relação à concorrência

sucesso do empreendimento foi a consciência dos integrantes do Comitê sobre a importância de se investir em um sistema de CFTV de boa qualidade. “Sabemos que na grande maioria dos projetos residenciais o custo sempre é o ponto mais critico, o que acaba forçando a compra de sistemas com qualidade duvidosa. Neste projeto o custo foi um fator importante, mas a exigência por niti-dez e qualidade, felizmente, não foi menosprezada”.Para o Comitê de Segurança do Mooca Condominium Club essa foi a melhor solução, conforme lembra Palmuti. “Fizemos a opção com base na qualidade técnica do projeto e, por isso, convidamos a Policom São Paulo a participar do projeto. Dessa forma, obtive-mos uma consultoria técnica e diferenciada, inclusive com testes de vídeo da área do condomínio, sem qualquer custo”, ressalta.

Opção pela qualidadeO Mooca Condominium Club tem uma área total de quase 39 mil metros. Portanto, garantir a segurança dos moradores e preservar o patrimônio num espaço tão grande não é tarefa das mais fáceis. Para dar conta desse nível de exigência, a FCF Integradora tomou todos os cuidados na instalação. No total são 33 câmeras Avigilon de 1 e 2 Megapixel H264 ON-VIF com cabeamento UTP categoria 6. Nas áreas externas câ-meras têm iluminadores IR e são protegidas por caixas. Além disso, tem padrão IP 66, o que as protegem de poeira e água. Além das 33 câmeras IP de alta de�nição o condomínio con-ta com mais 12 câmeras analógicas, posicionadas nas áreas comuns do condomínio, que abriga 132 apartamentos distri-buídos em duas torres – nas quais ainda se encontram toda a área de lazer e as comodidades que fazem do espaço um clube. “Para cobrir toda essa área tivemos a vantagem da aplicação de sistema IP. Com ele pudemos fazer uso das câmeras PoE (Po-wer over Ethernet), que acabaram por minimizar investimento em infraestrutura, por causa da economia energética, já que a alimentação dos equipamentos pode ser feita com energia elé-trica enviada via cabo de rede”, explicou Heberty Franclin Silva, diretor do Grupo FCF, que fez toda a instalação do sistema.

Nas áreas externas as câmeras têm iluminadores IR e são protegidas por caixas. Tem padrão IP 66, ideal contra poeira e água

O monitoramento começa na guarita, localizada na entradado condomínio

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Case Study

Mooca Condominium Club

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Case Study

senta preço competitivo”, explicou o executivo da Policom SP. Para completar a instalação, os switches CISCO 10/100/1000 fa-zem o gerenciamento da rede cat.6 dedicada ao sistema de CFTV IP instalado. “Esta é a primeira aplicação da tecnologia Avigilon no Brasil em um condomínio residencial. O projeto total levou dois meses para ser concluído e teve um investimento total de R$ 200 mil pelo condomínio”, recorda o gerente comercial da Policom. Além do aspecto técnico, um dos pontos chave para Policom São Paulo e FCF vencerem a concorrência foi o esforço conjunto em viabilizar o pagamento parcelado do projeto.

Qualidade a cada pixelTodo o projeto do Mooca Condominium Club foi baseado no conceito de pixel por metro, um formato diferente dos proje-tos habituais. Ele considera a largura de cada da cena de cada ambiente, enquanto que os projetos convencionais fazem o po-sicionamento das câmeras levando em conta somente a abran-gência das lentes em relação às distâncias a serem cobertas. Como explica Sandro Gonçalves de Souza, um pixel é geralmente considerado como o menor componente de uma imagem digital. E a de�nição de pixel é dependente muito do contexto no qual a pala-vra está inserida. “Podemos falar em pixels transportados por sinais eletrônicos, representado por valores digitais, pixels em dispositivos de exibição como monitores ou pixels presentes nos elementos fo-tossensores de uma câmera digital. De forma prática, o conceito de pixel por metro permite, por exemplo, com 164 pixels por metro, a identi�cação de uma pessoa ou objeto que ela esteja carregando”.Outro ponto que mereceu atenção durante a fase de diagnós-tico e projeto diz respeito à questão estética, para não alterar o projeto arquitetônico. “Nesse aspecto, o design das câmeras Avigilon também ajudaram ao projeto, pois o resultado �nal foi uma instalação elegante, que contribuiu para manter a arquite-tura diferenciada do condomínio”, enfatiza Sandro.

A entrada e saída de veículos é monitorada por modelos IPde 2 megapixels com padrão H.264 ONVIF

Mesmo nas áreas internas do condomínio, é comum a presença das câmeras

O Mooca Condominium Club está repleto de câmeras dome IP de alta definição. Esses modelos são capazes de captar 30 imagens por segundo em resoluções de 720p e 1080p em 16:9

Ele lembra ainda que, para fazer o atendimento das 12 câmeras analógicas mini dome de 540 linhas estão instaladas nos eleva-dores e nas garagens. Elas estão conectadas aos encoders da Avigilon, o que proporcionou ganho na qualidade da imagem e permitiu converter o sinal para digital, de forma a permitir que as imagens também sejam armazenadas no NVR (Network Video Recorder) das câmeras IP.Entre as etapas do projeto estavam a construção de uma cerca elétrica, o projeto linear de controle de acesso e CFTV com sis-tema de gravação em NVR Avigilon de 5 Terabytes. Todo o ca-beamento Categoria 6 necessário aos sistemas é da Tyco AMP NetConnect, com todos os pontos certi�cados com DTX 1.800 da Fluke Networks. Conforme lembra Sandro da Policom SP, esse tipo de cabeamento da TE Connectivity (novo nome da Tyco Electronics) é um dos mais consumidos no país por conta de seu custo-benefício. “Ele foi uma escolha perfeita para este projeto: tem performance técnica excelente, é marca reconhecida e apre-

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Case Study

Mooca Condominium Club

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Monitoramento diferenciado

Com um empreendimento diferenciado para a região, o Mooca Condominium Club inovou com o seu conceito de condomínio-clube.

Para garantir que todo o sistema de videomonitoramento funcione corretamente, há uma central de segurança que con-ta com um rack de 19 polegadas, no qual estão concentrados os switches, o servidor e os encoders da Avigilon que atendem 12 câmeras analógicas. “Para balancear a carga de energia, as caixas com iluminadores IR (Infravermelho) receberam ali-mentação elétrica via três switches PoE (Power over Ethernet) são modelo Micronet SP6005P4 10/100M de 4 portas, com a função especí�ca de fornecer energia para os iluminadores IR.

O software Avigilon Control Center está instalado no servi-dor de 5 Terabytes e é acessado pelos via rede UTP. A visuali-zação das câmeras é feita através de dois monitores de 22 po-legadas. “O software Avigilon Control Center é fácil de operar, totalmente em português e oferece até 36 sinais de vídeo por monitor. A exportação é intuitiva e permite acesso remoto via browser, iPad e iPhone”, explica Sandro.

O softwareO software Avigilon Control Center é uma plataforma de se-gurança distribuída em rede preparada para capturar, geren-ciar e armazenar vídeo monitoramento multi-megapixel de alta de�nição, com gerenciamento e�ciente de largura de banda e armazenamento.

O Avigilon Control Center grava e gerencia áudio e vídeo de toda a linha de câmeras IP 1 a 29 megapixel. Além disto, o sistema pode acomodar câmeras analógicas PTZ, câmeras analógicas convencionais, encoders e câmeras IP de outros fa-bricantes do mercado.

A gravação redundante de múltiplos NVRs permite um es-pelhamento total ao vivo de todos os vídeos em alta de�nição. A função fail-over garante gravação ininterrupta se um NVR �car indisponível.

Funções integradas de backup e restauração permitem que os vídeos HD gravados de múltiplas câmeras sejam transferidos de modo seguro de um NVR em um agenda-mento de�nido.

A gravação redundante de múltiplos NVRs permite um espelhamento total ao vivo de todos os vídeos em alta de-�nição. A função fail-over garante gravação ininterrupta se

um NVR �car indisponível. Funções integradas de backup e restauração permitem que

os vídeos HD gravados de múltiplas câmeras sejam transferidos de modo seguro de um NVR em um agendamento de�nido.

Aloque mais capacidade de gravação para eventos recentes e compacte gravações antigas para maximizar o aproveitamento, utilizando a função Avigilon HDSM Data Aging.

A interface avançada de linha de tempo aliada à diferencia-da capacidade de “arraste e zoom” permite controle do vídeo gravado de alta de�nição, sejam avançando ou retrocedendo com variação de velocidade de até 8x o tempo real. Um siste-ma de rápida atualização de vídeo gravado permite navega-ção ágil e intuitiva para identi�car eventos chave e mudanças súbitas nos ambientes.

Outra vantagem do software está em preservar os inves-timentos já realizados pelo cliente. “Esse software oferece a oportunidade de construir um sistema híbrido, que permite uma migração �nanceiramente coerente do analógico para o mega-pixel. Ele tem uma interface poderosa, intuitiva e fácil de usar, permitindo aos operadores responder e avaliar eventos com e�-ciência, com o mínimo treinamento”, �nalizou.

O movimento e as imagens captadas pelas câmeras são processadas imediatamente e armazenadas por 20 dias, na mesma qualidade em que foram captadas

O coração do sistema inclui um servidor NVR de 5 Terabytes e cabeamento Categoria 6. Switches da CISCO fazem o ge-renciamento da rede cat.6 dedicada ao sistema de CFTV.

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ISC Brasil

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Reportagem

Novidades na organização do ISC Brasil servem para colocar o evento no patamar dos mais representativos da América Latina quando se fala em segurança eletrônica.

Da Redação

Mudanças

Com mais de 36 anos e duas edições anuais nos Estados Unidos, a ISC é uma das maiores feiras mundiais do segmento de segurança eletrônica. No Brasil, promoveu a sua sexta edição este ano e

se firma, cada vez mais, como o principal centro gerador de negócios, de informações e da difusão da cultura preventi-va para este setor.

A feira ganhou porte, maturidade e a cada ano os exposi-tores que têm maior identificação com a indústria e com as soluções de segurança vão aderindo ao evento. De acordo com José Danghesi, presidente da ISC Brasil, há uma mu-dança em curso no perfil do encontro. “Percebemos que o número de visitantes está crescendo e, mais importante, sem perder qualidade. Aos poucos o ISC Brasil está ganhan-do mais corpo e ganhando um perfil interestadual”, afirma.

O cenário positivo chega depois de um grande esforço dos organizadores desde 2006, quando foi relizada a pri-meira edição da feira, uma herança de outro evento cha-mado Inter Defesa. “Nesse evento, a temática segurança eletrônica era um pequeno departamento dentro dela. Na-quela época não tínhamos a participação da indústria, pois

ela estava interessada na Exposec. Foi a partir de um pedi-do da indústria que nós criamos a ISC”, lembra.

Agora, o evento busca resgatar o público focado em segu-rança urbana, estabelecendo dentro do ISC um palco para o debate da questão de segurança pública. Segundo Danghesi, os números do Ministério da Justiça indicam que a Força Policial brasileira tem cerca de 550 mil homens, sendo 127 mil apenas na cidade de São Paulo. “Isso nos incentivou a promover um fórum de discussão sobre o tema, que vem sendo apoiado pelas autoridades como o secretário de as-

José Danghesi: “O crescimento qualitativo do público do ISC Brasil influenciou diretamente a parceria com as melhores empresas do mercado.”

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ISC Brasil

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Reportagem

Novas parcerias

Em outubro deste ano a Reed Exhibitions Alcantara Ma-chado, organizadora da ISC Brasil, esteve no Ministério da Justiça representada por José Danghesi e Eduardo

Sanovicz, para �rmarem o acordo de parceria com o Ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardoso. Estavam presentes também Regina Miki, chefe da SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública), Augusto Eduardo de Souza Rossini, diretor do Departamento Penitenciário Nacional e Odécio Rodrigues Carneiro, diretor de Logística da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça.“Com o crescimento do trabalho, conseguimos olhar nosso evento sob vários ângulos e buscar as parcerias corretas para o seu crescimento, mesmo porque, agora, o ISC Brasil tem o que oferecer e está muito bem formatado e posicionado den-tro do mercado de segurança no país”, a�rma Danghesi.Durante o encontro foi �rmada uma parceria com o Ministério da Justiça. O ministro José Eduardo Martins Cardoso fará a abertu-ra o�cial do evento e uma palestra magna para o público. Além disso, o Ministério da Justiça apresentará também uma gama de palestras com os representantes dos departamentos da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Senasp, Sesge e Penitenciária.

suntos penitenciários. Eles nos pediram ajuda para soluções alternativas em equipamentos e materiais para construção civil em presídios”, destacou.

Segundo Danghesi, a grade para o próximo terá eventos para vários segmentos do setor. “Hoje, a ISC Brasil é um evento com muita força internacional, uma data estratégi-ca, apenas três semanas após a ISC West e se tornou um evento obrigatório para os players de mercado. Nessa data, São Paulo vira o centro mundial da segurança eletrônica. Todos os lançamentos mundiais que aconteceram no início do mês em Las Vegas é repetido aqui em São Paulo”.

Palestrantes ilustres Para confirmar a importância que o ISC Brasil vem ganhan-do mundialmente, o Congresso Internacional de 2012 terá a participação de executivos de algumas das maiores empre-sas do setor, como presidente da Tyco, que fará a abertura do congresso. Além deles, haverá a participação de execu-tivos da HID, Ultraq e Lenel.

“Em 2009 tivemos a presença dos presidentes da Bosch e da Pelco, e no ano passado a participação do presiden-te mundial da Axis. Trazer os presidentes dessas empresas líderes traz benefícios em alguns pontos: para a feira, por contar com representantes de renome, e para a companhia que está instalada no Brasil, mas que às vezes não recebe a visita do presidente mundial”.

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WDC

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Reportagem

Com o objetivo de descobrir qual a realidade da infraestrutura de telecomunicação do país, a WDC está visitando cidades em todas as regiões do país. No caminho, muitas surpresas, ex-periências novas e uma certeza: o Brasil é um país com enormes contrastes.

Por Eduardo Boni

Pé na

Depois de lançada com toda a pompa durante a Fu-turecom 2011, a Expedição WDC / Abranet está há mais de um mês rodando pelas estradas do Brasil. O primeiro trecho da Expedição começou no dia 26 de

outubro, na região Centro-Oeste, com a largada em Brasília. A partir daí, a missão é percorrer cidades como Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

O grupo está na estrada e já passou pela Chapada dos Gui-marães, onde a receptividade da população foi excelente e reservou grandes surpresas para o grupo, como por exem-plo, saber que o dono do provedor local Infonet/VSP, não tem acesso à internet na própria casa.

Na viagem, uma parada na cidade de Nobres e mais uma vez, hora de encarar a BR-163, que liga Cuiabá ao Pará. No trajeto, surpresas: falta de gasolina e postos a quilômetros de distância. Tensão total para o grupo, que foi salvo por pegar o “vácuo” de uma carreta por cerca de 20 quilômetros. Para deixar tudo mais difícil, na maior parte desse trajeto, nada de sinal de celular e redes wi-� praticamente inexistentes.

No dia 9 de novembro, chegada a Lucas do Rio Verde, uma das cidades de melhor IDH do Brasil, com taxa de crescimento astronômica, tudo graças ao agronegócio. Daí, este ser um dos locais mais interessantes do trajeto, com ruas e avenidas largas, postes de iluminação com design e,

principalmente, internet. Sim, lá todos são bem servidos e os provedores sem-fio apostaram na qualidade do serviço. Ali, o grupo visitou alguns clientes antes de por o pé no asfalto novamente.

Próxima parada: cidade de Sorriso, na qual o desenvol-vimento fala alto, o que significa mais planejamento- com boas vias de acesso, crescimento planejado, mas com ní-veis de conexão de internet que ainda beiram os primór-dios. Segundo dados da expedição, são vários os relatos de problemas causados pela operadora local, que já teve um número incrível de acidentes com a fibra que segue enter-rada ao longo da BR-163, deixando muita gente sem aces-so por dias. “O provedor via rádio que visitamos tem bons clientes, e apesar da dificuldade de comprar banda-larga no atacado tem conseguido atender bem sua clientela. Mas o crescimento depende de acesso a links de melhor qualidade e menor preço”, explica Vanderlei Rigatieri, diretor da WDC.

A cidade seguinte foi Sinop, inaugurada no �nal da década de 1970 e que hoje apresenta muito desenvolvimento, com inúmeros provedores de internet se destacando e prestando ótimo serviço, graças a instalação de uma �bra-otica da Em-bratel, usando as torres da Eletronorte. Depois disso, a oferta de links de alta capacidade triplicou e os provedores usam isso pra servir a população de forma adequada.

A bordo de uma picape montada com a mais alta tecnologia, a Expedição WDC/Abranet vai passar por mais de 100 cidades para fazer um levantamento sobre as condições dos sistemas de telecomunicação no País.

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WDC

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Reportagem

Além da fronteiraDepois de sair da cidade, no dia seguinte, o desa�o foi a busca por várias antenas ao longo da BR-163, onde alguns provedores que atendem as cidades do norte (Colider, Alta-Floresta, Carlinda,  Nova Canaã, Planalto da Serra) construíram com seus próprios recursos um backbone para levar a rede de Sinop para cima.

Conforme lembram Vanderlei, nessas torres, o desa�o é maior, pois não existe infraestrutura de energia elétrica e além do desa�o de instalar rádios que tenham capacidade de trans-missão, precisaram de painéis solares e até tem uma das torres com uma mini-turbina eólica. “Existem pelo menos 2 grandes backbones construídos, e ambos utilizam rádios israelenses da Radwin, pela relação custo/benefício que oferecem nas capa-cidades até 100Mbps. Os enlaces possuem rami�cações para atender algumas regiões via enalces de Ubiquiti RocketM5, e antenas parabólicas de 30 e 34db”, conta

A WDC encontrou nessa região vários provedores que inves-tiram pesado e que podem ser considerados desbravadores, pois as di�culdades aumentam na medida em que se avança rumo ao norte.

No local, a logística de transporte continua sendo um pro-blema para o avanço dessa região. Segundo a equipe da WDC, na estrada é impossível se falar continuamente ao celular, as-sim como acessar a rede 3G.

Energias recarregadas e os próximos passosA chegada em Colider foi tensa, pois estávamos com nosso GPS completamente desorientado, incrível isso, as rodovias estão deslocadas das marcações dos mapas, sejam do GPS, sejam do GoogleMaps. Lá o grupo constatou a estrutura local pesquisando as redes de provedores da cidade. A recepção foi excelente e surgiu o convite para visitar uma das torres que traz o sinal de internet de Sinop para Colider, com 120 metros de altura. Para o grupo, foi  uma das maiores e melhores sen-sações da viagem até agora. A estrada que leva até a torre tem trechos em que as árvores se fecham, criando um túnel. “Na chegada, o que impressiona é a raridade dessa torre, construí-da ha mais de 20 anos. Além disso, foi aventura, pois estamos na zona rural, na Serra da Tratex, e a subida é pitoresca. Nós fomos içados por uma pequena gaiola puxada por manivela”, relembrou Vanderlei.

Estamos no final do mês de novembro e, depois de uma semana de recesso, o grupo retomou a viagem partindo de Alta Floresta, na região norte do Mato Grosso. Lá, visitaram o provedor W3, que tem mais de 2000 assinantes, e já se consolida como um dos maiores no estado todo. A cidade é atendida pela Oi no adsl, de baixa velocidade, pois a banda larga chega bem escassa na região, sem fibra disponível. “É uma organização familiar, com três irmãos como sócios e a estrutura é eficiente, fazendo a gente perceber que é pos-sível criar boas estruturas quando se tem vontade”, relatou Rigatieri.

A viagem segue em ritmo acelerado. Até o fechamento des-ta edição o grupo havia saído de São Felix e passado em Barra do Garças, rumo a Alta Floresta e Peixoto de Azevedo.

Acompanhe: www.facebook.com/expedicaowdc

A equipe entrega o certificado para uma empresa provedora de Internet. Na foto seguinte, a chegada até uma das torres. Depois da subida com muitas dificuldades, Vanderlei comprova que todo o esforço valeu a pena

Vanderlei Rigatieri dá entrevista à Rede Record em Cuiabá

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ANIXTER

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Em Profundidade

Integração de

zam uma arquitetura aberta de comunicação. Especi�camente em segurança, surgiram organizações tais

como Physical Security Interoperability Alliance (PSIA) e a Open Network Video Interface Forum (ONVIF) com o objetivo de criar padrões de interoperabilidade entre dispositivos de borda e aplicativos. Atualmente, a última palavra quando se fala em soluções integradas de para sistemas críticos são os softwares PSIM (Physical Security Information Management).

A tradução de PSIM é “Gerenciamento de Informações de Segurança Física” pode ser de�nido como “Tecnologias e processos para coletar, interpretar e responder aos dados re-levantes para a segurança”.

Estes softwares permitem a integração de diversos siste-mas que não foram projetados para serem integrados e apre-sentação de informações ordenadas destes sistemas para os usuários através de uma única interface grá�ca.

Além disso, e muitas vezes considerado o mais importante, os softwares PSIM orientam, detalhadamente, como o operador deve responder a cada ocorrência. Isto facilita muito a opera-ção e aumenta drasticamente a e�ciência, pois o operador deve somente executar as ações e procedimentos que foram previa-mente determinados pelos gestores de segurança. Estes proce-dimentos são criados em forma de �uxogramas detalhados.

Para proteger efetivamente um deter-minado local ou instalação, geral-mente é necessário o uso de dife-rentes sistemas de segurança tais

como: alarme de intrusão, CFTV e contro-le de acesso.

O problema é que muitas vezes estes sistemas são mal especi�cados e acabam funcionando de maneira isolada, sem in-tegração, di�cultando assim o gerencia-mento e a operação. Cada sistema funciona como uma ilha, com sua própria infraestrutu-ra e seu software dedicado. Isto faz com que o operador tenha que ser treinado para conhecer o funcionamento de todos estes subsistemas. A quantidade de informação, chegando de forma de-sordenada, leva a uma tomada de decisão ine�ciente por parte dos operadores.

Fazendo uma breve retrospectiva tecnológica, as pri-meiras e arcaicas integrações entre sistemas de segurança eram feitas através do bom e velho contato seco de relê. Por exemplo: o acionamento de um sensor de presença de um painel de alarme de intrusão ativava um relê, que por sua vez estava conectado a uma entrada de alarme de um multiplexa-dor ou sistema de matriz analógica de CFTV, que, em caso de alarme, fazia com que uma imagem de uma câmera associada a este sensor especí�co fosse exibida em tela cheia num mo-nitor para o operador.

Para uma instalação de pequeno porte, com poucos dis-positivos, todos eles próximos uns aos outros, esta “in-tegração” feita através de contato seco funcionava muito bem. No entanto, com o crescimento do tamanho dos sis-temas e com o avanço da tecnologia, percebeu-se a neces-sidade de uma padronização da comunicação entre estes sistemas através de uma infraestrutura de comunicação que fosse comum a todos eles.

Surgiram então os dispositivos de conversão, que rece-biam os sinais analógicos dos dispositivos de campo e os convertiam para um protocolo de comunicação de rede co-mum (TCP/IP). Como exemplos destes dispositivos de conver-são podemos citar o encoder de vídeo, DVR, PABX, etc.

Neste momento de transição tecnológica, a integração en-tre os sistemas passou a ser feita através de protocolo de co-municação e não mais via contato seco de relê. No entanto, os dispositivos da borda ainda continuavam sendo analógicos e a necessidade de diversos softwares, um para cada subsiste-ma, ainda existia.

Hoje, com a convergência tecnológica, a maioria dos dispo-sitivos prediais de borda (câmeras, telefones, controladores) já são nativamente IP, sem necessidade de conversão e utili-

Por Ricardo Miralha

O uso de uma solução que permita a integração entre os sistemas torna a sua operação muito mais eficiente.

Vigilância por Vídeo

Incêndio

Controle de Acesso

Ar-Cond. e Iluminação

Sonorização

Telefonia

Intrusão

Processos Industriais

Água, Eletricidade Elevadores

Dados

Figura 1: Diversos subsistemas, cada um com sua infraestrutura e softwares próprios, integradosatravés de interconexões físicas e relês.

Figura 1: Diversos subsistemas, cada um com sua Figura 1: Diversos subsistemas, cada um com sua

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ANIXTER

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Em Profundidade

Os softwares PSIM possibilitam a auditoria completa das ações do operador, registrando o momento exato de chega-da do evento, hora de resposta, ações tomadas, gravação e monitoramento das comunicações ocorridas antes, durante e após o evento. Grá�cos estatísticos das ocorrências e relató-rios detalhados permitem que os procedimentos sejam conti-nuamente reavaliados criando assim um círculo de melhoria contínua nos processos.

Em razão de todas estas facilidades, as soluções PSIM têm sido largamente adotadas em diversas instalações críticas onde é necessária uma operação ativa de diversos subsiste-mas. Dentre estes mercados podemos destacar: segurança pública, transporte, energia, aeroportos, bancos etc.

*Ricardo Miralha é engenheiro eletrônico formado pela FEI, de São Bernardo do Campo. Tem 14 anos de experiência em projetos de soluções Integradas de Segurança Eletrônica tais como CCTV, Controle de Acesso, Intrusão e Incêndio e já atuou nas multinacionais Northern Computers do Brasil, Ademco do Brasil e Honeywell do Brasil. Atualmente é Enge-nheiro de Vendas da Anixter do Brasil.

Sonorização

Telefonia

Figura 3: Dispositivos se conectam diretamente na rede Ethernet e se comunicam através do protocolo TCP/IP.

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Dispositivosde

ConversãoVigilância por Vídeo

Incêndio

Controle de Acesso

Ar-Cond. e Iluminação

Processos Industriais

Água, Eletricidade Elevadores

Dados

Sonorização

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Intrusão

Híbrido

Figura 2: Os Dispositivos de Conversão transformam os sinais analógicos em um protocolo comum de rede. Desta forma, os subsistemas conseguem trocar informações entre si via protocolo de comunicação.Figura 2: Os Dispositivos de Conversão transformam os sinais analógicos em um protocolo comum de rede. Figura 2: Os Dispositivos de Conversão transformam os sinais analógicos em um protocolo comum de rede.

Figura 3: Dispositivos se conectam diretamente na rede Figura 3: Dispositivos se conectam diretamente na rede

Arquitetura abertaSistema IP Nativo

Intrusão

TelefoniaControle de Acesso

Vigilânciapor Vídeo

IP ConnectedEnterprise

Incêndio

Ar Cond.e Iluminação

ProcessosIndustriais

Sonorização

Dados

Eletricidade,Água e Elevadores

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Artigo

Ponto de vista

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O mito sobre o melhor

Costumo dizer que o papel aceita tudo. É possível escrever e publicar qualquer coisa, e num momento em que há uma migração no setor de segurança eletrônica da tecnologia analógica para o digital, muitos integradores sentem in-

teresse por estudar as tecnologias, estabelecer comparações, per-ceber vantagens e desvantagens. Há uma crescente demanda por conhecimento sobre tecnologias para videovigilância, e o conteú-do na internet sobre o assunto é farto. Mas nem sempre con�ável.

Exemplo disso é o conceito de qualidade de imagem, muitas ve-zes resumida às especi�cações técnicas de uma descrição de pro-duto – no caso, câmeras de vigilância. Qualidade de imagem é mais do que um conjunto de especi�cações – é um conjunto de fatores que incluem características do processador, qualidade da lente e do sensor e capacidades do software embarcado, além de aspectos que só podem ser comprovados por testes. Todos esses elementos ajudam a determinar o que é qualidade de imagem.

Em 1996, foi lançada a primeira câmera em rede, a AXIS Neteye 200. Esta primeira câmera IP disponível no mercado, com proces-sador interno e porta de rede, possuía uma resolução de 352x240 pixels. Não precisava estar ligada a um computador e cabia na palma da mão. Hoje, uma câmera PTZ com três vezes de zoom e imagem de alta de�nição com captação de áudio, múltiplos strea-mings já em H.264 possui uma qualidade de vídeo muito superior. E também cabe na palma da mão.

A confusão de conceitos técnicos entre pro�ssionais vai além do entendimento sobre qualidade da imagem, o que é compreensível diante de uma evolução tecnológica tão intensa. Atualmente, há um certo mito sobre qual tecnologia de sensor de imagem seria melhor para câmeras de segurança: o CCD (acrônimo de Charge Coupled Device) ou o CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor).

Para explicar resumidamente, a função de um sensor de ima-gem é capturar a luz que passa pela lente, transformá-la em elé-trons e depois em imagem. A estrutura típica de um CCD compre-ende os sensores, o ampli�cador e o conversor analógico/digital.

A diferença com o CMOS é que ele tem um único chip que faz

* Sérgio Fukushima é gerente técnico nacional da Axis Com-munications

toda a função de conversão e ampli�cação para entregar infor-mação binária. Ou seja, as formas de captura e de trabalho entre ambas as tecnologias são muito similares. A grande diferença é a parte física: no CCD, é preciso todo um circuito para ela entregar a imagem; no CMOS, é preciso o chip e mais nada.

Se olharmos a qualidade de imagem de uma câmera com sen-sor CCD e outra com o sensor CMOS, não vai ser percebida qua-se nenhuma diferença. Mas isso não signi�ca que não haja prós e contras, e compará-los é importante para entender os futuros de-senvolvimentos dos equipamentos.

Os prós do CCD são: boa dinâmica e boa sensibilidade à luz. Quando a câmera está voltada para um ambiente com baixa ilumi-nação, a imagem aparece menos granulada. O CMOS, por sua vez, é mais econômico para ser fabricado, economiza espaço na câme-ra e possui possibilidade de enquadramento. Ele permite fazer o multi-view streaming, por exemplo, também chamado de streams de múltipla visualização da câmera de rede. Essa função possibilita a exibição simultânea de streams de vídeo separados de seções ampliadas e da imagem com a visão geral. Ao instalar uma em vez de várias câmeras para cobrir a mesma cena, é possível manter um preço pequeno para instalação e manutenção. A possibilidade de �lmar áreas selecionadas individualmente reduzirá a necessidade da largura de banda e de armazenamento.

Aos contras: o CCD possui alto custo de fabricação, já que utiliza um disco de silício e sua construção é complexa porque depende de circuitos. O lado ruim do CMOS é sua sensibilidade à luz – embo-ra o investimento em pesquisas sobre o CMOS esteja sendo muito alto, e é possível que essas limitações sejam superadas em breve.

Atualmente, o processador dedicado pode fazer a análise da imagem a partir de inteligências embarcadas na câmera e entregar a solução sem exigir posterior processamento no servidor. A câme-ra entrega os metadados para que o software processe somente eles, sem processar a imagem como um todo. Estamos falando de analíticos como detecção de movimento, detecção de áudio, detec-ção de temperatura, criação de cerca virtual, contagem de pessoas e uma série de outras possibilidades. Esses recursos podem estar integrados a outros dispositivos para acioná-los em caso de ocor-rências, como envio de mensagem SMS, e-mail, acionamento de sirenes e alarmes, abertura de portas etc.

Polêmicas à parte, é preciso que os integradores busquem com-plementar o conhecimento obtido nos livros, datasheets e sites com uma experiência prática, porque, especialmente falando em termos de imagem, há coisas que só se percebem com os olhos. É por isso que a Axis Communications está inaugurando dois Cen-tros de Experiência – um em Boston, nos Estados Unidos, e outro na Suécia, para permitir inclusive aos potenciais clientes �nais veri-�carem na prática os recursos mais avançados das câmeras de se-gurança em diferentes aplicações a �m de favorecer uma escolha tecnológica consciente.

No Brasil existe uma tendência de se pensar que câmeras IP são adequadas para qualquer situação, mas não existe uma solução única para todas as situações.

Por Sergio Fukushima*

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Tempo de

Quando 2012 chegar, faltará apenas um ano e meio para o início da Copa do Mundo de Futebol e três anos e meio para as Olimpíadas. Depois que os trens, as estradas, os aeroportos e os estádios estiverem

prontos, os equipamentos de segurança eletrônica deverão ser instalados, o que deve ocorrer em 2013. Mas, sabemos que todo projeto de construção já deve prever uma solução de se-gurança, portanto 2012 será um ano crucial de muitas consul-tas e muitos projetos. As companhias de diversos países estão investindo seu capital no Brasil e acompanhando o que está acontecendo aqui. Com o aumento da classe média e o consumo bastante elevado, há uma demanda por uma melhor infraestrutura como fábricas, universidades, hotéis, restaurantes, cidades digitais, exigem o investimento em sistemas de segurança. O mercado deverá assistir no próximo ano a uma redução es-timada de 4% nos custos dos equipamentos de segurança ele-trônica. A competitividade tem estimulado à redução de preços e, ao mesmo tempo, forçado as fabricantes a desenvolverem produtos com mais qualidade. Do ponto de vista tecnológico não tenho dúvidas de que a maioria dos novos projetos utilizará a tecnologia IP e que os antigos, que utilizam hoje câmeras analógicas, migrarão tam-

Por Pedro Duarte*

*Pedro Duarte é Vice-Presidente da Samsung Techwin para a América Latina

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bém para a tecnologia IP. Um recente estudo da empresa IMS Research divulgou que o setor de câmeras IP no Brasil, terá até 2012 o crescimento mais acelerado de todo o continente americano. Enquanto as câmeras analógicas terão uma taxa de crescimento anual de apenas 1,3% até 2014 na América Latina, as câmeras IP devem crescer 34,2% no mesmo período. Há, no entanto, uma grande questão a ser resolvida: os sistemas têm que ter a capacidade de transmitir a largura de banda necessá-ria para a qualidade esperada.Acredito ainda que 2012 seja um ano de customização de solu-ções. Todas as empresas têm um conjunto de aplicações típicas que cada vez mais precisam ser ajustadas para atender as ne-cessidades individuais dos clientes. Os novos produtos preci-sam ter a �exibilidade de comunicar com todos os softwares de gestão de vídeo existentes. É necessária uma customização dos projetos com mais engenharia e mais so�sticação tecno-lógica. Exemplo: os shoppings podem pedir reconhecimento facial que identi�que uma face especí�ca assim que a pessoa passa pela entrada e gere um alarme; os estacionamentos po-dem ter um sistema de leitura de placa de veículo que já a iden-ti�cam. Tudo isso pede maior so�sticação e customização. Na área pública, o ano de 2012 também será de muito planeja-mento. Recentemente o governo brasileiro criou a Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos, cuja função será planejar e coordenar as ações de segurança. Apesar da Copa 2014 e a Olimpíada 2016 serem os grandes alvos, essa Secretaria terá, também, a missão de garantir a segurança de mais de 100 che-fes de estado que estarão presentes na Conferência das Na-ções Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), que será realizada no Rio de Janeiro em junho de 2012. Em 2013, a Secretaria ainda passa por outro teste prático com a Copa das Confederações. Tenho certeza de que isto já vai gerar um aumento na demanda de infraestrutura e uma aceleração na implementação desses sistemas de segurança. Há muito trabalho e esse ano praticamente já acabou. Que venha 2012!

Ponto de vista

Artigo

O ano de 2012 será de customização de soluções, porque as empresas têm diversas aplicações que precisam ser adaptadas para atender as necessidades de cada cliente

“Companhias de diversos países estão investindo no Brasil e acompanhando o que está acontecendo aqui.”

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Agenda

DEZEMBRO

ARECONT VISION CHANNEL PARTNER CERTIFICATIONO objetivo do encontro é levar conhecimento em tecnologia megapixel e os produtos da Vision Arecont e vão aprender a desenvolver soluções completas de megapixel, com a supervisão de um especialista da empresa.

07 DE DEZEMBROMéxico, Méxicohttp://www.arecontvision.com/channelpartner.html

IFSEC INDIA /

HOMELAND

SECURITY INDIAO IFSEC India é a exposição mais importante para a segurança do país, atraindo expositores locais, além de manter pavilhões inter-nacionais. O evento é visitado

SANS LONDON 2011O evento e voltado para estudan-tes e aborda diversos segmentos de segmento, como segurança de dados, sistemas de intrusão e detecção, defesa governamental, proteção de perímetro e equipa-mentos de segurança eletrônica.

03 A 12 DE DEZEMBRO Londres - InglaterraLocal: Excel London Exhibition & Conference Centerhttp://www.sans.org/info/78759

ASIA-PACIFIC

CONFERENCE &

EXHIBITION05 A 07 DE DEZEMBROKuala Lumpur, Malaysiahttp://seminar.spaceutm.edu.my/apoc2010/

por especialistas de segurança de todo o mundo e atrai os princi-pais decisores e pro�ssionais de segurança do setor.

08 A 10 DE DEZEMBRO Nova DelhiLocal: Pragati Maida http://www.homelandsecurityin-dia.in/

EMERGENCY

MANAGEMENT PUBLIC SAFETY TECHNOLOGYDurante o evento serão debatidas temáticas ligadas a segurança pública, com temáticas que vão de análise de Inteligência criminal e estudos sobre administração penitenciária, com a apresentação das melhores tecnologias para combater o crime.

13 DE DEZEMBRONew York / EUALocal: Hilton New York

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Software NVR (NET-i ware)

As câmeras Full HD / Megapixel oferecem uma resolução muito maior do que pode ser obtido em uma câmera de definição padrão. A imagem de resolução Full HD possui 5 vezes a resolução de uma imagem de definição padrão o que permite que o operador veja muito mais detalhes em uma área mais ampla. Embora estas imagens de alta resolução requerem uma maior largura de

banda para transmitir as imagens, há aplicações onde a captura desse nível de detalhe é vital, tais como caixas eletrônicos, bancos, casinos e centros de transportes, onde o objetivo principal de vigilância por vídeo é ter a capacidade de identificar pessoas ou objetos.

A Samsung fornece um conjunto completo de câmeras, NVRs, monitores LCD de 22 " e Softwares CMS que suportam Full HD. A experiência do sistema de rede Full HD é uma realidade com a Samsung.

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