ajinomoto ed.16 maio 2013

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As tradições da culinária do interior paulista CAIPIRA MESA SUÍNA SAUDÁVEL Carne de porco preparada com pouca gordura e muita criatividade BEM-ESTAR Dicas para combater a insônia ED. 16 • MAIO DE 2013 MAIS SABOR E QUALIDADE PARA SUA VIDA VENDA PROIBIDA

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Page 1: Ajinomoto  ed.16 maio 2013

As tradições da culinária do interior paulista

CAIPIRAMESA

SUÍNA SAUDÁVELCarne de porco preparada com pouca gordurae muita criatividade BEM-ESTARDicas para combater a insônia

Bolo de fubá salgado

ED. 16 • MAIO DE 2013

M A I S S A B O R E Q U A L I D A D E P A R A S U A V I D A

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SABORES AJINOMOTO • Coordenação Marketing-Nutrição • Conselho Editorial Priscila Andrade e Natália Santos • Coordenação-geral Editora 4 Capas • Diretora Responsável Mariella Lazaretti • Diretor Executivo Georges Schnyder • Projeto Gráfico 4 Capas • Direção de Arte Ana Lucia Caldas • Editora Ana Paula Kuntz • Repórter Camila Duarte • Fotos Ricardo D’Angelo • Produção Culinária Fernando Pulcino • Produção de Objetos Cristina Esquilante • Revisão Ruth Figueiredo

Jornalista Responsável Mariella Lazaretti • MTb no 15.457 Para falar com a revis ta, enviar car tas e suges tões

CARTA DA EDITORA

Friozinho e boas históriasEstá chegando o inverno e com ele vem um friozinho adorável. Mesmo num país tropical, quando cai a temperatura, temos novas possibilidades: desde usar aquele casaco ou aquele par de botas que ficaram durante meses esquecidos no fundo do armário até mudar o tipo de cardápio do dia a dia. Sendo os maiores entendidos em baixas temperaturas do Brasil, os estados do Sul têm muitas referências a oferecer. Por isso, selecionamos algumas receitas típicas de Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina para fazer em casa. Também preparamos um roteiro para o destino turístico mais famoso e concorrido da região nesta época do ano, a Serra Gaúcha.

Coincide nesse período a realização das festas juninas, que, além de fogueira, dança e muita animação para espantar o frio, costumam ter fartura de comida caipira. O Menu desta edição explica as origens e as características dessa cultura, nascida no interior de São Paulo.

Além disso, Sazón está comemorando 25 anos! Recuperamos algumas campanhas antigas para você relembrar. Ainda falando de história, temos aqui um especial sobre o umami, o quinto gosto, descoberto no início do século XIX.

Boa leitura!

A revista Sabores Ajinomoto é um meio de estreitarmos o vínculo de relacionamento com você. A Ajinomoto quer conhecê-lo(a) mais, para atendê-lo(a) sempre com eficiência e

qualidade, e deixar a revista cada vez mais saborosa. Na edição passada, mandamos junto com sua revista uma carta-resposta, que era uma das duas opções disponíveis para você.

acesse nosso site: www.saboresajinomoto.com.br/revista/cadastro Preencha o questionário e clique em “enviar”. mas, atenção! só até 30 de maio.

se você não enviou a carta-resPosta Pelos correios nem resPondeu Pelo site, ainda dá temPo de continuar recebendo sua revista sabores ajinomoto.

Pronto! as Próximas edições estarão garantidas, com receitas e dicas suPerbacanas.

Você quer continuar recebendo a revista Sabores Ajinomoto? AindA dá tempo!

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4. Lições: as panelas de Teflon, material que garante a antiaderência

5. Aperitivo: os tipos e as propriedades do azeite de oliva

6. menu: receitas da mesa caipira, muito além das festas juninas

10. oba, hoje é dia de: comida do Sul, com galeto, arroz de carreteiro e outras delícias

13. especial: a história e as fontes de informação sobre o gosto umami

14. Giro: tem passeio na Serra Gaúcha para qualquer época, mas no inverno é mais legal

17. Beleza: o tipo certo de óculos para cada formato de rosto e as tendências da moda para as armações

18. Bem-estar: dicas de comportamento e alimentação para lidar com a insônia e ter noites bem-dormidas

20. Sua casa: aprenda a fazer ikebana, uma técnica japonesa para o arranjo de flores, que alegra o ambiente com sua beleza

22. perfil: o maquiador Theo Carias fala sobre o trabalho em salões e passarelas e dá orientações para os iniciantes na profissão

24. novidades: o aniversário de 25 anos do tempero saZón® e o novo site do HondasHi®

26. Vida saudável: a nova fase da carne suína, indicada até para dietas magras

30. delícia da estação: curiosidades sobre a couve-flor

32. Cantinho: duas criações de leitores, campeãs de sabor

34. o bom é dividir: família viaja numa aventura por terras orientais

PESOS E MEDIDAS1 xícara (chá) de...Açúcar = 150 gAmido de milho = 100 gArroz = 170 gFarinha de rosca = 140 gFarinha de trigo = 110 gFubá = 120 gManteiga = 200 gQualquer líquido = 200 mlQueijo ralado = 100 g

1 colher (sopa) de...Açúcar = 12 gAmido de milho = 8 gFarinha de trigo = 9 gFermento químico = 12 gManteiga = 15 gQualquer líquido = 15 ml

1 colher (chá) de...Sal = 5 g

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SUMÁRIO

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A revista Sabores Ajinomoto é um meio de estreitarmos o vínculo de relacionamento com você. A Ajinomoto quer conhecê-lo(a) mais, para atendê-lo(a) sempre com efi ciência e

qualidade, e deixar a revista cada vez mais saborosa. Na edição passada, mandamos junto com sua revista uma carta-resposta, que era uma das duas opções disponíveis para você.

acesse nosso site: www.saboresajinomoto.com.br/revista/cadastro Preencha o questionário e clique em “enviar”. mas, atenção! só até 30 de maio.

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Pronto! as Próximas edições estarão garantidas, com receitas e dicas suPerbacanas.

Você quer continuar recebendo a revista Sabores Ajinomoto? AindA dá tempo! 30

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lições ajinomoto

anela nova também faz comida boa! Principalmente essas que vão ao encontro das necessidades da mulher moderna, que quer praticidade e não pode perder tempo.

Graças aos revestimentos antiaderentes, a limpeza da panela fica muito mais fácil e a comida, mais saudável, uma vez que não é preciso usar tanto óleo.

Mas como escolher a melhor panela? “Quando um revesti-mento é antiaderente ele possui politetrafluoretileno (PTFE). Esse composto orgânico é uma molécula desenvolvida na década de 1950, com um coeficiente de atrito muito baixo”, afirma Eduardo Dagnone, gerente de marketing da SEB Brasil, líder mundial em eletroportáteis. Ele explica que Teflon é uma marca, da empresa francesa DuPont, criada para simplificar o que é chamado, de forma genérica, revestimento antiaderen-te. “Algumas panelas podem ser chamadas de ‘antiaderen-

tes’, mas possuem pouco ou nada do PTFE. Por isso, há produtos que parecem perfeitos quando são novos, mas rapidamente perdem o PTFE e deixam de propor-cionar a antiaderência”, diz.

Segundo o especialista,

as boas marcas buscam manter um padrão de qualidade que é percebido durante o uso: o revestimento não se solta das panelas e não traz riscos à saúde. Panelas da Rochedo, Panex, Clock e T-Fal, por exemplo, possuem aprovação da Food and Drug Administration (FDA), órgão americano que regulamenta os produtos que têm contato com os alimentos. Os produtos de origem duvidosa, com revestimentos não certificados pela FDA, podem ter metais pesados e subs-tâncias cancerígenas em sua composição e causar doenças como intoxicação e distúrbios gástricos.

Eduardo conta que as marcas confiáveis realizam um pro-cesso de cozimento durante a fabricação das panelas, em um forno a mais de 400 graus de temperatura, para que os componentes fiquem inertes. Ou seja, se alguma partícula do material antiaderente for ingerida com o alimento, ela vai passar pelo sistema digestivo e ser eliminada naturalmente.

Cuidados Com sua panelaas antiaderentes são sensíveis a riscos. Com exceção da panela Prometal, da Rochedo, que permite o contato com talheres e espátulas metálicas, as outras são menos resistentes e só suportam o atrito de utensílios de silicone ou de náilon. segundo eduardo, o revestimento também é sensível a altas temperaturas. “os antiaderentes podem se queimar se as frigideiras forem esquecidas ao fogo sem nenhum alimento dentro”, diz.

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Descubra quais as vantagens e as Diferenças entre os revestimentos antiaDerentes

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ocê sabe tudo sobre o azeite? Provavelmente, o bastante para incrementar as receitas e deixá-las mais saborosas. Mas, dú-vidas, com certeza existem. Por exemplo: o azeite não é reco-

mendado para fazer frituras: mito ou verdade? Verdade. Por quê? Ao ser levado a altas temperaturas (acima de 180o), o óleo de oliva perde algumas de suas melhores propriedades. Extraído da azeitona, o azeite é rico em ácidos graxos monoinsaturados, vitamina E e antioxidantes, substâncias que favorecem o controle do colesterol e protegem o or-ganismo contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, além de evitar o envelhecimento precoce. Porém, assim como todo tipo de óleo, quando colocado em altas temperaturas, o azeite sofre oxidação e perde todos esses benefícios.

Por outro lado, o uso do azeite no cozimento é válido (há 6.000 anos ele já era usado pelas antigas civilizações). Mas o consumo desenfreado não está liberado! De acordo com Eduardo Bonelli, gerente de marketing da Ajinomoto, responsável pelo azeite Terrano (produto destinado ao mercado de food service), não existe uma recomendação mínima ou máxima em relação ao consumo do azeite. “Entretanto, uma colher de sopa possui cerca de 90 calorias. Considerando que a necessidade diária média é de 2.000 calorias, o consumo de todas as gorduras não deve ul-trapassar 30% do total, incluindo a gordura presente em outros alimentos como doces e carnes”, diz Natália Santos, nutricionista da Ajinomoto.

aCideZQuando puro, o óleo de oliva é constituído de 95% de triglicérides (glicerina combinada com ácidos orgânicos) – isso vale para a primeira prensa da azeitona. Para não desperdiçar nenhuma gota de azeite, as azeitonas são prensadas outras vezes na sequência, e passam por um processo de refi namento que resulta no rompimento dessa estrutura, liberando os ácidos. Essa liberação é medida em porcentagem ou em gramas. Por exemplo, um azeite com 0,5 grama de acidez corresponde a 0,5 grama de ácidos orgânicos liberados em cada 100 gramas de óleo extraído da azeitona.

“A baixa acidez do azeite indica que o produto é resultado de coleta e processamento bem realizados, com olivas de boa qualidade e no mo-mento adequado para a colheita”, afi rma Eduardo.

azeite, azeite meu

esColHa o seu

• eXtRaViRGem“normalmente é extraído em uma única prensagem da oliva, sendo o mais puro e recomendado para o consumo cru, temperando saladas, queijos e pães”, diz eduardo. o óleo não passa por nenhum processo químico ou mistura e sua acidez não ultrapassa 0,8%.

• ViRGemÉ extraído na segunda ou terceira prensagem e sua acidez não é superior a 2%. “seu sabor é menos acentuado e um pouco mais adocicado, sendo muito utilizado nos processos de cocção dos alimentos”, diz o especialista.

• ReFinaDo É obtido do azeite virgem por meio de refi nação, para eliminar substâncias que podem dar alteração de aroma, cor, sabor e acidez elevada.

conHeça os tiPos De Óleo eXtraÍDos Da oliva

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MENU

8 PORÇÕES

J POUCO FÁCIL6 1 HORA E 30 MINUTOS (+ 15 minutos para tomar gosto)

PÉ NA ROÇACARDÁPIO

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INGREDIENTES

• FRANGO: 1 frango grande, limpo e cortado em pedaços (1,5 kg); suco de 2 limões (80 ml); 1 colher (sopa) de AJI-SAL® Pimenta

• REFOGADO DE TOMATE: 2 cebolas médias cortadas em rodelas; 3 colheres (sopa) de azeite de oliva; 5 dentes de alho picados; 3 tomates maduros, sem pele e sem sementes, picados (500 g); 1 colher (chá) de AJI-SAL® Pimenta; meia xícara (chá) de salsa picada

• REFOGADO DE QUIABO: 500 g de quiabos, cortados em pedaços de 3 cm; 3 colheres (sopa) de azeite de oliva; 2 cebolas médias cortadas em rodelas; 3 dentes de alho espremidos; 1 sachê de Tempero SAZÓN® Amarelo; 1 colher (chá) de sal; 1 colher (sopa) de salsa picada

• CURAU: 8 espigas de milho-verde (1,6 kg); 1 litro de água; meia xícara (chá) de azeite de oliva; 1 cebola média picada; 2 dentes de alho espremidos; 2 sachês de Tempero SAZÓN® Amarelo; 2 colheres (chá) de sal

MODO DE PREPARO

• PREPARE O FRANGO: 1. Tempere os pedaços de frango com o suco de limão e com o AJI-SAL®, e deixe tomar gosto por 15 minutos. 2. Frite o frango em imersão no óleo quente por 15 minutos, ou até dourar. 3. Escorra em papel toalha e reserve.

• FAÇA O REFOGADO DE TOMATE: 1. Refogue as rodelas de cebola no azeite até murcharem. Junte o alho e frite até que doure levemente. 2. Acrescente o tomate e cozinhe em fogo alto mexendo sempre até que encorpe. 3. Tempere com o AJI-SAL®, adicione a salsa, misture e retire do fogo.

• FAÇA O REFOGADO DE QUIABO: 1. Coloque os quiabos de molho em água com um pouco de vinagre, por 30 minutos. 2. Escorra e refogue-os com 1 colher de sopa do azeite, em fogo médio, por 20 minutos, ou até mudarem de cor, mexendo de vez em quando. 3. À parte, refogue a cebola e o alho no azeite restante, junte o quiabo, o Tempero SAZÓN® e o sal.

• PREPARE O CURAU: 1. Retire os grãos de milho da espiga com uma faca, coloque-os no liquidificador com a água e bata bem. 2. Coe em uma peneira e transfira o bagaço que restou para um pano de prato fino. 3. Pressione para extrair o caldo ao máximo. Refogue no azeite em fogo médio a cebola e o alho, acrescente o caldo do milho, o Tempero SAZÓN® e o sal e cozinhe, sem parar de mexer, por 10 minutos, ou até obter um creme encorpado.

• MONTAGEM: 1. Em um refratário grande, coloque o curau, distribua sobre ele os pedaços de frango e faça camadas de refogado de tomate e de quiabo. 2. Sirva em seguida.

DICA: 1. Reserve o bagaço do milho e prepare um bolo, juntando para cada 3 xícaras (chá) de bagaço, 2 xícaras (chá) de açúcar, 1 xícara (chá) de leite, 2 ovos, 2 colheres (sopa) de margarina, 2 colheres (sobremesa) de fermento em pó e 1 xícara (chá) de farinha de trigo. 2. Leve para assar em forma untada e enfarinhada.

CURAU SALGADO COM FRANGO CAIPIRA E QUIABO

8 PORÇÕES

complicado dar limites geográfi cos, mas, por defi nição, comida caipira é um conjunto de pratos típicos do interior de São Paulo, que, graças aos bandeirantes

paulistas, que desbravaram as matas Brasil adentro pela Es-trada Real, chegou até Minas Gerais. “Mais especifi camente, a origem teria se dado por volta de 1700, pelos tropeiros do Vale do Paraíba, São Paulo, que levavam no lombo de suas mulas e cavalos farnéis com alimentos à base de milho, feijão e farinha de mandioca”, diz a chef Angelita Gonzaga, do res-taurante Garimpos do Interior, em São Paulo. Hoje, a cultura caipira está incorporada aos dois estados. Mas gente do país todo a conhece, pelo menos um pouquinho.

Leitão à pururuca, cuscuz de legumes, farofa de lingui-ça, angu, rabada e farofa de içá (conhecida como formiga saúva – isso, come-se formiga!) são alguns dos pratos mais antigos. Mas os mais famosos são aqueles que ganharam

É

A COMIDA CAIPIRA, PARA FAZER E COMER DEVAGARINHO, VAI MUITO ALÉM DAS FESTAS JUNINAS

destaque nas festas juninas – que, afi nal, nada mais são que celebrações à moda caipira – como o bolo de fubá, a paçoca de amendoim, a pamonha, o pé de moleque, a canjica e o delicioso quentão, indispensável nos dias frios do mês de junho. “É a comida do interior em sua melhor forma e uma homenagem à simplicidade. Normalmente, uma festa no interior é marcada pela fartura e pela alegria, exatamente o que a festa junina representa”, afi rma. “É um tipo de cozinha que tem certa magia em juntar as pessoas em volta de uma mesa ou fogueira.”

Em geral, são pratos feitos lentamente, com produtos rurais, de preferência em fogão à lenha, que costumam ser levados à mesa na panela de barro ou de ferro, onde foram cozidos. O “segredo do tempero”, estaria, portanto, não em um ingre-diente especial, mas na forma de cozinhar – é essa misturinha de lenha, ferro e barro que dá um gosto especial às receitas.

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BOLO DE FUBÁ SALGADO

INGREDIENTES2 xícaras (chá) de fubá (230 g); 1 xícara (chá) de farinha de trigo; 3 ovos; meia xícara (chá) de margarina sem sal (100 g); 250 ml de leite; 2 colheres (chá) de RECEITA DE CASA™ Caseiro; 1 colher (sobremesa) de açúcar; 250 g de queijo fresco cortado em cubos; 1 colher (sopa) de fermento em pó

MODO DE PREPARO1. Em um recipiente, misture o fubá, a farinha de trigo, os ovos, a margarina, o leite, o RECEITA DE CASA™ e o açúcar, e bata bem com o auxílio de uma colher. 2. Junte o queijo e o fermento, e misture delicadamente. 3. Disponha em uma forma de bolo inglês (21,5 x 11,5 x 6 cm), untada e enfarinhada, e leve ao forno médio (180 graus), preaquecido, por 45 minutos, ou até que a superfície doure levemente. 4. Retire do forno e sirva em seguida.

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25 UNIDADES

J FÁCIL6 1 HORA

8 PORÇÕES

J FÁCIL6 15 MINUTOS (+ 45 minutos de forno)

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BOLINHOS DE MILHO- VERDE E CASTANHA

INGREDIENTES1 lata de milho- verde, escorrido; 2 xícaras (chá) de leite (400 ml); 1 xícara (chá) de farinha de trigo; 1 sachê de HONDASHI®; 1 colher (chá) de sal; 2 colheres (sopa) de margarina sem sal; 1 colher (sopa) de cebola bem picada; 1 dente de alho espremido; 2 claras levemente batidas; 2 xícaras (chá) de castanhas-de-caju salgadas, bem picadas (200 g)

MODO DE PREPARO1. No copo do liquidificador, coloque o milho, o leite e a farinha de trigo, e tempere com o HONDASHI® e o sal. Bata até obter uma mistura homogênea. 2. Em uma panela média, coloque a margarina e leve ao fogo alto para derreter. Junte a cebola e o alho, e refogue por cerca de 2 minutos, ou até começarem a dourar. 3. Acrescente a mistura de milho e cozinhe em fogo alto, mexendo sempre, por aproximadamente 3 minutos, ou até obter uma massa que desprenda do fundo da panela. 4. Retire do fogo e reserve. 5. Quando a massa estiver fria, com as mãos untadas, separe pequenas porções (aproximadamente 2 colheres de sopa), faça bolinhas e achate-as levemente. 6. Passe pelas claras e, em seguida, pelas castanhas. 7. Frite-as em imersão, no óleo não muito quente, por 2 minutos, ou até que estejam douradas e cozidas por dentro. 8. Escorra em papel toalha e sirva em seguida.

DICAS: 1. Esse bolinho tem a consistência bem macia, semelhante a uma massa elástica, como a de brigadeiro quente. 2. Para facilitar, misture as castanhas à massa, passe pelas claras e frite.

CANJICA AROMATIZADAINGREDIENTES1 e meia xícara (chá) de milho para canjica (250 g); 4 cravos-da-índia; 2 pedaços de canela em pau; 6 xícaras (chá) de água (1,2 L); 3 xícaras (chá) de leite (600 ml); 1 vidro de leite de coco (200 ml); meia xícara (chá) de leite condensado (120 g); 1 envelope de MID® Abacaxi; meia xícara (chá) de coco seco ralado (50 g)

MODO DE PREPARO1. Deixe os grãos de milho para canjica de molho em água na véspera. 2. Escorra, transfira os grãos para uma panela de pressão e junte os cravos, a canela e a água. 3. Deixe cozinhar por 20 minutos após o início da fervura. 4. Desligue o fogo, espere a pressão ceder e escorra a água. 5. Volte os grãos de milho para a panela, junte o leite, o leite de coco e o leite condensado, e cozinhe em fogo médio, com a panela semitampada, por 25 minutos, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo da panela. 6. Retire do fogo, espere amornar, acrescente o MID® e o coco ralado, e misture bem. 7. Sirva em seguida, ou leve à geladeira até o momento de servir.

DICAS: 1. Se a canjica for servida no dia seguinte e estiver ressecada (com pouco caldo), antes de servir, acrescente um pouco mais de leite e acerte a quantidade de leite condensado, se necessário. 2. A textura da preparação depende do gosto de cada um. Caso prefira os grãos bem macios, cozinhe-os por um tempo maior do que o indicado na receita.

8 PORÇÕES

J FÁCIL6 1 HORA (+ 12 horas de molho)

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CHURRASCO – Um ícone gaúcho, é basicamente carne bovina no espeto assada na brasa.

CHIMARRÃO – Bebida gaúcha feita com folhas e talos de erva-mate, servida bem quente em cuias de cabaça e canudos com fi ltros metálicos, chamados “bombas”.

PIEROGI – Tradição na Polônia e na Ucrânia, é um tipo de pastel triangular cozido, recheado com batata, chucrute, carne moída, queijo ou frutas – típico do Paraná.

CHIMIA – Doce pastoso feito de batata-doce e melaço.

EISBEIN – Receita alemã de joelho de porco cozido.

APFELSTRUDEL – Também criada pelos alemães, é uma torta folhada de maçã.

HOJE É DIA DE

SulO CLIMA FRIO, A TRADIÇÃO PECUÁRIA E A COLONIZAÇÃO ITALIANA E ALEMÃ SÃO INGREDIENTES QUE COMPÕEM A CULTURA GASTRONÔMICA SULISTA

POLENTA RECHEADA

INGREDIENTESMeia xícara (chá) de bacon picado; 1 cebola média picada; 500 g de carne bovina moída; 3 sachês de Tempero SAZÓN® Vermelho; 3 e meia colheres (chá) de sal; 5 tomates médios, sem sementes (1 kg); 1 colher (chá) de óleo; 2 xícaras (chá) de fubá; 6 xícaras (chá) de água (1,2 L); 2 xícaras (chá) de muçarela ralada

MODO DE PREPARO

• FAÇA O RECHEIO: 1. Numa panela média, frite o bacon em fogo alto, em sua própria gordura, por 2 minutos, ou até dourar. 2. Junte a cebola e a carne, e frite por 10 minutos, ou até a carne mudar completamente de cor. 3. Acrescente 2 sachês de Tempero SAZÓN®, 1 e meia colher (chá) de sal e o tomate, e deixe cozinhar em fogo médio, com a panela tampada, por 10 minutos. 4. Retire do fogo e reserve.

• FAÇA A POLENTA: 1. Numa panela de pressão, aqueça o óleo em fogo alto, junte o fubá previamente dissolvido na água, o Tempero SAZÓN® e o sal restantes, e cozinhe, mexendo sempre, até encorpar. 2. Tampe a panela e cozinhe em fogo baixo por 15 minutos após o início da fervura. 3. Retire do fogo, abra a panela e mexa vigorosamente.

• MONTAGEM: 1. Num refratário grande, espalhe 1 xícara (chá) do recheio, disponha metade da polenta, metade do recheio e 1 xícara (chá) de muçarela. 2. Repita o processo com o restante dos ingredientes, finalizando com a muçarela. 3. Leve ao forno médio (180 graus), preaquecido, por 10 minutos, ou até a muçarela derreter. 4. Retire do forno e sirva em seguida.

DICAS: 1. Sirva acompanhado de salada ou de legumes na manteiga. 2. Se o bacon for magro, acrescente 1 colher (chá) de óleo para fritá-lo.

Comida do

ão apenas três estados, mas a cultura é rica e muito pecu-liar. A R egião Sul do Brasil é onde as tradições europeias se arraigaram com mais força, e até hoje há festivais de

danças e folclore típico da época da colonização. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina predominam as tradições dos italia-nos – responsáveis por popularizar o consumo de frango, massa, polenta e vinho – e dos alemães, especialistas no preparo de porco e na fabricação de cerveja. No Paraná, há também a infl uência dos ucranianos e dos polacos (veja o quadro com os pratos típicos).

Por causa da pecuária, base da economia de grande parte da região, a população desenvolveu hábitos de comportamento e alimentação bem característicos. O arroz de carreteiro recebeu esse nome porque era muito consumido pelos homens que conduziam as carretas, veículo de tração animal, uma vez que era simples de ser preparado por viajantes solitários. Era comum que eles levassem na bagagem fi ambre, uma espécie de presunto, de carne-seca (no Sul, chamada charque), alimen-to rico em proteína, ideal para vencer as grandes distâncias, constituindo com o arroz a base da alimentação. Confi ra essa e outras receitas a seguir.

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OUTROS PRATOS TÍPICOS

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8 PORÇÕES

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ARROZ DE CARRETEIROINGREDIENTES500 g de carne-seca; meia xícara (chá) de toucinho defumado, cortado em cubinhos (50 g); 1 dente de alho espremido; 1 cebola média picada; 1 gomo de linguiça calabresa defumada, cortada em cubos (100 g); 1 paio médio, em cubinhos (135 g); 2 xícaras (chá) de arroz; 4 xícaras (chá) de água fervente (800 ml); meia colher (chá) de sal; 1 sachê de AJI-NO-MOTO® (3 g); 2 colheres (sopa) de salsa picada

MODO DE PREPARO1. Em uma tigela média, deixe a carne-seca de molho de véspera, trocando a água várias vezes. 2. Em uma panela de pressão, coloque a carne, cubra com água e cozinhe por cerca de 20 minutos após o início da fervura, ou até que esteja macia. 3. Espere esfriar, retire o excesso de gordura e desfie. 4. Em uma panela grande, frite o toucinho na própria gordura. Junte o alho e a cebola, e refogue por cerca de 3 minutos, ou até que fiquem transparentes. 5. Acrescente a linguiça, o paio, a carne-seca e o arroz, e refogue por mais 3 minutos. 6. Adicione a água, tempere com o sal e o AJI-NO-MOTO®, e cozinhe por 15 minutos, em fogo médio, ou até que o arroz esteja cozido. 8. Polvilhe a salsa, retire do fogo e sirva em seguida.

HOJE É DIA DE

GALETO ASSADOINGREDIENTES1 e meia xícara (chá) de cerveja clara (300 ml); 2 sachês de Tempero SAZÓN® Sabor do Sul; 2 colheres (chá) de sal; 1 galeto limpo (750 g); 3 colheres (sopa) de manteiga sem sal

MODO DE PREPARO1. Em uma tigela grande, coloque a cerveja, o Tempero SAZÓN® e o sal, e misture bem. 2. Junte o galeto e deixe tomando gosto na geladeira por 5 horas virando de vez enquando. 3. Disponha o galeto com a marinada em uma assadeira untada, amarre as coxas e prenda as asas com o auxílio de palitos de dente. 4. Espalhe a manteiga pela superfície, cubra com papel-alumínio e leve ao forno quente (200 graus), por 30 minutos. 5. Retire o papel e deixe assar por mais 50 minutos, ou até que fique dourado. 6. Retire do forno e sirva em seguida, regando com o molho formado na assadeira previamente, previamente coado.

6 PORÇÕES

J FÁCIL6 1 HORA

4 PORÇÕES

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13ESPECIAL UMAMI

ara quem gosta de culinária, comer não é apenas alimentar-se. É degustar, perceber os sabores e sa-tisfazer outras necessidades além da fome. O prazer

de cozinhar e o deleite de levar à boca aquela receita feita com tanto carinho torna a alimentação um ato muito mais sublime. Se você faz parte desse time, com certeza perceberá que há algo mais além de doce e salgado, azedo e amargo. Saboreando com atenção, você vai descobrir o quinto gosto – o umami. Ele está presente principalmente nos alimentos com alta concentração de glutamato, como o milho e a ervilha (com 106 mg em cada 100 g), o tomate (246 mg) e o queijo parmesão (1.680 mg).

Está explicado por que pratos como lasanha – não à toa, capa da primeira edição da revista Sabores Ajinomoto –, que misturam tomate e parmesão, são de dar água na boca! No Portal Umami, site mantido pelo Comitê Umami, há de-zenas de outras receitas supersaborosas, como queijadinha, polenta e bolo de milho.

Aliás, “delicioso” é o que “umami” signifi ca em japonês. O termo foi adotado no início do século XX pelo cientista Kikunae Ikeda,

que começou sua pesquisa por estar intri-gado com o sabor de uma sopa tradicional do Japão chamada kombu dashi, feita com peixe, algas marinhas e cogumelos. “Cada vez mais, tenho a certeza de que o gosto que sinto não é doce nem salgado, ácido ou amargo. Mas o que será?”, é a questão lançada no Blog do Kikunae, mantido pelo comitê como uma maneira divertida de contar, em for-

P

SAIBA MAISPORTAL UMAMI: www.portalumami.com.brNO FACEBOOK: www.facebook.com/gostoumamiAJI-NO-MOTO®: www.aji-no-moto.com.br

CADÊ UMAMI?A melhor forma de sentir o gosto umami é saboreando alimentos ricos em glutamato, principal aminoácido que confere o quinto gosto. O queijo parmesão é um ótimo exemplo: inicialmente, ele tem um gosto salgado acentuado, mas em seguida, após a ingestão do alimento, um gosto diferente permanece na boca, envolvendo a língua. Além da permanência do gosto por mais tempo na boca, outra característica do umami é o aumento da salivação.

Todo o

do saborpotencial

ma de diário, o que estaria pensando o pesquisador à época da investigação. Apesar de a substância ter sido descoberta há mais de 100 anos, o gosto umami só foi aceito no ano 2000, quando um grupo de pesquisadores da Universidade de Miami publicou na revista Nature Neuroscience um estudo que comprovou a presença na língua humana de receptores específi cos do gosto umami.

Em sua cozinha, as receitas podem ter o sabor realçado com uma pitada a mais de glutamato mo-nossódico – que é o ingrediente de AJI-NO-MOTO®. É importante lembrar que este não é um produto para salgar (essa é a tarefa do sal, afi nal), mas para deixar seus pratos ainda mais “umami”.

O quinto gosto: presença marcante no tomate e no

queijo parmesão deixa supersaborosas receitas

como a lasanha, capa de nossa primeira edição

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rasileiro gosta e tem orgulho de viver num país tropical, onde o calor reina na maior parte do ano e na maioria dos estados. Mas o frio tem seu charme.

Imagine que lindo – e que divertido – pode ser quando, entre os meses de junho e agosto, alguns floquinhos de neve dão o ar congelante da graça. O espetáculo é aguardado pelos turistas que visitam as cidades da Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul. E não há quem reclame: a neve pode cair sem medo porque é recebida de braços abertos, literalmente.

Se não nevar, o frio é garantido e vai favorecer a reunião junto à lareira, a taça de vinho ou a xícara de chocolate quente. Além disso, as paisagens e a natureza, formadas pelos cânions, cascatas, cachoeiras e a mata de araucária, também são sempre encantadoras.

A região foi área de ocupação dos índios caingangues,

giro

O MELHORO MELHOR

que, em meados do século XIX, foram expulsos para que o governo do Império do Brasil pudesse colonizar a região com uma população, na maioria, de italianos e alemães, que deixou suas marcas na cultura, na gastronomia e na arquitetura. Em uma semana, é possível desvendar os en-cantos das principais cidades que compõem a Serra Gaúcha. Confi ra os dois principais roteiros.

Região das hoRtênsiasO nome vem da enorme quantidade de fl ores azuladas e arroxeadas plantada nas cidades de Gramado, Canela, Nova Petrópolis e São Francisco de Paula. A região é de colonização predominantemente alemã e o atrativo es-pecial é a gastronomia, principalmente os cafés coloniais, que chamam atenção pela fartura e pelas tortas e doces, bolos e chás. A região também é conhecida pela produção de sapatos, peças de couro, móveis, chocolate e artesanato.

Canela é conhecida pelas belezas naturais da Cascata do Caracol e do Parque da Ferradura e da formosa Catedral de Pedra. Em Gramado, as ruas e praças arborizadas cedem espa-ço, no mês de agosto, para o Festival de Cinema de Gramado, que premia artistas do cinema brasileiro e latino-americano com o Kikito de Ouro. Se surgir a oportunidade de visitar a cidade no fi m do ano, o espetáculo fi ca por conta do Natal de Luz. Os enfeites e as atrações começam em novembro e permanecem até a segunda quinzena de janeiro.

NA REGIÃO DA SERRA GAÚCHA A BOA GASTRONOMIA E AS LINDAS PAISAGENS FICAM AINDA MAIS INTERESSANTES NO INVERNO

FRIO DO BRASIL

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15

oceano atlântico

santa catarina

argentina

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Vale dos VinhedosA região é composta pelas cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul e é ladeada por Flores da Cunha, Caxias dos Sul e Farroupilha, que representam o legado cultural e histórico deixado pelos imigrantes italianos, principalmente no cultivo da videira, na produção do vinho e na religiosidade.

O Vale dos Vinhedos é a região bra-sileira mais tradicional na produção da bebida e obteve, em 2007, o reconheci-mento de sua qualidade com o Selo de Indicação de Procedência, pela União Europeia. Nas montanhas cobertas de parreiras há diversas vinícolas que oferecem degustação de vinhos tintos e de espumantes, e o turista também pode conhecer os Caminhos de Pedra, num passeio que recupera a história da colonização no Brasil Imperial.

Ainda como atração turística, vale o passeio de 1h30 de maria-fumaça, pela Ferrovia do Vinho, que liga os municípios de Bento Gonçalves, Ga-ribaldi e Carlos Barbosa.

Na página ao lado, o Portal de Gramado em dias de neve e o maria-fumaça, que sai de Bento Gonçalves e faz passeio pelo Vale dos Vinhedos. Nesta página, a Cascata do Caracol e a Catedral de Pedra, em Canela

Vale dos Vinhedos

Região das hoRtênsias

ao VolantePara quem vai percorrer a Serra Gaúcha de carro muita atenção para o trânsito. A maioria das cidades que compõem o roteiro não possui semáforos e o trânsito é ordenado pelas rotatórias e faixas de pedestres. Os motoristas nativos já estão acostumados e param para o pedestre atravessar. Vale lembrar que a preferência é sempre do pedestre.

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não deiXe de VisitaRgRamado• lago negro – É um lago artificial, criado ao estilo dos lagos da Europa. As mudas dos pinheiros que o margeiam foram trazidas da Floresta Negra, na Alemanha. Locação de pedalinhos, das 8h30 às 19 horas, com ingressos a R$ 8, com direito a passeio no cisne, e R$ 10, na lancha, para duas pessoas. www.gramado.rs.gov.br

• MiniMundo – Apresenta réplicas em miniatura de cons-truções e obras arquitetônicas reais, exibidas em cenário que formam uma pequena cidade em movimento. Ingressos a R$ 18, com meia-entrada para crianças, idosos e estudantes. www.minimundo.com.br

• Museu de cera dreaMland – É o primeiro museu de cera da América do Sul e apresenta estátuas de ícones do cinema e da cultura pop. Ingressos a R$ 30, com meia-entrada para crianças, idosos e estudantes. www.museudeceradreamland.com.br

• Harley davidson Motor sHow – Primeiro espaço da América Latina dedicado a quem gosta de motos Har-ley Davidson. Modelos de todas as épocas estão expostos no local. Ingressos a R$ 30, idosos R$ 15 e crianças R$ 20. www.harleymotorshow.com.br

• aldeia do papai noel – Em funcionamento desde 1940, fica aberto o ano inteiro, de quinta-feira a domingo, para visita ao jardim dos elfes, ao chalé dos ursos, ao museu do brinquedo e à praça da neve, onde acontece um show de neve artificial. www.papainoel.com

Bento gonçalVes• passeio de Maria-FuMaça – Com show de tarantela, degustação de vinho e suco de uva. Diversão para todas as idades num passeio de 23 quilômetros, em uma locomotiva do século XIX. Saída às 7h30, com ingressos a R$ 150, direito a almoço, serviço de bordo e guia de turismo. www.turismobento.com.br

Canela• Mundo a vapor – Parque temático sobre trens que, logo à entrada exibe a reconstituição do acidente ferroviário em Paris, em 1895, quando a locomotiva cruzou a estação Montparnasse e ficou pendurada a 12 metros de altura. In-gressos: R$ 15, com meia-entrada para estudantes, crianças e idosos. www.mundoavapor.com.br

• catedral de pedra – É a Catedral de Nossa Senhora de Lourdes, construída em estilo gótico inglês. Possui uma torre com 65 metros de altura e um carrilhão de 12 sinos de bronze.www.paroquiadecanela.com.br

• cascata e parque do caracol – A C ascata do Caracol despenca em queda livre de uma altura de 131 metros. Dentre as atrações do parque, está a escada ecológica de 927 degraus que conduz à base da cascata. Ingresso: R$ 12, meia-entrada para estudantes, crianças e idosos. www.canelaturismo.com.br

CaRlos BaRBosa• sHowrooM da Fábrica traMontina, coM vendas de produtos a varejo – A história da fábrica começa em 1911, quando o filho de imigrantes italianos, Valentim Tramontina, chega à cidade para montar o próprio negócio, a Ferraria Tramontina. www.tramontina.com.br

giro

Lago Negro, em Gramado, e os passeios de pedalinho. Ao lado, parte da rodovia que liga as cidades da Região das Hortênsias

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beleZa

s óculos de grau, que eram motivo de chacota no pas-sado, hoje são um acessório de moda superdescolado e cumprem outra função além de corrigir problemas na

vista: expressar a personalidade. Dependendo do modelo, está na cara, literalmente, o tipo de pessoa que você é. “Para as mulheres que gostam da moda retrô e são ousadas, os óculos de gatinho ou borboleta são perfeitos. Para os mais intelectualizados, que gostam de programas culturais, os óculos que fazem releituras de clássicos do passado são ideais”, afi rma Naomi Arruda, sócia--fundadora da grife brasileira de óculos Lema21. “Para quem tem intimidade com o mundo fashion não há regras.”

O que mais importa é se sentir bem. Mas existem, sim, algumas convenções sobre quais modelos combinam mais com cada formato de rosto (veja abaixo).

Naomi explica que os elementos que mais interagem com a armação são as sobrancelhas, o nariz e os olhos. A ponte nasal (ligação entre os aros da armação) mais alta favorece

APRENDA A ESCOLHER O TIPO CERTO DE ARMAÇÃO E USE-O COM ORGULHO

O quem tem nariz largo. As mais baixas do que a linha superior da armação favorecem as pes-soas com nariz comprido. “Tam-bém é possível fazer esse tipo de compensação escolhendo cores e texturas certas. Óculos de textura fosca podem ajudar a amenizar as olheiras”, afi rma.

A linha das sobrancelhas é o que menos infl uencia o formato ou o tamanho da armação. Vai do objetivo de cada um: destacá--las ou escondê-las. Logicamente, quanto mais altos os óculos, mais eles cobrirão as sobrancelhas. De acordo com Naomi, a cor da armação também é importante pelo contraste gerado. A armação de cor preta se “camufl a” em sobrancelhas pretas, e o conjunto não chama tanto a atenção se comparado ao efeito de uma armação preta em sobrancelhas ruivas, por exemplo.

ÓCUlos esCURosas regras são iguais para os óculos de sol, exceto pelo tamanho da armação. “essas podem ser maiores, no estilo ‘aumentado’ ou oversized. por terem lentes mais escuras, mostram menos o rosto, e assim, dão a impressão de que a armação é menor do que seria se fosse de grau”, afi rma a especialista da lema21.

a CoR ideal• loiros: dourada• negros: tons de âmbar• pele clara: cores quentes, como vermelho e marrom

redondo oval triangularquadrado

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as melhoRes ComBinaçÕes

Quando a linha superior da armação é mais alta que a ponte nasal, o efeito visual é o encurtamento do nariz (logo, favorece quem tem nariz comprido). Quando mais baixa, favorece quem tem nariz largo

Questão de preferência: não há regra, os óculos podem ou não cobrir as sobrancelhas

17Eu uso óculos

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BEM-ESTAR

e não fosse preciso dormir, imagina quanta coisa pode-ríamos fazer em mais oito horas. Mas não adianta: o sono é uma necessidade, e só quem tem problemas para

adormecer sabe o quanto ele faz falta. A privação do sono já foi usada – imagine! – como técnica de tortura contra prisioneiros de guerra e há muito tempo é tema recorrente de pesquisas que procuram descobrir o que acontece no organismo de quem sofre de insônia. Já foi constatado, inclusive, que noites maldormidas podem causar problemas cardíacos e pressão alta, atrapalhar a concentração e prejudicar a imunidade. Isso foi verifi cado na Universidade Car-negie Mellon, nos Estados Unidos: entre as pessoas avaliadas, as que dormiam menos de sete horas por noite estavam três vezes mais vulneráveis a gripe do que as que dormiam pelo menos oito

ENTENDA POR QUE DORMIR É FUNDAMENTAL PARA A SAÚDE

S horas. Na Universidade de Warwick, Inglaterra, foi constatado que pessoas que dormem menos de seis horas por dia ou sofrem de distúrbios do sono possuem 48% mais chance de desenvol-ver doença cardíaca e fi cam 15% mais suscetíveis a derrames.

No Guiness, o livro dos recordes, está registrado ofi cial-mente que a pessoa que fi cou mais tempo sem dormir foi

um rapaz de 17 anos que passou 11 dias sem pestanejar. Sem enlouquecer ou adoecer. Mas o fato é que dormir bem é fundamental para a saúde. Conforme explica a otorrinolarin-gologista Angela Beatriz Lana, es-pecialista em medicina do sono, ao dormir passamos por três diferentes fases: o sono superfi cial, chamado também de não-REM (do inglês, ra-pid eyes movement, ou movimento rápido dos olhos); o intermediário,

48%MAIS CHANCE DE DESENVOLVER

DOENÇA CARDÍACA

PESSOAS QUE DORMEM MENOS DE SEIS HORAS POR DIA OU SOFREM DE

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19Não esqueça• RotiNa – Éimportanterespeitarseu horárioparadormiredespertar.

• ambieNte – Oquartoidealéescuroe silencioso,comtemperaturaadequada,colchão etravesseirosconfortáveis.

• medicameNtos – Nãousemedicamentos paradormirsemorientaçãomédica.

• Relax – Procurerelaxarocorpoeamentede 60a90minutos,antesdeirparaacama.

• cuca fResca – Anoteaspendênciasparao diaseguinteemumblocodepapel.Sempre ajudaareduzirapreocupação.

exeRcÍcioAatividadefísicaésemprebenéfica,nosentidoemquereduzoestressedodiaadia,liberaasendorfinasquecausamobem-estarepromoveocansaçofísico.Porém,praticarexercíciosintensospertodohoráriodedormirpodeatrapalharosono,poisestimulaocorponahoraemqueeleestásepreparandoparadesacelerar.

alimeNtaçãoArefeiçãoànoitedeveserleveeempequenaquantidade,paraterboadigestãoeevitaraziaerefluxogastroesofágico.Masafometambématrapalha,porissoéimportantenãodormirdebarrigavazia.AlimentosqueajudamsãoaquelesquefornecemvitaminaB6,precursoradamelatonina(hormônioqueregulaosono),aexemplodebanana,batata,leite,aveia,atum,abacateepãointegral,entreoutros.

Na xÍcaRaAcafeínaagedeformadiferenteemcadapessoa.Quemsofredeinsôniadeveevitarocaféeochádepoisdas16horas,poisacafeínainibeaaçãodaadenosina,umadassubstânciasestimulantesdosono.Quemnãotemdificuldadesparadormirpodetomarumexpressoànoitesemterosonoprejudicado.Omesmovaleparaosrefrigerantes.

sessão coRuJaAluzdatelevisão,docomputadoredosjogoseletrônicosatrapalhaereduzaproduçãodemelatonina.Deve-semanternoquartosomenteumaluzindiretafraca,oudirecionadaparaolivroourevista,nuncaparaosolhosdiretamente.

como buscaR um soNo de mais qualidade

em que há mudança nas ondas cerebrais em frequência e amplitude; e o REM, em que há uma alta atividade cerebral (é quando ocorrem os sonhos), a liberação do hormônio do crescimento e a consolidação da memória. “Numa noite normal temos de quatro a cinco ciclos, daí as oito horas de sono por dia”, afirma. A seguir, veja suas orientações sobre como buscar um sono de qualidade.

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sua casa

beleza tem o poder de inspirar sorrisos e motivar suspiros. A técnica japonesa de ikebana, arte floral que une senso estético e filosofia de vida, busca

valorizar o formato de galhos e flores pelo método da vi-vificação – que é realçar a vida das plantas. “Assim como quem pinta um quadro, quem vivifica um ikebana coloca sentimento na obra. Por isso, o primeiro passo para fazer um arranjo corretamente é concebê-lo com alegria”, diz a pro-fessora Lidia Shimada Kohatsu , da Fundação Mokiti Okada, cujo nome homenageia o filósofo e espiritualis-ta japonês que criou a linha Ikeba-na Sanguetsu. “O mestre ensinava que a prática dessa arte tem o poder de transmitir vibrações positivas e forças geradoras de felicidade. Di-zia também que a flor é capaz de afastar os pensamentos negativos.”

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A Arte do ikebAnA tem A missão de embelezAr os Ambientes e elevAr o espírito de quem A AdmirA

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Há vários estilos de ikebana, mas o Sanguetsu, palavra que se refere à Lua erguendo-se atrás das montanhas, começou a ser desenvolvido por Okada em 1940 e tem como característica usar apenas elementos naturais. Lídia diz que é possível usar flores artificiais, mas a proposta, nesse caso, é interagir com a natureza. “Existe uma troca de sentimentos, um gesto de cari-nho, que começa na limpeza das folhas que serão usadas no arranjo, e também no corte do caule das flores, que deve ser feito dentro d’água. São momentos valiosos, desde a pre-paração do material”, diz. A espécie de planta não importa. Afinal, todas têm beleza. Vale usar desde samambaias, margaridas e kalanchue a orquídeas, lírios e rosas, que dão um pouco mais de trabalho. “Flores delicadas, que soltam o pólen ou que têm espinhos, precisam de cui-dado no manuseio.”

A limpeza também deve ser feita no vaso, escolhido com critério para combinar, em cor, forma e tamanho, com o ambiente onde será colocado. Definir esses aspectos ajuda a idealizar o ikebana. “Tudo o que for usado deve ser sepa-rado antes. E estudado, pois as flores têm frente e costas, linhas, faces e volumes que devem ser avaliados. Nas aulas, treinamos esse olhar, para que aprendam, tecnicamente, como valorizar o lado daquela que chama mais atenção na com-posição”, afirma a professora. Para uma mesa de centro, por exemplo, o ideal é que o arranjo não tenha costas, mas um visual mais arredondado e uniforme. Veja as dicas e experimente fazer seu próprio ikebana. “Ter técnica é importante, mas o principal é o estado emocional. Todos somos capazes, todos somos artistas. E o objetivo da arte é nos fazer felizes”, diz Lídia.

tipos de ikebana

• Moribana: são usados vasos baixos, rasos e de base larga. Geralmente, usa-se um suporte chamado hanadome (ou kenzan) para sustentar as plantas.

• nageire: feito em vasos longos e fundos, de boca estreita. Para dar sustentação às plantas é usada uma técnica de trança de caules ou espumas florais.

antes de tudo inspire-se, pense em coisas que lhe fazem feliz

passo 1 – Escolha as folhas, os galhos e as flores que quer usar e limpe-os. Aqui, Lídia usou folha de jiboia, em que borrifou água e secou com toalha macia. Aproveite o momento para estudar os elementos, encontrar a frente e as costas de cada um e analisar qual é o melhor ângulo de cada um e como combinam entre si.

passo 2 – Defina o tamanho ideal para a altura e o volume do arranjo e corte os caules dentro da água. A professora explica que, ao cortar, a planta leva um “choque” e absorve a água com vigor, ganhando mais vitalidade.

passo 3 – Posicione o suporte (seja o hanadome ou a espuma floral) e acrescente água – que deve ser renovada a cada dois dias, mais ou menos.

passo 4 – Encaixe os componentes um a um, buscando harmonizar as linhas, valorizar as faces e dosar o volume do ikebana.

serviço: A Fundação Mokiti Okada oferece cursos, vivências e eventos em todo o Brasil para todo público. Informações: www.fmo.org.brFo

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Abaixo, passo a passo para um ikebana moribana

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perfil

N ascido em Fortaleza, Ceará, o maquiador Theo Carias começou a carreira no mundo da moda colaborando em desfiles do estilista Lino Villaventura. Hoje, ele tem um

ateliê em São Paulo, onde produz noivas, faz design de sobran-celhas e cria conceitos que vão além da maquiagem tradicional. Especialista em pintura corporal e body art (uma técnica que usa vários tipos de objetos, de flores frescas a cristais, para en-feitar o corpo), Theo já foi chamado para criar várias capas de revistas – como a Corpo a Corpo, quando cobriu parcialmente, com 2.500 gotas de cristal, o corpo da escultural atriz Deborah Secco. “Para esse tipo de trabalho, prefiro buscar referências em livros de arte. Para mim, o que importa é a beleza, um conceito

O maquiadOr TheO Carias, experieNTe em prOduzir de NOivas a Celebridades para Capa de revisTas, dá diCas a quem busCa O suCessO COmO prOfissiONal de beleza

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Onde encOntrarProfissionais de maquiagem podem trabalhar em clínicas de estética, salões de beleza, produção de cinema, teatro e televisão e em setores da moda, como desfiles e fotografia.

• anHeMBI MOrUMBI – estética e Cosmética: Maquiagem profissional

Com duração de cinco semestres, ensina, entre outras técnicas, a maquiagem artística (direcionada a even-tos e festas temáticas, como Carnaval e Halloween, além de maquiagens específicas para circo e recrea-ção infantil), a maquiagem para cinema, televisão e teatro (para palco e estúdio, com noção de filmagem, iluminação e efeitos especiais para a caracterização de personagens – de marcas de machucados a cabeças carecas de látex), a maquiagem sofisticada (dias de noiva, debutantes, madrinhas, festas, combinando cores, nuances e estilos com roupas e personalidades individuais), body painting (pinturas corporais artísticas e de estruturas anatômicas) e embelezamento do olhar (design de sobrancelhas, de acordo com as proporções e as feições do rosto, técnicas de permanente, tintura de cílios e sobrancelhas e colocação de cílios postiços). www.anhembi.br

• InStItUtO eMBeLLeZe – Maquiador profissional

São 16 aulas em quatro meses, com carga horária total de 64 horas, em que se aprendem a história da maquia-gem, conduta profissional, tipos de pele e formas da face. Além do estudo de círculo cromático, as técnicas de au-tomaquiagem e demaquiagem e as técnicas e os tipos de maquiagem: noivas, make nude, noite, passarela, pele negra, entre outras. www.institutoembelleze.com.br

• Senac – Maquiador

Com o objetivo de capacitar profissionais para criar e realizar maquiagens de embelezamento para eventos sociais, fotos, passarela, televisão e cinema, valendo-se de técnicas e produtos adequados, de conceitos de arte, moda, estilo e beleza, com carga horária de 160 horas, ensina a identificar os pontos a corrigir ou valorizar, higienizar e uniformizar a pele e trabalhar os contor-nos faciais, em um programa curricular que conta com disciplinas como princípios da estética e da cosmeto-logia, maquiagem conceitual, princípios do visagismo, referências de estilos modernos, diversidade cultural, composição estética e mistura de cores e pigmentos. www.sp.senac.br

atemporal”, afirma. “Mas é essencial para um maquiador ter bom-senso, saber identificar o que dá resultado nas passarelas e o que serve para o convencional. Por isso, para os casamentos, oriento sempre a optar pelo clássico.”

Para quem está começando na profissão, sua dica é básica: uma boa maquiagem depende de base bem aplicada, no tom certo da pele, para um resultado que respeite o físico e a per-sonalidade da pessoa maquiada. Isso é coisa que se aprende na escola. Existem diversos cursos profissionalizantes, e até faculdades, para formar profissionais de beleza (veja o qua-dro). Além de estudar, Theo afirma que é importante buscar referências no dia a dia, observar a moda das ruas, ler revistas nacionais e internacionais de moda e ver tutoriais na internet.

Com mais de 40 pincéis e diversos estojos de maquiagem, um mais colorido que o outro, Theo recomenda investir em bons produtos, já que são a ferramenta de trabalho. “Para o profis-sional de salão, oriento a investir em cores básicas, pois é muito difícil a cliente ousar. Na moda, vale o inverso, deve-se investir em cores e em bases específicas e produtos extravagantes.”

Outra coisa fundamental é praticar. “Vale maquiar a tia, a mãe, as amigas. O bacana é ter diferentes tipos de rosto para exercitar as diferentes técnicas, uma vez que uma vai ter olhos mais fechados, a outra uma pele com manchinhas, e assim por diante. Desse jeito, você vai aprendendo a solu-cionar esses problemas e a ressaltar a beleza de cada uma.”

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NOVIDADES

tempero que faz 25 anos em 2013, oferece muitas possibilidades saborosas

para todas as ocasiões. Quando foi lançado, em 1988, inovou a culinária brasileira tornando o ato de cozinhar mais fácil e prático. A nova proposta era diferente de tudo o que existia até então: um tempero em pó, para dar sabor e cor aos alimentos, feito com ingredientes bem brasileiros. As versões no lançamento do produto eram o SAZÓN® Normal (Rosé) e o SAZÓN® Verde. Hoje, a família conta com nove variedades, para não faltar “amor” em nenhum tipo de receita que você queira preparar.

O TEMPERO QUE FAZ ANIVERSÁRIO, COM UMA LINHA DE PRODUTOS COLORIDA E SABOROSA PARA TODAS AS OCASIÕES

O

LINHA DO TEMPO

1995Lançamento do terceiro sabor,

SAZÓN® Amarelo, para legumes, verduras e arroz. A campanha foi

estrelada pelo cantor Agnaldo Rayol, que cantava a música Love Is All (O amor é tudo).

1997Lançamento das

versões SAZÓN® Marrom, para feijão,

ovos e arroz; e SAZÓN® Laranja, para massas,

batatas e arroz.

2000Lançamento da

versão SAZÓN® Salada, para saladas.

2003Lançamento da versão

SAZÓN® Branco, para arroz, mantendo

a cor natural.

É o amor: desde a primeira campanha (à esq.), falava-se sobre o “poder especial” do tempero em pó, idealizado para deixar as receitas mais gostosas. À direita, cenas de comerciais que foram ao ar na TV. Abaixo, as primeiras embalagens de SAZON®

SAZÓN®!

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2008Lançamento da versão SAZÓN® Sabor do Sul, para carnes, massas e

arroz-de-carreteiro.

2005Lançamento da versão

SAZÓN® Sabor do Nordeste, para carnes,

aves e peixes.

Agora você já pode conferir receitas e informações no novo site de HONDASHI®. Fácil de navegar, ele está mais dinâmico, colorido e recheado de fotos de pratos inovadores, preparados com o tempero feito à base de peixe.

Você vai ver como é fácil temperar com HONDASHI®. Ele pode ser usado no preparo de peixes, carnes, vegetais, massas e pratos orientais, deixando suas receitas com um sabor rico e original.

Receitas de bacalhau, camarão e frutos do mar ga-nham sabor mais intenso quando são incrementadas com HONDASHI®. Use menos ingredientes e tenha o mesmo resultado! Confi ra as dicas e surpreenda-se com o sabor e a versatilidade do tempero.

PODE SER SURPREENDENTE

NOVO SITE

www.hondashi.com.br

UM

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vida saudável

O que verificar na cOmpra Corte suíno magro – Repare se a peça está bem aparada do excesso de gordura ao redor das bordas e se a carne é bem marmorizada. É desejável que haja um pouco de gordura entremeada na carne para acentuar seu sabor e maciez. Presunto ou Paleta inteiros – Como a carne suína é muito mais magra atualmente, não é proble-mático achar cortes magros. A carne deve ser rosada, com uma leve coloração de branco a acinzentado, com textura de granulação fina. lombo – Geralmente, é mais clara que a do pernil ou paleta. Deve estar firme ao toque, parecer úmida, mas não pegajosa, e não deve ter odor forte. A gordura externa deve ter uma tonalidade esbranquiçada. A embalagem da peça deve estar fria ao toque e livre de furos ou cortes. bisteCas e bifes – Verifique se estão fatiados por igual, com todos os cortes na embalagem com a mesma espessura. Dessa maneira, o cozimento será uniforme e todos os cortes ficarão no ponto desejado aproximadamente ao mesmo tempo.

F

cortes nobres, saudáveis e mais versáteis na cozinha

ilé-mignon, picanha, alcatra, fraldinha... Ah, sim! Es-tamos falando de carne suína. Sob a ótica atual da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS),

as possibilidades de cortes vão muito além dos manjados – mas não menos deliciosos – bisteca, lombo, joelho, cos-tela e torresmo. Isso porque, a partir de um estudo sobre as preferências ao consumir, foi constatado que era preciso inovar com cortes menores e com outras possibilidades gas-tronômicas, uma vez que a maior parte do mercado ainda era abastecida com grandes peças ou mesmo porcos inteiros.

De acordo com o Manual Brasileiro de Cortes Suínos da ABCS, o uso culinário dessa carne vai do churrasco ao assado, do grelhado ao guisado, com sugestões de receitas que vão de picadinho e estrogonofe a risoto e panqueca, indicadas inclusive para a merenda escolar e nas dietas saudáveis para o coração. Claro, porque a carne suína é saudável e nutritiva, como poucos imaginam.

Graças às mudanças na criação dos animais, que hoje se alimentam de ração e não de lavagem, o que praticamente elimina o risco de contaminação por cisticercose (doença pa-rasitária), o porco já não vive na “porcaria”, ou na sujeira do chiqueiro. Dos criadouros de alto nível sai uma carne limpa, rica em ferro e em vitaminas A e B12, e com pouca gordura.

Estudos publicados no site Carne Suína Brasileira mostram que uma porção de 100 gramas de carne suína com baixo teor de gordura fornece cerca de 37% das necessidades diá-rias de proteína, e apenas 10,5% da quantidade de gordura recomendada. Com uma característica interessante: já que a banha é disposta em uma camada, é mais fácil de ser sepa-rada da carne, coisa que não acontece com os bovinos, que têm a gordura entremeada. Além disso, as recomendações internacionais toleram o consumo de até 250 miligramas de colesterol por dia. Em 100 gramas de bisteca e lombo suínos, estão presentes apenas 55 miligramas de coleste-rol, em média. Livre-se do preconceito e experimente essas delícias que desenvolvemos para você.

100 g gordura

Carne suína

8 g (bisteca) 9 g (lombo)

11,1 g (pernil)19,8 g (costela)

Coxa de frango 5 g (sem pele)

10 g (com pele)

Carne bovina 5,7 g (patinho) 14,7 g (picanha)

teOres médiOs de gOrdura*

* Fonte: www.carnesuinabrasileira.org.br

magrinhacarne suína

e do bem

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8 PorÇÕes

J fÁciL6 50 minutOs

ingredientes2 e meia xícaras (chá) de suco de laranja (500 ml); 1 xícara (chá) de vinho branco seco (200 ml); 2 colheres (sopa) de açúcar; 1 sachê de caldo saZÓn® carne; 1,5 kg de filé-mignon suíno, cortado em medalhões; 2 sachês de tempero saZÓn® sabor do sul; 1 e meia colher (chá) de sal; 2 colheres (sopa) de azeite de oliva; 1 xícara (chá) de castanha-do-pará picada (100 g)

modo de PreParo

• reduÇÃo: em uma panela, coloque o suco de laranja, o vinho, o açúcar e o caldo saZÓn®, e leve ao fogo baixo, com a panela destampada, mexendo de vez em quando, por 20 minutos, ou até o líquido reduzir à metade.

• PrePare o FiLÉ-mignon: 1. em uma tigela média, coloque a carne, polvilhe o tempero saZÓn® e o sal, e misture bem. 2. em uma frigideira, coloque o azeite e leve ao fogo alto para aquecer. 3. Junte os medalhões e frite por 15 minutos, virando na metade do tempo, ou até dourarem todos por todos os lados.

• montagem: disponha uma pequena quantidade da “redução de laranja” sobre cada prato, cubra com 3 medalhões e decore com a castanha-do-pará.

mignon suÍno com castanha e reduÇÃo de LaranJa

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6 PorÇÕes

J fÁciL6 25 minutOs

vida saudável

ingredientes

1 litro de água; meia colher (sopa) de sal; 200 g de penne integral

• moLho: 4 colheres (sopa) de azeite de oliva; 300 g de lombo suíno cortado em cubos; 4 tomates, sem pele e sem sementes, cortados em cubos; 2 sachês de caldo saZÓn® costela; meia xícara (chá) de azeitonas verdes picadas; 1 xícara (chá) de queijo branco cortado em cubos; folhas de meio maço pequeno de rúcula, picadas grosseiramente

modo de PreParo

• Penne: 1. em uma panela, coloque a água, o sal e um fio de óleo e leve ao fogo alto para ferver. 2. Junte o penne e cozinhe até ficar “al dente”. reserve.

• PrePare o moLho: 1. enquanto isso, em outra panela, coloque o azeite e leve ao fogo alto para aquecer. Junte o lombo e frite por 3 minutos, ou até mudar de cor. 2. acrescente os tomates, o caldo saZÓn® e as azeitonas, e deixe cozinhar em fogo médio, com a panela semitampada, por 10 minutos. 3. adicione o queijo e a rúcula, e tampe a panela para que as folhas murchem. 4. retire do fogo,misture ao penne e sirva em seguida.

dica: se preferir, substitua o penne integral pelo macarrão de sua preferência.

Penne ao moLho de Lombo e rÚcuLa

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roLÊs suÍnos

ingredientes400 g de lombo suíno, cortado em bifes; 1 sachê de HOndasHi®; 1 colher (chá) de sal; 1 colher (sopa) de suco de limão; 1 cenoura pequena cortada em palitos finos; 1 talo de salsão, em palitos finos; 2 colheres (sopa) de óleo; 1 colher (sopa) de manteiga sem sal; meia xícara (chá) de água (100 ml)

modo de PreParo1. tempere os bifes com o HOndasHi®, o sal e o suco de limão, e deixe tomar gosto por 30 minutos. 2. distribua os

palitos de cenoura e de salsão pela superfície dos bifes, e enrole, prendendo com palitos de dente ou barbante. 3. em uma panela grande, aqueça o óleo e a manteiga em fogo médio e frite os rolês por 15 minutos, com a panela semitampada, regando com um pouquinho de água ocasionalmente, ou até ficarem dourados. 4. transfira para um prato de servir e raspe o fundo da frigideira com uma espátula, acrescentando mais 2 colheres (sopa) de água. 5. espere ferver, regue os bifes e sirva em seguida.

dica: se preferir, encorpe o molho com 1 colher (chá) de farinha de trigo.

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4 PorÇÕes

J fÁciL6 30 minutOs (+ 30 minutos para marinar)

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DELÍCIAS DA ESTAÇÃO

fl rcouve

Entre a

e a

H ortaliça da família do repolho e dos brócolis, a couve-fl or foi descoberta como alimento no Oriente Médio, no século XII. Com baixíssimas quantidades de sódio e calorias (são apenas

23 calorias em 100 g do vegetal cru, e somente 30 mg de sódio), é rica em vitaminas A, B1, B2, B5 e C, que contêm propriedades antioxidantes. É útil no tratamento de úlcera, depressão, para o fortalecimento do sistema imune, no combate à tosse e ao resfriado, na cicatrização, e para o bom funcionamento do sistema nervoso. “A couve-fl or é indi-cada para gestantes, pois contém ácido fólico, substância essencial para o bom desenvolvimento do feto. Tem efeito diurético e contém alto teor de fi bras, magnésio, potássio e cálcio”, afi rma a nutricionista do Spa Fazenda Igaratá, Cristina Grandjean.

“Dela não se perde nada, nem a couve, nem a fl or”, diz, explicando que para aproveitar ao máximo todos os nutrientes do vegetal não se devem jogar as folhas no lixo. “Elas podem ser lavadas como qualquer verdura e integrar as receitas sem problemas, oferecendo boas doses de ferro e tornando-se um aliado na prevenção da anemia nas mais diversas faixas etárias”, diz.

Contudo, cozinhar esse alimento por muito tempo pode levar à perda de nutrientes, além de escurecê-lo e deixá-lo menos apetitoso. “Depois de um tempo na água, a couve-fl or amolece, desmancha facilmente e perde o sabor. Assim, o ponto ideal para retirá-la da panela é enquanto ainda está levemente crocante”, afi rma Cristina.

Na hora de escolher, prefi ra os produtos com fl ores mais fechadas e compactas, com coloração branca ou creme, sem manchas escuras. A couve-fl or estraga rapidamente, por isso, o certo é guardá-la em um saco plástico na geladeira e consumi-la em, no máximo, cinco dias.

INGREDIENTESMeia xícara (chá) de farinha de trigo; 1 sachê de Caldo SAZÓN® Legumes; 4 ovos ligeiramente batidos; 2 pães tipo francês amanhecidos, ralados (100 g); 2 colheres (sopa) de queijo tipo parmesão ralado; 1 couve-flor grande, separada em buquês e aferventada (380 g)

MODO DE PREPARO1. Em um recipiente, coloque a farinha de trigo, o Caldo SAZÓN® e os ovos, e misture bem. 2. Envolva os buquês de couve-flor, e pela farinha de trigo já mistura ao queijo ralado. 3. Frite-os em imersão no óleo quente por 3 minutos, ou até dourarem. 4. Retire com o auxílio de uma escumadeira, escorra em papel toalha e sirva em seguida.

DICA: use o pão bem duro para facilitar no momento de ralá-lo.

COUVE-FLOR EMPANADA

ELA É ASSIM: POUCAS CALORIAS, MUITAS VITAMINAS E SABOR SUAVE QUE VAI BEM COM TUDO

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fl rcouve

“A couve-flor é indicada para gestantes, pois contém

ácido fólico, substância essencial para o bom

desenvolvimento do feto”

6 PORÇÕES

J MUITO FÁCIL6 30 MINUTOS

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POR QUE UMA, SE POSSO TER DUAS?Para esta edição, recebemos tantas receitas criativas e saborosas que escolhemos duas para compartilhar com vocês. Uma delas é a do Suco Refrescante, do leitor Robson Pereira da Costa, de Belford Roxo, Rio de Janeiro. Ele incrementou o refresco MID Framboesa com beterraba. Superatual: foi-se o tempo em que o legume só podia aparecer nos pratos. Ele pode apa-recer, sim, nos copos!

O cultivo da beterraba se popularizou no século XIX, incentivado por Napoleão Bonaparte, nos períodos de guerra em que a França tinha difi culdade de importação de cana para a produção de açúcar. A beterraba é rica em nutrientes, e se destaca principalmente pela ação antioxidante e por ser uma fonte importante de potássio.

Também do Rio de Janeiro, selecionamos a receita de Sopa de Mandioca, da leitora Cássia Regina Soares da Silva Duarte, de Angra dos Reis. Conhecida também como aipim ou macaxeira, a raiz é rica em carboidratos e possui alto valor energético (100 g contêm 150 calorias), o que rende pratos de sustância. Confi ra as receitas!

SUCO REFRESCANTE

INGREDIENTES2 beterrabas médias picadas (400 g); 2 envelopes de MID® Framboesa; 1,5 litro de água gelada; 1 bandeja de gelo

MODO DE PREPARO1. No copo do liquidificador, coloque a beterraba, o MID® e a água, e bata rapidamente em velocidade média até ficar homogêneo. 2. Junte as pedras de gelo e sirva em seguida.

DICAS: 1. Se preferir, coe o suco antes de acrescentar as pedras de gelo. 2. Sirva o suco logo em seguida ao preparo para que não se percam as vitaminas e os minerais.

CANTINHO DO LEITOR

6 PORÇÕES

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* Enviando a receita, você estará automaticamente concordando com sua publicação.

Você também pode participar desta seçãoMANDE SUA RECEITA PREPARADA COM ALGUM PRODUTO AJINOMOTO. SE SUA SUGESTÃO FOR SELECIONADA, VOCÊ RECEBERÁ UM PRESENTE. ENVIE SUA RECEITA PARA: CAIXA POSTAL 45.358, CEP 04010-970, SÃO PAULO, SP. OU PARA O E-MAIL: [email protected] LEMBRANDO DE COLOCAR NO ASSUNTO “CANTINHO DO LEITOR”

SOPA DE MANDIOCA

INGREDIENTES2 colheres (sopa) de azeite de oliva; 1 cebola média ralada; 1 dente de alho amassado; 1 gomo de linguiça calabresa defumada, cortada em rodelas (150 g); 2 tomates médios picados (400 g); 1 colher (sopa) de extrato de tomate; 2 sachês de Tempero SAZÓN® Sabor do Nordeste; 1 colher (chá) de sal; 250 g de mandioca descascada e cortada em cubos grandes; 2 e meia xícaras (chá) de água (500 ml); 2 colheres (sopa) de salsa picada; 1 pitada de orégano

MODO DE PREPARO1. Em uma panela de pressão, coloque o azeite e leve ao fogo alto para aquecer. 2. Junte a cebola e o alho, e refogue por 2 minutos, ou até a cebola murchar. 3. Acrescente a linguiça e frite por 3 minutos, ou até dourar. 4. Adicione o tomate, o extrato de tomate, o Tempero SAZÓN®, o sal e a mandioca, e misture bem. 5. Regue a água e deixe cozinhar em fogo médio por 10 minutos após o início da fervura. 6. Retire do fogo, espere a pressão ceder, junte a salsa e o orégano, misture e sirva em seguida.

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4 PORÇÕES

J FÁCIL6 20 MINUTOS

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Três destinos e uma família, compartilhando emoções e aventuras

Encontros ereencontros

O BOM É DIVIDIR

* Enviando sua história, você estará automaticamente concordando com sua publicação.

Você também pode participar!MANDE SUA EXPERIÊNCIA PARA NÓS. SE SUA HISTÓRIA FOR SELECIONADA, ELA SERÁ PUBLICADA NESTA SEÇÃO. CASO TENHA FOTOS, PODE ENVIAR TAMBÉM. ENDEREÇO: CAIXA POSTAL 45.358, CEP 04010-970, SÃO PAULO, SP. E-MAIL: [email protected] (LEMBRE-SE DE COLOCAR NO ASSUNTO “O BOM É DIVIDIR”)

á quase 10 anos morando no exterior, Cynthia, de 27 anos, a fi lha do meio do casal Yamauchi, foi o assunto sério que motivou uma reunião fa-

miliar: era preciso debater, combinar e defi nir o roteiro de viagem da família, que estava morrendo de saudades e queria visitá-la. A mãe, Sueli, o pai, Shoichi e a irmã mais velha, Eliane, programaram um passeio à China, onde en-contrariam Cynthia, que não viam há mais de dois anos, e depois iriam, todos juntos, para o Japão e a Tailândia. “Éra-mos seis: meus pais, meu marido, Cynthia e meu cunhado. A caçula, Simone, não pôde participar da bagunça”, diz Eliane. “Sempre viajamos juntos. Já reunimos mais de 20 integrantes da família, entre avós, fi lhos, netos e agregados.”

Para Shoichi foi também uma viagem no tempo. Ele se mudou de Okinawa, no Japão, para o Brasil, quando tinha 8 anos e se lembrava muito pouco do país. Mesmo assim, ali a família se sentiu “em casa”. Por outro lado, na China,

MANDE SUA EXPERIÊNCIA PARA NÓS. SE SUA HISTÓRIA FOR SELECIONADA, ELA SERÁ PUBLICADA NESTA SEÇÃO. CASO TENHA FOTOS, PODE ENVIAR TAMBÉM. ENDEREÇO: CAIXA POSTAL 45.358, CEP 04010-970,SÃO PAULO, SP. E-MAIL: [email protected] (LEMBRE-SE DE COLOCAR NO ASSUNTO “O BOM É DIVIDIR”)

TEMA PARAA PRÓXIMA EDIÇÃO CARONA: economizar

tempo e dinheiro para ir ao trabalho ou à balada

pode estar em uma única

solução: pedir carona. Se

você é caroneiro e tem uma história para contar,

envie para nós !

HVIAGEM

uma vez que não falavam o mandarim, houve surpresas – ou seriam sustos – que hoje são motivo de risadas. “Em um restaurante, pedimos um pão bem popular, que vem com um tipo de sopa dentro e um canudo. Achei que era um consomê, mas era banha de porco derretida”, diz Elaine. “Nos supermercados, animais como peixes, rãs e tartarugas são vendidos vivos. Essa parte gastronômica era sempre estranha para nós.”

Mesmo quando não são as mais agradáveis, ela considera que essas situações são o que torna a viagem inesquecível. “Damos muito valor aos momentos em que estamos juntos e acreditamos que dividir a alegria, as descobertas e até a superação de difi culdades com as pessoas que mais amamos é o mais marcan-te. É eterno”, afi rma.

Sempre unidos: ao lado, a família Yamauchi na viagem para o Oriente. Abaixo, juntos no Grand Canyon (Estados Unidos)

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