Jordão AcreINFORMATIVO MUNICIPAL

Jordão Acre, maio de 2013 Ano I - nº 03

SECRETARIASGOVERNO ZONA URBANA ZONA RURAL

Miss e Mister2013

Palanque das Autoridades

Ex-Prefeito Melo é eleito, pela populaçãocomo aquele que mais contribuiu para o desenvolvimento do Jordão

POVOS INDÍGENAS2 Jordão Acre, maio de 2013

Estamos aqui representando o nosso povo, que foi chamado pelos europeus de índios, pois estes pensavam ter chegado às Índias. Devemos lembrar que muitos povos já habitavam essas terras brasileiras há bastante tempo e faziam parte de várias tribos diferentes, com seus costumes próprios. Com a chegada dos europeus os índios foram resistindo de todas as formas que podiam ao desrespeito, à exploração e à violência dos colonizadores europeus.

Enfrentavam com suas forças e outros fugiam para as cabeceiras dos pequenos rios. Hoje sabemos que esses povos contribuem e muito no processo de formação da sociedade brasileira com suas culturas e conhecimentos diversificados. É tão

certo que em nosso vocabulário encontramos

várias palavras de origem indígena. Os conhecimentos das ervas medicinais

também são de conhecimentos

indígenas assim como outros valores. Alguns séculos depois é formada a sociedade Jordanense, com a maioria da população de indígenas, compondo a variedade cultural preservada até

os dias de hoje e aqui está representada como símbolo da força de um povo que tanto lutou

pelo direito de ser cidadão. Por esse e outros motivos é que o dia do aniversário de Jordão deve ser também um dia de reflexão sobre a importância dos povos indígenas. Sentimos que o município tem como princípio o respeito às manifestações do nosso povo, que sempre participou dos momentos mais decisivos da nossa história.

Índios do Brasil e do Jordão

Representante dos Motores:Yamaha, Toyama, Honda, Branco e Kavagima Av. Francisco Dias, s/nº - Tel: (68) 8415-2400 / 8405-0929S.N.HOLANDA

GOVERNO MUNICIPAL 3Jordão Acre, maio de 2013

Homenagem do povo do Jordão ao esforço dos que lutaram para o desenvolvimento do município

Uma excelente iniciativa dos organizadores da festa que comemorou os 21 anos de emancipação do município de Jordão foi pedir ao povo que escolhesse treze pessoas que mais lutaram para que o município se desenvolvesse.

O prefeito se sentiu feliz pelas escolhas e pelo destaque dado ao seu antecessor, o ex-prefeito, Hilário de Holanda Melo, que considerou um ato d e g r a t i d ã o d o p o v o jordanense:

“A pesquisa reflete o sentimento do povo J o r d a n e n s e , d e gratidão e isso está presente no dia a dia desse povo. Essas t r e z e p e s s o a s contribuíram para a f o r m a ç ã o d e s s e município, cada um na sua função, cada

um do seu jeito e fizeram que ao longo desses 21 anos de emancipação s e formas s e u m a l i n d a cidade

e maravilhosa. Fico feliz por estar hoje fazendo parte dessa

gestão que faz realizar este ato de gratidão e que homenageia o Senhor Hilário Melo como u m a d a s p e s s o a s m a i s queridas do município. Isso é o fruto do trabalho dele, uma honra ao suor que caiu do seu rosto e honra a um conjunto de ações do povo Jordanense que luta e briga para ser um município melhor”.

O prefeito também lembrou as pessoas que deram a sua

contribuição h á a n o s , p o r q u e a h is tór ia do Jordão não começou há 2 1 a n o s e q u e a importância das pessoas n ã o f o i avaliada pelo que se fez

mais ou menos, mas pelo que

foi feito por cada um e que o povo foi sensível n a e s c o l h a d o s homenageados.

P a r a fi n a l i z a r , o p r e f e i t o f a l o u d o esforço de sua gestão para proporcionar ao povo tudo que ele tem d i r e i t o , q u e a s dificuldades são muito grandes, mas o desejo de ver a população feliz faz com que busque a superação de todas elas. A festa de aniversário d o m u n i c í p i o f o i realizada, levando em consideração a opinião e o s p e d i d o s d a população. Por isso a prefeitura trouxe o cantor Júlio Nascimento para fechar a festividade.

Elson FariasPrefeito de Jordão

Compromisso com o povo que o elegeu

O vice-prefeito Bibiu Aragão fala do respeito e compromisso q u e a a d m i n i s t r a ç ã o

encabeçada por ele e Elson F a r i a s t e m p a r a c o m a população do município.

Se sente feliz porque está dando a sua contribuição para a melhoria de vida de seu povo e está vivendo também uma nova fase em sua vida: “Isso é uma aventura pra mim. Antes eu vivia na zona rural e atualmente vivo dentro da cidade de Jordão para dar a minha contribuição a este povo. Eu e o Élson estamos trabalhando para d a r m o s o m e l h o r a o s Jordanenses. Já podemos ver grandes mudanças nesse início de gestão. E, sobre os 21 anos da cidade, foi muito bonito o que foi feito, pois o povo do Jordão merece essa festa, que foi r e a l i z a d a c o m m u i t a responsabilidade e respeito. Estamos com quatro meses de mandato e estamos tentando dar o nosso melhor a eles e ao povo do Muru, que é a minha comunidade. Minha vida está lá. Nasci e vivi no Muru e o homem que é homem, quando assume algo tem que dá conta. O camarada Élson vai estar junto comigo nessa caminhada

e vamos honrar cada voto que nos foi confiado”.

S o b r e a estrada que l i g a r á a cidade do Jordão ao M u r u , o v i c e -prefeito diz que estão f a l t a n d o apenas 4 km para ser concluída, m a s q u e l o g o q u e

a lguns p rob lemas fo rem reso lv idos o sonho será realizado. A comunidade do M u r u p r e c i s a e s c o a r o s p rodu tos para Tarauacá. Comentou que o ex-prefeito, Melo descia o Muru e subia o Tarauacá, que só quem vive, conhece o problema.

Sabiamente o vice-prefeito fala do desenvolvimento porque passou o município e o defende como um município próspero, onde existem riquezas naturais e u m p o v o t r a b a l h a d o r. Contesta, assim, o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do município, que o colocou em penúltimo lugar, em qualidade de vida: “Estive em Goiânia, e quando eu disse que era do Jordão um rapaz me repreendeu dizendo que Jordão era o penúltimo município mais péss imo do Bras i l . Eu o contestei, porque o nosso município tem fartura de tudo, somos um povo que trabalha e a pessoa trabalhadora aqui não passa fome. Tem caça, tem pesca e tem de tudo para o cidadão se alimentar. Agora no Nordeste as pessoas não têm

como plantar, pois as pessoas não podem plantar em cima de pedras e tem a seca e aqui não temos isso”. Comparando o município de Tarauacá com o de Jordão, ele diz que conheceu Tarauacá quando suas irmãs levavam velas para a escola, porque só t inha luz e lé t r i ca a té às 20h00min. Quando apagavam-se as luzes passavam-se para a vela. No Jordão já tem luz 24 horas, internet, celular, mas que problemas sempre haverá, porque no município tudo é muito difícil.

P o r ú l t i m o fi c a a s u a mensagem ao povo do Jordão, municíp io que tem mui to orgulho de viver e contribuir com a administração:Eu quero parabenizar o povo do Jordão por esses 21 anos de e m a n c i p a ç ã o p o l i t i c a e agradecer ao Edmundo Pinto, q u e i n f e l i z m e n t e f o i assassinado, porque foi ele que passou esse pedaço de terra para ser município. O que seria desse povo se não tivesse feito isso¿ Todos teriam ido se a g l o m e r a r n a s c i d a d e s maiores. Mas hoje estamos construindo uma cidade que dá para vários cidadãos morarem com tranquilidade, porque aqui também há comunicação e as pessoas podem se comunicar com qualquer lugar do Brasil. Desejo tudo de bom aos Jordanenses, ao povo do Muru, do alto Jordão, aos nossos indígenas, que são pessoas por q u e m t e n h o u m g r a n d e respeito. E parabéns Jordão!

Bibiu AragãoVice-Prefeito de Jordão

Júlio Nascimento é maranhense de Colinas. É considerado um cantor de música brega. Seu maior sucesso é Leidiane, mas também fez sucesso com as músicas"A malvada Beatriz", “Adalziza", "Prima da Dalziza" e "Luana", muito tocadas nas rádios do Maranhã e Piauí. Atualmente o cantor mora na Bahia.

É um grande prazer, pra mim, conversar com os índios e com todos os Jordanenses. Não ser Roberto Carlos mais ser o “cara”. Eu vim de aviãozinho pequeno e sabemos que não tem a segurança de um avião grande. Eu vim porque tenho o maior carinho e gosto de ficar perto dos meus fãs, tirar fotos, conversar com eles, abraçá-los e fazer um bom show. O que faz me faz um cara feliz é isso, a interatividade com o público. Tenho 25 anos de Carreira, 26 CDs gravados e inclusive estou aqui com o mais novo. Quando termina o show costumo voltar para o hotel e descansar, se tiver alguns fãs querendo tirar fotos eu tiro com o maior prazer. Não sou de ir para barzinho beber cachaça como muitos cantores fazem, muitas das vezes amanhece até o dia bebendo e a moral diminui. Isso para um cantor é péssimo. Tenho uma vida normal como qualquer pessoa.

Júlio Nascimento o cantor do povão

DESFILE DAS ESCOLAS4 Jordão Acre, maio de 2013

Faixa e Brasão das escolas

Miss e Mister

A sociedade Jordanense é formada, com a maioria da população de indígenas, compondo a variedade cultural preservada até os dias de hoje e aqui está representada como símbolo da força de um povo que tanto lutou pelo direito de ser cidadão.

Matéria completa na página nº 2

Ala dos Indígenas

Ala dos Seringais e Seringalistas

Os seringais do Rio JordãoOs seringais do Jordão foram desbravados por italianos e cearenses, que foram apresentados em homenagem aos seringalistas que lá nasceram:

Boa Vista, onde nasceu o seringalista Manoel Farias;Duas Nações, onde nasceu o seringalista Augusto de Brito;São João, onde nasceu o seringalista Muni Bissati;Terra Firme, onde nasceu o seringalista Carlos Farias;Empresa, onde nasceu o seringalista Valter Alves;Bonfim, onde nasceu o seringalista Boco Oliveira;Bom Jardim, onde nasceu o seringalista Milton Paixão;Transval, onde nasceu o seringalista João Dedé;Revisão, onde nasceu o seringalista Geraldo Teixeira.

Rio TarauacáAltamira, onde nasceu o seringalista Manoel Joaquim;Independência, onde nasceu o seringalista José Amim;Iracema, onde nasceu o seringalista Reginaldo Rocha;Iguatu, onde nasceu o seringalista Milton Paixão;Seretama, onde nasceu o seringalista Zé Mateus;Boca de Pedra, onde nasceu o seringalista Ibernon Melo;Paraíso, desbravado por Turiano Farias, posteriormente quem viveu nessa localidade foi João de Oliveira;Nova Mina, onde nasceu o seringalista Zé Benedito;São Paulo, onde nasceu o seringalista Nanu Alves;D'ouro, desbravado por Antônio Dourado e posteriormente quem viveu nessa localidade foi Rufino Farias.

Rio D'ouroCachoeira, onde nasceu o seringalista Hilario de Melo;Alegria, onde nasceu o seringalista Otavio Melo;Itamaracá, desbravado por Agamenon e posteriormente quem viveu nessa localidade foi Angelo Açul.Outros seringais importantes na formação do município de Jordão foram:Seringal Jaminawá desbravado pela distinta família de Carlos Freire e o seringal Xapuri desbravado pela distinta família de Oscar Soares, cujos descendentes contribuíram muito na história do município.

5DESFILE DAS ESCOLASJordão Acre, maio de 2013

Ala Meios de ComunicaçõesCartas, jornais e rádio amador eram os meios de comunicação utilizados pelos habitantes do Jordão em seus primeiros anos de formação e que são ainda utilizados. O rádio amador, chamado também de radiofonia servia para buscar ajuda na resolução dos problemas da comunidade. Chegados os 21 anos de

ascensão essas formas de se comunicar ainda são muito utilizadas, porém, agora com mais agilidade. Antes uma carta e jornais demoravam até um mês para chegar até o município, porque eram transportados por barco a remo.

Ala Meios de Transportes

Nos municípios da região a m a z ô n i c a o s r i o s s ã o estradas. A população passa s e m p r e p o r g r a n d e s dificuldades. Os exploradores tiveram que adaptar-se às condições regionais e construir para cada estação do ano um tipo diferente de embarcação p a r a a t e n d e r a s s u a s necessidades: O Navio: embarcação de grande porte, conhecido como ga io l a , t r anspo r t ava os seringueiros e mercadorias que vinham em grande maioria do Nordeste para as diversas reg iões da Amazôn ia , e l e v a v a m a s b o r r a c h a s produzidas no seringal para Manaus e Belém.A s l a n c h a s : t r a z i a m

mercadorias do Centro Sul do Brasi l para abastecer os armazéns nos seringais e levar as borrachas, pela e madeiras para outras regiões do Brasil e do Mundo.Canoas e as Ubás: eram barcos de pequeno porte que transportavam a borracha em rios menos caudalosos, e de grandes igarapés para serem armazenadas nos barracões.Bois de Carga: Eram muito utilizados para transportar as borrachas do Centro, que era um lugar distante da margem do Rio, onde os barcos não chegavam. Foram grandes as dificuldades e n f r e n t a d a s p e l o p o v o jordanense, mas necessárias à trajetória do município.

A educação na comunidade de Jordão começou a ser oferecida em casa por descendentes turcos que moravam aqui na época. A primeira professora chamava-se Brígida e lecionava na sua própria casa, alfabetizando crianças. Mais dois professores lecionavam também em casa, a Senhora Alba Coelho e o Sr. Francisco das Chagas Moura.Com o decorrer dos anos, vendo a necessidade de uma escola, o governo do estado juntamente com a prefeitura de Tarauacá

construíram a primeira escola estadual, chamada Capitão Hipólito, que após ter sido construída passou cerca de 10 anos desativada, por falta de professor. Após esse período, o senhor Hilarindo Alves de Melo reativou a escola Capitão Hipólito e trouxe uma professora de Tarauacá, chamada Almira Coelho para alfabetizar as crianças. Nessa mesma escola trabalhou também a professora Mariinha Farias.

Ala da Educação

Nos seringais, primeiros núcleos sociais a religião ocupava espaço importante. Mesmo sem “a missa diária”, os seringueiros seguiam a tradição católica. Esta tradição manifesta-se nos nomes dados aos seringais. Quando os padres apareciam nas florestas, nos barracões mais importantes para celebrar uma missa, estavam mantendo viva a chama do cristianismo entre homens, mulheres e crianças.As festas tradicionais católicas sempre foram apreciadas em todos os seringais, notadamente a de natal e dias de santos católicos: São João, Santo Antônio e São Pedro. A fé católica fez com que a comunidade sentisse a necessidade da construção da primeira igreja católica do município, sendo o Sr. Hilário de Holanda Melo que a construiu, posteriormente surgiram as demais igrejas evangélicas relembrando assim o nome do pastor José Silvestre.Dentre os padres que aqui evangelizaram podemos citar o nome do Padre Fritzs, Padre Raimundo, Padre José e Padre Humbert. Relembraremos algumas devotas que na romaria da fé iam às casas tirar os terços como a Vó Sebasta.

Ala das Religiões

Ala da Saude

O Jordão, na época que ainda era seringal sofria com as doenças da época. Não eram doenças tão graves e contagiosas como as de hoje, mas as que existiam causavam sim preocupações para as pessoas que não tinham condições para procurar um médico em cidades como Manaus. Dessa forma iam curando seus males com remédios caseiros e também com a fé em Deus. Os remédios caseiros que as pessoas usavam naquela época eram:

Cabacinha, folha de manga, quina-quina e camoquim mamona.Com o passar dos anos foram chegando ao seringal Jordão alguns remédios vindos diretamente da farmácias. Alguns deles eram:Aguardente alemã, arnica, calomelano, regulador Xavier, água inglesa, sulfato ferroso, apovemina, pílula de vida, pílula de mato, tetrex, tetraciclina, ascaridil, emulsão, sal-amargo e outros.

Ala da Cultura e Lendas

A cultura popular, danças e as lendas do folclore brasileiro e amazônico também foram representados durante o desfile.

EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE6 Jordão Acre, maio de 2013

O Secretário de Meio A m b i e n t e , S o u z a Sombra fala ao povo do município sobre as m u d a n ç a s q u e a c o n t e c e r a m n a Secretaria para que cobre da população o cumprimento das leis ambientais. Salienta q u e a s l e i s s ã o i m p o r t a n t e s p a r a

proteger a saúde dos cidadãos, que uma cidade limpa e com os animais domésticos bem cuidados e sendo mantidos nos quintais faz com que todos tenham segurança para andar nas ruas e fiquem protegidos de doenças. Informa que a lei foi criada pelos vereadores

e a Secretaria d e v e f a z e r cumpri-la.

A l e r t a a p o p u l a ç ã o para que tome c u i d a d o a o f a z e r queimadas no verão e caso queira podar árvores, que s e d i r i j a à prefeitura para tirar a licença para que não seja multada.

O lixo continua sendo um problema que deve s e r r e s o l v i d o c o m educação e agora, com m u l t a d e 1 0 % , d o salário mínimo para quem não obedecer a lei e jogar lixo em local inadequado. Encerra o Secretário chamando a atenção da população

para o calendário de coleta de l ixo, e a importância de ficar atenta:

“ N ó s t e m o s u m calendário dos dias e hora que o carro do lixo estará passando e não terá como não colocar o lixo no dia certo para ser recolhido. Temos que nos adequar às normas e as medidas federais. O l i xão aber to va i a c a b a r e m 2 0 1 4 . Vamos ter que ter um aterro sanitário e o Jordão vai trabalhar em cima desse plano de a ç ã o p a r a q u e possamos nos adequar às normas do Governo Federal”.

Souza Sombra O Secretário de Meio Ambiente

A Secretária Municipal de Educação, Meire Sérgio, que coordenou a semana de festividades, em comemoração ao aniversário do Jordão envolveu todas as escolas do município para realizar um belo desfile, que mostrou toda a história do município e deixou o povo satisfeito.

As escolas fizeram belas apresentações, que deixaram a Secretária emocionada pelos detalhes e pela forma que c o n t a r a m a h i s t ó r i a d o município: “Quero parabenizar as escolas Bernado Abdon, Jackson Figueiredo Melo e Manoel Rodrigues de Farias. Pa raben izo po rque e las fizeram um excelente trabalho na avenida, onde mostraram a h is tór ia do Munic íp io do Jordão. As escolas Jackson e

Manoel Rodrigues falaram do momento em que Jordão ainda era Vila e não município. Trouxeram para a avenida vários temas que contaram realmente a historia de Jordão. A Escola Bernado Abdon nos contou a história do município de hoje, os seus avanços, as tecnologias e conquistas que o município teve ao longo desses anos”. O passado seringueiro do município foi o principal tema do desfi le , contado pe la Secretária, que aproveitou para agradecer o acolhimento e hospitalidade do povo do Jordão para com todos: “Um dos carros alegóricos que nos chamou muito atenção no desfile foi o que tratou do seringueiro e do seringalista. E s s a a l a r e s g a t o u o d e f u m a d o r , a c a s a d o

seringueiro. O que nos chamou a atenção foi que um rapaz, no momento do desfile, mostrou como era feito o 'ouro da Amazônia'. Então, para nós que viemos do interior, e até muitas cr ianças que não sabiam da historia do Jordão e nem como foi o seu processo histórico viu tudo isso durante a apresentação das escolas. A Creche Criança Feliz e a Pré-e s c o l a 1 2 d e O u t u b r o trouxeram uma ala muito bonita de abertura, a fanfarra mirim, criada este ano, que fez uma excelente apresentação. O carro que apresentaram, tinha a seguinte frase: “A cidade que nos acolheu” e o Jordão rea lmente é uma c idade acolhedora, e vivemos aqui, porque ela nos acolheu com c a r i n h o e a m o r . O s Jordanenses são hospitaleiros e acolhedores”.A E d u c a ç ã o p a r t i c i p o u intensamente da programação da festa. Atividades educativas envolveram os alunos de todas as escolas: “Dia 24 de Abril fizemos também o dia da educação, em que os alunos tiveram a oportunidade de andar de ônibus, de participar de diversas brincadeiras e a i n d a d a s b a n c a s d e provérbios, trava-língua, jogos escolares, entre outros”.

Durante o desfile, uma das alas da Escola também uma ala da Esco la Abdon que d iz ia : “Educação não deve ser feita apenas por uma pessoa, a

educação deve ser levada para todos e todos têm o direito de participar”.

A equipe pensou em todos os detalhes para envolver toda a população do município na festa. Um desses detalhes foi a participação dos alunos da zona rural: “Um dos projetos, que por sinal é muito bom, trouxe das escolas da zona rural, um representante para participar do Concurso de Miss e Mister estudantil, aqui na cidade. As meninas foram tratadas como princesas. Foram levadas ao salão, onde fi z e r a m c a b e l o e u n h a . Mandamos con fecc iona r roupas para o desfile e ficamos muito felizes porque as famílias dessas meninas vieram para a cidade, no dia 27, assistir ao desfile. As famílias ficaram felizes, porque suas filhas vieram representar cada uma das comunidades, e no dia estavam muito bonitas e acima de tudo muito felizes”.

A Secretária avaliou a festa não do seu ponto de vista, mas do ponto de vista da população, p a r a q u e m a f e s t a f o i organizada: “Eu quero dizer que o povo do Jordão está de parabéns porque eu acredito que nos últimos tempos Jordão t e v e u m d o s m e l h o r e s aniversários que já aconteceu. Conversei com as pessoas nas ruas, muitos chegavam até nós parabenizando o prefeito Élson Farias pela forma como foi feita

a semana do aniversario do município”.

E o que a deixou mais feliz e satisfeita com a festa foi a participação das famílias: “O povo do interior veio prestigiar tanto o desfile das escolas, os desfiles de Miss e Mister, quan to o show do Jú l i o Nascimento. O povo da zona rural não tem entretenimento, não tem lazer, diversão por i s s o , t a m b é m , n e s t a comemoração, o prefeito junto com a sua equipe proporcionou ao povo ribeirinho uma linda f e s t a , e m q u e t o d o s participaram. E sentindo o povo feliz, ao mesmo tempo nos sentimos também felizes, porque não trabalhamos para engrandecer os líderes, mas o povo Jordanense.Finalizou agradecendo a todos os secretários municipais pelo trabalho em equipe: “Sinto-me muito contente e feliz por ter sido responsável por toda a organização desse evento. Se todos nós, juntamente com as escolas não tivéssemos nos unificado e dado às mãos para a realização do belíssimo desfile, com certeza não teria saído. Irei certificar as cinco escolas com um diploma de excelência, por elas terem realizado o desfile. A nossa festa só foi bonita porque houve a união de todos os funcionários”.

Meire SérgioA Secretária Municipal de Educação

Secretária agradece ao povo jordanense e colegas da equipe de governo

Secretaria de Meio Ambiente fará cumprir leis ambientais para melhorar a saúde e proteger os cidadãos

Neste importante dia para a história do Jordão, não poderíamos deixar de apresentar elementos culturais que contribuíram para a construção da história do nosso povo: A borracha, a casa do seringueiro, o barracão, o d e f u m a d o r e o s utensí l ios: a faca, a raspadeira, o balde, as tigelas, a fornalha, a poronga e o saco de carregar o látex. Esses instrumentos, poucos conhecem, e conhecendo muitas vezes não sabem o significado para a nossa história. É por isso que este momento é bastante oportuno para mostrar aos jovens a importância de conhecerem a história do nosso município que se fez pela força da borracha, produzida por muitos que já não se encontram entre nós, mas, aqui são lembrados pe la h i s tó r i a e pe la

organização de uma Vila que se transformou nesta bela cidade.A partir da metade do século XIX, a borracha se t o r n a u m d o s m a i s val iosos produtos da economia brasileira. Na Europa e nos Estados Unidos da América a r evo lução i ndus t r i a l necessitara da borracha da Amazônia, reg ião p r i v i l e g i a d a p o r c o n c e n t r a r o m a i o r número de árvores da seringueira. Pelo seu autovalor de mercado, seringalista e governos cada vez mais investiam e penetravam na floresta em busca desta riqueza. Foi assim que o Acre mesmo sendo legalmente boliviano passa a ser ocupado por Brasileiros vindos do nordeste e de outras regiões do Brasil e do mundo, que passaram a ocupa r d i f e ren tes regiões distantes das capitais dando origem a

vários seringais, entre eles Duas Nações, onde

hoje é o Jordão.O s s e r i n g a i s e r a m organizados estrutural e s o c i a l m e n t e , c o m o descrito abaixo: Barração: casa onde morava o seringalista com a s u a f a m í l i a e t r a b a l h a d o r e s d o barracão;Armazém: local onde

eram armazenadas as m e r c a d o r i a s q u e a b a s t e c i a o s seringueiros; Casa do seringueiro: coberta de palha, com assoalho de paxiúba, muitas vezes apenas com

um quarto no meio para guardar seus pertences. Es te e ra o lugar de descanso para o pouco tempo que lhes sobrava da longa jornada de trabalho. Defumador: era onde o l e i t e d o L á t e x s e t r a n s f o r m a v a e m borracha, o “ouro negro” da Amazônia. Era um

á rduo p rocesso que levava muitas horas e exigia bastante habilidade do seringueiro. Utensí l ios: eram as peças fundamentais. Sem eles não teriam o leite, p o i s e r a m e s s e s utensílios que serviam para raspar, sangrar a ser ingueira, colher e t r a n s p o r t a r o l e i t e . Portanto, podemos ver que tudo girava em torno destes personagens e destas ferramentas e foi assim que começou a história do Jordão.

Em 1956 se torna Vila e e m 1 9 9 2 p o r u m m o v i m e n t o p o l i t i c o apoiado pelo prefeito de T a r a u a c á e p e l o governador do estado é levado à categoria de município, saindo assim da condição de distrito de Ta r a u a c á p a r a t e r organização própria.

Imagens do Evento Esportivo

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Fotos: Ze Carlos Oliveira Revisão: Maria do SocorroDiagramação e Arte: Valdenisio PontesTextos: Raul Freire

Jornalista Responsável

Zé Carlos - MTB 183-AC

Tiragem: 3.000 exemplares

(68) 9972-8090(68) 8414-7991

Registro Internacional BR 13924

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