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Córtex 2013 Dossier de Imprensa

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Córtex 2013 Dossier de Imprensa

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Apresentação da 4ª Edição do Festival Córtex.............................................................................................................................................1Homenagem a João César Monteiro.............................................................................................................................................................2Programadora da Mostra de João César Monteiro: Ana Isabel Strindberg....................................................................................................3O Júri.............................................................................................................................................................................................................4Prémios Córtex..............................................................................................................................................................................................6Patrocinador Oficial dos prémios The Lux Way..............................................................................................................................................6Competição Nacional e Internacional............................................................................................................................................................8Programa: Mostra Restrospectiva de João César Monteiro........................................................................................................................9 Competição Nacional............. .....................................................................................................................................................................12Competição Internacional/Sessão de Encerramento...................................................................................................................................16Organização e parceiros..............................................................................................................................................................................19Informações.................................................................................................................................................................................................20

Córtex 2013 Índice

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Programar a quarta edição do Festival Córtex é acima de tudo, uma demonstração de perseverança, experiência adquirida e, principalmente, um grande respeito pelo cinema. O Córtex regressa com o desejo de mostrar o melhor que se faz no universo das curtas a nível nacional e internacional.O reconhecimento alcançado com a edição anterior reforça neste projeto, uma validade que teima em não expirar, consolidando o Córtex no roteiro dos principais festivais de cinema. Tendo como principal objetivo oferecer ao público uma visão do cinema emergente Português, o Córtex contribuiu assim para uma maior notoriedade dos novos realizadores, dando-lhes a oportunidade de mostrar os seus filmes a um maior número de pessoas. Este ano criamos uma nova sinergia que assenta no debate e na troca de ideias entre os profissionais de cinema reconhecidos e os novos talentos criativos, oferecendo ao público um papel ativo na discussão e na partilha de opiniões.

José Chaíça e Michel Simeão

Córtex 2013 Apresentação

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A 4.ª edição do Festival Córtex - Festival de Curtas Metragens de Sintra dedica a sessão de abertura, na quinta, 10 de Outubro, ao aclamado e irreverente cineasta português João César Monteiro, assinalando os 10 anos do seu falecimento. A homenagem conta com a exibição de 9 curtas metragens do cineasta, uma exposição de fotografias de rodagem e um debate com a presença de cineastas e colaboradores de João César Monteiro, ao longo do seu percurso.

João César Monteiro e as curtas metragens

“Nasci aos 2 de Fevereiro de 1939, na Figueira da Foz. Tive infância caprichosa e bem nutrida, no seio de uma família fortemente dominada pelo espírito, chamemos-lhe assim, da 1.ª República. Escusado será dizer que abundavam os dichotes anti-clericais, muito embora o meu pai desejasse que eu viesse a seguir a carreira eclesiástica. Em suma: não se percebia nada. Pelo menos à primeira vista....”

João César Monteiro começa a actividade na escrita com o livro de poemas Corpo Submerso em 1959, edição de autor. Só voltaria a publicar nos anos 1970 com a chancela do seu amigo editor, Vítor Silva Tavares. Para além dos argumentos dos seus filmes, em si mesmo obras de grande valor literário, a sua obra escrita encontra-se ainda nas páginas das revistas em que exerceu crítica de cinema. O primeiro data de 1960, Lembrança de Gerard Philipe publicado na revista Imagem, em Abril desse ano. Nos anos seguintes publica ainda no Jornal de Letras e no Tempo e o Modo. Os seus textos surgem no Diário de Lisboa e entre 1973 e 1974, escreve regularmente na revista Cinéfilo.

É no final da década de 1960 que inicia a sua primeira obra cinematográfica Sophia de Mello Breyner Andresen, trabalhando com o produtor Ricardo Malheiro.

A seguir a Sophia veio Quem espera por sapatos de defunto morre descalço, produzido e filmado sob os auspícios da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi a estreia no cinema de Luís Miguel Cintra, filmado no papel de Lívio, a personagem que o mesmo actor retoma em Recordações da Casa Amarela, 20 anos mais tarde. Entre 1978 e 1979 realiza A Mãe, Os dois soldados e O amor de três romãs, três curtas metragens filmadas para a RTP, com produção de Manuel Costa e Silva e do próprio João César, partindo

Homenagem a João César Monteiro

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de adaptações de contos populares. Conserva Acabada foi realizado a seguir a Recordações da Casa Amarela. Aqui, João César assume a dimensão cómica da sua persona cinematográfica, o gosto pelo trocadilho e pela citação “desviada” exercitada com vigor a e naturalidade. Conserva acabada não deixa de ser uma reflexão sobre o processo de criação cinematográfica em Portugal.

Lettera Amorosa de 1995 é uma curta metragem realizada com algumas sequências que foram filmadas em scope, na primeira versão de A Comédia de Deus. Em Passeio com Johnny Guitar apreciam-se imagens solitárias e melancólicas. Na banda sonora ouvem-se excertos do mais famoso diálogo de “Johnny Guitar” entre Joan Crawford e Sterling. A sua última curta O Bestiário ou o Cortejo de Orfeué uma sequência inteiramente retomada da Comédia de Deus, em que João César Monteiro acrescenta um prólogo e um epílogo.

Em 2003, ano em que o cineasta falece, João César Monteiro estreia a última das suas obras, um auto-retrato fantasiado, Vai e vem, onde são reveladas algumas das preocupações que motivaram todos seus trabalhos cinematográficos.

O seu percurso singular e imprevisível valeu-lhe vários prémios internacionais, tais como: Leão de Prata por Recordações da Casa Amarela e o Grande Prémio do Júri por A Comédia de Deus, no Festival de Veneza, entre muitos outros.

Nas rodagens dos seus filmes, o cineasta referia regularmente “o ideal é chegar ao plateau com a frescura de uma rosa e a agilidade de um caçador perante a presa. Para bem saudar a beleza do mundo, como é evidente. E a beleza do mundo, como se sabe, é a beleza do cinema”.

Estudou Literaturas e Linguística Moderna na Universidade da Sorbonne Nouvelle e História de Arte na École du Louvre. Trabalhou como jornalista e crítica de arte durante os estudos universitários.

Em 1996, encontra o cineasta João César Monteiro que a convida a colaborar no argumento de “Le Bassin de John Wayne”. Nesse mesmo ano muda-se de Paris para Lisboa. Trabalha exclusivamente com Monteiro durante oito anos, entre 1996 e 2003, sendo sua companheira e assistente de realização, nos filmes “Le Bassin de John Wayne”, “Branca de Neve” , “Vai-e-Vem” e na adaptação do romance do Marquês de Sade, “A Filosofia na Alcova”, e preparação do filme, que não viria a ser realizado. Em 2003, foi responsável pela coordenação, produção e selecção de materiais da edição em DVD da Obra Integral de João César Monteiro, editada pela Atalanta Filmes.

Nos últimos anos, tem-se dedicado sobretudo ao trabalho de programação: em 2000 fez a coordenação de programação e em 2001, foi comissária executiva dos XI Encontros Internacionais de Cinema Documental do Centro Cultural Malaposta. Entre 2004 e Janeiro de 2008, fez parte da direcção e programação do Doclisboa –Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa, sendo responsável nomeadamente pelo desenvolvimento das actividades pedagógicas do festival, da área de Comunicação, Marketing e Imprensa e ainda pelo Desenvolvimento Internacional.

Coordenou várias mostras de documentário português no âmbito do Doclisboa, entre outras, na Finlândia, no Festival Internacional de Documentário – Docpoint, em Espanha, nos Festivais Internacionais de Documentário Documenta Madrid e no Docúpolis, em Barcelona, entre outros. Tem participado em vários encontros internacionais sobre programação de cinema e integrado vários júris internacionais nos festivais, Documenta Madrid, Alba International Film Festival, One World International

Programadora da Mostra Restrospectiva de João Cesár Monteiro: Ana Isabel Strindberg

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Human Rights Documentary Film Festival, Visions du Réel, Cinéma du Réel, Punto de Vista, Belfort Film Festival, entre outros. Foi também membro da direcção da Apordoc – Associação Portuguesa pelo Documentário entre 2005 e Dezembro de 2007. Fez parte do conselho editorial da revista Docs.pt (publicação bilingue) publicada pela Apordoc.

Coordenou para a 23ª edição do Festival International du Film de Belfort – Entrevues, a Retrospectiva Integral da obra de João César Monteiro.

É responsável pela programação de cinema do Centro Cultural Malaposta no qual desenvolve vários ciclos e acções de formação de cinema enquanto dispositivo pedagógico junto do público escolar. Em 2012, foi distribuidora para a Terratreme Filmes de “Linha Vermelha” de José Filipe Costa.

Colabora com o festival Indielisboa, Festival Internacional de Cinema Independente, na programação e na promoção dos filmes portugueses, nas Lisbon Screenings, desde 2009. É actualmente programadora associada do festival e desenvolve paralelamente a actividade de distribuidora, para a Zero em Comportamento.

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Júri Córtex

Carla Chambel“Começou por frequentar um curso no Centro Cultural de Benfica dirigido pelo actor António Feio e estreia-se como actriz em 1995 no acolhedor palco do Trindade pela mão de João Perry, em A DISPUTA de Marivaux, com produção do Teatro Nacional D. Maria II. Ingressa no mesmo ano na Escola Superior de Teatro e Cinema onde nos quatro anos seguintes estuda com mestres do panorama nacional e europeu.

Consolidando a sua carreira no teatro, Carla tem trabalhado tanto em projectos pontuais como em companhias portuguesas, tais como a Comuna Teatro de Pesquisa, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Meridional, Novo Grupo/Teatro Aberto, entre outras.

Em 2006 a sua imagem é projectada para o grande público com a série JURA e a novela VINGANÇA, ambas na SIC. Outras séries marcam o seu trabalho, nomeadamente as de cariz histórico, tais como QUANDO OS LOBOS UIVAM, para a RTP, e ATÉ AMANHÂ CAMARADAS, para a SIC. Mais recentemente pudemos vê-la em BEM-VINDOS A BEIRAIS, no horário nobre da RTP.

No Cinema tem trabalhado com diversos realizadores, sendo 98 OCTANAS de Fernando Lopes e AMÁLIA de Carlos Coelho da Silva os mais marcantes. Em Fevereiro de 2013 estreou o seu mais recente filme, QUARTA DIVISÃO, de Joaquim Leitão, onde tem o papel de protagonista. Nomeação para Globos de Ouro SIC/Caras na categoria Melhor Atriz de Cinema com o filme 98 Octanas. Prémio Melhor Atriz de Teatro 2007 pelo Instituto Bernardo Santereno.”

Graça CastanheiraGraça Castanheira (Angola, 1962) é uma cineasta portuguesa da área do documentário.

Forma-se em Cinema em 1989 na Escola Superior de Teatro e Cinema, na qual é actualmente professora de Cinema Documental e de Prácticas de Realização. Tem igualmente a seu cargo o ensino do Documentário na Restart, Instituto de Criatividade, Artes e Novas Tecnologias.Realizadora de documentários, foi distinguida com inúmeros prémios ao longo da sua carreira.

O seu documentário “Angst” venceu o Prémio Ulisse Melhor Documentário do festival francês CINEMED, Festival International de Montpellier.

Faz parte do grupo fundador da Apordoc - Associação pelo Documentário que promove o festival DocLisboa.

Criou em 2008 a sua própria empresa de produção e pós-produção - Pop Filmes. Trabalha regularmente como colorista.

Nuno Galopim“Jornalista na área da cultura, é presentemente editor de Artes no DN, onde trabalha desde 1994. Antes passou por publicações como o Expresso, O Independente e Blitz. Foi correspondente em Portugal da revista Billboard nos anos 90. Tem carreira na rádio desde finais dos anos 80 tendo já realizado e apresentado programas na Antena 1, Antena 2, Antena 3, XFM e TSF. Está desde 2004 na rádio Radar, onde assina semanalmente o programa Discos Voadores. Tem livros publicados e trabalhou em várias edições discográficas.

No cinema é desde 2007 programador do festival Queer Lisboa. Desde 2012 tem trabalhado como consultor musical em vários filmes. Em 2013 produziu ‘De Manhã’ (estrado no IndieLisboa) e ‘As Flores do Mal’, duas curtas-metragens de Flávio Gonçalves. Também em 2013 estreou-se como ator em ‘Plutão’, de Jorge Jácome.”

José Vieira Mendes“Jornalista, crítico de cinema e programador, José Vieira Mendes é licenciado em Comunicação Social, e pós-graduado em Produção de Televisão, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa.

Escreve o ‘Imagens de Fundo’, do site Final Cut/Visão JL e colabora no Jornal de Letras e Visão. Foi apresentador das ‘Noites de Cinema’, na RTP Memória e comentador de cinema no Bom Dia Portugal, na RTP1.

Como realizador, dirigiu dois documentários: ‘Gerações Curtas!?’ a propósito dos 20 Anos do ‘Curtas Vila do Conde 2012’, para a

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RTP2 e ‘Ó Pai O Que É a Crise?’ no Logo + de ‘O Globo, finalista na categoria de documentário no Cel.U.Cine Festival.

Foi Director da ‘Premiere’ - A Revista de Cinema, de 1999 a 2010. Como programador foi consultor do ciclo ‘Pontes para Istambul’, no Centro Cultural de Belém em 2010,‘Turkey: The Missing Star Lisbon em 2012 e nas Mostras de Cinema da América Latina 2010. José Viera Mendes assume ainda funções de Director de Programação do Cine’Eco- Festival de Cinema Ambiental da Serra da Estrela.”

Marta Fernandes“Responsável pela Distribuição e Marketing da MIDAS Filmes desde Agosto de 2008, trabalha em cinema há mais de 10 anos. Primeiro na Atalanta Filmes, onde foi responsável pelas estratégias de comunicação e marketing de mais de duzentos filmes, e depois no IndieLisboa, onde foi Produtora Executiva.

Antes de trabalhar em cinema, trabalhou como jornalista e foi membro da equipa de investigação do OBERCOM - Observatório da Comunicação, sendo autora e co-autora de vários estudos europeus.

Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Cinema. Pós-graduada em Gestão Cultural e Discursos e Culturas Emergentes – Da Crítica à Arte.”

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Prémios Córtex

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Patrocinador Oficial dos Prémios Córtex

Prémio do júri/ Melhor Curta NacionalÉ o prémio com maior mérito para a competição nacional do Festival Córtex. O prémio monetário tem o valor de 500 euros e é atribuído pelo corpo jurado do Festival. Os júris deliberam em reunião qual a curta vencedora num universo de 17 filmes. Em caso de empate, o festival prevê um método de resolução através da eleição de um novo membro para o corpo jurado.

Prémio do júri / Melhor Curta InternacionalO mesmo corpo jurado da Competição Nacional também delibera o prémio para a melhor curta internacional num universo de seis. O valor monetário para a melhor curta metragem internacional é de 300 euros.

Prémio do público / Melhor Curta NacionalA competição Nacional do Festival Córtex também possui um prémio monetário atribuído pela votação do público, no valor de 200 euros. À entrada de cada sessão é distribuído ao público um boletim de votação para votarem numa escala de 1 a 5. Sendo que 1 é o valor mais baixo e cinco o mais elevado. No final de cada sessão são feitos os cálculos através de uma média do número de público que assistiu.

A The Lux Way é formada por uma equipa especializada na área de turismo e que está disponível 24 horas por dia / 7 dias por semana, para dar resposta às solicitações dos nossos clientes.

Cada cliente tem um perfil individual específico e necessidades exclusivas a satisfazer. Por esse motivo, a nossa empresa desenvolve o seu serviço à medida, garantindo sempre que todos os desejos e pedidos dos nossos clientes merecem a nossa maior atenção.

Todos os serviços são realizados com o acompanhamento personalizado de uma hospedeira que fará a assistência necessária aos passageiros durante a viagem.

A proteção do meio-ambiente assume-se como uma especial preocupação da nossa empresa.

No sentido de associar o nível de serviço descrito com as pertinentes preocupações ambientais, selecionámos para a nossa frota automóvel, viaturas de segmento de luxo híbridas e viaturas equipadas com dispositivos específicos para a redução significativa de emissão de gases poluentes para a atmosfera.

Uma experiência de transfer diferente

A forma como uma viagem começa e acaba tem um forte impacto na percepção do viajante sobre a totalidade da sua visita.

Porque sabemos que são os pormenores que contam, a importância dada aos detalhes, a atenção dispensada aos desejos do cliente, e a discrição e exclusividade empregues, fazem com que os nossos passageiros se sintam em conforto, bem-estar e segurança.

Para além do serviço de transfer vamos ao encontro das solicitações e necessidades de cada cliente. Uma experiência connosco é sempre pautada pelos nossos elevados padrões de excelência, atenção e qualidade.

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Bem vindo a bordo!

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Competição Nacional e Internacional

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Competição Nacional

“A Palestra” - Bruno D’Almeida;“Carrotrope” - Paulo D’Alva ;“Deus Dará” - Tiago Rosarosso;“Fonte Longa” - Luis Costa ;“Gambozinos” - João Nicolau;“Herdade dos Defuntos” - Patrick Mendes;“Luminita” - André Marques;“Má Raça” - André Santos e Marco Leão;“Na Escama do Dragão – Ivo M. Ferreira;“O Coveiro” - André Gil Mata;“O Facínora” - Paulo Abreu;“Primária” - Hugo Pires;“Rei Inútil” - Telmo Churro;“Rhoma Acans” - Leonor Teles;“Teles” - José Magro ;“Torres” - André Guiomar;“Um Rio Chamado Ave” - Luis Alves de Matos.

Competição Internacional

“Aquel No Era Yo” - Esteban Crespo (Espanha)“Le Cri du Homard” - Nicola Guiot (Bélgica)“Le Maiollot de Bain” - Mathilde Bayle (França)“Les Lézards” - Vicent Mariette 13 (França)“Los Demonios” - Miguel Azurmendi (Espanha)“Sessiz/Be Deng” - Rezan Yesilbas (Turquia)

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Programa

10 Outubro | Quinta-feiraSessão de Abertura - Mostra Retrospectiva João César Monteiro

10-13 Outubro | Exposição Fotográfica

21h30 | Mostra Retrospectiva de Curtas Metragens

“O Festival Córtex apresenta uma exposição dedicada a João César Monteiro. Ao todo são 23 fotografias que mostram o realizador na rodagem dos seus filmes, outras oferecem um olhar mais intimista e pessoal com momentos registados em sua casa. Uma oportunidade única de recordar uma das figuras mais emblemáticas do cinema português, através do olhar de Ana Isabel Strindberg, Jorge Silva Melo, Margarida Gil, Richard Dumas, Pedro Lopes e Augusto Brázio.

O Festival Córtex agradece à Cinemateca Portuguesa pela disponibilidade e cedência do espólio fotográfico. “

José Chaíça

1- “Sofia de Mello Breyner Andresen” Com Sophia de Mello Breyner Andresen e os seus filhos: Maria, Miguel, Isabel, Sofia, Xavier e com Francisco de Sousa Tavares | 18’ | 1969

No que ao meu filme diz respeito, suponho que, antes de mais, ele é a prova, para quem a quiser entender, que a poesia não é filmável e não adianta persegui-la. O que é filmável é sempre outra coisa que pode ou não ter uma qualidade poética. O meu filme é a constatação dessa impossibilidade, e essa intransigente vergonha torna-o, segundo creio, poético, malgré lui. Creio também, e acho espantoso que a crítica não tenha dado por isso (o que, aliás, só reforça uma impressão velha sobre a infinita ignorância da dita), que muito mais do que um filme sobre a Sophia que, para mim, só de um modo aleatório é parte dele, o meu filme é um filme sobre o cinema e a matéria nele. [César Monteiro, in Tempo e o Modo nº69/70, Março/Abril 1969]

2-”Quem Espera por Sapatos de Defunto Morre Descalço” Com Luís Miguel Cintra, Manuel Gusmão | 33’ | 1971

Filme opaco, secreto como um búzio. Parafraseando Rimbaud, é necessário dizer que le vrai film est ailleurs. O que se pretende filmar não é tanto o filme mas o seu reflexo. Obscuramente, como num espelho. É, portanto, face a um espelho que Mónica, através da palavra reflectida, desmascara o seu jogo ao desmascarar o de Lívio e, pela palavra, ela liberta-se. Aqui, a palavra é opção moral, consciência nua, assunção da verdade. O olhar de Mónica (ou do seu duplo) em direcção a um Lívio ausente é expulsado da imagem (o verdadeiro filme está off-off, para lá da ilusão do ecrã) e insere-se num movimento de fascínio e de repulsa que organiza continuamente o seu debate interior. A descoberta do seu olhar? A descoberta do próprio filme, of course. Filme transparente, aberto como um pássaro a voar. Ensaiemos uma outra maneira de auscultar o movimento vago e misterioso. De que se trata, no fim de contas? [João César Monteiro]

3-“A Mãe (O Rico e o Pobre)” Com Hermínio Rebelo, Fernando Lavrador, Deolinda Gonçalves, Teresa Café, Elza Ferreira, Maria Clementina Teixeira, César Luis Lavrador e Maria José Bandeira | 27’ | 1978Episódio da série televisiva “Contos tradicionais portugueses” centrado no conto “O Rico e o Pobre”. Baseado num conto tradicional português, extraído de versões compiladas por Carlos Oliveira e José Gomes Ferreira in Contos Tradicionais Portugueses e por José Leite de Vasconcelos in Etnografia Portuguesa.

4-“Os dois soldados” 25’ | 1979

Episódio da série televisiva “Contos Tradicionais Portugueses”. Baseado no conto tradicional português, extraído de versões compiladas por Carlos de Oliveira e José Gomes Ferreira in Contos Tradicionais Portugueses e por José Leite de Vasconcelos in Etnografia Portuguesa.

5- “O Amor das Três Romãs”Com Margarida Gil, Joana Oliveira, Sílvia Gomes Ferreira, Pedro José Ferreira, Helena Domingos, Maria Bénard da Costa, Mónica Maia de Loureiro e Marta Costa | 25’ | 1979

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Episódio da série televisiva “Contos Tradicionais Portugueses”. Baseado no conto tradicional português, extraído de versões compiladas por Carlos de Oliveira e José Gomes Ferreira in Contos Tradicionais Portugueses e por José Leite de Vasconcelos in Etnografia Portuguesa.

6- “Conserva Acabada” Com João César Monteiro e Alexandre Lencastre | 12’ | 1989 Curta-metragem mítica de João César Monteiro. Produzida em 1990 pela Secretaria de Estado da Cultura e a RTP no contexto de uma série intitulada Clips sobre Fernando Pessoa.Nesta curta, um produtor, que o cineasta interpreta com um agressivo sentido crítico, procura o elenco ideal para um filme do realizador, nem mais nem menos, Fernando Pessoa.

7- “Lettera Amorosa” Com Max Monteiro e Cláudia Teixeira | 5’ | 1995 Um homem recebe a visita de uma jovem que lhe traz couratos de presente.

8- “Passeio com Johnny Guitar” Com Max Monteiro | 3’ | 1995 Vindo, sabe Deus de aonde, o senhor João de Deus regressa a casa com um estilhaço na cabeça: trata-se, sem trepanação à vista, de um fragmento da banda sonora do filme chamado Johnny Guitar.A cidade amanhece, anunciando outros passeios.Dizem que o senhor Monteiro, alter ego do senhor de Deus, já foi visto a passear com um certo Nicholas Ray.

9- “Bestiário ou Cortejo de Orfeu”Com Max Monteiro, Raquel Ascenção | 7’ | 1995 | Um homem prepara e serve o jantar para uma jovem visita feminina.

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Joaquim Pinto homenageia João César Monteiro

O realizador Joaquim Pinto, que este ano foi triplamente premiado em Locarno com o seu mais recente “E Agora? Lembra-me”, produziu algumas obras de João César Monteiro, nomeadamente “Recordações da Casa Amarela”, “A Comédia de Deus” e as suas últimas três curtas metragens. Convidámos o realizador e escrever um pequeno texto sobre o João César, pois sabíamos que tinha histórias incríveis para contar que teriam de ser partilhadas com o público. Segue em baixo o resultado. O nosso especial agradecimento ao Joaquim.

Bestiário ou o Cortejo de OrfeuLettera AmorosaPasseio com Johnny Guitar

“Ao visionar estas três curtas metragens em cinemascope que não tinha visto desde que fiz as misturas de som, terminadas depois de concluída “A Comédia de Deus” com pedaços de cenas rodadas na primeira fase da rodagem que foi por mim interrompida, só resta uma conclusão; num cinema sem compromissos não é possível fazer compromissos. O João sugeriu-me fazermos estas curtas com esse material que foi completamente posto de lado. Descobri que, mesmo nas situações em que tudo parece correr mal, o inesperado acontece e a realidade, o acidente, o “directo” pode irromper a qualquer momento e fazer do previsível, cinema.O “Bestiário” é exemplo disso. O desconforto do João perante as exigências de filmar, “há dias em que um homem não deve sair de casa”, a actriz apanhada entre o texto e a acção, a mosca redentora a lembrar-nos que o cinema só existe quando há vida. Estes posfácios para a “Comédia” mostram também que ambos, eu e o João, aprendemos alguma coisa no processo e daí tirámos um enorme prazer que aqui se convida a partilhar.Para perceberem melhor os antecedentes, transcrevo abaixo (revisto e condensado) um texto que escrevi em 95, por altura destas curtas metragens;Há um episódio da Comédia de Deus que tem sido sistematicamente mal contado: a primeira fase da rodagem em cinemascope e a sua interrupção.Julgo que para o João César a ideia de repegar na personagem do João de Deus se foi tornando penosa ao longo dos cinco meses de preparação do filme. Tratava-se de medir forças com outro projecto e consigo próprio. Os conflitos com a equipa que ele tinha escolhido (ponto sobre o qual exigiu um parágrafo especial no contrato) iam-se sucedendo. Eu tinha dúvidas quanto a alguns técnicos trazidos pelo João e acabei por confirmar a minha opinião. A desconfiança foi-se instalando e cheguei a ouvir que o João jamais iria filmar e eu devia abandonar o projecto enquanto podia salvar a pele. Sempre estive convencido que as coisas não seriam fáceis, mas que o filme era viável. Tinha nele apostado vários anos da minha vida. Ouvia esse tipo de opiniões “benévolas” sem fazer comentários, mas sentia-as como insultos às escolhas que tinha assumido.

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Alguns dias antes de eu partir para Veneza (o filme da Teresa Villaverde “Três Irmãos” estava em competição), o João César disse-me não estar preparado e sugeriu um adiamento da rodagem por 2 semanas. Devia ter entendido o sinal de alarme, mas a máquina era demasiado pesada para aceitar a gravidade da situação. Uma produção quadripartida (Portugal, França, Itália e Dinamarca, o Eurimages), compromissos de distribuição internacional, contratos assinados com actores e técnicos, decores pagos, tudo pesou para tentar encontrar um compromisso.O João César tem uma característica peculiar: sob pressão é incapaz de admitir a insegurança. Agarra-se sistematicamente a pormenores, encontra desculpas e subterfúgios. Não é propriamente um defeito. Observo essa reacção diariamente. Diria que é comum na forma de o “homem-português” lidar com os problemas. Só que ele é invulgarmente inteligente e aperfeiçoou o método ao longo da vida.Ao fim de dois dias de rodagem o João teve um derrame grave num olho. Mais um sinal de alarme. Estava debaixo de enorme tensão. Dessa vez, falei-lhe eu em parar a rodagem, mas não me ouviu. Repetia-se a situação do “À Flor do Mar”. Só que agora o João não podia despedir-se a si próprio, já não era produtor. Assistir à projecção diária das rushes era penoso. Uma equipa que só observava o resultado parcelar do seu trabalho e um João César silencioso mas intimamente consciente da sua derrapagem e da derrapagem das personagens e da essência do projecto. Ia longe o entusiasmo de há 5 anos, quando me descreveu pela primeira vez o esboço da história.Nessas duas semanas os conflitos com a equipa foram crescendo até tomarem proporções absurdas. Não interessa entrar em detalhes. A incapacidade de visão de parte da equipa constrangia-me, emitindo os juízos mais disparatados e tomando cada impasse como uma afronta pessoal.Na noite de fim de semana em que decidi parar a rodagem o director de produção tinha desaparecido do plateau (disseram-me que tinha ido ao hotel ver um jogo de futebol): sintomático. O João, num estado de nervosismo extremo, agarrava-se ao que estivesse à mão para adiar a ordem de “acção”. Reuni a equipa para comunicar que a rodagem estava interrompida. Passámos a noite juntos. Todas as minhas dúvidas, não sobre a pessoa A ou B mas sobre o material filmado não eram novidade para ele. Sabia exactamente o que estava errado e a consciência aguda desses erros atormentava-o. Só havia uma coisa a fazer: repensar tudo, recomeçar do zero.O pesadelo que se seguiu foi revelador de pessoas, situações e métodos lamentavelmente tristes. Alguns técnicos, sobretudo os franceses, convencidos que o barco estava em vias de se afundar, responderam imediatamente com processos, ameaças e pressões de toda a espécie, tentando aproveitar-se da situação. Quando liguei na segunda feira de manhã para Paris, para avisar o coprodutor francês de que tinha interrompido a rodagem, já ele estava ao corrente da situação. Um outro produtor nacional tinha-se dado ao trabalho de lhe ligar para casa durante a noite. A Paneuropeènne / Polygram abandonou o projecto (demasiados riscos) e colocou-me um processo de forma a ser compensada dos montantes que não chegara a investir. “Colegas” nacionais tentaram apropriar-se do financiamento do IPACA argumentando que o projecto nunca se faria.Felizmente separou-se o trigo do joio. Outras pessoas revelaram-se de uma dignidade exemplar, como o Didier Duverger (director da Coficiné), que sem ter qualquer ligação ao filme se deslocou a Lisboa de sua iniciativa para me dar sugestões que foram fundamentais para que o edifício financeiro do projecto não ruísse.Depois de uns meses de nova preparação, a rodagem recomeçou com outra equipa. O material era bom e ambos estávamos conscientes disso. As coisas não foram fáceis, mas sempre desconfiei da facilidade. Adoeci e consegui recuperar um pouco para seguir Veneza, os prémios, as vendas internacionais. Fiquei a conhecer melhor o João. O inverso também será verdade, apesar dele só ser capaz de não ter dúvidas em relação aos amigos mortos.”

Joaquim Pinto

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Conversa - Debate sobre o cineasta João César Monteiro

O Córtex organiza uma conversa-debate sobre o cineasta João César Monteiro, após a exibição da mostra-retrospectiva. O evento será moderado por Vasco Câmara, crítico de cinema e editor do suplemento de cultura Ípsilon do jornal Público. À conversa estarão atores, produtores, técnicos, entre outros que trabalharam e privaram com o realizador ao longo dos anos. Contaremos ainda com a presença de novos realizadores influenciados pela obra de César Monteiro.* “Por ocasião da primeira retrospectiva da sua obra em França, em Dunquerque, em 1991, a uma pergunta de Jacques Déniel - “Por que filma?” - César respondeu em francês, epistolarmente, “Les Sanglots Longs des Violons de l’Automme...” chama-se o texto. Nele lembra os anos 1970 pós 25 de Abril, para dizer “Se toda a gente podia filmar, eu também podia. Nesse tempo, só queria ter uma camarazita. Hoje já não penso assim. Acho que para filmar nem sequer preciso de ter uma câmara: preciso de um pouco de luz na minha cabeça e basta”* in “As Folhas da Cinemateca – João César Monteiro” pela Cinemateca Portuguesa Museu do Cinema.

José Chaíça

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11 Outubro | Sexta-feira21h30 | Competição Nacional

1 -“Deus Dará” - Tiago RosarossoCom Ivo Vieira, Arnaldo Pessoa, Miguel Monteiro, Sérgio Pinhão, Lorenzo Pini, Guido Maretto, Victor Baptista, David Vieira, Tiago Rosarosso | Ficção | 22’ |2013 Um vendedor porta à porta com salários em atraso procura soluções para pagar as suas dividas.(Uma tentativa em quase-ficção de pensar os efeitos da austeridade na Europa, especificamente em Portugal, através não do ponto de vista das massas, mas de um só indivíduo.)

Tiago RosarossoNascido a 25 de Junho, em Lisboa, Portugal.Licenciado em Cinema, Video e Comunicação Multimédia pela ULHT.Realizador da curta-metragem Peixe Azul.

2 -“Rhoma Acans” - Leonor Teles Documentário | 14’ | Portugal | 2012Longe de se tratar de um registo etnográfico, “Rhoma Acans” questiona o que é a família, o que é a tradição e o modo como estes se aproximam ou afastam. A realizadora analisa a história da sua família e a sua relação com o peso da tradição cigana a que outrora pertenceu. Essa viagem de auto-descoberta encontra-se com a figura de Joaquina, jovem plenamente inserida na comunidade cigana e que serve de contraponto à experiência da realizadora, ajudando-a a perceber o que mudou, o que se mantém e o que falta ainda mudar depois de sucessivas gerações de fortes personagens femininas.

Leonor Teles Leonor Teles nasceu em Vila Franca de Xira, a 28 de Abril de 1992, no seio de uma família com raízes na comunidade cigana local. Depois de concluir os seus estudos na cidade, na Escola Secundária Prof. Reynaldo dos Santos, ingressou em 2010 na Licenciatura em Cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema. Durante o seu percurso académico, que terminou este ano, especializou-se nas áreas de Imagem e Realização. “Rhoma Acans” é a sua primeira curta-metragem enquanto realizadora.

3 - “O Coveiro” - André Gil Mata Anime |14’ | Portugal | 2013Uma história, narrada ao luar, de uma criança que nasce monstro.

André Gil Mata Nasceu em 1978. Estudou Matemática. Trabalhou em fotografia e teatro. Fundou o laboratório de fotografia e cinema Átomo 47. É um dos elementos do “Bando à Parte”. “Arca d’Água” é o seu primeiro filme como realizador.

4 - “Luminita” - André MarquesCom Constantin Cojocaru, Damian Oancea, Dorian Lazar, Dragos Bucur, Emilia Bobrin e Ficção | 20’ | Ion Haiduc | Portugal | Roménia | 2013 Dois irmãos que não se comunicam há anos encontram-se no funeral da mãe, onde têm de lidar com a sua família de luto, as suas obrigações enquanto filhos e os seus próprios sentimentos de perda.

André MarquesAndré Marques (n.1984) é um argumentista/realizador/produtor português, actualmente com base em Londres. Ele trabalha em ficção, experimental, documentários e publicidade.“Luminita” é a sua quarta curta-metragem de ficção, depois da sua “trilogia Miúdos” que inclui o multi-premiado “João e o Cão” (Berlin IFF 2008), “O Lago” e “Schogetten”.Está actualmente a desenvolver a sua primeira longa-metragem.

5 - “Fonte Longa” - Luis CostaDocumentário | 14’ | 2013Fonte Longa é uma aldeia de Trás-os-Montes, no interior de Portugal. Um espelho do desterro à luz do próprio povo. Uma reflexão entre a vida e a morte, onde a memória é o último objecto de redenção e beleza.

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6 - “Gambozinos” - João Nicolau Com Ana Sofia Ribeiro, Isabel Portugal, Paulo Duarte Ribeiro, Pedro Leitão, Tomás Franco | Ficção | 20’ | Portugal | França | 2013

Um rapaz de dez anos debate-se com as agruras da vida numa colónia de férias. Não é fácil ser ignorado pela menina dos seus olhos e ver a camarata vandalizada por rufias quase adolescentes. Felizmente, na floresta, os gambozinos teimam em não aparecer.

João Nicolau João Nicolau nasceu em Lisboa, Portugal. Trabalha como realizador, montador, actor, músico e músico. Realizou o documentário “Calado Não Dá” (1999), as curtas-metragens “Rapace” (2006), “Canções de Amor e Saúde” (2009), “O Dom das Lágrimas” (2012) e a longa-metragem “A Espada e A Rosa” (2010). Nunca percebeu nem nunca há-de perceber nada sobre o Médio Oriente.

1 -“Na Escama do Dragão” - Ivo. M. Ferreira Com Margarida Vila-Nova, Siun Chong | Ficção | 23’ | Portugal | Macau | 2012Uma jornalista e um operador de câmara da televisão de Macau embarcam numa viagem de trabalho ao sul da China para descobrir o naufrágio de um junco chinês do século XII, contemporâneo do afundamento da Galé de Don Fuas Roupinho, almirante de Afonso Henriques. Esta ressonância vai mergulhar os personagens em questões identitárias que ora se dissolvem ora vem à tona, no naufrágio de um casal ou do mundo – nosso.

Ivo. M. FerreiraIvo Marques Ferreira nasceu no período pós-revolução, em 1975. Em Lisboa, inicia a sua formação técnica e artística e, antes de ir para a China, frequentou a London Film School e a Universidade de Budapeste. Aos 18 anos fundou uma pequena produtora em Macau. A Exposição Mundial EXPO98 convidou-o a realizar uma curta-metragem e desde então mantem a sua actividade como cineasta. Uma bolsa da Fundação Caloust Gulbenkian propicia-lhe um Curso de Argumento em 2006 na London International Film School. Trabalhou como fotógrafo, produtor, actor, encenador e designer de luz. Seu último filme “Águas Mil” teve estreia mundial no Festival Internacional d Cinema de Roterdão – Selecção Oficial e “Vai com o Vento”, um documentário feito na China recebeu ol prémio de melhor documentário em Espanha, no Festival Internacional de Cinema de Cáceres.

2 - “Teles” - José MagroCom Adriano Correia de Oliveira | Documentário | 13’ | 2012“Teles é marcador de linhas do União Sport Clube de Baltar”

3 - ”Torres” - André Guiomar Com João Couceiro e Castro| Ficção | 13’ | Porto | 2013Na transição entre a adolescência e a idade adulta, a identidade modela-se às vontades. No tempo em que a sociedade cresce em altura, a terra é difícil de pisar.

André Guiomar André Guiomar tem 25 anos e vive no Porto, Portugal. É licenciado em Som e Imagem pela Univesidade Católica e terminou o mestrado em Cinema e Imagem, na mesma universidade, em 2012. Actualmente, trabalha na Cimbalino Filmes, em projectos audiovisuais e em Video Mapping. Dirigiu o documentário Píton ao mesmo tempo que fazia este. Com Píton obteve alguns prémios e foi seleccionado para muitos festivais. Depois, terminou a sua primeira longa-metragem, como director de fotografia e editor de “A Mãe e o Mar”, de Gonçalo Tocha. “Torres” é a sua primeira ficção. Actualmente, está a gravar o seu novo documentário no Bairro do Aleixo.

4 - “A Palestra” - Bruno D’Almeida Com Ana Padrão, Dário Oliveira, Eduardo Brito, John frey, Marcello Urgeghe | Ficção | 30’ | Portugal | 2013 Um escritor americano é convidado a visitar Guimarães para dar uma palestra sobre a a obra de Edgar Allan Poe. O que poderia ser uma agradável viagem de trabalho torna-se num pesadelo quando a sua própria paranoia transforma realidade...ou será mesmo assim?

Bruno D’Almeida Bruno de Almeida tem neste momento, em fase de montagem, o filme “operação Outono”, um “thriller político” sobre o trágico assassinato

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12 Outubro | Sábado18h00 | Competição Nacional

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do General Humberto Delgado pela PIDE. O filme, com John Ventimiglia no palpel do General Sem Medo, foi produzido por Paulo Branco e vai ser estreado no final ano corrente. A última longa metragem de Bruno de Almeida, “Bobby Cassidy: Counterpuncher”, um documentário sobre um pugilista nova-iorquino retirado, estreou no Festival DocLisboa em Outubro de 2009 e teve uma carreira de sucesso nas salas em Portugal.Bruno de Almeida nasceu em Paris no dia 11 de Março de 1965 e é filho de pais portugueses. Desde 1985 que vive entre Lisboa e Nova Iorque. A sua produtora trabalha agora fora de Lisboa. Em 1993, o seu primeiro filme, “A Dívida”, ganhou o prémio de melhor curta na Semana da Crítica do Festival Internacional de Cannes e teve uma longa carreira sendo exibido em 85 festivais de cinema onde venceu 8 prémios. Foi emitido em televisões de todo o mundo. A sua primeira longa-metragem “On The Run” com Michael Imperioli e John Ventimiglia (da sério Os Sopranos) venceu, em 1999, o prémio para melhor filme no Festival de Ourense, em Espanha. “On The Run” foi nomeado para o prémio da Crítica no Festival de Cinema de Paris e para o Open Palm nos Gotham Awards em Nova Iorque. Foi exibido em sala e emitido em canais de televisão europeus e no EUA. Teve a sua estreia no The Independent Film Channel em 2001, sendo lançado em DVD em 2002 tornando-se um clássico de culto.Em 2000, a sua segunda longa metragem “The Art of Amália”, um documentário sobre Amália Rodrigues, foi exibido nos EUA e foi lançado em DVD em Julho de 2004 pela EMI. Tornou-se dupla platina sendo o DVD mais vendido em Portugal durante 4 semanas consecutivas. O terceiro filme. “O Candidato Vieira”, um documentário sobre a candidatura presidencial do cantor Manuel João Vieira em 2001, foi editado no Verão de 2005 juntamente com um concerto comemorativo da sua banda, os ENA PÁ 2000. Bruno dirigiu ainda outros projectos que incluem documentários, anúncios publicitários e vídeos musicais. De 1999 a 2004 realizou vários projectos para o Independent Film Channel. Em 2005, criou um filme para Live Evil-Evil Live, uma peça do coreógrafo Francisco Camacho que estreou no Festival de Dança do Algarve e foi exibida na Culturgest em Lisboa. Em 2005 terminou o seu quarto filme de Bruno de Almeida, de 2007, tem como protagonistas Michael Imperioli, Drena de Niro, John Ventimiglia, Joaquim de Almeida e Ana Padrão. Venceu o prémio especial do Júri no Fantasporto 2008 e os prémios de melhor realizador e melhor argumento no Festival Internacional de Ourense em Espanha. Teve uma carreira de sucesso nos cinemas e lançamento em DVD. O documentário Homeostética, sobre o grupo de arte Homeostética, ganhou uma menção honrosa no Festival DocLisboa em 2008, foi exibido comercialmente e na RTP2 e foi lançado em DVD pela Midas Filmes.

5 - “Primária” - Hugo PiresDocumentário | 19’ | Portugal | 2013“Uma turma do quarto ano começa o terceiro período. Caetana prepara-se para os exames nacionais que irão determinar o seu sucesso escolar, enquanto aproveita os últimos dias de brincadeira no recreio. Entretanto, as notas dos exames são afixadas e as crianças descobrem se foram sucedidas ou não. A cerimónia de despedida reúne pela última vez, aquela turma que celebra o seu adeus.”

Intervalo 21h30|Continuação da exibição das curtas-metragens em Competição Nacional

6 - “O Facínora” - Paulo AbreuCom Armando Morais, Isabel Gaivão, Paulo Calatré, Ricardo Vaz Trindade, Rodrigo Santos, Tânia Dinis, Valdemar Bastos | Ficção | 26’ | Portugal | 2012 Duas são as formas de ver O Facínora: uma, como a história de um frade justiceiro, zelador da ordem e paladino do bem, que , por não ser correspondido pelos amores de uma mulher comprometida, se torna num vilão aterrorizador e uma pacata cidade. Outra, como o filme perdido de Conran Wilhelm Meyersick, um engenheiro e cineasta amador alemão que, em 1920, esteve em Guimarães, uma pequena cidade do norte de Portugal, para instalar três máquinas de tecelagem e que durante a sua estadia, filmou esta história.

Paulo AbreuNascido em 1964. Vive em Lisboa. Bolseiro da Gulbenkian na Film/Video Arts 1991 – NYC. Realizador da vários filmes para espectáculos de dança, música e teatro. Participou em diversas exposições com instalações de vídeo. Realizador de diversos filmes experimentais, a maior parte em Super 8. Director de fotografia ou câmara em diversos filmes e documentários.

7 - “Um Rio Chamado Ave” - Luis Alves de Matos Com Albina Abreu, Flávia Ferreira, Joaquim Peniche| Documentário | 22’| Portugal| 2012 Este filme constrói-se numa viagem contínua entre o passado e o presente. Num sentido de impermanência, como a condição natural do rio e do homem. Num voo rasante sobre as suas águas, desde o seu início nas montanhas até à sua foz, assistimos às consequências da indiferença do homem para com a natureza. Mas o rio resiste. Pois tudo o que é profundo se revela à superfície.

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Luís Alves de MatosNasceu em 1962 em Lisboa. Licenciado em Realização pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Colabora desde 1993 em diferentes projectos de criação contemporânea, realizando desde então vários filmes documentais sobre artistas portugueses. Funda em 2001 a produtora Amatar Filmes, dando continuidade à produção e realização independente de documentários no campo da arte contemporânea e de filmes experimentais. Foi premiado em 1999 nos X Encontros Internacionais de Cinema Documental da malaposta com o documentário “A Fazer o Mal” e distinguido em 2008 e 2011 com o Prémio Melhor Português de Cinema Temps D’Images respectivamente com os filmes “ Lost in Art – Looking For Wittgenstein” e “Luz Teimosa”. Fez parte de diversos júris, do último podemos destacar a sua participação no Júri Internacional do Festival de Gramado (2011) e Júri Primeiro Olhar dos Encontros de Viana (2012).

8 - “Herdade dos Defuntos” - Patrick MendesCom Cláudia Jardim, Pedro Lacerda, Tiago Barbosa, Victor Gonçalves | Ficção | 10’ | 2013Um homem desidratado trespassa uma herdade e acaba por se tornar propriedade.

Patrick Mendes“Patrick Mendes nasceu em Rhône (França) em 1981, e veio viver para Portugal (Sintra) com cinco anos de idade, onde fez os estudos. Após terminar o ensino secundário, estudou Antropologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Em 2001, ele ingressou na Escola Superior de Teatro e Cinema, terminando em 2005.Após terminar os estudos na área de montagem e realização, Patrick Mendes trabalhou com Pedro Costa, João Canijo, Miguel Gomes, Werner Schroeter e Eugène Green. Hoje em dia, Patrick Mendes trabalha como assistente de realização e paralelamente escreve, produz e realiza curtas metragens independentes de subsídios.”

9 - “Má Raça” - André Santos e Marco Leão Com Daniela Gama, Olinda Gama, Simão | Ficção | 20’ | Portugal |2013 Um retrato sobre o vazio numa relação primária entre mãe e filha. Duas personagens movidas pela culpa e pelo ressentimento vivem solitárias com um cão nervoso, a única presença masculina na casa.

André Santos (1984, Lisboa, Portugal) André Santos nasceu no ano em que o primeiro Macintosh foi lançado no mercado. Em 2008, realizou a sua primeira curta-metragem documental “A nossa necessidade de consolo”. Nos anos que se seguiram realizou os seus primeiros filmes de ficção, “Cavalos Selvagens” (2010) e Infinito” (2011) este último foi desenvolvido em colaboração com a escola francesa Le Fresnoy – Studio National des Arts Contemporains e com o Festival Indie Lisboa. Estes três filmes são altamente biográficos, lidando com as suas memórias de infância e com as suas expectativas em torno da intimidade. Todos os seis filmes foram exibidos em festivais nacionais e internacionais. “Má Raça” (2013) é um retrato sobre o vazio numa relação primária entre a mãe e filha e foi distinguido no 10º Indie Lisboa com o Prémio Novo Talento FNAC e ainda com a Menção Honrosa para Melhor Curta-Metragem Portuguesa. Para além do seu trabalho enquanto realizador, André é também director de fotografia em documentários.

Marco Leão(1984, Lisboa, Portugal) Marco Leão nasceu no ano em que o primeiro Macintosh foi lançado no mercado. Em 2008, realizou a sua primeira curta-metragem documental “A nossa necessidade de consolo”. Nos anos que se seguiram realizou os seus primeiros filmes de ficção, “Cavalos Selvagens” (2010) e Infinito” (2011) este último foi desenvolvido em colaboração com a escola francesa Le Fresnoy – Studio National des Arts Contemporains e com o Festival Indie Lisboa. Estes três filmes são altamente biográficos, lidando com as suas memórias de infância e com as suas expectativas em torno da intimidade. Todos os seis filmes foram exibidos em festivais nacionais e internacionais. “Má Raça” (2013) é um retrato sobre o vazio numa relação primária entre a mãe e filha e foi distinguido no 10º Indie Lisboa com o Prémio Novo Talento FNAC e ainda com a Menção Honrosa para Melhor Curta-Metragem Portuguesa. Para além do seu trabalho enquanto realizador, André é também director de fotografia em documentários.

15 - “Rei Inútil” - Telmo Churro Com Barbara Valentina, Fernando Rebelo, Joana Feijó, Manuel Mozos, Pedro Neto | Ficção |24’ | Portugal | 2013 Tiago é um aluno repetente, finalista do ensino secundário. Apesar de apelar ao divino, vai novamente chumbar o ano. Entre mentir à benevolente mãe e ceder à tentação de uma viagem com a namorada, Tiago vai ter de tomar decisões. Talvez Tiago não seja um caso perdido.

Telmo Churro Nascido em Lisboa, em 1977. Estudou cinema, na Escola Superior Artística do Porto e na Escola Superior de Teatro e Cinema, área de montagem. Trabalha em

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cinema, desde 2000, como montador, assistente de realização, anotador e argumentista. “Rei Inútil” assinala a sua estreai na realização. Vive em Lisboa.

9 - “Carrotrope” - Paulo D’Alva Anime | 8’ | Portugal | 2013 Carrotrope é um novo brinquedo óptico. Aglutina o carrossel e o thraumatrope, dois objectos que representam os movimentos cíclicos da vida. Entretanto, um homem bebe e o tempo passa ao ritmo dos 24 frames por segundo.

Paulo D’AlvaLicenciatura em artes plásticas – ESAP – Escola Superior Artística do Porto. Mestrado em ensino das artes visuais na Universidade de Aveiro. Iniciou a sua carreira no cinema de animação em 1995, nos estúdios do Cineclube de Avanca. Em 1996 participou como animador e co-realizador na série “Alfredo” (exibida na SIC durante o ano de 1998, vendida para televisões de 27 países). Entre 1997 e 2001 participou em várias curtas-metragens de animação. Em 1997 realiza a sua primeira curta-metragem, intitulada “A noite cheirava mal”, participando em mais de uma centena de festivais nacionais e internacionais arrecadando um total de 11 prémios, destacando o Grande Prémio e o Primeiro prémio Ouro do Festival de cinema “10 International Juvenale Klagenfurt” Áustria 99. Membro fundador da associação cinematográfica de Ovar – PANORÂMICA, onde foi responsável pelo atelier de cinema de animação. Participou em 2006 na curta-metragem de animação “A meio da noite”, e mantém uma actividade permanente como formador na área das artes pláticas, para além da realização de spots publicitários, animáticos para televisão e vídeos pedagógicos de animação. Colabora como realizador e animador nos estúdios do Bando à Parte, cinema de animação.

17h | Competição Internacional

1-“Aquel No Era Yo” de Esteban Crespo Com Fernando Tielbe, Javier Bodalo, Adrián Viador e José TorijaJavi | Ficção | 24’ | Espanha | 2012Ser um soldado não é difícil, habituaste a matar. O mais duro é conseguir viver com as tuas memórias e voltares a seres tu depois daquilo que fizeste.

Esteban Crespo Esteban Crespo iniciou a sua carreira de realizador como guionista em documentários, produzindo numerosos trabalhos para a televisão. Mais tarde foi assessor e analista de programas para crianças na TVE.

2- “Les Lezards” de Vicent Mariette Com Vincent Macaigne, Benoît Forgeard, Ginger Roman e Estéban |Ficção | 14’ | França“Léon e o seu amigo Bruno estão num banho turco onde Léon combinou encontrar-se com uma rapariga através da internet. Os nossos dois heróis irão experimentar estranhos encontros e fumegantes revelações enquanto aguardam pela hipotética chegada da rapariga”

3- “Sessiz/Be Deng” de Rezan Yesilbas Com Belcim Bilgin e Cem Bender | Ficção | 14’ | TurquiaO ano é 1984. Zeynep que vive em Diyarbak com os seus três filhos e quer visitar o seu marido na prisão. Zeynep apenas fala curdo, mas na prisão só é permitido falar turco, desta forma é incapaz de pronunciar uma palavra naquele local. Mesmo sendo proibido levar o que que que seja aos prisioneiros, Zeynep quer oferecer um novo par de sapatos ao marido. Filme vencedor da Palma de Ouro em Cannes para melhor curta metragens em 2012.

Rezan Yesilbas Rezan Yesilbas completou a sua licenciatura em cinema pela Universidade de Marmara, na Turquia em 2008. Escreveu e realizou a sua primeira curta metragem em 2008 “Hüküm” (The Judgement) fazendo parte da “trilogia das mulheres”. Este filme foi premiado em vários festivais nomeadamente no Festival de Boston, prémio de público. O realizador trabalhou como produtor executivo e primeiro realizador assistente com internacionalmente aclamado realizador Zeki Demirkubuz em “Envy” de 2008 e “Yeralti” 2012. Rezan Yesilbas é o representante do ministério da cultura e turismo turco. Desenvolveu o guião da curta metragem “Distances” em 2010. “Sessiz/Bé deng” é o seu segundo filme da trilogia, que arrecadou a Palma de Ouro em Cannes no ano passado.

13 Outubro | DomingoSessão de Encerramento e entrega de Prémios com projecção das curtas vencedoras, após a Competição Nacional

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4-“Le Cri du Homard” de Nicola Guiot Com Claire Thoumelou, Anton Kouzemin, Tatiana Gontcharova, Miglen Mirtchev, Jana Bittnerova e Boris Rabey | Ficção | 30’ | Bélgica | 2012“Recentemente chegada de França com os seus pais da Rússia, Natália de 6 anos, tem estado impacientemente à espera do seu irmão que regressa da guerra da Chechnya. O dia D chegou e também a desilusão da pequena Natália. Será este homem o verdadeiro irmão que ela costumava conhecer?”

Nicola GuiotO primeiro filme que produziu foi “Harragas” de Grégory Lecocq em 2008. Desde então produziu “point de fuite” de Benjamim d Aoust, “Dimanche” de Valéry Rosier, uma co prudução de Guillaume Senez para U.H.T. Actualmente encontra-se com a produção executiva da parte belga de uma longa metragem de Brice Cauvin, que se chama “L’art de la fugue” que deverá estrear em 2013.

5- “Le Maiollot de Bain” de Mathilde Bayle Ficção | 20’ | FrançaNum parque de campismo junto ao mar, Rémi de 10 anos é fascinado por Stéphane, pai de uma amiga dele, de 35 anos. Este é um sentimento novo e confuso para Rémi. Ninguém sabe pelo que ele está a passar.

Mathilde Bayle“Mathilde Bayle nasceu em Toulouse em 1979 numa família de músicos. Aprendeu a tocar violino e música de câmara e antes de passar para o cinema, estudou literatura. A realizadora licenciou-se em cinema em Paris e começou a fazer documentários e curtas-metragens de forma independente antes de trabalhar em pós-produção. Criou um grupo de jovens cineastas, chamado Nanafilms, com o diretor de fotografia de Sarah Blum. Em 2008 entrou para o roteiro Fémis oficina, escrevendo o guião do filme, “Un petit garçon”, que atualmente está sendo reescrito. Em 2011 realizou “La Chambre du nord”, uma curta-metragem de ficção produzido pelo GREC, em seguida, em 2012, Le maillot de bain produzido por Les Films du Cygne.”

3- “Los Demonios” de Miguel Azurmendi Com Fernando Tielbe, Javier Bodalo, Adrián Viador e José Torija | Ficção |13’ | Espanha | 2013Javi, Fer e Miguel são três amigos que deambulam pela cidade à procura de diversão. Esta noite preparam algo especial

Miguel Azurmendi Aos 24 anos, Miguel Azurmendi combina os estudos universitários com a realização no ECAM. Realizou várias curtas metragens nos últimos quatro anos. “Los Demonios” é o seu ultimo trabalho e atualmente encontra-se em pré produção para uma nova.

Entrega dos Prémios com projecção das curtas vencedoras

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Organização

Michel Simeão

O Córtex, organizado e produzido, desde 2010, pela Associação Cultural e Teatral Reflexo, com programação de Michel Simeão e José Chaíça, tem como principal objetivo homenagear o formato de curta-metragem, pelo qual grandes realizadores iniciaram o seu percurso, criando verdadeiras obras cinematográficas que, na maior parte dos casos, não estão acessíveis ao grande público. Michel Simeão nasceu no ano de 1978 em França. Mudou-se para Portugal aos 5 anos de idade e começou logo desde a jovem adolescência a trabalhar em projetos como ator, cantor e autor de peças de teatro, assinando a sua primeira encenação aos 16 anos.Depois de finalizar o 12º ano, ingressa no Hot Clube de Portugal durante 3 anos, onde adquiriu formação musical na área do canto. Paralelamente inicia a sua formação profissional de ator e aos 19 anos começa a sua carreira em teatro profissional. Um ano mais tarde ingressa no mundo das dobragens que hoje em dia representa uma percentagem considerável do seu trabalho. Trabalha regularmente como diretor musical e de atores em estúdios de dobragem, tendo sido professor em várias formações de prática de dobragem em estúdio.

Em 2001 fundou a Associação Cultural e Teatral REFLEXO, hoje em dia sediada em Sintra com o seu próprio espaço cultural. Entre os seus trabalhos, para além de 12 produções infantojuvenis, destacam-se: “Cock Tale – A série”, “Crime na Casa Museu”, “Visita Guiada à Casa Assombrada” e mais recentemente “Trans-Mute”.

Foi encenador do núcleo de teatro da Universidade Lusíada durante 4 anos e criador do Córtex – Festival de Curtas Metragens de Sintra.

José Chaíça

José Chaíça é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Autónoma de Lisboa, trabalhou como jornalista em várias agências de comunicação. Além de programador cultural, é ainda assistente de encenação em algumas produções da Companhia de teatro Reflexo, destacando-se “Cock Tale- A Série” “Crime na Casa Museu Leal da Câmara” e “Visita Guiada à Casa Assombrada”. Recentemente encenou o seu primeiro espetáculo intitulado “Trans-Mute”.

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Informações

BilheteiraPreço: 3 € por sessãoAssinatura para 5 sessões: 12 €Reservas: Ticketline (707234234, www.ticketline.pt)Locais de venda: Centro Cultural Olga Cadaval, Lojas FNAC, Agências Abreu, Lojas Worten, C.C. Dolce Vita, Megarede, El Corte Inglés, CTT - Estações de Correio e Bilheteira Online (www.ctt.pt)

Informações Gerais

Centro Cultural Olga CadavalPraça Dr. Francisco Sá Carneiro2710-720 SintraTelef. 351) 21 910 71 10Fax. (00 351) 21 910 71 15e-mail: [email protected]

ASSESSORIA DE IMPRENSAWake Up! Consultoria em Comunicação IntegradaAna Rita DuarteAssessoria de Imprensa / Media OfficerE-mail [email protected]. +351 21 8851203 | +351 967 316 175

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ORGANIZAÇÃOAssociação Cultural e Teatral ReflexoAvenida Heliodoro Salgado, nº 41 1º fundo, 2710-575 SintraT +351 214213188 / F +351 [email protected] | Site