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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 09 e 10/06/2016 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: Balanço Semanal de 06 a 10/06/2016 P1 / Ascom CNC 10/06/2016 Ocorrência de chuvas durante a colheita gera preocupação a respeito da qualidade do café QUALIDADE — Em visitas a regiões produtoras, temos observado cenários distintos e alguns bastante preocupantes. Na condição de representantes setoriais, temos o cuidado de não mencionarmos a situação de uma parte como a de toda a cafeicultura, mas cabe alertar que, em Minas Gerais, especialmente na região sul do Estado, as constantes chuvas têm retardado os trabalhos de cata e já impactam negativamente na qualidade. Nesta semana, a Superintendência Comercial da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel) comunicou que, em função da ocorrência das precipitações nessa fase de colheita, 50% dos cafés de sua área de atuação se encontram no chão, fato que gerará significativa perda de qualidade e, consequentemente, prejuízo aos cafeicultores. Frente a esse cenário, a Cocatrel manifestou, ainda, sua preocupação com uma redução qualitativa ainda maior caso as chuvas continuem, o que poderá depreciar os frutos nos pés e comprometer o abastecimento do mercado, em especial o internacional. Antes das precipitações, a Cooperativa estimava uma safra de 1,4 milhão de sacas. Os trabalhos de colheita estão em 5%. SAFRA 2016/17 — Em relação ao desenvolvimento da safra 2016/17, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) alerta que o clima úmido pode ameaçar a expectativa de alta qualidade. Até a semana passada, embora lotes pontuais da colheita apresentassem grãos fermentados, a maior parte dos cafés enviados à prova revelou bons atributos, com percentual de peneiras maior e boa bebida. O quadro abaixo resume as informações levantadas pela instituição nas principais praças.

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 09 e 10/06/2016 Acesse: www.cncafe.com.br

CNC: Balanço Semanal de 06 a 10/06/2016 P1 / Ascom CNC 10/06/2016

Ocorrência de chuvas durante a colheita gera preocupação a respeito da qualidade do café QUALIDADE — Em visitas a regiões produtoras, temos observado cenários distintos e alguns bastante preocupantes. Na condição de representantes setoriais, temos o cuidado de não mencionarmos a situação de uma parte como a de toda a cafeicultura, mas cabe alertar que, em Minas Gerais, especialmente na região sul do Estado, as constantes chuvas têm retardado os trabalhos de cata e já impactam negativamente na qualidade. Nesta semana, a Superintendência Comercial da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel) comunicou que, em função da ocorrência das precipitações nessa fase de colheita, 50% dos cafés de sua área de atuação se encontram no chão, fato que gerará significativa perda de qualidade e, consequentemente, prejuízo aos cafeicultores. Frente a esse cenário, a Cocatrel manifestou, ainda, sua preocupação com uma redução qualitativa ainda maior caso as chuvas continuem, o que poderá depreciar os frutos nos pés e comprometer o abastecimento do mercado, em especial o internacional. Antes das precipitações, a Cooperativa estimava uma safra de 1,4 milhão de sacas. Os trabalhos de colheita estão em 5%. SAFRA 2016/17 — Em relação ao desenvolvimento da safra 2016/17, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) alerta que o clima úmido pode ameaçar a expectativa de alta qualidade. Até a semana passada, embora lotes pontuais da colheita apresentassem grãos fermentados, a maior parte dos cafés enviados à prova revelou bons atributos, com percentual de peneiras maior e boa bebida. O quadro abaixo resume as informações levantadas pela instituição nas principais praças.

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MERCADO — Os futuros do café registraram novas valorizações nesta semana. A fraqueza do dólar aliada às condições climáticas no Brasil, com chuvas prejudicando a operação de colheita e previsão de passagem de massas de ar polar nas regiões produtoras, favoreceram a inclinação positiva dos preços. Ontem, o dólar comercial foi cotado a R$ 3,4035, com queda de 3,5% em relação ao fechamento da última sexta-feira. No âmbito externo, a valorização do petróleo e a redução das apostas na elevação dos juros dos Estados Unidos e, no Brasil, as expectativas quanto à nova gestão do Banco Central foram os principais fatores que influenciaram o comportamento da moeda norte-americana nos últimos dias. Na ICE Futures US, o vencimento julho do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,3395 por libra-peso, com alta de 685 pontos em relação ao fechamento da semana anterior. O vencimento julho do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou o pregão de ontem a US$ 1.685 por tonelada, com valorização de US$ 44 na comparação com a sexta-feira passada. No mercado físico nacional, os preços da saca de café registraram evolução na semana, mas continuam aquém do que o esperado pelos produtores. Os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 475,46/saca e a R$ 390,16/saca, respectivamente, com variação de 1,8% e 0,7% em relação ao fechamento da semana anterior.

Atenciosamente,

Silas Brasileiro Presidente Executivo

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IBGE: estimativa de produção de café é 0,6% menor ante projeção de abril Agência Estado 09/06/2016 Mariana Durão

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola feito em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou para uma produção de café 0,6% menor do que a prevista no mês anterior. A estimativa é que o País produza 2,973 milhões de toneladas do produto no ano (49,5 milhões de sacas). O café arábica responderá por 80,3% da produção total do País, cujo rendimento médio caiu 0,5% pela pesquisa de maio.

A produção de café arábica é estimada agora em 2,388 milhões de toneladas ou 39,8 milhões de sacas de 60 quilos. A estimativa é 1,2% maior que a de abril e 19,8% superior ao ano passado. Já o café robusta (ou canephora) terá produção de 584,8 mil toneladas ou 9,7 milhões de sacas, 7,4% menor que a prevista em abril. De acordo com o IBGE, condições climáticas favoráveis prevaleceram em Minas Gerais, principal produtor de café arábica e responsável por 68,7% do total nacional a ser colhido em 2016. No caso do robusta, pesou a estimativa de redução da produção no Espírito Santo, que responde por 64,4% da produção do País e sofre com a redução de chuvas nos principais municípios produtores. Algumas cidades têm enfrentado falta de água até mesmo para o abastecimento urbano, reduzindo a água disponível para irrigação da lavoura. CEPEA: chuva prejudica colheita de café; umidade ameaça qualidade do arábica Cepea/Esalq USP 09/06/2019

As negociações envolvendo o café arábica seguem calmas, com grande parte dos produtores focada na colheita. (...) Pesquisadores do Cepea indicam que a alta umidade devido às recentes chuvas vem diminuindo o ritmo da colheita e do beneficiamento, limitando as negociações do grão e preocupando produtores. Além disso, a umidade pode ameaçar a expectativa de safra de alta qualidade da variedade.

Quanto ao café robusta, as negociações também estão lentas, mesmo com maior volume disponibilizado no mercado. (...) Diferentemente do arábica, a colheita de robusta segue em ritmo acelerado tanto no Espírito Santo quanto em Rondônia. Nos dois estados, o volume colhido já passou da metade da produção estimada e as atividades estão previstas para serem finalizadas em meados de julho. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)

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Áreas de café ao sul de MG podem ser atingidas por geada, diz Somar Thomson Reuters 10/06/2016 Reese Ewing Reuters – Uma frente fria estacionada sobre o extremo sul do Brasil está derrubando temperaturas mais ao norte, na região do cinturão produtor de café, que está sob crescente risco de enfrentar geadas em áreas de cultivo de maior altitude ao sul de Minas Gerais, afirmou a consultoria meteorológica Somar nesta quinta-feira. Áreas de menor altitude ao sul de Minas Gerais e na região de Mogiana, em São Paulo, não estão sob risco de geadas, apesar das temperaturas em queda, afirmou a empresa. O início da segunda-feira será o momento de maior risco para a região ao Sul de Minas, que poderá enfrentar geadas em meio a temperaturas médias projetadas em 2 graus Celsius. A pressão sobre as áreas de café na região deverá atingir máxima de 1.029 milibares na manhã de segunda-feira. Segundo a Somar, as temperaturas deverão subir a partir da manhã de segunda-feira e ao longo da semana, o que afastará riscos de geada na região produtora de café nos demais dias. Café: Iapar aponta risco de geadas com danos às lavouras domingo no PR Agência SAFRAS 09/06/2016 Lessandro Carvalho

O Serviço de Alerta de Geadas do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), em conjunto com o Instituto Tecnológico Simepar, em seu boletim diário, indica que há chance de geadas de

intensidade fraca a moderada nos próximos dias. O Iapar destaca no domingo as chances de geadas com possibilidade de danos às lavouras de café. Veja abaixo a previsão. Data de Emissão: 09/06/2016 - Quinta-feira - 10:30h GEADAS: a massa de ar polar segue presente no Paraná provocando forte resfriamento na região cafeeira, com condições para formação de geadas de intensidade fraca à moderada. Recomenda-se manter o Chegamento de Terra junto aos troncos dos cafeeiros, de 6 meses a 2 anos, para evitar possíveis danos de geada de canela. Recomenda-se também proteção dos viveiros. ATENÇÃO: na madrugada de domingo (12), existe a possibilidade de formação de geadas com potencial de causar danos às lavouras de café. Essa informação será confirmada nesta sexta-feira (10). Os produtores devem manter-se mobilizados e atentos para eventual necessidade de enterrio mudas com até seis meses.

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CONDIÇÕES DO TEMPO: a madrugada e a manhã desta sexta-feira seguem geladas com previsão para formação de geadas com intensidade fraca à forte. RECOMENDAÇÕES: “chegamento de terra” MEDIDA PREVENTIVA (realizar o procedimento no início de maio): em lavouras de 6 a 24 meses após o plantio, amontoar terra no tronco até o primeiro par de folhas ou ramos, para proteção das gemas vegetativas no caso de ocorrência de geadas. Essa prática é chamada de “chegamento de terra”. Em meados de setembro, retirar a terra com as mãos. Se esse procedimento não for realizado, as plantas poderão sofrer danos no caule por altas temperaturas. Enterrio e desenterrio das mudas de café. MEDIDA EMERGENCIAL (realizar o procedimento quando for emitido o Alerta Geada): em lavouras novas (até 6 meses) fazer o enterrio total das mudas e retirar a terra assim que cessar o risco de geada. Em viveiros, proteger as mudas com duas a três camadas de plástico e/ou aquecimento. Remover as coberturas assim que passar o risco de geada. Brasil atinge 2,4 milhões de sacas de café exportadas em maio CeCafé / CDN Comunicação 10/06/2016

Segundo o mais recente levantamento do Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, em maio, penúltimo mês do ano safra 2015-2016, o Brasil exportou 2.417.865 sacas de café produzido nacionalmente, o equivalente a mais de R$ 352 milhões em receita. Vale lembrar que os embarques de café arábica no ano-safra (jul/2015 – mai/2016) foi o maior dos últimos cinco anos, passando das 27,4 milhões de sacas. O acumulado dos últimos 12 meses supera as 35 milhões de sacas.

“O desempenho de maio foi muito próximo ao do mês anterior, com volume estável de embarques e o Brasil teve êxito em atender os diversos mercados com qualidade. Por esse motivo, consideramos que tivemos uma boa performance”, afirma Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé. “Temos à frente apenas mais um mês de entressafra e então poderemos fazer a avaliação da safra como um todo”, lembra Nelson. Outro destaque do relatório é o contínuo aumento da participação dos mercados emergentes entre janeiro e maio, que consumiram 5% a mais de café produzido no Brasil (mais de 2,1 milhões de sacas). Os países que também são produtores de café, por sua vez, tiveram um aumento de 11% (mais de 520 mil sacas) na compra de café brasileiro, ambos em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação aos principais destinos, houve crescimento dos embarques para o Japão (6,5%, mais de 1,1 milhão de sacas) e Federação Russa (18,8%, mais de 358 mil sacas), no acumulado do ano civil. Considerando-se a qualidade, no atual ano-safra, que se encerra em junho, o café Arábica representa, atualmente, 83,4% das exportações; o Robusta, 6,7%; solúveis, 9,8%; e Torrado & Moído, 0,1%.

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Preços – Em maio, o preço médio da saca ficou em US$ 145,97, chegando à média de US$ 146,92 no ano civil. Portos – O Porto de Santos segue como a principal via de escoamento da safra para exportação de café do Brasil, com 84,4% das sacas passando por ali. Vale destacar também que o Porto do Rio de Janeiro teve um salto de 42% dos embarques no acumulado de 2016 (de janeiro a maio) em relação ao mesmo período do ano anterior. O relatório completo está no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=17 OIC: exportação global de café recuou em abril, com queda dos embarques do Brasil Agência Estado 09/06/2016 Fernando Nakagawa

Os estoques de café no Brasil caíram e podem estar em um novo piso histórico. A avaliação consta do relatório mensal divulgado nesta quinta-feira pela Organização Internacional do Café (OIC). A entidade argumenta que a

diminuição dos embarques do produto brasileiro observada em abril indica que parte da produção pode estar sendo direcionada para o mercado doméstico. Relatório mensal da OIC divulgado nesta tarde em Londres chama atenção para as exportações globais de café, que somaram 9,3 milhões de sacas em abril, volume 8,1% menor que o registrado em igual período do ano passado. "A redução em grande parte resultou do ritmo mais lento dos embarques do Brasil, cujo volume caiu 25%, para 2,4 milhões de sacas." A retração expressiva nos embarques brasileiros, diz a OIC, pode indicar mudança da dinâmica do mercado doméstico. Para a entidade, os números sugerem que a disponibilidade de café no Brasil "se exauriu com o impressionante desempenho recente das exportações brasileiras". A entidade lembra que essa tendência não era observada no período imediatamente anterior. Nos sete primeiros meses da safra 2015/2016 - entre outubro e abril - o Brasil embarcou 65,2 milhões de sacas, queda de 0,7% na comparação com o período anterior. "A nova safra estará sob pressão, tanto para suprir o consumo interno no Brasil quanto para atender às necessidades de exportação durante o próximo ano", cita o relatório. A organização comenta, ainda, as projeções atualizadas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o grão. As 49,7 milhões de sacas projetadas pela Conab ficaram abaixo da estimativa anterior, divulgada em janeiro, mas representam aumento de 14,9% em relação a 2015/16. "Caso a estimativa de 49,7 milhões de sacas se materialize, esta será a maior safra de que se tem registro no Brasil, sugerindo uma superação dos efeitos da seca que afetou negativamente a produção brasileira em 2014/15 e 2015/16". A OIC nota que o aumento se deve sobretudo à maior produtividade do arábica, pois "a área do parque cafeeiro de modo geral continua a mesma". A produção de robusta, ao contrário, deve cair 16% na comparação com a safra anterior. "Essa seria a menor safra de robusta em mais de 10 anos, pois a falta de chuvas tem tido sérias repercussões em diversas regiões produtoras".

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OIC: café robusta lidera e preço sobe em maio, mas segue abaixo de 2015 Agência Estado 09/06/2016 Fernando Nakagawa

Os preços do café no mercado global acompanhados pela Organização Internacional do Café (OIC) subiram em maio pelo quarto mês consecutivo. O movimento foi liderado pelos grãos do tipo robusta. Apesar da quarta

alta mensal, o preço do café no mercado internacional segue abaixo do registrado há um ano. A Organização informou nesta tarde que o preço indicativo composto da OIC terminou maio com média mensal em 119,91 centavos por libra-peso. O valor é 1,7% maior que o observado em abril. "Essa foi até agora a média mensal mais alta de 2016, apesar de ainda um pouco abaixo da média no mesmo período do ano passado", cita o relatório mensal da OIC. Há um ano, o preço médio fechou maio em 123,49 centavos de dólar por libra-peso. A OIC destaca que os preços indicam menor volatilidade do mercado em maio. "O indicador composto permaneceu em uma faixa relativamente mais estreita que no ano passado e as médias mensais se mantiveram entre 110 centavos e 125 centavos de dólar". Durante o mês, o preço médio OIC oscilou da mínima de 115,68 centavos de dólar à máxima de 126,47 centavos de dólar por libra-peso. Por tipo de grão, o preço médio do robusta terminou o mês com alta de 4,7% em relação a abril, a 83,93 centavos de dólar por libra-peso. Esse é o patamar mais elevado em nove meses. Já entre os grãos do tipo arábica os três sub-grupos tiveram alta inferior a 1%. O grão do tipo brasileiro terminou com valorização de 0,7%, a 129,05 centavos por libra-peso. A dinâmica divergente entre as duas variedades fez com que a arbitragem entre arábica e robusta diminuísse pelo segundo mês consecutivo em maio. O diferencial entre as bolsas de futuros de Nova York e Londres recuou 5,1% e caiu para o nível mais baixo em seis meses, informa a OIC. Vendas externas do agronegócio crescem 7,4% Mapa - Assessoria de comunicação social 10/06/2016 As exportações do agronegócio brasileiro chegaram a US$ 36,7 bilhões de janeiro a maio deste ano, alta de 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O complexo soja liderou as exportações, correspondendo a 37% do total. Foram US$ 13,6 bilhões no acumulado do ano, aumento de 18,1% sobre o mesmo período de 2016. Também subiram as vendas externas de cereais, farinhas e preparações (56,8% em receita), complexo sucroalcooleiro (8,5%), produtos florestais (2,3%) e carnes (0,9%). Exportações em maio – No mês de maio, o total exportado foi de US$ 8,59 bi, o que representa queda de 0,6% em relação ao mesmo mês de 2015. Segundo a SRI, o motivo é a

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queda quase generalizada nos preços internacionais dos produtos agropecuários. Por outro lado, a quantidade exportada foi maior. As vendas do complexo soja, por exemplo, alcançaram 12 milhões de toneladas, crescimento de 8,7% na comparação com maio do ano passado. Já o setor de carnes embarcou um recorde para o período: 606 mil toneladas (+20%). Superávit na balança – A balança comercial permaneceu com superávit no mês de maio. As exportações superaram as importações em US$ 7,6 bilhões. A China foi o principal destino dos produtos brasileiros, com negócios da ordem de US$ 3,2 bilhões. Expocafé trata do plantio à pós-colheita do café Ascom EPAMIG 09/06/2016

A 19ª Expocafé, que acontece no Campo Experimental da EPAMIG em Três Pontas (MG), vai apresentar, até a próxima sexta-feira, 10 de junho, novidades em maquinário e insumos. E também tecnologias, recomendadas pela pesquisa, para diferentes etapas processo produtivo, desde a escolha da cultivar ideal até os processos pós colheita para a obtenção da bebida de qualidade. Um dos destaques da programação

é a realização de minicursos. Nessa quarta-feira (8), os temas foram café e azeite de qualidade. As práticas de pós-colheita do café como fatores cruciais para a preservação da qualidade do grão adquirida no campo foram focadas pelo pesquisador da EPAMIG Marcelo Malta. Ele destacou formas de manejo, colheita, processamento e secagem específicas para cada tipo de lavoura, complementando informações para os pequenos produtores. As pesquisas para a produção de azeite no Campo Experimental de Maria da Fé e as particularidades dessa cultura aguçaram a curiosidade dos participantes do curso sobre aspectos sensoriais e degustação comentada, apresentado pelo pesquisador Luiz Fernando de Oliveira. Informações sobre mercado, como produzir e como comprar produto de qualidade despertaram o interesse do público. Habituado às provas de café, o produtor de São Gonçalo do Rio Abaixo, na Serra do Caraça, João Vítor Dias, ficou impressionado com as particularidades da produção do azeite e já avalia até a possibilidade de introduzir a cultura em suas terras, que ficam a uma altitude apropriada. “Por que não diversificar ou consorciar as duas culturas”, pensa ele, de olho no mercado aberto para o azeite, cuja produção é de apenas 5% do consumo nacional. Mais preocupados em acertar na hora da compra, o engenheiro agrônomo Nelson Chipichopi e o produtor de café Cesar Piza aprenderam mais sobre as diferenças entre os tipos de azeite e gostaram da degustação comentada. “Essa cultura deveria ser mais difundida entre os

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consumidores, tanto para aprenderem a comprar o produto quanto utilizar deforma adequada”, comenta Nelson. Solenidade de abertura – Na manhã desta quarta-feira (8), foi realizada a abertura oficial do evento. Na oportunidade, organizadores e parceiros destacaram a representatividade da cafeicultura para a economia mineira e nacional. “Nos primeiros meses do ano, o café foi o ativo de maior destaque do PIB de Minas Gerais. Não tenho dúvidas de que o agronegócio será o setor que vai conduzir o Brasil para sair dessa crise”, afirmou o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz. O presidente da EPAMIG, Rui da Silva Verneque apresentou a Expocafé como um evento coletivo, fruto de esforços e apoio de diversas instituições. “Tudo que temos aqui é fruto de um trabalho conjunto, de uma parceria que permite disponibilizar novas tecnologias e alternativas para o cafeicultor”, disse. O coordenador de Inovação da Universidade Federal de Lavras, Luiz Gonzaga, instituição criadora da Expocafé, também destacou a importância do trabalho integrado. “A Universidade tem o interesse permanente de participar do evento e cumprir seu papel de difusora de conhecimentos e tecnologias”, afirmou. O presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas – Cocatrel – Francisco Miranda ressaltou a importância de se realizar um evento como a Expocafé nesta que é a principal região produtora de café do Estado. “O café é a locomotiva do Sul de Minas e a Expocafé é muito importante para Três Pontas, orgulho-me de ter participado e apoiado todas as edições da feira”. Também estiverem presentes o prefeito de Três Pontas, Paulo Luiz Rabelo, o deputado estadual Mário Henrique Caixa, o presidente da Emater-MG, Glênio Martins, dentre outras autoridades.