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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING –04/09/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Semana: CNC debate qualidade e importação de café em audiência pública P1 / Ascom CNC 04/09/2015 — Conselho apresentou considerações sobre a importação de café verde e a respeito do Projeto de Lei 1.713/2015, que "Institui a Política Nacional de Incentivo à produção de Café de Qualidade". AUDIÊNCIA PÚBLICA — Na quinta-feira, 2 de setembro, participamos de audiência pública, na Câmara dos Deputados, que visou ao debate sobre a importação de café verde e a respeito do Projeto de Lei 1.713/2015, que "Institui a Política Nacional de Incentivo à produção de Café de Qualidade". O presidente executivo do CNC, deputado federal Silas Brasileiro, apresentou as ponderações da entidade no tocante aos temas, conforme destacado abaixo. — Qualidade: Após uma explanação na qual demonstrou os principais influenciadores na produção, indústria e comércio; a importância do cooperativismo no fomento à qualidade, pois as cooperativas são facilitadoras no acesso do produtor a recursos técnicos e financeiros para a adoção de boas práticas; o trabalho do CNC nos âmbitos nacional e internacional para que se incremente a produção qualitativa, o presidente do Conselho pontuou que o PL 1.713/2015 possui viés positivo, uma vez que objetiva elevar a qualidade da produção brasileira de café, por meio de instrumentos, como crédito, seguro, pesquisa e inovação tecnológica, capacitação gerencial, qualificação do trabalhador, associativismo e cooperativismo, certificações e inteligência competitiva, entre outros, servindo como estímulo. Por outro lado, o deputado recordou que é preciso cautela ao criar uma obrigação legal de oferta de linha de crédito para reestruturação produtiva e renovação de cafezais, devido aos possíveis impactos mercadológicos desta medida. Por ser uma cultura perene, dada a ciclos de preços e produção, cujas cotações são formadas em um mercado de característica especulativa, explicamos que se deve planejar cuidadosamente o estímulo a novos plantios de café, pois as novas variedades, com potencial de produzir maior qualidade de bebida, também tendem a ser mais produtivas, de forma que a introdução em ampla escala dessas inovações tecnológicas no campo pode gerar excedente de oferta e, consequentemente, queda de preços, reduzindo a renda dos cafeicultores. Concluindo, no tocante à disponibilização de crédito para a cafeicultura, o Conselho Nacional do Café defendeu que sejam fortalecidas as competências das vias institucionais existentes e que o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), por meio de seu Comitê Diretor de Planejamento Estratégico (CDPE), continue analisando, elencando e deliberando sobre as prioridades de financiamento ao setor. — Importação: A respeito da aquisição de café verde pelo Brasil, o presidente do CNC explicou que a entidade entende a necessidade de debate e não cria objeção às discussões. Entretanto, salientou que o Conselho não concorda com medidas que sejam adotadas sem consultas prévias ao setor produtivo, haja vista que uma ação que vise a algo positivo, como a agregação de valor, poderá ter impactos reversos e gerar prejuízos econômicos aos cafeicultores, impactando diretamente as economias de centenas de municípios, resultando em crescimento do desemprego, desaquecimento do setor de serviços e instabilidade social, com

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CLIPPING –04/09/2015 Acesse: www.cncafe.com.br

Semana: CNC debate qualidade e importação de café em audiência pública P1 / Ascom CNC 04/09/2015

— Conselho apresentou considerações sobre a importação de café verde e a respeito do Projeto de Lei 1.713/2015, que "Institui a Política Nacional de Incentivo à produção de Café de

Qualidade". AUDIÊNCIA PÚBLICA — Na quinta-feira, 2 de setembro, participamos de audiência pública, na Câmara dos Deputados, que visou ao debate sobre a importação de café verde e a respeito do Projeto de Lei 1.713/2015, que "Institui a Política Nacional de Incentivo à produção de Café de Qualidade". O presidente executivo do CNC, deputado federal Silas Brasileiro, apresentou as ponderações da entidade no tocante aos temas, conforme destacado abaixo. — Qualidade: Após uma explanação na qual demonstrou os principais influenciadores na produção, indústria e comércio; a importância do cooperativismo no fomento à qualidade, pois as cooperativas são facilitadoras no acesso do produtor a recursos técnicos e financeiros para a adoção de boas práticas; o trabalho do CNC nos âmbitos nacional e internacional para que se incremente a produção qualitativa, o presidente do Conselho pontuou que o PL 1.713/2015 possui viés positivo, uma vez que objetiva elevar a qualidade da produção brasileira de café, por meio de instrumentos, como crédito, seguro, pesquisa e inovação tecnológica, capacitação gerencial, qualificação do trabalhador, associativismo e cooperativismo, certificações e inteligência competitiva, entre outros, servindo como estímulo. Por outro lado, o deputado recordou que é preciso cautela ao criar uma obrigação legal de oferta de linha de crédito para reestruturação produtiva e renovação de cafezais, devido aos possíveis impactos mercadológicos desta medida. Por ser uma cultura perene, dada a ciclos de preços e produção, cujas cotações são formadas em um mercado de característica especulativa, explicamos que se deve planejar cuidadosamente o estímulo a novos plantios de café, pois as novas variedades, com potencial de produzir maior qualidade de bebida, também tendem a ser mais produtivas, de forma que a introdução em ampla escala dessas inovações tecnológicas no campo pode gerar excedente de oferta e, consequentemente, queda de preços, reduzindo a renda dos cafeicultores. Concluindo, no tocante à disponibilização de crédito para a cafeicultura, o Conselho Nacional do Café defendeu que sejam fortalecidas as competências das vias institucionais existentes e que o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), por meio de seu Comitê Diretor de Planejamento Estratégico (CDPE), continue analisando, elencando e deliberando sobre as prioridades de financiamento ao setor. — Importação: A respeito da aquisição de café verde pelo Brasil, o presidente do CNC explicou que a entidade entende a necessidade de debate e não cria objeção às discussões. Entretanto, salientou que o Conselho não concorda com medidas que sejam adotadas sem consultas prévias ao setor produtivo, haja vista que uma ação que vise a algo positivo, como a agregação de valor, poderá ter impactos reversos e gerar prejuízos econômicos aos cafeicultores, impactando diretamente as economias de centenas de municípios, resultando em crescimento do desemprego, desaquecimento do setor de serviços e instabilidade social, com

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aumento dos índices de violência e inchaço nas cidades grandes. Em decorrência disso, Silas Brasileiro comunicou que o CNC realiza monitoramento permanente das ações que podem afetar a renda da cafeicultura e foi a primeira instituição a alertar a todos sobre a autorização intempestiva para importar café do Peru e a atuar junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e à Presidência da República para reverter tal decisão. LIBERAÇÕES DO FUNCAFÉ — O Ministério da Agricultura, informou, ontem, que as liberações de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para os agentes financeiros chegaram a R$ 1,272 bilhão até o dia 2 de setembro (confira aqui http://migre.me/rqGZP). Esse montante corresponde a 37,19% do total contratado pelas instituições, que soma R$ 3,421 bilhões (clique aqui e confira http://migre.me/rqH1i) até o momento. Para a safra 2015, o Fundo tem R$ 4,136 bilhões à disposição da cadeia produtiva. DÁRIO MARTINELLI — O Conselho Nacional do Café presta homenagem a um dos principais responsáveis pela introdução do café conilon no Espírito Santo, Dário Martinelli, que faleceu na quinta-feira, 3 de setembro. Visionário, foi um dos pioneiros no ingresso, na produção e no avanço da cafeicultura de robusta capixaba, na década de 70, após o Governo ter erradicado a atividade no Estado. Em união com outros produtores, adquiriu as mudas e as reproduziu em viveiros no município de São Gabriel da Palha, desenvolvendo uma atividade economicamente rentável para milhares de famílias do ES. Martinelli também teve uma trajetória política regional marcante, iniciada como vereador de São Gabriel da Palha, onde compôs a primeira Câmara Municipal, em 1967, a qual presidiu nessa legislatura. Também foi prefeito do município em dois mandatos (1971-1973 e 1977-1983) e elegeu-se deputado estadual em 1989. Além disso, presidiu a Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel), a maior do Brasil no que se refere a café conilon. O CNC presta sua homenagem a esse herói da cafeicultura capixaba e nacional, deixando votos de pesar, conforto e paz aos familiares e amigos. MERCADO – Os preços futuros do café registraram perdas nesta semana, influenciados pela forte desvalorização do real ante o dólar, que aumenta a competitividade das exportações do Brasil, e pelas questões climáticas. Influenciadas pelas incertezas quanto ao futuro das contas públicas do País, as cotações do dólar comercial atingiram os maiores valores desde dezembro de 2002 e passaram a operar acima dos R$ 3,75. Ontem, a moeda norte-americana foi cotada a R$ 3,7598, acumulando valorização de 4,8% em relação à última sexta-feira. A pressão baixista nas cotações futuras do café arábica também vem das previsões de aumento da umidade nas regiões produtoras brasileiras a partir de novembro, quando é esperado que o El Niño atinja o seu pico. As agências meteorológicas internacionais divulgaram, nos últimos dias, que o fenômeno climático iniciado em 2015 pode ser um dos mais fortes dos últimos 65 anos. Com base em informações da Somar Meteorologia, o CNC alerta, a esse respeito, que é precipitado precificar o café com base em modelos meteorológicos que apresentam imperfeições e que têm superestimado intensidade dos últimos El Niños.

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Além disso, a atmosfera tem apresentado respostas diferenciadas aos aquecimentos do Oceano Pacífico nos últimos anos. Como evidências, citamos a resposta atípica, em 2015, do clima da Região Sul ao El Niño, com a presença de período seco e quente após os temporais de julho, incomum para esta época do ano. As chuvas fortes ocorridas na Índia também não são condizentes com as características do fenômeno climático. A Somar Meterologia prevê um retorno mais gradativo da chuva para o Sudeste e Centro-Oeste, na comparação com a primavera do ano passado, quando as precipitações oscilaram bastante. Porém, mais para o fim do ano, a expectativa é de aumento da oscilação da chuva no Brasil, devido à tendência de diminuição da temperatura no Pacífico equatorial leste. Segundo a empresa, esse fato pode “abrir margem para os fatores intrassazonais, como bloqueios atmosféricos e a ‘Oscilação Madden Julian’, fenômenos que foram importantes para explicar a seca dos últimos anos no Sudeste”. Em função disso, reforçamos o caráter precipitado das interpretações exageradamente otimistas quanto ao desenvolvimento da temporada 2016 de café no Brasil, já que o clima está mais imprevisível do que nunca e somente o acompanhamento diário das condições do campo, nos próximos meses, trará informações confiáveis para projetarmos a próxima colheita brasileira de café. Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,1955 por libra-peso, com queda de 450 pontos em relação ao fechamento da semana passada. As cotações do robusta, negociadas na ICE Futures Europe, também foram impactadas pelo câmbio brasileiro. O vencimento novembro/2015 encerrou o pregão de ontem a US$ 1.590 por tonelada, com queda de US$ 21 em relação ao final da semana anterior. No mercado físico nacional, os vendedores se mantiveram retraídos, aguardando futuras valorizações. Os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 451,98/saca e a R$ 334,59/saca, respectivamente, com altas de 2,5% e 1,9% em relação ao fechamento da semana passada. Com o patamar alcançado ontem, o indicador para a saca do conilon registrou sua nova máxima na série histórica da instituição.

Atenciosamente, Silas Brasileiro

Presidente Executivo

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Nassar: há atraso razoável no Funcafé, cujos contratos foram assinados só agora Agência Estado 04/09/2015 Victor Martins

O Ministério da Agricultura pode tomar medidas para que os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), no próximo ano, sejam liberados para os bancos mais rapidamente. O secretário de Política Agrícola da pasta, André Nassar (foto à esq.: CNC/Paula Emilyn), admitiu que esses contratos foram assinados com algum atraso em 2015. O ideal, na avaliação dele, deveria ter essa contratação junto com o anúncio do Plano Safra. Nassar participa de uma audiência pública na Câmara dos Deputados que debate a importação de

café verde e um projeto de lei que institui a Política de Estímulo ao Café de Qualidade. O secretário ponderou que o trabalho da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, tem sido abrir mercados para os produtos brasileiros e, nesse processo, é preciso também abrir o mercado nacional para os outros países. No caso do café, segundo ele, não há qualquer negociação em andamento. Ele ponderou, no entanto, que o caso do café importado do Peru, que havia sido autorizado no início do ano e depois impedido em função de queixas do setor, se inseriu nesse processo de abertura de mercado e de contrapartidas dadas pelo Brasil para parceiros comerciais. "Não vejo importação de café como um grande problema econômico para os produtores", afirmou o secretário. "Não fazemos nada sem ouvir o setor produtivo. Essas coisas precisam ser conversadas em um fórum em que o governo ouve todas as partes", explicou. Segundo ele, nas tratativas para abertura de mercados, o que tem se tornado dificuldade para a pasta são os pedidos antigos de abertura de mercado, principalmente por requerimentos sanitários. Ele observou que apesar de alguma dificuldade, a ministra mandou dar prioridade a esses pedidos para tentar agilizar essas aberturas. Nassar: não é fácil, no Crédito Rural, apartar dinheiro para café de qualidade Agência Estado 04/09/2015 Victor Martins

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, André Nassar (foto à esq.: CNC/Paula Emilyn), mostrou resistência quanto ao uso do crédito rural para estimular o café de qualidade. Durante audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara para debater o tema, ele disse que isso pode criar exceções para o café e que não são comuns. "Não é muito fácil, dentro do crédito rural, apartar dinheiro para estimular café de qualidade", disse.

Os deputados da comissão apresentaram um projeto de lei que tenta determinar o uso do crédito rural para o estímulo do café de qualidade. André Nassar pediu cautela no uso de um projeto de lei que, na avaliação dele, pode engessar o crédito rural e, dependendo, travar ou tornar mais lenta a liberação de recursos pelos bancos. Ele ponderou que criar exigências para direcionar parte do crédito rural para quem produza café de qualidade pode se tornar uma barreira a ser usada pelos bancos como justificativa para não liberar recursos.

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Café: Abic solicita apoio contra possível alta de impostos Agência Estado 04/09/2015 Victor Martins O diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz (foto: CNC/Paula Emilyn), pediu hoje aos deputados que rejeitem qualquer possível tentativa de elevar impostos para o setor de café. O produto integra a cesta básica e está desonerado de PIS/Cofins. Herszkowicz participou da audiência pública na Câmara dos Deputados que reuniu representantes do segmento para debate sobre a importação de café verde e a criação da Política Nacional de Incentivo à Produção de Café de Qualidade. “Solicito aos deputados que fiquem atentos aos perigos que rondam o setor de café. Me refiro ao ajuste fiscal", disse ele. "O café hoje faz parte da cesta básica, não tem PIS/Cofins, e não pode estar no caminho da tesoura que busca aumentar recursos. Não podemos permitir que o café seja onerado para reequilíbrio das contas do governo”, afirmou. O executivo afirmou que sua associação é contra regulação do setor. Segundo ele, a autorregulação tem sido possível e, sem exigências do governo, a produção tem caminhado em busca de ofertar um café de maior qualidade. “Não deve haver regulação imposta”, observou. Ele fez um chamado a investimentos em marketing para estimular o consumo de cafés gourmet e de maior qualidade. Após a fala de Herszkowicz, o deputado Silas Brasileiro (PMDB/MG), presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), afirmou que a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, informou ontem (2) ao setor que os recursos para estimular o segmento subiram para R$ 14,5 milhões neste ano. Indústria de solúvel defende compra de café no mercado interno Agência Estado 04/09/2015 Victor Martins O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), Pedro Guimarães Fernandez (foto: CNC/Paula Emilyn), saiu em defesa na Comissão de Agricultura da Câmara de uma política pública que permita à indústria de café solúvel comprar o café doméstico a preço igual ao do exterior quando o produto internacional estiver mais barato que o doméstico. “Gostaríamos de ter alguma política que garantisse que tivéssemos preço igual ao externo. Não estamos pedindo subsídio, precisamos ter esse ambiente favorável para planejar a expansão do setor”, afirmou durante audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. O evento do qual ele participa nesta quinta-feira (03) debate a importação de café verde e a criação da Política Nacional de Incentivo à Produção de Café de Qualidade.

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CEPEA: negócios envolvendo arábica voltam a se aquecer em agosto Cepea/Esalq USP 04/09/2015

As negociações de café arábica voltaram a se aquecer em agosto, principalmente no meio do mês, quando os preços reagiram e produtores se animaram para comercializar bons volumes da nova safra. Segundo pesquisadores do Cepea, até julho, ao contrário, os negócios estavam bastante lentos. Agora em setembro, a colheita deve ser finalizada

em todas as praças – neste ano, está um pouco atrasada –, ao mesmo tempo em que produtores fazem o planejamento dos tratos culturais da próxima safra. Quanto aos preços, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor iniciou agosto a R$ 432,57/saca de 60 kg e chegou a atingir R$ 482,93/sc no dia 14 (o maior patamar desde 9 de fevereiro deste ano), significativa diferença de 50,36 reais/saca. No final o mês, voltou para a casa dos R$ 440,00/sc, mas ainda acumulou alta de 2,25% no período. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br) Produção de café do Vietnã deve ter queda de 10% Agência SAFRAS 04/09/2015 Revisão: Tarcila Mendes

A produção de café no Vietnã pode cair 10% em comparação à última safra. A queda de 1,6 milhão de toneladas é reflexo das condições climáticas adversas na província de Dak Lak, maior região produtora do país, informou Phan Hung Anh, chefe executivo da Anh Minh Coffee Co. Segundo Anh, o tempo seco, que afetou o país este ano durante o florescimento do grão, afetou a produtividade.

Os produtores continuam com um estoque de 200.000 toneladas à espera de preços melhores e devem manter os grãos até a próxima safra por não enfrentar a pressão de venda. "Os preços locais ficam em torno de 36.500 dong por quilo, menor do que o preço esperado de 39.000", concluiu. As informações são de agências internacionais. Vendas de café do Vietnã estão difíceis com fraqueza dos preços Thomson Reuters 04/09/2015 Por Ho Binh Minh; reportagem adicional por Fergus Jensen Reuters - As vendas de café no Vietnã têm sido moderadas com os preços de exportação diminuindo esta semana enquanto o forte consumo doméstico da Indonésia limitou os fluxos de exportações, disseram operadores na quinta-feira. O café robusta para novembro na bolsa ICE encerrou a 1.590 dólares por tonelada nesta quinta-feira, um pouco acima das mínimas recentes do contrato de 1.579 dólares por tonelada. O robusta vietnamita também aprofundou quedas nos mercados domésticos, enquanto os exportadores cotaram prêmios por grãos tipo 2, 5 por cento pretos e quebrados a 65 dólares a 70 dólares por tonelada no contrato de novembro, ante 60 dólares a 70 dólares mais cedo na semana.

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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

"As compras nos mercados domésticos são difíceis, enquanto pegar 2 mil a 3 mil toneladas (em um acordo) de exportadores é possível," disse um operador na Cidade de Ho Chi Min, adicionando que mais grãos de alta qualidade nível 1, peneira 16 estão disponíveis para venda agora. As vendas domésticas de café no Vietnã estavam lentas por causa dos preços de compra que estão agora 6 por cento abaixo do nível chave de 38 milhões de dongs (equivalentes a 1.690 dólares) por tonelada, no qual especuladores e produtores podem liberar os estoques, disseram operadores. "Os produtores domésticos estão comprando ativamente na Indonésia agora," disse um operador, notando que o fluxo de exportações até agora tem sido mais alto que na temporada anterior. Honduras deve substituir plantações de café por cacau CaféPoint 04/09/2015 Reportagem: Global Coffee Review / Tradução: Juliana Santin

Honduras substituirá quase 8% de suas plantações de café com fazendas de cacau em 2016, informou o ministro do desenvolvimento econômico do país, Alden Rivera. Ele disse que até lá o Governo converterá para cacau 20.000 hectares fortemente afetados pelo fungo da ferrugem do café. Segundo Rivera, nos próximos anos 60.000 hectares de café serão convertidos para cacau. Honduras, que é o maior produtor de café da América Central, tinha 264.000

hectares de plantação de café, mas foi muito afetada pela ferrugem e pela seca nos últimos anos. A colheita de 2012/2013 produziu 6,13 milhões de sacas de 60 quilos de café, mas aproximadamente 1,38 milhão de sacas foram perdidas por causa da ferrugem. De acordo com o Banco de Alimentos das Nações Unidas, até 100.000 empregos foram perdidos como resultado dessa doença, levando-os a responder com um auxílio alimentar de emergência de US$ 1,3 milhão. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou em junho que os cafezais de Honduras resistentes à ferrugem impulsionariam um aumento na produção da América Central. O USDA disse que 750.000 sacas são esperadas na região em 2014/2015 e um recorde de 5,9 milhões viria de Honduras. De acordo com o USDA, o impacto da ferrugem do café foi menor em Honduras graças ao amplo uso de variedades resistentes a ferrugem, como IHCAFE 90, Lempira e Parainema. Não se sabe porquê o governo decidiu substituir as colheitas com cacau ao invés de substituir com plantas resistentes à ferrugem.