clipping cnc 02032015 versão de impressão

9
Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 02/03/2015 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Fevereiro de 2015 CNC – Assessoria Técnica 02/03/2015 — Chuvas no Brasil e dólar fortalecido derrubam cotações internacionais do arábica para o nível mais baixo dos últimos doze meses. As cotações futuras do café arábica, negociadas na ICE Futures US, apresentaram forte recuo em fevereiro, para o patamar mais baixo dos últimos doze meses. O aumento do volume de chuvas no Brasil, embora de forma não generalizada, e a desvalorização das moedas dos principais exportadores de arábica foram os principais fatores responsáveis por essa tendência. Em fevereiro, as condições atmosféricas voltaram a favorecer a ocorrência de pancadas de chuvas sobre o Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste do Brasil. Segundo a Climatempo, o mês se encerrou com precipitações acima da média em partes de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, porém insuficientes para reverter o quadro de estiagem que predomina em grande parte do País. Desta forma, “o Brasil entra no último mês do verão 2014/2015 ainda com um déficit de chuva muito grande, especialmente nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste”, e a tendência é de redução dos volumes de precipitação ao longo de março, resultando em mais calor do que o normal, alerta a empresa. O dólar fortalecido em relação ao real brasileiro e ao peso colombiano também foi outro importante fator de depreciação dos preços internacionais do café arábica. No Brasil, a divisa norte-americana encerrou fevereiro a R$ 2,856, com alta de 6,1% no mês. Na Colômbia, o câmbio apresenta comportamento semelhante, com o dólar acumulando valorização de 26% ante o peso, nos últimos seis meses. Esse fato, aliado ao aumento dos volumes exportados pelos dois países, tem criado a impressão equivocada de amplos volumes disponíveis de café, quando as reais perspectivas são de forte encolhimento dos estoques do Brasil, maior fornecedor mundial da commodity. Os fundos que operam no mercado futuro e de opções de café arábica da Bolsa de Nova York voltaram aumentar suas posições vendidas, que atingiram o patamar mais elevado desde o final de janeiro de 2014, conforme ilustrado no gráfico abaixo. Diante desse cenário, o vencimento maio do Contrato C da ICE Futures US registrou queda de 2.415 pontos, sendo cotado a US$ 1,405 por libra-peso no último pregão de fevereiro, valor mais baixo dos últimos doze meses. A cotação média mensal, de US$ 1,58, foi apenas 1,6% superior à do mesmo período de 2014. O gráfico seguinte mostra que o café foi a commodity que mais acumulou perdas no mês de fevereiro.

Upload: paulo-andre-colucci-kawasaki

Post on 16-Aug-2015

134 views

Category:

News & Politics


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Clipping cnc 02032015   versão de impressão

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 02/03/2015 Acesse: www.cncafe.com.br

CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Fever eiro de 2015 CNC – Assessoria Técnica 02/03/2015

— Chuvas no Brasil e dólar fortalecido derrubam cotações internacionais do arábica para o nível mais

baixo dos últimos doze meses. As cotações futuras do café arábica, negociadas na ICE Futures US, apresentaram forte recuo em fevereiro, para o patamar mais baixo dos últimos doze meses. O aumento do volume de chuvas no Brasil, embora de forma não generalizada, e a desvalorização das moedas dos principais exportadores de arábica foram os principais fatores responsáveis por essa tendência. Em fevereiro, as condições atmosféricas voltaram a favorecer a ocorrência de pancadas de chuvas sobre o Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste do Brasil. Segundo a Climatempo, o mês se encerrou com precipitações acima da média em partes de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, porém insuficientes para reverter o quadro de estiagem que predomina em grande parte do País. Desta forma, “o Brasil entra no último mês do verão 2014/2015 ainda com um déficit de chuva muito grande, especialmente nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste”, e a tendência é de redução dos volumes de precipitação ao longo de março, resultando em mais calor do que o normal, alerta a empresa. O dólar fortalecido em relação ao real brasileiro e ao peso colombiano também foi outro importante fator de depreciação dos preços internacionais do café arábica. No Brasil, a divisa norte-americana encerrou fevereiro a R$ 2,856, com alta de 6,1% no mês. Na Colômbia, o câmbio apresenta comportamento semelhante, com o dólar acumulando valorização de 26% ante o peso, nos últimos seis meses. Esse fato, aliado ao aumento dos volumes exportados pelos dois países, tem criado a impressão equivocada de amplos volumes disponíveis de café, quando as reais perspectivas são de forte encolhimento dos estoques do Brasil, maior fornecedor mundial da commodity. Os fundos que operam no mercado futuro e de opções de café arábica da Bolsa de Nova York voltaram aumentar suas posições vendidas, que atingiram o patamar mais elevado desde o final de janeiro de 2014, conforme ilustrado no gráfico abaixo.

Diante desse cenário, o vencimento maio do Contrato C da ICE Futures US registrou queda de 2.415 pontos, sendo cotado a US$ 1,405 por libra-peso no último pregão de fevereiro, valor mais baixo dos últimos doze meses. A cotação média mensal, de US$ 1,58, foi apenas 1,6% superior à do mesmo período de 2014. O gráfico seguinte mostra que o café foi a commodity que mais acumulou perdas no mês de fevereiro.

Page 2: Clipping cnc 02032015   versão de impressão

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

Fonte : Finviz Os estoques certificados de arábica da ICE Futures US apresentaram variação pouco significativa no mês passado, aumentando apenas 2.739 sacas e encerrando fevereiro em 2,27 milhões de sacas. Em relação ao volume registrado no mesmo período do ano anterior, de 2,61 milhões de sacas, houve redução de 13%. Influenciado pelo desempenho negativo do café arábica, o mercado futuro da variedade robusta também registrou perdas no mês passado. O vencimento maio/2015, negociado na ICE Futures Europe, acumulou queda de US$ 47, sendo cotado a US$ 1.907 dólares por tonelada no último dia de fevereiro. No entanto, a cotação média mensal, de US$ 1.967/t, ainda foi 4% superior à de fevereiro de 2014.

Os estoques certificados de robusta monitorados pela ICE Futures Europe continuaram crescendo e encerraram fevereiro ao redor de 2,55 milhões de sacas, volume seis vezes superior ao contabilizado no mesmo período do ano passado.

Page 3: Clipping cnc 02032015   versão de impressão

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

Com os menores preços internacionais do robusta, e também devido ao feriado prolongado do Ano Novo Lunar, o Escritório Geral de Estatísticas do Vietnã estima que o país exportará 1,82 milhão de sacas de café em fevereiro, com expressiva queda de 40,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com isso, no acumulado da safra 2014/2015 (outubro a fevereiro), as vendas externas deverão atingir 8,94 milhões de sacas, 11% menores em relação ao mesmo período da temporada anterior. Como a desvalorização das cotações do arábica foi bem mais acentuada do que a do café robusta, manteve-se a tendência de estreitamento da arbitragem entre os terminais da ICE Futures US e da ICE Futures Europe, que encerrou o mês a US$ 0,54.

No mercado físico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon encerraram fevereiro em tendências opostas, com variações acumuladas de, respectivamente, -2,3% e 0,8%. O indicador do arábica foi cotado, no último dia de fevereiro, a R$ 432/saca, valor mais baixo desde setembro de 2014. Já o indicador para a saca do colinon encerrou o mês a R$ 290,92, ainda mantendo a variação positiva no acumulado mensal. Com isso, houve estreitamento do diferencial de preços entre as variedades, que caiu para cerca de R$ 140/saca, o menor desde julho de 2014. * Material elaborado pela assessoria técnica do CNC. Carvalhaes: algo deve ser feito contra pressão baix ista no café Revista Globo Rural 02/03/2015

A pressão baixista sobre as cotações do café deve ser “estancada”. A avaliação é do Escritório Carvalhaes, de Santos (SP), para quem os fundamentos de oferta e demanda não sugerem tendência negativa para os preços.

Em boletim semanal de mercado, a direção da companhia argumenta que os estoques de café estão baixos e há pelo menos duas safras seguidas, a produção de café arábica no Brasil – líder mundial – está abaixo das necessidades do próprio país. De outro lado, o consumo tem aumentado. Apesar disso, só na semana passada, o vencimento de maio de 2015 bolsa de Nova York perdeu 1240 pontos. Significa uma queda de US$ 0,124 por libra-peso. Em duas semanas, diz o Escritório Carvalhaes, a queda foi de 2600 pontos. “Isso apesar da seca histórica de 2014, do veranico de janeiro de 2015 e dos cafezais enfraquecidos.” Na avaliação da empresa, os operadores “aproveitaram” a atual situação econômica brasileira para “derrubar” as cotações. “A facilidade com que os preços são derrubados apesar dos estoques baixos

Page 4: Clipping cnc 02032015   versão de impressão

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

e duas safras seguidas com produção abaixo das necessidades brasileiras de exportação e consumo indica que alguma coisa tem de ser feita para estancar essa pressão baixista sobre as cotações do café”. Com a pressão negativa vinda do mercado internacional, poucos negócios foram fechados no mercado físico brasileiro. Segundo o Escritório Carvalhaes, produtores mais capitalizados saíram do mercado diante de ofertas de preços mais baixos por parte dos compradores. “Alguns produtores foram obrigados a vender, aceitando os preços aviltados pelas baixas especulativas”, diz o informe. Café tem forte baixa na BM&F Valor Econômico 02/03/2015 Fernando Lopes Link original: http://www.valor.com.br/agro/3932236/cafe-tem-forte-baixa-na-bmf

As chuvas que voltaram a dar o ar da graça em fevereiro no Centro-Sul do Brasil e ajudaram a derrubar os preços do café na bolsa de Nova York também fizeram a commodity registrar queda significativa na BM&FBovespa no mês, acentuando uma tendência verificada desde outubro do ano

passado. Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) mostram que a baixa em relação a janeiro foi de 6,49%. Em relação a fevereiro do ano passado, a alta, determinada pelo déficit hídrico que afetou regiões produtoras brasileiras pelo menos até dezembro, ainda alcança 11,06%. Entre as commodities agropecuárias negociadas na bolsa brasileira, a única que caiu, além do café, foi a soja, em linha com o comportamento das cotações na bolsa de Chicago (ver Commodities agrícolas seguem sob pressão). A retração verificada foi de 1,27%, e o recuo na comparação com fevereiro de 2014 atingiu 22,73%. Para os produtores brasileiros de soja e café, commodities vitais para a pauta de exportação do país e para as respectivas ofertas globais, resta o alento de que a valorização do dólar, que ajuda a pressionar as cotações internacionais, compensa parte das desvalorizações. Diferentemente do que ocorreu no mercado de soja, o milho "desafiou" a tendência de Chicago e se manteve no mesmo patamar na BM&F em fevereiro, sustentado, em parte, pelas estimativas de queda da colheita nacional nesta safra 2014/15, novamente confirmada pela Conab em pesquisa divulgada no início do mês. Em relação a janeiro, houve uma pequena alta de 0,52%; em relação a fevereiro de 2014, a queda é de 4,6%. Para alguns analistas, o ritmo das exportações brasileiras do cereal nos próximos meses terá forte influência na formação dos preços praticados na BM&FBovespa.

Page 5: Clipping cnc 02032015   versão de impressão

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

Também em terreno positivo na bolsa ficaram as cotações dos contratos futuros do etanol, de carona com a alta da gasolina e que está com a demanda aquecida. Em relação a janeiro, a média mensal foi 2,39% superior, e sobre fevereiro do ano passado a queda agora passou a ser de 1,96%. E o boi gordo também voltou a subir, pelo segundo mês seguido, apesar das turbulências que cercam os mercados doméstico e externo. Motivada pela oferta limitada, a alta, ainda que modesta, foi de 0,41% em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, a valorização chega a 19,88%. Commodities agrícolas seguem sob pressão Valor Econômico 02/03/2015 Mariana Caetano, Fernando Lopes e Camila Souza Ramos Link original: http://www.valor.com.br/agro/3932234/commodities-agricolas-seguem-sob-pressao Depois de mais um mês de saldo negativo para os preços praticados em Nova York, o açúcar estacionou no menor patamar de negociações desde abril de 2009 e reforçou sua condição de commodity agrícola com peso importante na balança comercial brasileira que mais perdeu valor nas principais bolsas americanas nos últimos cinco anos. Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) mostram que a queda em relação a janeiro, a quarta seguida, foi de 5,44%. Em relação a fevereiro de 2014, o valor é 12,87% menor, e na comparação com fevereiro de 2010, chega a 43,9%. A pressão, ampliada pela valorização do dólar, deverá perdurar nos próximos meses, já que é confortável a relação entre oferta e demanda no mercado global. Ainda que as estimativas disponíveis apontem para uma produção global menor que o consumo na safra 2015/16, que terá início em abril, há gordos estoques acumulados após quatro temporadas consecutivas de superávits. Como os fundamentos sinalizam que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que o açúcar se recuperar de forma expressiva em Nova York, os movimentos dos fundos especulativos que atuam nesse mercado têm ajudado a reforçar a tendência descendente. Conforme relatório divulgado na sexta-feira pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês), os gestores de recursos (“managed money”) encerraram a semana de 24 de fevereiro com uma posição líquida vendida – que indica a aposta na queda das cotações – de 37.095 contratos (entre futuros e opções) de açúcar demerara na bolsa de Nova York, bem acima do saldo de 6.220 contratos vendidos da semana anterior. Também no caso do café, a percepção dos especuladores é que o cenário climático desta safra nas regiões produtoras do Brasil (maior fornecedor mundial do grão) está menos rigoroso que o da anterior. Com isso, as apostas na valorização do arábica perderam ímpeto em Nova York e o saldo líquido de compra caiu 49% na semana até o dia 24, para 8.167 contratos. Nesse contexto, e também sob influência da valorização do dólar – essa pressão paira sobre todas as commodities negociadas nas bolsas americanas -, a cotação média dos papéis de segunda posição

Page 6: Clipping cnc 02032015   versão de impressão

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

encerraram fevereiro em queda de 7,99% sobre janeiro, e em relação a fevereiro do ano passado a valorização foi reduzida para 1,59%. O suco de laranja também registrou forte queda sobre janeiro em Nova York (7,19%), ainda sob o peso da demanda em queda nos EUA. E, sem muitas novidades do lado dos fundamentos, os investidores reforçaram a expectativa de retração. De acordo com a CFTC, a posição líquida de venda da commodity passou a 2.921 contratos, bem acima do saldo de 790 contratos vendidos na semana até o dia 17. Também vale observar que, de modo geral, as regiões produtoras da fruta em São Paulo e na Flórida, que abrigam os dois maiores parques citrícolas do mundo, apresentam condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento dos pomares. Já com o cacau, que subiu 1,01% em fevereiro na comparação com o mês anterior no mercado nova-iorquino, a frustração com a expressiva queda do processamento no último trimestre de 2014 deu lugar às preocupações com a colheita no oeste da África, que lidera a produção global da amêndoa. Segundo o CFTC, o saldo líquido comprado na bolsa avançou 13,6%, para 47.005 contratos. Produtores africanos já preveem que o clima adverso na região, marcado pelo tempo seco e os ventos vindos do deserto do Saara, reduzirá a produtividade da safra intermediária, colhida no primeiro semestre. O algodão, que encerrou janeiro na mira das apostas pessimistas, protagonizou uma reviravolta, subiu 5,59% em fevereiro em Nova York e fechou a semana do dia 24 com um saldo líquido de compra de 46.887 contratos, 40,6% mais que na semana anterior. Os baixos preços turbinaram a demanda pelo produto dos Estados Unidos, que são os maiores exportadores mundiais. No mercado de grãos de Chicago, o Brasil, que já estava no foco por estar no pico da colheita de soja, atraiu ainda mais atenções com a paralisação dos caminhoneiros. Não foi o suficiente para evitar uma queda de 0,91% do preço médio mensal, mas mudou sobremaneira o humor dos especuladores. Os investidores, que encerraram a semana até o dia 17 de fevereiro com um saldo líquido de 15.659 contratos vendidos na bolsa de Chicago, passaram a acreditar em um repique de preços, o que levou a uma posição líquida de compra de 284 contratos na semana encerrada no dia 24, conforme a CFTC. No caso do milho, a volta dos produtores americanos ao mercado, após um período de reclusão, contribuiu para reduzir a esperança dos fundos com a alta da commodity, cuja cotação média caiu 1,12% em fevereiro em relação a janeiro. O saldo líquido de compra recuou 22% na semana até o dia 24, para 80.191 contratos comprados em Chicago. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) elevou sua projeção para a área plantada com o grão no ciclo 2015/16 naquele país, mas estimou que os estoques ao fim da próxima safra serão menores que os da atual. Mas os volumes ainda são bastante elevados historicamente. Quanto ao trigo, a baixa competitividade do cereal americano no mercado internacional, reflexo da disparada do dólar, tem pesado sobre os preços em Chicago. A média de fevereiro foi 5,69% menor que a de janeiro, conforme o Valor Data.

Page 7: Clipping cnc 02032015   versão de impressão

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

Muitos compradores têm optado pela aquisição de trigo de países do centro e do leste da Europa. Conforme a CFTC, a posição líquida de venda do trigo brando cresceu 22,8%, para 32.238 contratos vendidos na semana encerrada no dia 24. Com o trigo duro, houve queda de 43% no saldo líquido comprado, para 5.912 contratos. (Colaborou Fernanda Pressinott) MDIC: Brasil embarca 2,514 mi de sacas de café em f evereiro Agência Estado 02/03/2015 Tomas Okuda A exportação brasileira de café em grão no mês de fevereiro passado (18 dias úteis) alcançou 2,514 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 3,4% em relação a igual mês de 2014 (2,603 milhões de sacas). Em termos de receita cambial, houve crescimento de 36% no período, para US$ 493,5 milhões em comparação com os US$ 362,1 milhões registrados em fevereiro de 2014. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Quando comparada com janeiro passado, a exportação de café em fevereiro apresenta queda de 7,75% em termos de volume - em janeiro os embarques somaram 2,725 milhões de sacas. A receita cambial foi 9,7% menor, considerando faturamento de US$ 546,3 milhões em janeiro passado. No acumulado do primeiro bimestre, houve crescimento de 48,3% na receita cambial com exportação de café em grão. O Brasil faturou US$ 1,040 bilhão em comparação com US$ 701,2 milhões no mesmo período de 2014. O volume embarcado avançou 1,7%, de 5,149 milhões de sacas no primeiro bimestre de 2014 para 5,238 milhões de sacas em janeiro e fevereiro deste ano. ACS inicia Curso de Classificação e Degustação de C afé nesta segunda ACS - Assessoria de Imprensa 02/03/2015 Armando Akio

A Associação Comercial de Santos (ACS) vai começar o 58.º Curso de Classificação e Degustação de Café na segunda-feira, 2 de março de 2015. As aulas vão transcorrer até 26 de março, diariamente, de segunda a sexta-feira, das 8 às 10 horas. O curso será ministrado pelo professor Nilton Ribeiro, classificador e degustador que sempre atuou na exportadora de café Stockler. A 58.ª turma terá 12 alunos, de empresas exportadoras ou relacionadas ao mercado cafeeiro.

A abertura do curso ocorreu às 8 horas de segunda-feira, no Auditório da Associação Comercial de Santos, na Rua XV de Novembro, 137 - 1.º andar, no Centro Histórico.

Page 8: Clipping cnc 02032015   versão de impressão

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

O Curso de Classificação e Degustação de Café da Associação Comercial de Santos teve início em 1989, com o objetivo de capacitar os alunos a identificar as características do produto, atender às exigências do mercado e criar oportunidades de negócios. Desde então, mais de 800 alunos já foram habilitados. Além de despertar o interesse de profissionais do mercado cafeeiro do Brasil, o curso da ACS é reconhecido também pelos principais países consumidores. No mês de julho de cada ano, japoneses que atuam em empresas relacionadas à indústria do café vêm a Santos especialmente para o curso da Associação Comercial. Profissionais de outras nações complementam as turmas de julho. O curso é supervisionado pelo presidente da Associação Comercial de Santos, Roberto Clemente Santini, e pela coordenadora da Câmara Setorial de Exportadores de Café da ACS, Evelyse Lopes. São duas horas diárias durante quatro semanas de aprendizagem teórica e prática sobre a história do café, produção, armazenagem, aspectos econômicos nacionais e internacionais, legislação, tecnologia, fiscalização, identificação de grãos, prova de bebida e desenvolvimento de blends (misturas) de cafés. As aulas teóricas são ministradas na Sala de Classificação e Degustação de Café da Associação Comercial de Santos, no 3.º andar. Palestras ministradas por especialistas - em sustentabilidade e no mercado cafeeiro - complementam as aulas. Também na Sala de Classificação e Degustação de Café ocorrem as atividades práticas - de classificação dos grãos verdes e de degustação, realizadas diariamente, até o final do curso. Os alunos observam as características dos grãos e provam os cafés, sentindo o aroma e o sabor da bebida. O programa do curso inclui ainda visita a uma fazenda de café e a um terminal de exportação e beneficiamento de café, este da Dínamo Inter-Agrícola, o único no Porto de Santos. Para participar do curso é necessário ter 18 anos de idade, cópia do diploma ou certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente, atestado de sanidade bucal emitido por profissional habilitado e cópia da carteira de identidade (RG) ou passaporte. Ao final, os alunos com frequência mínima de 80% e com bom desempenho nas aulas recebem certificado e carteira de classificador, além de uma colher de prova de café. O curso tem edições em março, maio, julho, setembro e novembro. Mais informações: (13) 3212-8200, ramal 220 / e-mail: [email protected] Colômbia espera aumentar em 60% a produção de café em 2015 CaféPoint 02/03/2015

Reportagem: Americaeconomica.com / Tradução: Juliana Santin

O ministro da Fazenda da Colômbia, Mauricio Cárdenas, previu que a produção de café (foto ilustrativa: Café Editora) do país passará de 8 milhões de sacas em 2010 para 13 milhões de sacas nesse ano.

Page 9: Clipping cnc 02032015   versão de impressão

Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

Com suas palavras, onde ressaltou como fator adicional a alta do dólar no mercado internacional, Cárdenas concorda com a Federação Nacional de Cafeicultores que disse que a produção do país começou esse ano com o pé direito. Concretamente, em janeiro, a produção de 1,1 milhão de sacas de 60 quilos foi “um volume que não se registrava há sete anos”. O aumento do grão da Colômbia tem a ver com a queda nas colheitas do Brasil, México, Peru e Equador, que se traduziu em uma alta de 10% nas exportações de café, 12 milhões de sacas. Cárdenas também destacou que uma das razões que tem impulsionado a alta no setor tem sido o atual preço de venda da saca de café no mercado, que supera os 700 mil pesos (cerca de US$ 280).