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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 15/02/2017 Acesse: www.cncafe.com.br Brasil representou 45% da exportação mundial de café arábica em dezembro, diz OIC P1 / Ascom CNC 15/02/2017 Paulo A. C. Kawasaki Segundo dados preliminares do informe estatístico mensal da Organização Internacional do Café (OIC), as exportações mundiais da variedade arábica totalizaram 6.101.110 sacas de 60 kg em dezembro de 2016, implicando alta de 7,82% na comparação com as 5.658.728 sacas registradas no último mês de 2015 e de 2,59% frente às 5.947.237 sacas de novembro passado. Respondendo por 44,87% do total, o Brasil permaneceu na liderança das exportações mundiais de café arábica, tendo remetido 2.737.673 sacas ao exterior em dezembro. Apesar disso, esse volume representou declínio de 2,93% sobre o embarcado no último mês de 2015 (2.820.442 sacas) e de 4,81% ante novembro do ano passado. Veja, abaixo, tabela com as exportações mundiais da variedade ao longo dos últimos seis meses.

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CLIPPING – 15/02/2017 Acesse: www.cncafe.com.br

Brasil representou 45% da exportação mundial de café arábica em dezembro, diz OIC P1 / Ascom CNC 15/02/2017

Paulo A. C. Kawasaki Segundo dados preliminares do informe estatístico mensal da Organização Internacional do Café (OIC), as exportações mundiais da variedade arábica totalizaram 6.101.110 sacas de 60 kg em dezembro de 2016,

implicando alta de 7,82% na comparação com as 5.658.728 sacas registradas no último mês de 2015 e de 2,59% frente às 5.947.237 sacas de novembro passado.

Respondendo por 44,87% do total, o Brasil permaneceu na liderança das exportações mundiais de café arábica, tendo remetido 2.737.673 sacas ao exterior em dezembro. Apesar disso, esse volume representou declínio de 2,93% sobre o embarcado no último mês de 2015 (2.820.442 sacas) e de 4,81% ante novembro do ano passado. Veja, abaixo, tabela com as exportações mundiais da variedade ao longo dos últimos seis meses.

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OIC: Vietnã exportou 1,95 mi/scs de conilon em dezembro; Brasil embarcou 11 mil sacas P1 / Ascom CNC 15/02/2017 Paulo A. C. Kawasaki

O Vietnã segue como líder das exportações mundiais de café robusta, mesmo com seus embarques apresentando recuo de 1,93% em dezembro do ano passado frente ao mesmo mês de 2015 (1.988.331

sacas de 60 kg). No último mês de 2016, os vietnamitas responderam por 60,26% das exportações globais de conilon, tendo comercializado 1,950 milhão de sacas com o exterior. Os dados, preliminares, são do relatório estatístico da Organização Internacional do Café (OIC). Já o Brasil figurou apenas como sétimo colocado no ranking mundial, em dezembro. No mês retrasado, o País remeteu 11.037 sacas de conilon ao exterior, volume que implicou substancial queda de 94,83% em relação a dezembro de 2015 (213.502 sacas) e representou menos de meio por cento do total (0,34%). De acordo com a OIC, o total embarcado por todos os países produtores, em dezembro, foi de 3.235.753 sacas de robusta, montante 6,73% superior ao registrado no último mês de 2015, quando a exportação mundial da variedade somou 3.031.779 sacas, e 6,71% maior do que as 3.032.227 sacas de novembro de 2016. Confira, na sequência, tabela com os principais exportadores de robusta nos últimos seis meses.

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Feira aponta investimentos do cafeicultor para ganhar eficiência e reduzir custos Ascom Cooxupé 15/02/2017

A 16ª edição da FEMAGRI - Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas realizada pela Cooxupé confirmou a tendência do produtor de café do sul de Minas Gerais, cerrado mineiro e da média mogiana do estado de São Paulo em investir em suas propriedades para ganhar eficiência e, assim, aumentar a rentabilidade e qualidade de vida – tema do evento deste ano. As expectativas da Cooxupé, cooperativa realizadora da feira, foram alcançadas: recorde de público com 38.249 mil

visitantes compradores passaram pelo evento gerando entre os dias 08 e 10 de fevereiro um volume de negócios 36% maior em relação à edição de 2016. As estimativas eram de até 35 mil pessoas e um crescimento nas negociações em 16%. "O resultado da feira deste ano comprova que mesmo com a situação pela qual o país vem passando, nossos cooperados mantiveram o bom ânimo e não estão deixando de investir em soluções para que suas propriedades estejam cada vez mais modernas, ganhando em rentabilidade, sustentabilidade e qualidade de vida", afirma o presidente da cooperativa, Carlos Alberto Paulino da Costa. Vitrine de tecnologias e lançamentos das principais empresas do agronegócio brasileiro, a FEMAGRI apresentou para as famílias cafeicultoras novidades e soluções que atendem a todos os tamanhos de propriedades, como uma ferramenta multifuncional, que possibilita ao cafeicultor utilizar uma mesma base e transformá-la em roçadeira, motopoda, podador de altura, aparador de cantos, motocultivador ou um derriçador; uma área de vivência, com refeitório e banheiros, adaptada em uma carretinha para atender as equipes de trabalho no campo; uma lavadora de alta pressão que utiliza etanol como combustível para o sistema de aquecimento da água; um despolpador de café, que reduz a zero o consumo de água, entre outras opções. O produtor encontrou na FEMAGRI as opções de financiar sua compra por meio de linhas de crédito bancário ou por meio da operação barter, em que o café é utilizado como moeda de troca para pagamento dividido em três anos. "O valor da saca tem como base o estabelecido pelo mercado de café. Consideramos uma opção bastante segura aos cooperados, pois ele aproveita o preço de hoje sem se preocupar com possíveis oscilações do preço dos próximos anos", explica o superintendente de Desenvolvimento de Cooperado da Cooxupé, José Eduardo Santos Júnior. A Feira também foi ponto de difusão de conhecimento para os cooperados. Na Fazendinha, as famílias conheceram soluções sustentáveis e de baixo custo que podem ser implantadas nas propriedades. O espaço todo contou com a presença dos profissionais (engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas) do Departamento de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé.

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Uma das principais novidades do espaço foi o Cine Cooxupé. Em cartaz, o filme "Filhos do Café", uma homenagem ao cafeicultor em comemoração aos 60 anos da Cooxupé e aos 85 anos de cooperativismo regional. Além da Fazendinha, no espaço Cooperado Consciente, foram ministradas palestras sobre Gestão Financeira. "O conhecimento é muito importante para que o produtor conquiste seus objetivos dentro de sua propriedade. Não adianta abrirmos as portas do universo de tecnologias do nosso setor para nossos cooperados se o conhecimento não chegar até ele. Por isso, investimos em ações para que eles encontrem na Feira a oportunidade de descobrir novas informações e aplicá-las em seu dia a dia", aponta Carlos Paulino. A 16ª FEMAGRI ainda contou com os espaços Beleza, Kids, Goumert e a Unidade Agropecuária. A Torrefação apresentou na boutique a linha de café torrado e moído da cooperativa. A feira foi realizada numa área total de 107 mil metros quadrados e coberta de 34 mil m², concentrando 139 estandes e 120 expositores. CEPEA: menor safra de café robusta limita exportação Cepea/Esalq USP 15/02/2017

As exportações brasileiras de café arábica e robusta da atual temporada 2016/17 estão em ritmo inferior ao observado nas duas últimas safras. Na parcial (entre julho/16 e janeiro/17), o volume de café verde embarcado totaliza 18,21 milhões de sacas de 60 kg, 8,8% abaixo do mesmo período da temporada anterior (2015/16) e 8,5% a menos que na de 2014/15, segundo dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Pesquisadores do Cepea indicam que essa diminuição nas vendas totais está atrelada à forte redução de 91% nas exportações de café robusta que, por sua vez, se deve à baixa oferta nacional na safra 2016/17. Quanto aos preços internos do robusta, estão em queda nesta semana, refletindo a possibilidade de importação da variedade. Nessa terça-feira, 14, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 454,60/sc de 60 kg, queda 1,1% em relação à terça anterior. Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br Agricultura: VBP deve cair 3,79% em Minas Gerais Diário do Comércio 15/02/2017 Michelle Valverde A primeira estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) para 2017, em Minas Gerais, com base nos dados de janeiro, aponta para uma queda de 3,79%, com a produção agropecuária mineira avaliada em R$ 58 bilhões. Ao contrário de 2016, ano em que a agricultura se destacou, é esperada queda de 7,43% nos resultados do setor, influenciado, principalmente, pela bienalidade negativa do café. Já para a pecuária, a tendência é de um crescimento de 1,8%, impulsionada pela recuperação dos preços dos produtos. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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O VBP da atividade agrícola foi estimado em R$ 37,35 bilhões, uma retração de 7,43% frente ao valor registrado no ano anterior. A influência negativa veio da produção de café, que em 2017 ficará menor em decorrência da bienalidade negativa. O faturamento estimado para o café será 13,6% menor, somando R$ 13,4 bilhões, ante o valor de R$ 15,5 bilhões registrado em 2016. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2017 a expectativa é colher entre o mínimo de 25,39 milhões de sacas de 60 quilos e o máximo de 26,81 milhões de sacas de 60 quilos, o que representa uma queda de 17,3% em relação ao volume mínimo e de 12,7% em relação ao máximo, quando comparada com a colheita de 2016, que rendeu 30,7 milhões de sacas de 60 quilos do grão. “A queda na produção do café interferiu de forma negativa na expectativa do VBP da agricultura, já que o produto é o principal do setor agropecuário”, disse o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Ricardo Albanez. Outro produto que contribuiu para a redução do VBP foi a batata-inglesa. O VBP da cultura foi estimado em R$ 1,52 bilhão, retração de 47,9%. A queda nos preços é o principal fator que justifica o faturamento menor. “Apesar da estabilidade na produção, em cerca de 1,2 milhão de toneladas ao ano, os preços da batata caíram de R$ 1,58 por quilo, em janeiro de 2016, para R$ 0,83 neste ano, contribuindo para o resultado negativo. A maior produção em outros estados aumentou a oferta e interferiu nos valores do produto mineiro”, explicou Albanez. Queda também foi verificada no VBP da soja. O faturamento da cultura para 2017 foi estimado em R$ 5,17 bilhões, retração de 10,3% frente ao valor de R$ 5,77 bilhões registrados em 2016. A previsão de uma safra 4,6% inferior, somando 4,51 milhões de toneladas, justifica a retração. Apesar dos resultados negativos, alguns produtos importantes mantiveram o VBP em crescimento. Um deles é o milho. A previsão de uma safra 30% maior no ciclo 2016/17, fez com que o faturamento estimado para a cultura ficasse 23,1% maior, somando R$ 4,89 bilhões. Destaque também para a cana-de-açúcar. Com a demanda em alta e preços valorizados, a estimativa é que o VBP alcance R$ 5,41 bilhões em 2017, crescimento de 5,7% quando comparado com 2016. O VBP da banana foi estimado em R$ 1,85 bilhão, aumento de 8%. Para o algodão herbáceo, a previsão é de um crescimento de 18,2% no VBP, podendo encerrar 2017 em R$ 288 milhões. A produção de feijão foi avaliada em R$ 2,56 bilhões, incremento de 11,9%. Mercado de café no Vietnã tem lentidão com produtores limitando vendas Thomson Reuters 15/02/2017 Por Mai Nguyen Reuters - O mercado doméstico de café no Vietnã estava lento à medida que cafeicultores seguravam grãos, temendo quebra na produção, enquanto grandes estoques com exportadores também limitavam compras, disseram operadores nesta terça-feira.

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Os preços do café em Daklak, a maior província produtora do Vietnã, subiram para entre 45 mil a 46 mil dong (entre 1,98 e 2,07 dólar) por kg, ante 44.500 a 45 mil dong na quinta-feira passada, à medida que produtores pressionaram os preços antes de um esperado déficit para a safra 2016/17. "Esses exportadores que não têm grãos o suficiente teriam de aceitar esse preço, mas na verdade, a maioria deles já tem uma quantidade suficiente guardada", disse um operador vietnamita. Os descontos sobre o café robusta preto 5 por cento e quebrado tipo 2 no Vietnã estavam estáveis na terça-feira entre 65 e 70 dólares por tonelada abaixo do contrato para maio na ICE, que caíram 5,2 por cento de uma máxima recorde alcançada em 1º de fevereiro. O Vietnã, maior produtor de robusta do mundo, exportou 140.300 toneladas (2,3 milhões de sacas de 60 kg) de café em janeiro, 20,5 por cento abaixo do ano anterior, enquanto operadores esperam que os embarques de fevereiro alcancem entre 110 mil e 140 mil toneladas. O país do Sudeste Asiático deverá produzir 24,5 milhões de sacas de café durante a safra 2016/17, que começou em outubro do ano passado e vai até setembro deste ano, mostrou uma pesquisa recente da Reuters. Acordo de paz pode ajudar Colômbia a produzir mais café Bloomberg Brasil 15/02/2017 Por Andrew Willis Para os cafeicultores na Colômbia, que fornecem grãos premium empregados por nomes como Starbucks e Nestlé, a paz depois de 52 anos de guerra civil significa muito mais produtividade. É só perguntar a Astrid Medina. Depois que o pai dela foi assassinado por rebeldes marxistas há uma década, ela herdou sua fazenda perto do vilarejo andino de Gaitania. Na época, só um quinto do terreno tinha cafeeiros em uma área que pessoas de fora tinham medo de visitar. Quando o exército recuperou o controle, especialistas em safras chegaram para ensinar técnicas agrícolas mais eficientes e bancos aceitaram financiar fertilizantes e equipamentos. Medina quadruplicou a área de cultiva e dobrou a produção por hectare. “Sempre que há problemas com nossas safras – a chegada de doenças ou problemas meteorológicos – nós pedimos a visita de um agrônomo e eles nos ajudam”, disse Medina. Ela dá crédito à assistência da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia, que lhe deu as ferramentas necessárias para produzir os grãos que foram eleitos os melhores do país em 2015 por um jurado internacional. Agora, uma transformação parecida talvez seja possível em regiões montanhosas controladas há tempos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Segundo um acordo assinado em novembro – que levou o presidente Juan Manuel Santos a ganhar o Prêmio Nobel da Paz – uns 6.000 combatentes planejam entregar suas armas. Embora cartéis de traficantes armados que protegem plantações de coca continuem sendo um perigo, o fim do conflito

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violento com o grupo rebelde poderia ajudar a aumentar a produtividade no país, que já é o terceiro maior produtor de café do mundo. A Colômbia praticamente dobrou a produção desde a safra de 2012, que foi a menor em cerca de quatro décadas. Agricultores, com ajuda da federação, substituíram cafeeiros antigos por outros mais novos e resistentes a doenças, e plantaram mais por hectare. O país pretende colher uma safra de 18 milhões a 20 milhões de sacas de café em 2020, uma alta de até 41 por cento frente a 14,2 milhões no ano passado. Cada saca pesa 60 quilos. Não há garantias de que a transição será tranquila. O conflito violento com as Farc pelos direitos à terra durou 52 anos e deixou mais de 200.000 mortos e milhões de deslocados. Houve atrasos na criação de zonas especiais onde os rebeldes entregarão as armas. Além disso, o Exército de Liberação Nacional (ELN), um grupo marxista colombiano de menor tamanho, e os Urabeños, uma organização criminosa, são alguns dos que estão tentando ocupar o antigo território das Farc e assumir o controle de suas atividades ilegais, como o tráfico de drogas. Coca Embora seja ilegal, a coca pode ter apelo para os agricultores porque os compradores pagam um preço fixo e a planta produz quatro safras por ano. Os cafeeiros rendem só uma ou duas. Além do mais, a coca também é uma planta mais forte, capaz de resistir períodos de estiagem. No entanto, a federação do café continua otimista. Os contratos de café arábica vendidos em dólares em Nova York subiram 16 por cento desde o fim de 2015, e a fraqueza do peso colombiano frente à moeda americana incentiva os agricultores a produzir mais. Isso pode ter um impacto maior sobre a velocidade do crescimento da produção, de acordo com a corretora de commodities INTL FCStone. Os futuros do arábica recuaram cerca de 1,1 por cento na segunda-feira, para US$ 1,4655 por libra-peso. “Tudo se resume ao preço e à receita dos produtores”, que será a maior influência sobre o quanto a safra da Colômbia aumentará, disse Albert Scalla, vice-presidente sênior da INTL FCStone.