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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 11/04/2017 Acesse: www.cncafe.com.br Minasul concentra esforços para realização do “Vitrine do Campo” Ascom Minasul 11/04/20147 A partir do dia 12 de abril, cooperados da Minasul de todas as regiões de atuação da cooperativa vão ter a oportunidade de conhecer as novidades tecnológicas do setor cafeeiro. O Vitrine do Campo é uma evolução do Dia de Campo, com a oferta de conhecimentos e tecnologias que possam agregar mais valor à saca de café dos cooperados e proporcionar, também, uma maior proximidade com a cooperativa. As 12 unidades de operação da Minasul estão envolvidas no evento e uma reunião foi realizada na sexta-feira(6), para discutir os últimos detalhes da primeira edição do Vitrine do Campo. A partir do dia 12, trinta colaboradores vão estar, diretamente, à disposição para garantir o sucesso do evento, que será realizado em seis cidades: Elói Mendes, Carmo da Cachoeira, Coqueiral, Oliveira, Cambuquira e Monsenhor Paulo. A Minasul espera a participação de mil cooperados nos seis circuitos do Vitrine do Campo. Nos estandes da cooperativa, estações de pesquisa, setor comercial, agrônomos, portfólio, SPA Saúde e exposição dos tratores Mahindra, Agrótopus e Fox Estação Inteligente vão estar disponíveis aos produtores. O Vitrine do Campo também proporciona uma chance para as empresas envolvidas na cadeia do abastecimento e produção agrícola apresentarem seus principais produtos e serviços. As empresas parceiras da primeira edição do Vitrine do Campo são Adama, Bayer, Basf, Café Brasil, FMC, Quimifol, Syngenta e Wiser. Consumo moderado de café protege contra doenças cardiovasculares Jornal da USP 11/04/2017 Por Ivanir Ferreira - Editorias: Ciências da Saúde O efeito ocorre apenas para os que têm uma ingestão moderada da bebida – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 11/04/2017 Acesse: www.cncafe.com.br

Minasul concentra esforços para realização do “Vitrine do Campo” Ascom Minasul 11/04/20147

A partir do dia 12 de abril, cooperados da Minasul de todas as regiões de atuação da cooperativa vão ter a oportunidade de conhecer as novidades tecnológicas do setor cafeeiro. O Vitrine do Campo é uma evolução do Dia de Campo, com a oferta de conhecimentos

e tecnologias que possam agregar mais valor à saca de café dos cooperados e proporcionar, também, uma maior proximidade com a cooperativa. As 12 unidades de operação da Minasul estão envolvidas no evento e uma reunião foi realizada na sexta-feira(6), para discutir os últimos detalhes da primeira edição do Vitrine do Campo. A partir do dia 12, trinta colaboradores vão estar, diretamente, à disposição para garantir o sucesso do evento, que será realizado em seis cidades: Elói Mendes, Carmo da Cachoeira, Coqueiral, Oliveira, Cambuquira e Monsenhor Paulo. A Minasul espera a participação de mil cooperados nos seis circuitos do Vitrine do Campo. Nos estandes da cooperativa, estações de pesquisa, setor comercial, agrônomos, portfólio, SPA Saúde e exposição dos tratores Mahindra, Agrótopus e Fox Estação Inteligente vão estar disponíveis aos produtores. O Vitrine do Campo também proporciona uma chance para as empresas envolvidas na cadeia do abastecimento e produção agrícola apresentarem seus principais produtos e serviços. As empresas parceiras da primeira edição do Vitrine do Campo são Adama, Bayer, Basf, Café Brasil, FMC, Quimifol, Syngenta e Wiser. Consumo moderado de café protege contra doenças cardiovasculares Jornal da USP 11/04/2017

Por Ivanir Ferreira - Editorias: Ciências da Saúde

O efeito ocorre apenas para os que têm uma ingestão moderada da bebida – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

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Estudos epidemiológicos mostram que o consumo de uma xícara de café por dia pode ser suficiente para trazer benefícios ao coração. O efeito protetor contra fatores de riscos para doenças cardiovasculares vem dos compostos fenólicos encontrados em quantidade razoável na bebida mais tradicional do desjejum dos brasileiros. Os resultados fazem parte de uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP com 550 pessoas que vivem na capital paulistana. As doenças cardiovasculares são consideradas a principal causa de morte entre a população mundial. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que se não forem bem trabalhadas as políticas públicas de saúde e de prevenção, a estatística de mortalidade que hoje é de 17,3 milhões de pessoas passará para mais de 23,6 milhões em 2030. As causas são multifatoriais e incluem as não modificáveis, como a hereditariedade e a idade, por exemplo, e as relacionadas ao comportamento do indivíduo, que podem ser alteradas, como o tabagismo, o sedentarismo e o consumo de alimentos com alto teor de sal, gordura e açúcares que estão associados ao aumento da obesidade. Já a ingestão de café, frutas e verduras, ricos em polifenóis, entram na contramão dos vilões do coração.

As razões que levaram a autora da pesquisa, Andreia Miranda (foto: Cecília Bastos/USP Imagens), doutoranda da FSP, a escolher o café como objeto de sua pesquisa foram o fato de o café ter grande presença no dia a dia das pessoas. “Embora tenha teor semelhante de polifenóis ao das frutas e verduras, a bebida acaba tendo maior contribuição nutricional porque o

consumo diário dele é mais frequente. Cerca de 70% dos polifenóis ingeridos dos alimentos pelos paulistanos têm como fonte o café.” Como foi feita a pesquisa Com dados obtidos do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (ISA-Capital 2008/09), estudo ligado à prefeitura da capital, o consumo diário de café e a ingestão de seus polifenóis foram avaliados em homens e mulheres com idade acima de 20 anos. Além da dieta, o questionário aplicado aos entrevistados considerou informações sociodemográficas e de estilo de vida (idade, sexo, raça, renda familiar per capita, atividade física e tabagismo). Houve também coleta de sangue para referências bioquímicas (glicose, triglicérides, colesterol total, HDL e LDL, e a homocisteína, um aminoácido presente no sangue que está relacionado a riscos de eventos cardiovasculares), além de medição antropométrica (peso e altura) e aferição da pressão arterial. O consumo de café foi dividido em três grupos: quem bebia menos de uma xícara de café por dia; os que tomavam de uma a três; e os que ingeriam três ou mais xícaras diariamente. Os indivíduos que consumiram de uma a três xícaras de café por dia reduziram em 55% a chance de ter pressão alta sistólica e em 56% pressão alta diastólica quando comparados aos indivíduos que consumiram menos de uma xícara. O mesmo se verificou com a homocisteína:

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houve uma redução em 68% de chance de ter níveis aumentados de homocisteína no sangue. O mesmo resultado não foi observado naqueles indivíduos que consumiram mais de três xícaras de café por dia. Dessa forma, ficou demonstrado que o efeito protetor do café para o coração ocorreu apenas para aqueles que tiveram um consumo moderado, afirmou a pesquisadora. E independentemente da forma como é consumido (com leite, chá, ser expresso ou coado), as concentrações de polifenóis na bebida são mantidas. Polifenóis Os compostos fenólicos estão presentes nos alimentos de origem vegetal em geral – verduras, legumes, frutas, cereais e leguminosas, nas bebidas alcoólicas (vinho e cerveja) e não alcoólicas (chás, café, cacau, suco de frutas e de soja). Os polifenóis têm demonstrado ação protetora na prevenção de várias doenças crônicas como as cardiovasculares, alguns tipos de cânceres, osteoporose, doenças neurodegenerativas e diabetes mellitus. O artigo Association between coffee consumption and its polyphenols with cardiovascular risk factors: a population – based study foi publicado em janeiro na revista Nutrients Open Access Human Nutrition Journal, Basel, da Suíça. Área com café conilon cai no Espírito Santo; produtores apostam na diversificação Notícias Agrícolas 11/04/2017 Jhonatas Simião

Diante de seguidos anos com problemas climáticos, o Espírito Santo, maior estado produtor de café conilon do Brasil, não tem apresentado apenas queda na produção da variedade nos últimos anos, mas também registrado diminuição na área. Para se manterem na atividade,

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cafeicultores capixabas (foto: divulgação/Incaper) têm apostado na diversificação de culturas em suas lavouras. Neste ano de 2017, a área colhida da variedade no estado deve ser em torno de 240 mil hectares, o que representa uma queda de cerca de 30 mil hectares. Um ano antes, de acordo com o boletim da conjuntura agropecuária do Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural), a área era de 274,41 mil hectares. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima a produção capixaba neste ano entre 4,60 e 5,03 milhões de sacas de 60 kg por conta de melhores condições climáticas nos últimos meses. A colheita deve começar nos príóximos dias. "Temos verificado que com os efeitos da seca acelerou-se o processo de renovação das lavouras no estado. Muitos produtores fizerem a recepa, alguns optaram por substituir as plantas antigas por mudas novas e outros têm diversificado a plantação de café com árvores frutíferas e até pecuária. Eles perceberam que não dá pra ter só uma cultura", afirma o coordenador de cafeicultura do Incaper, Romário Gava Ferrão. Lenivaldo Sartório já há alguns anos tem apostado na diversificação em sua lavoura na cidade de Vila Valério (ES), onde planta além do café também pimenta do reino, laranja e outras culturas. "Se não estivéssemos plantado outras coisas, não seria o que seria de nós. No ano passado, não colhemos nada de café. Mas a perspectiva pra esse ano é melhor", diz o produtor.

Em 2016, Sartório chegou a vender pimenta do reino em cerca de R$ 30,00 o kg, o que garantiu renda para se manter na atividade. Atualmente, ele tem cerca de 9 mil pés de café e 3 mil de pimenta do reino. Anos atrás ele só plantava o grão. Dados do Incaper apontam que a área colhida de pimenta e outras especiarias subiu mais de 186% de 2014 para 2016, totalizando 7,67 mil hectares no estado no ano passado. Desde 2014, o Espírito Santo tem enfrentado problemas climáticos que fizeram

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com que a safra da variedade no estado despencasse. De 2014 até o ano passado, a queda acumulada na produção chegou a 49%, segundo dados do Incaper. A quebra em seguidas temporadas fez com que a indústria solicitasse ao governo, sem sucesso até o momento, a importação do Vietnã, maior produtor do mundo. Apesar dos problemas, a cafeicultura segue como destaque na agropecuária do estado, com mais de 35% do VBPA (Valor Bruto da Produção Agropecuária) capixaba. Produção de café aumenta 13 vezes em quase 50 anos no Sul de Minas G1 Sul de Minas 11/04/2017 Por Lucas Soares, G1 Sul de Minas Sul de Minas é responsável atualmente por cerca de 30% da produção de café do Brasil, o maior produtor do mundo. No entanto, nem sempre a região teve tanto destaque na produção cafeeira. O controle de doenças, como a ferrugem e um plano com foco em produtividade fizeram a região aumentar sua participação na produção nacional, de 1,2 milhão de sacas, na década de 1970, para 16,3 milhões no ano passado, junto com a região Centro-Oeste, conforme números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o engenheiro agrônomo pesquisador da Fundação Pró-café, José Bráz Matiello, o café teve forte expansão no Sul de Minas a partir do início da década de 1970, se desenvolvendo a partir de ações de crédito e de assistência técnica, através do Plano Nacional de Renovação e Revigoramento de Cafezais, executado durante a década até o início de 1980. Naquele tempo, o parque cafeeiro da região compreendia apenas cerca de 100 mil hectares, com uma produção anual média de cerca de 1,2 milhão de sacas. "Nessa época ocorreu a temida doença – a ferrugem do cafeeiro - constatada pela primeira vez no Brasil, em janeiro de 1970 e logo chegou ao Sul de Minas Gerais, já em 1971. Temia-se pela dizimação da lavoura cafeeira, como contava a história de fatos ocorridos em outros países, no passado", conta Matiello. A partir disso, segundo o pesquisador, houve um zoneamento da cafeicultura e foi feito um plano para novos plantios. O que se procurava era fomentar novas variedades, ter espaçamentos mais adequados, para favorecer o controle da ferrugem e implantar cafezais mais produtivos, que suportassem, economicamente, os custos adicionais de controle químico da doença. "Como resultado, o Estado de Minas Gerais, cuja maior região cafeeira era o Sul de Minas, que produzia, em 1969/70, cerca de 2 milhões de sacas de café, com a expansão fomentada pelo Plano de Renovação, passou pra a faixa anual de 10 milhões de sacas produzidas, anualmente, em 1980, apenas 10 anos após, com um acréscimo de mais de 400%. Minas, que na ocasião representava, em 1970, somente 9% da produção brasileira passou para cerca de 30% do total produzido no país", conta Matiello. O surgimento de novas áreas para o cultivo do café e a expansão da mecanização também contribuíram para o aumento da produção. Esse período de crescimento, no entanto, viveu

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pequenos períodos críticos, como em 1989, quando a os preços caíram para cerca de US$ 40 a saca, devido à extinção das cláusulas econômicas do Acordo Internacional do Café. Períodos de geada também prejudicaram o cultivo, mas a cultura conseguiu retomar o fôlego nos anos seguintes. "Atualmente a cafeicultura do Sul de Minas conta com uma área de cerca de 642 mil hectares de lavouras, da qual cerca de 22% ainda está em fase de formação. A média das safras atuais se situa em cerca de 15 milhões de sacas/ano, podendo crescer, ainda, com a entrada em produção dos cafeeiros novos, cujo plantio vem sendo feito anualmente, em função da fase favorável de preços, verificada nos últimos anos", conclui o pesquisador. Lavouras de café terão impactos das mudanças climáticas compensados ESALQ/USP 11/04/2017 Texto: Caio Albuquerque Pesquisas acerca dos impactos das mudanças climáticas nas lavouras de café no Brasil indicam diminuição drástica na produtividade de Arábica até 2050. “No entanto, nenhum desses estudos incorporou os efeitos da elevação de CO2”, aponta o gestor holandês Fabian Verhage. Vindo de uma das instituições de ensino mais conceituadas no setor agro, a Wageningen University, Verhage veio ao Brasil para concluir seu doutorado sob orientação do professor Paulo Cesar Sentelhas, do Departamento de Engenharia de Biossistemas. “Meu interesse pela agricultura nasceu ainda na graduação e como o Brasil é uma dos maiores produtores de alimentos, minha intenção foi aproveitar o conhecimento produzido aqui e tentar apontar soluções para mitigar os efeitos do clima em escala global”. Na prática, o pesquisador integrou um estudo desenvolvido na Embrapa Meio Ambiente, que avaliou os impactos do aumento da concentração de CO2 do ar e disponibilidade de água em duas cultivares de café e propôs um modelo de projeção da produtividade aplicado para 42 municípios em um cenário futuro entre os anos de 2.040 e 2.070. A projeção mostrou que as perdas devido à elevação da temperatura e ao déficit hídrico irão aumentar. No entanto, as perdas adicionais serão compensadas pelo efeito da fertilização com o CO2, resultando em um aumento de produtividade. “Entre 2.040 e 2.070, as simulações indicam diminuição das perdas devido à geada e os rendimentos futuros podem atingir 1,81 tonelada por hectare em média no Brasil”, aponta Verhage. Segundo o autor, se o produtor ainda pouco pode fazer para alterar o cenário das mudanças climáticas, a projeção indicada no estudo ajuda a entender melhor o cenário dessa importante commoditie agrícola. “Esse trabalho ajuda a compreender melhor o impacto dos efeitos do clima na produção do café brasileiro e direcionar produtores, pesquisadores e formuladores de políticas e estratégias de mitigação e adaptação da atividade agrícola”. Se a concentração de CO2 terá impacto positivo, Verhage alerta, no entanto, para outros efeitos que podem impactar negativamente as lavouras. “O comportamento de pragas e doenças, o manejo das reservas de água e outros fatores não devem ser deixados de lado”.

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De volta para o país de origem, Verhage afirma que continuará dedicando esforços à diminuição das mudanças climáticas. “Pretendo estudar a área de transporte, verificar por exemplo se o transporte entre continentes pode ser realizado de forma mais sustentável e, não me esquecendo do café, quero ainda estudar a possibilidade de cultivar café no sul da Europa”. Na Holanda, a pesquisa teve orientação do professor Niels P.R. Anten, do Centre for Crop Systems Analysis. Café: pesquisas sobre biologia floral e reprodutiva contribui p/ melhoramento genético Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 11/04/2017 Lucas Tadeu Ferreira e Eduardo Aiache

Pesquisas sobre a biologia floral e reprodutiva do cafeeiro têm contribuído para o melhoramento genético da planta e visam ao desenvolvimento de cultivares de elevado potencial produtivo e boa qualidade da bebida. As pesquisas visam também adaptar cultivares a diferentes ambientes com resistência a pragas e doenças. Entre as qualidades das plantas melhoradas está a disponibilidade de grãos de pólen normais e viáveis, que são essenciais para a produção de grandes quantidades de frutos, atributo positivo desejado pelos cafeicultores. Para acrescentar informações ao conjunto de conhecimentos sobre a biologia reprodutiva do cafeeiro, a Embrapa Café está lançando a publicação “Aspectos Citológicos da Microgametogênese no Cafeeiro”, disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café. A publicação, de autoria da pesquisadora da Embrapa Café Paula Cristina da

Silva Angelo, lotada na Fundação Procafé em Varginha, MG, apresenta painéis dos aspectos citológicos das células germinativas masculinas de cafeeiros ao longo da microgametogênese. A microgametogênese é o processo de desenvolvimento das células germinativas masculinas, dentro das anteras, até que estejam aptas para a fecundação. As células germinativas masculinas maduras são os grãos de pólen, que fecundam os ovários das flores para produzir os frutos e sementes de café. Estas células foram retiradas de botões florais e flores em diferentes etapas do desenvolvimento, coradas e fotografas utilizando microscópio para a construção dos painéis de imagens. Cada estádio do processo de microgametogênese pode ser influenciado pela compatibilidade e a qualidade das combinações entre genitores e pelas variáveis ambientais, especialmente a disponibilidade de água e a temperatura do ar. Portanto, o desenvolvimento normal dos tecidos

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das anteras, dos micrósporos (células germinativas imaturas) e a viabilidade dos grãos de pólen (células germinativas maduras) são aspectos da biologia reprodutiva que podem interferir diretamente no sucesso do melhoramento, e que são melhor investigados se a coleta do material biológico para exame for realizada nos períodos apropriados do desenvolvimento das flores. Para o estudo em foco, os botões florais e flores de plantas férteis de Coffea arabica e C. canephora foram coletados entre setembro e outubro de 2015 e de junho a setembro de 2016, na fazenda experimental da Fundação Procafé em Varginha, MG. Os resultados são inéditos e complementam análises citogenéticas de segregação de cromossomas durante a meiose e viabilidade de micrósporos. As imagens da células germinativas, botões florais e flores poderão ser úteis para orientar coleta de material biológico para investigação complementar, em qualquer um dos campos correlatos à biologia reprodutiva, como genômica e transcriptômica de células isoladas e para outras áreas de pesquisa, como biotecnologia. Para essas investigações, o estádio das células estudadas interfere na obtenção de respostas. Coletar células em estádios de desenvolvimento diferentes no campo e submetê-las todas a um mesmo procedimento no laboratório pode impedir a obtenção de resultados úteis e confiáveis. A publicação é destinada a técnicos, produtores, estudantes, professores, pesquisadores e a todos que tem interesse na área da literatura técnico-científica e trabalhos sobre o melhoramento do cafeeiro. Para quem quiser ter acesso à pesquisa completa, pode acessar gratuitamente o documento por meio de computadores, notebooks, tablets e smartphones clicando aqui (http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/seriedocumentos/serie_documentos_n12.pdf) para obter diretamente o arquivo, ou acessando o site do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, na sessão Publicações sobre tecnologias. Acesse a publicação “Aspectos Citológicos da Microgametogênese no Cafeeiro” (Série Documentos 12): http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/seriedocumentos/serie_documentos_n12.pdf IBGE projeta safra 2017 de café do Brasil em 45,6 milhões de sacas Agência SAFRAS 11/04/2017 Dylan Della Pasqua

A estimativa da produção do canephora (conillon) alcança 566.315 toneladas, ou 9,4 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 4,8% frente a fevereiro. Embora a área a ser colhida tenha reduzido em 0,7%, o rendimento médio aumentou 5,5%, influenciado pelo bom desenvolvimento das lavouras em Rondônia, segundo maior produtor do País. O Espírito Santo é o maior produtor do País e responsável por 59,9% do total

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previsto para 2017. Em 2015 e 2016, em decorrência da seca que assolou as principais regiões produtoras do Estado, as lavouras sentiram em diferentes graus as condições climáticas adversas, muitas, inclusive, sem condições de recuperação, havendo necessidade de replantio. A estimativa da produção total de café do País, somadas as espécies canephora e arábica, é de 2.735.797 toneladas, ou 45,6 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 1,5% frente ao mês anterior. A estimativa da produção do café arábica alcança 2.169.482 toneladas, ou 36,2 milhões de sacas, aumento de 0,7% frente ao mês anterior. Exportações de café da Colômbia sobem 5% em março Notícias Agrícolas 11/04/2017 As exportações de café da Colômbia totalizaram 1,15 milhão de sacas de 60 kg em março, um salto de 5% em relação ao mesmo mês de 2016. No primeiro trimistre do ano, os embarques do país atingem quase 3,5 milhões de sacas, também um aumento de 5% em comparação com as 3,3 milhões de sacas exportadas no mesmo período de 2016. A Colômbia é o maior produtor mundial de café arábica lavado suave do mundo. Nos últimos doze meses, as exportações de café caíram 1% em relação ao período de abril de 2015 e março de 2016, atingindo 13 milhões de sacas. Até o momento, neste ano-safra (outubro de 2016 a março de 2017), as exportações subiram 10%, atingindo quase 7,5 milhões de sacas.