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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 02/05/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Café: produção na área de cooperados da Cooxupé deve atingir 7,5 mi de sacas Agência SAFRAS 02/05/2016 Lessandro Carvalho Os produtores de café da região de atuação da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), que envolve o sul e cerrado de Minas Gerais e parte do norte de São Paulo, estão iniciando a colheita agora, com cerca de um mês de antecedência frente ao normal. Não houve chuvas praticamente em abril, no fim de março as precipitações pararam, mas as condições climáticas favoreceram e as floradas mais cedo levaram à antecipação da colheita. Segundo o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino (foto: divulgação Cooxupé), que falou com exclusividade à Agência SAFRAS, normalmente as chuvas param em meados de maio e então inicia a colheita. Esse ano isso ocorreu bem mais cedo. Os produtores que ainda não iniciaram os trabalhos estão nos preparativos para começar. As áreas de altitudes mais baixas colhem mais cedo e as de mais elevada altitude depois. Paulino destaca que na área dos 12.000 cooperados da Cooxupé (em torno de 300.000 hectares) a produção deve chegar a 7,5 milhões de sacas de 60 quilos este ano, 25% a mais que no ano de 2015. Ele avalia que após uma safra ruim ano passado no cerrado, esta região está voltando à normalidade produtiva. Já no sul de Minas Gerais, comenta que as áreas de elevada altitude não tiveram quebras significativas em 2015, e assim em 2016 algumas vão produzir até menos. Já as áreas mais baixas sim terão uma boa recuperação este ano após uma safra com problemas em 2015. Ainda é cedo para se falar em rendimento no beneficiamento do café, diz Paulino. Mas garante que a granação está muito boa e a expectativa é da normalidade ao menos no tamanho dos grãos. Usualmente, as peneiras 16, 17 e 18 chegam a 28% a 30% da safra. Ano passado, com os problemas, esse percentual caiu para 22%, o que levou a uma grande quebra nos números de safra, o que não deve ocorrer agora. Recebimento e Exportações – A Cooxupé recebeu 5,1 milhões de sacas de 60 quilos em 2015, sendo 4 milhões de sacas de cooperados e 1,1 milhão de sacas do mercado. Em 2016, segundo Paulino, o recebimento esperado é de 6,0 milhões de sacas (4,8 milhões de sacas de cooperados e 1,2 milhão de sacas de outros). As exportações da Cooxupé, aponta o presidente, devem crescer de 4,2 milhões em 2015 para 4,8 milhões de sacas em 2016.

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 02/05/2016 Acesse: www.cncafe.com.br

Café: produção na área de cooperados da Cooxupé deve atingir 7,5 mi de sacas Agência SAFRAS 02/05/2016 Lessandro Carvalho

Os produtores de café da região de atuação da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), que envolve o sul e cerrado de Minas Gerais e parte do norte de São Paulo, estão iniciando a colheita agora, com cerca de um mês de antecedência frente ao normal. Não houve chuvas praticamente em abril, no fim de março as precipitações pararam, mas as condições climáticas

favoreceram e as floradas mais cedo levaram à antecipação da colheita. Segundo o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino (foto: divulgação Cooxupé), que falou com exclusividade à Agência SAFRAS, normalmente as chuvas param em meados de maio e então inicia a colheita. Esse ano isso ocorreu bem mais cedo. Os produtores que ainda não iniciaram os trabalhos estão nos preparativos para começar. As áreas de altitudes mais baixas colhem mais cedo e as de mais elevada altitude depois. Paulino destaca que na área dos 12.000 cooperados da Cooxupé (em torno de 300.000 hectares) a produção deve chegar a 7,5 milhões de sacas de 60 quilos este ano, 25% a mais que no ano de 2015. Ele avalia que após uma safra ruim ano passado no cerrado, esta região está voltando à normalidade produtiva. Já no sul de Minas Gerais, comenta que as áreas de elevada altitude não tiveram quebras significativas em 2015, e assim em 2016 algumas vão produzir até menos. Já as áreas mais baixas sim terão uma boa recuperação este ano após uma safra com problemas em 2015. Ainda é cedo para se falar em rendimento no beneficiamento do café, diz Paulino. Mas garante que a granação está muito boa e a expectativa é da normalidade ao menos no tamanho dos grãos. Usualmente, as peneiras 16, 17 e 18 chegam a 28% a 30% da safra. Ano passado, com os problemas, esse percentual caiu para 22%, o que levou a uma grande quebra nos números de safra, o que não deve ocorrer agora. Recebimento e Exportações – A Cooxupé recebeu 5,1 milhões de sacas de 60 quilos em 2015, sendo 4 milhões de sacas de cooperados e 1,1 milhão de sacas do mercado. Em 2016, segundo Paulino, o recebimento esperado é de 6,0 milhões de sacas (4,8 milhões de sacas de cooperados e 1,2 milhão de sacas de outros). As exportações da Cooxupé, aponta o presidente, devem crescer de 4,2 milhões em 2015 para 4,8 milhões de sacas em 2016.

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Agricultores começam a colheita do café arábica em propriedades de MG Globo Rural 02/05/2016 César Dassie

A colheita do café arábica está começando mais cedo este ano. A expectativa é boa dos agricultores do sul de Minas Gerais, principal região produtora do país. Guaxupé é um dos municípios do sul de Minas Gerais que tem o café como o principal produto da sua economia. A safra 2016 está repleta de boas notícias para os agricultores que trabalham com o café

arábica. O clima ajudou e o Brasil pode ter um incremento de quase 25% em relação ao que foi registrado em 2015 caso seja confirmada a estimativa máxima divulgada pela Conab, que aponta para uma produção de 40 milhões de sacas. Grande parte desse total deve sair do sul de Minas Gerias, que começou mais cedo a colheita neste ano. O produtor Hugo Vilas Boas começou o trabalho 30 dias antes do que de costume e espera uma produção de 3,5 mil sacas em 110 hectares de lavoura. “Eu devo colher mil sacas a mais do que no ano passado”, diz. O agricultor conta com 21 trabalhadores no início de colheita. A antecipação da safra mexeu com o ânimo de todos. Nos cálculos do agrônomo Eduardo Renê, a colheita antecipada vem ocorrendo em pouco mais de 5% das propriedades da região. Para ele, isso só foi possível porque sol e chuva entraram em sintonia e garantiram o amadurecimento precoce dos grãos. “A temperatura média de dezembro até março está um grau acima da média histórica, o que acelera o amadurecimento do fruto. Devido às chuvas no início do ano, os frutos esse ano estão com uma granação muito boa. A gente espera um bom rendimento”, diz Renê. Os 14 armazéns da Cooxupé, Cooperativa de Cafeicultores de Guaxupé, recebem a produção de 12 mil associados. Por enquanto, a movimentação está pequena. Mas a estrutura está preparada para receber a safra. “Este ano, estamos esperando receber cinco milhões de sacas de café de cooperados e adquirir no mercado em torno de 1,2 milhão de sacas. Isso é recorde para a cooperativa. Todos os produtores têm uma preocupação de colher mais rápido e mais cedo para ter uma qualidade muito melhor”, diz Lúcio Dias (foto: Reprodução / Globo Rural), superintendente comercial da Cooxupé. O produtor Ari Queiroz deve começar a colheita dentro de 15 dias. Ele é um dos agricultores que perseguem a boa qualidade do café. Geralmente entre 60% e 70% da produção recebem a classificação de bebida fina tipo seis. “Tem que ter qualidade. Tendo qualidade, tem preço”, diz.

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A cooperativa de Guaxupé recebe café de produtores de mais de 200 municípios de Minas Gerais e de São Paulo. Assista à reportagem do Globo Rural em http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2016/05/agricultores-comecam-colheita-do-cafe-arabica-em-propriedades-de-mg.html. MG: colheita de café pode ser prejudicada pelas chuvas Diário do Comércio 02/05/2016 Michelle Valverde A colheita do café, que ganhará maior ritmo a partir do próximo mês, poderá ser afetada por chuvas acima da média, em maio. O período mais chuvoso, quando comparado a maio de 2015, além de comprometer a qualidade dos grãos colhidos e que estão no processo de secagem, também estimula a floração das plantas, o que prejudica o potencial produtivo para a próxima safra. Apesar de interferir na cafeicultura, as chuvas poderão beneficiar os produtores de milho que utilizaram sementes tardias e dependem das precipitações para o desenvolvimento da safra. O meteorologista e pesquisador em Agrometeorologia e Climatologiada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Unidade Café (Embrapa Café) e pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Williams Pinto Marques Ferreira, explica que a tendência de maio deste ano ser mais chuvoso que o mesmo mês dos anos anteriores se deve aos efeitos do El Niño, que teve seu pico em novembro de 2015 e agora está enfraquecendo e chegando ao nível de El Niño moderado. “Para maio, é possível que ocorram chuvas acima da média nas regiões do Triângulo, Zona da Mata, Vale do Rio Doce, Sul, Mucuri e Jequitinhonha, em Minas Gerais. Entre maio e julho, a tendência também é de chuvas mais constantes que as registradas em igual período do ano anterior, mas só teremos a confirmação em meados de maio”, explicou. Ainda segundo Ferreira, este ano, devido às temperaturas mais elevadas e às chuvas abundantes nos primeiros meses do ano, a colheita da safra de café nas regiões mais baixas de Minas Gerais foi antecipada. Os produtores do Sul e das Matas de Minas, que já estão colhendo, devem ficar atentos ao clima, principalmente os que secam o café ao ar livre. Nestas regiões, onde o desenvolvimento do grão foi precoce, a possibilidade de chuvas durante a colheita é extremamente indesejada. Após a colheita é preciso secar o café e a maioria dos cafeicultores faz este processo em terreiro, secando os grãos com sol e vento. “Quando chove, os grãos que molham fermentam e perdem a qualidade, impactando nos preços de mercado. A indicação é que o produtor, em caso de precipitações, cubra o café e opte pelo secador mecânico, que apesar de ter custo mais elevado, é capaz de secar o café e preservar a qualidade”. Outro impacto indesejado das chuvas no atual período é o estímulo à florada. Segundo Ferreira, o ciclo do cafeeiro é diferenciado e, com as chuvas, a tendência é a formação de florada, o que reduz a produtividade na safra posterior.

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“Embora esteja no período reprodutivo, uma parte do ramo do cafeeiro está em crescimento vegetativo e as chuvas podem provocar uma florada, que normalmente é perdida. Este processo consome a energia da planta. Considerando que este ano estamos em um período de safra de alta, a planta vai ingressar na próxima safra ainda mais enfraquecida caso ocorra a florada”. ES: produtores de café esperam queda na produção em Marilândia G1 ES 02/05/2016 Alessandro Bacheti, da TV Gazeta

A seca castigou as lavouras de café em Marilândia, no Noroeste do Espírito Santo e o momento mais esperado pelos produtores rurais tem gerado desânimo. Segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, o INCAPER, a queda de produção no município será de 30% comparado ao ano passado. O produtor rural Renato Camatta já começou a colheita do precoce, variedade de café maturada antes do tempo. Ele reclama da qualidade do fruto

(foto: Reprodução / TV Gazeta). O cafeicultor tem 13 mil pés de café conilon no município e já chegou a colher 400 sacas, mas neste ano não espera nem 50. A queda é de quase 90%. “A qualidade do café está péssima, para pilar é uma tristeza. O dono de secador e máquina de pilar estão reclamando muito. O fruto está bem menor, ano passado você não via uma caroçada dessa de forma nenhuma”, lamentou. O cafeicultor contou que o trabalho da colheita deve ser feito apenas pela família. Com a produtividade menor, foi a forma que encontrou de reduzir os custos. Renato costumava contratar até três trabalhadores para ajudar no cafezal. O produtor rural André Noventa também está certo do prejuízo. De 500 sacas que colheu no ano de 2015, ele só deve colher 120. A queda representa quase 76% na produção. “Se eu esperar a produção desse ano, é 100% de certeza que eu não tenho como pagar as minhas obrigações financeiras. Acredito que não paga nem os custos de produção”, declarou André. A queda na produção é decorrente da seca que a região tem enfrentado. Com a falta de chuva, os reservatórios de água secaram. O pesquisador do Incaper Abraão Carlos Verdin explicou o fenômeno. “Várias floradas com temperaturas muito altas e o deficit hídrico muito acentuado, deu-se essa situação”. Um dos principais municípios produtores de café do estado, Marilândia chegou a produzir 280

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mil sacas em 2014. Em 2015 a produção teve uma redução de 30% por causa da estiagem. E o INCAPER prevê, para este ano, mais uma queda de 30%. Com a queda da produtividade, muitos cafeicultores de Marilândia que fizeram empréstimos para ampliar a plantação não sabem como vão pagar as dívidas. Renato Camatta diz que se tiver que pagar o banco vai ter que passar necessidade. André Noventa pede para que o Governo Federal perdoe a dívida dos produtores. O Ministério da Agricultura informou que as dívidas poderão ser renegociadas, mas não serão perdoadas. OIC: exportação mundial de café cresce 1,07% em março Agência Estado 02/05/2016 Tomas Okuda

A exportação mundial de café apresentou elevação de 1,07% em março, em comparação com o mesmo mês de 2015. Foram embarcadas 10,39 milhões de sacas de 60 kg em comparação com 10,28 milhões de sacas em

março de 2015. A informação foi divulgada hoje pela Organização Internacional do Café (OIC). Do total embarcado em março, 6,249 milhões de sacas foram de café arábica (mais 3% ante 2015, ou 6,438 milhões de sacas). A exportação de robusta no mês passado foi de 4,032 milhões de sacas (queda de 2%), pois em março de 2015 foram embarcadas 3,949 milhões de sacas. A exportação mundial nos seis primeiros meses do ano agrícola 2015/16 (outubro de 2015 a março de 2016) registrou aumento de 1,6% em comparação com o mesmo período anterior, de 54,588 milhões para 55,461 milhões de sacas. Fiscalização da Conab utilizará imagens via satélite para monitorar estoques Conab - Gerência de Imprensa 02/05/2016 A área de fiscalização da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) passará a contar com o recurso de imagens via satélite para realizar monitoramento das áreas e propriedades beneficiadas com operações do Governo Federal em todo o país. A iniciativa de processamento de imagens de satélite em softwares livres já foi testada no mapeamento das lavouras de café em Minas Gerais e teve como parceiros a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de Minas Gerais e a Universidade de Lavras (MG). Na última semana, técnicos da Superintendência de Fiscalização de Estoques (Sufis) participaram de treinamento promovido pela Gerência de Geotecnologia da Companhia (Geote), onde aprenderam, a utilizar ferramentas de geoprocessamento de imagens gratuitas,

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como o Google Earth e o QgiS. Com estas ferramentas será possível aprimorar do processo de avaliação à distância, promovendo o mapeamento prévio das lavouras, e saber se as informações prestadas pelos produtores correspondem à realidade. Tudo isso antes das fiscalizações in loco, que continuarão a ser feitas uma vez que as duas ações são complementares. Alerta Geada entra em operação nesta segunda-feira (2) IAPAR - Assessoria de Imprensa 02/05/2016 Edmilson Gonçales Liberal

O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) começam a operar nesta segunda-feira (2) o Alerta Geada, uma ferramenta que auxilia os produtores a decidir sobre a adoção de medidas de proteção das lavouras de café contra o fenômeno. Entre maio e setembro, os pesquisadores acompanham as condições meteorológicas na região cafeeira do Estado e publicam diariamente um boletim informativo, disponível gratuitamente nos endereços www.iapar.br,

www.simepar.br e, ainda, pelo telefone (43) 3391-4500, neste caso ao custo de uma ligação para aparelho fixo. Quando há aproximação de massas de ar frio com potencial de causar danos às lavouras de café, um pré-alerta é emitido por e-mail ou SMS a extensionistas, técnicos e produtores cadastrados, além da divulgação na imprensa e redes sociais. Se as condições para formação de geadas persistem, um novo aviso, este de ratificação, é expedido em até 24 horas antes da ocorrência prevista para o evento. Interessados em receber os avisos por e-mail ou “torpedo” no celular devem preencher um cadastro, disponível no endereço www.iapar.br. RECOMENDAÇÃO – A pesquisadora Heverly Morais, do Iapar, orienta os cafeicultores que têm lavouras com idade entre seis e 24 meses a amontoar terra no tronco – até o primeiro par de folhas – dos cafeeiros ainda em maio, para proteger as gemas e evitar a morte da planta no caso de geada severa. Essa prática é chamada de “chegamento de terra” pelo pessoal ligado à cafeicultura. Essa proteção deve ser retirada no final do período frio, em meados de setembro. “Se isso não for feito, as plantas podem sofrer danos por ‘afogamento do caule’, lesões provocadas por altas temperaturas”, explica a pesquisadora. A recomendação para os plantios novos, com até seis meses de idade, é simplesmente enterrar as mudas quando houver emissão do Alerta Geada. Viveiros devem ser protegidos com várias camadas de cobertura plástica. Nos dois casos – lavouras novas e viveiros –, a proteção deve ser retirada rapidamente, logo que a massa de ar frio se afaste e cesse o risco imediato de geada, enfatiza a pesquisadora. CAFEICULTURA – A cafeicultura ocupa cerca de 50 mil hectares no Paraná. A maior parte das

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lavouras paranaenses tem em média 10 hectares e é conduzida por pequenos produtores familiares. A produção esperada é de 1,1 milhão de sacas beneficiadas em 2016. O engenheiro-agrônomo Nelson Menoli Sobrinho, do Instituto Emater, calcula em R$ 8.500 o valor necessário para implantar um hectare de cafeeiros. O enterrio de cafeeiros com até seis meses custa em torno de R$ 200, enquanto o dispêndio para fazer o “chegamento de terra” nas lavouras entre seis e 24 meses é de aproximadamente R$ 500. “É vantajoso, considerando o baixo custo da proteção em relação ao patrimônio formado”, afirma. “O produtor do Paraná perdeu o medo [por causa da geada] de implantar novas lavouras, exatamente porque existe o serviço de alerta”, conclui o extensionista. OUTROS SETORES – Organizado para a proteção do parque cafeeiro paranaense – distribuído pelas regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado –, pesquisadores e profissionais de assistência técnica vêm observando nos últimos anos que outras áreas utilizam o Alerta Geada em suas atividades, caso dos produtores de hortaliças, comércio de vestuário, construção civil e o setor de turismo e eventos. O Alerta Geada é uma iniciativa do Iapar e do Simepar, com o apoio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Instituto Emater, Consórcio Pesquisa Café, prefeituras, cooperativas e associações de produtores. Café em cápsulas: vendas triplicam e UFLA analisa comportamento dos consumidores Ascom UFLA 02/05/2016 Vanessa Trevisan (ASCOM InovaCafé)

O mercado de bebidas em cápsulas apresenta crescimentos exponenciais no cenário nacional. Uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) sobre as Tendências do Mercado de Café estima que a receita desse segmento de cápsulas no país deverá triplicar até 2019, atingindo R$ 3,0 bilhões, valor equivalente ao triplo da receita obtida em 2014. A associação afirma que o volume de vendas de cápsulas no país cresceu 52,4% entre os anos de 2013 e 2014.

Ainda que as tendências sejam otimistas, pouco se conhece sobre os comportamentos de consumo que permeiam os usuários das bebidas em cápsulas diante desse cenário, o mestrando do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Rodrigo Marçal Gandia desenvolveu um estudo sobre a estrutura dos valores que orientam a compra de máquinas de bebidas em cápsulas, a pesquisa apresenta resultados com base na estrutura de atributos, consequências e valores vinculados a esses produtos na percepção dos compradores. Os questionamentos que moveram a pesquisa também estão relacionados à influência das marcas que comercializam o produto e como elas estabelecem comportamentos distintos entre

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os usuários. Também analisa se a motivação dos consumidores do mercado de máquinas de bebidas em cápsulas, seria a economia, a qualidade ou um produto que proporciona reconhecimento social. “Mais especificamente, a pesquisa buscou identificar e comparar as relações associativas entre os atributos do produto e consequências (benefícios) providas por eles, e a conexão desses dois elementos com os valores pessoais percebidos pelos usuários das máquinas de bebidas em cápsulas das marcas Nescafé Dolce Gusto e Nespresso. Foram realizadas 27 entrevistas em profundidade, igualmente distribuídas entre usuários das duas marcas, o que proporcionou a construção de uma matriz de implicação e de um mapa hierárquico de valores que permitiu evidenciar elementos distintos de cada uma das marcas analisadas, assim como cumulativos a ambas as marcas, caracterizados como elementos inerentes às máquinas de bebidas em cápsulas” explica Rodrigo. Os resultados foram classificados de acordo com a escala de Schwartz, metodologia que propõe uma organização circular sobre os tipos de valores motivacionais comuns aos indivíduos. Os resultados demonstram que a realização e o prazer pessoal são valores preponderantes aos usuários. De maneira geral, de acordo com a pesquisa, os consumidores de máquinas de bebidas em cápsulas buscam a qualidade e a praticidade no produto. CURIOSIDADE – Apesar de o café em cápsulas não mais se caracterizar como algo inovador no mercado global, tendo em vista que sua primeira patente, criada pela Nespresso, data dos anos 1980, os modelos de negócios orientados para esse produto, no mercado nacional, passam a desempenhar um importante papel na atualidade, em razão do intenso crescimento apresentado nos últimos anos. Ainda que o principal produto estabelecido no mercado de cápsulas seja o café e seus derivados, observa-se uma tendência no desenvolvimento de bebidas com características infusas destinadas a ampliar a possibilidade de se atender às necessidades do novo consumidor. Participantes de 14 países se inscrevem no Seminário Internacional de Café de Santos Ascom ACS 02/05/2016 O 21º Seminário Internacional de Café de Santos, promovido pela Associação Comercial de Santos (ACS), trará este ano participantes de 14 países (Alemanha, Bélgica, Canadá, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Inglaterra, Itália, México, Peru, Suécia e Suíça, além do Brasil), com o total de 347 inscritos de 168 diferentes empresas. O evento, que ocorre nesta quarta (4) e quinta-feira (5), no Sofitel Jequitimar, em Guarujá, deverá ter a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, durante a abertura. O número de inscritos comprova que será uma excelente oportunidade para negócios dentro e fora do Brasil, conforme ressaltou o presidente da Associação Comercial de Santos (ACS), Roberto Clemente Santini. “É uma grande chance para os empresários do setor trocarem experiências e fazerem negócios. Este é, sem dúvida, um dos maiores eventos de café, que há muito está no calendário mundial. A importância deste seminário, com certeza, passa ainda pelo fato do Brasil ser o maior produtor de café do mundo. Essa condição representa fundamentalmente qualidade e eficiência em toda a cadeia, da produção à exportação”.

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A coordenadora da Câmara Setorial de Exportadores de Café da ACS, Evelyse Silva Lopes, ratificou a fala do presidente. “Temos volume e qualidade para suprir os mais variados mercados. O Brasil é um grande parceiro para realizar bons negócios, por sua capacidade de oferta e preços sempre competitivos”. Palestrantes – Uma das palestras mais esperadas será a do ex-ministro da Fazenda, Planejamento e Agricultura Delfim Netto, que tem como tema “O futuro da economia”. Ele falará sobre o quadro econômico brasileiro e suas perspectivas. “O ex-ministro é uma das maiores autoridades do País e, com certeza, poderá dar um norte importante para o mundo dos negócios. Não tenho dúvida de que ele dará uma grande contribuição ao nosso seminário”, afirmou Evelyse. Também estão entre os palestrantes Carl Leonard, da Community Coffee, e Katariina Aho, Sourcing Director da Paulig. Eles apresentarão um panorama internacional do mercado de café aos participantes, uma vez que representam empresas familiares, na área de torrefação, com grande tradição no mercado mundial. Estrutura e inscrições – As empresas terão à disposição a locação de salas exclusivas com toda a infraestrutura tecnológica, de modo que possam fazer reuniões privadas e realizar negócios diretamente. Agora, em razão da lotação completa do hotel, as opções de inscrições são as seguintes: inscrição single – simples sem hospedagem; e inscrição de casal sem hospedagem (acompanhante terá direito a Coquetel de Boas-Vindas e Jantar de Encerramento). Informações sobre valores podem ser obtidas no site www.seminariocafesantos.com.br. Crédito contratado pelos produtores cresce 4% na safra atual Mapa - Assessoria de comunicação social 02/05/2016 Inez De Podestà Os médios e grandes produtores rurais tomaram financiamentos agrícolas de R$ 100 bilhões de julho de 2015 até março de 2016. Isto representa um aumento de 4% em relação ao período anterior. O resultado mostra que os agricultores continuam apostando no setor, contribuindo para a economia brasileira. O volume, referente a créditos de custeio, comercialização e investimento, representa 53% dos recursos programados para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2015/2016, de R$ 187,7 bilhões. Nos nove primeiros meses da safra atual, as operações de custeio e comercialização na agricultura empresarial totalizaram R$ 82 bilhões, sendo R$ 69,5 bilhões a juros controlados (entre 8,75% e 7,75%). Os financiamentos com juros livres tiveram aumento expressivo, passando de R$ 6,7 bilhões para R$ 12,4 bilhões. Deste total, R$ 6,6 bilhões são provenientes da emissão de Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).

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Merece destaque o dispêndio a juros controlados nas operações de crédito de custeio e comercialização de R$ 69,5 bilhões, que corresponde a 72% do montante programado para a atual temporada (R$ 96,5 bilhões). De R$ 64,1 bilhões em crédito de custeio, 80,6% foram contratados por grandes produtores e 19,4% por produtores beneficiários do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Segundo o Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor), do Banco Central, os financiamentos de custeio da safra tiveram alta de 22,4%, levando-se em conta as aplicações a juros controlados e juros livres. Esse aumento foi liderado pelos bancos públicos, que ampliaram suas aplicações em 42%, enquanto os bancos privados tiveram redução de 7%. As operações a juros livres somaram R$ 6,7 bilhões, enquanto as de juros controlados chegaram a R$ 57,4 bilhões (90% do total). Os bancos públicos aumentaram em 42% os financiamentos de custeio destinados aos beneficiários do Pronamp, enquanto os bancos privados tiveram alta de 29%. A procura pela linha de investimento, no acumulado do período, somou R$ 18 bilhões, contra R$ 27 bilhões da temporada passada. De acordo com a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a redução dos investimentos já havia sido prevista por ocasião do lançamento do PAP. Com a incerteza no atual cenário econômico, os produtores estão mais prudentes na hora de tomar empréstimos. Os agricultores só estão pegando dinheiro para investimentos quando a falta de infraestrutura na propriedade e a necessidade de renovação de máquinas agrícolas, por exemplo, interferem nos ganhos de produtividade. Tomar café reduz risco de morte prematura, diz estudo Portal Terra / Saúde 02/05/2016 Um estudo publicado na revista Circulation revelou que beber ao menos cinco xícaras de café por dia reduz o risco de morte prematura por doenças cardíacas, cerebrais e diabetes. As informações são do site da revista Times. Os pesquisadores acompanharam 208.500 pessoas ao longo de 30 anos. Os voluntários tiveram que responder sobre seus hábitos de saúde e alimentares e qual era seu consumo de café. As perguntas eram repetidas a cada quatro anos. Porém, os resultados não puderam confirmar se o café está diretamente ligado a uma vida mais longa, mas os cientistas afirmaram que seus compostos são conhecidos por ajudar a reduzir a resistência à insulina ou inflamação, o que pode resultar em uma saúde melhor. Entre aqueles que nunca fumaram, o risco de contrair doenças foi ainda menor. A pesquisa ainda revelou que aqueles que preferem o café descafeinado também tem menos chance de morrer prematuramente. Os pesquisadores disseram que isso pode sugerir que “outros componentes do café, além da cafeína podem desempenhar um papel benéfico para a saúde”.