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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 03/10/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Em novo mandato na OIC, Robério Silva terá como foco ampliar o financiamento ao café Agência Estado 03/10/2016 Célia Froufe, correspondente O diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Silva (foto: Wenderson Araújo), que foi reconduzido ao cargo para um novo mandato de dois anos e meio, disse que vai trabalhar para ampliar as opções de financiamento do setor. O executivo quer obter novas formas de financiar o setor produtivo, já que o crescimento do consumo anual médio tem sido de 2,5%. "Sabemos que o que se produz de café vai ser comprado", afirmou. Em relação ao Brasil, diz que a aprovação de crédito para os produtores de café tende a ser mais célere após o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, decidir recriar departamento com foco em alguns setores produtivos específicos, entre eles o cafeeiro. Em sua primeira entrevista depois que foi reconduzido ao cargo, Silva quer que a instituição, que é sediada em Londres, passe a ser um centro de referência estatística para o setor. Abaixo, os principais trechos da entrevista: Broadcast - Amanhã é Dia Internacional do Café. O que o setor tem a comemorar? Em julho as exportações globais caíram para o menor nível dos últimos cinco anos. Silva - O Dia Internacional do Café foi criado há dois anos para celebrar esta jornada que vem da "seed to de cup" (semente à xícara), ou seja, dos produtores aos amantes do café. O café precisava ter uma data para comemorar o que tem sido atingido. Sobre as exportações, a queda foi pontual. Temos um consumo que cresce, por ano, a uma média de 2,5%. Nos mercados tradicionais, o crescimento é na faixa de 1,5%. Este é um grande fator de estabilidade para o mercado e para a produção de café. Sabemos que o que se produz vai ser comprado. Há, portanto, motivos para celebrar sim. Faremos na sede da OIC, neste sábado à tarde, uma degustação dos cafés da América Central, com a participação de Belize, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá. Broadcast - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, anunciou na semana passada a recriação de um departamento para cuidar do setor cafeeiro, o que não existe desde que o senhor deixou a Pasta. No entanto, ao contrário do que era antes, quando o departamento se dedicava exclusivamente ao setor cafeeiro, Maggi pretende um departamento que englobe outros setores, como o Departamento de Café, Cana de Açúcar e Agroenergia. O café não merecia ter novamente um departamento próprio para tratar dos assuntos do segmento dado que o País é o maior produtor mundial do grão? Silva - Fiquei animado com a notícia. Antes, o café estava isolado. Com a recriação de um departamento para essas três áreas o café volta a ter uma identidade porque passa a haver uma concentração das decisões nesse departamento. Antes, o Funcafé estava dividido em dois

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

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CLIPPING – 03/10/2016 Acesse: www.cncafe.com.br

Em novo mandato na OIC, Robério Silva terá como foco ampliar o financiamento ao café Agência Estado 03/10/2016 Célia Froufe, correspondente

O diretor-executivo da Organização

Internacional do Café (OIC), Robério Silva (foto: Wenderson Araújo), que foi reconduzido ao cargo para um novo mandato de dois anos e meio, disse que vai trabalhar para ampliar as opções de financiamento do setor. O executivo quer obter novas formas de financiar o setor produtivo, já que o crescimento do consumo anual médio tem sido de 2,5%. "Sabemos que o que se produz de café vai ser comprado", afirmou. Em relação ao Brasil, diz que a aprovação de crédito para os produtores de café tende a ser mais célere após o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, decidir recriar departamento com foco em alguns setores produtivos específicos, entre eles o cafeeiro. Em sua primeira entrevista

depois que foi reconduzido ao cargo, Silva quer que a instituição, que é sediada em Londres, passe a ser um centro de referência estatística para o setor. Abaixo, os principais trechos da entrevista: Broadcast - Amanhã é Dia Internacional do Café. O que o setor tem a comemorar? Em julho as exportações globais caíram para o menor nível dos últimos cinco anos. Silva - O Dia Internacional do Café foi criado há dois anos para celebrar esta jornada que vem da "seed to de cup" (semente à xícara), ou seja, dos produtores aos amantes do café. O café precisava ter uma data para comemorar o que tem sido atingido. Sobre as exportações, a queda foi pontual. Temos um consumo que cresce, por ano, a uma média de 2,5%. Nos mercados tradicionais, o crescimento é na faixa de 1,5%. Este é um grande fator de estabilidade para o mercado e para a produção de café. Sabemos que o que se produz vai ser comprado. Há, portanto, motivos para celebrar sim. Faremos na sede da OIC, neste sábado à tarde, uma degustação dos cafés da América Central, com a participação de Belize, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá. Broadcast - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, anunciou na semana passada a recriação de um departamento para cuidar do setor cafeeiro, o que não existe desde que o senhor deixou a Pasta. No entanto, ao contrário do que era antes, quando o departamento se dedicava exclusivamente ao setor cafeeiro, Maggi pretende um departamento que englobe outros setores, como o Departamento de Café, Cana de Açúcar e Agroenergia. O café não merecia ter novamente um departamento próprio para tratar dos assuntos do segmento dado que o País é o maior produtor mundial do grão? Silva - Fiquei animado com a notícia. Antes, o café estava isolado. Com a recriação de um departamento para essas três áreas o café volta a ter uma identidade porque passa a haver uma concentração das decisões nesse departamento. Antes, o Funcafé estava dividido em dois

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departamentos do Ministério, sem uma identidade. Estive com o ministro há uns dois meses, no Brasil. Ele foi muito positivo em relação ao café e à forma com que pretende dar importância para esses setores. Vai ser possível trabalhar com o setor privado em políticas especificas para o café. Broadcast - Quais políticas? Silva - O financiamento ao setor, por exemplo, pode ser feito em um prazo mais rápido. Hoje a destinação dos recursos demora, em média, três meses. Vai ser mais rápido. A estimativa não posso dizer, porque isso compete ao Ministério, mas se dará com mais celeridade. Broadcast - No Brasil a prolongada estiagem que afetou a produção de café robusta se refletiu em demissão nos setores de transporte, processamento e produção. O que esperar para o mercado de robusta? Silva - É um fenômeno que aconteceu este ano. É preocupante para o abastecimento interno do Brasil, mas a indústria é vibrante e os produtores de café também. Vamos ter recuperação rápida, já em 2017/2018, com melhoria da produção. Broadcast - Nos últimos anos consumidores brasileiros passaram a adquirir cafés especiais para máquinas caseiras de espresso. Muitos fabricantes, inclusive, querem aderir à nova onda e buscam embalagens para também poder oferecer seus produtos dessa forma. O senhor acredita que essa tendência veio para ficar ou se trata apenas uma "moda"? O Brasil segue um movimento internacional nesse sentido? Silva - Isso não chega a ser uma novidade. Assisto a esse fenômeno em todos países que visito. Os consumidores estão procurando ter este prazer dentro de casa e essas máquinas são realmente uma comodidade a mais. Além disso, evita desperdício, o que chamamos de café na pia, quando se consome mais café porque se joga fora. As monodoses vieram para ficar. Broadcast - A notícia de que o senhor foi reconduzido ao cargo de diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC) para mais dois anos e meio circula pelo Brasil, apesar de ainda não ser oficial. Apesar de seu nome ser um consenso no setor, a possibilidade de o senhor não ser reconduzido chegou a ser cogitada por causa de um dívida do Brasil de R$ 1,5 milhão com a OIC. Em agosto, essa dívida foi honrada Silva - Já está confirmado: permaneço à frente da OIC até 31 de março de 2019. Broadcast - Quais são seus planos para o segundo mandato? Silva - Como objetivo tenho a busca por novos fundings. Tínhamos uma área de projetos muito forte para desenvolver os países produtores e o principal parceiro era o fundo comum para produtos básicos, que mudou a forma de aprovação de projetos. Temos que buscar fontes alternativas para financiamento de projetos. Fundações privadas, bancos em desenvolvimento... Há o African Coffee Facility - um fundo especial para a África em conjunto com o banco africano de desenvolvimento. Queremos replicar essa experiência para pequenos países da América Latina e da Ásia. Outra coisa que quero desenvolver são estatísticas para o setor. Quero a OIC como a fonte principal do setor cafeeiro. Quero replicar aqui a experiência do observatório de café da Embrapa, que tem dados sobre o setor cafeeiro no Brasil.

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Neri Geller abrirá 24º Seminário do Café com palestra magna Acarpa – Assessoria de Imprensa 03/10/2016 O 24º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro acontecerá em Patrocínio/MG, entre os dias 04 a 07 de outubro, promovido pela Acarpa e Expocaccer. A abertura oficial está agendada para o dia 05, às 10h, na Arena Cerrado do Parque de Exposições. Na oportunidade, Neri Geller, Secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estará presente e fará a palestra Magna Políticas e Medidas Econômicas para o Agronegócio Café. Entrada é franca. Neri Geller foi nomeado como Secretário de Políticas Agrícolas em junho de 2016 e, os assuntos relacionados ao agronegócio café serão de responsabilidade da pasta. Geller é agricultor e empresário na região de Lucas do Rio Verde, Mato Grosso. Foi Ministro da Agricultura em 2014 e deputado federal entre 2007 a 2011. AUSÊNCIA DO MINISTRO O atual Ministro da Agricultura, Blairo Maggi justificou sua ausência do 24º Seminário do Café devido a compromissos no MAPA e atendimento de demandas pela Presidência da República. Durante o mês de setembro, Maggi esteve em missão a países da Ásia por 25 dias. O Ministro pretende visitar a Região do Cerrado Mineiro em breve oportunidade. 24º SEMINÁRIO DO CAFÉ O Seminário do Café é organizado pela Acarpa Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio e Expocaccer Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado, entidades filiadas à Federação dos Cafeicultores do Cerrado. Trata-se de um dos mais tradicionais eventos do agronegócio café do país, cujo objetivo é a disseminação de informações e tecnologias. A programação completa está disponível no www.seminariodocafe.com.br. O evento conta com patrocínio da Vale Fertilizantes, apoio do Senai, Fiemg, Sebrae/MG, Emater/MG e mais de 100 empresas expositoras. Cecafé projeta ritmo forte em exportações de café do Brasil nos próximos meses Thomson Reuters 03/10/2016 Roberto Samora

Reuters - As exportações de café do Brasil deverão ter bom ritmo nos próximos meses, à medida que o país escoa uma grande safra de grãos da variedade arábica, disse nesta sexta-feira o presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Nelson Carvalhaes (foto: arquivo pessoal). Em agosto, os embarques do maior produtor e exportador de café do mundo já começaram a se recuperar, com uma maior oferta do produto da nova safra chegando ao mercado, mas ainda ficaram abaixo do mesmo mês de 2015. Em julho, devido à baixa disponibilidade do produto, chegaram a cair

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quase 40 por cento na comparação anual. "Deveremos entrar (a partir de setembro) em velocidade de cruzeiro na exportação brasileira, isso pelo menos até o início do ano que vem, quando teremos de reavaliar (como ficará o ritmo)", afirmou Carvalhaes à Reuters, lembrando que antes da entrada da safra os estoques ficaram muito reduzidos após exportações e consumo interno em níveis elevados. Com relação a projeções para exportações na safra 2016/17, Carvalhaes preferiu não fazer mudanças nas estimativas iniciais do Cecafé, que apontaram uma estabilidade no ano comercial ante 2015/16, quando houve um recuo de quase 4 por cento na exportação de café verde ante safra anterior, para 31,8 milhões de sacas de 60 kg. "Vamos ter mais firmeza em meados de novembro sobre como encerraremos o ano (comercial). Gostaria de ver como vai ser a performance em setembro, outubro e novembro, que acredito será boa." Segundo Carvalhaes, o Brasil colheu uma "boa safra" de arábica e teve problemas no conilon (robusta), cujas lavouras foram afetadas pela seca no Espírito Santo e Bahia, levando os preços deste tipo de café a patamares recordes no Brasil. Uma importante empresa de café solúvel pagou 500 reais pela saca de conilon (base CIF São Paulo), segundo relatou a corretora Flavour Coffee, na quinta-feira. O café arábica, que habitualmente é bem mais caro que o conilon, está sendo negociado na faixa de 500 reais no mercado paulista, segundo índice do Cepea. De qualquer forma, o presidente do Cecafé avalia que o Brasil terá produto suficiente para suprir adequadamente os seus consumidores e exportadores, ainda que, no caso do robusta, os embarques devam continuar fracos. O Brasil, normalmente, exporta em sua maioria o café arábica. "Acredito que vamos ter pouca oferta na exportação desse produto... e poderá ser substituído internamente por arábica... E como ele (robusta) é muito utilizado pelo consumo interno, acho que não haverá para exportações em grandes volumes." Semana Internacional do Café 2016 registra incremento de 8% Sistema FAEMG 03/10/2016

Após três dias de programação intensa em Belo Horizonte, o balanço final da quarta edição da Semana Internacional do Café (SIC), maior encontro da cadeia produtiva do setor cafeeiro e um dos mais importantes do mundo, é extremamente positivo. O evento, que aconteceu entre 21 e 23 de setembro, gerou um total de R$ 25 milhões em negócios – movimentados apenas na feira, sem mensurar os valores obtidos indiretamente, no pós-evento.

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O desempenho revela ainda um incremento de 8% em relação ao ano passado, considerando-se número de expositores e público. Mais de 14 mil visitantes, nacionais e internacionais, estiveram no Expominas, para acompanhar os 25 eventos simultâneos, as 68 palestras e workshops e mais de 30 sessões de cupping, com, aproximadamente, 2.250 xícaras provadas. Além disso, eles tiveram a oportunidade de conhecer o 11º Espaço Café Brasil, maior feira do segmento, que reuniu um total de 103 expositores e 155 marcas. Para a participação no concurso Coffee of The Year, foram computadas mais de 180 amostras de café, sendo que 100, de excelente qualidade, foram selecionadas para apresentação nas rodadas de negócios. Realizada desde 2013, a SIC tem como objetivo fortalecer e valorizar o segmento cafeeiro, um dos maiores da economia nacional e cujo produto é o principal do agronegócio brasileiro. Neste ano, participaram produtores, baristas, cooperativas, indústrias, segmentos de máquinas e equipamentos para o setor, embalagens, serviços de cafés, e-commerce e indústria de cápsulas. A programação incluiu eventos técnicos, como o Seminário Internacional DNA Café 2016, o Fórum da Agricultura Sustentável, Encontro Educampo e a Cafeteria Modelo, além de Rodada de Negócios & Coffee of the Year, 5ª Copa Barista, entre outras atrações. Números gerais da SIC 2016 - Visitantes nos três dias: mais de 14 mil - Total de expositores: 103 - Marcas expositoras: 155 marcas - Negócios iniciados no evento: R$ 25 milhões - Amostras de café nas rodadas de negócios: 100 - Total de eventos simultâneos: 25 - Total de sessões de cupping: mais de 30 sessões, com, aproximadamente, 2.250 xícaras provadas - Total de palestrantes: 68 - Amostras inscritas para o COY 2016: Mais de 180 Sobre a Semana Internacional do Café 2016 A Semana Internacional do Café (SIC) 2016 é uma iniciativa do SISTEMA FAEMG, Café Editora, Sebrae e Governo de Minas, por meio da Seapa (Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Minas Gerais). Reuniu, de 21 a 23 de setembro, no Expominas, em Belo Horizonte, toda a cadeia produtiva do setor cafeeiro nacional e internacional, em prol do crescimento social e economicamente sustentável do produto brasileiro. O encontro envolve cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores. Durante a SIC, ainda é realizada a maior feira do segmento, o 11º Espaço Café Brasil. Patrocinadores A SIC tem como patrocinadores Diamante o Sistema Ocemg, Sescoop e OCB; Patrocinador Ouro: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Patrocinadores Prata: Sicoob Central Crediminas e Porto do Açu.

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Plataforma Global do Café se lança em desafio para garantir vida da cultura e setor CaféPoint 03/10/2016 Thais Fernandes

Cada país tem seus próprios desafios quando o assunto é sustentabilidade. A constatação é uma das bases utilizadas pela Plataforma Global do Café (GCP – Global Coffee Plataform), que pretende ampliar a visão e ação da cadeia cafeeira sobre o tema. Formada em março de 2016, durante a 4ª Conferência Mundial do Café na Etiópia, a Plataforma Global do Café é a junção da Associação 4C, do Programa Café Sustentável (PCS) do IDH (Iniciativa do Comércio Sustentável).

Para atingir objetivos complexos que incluem suprir demandas sociais, econômicas e de meio ambiente, Ted van der Put (foto: Bruno Lavorato/Café Editora), que dirigiu o IDH e foi recentemente eleito como Presidente do Conselho do GCP, explica que o processo precisa arrebatar toda cadeia. “O sistema é integrado, tem uma pegada ecológica do produto e como ele impacta em todo setor”. Em passagem pelo Brasil, Ted realizou a palestra magna da Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte (MG), no dia 21 de setembro, e concedeu entrevista ao CaféPoint. “Essas mudanças necessárias para a sustentabilidade são, na verdade, para o setor se manter vivo. Trata-se da capacidade de resiliência dos agentes do café”, afirma. A união entre entidades internacionais visando sustentabilidade vem justamente colocar à prova resiliência do setor de café. A iniciativa, que se define como global e público-privada, tem o desafio de trazer agentes de todas as pontas para agirem juntos por uma mesma causa. Atualmente são mais de 300 membros em todo mundo que contribuem com as ações, incluindo o setor de exportação, indústria e gigantes como a Nestlé. “Não é fácil colocar entidades deste tamanho para trabalharem juntas”, pontua Ted, “mas é justamente quando se entende que superar os desafios da cadeia é um problema de todos que se consegue isso”. O principal objetivo agora da GCP no Brasil é levar ao setor produtivo informações relevantes sobre a sustentabilidade, como alcança-la e porque ela vale a pena. Para chegar o campo, que supre o restante do mercado com o produto, a Plataforma já capacitou 940 técnicos de campo no Currículo de Sustentabilidade do Café (CSC). “Os industriais estão colocando mais investimento da Plataforma justamente porque estão preocupados com a baixa velocidade da sustentabilidade. Uma grande parcela dos consumidores não querem consumir produtos que não respeitem o meio ambiente e que coloquem os produtores em risco de alguma forma”, pontua Ted. “Além disso, se um país tem algum problema com agrotóxicos, por exemplo, essa notícia negativa viaja rapidamente e por

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isso, a necessidade de que esses dados cheguem aos produtores. É um processo de redução de riscos”. Desafios do Brasil Para instigar a transformação, a Plataforma iniciou suas pesquisas com a primeira ponta da cadeia: os produtores. São eles que apontaram em reuniões já realizadas o que é mais relevante para a produção sustentável em seu ponto de vista. “Em pontos macros, os produtores apontaram itens que já são cumpridos no Brasil, mas que eles querem seguir trabalhando para que não seja um problema futuro, como fome e pobreza”, analisa Pedro Ronca, coordenador do Programa Brasil da Plataforma Global do Café. Outros pontos levantados pelos produtores brasileiros foram a preocupação com a Sucessão Familiar, Educação e Treinamento, além de Água/ Saneamento. Após ouvir cafeicultores, a Plataforma pretende levar as respostas a essas questões através da atuação de técnicos de campo. “Precisamos saber como e quando os produtores estão aplicando as técnicas, por isso considerados os técnicos implorantes aliados. O Brasil está em uma posição muito privilegiada frente a outros países, neste sentido. Aqui temos um número de entidades que trabalham a extensão que não há em outros locais”, dispara Ted. O programa já atua parceiros como a Emater (em Minas Gerais, Rondônia e Paraná), o Incaper (ES) e a Cati (SP). Soja e milho, âncoras da agricultura brasileira Mapa - Assessoria de comunicação social 03/10/2016 Soja e milho foram as lavouras que mais impulsionaram a agricultura brasileira em 2015. Entre os municípios, o líder foi São Desidério, no oeste baiano, com crescimento de 23,2% no valor da produção, que chegou a R$ 2,8 bilhões no ano passado, graças principalmente à cultura de algodão. A segunda posição ficou com Sorriso (MT), maior produtor nacional de soja e milho, com faturamento bruto da atividade rural estimado em R$ 2,5 bi. As informações constam de estudo divulgado nesta segunda-feira (3) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O trabalho é baseado na pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) 2015, feita anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão avaliou 63 culturas, 34 das quais tiveram aumento na quantidade produzida e 29 apresentaram queda. Em 2015, a área plantada com lavouras temporárias e permanentes (grãos, frutas, café, cacau, cana-de-açúcar) foi de 76,8 milhões de hectares, 567 mil hectares a mais que em 2014. A safra de soja, segundo o IBGE, chegou a 97,5 mi de toneladas (aumento de 12,3% na comparação com a anterior). A colheita de milho alcançou 85,3 mi t (acréscimo de 6,8%). Soja, milho, cana e café ocuparam 60,2% da terra cultiva. “O ano passado foi de recorde de produção no Brasil”, diz o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA, José Gasques. Pelos cálculos do IBGE, apenas a colheita de grãos totalizou 209,7 mi t. Já os números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam uma safra de 207,8 mi t em 2015. Os municípios que mais se destacaram na atividade agrícola são de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Bahia.

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De acordo com Gasques, os municípios que aparecem nas 20 primeiras posições do ranking nacional, em diferentes culturas, também estão à frente em produtividade. O rendimento médio das lavouras de milho, por exemplo, foi de 5.536 kg/ha. Em Jataí (GO), a média foi de 7.274 kg/ha; em Sorriso, 6.600 kg/ha; e em Montividiu (GO), 7.811 kg/ha. “Ou seja, todos bem acima da média da produtividade do país”, reforçou. Situação semelhante ocorreu com a cultura de feijão, cuja produtividade média nacional alcançou 1.079 kg/ha em 2015. Em Água Fria (GO), o rendimento médio chegou a 2.289 kg/ha; em Paranapanema (SP), 3.360 kg/ha; em Capão Bonito (SP), 3.500 kg/ha; em Luziânia, 2.800 kg/ha, e em Cristalina, 2.491 kg/ha. Gasques destaca ainda que os 20 maiores municípios em produção de soja foram responsáveis por 17,8% do valor bruto da produção (VBP) em 2015. Na cadeia do milho, os municípios que ocupam até a vigésima posição no ranking nacional produziram 19% do VBP do grão. Esse percentual foi de 25% no feijão e de 77% no algodão. Veja a íntegra do estudo: http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/acs/2016/PAM_2015.pdf