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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING –02/09/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Mapa assina novos contratos para liberação de recursos do Funcafé P1 / Ascom CNC 02/09/2015 Paulo A. C. Kawasaki Nesta quarta-feira, 2 de setembro, a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) assinou mais dois contratados, com o ABN AMRO e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), para que essas instituições operem um montante de até R$ 145,5 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), nas linhas de financiamento de Estocagem, Aquisição de Café (FAC) e Capital de Giro para Cooperativas de Produção e Indústrias de Torrefação, na safra 2015. Até o momento, os agentes financeiros assinaram contratados para a operação de R$ 3,4 bilhões, ou 82,72% do total de R$ 4,1 bilhões disponibilizados para o ciclo cafeeiro atual. Do valor contratado, R$ 1,256 bilhão são destinados à linha de Estocagem, R$ 852 milhões para Custeio, R$ 630,5 mi ao FAC, R$ 313 mi para Capital de Giro das Cooperativas de Produção, R$ 245 mi para Indústrias de Torrefação e Moagem e R$ 125 milhões para Indústrias de Solúvel (vide tabela: https://imagenscnc.files.wordpress.com/2015/07/funcafe_02092015.jpg ). O CNC recorda que, apesar dos contratos firmados, para que o Governo libere os recursos do Funcafé é necessário que os interessados procurem as instituições e apresentem seus interesses para que essas demandem a necessidade de verba junto ao gestor do Fundo. Até o último dia 28 de agosto, o Mapa comunicou que havia sido repassado R$ 1,162 bilhão do total contratado.

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

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CLIPPING –02/09/2015 Acesse: www.cncafe.com.br

Mapa assina novos contratos para liberação de recursos do Funcafé P1 / Ascom CNC 02/09/2015 Paulo A. C. Kawasaki

Nesta quarta-feira, 2 de setembro, a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) assinou mais dois contratados, com o ABN AMRO e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG),

para que essas instituições operem um montante de até R$ 145,5 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), nas linhas de financiamento de Estocagem, Aquisição de Café (FAC) e Capital de Giro para Cooperativas de Produção e Indústrias de Torrefação, na safra 2015. Até o momento, os agentes financeiros assinaram contratados para a operação de R$ 3,4 bilhões, ou 82,72% do total de R$ 4,1 bilhões disponibilizados para o ciclo cafeeiro atual. Do valor contratado, R$ 1,256 bilhão são destinados à linha de Estocagem, R$ 852 milhões para Custeio, R$ 630,5 mi ao FAC, R$ 313 mi para Capital de Giro das Cooperativas de Produção, R$ 245 mi para Indústrias de Torrefação e Moagem e R$ 125 milhões para Indústrias de Solúvel (vide tabela: https://imagenscnc.files.wordpress.com/2015/07/funcafe_02092015.jpg). O CNC recorda que, apesar dos contratos firmados, para que o Governo libere os recursos do Funcafé é necessário que os interessados procurem as instituições e apresentem seus interesses para que essas demandem a necessidade de verba junto ao gestor do Fundo. Até o último dia 28 de agosto, o Mapa comunicou que havia sido repassado R$ 1,162 bilhão do total contratado.

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Cooperativa de cafeicultores de Minas diz que colheita tem boa qualidade Thomson Reuters 02/09/2015 Reese Ewing

Reuters - A cooperativa de cafeicultores Cocatrel, com sede no sul de Minas Gerais, informou que a colheita está 80 por cento concluída em sua área e que o café colhido é de boa qualidade devido ao tempo seco, ainda que os grãos sejam um pouco menores do que o habitual. A Cocatrel, situada em Três Pontas (MG), espera receber 900 mil a 1

milhão de sacas de 60 kg de café arábica nesta temporada, um pouco menos do que as 1 milhão de sacas de 2014, disse o agrônomo Roberto Felicori, em entrevista à Reuters. Felicori disse que a região espera colher 30 por cento menos café nesta temporada do que teria produzido se não fosse a seca dos últimos dois anos. Ele disse que chuvas ainda não atingiram a região de atuação da companhia. Frentes frias recentes começaram a levar chuvas isoladas nas últimas semanas a toda a região Sudeste. Contudo, precipitações generalizadas necessárias para desencadear a floração para a safra 2016 ainda não atingiram o cinturão do café em Minas Gerais. "Os grãos que recebemos são de boa qualidade", disse ele, referindo-se ao tempo seco que tem permitido aos produtores secar grãos em terreiros, sem quaisquer problemas com as chuvas que prejudicam a qualidade do café nesse processo. Ação na Câmara dos Deputados oferece cafés especiais aos presentes P1 / Ascom BSCA 02/09/2015 Paulo A. C. Kawasaki

As pessoas que frequentarem a Câmara dos Deputados amanhã, 3 de setembro, terão a oportunidade de degustar cafés especiais e de altíssima qualidade. Essa é uma iniciativa conjunta entre Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Associação Brasileira das Indústrias de Café (ABIC) e Frente Parlamentar do Café que visa à continuidade dos trabalhos de promoção da excelência do produto nacional. A data foi escolhida em função da realização de audiência pública para debater a instituição de uma “Política Nacional de Incentivo à Produção de Café de Qualidade”. No Brasil, o café é responsável pela geração de mais de 8 milhões de empregos em toda a cadeia produtiva. De janeiro a julho deste ano, os embarques do setor geraram uma receita de US$ 3,6 bilhões, volume que classifica a atividade como a quinta colocada no ranking de exportações do agronegócio brasileiro. No campo, aproximadamente 90% das 300 mil propriedades cafeeiras são administradas por agricultores familiares, ao passo que, na zona industrial, 83% das

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torrefações são microempresas e 9% de pequeno porte. Em 2014, com a colheita de 45 milhões de sacas e um consumo superior a 20 milhões, o Brasil permaneceu na liderança absoluta da produção mundial e ocupou o segundo lugar entre os consumidores, atrás apenas dos EUA. A importância econômica e social do café, produto responsável pelo desenvolvimento e pelo processo de industrialização do Brasil, também será destacada no próximo dia 3 de setembro em meio à degustação da bebida. Serão oferecidos cafés de excelência, produzidos em diversas origens e preparados, como ‘espressos’ ou filtrados, por experientes baristas, que também apresentarão dicas de preparo da bebida. O serviço será realizado, das 8h30 às 16h00, no hall da taquigrafia, área de acesso dos gabinetes dos parlamentares ao plenário. Expocaccer: Nespresso premia cooperados pelo fornecimento de cafés de alta qualidade Ascom Expocaccer 02/09/2015 Polliana Dias

Na noite do dia 21 de agosto, um grupo de cooperados da Expocaccer foi reconhecido publicamente pelo fornecimento de café de alta qualidade. O evento, que aconteceu no Restaurante Brumado dos Pavões, foi realizado em parceria com a Nespresso, empresa pioneira e referência no segmento de café premium em porções individuais da mais alta qualidade O grupo conduzido pela Expocaccer é formado par mais de 100 cafeicultores,

destes, 53 produtores foram agraciados pelo fornecimento obtendo a qualidade exigida pela empresa na safra 2014/2015. Além dos certificados (foto: Luiz Gimenes), os cafeicultores também receberam prêmio pago em dinheiro por cada saca de café destinada ao Programa de Qualidade Sustentável AAA (Triple A), o qual tem por objetivo motivar o desenvolvimento contínuo e sustentável da cadeira do café. Participaram do evento além dos cooperados homenageados e seus familiares, representantes da Expocaccer, Nespresso, Imaflora e das tradings Blaser e Wolther & Associates. Pela agregação de valor – “Para nós da Expocaccer é sempre uma grande satisfação reconhecer os nossos cooperados que se esforçam em produzir cafés de alta qualidade e que garantem a perenidade deste fornecimento para parceiros comerciais que tem como filosofia oferecer esta qualidade ao consumidor final, como a Nespresso. Nos sentimos orgulhosos de ter em nosso quadro social cafeicultores que buscam o aprimoramento de seus processos e conseguem, safra após safra, oferecer ao mercado um produto diferenciado, sustentável e com valor agregado”, afirma Sérgio Dornelas, superintendente da Expocaccer. Valor agregado é o principal benefício apontado pelo cafeicultor Ângelo Nascimento. O cooperado, que foi o maior fornecedor de café para a Nespresso nesta safra aborda que, investir em qualidade sempre fez parte de seu negócio e que há três safras seu café integra o

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Programa de Qualidade Sustentável AAA, por isso, “estar entre os fornecedores de café para a Nespresso é garantia de valor agregado e reconhecimento pelo trabalho executado, não só para mim, mas para todos os colaboradores, sobretudo em momentos de mercado desfavorável. Sempre investi em processos que garantem a qualidade, adotando técnicas de manejo que propiciam um resultado final positivo e satisfatório para todos os envolvidos”. O cafeicultor ressalta que a busca pelo valor agregado fez com que sua fazenda se empenhasse na obtenção da certificação Rainforest Alliance, cujo processo se deu através do GRAE – Grupo Rainforest Alliance Expocaccer, atestando não só a qualidade do produto, mas também a manutenção de práticas sustentáveis na propriedade. Integrando os elos da parceria – Além da entrega dos certificados, os cafeicultores concorreram a uma viagem para 15 fornecedores Nespresso para São Paulo, cujo objetivo é visitar o NEC - Nespresso Expertise Center, oferecendo a experiência de conhecer o outro lado do processo que garante a tão buscada qualidade produzida pelos cafeicultores na fazenda, na seleção e cuidado com as amostras para composição das cápsulas de café Nespresso. Esta missão aconteceu, pela primeira vez, em 2014 e se repetirá ainda neste ano, estreitando o relacionamento entre o produtor e o consumidor final, bem como valorizando o trabalho dos fornecedores de café Nespresso do grupo mantido pela Expocaccer. “2015 é um ano emblemático para o Programa Nespresso AAA no Brasil, há dez anos se iniciava no Cerrado Mineiro o nosso trabalho para evolução da qualidade, sustentabilidade e produtividade dos cafeicultores brasileiros, nesses anos houve uma grande evolução e reconhecimento das boas práticas executadas nas fazendas. Até 2020, nosso trabalho continuará focado na qualidade e na sustentabilidade, incluindo 100% de certificação Rainforest Alliance no grupo da Expocaccer, de acordo com a nossa nova plataforma de sustentabilidade chamada The Positive Cup”, afirma o gerente de projetos de café verde da Nespresso no Brasil, Guilherme Amado. Semana Internacional do Café espera 12 mil visitantes na capital mineira Agência Minas 02/09/2015

Consolidada como referência nacional do café, Belo Horizonte se prepara para receber 12 mil visitantes e gerar cerca de R$ 25 milhões em negócios A capital do estado do café já se prepara para receber o maior encontro do setor no país e um dos principais do mundo. A terceira edição da Semana Internacional do Café - SIC 2015 acontecerá entre 24 e 26 de setembro, no Expominas. Para alavancar os negócios e fortalecer o segmento, a iniciativa vai contar com mais

de 200 profissionais do setor, cerca de 100 expositores e 150 marcas, além de seminários, cursos e workshops. Com um cenário desafiador para o setor, a SIC visa impulsionar os negócios e movimentar mais de R$ 25 milhões em negócios diretos.

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O encontro reúne cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores de todo o mundo. Promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), pela Café Editora e pelo Governo de Minas Gerais, a SIC terá três eixos temáticos: Mercado & Consumo, Conhecimento & Inovação e Negócios & Empreendedorismo. Tendências de mercado – Entre os destaques da programação está o Espaço Café Brasil, que traz em sua 10ª edição uma ampla plataforma de negócios. Já para os milhares de apreciadores e apaixonados por café, a Semana Internacional do Café é a oportunidade perfeita para aprimorar o paladar e conhecer as últimas novidades e tendências do mercado. “Quem passar pela SIC vai absorver dicas de harmonizações, conhecer novos cafés que serão servidos por baristas de todo Brasil, participar de palestras ministradas por nomes de peso do setor cafeeiro nacional e internacional, e viajar pelos sabores e aromas da feira”, ressalta Caio Alonso Fontes, diretor da Café Editora. Outro destaque é o DNA Café 2015, que realiza encontros, em formato de mesa redonda, com representantes de diversos setores do café. Haverá também a participação de profissionais de vários países, que apresentam conteúdos relevantes em áreas como cultivo, certificação, torra, cafeterias, tendências e negócios. Também fazem parte da agenda, entre outros eventos simultâneos, o Fórum da Agricultura Sustentável, Reuniões do Educampo Café, Espaço Café+Forte, Sala de Cupping & Negócios, Coffee of the Year Brasil e o Encontro IWCA Brasil – Aliança Internacional das Mulheres do Café do Brasil. Pequenos produtores – Para o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha, a SIC aproxima os agentes da cadeia produtiva do café das principais tendências do mercado mundial. O evento é um importante aliado nos trabalhos de divulgação das origens produtoras de café do Brasil. Esta é uma estratégia do Sebrae, em nível nacional, para valorizar o trabalho dos pequenos negócios do setor e o café brasileiro, a partir do reconhecimento das características e especificidades que diferenciam e tornam únicos os grãos de cada uma das regiões produtoras. O presidente da Faemg, Roberto Simões, salienta que o evento é um momento de capacitação dos profissionais das diversas etapas da cadeia produtiva, sendo especialmente importante do ponto de vista das oportunidades de negócio. “Ao todo, são movimentados cerca de R$ 80 milhões, um número expressivo que revela o perfil negocial da capital do estado, que produz 20% do café consumido em todo o mundo”, diz Simões. Resultados expressivos, somados à expertise adquirida ao longo das edições anteriores da Semana Internacional do Café, solidificam o evento como referência nacional e internacional.

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"A SIC é um evento que alcança todos os segmentos do setor e também uma excelente oportunidade para os produtores e empresários terem contato não só com os profissionais do Brasil, mas também de outros países”, afirma o secretário de Estado Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, João Cruz.. Segundo o secretário, no cenário atual, o agronegócio é um dos destaques na economia mineira e o café é o principal produto dentro dele. “O que contribui para a relevante classificação do estado e do país”, pontua João Cruz. A programação completa sobre os eventos, cursos e seminários pode ser acompanhada pelo site da Semana Internacional do Café (semanainternacionaldocafe.com.br). Inscrições e detalhes sobre cursos também estão disponíveis. Última edição em números - 12 mil visitantes - 170 marcas expositoras - 7 patrocinadores e nove apoiadores de associações de café, food service, mídias e órgãos governamentais - 110 compradores de café verde - 56 palestrantes nacionais e internacionais e mais de 58 temas abordados - 35 sessões de cupping - 1400 xícaras provadas - 25 eventos simultâneos - 292 horas de conteúdo - 10 cafés com pontuação - 82 concorrentes ao título Coffee of the Year Brasil - 40 mil cafés servidos por baristas de todo o Brasil - 44 competidores nos campeonatos Embrapa Rondônia desenvolve nova tecnologia para secagem de café Embrapa Café 02/09/2015 Flávia Bessa e Clarissa Ratton

O mercado consumidor de cafés de melhor qualidade cresce cada vez mais em nível mundial. Acompanhando essa expansão, também cresce a busca por tecnologias inovadoras que contribuam para a melhoria da qualidade do café com a adoção de boas práticas agrícolas e de gestão. Em Rondônia, o café (majoritariamente da espécie conilon) é a cultura perene de maior expressão social e a segunda de maior

expressão econômica. Presente em quase todos os municípios do estado, a cafeicultura da região ganha mais um aliado para a sustentabilidade social, ambiental e econômica, além da qualidade do produto: o terreiro secador com cobertura móvel para secagem do café (foto:

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Rafael Rocha), chamado Barcaça SECA CAFÉ, desenvolvido pela Embrapa Rondônia em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo – UFES e Universidade Federal de Rondônia – UNIR, com apoio do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Principais vantagens – As avaliações têm demonstrado que o terreiro secador (barcaça SECA CAFÉ) - uma construção adaptável e que encobre o terreiro de cimento convencional e tem estrutura metálica e telhas de plástico transparentes ou lona de plástico - é uma alternativa eficiente e viável aos pequenos e médios produtores que buscam aprimorar a qualidade do café, pois apresenta praticidade de operação e tem custo viável aos produtores. A barcaça não só proporciona a produção de grãos com secagem homogênea e livre de fermentação durante todo o processo, que é a base para obtenção de café de qualidade, como mantém as características sensoriais intrínsecas dos frutos, proporcionando café de boa qualidade. Além de fornecer ambiente protegido da chuva, apresenta temperatura de operação dentro do desejável, menor necessidade de mão de obra - já que não é necessário fazer a amontoa do café nos períodos de chuva, ou mesmo durante a noite – e, ainda, trata-se de método sustentável, por utilizar energia solar. Segundo o pesquisador Enrique Alves, da Embrapa Rondônia, "a tecnologia é simples, de baixo custo, se baseia na secagem de café por meio da energia solar e circulação natural de ar, associada a maior simplicidade de operação com menos desconforto ao trabalhador, pois a cobertura móvel facilita o manejo da movimentação dos frutos e grãos durante o processo de secagem e protege-os da chuva", resume. Pensada para o pequeno e médio produtor, que poderiam escalonar sua colheita de acordo com o avanço do índice de maturação dos frutos nos diferentes talhões, a tecnologia também pode ser adaptada ao grande produtor que trabalha com cafés diferenciados, uma vez que a Barcaça permite separação do café em pequenos lotes, o que seria ineficiente com um secador mecânico convencional. O terreiro secador com cobertura móvel também pode ser utilizado para secagem de outros produtos, como arroz, feijão, cacau etc. Sobre a cafeicultura de Rondônia – A cafeicultura do estado conta com 22 mil produtores, a maioria de base familiar. O estado é o quinto maior produtor de café do Brasil e o segundo maior produtor de café conilon, por ser uma espécie bem adaptada às condições edafoclimáticas da região. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab (Junho/2015), a estimativa é que o estado produza, em 2015, 1,85 milhões de sacas de 60kg de café, ou seja, 25,7% acima do volume produzido na safra 2014. Tal incremento está relacionado ao desenvolvimento de tecnologias pela Embrapa Rondônia, com apoio do Consórcio, e adoção de tecnologias pelos produtores do estado, tais como mudas clonais com material genético de melhor qualidade – como exemplo, a cultivar BRS Ouro Preto que, no curto prazo, incrementará ainda mais a cafeicultura no estado - manejo adequado da lavoura, irrigação, poda realizada em conjunto com a nutrição de plantas, insumos adequados, tratos culturais, assistência técnica ao produtor e condições climáticas favoráveis, além da retomada de investimentos na cafeicultura.

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MDIC: Brasil embarca 2,6 milhões de sacas de café em agosto Agência Estado 02/09/2015 Clarice Couto A exportação brasileira de café em agosto ficou praticamente estável em volume em relação ao mesmo mês do ano passado, com queda de apenas 0,7%. Em agosto de 2015, o País exportou 2,669 milhões de sacas de 60 kg ante 2,689 milhões de sacas em agosto/2014. Em termos de receita cambial, entretanto, houve recuo de 16,9% no período, para US$ 424,2 milhões em comparação com os US$ 510,6 milhões em agosto de 2014. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Quando comparada com julho deste ano, a exportação de café em agosto avançou 17% em termos de volume, em relação aos 2,499 milhões de sacas do mês anterior. A receita cambial foi 14,5% maior, considerando o faturamento de US$ 405,8 milhões em julho. No acumulado do ano até agosto, houve aumento de 1,07% na receita cambial com exportação de café em grão. O Brasil faturou US$ 3,686 bilhões em comparação com US$ 3,647 bilhões no mesmo período de 2014. O volume embarcado avançou 14,8%, de 18,035 milhões de sacas para 20,704 milhões de sacas entre janeiro e agosto deste ano. Consumo de café cresce mais que o de chá na China, diz estudo CaféPoint 02/09/2015 Reportagem: FoodBev.com / Tradução: Juliana Santin

O chá continua sendo a bebida quente mais consumida na China, mas o café está fazendo incursões significativas, de acordo com a revisão anual de mercado feita pela firma de pesquisa, Canadean. Em 2014, os consumidores chineses beberam 1,28 bilhão de quilos de bebidas quentes, com o chá representando 82% do volume total. Apesar de ter uma participação de mercado de 5,7%, o café deverá registrar uma taxa anual

composta de crescimento de 15,4% entre 2014 e 2019. O crescimento dentro da categoria de chá deverá ser menor, de apenas 5,6%, durante o mesmo período. Isso significará que a participação do mercado de bebidas quentes dominadas pelo café aumentará de 5,7% atualmente para 8,4% em um período de quatro anos. A participação do chá cairá. De acordo com o Canadean, o café quente não somente tem o mais rápido crescimento em volume, mas também em termos de valor. O mercado de café quente da China – no valor de US$ 2,1 bilhões em 2014 – deverá alcançar US$ 4,5 bilhões até 2019. Isso significa que o valor do mercado de café chinês aumentará a uma taxa composta de 16,5%. A analista do Canadean, Kirsty Nolan, disse: “Apesar de o chá ser uma bebida tradicional de escolha na China, a cultura ocidental do café está dominando. Mais consumidores chineses estão socializando em cafeterias sofisticadas e estão tentando variar o sabor e a natureza premium do café”. “Apesar da consolidação no mercado chinês de café, os consumidores ainda estão buscando por qualidade e variedade. Isso significa que, no tempo devido, o mercado abrirá marcas menores, oferecendo aos consumidores a qualidade e a exclusividade que eles estão buscando do café”.