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Fenicafé começa hoje e apresenta programação diversificada Ascom Fenicafé 21/03/2017

O maior evento da cafeicultura irrigada do país começa nesta terça e traz uma programação diversificada na edição 2017. A feira foi divida em três vertentes: no primeiro dia, as palestras serão voltadas para o mercado e a qualidade do Café. Já no dia 22, no segundo dia do evento, o foco será o Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada; neste dia, as palestras serão voltadas às novas técnicas de irrigação e de

Fertirrigação. Já no último dia, será abordado às novas tendências da cafeicultura brasileira; a fisiologia do cafeeiro e também o manejo prático e econômico da colheita mecanizada. O encerramento ficará a cargo da nutricionista da USP, Alessandra Luglio, com a palestra “Nutrição humana para alta performance”, com entrada gratuita. Fenicafé – A Feira reúne especialistas, estudantes e produtores de café em um mesmo espaço. É uma grande oportunidade para discussão de aspectos relevantes da cafeicultura irrigada e tem contribuído para o crescente cultivo dessa modalidade no Brasil. Este ano, a feira acontece de 21 a 23 de março de 2017, no Pica Pau Country Club, em Araguari, no Triângulo Mineiro. Promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), a Fenicafé é dividida em três partes: o Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado, a Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura e o Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. Para conhecer mais sobre a feira, visite as páginas do evento na internet e nas redes sociais: www.fenicafe.com.br, www.facebook.com/fenicafe, www.youtube.com/fenicafeari. Cartões do produtor agregam a identidade do café do Cerrado Mineiro CaféPoint 21/03/2017 Primeira região do Brasil a obter a Denominação de Origem para seus cafés, o Cerrado Mineiro cumpre, agora, nova etapa na qualificação de seus produtores. Na semana passada, a Federação dos Cafeicultores do Cerrado – que credencia e controla a origem – entregou aos cafeicultores os Cartões do



Produtor (foto: Federação dos Cafeicultores do Cerrado / Divulgação), exclusivo aos produtores credenciados à Denominação de Origem. O documento bem como os certificados das Fazendas Credenciadas foram entregues em eventos microrregionais que percorreram a Região do Cerrado Mineiro.

O cartão reforça a identidade dos produtores em relação a sua origem produtora. Além de conter a identificação do produtor, ele possui um QR Code, (cógido lido através de aplicativos em smartphones), que dá acesso à página exclusiva de rastreabilidade do produtor com as informações sobre a Fazenda, fotos e a geolocalização da propriedade. Segundo a Federação, o cartão

terá outras funcionalidades que serão agregadas a ele de maneira gradual. “Em qualquer parte do mundo, através do smartphone, o produtor tem acesso sua página, sua história e suas fotos para apresentar aos compradores e consumidores. Trata-se de mais uma inovação exclusiva da Região do Cerrado Mineiro”, explicou o superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal. Os Certificados e Cartões aos Produtores Credenciados à Denominação de Origem já foram entregues nas cidades de Patrocínio, Araxá, Carmo do Paranaíba, Monte Carmelo e Araguari, cidades polo em cafeicultura na Região e tiveram forte adesão dos produtores. Nos eventos a Federação levou, também, uma programação com palestras como a do professor Flávio Meira Borém, da Ufla, que explanou sobre a Importância da Denominação de Origem para os produtores. O torrefador americano Joel Shuler, da Casa Brasil Coffee falou sobre as tendências do mercado terceira onda, que tanto valorizam a qualidade, a origem e acima de tudo as histórias dos produtores. No espaço terceira onda, coordenado pela barista Paula Dulgheroff foram preparados em diversas formas de extração, cafés de cada microrregião suas características. Integra Cerrado Mineiro – Os eventos foram a continuidade do projeto Integra Cerrado Mineiro, ação esta executada pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Cooperativas e Associações do Sistema em parceria com o Sebrae, que colocou sete agentes de campo, percorrendo mais de 30 municípios da Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro. Através do Integra Cerrado Mineiro o número de produtores e propriedades credenciadas deu um grande salto. “Tivemos um crescimento bastante consistente graças a excelente aos produtores, que se engajaram e agora estão conosco neste processo. Temos ainda um número grande de produtores para aderirem levando em conta a dimensão do Cerrado Mineiro. Mas consideramos que com este grupo que formamos com o projeto temos uma base consistente para partirmos para um processo de Geração de Demanda da Denominação de Origem, mais uma etapa muito importante”, conclui Juliano Tarabal. Os produtores passaram de 337 para 833 produtores credenciados. Em propriedades o número passou 386 para 939; em hectares a área cresceu de 51,15 ha para 88,24 mil ha credenciados.



Estados produtores de café conilon já iniciam a colheita do grão Portal Montanhas Capixabas 21/03/2017 Juliano Rangel

Em meio ao impasse de abertura ou não do mercado brasileiro para importação do café conilon, alguns estados produtores já iniciaram a colheita dos grãos projetando estimativas otimistas para essa safra que se inicia. O Espírito Santo é um destes estados. O início desse processo deve ocorrer por volta do dia 20 de abril, como informou a Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel). Segundo a Cooabriel, alguns pequenos lotes de café conilon de

maturação precoce já começam a aparecer e a estimativa é de que a colheita na região onde a cooperativa atua repita as 4,5 milhões de sacas produzidas no ano passado. Em todo o Espírito Santo, a safra deve aumentar em torno de 20% em relação ao ano passado, podendo chegar a 6 milhões de sacas, segundo o Incaper. Na Bahia, mais precisamente na região sul, o período de colheita já foi iniciado. Somente no sul da Bahia, os produtores baianos estão estimando uma colheita em torno de 2,5 milhões de sacas. Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Itabela/BA, Ricardo Covre, já foi dada a largada para os trabalhos. “A colheita começou. O grosso virá em abril, mas a quantidade de frutos maduros nas plantas permite colheita rentável já em meados de março”, destaca Ricardo. Outro estado que também já iniciou a fase de colheita foi Rondônia. A safra da região poderá atingir 1,5 milhão de sacas e o período oficial de colheita será iniciado na próxima semana, mas grupos de produtores já colhem café. O secretário da Câmara Setorial do Café de Rondônia, Dias Martins, conta que as estimativas podem ainda aumentar. “Oficialmente estamos trabalhando com essa estimativa, mas algumas previsões poderão elevar um pouco mais essa quantidade”, ressalta Dias. Novos leilões de venda de café arábica serão realizados na próxima quinta-feira (23) Conab - Gerência de Imprensa 21/03/2017 Mais 8,3 mil toneladas de café arábica em grãos serão colocadas à venda na próxima quinta-feira (23) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por meio de três operações de leilão eletrônico. Os leilões estão descritos nos Avisos de Nº 54, 55 e 56. O café a ser vendido está armazenado nas unidades da Conab de São Paulo e Minas Gerais e pode ser vistoriado a qualquer momento, não sendo permitida a sua retirada.



Em janeiro deste ano o Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep) autorizou a venda de até 43,2 mil t do produto, oriundo dos estoques públicos da Conab. O objetivo é conter a elevação dos preços no mercado interno. Até o momento, a quantidade de café vendida chegou a 32,3 mil t. Com as operações de leilão da próxima quinta-feira, a Companhia espera atingir o montante estipulado. O leilão ocorrerá na modalidade “viva-voz”, por meio do Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab (SEC). Os interessados em participar deverão estar devidamente cadastrados na Bolsa de operações por meio da qual pretendam realizar a operação. É necessário estar em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi). Outra recomendação é que os participantes estejam inscritos no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican). Para acessar o sistema, o endereço é https://sistemas.conab.gov.br/sicanweb. Acesse os editais das operações em: http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1156&t=2. Faturamento bruto da lavoura de café no Brasil é estimado em R$ 22,63 bilhões em 2017 Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 21/03/2017 Jamilsen Santos e Lucas Tadeu Ferreira

O Valor Bruto da Produção – VBP de fevereiro de 2017, calculado pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa, estima que o faturamento bruto da produção de café será de R$ 22,63 bilhões neste ano. O somatório do VBP das lavouras objeto dessa estimativa para este ano é de R$ 367,08 bilhões. As quatro principais lavouras no ranking do VBP são: soja, com R$ 124,70 bilhões; milho, R$ 55,75 bilhões; cana-de-açúcar, R$ 54,59 bilhões; e café, R$ 22,63 bilhões, que corresponde a 6,16% do faturamento bruto do total das lavouras. O VBP é elaborado com base nos preços médios recebidos

pelos produtores dos 26 principais produtos agropecuários do Brasil e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento rural. De acordo com a SPA/Mapa, o VBP total da lavoura e da pecuária de fevereiro de 2017 foi estimado em R$ 548 bilhões para este ano, 3,2% superior aos R$ 531 bilhões do ano passado. O Ministério destacou que o desempenho positivo da safra atual - com o aumento da produção de alimentos e outros produtos - culmina no recorde do VBP deste ano, que será o maior dos últimos 30 anos. Especificamente com relação ao café, o VBP de 2017 (R$ 22,63 bilhões) é 10,6% inferior ao de 2016, que foi de R$ 25,31 bilhões. Em 2015 o VBP do café foi R$ 20,95 bilhões; em 2014, R$ 21,03 bilhões; e, em 2013, R$ 17,28 bilhões. O VBP do café, disponível no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, tem como referência a produção anual estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e os preços médios recebidos pelos produtores com base nos dados da Fundação Getúlio Vargas – FGV e



Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea, da Universidade de São Paulo – USP. A queda do VBP do café deste ano em relação a 2016, que foi estimada em 10,6%, deverá ocorrer principalmente no café arábica, cujo faturamento estimado é de R$ 18,37 bilhões neste ano, ou seja, 16,15% inferior ao de 2016. Essa redução é atribuída, principalmente, à bienalidade negativa do café arábica, que, devido a questões fisiológicas da planta, alterna produtividade média menor em um ano e maior no ano seguinte. Em contraposição, o café conilon neste ano deverá apresentar maior faturamento bruto - R$ 4,26 bilhões -, com aumento de 25,18% em relação a 2016, devido à expectativa de aumento da safra em decorrência da normalização climática no Espírito Santo. Acesse na íntegra o Valor Bruto da Produção – fevereiro de 2017, do Mapa: http://www.agricultura.gov.br/noticias/valor-da-producao-agropecuaria-de-2017-e-estimado-em-r-548-milhoes-o-maior-em-30-anos/2017-02-valor-bruto-da-producao-principais-produtos-agropecuarios.pdf Equipe da Epamig visita ES para conhecer tecnologias do Incaper em conilon Ascom Incaper 21/03/2017 Luciana Silvestre Girelli

Nestas segunda (20) e terça-feira (21), uma equipe técnica da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) visita o Espírito Santo para conhecer as tecnologias desenvolvidas pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) na área de café conilon. Serão visitadas propriedades rurais e áreas experimentais de pesquisa do Instituto.

Segundo o presidente da Epamig, Rui da Silva Verneque, a visita do grupo técnico tem por objetivo o estreitamento de parcerias, sobretudo na área de café. “Queremos estabelecer um trabalho mais efetivo de pesquisa e transferência de tecnologias em café conilon, principalmente para a região Leste de Minas Gerais. Além de ampliar nossas pesquisas, pretendemos intercambiar materiais a fim de desenvolver tecnologias nos dois Estados”, falou Rui. Em termos de contribuição para a agricultura capixaba, o presidente da Epamig destacou que a empresa pode contribuir bastante com tecnologias nas áreas de fruticultura, olivicultura, olericultura e pecuária. “Há muitas áreas de atuação semelhantes entre a Epamig e o Incaper, e podemos contribuir em diversos campos de atuação. Porém, as pesquisas em café conilon



desenvolvidas pelo Incaper estão muito à frente do que fazemos nessa área no Estado de Minas Gerais e por isso nos interessa o estreitamento de parcerias”, concluiu Rui. O diretor-presidente do Incaper, Marcelo Suzart de Almeida, ressaltou a parceria história com a empresa de pesquisa mineira. “O intercâmbio entre o Incaper e a Epamig já existe há muito tempo e pretendemos agora formalizar essa parceria por meio de um termo de cooperação técnica. Além do conhecimento e experiência em café conilon que podemos socializar, queremos aproveitar a excelência da Epamig em diversas áreas da agropecuária”, relatou Suzart. Programação A visita da Epamig começou com uma reunião técnica na Sede do Incaper, em Vitória, onde foram apresentados os panoramas da cafeicultura no Espírito Santo e em Minas Gerais. Na parte da tarde, a equipe conheceu a lavoura de café conilon do senhor Edson Costalonga, em Timbuí, município de Fundão, local onde foram adotadas diversas tecnologias do Incaper. Nesta terça-feira (21), os profissionais da Epamig conhecerão os trabalhos de pesquisa na Fazenda Experimental do Incaper em Marilândia. Além disso, visitarão um viveiro de mudas e uma lavoura de conilon nesse município. Presidente da italiana Illycaffè diz não acreditar na viabilidade do café orgânico InfoMoney com Bloomberg 21/03/2017 Em passagem pelo Brasil, o presidente da indústria de café italiana Illycaffè, Andrea Illy (foto: andreailly.com), disse nesta quinta-feira (16), em evento no Pensa/USP, que, até o momento, não acredita na viabilidade econômica da produção orgânica de café. Segundo ele, três fatores comprometem a lucratividade de uma experiência orgânica na cafeicultura. O empresário ressalta que o café orgânico não avança porque a produtividade é menor, fato que acaba não cobrindo os custos geralmente superiores ao da produção convencional. Além disso, de acordo com Andrea Illy, outro obstáculo para o café orgânico é que o mercado para esta categoria de produtos é ainda muito pequeno.

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