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1 FACULDADE DE INFORMÁTICA E ADMINISTRAÇÃO PAULISTA CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE MBA EM GESTÃO DE PROJETOS SEGUNDO AS PRÁTICAS DO PMI FELIPE SANTA ROSA DE MELO IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO São Paulo 2009

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FACULDADE DE INFORMÁTICA E ADMINISTRAÇÃO PAULISTA

CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO

CURSO DE MBA EM GESTÃO DE PROJETOS SEGUNDO

AS PRÁTICAS DO PMI

FELIPE SANTA ROSA DE MELO

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE

A INCÊNDIO

São Paulo

2009

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FELIPE SANTA ROSA DE MELO

Turma 38PMI

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE

A INCÊNDIO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada como exigência parcial para obtenção do título de pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos segundo as práticas do PMI

Orientador: Prof. Augusto Camargos

São Paulo

2009

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FELIPE SANTA ROSA DE MELO

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE

A INCÊNDIO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada como exigência parcial para obtenção do título de pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos segundo as práticas do PMI

Aprovada em:

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________________________ Prof. Augusto Camargos

Orientador:

___________________________________________________________________ Prof.(a) [Titulação e Nome]

___________________________________________________________________ Prof.(a) [Titulação e Nome]

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Dedico este trabalho a todos os meus familiares, esposa e

amigos que me apoiaram no decorrer do curso e

desenvolvimento do trabalho, em especial à minha avó Gê pelo

“patrocínio” e incentivo em sempre continuar estudando.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos os professores que lecionaram para a

turma 38PMI da FIAP por todo conhecimento adquirido no

decorrer deste curso, em especial ao Augusto, meu

orientador neste trabalho de conclusão que me ajudou a

compilar todas as informações em um documento que

serviu não só para minha formação, mas para o meu

crescimento profissional e de minha empresa.

À minha família por entender os momentos de

distanciamento e à Roseana, minha querida esposa, que

soube entender melhor do que ninguém os finais de

semana dedicados ao trabalho em que o lazer e a

companhia foram trocados por horas frente ao

computador.

Agradeço também à Kidde por ter dado a oportunidade de

utilizar situações reais de meu dia a dia profissional para a

elaboração deste trabalho, e pelo incentivo que dão a

todos os colaboradores em sempre investir em

conhecimento e estudos.

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RESUMO

Este trabalho apresenta um plano de projeto para implantação de um sistema

completo de proteção e combate a incêndio. O intuito principal deste plano é através

da criação de um plano de gerenciamento para um projeto real, traçarmos a base

para a criação de uma metodologia de gerenciamento de projeto para o

departamento de Coordenação de obras da Kidde Brasil. Os capítulos são

apresentados de forma a detalhar todas as áreas de conhecimento do

gerenciamento de projetos, seguindo as melhores práticas descritas no guia

PMBOK, de forma a verificar os documentos necessários para a criação de tal

metodologia e como melhor planejar e gerenciar projetos desta natureza.

Palavras-chave: Gerenciamento de Projetos; Sistema de Combate a Incêndio;

PMBOK; Escopo; Tempo; Custo; Recursos Humanos; Riscos; Qualidade;

Comunicação; Aquisições; Integração.

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ABSTRACT

This paper presents a project plan for deployment of a complete protection and fire

fighting system. The purpose of this plan is the creation of a management plan for a

real project that defines the basis for establishing a methodology for project

management for the department of project managers of Kidde Brazil.

The chapters are presented in detail in all areas of knowledge of project

management, following the best practices described in PMBOK Guide in order to

verify the documents necessary for the creation of such methodology and how best

to plan and manage projects of this nature.

Key-words: Project Management; Protection and Fire Fighting Systems; PMBOK

Guide; Scope; Time; Cost; Human Resources; Quality; Risk; Communication;

Acquisition; Integration.

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - FLUXO INTEGRADO DE MUDANÇAS ................................................. 29FIGURA 2 - EAP - ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO ................................... 39FIGURA 3 - CURVA S ............................................................................................... 61FIGURA 4 - ORGANOGRAMA .................................................................................. 66FIGURA 5 - CATEGORIA DE RISCOS ..................................................................... 74

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LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - MARCOS DO CRONOGRAMA ........................................................... 36QUADRO 2 - CRONOGRAMA .................................................................................. 56QUADRO 3 - ORÇAMENTO DO PROJETO ............................................................. 60

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – DICIONÁRIO DA EAP .......................................................................... 40TABELA 2 - REQUISITOS DA QUALIDADE ............................................................. 63TABELA 3 - FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS RECURSOS HUMANOS NO PROJETO ........................................................................................................... 66TABELA 4 - RELAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS ......................................... 70TABELA 5 - MATRIZ DAS COMUNICAÇÕES .......................................................... 72TABELA 6 - ESCALA DE PROBABILIDADE E IMPACTO ........................................ 75TABELA 7 - MATRIZ PROBABILIDADE X IMPACTO ............................................... 75TABELA 8 - REGISTRO DE RISCOS ....................................................................... 76

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 141.1. OBJETIVO ..................................................................................................... 141.2. EMPRESA ...................................................................................................... 141.3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 21

2. INTEGRAÇÃO ................................................................................................... 222.1. TERMO DE ABERTURA DO PROJETO ................................................................ 22

2.1.1. Justificativa do Projeto ............................................................................. 222.1.2. Descrição do Projeto ............................................................................... 222.1.3. Designação do Gerente do Projeto ......................................................... 222.1.4. Necessidade Inicial de Recursos ............................................................. 232.1.5. Cronograma Inicial e macro do Projeto ................................................... 242.1.6. Premissas e Restrições ........................................................................... 242.1.7. Riscos Iniciais .......................................................................................... 24

2.2. PLANO DE GERENCIAMENTO DO PROJETO .......................................... 252.2.1. Estratégias de Condução do Projeto ....................................................... 252.2.2. Documentos do Plano ............................................................................. 27

2.3. CONTROLE INTEGRADO DE MUDANÇAS ............................................... 282.3.1. Introdução ............................................................................................... 282.3.2. Solicitação de Mudanças ......................................................................... 292.3.3. Fluxo do Controle Integrado de Mudanças .............................................. 29

3. ESCOPO ............................................................................................................ 303.1. PLANO DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO ........................................................ 30

3.1.1. Declaração do Escopo ............................................................................ 303.1.2. Estrutura Analítica do Projeto (EAP) ....................................................... 303.1.3. Verificação e Aceitação das Entregas ..................................................... 303.1.4. Controle de Mudanças de Escopo ........................................................... 31

3.2. DECLARAÇÃO DO ESCOPO ............................................................................. 313.2.1. Objetivos do Projeto ................................................................................ 313.2.2. Descrição do Escopo do Produto ............................................................ 323.2.3. Requisitos do Projeto .............................................................................. 323.2.4. Limites do Projeto .................................................................................... 333.2.5. Entregas do Projeto ................................................................................. 333.2.6. Critérios de Aceitação do Produto ........................................................... 343.2.7. Premissas do Projeto .............................................................................. 353.2.8. Restrições do Projeto .............................................................................. 353.2.9. Organização Inicial do Projeto ................................................................. 353.2.10. Riscos Iniciais Definidos ...................................................................... 363.2.11. Marcos do Cronograma ....................................................................... 363.2.12. Limitação de Fundos ............................................................................ 373.2.13. Estimativa de Custos ........................................................................... 373.2.14. Requisitos do Gerenciamento de Configuração do Projeto ................. 373.2.15. Especificações do Projeto .................................................................... 373.2.16. Requisitos de Aprovação ..................................................................... 37

3.3. ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO ............................................................... 373.4. DICIONÁRIO DA EAP ...................................................................................... 40

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4. TEMPO .............................................................................................................. 444.1. PLANO DE GERENCIAMENTO DO TEMPO .......................................................... 444.2. CRONOGRAMA .............................................................................................. 44

5. CUSTO ............................................................................................................... 575.1. PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS ......................................................... 575.2. ORÇAMENTO DO PROJETO ............................................................................. 585.3. CURVA S ...................................................................................................... 61

6. QUALIDADE ...................................................................................................... 626.1. PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE .................................................... 62

6.1.1. Introdução ............................................................................................... 626.1.2. Política da Qualidade .............................................................................. 626.1.3. Requisitos da Qualidade ......................................................................... 636.1.4. Garantia da Qualidade ............................................................................ 646.1.5. Controle da Qualidade ............................................................................. 64

7. RECURSOS HUMANOS ................................................................................... 667.1. FUNÇÕES E RESPONSABILIDADE ..................................................................... 667.2. ORGANOGRAMA ............................................................................................ 667.3. PLANO DE GERENCIAMENTO DE PESSOAL ........................................................ 67

7.3.1. Recrutamento e Seleção ......................................................................... 677.3.2. Tabela de Horários .................................................................................. 677.3.3. Necessidade de Treinamentos ................................................................ 677.3.4. Reconhecimento e Premiações ............................................................... 68

8. COMUNICAÇÕES ............................................................................................. 698.1. PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES ........................................... 69

8.1.1. Introdução ............................................................................................... 698.1.2. Definição de Políticas .............................................................................. 698.1.3. Relação das Partes Interessadas ............................................................ 708.1.4. Matriz das Comunicações ....................................................................... 728.1.5. Meios de Comunicação ........................................................................... 73

9. RISCOS ............................................................................................................. 749.1. PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RISCOS ........................................................ 74

9.1.1. Introdução ............................................................................................... 749.1.2. Funções e responsabilidades .................................................................. 749.1.3. Categorias de Riscos .............................................................................. 749.1.4. Escala para Atribuição de Probabilidade e Impacto ................................ 759.1.5. Matriz de Probabilidade e Impacto .......................................................... 759.1.6. Tolerância aos Riscos ............................................................................. 759.1.7. Registro dos Riscos ................................................................................. 76

10. AQUISIÇÕES ..................................................................................................... 7810.1. PLANO DE GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES ................................................... 78

10.1.1. Introdução ............................................................................................ 7810.1.2. Referência ........................................................................................... 7810.1.3. Responsabilidades no Gerenciamento de Aquisições ......................... 7810.1.4. Análise de Fazer ou Comprar .............................................................. 78

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10.1.5. Emissão e Acompanhamento das Requisições ................................... 7810.1.6. Seleção de Fornecedores .................................................................... 7910.1.7. Tipo de Contrato .................................................................................. 7910.1.8. Encerramento do Contrato ................................................................... 7910.1.9. Avaliação de Fornecedores ................................................................. 80

11. CONCLUSÃO .................................................................................................... 81

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1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo

Este trabalho apresenta um plano de gerenciamento de projetos baseado num

fornecimento completo (documentação, materiais, mão de obra e startup) de um

sistema de proteção contra incêndio em uma fábrica de grande porte no ramo da

mineração, situada no estado de Goiás.

O intuito principal da elaboração deste plano é o de traçar uma metodologia de

gerenciamento de projetos para o departamento de engenharia da Kidde Brasil, mais

especificamente o de coordenação de obras, utilizando as melhores práticas e

ferramentas descritas no guia PMBOK – 3ª edição. Embora a intenção seja a de

atender o objetivo principal, não será limitado à utilização da Kidde Brasil, podendo

ser utilizado por todos que desejem implementar uma metodologia própria e basear-

se na existência de um trabalho realizado, semelhante.

1.2. Empresa

A Kidde iniciou suas atividades no Brasil em 1997, com a aquisição da Resmat

Parsch, uma das maiores e mais respeitadas companhias de proteção e combate a

incêndios da América Latina.

Em 2000 adquiriu a empresa Yanes (maior fabricante de extintores de incêndio da

América Latina), sendo que as empresas Kidde Resmat Parsch e Kidde Yanes

juntas foram renomeadas, em 2003, Kidde Brasil, ano também que adquiriu a

empresa FM (Fábrica de Manômetros) localizada em Ouro Fino - MG.

Em Abril de 2005 o grupo Kidde foi adquirido pela "UTC Fire & Security" (empresa

do grupo da UTC - United Technologies Company) que emprega mais de 52.000

pessoas em quase 30 países. A "UTC" entrou no ramo de Segurança e Combate a

Incêndio em Julho de 2003 com a aquisição da empresa Chubb e expandiu seu

negócio em Abril de 2005 com a aquisição da empresa Kidde, momento que a

unidade de negócio foi renomeada "UTC Fire & Security" que fornece produtos e

serviços sob as mais variadas marcas.

No segmento de Segurança provê integração, instalação, monitoramento, sistemas

de segurança patrimonial e transportes de valores; no segmento de Combate a

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Incêndio, a "UTC Fire & Security" produz vários sistemas de detecção e supressão

de incêndio, e também provê integração, instalação e serviços de sistemas fixos de

supressão, além de produzir extintores de incêndio portáteis e automotivos.

Atualmente está representada por suas empresas Kidde Argentina (Buenos Aires) e

Kidde Brasil (unidades localizadas nas cidades de Vinhedo - SP, Extrema - MG e

Ouro Fino - MG) que proporcionam a seus clientes tranqüilidade, credibilidade e

qualidade. Na unidade de Vinhedo - SP, produz-se mangueiras de incêndio e

espuma (LGE - Líquido Gerador de Espuma), em Extrema - MG produz-se extintores

portáteis, automotivos e pó químico, em Ouro Fino, produzem-se manômetros,

válvulas e acessórios para extintores.

No site de Vinhedo além da fábrica de mangueiras e LGE há toda a área

administrativa da empresa.

Em Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR) existem filiais do departamento de

Engenharia, que respondem diretamente à Vinhedo.

Por todos os estados do Brasil a empresa possui representantes comerciais

certificados com qualificação para a comercialização dos equipamentos e serviços,

conforme especialidade e contrato firmado com cada um deles.

Linha de Produtos

Equipamentos

A Kidde possui uma ampla gama de produtos e

equipamentos de combate a incêndio, com solução personalizada para cada

cliente.

Extintores

A Kidde desenvolveu uma metodologia simplificada, que

considera o uso de extintores de última geração e os

mais modernos conceitos de proteção envolvendo capacidade extintora, que

permite a elaboração de um novo projeto ou a avaliação da situação atual de

proteção por extintores.

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Líquidos Geradores de Espuma – LGE

A Kidde é o maior fabricante de Líquidos Geradores de

Espuma da América Latina. Possui a mais completa linha de LGE e a mais

alta tecnologia na proteção e combate a incêndio envolvendo líquidos

inflamáveis. Estrutura contempla laboratórios de análise e desempenho de

produto, laboratório hidráulico e campo para realização de testes de fogo.

Mangueiras

As mangueiras de incêndio Kidde Resmat Parsch têm

sua qualidade reconhecida por certificações ISO 9001 e

marca de conformidade ABNT, bem como por diversas certificações

internacionais que asseguram o atendimento às normas dos mercados mais

exigentes, tais como UL e FM (EUA), EN 14540 (Europa) e SAI Global

(Austrália).

Sistemas

Sistemas de detecção de chama & Gás -

dispositivos de alta

tecnologia e desempenho. Projetados para trabalho efetivo

em ambientes hostis, atendem perfeitamente as diversas

necessidades da área, com uma diversificada gama de aplicações.

Sistemas de detecção e alarme

- são bastante diversificados

atendendo os diversos segmentos: Áreas Comerciais,

Industriais, Riscos Especiais, etc.

Sistemas de Supressão - Equipamentos de Controle e

Supressão de Incêndio para diversos segmentos, utilizando o

que há de mais moderno: Sistemas de Supressão por Gases,

Água, Espuma, entre outros.

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Para todos os sistemas acima a empresa fornece o serviço de

assistência técnica, seja com manutenção preventiva, inspeção,

treinamentos/testes, serviços de laboratório, conserto em garantia ou com

reparo.

Valores

• Preservar a saúde e a segurança dos empregados

, clientes e o meio

ambiente:

Cumprir a legislação, as normas e os requisitos aplicáveis;

Identificar os aspectos ambientais e os riscos à saúde e segurança

referentes às suas atividades, estabelecendo ações de prevenção,

controle e melhoria contínua;

Produzir bens de consumo e prestar serviços que sejam seguros;

Buscar a melhoria contínua dos Processos e Sistema de Gestão de

MASS – Meio Ambiente, Saúde e Segurança;

• Ética

e cumprimento. Ter uma reputação perfeita e imaculada. Nada mais

nada menos que isso.

Respeitaremos a lei;

Agiremos de boa-fé;

Consideraremos o impacto das nossas decisões sobre os nossos

acionistas e procuraremos resoluções justas;

A nossa comunicação com os nossos acionistas será franca e eficaz;

Procuraremos sempre aumentar a confiança, mostrar respeito e agir

com integridade.

• Responsabilidade social - A Kidde - Unidade de Vinhedo assume o

compromisso de atender aos requisitos da norma internacional SA 8000, das

leis e normas nacionais e das convenções aplicáveis da Organização das

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Nações Unidas (ONU) e Organização Internacional do Trabalho (OIT). A

Política Social da Kidde compreende:

1. Não utilização de trabalho infantil, trabalho forçado ou práticas

disciplinares abusivas;

2. Assegurar um ambiente de trabalho seguro e saudável a todos os

seus funcionários;

3. Respeito aos direitos de associação sindical e negociação coletiva

de seus funcionários;

4. Eliminar a existência de qualquer tipo de discriminação, em todos os

níveis hierárquicos;

5. Respeitar e remunerar adequadamente a jornada de trabalho;

6. Melhorar continuamente a eficácia de seu Sistema de Gestão da

Responsabilidade Social.

• Responsabilidade coorporativa

Visão Todo ser humano tem o direito de viver em um meio ambiente seguro, livre de

riscos desnecessários e de temores de sofrer danos.

Missão Oferecer o mais alto nível de excelência em produtos e serviços. A Kidde

seguirá sendo o modelo padrão para equipamentos de segurança, proteção contra

incêndio e monitorização ambiental.

Core Business Produzir equipamentos e serviços voltados para a segurança e proteção de

pessoas, empresas e bens.

Core Competences

- Trabalhar na formação e desenvolvimento

profissional dos funcionários através do subsídio de cursos de graduação,

pós-graduação, MBA, mestrado e doutorado.

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Busca intensiva de melhores produtos e serviços que atendam da melhor

forma a necessidade dos clientes. Investimentos contínuos em treinamentos para os

funcionários e busca por parceiros que forneçam equipamentos de qualidade

superior.

Públicos da empresa

Clientes - têm perfis muito distintos, pois incluem empresas de todos os portes para

os serviços de Engenharia, a pequenos comércios, condomínios e pessoa física que

compram os equipamentos prontos (extintores, mangueiras, etc.). Os clientes

específicos da área de Assistência são definidos no próximo capítulo.

Comunidade – Basicamente as cidades onde estão localizadas as

unidades maiores (Vinhedo / Extrema / Ouro Fino), que têm como

característica comum o fato de serem cidades relativamente pequenas

do interior dos Estados de São Paulo e Minas Gerais.

A principal ação desenvolvida junto à comunidade atualmente é com o

CEIVI, uma instituição localizada em Vinhedo que propicia

desenvolvimento e inclusão de deficientes mentais. A Kidde auxilia

através de ações voluntárias dos funcionários.

Imprensa – Veículos do setor de negócio e das comunidades onde a empresa está

inserida.

Empresas parceiras – Empresas nacionais e internacionais do grupo que têm

negócios complementares. Prestadores de serviços que possuem contratos com a

Kidde e executam alguns serviços em clientes no nome da empresa.

Representantes - empresas qualificadas e que possuem contrato com a Kidde para

representá-la em determinada área do território nacional. Os representantes da

Kidde Brasil não têm previsto em seus contratos a venda de serviços de Assistência

Técnica. Essa venda é feita apenas pela matriz e filiais de BH e PR.

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Investidores/acionistas – nacionais e internacionais ligados ao grupo UTC, do qual

a Kidde faz parte.

Funcionários - incluem fábrica, administrativo e filiais. A Assistência técnica possui

funcionários administrativos e técnicos que vão a campo e também executam tarefas

administrativas.

Governo - se dá primordialmente com governos municipais e estaduais.

Entidades reguladoras - Bombeiros, Normas nacionais (NBR), Normas

Internacionais (NFPA) e Seguradoras.

Fornecedores – projetistas, montadores, fornecedores de equipamentos prontos e

de matéria-prima para as fábricas são os principais.

Para a assistência técnica, os principais fornecedores são de projetos, serviços

externos e produtos:

Projetos

- Adventech, Ecxa-Ecxa e Arctower Consultoria & Projeto;

Serviços externos

- Fire Less, Equitronic e E&M;

Produtos

Estrutura Organizacional

A empresa é comandada pelo Gerente Geral, que reporta diretamente ao

grupo UTC. Abaixo está o diretor de Finanças e na seqüência os gerentes de

Suprimentos (engloba Compras, Fábricas, Segurança, Manutenção e Expedição),

RH, Comercial, Departamento Técnico e Engenharia (engloba filiais, Orçamento e

Vendas, Obras e Assistência Técnica).

: Fenwal, Autronica e Det-tronics.

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Fonte: Dados internos

Dentro do departamento de Engenharia, está localizada a área de

Coordenação de Obras, onde respondem para o Gerente de Engenharia seis

coordenadores de obra e uma analista de contratos.

1.3. Justificativa

O resultado deste trabalho está focado principalmente na criação de uma base para

o desenvolvimento de uma metodologia de gerenciamento de projetos para a área

de coordenação de obras da Kidde Brasil.

Com este plano de projeto será possível através de cada um dos planos de

gerenciamento (escopo, tempo, custo, aquisições, riscos, recursos humanos,

comunicação, qualidade e integração) e dos templates gerados, traçar uma

metodologia de gerenciamento de projetos para empresas, departamentos ou

mesmo pessoas que lidam com projetos de engenharia, principalmente com

instalação de sistemas equivalente.

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2. INTEGRAÇÃO 2.1. Termo de Abertura do Projeto

2.1.1. Justificativa do Projeto Devido à necessidade de adequação da fábrica da Minérios Goiás às normas do

corpo de bombeiros do estado de Goiás, o cliente abriu licitação para

desenvolvimento e implantação de um sistema de proteção contra Incêndio em sua

planta.

A Kidde Brasil, devido à sua experiência no ramo de combate a Incêndio e vantagem

competitiva apresentada ao cliente, foi contratada a um valor de R$ 10.000.000,00.

Trata-se de um projeto de alta visibilidade na empresa devido ao seu alto valor de

venda, a alta margem de lucro aplicada e por tratar-se de um cliente em potencial

que poderá emitir novos pedidos e aditivos ao longo do projeto.

2.1.2. Descrição do Projeto O projeto constitui no desenvolvimento e elaboração de toda documentação

necessária para execução, manutenção e operação de um sistema de proteção

contra Incêndio, bem como a montagem de todos os sistemas, comissionamento,

treinamento e startup. Com isso garantir que a planta consiga junto ao corpo de

bombeiros e seguradora, aprovação e autorização para o funcionamento normal e

seguro da fábrica.

A Kidde tem como orçamento disponível para o projeto, a quantia de R$

7.000.000,00 e um prazo de execução de oito meses para todos os sistemas

instalados e funcionando corretamente.

2.1.3. Designação do Gerente do Projeto O Eng. Felipe Santa Rosa de Melo – Coordenador de Obras do departamento de

Engenharia da Kidde Brasil foi designado gerente do projeto.

Terá a responsabilidade de assegurar que os requerimentos do cliente sejam

satisfeitos, assim como garantir que todo serviço e produtos contratados sejam

entregues.

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Atuará como ponto central na comunicação entre Kidde Brasil e o cliente, assim

como terá uma comunicação constante com todos os interessados no projeto para

assegurar que todos os objetivos do sejam atingidos.

O gerente do projeto terá autoridade para contratar e substituir as equipes

subcontratadas quando necessário, delegar autoridade e dirigir as atividades de

campo.

Possui autoridade para controlar todo o orçamento, prazo e escopo do projeto, assim

como sugerir ou recusar alterações do escopo.

2.1.4. Necessidade Inicial de Recursos A Kidde não conta com equipe dedicada a projetos em seu departamento de

engenharia.

Para a realização deste projeto em questão serão utilizados em algumas fases do

projeto recursos de outros departamentos. Os demais recursos humanos deverão

ser subcontratados.

Os seguintes departamentos e recursos que serão necessários para a execução

deste projeto:

• Departamento de compras – realizará as compras dos materiais e

equipamentos para o projeto;

• Departamento fiscal – ajudará na emissão de notas fiscais de serviço e envios

de material assim como os pagamentos de nossos subcontratados;

• Expedição – controlará o recebimento e o envio dos materiais e equipamentos

comprados para a execução do projeto;

• Empresa subcontratada de hidráulica – será responsável por instalar e montar

todo sistema de hidrantes e sprinklers;

• Empresa subcontratada de Elétrica – será responsável por instalar e montar

todo o sistema de detecção e alarme bem como o sistema de combate com

gás;

• Empresa subcontratada de Civil – será a responsável por construir a casa de

bombas, base do reservatório e dar suporte no que diz respeito à infra-

estrutura da fábrica auxiliando as demais montagens.

• Engenheiro Residente – deverá ser utilizado para este projeto um engenheiro

residente Kidde;

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24

• Técnico de startup – será enviado na ocasião de finalização dos serviços, um

técnico que realizará o startup e treinamento com o pessoal da fábrica.

2.1.5. Cronograma Inicial e macro do Projeto • Inicio do Projeto: Abril de 2009;

• Contratação e elaboração do Projeto: Abril/Maio de 2009;

• Compra dos materiais e equipamentos: Início em Junho 2009;

• Início das Montagens: Final Junho/início de Julho 2009;

• Término das Montagens: Novembro 2009;

• Comissionamento, startup e treinamentos: Novembro 2009.

2.1.6. Premissas e Restrições Premissas:

• Alinhamento e comprometimento entre as gerências do projeto;

• Comprometimento de todos os envolvidos no projeto e subcontratadas;

• A metodologia que será aplicada para o gerenciamento deste projeto será

baseada no guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge);

Restrições:

• O Projeto deverá ser concluído no prazo máximo de oito meses;

• O custo máximo para este projeto deverá ser de R$ 7.000.000,00 (Sete

Milhões de Reais);

• Deverá ser utilizada e respeitada a infra-estrutura já existente da fábrica

assim com as normas de segurança e trabalho de empresas subcontratadas;

2.1.7. Riscos Iniciais • Os demais departamentos da Kidde não estão focados exclusivamente na

execução deste projeto;

• Nos meses de novembro e dezembro existe grande probabilidade de chuvas

e tempestades na região;

• Pode haver resistência por parte do cliente na execução de algum serviço que

interfira nas atividades rotineiras da fábrica;

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• Dificuldade na subcontratação de empresas especializadas para o serviço

devido a localização da fábrica e demanda de trabalho na região;

2.2. PLANO DE GERENCIAMENTO DO PROJETO

Este plano reúne todos os documentos de planejamento relacionados ao “Projeto de

Proteção contra Incêndio” e serve de base para a boa condução do projeto pelos

processos de execução, controle e conclusão do projeto.

Qualquer alteração que se dê necessário a este plano, deverá ser realizada pelo

gerente do projeto e ter autorização formal da gerência do projeto por parte do

cliente.

Todos os envolvidos com o projeto deverão seguir este plano como referencia e

mantê-lo atualizado para garantir o sucesso do projeto.

2.2.1. Estratégias de Condução do Projeto Reuniões de Coordenação Reuniões semanais entre o gerente do projeto Kidde e gerente do projeto do cliente

ocorrerão preferencialmente nas dependências do cliente, para acompanhamento do

cronograma do projeto e esclarecimentos técnicos e de condução das atividades

correspondentes a semana em questão.

Após todas as reuniões, uma ata deverá ser gerada para documentação e

formalização das pendências, mudanças e cobranças que deverão ser

acompanhadas até a reunião subseqüente.

Gerenciamento de Documentação Toda documentação referente ao projeto em questão será gerada pela Kidde Brasil,

que adequará aos padrões de documentação do cliente, para posterior envio, por

meio de inserção em portal próprio do cliente, onde aguardará comentários e/ou

aprovação para nova revisão ou certificação.

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26

Fica sob responsabilidade de o cliente gerar numerações para os documentos de

acordo com a necessidade da Kidde na elaboração do projeto.

O gerente do projeto por parte da Kidde deverá manter uma planilha atualizada com

toda documentação gerada para controle de numeração e revisões geradas ao

longo do projeto.

Gerenciamento de Mudanças Toda mudança deverá ser discutida e aprovada pelos gerentes do projeto, seguindo

o fluxo de controle integrado de mudanças. A mudança sendo aprovada gerará uma

nova versão deste plano de gerenciamento do projeto, sendo que a versão antiga

deverá ser armazenada para histórico.

O gerente do projeto por parte da Kidde Brasil será o responsável pela atualização

do plano.

Requisitos de Aprovação O plano de gerenciamento do projeto deverá ser aprovado formalmente pelos

gerentes do projeto, gerência da Engenharia Kidde e gerência da Engenharia do

cliente.

Sistema de Autorização do trabalho Para que qualquer das atividades do projeto seja iniciada, uma autorização formal

por parte dos gerentes do projeto e gerência da fábrica onde o projeto será

desenvolvido deverá ser preenchida e devidamente assinada previamente.

Encerramento do Projeto O projeto será encerrado quanto todos os produtos forem devidamente entregues,

testados e todos os usuários treinados.

O projeto poderá ser cancelado caso haja motivo justificável e uma negociação seja

tratada por ambas as partes interessadas.

Em ambas as situações um documento deverá formalizar o final do projeto, com as

assinaturas dos gerentes do projeto e das gerências envolvidas.

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2.2.2. Documentos do Plano O plano do projeto é constituído dos seguintes documentos:

1.

• Termo de Abertura do Projeto

Integração

2.

• Plano de Gerenciamento do Escopo

Escopo

• Declaração do Escopo

• WBS

• Dicionário da WBS

3.

• Plano de Gerenciamento do Tempo

Tempo

• Cronograma

• Diagrama de Rede

4.

• Plano de Gerenciamento de Custos

Custo

• Curva S

• Estimativa de Custos x Recursos

5.

• Plano de Gerenciamento da Qualidade

Qualidade

6.

• Plano de Gerenciamento dos Recursos Humanos

Recursos Humanos

• Organograma

• Matriz de Responsabilidades

7.

• Plano de Gerenciamento das Comunicações

Comunicações

• Mapa de Avaliação dos Stakeholders

• Matriz dos Relatórios dos Stakeholders

8.

• Plano de gerenciamento de Riscos

Riscos

• Matriz Probabilidade x Impacto (PxI)

• Plano de Resposta aos Riscos

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9.

• Plano de Gerenciamento das Aquisições

Aquisições

• Declaração do Trabalho (SOW)

• Solicitação de Propostas de Fornecedores (RFP)

2.3. CONTROLE INTEGRADO DE MUDANÇAS

2.3.1. Introdução

É natural que ao longo do ciclo de vida dos projetos aconteçam mudanças

ocasionadas por diversos fatores que podem ser classificados em duas origens

distintas:

Mudanças de Diretriz

• Internas: novas estratégias ou expansão de negócios, reestruturação do

quadro de funcionários, reorganização societária, tal como fusão,

incorporação e cisão, entre outros;

:

• Externas: política, economia, mercado, leis/regulamentos;

Desvios no Projeto: atraso, custos adicionais não previstos, produtos com má

qualidade ou fora do escopo.

Normalmente as mudanças de diretriz são demandadas de cima para baixo,

enquanto que as mudanças devido a desvios no projeto ocorrem no nível

operacional e são levadas para as hierarquias superiores.

Independente da origem e da causa da mudança, ela precisa ser tratada

cuidadosamente para não comprometer o sucesso do projeto. O Controle Integrado

de Mudanças é o processo responsável por controlar todos os aspectos das

mudanças que ocorrem nos projetos: recebimento, avaliação e aprovação das

solicitações, comunicação do resultado da avaliação e documentação das

solicitações aprovadas.

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2.3.2. Solicitação de Mudanças As solicitações de mudança poderão ser feitas por qualquer stakeholder do projeto e

deverão ser encaminhadas para o Gerente de Projeto. Cada alteração proposta

deverá ser documentada em um documento contendo o objetivo da mudança, a sua

descrição, a justificativa, os benefícios da alteração, o nome do requerente, a data

de solicitação.

O Gerente de Projeto avaliará o documento e decidirá se aprova ou não as

mudanças. Caso a mudança seja aprovada, a equipe do projeto fará a análise do

impacto no escopo, tempo, custo, qualidade e riscos referentes à solicitação e

atualizará o documento com as informações da análise.

O Gerente de Projeto submeterá o documento ao Comitê de Mudanças, que fará

uma avaliação e decidirá se aprova ou não as mudanças. Caso sejam aprovadas, as

alterações deverão ser refletidas na linha de base do projeto. Independente da

decisão do Comitê de Mudanças, o resultado deverá ser comunicado ao solicitante

pelo Gerente de Projeto e deverá ficar documentado nas lições aprendidas do

projeto.

2.3.3. Fluxo do Controle Integrado de Mudanças

Figura 1 - Fluxo Integrado de Mudanças

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3. ESCOPO 3.1. Plano de Gerenciamento do Escopo

O plano de gerenciamento do escopo detalha como escopo do projeto será definido,

documentado, verificado, gerenciado e controlado.

Os seguintes processos deverão ser desenvolvidos para garantir que todo o escopo

do projeto seja desenvolvido de acordo com as expectativas do cliente e dos

stakeholders.

3.1.1. Declaração do Escopo A declaração do escopo deverá ser desenvolvida tendo como base o termo de

abertura do projeto.

Neste documento deverão conter informações como os principais objetivos do

projeto, descrição detalhada do produto do projeto, as entregas, limites de

fornecimento, riscos, restrições, premissas, equipe e critérios de aceitação.

3.1.2. Estrutura Analítica do Projeto (EAP) A EAP mostra de forma detalhada e organizada, todo o escopo do projeto. Todo o

trabalho do projeto deverá ser subdivido em partes menores e mais facilmente

gerenciáveis a cada nível descendente da EAP, até o menor destas partes,

chamada de pacotes de trabalho.

A subdivisão deve ser de tal forma que através dos pacotes de trabalho seja

possível agendar, estimar custos, monitorar e controlar todo o trabalho planejado.

Um dicionário da EAP deverá ser desenvolvido para como complemento, onde serão

detalhados os componentes contidos na EAP.

A declaração do escopo, EAP e dicionário da EAP, constituem a linha base do

escopo do projeto, que após aprovada, só poderá ser alterada através de

procedimento de solicitação de mudanças.

3.1.3. Verificação e Aceitação das Entregas Cada documentação de projeto gerada deverá ser aprovada tecnicamente pela

Kidde e enviada ao cliente para aprovação.

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Após aprovação será autorizado o início das montagens na fábrica.

Para cada subprojeto serão definidos prazos onde o cliente executará uma medição

dos serviços realizados e caso aprovado conforme os requisitos será emitido um

documento que certificará a aceitação da referida parte do projeto.

Após todo o projeto concluído uma equipe técnica da Kidde realizará o

comissionamento, testes dos sistemas e treinamento, todas as etapas com

acompanhamento de representantes do cliente. Após verificação da funcionalidade e

com todos os requisitos implementados e aceitos, será emitido um documento final

onde o cliente formaliza que o projeto está finalizado e aceito.

Caso em alguma destas etapas de medição e verificação com o cliente, o trabalho

realizado não seja aceito, ou por algum motivo deva ser alterado, uma solicitação de

mudança, formal, deverá ser emitida para revisão e destinação pelo processo de

controle de mudanças.

3.1.4. Controle de Mudanças de Escopo Sempre que detectado pelo processo de verificação do escopo e for necessária

alguma alteração no escopo do projeto, uma solicitação de mudança formal deverá

ser gerada e submetida a aprovação. A análise da solicitação será feita pela equipe

técnica da Kidde assim como pelo pessoal técnico e de campo da Minério Goiás

S.A. Durante a análise o gerente do projeto deverá apresentar a todas as partes

envolvidas no projeto, os impactos que poderão ser causados ao projeto.

Se a solicitação for aprovada, o gerente do projeto irá atualizar o plano de projeto

para incorporar a mudança ao projeto.

Se necessário, prazos e custos do projeto, poderão ser renegociados.

3.2. Declaração do Escopo

3.2.1. Objetivos do Projeto

O Projeto do Sistema de Proteção contra Incêndio (SPI) na planta da Minérios de

Goiás S.A. tem como objetivo proteger todas as instalações da fábrica contra

incêndios de qualquer origem ou espécie, além de adequar as instalações às

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normas do corpo de bombeiros de Goiás e às demais normas nacionais e

internacionais que tratam de proteção contra Incêndio.

A Kidde também tem o intuito de adequar a planta à todas as exigências da FM

Global, atual seguradora da Minérios Goiás S.A.

3.2.2. Descrição do Escopo do Produto O escopo do projeto SPI contempla o fornecimento e montagem dos diferentes

sistemas: Hidrantes, sprinklers, detecção e alarme e combate com gás FM200.

Faz parte deste escopo a elaboração de toda documentação referente ao projeto,

onde nossos especialistas subcontratados em cada uma das modalidades de

proteção e combate realizarão cálculos e desenvolverão as melhores alternativas

para atender às normas e proteger toda a planta.

Após a elaboração do projeto, a Kidde fornecerá todo material e equipamento

necessário para a instalação e contratará empresas especializadas em montagem

destes sistemas para implementar todo trabalho desenvolvido no projeto.

Fica a cargo também da Kidde, após a montagem de todos os sistemas, realizar

todos os testes pertinentes para atestar de que as instalações estão bem feitas e

dentro dos padrões de qualidade Kidde e normas nacionais e internacionais e

realizar treinamento com toda equipe da fábrica que estará em contato no dia a dia

com a operação de todos equipamentos e sistemas.

Ao final será fornecida toda documentação em forma de data book para que o

cliente possa ter em mãos todo o conhecimento referente ao sistema implantado,

assim como manutenção, testes periódicos e projeto revisado para futura ampliação.

3.2.3. Requisitos do Projeto Todos os sistemas implantados deverão estar de acordo com as normas NFPA, do

CB de Goiás e normas internas do cliente.

O gerenciamento do projeto será feito tomando com base todas as melhores práticas

descritas no PMBOK 3ª edição.

Toda documentação gerada na fase de levantamento de campo e detalhamento do

projeto deverá ser submetida à aprovação do cliente para posterior execução.

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3.2.4. Limites do Projeto A Kidde fornecerá todos os serviços e materiais descritos anteriormente neste

documento com garantia de 1 (um) ano após a finalização das montagens.

Não é responsabilidade da Kidde realizar levantamento de medidas e dimensões

das estruturas e áreas existentes na planta, deverão ser fornecidos pelo cliente

desenhos completo da planta para que possamos desenvolver nossas soluções

baseando-se em projeto existente.

A interligação de nossos sistemas com os demais sistemas já existentes não faz

parte deste escopo.

3.2.5. Entregas do Projeto O projeto SPCI terá como entregas os sistemas descritos anteriormente neste

documento testado e funcionando corretamente, assim como toda documentação

necessária para manutenção e conservação dos mesmos.

Por tratar-se de diferentes sistemas que serão instalados, podemos dividir o projeto

em subprojetos mais facilmente de serem gerenciados separadamente. São eles:

• Sistema de Combate a Incêndio por Hidrantes (SCIH): Instalação de um

sistema de hidrantes por toda a fábrica, contemplando áreas externas e

internas, assim como construção de casa de bombas, montagem de um

reservatório de água de 1000 m³.

As instalações percorrerão toda a fábrica, com hidrantes que cobrirão todas

as áreas, galpões, escritórios e restaurante;

• Sistema de Combate a Incêndio por Sprinklers (SCIS): Instalação de sistema

de sprinklers em áreas mais críticas e fechadas, como nos escritório e

almoxarifados;

• Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI): Será instalado um

sistema de detecção e alarme de fumaça em todas as áreas internas da

fábrica, como subestações, salas de controle, CPD’s e escritórios.

Nas áreas externas, acompanhando o sistema externo de hidrantes,

acionadores manuais e sirenes áudio visual serão instalados para garantir a

segurança e boa sinalização em caso de alguma emergência;

• Sistema de Combate a Incêndio com gás FM200 (SCIG): Serão instalados em

algumas áreas onde a utilização de sprinklers poderia ser prejudicial ou não

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eficiente. Aplicaremos este sistema em conjunto com o sistema de detecção e

alarme em algumas subestações e CDP’s da fábrica;

Para melhor organizar as medições e pagamentos, dividimos cada subprojeto em 3

fases distintas:

• Fase I: Levantamento de campo e elaboração de projeto com documentação

completa para a montagem;

• Fase II: Execução do projeto, contemplando o envio de materiais,

subcontratações e montagem dos sistemas;

• Fase III: Comissionamento, startup, testes e treinamento do sistema. Nesta

fase também será entre o data book finalizado com todo o projeto revisado,

manuais e procedimentos básicos para operação, manutenção e testes

periódicos dos sistemas.

Todos os equipamentos e materiais entregues serão fornecidos com certificados de

qualidade de nossos fornecedores.

Toda documentação do gerenciamento do projeto será fornecida para o cliente

acompanhar, verificar e caso julgue necessário apresentar seus comentários.

A responsabilidade do projeto no que diz respeito à capacidade técnica e de

montagem é da Kidde que fornecerá após sua conclusão e junto ao data book que

será enviado, ART junto ao CREA.

3.2.6. Critérios de Aceitação do Produto Para a aceitação de cada entrega do projeto, um documento formal deverá ser

emitido pelo cliente.

São critérios para estas aceitações o atendimento de todas as normas envolvidas no

projeto (NFPA, corpo de bombeiros de Goiás, NBR, normas internas da Minérios de

Goiás S.A., etc), a instalação montada de acordo com o projeto já aprovado, o prazo

dentro do programado tudo isso sempre respeitando as instalações já existentes

sem interferir nas operações e processos da fábrica.

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3.2.7. Premissas do Projeto • Todo material e mão de obra para a montagem dos sistemas será fornecido

pela Kidde;

• A Minérios de Goiás S.A. deverá fornecer loca e infra-estrutura para a

montagem de um canteiro de obras para cada subcontratada Kidde, com

ponto de iluminação, água e rede de esgoto próximos ao local;

• A montagem dos canteiros é de total responsabilidade da Kidde, respeitando

e adequando-se as normas de segurança da Minérios de Goiás S.A.;

• Haverá um alinhamento, bons meios de comunicação e comprometimento

entre as gerências deste projeto (Kidde e Minérios de Goiás);

• Todos os envolvidos direta ou indiretamente no projeto deverão estar

comprometidos com o mesmo para o bom andamento das atividades e

cumprimento do cronograma e custos da obra;

• A metodologia que será utilizada para o gerenciamento deste projeto será

baseada no guia PMBOK 3ª edição (Project Management Body of Knowledge

3ª edição);

3.2.8. Restrições do Projeto • O Projeto deverá ser concluído no prazo máximo de oito meses;

• O custo máximo para este projeto deverá ser de R$ 7.000.000,00 (Sete

Milhões de Reais);

• Deverá ser utilizada e respeitada a infra-estrutura já existente da fábrica

assim com as normas de segurança e trabalho de empresas subcontratadas;

• O projeto SPCI não contempla a interligação e comunicação com sistemas

SDCD ou salas de controle já existentes;

3.2.9. Organização Inicial do Projeto O projeto não contará com equipe definitiva Kidde Brasil. Serão utilizados recursos

de outros departamentos em algumas fases do projeto e empresas subcontratadas

para as demais atividades.

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Inicialmente a necessidade do projeto será de 1 gerente de projetos, 3 projetistas, 2

compradores, 1 engenheiro residente, 3 empresas a serem subcontratadas

(hidráulica, civil e elétrica) e 2 técnicos de startup.

Alguns destes recursos não estarão disponíveis exclusivamente ou o tempo todo

para este projeto, é o caso dos projetistas, compradores e técnicos de startup.

O gerente do projeto terá dedicação exclusiva para este projeto.

O engenheiro residente e as empresas subcontratadas estarão exclusivamente

dedicados à execução deste projeto, portanto só serão alocados em suas atividades

a partir da Fase II do projeto.

3.2.10. Riscos Iniciais Definidos • Os demais departamentos da Kidde não estão focados exclusivamente na

execução deste projeto;

• Nos meses de novembro e dezembro existe grande probabilidade de chuvas

e tempestades na região;

• Pode haver resistência por parte do cliente na execução de algum serviço que

interfira nas atividades rotineiras da fábrica;

• Dificuldade na subcontratação de empresas especializadas para o serviço

devido à localização da fábrica e demanda de trabalho na região;

3.2.11. Marcos do Cronograma

Fase Marco Abril Junho Julho Dezembro

1ª Q 2ª Q 1ª Q 2ª Q 1ª Q 2ª Q 1ª Q 2ª Q Início do Projeto

Plano do Projeto Finalizado

I Levantamento de Campo Concluído

I Projeto Concluido

I Projeto Aprovado

II Início da compra dos materiais / equipamentos

II Empresas de motagem contratadas

II Incio das montagens

II Montagem Concluída

III Testes realizados

III Aceite do Cliente

III Projeto Finalizado

Projeto Encerrado

Quadro 1 - Marcos do Cronograma

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3.2.12. Limitação de Fundos A Kidde tem disponível para a execução deste projeto a quantia de R$ 7.000.000,00,

distribuídos da seguinte forma:

• 30% ou seja, R$ 2.100.000,00 para a compra de materiais e equipamentos;

• 50% ou seja, R$ 3.500.000,00 para a montagem de todos os sistemas;

• 20% ou seja, R$ 1.400.000,00 para execução de projeto (documentação),

gerenciamento do projeto, supervisão da obra, comissionamento, startup e

treinamentos.

Já estão inclusos nestes valores as reservas de contingência. Para riscos não

previstos temos uma quantia de R$ 500.000,00 que caso necessário deverá ter

aprovação da diretoria da Kidde.

3.2.13. Estimativa de Custos O custo estimado do projeto foi de R$ 7.000.000,00 já incluído a reserva de

contingência.

3.2.14. Requisitos do Gerenciamento de Configuração do Projeto

Qualquer mudança na linha de base do escopo, orçamento, e prazos deverá ser

acordada entre o comitê de gestão de mudanças. Toda mudança poderá implicar em

mudanças de custos e aumento do prazo.

3.2.15. Especificações do Projeto O projeto deverá atender todas as normas nacionais e internacionais que dizem

respeito à proteção contra incêndio e segurança, entre elas NFPA, NBR e normas

internas do corpo de bombeiros.

3.2.16. Requisitos de Aprovação O projeto será considerado entregue e aprovado após toda verificação pelo cliente e

após todos os critérios de aceitação terem sido verificados e aprovados.

3.3. Estrutura Analítica do Projeto

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Figura 2 - EAP - Estrutura Analítica do Projeto

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3.4. Dicionário da EAP

Tabela 1 – Dicionário da EAP

Item Pacote de Trabalho Descrição

1.1.1 Início do Projeto Início autorizado do Projeto. Pedido de compra emitido pelo cliente.

1.1.2 Plano do Projeto Plano do projeto SPCI - Sistema de Proteção contra Incêndios

1.1.3 Execução Implementação dos sistemas descritos e planejados no plano de gerenciamento do projeto

1.1.4 Conclusão Processos para o encerramento do projeto

1.2.1 Contratação

Contratação da empresa projetista que realizará o estudo e desenvolverá a documentação para a execução do projeto SCI

1.2.2 Levantamento de Campo

Visitas à fábrica com empresa projetista para levantamento em campo de todas as informações necessárias para desenvolvimento do projeto

1.2.3 Documentação

Elaboração, pela empresa projetista, de toda documentação necessária para execução do projeto. Entre estas: memoriais de cálculo, isométricos, lista de materiais e desenhos.

1.2.4 As-Built

Revisão de toda documentação do projeto conforme montado em campo, após conclusão da execução.

1.3.1 Civil

Contratação de empresa de civil para construção da casa de bombas, reservatório e pilares que farão a sustentação da tubulação de incêndio na fábrica.

1.3.2 Hidráulica

Contratação da empresa que executará a montagem de toda tubulação e equipamentos hidráulicos do sistema de hidrantes.

1.3.3 Elétrica

Contratação de empresa de montagens elétricas que fará toda a instalação de painéis, detectores, acionadores manuais e sirenes do sistema de detecção e alarme da fábrica.

1.4.1 Listagem de materiais e Equipamentos Listagem de todo material e equipamento relacionado no projeto dos sistemas SCI e SDAI

1.4.2.1 Hidráulica

Compra, logística e entrega de todos os materiais de montagem do sistema de hidrantes (tubos, conexões, suportes, etc.)

1.4.2.2 Elétrica

Compra, logística e entrega de todos os materiais de montagem do sistema de detecção e alarme(cabos, eletrodutos, caixas de passagem, etc.)

1.4.3.1 Reservatório

Contratação da empresa que fará a montagem do reservatório de 1000m³ para o SCI. Esta contratação está relacionada com suprimentos, pois o material todo será fornecido pela mesma e posteriormente haverá a montagem na fábrica.

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1.4.3.2 Bombas

Compra, logística e entrega das bombas que manterão pressurizada e abastecerão de água todo o SCI.

1.4.3.3 Hidrantes e canhões Monitores

Compra, logística e entrega dos equipamentos necessários à montagem dos hidrantes e canhões monitor

1.4.3.4 Sprinklers e Válvulas de Governo

Compra, logística e entrega dos equipamentos necessários à montagem das válvulas de governo que mantém pressurizadas as linhas de sprinklers.

1.4.3.5 Cilindros de Gás e equipamentos de supressão

Compra, logística e entrega dos Cilindros, gás FM-200, cabeças de comando e demais acessórios que constituem o sistema de supressão.

1.4.3.6 Painéis e Equipamentos de detecção e alarme

Compra, logística e entrega dos painéis elétricos de controle, detectores, acionadores e sirenes que serão utilizados no sistema de detecção e alarme de incêndio

1.5.1.1 PRÉ-FABRICAÇÃO

Jateamento, pintura, montagem dos suportes, fabricação de spool, etc que serão utilizados na montagem do SCI.

1.5.1.2.1 Fundação e Base Terraplanagem, fundação e concretagem da base da casa de bombas.

1.5.1.2.2 Estrutura Construção das estruturas que constituirão a casa de bombas.

1.5.1.2.3 Alvenaria Construção de toda a alvenaria (paredes, portas, janelas) que constituirão a casa de bombas.

1.5.1.2.4 Cobertura

Construção da cobertura da casa de bombas, que será constituída de placas de concreto pré-moldados e colocação do telhado que será de telhas de alumínio.

1.5.1.2.5 Acabamento O acabamento da casa de bombas

1.5.1.3.1 Montagem

A montagem do reservatório será feita com os materiais (placas de aço, bocais, etc) já entregues na obra. Montagem realizada com a mesma empresa contratada para o fornecimento dos materiais

1.5.1.3.2 Interligação com Bombas Interligação de todos os bocais do reservatório com as bombas que farão o abastecimento do SCI.

1.5.1.4.1.1 Tubulação Rede Geral

Montagem de tubulação da rede geral do SCI. Esta tubulação será montada ao redor de toda a fábrica protegendo-a em sua totalidade. Tubulação montada via suportes tubulares, pilaretes ou enterradas.

1.5.1.4.1.2 Instalação dos Pontos de Hidrantes

Montagem dos pontos de hidrantes externos com 2 válvulas globo angular cada e armário para armazenamento das mangueiras e esguichos.

1.5.1.4.1.3 Instalação de Canhões Monitor

Instalação dos canhões monitores, compostos por válvulas hidráulicas para o acionamento e dos próprios canhões que podem ser fixos ou portáteis com bom alcance de combate e fácil manejo.

1.5.1.4.1.4 Interligação com casa de Bombas e reservatório

Interligação da tubulação da rede geral com toda tubulação da casa de bombas e reservatório.

1.5.1.4.2.1 Passagem de Tubulação Passagem de tubulação por pelos escritórios, laboratório e restaurante.

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1.5.1.4.2.2 Instalação dos Pontos de Hidrantes

Montagem dos pontos de hidrantes internos com 1 válvula globo angular cada e armário para armazenamento das mangueiras e esguichos

1.5.1.4.2.3 Interligação com Rede Geral Interligação as redes internas de hidrantes com a rede geral externa

1.5.1.5.1 Instalação de Válvulas de Governo

Instalação das válvulas de governo nos pontos de entrada de tubulação nos escritórios, para o sistema de sprinklers

1.5.1.5.2 Montagem de Coletores e Ramais

Montagem dos coletores (tubulação de maior diâmetro que recebe a água da rede geral) e dos ramais (tubulação de diâmetros inferiores que distribuem os bicos de sprinklers igualmente por toda a área que será protegida).

1.5.1.5.3 Interligação com Rede geral Interligação das válvulas de governo com a rede geral de tubulação externa.

1.5.1.6 ACABAMENTO Retoque de pintura, aperto de conexões e suportes, verificação dos pontos de fixação, etc.

1.5.2.1 PRÉ-FABRICAÇÃO

Pintura dos eletrodutos, caixas de passagem, montagem dos suportes, etc que serão utilizados para a montagem do sistema de detecção e alarme

1.5.2.2.2 Passagem de Eletrodutos e Fiação

Passagem de eletrodutos e cabos por toda extensão da fábrica, seguindo a tubulação da rede geral de hidrantes

1.5.2.2.3 Instalação de Acionadores e Sirenes

Instalação de acionadores manuais nas proximidades de cada ponto de hidrante e sinalizadores áudio visual em pontos espalhados estrategicamente pela fábrica para que numa emergência toda área da fábrica fique na cobertura do alarme.

1.5.2.2.5 Fixação e Instalação dos Painéis

Fixação e instalação dos painéis elétricos de controle do sistema de detecção e alarme em alguns escritórios e galpões onde será concentrado o controle dos laços de detecção e alarme.

1.5.2.2.6 Passagem de Eletrodutos e Fiação

Passagem de eletrodutos e cabos por toda extensão dos galpões e escritórios onde o sistema de detecção irá ser instalado

1.5.2.2.7 Fixação de Detectores, Acionadores e Sinalizadores

Fixação e interligação dos detectores, acionadores manuais e sinalizadores áudio visual por todos os escritórios e galpões onde o sistema de detecção e alarme será instalado.

1.5.2.3.1 Fixação e Instalação dos Painéis

Fixação e instalação dos painéis elétricos de controle do sistema de detecção e alarme nas subestações externas à fábrica onde terão instalados o sistema autônomo de detecção e supressão por gás FM-200.

1.5.2.3.2 Passagem de Eletrodutos e Fiação

Passagem de eletrodutos e cabos por toda extensão das subestações onde o sistema de detecção e supressão será ser instalado

1.5.2.3.3 Fixação de Detectores, Acionadores e Sinalizadores

Fixação e interligação dos detectores, acionadores manuais e sinalizadores áudio visual por todas as subestações onde o sistema de detecção e supressão será instalado.

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1.5.2.3.4 Fixação e Instalação dos Cilindros de Gás

Fixação e instalação dos cilindros de gás em local protegido e bem sinalizado para evitar acionamento acidental do sistema de supressão por gás.

1.5.2.4 ACABAMENTO Retoque de pintura, aperto de conexões e suportes, verificação dos pontos de fixação, etc.

1.6.1 Comissionamento Ajustes finais para entrega do projeto.

1.6.2 Testes Testes para verificação do perfeito funcionamento do sistema

1.6.3 Startup Entrega do sistema em funcionamento.

1.6.4 Treinamentos Treinamento para os funcionários que irão operar o sistema e brigada de incêndio da fábrica.

1.6.5 Desmobilização

Desmobilização de todas as subcontratadas e equipe técnica de startup. Neste momento será solicitado o aceite de sistema entregue para o cliente.

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4. TEMPO 4.1. Plano de Gerenciamento do Tempo

O prazo do projeto será gerenciado através de um cronograma que conterá as datas

de início e término de cada atividade, assim com as durações das mesmas. Estas

atividades serão interligadas umas com as outras, do inicio ao fim do projeto

indicando a dependência existente entre elas, de modo que o atraso em alguma

delas faça com que as demais atividades se desloquem na linha de tempo

proporcionalmente.

O cronograma só poderá ser alterado pelo Gerente do projeto, desde que uma

solicitação formal de alteração tenha sido gerada e aprovada pela gerência do

projeto (Kidde e Minérios de Goiás).

O engenheiro residente ficará responsável, por semanalmente enviar ao gerente do

projeto um relatório com o progresso das atividades. Este relatório deverá conter o

número e descrição das atividades iniciadas durante a semana, bem como a data

exata deste início e os percentuais de conclusão das atividades em andamento.

O gerente do projeto utilizará este relatório para atualizar o cronograma e o status do

projeto e assim poder analisar o desempenho do projeto pela técnica do valor

agregado (Earned Value): variação do progresso (VPr) e índice de variação do prazo

(IDP). A análise do desempenho poderá ser retirada do próprio cronograma (MS-

Project) comparando as datas e percentuais realizados com os previstos na linha de

base do cronograma.

As atividades com desvio deverão ser analisadas e um plano de ação deverá ser

traçado para imediata recuperação dos atrasos.

Algumas possíveis ações (preventivas e corretivas) que poderão ser utilizadas para

prevenir, minimizar ou corrigir eventuais atrasos são: compressão (crashing),

paralelismo (fast-tracking) e horas extras.

Qualquer ação que venha a alterar a forma de condução ou tempo previsto de cada

atividade impactará em qualidade, custo, escopo ou risco, portanto uma análise bem

detalhada dos impactos de quaisquer alterações deverá feita e aprovada

formalmente pelo gerente do projeto para posterior implantação.

4.2. Cronograma

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Quadro 2 - Cronograma

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5. CUSTO 5.1. Plano de Gerenciamento de Custos

O gerenciamento dos custos do projeto será feito através do controle do orçamento.

Através das atualizações semanais que serão realizadas no cronograma do projeto

(item 4.1), o gerente do projeto será capaz de analisar os custos do projeto utilizando

a técnica do valor agregado (Earned Value): variação dos custos (VC), índice de

desempenho de custos (IDC), estimativa para terminar e custo estimado de término.

A regra do valor agregado que será utilizada no projeto, será de 0-50-100, ou seja, 0

significa que a atividade ainda não foi iniciada, 50% dos custos para atividades em

andamento no momento da análise, e 100% dos custos para atividades já

concluídas no momento da análise.

Estes custos previstos deverão ser comparados com medições reais do quanto já foi

gasto no projeto. Para isto o gerente do projeto deverá levar em conta o tipo de

atividade em andamento no cronograma:

• Implantação: Deverá ser considerado o percentual de evolução do

cronograma para que o valor medido seja proporcional ao executado e este

seja acertado na ocasião do pagamento mensal da subcontratada;

• Suprimento: Deverá ser considerado o custo dos materiais e equipamentos

enviados à obra até a ocasião da análise;

• Mão de obra Kidde: Coordenação, engenheiro residente, comissionamento e

startup. Serão considerados para estas atividades os custos das horas

despendidas nas diversas atividades enquadradas nesta categoria.

• Projeto: Os custos para estas atividades deverão ser considerados após o

término e pagamento de cada etapa de projeto.

Qualquer alteração no projeto deverá ser avaliada também em relação aos custos e

previamente aprovada pela gerência do projeto para uma possível implementação.

Lembrando que qualquer alteração em custo, tempo e escopo, trará como

conseqüência alterações nas demais destas variáveis ou causará danos em

qualidade e nos riscos do projeto.

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5.2. Orçamento do Projeto

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Quadro 3 - Orçamento do Projeto

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5.3. Curva S

Figura 3 - Curva S

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6. QUALIDADE 6.1. Plano de Gerenciamento da Qualidade

6.1.1. Introdução O Planejamento de Gerenciamento da Qualidade apresenta os padrões aplicáveis a

este projeto. Estes padrões serão definidos tomando como base a política de

qualidade da Kidde Brasil e normas nacionais e internacionais de sistema de

proteção contra incêndio.

Todos os padrões definidos serão atendidos através da realização de atividades de

controle da qualidade e garantia da qualidade.

6.1.2. Política da Qualidade Este projeto deverá ser executado conforme política de qualidade da Kidde Brasil

visando sempre atender às expectativas de nossos clientes.

Os seguintes princípios deverão ser levados em consideração durante a execução

deste projeto:

• Satisfação do ClienteO projeto, após sua conclusão, deverá ter entregado tudo aquilo que se espera

como produto deste fornecimento e o resultado final deverá satisfazer as reais

necessidades do cliente, fornecendo proteção para toda a fábrica e atendendo

todos os órgãos regulamentadores e seguradores.

:

• PrevençãoA Kidde tem plena consciência de que os custos para corrigir eventuais erros são

mais caros do que preveni-los, portanto a prevenção de erros deverá ser

prioritária neste projeto.

:

• Responsabilidade da Gerência Todos os membros da equipe (funcionários Kidde e subcontratados) deverão ser

responsáveis pelo projeto, mas será de responsabilidade do gerente do projeto

fornecer os recursos do projeto para garantir o sucesso projeto.

:

• Melhoria ContínuaAtravés do ciclo do PDCA (Planejar, fazer, checar e agir) e da utilização das

ferramentas do ACE (Adquirindo Excelência Competitiva) a Kidde buscará a

melhoria contínua durante a execução do projeto.

:

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6.1.3. Requisitos da Qualidade

Tabela 2 - Requisitos da Qualidade

Tipo de Requisito Requisito Métrica de

Qualidade Critério de Aceitação Método de Verificação

Projeto Escopo Verificação do Escopo

Produtos entregues dentro

do escopo definido

Análise do Baseline do Escopo

Projeto Processos e Metodologia

Definidos com base nas boas práticas

recomendadas pelo PMI

Abranger as 9 áreas de

conhecimento em gestão de projetos

Consultar o PMBOK

Projeto Desvio de Prazo

Cumprimento das datas de entrega estipuladas no cronograma

<= 10% Comparar o prazo real com o prazo estimado (Cronograma).

Projeto Desvio de Custo

Execução do projeto dentro dos custos

previstos <= 10% Comparar o custo real com o

custo estimado.

Projeto Custo de Qualidade

Priorização de métodos

preventivos ao invés de corretivos na

execução do projeto

<= 15% Totalizar o número de horas

utilizado na prevenção e correção de falhas.

Projeto Satisfação do Cliente

Resultado de pesquisa de

satisfação do cliente >= 85% Realização de Pesquisa de

Satisfação do Cliente.

Produto Número de Defeitos

Execução do projeto de acordo com o

projetado e seguindo as

orientações do consultor técnico

<= 10% Verificar o número de defeitos coletados (Relatório de Falhas).

Produto Segurança Quantidade de acidentes = 0

Verificar o número de acidentes ocorridos durante a execução

do projeto

Produto Desperdício de Material

Quantidade de material enviado

para a obra sobrando ou sem

utilização

<= 5% Verificar sobra de material de

montagem ao final da execução do projeto

Produto Falta de material

Montagem parada por falta de material

na obra = 0

Verificar se houve tempo perdido na montagem ou

empresa subcontratada parada por falta de material entregue

para continuidade dos serviços.

Produto Material enviado errado

Montagem parada/fora de

norma por envio de material errado na

obra

= 0

Verificar se todo material enviado está especificado de acordo com projeto e dentro

das normas.

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6.1.4. Garantia da Qualidade O projeto passará por auditorias, que serão realizadas por consultor técnico da

Kidde Brasil (analista de qualidade) para assegurar que a execução do projeto

estará de acordo com o planejado, atendendo todas as normas e a política de

qualidade da Kidde Brasil. As auditorias ocorrerão mensalmente em datas a serem

estipuladas visando acompanhar momentos mais críticos do projeto e sem aviso

prévio ao pessoal de campo/montagem, mas fica a critério do Gerente do Projeto

solicitar novas auditorias sempre que julgar necessário.

Os objetivos da utilização dessas auditorias são:

• Verificar se os processos e padrões estabelecidos pela organização e pelo

projeto estão sendo praticados;

• Identificar políticas, processos e procedimentos ineficientes ou ineficazes em

uso pelo projeto;

• Confirmar a implementação das ações corretivas e preventivas, das

mudanças aprovadas e a correção dos defeitos.

O resultado esperado é uma lista de ações visando corrigir as deficiências que, se

devidamente implementadas, levarão a uma redução no “custo da qualidade” e a um

aumento no nível de aceitação dos produtos por parte dos clientes.

6.1.5. Controle da Qualidade

Visando determinar se os resultados específicos do projeto estão de acordo com os

padrões relevantes da qualidade, os mesmos serão monitorados e, se necessário,

serão identificadas maneiras de eliminar as causas de resultados insatisfatórios (não

conformidades). As atividades previstas são:

Em todos os processos será realizada a coleta de defeitos e do esforço utilizado

para a correção. Essas informações serão utilizadas pela Equipe do projeto para

elaborar indicadores de qualidade. Para isso, pode-se utilizar uma ou mais técnica,

como por exemplo, os gráficos de desempenho, gráficos de controle e histogramas,

que facilitam a identificação de desvios, análise das tendências e identificação das

causas mais relevantes de problemas.

Medições:

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Os problemas de qualidade, que são os desvios entre os resultados obtidos com a

medição e os objetivos de qualidade planejados, serão analisados através das

técnicas como, por exemplo, brainstorm, listas de verificação e diagramas de causa

e efeito. A partir da identificação das causas dos problemas e das possíveis

soluções, são elaboradas ações corretivas e preventivas.

Controle dos Reparos de Defeitos:

É um processo formal de feedback do cliente dos serviços prestados, cujo objetivo é

melhorar os processos, prestando serviços de alta qualidade. A pesquisa será

realizada ao final do projeto, pelo Gerente do Projeto. O resultado da pesquisa será

avaliado pela liderança e ações corretivas relacionadas ao gerenciamento e

relacionamento são tomadas. A meta de satisfação do cliente deve ser maior que

85%.

Pesquisa de Satisfação do Cliente:

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7. RECURSOS HUMANOS 7.1. Funções e Responsabilidade

Tabela 3 - Funções e Responsabilidades dos Recursos Humanos no projeto

Função Autoridade Responsabilidade

Diretoria Kidde Pode tomar decisões que impactam no prazo e custo do projeto Autorizar e Financiar o Projeto

Gerente de Engenharia

Tomar decisões que não aumentem o custo e prazo do projeto em mais do que 25%

Autorizar compras, contratações e alterações que não causem aumento de custo em mais do

que 25%.

Gerente do Projeto Tomar decisões que não

aumentem o custo e prazo do projeto em mais do que 10%

Planejar, controlar e conduzir a execução

do projeto.

Engenheiro Residente Tomar decisões que não

aumentem o custo e o prazo do projeto

Controlar e conduzir em campo a execução do projeto

Consultor Técnico

Impedir/autorizar execução de trabalho fora as especificações técnicas e/ou padrões Kidde de

qualidade

Realizar auditorias mensais visando identificar possiveis

falhas de projeto ou montagem

Técnico de Startup

Impedir/autorizar execução de trabalho fora as especificações técnicas e/ou padrões Kidde de

qualidade

Realizar startup e treinamento ao final parte ou totalidade da

execução do projeto

7.2. Organograma

DIRETORIA

Gerente de Engenharia

Gerente do Projeto

Consultor Técnico

Engenheiro Residente

Técnico de Startup

Figura 4 - Organograma

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7.3. Plano de Gerenciamento de Pessoal 7.3.1. Recrutamento e Seleção

A Kidde Brasil não possui uma estrutura completa para o gerenciamento e execução

de projetos. Desta maneira a equipe é somente formada por gerente do projeto,

engenheiro residente, consultor técnico e técnico que exercerão suas

responsabilidades durante toda ou parte da execução do projeto.

Os demais executores do projeto, serão subcontratados. São empresas projetistas e

empreiteiras que executarão a montagem do projeto hidráulico, civil e elétrico do

SPCI.

O gerente do projeto foi nomeado pela gerencia de engenharia e os demais

subordinados e colaboradores designados de acordo com a necessidade do projeto.

7.3.2. Tabela de Horários

O Gerente do Projeto deverá trabalhar 8 horas por dia, das 8:00h às 17:15h quando

alocado no escritório, podendo ter seu horário estendido em algumas ocasiões por

necessidade do projeto. Quando em visita ao cliente para acompanhamento das

atividades de campo, terá o horário regulado de acordo com as normas do cliente e

em função da execução em campo.

O engenheiro residente terá seu horário regulado de acordo com as normas do

cliente e em função da execução do projeto, podendo desta maneira executar

atividades fora dos horários estipulados pelo escritório administrativo da Kidde e aos

finais de semana. Terá retorno a sua residência uma vez ao mês ou sob autorização

do gerente do projeto e gerente da engenharia caso haja alguma necessidade

especial para tal retorno.

Ambos, consultor técnico e técnico de startup, deverão ter agendamento prévio de

visita a campo para execução de suas responsabilidades. Nos demais períodos

terão seus horários normais de escritório administrativo Kidde e poderão exercer

atividades pertencentes a outros projetos.

7.3.3. Necessidade de Treinamentos Caso haja necessidade identificada de treinamento para qualquer dos membros da

equipe do projeto, uma autorização deverá ser solicitada ao superior imediato e ter

aprovação do gerente de engenharia e/ou diretoria Kidde.

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7.3.4. Reconhecimento e Premiações Mensalmente o Engenheiro residente deverá organizar e comunicar a gerência de

implantação da Minérios de Goiás como será realizado o plano de motivação mensal

com as subcontratadas.

Este plano é de responsabilidade das subcontratadas, mas deverá ser organizado

pela Kidde, visando proporcionar maior comprometimento das equipes por meio de

premiações mensais aos funcionários mais dedicados, comprometidos e

principalmente que mais respeitaram as normas de segurança e meio ambiente da

Kidde e Minérios de Goiás.

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8. COMUNICAÇÕES 8.1. Plano de Gerenciamento das Comunicações

8.1.1. Introdução O objetivo deste plano de comunicações é assegurar que as informações do projeto,

possam ser distribuídas aos stakeholders e recursos da equipe de forma eficiente e

rápida, no sentido de minimizar quaisquer incertezas relativas ao curso do projeto,

alem de proporcionar e divulgar as mudanças. Os dados e matrizes contidos nesse

plano devem ser consultados e estarão disponíveis para todos da equipe do projeto.

A coleta de informações será complementada de acordo com a identificação de

novas necessidades e divulgada através das mídias pré-estipuladas e deverão

interagir eficientemente até o término do projeto. O trânsito, o armazenamento e as

informações também estão previamente definidos neste plano.

8.1.2. Definição de Políticas

Fica definido o correio eletrônico como meio oficial de comunicação entre os

membros da equipe e entre gerente de projeto Kidde e gerente do projeto da

Minérios de Goiás.

Toda reunião entre os membros da equipe deverá ser agendada com no mínimo 3

dias de antecedência e deverão constar no ato da convocação a pauta que será

discutida, bem como o local e a duração máxima da reunião.

Quando a convocação da reunião for de coordenação, contando com a presença do

cliente deverão ser respeitados os mesmos procedimentos acima, mas um contato

telefônico anterior à convocação deverá ser feito para que o cliente esteja preparado

e confirme a disponibilidade para a data a ser agendada.

Deverá, após cada reunião, ser gerada uma Ata, a qual será assinada por todos os

participantes demonstrando concordância com o que foi discutido durante a reunião.

O modelo de ata que deverá ser utilizado neste projeto encontra-se em anexo a este

plano de projeto.

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8.1.3. Relação das Partes Interessadas Tabela 4 - Relação das Partes Interessadas

Parte Interessada

(Stakeholder) Função /

Organização Responsabilidade no

Projeto Interesse / Impacto no Projeto

KIDDE (Diretoria e Gerência da Engenharia)

KIDDE / Patrocinador

(Sponsor)

Patrocinar o projeto pela Kidde, fornecendo todas as condições e

autonomia para o gerente do projeto

exercer suas funções.

Ter o maior projeto de Sistema de Combate a Incêndio realizado dentro do prazo e atendendo todas as expectativas do cliente, que pode vir a tornar um cliente em potencial contribuindo com novos e maiores projetos no futuro. / Impacto alto

Minérios de Goiás

Minérios de Goiás / Cliente

Fornecer subsídios para que o projeto seja

executado sem interrupções e nem

perda de tempo. Cito como exemplo

liberações de áreas pelas equipes da

planta, pagamentos sobre medições em

dia, etc.

Ter o projeto concluído no prazo, entregando todo o escopo contratado de modo a satisfazer a necessidade da planta, protegendo todo o seu patrimônio contra Incêndios. / Impacto Alto

Felipe Melo Kidde / Gerente do Projeto Gerenciar o projeto

Conduzir o projeto com excelência, seguindo as melhores práticas a fim de satisfazer a satisfação do cliente e, conseqüentemente atingir mais um sucesso para a Kidde Brasil.

Consultor Técnico

Kidde / Consultor técnico

Contribuir com a experiência em

Sistemas de combate a Incêndio, realizar

visitas à planta pra levantamento de

problemas e análise da qualidade técnica das

montagens e emitir relatórios mensais com todas as análise feitas em campo, propondo

melhorias e/ou correções.

Terminar o projeto dentro do prazo com a qualidade técnica indiscutível da Kidde, contribuir para o desenvolvimento técnico da equipe do projeto e garantir que o projeto seja aceito por todas as seguradoras e Corpo de Bombeiros. / Impacto Médio

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Engenheiro Residente

Kidde / Engenheiro Residente

Responsável por coordenar as

atividades de campo, verificar a montagem,

executar o planejamento de

montagem junto às equipes

subcontratadas, garantir a segurança dos subcontratados,

funcionários da planta e da montagem emitir relatórios de controle e

realizar reuniões de acompanhamento com

a equipe de implantação da

Minérios.

Conduzir o projeto com excelência, seguindo as melhores práticas a fim de satisfazer a satisfação do cliente e, conseqüentemente atingir mais um sucesso para a Kidde Brasil. / Impacto Alto

Gerente de Projeto da

Minérios de Goiás

Minérios de Goiás / Gerente do Projeto

Gerenciar o projeto o projeto por parte do

cliente. Acompanhar o cronograma e realizar

reuniões semanais para planejamento e

coordenação do projeto junto com o

gerente de projeto da Kidde.

Ter o projeto concluído no prazo, dentro do orçamento e atendendo todas as especificações contratadas / Impacto alto

Implantação da Minérios de

Goiás

Minérios de Goiás / Dep. Implantação

Verificar a montagem da Kidde, realizar reuniões de acompanhamento, chegar o nível de segurança dos trabalhadores, liberar áreas para trabalho da Kidde.

Ter o projeto concluído no prazo, atendendo todas as especificações do projeto sem que nenhum acidente ou problema ocorra durante as montagens. / Impacto Alto

Funcionários da Minérios de

Goiás

Minérios de Goiás / Funcionários da

planta Usuários da planta

Ter um local de trabalho protegido contra eventuais incêndios no futuro./ Impacto Baixo

Gerentes de área da

Minérios de Goiás

Minérios de Goiás / Gerentes de áreas

Garantir a realização do projeto, sem empecilhos.

Ter um local de trabalho protegido contra eventuais incêndios no futuro./ Impacto Médio

Técnicos Kidde Kidde / Técnicos de startup

Realizar o comissionamento, startup e treinamento dos sistemas implementados

Ter a montagem executada conforme projeto e funcionando corretamente após o startup / Impacto Médio

Moradores da Cidade

Moradores da Cidade Nenhuma

Ter um local de trabalho de seus familiares e amigos protegido e manter o meio ambiente livre de eventuais incêndios / Impacto Baixo

Seguradora Seguradora Aprovar o projeto e montagem do sistema

Ter uma planta bem protegida para que um eventual incêndio não traga muitos prejuízos à planta / Impacto médio

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8.1.4. Matriz das Comunicações A tabela abaixo indica as informações mínimas que deverão ser geradas durante a

execução do projeto.

Tabela 5 - Matriz das Comunicações

Destinatário(s) Informações / Documentos Formato Meio / Canal Freqüência Emissor(es)

Engenheiro Residente Cronograma atualizado MS-

Project E-mail Semanal Gerente do

Projeto Kidde

Engenheiro Residente e

Subcontratadas Liberações de trabalho Impresso Pessoalmente Pontual Implantação

da Minérios

Gerência da Engenharia

Kidde Informações sobre o projeto Doc

Word E-mail Semanal Gerente do

Projeto Kidde

Gerente do Projeto Kidde Relatório de desempenho Doc

Excel E-mail Semanal Engenheiro Residente

Gerente do Projeto Kidde

Relatório técnico da montagem

Doc Word E-mail Mensal Consultor

Técnico

Gerente do Projeto Kidde

Relatório de Medição de montagem

Doc Word ou impresso

E-mail Mensal Gerente do Projeto da Minérios

Gerente do Projeto Minério Cronograma atualizado MS-

Project Reunião Semanal Gerente do

Projeto Kidde

Gerente do Projeto Minério Curva-S Doc

Excel Reunião Semanal Gerente do

Projeto Kidde

Gerente do Projeto Minério

Relatório Mensal de acompanhamento do projeto

Doc Word Reunião Mensal

Gerente do Projeto Kidde

Gerente do Projeto Minério Ata das reuniões Impresso Reunião Semanal

Gerente do Projeto Kidde

Implantação da Minérios de

Goiás Cronograma atualizado MS-

Project Reunião Semanal Engenheiro Residente

Implantação da Minérios de

Goiás Curva-S Doc

Excel Reunião Semanal Engenheiro Residente

Implantação da Minérios de

Goiás Plano de Motivação Doc

Word Reunião Mensal Engenheiro Residente

Implantação da Minérios de

Goiás Ata das reuniões Impresso Reunião Semanal Engenheiro

Residente

Implantação da Minérios de

Goiás

Relatórios de Diário de obra (RDO) Impresso Pessoalmente Diário Engenheiro

Residente

Subcontratadas Relatório de Medição de montagem

Doc Word ou impresso

E-mail Mensal

Gerente do Projeto Kidde /

Engenheiro Residente

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Técnicos Kidde Convocação para startup Doc Word E-mail Pontual

Gerente do Projeto Kidde

As informações e documentos mencionados na matriz acima deverão ser

formatados de acordo com os modelos determinados pela Kidde Brasil. Estes

modelos estarão disponíveis na rede da Kidde, na pasta da obra.

8.1.5. Meios de Comunicação

Serão utilizados neste projeto, os seguintes meios de comunicação: Reuniões e e-

mail.

As reuniões de acompanhamento serão divididas em duas etapas:

• Reuniões de Implantação, entre implantação da Minérios de Goiás e

Engenheiro residente que ocorrerão semanalmente, com data pré-

estabelecida e fixada para todas as semanas durante a execução do projeto.

Deverão ser tratados de assuntos relativos à montagem, estratégias para

soluções de problemas encontrados, liberações de áreas, apresentação de

cronograma e curva-S atualizados e definição de medição da montagem

realizada.

• Reuniões de coordenação, entre os gerentes do Projeto Kidde e da Minérios

de Goiás, semanal com data a ser definida previamente e fixada durante toda

a execução do projeto. Nestas reuniões será apresentado o cronograma

atualizado e a estratégia para o desenvolvimento das próximas atividades do

cronograma. Um relatório com a curva-S e as estatísticas do projeto também

deverá ser apresentado.

Caso alguma reunião não ocorra na data agendada, a mesma deverá ser remarcada

para uma nova data anterior à data da próxima reunião.

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9. RISCOS 9.1. Plano de Gerenciamento dos Riscos

9.1.1. Introdução Este plano define as regras para o gerenciamento de riscos do projeto.

Os riscos serão identificados e gerenciados durante todo o ciclo de vida do projeto.

Eles serão apresentados nas reuniões de acompanhamento e serão registrados nas

planilhas de riscos.

9.1.2. Funções e responsabilidades O gerente do projeto será o principal responsável pela gestão dos riscos no projeto.

Todos os participantes do projeto poderão contribuir na identificação dos riscos e

sempre que necessário ajudarão o gerente do projeto a qualificar e quantificá-los.

Sempre que um risco for identificado ele deverá ser registrado e enviado para o

gerente do projeto através do formulário de identificação de riscos. Desta forma o

gerente do projeto dará sequencia aos processos de gestão de riscos.

As decisões no tratamento de riscos de alta probabilidade e alto impacto deverão

ser aprovadas pela gerência da engenharia e o custos previstos para tais

tratamentos não poderão exceder à reserva de contingência do projeto.

9.1.3. Categorias de Riscos Os riscos deverão ser classificados em categorias e subcategorias, conforme

apresentado abaixo, na Estrutura Analítica de Riscos (EAR):

Figura 5 - Categoria de Riscos

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9.1.4. Escala para Atribuição de Probabilidade e Impacto Tabela 6 - Escala de Probabilidade e Impacto

ESCALA DE IMPACTO (I) Objetivo do Projeto

Desprezível (MB) 0,05

Baixo (B) 0,1

Moderado (M) 0,2

Alto (A) 0,4

Muito Alto (MA) 0,8

Custo Variação de até 1% Variação entre 1% e

5%

Variação entre 6% e 10%

Variação entre 11% e

20%

Variação acima de 21%

Cronograma Variação de até 1% Variação entre 1% e

5%

Variação entre 6% e 10%

Variação entre 11% e

20%

Variação acima de 21%

Escopo Mudança insignificante para o resultado final do

produto/projeto

Áreas menos

importantes do escopo

são afetadas

Áreas importantes do

escopo são afetadas

Redução do escopo

inaceitável pelo cliente

Produto final é inútil para o

cliente

Qualidade Diminuição Imperceptível da

qualidade

Apenas aplicações

mais críticas são afetadas

Redução de qualidade

requer aprovação do

cliente

Redução da qualidade inaceitável pelo cliente

Produto final não é utilizável

ESCALA DE PROBABLIDADE (P)

Avaliação qualitativa

Desprezível (MB) Baixo (B) Moderado (M) Alto (A) Muito Alto (MA)

Probabilidade 5% 10% 20% 40% 80%

9.1.5. Matriz de Probabilidade e Impacto Tabela 7 - Matriz Probabilidade x Impacto

Probabilidade Ameaças Oportunidades MB 0,0025 0,005 0,01 0,02 0,04 0,04 0,02 0,01 0,005 0,0025 B 0,005 0,01 0,02 0,04 0,08 0,08 0,04 0,02 0,01 0,005 M 0,01 0,02 0,04 0,08 0,16 0,16 0,08 0,04 0,02 0,01 A 0,02 0,04 0,08 0,16 0,32 0,32 0,16 0,08 0,04 0,02

MA 0,04 0,08 0,16 0,32 0,64 0,64 0,32 0,16 0,08 0,04 Impacto MB B M A MA MA A M B MB

9.1.6. Tolerância aos Riscos

Serão tolerados e aceitos pelo projeto, os riscos com prioridades menores do que

0,16. Para estes riscos não será necessário a realização de análise quantitativa.

Para os riscos identificados, com prioridades acima de 0,16, deverão ser adotadas

estratégias de prevenção, mitigação ou transferência de riscos, a fim de minimizar os

possíveis efeitos de ameaças ao projeto.

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9.1.7. Registro dos Riscos Tabela 8 - Registro de Riscos

REGISTRO DE RISCOS NEGATIVOS (AMEAÇAS) Categoria Subcategoria Risco P Descrição do

Impacto I P x I Estratégia Plano de

Respostas

Internos Organizacional

Os demais departamentos da Kidde não estão focados 100% neste

projeto

MA

Atraso na compra e entrega de materiais e

equipamentos e atraso nos

faturamentos

A 0,32 Mitigar

O gerente do projeto deverá prever folga

nas atividades de compra e

envio de materiais à

obra.

Externos Desastres da Natureza

Chuvas forte e torrenciais de novembro à janeiro na

região

MA Atraso no prazo das montagens MA 0,64 Mitigar

O gerente do projeto deverá prever folga

nas atividades previstas para estes meses e estratégias de

montagem devem ser

previstas para minimizar o

impacto

Externos Cliente

Resistência por parte do

cliente na execução de serviços que interfiram nas

atividades rotineiras da

fábrica

A Atraso no prazo das montagens MA 0,32 Prevenir

O gerente do projeto/Eng. Residente

deverá solicitar com

antecedência, permissão e autorização

para o trabalho nestas áreas

Externos Fornecedor

Dificuldade na subcontratação de empresas

especializadas para o serviço

devido à localização da

fábrica e demanda de trabalho na

região

A Atraso no início das montagens MA 0,32 Mitigar

O gerente do projeto deverá prever folgas

no cronograma para as

subcontratações

Internos Qualidade Má qualidade dos materiais comprados

M

Comprometimento do bom

funcionamento do sistema, risco de

acidentes e insatisfação do

cliente

MA 0,16 Prevenir

Manter catálogo de

fornecedores qualificados

sempre atualizado e

exigir certificado de

qualquer material

comprado

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Internos Organizacional Saída de

algum membro da equipe

M

Impacto no prazo, no custo e na qualidade do

projeto

MA 0,16 Mitigar

Ter outros profissionais

qualificados na empresa

Externos Fornecedor

Saída de alguma

empresa subcontratada

M

Impacto no prazo, no custo e na qualidade do

projeto

MA 0,16 Prevenir

Ter o projeto aprovado e

todas as especificações

técnicas e requisitos do projeto bem definidos no momento da contratação. Realizar os pagamentos

sempre em dia e mediante medições.

REGISTRO DE RISCOS POSITIVOS (OPORTUNIDADES)

Categoria Subcategoria Risco P Descrição do Impacto

I P x I Estratégia Plano de Respostas

Interno Qualidade

O projeto ser um sucesso, terminando dentro do prazo com qualidade e atendendo todas as

expectativas do cliente

A

Menores os índices de

retrabalho e novos pedidos de projetos para este

mesmo cliente podem surgir

A 0,16 Melhorar

Seguir o cronograma

com fidelidade e realizar

semanalmente reuniões para

traçar estratégias e

levantar possíveis

riscos identificados no caminho

Interno Qualidade

Equipes e empresas de montagem

trabalharem com motivação

A

Maiores as chances de obter qualidade total no

projeto

A 0,16 Explorar

Realizar plano de motivação

mensal e realizar

reuniões constantes

para garantir motivação total

da equipe

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10. AQUISIÇÕES 10.1. Plano de Gerenciamento de Aquisições

10.1.1. Introdução O plano de gerenciamento de aquisições tem a finalidade de guiar o processo de

contratação de serviços terceirizados e compra de materiais e equipamentos,

necessários para o desenvolvimento do projeto.

10.1.2. Referência Os processos de aquisições seguirão os procedimentos da Kidde Brasil. Os papéis e

responsabilidades estão descritos nos trabalhos padrões salvos na rede na pasta de

políticas internas.

10.1.3. Responsabilidades no Gerenciamento de Aquisições O gerente do projeto será o responsável pelo gerenciamento das aquisições e

atualizações ao plano de gerenciamento de aquisições.

10.1.4. Análise de Fazer ou Comprar Todos os materiais e equipamentos fazem parte do fornecimento da Kidde neste

projeto, porém a fabricação não é interna e deverão ser comprados de fornecedores

qualificados, preferencialmente do mesmo grupo a que a Kidde pertence.

Para a montagem dos sistemas, empresas especializadas deverão ser contratadas,

pois a Kidde não possuí mão de obra própria pra montagem de sistemas de combate

a Incêndio.

Deverão ser contratadas também empresas projetistas que realizarão visitas à

fábrica e desenvolverão toda documentação necessária. Para estas contratações a

Kidde já possuí algumas empresas parceiras que desenvolvem projetos de sistemas

de combate a incêndio.

10.1.5. Emissão e Acompanhamento das Requisições A emissão e o acompanhamento das requisições são atividades de responsabilidade

do gerente do projeto.

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Ele deverá cobrar follow-up da equipe de compras semanalmente para garantir que

os prazos de entrega sejam mantidos ou antecipados.

É de total responsabilidade do gerente do projeto garantir as entregas na data

planejada.

10.1.6. Seleção de Fornecedores A seleção dos fornecedores de materiais de montagem é de responsabilidade do

departamento de compras que em posse da especificação técnica dos materiais e

requisição de compras inserida no sistema, deverá orçar com pelo menos três

empresas e selecionar a com melhor preço desde que atendendo a correta

especificação.

Fica sob responsabilidade do gerente do projeto a seleção das empresas

prestadoras de serviços, para esta seleção deverá ser considerado os seguintes

critérios avaliação:

• Entendimento da Necessidade do cliente (25%);

Critérios Técnicos

• Qualificação Técnica (10%);

• Experiência na Implementação de projetos similares (20%);

• Metodologia aplicada para a execução do serviço (10%);

• Preço (20%);

Critérios Comerciais

• Recursos Financeiros (5%);

• Fornecimento Prévio (10%);

10.1.7. Tipo de Contrato O tipo de contrato que será utilizado para a contratação dos serviços de montagem,

é o de preço fixo com pagamentos mensais mediante comprovação de serviços

executados, através de relatório de medição.

10.1.8. Encerramento do Contrato O contrato será encerrado após o término de todas as atividades destinadas ao

correspondente fornecedor, desde que comprovado a qualidade dos serviços e que

todas as entrega do projeto foram aceitas.

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O encerramento será feito pelo departamento de suprimentos da Kidde, juntamente

com o gerente do projeto.

10.1.9. Avaliação de Fornecedores Após o encerramento de todos os contratos, o gerente do projeto realizará a

avaliação dos fornecedores.

Os critérios avaliados serão:

• Prazo: Se os prazos acordados foram cumpridos;

• Escopo: Se os requisitos do projeto foram atendidos;

• Qualidade: Se o produto entregue atendeu a todas as especificações de

qualidade.

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11. CONCLUSÃO

A realização deste plano contribui imensamente para meu aperfeiçoamento

profissional e como gerente de projeto, além de tornar de uma forma clara como

todos os processos descritos no guia PMBOK estão interligados e são

interdependentes.

Durante a construção deste plano, por diversas vezes tive que voltar a processos de

áreas de conhecimento já detalhadas para retrabalhar, complementando com

informações que só são percebidas com a evolução do plano de gerenciamento

como um todo. Um exemplo deste fato foi percebido ao detalhar o plano de

gerenciamento de riscos, onde para mitigarmos o efeito de um provável risco, um

prazo maior teve que ser considerado para as atividades que poderiam ser afetadas,

e desta forma o plano de gerenciamento do tempo e da qualidade tiveram que ser

revistos para tal adequação.

Espero com este trabalho concluído poder, juntamente com os demais

coordenadores de obra e departamento de engenharia da Kidde Brasil, desenvolver

uma metodologia própria da Kidde adequada para nossa realidade de projetos e

estrutura organizacional.

Para os demais estudantes ou profissionais do gerenciamento de projetos, espero

ter contribuído de alguma forma, e que tenha conseguido tornar a leitura deste

trabalho agradável e rica em detalhes que fazem do plano de gerenciamento de um

projeto uma ferramenta essencial para o planejamento de qualquer projeto.

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12. REFERÊNCIAS

Dados internos Kidde Brasil LTDA

Kidde Brasil. Disponível em: <http://www.kidde.com.br>. Acesso em: 20/05/2009.

LUIZ, R.R.V. Sistema de Intermediação de Mão de Obra do Estado de São Paulo.

TCC FIAP. Disponível em: <http://www.gestaopm.com.br>. Acesso em: 16/02/2009.

PMI. Um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. 3a.

edição.Pennsylvania: Project Management Institute, 2004.

SANTOS, N.J.A. Implantação de um Escritório de Projetos. TCC FIAP. Disponível

em: <http://www.gestaopm.com.br>. Acesso em: 16/02/2009.

UTC 2008 Annual Report

UTC Fire & Security. Disponível em: <http:// www.utcfireandsecurity.com>. Acesso

em: 20/05/2009.

XAVIER, C.M.S. et. al. Metodologia de Gerenciamento de Projetos -

METHODWARE. Rio de Janeiro: Brasport, 2005.