aula 7 - inflamação e reparação2014

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INFLAMAÇÃO

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inflamação e reparação, fisioterapia

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  • INFLAMAO

  • CONCEITO:Inflamao uma resposta complexa do tecido conjuntivo vascularizado. O processo de inflamao gerado pela presena de um agente provocador de leso, leva a um acmulo de fluido e leuccitos nos tecidos extra vasculares. fundamentalmente uma resposta de proteo cuja finalidade se livrar do organismo causador da leso celular (microorganismo, toxina) e das conseqncias dessa leso, como clulas e tecidos necrticos.

  • CONCEITO:Conjunto de fenmenos bioqumicos, morfolgicos e fisiolgicos, sucessivos, ativos e complexos, pelos quais se exterioriza a reao vascular e tissular dos tecidos vivos a qualquer agresso.

  • ETIMOLOGIA:lt."inflammatio"= incndio gr. "phlogosis" = ["phlox" = fogo + "osis" = estado de...]

  • NOMENCLATURA:Termo designativo do local (rgo, tecido, ou cavidade) afetado, acrescido do sufixo ITE.

  • OBJETIVOS:Dominar, minimizar, enclausurar, neutralizar, destruir e eliminar a causa da agresso; e induzir a Reparao (reposio de clulas e tecidos mortos por clulas sadias, oriundas do epitlio adjacente - "Reepitelizao"; do parnquima - "Regenerao"; ou do estroma - "Cicatrizao").

  • Leucodiapedese, um mecanismo de migrao dos leuccitos (L) para fora da luz vascular. Esta uma das modificaes celulares que ocorrem durante a inflamao.

  • A INFLAMAO COMO UMA "RESPOSTABENFICA"...Se no existisse o processo inflamatrio, os microorganismos estariam livres para penetrar nas mucosas e feridas, proliferar, disseminar e finalmente comprometer de tal forma o organismo hospedeiro que fatalmente o mataria. Alm disso, se no existisse a inflamao, no existiria cicatrizao de feridas nem cura e reparao das leses. Dessa maneira o organismo seria como uma mquina sem peas de reposio, que ao primeiro defeito estaria condenada...

  • A INFLAMAO COMO UMA "RESPOSTAMALFICA"...Existem ocasies em que o processo inflamatrio pode interferir seriamente na funo do rgo acometido, podendo at mesmo levar a uma condio mais ameaadora que a agresso inicial que o determinou. Nesses casos, ocorre a perda do controle homeosttico na resposta, assumindo a inflamao um papel destrutivo, malfico ao organismo.

  • EXEMPLOS: Cirrose heptica;Glomrulonefrites auto-imunes e por imunocomplexos;Artrites reumatides;Choque anafiltico (hipersensibilidade penicilina, por exemplo).Granuloma contra ovo do Schistosoma mansoni

  • CAUSAS: Tudo que possa agredir o organismo pode ser considerado como eventual agente etiolgico da inflamao, vez que esta uma resposta orgnica qualquer agresso.

  • CAUSAS:Endgenas: as derivadas de degeneraes ou necroses tissulares e as derivadas de alteraes na resposta imunolgica (por imunocomplexo ou autoimune).

    Exgenas:Agentes FsicosAgentes QumicosAgentes Biolgicos

  • Um agente pouco patognico, em contato nico e ligeiro com um tecido saudvel pode determinar to somente uma agresso leve com reao inflamatria de curta durao (aguda) e de pequena intensidade. Por outro lado, um agente muito resistente e patognico, em contatos repetidos e persistentes, mesmo em tecidos saudveis, ir determinar uma agresso mais grave com reao inflamatria de longa durao (crnica) e de maior intensidade.

  • FENMENOSFase Irritativa - modificaes morfolgicas e funcionais dos tecidos agredidos que promovem a liberao de mediadores qumicos, estes desencadeantes das demais fases inflamatrias.

    Fase Vascular - alteraes hemodinmicas da circulao e de permeabilidade vascular no local da agresso.

  • Fase Exudativa: caracterstica do processo inflamatrio, esse fenmeno compe-se de exsudato celular e plasmtico oriundo do aumento da permeabilidade vascular.

    Sada de clulas e lquidos de dentro do vaso. Esse fenmeno corresponde fase exsudativa, a qual resultado da fase irritativa e da fase vascular. Note como se abrem grandes fendas na parede vascular para permitir a passagem da clula.

  • Fase Degenerativa-necrtica: composta por clulas com alteraes degenerativas reversveis ou no (neste caso, originando um material necrtico), derivadas da ao direta do agente agressor ou das modificaes funcionais e anatmicas conseqentes das trs fases anteriores.

  • Tecido necrtico (necrose por liquefao) em abscesso, um processo de inflamao aguda. Os quadros de destruio tecidual fazem parte das inflamaes, assim como as tentativas de reparao dessa destruio concomitantemente morte do tecido.

  • CLASSIFICAOA classificao quanto a durao muito arbitrria! Regra geral, utiliza-se o seguinte critrio:

    Aguda: de dias a semanas;Crnica: de meses (>3 meses, BOGLIOLO, 1978) a anos;

  • CLASSIFICAOAguda: Predomina fenmenos vasculares - exsudativos (hiperemia ativa patolgica, edema, e infiltrado de PMN, principalmente Neutrfilos.).

    Exceo: Hepatite Viral Aguda, na qual o infiltrado sempre de Mononucleares.

  • CLASSIFICAOCrnica: Predomina fenmenos proliferativos (Proliferao fibroblstica e angioblstica, e infiltrado de clulas Mononucleares, principalmente de Linfcitos, Plasmcitos e Macrfagos.).

    Exceo: Osteomielite Crnica, na qual o infiltrado sempre de PMN.

  • CLASSIFICAOCrnicaAtiva: Trata-se da inflamao crnica reagudizada, isto , com superposio de fenmenos vasculares exsudativos em rea inflamada cronicamente.

  • INFLAMAO AGUDA

    "Resposta inflamatria imediata e inespecfica do organismo diante da agresso".

    Processo inflamatrio de curta durao, que se caracteriza pela predominncia dos fenmenos vasculares e exudativos, embora tambm ocorram outros.

  • Clulas intravasculares e matriz de tecido conjuntivo e clulas envolvidas na resposta inflamatria.

  • alteraes no calibre vascular levando a um aumento do fluxo sangneo local;

    mudanas estruturais na microvasculatura que permite a sada de protenas plamticas e de leuccitos, formando edema;

    emigrao de leuccitos da microcirculao, principalmente neutrfilos, e seu acmulo no foco da leso.

  • As principais manifestaes locais da inflamao aguda, comparadas com o normal. (1) Dilatao vascular (causando eritema e calor), (2) extravasamento de lquido e protenas plasmticas (edema) e (3) emigrao e acmulo de leuccitos no local da adeso.Alteraes Vasculares alteraes no fluxo e calibre vasculares.

  • Aumento da permeabilidade vascular extravasamento vascularA, Embora o lquido tenda a deixar a arterola pr-capilar, ele retorna em quantidades iguais atravs da vnula ps-capilar, de modo que o fluxo final (setas negras) para fora ou para dentro zero.B, Inflamao aguda. A presso arteriolar eleva-se, a presso capilar mdia aumenta devido dilatao arteriolar e a presso venosa aumenta. Ao mesmo tempo a presso osmtica se reduz em virtude do extravasamento de protenas atravs da vnula. O resultado final um excesso de lquido extravasado.

  • Lacunas: contrao endotelialLacunas: reorganizao citoesquelticaLeso diretaLeso dependente de leuccitosAumento da transcitoseMECANISMOS DE EXTRAVASAMENTO VASCULAR NA INFLAMAO AGUDA

  • Eventos celulares: extravasamento de leuccitos e fagocitoseSeqncia de eventos leucocitrios na inflamao, mostrados aqui para os neutrfilos. Os leuccitos primeiro rolam, depois tornam-se ativados e aderem ao endotlio, ento transmigram atravs do endotlio, perfuram a membrana basal e migram em direo aos quimioatratores que provm da fonte de leso.

  • O fluxo sanguneo laminar mantm os leuccitos contra a parede venular.

  • MEDIADORES QUMICOS

  • Histamine and SerotoninBradykininC3aC5aProstaglandinsLeukotriene B4Leukotriene C4, D4, E4Oxygen metabolitesPAFIL-1 and TNFChemokinesNitric OxideMast cells, plateletsPlasma substratePlasma protein via liverMacrophagesMast cells, from membrane phospholipidsLeukocytesLeukocytes, mast cellsLeukocytesLeukocytes, mast cellsMacrophages, otherLeukocytes, othersMacrophages, endothelium++++other-+++--+---+-+--++++MediatorSourceVLCVL extravasamento vascular C - QuimiotaxiaRESUMO DOS MEDIADORES DA INFLAMAO AGUDA

  • INFLAMAO CRNICA

  • CONCEITO

    considerada aquela de durao prolongada (semanas a meses) na qual a inflamao ativa, a destruio tecidual e tentativas de reparao esto ocorrendo simultaneamente.

    Pode suceder a inflamao aguda, mas com freqncia comea de maneira insidiosa, como uma resposta de baixo grau, latente e muitas vezes assintomtica.

    Ex: Artrite reumatide, aterosclerose, tuberculose e doenas pulmonares crnicas.

  • CAUSASInfeces persistentes (bacilos da tuberculose, T. pallidum sfilis, e certos fungos)

    Exposio prolongada a agentes potencialmente txicos, exgenos (slica particulada SILICOSE, Aterosclerose*)

    Auto-imunidade (artrite reumatide e lupus eritrematoso)

    OBS.: Acredita-se que esta doena seja um processo inflamatrio crnico da parede arterial induzido, pelo menos em parte, por componentes lipdicos plasmticos txicos endgenos.

  • CARACTERSTICAS

    Infiltrao por monomorfonucleares (linfcitos, macrfagos e plasmcitos)

    Destruio tecidual

    Reparao mediante substituio por tecido conjuntivo (angiognese proliferao de pequenos vasos sanguneos, e fibrose)

  • OUTRAS CLULAS DA INFLAMAO CRNICALinfcitosMastcitosEosinfilos

  • INFILTRAO MONONUCLEAR: CLULAS E MECANISMOSNa inflamao aguda, os moncitos comeam a emigrar em 48h.

    Quando atinge o tecido se transforma em macrfago.

    Alm de realizarem a fagocitose, tm o potencial de serem ativados, processo que resulta num aumento de seu tamanho, maiores nveis de enzimas lisssomicas, metabolismo mais ativo e maior capacidade de fagocitar.

  • Aps a ativao (sinais de ativao: citocinas, endotoxinas bacterianas, outros mediadores qumicos e protenas da matriz fibronectina), os macrfagos secretam uma grande variedade de produtos biologicamente ativos que resultam em leso tecidual e fibrose.

    Numa inflamao curta, se o elemento irritante for eliminado, os macrfagos desaparecero (por morte ou deslocamento para os vasos linftico ou linfonodos).

    Na inflamao crnica o acmulo de macrfagos persiste, mediado por mecanismos diferentes:

  • Recrutamento contnuo de moncitos da circulao,Proliferao local de macrfagos,Imobilizao de macrfagos dentro do local da inflamao.

    O macrfago uma figura central na inflamao crnica devido ao grande nmero de substncias que o macrfago ativado produz. (enzimas, proteases, fatores de coagulao, componentes do complemento, fatores de crescimento, protenas plasmticas, xido nitroso, citocinas, quimiocinas, lipases, etc).

  • INFLAMAO GRANULOMATOSAA inflamao granulomatosa um padro distintivo de reao inflamatria crnica na qual o tipo celular predominante um macrfago ativado com um aparncia modificada semelhante a uma clula epitelial (epiteliide).

    Encontrada em doenas imunes e infecciosas crnicas relativamente escassa mas disseminadas.

    Ex: Tuberculose, Lepra e Sfilis

  • Um granuloma uma rea focal de inflamao granulomatosa. Consiste numa agregao microscpica de macrfagos que esto transformados em clulas de aparncia epitelial circundadas por um colar de leuccitos mononucleares, principalmente linfcitos.

  • REPARAO POR TECIDO CONJUNTIVO (FIBROSE):

    AngiogneseMigrao e proliferao fibroblsticaDeposio de matriz extra-celularMaturao e organizao do tecido fibroso (remodelamento)

  • PROCESSOS DE REPARAO:

    Conceito

    Reposio de tecidos e clulas lesados ou necrticos , por novos elementos sadios, oriundos : do epitlio adjacente: Reepitelizao

    do parnquima adjacente: Regenerao

    do estroma : CicatrizaoMecanismo geral das reparaes(fases):

    Cessao da ao de agente agressivo;

    Formao de cogulo (no caso de feridas) - horas;

    Restituio epitelial - 1 a 3 dias;

    Reao inflamatria, com invaso do cogulo e da rea necrosada por PMN (principalmente Neutrfilos) em 1 a 5 dias, posteriormente por Macrfagos - Mo/ - com velocidade = 0,2 mm/dia -de 3 a 20 dias;

    Dissoluo e fluidificao de exsudatos e restos celulares (debris) e posteriormente reabsoro via linftica e/ou via fagocitose (PMN e Mo/);

    Formao de tecido de Granulao com neovascularizao (3 a 7 dias) e fibroplasia (do 3o ao 30o dias, com mximo no 14o dia);

    Fuso dos tecidos de granulao (quando a cicatrizao de feridas for por 1a inteno) - 3 a 4 dias;

    Devascularizao (colgeno espesso estrangula alguns vasos) - 15 a 20 dias;

    Regresso do processo inflamatrio, com desaparecimento dos PMN (3 a 8 dias) e dos Mo/(7 a 30 dias);

    Cicatrizao colagenosa (35 a 300 dias) ou proliferao parenquimatosa;

    *

  • Mediadores da Reparao:

    Hormnios estimuladores: Progesterona, Estrgenos (tero), somatotrofina, eritropoetina (medula ssea), e tireoxina

    Fatores do crescimento ("Fatores Sricos" ou "Hormnios das Feridas" ou ainda "Trefonas de Carrel"):

    Polipeptdeos (macromolculas): Insulina, somatomedinas, fatores do crescimento fibroblstico, fatores do crescimento epidrmico, fatores do crescimento plaquetrio, fatores do crescimento de nervos, fatores de crescimento ovariano, fatores de crescimento mesenquimal, etc...

    Fatores de baixo peso molecular: Nucleotdeos cclicos, ons Ca e PO4, aminocidos , glicose, etc...

    Enzimas proteolticas: Tripsina, Trombina, etc...

    Fatoresinibidores ("Chalones" - gr. = "folgar a vela para diminuir a velocidade do barco"):

    So polipeptdeos (com especificidade celular mas no espcie-especfico) e glicoprotenas que agem como mensageiros intercelulares controlando mitoses por inibio via feed back negativo. J esto descritos os calonios epidrmico, granuloctico e linfoctico.

  • Gradiente de presso (?): Clulas destrudas no inibiriam clulas sadias das proximidades... Classificao das reparaes/cura:

    Regenerao: ou Reconstituio da integridade anatmica e funcional ("Curatio cum restutio ad integrum") sem modificao na relao Parnquima/Estroma - Comum em rgos com clulas lbeis e estveis, portadoras de inflamaes agudas exsudativas ( com rpida reabsoro). Exemplos: Pneumonia lobar, hepatite, gastroenterocolites e linfadenites.

    A regenerao pode ocorrer de maneira descontrolada ["Regenerao Patolgica"] quando o arcabouo de orientao e sustentao das clulas parenquimatosas - o Estroma - foi tambm seriamente agredido e no se organiza em tempo hbil para orientar o processo de regenerao. Nesses casos, a regenerao pode ocorrer desordenadamente, resultando numa proliferao de clulas parenquimatosas sem a preservao da arquitetura tissular do rgo em questo. Exemplo clssico: Proliferao pseudo - regenerativa dos hepatcitos na Cirrose [forma-se ndulos e no traves de hepatcitos].

  • Cicatrizao: Tipo mais freqente de reparao, caracterizado pela neoformao de tecido conjuntivo fibroso (cicatriz), substituindo as clulas parenquimatosas perdidas; ie com na relao Parnquima/Estroma.

    A cicatrizao pode ocorrer de maneira excessiva, formando o "Queloide", comum nas cicatrizaes por 2a inteno [ver abaixo] e nos eqinos e sunos. Quando ocorre em rgo parenquimatoso, se a massa fibrtica na vscera exceder a reserva funcional do parnquima ["Fibrose ou Carnificao do rgo"] pode-se ter como consequncia uma insuficincia.

    A cicatrizao pode ocorrer de duas maneiras:

    por1a inteno

    por2a inteno

  • QUADRO COMPARATIVO - CICATRIZAES Caracterstica diferencial Por primeira inteno Por segunda inteno Tipo de Ferida Linear, coaptante, Pouco traumatizada com perda mnima de substncia Irregular, anfractuosa, Nao coaptante, traumatizada, com perda de substncia (comum em lceras) Contaminao no contaminada Contaminada ou no Intensidade da reao inflamatria Menor Maior Formao de tecido de granulao Menor Maior, as vezes exuberante Volume da cicatriz final Menor Maior, as vezes com formao de queloide Retrao cicatricial Menor Maior Perda de clulas especializadas Menor Maior Tempo de Resoluo Menor Maior INFLAMAO - VISO INTEGRADA DO PROCESSO A Velocidade e a durao dos eventos dependem da gravidade da agresso A inflamao um processo muito dinmico e as reaes complexas que a formam podem desenrolar-se simultnea ou sucessivamente.

  • Fatores que influenciam na reparao:Capacidade regenerativas das clulas:

    Quanto mais especializado for um tecido, menor a capacidade regenerativa de suas clulas. Nesse contexto, as clulas podem ser classificadas em:Lbeis ou intermitticas ativas: Epitlios de revestimento, clulas mielides e linfides. Regenerao comum.

    Estveis ou intermitticas potenciais: Clulas parenquimatosas (fgado, tbulos renais, glndulas excrinas e endcrinas, e clulas mesenquimais. Regenerao possvel.

    Perenes ou permanentes ou ainda ps mitticas: Neurnios, hemcias e fibras musculares[?]. Regenerao impossvel. Ocorre cicatrizao.

  • Grau de destruio:

    Quanto maior a histlise, menor a possibilidade de regenerao e maior a de cicatrizao. A lise do estroma dificulta a regenerao, j que este funciona como guia e suporte. Tipo de inflamao:

    Quanto maior a durao do processo inflamatrio menor a possibilidade de regenerao. A presena de infeco e/ou de corpo estranho diminui as chances de regenerao e inclusive complica a cicatrizao (determina a mudana de 1a inteno para de 2a).

  • Classificao das reparaes/cura:Regenerao:

    Reconstituio da integridade anatmica e funcional sem modificao na relaoParnquima/Estroma - Comum em rgos com clulas lbeis e estveis, portadoras de inflamaes agudas exsudativas ( com rpida reabsoro). Exemplos: Pneumonia lobar, hepatite, gastroenterocolites e linfadenites.

    Cicatrizao:

    Tipo mais freqente de reparao, caracterizado pela neoformao de tecido conjuntivo fibroso (cicatriz), substituindo as clulas parenquimatosas perdidas.

  • CicatrizaoA cicatrizao pode ocorrer de duas maneiras:

    por1a intenopor2a inteno

  • Caracterstica diferencial Por primeira inteno Por segunda inteno Tipo de FeridaLinear, coaptante, Pouco traumatizada com perda mnima de substnciaIrregular, anfractuosa, Nao coaptante, traumatizada, com perda de substncia (comum em lceras)Contaminaono contaminadaContaminada ou noIntensidade da reao inflamatriaMenorMaiorFormao de tecido de granulaoMenorMaior, as vezes exuberanteVolume da cicatriz finalMenorMaior, as vezes com formao de queloideRetrao cicatricialMenorMaiorPerda de clulas especializadasMenorMaiorTempo de ResoluoMenorMaior

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