atps- fundamentos históricos e teóricos-metodológicos do serviço social ll

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Curso Serviço Social

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1FUNDAMENTOS HISTRICOS E TERICOS- METODOLGICOS DOSERVIO SOCIAL II.OpresentetrabalhofazconsideraesacercadoprocessoderenovaodoServioSocial brasileiro, que desembocou nas trs perspectivas do mesmo: Amodernizaoconservadora, areatualizaodoconservadorismoeaquebuscaromper comas formastradicionais da profisso. O Servio Social tem oriens na doutrina cat!lica, sofrendo transformaes econ"micase sociais que determinaram mudanas na pr#tica do Servio Social. O olpe militar no $rasilem %& atendia as estrat'icas pol(ticas dos )stados *nidos para a America +atina. ,o $rasilsofremos randes represses, autoritarismo, perseuies pol(ticas para quem era contra essereime. -om a insatisfao do povo iniciam.se articulaes para o movimento de/econceituao, pois estavamcansados dapraticatradicionalistaenecessitavamdeumarenovao. Surindo a necessidade de umAssistente Social qualificado para atender apopulao desastada, com atitudes e pensamentos cr(ticos.O movimento de /econceituao representou um marco decisivo no desencadeamentodo processo de reviso cr(tica do Servio Social, foi tamb'm um saldo qualitativo que foi seestruturando uma profisso interventiva no combate das desiualdades sociais e tamb'm ummarco no processo de politizao e mobilizao de profissionais e estudantes comparticipao nos sindicatos em todo o pa(s.O que realmente sinifica a /econceituao, como se constitui e como se caracteriza e qual oseu impacto ho0e1 O seu sinificado foi principalmente a ruptura com o conservadorismo e otradicionalismo do servio social. ,o primeiro momento, a cr(tica da liao com os pa(ses dominantes, com seu car#terimportado da )uropa e )*A, foi o momento mobilizado pelo -entro $rasileiro de-ooperaoe2nterc3mbiodeServios sociais4-$-2SS, promovendoossemin#rios deAra5#678%9: e;eres!polis 6789ramsci, coloca.se a instituio como o espao daslutas de classes, procurando.se fortalecer a pr#tica do servio social aliada aos movimentospopulares.-om a /econceituao tornou poss(vel ? formao de profissionais com novos perfis, ocar#ter moderno e atuante da profisso, dando uma nova identidade profissional. /epresentoupara o Servio Social o in(cio de uma nova pr#5is um novo modo de refletir pensar e air demaneira a criar v(nculos com aes transformadoras que vai muito al'm do capital, como a@defesa dos direitos humanos e a recusa do autoritarismoA. Oprocessode renovaocr(tica doServioSocial ' tamb'mconhecidocomo oprocesso de ruptura do Servio Social com o tradicionalismo profissional. )ste processo noaconteceu de imediato, mas iniciou.se a partir de questionamentos e refle5es cr(ticas acercado seu conteBdo metodol!ico e da sua pr#tica profissional, e5plicitando assim, os conflitos econtradiese5istentes, confiurandonovaspossibilidadesdeaovoltadasparaaclassetrabalhadora.)ntretanto, conforme,etto, aditaduramilitarinstaladano$rasil em78%&eposteriormente nos demais pa(ses da Am'rica . +atina, estanou o processo de/econceituao do Servio Social na Am'rica +atina que 0# havia 7< anos de efervescncia.)m meados dos anos 789rande capitalA, procurou adequar a sua metodoloia e seus cursosdeformaoparaatenderaostiposdenecessidadeslocais, estavamsemodernizandoaospoucos, mas nuncadei5andototalmenteos traostradicionais, por issoas propostas dossemin#rios trou5eramuma nova metodoloia ao Servio Social, trazendo mudanasimportantes, duranteaditaduramilitarforamrealizadosdoissemin#riosdeteorizaodoServio Social, o Semin#rio de Ara5# 678%9: e o Semin#rio de ;eres!polis 6789rupo, -omunidadeetrabalhocomapopulao. ,amacroatuao, oServioSocialest#voltado para a pol(tica e o plane0amento. )ssa interao supe a participao noplane0amento, na implantao e na melhor utilizao da infraestrutura social. O documentoentendeainfraestruturasocial como@facilidadesb#sicas, proramasdesaBde, educao,habitao e servios sociais fundamentaisA e distinue da infraestrutura econ"mica e f(sica. )ainda, entende que se a microatuao, 0# consarada historicamente na pr#tica da profisso no$rasil, s! se efetivaria de fato, sincronizada ? macroatuao. +oo, a demanda damacroatuao se revela como a ferramenta principal para comandar todas as refle5es novasdo que foram postas pelo documento, em face do passado profissional.O Jocumento de Ara5# tinha como proposta, colocar o Assistente Social no apenascomo meros e5ecutores das pol(ticas sociais, mas como capazes de formul#.las e administr#.las, ou se0a, rever a funcionalidade da profisso no conte5to brasileiro. Ias o que rebate essaproposta ' no s! a demanda espec(fica como a t'cnico.funcional numa moldura autocr#ticaburuesa que a cateoria profissional assume, e isto ' uma polmica que o documento dei5ouderelatar. JeacordocomoJocumento, oServioSocial teriacontribuiopositivanodesenvolvimento atrav's das mudanas nos aspectos econ"micos, tecnol!icos, socioculturaise pol(tico.administrativos. A direo dessas mudanas deveria ser induzida via plane0amentointerado, a priorizao ' econ"mica e tecnol!ica, e suas dimenses sociais e pol(ticas soassociadas ? cultura e a administrao. Fortanto, o que se compreende ' que a ideia principalest# fortemente liada ao car#ter mudancista, visto que prioriza o desenvolvimento econ"micoe tecnol!ico numa !tica da dimenso social verdadeiramente fatorialista. )mborapreocupadocomateorizaodoServioSocial, oJocumentodeAra5#noaenfrenta5e5plicitamente, pois acaba reduzindo a teorizao a @uma abordaem t'cnica operacional emfuno do modelo b#sico do desenvolvimentoA.)m;eres!polis6/K 789:, em78%9. O semin#rio reuniu v#riosassistentes sociais, que divididos em dois rupos, inseriram a metodoloia empreada dentrode um esquema cient(fico e introduziram alumas mudanas na terminoloia tradicional. Aocontr#riodosemin#riode Ara5#, ode;eres!polisnoproduziuumdocumentofinal eo-entro $rasileiro de -ooperao e 2nterc3mbio de Servios Sociais, instituio respons#velpelo evento, publicou os relat!rios de cada rupo separadamente.Odocumentode;eres!polis foi elaboradopor HHprofissionais esediferenciadodocumento de Ara5# no apenas no aspecto formal, mas tamb'm na sua refle5o alimentadapor uma documentao pr'via, que se refere na necessidade de umestudo sobre aIetodoloiadoServioSocial frente?realidadebrasileira. Aora, efetiva.sedefatootransformismo0#abordadonooutrodocumento: o@modernoAprevaleceucompletamentesobreo@tradicionalA. Odadorelevante'queaperspectivamodernizadoraseafirmanoapenas comoconcepoprofissional, mas comopautadeinterveno. ;rs te5tos foramusados para constituir a refle5o sobre os fundamentos da Ietodoloia do Servio Social.Jentre eles, @2ntroduo ?s questes da metodoloia. ;eoria do dianostico e da intervenoem Servio SocialA, de -osta 6789G:, que se estrutura sobre uma perspectiva que se recusa apensaroServioSocial semremeter aproblem#ticadefundosdascinciassociaiseaoquestionamento de sua constituio hist!rica, e passa a abordar os procedimentos apontandoparaasdebilidadesdoacBmulote!ricodoServioSocial buscandoumareconstruodoServio Social. Outro te5to abordado, @$ases para a reformulao da metodoloia do ServioSocialA,de Soeiro 6789G:,que de acordo com ,etto,nada acrescentouas formulaesat'ento desenvolvidas. ,a verdade, nenhuns desses dois te5tos estavam de acordo com aquelemomentode maturao que estava passandooServioSocial no$rasil. K# @A;eoriametodol!ica do Servio SocialA, de Jantas 6789G:, foi a que mais contribuiu para o debateem ;eres!polis, trazendo uma concepo e5tremamente mais articulada da metodoloia doServio Social, mais compat(vel para a perspectiva modernizadora que se buscava. Jantasconsidera que a questo da metodoloia da ao constitui parte central da ;eoria >eral doServio Social, e ele buscava oferecer embasamentos te!ricos para que o Servio Social se6desenvolvesse e adquirisse um n(vel m(nimo de cientificidade. Apesar de fornecer @andaimese5tremamente complicados para uma arquitetura muito modestaA, Jantas forneceu as maisadequadas respostas as duas demandas que ? 'poca amadureciam no processo renovador: arequisio de uma fundamentao @cient(ficaA para o Servio Social e a e5incia dealternativas para redimensionar metodoloicamente as pr#ticas profissionais.As formulaes constitutivas do Jocumento de ;eres!polis possuemumtr(plicesinificado no processo de renovao do Servio Social no $rasil, porque apontam para umarequalificao do assistente social, definem nitidamente o perfil sociot'cnico da profisso e ainscrevem no circuito da @modernizao conservadoraA. As refle5es ainda apontam para umareduo quanto uma verticalizao do seu saber e do seu fazer. As elaboraes que constamdos documentos de Ara5# e de ;eres!polis ob0etivavam instrumentalizar o assistente socialpara responder ?s demandas do reime ditatorial, por isso, no buscavamuma novaoranizao para a sociedade.A partir desse conte5to observamos as teorias do Servio social, so elas: O Fositivismoa fenomenoloia e a Jial'tica.Opositivismo'umacorrentefilos!ficaquepreconizaoentendimentodasociedadehumanabaseando.senasleisnaturais, foi fundadopor Auuste-omte 6798G.7GE9:,ondepressuposto que a sociedade humana ' reulada por leis naturais invari#veis que independe davontade e da ao humana, ou se0a, que a forma de conhecimento cientifico ' a Bnica formadeconhecimentoverdadeiro.Afilosofiade-omtee5pandiuno$rasil duranteo2mp'riocontrapondoadefender a/epublicanaprimeirametadedos'culoM2M, opositivismo'pautado pelo conceito do @devirA, ou se0a, o conceito de vir. a 4 ser e baseando.se nisso tendea crer insistentemente no proresso. Jentro do Servio Social foi o positivismo que, primeiroorientou as propostas brasileiras de trabalho e, diante de uma leitimao do profissional opositivismo proporcionou uma perspectiva de ampliar referenciais t'cnicos.;em por base ae5altaodosfatos, sendoumareao?filosofiaespeculativaesuaespeculaopura. Otermoidentificaafilosofiabaseadanosdadosdae5perinciacomoaBnicaverdadeira. Oconhecimentoseafirma numa verdadecomprovada, sendoassimconsideradoom'todoe5perimental ocaminhopara opensamentocient(fico, a verdade comprovada 0amais 'questionada. Opositivismo, umacorrentefilos!fica, caracteriza.sepor trs preocupaesprincipais: *ma filosofia da hist!ria 6na qual encontramos as bases de sua filosofia positiva esua c'lebre @leidostrsestadosAque marcariamas fasesda evoluodo pensar humano:7teol!ico, metaf(sico e positivo:C uma fundamentao e classificao das cincias6Iatem#tica, Astronomia, =(sica, Nu(mica, =isioloia e Socioloia:C e a elaborao de umadisciplina para estudar os fatos sociais, a Socioloia que, num primeiro momento, Auuste-omte denominou f(sica social 6;riviOos, 78G9, p. HH:.O positivismo re0eita o conhecimento metaf(sico, devendo limitar.se ao conhecimentopositivo, aos dados imediatos da e5perincia. Jefende a ideia de que tanto os fen"menos danatureza como os da sociedade so reidos por leis invari#veis.,as id'ias de -omte temos aluns princ(pios fundamentais dopositivismo, cu0oempreo se considera como pr#tica comum entre os pesquisadores. )stes princ(pios so: abusca da e5plicaodos fen"menos atrav's das relaes dos mesmos eae5altaodaobservao dos fatos, mas resulta que para liar os fatos e5iste @necessidade de uma teoriaA.,o sendo assim, acredita que se0a imposs(vel que os fatos se0am percebidos. @Jesde $aconserepetequesoreaisosconhecimentosquerepousamsobrefatosobservados, masparaentrear.se ? observao nosso esp(rito precisa de uma teoriaA 6;riviOos, 78G9, p. H&:. Seundo-omte, oestudodascinciaspossui alomuitomaiselevadoqueo, deatender o interesse da indBstria, que ' o de @satisfazer a necessidade fundamental sentida pornossa intelincia, de conhecer as leis dos fen"menosA, @prescindindo de toda consideraopr#ticaA 6;riviOos, 78G9, p. HE:. ;amb'm prea a submisso da imainao ? observao, masistonodeve transformar @a cincia real numa esp'cie de est'ril acumulaode fatosincoerentesP, porque devemos entender@ que o esp(rito positivo no est# menos afastado, nofundo, do empirismo do que do misticismoA 6;riviOos, 78G9, p. HE:. O positivismo proclama como funo essencial da cincia sua capacidade de prever.@O verdadeiro esp(rito positivo consiste em ver para preverA 6;riviOos, 78G9, p. HE:.=acilmente seobserva que afilosofia positivasecolocounoe5tremoopostodaespeculao pura, e5altando, sobretudo, os fatos. A -orrente filos!fica =enomenoloia e o estudo da conscincia dos ob0etivos daconscincia representa a pretenso de eliminar ? metaf(sica ela se orienta pelos fatos internose e5ternos, ' uma cincia voltada para o vivido estuda a realidade social concretacompreensiva e interpretativa.Q uma cincia que trata da descrio e classificao de seusfen"menos. /epresentaumatendnciadentrodo2dealismo=ilos!fico, edentrodestedo2dealismosub0etivo. Oprincipal autor dessa teoria ' Russerl 67GE8.78HG:, teve rande8influncia na filosofia contempor3nea. Suas oriens esto em Flato e Jescartes 6;riviOos,78G9, p. &7.&D:.As correntes do pensamento como o e5istencialismo, se alimentaramna fontefenomenol!ica. Reideer, Sartre, Ierleau.FontS, por um lado, representam oe5istencialismo ate(sta e por outro, Tan $reda, Iarcel e Kaspers, entre outros, cultivam umalinhadecrenaemJeus, cu0asra(zesprincipaisestoemSoerenUierVeaard6787H.EE:,fil!sofo dinamarqus, para o qual o pensar deve ser @e5istencialA.@-ompreender afenomenoloiaquer dizer: apreender suas possibilidadesA. Fode.seapresent#.la como uma pr#tica cient(fica, como uma metodoloia da compreenso, como umafilosofia cr(tica das cincias, como uma est'tica da e5istncia. A fenomenologia como cincia das essncias, anlise eidtica, distingue-se da filosofiafenomenolgica enquanto sistema de filosofia transcendental. A fenomenologia como tcnica de anliseeidtica no cai sob os golpes da crtica ! fenomenologia transcendental" #$ru%ne, &''&, p. ()*. Seundoessa corrente,a filosofiacomo@cincia riorosaA deveriater como tarefaestabelecer as cateorias puras do pensamento cient(fico, mediante a @reduofenomenol!icaA ou a apresentao dofen"meno puro, livre dos elementos pessoais eculturais, atinindo assim a sua essncia 6-ordeiro, 7888, p. &8:. O conceito b#sico da fenomenoloia ' a noo de intencionalidade. )staintencionalidade ' da conscincia que sempre est# diriida a umob0eto. 2sto tende areconhecer o princ(pio que no e5iste ob0eto sem su0eito. O termo intencionalidade, primordial no sistema filos!fico de Russerl ' acaracter(stica que se apresenta a conscincia de estar orientada para um ob0eto. ,o ' poss(velnenhum tipo de conhecimento se o entendimento no se sente atra(do por alo, concretamentepor um ob0eto 6;riviOos, 78G9, p. &E:.Fara Russerl, a intencionalidade ' alo @puramente descritivo, uma peculiaridade (ntimade alumas vivnciasA. Jesta maneira, a intencionalidade caracter(stica da vivnciadeterminava que a vivncia era conscincia de alo 6;riviOos, 78G9, p. &E:. A +enomenologia o estudo das essncias, e todos os problemas, segundo ela, tornam a definiressncias, a essncia da percep-o, a essncia da conscincia, por e.emplo. /as tambm afenomenologiaumafilosofiaquesubstitui as essncias nae.istnciaenopensaque sepossacompreender o 0omem e o mundo de outra forma seno a partir de seus fatos". Suspende as afirmaes para poder compreend.las. -ompreende o homem atrav's domundo em que ele vive 6;riviOos, 78G9, p. &H:.A fenomenoloia descreve os fatos, no e5plica e nem analisa. Seu principal ob0eto ' omundo vivido, ou se0a, os su0eitos de forma isolada. -onsidera a imerso no cotidiano e a9familiaridade com as coisas tan(veis. Q necess#rio ir al'm das manifestaes imediatas paracapt#.las e desvendar o sentido oculto das impresses imediatas. O su0eito precisa ultrapassaras aparncias para alcanar a essncia dos fen"menos.Russerl questiona @-omo pode o conhecimento estar certo de sua conson3ncia com ascoisas que e5istem em si, de as WatinirP1A. 2sto sinifica a possibilidade da metaf(sica. Admiteque o e5ame do conhecimento deva ter um m'todo, sendo este o da fenomenoloia, que ' @adoutrina universal das essncias, em que se intera a cincia da essncia do conhecimentoA6;riviOos, 78G9, p. &H:. Seundo Russerl @as vivncias sero seus primeiros dados absolutos, pois oconhecimento intuitivo da vivncia ' permanenteA 6;riviOos, 78G9, p. &&:.A fenomenoloia estuda o universal, ' v#lida para todos os su0eitos, tem como dado aessnciado fen"meno.Oqueeu conheo,ou oque eu vivencio'o mundoquepode serconhecido por todos. Q uma corrente de pensamento que no est# interessada em colocar ahistoricidade dos fen"menos. ,o introduz transformaes ? realidade, ou se0a, mant'm.seconservadoraC apenasestudaarealidadecomodese0odedescrev.la, ouapresent#.latalcomo ela ', sem mudanas. )5alta a interpretao do mundo que sure intencionalmente ?nossa conscincia, sem abordarconflitosdeclassese nemmudanasestruturais 6;riviOos,78G9, p. &9.&G:.A descrio trabalha sobre o real mais (ntimo, que ela se esfora por recuperar numplano tem#tico. ;rata.se de uma @volta ?s pr!prias coisasA seundo o prorama husserliano detranscender as representaes espont3neas do empirismoC no mesmo movimento, afenomenoloia quer atinir a essncia dos fen"menos. @A intuio da essncia se distinue dapercepodofato: ela'avisodosentidoideal queatribu(mos aofatomaterialmentepercebido e que nos permite identific#.loA 6$ruSne, 7887, p. 9%:.A fenomenoloia constitui um processo epistemol!ico com o qual as cincias sociaisdeveriamesclarecersuasproblem#ticasCultrapassa, entretanto, comofilosofiaasambiesestritamente cient(ficas 6$ruSne, 7887, p. 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