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CFTV digital e redes

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Page 1: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Marcelo Pereira [email protected]

www.guiadocftv.com.br

Módulo

3Guia do CFTVGuia do CFTV

CFTV Digital e Redes

Guiado CFTVRevisão 1.5

Novembro de 2006

Page 2: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Copyright - Guia do CFTV 2006-2010

www.guiadocftv.com.br

G u i a d o C i r c u i t o F e c h a d o d e T e l e v i s ã o

Módulo 3 – CFTV Digital e Redes

© Marcelo [email protected]

Tel.: (51) 9114-4498Cx. Postal 11055 – CEP: 90880-972

Porto Alegre – RS

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Page 3: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Sumário1.A Revolução Digital.....................................................................................................................42.Introdução aos Sistemas Digitais................................................................................................73.Evolução dos Sistemas de CFTV..............................................................................................194.Geração da Imagem..................................................................................................................225.Compactação de Vídeo.............................................................................................................267.Gravação e Armazenamento.....................................................................................................308.Serviços de DNS Dinâmico.......................................................................................................369.Largura de Banda......................................................................................................................3810.Monitoramento de CFTV via rede...........................................................................................4111.Requerimentos de Estabilidade para Sistemas de Placa de Captura....................................4212.O que é uma Rede Digital.......................................................................................................4313. Conexões de Rede.................................................................................................................4514.Revisão sobre Redes..............................................................................................................4814.Qual o Tipo de Conexão Utilizada...........................................................................................5015.Conexão Direta Ponto a Ponto................................................................................................5217.Conexão Direta com Modem Banda Larga.............................................................................5818.Conexão Compartilhada na Rede Local ou Roteador............................................................6219.Redirecionamento de Portas...................................................................................................7020.Configurando o Modem/Roteador...........................................................................................7321.D-Link 500G.............................................................................................................................7522.Redirecionamento de Portas no D-Link DSL-500G................................................................8223.D-Link DSL-500T.....................................................................................................................8524.Redirecionamento de Portas no D-Link DSL-500T.................................................................8625.Siemens Efficient SpeedStream 5100, 5200, 5400 e 5500....................................................9026.Redirecionamento de Portas nos SpeedStream....................................................................9327.Modem ADSL Huawei SmartAX MT800.................................................................................9628.Redirecionamento de Portas no Huawei SmartAX MT800.....................................................9729.Modem ADSL NEC GreatSpeed GS-R250S........................................................................ 10430.Redirecionamento de Portas no NEC GreatSpeed GS-R250S............................................10531.ActiveX...................................................................................................................................11032.Ambiente Java.......................................................................................................................11314.Suporte Remoto com o VNC e UltraVNC..............................................................................11615.Barra de Ferramentas do VNCViewer...................................................................................131

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Page 4: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

1. A Revolução Digital

A tecnologia digital foi introduzida nos sistemas eletrônicos a partir dos anos 70, mas foi realmente a partir dos anos 90 que os sistemas digitais começaram a tomar conta dos mais diversos segmentos da indústria de equipamentos e sistemas eletrônicos. Inicialmente de forma discreta substituindo algumas partes dos sistemas analógicos, mas por fim substituindo-os quase que totalmente nas operações de processamento, e além disso executando funções onde os dispositivos analógicos tinham pouca ou difícil aplicação. Graças aos sistemas digitais estamos tendo o crescimento e popularização da informática no mundo inteiro, o barateamento dos custos de produção, o desenvolvimento de novas tecnologias, a possibilidade de substituir sistemas de grande porte caracterizados pelo alto custo, difícil elaboração e baixa flexibilidade por sistemas com operação muito mais simples, mais eficientes, com menores dimensões e com menor custo levaram a aplicação dos sistemas digitais como base para o desenvolvimento de toda uma nova geração de equipamentos. Que mudaram todo o mundo, facilitando a vida das pessoas, criando novas necessidades, aprimorando processos, encurtando distâncias, enfim, nada menos que a grande revolução digital, a qual presenciamos todos os dias.

No CFTV não é diferente, apesar dos sistemas digitais de CFTV terem explodido efetivamente a partir do ano 2000, seu crescimento e desenvolvimento acompanha a revolução digital, dadas as incontáveis vantagens dos sistemas de CFTV Digital sobre os sistemas de CFTV analógicos. Na realidade os sistemas digitais permitiram ao CFTV espalhar-se pelo mundo e tornar-se uma necessidade básica em cada empresa do mundo, assim como propiciou que os sistemas de CFTV pudessem ser utilizados não somente por pessoas de grande poder aquisitivo mas permitiu o acesso a essas tecnologias para a maioria da população.

A revolução digital não está somente no nível de equipamentos com dispositivos digitais, mas também em todo o processo de projeto, desenvolvimento, produção e distribuição. Onde desde os sistemas de montagem SMD robotizados controlados por complexos softwares de gestão e controle, todas as ferramentas que permitiram o crescimento da indústria são baseadas na revolução digital.

Além disso a informática e as telecomunicações criaram novas possibilidades e necessidades de comunicação e aplicações, que tornaram as pessoas e as informações muito mais próximas, a internet se espalhou pelo mundo criando novas redes, novos serviços, novos tipos de comunicação, tornando qualquer tipo de informação muito mais acessível e fácil de localizar.

Todos estes desenvolvimentos também estão no CFTV, os sistemas digitais fazem uso das novas tecnologias e permitem que se visualizem imagens a distância, permitem o controle de redes de câmeras, permitem a gravação de imagens em tempo real para grandes períodos de tempo, acessíveis rapidamente através de busca ou índices, em qualquer parte do planeta.

Neste módulo buscaremos analisar os principais aspectos e informações necessárias para uma visão técnica geral sobre os sistemas digitais, ao final de sua leitura esperamos que os principais requisitos, configurações e características dos sistemas de CFTV tenham sido abortados. Dando condições ao leitor saber identificar as características importantes de cada sistema, e vantagens de cada um.

Procuramos manter uma didática que permita servir como referência para qualquer um interessado em CFTV, como usuários, integradores, operadores, instaladores e técnicos. Mas de qualquer forma se tiver alguma dúvida, sugestão ou crítica não deixe de entrar em contato e nos fornecer a sua opinião. Sua opinião é extremamente importante no desenvolvimento de nosso trabalho e melhoria das informações.

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Page 5: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Sistemas Digitais X Analógicos

Vídeo digital é simplesmente mais rápido, expansível e fácil de administrar que o vídeo analógico. Pode ser integrado com instalações existentes de Circuito Fechado de Televisão oferecendo acesso instantâneo as imagens ao vivo ou mesmo as gravadas, o armazenamento é muito mais simples, oferecendo um tempo de autonomia muito maior, a qualidade da imagem digital é incomparavelmente superior além de não sofrerem degradações com armazenamento. Os sistemas de vídeo digitais podem alcançar um objetivo primordial: abaixar os custos operativos que resultam num melhor custo e beneficio. Os benefícios de vídeo digital estão claros quando comparados com as características equivalentes de sistemas análogos. As empresas estão aos poucos aderindo aos beneficios do CFTV Digital. Principalmente pela possibilidade de conexão em rede, permitindo o acesso local ou remoto, redução de infra-estrutura para de instalação, melhores recursos de informática acesso a qualquer momento, além do gerenciamento de permissões de acessos e gravação de históricos de acesso.

Vantagens dos Sistemas Digitais sobre os Analógicos:

SISTEMA DIGITAL SISTEMA ANALÓGICO

Pontos Chaves• Fácil de instalar e operar• Baixo custo de manutenção

(praticamente livre de manutenção)• Opera com softwares poderosos.

• Necessita significante intervenção manual.Alto custo de manutenção conforme o tempo.Requer hardware adicional como sequenciais, quads e multiplexadores.

• Limitações Extremas em Ampliações e Atualizações

Gravação• Permite flexibilidade total para diversas

taxas de gravação, de acordo com o evento

• Geralmente faz uma gravação com taxas fixas para todas as câmeras.

Busca• Tempo de recuperação é instantâneo.• Habilidade de buscar imagens

instantaneamente por data/hora ou evento

• Dificuldade e longo tempo consumido na recuperação de imagens de vídeo.

Operação

• Pode ser operado de forma centralizada, configurado e acessado de qualquer site local ou remoto.

• Sistemas de rede permitem que somente usuários autorizados tenham acesso e compartilha as informações entre os sites.

• Sistema deve ser operado, configurado e verificado localmente, item por item por um operador esporádico ou contínuo com o devido treinamento.

Armazenamento

• Armazenamento ininterrupto e automático para discos rígidos com operação duplex ou triplex.Um HD de 160 GB armazena o equivalente a mais de 30 fitas.

• A gravação é interrompida na troca de fitas e as imagens não são gravadas durante a substituição, problemas, ou falta de fitas.

• A substituição de fitas as vezes é esquecidaAs fitas necessitam um espaço substancial de armazenamentoArmazenamento de fitas requer um trabalho intensivo

Utilização

• Imagens de Vídeo de alta qualidade que não sofrem degradação com o tempo.

• Facilidade de Backup.A combinação da alta qualidade e confiabilidade, e possibilidade de reconhecimento.

• Interface Gráfica Normalmente de Fácil Utilização

• Velocidade de Visualização• Gravação com Marca D´água

• A qualidade da imagem é reduzida cada vez que a fita é reproduzida ou regravadaFitas VHS precisam ser substituídas freqüentemente, tipicamente após 10 gravações, e se degradam rapidamente mesmo corretamente armazenadas.Os cabeçotes do time-lapse devem ser limpos regularmente.Baixa qualidade de Vídeo, normalmente não aceito como evidência.Sem marca d´água.

Gerenciamento• Gerenciamento centralizado e facilitado,

Histórico de Eventos, Nível de Administrador, Acesso remoto, Notificações

• Dificuldade de gerenciamento de grande número de sites e locais, assim como dificuldade de gerenciamento das fitas.Não existe nenhuma indicação de falha na gravação, somente verificação manual.

Atualização • Integração de sistemas analógicos e digitais, possibilidade de ampliação • Não disponível

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2. Introdução aos Sistemas DigitaisConceitos Digitais

O ponto de inicio e final de qualquer processo é analógico. Um exemplo prático em nossa área: temos um veículo estacionado, no qual temos a incidência da luz solar, que é refletida de acordo com as cores e formas próprias do objeto, é captado pela câmera e levado até o monitor onde podemos visualizar a imagem. Neste processo independente do processamento e transmissão do sinal temos uma variação analógica da iluminação, pois podemos ter praticamente qualquer nível de iluminação desde totalmente escuro até uma claridade tão grande que possa ofuscar a nossa visão, além é claro de todos as iluminações intermediárias entre esses dois limites. Nossos olhos também são capazes de captar todos as variações de iluminação e cor presentes no monitor também de forma analógica, ou seja tanto a origem da imagem como a visualização são analógicas, mesmo que sejam utilizados equipamentos digitais.

A palavra digital deriva de dígito, que por sua vez procede do latim digitus, significando dedo.

Desde que a humanidade desenvolveu o processo de contagem, os dedos foram os instrumentos mais simples e eficientes para contar pequenos valores. O sistema de numeração indo-arábico, o mais usado atualmente, é um sistema de base dez, pois são dez os dedos das duas mãos da maioria dos seres humanos. Muitos sistemas de numeração usam a base decimal, pois serviam para simbolizar a contagem com os dedos.

Normalmente com os dedos só é possível contar valores inteiros. Por causa dessa característica, a palavra digital também é usada para se referir a qualquer objeto que trabalha com valores discretos. Ou seja, entre dois valores considerados aceitáveis existe uma quantidade finita de valores aceitáveis.

Sistemas de Numeração

Existem diversas formas de representar um determinado número ou caractere, onde vai ser extremamente importante a padronização. No nosso cotidiano utilizamos o sistema decimal, que para nós apresenta-se como um sistema perfeito e muitas vezes visto como único. Este sistema numérico possui base 10, e é provavelmente devido aos nossos dedos, que foram utilizados inicialmente e até hoje são como instrumentos base de contagem. Com referência a valores maiores que 10 temos a notação posicional, onde cada posição a esquerda temos a multiplicação de seu valor do dígito por 10, sendo essa multiplicação cumulativa, ou seja a cada posição é multiplicado por 10 o valor posicional da posição anterior.

Mas o sistema decimal não é o único, existem diversos outros como binário, octal, hexadecimal, entre outros, porém estes são os mais utilizados na prática.

Um numeral é um símbolo ou grupo de símbolos que representam um número. Os numerais diferem dos números da mesma forma que as palavras diferem daquilo a que se referem. Os símbolos "11", "onze" e "XI" são numerais diferentes, mas todos representam o mesmo número.

Um sistema numérico (ou de numeração) é um sistema onde o conjunto de números são representados por numerais de maneira padronizada. Isso pode ser visto como o contexto que permite ao numeral "11" ser interpretado como o numeral para "três" no sistema numérico binário (ou de base 2), assim como "onze" no sistema numérico decimal (ou de base 10).

Em condições ideais, um sistema de numeração deve:

• Representar uma grande quantidade de números úteis (ex.: todos os números inteiros, ou todos os números reais);

• Dar a cada número representado uma única descrição (ou pelo menos uma representação padrão);• Refletir as estruturas algébricas e aritméticas dos números, permitindo operações, algoritmos e funções.

Por exemplo, a representação comum decimal dos números inteiros fornece a cada número inteiro uma representação única como uma seqüência finita de algarismos, com as operações aritméticas (adição, subtração, multiplicação e divisão) estando presentes como os algoritmos padrões da aritmética.

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Notação Posicional

A notação posicional determina o valor que um dígito tem em relação ao sua posição no conjunto, e o valor final do conjunto é a soma dos valores posicionais de cada um dos dígitos. Está presente em todo os sistemas de numeração utilizados normalmente.

Exemplo:Valor Notação Posicional Ou Simplesmente7 7 x 100 7

45 4 x 101 + 5 x 100 40 + 5

1582 1 x 103 + 5 x 102 + 8 x 101 + 5 x 100 1000 + 500 + 80 + 2

Relação dos Principais Sistemas de Numeração:

Sistema Base Dígitos Básicos FormadoresDecimal 10 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

Binário 2 0, 1

Octal 8 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7

Hexadecimal 16 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F

Tabela 1: Sistemas de Numeração

Sistema BinárioSistema em base 2, ou seja existem apenas dois dígitos com os quais os números podem ser

representados: 0 e 1. Esses dígitos são chamados de BITS (Binary To Digit). Um grupo de 8 bits corresponde a um BYTE (Palavra Digital). Um agrupamento de 4 bits é chamado de NIBBLE.

Cada posição num número binário (o bit) representa um valor de 2 elevado à potência correspondente à posição daquele dígito em relação ao ponto decimal, sendo aqueles à esquerda como potência positiva e os à direita como potência negativa. A soma de cada multiplicação de cada dígito binário pelo valor das potências resulta no número real representado.

Por exemplo:

1001 = 1 x 23 + 0 x 22 + 0 x 21 + 1 x 20 = 8 + 0 + 0 + 1 = 9 em decimal

Assim teremos:

Valor Decimal Valor Binário Notação Posicional1 1 1 x 20

2 10 1 x 21

4 100 1 x 22

8 1000 1 x 23

16 10000 1 x 24

32 100000 1 x 25

64 1000000 1 x 26

128 10000000 1 x 27

256 100000000 1 x 28

Para se converter de base 10 (decimal) para base 2 (binário) realiza-se várias divisões por 2 e a partir do resto das divisões para determinar quais são os dígitos binários correspondentes.

Por exemplo:12 em decimal dividido por 2 = 6 resto 06 dividido por 2 = 3 resto 03 dividido por 2 = 1 resto 11 dividido por 2 = 0 resto 1

Pegando-se do último resto para o primeiro temos: 1100 que é o equivalente binário a 12 em decimal.

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O sistema binário é base para a Álgebra de Boole, desenvolvida por George Boole, matemático inglês, que viveu entre 1814 e 1864, tendo trabalhos extremamente importantes para toda a matemática A álgebra ou lógica de Boole que permite fazer operações lógicas e aritméticas usando-se como base apenas dois dígitos ou dois estados (sim e não, falso e verdadeiro, tudo ou nada, 1 ou 0, ligado e desligado).

Links Interessantes:http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Boolehttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lgebra_Booleana

Toda eletrônica digital e computação está baseada nesse sistema binário e na lógica de Boole, que permite representar por circuitos eletrônicos digitais (portas lógicas) os números, caracteres, realizar operações lógicas e aritméticas. Os programas de computadores são codificados sob forma binária e armazenados nas mídias (memórias, discos, etc) sob esse formato.

Como vimos o sistema digital tem dez dígitos (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9) enquanto o sistema binário tem apenas (0,1). A formação dos números decimais é feita por unidades, dezenas, centenas, milhares, e assim por diante. No sistemas binários aplicamos o mesmo princípio, porém ao invés de utilizarmos a base 10 utilizaremos a base 2, Veja a tabela ao lado.

Valor Decimal Valor Binário Notação Posicional1 1 20

2 1 0 21

4 100 22

8 1000 23

16 10000 24

32 100000 25

64 1000000 26

128 10000000 27

256 100000000 28

Leitura de valores digitaisA leitura e identificação de um número binário é similar a leitura de um número decimal.

Por exemplo:

Observações• 8 bits (dígitos binários) abrangem números de 0 a 255,• 16 bits abrangem números de 0 a 65.535,• 32 bits abrangem números de 0 a 4.294.967.295

A maioria dos sistemas digitais utilizam 8 bits para representar um dígito decimal ou caractere, esse conjunto como vimos é denominado byte.

Sistema Hexadecimal

Utilizando uma base 16, ele serve como sistema facilitador amplamente utilizado nas áreas de eletrônica digital e lógica de programação pois agrupa um número de bits (nibbles) em apenas um dígito hexadecimal. À medida que os computadores e os programas aumentam a sua capacidade de processamento, funcionam com múltiplos de oito, como 16 ou 32. Por este motivo, o sistema hexadecimal, de 16 dígitos, é um padrão na informática.

Diferentemente do sistema decimal o hexadecimal trabalha com base 16, Como o nosso sistema de numeração só dispõe de dez dígitos, devemos incluir seis letras para completar o sistema, desta forma os dígitos hexadecimais são: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E e F. Onde as letras utilizadas como algarismos tem o valor em decimal equivalente a: A = 10, B = 11, C = 12, D = 13, E = 14 e F = 15.

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Número Somatório Decimal10010110 128 0 0 16 0 4 2 0 = 128 + 16 + 4 + 2 = 15011100110 128 64 32 0 0 4 2 0 = 129 + 64 + 32 + 4 + 2 = 23000000111 0 0 0 0 0 4 2 1 = 4 + 2 + 1 = 710000010 128 0 0 0 0 0 2 1 = 128 + 2 + 1 = 13000000001 0 0 0 0 0 0 0 1 = 1 = 1

Multiplicação por Potências de 2 de acordo com a notação posicional

X27 = 128 X26 = 64 X25 = 32 X24 = 16 X23 = 8 X22 = 4 X21 = 2 X20 = 1

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Assim como os demais sistemas de numeração também utiliza a notação posicional para determinação do valor relativo de um dígito. Vejamos um exemplo numérico:

3E0,A 16 = 3×162 + E×161 + 0×160 + A×16-1 = 3×256 + 14×16 + 0×1 + 10×0,0625 = 992,625

• Existem ainda vários outros sistemas de numeração, porém não iremos aborda-los, por não entrarem no contexto da área de sistemas digitais e CFTV.

Tabela de números nos sistemas de numeração decimal, binário, hexadecimal e octal de 0 a 32

Digital

Um sistema digital trabalha com valores discretos, pré-definidos, ou basicamente com seqüências e lotes de caracteres ou símbolos específicos arranjados e organizados de forma a representar determinado valor. Em sua mais simples forma é denominado como bit, que representa duas únicas situações possíveis, 0 ou 1, verdadeiro ou falso, sim ou não, etc. Um sistema digital portanto utiliza uma base binária em conjunto com a lógica básica da álgebra de Boole.

1. O sistema binário é muito popular em sistemas eletrônicos pois tem uma melhor operação no gerenciamento de imunidade a interferência e ruídos, uma vez que trabalham com apenas dois valores 0 e 1.

2. A base 16 hexadecimal (também chamada hexa) também é utilizada para representação computacional pois possui uma forma conveniente de representar valores binários.

Sinal Analógico

Basicamente podemos definir como analógico um sinal que pode assumir qualquer valor intermediário entre dois limites, como temperatura, peso, pressão, força, torque, etc. Abaixo mostramos um sinal elétrico analógico no formato senoidal, que caracteriza a alimentação da rede elétrica comercial:

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Decimal Binário Hexa Octal17 10001 11 2118 10010 12 2219 10011 13 2320 10100 14 2421 10101 15 2522 10110 16 2623 10111 17 2724 11000 18 3025 11001 19 3126 11010 1A 3227 11011 1B 3328 11100 1C 3429 11101 1D 3530 11110 1E 3631 11111 1F 3732 100000 20 40

Decimal Binário0 0 0 01 1 1 12 10 2 23 11 3 34 100 4 45 101 5 56 110 6 67 111 7 78 1000 8 109 1001 9 11

10 1010 A 1211 1011 B 1312 1100 C 1413 1101 D 1514 1110 E 1615 1111 F 1716 10000 10 20

Hexa Octal

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Nesta figura verificamos que a tensão da rede elétrica pode ter qualquer valor entre o pico máximo e mínimo, caracterizando um sinal tipicamente analógico.

O Sinal analógico é um tipo de sinal contínuo que varia em função do tempo. Um velocímetro analógico de ponteiros, um termômetro analógico de mercúrio, uma balança analógica de molas, um voltímetro analógico de ponteiros, são exemplos de sinais lidos de forma direta sem passar por qualquer decodificação complexa, pois as variáveis são observadas diretamente. Para entender o termo analógico, é útil contrastá-lo com o termo digital.

Na eletrônica digital, a informação é convertida para bits, enquanto na eletrônica analógica a informação é tratada sem essa conversão. Um exemplo de sinal analógico é o disco de vinil.

Circuito eletrônicoOs circuitos eletrônicos diferem dos circuitos elétricos por possuírem interligações entre diversos

componentes eletrônicos, enquanto os circuitos elétricos somente têm conexões entre componentes elétricos.

Antigamente a montagem de circuitos eletrônicos era executada de forma artesanal e sobre um chassis. Neste chassis eram parafusadas pontes de ligações, e nestas feitas as conexões entre os diversos componentes e a respectiva fiação, soldados de acordo com um diagrama pré estabelecido.

Com o advento da miniaturização, veio a necessidade de uma disposição mais compacta entre os componentes e peças formadoras do circuito eletrônico. Esta nova plataforma de montagem era totalmente diferente dos antigos chassis e suas pontes de conexão. Inicialmente os circuitos começaram a ser aglomerados em placas de materiais isolantes com furos onde de um lado se inseriam as pernas dos componentes e na outra face eram soldados os fios das conexões. Este processo, além de demorado acabava por complicar a montagem, aumentando a probabilidade de erros.

Passou-se então a se utilizar um método de alta escala de produção chamado de circuito impresso. Os circuitos impressos utilizam componentes como resistores, capacitores, transistores, entre outros. O início de seu uso foi logo após a Segunda Guerra Mundial, quando foi inventada a solda por imersão.

Antes do processo da solda por imersão, os componentes eram soldados um a um nas pontes com o uso de ferros de solda. Com o novo método, os componentes eram dispostos numa placa de material isolante, onde numa das faces eram feitas as ligações através de um método de impressão e corrosão de uma fina película de cobre. Esta película ficava após corroída com a fiação impressa exposta. Ao inserir os componentes nos furos feitos na placa isolante, suas pernas eram cortadas e a face de ligação onde estavam, era imersa em estanho derretido. Após retirar o circuito que estava em contato com o estanho, os componentes já estavam presos ao cobre de forma fixa, rápida e perfeita.

Modernamente os circuitos eletrônicos são muito mais complexos, além dos métodos normais de circuitos impressos existem outras formas muito mais avançadas de produção. O circuito eletrônico, deixou de ser um circuito propriamente dito, passou a ser encarado como um componente eletrônico. Exemplos são os circuitos integrados, microprocessadores, microcontroladores, memórias entre outros.

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Ilustração 2.1:

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Circuitos Digitais

Circuitos digitais são circuitos eletrônicos que baseiam o seu funcionamento na lógica binária, em que toda a informação é guardada e processada sob a forma de zeros (0) e uns (1). Esta representação é conseguida usando dois níveis discretos de tensão elétrica. Estes dois níveis são freqüentemente representados por L e H (do inglês low - baixo - e high - alto -, respectivamente). Os computadores, celulares, Leitores de DVD, são alguns exemplos de aparelhos que baseiam a totalidade, ou parte, do seu funcionamento em circuitos digitais.

Podemos dividir os circuitos digitais em duas lógicas básicas: a combinacional e a seqüencial. A lógica combinacional é caracterizada pela combinação direta dos níveis de entrada das variáveis. Entre os circuitos digitais combinacionais podemos citar as portas lógicas: estas tem seus nomes do inglês: Porta AND (em português, "E"), a Porta OR ("OU"), a Porta NAND ("não E" ou "E invertido"), a Porta NOR ("não OU" ou "OU invertido"), a Porta Exclusive OR a porta Not (não) e a porta Coincidência (NXOR = não Exclusive OR).

Entre os circuítos digitais sequenciais podemos citar os multivibradores: o Multivibrador Biestável, comumente chamado Flip-flop, o Multivibrador Monoestável, ou Disparador Schmitt (Schmitt Trigger) e o Multivibrador Astável. A característica dos sistemas sequenciais é a presença de um sinal de controle chamado Clock (relógio) que sincroniza a operação de todos os dispositivos digitais. A partir destes circuitos são construídos praticamente todos os outros. Agrupando-se flip-flops é possível construir contadores binários, com portas lógicas podemos criar Unidades Lógicas e Aritméticas (ULA, ou, em inglês ALU), etc. As quais são a base para os microprocessadores.

Digital não é sinônimo de eletrônico: por exemplo, o computador eletrônico pode ser chamado de digital porque trabalha com o sistema binário, que é simbolizado por uma seqüência finita de zeros e uns, qualquer que seja o tipo de dados.

Atualmente, porém, não é mais possível desvincular a palavra "digital" de sistemas de informática, eletrônica e de tecnologias ligadas à computação, como, por exemplo, "transmissão digital".

Conceitos DigitaisA maioria dos sinais originalmente gerados ou lidos estão na forma analógica. Após a leitura ou

aquisição são então convertidos para sinais digitais através de conversores analógico para digital (A/D). E na maioria dos casos estes sinais são reconvertidos em sinais analógicos através de conversores digital para analógico (D/A). Estes conversores são componentes muito importantes na construção de circuitos digitais, e quanto maior sua precisão melhor sua operação.

Sinal Digital

Sinal Digital é um sinal com valores discretos (descontínuos) no tempo e amplitude. Isso significa que um sinal digital só é definido para determinados instantes de tempo, e o conjunto de valores que podem assumir é finito.

A Digitalização de sinais analógicos é obtida através do seguinte processo:

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1. Sinal Analógico: O sinal analógico original proveniente da leitura ou aquisição de um processo específico.

2. Amostragem: Discretização do sinal analógico original no tempo, ou seja em intervalos pré-determinados é separada uma amostra do sinal analógico original, ou seja, não são lidos todos os valores do sinal analógico, mas sim alguns sinais em intervalos específicos.

3. Quantização: Nos pontos de de amostragem é feita a quantização que consiste na leitura da amplitude do sinal amostrado. Nesta etapa do processo é feita a atribuição de valores discretos para o nível de sinal reconhecido na amostragem.

4. Codificação: Nesta parte do processo os valores das amplitudes do sinal quantizado, são codificados, ou seja, convertidos em dígitos binários ou bits. Formando uma sequência de palavras de dados, capaz de representar com precisão o sinal analógico de entrada.

5. Sinal Digital: Temos então o sinal convertido para digital, de acordo com a precisão teremos uma quantidade específica de bits e bytes, normalmente quanto maior melhor a precisão do sinal convertido. Normalmente a precisão necessária vai depender muito do processo e da necessidades da aplicação.

O processo é mais complexo para um sinal de vídeo composto, uma vez que ele contém diferentes elementos como pulsos de sincronismo horizontal e vertical além da subportadora de cor modulada numa outra frequência, que também devem ser decodificadas antes de serem digitalizadas.

Portas LógicasPortas lógicas são dispositivos, ou circuitos lógicos, que operam um ou mais sinais lógicos de

entrada para produzir uma e somente uma saída, dependente da função implementada no circuito. São geralmente usadas em circuitos eletrônicos, por causa das situações que os sinais deste tipo de circuito podem apresentar: presença de sinal, ou "1"; e ausência de sinal, ou "0". As situações "Verdadeira" e "Falsa" são funções matematicamente lógicas e são objetos de estuda da Lógica de Boole; origem do nome destas portas. O comportamento das portas lógicas é conhecido pela tabela verdade que apresenta os estados lógicos das entradas e das saídas.

Algumas das portas lógicas mais utilizadas são:

Porta lógica "E" ou "AND"Equivale a uma função de multiplicação. Supondo que essa porta lógica tem duas entradas e

que na entrada A temos um bit em nível lógico alto e na entrada B um bit em nível lógico baixo, assim a saída S terá um bit em nível lógico baixo pois, 1 x 0 = 0, logo S = 0.

Porta lógica "OU" ou "OR"Equivale a uma função de soma. Supondo que essa porta lógica tem duas entradas e que na

entrada A temos um bit em nível lógico alto e na entrada B um bit em nível lógico baixo, Desta forma a saída S terá um bit em nível lógico alto pois, 1 + 0 = 1, logo S = 1.

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Porta Lógica Símbolo Tabela Verdade Função Lógica

AND (E)

A B S001 1

0101

0001

Função E: Assume valor 1 quando todas as variáveis forem iguais a 1, e valor zero nos outros casos possíveis.

A E B = S

OR (OU)

A B S0011

0101

0111

Função OU: Assume valor 0 quando todas as variáveis forem iguais a 0, e valor um nos outros casos possíveis.

A OU B = S

NAND (NE)

A B S0011

0101

1110

Inverso da Função E (AND)

NOR (NOU)

A B S0011

0101

1000

Inverso da Função OU (OR)

NOT (NÃO)Inversor

A01

S10

Função NÃO: Inverte a variável aplicada a sua entrada.

Outras Portas Lógicas:

XOR (OU Exclusivo)

A B S0011

0101

1001

Função OU Exclusivo: Assume valor 1 quando todas as variáveis são iguais, e valor 0 nos outros casos possíveis.

XNOR(NOU Exclusivo)

A B S0011

0101

0110

Inverso da Função XOR

Na prática o uso de simples portas lógicas está basicamente restrito a área de aprendizado e pequenos projetos, na realidade o que temos hoje em dia é a integração em larga escala (VLSI), onde temos Circuitos Integrados, os conhecidos chip´s, que possuem internamente centenas e milhares de portas lógicas associadas de forma a executar determinadas funções ou até mesmo programas.

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Circuitos Integrados

Um circuito integrado é um dispositivo microeletrônico que consiste de diversos transístores e outros componentes interligados, capazes de desempenhar inúmeras funções. Suas dimensões são extremamente reduzidas, os componentes são formados em pastilhas de materiais semicondutores.

A importância da integração está no baixo custo e alto desempenho, além do tamanho reduzido dos circuitos aliado à alta confiabilidade e estabilidade de funcionamento. Uma vez que os componentes são formados ao invés de montados, a resistência mecânica destes permite montagens cada vez mais robustas e resistentes a impactos mecânicos, permitindo o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos móveis cada vez melhores.

Escala de integração e nanotecnologia

Com a integração de componentes em larga escala, (LSI – Large Scale Integration), nos anos oitenta, depois tivemos a integração de componentes em muito larga escala (VLSI – Very Large Scale Integration), seguida pela integração de componentes em escala extra larga (ELSI – Extra Large Scale Integration), nos anos noventa, vieram os microprocessadores de alta velocidade de tecnologia MOS, que nada mais são que muitos circuitos integrados numa só pastilha epitaxial. Todos estes processos permitiram que a tecnologia atingisse os patamares atuais, onde a tecnologia eletrônica está presente em praticamente todos os processos e atividades diárias da humanidade. Muita coisa melhorou, muitas tecnologias antes impossíveis foram implementadas, televisão, informática, segurança, telefonia celular, veículos, comunicações, medicina, enfim todas as áreas sofreram mudanças e desenvolvimentos alavancadas pela tecnologia eletrônica.

Atualmente a Eletrônica está entrando na era da nanotecnologia. Os componentes eletrônicos se comportam de maneiras diferentes do que na eletrônica convencional e microeletrônica, nestes a passagem de corrente elétrica praticamente não altera o seu estado de funcionamento. Nos nanocomponentes, a alteração de seu estado em função da passagem de corrente deve ser controlada, pois existe uma sensibilidade maior às variações de temperatura, e principalmente à variações dimensionais. Estas causam alterações nas medidas físicas do componente de tal forma, que podem vir a danificá-lo. Por isso a nanotecnologia é tão sensível sob o ponto de vista de estabilidade de temperatura e pressão.

Microprocessadores

Todos os computadores pessoais e grande parte dos equipamentos eletrônicos modernos baseiam-se num tipo especial de circuito eletrônico chamado microprocessador. Trata-se de um componente eletrônico poderosíssimo, que tem capacidade de processar informações colhidas, de acordo com uma rotina programada acessando dispositivos de entrada ou saída, tudo isso em alta velocidade.

O microprocessador moderno é um circuito integrado formado por uma camada chamada de base epitaxial de silício, trabalhada de modo a formar um cristal de extrema pureza, laminada até uma espessura mínima com extrema precisão, depois cuidadosamente mascarada por um processo fotográfico e dopada pela exposição a altas temperaturas em fornos que contêm misturas gasosas de impurezas. Este processo é repetido tantas vezes quanto necessário à formação da microarquitetura do componente. O resultado normalmente é um componente de extrema qualidade, flexibilidade e confiabilidade, que permite o seu uso para as mais diversas aplicações.

Responsável pelo processamento de dados e instruções em sistemas de informática em computadores pessoais, o microprocessador, escolhido os diversos modelos disponíveis no mercado, o

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qual determina a capacidade de processamento do computador e também o conjunto primário de instruções que ele compreende e executa. O sistema operacional é construído sobre este conjunto.

O próprio microprocessador subdivide-se em várias unidades, referentes a sua arquitetura. Contendo Registradores, Pilha, ALU (Unidade Lógica e Aritmética), Leitura de entrada e saída, interrupções, vetores, controle de barramentos de endereçamento e de dados, entre outros sub-blocos.

Embora seja o principal componente de um computador, o microprocessador está longe de ser um computador completo. Sendo necessário para sua operação a integração de dispositivos como Memória, I/O Entradas/Saídas, Clock, controladores e conversores de sinais, Unidades de Armazenamento entre outros. Cada um desses dispositivos de apoio interage de modo específico com os aplicativos, dessa forma, ajudam a definir as operações e respostas do computador.

Microcontrolador

Um microcontrolador é um microprocessador especialmente desenvolvido com diversos periféricos integrados em um mesmo invólucro otimizado para controlar dispositivos eletrônicos. É uma espécie de mini computador, com memória e interfaces de I/O integrados, possibilitando sua aplicação como único componente de processamento em diversos sistemas, permitindo grande facilidade de aplicação se comparado com os microprocessadores de uso geral, que requerem diversos componentes adicionais executar suas funções. Podem ser ainda desenvolvidos para aplicações específicas, como por exemplo interface de rede, controle de sinal de vídeo, processamento de sinais, etc.

Os microcontroladores são componentes utilizados em muitos tipos de equipamentos eletrônicos, sendo a grande maioria entre os chips vendidos atualmente. Cerca de 50% são controladores "simples", outros 20% são processadores de sinais digitais (DSPs) mais especializados. Os microcontroladores podem ser encontrados em máquinas de lavar, forno de microondas, telefones, câmeras, placas de rede, etc.

Possuem, de acordo com seu tipo, diversos periféricos integrados, como memória RAM e ROM, Portas de I/O, Contadores, Timers, Portas Seriais, etc. Dessa forma sua aplicação em equipamentos que não necessitam de processamento em grande porte é muito prática e facilitada. Pois tem grande flexibilidade e capacidade suficiente para diversas operações, além da capacidade de reprogramação via software.

Processamento de Sinais O Processamento de Sinais consiste na análise e/ou modificação de sinais de forma a extrair

informações dos mesmos e/ou torná-los mais apropriados para alguma aplicação específica. O processamento de sinais pode ser feito de forma analógica ou digital. Possui atualmente várias formas e diversos dispositivos que podem ser usados no seu processamento, como DSPs (os mais rápidos e versáteis), microcontroladores e FPGAs, mas também podem ser simulados e executados através de computadores.

As técnicas de processamento de sinais podem ser de muita utilidade no controle e análise dos mais diversos sistemas, desde eletrônica, informática, medicina, física, mecânica, etc. Atualmente, técnicas de processamento de sinais também sido aplicadas a outras áreas como economia, biologia e saúde.

A filtragem de sinais é uma das principais aplicações do Processamento de Sinais.

Digital Signal Processors - DSP

O Processamento Digital de Sinais ou DSP (do inglês, Digital Signal Processing), são

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microprocessadores especializados em processamento digital de sinal, usados para processar sinais de áudio, vídeo, etc., seja em tempo real ou processamento em amostragens.

Um dos usos do DSP que chamaram a atenção da mídia foi a proposta do cancelamento de ruídos: através do sistema proposto um dispositivo captaria o ruído ambiente e geraria um "anti-ruído", com as ondas simétricas: a cada vale corresponderia um pico e vice-versa. Assim poderia se cancelar o ruído de um ambiente, por exemplo, dentro de um automóvel.

Outra grande característica do DSP é sua alta velocidade comparada a outros microcontroladores. Sua velocidade é medida em mips (million instruction per second).

Os DSPs ganharam grande popularidade na eletrônica de consumo em aparelhos como os teclados, que sintetizam os sons de diversos instrumentos, assim como nos equipamentos de áudio de qualidade.

DSP´s no CFTVEm CFTV os DSP´s tem grande aplicação nas câmeras digitais, DVR´s e placas de captura,

além dos, multiplexadores que eram totalmente baseados na tecnologia DSP.

Nas câmeras digitais os chips DSP ajudam a processar o sinal digital produzido pelo processo de digitalização dos conversores A/D.

Em sua operação o DSP atua como um computador, com sua própria memória RAM e CPU. Para seu correto funcionamento é necessário o desenvolvimento de um aplicativo de software especifico para a sua função que DSP vai executar, além do carregamento desse software no chip. Quando ativado o DSP irá manipular o sinal digital conforme as instruções da rotina de software. O maior benefício é que o mesmo DSP pode ser usado para várias tarefas diferentes quando necessário.

Algumas aplicações dos DSP´s em câmeras de CFTV:● Melhoria na Compensação de Luz de Fundo (BLC - Back Light Compensation)● Movimentação Digital● Zoom Digital● Balanço Automático de Branco - ATW● Detecção de Movimento em Vídeo – VMD● Processamento de Controle Automático de Ganho – CAG ou AGC (Automatic Gain Control)● Wide Dinamic Range ● Entre outras,

Zoom DigitalO zoom digital é uma função da câmera e não da lente

O zoom digital expande partes selecionadas da imagem existente por um relação pré-determinada. Tradicionalmente o zoom digital, digitais simplesmente ampliam a imagem esticando seus pixeis e a imagem resultante normalmente é de baixa qualidade com resolução pobre e com resolução praticamente inaceitável. No entanto, atualmente, microprocessadores e microcontroladores com DSP mais avançados utilizados nas câmeras podem ajudar a melhorar a qualidade da imagem, através do processamento múltiplo da mesma imagem e melhores técnicas de suavização de serrilhados empregados, desta forma é possível obter imagens de melhor qualidade utilizando o zoom digital, permitindo sua aplicação prática, porém a qualidade do zoom digital até o momento não se compara a do zoom analógico proporcionado pela utilização de lentes com zoom.

Com o advento das câmeras IP Megapixel teremos uma nova modalidade de zoom digital, que será a visualização parcial da imagem do Sensor de imagem, que como terá uma resolução

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extremamente alta, manterá a qualidade da imagem pois a mesma estará em sua resolução normal, ou seja sem ampliação de pontos.

Resolução DigitalA resolução Digital é medida pelo número de pixels do sensor de imagem. Mas de qualquer

forma dependerá sempre da maneira como o sinal foi captado, pois muitas vezes parte dos pontos não são lidos pelo processamento da câmera, sendo ignorados.

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Page 19: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

3. Evolução dos Sistemas de CFTVOs sistemas de CFTV e segurança tiveram seus maiores desenvolvimentos nos últimos 25 anos,

originalmente com estruturas 100% analógicas e gradualmente passando pelo processo de digitalização dos componentes. Toda essa evolução passou e ainda está passando por um longo caminho desde as grandes e limitadas câmeras de tubo conectadas a gravadores de fita magnética. Atualmente existem sistemas totalmente digitais baseados em redes de comunicação IP, com gravação em discos rígidos e memórias flash em um sistema totalmente digital. Porém no nosso mercado a questão de custo é preponderante por isso os sistemas parcialmente digitais tem a maior fatia do mercado, aliando as vantagens dos sistemas digitais com custos condizentes com a realidade e poder aquisitivo de nossos clientes.

3.1 Sistemas Totalmente AnalógicosUm sistema de CFTV usando

câmeras analógicas e um Time-Lapse (VCR) representa um sistema totalmente analógico, o processamento é feito com componentes extremamente totalmente analógicos como Sequenciais ou parcialmente digitais como Quads e Multiplexadores, com os sinais analógicos transmitidos através de cabos coaxiais, conectados a um sistema de gravação analógico em fita magnética (Time Lapse). As fitas utilizadas para gravação são as mesmas de sistemas do sistema VHS doméstico. Não existe compactação de vídeo, e se for necessária uma gravação em tempo real uma fita irá gravar no máximo 8 horas. Em sistemas maiores são inseridos processadores de vídeo como verificado nos módulos anteriores, que fazem o processamento dos sinais de vídeo de forma a fazer o compartilhamento do gravador de imagens (VCR) e do monitor de vídeo analógico. As limitações são extremas, cada ampliação requer a troca do processador e redução da taxa de frames de todas as câmeras, não existe a possibilidade de acesso remoto, e a gravação requer uma grande quantidade de fitas VHS de difícil gerenciamento.

3.2 Sistema Analógico usando DVRUm sistema de CFTV

analógico usando um DVR (Gravador Digital de Vídeo) é um sistema parcialmente analógico com gravação digital. Sendo que as câmeras geram um sinal de vídeo analógico, que é transportado pelos cabos coaxiais até o DVR, onde então é convertido para o sistema digital, e gravado em discos rígidos. A compactação de vídeo e o tamanho cada vez maior dos HDs permitem períodos de gravações dezenas de vezes superiores aos conseguidos com a gravação analógica, normalmente vários dias. Permitindo também que se utilizem uma gravação com maior taxa de atualização (Frame-Rate). A maioria dos gravadores digitais possui uma série de entradas, tipicamente 4, 9 ou 16, o que significa que eles possuem integrada a funcionalidade e características dos quads, multiplexadores e Time-Lapses.

Os sistemas com DVRs proporcionam as seguintes vantagens principais:• Não existe a necessidade de troca de fitas;• Qualidade superior de imagem;• Possibilidade de Extração das Imagens;• Busca de Eventos;• Gravação Agendada, Detecção de Movimento em Vídeo;

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Page 20: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

3.3 Sistema Analógico usando PC com Placa de Captura (PC DVR)Um sistema de CFTV analógico utilizando um PC com Placa de Captura (PC DVR) é um sistema também

parcialmente analógico com gravação digital. A base de câmeras geram um sinal de vídeo analógico, que é transportado pelos cabos coaxiais até o PC, onde então é convertido para o sistema digital por uma placa de captura, é compactado via software e gravado em discos rígidos. Toda a estrutura do PC é aproveitada de forma a utilizar um hardware mínimo específico para o CFTV, que é a placa de captura e seu Software de Gerenciamento, O sistema possui normalmente as mesmas características dos DVRs com algumas vantagens em termos de maior flexibilidade e recursos, porém deixa a desejar em relação a estabilidade e segurança, pois a estabilidade do sistema operacional, ou uso de componentes de hardware inadequados, presença de softwares maliciosos ou operação incorreta pode levar a um sistema falho ou com instabilidade. Fornece ainda as vantagens da operação em rede, como acesso remoto, back-up em rede entre outras funções.

Os sistemas PC com Placa de Captura proporcionam as seguintes vantagens principais:• Custo Relativamente Baixo• Conexão e Controle Remoto Via Rede/Internet• Facilidade de Operação

3.4 Sistema Analógico usando DVR de RedeDa mesma forma que o sistema de CFTV analógico com DVR, é um sistema parcialmente digital,

possuindo a vantagem de permitir o acesso e controle remoto via rede do DVR e das imagens, permitindo desta forma uma maior abrangência do sistema de CFTV, aproveitando a estrutura de rede, e hardware de informática existente. É um DVR stand alone (não baseado em PC) que possui uma interface de rede ethernet, e uma vez conectado ao switch ou hub da rede permite o acesso de duas formas: via web browser ou via software cliente, de acordo com o equipamento. Alguns sistemas permitem o acesso a imagens ao vivo ou gravadas, enquanto outros mais simples somente imagens gravadas. Atualmente são produzidos DVRs de rede mais flexíveis que permitem além da visualização de imagens ao vivo e gravadas, também a configuração do sistema e back-up remoto.

O sistema de DVR de rede adiciona as seguintes vantagens:• Acesso remoto do vídeo por um PC na rede• Operação remota do sistema

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3.5Sistema de CFTV Digital utilizando Web ServersUm sistema de CFTV utilizando Web Servers é mais um exemplo de um sistema parcialmente digital,

consiste de um servidor de vídeo, um switch ou hub de rede e um PC com software de gerenciamento de vídeo. As câmeras analógicas são conectadas ao servidor de vídeo por cabeamento coaxial, sendo o sinal de vídeo digitalizado e compactado pelo web server o qual fica acessivel através da rede e transporta as informações de vídeo para um PC na rede, onde é visualizado e armazenado em HDs. Isto é um verdadeiro sistema de vídeo em rede. Um sistema de vídeo em rede utiliza servidores de vídeo adicionando as seguintes vantagens:

• Uso de rede normal• O sistema é escalonável, e etapas de 1 câmera por vez• Permite a gravação remota• Possui extrema facilidade de expansão e gerenciamento

3.6 Sistema de CFTV em Rede Usando Câmeras IPUma câmera de rede combina uma câmera com características de um computador integradas em uma

unidade, que inclui o digitalização da imagem a compactação de vídeo, assim como a conectividade de rede. A partir da rede o vídeo é transportado através de uma rede IP, via switches e hubs de rede, e gravado em um PC com o Software de Gerenciamento e Controle de Vídeo (NVR). Isto representa um sistema totalmente digital de CFTV em rede, e é também um sistema de vídeo plenamente baseado em rede, onde nenhum componente análogico está sendo utilizado. Um sistema de vídeo em rede utiliza o processamento das câmeras de rede como forma de melhorar a utilização da banda, permitir a utilização da infraestrutura de rede existente, ampliar as capacidades e conectividades do sistema de CFTV.Adiciona as seguintes vantagens:

• Câmeras de alta resolução (megapixel)• Qualidade de imagem consistente• POE - Poder over Ethernet e Wireless• Pan/Tilt/Zoom Integrados, áudio, entradas e saídas digitais, acionamento de dispositivos• Flexibilidade e Capacidade• Principal tendência para o futuro do CFTV

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4. Geração da ImagemAs câmeras são equipamentos destinados a converter níveis de iluminação e cor em sinais elétricos,

seguindo certos padrões. Todas as câmeras possuem elementos (sensores) os quais são atingidos pela luz. Todo o sistema de visualização tem como ponto de inicio a câmera. A câmera cria a imagem através dos níveis de iluminação capturados do ambiente através da lente e do sensor de imagem CCD, essa imagem capturada é então processada e transmitida para o sistema de controle, como um quad, multiplexador ou DVR. Atualmente existem diversos tipos diferentes de câmeras projetados para aplicações e ambientes específicos. Existem micro câmeras para aplicações simples, câmeras profissionais para aplicações de maior segurança ou exigência, speed domes para aplicações de grande porte e grande versatilidade, câmeras IP para aplicações integradas com redes, entre outras.

4.1 Sensor de ImagemO dispositivo de captação da imagem da câmera de CFTV é normalmente um CCD, porém existem

algumas variações conforme o fabricante. Existem no mundo poucos fabricantes dos elementos CCD, por ser uma técnica de fabricação bastante avançada. Sendo estes distribuídos aos fabricantes das câmeras. (SONY, JVC, PANASONIC, SHARP, TOSHIBA).

O CCD (Charged Coupled Device ou dispositivo de acoplamento de carga) é o componente responsável pela conversão das imagens visuais em sinais elétricos. Ele é composto por milhares de elementos sensíveis à luz. Desta forma, a imagem formada sobre o CCD é dividida em vários elementos de imagem, chamados de “Pixel”. Cada pixel contém as informações correspondente aquela área de imagem. Assim o CCD funciona como um filme de uma máquina fotográfica, capturando imagem, com a diferença de poder ser lido, apagado e usado novamente. Este ciclo de leitura, sendo repetido rapidamente (60 vezes por segundo) faz com que o sistema atue como uma filmadora. O CCD recebe a luz através da lente e a transporta para a câmera para que ela possa converter os níveis de sinais de iluminação em cada ponto para converte-los em um sinal de vídeo que possa ser transportado por cabeamentos e decodificado em processadores remotos.

O formato do sensor de imagem corresponde ao tamanho da diagonal do mesmo. Em CFTV a maioria das câmeras utiliza CCD de 1/3”. Existindo algumas variações como câmeras de CCD de ½” ou ¼” utilizadas em áreas médicas e de pesquisa, mas com o custo bem mais elevado, tendo características um pouco diferentes de qualidade, resolução(detalhes) de imagem, ou velocidade de captação. Os elementos de imagem do CCD estão dispostos numa área cuja proporção entre altura e largura é de 4 para 3. A medida desta área corresponde ao formato do CCD e é tomada na diagonal, em frações de polegada, podendo ser de 1', 2/3”, 1/2”, 1/3” ou 1/4”.

O CCD é um dispositivo digital?

Não o CCD não é um dispositivo digital; todo CCD é um dispositivo eletrônico analógico contendo inúmeros pontos onde a luz é captada e convertida em cargas elétricas, com intensidade proporcional à intensidade da luz que incidiu naquele ponto (daí o termo 'analógico'). Estas cargas elétricas nos pontos do CCD são então lidas por um circuito eletrônico e convertidas em um sinal elétrico analógico, que passa a seguir em um processador dentro da câmera que o converte para sinal elétrico digital. Portanto todo sinal gerado dentro de uma câmera, mesmo nos modelos digitais, tem início como sinal analógico.

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4.2CCD x CMOS

Quando uma câmera é desenvolvida, existem duas principais tecnologias possíveis para o sensor de imagem: o CCD e o CMOS. CCD e CMOS são os componentes críticos que funcionam como o filme digital da câmera. Este artigo tem o objetivo de mostrar as principais diferenças entre os dois tipos principais de sensores de imagem, procurando fornecer informações úteis para a determinação do tipo mais adequado de câmera.

Tecnologia CCDCCD é a abreviatura do termo inglês em Charge Coupled Device, como tradução próxima

teriamos Dispositivo de Carga Acoplada, que denomina a tecnologia básica de operação do sensor, onde são transferidos sinais elétricos referentes a linhas de acordo com a carga de cada ponto da matriz, esta tecnologia vem sendo usada a um longo tempo na fabricação de câmeras para CFTV, multimédia e gravação doméstica. Hoje em dia a maioria das câmeras de qualidade possuem o CCD como sensor.

Os benefícios da utilização do sensor CCD incluem:• Melhor sensibilidade: Os CCDs podem produzir imagens de boa qualidade mesmo em condições de baixa

iluminação. Principalmente os modelos P&B.• Melhores cores e imagem mais nítida: Nos últimos anos os sensores CMOS tem reduzido a lacuna tecnológica

entre as duas tecnologias. Porém o CCD se mantém superior e será a melhor opção para os próximos anos.• Nível de qualidade alto e padronizado: Tipicamente o desvio de características entre dois CCDs do mesmo

modelo são mínimos.• Baixo nível de ruído de fundo: Um CCD produz muito menos ruído de fundo do que um sensor CMOS.

Algumas desvantagens da tecnologia CCD incluem:• Maior custo de produção: O sensor CCD é produzido por um processo diferenciado de maior custo; portanto a

unidade tem um preço mais alto em relação aos sensores CMOS.• Maior custo e complexidade de incorporação: É mais complexa a construção de uma câmera baseada em

sensor CCD, assim como são necessários componentes adicionais.• Quando existe um objeto muito brilhante na cena (ex. uma lâmpada ou luz direta do sol), o CCD pode ser

ofuscado causando listras verticais acima e abaixo do objeto. Este fenômeno é chamado “blooming and smear” (florescimento e mancha).

Tecnologia CMOS

A tecnologia CMOS é a tecnologia padrão utilizada na maioria dos chips, circuitos integrados e semicondutores produzidos no mundo, incluindo chips de memórias, microprocessadores e muitos outros. Isto torna a tecnologia muito mais acessível do que a tecnologia CCD.

Algumas características do CMOS:• Custo mais baixo graças ao processo padrão de fabricação e da não necessidade de componentes especiais• Em ambientes de baixa iluminação, um padrão fixo de ruído aparece. Isto pode ser visto como pequenos

pontos ou linhas de ruído na imagem.• É mais fácil de projetar uma câmera baseada em CMOS do que em CCD. Um sensor CMOS permite que seja

produzida uma câmera com menos componentes e com tamanho reduzido. • Muito utilizados em Web-Cams domésticas, para pequenas aplicações de vídeo-conferência e chats, devido ao

baixo custo.

Algumas das desvantagens da tecnologia CMOS:• Baixa sensibilidade de iluminação: Para operar corretamente, o sensor CMOS requer um ambiente bem

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iluminado. • Maior relação de ruído do que CCDs. • As tecnologias mais atuais de sensores CMOS, tem fornecido uma qualidade razoavelmente comparavel aos

CCDs mais simples. E em comparação aos sensores CMOS anteriormente produzidos produzem uma imagem de boa qualidade com cores mais brilhantes, melhor sensibilidade e maior nitidez na imagem.

• Alguns sensores CMOS utilizados em câmeras IP, possuem ainda a desvantagem da imagem produzida ser escalonada pela redução de linhas e pixels. Isto significa que enquanto uma imagem em tamanho completo (VGA, 640x480) será nítida e boa, pode perder informações quando escalonada para 320x240 ou menos. Para resolver este problema existe um processo chamado interpolação onde os pixels próximos são comparados de forma a gerar um pixel baseado em vários outros proporcionando melhor qualidade na imagem reduzida, existe ainda embarcadas neste tipo de câmeras poderosos chips que permitem processos avançados de compactação.

Conclusão

Nossa recomendação é a utilização de câmeras baseadas em CCD em todas as situações onde qualidade de imagem ou sensibilidade de iluminação forem os principais requisitos. Para aplicações onde o custo ou tamanho sejam críticos, um câmera baseada em CMOS é normalmente a melhor solução.

Na maioria das vezes de acordo com as vantagens e desvantagens acima, encontramos câmeras com muito mais recursos e funções com sensores CCD, onde o conjunto sensor de imagem e circuitos da câmera poderão ser instalados em ambientes muito mais complicados, como locais totalmente externos, com agentes de deficuldade. Enquanto os sensores CMOS serão encontrados em câmeras mais simples como microcâmeras e minicâmeras de baixo custo.

Possivelmente nos próximos anos a tecnologia CMOS terá grandes avanços e dentro de algum tempo e estará muito próxima aos CCDs em termos de qualidade de imagem e sensibilidade, de forma que seja possível aplicar sensores CMOS em câmeras profissionais para grandes aplicações.

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4.3Varredura de Imagem e de LinhasAtualmente existem duas técnicas principais de varredura de vídeo:

varredura entrelaçada e Progressive Scan. A melhor técnica a utilizar irá depender do tipo de sistema e aplicação do sistema de vídeo, mas principalmente se o sistema será aplicado na captura de imagens estáticas ou de detalhes de imagens em movimento.

Cada quadro de imagem é formado por linhas, que são varridas horizontalmente da esquerda para a direita e de cima para baixo. Quanto maior o número de linhas que um equipamento é capaz de captar ou reproduzir, melhor a sua resolução

4.3.1 Varredura EntrelaçadaA varredura entrelaçada usa técnicas desenvolvidas para o tubo de raios catódicos (TRC) baseado em

monitor de televisão, a partir de 576 linhas horizontais visíveis cruzando a tela. O entrelaçamento divide as linhas em linhas pares e impares, fazendo a varredura de forma alternada a 30 quadros por segundo e 60 campos sendo 30 pares e 30 impares . Este tipo de varredura gera uma certa cintilação na imagem pois somente metade das linhas está sendo atualizada enquanto as outras serão atualizadas no próximo campo.

O sistema de varredura entrelaçada serviu perfeitamente e foi utilizado por câmeras analógicas, sistemas de TV e VHS por muitos anos, e ainda hoje é o mais recomendado para várias aplicações. De qualquer forma, a tecnologia atual de monitores está mudando e com a entrada forte dos monitores de LCD e TFT, DVDs e câmeras digitais, um novo método de captura da imagem mais eficiente foi desenvolvido, é o Prograssive Scan.

4.3.2 Progressive ScanNo sistema Progressive Scan ao contrário da varredura entrelaçada é feita a varredura completa de todas

as linhas de cada quadro, linha a linha, não necessitando dividir os campos. Monitores de computadores e LCDs não utilizam o entrelaçamento. As linhas são inseridas na seqüência direta 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, etc. Praticamente eliminando o efeito de cintilação. Em sistemas de CFTV esta característica pode se tornar crítica na verificação de detalhes de imagem. De qualquer forma é necessário um monitor de melhor qualidade para operar com este sistema.

Utilizado em monitores de computadores, LCD, TFT, Plasma, entre outras tecnologias mais atuais.

4.3.1 Quantos frames por segundo (fps, quadros por segundo) são necessários para a sensação de movimento em tempo real?

O olho humano tem a capacidade de perceber imagens, com a ilusão de ótica do movimento contínuo a partir de 20 quadros por segundo, por isso temos que na maioria das aplicações de vídeo são maiores do que 20fps, no cinema são 24fps, no sistema de video PAL são 25fps e no sistema NTSC são 30fps. Essas quantidades de quadros são suficientes para garantir a sensação de movimento. porém existe um efeito chamado cintilação onde o brilho da imagem varia com a transição dos quadros. Por isso nos sistemas de vídeo cada quadro foi dividido em dois campos, um com as linhas pares (campo par) e outro com as linhas impares (campo impar), o que proporciona a suavização do efeito da cintilação, no caso do sistema NTSC é formado então por 60 campos por segundo (fields per second), que também é propositalmente a frequência da rede elétrica que é aproveitada para sincronização das imagens e redução nas interferências.

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5. Compactação de VídeoPor que existe a necessidade da compactação ou compressão de vídeo? Não seria melhor somente gravar as imagens como estão? Seria realmente mais fácil, mas vejamos o que isto significaria na prática:

De acordo com IEC-601 (o padrão para vídeo digital) a taxa de transferência para imagem de TV sem compactação é de 165 Megabits por segundo (165Mbits/s), isso resulta que para somente um minuto de gravação de vídeo teríamos 9.900Mbits (9.9 Gigabits). Desta forma para uma hora de vídeo seriam 594Gbits e para 24 horas seriam 14.256Gbits.

E quanto é 14.256Gbits? Se pensarmos em uma conexão discada com um modem de 56K, levaríamos aproximadamente oito anos para baixar as 24 horas de vídeo.

Esta é a razão da necessidade de utilização da compactação de Vídeo.

Sem compressão eficiente, as redes locais (LANs) com transporte de imagens de vídeo teriam problemas de paradas e lentidão em minutos. Essa é a razão pela qual a seleção do formato correto de compressão é muito importante.

Então já sabemos que temos a necessidade de compactação é preponderante, mas quais os padrões disponíveis? Qual a diferença entre eles e qual o mais recomendado? Atualmente existe um grande número de padrões de compactação disponíveis, mas antes entrarmos em detalhes a respeito deles, é importante estabelecer as diferenças entre imagem parada (still image) e compactação de vídeo.

Sistemas de transmissão de still image enviam quadros completos de imagem através da rede. Sistemas de transmissão de Vídeo usando padrões imagem enviam imagens paradas misturadas com dados contendo as informações de alterações na imagem, desta forma informações que não tiveram alterações como o fundo, não são enviadas em todas as imagens, apenas em alguns quadros chave. Alguns padrões de vídeo freqüentemente incluem áudio na transmissão de dados. A taxa de atualização das imagens é referida como frames por segundo, ou fps.

Principais diferenças entre still image (imagem parada) e gravação com compactação de Vídeo:• compressão de imagens paradas é simples e fácil de se trabalhar• é difícil de obter uma única imagem de uma gravação de vídeo usando compressão de Vídeo• Menos dados são usados para armazenar / transmitir sinais de vídeo na forma compactada comparando-

se com sistemas com imagens estáticas.• A compactação de imagens estáticas é mais conveniente quando se utiliza um modem, ou outros meios

de comunicação que só ofereçam larguras de banda limitadas.

Com exceção do sistema de transmissão de imagens movimento JPEG (M-JPEG), todos padrões de compressão de vídeo misturam imagens estáticas com imagens parcialmente completas. Por armazenar só as mudanças de uma imagem para outra, estas imagens ‘parcialmente completas’ reduzem o tamanho dos arquivos da seqüência compactada de vídeo. As cenas com variações pequenas ou sem variações podem ter índices mais altos de compactação.

Padrões de compressão para imagens estáticas (still images).

JPEGÉ a abreviatura de Joint Photographic Experts Group international que é um ótimo padrão muito popular bom para imagens estáticas que atualmente é suportado por praticamente qualquer software. Trata-se de um arquivo baseado em um Mapa de Bits (BMP) com um método de compactação de vídeo eficiente aplicado. Compatível com a norma ISO/IEC 10918, este é o padrão de compressão mais utilizado em câmeras de rede e câmeras digitais.Quando é utilizado o JPEG padrão, cada imagem é dividida em 8x8 pixéis. Cada bloco é então compactado individualmente usando o Cosine Digital Transformar (DCT). Se uma taxa de compactação muito alta é utilizada, os blocos de 8x8 pixéis ficam aparentes na imagem. Este sistema é amplamente utilizado em sistemas de informática sendo um dos padrões de arquivos de imagens mais utilizado na web.

WaveletUm padrão também bastante popular, otimizado para utilização com imagens com quantidades pequenas de informações. O Wavelet não é padronizado e exige software especial para poder ser visualizado, chamado

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genericamente de codec. De qualquer forma este formato de compactação de vídeo é muito utilizado em sistemas de gravadores digitais e placas de captura, porém cada um desenvolve suas próprias características não havendo interoperabilidade entre os formatos de diferentes fabricantes mesmo tendo a mesma base. A relação de tamanho de arquivo e qualidade de imagem também é interessante. Por tratar-se de um formato proprietário os fabricantes que fazem uso deste formato pagam uma taxa aos desenvolvedores pela utilização da base do formato.

JPEG 2000O JPEG 2000 é baseado na tecnologia Wavelet (não em JPEG), é um padrão mais avançado e atual mas até o momento e relativamente utilizado. Foi desenvolvido pelo mesmo grupo do JPEG, porém seu suporte nos browser atuais ainda é muito limitado.

GIFÉ a abreviatura para Graphics Interchange Format, é um formato de arquivos gráficos baseados em mapa de bits largamente utilizados na Internet. Possui algumas limitações como um máximo de 256 cores e limitação de detalhes de profundidade, mas apesar disso tem a grande vantagem de gerar arquivos extremamente pequenos. Permite também diferentemente do JPEG a criação de arquivos animados, que nada mais são que vários imagens em seqüência dentro do mesmo arquivo. O GIF é um ótimo padrão para figuras e imagens sem grande quantidade de detalhes ou complexo, tais como figuras, desenhos e logotipos, mas fica extremamente limitado em termo de cores e profundidade para fotos e imagens mais complexas. Não é utilizado nem recomendado para DVRs, câmeras de rede, e dispositivos de CFTV uma vez que a sua relação de compressão e qualidade de imagem é extremamente limitada.

Os Padrões de compressão para Vídeo

M-JPEGM-JPEG ou Motion-JPEG é um formato onde é criada uma seqüência de imagens JPEG completas, cada quadro dentro do vídeo é armazenada como uma imagem completa. As imagens imóveis são então organizadas para exibição em seqüência em altas taxas de frames produzindo vídeos de ótima qualidade, mas ao custo de tamanhos de arquivo relativamente grandes. Para mais informação sobre o JPEG visite www.jpeg.org.

H.261, 263, 321, 324, etcEstas abreviaturas referem-se aos padrões recomendados pela União Internacional de Telecomunicações (ITU) para projetado para sistemas de vídeo-conferência, mas alguns fabricantes aproveitaram estes métodos para DVRs e câmeras de rede, estes padrões padrões normalmente fornecem altas taxas de atualização. O formato H.263 foi projetado para trabalhar com taxas de atualizações fixas. No entanto, a qualidade das imagens é baixa. Estes padrões normalmente fornecem resoluções de imagem de até 352x288 pixéis. Como a resolução disponível é bem limitada, novos produtos tendem a não usar este padrão.

MPEGA sigla MPG significa Motion Picture Encoding Group é grupo de trabalho formado em janeiro de 1988 para criar padrões internacionais de CODECs (esquemas de compressão / descompressão - COmpression / DECompression) de áudio e vídeo. Em 1989 era formalizado o padrão MPEG1, tendo sido aprovado como padrão internacional em 1992. Em 1990 começava a ser concebido um novo padrão para substituí-lo, denominado MPEG2, tendo sido aprovado em 1994. Novas melhorias, que levariam ao padrão MPEG3, acabaram por ser incorporadas ao já existente MPEG2, fazendo com que a sigla MPEG3 não fosse utilizada. Assim, em 1993 começou a ser estruturado o padrão MPEG4, aprovado em 1998. O grupo ainda desenvolveu a partir de 1997 o padrão MPEG7, voltado para técnicas facilitadoras de pesquisa de conteúdo de áudio e vídeo (aprovado em 2002) e atualmente desenvolve o padrão MPEG21, denominado multimedia framework. Trabalha ainda com outros padrões relacionados ao uso na prática dos padrões de áudio e vídeo acima mencionados, como o IPMP (Intellectual Property Management and Protection). O grupo MPEG faz parte da organização ISO - International Standards Organization. e é caracterizada pela codificação de arquivos de áudio e vídeo compatíveis com a norma internacional ISO/IEC 13818, é um dos padrões mais populares que oferece vídeo de alta qualidade extremamente conveniente para instalações onde qualidade de TV é necessária.

Existem diversas variações deste formato mas normalmente é utilizado o Main Profile at Main Level (MP@ML), que é uma limitação é usada para fornecer uma resolução de 720x480 em 30 fps (NTSC) ou 720x576, 25 fps (PAL). Um Player MPEG 2 pode exibir tanto o formato MPEG 1 quanto o MPEG 2. Os DVDs utilizam este formato com um bit-rate de aproximadamente 5Mbit/s.

O principio básico é comparar dois quadros de imagens completos e compactados, onde é enviando o primeiro quadro compactado fielmente como referência (P-Frame), e após isso são enviadas somente as partes da imagem com alterações a partir do quadro original (B ou I-Frames de acordo com o nível de modificações). Após um

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determinado número de imagens é enviado um novo quadro de referência. Desta forma a banda utilizada é muitas vezes menor, permitindo assim que mais imagens possam ser transmitidas através do mesmo meio. Na recepção ou decoficiação do sinal compactado é feita a reconstrução a partir dos quadros chaves, e informações de alterações (Dados de diferenciação).

Todos formatos MPEG utilizam o “Método Diferencial”, onde o primeiro quadro é um quadro completo semelhante a uma imagem JPEG, e os próximos quadros enviam apenas as suas diferença em relação ao primeiro quadro. Para mais informação sobre MPEG por acesse www.mpeg.org.

Em comparação com o método M-JPEG são gerados arquivos com volumes muito menores de dados permitindo um melhor aproveitamento de banda de transmissão por rede principalmente, mas também permitem uma melhor utilização da mídia de gravação, atingindo períodos bastante superiores ao conseguido pelo M-Jpeg. Porém dada a complexidade do processo existe uma maior necessidade de capacidade de processamento nas duas partes do processo, a codificação e a decodificação, o que no final acaba por necessitar de hardware mais potente e conseqüentemente mais caro.

MPEG 1(Motion Picture Experts Group-1) primeiro padrão criado pelo grupo MPEG para compressão de imagens de áudio e vídeo previamente digitalizadas. O padrão MPEG1 começou a ser concebido em julho de 1989, tendo sido aprovado como padrão internacional em 1992. Pequenos vídeos disponibilizados na Internet, discos do tipo VCD e vídeo distribuído em discos do tipo CD-ROM, todos utilizam este padrão. O padrão de compressão de áudio MP3 também é MPEG1 (na verdade trata-se do layer 3 do MPEG1, daí seu nome MP3). A taxa de compressão é variável (um mesmo padrão, como o MPEG1, pode ser utilizado para comprimir mais ou comprimir menos o conteúdo original), podendo atingir algo em torno de 200:1 (o original comprimido fica com tamanho 200 vezes menor). No entanto, com esta taxa máxima as imagens dificilmente podem ser assistidas: toda compressão introduz no resultado final pequenas distorções na imagem (denominadas artefatos de compressão), presentes em maior ou menor número, dependendo da qualidade do algoritmo de compressão utilizado (ex. o algoritmo MPEG2 é melhor do que o MPEG1) e da taxa de compressão utilizada (maior ou menor compressão). Assim, a maioria dos vídeos comprimidos com MPEG1 utiliza compressão menor do que 50:1 . Mesmo com essa taxa, a resolução horizontal obtida após a compressão é baixa: cerca de 320 linhas - semelhante à do formato VHS. A compressão utilizada é do tipo multi-frame.

MPEG2(Motion Picture Experts Group-2) segundo padrão criado pelo grupo MPEG para compressão de imagens de áudio e vídeo previamente digitalizadas. O padrão MPEG2 começou a ser concebido em julho de 1990, tendo sido aprovado como padrão internacional em 1994. Discos do tipo DVD e transmissão digital de TV utilizam este padrão. É um padrão mais avançado do que o MPEG1 produzindo uma imagem de melhor qualidade do que este. A taxa de compressão, assim como no MPEG1 também é variável (um mesmo padrão, como o MPEG2, pode ser utilizado para comprimir mais ou comprimir menos o conteúdo original); normalmente utilizam-se valores em torno de 40:1 (o original comprimido fica com tamanho 40 vezes menor). Essa taxa é um pouco maior do que a utilizada geralmente com MPEG1 (valores menores do que 50:1), no entanto o que diferencia a qualidade da imagem obtida não é somente a taxa de compressão e sim o processo (algoritmos) utilizado. No caso, o padrão MPEG2 é muito mais eficiente em comprimir sem perda aparente de qualidade do que o MPEG1. Por outro lado, isso exige um esforço computacional bem mais intensivo no processo, exigindo um hardware mais potente do que o exigido no uso do MPEG1. A resolução horizontal obtida após a compressão é superior à do formato VHS. A compressão utilizada é do tipo multi-frame. Devido ao processo de montagem dos GOPs utilizados pela técnica multi-frame, é muito mais trabalhoso comprimir um conteúdo MPEG2 do que descomprimí-lo.

MPEG2-TS(MPEG2 Transport Stream) no formato HDV, é o tipo de sinal gravado pela câmera na fita. Da mesma forma que no formato DV, onde o sinal gravado nas fitas (tipo "DV") não pode ser editado diretamente na edição-não-linear, tendo que ser convertido na fase de captura (para o tipo " .avi " por exemplo) para poder ser manipulado no computador, o mesmo ocorre no formato HDV. Neste caso, o sinal MPEG2-TS é convertido para a forma MPEG2 Program Stream ou então para um arquivo do tipo " .avi ".

MPEG4(Motion Picture Experts Group-4) padrão criado pelo grupo MPEG para compressão de imagens de áudio e vídeo previamente digitalizadas. O padrão MPEG4 começou a ser concebido em julho de 1993, tendo sido aprovado como padrão internacional em 1998. Vários vídeos transmitidos pela Internet fazem uso deste padrão, assim como telefones celulares que utilizam imagens. É um padrão mais avançado do que o MPEG2: além da melhoria nos processos de compressão, que se traduzem em arquivos comprimidos com tamanho muito menor sem perda aparente de qualidade, permite também o uso de outros tipos de mídia interagindo com o vídeo (como textos e

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fotos digitais por exemplo), acionados através de menus inteligentes. Estes menus, ao contrário dos menus de DVDs de filmes por exemplo, que ao serem acionados são sempre mostrados ocupando toda a tela com o aparelho retornando ao início do disco, podem ser exibidos da forma que o criador do vídeo quiser - embutido dentro da tela de um laptop que surge durante o filme por exemplo. Isso porque a interatividade não é dependente do aparelho reprodutor do vídeo, e sim faz parte do próprio vídeo, seus comandos são codificados juntamente com as imagens e não em um capítulo separado dedicado ao menu.

A taxa de compressão, assim como no MPEG1 e no MPEG2 também é variável (um mesmo padrão, como o MPEG4, pode ser utilizado para comprimir mais ou comprimir menos o conteúdo original). No entanto, ao contrário do MPEG2, cuja qualidade é mais ou menos fixa em torno do padrão DVD de qualidade, para o MPEG4 essa variação é bem maior: praticamente qualquer valor de taxa de compressão pode ser utilizado, permitindo a visualização das imagens do vídeo não importando a capacidade do meio de transmissão (Internet de banda larga ou linha discada por exemplo). O esforço computacional despendido na manipulação de vídeos no formato MPEG4 é ainda maior do que o exigido no formato MPEG2, o que exige um hardware também mais potente. A organização ISO (International Standards Organization) definiu o programa QuickTime da Apple como padrão para distribuição de conteúdo de vídeo em MPEG4. A resolução horizontal obtida após a compressão é variável, podendo ser ajustada para diversos níveis de qualidade, desde ligeiramente inferior à do formato VHS até equivalente à do formato DVD. A compressão utilizada é do tipo multi-frame.

Este formato contém diversas vantagens sobre os outros formatos de compactação, consume menor largura de banda e pode misturar vídeo com texto, gráficos e animação em camadas de 3D e 2D. Embora estes novos recursos possam ser aplicados no vídeo de forma muito eficiente, é necessário um hardware poderoso para gerenciar este processamento. E portanto é exigido um investimento substancial em computadores/DVRs mais poderosos.

Algumas câmeras de rede utilizam uma técnica de compressão de baixa qualidade (ex. H. 263) empacotado como MPEG 4.

Padrões ProprietáriosAlém dos padrões oficiais reconhecidos, existem numerosos outros padrões proprietário desenvolvidos e usados por fabricantes de diferentes equipamentos de vídeo. Mas com o interesse na possibilidade de manutenção futura e integração, é altamente recomendado que sejam utilizados somente padrões abertos, largamente utilizados e documentados como forma de proteção e compatibilidade.

Então, qual padrão de compressão de vídeo é o melhor?

Depende de como se quer aplicá-lo, a qualidade de quadro não é único quesito sobre compressão, também é necessário verificar a viabilidade em termos de custo de sua aplicação. Temos na prática uma relação de custo beneficio muito boa para o sistema M-JPEG, porém para locais onde a largura de banda e capacidade de gravação são preponderantes a melhor opção recai sobre os sistemas com MPEG4. Em sistemas com placa de captura quando a máquina tiver uma boa configuração quanto a velocidade do processador, memória e qualidade, é recomendado o uso do MPEG4 em caso de máquinas mais modestas ou compartilhadas o M-JPEG ou equivalente é a melhor opção. Quanto aos DVRs stand alones atualmente a melhor opção em termos de custo são os DVRs com sistema M-JPEG, pelas sua ótima operação e qualidade, uma vez que os DVRS MPEG4 ainda estão com preços muito elevados.

Algum Padrão de Compressão se Encaixa em Todas as Necessidades?

Quando estiver avaliando o tipo de compactação de vídeo a ser utilizado na aplicação de um sistema de CFTV Digital, os seguintes quesitos devem ser analisados::

• Qual o frame rate necessário?• Este frame rate é necessário em todos os momentos?• É necessária a gravação contínua, ou por movimento / evento?• Por quanto tempo as imagens devem ser armazenadas?• Qual a resolução necessária?• Qual a qualidade de imagem necessária?• Qual nível de latência (tempo total de codificação e decodificação) é aceitável?• Qual a robustez / segurança que o sistema deve possuir?• Qual a largura de banda local e internet disponível?• Qual o valor de investimento disponível para o sistema?

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7. Gravação e Armazenamento * RevisarPor um longo tempo os Time-Lapses baseado em fitas padrão VHS foram a única opção de gravação de

imagens vídeo de CFTV.

Hoje em dia a gravação analógica por Time-Lapses está sendo substituída rapidamente por dispositivos digitais que permitem uma maior capacidade de armazenamento e melhor qualidade de imagem. Sem muita propaganda ou até mesmo sem muitos de nós tomarem conhecimento, nosso mundo torna-se cada vez mais digital. Um olhada rápida ao seu redor, tantos produtos hoje incorporam a tecnologia digital: carros, câmeras, celulares, computadores, PDAs, enfim, praticamente tudo integrou tecnologia digital. Como todo esse processo de digitalização está sendo realizado e como o mercado de segurança está sendo afetado?

Pesquisas indicaram que no ano 2002 a gravação por tecnologia tecnologia digital superou a gravação analógica em termos de aplicação. Os Gravadores digitais de Vídeo (DVRs) atualmente constituem mais de 75% de todos novos sistemas de CFTV instalados no mundo. O fator chave desta troca de tecnologia está no simples fato de que as soluções digitais oferecem um desempenho muitíssimo superior e uma melhor relação de custo-beneficio.

Deixando a Tecnologia Analógica Para trazA base para a gravação em Time-Lapses utilizam fitas VHS convencionais que permitem a gravação de

até 540,000 quadros de imagem, equivalentes a aproximadamente 3 horas de vídeo. Diminuindo-se o número de imagens por hora temos uma maior distribuição de imagens na gravação das 540,000 quadros por um período maior de tempo. Mas ao custo da perda de qualidade e praticidade. Por exemplo para o modo de gravação time-lapse de 72 de horas, são gravados aproximadamente 2 quadros por segundo.Caso tivéssemos um sistema com 8 câmeras teríamos uma taxa de atualização de 4 segundos entre cada quadro gravado para cada câmera.

Gravadores Digitais de VídeoAo substituir o gravador de vídeo com um Gravador Digital (DVR) automaticamente estaremos

aumentando significativamente a capacidade de armazenamento sem perder qualidade ou facilidade de operação. Para atualizações de sistemas, esta é uma solução muito interessante, porque ainda podemos aproveitar o sistema de câmeras analógicas existente. Mas ainda assim temos as limitações de resolução da câmera e alguns benefícios dos DVR não são utilizados com a conectividade via rede. Além disso o cabeamento das câmeras permanece dedicado.

O fato dos DVRs gravarem no formato digital é auto explicativo, mas um DVR moderno pode fazer muito mais que isso. Uma característica interessante é a capacidade de usar a detecção de movimento em vídeo, ambos em material tanto na visualização como na gravação, obviamente não gravando imagens quando não existem eventos, o que economiza capacidade de armazenamento, a detecção de movimento também acelera a procura e permite a gravação somente de imagens úteis. Alguns DVRs e placas permitem ainda a busca de objetos, por retirada, por inserção, ou por área, permitindo que se encontre rapidamente o momento onde aconteceu a mudança no objeto.

Do Time Lapse para a Vigilância IPCom o advento da tecnologia digital um número cada vez maior de usuários toma contato com os

sistemas de CFTV e DVRs, tomando conhecimento de mais este passo que os DVRs representa na evolução digital dos sistemas de CFTV. Com os desenvolvimentos contínuos dos DVR, e com a cada vez mais aplicação da convergência uma alternativa de CFTV foi criada: A Vigilância de Vídeo Sobre IP, aproveitando os recursos e infra-estrutura da tecnologia e redes IP.

A Era dos Time-LapsesOs Time-lapses reinaram por um longo período, no qual foram usados como a única solução para

gravação de imagens de CFTV. A entrada da tecnologia digital no CFTV, foi introduzida inicialmente por volta de 1990 quando câmeras digitais (baseadas em sensores de CCD) substituiram câmeras analógicas de tubo. Estas câmeras CCD eram parcialmente digitais, mas eles ainda utilizavam conexões e transporte de sinais analógicos além da gravação também ser feita em fitas VHS com processo analógico.

A Era dos DVRs

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Esta era pode ser dividida basicamente em duas partes. Na primeira, por volta de 1996, o DVR tinha funções e capacidades bem mais simples e digitalização era praticamente um processo de substituição da gravação em fitas pela gravação em Hds, fornecendo uma qualidade superior de gravação além de buscas a gravações mais eficiente. Além disso o DVR possuia e possui ainda a integração com sistemas analógicos através da utilização de entradas analógicas para as câmeras e saídas analógicas para o monitor.

A segunda metade da Era de DVR via uma conexão de rede estabelecido para o DVR por digitising o que controlando estação por empregar um PC. Nos últimos dois anos, DVRs crescentemente crescentemente estão sendo entregados equipado completo com uma rede ou interface de modem de modo que as imagens registradas podem ser controladas remotamente, via controlar software, usando um PC normal (encena 2). Mais novo, DVRs mais avançado pode usar seu conexão de IP só não comunicar com o PC, mas também comunicar com outras câmeras liga em rede.

A Era de Vigilância de IP. A última etapa completar digitisation de televisão em circuito fechado é o elo das câmeras ao DVR. Para muitos de hoje’ sistemas de televisão em circuito fechado de s, isto é o último baluarte de tecnologia análoga: o encoraja cabo. Eu câmeras de Rede e Servidores de Vídeo martelaram o prego final no caixão análogo por fazer o elo da câmera ao digitised de gravador, usando redes normais de computador, Internet, ou tecnologias regulares de rádio. Imaging além do mais, digital combinou com ligação em rede capacita um novo alcance inteiro de functionality sistema-plano e custo-eficiência.

Functionality Digital em direção de Total

Como nós temos visto, o DVR é realmente uma tecnologia híbrida - parte parte digital análogo. Ir um passo promover a um sistema totalmente digital faz sentido perfeito desde que o CCD (via um conversor de UM/D) já gera uma imagem digital, e a gravação na rodada dura no DVR é também digital. Por que executa um digital-a-conversão análoga nas câmeras, somente fazer um análogo-a-conversão digital no DVR? Estas múltiplas conversões vão mais devagar desempenho e aumenta o custo do sistema.

Em um nível bem básico, como o DVR e conceitos de Vigilância de IP são comparados?

Com um DVR, os processos de digitalização e compressão de vídeo ocorrem na unidade de gravação. Já nos sistemas de vigilância IP a maioria dos “ações” da câmera, incluindo funções “inteligentes” como detecção de movimento em vídeo, verificação de status entre outras. Gradualmente, esta solução mais inteligente cria câmeras mais eficientes. As soluções de Vigilância IP não perdem praticamente nenhuma funcionalidade em relação aos DVRs, simplesmente divide o processamento e decisão do DVR com as câmeras. Isto explica por que a câmera de rede normalmente tem um custo inicial bem mais alto.

Comparando conceitos de DVRs e Vigilância de IPO DVR e os sistemas IP compartilham um bom número de características e funções bastante vantajosas:

como gravação digital em disco rígido; sem manutenção ou troca de fitas; alta qualidade e consistencia nas imagens; recuperação fácil e rápida das imagem gravadas, acessp as as imagens de vídeo gravadas através de redes IP etc. No entanto, uma comparação mais avançada entre as duas tecnologias revela algumas diferenças entre as duas tecnologias e indica algumas vantagens oferecidas somente pelos sistemas baseados em IP que não estão presentes em DVR convencionais:

• Escalonamento. A Vigilância de IP escala de um a milhares de câmeras em incrementos de uma única câmera. Nenhum de 16 canais pula como no mundo de DVR. Índice aumentado de armação e armazenamento por adicionar duro guia e servidores de PC à rede. Qualquer índice de armação para qualquer câmera em qualquer tempo está disponível.

• Uma infra-estrutura mais eficiente. A maioria das instalações já possuem conexões de redes com pares trançados disponíveis, sendo que uma parte muito importante dos sistemas de CFTV, o cabeamento é economizado. Onde não há nenhuma infraestrutura, instalação de par trançado é mais barata e facilitada que a de cabeamento coaxial. Além disso, conexões de redes wireless pode ser utilizadas onde não existe a possibilidade de passar cabeamento metálico.

• Integração de sistemas e convergência de rede. A tecnologia de Vigilância de IP fornece uma plataforma aberta e facilmente integravel. Como a integração de sistemas torna-se crítica, devemos assegurar o funcionemento dos sistemas de controle de acesso, aquecimento, ventilação, controle de processos, entre outros sistemas e aplicações que podem ser integradas eficientemente. Uma única rede pode ativar e administrar dados, vídeo, voz, etc.- fazendo um gerenciamento mais barato e eficiente.

• Acessibilidade Remota. Qualquer sinal de vídeo, ao vivo ou gravado, pode ser acessado e pode ser controlado de qualquer local do mundo onde exista uma conexão de internet ou rede.

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• Inteligência em nível de câmera. A detecção de movimentos, verificação de eventos, ativação por sensores, ativação de relés, controle de data e hora, entre outras capacidades que permitem a câmera tomar decisões, para verificar quando enviar alarmes, transmitir vídeo e com qual taxa, melhorando acesso as informação e melhorando o desempenho geral do sistema.

• Aumento da Confiabilidade. Os transportes de dados de IP-BASEOU capacitam armazenamento de fora-local e a capacidade de usar infraestrutura redundante, servidor e arquitetura de armazenamento. Por usar servidor normal e equipamento de rede, tempo de substituição se qualquer equipamento devem descer é consideravelmente menos que se usar soluções de DVR de proprietário. O software de gerência fornece estado de saúde de sistema de real-tempo e informação em medidas preventivas.

Amadurecimento da Vigilância IPComo conseqüência da evolução progressiva digitalização dos sistemas de CFTV, foram incorporadas melhorias no desempenho e novas funções, A Vigilância IP promete continuar a crescer de desenvolver um novo conjunto de facilidades benefícios para a popularização ainda maior do CFTV e maior facilidade para o usuário final, dentre as vantagens podemos citar:

• Aumento na inteligência no nível da câmera, tal como detecção avançada de movimento em Vídeo (VMD), reconhecimento de placa veicular, acionamento de eventos, rastreamento de objeto, etc.

• Uma resolução mais alta que os limites dos padrões análogicos NTSC e PAL que são de até 0,5 Megapixel. As Câmeras IP megapixel já estão disponíveis no mercado, e logo irão fornecer resoluções multi-megapixel.

• Power over Ethernet – POE eliminando a necessidade de cabos e fontes de alimentação nas câmeras e permitindo uma aplicação mais fácil sistemas de alimentação estabilizados e back-up 24 horas, 7 dia por semana.

• Transmissões Wireless – permitindo o envio e gerenciamento dos sistemas de CFTV Digital via rede usando tecnologias de redes acessíveis e populares tal como o 802.11b IEEE, além do acesso por dispositivos wireless como PDAs, Notebooks, e celulares.

• Encriptação, Marca D'água e Autenticação de conexões em nível das câmera, oferecendo uma solução consideravelmente mais segura que qualquer câmera analógica.

Conclusão

De uma forma geral, verificamos que o DVR é um marco no contínuo desenvolvimento das tecnologias de circuito fechado de televisão e não somente uma solução final. O CFTV iniciou com a utilização de câmeras analógicas, seqüenciais e gravadores de fita; hoje gravação é digital e desde que as câmeras também estão passando pelo processo de digitalização é natural que os sistemas evoluam para uma solução completamente digital.

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Como Calcular o Espaço em Disco Requerido?

1. Como calcular o espaço em disco requerido?

Tamanho do Frame X Taxa de Imagens X No de Câmeras X Dias Necessários = Tamanho do Disco

Exemplo: 30KB X 1fps X 16 câmeras X 30 Dias X 86400 seg/dia = 1,244,000,000 KB

1,244,000,000 KB / 1,000,000 = 1,244 GB/1,000 = 1.24 TB

Com uma taxa de movimento de 50% o espaço requerido seria 622 GB.

2. O que são Terabytes (TB) e Gigabytes (GB)?

A maioria dos gravadores digitais utilizam Gigabytes como indicador de capacidade de armazenamento normalmente com capacidade entre 80GB a 640GB no próprio gravador. Mas na prática o que temos são múltiplos do byte que é a unidade básica de armazenamento de informações em informática. Usando os cálculos da seção anterior podemos simplesmente converter a capacidade encontrada de terabytes para bytes ou Megabytes facilmente, com a seguinte conversão:.

30KB X 1fps X 16 câmeras X 30 Dias X 86400 seg/dia = 1,244,160,000 Bytes

Não existe maiores problemas em utilizar 1000 ao invés de 1024 como uma aproximação para um cálculo direto de armazenamento.

1 bit = unidade básica de informação, base do sistema digital, valor de 1 ou 0

8 bits = 1 byte, uma combinação de 1's e 0's podendo gerar valores de 0 a 255

1024 Bytes = 1 KB (kilobyte)

1024 Kilobytes = 1 MB (megabyte)

1024 Megabytes = 1 GB (gigabyte)

1024 Gigabytes = 1 TB (terabyte)

3. O que é o Tamanho da Imagem?

O tamanho da imagem é determinado pelo tipo de compactação e pela resolução definida no sistema de gravação. Existem vários tipos de compactação de vídeo disponíveis, cada um com suas vantagens e desvantagens, alguns dos principais são: JPEG, MJPEG, Wavelet, MPEG4, H263.

Tipo de Compactação de Vídeo

Tamanho do Arquivo TípicoResolução Padrão Alta Resolução

Wavelet 15KB 30KB

MJPEG 8KB 16KB

JPEG 15KB 30KB

MPEG2 175KB 350KB

H.263

MPEG4 7kB * 10kB *

4. O que é a taxa de gravação de imagens?Taxa de imagens ou frame rate é a quantidade de imagens (equivalentes a fotos) que serão gravadas. É determinada pela quantidade de frames por segundo de cada câmera de um sistema específico.

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Para uma gravação em tempo real são necessários 30fps, porém para a maioria das aplicações não é necessário uma tempo em tempo real.

A maioria dos sistemas de CFTV Digital normalmente tem sua especificação geral de FPS indicada, porém para termos a configuração de FPS por câmera devemos dividir a taca de frames geral do sistema pelo número de câmeras.

Abaixo temos uma tabela com as taxas de frames, número de câmeras típicos e fps por câmera::

Alguns sistemas oferecem ainda uma ótima opção que é a gravação por detecção de movimento em vídeo a uma taxa de frames alta (10 a 30 fps), e quando não é detectado o movimento o sistema faz uma gravação em baixa taxa de frames (0,1 a 10 fps).

Para sistemas de gravação digital um pouco mais avançados ou de maior porte existe a configuração individual de FPS por câmera, permitindo assim uma maior flexibilidade na gravação de câmeras mais e menos importantes no sistema.

5. Como escolher a melhor Taxa de Gravação?

Cada aplicação tem suas necessidades específicas em relação a quantidade de frames realmente necessária para os eventos de interesse.

Para uma otimização e escolha do equipamento correto é necessário verificar as reais necessidades de gravação do cliente e a partir daí configurar o tipo de evento ou tipo de gravação que será configurada. Em comparação com um sistema analógico de gravação utilizando um Time-Lapse no modo 24Hrs irá gravar no máximo uma imagem a cada 4-6 segundos. A taxa de gravação mais baixa recomendada para sistemas de gravação digital em aplicações normais é 1 imagem por segundo ou 1fps, a não ser em casos onde a detcção de movimento estiver ativa e o sistema possuir o modo de gravação constante.

Abaixo temos uma tabela com algumas sugestões de taxa de gravação para aplicações mais comuns.

Aplicações: Taxa de Gravação Recomendada Observações

Monitoramento em Geral, Estoques, Escritórios 1-2fps As imagens não terão movimentação porém a maioria dos

movimentos serão gravados.

PTZs em Modo Tour e AutoTrack 3-4fps As imagens apresentarão movimento e os movimentação do PTZ será suave.

Gravações de Média Importância 3-10fps As imagens apresentarão movimento e uma melhor suavidade nos reprodução

Captura de Placa Veicular 3.75-15fpsÉ necessário determinar a velocidade dos veículos no campo de visão da câmera para determinar a taxa de

gravação correta.

Caixas RegistradorasVerificação de Valores

Aplicações de Alta Segurança15-30fps

Gravação para Aplicações em Tempo Real, serão necessários no mínimo 15fps na reprodução para identificar

eventos.

Detecção de movimento em vídeo e alarmesA gravação por movimento é muito interessante pois somente imagens com movimento serão gravadas, diferentemente da gravação contínua onde a maior parte da gravação irá conter imagens sem informações de movimento, além do tempo de visualização pós-evento temos o esgotamento mais rápido da mídia de gravação seja uma fita VHS, um HD ou CD-Rom.

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Total Frames (FPS) Número de Câmeras do Sistema1 4 8 10 12 16 32

30 30 7,5 3,75 3 2,5 1,88 0,9460 60 15 7,5 6 5 3,75 1,88120 120 30 15 12 10 7,5 3,75240 240 60 30 24 20 15 7,5480 480 120 60 48 40 30 15

Page 35: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Existem duas formas de gravação por movimento gravação por alarmes utilizando sensores específicos instalados e a detecção de movimento em vídeo.

A instalação de detectores de movimento e alarmes é tarefa para profissionais, pois em muitos casos tem uma instalação mais complicada e podem gerar diversos problemas. Pois são necessários detectores certos para cada tipo de aplicação e cabeamento condizente. Os equipamentos de boa qualidade possuem entradas de alarme por câmera, além de saídas para interface com outros equipamentos. Porém, alguns sistemas de Gravação Digital (DVR), placas de captura e Multiplexadores já possuem integrada a função de detecção de movimento em vídeo, que torna a configuração e definição de áreas de movimento simples, eficazes e sem a necessidade de instalação de qualquer outro equipamento adicional.

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8. Serviços de DNS Dinâmico

O que é endereço IP dinâmico e como utiliza-lo para disponibilizar uma conexão permante?

O que é IP Dinâmico?Todos os computadores (ou redes) conectados a internet possuem um número de identificação: é o endereço IP formado por 4 octetos, como por exemplo 200.175.72.19, que é o endereço IP da minha conexão atual. No caso de servidores Web, este número é fixo e os responsáveis em converter o endereço que você conhece (www.domínio.com.br) no seu respectivo número IP são os servidores de DNS (Domain Name Server ou servidor de nomes de domínio). Os servidores DNS formam uma rede, onde um se atualiza a partir do outro, o que faz com que demore em média 24 horas para uma mudança no endereço IP do seu servidor chegar a (quase) todos os usuários.

Em alguns tipos de conexões a internet os endereços IP são fixos e em outros dinâmicos, ou seja no IP fixo o IP é disponibilizado e não é mais alterado. Já no IP dinâmico existe uma tabela de atualização que quando ocorre modifica o endereço IP da conexão. As conexões com IP fixo são bem mais caras que as conexões com IP dinâmico, mas em compensação são bem mais estáveis e confiáveis. De qualquer forma em grande parte das aplicações devido ao custo teremos que utilizar um IP dinâmico, ou seja, ele muda cada vez que conectamos a internet ou na troca de tabela do servidor. Esse numero, para nós, é atribuído através de um servidor DHCP. Mesmo que você conecte e nunca mais desligue o seu micro, esse número vai expirar no servidor DHCP e um novo número será atribuído automaticamente. Se você possui um Câmera IP, DVR, Placa de Captura ou computador que precisa ser acessado remotamente então vai ter o problema de ter de descobrir o endereço IP atual da sua conexão, que é um processo relativamente simples, limitado apenas pelo fato da necessidade de ter alguém no local para verificar o endereço IP em um dos micros da rede. Isso pode ser feito entrando no prompt do MS-Dos e digitanto winipcfg no Windows 95, 98 ou ME ou ipconfig no Windows NT, 2000, XP ou Vista.

Como nem sempre terá alguém disponível para isso então estamos diante de um problema...

Mas felizmente foram criados os serviços de DNS Dinâmico ("dynamic DNS"), que são sistemas de sites que possuem um pequeno aplicativo que fica informando de tempos em tempos o endereço IP atual e atualizando automaticamente o redirecionamento. Você faz o cadastro e recebe um endereço no estilo "nome.servidor.xxx" que aponta sempre para seu endereço IP atual.

Um que testei e tem funcionado bem é o http://www.no-ip.com eles oferecem um plano gratuito, onde basta preencher o cadastro, onde você fornece um endereço de e-mail para contato e escolhe o nome do seu domínio.

Depois é só ir na seção de downloads e baixar o update cliente. Estão disponíveis versões para Windows, Linux e OS X. Ele deve ficar sempre aberto, e a atualização do IP é feita de meia em meia hora ou sempre que você abrir o programa. Se você compartilha a conexão em sua rede entre vários micros, não é necessário mantê-lo instalado no servidor, basta mantê-lo ativo em qualquer um dos micros da rede interna para que ele faça seu serviço, mas é importante que fique ativo no maior periodo possível.

Em alguns casos, como por exemplo no Speedy da Telefônica a porta 80 padrão, junto com algumas outras portas são bloqueadas, justamente para dificultar o uso de servidores. Neste caso você deve configurar o seu servidor ou modem para utilizar uma porta diferente (1080 por exemplo) e orientar os visitantes a incluírem a porta no endereço, como em:

http://seu-nome.no-ip.com:1080

Existem atualmente alguns modelos de Modems ADSL que já possuem a função de DNS Dinâmico (DDNS) Integrado, neste caso não é necessário nem instalar o cliente em nenhuma máquina da rede

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pois o próprio modem já se encarrega do trabalho, e isto é uma ótima opção para reduzir os riscos de perda de funcionalidade do serviço de DDNS, pois nesse caso o serviço não vai depender de uma estação da rede para funcionar.

Outros serviços de DNS Dinâmicos também disponíveis:

http://www.da.ruhttp://www.dyndns.orghttp://hn.orghttp://www.thefreecountry.com/webmaster/freedns.shtmlhttp://www.myip.orghttp://www.dyndsl.comhttp://www.dnsexit.comhttp://dns2go.com

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9. Largura de Banda

1. O que é Largura de Banda?

Largura de Banda ou Bandwidth é a medida da velocidade que os dados passam através de um rede especifica. A Largura de Banda é medida em bits e não em bytes que determinam a medida de capacidade de discos rígidos e outras unidades (Sendo necessários 8 bits para formar um byte). Todas as medidas de Largura de Banda são feitas em bits por segundo, ex.: Kbits/seg ou Mbits/Seg.

A largura de banda muitas vezes é responsável pela limitação da taxa de transmissão em sistemas de vídeo e comunicação de dados. Por exemplo uma conexão discada de 56k é limitada pela largura de banda da linha telefônica, que por sinal é muito estreita se comparada com uma conexão ADSL.

Podemos fazer uma comparação com um cano de água, onde se temos muita água para passar pelo cano e o cano for fino, o tempo para a quantidade de água passar será muito grande. Já se trocarmos o cano fino por um cano grosso vai levar muito menos tempo para a toda a água passar.

A largura de banda depende estritamente do meio de transmissão e na prática o meio de transmissão com maior largura de banda atualmente é a fibra-ótica.

2. Como calcular a Largura de Banda?

Para calcular a largura de banda é necessário saber o tamanho do arquivo a ser transmitido. O tamanho do arquivo vai depender de diversos fatores como o tipo de compressão de vídeo (MJPEG, Wavelet, MPEG4), resolução da imagem (tamanho 640x480, 320x240, etc), número de frames por segundo (fps), número de usuários concorrentes,

Exemplo: 1 câmera usando a compactação Mjpeg com 1 fps.

1 (câmera) X 25KB (Tamanho da Imagem) X 1 fps = 25KB/seg (não esqueça de converter KB/seg para Kbits/seg, caso contrário os resultados serão incorretos.)

25 KB/seg X 8 bits/Byte = 200 Kbits/seg Esta é a Largura de Banda necessária para este exemplo.

3. Qual a largura de banda necessária?

Uma câmera visualizada em tempo real (30fps) com um tamanho de imagem de 30KBytes irá requerer uma largura de banda de 1.5 Mbits/seg.

Exemplo:16 câmeras com arquivos de 20KB a uma taxa de transmissão de 1 fps por câmera assitido por um usuário.16 câmeras X 20KB X 1 fps X 1usuário X 8 bits por byte = 2,56 Mbits/seg

Se forem dois usuários concorrentes visualizado todas as 16 câmeras o novo requerimento de largura de banda será 5,12 Mbits/seg.

4. O que são usuários concorrentes?

O Número de Usuários Concorrentes indica quantas pessoas estão conectadas ao sistema assistindo as imagens, ao mesmo tempo, assistindo imagens, não necessáriamente as mesmas câmeras para ser considerados usuários concorrentes. Este também é um fator muito importante a ser considerado no projeto de um sistema de Vídeo com transmissão por redes, no exemplo acima verificamos o drástico aumento na largura de banda pelo simples acesso concorrente de um outro usuário.

5. Qual a taxa de frames será fornecida por cada tipo de conexão e largura de banda disponível?

Abaixo indicamos alguns exemplos de taxa de frames obtidas visualizando uma câmera com tamanho de imagem de 20KB a resolução de 640X480 sem compactação remota, para algumas larguras de bandas típicas, a largura de banda indicada deverá ser dividida entre o total de câmeras que estão sendo vistas.

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Largura de Banda Resolução de 640X480 Resolução de 320X240

56Kbits/seg aprox 1/4 fps Total aprox 1/2 fps Total

128Kbits/seg aprox 1 fps Total aprox 2 fps Total

256Kbits/seg aprox 2 fps Total aprox 4 fps Total

512Kbits/seg aprox 4 fps Total aprox 5 fps Total

768Kbits/seg aprox 5 fps Total aprox 10 fps Total

1.5Mbits/seg aprox 10 fps Total aprox 20 fps Total

Estes são valores estimados para a maioria das redes, mas podem haver variações de acordo com o tipo e características especiais de uma rede.

6. O que é contenção de Largura de Banda e como isso afeta o vídeo?

A contenção de banda de sistemas de CFTV digital e DVRs é uma técnica de limitação da utilização da largura de banda de uma determinada rede, pois na maioria das aplicações o sistema de CFTV digital não terá uma rede exclusiva, mas compartilhará a rede e conexão de internet da empresa, dessa forma haverá um controle da banda utilizada para não prejudicar os serviços e utilização para aplicações convencionais.

A contenção de banda também pode ser configurada em alguns tipos servidores, utilizando Linux ou outros sistemas que permitem que esta contenção de banda seja feita nos próprios serviços do servidor, limitando ou bloqueando assim não só a banda máxima por usuário ou conexão, como também evitando que usuários que utilizem programas de download P2P, tipo Kazaa ou E-mule, de “roubar” a banda da rede.

Existem ainda alguns tipos de switches de rede como Cisco ou outros que possuem internamente esta função permitindo ao Gerenciador de TI determinar a banda permitida por porta, em uma canada superior que não pode ser modificada pelo equipamento ou conexão.

7. Como utilizar o Calculador de Banda do Guia do CFTV?

Com a ferramenta contida no CD ou no site do www.guiadocftv.com.br é possível determinar facilmente a sua necessidade de Largura de Banda de acordo com o seu sistema. Para utiliza-lo é necessário saber os seguintes características de seu sistema de CFTV: 1. Tamanho por Frame Ex.: (Compactação Mjpeg Média Resolução = 30000 Bytes)2. Frames por segundo por câmera3. Número de câmeras a ser visualizado4. Número de usuários concorrentes

8. Como aumentar e otimizar a largura de banda de uma rede?

Existem algumas técnicas utilzadas em CFTV e Redes para reduzir o uso indiscriminado e redução da utilização da banda, como veremos asseguir:

8.1 Utilização de Transmissão Vídeo Na DemandaNeste sistema a transferência de imagens é feita somente quando o usuário (cliente remoto) deseja visualizar as imagens ao vivo ou gravadas, ficando desta forma a rede livre para as aplicações normais.

8.2 Utilização das Funções de Detecção de Movimento e AlarmeAlguns sistemas disponibilizam o envio automático em casos de detecção de movimento em vídeo ou acionamento de alarme. Nestes sistemas temos a capacidade de transmitir as imagens somente quando ocorrem determinados eventos, de acordo com configurações previamente definidas. Alguns sistemas mais avançados permitem uma transmissão contínua com baixas taxas de transmissão, e aceleração em caso de detecção de movimento.

8.3 Utilização de uma rede separada para o sistema de CFTVÉ possível criar uma rede ou rota alternativa na rede através de equipamentos específicos como forma de

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separar as redes e evitar qualquer tipo de interferencia de ambas as partes, e apesar de uma poder acessar a outra os recursos de largura de banda não serão afetados diretamente. A união das redes é feita através de um roteador.

8.4 Utilização de redes mais rápidasComo o preço de todos os dispositivos de rede como switchs, roteadores, placas de redes e outros continua a decair, e como as tecnologias de rede cada vez mais avançadas estamos chegando próximos a padronização e maior utilização de redes do tipo Gigabit, além disso cada vez mais temos o uso de fibras óticas plásticas para aplicações de pequeno porte, com ótimas relações de velocidade por um custo muito interessante. Desta forma é reduzido o efeito limitação de largura de banda, atualmente a utilização de redes mais rápidas aumenta o valor agregado da rede, reduz os tempos de acesso, assim como aumenta a capacidade de acesso e controle remoto através das redes.

Resumo:• Informe o tamanho do Frame, • Defina a velocidade - FPS, • Informe quantas câmeras serão visualizadas remotamente por estação (Cliente), • Informe o número de usuários concorrentes

Algumas definições:

1. O que é Largura de Banda? Largura de Banda ou Bandwidth é a medida da velocidade que os dados passam através de um rede especifica. A Largura de Banda é medida em bits e não em bytes que determinam a medida de capacidade de discos rígidos e outras unidades (Sendo necessários 8 bits para formar um byte). Todas as medidas de Largura de Banda são feitas em bits por segundo, ex.: Kbits/seg or Mbits/Seg. Quando você contrata um tipo de conexão de internet banda-larga, o tipo de conexão e velocidade vai especificar a largura de banda.

2. O que são Usuários Concorrentes? Define o número de acessos simultâneos a mesma estação (DVR ou Placa) utilizando o mesmo meio de transmissão.

3. O que é o Tamanho do Frame? É o tamanho de cada quadro (arquivo estático de imagem) que deve ser transmitido pela rede.

3. O que são Frames Por Segundo? FPS indica a quantidade de quadros que serão transmitidos a cada segundo (30 quadros representa tempo real, dificilmente atingido na prática).

3. O que é Número de Câmeras Visualizadas nos Clientes? É a quantidade de câmeras que serão transferidas pela rede para cada estação remota. Quanto maior o número de câmeras mais banda será necessária.

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10.Requerimentos de Estabilidade para Sistemas de Placa de Captura

Os sistemas de captura de vídeo, são muitas vezes uma ótima solução em termos de custo, porém muitas vezes a economia em um hardware mais simples, acaba gerando uma quantidade enorme de problemas que muitas vezes inviabiliza seu uso. Diversos cuidados tanto em nível de hardware como software devem ser tomados para um melhor desempenho e confiabilidade do conjunto do

3. Memória: mínimo de 256Mbytes de RAM, recomendável 512Mbytes e o ideal é 1GByte4. Processadores: Pentium 4, AMD Atlon XP, Athlon64 igual ou superior a 1.8Ghz5. Discos Hd: Mínimo de 80Gb (quanto maior, mais tempo de gravação)

1 MotherBoard (Placa mãe): Desaconselhamos placas on board, PC-Chips, Gigabyte, mas normalmente não existem restrições quanto à placas Intel, Gygabyte, Asus ou Soyo.

2 Placa de vídeo: Mínimo de 32mb , Recomendada 3D N-Vidia G-Force ou Radeon 128 ou 256 Mbytes. Porém o mais recomendado é a utilização de placas de vídeo 3D de 512 Mbytes em aplicações de Real Time.

3 Placa de rede: Até pode ser On Board, em alguns casos quando possui boa qualidade. 4 Gabinetes: Gabinetes Grande com 4 ou 5 baias com duto para o processador. 5 Fonte Chaveada: No mínimo 400W 6 Cooler: Original do fabricante do processador ou AkasaEvitar o compartilhamento do microcomputador com outros programas.

Em relação aos chipsets da Via e Sis, em geral são chipsets mais simplificados que tem como alvo microcomputadores domésticos, sem grande carga de processamento ou transferência de arquivos, assim como as placas da PC-Chips e outras são destinados a computdores simples, para aplicações normais domésticas como navegador web, editor de texto, imagens, jogos, etc.

Em um sistema de captura normalmente o processamento requerido é muito maior e constante, além da transferência de dados contínua no barramento PCI para a gravação e para a Visualização de vídeo. Isto requer um Hardware um pouco mais estável com placas mâe com chipset Intel, N-Vidia, entre outros. As quais tem uma maior estabilidade em situações de maior fluxo de dados, constância de atividade e tendência a aquecimentos.

Por isso normalmente os fabricantes buscam evitar a possibilidade de travamentos e reduzir o leque de opções de placas mãe, tirando fora da lista de placas mãe recomendadas as placas de baixo custo como PC-Chips, Gigabyte, Foxconn, etc, por utilizarem os chipsets da Via ou Sis. Não se responsabilizando desta forma pela utilização deste tipo de chipset, em muitos casos poderá até funcionar porém o risco de travamento ficaria mantido.

Informações e Configuração Mínima Necessária para o MicrocomputadorSempre que for comercializado um sistema digital com placas em computador é fundamental informar aos seus clientes os seguintes aspectos:

✔ Evitar aplicativos do tipo – Proteção de tela – Imagens na área de trabalho. Operações de download com agendamento de horários – Hibernar.

✔ Manter data e hora atualizada, pois os arquivos gerados se baseiam nestas configurações.✔ É de suma importância que o microcomputador seja alimentado com energia estabilizada por no-break ou,

no mínimo, com um bom estabilizador de boa qualidade. ✔ Manter o microcomputador protegido com um bom vírus e um bom Firewall✔ Certificar-se que não fugas ou induções de energia nos cabos coaxiais e conversores de par trançado que

chegam ao computador.✔ É de fundamental importância que o micro tenha um cooler de boa qualidade e fique acondicionado em

local ventilado, evitando o super aquecimento, pois este é um grande problema para sistema de gravação digital.

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11.O que é uma Rede Digital

A tecnologia digital moderna permite que setores diferentes como de telecomunicações, informática, rádio e televisão, estarem juntos em um mesmo desenvolvimento. Esta característica que denominamos convergência, ocorre globalmente e muda drasticamente os meio e forma com que pessoas e equipamentos se comunicam. No centro deste processo, formando a estrutura básica que torna a convergência possível, estão as redes Redes IP. A convergência atualmente está presente em todas indústrias, e indústria de segurança tem ganhado muitos benefícios com a convergência.

As redes IP atualmente alavancam o desenvolvimento de serviços e dispositivos integrados para os mais diversos propósitos como telefonia, divertimento, segurança ou computação pessoal. Todos estes equipamentos e tecnologias estão sendo projetados de forma convergir em direção de um padrão de único e abrangente de comunicação que é independente da camada de conexão física. A rede de TV a cabo, por exemplo, foi projetada inicialmente para a transmissão de televisão por assinatura ao consumidor, agora também pode ser utilizada para enviar correio eletrônico, navegação Web, ou até mesmo monitorar um DVR ou câmera IP remotamente. Além disso, estas características da convergência estão também disponíveis sobre outras redes físicas, ex. telefonia fixa, telefonia celular, transmissões via satélite e redes de computadores.

Nesta seção mostraremos as bases e os principais componentes da tecnologia de redes de IP, e verificar as vantagens e benefícios desta nova tecnologia que tem muito a oferecer a segurança e CFTV.

Base de Redes de Comunicação

A Internet tornou-se o fator mais importante que vêm guiando o processo de convergência. Isto é devido principalmente ao fato que o conjunto de protocolos da Internet tornou-se um padrão compartilhado usado em quase todos os serviços. O conjunto de protocolos de Internet consiste principalmente do Protocolo de Internet (Internet Protocol - IP) e o Protocolo de Controle de Transporte (Transport Control Protocol - TCP); a partir daí o termo TCP/IP é referido à toda a família de de protocolo de internet.

As redes baseadas em IP possuem grande importância atualmente em toda a sociedade, pois grande parte das operações de troca de informações dependem dela. À primeira vista os componentes desta tecnologia podem parecer um pouco confusos e complexos. Por isso inicialmente apresentaremos os principais componentes formadores de rede IP.

Uma rede é formada por duas partes fundamentais, os nós e os links. Um nó é um determinado tipo de equipamento de rede, como um computador, um DVR ou uma câmera. Os nós são capazes de comunicar com outros nós por links, como cabos UTP. Existem basicamente duas técnicas de rede para estabelecer a comunicação entre os nós numa rede: a rede de circuitos de troca e a rede de troca de pacotes. A primeira é utilizada em sistemas tradicionais de telefonia, enquanto o segundo é usado em redes Baseadas e IP.

Uma rede do tipo circuitos de troca cria um circuito fechado entre dois nós na rede estabelecendo acima uma conexão. A conexão estabelecida é dedicada à comunicação entre os dois nós. Um dos principais problemas é que os circuitos são dedicados desperdiçando assim a capacidade do sistema, uma vez que praticamente nenhum tipo de transmissão usa o circuito em 100% do tempo. Outro problema esta relacionado ao fato de que uma falha no meio de uma transmissão, toda a conexão é derrubada e um novo circuito tem que ser estabelecido. Como exemplo de um circuito de troca típico indicamos na figura abaixo a operação de um sistema telefônico.

Rede de circuito de troca utilizando um circuito dedicado.

As redes baseadas em IP por outro lado utilizam uma tecnologia de rede de troca de pacotes, que usa a capacidade disponível de forma muito mais eficiente e reduz o risco de possíveis problemas, tal como a desconexão. As mensagens enviadas sobre uma rede de troca de pacotes inicialmente

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são divididas em pacotes contendo o endereço de destino. Cada pacote então é enviado através da rede para cada nó intermediário e roteador da rede determinando o destino do pacote. Um pacote não precisa necessariamente ser transmitido pelo mesmo caminho dos pacotes anteriores. Desta forma pacotes enviados entre dois dispositivos de rede podem ser transmitidos sobre rotas diferentes em caso de desconexão de elo ou falha de dispositivo de rede.

Rotas de rede de troca de pacotes com pacotes com rotas diferentes

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12.Revisão sobre Redes e TCP-IPNeste capítulo veremos um resumo das principais características e configurações necessárias para conectar com um equipamento de rede. Veremos aplicações para DVRs, Placas de Captura, Câmeras IP e Web Servers. Antes de verificar as configurações do sistema de CFTV digital iremos recapitular os conceitos básicos de redes, do que é uma rede e como ela opera.

Introdução ao TCP/IP

O TCP/IP é um conjunto de protocolos usados pela Internet assim como pela maioria das Redes Locais (LANs - Local Area Networks) através do mundo inteiro. No TCP/IP, cada host (computador ou outro dispositivo de comunicação) é conectado a rede deve possuir um endereço IP único, que é o endereço de identificação lógica do dispositivo na rede. Um endereço IP é composto de 4 octetos (números dentro de uma faixa entre 0 e 255) separados por pontos decimais. O endereço IP é usado como identificação única de um host ou computador em uma rede local ou mesmo na internet. Por examplo, um computador com o nome de host Workstation poderia ter um endereço IP como 192.168.0.127.

Devemos evitar fornecer o mesmo endereço IP para dois ou mais computadores na mesma rede privada local, isto é feito utilizando endereços dentro de faixas de endereçamento pré-definidas. Dentro destas faixas, uma das mais utilizadas começa pelos octetos 192.168. Os três primeitos octetos de um endereço IP deve ser o mesmo para todos os computadores dentro de uma rede local. Por exemplo, se tivermos um total de 253 computadores em uma rede local, os endereços IP poderiam ser designados na faixa de 192.168.1.x, onde x representa um número dentro da faixa de 2 a 254.

Máscara de SubredeCada host em uma rede local possui uma máscara de subrede. A máscara de subrede é um conjunto de 4 octetos que usam o número 255 para a porção do endereço IP e zero para identificar a porção do host do endereço. Por exemplo, a máscara de subrede 255.255.255.0 é utilizada por cada host para determinar a qual LAN ou classe o host pertence. O zero no final da máscara de subrede representa um host único dentro de uma rede local LAN.

Endereço de GatewayCada host em uma rede local deve possuir um gateway. Um endereço de gateway é composto como sendo um endereço IP para fins específicos dentro de uma rede, sendo utilizado como meio de envio de pacotes para redes externas, ou seja todas as comunicações externas partirão a partir do envio dos pacotes ao gateway.

Portas de ComunicaçãoAs portas de comunicação ou portas virtuais representam um canal de comunicação utilizado para determinado serviço ou protocolo para efetuar a conexão entre cliente e servidor. Os Números de Ports permitem que diferentes aplicativos ou serviços sejam utilizados no mesmo computador e ainda utilizem os mesmos recursos de rede sem interferirem uns nos outros. Os números de portas normalmente estão presentes na programação e desenvolvimento, particularmente na programação de endereçamento. Mas em aplicações de CFTV é muito comum a necessidade de configuração ou especificação do número das portas utilizadas para efetuar uma conexão remota, e muitas vezes local também. Além disso na programação do direcionamento de portas é essencialmente importante conhecer as portas utilizadas por determinado equipamento ou aplicativo para poder fazer o direcionamento correto no roteador. Em aplicações normais como navegação na internet os números de porta normalmente são transparentes aos usuários. As páginas Web normais utilizam a porta 80 por

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padrão que nesse caso pode ser omitida, mas o mesmo website poderia utilizar outra porta alternativa para a conexão, como por exemplo:

guiadocftv.com.br:8080guiadocftv.no-ip.info:22200.175.72.19:3550192.168.0.001:5900

Neste exemplo seria necessário especificar a porta 8080 juntamente com o endereço do Site no browser para estabelecer a conexão com o servidor Web. O protocolo TCP/IP permite, teoricamente, a utilização de 65536 portas. Os aplicativos e serviços de redes mais comuns utilizam portas com números baixos (como 80 para HTTP, 21 para FTP). A informação das portas é essencialmetne importante em sistemas de CFTV, pois se as mesmas não estiverem abertas no servidor, ou ainda se o direcionamento de portas externas no roteador não for feito corretamente será impossível estabelecer uma conexão. É importante consultar o manual do equipamento de CFTV, verificar quais portas são utilizadas, verificar se o software cliente ou browser pode utilizar estas portas, fazer o devido direcionamento do roteador, para poder ter o acesso completo.O problema no direcionamento de portas é um dos mais comuns na configuração de dispositivos de CFTV digital para acesso remoto.

Observação: O termo porta muitas vezes pode estar relacionado a vários aspectos na tecnologia de CFTV e Informática. Podendo referir-se a uma porta física de comunicação, como USB, PS-2, RS-485, RS-232, serial, paralela, firewire, etc, assim como pode se referir a certos pontos de conexão Ethernet com plugs RJ-45, como nas placas de rede, em Hubs, Switchs, ou roteadores. Mas também pode ser uma porta virtual, onde o protocolo endereça os pacotes de acordo com o tipo de conexão e destino.

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13.Qual o Tipo de Conexão Utilizada

Um dos itens mais importantes na instalação de um equipamento de CFTV na rede é a conexão do hardware. Todo o equipamento compatível com sistemas de rede deve possuir uma porta padrão Ethernet, a qual será responsável pelo envio e recebimento de todos os pacotes de dados do equipamento, além de todas as negociações com a rede, envio e recepção de respostas e comandos.

De acordo com o equipamento será disponibilizada uma conexão padrão Ethernet de 10Mbps, Fast Ethernet 100Mbps ou Gigabit Ethernet 1000Mbps. Isto significa na prática a velocidade da placa de rede do PC que está instalada a Placa de captura de CFTV, ou no caso de DVRs e Câmeras IP o chip de rede integrado no sistema. Essa conexão deverá ser feita de acordo com os padrões de rede com um cabeamento categoria 5 ou superior, com conectorização dentro da padronização EIA/TIA568A/B.

Para um melhor desempenho da conexão é recomendável que a velocidade do equipamento e da rede sejam iguais, ou seja,, se a rede opera com 100Mbits é interessante que a placa de rede nos Dispositivos de CFTV também sejam da mesma velocidade. Isto evita limitar a banda da rede no caso da utilização de Hubs. Caso esteja sendo utilizado um Switch de rede, as diferenças de velocidades não serão problema, uma vez que cada porta terá sua própria largura de banda controlada pelo switch e não causará perda de velocidade na rede.

É comum encontrar DVRs e Câmeras IP de baixo custo que ainda possuem interface padrão Ethernet 10BaseT, que poderia causar limitação de banda caso fossem utilizadas em conjunto com Hubs. Já para os computadores modernos é praticamente impossível encontrar modelos com placas de Rede Ethernet 10BaseT, inclusive nem as placas de rede desta velocidade são mais fabricadas. Isto porque mesmo que se encontre uma rede que opere neste padrão as placas de 100BaseT podem operar em 10Mbits, sem a necessidade de qualquer tipo de alteração. Por outro lado mesmo que a maioria dos PCs atuais e placas de rede do mercado sejam de 100Mbits já se encontram disponíveis vários modelos de Motherboards com interface de rede Gigabit integradas, e a tendência é que seu uso cresça cada vez mais. Da mesma forma as placas de rede Gigabit Ethernet estão tendo uma redução drástica no seu custo, o que facilita sua entrada no mercado.

Quanto ao cabeamento de rede, independente do tipo de interface Ethernet utilizada, não existirão grandes diferenças, a não ser na Grade ou Categoria do cabo. A categoria mínima recomendada para sistemas de CFTV digital é a 5e, mas ressaltamos que para os padrões Ethernet e Fast Ethernet qualquer uma acima da 5 já é suficiente.

Fisicamente existem alguns tipos de conexões possíveis para o sistema de CFTV e o PC de visualização as quais veremos detalhadamente nas seções seguintes.

Requerimentos para Sistemas de RedeConexão: Ethernet tipo 100Base-T, 1000Base-T ou em último caso 10Base-T

Máxima Largura de Banda requerida: 10 Mbits/s ou 100 Mbits/s

Protocolos: TCP, UDP, SMTP, HTTP, NTP

Redirecionamento de Portas: 80 é a porta padrão para HTTP e demais portas de acordo com o sistema

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Existem basicamente três principais tipos de conexões de rede que fornecerão o acesso a internet, para equipamentos de CFTV digital.

• Conexão Simples Ponto a Ponto: É uma conexão direta entre o dispositivo de CFTV Digital e o computador de visualização, na verdade é a conexão em rede dos dois equipamentos. É feita através da utilização de um cabo Cross (Cabo de rede com pinos invertidos). É útil em situações onde não teremos o acesso remoto, via internet, apenas um PC local para visualização, operação e controle.

• Conexão Direta com o Modem/Roteador: É uma conexão de rede entre o dispositivo de CFTV Digital e o Modem ADSL, Cable Modem ou Roteador. Neste tipo de conexão teremos toda a banda de internet dedicada para o CFTV. Em alguns casos é utilizada para criar uma segunda rede de acesso a internet dedicada para o CFTV, evitando assim compartilhar a banda com as aplicações e usos convencionais da internet pelos serviços e funcionários da empresa.

• Conexão em Estrela na Rede Local: Uma conexão de internet fornecida através da rede local requer a utilização de um roteador ou de uma conexão a internet pré-existente. Atualmente este é o tipo de conexão mais comum, uma vez que toda a empresa utiliza uma conexão de internet e uma rede. Neste tipo de aplicação normalmente é utilizado o DHCP em um servidor, ou no próprio roteador que disponibiliza os endereços IP para os computadores da rede, assim como efetua o compartilhamento da internet para as máquinas clientes.

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14.Conexão Direta Ponto a PontoAtravés da conexão direta entre o PC de visualização utilizando um cabo de rede crossover (com inversão de pinos TX e RX), é possível acessar e visualizar as imagens disponbilizadas por um PC com placa de Captura, DVR, Web Server ou Câmera IP. Estes cabos podem ser facilmente confeccionados ou ainda adquiridos prontos de acordo com as distâncias necessárias e disponibilidade local. Neste tipo de conexão não é necessário nenhum Hub, Switch, Roteador, Modem, ou outro acessório para a conexão, apenas o equipamento de CFTV IP, o computador de visualização e o cabo de rede Cross-Over.

Quando utilizamos este tipo de conexão é necessário configurar endereços IP fixos tanto para o DVR/Captura quanto para o computador de visualização. Os endereços IP configurados devem utilizar uma faixa de endereçamento local e obrigatoriamente devem estar na mesma faixa, para que isso seja feito é necessário colocar as três primeiras posições dos endereços iguais, e a última diferente. Mas nunca devem ser programados endereços iguais para os dois dispositivos, pois isto causará conflito de endereço. Por exemplo podemos programar o endereço 192.168.0.1 para o DVR/Servidor de vídeo e 192.168.0.2 para o PC de visualização, mascara de rede para ambos seria 255.255.255.0.

O acesso ao servidor de imagens se dá através da digitação do Endereço IP diretamente na barra de endereços do Browser ou no endereço de conexão do Software Cliente.

A maioria dos equipamentos de CFTV com suporte a rede vem configurados de fábrica um endereço IP fixo, que pode variar de fabricante para fabricante. Se o sistema possui um menu de configuração esse endereço pode ser trocado manualmente através da programação direta. Mas no caso de Câmeras IP e Web Servers será necessário conectar com esse equipamento usando a configuração ponto a ponto configurando um computador na mesma faixa de endereçamento IP, a partir da conexão será possível alterar o endereço IP padrão do equipamento e ajusta-lo para as configurações específicas da rede local.

É uma solução de baixo custo para situações específicas ou mesmo testes em bancada. Porém a grande limitação deste tipo de conexão é a impossibilidade de conectar vários PCs ou DVRs em conjunto. Mas sempre é uma alternativa interessante para determinadas instalações especificamente.

Diagrama da Conexão Ponto a Ponto

Diagrama da Pinagem do Cabo Ethernet CrossoverO diagrama abaixo indica a pinagem de um cabo de rede Ethernet tipo Crossover:

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Procedimentos para Conexão:

• O primeiro passo é adquirir ou montar o cabo cross. É recomendável a compra de um cabo novo caso nunca tenha montado um cabo de rede antes. Neste tipo de conexão um cabo de rede reto não irá funcionar.

• Uma vez que o cabo cross estiver pronto conecte uma das extremidades no conector de rede RJ-45 do Dispositivo de CFTV de Rede e a outra extremidade no conector RJ-45 da placa de rede do computador de visualização.

• Agora é necessário definir as configurações de rede, através do menu de configuração no caso de utilizar um DVR stand alone e nas configurações da rede quando utilizando um PC com placa de captura. Ou utilizar o software de configuração para web-servers e câmeras IP.

• Para este tipo de conexão é necessário designar um endereço IP fixo, como 192.168.1.3 para o DVR, Servidor de CFTV ou PC com placa de Captura, configurar a máscara de Subrede como 255.255.255.0, e o gateway padrão como 192.168.1.1.

• O próximo passo é configurar o PC de visualização para fazer parte da mesma rede, ou seja, ter um endereço IP dentro da mesma faixa. Para isso será necessário ter acesso ao computador como administrador e designar um endereço IP fixo, como 192.168.1.2, configurar a máscara de Subrede como 255.255.255.0, e o gateway padrão como 192.168.1.1.

• Para configurar um endereço IP fixo no Windows 2000/XP.

• Clique no Menu Iniciar

• Abra o Painel de Controle

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Page 50: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

• Dê um Duplo Clique em Conexões de Rede

• Clique com o Botão Direito em Conexão Local

• Clique em Propriedades

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Page 51: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

• Clique em Protocolo TCP/IP

• Clique em Propriedades

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Page 52: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

• Digite o Endereço IP e Máscara de Subrede. (Os endereços das máquinas devem estar dentro da mesma faixa).

• No nosso exemplo a máquina de acesso foi configurada para o IP 192.168.0.2 e o Servidor de CFTV ou DVR para 192.168.0.3.

• Uma vez configurado clique em OK para salvar as alterações, e clique em OK novamente para fechar a janela de configurações de rede.

• Uma vez que atingimos este ponto, significa que a rede local já está configurada. Apesar do Windows XP/2000 ser atualizado automaticamente com as novas configurações é recomendável que ambos os sistemas sejam reiniciados, ainda mais se o outro equipamento da rede for um dispositivo como um DVR ou Servidor de CFTV baseado em Linux.

• Neste momento podemos fazer um teste de conexão direta com o comando Ping do Prompt do MS-DOS, para verificar se a comunicação entre os dispositivos está Ok.

• Como mostrado acima tivemos a resposta do host procurado, indicando a correta configuração do mesmo possibilidade de acesso. Caso tivéssemos algum tipo de falha na comunicação por configuração incorreta ou problemas de cabeamento, teríamos o seguinte resultado:

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Page 53: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

• Para acessar o DVR, Servidor de CFTV ou câmera IP com sistema baseado em Webserver deverá ser utilizado um browser, normalmente todos os sistemas tem compatibilidade dimensionada para o abrir com o Microsoft Internet Explorer, para isso basta colocar na barra de endereços o endereço do dispositivo de CFTV a ser acessado, no nosso caso:

http://192.168.0.3

• Outros sistemas alternativamente terão o acesso remoto via software cliente, onde será necessário instalar e abrir o software e após isso abrir uma conexão e indicar o endereço IP do servidor que vai ser acessado, no nosso caso seria o mesmo 192.168.0.3. Neste caso cada software tem suas próprias características e formas de conexão, que deverão ser consultadas no manual de operação do equipamento.

• Se o acesso for feito unicamente na rede local, não é necessário fazer nenhum tipo de redirecionamento ou abertura de portas, a não ser que esteja sendo usado um Personal Firewall (Firewall Pessoal).

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17.Conexão Direta com Modem Banda LargaEste tipo de conexão é bastante similar a configuração de conexão direta, não deixa de ser uma conexão ponto a ponto, só que neste caso adicionamos várias camadas de rede, e ao invés de termos uma conexão local teremos uma conexão remota. Neste tipo de conexão temos adicionados alguns componentes de rede necessários para o estabelecimento das conexões.

Nesta topologia de conexão temos o servidor de CFTV acessado remotamente via internet, porém uma vez que não haverá outros computadores para visualização interna, não será necessário a existência de rede local. Ou seja teremos um seguimento local ou privado de rede entre o dispositivo de CFTV e o roteador, e depois o seguimento de internet entre o roteador, a internet e os computadores remotos para visualização, formando o seguimento remoto ou público. Temos desta forma o dispositivo de CFTV com sua interface Ethernet conectado diretamente ao dispositivo de interface de internet ou seja o roteador, modem-roteador, cable modem, etc. Esta conexão é feita através de um cabo reto ou patch Cord Ethernet.

Quando utilizamos este tipo de conexão, na maioria das vezes não é necessário configurar um endereço IP fixo para o DVR/Placa de Captura, uma vez, que o próprio roteador/modem disponibilizará um endereço IP através da função DHCP. Mas nem todos os equipamentos possuem a função DHCP, e neste caso teremos que configurar o endereço IP manualmente, utilizando uma faixa de endereçamento local e obrigatoriamente na mesma faixa, disponibilizada pela interface LAN do modem/roteador. Conforme vimos anteriormente, para que isso é necessário colocar as três primeiras posições dos endereços iguais, e a última diferente, evitando também o conflito de endereços.

O acesso ao servidor de imagens se dá através da digitação do Endereço IP real da conexão, diretamente na barra de endereços do Browser ou no endereço de conexão do Software Cliente. O endereço IP é o endereço IP real e válido da conexão externa, o modem/roteador se encarregará de transferir as requisições ao dispositivo diretamente se operar no modo Bridge (ponte) repassando o próprio endereço IP externo ao dispositivo de CFTV ou indiretamente no modo roteador, criando um seguimento de rede local.

Este tipo de solução é interessante em situações específicas, onde temos um local a ser monitorado, porém não teremos monitoramento local via rede. Depósitos, estacionamentos ou qualquer instalação onde não existir uma rede local, e for disponibilizada uma conexão de internet exclusiva para o sistema de CFTV propiciando o monitoramento remoto.

Neste tipo de conexão, o mais recomendado é a utilização de uma conexão empresárial com endereçamento IP fixo, pois tem ótima velocidade e o acesso remoto se dará sempre pelo mesmo endereço IP. Caso seja utilizada uma conexão com endereço IP dinâmico, que é o mais comum, será necessário que o equipamento tenha condições de gerenciar um serviço de DDNS ou DNS Dinâmico, como o No-IP ou DynDNS, por exemplo. Nem todos os sistemas de DVRs stand alone e câmeras IP possuem essa funcionalidade, porém em praticamente qualquer em sistema baseado em placa de captura poderemos instalar facilmente estes serviços de DDNS sobre o sistema operacional Windows, com funcionalidade completa.

Diagrama da Conexão

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Pinagem para o Cabo de Rede Ethernet Direto:O diagrama abaixo mostra a configuração da pinagem do cabo necessário para conectar o dipositivo de CFTV ao roteador, modem ou switch, que é um cabo ethernet reto:

Procedimentos de Conexão:

• O primeiro passo é adquirir ou montar o cabo ethernet reto. É recomendável a compra de um cabo novo caso você nunca tenha montado um cabo de rede antes. Neste tipo de conexão, normalmente um cabo cross não irá funcionar.

• Uma vez que o cabo reto estiver pronto conecte uma das extremidades no conector de rede RJ-45 do Dispositivo de CFTV de Rede e a outra extremidade no conector RJ-45 do modem/roteador.

• Agora é necessário definir as configurações de rede, através do menu de configuração no caso de utilizar um DVR stand alone e nas configurações da rede quando utilizando um PC com placa de captura. Ou utilizar o software de configuração para web-servers e câmeras IP.

Configuração Usando um Modem Não Roteador

• Caso o serviço banda larga disponibilizado utilize endereçamento IP fixo, e seja utilizado um Modem Não Roteador, é necessário configurar o endereço IP disponibilizado pelo provedor de internet no servidor de CFTV. Neste caso o equipamento de CFTV estará visível diretamente via internet. As informações referentes as configurações de rede para o equipamento de CFTV, deverão neste caso ser verificadas junto ao provedor de internet. Normalmente quando é contratado um serviço de internet banda larga é enviado um manual de configurações juntamente com o modem, ou a instalação é acompanhada por um profissional do provedor, que deverá informar as devidas configurações. Um exemplo de endereço IP externo seria 200.213.42.50.

• Para configurar um endereço IP fixo no WindowsXP/2000:

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• Acesse o Menu Iniciar

• Abra o Painel de Controle

• Dê um Duplo Clique em Conexões de Rede

• Clique com o Botão Direito em Conexão Local

• Clique em Propriedades

• Clique em Protocolo TCP/IP

• Clique em Propriedades

• Entre com o Endereço IP, Máscara de Subrede, Gateway, DNS1 e DNS2.

• Estas informações deverão ser fornecidas pelo seu provedor de acesso a internet.

• As indicações ao lado são apenas um exemplo de configuração e não devem ser utilizadas.

• Uma vez configurado clique em OK para salvar as alterações, e clique em OK novamente para fechar a janela de configurações de rede.

Para designar um endereço IP fixo, serrá necessário consultar o seu provedor de internet e verificar as informações de Endereço IP, Máscara de Subrede, Gateway Padrão e Servidores de DNS.

Na maioria dos casos o custo do serviço de conexão de internet banda larga com Endereço IP dinâmico é muito mais baixo que o de uma conexão com IP Fixo, chegando muitas vezes a ser um terço do custo do IP Fixo. Caso a conexão disponibilizada tenha endereço IP dinâmico, situação que é bem mais comum na prática, será necessário configurar o sistema para adquirir o endereço IP por intermédio de

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servidor DHCP, dessa forma quando o equipamento for inicializado fara a pesquisa pelo servidor DHCP e este informará automaticamente o endereço IP a ser utilizado. Para configurar o endereçamento IP em um computador com WindowsXP/2000, siga as indicações abaixo:

• Selecione a opção Obter um endereço IP automaticamente.

• Normalmente o DNS também será informado de forma dinâmica, selecionando a opção Obter o endereço dos servidores DNS automaticamente. Caso contrário esta informação deverá ser consultada junto ao seu provedor de acesso a internet.

• Uma vez configurado clique em OK para salvar as alterações, e clique em OK novamente para fechar a janela de configurações de rede.

As configurações indicadas para DHCP são indicadas nos casos em que utilziamos um PC com placa de captura de CFTV, ou Dispositivo de CFTV com suporte a DDNS. È importante verificar que nem todos os dispositivos de CFTV digital possuem o endereçamento via DHCP, é muito comum encontrar DVRs Stand Alone, Web Servers e Câmeras IP de baixo custo que disponibilizam apenas endereçamento fixo. Caso tenhamos uma conexão que utilize um modem não roteador e a conexão tenha endereço IP dinâmico, será necessário colocar um roteador entre o modem banda larga e o dispositivo de CFTV. O roteador poderá receber o endereço externo da conexão por DHCP e fara o roteamento de pacotes para uma rede local formada pelo próprio roteador e pelo dispositivo de CFTV. Exitem no mercado roteadores com custo bem baixo, atualmente por cerca de R$ 250,00 é possível adquirir um roteador de boa qualidade.

Alternativamente podemos utilizar um computador antigo, como um Pentium 100MHz, AMD K5-133, etc como roteador utilizando uma distribuição linux para roteamento como o Coyote ou o Free-SCO. Que são facilmente configuradas e fornecem recursos avançados para montagem de um roteador simples de baixíssimo custo. Mas teremos um capítulo especial dedicado a montagem de um servidor baseado no Coyote Linux.

Uma vez que atingimos este ponto, significa normalmente a conexão externa já está configurada. Apesar do Windows XP/2000 ser atualizado automaticamente com as novas configurações é recomendável que o sistema seja reiniciado, assim como o modem banda larga, como forma de verificar se o endereço IP permanece o mesmo.

Neste momento podemos verificar se o link está funcionando rodando o comando ping a partir de uma outra conexão de internet, que pode até mesmo ser uma conexão via modem discado. E verificar se o host e a comunicação está Ok. Para executar o comando:

Clique no menu Iniciar,Em seguida clique em Executar,Abra o Prompt de Comando do MS-DOS digitando CMD e depois Enter

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Digite: ping 200.250.42.50Pressione Enter e verifique os resultados

Com o DVR ou Dispositivo de CFTV estiver configurado e ativado, ele deverá responder ao comando ping via internet. Caso não ocorra a resposta será necessário revisar as configurações e conexões.

Para acessar o DVR ou Servidor de CFTV com sistema baseado em Webserver deverá ser utilizado um browser, normalmente todos os sistemas tem compatibilidade dimensionada para o abrir com o Microsoft Internet Explorer, para isso basta colocar na barra de endereços o endereço do dispositivo de CFTV a ser acessado, no nosso caso:

http://endereço IP do servidor de CFTV

Outros sistemas alternativamente terão o acesso remoto via software cliente, onde será necessário instalar e abrir o software e após isso abrir uma conexão e indicar o endereço IP do servidor que vai ser acessado, no nosso caso seria o mesmo http://endereço IP do servidor de CFTV. Neste caso cada software tem suas próprias características e formas de conexão, que deverão ser consultadas no manual de operação do equipamento.

Um problema grava quando utilizamos uma conexão de internet com endereço IP dinâmico para aplicações de CFTV, é quando ocorre a troca de IP, que dificultará a conexão remota, pois teremos que descobrir o novo IP da conexão a cada troca para conseguirmos continuar a efetuar novas conexões. Para resolver este problema foram criados os serviços de DDNS, que são servidores que ficam monitorando as trocas de IP das conexões e fornecem um endereço com nome de domínio mais amigável para o usuário. Trataremos da utilização deste serviço em outro capítulo, mas é importante ter em mente a sua necessidade de utilização.

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18.Conexão Compartilhada na Rede Local ou Roteador

Conexão em Rede Local – LANOs sistemas de CFTV digitais apresentam também como uma de suas principais características a possibilidade de conexão com redes ethernet existentes, através da utilização de conexões convencionais de rede seja por conexões já disponíveis, seja por novas conexões. A conexão é feita através da utilização de um cabo de rede reto (patch cable ou patch cord).

Os cabos retos utilizam uma conexão pino a pino, podendo ser confeccionados ou adquiridos prontos. Neste tipo de conexão o equipamento de CFTV deverá ser conectado a uma porta ethernet do Hub, Switch, Roteador, Modem ou outro concentrador disponível para a conexão. Neste tipo de rede teremos a possibilidade de acesso por teoricamente qualquer computador da rede, desde que devidamente identificado, mas além disso permitir a conexão simultânea de vários usuários remotos. Este é um dos grandes diferenciais da tecnologia de CFTV Digital, que é a facilidade de acesso e gerenciamento local/remoto.

Neste tipo de conexão é necessário configurar o endereço IP do DVR/Captura de acordo com as configurações da rede local, ou seja se a rede utiliza endereços IPs fixos então deveremos programar um endereço da mesma faixa, utilizando as três primeiras posições dos endereços IP iguais, e a última posição um número não existente na rede. Mas nunca devem ser programados endereços iguais para os dois dispositivos, pois isto causará conflito de endereço. Neste caso o acesso ao servidor também se dará através da digitação do Endereço IP diretamente na barra de endereços do Browser ou no endereço de conexão do Software Cliente.

Caso a rede utilize endereçamento dinâmico por DHCP, temos duas opções de acordo com o tipo de DVR/Web Server/Placa/Câmera IP.

1. Na primeira opção podemos configurar um IP fixo para o equipamento de CFTV, obviamente um endereço que não esteja sendo utilizado na rede, dessa forma o acesso ao servidor também se dará através da digitação do Endereço IP diretamente na barra de endereços do Browser ou no endereço de conexão do Software Cliente.

2. Se o equipamento de CFTV possibilitar a utilização de DHCP ou Dynamic Host Configuration Protocol onde teremos o endereço IP atribuído dinamicamente por um servidor DHCP sempre que um novo componente se conectar a rede, este servidor que pode estar em uma das maquinas da rede, no roteador, etc. Dessa forma a única mudança é que utilizaremos o DHCP para determinar o endereço IP utilizado pelo equipamento de CFTV. Mas mesmo em sistemas que possuem DHCP, essa função não vem habilitada por padrão e vem configurado de fábrica um endereço IP fixo, que pode variar de fabricante para fabricante.

Como vimos a maioria dos equipamentos de CFTV com suporte a rede vem de fábrica um endereço IP fixo, que pode variar conforme o fabricante. Se o sistema possui um menu de configuração, esse endereço pode ser trocado manualmente através da programação direta de um endereço válido na rede. Mas no caso de Câmeras IP e Web Servers será necessário conectar com esse equipamento usando a configuração ponto a ponto com cabo cross configurando um computador na mesma faixa de endereçamento IP, a partir da conexão será possível alterar o endereço IP padrão do equipamento e ajusta-lo para as configurações específicas da rede local. Alguns fabricantes disponibilizam um software que procura a câmera IP ou web server na rede fazendo uma busca pelo MAC address, e permitindo também a configuração direta das opções de rede como endereço IP ou DHCP, máscara de rede, gateway e portas.

Esta configuração é a que vai ser normalmente utilizada em aplicações práticas de sistemas de CFTV Digital, e relativamente simples uma vez que normalmente a infra-estrutura já está pronta. Mas caso o acesso às imagens via internet também tenha de ser disponibilizado, surgem outras questões relativas a compartilhamento de banda e velocidade que podem ser um problema dependendo da situação. De qualquer forma este tipo de solução normalmente facilita a aplicação e gerenciamento do sistema de CFTV.

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Diagrama da Conexão

Pinagem para o Cabo de Rede Ethernet Reto:Também denominado Patch Cord, tem especificado no diagrama abaixo a configuração da pinagem necessária para conectar o dispositivo de CFTV ao roteador, modem, hub ou switch, que é um cabo ethernet reto:

Procedimentos de Conexão:

O primeiro passo é adquirir ou montar o cabo ethernet reto. É recomendável a compra de um cabo novo caso você nunca tenha montado um cabo de rede antes. Neste tipo de conexão, normalmente um cabo crossover não irá funcionar, a não ser que seja utilizado um switch profissional que se encarrega de fazer as inversões necessárias.

Uma vez que o cabo reto estiver pronto conecte uma das extremidades no conector de rede RJ-45 do Dispositivo de CFTV de Rede e a outra extremidade no conector RJ-45 do hub, switch ou roteador.

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Page 61: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Quando utilizamos este tipo de conexão é necessário definir as configurações de rede, através do menu de configuração no caso de utilizar um DVR stand alone e nas configurações da rede quando utilizando um PC com placa de captura. Ou utilizar o software de configuração para web-servers e câmeras IP. Caso o dispositivo de CFTV ou a rede operem somente com endereçamento IP fixo, teremos que verificar a faixa de endereçamento da rede e configura-la no dispositivo.

Para verificar quais as configurações de rede a serem seguidas, podemos consultar o administrador da rede e verificar qual o endereçamento e configuração a utilizar, que pode ser um endereço IP local fixo ou dinâmico. Caso não a rede não tenha um administrador ou o mesmo não possa ser contatado, temos algumas opções para verificar a faixa de endereçamento e poder definir as configurações da rede a serem utilizadas no equipamento de CFTV.

Podemos, por exemplo, acessar uma das máquinas da rede, verificar as suas configurações, aplicar as configurações ao dispositivo de CFTV alterando apenas o endereço IP para outro disponível na mesma faixa.

• Clique no Menu Iniciar

• Clique em Executar

• Na Janela Executar Digite CMD

• Será aberta a janela do Prompt do MS-DOS

• Digite ipconfig

É necessário verificar e anotar as configurações indicadas, neste exemplo teríamos um Endereço IP na faixa 192.168.0.X, Máscara de sub-rede de 255.255.255.0, e o Gateway como 192.168.0.1.

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Agora devemos verificar se todos os computadores e dispositivos de rede estão ligados e ativos e para escolher e verificar se está disponível um outro endereço IP para ser utilizado junto ao dispositivo de CFTV. Este endereço IP não pode confrontar com os demais endereços IP da rede, por isso tem que ser um endereço IP exclusivo.

Aqui teríamos duas opções, a mais simples seria escolher aleatoriamente um endereço IP e dar um ping neste endereço e verificar se ele já está ativo, se estiver não podemos utiliza-lo se não responder então provavelmente está livre e pode ser utilizado. Uma dica interessante é utilizar endereços IP altos nestes casos como por exemplo 192.168.0.220, pois difilmente temos essa quantidade de hosts em redes locais convencionais, diminuindo assim a possibilidade de conflito com um endereço IP já utilizado.

Outra opção mais profissional seria a utilização de um IP Scanner e verificar os endereços IP e hosts realmente utilizados. Uma ótima ferramenta freeware que pode ser utilizada é o Angry IP Scanner. Que é muito útil neste tipo de aplicação, procurando os endereços IPs dentro de uma rede e mostrando as informações mais importantes de cada um dos hosts encontrados, como mostramos abaixo:

Como podemos verificar o IP Scanner fornece várias informações extremamente úteis, como os endereços IPs ativos, nomes de hosts, grupos, MAC Address, e velocidades. Desta forma o endereço IP que haviamos sugerido poderia ser perfeitamente utilizado e alocado sem o mínimo risco de conflito, bastaria portanto configurar o endereço IP do dispositivo de CFTV para 192.168.0.220, e manter as demais configurações da rede.

O utilitário Angry IP Scanner é um freeware e pode ser baixado na seção de downloads do Guia do CFTV em: http://www.guiadocftv.com.br/modules/wfdownloads/viewcat.php?cid=4

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• Entre com o Endereço IP, Máscara de Subrede e Gateway verificados

• As indicações ao lado são apenas um exemplo de configuração e não devem ser utilizadas.

• Uma vez configurado clique em OK para salvar as alterações, e clique em OK novamente para fechar a janela de configurações de rede.

Em casos onde o servidor ou roteador já possui o serviço DHCP para fornecimento de endereços IPs dinâmicamente para a rede local, que é o mais comum atualmente, basta configurar a obtenção do endereço IP automaticamente se o dispositivo de CFTV possuir esta função, no caso de um computador com placa de captura basta configurar a conexão de rede, conforme indicamos abaixo:

• Selecione a opção Obter um endereço IP automaticamente.

• Normalmente o DNS também será informado de forma dinâmica, selecionando a opção Obter o endereço dos servidores DNS automaticamente. Caso contrário esta informação deverá ser consultada junto ao administrador da rede.

• Uma vez configurado clique em OK para salvar as alterações, e clique em OK novamente para fechar a janela de configurações de rede.

Aqui também vale a observação que as configurações mostradas para DHCP são indicadas nos casos em que utilizamos um PC com placa de captura de CFTV, ou Dispositivo de CFTV com suporte a

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Page 64: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

DHCP. È importante verificar que nem todos os dispositivos de CFTV digital possuem o endereçamento via DHCP, é muito comum encontrar DVRs Stand Alone, Web Servers e Câmeras IP de baixo custo que disponibilizam apenas endereçamento fixo.

Uma vez que atingimos este ponto, significa normalmente a conexão local já está configurada. Apesar do Windows XP/2000 ser atualizado automaticamente com as novas configurações é recomendável que o sistema seja reiniciado, assim como o modem banda larga, como forma de verificar se o endereço IP permanece o mesmo.

Neste momento podemos verificar se o link está funcionando rodando o comando ping a partir de uma outra conexão de internet, que pode até mesmo ser uma conexão via modem discado. E verificar se o host e a comunicação está Ok. Para executar o comando:

Clique no menu Iniciar,Em seguida clique em Executar,Abra o Prompt de Comando do MS-DOS digitando CMD e depois EnterDigite: ping 192.168.0.220Pressione Enter e verifique os resultados

Com o DVR ou Dispositivo de CFTV estiver configurado e ativado, ele deverá responder ao comando ping via internet. Caso não ocorra a resposta será necessário revisar as configurações e conexões.

Para acessar o DVR ou Servidor de CFTV com sistema baseado em Webserver deverá ser utilizado um browser, apontando para o endereço:

http://192.168.0.220

Outros sistemas alternativamente terão o acesso remoto via software cliente, sendo necessário instalar e abrir o software e fazer a conexão com o endereço http://192.168.0.220.

Um ponto importante é a configuração do serviço de DDNS para criar um nome de domínio para para um acesso mais fácil, e garantir o acesso mesmo com as trocas no endereço IP dinâmico, como veremos adiante.

Procedimento de Conexão com Roteadores:

• Caso seja utilizada um compartilhamento de conexão através de um roteador, deveremos configurar um IP fixo para o dispositivo de CFTV, isto garante que os direcionamentos de portas apontarão sempre para o endereço configurado no sistema de CFTV, evitando assim qualquer tipo de mudança no IP e consequentes direcionamento para endereços errados. Os roteadores normalmente são programados de fábrica para trabalharem em determinada faixa de endereçamento IP, e mesmo possuindo a função DHCP ainda assim é recomendável configurar um endereço IP fixo para o equipamento de CFTV, sempre levando em conta a idéia de utilizar portas altas ou em faixas de IP não utilizadas.

• Caso seja utilizado um Roteador Linksys:

• Configure um endereço IP na faixa de 192.168.1.X, poderíamos configurar para o dispositivo de CFTV, por exemplo, o endereço IP como 192.168.1.200, a máscara de sub-rede para 255.255.255.000 e o gateway para 192.168.1.001.

• Caso seja utilizado um Roteador D-Link:

• Configure um endereço IP na faixa de 192.168.0.X, poderíamos configurar para o dispositivo de CFTV, por exemplo, o endereço IP como 192.168.0.200, a máscara de sub-rede para 255.255.255.0 e o gateway para 192.168.0.001.

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Uma vez que atingimos este ponto, significa normalmente a conexão interna já está configurada, e provavelmente já está disponível. Agora é necessário reiniciar o sistema para utilizar as novas configurações.

Neste momento podemos verificar se o link está funcionando rodando o comando ping a partir de uma outra conexão de internet, que pode até mesmo ser uma conexão via modem discado. E verificar se o host e a comunicação está Ok. Para executar o comando:

Clique no menu Iniciar,Em seguida clique em Executar,Abra o Prompt de Comando do MS-DOS digitando CMD e depois EnterDigite: ping 192.168.0.200Pressione Enter e verifique os resultados

Devemos verificar se o modem banda larga utilizado já tem a função roteador habilitada e está sendo usado como roteador, ou se existe um roteador separado. Atualmente muitos não é dificil encontrar em redes locais roteadores com funções especiais, como Voip por exemplo, assim como servidores proxy conectados após o modem banda larga, caso esta finção fique habilitada então teremos que fazer o direcionamento de portas no Modem Banda Larga e no Roteador/Servidor, havendo o roteamento duplo sem necessidade. Isso na prática é adiciona um retardo a transmissão dos pacotes, ocasionando transmissões mais lentas, principalmente de imagens e frames de vídeo. A melhor solução neste caso, é desabilitar a função roteador do modem, o que é feito na própria programação do modem banda larga, também é importante configurar o modem para o modo bridge (Ponte), onde os pacotes recebidos são repassados para a rede interna.

O próximo passo é a abertura das portas no roteador, para isso é necessário usar um PC que esteja conectado a mesma rede local do roteador, e acessar o roteador através de um Browser. Teremos que verificar junto ao dispositivo de CFTV quais as portas e protocolos utilizados utilizadas localmente e qual direcionamente externo será feito.

Alguns provedores de serviço de internet banda larga bloqueiam algumas portas de comunicação, com o objetivo de dificultar a criação de servidores a partir de conexões domésticas. As portas bloqueadas normalmente são a 80 que é HTTP e a 21 que é a FTP. Na prática esse bloqueio refere-se ao acesso externo, ou seja quando um host (commputador) na internet tenta estabelecer a conexão com aquele endereço IP utilizando a porta 80 que é a porta padrão. No caso de um acesso normal de um usuário a internet para acesso a páginas web a conexão é estabelecida normalmente, pois o cliente abriu a conexão. Alguns sistemas permitem que seja feita a troca de portas, podendo desta maneira alterar os direcionamentos padrões do equipamento, sendo esta uma solução viável para problemas de bloqueio de portas, assim como também se caracteríza como um nível a mais de segurança pois dificulta ainda mais o acesso remoto por usuários não autorizados. Essa configuração deve ser feita no dispositivo de CFTV e na conexão, seja via browser ou software client.

Neste caso a conexão seria feita utilizando o endereço com a especificação da porta na seguinte forma:

http://endereço do dispositivo de CFTV:porta

Neste tipo de topologia de rede se a conexão for disponibilizada com endereço IP dinâmico, também será necessário configurar um serviço de DDNS.

Com o DVR ou Dispositivo de CFTV estiver configurado e ativado, ele deverá responder ao comando ping via internet. Caso não ocorra a resposta será necessário revisar as configurações e conexões.

Para acessar o DVR ou Servidor de CFTV com sistema baseado em Webserver deverá ser utilizado um browser, normalmente todos os sistemas tem compatibilidade dimensionada para o abrir com o

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Microsoft Internet Explorer, para isso basta colocar na barra de endereços o endereço do dispositivo de CFTV a ser acessado, no nosso caso:

http://endereço do DDNS:Porta

Outros sistemas alternativamente terão o acesso remoto via software cliente, onde será necessário instalar e abrir o software e após isso abrir uma conexão e indicar o endereço IP do servidor que vai ser acessado, no nosso caso seria o mesmo http://endereço do DDNS:porta. Neste caso cada software tem suas próprias características e formas de conexão, que deverão ser consultadas no manual de operação do equipamento.

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19.Redirecionamento de PortasNeste capítulo descreveremos o processo básico de configuração do direcionamento de portas, explicando inicialmente o que é Redirecionamento de Portas ou simplesmente Direcionamento de Portas, seu funcionamento e em seguida verificando na prática a programação de alguns modelos de roteadores comuns no mercado brasileiro.

O que é Redirecionamento de Portas?

Lembrando alguns dos conceitos vistos, verificamos alguns conceitos importantes que será necessário dominar para poder entender corretamente o redirecionamento de portas. Vamos fazer algumas simplificações e analogias para um melhor entendimento, porém na maioria dos casos os modelos serão bastante fieis ao funcionamento real dos sistemas e dispositivos.

1. Cada dispositivo nas internet tem no mínimo um endereço IP. Este endereço IP é responsável pela identificação do dispositivo e a comunicação com este dispositivo se dá pelo envio de pacotes a este endereço.

2. Cada endereço IP é dividido em diversas portas de comunicação. Quando um computador envia dados para outro, os pacotes são enviados através de determinadas portas para outras específicas do endereço IP do computador de destino.

3. Uma porta de comunicação pode ser usada somente por um aplicativo de cada vez.

Agora vamos lembrar o conceito de NAT, que é o sistema necessário para dividir uma única conexão a internet com vários computadores dentro de uma rede local, dividindo a conexão através de um Endereço IP Externo para vários endereços IP internos.

Neste diagrama o endereço IP externo é dividido em dois ou mais endereços Ips internos, onde o primeiro "Endereço IP 1" é o gateway (endereço principal), enquanto o "Endereço IP 2" é o endereço é do primeiro computador da rede local. Neste caso o roteador tem dois endereços IP, sendo um externo acessível via internet e o outro somente acessível na rede local.

Conforme é mostrado na figura são criadas duas camadas de rede, que não tem acesso uma a outra diretamente. Os computadores da rede local podem acessar somente endereços IP internos. Desta forma os computadores da rede local podem acessar somente endereços IP internos e não podem enviar dados diretamente para computadores de for a da rede local. Quando um computador na rede deseja enviar dados

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para um computador for a da rede local, ele envia as informações ao gateway, sendo que o gateway internamente corresponde ao endereço IP local do roteador. O roteador então encaminha os dados para o seu destino na internet, utilizando sua conexão e endereço IP externos. Da mesma forma ocorre quando um computador na internet deseja enviar dados para um computador na rede local, uma vez que ele não pode “enxergar” o computador na rede local, ele pode acessar somente o endereço IP externo do roteador. Uma vez que os pacotes de dados são enviados ao roteador, este tem a função de decidir o que fazer com estes dados. Felizmente, ma maioria dos casos, o próprio NAT consegue gerenciar as conexões de forma que o processo pareça transparente aos usuários, porém o NAT não foi desenvolvido para determinadas aplicações, como por exemplo acesso externo, gerenciamento de serviços e portas. Neste caso é necessário configurar o redirecionamento de portas.

Com os conceitos gerais de redes revisados, agora podemos detalhar um pouco mais o direcionamento de portas. Vamos verificar então como se dá o processo: Quando um computador na internet envia dados para o endereço IP externo do roteador, este deverá saber o que fazer com os dados recebidos, ou seja, se deve encaminhar para um dos PCs da rede local, se deve descartar, etc. Dessa forma o Redirecionamento de Portas simplesmente informa ao roteador para qual computador da rede local enviar os dados recebidos, de acordo com o tipo de conexão estabelecida. Para que o roteador saiba o que fazer com os dados recebidos de conexões externas é necessário “ensina-lo”, uma vez que ele originalmente não tem nenhuma configuração, ele rejeita todas as conexões externas. Para configurar os devidos redirecionamentos é necessário criar as regras de redirecionamento de portas, programando as portas de origem e destino para os dados. Uma vez configurado o roteador pega os dados recebidos pelo endereço IP externo em determinada porta, e os envia para uma porta específica de um endereço IP interno. O Redirecionamento de Portas é configurado por portas, podemos criar o redirecionamento de uma porta externa para o mesmo número de porta interna, ou para outra porta interna. As regras de redirecionamento, dependendo do tipo de roteador, podem ser criadas por portas individuais ou por faixas de portas, temos abaixo alguns exemplos de regras genéricas de redirecionamento de portas:

Tipo de Redirecionamento End. de Conexão Portas de Conexão End. de Destino Porta de DestinoPorta Direta Endereço IP Externo Porta XX Endereço IP Interno XX

Porta Alternativa Endereço IP Externo Porta XX Endereço IP Interno YY

Faixa de Portas Endereço IP Externo Porta XX a YY Endereço IP Interno XX a YY

Uma porta de comunicação pode ser usada somente por um aplicativo de cada vez, vejamos o que isso significa quando estamos compartilhando uma conexão via NAT. Nosso roteador possui somente um endereço IP externo. Quando o computador 1 está usando a porta 300, ele usa a porta no endereçamento ip interno, isso significa que para acessar esta mesma porta externamente teremos que configurar um regra de redirecionamento da porta 300 do endereço IP externo para a porta 300 do endereço IP interno. Configurada esta regra, o endereço IP externo estará terá a porta 300 ocupada por um serviço, e isso significa que está porta poderá ser redirecionada para somente um computador na rede local de cada vez. Se for necessário utilizar a porta 300 em dois computadores da rede local ao mesmo tempo, estaremos violando a regra de redirecionamento, e possívelmente os dados serão perdidos. Para evitar este tipo de erro a maioria dos roteadores possui apenas um endereço IP interno de destino, mas alguns permitem essas configurações incorretas, por isso é necessário te muita atenção no momento da criação das regras. No caso de dois computadores utilizarem aplicativos com a mesma porta, teremos que verificar se o servidor que está enviando os pacotes, tem a possiblidade de enviar para outra porta, ou ainda se o software cliente que vai receber a conexão pode escutar a conexão em outra porta.Outro ponto importante na configuração do redirecionamento de portas é verificar quais protocolos são utilizados para transmissão, normalmente o mais utilizado é o TCP, porém muitas vezes é utilizado também o UDP. Existe o mesmo número de portas para o TCP e para o UDP, e alguns aplicativos utilizam os dois protocolos, porém alguns roteadores somente permitem o redirecionamento de um deles em cada porta, isso pode ser um problema dependendo do sistema.

Abaixo ilustramos uma figura com a tela de configuração de regras de redirecionamento portas de um modem ADSL com roteador.

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No próximo capítulo veremos o processo de configuração de regras de redirecionamento de portas para alguns dos modelos de modems roteadores mais utilizados no mercado brasileiro.

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20.Configurando o Modem/Roteador

Para aplicações de segurança e CFTV é extremamente recomendada a utilização de modems ADSL com interface Ethernet, a utilização e configuração de modems com interface USB traz algumas limitações ao uso e compartilhamento da conexão a internet.

Modos de Operação de um Modem ADSL/Banda Larga

Modo Roteador:Nesse modo o modem ADSL/Cable atua como um negociador entre a Internet e a rede local. A rede local ter um ou mais PCs conectados a internet através do roteador. O roteador possui sua própria configuração e faz o controle de todas as conexão, podendo também fazer o controle de segurança. É o modo mais utilizado para redes de pequenas e médias empresas, assim como redes domésticas devido ao baixo custo e bom desempenho. Neste modo de operação os dispositivos de CFTV deverão ser configurados com endereços IP na faixa da rede local e conectados ao Hub/Switch. O roteador só permite o acesso direto às máquinas quando as regras de redirecionamento de portas são devidamente configuradas, caso contrário todas as máquinas e dispositivos da rede não serão vistos externamente.

Modo Bridge:

Como o nome indica, o modem atua como uma "ponte" entre a placa de rede e a Internet. Neste caso, o modem apenas envia e recebe dados como se não existisse, pois quem faz o controle de fluxo e de portas é a placa de rede, e controle de segurança, como a Firewall, tem de ser feito pelo computador. Em alguns casos é possível utilizar um computador como roteador, tornando-o um servidor. É o modo utilizado para DVRs, Câmeras IP, Webservers e PCs com placa de captura em locais onde não existe rede local ou compartilhamento de acesso, ou seja a conexão é exclusiva para o sistema de CFTV. Nesse caso o Endereço IP a ser configurado no Dispositivo de CFTV é o próprio endereço IP externo válido.

Protocolos de Conexão ADSL

Em informatica o Protocolo Ponto a Ponto (Point-to-Point Protocol), ou PPP, é normalmente utilizado com o objetivo de transportar todo o tráfego entre 2 dispositivos de rede através de uma conexão física única. Podendo ser via cabo serial, linha telefônica, fibra ótica, cabo de rede, etc. Praticamente todos os provedores internet discada utilizam este protocolo para oferecer seus serviços aos usuários através de conexões via modem com acesso autenticado. Atualmente temos alguns protocolos derivados do PPP utilizados em conexões Banda Larga do tipo DSL, entre elas temos o PPP encapsulado, chamado PPP over EEthernet, ou simplesmente PPPoE e também o PPP over ATM ou PPPoA.

O PPPoE é um protocolo utilizado para permitir a conexão a internet de usuários em uma rede Ethernet. Seu uso é típico nas conexões de um ou múltiplos usuários em uma rede local à Internet através de uma conexão banda larga do tipo ADSL, wireless (sem fio) ou cable modem. O protocolo PPPoE deriva do protocolo PPP, onde o PPPoE estabelece a sessão e realiza a autenticação com o provedor de acesso a Internet, fornecendo as características comuns de autenticação, encriptação e compressão. Estabelece uma conexão tipo túnel na camada IP do modelo OSI, onde os demais protocolos como o TCP e UDP conseguem trafegar. A grande desvantagem é a necessidade da “discagem” necessária para estabelecer a conexão. Pelo fato da rede Ethernet não ser ponto a ponto, o cabeçalho PPPoE inclui informações sobre o remetente e destinatário, desperdiçando aproximadamente 4% mais banda que o PPPoA. É bastante utilizado no Brasil, nas conexões tipo domésticas com endereço IP dinâmico.

O PPPoA, é um protocolo de rede para encapsulamento de frames PPP em redes ATM. É utilizado tanto em conexões tipo cable modem como em ADSL. Também é derivado do protocolo PPP, fornecendo as características comuns de autenticação, encriptação e compressão. A grande vantagem

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do PPPoA é que este consegue encapsular a conexão sobre uma rede ATM aumentando assim o desempenho geral em aproximadamente 4% em relação ao PPPoE e não necessita da “discagem” para estabelecer a conexão, apenas a autenticação do usuário que pode ficar inclusive no modem ADSL.

Uma das principais diferenças é que o PPPoA só poder ser terminado num dispositivo de rede ATM e o PPPoE num Ethernet. Como as placas de rede normalmente são Ethernet (existem também as placas ATM, porém são muito mais caras e pouco utilizadas) e a maioria dos modems no lado do usuário só suportam Ethernet, não é possível terminar a conexão PPPoA no computador, sendo necessário termina-la no modem. O IP ficará, então, no modem e este deverá operar no modo roteado para compartilhar a conexão. Porém existem alguns modems que permitem que o endereço de IP externo fique diretamente no computador ou dispositivo de rede mesmo com o PPPoA, utilizando alguns recursos especiais.

No modo PPPoE, a conexão pode ser terminada tanto no modem como na placa de rede, dependendo do suporte ao modo roteado PPPoE no modem.

Na realidade o tipo de protocolo de conexão não altera muita quanto a conexão em sí, sendo o desempenho do PPPoA é ligeiramente superior, pois os pacotes enviados e recebidos têm sempre o mesmo tamanho, o que reduz os erros e facilita os controles de fluxo.

Para identificar o tipo de conexão utilizada verifique a utilização de um discador, que irá caracterizar uma linha PPPoE. Caso o modem utilizado seja do tipo roteador a conexão pode ser do tipo PPPoA, porém é possivel verificar na configuração do modem o tipo de conexão.

http://www.portaladsl.com.br/http://www.guiadohardware.net/tutoriais/104/http://en.wikipedia.org/wiki/Point-to-Point_Protocol_over_Ethernet

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21.D-Link 500G

Informações Básicas

Referência:Fabricante: D-Link BrasilSite: www.dlinkbrasil.com.brEmail: [email protected]ção: 9VAC / 1AConexão:Gateway: 10.1.1.1Máscara de Subrede: 255.255.255.0 Endereço IP: 10.0.0.3Usuário: adminSenha: admin

Painel Frontal do Modem (Leds Indicadores)

Power Led aceso: indica que o aparelho está ligado

Status Led piscando: indica funcionamento normal

Adsl / Link-ACT Led aceso: constante indica conexão ADSL válida, acende após o

estabelecimento do processo de negociação ADSL.

Led piscando: indica uma sessão WAN tentando iniciar.

Ethernet / Link-ACT

Led aceso: indica uma conexão Ethernet válida, indicando uma sessão Ethernet em atividade

Led piscando: indica uma sessão Ethernet em atividade

Painel Traseiro (Conexões)

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Page 73: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Configurando o modem D-Link para modo Bridge em PPPoE

1. Para acessar as configurações do modem, abra seu navegador e na barra de endereço digite: 10.1.1.1 e tecle enter.

2. A tela ao lado será apresentada digite o usuário e senha para acessar a configuração do modem, lembrando:

Janela de Login do Modem:

Nome de Usuário: adminSenha: admin

3. Clique na pasta "Home e em seguida "Quick Configuration";

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Page 74: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

4. Altere os valores conforme a indicação abaixo, e em seguida clique em "Submit":

5. Ainda nesta janela é possível alterar o nome de usuário em “Username” e a senha em “Password”.

6. Na pasta "Admin", Clique em "Commit&Reboot";

7. Agora clique no Botão "Commit" ou "Save";

8. A configuração está finalizada, agora é necessário apenas fazer o teste da conexão.

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Page 75: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Configurando o modem D-Link para modo Roteador em PPPoA

3. Para acessar as configurações do modem, abra seu navegador e na barra de endereço digite: 10.1.1.1 e tecle enter.

4. A tela ao lado será apresentada digite o usuário e senha para acessar a configuração do modem, lembrando:

Janela de Login do Modem:

Nome de Usuário: adminSenha: admin

3. Clique na pasta "Home e em seguida "Quick Configuration";

4. Altere os valores conforme a indicação abaixo, e em seguida clique em

5. Ainda nesta janela é possível alterar o nome de usuário em “Username” e a

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Page 76: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

"Submit": senha em “Password”.6. Na pasta "Admin", Clique em

"Commit&Reboot";

7. Agora clique no Botão "Commit" ou "Save";

8. A configuração está finalizada, agora é necessário apenas fazer o teste da conexão.

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Page 77: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Configurando o modem D-Link para modo Roteador em PPPoE

5. Para acessar as configurações do modem, abra seu navegador e na barra de endereço digite: 10.1.1.1 e tecle enter.

6. A tela ao lado será apresentada digite o usuário e senha para acessar a configuração do modem, lembrando:

Janela de Login do Modem:

Nome de Usuário: adminSenha: admin

3. Clique na pasta "Home e em seguida "Quick Configuration";

4. Altere os valores conforme a indicação abaixo, e em seguida clique em

5. Ainda nesta janela é possível alterar o nome de usuário em “Username” e a

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Page 78: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

"Submit": senha em “Password”.6. Na pasta "Admin", Clique em

"Commit&Reboot";

7. Agora clique no Botão "Commit" ou "Save";

8. A configuração está finalizada, agora é necessário apenas fazer o teste da conexão.

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Page 79: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

22.Redirecionamento de Portas no D-Link DSL-500G

7. Para acessar as configurações do modem, abra seu navegador e na barra de endereço digite: 10.1.1.1 e tecle enter.

8. A tela ao lado será apresentada digite o usuário e senha para acessar a configuração do modem, lembrando:

Janela de Login do Modem:

Nome de Usuário: adminSenha: admin

3. Clique na pasta Service, depois selecione Nat, Nat Rule Entry, ADD.

4. Na janela seguinte certifique-se que a opção NAT está habilitada

5. Nessa mesma janela clique na opção Nat Rule Entry na Caixa de Seleção Nat Options

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6. Será mostrada uma janela com a lista dos direcionamentos configurados, na forma de tabela clique na opção Nat Rule Entry na Caixa de Seleção Nat Options

7. Para fazer o redirecionamento de todas as portas para um determinado endereço IP local, devemos criar uma regra do tipo Bimap selecionada em Rule Flavor. Essa configuração é muito útil quando temos um roteador ou servidor para controle do trafego interno. Como por exemplo um servidor Coyote Linux para controle do trafego e compartilhamento de conexão. Ao redirecionar todas as portas para um computador, recomenda-se o uso de um firewall atualizado.

Na figura abaixo verificamos os campos necessários para configurar uma regra de redirencionamento de portas:

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8. Para fazer o redirecionamento de uma faixa de portas para um determinado endereço IP local, devemos criar uma regra de redirecionamento selecionando RDR na caixa de seleção Rule Flavor. No campo Rule ID deve ser digitado um número que ainda não tenha sido usado. Deixe a caixa de seleção IF Name configurada para ALL. Na caixa Protocol devemos escolher o tipo de protocolo das portas que vamos redirecionar. O endereço IP de destino do redirecionamento de portas deve ser configurado campos Local Address From e Local Address To. Nos campos Global Address From e Global Address To é recomendável deixarmos configurado 0.0.0.0, que irá permitir o redirecionamento a partir de qualquer endereço IP designado a conexão, isto é muito útil pois na maioria dos casos é utilizado um endereço IP dinâmico. Caso isso não funcione o endereço IP externo terá que ser digitado manualmente e poderá posteriormente ser designado outro endereço IP prejudicando o funcionamento do redirecionamento.

Os campos Destination Port From, Destination Port To e Local Port devem estar configurados para Any other port. Para redirecionar apenas uma porta específica, coloque o número da mesma nos campos Destination port from, Destination port to e Local port, podemos deixar a configuração local port como 0 (zero).

Para o redirecionamento de uma faixa de portas para o endereço IP configurado, devemos configurar o número mais baixo da faixa de portas nos campos Destination Port From e Local Port, e o número mais alto da faixa de portas no campo Destination Port To. Este procedimento, redirecionará todas as portas dentro da faixa para o endereço IP configurado.

9. Neste ponto podemos criar novas regras para fazer o direcionamento de outras portas, bastando para isso adicionar as próximas regras, seguindo os mesmos passos mas sempre criando novas identificações de forma a evitar conflitos com as regras anteriores.

10. Uma vez criadas as regras, devemos salvar e aplicar as alterações, para isso clicamos na pasta "Admin" do menu, e depois em "Commit&Reboot" e finalmente no botão "Commit" ou "Save".

11. A configuração está finalizada, agora é necessário apenas fazer o teste da conexão.

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23.D-Link DSL-500T

Informações Básicas:

Referência:Fabricante: D-Link BrasilSite: www.dlinkbrasil.com.brEmail: [email protected]ção: 7,5VDC / 1,5A

Conexão:Gateway: 10.1.1.1 ou 192.168.1.1Máscara de Subrede: 255.0.0.0 Endereço IP: 10.1.1.1Usuário: adminSenha: admin

Painel Frontal do Modem (Leds Indicadores)

Power Led aceso: indica que o aparelho está ligado

Status Led piscando: indica funcionamento normal

Adsl / Link-ACT Led aceso: constante indica conexão ADSL válida, acende após o

estabelecimento do processo de negociação ADSL.

Led piscando: indica uma sessão WAN tentando iniciar.

Ethernet / Link-ACT

Led aceso: indica uma conexão Ethernet válida.indica uma sessão Ethernet em atividade

Led piscando: indica uma sessão Ethernet em atividade

Painel Traseiro (Conexões)

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Page 83: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

24.Redirecionamento de Portas no D-Link DSL-500T

Nesta seção veremos a configuração de modems D-Link DSL-500T. O procedimento para o redirecionamento de portas é o mesmo para alguns modems DSL-502G e DSL-500G Generation IV.

1. Para acessar as configurações do modem, abra seu navegador e na barra de endereço digite: 10.1.1.1 e tecle enter.

2. A tela ao lado será apresentada digite o usuário e senha para acessar a configuração do modem, lembrando:

Janela de Login do Modem:

Nome de Usuário: adminSenha: admin

3. Após entrar com o login teremos a tela de configuração inicial do modem, aqui teremos acesso aos principais menus e opções. Nesta tela encontramos ainda um assistente de configuração rápida.

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Page 84: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

4. Existem duas maneiras de configurar o redirecionamento de portas neste modelo de modem, sendo a primeira através da configuração do Servidor Virtual (Virtual Server) onde especificamos as portas a serem redirecionadas. A outra forma é configuração de Zona de Segurança (desmilitarização de IP ou DMZ), a qual libera todas as portas de um determinado endereço IP.

Liberando Portas Através do Virtual Server

Está opção cria os redirecionamentos através da criação de um servidor virtual que encaminha os pacotes recebidos através da internet aos respectivos IPs de destino dentro da rede local. Clique na opção Advanced, depois em Virtual Server. Será mostrada a tela de configuração do Servidor Virtual, onde será feito o redirecionamento de portas.

Nesta página serão configuradas as regras de redirecionamento via NAT. Configure os seguintes parâmetros para criar a regra, e depois clique na opção aplicar:

Rule Name Nome da Regra para Referência (Não interfere na configuração)Private IP Endereço do DVR ou Servidor que será acessado pelo redirecionamento.Protocol Both

Protocolos a serem redirecionados de acordo com a aplicação, (podendo ser TCP, UDP ou Both que significa ambos)

Port Start Porta Externa de Inicio da Faixa de redirecionamentoPort End Porta Externa Final da Faixa de redirecionamento

Port Map Porta do DVR ou Servidor de CFTV que vai receber a regra. Deixe em Zero para todas as portas. Para uma única porta, especifique a porta utilizada.

Port Start/Port EndPorta Única: aqui devemos configurar nos dois campos a porta a ser direcionada, assim como no campo Port Map (Podendo ser outra porta do endereço IP interno)Faixa de Portas: devemos configurar no Port Start a porta de inicio e no Port End a última porta da sequência a ser redirecionadas, no campo Port Map devemos deixar em zero para redirecionamento de todas as portas da faixa.

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Page 85: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Insira a quantidade de regras de acordo com a aplicação, sistema ou serviço, sendo uma regra de cada vez, representando uma porta específica ou uma faixa de portas.

Caso o sistema a ser redirecionado use uma sequência de portas é possível configurar todas as portas na mesma regra, colocando a porta inicial e porta final da sequência de portas.

A medida que as regras forem inseridas, elas serão listadas em sequência na tabela logo abaixo das configurações.

Exemplo de Regras de Redirecionamentos:

ID Private IP Protocol Port Start Port End Port Map Descrição da Regra10 10.1.1.10 TCP 8080 8080 80 Porta 8080 TCP Ext. redirecionada p/ 80 Int.

20 10.1.1.10 TCP 3550 3550 3550 Porta 3550 TCP Ext. redirec. para 3550 Int.

30 10.1.1.10 TCP 4550 4550 4550 Porta 4550 TCP Ext. redirec. para 4550 Int.

40 10.1.1.10 TCP 5550 5550 5550 Porta 5550 TCP Ext. redirec. para 5550 Int.

50 10.1.1.15 Both 37260 37270 0 Portas 37260 a 37270 TCP e UDP redirecionadas para 37260 a 37270 Int.

Regra de Exemplo 1 Regra de Exemplo 2

3. Neste ponto podemos criar novas regras para fazer o direcionamento de outras portas, bastando para isso adicionar as próximas regras, seguindo os mesmos passos mas sempre criando novas identificações em Rule Name como forma a evitar conflitos com as regras anteriores, e poder identificar facilmente a função da regra criada.

Liberando Portas Através do DMZ

A opção DMZ é uma sigla que significa DeMilitarized Zone ou "zona desmilitarizada". Também conhecida como Rede de Perímetro, a DMZ é uma pequena rede situada entre uma rede confiável e uma não confiável, geralmente entre a rede local e a internet. O termo possui uma origem militar, significando a área existente entre dois inimigos em uma guerra.A função de uma DMZ é manter todos os serviços que possuem acesso externo como HTTP, FTP, servidores de CFTV separados da rede local limitando o dano em caso de comprometimento de algum serviço presente no servidor, por parte de um possível invasor. Para atingir este objetivo os computadores presentes em uma DMZ não devem conter nenhuma rota de acesso à rede local.

1. Clique na opção Advanced, depois clique em DMZ. Será mostrada a tela de configuração do Endereço IP que estará na Zona Desmilitarizada, ao qual todos os acesso externos serão redirecionados.

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Page 86: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

2. Coloque o endereço IP do servidor e clique em Apply, para aplicar a configuração.3. No nosso exemplo o servidor está configurado com o endereço IP 10.1.1.100, e desta forma os

pacotes e requisições recebidos a partir da internet são encaminhados para este IP.

A desvantagem do DMZ para o Virtual server é que somente uma maquina poderá ser acessada externamente.

4. Uma vez finalizada a configuração, tanto para o direcionamento de portas pelo Virtual Server como pelo DMZ, devemos salvar e aplicar as alterações, para isso clicamos na Aba "Tools" do menu superior, e depois em "Misc” no menu lateral, e finalmente clicamos no botão "Save and Reboot".

5. A configuração está finalizada, agora é necessário apenas fazer o teste da conexão.

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Page 87: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

25.Siemens Efficient SpeedStream 5100, 5200, 5400 e 5500Informações Básicas:

Referência:Fabricante: Efficient NetworksInternet: http://www.support.efficient.comEmail: [email protected] Alimentação: 12VDC / 1A

Conexão:Gateway: 192.168.254.254 ou 10.0.0.1Máscara de Subrede: 255.255.255.0 Endereço IP: 192.168.254.254Usuário e Senha são configurados no primeiro acesso

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Page 88: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

SpeedStream 5100● 1 Porta Ethernet

SpeedStream 5200● 1 Porta Ethernet● 1 Porta USB

SpeedStream 5400● 4 Portas Ethernet

SpeedStream 5500● 4 Portas Ethernet● 1 Porta USB

Possui um botão de reset na parte inferior do equipamento. Através do reset todas as opções são reconfiguradas para o padrão de fábrica.

Painel Frontal do Modem (Leds Indicadores)

LED Power

Aceso Verde Indica que o equipamento está ligado

Aceso Vermelho Aceso mais de 30 segundos, falha no auto teste

LED DSL

Apagado: Sem sinal ADSL

Aceso Contínuo Indica o estabelecimento de uma conexão ADSL válida,

Piscando Contínuo Indica que a conexão ADSL está sem sincronismo;

Piscando no Acesso Indica que o tráfego fluindo nos dois sentidos

LED USBAceso Indica tráfego USB do usuário fluindo nos dois sentidos

Piscando Indica que a conexão USB foi estabelecida

LED Enet

1, 2, 3 e 4

Aceso Indica que a conexão com a rede foi estabelecida,

Piscando Indica o trafego da sessão Ethernet em atividade

Apagado Falha na comunicação entre o modem e computador

Painel Traseiro (Conexões)

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Page 89: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Spee

dStr

eam

510

0

Spee

dStr

eam

520

0

Spee

dStr

eam

540

0

Spee

dStr

eam

550

0

www.guiadocftv.com.br 89 Guia do CFTV- Módulo 3O

Page 90: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

26.Redirecionamento de Portas nos SpeedStream

Nesta seção veremos a configuração de modems Efficient SpeedStream 5200, mas a configuração é a mesma para os modelos da série SpeedStream 5100, 5200, 5400 e 5500.

1. Para acessar as configurações do modem, abra seu navegador e na barra de endereço digite: 192.168.254.254 e tecle enter.Se não for possível acessar com o endereço padrão tente conectar pelo endereço 10.0.0.1, que é o padrão dos provedores.

2. A tela ao lado será apresentada digite o usuário e senha para acessar a configuração do modem, lembrando:

Janela de Login do Modem:

Nome de Usuário: adminSenha: admin

3. Após entrar com o login teremos a tela de configuração inicial do modem, aqui teremos acesso aos principais menus e opções. Clique em Setup.

4. Para acessar a configuração de redirecionamento de portas clique em Port Forwarding

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Page 91: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

5. A tabela de regras de redirecionamentos inicialmente estará vazia (Table is Empty).

6. Em Add / Edit Entry deverão ser criadas as regras de redirecionamento de acordo com o tipo de equipamento a ser acessado via internet.

Nesta página serão configuradas as regras de redirecionamento de portas. Configure os seguintes parâmetros para criar as regras.

Select Service Name Existem alguns serviços padrões que já são pré-configurados, como HTTP, FTP, etc. Normalmente não utilizaremos esta opção

Select ProtocolAqui escolheremos o Protocolo a ser redirecionados de acordo com a aplicação, que normalmente será TCP ou UDP (podendo ser TCP, UDP, IGMP ou GRE)

TCP/UDP Ports

Porta ou faixa de portas a serem redirecionadas:Porta Única: nesta modalidade devemos configurar nos dois campos a porta a ser redirecionada.Faixa de Portas: devemos configurar a porta de inicio e porta final da sequência a ser redirecionada, neste caso todas as portas do intervalo serão redirecionadas.

7. Depois selecione a segunda opção, Redirect the selected protocol/service to IP Address e insira o Endereço IP do DVR, Câmera IP ou Servidor de CFTV que vai receber o acesso externo através dos pacotes de dados redirecionados.

8. Siga os passos clicando em "Select protocol" e selecione TCP ou UDP, digite as portas que você deseja abrir, exemplo "8080", depois em IP Address digite o IP da máquina de destino e clique em "Apply".

9. Repita o mesmo procedimento, para as demais portas e serviços.

Insira a quantidade de regras de acordo com a aplicação, sistema ou serviço, sendo uma regra de cada vez, representando uma porta específica ou uma faixa de portas.

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Page 92: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Caso o sistema a ser redirecionado use uma sequência de portas é possível configurar todas as portas na mesma regra, colocando a porta inicial e porta final da sequência de portas.

A medida que as regras forem inseridas, elas serão listadas em sequência na tabela logo abaixo das configurações.

Exemplo de Tabela de Regras de Redirecionamentos:

Na tabela são incluídos os comandos:Enable/Disable: Comando que permite a habilitar ou desabilitar rapidamente uma determinada regra sem a necessidade de apaga-la e ter que reinseri-la posteriormente.Edit: Permite editar rapidamente uma regra, alterando as suas configurações.Delete: Utilize este comando para apagar definitivamente uma regra de redirecionamento.Delete All: Utilize este comando para apagar definitivamente todas as regras de redirecionamento.

A configuração está finalizada, agora é necessário apenas fazer o teste da conexão.

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Page 93: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

27.Modem ADSL Huawei SmartAX MT800

Informações Básicas:

Referência:Fabricante: Huawei Technologies Co., Ltd.Site: http://www.huawei.comEmail: [email protected]ção: 9VAC / 1AConexão:Gateway: 192.168.1.1Máscara de Subrede: 255.255.255.0 Endereço IP: 192.168.1.1Usuário: TMAR#HWMT8007079 ou Admin Senha: HWMT8007079 ou Admin

Painel Frontal do Modem (Leds Indicadores)

Power Led Verde aceso: indica que o equipamento está ligado.

ADSL/LinkLed piscando: indica que a ADSL está em processo para ser ativada.

Led Verde aceso: constante indica que a ADSL está conectada.

ADSL/Act Led Piscando: Piscando indica que há tráfego de ADSL passando pelo Roteador ADSL

LAN/LinkLed Verde Constante: indica uma conexão Ethernet de 10Mbps.

Led Laranja Constante: indica uma conexão Ethernet de 100Mbps.

LAN/Act Led Verde Piscando: indica uma sessão Ethernet ativa

Painel Traseiro (Conexões)

Conector DescriçãoADSL Conector RJ11 para linha telefônica com serviço ADSL

Ethernet Conector RJ45 para a porta Ethernet no PC ou para hub Ethernet

Botão Reset Botão de Reinicialização (Volta ao padrão de fábrica

Chave Power Interruptor de Liga/Desliga do Equipamento

Conector Power Conector para alimentação 9VAC / 1A

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Page 94: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

28.Redirecionamento de Portas no Huawei SmartAX MT800Existem dois tipos de interface de configuração para os modems, sendo uma disponível nos

modelos a primeira que veremos encontrada nos modems com gabinete Azul ou Laranja.1. Para acessar as configurações do modem,

abra seu navegador e na barra de endereço digite: 192.168.1.1 e tecle enter.

2. A tela ao lado será apresentada digite o usuário e senha para acessar a configuração do modem, lembrando:

Janela de Login do Modem:

Nome de Usuário: TMAR#HWMT8007079Senha: HWMT8007079

3. Será mostrada a tela de status e resumo da configuração do modem, clique na Opção Other Setting, e depois selecione Nat.

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Page 95: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

4. Na janela seguinte certifique-se que a opção NAT está habilitada

5. Nessa mesma janela clique na opção Add para adicionar uma nova regra de redirecionamento de portas.

6. Será aberta uma nova janela para a entrada dos parâmetros do redirecionamento.

Rule Type: Define o tipo de regra, escolha a opção RedirectProtocol: Escolha TCP ou UDP de acordo com o tipo de redirecionamento exigido pelo equipamento.

Local IP: Devemos inserir aqui o endereço IP de destino, ou seja o IP do equipamento a ser acessado.

Global Address From e Global Address To devemos deixar configurado 0.0.0.0, que irá permitir o redirecionamento a partir de qualquer endereço IP, isto é muito útil pois na maioria dos casos é utilizado um endereço IP dinâmico.

Destination Port From e Destination Port To devem estar configurados para Any other port. Para redirecionar apenas uma porta específica, coloque o número da mesma nos campos Destination port from e Destination port to.

Para o redirecionamento de uma faixa de portas para o endereço IP configurado, devemos configurar o número mais baixo da faixa de portas nos campos Destination Port From, e o número mais alto da faixa de portas no campo Destination Port To. Este procedimento, redirecionará todas as portas dentro da faixa para o endereço Local IP configurado.

Uma vez configurados todos os parâmetros devemos salvar a regra, bastando para isso clicar no botão Submit.

7. Neste ponto podemos criar novas regras para fazer o direcionamento de outras portas, bastando para isso adicionar as próximas regras, seguindo os mesmos passos descritos acima procurando evitar conflitos com as regras anteriores. Criando regras de redirecionamento para cada uma das portas utilizadas pelo equipamento a ser acessado. As regras criadas são mostradas na tabela de regras como mostrado na figura:

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Page 96: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

8. Uma vez criadas as regras, devemos salvar e aplicar as alterações, para isso clicamos na opção Save & Reboot, marcamos a opção Save e finalmente clicamos no botão Submit.

9. A configuração está finalizada, agora é necessário apenas fazer o teste da conexão.

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Page 97: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

O segundo tipo de interface de configuração para os modems SmartAX MT800, é encontrada nos modems com gabinete Verde, a qual veremos a seguir.

1. Para acessar as configurações do modem, abra seu navegador e na barra de endereço digite: 192.168.1.1 e tecle enter.

2. A tela ao lado será apresentada digite o usuário e senha para acessar a configuração do modem, lembrando:

Janela de Login do Modem:

Nome de Usuário: TMAR#HWMT8007079Senha: HWMT8007079

3. Será mostrada a tela de status e resumo da configuração do modem, clique na Opção Network Configuration.

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Page 98: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

4. Na janela seguinte no menu Network Configuration clique em Inbound Servers, mas para isso o modem deve estar configurado para o modo roteador, e a opção NAPT deve estar habilitada.

5. Será aberta então a janela de configuração do Inbound Server, na qual serão configurados os redirecionamentos de portas.

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Page 99: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Nesta janela temos as configurações referentes ao servidor e redirecionamento em Server Configuration, com as seguintes opções:

Port: Neste campo devemos configurar a porta a ser redirecionada.

Protocol: Aqui escolhemos o protocolo da porta, sendo TCP ou UDP de acordo com o tipo de redirecionamento exigido pelo equipamento.

Server IP Address: Devemos inserir aqui o endereço IP de destino, ou seja o IP do equipamento a ser acessado.

Uma vez configurados todos os parâmetros devemos salvar a regra, bastando para isso clicar no botão Add. Os botões Modify e Delete são utilizados para editar e apagar regras contídas na tabela de redirecionamentos.

6. Neste ponto podemos criar novas regras para fazer o direcionamento de outras portas, bastando para isso adicionar as próximas regras, seguindo os mesmos passos descritos acima procurando evitar conflitos com as regras anteriores. Criando regras de redirecionamento para cada uma das portas utilizadas pelo equipamento a ser acessado. As regras criadas são mostradas na tabela de regras Server Table, como mostrado na figura ao lado:

Obs.: Este modelo de modem aceita um máximo de 24 regras de redirecionamentos.

7. Uma vez criadas as regras, devemos salvar e aplicar as alterações, para isso clicamos na opção System Menagement, depois em Save Configuration e finalmente clicamos no botão Save.

8. A configuração agora está finalizada, agora é necessário apenas fazer o teste da conexão.

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Page 100: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

9. Alternativamente ao Inbound Server, podemos utilizar o DMZ criando uma Zona de Segurança (desmilitarização de IP), a qual libera todas as portas de um determinado endereço IP. A configuração do DMZ é feita a partir do menu Network Configuration clicando na opção DMZ Configuration, configurado conforme mostrado na figura abaixo.

10. Para utilizar o DMZ devemos habilitar a função clicando em ON e definirmos o Endereço IP que estará dentro da zona de internet, em IP Address, para salvar a configuração devemos clicar em OK

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Page 101: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

29.Modem ADSL NEC GreatSpeed GS-R250S

Informações Básicas:

Referência:Fabricante: NEC Site:Email:Alimentação: 5VDC / 1,5AConexão:Gateway: 192.168.7.1 ou 192.168.7.105 Máscara de Subrede: 255.255.255.0 Endereço IP: 192.168.7.1 ou 192.168.7.105Usuário: guestSenha: guest

Painel Frontal do Modem (Leds Indicadores)

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Page 102: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Power Led Apagado: indica que o equipamento está desligado.

Led Aceso: indica que o equipamento está ligado.

Data Led Piscando: indica um fluxo de dados transmitidos ou recebidos

EthernetLed Apagado: Cabo de rede desconectado ou micro desligado

Led Verde Aceso: Existe conexão entre modem e placa de rede

ADSLLed Apagado: Linha telefônica desconectada ou falha no sinal

Led Piscando: Sem Conexão

Led Verde aceso: Existe Conexão ADSL (Modem Sincronizado)

Reset Botão Reset Botão de Reinicialização (Volta ao padrão de fábrica)

Painel Traseiro (Conexões)

Conector DescriçãoLine Conector RJ11 para linha telefônica com serviço ADSL

Conector Power Conector para alimentação 9VAC / 1A

Chave Power Interruptor de Liga/Desliga do Equipamento

RS-232 Porta Serial para conexão alternativa com o PC (Obsoleta)

Ethernet Conector RJ45 para a porta Ethernet no PC ou para hub Ethernet 10BaseT

Página de configuração do Modem: http://192.168.7.1/admin.htm ou http://192.168.7.105/admin.htm

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Page 103: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

30.Redirecionamento de Portas no NEC GreatSpeed GS-R250S1. Para acessar as configurações do modem,

abra seu navegador e na barra de endereço digite: http://192.168.7.1 e pressione Enter.

2. Caso não disponha da senha do modem entre no endereço http://192.168.7.1/username que o usuário e senha serão mostrados.

3. A janela de login será apresentada, digite o nome de usuário e senha para acessar a configuração do modem, lembrando:

Nome de Usuário: guest ou adslSenha: guest ou !adsl

4. Será mostrada a tela de status e resumo da configuração do modem, clique na Opção Port Forwarding.

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Page 104: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

5. Será aberta a janela NAT Port Forwarding Setup, onde temos as configurações necessárias para criar as regras de redirecionamentos de portas.

6. Nessa janela temos os parâmetros para a criação das regras de redirecionamento, conforme indicamos abaixo:

Service Port: é porta a ser redirecionada.

TCP/UDP: É o protocolo a ser redirecionado de acordo com a exigência do equipamento redirecionado.

IP Address: Devemos inserir aqui o endereço IP de destino, ou seja o IP do equipamento a ser acessado.

7. Temos ainda ao lado uma tabela com algumas das portas mais utilizadas para aplicações convencionais de internet. E ainda os botões de edição das regras, descritos abaixo:

Add: Usado para adicionar uma nova regra, quando preenchemos os campos do redirecionamento.

Delete: Deleta a regra que estiver selecionada na tabela de redirecionamentos.

Delete All: Deleta todas as regras de redirecionamento configuradas.

Cancel: Cancela a edição de uma regra de redirecionamento.

8. Neste ponto podemos criar novas regras para fazer o direcionamento de outras portas, bastando para isso adicionar as próximas regras, seguindo os mesmos passos descritos acima procurando evitar conflitos com as regras anteriores. Criando regras de redirecionamento para cada uma das portas utilizadas pelo equipamento a ser acessado. As regras criadas são mostradas na tabela de regras como mostrado no exemplo da figura:

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Page 105: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

9. Uma vez criadas as regras, devemos salvar e aplicar as alterações, para isso clicamos na opção Config Now, será aberta uma janela Pop-up conforme mostrado abaixo com uma contagem de 90 segundos para tempo de atualização e reboot do modem. Uma vez que o modem tenha rebootado será aberta uma janela de confirmação.

10. A configuração está finalizada, agora é necessário apenas fazer o teste da conexão.

www.guiadocftv.com.br 105 Guia do CFTV- Módulo 3O

Page 106: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

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Page 107: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Siemens Efficient 5200

http://www.portaladsl.com.br/portaladsl_contentid_34.htmlhttp://www.portaladsl.com.br/portaladsl_contentid_35.htmlhttp://www.portaladsl.com.br/portaladsl_contentid_38.htmlhttp://www.portforward.com/english/routers/port_forwarding/Efficient-Siemens/Speedstream-5200/default.htm

Siemens SpeedStream 5400 http://www.portaladsl.com.br/portaladsl_content_cat_45.htmlhttp://www.portaladsl.com.br/portaladsl_contentid_139.htmlhttp://www.portforward.com/english/routers/port_forwarding/Efficient-Siemens/Speedstream-5400/default.htm

Huawei SmartAX MT800http://www.portaladsl.com.br/portaladsl_content_cat_39.htmlhttp://www.portaladsl.com.br/portaladsl_contentid_126.htmlhttp://www.portaladsl.com.br/portaladsl_contentid_127.htmlhttp://www.portforward.com/english/routers/port_forwarding/Huawei/SMARTAX-MT-800/default.htm

Nec Greatspeedhttp://www.portaladsl.com.br/portaladsl_content_cat_9.htmlhttp://www.portaladsl.com.br/portaladsl_contentid_29.htmlhttp://www.portaladsl.com.br/portaladsl_contentid_28.htmlhttp://www.portaladsl.com.br/portaladsl_contentid_30.htmlhttp://www.portaladsl.com.br/simulador/adsl/nec/greatspeed/admin.htmhttp://www.portforward.com/english/routers/port_forwarding/GreatSpeed/GS-R250S/default.htmhttp://www.abusar.org/manuais/m_greatspeed.html

Parks AltaVia 670R http://www.abusar.org/manuais/parks_altavia_670r_hacking.htmlhttp://www.parks.com.br/site/site.php?acao=exibe_downloads&aa=pt_downloads&caminho=Downloads&idioma=pt&link_caminho=downloads

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Page 108: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

31.Configurando e Utilizando o No-IP

Visão GeralO acesso remoto a servidores e equipamentos baseados em IP via internet muitas vezes esbarra em limitações causadas pelo tipo de conexão utilizada. Como no Brasil os valores de conexões profissionais ainda são extremamente caros, a utilização de serviços de internet banda larga domésticos para aplicações profissionais acaba sendo muito comum. Muitas vezes é a melhor opção e a mais viável também, mesmo tendo certas limitações e problemas. Dentre os principais problemas causados pelo uso de conexões banda larga domésticas para operação de servidores e sistemas de CFTV, podemos citar a pequena largura de banda de upload disponível, instabilidade da conexão, eventual bloqueio de portas e também a troca do endereço IP da conexão.

O uso de conexões com endereçamento IP dinâmico em conexões domésticas, não chega a ser um problema muito grave, caso não se tenha a necessidade de acessar remotamente um computador ou dispositivo através desta conexão, pois a internet vai ser fornecida e vai permitir que a maioria dos aplicativos funcione corretamente via internet com a conexão de saída. Mas para a utilização de servidores de arquivos, Web, aplicativos remotos, conexões de controle tipo VNC e principalmente acesso remoto a dispositivos de CFTV e segurança como DVR's, placas de captura, câmeras IP ou Web Servers o uso de conexões com endereço IP dinâmico pode ser problemático.

Felizmente, para resolver estes problemas, foram criados os serviços de DNS dinâmicos, também conhecidos por DDNS. Estes serviços criam nomes de domínio para os endereços IP's dinâmicos das conexões, utilizam pequenos aplicativos de supervisão, que periodicamente enviam a um servidor central uma conexão informando o IP da conexão atual. Além disso estes serviços criam nomes de referência, que na prática são muito mais fáceis de lembrar que os próprios endereços IP em sí.

Em uma conexão com um endereço IP fixo, a visualização remota do sistema de CFTV, seria feito digitando-se o endereço IP da conexão no navegador ou software cliente, caso houvesse troca no endereço IP da conexão seria necessário verificar manualmente no local, o novo IP da conexão. Com o nome de DDNS, a conexão será feita a partir do nome de domínio criado junto ao serviço de DNS Dinâmico e não mais pelo endereço IP, e toda a vez que houver troca no endereço IP o software de atualização informará ao servidor que apontará para o novo endereço IP.

Existem inúmeros serviços de DNS Dinâmico, muitos genéricos, alguns gratuítos, outros não, alguns específicos de alguns fabricantes, mas dentre todos eles com certeza o mais utilizado é o No-IP. O No-IP combina uma excelente funcionalidade em seus serviços com uma boa facilidade de utilização. Além disso fornece um serviço básico gratuito, que normalmente atende a todas as necessidades de um sistema de CFTV, para sua visualização e acesso remoto.

A partir de agora veremos os principais passos necessários para criar uma conta junto ao No-IP, para instalar o cliente de atualização, para configura-lo e como utilizar o serviço.

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Page 109: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

1: Criando uma ContaAbra a página do No-IP em www.no-ip.com.

Para criar uma conta clique no link "Sign-up Free!" no topo da página, ou clique aqui (http://www.no-ip.com/newUser.php).

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Page 110: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Preencha os campos requeridos no formulário para criar uma nova conta.

O e-mail solicitado para o cadastro, deve ser um e-mail válido, pois será necessário acessar o e-mail para clicar no link de confirmação.

Confirme a criação da conta escrendo os caracteres de confirmação. Leia os termos de uso do serviço. E para finalizar clique no botão I Accept. Create my Account para confirmar a criação da conta.

Após a confirmação será mostrada a seguinte tela de confirmação.

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Page 111: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

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Page 112: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

2. Ativando sua ContaNo momento em que o adastro é confirmado, o No-IP estará encaminhando um e-mail com um link de ativação para a sua conta. Para proceder com a ativação é necessário acessar sua conta de e-mail e verificar o e-mail enviado pelo No-IP, que terá um conteúdo similar ao mostrado abaixo:

Congratulations, the No-IP account '[email protected]' has been created. To activate your account please click on the activation URL below.

No-IP's basic dynamic DNS service is free, made possible by our paid services. If you are interested in dynamic DNS for your own domain please consider our No-IP Plus service. For more information about our paid services visit http://www.no-ip.com/services .

To activate your account please click the following URL:http://www.no-ip.com/activate?lid=68274cb6669583d2

Remember that you can use our dynamic update client to automatically update your host when your dynamic IP address changes. You can download the client at http://www.no-ip.com/downloads.php .

If you have any further questions, please refer to our FAQ at http://www.no-ip.com/faq.php and guides section athttp://www.no-ip.com/guides.php. If you still have questions contact support by opening a trouble ticket at http://www.no-ip.com/ticket/ .

Thank you for choosing No-IP.com

Clique no link indicado para efetuar a ativação da sua conta. Será aberta uma página de confirmação no seu navegador padrão, com a mensagem abaixo:

Após completar o processo de ativação, sua conta está ativada e pronta para o cadastro dos hosts e domínios.

3: Acessando sua conta

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Page 113: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

Para acessar sua conta , acesse o site do No-IP em http://www.no-ip.com, informe seu e-mail e senha nos campos indicados na figura acima, que estão localizados no topo da página principal logo abaixo do logo do No-IP. Clique em "Login" para acessar.

5: Adicionando um Host ao seu domínioApós acessar sua conta você pode adicionar um nome de domínio para seu de endereço de host. Para isso clique em "hosts/redirects" no lado esquerdo da página, conforme mostrado abaixo:

Clique em "add a host" para configurar o novo nome de domínio. Depois preencha o nome escolhido para o host no campo Hostname, como por exemplo guiadocftv e depois escolha o domínio na lista de domínios disponíveis.

São disponibilizados no serviço gratuito do No-IP os seguintes domínios:

● bounceme.net● hopto.org● myftp.biz● myftp.org● myvnc.com● no-ip.biz● no-ip.info● no-ip.org● redirectme.net● servebeer.com● serveblog.net● servecounterstrike.com● serveftp.com● servegame.com● servehalflife.com

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Page 114: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

● servehttp.com● servemp3.com● servepics.com● servequake.com● sytes.net● zapto.org

No serviço pago do No-IP são disponibilizadas várias outras opções de domínios.

Logo abaixo, temos a opção Host Type onde é feita a seleção do tipo de host, incluindo as seguintes opções:

DNS Host (A) Nesta opção o nome é mapeado para seu endereço IP que será constantemente atualizado pelo No-IP DUC.

DNS Host (Round Robin) Similar a opção anterior, com a diferença que pode mapear o nome de DDNS para mais servidores, fazendo um balanço de carga, como web e e-mail por exemplo.

DNS Alias (CNAME) Ou Apelido de DNS, mapeia seu host para outro nome de host de DNS, este método simplifica a atualização de múltiplos nomes de host para um mesmo endereço IP.

Port 80 Redirect Redireciona o nome de DNS para um host em uma porta específica, muito útil em conexões onde a porta 80 é bloqueada, para não ter a necessidade de especificar o número da porta no acesso remoto ao host. Esta opção também é uma alternativa a ser utilizada em clientes que tem dificuldade de memorizar o endereço e porta da conexão.

Web Redirect Redireciona um nome de domínio para uma URL específica (Somente HTTP, não pode ser usada para redirecionamentos para seu PC.)

Para sistemas de CFTV o método de redirecionamento mais utilizado é o DNS Host (A) e dependendo da aplicação o Port 80 Redirect. Os demais normalmente não tem aplicação prática para sistemas de CFTV.

O campo IP Address será preenchido automaticamente com o endereço da sua conexão atual, que posteriormente será atualizado pelo cliente No-IP DUC.

O nome do host pode ainda ser associado a um grupo para, atualização de vários nomes de host em conjunto para um mesmo Endereço IP.

A opção Allow Wildcards (permitir coringas) está disponível apenas nos planos pagos, onde poderemos utilizar por exemplo www.nomedehost.no-ip.com ou algum outro prefixo antes do nome.

Para confirmar a criação do nome de host clique em “Create Host”. Será mostrada a pagina de resposta informando que o novo nome de host foi criado, o endereço IP que será apontado e uma previsão de 5 minutos para inicio da operação do redirecionamento. Conforme mostrado na figura abaixo:

Cada conta do no-ip pode efetuar até 5 redirecionamentos. Você pode criar vários contas, desde que sejam

utilizados e-mails diferentes para o cadastramento das mesmas.

6: Instalando o No-IP DUC no WindowsUma vez que o host já tenha sido criado na conta, será necessário instalar o aplicativo cliente de atualização de endereço IP dinâmico, no computador que será o nosso host, ou ainda em qualquer outro que esteja conectado a mesma rede através da conexão de internet compartilhada. Este software é o No-IP Dynamic Update Client ou No-IP DUC, que possui ainda versões para Windows, Linux e Mac.

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O arquivo de instalação do cliente para Windows, o ducsetup.exe, pode ser baixado gratuitamente na seção de downloads do No-IP (http://www.no-ip.com/downloads.php) ou ainda no Guia do CFTV em (http://www.guiadocftv.com.br/modules/wfdownloads/singlefile.php?cid=4&lid=14).

Para instalar o No-IP DUC execute o arquivo ducsetup.exe e siga os seguintes passos:

Clique em Next para avançar para a próxima página, esta é a tela de apresentação do software.

Na janela seguinte será indicado o caminho de instalação, que como padrão será a pasta C:\Arquivos de Programas\No-IP, mas poderá ser selecionado outro caminho manualmente.

Selecione também as opções de instalação, como adicionar Grupo de Programas ao Menu Iniciar e visualizar as modificações (mostradas na janela seguinte), além das opçoes de visualizar o arquivo Readme.txt e Iniciar o No-IP DUC após a instalação.

A instalação propriamente dita será então executada, com a extração e cópia dos arquivos, registro de aplicativos e criação de grupos de programas.

Uma vez que o processo de instalação estiver finalizado, a janela ao lado será mostrada, indicando que a instalação foi completada.

Clique em Finish para fechar o programa de instalação.

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7: Configurando o No-IP DUC e tornando seu host dinâmico

Após instalar o No-IP DUC, é necessário executa-lo e configura-lo de forma adequada, como mostramos nos passos a seguir. Será mostrada a seguinte tela de inicialização (splesh screen). Caso não queira que esta tela seja exibida quando o DUC for iniciado, selecione a opção “Do not display splash screen”.

Certifique-se de preencher corretamente o login com o e-mail e senha cadastrados na sua conta no site do No-IP, pois é a partir do login da conta que serão informados ao software cliente os dados referentes aos hosts e redirecionamentos.

Pressione Ok para salvar os dados de login da sua conta.

A tela principal do No-IP DUC está dividida basicamente em 4 áreas. Na parte superior temos o e-mail de cadastro e o botão Edit para alteração da conta.

Logo abaixo temos a lista de hosts e grupos cadastrados em nossa conta do No-IP. Como indicamos anteriormente, em cada conta do No-ip podemos criar até 5 hosts. Estes hosts poderão ou não ser usados para a mesma conexão. Se forem utilizados vários nomes de host para a mesma conexão basta seleciona-las no check-box ao lado da nome de host.

Caso utilizemos os nomes de host da nossa conta em diferentes conexões (clientes diferentes), devemos selecionar individualmente os hosts em cada uma das conexões e deixar as demais conexões desativadas. Com o nome de host não selecionado, o ícone de status (carinha amarela) ficará indiferente (óculos escuros). E para evitar que sejam habilitados os hosts de forma inadequada podemos inserir uma senha para proteger as configurações.

Icone de Status das conexõesHost/Grupo não está sendo atualizado

DNS para o Host/Grupo atualizado com sucesso

Obs.: Existem outros ícones de status

Na parte inferior da janela temos os registros de atualizações do endereço IP e dos nomes de hosts cadastrados. Como padrão a atualização é feita de 30 em 30 minutos, mas este intervalo pode ser modificado nas opções de configuração.

No botão Options, podemos configurar vários parâmetros de funcionamento e da forma de atualização do No-IP DUC.

Na primeira Aba temos as opção Standard (Padrões), onde configuramos as opções de execução, inicialização e senha de configuração.

Run on startup – Quando esta opção está marcada, será criado um atalho para a interface gráfica do No-IP DUC para o menu Inicializar do Windows, para que o aplicativo seja iniciado juntamente com o Sistema Operacional.Use alternate port – Utiliza porta alternativa para atualizar o endereçamento IP.Run as system service – Quando esta opção está marcada, o No-IP DUC será executado como um serviço do sistema, não será mostrado nos aplicatovos e não poderá ser fechado. Deve ser habilitada quando

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estivermos utilizando o Windows NT/2000/XP. Quando marcada a opção Run On Startup poderá ser desabilitada.Require password to restore windows from system tray – Esta opção permite configurar uma senha para abrir o No-IP DUC e alterar as suas configurações.

Clicando na Aba Connection, teremos a opção de configurar o tempo de atualização do endereço Ip da conexão, que por padrão é de 30 minutos podendo ser ajustado para um mínimo de 5 minutos deixando a seta totalmente para a esquerda.

Para finalizar clique em Ok para salvar as alterações. Agora podemos fechar a janela do No-IP DUC, sem nenhum problema, pois ele estará rodando simultaneamente as demais aplicações do PC.

Em sistemas Windows, o cliente ficará rodando em segundo plano, com o seu ícone ativo no Tray Bar, para abrir a janela do Cliente No-IP DUC, basta clicar duas vezes sobre o ícone.

Para o gerenciamento de múltiplas conexões, ou seja de vários clientes através do No-IP, é altamente recomendável que sejam criadas contas individuais para cada cliente, dessa forma não teremos problemas na atualização de informações, adicionamento de novos nomes de DDNS, gerenciamento, etc. Mas a principal razão é a questão de segurança de deixar cada cliente com sua respectiva senha de configuração e acesso ao serviço do No-IP independente das demais.

8. Configurando o Roteador / Servidor

Se você já consegue acessar seu servidor ou sistema de CFTV na rede local, então agora basicamente precisamos apenas fazer o redirecionamento das portas utilizadas pelo seu sistema. Em redes locais não é necessário verificar a abertura de portas, a não ser que seja utilizado um Firewal Pessoal no servidor a ser acessado, pois como padrão todas as portas estão abertas para a rede local. Normalmente a informação das portas utilizadas pelo sistema de CFTV está no manual do equipamento, será informada pelo fornecedor, ou ainda podemos fazer um PortScan para verificar as portas utilizadas. Para que o sistema seja acessado pela internet será necessário fazer o devido redirecionamento das portas necessárias no Roteador do sistema, seja ele o próprio modem ADSL, um Roteador ou um servidor.

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9: Verificando o Funcionamento do Nome de DomínioUma vez que o redirecionamento de portas tenha sido corretamente efetuado, já poderemos estabelecer uma conexão remota, através do endereço IP externo da conexão de internet. Uma vez que o sistema esteja acessível externamente através do endereço IP externo e o cliente No-IP DUC estiver rodando no servidor, a partir de agora poderemos fazer o acesso remoto via internet, através do nome de domínio de DDNS criado junto ao No-IP. Mas antes disso poderíamos verificar o funcionamento do DNS dinâmico através do comando tracert do Prompt do MS-DOS do Windows.

Lembramos que por tratar-se de um redirecionamento a partir de um serviço particular fornecido pelo No-IP, não poderemos utilizar o comando Ping, o qual irá verificar os servidores do No-IP.

No nosso exemplo poderíamos acessar nosso servidor através do endereço http://guia docftv.no-ip .info:porta , o qual é muito mais fácil de lembrar que 201.37.86.40 e além disso estará disponível, mesmo que ocorra a mudança no endereço IP da conexão.

10. Outras Configurações e Opções

O serviço de DDNS No-IP não poderá ser atualizado diretamente por equipamentos baseados em hardware, como DVR's e Câmeras IP, e além disso, o Cliente No-IP DUC pode ser instalado em qualquer computador da rede que tenha acesso a internet, não tendo também de estar rodando no computador que vai ser acessado remotamente.

Como forçar uma atualização?

Para forçar uma atualização, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o host na janela de conexões e clicar em update now.

Como atualizar a lista de hosts?

Caso tenha sido feita alguma modificação nos hosts em sua conta no site do No-IP, é possível atualizar a lista de hosts, clicando com o botão direito do mouse na janela e clicando em Refresh.

Referências:

http://www.no-ip.com/support/guides/remote_access/setting_up_security_camera.htmlhttp://www.no-ip.com/support/guides/other/using_cable_dsl_router.html

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32.ActiveX

ActiveX, também conhecido por Component Object Model (COM), é um conjunto de tecnologias de software criado pela Microsoft para facilitar a integração entre diversas aplicações. Atualmente esta tecnologia está sendo substituída pelo .NET (também da Microsoft).

O ActiveX é um componente da Microsoft que habilita funções avançadas de acesso a conteúdo interativo via web. Com o ActiveX, as páginas da Web podem incluir conteúdo multimídia, programas interativos, além de de permitir a aplicativos acesso a funções avançadas de vídeo, áudio, memória e processamento. Outra grande vantagem do ActiveX é que torna a programação e desenvolvimento de aplicativos muito mais fácil de ser implementada. O ActiveX fornece ao sistema os recursos de programação necessários para suportar e rodar estes aplicativos avançados.

É a evolução da tecnologia OLE para a utilização de Páginas e Scripts Ativos. Foi por vários anos uma das tecnologias mais utilizadas para o controle de componentes avançados de áudio e vídeo, mas recentemente após perder um processo sobre patentes a Microsoft anunciou o fim do suporte nativo do Internet Explorer ao ActiveX, esta alteração já está presente a partir do WindowsXP SP2.

Dessa forma os controles ActiveX não são mais componentes internos do Internet Explorer e devem ser carregados e ativados pelo comandos APPLET, EMBED, or OBJECT dentro das páginas do Web Server. De qualquer forma o suporte aos Controles ActiveX ainda possuem plena compatibilidade com o Internet Explorer, mas agora é necessário "ativar" e “instalar” os componentes assim como é feito para o suporte de arquivos do Flash, QuickTime ou Real Player antes de poder rodar os comandos. Assim o acesso completo aos recursos somente será disponibilizado após o carregamento dos componentes, ativados manualmente pelo usuário. É possível configurar o navegador para ter um acesso direto e instalar automaticamente os componentes como veremos adiante.

Quando é acessada uma página com tecnologia ActiveX, é feito o direcionamento automatico para o download do controle activeX que permitirá ao aplicativo acessar os recursos do sistema. Uma das características do ActiveX é a sua presença na programação no lado do servidor e no lado do cliente, embora existam diferenças no uso em cada um desses casos.

No Lado do Cliente: São pequenos programas que podem ser incluídos dentro de páginas web e servem para realizar ações de diversas naturezas. Por exemplo, existem controles ActiveX para mostrar um calendário, para implementar um sistema de FTP, etc, além é claro de aplicações para controle de CFTV, visualização de imagens ao vivo ou gravadas, controle de câmeras móveis, etc..

São similares aos Applets Java no funcionamento, porém uma diferença fundamental é a segurança, pois um Applet de Java não poderá adquirir privilégios para realização de ações malignas (como apagar o disco rígido) situação essa que seria possível com os controles ActiveX, que podem adquirir permissões de administrador para fazer praticamente coisa.

No Lado do ServidorNo caso de servidores IIS (Servidores Windows), também existem controles ActiveX no lado do servidor e os programadores da linguagem ASP certamente os utilizam frequentemente, de várias maneiras, como por exemplo, quando é realizada uma conexão com uma base de dados, está sendo utilizando um controle ActiveX do servidor.

Desenvolvimento de Controles ActiveX

Os controles ActiveX se desenvolvem com as linguagens de programação da Microsoft para a criação de aplicações Windows, como por exemplo o Visual Basic Script ou Visual C++. A descrição destas linguagens foge ao escopo de nosso Foge totalmente neste artigo a explicação do método de desenvolvimento, porém o que nos cabe assinalar é que existem muitos controles ActiveX tanto do lado do servidor como do cliente, que já desenvolvidos e que podem ser incluídos facilmente em aplicações

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Web dinâmicas. Este é uma das tarefas e desafios dos desenvolvedores e fabricantes de sistemas de CFTV digital.

Compatibilidade dos Controles ActiveXOs controles ActiveX são componentes exclusivos para o Internet Explorer, outros browsers como Mozilla, Opera ou Netscape não conseguirão rodar estes componentes. Os navegadores alternativos somente rodarão componentes ActiveX especificamente desenvolvidos de acordo com as suas tecnologias e recursos. Mas na prática atualmente temos uma compatibilidade mínima ou quase nula do ActiveX com outros browsers que não sejam o Internet Explorer. Por isso normalmente as aplicações de acesso a DVRs, PC com Placa de Captura, Web Servers e Câmeras IP baseados em navegador (browser) serão normalmente otimizadas para o Internet Explorer, sendo mais restrito o número de equipamentos compatíveis com outros navegadores. Alguns sistemas oferecem o suporte a navegadores alternativos porém com recursos mais limitados do que quando utilizando o Internet Explorer.

Em todo o caso é compreensível esta maior compatibilidade e acesso as funções do sistema operacional por parte do navegador Internet Explorer, uma vez que as equipes de desenvolvimento estão dentro do núcleo da Microsoft, podendo interagir e compartilhar informações entre sí, além de possuirem o acesso completo aos códigos fonte do sistema operacional e do navegador. Desta forma o Internet Explorer leva uma vantagem incomparável em relação aos navegadores alternativos. Por outro lado apesar das limitações em termos de recursos de acesso ao ActiveX, muitas vezes os navegadores alternativos apresentam um maior nível de segurança e proteção para a navegação web.

Acesso aos Controles ActiveX

Como vimos, nas versões atuais do Internet Explorer é necessário habilitar o acesso aos controles ActiveX, na configuração do navegador, dessa forma será possível a instalação dos componentes permitindo o acesso completo as funções de rede do dispositivo de CFTV. Caso o acesso aos controles não esteja habilitado as imagens e o acesso ao dispositivo será limitado ou não permitido, resultando numa em falhas no acesso e não visualização das imagens.

Para Habilitar o ActiveX:

✔ Abra o Painel de Controle a partir do menu Iniciar do Windows

✔ Clique em Opções da Internet

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✔ Na janela de Opções da Internet clique na aba Segurança.

✔ Na aba Segurança, na parte de baixo clique em Nível Personalizado.

Dentro da Janela de Configurações de Segurança no Nível Personalizado, Role o cursor até o ítem Plug-ins e Controles ActiveX. Configure as seguintes opções:

✔ Aviso automático de Controles ActiveX: Ativar

✔ Fazer o download de controles ActiveX assinados: Ativar

✔ Fazer o download de controles ActiveX não assinados: Avisar

✔ Executar controles ActiveX e plug-ins: Ativar

✔ Controles de script ActiveX marcados como seguros para execução de scripts: Ativar

✔ Inicializar e executar scripts de controles ActiveX não marcados como seguros: Avisar

Após as alterações no nível de segurança é necessário reiniciar todas as instâncias (Janelas) do Internet Explorer, para que as novas configurações tenham efeito.

Se após as configurações indicadas ainda assim não for possível carregar os controles ActiveX, será necessário acessar a opção Redefinir Configurações Personalizadas modifique a caixa de seleção Redefinir como para nível Baixo e depois clicar em Redefinir.Após a ativação do nível como baixo, Clique em OK na Janela de Configuração de Segurança. Então clique no botão Ok na janela de Opções de Internet para voltar ao navegador.

Está é uma linha geral de configuração, feita em relação aos principais equipamentos do mercado. Porém de acordo com as configurações de acesso a scripts e controles ActiveX, podem existir diferenças conforme o modelo do sistema e o fabricante. O ideal é verificar o manual do equipamento e ajustar as configurações conforme as indicações e recomendações do próprio fabricante ou distribuidor.

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33.Ambiente JavaAlguns sistemas de CFTV utilizam scripts Java, que é uma tecnologia alternativa ao ActiveX para acesso aos recursos e componentes via rede TCP/IP sobre navegadores Web.

É uma linguagem de programação orientada a objeto desenvolvida na década de 90 pelo programador James Gosling, na empresa Sun Microsystems, sendo esta empresa a proprietária da sua principal versão, mas apesar disso possui uma ampla aceitação no mercado e tem também um grande potencial de aplicação, permitindo a execução de praticamente qualquer tipo de aplicação.

A linguagem Java é uma linguagem de programação extremamente poderosa e diferentemente da maioria das outras linguagens tem grande portabilidade e compatibilidade com diferentes plataformas. Diferentemente das linguagens convencionais, que são compiladas para código nativo do computador, a linguagem Java é compilada para um "bytecode" onde é executada por uma máquina virtual. Desta forma os sistemas baseados em aplicativos Java normalmente podem rodar em Sistemas Operacionais Windows, Linux, Apple, Unix, etc.

Até algum tempo atrás o Java Run-Time era um componente que acompanhava o Windows e já estava integrado ao Internet Explorer, mas atualmente devido a problemas entre as licensas da Microsoft e da Sun a linguagem não acompanha mais o Windows, e apesar de ser um componente gratuito, deve ser instalado separadamente. Nos demais sistemas operacionais como Linux, Free-BSD, etc, também é necessária a instalação das rotinas Java. Graças a portabilidade da linguagem Java, um dispositivo que tenha funcionalidade com seus scripts pode teoricamente ser acessados por qualquer navegador, seja Mozilla Firefox, Opera, Netscape ou até mesmo o Konqueror do Linux sem praticamente nenhum problema de compatibilidade.

Para instalar o Java em uma máquina é necessário acessar o site http://www.java.com e fazer a instalação manualmente, conforme mostrado abaixo:

Para Habilitar o Java:

✔ Abra o Painel de Controle a partir do menu Iniciar do Windows

✔ Clique em Opções da Internet

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Page 123: Apostila GuiadoCTFV Modulo 3

✔ Na janela de Opções da Internet clique na aba Segurança.

✔ Na aba Segurança, na parte de baixo clique em Nível Personalizado.

Dentro da Janela de Configurações de Segurança no Nível Personalizado, Role o cursor até o ítem Script. Configure as seguintes opções:

✔ Permitir operações de colagem através de script: Ativar

✔ Scripts Ativos: Ativar✔ Scripts de miniaplicativos Java: Ativar

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Dentro da Janela de Opções da Internet, Acesse a aba de opções Avançadas:

✔ Na Opção Java (Sun):

Ative Use JRE 1.5X para <applet>

✔ Será necessário reiniciar o navegador.

Após as alterações no nível de segurança e opções avançadas é necessário reiniciar todas as instâncias (Janelas) do Internet Explorer, para que as novas configurações tenham efeito. Sendo em alguns casos mais críticos neessário reiniciar o computador.

Esta apenas é uma linha geral de configuração, feita em relação aos principais equipamentos do mercado. Porém de acordo com as configurações de acesso a Applets Java, podem existir diferenças conforme o modelo do sistema e o fabricante. O ideal é verifiar o manual do equipamento e ajustar as configurações conforme as indicações e recomendações do próprio fabricante ou distribuidor.

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15.Monitoramento de CFTV via rede

O que acontece em um sistema de CFTV Digital ou DVR no monitoramento de imagens via rede ethernet, pode haver alguma perda de qualidade ou no tempo de imagem real apresentada, quando várias pessoas possam estar monitorando as imagens em outros micros autorizados para tal procedimento?

Caso haja esta possibilidade existe um número máximo de acessos permitido ao mesmo tempo?

Em relação a este questionamento, vai depender muito do tipo de sistema utilizada (fabricante, modelo, técnica de compactação de vídeo) assim como também vai depender das características da sua rede como largura de banda da rede, velocidade, tipo de operação do servidor, entre outras.

Mas na maioria dos sistemas você não vai conseguir tempo real na visualização das imagens ao vivo (não serão realmente ao vivo) tendo um pequeno delay (retardo), além de ter uma taxa de quadros (frame-rate) mais baixa que o necessário para visualização em tempo real. Mesmo assim a visualização em uma média de 5 a 10 fps pode ter uma qualidade satisfatória para o monitoramento, a não ser em situações muito especificas como o controle e conferência de valores de um caixa de banco por exemplo. Nas demais aplicações gerais de monitoramento de movimentação e atividades, reconhecimento e análise esta taxa de quadros será suficiente.

Quanto ao número de usuários on-line (usuários concorrentes) também dependerá do tipo de operação do servidor de vídeo, se operar em Multicast (Poderá transmitir o mesmo sinal para várias estações) é mais indicado, pois se trabalhar em Unicast (Conexão Direta Ponto a Ponto entre cada estação) então ocorrerá uma divisão na banda de transmissão do servidor, onde quanto mais usuários acessando mais lenta será a transmissão.

Os sistemas que trabalham como Web Server IP, normalmente oferecem a conexão Multicast proporcionando uma melhor taxa de transmissão, em relação aos sistemas com software cliente. Como orientação a maioria dos sistemas de placas de captura permite uma média de 5 a 10 conexões simultâneas sem apresentar grandes perdas em termos de velocidade de transmissão e redução da taxa de fps.

Procure sempre sistemas que trabalhem com rede 100BaseT ao invés de 10BaseT, assim como é preferível utilizar sistemas com compactação MPEG4 que tem um grau de compressão maior das imagens por não necessitar enviar os frames repetidos integralmente. Além disso se o servidor for uma máquina que vai ser montada procure uma placa que trabalhe com Gigabit Ethernet, e utilize um Switch ao invés de Hub na rede local, pois este apresenta uma performance bem melhor pois não repete todas as transmissões para todas as portas evitando assim a colisão de dados.

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14.Suporte Remoto com o VNC e UltraVNC

A maioria das aplições de tecnologia e informática, requer eventualmente suporte técnico corretivo ou de forma programada o suporte técnico preventivo. Mas o tempo de deslocamento ao local juntamente com o tempo necessário a manutenção, muitas vezes acaba prejudicando outras atividades. Os recursos de informatica a um bom tempo permitem de forma simples resolver esta questão através de conexões remotas. Existem vários sistemas no mercado, dependendo do sistema operacional e do tipo de conexão disponível.

Imagine a situação onde estamos elaborando o projeto de um sistema de CFTV em uma determinada região e temos um outro cliente situado em uma cidade a 120km de distância com problemas no seu sistema previamente instalado.

O que fazer? Interromper a nova instalação se deslocar até o local para atender o cliente com problemas? Acionar outra pessoa para atender o cliente? Agendar uma visita para o próximo horário disponível? Normalmente está seria a opção mais indicada, porém em muitos casos vários problemas simples podem ser facilmente resolvidos através de uma conexão remota.

Até mesmo nos problemas mais comuns, que nos deparamos ao tentar ajudar um cliente, via telefone ou messenger, é dificil entender o que realmente está acontecendo. O usuário prontamente nos dá informações do tipo "meu PC está travando", “Não está funcionando”, “Não estou conseguindo abrir o programa”, que normalmente não ajudam muito. O usuário muitas vezes não se dá conta que não estamos visualizando a tela do seu monitor e por isso fica dificil entender exatamente o problema e buscar uma solução. Normalmente seria necessário o deslocamento fisico até o local para solução do problema, desta necessidade surgiram os softwares de conexão remota (terminais), que permitem o acesso a computadores e servidores remotos a partir de uma conexão de internet ou até mesmo discada. Outro exemplo seria quando estamos em viagens e precisamos acessar alguma maquina remota para suporte ou execução de alguma tarefa.

Existem diversos aplicativos comerciais para administração remota, como o PCAnywhere, Radmin, Logmein, entre outros, mas um dos mais populares é o VNC, que permite o acesso a um computador remoto, disponibilizando a visualização da tela e controle do teclado e mouse, tendo a grande vantagem de ser gratuíto. O VNC pode ser usado tanto para acessar PCs ligados em uma rede local, quanto via Internet. O VNC será o objeto deste nosso artigo.

Obviamente nem todos os problemas poderão ser resolvidos através de conexões remotas, principamente se relacionados a hardware ou a componentes da rede, mas muitos outros problemas mais simples como configurações alteradas, parâmetros incorretos, atualizações, desbloqueios poderão ser perfeitamente solucionados. Além disso, nada melhor que acessar o servidor do cliente e fazer um análise prévia do problema que está ocorrendo, antes do deslocamento. Desta forma é possível ter uma preparação adequada de forma a visitar o cliente devidamente equipado com os drivers, programas, atualizações e ferramentas necessárias. Assim como ter a oportunidade de pesquizar possíveis soluções para o problema, na internet ou consultando o suporte técnico do fornecedor, preparando-se mesmo antes do deslocamento ao local.

O que é o VNC?

Virtual Network Computing (Computação Virtual em Rede ou somente VNC) é um protocolo desenvolvido para permitir o controle de interfaces gráficas remotas. Através deste protocolo um usuário pode se conectar a um computador remoto, e utilizar as suas funcionalidades visuais como se estivesse sentado em frente ao mesmo. Permitindo o controle do teclado e mouse, além da visualização da tela a partir do compudar remoto, utilizando os recursos dos protocolos de rede TCP/IP.

O VNC possui uma plataforma totalmente independente — um VNC cliente instalado em qualquer sistema operacional pode conectar a um VNC servidor em qualquer outro sistema operacional. Existem várias versões disponíveis para praticamente todos os principais sistemas operacionais e também para Java. Múltiplos clientes podem conectar ao mesmo server VNC ao mesmo tempo. Esta tecnologia é amplamente utilizada em suporte técnico de informática, acesso remoto, além de integração entre diferentes plataformas.

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Foi desenvolvido originalmente pela AT&T. O Código Fonte original do VNC e muitas versões atuais derivadas são distribuidas como código aberto dentro da licensa GNU General Public License.

Veja mais sobre o licensiamento em http://pt.wikipedia.org/wiki/GNU_General_Public_License

HistóriaO VNC foi criado nos laboratórios da Olivetti & Oracle Research Lab, posteriormente adquirida pela

Olivetti e Oracle Corporation. Em 1999 a AT&T comprou o laboratório, e em 2002 fechou os trabalhos de pesquisa do mesmo.

O nome tem origem em um terminal de rede assíncrono (thin client asynchronous transfer mode - ATM) chamado Videotile, que era basicamente um LCD com uma entrada de caneta e uma conexão rápida ATM com a rede. O VNC é essencialmente uma versão via software deste “Terminal de Rede ATM”. Alguns dos desenvolvedores do VNC incluem Tristan Richardson, Quentin Stafford-Fraser, James Weatherall, Ken Wood, Andy Hopper, Charlie McLachlan e Paul Webster.

Vantagens do VNC● O VNC é totalmente gratuito.● Múltiplos usuários podem estar conectados ao mesmo desktop, sendo uma ótima alternativa para treinamento

mesmo a distância (basta configurar o acesso com a opção "read only").● Se a conexão cair, a sessão do VNC não é perdida. Basta reconectar e os aplicativos remotos estarão

exatamente da forma que estavam antes da conexão cair.● Compatível com diversas plataformas, tanto o servidor como o cliente VNC são extremamente pequenos, tanto

para Windows, Linux, Unix, etc.● Algumas versões possuem visualização por cliente em Java, ou seja basta possuir um browser para acessar o

servidor remoto.

Como Funciona o VNCO VNC é um aplicativo com arquitetura Cliente x Servidor (Cliente/Server) ou seja é composto por

dois softwares, sendo o servidor instalado no computador que vai ser acessado remotamente e terá seus recursos compartilhados e no computador remoto teremos o software cliente (Client) que é o software destinado a visualizar e controlar os recursos do servidor.

O VNC possui um protocolo muito simples, baseado na reprodução de pequenos retângulos, em pontos de coordenada x e y específicadas. Esses retângulos são uma reprodução simplificada dos respectivos pontos que seriam apresentados na tela do servidor. Para reduzir a largura de banda utilizada na transferência desses retângulos, são utilizadas técnicas de codificação e compactação. Sendo o protocolo do VNC responsável por negociar entre o Cliente e Servidor o método mais eficiente a ser aplicado. A codificação mais simples, suportada por todas as versões e clientes, é a codificação bruta, ou seja não existe compactação, sendo a transmissão dos pixels em forma de varredura horizontal da tela da esquerda para direita de toda a tela na primeira transmissão, sendo que nas transmissões seguintes temos o envio apenas dos pixels que tiveram modificações desde a última amostragem. Este método funciona bem quando temos poucas alterações na tela, porém se tivermos grandes mudanças, a reprodução remota ficará extremamente pobre devido a grande largura de banda necessária.

O servidor do VNC usa como padrão a porta TCP 5900, e quando o servidor java está instalado a porta TCP 5800. Em sistemas Linux e Unix, temos a possibilidade de logar com várias seções distintas no mesmo servidor, cada uma com suas operações independentes das outras seções. Já os computadores com sistema operacional Windows podem somente abrir uma única seção, pois o Windows não possui as

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características de multisessões de usuários de sistemas baseados em UNIX.

Segurança no VNC

Por padrão o VNC não é um protocolo seguro. Apesar das senhas não serem transmitidas em texto puro (plain-text como no Telnet), um possível ataque por “brute force” poderia descobrir tanto a senha codificada como a chave de encriptação se for utilizado um sniffer dentro da rede. Brute Force Atack ou ataque por força bruta é a invasão ou acesso indevido por longa sequencia de tentativas. Por esta razão recomenda-se a utilização de uma senha forte com no mínimo 8 carateres incluindo letras, números e caracteres especiais, para dificultar a descoberta dessas informações e consequente invasão.

Outro recurso prático de segurança, que pode ser implantado facilmente, é a troca da porta padrão, ou seja utilizar uma porta diferente da 5900/5800, dessa forma dificultamos a descoberta de nosso servidor VNC. Devemos sempre utilizar portas altas, preferencialmente acima da porta 10000, pois as portas altas muitas vezes são deixadas de lado em ataques de força bruta, devido ao longo tempo para sua descoberta. Poderiamos usar as portas 25901 e 25801 por exemplo.

Outra alternativa interessante, principalmente no Linux, é a utilização de tunel SSH, no qual é inserida uma camada adicional de segurança com uma encriptação bem mais eficiente. O Secure Shell ou SSH é, simultaneamente, um programa de computador e um protocolo de rede que permite a conexão com outro computador na rede, de forma a executar comandos de uma unidade remota. Possui as mesmas funcionalidades do TELNET, com a vantagem da conexão entre o cliente e o servidor ser criptografada. O VNC pode rodar dentro dos limites criados pelo túnel de segurança do SSH. O SSH é um protocolo nativo nos sistemas baseados e Unix como o Linux por exemplo, mas não tem suporte direto no Windows. Mas você pode encontrar um cliente gratuíto disponível em http://akson.sgh.waw.pl/~chopin/ssh/index_en.html e outro http://sshwindows.sourceforge.net/. Existem ainda alguns servidores e clientes SSH comerciais.

Veja mais sobre SSH no windows em:http://www.jfitz.com/tips/ssh_for_windows.htmlhttp://www.guiadohardware.net/dicas/ssh-windows.html

Distribuições do VNC

O projeto original do VNC não existe mais. Porém, existem vários projetos derivados, que seguem desenvolvendo o VNC, sendo o principal o RealVNC que é o primeiro derivado diretamente do VNC original. Nesses novos projetos diversos recursos foram melhorados, inúmeras funções foram adicionadas, assim como clientes e servidores para várias plataformas foram desenvolvidos. No entanto cada projeto tomou rumos próprios, sendo algumas gratuítas e outras não. Atualmente as três principais versões do VNC são o Real VNC, o Tight VNC e o Ultra VNC. A maioria das versões mantém uma compatibilidade básica entre sí, podendo por exemplo acessar um servidor do Real VNC utilizando o cliente do Ultra VNC.

Veja os links abaixo:

Real VNC Tight VNC Ultra VNC

http://www.realvnc.com http://www.tightvnc.com http://www.uvnc.com

Real VNC - http://www.realvnc.com/Tight VNC - http://www.tightvnc.com/Ultra VNC - http://www.uvnc.com/

Existem várias outras Versões com características específicas como o Chicken of the VNC e

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ChromiVNC para Mac OS X, Helpdesk VNC, PalmVNC, OSXvnc, eSVNC entre outros.

Para utilização em ambiente misto Windows e Linux, recomendamos a utilização do Tight VNC, tem recursos bastante completos, além de uma melhor velocidade que o Real VNC por utilizar uma compactação baseada em Jpeg. Com o Tight VNC podemos ter qualquer tipo de plataforma integrada ou seja cliente Linux conectado a um servidor Windows, cliente Windows conectado em servidor Linux. Podemos por exemplo utilizar o Tight em nosso servidor Linux e acessa-lo através de máquinas Windows utilizando o Ultra VNC.

Para utilização em ambiente puramente Windows, ou seja, servidor e cliente Windows, a versão que mais se destaca, na nossa opinião opinião, é o Ultra VNC, pois agrega diversos recursos não disponíveis em outras versões, como transferência de arquivos, plugin de encriptação open-source completo, chat de texto, barra de ferramentas, reconexão automática, driver de vídeo, entre diversas outras, além de ser totalmente gratuíto.

Instalando o UltraVNC

Até o momento da elaboração deste guia, a versão mais recente do UltraVNC é a 1.02. Esta será a versão que iremos utilizar para exemplificar a instalação, configuração e utilização do VNC. Para obter a versão mais atual do UltraVNC, acesse os links abaixo e faça o download.

http://www.uvnc.com/download/index.htmlhttp://sourceforge.net/project/showfiles.php?group_id=63887http://www.guiadocftv.com.br/modules/wfdownloads/singlefile.php?cid=4&lid=16

O arquivo de instalação do UltraVNC é completo, tem o Cliente, Servidor, Driver de Video e outras ferramentas, tudo em um único arquivo executável com aproximadamente 1,67MegaBytes. Durante o processo de instalação podemos selecionar cada item que será instalado, como veremos a seguir.

Infelizmente ainda não existem versões em português do UltraVNC, mas na página de desenvolvimento já está em andamento a tradução do Cliente que é o primeiro passo para uma tradução completa do aplicativo.

1. Execute o arquivo de instalação.

2. Selecione o Idioma de instalação (Inglês é o mais recomendado) e clique em OK, para prosseguir.

3. Clique em Next na janela de apresentação.

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4. Na próxima página é apresentada a licensa de uso do software. Clique em Accept para concordar com os termos e em Next para prosseguir com a instalação.

5. Nesta tela são apresentadas as notas da versão, clique em Next para continuar.

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6. Selecione a pasta (diretório) de destino, onde o UltraVNC vai ser instalado, e depois clique em Next para continuar

Clique em Browse para pesquizar as pastas do sistema e selecionar o diretório de destino manualmente. Você pode ainda digitar o nome da pasta de destino diretamente no campo.

7. Selecione os componentes que deverão ser instalados.

Existem algumas opções de instalação pré-configuradas:

Full Installation: Instala todos os componentes do UltraVNC, incluindo o cliente e servidor.Server Only: Instala somente o servidor do UltraVNC, incluindo o Plugin de Encriptação DSM.

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Viewer Only: Instala somente o cliente do UltraVNC e o Plugin de Encriptação DSM.E ainda a Custom onde podemos escolher individualmente os componentes a instalar.

Definidos o tipo de instalação clique em Next para passar ao próximo passo.

8. Selecione a pasta do Menu Iniciar onde os atalhos serão inseridos e clique em Next.

9. Selecione as opções de instalação, conforme indicado abaixo

Neste passo podemos selecionar as seguinte opções de instalação e execução do UltraVNC,• Selecionar se o Servidor do UltraVNC deve ser registrado como um serviço do sistema, dessa forma irá

rodar em segundo plano e não poderá ser finalizado diretamente. *• Seleciona se o servico do UltraVNC deve ser iniciado ou reiniciado. *• Seleciona se o MSLogon II deve ser configurado.• Define se as Propriedades do Administrador devem ser configuradas.• Define se as entradas antigas do UltraVNC no registro devem ser removidas.• Permite a criação de icones na área de trabalho para os aplicativos Cliente e Servidor.*• Seleciona se os arquivos com extensão .vnc devem ser associados com o UltraVNC viewer.*

* Indica as opções recomendadas

Uma vez definidas as opções desejadas, pressione Next para prosseguir com a instalação.

10. Na janela seguinte é apresentado um resumo das opções configuradas nos passos para uma rápida conferência. Pressione Install para iniciar a cópia dos arquivos.

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11. Uma vez finalizada a cópia dos arquivos, a configuração dos serviços e a inserção das entradas no registro, serão apresentadas as notas da versão, clique em Next para prosseguir e finalmente em Finish para sair do utilitário de instalação.

Neste ponto o UltraVNC já está completamente instalado e pronto para ser utilizado, podendo ser iniciados através dos icones na área de trabalho ou do menu iniciar.

Inicie o servidor ou cliente, de acordo com a sua necessidade de acesso remoto ou no caso do Viewer, pode ser colado um atalho no menu iniciar na pasta Inicializar, preferencialmente para o UltraVNC Viewer Listening Mode, o qual ficará pronto para efetuar e receber conexões remotas.

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Configurando o UltraVNC

Uma vez iniciados os aplicativos Servidor e Cliente do UltraVNC, teremos os respectivos icones apresentados no Tray Bar. O icone do Viewer só é mostrado no modo Listening.

Instalando o Driver de VídeoInstale o Driver de Video no

Servidor do UltraVNC, este driver acelera muito a taxa de visualização, melhorando bastante a utilização do desktop remoto. Além de fornecer um suporte direto ao framebuffer reduzindo a utilização de CPU no servidor, maior velocidade e uma ótima precisão nas atualizações de tela.

Quando o UltraVNC é instalado, é inserido o atalho para a configuração do Driver de Vídeo, dentro do grupo de programas UltraVNC, basta acessa-lo e clicar em Install Driver.

Configurando o Servidor

O servidor do UltraVNC, possui um menu contextual, com todas as suas opções e configurações. Para acessar o menu clique com o botão direito no icone do servidor, e depois selecione a opção desejada, conforme indicado abaixo:

Close VNC: Fecha o Servidor.

About VNC: Créditos e informações sobre o aplicativo.

Home Page e Online Help: Links para as páginas de suporte e desenvolvimento do UltraVNC na Web.

List All Clients: Lista as máquinas clientes que estão atualmente conectadas a este servidor.

Kill All Clients: Desconecta todos os clientes do servidor.

Add New Client: Efetua uma conexão reversa, enviando a tela para um cliente remoto do UltraVNC Viewer em Listening Mode (modo de espera). Insira o IP ou nome de DNS ou DDNS do Cliente em Host Name e insira :porta caso não seja a padrão.

PropertiesTemos as configurações de propriedades atuais de tela e atualização de janela do UltraVNC, além de definir as opções para o driver de vídeo. Normalmente as configuções padrões já estão adequadas para a utilização.

Server Screen Updates HandlingAqui são as opções que controlam a taxa de atualização da tela do nosso servidor.

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Poll Full Screen: Esta habilita a captura em tela cheia, como se estivéssemos na frente do servidor.

Poll Foreground Window: Esta opção marcada como padrão, deixa a captura dentro da janela como se fosse uma página web.

Poll Window Under Cursor: Não mostra o cursor do mouse na janela do nosso browser. Deixar desabilitada.

Poll Console Windows Only: Esta opção deve ser marcada como padrão.

Poll On Event Only: Habilita a opção de receber instantaneamente qualquer evento no desktop.

System Hook Dll: Função de DDI hooking, especialmente no Windows 9x.

Video Hook Driver: O video hook driver permite alta velocidade e baixo uso de CPU no Windows 2000/XP/2003.

Check the Video Hook Driver: Verifica a instalação do Driver.

Low Accuracy: Fornce alta velocidade com baixa precisão.

Share only the Server Window Named: Não compartilha todo o desktop, somente a janela com o nome especificado.

Após efetuar todas as alterações necessárias, devemos pressionar OK para que as mesmas sejam aplicadas.

Admin PropertiesO item "Admin Properties" do menu refere-se as Propriedades Padrões do Sistema Local (modo de serviço) ou opções atuais do usuário (modo aplicativo) e permite a configuração de diversos parâmetros:

Este é o painel de configurações para a conexão e acesso remoto ao servidor. Neste ponto as configurações padrões de instalação já deixam o servidor pronto para aceitar conexões externas, não sendo necessário normalmente alterar nenhum parâmetro além da senha, que conforme indicamos anteriormente deve ter no mínimo 8 dígitos. Se você não tem nenhum motivo especial para utilizar os demais recursos, você já pode passar para a seção de configuração do cliente e estabelecimento de conexões.

A título de complemento e ampliação do uso dos recursos do UltraVNC iremos descrever brevemente as demais configurações.

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Incoming Conections (Conexões de Entrada)

Accept Socket ConnectionsDeve estar ativada em operação normal. O número do display e as portas podem ser configuradas ou definidas como Auto que definirá com os padrões Display 0, Porta 5900 e Porta JavaViewer 5800.

Display: O padrão é 0 em sistemas Windows, mas em sistemas Linux podem ser até 6.

Ports: Padrões para o servidor VNC 5900 e 5800 para HTTP. Modifique conforme nossa indicação de segurança, aqui ou no redirecionamento de portas do roteador.

Enable JavaViewer (HTTP connect): Deixe esta opção marcada, para habilitar o servidor Java e permitir o acesso a partir de um Navegador Web com suporte a linguagem Java, através do endereço:

http://maqui na -remota:http-port/

Allow Loopback Connections e Loopback OnlyOpções Utilizadas para testes e conexões locais no próprio computador.

When last client disconnects:Nesta opção podemos escolher, o que o nosso servidor irá fazer após a finalização da conexão de uma máquina cliente. Muito útil em ambiente corporativo para administração de servidores por questões de segurança, porém sem propósito no suporte remoto.

Do Nothing: Nada, após desconectar do servidor, o mesmo continuará na Internet como se nem houvesse sido acessado remotamente. Deixe esta opção marcada.Lock Workstation: Após desconectar, o “servidor” será bloqueado, evitando conexões indevidas.

Logoff Workstation: Imediatamente após desconectar, o servidor efetuará Logoff.

Query on incoming connection (Confirmar Conexão de Entrada)

Quando habilitado, abre uma janela em cada acesso do Viewer pedindo a confirmação do usuário se ele aceita ou bloqueia a conexão. O Timeout define o tempo de confirmação e em Default Action selecionamos a ação padrão após esse tempo é definida por Refuse para negar e Accept para aceitar.

Keyboard & Mouse (Teclado e Mouse)

Em algumas situações como treinamentos remotos ou apresentações, é interessante que o computador local ou o remoto não recebem os comandos de teclado e mouse. Isto pode ser configurado selecinando "Disable Viewer inputs" para bloquear os comandos remotos ou "Disable Local inputs" para os comandos locais.

Multi viewer connections (Mútiplas Conexões)

Aqui podemos configurar a forma como o servidor vai receber várias conexões de clientes.Disconnect all existing connections: permite uma conexão por vez, e sempre a última conexão prevalece.Keep existing connections: permite várias conexões simultâneas.Refuse the new connection: Não permite novas conexões quando já existe uma conexão estabelecida.

Authentication (Autenticação)"VNC Password" é a senha de conexão da estação, é de uso obrigatório e extremamente importante para a segurança da estação.

Require MS Logon: Ativa o MS-Logon I. Compatível com as plataformas Windows 9x e Windows NT4/2000/XP. Necessário para logar em dominios do NT.

New MS Logon: Ativa o MS-Logon II. Ativa a autenticação em domínios cruzados utilizada na plataforma Windows NT4/2000/XP (tipicamente usando Active Directory).

DSM Plugin: Configura o uso de Plugins DSM (Data Stream Modification), que são chaves de encriptação que visam aumentar a segurança na transmissão.

Miscellaneous (outras configurações)

Remove Wallpaper for Viewers: Reduz o tráfego de rede através da remoção do papel de parede durante a

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conexão remota.

Enable Blank Monitor on Viewer Request: Permite que o monitor seja desabilitado pelo Viewer.

Enable File Transfer: Habilita a transferência de arquivos pelo UltraVNC.

Log debug infos to the WinVNC.log file: Habilita a criação de um arquivo de histórico de todas as operações do Ultra VNC. Armazenado em C:\WinNT\system32 quando rodando no modo de serviço.

Disable TrayIcon: Desabilita o Icone no tray bar do Windows

Forbid the user to close down WinVNC: Impede o usuário de fechar o UltraVNC.

Disable clients options in tray icon menu: Desabilita o menu "Properties" do menu do system tray.

Enable Alpha-Blending Screen Blanking: Outro método de desabilitar o monitor.

Default Server Screen Scale: Permite ajustar o tamanho da janela de conexão do UltraVNC. Ex. 1/2

Configurando o UltraVNC Viewer

O cliente ou simplesmente UltraVNC viewer possui um menu contextual, da mesma forma que o servidor, com as suas opções e configurações. Para acessar o menu clique com o botão direito no icone do Viewer, e depois selecione a opção desejada. Porém o menu assume formas diferentes quando conectado e desconectado.

Close TrayIcon: Fecha o Atalho do Viewer no Traybar.

About VNCViewer: Créditos e informações sobre o aplicativo.

Toggle Listen Mode (On/Off): Permite habilitar e desabilitar o modo de espera de conexões reversas (Listening mode).

Default Connections Option: Abre a janela de configurações padrões para as conexões dos clientes, incluindo as seguintes opções:

Format and Encoding

Esta é a configuração mais importante, que vai definir o desempenho do VNC. Nesta primeira seção é defido formato de compactação e a codificação, utilizada para a conexão com o servidor, assim como algumas opções de profundidade de cores e protocolo.Cada um dos algoritmos diferentes apresenta um certo balanço entre uso da banda da rede e carga de processamento. Nota: Grey colors só operam com resoluções de 32 bits de cores.

No padrão vem habilitada a opção “Auto select best settings” a qual ajusta os parâmetros de conexão da melhor maneira possível junto ao servidor, de acordo com a conexão disponível. Esta é a configuração mais recomendada para uma melhor compatibilidade do UltraVNC Viewer não só com o UltraVNC Server, como com outros servidores, como por exemplo o Tight VNC ou o Real VNC.

Tight: Este algoritmo é utilizado para conectar com o TightVNC, que pode ser usado para acessar esta versão de servidor. O Tight oferece uma dupla compressão de dados, uma semelhante ao PNG, buscando pixels repetidos e substituindo-os por um único código e uma segunda camada, baseada no algoritmo zlib, que maximiza a compressão. É possível ativar ainda a compressão via JPG, estipulando um nível de perda. O Tight é o ideal para redes lentas, sobretudo conexões via modem mas tem um alto uso de CPU. Altamente recomendado para conectar com servidores Linux.

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Hextile: Este algoritmo é o usado pela versão tradicional do VNC. A imagem da tela é dividida em áreas de 16x16 pixels e apenas as áreas atualizadas vão sendo enviadas aos cliente de forma compactada. Este algoritmo é o que oferece o melhor balanço entre uso da rede e do processador.RRE: É um algoritmo mais simples de compactação, que se resume a substituir seqüências de pixels da mesma cor por um único valor, indicando apenas que o cliente deve repetir o pixel x vezes. É eficiente para visualizar menus, textos, mas não para imagens.CoRRE: Esta é uma variação do RRE que limita o número de repetições de pixels a 255, permitindo enviar um único bit de dados. Combina um uso relativamente baixo da banda da rede com pouco processamento. É o algoritmo que oferece melhores resultados em máquinas lentas.Zlib (+xor): Usa o algoritmo zlib para compactar as imagens, sem perda de qualidade. É um dos mais eficientes em nível de compressão para as versões convencionais do VNC, porém tem uma grande carga de uso de CPU.ZlibHex (mix): Combina o Zlib com o Hexlite para quebrar a tela em pequenos pedaços, mantendo a compressão com o Zlib. O uso do processador é semelhante ao Zlib, mas possui um ganho perceptível de velocidade quando pequenos partes da tela são atualizados como em abertura de menus por exemplo, mas nas atualizações de tela inteira o Zlib é melhor. Raw: Sem compactação, as imagens são enviadas via rede sem compressão alguma, minimizando a carga sobre o processador. Pode ser útil em redes de 100 megabits mas com computadores muito lentos. A quantidade de dados enviada através da rede é de 50 a 100 vezes maior que a Ultra ou Tight , mas por outro lado, a carga de processamento é nula.

Mouse buttons: Define a operação dos botões do mouse, emulando um mouse de 3 botões clicando nos dois ao mesmo tempo, ou ainda permitindo trocar as funções dos 2 e 3.

Mouse cursor: Opções de configuração do cursor remoto.

Display: Opções de visualização remota, incluindo mostrar barra de ferramentas superior (toolbar), conectar somente para visualização (View only), abrir conexão em tela cheia (full screen), ou ajustar tamanho da tela de visualização (Viewer scale), permitindo ajustar a janela de visualização de acordo com as configurações de vídeo disponíveis, selecionando a porcentagem de redução ou ampliação. Temos também a configuração do escalonamento da tela do servidor para a visualização em Server Screen Scale By, onde podemos definir por exemplo 1/2 ou 1/3.

Miscellaneous: Aqui temos outras configurações específicas, como a opção Share the Server, ou simplesmente compartilhar o servidor e a desabilitação de cópias através da área de transferência.

Usando o UltraVNC para Conexões Remotas

Para iniciar o UltraVNC Viewer e conectar com um servidor precisamos inicialmente nos certificar de algumas informações:

Endereço do Servidor: seja o endereço IP na rede local, endereço IP da conexão de internet, nome de domínio ou nome de DDNS. Por exemplo 192.168.0.102, 200.143.84.124, guiadocftv.com.br ou guiadocftv.no-ip.info.Porta de conexão: Os padrões são cliente 5900 e Web 5800, mas por questões de segurança deve-se utilizar portas altas diferentes do padrão.Roteamento: O redirecionamento das portas utilizadas deve estar devidamente configurado no roteador da conexão de internet do servidor.Servidor Ativo: O servidor deve estar devidamente configurado e rodando para poder ser acessado.

Para ativar UltraVNC Server, podemos inicia-lo através do menu iniciar, pelos ícones da área de trabalho ou ainda pela linha de comando do DOS. Se o servidor tiver sido configurado como serviço do sistema,

não será necessário inicia-lo uma vez que o mesmo será iniciado automaticamente na inicialização do Windows, mesmo que não seja feito o logon do usuário, está é uma das grandes vantagens de rodar o servidor como um serviço do sistema. Uma vez que o servidor estiver rodando, o ícone do servidor será ativado no traybar do windows ao lado do relógio do sistema, e o computador estará pronto para ser acessado.

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Para iniciar o UltraVNC Viewer, clique no respectivo icone do menu iniciar, no ícone da área de trabalho ou ainda pela linha de comando do DOS. Se o cliente estiver configurado para inicializar com o sistema em Listening Mode o icone estará disponível no traybar, basta clicar duas vezes no icone para abrir a janela de conexão.

Para acessar um servidor remoto uma vez que módulo cliente UltraVNC Viewer estiver em execução, digite o endereço IP do servidor ou nome de dominio clique em connect e forneça a senha. Se você não souber o endereço IP da conexão, entre no prompt do MS-DOS e digite “ipconfig/all” ou "netstat -r", estes comandos irão indicar o endereço IP da sua conexão atual.

Inicialmente devemos preencher o campo VNC Server com o endereço IP da rede local, endereço IP da conexão de internet, o nome de domínio ou nome de DDNS. Como por exemplo 192.168.0.102, 200.143.84.124, guiadocftv.com.br ou guiadocftv.no-ip.info. Caso utilizamos a porta padrão não é necessário especifica-la no endereço. Por outro lado caso tenha sido modificada, que é a opção mais recomendada para conexões via internet, devemos especificar a porta, após o endereço do servidor no formato servidor:porta, como por exemplo 192.168.0.102:16990, 200.143.84.124:8900, guiadocftv.com.br:8888 ou guiadocftv.no-ip.info:35123.

Na janela do Viewer temos as seguintes opções referentes a conexão que vamos efetuar:

Quick Options Ou em português Opções Rápidas, definem o formato, codificação e compactação a ser utilizadas, contendo as seguintes definições:

AUTO LAN MEDIUM

MODEM SLOW ULTRA

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Se clicarmos no botão Options, poderemos configurar manualmente os parâmetros pré-configurados indicados acima.

View OnlyNenhum movimento do mouse ou digitação no teclado é enviado pelo viewer (cliente) ao servidor. A tela do servidor poderá ser somente visualizada, porém não será controlada.

Auto scalingA janela do viewer é automaticamente escalonada para o melhor tamanho de forma a encaixar na tela do computador local.

Use DSM Plugin Permite escolher um Plugin DSM (Data Stream Modification) e configura-lo. Este plugin irá inserir uma maior segurança efetuando a encriptação dos dados transmitidos.Para utilizar um plugin de encriptação, habilite esta opção e selecione um dos plugins disponíveis na caixa de seleção. O arquivo DSMPlugin deve estar na mesma pasta que o aplicativo cliente vncviewer.exe. E obviamente, o mesmo plugin deve ser usado pelo UltraVNC server que será conectado.

Proxy/Repeater Aqui deve ser especificado o endereço do repetidor, utilizado para conexões redirecionadas através de diferentes rotas.

Save connection settings as default Salvar configurações da conexão como padrão. Se habilitada, as configurações atuais serão gravadas como opções padrões em um arquivo de configuração. Desta forma na próxima vez que o viewer for executado, não será necessário selecionar as opções novamente, pois já serão pré-selecionadas pelo padrão salvo.

Para acessar um servidor remoto uma vez que módulo cliente UltraVNC Viewer estiver em execução e devidamente configurado, selecione as opções de configuração da conexão, digite o endereço IP do servidor ou nome de dominio, especifique a porta e clique em Connect, uma vez que o servidor for localizado será exibida uma janela para a digitação da senha de acesso. Digite a senha e pressione Log On para abrir a conexão.

Uma vez que a senha for confirmada será finalmente mostrada a janela do servidor remoto, conforme nosso exemplo abaixo.

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Na parte superior temos a Barra de Ferramentas do UltraVNC Viewer, e dentro da janela o mouse e teclado do computador cliente irão controlar o mouse e teclado do servidor e terá praticamente a mesma operação que teriamos em frente ao computador servidor, com acesso aos menus, ícones, janelas, etc.

15.Barra de Ferramentas do VNCViewerTemos aqui uma breve descrição dos comandos da Barra de Ferramentas do UltraVNC Viewer, e

suas funções, na sua respectiva ordem.

• Enviar comando CTRL+ALT+DEL

• Passar para o Modo Tela Cheia

• Mostrar Opções de Conexão (Connection Options)

• Atualizar Tela

• Enviar comando 'Menu Iniciar' (CTRL+ESC) ao servidor

• Enviar comando de teclas personalizado

• Mostrar Janela de Status de Conexão

• Fechar Conexão

• Ocultar Barra de Ferramentas

• Bloquear Teclado, Mouse e Monitor remoto

• Abrir a janela de Transferência de Arquivos

• Selecionar Janela Única para Visualização (Fecha o desktop e as demais janelas)

• Seleciona a Visualização de todo o Desktop Remoto

• Abrir Janela de Chat

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A direita da barra de ferramentas temos o endereço do servidor ao qual o viewer está conectado e um icone de indicação do trafego de dados TX e RX, que irá piscar em Verde quando transmitindo e em Vermelho quando recebendo.

Menu Contextual VNCViewerÉ o menu com opções de configuração e utilização do cliente na

conexão atual, é aberto quando clicamos na barra de título do VNCViewer ou no icone do traybar.

File Transfer... (Teclas CTRL+ALT+F7)

Abre a janela de transferência de arquivos.

Chat... (Teclas CTRL+ALT+F8)

Abre a janela de diálogo via chat.

Show/Hide Toolbar (Teclas CTRL+ALT+F9)

Mostrar/Ocultar a barra de ferramentas do VNCViewer.

Disable/Enable Remote Input and MonitorDesabilita o teclado, mouse e monitor do computador remoto.

Connection options... (Teclas CTRL+ALT+F6)

Abre a janela com as opções configuração de conexão.

Connection info Abre a janela de informações da conexão atual.

Request screen refresh (Solicita Atualização de Tela)Redesenha toda a tela do VNCViewer. Algumas vezes a visualização do VNCViewer perde algumas

atualizações e a tela fica corrompida, especialmente em conexões lentas. Uma atualização da tela assegura que a tela do VNCViewer e a do computador remoto estão sincronizadas.

View only (Visualizar Somente)Desabilita o envio de comandos do mouse e teclado do VNCViewer para o computador remoto.

Various screen size options (Opções gerais de tamanho de tela)Full screen mode (Teclas CTRL+ALT+F12), é o modo tela cheia que mostra a tela do computador

remoto ocupando toda a área disponível na tela do computador local. Este comando em conjunto com a função ocultar a barra de ferramentas, teremos a sensação de estarmos praticamente em frente ao computador remoto. Half Size é modo de metade da tela do servidor.

No modo Scale Screen temos o escalonamento da visualização da tela do computador remoto, ajustando a janela com tamanho definido pelo usuário.

O modo escalonado do servidor gera um menor tráfego de dados no lado do servidor utilizando um

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algoritmo de mistura de pixels para otimizar a visualização.

O modo Fuzzy screen combina o escalonamento do servidor e cliente buscando fornecer um visual rasoável e uma boa velocidade, mesmo em conexões lentas.

O modo Autoscaling ajusta a tela do servidor de forma a encaixar completamente na tela do viewer.

O modo Normal screen (Teclas CTRL+F11) mostra a tela do servidor em tamanho natural 1:1.

Full/256 ColorsModifica a profundidade de cores da tela.

Send various key combinationsEnvia comandos de teclas CTRL+ALT+DEL (Teclas CTRL+ALT+F4), CTRL+ESC (abre o menu iniciar),

CTRL+Seta Baixo, CTRL+Seta Cima, ALT+Seta Baixo or ALT+Seta Cima.

New connection...Inicia uma nova conexão.

Save connection info as... (Teclas CTRL+ALT+F5)

Salva as opções e configurações da conexão atual em um arquivo .vnc.

About VNC Viewer...Créditos e informações sobre o aplicativo VNCViewer.

Teclas de Atalho AdicionaisPressione ALT ou CTRL envia ALT/CTRL diretamente para o VNCServer, da mesma forma se

selecionarmos “CTRL DOWN/CTRL UP/ALT DOWN/ALT UP" a partir do menu contextual do viewer.

Quando a função SCROLL-LOCK está selecionada, todas as combinações de tecla (exceto CTRL+ALT+DEL) são enviados diretamente para o computador remoto, como indicado abaixo:

• Ao invés de alternar entre aplicativos no lado do cliente, o ALT+TAB alterna aplicativos no Servidor.

• Ao invés de abrir o menu iniciar no lado do cliente, o CTRL+ESC é enviado ao VNCServer.

• Ao invés de abrir o menu do sistema no lado do cliente, o ALT+SPACE é enviado ao VNCServer.

• Pressionando a tecla Break/Pause alterna a ativação/desativação do modo tela cheia.

• Pressionando a tecla PRINT-Screen é solicitada uma atualização completa de tela (mesmo comando do menu do viewer)

Todas estas funções podem ser desabilitas desligando a função SCROLL-LOCK pressionando a respectiva tecla.

Para finalizar a conexão basta fechar a janela do UltraVNC Viewer diretamente (Alt+F4) ou abrir o menu e clicar em Close.

Conectando via BrowserO UltraVNC ainda dispões do JavaViewer, que pode ser extremamente útil para conexões de

emergência em computadores temporários, como em cyber-cafés por exemplo, qualquer browser atual como o Internet Explorer, Firefox, Mozilla, Opera, entre outros, pode ser utilizado para essa conexão. Desde que o servidor esteja com o JavaViewer habilitado. Na barra de endereço digitamos o endereço do servidor não esquecendo da porta, que por padrão é 5800. Abaixo temos a imagem de uma conexão através do Browser Mozilla Firefox.

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Temos praticamente todas as funções disponíveis além de uma capacidade de conectar com nosso servidor utilizando qualquer Sistema Operacional, como Linux, Unix, Mac Os, etc. A única desvantagem é a pequena perda de velocidade mas que não chega a comprometer a sua utilização.

Conclusão

Verificamos aqui as principais características, formas de instalação e utilização desta fantástica ferramenta de suporte remoto chamada VNC. Através do VNC temos condições de facilitar e muito a manutenção de sistemas de informática mesmo a distância. Isso em sistemas de CFTV, é uma excelente vantagem e nos permite dar uma assistência muito mais ágil a nossos clientes, seja na manutenção corretiva, preventiva ou no treinamento inicial ou mesmo na solução de dúvidas operacionais.

Apesar de todas estas vantagens, verifique sempre junto ao seu cliente se o mesmo permite a utilização desta ferramenta, respeite a sua privacidade e proteja-se de qualquer tipo de implicação. Caso utilize um contrato, insira cláusulas referentes a manutenção remota. Como forma de segurança você pode deixar o VNC instalado no servidor de CFTV sem instala-lo como serviço ou inicializando automaticamente e eventualmente caso o cliente necessite algum tipo de assistência, solicite que ele inicialize o UltraVNC Server.

Dentro dos projetos de Addons do UltraVNC existem alguns softwares especiais como o Single Click que gera um mini servidor do VNC que não necessita de redirecionamento de portas pois efetua a conexão reversa, ou seja a conexão parte do servidor para o Viewer no modo Listening, esta é uma outra ótima ferramenta. Mais recentemente foi lançado o PCHelpware que tem funções similares ao UltraVNC Single Click. Outros Addons são o Repeater e o Nat To Nat (NAT2NAT) para possibilitar a operação do Ultra VNC sobre redes de maior complexidade.

Fontes de Referência e Consulta:

http://www.uvnc.com/install/index.htmlhttp://en.wikipedia.org/wiki/Virtual_Network_Computinghttp://www.guiadohardware.net/tutoriais/066/http://www.boadica.com.br/layoutdica.asp?codigo=395

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