apostila - modulo iv

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    MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA DO ESTADO DO CEAR

    UNIVERSIDADE DO PARLAMENTO CEARENSE

    EQUIPE DE ELABORAO E COORDENAO DO PROJETO ALCANCE

    Jos Albuquerque

    Tin Gomes

    Luclvio Giro

    Srgio Aguiar

    Manoel Duca

    Joo Jaime

    Ded Teixeira

    Presidente

    1 Vice-Presidente

    2 Vice-Presidente

    1 Secretrio

    2 Secretrio

    3 Secretrio

    4 Secretrio

    Professor Teodoro

    Lindomar Soares

    Silvana Figueiredo

    Vice-Presidente

    Diretora de Gesto e Ensino

    Diretora Tcnica

    Lindomar Soares

    Silvana Figueiredo

    Fbio Frota

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    ndice

    Probabilidade ............................................................................................................................

    Trigonometria ............................................................................................................................

    Funo de 1 Grau ....................................................................................................................

    Linguagens e Cdigos I .............................................................................................................

    Linguagens e Cdigos II ............................................................................................................

    Redao ...................................................................................................................................

    Histria do Brasil .......................................................................................................................

    Histria Geral ............................................................................................................................

    Geografa ..................................................................................................................................

    Fsica .........................................................................................................................................

    Qumica .....................................................................................................................................

    Biologia ......................................................................................................................................

    31 a 38

    39 a 44

    45 a 49

    07 a 18

    19 a 24

    25 a 29

    51 a 71

    72 a 77

    78 a 83

    85 a 91

    92 a 96

    97 a 102

    Matemtica e suas Tecnologias

    Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias e Redao

    Cincias Humanas e suas Tecnologias

    Cincias da Natureza e suas Tecnologias

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    MDULO IVLINGUAGENS, CDIGOS

    E SUAS TECNOLOGIAS E REDAO

    PROF. SINVAL

    PROF. WALMIR NETO

    PROF. VICENTE JNIOR

    PROJETOALCANCE ENEM 2014

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    LINGUAGENS E CDIGOS I

    SINVAL

    AULA 01

    POESIA E MSICA NA PROVA DO ENEMO QUE POESIA?

    01. - SER ARTE?

    02. - POESIA TEM:2.1. - VERSIFICAO2.2. - ESTROFAO2.3. - RIMAS2.4. - RITMO2.5. - MENSAGEM

    03. - PREDOMINAM, NA POESIA, AS SEGUINTES FUNES DA LINGUAGEM:3.1. - EMOTIVA OU EXPRESSIVA3.1.1. - O EU LRICO D VAZO S SUAS EMOES.

    3.2. - POTICA OU CONOTATIVA3.2.1. - O TEXTO TRABALHADO ARTISTICAMENTE, CARREGADO DE SIGNIFICAO E CERCADO POR FIGURASDE LINGUAGEM.

    VAMOS VER:

    MOS DADASNo serei o poeta de um mundo caduco.Tambm no cantarei o mundo futuro.Estou preso vida e olho meus companheiros.Esto taciturnos mas nutrem grandes esperanas.Entre eles, considero a enorme realidade.O presente to grande, no nos afastemos.No nos afastemos muito, vamos de mos dadas.No serei o cantor de uma mulher, de uma histria,no direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,no distribuirei entorpecentes ou carta de suicida,no fugirei para as ilhas nem serei raptado por serans.O tempo a minha matria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. Carlos Drummond de Andrade

    CONGRESSO INTERNACIONAL DO MEDOProvisoriamente no cantaremos o amor,que se refugiou mais abaixo dos subterrneos.

    Cantaremos o medo, que esteriliza os abraos,no cantaremos o dio, porque este no existe,existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,o medo grande dos sertes, dos mares, dos desertos,o medo dos soldados, o medo das mes, o medo das igrejas,cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.Depois morreremos de medoe sobre nossos tmulos nascero ores amarelas e medrosas.

    POEMA DE SETE FACES

    Quando nasci, um anjo tortodesses que vivem na sombradisse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.(...)

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    LINGUAGENS E CDIGOS I

    SINVAL

    E O QUE O POETA?AUTOPSICOGRAFIA

    O poeta um ngidor.Finge to completamenteQue chega a ngir que dorA dor que deveras sente.

    E os que leem o que escreve,Na dor lida sentem bem,No as duas que ele teve,Mas s a que eles no tm.

    E assim nas calhas de rodaGira, a entreter a razo,Esse comboio de cordaQue se chama corao. Fernando Pessoa

    AS FACES DA POESIA

    01. LIRISMO (O AMOR)Soneto de delidade

    De tudo ao meu amor serei atentoAntes, e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encantoDele se encante mais meu pensamento.

    Quero viv-lo em cada vo momentoE em seu louvor hei de espalhar meu cantoE rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamento

    E assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angsa de quem viveQuem sabe a solido, m de quem ama

    Eu possa me dizer do amor (que ve):Que no seja imortal, posto que chama

    Mas que seja innito enquanto dure. Vincius de Moraes

    02. O CONTEXTO HISTRICO-SOCIALRosa de Hiroshima

    Pensem nas crianasMudas telepcasPensem nas meninasCegas inexatasPensem nas mulheresRotas alteradasPensem nas feridasComo rosas clidasMas, oh, no se esqueamDa rosa da rosa

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    LINGUAGENS E CDIGOS I

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    Da rosa de HiroshimaA rosa hereditriaA rosa radioavaEstpida e invlidaA rosa com cirroseA an-rosa atmicaSem cor sem perfumeSem rosa, sem nada V incius de Moraes

    Poema obscenoFaam a festacantem e dancemque eu fao o poema duroo poema-murrosujocomo a misria brasileira

    No se detenham:faam a festaBethnia MarnhoClemennaEstao Primeira de Mangueira Salgueirogente de Vila Isabel e Madureiratodosfaama nossa festaenquanto eu soco este piloeste surdo

    poemaque no toca no rdioque o povo no cantar(mas que nasce dele)No se prestar a anlises estruturalistasNo entrar nas antologias ociaisObscenocomo o salrio de um trabalhador aposentadoo poemater o desno dos que habitam o lado escuro do pas- e espreitam. Ferreira Gullar

    03. O EXISTENCIALISMOMomento 4Apesar de todas as coisas perdidas,da deciso indecisa,da inconvenincia por convenincia,do grito que faltou no tempo,aqui estou connadoentre o esquecimento e a indiferena.

    Apesar de tudo,resta um nada...(sempre restar um nada)e esse nada alguma coisa... Linhares Filho

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    04. A PLURISSIFNIFICAO Vie nam t t t t t t t t t t t t t Horcio DdimoNo meio do caminho

    No meio do caminho nha uma pedranha uma pedra no meio do caminhonha uma pedrano meio do caminho nha uma pedra.Nunca me esquecerei desse acontecimentona vida de minhas renas to fagadas.Nunca me esquecerei que no meio do caminhonha uma pedra

    nha uma pedra no meio do caminhono meio do caminho nha uma pedra. Carlos Drummond de Andrade

    05. A IDENTIFICAO REGIONAL

    O vaqueiro

    Eu venho drne menino,Drne munto pequenino,Cumprindo o belo desnoQue me deu Nosso Senh.

    Eu nasci pra s vaquro,Sou o mais feliz brasilro,Eu no invejo dinhro,Nem diproma de dot.

    Sei que o dot tem riquza, tratado com fineza,Faz gura de grandeza,Tem carta e tem anelo,Tem casa branca jeitosaE tas coisa preciosa;

    Mas no goza o quanto gozaUm vaquro do serto. Patava do Assar

    O que mais se cobra no Enem? A poesia romnca. A poesia moderna. A poesia contempornea.

    Cano do exlioMinha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabi;As aves que aqui gorjeiam,No gorjeiam como l.

    Nosso cu tem mais estrelas,Nossas vrzeas tm mais ores,Nossos bosques tm mais vida,

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    Nossa vida mais amores. (...) Gonalves Dias

    Vcio na falaPara dizerem milho dizem mioPara melhor dizem miPara pior piPara telha dizem teiaPara telhado dizem teiadoE vo fazendo telhados Oswald de Andrade

    isso de quererser exatamente aquiloque a gente ainda vainos levar alm Paulo Leminski

    E A MSICA?

    PRECISO ENTENDER A IMPORTNCIA HISTRICA E ARTSTICA DAS CANES! BOSSA NOVA

    TROPICALISMO OS MUTANTES CANES DE PROTESTO

    O ROCK DOS ANOS 80 VAMOS CELEBRAR A POESIA E A MSICA!!!!

    TREINO:QUESTO 01.No nal de dezembro de 2007, ladres furtaram do Museu de Arte de So Paulo (MASP) uma tela dePicasso (Retrato de Suzanne Bloch) e uma tela de Pornari (O lavrador de caf).

    O cartunista Chico Caruso se apropria do fato e cria interferncias nos quadros originais, apresentando mlplas

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    possibilidades de leituras crcas sobre o furto.

    ENTREOUVIDO AINDA NAQUELE PICTRICO CATIVEIRO BEM BRASILEIRO...

    - Dona Suzane, que mal pergunte: se o museu no nha alarme nem seguro... O que que uma moa na como asenhora estava fazendo num lugar desses?Idenque o comentrio adequado situao de comunicao da charge de O Globo de 22/12/2007.

    a) Em O que que uma moa na como a senhora estava fazendo num lugar desses?, o pronome demonstravo

    desses indica maior proximidade entre os interlocutores e aponta o local do caveiro.b) Em Entreouvido ainda naquele pictrico caveiro, bem brasileiro..., o pronome demonstravo naquele

    apresenta, no contexto, uma referncia espacial ao MASP.c) Dona Suzanne a interlocutora do lavrador, na charge, mas o chargista tambm se dirige, de formacrca, a um interlocutor fora do texto.d) Em Dona Suzanne, ainda que mal pergunte, o emprego do advrbio mal revela a pressa do interlocutor,

    como se a resposta pergunta pudesse evitar a situao vivida.c) A imagem de Suzanne Bloch sofreu uma interferncia com ampliao do corpo, incorporando marcas

    signicavas (mos, ps, indicao de pensamento), o que permite um efevo dilogo entre os doispersonagens.

    Tempo Rei - Gilberto Gil

    No me iludoTudo permanecer do jeito que tem sidoTranscorrendoTranscorrendoTempo e espao navegando todos os sendosPes de AcarCorcovadosFusgados pela chuva e pelo eterno ventogua mole

    Pedra duraTanto bate que no restar nem pensamentoTempo rei, , tempo rei, , tempo reiTransformai as velhas formas do viverEnsinai-me, , pai, o que eu ainda no seiMe Senhora do Perptuo, socorreiPensamentoMesmo o fundamento singular do ser humanoDe um momentoPara o outroPoder no mais fundar nem gregos nem baianosMes zelosasPais corujasvejam como as guas de repente cam sujasNo se iludam

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    No me iludoTudo agora mesmo pode estar por um segundoTempo rei, , tempo rei, , tempo reiTransformai as velhas formas do viverEnsinai-me, , pai, o que eu ainda no seiMe Senhora do Perptuo, socorrei

    QUESTO 02.A armava que apresenta comentrio pernente a aspectos sintcos, morfolgicos e semncosdo texto Tempo Rei :

    a) Tudo permanecer do jeito que tem sido (v. 2)b) Poder no mais fundar nem gregos nem baianos (v. 20)c) Tempo rei, , tempo rei, , tempo rei Transformai as velhas formas do viver (v.12, 13)d) No se iludam No me iludo (v. 24, 25)e) gua mole Pedra dura Tanto bate que no restar nem pensamento (v. 9,11)

    QUESTO 03. Assinale a opo em que a expresso aposiva sublinhada traduz uma explicao de carter metafrico.a) E dentro dele estamos ns, prisioneiros de uma jaula feliz.

    b) O vero, esta pantera, tambm no tem. E dentro dele estamos ns, prisioneiros de uma jaula feliz.c) Eu e os demais habitantes deste outubro coroado.d) O vero dos livros eterno, pode esperar.e) Aqui estou, neste dia esplendente, reduzido a meu corpo.

    Valsinha - Chico Buarque de Holanda e Vinicius de Moraes

    Um dia ele chegou to diferente do seu jeito de sempre chegarOlhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olharE no maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falarE nem deixou-a s num canto, pra seu grande espanto convidou-a pra rodar

    E ento ela se fez bonita como h muito tempo no queria ousarCom seu vesdo decotado cheirando a guardado de tanto esperarDepois os dois deram-se os braos como h muito tempo no se usava darE cheios de ternura e graa foram para a praa e comearam a se abraarE ali danaram tanta dana que a vizinhana toda despertouE foi tanta felicidade que toda cidade se iluminouE foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como no se ouvia maisQue o mundo compreendeuE o dia amanheceuEm paz

    04. Idenque o comentrio adequado sobre aspectos sintcos, semncos e discursivos do texto Valsinha.a) Dentre as marcas verbais presentes na progresso do texto, h a predominncia do pretrito perfeito paraindicar fatos passados habituais.

    b) A progresso do texto se opera por modelo narravo, em que o desenvolvimento dos acontecimentos se dpor meio da repeo do conecvo e e das expresses de tempo verbais e adverbiais.

    c) A presena frequente da nclise no desenvolvimento do sendo de um encontro amoroso implica um registroinformal da lngua, prprio de uma cano.

    d) A gradao dos substanvos praa, vizinhana, cidade, mundo constri um sendo de crca incompavelcom as atudes dos personagens envolvidos na histria narrada.

    e) As diferentes marcas da relao de causa-conseqncia (tanto que/e) ocorrem ao longo do texto, para expli-citar a construo lingsca do desencontro amoroso.

    O QUE A MUSA ETERNA CANTACesse de uma vez meu vo desejode que o poema sirva a todas as fomes.

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    Um jogador de futebol chegou mesmo a declarar:Tenho birra de que me chamem de intelectual,sou um homem como todos os outros.Ah, que sabedoria, como todos os outros,a quem bastou descobrir:letras eu quero pra pedir emprego,agradecer favores,escrever meu nome completo.O mais so as mal-traadas linhas. Adlia Prado

    QUESTO 05. Em relao sintaxe do texto, pode-se armar que:a) a forma verbal cesse, no subjunvo, indica uma volio expressa pelo eu lrico (verso 1);b) o pronome possessivo meu estabelece coeso textual, apontando um referente que o antecede no texto

    (verso 1);c) o trecho entre aspas exemplo de discurso indireto-livre (versos 4-5);d) o substanvo letras funciona sintacamente como objeto direto do verbo descobrir (verso 7);e) a forma verbal introduz um predicado nominal na construo do perodo (verso 8).

    RETRATOEu no nha este rosto de hoje,assim calmo, assim triste, assim magro,nem estes olhos to vazios,nem o lbio amargo.Eu no nha estas mos sem fora,to paradas e frias e mortas;eu no nha este coraoque nem se mostra.

    Eu no dei por esta mudana,To simples, to certa, to fcil: Em que espelho cou perdidaa minha face? (Ceclia Meireles: poesia, por Darcy Damasceno. Rio de Janeiro: Agir, 1974. p. 19-20.)

    QUESTO 06.O tema do texto a) a conscincia sbita sobre o envelhecimento. b) a decepo por encontrar-se j fragilizada.c) a falta de alternava face ao envelhecimento. d) a recordao de uma poca de juventude.e) a revolta diante do espelho.

    Textos para as questo 7

    Texto IAmor fogo que arde sem se ver; ferida que di e no se sente; um contentamento descontente; dor que desatina sem doer.

    um no querer mais que bem querer; solitrio andar por entre a gente; nunca contentar-se de contente; cuidar que se ganha em se perder;

    querer estar preso por vontade; servir a quem vence, o vencedor; ter com quem nos mata lealdade.

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    Mas como causar pode seu favornos coraes humanos amizade,se to contrrio a si o mesmo Amor? (Cames)

    Texto IIAmor fogo? Ou cadente lgrima?Pois eu naufrago em mar de labaredasQue lambem o sangue e a or da pele acendemQuando o rubor me vem tona dgua.E como arde, ai, como arde, Amor,Quando a ferida di porque se sente,E o mover dos meus olhos sob a cascaV muito bem o que devia no ver. (Ilka Brunhilde Laurito)

    QUESTO 07. Assinale a alternava correta, considerando os dois textos acima.a) O texto I recupera a regularidade formal presente no texto II.b) Os dois textos ressaltam o platonismo presente nas relaes amorosas.

    c) Os texto I e II so convergem quanto concepo do senmento amoroso.d) O texto II contesta o ponto de vista sobre o amor do texto I.e) Os dois textos convergem quanto forma e linguagem.

    QUESTO 08.O assassino era o escribaMeu professor de anlise sintca era o po do sujeito inexistente.Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida, regular como um paradigma da 1 conjuno.Entre uma orao subordinada e um adjunto adverbial, ele no nha dvidas: sempre achava um jeito assindcode nos torturar com um aposto.Casou com uma regncia.Foi infeliz.

    Era possessivo como um pronome.E ela era bitransiva.Tentou ir para os EUA.No deu.Acharam um argo indenido na sua bagagem.A interjeio do bigode declinava parculas explevas, conecvos e agentes da passiva o tempo todo.Um dia, matei-o com um objeto direto na cabea.

    (Paulo Leminski . Caprichos & Relaxos. So Paulo: Brasiliense, 1983, p. 144.)

    O poema de Paulo Leminski apropria-se de termos gramacais para caracterizar elementos narravos. Dessarelao, no processo de interpretao do texto, o leitor pode inferir que

    a) a narrava do poema emprega termos da anlise sintca com o intuito de reiterar o uso corrente desses

    elementos.b) a referncia anlise sintca ulizada de maneira gurada com o intuito de depreciar as aulas do professor.c) a terminologia da sintaxe empregada de maneira irnica com o objevo de cricar a Gramca Tradicional.d) a compreenso integral do poema depende do conhecimento que se deve ter dos termos gramacais.e) o poema revela a possibilidade de ressignicar termos da Gramca Tradicional ao empreg-los em diferentes

    contextos.

    QUESTO 09. Texto I

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    Texto II -

    Ode televisoTeu bolem meteorolgicoMe diz aqui e agoraSe chove ou se faz sol.A comida suculentaQue pes minha frenteComo-a toda com os olhos.Aposentei os dentes.Nos dramalhes que encenasH tamanho poderDe vida que eu prprioNem me canso de viver.Guerra, sexo, esporte- me ds tudo, tudo.Vou pregar minha porta:

    J no preciso do mundo.(PAES, Jos Paulo. Prosas seguidas de odes mnimas. So Paulo: Companhia das Letras, 1992. P. 71.)

    O fragmento do poema que mais adequadamente corresponde charge :a) Ode televisob) A comida suculenta / Que pes minha frentec) Nos dramalhes que encenasd) Vou pregar minha porta: / J no preciso do mundo.e) Guerra, sexo, esporte / - me ds tudo, tudo.

    QUESTO 10. Texto I

    O grito do Ipiranga Pedro Amrico

    Texto IIA pescariaFoi nas margens do Ipiranga,Em meio a uma pescaria.Senndo-se mal, D. Pedro- Comera demais cuscuz -Desaperta a barriguilhaE grita, roxo de raiva:Ou me livro d esta clicaOu morro logo d ua vez!O prncipe se aliviou,Sai no caminho cantando:J me sinto independente.

    Safa! vi perto a morte!Vamos cair no fadinhoPra celebrar o sucesso.

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    A Tuna de Coimbra surgeCom as guitarras aadas,Mas as mulatas dengosasDo Club Flor do AbacateEntram, rmes, no maxixe,Abafam o fado com a voz,Levantam, sorrindo, as pernas...E a colnia brasileiraToma a direo da farra.

    (Mendes, Murilo [1932]. Histria do Brasil. In:Poesia completa e prosa: volume nico. p.164-165)

    Os dois textos anteriores retratam o momento da Independncia polca do Brasil. Em relao pintura, o poemade Murilo Mendes recria esse momento de modo:

    a) semelhante, colocando em destaque a gura do futuro imperador do Brasil como protagonista.b) irreverente, resgatando fatos histricos que quesonam a notoriedade que conferida a D. Pedro.c) irnico, parodiando o idealismo presente no quadro que corrobora a viso histrica ocial.d) inverossmil, deturpando os elementos factuais que compem o contexto da Independncia.e) engajado, impondo neutralidade de representao do quadro uma viso crca da Independncia.

    TEXTO IA caractersca da oralidade radiofnica, ento, seria aquela que prope o dilogo com o ouvinte: a simplicidade,no sendo da escolha lexical; a conciso e coerncia, que se traduzem em um texto curto, em linguagem coloquial ecom organizao direta; e o ritmo, marcado pelo locutor, que deve ser o mais natural (do dilogo). esta organizaoque vai reger a veiculao da mensagem, seja ela interpretada ou de improviso, com objevo de dar melodia transmisso oral, dar emoo, personalidade ao relato de fato.

    VELHO, A. P. M. A linguagem do rdio mulmdia. Disponvel em: www.bocc.ubi.pt. Acesso em: 27 fev. 2012.

    TEXTO IIA dois passos do parasoA Rdio Avidade leva at vocsMais um programa da sria srieDedique uma cano a quem voc amaEu tenho aqui em minhas mos uma cartaUma carta duma ouvinte que nos escreveE assina com o singelo pseudnimo deMariposa Apaixonada de GuadalupeEla nos conta que no dia que seriao dia mais feliz de sua vidaArlindo Orlando, seu noivoUm caminhoneiro conhecido da pequena ePacata cidade de Miracema do Norte

    Fugiu, desapareceu, escafedeu-seOh! Arlindo Orlando volteOnde quer que voc se encontreVolte para o seio de sua amadaEla espera ver aquele caminho voltandoDe faris baixos e para-choque duro...

    BLITZ. Disponvel em: hp://letras.terra.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (fragmento).

    QUESTO 11. Em relao ao Texto I, que analisa a linguagem do rdio, o Texto II apresenta, em uma letra decano:

    a) eslo simples e marcado pela interlocuo com o receptor, pico da comunicao radiofnica.b) lirismo na abordagem do problema, o que o afasta de uma possvel situao real de comunicao radiofnica.

    c) marcao rtmica dos versos, o que evidencia o fato de o texto pertencer a uma modalidade de comunicaodiferente da radiofnica.

    d) direcionamento do texto a um ouvinte especco, divergindo da nalidade de comunicao do rdio, que

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    angir as massas.e) objevidade na linguagem caracterizada pela ocorrncia rara de adjevos, de modo a diminuir as marcas de

    subjevidade do locutor.

    12. A capa do LP Os Mutantes, de 1968, ilustra o movimento da contracultura. O desao tradio nessa criaomusical caracterizado por:

    a) letras e melodias com caracterscas amargas e depressivas.b) arranjos baseados em ritmos e melodias nordesnos.c) sonoridades experimentais e conuncia de elementos populares e eruditos.d) temas que reetem situaes domscas ligadas tradio popular.e) ritmos condos e reservados em oposio aos modelos estrangeiros.

    COMENTRIOS02.- Comentrio: a expresso tanto que indica, no contexto, uma relao especca de tempo.

    06.- R. A // O poema de Ceclia Meireles evidencia a conscincia sbita do envelhecimento.07.- R. D // Pelo cotejo entre os dois texto, v-se que o texto 2 ope-se ao ponto de vista sobre o amor do texto I.08.- R. E // No texto, o autor d novos signicados a termos da gramca, de acordo com o contexto em que aparecem.09.- R. D // Associando imagem e texto, em que uma criana assiste a um programa de tev, aparentemente isolada domundo que a cerca, o trecho Vou pregar minha porta: / J no preciso do mundo. o que mais corresponde charge.10.- R. C // Os dois textos anteriores retratam o momento da Independncia polca do Brasil. Em relao pintura, o poemade Murilo Mendes recria esse momento de modo irnico, parodiando o idealismo presente no quadro que corrobora a visohistrica ocial.

    EXRCICIOS COMPLEMENTARES

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    C D B B A A D E D C A C

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    WALMIRNETO

    LINGUAGENS E CDIGOS II

    AULA 02

    COMPETNCIA 1 APLICAR TCIH1- RECURSOS EXPRESSIVOS DAS DIFERENTES LINGUAGENSH2- RESOLUO DE PROBLEMAS SOCIAISH3- FUNO SOCIALH4- POSIES CRTICAS AOS USOS SOCIAIS

    QUESTO 01 H1Os cabelos grossos, feitos em duas tranas, com as pontas atadas uma outra, moda da poca, desciam-lhe

    pelas costas. Morena, olhos claros e grandes, nariz reto e comprido, nha a boca na e o queixo largo. As mos, a

    despeito de alguns ocios rudes, eram curadas com amor; no cheiravam a sabes nos nem guas de toucador,

    mas com gua do poo e sabo comum trazia-as sem mcula. Calava sapatos de duraque, rasos e velhos, a que

    ela mesma dera alguns pontos.(Dom Casmurro, Machado de Assis, 1992, cap. XIII, p. 29).

    Considerando-se os recursos expressivos que caracterizam as diferentes linguagens, nesse fragmento do livro deMachado, h predominncia de

    a) detalhamento das aes na sequncia dos fatos, compondo um texto narravo.b) exposio, reexo e avaliao de ideias de modo objevo, tecendo uma dissertao.c) relatos da histria da vida do personagem principal peculiares a uma biograa.d) hbitos alimentares e psicolgicos de Capitu, permindo classicar o texto como relato.e) palavras e expresses adjevas, que retratam o personagem, prprias da descrio.

    QUESTO 02 - H2 - Ontem mesmo (19/06) a jovem que comandou a manifestao do Passe Livre, embebecidapelos holofotes da mdia, j disse que tem de haver outras manifestaes em favor da reforma agrria e da re-

    forma urbana.

    hp:/ /blogs.odiario.com/inforgospel/21/06/2013 acessado em24/09/2013

    QUESTO 02 (H2) -O cartaz, erguido na recente manifestao, e o comentrio que o antecede tm a inteno deresolver um problema social ao serem compreendidos como:

    a) um recurso simples e barato de se assegurar ao pblico que um pas se faz pela conscienzao de seu povo.b) um meio de comunicao apropriado para que os jovens manifestem suas ideias sem a censura de pessoas

    alheias ao protesto.c) uma mensagem que traduz o desconforto do pblico com as injusas sociais e com a desonesdade dos

    polcos.

    d) um mtodo condensado, rpido e prco de ameaar as pessoas que no parcipam dos protestos nas ruas.e) uma forma criava e respeitosa de juscar um protesto necessrio que possa trazer desconforto sociedade.

    QUESTO 03 H3 Imagem I Imagem II

    www. google.com.br acessado em 24/09/2013

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    WALMIRNETO

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    A anlise dos elementos constuvos dessas imagens demonstra a funo social de:a) divulgar o ndice exagerado do consumo de gua;b) dividir com a qualidade dos materiais hidrulicos a escassez de gua;c) evitar que a populao use gua em excesso na irrigao do solo;d) sugerir que a gua gotejada por torneiras defeituosas seja reaproveitada;e) provocar reexo a m de que se evite o desperdcio de gua.

    QUESTO 04 H4Limitaes e desaos do jornalismoAs limitaes impostas aos prossionais do jornalismo merecem ser levadas em conta e, uma das limitaes maisincmodas, a fragmentao das informaes resultante da falta de espao para um maior desenvolvimento dasideias. Muitas vezes, feita a opo por uma viso panormica de um fenmeno que resulta em uma espcie decolcha de retalhos, cheia de informaes, mas sem a profundidade que o tema poderia merecer.

    hp: //www.espacoacademico.com.br/062/62guimaraes.htm acessado em 25/09/2013

    Considerando-se as posies crcas aos usos sociais que so feitos das linguagens e dos sistemas de comunicaoe informao, o fragmento do texto crica as limitaes impostas aos prossionais do jornalismo por condenar

    a) o constante desrespeito norma gramacal.

    b) a censura aos prossionais da imprensa.c) a exposio detalhada do tema.d) a diversidade de argumentos que compem o texto.e) a pobreza de detalhes das informaes.

    COMPETNCIA 3 LINGUAGEM CORPORALH9- NECESSIDADES COTIDIANASH10- TRANSFORMAO DE HBITOSH11- INTERAO SOCIAL E LIMITE DE DESEMPENHO

    QUESTO 05 H10A vida existe porque h necessidade de gastar energia(FOSS; KETEYIAN, 2000, p.18).

    A vida do homem depende de energia. Esta energia provm, em grande parte, do Sol. Desde a pr-histria, o ho-mem caa, pesca e prepara sua prpria refeio. Gastavam-se grandes quandades de energia na realizao dessastarefas, assim havia um equilbrio entre o que era consumido e o que era gasto. Com o advento da modernidade,o homem deixou de caar e pescar para sobreviver, bastando ir a um supermercado para encontrar seu alimentopreferido, sem qualquer gasto energco. Em virtude disso, a mdia tem veiculado muitas pesquisas que destacamum grande aumento no nmero de pessoas obesas, predispondo-se s mais variadas doenas decorrentes da faltade avidade sica.

    hp://acora.com.br/nocia/23/27-02-2013 (acesso em 19/8/2013) - Texto Adaptado

    Parndo-se do princpio de que esse texto incenva uma transformao de hbitos corporais em funo das neces-sidades cinestsicas e de que a inuncia da mdia no comportamento das pessoas pode ser uma das razes paraque tais mudanas aconteam, infere-se do texto que, para o leitor, importante:

    a) atender as orientaes da mdia para alcanar um corpo magro e com sade, apesar das comodidades que oprogresso traz.b) valorizar o incenvo da mdia prca das mais variadas avidades sicas, reforando a ideia do culto ao

    corpo perfeito.c) compreender o progresso, apontado nas pesquisas que envolvem o comportamento humano, como causador

    de doenas sicas e mentais.d) acatar os apelos midicos em prol da prca exacerbada de exerccios sicos como garana de combate s

    doenas associadas obesidade.e) adaptar as prcas sicas s diferentes pocas para, apesar das facilidades da modernidade, haver equilbrio

    entre ganho e gasto energcos.

    COMPETNCIA 6 SISTEMAS SIMBLICOS DAS DIFERENTES LINGUAGENS

    H18- ELEMENTOS QUE CONCORREM PARA A PROGRESSO TEMTICAH19- FUNES DA LINGUAGEMH20- PATRIMNIO LINGUSTICO E PRESERVAO DA MEMRIA E DA IDENTIDADE NACIONAL

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    QUESTO 06 H18QUESTO DE ESCOLHA...Queria Medicina.No esportes,No viagens,Sim aos livros.

    Diverses ra-ra-men-te...Aproveitamento total:Estudou muito e passou. Walmir Neto

    A poesia tem caracterscas prprias, com a possibilidade de fugir a todas as regras. No poema em anlise, a es-colha das palavras, a pontuao ulizada, a sequncia de ideias, formam um todo que bem mais que a somadas partes. No lmo verso, a conjuno e concorre para a progresso temca, estabelecendo, entre as ideiasrelacionadas, um sendo de:

    a) explicao enfca. b) oposio.c) consequncia. d) causa. e) nalidade.

    QUESTO 07 H19

    Manifestaes marcaram a semanaO Brasil parou nesses lmos dias, no para acompanhar a abertura da Copa das Confederaes, mas sim os pro-testos da populao que ocorreram em vrios locais do Pas. As manifestaes se deram, inicialmente, em virtudedo aumento de tarifas de nibus no Rio de Janeiro. Em seguida, se perpetuou por vrios estados brasileiros, pro-testando nesse ponto no s mais por causa de tarifas de nibus. Foi sem sombra de dvidas um marco na histriado Brasil; os movimentos sociais que, atualmente, no se mostram mais com tanta fora, dessa vez se superaram.

    hp://tvfoco.pop.com.br/audiencia/protestos-no-pais-o-poder-exercido-pela-midia/ acesso

    em 16/7/20313 - Predomina no texto a funo da linguagem

    a) emova, porque o assunto veiculado atravs do texto mexe com as emoesdos jovens brasileiros.b) fca, pois a nocia testa o grande poder de funcionamento dos canais de

    comunicao.c) poca, porquanto o texto faz uso de recursos expressivos da linguagempara expor ideias em forma de nocia.d) conava, uma vez que o texto esmula a populao a parcipar dosmovimentos sociais de modo mais intenso.

    e) referencial, j que transmite, em linguagem denotava, uma informao objeva com dados da realidade.

    QUESTO 08 H22

    hps://www.google.com.br Acessado 5/3/2014

    Da comparao entre assuntos abordados e recursos linguscos dos textos das duas colunas depreende-se que:

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    a) ambos fazem aluso necessidade que o cliente tem de permanecer mais tempo em casa.b) os dois relatam tratamentos diferenciados dados aos clientes de uma mesma operadora.c) o registro da linguagem informal acontece tanto no primeiro quanto no segundo texto.d) o tamanho das imagens presas s duas mos (abacaxi e chip) contribui para a depreciao do objeto manipu-

    ladoe) A ulizao de um plano que se ajuste ao consumidor faz com que cresa o deslocamento entre regies.

    QUESTO 09 H23Leia a frase a seguir, que foi extrada de um anncio que vende produto hidratante para a pele, e responda squestes 09 e 10.

    (Revista Marie Claire, junho de 1996)

    O nvel de formalidade de um anncio depende de seu pblico-alvo. De modo geral, usa-se linguagem enxuta e

    direta, com verbos no modo imperavo ou no presente do indicavo. No momento de escolher os argumentos, preciso analisar o consumidor, adaptando o anncio a seu universo e a seus valores, Nesse caso, a mensagem sedesna, prioritariamente, a:

    a) mulheres de idade mais avanada. b) agricultores do gnero masculino.c) crianas de ambos os gneros. d) jovens do gnero feminino.e) adolescentes com problemas de pele.

    QUESTO 10 H24A estratgia argumentava empregada pelo autor dessa pea publicitria da revista Marie Claire, est focada na(o)

    a) chantagem. b) comoo.c) sarcasmo. d) inmidao. e) persuaso.

    Leia os seguintes textosTEXTO 01 Lista de provrbios

    1. guas passadas no movem moinhos.2. Quem ama o feio bonito lhe parece.3. Quem diz o que quer ouve o que no quer.4. Santo de casa no faz milagre.5. Pelo dedo se conhece o gigante.

    TEXTO 02Provrbios - Modernizados Millr Fernandes

    1. A substncia inodora e incolor que j se foi no mais capaz de comunicar movimento ou ao ao engenhoespecial para triturar cereais.

    2. Aquele que se deixa prender senmentalmente por criatura inteiramente destuda de dotes sicos, de en -canto, ou graa, acha-a extraordinariamente dotada desses mesmos dotes que outros no lhe veem.

    3. Aquele que anuncia por palavras tudo que sasfaz o seu ego tende a perceber pelos rgos de audio coisasque no se desnam a aumentar-lhe o senmento de euforia.

    4. A criatura canonizada que vive em nosso prprio lar no capaz de produzir efeito extraordinrio que v con-tra as leis fundamentais da natureza.

    5. Por cada um dos prolongamentos arculados em que terminam os ps e mos do homem e outros animais,estabelece-se a idendade do ser de estatura descomunal.

    FERNANDES, Millr. Provrbios modernizados. In.: Lies de um ignorante. Rio de Janeiro: Joz Alvaro Editor,3 edio, 1967.

    QUESTO 11 H22Comparando-se os dois textos, verica-se que, na segunda verso, houve mudanas relavas:

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    a) expressividade alcanada por recursos foncos.b) correo gramacal.c) ao sendo nal da mensagem transmida.d) ao uso de conotao.e) ao vocabulrio, que destoa do contexto popular.

    QUESTO 12 H25A linguagem a caracterstica que nos difere dos demais seres, permitindo-nos a oportunidade de expressarsentimentos, revelar conhecimentos, expor opinies frente aos assuntos relacionados ao codiano, e, sobretudo,promovendo a insero do homem ao convvio social. Observe um trecho dessa msica que fez muito sucesso nadcada de 90.CHOPIS CENTISEu di um beijo nela

    E chamei pra passear.

    A gente fomos no shopping

    Pra mode a gente lanchar.

    Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim.

    At que tava gostoso, mas eu prero aipim. ... (Dinho e Jlio Rasec, encarte CD MamonasAssassinas, 1995.)

    Nela se fazem presentes variaes linguscas de carter:a) cultural, por apresentarem especicidades de um grupo social e seu grau de instruo.b) econmico, uma vez que almoar no shopping uma prca comum a quem tem dinheiro.c) eslsco, pelas estruturas a que os compositores recorreram para cricar a fala do matuto.d) emolgico, pois a cano tem como propsito ressaltar a origem de termos e expresses populares.e) histrico, por se poderem idencar as transformaes que a lngua sofre com o passar do tempo.

    TEXTO PARA AS QUESTES 13 e 14 - CONVERSA TELEFNICA

    Telefonista da escola Bom dia. Em que posso ser l?Aluna Por favor, voc poderia transferir esta ligao para a biblioteca?Telefonista da escola Pronto, pode falar. A bibliotecria est na linha.

    Aluna Gostaria de vericar se j posso rerar livros da biblioteca, porque me matriculei agora e as aulas apenascomearam.Bibliotecria Preciso de seu nmero de matrcula e de seu nome completo.

    Aluna Sou Camila Arruda de Alencar...Bibliotecria Prima, voc? Sou a Aline, lha da ngela. Como t a a? C passa aqui pra gente resolver issorapidinho e sem pro. T aqui at 22h.

    Aluna Oh mundo uma ervilha! Beleza. Combinado.

    QUESTO 13 H26A variao lingusca algo inerente diversidade das situaes em que se processa a comunicao em lnguaportuguesa. mais apropriado avaliar as variedades linguscas a parr da noo de adequao de uso, e rerar danorma-padro o status de nica variedade correta, isto , de variedade superior s outras. Na representao escritada conversa telefnica entre a aluna e as funcionrias da escola, observa-se que a maneira de falar dos interlocuto-res foi alterada devido

    a) diferena do grau de inmidade entre as pessoas envolvidas na conversao.b) iniciava da aluna ao se apresentar s funcionrias da escola como novata.c) ao fato de os trs interlocutores possurem diferentes nveis socioculturais.d) inmidade forada pela bibliotecria ao revelar o parentesco com a aluna.e) ao interesse prossional das funcionrias em serem recepvas com os novatos.

    QUESTO 14 H27(H27) Se fosse solicitada aluna a reorganizao da frase J posso rerar livros da biblioteca, de maneira que a

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    norma gramacal fosse respeitada, ter-se-ia:a) J os posso rerar da biblioteca b) J posso lhes rerar da biblioteca.c) J posso rerar eles da biblioteca. d) J posso rerar-lhes da biblioteca.e) J lhes posso rerar da biblioteca.

    QUESTO 15 H28

    Desde a Anguidade, o homem usa meios para se comunicar e transmir conhecimento. A sociedade modernacriou novos recursos para difundir a comunicao, dando um salto na ecincia e na eccia do processo de in -formao. Na atualidade, as inscries para concursos, a divulgao dos resultados e as posteriores matrculas sorealizadas pela internet. No caso do ENEM, com esses servios realizados via internet, o governo pretende:

    a) Dinamizar todas as etapas do processo. b) Respeitar as peculiaridades de cada regio.c) Gerar maior circulao de capital nos cofres pblicos. d) Acatar os anseios de uma classe dominante..e) Promover a lisura dos servios de rgos pblicos.

    QUESTO 16 H29O texto a seguir um trecho de uma conversa por meio de um programa de computador que permite comunicaodireta pela Internet em tempo real. Esse po de conversa, embora escrita, apresenta muitas caracterscas dalinguagem falada, segundo alguns linguistas. Uma delas a interao ao vivo e imediata, que permite ao interlocutor

    conhecer, quase instantaneamente, a reao do outro, por meio de suas respostas e dos famosos emocons (quepodem ser denidos como cones que demonstram emoo).

    www.google.com.br Acessado em 3/2/2014

    Para que a comunicao se d em tempo real, necess-rio que a escrita das informaes seja rpida, o que feitopor meio:a) da representao das palavras pelos fonemas que asconstuem e riqueza de detalhes.b) de estruturas coordenadas, conferindo mais dinamis-mo e maior velocidade ao texto.c) de frases, predominantemente, curtas nem semprepontuadas e abreviaturas padronizadas pelo uso.

    d) de perodos simples, mas que respeitam as normas de ortograa e pontuao.e) do uso de recncias para que a mensagem seja deduzida pelo receptor, quando este no pretende ser claro.

    QUESTO 17 H30Amizade assimtricaNo Twier, eu posso te seguir sem que voc tenha de autorizar isso, ou me seguir de volta. uma rede social com-pletamente assimtrica. E isso faz com que as redes de seguidores e seguidos de algum possam se comunicarde maneira muito mais uida. Ao estudar, com um me de pesquisadores, a sua prpria rede no Twier, Christakispercebeu que seu grupo de amigos nha comeado a se comunicar entre si independentemente da mediao dele.Pessoas cujo nico ponto em comum era o prprio Christakis acabaram cando amigas entre si. As redes sociais es-to cando maiores e mais diversicadas, diz o socilogo e pesquisador de redes Barry Wellman, da Universidadede Toronto. hp://super.abril.com.br/codiano - Acessado em 2/4/2014

    As tecnologias de informao e comunicao tm a capacidade de modicar, inclusive, a forma de as pessoas serelacionarem. De acordo com Barry Ellman:

    a) pessoas que no se conhecem podem se tornar amigas entre si.b) a distncia connuar prejudicando as amizades.c) tuitar diminui os nveis de ansiedade e consequentemente o estresse.d) O crebro entende a conexo eletrnica como um contato presencial.e) Crescem as possibilidades de se manter relaes nmas a distncia por mais tempo

    GABARITO

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    VICENTEJNIOR

    REDAO

    AULA 03

    A Redao por Competncias

    Competncia 1 C1 Gramca -Domnio das normas da Gramca Tradicional. Os corretores buscam os principais errosquanto ao uso da lngua verncula. Os erros so divididos em leves, medianos, graves e muito graves.Analisa-dos por ocorrncia em: pontuais(acontecem vrias vezes e demonstram o despreparo do candidato) e eventuais(acontecem poucas vezes e so pouco signicavos para a banca). A crase, por exemplo, pode ser eventualquandoo candidato erra apenas uma vez (em um daqueles casos especiais, por exemplo), e pontualquando erra mais deuma vez e nos casos mais simples como: diante de masculino ou de um verbo no innivo. Os corretores procuramimediatamente erros de: concordncia, regncia, crase, colocao de pronomes, graa errada de palavras, acen-tuao, pontuao e inadequao vocabular.

    O que os professores de todas as bancas corrigem? A prova de redao tem respaldo no binmio Forma x Contedo. A Forma tem a ver com o gnero textualdenido e, especicamente, com a gramcaque rege a feitura do texto. O contedo, por sua vez, tem a ver com otema, a ideia central (a tese)e as ideias secundriassuscitadas pelo assunto discudo. Portanto, as caracterscasdo texto que melhor representam estas prerrogavas so:

    * Clareza Compreende os procedimentos que tornam o texto inteligvel, de fcil entendimento, reendo a boa orga-

    nizao das ideias nele escritas. Cultuar a clareza evitar a obscuridade, a ideia vaga e a ambiguidade.* Conciso Entendida tambm como objevidade, a conciso tem a ver com a frase: Devemos dizer o mximo com o

    mnimo de palavras. Ser conciso, ento, ir diretamente ao ponto, evitando-se a redundncia e a prolixida-de, conhecidas vulgarmente como enchimento de linguia.

    * Correo Esta competncia tem a ver necessariamente com a gramcado texto, ou seja, com a ulizao da norma

    cultae com a delidade s regras da Gramca Tradicional. Devemos evitar, ento, os erros de concordncia,a cacofonia, os barbarismos, os neologismos, as expresses vulgares e at o purismo, o rebuscamento, poisfalar bonito demais tambm pode ser um erro.

    * Coerncia Relao pernente ou verdadeira que se estabelece entre as ideias do texto, ou seja, os argumentos, e o

    mundo. Toda vez que o candidato faz uma armao, apresenta uma ideia ou informao que fazem progre-dir o texto, espera-se que haja verdade, ou seja, que os argumentos ulizados sejam verdadeiros e, portanto,coerentes.

    * Eslo Este quesito, alm de idencar um modo parcularde pensar, de agir, ser e de fazer algo, o eslo a preo -

    cupao com o modo ou forma de escrever, de expor a ideia. Essa exposio pode ser, por exemplo, irnicaou sarica, afetada, vulgar, romnca ou metafrica, tcnica, cienca, subjeva, objeva ou realista, etc.contanto que haja critrios na construo das ideias e das guras ou imagens ulizadas pelo autor. Machadode Assis, por exemplo, adotava um eslo irnico. Euclides da Cunha, por sua vez, era alssonante e ciencoetc. O meu eslo, segundo quem me l ou quem me escuta, faceto ou bem humorado.Qual o seu eslo?Lembremos que Eslo igual a dinheiro: tem gente que tem, tem gente que no tem. (rsrs).

    Dissertao

    Gandalf, o sbio.

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    VICENTEJNIOR

    REDAO

    Competncia 2 C2 Tema e Gnero Compreenso do tema,domnio do Gnero textualproposto e relao natural dotemacom outras reas do conhecimentohumano (RCOACH). Exige-se o domnio do gnero dissertavo-argumen-tavoulizando repertrio culturalque demonstre conhecimento de outras reas que possam colaborar com oponto de vistadefendido. Resumindo, no se deve narrar nem descrever, nem instruir, nem dialogar. Os temastransversais, as reas ans, reforam a discusso.

    Dissertar x Argumentar Dissertar discorrer, falar sobre, mostrar ou expor conhecimento.Um texto dissertavo tambm umtexto exposivo. Por isso, quando um texto dissertavo, tudo que ele faz apresentar ou expor o conhecimentoque o autor tem daquele tema, daquele assunto. A postura a de um sbio, de algum que conhece muito bemdeterminado assuntoe que resolveu dizer a outras pessoas tudo o que sabe sobre aquele tema e suas naturaisimplicaes. Por exemplo, quando uma banca pede ao candidato para dissertar sobre o tema aborto ou sobre penade morte, no est necessariamente pedindo ao mesmo que escreva a sua opinio sobre aquele assunto, apenasque exponha conhecimento vlido sobre o tema. Resumindo, dissertar no necessariamente argumentar. Veja-mos, abaixo, um exemplo de texto unicamente dissertavo.

    Ex. A palavra aborto vem do lam abortus, que, por sua vez, deriva do termo aborior. Este conceito usadopara fazer referncia ao oposto de orior, isto , o contrrio de nascer. Como tal, o aborto a interrupo do desen -volvimento do feto durante a gravidez, desde que a gestao ainda no tenha chegado s vinte semanas. Ocorrendofora desse tempo, a interrupo da gravidez antes do seu termo tem o nome de parto prematuro. Existem dois posde aborto: o espontneo ou natural, e o induzido ou arcial. O aborto espontneo ocorre quando um feto se perdepor causas naturais.

    (Fonte: hp://conceito.de)

    Acontece muito de o candidato escrever apenas apresentando informaes sobre o tema achando que estargumentando, ou seja, as informaes que ele usa no servem como reforo ao ponto de vista. Assim, acaba disser-tando quando deveria argumentar. Mas, se a informao apresentada refora a tese defendida, proposta no incio,

    ento o texto argumentavo. Por exemplo, dizer que, no Brasil, 92% das lanhas de bebidas j so reaproveitadaspode ser s uma informao.Mas se tal informao for um complemento armao de que o Brasil tem dadosbons exemplos em termos de reciclagem, ento, agora, virou um argumento. preciso aprender a argumentar.

    Argumentao

    Plato e Aristteles, os dialcos.

    O texto argumentavo, por sua vez, apresenta um ponto de vista e, tambm, a exposio de conhecimentosobre determinado assunto. No entanto, so agregados ao tema uma srie de fatos, estascas, opinies, exem-plos etc. que reforam esse ponto de vista, ou seja, surgem os argumentos. Veja, abaixo, um exemplo de textoargumentavo consensual.Ex. A vida um dom de Deus, um dom divino, um presente. Por conseguinte, entendendo a vida como algo quenecessariamente no nos pertence, no se deve aceitar que uma pessoa atente contra a prpria vida ou contra avida de outrem, pois ambas as atudes constuem crimes, inclusive previstos na nossa Constuio Federal. Abor-tar, pois, um desrespeito s leis de Deus e dos homens.

    A tese corresponde ao ponto de vista defendidopor voc que, de certa forma, tenta responder por qualmovo aquele problema acontece, aconteceu ou chegou a tal ponto.

    ARGUMENTO - a juscava ulizada por voc para convencer o leitor a concordar com atese defendida. Cada argumento deve responder pergunta "por qu?" em relao tesedefendida.

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    VICENTEJNIOR

    REDAO

    Se a tese sugere a pergunta por qu?, os argumentos representamo repertrio cultural (conhecimentode mundo) do candidato, ou seja, a sua leitura sobre o tema, o seu conhecimento sobre aquela problemca resu-mido em fatos, ideias, frases, exemplos, estascasque colaboram com o ponto de vista defendido.

    Competncia 3

    C3 Argumentao - Ulizar argumentos consistentespara defender seu ponto de vista. Criar uma argumentaoboa consiste em ulizar de forma coerente fatos, informaes, opinies, exemplospernentes ao tema, e quepossam reforar a teselanada. H uma relao pernente, ou seja, verdadeiraentre o que dito dentro do texto(os argumentos) e o mundo l fora.Vale ainda como boa observao, para o ENEM e qualquer outro vesbular (ITA,UECE, UVA etc) que no se deve usar fragmentos extrados dos textos movadores,pois as linhas escritas assimno sero consideradas.

    Argumentos mais usados em redaes: ENEM, ITA, UECE e tantas outras.

    1. Histricos Recebem esta denominao os eventos, acontecimentosou fatosconsiderados verdicose per-nentes em relao ao tema proposto, e que servem de reforo ao ponto de vista defendido. No precisa sernecessariamente um fato histrico.

    A chegada da famlia real ao Brasil, no longnquo ano de 1808, alterou drsca e intrigantemente a socieda-de carioca. Desenvolveram-se de forma posiva o gosto pelo teatro e pelo romance de folhem. A imprensateve um enorme incenvo e foram fundados inmeros peridicos que transformariam negavamente o co-diano das pessoas em matria de jornal. Naquele tempo, ento, a mdia j era sensacionalista.

    2. Estascos Recebem esta denominao os dados, as cifras ou valores, as estascas relacionadas ao temae que podem servir como reforo ao ponto de vista defendido.

    De 1980 a 2010, foram assassinadas cerca de 91 mil mulheres no Brasil, 43,5 mil s na lma dcada. Onmero de mortes nesses 30 anos passou de 1.353 para 4.297, o que representa um aumento de 217,6% mais que triplicando nos quantavos de mulheres vmas de assassinato. A Lei Maria da Penha tem sur-do efeito, mas preciso mais empenho da sociedade e dos rgos competentes para que tais nmeros noconnuem crescendo.

    3. Autoridade Chamamos de argumento de autoridade as citaes diretas ou indiretas que compreendemfala ou ideias de pessoas que so um po de autoridade no tema tratado e que reforam o ponto de vistadefendido.

    Quando William Shakespeare disse: No h nada de novo sob o sol, referia-se falta de criavidade, degenialidade, na arte e, logicamente, na literatura de sua poca. No entanto, alargando o alcance dessa asser-va, com algumas ressalvas, claro, podemos dizer o mesmo da Msica Popular Brasileira, principalmentequando observamos a produo arsca dos novos cantores e grupos que surgem com suas composies

    monossilbicas atestando tambm o vazio de seus contedos.4. Exemplicao Chamamos de argumento exemplicavo a situao, ao ou exemplo que se aplica

    realidade do tema discudo servindo de reforo ao ponto de vista defendido.A presena do arsta Vick Muniz, no hall da Rio + 20, seguramente no aconteceu por coincidncia. Tambm

    no foi por acaso que ele reuniu milhares de garrafas plscas, de lquidos consumidos durante o evento, ecomeou ali mesmo a trabalhar com elas. Como um dos mais renomados arstas brasileiros hoje, ele apenasquis nos mostrar que possvel: sujar juntos, recolher o lixo juntos e fazer, juntos, algo novo, um objeto reci-clado ou mesmo uma obra de arte.

    5. Comparao Denominamos argumento comparavo toda vez que situaes ou realidades so compara-das ou confrontadas como reforo ao ponto de vista defendido.

    Em vrios estados norte-americanos o aborto ponto pacco, ou seja, legalizado e rechaado como umtema tabu. No Brasil, por sua vez, alm dos entraves religiosos comuns a um dos pases mais catlicos do

    mundo, ainda temos a morosidade dos legisladores e a falta de empenho de rgos importantes com o MP(Ministrio Pblico), a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o CNM (Conselho Nacional de Medicina), um

    paradoxo do direito democrco.

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    6. Consensual Recebem esta denominao (argumento consensual) todas as informaes, situaes e opi-nies que representam verdade sabida e comum, ou seja, o senso comum, o que todo mundo sabe ou dizsobre aquele tema e que, por isso, diminuem o GI (grau de informavidade) do texto. o po de argumentoque mais acontece em redaes de vesbular, mas que deve ser evitado, principalmente pelo candidato quedeseja a nota 1.000.

    O Brasil um lugar em que a corrupo tem-se mostrado de forma crescente. A venda de sentenas pelo Ju-dicirio, a aliana de membros do Legislavo com o crime organizado, o desvio de verbas por representantesdo poder execuvo e o julgamento do mensalo, nos lmos dias, por exemplo, so provas do predomnioda corrupo em nossa terra. Tais fatos deixam a populao mais apreensiva quanto ao futuro do nosso pas.

    7. Presena Chamamos de argumento de presena toda vez que recorremos a uma alegoria, mito, lenda, fbu-la ou pequena narrava, ligada ao tema proposto, que possa reforar o nosso ponto de vista.

    Quando Narciso, em sua nsia por um amor que lhe conrmasse a perfeio estca, olhou-se em um lago etragicamente apaixonou-se pela prpria imagem, vindo a perecer, fundou-se o mito pago da beleza super-cial. A busca exagerada por cirurgias estcas, na atualidade, a prova cabal de que tal mito ainda prevalece,embora realado em sua negavidade.

    Dicas para criar uma boa argumentao1. A criao de um TF (tpico frasal) que direciona cada pargrafo;2. Perodos curtos, que fazem com que o bom pargrafo tenha, no mnimo, dois pontos

    nais dentro dele, um que delimita o TF e outro que encerra o pargrafo;3. A diviso aristotlica em trs partes ( Introduo Desenvolvimento Concluso);4. O Desenvolvimento deve ser dividido em dois ou mais pargrafos;5 .O lmo pargrafo com um tpico frasal (TF) conclusivo, indicando que no h maisnada a ser dito sobre o assunto.

    Competncia 4C 4 Coeso: Amarrao interna da redao no nvel das frases, dos perodos e dos pargrafosque com-

    pem o texto. A sequncia aristotlicade Inicio Meio Fimdeve ser preservada ao mximo, sob pena de reduoda notanesta competncia. Arculao adequada das partesdo texto (IMF) por meio de elos coesivos: GRA-MATICAIS (preposies, conjunes, expresses conjunvas de nvel frsico, interfrsico) e LEXICAIS (sinnimos,hipernimos, reiterao, retomada) entre pargrafosvisando unidade temca(tpicos frasais destacados) e progresso textual. Obedincia paragrafao por similaridade e proporcionalidade.

    Assim, o domnio dos elos coesivos importanssimo para as provas de redao, sejam as do ENEM, dasuniversidades que no adotaram o exame ou mesmo em outros concursos que ulizam a produo de texto como

    forma de avaliao. O procedimento bem simples.1. Coeso Frsica:as palavras se organizam formando frasesverbais e no verbais.

    Ex.Victor eLvia fizeram a prova doENEM2. Coeso Interfrsica:as frases/oraes se conectam formando perodoscoordenados, subordinados ou mis-tos.

    Ex.Os professores sempre dizem queo aluno queno estuda no merece passar.3. A conexo dos perodos de maneira anafricaou catafrica, frsica ou interfrsicad origem aos pargra-fos.

    A conexo dos pargrafos, somada coernciada ideia apresentada, d origem ao textoque, na verdade, a sua prova de redao.

    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    VICENTEJNIOR

    REDAO

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    C5 Interveno- Apresentao ou INDIVDUO + FAMLIA + ESCOLA + SOCIEDADE + ESTADOsugesto deuma oumaisalternavas exequveis e humanas(por isso, respeitosas) de soluopara o problema discudo. Ela-borar propostade interveno na realidadeou problemca apresentada desde o tema, e devidamente arculadacom a discussodesenvolvida. Resumindo, o que surge como problemaou causa dele, no incio do texto, voltaparadoxalmente ao nal como um po de soluo.

    DICA SOBRE A SOLUO! Em se tratando da concluso, no caso especco do ENEM, que trabalha com a noo de problemca comvistas a uma soluo, o candidato que no est conseguindo vislumbrar uma soluo para o problema discudo

    pode adotar a seguinte frmula:

    Temas:1 A obesidade tem aumentado muito no Brasil. O que fazer?2 Crack: como rar esta pedra do meio do caminho?

    Reexo sobre a frmula: Conscienzar-se sobre o drama da obesidadeou sobre o uso do crackcomo uma patologia prerrogavado indivduoque dela padece. Em seguida, agir a famlia, que contar, normalmente, com a ajuda da escola. Al-guns projetosescolares angem a sociedade(pais, amigos, vizinhos, ONGs etc.) e, por isso, signicam um princpiode mudana. Se essas aes no forem o suciente para resolver o problema, o Estadotem a obrigao de interferir,por exemplo, legislando sobre o assunto.

    Aplicando: Por conseguinte, quem primeiro deve lutar contra os malecios do crack o prprio usurio, conscien-zando-se de que precisa do auxilio de especialistas. A famlia pode ajudar com dilogos e compreenso, mas estapreocupao deve ser extensiva s escolas, que devem implementar projetos de preveno ao uso de drogas noambiente escolar. Porm, nada disso surr efeito se o Governo no legislar imediatamente transformando o trcode drogas em crime hediondo.

    Obs.A frmula deve ser usada principalmente por quem no est sabendo como resolver a problemca. A frmula um po de luz para quem no est sabendo o que escrever. Os outros candidatos s precisam arcular a argu-mentao com a soluo, ou seja, o que antes era o problema, ou causador dele, deve surgir ao nal como forma

    de interveno.

    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    VICENTEJNIOR

    REDAO

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    MDULO IVMATEMTICA

    E SUAS TECNOLOGIAS

    PROF. PEDRO EVARISTO

    PROF. ROBRIO BARCELAR

    PROF.

    PROJETOALCANCE ENEM 2014

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    PROBABILIDADE

    PEDROEVARISTO

    AULA 04

    INTRODUO Com certeza voc j ulizou o conceito de probabilidade, mesmo sem saber. Quer ver? Quantas vezes j dis-semos frases do po a probabilidade de algum ganhar na Mega Sena muito pequena, ele teve muita sorte oua probabilidade de ns sermos promovidos bem grande, anal, zemos um bom trabalho. Quando falamos daporcentagem de chance de um determinado evento ocorrer, estamos falando de probabilidade, mas agora vamosaprender a quancar isso. Saiba que, em algumas situaes, a anlise combinatria estudada nas aulas anterioresser de grande importncia para o calculo da probabilidade. A probabilidade a porcentagem (frao) de chance de um determinado evento ocorrer. um assunto in-teressante para os atuais concursos, anal fcil contextualiz-lo e a resposta pode ser at intuiva. Por exemplo,se voc uma das dez pessoas que esto parcipando de um sorteio, sua chance ser de 10% de ganhar, ou seja, aprobabilidade de voc ganhar de 1 para 10 (1/10 = 10/100 = 10%).

    PROBABILIDADE Chama-se EXPERIMENTO ALEATRIO quele cujo resultado imprevisvel, porm pertence necessariamen-te a um conjunto de resultados possveis denominado ESPAO AMOSTRAL. Qualquer subconjunto desse ESPAO

    AMOSTRAL denominado EVENTO. Em oposio aos fenmenos aleatrios, existem os fenmenos determinscos, que so aqueles cujos re-sultados so previsveis, ou seja, temos certeza dos resultados a serem obdos.

    Normalmente existem diversas possibilidades possveis de ocorrncia de um fenmeno aleatrio, sendo amedida numrica da ocorrncia de cada uma dessas possibilidades, denominada PROBABILIDADE. Consideremos uma urna que contenha 49 bolas azuis e 1 bola branca. Para uma rerada, teremos duaspossibilidades: bola azul ou bola branca. Percebemos entretanto que ser muito mais freqente obtermos numarerada, uma bola azul, resultando da, podermos armar que o evento sair bola azul tem maior PROBABILIDADEde ocorrer do que o evento sair bola branca.

    DEFINIO

    Seja E um espao amostral nito e no-vazio; e seja A um evento desse espao. Chama-se probabilidadede A, indicando-se por P(A), o nmero n(A)/n(E), onde n(A) e n(E) indicam os nmeros de elementos de A e E,respecvamente.

    P(A) = n(A) / n(E)

    EXEMPLO 1:Considere o lanamento de um dado no viciado. Calcule a probabilidade de sair:

    a) o nmero 3.Temos E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ou seja n(E) = 6 e A = {3} logo n(A) = 1.Portanto, a probabilidade procurada ser igual a P(A) = n(A)/n(E) = 1/6.b) um nmero par.Agora o evento A = {2, 4, 6} com 3 elementos; logo a probabilidade procurada serP(A) = 3/6 = 1/2 ou P(A) = 50%.Isso signica dizer que a chance de 1 para cada 2 possibilidades.c) um mlplo de 3Agora o evento A = {3, 6} com 2 elementos; logo a probabilidade procurada ser P(A)= 2/6 = 1/3.d) um nmero menor do que 3Temos o evento A = {1, 2} com dois elementos. Portanto, P(A) = 2/6 = 1/3.e) mlplo de 7No existe nenhum mlplo de 7 no dado, portanto P = 0f) um quadrado perfeito

    Nesse caso o evento A = {1,4} com dois elementos. Portanto, P(A) = 2/6 = 1/3.

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    PROBABILIDADE

    PEDROEVARISTO

    OBSERVAO: Um dado dito no viciado quando a chance de se obter qualquer uma das faces voltadas para cima

    igual as demais, ou seja, 1/6. Isso ocorre quando a pea homogneo. Um dado dito viciado quando a probabilidade de pelo menos de uma das faces diferente das demais,

    isso se deve a um desequilbrio (proposital ou no) desse dado no homogneo.

    EXEMPLO 2:No lanamento de um dado viciado, a probabilidade de sair o nmero 6 de 40% e igual para os outros nmeros.Determine:

    a) a chance para cada nmero. Sendo P(6) = 40%, ento a soma da probabilidade de todos os outros juntos de 60%. Dessa forma, temos:

    b) a chance de sortear um nmero par. Do item anterior, temos:

    Logo, a chance de sortear um nmero par P(PAR) = 64%.

    c) a chance de sortear um nmero mpar. Do item inicial, temos:

    Logo, a chance de sortear um nmero mpar P(MPAR) = 36%.

    EXEMPLO 3: Em uma entrevista com 100 alunos vericou-se que 80 gostam de matemca, 60 gostam de Informcae 50 gostam das duas disciplinas.

    a) Determine a probabilidade de no gostar de nenhuma das disciplinas.Inicialmente vamos preencher o diagrama:

    Ento a probabilidade P = 10/100 = 10%b) A chance de gostar somente de matemca.

    P = 30/100 = 30%c) Determine a chance gostar somente de informca.

    P = 10/100 = 10%d) gostar matemca e informca.

    P = 50/100 = 50%e) gostar matemca ou informca.

    P = 90/100 = 90%

    EXEMPLO 4: Considere o lanamento de dois dados. Calcule a probabilidade de que a soma dos resultados sejaigual 8.

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    PROBABILIDADE

    PEDROEVARISTO

    SOLUO:Observe que neste caso, o espao amostral E constudo pelos pares ordenados (i,j), onde i = nmero no dado1 e j = nmero no dado 2. evidente que teremos 36 pares ordenados possveis do po (i, j) onde

    i = 1, 2, 3, 4, 5, 6e j = 1, 2, 3, 4, 5, 6As somas iguais a 8, ocorrero nos casos:

    (2,6), (3,5), (4,4), (5,3) e (6,2).Portanto, o evento soma igual a 8 possui 5 elementos.Logo, a probabilidade procurada ser igual a

    P(A) = 5/36.

    EXEMPLO 5:Um tenista parcipa de um torneio em que lhe restam ainda no mximo 4 pardas: com X, com Y, com X e no -vamente com Y, nessa ordem. Os resultados dos jogos so independentes; a probabilidade de ele ganhar de X igual a 1/3, e a probabilidade de ganhar de Y 1/4. Se vencer consecuvamente trs dessas pardas, ser consi-

    derado campeo. Determine a probabilidade de que isso acontea.

    SOLUO:Observe que em relao a X temos P(Ganhar) = 1/3 e P(Perder) = 2/3, j em relao a Y temos P(Ganhar) = 1/4 eP(Perder) = 3/4.

    Existem 3 possibilidade: 1oGanhar todas as pardas

    P(GGGG) = 1/3.1/4.1/3.1/4 = 1/144 2oPerder s a primeira

    (PGGG) = 2/3.1/4.1/3.1/4 = 2/144

    3oPerder s a lma(GGGP) = 1/3.1/4.1/3.3/4 = 3/144

    PortantoP(CAMPEO) = 1/144 + 2/144 + 3/144 = 6/144 = 1/24

    EXEMPLO 6:Temos a seguir a frente e o verso de um jogo de raspadinha. Leia a atentamente as regras.

    REGRASI. Existem 6 bolas que aps seremraspadas aparecero um X.II. O jogador deve raspar apenas

    uma bolinha em cada coluna.III. Ganha o prmio quem encon-trar um X em cada coluna.IV. Se for raspado mais de umabolinha em uma mesma coluna ocarto ca invlido.

    A B C D

    Sabendo que nas colunas A e B existem dois X em cada e que nas colunas C e D apenas uma bolinha com X emcada. Qual a probabilidade de algum ganhar nesse jogo?SOLUO:Como na coluna A temos dois X para 3 possibilidade, a probabilidade de raspar o X

    P(A) = 2/3.Na coluna B temos dois X para 4 bolinhas, logo

    P(B) = 2/4 = 1/2J na coluna C, temos apenas um X para 3 bolinhas, portanto

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    PROBABILIDADE

    PEDROEVARISTO

    P(C) = 1/3Na ulma coluna, existe um X para 2 possibilidade, logo

    P(D) = 1/2Para ganhar o jogo devemos obter sucesso nos eventos A, B, C e D.Portanto

    P(GANHAR) = P(A).P(B).P(C).P(C)Ou seja

    P(GANHAR) = 2/3.1/2.1/3.1/2 = 1/18

    ESPAO AMOSTRAL (S)Defnio

    Para cada experimento aleatrio denimos o ESPAO AMOSTRAL como conjunto de todos os resultadospossveis do experimento.Exemplo:Daremos os exemplos referentes aos experimentos acima:

    S1={ 1, 2, 3, 4, 5, 6 }.

    S2={ 0, 1, 2, 3, 4 }.

    S3={ 0, 1, 2,. . . ,N }, onde N o nmero mximo que pode ser produzido em 24h.

    S4={ h1, h2,. . . , hn/hi 0, i= 1, 2, . . . , n }.S

    5={ bola preta }.

    EVENTOSDenio qualquer subconjuntode um espao amostral. Alguns exemplos de eventos so dados a seguir. Novamente, nos referimos aos experimentos relacionadosacima: A

    ise referir ao evento associado ao experimento E

    i:

    A1: Um nmero par ocorre, isto , A

    1= { 2, 4, 6 }.

    A2: { 2 }; isto , duas caras ocorrem.

    A3: { 0 }; isto , todas as peas so perfeitas.

    Combinao de Eventos Agora, poderemos empregar as vrias tcnicas de combinar conjuntos (isto , eventos) e obter novos con-

    juntos (isto , eventos), os quais j apresentamos anteriormente.(a) Se A e B forem eventos A B ser o evento que ocorrer se, e somente se, A ou B (ou ambos) ocorrerem.(b) Se A e B forem eventos, A B ser o evento que ocorrer se, e somente se, A e B ocorrerem.(c) Se A for um evento, Acser o evento que ocorrer se, e somente se, noocorrer A.

    EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS (EXCLUDENTES)Defnio

    Dois eventos, A e B, so denominados mutuamente excludentes, se eles no puderem ocorrer juntos. Expri-miremos isso escrevendo A B = , isto , a interseo de A e B o conjunto vazio.

    Exemplo.Um disposivo eletrnico ensaiado e o tempo total de servio t registrado. Admiremos que o espaoamostral seja { t / t 0 }. Sejam A, B e C trs eventos denidos da seguinte maneira:A = { t / t < 100}; B = { t / 50 t 200 }; C = { t / t > 150 }.

    NOES FUNDAMENTAIS DE PROBABILIDADEDefnio

    Seja E um experimento. Seja S um espao amostral associado a E. A cada evento A associaremos um nmeroreal representado por P(A) e denominadoprobabilidade de A, que sasfaa s seguintes propriedades:

    (1) 0 P(A) 1.(2) P(S) = 1.(3) Se A e B forem eventos mutuamente excludentes, P(A B)=P(A) + P(B).

    (4) Se A1, A2, . . . , An, . . . forem, dois a dois, eventos mutuamente excludentes, ento,P (

    i=1A

    i) = P(A

    1) + P(A

    2) + . . . + P(A

    n) + . . .

    Observe-se que a Propriedade 3, decorre imediatamente que, para qualquer n nito,

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    PROBABILIDADE

    PEDROEVARISTO

    P (ni=1

    Ai) = P(A

    i) .

    Teorema 1. Se for o conjunto vazio, ento P() = 0.Teorema 2. Se Acfor o evento complementar de A, ento P(A) = 1 P(Ac).Teorema 3. Se A e B forem dois eventos quaisquer, ento P(A B)=P(A) + P(B) P(A B).Teorema 4. Se A, B e C forem trs eventos quaisquer, entoP(A B C)=P(A) + P(B) + P(C) P(A B) P(A C) P(B C) + P(A B C).Teorema 5. Se A B, ento P(A) P(B).

    Probabilidade Condicional Na Tabela 1 temos dados referentes a alunos matriculados em quatro cursos de uma universidade em DE-terminado ano.

    Tabela 1: Distribuio de alunos segundo o sexo e escolha de curso.

    CursoSexo

    Homens (H) Mulheres (M) Total

    Matemtica Pura (M) 70 40 110

    Matemtica Aplicada (A) 15 15 30

    Estatstica (E) 10 20 30

    Computao (C) 20 10 30Total 115 85 200

    Dado que um estudante, escolhido ao acaso, esteja matriculado no curso de Estasca, a probabilidade deque seja mulher 20/30 = 2/3. Isso porque, do total de 30 alunos que estudam Estasca, 20 so mulheres. Escre-vemos: P(mulher/Estasca) = 2/3. Para dois eventos quaisquer A e B, sendo P(B) > 0, denimos a probabilidade condicional de A dado B,P(A/B), como sendo P(A/B) = P(A B)/P(B) . Observe que P(A) = P(mulher) = 85/200 = 17/40, e com a informao de que B ocorreu ( o aluno matricu-lado em Estasca), obtemos P(A/B) = 2/3. Podemos dizer que P(A) a probabilidade a prioride A e, com a infor-mao adicional de que B ocorreu, obtemos a probabilidade a posteriori P(A/B). Note que, nesse caso, P(A/B) > P(A),

    logo a informao de que B ocorreu aumentou a chance de A ocorrer.

    QUESTESTEXTO PARA AS QUESTES DE 01 05Um estudante tem uma urna que contm dez bolas numeradas de 1 10, de onde ele vai rerar ao acaso um oumais delas para o calculo de probabilidade. Responda as prximas questes.

    QUESTO 01. Determine a probabilidade de rerar uma bola com o nmero 10.a) 10% b) 15%c) 20% d) 25% e) 30%

    QUESTO 02. Qual a chance de se rerar um nmero par?a) 60% b) 50%c) 40% d) 30% e) 20%

    QUESTO 03. Calcule probabilidade de se rerar um nmero primo.a) 60% b) 50%c) 40% d) 30% e) 20%

    QUESTO 04. Determine a probabilidade de se rerar dois nmeros mpares em seguida, com reposio.a) 10% b) 15%c) 20% d) 25% e) 30%

    QUESTO 05. Qual a chance de se rerar trs nmeros mpares em seguida, sem reposio?a) 1/20 b) 1/18c) 1/16 d) 1/14 e) 1/12

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    PROBABILIDADE

    PEDROEVARISTO

    TEXTO PARA AS QUESTES DE 06 09Em relao ao lanamento de moedas no viciadas, responda as prximas questes.01. QUESTO 06. Qual a probabilidade de lanar uma moeda e o resultado ser cara?

    a) 50% b) 40%c) 30% d) 20% e) 50%

    QUESTO 07. Qual a chance de lanar duas moedas e ambas terem cara como resultado?a) 30% b) 25%c) 20% d) 15% e) 10%

    QUESTO 08. Determine a probabilidade de lanar trs moedas e todas terem cara como resultado.a) 1/6 b) 1/7c) 1/8 d) 1/9 e) 1/10

    QUESTO 09. Calcule a probabilidade de lanar trs moedas e pelo menos uma ter coroa como resultado.a) 1/8 b) 3/8c) 5/8 d) 7/8 e) 8/7

    TEXTO PARA AS QUESTES DE 10 20BARALHO LUSFONO O baralho mais usado nos pases lusfonos (de lngua portuguesa) possui 52 cartas, distribudas em 4 gru-pos (tambm chamados de naipes) os quais possuem 13 cartas de valores diferentes. Os nomes dos naipes em por-tugus (mas no os smbolos) so similares aos usados no baralho espanhol de quarenta cartas. So eles espadas(), paus (), copas () e ouros (), embora sejam usados os smbolos franceses.

    Cada naipe possui 13 cartas, sendo elas um s (representado pela letra A),todos os nmeros de 2 a 10, e trs guras: o valete (tambm chamado de Jorge),representado pela letra J (do ingls Jack), a dama (tambm chamada de rainha)representada pela letra Q (de Queen) e o rei, com a letra K (de King). Ao s (A),

    geralmente, dado o valor 1 e s guras (J, Q e K) so dados respecvamente osvalores de 11, 12 e 13. Os nomes dos naipes em espanhol, correspondentes ao baralho de 52 car-tas, no tm as mesmas denominaes do baralho espanhol de 40 cartas que sooros, copas, espadas e bastos, mas sim seus correspondentes diamantes, corazo-nes, pique e treboles. Alguns jogos tambm incorporam um par de cartas com valor especial, e que nunca aparecem com naipe:os curingas (Brasil) ou jokers (Portugal). Em relao a um baralho de 52 cartas (13 de cada naipe: , , ou ), resolva as questes a seguir.

    QUESTO 10. Determine a probabilidade de se rerar um s (A).

    a) 1/13 b) 1/12c) 1/10 d) 1/8 e) 1/4

    QUESTO 11. Qual a probabilidade de se rerar uma carta de ouros?a) 1/8 b) 1/4c) 1/13 d) 1/12 e) 1/10

    QUESTO 12. Determine o intervalo que a chance de se rerar um s (A) de ouros.a) 51/52 b) 12/13c) 1/52 d) 1/13 e) 1/4

    QUESTO 13. Calcule a probabilidade de rerar um s (A) ou uma carta de ouros.a) 4/52 b) 13/52c) 1/52 d) 4/13 e) 9/13

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    PROBABILIDADE

    PEDROEVARISTO

    QUESTO 14. Qual a chance de se rerar uma carta com gura (J, Q ou K)?a) 1/4 b) 3/4c) 1/13 d) 2/13 e) 3/13

    QUESTO 15. Determine a chance de rerar trs reis em seguida, sem reposio.a) 1/5525 b) 1/5255c) 1/2555 d) 1/1100 e) 1/1055

    QUESTO 16. Qual a chance de se rerar uma carta que no seja de ouros?a) 1/4 b) 3/4c) 2/5 d) 3/5 e) 4/5

    QUESTO 17. Calcule a probabilidade de rerar trs cartas em seguida, com reposio, e todas no serem de ouros.a) 15/63 b) 27/64c) 37/64 d) 1/13 e) 1/4

    QUESTO 18. Determine a chance de rerar trs cartas em seguida, com reposio, e pelo menos uma delas ser de

    ouros.a) 15/63 b) 27/64c) 37/64 d) 1/13 e) 1/4

    QUESTO 19. Calcule a probabilidade de se rerar um rei (K), dado que a carta de ouros.a) 15/63 b) 27/64c) 37/64 d) 1/13 e) 1/4

    QUESTO 20. Determine a probabilidade de se rerar uma carta de ouros, dado que a carta rerada um rei (K).a) 15/63 b) 27/64c) 37/64 d) 1/13 e) 1/4

    SOLUO - COMENTRIOSQUESTO 01. Uma urna contm dez bolas numeradas de 1 10. Determine a probabilidade de retirar um 10.

    P(10) = 1/10 = 10%

    QUESTO 02. retirar um nmero par. - P(PAR) = 5/10 = 1/2 = 50%QUESTO 03. retirar um nmero primo. - P(PRIMO) = 4/10 = 40%QUESTO 04. retirar dois nmeros mpares em seguida, com reposio. - P(II) = (5/10).(5/10) = 25/100 = 25%QUESTO 05. retirar trs nmeros mpares em seguida, sem reposio. - P(III) = (5/10).(4/9).(3/8) = 1/12OBSERVAO: - Saiba que a chance de retiramos simultaneamente a mesma que retirar em seguida e semreposio. Dessa forma, quando uma questo pedir a probabilidade de retirar elementos simultaneamente,

    opte por retirar em seguida e sem reposio. No lanamento de moedas no viciadas, determine o que

    se pede:

    QUESTO 06. probabilidade de lanar uma moeda e o resultado ser cara. - P(K) = 1/2 = 50%QUESTO 07. a probabilidade de lanar duas moedas e ambas terem cara como resultado - P(KK) =P(K).P(K) = 1/2.1/2 = 1/4 = 25%

    QUESTO 08. a probabilidade de lanar trs moedas e todas terem cara como resultado. -P(KKK) = P(K).P(K).P(K) = 1/2.1/2.1/2 = 1/8 = 12,5%

    QUESTO 09. a probabilidade de lanar trs moedas e pelo menos uma ter coroa como resultado.P = 1 P(KKK) = 1 P(K).P(K).P(K) = 1 1/2.1/2.1/2 = 1 1/8 = 100% 12,5% = 87,5%

    QUESTO 10. Um s (A). - P(A) = 4/52 = 1/13QUESTO 11. Uma carta de ouros. - P() = 13/52 = 1/4 = 25%QUESTO 12. Um s (A) de ouros. - Como a distribuio das cartas uniforme, temosP(A) = P(A).P() = 1/13 . 1/4 = 1/52

    De outra forma, podemos simplesmente ver que s existe um As de ouros, dentre as 52 cartas, logoP(A) = 1/52

    QUESTO 13.Um s (A) ou uma carta de ouros. - P(A) = P(A) + P() P(A)P(A) = 4/52 + 13/52 1/52 = 16/52 - P(A) = 4/13

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    PROBABILIDADE

    PEDROEVARISTO

    QUESTO 14. Uma carta com fgura (J, Q ou K).Existem 4 valetes (J), 4 damas (Q) e 4 reis (K), logo

    P(JQK) = 12/52 = 3/13

    QUESTO 15. Trs reis em seguida, sem reposio.Como as cartas retiradas no vo sendo devolvidas, a probabilidade de retirar o prximo rei vai diminuindo,

    ou seja,P(KKK) = (4/52).(3/51).(2/50) = 1/5525

    QUESTO 16. Uma carta que no seja de ouros.

    A chance de tirar uma carta de ouros P() = 1/4 e de no tirar P( ) = 1 P(), ou seja

    P() = 3/4

    QUESTO 17. Trs cartas em seguida, com reposio, e todas no serem de ouros.Como h reposio, a probabilidade de retirar uma carta que no seja de ouros sempre a mesma, logo

    P() = (3/4).(3/4).(3/4) = 27/64

    QUESTO 18. Trs cartas em seguida, com reposio, e pelo menos uma delas ser de ouros.

    Como devemos tirar trs cartas e pelo menos uma tem que ser ouros, conclumos que a nica coisa queno pode ocorrer tirar trs cartas seguidas que no sejam de ouros, ento a probabilidade procurada

    P = 1 (3/4).(3/4).(3/4) = 1 27/64 = 37/64

    QUESTO 19. Um rei (K), dado que a carta de ouros.Entre as 13 cartas de ouros, existe apenas um rei (K), logo

    P(K/) = P(K)/P() = 1/13

    QUESTO 20. Uma carta de ouros, dado que a carta retirada um rei (K).Entre os 4 reis do baralho, apenas uma carta de ouros, logo

    P(/K) = P(K)/P(K) = 1/4

    GABARITO01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    A B C D E A B C D A

    11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    B C D E A B B C D E

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    TRIGONOMETRIA

    ROBRIOBARCELAR

    AULA 05

    TRINGULO RETNGULO: RELAES TRIGONOMTRICAS

    No tringulo ABC, dene-se:

    sen = ba

    e

    sen = ca

    cos =ca

    cos =ba

    tg = ba

    tg = ca

    Observe que + = 90 e ainda sen = cos cos = sen

    Assim: + = 90 sen = cos cos = sen

    NGULO NOTVEIS

    ngulo 30 45 60

    Seno 12

    22

    32

    Co-seno 3222

    12

    Tangente 33

    1 3

    Lei dos Senos

    R

    Csen

    c

    Bsen

    b

    Asen

    a2

    ===

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    TRIGONOMETRIA

    ROBRIOBARCELAR

    Lei dos Cossenos

    a = b + c - 2bc cos A

    b = a + c - 2ac cosB

    c = a + b - 2ab cosC

    EXERCCIOSQUESTO 01.Os valores de x e y na gura abaixo so, respecvamente:

    a) 2 e 23 b) 23 e 2

    c) 1 e 3 d) 3 e 1e) 2 e 3

    QUESTO 02.Um navio, navegando em linha reta, passa sucessivamente pelos pontos A, B e C. O comandante,quando o navio est em A, observe um farol em L, e calcule o ngulo LC = 30. Aps navegar 4 milhas at B, vericao ngulo L B C = 75. Quantas milhas separa o farol do ponto B?

    a) 4

    b) 22

    c)83

    d) 22

    e) n.d.a.

    QUESTO 03.Um tringulo T tem lados iguais a 4, 5 e 6. O cosseno do maior ngulo de T

    a) 5/6. b) 4/5.c) 3/4. d) 2/3. e) 1/8.

    QUESTO 04.Na gura anterior est representado o retngulo ABCD. Sobre o lado DC foi marcado o ponto P, demodo que a medida de DP corresponde ao triplo do lado AD, enquanto a medida de CP vale o dobro de BC. Ongulo APB mede, em radianos:

    a) /2

    b) (2 )/3

    c) (3 )/4 d) (5 )/6

    e) (8 )/9

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    TRIGONOMETRIA

    ROBRIOBARCELAR

    QUESTO 05. Um holofote est situado no ponto A, a 30 metros de altura, no alto de uma torre perpendicular aoplano do cho. Ele ilumina, em movimento de vaivm, uma parte desse cho, do ponto C ao ponto D, alinhados base B, conforme demonstra a gura a seguir:

    Se o ponto B dista 20 metros de C e 150 metros de D, a medida do ngulo CD corresponde a:a) 60 b) 45c) 30 d) 15

    QUESTO 06.Para calcular a distncia entre duas rvores situadas nas margens opostas de um rio, nos pontos A e B,um observador que se encontra junto a A afasta-se 20m da margem, na direo da reta AB, at o ponto C e depois

    caminha em linha reta at o ponto D, a 40m de C, do qual ainda pode ver as rvores.

    Tendo vericado que os ngulos DCB e BDC medem, respecvamente, cerca de 15 e 120, que valor ele encontrou

    para a distncia entre as rvores, se usou a aproximao 6 = 2,4?

    QUESTO 07. Para ir de sua casa (ponto A) at o seu local de trabalho (ponto D), uma pessoa caminha de A at B,de B at C e de C at D.

    Se ela pudesse ir de A at D em linha reta, o seu percuso seria reduzido em:a) 50m b) 80m c) 100md) 110m e) 150m

    Soluo: Chamando de x a medida AD e aplicando Pitgoras, vem:

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    TRIGONOMETRIA

    ROBRIOBARCELAR

    mxx 200150200 222

    =+=

    Deste modo, a distncia que deixaria de ser percorrida 350 m 250 m = 100 m.

    QUESTO 08.O acesso ao mezanino de uma construo deve ser feito por uma rampa plana com 2 m de compri-mento.

    O ngulo que essa rampa faz com o piso inferior, para que nela sejam construdos 8 degraus de altura 21,6 cmcada , aproximadamente

    (Considere3 1,73e 2 1,41)a) 15 b) 30c) 45 d) 60 e) 75

    Soluo: A altura entre os dois nveis 8 21,6 = 172,8cmDeste modo,

    sen = 172,8 1,73

    =3

    60200 2 2

    QUESTO 09. Duas torres medem 15m e 45m de altura, e a distncia entre elas de 40m. Um o escado vai ligaras extremidades A e B das torres.

    Qual o comprimento mnimo desse o?a) 40m b) 45mc) 50m d) 55m e) 60m

    Soluo: A diferena entre as alturas das torres 30 m.

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    TRIGONOMETRIA

    ROBRIOBARCELAR

    Aplicando Pitgoras no tringulo acima, vem =30 + 40 =50m.

    QUESTO 10.O professor Pardal est estudando o comportamento de uma determinada espcie de pssaro. Agura apresenta a disposio de trs ninhos A, B e C desses pssaros, bem como as distncias entre os mesmos.

    O professor construiu um posto de observao equidistante dos trs ninhos e observou que tanto o posto quantosos pontos A, B e C esto em um mesmo nvel de altura a parr do solo.Qual a distncia do ponto de observao aos quatro ninhos?

    a) 18 m b) 16 mc) 14 m d) 12 m e) 10 m

    Soluo: O referido tringulo ABC retngulo em A. Portanto, o ponto mdio da hipotenusa o centro da circunfe-rncia circunscrita ao tringulo (circuncentro). Assim, o posto de observao est distante dos pontos A, B e C 10 m.

    QUESTO 11.Uma bicicleta ulizada num espetculo circense possui duas rodas de dimetros 42 cm e 10 cm.

    A distncia entre os pontos de contato das rodas com o cho 63 cm. A distncia entre os centros dessas rodas a) 62 cm. b) 63 cm.c) 64 cm. d) 65 cm. e) 66 cm .

    Soluo: Na gura abaixo, temos o esquema das duas rodas e as medidas indicadas no texto, sendo x a medidapedida.

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    TRIGONOMETRIA

    ROBRIOBARCELAR

    Aplicando Pitgoras no tringulo sombreado, temos =16 + 63 = 65 cm.

    QUESTO 12.Duas torres, AD e BC, com 30 m e 40 m de altura, respecvamente, esto distncia de 50 m uma daoutra. Entre ambas se acha uma fonte no ponto E para a qual dois pssaros descem no mesmo momento do altodas torres com a mesma velocidade.

    Para que ambos os pssaros cheguem ao mesmo tempo fonte necessrio que :

    a) a fonte esteja localizada a 28 m e 22 m das torres.

    b) a fonte esteja localizada a 29 m e 21 m das torres.

    c) a fonte esteja localizada a 30 m e 20 m das torres.

    d) a fonte esteja localizada a 31 m e 19 m das torres.

    e) a fonte esteja localizada a 32 m e 18 m das torres.Soluo: Na gura, AD e BC representam as suas torres e o ponto E representa a posio da fonte. Como os dois pssaroschegam ao mesmo tempo, temos que DE = EC.

    Denotemos por x a distncia de A a E e assim EB = 50 - x. Usando o teorema de Pitgoras nos tringulos DAE e EBC,temos que:

    DE = 30 + x

    EC = 40 + (50 - x).

    Como DE = EC, temos:

    900 + x = 1600 + 2500 - 100x + x x = 3200/100 = 32.Portanto, as distncias horizontais da fonte s duas torres so AE = x = 32m e EB = 50 - x = 18m.

    GABARITO1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    A B E C B C D C E D E

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    FUNO DE 1 GRAU

    FBIOFROTA

    AULA 06

    DEFINIO Chama-se funo polinomial do 1 grau, ou funo am, a qualquer funof de IR em IR dada por uma leida forma f(x) = ax+ b, onde a e b so nmeros reais dados e a 0. Na funo f(x) = ax+ b, o nmero a chamado de coeficiente dexe o nmero b chamado termo constante.Veja alguns exemplos de funes polinomiais do 1 grau:

    f(x) = 5x- 3, onde a = 5 e b = - 3f(x) = -2x- 7, onde a = -2 e b = - 7f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0

    GRFICO

    O grfico de uma funo polinomial do 1 grau, y= ax+ b, com a 0, uma reta oblqua aos eixos Oxe Oy.Exemplo: Vamos construir o grfico da funo y= 3x- 1:

    Como o grco uma reta, basta obter dois de seus pontos e lig-los com o auxlio de uma rgua:a) Para x= 0, temos y= 3 0 - 1 = -1; portanto, um ponto (0, -1).

    b) Para y= 0, temos 0 = 3x- 1; portanto, e outro ponto .

    Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma reta.

    Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma reta.

    x y

    0 -1

    0

    J vimos que o grfico da funo afim y= ax+ b uma reta. O coeciente dex, a, chamado coeciente angular da retae, como veremos adiante, a est ligado incli-nao da reta em relao ao eixo Ox. O termo constante, b, chamado coeciente linear da reta. Para x = 0, temos y= a 0 + b = b. Assim, o coe-

    ciente linear a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo Oy.

    Exerccios de sala

    TEXTO PARA AS QUESTES 01 e 02

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    FUNO DE 1 GRAU

    FBIOFROTA

    QUESTO 01.O grco acima mostra a evoluo das notas em Matemca de dois grupos de estudantes, denomi-nados grupo I e grupo II.Analisando o grco e considerando o perodo de 2007 a 2010, possvel armar:

    a) Os dois grupos melhoraram as notas.b) A nota do grupo I, em 2008, foi 80.c) A nota do grupo I aumentou de 2008 a 2009 e diminuiu de 2009 a 2010.d) A nota do grupo II no sofreu alterao.e) A nota do grupo I aumentou, enquanto a nota do grupo II diminuiu.

    QUESTO 02.Em relao ao grco, considerando 2007 como x = 1, 2008 como x = 2 e assim, sucessivamente, afuno am y = ax + b que melhor expressa a evoluo das notas em Matemca do grupo II :

    a)5 145

    y x2 2

    = + b)5 145

    y x2 2

    = +

    c)2 145

    y x5 2

    = d)2 145

    y x5 2

    = + e) y = - 5x 145.

    QUESTO 03.Como consequncia da construo de futura estao de metr, esma-se que uma casa que hoje valeR$ 280 000,00 tenha um crescimento linear com o tempo (isto , o grco do valor do imvel em funo do tempo uma reta), de modo que a esmava de seu valor daqui a 3 anos seja de R$ 325 000,00.Nessas condies, o valor esmado dessa casa daqui a 4 anos e 3 mese