apostila de libras - modulo i.doc

Upload: kayanne-santana

Post on 07-Jul-2018

247 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    1/32

    Aluno: ___________________________ 

    ÍNDICE

    1

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    2/32

    A História dos Surdos .............................................................................................03

    As Línguas de Sinais e a Língua Brasileira de Sinais........................................... 06

    SignWriting ................................................................................................................0

    ! "radutor e Inter#rete e o Instrutor de Li$ras...................................................... 0%

    Di&as...........................................................................................................................0'

    E"A(A I

    ). Al*a$eto +anual da Li$ras............................................................................... )0

    ,. Sinal de No-es e No-es (ró#rios................................................................. ))

    3. N-eros Cardinais........................................................................................... ))

    /. Sauda1o e Cu-#ri-entos ............................................................................ ),

    6. Ad2r$ios de "e-#o........................................................................................ ),

    6. (rono-es e E4#ress5es Interrogati2as......................................................... )

    . Dias da Se-ana................................................................................................ )/

    %. Ad2r$ios de "e-#o.........................................................................................)/

    '. Calend7rio8 Dia8 +9s e Ano...............................................................................)6

    )0. !s Cin&o (ar:-etros .....................................................................................)

    )). A Cultura Surda ...............................................................................................)%

    )). ;a-ilia...............................................................................................................,)

    ),. (rono-es (ossessi2os ..................................................................................,3

    ),. Casa...................................................................................................................,6

    )3.

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    3/32

    A HIS"?@IA D!S S@D!SE SA EDCA!

    Quando os registros começaram a ser escritos, a situação de pessoas Surdas era

    normalmente negativo. Nos países mediterrâneos uma lei romana proibia a herança de fortunas

    familiares por esses que não puderam falar.

    H povos que sacrificavam pessoas devido a sua defici!ncia e os surdos eram grandes

    alvos.

    A HIS"?@IA D!S S@D!S

     "rist#teles considerava os surdos incapa$es de ter participação social e de viverem em

    comunidade.

     "rist#teles %&'()&** a.+, considerava o Surdo como incompetente, incapa$, um ser sem

    pensamento. -dia associada / surde$ cong!nita.

    0 impossível argumentar sem a habilidade para ouvir1 %"rist#teles.

    0" f s# passa por ouvir1 %St "ugustine .

     " e2clusão e2iste desde a "ntig3idade.

    +om o passar dos sculos, os surdos foram adquirindo alguns direitos, mas ainda eram

    considerados inferiores e ficavam restritos aos seus lares por vergonha da família.

    No sculo 45-- surge a língua de sinais e a sua utili$ação no processo de ensino.

    6 abade 789pe foi um dos grandes responsveis por esse avanço.

    9le reuniu surdos dos arredores de :aris e criou a primeira escola p;blica para surdos e

    tambm a precursora no uso da língua de sinais.

    :or ter resultado positivo, essa metodologia inaugurada na

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    4/32

     "tualmente, os surdos educados por esse mtodo falam dos horrores e das perseguiçAes

    que sofreram ao usarem a língua de sinais.

    A HIS"?@IA D!S S@D!S N! B@ASIL

     " principal personagem da hist#ria dos surdos no Brasil não um brasileiro e sim um

    franc!s. Hernest Huet nasceu em >'** e aos >* anos ficou surdo. Sua família pertencia /

    nobre$a daquele país. Huet se formou professor e emigrou para o Brasil em >'CC. "poiado por @.

    :edro --, ele fundou, no dia *D de setembro de >'CE, o -mperial -nstituto de Surdos)=udos, hoFe

    chamado de -nstituto Nacional de 9ducação de Surdos %-N9S.

    +omeçou alfabeti$ando sete crianças com o mesmo mtodo do abade 789pe. 9ssa foi a

    primeira escola a aplicar a língua de sinais na metodologia de ensino. "ssim como a educação na

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    5/32

    9sses professores divergiam quanto ao mtodo mais indicado para ser adotado no ensino

    dos surdos. Kns acreditavam que o ensino deveria priori$ar a língua *alada +todo !ral (uro,

    outros que utili$avam a língua de sinais M F conhecida pelos alunos e o ensino da *ala +todo

    Co-$inadoF

    No Sculo 44 aumentou o n;mero de escolas para surdos em todo o mundo. No Brasil,

    surgiram O Instituto Santa Terezinha para meninas surdas (SP);

    A s!ola "on!#rdia (Porto Ale$re % &S);

    A s!ola de Surdos de 'it#ria;

    O "entro de Audio e *in$ua$em +*udo,i!o Pa,oni- % "A*.*P % em /ras0lia% e ,rias

    outras ue5 assim !om o I6S e a maioria das es!olas de surdos do mundo5 passaram a adotar o

    78todo Oral9

    "om a or$anizao das minorias no mito mundial5 por terem $arantido seus direitos de !idados5

    as pessoas portadoras de ne!essidades espe!iais passaram a apresentar suas rei,indi!a

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    6/32

     " 7NGK" @9 S-N"-S

    O a sigla de 7íngua Brasileira de Sinais que uma das muitas línguas de sinais que o

    mundo possui que utili$am a modalidade visual)gestual, e não oral auditiva como as línguas orais.

    5isual)gestual, pois utili$a a visão para captar a mensagem e movimentos, principalmente

    das mãos, para transmiti)la. 9sta língua, como todas as outras línguas sinali$adas, foi criada na

    comunidade surda e passada de geração em geração.

      " 7ingua Brasileira de Sinais %7ibras a língua natural da comunidade surda utili$ada no

    Brasil com sua estrutura e gramtica pr#prias utili$adas para a comunicação.

     "s pessoas acreditam que as línguas de sinais são somente conFuntos de gestos que

    interpretam as línguas orais. Podavia, as línguas de sinais aumentam seus vocabulrios com

    novos sinais introdu$idos pelas comunidades surdas em resposta /s mudanças culturais e

    tecnol#gicas, assim a cada necessidade surge um novo sinal desde que se torne aceito, sendo

    utili$ado pela comunidade.

      " 7-B"S, como toda língua de sinais, uma língua de -odalidade gestual>2isual que

    utili$a, como canal ou meio de comunicação, -o2i-entos gestuais e e4#ress5es *a&iais que

    são percebidos pela visãoR portanto, diferencia da 7íngua :ortuguesa, uma língua de modalidade

    oral)auditiva, que utili$a, como canal ou meio de comunicação, sons articulados que são

    percebidos pelos ouvidos. =as as diferenças não estão somente na utili$ação de canais

    diferentes, estão tambm nas estruturas gramaticais de cada língua.

      " 7íngua de Sinais não composta somente pelo alfabeto manual e sequer por palavras

    soltas, ela composta de sinais com significados que dentro de um conte2to podem tradu$ir toda

    e qualquer situação

    Sinais alfabeto =anual 92pressão facialT corporal

    I-#ortanteG

    9m *( de abril de *??* foi sancionada a 79- >?.(&D que dispAe sobre a 7íngua

    Brasileira de Sinais e d outras provid!ncias.

      :ropAe o reconhecimento e a regulamentação da língua de sinais a nível federal,

    estadual e municipal para ser usada em escolas, universidades, entidades e #rgãos

    p;blicos e privados.

    ?

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    7/32

    Não confunda a 7íngua de Sinais com a escrita de sinaisU

    S-GN V-P-NG

     Exemplo da escrita da Língua de Sinais

    SignWriting  um sistema de escrita para escrever línguas de sinais. 92pressa os movimentos,

    as formas das mãos, as marcas não)manuais e os pontos de articulação. "t então, a ;nica forma

    de registro das línguas de sinais era o registro em vídeo cassetes, registro que continua sendo

    uma forma valiosa para a comunidade surda. "crescenta)se a essa forma, a escrita das línguas

    de sinais. Km sistema rico e fascinante que mostra a forma das línguas de sinais.

    SignVriting foi criado pela 5alerie Sutton em >WE(. 5alerie criou um sistema para escrever danças

    e despertou a curiosidade dos pesquisadores da língua de sinais dinamarquesa que estavam

    procurando uma forma de escrever os sinais. :ortanto, na @inamarca foi registrada a primeira

    pgina de uma longa hist#ria a criação de um sistema de escrita de línguas de sinais. +onforme

    os registros feitos pela 5alerie Sutton na homepage do SignVriting httpTTXXX.signXriting.org , em>WE(, a Kniversidade de +openhagen solicitou / Sutton que registrasse os sinais gravados em

    vídeo cassete. "s primeiras formas foram inspiradas no sistema escrito de danças. " dcada de

    E? caracteri$ou um período de transição de @anceXriting para SignVriting, isto , da escrita de

    danças para a escrita de sinais das línguas de sinais. 

    Ronice Müller de Quadros

    @

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    8/32

    :roposta > @iferencie 7íngua e 7inguagem

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY  YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

    Não esqueça S@D!  uma e2pressão utili$ada pelos surdos, para se referir a si mesmo e aos

    seus iguais. O muito importante considerar que o surdo difere do ouvinte, não apenas porque não

    ouve, mas porque desenvolve potencialidades psicoculturais pr#prias.

    ! IN"@(@E"E E ! INS"@"!@

    ! Instrutor  M O o profissional surdo habilitado para o ensino de 7-B"S.

    ! "radutor e Intr#rete > O o profissional que tradu$ e interpreta a língua de sinais para a

    língua falada e vice)versa em quaisquer modalidades que se apresentar.

     6s primeiros intrpretes ) 9ram pais, esposas, namoradas e amigos do surdoR

      Não havia qualificação ou conhecimento da 7ínguaR

      =uitas interpretaçAes causavam equívocos e preFudicavam o surdo.

    6s intrpretes obreiros surgiram com obFetivos religiosos, mas colaboraram para a divulgação e

    qualidade na interpretação.

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    9/32

    DICAS

    >)Não correto di$er que algum surdo)mudo. =uitas pessoas surdas não falam

    porque não aprenderam a falar. =uitas fa$em a leitura labial, outras não.

    *) Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção emvoc!, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço.

    &) Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara,

    pronunciando bem as palavras, mas não e2agere.

    () Kse um tom normal de vo$, a não ser que lhe peçam para falar mais alto. Gritar

    nunca adianta.

    C)

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    10/32

    AL;ABE"! +ANAL E N+E@!S

    1C

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    11/32

    I-#ortanteG

     "s línguas podem ter formas diferentes para apresentar os numerais quando utili$ados

    como cardinais, ordinais, idade e etc..

    O erro o uso de determinada configuração de mãos para o n;mero cardinal sendo

    utili$ada em um conte2to onde o numeral ordinal ou quantidade, por e2emplo o

    NK=9"7 +"@-N"7 * diferente da QK"NP-@"@9 *, como em +"@9-" *,, que diferente de S9GKN@6)"N@" que diferente do numeral S9GKN@6, que

    diferente de =ZS)*

    ,>EJE@CICI!G

    > 56+Z -@"@9[

    YYYYYYYYYYYYYYYY 

    * S9\ P979

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    12/32

    6 que [

    S-N"7 0... o nome pr#prio, o 0nome de batismo1 de uma pessoa que membro de umacomunidade Surda1. % DI"AD!

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    13/32

    @ YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY H YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

    9 YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY - YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     @-_76G6 GK:6 >

     " 6)-[B 6)-.

     " PK@6)B9=[

    B PK@6)B9=.

     " 56+Z +6NH9+9 97\[

    B 9K +6NH9+9)N`6, QK9=)O 97\[

     " 56+Z ":9S9NP" 97\ %+umprimento aperto de mãos

    B B6\ @-", 56+Z N6=9[+ B6\ @-". =9\ N6=9 YYYYYYYYYYYYYY. 56+Z N6=9[

    B =9\ N6=9 YYYYYYYYYYYYYY. 56+Z S-N"7[

    + =9\ S-N"7. 56+Z S-N"7[

    B =9\ S-N"7. 56+Z =6" "QK- """+"K[

    + N`6, 9K =6" S"75"@6.

    B "HU 9K :"9 +6NH9+9 56+ZU

    + 9K P"=BO= :"9 56+Z.

     " @9S+K7:", NS)* S"-. P+H"KU

    B P+H"K.

    @-_76G6 GK:6 *

     " B6\ P"@9U 56+Z SK@\[

    B B6\ P"@9U S-= 9K SK@\. P"=BO= 56+Z SK@\[

     " N`6U 9K 6K5-NP9, -NPO:9P9 7NGK")@9)S-N"-S[

    B QK9)B6=U S9\ N6=9[

     " =9\ N6=9YYYYYYYYYYYYYY. S9\ N6=9[

    B =9\ N6=9 YYYYYYYYYYYYY. S9\ S-N"7[

     " 9K S-N"7YYYYYYYYYYYYYYY. S9\ S-N"7[

    B 9K S-N"7YYYYYYYYYYYYYYY. NS)* 5"=6S +6N59S"

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    14/32

    (@!N!+ES E EJ(@ESSKES IN"E@@!A"I

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    15/32

    AD

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    16/32

    CALENDM@I! 

    1?

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    17/32

    6S +-N+6S :"=9P6S

     " +6N

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    18/32

    CL"@A S@DA

    Co-unidade e Cultura Surda do Brasil

      "s comunidades surdas estão espalhadas pelo país, e como o Brasil muitogrande e diversificado, as pessoas possuem diferenças regionais em relação ahbitos alimentares, vesturios e situação socioeconmica, entre outras. 9stesfatores geraram tambm algumas variaçAes linguísticas regionais.

     "s escolas de surdos, de surdos, mesmo sem uma proposta bilíngue %línguaportuguesa e língua de sinais, propiciam o encontro do surdo com outro surdo,favorecendo que as crianças, Fovens e adultos possam adquirir e usar a 7-B"S.9m muitas escolas de surdos h vrios professores que F sabem ou estãoaprendendo com 0professores surdos1 a língua de sinais, alm de oferecer cursostambm para os pais destas crianças.

     +ultura surda o Feito de o suFeito surdo entender o mundo e de modific)lo a fim dese torn)lo acessível e habitvel aFustando)os com as suas percepçAes visuais, quecontribuem para a definição das identidades surdas e das 0almas1 das comunidadessurdas. -sto significa que abrange a língua, as ideias, as crenças, os costumes e oshbitos de povo surdo. @escreve a pesquisadora surda

    ... "s identidades surdas são construídas dentro das representaçAes possíveis dacultura surda, elas moldam)se de acordo com maior ou menor receptividade culturalassumida pelo suFeito. 9 dentro dessa receptividade cultural, tambm surge aquela

    luta política ou consci!ncia o posicional pela qual o individuo representa a simesmo, se defende da homogenei$ação, dos aspectos que o tornam corpo menoshabitvel, da sensação de invalide$, de inclusão entre os deficientes, de menosvalia social.

    %:97-N, *??(, p. EE)E'

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    19/32

    9ntão entendermos que a comunidade surda de fato não s# de suFeitos surdos, htambm suFeitos ouvintes M membros de família, intrpretes, professores, amigos eoutros M que participam em compartilham os mesmos interesses em comuns emuma determinada locali$ação.

    WWD, p. >&, que compartilham o fato de serem linguística e

    culturalmente diferentes em diversas partes do mundo. No Brasil, estima)se que, em

    relação / surde$, haFa um total apro2imado de mais de cinco milhAes, setecentos e

    cinquenta mil casos %conforme +enso @emogrfico de *???, sendo que a maioriadas pessoas surdas utili$a a língua brasileira de sinais %7-B"S.1 %arnopp, *??',

    p. >D, =anual da disciplina de 7ibras 9@K &?E> ) digitali$ado

    +9NS6 @9=6G"E -dade >')*(

    C.ECC.'?C C>W.CD? *CD.''(

    Pabela >Quantitativo de surdos no Brasil %XXX.feneis.com.br 

    De*i&iente auditi2o8 surdo ou surdo>-udoO

      6 surdo)mudo a mais antiga e inadequada denominação atribuída ao surdo, e

    infeli$mente ainda utili$ada em certas reas e divulgada nos meios de comunicação.

    :ara eles, o fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seFa muda. " mude$

    significa que a pessoa não emite sons vocais. :ara a comunidade surda, o

    deficiente auditivo não participa de "ssociaçAes e não sabe 7-B"S. 6 surdo

    aquele que tem a 7-B"S como sua língua.

    Co-#reendendo o -undo surdo

      :or anos, muitos t!m avaliado de forma depreciativa o conhecimento pessoal

    dos surdos. "lguns acham que os surdos não sabem praticamente nada, porque

    não ouvem nada. H pais que super protegem seus filhos surdos ou temem

    integr)los no mundo dos ouvintes ou mesmo no mundo dos surdos. 6utros

    encaram a língua de sinais como primitiva, ou inferior, / língua falada. Não de

    1B

    http://www.feneis.com.br/http://www.feneis.com.br/

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    20/32

    admirar que, com tal desconhecimento, alguns surdos se sintam oprimidos e

    incompreendidos.

    9m contraste, muitos surdos consideram)se 0capacitados1. +omunicam)se

    fluentemente entre si, desenvolvem auto)estima e t!m bom desempenho

    acad!mico, social e espiritual. -nfeli$mente, os maus)tratos que muitos surdos

    sofrem levam alguns deles a suspeitar dos ouvintes. +ontudo, quando os ouvintesinteressam)se sinceramente em entender a cultura surda e a língua de sinais, e

    encaram os surdos como pessoas 0capacitadas1, todos se beneficiam.

    Co-uni&a1o 2isual

      :ara estabelecer uma boa comunicação com uma pessoa surda importante o

    claro e apropriado contato visual entre as pessoas. O uma necessidade, quando ossurdos se comunicam. @e fato, quando duas pessoas conversam em língua de

    sinais considerado rude desviar o olhar e interromper o contato visual.

    9 como captar a atenção de um surdo[ 9m ve$ de gritar ou falar o nome da

    pessoa melhor chamar sua atenção atravs de um leve toque no ombro ou no

    braço dela, acenar se a pessoa estiver perto ou se estiver distante. @ependendo da

    situação, pode)se dar umas batidinhas no chão %ele poder sentir a vibração atravs

    do corpo ou fa$er piscar a lu$. 9ntão, converse com o surdo olhando em seusolhos. :ara se fa$er entender, não se envergonhe de apontar, desenhar, escrever 

    ou dramati$ar. Ktili$e muito suas e2pressAes faciais e corporais. Pais recursos são

    importantes quando não h ainda domínio da língua de sinais. 9sses e outros

    mtodos apropriados de captar a atenção dão reconhecimento / e2peri!ncia visual

    dos Surdos e fa$em parte da cultura surda. "prender uma língua de sinais não

    simplesmente aprender sinais de um dicionrio. =uitos aprendem diretamente com

    os que usam a língua de sinais no seu dia)a)dia k os surdos. 9m todo o mundo, ossurdos e2pandem seus hori$ontes usando uma rica língua de sinais.

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    21/32

      ;A+ILIA

    21

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    22/32

    D) 6bserve o vídeo e tradu$a

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

     

    (@!N!+ES (!SSESSI

      +EP SEP "EP

    Q(ara a #ri-eira #essoaG +EP8 #ode Ra2er duas &on*igura5es de -1oG u-a

    a -1o a$erta &o- os dedos untos8 Tue $ate le2e-ente no #eito do e-issorF

    a outra a &on*igura1o da -1o e- ( &o- o dedo -dio $atendo no #eito U

    +E>(@?(@I!. (ara as segunda e ter&eira #essoas8 a -1o te- esta segunda

    &on*igura1o e- (8 -as o -o2i-ento e- dire1o V #essoa &o- Tue se *ala

    Segunda #essoa ou est7 sendo -en&ionada ter&eira #essoa.

      #rono-es #ossessi2os no dual8 trial8 Tuatrial e #lural gru#o

    22

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    23/32

      CASA

    23

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    24/32

    E) @-P"@6 5-SK"7 9= 7-B"S

     " M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY H M

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY

    B M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY - M

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY

    + M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY M

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

    @ M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 7 M

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY

    9 M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY = M

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY

    < M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY N M

     YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY

    G M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 6 M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 

    24

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    25/32

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    26/32

    ALI+EN"!S

     

    2?

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    27/32

     

    '> !$ser2e o 2ídeo e traduaG

     XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

     XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

     XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

     XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

     XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

     XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

     XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

     XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

     XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    28/32

     

    )0>

    DIML!! "rio 

    A U !>I8 "D! BE+OB U !>I8 BE+.

    C U !>I8 BE+.

    2

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    29/32

    A U , I@ ;ES"A H!ZE N!I"EOB U SI+ E [email protected] U E "A+B+.A UBANH! @M(ID!.B U E "A+B+.C U ENC!N"@A@ N!I"E ;ES"A.![O

    A U ![. "CHA.B U "CHA.C U "CHA.

    ESC!LA

    2B

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    30/32

     

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    31/32

      BIBLI!@A;IA

    +urso Bsico de 7ibras@isponível em formato digital no sítio XXX.apilms.org

  • 8/19/2019 APOSTILA DE LIBRAS - MODULO I.doc

    32/32