apostila de libras - modulo i.doc
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Aluno: ___________________________
ÍNDICE
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A História dos Surdos .............................................................................................03
As Línguas de Sinais e a Língua Brasileira de Sinais........................................... 06
SignWriting ................................................................................................................0
! "radutor e Inter#rete e o Instrutor de Li$ras...................................................... 0%
Di&as...........................................................................................................................0'
E"A(A I
). Al*a$eto +anual da Li$ras............................................................................... )0
,. Sinal de No-es e No-es (ró#rios................................................................. ))
3. N-eros Cardinais........................................................................................... ))
/. Sauda1o e Cu-#ri-entos ............................................................................ ),
6. Ad2r$ios de "e-#o........................................................................................ ),
6. (rono-es e E4#ress5es Interrogati2as......................................................... )
. Dias da Se-ana................................................................................................ )/
%. Ad2r$ios de "e-#o.........................................................................................)/
'. Calend7rio8 Dia8 +9s e Ano...............................................................................)6
)0. !s Cin&o (ar:-etros .....................................................................................)
)). A Cultura Surda ...............................................................................................)%
)). ;a-ilia...............................................................................................................,)
),. (rono-es (ossessi2os ..................................................................................,3
),. Casa...................................................................................................................,6
)3.
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A HIS"?@IA D!S S@D!SE SA EDCA!
Quando os registros começaram a ser escritos, a situação de pessoas Surdas era
normalmente negativo. Nos países mediterrâneos uma lei romana proibia a herança de fortunas
familiares por esses que não puderam falar.
H povos que sacrificavam pessoas devido a sua defici!ncia e os surdos eram grandes
alvos.
A HIS"?@IA D!S S@D!S
"rist#teles considerava os surdos incapa$es de ter participação social e de viverem em
comunidade.
"rist#teles %&'()&** a.+, considerava o Surdo como incompetente, incapa$, um ser sem
pensamento. -dia associada / surde$ cong!nita.
0 impossível argumentar sem a habilidade para ouvir1 %"rist#teles.
0" f s# passa por ouvir1 %St "ugustine .
" e2clusão e2iste desde a "ntig3idade.
+om o passar dos sculos, os surdos foram adquirindo alguns direitos, mas ainda eram
considerados inferiores e ficavam restritos aos seus lares por vergonha da família.
No sculo 45-- surge a língua de sinais e a sua utili$ação no processo de ensino.
6 abade 789pe foi um dos grandes responsveis por esse avanço.
9le reuniu surdos dos arredores de :aris e criou a primeira escola p;blica para surdos e
tambm a precursora no uso da língua de sinais.
:or ter resultado positivo, essa metodologia inaugurada na
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"tualmente, os surdos educados por esse mtodo falam dos horrores e das perseguiçAes
que sofreram ao usarem a língua de sinais.
A HIS"?@IA D!S S@D!S N! B@ASIL
" principal personagem da hist#ria dos surdos no Brasil não um brasileiro e sim um
franc!s. Hernest Huet nasceu em >'** e aos >* anos ficou surdo. Sua família pertencia /
nobre$a daquele país. Huet se formou professor e emigrou para o Brasil em >'CC. "poiado por @.
:edro --, ele fundou, no dia *D de setembro de >'CE, o -mperial -nstituto de Surdos)=udos, hoFe
chamado de -nstituto Nacional de 9ducação de Surdos %-N9S.
+omeçou alfabeti$ando sete crianças com o mesmo mtodo do abade 789pe. 9ssa foi a
primeira escola a aplicar a língua de sinais na metodologia de ensino. "ssim como a educação na
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9sses professores divergiam quanto ao mtodo mais indicado para ser adotado no ensino
dos surdos. Kns acreditavam que o ensino deveria priori$ar a língua *alada +todo !ral (uro,
outros que utili$avam a língua de sinais M F conhecida pelos alunos e o ensino da *ala +todo
Co-$inadoF
No Sculo 44 aumentou o n;mero de escolas para surdos em todo o mundo. No Brasil,
surgiram O Instituto Santa Terezinha para meninas surdas (SP);
A s!ola "on!#rdia (Porto Ale$re % &S);
A s!ola de Surdos de 'it#ria;
O "entro de Audio e *in$ua$em +*udo,i!o Pa,oni- % "A*.*P % em /ras0lia% e ,rias
outras ue5 assim !om o I6S e a maioria das es!olas de surdos do mundo5 passaram a adotar o
78todo Oral9
"om a or$anizao das minorias no mito mundial5 por terem $arantido seus direitos de !idados5
as pessoas portadoras de ne!essidades espe!iais passaram a apresentar suas rei,indi!a
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" 7NGK" @9 S-N"-S
O a sigla de 7íngua Brasileira de Sinais que uma das muitas línguas de sinais que o
mundo possui que utili$am a modalidade visual)gestual, e não oral auditiva como as línguas orais.
5isual)gestual, pois utili$a a visão para captar a mensagem e movimentos, principalmente
das mãos, para transmiti)la. 9sta língua, como todas as outras línguas sinali$adas, foi criada na
comunidade surda e passada de geração em geração.
" 7ingua Brasileira de Sinais %7ibras a língua natural da comunidade surda utili$ada no
Brasil com sua estrutura e gramtica pr#prias utili$adas para a comunicação.
"s pessoas acreditam que as línguas de sinais são somente conFuntos de gestos que
interpretam as línguas orais. Podavia, as línguas de sinais aumentam seus vocabulrios com
novos sinais introdu$idos pelas comunidades surdas em resposta /s mudanças culturais e
tecnol#gicas, assim a cada necessidade surge um novo sinal desde que se torne aceito, sendo
utili$ado pela comunidade.
" 7-B"S, como toda língua de sinais, uma língua de -odalidade gestual>2isual que
utili$a, como canal ou meio de comunicação, -o2i-entos gestuais e e4#ress5es *a&iais que
são percebidos pela visãoR portanto, diferencia da 7íngua :ortuguesa, uma língua de modalidade
oral)auditiva, que utili$a, como canal ou meio de comunicação, sons articulados que são
percebidos pelos ouvidos. =as as diferenças não estão somente na utili$ação de canais
diferentes, estão tambm nas estruturas gramaticais de cada língua.
" 7íngua de Sinais não composta somente pelo alfabeto manual e sequer por palavras
soltas, ela composta de sinais com significados que dentro de um conte2to podem tradu$ir toda
e qualquer situação
Sinais alfabeto =anual 92pressão facialT corporal
I-#ortanteG
9m *( de abril de *??* foi sancionada a 79- >?.(&D que dispAe sobre a 7íngua
Brasileira de Sinais e d outras provid!ncias.
:ropAe o reconhecimento e a regulamentação da língua de sinais a nível federal,
estadual e municipal para ser usada em escolas, universidades, entidades e #rgãos
p;blicos e privados.
?
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Não confunda a 7íngua de Sinais com a escrita de sinaisU
S-GN V-P-NG
Exemplo da escrita da Língua de Sinais
SignWriting um sistema de escrita para escrever línguas de sinais. 92pressa os movimentos,
as formas das mãos, as marcas não)manuais e os pontos de articulação. "t então, a ;nica forma
de registro das línguas de sinais era o registro em vídeo cassetes, registro que continua sendo
uma forma valiosa para a comunidade surda. "crescenta)se a essa forma, a escrita das línguas
de sinais. Km sistema rico e fascinante que mostra a forma das línguas de sinais.
SignVriting foi criado pela 5alerie Sutton em >WE(. 5alerie criou um sistema para escrever danças
e despertou a curiosidade dos pesquisadores da língua de sinais dinamarquesa que estavam
procurando uma forma de escrever os sinais. :ortanto, na @inamarca foi registrada a primeira
pgina de uma longa hist#ria a criação de um sistema de escrita de línguas de sinais. +onforme
os registros feitos pela 5alerie Sutton na homepage do SignVriting httpTTXXX.signXriting.org , em>WE(, a Kniversidade de +openhagen solicitou / Sutton que registrasse os sinais gravados em
vídeo cassete. "s primeiras formas foram inspiradas no sistema escrito de danças. " dcada de
E? caracteri$ou um período de transição de @anceXriting para SignVriting, isto , da escrita de
danças para a escrita de sinais das línguas de sinais.
Ronice Müller de Quadros
@
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:roposta > @iferencie 7íngua e 7inguagem
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
Não esqueça S@D! uma e2pressão utili$ada pelos surdos, para se referir a si mesmo e aos
seus iguais. O muito importante considerar que o surdo difere do ouvinte, não apenas porque não
ouve, mas porque desenvolve potencialidades psicoculturais pr#prias.
! IN"@(@E"E E ! INS"@"!@
! Instrutor M O o profissional surdo habilitado para o ensino de 7-B"S.
! "radutor e Intr#rete > O o profissional que tradu$ e interpreta a língua de sinais para a
língua falada e vice)versa em quaisquer modalidades que se apresentar.
6s primeiros intrpretes ) 9ram pais, esposas, namoradas e amigos do surdoR
Não havia qualificação ou conhecimento da 7ínguaR
=uitas interpretaçAes causavam equívocos e preFudicavam o surdo.
6s intrpretes obreiros surgiram com obFetivos religiosos, mas colaboraram para a divulgação e
qualidade na interpretação.
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DICAS
>)Não correto di$er que algum surdo)mudo. =uitas pessoas surdas não falam
porque não aprenderam a falar. =uitas fa$em a leitura labial, outras não.
*) Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção emvoc!, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço.
&) Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara,
pronunciando bem as palavras, mas não e2agere.
() Kse um tom normal de vo$, a não ser que lhe peçam para falar mais alto. Gritar
nunca adianta.
C)
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AL;ABE"! +ANAL E N+E@!S
1C
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I-#ortanteG
"s línguas podem ter formas diferentes para apresentar os numerais quando utili$ados
como cardinais, ordinais, idade e etc..
O erro o uso de determinada configuração de mãos para o n;mero cardinal sendo
utili$ada em um conte2to onde o numeral ordinal ou quantidade, por e2emplo o
NK=9"7 +"@-N"7 * diferente da QK"NP-@"@9 *, como em +"@9-" *,, que diferente de S9GKN@6)"N@" que diferente do numeral S9GKN@6, que
diferente de =ZS)*
,>EJE@CICI!G
> 56+Z -@"@9[
YYYYYYYYYYYYYYYY
* S9\ P979
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6 que [
S-N"7 0... o nome pr#prio, o 0nome de batismo1 de uma pessoa que membro de umacomunidade Surda1. % DI"AD!
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@ YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY H YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
9 YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY - YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
@-_76G6 GK:6 >
" 6)-[B 6)-.
" PK@6)B9=[
B PK@6)B9=.
" 56+Z +6NH9+9 97\[
B 9K +6NH9+9)N`6, QK9=)O 97\[
" 56+Z ":9S9NP" 97\ %+umprimento aperto de mãos
B B6\ @-", 56+Z N6=9[+ B6\ @-". =9\ N6=9 YYYYYYYYYYYYYY. 56+Z N6=9[
B =9\ N6=9 YYYYYYYYYYYYYY. 56+Z S-N"7[
+ =9\ S-N"7. 56+Z S-N"7[
B =9\ S-N"7. 56+Z =6" "QK- """+"K[
+ N`6, 9K =6" S"75"@6.
B "HU 9K :"9 +6NH9+9 56+ZU
+ 9K P"=BO= :"9 56+Z.
" @9S+K7:", NS)* S"-. P+H"KU
B P+H"K.
@-_76G6 GK:6 *
" B6\ P"@9U 56+Z SK@\[
B B6\ P"@9U S-= 9K SK@\. P"=BO= 56+Z SK@\[
" N`6U 9K 6K5-NP9, -NPO:9P9 7NGK")@9)S-N"-S[
B QK9)B6=U S9\ N6=9[
" =9\ N6=9YYYYYYYYYYYYYY. S9\ N6=9[
B =9\ N6=9 YYYYYYYYYYYYY. S9\ S-N"7[
" 9K S-N"7YYYYYYYYYYYYYYY. S9\ S-N"7[
B 9K S-N"7YYYYYYYYYYYYYYY. NS)* 5"=6S +6N59S"
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(@!N!+ES E EJ(@ESSKES IN"E@@!A"I
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AD
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CALENDM@I!
1?
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6S +-N+6S :"=9P6S
" +6N
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CL"@A S@DA
Co-unidade e Cultura Surda do Brasil
"s comunidades surdas estão espalhadas pelo país, e como o Brasil muitogrande e diversificado, as pessoas possuem diferenças regionais em relação ahbitos alimentares, vesturios e situação socioeconmica, entre outras. 9stesfatores geraram tambm algumas variaçAes linguísticas regionais.
"s escolas de surdos, de surdos, mesmo sem uma proposta bilíngue %línguaportuguesa e língua de sinais, propiciam o encontro do surdo com outro surdo,favorecendo que as crianças, Fovens e adultos possam adquirir e usar a 7-B"S.9m muitas escolas de surdos h vrios professores que F sabem ou estãoaprendendo com 0professores surdos1 a língua de sinais, alm de oferecer cursostambm para os pais destas crianças.
+ultura surda o Feito de o suFeito surdo entender o mundo e de modific)lo a fim dese torn)lo acessível e habitvel aFustando)os com as suas percepçAes visuais, quecontribuem para a definição das identidades surdas e das 0almas1 das comunidadessurdas. -sto significa que abrange a língua, as ideias, as crenças, os costumes e oshbitos de povo surdo. @escreve a pesquisadora surda
... "s identidades surdas são construídas dentro das representaçAes possíveis dacultura surda, elas moldam)se de acordo com maior ou menor receptividade culturalassumida pelo suFeito. 9 dentro dessa receptividade cultural, tambm surge aquela
luta política ou consci!ncia o posicional pela qual o individuo representa a simesmo, se defende da homogenei$ação, dos aspectos que o tornam corpo menoshabitvel, da sensação de invalide$, de inclusão entre os deficientes, de menosvalia social.
%:97-N, *??(, p. EE)E'
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9ntão entendermos que a comunidade surda de fato não s# de suFeitos surdos, htambm suFeitos ouvintes M membros de família, intrpretes, professores, amigos eoutros M que participam em compartilham os mesmos interesses em comuns emuma determinada locali$ação.
WWD, p. >&, que compartilham o fato de serem linguística e
culturalmente diferentes em diversas partes do mundo. No Brasil, estima)se que, em
relação / surde$, haFa um total apro2imado de mais de cinco milhAes, setecentos e
cinquenta mil casos %conforme +enso @emogrfico de *???, sendo que a maioriadas pessoas surdas utili$a a língua brasileira de sinais %7-B"S.1 %arnopp, *??',
p. >D, =anual da disciplina de 7ibras 9@K &?E> ) digitali$ado
+9NS6 @9=6G"E -dade >')*(
C.ECC.'?C C>W.CD? *CD.''(
Pabela >Quantitativo de surdos no Brasil %XXX.feneis.com.br
De*i&iente auditi2o8 surdo ou surdo>-udoO
6 surdo)mudo a mais antiga e inadequada denominação atribuída ao surdo, e
infeli$mente ainda utili$ada em certas reas e divulgada nos meios de comunicação.
:ara eles, o fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seFa muda. " mude$
significa que a pessoa não emite sons vocais. :ara a comunidade surda, o
deficiente auditivo não participa de "ssociaçAes e não sabe 7-B"S. 6 surdo
aquele que tem a 7-B"S como sua língua.
Co-#reendendo o -undo surdo
:or anos, muitos t!m avaliado de forma depreciativa o conhecimento pessoal
dos surdos. "lguns acham que os surdos não sabem praticamente nada, porque
não ouvem nada. H pais que super protegem seus filhos surdos ou temem
integr)los no mundo dos ouvintes ou mesmo no mundo dos surdos. 6utros
encaram a língua de sinais como primitiva, ou inferior, / língua falada. Não de
1B
http://www.feneis.com.br/http://www.feneis.com.br/
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admirar que, com tal desconhecimento, alguns surdos se sintam oprimidos e
incompreendidos.
9m contraste, muitos surdos consideram)se 0capacitados1. +omunicam)se
fluentemente entre si, desenvolvem auto)estima e t!m bom desempenho
acad!mico, social e espiritual. -nfeli$mente, os maus)tratos que muitos surdos
sofrem levam alguns deles a suspeitar dos ouvintes. +ontudo, quando os ouvintesinteressam)se sinceramente em entender a cultura surda e a língua de sinais, e
encaram os surdos como pessoas 0capacitadas1, todos se beneficiam.
Co-uni&a1o 2isual
:ara estabelecer uma boa comunicação com uma pessoa surda importante o
claro e apropriado contato visual entre as pessoas. O uma necessidade, quando ossurdos se comunicam. @e fato, quando duas pessoas conversam em língua de
sinais considerado rude desviar o olhar e interromper o contato visual.
9 como captar a atenção de um surdo[ 9m ve$ de gritar ou falar o nome da
pessoa melhor chamar sua atenção atravs de um leve toque no ombro ou no
braço dela, acenar se a pessoa estiver perto ou se estiver distante. @ependendo da
situação, pode)se dar umas batidinhas no chão %ele poder sentir a vibração atravs
do corpo ou fa$er piscar a lu$. 9ntão, converse com o surdo olhando em seusolhos. :ara se fa$er entender, não se envergonhe de apontar, desenhar, escrever
ou dramati$ar. Ktili$e muito suas e2pressAes faciais e corporais. Pais recursos são
importantes quando não h ainda domínio da língua de sinais. 9sses e outros
mtodos apropriados de captar a atenção dão reconhecimento / e2peri!ncia visual
dos Surdos e fa$em parte da cultura surda. "prender uma língua de sinais não
simplesmente aprender sinais de um dicionrio. =uitos aprendem diretamente com
os que usam a língua de sinais no seu dia)a)dia k os surdos. 9m todo o mundo, ossurdos e2pandem seus hori$ontes usando uma rica língua de sinais.
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;A+ILIA
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D) 6bserve o vídeo e tradu$a
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
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YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
(@!N!+ES (!SSESSI
+EP SEP "EP
Q(ara a #ri-eira #essoaG +EP8 #ode Ra2er duas &on*igura5es de -1oG u-a
a -1o a$erta &o- os dedos untos8 Tue $ate le2e-ente no #eito do e-issorF
a outra a &on*igura1o da -1o e- ( &o- o dedo -dio $atendo no #eito U
+E>(@?(@I!. (ara as segunda e ter&eira #essoas8 a -1o te- esta segunda
&on*igura1o e- (8 -as o -o2i-ento e- dire1o V #essoa &o- Tue se *ala
Segunda #essoa ou est7 sendo -en&ionada ter&eira #essoa.
#rono-es #ossessi2os no dual8 trial8 Tuatrial e #lural gru#o
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CASA
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E) @-P"@6 5-SK"7 9= 7-B"S
" M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY H M
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
B M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY - M
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
+ M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY M
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
@ M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 7 M
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
9 M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY = M
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
< M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY N M
YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
G M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY 6 M YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
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ALI+EN"!S
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'> !$ser2e o 2ídeo e traduaG
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
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)0>
DIML!! "rio
A U !>I8 "D! BE+OB U !>I8 BE+.
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A U , I@ ;ES"A H!ZE N!I"EOB U SI+ E [email protected] U E "A+B+.A UBANH! @M(ID!.B U E "A+B+.C U ENC!N"@A@ N!I"E ;ES"A.![O
A U ![. "CHA.B U "CHA.C U "CHA.
ESC!LA
2B
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BIBLI!@A;IA
+urso Bsico de 7ibras@isponível em formato digital no sítio XXX.apilms.org
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