apostila nr-10 - modulo ii

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NR-10 (Modulo II)

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continuação da nr10

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NR-10 (Modulo II)

Diretoria de RH

NR-10 (Modulo II)

Treinamento Operacional – Diretoria de RH

Rua dos Lavapés, 463 – Cambuci

01519-000 - São Paulo - SP

Gerência de Treinamento Operacional

Sergio Fesneda

Coordenação

Edson Carvalho - SESMT

Elaboração técnica

Otavio dos Anjos – SESMT

Jose Ricardo – SESMT

Claudio Felix – SESMT

Claudinei Sartin – SESMT

Jose Aparecido A. Silva – NORTE

Carlos Romero – LESTE

João Lemos – LESTE

Ana Rita – Treinamento Operacional

Projeto gráfico e editoração

Michel de Oliveira

Rodolfo Justino

São Paulo, outubro de 2007.

Diretoria de RH

"Ninguém educa ninguém,

ninguém se educa sozinho,

os homens se educam em comunhão."

Paulo Freire

Diretoria de RH

Diretoria de RH

Sumário

Organização do sistema elétrico de potência – SEP ................................................................. 1 Organização do trabalho ...................................................................................................... 11 Aspectos comportamentais ................................................................................................... 27 Condições impeditivas para serviços ...................................................................................... 35 Riscos tipicos no sep e sua prevenção ................................................................................... 65 Técnicas de analise de risco no SEP ...................................................................................... 83 Liberação de instalação para serviço e procedimentos de trabalho .......................................... 97 Técnicas de trabalho sob tensão ......................................................................................... 195 Equipamentos e ferramentas de trabalho e tecnologia de proteção individual e coletiva ......... 203 Posturas e vestuarios de trabalho ....................................................................................... 435 Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos ......................... 467 Sinalização e isolamento de áreas de trabalho ..................................................................... 541 Acidentes tipicos (analise, discussão, medidas de proteção) ................................................. 549 Responsabilidade ............................................................................................................... 573 Sistema gestão de saude, segurança operacional ................................................................. 585 Anexos .............................................................................................................................. 617

Diretoria de RH

Organização do sistema elétrico de potência - SEP

Diretoria de RH

Diretoria de RH

Sumário

1 Organização do sistema elétrico de potência - SEP _________ 1

1.1 Aspectos organizacionais.................................................................................. 1 1.2 Geração ou produção de energia elétrica ........................................................ 3 1.3 Transmissão ........................................................................................................ 5 1.4 Distribuição ......................................................................................................... 7

Diretoria de RH

1

1 Organização do sistema elétrico de potência - SEP

1.1 Aspectos organizacionais

No Brasil por força da Constituição Federal, o Poder Concedente, que regula e

fiscaliza a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica é federal. Deste

modo, as concessões são de responsabilidade do Ministério de Minas e Energia

(MME), enquanto a regulação e a fiscalização são exercidas pela ANEEL- Agência

Nacional do Setor Elétrico.

Além da agência reguladora federal (ANEEL) e das estaduais, existem outros

organismos também importantes e vitais para a adequada coordenação da expansão

e operação do sistema:

ONS – Operador Nacional do Sistema, encarregado de planejar e coordenar a operação elétrica e energética de todo o sistema brasileiro;

EPE - Empresa de planejamento Energético, encarregada de planejar a expansão dos sistemas elétrico e energético;

CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, responsável pelos contratos de compra e venda de energia e pela contabilidade da energia fornecida ou recebida pelos geradores, distribuidores, consumidores livres e comercializadores.

Para facilitar a descrição e o entendimento das atividades abrangidas por este tópico,

vamos dividi-las em três segmentos que compõem o sistema elétrico de potência, a

seguir: geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Vamos também

realizar uma pequena abordagem sobre os aspectos da operação de sistemas

elétricos no Brasil.

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Sistema Elétrico de Potência (SEP), em sentido amplo é o conjunto de todas as

instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de

energia elétrica.

O mercado de energia elétrica experimenta um crescimento da ordem de 4,5% ao ano,

devendo ultrapassar a casa dos 100 mil MW em 2008.

O sistema elétrico brasileiro apresenta como particularidade grandes extensões de

linhas de transmissão e um parque produtor de geração predominantemente

hidráulica. O mercado consumidor (47,2 milhões de unidades) concentra-se nas

regiões Sul e Sudeste, mais industrializadas. A região Norte é atendida de forma

intensiva por pequenas centrais geradoras a maioria, termelétricas a óleo diesel.

Os sistemas de energia elétrica possuem uma estrutura baseada em uma organização

vertical e numa organização horizontal, como mostra o diagrama abaixo.

Na organização vertical distinguimos geralmente três níveis: Geração, Transmissão e

Distribuição de Energia Elétrica.

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1.2 Geração ou produção de energia elétrica

Por geração ou produção entende-se a “Conversão de uma forma qualquer de energia

em energia elétrica”.

De acordo com os dados apresentados pela ANEEL – Agência Nacional de Energia

Elétrica, o Brasil possui o total 1.528 empreendimentos em operação, gerando

94.194.710 kW de potência e sua atual Matriz de Energia Elétrica é a seguinte:

Normalmente as fontes de energia elétrica ditas convencionais são as usinas

hidrelétricas de grande porte (com potência acima de 30 MW) e as usinas

termelétricas. A geração de energia por usinas hidrelétricas representa mais de 70%

de nossa produção, concentrando-se nas Regiões Sul e Sudeste do país.

Podemos definir os seguintes termos, de acordo com a NBR 5460 - Sistemas Elétricos

de Potência:

Usina (Elétrica) – É a instalação elétrica destinada a gerar energia elétrica em escala industrial, por conversão de outra forma de energia.

Usina Hidrelétrica – É a usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia gravitacional da água. Podemos encontrar usinas hidrelétricas do tipo: Usina (hidrelétrica) a fio d´água – Usina hidrelétrica que utiliza diretamente a vazão do rio, tal como se apresenta no local.

Usina (hidrelétrica) com acumulação - Usina hidrelétrica que dispõe do seu próprio reservatório de regularização.

Nas grandes usinas o nível de tensão na saída dos geradores está normalmente na

faixa de 6 a 25 kV.

Com ralação às usinas termelétricas, apresentam em geral como característica básica,

um menor custo de construção, maior custo de operação e de manutenção e a

possibilidade de serem alocadas mais próximas do mercado consumidor.

Os Sistemas Isolados Brasileiros, predominantemente térmicos e majoritariamente

localizados e dispersos na Região Norte, encontram-se fora do SIN

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Sistema Interligado Nacional. Esses sistemas atendem uma área de 45% do território e

cerca de 3% da população nacional, ou seja, aproximadamente 1,2 milhão de

consumidores. Representam 3,4% da capacidade de produção de eletricidade nacional.

Baseados na NBR 5460 definimos alguns termos relacionados a essa forma de geração.

Usina Termelétrica – Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia térmica. Os tipos mais utilizados no Brasil são:

Unidade (Termoelétrica) a combustão interna – Unidade termelétrica cujo motor primário é um motor de combustão interna

Unidade (Termoelétrica) a gás – Unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a gás.

Unidade (Termelétrica) a turbina - Unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a vapor.

Usina Nuclear – Usina termelétrica que utiliza a reação nuclearcomo fonte térmica.

As usinas termoelétricas movidas a carvão mineral, óleo combustível, gás natural ou

nucleares são também classificadas como fontes de energia elétrica convencionais,

assim como a hidrelétrica, observando que em ambos os casos os geradores são do

tipo síncrono operando na freqüência nominal de 60 Hz, que é a freqüência dos

sistemas elétricos brasileiros.

No caso de geração nuclear, as usinas normalmente são situadas o mais próximo

possível dos locais de consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão,

dependendo também dos aspectos de segurança e conservação ambiental.

Como fontes alternativas de energia elétrica existe uma gama de possibilidades,

incluindo energia solar fotovoltáica, usinas eólicas, usinas utilizando-se da queima de

biomassa (madeira, cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como

as que utilizam a força das marés.

Devido aos longos prazos de maturação de projetos de geração de grandes

envergaduras, no Brasil, vêm sendo desenvolvidos estudos para verificação da

viabilidade técnica e dos custos associados á transmissão de energia da Amazônia

para as regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do país, na qual estão envolvidas

distâncias superiores a 2000 Km.

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1.3 Transmissão

Baseados na função que exerce, podemos definir transmissão como o

Transporte de energia elétrica caracterizado pelo valor nominal de tensão: a) entre a

subestação elevadora de uma usina elétrica e a subestação abaixadora em que se

inicia a subtransmissão, o que alimenta um sistema de distribuição, o que fornece

energia elétrica a um grande consumidor ou;

Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas elétricos de dois

concessionários, ou áreas diferentes do sistema de um mesmo concessionário.

As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada podem

variar de 138 KV até 765 KV, incluindo neste intervalo as tensões de 230 KV, 345 KV,

440 KV e 500 KV. As redes com tensões nominais iguais ou superiores a 230 KV

forma a chamada rede “Básica” de transmissão.

Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5

KV, 69 KV ou 88 KV e 138 KV e alimentam subestações de distribuição. Normalmente

operam em tensões inferiores àquelas dos sistemas de transmissão, não sendo, no entanto,

incomum operarem com uma tensão também existente nestes. Nascem nos barramentos

das subestações regionais e terminam em subestações abaixadoras locais. Das

subestações regionais, em geral, saem diversas linhas de subtransmissão tomando rumos

diversos. Em um sistema é possível haver também dois ou mais níveis de tensões de

subtransmissão, como ainda um sub-nível de subtransmissão.

No Brasil existe um sistema que opera em corrente contínua, o Sistema de Itaipu, com

nível de tensão de ± 600 KVDC.

No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é

constituído basicamente pelos geradores, estações de elevação de tensão, linhas de

transmissão, estações seccionadoras e estações transformadoras abaixadoras.

Na transmissão em corrente contínua a estrutura é essencialmente a mesma, diferindo

apenas pela presença das estações conversoras junto á subestação elevadora (para

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retificação da corrente) e junto à subestação abaixadora (para inversão da corrente) e

ainda pela ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de seccionamento.

As linhas de transmissão em corrente contínua apresentam custo inferior ao de linhas em

corrente alternada enquanto que as estações conversoras apresentam custo elevado.

Portanto, a transmissão em corrente contínua apresenta-se vantajosa na interligação de

sistemas com freqüências diferentes ou para transmissão de energia a grandes distâncias.

Sob o ponto de vista físico e elétrico, as linhas de transmissão e de subransmissão se

confundem e os métodos de cálculo são os mesmos. Em algumas empresas as linhas de

subtransmissão ficam sujeitas aos seus departamentos de distribuição, que as planejam,

projetam, constroem e operam. Em outras empresas elas estão a cargo dos departamentos

encarregados das linhas e subestações. É uma opção de organização administrativa.

Para efeito didático, extraímos algumas definições da NBR 5460, as quais transpomos abaixo:

Subtransmissão – transmissão de energia elétrica entre uma subestação abaixadora de um sistema de transmissão e uma ou mais subestações de distribuição.

Subestação – Parte de um sistema de potência concentrada em um dado local, compreendendo primordialmente as extremidades de linhas de transmissão e/ou de distribuição, com os respectivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo as manobras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também, transformadores, equipamentos conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de subestação:

Subestação Elevadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é maior que a tensão de entrada. 3.2.2- Subestação Abaixadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é menor que a tensão de entrada.

Subestação de Manobra (chaveamento) – Subestação cuja finalidade principal é modificar a configuração de um sistema elétrico, mediante modificação das interligações de linhas de transmissão.

Subestação Telecontrolada (desassistida) – Subestação nãoatendida cuja operação é controlada a distância.

Linhas – Conjunto de condutores, isoladores e acessórios, destinado a transportar energia elétrica entre dois pontos de um sistema elétrico.

Em resumo, sob o ponto de vista funcional e operacional podemos dizer que a estrutura

de um sistema elétrico pode ser dividida em várias subestruturas baseadas nos seus

diversos níveis de tensão: geração, transmissão, subtransmissão e distribuição (primária e

secundária), essa última objeto de nosso estudo no próximo item.

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À medida que a demanda de energia aumenta, mais fontes necessitam serem

exploradas e novas linhas de transmissão necessitam serem construídas para

conectar essas novas estações geradoras aos novos pontos de distribuição e também

às estações já existentes, surgindo assim a interligação de sistemas.

Essas interligações podem propiciar um melhor aproveitamento das disponibilidades

energéticas de regiões com disponibilidades energéticas com características distintas.

São economicamente vantajosas e aumentam a confiabilidade do suprimento às

cargas, embora implique numa maior complexidade de operação do sistema. Um

exemplo é a interligação dos sistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul do Brasil, que

apresentam sensíveis diferenças de hidraulicidade de seus rios, uma vez que os

períodos chuvosos não são coincidentes nas várias bacias hidrográficas

1.4 Distribuição

Por definição, “é a transferência de energia elétrica para os consumidores, a partir dos

pontos onde se considera terminada a transmissão (ou subtransmissão), até a

medição de energia, inclusive”.

Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição

Redes primárias; Redes secundárias; Ramais de serviço e entrada; Medidores; Transformadores de distribuição; Capacitores e reguladores de rede ;

As linhas de transmissão e de subtransmissão convergem para as estações de

distribuição, que é uma subestação rebaixadora que alimenta um sistema de

distribuição, onde a tensão é abaixada, usualmente para o nível de 13,8 kV.

Destas subestações originam-se alguns alimentadores que se interligam aos transformadores

de distribuição da concessionária ou a de consumidores em tensão primária.

Define-se Sistema (de distribuição) Primário, como sendo o conjunto dos

alimentadores de um dado sistema de distribuição, incluindo os primários dos

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transformadores de distribuição pertinentes. São linhas de tensões suficientemente

baixas para ocuparem vias públicas e suficientemente elevadas para assegurarem

uma boa regulação, mesmo para potências razoáveis. Às vezes desempenham o

papel de linha de subtransmissão em pontas de sistemas.

Consumidores cuja carga instalada seja superior a 75 kW serão atendidos em tensão

primária, tensão nominal de média ou alta tensão, dependendo de sua demanda.

Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição ainda encontrados no Brasil,

podemos citar: 5 kV ; 15 kV; 20 kV; 25 kV; 34,5 kV.

A energia em tensão primária de distribuição é entregue a um grande número de

consumidores tais como indústrias, centros comerciais, grandes hospitais etc. Os

alimentadores primários suprem um grande número de transformadores de

distribuição que abaixam o nível para a tensão secundária para o uso doméstico e de

pequenos consumidores comercias.

Quanto ao nível de tensão de distribuição dos sistemas secundários, observam-se os

seguintes valores nominais mais freqüentes: sistema de 220/127 volts (entre fases e

entre fase e neutro) e o sistema de 380/220 volts, deriváveis de sistemas trifásicos

com neutro, e o sistema de 220/110 volts derivável de sistemas monofásicos. Esses

sistemas incluem os secundários dos transformadores de distribuição pertinentes e os

ramais de ligação dos consumidores. Operam com as tensões mais baixas do sistema

e em geral seu comprimento não excede de 200 a 300 m.

Os Centros de Operações específicos são o órgãos destinado a supervisionar e

coordenar as atividades operativas do sistema de distribuição, sendo eles :

COD – Centro de Operação da Distribuição tem a função de coordenar as atividades relacionadas à manutenção e realizar comando operativo dos circuitos primários.

COS – Centro de Operação do Sistema tem a função de coordenar as atividades relacionadas à manutenção e realizar comando operativo em Linhas de Subtransmissão e Subestações.

CDS – Centro de Despacho de Serviços tem a função de coordenar as atividades relacionadas à manutenção e realizar comando operativo dos circuitos secundários.

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CGS – Centro Geral de Serviços tem a função de coordenar as atividades relacionadas à manutenção e realizar comando operativo nos serviços de corrente continua.

A filosofia básica é a dos Centros é o comando operativo da rede elétrica em órgãos

que visam proporcionar:

Adequado atendimento aos consumidores; Controle e análise das interrupções, visando minimizá-las; Manutenção da configuração planejada; Melhores condições operativas, diminuindo os riscos; Dinamização e controle das manutenções. Despachar serviços para turmas com as configurações apropriadas. Orientar e coordenar as manobras nos sistemas e redes.

Atualmente, o mercado de distribuição de energia elétrica atende cerca de 47 milhões

de unidades consumidoras, das quais 85% são consumidores residenciais, em mais

de 99% dos municípios brasileiros. Ao longo dos últimos 20 anos o consumo de

energia elétrica apresentou índices de expansão elevados devido à expressiva

participação das classes de consumo residencial, comercial e rural, enquanto o

segmento industrial teve participação menor.

Aspectos sobre a operação de sistemas elétricos

Tanto os grandes motores industriais quanto os equipamentos eletrodomésticos, são

projetados e construídos para trabalharem dentro de certas faixas de tensão e

freqüência, fora das quais pode apresentar funcionamentos não satisfatórios ou até

mesmo se danificarem.

Essas exigências básicas impõem à operação dos sistemas elétricos um adequado

controle da tensão e da freqüência na rede, a qual está sujeita às mais variadas

solicitações de carga, as quais variam ano a ano, mês a mês e, o mais importante,

podendo variar muito durante um único dia, devido, por exemplo, à demanda nos

horários de pico quando comparada com a da madrugada. Como não é possível

armazenar energia elétrica comercialmente, deve ser produzida, a cada instante, na

medida da demanda requerida.

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Além das variações de carga previstas, há também as de natureza aleatória, tais como

a conexão e desconexão de cargas por manutenção ou defeito de instalações da

planta industrial ou comercial que ocasionam alterações, em geral, pequenas na

freqüência e tensão da rede. Defeitos na rede que provocam o desligamento de linhas,

geradores, grandes blocos de carga ou de interligações entre sistemas, podem

ocasionar oscilações ou variações mais significativas, as quais os equipamentos de

controle procuram minimizar.

A freqüência é controlada automaticamente nos próprios geradores através dos reguladores

de velocidade, equipamentos que injetam mais ou menos água, vapor ou gás nas turbinas

que acionam os geradores, dependendo do aumento ou diminuição da demanda.

O controle da tensão pode ser feito remotamente nas usinas, através dos reguladores

automáticos de tensão, podendo também ser efetuado em nível de transmissão, de

subtransmissão e de distribuição. De um modo geral, o controle junto à carga é bem mais

efetivo, uma vez que o controle remoto pode não ser suficiente. O controle é feito

automaticamente por meio de transformadores com controle de tap, por compensadores

síncronos ou compensadores de reativos estáticos e, manualmente, por meio de conexão

ou desconexão de bancos de capacitores e/ou reatores em derivação.

Além dos aspectos ligados ao controle de tensão e da carga/freqüência, na operação

das redes interligadas existe o problema de como distribuir as cargas entre as diversas

usinas do sistema, nas diversas situações de demanda. À alocação dessa geração dá-

se o nome de despacho da geração, de cujo estabelecimento depende muito a

operação racional e eficaz do sistema como um todo.

É interessante ressaltar também que existem sistemas automáticos de supervisão e

controle ou de despacho automático. O controle é feito por algoritmos de

simulação/decisão em computador com dados monitorados continuamente sobre o

carregamento das linhas de transmissão, as gerações das diversas usinas e o estado

da rede de transmissão.

Organização do trabalho

Diretoria de RH

Diretoria de RH

Sumário

1 Organização do trabalho ____________________________ 11

1.1 Programação e planejamento dos serviços ................................................... 11

Diretoria de RH

11

1 Organização do trabalho

1.1 Programação e planejamento dos serviços

Programar é definir etapas ou procedimentos ordenados para execução de serviços

em determinado período de tempo, utilizando o método adequado, os recursos

mínimos necessários, tanto pessoais quanto materiais, ferramentas e equipamentos,

além de Equipamentos de Segurança, considerando as interferências possíveis do

meio ambiente com o trabalho.

Organizar o trabalho antes de executar qualquer tarefa é de fundamental importância.

Organizar significa pensar antes de iniciar a tarefa. Pensar em quê?

Na maneira mais simples de fazer a tarefa, eliminando condições abaixo dos

padrões de engenharia; No procedimento com custo adequado; No meio menos

cansativo para quem vai realizar a tarefa; Num procedimento que seja realizado nos

padrões de treinamento; Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável;

Na maneira de fazer a tarefa com maior segurança, saúde e higiene ocupacional; e,

Numa forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que não

cause poluição do ar, d água e do solo entre outros.

Esses itens não podem ser pensados separadamente, todos devem ser pensados juntos

para que no final haja equilíbrio entre eles, de modo que um não prejudique o outro.

Além disso, é preciso pensar, também, na quantidade e qualidade das pessoas e dos

materiais necessários, na hora e no local em que eles devem estar disponíveis.

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Quando fazemos, com antecedência, um estudo de todos os fatores que vão interferir

no trabalho e reunimos o que é necessário para a sua execução, estamos organizando

o trabalho para alcançar bons resultados.

Quando um profissional estabelece uma escala de prioridades, onde o desperdício

não tem vez, onde o retrabalho não se manifesta, onde a qualidade, segurança, saúde

são premissas e não conseqüências, ele está organizando o seu trabalho através de

um conjunto de ações, de atividades e de responsabilidades.

Planejamento dos Serviços

Planejar é pensar antes, durante e depois de agir. Envolve raciocínio (a razão) e,

portanto, pode-se entender que o planejamento é um cálculo (racional) que precede

(antes) e regula (antes e depois) a ação. É um procedimento que articula a situação

imediata e o futuro, apoiado por teorias e métodos.

Quando planejamos, buscando alcançar os objetivos e queremos fazê-lo de uma

forma participativa, compartilhando diferentes saberes (interdisciplinaridade) e

diferentes ações (intersetorialidade), necessariamente precisamos trabalhar com um

método de planejamento.

Planejar é definir onde se quer chegar. É mais importante do que administrar o tempo

em termos de metas e serviços, devendo levar em consideração as ferramentas

listadas abaixo:

Listas do que fazer ( Manual de procedimento de Trabalho e Instrução de Trabalho)

Metas de atividades: Tomar decisões baseadas em princípios de recursos humanos, técnicos e

operacionais; Respeitar as legislações trabalhistas, ambientais e outras; Priorizar o PEMA (pessoas, equipamentos, materiais e meio ambiente); Priorizar os Controles de Engenharia, visando eliminar e/ou controlar os riscos na

fase de projeto. Na ausência de medidas de Engenharia adotar medidas de controle de riscos, tais

como: distâncias de segurança, segregação do agente agressivo, uso de EPI’s e EPC’s entre outras medidas.

A programação e/ou planejamento de trabalhos no SEP-Sistema Elétrico de Potência,

quer sejam de manutenção quer sejam de construção, devem levar em conta os

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aspectos de segurança, saúde e higiene ocupacional e possibilitar a identificação de

todas as situacões de risco além de especificar como se deve atuar em tais casos.

Todas as caracteristicas do trabalho e o ambiente no qual ele será executado devem

ser analisados cuidadosamente, de forma a identificar e posteriormente controlar os

riscos de acidentes do trabalho é necessário que haja dimensionamento do trabalho

para que todas as tarefas possam ser executadas no tempo previsto. Deve-se ainda,

verificar o tempo efetivamente gasto para realizar o trabalho nas condições pré-

fixadas, de modo a permitir uma correção ou retificação das rotinas, dos tempos e

movimentos estabelecidos, por meio de novas instruções de servico ou de atualizacão

das instrucões já existentes.

Algumas das tarefas executadas pelos eletricistas com detalhes bem definidos e planejados

estão descritas nos MPTs, Analise Preminar de Riscos (APR), ARMS Analise de Riscos e

Medidas de Segurança (controle) e o Planejamento Documentado.

Todo planejamento e toda programação de trabalho devem ser bem definidos, claros,

precisos e caracterizados quanto às formas de execução, aos tempos e prazos previstos, às

tolerâncias concedidas, de modo a permitir que o eletricista possa realizar o seu trabalho

sem hesitação, demoras prejudiciais ou desperdícios de materiais.

Assim, podemos ficar confiantes de que será obtida a forma mais eficaz de se

aumentar a Segurança, Saúde e Higiene Ocupacional de forma a controlar os riscos

com potencial de perdas humanas, tempo, materiais,ambientais, sociais, imagem e

outras, alem de realizar as tarefas nos tempos execução planejados.

Dentre os fatores de acidente registrados no setor elétrico, podemos afirmar que os

acidentes do trabalho não têm como causa mais freqüente os atos e/ou atitudes

abaixo dos padrões por parte do empregado, e sim as falhas de planejamento e

supervisão, incluídos os fatores organizacionais em primeiro plano.

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Trabalho em equipe

Forma especial de organização, que visa, principalmente, a ajuda mútua entre

profissionais de uma mesma organização ou área de uma organização. O trabalho em

equipe pode ser descrito como um conjunto de pessoas que se dedicam a realizar

uma tarefa ou um determinado trabalho, e são interdependentes.

Valorizando cada indivíduo e permitindo que todos façam parte de uma mesma ação, o

Trabalho em Equipe, além de possibilitar a troca de conhecimento é determinante nas

relações humanas, pois motiva o grupo a buscar de forma coesa os objetivos traçados.

A necessidade de desenvolvimento do trabalho em equipe passa por diversos fatores

de importância para a evolução profissional, como a definição de prioridades, o ajuste

de metas, otimismo e o estar aberto a mudanças. Todas estas qualidades, quando são

acrescidas ao individuo, podem significar o sucesso nas relações pessoais, o que

forma um círculo virtuoso.

É importante perceber que, quando se fala em trabalhar em equipe, fala-se em maior

volume de atividades, mais e maior responsabilidade, comprometimento, flexibilidade,

colaboração e esforço pessoal, detalhes que acabam sendo descobertos a cada novo dia

de trabalho. Entretanto, como benefício, um grupo coeso aflora muitas características que

até então passavam despercebidas no individual, como a criatividade, a participação, visão

de futuro, questionamento de posições e colocações e senso crítico.

Diretoria de RH

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Trabalhar em equipe significa compartilhar uma direção comum. As atividades

desenvolvidas em conjunto encorajam o grupo, melhorando o desempenho na hora de

realizar as atividades, transmitindo autoconfiança, habilidade e união, características

primordiais para sucesso de cada tarefa.

Dicas para o trabalho em equipe:

Seja paciente; Aceite as idéias dos outros; Valorize os colegas; Saiba dividir as tarefas; Trabalhe em equipe; Seja participativo e solidário; Dialogue; Planeje em equipe; Na dúvida consulte a liderança ou áreas afins (segurança do trabalho, engenharia,

treinamento, meio ambiente, saúde e outras) Ao final da atividade discuta com a equipe os aspectos positivos e pontos de

melhoria.

Prontuário e cadastro das instalações

Podemos definir prontuário como um sistema organizado de forma a conter uma

memória dinâmica de informações pertinentes às instalações e aos trabalhadores.

A diferença básica entre o cadastro de um equipamento e o seu prontuário reside no

elemento adicionado a esse último para controle, “o tempo”. Podemos ainda dizer que

o prontuário é o cadastro dinâmico que contém as informações do presente e do

passado do equipamento e dos trabalhadores. Isso significa que todas as alterações,

especialmente, dos equipamentos devem ficar registradas.

Esse material deve conter o registro de todas as informações referentes as instalações

e pessoas. O registro das mudanças dentro das instalações atende também a

necessidade de consulta das equipes de manutenção e operação que vierem a

trabalhar no local. É muito importante registrar que o passado e o presente são

essenciais para a projeção das tendências de comportamento e estado das

instalações elétricas e seus equipamentos.

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Esses prontuários são relevantes até para a decisão de substituição de equipamentos

ou de mudanças de paradigmas nas instalações.

Em todas as instalações elétricas, subestações, salas de comando das usinas, centro

de operação entre outras instalações, devem ser adotadas medidas preventivas de

controle do risco elétrico e de riscos adicionais, mediante técnicas de análise de

riscos, de forma a garantir a segurança, saúde no trabalho, bem como a

operacionalidade do sistema elétrico de potência (SEP).

As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa,

tais como políticas corporativas e normas no âmbito da preservação da segurança, da

saúde e do meio ambiente de trabalho.

Pelo novo texto da Norma Regulamentadora NR 10, as empresas estão obrigadas a

manter prontuário com documentos necessários para a prevenção dos riscos, durante

a construção, operação e manutenção do sistema elétrico, tais como:

Esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos (encontram se a disposição no COS, COD, CDS, CGS nas sedes administrativas das regionais, engenharia e localizadas nos sistemas GIS, GRADE, ATENDE, bem como em arquivo físico);

Especificações do sistema de aterramento dos equipamentos e dispositivos de proteção, entre outros.

Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter

o Prontuário de Instalações Elétricas.

A partir da publicação da NOVA redação da Norma Regulamentadora NR–10, e com a

publicação da Portaria Nº 598 em 07/12/2004 que alterou a redação desta NR , as

empresas passaram a ter a obrigação de manter um PRONTUÁRIO DAS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (item 10.2.4), que por sua vez deve contemplar o

Relatório Técnico de Inspeções (item 10.2.4.g) e o Laudo do Sistema de Proteção

contra Descargas Atmosféricas - SPDA .

Laudo SPDA é o relatório das inspeções e medições do sistema de aterramento elétrico e do sistema de pára-raios, segundo a norma NBR 5419 e Padrões definidos pela área de engenharia da Aes Eletropaulo.

O Relatório Técnico de Inspeções (item 10.2.4.g), por sua vez, pode ser subdividido em 2 peças técnicas: o Laudo Técnico das Instalações Elétricas e o Plano de Manutenção das Sedes Administrativas e Diretorias Regionais;

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas - é o relatório emitido após as inspeções e ensaios nas instalações elétricas, atestando sua conformidade com as normas técnicas vigentes (ABNT - NBR 5410, 5418, 5419, 14039 e outras).

Plano de Manutenção das Sedes Administrativas e Diretorias Regionais é o plano que tem o objetivo de estabelecer ações de implementação de todos os requisitos da NR-10, conforme enunciado do item 10.2.4.g quando se refere ao: "relatório atualizado com as recomendações, cronogramas de adequações contemplando as alíneas "a" a "f" ".

Portanto, são três tipos de Relatórios/Laudos Técnicos exigidos pela nova NR10 que

devem compor o Prontuário das Instalações Elétricas. O não cumprimento sujeita a

empresa às multas previstas em lei.

Estes deverão ser elaborados por profissional legalmente habilitado (item 10.2.7 NR

10) e devem atestar as condições técnicas das instalações elétricas segundo as

Normas Técnicas oficiais (item 10.1.2). Os Laudos devem incluir em seu relato, as não

conformidades encontradas, recomendações e cronograma de adequações.

Importante destacar que, os Laudos/Relatórios, constituíem-se em “documentos

técnicos” integrantes do Prontuário Elétrico (conforme item 10.2.4).

Portanto as empresas com mais de 75 kW de carga instalada passaram a ter a

obrigatoriedade de manter um PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS,

atualizado, com seus respectivos procedimentos.

É importante informar que as empresas que realizam trabalhos em proximidade do

Sistema Elétrico de Potência devem constituir prontuário contemplando as alíneas "a",

"c", "d" e "e", do item 10.2.4 e alíneas "a" e "b" do item 10.2.5 da NR.

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Multas por Infração à NR 10:

Portaria Nº 126 / 2005 do MTE

Portaria 143 / 2005 do MTE

Item da NR 10 Requisito Multa (em UFIR)

10.2.4 Prontuário Elétrico 2.252 a 6.304

10.2.4.b Laudo SPDA 1.129 a 3.284

10.2.4.g Laudo de Instalações Elétricas 1.691 a 4.929

Fonte: Energy Center.

OBS: Valor da UFIR: R$ 1,6049 (2005)

Valor da multa: variável em função do nº de trabalhadores.

Método de trabalho

Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a escolha do método

de trabalho a ser adotado pela equipe de trabalho é de fundamental importância para

que se evite a ocorrência de acidentes.

A natureza do serviço a ser executado exige que o método de trabalho a ser adotado

tenha as seguintes características:

Procedimentos padronizados e descritos nas seguintes formas, MPT,IT, ARMS e Planejamento Documentado;

Controle efetivo dos riscos; Firme comportamento ético, mantendo os princípios da pró-atividade nas ações

preventivas de segurança, saúde, higiene ocupacional, meio ambiente e qualidade; Todos os envolvidos possuam treinamento de capacitação especifico para

execução da atividade. Trabalhem sob a responsabilidade de um profissional legalmente habilitado e com

responsabilidade técnica.

Os cuidados acima são fundamentais para uma correta e segura execução dos

serviços, sem a ocorrência de perdas – PEMA (pessoas, equipamentos, materiais e

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meio ambiente), por meio de rigorosa observação da eliminação e/ou controles de

riscos, indispensáveis para a execução de trabalhos.

Métodos e técnicas de trabalho no SEP

Manutenção com a linha energizada "linha viva"

Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos e metodologia

especifica que garantam a segurança dos trabalhadores. Nesta condição de trabalho

as atividades podem ser realizadas mediante os métodos abaixo descritos:

Visão de Correta Equipagem de Rede para Trabalhos em Linha Viva

Método ao contato O trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial

da rede elétrica, pois está devidamente isolado desta, utilizando equipamentos de

proteção individual e equipamentos de proteção coletiva adequada a tensão da rede.

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Método ao potencial

É o método onde o trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede no mesmo

potencial. Nesse método é necessário o emprego de medidas de segurança que

garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser

utilizado conjunto de vestimenta condutiva (roupas. capuzes, luvas e botas) ligadas

através de cabo condutor elétrico e cinturão, à rede objeto da atividade.

Método à distância

É o método onde o trabalhador interage com a parte energizada a uma distância

segura através do emprego de procedimentos, equipamentos, ferramentas e

dispositivos isolantes apropriados.

Confirmação do Desligamento

Todas as atividades que serão realizadas no SEP devem ser previamente planejadas

e autorizadas pela Central de Operações.

As equipes de trabalho somente devem realizar as atividades procedimentadas ou

com o uso da ARMS (análise de risco e medidas de segurança) para os casos onde

não existam procedimentos específicos de trabalho, o documento deve ser assinado e

supervisionado por um profissional habilitado.

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Comunicação

A comunicação vai além da troca de informações e deve caminhar lado a lado com o

processo de gestão e relação entre interlocutores, entre os setores da empresa, entre

as equipes de trabalho.

O homem, na comunicação, utiliza-se de sinais devidamente organizados, emitindo-os a

uma outra pessoa. A palavra falada, a palavra escrita, os desenhos, os sinais de trânsito são

alguns exemplos de comunicação, em que alguém transmite uma mensagem a outra

pessoa. Há, então, um emissor e um receptor da mensagem. A mensagem é emitida a

partir de diversos códigos de comunicação (palavras, gestos, desenhos, símbolos, sinais de

trânsito...). Qualquer mensagem precisa de um meio transmissor, o qual chamamos de

canal de comunicação e refere-se a um contexto, a uma situação.

A comunicação em todas as formas e sentidos é fator primordial na prevenção de

acidentes no setor elétrico. A NR-10 no item 10.7.9 traz que “Todo trabalhador em

instalações elétricas energizadas em AT (alta tensão), bem como aqueles envolvidos

em atividades no SEP (sistema elétrico de potência) devem dispor de equipamentos

que permitam a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com

o centro de operação durante a realização do serviço”.

Dentre as formas de comunicação, podemos citar a Sinalização de Segurança como

um agente simples e eficiente para alertar sobre os riscos de origem elétrica, através

da comunicação visual. Elas constituem-se de adesivos, placas, luminosos, fitas de

sinalização, cartões, faixas, cavaletes, cones, etc, destinados ao aviso e advertência

de pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de ingresso

ou de acesso, cuidados, ou ainda aplicadas para identificação dos circuitos ou partes

energizadas, travamento e bloqueio de dispositivos de manobras, delimitações de

áreas e interdições de circulação, inclusive em vias públicas.

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22

Na comunicação visual as cores são os elementos que mais se destacam em

importância, contudo outros elementos tais como, os símbolos gráficos, os desenhos,

os alarmes sonoros e luminosos entre outros, integram um conjunto capaz de

transmitir inúmeras mensagens. Esses tipos de comunicação são padronizados

através de normas técnicas ou em procedimentos internos da empresa e devem ser

documentados e divulgados para conhecimento de todos.

Comunicação via rádio

Um sistema de rádio é uma ferramenta que coloca duas pessoas em conversação a

uma determinada distância, mediante algumas regras.

Enquanto uma pessoa fala a outra, em um outro lugar, escuta e vice versa, conforme

disposição do sistema de acordo com diagrama abaixo:

DIAGRAMA DA REDE DE COMUNICAÇÃO RÁDIO

CONFIGURAÇÃO ÁREA GEOGRÁFICA

8-Japi 1X

9-M.Chiqueiro

4-Jaraguá TRk/2X 13-

Limão

Nordeste 3-M.Santo TRK/1X

5-Mauá 1X

2-Vitória TRK

14-Santo André

1-Paulista

6-RioBonito

12-M.Azul7-

Itapecirica

LegendLink de Link de Anel

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Antes de sair da Base

Para que o processo de comunicação via rádio venha a ser eficiente, as equipes

devem verificar minuciosamente os equipamentos destinados a esta finalidade antes

de ir para o campo deverá. Destacamos os principais pontos a serem observados nos

equipamentos de comunicação:

Verificar o equipamento de comunicação a ser utilizado (rádio, telefone e outros); Verificar o estado de conservação e acessórios no sistema instalado no veículo; Rádio portátil além de verificar os acessórios a bateria deverá estar carregada; Tomar ciência da faixa correspondente em que estará atuando e efetuar teste.

ITAPECERICA VHF e

Trunking

SÃO LOURENÇO VHF

(Morro do Chiqueiro)

JAPI VHF

JARAGUÁ VHF e

Trunking

MAUÁ VHF e

Trunking

VITÓRIA VHF e

Trunking RIO BONITO Trunking

COD-D DIADEMA

COD-D SUL

COD-D SUDOESTE

COD-D NOROESTE

COD-D NORDESTE

COD-D NORTE

em negociação

link de

High Tech

com COtorres de

fibra

BANDEIRANTES Trunking

MONTE SANTO VHF e

Trunking

COD-D SUDESTE

Limão

Capela Sto. André

PM Monte Azul

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Recebimento do Serviço

Quando do recebimento de serviços à equipe deverá coletar o maior número de

informações possíveis, visando localizar/identificar as anomalias e/ou emergências

que originaram a ocorrência a ser atendida.

Anotar o maior número de informações possíveis:

Nº da ordem de serviço; Endereço (rua/av, nº/apto., circuito, outros); Tipo de ocorrência; Confirmar as informações recebidas. Repetir a Central de operações específica todas as informações que foram

recebidas e anotadas Confirmar as informações recebidas: N º da ordem de serviço; Endereço; Tipo de ocorrência Chegando ao local determinado

Conferir: Nº do endereço; Nº do equipamento; Circuito; Outros. Término da tarefa

Conclusão: Certificar o término da tarefa; Certificar se não há pessoas trabalhando na rede Comunicar a central de operações específica; Aguardar as instruções necessárias; Entregar as tarefas a central de operações específica.

Obs: Todo e qualquer equipamento só poderá ser operado após autorização da

central de operações especifica.

Manter sempre boa comunicação com a Central de operações específica, durante

as manobras a serem realizadas.

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A fim de garantirmos o entendimento entre as partes na comunicação orientamos:

Todos os números e letras devem ser anotados e confirmados, na duvida não realizar os procedimentos sem a autorização e confirmação do avaliador.

Somente confirmar ou repassar informações que tenham plena certeza, por isto anote todas as informações.

Não confie na memória anote todas as informações recebidas e que serão repassadas.

Na comunicação por Rádio é proibido o uso de gírias, palavrões e brincadeiras. Falar apenas o necessário para garantia da operação. Aguardar o momento para falar Na ausência de Comunicação não realizar nenhuma operação. Nos casos de acidentes solicitar brevidade na comunicação informando o tipo de

ocorrência, endereço e gravidade.

Comunicação dos numerais e letras Ao informar o numero do circuito ou equipamento de rede deve ser sempre informado

o numero integral e confirmando com os números em unidades, exemplos:

Simulação: COD Equipe Bravo 16 Elias! Prossiga Equipe Bravo 16 COD Marcos na escuta! COD Equipe Bravo 16 Elias estamos no Circuito ITP-105, repetindo ITP

Um/Zero/cinco na chave faca 1234, repetindo Chave faca um/dois/três/quatro conforme solicitado. Confirma COD!

Equipe Bravo 16, COD confirma! , Circuito ITP-105, repetindo ITP Um/Zero/cinco na chave faca 1234, repetindo Chave faca um/dois/três/quatro!

Bravo 16 – O COD Marcos autoriza proceder a abertura da Chave faca 1234, repetindo chave faca um/dois/três/quatro do circuito ITP -105, repetindo ITP um/zero/cinco com LOAD BUSTER.

COD Bravo 16 Elias confirmo que abriremos Chave faca 1234, repetindo chave faca um/dois/três/quatro do circuito ITP -105, repetindo ITP um/zero/cinco com LOAD BUSTER.

Equipe realiza a abertura Chave Faca COD Equipe Bravo 16 Elias! Prossiga Equipe Bravo 16, COD Marcos na escuta! Bravo 16 Elias – confirma a abertura Chave faca 1234, repetindo chave faca

um/dois/três/quatro do circuito ITP -105, repetindo ITP um/zero/cinco. COD Marcos confirma a abertura da Chave faca 1234, repetindo chave faca

um/dois/três/quatro do circuito ITP -105, repetindo ITP um/zero/cinco.

Obs: nesta simulação foi omitido numero PTE, horário e outras informações que

devem ser repassadas usando-se a metodologia acima de Comunicação.

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Aspectos comportamentais

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Sumário

1 Aspectos comportamentais __________________________ 27

1.1 Introdução.......................................................................................................... 27 1.2 Histórico............................................................................................................. 27 1.3 Conceitos do BBS............................................................................................. 28 1.4 Premissas do BBS ............................................................................................ 28 1.5 Processo do BBS .............................................................................................. 29 1.6 Para que serve a observação comportamental? ........................................... 29 1.7 Pilares da segurança do trabalho.................................................................... 30

1.7.1 Percepção do perigo: .............................................................................. 30 1.7.2 Análise do risco: ...................................................................................... 31 1.7.3 Medidas de controle: ............................................................................... 32

1.8 Atitude preventiva:............................................................................................ 32

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1 Aspectos comportamentais

1.1 Introdução

A NR 10 – Módulo II prevê um item comportamental que abrange o desenvolvimento de

temas teóricos sobre os pilates da segurança do trabalho, que são: percepção do perigo,

análise do risco, medidas de controle e atitude preventiva. Estes aspectos serão tratados

dentro do programa de BBS que hoje é considerado uma importante ferramenta para

promover mudanças comportamentais e iniciar um novo ciclo de conscientização dos

profissionais para o primeiro valor da organização que é a SEGURANÇA.

1.2 Histórico

A AES Eletropaulo iniciou em 2005 os estudos e implantação do projeto pitolo de um

programa de segurança comportamental denominado BBS – Behavior Based Safety

que significa Segurança Baseada no Comportamento. Durante os anos de 2006 e

2007 esse programa foi devidamente ajustado e hoje incorpora o Sistema de Gestão

de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO). Será implantado na empresas do

grupo da América Latina a partir de 2008.

Este “novo jeito de fazer segurança” iniciou nas empresas do grupo no Brasil por

apresentarmos um alto grau de maturidade nos diversos processos internos

relacionados com a uniformização de procedimentos de trabalho, divulgação de

normas regulamentadoras, tecnologia de materiais, equipamentos e ferramentas,

sistematização de treinamentos, flexibilização de estratégias de ensino, entre outros.

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28

Um dado estatístico relevante promoveu a adoção deste programa, ou seja, foi

identificado que 90% dos acidentes de trabalho são motivados por atitudes e

comportamentos inseguros e não relacionados com o conhecimento, habilidade,

experiência, procedimentos e tecnologias. Desta forma, o BBS objetiva desenvolver

um processo de melhoria contínua na busca da excelência em segurança.

1.3 Conceitos do BBS

O BBS reforça o conceito de “parceiro de vida”, com o estabelecimento da confiança

mútua entre os colegas de trabalho e a co-responsabilidade dos atos, visando a

manutenção da integridade física do indivíduo, das equipes de trabalho dos

profissionais terceirizados e da comunidade.

Outro conceito fundamental de “cuidado ativo” reforça a disponibilidade do indíviduo

de cuidar de si, cuidar do outro e deixar-se ser cuidado pelo outro. Esta motivação e

comprometimento de todos com o comportamento seguro garante a busca da melhoria

contínua desde o planejamento até a execução das atividades diárias.

1.4 Premissas do BBS

Para que seja possível consolidar um programa de segurança comportamental, é

necessário estabelecer as premissas para sua sustentação, que são:

Apoio total de todos os níveis de liderança AES; Estímulo ao comportamento seguro e não punitivo; Observações e feedback incorporados nas atividades do dia-a-dia; Observar e ser observado é um processo voluntário; Garantia de confidencialidade para o observado; A observação deve ser realizada 2 vezes por mês; Compromisso com a comunicação eficaz dos resultados obtidos e melhorias

implementadas; Não visa à competitividade e comparação de indicadores.

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1.5 Processo do BBS

A gestão do programa prevê uma série de etapas quem buscam a eliminação de

comportamentos inseguros, são elas:

Identificação de aspectos que podem gerar incidentes, através do check-list; Observação e registro do comportamento inseguro; Realização de feedback após a observação; Inserção dos dados no sistema informatizado (Intranet); Captação dos dados através dos profissionais de segurança do trabalho; Análise dos dados nas reuniões gerenciais e de Cipa; Planejamento e implementação de ações de melhoria de acordo com o

diagnóstico; Comunicação e divulgação dos dados levantados e processos revisados.

1.6 Para que serve a observação comportamental?

Os antigos já diziam: “Conversando a gente se entende”. Em segurança esta regra

não é diferente. Quanto mais as pessoas estiverem atentas aos seus locais de

trabalho, menor será o risco de acontecerem acidentes.

O diálogo é essencial neste caso, pois permite um importante passo para a prevenção, e a

disseminação da idéia de que todos somos responsáveis pela segurança, não só a individual,

mas a de todos os colaboradores próprios e terceiros dentro dos locais de trabalho.

Uma metodologia importante para desenvolvermos esta cultura é a observação

comportamental e a abordagem feita ao colega, que defende a seguinte premissa: ao

identificar um colaborador que esteja atuando de uma maneira arriscada, todo mundo

tem por obrigação alertá-lo. Mas para fazer isso de forma adequada e sem

comprometer credibilidade do programa existem técnicas específicas que são tratadas

no treinamento de observadores do BBS.

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30

1.7 Pilares da segurança do trabalho

Para desenvolvermos comportamentos seguros é preciso conhecer os pilares da

segurança do trabalho:

1.7.1 Percepção do perigo:

O contato que o ser humano estabelece com o mundo externo são mediados pelos seus

sentidos (tato, olfato, audição, gustação e visão), por meio dos quais os dados de

realidade são recebidos e imbuídos de significado. O processo de receber e converter os

estímulos externos é chamado de sensação e o processo de atribuição de sentido ou

significado à informação recebida é chamado de percepção. Portanto a percepção é

responsável pela interpretação da informação recebida e varia de acordo com a idade, a

formação, as experiências de vida e profissionais, valores éticos e sociais, entre outros.

Existem três fatores que influenciam e interferem na percepção: Fatores psicossociais: tempo de serviço, ambiente de trabalho, equilíbrio

emocional, autoconfiança etc, Fatores cognitivos: conhecimento dos procedimentos de trabalho, treinamentos,

análise dos riscos, orientações das lideranças etc, Fatores fisiológicos: alimentação, sono, ingestão de remédios etc.

Todas as influências positivas ou não destes fatores podem ocorrer simultaneamente

e influenciar na análise do risco associado a uma tarefa. Veja um exemplo: um

motorista vem para o trabalho gripado (fator fisiológico); está com um parente próximo

bastante doente (fator psicossocial); ele começa a trabalhar com um novo

equipamento, do qual desconhece os detalhes de operação, mesmo tendo passado

por um rápido treinamento (fator cognitivo). Neste caso a tendência é que a percepção

do trabalhador em relação à tarefa que vai realizar esteja prejudicada, potencializando

o risco de sua atividade. Assim, quanto mais estivermos integrados no ambiente de

trabalho, com conhecimento técnico-operacional internalizado e em condições físicas

favoráveis, melhor será a avaliação do ambiente, planejamento da atividade,

integração com a equipe e execução da tarefa com segurança.

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31

1.7.2 Análise do risco:

Devemos entender o risco como a relação entre o homem e o perigo, bem como suas

conseqüências. Se o homem trabalha com ou na presença do perigo, há risco,

independentemente da existência de equipamentos de proteção, procedimentos;

sendo adequados atuarão na mitigação e minimização dos riscos. Desta maneira

entendemos que não há atividade humana sem risco.

Exemplo: Um grupo de pessoas trabalhando em um escritório utilizando computadores

ligados à eletricidade; todas as instalações estão em perfeitas condições e atendem às

normas de segurança. Há risco de descarga elétrica? Sim. Enquanto houver alguém

trabalhando com ou na presença do perigo (eletricidade), há risco (descarga elétrica).

Podemos concluir que o perigo está presente em quase todas as atividades humanas

e que devemos avaliar todos os seus riscos associados para atuar preventivamente.

A análise de risco está extremamente ligada à qualidade da avaliação do cenário para

garantir maior segurança no trabalho a ser realizado, identificar todos os aspectos

presentes no cenário e imaginar como cada detalhe pode afetar a realização da tarefa

é de fundamental importância para que o resultado seja positivo.

Desta forma, todos os integrantes da equipe devem participar da análise de risco

inicial, verificando as condições da rede, se todos os recursos necessários estão

disponíveis, se todos os integrantes estão autorizados a realizar o trabalho, se o

acesso ao local do trabalho não oferece risco, se a comunicação entre os envolvidos

está clara, entre outros.

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32

1.7.3 Medidas de controle:

Sabendo-se que todo e qualquer sistema é passível de falhas e conseqüentemente

haverá riscos, devemos tomar medidas de prevenção e controle para redução do

risco. Através da análise detalhadas dos riscos inerentes do perigo é que são

projetados os materiais, equipamentos e ferramentas; formuladas as normas e

procedimentos do trabalho, pesquisados os equipamentos de proteção e todos os

demais processos para garantir a prevenção de acidentes. Para que estas medidas de

controle do risco sejam eficientes é fundamental o compromisso e o comprometimento

de todos na adoção de todos os recursos que foram desenvolvidos para manter a

integridade física dos profissionais próprios, terceiros e consumidores.

Considerando o exemplo no item anterior, entendemos que algumas medidas de

controle devem ser adotadas neste ambiente de escritório para evitar a ocorrência de

incidentes tais como: dimensionamento da instalação elétrica compatível com a carga

necessária, uso de piso especial com retardante de chama, local com saída de

emergência, inspeção e manutenção regulares das instalações, além de preparação

de brigadistas, simulados de abandono, entre outras medidas que podem evitar ou

minimizar um incidente.

1.8 Atitude preventiva:

Os indicadores humanos em segurança são classificados em duas categorias básicas:

os “pró-ativos” e os “reativos”.

Os indicadores “pró-ativos” buscam identificar os aspectos humanos antes do

acontecimento de um acidente de trabalho. Os “reativos” são relacionados aos

indicadores organizacionais que medem os incidentes que já ocorreram como, por

exemplo, TG (taxa de gravidade) e TF (taxa de freqüência).

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33

Para a análise dos indicadores pró-ativos, pode ser utilizado o conceito de atitude

preventiva. Este pressupõe que o comportamento seguro se torna um hábito para o

indivíduo por meio da articulação entre três dimensões do funcionamento psicológico

que pode ser entendida como pensar, sentir e agir, sendo:

O pensar diz respeito aos conhecimentos e informações que o trabalhador tem a

respeito das suas atividades e todas as suas interfaces, nesse sentido podemos

ressaltar a identificação e reconhecimento do perigo e seus riscos presentes nas

tarefas e no cenário, atuar em conformidade com as normas gerais e específicas,

executar as atividades conforme descrito nos procedimentos de trabalho, planejar as

atividades, entre outros.

O sentir está relacionado com as motivações pessoais, ou seja, com os motivos que

levam o indivíduo a se prevenir, aqui verificamos como o profissional aplica o conceito

de cuidado ativo e como se incomoda com o perigo e riscos.

O agir refere-se à maneira que o indivíduo realiza seu trabalho, ou seja, como põe em

prática seus conhecimentos, como se dedica a perceber o perigo e riscos e como

aplica as medidas de controle; como atua preventivamente antecipando-se aos

problemas e como coopera com os colegas de equipe.

A compreensão e aplicação destes 4 pilares da segurança do trabalho no

desenvolvimento das tarefas diárias possibilitarão a criação de uma nova cultura

prevencionista, de forma que cada colaborador contribuirá efetivamente para a

manutenção da sua vida e dos seus colegas. As técnicas podem ser exaustivamente

vivenciadas nos processos de treinamento, mas sem a real adesão do indivíduo todos

os esforços serão nulos. Sendo assim, a motivação para mudar os indicadores de

segurança depende de cada um e de todos.

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34

Condições impeditivas para serviços

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Sumário

1 Condições impeditivas para execução de serviços no SEP ___ 35

1.1 Calor intenso ..................................................................................................... 45 1.2 Temperaturas extremas por frio (alto inverno), ............................................. 45 1.3 Radiações não ionizantes ................................................................................ 45 1.4 Umidade ............................................................................................................. 46 1.5 Agentes químicos ............................................................................................. 46 1.6 Irritação primária ou queimadura .................................................................... 48 1.7 Irritação secundária .......................................................................................... 48 1.8 Respirador ......................................................................................................... 49 1.9 Agentes biológigos:.......................................................................................... 50 1.10 Condicoes Impeditivas para Trabalhos em Instalações Elétricas

Desenergizadas................................................................................................. 53 1.11 Definição de aterramento temporário: ............................................................ 53 1.12 Instalações elétricas energizadas. .................................................................. 55

2 Exemplo de condições impeditivas com equipamentos _____ 59

2.1 Finalidade .......................................................................................................... 59 2.2 Âmbito de aplicação ......................................................................................... 59 2.3 Conceitos básicos ............................................................................................ 59 2.4 Descrição ........................................................................................................... 60

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1 Condições impeditivas para execução de serviços no SEP A nova NR 10 visando garantir uma maior proteção aos trabalhadores que, direta ou

indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, estabeleceu

diversos procedimentos a serem seguidos durante a realização destas atividades.

Iremos abordar neste estudo, cinco aspectos principais que contribuem

significativamente para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores, estes

tópicos são: As Principais Condições Impeditivas; Instalações Elétricas

Desenergizadas e Energezidas; Trabalhos envolvendo Alta Tensão; Proteção Contra

Incêndio e Explosão; e Sinalização de Segurança.

Condições impeditivas elétricas e ambientais do trabalho.

Sistema Elétrico

A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições abaixo impede o início ou

prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP. Vale ressaltar

que estas condições são as principais, pois na análise de risco do serviço, podemos

constatar outras situações que possam impedir a execução da atividade:

Falta de esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas de suas instalações com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.

As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores devidamente capacitados, com treinamento NR10 e autorizados pela Empresa.

Inexistência Total ou Parcial de Prontuário para os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW, conforme o que preconiza a NR 10.

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Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente.

Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área.

Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço.

Falta ou deficiência de equipamento, ferramentas, materiais e EPI´S e ou EPC´S.

Riscos ambientais impeditivos

São agentes presentes nos ambientes de trabalho que acima dos limites de tolerância

são capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando

acidentes com lesões imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho,

que se equiparam aos acidentes do trabalho.

Os agentes ambientais são divididos em agentes físicos, químicos e biológicos.

Os fatores que determinam a ocorrência de doenças ocupacionais em exposição a

riscos ambientais são:

Natureza do agente Tempo de exposição Concentração/intensidade do agente no ambiente de trabalho Susceptibilidade individual

As principais vias de penetração dos agentes nocivos no organismo são:

Cutânea Digestiva Respiratória

Os principais agentes ambientais que podem estar presentes nos ambientes de

trabalho são:

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Agentes físicos

Os agentes físicos são, em última análise, alguma forma de energia, liberada pelas

condições dos processos e equipamentos, sua denominação habitual:

RUÍDO: O ruído elevado poderá produzir uma redução na capacidade auditiva do

trabalhador. Quanto mais altos os níveis encontrados, maior o número de

trabalhadores que apresentarão início de surdez profissional e menor será o tempo em

que este e outros problemas manifestarão.

Qual é a diferença entre som e ruído?

O som é uma vibração que se propaga pelo ar em forma de ondas e que é percebida

pelo ouvido humano. É uma sensação agradável, em nível suportável e que não irrita.

E o ruído é um som prejudicial a saúde humana que causa sensação desagradável e irritante.

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Alguns fatores que podem influenciar os riscos de perda de audição

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39

Conheça a intensidade dos ruídos

Diretoria de RH

40

O que o ruído pode causar para sua saúde

Diretoria de RH

41

Efeitos a audição

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42

Como se proteger do ruído:

Uma maneira de se proteger dos efeitos do ruído é a utilização de protetores auditivos

de forma correta.

Informação de uso dos protetores:

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43

Cuidados e precauções

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44

Em quais situações de trabalho devemos utilizar o protetor auricular?

OBS: Durante a realização de ensaio no dijuntor GVO.

TEMPERATURAS EXTREMAS: As temperaturas extremas são as condições térmicas

rigorosas, em que são realizadas diversas atividades profissionais, tais como:

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45

1.1 Calor intenso

É responsável por uma série de problemas que afetam a saúde e o rendimento do

trabalhador entre as principais doenças do calor temos a intermação ou insolação, a

prostação térmica, a desidratação e as cãibras do calor.

Como se proteger:

Quando realizar atividades em dias ensolarados, deve tomar bastante água, sucos e

ingerir frutas e alimentação leve.

Nas atividades que exijam um esforço excessivo sobre o sol, deve-se trabalhar por 30

minutos e realizar atividades mais leves (no solo ou acompanhamento) por 30 minutos.

1.2 Temperaturas extremas por frio (alto inverno),

Devido perda de calor, somado aos ventos cortantes em especial nas estruturas

elevadas podendo levar o trabalhador a hipotermia, o que poderá acarretar perda da

mobilidade, perda de atenção, entre outros sintomas.

Como se proteger:

Utilizar as vestimentas para inverno como agasalho de moletom sob o uniforme e

jaqueta para frio, ingerir líquidos quentes periodicamente.

1.3 Radiações não ionizantes

São de natureza eletromagnética, tais como: radiações infravermelha, ultravioleta.

Seus principais efeitos são queimaduras na pele e nos olhos que podem ser bastante

graves, conforme o tipo, intensidade e duração da exposição.

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46

Como se proteger:

Para a radiação ultravioleta proveniente do Sol, deve aplicar na pele exposta ao sol

filtro solar e óculos escuros.

Para radiações ultravioleta ou infravermelho proveniente de solda, é necessário utilizar

máscara de proteção para soldador e/ou óculos de segurança contra radiações luminosas

para solda oxiacetilenica, jaqueta de couro e demais EPI’s necessários para a atividade.

1.4 Umidade

Umidade alta pode gerar condições de penosidade no trabalho, devido a perda de

calor do corpo humano, o contato prolongado com a pele, ( mãos e pés) ou qualquer

parte do corpo com água ou outros líquidos, podendo eliminar a membrana protetora

da pele que ficará exposta à penetração de agentes nocivos causadores de doenças

ligadas ao sistema respiratório, reumatismos entre outras.

Como se proteger:

Nas atividades em que tenha umidade, deverá utilizar bota de borracha, luvas, capa ou conjunto

de chuva, botinas (hidrofugadas), entre outros EPI’s com características impermeáveis.

1.5 Agentes químicos

São agentes causadores em potencial de doenças profissionais devido a sua ação

química sobre o organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados na forma

sólida, líquida ou gasosa.

Diversas substâncias apresentam risco de explosão de acordo com os níveis de

concentração e forma incorreta de armazenamento e utilização.

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Exemplos de agentes químicos: Névoas; Poeiras; Gases; Neblinas; Fumos; Vapores; Substâncias compostas ou produtos químicos em geral.

NÉVOAS: São encontradas quando líquidos são pulverizados, como em operações de

pinturas. São formadas normalmente quando há geração de spray.

POEIRAS: São formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado.

Quanto menor a partícula, mais tempo ela ficará suspensa no ar, sendo maior a

chance de ser inalada. Ex. madeira, amianto, sílica, e outros..

GASES: São substâncias não líquida ou sólidas nas condições normais de

temperatura e pressão, tais como: oxigênio, nitrogênio, gás carbônico, e outros..

VAPORES: Ocorrem através da evaporação de líquidos ou sólidos, geralmente são

caracterizados pelos odores (cheiros), tais como: gasolina, querosene, solvente de

tintas, e outros..

NEBLINAS: São partículas líquidas produzidas por condensação de vapores de

substâncias que são líquidas as temperaturas normais. Ex. ácido sulfúrico fumegante.

FUMOS: Ocorrem quando um metal ou plástico é fundido (aquecido), vaporizado e

resfriado rapidamente, formando particular muito finas que ficam suspensas no ar. Ex.

soldagem, fundição, extrusão de plásticos, e outros..

O contato com produtos químicos podem favorecer o aparecimento de alergias e

irritações do sistema respiratório até intoxicação. Os efeitos são divididos em:

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48

1.6 Irritação primária ou queimadura

São substâncias que produzem irritação ou queimadura nos locais ou órgãos de

contato. Sua ação produz em geral, uma destruição muito grande do tecido e uma

reação inflamatória intensíssima, imediatamente após o contato. São representados

por ácidos e bases, como por exemplo, ácido nítrico, ácido clorídrico, soda cáustica,

amônia, e outros.

1.7 Irritação secundária

São substâncias que produzem irritação do tipo secundário são, em geral, aquelas que

tem propriedade de dissolver a gordura. Devido a esta característica, ao entrar em

contato com a pele, acabam mobilizando e retirando a camada natural gordurosa de

proteção da pele, propiciando-a a se tornar ressecada e quebradiça. Rachaduras ou

lesões da pele propiciam a entrada de bactérias e facilitam a instalação de infecções.

São exemplos deste grupo de substâncias químicas, os solventes orgânicos,

desengraxantes, solventes de colas e tintas.

Como se proteger:

Ao manusear óleo mineral, graxa, tinta ou outros produtos químicos é obrigatório a

aplicação de creme protetor para mãos.

Dar preferência, nas atividades em que seja possível o uso de luva nitrílica e PVC,

para haver uma proteção maior contra o contato com o produto.

Nas atividades de quebra de alvenaria, uso de martelete, e outros. que haja a

liberação de poeira no ambiente, ou durante atividades de pintura, manuseio de

solventes é recomendável utilizar máscara respiratória.

Antes de realizar a atividade verificar a máscara apropriada com o coordenador ou

técnico de segurança do trabalho.

Para a utilização da máscara respiratória deverá seguir a recomendação a seguir:

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1.8 Respirador

O respirador deve ser apoiado inicialmente no queixo. Depois, posicione-o de forma

que a boca e o nariz fiquem cobertos. Em seguida, puxe o elástico de baixo,

passando-o pela cabeça e ajustando-o na nuca. Faça o mesmo com o elástico

superior, ajustando-o bem acima das orelhas.

Deve ser colocado de forma que os dois elásticos fiquem fixados corretamente e sem

dobras, um fixado na parte superior da cabeça e outro na parte inferior, na altura do

pescoço, sem apertar as orelhas.

Com dois dedos de cada mão, pressione a peça de alumínio de forma a moldá-lo ao

seu formato de nariz.

Para verificar o ajuste, coloque as mãos na frente do respirador cobrindo toda sua

superfície e inale. O ar não deve passar pelas laterais.

O respirador deve encaixar perfeitamente na face do trabalhador, não permitindo que

haja abertura para a entrada de partículas, névoas ou vapores. Para usar o respirador,

o trabalhador deve estar sempre bem barbeado.

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1.9 Agentes biológigos:

São microorganismos causadores de doença, com os quais pode o trabalhador entrar

em contato, no exercício de suas atividades profissionais. Entre muitas doenças

causadas por agentes biológicos, incluem-se a tuberculose, o tétano, a malária, a

febre amarela e o carbúnculo.

PARASITAS; VÍRUS; FUNGOS; BACILOS; PROTOZOÁRIOS

BACTÉRIAS: Causam as pneumonias e as inflamações purulentas.

PARASITAS: Sugam o homem as suas substâncias nutritivas. Ex. vermes, lumbrigas.

VÍRUS: São responsáveis pelas gripes, cachumba, paralisia infantil.

FUNGOS: Responsáveis pelas doenças em crianças e velhos debilitados. Ex. sapinho

em bebês.

PROTOZOÁRIOS: Ficam alojados no intestino, causando diarréia. Ex. Ameba.

Como se proteger:

Quando se deparar com fezes, urina ou outros materiais biológicos no local de trabalho, não

entre em contato direto com estes agentes sem estar protegido com luvas.

Se entrar em contato com material biológico com a luva de borracha deverá higienizar

com bastante água e sabão. Se estiver utilizando luva de cobertura deverá descartá-la.

Para trabalhos em câmaras subterrâneas deve seguir o procedimento da área,

consultar o coordenador ou técnico de segurança do trabalho.

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Condições Pessoais Impeditivas ao Trabalho

A constante verificação e comunicação das condições pessoais são essênciais a

garantia da segurança pessoal e do grupo nas atividades de planejamento, operação e

manutenção do sistema elétrico de potência, devendo ser avaliada parcialmente ou na

sua totalidade durante o processo de trabalho, conforme a sua complexidade.

Algumas condições que devem ser verificadas e que impedem o trabalhador de desenvolver atividades em campo:

Capacidade Física/Fisiológica Inadequada Peso acima de 100Kg (escadas de madeira e fibra), limitações osteomusculares

(lombalgias, destenções musculares entre outros.) e outros..; Capacidade de movimento do corpo limitada; Capacidade limitada para se manter em determinadas posições; Sensibilidade a certas substâncias ou alergias; Sensibilidade a determinados extremos sensoriais (temperatura, som, olfato,

equilíbrio e outros..) Visão deficiente (por não fazer uso de lentes corretivas); Audição deficiente ( perda auditiva severa); Incapacidade respiratória ( bronquite, asma e outros.); Incapacidades temporárias com restrição (resultantes de acidentes e/ou doenças)

Capacidade Mental/Psicológica Inadequada Temores e fobias (medo de altura, ambientes confinados, e outros.); Distúrbios emocionais (problemas pessoais, síndrome de pânico e outros.) ; Enfermidades mentais; Incapacidade de compreensão (dificuldade de interpretar informações,

orientações e outros.); Falta de Coordenação motora; Baixa aptidão de aprendizagem; Falhas de memória.

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Tensão Física/Fisiológica Fadiga devido à falta de descanso; Fadiga devido à sobrecarga sensorial ( ex: acuidade visual); Exposição a temperaturas extremas; Insuficiência de oxigênio; Variações na pressão atmosférica; Restrição de movimento; Insuficiência de açúcar no sangue (hiperglicemia); Drogas (medicações controladas, bebidas alcoólicas e outros).

Tensão Mental/Psicológica Sobrecarga emocional (problemas pessoais); Fadiga devido à carga ou limitações de tempo para a realização da tarefa; Demanda extrema na tomada de decisões/julgamento; Rotina e monotonia, associados ao dia a dia de trabalho; Atividades “insignificantes” ou “degradantes”; Ordens confusas; Solicitações conflituosas (leis normas e procedimentos);

Nível de conhecimento abaixo do desejado Falta de experiência; Orientação deficiente; Treinamento inicial inadequado; Atualização de treinamento inadequado; Ordens mal interpretadas.

Falta de Habilidade Instrução inicial insuficiente; Prática insuficiente; Operação esporádica; Falta de preparação.

Motivação Deficiente Pressão indevida dos companheiros; Exemplo impróprio de supervisão; Falta de reforço positivo para o comportamento correto;

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1.10 Condicoes Impeditivas para Trabalhos em Instalações Elétricas Desenergizadas

Quando da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas, a NR 10

nos informa que, somente será considerada desenergizada a instalação elétrica, se os

procedimentos apropriados forem obedecidos, conforme a seqüência abaixo.

Seccionamento - sempre que o seccionamento do sistema não for visível ou garantido através de sistemas auto-aterrados deve se considerar o circuito energizado, devendo se adotar procedimentos de linha viva;

Impedimento de reenergização – sempre que o equipamento estiver seccionado este deverá estar bloqueado mecanicamente de forma a impedir o seu religamento acidental;

Constatação da ausência de tensão – sempre que não for possível a constatação de ausência de tensão deve se informar a liderança e a central de operações e não realizar a atividade, considerando o circuito energizado e/ou equipamento;

Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos – na impossibilidade de utilização do aterramento temporário o circuito e/ou equipamento deve ser considerado energizado, não sendo possível a realização da tarefa com procedimentos para tarefas em cicuitos e/ou equipamentos desenergizados;

Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada - esta metodologia é utilizada para contenção do campo elétrico com a finalidade de impedir contatos acidentais de partes condutivas em outros potenciais elétricos com circuitos e/ou equipamentos energizados;

Instalação da sinalização de impedimento de reenergização – esta metodologia consiste na utilização de bandeirolas, cartões e outros, com a finalidade de alertar/informar os trabalhadores sobre a condição do circuito e/ou equipamento com a finalidade de prevenir a reenergização.

1.11 Definição de aterramento temporário: Define-se aterramento temporário como uma ligação elétrica efetiva confiável, adequada e

intencional à terra realizada através de conjunto de aterramento temporário, com a

finalidade de reduzir a corrente elétrica residual ocasionada por uma eventual re-

energização acidental a níveis aceitáveis, fornecendo um caminho de menor resistência

elétrica em torno do trabalhador durante a intervenção na instalação elétrica;

A equipotencialização do aterramento temporário consiste em interligar todas as

estruturas, cabos, equipamentos e veiculo previamente aterrados em um único ponto a

fim de eliminar as diferenças de potenciais numa zona aterrada.

Foto ilustrando o aterramento da rede primaria e secundaria

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54

Só depois de constatada que a instalação está realmente desenergizada, é que

devemos efetuar a liberação dos trabalhos.

Quando houver a necessidade de reenergização, deve haver autorização, com os

seguintes passos:

Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos; Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no

processo de reenergização; Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções

adicionais; Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e Destravamento se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.

As medidas constantes nestes passos podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou

eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente

habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que

seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.

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1.12 Instalações elétricas energizadas.

Na realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações

elétricas energizadas, que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como

zonas controladas e de risco, zonas estas que estão descritos no anexo II da NR 10.

Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados, o superior imediato e a equipe,

responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e

planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios

técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.

Os serviços em instalações elétricas energizadas somente podem ser realizados

quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional

habilitado e autorizado.

A intervenção em instalações elétricas energizadas dentro dos limites estabelecidos

como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a desativação, também

conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do

circuito, sistema ou equipamento.

Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da

condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado.

Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais

isolantes, destinados ao trabalho em rede energizada, devem ser submetidos a testes

dielétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se às especificações do

fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.

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Diferenças de potencial de passos

Se um funcionário pisar em um anel de 1.000 volts e em um anel de 2.000 volts ele

terá uma diferença de potencial de 1.000 volts entre seus pés;

A corrente percorrerá todas as linhas no chão, subirá por uma das pernas e descerá pela outra ao chão;

O resultado será eletrocussão devido à diferença de potencial de 1.000 volts.

Desenho ilustrativo diferencia de potencial

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Diferença de potencial de toque

Outra diferença de potencial ocorre quando um funcionário toca um objeto energizado

e se encontra posicionado em uma superfície aterrada

A corrente percorrerá todas as linhas do aterramento e entrará pelas mãos do trabalhador, saindo nos seus pés

Ele cria uma diferença de potencial ao tocar o cabo energizado e por estar distante do cabo

Efeitos Fisiológicos da Eletricidade

Valores de corrente entre 0.025 e 0.07A podem ser fatais para o trabalhador

Choque dolorido, movimento involuntário

0.002 A Leve sensação de choque

0.008 A Disjuntores GFCI funcionam com 0.005 A

0.01 A

Contração muscular, queimaduras e bolhas 0.02 A

Crescentes dificuldades respiratórias 0.07 A

0.1 A Fibrilação ventricular do coração

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Proteção contra incêndio e explosão

As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de

proteção contra incêndio e explosão com pessoas capacitadas para atender

emergência caso necessário.

Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em

instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser

avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.

Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade

estática devem dispor de proteção específicos e dispositivos de descarga elétrica.

Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de

incêndio ou explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e

seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de

isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.

Sinalização de segurança

Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de

segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 –

Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:

Identificação de circuitos elétricos; Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos; Restrições e impedimentos de acesso; Delimitações de áreas; Sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de

movimentação de cargas; Sinalização de impedimento de energização; Identificação de equipamento ou circuito impedido.

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59

2 Exemplo de condições impeditivas com equipamentos

2.1 Finalidade

Estabelecer procedimentos operativos, bem como as situações e/ou condições de

intervenção no sistema elétrico de distribuição, que exigem a restrição do

funcionamento de equipamentos como reguladores de tensão, banco de capacitores,

religadores, seccionalizadores, chave seccionadora tripolar a óleo, chaves fusíveis

repetidoras e de determinadas proteções e/ou comandos.

2.2 Âmbito de aplicação

A presente Norma aplica-se as seguintes áreas:

Centros de Operação

2.3 Conceitos básicos

Restrição Operativa: restringir/limitar a operação de um equipamento, instalação ou

sistema (proteção, comando), que deve ser obrigatoriamente considerado num

determinado período.

"By-passar”: fazer um desvio condutor para assegurar a continuidade elétrica de um

circuito, permitindo isolar um determinado equipamento.

Bloquear: impedir a ação de determinada proteção e/ou comando.

Isolar: desligar um determinado equipamento de qualquer fonte de tensão.

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60

Neutralizar Regulador de Tensão: colocar o comutador do regulador de tensão na

posição neutra e mantê-lo travado nesta posição, desligando o painel.

Transferir o Alimentador para outro Disjuntor/Alimentador: transferir a carga de um

alimentador para outro disjuntor/alimentador, previamente escolhido, para assegurar a

continuidade elétrica do alimentador transferido, permitindo isolar seu cubículo.

2.4 Descrição

As restrições operativas ora apresentadas visam preservar a integridade física dos

eletricistas e dos equipamentos operativos e de proteção.

(a) "By-pass" de Banco de Reguladores de Tensão

Os bancos de reguladores de tensão devem ser "by-passados" nas seguintes

situações:

Quando a carga resultante de manobras na rede de distribuição, não for compatível com a característica nominal e/ou operativa do regulador de tensão;

Quando o fluxo de potência resultante de manobras na rede de distribuição for invertido no regulador de tensão, após ocorrer neutralização do mesmo;

Quando os níveis de tensão liberados, não forem compatíveis com os ajustados para o regulador de tensão, devido a defeito interno no mesmo;

Quando de execução de manutenção planejada de campo; Quando de ocasiões especiais, que os Centros de Operação julgar conveniente.

NOTA: Caso ocorra falha no sistema de controle dos reguladores de tensão, que

impeça a neutralização dos mesmos, o “by-pass” deve ser feito com a rede

desenergizada.

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(b) "By-pass" de Religador e/ou de Seccionalizador

Os religadores e/ou seccionalizadores devem ser "by-passados" nas seguintes

situações:

Quando a carga resultante de manobras na rede de distribuição, não for compatível com a característica nominal e/ou operativa do religador e/ou do seccionalizador;

Quando o fluxo de potência resultante de manobras na rede de distribuição for Invertido no religador tipo eletromecânico e/ou seccionalizador;

Quando o fluxo de potência resultante de manobras na rede de distribuição for Invertido no religador tipo eletrônico, desde que não seja possível alterar ou bloquear a proteção do mesmo;

Quando ocorrem situações indevidas, decorrentes de falha interna no religador e/ou seccionalizador;

Quando de execução de manutenção planejada de campo; Quando de ocasiões especiais, que os Centros de Operação julgar conveniente.

NOTA: No caso dos religadores eletrônicos, é possível selecionar um ajuste de proteção

diferente do normal para situações de carga diferente da configuração normal de operação,

podendo também operar como chave (sem proteção), evitando o “bypass” do mesmo.

(c) Bloqueio da Proteção de Terra/Neutro do Disjuntor/ Relé Ground Sensor(G.S)

O bloqueio da proteção de terra dos alimentadores da Eletropaulo deve ser feito nas

seguintes situações:

Quando de execução de manobras para transferir um alimentador para um outro disjuntor, através da barra de transferência/inspeção;

Quando de execução de manobras para o paralelismo de alimentadores, através de chaves monopolares.

NOTA: O bloqueio da proteção de terra/neutro/GS do disjuntor deve ser

momentânea, somente para a execução das manobras, sendo a mesma retornada

após a execução da manobra.

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62

No caso da Eletropaulo este bloqueio não é realizado devido não ter dispositivo para

tal, além de que a graduação da proteção de neutro permite manobras entre

alimentadores através de chaves monopolares.

(d) Bloqueio da Proteção de Terra do Religador

A proteção de terra do religador deve ser bloqueada nas seguintes situações:

Quando de execução de manobras para "by-passar" o próprio equipamento; Quando de execução de manobras para o paralelismo de alimentadores, através

de chaves monopolares. Quando de execução de manobras para o paralelismo de alimentadores, ocorrer a

inserção do religador no circuito paralelado.

(e) Bloqueio de Religamento Automático de Alimentador, Bloqueio de Religador, Bloqueio de Seccionalizador e/ou Chave Repetidora para uma

Os religamentos automáticos de alimentador, religadores, seccionalizadores e chaves

repetidoras, devem ser bloqueados para uma operação nas seguintes situações:

Quando de execução de serviços em redes energizadas pelas equipes de linha viva; Quando de execução de manobra, inspeção e/ou manutenção planejada de

equipamentos especiais; Quando de intervenção em redes energizadas pelas equipes de medição

registrada de alta tensão; Quando de execução de serviços em outro alimentador (energizado ou

desenergizado), que tenha envolvimento elétrico e/ou físico com o mesmo; Quando de execução de manobras para o paralelismo de alimentadores; Quando de execução de manobras para a localização de falhas pelo processo

trecho a trecho como indicado em norma específica de Localização de Falhas e Restabelecimento de Linhas de Distribuição;

Quando de execução de manobras para o “by-pass” em equipamentos, ou seja, para colocação ou retirada de serviço dos mesmos;

Quando de ocasiões especiais, que os Centros de Operação julgar.

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63

NOTA:

Se os serviços, as intervenções e as manobras em redes energizadas forem realizados após o religador, deve-se bloquear somente o mesmo, para uma operação, desde que o alimentador esteja na configuração normal de operação, garantindo que haja seletividade com a proteção de retaguarda. Caso contrário, deve-se bloquear, também, o religamento automático do equipamento de proteção de retaguarda.

Se os serviços, as intervenções e as manobras em redes energizadas forem realizados após o seccionalizador, deve-se bloquear o mesmo, para uma operação, desde que o equipamento disponha de recurso para tal e o alimentador esteja na configuração normal de operação, garantindo que possua coordenação de proteção. Caso contrário, deve-se bloquear religador de retaguarda, para uma operação.

Se os serviços, as intervenções e as manobras em redes energizadas forem realizados após a chave repetidora, há necessidade de passar cada conjunto de chave para uma única operação, ou seja, abrir as duas primeiras chaves da direita de cada conjunto, mantendo somente o cartucho da chave da esquerda armado, deixando assim a chave repetidora em condições de atuação como uma chave fusível normal, devendo ser bloqueado o religamento automático do equipamento de proteção de retaguarda (disjuntor, religador, e outros....).

Para religar o disjuntor após desligamento, não é necessário o bloqueio do seu religamento automático, pois isto é feito automaticamente via software como indicado em documento específico (Religamento Automático de Alimentadores – Filosofia de Software). Porém, se esse desligamento ocorrer no religador, para religar o mesmo, deve-se bloqueá-lo para uma operação. No caso da região Oeste, quando há desligamento do disjuntor, ocorre o bloqueio do religamento, porém se não efetuarmos o bloqueio da CBFR, ao religar o disjuntor o religamento é colocado automaticamente em serviço, o que pode representar um risco se o alimentador ainda estiver sendo inspecionado. Assim, padronizamos sempre bloquear a CBRF quando há desligamento.

Se o desligamento ocorrer no seccionalizador, para religar o mesmo, deve-se bloqueá-lo para uma operação, desde que o equipamento disponha de recurso para tal. Caso contrário deve-se bloquear o religador de retaguarda para uma operação.

(f) Isolação de Banco de Capacitores

Os bancos de capacitores, normalmente, não precisam ser desligados quando ocorre

inversão da fonte de alimentação ou em outras manobras da rede. Quando existirem

bancos de capacitores que, devido à sua localização, possam trazer problemas à

operação da rede, especialmente sobretensão, a área de operação e estudos notarão

essas situações durante os seus estudos e comunicarão ao Centro de Operação

responsável em que situações o banco deve ser retirado de serviço.

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64

Os bancos de capacitores devem ser isolados, isto é, retirados de serviço, de acordo com

a área de operação

Quando ocorrem situações indevidas, decorrentes de falhas nos capacitores e/ou nos componentes de controle do banco automático;

(g) Neutralização do Banco de Reguladores de Tensão

Os bancos de reguladores de tensão devem ser neutralizados nas seguintes situações:

Quando de execução de manobras na rede de distribuição, ocorrer a inversão momentânea do fluxo de potência nos reguladores instalados no alimentador ou na linha de distribuição, ocorrendo posterior “by-pass”;

Quando de execução de manobras para o paralelismo de alimentadores, ocorrerem à inserção dos reguladores de tensão no circuito paralelado, levando em consideração a capacidade de condução do regulador de tensão.

(h) Chaves a Óleo automatizadas (PTRs) com Chave Faca

Quando estiver sendo realizado algum serviço na rede primária com linha

desenergizada, de qualquer lado da chave a óleo, as chaves faca devem ser abertas.

(i) Chaves automatizadas á Gás (PTRs) sem Chave Faca

Quando estiver sendo realizado algum serviço na rede primária com linha

desenergizada, de qualquer lado da chave, deve-se passar o comando desta chave de

remoto para local e em seguida o Eletricista que estiver executando a operação, deve

solicitar ao Centro de Operação uma tentativa de operação da chave, verificando se

efetivamente ficou inabilitado os comandos local e remoto.

Nota: O Centro de Operação, ao fazer a operação de fechamento, não poderá

conseguir operá-la.

Riscos típicos no SEP e sua prevenção

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Sumário

1 Riscos tipicos do SEP – sistema elétrico de potência _______ 65

1.1 Campos elétrico e magnético .......................................................................... 74

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65

1 Riscos tipicos do SEP – sistema elétrico de potência

Proximidade e contatos com partes energizadas; Indução; Descarga atmosférica; Estática; Campo elétrico e magnético; Comunicação, identificação e sinalização, Trabalho em altura; maquina e equipamentos especiais.

Proximidade e contato com partes energizadas proteção contra o risco de contato:

Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo

que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos

os outros tipos de acidentes.

As partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas,

devem ser dispostas de modo a permitir um espaço suficiente para trabalho seguro.

As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade de

se conservarem distâncias que evitem contatos causais, devem ser isoladas por obstáculos

que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais.

Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas

que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em

local acessível a contatos.

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66

O aterramento das instalações elétricas deve ser executado adequadamente de

acordo com o item 10.2.8.3. da NR-10

As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente

possível, devem ser providas de proteção complementar através de controle à

distância, manual e/ou automático.

As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que

possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial

quanto à blindagem, isolamento e aterramento.

Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (Fase-fase e fase-terra),

utilização correta dos EPI’s e EPC’s (Ao contato, ao potencial e a distância).

As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar

a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.

É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em

suas proximidades.

As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa

tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação,

adequados para operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida.

Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados

mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas abaixo.

Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível

inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de

tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção

de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.

Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível,

de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é

permitida a profissionais autorizados.

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67

Faixa de tensão Nominal da instalação

elétrica KV

Rr -Raio de delimitação entre zona de risco e controlada em

metros

Rc -Raio de delimitação entre zona controlada e

livre e metros

<1 0,20 0,70

≥1 e <3 0,22 1,22

≥3 e <6 0,25 1,25

≥6 e <10 0,35 1,35

≥10 e <15 0,38 1,38

≥15 e <20 0,40 1,40

≥20 e <30 0,56 1,56

≥30 e <36 0,58 1,58

≥36 e <45 0,63 1,63

≥45 e <60 0,83 1,83

≥60 e <70 0,90 1,90

≥70 e <110 1,00 2,00

≥110 e <132 1,10 3,10

≥132 e <150 1,20 3,20

≥150 e <220 1,60 3,60

≥220 e <275 1,80 3,80

≥275 e <380 2,50 4,50

≥380 e <480 3,20 5,20

≥480 e <700 5,20 7,20

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Figura 1 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, Controlada e Livre

Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com interposição de superfície de separação física adequada.

ZL = Zona livre ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados. ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de

técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho. PE = Ponto da instalação energizado. SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos

dispositivos de segurança.

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69

Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos

de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.

Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em

operações de novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente

elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e

respectivos procedimentos de trabalho.

O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando

verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização

imediata não seja possível.

Trabalho em proximidade:

O trabalhador ao realizar serviços em proximidades do SEP, deverá sempre respeitar

as distâncias de segurança, levando em consideração as situações em que possa

entrar na zona controlada, ou não com uma parte do seu corpo, materiais, ferramentas

ou equipamentos que esteja manipulando. Sendo assim é importante que sempre seja

realizada a análise de risco e estabelecida as ações de controle visando prevenir

situações de desrespeito as distâncias de segurança.

Indução (magnética, eletrostática e eletromagnética)

Um corpo carregado com certa carga elétrica, próximo a outro corpo, induz (provoca)

aparecimento, nesse outro corpo, de uma carga igual e de sinal contrário (positivo x negativo).

Os trabalhos com linha transversais e/ou paralelas, utilizar o sistema de aterramento

tantos quantos necessários.

Descargas Atmosféricas

Ao longo dos anos, várias teorias foram desenvolvidas para explicar o fenômeno dos

raios. Atualmente tem-se que a fricção entre as partículas de água e gelo que formam

as nuvens, provocada pelos ventos ascendentes, de forte intensidade, dão origem a

uma grande quantidade de cargas elétricas.

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70

Verifica-se experimentalmente que as cargas elétricas positivas ocupam a parte

superior da nuvem, enquanto que as cargas negativas se encontram na parte inferior,

acarretando, conseqüentemente, uma intensa migração de cargas positivas na

superfície da terra para a área correspondente à localização da nuvem.

Desta forma, a concentração de cargas elétricas positivas e negativas numa

determinada região faz surgir uma diferença de potencial que se denomina gradiente

de tensão entre a nuvem e a terra. No entanto, o ar apresenta uma determinada

rigidez dielétrica, normalmente elevada, comparada com outros agentes ambientais.

O aumento desta diferença de potencial, que se denomina gradiente de tensão, poderá atingir

um valor que supere a rigidez dielétrica do ar, interposto entre a nuvem e a terra, fazendo com

que as cargas elétricas negativas migrem na direção da terra, um trajeto tortuoso e

normalmente cheio de ramificações, cujo fenômeno é conhecido como descarga piloto.

É de, aproximadamente, 1kV/mm o gradiente de tensão para o qual a rigidez dielétrica

do ar é rompida. A ionização do caminho seguido pela descarga piloto propicia

condições favoráveis de condutibilidade do ar ambiente. Mantendo-se elevado o

gradiente de tensão na região entre a nuvem e a terra, surge de uma das ramificações

da descarga piloto, em função da aproximação com o solo, uma descarga ascendente,

constituída de cargas elétricas positivas, denominadas de retorno principal, de grande

intensidade, responsável pelo fenômeno conhecido como trovão, que é o

deslocamento da massa de ar circundante ao caminhamento do raio, em função da

elevação da temperatura e, conseqüentemente, do aumento do volume.

Não se tem como precisar a altura do encontro entre estes dois fluxos de cargas que

caminham em sentidos opostos, mas acredita-se que seja a poucas dezenas de

metros da superfície da terra. A descarga de retorno atingindo a nuvem provoca, numa

determinada região da mesma, uma neutralização eletrostática temporária. Na

tentativa de manter o equilíbrio dos ponteciais elétricos no interior da nuvem, surgem

nestas, intensas descargas que resultam na formação de novas cargas negativas na

sua parte inferior, dando início às chamadas descargas reflexas ou secundárias, no

sentido da nuvem para a terra, tendo como canal condutor aquele seguido pela

descarga de retorno que em sua trajetória ascendente deixa o ar ionizado.

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71

As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas

elétricos causando prejuízos tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o

crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de

exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar

a necessidade de instalação de pára-raios.

Os sistemas de aterramento tem como primeiro objetivo, a segurança pessoal. Devem ser

projetados para atender os critérios de segurança tanto em alta freqüência, descargas

atmosféricas e telefonia, quanto em baixas freqüências, como por exemplo, curtos circuitos

em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz é necessário que seja um sistema

estável, ou seja, que apresente uma invariabilidade nos valores da resistência de terra.

Deve-se levar em consideração também a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo

no que se diz respeito a configuração do sistema e o resultado desejado.

Costuma-se adotar o valor da resistência de terra em torno de 10Ω, mas na prática,

este valor pode ser bem variável. Adotando-se o aterramento com

equipotencialização, por exemplo, o objetivo final é manter todo o sistema a um

mesmo potencial. Deste trabalho conclui-se a importância do conhecimento de

projetos para os sistemas de aterramento e pára-raios, de maneira minuciosa

ressaltando suas características peculiares.

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72

Como sendo um fenômeno da natureza, podemos apenas amenizar os efeitos

utilizando métodos seguros de para-raio e aterramento evitando trabalho com o tempo

carregado (chuvoso)

Descarga atmosférica – descarga elétrica de origem atmosférica entre uma nuvem e

a terra ou entre nuvens, consistindo em um ou mais impulsos de vários quiloamperes.

Raio – um dos impulsos elétricos de uma descarga atmosférica para a terra.

Relâmpago - luz gerada pelo arco elétrico do raio.

Trovão – ruído produzido pelo deslocamento do ar devido ao súbito aquecimento

causado pela descarga do raio.

Descarga atmosférica transversal – Ocorre quando a tensão, rica em corrente,

caminha pelo condutor sem diferença de potencial entre as fases, ou fase e neutro,

formando um único campo elétrico. Tal caso é pouco freqüente na rede elétrica, pois

se o equipamento eletro-eletrônico alimentado nesta rede não estiver aterrado, não

será atrativo para a descarga atmosférica.

O próprio transformador e o quadro de distribuição são mais atrativos para esse tipo

de descarga, por estarem aterrados. Caso o equipamento eletro-eletrônico esteja

aterrado, a descarga passará pelo equipamento, danificando-o.

Na rede telefônica e nas antenas, 90% das descargas atmosféricas ocorrem de forma

transversal, pois não há diferença de potencial entre os seus pólos, mas há o atrativo

no equipamento eletro-eletrônico acoplado à rede elétrica, servindo como elemento

condutor e conseqüentemente danificado.

Descarga atmosférica longitudinal

Representa 98% dos casos em que a rede elétrica é atingida e consiste em a

descarga se propagar apenas por uma das fases (ou neutro). Seu atrativo é a outra

fase (ou neutro), pois haverá entre elas uma grande diferença de potencial, sendo a

interligação feita através do equipamento eletro-eletrônico conectado à rede elétrica.

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73

Estática

È um fenômeno de produção de energia que consiste no acumulo de energia podendo

seguir corretamente os métodos de aterramento.

Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade

estática devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica.

A Eletrostática estuda os fenômenos elétricos resultantes das cargas elétricas em repouso.

A Eletrostática já era conhecida na Grécia Antiga. No entanto, os primeiros estudos

experimentais que levaram à compreensão dos fenômenos elétricos só se iniciaram

nos finais do século XVI pelas mãos do médico inglês William Gilbert e foram

continuados no século XVII por outros cientistas curiosos de compreender os

fenômenos de atração de uns corpos por outros previamente fricionados.

De fato, uma das formas de "produzir" eletricidade é fricionar certos corpos

(eletrização por frição).

Já no século XVIII, em 1733, o francês Du Fay descobriu a existência de duas formas de

eletricidade diferentes. Chamou a uma vítrea ( a originada em certas substâncias, como o

vidro) e a outra resinosa (a originada em certas substâncias, como a resina). Em 1753, o

inglês John Canton descobriu que o vidro pode produzir as duas formas de eletricidade,

dependendo do material usado para o fricionar. Por isso, as designações vítrea e resinosa

foram substituídas por positiva e negativa, respectivamente.

O vidro fricionado com lã fica eletrizado positivamente e com flanela, negativamente. A

resina fricionada com lã fica negativa e com uma folha de metal fica positiva.

A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso. Ela é gerada principalmente por um

desbalanceamento de elétrons localizado sob uma superfície ou no ar do ambiente.

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74

O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou excesso de

elétrons) gera assim um campo elétrico que é capaz de influenciar outros objetos que se

encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material,

velocidade de contato e separação dos corpos, umidade e diversos outros fatores.

1.1 Campos elétrico e magnético Campo magnético

Os equipamentos têm um certo grau de sensibilidade à perturbação de origem

eletromagnética. Um simples raio que caia perto de uma instalação que tenha muitos

sensores, transdutores associados a sinal, comandos, pode causar um mau funcionamento.

De uma forma mais simples, não é danificar esse equipamento, é levar a ele uma

informação que será codificada, não como um raio que caiu, mas uma informação de

uma atitude que ele deve tomar e que vai ser errada.

Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria um campo

magnético, que vai provocar o mau funcionamento dos comandos, controle de operação.

Tudo o que envolve segurança muito grande no campo de controle deve estar

protegido contra esse fenômeno classificado como compatibilidade magnética e os

equipamentos devem estar imunes o máximo possível a esse tipo de interferência.

Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento para evitar o mau

funcionamento contra o fenômeno de perturbação e, ao mesmo tempo, evitar que o

equipamento produza ruídos de natureza de campo eletromagnético que perturbe o

funcionamento de outros e dele mesmo.

Através de legislação pertinente, um número cada vez maior de equipamentos eletro-

eletrônicos deve ser avaliado através de ensaios quanto a esses dois aspectos: a

emissão e a imunidade.

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75

Então, essa é a finalidade básica do estudo de um aterramento, da escolha adequada

do tipo de aterramento para evitar correntes comuns.

É assegurar, ao usuário da instalação, segurança para o equipamento que está

instalado, para evitar certos tipos de sobretensão, que são provocadas por falhas na

rede elétrica, como curto-circuito, por exemplo.

Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referencia de potenciais

para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas

eletricamente, como um transformador.

Evitam os efeitos tanto no campo elétrico e campo magnético utilizando corretamente

os EPI e EPC’s (choque elétrico, queimadura, arcos elétricos).

Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas

destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura,

confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e

flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.

Em geral, os fenômenos físicos acontecem numa certa região do espaço. Essa região

é chamada de campo. As grandezas físicas que darão origem aos campos recebem o

nome de fontes de campos. Por exemplo, um corpo que possui quantidade de massa

gera um campo do tipo gravitacional,cuja fonte é a quantidade de massa do corpo. Já

em corpos eletrizados, o campo que é levado em consideração é o campo elétrico,

que tem como fonte a quantidade de carga elétrica.

O campo elétrico varia com o inverso do quadrado da distância entre as cargas.

Quando o campo elétrico numa região tiver mesma intensidade, direção e sentido, as

linhas de força estarão igualmente espaçadas, além de terem mesma direção e

sentido. Este é o campo elétrico uniforme (CEU).

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76

Geralmente eles ocorrem entre duas superfícies planas condutoras. Um exemplo de

campo elétrico uniforme é aquele formado no interior da nuvem ou entre a base da

nuvem e o solo, momentos antes de acontecer uma tempestade. O campo elétrico é

uma grandeza medida em Newton por Coulomb (N/C) no Sistema Internacional de

unidades. Também é utilizada uma medida equivalente, o Volt por metro (V/m).

Campo magnético caracteriza-se pela força que ele exerce em partícula eletrizada em

movimento; em particular, sobre corrente elétrica. Campo magnético pode ser gerado

por corrente elétrica, ou por campo elétrico variável com o tempo.

Ímã ou magneto é corpo que, sem corrente elétrica ostensiva (corrente livre ou verdadeira,

em bobina ou enrolamento) gera campo magnético. Possuindo esta propriedade, o corpo é

dito imantado ou magnetizado; ou então, que ele possui magnetismo.

Chama-se Magnetismo, também, a parte da Física que estuda o campo magnético no

vácuo e na matéria, seus efeitos sobre a matéria, sobre a carga elétrica em movimento

e sobre a corrente elétrica; e os ímãs em particular. Há mais de um milênio já se usava

do ímã como bússola.

Corrente elétrica gera campo magnético

Há séculos, acreditava-se que o magnetismo fosse fenômeno análogo à eletricidade,

mas independente desta. Em 1820, Oersted, descobriu um fato que desmente esta

presunção: corrente elétrica gera campo magnético. Logo, magnetismo é

manifestação de cargas elétricas em movimento.

Em ímã não há corrente elétrica livre (ou verdadeira), mas existem correntes elétricas

“intrínsecas” (correntes ligadas, ou de magnetização) associadas à própria estrutura

da matéria. Ímãs possantes são constituídos essencialmente por ferro ou por ligas tais

como “alnico” e “permalloy”; são materiais ditos ferromagnéticos. Fracamente

ferromagnéticos são o cobalto, o níquel e o gadolínio.

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Ímã permanente e ímã temporário

A descrição acima caracteriza ímã permanente. Corpo ferromagnético não

previamente magnetizado imanta-se quando submetido a um campo magnético.

Suprimindo-se o campo magnetizante, ou retirando-se o corpo do campo, podem

ocorrer dois casos:

A magnetização persiste: o corpo tornou-se ímã permanente; A magnetização se extingue: o corpo só manifesta imantação enquanto submetido

ao campo, é pois ímã temporário.

No eletroímã, a corrente no enrolamento gera um campo magnético que imanta o

núcleo; interrompida a corrente, o núcleo se desimanta.

Há algum exame específico a ser solicitado ao trabalhador de uma usina hidrelétrica

que possa estar exposto a campos eletromagnéticos e fontes de energia, como por

exemplo, o operador de usina?

Existe grande controvérsia a respeito dos efeitos dos campos eletromagnéticos no ser

humano. Encontramos vários trabalhos que não demonstram esse efeito, por outro

lado existem outros tantos que levantam suspeita sobre possíveis danos causados

pela exposição ocupacional ou ambiental aos campos eletromagnéticos. Algumas

observações podem ser feitas:

Muitos trabalhos sobre o tema apresentam problemas metodológicos e muitos se baseiam em exposição anterior, que é de difícil mensuração ou comprovação;

A legislação brasileira não determina os limites de tolerância para exposição ocupacional aos campos eletromagnéticos. A ANATEL adotou os limites da ICNIRP (Comissão Internacional para a Proteção Contra a Radiação Não-ionizante) para o controle das emissões de radiofreqüência provenientes de estações transmissoras de serviços de telecomunicações. A NR 009, no seu item 9.3.5.1, letra c, estabelece que, não havendo limites previstos na NR15 para algum risco devem ser adotados os limites adotados pela ACGIH;

Os estudos iniciais sobre o assunto levantaram a suspeita de que crianças que residem próximas a linhas de transmissão têm uma probabilidade 1,5 (uma e meia) vezes maior de desenvolver leucemia;

Não há evidências de que a exposição a campos eletromagnéticos cause, diretamente, algum tipo de câncer em animais, mas há indícios que esse fator possa atuar como co-promotor;

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Na Europa prevalece, em relação aos campos eletromagnéticos, o Princípio da Precaução, proposto na Conferência RIO92: "O Princípio da Precaução é a garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados. Este Princípio afirma que na ausência da certeza científica formal, a existência de um risco de um dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam prever este dano".

Isto posto, julgamos prudente:

Devem-se fazer medições dos níveis dos campos eletromagnéticos nos ambientes de

trabalho com fontes de origem dos campos eletromagnéticos (subestações, usinas,

próximos a linhas de transmissão, etc) e procurar manter os níveis abaixo dos limites

de tolerância estabelecidos pela ACGIH.

É importante lembrar que a ACGIH alerta que os Limites de Exposição (Tolerância)

são para exposições onde se acredita que a maioria dos trabalhadores possa ser

repetidamente exposta dia após dia, sem efeitos adversos à saúde. Os valores do TLV

devem ser usados como guias para controle da exposição a campos magnéticos e não

devem ser considerados como linhas tênues entre níveis seguros e perigosos.

Do ponto de vista médico, não existe nenhum exame que possa ser formalmente

realizado como indicador de efeito ou exposição a campos eletromagnéticos.

Dependendo do investimento que se pretende arcar, poderíamos sugerir:

Periodicamente, realizar um hemograma dos trabalhadores expostos ou Acompanhar um determinado grupo de trabalhadores expostos, com a realização

periódica de hemograma; Do ponto de vista epidemiológico, fazer um acompanhamento das doenças

prevalentes nos trabalhadores expostos, com destaque para as leucemias, tumores cranianos e tumores de um modo geral, comparando com a prevalência na população geral.

Um alerta ressaltado pela ACGIH cita que o Limite de Tolerância - TLV pode não

proteger trabalhadores com marcapassos cardíacos contra as interferências

eletromagnéticas no funcionamento do marcapasso.

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Comunicação e Identificação

No desenvolvimento de atividades do SEP, a comunicação e identificação são ferramentas

de extrema importância no processo de controle do risco, como padronização dos

procedimentos nos processos de construção, manutenção e operação do SEP, devendo

possuir uma linguagem simples, com nomenclaturas e métodos que proporcionem

segurança aos trabalhadores podendo ser cartões de segurança painéis de controle ,

padronizações das cores, cones, grades, fitas e outros.

Trabalho em alturas maquinas e equipamentos especiais

Trabalho em alturas

Para realizar trabalhos em alturas deverão atender as orientações abaixo:

Todo e qualquer trabalho a ser executado sobre área produtiva, deve possuir prévia autorização da área.

Quando da realização de trabalhos em alturas, o local deverá ser sinalizado através de cones, fitas, bandeirolas, grades e outros com a finalidade isolar a área para prevenir acidentes.

Na realização de qualquer tipo de serviço na AES Eletropaulo é obrigatório o uso do cinturão de segurança para trabalhos em altura superior a 1,80 metros.

O trabalhador quando estiver utilizando cinturão de segurança, o mesmo deverá estar ancorado em pontos que possuam a resistência adequada.

O transporte do material para cima ou para baixo deverá ser feito preferencialmente com a utilização de carretilhas, guindautos e outros. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas.

As Ferramentas não podem ser lançadas e sim transportadas em sacolas. Antes de realizar trabalho em altura deverá ser efetuada uma análise dos riscos

existentes e estabelecidas às ações de controle. Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que estiverem com os

ASO em dias e sem restrições médicas e estiverem capacitados para desenvolverem os trabalhos.

Quando da situação de ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço.

Não transitar sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques) e sim adotar medidas preventivas.

Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado. É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento

adequado.

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As escadas e/ou recursos a serem utilizados para a realização dos trabalhos em altura deverão estar em boas condições.

Ao realizar trabalhos em escadas esta deverá estar amarrada ou possuir uma pessoa na base segurando-a.

Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar. ; Não Improvisar ferramentas, materiais e outros. Em situações que o trabalhador esteja com seu estado de saúde comprometido,

não deverá realizar atividades.

Maquinas e equipamentos especiais

As máquinas e os equipamentos deverão ser dotada de dispositivos de partida e

parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do

trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental, sendo que estes

deverão atender os requisitos da portaria 3214 NR-12.

Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos devem

ser vistoriados e limpos, sempre que apresentarem riscos provenientes de graxas,

óleos e outras substâncias que os tornem escorregadios.

As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem

ser dimensionados de forma que o material, os trabalhadores e os equipamentos de

transportes mecanizados possam movimentar-se com segurança.

As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões devem ter escadas e

passadiços que permitam acesso fácil e seguro aos locais em que seja necessária a

execução de tarefas.

As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada

localizados de modo que:

Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento; Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que

não seja o operador; Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou de

qualquer outra forma acidental; Não acarrete riscos adicionais.

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As máquinas e os equipamentos que utilizarem energia elétrica, fornecida por fonte

externa, devem possuir chave geral, em local de fácil acesso e acondicionada em

caixa que evite o seu acionamento acidental e proteja as suas partes energizadas.

As máquinas e os equipamentos que utilizarem ou gerarem energia elétrica devem ser

aterrados eletricamente e atenderem os requisitos estabelecidos pela portaria 3214

NR10, conforme abaixo:

Desenergização; Aterramento funcional (TN/TT/IT ) de proteção, temporário; Equipotencialização; Seccionamento automático da alimentação; Dispositivo a corrente de fuga; Extra baixa tensão; Barreiras e invólucros; Bloqueios e impedimentos; Obstáculos e anteparos; Isolamento das partes vivas; Isolações duplas ou reforçadas; Colocação fora do alcance; Separação elétrica.

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Técnicas de analise de risco no SEP

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Sumário

1 Técnicas de analise de risco __________________________ 83

1.1 Análise de riscos............................................................................................... 85

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83

1 Técnicas de analise de risco Acidentes acontecem, porém o potencial de acidentes causados pelo homem tem

crescido com o desenvolvimento tecnológico.

O trabalhador no exercício do seu trabalho fica exposto a situações de risco, quais

poderão comprometer a sua integridade física e mental, além de poder gerar danos à

sociedade, patrimônio e meio ambiente. Portanto para que os serviços possam ser

realizados de forma segura os trabalhadores deverão analisar os riscos e estabelecer

as ações que visam controlar e/ou eliminar os riscos que estejam associados ao

serviço a ser executado.

Este capitulo tem o objetivo de Informar e orientar os participantes para a aplicação

da técnica de análise de Riscos, como ferramenta de prevenção e controle das

perdas, em cumprimento à NR-10 da Portaria 3214/78, item 10.2.1., bem como

preservar a integridade física de nossos colaboradores e zelar pela manutenção do

patrimônio da Empresa.

Para se Gerenciar Riscos é necessária, em primeiro lugar, uma mudança no conceito

de Segurança, tanto no aspecto da prevenção como no aspecto da ação.

A Segurança do Trabalho, no seu conceito inicial, visa a prevenção como

“minimização de acidentes com lesão pessoal com perda de tempo. A ênfase nas

taxas de acidentes com afastamento era vista como metas e elemento diferenciador

entre empresas, levando a que acidentes com alto potencial de perdas fossem

“esquecidos” e não analisados em busca das causas básicas, pois não chegaram a

causar acidentes pessoais com afastamento.

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84

No caso da Ação, a mudança é na forma de atuação gerencial. No conceito inicial o

responsável pela Segurança de uma indústria era centralizado em um órgão que tinha

a função de prevenir e minimizar os acidentes na empresa. É óbvio que por mais

competentes que fossem estes profissionais não poderiam estar em todos os lugares

o tempo todo fazendo prevenção. Quem pode fazer a prevenção dos acidentes são os

lideres e sua equipe de profissionais que conhecem os procedimentos operacionais,

de manutenção, de inspeção, etc., ou seja, a responsabilidade pela Segurança tem de

ser dos lideres e de toda a escala hierárquica da empresa, tendo dos profissionais de

segurança, o apoio em termos de assessoria e de consultoria para assuntos

específicos de Segurança do trabalho.

Para se gerenciar o Risco é necessário conhecê-los, analisá-los, tomar ações para

reduzi-los e controlá-los.

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1.1 Análise de riscos

A Análise de Riscos procura identificar antecipadamente os riscos nas instalações,

processos, produtos e serviços, qualificar os Riscos associados para o homem, o meio

ambiente e a propriedade, propondo medidas para o seu controle.

Risco é a capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à

saúde das pessoas.

Exemplificando, a gasolina é um Risco porém o Risco vai depender da forma como

este produto inflamável – gasolina – pode afetar as pessoas, ou seja, a probabilidade

que ele cause dano as pessoas estando, por exemplo, armazenado em um recipiente

hermeticamente fechado. Neste caso o Risco é baixo, mais se o mesmo produto –

gasolina – for armazenado em um recipiente aberto para a atmosfera a probabilidade

que os seus vapores saiam do recipiente e encontrem uma fonte de ignição é alta, daí

o Risco ser alto. Resumindo o Risco = Riscos / Salvaguardas.

A avaliação dos Riscos consiste em se identificar como estamos lidando com os riscos

em nossas instalações, serviços, ambientes e outros, verificando os danos

(conseqüências) e a freqüência (probabilidade) de ocorrência dos mesmos.

Em outras palavras avaliar Riscos é responder a três perguntas:

O que pode dar errado? Qual a freqüência? Quais os impactos?

Os passos para a avaliação dos Riscos são:

Identificar riscos; Probabilidade e gravidade do dano; Definir as ações de controle frente aos riscos identificados.

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Análise preliminar de riscos - APR

A Análise Preliminar de Riscos (APR) é uma metodologia estruturada para identificar “a

priori” os Riscos existentes nos ambientes em que estarão sendo realizadas as atividades.

Esta metodologia procura examinar as maneiras pelas quais a energia ou o material de

processo pode ser liberado de forma descontrolada, levantando, para cada um dos riscos

identificados, as suas causas, os métodos de detecção disponíveis e os efeitos sobre os

trabalhadores, a população circunvizinha e sobre o meio ambiente. Após, é feita uma

Avaliação Qualitativa desses Riscos identificando-se, desta forma, aqueles que requerem

priorização. Além disso, são sugeridas medidas preventivas e/ou mitigadoras dos Riscos a fim

de eliminar as causas ou reduzir as conseqüências dos cenários de acidente identificados.

A metodologia pode ser empregada para sistemas em início de desenvolvimento ou na

fase inicial do projeto, quando apenas os elementos básicos do sistema e os materiais

estão definidos. Pode também ser usada como revisão geral de segurança de

sistemas/instalações já em operação.

O APR é uma ferramenta que ajuda o trabalhador a levantar, identificar e estabelecer

medidas visando controlar e/ou eliminar os riscos existentes.

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ARMS - Análise derisco e medidas de segurança

A ARMS tem o objetivo de auxiliar a(s) equipe(s) no planejamento das atividades,

realizando análise de riscos e medidas de segurança (ARMS) quando não existirem

manuais de procedimentos de trabalho ou qualquer instrução específica para a

execução do serviço. Efetuar a análise de riscos críticos dos projetos ou tarefas a

serem realizadas pela equipe, visando preparar materiais, equipamentos, veículos e

recursos previstos para a execução. Avaliar os pontos críticos quanto à segurança na

execução dos serviços, elaborando e especificando, de modo claro, todos os

procedimentos para execução, medidas de controle de engenharia, tecnologias de

EPI’s e EPC’s, equipamentos, ferramentas, materiais e dispositivos de manobras.

Para elaborar a ARMS deverão ser adotados os seguintes passos:

Definir responsável técnico pela elaboração, instituir o grupo de trabalho multidisciplinar e identificar os pontos críticos do projeto: tomar como base PEMA, leis e normas.

Identificar necessidade da participação de organismos externos à empresa: estes órgãos de apoio podem ser CET, DSV, prefeitura e polícia, entre outros.

Determinar metodologia a ser empregada no processo de trabalho e sua condição operativa conforme IT-GRL-007: determinar se a atividade será realizada em SEP energizado ou não, quantidade de pessoas e suas habilidades, tipos de veículos, ferramental, EPI, EPC, protetores isolantes da rede, necessidade de acionamento do centro de operações específico e todos os equipamentos e materiais a serem utilizados na execução do serviço. Verificar se os passos intermediários possuem MPT/IT escritas e, se não possuírem, inseri-los na seqüência dos que existirem. Em atividades de linha energizada, planejar o aterramento dos veículos em contato com a rede.

Preencher planilha de ARMS: proceder conforme formulário correspondente. Comunicar centro de operações específico das intenções de manobras, retirada e

colocação de equipamentos de rede em operação: esta comunicação deverá ser feita de forma escrita durante o planejamento e via rádio e/ou telefone no momento da execução do planejamento.

Reunir equipe para instruir e informar sobre o serviço planejado, dirigir se para o campo.

Obs: Avaliar ambiente para verificar se está de acordo com ARMS: em caso de

divergência da ARMS com a situação, será feita uma reavaliação em campo e

serão estabelecidas novas medidas de controle. O responsável técnico deverá estar

presente nesta atividade. Em caso contrário, a ARMS não poderá ser alterada.

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Ao realizar a tarefa a ARMS deverá ser cumprida: acompanhar cada etapa do serviço

até sua conclusão. Sempre que houver alteração de PEMA, devem ser repassados os

passos já realizados e aqueles ainda a serem executados, esclarecendo os demais

passos a serem desenvolvidos.

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Planejamento documentado

O planejamento documentado é um processo específico e aplica-se para macro

atividades programadas (SATR, Projetos) que possuem procedimentos documentados

( MPT, IT ou Instrução específica ), tanto para serviços contratados quanto para

serviços com turma própria.

A elaboração do planejamento documentado é de responsabilidade do técnico

fiscal/coordenador da Eletropaulo ou do supervisor da contratada. Estes profissionais, além

de serem capacitados, deverão estar totalmente familiarizados com os procedimentos

executivos de cada atividade macro, incluindo riscos e medidas de segurança.

Acima de uma turma deve ser definido um único responsável pela execução

(Supervisor/Encarregado).

Para elaborar a Planejamento documentado deverão ser adotados os seguintes passos:

Serviço com empresa contratada (supervisor da empresa contratada) Receber projeto e fazer análise preliminar do serviço a ser executado em campo. Dirigir-se ao local de trabalho e estacionar veículo: atender ao Código de Trânsito

Brasileiro. Programar serviços: definir se serão executados em rede energizada ou em rede

desenergizada. Descrever planejamento executivo dos serviços: especificar as questões de

planejamento macro do serviço a ser executado.

NOTA: Caso exista inconsistências no projeto em relação ao encontrado em campo, o projeto deverá ser devolvido á Fiscalização para encaminhar á área que elaborou o projeto, para ser revisado.Exemplos de inconsistências: Circuito errado, falta de informações que comprometam a execução: número de equipamentos, circuitos, circuitos no mesmo poste e/ou cruzeta, chaves VIS-AVIS, padrões inexistentes, circuitos primários e secundários VIS-A-VIS, condição de chave-faca. (NA/NF).

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Em rede energizada, definir quais circuitos/equipamentos serão bloqueados. Em rede desenergizada, definir qual equipamento de proteção será desligado e

definir os pontos de trabalho e de aterramento temporário (primário e/ou secundário e/ou IP) e identificá-los em planta/projeto.

NOTA: No preenchimento da APR, os pontos de trabalhos e pontos de

aterramentos, também devem ser apontados.

Descrever seqüência executiva das atividades: mencionar o número de equipes e suas características (rede energizada ou rede desenergizada).

Encaminhar a solicitação de intervenção na rede e planejamento documentado para técnico fiscal/coordenador da Eletropaulo.

Receber (técnico fiscal/coordenador da Eletropaulo), analisar e aprovar planejamento documentado, fazer programação dos serviços junto ao centro de operações específico de acordo com os prazos definidos pelo COE e encaminhar processo de volta ao contratado.

NOTA: O supervisor da contratada entrega o projeto e o planejamento

documentado para o seu encarregado e esclarece os passos definidos.

A contratada inicia a execução dos serviços de acordo com o planejamento

documentado, obtendo a supervisão direta do técnico fiscal da Eletropaulo no caso de

intervenção na rede programada através do Pedido de Impedimento de Equipamento

– PIE, conforme instrução ID-4.038.

Caso seja necessário fazer alterações no planejamento, durante a execução dos

serviços, este deverá ser reescrito no próprio formulário do planejamento

documentado e assinado por todos os membros da equipe. Entrar em contato com o

Supervisor da Contratada para autorização da execução do serviço. Se a alteração

compreender intervenção na rede de distribuição aérea primaria, o COD deve ser

informado para autorização do serviço.

Ao término da tarefa, a contratada entra em contato com centro de operações

específico, solicitando autorização para normalização dos equipamentos e

posteriormente, informar os horários. O encarregado entrega o projeto e o

planejamento documentado dos serviços concluídos ao seu supervisor.

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Serviço com turma própria Receber projeto e fazer análise preliminar, a ser executado em campo. Dirigir-se ao local de trabalho e estacionar veículo: atender ao Código de Trânsito

Brasileiro. Programar serviços: definir se será executado em rede energizada ou em rede

desenergizada. Descrever planejamento executivo: especificar as questões de planejamento macro do serviço a ser executado.

NOTA: Caso existam inconsistências no projeto em relação ao encontrado em campo, o projeto deverá ser devolvido á Área que elaborou o projeto, para ser revisado. Exemplos de inconsistências: Circuito errado, falta de informações que comprometam a execução: número de equipamentos, circuitos, circuitos no mesmo poste e/ou cruzeta, chaves VIS-A-VIS, padrões inexistentes, circuitos primários e secundários VIS -A-VIS, condição de chave-faca (NA/NF).

Em rede energizada, definir quais circuitos/equipamentos serão bloqueados. Em rede desenergizada, definir qual equipamento de proteção será desligado e

definir os pontos de trabalho e de aterramento temporário (primário e/ou secundário e/ou IP) e identificá-los em planta/projeto.

NOTA: No preenchimento da APR, os pontos de trabalhos e pontos de aterramentos,

também devem ser apontados.

Descrever seqüência executiva das atividades: mencionar a composição da equipe e as características da rede (energizada ou desenergizada).

Encaminhar Programação para a Coordenação de Programação e Fiscalização da Gerencia da Distribuição da Eletropaulo.

Receber (Coordenação de Programação e Fiscalização), fazer a programação dos serviços junto ao COD e encaminhar o processo de volta ao coordenador operacional.

Entregar (coordenador operacional) projeto para o eletricista maior senioridade, detalhar com o mesmo o planejamento documentado e esclarecer os passos definidos.

Comunicar-se (eletricista maior senioridade e equipe) com COD a fim de informar os equipamentos a serem operados.

Proceder com operação de desligamento e/ou bloqueio dos equipamentos previstos no planejamento documentado.

Iniciar (eletricista maior senioridade e equipe) execução dos serviços de acordo com o planejamento documentado.

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NOTA: caso seja necessário fazer alterações no planejamento, durante a execução

dos serviços, estedeverá ser reescrito no próprio formulário do planejamento

documentado e assinado por todos os membros da equipe. Entrar em contato com

o coordenador para autorização da execução do serviço. Se a alteração

compreender intervenção na rede de distribuição aérea primaria, o COD deve ser

informado para autorização do serviço.

Entrar em contato (eletricista maior senioridade e equipe) com o COD, ao término da tarefa, solicitando autorização para normalização dos equipamentos e posteriormente, informar os horários.

Entregar (eletricista maior senioridade) projeto e planejamento documentado dos serviços concluídos ao coordenador.

Planejamento de aterramento temporário

Aterramento Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à

terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a

intervenção na instalação elétrica.

Em rede desenergizada, deverá ser definido qual equipamento de proteção será desligado

e definir os pontos de trabalho e onde serão instalados os aterramentos temporários

(primário e/ou secundário e/ou IP) e deverão ser identificados na planta/projeto.

No preenchimento da APR, os pontos de trabalhos e pontos onde serão instalados os

aterramentos temporários também devem ser apontados.

Liberação de instalação para serviços e procedimentos de trabalho

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Sumário

1 Procedimento de trabalho ___________________________ 97

1.1 Controle de riscos............................................................................................. 98 1.2 Estacionar veículo e sinalizar via e/ou local de trabalho .............................. 99 1.3 Inspecionar, armazenar e utilizar escada ..................................................... 115 1.4 Aterrar / retirar aterramento do veículo ........................................................ 116 1.5 Instalar e retirar conjunto de aterramento temporário em rede de

distribuição aérea ........................................................................................... 117 1.6 Retirar conjunto de aterramento temporário à distância ............................ 120 1.7 Instalar conjunto de aterramento temporário em rede secundária isolada

(cabos multiplexados) .................................................................................... 120 1.8 Testar e/ou substituir transformador monofásico e trifásico de rede de

distribuição aérea.............................................................................................. 123 1.9 Implantar e retirar poste com guindauto e/ou broca guincho em rede de

distribuição aérea energizada ou desenergizada ........................................ 127 1.10 Implantar poste rede desenergizada............................................................. 127 1.11 Retirar poste rede desenergizada ................................................................. 128 1.12 Implantar poste rede energizada ................................................................... 129 1.13 Retirar poste rede energizada........................................................................ 131 1.14 Banco de capacitores em rede de distribuição aérea instalar ou substituir

.......................................................................................................................... 132 1.15 Substituir religador automático (RA) em rede de distribuição aérea

energizada pelo método ao contato.............................................................. 133 1.16 Trabalhos em rede compacta em linha energizada ou desenergizada na

distribuição aérea ........................................................................................... 136 1.17 Isolar rede de distribuição aérea energizada ............................................... 136 1.18 Podar árvores em rede de distribuição aérea energizada e desenergizada

.......................................................................................................................... 137 1.19 Cuidados com utilização de equipamentos: ................................................ 139

2 Regras de segurança em contrução civil: _______________ 153

2.1 3- DEFINIÇÕES ................................................................................................ 153 2.2 Diretrizes.......................................................................................................... 154

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2.2.1 Canteiro de obras .................................................................................. 154 2.2.2 Utilização de máquinas e equipamentos............................................... 155 2.2.3 Ferramentas diversas............................................................................ 155 2.2.4 Riscos elétricos ..................................................................................... 156 2.2.5 Tapumes, galerias, plataformas de proteção e telas............................. 157 2.2.6 Demolição.............................................................................................. 158 2.2.7 Andaimes............................................................................................... 159 2.2.8 Escavações, fundações e desmonte de rocha...................................... 159 2.2.9 Escavação tipo tubulação...................................................................... 161 2.2.10 Túneis.................................................................................................... 161

2.2.10.1 Instalações............................................................................... 161 2.2.10.2 Circulação interna.................................................................... 162

2.2.11 Trabalhos em concreto armado............................................................. 162 2.2.12 Alvenaria e acabamento........................................................................ 163 2.2.13 Tralhos em concreto projetado.............................................................. 164 2.2.14 Trabalhos em telhados .......................................................................... 164 2.2.15 Estruturas metálicas .............................................................................. 164 2.2.16 Operações de soldagem e/ou corte a quente ....................................... 165 2.2.17 Trabalhos em flutuantes ........................................................................ 165 2.2.18 Trabalho em área com vegetação......................................................... 166 2.2.19 Equipamentos de proteção individual (EPI’S) ....................................... 166

2.3 Competências.................................................................................................. 166 2.4 Gerências/ responsável pela execução da obra. ............................................... 166 2.5 Caberá a empresa contratada........................................................................ 167 2.6 Caberá a área de segurança do trabalho...................................................... 167 2.7 Dos responsáveis diretios pelas turmas de trabalho da AES

Eletropaulo/contratada. .................................................................................. 167 2.8 Dos empregados ............................................................................................. 168

3 Regras gerais para trabalhos em linha aéreas de subtransmissão_______________________________________________ 169 3.1 Objetivo............................................................................................................ 169 3.2 Definições ........................................................................................................ 169

3.2.1 Abrir (fechar).......................................................................................... 169 3.2.2 Aterramento........................................................................................... 169 3.2.3 Aterramento para trabalho..................................................................... 169 3.2.4 Aterrar (desaterrar)................................................................................ 169 3.2.5 Bloquear (desbloquear) ......................................................................... 170 3.2.6 Cabo para-raios..................................................................................... 170 3.2.7 Cabo de aterramento............................................................................. 170 3.2.8 Cadeia de isoladores............................................................................. 170 3.2.9 Campo elétrico ...................................................................................... 170

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3.2.10 Campo magnético ................................................................................. 170 3.2.11 Chave seccionadora.............................................................................. 170 3.2.12 Chave interruptora (S & C) .................................................................... 170 3.2.13 Circuito de linha..................................................................................... 171 3.2.14 Condições de isolação .......................................................................... 171 3.2.15 Condições normais de operação........................................................... 171 3.2.16 Condutor de uma linha .......................................................................... 171 3.2.17 Conexão ................................................................................................ 171 3.2.18 Conjunto de aterramento para trabalho................................................. 171 3.2.19 Contrapeso elétrico ............................................................................... 171 3.2.20 Contraposte ........................................................................................... 171 3.2.21 Defeito ................................................................................................... 172 3.2.22 Desarme ................................................................................................ 172 3.2.23 Distância de isolação para trabalho ...................................................... 172 3.2.24 Distância de segurança ......................................................................... 172 3.2.25 Energizar (desenergizar) ....................................................................... 172 3.2.26 Estai....................................................................................................... 172 3.2.27 Estrutura de linha aérea ........................................................................ 172 3.2.28 Faixa de segurança ............................................................................... 172 3.2.29 Faixa de domínio ................................................................................... 173 3.2.30 Faixa de servidão .................................................................................. 173 3.2.31 Falha...................................................................................................... 173 3.2.32 Falta transitória...................................................................................... 173 3.2.33 Flecha.................................................................................................... 173 3.2.34 Impedir................................................................................................... 173 3.2.35 Intertravamento ..................................................................................... 173 3.2.36 Isolador.................................................................................................. 174 3.2.37 Isolar...................................................................................................... 174 3.2.38 Jampe.................................................................................................... 174 3.2.39 Jampear................................................................................................. 174 3.2.40 Liberar para serviços ............................................................................. 174 3.2.41 Liberar para operação ........................................................................... 174 3.2.42 Ligar (desligar)....................................................................................... 174 3.2.43 Linha aérea............................................................................................ 174 3.2.44 Linha energizada ................................................................................... 175 3.2.45 Linha de interligação ............................................................................. 175 3.2.46 Linha de transmissão ............................................................................ 175 3.2.47 Manobra ................................................................................................ 175 3.2.48 Manutenção corretiva ............................................................................ 175 3.2.49 Manutenção preventiva ......................................................................... 175 3.2.50 Normalizar ............................................................................................. 175 3.2.51 Objeto estranho ..................................................................................... 175 3.2.52 Perturbação ........................................................................................... 176 3.2.53 Placa de identificação............................................................................ 176 3.2.54 Ramal de transmissão........................................................................... 176 3.2.55 Religamento automático........................................................................ 176 3.2.56 Religar ................................................................................................... 176 3.2.57 Regime de trabalho em linha energizada.............................................. 176 3.2.58 Roupa condutiva.................................................................................... 176

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3.2.59 Seccionador........................................................................................... 176 3.2.60 Seccionador de aterramento ................................................................. 177 3.2.61 Seccionador interruptor (chave s&c) ..................................................... 177 3.2.62 Suporte de linha aérea .......................................................................... 177 3.2.63 Torre ...................................................................................................... 177 3.2.64 Trabalho ao potencial ............................................................................ 177 3.2.65 Travar (destravar) .................................................................................. 177 3.2.66 Vão ........................................................................................................ 177

3.3 Siglas................................................................................................................ 178 3.4 MIS – Modificação em Instalação do Sistema .............................................. 178 3.5 HABILIDADE PARA EXECUTAR OS SERVIÇOS .......................................... 179 3.6 Planejamento do trabalho .............................................................................. 179 3.7 5.7. DISTÂNCIAS DE ISOLAÇÃO PARA TRABALHO................................... 180 3.8 Fundações ....................................................................................................... 181

3.8.1 Escavação ............................................................................................. 181 3.8.2 Formas .................................................................................................. 182 3.8.3 Ferragem ............................................................................................... 182 3.8.4 Concretagem ......................................................................................... 182 3.8.5 Estaqueamento ..................................................................................... 182

3.9 Montagem de suportes de linha aérea.......................................................... 183 3.10 Instalação de condutor de linha e pára-raios............................................... 184 3.11 Liberação de linhas de transmissão para execução de serviços. ............. 185

3.11.1 Programação de serviços...................................................................... 185 3.11.2 Serviços de urgência ou emergência. ................................................... 185 3.11.3 Coordenação do impedimento .............................................................. 186 3.11.4 Emissão de documentos pelo despacho............................................... 186 3.11.5 Observações gerais............................................................................... 187

3.12 OPERAÇÃO (MANOBRAS) DE SECCIONADORES E SECCIONADORES INTERRUPTORES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO...................................... 187 3.12.1 Pintura de suportes de linha aérea........................................................ 188

3.13 Objetos em contato com linhas de transmissão ......................................... 188 3.13.1 Linha de transmissão Energizada ......................................................... 188 3.13.2 Transporte ............................................................................................. 188 3.13.3 SERVIÇOS EM SUPORTES DE LINHA AÉREA ESPECIAIS .............. 189 3.13.4 SERVIÇOS GERAIS REALIZADOS EM FAIXAS DE LTA's ................. 189 3.13.5 Serviços topográficos ............................................................................ 189 3.13.6 Terraplanagem ...................................................................................... 190 3.13.7 Trabalho em linhas energizadas ........................................................... 190 3.13.8 Ferramentas .......................................................................................... 191 3.13.9 Equipamentos........................................................................................ 193

3.14 Competências.................................................................................................. 193 3.14.1 Das gerências:....................................................................................... 193 3.14.2 Dos responsáveis diretos pelas turmas de trabalho:............................. 193 3.14.3 Dos empregados ................................................................................... 194

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1 Procedimento de trabalho Os Procedimentos de trabalho são documentos que relatam todos passos de

execução de uma atividade ou um processo tendo como premissa fundamental os

requisitos de segurança.

Toda atividade operacional realizado por um trabalhador que interaja no SEP é

passível de ser detalhada em uma seqüência lógica.

A garantia da segurança em serviços no SEP é fundamental e obrigatória.

Os trabalhos no SEP estão classificados nas áreas de Construção, Manutenção e

Operação de instalações;

Os procedimentos de trabalho são adequados e diferentes a cada uma dessas realidades

ilustradas acima e produzirão resultados diferentes por conta das análises de risco e

medidas preventivas para os treinamentos necessários caso a caso. Deverão ser tratados

com uma abordagem específica e atenta às características para elaboração dos MPT’s

(manuais de procedimentos de trabalho) e IT’s (instruções de trabalho).

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Os MPT’s e IT’s que a AES Eletropaulo possui são os seguintes: IT-GRL: INSTRUÇÕES ATIVIDADES GERAIS (COMUNS) MPT-DAG: DISTRIBUIÇÃO AÉREA MPT-DSG: DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEA MPT-DIP: ILUMINAÇÃO PÚBLICA MPT-DPC: PERDAS E COMERCIAL MPT-TED: SUBTRANSMISSÃO ESTAÇÕES MPT-TLA: SUBTRANSMISSÃO LINHAS AÉREAS MPT-TPR: SUBTRANSMISSÃO PROTEÇÃO MPT-TOP: SUBTRANSMISSÃO OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES MPT-SDT: TECNOLOGIA E SERVIÇOS DISTRIBUIÇÃO EQUIPAMENTOS MPT-STL: TECNOLOGIA E SERVIÇOS TRANSMISSÃO LABORATÓRIO MPT-STC: TECNOLOGIA E SERVIÇOS TRANSMISSÃO RETIFICADORA MPT-SCR: TECNOLOGIA E SERVIÇOS - CORRENTE CONTÍNUA

1.1 Controle de riscos

Os manuais de Procedimentos e as Instruções de Trabalho são fundamentais para os

trabalhadores da Aes Eletropaulo, pois os auxiliam na realização das atividades, abordam

os riscos associados a execução e estabelecem medidas de controle. Devemos também

ressaltar os Cartões de Trabalho, são ferramentas que possuem o papel de auxiliar os

trabalhadores no desenvolvimento das atividades, utilizando-se do método de checagem,

onde o trabalhador deve conferir o cumprimento dos requisitos técnicos e de segurança de

acordo com a criticidade da atividade e itens estabelecidos no cartão.

Além dos procedimentos de trabalho, instruções e cartões não podem deixar de adotar

outras ações preventivas quando do planejamento das atividades e execuções, sendo

o APR, Planejamento Documentado e ARMS.

O controle dos riscos pode ser dividido da seguinte forma:

Controle na Fonte Desenvolvimento e aquisições tecnologias que atendam os requisitos legais e proporcionem

segurança aos trabalhadores quando da construção, operação e manutenção.

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Controle no Meio Os equipamentos e processos de trabalhos deverão sempre prever condições para

que os trabalhadores possam sempre utilizar os equipamentos de proteção coletiva no

exercício de suas atividades.

Controle no Trabalhador Os trabalhadores devem possuir equipamentos de proteção individuais de acordo com

os riscos quais estarão expostos, sendo treinado sobre sua utilização e conservação.

Controle nos Métodos de Trabalho Os MPT’s, IT’s e cartões de trabalhos são fundamentais neste tipo de controle, pois

são ferramentas que disciplinam os trabalhadores sobre a forma mais adequada e

segura para realizar as atividades.

1.2 Estacionar veículo e sinalizar via e/ou local de trabalho Definições:

Vias de Transito Rápido: São vias que não possuem cruzamentos diretos, portanto

também não possuem semáforos, nem passagens diretas para pedestres. O acesso nestas

vias se faz por pitas paralelas, que permitem entrar na via já com velocidade compatível.

Vias Arteriais: São vias de ligação entre as regiões da cidade, que possuem cruzamentos

ou interseções, geralmente controlados por semáforos, com passagens para pedestres em

nível, ou seja, os pedestres atravessam caminhando sobre a pista de rolamento.

Vias Coletoras: São vias que coletam e distribuem o trânsito dentro das regiões da

cidade, que dão acesso às vias de maior porte e seus cruzamentos também são

controlados por semáforos.

Vias Locais: São vias de trânsito local, cujos cruzamentos não têm semáforos.

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1. Conforme Art.61 do Código de Transito Brasileiro fica definido que a velocidade

máxima para o veiculo será indicada por meio de sinalização, obedecidas as suas

características técnicas e as condições de transito.

Observamos que onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima

será de:

A. Vias urbanas: 110 km/h nas rodovias 80 km/h nas vias de transito rápido 60 km/h nas vias arteriais 40 km/h nas vias coletoras 30 km/h nas vias locais

B. Vias Rurais 60 km/h nas estradas rurais

2. Para os veículos Operacionais da ELETROPAULO deverão ser atendidas alem dos

limites de velocidade das para vias Urbanas, dever-se-á atender os limites referentes

às características construtivas dos equipamentos montados como segue:

TIPO DE VEÍCULO LIMITE DE VELOCIDADE

VIA URBANA VIA EXPRESSA MARGINAL/RODOVIAS

1. Veiculos Leves sem Equipamentos VELOCIDADE VIA 90Km/h

2. Veiculos Leves com Equipamentos VELOCIDADE VIA 80Km/h

3. Veiculos Operacionais Porte Médio

VELOCIDADE VIA 80Km/h

4. Veiculos Operacionais Semi Pesados

70km/h 70km/h

5. Veiculos Operacionais Pesados

60km/h (velocidade Máxima) 60km/h

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*6. Brocas Guinchos e Similares (Situações de Curva Velocidade 15Km/H)

40Km/h (velocidade Máxima) 50Km/h

7. Motocicletas VELOCIDADE VIA 90Km/h

Veiculos Leves s/equipamentos: corsa, palio, gol, fiesta, courier, strada, scort, belina, uno, fusca, parati, saveiro e similares.

Veículos leves com equipamentos (escada, caixas para equipamentos): corsa, palio, gol, fiesta, courier, strada, scort, belina, uno, fusca, parati, saveiro e similares.

Veículos Porte Médio: Pick-ups - F1000, A20, kombi, besta, Ranger, silverado e similares.

Veículos Semi Pesados F250, F350, F4000, Microônibus, GMC e similares Veículos Pesados F12.000, F11000, F14000 e similares. Brocas Guinchos e similares Motocicletas

3. Para os veículos Operacionais da ELETROPAULO que trafegam em via rurais,

alem de atender a velocidade da via, estes não poderão exceder a 40 km/h.

4. Na circulação com veículos deverá ser dada atenção especial às condições estruturais

da vias, tais como tipo de piso, clima, número de pedestres, motociclistas, caminhões e

demais elementos do trânsito, considerando que quanto maior e mais pesado o

veículo, menor a capacidade de manobras em velocidade.

5. Somente deverão circular veículos em plenas condições operacionais, conforme

Norma ELPSCO010.

6. Constitui-se falta grave o não atendimento as orientações acima.

Passos da tarefa

1. Planejar tarefa na base e preparar recursos necessários: proceder conforme IT-

GRL-007.

NOTA: Comunicar central de operações específica o fechamento ou interdição de vias em

condições emergenciais para solicitação de apoio ou autorização dos órgãos de trânsito.

Nas situações planejadas, esta solicitação deverá ser feita com antecedência.

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2. Dirigir-se ao local de trabalho: atender ao Código de Trânsito Brasileiro.

3. Estacionar veículo: estacionar, preferencialmente junto ao meio fio, próximo do

local de trabalho, acionar dispositivos luminosos e sinalizador luminoso, utilizar o

freio de estacionamento, através do freio de mão e freio montanha e/ou sistema

de freio adicional, quando existente. Manter as rodas dianteiras travadas no meio

fio e calçar no mínimo em dois pneus do veículo.

NOTAS:

Procurar estacionar no sentido do fluxo de veículos. Somente estacionar no contra fluxo do trânsito com autorização e auxílio da autoridade de trânsito presente;

O veículo operacional que estiver sendo utilizado deverá estar com os dispositivos luminosos acionados ( ligados) em períodos diurnos ou noturnos;

O veiculo operacional não deverá transitar nas avenidas com giroflex ou high light acionados (ligados), exceto veículos destinados a cobertura (proteção) dos trabalhadores, porém somente no canteiro de trabalho.

É obrigatório o calçamento das rodas do veículo (duas rodas, no mínimo) em todas as condições de trabalho, principalmente em locais íngremes, com arruamento em chão batido ou piso liso em paralelepípedos;

Analisar a possibilidade do veículo se locomover com a movimentação do equipamento montado e, em locais de declive acentuado, adotar reforço nos freios e calços;

Observar situações particulares de cruzamento de vias conforme as figuras abaixo;

Os dispositivos de sinalização deverão ser inspecionados periodicamente a fim de assegurar que estejam em boas condições para uso;

Em ruas movimentadas, cruzamentos perigosos ou rodovias com grande movimento de veículos devem ser utilizados dispositivos de segurança adicionais e, no caso de serem insuficientes, deve ser designado um vigia com bandeirolas para melhor sinalização.

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4. Sinalizar via: colocar um colaborador com bandeirola e/ou bastão luminoso a 20 m

antes do local onde será colocado o 1º cone; instalar os cones refletivos em

agulha e depois em reta, sempre no sentido contrário ao do trânsito local, de

acordo com a tabela 1.

Tabela 1 - Colocação dos cones refletivos na via

Velocidade nominal do trafego km/h

Distância do primeiro dispositivo de segurança (m) até traseira do veículo (a)

Espaçamento entre cones refletivos (m) (b)

Numero de cones refletivos na reta (c)

Número de cones refletivos na agulha (d)

40 25 5 3 3

60 42 6 4 4

80 72 8 5 5

100 90 10 5 5

120 90 10 5 5

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NOTAS

Considerar o número de cones refletivos especificado na tabela como mínimo necessário; a equipe poderá aumentar a quantidade de cones refletivos em função de condições de perigo identificadas no local.

As atividades em subestações, linhas de transmissão, subterrâneas, corrente contínua e outras em que não estão sendo ilustradas deverão seguir as diretrizes definidas por esta instrução, onde o colaborador deverá sempre avaliar e definir a sinalização de canteiro mais adequada que proporcione segurança a todos os colaboradores envolvidos na atividade.

Os veículos operacionais deverão possuir dispositivos giratórios luminosos e/ou sinalizador rotativo luminoso.

Disponibilizar passagem, preferencialmente na calçada, para pedestres, facilitando o deslocamento e a segurança. Quando não for possível disponibilizar corredor na calçada, montar um corredor paralelo ao veículo utilizando cones refletivos, fitas refletivas, bandeirolas com bastão e/ou grades de proteção e placa informativa da passagem. Orientar transeuntes para o uso desta passagem.

Quando forem utilizados veículos com equipamentos móveis (cesta aérea, broca guincho, guindauto, escada metropolitana e outros) prever sinalização na extensão em que o braço dos equipamentos e sapata adentrem na via.

Não permitir presença de terceiros no local de trabalho. Interromper atividades se elas causarem perigo aos colaboradores ou a terceiros.

Em vias com velocidade igual ou superior a 80Km/h utilizar veículo como barreira, dotado de sinalizador rotativo luminoso e/ou high light, respeitando a velocidade mínima adotada por cada segmento, dispondo-o no sentido do fluxo viário e protegendo o local de trabalho principal, sendo que não deverá permanecer pessoas no seu interior durante sua permanência no canteiro de trabalho.

5. Realizar planejamento da tarefa no campo, proceder conforme IT-GRL-007. Iniciar atividade de sinalização viária de obstrução total da via somente com a

ciência da central de operações específica e com apoio ou autorização dos órgãos de trânsito.

Não realizar tarefas que não estejam com todas as medidas de segurança sob controle.

Não permitir, em hipótese alguma, a travessia de veículos ou pessoas sobre cabos e fios.

6. Se necessário, reposicionar veículo: re-sinalizar a via, conforme o passo 4.

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7. Sinalizar local de trabalho: no período diurno, utilizar cones refletivos, bandeirolas

com bastão e fita refletiva; no período noturno (ou dias nublados), utilizar cones

refletivos, sinalizadores para cones refletivos, bastão luminoso e fita refletiva.

Os eletricistas devem transitar pela parte interna da sinalização, observar as condições ambientais e de tráfego e, obrigatoriamente, isolar todo o local de trabalho com fita refletiva.

Instalar o sinalizador luminoso para cone refletivo, direcionando o facho luminoso no sentido direto de visão dos motoristas, de modo que todos possam vê-lo à maior distância possível. Solicitar ajuda de outro membro da equipe para direcionar corretamente o facho luminoso. Para veículos com sapata, utilizar chapa de aço corrugado ¼” (5 mm) - 300x300

mm - como apoio e/ou sustentação para baixar a sapata. Para veículos de serviços da área de corrente contínua com plataforma que

possuem sapatas, deverão utilizar placas como apoio e/ou sustentação para baixar a sapata.

8. Realizar atividade programada.

9. Finalizar tarefa: proceder conforme MTP-GRL-007.

10. Remover sinalização do local de trabalho.

11. Remover sinalização da via da parte reta: manter os dispositivos luminosos e

sinalizador luminoso ligados; retirar os calços das rodas e guardá-los; mover o veículo

em marcha a ré até o final da reta e retirar os cones refletivos da reta com o auxílio de

outro eletricista, no sentido do contra fluxo; auxiliar o condutor do veículo na manobra,

utilizando bandeirola ou bastão luminoso, colocando-se à frente de cada cone refletivo

a ser retirado e acondicionando-os em local designado.

12. Remover sinalização da via parte agulha: manter os dispositivos giratórios

luminosos e sinalizador rotativo luminoso ligados; posicionar um colaborador

aproximadamente a 20 m do primeiro cone refletivo colocado utilizando bandeirola

ou bastão luminoso, e retirar os cones refletivos no sentido contrário do fluxo,

caminhando em diagonal, permitindo a visualização do tráfego e acondicionando-

os em local designado.

13. Retornar à base ou prosseguir com tarefas subseqüentes: atender ao Código de

Trânsito Brasileiro.

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115

1.3 Inspecionar, armazenar e utilizar escada

1. Inspecionar escada rigorosamente quanto a cordas, carretilha, montantes e degraus,

catracas, guias do elemento móvel, pintura, nivelador e suporte: este passo é

realizado na base operacional de acordo com as verificações descritas a seguir.

Cordas: verificar envelhecimento, fios partidos e firmeza dos nós e arremates. Carretilha: verificar se está centralizada, lubrificada e com rolantes em boas

condições. Montantes e degraus: verificar rachaduras, farpas, sulcos, desgastes, folgas

excessivas e fixação dos degraus nos montantes e longarinas. Catracas: verificar trincas, funcionamento da mola, travas e parafusos. Guias do elemento móvel: verificar sua fixação nos montantes através dos

parafusos. Pintura: verificar a ausência de escamações e verificar se as faixas de segurança

estão visíveis. Nivelador: verificar oxidações, trincas, rompimento de soldas e desgaste do pino

ou parafuso de travamento. Suporte: verificar oxidações, trincas, rompimento de soldas, borracha de acabamento

da estrutura de contato com a escada e fixação à estrutura do veículo.

2. Armazenar escada na seção ou no veículo (gancho ou gaveta): este passo é

realizado de acordo com as verificações descritas a seguir:

Na seção: armazená-la sobre estrados de madeira em nível (mínimo de três apoios), com empilhamento na horizontal de, no máximo, 10 unidades.

No veículo (gancho): armazená-la no gancho, apoiada sobre a proteção de borracha, para não danificar os montantes, amarrando-a e sinalizado-a com bandeirolas. Não depositar materiais sobre a escada e observar que ela não ultrapasse em mais de 20 cm a traseira do veículo.

No veículo (gaveta): armazená-la com o pé para fora, a fim de não danificar os guias do elemento móvel, amarrando-a e sinalizado-a com bandeirolas. Não depositar materiais sobre a escada e observar que ela não ultrapasse em mais de 20 cm a traseira do veículo.

NOTA: quando for necessário apoiar uma escada sobre o postinho do cliente, deve-

se, antes, fazer uma inspeção minuciosa e aplicar ensaio de tração com o

dinamômetro: proceder conforme “Aferição de resistência mecânica no topo do

poste particular, pontalete ou coluna de unidade consumidora – BT”.

Em caso de piso com desnível, utilizar o nivelador de escada.

Poste: para os postes de madeira verificar se a base está podre (bater com um martelo na base do poste), e para os de concreto verificar se existe ferragens expostas ou abelhas no furo da linha terra.

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Suporte de escada e cruzeta: verificar se há deterioração e ferragens soltas. Árvores: verificar se há galhos podres e fracos ou animais peçonhentos. Ponto de apoio: não apoiá-la sobre cabos mensageiros. A carga máxima de serviço da escada é de 115 kg. Em situações de salvamento será permitida, momentaneamente, a escalada de

um socorrista na escada junto ao acidentado.

1.4 Aterrar / retirar aterramento do veículo

1. Realizar avaliação do solo: observar o tipo de pavimentação (asfalto, concreto,

paralelepípedo ou terra batida).

O engastamento do trado deve ser de, no mínimo, 1,20 metros. Definir tipo de aterramento: definir se o aterramento do veículo será feito no trado ou no

condutor neutro da rede de distribuição, desde que este esteja em boas condições

NOTA: Preferencialmente, aterrar no condutor neutro da rede de distribuição.

2. Aterrar veículo no trado: furar o solo com o trado e, em seguida, conectar o cabo

de aterramento do veículo no mesmo; isolar e sinalizar a área em torno do trado

com cone e fita refletiva, no mínimo, em 4 x 4 metros (16m²).

NOTA: Para aterramento de 2 (dois) ou mais veículos, utilizar trados individuais e

fazer a interligaçäo dos mesmos para garantir a equipotencialização.

Para rede desenergizada, efetuar a interligação dos trados ao aterramento

temporário da rede para garantir a equipotencialização.

3. Aterrar veículo no condutor neutro da rede de distribuição: conectar o cabo de

aterramento do veículo no condutor neutro da rede de distribuição.

NOTA: Para aterrar veículo no condutor neutro é obrigatório o uso de manga e luva

isolante.

Para aterramento de dois ou mais veículos no condutor neutro, aterrar em pontos

independentes.

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1.5 Instalar e retirar conjunto de aterramento temporário em rede de distribuição aérea

1. Analisar circuitos, considerando os pontos nos quais serão realizadas as tarefas.

2. Estacionar, calçar e sinalizar via e local de trabalho.

3. Verificar fontes de energia: transformadores, rede primária, rede secundária, rede de

iluminação pública, ramais de ligação, geradores, co-geradores e demais fontes.

Além do kit básico de segurança, utilizar manga isolante de borracha de acordo com a

classe de tensão, luva isolante de borracha de acordo com a classe de tensão (classe

1 – IP, rede secundária e primária até 15 kV; classe 2 – rede primária de 23 kV; classe

3 – rede primária de 34,5 kV), luva de cobertura e cinturão de segurança

Planejar e identificar pontos de aterramento que serão implementados, de forma que

cada trabalhador fique posicionado entre pontos aterrados.

NOTA: Inspecionar, e acondicionar conjunto de aterramento temporário e detector

de tensão: ainda na base, fazer a inspeção visual do conjunto de aterramento

temporário, limpar os grampos sempre que apresentarem oxidação com escova de

aço para garantir uma boa conexão, acondicionar o conjunto em sacolas

apropriadas e fora do contato de ferramentas cortantes ou materiais, acondicionar o

detector de tensão em estojo apropriado, verificar a carga da bateria e realizar

testes de funcionamento. Se houver alguma não-conformidade, substituir o conjunto

de aterramento temporário e/ou detector de tensão imediatamente.

É obrigatória a instalação de aterramentos temporários nos postes adjacentes. Nos

casos em que não seja possível, recomenda-se instalação a pelo menos 3,5m do

ponto de trabalho.

É obrigatório o aterramento dos circuitos de iluminação pública, secundário e

primário, somente para os equipamentos de rede manobrados (abertos) junto ao

seu lado desligado.

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NOTA: É obrigatório a abertura das chaves fusíveis e conectores de linha viva das

estações transformadoras, entradas primárias, câmaras transformadoras, inclusive

em estações transformadoras de iluminação pública, do trecho a ser desernegizado,

a fim de evitar a energização acidental do primário pelo secundário.

5. Preencher planilha de APR e identificar em croqui os pontos a serem aterrados,

conforme IT-GRL-007 e GRL 004.

No caso de condutores cobertos, procurar pontos abertos, testar e aterrar. Voltar ao ponto de trabalho descascar os condutores utilizando mangas, luvas isolantes (de acordo com a classe de tensão), testar e aterrar.

NOTA: Caso não seja encontrado ponto aberto na rede, os condutores devem ser

desencapados com a utilização de ferramenta adequada, utilizando técnicas

aplicadas em linha viva.

6. Comunicar COD/CDS e aguardar autorização para aterrar a rede, após os

conjuntos instalados, informar horário do aterramento.

7. Verificar ausência de tensão nos condutores, certificando-se que o circuito

encontra-se desligado.

Em rede de iluminação pública e rede secundária, utilizar voltímetro. Em rede primária, utilizar detector de tensão, acoplado a vara de manobra com 3

elementos. Realizar este passo somente depois de realizar todos os procedimentos de

comunicação e liberação do COD/CDS e se o trecho ou rede estiverem desligados

8. Aterrar circuito: fixar com as mãos o grampo de aterramento ao condutor neutro

ou ao neutro geral.

9. Na ausência deste, a ligação deverá ser efetuada nas prumadas ou com uso de

trados.

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NOTA: Os conjuntos de aterramento temporário devem ser instalados â no mínimo

3,5m de cada lado do ponto de trabalho.

Em caso de circuito primário classe de tensão 5kV, instalar dois Conjuntos de

Aterramento Temporário em cada ponto a ser aterrado, a fim de melhorar a

dissipação de corrente de curto-circuito.

Enquanto a equipe responsável pelo aterramento estiver efetuando o mesmo, todos os

eletricistas deverão permanecer no solo ate que todos os pontos estejam aterrados.

Ao aterrar a rede próximo a chaves de faca ou fusível, atentar aos pontos

energizados da estrutura.

Deixar conjunto de aterramento devidamente sinalizado com bandeirola durante

toda a execução da tarefa.

Ao executar os serviços com a utilização de varas de manobra e telescópicas em

cesta aérea e escadas é obrigatório o uso de luva e manga isolante de borracha

devido ao risco de contato acidental.

Dar atenção especial para estrutura de rede tipo fly-tap, devendo aterrar nos quatro

lados da estrutura.

Inspecionar e verificar (eletricista maior senioridade) se os aterramentos foram

instalados corretamente.

Na falta do neutro geral, efetuar a instalação do trado ou haste de aterramento e medir a

resistência de aterramento para garantir o caminho de baixa resistência elétrica.

Caso o trecho não tenha o condutor neutro geral instalado, efetuar o lançamento de cabo

necessário para refazer a interligação dos aterramentos da rede no local de trabalho.

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10. Antes de iniciar a tarefa, realizar novamente o teste de ausência de tensão, para

garantir que o circuito está desenergizado confirmando se a equipe está no trecho

correto e informar ao COD o horário que foi executado o aterramento.

NOTA: Em locais próximo a linha de transmissão (alta indução), utilizar EPIs

isolantes para executar as tarefas.

1.6 Retirar conjunto de aterramento temporário à distância Somente retirar o conjunto de aterramento após certificar-se de que todos

eletricistas estejam afastados da rede e dentro do alcance visual do responsável em campo.

Informar COD/CDS o término Retirar conjunto de aterramento temporário: com uso da vara de manobra, mínimo 3 (três) elementos ou bastão de conexão (Primário),retirar empunhando o bastonete (Secundário), executar a retirada do conjunto de aterramento de forma inversa a de sua instalação, ou seja, desconectar as extremidades do conjunto ligadas aos condutores das fases existentes e desligar a extremidade ligada ao condutor neutro da rede, prumadas ou trados.da tarefa e proceder conforme

1.7 Instalar conjunto de aterramento temporário em rede secundária isolada (cabos multiplexados)

12. Verificar se existe alguma saída livre no conector de 4 saídas, sem um ramal de

ligação conectado:

13. Caso exista uma saída disponível, retire o parafuso de uma das saídas do

conector de derivação.

Na retirada do parafuso do conector 4 saídas, considerar a rede energizada e utilizar os EPIs necessários.

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14. Instalar estribos no Neutro, fases A, B e C.

NOTA: o estribo deve ser rosqueado no orifício específico.

O estribo pode ser rosqueado no orifício da saída do ramal de ligação quando não

existir o orifício especíco. Na foto acima, foi ilustrado a conexão do estribo no

orifício de saída do ramal de ligação.

15. Preparar e entregar conjunto de aterramento temporário: deve-se preparado no

solo e entregue ao eletricista, o qual deverá estar posicionado e mantendo as

distâncias de segurança.

16. Conectar grampos do conjunto de aterramento temporário secundário no estribo

segurando-o pelo bastonete, repetir o procedimento para outros conjuntos de

aterramento temporários em todos os pontos necessários, prevenindo a

possibilidade de energização acidental do circuito.

Enquanto a equipe responsável pelo aterramento estiver efetuando o mesmo, todos os eletricistas deverão permanecer no solo ate que todos os pontos estejam aterrados.

Dar atenção especial para estrutura de rede tipo fly- tap, devendo aterrar nos quatro lados da estrutura.

Deixar conjunto de aterramento devidamente sinalizado na rede ou circuito durante toda a execução da tarefa.

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Caso todas as saídas do conector estiverem ocupadas com os ramais de ligação, ou seja, não existindo uma saída do conector livre, proceder da seguinte forma:

17. Retire um ramal de ligação, observando qual a fase da rede secundária o ramal

estava conectado;

18. Retire o parafuso da saída livre do conector, para os demais conectores.

19. Instalar os estribos rosqueáveis no Neutro, fases A, B e C.

20. Conectar grampos do conjunto de aterramento temporário secundário no estribo, repetir

o procedimento para outros conjuntos de aterramento temporários em todos os pontos

necessários, prevenindo a possibilidade de energização acidental do circuito.

Retirar conjunto de aterramento temporário em rede secundária isolada (cabos multiplexados)

21. Após o termino da tarefa retire o conjunto de aterramento temporário e o estribo;

22. Recoloque o parafuso no conector de 4 saídas;

23. Recoloque o ramal de ligação na saída original do conector de 4 saídas:

24. Na instalaçäo do parafuso do conector 4 saídas, considerar a rede energizada e

utilizar os EPIs necessários.

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1.8 Testar e/ou substituir transformador monofásico e trifásico de rede de distribuição aérea Iniciar Tarefa

1. Comunicar CDS/COD, informar a situação encontrada, número do equipamento,

local e dados da estação transformadora (ET).

2. Analisar o estado da Rede Secundária quanto ao estado de condutores e

estruturas, observando se há objetos estranhos na rede, cabos partidos, galhos

de árvore, entre outros e preencher a planilha APR

Estação transformadora – delta fechado, delta aberto, luz e trifásico

1. Desenergizar estação transformadora, conforme tecnicas aplicadas em

treinamento.

Manter distâncias livres de segurança elétrica e usar EPI e EPC. Atentar ao perigo de arco voltaico na operação das chaves fusíveis, utilizar

dispositivo de abertura em carga. Realizar teste de ausência de tensão na parte inferior da chave fusível com

detetor de tensão verificando ausência de tensão primária. Desconectar os conectores de linha viva. Desenergizar rede de iluminação publica. Realizar teste de ausência de tensão e aterramento nas redes secundária e de

iluminação pública.

a) No caso sistema Delta Fechado: Deixar o X2 dos transformadores Luz, Força 1 e Força 2 , conectados ao neutro

da rede. Fechar o estrela dos transformadores ao ponto de terra, com a rede

desenergizada.

b) No caso sistema Delta Aberto: Deixar o X2 dos transformador Luz conectado ao neutro da rede. Conectar o X2 dos transformador de Força ao neutro da rede.

c) No caso sistema Luz: Deixar o X2 do transformador conectado ao neutro da rede.

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d) No caso sistema Trifásico: Deixar o X0 do transformador conectado ao neutro da rede.

2. Efetuar abertura da sobre tampa do transformador para verificar o nível e estado

do óleo.

Atentar para a temperatura externa do transformador. Nesta verificação o eletricista deve se posicionar acima do nível da sobre tampa e

aliviar a pressão dos gases existentes no transformador com a abertura da tampa lentamente.

Na abertura da tampa, atentar para a saída dos gases internos do(s) transformador(es)

3. Efetuar testes dos transfomadores utilizando o elo de 1H, proceder conforme

técnicas aplicadas em treinamento

Utilizar dispositivo anti-queda para retirada dos cartuchos. Manter distância de segurança do estrela do Delta Fechado. Realizar medição nas buchas secundarias devidamente equipado para rede

primaria e obedecendo as distancias mínimas de segurança. Utilizar os elos fusíveis de 1H para teste do transformador. Deverão ser testados todos transformadores da estação. Durante toda a atividade, o trabalhador de solo ou de apoio deve acompanhar

atentamente o serviço do eletricista executante, verificando se ele está seguindo o planejamento e os procedimentos. Quando isso não acontecer, deve ordenar a imediata interrupção dos trabalhos.

a) No caso de identificados transformadores em ordem: Normalizar estação conforme técnicas aplicadas em treinamento, destacando os seguintes cuidados: Manter distâncias livres de segurança elétrica e usar EPI e EPC. Atentar ao perigo de arco voltaico na operação das chaves fusíveis e conectores

de linha viva. Antes de retirar o aterramento certificar que todos os membros da equipe estejam

afastados da rede. Medir a tensão na rede secundaria. No caso delta fechado, efetuar a abertura do estrela ao ponto de terra, conforme

técnicas aplicadas em treinamento.

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b) No caso de identificado um ou mais transformadores queimados, substituir transformadores, conforme técnicas aplicadas em treinamento: Manter distâncias livres de segurança elétrica e usar EPI e EPC. Na substituição do transformador, atentar para que a estação transformadora

esteja desenergizada e com o(s) conector(es) de linha viva desconectados. Atentar para os TAPs dos transformadores retirados e instalados. Atentar para a utilização de estropo de aço padrão e em boas condições de uso. Atentar aos cuidados com lesões dos membros na retirada e instalação dos

transformadores. Operar os diversos equipamentos devidamente capacitado e autorizado,

respeitando as distâncias de segurança. Na movimentação do transformador atentar para risco de queda não podendo

haver pessoas na área de movimentação ou sob o transformador.

III - Estação Transformadora do Grupo “J”

NOTA: Atentar para estação transformadora, tipo J, quanto à tensão de operação e

identificação da placa, triangulo vermelho, duas buchas secundarias (X1 e X2)

1. Desenergizar estacao transformadora, proceder conforme instruções de treinamento.

Abrir chave fusível utilizando o dispositivo de abertura em carga. Realizar teste de ausência de tensão na parte inferior da chave fusível com

detetor de tensão verificando ausência de tensão primária. Desconectar os conectores de linha viva. Desenergizar a rede de iluminação publica. Realizar teste de ausência de tensão e aterramento nas redes secundária e de

iluminação pública, proceder conforme IT-DAG-011

2. Preparar transformadores para testes, proceder conforme técnicas aplicadas em

treinamento.

Deixar o X1 dos transformadores conectados ao neutro da rede. Aterrar as buchas primaria H2 na prumada / neutro da rede.

3. Efetuar abertura da sobre tampa do transformador para verificar o nível e estado do óleo.

Atentar para a temperatura externa do transformador. Nesta verificação o eletricista deve se posicionar acima do nível da sobre tampa e

aliviar a pressão dos gases existentes no transformador com a abertura da tampa lentamente.

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4. Efetuar testes dos transformadores utilizando o elo 1H, proceder conforme

técnicas aplicadas em treinamento.

Utilizar dispositivo anti-queda para retirada dos cartuchos. A tensão obtida nas buchas secundárias será aproximadamente 50% da tensão

nominal.

a) No caso de identificados transformadores em ordem: Normalizar estação conforme instruções de treinamento, destacando os seguintes cuidados: Manter distâncias livres de segurança elétrica e usar EPI e EPC Atentar ao perigo de arco voltaico na operação das chaves fusíveis e conectores

de linha viva Antes de retirar o aterramento: Certificar que os componentes da equipe estejam afastados da rede. Comunicar CDS/COD a finalização da atividade Medir a tensão na rede secundaria

b) No caso de identificado um ou mais transformadores queimados, substituir transformadores conforme instruções de treinamento Manter distâncias livres de segurança elétrica e usar EPI e EPC. Durante toda a atividade, o trabalhador de solo ou de apoio deve acompanhar

atentamente o serviço do eletricista executante, verificando se ele está seguindo o planejamento e os procedimentos. Quando isso não acontecer, deve ordenar a imediata interrupção dos trabalhos.

Na substituição do transformador, atentar para que a estação transformadora esteja desenergizada e com o(s) conector(es) de linha viva desconectados.

Atentar para os TAPs dos transformadores retirados e instalados. Atentar para a utilização de estropo de aço padrão adequado e em boas

condições de uso. Atentar aos cuidados com lesões dos membros na retirada e instalação dos

transformadores. Operar os diversos equipamentos devidamente capacitado e autorizado,

respeitando as distâncias de segurança. Na movimentação do transformador atentar para risco de queda não podendo

haver pessoas na área de movimentação ou sob o transformador.

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1.9 Implantar e retirar poste com guindauto e/ou broca guincho em rede de distribuição aérea energizada ou desenergizada

1. Posicionar veículo com equipamento de forma adequada para execução da tarefa.

Atentar ao calço (duas rodas no mínimo) e aterramento do veiculo/equipamento. Em veículos com equipamentos moveis utilizar sinalização na extensão em que o

braço dos equipamentos e sapata adentre na via. Avaliar as condições do solo e utilizar plataforma de aço sob as sapatas do

equipamento. Atentar quanto a capacidade de carga do equipamento em relação ao poste a ser

implantado. Aterrar veiculo em redes energizadas e desenergizadas, proceder conforme IT-

DAG-008. No caso de bloqueio do circuito via religadora (RA), tipo KF, usar vara de manobra

para bloqueio. Ao executar os serviços com a utilização de varas de manobra e telescópicas em

cesta aérea e escadas é obrigatório o uso de luva e manga isolante de borracha devido ao risco de contato acidental, quando envolver serviços com varas telescópicas do solo, não é obrigatório o uso de manga isolante de borracha-

1.10 Implantar poste rede desenergizada Preparação da cava Atentar para a utilização de broca guincho (perfuratriz) em locais onde existem

redes subterrâneas: elétrica, água, gás, comunicação. Atentar a pisos escorregadios decorrente da formação de lama pela terra retirada. Sempre acomodar as ferramentas (alavanca, cavadeira, soquete, pá, enxada, etc)

deitadas no solo, mantendo o canteiro organizado.

Descarregar poste Atentar para a utilização de estropo de aço padrão, adequados e em boas

condições de uso. Fazer a movimentação do poste com estropo de aço posicionado no centro de

gravidade e atentar para os cuidados com lesões dos membros. Na movimentação do equipamento atentar para risco de queda não podendo

haver pessoas na área de movimentação ou sob o poste. Para facilitar o reposicionamento do estropo, colocar o poste sobre um calço de

madeira e calçá-lo com cunha para evitar rolamento.

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Implantar poste Os circuitos somente estarão desenergizados após comunicação com o

COD/CDS, desligados, testados, aterrados e sinalizados (circuito de IP, rede secundaria e rede primaria).

Durante o levantamento do poste, o estropo de aço deve ser posicionado, a aproximadamente, 40cm acima do centro de gravidade.

Na implantação do poste, duas pessoas devem guiar a sua base ate a cava. Cuidado, pois esta atividade é extremamente perigosa devido à possibilidade do poste mover-se e prensar os eletricistas ou danificar fachadas, toldos, janelas, vitrais e outros.

A terra deve ser compactada e poste calçado/travado atendendo as necessidades de projeto e esforço mecânico da rede, para evitar tombamento ou inclinação.

Recolher e retirar o equipamento Durante a retirada do estropo de aço, atentar para os cuidados com lesões dos

membros, queda da escada, queda do eletricista e equipamento. Nota: Montar estrutura conforme necessidade de projeto utilizando procedimentos

e instruções específicos da atividade.

1.11 Retirar poste rede desenergizada

1. Desligar rede, conforme técnicas aplicadas em treinamento.

2. Testar, aterrar e sinalizar rede, proceder conforme IT-DAG-011.

Os circuitos somente estarão desenergizadas após comunicação com o COD/CDS, desligados, testados, aterrados e sinalizados (circuito de IP, rede secundaria e rede primaria).

3. Desmontar estruturas existentes no poste

Atentar para risco de queda não podendo haver pessoas na área de movimentação da carretilha ou sob a estrutura.

Atentar para amarração de escadas em estruturas elevadas e cinturão de segurança, inclusive a cesta aérea.

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4. Retirar poste Atentar para a utilização de estropo de aço padrão, adequados e em boas

condições de uso. Para retirada do poste, o estropo de aço deve ser posicionado no mínimo 40cm,

acima do centro de gravidade. Em postes quebrados, a amarração deve ser feita acima da parte danificada.

Antes de iniciar, escavar o solo até que o mesmo não ofereça resistência evitando assim danos ao equipamento e movimento brusco do poste.

Quando da utilização de broca guincho fazer uso do saca poste. Cuidado, pois esta atividade é extremamente perigosa devido à possibilidade do

poste mover-se e prensar os eletricistas ou danificar fachadas, toldos, janelas, vitrais e outros.

Na retirada do poste, duas pessoas devem guiar a sua base e o mesmo deve ser colocado na posição horizontal sobre um calço de madeira para facilitar o reposicionamento do estropo e devidamente calçado para evitar rolamento.

Atentar para o fechamento da cava para possibilitar a movimentação segura no canteiro, evitando queda de pessoas, onde o poste não será implantando no mesmo lugar.

5. Acondicionar o poste sobre o malhal do veículo Fazer a movimentação do poste com estropo de aço posicionado no centro de

gravidade e atentar para os cuidados com esmagamento dos membros e risco de queda não podendo haver pessoas na área de movimentação ou sob o poste.

O poste deve ser acondicionado individualmente sobre as cavas do malhal, não transportar poste sobre poste e amarrar a carga adequadamente.

Atentar para as normas de transito, onde nenhuma carga deve ultrapassar o comprimento do veiculo. Quando ultrapassar o comprimento do veículo, sinalizar com banderola.

1.12 Implantar poste rede energizada Preparação da cava Atentar para existência de redes subterrâneas: elétrica, água, gás, comunicação e

somente utilizar broca guincho nas zonas rurais. Atentar a pisos escorregadios decorrente da formação de lama pela terra retirada. Sempre acomodar as ferramentas (alavanca, cavadeira, soquete, pá, enxada, etc)

deitadas no solo, mantendo o canteiro organizado.

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Descarregar poste Atentar para a utilização de estropo de aço padrão, adequados e em boas

condições de uso. Fazer a movimentação do poste com estropo de aço posicionado no centro de

gravidade e atentar para os cuidados com lesões dos membros. Na movimentação do equipamento atentar para risco de queda não podendo

haver pessoas na área de movimentação ou sob o poste. Para facilitar o reposicionamento do estropo, colocar o poste sobre um calço de

madeira e calçá-lo com cunha para evitar rolamento.

Isolar rede de distribuição aérea, proceder conforme IT-DAG-005 e 007 Durante o levantamento do poste, o estropo de aço deve ser posicionado, a

aproximadamente, 40cm acima do centro de gravidade. Para guindauto, quando for necessário realizar operação no solo, utilizar banqueta

de linha viva. Na implantação do poste, duas pessoas devem guiar a sua base ate a cava

equipados com luvas isolantes de borracha de acordo com a classe de tensão. Cuidado, pois esta atividade é extremamente perigosa devido à possibilidade do

poste mover-se e prensar os eletricistas ou danificar fachadas, toldos, janelas, vitrais e outros.

A terra deve ser compactada e poste calçado/travado atendendo as necessidades de projeto e esforço mecânico da rede, para evitar tombamento ou inclinação.

4. Isolar poste, proceder conforme IT-DAG-004

5. Implantar poste

Não iniciar a tarefa sem receber comunicação de que o circuito esta bloqueado.

6. Recolher e retirar o equipamento

Durante a retirada do estropo de aço, atentar para os cuidados com lesões dos membros, queda da escada, queda do eletricista e equipamento.

Nota: Montar estrutura conforme necessidade de projeto utilizando procedimentos e

instruções específicos da atividade.

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1.13 Retirar poste rede energizada

1. Isolar rede de distribuição aérea, proceder conforme IT-DAG-005 e 007

Não iniciar a tarefa sem receber comunicação de que o circuito esta bloqueado.

2. Desmontar estruturas existentes no poste, conforme técnicas aplicadas em

treinamento.

Atentar para risco de queda não podendo haver pessoas na área de movimentação da carretilha (canteiro isolado) ou sob a estrutura.

3. Isolar poste, proceder conforme IT-DAG-004.

Retirar poste Atentar para amarração de escadas em estruturas elevadas e cinturão de

segurança, inclusive a cesta aérea. Atentar para a utilização de estropo de aço padrão, adequados e em boas

condições de uso. Para retirada do poste, o estropo de aço deve ser posicionado no mínimo 40cm,

acima do centro de gravidade. Em postes quebrados, a amarração deve ser feita acima da parte danificada.

Antes de iniciar, escavar o solo ate que o mesmo não ofereça resistência evitando assim danos ao equipamento e movimento brusco do poste.

Para guindauto, quando for necessário realizar operação no solo, utilizar banqueta de linha viva de borracha.

Na retirada do poste, duas pessoas devem guiar a sua base com luvas isolantes de borracha de acordo com a classe de tensão até que seja colocado na posição horizontal no solo e devidamente calçado para evitar rolamento.

Quando da utilização de broca guincho fazer uso do saca poste. Cuidado, pois esta atividade é extremamente perigosa devido à possibilidade do

poste mover-se e prensar os eletricistas ou danificar fachadas, toldos, janelas, vitrais e outros.

Atentar para o fechamento da cava para possibilitar a movimentação segura no canteiro, evitando queda de pessoas.

Acondicionar o poste sobre o malhal do veículo Fazer a movimentação do poste com estropo de aço posicionado no centro de

gravidade e atentar para os cuidados com lesões dos membros e risco de queda não podendo haver pessoas na área de movimentação ou sob o poste.

O poste deve ser acondicionado individualmente sobre o malhal e amarrado adequadamente. Se ultrapassar o comprimento do veículo, sinalizar com banderola.

IMPORTANTE: Em situações nas quais não são aplicáveis os procedimentos acima

(poste abalroado, queda de arvore sobre cabos e postes), avaliar os riscos e

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132

medidas de controles quanto os procedimentos em redes energizadas ou

desenergizadas e utilizar técnicas aplicadas em treinamento.

1.14 Banco de capacitores em rede de distribuição aérea instalar ou substituir

NOTA: Este MPT não se aplica para banco de capacitor tipo direto, pois está sendo

retirado da rede e quando necessário substituído pelos bancos tipo semi-automático

e automático.

Substituir banco de capacitores

1. Desenergizar o banco, conforme técnicas aplicadas em treinamento.

Manter distâncias livres de segurança elétrica e usar EPI e EPC. Banco semi-automático e automático, conectar na tomada localizada na caixa o

cordão de abertura a distância e proceder a abertura das chaves a óleo (CHC). Desligar o disjuntor para que não ocorra um comando de fechamento da CHC. Atentar ao perigo de arco voltaico na operação das chaves fusíveis, utilizar

dispositivo de abertura em carga. Retirar os cartuchos com a utilização de dispositivo anti-queda. Desconectar os conectores de linha viva. Aguardar no mínimo 30 minutos para dissipar a energia acumulada nos vasos. Realizar teste de ausência de tensão na parte inferior da chave fusível com

detetor de tensão verificando ausência de tensão primária. Isolar com protetores isolantes rede de iluminação publica e rede secundária ou

desligar e realizar teste de ausência de tensão e aterramento nas redes secundária e de iluminação pública.

2. Substituir o banco, conforme técnicas aplicadas em treinamento.

Na substituição do banco, atentar para que o banco esteja desenergizada e com o(s) conector(es) de linha viva desconectados.

Utilizar carretilha para içamento de materiais, ferramentas para retirada ou substituição dos equipamentos e atentar para a utilização de corda adequada e em boas condições de uso.

Na movimentação do banco atentar para risco de queda não podendo haver pessoas na área de movimentação ou sob os equipamentos.

Atentar aos cuidados com lesões dos membros na retirada e instalação do banco. Efetuar testes no banco, conforme técnicas aplicadas em treinamento.

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133

3. Colocar o banco em serviço, conforme técnicas aplicadas em treinamento.

Durante toda a atividade, o trabalhador de solo ou de apoio deve acompanhar atentamente o serviço do eletricista executante, verificando se ele está seguindo o planejamento e os procedimentos. Quando isso não acontecer, deve ordenar a imediata interrupção dos trabalhos.

Verificar se o aterramento do banco está bem conectado a prumada e neutro. Utilizar dispositivo anti-queda para instalação dos cartuchos. Manter distâncias livres de segurança elétrica e usar EPI´s / EPC´s, e operar os

diversos equipamentos devidamente capacitado e autorizado. Conectar o plug a tomada localizada na caixa de controle e ligar o disjuntor a distância,

proceder o fechamento da chave a óleo (CHC) para energização do banco.

1.15 Substituir religador automático (RA) em rede de distribuição aérea energizada pelo método ao contato

NOTA: Este MPT não se aplica a religador automático com automação.

Ao executar os serviços com a utilização de varas de manobra (três elementos no mínimo) e telescópicas em cesta aérea e escadas é obrigatório o uso de luva e manga isolante de borracha devido ao risco de contato acidental, quando envolver serviços com varas telescópicas do solo, não é obrigatório o uso de manga isolante de borracha.

Para rede 5kV: Receber confirmação do bloqueio mediante manobras efetuadas nos circuitos. A RA de n. ___ circuito ___-___ devera estar desligada e sua Chaves Facas de

n.__.___ e n. __.___ aberta e o circuito manobrado pelo circuito ____-____ pela RA de n.___ Chaves facas de n.______ esta manobra se faz necessária para trabalharmos com o circuito bloqueado, e os condutores somente em tensão.

Se houver dois circuitos, os mesmos devem estar bloqueados Considerar sempre o circuito 1 (fora) e circuito 2 (dentro).

2. A RA deve ser by-passada e desligada, conforme técnicas aplicadas em

treinamento.

3. Planejar tarefa em campo e preencher planilha de APR: proceder conforme IT-

GRL-007 e GRL-004.

4. Posicionar escada de fibra (somente para 5kV), cesta aérea: Para escada de fibra,

proceder conforme IT-GRL-005, para cesta aérea, utilizar técnicas aplicadas em

treinamento.

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134

5. Aterrar veículo: proceder conforme IT-DAG-008.

NOTA: Nos casos em que houver a necessidade de substituir somente chave-faca

e/ou jumper, proceder conforme MPT-DAG-005 e MPT-DAG-009.

Antes de utilizar os protetores isolantes avaliar as condições das conexões

existentes. As conexões em mal estado geram aquecimento que podem causar

danos ao equipamento isolante.

Substituir RA - 15kV

NOTA: Quando ocorrer situações em que a RA estiver conectada a rede através de

conector de linha viva, proceder a abertura da conexão a distância e efetuar a

substituição da RA conforme técnicas aplicadas em treinamento e adequar o padrão

contemplando (9) chaves-faca.

1. Isolar rede de distribuição aérea energizada, proceder conforme IT-DAG-005.

Trabalhar sempre no mesmo potencial quando a atividade for realizada com duas equipes.

Obedecer à seqüência de instalação de isolação.

NOTA: Evitar levantamento de pesos na cesta aérea e posicionar carretilha em

local favorável ao execução da tarefa pelo eletricista.

2. Fechar as chaves-faca de by-pass, conforme técncias aplicadas em treinamento.

3. Abrir chaves-faca (lado fonte), em seguida abrir chaves-faca (lado carga),

conforme técnicas aplicadas em treinamento.

4. Isolar chaves-faca e jumpers, proceder conforme IT-DAG-012.

5. Retirar isolação do jumpers de saída das chaves-faca (entre a chave e RA), das

fases D, E, F, conforme técnicas aplicadas em treinamento.

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135

6. Desconectar jumpers de saída da chave-faca da RA, nas fases D, E, F e isolar a

chave com protetor isolante de polietileno de 152x600mm (bombril), conforme

técnicas aplicadas em treinamento.

7. Substituir a RA de acordo com os procedimentos de substituição de

equipamentos, conforme técnicas utilizadas em treinamento;

Na movimentação da RA atentar para risco de queda não podendo haver pessoas na área de movimentação ou sob a RA.

8. Retirar isolação dos jumpers de saída das chaves-faca, conforme técnicas

aplicadas em treinamento.

9. Conectar jumpers de saída da chaves-faca da RA, isolar com protetor isolante de

polietileno de 152x600mm (bombril), conforme técnicas aplicadas em treinamento.

10. Nos casos em que as chaves-facas estiverem com defeito, retirar e instalar novas

chaves, proceder conforme IT-DAG-221.

11. Instalar chave-faca: conforme técnicas utilizadas em treinamento.

12. Retirar isolação da rede de distribuição aérea energizada: proceder conforme IT-

DAG-006.

Substituir RA - 5kV

NOTA: Quando ocorrer situações em que a RA estiver conectada a rede através de

conector de linha viva, proceder a abertura da conexão a distância e efetuar a

substituição da RA conforme técnicas aplicadas em treinamento e adequar o padrão

contemplando (9) chaves-faca.

1. Isolar rede de distribuição aérea energizada, proceder conforme IT-DAG-005.

Trabalhar sempre no mesmo potencial quando a atividade for realizada com duas equipes.

Obedecer à seqüência de instalação de isolação. Em estruturas com condutores paralelos e duplados no mesmo isolador, realizar

serviço em linha energizada com a elaboração de ARMS. Considerar sempre o circuito 1 (fora) e circuito 2 (dentro).

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2. Isolar chave-faca, proceder conforme IT-DAG-012

NOTA: Na substituição e/ou retirada de cartuchos, utilizar vara de manobra e

dispositivo anti-queda.

1.16 Trabalhos em rede compacta em linha energizada ou desenergizada na distribuição aérea Iniciar tarefa somente ao receber a comunicação de que o circuito está bloqueado. Havendo necessidade do bloqueio do circuito via religador automático (RA), usar

vara de manobra.

NOTA: O cabo utilizado para construção de rede compacta e protegido contra

trilhagem elétrica, mas não pode ser considerado isolado eletricamente, por isso

para trabalhos em redes energizadas, utilizar procedimentos e equipamentos

apropriados para esta situação.

Sempre que for necessário retirar a cobertura do condutor da rede compacta, será

necessário reconstituir esta proteção com um material adequado.

Ao manusear/lançar o condutor, atentar para não arrasta-lo no solo, sobre

estruturas ou postes.

1.17 Isolar rede de distribuição aérea energizada Atentar para o número mínimo de homens da equipe de acordo com a tarefa a ser

executada.

2 homens para rede secundaria e 3 homens para rede primaria. Iniciar tarefa somente após receber comunicação de que o circuito está

bloqueado.

Quando em rede primaria. Analisar o estado das redes: estruturas, conexões, postes, condutores, objetos

estranhos, galhos de arvores, entre outros. Usar kit básico de segurança, manga isolante de borracha classe 2 (IP,

secundário rede primaria 5 kV e rede primária 15 kV), classe 3 (rede primária 25 kV), luva isolante de borracha classe 0( IP, secundário e trolebus) luva isolante classe 1 ( rede primária 5 kV), classe 2 (rede primária 15 kV), classe 3 (rede primária 25 kV), luva de cobertura e cinturão de segurança abdominal.

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137

Realizar isolação de qualquer condutor, no mínimo, dois protetores por fase de cada lado para o primário e no mínimo, um protetor por fase de cada lado para o secundário.

Na utilização de cesta aérea dupla, realizar isolação de qualquer condutor para o primário, no mínimo, três protetores por fase de cada lado.

Suspender protetores isolantes pela carretilha, através de sacolas apropriadas. Quando forem utilizados caminhões dotados de cesta aérea dupla ou duas cestas

aéreas, trabalhar obrigatoriamente sempre na mesma fase primária. A escada de fibra somente poderá ser utilizada nas tarefas com rede energizada

na classe de tensão 5kV ou na rede secundaria.

NOTA: Utilizar protetores específicos para cada componente da estrutura, de

maneira que fiquem acoplados uns aos outros, evitando áreas descobertas no

campo de trabalho.

A isolação de estruturas e condutores deve ser executada de baixo para cima e de

fora para dentro.

Em estruturas com condutores paralelos/duplados no mesmo isolador, não realizar serviço em linha energizada.

Considerar sempre o circuito 1 (fora) e circuito 2 (dentro).

1.18 Podar árvores em rede de distribuição aérea energizada e desenergizada Rede Energizada Analisar o estado da árvore, suas ramificações e, também, o estado da estrutura e

as condições de acesso à mesma, observando pontos críticos para realização da tarefa.

Árvore é um bom condutor de eletricidade. Sempre atentar para perigo da tensão de toque e passo.

1. Verificar presença de animais na árvore: observar se existem abelhas,

marimbondos, formigas ou outros animais, peçonhentos ou não.

NOTA: em caso afirmativo, providenciar sua retirada, utilizando macacão para

proteção contra abelhas e protetor respiratório com filtro químico para trabalhos de

extermínio de abelhas, vespas, formigas e marimbondos.

Se forem encontrados animais silvestres, contatar o COD para tomada de

providências conforme procedimento do Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

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2. Isolar rede de distribuição aérea energizada, proceder conforme IT-DAG-005.

Isolar condutores de IP, secundários e primários, de modo a garantir que, durante a poda, nenhum galho de árvore venha a tocar acidentalmente as fases.

3. Realizar poda com ferramentas ou equipamentos adequados, utilizando as

técnicas aplicadas em treinamento.

Utilizar kit básico de segurança, mangas e luvas isolantes de borracha, de acordo com a classe de tensão da rede.

Atentar para não romper ramais de ligação de consumidores.

Rede Desenergizada Analisar o estado da árvore, suas ramificações e, também, o estado da estrutura e as

condições de acesso à mesma, observando pontos críticos para realização da tarefa.

NOTA: Não posicionar escadas apoiadas em galhos da arvore, apoiar e amarrar ao

tronco.

1. Realizar teste de ausência de tensão.

2. Aterrar rede de distribuição aérea primária, secundária e IP ou isolar rede de

iluminação pública com protetor isolante, proceder conforme IT-DAG-011 e 005.

Enquanto a equipe responsável pelo aterramento estiver efetuando o mesmo, todos os eletricistas deverão permanecer no solo ate que todos os pontos estejam aterrados.

É obrigatória a instalação de aterramentos temporários nos postes adjacentes. Nos casos em que não seja possível, recomenda-se instalação a pelo menos 3,5m do ponto de trabalho.

3. Verificar presença de animais na árvore: observar se existem abelhas,

marimbondos, formigas ou outros animais, peçonhentos ou não.

NOTA: Em caso afirmativo, providenciar sua retirada, utilizando macacão para

proteção contra abelhas e protetor respiratório com filtro químico para trabalhos de

extermínio de abelhas, vespas, formigas e marimbondos.

Se forem encontrados animais silvestres, contatar o COD para tomada de

providências conforme procedimento do Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

Diretoria de RH

139

4. Realizar poda com ferramentas ou equipamentos adequados, utilizando as

técnicas aplicadas em treinamento.

Utilizar kit básico de segurança. Atentar para não romper ramais de ligação de consumidores.

1.19 Cuidados com utilização de equipamentos: Podador hidráulico Trabalhar com a lâmina afiada, lubrificada e mantendo-a na linha do tórax para

evitar acidentes. Verificar se não há vazamento nas mangueiras ou engates. Cortar galhos com diâmetro de até 6 cm. Galhos maiores deverão ser cortados

com a utilização de outras ferramentas (serra hidráulica de longo alcance). Direcionar o circuito hidráulico para a cesta quando for necessário movimentá-la.

Serra hidráulica de longo alcance Trabalhar com a corrente afiada, ajustada no sabre, com a serra lubrificada e

mantendo-a na linha do tórax para evitar acidentes. Trocar ou ajustar a corrente obrigatoriamente com a máquina desacoplada do

circuito hidráulico. Cortar galhos com diâmetro de até 30cm. Galhos maiores devem ser cortados em

partes utilizando técnicas aplicadas em treinamento. Verificar se não existem pregos, grampos ou arames nos galhos.

NOTA: Limpar a ferramenta a cada 2 horas de operação ou quando necessário.

Realizar manutenção preventiva e limpeza no circuito hidráulico e verificar se não

há vazamento nas mangueiras ou engates.

Moto serra a gasolina / hidráulica (Rede Desenergizada) É terminantemente proibido o uso de moto-serra a gasolina e serra hidráulica em

atividades dentro da zona de risco de RDA energizada. Trabalhar com a corrente afiada, ajustada no sabre, com a serra lubrificada e

mantendo-a abaixo da linha do tórax. Trocar ou ajustar a corrente obrigatoriamente com a máquina desligada ou

desacoplada do circuito hidráulico. Operação da moto serra a gasolina somente deve ser realizada por profissional

habilitado, capacitado e com o uso de EPI especifico.

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140

Na utilização em cesta aérea, usar corda ou porta sabre e a mesma deve estar na parte externa da caçamba.

NOTA: Limpar a ferramenta a cada 2 horas de operação ou quando necessário.

Realizar manutenção preventiva, limpeza dos terminais e verificar se não há

vazamento nas mangueiras ou engates.

Substituir pára-raios em rede de distribuição aérea energizada pelo método ao contato Nunca reaproveitar os pára-raios. Os pára-raios a serem instalados devem ser do

tipo poliméricos. Atentar para a classe de tensão dos pára-raios. Conectar o condutor da parte superior do pára-raios ao terminal de linha utilizando

o bastão torniquete 1,20m. Encostar com o bastão torniquete o condutor (jumper) a ser conectado no terminal

de linha e manter encostado o bastão à distância por 15 segundos antes de efetuar o aperto do terminal

Substituir elo de base fusível e seccionalizador eletrônico monopolar em rede de distribuição aérea com utilização de by-pass pelo método à distância energizada Corrente máxima de trabalho – Imáx: 80ª Receber comunicação de que o circuito ou religador automático (RA) está

bloqueado para iniciar tarefa. Verificar estado de conservação, dimensão e tipo de chave fusível existente na

BF. Executar a tarefa somente quando a rede de distribuição for de 15 ou 25 kV e

quando o circuito de 5kV possuir 3 condutores e as chaves montadas no padrão 15kV.

Atentar para a corrente máxima de trabalho – Imáx: 80A

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141

Limpar rede de distribuição aérea energizada com bitola igual ou superior a 1/0 AWG pelo método ao contato É proibido executar a tarefa caso a rede de distribuição aérea possua: bitola

inferior a 1/0 AWG, equipamentos (ET, BC, RA, RV, etc.) e em dispositivos de manobra (CF e BF).

Realizar inspeção criteriosa no ponto onde será efetuada a limpeza nos condutores e proximidades, visando identificar alterações na rede, materiais metálicos ou condutivos.

NOTA: por se tratar de atividade rápida, sua execução pode ser intercalada com

outras atividades, como, por exemplo, atendimento de emergência. Neste caso, a

equipe deve ser extremamente cautelosa pois, para cada atividade de limpeza de

rede de distribuição aérea alternada com outras atividades, é obrigatório o

preenchimento da planilha de APR.

Comunicar COD, informando tarefa a ser realizada, local e circuito primário. Usar vara de manobra ou telescópica em caso de necessidade de bloqueio de

circuito via religadora. Ao executar os serviços com a utilização de varas de manobra e telescópicas em cesta aérea e escadas é obrigatório o uso de luva e manga isolante de borracha devido ao risco de contato acidental, quando envolver serviços com varas telescópicas do solo, não é obrigatório o uso de manga isolante de borracha.

Iniciar a tarefa somente ao receber a comunicação de que o circuito está bloqueado.

Não movimentar veículo cesta aérea com eletricistas na carroceria ou no liner. Analisar cuidadosamente o estado dos condutores.

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142

Reparar condutores primário, secundário e iluminação pública em rede de distribuição aérea desenergizada

Iniciar tarefa Identificar fase rompida e providenciar isolamento do local: evitar contato de

terceiros com o condutor. Identificar, quando possível, a causa do rompimento. Para sinalizar o local a pessoa deve ser capacitada. Preservar o local a fim de evitar acidentes com terceiros

Rede Primária Realizar teste de ausência de tensão: utilizar vara de manobra e detector de

tensão. Quando houver tensão, informar o COD para realização de novas manobras de circuito primário, e testar o circuito novamente.

Quando houver necessidade de trabalhar além jumper e o circuito estiver desligado, efetuar o teste de ausência de tensão e aterramento da rede para abertura do jumper, conforme IT-DAG-011

Quando houver necessidade de trabalhar além jumper e o circuito estiver energizado:

retirar a carga do trecho em serviço desligando as ETs, EPs, BFs, BCs, CTs, ET-IPs com o uso de dispositivo Load Buster (LB);

utilizar procedimento de linha viva; isolar rede conforme IT-DAG-005, e abrir jumper conforme técnicas aplicadas em treinamento.

Observar existência de outros circuitos primários ou secundários no mesmo poste.

Nota: ao executar os serviços com a utilização de varas de manobra e telescópicas

em cesta aérea e escadas é obrigatório o uso de luva e manga isolante de borracha

devido ao risco de contato acidental, quando envolver serviços com varas

telescópicas do solo, não é obrigatório o uso de manga isolante de borracha.

Diretoria de RH

143

Aterrar rede de distribuição aérea primária, secundária e IP: proceder conforme IT-DAG-011.

Enquanto a equipe responsável pelo aterramento estiver efetuando o mesmo, todos os eletricistas deverão permanecer no solo ate que todos os pontos estejam aterrados.

Preparar e reparar condutor, utilizando ferramentas adequadas e técnicas aplicadas em treinamento.

Manter boa comunicação entre a equipe durante a execução da atividade. Atentar para a utilização de carretilha para içamento de ferramentas e materiais. Retirar equipamentos e ferramentas da rede, conforme técnicas aplicadas em

treinamento. Atentar para a utilização de carretilha.

Rede Secundária

1. Desligar equipamentos ET ou ET-IP, proceder conforme IT-DAG-004 e técnicas

aplicadas em treinamento.

2. Realizar teste de ausência de tensão, utilizando voltímetro.

Observar existência de outros circuitos secundários no mesmo poste.

3. Aterrar rede de distribuição aérea secundária e IP ou isolar rede de iluminação

pública com protetor isolante: proceder conforme IT-DAG-011 e 005.

Enquanto a equipe responsável pelo aterramento estiver efetuando o mesmo, todos os eletricistas deverão permanecer no solo ate que todos os pontos estejam aterrados.

É obrigatória a instalação de aterramentos temporários nos postes adjacentes. Nos casos em que não seja possível, recomenda-se instalação a pelo menos 3,5m do ponto de trabalho.

4. Preparar e reparar condutor, utilizando ferramentas adequadas e técnicas

aplicadas em treinamento.

Manter boa comunicação entre a equipe durante a execução da atividade. Atentar para a utilização de carretilha para içamento de ferramentas e materiais.

5. Retirar equipamentos e ferramentas da rede, conforme técnicas aplicadas em

treinamento.

Atentar para a utilização de carretilha.

Diretoria de RH

144

Rede iluminação pública

1. Desligar ET-IP, conforme MPT-DAG-004 e técnicas aplicadas em treinamento.

2. Realizar teste de ausência de tensão, utilizando voltímetro.

3. Aterrar rede de distribuição aérea de IP: proceder conforme IT-DAG-011.

Enquanto a equipe responsável pelo aterramento estiver efetuando o mesmo, todos os eletricistas deverão permanecer no solo ate que todos os pontos estejam aterrados.

É obrigatória a instalação de aterramentos temporários nos postes adjacentes. Nos casos em que não seja possível, recomenda-se instalação a pelo menos 3,5m do ponto de trabalho.

4. Preparar e reparar condutor, utilizando ferramentas adequadas e técnicas

aplicadas em treinamento.

Manter boa comunicação entre a equipe durante a execução da atividade. Atentar para a utilização de carretilha para içamento de ferramentas e materiais.

5. Retirar equipamentos e ferramentas da rede, conforme técnicas aplicadas em

treinamento.

Atentar para a utilização de carretilha.

Cortar unidade consumidora em baixa tensão.

Instalar medidor e/ou transformador de corrente em ligação tipo medição direta ou

indireta em baixa tensão.

Retirar medidor e/ou transformador de corrente em ligação tipo medição direta ou

indireta em baixa tensão.

Religar medidor e/ou transformador de corrente em ligação tipo medição direta ou

indireta em baixa tensão.

Diretoria de RH

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Cortar ou religar fornecimento de energia no disjuntor em baixa tensão.

1. Realizar abordagem junto ao cliente: a equipe deve apresentar-se devidamente

uniformizada e identificada, e informar a respeito do serviço a ser realizado.

2. Verificar determinações e observações no campo da Solicitação de Atendimento

Técnico Serviços (SATS): proceder conforme orientações das normas e

procedimentos da gerência de processos comerciais – ELPREC 3.

NOTA: verificar se a causa que deu origem ao corte permanece valida ou foi sanada.

Verificar existência de cães ou outros animais que possam provocar acidentes.

3. Realizar inspeção visual nas instalações do cliente: iniciar pelo ramal de ligação

até o centro de medição, verificando a existência de derivação ou outras

irregularidades.

NOTA: quando houver irregularidade com suspeita de fraude, rejeitar o SATS e

comunicar a área de gerência de recuperação de perdas.

Se a caixa de medição estiver em más condições, proceder corte; notificar o cliente

através de formulário de Notificação ao Consumidor deixando-o com uma via e a

outra assinada pelo mesmo com a equipe, conforme ELPREC.

Antes de iniciar a tarefa, inspecionar as instalações do consumidor, verificando as condições de segurança da rede.

Nos caso de corte, proceder à execução do serviço somente nos casos em que existam condições técnicas e de segurança favoráveis; caso contrário, rejeitar o SATS.

4. Desligar chave geral do cliente e testar na saída a existência de tensão.

Atentar para riscos de choque elétrico e curto-circuito devido à má condição da chave do cliente.

Diretoria de RH

146

Corte no poste da companhia (CIA)

NOTA: este procedimento deve ser feito primeiramente no poste da companhia.

Em casos de rede de distribuição padrão L4 ou L5, utilizar escada metropolitana e/ou cesta aérea.

Corte no poste/fachada/coluna do cliente É obrigatório uso do dinamômetro para verificar as condições do poste no caso do

uso de escada. Um eletricista deve permanecer na base da escada até amarração da mesma;

caso não exista possibilidade de amarração da escada, o mesmo deve permanecer na base até o término da tarefa.

Cortar fornecimento de energia no medidor em ligação tipo medição direta ou indireta em BT

Medição direta Utilizar luva de borracha classe 00 - 500V e classe 0 - 1kV. Nunca tentar arrancar o fio do lacre, pois há perigo de lesão. Identificar seqüência de ligação do medidor: observar a existência do 4º fio e o

sistema de fornecimento (delta ou estrela).

3. Desconectar condutores do lado carga do medidor: com o emprego de chave de fenda

isolada, desconectar os fios do bloco de terminais e removê-los do lado carga,

identificando a posição dos condutores com atenção ao 4º fio e neutro no sistema delta.

4. Lacrar tampa dos bornes do medidor e caixa de medição.

5. Fazer leitura do medidor e anotar dados da instalação na SATS: proceder

conforme necessidade comercial do serviço (liminares, etc.).

Diretoria de RH

147

Medição indireta

1. Desligar chave geral do cliente e testar na saída a existência de tensão.

Atentar para os riscos de choque elétrico e curto-circuito devido à má condição da chave do cliente.

2. Retirar lacre e abrir caixa de passagem: inspecionar os selos, verificando sua

integridade.

Utilizar luva de borracha classe 00 - 500V e classe 0 - 1kV. Nunca tentar arrancar o fio do lacre, pois há perigo de lesão.

3. Desligar chave seccionadora ou disjuntor na caixa de passagem antes da

medição.

NOTA: Caso a instalação não possua chave de manobra anterior à medição, o

desligamento deverá ser feito no poste do cliente ou da Concessionária, conforme

IT-DPC-106.

4. Testar existência de tensão na saída dos disjuntores ou chave do cliente: utilizar

voltímetro ou testador de tensão.

5. Fazer leitura do medidor e anotar dados da instalação na SATS: proceder

conforme necessidade comercial do serviço (liminares, etc.).

6. Fechar e lacrar tampa da caixa de passagem e tampa do centro de medição.

7. Preencher e entregar termo de suspensão de fornecimento para o cliente.

Diretoria de RH

148

Fornecimento de energia com retirada de equipamentos e ramal em ligação tipo medição direta ou indireta em BT

1. Posicionar escada, escada metropolitana e/ou cesta aérea no poste da CIA.

Em casos onde a tarefa será realizada com escadas, atentar para as condições do poste, pontalete ou coluna antes de iniciar o procedimento no poste da CIA.

Em casos de rede de distribuição padrão L4 ou L5, utilizar escada metropolitana e/ou cesta aérea.

Um eletricista deve permanecer na base da escada até amarração da mesma; caso não exista possibilidade de amarração da escada, o mesmo deve permanecer na base até o término da tarefa.

Atentar para risco de arraste do ramal por veículos no caso de trabalho em travessias de vias; a equipe de apoio deve coordenar essa tarefa

Corte com selo no disjuntor/chave ou na porta da caixa de proteção individual – medição direta

1. Desligar e testar chave ou disjuntor de proteção da instalação: e verificar se não

existe tensão na saída dos disjuntores ou chave da instalação.

Se ocorrer tensão de retorno, atentar para possível irregularidade. Situação1: No caso de disjuntor e chave com fusíveis extraíveis, fazer a

colocação do selo sobre o dispositivo de acionamento do mesmo, impossibilitando a sua auto religação sem a violação do selo para caixas coletivas e individuais, e em seguida anotar o número do selo na ordem de serviço, ver foto abaixo:

NOTA: Quando retirados os fusíveis, deixá-los no interior do compartimento de

proteção.

Diretoria de RH

149

Situação 2: No caso de unidade consumidora com caixa de medição individual com

chave faca com fusíveis rolha ou cartuchos, fazer o desligamento/abertura da mesma

somente após solicitar ao consumidor a retirada da carga, após a abertura da chave,

deve-se efetuar a lacração da porta do compartimento da proteção com o uso do selo

de lacração e anotar o número do selo na ordem de serviço conforme foto abaixo:

Caixa tipo J Caixa tipo 3

Caixa tipo J Caixa tipo J

Nota: Quando for lacrar caixa instalada ao tempo.

Quando não for possível a retirada da carga por parte do cliente, rejeitar a ordem de serviço apontando o código da rejeição.

Quando forem verificadas situações com dispositivo de proteção tais como: Base fusível de rolha, cartucho ou fusíveis diazed, rejeitar a ordem de serviço anotando o motivo da rejeição e notificar o cliente.

Diretoria de RH

150

2. Preencher e entregar termo de suspensão de fornecimento para o cliente.

Anexo: MODELO DO SELO A SER UTILIZADO

Nota: O selo acima terá numeração seqüencial para controle

Analisar rede de distribuição aérea energizada Realizar abordagem junto ao cliente: a equipe deve apresentar-se devidamente

uniformizada e identificada e, em seguida, informar a respeito do serviço a ser realizado.

NOTA: Em caso de núcleo clandestino e/ou cliente com suspeita de irregularidade,

não abordar o mesmo, instalando o equipamento fora de suas instalações,

diretamente no circuito primário.

Verificar determinações e observações no campo da Solicitação de Atendimento Técnico Serviços (SATS): proceder conforme orientações das normas e procedimentos da gerência de processos comerciais - ELPREC.

Verificar existência de cães ou outros animais que possam provocar acidentes.

NOTA: Verificar condições da cruzeta de madeira e cabos da rede primária presos

ao isolador; quando as condições forem desfavoráveis, não executar o serviço

Verificar condições do valor do aterramento da cabine ou do circuito a ser medido. O equipamento exige para operar uma resistência de aterramento de 10 ohm.

NOTA: Quando o valor do aterramento não estiver dentro dos limites, um outro ponto-de-

terra deverá ser providenciado, com o uso do trado e da haste de aterramento.

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151

Instalar analisador na rede primária

NOTA: O analisador pode ser ligado através de sua bateria.

Após alimentação do equipamento pela rede secundária, verificar alimentação do

equipamento através da luz (LED), indicativo existente na parte inferior do analisador.

Verificar sempre o sentido da carga com a devida posição do sensor.

Utilizar martelo rompedor ou perfurador Isolar área de trabalho: isolar a área em que será realizada a demolição da

alvenaria, proibindo a permanência de pessoas próximo ao local dos serviços.

NOTA: É de responsabilidade dos funcionários da Eletropaulo garantir a segurança do

cliente durante o serviço, evitando que ele se mantenha próximo à área de trabalho.

Desligar ponto de entrega: desligar chave de proteção individual (distribuição) para retirada da carga e desligar ponto de entrega.

Utilizar kit de segurança para perdas e comercial, luva isolante de borracha classe 1, luva de cobertura, manga isolante de borracha classe 2, kit básico de escalada

Impedir a presença de pessoas na área de projeção do poste do cliente. O martelo rompedor ou perfurador deve ser operado sempre ao nível do solo ou

sobre estrutura estável. É proibido o uso do martelo rompedor ou perfurador com operador posicionado

em escada, mesmo quando for necessária a demolição acima da altura dos ombros do eletricista.

Utilizar martelo rompedor ou perfurador na altura da linha do tórax. Cada operador poderá usar o martelo rompedor ou perfurador por no máximo 20

minutos contínuos seguidos de 20 minutos de intervalo. No manuseio do martelo rompedor ou perfurador, utilizar o protetor auricular tipo concha.

Substituir lâmpadas em iluminação pública

NOTA: Caso sejam utilizados veículos com equipamentos móveis (cesta aérea ou

escada metropolitana), prever sinalização na extensão em que o braço dos

equipamentos e a sapata adentrem na via.

No período diurno, será necessário cobrir a fotocélula para energizar o circuito de

iluminação pública (IP) e constatar quais lâmpadas estão queimadas/danificadas.

Havendo necessidade de utilizar andaime, utilizar técnicas apresentadas em treinamento.

Para a substituição da lâmpada, usar luva isolante de borracha classe 0 e luva de cobertura, além dos demais EPI e EPC obrigatórios à execução da tarefa.

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152

Implantar, substituir e remover unidades de iluminação pública com suporte tipo braço

Caso sejam utilizados veículos com equipamentos móveis (cesta aérea ou escada

metropolitana), prever sinalização na extensão em que o braço dos equipamentos e a

sapata adentrarem na via.

Quando for prevista a presença de órgãos de trânsito, iniciar a atividade apenas após

a chegada destes.

NOTA: Não utilizar escada metropolitana para instalar ou retirar o suporte do braço,

instalar suporte tipo braço com cesta aérea, guindauto e ou moitão.

A rede secundária deverá ser isolada quando estiver dentro da distância livre de segurança.

Nunca retirar o suporte tipo braço com a luminária instalada. Quando a isolação da rede for realizada com cesta aérea ou escada

metropolitana, posicionar o veículo para realizar a isolação.

NOTA: Para unidades instaladas com rede de IP fixada junto com as braçadeiras,

amarrar armação secundária da rede de IP.

Somente para retirada de unidades a tarefa pode ser executada com equipe de

duas pessoas.

Quando a unidade de IP for retirada definitivamente e a armação secundária estiver

fixada através das abraçadeiras da estrutura da unidade, deverão ser instaladas

braçadeiras para fixação da armação secundária.

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153

2 Regras de segurança em contrução civil:

2.1 3- DEFINIÇÕES

Canteiro de obras – O conjunto de instalações que dá apoio á administração da obra e

aos trabalhadores para a execução dos serviços.

Coifa – Dispositivo destinado a confinar o disco da serra circular.

Cutelo Divisor – Lâmina de aço que compõe o conjunto de serra circular e que

mantém separadas as partes serradas de madeira. das minas, ordem de fogo,

detonação, retirada das minas que não explodiram e pelas instalações elétricas.

Galeria – Corredor coberto que permite o trânsito de pedestre com segurança.

Grua – Equipamento pesado utilizado no transporte horizontal e vertical de materiais.

Habilitado – Profissional que possui curso ou treinamento específico.

Legalmente Habilitado – Profissional que possui habilitação exigida por Lei.

Plataforma de proteção – Estrutura destinada a aparar materiais em queda livre.

Empenas – Paredes laterais principalmente aquelas construídas sobre divisa de

terreno.

Nome de cada uma das paredes laterais de edifícios com telhado de 2 águas em cujo

vértice superior apóiam-se as vigas das cumieiras.

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154

Pilotis – Conjunto de colunas que sustentam a edificação deixando livre o pavimento

térreo, podendo ser de qualquer secção, qualquer formato, isto é, desde o cilíndrico,

quadrado, retangular, cônico, piramidal até a forma de V ou Y.

Estai – Tirante sob determinado ângulo, para fixar os montantes das torres.

Formas Deslizantes – Processo executivo usualmente empregado em formato circular,

onde o avanço das formas nas concretagens, dimensionadas de acordo com início da

pega do concreto, é impulsionada por equipamento mecânico ou hidráulico.

Formas Trepantes – Processo executivo em que se programa a concretagem em 2 ou 3

módulos de forma, cujo avanço é dimensionado de acordo com a cura do concreto,

sendo que o 1° módulo apóia-se sobre o 2° ou 3° e assim sucessivamente.

2.2 Diretrizes 2.2.1 Canteiro de obras

O seu projeto de instalação do canteiro de obras deverá ser fornecido pelo executante e submetido á aprovação da Eletropaulo ou proposto, de acordo com a legislação vigente, e/ou critérios pré-estabelecidos em contrato.

Nas atividades em que existirem riscos de acidente deverão ser consultados os órgãos competentes.

Todo canteiro de obras deverá dispor de água potável para o consumo dos trabalhadores.

Será proibida a utilização das instalações sanitárias para outros fins que não aqueles previstos.

O sistema de iluminação do canteiro de obras deverá ser suficiente para as condições de trabalho.

No canteiro de obras deverá existir local apropriado para os trabalhadores tomarem suas refeições.

Os responsáveis pela obra deverão dar ao lixo e resíduos, destino e tratamento que os tornem inócuos aos trabalhadores e á coletividade.

O entulho e quaisquer sobras de materiais deverão ser regularmente coletados e removidos.Por ocasião de sua remoção, deverão ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar Poe ira excessiva e eventuais riscos.

O canteiro de obras deverá apresentar-se organizado, limpo e desimpedido, notadamente nas vias de circulação, passagens e escadarias.

O canteiro de obras deverá possuir proteção contra incêndio, equipamentos para combater o fogo em seu inicio e trabalhadores treinados no uso correto dos equipamentos de combate ao fogo.

O canteiro de obras deverá ser provido de equipamentos de primeiros socorros. Será proibido efetuar transações comerciais no canteiro de obras. Será responsabilidade de a empresa contratada manter a guarda e vigilância

patrimonial.

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2.2.2 Utilização de máquinas e equipamentos A utilização de máquinas, equipamentos e veículo, somente será permitida

quando as condições de segurança do local forem adequadas. As áreas de circulação em torno de máquinas e equipamentos deverão ser

permanentemente desobstruídos e sinalizados. Nas proximidades de rede elétrica, a altura das movimentações deverá atender as

distâncias mínimas de riscos elétricos indicadas pela Eletropaulo. Todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das

máquinas, ao alcance dos trabalhadores, deverão ser protegidas. As serras circulares deverão ter cutelo divisor e coifa para proteção do disco. A operação e a manutenção de máquinas e equipamentos deverão ser feitas por

trabalhadores treinados e habilitados e que tenham conhecimento dos riscos existentes. As máquinas e os equipamentos deverão ser submetidos a inspeção e manutenção de

acordo com as instruções do fabricante e/ou de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes, dedicando-se especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de tração, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança.

Os cabos de aço dos guindastes, escavadeiras, elevadores, guinchos e outros equipamentos deverão ser substituídos quando apresentarem mais de 10% (dez por cento) de fios partidos em um trecho de 0,50m (cinqüenta centímetros) de comprimento.

2.2.3 Ferramentas diversas As ferramentas deverão ser apropriada ao uso a que se destinam, proibindo-se o

emprego de ferramentas defeituosas, danificadas ou improvisadas. As ferramentas manuais deverão ser transportadas em caixas, sacolas, bolsas ou

cinturões apropriados, sendo proibido seu porte nos bolsos. As ferramentas pneumáticas portáteis deverão possuir dispositivos de partida,

instalados de modo a reduzir a possibilidade de funcionamento acidental. A válvula de entrada de ar das ferramentas pneumáticas deverá fechar-se

automaticamente, quando cessar a pressão da mão do operador sobre os dispositivos de partida.

As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas deverão resistir ás pressões de serviço, permanecendo firmemente presas aos tubos de saída e afastadas das vias de circulação.

O suprimento de ar para as mangueiras deverá ser desligado e a pressão aliviada, quando a ferramenta pneumática não estiver em uso.

Os dispositivos removíveis das ferramentas pneumáticas portáteis, deverão ser retirados manualmente e nunca utilizando a pressão do ar comprido.

As pistolas a pólvora, para fixação de pinos, deverão estar descarregadas (sem pino e o finca-pino), sempre que forem guardadas e transportadas.

Antes da fixação de pinos por pistola a pólvora, deverão ser verificados o tipo e a espessura da parede ou laje, o tipo de pino e finca-pino mais adequado e inspecionada, previamente, a região oposta á superfície de aplicação.

O operador nunca deverá apontar pistola c pólvora para si ou para terceiros. As ferramentas elétricas portáteis que possuírem dispositivos de aterramento

deverão ter a carcaça ligada a terra. As ferramentas motorizadas portáteis deverão ser diariamente inspecionadas. Quando da utilização de roçadeira, o operador deverá estar devidamente

protegido, inclusive com caneleiras de couro e avental de soldador.

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2.2.4 Riscos elétricos As instalações elétricas deverão ser executadas e mantidas por profissional

habilitado, devidamente protegidas, identificadas e sinalizadas. As partes vivas expostas dos circuitos e equipamentos elétricos deverão ser

protegidas contra contatos acidentais, quer por meio de invólucro protetor, quer pela colocação fora do alcance de pessoas.

As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito.

Os circuitos elétricos deverão ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos.

As redes aéreas de alta tensão deverão ser instaladas em altura e posição adequadas, de modo a evitar contatos acidentais com veículos, equipamentos e pessoas em transito.

As estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos deverão ser ligadas a terra. As instalações elétricas provisórias deverão ser constituídas de chave geral, de

acordo com as exigências da concessionária local. Os fusíveis das chaves deverão ter capacidade compatível com o circuito a

proteger, não sendo permitida sua substituição por dispositivos improvisados. Máquinas ou equipamentos elétricos só poderão ser ligados por intermédio de

conjunto plugue e tomada. Sempre que uma fiação estiver sem função, deverá ser removida.

Movimentação e transporte de materiais e pessoas Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só

deverão ser operados por trabalhadores legalmente habilitados. O equipamento de guindar e transportar deverá ser vistoriado, antes do inicio dos

serviços, com relação á capacidade de carga, altura de elevação e estado geral de manutenção.

Precauções especiais deverão ser tomadas quando da movimentação de máquinas e equipamentos próximo ás redes elétricas.

O guincho deverá ser dotado de chave de partida, com dispositivo que permita o seu bloqueio em qualquer posição.

Todas as obras que requerem a utilização de elevadores para transporte vertical de trabalhadores e materiais, deverão observar a legislação em vigor.

Todo transporte de materiais por helicóptero deverá ser feito por profissionais experientes.

Durante os trabalhos deverá haver um rigoroso controle sobre as operações de carga e transporte de qualquer natureza.

Os materiais, equipamentos e dispositivos que forem deslocados por guinchos, guindastes, gruas, ou helicópteros deverão ser convenientemente amarrados de modo que não ocorra escorregamento.

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2.2.5 Tapumes, galerias, plataformas de proteção e telas Será obrigatória a colocação de tapumes, sempre que executarem obras de

construção, demolição ou reparos. Os tapumes deverão ser construídos de forma contínua, ter capacidade de resistir

a impactos de, no mínimo, 60 kg (sessenta quilogramas por metro quadrado) e ter altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), em relação ao nível do terreno.

Os tapumes em obras subterrâneas, em vias publicas, deverão atender as exigências dos órgãos públicos competentes.

Nas construções e obras de reforma com mais de 2 (dois) pavimentos acima do nível do meio-fio, executadas no alinhamento do logradouro, deverão ser construídas galerias sobre o passeio.

As bordas da cobertura da galeria deverão possuir tapume fechado, com altura mínima de 1,00m (um metro) e inclinação de 45 (quarenta e cinco) graus.

As galerias deverão ser mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura.

Em todo perímetro de construção de edifícios com mais de 5 (cinco) pavimentos ou altura equivalente, será obrigatória a instalação de 1 (uma) plataforma de proteção especial em balanço, na altura da 2ª (segunda) laje, considerada a partir do novel do terreno.

A plataforma de proteção especial deverá ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de balanço e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão com inclinação de 45 (quarenta e cinco) graus, aproximadamente, a partir de suas bordas.

A plataforma deverá ser instalada logo após a concretagem da laje imediatamente superior e retirada somente após o término do revestimento externo acima dessa plataforma.

Outras plataformas de proteção especial em balanço, deverão ser instaladas de 3 (três) lajes, a partir da 5ª (quinta), inclusive.

Essas plataformas deverão ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45 (quarenta e cinco) graus, aproximadamente, a partir de suas bordas.

Cada plataforma deverá ser instalada logo após a concretagem da laje superior e retirada somente quando a vedação da periferia até a plataforma imediatamente superior estiver concluída.

Todo o perímetro de construção do edifício, além do disposto nas diretrizes 4.6.7 e 4.6.10, deverá ser fechado com tela, ou proteção similar, a partir da 11ª (décima primeira) laje.

A tela deverá ser de rede de náilon ou outro material não condutor de igual resistência e ter malha de 3 cm (três centímetros), no máximo.

O disposto nas diretrizes 4.6.10 e 4.6.13 deverá ser aplicado a partir da 4ª (quarta) laje do corpo recuado, inclusive.

O disposto na diretriz 4.6.13 deverá ser aplicado a partir da 10ª (décima) laje do corpo recuado.

Aos pavimentos abaixo dos pilotis elevados deverão ser aplicado o disposto nas diretrizes 4.6.10, 4.6.11 e 4.6.12, a partir da 2ª (segunda) laje.

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As plataformas de proteção especial deverão ser mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura.

As plataformas de proteção especial poderão ser substituídas por vedação fixa externa em toda a altura da construção (andaimes fachadeiros).

A tela deverá ser instalada na vertical, a 1,40m (um metro e quarenta centímetros) da face externa da construção, fixada as plataformas de proteção, imediatamente após a instalação da plataforma, superior e retirada somente quando a vedação da periferia, até esta plataforma, estiver concluída.

Nas construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deverá ser considerada a 1ª (primeira) laje do corpo recuado para a instalação da plataforma especial além de se aplicar o disposto nas diretrizes 4.6.10 e 4.6.13.

2.2.6 Demolição Caso não seja possível atender as distancias de segurança de riscos elétricos, o

responsável pela obra civil deverá entrar em contato com a concessionária local, para a programação do desligamento.

Antes de ser iniciada qualquer obra de demolição as instalações elétricas, telecomunicações, água gás e as canalizações de esgoto, etc, deverão ser desligadas, retiradas, relocadas e protegidas, respeitando-se as normas e determinações em vigor.

Durante as demolições de paredes, muros, base de equipamentos, etc, deverão ser tomados cuidados especiais quando houver equipamentos elétricos energizados próximos do local.

Antes de ser iniciada a demolição, deverão ser removidos os vidros, ripados, estuques e outros elementos frágeis.

Antes de ser iniciada a demolição de um pavimento, deverão ser fechadas todas as aberturas existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais, ficando proibida a permanecia de pessoas no pavimento imediatamente inferior.

A demolição das paredes e pisos deverá ser iniciada pelo ultimo pavimento. A demolição de qualquer pavimento somente será iniciada quando estiver

concluída a do pavimento imediatamente superior e removido todo o entulho. As escadas deverão ser mantidas desimpedidas, livres para circulação de

emergência e somente serão demolidas á medida em que forem sendo retirados os elementos construtivos do pavimento superior.

Na demolição de edificação com mais de 2 (dois) pavimentos ou altura equivalente a 6,00m (seis metros) e distando menos de 3,00m (três metros) do alinhamento do terreno, deverá ser construída galeria (calha de proteção) de 3,00m (três metros) de altura sobre o passeio.

Durante a execução de serviços de demolição, deverão ser instaladas plataformas especiais de proteção, com inclinação de, aproximadamente, 45o (quarenta e cinco graus) e dimensão mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), em todo o perímetro da obra.

As bordas de cobertura da galeria deverão possuir tapume fechado com 1,00m (um metro) de altura mínima, com inclinação em relação á horizontal de 45o (quarenta e cinco graus)

A remoção de materiais, por gravidade, deverá ser feita em calhas fechadas, de madeira, metal ou similar.

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No ponto de descarga da calha, deverá existir dispositivo de fechamento. Os objetos pesados ou volumosos deverão ser removidos mediante o emprego de

dispositivos mecânicos, ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer material.

Os elementos da construção em demolição não deverão ser abandonados em posição que torne possível o seu desabamento.

Os serviços de demolição de caneleta, dutos, poços de inspeções e câmaras transformadoras energizadas ou passiveis de energização acidental, deverão ser executados sempre manualmente com ponteiros e martelos.

Na demolição em área energizada deverá haver proteção adequada com tapumes de madeira

Durante as demolições deverão ser tomados cuidados especiais para não se danificar os sistemas de proteção e aterramento.

Os componentes das construções, durante e após os serviços de demolições, deverão ser devidamente sinalizados, protegidos ou removidos de modo a não causarem acidentes as pessoas e/ou danos materiais a veículos, equipamentos e outros bens.

2.2.7 Andaimes Os andaimes deverão ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com

segurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos. Os andaimes deverão dispor de guarda-corpo de 0,90m (noventa centímetros) a

1,20m (um metro e vinte centímetros) e rodapé de 0,20m (vinte centímetros) de altura mínima, inclusive nas cabeceiras.

Precauções especiais deverão ser tomadas quando da montagem ou movimentação de andaimes próximos às redes elétricas.

As pessoas que trabalharem em andaimes suspensos, acima de 2,00m (dois metros) do solo, deverão estar com os seus cinturões de segurança ligados a um cabo de segurança, que terá sua extremidade superior fixada na construção, independente da estrutura do andaime.

2.2.8 Escavações, fundações e desmonte de rocha Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou de fundação, o responsável

deverá informar-se a respeito da existência de canalizações, cabos malha-terra, bem como consultar sondagens e estudos geotécnicos para estudar os riscos de impregnação do subsolo, por emanações ou produtos nocivos.

As construções vizinhas á obra de escavação e fundação deverão ser examinadas prévia e periodicamente, no sentido de ser preservada a sua integridade, funcionalidade e limpeza, documentando-se com relatórios fotográficos quando necessário.

Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás o local deverá ser devidamente ventilado e previsto o equipamento de respiração de emergência.

Antes de iniciada a escavação, deverão ser removidos blocos de pedra, árvores e outros elementos próximos á borda da superfície a ser escavada.

Muros e edifícios vizinhos, redes de abastecimento, tubulações, vias de acesso, vias publicas e todas as estruturas e instalações que possam ser afetadas pela escavação, deverão ser escoradas.

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O escoramento deverá ser inspecionado com freqüência, principalmente após chuvas ou outras ocorrências que aumentem o risco de desabamento.

As paredes das escavações de profundidade a partir de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), de acordo com as características do solo, deverão ser escoradas com pranchas metálicas ou de madeira.

As escavações a partir de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de profundidade deverão dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos locais de trabalho, a fim de permitirem, em caso de emergência, a saída rápida do pessoal.

Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distancia superior á metade da profundidade com mínimo 0,50m (cinqüenta centímetros) evitando-se acúmulos junto a equipamentos, arruamentos e vias publicas.

O material escavado deverá ser imediatamente removido para bota fora apropriado.

O escoramento das paredes de escavação deverá ser reforçado, nos locais em que houver máquinas e equipamentos operando junto ás bordas da superfície escavada.

Toda escavação deverá ter proteção contra águas superficiais. As escavações realizadas em vias publicas ou canteiros de obras deverão ter

sinalização de advertência, tapumes contínuos de proteção, além de guarda-corpo em suas proximidades.

Deverão ser construídas passarelas de largura mínima de 0,60m (sessenta centímetros), protegidas por guarda-corpos, quando houver o transito de pedestre sobre a escavação, observando-se as exigências dos órgãos públicos.

Nas áreas de escavação será proibido o acesso de pessoas não autorizadas. Na execução de fundações e escavações sob ar comprido deverão ser

obedecidas às disposições da legislação especifica. No re-aterro de obras deverá ser empregado material que permita boa

compactação e adensamento do solo, retirando-se os materiais utilizados nas formas e escoramento.

Quando o bate-escadas não estiver em operação, o martelo deverá permanecer em repouso sobre o solo ou no fim da guia de seu curso.

Os cabos de suspensão do martelo deverão ter comprimento suficiente para que haja, em qualquer posição de trabalho, um mínimo de 4 (quatro) voltas enroladas no tambor.

Para o martelo a vapor/ar comprido, deverão ser dispensados cuidados especiais ás mangueiras e conexões, devendo estar sempre ao alcance do operador, o controle de manobra das válvulas.

Para trabalhar nas proximidades de rede elétrica, a altura do bate estacas deverá atender a distância mínima de segurança indicada pela concessionária local.

Os serviços de desmonte de rocha com utilização de explosivos deverão ser feitos por profissionais habilitados. As áreas deverão ser sinalizadas, protegidas, isoladas e o sistema de exaustão mantido em operação.

Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deverá ser comandada pelo “blaster’”.

Para evitar a projeção de fragmentos de rocha quando da explosão, toda a área entre as minas carregadas, deverás ser coberta com malha de ferro de 1/4 “a 3/16”, espaçada de 0,15m (quinze centímetros) e ponteadas de solda, sobre a mesma deverão ser colocados pneus e uma lona grossa.

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2.2.9 Escavação tipo tubulação A área onde fica necessária a realização de escavações deverá ser isolada,

sendo permitido acesso somente às pessoas envolvidas no serviço. Na execução de tubulões a céu aberto, a exigência de escoramento ficará a

critério do profissional especializado em fundações ou solos. Na interrupção dos trabalhos, as escavações de tubulões a céu aberto deverão

ser protegidas através de tamponamentos. No perímetro da escavação deverá ser previsto sistema de drenagem, para evitar

infiltrações de águas superficiais. Na execução de serviço de escavação só será permitido o uso de sarrilhos

metálicos, nivelados e com travas de segurança. Na execução de escavação em locais de ventilação insuficiente, deverá ser

prevista a utilização de equipamento de respiração ou sistema de ventilação. A equipe de execução das escavações deverá ser constituída por trabalhadores

experientes e dimensionada de maneira que permaneça sempre um operacional na superfície.

Deverão ser adotadas as providencias necessárias para se evitar a queda de materiais e objetos no interior das escavações.

2.2.10 Túneis

2.2.10.1 Instalações Deverá ser instalado sistema de exaustão e ventilação, dimensionados

adequadamente, garantindo a renovação do ar, sua pureza e condições satisfatórias de temperatura e umidade.

Antes do inicio de qualquer jornada de trabalho deverá ser feita uma varredura de ar através do sistema de ventilação e exaustão.

Deverá ser testado e avaliado regularmente o sistema de ventilação e exaustão. Toda via de acesso deverá ser provida de iluminação artificial suficiente. Para os locais de trabalho a iluminação deverá ser adequada. No caso de falha do sistema convencional de iluminação, deverá ser adicionado o

sistema de emergência, que possibilite acesso ou saída em condições seguras. As instalações de dutos deverão ser situadas nas laterais dos túneis e possuírem

conexões seguras, isoladas e fixadas adequadamente. Toda obra deverá ser equipada com material básico para atendimento de

emergência e equipamento apropriado ao combate a principio de incêndio, além de um sistema eficiente de comunicação e pessoal treinado para prestar os primeiros socorros.

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2.2.10.2 Circulação interna Sempre que as dimensões dos túneis permitirem, deverá ser prevista circulação

independente para materiais/equipamentos e trabalhadores. O transporte motorizado dos trabalhadores deverá ser efetuado por veículos

apropriados e adequados. As escadas de acesso aos túneis deverão ter guarda-corpos e plataformas

intermediárias. A movimentação vertical de materiais e equipamentos deverá ser feita de forma

segura e adequada. Os trabalhadores deverão utilizar vestimentas e dispositivos de alta visibilidade. Os veículos em operação dentro de túneis deverão trafegar com luzes acesas.

2.2.11 Trabalhos em concreto armado As formas deverão ser projetadas e construídas de modo a resistirem às cargas

máximas de serviço. As armações de pilares deverão ser estacadas e/ou escoradas, antes da

colocação das formas, para evitar tombamentos. Os suportes escoras de formas deverão ser inspecionados antes e durante a

concretagem. Todo trabalhador em serviço de montagem ou desmontagem de formas a mais de

2,00m (dois metros) de altura, deverá usar cinturão de segurança, ligado a um cabo de segurança ou á estrutura.

A retirada de formas e cimbramento deverá ser acompanhada por um responsável experiente, que orientará a equipe quanto às técnicas de segurança.

Durante a execução ou retirada de formas e cimbramento deverá ser tomado todo cuidado para evitar queda de peças ou componentes.

Durante a descarga, estocagem e manipulação de vergalhões de aço, a área deverá ser isolada e afastada da rede elétrica, para evitar o risco elétrico e a circulação de pessoas estranhas ao serviço.

O corte e a dobragem de vergalhões deverão ser feitos com maquinas e equipamentos adequados, em bancada apropriadas e afastadas dos locais de circulação de trabalhadores.

Não deverão ser executados serviços sobre pontas verticais de vergalhões desprotegidas.

Durante as operações de protensão de cabos de aço só será permitida a permanência de trabalhadores habilitados para o serviço, devendo a área ser isolada e sinalizada.

Todos os dispositivos e equipamentos usados em protensão deverão ser inspecionados por profissionais habilitados, antes de serem iniciados os trabalhos.

As caçambas transportadoras de concreto deverão ter dispositivos de segurança queimpeçam o seu descarregamento acidental.

No transporte de concreto por grua ou helicóptero será proibida a circulação de trabalhadores sob carga.

Toda movimentação de carga através de grua, guindaste ou guinchos deverá ser executada no perímetro da obra, após as peças e maquinas do sistema transportador de concreto terem sido inspecionadas por profissionais habiltados.

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Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento de transporte ou bomba de concreto, deverá ser utilizado um esquema de sinalização sonoro ou visual, e quando isto não for possível, deverá ser usada comunicação por telefone ou rádio, para determinar o inicio e o fim do transporte.

As conexões de dutos transportadores de concreto deverão possuir dispositivos de segurança para impedir a separação das partes, quando o sistema estiver sob pressão.

Na concretagem somente deverá permanecer no local a equipe indispensável á atividade.

Durante os trabalhos de lançamento e vibração de concreto, o escoramento e a resistência das formas deverão ser inspecionados por técnico qualificado.

2.2.12 Alvenaria e acabamento A alvenaria em cada pavimento, deverá ser iniciada pelas caixas de elevadores,

câmaras de exaustão, escadas, prismas de ventilação, fachadas e empenas, de maneira a reduzir, de imediato, os riscos de queda por diferença de nível.

Durante o levantamento de paredes ou na execução de acabamentos, deverá ser evitada a queda de materiais, principalmente para o exterior da edificação.

Durante o assentamento de peitoris em janelas ou varandas, será recomendável a fixação destas peças atéa secagem da massa.

As sobras de tijolos, massas ou entulho que caírem nos degraus das escadas e nas áreas de circulação, deverão ser retirados o mais rapidamente possível.

Quando a realização de trabalhos em caixa de elevador, deveram ser evitada a execução de qualquer outro serviço na casa de máquinas ou junto ás portas do elevador.

Não será permitida a utilização do teto da cabine do elevador para o transporte de material ou execução de qualquer serviço.

N a movimentação de réguas de alumínio ou outros materiais metálicos próximos a equipamentos e/ou componentes elétricos, os trabalhadores deverão tomar cuidado para evitar riscos de acidentes.

Cuidados especiais deverão ser tomados na limpeza de pastilhas ou cerâmicas, principalmente em fachadas ou empenas, quando da utilização de produtos químicos.

Os locais abaixo das áreas de colocação ou substituição de vidro (fachadas), deverão ser sinalizados, interditados ou protegidos.

Na execução de pintura e aplicação de vernizes, colas e outros materiais tóxicos em ambientes com ventilação insuficiente, deverá ser previsto sistema de ventilação e exaustão complementar, ou a utilização de equipamento de respiração apropriado.

Ao se trabalhar com piche, será necessário armazenar, nas proximidades,areia e pás, para a eventualidade de principio de incêndio.

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2.2.13 Tralhos em concreto projetado As condições do equipamento, do estado geral das mangueiras e conexões

deverão ser verificados por profissionais habilitados. A operação dos equipamentos de lançamento do concreto projetado deverá ser

feita somente por profissional habilitado. O equipamento de projeção de concreto deverá ser provido de dispositivo de

segurança para evitar acidentes quando sob pressão. Em locais confinados deverão ser instalados sistemas de exaustão e ventilação

de ar adequados. Locais com deficiência de iluminação natural deverão ser providos de iluminação

artificial suficiente e adequada ao trabalho a ser desenvolvido. Todo sistema elétrico deverá ser provido de proteção contra materiais em

suspensão para evitar curto-circuitos ou outras interrupções. No lançamento de concreto projetado de longa duração deverá ser feito rodízio da

equipe de trabalho.

2.2.14 Trabalhos em telhados Nos trabalhos em telhados deverão ser usados dispositivos que permitam a

movimentação segura dos trabalhadores, sendo obrigatória a instalação de cabo-guia de aço para fixação do cinturão de segurança, tipo para-queda.

Os cabos-guia deverão ter duas extremidades fixadas á estrutura definitiva da edificação, por meio de suporte de aço inoxidável.

Nos locais onde desenvolvam trabalhos em telhados, deverão existir sinalização adequada e isolamento, de forma a evitar que os trabalhadores no solo sejam atingidos por eventual queda de materiais e/ou equipamentos.

Os trabalhos em telhados, sobre fornos ou qualquer outro equipamento, que haja emanação de gases provenientes de processos industriais, só serão realizados após o equipamento ter sido desligados.

Serão proibidos os trabalhos em telhados sob condição de chuva ou vento, bem como quando ocorrer concentração de cargas num mesmo ponto.

Ao movimentar-se sob telhados, deverão ser usadas pranchas ou similares, fixadas e com dispositivos antiderrapante.

2.2.15 Estruturas metálicas As peças deverão estar provisoriamente fixadas antes de serem soldadas,

rebitadas ou parafusadas. Na edificação de estrutura metálica, abaixo dos serviços de rebitagem,

parafusagem ou soldagem, deverá ser mantido piso provisório abrangendo toda a área de trabalho.

O piso provisório deverá ser montado sem frestas, a fim de evitar queda de materiais e/ou equipamentos.

Quando for necessária a complementação do piso provisório, deverão ser instaladas redes de proteção junto as colunas.

O trabalhador deverá utilizar recipientes adequados para depositar pinos, rebites, parafusos e ferramentas.

Os elementos componentes da estrutura metálica não deverão possuir rebarbas de laminação ou de recortes.

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165

2.2.16 Operações de soldagem e/ou corte a quente As operações de soldagem e/ou corte a quente somente deverão ser realizadas

por trabalhadores habilitados. Nas operações de soldagem e/ou corte a quente em chumbo, zinco ou materiais

revestidos de cádmio, bem como na utilização de eletrodos revestidos, será obrigatória a utilização a remoção dos fumos nela originado.

O dispositivo usado para manusear eletrodos deverá ter isolamento adequado à corrente usada, a fim de evitar choque elétrico.

Nas operações de soldagem e/ou corte a quente será obrigatória a utilização de anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos.

4.17.5.1 O material utilizado nesta operação deverá ser do tipo incombustível. Nas operações de soldagem e/ou corte a quente de :vasilhame, recipiente, tanque ou

similar, que envolvam geração de gases confinados ou semi-confinados, será obrigatória a adoção de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão.

A caneta do maçarico deverá possuir mecanismos contra o retricesso das chamas. Será proibida a presença de materiais combustíveis próximo às garrafas de oxigênio. Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou alicates de soldagem,

deverão ser mantidos afastados de locais úmidos, com óleo ou graxa e deverão sempre ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes.

Devem ser atendidas as Nromas Brasileiras Vigentes.

2.2.17 Trabalhos em flutuantes Na execução de trabalhos com risco de queda n’água deverá ser usado colete

salva-vidas ou outro equipamento de flutuação. As plataformas de trabalho deverão ser providas de cordas/cabos de segurança

ancorados em terra firme, possam ser usados quando as condições meteorológicas não permitirem a utilização de embarcações.

Na execução de trabalhos noturnos sobre água, toda a sinalização de segurança da plataforma e o equipamento de salvamento deverão possuir sistema de iluminação estanque.

As superfícies de sustentação das plataformas de trabalho deverão ser antiderrapantes.

Será proibido deixar materiais e ferramentas soltos sobre as plataformas de trabalho.

Ao redor das plataformas de trabalho deverão ser instaladosguarda-corpos, firmemente fixados à estrutura.

A equipe de trabalho deverá possuir treinamento em primeiros socorros. Os coletes salva-vidas deverão conter o nome da Empresa, a capacidade máxima

representada em peso e em quantidade suficiente ao número de trabalhadores e tripulantes.

Será obrigatório o uso de botinas de couro, que permitam a sua retirada rápida em caso de emergência.

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166

2.2.18 Trabalho em área com vegetação Em hipótese alguma será permitida a eliminação/remoção de vegetação com uso

de fogo, devendo ser tomado todas as precauções necessárias durante a execução dos serviços.

Toda aplicação de agrotóxico, que se fizer necessário, deverá ser acompanhada por profissional habilitado.

Em locais onde houver o serviço de corte de vegetação rasteira com circulação de pessoas/veículos, deverá ser utilizado tela de nylon para proteção.

Onde houver destacamento, corte e poda de arvores, com circulação de pessoas/veículos, o local deverá ser sinalizado e isolado.

2.2.19 Equipamentos de proteção individual (EPI’S)

Será obrigatória a utilização dos seguinte EPI’s, respeitando-se a peliculiaridade das

atividades.

Os trabalhadores deverão receber treinamentos teóricos e práticos, com vistas à

realização de suas atividades com segurança:

treinamento de integração sobre condições e meio ambiente de trabalho; treinamento específico para atividade e/ou função a ser desenvolvida,

especialmente quanto aos riscos na operação de máquinas, ferramentas, equipamentos e riscos elétricos;

treinamento quanto a utilização correta dos EPI’s.

Os treinamentos deverão ser periodicamente atualizados.

2.3 Competências

2.4 Gerências/ responsável pela execução da obra. Exigir a elaboração e o cumprimento da análise de risco e media de segurança

(ARMS), conforme procedimento interno. Instruir e esclarecer a seus subordinados sobre as medidas de segurança e

precauções relativas às pecularidades dos serviços executados em atividades de construção civil.

Fazer cumprir as normas de segurança do trabalho a que estão obrigados todos os empregados,sem exceção.

Designar somente pessoal devidamente habilitado para a execução de qualquer tarefa. Manter-se a par das alterações introduzidas nas normas de segurança do

trabalho, transmitindo-as a seus subordinados. Estudar as causas dos acidentes ocorridos e propor medidas que possam evitar a

sua repetição.

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167

2.5 Caberá a empresa contratada Cumprir os normativos e legislação vigentes ao tipo de atividades a serem

executadas. A empresa deverá designar profissional habilitado para dirigir toda a atividade de

construção civil. A empresa que possuir um ou mais canteiros de obras na mesma cidade, com

menos de 100 (cem0 empregados, deverá organizar uma CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) centralizada.

Deverão ser colocados, em local visível, cartazes alusivos à prevenção de acidentes do trabalho.

Será obrigatório o fornecimento de vestimenta de trabalho, EPI’s e EPC’s, em condições satisfatórias de uso.

Em caso de ocorrência de acidente grave ou fatal, o Órgão responsável pela fiscalização da obra deverá ser comunicado o mais breve possível.

2.6 Caberá a área de segurança do trabalho Assessorar as áreas afins nas atividades onde houver risco de acidente de

trabalho. Assessorar a CIPA para realização de seus trabalhos em conformidade com as

Norma Regulamentadoras. Promover e realizar atividades de conscientização, educação e orienbtação dos

trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. Manter o controle estatístico de todos os acidentes ocorridos na área da empresa

ou estabelecimento. Participar com as áreas envolvidas nas investigações de acidentes do trabalho.

2.7 Dos responsáveis diretios pelas turmas de trabalho da AES Eletropaulo/contratada. Instruir adequadamente os empregados com relação ás normas de segurança do

trabalho. Orientar seus subordinados quanto as características dos serviços a serem

executados e quanto às precauções a serem observadas no seu desenvolvimento.

Certificar-se da colocação dos equipamentos de sinalização e proteção adequados, antes do inicio da execução dos serviços.

Comunicar a gerência imediata, irregularidades observadas no cumprimento das normas de segurança do trabalho, inclusive quando ocorrerem fora de sua área de serviço.

Advertir, pronta e adequadamente, os empregados sob sua direção, quando deixarem de cumprir as normas de segurança do trabalho.

Zelar pela conservação dos equipamentos de segurança, assim como pela sua correta utilização.

Proibir que seus subordinados utilizem ferramentas e equipamentos inadequados ou defeituosos.

Usar e exigir o uso de roupa adequada ao serviço.

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168

Manter-se a par das alterações introduzidas nas normas de segurança do trabalho, transmitindo-as a seus subordinados.

Providenciar, prontamente, os primeiros socorros para os empregados acidentados e comunicar o acidente à gerência imediata e a área de segurança do trabalho, logo após sua ocorrência.

Estudar as causas dos acidentes ocorridos e propor medidas que possam evitar a sua repetição.

Exigir e manter o local de trabalho organizado e limpo. Cooperar com as IPA’s setoriais na sugestão de medidas de segurança do

trabalho. Atribuir serviços somente a empregados que estejam física e mentalmente

capacitados a executá-los e distribuir as tarefas de acordo com a capacidade física e técnica de cada um.

Elaborar a ARMS, em conjunto com o responsável pela obra e exigir seu cumprimento.

2.8 Dos empregados

Observar a ARMS, as normas e preceitos relativos à segurança do trabalho, assim

como seguir, estritamente, as determinações de seus superiores hierárquicos quanto

ao uso correto dos equipamentos de segurança.

Alertar os colegas de trabalho quando estiverem executando serviços de maneira

incorreta ou praticando atos inseguros.

Comunicar imediatamente a seu superior imediato, qualquer acidente, por mais

insignificante que seja, ocorrido consigo próprio, colegas ou terceiros.

Avisar a seu superior imediato quando, por motivo de saúde não estiver condições de

executar o serviço para qual tenha sido designado.

Observar a proibição de procedimentos que possam envolver riscos de segurança, dentre os quais destacam-se: Ingestão de bebidas alcoólicas antes do inicio, nos intervalos ou durante a jornada

de trabalho; Brincadeiras em serviço; Porte de arma, excluindo os casos de empregados autorizados pela administração

da empresa, em razão das funções que desempenham; Manter o local de trabalho organizado e limpo.

Utilizar e zelar pela conservação dos equipamentos de proteção individual e coletiva.

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3 Regras gerais para trabalhos em linha aéreas de subtransmissão

3.1 Objetivo

Estabelecer medidas de segurança a empregados na execução de serviços de projeto,

construção, manutenção e operação de linhas transmissão aéreas.

3.2 Definições

3.2.1 Abrir (fechar) Passar um dispositivo de manobra da posição fechada (aberta) para a posição aberta

(fechada), por comando manual ou automático.

3.2.2 Aterramento Ligação elétrica intencional com a terra em caráter permanente ou temporário.

3.2.3 Aterramento para trabalho Aterramento de parte de um circuito de uma instalação elétrica, que está normalmente

sob tensão, mas é temporariamente isolada, para que possam ser executados

trabalhos com segurança.

3.2.4 Aterrar (desaterrar) Ligar (desligar) intencionalmente uma parte condutora à terra, em caráter permanente

ou temporário.

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3.2.5 Bloquear (desbloquear) Impedir (desimpedir) a ação de determinado comando e/ou proteção.

3.2.6 Cabo para-raios Cabo nu ou fracamente isolado, instalado acima dos condutores de uma linha de

transmissão aérea ou acima de edifícios ou instalação elétrica, para fins de proteção

contra descargas atmosféricas diretas.

3.2.7 Cabo de aterramento Condutor empregado para fazer a ligação elétrica de uma parte condutora de um

circuito à um ponto de aterramento para fins de segurança do trabalho.

3.2.8 Cadeia de isoladores Conjunto articulado constituído de uma penca de isoladores, ou de várias pencas

interligadas, e das ferragens necessárias em serviço, que isola eletricamente um

condutor e o fixa ao suporte da linha.

3.2.9 Campo elétrico É provocado pela presença da tensão, podendo agir em qualquer corpo e/ou objeto

que esteja nas proximidades do condutor energizado.

3.2.10 Campo magnético É provocado pela presença da corrente elétrica, podendo agir em qualquer corpo e/ou

objeto que esteja nas proximidades do condutor em carga.

3.2.11 Chave seccionadora Ver seccionador item 3.59.

3.2.12 Chave interruptora (S & C) Ver seccionador interruptor item 3.61.

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3.2.13 Circuito de linha Circuito elétrico que constitui ou faz parte de uma linha elétrica, incluindo condutores,

isoladores e equipamentos diretamente associados.

3.2.14 Condições de isolação Condições necessárias para que se tenha um equipamento ou circuito isolado.

3.2.15 Condições normais de operação Condições que caracterizam a operação de um sistema ou equipamento elétrico

dentro da faixa de variação permitida para os seus valores nominais.

3.2.16 Condutor de uma linha Condutor elétrico que constitui uma fase de uma linha de corrente alternada ou um

pólo de uma linha de corrente contínua. No caso de linha aérea, pode ser fio, cabo ou

feixe de cabos.

3.2.17 Conexão Ligação elétrica por meio de conector.

3.2.18 Conjunto de aterramento para trabalho Dispositivo composto pelo cabo de aterramento com conectores fixados em suas

extremidades, cuja função é ligar um ou mais condutores a um ponto de aterramento.

3.2.19 Contrapeso elétrico Eletrodo de aterramento constituído de condutor(es) nu(s) e/ou haste(s) ligado(s) aos

pés de um suporte de linha aérea, enterrado(s) à pequena profundidade e

paralelamente à superfície do solo.

3.2.20 Contraposte Coluna engastada no solo que absorve e transmite ao solo a força de tração aplicada

a um estai.

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3.2.21 Defeito Alteração ou imperfeição de um elemento do sistema, a qual não a impede de

desempenhar sua função requerida, podendo o mesmo operar com restrições.

3.2.22 Desarme Abertura (disjuntor) pela atuação de dispositivo de proteção..

3.2.23 Distância de isolação para trabalho Distância de isolação a ser observada, para fins de segurança, entre partes vivas

normalmente expostas à quaisquer pessoas.

3.2.24 Distância de segurança É a distância mínima necessária para que o empregado possa se movimentar,

inclusive manipulando equipamentos ou ferramentas não isolantes, de modo a não

acorrer risco de abertura de arco elétrico em relação ao seu corpo.

3.2.25 Energizar (desenergizar) Colocar sob (retirar de) tensão determinado equipamento e/ou instalação.

3.2.26 Estai Cordoalha/cabo de aço trabalhando à tração que liga um determinado ponto de um

suporte de linha aérea a uma âncora ou contraposte, para assegurar ou reforçar a

estabilidade do suporte.

3.2.27 Estrutura de linha aérea Ver Suporte de Linha Aérea item 3.62.

3.2.28 Faixa de segurança Área sob a linha de transmissão pertencente ou não ao concessionário, que atende a

distâncias de segurança definidas na N BR-5422, visando garantir o bom desempenho

da LT e a segurança de terceiros.

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3.2.29 Faixa de domínio Área sob linha de transmissão de propriedade de Empresas Concessionárias de

Energia Elétrica.

3.2.30 Faixa de servidão Área não pertencente ao concessionário necessária à implantação, operação e

manutenção de linha de transmissão, constituída oficialmente por decreto do poder

executivo, e cuja utilização é regida por contratos de servidão firmados entre os

proprietários dos terrenos e o concessionário.

3.2.31 Falha Término da capacidade de um elemento do sistema elétrico em desempenhar sua

função requerida, o que o leva, invariavelmente, à sua indisponibilidade.

3.2.32 Falta transitória Falta por perda de isolamento que só afeta temporariamente as propriedades

dielétricas de um elemento do sistema elétrico, as quais são restabelecidas após um

tempo muito curto.

3.2.33 Flecha Distância entre duas retas paralelas, uma delas passando pelos pontos de fixação de

um condutor ou cabo pára-raios em dois suportes consecutivos, e a outra tangente à

curva deste no seu ponto mais baixo.

3.2.34 Impedir Determinar que um equipamento ou instalação não deverá ser colocado em serviço

até ordem em contrário.

3.2.35 Intertravamento Dispositivo que impede a mudança de estado de um equipamento de manobra, sem

que condições pré-estabelecidas sejam atendidas.

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3.2.36 Isolador Dispositivo destinado a isolar eletricamente e a suportar mecanicamente um

equipamento, um condutor, ou outros isoladores.

3.2.37 Isolar Desconectar um equipamento de qualquer fonte de alimentação, de forma visível, sem

necessariamente aterrá-lo.

3.2.38 Jampe Pequeno trecho de condutor, não submetido à tração, que mantém a continuidade

elétrica de um condutor (geralmente entre um lado e outro de um suporte de

ancoragem).

3.2.39 Jampear Instalação de um pequeno trecho de condutor não submetido à tração, para manter a

continuidade elétrica de um circuito.

3.2.40 Liberar para serviços Colocar um determinado equipamento à disposição para realização de serviços após

medidas preliminares de segurança.

3.2.41 Liberar para operação Entregar um determinado equipamento à operação.

3.2.42 Ligar (desligar) Fazer (desfazer) a continuidade elétrica do circuito alimentador de uma instalação ou

equipamento.

3.2.43 Linha aérea Linha elétrica cujos condutores são mantidos acima do solo, por meio de isoladores e

suportes adequados.

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3.2.44 Linha energizada Linha elétrica cujos condutores estão sob tensão elétrica, entre si e em relação à terra.

3.2.45 Linha de interligação Linha de Transmissão que interliga os sistemas elétricos de dois concessionários.

3.2.46 Linha de transmissão Linha elétrica, em alta tensão, destinada à transmissão de energia elétrica.

3.2.47 Manobra Mudança na configuração elétrica de um circuito, feita manual ou automaticamente por

dispositivo adequado e destinado a essa finalidade.

3.2.48 Manutenção corretiva Manutenção efetuada em um elemento do sistema elétrico, após a ocorrência de uma

falha, com a finalidade de restabelecer sua função requerida.

3.2.49 Manutenção preventiva Manutenção realizada para manter o equipamento ou instalação em condições

satisfatórias de operação e prevenir contra ocorrências adversas.

3.2.50 Normalizar Retornar à operação normal após indisponibilidade de uma instalação ou

equipamento.

3.2.51 Objeto estranho Objeto, condutor ou não, que não faz parte da instalação.

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3.2.52 Perturbação Ocorrência indesejada num sistema ou equipamento elétrico, provocada por uma ação

ou desligamento automático, de origem externa ou interna, que tenha reflexos

imediatos na operação do sistema, prejudicando seu funcionamento normal.

3.2.53 Placa de identificação Placa afixada no suporte de uma linha ou equipamento elétrico na qual são descritas

suas características nominais e outras informações, exigidas por Normas.

3.2.54 Ramal de transmissão Derivação feita de uma linha de transmissão.

3.2.55 Religamento automático Operação pela qual um disjuntor, em seguida a uma operação de abertura devida a

uma falta na parte do sistema a ele associado, fecha automaticamente após um

intervalo de tempo determinado, suficiente para a remoção de uma falta transitória.

3.2.56 Religar Ligar, automática ou manualmente, um equipamento após desligamento.

3.2.57 Regime de trabalho em linha energizada Condição de operação em que um equipamento ou linha energizada se encontra em

manutenção, exigindo, portanto, procedimentos operativos especiais.

3.2.58 Roupa condutiva Vestimenta confeccionada com tecido especial destinada a blindar o trabalhador

contra os efeitos do campo elétrico.

3.2.59 Seccionador Dispositivo de manobra que assegura, na posição aberta, uma distância de isolamento

que satisfaz requisitos de segurança especificados.

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3.2.60 Seccionador de aterramento Seccionador destinado a aterrar condutores-fase desenergizados para fins de

segurança.

3.2.61 Seccionador interruptor (chave s&c) Dispositivo de manobra destinado a interromper ou fechar circuitos elétricos em tensão

e/ou em carga, conforme especificações do fabricante.

3.2.62 Suporte de linha aérea Estrutura que suporta os condutores, isoladores e outros componentes de uma linha

aérea.

3.2.63 Torre Suporte de linha aérea constituído por treliça metálica, geralmente fixada ao solo por

meio de quatro pernas.

3.2.64 Trabalho ao potencial Serviço executado com técnica de linha energizada onde o eletricista se coloca ao

mesmo potencial da linha de transmissão, com o uso de roupa condutiva.

3.2.65 Travar (destravar) Introduzir (retirar) um.travamento mecânico que impede determinada ação.

3.2.66 Vão Distância horizontal entre dois suportes consecutivos de uma linha aérea, ou trecho de

uma linha aérea compreendida entre dois suportes consecutivos.

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3.3 Siglas EBC – Estação de Banco de Capacitores

ECH – Estação de Chaves

EOC – Estação de Operação de Chaves

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

EPI – Equipamento de Proteção Individual

ESD – Estação do Sistema de Distribuição

ETC – Estação Transformadora de Consumidor

ETD – Estação Transformadora de Distribuição

ETI – Estação Transformadora de lnterligação

ETR – Estação de Transição

ETT – Estação Transformadora de Transmissão

ETU – Estação Transformadora de Usina

ISR – Informação de Serviço

LI – Linha de lnterligação

LTA – Linha de Transmissão Aérea

LTS – Linha de Transmissão Subterrânea

3.4 MIS – Modificação em Instalação do Sistema

OIE – Ordem para Impedimento de Equipamento

PIE – Pedido para Impedimento de Equipamento

RAB – Ramal Aéreo de Banco de Capacitores

RAC – Ramal Aéreo de Consumidor

RAE– Ramal Aéreo de Estação

RI – Ramal de lnterligação

RSC – Ramal Subterrâneo de Consumidor

RSE – Ramal Subterrâneo de Estação

TLE – Trabalho em Linha e/ou Equipamento Energizado

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3.5 HABILIDADE PARA EXECUTAR OS SERVIÇOS

Todos os empregados que trabalham em Linhas de Transmissão Aéreas devem:

Possuir treinamento prático para a prestação de primeiros socorros; Possuir treinamento prático relativo ao uso correto dos agentes extintores de

incêndio; Estar aptos a utilizar corretamente os Equipamentos de Proteção Individual e

Coletiva; Estar treinado e capacitado para as tarefas que lhe forem atribuídas.

3.6 Planejamento do trabalho

Avaliar periodicamente todas as ferramentas de trabalho, EPI’s e EPC’S.

Antes de partir para a local de trabalho, deve ser verificado se os dispositivos de

segurança EPI’s, EPC’s e ferramentas a serem utilizados estão em boas condições de

uso e bem como equipamentos para comunicação.

Antes do início do trabalho, os técnicos ou coordenadores ou outras responsáveis

diretos devem reunir-se no local com os empregados sob suas ordens e tomar as

seguintes providências:

Explicar o serviço a ser executado e os resultados desejados; Planejar o serviço em grupo e fazer a distribuição de tarefas; Transmitir claramente as MPT de Segurança aplicáveis, dedicando especial

atenção à execução de tarefas fora de rotina; Apontar os possíveis riscos e citar as medidas de segurança a serem adotadas

para execução dos serviços; Certificar-se de que o empregado está a par do que deve fazer e como executar

com segurança; Determinar o número adequado de empregados para execução das tarefas com

segurança; Para o caso de execução de serviços em condições especiais, indicar entre os

componentes da turma, um ou mais empregados como observadores. Estes deverão receber instruções específicas e exercer exclusivamente esta função;

Definir o plano de proteção da área de trabalho e sinalização; Quando da execução de serviços em mais de uma linha de transmissão no mesmo dia,

alertar e, se necessário, destacar elementos para a correta orientação da turma; Sempre que o encarregado ausentar-se, o mesmo deverá indicar um novo

responsável pela turma; Durante qualquer serviço, sempre que houver necessidades de deslocar-se para

atingir outras frentes de trabalho, observar cuidadosamente a identificação da linha de transmissão, reiniciando os procedimentos previstos neste item;

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Os trabalhos em equipamentos energizados, só podem ser realizados com boas condições meteorológicas, não sendo permitidos trabalhos sobre chuva, neblina densa ou ventos fortes;

Os religamentos tanto automático como manual, devem ser bloqueados, visando eliminar o surto de reenergização da linha com a equipe em serviço.

3.7 5.7. DISTÂNCIAS DE ISOLAÇÃO PARA TRABALHO Devem atender a NR10 do Ministério do Trabalho e Emprego. Identificação/aterramento para trabalho/sinalização de segurança em lta/escalada

de suporte de linha aérea Os responsáveis pelas turmas de trabalho deverão indicar os empregados

encarregados do aterramento para trabalho e da sinalização, conforme Instrução Após o recebimento da OIE para a LTA impedida, o responsável pela execução dos

serviços deverá providenciar o teste de tensão para que o trecho da linha de transmissão, onde forem realizar os trabalhos, seja aterrado e em seguida sinalizado.

Em todo o serviço em suportes de linha(s) que estiver(em) liberada(s) para serviço(s) deve(m) ser executados testes de tensão e após providenciar sinalização(ões),

Em casos de suportes de linhas aéreas especiais e em pontos ou trechos onde a distribuição das fases não seja vertical, a sinalização deve ser previamente estabelecida e do conhecimento de todos os elementos componentes da turma.

Em casos de suportes de linha aérea com uma única linha de transmissão também deve haver sinalização. Esta sinalização deve ser feita em todos suportes situadas entre outros pontos aterrados.

A sinalização deverá ser feita em todos os suportes situados no trecho da LTA onde será executado o serviço.

Nenhum elemento da turma de trabalho deve ter acesso à linha de transmissão liberada para serviços, antes ou após a sinalização, exceto os empregados encarregados pela realização da mesma.

Sempre que houver a deslocamento de pessoal para uma nova frente de trabalho da linha tronco para o ramal ou vice-versa, deverá ser observado se não há inversão física do circuito.

Sempre que forem executados serviços em estações, usinas, etc., o pessoal de manutenção de linhas de transmissão devem observar as normas de segurança inerentes a esses setores.

Todos os suportes de linha aérea, devem estar obrigatoriamente identificados Executar as tarefas conforme instruções específicas ou treinamento de cada caso.

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3.8 Fundações

3.8.1 Escavação Antes de ser iniciada a escavação, devem ser removidos blocos de pedras,

vegetação, etc., e identificar possíveis interferências subterrâneas que se situem nas proximidades.

O trânsito de veículos próximos às escavações deverá ser desviado. As escavações com mais de 1,50m de profundidade, sempre que necessário, deverão ser escoradas, ficando a cargo do engenheiro responsável

determinar a necessidade de execução do escoramento, em função das características do solo.

Os materiais retirados das escavações devem ser depositados a uma distancia da borda, superior à metade da profundidade das mesmas. No caso de tubulão normal, a distância mínima deve ser maior que o alargamento da base.

A área da escavação deve permanecer protegida com cercas ou tampões, sempre que não houver pessoal trabalhando.

A água de escoamento superficial deve ser desviada da área de escavação e principalmente após as chuvas, as cavas devem ser inspecionadas.

Nos serviços de escavações, as cavas com profundidade superior a 1,50m devem ser dotadas de escadas para acesso do pessoal.

Para a escavação de tubulões, devem-se utilizar sarilhos com trava, balde em bom estado e cordas com resistência suficiente para suportar o peso de um empregado e em casos de suspeita de emanação de gases, através do odor, paralisar o trabalho e solicitar a medição no interior da mesma, através de instrumento adequado.

Deve ser mantido um ou mais ajudantes do lado de fora da escavação, junto ao sarilho, durante todo o tempo em que o poceiro estiver trabalhando dentro das escavações. Este ajudante deve ser orientado por pessoal experiente e permanecer atento para auxiliar a saída imediata, caso haja qualquer problema. A corda deve permanecer no interior da escavação.

Sempre que houver risco de desmoronamento deve-se revestir o tubulão com camisas metálicas ou tubos de concreto ou, ainda, modificar o processo para escavação total com escoramento de madeira, ficando a cargo do engenheiro determinar tais necessidades.

As escavações não devem permanecer abertas por tempo prolongado, devendo os serviços posteriores serem providenciados imediatamente após a abertura das mesmas.

Nas escavações com retro-escavadeira, impedir a aproximação de empregados, no raio de ação da máquina, principalmente no interior das cavas.

Todos os equipamentos de grande porte devem estar devidamente aterrados e operar a uma distância de segurança conforme tabela do subitem 5.7. 1.

Se houver escavação em rocha, deve-se utilizar equipamentos de proteção individual, tais como: protetores auxiliares, óculos protetores e proteção respiratória.

A jornada de trabalho deve ser preferencialmente diurna nas escavação de fundações.

Nas escavações com necessidade de uso de explosivos consultar NR-19.

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3.8.2 Formas O corte da madeira e a montagem das formas devem ser feitos por pessoal

habilitado e equipamentos devidamente protegidos. Todas as peças de madeira devem ser cortadas nas dimensões de projeto,

evitando-se sobras ou pontas cortantes ou contundentes. As pontas de pregos, arames e barras de travamento salientes devem ser

devidamente dobradas e encostadas junto às faces da madeira. Após a desforma, todo o material deve ser retirado da obra, permanecendo limpa

toda a área, sem pedaços de madeira com ferros ou pregos salientes.

3.8.3 Ferragem As pontas das amarras de arame devem ser dobradas e encostadas nos feixes. As ferramentas de corte devem seccionar os ferros sem esmagá-los, devendo a

seção das pontas ser ortogonal ao eixo da barra sem arestas ou cantos vivos. O transporte de ferragens já montadas exige o uso de veículos e dispositivos

adequados, bem como o manuseio cuidadoso.

3.8.4 Concretagem Todo equipamento utilizado na concretagem deve estar em boas condições de

uso e ser inspecionado freqüentemente. O pessoal que trabalha com cimento está obrigado a usar o equipamento de

proteção respiratório e óculos panorâmicos. A betoneira deve ficar firmemente fixada ao solo, evitando-se sua instalação junto

à borda da escavação. A limpeza e a manutenção só podem ser executadas com a mesma parada. Se a betoneira tiver carregador automático deve-se inspecionar constantemente os cabos.

A área onde se desenvolve o serviço de concretagem deve ser limpa de entulho.

3.8.5 Estaqueamento Os equipamentos devem ser transportados, montados e operados somente por

pessoal devidamente treinado. Não se deve permitir a aproximação de pessoas estranhas ao serviço, isolando a

área através dos EPC's adequados. Os cabos devem ser obrigatoriamente inspecionados, antes e durante a utilização

do equipamento. Nos serviços próximos às instalações energizadas, devem-se observar as

distâncias de segurança indicadas na Nr-10 e também levar em consideração a altura dos equipamentos. Neste caso, as zonas de manobra dos equipamentos devem estar convenientemente delimitadas e sinalizadas.

Quando da utilização do bate-estacas, estaiar a sua torre, quando houver risco de tombamento da mesma sobre linhas de transmissão, equipamentos e/ou instalações de terceiros.

Nos serviços próximos a instalações energizadas, o bate estacas deve ser aterrado. Nos casos em que os dispositivos deste subitem inviabilizem a execução dos

trabalhos, dever-se-á paralisar o serviço e efetuar uma análise de riscos específicos e adotadas medidas de segurança que deverão ser submetidas à aprovação da gerência das áreas especializadas.

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Durante a injeção da argamassa (estacas injetadas), devem ser tomadas as providências necessárias para controle da pressão de ar, bem como inspeção das mangueiras e conexões utilizadas.

Especial atenção deverá ser dada, durante a instalação das armações (estacas injetadas), sob linhas energizadas, sendo obrigatório à execução de um tripé adequado para içamento da armação, sendo que a altura do mesmo deverá obedecer às distâncias mínimas de segurança.

3.9 Montagem de suportes de linha aérea Todas as tarefas devem ser realizadas sob o comando de uma única pessoa. Os empregados que trabalham com carga, descarga, separação de material e

içamento de peças devem conhecer os métodos de levantamento ou içamento de peso, observando quanto ao risco de queda e de objetos sobre pessoas.

O local destinado à pró-montagem deve ser previamente preparado e limpo. As ferramentas devem estar em perfeitas condições e não se deve fazer improvisações.

Quando em deslocamento, subida ou descida no suporte de linha aérea, o empregado deverá ter as duas mãos inteiramente livres.

Em condições atmosféricas adversas (vento forte, chuva, neblina, etc.), os serviços poderão ser paralisados, a critério do responsável.

O içamento de peças deve ser executado preferencialmente por equipamentos, tais como guinchos, roldanas, etc.

É terminantemente proibido o içamento de pessoa junto com peças. Deve-se usar sacolas próprias para o içamento de ferramentas, parafusos,

porcas, etc. Nas montagens próximas a linhas energizadas, deverão obrigatoriamente ser

obedecidas as distâncias mínimas exigidas conforme subitem 5.7.1.. O responsável pelos serviços, quando nas proximidades de linhas energizadas,

deve orientar e advertir seus subordinados quanto ao risco, bem como manter vigilância permanente sobre os empregados que executam tais serviços.

Nos serviços de montagem ou lançamento de cabos próximos a linhas energizadas, deverá ser solicitado bloqueio do religamento automático, passando às mesmas a operar em "regime de trabalho em linha energizada".

Deve-se evitar trabalho sobre ou sob carga suspensa. O mastro de montagem (facão) deve ser instalado corretamente e estar

devidamente fixado. Todos os equipamentos e ferramentas devem sofrer manutenções periódicas,

vistorias freqüentes e, sempre que se constatar avarias, ser retirado de utilização. Não permitir arremesso de peças, ferramentas, etc., do suporte de linha aérea ao

solo e vice-versa, mas apenas através de processos apropriados.

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184

3.10 Instalação de condutor de linha e pára-raios Durante o lançamento de cabo, deverá ser estabelecido um sistema seguro de

comunicação entre o freio, puller e pontos considerados críticos, de forma a ter um lançamento uniforme e um rápido controle de qualquer irregularidade.

Os equipamentos e acessórios utilizados nos serviços de instalação dos condutores de linha deverão estar devidamente aterrados através de dispositivos adequados.

Deve ser estabelecida a vigilância em cada suporte de linha aérea, em comunicação com os operadores dos equipamentos, durante a passagem de arraias, luvas giratórias e dos próprios cabos pelas roldanas.

A carreta porta-bobinas, o freio e o puller deverão estar firmemente estaiados no solo. Devem ser utilizados cavaletes devidamente dimensionados e firmemente

estaiados nas operações de travessias ou cruzamentos de rodovias, ferrovias, linhas de transmissão, etc.

Deverão ser tomados cuidados especiais, na execução dos estais de suportes de linha aérea, condutores de linha e equipamentos, sendo vedado o uso de dispositivos improvisados.

Os operadores do puller e do freio deverão obrigatoriamente trabalhar com proteções especiais contra os ruídos excessivos produzidos por tais equipamentos, e essas proteções deverão permitir a comunicação com os demais postos de lançamento.

Quando o empregado estiver trabalhando nos condutores de linha, junto à cadeia de isoladores, o cinturão de segurança deverá ficar fixo no suporte de linha aérea.

O empregado não deverá subir ou descer através de cadeias de isoladores em suspensão, mas através de escadas apropriadas, devendo manter o cinturão de segurança fixo ao suporte de linha aérea, trabalhando com estropo de comprimento apropriado.

Usar obrigatoriamente as "bicicletas" nas operações de instalação de espaçadores e dispositivos de sinalização.

A "bicicleta" deverá sofrer revisão total antes de ser utilizada, sendo proibida a utilização de qualquer improvisação.

Durante os serviços com bicicleta, o empregado deverá usar cinturão de segurança, cujo talabarte ou estropo de corda, deverá ser passado nos condutores de linha. O trabalho deverá ser dotado de processo mecânico ou manual que permita o controle do movimento da bicicleta.

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3.11 Liberação de linhas de transmissão para execução de serviços.

3.11.1 Programação de serviços Sempre que para serviços programados haja necessidade de se isolar

eletricamente /impedir uma Linha de Transmissão, a solicitação para liberação dos serviços deverá ser feita através do formulário "PEDIDO PARA IMPEDIMENTO DE EQUIPAMENTO - PIE", conforme regulamenta a Norma de Operação.

Para execução de serviços programados que não implicam em impedimentos e consequentemente isolamento elétrico de uma determinada Linha de Transmissão, porém altera as condições ou procedimentos operativos, ou implica em precaução específica, a solicitação para liberação dos serviços deverá ser feita através do formulário "INFORMAÇÃO DE SERVIÇOS-ISR" conforme regulamenta a Norma de Operação

3.11.2 Serviços de urgência ou emergência. Para execução de serviços caracterizados como de urgência ou emergência que

impliquem em impedimentos, sempre deverá existir um PEDIDO PARA IMPEDIMENTO DE EQUIPAMENTO DE POSSE DO DESPACHANTE.

Havendo condições o PIE de urgência ou emergência será emitido pelo órgão responsável pela execução dos serviços.

Não havendo condições, o mesmo poderá ser preenchido nos despachos, sendo que todas informações relativas ao impedimento serão fornecidas pelo empregado responsável pelos serviços.

Os casos de urgência e emergência são caracterizados como seguem: URGÊNCIA: Situação operativa anormal, com elevação do nível de risco para o

sistema ou parte dele, e que exige atendimento o mais rápido possível. EMERGÊNCIA: Situação operativa crítica que pode causar danos a pessoas,

equipamentos ou instalações, e que exige providências imediatas.

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3.11.3 Coordenação do impedimento Após solicitação direta do responsável pela execução do serviço, o despachante

coordenará o desligamento e o isolamento da linha de transmissão com os operadores das estações envolvidas, ou quando se tratar de Linha de Interligação, com os despachantes das empresas também envolvidas.

Nos casos em que existam duas ou mais linhas de transmissão dispostas no mesmo suporte de linha aérea, o despachante coordenará o bloqueio do religamento automático da(s) linha(s) de transmissão que permanecer(em) energizada(s), passando a(s) mesma(s) a ser(em) operada(s) em "Regime de Trabalho em Linha Energizada".

Quando se detectar o desligamento desta(s) linha(s) de transmissão, o responsável pela execução dos serviços deverá entrar em contato imediatamente com o despachante, a fim de que se possa providenciar o restabelecimento do sistema elétrico.

Concluídas as manobras de desligamento e isolamento da linha de transmissão a ser impedida, deverá ser providenciada a colocação de dispositivos de bloqueio (cadeado) no seccionador de entrada de todas as ETC's envolvidas no desligamento, na posição aberta, a fim de impossibilitar uma eventual energização da linha de transmissão impedida. Este procedimento deverá ser realizado pelo próprio consumidor, através do operador de sua estação.

3.11.4 Emissão de documentos pelo despacho

Para a linha de transmissão liberada para serviços: O responsável pela execução do serviço, já indicado anteriormente no PIE,

receberá do despachante o número da Ordem de Impedimento de Equipamento (OIE) emitida para a linha de transmissão liberada em seu nome, ficando a OIE em aberto até que o responsável se comunique novamente com o despachante retirando a OIE e consequentemente dando por encerrado os serviços na linha de transmissão, devendo a mesma estar em condições de ser liberada para operação e ligada.

Para a(s) linha(s) de transmissão disposta(s) no mesmo suporte de linha aérea: Quando for o caso e de acordo com solicitação já contida no PIE, o responsável

pela execução do serviço na linha de transmissão já sob OIE, receberá do despachante o número do Trabalho em Linha e/ou Equipamento Energizado (TLE) emitido para a(s) linha(s) de transmissão disposta(s) no mesmo suporte de linha aérea em seu nome, ficando o TLE em aberto até que seja retirada a OIE da linha liberada para serviços.

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3.11.5 Observações gerais Observar que a coordenação das manobras para impedimento ou liberação da

linha de transmissão para operação, dependerá da solicitação direta do responsável pela execução do serviço, ao despachante.

Nos casos de manutenção corretiva, em regime de.urgência ou emergência, deverá ser observado pelo responsável que mesmo estando desligada a linha de transmissão, esta não estará "IMPEDIDA" e "LIBERADA PARA SERVIÇOS" até que sejam emitidos pelo despachante, os números correspondentes a OIE e TLE.

No caso de qualquer acidente e/ou anomalia que coloque em risco pessoas e/ou instalações, o responsável pela execução dos serviços deverá entrar imediatamente em contato com o despachante, a fim de que se tome as devidas providências.

Em todo serviço, o responsável deverá observar rigorosamente os seguintes itens: Estar de posse de uma via do PIE devidamente aprovada e chancelada pelo

despacho;

Certificar-se claramente a Linha de transmissão em que deverá ser executado o serviço; Antes do início dos serviços, estabelecer com o despachante o meio de

comunicação a ser utilizado, certificando-se de que o mesmo estará disponível durante todo o tempo de execução dos serviços na(s) linha(s) de transmissão;

Para execução de serviços noturnos, atentar para as condições dos aparelhos de iluminação;

Não tocar em cercas, vegetação em contato com os condutores, fios de pipa, balões, etc., sem que a linha de transmissão já esteja liberada para Serviços (desligada, isolada e aterrada);

No caso de qualquer anomalia em condutores de linha ou pára-raios (rompimentos, desligamento, etc.) alertar o pessoal para não se aproximar ou tocar nos mesmos, até que se tenha total conhecimento da situação operativa da linha de transmissão.

3.12 OPERAÇÃO (MANOBRAS) DE SECCIONADORES E SECCIONADORES INTERRUPTORES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO Ao chegar ao local do serviço, o responsável pela manobra deve entrar em contato

com o Despachante para receber orientação, verificando se o número do seccionador coincide com o indicado pelo Despachante e, em seguida, repetir detalhadamente ao Despachante toda a orientação recebida para evitar falhas de interpretação.

Qualquer anomalia observada deve ser comunicada imediatamente ao Despachante.

Chave para Manobra em carga com Disjuntor a Gás (Tipo "S&C")ou Similar. Consultar instrução específica para operação de chave interruptora.

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3.12.1 Pintura de suportes de linha aérea Para a pintura de suportes da (s) linha (s) desenergizada (s) estas devem ser

aterradas e sinalizada (s). Para a pintura de suportes das linhas energizadas, deve-se observar as distâncias

de segurança citadas na NR10 O pintor deverá sempre estar sobre o suporte de linha aérea com o equipamento

apropriado mesmo com a linha de transmissão desenergizada e devidamente fixo com cinturão de segurança.

O pintor de utilizar vestimentas inerentemente anti chama e epi’s específicos para tarefa.

Os vasilhames a serem utilizados pelo responsável na pintura de suportes devem estar dotados de dispositivo (funil retentor) para evitar o derramamento do produto sobre os pontos energizados.

3.13 Objetos em contato com linhas de transmissão

3.13.1 Linha de transmissão Energizada A remoção de qualquer objeto, tais como plantas, cordas, árvores, pipas, etc., em

contato ou próximo aos condutores das linhas energizadas, somente deve ser feita por pessoal habilitado e com utilização de equipamentos adequados, conforme subitem 5 a 5.8 e 5.12.

Linha de transmissão Desenergizada O objeto não deve ser tocado antes de ser observado o estabelecido no subitem 5.12.

3.13.2 Transporte Os encarregados do transporte nos serviços em Linhas de Transmissão Aéreas

deverão obedecer às orientações do Departamento de Transporte e Normas de trânsito em vigor.

Transporte em Embarcações A operação de embarcações deve ser confiada à pessoa habilitada. Não deve ser utilizada qualquer embarcação que não apresente condições de

segurança, tais como casco em más condições, remos, motor com defeito, etc. Para o transporte de carga pesada ou volumosa, devem ser utilizadas

embarcações de porte conveniente. Nenhuma embarcação deve navegar com as amuradas a menos de 23 cm. acima

da água. Não devem ser utilizadas botas de borracha nos serviços em embarcações e em

locais em que haja risco de queda na água. Os coletes salva-vidas devem ser inspecionados a cada 3 meses pelos

responsáveis, substituindo-se os que não oferecerem condições de segurança. Não deve ser ultrapassada a capacidade de lotação, a qual deverá estar indicada

em local visível na embarcação. O embarque e o desembarque de passageiros e tripulantes devem ser efetuados

com a embarcação convenientemente atracada. Não deve ser permitido que ninguém fique em pé, quando a embarcação estiver

em movimento ou em manobra de largada ou atracação.

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3.13.3 SERVIÇOS EM SUPORTES DE LINHA AÉREA ESPECIAIS São considerados "suportes especiais" aqueles que, para efeito de trabalho: Não atendem às distâncias mínimas de isolação para trabalho estabelecidas no

subitem 5.7.1, em condições normais de operação; Não possibilitam a execução de arranjos, afastamentos de condutores etc., de

modo a se enquadrar no recomendado quanto às distâncias de isolação para trabalho.

Todos os suportes com ângulos acima de 45° (quarenta e cinco graus) deverão ser considerados como suportes especiais.

Em todo serviço em LTA's ou trechos de LTA'S, os suportes especiais devem ser destacados pelo responsável, para que, na execução dos serviços, sejam tomadas medidas de segurança especificas, tendo em vista o citado no item 5.18.1

Todo empregado deve receber o treinamento de subida, atentando-se para os cuidados especiais necessários.

Todo suporte especial deve estar devidamente sinalizado com a placa "distância reduzida", - Identificação e Sinalização de Linhas de Transmissão Aéreas.

3.13.4 SERVIÇOS GERAIS REALIZADOS EM FAIXAS DE LTA's

Nos serviços executados sob linhas de transmissão, tais como roçados,

levantamentos topográficos, terraplanagem, etc., além dos cuidados de segurança

pessoais e indispensáveis, devem ser obedecidos os subitens relacionados a seguir:

3.13.5 Serviços topográficos Durante o transporte de mira, esta deve permanecer fechada e ser transportada

horizontalmente. Para o manuseio de qualquer acessório, tais como baliza, mira, etc., devem ser

respeitadas as distâncias de segurança, principalmente junto a estações. Não devem ser utilizadas trenas de fitas de aço nem trenas que possuem filetes

de material condutivo. A altura dos cabos deve sempre ser medida com aparelho topográfico, com

bastão de fibra de vidro ou aparelhos eletrônicos. Roçada, Poda de Galhos e Corte de Árvores de faixas de terreno de LTA's Não deve ser ateado fogo, sob hipótese alguma, para queimar a vegetação cortada ou a ser cortada. Não se deve subir nos suportes da linha, sob nenhum pretexto, para corte e poda

de vegetação. Devem ser observadas as distâncias mínimas de segurança, por ocasião do

manuseio de ferramentas e/ou equipamentos. Quando do corte de vegetação de grande porte, adjacente à faixa, devem ser

tomados cuidados para que a mesma não se aproxime dos condutores.

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3.13.6 Terraplanagem No caso de movimentação de equipamentos e/ou suas partes móveis, devem ser

observadas as distâncias mínimas de segurança, atentando-se para os cuidados necessários junto ao suporte das LTA'S.

3.13.7 Trabalho em linhas energizadas Distância de Segurança para Trabalho em Equipamentos Energizados. Todos os empregados que executarem serviços em linhas energizadas devem

estar devidamente treinados e habilitados. Todo serviço a ser executado em linha energizada deverá ser feito de acordo com

a metodologia pré-estabelecida, considerando os riscos e medidas de segurança de acordo com o subitem 5. 1.

Programação do serviço e precaução operativas Todo serviço a ser executado em linhas de transmissão energizadas, deverá ser

comunicado com antecedência aos Despachos envolvidos, Antes do início dos serviços, o responsável deverá contatar o despachante,

estabelecendo o meio de comunicação a ser utilizado, certificando-se de que o mesmo estará disponível durante todo o tempo de execução dos serviços na (s) linha (s).

O responsável deverá confirmar com o despachante a LTA e o trecho da mesma em que deverá ser executado o serviço.

O responsável pelo serviço deverá solicitar o bloqueio do religamento automático da (s) LTA (S) de onde será executada o serviço e da (s) LTA (S) disposta (s) no mesmo suporte ou de outras quando necessárias.

O despachante deverá coordenar o bloqueio do religamento automático da (s) LTA's solicitada (s).

O responsável pelos serviços deverá receber o número do TLE emitido pelo despachante, passando a (s) LTA (S) a ser (em) operada (s) em regime de "Trabalho em Linha Energizada" até que o mesmo retire o TLE com o despachante, dando por encerrado o trabalho.

Ao iniciar os serviços a primeira providência a ser tomada é a instalação do detetor de ausência de tensão (Hot Line Testing) após previamente testado.

Observar que, quando se detectar o desligamento da (s) linha (s), o responsável pela execução dos serviços deverá entrar em contato imediatamente com o despachante, a fim de que se possa providenciar o restabelecimento do sistema elétrico.

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3.13.8 Ferramentas Todo e qualquer serviço deve ser executado com ferramentas apropriadas,

corretamente utilizadas e em bom estado de conservação. As ferramentas, depois de limpas e inspecionadas, devem ser armazenadas em

caixas ou armários apropriados. Aquelas que não estiverem em bom estado devem ser enviadas para conserto ou substituídas.

As ferramentas só devem ser transportadas através de sacolas adequadas. Escadas de extensão Devem ser inspecionadas visualmente antes de serem usadas, a fim de verificar

se apresentam rachaduras, degraus com jogo ou soltos, corda desajustada, montantes deslocados etc.

As escadas que apresentem qualquer irregularidade devem ser entregues ao superior imediato para reparos ou troca.

As escadas devem ser manuseadas sempre com luvas de vaqueta. A sola do calçado deve ser limpa antes de subir na escada. As escadas devem ser transportadas em veículos, devidamente amarradas e

colocadas com cuidado nas gavetas ou nos ganchos suporte. Ao subir ou descer numa escada, deve-se conservar de frente para a mesma,

segurando firmemente os montantes. O trabalho deve ser executado somente após a escada estar amarrada, utilizando

a cinturão de segurança e com os pés apoiados sobre os degraus da mesma. As escadas de madeira devem ser fixadas e conservadas com óleo de linhaça e

as de fibra devem ser tratadas com verniz. As partes metálicas das escadas devem ser lubrificadas com graxa. As escadas não devem ser manuseadas por apenas um empregado, pois seu

equilíbrio toma-se difícil. Deve ser tomado cuidado na travessia de vias públicas, observando que a escada

deverá ser conduzida paralelamente ao meio fio. A escada deve ser instalada de modo que à distância entre o suporte de linha aérea e o

seu pé seja de aproximadamente 1/4 do comprimento da mesma (figura 2). Antes de subir ou descer a escada, deve-se exigir um companheiro ao pé da

mesma, segurando-a, somente dispensando-o após amarrá-la. A escada deve ser instalada, usando-se o pé direito para o apoio e a mão

fechando por cima do degrau, verificando o travamento da extensão. Não sendo passível amarrar a escada, deve ser mantido o companheiro ao pé da

mesma, segurando-a.(desenho)

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Dispositivo para tensionamento Cordas, Moitões e Carretilhas Verificar se estes equipamentos são adequados para suportar o peso das cargas

a serem movimentadas. Verificar as condições de segurança dos pontos de fixação dos equipamentos. Deve-se evitar a formação de dobras nas cordas. No içamento de materiais, deve-se verificar a livre trajetória dos mesmos,

respeitando as distâncias de segurança das linhas energizadas. As cordas devem ser conservadas limpas e livres de areia e lodo. O apodrecimento das cordas é acelerado com a umidade. Assim sendo, devem

ser guardadas secas ou em condições de secar facilmente. A deterioração de cordas de fibras sintéticas é devida a causas mecânicas (atritos

e fricção das fibras entre si) e às causas químicas (exposição a calor, intempéries e ácidos).

Todos os tipos de cordas, moitões e carretilhas devem ser inspecionadas antes de sua utilização.

Talhas, Catracas, Esticadores e Tirfors. Devem ser sempre verificadas as condições de segurança dos pontos de fixação

destes equipamentos. A corrente utilizada nas talhas e catracas não deve sofrer torção ou sobreposição. Não deve ser ultrapassada a capacidade dos equipamentos, devendo-se

conhecer previamente a tensão mecânica a que serão submetidos. Estes equipamentos devem ser manuseados de acordo com as especificações do fabricante, não sendo permitido qualquer tipo de improvisação.

Cabos e Alças de Aço. Os cabos de aço devem ser inspecionados periodicamente, a fim de que sua

substituição seja determinada sem que seu estado chegue a apresentar perigo de ruptura, desgaste, arames rompidos, corrosão, apodrecimento da alma de fibra etc.

Deve-se inspecionar todo o comprimento do cabo, para a verificação da existência de nós ou qualquer anormalidade que possa ocasionar desgaste prematuro ou ruptura, principalmente junto às fixações.

As alças de aço devem ser utilizadas, obedecendo-se os padrões mínimos de segurança, e na dependência das variações das tensões nos laços, segundo os ângulos de inclinação.

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3.13.9 Equipamentos Equipamento guindauto (munck)/máquinas pesadas (tratores)

Todo empregado que operar os equipamentos em questão deve estar devidamente qualificado para tal e possuir a necessária autorização por parte da Empresa.

Equipamentos para Solda e Corte/Equipamentos Pneumáticos Todo empregado que for designado para executar os serviços em questão deve

estar devidamente capacitado e treinado para tal pela Empresa, atentando sempre para as normas específicas de segurança do trabalho.

No caso de introdução de novos equipamentos, os empregados deverão ser treinados ou reciclados.

Prensa Hidráulica Deve haver cuidado para não ultrapassar o limite máximo de capacidade da

prensa. Em caso de prensagem em cima do suporte ou estaleiros, deve ser tomado muito

cuidado com o modo de fixação da prensa para que não haja possibilidade de queda. Durante o seu içamento, nunca fazê-lo com as matrizes instaladas.

3.14 Competências

3.14.1 Das gerências: Instruir e esclarecer a seus subordinados sobre as medidas de segurança e

precauções relativas às peculiaridades dos serviços executados em linhas de transmissão aéreas;

Fazer cumprir as normas de segurança do trabalho, manutenção, e as noi's a que estão obrigados todos os empregados, sem exceção;

Designar somente pessoal devidamente habilitados para a execução de cada tarefa;

Manter-se a par das alterações introduzidas nas normas de segurança do trabalho, transmitindo-as a seus subordinados;

Investigar as causas dos acidentes ocorridos e propor medidas que possam evitar sua repetição.

3.14.2 Dos responsáveis diretos pelas turmas de trabalho: Planejar os serviços a serem executados com a efetiva participação dos

empregados; Instruir adequadamente os empregados com relação às normas de segurança do

trabalho; Certificar-se da utilização adequada dos equipamentos de segurança; Orientar seus subordinados quanto às características dos serviços a serem

executados e quanto às precauções a serem observadas no seu desenvolvimento;

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194

Comunicar à gerência imediata, alterações comportamentais quando identificado, irregularidades observadas no cumprimento das normas de segurança do trabalho, inclusive quando ocorrerem fora de sua área de serviço;

Advertir pronta e adequadamente os empregados sob sua direção, quando deixarem de cumprir as normas de segurança do trabalho;

Zelar pela conservação das ferramentas e dos equipamentos de segurança, assim como pela sua correta utilização;

Proibir que seus subordinados utilizem ferramentas e equipamentos inadequados ou defeituosos;

Usar e exigir o uso de roupa adequada ao serviço; Manter-se a par das inovações introduzidas nas normas de segurança do

trabalho, transmitindo-as a seus subordinados; Providenciar prontamente os primeiros socorros para os empregados acidentados

e comunicar o acidente à gerência imediata, logo após sua ocorrência; Investigar as causas dos acidentes ocorridos e propor medidas que possam evitar

sua repetição; Onservar o local de trabalho organizado e limpo; Cooperar com as cipas setoriais na sugestão de medidas de segurança do

trabalho; Atribuir serviços a empregados que estejam física e mentalmente capacitados a

executá-los e distribuir as tarefas de acordo com a capacidade técnica de cada um; Quando houver interrupção dos serviços em execução, deve-se tomar as

precauções de segurança idênticas ao do início das atividades.

3.14.3 Dos empregados Participar efetivamente no planejamento do serviço. Observar as normas e preceitos relativos à segurança do trabalho, assim como

seguir estritamente as determinações de seus superiores hierárquicos quanto ao uso correto dos equipamentos de segurança;

Alertar os companheiros de trabalho quando estes executarem serviços de maneira incorreta;

Comunicar imediatamente ao responsável, qualquer acidente, por mais insignificante que seja, ocorrido consigo próprio, colegas ou terceiros;

Avisar ao responsável quando, por motivo de saúde, não estiver em condições de executar o serviço para o qual tenha sido designado;

Observar a proibição da ocorrência de procedimentos que possam envolver riscos de segurança, dentre os quais destacam-se: Ingestão de bebidas alcóolicas antes do início, nos intervalos ou durante a jornada

de trabalho; Brincadeira em serviço; Porte de arma, excluindo os casos de empregados autorizados pela administração

da empresa, em razão das funções que desempenham; Utilizar os equipamentos de proteção individual e coletiva.

Técnicas de trabalho sob tensão

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Sumário

1 Técnicas de trabalho sob tensão______________________ 195

1.1 Trabalhos sob Tensão .................................................................................... 195

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195

1 Técnicas de trabalho sob tensão

1.1 Trabalhos sob Tensão

Na realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações

elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos limites

estabelecidos como zonas controladas e de risco, zonas estas que estão descritos no

anexo II da NR 10.

Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados, o líder imediato e a equipe,

responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia (APR),

estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os

princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade

aplicáveis ao serviço.

Os serviços em instalações elétricas energizadas, somente podem ser realizados

quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional

autorizado e habilitado com responsabilidade técnica.

A intervenção em instalações elétricas energizadas dentro dos limites estabelecidos

como zona de risco, somente pode ser realizadas mediante a desativação, também

conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do

circuito, sistema ou equipamento.

Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da

condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado.

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Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais

isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes

elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se às especificações do

fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.

A Técnica de Trabalho com Linha Energizada (Linha Viva) foi desenvolvida em função

da dificuldade de desligamento em alguns circuitos importantes, sendo que em função

dos processo produtivos das empresas e outros que dependem cada vez mais da

disponibilidade da eletricidade.

A manutenção em instalações energizadas pode ser basicamente dividida nas seguintes

categorias, considerando-se os meios utilizados para o eletricista executar o serviço:

Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao Contato; Técnica de Trabalho com Linha Viva à distância; Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao Potencial.

Técnica de trabalho com linha viva método ao contato

Define-se como método de linha viva ao contato as atividades realizadas em alta e

baixa tensão, onde através das técnicas de instalação de invólucros (protetores

isolantes de polipropileno), com características de rigidez dielétrica a classe de tensão

em que se irá trabalhar e procedimentos de operação seqüenciais propícia se

trabalhar dentro da Zona de Risco e Controlada para o agente eletricidade.

Na Eletropaulo as atividades de linha viva método ao contato, restringem se as

classes de tensão de 5kv, 15kv e 25kv.

Para os trabalhadores da Eletropaulo realizarem as atividades adotando técnicas com

linha viva método ao contato necessitam atender os seguintes requisitos:

Possuir curso de capacitação de acordo com a classe de tensão em que estará

atuando.

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197

Estar com os exames médicos atualizados e sem restrições, para desenvolver a

atividade; Não ter permanecido 3 meses sem realizar tarefa em linha viva; Possuir ferramentas, equipamentos e materiais adequados para os serviços; Os equipamentos a serem utilizados na realização das atividades em linha viva

deverão estar em bom estado de conservação e os ensaios dielétricos dentro dos prazos dos vencimentos;

Ter conhecimento dos serviços a serem realizados; Participar/Colaborar com o planejamento das atividades a serem realizadas; Ser pro - ativo e participativo no desenvolvimento das atividades; Zelar pela sua segurança e de seus companheiros; Atender os padrões e métodos definidos pela Eletropaulo; Não realizar atividades em dias chuvosos, período noturno, ventos com grande

intensidade, baixa umidade do ar e presença de nevoeiro.

Eletricista Jr

Eletricista Pleno

Operação Broca Guincho

Operação Guindauto

Equip. Proteção Manobra e Noções Básicas de BC

Rede Compacta

Pré Reunido Média Tensão

Linha Viva 5kV

Linha Viva 15kV

Linha Viva 25kV

Poda de Galhos de Árvores

Spacer Aerial Cable

Construção e Manutenção de BC

Bloqueio e Desbloqueio de RRA

Auxiliar de Eletricista

Integração, Postura e Ética Profissional Construção e Manutenção de Rede Distribuição Aérea CMRDA com Cesta Aérea e Escada Metropolitana

Construção e Manutenção Rede Distribuição Aérea CMRDA / IP

Montagem de rede de distribuição aérea secundária com cabo antifurto (biconcêntrico)

Pré Reunido Baixa Tensão

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Atividade em linha viva método ao contato

Técnica de trabalho com linha viva à distância

A implantação de Sistemas de Transmissão com tensões cada vez mais elevadas,

permitindo com isso a transmissão de grandes blocos de potência por um número

cada vez menor de linhas, aliado a situação em que a operação contínua das

instalações é muito importante para a confiabilidade do Sistema, obrigou as Empresas

a estabelecer um programa de Manutenção em Instalações Energizadas.

O isolamento dos cabos condutores em relação a estrutura, ao solo e as outras fases

é garantido pelo correto dimensionamento dos bastões isolantes e as cadeias de

isoladores adotadas.

Como regra geral, o isolamento de bastões de fibra é de 100 kv/30 cm. Assim sendo,

um bastão com 3 metros (10 vezes 30 cm) suportará até 1000 kv.

Características elétricas da manutenção em instalações energizadas

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Isolamento:

O isolamento dos cabos condutores em relação à estrutura, ao solo e as outras fases

é garantido pelo correto dimensionamento dos bastões isolantes e as cadeias de

isoladores adotadas.

Como regra geral, o isolamento de bastões de fibra é de 100 kv/30 cm. Assim sendo,

um bastão com 3 metros (10 vezes 30 cm) suportará até 1000 kv.

Campo Elétrico:

Pode ser definido como um campo de linhas de força invisíveis, existente nas vizinhanças

de condutores energizados, e que provoca o efeito denominado tensão induzida.

Atividade de Técnica de Trabalho em Linha Viva Método a Distância

Consideremos uma peça dentro das linhas de campo, que está sendo içada para cima

da estrutura, e esta peça está isolada do solo, portanto ela ficará carregada

eletricamente, sendo assim quando ela tocar em algum ponto aterrado ela se

descarregará. Esta indução é responsável por pequenos choques ou pela ereção de

pelos, principalmente nos braços dos eletricistas.

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200

É o método em que o eletricista através do uso de bastões isolantes executa o serviço

de manutenção, afastado das partes energizadas.

Técnica de trabalho com linha viva método ao potencial

É o método ao em que o eletricista é colocado em contato direto com os condutores

energizados no local onde o trabalho é executado.

A proteção dos eletricistas com relação a esses choques e contra os efeitos elétricos

capacitivos, devido à tensão induzida, é normalmente realizada utilizando-se de

diversos recursos dos quais os principais são:

Vestimentas condutivas: que funcionam como gaiolas de Faraday, tornando o campo elétrico no seu interior nulo;

Calçados condutivos: botas especiais com solado condutivo que possibilitam descarregar constantemente a corrente de carga sem desconforto para o eletricista;

Dispositivo de aterramento individual: constam de fio metálico e pequenos conectores que permitem conectar o eletricista à estrutura, descarregando cargas elétricas.

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201

Abertura de Jumper ao potencial numa Subestação

Abertura de Jumper ao potencial em torre de LTA’s

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202

Equipamentos e ferramentas de trabalho e tecnologia de proteção individual e coletiva

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Sumário

1 Equipamentos, ferramentas de trabalho e tecnologia de proteção individual e coletiva _______________________________ 203 1.1 Motosserras..................................................................................................... 206 1.2 Ferramenta hidráulica de compressão 12ton Y-35 ...................................... 207 1.3 Alicate Bomba-d´agua .................................................................................... 208 1.4 Alicate manutenção corte-diagonal 1500mm ............................................... 209 1.5 Alicate manutenção universal ....................................................................... 210 1.6 Arco ajustável serra 658mm .......................................................................... 210 1.7 Chave allen isolada 5 mm .............................................................................. 211 1.8 Chave boca ajust aberta 200mm ................................................................... 212 1.9 Chave estrela................................................................................................... 213 1.10 Gancho para vara de manobra ...................................................................... 214 1.11 Dispositivo anti-quedas.................................................................................. 215 1.12 Chave de fenda isolada .................................................................................. 216 1.13 Ferramenta para aplicação de conectores tipo cunha grande ................... 217 1.14 Interruptor portátil Loadbuster 14,4/25kv ..................................................... 218 1.15 Martelo bola ..................................................................................................... 219 1.16 Faca lamina curva ........................................................................................... 220 1.17 Descascador de condutores .......................................................................... 221

2 Equipamentos e ferramentas para atividades em linha viva método ao contato ________________________________ 222 2.1 Protetor isolante de borracha para condutor com terminal - classe 2 ...... 222 2.2 Protetor isolante de borracha para condutor - classe 2.............................. 224 2.3 Protetor isolante de borracha para isolador (tipo bolsa) ............................ 226 2.4 Protetor isolante de borracha - Tipo Manta.................................................. 228 2.5 Jumper de linha viva - Classe 2..................................................................... 230

2.5.1 Teste dielétricos para protetores isolantes de borracha........................ 231 2.6 Equipamentos protetores isolantes de polietileno...................................... 232 2.7 Protetor isolante de polietileno para condutor - tipo calha ........................ 233

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2.8 Protetores isolantes de polietileno anti-abrasivos diversos ...................... 235 2.9 Protetor isolante de polietileno para cruzeta – P13..................................... 237 2.10 Protetor isolante de polietileno para cruzeta – Tipo Poste......................... 239 2.11 Protetor isolante de polietileno para carcaça de chave faca...................... 241

2.11.1 Testes dielétricos para protetores isolantes de polietileno.................... 242

3 Bastões e componentes do conjunto de elevação_________ 243

3.1 Bastão de tração com torniquete .................................................................. 244 3.2 Bastão mastro ................................................................................................. 245 3.3 Cruzeta auxiliar ............................................................................................... 247 3.4 Bastão garra .................................................................................................... 249 3.5 Códigos bastão garra ..................................................................................... 251

4 Equipamentos de fixação do conjunto de elevação _______ 252

4.1 Sela para poste com extensor, manilha e colar ........................................... 253 4.2 Presilha de suspensão sem isolador ............................................................ 255 4.3 Estribo para mão-francesa............................................................................. 256 4.4 Cabeçote olhal sem isolador ......................................................................... 258 4.5 Cinta para mão-francesa (64mm) .................................................................. 259 4.6 Sela para amarração de corda ....................................................................... 260 4.7 Presilha de elevação “de 1” sem isolador.................................................... 261 4.8 Sela simples de elevação ............................................................................... 262 4.9 Colar com argola............................................................................................. 264 4.10 Colarinho para moitão .................................................................................... 265 4.11 Sela para cruzeta com extensor, manilha e colar ........................................ 266 4.12 Equipamentos e ferramentas auxiliares nos trabalhos em linhas

energizadas - 15 kV - método ao contato ..................................................... 267 4.13 Plataforma com sela pivot.............................................................................. 268 4.14 Carretilhas de içamento ................................................................................. 270 4.15 Moitão de madeira........................................................................................... 271 4.16 Tesoura isolada de linha viva ........................................................................ 272

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5 Máquinas de corte para pequena produção _____________ 273

5.1 Ferramentas para corte manual..................................................................... 274 5.1.1 Tesoura manual ..................................................................................... 274 5.1.2 Arco de Serra ........................................................................................ 275 5.1.3 Cinzel (talhadeira) ................................................................................. 276

5.2 Equipamentos para corte automático ........................................................... 279 5.2.1 Máquina alternativa horizontal............................................................... 279 5.2.2 Serra de fita circular vertical .................................................................. 282 5.2.3 Serra de fita circular horizontal .............................................................. 285 5.2.4 Serra de disco circular........................................................................... 287 5.2.5 Serra copo ............................................................................................. 289

6 Usinagem dos materiais metálicos ____________________ 293

6.1 Furadeiras........................................................................................................ 293 6.1.1 Furadeira portátil elétrica....................................................................... 294 6.1.2 Furadeira de coluna............................................................................... 295 6.1.3 Furadeira de bancada ........................................................................... 296 6.1.4 Furadeira de piso................................................................................... 298 6.1.5 Furadeira radial ..................................................................................... 301

7 Esmeril _________________________________________ 311

7.1 Esmeril para grande capacidade de corte .................................................... 312 7.2 Esmeril de bancada ........................................................................................ 313 7.3 Procedimentos de preparação da máquina de usinagem por rebolos...... 315 7.4 Dressagem dos rebolos ................................................................................. 323

7.4.1 Ferramenta de dressagem - espora ...................................................... 323

8 Equipamentos de proteção inidividual necessários ao cargo 329

8.1 Procedimentos técnicos de higienização e conservação dos equipamentos de proteção individual a serem executados pelos empregados e que deverão ser supervisionado pela gerência imediata e áreas de segurança do trabalho....................................................................................................... 339 8.1.1 COMO MANTER SEU EPI EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO ... 339

8.2 Manual de equipamentos de proteção individual e coletiva....................... 357

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1 Equipamentos, ferramentas de trabalho e tecnologia de proteção individual e coletiva Procedimentos normativos de segurança do trabalho com equipamentos e ferramentas: Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e

ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas.

Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões elétricas envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.

Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em baixa e alta tensão, devem ser submetidos a ensaios em laboratórios periódicamente, obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.

Todos os equipamentos e ferramentas com características dielétricas devem ser inspecionados visualmente antes e durante as atividades de trabalho como forma de prevenir a perda da característica protetiva por trincas, perda de material isolante e umidades excessivas.

Os equipamentos e ferramentas a serem utilizados devem ser previamente inspecionados, estar em bom estado de conservação e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondicionados e guardados, em locais apropriados.

Os que equipamentos ou ferramentas que estiverem em mau estado ou defeituosos devem ser retirados de serviço e enviados para reparos ou substituição.

Ferramentas ou equipamentos trabalho não padronizados pela Eletropaulo, não devem ser utilizados na realização de atividades.

As ferramentas de corte ou pontiagudas só devem ser utilizadas devidamente amoladas e transportadas em bainhas e quando estiverem fora de uso deverão permanecer protegidas.

O trabalhador não deve realizar atividades com ferramentas nos bolsos ou junto ao corpo;

O trabalhador não deve arremessar as ferramentas e nem colocá-las em local que ofereça risco de queda.

As ferramentas e os equipamentos em geral devem ser transportados em sacola ou caixa adequada e guardados em local apropriado.

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204

É proibido o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano com reforço metálico.

Nos casos em que forem necessários trabalhos sob tensões, todas as ferramentas de trabalho devem possuir isolações dielétricas.

Para içar e descer todas as ferramentas, equipamentos ou pequenas peças, deve ser utilizada a sacola para içar ferramentas com o auxílio de carretilha e/ou corda de mão.

Os cabos de aço de guincho, talha de tração, andaime e outros equipamentos, devem ser substituídos quando apresentarem fios partidos, desgastes ou defeitos conforme orientações do fabricante e Normas Técnicas vigentes.

Os cabos de aço devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam o seu deslizamento e desgaste.

Instalações de máquinas e áreas de trabalho Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos

devem ser vistoriados e limpos, sempre que apresentarem riscos provenientes de graxas, óleos e outras substâncias que os tornem escorregadios.

As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionados de forma que o material, os trabalhadores e os transportadores mecanizados possam movimentar-se com segurança.

Entre partes móveis de máquinas e/ou equipamentos deve haver uma faixa livre variável de 0,70m (setenta centímetros) a 1,30m (um metro e trinta centímetros), a critério da autoridade competente em segurança e medicina do trabalho.

A distância mínima entre máquinas e equipamentos deve ser de 0,60m (sessenta centímetros) a 0,80m (oitenta centímetros), a critério da autoridade competente em segurança e medicina do trabalho.

Além da distância mínima de separação das máquinas, deve haver áreas reservadas para corredores e armazenamento de materiais, devidamente demarcadas com faixa nas cores indicadas pela NR 26.

Cada área de trabalho, situada em torno da máquina ou do equipamento, deve ser adequada ao tipo de operação e à classe da máquina ou do equipamento a que atende.

As vias principais de circulação, no interior dos locais de trabalho, e as que conduzem às saídas devem ter, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura e ser devidamente demarcadas e mantidas permanentemente desobstruídas.

As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões em especial em áreas de oficinas e pátios de manutenção devem ter escadas e passadiços que permitam acesso fácil e seguro aos locais em que seja necessária a execução de tarefas.

As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada

localizados de modo que:

Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento; Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que

não seja o operador; Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou de

qualquer outra forma acidental; Não acarrete riscos adicionais.

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205

As inexistências dos dispositivos de proteção caracterizam equipamentos que oferecem riscos a segurança do trabalho, deve ser informada a Gerencia Imediata.

As máquinas e os equipamentos com acionamento repetitivo, que não tenham proteção adequada, oferecendo risco ao operador, devem ter dispositivos apropriados de segurança para o seu acionamento.

As máquinas e os equipamentos que utilizarem energia elétrica, fornecida por fonte externa, devem possuir chave geral, em local de fácil acesso e acondicionada em caixa que evite o seu acionamento acidental e proteja as suas partes energizadas. As máquinas e os equipamentos devem ter suas transmissões de forças enclausuradas dentro de sua estrutura ou devidamente isoladas pôr anteparos adequados.

As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças ou partes destas, devem ter os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos.

As máquinas e os equipamentos que, no seu processo de trabalho, lancem partículas de material, devem ter proteção, para que essas partículas não ofereçam riscos.

As máquinas e os equipamentos que utilizarem ou gerarem energia elétrica devem ser aterrados eletricamente, conforme previsto na NR 10.

Os materiais a serem empregados nos protetores devem ser suficientemente resistentes, de forma a oferecer proteção efetiva.

Os protetores devem permanecer fixados, firmemente, à máquina, ao equipamento, piso ou a qualquer outra parte fixa, por meio de dispositivos que, em caso de necessidade, permitam sua retirada e recolocação imediata.

Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, ao fim das quais devem ser, obrigatoriamente, recolocados.

Para os trabalhos contínuos em máquinas e equipamentos, onde o operador possa trabalhar sentado, devem ser fornecidos assentos conforme o disposto na NR 17.

Manutenção e operação A manutenção a inspeção das máquinas e dos equipamentos devem ser feitas de

acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante e/ou de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes no País.

As máquinas que estiverem em manutenção deverão estar identificadas e as fontes de energia bloqueadas, visando à prevenção de acidente.

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206

1.1 Motosserras

É proibido o uso de motos serras à combustão interna em lugares fechados ou

insuficientemente ventilados.

As motosserras deverão dispor dos seguintes dispositivos de segurança:

Freio manual de corrente; Pino pega-corrente; Protetor da mão direita; Protetor da mão esquerda; Trava de segurança do acelerador. Trava de segurança do acelerador: dispositivo que impede a aceleração

involuntária.

Todas as motosserras deverão conter as seguintes informações à segurança e à

saúde no trabalho especialmente:

Riscos de segurança e saúde ocupacional: Instruções de segurança no trabalho com o equipamento, de acordo com o previsto

nas Recomendações Práticas da Organização Internacional do Trabalho - OIT; Especificações de ruído e vibração; Penalidades e advertências. Cartão com a data da ultima manutenção preventiva que não dever ser superior a

1 Ano Os operadores de motosserra deverão passar por treinamento, onde deverão ser

atendidos os seguintes requisitos: Treinamento para utilização segura da máquina, com carga horária mínima de 8

(oito) horas, com conteúdo programático relativo à utilização segura da motosserra, constante no Manual de Instruções.

Os operadores de motoserra devem ter autorização escrita para operação destes equipamentos a ser providenciado pela Gerencia Imediata

ROTULAGEM. Todos os modelos de motosserra deverão conter rotulagem de advertência indelével resistente, em local de fácil leitura e visualização do usuário, com a seguinte informação: "O uso inadequado da motosserra pode provocar acidentes graves e danos à saúde" na verificação da ausência da rotulagem informar a liderança imediata para providencias.

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207

1.2 Ferramenta hidráulica de compressão 12ton Y-35

Alicate, hidráulico. De compressão. Doze toneladas. Cobertura isolante em borracha

resistente ao óleo. Com tensão de isolamento de 1kV. Para compressão de

conectores e luvas de emenda para condutores na faixa de 16 a 240mm². Código de

Material: 915569

Utilização Equipamento utilizado para aplicação de luvas de emenda à compressão.

Conservação e acondicionamento Verificação periódica da pressão hidráulica, através de manômetro apropriado; Não jogar o alicate de cima do poste. Para içar ou arriar a ferramenta utilizar o

olhal no cabeçote.

Especificação: ID-5.089

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208

1.3 Alicate Bomba-d´agua

Descrição detalhada

Alicate, ajustável isolado (bomba d'agua). Acondicionado em caixa de papelão com

uma peça.

Código de Material: 915567

Desenho padronizado: MP-13-15

Utilização É uma ferramenta utilizada para aplicação dos conectores tipo cunha pequeno.

Conservação e acondicionamento Não utiliza-lo para bater ou arrancar pregos, evitar quedas, guardar o alicate em

ambiente seco e longe de objetos ou ferramentas pontiagudas e cortantes, isto evitará qualquer perfuração na sua isolação. Aplicar periodicamente uma fina película de óleo lubrificante nas partes metálicas.

Especificação: ID-5.089

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209

1.4 Alicate manutenção corte-diagonal 1500mm

Alicate corte diagonal. Aço cromo-vanadio. Cabos isolados. Comprimento 150 mm.

Acondicionado em caixa de papelão com uma peça.

Código de Material: 915568.

Utilização Corte de Cabos e Fios.

Conservação e acondicionamento Não utiliza-lo para bater ou arrancar pregos, evitar quedas, guardar o alicate em

ambiente seco e longe de objetos ou ferramentas pontiagudas e cortantes, isto evitará qualquer perfuração na sua isolação. Aplicar periodicamente uma fina película de óleo lubrificante nas partes metálicas.

Especificações: NBR-9698 e NBR-9699.

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210

1.5 Alicate manutenção universal

Utilização Ferramenta de aço com isolação de 1000Volts, utilizada para cortar fios e arames

de cobre, alumínio, plástico e aço com diâmetro máximo de 2 mm.

Conservação e acondicionamento Não utiliza-lo para bater, evitar quedas, guardar o alicate em ambiente seco e

longe de objetos ou ferramentas pontiagudas e cortantes, isto evitará qualquer perfuração na sua isolação. Aplicar periodicamente uma fina película de óleo lubrificante nas partes metálicas.

Especificação: NTE-077.

1.6 Arco ajustável serra 658mm

Utilização É uma ferramenta utilizada para serviços de poda de árvore.

Conservação e acondicionamento Limpeza com pano seco.

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211

1.7 Chave allen isolada 5 mm

Chave Allen isolada. Tipo T. Aço Cromo-Vanadio, 5 mm. Código de Material: 915600

Utilização Esta ferramenta é utilizada para aplicação dos ramais do Conector de 4 saídas,

possui isolação para 1000 Volts.

Conservação e acondicionamento Limpeza com pano seco e inspeção visual para verificação de trincas ou

rachaduras na isolação.

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212

1.8 Chave boca ajust aberta 200mm

CÓDIGO DE MATERIAL COMPRIMENTO (MM) DESENHO

916026 200 MP-13-07

916007 250 MP-13-07

916008 300 MP-13-07

Utilização Soltar e apertar parafusos.

Conservação e acondicionamento Limpeza com pano seco e inspeção visual parar verificação de trincas ou

rachaduras na isolação. Especificação: NTE-002.

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213

1.9 Chave estrela

CÓDIGO DE MATERIAL COMPRIMENTO

916195 18 X 19

916196 27 X 32

916197 14 X 15

916198 16 X 17

Utilização Soltar e apertar parafusos

Conservação e acondicionamento Limpeza com pano seco.

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214

1.10 Gancho para vara de manobra

Descrição detalhada Gancho, para bastão de manobras de Chave Fusível e Chave Faca. Liga de Cobre.

Para rede de Distribuição.

Código de Material: 312095

Utilização Manobras em circuitos de distribuição aérea, chaves de faca, base fusível e

operação de equipamentos: ET, RA, RV e BC.

Conservação e acondicionamento Limpeza com pano seco.

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215

1.11 Dispositivo anti-quedas

Cabeçote de manobra de Chave Fusível com trava de segurança (anti-queda).

Código de material: 329.250.

Desenho Padronizado: MP-13-30.

Utilização Para manobras com a chave fusível.

Conservação e acondicionamento Limpeza com pano seco.

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216

1.12 Chave de fenda isolada

Descrição detalhada

CÓDIGO DE MATERIAL COMPRIMENTO DESENHO

915714 150 MP-13-10

915716 175 MP-13-10

915717 150 MP-13-10

Utilização Soltar e apertar parafusos.

Conservação e acondicionamento Limpeza com pano seco. Especificação: NTE-047

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217

1.13 Ferramenta para aplicação de conectores tipo cunha grande

CÓDIGO DE MATERIAL COMPOSIÇÃO DO KIT

14170 Unidade de Força, Unidade de Disparo, Cabeçote

pequeno, Kit limpeza.

14183 Unidade de Força, Unidade de Disparo, Cabeçote

pequeno e grande, Kit limpeza.

Utilização É uma ferramenta utilizada para aplicação dos conectores tipo cunha grande.

Conservação e acondicionamento Após o uso, deve ser utilizado o Kit de limpeza incluído com a ferramenta.

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218

1.14 Interruptor portátil Loadbuster 14,4/25kv

Descrição detalhada

Interruptor Portátil. Tipo Loadbuster. 14,4/25KV. Para abertura de Chaves fusíveis e de

Faca em carga.

Utilização É uma ferramenta utilizada para abertura de Chaves Fusíveis e Faca.

Conservação e acondicionamento Especificação: E-G.10-88-WB.

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219

1.15 Martelo bola

Utilização e conservação Ferramenta utilizada para consertos em geral

Conservação e acondicionamento Não jogar o martelo de cima do poste.

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220

1.16 Faca lamina curva

Faca, Lâmina Curva. Comprimento da Lâmina 97 Mm. Comprimento do cabo 121 mm.

Para descascar Fio.

Código de material: 915361.

Desenho padronizado: MP-18-31

Utilização e conservação Ferramenta utilizada para descascar cabos

Conservação e acondicionamento Limpeza com pano seco

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221

1.17 Descascador de condutores

Descrição detalhada

Descascador de condutor ajustável Código de Material: 20552

Utilização e conservação É uma ferramenta destinada a retirar isolação/coberturas dos condutores de

alumínio ou cobre.

Conservação e acondicionamento Mantenha a ferramenta limpa e seca. Aplicar um pouco de graxa nos mordentes para reduzir a fricção. Instrução Técnica- ID-8.089- Aplicação e Operação da Ferramenta para

descascar cabos. Desenho Padrão: MP-13-33 - Ferramenta para descascar cabos.

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222

2 Equipamentos e ferramentas para atividades em linha viva método ao contato

2.1 Protetor isolante de borracha para condutor com terminal - classe 2

Perfil

Características: confeccionado a base de borracha ou elastômeros, nas cores: braca

ou laranja.

Tensão de uso: Fase-Fase até 17,5 kV

Tensão de ensaio: 20 kV

Dimensões: Comprimento: 2033 mm

Largura: 25,4 mm

Código: 986726

Identificação: tarja amarela

Utilização: Isolar cabos.

Teste: 06 meses (equipamento de borracha)

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223

Utilização e inspeção

Trata-se de Equipamento de Proteção indispensável a todos os trabalhos realizados

em redes energizadas, onde houver necessidade de isolação de quaisquer

condutores. Poderão ser justapostos uns aos outros e aos protetores de borracha que

não possuam terminais.

Deverá ser submetido à inspeção visual criteriosa antes do uso.

Durante a vistoria deve-se observar:

possíveis rachaduras ressecamento umidade resíduos de sujeira e resíduos de materiais oxidantes, corrosivos ou cortantes

Conservação e acondicionamento Deverá ser lavado constantemente com água e sabão neutro, colocado para secar

a sombra. Será transportado e armazenado em compartimentos exclusivos. Os testes periódicos (Teste Dielétrico) são obrigatórios a cada 06 (seis) meses ou

quando houver dúvidas quanto as suas condições de isolação.

Diretoria de RH

224

2.2 Protetor isolante de borracha para condutor - classe 2

Perfil Características: confeccionado à base de borracha ou elastômeros, de cor branca ou

laranja.

Tensão de uso: Fase-Fase até 17,5 kV

Tensão de ensaio: 20 kV

Dimensões: Comprimento : 1830 mm

Largura: 25,4 mm

Código: 986724

Identificação: tarja amarela

Utilização: Isolar cabos.

Teste: 06 meses (equipamento de borracha)

Diretoria de RH

225

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento indispensável em todos os trabalhos realizados em

linhas energizadas, onde houver necessidade de isolação de condutores lisos, ou seja, onde não tiver qualquer tipo de conexão.

Poderá ser justaposto aos protetores isolante de borracha que possuam terminais. Deverá ser submetido à inspeção visual criteriosa antes do uso. Durante a vistoria deve-se observar

possíveis rachaduras ressecamento umidade resíduos de sujeira e resíduos de materiais oxidantes, corrosivos ou cortantes

Conservação e acondicionamento Após o uso, lavar com água e sabão neutro, colocando para secar a sombra. Será armazenado e transportado em compartimentos exclusivos. Os testes periódicos (Teste Dielétrico) são obrigatórios a cada 06 (seis) meses ou

quando houver dúvidas quanto as suas condições de isolação.

Obs: Os protetores isolantes de borracha para condutor com terminal – classe 2,

bem como os protetores isolantes de borracha para condutor - classe 2, devido as

suas especificações “abraçam” até o cabo 336.4 MCM.

Diretoria de RH

226

2.3 Protetor isolante de borracha para isolador (tipo bolsa)

Perfil Lote Cartão: 986675

Características: Confeccionado em borracha natural ou elastômeros de cor preta.

Tensão de uso: Fase-Fase até 17,5kV

Tensão de ensaio: 20kV.

Utilização: Isolar isoladores de pino em jumper de cruzeta.

Teste: 06 meses.

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento utilizado na isolação de isoladores tipo pino em jumper

na cruzeta. Devera ser submetido à inspeção visual criteriosa antes do uso. Durante a vistoria deve-se observar:

Possíveis rachaduras ou trincas; Ressecamento; Umidade; Resíduos de sujeira e Resíduos de materiais oxidantes, corrosivos ou cortantes.

Diretoria de RH

227

Conservação e acondicionamento Após o uso, deverá ser constantemente lavado com água, sabão neutro e

devidamente seco, polvilhar com talco industrial. O teste periódico (Teste Dielétrico) é obrigatório a cada 06 (seis) meses, ou

quando houver duvidas quanto às suas condições de isolação. Será armazenado na sala de linha viva e transportando em compartimento

apropriado localizado na cesta aérea.

Obs: O Protetor Isolante de Borracha Tipo Bolsa, deverá ser utilizado em conjunto

com Isolador de Polietileno Anti-Abrasivo de 152 x 300 ou 152 x 600 mm nas

extremidades dependendo da necessidade.

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228

2.4 Protetor isolante de borracha - Tipo Manta

DIMENSÕES CODIGO

LARGURA COMPRIMENTO

986721 910 910

? 446 910

Perfil Características: confeccionado em borracha natural ou elastômero.

Tensão de uso: Fase-Fase até 17,5 Kv

Tensão de ensaio: 20 kV

Peso: 4,0 Kg

Dimensões (mm): 910 x 910 x 4

Código: 986721

Identificação: tarja amarela

Utilização: Isolar o topo do poste, mão francesa, suporte de escada, chave fusível e

chave faca.

Teste: 06 meses

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229

Utilização e inspeção Trata-se de Equipamento que poderá ser utilizado na isolação de chave-fusível,

chave-faca, topo do poste, cruzeta, mão francesa, etc. Deverá ser submetido à inspeção visual criteriosa antes do uso. Durante a vistoria deve-se observar:

possíveis rachaduras ressecamentos umidades resíduos de sujeira e resíduos de materiais oxidantes, corrosivos ou cortantes

Conservação e acondicionamento Após o uso, deverá ser lavado com água e sabão neutro, colocando para secar à

sombra. Após limpeza e secagem, polvilhar com talco industrial. Será armazenado e transportado em compartimento específico Os testes periódicos (Teste Dielétrico) são obrigatórios a cada 06 (seis) meses, ou

quando houver dúvidas quanto as suas condições de isolação.

Obs: O Protetor Isolante de Borracha - Tipo Manta, embora possa ser utilizado em

algumas estruturas como: chaves, cruzeta, etc, está comprovado por experiências

no dia-a-dia que sua maior eficácia é encontrada na isolação do Topo do Poste e da

Mão Francesa.

Diretoria de RH

230

2.5 Jumper de linha viva - Classe 2

Perfil Características: jumper para by-pass possuindo dois grampos confeccionados em

ligas de cobre e punho em polietileno rígido interligados por 4,5 metros de cabo de

cobre 4/0 super flexível com isolamento de borracha para 17,5 kV.

Peso: grampo isolado para by-pass - 2,60 Kg

Cabo 4/0 - 14,30 Kg

Código: 312002

Corrente máxima: 400 ampéres

Utilização: Manter a continuação da corrente, sempre que necessário.

Teste: 12 meses

Utilização e inspeção Trata-se de Equipamento a ser utilizado na substituição de chaves faca, chaves

fusíveis e em todos os casos onde houver necessidade de seccionar os condutores da rede.

Deverá ser submetido à inspeção visual criteriosa antes do uso. Durante a vistoria deve-se observar:

no cabo: furos, cortes ou manchas no punho isolado: quebraduras, rachaduras, deformações causadas por curto-

circuito, amassamento da fibra no grampo de torção: queimaduras por descarga, se os contatos estão firmes,

devidamente lubrificados.

Diretoria de RH

231

Conservação e acondicionamento Após o uso, lavar com água e sabão neutro, colocando para secar à sombra. A rosca do grampo isolado deverá ser limpa com palha de aço fina e lubrificada

com pó de grafite. Será armazenado e transportado em compartimento específico. Os testes periódicos (Teste Dielétrico) são obrigatórios a cada 12 (doze) meses,

ou quando houver dúvidas quanto as suas condições de isolação. Obs: Quando da utilização deste equipamento: Não arrastá- lo sobre estruturas como cruzetas, postes, chaves, etc., a fim de não

danificar a borracha Não deixar os terminais (pontas) soltos sobre as estrturas.

2.5.1 Teste dielétricos para protetores isolantes de borracha

Equipamento Prazo máximo obrigatório

Luvas de Borracha Classe 2 6 meses

Mangas Isolantes de Borracha - Classe 2 6 meses

Protetor Isolante de Borracha para Condutor com Terminal - Classe 2 06 meses

Protetor Isolante de Borracha para Condutor – sem terminal - Classe 2 06 meses

Protetor Isolante de Borracha para Jumper - Classe 2 06 meses

Protetor Isolante de Borracha para Isolador de Pino 06 meses

Protetor Isolante de Borracha - Tipo Manta 06 meses

Jumper de Linha Viva - 15 kV 12 meses

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232

2.6 Equipamentos protetores isolantes de polietileno

Os equipamentos protetores isolantes de polietileno possuem três características

comuns a todos:

A tensão de uso para 17,5 kV A tensão de ensaio para 20 kV e Os Testes Dielétricos são obrigatórios no prazo máximo de 12 (doze) meses.

São diversificados em suas dimensões e pesos, bem como nas utilizações.

Esses equipamentos são armazenados na Sala de Linha Viva ou Quarto de Linha

Viva. Este local deve ser livre de umidade, com boa iluminação e organizado.

O transporte comumente é feito em local apropriado na cesta aérea e deverá ser evitado o

seu contato com equipamentos ou ferramentas oxidantes e/ou com ferragens

Estudaremos cada um deles individualmente, conhecendo todas as suas

possibilidades de isolação em estruturas energizadas.

São eles: Protetor Isolante de Polietileno para Condutor – Tipo Calha Protetores Isolantes Anti-abrasivos Diversos Protetor Isolante de Polietileno para Cruzeta – P13A Protetor Isolante de Polietileno para Cruzeta – Tipo Poste Protetor Isolante de Polietileno para Carcaça de Chave Faca

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233

2.7 Protetor isolante de polietileno para condutor - tipo calha

Perfil Características: corpo cobertura em polietileno na cor laranja, presilha de instalação

em alumínio.

Tensão de uso: 17,5 kV

Tensão de ensaio: 20 kV

Peso: 1,40 (kg)

Dimensões: comprimento: 1524 mm

Largura: 115 mm

Código: 986670

Utilização: Isolar cabos.

Teste: 12 meses

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234

Utilização e Inspeção Trata-se de equipamento indispensável em todos os trabalhos realizados em

linhas energizadas, onde seja necessário o isolamento dos condutores. Dependendo da situação, a sua instalação poderá ser feita com o auxílio do

Bastão de Manobra. Podem ser justapostos uns aos outros e acoplados aos protetores de polietileno

para isoladores de pino e suspensão. Deverá ser submetido à inspeção visual antes do uso. Durante a vistoria deve-se observar:

possíveis rachaduras ou trincas furos, os quais podem ser provocados por fuga de corrente riscos profundos e excesso de sujeira impregnada

Conservação e acondicionamento Após o uso, lavar com água e sabão neutro e devidamente seco. Os testes periódicos (Teste Dielétrico) são obrigatórios a cada 12 (doze) meses,

ou quando houver dúvidas quanto às suas condições de isolação. Será armazenado na Sala de Linha Viva e transportado em compartimento

apropriado localizado na cesta aérea.

Obs: O Protetor isolante de Polietileno - tipo Calha possui uma presilha de instalação a

qual deverá ser usada quando houver necessidade de aproximar-se da rede para

montagem da Plataforma ou para serviços em redes energizadas a distância

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235

2.8 Protetores isolantes de polietileno anti-abrasivos diversos

Perfil

Características: corpo da cobertura em polietileno na cor laranja, com corda de nylon.

Tensão de uso: 17,5 kV

Tensão de ensaio: 20 kV

Utilização: Diversos.

Teste: 12 meses

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236

Dimensões Código Peso Kg

Largura (mm) Comprimento (mm)

Utilização em Estruturas

986737 5,90 229 1200 Implantação de postes

986738 5,90 229 1800 Implantação de postes

986734 7,30 305 1800 Implantação de postes

986728 0,40 152 300 Isolação de pequenas estruturas

986730 1,98 228 600 Isolação entre mão francesa e cruzeta

986729 0,98 229 300 Isolação para a ponta do poste

986725 0,80 152 600 Isolação de chaves,

isoladores, cruzetas e atua na junção de calha

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento, que conforme descrevemos na tabela acima possui

utilização diversificada conforme suas variadas dimensões. Podem ser justapostos uns aos outros Deverão ser submetidos à inspeção visual antes do uso. Na vistoria deve-se observar:

possíveis rachaduras ou trincas furos, os quais podem ser provocados por fuga de corrente riscos profundos e excesso de sujeira impregnada

Conservação e acondicionamento Após o uso, deverá ser lavado com água, sabão neutro e devidamente seco. Os testes periódicos (Teste Dielétrico) são obrigatórios a cada 12 (doze) meses,

ou quando houver dúvidas quanto às suas condições de isolação. Serão armazenados na Sala de Linha Viva e transportados em compartimento

apropriado localizado na cesta aérea.

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237

2.9 Protetor isolante de polietileno para cruzeta – P13

Perfil

Características: corpo da cobertura na cor laranja, presilha de instalação em alumínio

e corda de nylon.

Tensão de uso: 34,5 kV

Tensão de ensaio: 34,5 kV

Peso: 1,20 (kg)

Comprimento: 610 mm

Largura: 112 mm

Diâmetro: 150 mm

Código: 986668

Utilização: Isolar cruzetas.

Teste: 12 meses

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238

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento indispensável em todos os trabalhos realizados em

linhas energizadas, onde for necessário o isolamento da cruzeta. Sua instalação deverá ser feita com o auxílio do Bastão de Manobra. Em sua superfície possui uma cavidade a qual permite o apoio do Protetor

Isolante de Polietileno para condutor. Deverá ser submetido à inspeção visual antes do uso. Durante a vistoria deve-se observar:

possíveis rachaduras ou trincas furos, os quais podem ser provocados por fuga de corrente riscos profundos e excesso de sujeira impregnada

Conservação e acondicionamento Após o uso, deverá ser constantemente lavado com água, sabão neutro e

devidamente seco. Os testes periódicos (Teste Dielétrico) são obrigatórios a cada 12 (doze) meses,

ou quando houver dúvidas quanto às suas condições de isolação. Será armazenado na Sala de Linha Viva e transportado em compartimento

apropriado localizado na cesta aérea.

Obs: O Protetor isolante de Polietileno para Cruzeta é de eficiência e eficácia

comprovada na isolação de Cruzeta de madeira, no entanto em trabalhos onde haja

Cruzeta de Ferro este não apresenta a mesma efetividade, podendo ser substituído

pelo Protetor Isolante de Polietileno Anti-Abrasivo de 152 x 600 mm.

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239

2.10 Protetor isolante de polietileno para cruzeta – Tipo Poste

Perfil

Características: Corpo da cobertura na cor laranja, presilha de instalação em alumínio,

corda de nylon no caso do protetor para isolador tipo pilar vem com tampa móvel para

encaixe do mesmo.

Tensão de uso: 34,5kV.

Tensão de ensaio: 34,5kV.

Utilização: Isolar Cruzetas.

Teste: 12 meses.

Dimensões

Código Peso Kg Largura (mm) Comprimento (mm)

Utilização em Estruturas

986608 1,20 112 150 Isolar Cruzetas

? 1,30 110 150 Isolar Cruzetas

? 1,00 110 100 Isolar Cruzetas

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240

Utilização e inspeção Trata-se de equipamentos indispensáveis em todos os trabalhos realizados em

linhas energizadas, onde for necessário o isolamento da cruzeta. Sua instalação deverá ser feita com o auxilio do bastão de manobra. Em sua superfície possui uma cavidade a qual permite o apoio do Protetor

Isolante de Polietileno para condutor. Devera ser submetido à inspeção visual antes do uso. Durante a vistoria deve-se observar: Possíveis rachaduras ou trincas; Furos, os quais podem ser provocados por fuga de corrente e Riscos profundos e excesso de sujeira impregnada.

Conservação e acondicionamento Após o uso, deverá ser constantemente lavado com água, sabão neutro e

devidamente seco. O teste periódico (Teste Dielétrico) é obrigatório a cada 12 (doze) meses, ou

quando houver duvidas quanto às suas condições de isolação. Será armazenado na sala de linha viva e transportando em compartimento

apropriado localizado na cesta aérea.

Obs: O Protetor Isolante de Polietileno para Cruzetas e de eficiência e eficácia

comprovada na isolação de cruzeta de madeira, no entanto em trabalhos onde haja

Cruzeta de Ferro este não apresenta a mesma efetividade, podendo ser substituído

pelo protetor Isolante de Polietileno Anti-Abrasivo de 152 x 600 mm.

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241

2.11 Protetor isolante de polietileno para carcaça de chave faca

Perfil

Características: corpo da cobertura em polietileno na cor laranja.

Tensão de uso: 17,5 kV

Tensão de ensaio: 20 kV

Dimensões: comprimento: 350 mm

Largura: 210 mm

Diâmetro: 140 mm

Código: 986080

Utilização: Isolar carcaça da chave-faca.

Teste: 12 meses

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242

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento a ser utilizado em redes energizadas quando for

necessário a isolação da carcaça de Chave Faca. Possui uma cavidade em sua superfície a qual permitirá apoio do protetor de

polietileno no Isolador da Chave Faca. Deverá ser submetido à inspeção visual antes do uso. Durante a vistoria deve-se observar:

possíveis rachaduras ou trincas furos, os quais podem ser provocados por fuga de corrente riscos profundos e excesso de sujeira impregnada

Conservação e acondicionamento Após o uso, deverá ser constantemente lavado com água, sabão neutro e

devidamente seco. Os testes periódicos (Teste Dielétrico) são obrigatórios a cada 12 (doze) meses,

ou quando houver dúvidas quanto às suas condições de isolação. Será armazenado na Sala de Linha Viva e transportado em compartimento

apropriado localizado na cesta aérea.

2.11.1 Testes dielétricos para protetores isolantes de polietileno

Equipamento Prazo Máximo Obrigatório

Protetor Isolante de Polietileno para Condutor Tipo Calha 12 meses

Protetores Isolantes de Polietileno Anti-abrasivos diversos 12 meses

Protetor Isolante de Polietileno para Cruzeta – P13A 12 meses

Protetor Isolante de Polietileno para Cruzeta – Tipo Poste 12 meses

Protetor Isolante de Polietileno para Carcaça de Chave Faca 12 meses

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243

3 Bastões e componentes do conjunto de elevação A seguir serão apresentados os Bastões e componentes essenciais de um “Conjunto

de Elevação”.

A montagem do conjunto de elevação deverá ser feita sempre que a curva de Rede

estiver muito acentuada, priorizando onde houver construção de rede cujo condutor

possua bitola 336.4 MCM ou 4.0 de cobre.

Ele é utilizado para suportar as linhas quando na troca de isoladores, cruzetas ou para

se equiparem postes nas condições descritas no parágrafo acima.

Possuem como característica única 50 kV para cada 15 cm na tensão de ensaio.

Jamais poderão ser acondicionados junto a ferragens. Para os componentes do

Conjunto de Elevação / Bastões há compartimento especial nos caminhões.

Os testes dielétricos possuem prazo máximo obrigatório de 12 meses e são

confeccionados em fibra de vidro.

São eles: Bastão de tração torniquete; Bastão Mastro; Cruzeta auxiliar; Bastão Garra.

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244

3.1 Bastão de tração com torniquete

Perfil Características: tubo de cor laranja em fibra de vidro impregnada com resina epóxi e

guarnecido internamente com espuma de poliuretano. O cabeçote do bastão é

constituído em liga de alumínio submetido a tratamento térmico, e que proporciona alta

resistência e peso leve. O elo onde se prende a corda ou moitão forjado em aço.

Tensão de uso: 50 kV / 15 cm

Dimensões: 32 x 600 mm / 32 x 1200 mm

Utilização: Afastamento da rede para efetuar a conexão no pára-raios.

Teste: 12 meses

Utilização e conservação Equipamento utilizado na substituição de pára-raios. Sua função é afastar o eletricista do pára-raios. Existem duas medidas, porém a mais indicada é a 32 x 1200. Deverá ser submetida a inspeção visual antes do uso. Na vistoria deve-se observar:

possíveis rachaduras riscos profundos danificações nas partes em alumínio.

Conservação e acondicionamento Devem ser lavadas constantemente com água e sabão neutro, e submetidos a

inspeção visual a fim de ser detectado qualquer falha incompatível com o seu desempenho.

Devem ser acondicionado e transportados convenientemente. Devem ser submetidos a testes periódicos a intervalos máximos de doze meses

ou quando houver dúvidas quanto as suas características dielétricas. As partes metálicas deverão ser lubrificadas com pó de grafite.

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245

3.2 Bastão mastro

Perfil

Características: Tubo cor de laranja em fibra de vidro impregnado com resina epóxi e

guarnecido internamente com espuma de poliuretano. Possui cabeçote olhal em

duralumínio.

Tensão de ensaio: 50 kV / 15 cm

Peso: 7,3 (kg) / 4,35 (kg)

Comprimento: 3000 mm e 1800 mm

Diâmetro: 64 mm

Código: 312022 (para 1800 mm)

Utilização: Utilizado como poste.

Teste: 12 meses

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246

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento utilizado como um dos componentes do “Conjunto de

Elevação”. Sua função é sustentar os demais equipamentos. Existem em duas medidas, conforme descrição acima, porém os menores (1800 x

64 mm) devem ser usados onde há estruturas com pequeno espaço. (Exemplo: onde existir estação transformadora).

Deverá ser submetido à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar:

possíveis rachaduras riscos profundos e danificações nas partes em alumínio

Conservação e acondicionamento Após o uso, deverá ser constantemente lavado com água, sabão neutro e

devidamente seco. Se existirem manchas, removê-las com álcool de limpeza. Os testes periódicos (Teste Dielétrico) são obrigatórios a cada 12 (doze) meses

ou quando houver dúvidas quanto ao seu desempenho. Será armazenado e transportado no caminhão em compartimento específico e

deverá ficar distante de equipamentos oxidantes ou com ferragens que possam, porventura, danificá-lo.

Obs: O Bastão Mastro quando utilizado como componente do “Conjunto de

Elevação” será o substituto do poste

Diretoria de RH

247

3.3 Cruzeta auxiliar

Perfil

Características: Tubo cor de laranja em fibra de vidro impregnado com resina epóxi e

guarnecido internamente com espuma de poliuretano e extremidade em duralumínio.

Tensão de ensaio: 50 kV / 15 cm

Pesos: 5,8 (kg) e 3,6 (kg)

Comprimentos: 2400 mm e 1800 mm

Diâmetros: 64 mm

Código: 312033 (para 2400 mm) e 312032 (para 1800 mm)

Utilização: Sustentar os cabos.

Teste: 12 meses

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248

Utilização e Inspeção Trata-se de equipamento utilizado como um dos componentes do “Conjunto de

Elevação”, quando nos trabalhos em Redes Energizadas - 15 kV. Sua função é sustentar os condutores primários. Existem duas medidas, conforme descrição acima, porém os menores (1800 x 64

mm) poderão ser usados apenas como extensores da cruzeta original. Deverá ser submetido à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar:

possíveis rachaduras riscos profundos e danificações nas partes em alumínio

Conservação e acondicionamento Após o uso, deverá ser constantemente lavado com água, sabão neutro e

devidamente seca. Se existirem manchas, removê-las com álcool de limpeza. Os testes periódicos (Teste Dielétrico) são obrigatórios a cada 12 (doze) meses

ou quando houver dúvidas quanto ao seu desempenho. Será armazenada e transportada no caminhão em compartimento específico e

deverá ficar distante de equipamentos oxidantes ou com ferragens que possam, porventura, danificá-lo.

Diretoria de RH

249

3.4 Bastão garra

Perfil

Características: Tubo cor de laranja em fibra de vidro impregnada com resina epóxi,

guarnecido internamente com espuma de poliuretano. A rosca a qual comanda a

abertura e fechamento da mandíbula de alumínio da extremidade superior, bem como

o anel rotativo na outra extremidade são em aço.

Tensão de ensaio: 50 kV / 15 cm

Comprimentos: 3.800mm, 2.600mm e 1.600mm

Diâmetros: 64mm e 51mm

Códigos: vide tabela da próxima pagina.

Utilização: Travar a cruzeta auxiliar.

Teste: 12 meses

Diretoria de RH

250

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento utilizado como um dos componentes do “Conjunto de

Elevação” quando nos trabalhos em Redes Energizadas 15 kV. Sua função é manobrar e manter os condutores fora da área de trabalho, ou

transferi-los para novas posições. Substitui a mão-francesa. Existem em várias dimensões, mas comumente, são utilizadas as acima descritas,

onde o maior (64 x 3800 mm) são utilizados para suspender o condutor e travar a ponta da cruzeta auxiliar no sentido vertical a cruzeta original instalada na parte inferior do poste.

Deverá ser submetido à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar:

possíveis rachaduras riscos profundos danificações nas partes em alumínio

Conservação e acondicionamento Após o uso, deverá ser constantemente lavado com água, sabão neutro e

devidamente seco. Se existirem manchas, removê-las com álcool de limpeza. As partes metálicas móveis deverão ser lubrificadas com pó de grafite. Os testes periódicos (Teste Dielétrico) são obrigatórios a cada 12 (doze) meses

ou quando houver dúvidas quanto ao seu desempenho. Será armazenado e transportado no caminhão em compartimento específico e

deverá ficar distante de equipamentos oxidantes ou com ferragens que possam, porventura, danificá-lo.

Obs: Quando na utilização do Bastão Garra se não existir cruzeta original do

secundário, deverá instalar a cruzeta provisória.

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251

3.5 Códigos bastão garra

Dimensão Código

1600 x 51 312057

2400 x 51 312028

3200 x 64 312030

3800 x 64 312021

1800 x 54 312022

Testes dielétricos para equipamentos em fibra

Equipamento Prazo Máximo Obrigatório

Bastão Mastro 12 meses

Cruzeta Auxiliar 12 meses

Bastão Garra 12 meses

(*) Plataformas com Selo Pivot (1200mm e 1800mm) 06 meses

(*) Banqueta Isolada 12 meses

(*) Suporte para Condutor com Fixação em Cruzetas 12 meses

(*) Extensão de Cruzeta com uma Presilha 12 meses

(*): equipamentos auxiliares aos trabalhos em linhas energizadas - 15 kV.

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252

4 Equipamentos de fixação do conjunto de elevação Estes equipamentos, os quais apresentaremos a seguir serão utilizados para fixar os

componentes do conjunto de Elevação nas estruturas a serem trabalhadas.

Para eles, não há necessidade do Teste Dielétrico. É aconselhável efetuar a inspeção

antes e após o uso, e se necessário for, proceder a devida manutenção.

O acondicionamento destes, será no caminhão de forma organizada, pois não existe

compartimento específico para guarda e/ou transporte.

Devem ser mantidos distantes dos equipamentos protetores isolantes, pois possuem

ferragens e são oxidantes. A organização do caminhão de trabalho não só espelha

qualidade no serviço, bem como evita perda de equipamentos e ferramentas, a qual

acarreta atrasos nos serviços, gerando despesas para a Concessionária. Totalizam-se

em 11 (onze) equipamentos.

Sendo: Sela para poste com extensor, manilha e colar Presilha de Suspensão sem Isolador Estribo para mão-francesa Cabeçote olhal sem Isolador Cinta para mão-francesa Sela para amarração de corda Presilha de Elevação de 1 “sem isolador”.

Sela Simples de Elevação”. Colar com argola”. Colarinho para moitão”. Sela para cruzeta com extensor, manilha e colar”.

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253

4.1 Sela para poste com extensor, manilha e colar

Perfil

Características: O corpo da sela, extensor e colar são confeccionados em alumínio.

Revestimento interno do colar em aço inox. A Borboleta e anel do colar, o volante da sela

e o pino da trava são de bronze. E a corrente e parafuso do colar do volante em aço.

Capacidade: (kgf) 227

Dimensões do colar: 38, 51 e 64 mm

Código: 312013

Utilização: Fixar o bastão mastro ao poste original

Diretoria de RH

254

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento de fixação dos componentes do conjunto do Conjunto de

Elevação. Será utilizada para fixar o Bastão Mastro ao poste original. Deverá ser submetida à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar:

lubrificação das roscas e parafusos trincas sujeira nas engrenagens danificações nas engrenagens e travas quebradas.

Conservação e acondicionamento Após o uso limpar a peça com palha de aço. A lubrificação dos parafusos deverá ser feita com pó de grafite. Não existe Teste Dielétrico. Se existirem manchas, removê-las com álcool de limpeza. Será armazenada e transportada no caminhão, distante dos equipamentos

protetores isolantes e dos bastões.

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255

4.2 Presilha de suspensão sem isolador

Perfil Características: Possui o corpo em duralumínio.

Peso: 0,80 (kg)

Dimensões: 320 mm

Código: 312046

Utilização: Prender o condutor quando for fixada na cruzeta auxiliar.

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento de fixação dos componentes do "Conjunto de Elevação". Será utilizada para prender o condutor quando for fixada na Cruzeta auxiliar. Deverá ser submetida à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar:

lubrificação trincas sujeira nas engrenagens danificação nas engrenagens travas quebradas.

Conservação e acondicionamento Após o uso limpar a peça com palha de aço. A lubrificação das partes móveis deverá ser feita com óleo. Não existe Teste Dielétrico. Será armazenada e transportada no caminhão, distante dos equipamentos

protetores isolantes e dos bastões.

Diretoria de RH

256

4.3 Estribo para mão-francesa

Perfil

Características: O corpo e a trava de segurança são confeccionados em alumínio, o

parafuso em aço e a porca e o colar são de bronze

Peso: 1,06 (kg)

Dimensões: comprimento - 195 mm

Código: 312009

Utilização: Sustentar e fixar a mão-francesa auxiliar (bastão garra) quando fixado na

cruzeta auxiliar.

Diretoria de RH

257

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento de fixação dos componentes do "Conjunto de Elevação". Será utilizado para sustentar e fixar a mão-francesa auxiliar (Bastão Garra)

quando fixado na Cruzeta Auxiliar. Deverá ser submetido à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar:

lubrificação trincas sujeira nas engrenagens danificação nas engrenagens e travas quebradas.

Conservação e acondicionamento Após o uso, se houver manchas, remova-as com palha de aço. Não existe Teste Dielétrico. Será armazenado e transportado no caminhão, distante dos equipamentos

protetores isolantes e dos bastões.

Diretoria de RH

258

4.4 Cabeçote olhal sem isolador

Perfil

Características: corpo em duralumínio e parafuso em aço.

Peso: 2,00 (kg)

Utilização: Fixar a cruzeta auxiliar no bastão mastro.

Código: 329242

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento de fixação dos componentes do "Conjunto de Elevação". Será utilizado para fixar a Cruzeta Auxiliar no Bastão Mastro. Deverá ser submetido à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar:

lubrificação trincas sujeira nas engrenagens travas quebradas.

Conservação e acondicionamento Após o uso limpar a peça com palha de aço. A lubrificação das partes móveis deverá ser feita com óleo. Não existe Teste Dielétrico. Será armazenado e transportado no caminhão, distante dos equipamentos

protetores isolantes e dos bastões.

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259

4.5 Cinta para mão-francesa (64mm)

Perfil

Características: O corpo é confeccionado em alumínio e os parafusos são de bronze.

Peso: 1,12 (kg)

Código: 312008

Utilização: Instalação da mão-francesa auxiliar (bastão garra) e dos bastões suporte

no bastão mastro.

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento de fixação dos componentes do "Conjunto de Elevação". Será utilizada para instalação da mão-francesa auxiliar (Bastão Garra) e dos

bastões suporte no Bastão Mastro. Deverá ser submetida à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar:

lubrificação trincas sujeira nas engrenagens e travas quebradas.

Conservação e acondicionamento Após o uso limpar a peça com palha de aço. A lubrificação dos parafusos deverá ser feita com óleo. Não existe Teste Dielétrico. Será armazenada e transportada no caminhão, distante dos equipamentos

protetores isolantes e dos bastões.

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260

4.6 Sela para amarração de corda

Perfil

Características: É confeccionada em alumínio, sendo que o volante e o pino de trava

são de bronze. Os parafusos e corrente são de aço.

Peso: 3,5 (kg)

Capacidade: 454 Kgf

Código: 312011

Utilização: Amarrar a corda do moitão de madeira e deverá ser instalada na base do poste.

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento de fixação dos componentes do "Conjunto de Elevação". É utilizada para amarrar a corda do moitão de madeira e deverá ser instalada na

base do poste. Deverá ser submetida a inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar: Lubrificação, trincas, sujeira nas engrenagens e travas quebradas.

Conservação e acondicionamento Após o uso limpar a peça com palha de aço. A lubrificação dos parafusos deverá ser feita com pó de grafite. Será armazenada e transportada no caminhão, distante dos equipamentos

protetores isolantes e dos bastões. Não existe Teste Dielétrico.

Diretoria de RH

261

4.7 Presilha de elevação “de 1” sem isolador

Perfil Características: O corpo é confeccionado em duralumínio.

Peso: 0,8 (kg)

Dimensões: comprimento: 220 mm

Código: 312010

Utilização: Prender e elevar o condutor quando fixada na cruzeta auxiliar.

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento de fixação dos componentes do "Conjunto de Elevação". É utilizada para prender e elevar o condutor quando fixada na cruzeta auxiliar. Deverá ser submetida à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar:

lubrificação trincas sujeira nas engrenagens travas quebradas.

Conservação e acondicionamento Após o uso limpar a peça com palha de aço. A lubrificação das partes móveis deverá ser feita com óleo. Será armazenada e transportada no caminhão, distante dos equipamentos

protetores isolantes e dos bastões. Não existe Teste Dielétrico.

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262

4.8 Sela simples de elevação

Perfil

Características: O corpo da sela é confeccionado em alumínio leve. Possui uma

corrente com aperto através de um parafuso, ambos em aço e utilizados para fixação

no poste. A porca tipo volante é em bronze e o dispositivo da trava em alumínio. Na

parte inferior possui duas manilhas, sendo uma em aço para encosto apropriado no

poste e outra em bronze para içamento através do moitão. O pino de aço serve para

fixação do bastão.

Peso: 6,0 (kg)

Capacidade: 454 kg

Comprimento: 370 mm

Código: 312049

Utilização: Em conjunto com o bastão suporte para suspender ou abaixar os

condutores a fim de facilitar o trabalho onde houver problemas de espaço.

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263

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento de fixação dos componentes do "Conjunto de Elevação". Será utilizada em conjunto com o Bastão Suporte para suspender ou abaixar os

condutores a fim de facilitar o trabalho onde houver problemas de espaço. Deverá ser submetida à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar:

lubrificação trincas sujeira nas engrenagens e travas quebradas.

Conservação e acondicionamento Após o uso limpar a peça com palha de aço. A lubrificação dos parafusos deverá ser feita com pó de grafite. Será armazenada e transportada no caminhão, distante dos equipamentos

protetores isolantes e dos bastões. Não existe Teste Dielétrico.

Obs: A Sela Simples de Elevação permite elevar os condutores a uma altura de 50

cm o ponto de trabalho.

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264

4.9 Colar com argola

Perfil Características: O corpo do colar é confeccionado em alumínio e revestido

internamente com chapa de aço inox. A borboleta e a argola são de bronze e o

parafuso de aperto em mola de aço.

Capacidade: 227 kgf

Diâmetros do colar: 38, 51 e 64

Códigos: 312015 (para 38) e 312016 (para 51)

Utilização: Sustentar o moitão quando for necessário o afastamento ou suspensão da rede.

Utilização e Inspeção Trata-se de equipamento de fixação dos componentes do "Conjunto de Elevação". Será utilizado fixado no Bastão Garra (Mão-Francesa Auxiliar) para sustentar o

moitão quando for necessário o afastamento ou suspensão da rede. Deverá ser submetido à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar:

lubrificação trincas sujeira nas engrenagens travas quebradas.

Conservação e acondicionamento Após o uso limpar a peça com palha de aço. A lubrificação dos parafusos deverá ser feita com pó de grafite. Será armazenado e transportado no caminhão, distante dos equipamentos

protetores isolantes e dos bastões. Não existe Teste Dielétrico.

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265

4.10 Colarinho para moitão

Perfil

Características: Anel do moitão e anel de contorno do colarinho são confeccionados

em aço. O colarinho é de alumínio e sua superfície interna é altamente polida.

Capacidade: 680,0 kgf

Diâmetros do colarinho: 38, 51 e 64

Códigos: 312017 (para 51) 312018 (para 64)

Utilização: Fixar o moitão na cruzeta auxiliar.

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento de fixação dos componentes do "Conjunto de Elevação".

Será utilizado para fixar o moitão na cruzeta auxiliar. Deverá ser submetido à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar: Lubrificação, trincas, sujeira nas engrenagens e travas quebradas.

Conservação e acondicionamento Após o uso limpar a peça com palha de aço. Não existe Teste Dielétrico. Será armazenado e transportado no caminhão, distante dos equipamentos

protetores isolantes e dos bastões.

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266

4.11 Sela para cruzeta com extensor, manilha e colar

Perfil Características: corpo confeccionado em duralumínio e bronze. Os parafusos são em aço.

Capacidade: 227 kgf

Diâmetros do colar: 38, 51 e 64

Código: 312014

Utilização: Fixar os bastões na cruzeta de madeira.

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento de fixação dos componentes do "Conjunto de Elevação". Será utilizada para fixar os bastões na cruzeta de madeira. Deverá ser submetida à inspeção visual antes do uso. Na vistoria, deve-se observar: Lubrificação, trincas, sujeira nas engrenagens e travas quebradas.

Conservação e acondicionamento Após o uso limpar a peça com palha de aço. A lubrificação das partes móveis deverá ser feita com óleo. Será armazenada e transportada no caminhão, distante dos equipamentos

protetores isolantes e dos bastões. Não existe Teste Dielétrico.

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267

4.12 Equipamentos e ferramentas auxiliares nos trabalhos em linhas energizadas - 15 kV - método ao contato

Os equipamentos e ferramentas auxiliares são bastante diversificados.

Apresentaremos aqui os seguintes Equipamentos e Ferramentas Auxiliares:

Plataforma com Sela Pivot Carretilhas de Içamento Moitão de Madeira Tesourão Isolado (Tesoura de Linha Viva) Suporte para Condutor com Fixação em Cruzeta Extensão de Cruzeta com uma presilha

São confeccionados de diversos materiais e possuem utilizações variadas.

Muito embora sejam adjetivados de auxiliares, jamais poderão ser substituídos por quaisquer

outros, pois sua importância corrobora a eficiência e eficácia na execução de tarefas.

Alguns equipamentos dispensam os testes dielétricos e possuem manutenção com

diferentes produtos.

No entanto, para outros, os Testes Dielétricos continuam sendo rigorosamente exigidos.

Uma das grandes novidades deste capítulo é a “Plataforma com Sela Pivot” que em

situações atípicas substitui e/ou auxilia a cesta aérea.

Agora atenção! A seguir estudaremos um a um. Estes são os principais, os quais você

encontrará no seu dia-a-dia.

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268

4.13 Plataforma com sela pivot

Perfil

Características: Plataforma e tubos de cor laranja em fibra de vidro impregnada com

resina epóxi. Os tubos são guarnecidos internamente com poliuretano. A sua parte

superior é revestida com piso anti-derrapante e possui uma faixa de segurança na cor

vermelha. O corpo da sela e junção dos tubos é em alumínio. O parafuso de aperto do

volante e corrente da sela são em aço. O volante é pino de trava da sela, em bronze.

Tensão de ensaio: 30 kV

Peso: 30,5 kg e 41,0 kg

Carga máxima: 272 kg

Comprimento: 1200 mm e 1800 mm

Largura: 254 mm

Códigos: 312007 (para 1200 mm) e 312004 (para 1800 mm)

Utilização: Sustentar o eletricista próximo das partes energizadas onde irá executar

serviços ao contato, mantendo-o devidamente isolado.

Teste: 6 meses

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269

Utilização e Inspeção Trata-se de equipamento auxiliar nos trabalhos de linhas energizadas São dispositivos próprios para instalação em postes os quais permitem sustentar

o eletricista próximo das partes energizadas onde irá executar serviços ao contato, mantendo-o devidamente isolado.

Pode ser utilizada nas seguintes situações: área geográfica de difícil acesso à cesta aérea em conjunto com a cesta aérea, onde houver serviços com cruzeta com a rede em

ângulo e construção de pontos mecânicos É encontrada em duas medidas, conforme descrição acima, sendo que:

1200 mm usa-se em estrutura de cruzeta 1 x 2 1800 mm usa-se em estrutura de cruzeta 0 x 3

Deverá ser submetida à inspeção visual antes do uso. Na vistoria deve-se observar:

trincas nas partes de fixação do Pivot pino de encaixe com defeito e trincas no cavalete de sustentação do eletricista

Conservação e acondicionamento Após o uso deverá ser lavada com água, sabão neutra e devidamente seca. As partes móveis deverão ser lubrificadas com óleo. Os Testes periódicos (Teste Dielétrico) são obrigatórios a cada 6 (seis) meses ou

quando houver dúvidas quantos às suas condições de isolação. Será armazenada na Sala de Linha Viva e transportada distante dos outros

equipamentos oxidantes ou com ferragens que possam, porventura, danificá-la.

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270

4.14 Carretilhas de içamento

Perfil

Características: Corpo da carretilha confeccionado em madeira com 25 metros de

corda de fibra sintética de 12,7 mm e gancho em aço carbono.

Capacidades: gancho: 227 Kgf

Carretilha: 200 Kgf

Bitola: 12,0 mm

Código: 907241

Utilização: Içar equipamentos e materiais até a estrutura em trabalho.

Teste: 12 meses

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento auxiliar nos trabalhos de linhas energizadas É utilizada para içar equipamentos e materiais até a estrutura em trabalho. Deverá ser submetida à inspeção visual antes do uso. Na vistoria deve-se observar:

trincas ou rachaduras e roldana em bom funcionamento

Conservação e acondicionamento Após o uso lavar a corda com água, sabão neutro e secar devidamente à sombra. A lubrificação da roldana deverá ser feita com óleo. Será armazenada e transportada no caminhão, juntamente com as cordas e

distante de materiais cortantes. Teste Dielétrico a cada 12 meses.

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271

4.15 Moitão de madeira

Perfil Características: confeccionado em aço e madeira especial. Possui como complemento

a corda isolante.

Peso: 5,70 (kg)

Comprimento: 290 mm

Corda comprimento: 38m

Bitola: 1/2 "

Código: 907430

Utilização: Tracionar e elevar equipamentos pesados, como por exemplo: condutores,

bastões, etc.

Teste: 12 meses

Utilização e inspeção Trata-se de equipamento auxiliar nos trabalhos em linhas energizadas É utilizada para tracionar e elevar equipamentos pesados, como por exemplo:

condutores, bastões, etc. Deverá ser submetido à inspeção visual antes do uso. Na vistoria deve-se observar:

trincas ou rachaduras funcionamento da roldana

Conservação e acondicionamento Após o uso, lavar a corda com água e sabão em pó, secando devidamente à sombra. A lubrificação das polias deverá ser feita com pó de grafite. Será armazenado e transportado no caminhão em sacola apropriada. Teste Dielétrico a cada 12 meses.

Obs: Recomenda-se que o "Moitão" seja mantido dentro da sacola apropriada, ainda que

em situação de uso, evitando contato com o solo e impregnação de sujeira.

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272

4.16 Tesoura isolada de linha viva

Perfil Características: Tubo cor de laranja em fibra de vidro impregnado com resina epóxi e

guarnecido internamente com espuma de poliuretano, na extremidade superior possui

um cabeçote de aço para corte de condutor de diferentes bitolas.

Peso: 3,6 kg para cabo até 1/0 AWG

7,0 kg para cabo até 336,4 MCM

Dimensões: 735 mm (comprimento)

32 mm (diâmetro)

Código: 913407

Utilização: Cortar condutores energizados

Teste: 12 meses

Utilização e inspeção Trata-se de ferramenta auxiliar nos trabalhos em linhas energizadas. É utilizada para cortar condutores energizados. Deverá ser submetida à inspeção visual antes do uso. Na vistoria deve-se observar:

lâmina gasta condições do parafuso de abertura.

Conservação e acondicionamento Após o uso, lavar constantemente com água, sabão neutro e secar devidamente. Se houver manchas, deverão ser removidas com álcool de limpeza. A lubrificação das partes metálicas deverá ser feita com óleo.

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273

5 Máquinas de corte para pequena produção

Na mecânica, ocorrem situações em que é necessário retirar uma quantidade maior de

material em um tempo menor, para facilitar a usinagem posterior. São operações

intermediárias aparentemente simples, mas que são muito importantes na indústria mecânica.

Cortar pedaços de material é uma atividade muito comum no ambiente da mecânica. Ela

compreende operações como cortar com tesoura ou com guilhotina, serrar manualmente ou

com auxílio de máquinas e cinzelar com cinzel, também conhecido como talhadeira.

Por exemplo, o torneiro ou o fresador de produção não podem ficar preocupados com

as dimensões da barra que eles vão trabalhar, nem perder tempo cortando o material

no tamanho adequado. Do ponto de vista da empresa, é importante que não se

desperdice matéria-prima. Isso leva à necessidade de cortar o material de maneira

planejada, com as dimensões mínimas e suficientes para a execução da usinagem. É

aí que o corte entra. Com máquinas, ferramentas e técnicas especiais para cada

necessidade, algumas empresas têm até setores especializados no corte de materiais.

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274

5.1 Ferramentas para corte manual

5.1.1 Tesoura manual

Definição:

As tesouras manuais são formadas por duas pernas unidas por um eixo central,

mantendo as mesmas o mais justo possível entre as faces de corte. As formas das

tesouras são: bico reto, usadas para cortes retos; bico curvo, usadas para cortes

curtos. As tesouras manuais são utilizadas para corte de chapas de espessuras finas,

mais ou menos até 1mm.

Utilização de EPI’s: Óculos incolor Luva de raspa Botina de segurança Uniforme

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275

5.1.2 Arco de Serra

Definição:

Os arcos de serras são utilizados para corte de vergalhões, chapas com espessura de

1mm até 20mm (desde que seja adequado para o mesmo). Para facilitar cortes de

materiais muito espessos, utilizam-se sucessivas furações ao longo da orientação de

corte, onde o corte será executado sem muito esforço físico. Para se utilizar os arcos

de serras, deve-se verificar a espessura do material e avaliar se a folha de serra de

aço carbono e a folha de serra de aço rápido estão com o número de dentes correto

(varia de 14 a 32).

O movimento de serragem é de vaivém, sendo que aplicamos força na serra de forma

moderada na ida e retirando a força na volta. A velocidade do movimento é de mais ou

menos 60 golpes por minuto.

Ao perceber que a serra perdeu a travagem de corte, é necessário substituir a lâmina.

Utilização de EPI’s: Óculos incolor Luva de raspa Botina de segurança Uniforme

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276

Nem sempre na operação de corte, é possível fazê-lo com a tesoura ou a guilhotina.

Isso acontece quando é preciso cortar materiais de maior volume em pedaços

menores destinados à usinagem. A finalidade do corte também determina a escolha da

operação. Assim, se é necessário fazer cortes de contornos internos ou externos,

previamente traçados, abrir fendas e rebaixos, a operação indicada é o serramento,

operação de corte de materiais que usa a serra como ferramenta. O serramento pode

ser feito manualmente ou com o auxílio de máquinas.

Para se fazer o serramento manual, usa-se um arco de serra no qual se prende a

lâmina de serra.

5.1.3 Cinzel (talhadeira)

Existem operações de corte que não podem ser feitas nem com tesoura ou guilhotina,

nem com serras manuais ou mecanizadas devido a dificuldades como espaço ou local

para a realização da operação. São operações executadas pelo ajustador ou o

mecânico de manutenção para abrir rasgos, cortar cabeças de rebites, fazer canais de

lubrificação e cortar chapas.

É uma operação eminentemente manual que consiste em separar e cortar uma

quantidade de material com o auxílio de uma ferramenta chamada de cinzel.

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277

Para cinzelar são necessárias as seguintes ferramentas:

a. Cinzel ou talhadeira para cortar chapas e desbastar superfícies planas. Com uma

afiação adequada, o cinzel é usado para vazar furos próximos entre si.

b. Bedame, também chamado de buril, para produzir rasgos de chaveta.

c. Bedame meia-cana para abrir canais para lubrificação.

A aresta cortante deve ter os ângulos convenientes de acordo com o material a ser

trabalhado. Veja tabela a seguir.

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278

Material

Ângulo de cunha

(c ou β)

Alumínio 30o

Cobre 50o

Aço 65o

Ferro fundido 70o

Aços-liga 75o a 85o

Para facilitar o corte do material, o cinzelamento é muitas vezes feito após o

serramento. O resultado da operação de cinzelamento é rústico. Por isso, ele só é

realizado quando não se dispõe de máquinas adequadas. É também usado em

trabalhos de manutenção.

Como há o perigo de que os cavacos resultantes dessa operação atinjam o olho de

quem a executa, é imprescindível que o profissional use óculos de segurança.

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279

5.2 Equipamentos para corte automático

Para trabalhos em série, usam-se a máquina de serrar alternativa, horizontal ou

vertical para cortes retos, que reproduz o movimento do serramento manual, isto é de

vaivém.

5.2.1 Máquina alternativa horizontal

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280

Principais componentes:

1. Arco robusto em “C” com movimento motorizado de vaievém: fixação e

movimentação da serra.

2. Lâmina de serra: promove o corte do material

3. Suporte de fixação da lâmina de serra: prende e tensiona a serra

4. Parafuso do mordente móvel de fixação da peça: prende a peça ao mordente fixo

5. Corpo maciço dentado para ajuste e fixação do mordente móvel: ajuste rápido

para definição da bitola a ser fixada

6. Alavanca de posicionamento de altura e comando de movimento da serra:

avanço rápido de aproximação à peça a ser cortada e início de movimento de

vaivém.

7. Botão de liga e desliga: chave de ligar e desligar o motor da máquina

8. Caixa de acondicionamento do fluído refrigerante: armazena o fluído

refrigerante

9. Bacia de contenção dos cavacos e fluído refrigerante: acondiciona o cavaco e

retorna o fluído refrigerante para a caixa de acondicionamento

Aspectos de utilização e segurança 1. Verificar o aspecto geral das condições da máquina;

2. Verificar se a serra está adequada ao material a ser serrado;

3. Verificar se há fluído refrigerante no interior da máquina;

4. Antes de iniciar o corte, ligar a máquina para verificar a velocidade e o

posicionamento de corte da serra;

5. Prender o material a ser serrado na morsa;

6. Ajustar o posicionamento da serra ao material a ser cortado;

7. Ligar a máquina;

8. Acionar a alavanca para aproximar a serra do material a ser cortado;

Diretoria de RH

281

9. Iniciar o movimento de vaivém do arco de serra;

10. Abrir a válvula de aplicação do fluído refrigerante, ajustando o jato do mesmo no

ponto de corte;

11. Ajustar a velocidade de corte adequada ao material a ser cortado

Nota 1: Quando a máquina terminar de cortar o material, ela se desligará e voltará

a posição inicial automaticamente.

Nota 2: Observar, ao cortar barras compridas, a necessidade de apoiar as

extremidades que serão cortadas, pois as mesmas poderão sofrer quedas e

machucar o operador.

Nota 3: Após a conclusão de serviços de serragem, limpar a máquina, colocando

os retalhos gerados pelo serviço em local apropriado.

Utilização de EPI’s Luva de raspa Uniforme Botina de segurança Óculos de segurança (incolor)

Nota: Se as barras a serem cortadas ultrapassarem as dimensões da máquina e

atingirem o local de circulação de pessoas, a área deverá ser isolada com cones de

sinalização e fitas refletivas.

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282

5.2.2 Serra de fita circular vertical

Diretoria de RH

283

Principais componentes:

1. Proteção frontal: proteger o operador do contato com a lâmina de serra e a roda

2. Roda superior: responsável pela fixação e tensionamento da serra

3. Lâmina de serra: promove o corte do material

4. Suporte de alinhamento e apoio da serra: evita a torção da lâmina de serra e

trava o deslocamento da lâmina de serra ao esforço da peça a ser cortada

5. Volante tensor da serra: regula o esforço de tensão da serra

6. Seletor de velocidade: seleciona a velocidade adequada

7. Compartimento do motor e conjunto de polias: acondiciona o motor e o

conjunto de polias

8. Estrutura em arco “C”: estrutura rígida de sustentação das rodas que

movimentam a serra.

9. Mesa de trabalho: mesa de apoio aos materiais a serem cortados

10. Dispositivo de ajuste: ajusta a espessura do material a ser cortado.

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284

Aspectos de utilização e segurança:

1. Verificar o aspecto geral das condições da máquina;

2. Ligar a máquina a fim de observar se a velocidade ajustada está de acordo com o

material a ser serrado;

3. Verificar se a serra está adequada ao material a ser serrado;

4. Ajustar a altura do suporte de apoio da lâmina de serra;

5. Ao iniciar o corte, aplicar esforço moderado de pressão do material contra a serra;

6. Se houver necessidade de ajustar a tensão da lâmina de serra, fazê-lo com a

proteção fechada;

7. Se tiver que substituir a lâmina de serra, desligar a máquina e efetuar a retirada e a

colocação, girando a roda manualmente. O operador deverá utilizar luva de raspa para

este procedimento. Após certificar-se de que está tudo em ordem, ligar a máquina;

8. Se tiver que aumentar a velocidade de corte, verifique se a máquina permite que

seja feita em movimento ou parada;

Nota. Após a conclusão de serviços de serragem, limpar a máquina, colocando os

retalhos gerados pelo serviço em local apropriado.

Utilização de EPI’s Luva de raspa Uniforme Botina de segurança Óculos de segurança (incolor)

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285

5.2.3 Serra de fita circular horizontal

Principais componentes:

1. Perfil robusto em arco “C”: contém as rodas motoras e conduzidas pelo

movimento da serra.

2. Suporte de alinhamento e apoio da serra: evita a torção da lâmina de serra e

trava o deslocamento da lâmina de serra ao esforço da peça a ser cortada.

3. Chave geral: energiza a máquina, acendendo a lâmpada piloto.

4. Botão de velocidade de avanço: regula o avanço de corte da lâmina.

5. Botão de velocidade de corte: seleciona a velocidade de corte em função do material.

6. Tabela de velocidade de corte e avanço: orientar a velocidade de corte e

avanço para o material a ser cortado.

7. Botão de ligar o motor da máquina: aciona o motor da máquina e manter a serra

parada.

8. Botão de acionamento do mordente de fixação: fixa a peça a ser cortada.

9. Botão de avanço rápido: aproxima rapidamente a serra ao material a ser

cortado.

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286

10. Botão de movimento de corte da serra: inicia o movimento de corte da serra.

11. Botão de fluido de corte: aciona a bomba do fluido de corte.

12. Parafuso tensor da lâmina: ajusta a tensão da lâmina.

13. Bacia de contenção: acondiciona o cavaco e o fluido refrigerante.

14. Caixa de acondicionamento do fluido refrigerante: armazena o fluido

refrigerante.

15. Botão de emergência: desliga totalmente a máquina.

Aspectos de utilização e segurança: 1. Verificar o estado geral da máquina;

2. Ligar chave geral (3);

3. Observar se há fluido refrigerante através da simulação de serramento: fechar a morsa (8),

iniciar o movimento da lâmina (10), abrir a torneira de fluxo direcionado para as lâminas;

Nota: caso se observe a falta de fluído, reabastecer a máquina;

4. Verificar se a lâmina da serra está adequada para o material a ser cortado;

5. Se tiver que substituir a lâmina de serra, desligar a máquina e efetuar a retirada e a

colocação, girando a roda manualmente. O operador deverá utilizar luva de raspa para

este procedimento. Após certificar-se de que está tudo em ordem, ligar a máquina;

6. Ajustar o mordente móvel para a bitola do material a ser cortado;

7. Fechar a morsa (8), prendendo o material a ser cortado;

8. Iniciar o movimento da serra “botão verde” (10);

9. Aproximar a serra ao material a ser cortado (9);

10. Ajustar a velocidade de corte de acordo com a tabela de velocidade de corte

fixada no painel de comando botão preto “Roxroth” comando do pistão elétrico (4);

11. Ajuste de Trabalho (botão alumínio ABC) de acordo com o material e o diâmetro

do mesmo (5);

12. Ao final do corte, a máquina e desligará automaticamente;

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287

Nota 1: Após a conclusão de serviços de serragem, limpar a máquina, colocando os

retalhos gerados pelo serviço em local apropriado.

Nota 2: Caso ocorra qualquer anomalia no processo de serragem, acionar o botão

vermelho (15), que desliga totalmente a máquina.

Utilização de EPI’s Luva de raspa Uniforme Botina de segurança Óculos de segurança (incolor)

Nota: Se as barras a serem cortadas ultrapassarem as dimensões da máquina e

atingirem o local de circulação de pessoas, a área deverá ser isolada com cones de

sinalização e fitas refletivas.

5.2.4 Serra de disco circular

Esta serra é utilizada na atividade de carpintaria.

Definição: Máquina que utiliza a serra em forma circular, destinada a corte de materiais

metálicos. Semelhante às máquinas de corte de madeira utilizada em marcenaria e

carpintaria. Este equipamento não existe nas dependências da AES Serviços.

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288

Seja com arco, seja com máquinas, o item mais importante no serramento é a lâmina de serrar ou simplesmente serra. Por isso, o cuidado com a seleção das lâminas de

serra tanto para trabalhos manuais quanto com máquinas é essencial.

O quadro a seguir resume as principais características das lâminas de serra.

Serras Material Número de dentes Formato e dimensões

Lâminas para operações manuais

Aço rápido (rígidas e flexíveis)

Aço alto carbono (rígidas)

14, 18, 24 e 32 por polegada.

Lâminas com 8, 10 ou 12” de comprimento por l/2” de largura.

Lâminas para operações com máquinas

Aço alto carbono

Aços-liga de molibdênio e cobalto

4, 6, 8 e 10 dentes por polegada

Lâminas de 12” x 1” a 40” x 5”

Rolos de fita de dimensões variadas.

Discos de corte

Corpo de aço-carbo-no, e dentes de aço rápido, aço-cromo, metal duro, diamantados.

Varia de acordo com o diâmetro.

Circular com diâmetros de 4 a 40”.

Dica tecnológica

Existem serras usadas para fazer furos de diâmetros maiores dos que os que se pode

fazer com brocas comuns. Elas foram especialmente desenvolvidas para a furação de

chapas de aço e outros metais, madeiras, fibras, plásticos, etc. São fabricadas em aço

rápido bimetal e usadas em furadeiras. São chamadas de serra copo.

Diretoria de RH

289

5.2.5 Serra copo

Definição

A escolha da lâmina de serra adequada ao trabalho dependerá do tipo de trabalho

(manual ou por máquina), da espessura e do tipo do material. Além de considerar esses

dados, é necessário compatibilizá-los com a velocidade de corte ou número de golpes

(máquina alternativa). Os quadros a seguir reúnem essas informações.

Diretoria de RH

290

Espessura do Material

Material

Até

6mm

1/4”

De 6mm

a 13mm

1/4” a 1/2”

De 13mm

25mm

1/2” A 1”

Acima

de 25mm

1”

Até

13mm

1/2”

De 13mm

a 38mm

1/2” a 1 1/2”

Acima

de 38mm

1 1/2

Número de dentes por polegadas Velocidade (m/min)

Aços comuns 24 - 18 14 10 - 8 6 - 4 60 50 40

Aço-cromo-níquel; aços fundidos e ferro fundido.

24 - 18 14 10 8 - 6 40 35 30

Aço rápido.

Aço inoxidável

e aços tipo RCC.

24 - 18 14 10 8 30 25 20

Perfilados e tubos

(parede grossa).

24 - 18 14 10 8 - 6 60 55 50

Tubos (parede fina). 14 14 14 14 75 75 75

Metais não-ferro-sos. Alumínio Antimônio Latão e Magnésio.

10 8 6 4 500 400 300

Cobre e zinco. 14 8 6 4 300 250 200

Tubos de cobre.

Alumínio ou latão com parede fina

18 - 14 18 - 14 18 - 14 18 - 14 600 500 400

Fonte: Adaptada do catálogo B 100 - Starret Tools

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291

Espessura do material

Material De 20mm

(3/4”)

De 20mm a 40mm (de 3/4”a

1 1/2”)

De 40mm a 90mm (de 1 1/2”

a 3 1/2”)

Acima de 90mm

(Acima de

3 1/2”)

Golpes

por

minuto

Número de dentes por polegadas

Aços/níquel 14 10 6 4 70 a 85

Aços comuns

Aços inoxidáveis

Aços rápidos

Aços tipos RCC

14 10 6 4 75 a 90

Perfilados tubos 14 - - - 75 a 90

Ferro fundido 14 10 6 4 90 a 115

Bronze

Cobre 14 10 6 4 95 a 135

Alumínio/Latão 14 10 6 4 100 a 140

Etapas do serramento

Para executar a operação de corte seguem-se as seguintes etapas:

1. Marcação das dimensões no material a ser cortado. No caso de corte de

contornos internos ou externos, há necessidade de traçagem, observando a

seqüência já estudada.

2. Fixação da peça na morsa, se for o caso.

3. Seleção da lâmina de serra de acordo com o material e sua espessura.

4. Fixação da lâmina no arco (manual) ou na máquina, observando o sentido dos

dentes de acordo com o avanço do corte.

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292

5. Regulagem da máquina, se for o caso.

6. Serramento. Se o serramento for manual, manter o ritmo (aproximadamente 60

golpes por minuto) e a pressão (feita apenas durante o avanço da serra). Usar a

serra em todo o seu comprimento, movimentando somente os braços. Ao final da

operação, diminuir a velocidade e a pressão sobre a serra para evitar acidentes.

Essa recomendação é válida também para as máquinas de corte vertical.

Caso o corte seja feito com máquina, usar o fluido de corte adequado (normalmente

óleo solúvel).

Para obter os melhores resultados no corte com máquina, deve-se manter o

equipamento em bom estado de conservação. Além disso, algumas recomendações

devem ser seguidas, a saber:

a. Se a máquina possuir morsa, verificar se o material está firmemente preso.

b. Escolher a lâmina de serra adequada ao trabalho.

c. Verificar a tensão da lâmina de serra, que deve ser moderada. Após alguns

cortes, fazer nova verificação e reajustar se necessário.

d. Ao ligar a máquina, verificar se a lâmina está afastada do material.

e. Usar avanço e velocidade de corte adequados à espessura e ao tipo de material a

ser cortado.

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293

6 Usinagem dos materiais metálicos Usinagem e o processo de formação geométrica de peças, através de remoção de

porções de materiais por corte, gerando cavacos. Os cavacos são resíduos produzidos

pelo processo de usinagem, que variam de tamanho e forma, podendo ser

fragmentados ou contínuos. Estes resíduos são separados por tipo de material para

serem reciclados, atendendo os procedimentos internos para destinação.

6.1 Furadeiras

A operação de furar é muito antiga. Para realizá-la, é necessário ter não só uma

ferramenta (Broca), mas também uma máquina que possa movimentá-la.

Furadeira de arco usada pelos antigos egípcios.

Até o começo deste século, os mecanismos usados para furar não eram muito

diferentes da furadeira de arco da antiguidade. Porém, a evolução dos materiais de

construção mecânica iniciada pela Revolução Industrial, exigiu que outros

mecanismos mais complexos e que oferecessem velocidades de corte sempre

maiores fossem se tornando cada vez mais necessários. Assim, surgiram as

furadeiras com motores elétricos que vão desde o modelo doméstico portátil até as

grandes furadeiras multifusos capazes de realizar furos múltiplos.

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294

Furadeira é uma máquina-ferramenta destinada a executar as operações como a

furação por meio de uma ferramenta chamada broca. Elas são:

6.1.1 Furadeira portátil elétrica

São usadas em montagens, na execução de furos de fixação de pinos, cavilhas e

parafusos em peças muito grandes como turbinas, carrocerias etc., quando há

necessidade de trabalhar no próprio local devido ao difícil acesso de uma furadeira

maior. São usadas também em serviços de manutenção para extração de elementos

de máquina (como parafusos, prisioneiros). Pode ser elétrica e também pneumática.

Aspectos de utilização e segurança 1. Verificar o aspecto geral das condições da máquina; 2. Verificar se não há sinais de danificação do cabo elétrico; 3. Conectar o cabo na tomada, verificando a tensão nominal da mesma se 110V ou 220V; 4. Adicionar o gatilho para verificar se o funcionamento está perfeito; 5. Observar se o furo a ser executado está de acordo com a capacidade da máquina (uso de

brocas rebaixadas); 6. Ao instalar a broca no mandril é conveniente que se retire o cabo de força da tomada; 7. Apertar a broca com auxílio da chave de broca, apertar distribuindo o aperto nos três furos

de apoio da chave de mandril (nunca usar pancadas para esse aperto). Cuidado com o uso de anéis ou aliança;

8. O furo a ser executado deve estar posicionado para garantir o apoio para a ponta da broca. Procurar iniciar o furo com uma broca menor, trocar sucessivamente até atingir o diâmetro desejado;

9. Alinhar-se o máximo possível ao eixo longitudinal da broca em relação a superfície a ser furada, sem exercer esforço em demasia, procurar usar fluido de corte para auxiliar no corte do material e preservar o corte da broca;

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295

10. Se a broca não é capaz de retirar cavacos em forma uniforme, significa que a mesma precisa ser afiada;

11. Ao final ou proximidade de se vazar a chapa ou superfície a ser furada, procurar aliviar a pressão de avanço sobre a broca;

12. Verificar aquecimento em demasia do corpo da furadeira, especialmente em alguns momentos para que a mesma se resfrie.

Utilização de EPI’s Óculos de segurança; Botas; Luvas de segurança.

6.1.2 Furadeira de coluna

Chamada de furadeira de coluna porque seu suporte principal é uma coluna na qual

estão montados o sistema de transmissão de movimento, a mesa e a base. A coluna

permite deslocar e girar o sistema de transmissão e a mesa, segundo o tamanho das

peças. A furadeira de coluna pode ser de bancada ou de piso.

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296

6.1.3 Furadeira de bancada

Também chamada de sensitiva, porque o avanço da ferramenta é dado pela força do

operador – por ter motores de pequena potência é empregada para fazer furos pequenos (1

a 12 mm). A transmissão de movimentos é feita por meio de sistema de polias e correias.

1. Motor: aciona a máquina. 2. Cabeçote de usinagem: acondiciona as engrenagens do câmbio de velocidade. 3. Mandril: fixa a broca para furar. 4. Base de apoio: suporta a estrutura da máquina. 5. Coluna: acondiciona o cabeçote e permite o movimenta ascendente e descendente. 6. Alavanca de movimento: permite o ajuste da altura do cabeçote.

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297

Aspectos de utilização e segurança 1. Verificar o estado geral da máquina; 2. Verificar a capacidade de furação da máquina com o fuso que se deseja executar; 3. Procurar prender as peças a serem furadas com dispositivos “grampos” ou morça de furadeira.

Se a furação for em materiais que serão extravazados, procurar proteger a mesa com chapa de madeira para que a broca não atinja a mesma. Ajustar a altura do cabeçote, considerando o comprimento de broca e dimensões da peça a ser furada;

4. Selecionar a rotação adequada quanto ao diâmetro do furo e o material a ser furado; 5. O furo a ser executado deverá estar puncionado, a fim de manter o apoio da broca. Exercer

esforço de avanço da broca na alavanca de avanço ascendente de forma moderada; 6. Observar se os cavacos estão sendo gerados em aspecto uniforme, se negativo, providenciar

a afiação da mesma; 7. Cuidado: pessoas com cabelos longos deverão mantê-los presos para que não se enrolem no

mandril (este acidente é comum). Da mesma forma o uniforme: as camisas deverão ter mangas curtas;

8. Apertar a broca com o auxílio da chave de broca, apertar distribuindo o aperto nos três furos de apoio da chave de mandril (nunca utilizar pancadas para esse aperto);

9. Se o diâmetro nominal for grande, procurar iniciar com broca de menor diâmetro e substituí-los sucessivamente até atingir o diâmetro desejado;

10. Utilizar o fluido de corte, a fim de refrigerar a broca e preservar o corte da mesma, bem como facilitar a furação;

11. Se for utilizar broca de haste cônica, deverá ser retirado o mandril com auxílio da chave seca-mandril, selecionar a medida de haste ou combinar a montagem de buchas cônicas;

12. O esforço de colocação de mandril, brocas de haste cônica ou as buchas cônicas, deverá ser adequado ou moderado, para não danificar as partes ou componentes da máquina.

Utilização de EPI’s Óculos de segurança; Botas; Luvas de raspa; Rede para cabelo.

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298

6.1.4 Furadeira de piso

Geralmente é usada para a furação de peças grandes com diâmetros maiores do que os

das furadeiras de bancada. Possuem mesas giratórias que permitem maior aproveitamento

em peças de formatos irregulares. Possuem, também, mecanismo para avanço automático

do eixo árvore. Normalmente a transmissão de movimentos é feita por engrenagens.

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Principais componentes: 1. Motor elétrico: acionamento do rotativo do eixo árvore. 2. Caixa de mudança de velocidade: acondiciona o conjunto de engrenagens, que permite o

aumento ou redução da rotação de acordo com a necessidade. 3. Alavancas de seleção de velocidade: seleciona as velocidades de acordo com a tabela de

cores da máquina. 4. Caixa do eixo árvore: acondiciona o eixo árvore da máquina. 5. Mandril fixado no eixo árvore: fixa as ferramentas necessárias à usinagem (brocas ou

fresas). 6. Suporte de fixação do cabeçote à coluna com rotação do mesmo: regula o ângulo

desejado do cabeçote de furar. 7. Alavanca de avanço ascendente do mandril: possibilita o avanço com operação manual. 8. Coluna: sustenta o cabeçote de furação. 9. Caixa de redução para movimentação da coluna: conjunto de engrenagens que possibilita

elevar ou rebaixar o cabeçote. 10. Alavanca de trava de coluna: travamento do movimento da coluna. 11. Painel de comando: acondiciona os botões de liga/desliga da bomba de fluído refrigerante,

sentido de rotação do cabeçote e iluminação. 12. Mesa de coordenadas: utilizada para a atividade de usinagem de fresas. 13. Volante de acionamento: possibilita o movimento da mesa no sentido transversal. 14. Volante de acionamento: possibilita o movimento da mesa no sentido longitudinal. 15. Motor elétrico: acionamento automaticamente os movimentos transversal e longitudinal da

mesa. 16. Caixa de comando: acondiciona as engrenagens dos movimentos automáticos da mesa. 17. Botão liga/desliga: permite a execução automática dos serviços de fresagem.

Conjunto de alavancas:

18. Alavanca de seleção de velocidade: seleciona a velocidade necessária da mesa de acordo com a tabela.

19. Alavanca de acionamento seletora: permite a seleção do movimento transversal e longitudinal da mesa.

20. Alavanca de avanço automático e destravamento automático: engrena o avanço automático da árvore, conforme atinge o percurso ajustado, aciona o destravamento automático.

21. Compartimento do reservatório do fluido refrigerante: permite a filtragem e acondicionamento do fluido refrigerante.

22. Bacia de contenção do fluido refrigerante: retém o fluido e o conduz de volta ao reservatório.

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300

Aspectos de utilização e segurança 1. Verificar o estado geral da máquina; 2. Verificar a capacidade de furação da máquina com o fuso que se deseja executar; 3. Procurar prender as peças a serem furadas com dispositivos “grampos” ou morça de furadeira.

Se a furação for em materiais que serão extravazados, procurar proteger a mesa com chapa de madeira para que a broca não atinja a mesma. Ajustar a altura do cabeçote, considerando o comprimento de broca e dimensões da peça a ser furada;

4. Selecionar a rotação adequada quanto ao diâmetro do furo e o material a ser furado; 5. O furo a ser executado deverá estar puncionado, a fim de manter o apoio da broca. Exercer

esforço de avanço da broca na alavanca de avanço ascendente de forma moderada; 6. Observar se os cavacos estão sendo gerados em aspecto uniforme, se negativo, providenciar

a afiação da mesma; 7. Cuidado: pessoas com cabelos longos deverão mantê-los presos para que não se enrolem no

mandril (este acidente é comum). Da mesma forma o uniforme: as camisas deverão ter mangas curtas;

8. Apertar a broca com o auxílio da chave de broca, apertar distribuindo o aperto nos três furos de apoio da chave de mandril (nunca utilizar pancadas para esse aperto);

9. Se o diâmetro nominal for grande, procurar iniciar com broca de menor diâmetro e substituí-los sucessivamente até atingir o diâmetro desejado;

10. Utilizar o fluido de corte, a fim de refrigerar a broca e preservar o corte da mesma, bem como facilitar a furação;

11. Se for utilizar broca de haste cônica, deverá ser retirado o mandril com auxílio da chave seca-mandril, selecionar a medida de haste ou combinar a montagem de buchas cônicas;

12. O esforço de colocação de mandril, brocas de haste cônica ou as buchas cônicas, deverá ser adequado ou moderado, para não danificar as partes ou componentes da máquina.

13. Verificar se as funções automáticas estão funcionando; 14. Ajustar o avanço de corte automático de acordo com a tabela existente no cabeçote da

máquina, considerando o diâmetro da broca e material a ser furado e, também, a profundidade desejada;

15. Movimentos da mesa de coordenada automática serão utilizadas para serviços mais elaborados, como fresagem, abertura de canais, cortes etc. Mas a máquina permite, também, a sua utilização manual, se por acaso utilizar o processo automático, deverá ser observada a tabela de velocidades da mesma, ajuste adequado quanto ao diâmetro, profundidade, material a ser usinado, etc.

16. Esta máquina dispõe de reservatório de fluido refrigerante para usinagem, e o mesmo deverá ser utilizado, bastando apenas ligar o interruptor da bomba, regular o fluxo adequado e orientar o bico ejetor na direção do ponto de usinagem;

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301

Utilização de EPI’s Protetor auricular; Luva de raspa; Uniforme; Botina de segurança; Óculos de segurança (incolor).

6.1.5 Furadeira radial

Empregada para abrir furos em peças pesadas, volumosas ou difíceis de alinhar.

Possui um potente braço horizontal que pode ser abaixado e levantado e é capaz de

girar em torno da coluna. Esse braço, por sua vez, contém o eixo porta-ferramentas

que também pode ser deslocado horizontalmente ao longo do braço. Isso permite furar

em várias posições sem mover a peça. O avanço da ferramenta também é automático.

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302

Principais componentes 1. Coluna: sustentação do braço horizontal, onde o mesmo permite o movimento de abaixar,

elevar ou girar o braço. 2. Motor: aciona eletricamente a furadeira, tanto o movimento de abaixar ou elevar o braço,

como o movimento de furação. 3. Braço: componente de grande robustez que sustenta o cabeçote de usinagem, o qual permite

o movimento na horizontal do cabeçote de usinagem. 4. Suporte inferior: possuí o varão de alavanca para o acionamento do braço para abaixar ou

elevar. 5. Suporte de base: responsável pelo alojamento da coluna e permite o movimento de rotação

do braço, obtendo um grande campo de área a ser urinada. 6. Cabeçote de usinagem: é uma caixa de grande proporção e robustez onde está contido o

câmbio de engrenagens e o eixo árvore. 7. Alavancas de velocidade: seleciona a velocidade de corte, onde a mesma deverá ser

selecionada, levando em conta o diâmetro da broca e o material a ser usinado. 8. Tabela de velocidade: indica as posições das alavancas e as respectivas velocidades de

corte. 9. Alavanca trava de cabeçote: permite travar o cabeçote uma vez que o mesmo já esteja

devidamente posicionado para executar a furação desejada. 10. Volante de avanço do corte rápido manual do eixo árvore: aciona o eixo árvore no sentido

ascendente ou descendente rapidamente. 11. Alavancas de trava para o avanço automático: estando a ferramenta próxima da peça a ser

furada, empurram-se as alavancas e o avanço de corte se dá automaticamente, até atingir a profundidade pré-ajustada, onde o mesmo se destrava e retorna automaticamente.

12. Disco de ajuste da profundidade de corte: onde seleciona a profundidade de corte, se destrava e retorna automaticamente ao atingir a profundidade estabelecida.

13. Alavanca de acionamento do cabeçote: permite ligar a máquina e selecionar o sentido de rotação (à direita ou à esquerda) do eixo árvore.

14. Volante manual de acionamento do avanço milimétrico: aciona o eixo árvore milimetricamente no sentido ascendente ou descendente.

15. Bico de refrigeração: emite o jato de fluído refrigerante no ponto da usinagem, refrigerando a ferramenta e a peça.

16. Eixo árvore (eixo porta-ferramenta): onde se fixam as ferramentas necessárias para se poder usinar, podendo ser o mandril ou as brocas cônicas com as respectivas buchas cônicas (cone-morse).

17. Mesa prismática: mesa robusta em 90º, com canais para fixação de prendedores especiais a fim de fixar as peças a serem furadas. Esta mesa permite a fixação de peças na vertical ou na horizontal.

18. Disco graduado: permite o movimento rotativo da mesa, onde se pode selecionar o ângulo desejado.

19. Base: permite a sustentação de toda a máquina e também é uma caixa oca onde se armazena o fluído refrigerante.

20. Bomba do fluído: permite um fluxo constante do fluído refrigerante, onde o mesmo é direcionado para o ponto de usinagem, cai por gravidade na bacia de captação da base e retorna para a caixa de armazenagem do fluído, onde o mesmo é captado.

Aspectos de utilização e segurança

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1. Verificar o estado geral da máquina; 2. Verificar a capacidade de furação da máquina com o fuso que se deseja executar; 3. Procurar prender as peças a serem furadas com dispositivos “grampos” ou morça de furadeira.

Se a furação for em materiais que serão extravazados, procurar proteger a mesa com chapa de madeira para que a broca não atinja a mesma. Ajustar a altura do cabeçote, considerando o comprimento de broca e dimensões da peça a ser furada;

4. Selecionar a rotação adequada quanto ao diâmetro do furo e o material a ser furado; 5. O furo a ser executado deverá estar puncionado, a fim de manter o apoio da broca. Exercer

esforço de avanço da broca na alavanca de avanço ascendente de forma moderada; 6. Observar se os cavacos estão sendo gerados em aspecto uniforme, se negativo, providenciar

a afiação da mesma; 7. Cuidado: pessoas com cabelos longos deverão mantê-los presos para que não se enrolem no

mandril (este acidente é comum). Da mesma forma o uniforme: as camisas deverão ter mangas curtas;

8. Apertar a broca com o auxílio da chave de broca, apertar distribuindo o aperto nos três furos de apoio da chave de mandril (nunca utilizar pancadas para esse aperto);

9. Se o diâmetro nominal for grande, procurar iniciar com broca de menor diâmetro e substituí-los sucessivamente até atingir o diâmetro desejado;

10. Utilizar o fluido de corte, a fim de refrigerar a broca e preservar o corte da mesma, bem como facilitar a furação;

11. Se for utilizar broca de haste cônica, deverá ser retirado o mandril com auxílio da chave seca-mandril, selecionar a medida de haste ou combinar a montagem de buchas cônicas;

12. O esforço de colocação de mandril, brocas de haste cônica ou as buchas cônicas, deverá ser adequado ou moderado, para não danificar as partes ou componentes da máquina.

13. Verificar se as funções automáticas estão funcionando; 14. Ajustar o avanço de corte automático de acordo com a tabela existente no cabeçote da

máquina, considerando o diâmetro da broca e material a ser furado e, também, a profundidade desejada;

15. Movimentos da mesa de coordenada automática serão utilizadas para serviços mais elaborados, como fresagem, abertura de canais, cortes etc. Mas a máquina permite, também, a sua utilização manual, se por acaso utilizar o processo automático, deverá ser observada a tabela de velocidades da mesma, ajuste adequado quanto ao diâmetro, profundidade, material a ser usinado, etc.

16. Esta máquina dispõe de reservatório de fluido refrigerante para usinagem, e o mesmo deverá ser utilizado, bastando apenas ligar o interruptor da bomba, regular o fluxo adequado e orientar o bico ejetor na direção do ponto de usinagem;

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Utilização de EPI’s Protetor auricular Luva de raspa Uniforme Botina de segurança Óculos de segurança (incolor)

Dica tecnológica:

O eixo porta-ferramentas também é conhecido como cabeçote ou árvore da furadeira.

As furadeiras podem ser identificadas por características como:

Potência do motor; Variação de rpm; Deslocamento máximo do eixo principal; Deslocamento máximo da mesa; Distância máxima entre a coluna e o eixo principal.

Acessórios das furadeiras

Para efetuar as operações, as furadeiras precisam ter acessórios que ajudem a

prender a ferramenta ou a peça, por exemplo.

Os principais acessórios das furadeiras são:

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305

Mandril: este acessório tem a função de prender as ferramentas, com haste cilíndrica

paralela. Para serem fixados na furadeira, eles são produzidos com rosca ou cone.

Para a fixação da ferramenta, o aperto pode ser feito por meio de chaves de aperto.

Existem também modelos de aperto rápido para trabalhos de precisão realizados com

brocas de pequeno diâmetro. Seu uso é limitado pela medida máxima do diâmetro da

ferramenta. O menor mandril é usado para ferramentas com diâmetros entre 0,5 e 4

mm e o maior, para ferramentas de 5 a 26 mm.

Buchas cônicas: são elementos que servem para fixar o mandril ou a broca

diretamente no eixo da máquina. Suas dimensões são normalizadas tanto para cones

externos (machos) como para cones internos (fêmeas). Quando o cone interno (eixo

ou árvore da máquina) for maior que o cone externo (da broca), usa-se buchas

cônicas de redução. O sistema de cone Morse é o mais usado em máquinas-

ferramenta e é padronizado com uma numeração de 0 a 6.

Cone Morse: na máquina-ferramenta, é a medida padronizada da conicidade do

alojamento de brocas, dos alargadores em furadeiras fresadoras, e em pontas de torno.

Cunha ou saca-mandril/bucha – é um instrumento de aço em forma de cunha usado

para extrair as ferramentas dos furos cônicos do eixo porta-ferramenta.

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Para um ajuste correto da ferramenta, antes de efetuar a montagem das brocas,

mandris, buchas, rebaixadores, escareadores deve-se fazer a limpeza dos cones,

retirando qualquer traço de sujeira.

Operações na furadeira e etapas

O uso de furadeiras permite a realização de várias operações que se diferenciam pelo

resultado que se quer obter e pelo tipo de ferramenta usado. Essas operações são:

1. Furar – com o uso de uma broca; produz um furo cilíndrico.

2. Escarear furo – consiste em tornar cônica a extremidade de um furo previamente

feito, utilizando um escareador. O escareado permite que sejam alojados elementos

de união tais como parafusos e rebites cujas cabeças têm formato cônico.

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3. Rebaixar furos – consiste em aumentar o diâmetro de um furo até uma

produndidade determinada. O rebaixo destina-se a alojar cabeças de parafusos,

rebites, porcas, buchas. Com esse rebaixo, elas ficam embutidas, apresentando

melhor aspecto e evitando o perigo de acidentes com as partes salientes. Como a guia

do rebaixador é responsável pela centralização do rebaixo, é importante verificar seu

diâmetro de modo que o diâmetro da broca que faz o furo inicial seja igual ao da guia.

Operações como alargar furos cilíndricos e cônicos e roscar também podem ser feitas

em furadeiras, mas, por sua importância.

Como exemplo, vamos apresentar as etapas para a realização de uma furação com

broca helicoidal. Elas são:

a. Preparação da peça por meio de traçagem e puncionamento.

b. Fixação da peça na furadeira. Isso pode ser feito por meio de morsa, grampos,

calços, suportes. Se o furo for vazar a peça, deve-se verificar se a broca é capaz

de atravessar a peça sem atingir a morsa ou a mesa da máquina.

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c. Fixação da broca, por meio do mandril ou buchas de redução, verificando se o

diâmetro, o formato e a afiação da ferramenta estão adequados. Ao segurar a

broca deve-se tomar cuidado com as arestas cortantes.

d. Regulagem da máquina: calcular rpm e para máquinas de avanço automático,

regular o avanço da ferramenta. Para isso, deve-se consultar as tabelas

adequadas. Na operação de furar, deve-se considerar o tipo de furo, ou seja, se é

passante ou não. No caso de furo não-passante, deve-se também regular

previamente a profundidade de penetração da broca. A medição da profundidade

do furo é sempre feita considerando-se a parede do furo sem a ponta da broca.

e. Aproximação e centralização da ferramenta na marca puncionada na peça.

f. Acionamento da furadeira e execução da furação. Ao se aproximar o fim do furo, o

avanço da broca deve ser lento, porque existe a tendência de o material “puxar” a

broca o que pode ocasionar acidentes ou quebra da ferramenta. Se necessário,

usar o fluido de corte adequado.

g. Verificação com o paquímetro.

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O furo executado pela broca geralmente não é perfeito a ponto de permitir ajustes rigorosos.

Por isso, quando são exigidos furos com exatidão de forma, dimensão e acabamento, torna-

se necessário o uso de uma ferramenta de precisão denominada alargador.

Cálculo da rotação da broca RPM

1) Desejo furar uma chapa de aço com uma broca de 3/8” de diâmetro.A velocidade de

corte da broca (vc) é de 0,5 m/seg (metros por segundo). Quantas são as RPM da broca?

D = 3/8” = 9,5 mm

Vc = 0,5 m/seg. = 500 mm/seg.

RPM = ?

2) Desejo saber as RPM necessárias para uma broca abrir um furo de 2” de diâmetro,

sabendo-se que a velocidade de corte da broca (vc) é de 0,6 m/seg.

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Tabela: velocidade e avanço para brocas de aço rápido

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7 Esmeril Existem máquinas de esmerilhar manuais e mecânicas, com uma ou duas pedras

(mós) rebolo. São utilizadas para desbastar superfícies rugosas dos materiais, afiar

ferramentas, brocas, polir peças em máquinas especiais chamada retíficas onde as

pedras rebolos adquirem formatos e características específicos.

O esmerilhamento e a retificação são um dos processos de usinagem por abrasão.

Basicamente, a retificação visa corrigir as irregularidades de superfícies de peças ou

materiais submetidos a operações antecedentes.

Mas, seja qual for o objetivo do trabalho com rebolos, é preciso preparar o esmeril ou

a retificadora antes de iniciar a operação. É o que vamos estudar nesta aula.

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7.1 Esmeril para grande capacidade de corte

Principais componentes:

1. Vidro protetor: protege o operador contra as faíscas.

2. Motor elétrico: gira os rebolos.

3. Chave liga e desliga: aciona o esmeril.

4. Proteção do rebolo: caixa para acondicionamento do rebolo e captação das fagulhas.

5. Depósito dos cavacos: armazenamento dos resíduos.

6. Mesa de apoio: utilizada para o apoio da peça a ser esmerilhada. Verificar

sempre a folga entre a mesa e a pedra.

7. Reservatório de água: resfriamento da peça a ser esmerilhada.

8. Rebolo (Mó): pedra utilizada para usinagem de esmerilhamento.

9. Luz de advertência: ilumina a frase de advertência quanto ao uso do óculos de

segurança.

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7.2 Esmeril de bancada

Principais componentes:

1. Motor: elétrico que possibilita a movimentação da pedra do esmeril

2. Rebolo (pedra esmeril): ferramenta de usinagem que promove o corte do

material.

3. Protetor do rebolo: protege o operador do contato com a pedra e reduz a

emissão das fagulhas.

4. Mesa da apoio: apóia o material que será trabalhado na pedra de esmeril.

5. Botão liga-desliga: acionamento e repouso da máquina.

Aspectos de utilização e segurança para esmeril para grande capacidade de corte e esmeril de bancada

1. Observar o estado geral do esmeril;

2. Ao ligar o mesmo, nunca ficar na frente da pedra, recomenda-se ficar afastado por alguns

segundos, até que se tenha certeza das condições da pedra. Ajustar o vidro de proteção;

3. Verificar a aproximação da mesa de apoio em relação à pedra, a mesma não

pode estar maior que 1/8’’;

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Distância segura entre a mesa e a pedra Distância que oferece risco de acidente

4. Ajustar a mesa, se necessário, com o esmeril desligado;

5. Executar o trabalho de esmerilhamento com a peça apoiada na mesa e não

exagerar no esforço feito sobre a pedra;

6. Após a peça estar aquecida por demasia, esfria-la no reservatório de água;

7. Terminado o trabalho, desligar o esmeril, limpar e completar a água do

reservatório ou trocar.

Utilização de EPI’s Óculos de segurança; Botinas; Luvas de segurança.

Obs: O uso de luva é discutível, pois para peças pequenas nas quais os dedos se

aproximam muito do rebolo, pode ser perigoso se a folga da mesa estiver muito grande.

Na usinagem por abrasão os acidentes são, em geral, causados pela quebra dos

rebolos. Este fato se deve a várias causas: ocorrência de trincas durante o transporte

ou armazenamento dos rebolos, montagens defeituosas; excesso de velocidade no

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315

trabalho, pressão demasiada em rebolo de pouca espessura, contata muito brusco do

rebolo com a peça a retificar, uso do rebolo muito duro etc.

Por isso, são necessárias as seguintes medidas preventivas: antes de qualquer

operação, verificar se o rebolo está em bom estado e se ele é adequado ao serviço a

ser feito; limpar bem o rebolo e evitar choques e pressões excessivas sobre sua

superfície para ele não estourar.

Para prevenir ferimentos, o operador deve observar os seguintes procedimentos:

Ao iniciar a rotação, ficar de lado e não em frente do rebolo; Usar óculos de proteção; Em caso de usinagem a seco, ajustar um coletor de aspiração de pó junto ao

protetor e usar máscara contra pó, para evitar inalação de poeira, prejudicial ao aparelho respiratório;

Usar luvas durante trabalhos em que a peça for guiada manualmente. O atrito do rebolo produz aquecimento da peça que pode queimar a mão;

Com relação à máquina: dobrar o volante antes de ligar o movimento automático de avanço; não usar roupas soltas; no caso de aparelhagem elétrica, usar um estrado de madeira para isolar o operador.

Não empilhar rebolos, pois eles podem empenar ou quebrar. Além disso, o armazenamento deve ser em local apropriado.

7.3 Procedimentos de preparação da máquina de usinagem por rebolos

Esses procedimentos referem-se à escolha e balanceamento do rebolo, sua

montagem na máquina esmeril e retificadora, à dressagem e medidas de segurança,

que devem ser tomadas pelo operador.

Escolha e preparação de rebolos

Os fabricantes de rebolos adotam um código internacional, constituído de letras e

números para indicar as especificações do rebolo, conforme ilustração a seguir.

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316

Para a escolha do rebolo são levados em conta: abrasivos, grãos, dureza, estrutura e

aglomerantes.

Tipos de abrasivos

Atualmente, são utilizados para confecção de rebolos grãos abrasivos obtidos

artificialmente, já que os de origem natural deixaram de ser aplicados pelo seu alto

custo. Os principais são:

Óxido de alumínio (Al2O3) - Obtido a partir do mineral denominado “bauxita” por um

processo de redução, apresenta-se em duas qualidades segundo o critério de pureza

conseguida na sua elaboração:

Óxido de alumínio comum (A) - De cor acinzentada, com pureza química em torno

de 96-97%, e tendo como principal característica a sua alta tenacidade, a qual se

presta nos casos de retificação de materiais que tenham elevada resistência à tração.

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317

Óxido de alumínio branco (AA) - Com 99% de pureza, distingue-se pela sua cor,

geralmente branca, e com propriedades semelhantes ao óxido de alumínio comum, porém

devido a sua pureza e forma de obtenção (cristalizado) torna-se mais quebradiço. Por isso,

é empregado em retificações que requerem nível baixo de calor, gerado entre o rebolo e a

peça, e ao mesmo tempo boa qualidade de acabamento em superfície com menor tempo

de execução. Como exemplo podemos citar aços-ligas em geral.

Carbeto de silício (SIC) - Obtido indiretamente por meio da reação química de sílica

pura com carvão coque em fornos elétricos. Este tipo de abrasivo apresenta maior

dureza que os óxidos de alumínio, sendo conseqüentemente mais quebradiço. É

empregado em materiais de baixa resistência à tração, porém, de elevada dureza.

Como exemplo temos: vidros, porcelanas, ferros fundidos (tratados ou não

superficialmente), plásticos, alumínio e carbonetos (metal duro).

Esses abrasivos podem ser reconhecíveis, também, pela coloração: pretos e verdes, sendo este último empregado nas afiações de ferramentas de metal duro; por serem

mais quebradiços que os pretos não alteram a constituição do metal duro.

Carbeto de boro (B4C) - Com características superiores aos anteriores, é pouco

empregado na fabricação de rebolo. É utilizado mais comumente em forma de

bastonetes para retificação de ferramentas, devido ao seu alto custo.

Diamante - Material mais duro encontrado na natureza, é utilizado em estado natural

ou sintético na elaboração de rebolos para lapidação.

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318

Classificação do abrasivo quanto ao tamanho e simbologia

O tamanho do grão (grana) é determinado por meio do peneiramento. O peneiramento é

feito através de peneiras sucessivas, com um certo número de malhas por polegada linear.

Exemplo:

1) Tamanho de grão 80

Significa que foi obtido através de uma peneira cujo lado tem 1/80 de polegada

(aproximadamente 0,32 mm). A tabela a seguir mostra os tipos de grana empregado

no mercado:

Muito grosso Grosso Médio Fino Muito Fino Pó

6 16 36 100 280 600

8 20 46 120 320 700

10 24 54 150 400 800

12 30 60 180 500 1000

14 (70) 220 1200

80 240 1600

Simbologia do grão abrasivo

A - Óxido de alumínio comum - AA - Óxido de alumínio branco

C - Carboneto de silício preto - GC - Carboneto de silício verde

DA - Mistura de 50% de óxido de alumínio comum com 50% de óxido de alumínio branco

D - Diamantado (C)

Obs: Qualquer outro símbolo anexado aos mencionados determinam

aperfeiçoamento das fábricas produtoras de grão ou rebolo.

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319

Aglomerante ou liga

Como já citamos, o elemento aglomerante do abrasivo permite que a ferramenta

mantenha a sua forma e resistência, dando-lhe condições de fazer o trabalho desejado

e desprender o grão quando ele perder suas características de corte. A proporção e

qualidade da liga bem como o abrasivo determinam dureza e grau de porosidade,

exigidos pelo tipo de retificação.

As ligas mais empregadas são: Vitrificadas (V): feitas à base de mistura de feldspato e argila, são as mais utilizadas,

pois não sofrem ataque ou reação química pela água, óleo ou ácidos. São usadas nas máquinas retificadoras com velocidade periférica de no máximo 35 m/s.

Resinóides (R): são feitos com base em resinas sintéticas (fenólicas) e permitem a construção de rebolos para serviços pesados com cortes frios e em alta velocidade, que nunca deve superar 80 m/s.

Borracha (R): utilizada em aglomerante de ferramentas abrasivas para corte de metais e em rebolos transportadores das retificadoras sem centro (center less).

Goma-laca (E) e Oxicloretos (O): atualmente em desuso e só aplicada em trabalhos que exijam cortes extremamente frios em peças desgastadas.

Simbologia das principais ligas:

V = Vitrificadas V = Vitrificadas

E = Goma-laca E = Goma-laca

B = Resinóides B = Resinóides

Grau de dureza

O grau de dureza de um rebolo é a medida do poder de retenção dos grãos abrasivos pelo

aglomerante. Um rebolo muito duro retém seus grãos até depois de estes terem perdido a

capacidade de corte. Um rebolo muito mole perde seus grãos antes de estes terem executado

inteiramente o trabalho. No caso de usinagem de materiais que tendem a empastar o rebolo,

deve-se usar um rebolo mole, que solte os grãos com mais facilidade.

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320

Estrutura

Estrutura é o grau de compactação dos grãos abrasivos no rebolo e refere-se também

à porosidade do rebolo.

Balanceamento do rebolo

Depois de escolher o rebolo, é preciso balanceá-lo e dressá-lo. Assim, ele fica bem

equilibrado, evita vibrações na retificadora e permite a obtenção de superfícies de

acabamento fino.

Vamos ver, de modo geral, como se balanceia um rebolo.

Primeiro, é preciso verificar se o rebolo está trincado. Para isso, é preciso suspender o

rebolo pelo furo e submetê-lo a pequenos e suaves golpes, dados com um macete ou

cabo de chave de fenda.

Se o rebolo não estiver trincado, ele produzirá um leve som “metálico”. Se tiver trincas, o

som será “apagado”. Neste caso, o rebolo deve ser substituído por outro em bom estado.

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321

Os rebolos possuem um “rótulo” de papel em suas laterais. Esses “rótulos” não devem

ser retirados, pois servem para melhorar o assentamento dos flanges, visto que no processo

de fabricação do rebolo, as superfícies ficam irregulares. No momento do aperto dos

flanges, sem o rótulo pode ocorrer má fixação ou até mesmo a quebra do rebolo.

Em seguida, o rebolo deve ser montado sobre o flange. Coloca-se o flange superior de

maneira que os dois flanges sejam unidos com parafusos de fixação.

O rebolo, assim preparado, é colocado sobre o eixo de balanceamento e o conjunto

rebolo-eixo é assentado sobre as réguas do dispositivo de balanceamento.

Rebolo sobre o eixo de balanceamento

O dispositivo de balanceamento deve estar nivelado, para que a inclinação das réguas

de apoio não influencie no balanceamento do rebolo.

Os flanges possuem ranhuras onde são colocados contrapesos para balancear o

rebolo. É como balancear a roda de um carro em que são colocados pequenos pesos.

Diretoria de RH

322

Dispositivo de balanceamento

Esses pequenos pesos podem ser movimentados dentro da ranhura. Se um lado do

rebolo estiver mais pesado, ele vai girar ao se colocar o rebolo com o eixo de

balanceamento sobre as réguas do dispositivo.

Movimentamos os três contrapesos a fim de equilibrá-los. Quando o peso estiver

equilibrado, o rebolo ficará parado em três posições diferentes, a 120°, uma em

relação à outra. Nesse momento, o balanceamento está concluído.

Antes de iniciar uma retificação de peças é necessário retificar o rebolo para melhorar

as seguintes características: planicidade, concentricidade e superfície cortante. Esta

operação de retificação do rebolo também é chamada dressagem.

Diretoria de RH

323

7.4 Dressagem dos rebolos

7.4.1 Ferramenta de dressagem - espora

Utilização de EPI’s para dressagem dos rebolos

• óculos de segurança

• máscara para pó

• touca para pó

• protetor facial

• protetor auricular tipo concha

• magote de raspa

• avental

• botina de segurança

• uniforme

Diretoria de RH

324

O primeiro passo é fixar bem o rebolo no eixo da retificadora da máquina. Neste momento,

deve-se observar também a folga radial, que não deve ultrapassar 0,005 mm, e a folga axial, a qual não deve ser maior que 0,02 mm. Em seguida, fixamos o diamante de retificação na

mesa da retificadora, geralmente com uma placa magnética.

Liga-se o rebolo e faz-se com que ele tangencie o diamante. Nesse momento, é

preciso ter muito cuidado, pois a posição do diamante em relação ao rebolo não deve

permitir que o rebolo “puxe” o diamante para baixo de si. Caso contrário, isso pode

provocar a quebra do rebolo e trazer riscos para o operador.

Diretoria de RH

325

A dressagem consiste em passar o rebolo inúmeras vezes pelo diamante, com

pequenas profundidades de corte e com movimentos lentos de avanços transversais

da mesa. As profundidades são de aproximadamente 0,02 mm para o desbaste e 0,05

mm para o acabamento.

Para evitar aquecimento excessivo das peças submetidas à operação, deve-se usar

fluido de corte em abundância sobre o diamante e o rebolo.

Dica tecnológica:

Não ligue o refrigerante antes de ligar o rebolo para evitar que ele se encharque e

prejudique o balanceamento.

Outro fator importante a ser considerado na preparação da retificadora consiste na

determinação da velocidade de corte do rebolo e do movimento da máquina.

A velocidade de corte do rebolo é de grande importância e depende do tipo do aglomerante.

Numa velocidade muito baixa, haverá desperdício de abrasivo e pouco rendimento do

trabalho. Uma velocidade muito alta pode causar rompimento do rebolo.

Geralmente, as máquinas têm rotações fixas que correspondem à velocidade de corte ideal.

De modo geral, na prática, são adotadas as seguintes velocidades, segundo o aglomerante:

Aglomerante Velocidade de corte

Vitrificado até 33 m / s

Resina até 45 m / s

Borracha até 35 m / s

Metálico até 30 a 35 m / s

Quanto à velocidade do rebolo, também deve ser considerado o seguinte:

Quanto mais alta a velocidade do rebolo em relação à velocidade da peça, menor deve ser o grau do aglomerante;

Os aglomerantes orgânicos (resinóide, borracha, goma-laca) devem ser empregados para velocidades mais altas.

Diretoria de RH

326

Para manter um rebolo na velocidade periférica, e se sua máquina permitir aumente

progressivamente a rotação por minuto (rpm). Com isso você evita o desgaste

excessivo do rebolo.

Deve-se empregar sempre a velocidade indicada pelo fabricante para cada tipo de rebolo.

Cálculo do RPM:

1) Determinar o número de RPM de uma pedra de esmeril (rebolo) que gira com velocidade

periférica de 25 m/seg (metros por segundo) e tem um diâmetro de 6 polegadas.

V = velocidade em m/seg

D = diâmetro da pedra

RPM = rotação por minuto

Solução: D = 6” x 25,4 = 152,4 mm x 1000 mm = 0,1524 m

2) Determinar o diâmetro de uma pedra de esmeril (rebolo), sendo: a) velocidade

tangencial = 15 m/seg.; b) rotação do eixo = 900 RPM

3) Calcular a velocidade periférica de uma pedra de esmeril que gira a 1200 RPM e

tem um diâmetro de 10”.

Resposta = 16 m/seg

Diretoria de RH

327

Em caso de acidente, o operador deve proceder do seguinte modo:

Declarar o acidente, relatando como ele ocorreu, o movimento, o lugar e as testemunhas;

Somente permitir a retirada de ciscos dos olhos por pessoa competente, de preferência, médico;

No caso de queimaduras, limpar a ferida com água oxigenada ou com álcool, fazer um penso úmido e consultar logo o médico.

Diretoria de RH

328

Equipamentos Classe Tensão 15kV Equipamentos Classe Tensão 25kV

Tecnologia de proteção individual

Os Equipamentos de Proteção Individual – EPIs são de uso obrigatório, e de

fornecimento gratuito para os empregados, sempre que:

As medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou doenças profissionais e do trabalho;

Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas, e; Para atender as situações de emergência.

Esse fornecimento deve ser implantado, controlado e mantido em arquivo até 5 anos

após o desligamento do empregado da Companhia, pela Liderança Imediata, através

de Formulário – Comprovante de Treinamento e Recebimento dos Equipamentos de

Proteção Individual – EPI, em anexo, e de fácil acesso aos órgãos fiscalizadores e

áreas de Segurança do Trabalho da Empresa.

As Lideranças Imediatas deverão assegurar que os empregados sejam treinados quanto à

higienização, conservação e uso dos EPIs para garantir sua segurança. Esse Treinamento

deverá ser ministrado pelos profissionais das áreas de Segurança do Trabalho.

Inserir modelo de ficha de contrle de entrega de EPI’s Diretoria Regioanal

Diretoria de RH

329

8 Equipamentos de proteção inidividual necessários ao cargo

Auxiliar/Eletricista de Rede

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro sem alma de aço e com biqueira de poliuretano

Capacete isolante de segurança tipo joquei com viseira de policarbonato

Kit de escala em estruturas elevadas.

Luva de cobertura para luvas isolantes de borracha.

Luva de vaqueta.

Luva isolante de borracha classe 0, I e II.

Manga isolante de borracha cl.2.

Óculos de segurança lente de policarbonato incolor e/ou escuro.

Bloqueador solar

Conjunto para chuva amarela.

Luva de hexanol.

Luva de raspa.

Macacão para proteção contra abelhas.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Macacão para atividades com abelhas.

Perneira

Creme tipo II

Técnico do Sistema Elétrico (de Campo)

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro sem alma de aço e com biqueira de poliuretano

Luva de vaqueta.

Capacete isolante de segurança tipo jóquei

Óculos de segurança lente de policarbonato incolor e/ ou escuro.

Bloqueador solar

Kit de escala em estruturas elevadas.

Colete refletivo para sinalização.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Luva de cobertura para luvas isolantes de borracha

Luva isolante de borracha classe I e II

Perneira

Capa para chuva de trevira amarela.

Diretoria de RH

330

Engenheiro

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades

Específicas

Botina de segurança de couro sem alma de aço e com biqueira de poliuretano

Luva de vaqueta.

Capacete isolante de segurança tipo jóquei

Óculos de segurança lente de policarbonato incolor e/ou escuro.

Bloqueador solar

Capa para chuva de trevira amarela.

Colete refletivo para sinalização.

Luva de vaqueta.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Perneira.

Eletricista de rede subterrânea

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades

Específicas

Botina de segurança de couro sem alma e com biqueira de poliuretano

Capacete isolante de segurança tipo jóquei laranja.

Luva de cobertura para luvas isolantes de borracha.

Luva de vaqueta.

Luva isolante de borracha classe 0, I e II.

Manga isolante de borracha.

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor.

Bota de borracha cano extra longo sem palmilha de aço.

Bota de borracha cano longo com palmilha de aço ou Bota de borracha cano longo sem palmilha de aço.

Cinturão de segurança tipo I.

Colete refletivo para sinalização.

Conjunto para chuva amarela.

Filtro químico / mecânico.

Luva de grafatex.

Luva de raspa.

Luva nitrílica.

Luva Isolante borracha classe 4

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Equipamento de proteção respiratória.

Diretoria de RH

331

Eletricista de manutenção de estações

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades

Específicas

Botina de segurança de couro sem alma de aço e com biqueira de poliuretano

Capacete isolante de segurança tipo jóquei laranja com viseira de policarbonato

Kit de escala em estruturas elevadas.

Luva de cobertura para luvas isolantes de borracha.

Luva de vaqueta.

Luva isolante de borracha classe II e IV.

Manga isolante de borracha

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor.

Óculos de segurança contra impacto e radiações luminosas – lente de policarbonato cinza.

Conjunto para chuva amarela.

Macacão para proteção contra abelhas.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Eletricista de manutenção de linhas de transmissão

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades

Específicas

Botina de segurança de couro sem alma de aço e com biqueira de poliuretano

Capacete isolante de segurança tipo joquei laranja com viseira de policarbonato

Kit de escala em estruturas elevadas.

Luva de cobertura para luvas isolantes de borracha.

Luva de vaqueta.

Luva isolante de borracha classe II e IV.

Manga isolante de borracha.

Mosquetão com dupla trava.

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor ou escuro

Bota de borracha cano longo com palmilha de aço ou Bota de borracha cano longo sem palmilha de aço.

Colete refletivo para sinalização.

Conjunto para chuva amarela.

Corda de segurança de sisal (estropo).

Macacão para proteção contra abelhas.

Perneiras de proteção ou

Bota de couro cano logo C4 com biqueira de poliuretano.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Diretoria de RH

332

Técnico em eletrônica

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro sem alma de aço e com biqueira de poliuretano

Capacete isolante de segurança tipo joquei laranja com viseira de policarbonato

Luva de cobertura para luvas isolantes de borracha

Luva isolante de borracha classe I.

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor.

Eletricista de instalação predial

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro sem alma de aço e com biqueira de poliuretano

Luva de cobertura para luva isolante de borracha.

Kit de escala em estruturas elevadas.

Luva isolante de borracha classe 00, 0 e I.

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor.

Luva de vaqueta.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Lanterna

Diretoria de RH

333

Operador de estação transformadora

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro sem alma de aço e com biqueira de poliuretano

Capacete isolante de segurança tipo joquei laranja com viseira de policarbonato

Luva de cobertura para luvas isolantes de borracha.

Luva isolante de borracha classe II e IV.

Manga isolante de borracha.

Óculos de segurança contra impacto - lente de policarbonato incolor.

Óculos de segurança contra impacto e radiações luminosas – lente de policarbonato cinza.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Colete refletivo para sinalização.

Conjunto para chuva amarela.

Macacão para proteção contra abelhas.

Lanterna

Eletricista (Manutenção de Estação Retificadora)

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro sem alma de aço e com biqueira de poliuretano

Capacete isolante de segurança tipo joquei laranja com viseira de policarbonato

Kit de Escala em Estrutura Elevada

Corda de segurança de sisal (estropo).

Luva de cobertura para luvas isolantes de borracha.

Luva isolante de borracha classe II.

Manga isolante de borracha.

Óculos de segurança contra impacto - lente de policarbonato incolor.

Óculos de segurança contra impacto e radiações luminosas – lente de policarbonato cinza.

Conjunto para chuva amarela.

Para trabalhos com Baterias:

Protetor facial.

Avental de PVC.

Luva Nitrílica.

Equipamento de proteção respiratória.

Filtro químico.

Bota de borracha cano longo com alma de aço.

Diretoria de RH

334

Ajudante de construção civil (prestadoras de serviços)

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro com alma e biqueira de aço.

Capacete isolante de segurança tipo jóquei laranja com viseira de policarbonato

Kit de Escala em Estrutura Elevada

Creme protetor grupo I e II.

Luva de vaqueta.

Luva nitrílica.

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Bota de borracha cano longo com palmilha de aço ou Bota de borracha cano longo sem palmilha de aço.

Conjunto para chuva amarela.

Luva de raspa.

Atendente de Almoxarifado

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro com alma e biqueira de aço.

Capacete isolante de segurança tipo jóquei laranja com viseira de policarbonato

Luva de vaqueta.

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Diretoria de RH

335

Pedreiro de construção (Prestadores de Serviços)

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro com alma e biqueira de aço.

Capacete isolante de segurança tipo jóquei laranja com viseira de policarbonato

Kit de Escala em Estrutura Elevada

Creme protetor grupo I e II.

Luva de vaqueta.

Luva nitrílica.

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Bota de borracha cano longo com palmilha de aço ou Bota de borracha cano longo sem palmilha de aço.

Conjunto para chuva amarela.

Luva de raspa.

Lanterna

Técnico em agrimensura (Prestador de Serviços)

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro com alma e biqueira de aço.

Capacete isolante de segurança tipo aba total branco.

Óculos de segurança contra impacto - lente de policarbonato incolor.

Colete refletivo para sinalização.

Conjunto para chuva amarela.

Luva de raspa.

Luva de vaqueta.

Perneira de proteção.

Equipamento de proteção respiratória descartável.

Diretoria de RH

336

Técnico em mecânica

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro com alma de aço.

Botina de segurança de couro sem alma de aço.

Capacete isolante de segurança tipo jóquei

Creme protetor grupo I e II.

Protetor respiratório Filtro químico / mecânico.

Luva de raspa.

Luva de vaqueta.

Luva nitrílica.

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor

Técnico em segurança do trabalho

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades

Específicas

Botina de segurança de couro sem alma de aço e com biqueira de poliuretano

Capacete isolante de segurança tipo jóquei branco.

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor ou escuro.

Capa para chuva de trevira amarela.

Colete refletivo para sinalização.

Luva de vaqueta.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Carpinteiro (Próprio ou Contratado)

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro com alma e biqueira de aço.

Óculos de segurança contra impacto - lente de policarbonato incolor.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Equipamento de proteção respiratória descartável.

Avental de lona verde.

Luva de vaqueta.

Protetor facial.

Diretoria de RH

337

Pintor

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro com alma e biqueira de aço.

Cinturão de segurança tipo pára-quedista com 2 mosquetões.

Creme protetor grupo I e II.

Luva nitrílica.

Óculos de segurança panorâmicos - lente termoplástica.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Capacete isolante de segurança tipo jóquei laranja

Roupa de Pressão positiva em Tyvek

Servente de Pedreiro (Prestador de Serviços)

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Botina de segurança de couro com alma e biqueira de aço.

Capacete isolante de segurança tipo jóquei laranja com viseira de policarbonato

Kit de escala em estruturas elevadas.

Creme protetor grupo I e II.

Luva nitrílica.

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Bota de borracha cano longo com palmilha aço ou Bota de borracha cano longo sem palmilha de aço.

Conjunto para chuva amarela.

Luva de raspa.

Luva de vaqueta.

Diretoria de RH

338

Soldador

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Avental de raspa de couro.

Botina de segurança de couro com alma e biqueira de aço.

Creme protetor grupo I e II.

Luva de raspa.

Manga de raspa.

Máscara de proteção para soldador filtro 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, e 14 (solda elétrica).

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor.

Óculos de segurança contra radiações luminosas tonalidade 3, 4, 5 e 6 (solda oxi-acetilênica).

Perneira de proteção.

Filtro químico / mecânico.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Equipamento de proteção respiratória.

Touca de algodão tecido anti-chama.

Serralheiro (Próprio ou Contrado)

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

Avental de raspa de couro.

Botina de segurança de couro com alma e biqueira de aço.

Creme protetor grupo I e II.

Luva de raspa.

Manga de raspa.

Máscara de proteção para soldador filtro 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, e 14 (solda elétrica).

Óculos de segurança contra impacto – lente de policarbonato incolor.

Óculos de segurança contra radiações luminosas tonalidade 3, 4, 5 e 6 (solda oxi-acetilênica).

Perneira de proteção.

Filtro químico / mecânico.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Equipamento de proteção respiratória.

Touca em tecido anti-chama.

Diretoria de RH

339

Gerentes / Pessoal Administrativo (somente autorizados pelo SESMT)

Uso Obrigatório – Básico Uso Obrigatório – Atividades Específicas

- Capacete isolante de segurança tipo aba total branco.

Protetor auricular tipo plug ou tipo concha.

Óculos de segurança contra impacto - lente de policarbonato incolor.

Luva de vaqueta.

Botina de segurança de couro sem alma de aço e com biqueira de poliuretano

OBS: SÓMENTE DEVERÃO SER REQUISITADOS QUANDO ADENTRAREM OU EM SERVIÇOS EM ÁREA DE RISCO.

8.1 Procedimentos técnicos de higienização e conservação dos equipamentos de proteção individual a serem executados pelos empregados e que deverão ser supervisionado pela gerência imediata e áreas de segurança do trabalho

8.1.1 COMO MANTER SEU EPI EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO

Avental de raspa de couro

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Tirar a sujeira ou graxa com pano limpo e seco.

Armazenar dobrado em saco plástico em ambiente seco e ventilado.

Se molhado, secar à sombra.

Nunca secar ao sol, (pode causar efeito de enrugar).

Diretoria de RH

340

Bota de borracha cano longo com palmilha de aço

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com sabão neutro em água corrente. (Se necessário, utilize uma esponja.).

Secar com papel toalha ou pano sem fiapos à sombra.

Em caso de secagem em estufas, a temperatura deve ser inferior a 40º C, sem que entrem em contato com as paredes das mesmas.

Armazenar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares, quaisquer outras fontes de calor e de produtos químicos que lhe sejam nocivos.

Não dobrar, para não deformar.

Bota de borracha cano longo sem palmilha de aço

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com sabão neutro em água corrente. (Se necessário, utilize uma esponja.)

Secar com papel toalha ou pano sem fiapos à sombra.

Em caso de secagem em estufas, a temperatura deve ser inferior a 40º C, sem que entrem em contato com as paredes das mesmas.

Armazenar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares, quaisquer outras fontes de calor e de produtos químicos que lhe sejam nocivos.

Não dobrar, para não deformar.

Bota de borracha cano extra-longo sem palmilha de aço

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com sabão neutro em água corrente. (Se necessário utilizar uma esponja.).

Secar com papel toalha ou pano sem fiapos à sombra.

Em caso de secagem em estufas, a temperatura deve ser inferior a 40º C, sem que entrem em contato com as paredes das mesmas.

Armazenar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares, quaisquer outras fontes de calor e de produtos químicos que lhe sejam nocivos.

Não dobrar, para não deformar.

Diretoria de RH

341

Botina de segurança de couro com alma e biqueira de aço

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Para aumentar a vida útil do produto, recomendamos a sua manutenção periódica através de pasta adequada para a conservação de couros – engraxamento.

Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade.

Se molhada, secar à sombra.

Nunca secar ao sol, (pode causar efeito torresmo).

Botina de segurança de couro sem alma e sem biqueira de aço

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Para aumentar a vida útil do produto, recomendamos a sua manutenção periódica através de pasta adequada para a conservação de couros – engraxamento.

Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade.

Se molhada, secar à sombra.

Nunca secar ao sol, ( pode causar efeito torresmo).

Capa para chuva de trevira amarela

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas.

Quando estiver suja com barro, limpar com pano limpo e detergente neutro em água corrente.

Quando estiver suja com graxa, limpar com pano limpo embebido em álcool.

Armazenar em sacos plásticos fechados, a fim de evitar que sejam riscadas, rasgadas ou furadas.

Manter limpas, secas e isentas de óleos ou graxa.

Manter em local protegido da ação direta dos raios solares e quaisquer outras fontes de calor.

Manter em local onde a temperatura ambiente seja inferior a 40º C.

Diretoria de RH

342

Capacete isolante de segurança tipo aba total branco

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Limpar mergulhando-o por 1 minuto em um recipiente contendo água quente e detergente ou sabão neutro.

O casco deve ser esfregado com esponja, pano ou outro material que não provoque atrito, evitando assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho) o que prejudica a rigidez dielétrica do mesmo.

Secar à sombra.

A vida útil do capacete é afetada pelo calor e frio excessivos e substâncias químicas. Nestas circunstâncias, procure evitar contato por longo tempo.

Examinar diariamente o casco quanto a rachaduras, fragilidades, deformações, manchas ou fissuras. Quaisquer irregularidades substituam-no imediatamente.

Enviar obrigatoriamente, 1 vez por ano, para avaliação em nossos laboratórios.

Capacete isolante de segurança tipo jóquei branco

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Limpar mergulhando-o por 1 minuto em um recipiente contendo água quente e detergente ou sabão neutro.

O casco deve ser esfregado com esponja, pano ou outro material que não provoque atrito, evitando assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho) o que prejudica a rigidez dielétrica do mesmo.

Secar à sombra.

A vida útil do capacete é afetada pelo calor e frio excessivos e substâncias químicas. Nestas circunstâncias, procure evitar contato por longo tempo.

Examinar diariamente o casco quanto a rachaduras, fragilidades, deformações, manchas ou fissuras. Quaisquer irregularidades substituam-no imediatamente.

Enviar obrigatoriamente, 1 vez por ano, para avaliação em nossos laboratórios.

Diretoria de RH

343

Capacete isolante de segurança tipo jóquei laranja

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Limpar mergulhando-o por 1 minuto em um recipiente contendo água quente e detergente ou sabão neutro.

O casco deve ser esfregado com esponja, pano ou outro material que não provoque atrito, evitando assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho) o que prejudica a rigidez dielétrica do mesmo.

Secar à sombra.

A vida útil do capacete é afetada pelo calor e frio excessivos e substâncias químicas. Nestas circunstâncias, procure evitar contato por longo tempo.

Examinar diariamente o casco quanto a rachaduras, fragilidades, deformações, manchas ou fissuras. Quaisquer irregularidades substituam-no imediatamente.

Enviar obrigatoriamente, 1 vez por ano, para avaliação em nossos laboratórios.

Capacete isolante de segurança tipo aba total laranja

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Limpar mergulhando-o por 1 minuto em um recipiente contendo água quente e detergente ou sabão neutro.

O casco deve ser esfregado com esponja, pano ou outro material que não provoque atrito, evitando assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho) o que prejudica a rigidez dielétrica do mesmo.

Secar à sombra.

A vida útil do capacete é afetada pelo calor e frio excessivos e substâncias químicas. Nestas circunstâncias, procure evitar contato por longo tempo.

Examinar diariamente o casco quanto a rachaduras, fragilidades, deformações, manchas ou fissuras. Quaisquer irregularidades substituam-no imediatamente.

Enviar obrigatoriamente, 1 vez por ano, para avaliação em nossos laboratórios.

Diretoria de RH

344

Cinturão de segurança tipo I

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com sabão de coco.

Secar à sombra.

Passar sobre o couro um pano limpo embebido em óleo conservante.

Armazenar em local protegido da umidade, ação direta dos raios solares e quaisquer outras fontes de calor.

Se molhado, secar à sombra.

Nunca secar ao sol, (pode causar efeito torresmo).

Cinturão de segurança tipo pára-quedista com 2 mosquetões

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com sabão neutro ou sabão de coco e água morna removendo a sujeira de ambos os lados com esponja úmida, procurando-se evitar que o contato com as ferragens.

Enxaguar com água limpa e passar pano limpo e seco para retirar o excesso de umidade.

Secar à sombra.

Armazenar em local protegido da umidade, ação direta dos raios solares e produtos químicos.

Cinturão de segurança tipo pára-quedista com sistema de trava-quedas

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com sabão neutro ou sabão de coco e água morna removendo a sujeira de ambos os lados com esponja úmida, procurando-se evitar que o contato com as ferragens.

Enxaguar com água limpa e passar pano limpo e seco para retirar o excesso de umidade.

Secar à sombra.

Armazenar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares e produtos químicos.

Diretoria de RH

345

Colete refletivo para sinalização

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Quando sujo de barro, limpar com pano limpo e detergente neutro em água corrente.

Quando sujo de graxa, limpar com pano limpo embebido em álcool.

Armazenar em sacos plásticos fechados a fim de evitar que sejam riscados, rasgados ou furados.

Manter em local protegido da ação direta dos raios solares, quaisquer outras fontes de calor e de produtos químicos.

Manter em local de temperatura ambiente inferior a 40º C.

Conjunto para chuva de trevira amarelo

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas.

Quando sujo de barro, limpar com pano limpo e detergente neutro em água corrente.

Quando sujo de graxa, limpar com pano limpo embebido em álcool.

Armazenar em sacos plásticos fechados, a fim de evitar que sejam riscados, rasgados ou furados.

Manter limpos, secos e isentos de óleos ou graxa.

Manter em local protegido da ação direta dos raios solares, quaisquer outras fontes de calor e de produtos químicos.

Manter em local de temperatura ambiente inferior a 40º C.

Corda de segurança (estropo ou linha de vida)

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Tirar a sujeira ou graxa utilizando pano limpo e seco. Armazenar em ambiente seco e ventilado.

Se molhada, secar à sombra.

Manter em lugar protegido do contato com ácidos e outros produtos químicos.

Inspecionar diariamente antes e depois do uso

Diretoria de RH

346

Creme protetor grupo I

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Manter a embalagem fechada, protegida da luz e calor.

Retirar quaisquer resíduo estranho com as mãos limpas e secas.

Manter fechado após o uso.

Creme protetor grupo II

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Manter a embalagem fechada, protegida da luz e calor.

Retirar qualquer resíduo estranho com as mãos limpas e secas.

Manter fechado após o uso.

Laço de segurança de nylon

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Remover a sujeira, de ambos os lados, com esponja úmida podendo-se utilizar sabão de coco.

Secar à sombra

Armazenar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares e produtos químicos.

Lente de cristal de proteção para solda

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Limpar diariamente, ambos os lados, com flanela limpa ou papel absorvente, com solução limpadora antiestática e antiembaçante.

Embalar em tecido macio e acondicionar aos pares em envelopes de papel Kraft.

Diretoria de RH

347

Luva isolante de borracha

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com esponja macia em água morna com detergente neutro.

Enxaguar em bastante água morna.

Secar ao ar na sombra.

Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir.

Armazenar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares, produtos químicos, solventes, vapores e fumos.

Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35º C.

Enviar obrigatoriamente, a cada 3 meses, para avaliação em nossos laboratórios.

Luva de cobertura para luvas isolantes de borracha

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Tirar a sujeira ou graxa utilizando pano limpo e seco. Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor.

Manter em local de temperatura ambiente inferior a 32º C.

Se molhada ou úmida, secar à sombra.

Nunca secar ao sol (pode causar efeito torresmo).

Luva de grafatex

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Tirar a sujeira ou graxa utilizando pano limpo e seco. Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outra fonte de calor.

Se molhada, secar à sombra, nunca secar ao sol.

Diretoria de RH

348

Luva de hexanol

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Ao final de cada jornada de trabalho, enxaguar seu exterior, em água corrente, para retirar os excessos de produtos químicos acumulados, não permitindo que entre água na sua parte interna (forro).

Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outra fonte de calor.

Manter em local de temperatura ambiente inferior a 32º C.

Secar à sombra.

Nunca molhe o forro.

Luva de lona trançada com banho de látex

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Ao final de cada jornada de trabalho, enxaguar seu exterior, em água corrente, para retirar os excessos de produtos químicos acumulados, não permitindo que entre água na sua parte interna (forro).

Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outra fonte de calor.

Manter em local de temperatura ambiente inferior a 32º C.

Secar à sombra.

Nunca molhe o forro.

Luva de raspa

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Tirar a sujeira ou graxa utilizando pano limpo e seco. Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outra fonte de calor.

Manter em local de temperatura ambiente inferior a 32º C.

Se molhada ou úmida, secar à sombra.

Nunca secar ao sol (pode causar efeito torresmo).

Diretoria de RH

349

Luva de vaqueta

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Tirar a sujeira ou graxa utilizando pano limpo e seco.

Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outra fonte de calor.

Manter em local de temperatura ambiente inferior a 32º C.

Se molhada ou úmida, secar à sombra.

Nunca secar ao sol (pode causar efeito torresmo).

Luva nitrílica

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com detergente neutro e água morna.

Enxaguar em bastante água morna.

Armazenar em saco plástico e em ambiente seco.

Secar à sombra.

Macacão para proteção contra abelhas

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar em lavanderia. Armazenar limpo e dobrado na sacola original.

Se molhado, secar ao sol.

Manga de raspa

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Tirar a sujeira ou graxa com pano limpo e seco.

Armazenar dobrado em saco plástico em ambiente seco e ventilado.

Se molhado, secar à sombra.

Nunca secar ao sol, (pode causar efeito torresmo).

Diretoria de RH

350

Manga isolante de borracha – classe II

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com esponja macia em água morna com detergente neutro.

Enxaguar em bastante água morna.

Secar ao ar e à sombra.

Polvilhar, externa e internamente, com talco apropriado.

Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir.

Se molhada, secar à sombra.

Armazenar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares, produtos químicos, solventes, vapores e fumos.

Manter em local de temperatura ambiente inferior a 35º C.

Enviar obrigatoriamente, a cada 6 meses, para avaliação em nossos laboratórios.

Máscara de proteção para soldador

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Limpar a máscara (escudo) com água e sabão neutro. Armazenar em local protegido de óleos, graxas e respingos de operações de solda.

Mosquetão com dupla trava

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Após o uso, escovar as partes metálicas.

Lavar a corda com sabão neutro e água morna.

Armazenar protegido da ação direta de raios solares e umidade.

Manter afastado de produtos químicos.

Se molhado, secar à sombra em local ventilado.

Diretoria de RH

351

Óculos de segurança contra radiações luminosas – lente de cristal

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Limpar diariamente, de ambos os lados, com flanela limpa ou papel absorvente, com solução limpadora antiestática e antiembaçante.

Guardar na embalagem original, protegido internamente em saco plástico resistente, de modo a evitar que os mesmos sejam danificados.

Óculos de segurança panorâmicos lente termoplástica

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com sabão neutro e em água corrente.

Secar, por contato, com papel absorvente.

OBS: O papel não poderá ser friccionado nas lentes para não riscá-las.

Guardar na embalagem original, protegido internamente em saco plástico resistente, de modo a evitar que os mesmos sejam danificados.

Óculos de segurança contra impacto lente de policarbonato incolor

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com sabão neutro e em água corrente.

Limpar com liquido de limpeza desengordurante e anti-embaçante diária

Secar, por contato, com papel absorvente.

OBS: O papel não poderá ser friccionado nas lentes para não riscá-las.

Guardar limpo na bolsa original com a face voltada para cima.

Diretoria de RH

352

Óculos de segurança contra impacto e radiações luminosas - lente de policarbonato cinza

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com sabão neutro e em água corrente.

Limpar com produto anti embaçante

Secar, por contato, com papel absorvente.

OBS: O papel não poderá ser friccionado nas lentes para não riscá-las.

Guardar limpo na bolsa original com a face voltada para cima.

Óculos de segurança contra impacto graduado - lente de resina termoplástica

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com sabão neutro e em água corrente.

Limpar com produto anti embaçante

Secar, por contato, com papel absorvente.

OBS: O papel não poderá ser friccionado nas lentes para não riscá-las.

Guardar em seu estojo original e protegido de modo a evitar que os mesmos sejam danificados.

Óculos de segurança contra impacto graduado - lente de cristal

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Limpar diariamente, de ambos os lados, com flanela limpa ou papel absorvente, com solução limpadora antiestática Limpar com produto anti embaçante

Guardar em seu estojo original e protegido de modo a evitar que os mesmos sejam danificados.

Diretoria de RH

353

Perneira de proteção

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Tirar a sujeira ou graxa utilizando pano limpo e seco.

Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou qualquer outra fonte de calor.

Manter em local de temperatura ambiente inferior a 32º C.

Se molhada ou úmida, secar à sombra.

Nunca secar ao sol (pode causar efeito torresmo).

Protetor auricular tipo plug - espuma

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Não lavar.

Retirar a sujeira com os dedos limpos e secos.

Descartar quando com sujidade

Armazenar na embalagem protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fonte de calor.

Protetor auricular tipo plug - PVC

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com sabão neutro em água fria.

Descartar quando com sujidade

Armazenar na embalagem protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fonte de calor.

Secar à sombra.

Diretoria de RH

354

Protetor auricular tipo concha

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Desmontar.

Lavar com sabão neutro e água, exceto as espumas internas das conchas.

Trocar a espuma quando danificada por de mesma fabricante e CA.

Armazenar na embalagem protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fonte de calor.

Substituir as espumas (internas) e almofadas (externas) das conchas, quando estiverem muito sujas, endurecidas ou ressecadas.

Nunca utilizar se estiver sujo ou molhado.

Protetor facial

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar com sabão neutro e em água corrente.

Secar, por contato, com papel absorvente.

OBS:O papel não poderá ser friccionado nas lentes para não riscá-las.

Manter em local limpo e seco com sua face voltada para cima.

Diretoria de RH

355

Equipamento de proteção respiratória

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

1º método:

Desmontar o Equipamento de proteção respiratória.

Lavar as peças com sabão neutro (sabão medicinal) e em água morna, + ou – 40º C, retirando a sujeira com uma escova de cerdas macias ou com uma esponja.

Promover assepsia da peça facial, válvulas de exalação e inalação, através da utilização de um produto bactericida / germicida a base de hipoclorito (produtos hospitalares), deixando as peças mergulhadas nessa solução por 2 a 3 minutos.

Lavar as peças em água corrente.

Retirar o máximo da umidade possível das peças, com um pano sem fiapos.

Secar à sombra em local ventilado.

Após a secagem, verificar visualmente todos os componentes, montar na peça facial as tiras de ajuste, aranha, válvulas, tampa e anel de retenção.

2º método

Utilizar lenços higienizadores, embebidos em solução bactericida / germicida.

Passar o lenço em todo o respirador, principalmente nas áreas de contato da peça facial com o rosto do usuário, retirando toda a impregnação de sujeira proveniente do ambiente ou do suor.

Deixar secar por 2 minutos e embalar.

Esse método é utilizado normalmente antes, durante e no final do trabalho.

Obs. Esse método possui capacidade limitada de higienização. Caso a limpeza não venha ser satisfatória, praticar o método n.º 1.

Embalar os respiradores em saco plástico evitando a sua contaminação pelo pó e garantir a sua higienização para o próximo uso.

Estocar em local adequado de forma que as peças não fiquem expostas ao calor, umidade ou quaisquer produtos químicos.

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356

Talabarte de segurança

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar periodicamente com água e sabão de coco. Armazenar em local seco, sem dobrar.

Quando aparecer a tarja vermelha, indicando desgaste, substituí-lo imediatamente.

Se molhado, secar à sombra.

Talabarte de segurança com regulador

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Lavar periodicamente com água e sabão de coco. Armazenar em local seco, sem dobrar.

Quando aparecer a tarja vermelha, indicando desgaste, substituí-lo imediatamente.

Se molhado, secar à sombra.

Trava-quedas com mosquetão

HIGIENIZAÇÃO CONSERVAÇÃO

Após o uso, escovar as partes metálicas.

Lavar a corda com água morna.

Armazenar em local protegido contra a ação direta dos raios solares, umidade e de quaisquer produtos químicos.

Se molhado, secar à sombra.

Prontuário das Instalações elétricas (10.2.4)

c) Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental,

aplicáveis conforme determina esta NR

Ferramentas Cuidados especiais Inspeção e testes Manutenção e acondicionamento Finalidades

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8.2 Manual de equipamentos de proteção individual e coletiva

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Postura e vestuarios de trabalho

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Sumário

1.1 A postura de trabalho ..................................................................................... 435 1.2 Fisiopatologia do trabalho muscular ............................................................ 436 1.3 DORT (distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho). ................ 439 1.4 Conceito........................................................................................................... 439 1.5 Análise biomecânica – operação vara telescópica...................................... 445 1.6 Análise biomecânica – postura errada e risco de acidente ........................ 446 1.7 Irrigação do músculo durante o esforço: ..................................................... 447 1.8 Dissincronismo ............................................................................................... 448 1.9 Características Físicas do Som:.................................................................... 457 1.10 Temperaturas e calor no ambiente de trabalho. .......................................... 458 1.11 EPI considerações - gerais ............................................................................ 463

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1.1 A postura de trabalho

A postura mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe livremente e que

pode ser variada ao longo do tempo, sem prejuízo para sua segurança e saúde. A

concepção dos postos de trabalho ou desenvolvimento das tarefas deve favorecer a

variação de postura, principalmente a alternância entre a postura sentada e em pé.

O tempo de manutenção de uma postura deve ser o mais breve possível, pois seus efeitos

nocivos serão em função do tempo durante o qual ela será mantida. Segundo Mairiaux

(1992) a apreciação do tempo de manutenção de uma postura deve levar em conta, por um

lado, o tempo unitário de manutenção (sem possibilidades de modificações posturais) e, por

outro, o tempo total de manutenção registrado durante a jornada de trabalho.

Todo esforço de manutenção postural leva a uma tensão muscular estática

(isométrica) que pode ser nociva à saúde. Os efeitos fisiológicos dos esforços

estáticos estão ligados à compressão dos vasos sangüíneos. O sangue deixa de fluir

livremente e o músculo não recebe oxigênio nem nutrientes suficientes, os resíduos

metabólicos não são retirados pela circulação sangüínea deficiente, acumulando-se,

provocando a fadiga muscular e conseqüentemente a dor.

Manutenções estáticas prolongadas podem também acelerar o desgaste das articulações,

discos intervertebrais e tendões. A postura de trabalho adotada é função da atividade

desenvolvida, das exigências da tarefa (visuais, emprego de forças, precisão dos

movimentos, etc.), dos espaços de trabalho, da ligação do trabalhador com máquinas e

equipamentos de trabalho como, por exemplo, o acionamento de comandos. As amplitudes

de movimentos dos segmentos corporais como os braços e a cabeça, assim como as

exigências da tarefa em termos visuais, de peso ou esforços, influenciam na posição do

tronco e no esforço postural, tanto no trabalho sentado como no trabalho em pé.

Citamos, a seguir, alguns exemplos da influência sobre a postura sentada ou em pé,

devido aos movimentos dos segmentos corporais:

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1.2 Fisiopatologia do trabalho muscular

O trabalho muscular se traduz pela contração de certos músculos e relaxamento de

outros. A contração muscular é o fenômeno fundamental da atividade física.

O trabalho muscular estático caracteriza-se por uma contração prolongada da musculatura.

A postura em pé

De maneira geral, a concepção dos postos de trabalho não leva em consideração o conforto

do trabalhador na escolha da postura de trabalho, mas sim as necessidades da produção.

A escolha da postura em pé, muitas vezes, tem sido justificada por considerar que,

nessa posição, as curvaturas da coluna estejam em alinhamento correto e que, dessa

forma, as pressões sobre o disco intervertebral são menores que na posição sentada.

Mas os músculos que sustentam o tronco contra a força gravitacional, embora

vigorosos, não são muito adequados para manter a postura em pé.

Eles são mais eficazes na produção dos movimentos necessários às principais

mudanças de postura. Por mais econômica que possa ser em termos de energia

muscular, a posição em pé ideal não é usualmente mantida por longos períodos, pois

as pessoas tendem a utilizar alternadamente a perna direita e a esquerda como apoio,

para provavelmente facilitar a circulação sangüínea ou reduzir as compressões sobre

as articulações. A posição em pé, com o peso sendo suportado por uma das pernas,

aumenta a atividade eletromiográfica no lado da perna que suporta o peso.

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437

A manutenção da postura em pé imóvel tem ainda as seguintes desvantagens:

tendência à acumulação do sangue nas pernas, o que predispõe ao aparecimento de insuficiência valvular venosa nos membros inferiores, resultando em varizes e sensação de peso nas pernas;

sensações dolorosas nas superfícies de contato articulares que suportam o peso do corpo (pés, joelhos, quadris);

a tensão muscular permanentemente desenvolvida para manter o equilíbrio dificulta a execução de tarefas de precisão;

a dificuldade da posição em pé pode ser reforçada se o trabalhador tiver ainda que manter posturas inadequadas dos braços (acima do ombro, por exemplo), inclinação ou torção de tronco ou de outros segmentos corporais;

a tensão muscular desenvolvida em permanência para manutenção do equilíbrio traz mais dificuldades para a execução de trabalhos de precisão.

O investimento das adaptações para melhorar o conforto do trabalhador, são mínimos se

comparados aos custos da redução na produtividade, oriundos da fadiga muscular ou da

própria dificuldade na realização das tarefas quando executadas em pé por vários anos.

A posição sentada

O esforço postural (estático) e as solicitações sobre as articulações são mais limitados

na postura sentada que na em pé. A postura sentada permite melhor controle dos

movimentos, uma vez que o esforço de equilíbrio éreduzido. É, sem sombra de dúvida,

a melhor postura para trabalhos que exijam precisão.

Em determinadas atividades ocupacionais (escritórios, trabalho com computadores,

administrativo etc.), a tendência é de se permanecer sentado por longos períodos.

As dores da região dorsal, quando pré-existentes, são agravadas pela manutenção da

postura sentada. De maneira geral, os problemas lombares advindos da postura

sentada são justificados pelo fato de a compressão dos discos intervertebrais ser

maior na posição sentada que na posição em pé. No entanto, tais problemas não são

apenas decorrentes das cargas que atuam sobre a coluna vertebral, mas,

principalmente, da manutenção da postura estática. A imobilidade postural constitui

um fator desfavorável para a nutrição do disco intervertebral, que é dependente do

movimento e da variação da postura. A incidência de dores lombares é menor quando

a posição sentada é alternada com a em pé, e menor ainda quando se podem

movimentar os demais segmentos corporais como em pequenos deslocamentos.

Diretoria de RH

438

A postura de trabalho sentado, se bem concebida (com apoios e inclinações

adequados), pode apresentar até pressões intradiscais inferiores à posição em pé

imóvel, desde que o esforço postural estático e as solicitações articulares sejam

reduzidos ao mínimo.

As vantagens da posição sentada são:

baixa solicitação da musculatura dos membros inferiores, reduzindo, assim, a sensação de desconforto e cansaço;

possibilidade de evitar posições forçadas do corpo; menor consumo de energia; facilitação da circulação sangüínea pelos membros inferiores, desde que

devidamente apoiados.

As desvantagens são:

Redução dos deslocamentos e atividade física geral (sedentarismo); Adoção de posturas desfavoráveis (vícios posturais): lordose ou

cifosesexcessivas; Estas e sangüínea nos membros inferiores, situação agravada quando há

compressão da face posterior das coxas ou da panturrilha contra a cadeira, se esta estiver mal posicionada.

Uma vez adaptado o posto para o trabalho sentado, é preciso observar certos critérios

na escolha do assento.

O ritmo de trabalho

Aqui devemos fazer uma distinção entre o ritmo e a cadência. A cadência tem um

aspecto quantitativo, o ritmo qualitativo. A cadência refere-se à velocidade dos

movimentos que se repetem em uma dada unidade de tempo. O ritmo é a maneira

como as cadências são ajustadas ou arranjadas: pode ser livre (quando o indivíduo

tem autonomia para determinar sua própria cadência) ou imposto (por uma máquina,

pela esteira da linha de montagem e até por incentivos à produção) (Teiger, 1985).

Há trabalhos que devem ser necessariamente executados em tempo previamente

determinado (os cheques devem ser compensados até as 6h, por exemplo), o que por si só

constitui uma pressão temporal com sobrecarga de trabalho em determinados horários.

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439

A distinção entre ritmo e cadência é importante para avaliarmos a carga de trabalho.

Tomemos, por exemplo, uma afirmação contida em relatório do tipo “o trabalhador

realiza 1.200 levantamentos por dia do braço direito até a altura do ombro”. Essa

medida por si só não me permite fazer um julgamento sobre o que ela representa

como carga para o trabalhador. Se ele executa esses movimentos ao realizar uma

tarefa em que ele mesmo gerencia a sua cadência e, portanto, pode alterá-la ao longo

do dia ou de um dia para o outro, provavelmente, ele tolerará melhor essa imposição.

Se, no entanto, ele estiver operando uma máquina que exige que ele faça o

movimento e, portanto, não lhe cabe variar a cadência, pode considerar sua carga

com mais dificuldade. Acrescente-se a isso, se, a cada levantamento do braço, ele

permanece com o braço levantado, por um longo tempo, suportando uma carga. A

carga já é maior então. O mesmo vale para o caso em que essa cadência for imposta

por uma fila de clientes. Logo, medidas quantitativas sem indicações do contexto em

que elas ocorrem não contribuem para a avaliação da situação.

1.3 DORT (distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho).

1.4 Conceito

Tradicionalmente, as doenças do trabalho vem sendo designadas pelo agente

causador, principalmente quando associadas a agentes químicos, como por exemplo

Asbestose para designar doenças causadas pelo Asbestos, Silicose, doenças

causadas pela Sílica, Benzenismo, para designar doenças causadas pelo Benzeno.

Em relação às DORTs, a questão se torna mais complexa, porque os fatores

associados ao trabalho, são multifatoriais, envolvendo aspectos relacionados ao posto

de trabalho, como mobiliário, ferramental, adequação em termos de visão, conforto

térmico, posturas inadequadas, sobrecarga muscular estática ou dinâmica, conteúdo

das tarefas (invariabilidade, repetitividade, exigências cognitivas e principalmente os

fatores organizacionais e psicossociais relacionados ao trabalho).

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440

No Brasil, a primeira denominação adotada foi de Tenossivite Ocupacional. No mundo

atual, a denominação Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho – DORT

representa a tentativa de homogenizar à designação em todos os países para

aprofundar o conhecimento sobre a patologia.

A possibilidade do profissional desenvolver ou não DORT está ligada a fatores

diversos que incluem o tipo de trabalho que sua função exige, seus hábitos, suas

condições físicas e, até mesmo, o seu local de trabalho.

Esforços conjuntos, desenvolvidos de comum acordo entre o profissional e os demais

membros de sua equipe e da empresa, incluindo pessoas com maior poder de

decisão, certamente poderão contribuir, de forma eficaz, para a redução dos riscos

potenciais ou reais, causadores de DORT.

As causas fundamentais:

Também conhecida como LTC (Lesões por Traumas Cumulativos), ou Síndrome da

Sobrecarga, a DORT é uma afecção multicausal, decorrente de uma série de fatores

presentes no ambiente de trabalho, que se somam e se combinam para produzir os

danos lentamente, como uma doença silenciosa, resultando em lesões que acometem

tendões, bainhas sinoviais, músculos, nervos, fáscias, ligamentos e ocorrem

principalmente, nos membros superiores, região escapular e pescoço, sendo

ocasionadas pela utilização biomecânicamente incorreta destes, resultando em dor,

fadiga, queda do desempenho no trabalho e incapacidade temporária.

No início, são geralmente pouco graves e totalmente reversíveis, se tratadas de

imediato. Conforme o caso podem evoluir para uma Síndrome dolorosa crônica, nesta

fase agravada por fatores psíquicos (inerentes ou não ao trabalho) que podem reduzir

o limiar de sensibilidade em relação à dor de cada indivíduo.

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441

Várias categorias de profissionais, podem ser atingidas pelas DORTs: usuários de

terminais de vídeo, processadores de dados, bancários, datilógrafos, profissionais de

escritório, operários em fábricas de auto-peças, operários de linha de montagem,

operários da indústria microeletrônica, operários em fábricas de pequenos

manufaturados, profissionais em telecomunicações, profissionais na preparação de

alimentos (Couto, 1991. Assunção, 1992).

Estas ocupações tem, geralmente, em comum a repetitividade de movimentos

estereotipados e o esforço físico, com contribuições relativas variadas(pouca

repetitividade/pouco esforço físico. alta repetitividade/pouco esforço físico. pouca

repetitividade/muito esforço físico. alta repetitividade/muito esforço físico), cujos efeitos

não apenas se somam, como parecem ser sinérgicos ou se potencializam

mutuamente (Ayoub, 1990. Couto,1991 e Stock,1991). Em muitos ramos da produção,

em vez de automatizar as tarefas insalubres, automatizam-se aquelas que garantem a

qualidade do produto, deixando-se os esforços repetitivos para as mãos humanas.

Assim, é comum o relato de retirar rebarbas em 10 (dez) mil peças por hora, colocar

5 (cinco) mil “chicotes” num dado painel elétrico numa jornada, prensar 2(duas) mil peças,

digitar l5(quinze) mil toques/hora, operar 200 (duzentas) lâminas por minuto no laboratório,

fixar 4(quatro) metros quadrados de pastilhas, realizar banhos de estanho em 20 (vinte) mil

peças/hora, picar 20(vinte) quilos de carne durante uma jornada e 8 (oito) horas, e assim por

diante. À exigência de produtividade soma-se um ambiente de trabalho barulhento, pouco

iluminado e ventilado, onde os profissionais operam em bancadas altas ou muito baixas,

sentados em cadeiras fixas, às vezes sem encosto ou até em bancos improvisados.

Realizam a mesma tarefa continuamente, oito horas por dia, seis dias por semana, onze

meses por ano, trinta e cinco anos de suas vidas, sem perspectivas de ascensão

profissional e com o padrão de vida já conhecido dos brasileiros.

Essa situação, complexa e injusta, determina as DORTs. Isolar um aspecto enquanto

causa, é afastar-se da possibilidade de compreender o número de casos, deixando de

intervir, aqui e agora, no sentido de melhorar as condições de saúde e de trabalho.

Fatores Geradores e Contributivos da DORT nos Trabalhos com Computador:

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442

Alguns fatores podem associadamente propiciar a ocorrência da DORT em

operadores de computador. Eles se dividem em:

Fatores Geradores: Força excessiva com as mãos. Posicionamento incorreto; Compressão Mecânica Repetitividade de um mesmo padrão de movimentos.

Fatores Contributivos: Características físicas do usuário. Perfil Psicológico. Tensão excessiva. Desprazer no Trabalho. Diferenças hormonais. O stresse, a monotonia e a tensão.

Medidas de controle:

As adoções das medidas a seguir, sistematicamente aplicadas, reduzem ou eliminam

consistentemente a probabilidade de ocorrência de DORT:

Analise, minimize, neutralize:

Primeiramente, o prevencionista deve analisar as situações de riscos às quais o

profissional está exposto ao executar o trabalho.

Depois, deve minimizar estes riscos, descobrindo a melhor forma de reduzir os

movimentos repetitivos e os esforços excessivos.

A seguir, deve neutralizar as posturas incômodas do profissional, providenciando

posicionamento para o trabalho que leve em conta o necessário relaxamento dos

ombros, costas e pescoço, bem como a manutenção do tronco na posição vertical,

ficando os braços junto ao corpo.

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443

O local de trabalho: Tão importante quanto às ferramentas e equipamentos de proteção adequados ao

desenvolvimento das atividades laborais do posto de trabalho, o local (micro e macro ambiente) deverá ser projetado de acordo com as características e o tipo de trabalho que cada um desempenha.

Posicionamento básico do profissional, o nível da mesa ou bancada e a disposição dos utensílios sobre esta contribuem sobremaneira para reduzir a possibilidade de ocorrência de DORT.

Ferramentas: Ferramentas, como furadeiras elétricas, ajudam a minimizar os movimentos

repetitivos. Uso de cabos acolchoados nas ferramentas e/ou de luvas especiais anti-vibração,

reduzem a possibilidade de lesões nas mãos. As ferramentas, de preferência, devem possuir boa empunhadura. Dedo indicador e o polegar devem se sobrepor quando da empunhadura de uma

ferramenta portátil como o alicate por exemplo. Uso de duas mãos reduz sensivelmente os esforços nos membros superiores. No caso de uso de luvas, estas devem estar perfeitamente ajustadas.

O Bom Condicionamento Físico do Profissional:

Mesmo que o profissional e o seu empregador levem em consideração práticas

ergonômicas na empresa, talvez o seu trabalho exija uma força maior e uma melhor

condição física. Manter a boa forma física e saber aproveitar os eventuais intervalos

para um exercício de respiração e de relaxamento é inegavelmente uma boa maneira

de se minimizar riscos e evitar problemas.

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444

Posturas inadequadas:

Exercícios Aeróbios:

Apenas 20 minutos de exercício aeróbio praticado três vezes por semana, podem

ajudar o profissional a obter mais vigor físico, aumentando a resistência no trabalho e

afastá-lo dos riscos da DORT. No entanto, antes do início do exercício físico, o médico

particular ou da empresa, deve ser consultado.

Pequenos Intervalos:

O profissional deve aproveitar os pequenos intervalos que eventualmente possam

surgir durante o período de trabalho para um breve alongamento, mudança de

postura, uma boa respirada etc., como forma de aumentar a circulação sangüínea,

aliviar as tensões e melhorar seus reflexos.

Enfim, deve ser instituído um treinamento direcionado a todos os níveis hierárquicos,

que inclua o conceito de DORT, seu quadro clínico, etiopatogenia, complicações e

implicações, bem como as medidas de prevenção.

Há dois tipos principais de esforços:

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445

Esforço Estático:

Onde o músculo se mantém durante período prolongado no estado de contração

(semelhante à contração isométrica tetânica).

Esforço Dinâmico:

Com encurtamento e relaxamento rítmico dos músculos.

Qualquer esforço é realizado sempre por um grupo de músculos. Entre estes, alguns

servem para fixar as articulações e o tronco (postura), executando um esforço estático, e

outros movimentam as extremidades, realizando um esforço dinâmico. Com exceção dos

músculos do tronco, a maioria dos músculos esqueléticos se insere perto das articulações,

isto é, na parte mais curta da alavanca formada pelo osso. Consequentemente, a sua

função é de executar movimentos rápidos com carga moderada.

1.5 Análise biomecânica – operação vara telescópica

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1.6 Análise biomecânica – postura errada e risco de acidente

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Cotovelo Flexão/Extensão -35 72 -34 67Rot. Humeral 28 63 27 59

Rot. Antero-Post. -42 110 -40 102Adução/Abdução 56 92 54 86Flexão/Extensão -246 420

Inclic. Lateral 0 -Rotação 0 -

Quadril Flexão/Extensão -132 220 -171 236Joelho Flexão/Extensão 113 169 110 160

Tornozelo Dorsi/Plant/Flex -91 184 -91 184Exigência Biomecânica na Coluna Vertebral Disco

Intervertebral

Biomecânicos

Tronco

Ombro

PAR

ÂMET

RO B

IOME

CÂNI

CO

2457 N

MR

F < LT (3400 N)

MR < 50% M50% M < MR < 80% M50% M < MR < 80% M

MR < 50% MMR < 50% M

50% M < MR < 80% M

50% M < MR < 80% M50% M < MR < 80% M

F< 40 kg e < 30 segundosLT

MR < 50% MMR < 50% M

Esquerdo

CEVIDÊNCIA OBJETIVAPARÂMETRO ENCONTRADO

LTMR

Direito

(MR) Momento Resultante(Nm)( M ) Momento (Nm)( - ) Compressão( + ) Tensão

1.7 Irrigação do músculo durante o esforço:

Após o início de um exercício rítmico, a irrigação dos músculos aumenta rapidamente,

até atingir o valor adequado ao grau daquele esforço. A relação entre irrigação e

esforço é linear até atingir, aproximadamente, 80% da capacidade máxima do

músculo. Esta adaptação da irrigação se baseia, essencialmente, nos mecanismos

químicos locais. Quando a irrigação é máxima, mesmo a administração de acetilcolina,

hormônio do sistema nervoso autônomo parassimpático e fortíssimo vasodilatador,

não produz efeito. Este fenômeno demonstra a eficiência dos mecanismos locais de

regulação da irrigação dos músculos.

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448

Durante um esforço estático, os vasos sofrem compressão devido à elevada pressão

intramuscular, o que impossibilita a adaptação da irrigação às necessidades. Neste caso, as

dívidas metabólicas são recuperadas somente após o esforço. O esforço estático é mais

cansativo para os músculos, inclusive para os do tronco, apesar da sua maior quantidade de

mioglobina e maior reserva de oxigênio. Os músculos das extremidades cansam

rapidamente e a dor causada pela isquemia, obriga a interromper o esforço.

Durante o esforço dinâmico, o músculo é irrigado principalmente durante a fase de

descontração. Durante a fase de contração, o sangue contido nos capilares é expulso

em direção às veias e ao coração. É por isso que se pode falar de uma bomba

muscular, fator que contribui, até certo ponto, para manter um fluxo elevado durante o

esforço máximo dinâmico.

1.8 Dissincronismo

O estudo analítico da Ergonomia, pressupõe, que o homem, do ponto de vista

fisiológico, está preparado para trabalhar durante o dia (Circadiano = a cerca do dia)

e usufruir da vida social e descanso à noite.

No entanto, a grande maioria das empresas, opera em regime de turno e/ou exige que

parte de seus colaboradores trabalhem, esporádica ou continuamente, em regime de hora

extra, nos feriados, finais de semana etc., alterando significativamente os hábitos e

costumes do homem, afastando-o do convívio com seus familiares e amigos,

interrompendo as pausas para o necessário descanso, gerando por conseguinte o

estresse ocupacional, dando origem ao dissincronismo entre os ritmos social e circadiano.

O sono pode ser afetado pelo trabalho em turnos. As pesquisas tem demostrado que o

sistema de rodízio rápido (2X2X2) leva a menos alterações de sono do que o sistema

clássico, de rodízio semanal. Isto parece ocorrer por conseqüência de menores acúmulos

de débitos de sono, já que, após duas noites de trabalho, o indivíduo tem dois dias de folga

e pode dormir à noite normalmente. No entanto, mesmo entre esses indivíduos, é notada

alteração do sono, particularmente após a primeira noite de trabalho.

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Os resultados aparentemente contraditórios das diversas pesquisas quanto à

incidência de doenças entre profissionais noturnos têm contribuído para o

desenvolvimento da hipótese de que, o que se passa seria um processo de seleção

natural. Poder-se-ia colocar os indivíduos nas seguintes categorias em relação à

aceitação do trabalho noturno:

Um certo número de pessoas (calculadas em 20%) não se adapta, de forma alguma, ao trabalho noturno (seleção negativa). Apresentam rapidamente uma série de sinais e sintomas e são afastados do trabalho noturno de uma forma ou de outra (por um afastamento médico ou por demissão).

Um número maior de pessoas continua trabalhando. têm algum grau de intolerância ao trabalho noturno, mas continuam em atividade. A não existência de sintomatologia grave os leva a não se afastar do trabalho, mas no seu dia-a-dia apresentam cansaço, mesmo após um período de sono, irritabilidade psíquica, períodos de depressão, perda geral da vitalidade e má disposição para o trabalho. podem aparecer distúrbios intestinais (gastrite, úlcera) e transtornos nervosos. Alguns podem caminhar para a primeira categoria, quando então irão se afastar do trabalho.

Um grande contingente não chega a desenvolver úlcera, gastrite ou distúrbios intestinais, mas seu “modus vivendi” com a situação inclui algum tipo de reforço para o organismo, como, por exemplo, o uso de estimulantes à noite (principalmente café e cigarro) e de pílulas para não dormir, ou de álcool.

Um pequeno número de indivíduos tolera, efetivamente, trabalhar à noite, sem necessitar de drogas auxiliares e sem desenvolver úlcera, gastrite, distúrbios nervosos ou outros quaisquer (seleção positiva).

O turno da noite, não é adequado para a realização de trabalho que envolva

concentração mental, com possibilidade de erros importantes.

O trabalho no turno da noite deve ser evitado quando envolver direção de veículos

automotores. O trabalho no turno da noite em operações monótonas ou repetitivas que

não motivam o indivíduo a exercer sua criatividade e nem lhe dá alguma autoridade

sobre o trabalho, induz ao sono e a erros freqüentes.

O trabalho noturno em operações executadas na postura exclusivamente sentada

induz ao sono, e com isso a erros freqüentes.

A alimentação suplementar, dada durante a noite a pessoas que realizam trabalho

sedentário, pode contribuir para a obesidade.

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450

O turno da noite costuma ser o que mais produz e neste período, o número de

acidentes do trabalho é igual ou menor que aquele registrado no período diurno.

Soluções ergonômicas para os problemas do trabalho noturno:

Dentro da definição maior de Ergonomia, que é a busca do ajuste mútuo entre o

homem e seu ambiente de trabalho, basicamente buscando adaptar o ambiente de

trabalho às características do homem, durante os turnos da noite, deverão ser

adotadas as seguintes medidas gerenciadoras do risco:

A iluminação do ambiente de trabalho deve ser adequada, evitando-se os baixos níveis de iluminamento, evitando-se os deslumbramentos, e evitando os tubos fluorescentes instalados em fase (com oscilação luminosa invisível).

O indivíduo deve ter algum grau de autoridade sobre o trabalho que executa, evitando-se o trabalho puramente repetitivo.

O profissional deve poder exercer algum grau de criatividade nas tarefas que faz, no sentido de evitar o trabalho puramente monótono.

A fase do trabalho que exige maior raciocínio e em cujo erro podem ocorrer conseqüências sérias, deve ser desenvolvida ao início da jornada. No caso de não ocorrerem mudanças nas tarefas, durante as 8 horas de trabalho, os turnos de trabalho devem ser reescalonados, no sentido de um indivíduo começar com aquela atividade, por exemplo às 23:00 h, desenvolvendo-a até às 03:00h, outro começaria sua jornada com aquela atividade, às 03:00h, e trabalharia nela até às 07:00h e assim por diante.

O indivíduo deve se movimentar freqüentemente. Para os que trabalham sentados, a movimentação de 5 minutos, após cada hora de trabalho, ajuda a manter a vigília.

O sistema de revezamento deve ser o melhor possível, evitando-se ao máximo a fadiga por dissincronismo entre o ritmo circadiano do indivíduo e seu ritmo social e de trabalho.

Os horários de início e final de turnos devem ser os mais adequados, no sentido de permitir que o profissional que está saindo do turno da noite possa iniciar seu sono durante um período de menor barulho, evitando-se, no entanto, a interrupção precoce do sono dos profissionais do turno da manhã (devem ser evitados os inícios de turnos às 04h00 ou 05:00h).

Deve haver um sistema de substituição previsto, de tal forma que o funcionário que trabalhou à noite, não faça horas extras e nem dobre turnos.

Quando o trabalho envolver a condução de veículos automotores (ônibus noturno por exemplo), dever haver um local de repouso obrigatório, com características térmicas, acústicas e de iluminação adequadas, a fim de que o condutor possa dormir o melhor possível.

A suplementação alimentar durante a noite deve ser balanceada, com refeições quentes, e considerando a carga de trabalho físico das pessoas, no sentido de evitar que o lanche noturno contribua para a obesidade.

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451

Indivíduos contra indicados para o trabalho noturno:

O raciocínio desenvolvido nos permite concluir que as seguintes pessoas estão contra-

indicadas para o trabalho noturno em turnos fixos ou de revezamento:

Indivíduos que, nos primeiros três meses, apresentem alta intolerância, com sinais de fadiga crônica (cansaço, mesmo após um período de sono, irritabilidade excessiva, períodos de depressão, perda geral da vitalidade), perda importante do apetite e gastrite.

Indivíduos com mais de 45 anos de idade, não adaptados a trabalhos noturnos. Portadores de doenças psicossomáticas, como hipertensão arterial, úlcera

péptica, gastrite de fundo emocional, epilepsia etc.. Neuroses importantes. Diabete, dependente de insulina.

Iluminamento/acuidade visual / ergoftalmologia

Leva em conta o Nível de Iluminamento dos ambientes de trabalho e as exigências

visuais (acuidade) dos profissionais, atentando para o fato de que a boa iluminação

dos ambientes de trabalho, dos ambientes acessórios e demais locais, deve ser

executada racionalmente, considerando-se a grande importância destas medidas na

prevenção dos acidentes, na prevenção da fadiga visual e no incremento da produção,

tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo.

A iluminação deve obedecer a aspectos quantitativos e qualitativos, envolvendo assim,

uma série de conhecimentos e a adoção de medidas bem definidas para sua eficiente

aplicação, relacionada com o estudo da física da luz.

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452

Aspectos quantitativos da iluminação:

A iluminação depende de um conjunto de fatores extrínsecos que condicionam a

visibilidade dos objetos, que esquematicamente são os seguintes:

dimensão angular ou ângulo do objetivo visualizado. aclaramento, devido a radiação luminosa refletida dos objetos. contraste entre a radiação luminosa e o fundo. tempo de exposição.

Aspectos Qualitativos da Iluminação: A boa iluminação de um local de trabalho depende, também, de outros fatores,

além dos já considerados, relacionados com a qualidade dos elementos e das medidas postas em prática:

Cor da Luz (luz branca é a recomendável). Distribuição da luz (aclaramento homogêneo). Difusão da luz (luz em todas as direções). Direção (unidirecional). Ausência de ofuscamento (quando de luz excessiva).

Iluminação artificial:

A prática da iluminação artificial dos locais de trabalho é bastante difundida, porém

freqüentemente mal aplicada. A iluminação artificial pode ser geral ou suplementar. A

geral tem a luz fornecida por fontes instaladas a certa altura próxima do teto. a

suplementar por meio de foco localizado próximo ao profissional.

A geral se classifica segundo a distribuição de luz acima ou abaixo da luminária em 5 tipos:

Direto: onde a totalidade ou quase a totalidade (90%) da luz se distribui para baixo e apenas 10% para cima.

Semi-Direto: quando o aparelho é semelhante ao anterior mas translúcido, distribuindo de 60% a 90% para baixo e de 40% a 10% para cima.

Misto: quando a distribuição é mais ou menos uniforme para cima e para baixo, exemplo dos globos.

Semi-indireto: é um sistema inverso do semi-direto proporcionando uma maior distribuição da luz para cima.

Indireto: pode ser totalmente dirigido para cima, distribuindo 100% da luz para cima ou então, deixando passar 10% da luz para baixo, com parte do aparelho translúcido.

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Sob o ponto de vista econômico, o sistema direto de iluminação é o menos

dispendioso, sendo o indireto o mais caro, visto que a luz no plano de trabalho é obtida

por reflexão no teto, onde sempre há absorção, devendo o teto ser dotado de cores

claras, renovadas com a mesma freqüência do aparelho de iluminação.

Do ponto de vista de Higiene Industrial, o melhor sistema é o indireto, que possibilita

uma excelente distribuição e difusão da luz.

Iluminação Natural:

A iluminação natural é a iluminação solar. Sob o ponto de vista científico, em vista da sua

grande variabilidade, a iluminação natural oferece grandes dificuldades de estudo. As

variações astronômicas, as condições climáticas, as alterações da poluição atmosférica, a

disposição dos edifícios vizinhos, a disposição das dependências, das aberturas etc.,

constituem um conjunto de fatores que no mais das vezes escapam a qualquer controle.

A luz que se recomenda é a direta da abóbada celeste por ser a mais difusa,

aproveitada através de aberturas iluminantes que devem obedecer a uma série de

requisitos, tais como posição, orientação, altura da padieira (parte mais alta da janela),

altura da própria abertura iluminante e transferência e conseqüente transmissibilidade

de planos limitantes, clarabóias, dos lanternins e dos telhados dente-de-serra.

Do ponto de vista prático, a orientação das janelas e outras aberturas iluminantes deve

variar com a latitude. No Brasil, tomando por base a latitude de 25º, cujo paralelo passa a

altura de Cananéia, é de se recomendar uma orientação SE ao Sul e uma orientação NE ao

Norte do referido paralelo, que corresponde situar as aberturas iluminantes do Sul nas áreas

mais aquecidas do edifício, e no Norte nas áreas menos aquecidas.

As áreas de iluminância natural, devem ter as seguintes características:

a área das aberturas iluminantes deve ser de 1/5 da área total do piso. as janelas instaladas só de um lado de uma dependência deve ter uma área de

1/2 da largura da sala. janelas em paredes opostas, terá área de 1/3 da largura da sala.

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Dispositivos de Regulagem de Luz: Os dispositivos de regulagem de luz são muito importantes, notadamente nas janelas,

instalando cortinas, quebra-luzes, persianas, beirais, etc.

Fatores de Reflexão (tintas e papéis):

Acuidade visual Específica

O primeiro conceito importante quanto à visão do profissional e sua relação com as

exigências visuais específicas das tarefas de seu posto de trabalho é que ambas

podem ser dissociadas em diversos componentes. Assim, a capacidade visual

humana total pode ser separada em:

Acuidade visual específica para perto. Acuidade visual específica para longe. Visão de profundidade (ou visão de relevo ou estereopsia). Visão de Cores.

Também a exigência visual da tarefa pode ser de diversos tipos:

Tarefas que exigem boa acuidade visual para perto de forma constante - Enxergar detalhes próximos aos olhos (distancia menor que 50 cm).

Tarefas que exigem boa acuidade visual para perto de forma intermitente - O indivíduo alterna períodos com alto empenho para perto com períodos em que este empenho é desnecessário.

Tarefas que exigem boa acuidade visual para longe - O profissional tem que distinguir objetos situados além de 5 metros de seus olhos.

Tarefas que exigem boa visão de profundidade, coexistindo com a boa acuidade visual para longe ou para perto - É o caso dos operadores de equipamentos móveis como Ponte Rolante, por exemplo.

Ajudantes em geral, carregadores, pessoal de limpeza. Tarefas em que é desnecessária a acuidade visual - São as tarefas compatíveis

com a cegueira total, como advocacia, controle de qualidade através do tato, programação de computadores, massagista, músico, locutor, recepcionista, telefonista, e alguns trabalhos nas linhas de montagem.

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O perfeito sentido de visão:

Para haver um perfeito sentido de visão é necessário:

Que as condições de iluminação do ambiente estejam adequadas (tamanho e potência

das luminárias, contraste, brilho relativamente uniforme no campo visual e tempo

adequado de observação).

Que os diversos meios pelos quais a luz terá que passar até chegar à retina,

apresentem refração normal.

Que o sistema de lentes do olho humano apresente sua capacidade normal de

funcionamento, podendo focalizar a imagem no plano da retina de forma precisa e confortável.

Que a retina esteja íntegra.

Que os músculos dos olhos, responsáveis pela movimentação dos globos oculares, sejam

capazes de garantir a projeção da imagem em pontos correspondentes das duas retinas.

Que a área cerebral da visão (cortex visual) esteja funcionando na íntegra.

Visão de Profundidade:

Existem 3 mecanismos pelos quais o indivíduo tem a percepção da distância dos

diferentes objetos aos seus olhos: tamanho relativo, paralaxe e estereopsia.

No tamanho Relativo: O cérebro automaticamente interpreta as distâncias a partir do

tamanho com que ele percebe o objeto. Assim, como o cérebro já se acostumou que

um, determinado veículo possuí um determinado tamanho, quando este tamanho é

visto como menor do que o previsto, a interpretação será de que aquele veículo está a

uma distância maior do indivíduo.

Na paralaxe: A comparação é feita a partir do grau de movimentação dos objetos

situados a diferentes distâncias dos olhos. Quando olhamos através da janela de um

veículo em movimento, percebemos que os objetos próximos se movem lentamente.

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A estereopsia: É a visão de profundidade possível graças à correspondência no local

de formação da imagem nas duas retinas. Quando a imagem é formada em uma

retina, esta capta apenas parte da imagem, não conseguindo captar detalhes

inacessíveis ao olho naquele ponto de vista. É limitada à distância de 60 (sessenta)

metros, porque a partir daí não há diferença significativa no local da retina onde são

formadas as imagens.

A pesquisa e análise do Posto de Trabalho deve mostrar as seguintes situações:

O profissional tem que discernir a forma de objetos situados ao longe, tem que ter uma visão de profundidade adequada e uma boa acuidade para objetos que estejam próximos, como por exemplo o Operador de Ponte Rolante, que leva a carga a uma grande distância da cabine de controle ou da botoeira (mesmo que por controle remoto).

O profissional não precisa ter bom discernimento para objetos situados ao longe, porém precisa ter visão para perto boa e distinguir bem as cores. Por exemplo, o Operador de Laboratório Químico.

O profissional pesquisado não precisa ter boa acuidade para longe, e nem necessita distinguir as cores, porém deve enxergar o que está perto com mais precisão.

O trabalho exige acuidade para perto, porém a acuidade pode ser grosseira. Por exemplo, zeladores, mecânicos que apertam parafusos ou distorcem porcas de grande tamanho.

O trabalho não exige qualquer empenho ou perspicácia visual.

Ruído ocupacional

Ruído, é um fenômeno físico ondulatório (periódico), sendo resultante de variações da

pressão num meio elástico que se sucedem com regularidade (freqüência) em intervalos de

tempo sucessivos e iguais (período). O som, resulta de variações na pressão atmosférica

acima e abaixo da normal no ambiente, produzidas pela vibração de uma fonte, que origina

ondas sonoras, constituídas pelas zonas de compressão e rarefação do ar, propagando-se

longitudinalmente, de maneira uniforme, em todas as direções.

A pressão atmosférica normal (1 atmosfera ou 760 mmHg) é igual a 10 microbar.

Variações muito pequenas desta pressão podem atuar no aparelho auditivo dando

origem, no cérebro, a uma sensação sonora.

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457

O ouvido humano pode perceber, numa freqüência de 1000 Hz, mínimas variações de

pressão da ordem de 0,0002 microbar. A gama de variações de pressão que o ouvido

humano pode perceber é muito grande. Uma variação de pressão atmosférica de 200

microbar pode ser ouvida normalmente. Acima deste valor, há audição, porém com

sensação de pressão no ouvido e, após, sensação de dor, sendo que 20000 microbar

de pressão pode causar ruptura de tímpanos.

1.9 Características Físicas do Som:

Freqüência:

Sobre freqüência, algumas considerações importantes devem ser veiculadas:

Freqüência de um som é o número de vezes que um ciclo se repete na unidade de tempo.

Unidade: cps ou Hz (Hertz). Faixa de freqüências audíveis para seres humanos: 20 HZ a 20000 Hz, sendo

que, abaixo do limite inferior, encontram-se os infrasons e acima do limite superior, os ultrasons.

Comprimento de onda é a distância percorrida pela onda sonora durante um ciclo.

CONTROLE

Análise de Freqüência do Ruído no Posto de Trabalho (Espectrometria):

Os atenuadores de ruído comercializados (materiais resilientes (elásticos) tais como: espuma, cortiça, etc.) fornecem parâmetros somente para as freqüências entre 125 e 8000 Hz.

A Análise de Freqüência estuda e pesquisa o espectro de freqüências para avaliar os protetores auditivos, e dar subsídio técnico para projeto acústico.

Não realizar atividades de trabalhos ruidosas com valores ambientais acima de 80 dB, sem protetores auriculares.

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458

1.10 Temperaturas e calor no ambiente de trabalho.

Calor:

O ser humano é um animal homeotérmico, isto é, sua temperatura interna é

relativamente constante, independente das variações climáticas do ambiente.

Para manter esta temperatura constante, o organismo utiliza mecanismos de ganho e

de perda de calor, mecanismos estes que serão acionados caso a temperatura

ambiente esteja mais fria ou mais quente, respectivamente.

O calor vem sendo utilizado pelo Homem em variados processos de fabricação desde

as épocas mais remotas, quando este descobriu que diversas substâncias sólidas

poderiam ser fundidas a altas temperaturas e os metais trabalhados e moldados mais

facilmente a quente. Na indústria, a utilização de processos quentes encontra-se tão

amplamente disseminada, que o calor intenso, juntamente com o ruído excessivo,

constituem os problemas ocupacionais de natureza física mais freqüentes nas

atividades industriais. O calor, ao contrário dos outros agentes físicos, como as

pressões anormais, as radiações e o ruído, é mais difícil de ser avaliado com precisão,

em virtude da multiplicidade de fatores ambientais e individuais que influem na

sensação térmica. Este é um dos motivos que explicam a existência de numerosos

índices para a avaliação do calor, os chamados índices de conforto térmico e índices

de sobrecarga térmica, que estipulam níveis máximos de exposição ao calor,

compatíveis com a manutenção de conforto e saúde do profissional. Deve ser

controlado primeiramente na fonte, ou na trajetória através de medidas aplicáveis ao

ambiente. Não sendo possível este tipo de controle por razões de ordem técnica,

devem ser adotadas medidas de proteção aplicáveis ao profissional, porém,

independentemente da adoção de outras medidas de caráter ambiental.

Em geral, é difícil influir sobre o calor produzido pelo metabolismo, pois este depende

da atividade que o indivíduo exerce, que, por sua vez, é inerente ao tipo de trabalho.

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459

As trocas térmicas:

Basicamente são três os mecanismos de trocas térmicas entre o organismo e o meio

ambiente: condução-convecção, radiação e evaporação.

Condução x convecção:

Condução é a propriedade de um corpo transmitir energia calorífica a outro com o qual

esteja em contato. No caso do organismo humano, se a temperatura da superfície do

corpo for mais elevada do que a temperatura do meio ambiente, o organismo cederá

calor às moléculas do ar pelo fenômeno da condução e ao contrário, se a temperatura

do meio ambiente for mais elevado que a do organismo, este receberá calor.

Nas situações de sobrecarga térmica, o organismo ganha calor pelas condições

climáticas do ambiente e também pelo trabalho físico que está sendo executado. O

ganho de calor é a somatória de calor radiante, convecção e atividade metabólica.

Este calor tem que ser perdido fundamentalmente pela evaporação do suor

(sudorese), e neste caso, o aumento da ventilação do ambiente e a redução da

umidade relativa do ar favorecem esta perda.

Radiação:

Em presença de fontes significativas de calor radiante, o corpo humano deixa de

perder, para ganhar calor por radiação, evidentemente sofrendo um acréscimo na

sobrecarga térmica.

Para reduzir o calor radiante, a medida mais eficiente é a utilização de barreiras que

reflitam raios infravermelhos, interpostas entre o profissional e a fonte de calor.

Muito eficiente para esta finalidade é o alumínio polido.

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460

Para casos em que existam a necessidade de visão através da barreira, existem

vidros especiais que refletem raios infravermelhos, bem como filmes especiais que

podem ser aplicados sobre vidro comum, com a mesma finalidade.

Estas barreiras, periodicamente devem ser limpas e mantidas em perfeitas condições de

uso, pois caso contrário poderão vir a absorver a radiação incidente, tornando-se fontes

emissoras de calor radiante, reduzindo assim a eficácia como medida de controle.

Evaporação: Condições que favorecem a evaporação do suor, também auxiliam a manutenção do

equilíbrio térmico, aumentando a Máxima Capacidade Evaporativa da pele no ambiente,

observando-se que a limitação fisiológica impõe o máximo de 1 l ( um litro) de suor por

hora de trabalho, ao que corresponde uma perda por evaporação de 600 kcal/h.

As condições ambientais podem ser modificadas, favorecendo-se o fenômeno da

evaporação, através das seguintes medidas:

Redução da umidade do ar: Nos casos de fontes localizadas de vapor d’água, é recomendável a utilização de

ventilação local exaustora.

Aumento na movimentação do ar: Deve ser estudado o limite, acima do qual a velocidade do ar não mais auxilia a

evaporação e em casos de temperaturas elevadas, a utilidade ou não deste aumento.

O aumento da velocidade do ar favorece a evaporação, aumentando a capacidade

evaporativa da pele e nos casos de temperaturas elevadas (acima de 35 ºC), aumenta

também a quantidade de calor ganho por convecção elevando assim o Ereq

(quantidade de calor que o organismo necessita dissipar por evaporação, que é a

soma dos fatores M (calor produzido pelo metabolismo interno), C (calor trocado entre

o organismo e o ambiente por condução/convecção) e R ( calor trocado entre o

organismo e o ambiente por radiação infravermelha).

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461

Medidas de controle:

A melhoria do conforto térmico de um determinado ambiente, passa necessariamente,

por uma ou mais das seguintes fases:

Ventilação natural: Lanternins. Chapéu chinês. Portas. Janelas.

Ventilação artificial do local: Ventiladores de teto. Condicionadores de Ar (climatização). Exaustores tipo coifa. Exaustores de teto. Exaustores localizados.

PCMSO:

Exames médicos em conformidade com a NR-7, da Portaria 3.214, principalmente no

tocante ao processo pré-admissional, visando identificar indivíduos portadores de

problemas cardio-circulatórios, renais ou de pele, os quais não devem ser admitidos

para trabalharem em locais quentes.

PPRA: Medidas relativas aos ambientes e organizacionais: Tempo de descanso através de revezamento no verão a cada 30 minutos. Tempo de descanso em local com temperatura mais amena. Automatização do processo. Segregação no tempo. Segregação no espaço. Ingestão de água e alimentação balanceada.

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462

EPIs

Adequados que permitam a troca térmica com ambiente de trabalho.

Vestimenta/vestuário

10.2.9.2 “As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo

contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas”.

Vestimenta de trabalho é, no caso em análise, entendida como mais um equipamento

de proteção, destinada à proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra

os diversos riscos elétricos e, especialmente, protegê-los dos seus efeitos:

Condutibilidade para proteger contra os riscos de contato – as vestimentas não

deverão possuir elementos condutivos.

Inflamabilidade para proteger contra os efeitos térmicos do arco elétricoe seus flashs,

que podem provocar a ignição das roupas.

Influências eletromagnéticas para proteger contra os efeitos provocados por campos

eletromagnéticos com intensidade que tenha potencial de risco; em certas

circunstâncias as roupas deverão ser condutivas.

O porque utilizar este material? Com uma tecnologia embutida, avanço tecnológico

dos fornecedores propiciando: maior proteção aos elementos acima citados, a

vestimenta deverá ser implantada mediante a realização da análise de risco criteriosa

e adequada, respeitando-se a intensidade do risco, as peculiaridades de cada

atividade profissional e o conforto.

Salientamos que a especificação do grau de proteção requerido para as vestimentas

contra os arcos elétricos deverá ser de acordo com as atividades desenvolvidas,

respeitando características técnicas: distância, tensão nominal, correntes de curto circuito,

tempo de atuação do sistema de proteção, cálculo do grau de risco, entre outros.

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463

1.11 EPI considerações - gerais

Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança em Medicina do

Trabalho – SESMT, ou à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA nas

empresas desobrigadas de manter o SESMT, ou a profissionais especializados,

recomendar a classificação dos tecidos.

Os cuidados com as vestimentas/vestuários serão fornecidos pelos fabricantes.

CCuullttuurraa –– AAttiittuuddeess,, CCrreennççaass,,

EEnnggeennhhaarriiaa –– SSoolluuççõõeess TTééccnniiccaass ppaarraa EEqquuiipp.. mmaaiiss

PPrrááttiiccaass ddee TTrraabbaallhhoo –– FFeerrrraammeennttaass pprróópprriiaass,,

CCoonnhheecciimmeennttooss,, PPrroocceeddiimmeennttooss

EEPPII

Programa de Segurança Chamas de Fogo & Elétrica

EEqquuiippaammeennttoo PPrrootteeççããoo IInnddiivviidduuaall -- RRoouuppaass -- OOllhhooss && RRoossttoo -- AAuuddiittiivvoo -- MMããooss -- CCaabbeeççaa -- PPééss

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464

• Passagem substancial de corrente elétrica através de um ar ionizado.

• Tipicamente dura menos que 1 (um) segundo.

• Duas vezes a temperatura da superfície do sol.

• Extremamente de Alta Energia Radiante.

• Explosiva em Natural.

• Pode pegar fogo/ignitar e/ou derreter roupas do dia-a-dia.

OO qquuee éé uumm AArrccoo EEllééttrriiccoo

Passagem substancial de corrente elétrica através de um ar ionizado.

• Tipicamente dura menos que 1 (um) segundo.

• Altamente variável em sua direção.

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465

Quais os tipos de Vestimentas devem ser utilizados para proteger de Arcos Elétricos e

fogo Repentino

Não Ignita, Queima, Derrete ou Goteja Resistência Inerente a Chamas Mantém uma Barreira para Isolar o Trabalhador da Exposição Térmica Proporciona Tempo de Escape (chamas de fogo) Resiste a Quebras/Rupturas Reduz Queimaduras e Aumenta Chances de Sobrevivência

Na ELETROPAULO as vestimentas retardadoras de chama são desenvolvidos para

fator de proteção de 8,5cal/m² para trabalhos em Sistemas Elétricos de Potencia.

As atividades realizadas em equipamentos de Subtransmissão devem conforme o

equipamento receber vestimentas com fator de proteção superior.

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466

Segurança com veiculos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos

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Sumário

1 Veículos apoostila de trânsito________________________ 467

1.1 Tipos de Colisão ............................................................................................. 471 1.2 Como parar ...................................................................................................... 475 1.3 Crime ................................................................................................................ 499

1.3.1 Conceito ................................................................................................ 499 1.4 Crime doloso e crime culposo....................................................................... 500

1.4.1 Crime doloso ......................................................................................... 500 1.4.2 Crime culposo........................................................................................ 501

1.5 Crimes de trânsito........................................................................................... 504

2 Equipamentos operacionais _________________________ 510

2.1 Broca guincho ................................................................................................. 510 2.2 Broca guincho Policap Pitman ...................................................................... 511

2.2.1 Normas de utilização da broca guincho ................................................ 512 2.2.2 Importância da manutenção e conservação dos equipamentos ........... 512

2.3 Cesta aérea ...................................................................................................... 513 2.4 Cesta aérea mac Cabe Power ABS-35 .......................................................... 513 2.5 Cesta aérea Mac Cabe Power – HABS 2.46 .................................................. 514 2.6 Cesta Aérea Pitman Hostik HS-46mn............................................................ 514 2.7 Cesta Aérea Pitman ML-31 ............................................................................. 514 2.8 Cesta Aérea Highway – UGF - 65 GIRAFFE .................................................. 515 2.9 Cesta Aérea Skyritz – 10/l............................................................................... 515 2.10 Cesta Aérea Hidro Grubert BL – 13 / CA....................................................... 516 2.11 Normas de utilização das cestas aéreas ...................................................... 516 2.12 Guindauto ........................................................................................................ 524

2.12.1 Recomendações.................................................................................... 524 2.13 Transporte de postes com equipamento munck ......................................... 527

2.13.1 Distribuição da carga por tipos de equipamento ................................... 527 2.14 Veículo com escada metropolitana ............................................................... 532 2.15 Caminhões tipo plataforma manutenção trolebus ...................................... 533 2.16 Embarcações................................................................................................... 533

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2.17 Recomendações de Segurança para pilotos de embarcações .................. 535 2.18 Inspeção e manutenção operativa ................................................................ 538 2.19 Veículos com equipamentos hidráulicos: .................................................... 539

467

1 Veículos apoostila de trânsito

O homem e o veículo

Desde os primórdios da humanidade o homem sempre procurou uma forma de

aumentar a velocidade de seu deslocamento. Inicialmente, através dos animais,

depois, o vapor e, finalmente, o motor a combustão.

Com o advento do motor a combustão, ocorreu um verdadeiro fascínio do homem pelo

carro. Este proporciona individualidade, velocidade, conforto e status social.

O homem dirige veículo por esporte, prazer, profissão e por outras necessidades.

Todos os dias milhões de pessoas saem às ruas e estradas dirigindo seus veículos. O

que estas pessoas precisam aprender?

O veículo na nossa vida

O veículo trouxe inúmeras e inegáveis contribuições ao mundo atual, entre elas o

encurtamento das distâncias, o conforto, a possibilidade de se fazer mais coisas ao

mesmo tempo, de conhecer lugares diferentes, lazer etc.

O veículo como ferramenta de trabalho

Para muitas profissões o veículo é utilizado como ferramenta de trabalho. O veículo

visto desta forma, deve merecer o mesmo tratamento que uma ferramenta, ou seja,

deve-se realizar: manutenções adequadas, uso dentro das especificações, respeito

aos limites estabelecidos pelo fabricante e pela Empresa.

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468

O homem, como usuário consciente, necessita conhecer suas limitações e da

ferramenta para uma perfeita integração homem/máquina.

Trânsito e meio ambiente

O Planeta Terra compõe-se de:

Atmosfera: camada gasosa que vai até cerca de 1.000 km de altura formada

basicamente de Nitrogênio 78,084%, Oxigênio 20,946%, Argônio 0,934%, Outros

gases 0,036%

Hidrosfera: conjunto das massas de água, ocupando em torno de 70% da superfície

Litosfera: camada superficial sólida, cuja espessura varia de 5 a 10 km sob os

oceanos e de 25 a 90km nos continentes

Manto: camada pastosa abaixo da litosfera ou crosta. Tem 2.900 km de espessura.

Os elementos predominantes são: silício, alumínio, ferro, magnésio. A temperatura

varia de 870°C junto à crosta até 2.200°C junto ao núcleo

Núcleo: região interior da Terra, composta de ferro e níquel derretidos. A temperatura

varia de 2.200°C a 5.000°C no interior. A parte central é formada de níquel e ferro em

estado sólido devido às grandes pressões

Sempre que falamos em natureza quase sempre estamos nos referindo àquilo que se

passa na crosta e na esfera de ar que envolve A Terra, isto é, de sua atmosfera. É aí que a

vida floresce. A vida depende dos elementos que estão presentes nessa superfície.

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469

Assim sendo, falamos do conceito de Biosfera. Biosfera é a reunião de todos os

ecossistemas existentes na Terra.Os organismos vivem nessa fina camada do Planeta

que inclui a água, o solo e o ar. É a totalidade de todos os seres vivos sobre a Terra.

Biosfera se complementa com os ecossistemas, gerando o conceito de ecosfera. A

Ecosfera é o planeta considerado como um sistema global, imensamente complexo de

ecossistemas. Nesse sentido, passamos ao conceito de Ambiente, entendido aqui

como o todo, o conjunto das manifestações da vida no planeta: o homem e a biosfera

e o homem na biosfera. Não se distingue um meio ambiente humano e um meio

ambiente físico a comporem a biosfera. O ser humano e a biosfera configuram uma

unidade, um ambiente único, que é o Ambiente que nos explica no Universo. Fazemos

parte de um ambiente constituído por componentes indissociáveis: meio natural, meio

cultural, mas inteiro como Ambiente, como um só locus para a vida da Humanidade.

A natureza pode se adaptar à maior parte das agressões, mas quando elas se tornam

muito graves os sistemas ecológicos complexos que provêm hábitat e os sistemas

complexos de apoio à vida no planeta ficam tão prejudicados que se questiona sua

capacidade de apoiar as sociedades humanas a longo prazo.

A sociedade industrial criou um acúmulo de produtos de refugo, lixo e poluição que

perturba a biosfera e causa um decréscimo correspondente nos estoques de recursos

naturais. A Terra tem sido vista como um fundo de reservas e um depósito de lixo para

o que não serve mais.

A poluição e o trânsito.

A poluição tem duas características devastadoras: a) ela é cumulativa e a contribuição diária

de cada pessoa para essa poluição é que acaba gerando as condições inadequadas e

perigosas para a vida. Por isso a ação de controle da poluição deve ser, também, individual. b)

cada forma de vida tem um limite de tolerância à poluição. Assim sendo, todas as pessoas

têm possibilidade real de adoecer com a poluição de formas diferentes e em tempos

diferentes. Isto quer dizer que não há adaptação dos organismos vivos à poluição; há reações

em diferentes tempos e o organismo vai adoecendo gradualmente.

Diretoria de RH

470

Por isso, a poluição é um problema de saúde pública. Os seres humanos não foram

preparados para inalar metal: nosso sistema respiratório não foi preparado para

respirar metal. Vejam as conseqüências da poluição sobre a vida humana:

No Instituto do Coração, de cada 100 consultas, 12 são atribuídas à poluição do ar.

De 5% a 6% de mortes naturais de idosos são aceleradas pela poluição.

Possibilidade de desenvolver câncer de pulmão em São Paulo é 10% maior do que em

outro local

Calcula-se que ocorrem 10 mortes por dia causadas pelos poluentes do ar.

A emissão de carbono para a atmosfera cresce mais no setor de transportes. A frota

brasileira formada por 40 milhões de veículos contribui com 70% da poluição atmosférica

nas cidades. Esta poluição é maior que a fumaça das chaminés das fábricas.

O Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores- PROCONAVE,

foi criado em 1986 pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA. O

PROCONAVE estabeleceu um cronograma para que as montadoras adequassem

seus modelos a limites cada vez mais rigorosos de emissão de poluentes. Assim, os

veículos já saem da fábrica com a característica de poluir bem menos o ar. Esse fato

diminuiu os índices de monóxido de carbono, enxofre ou chumbo.

As empresas estão fazendo a sua parte. Agora é a vez dos Cidadãos.

Prevenção de Acidentes

Ver, pensar e agir com conhecimento, rapidez e responsabilidade, são os princípios

básicos de qualquer método de prevenção de acidentes.

Existem procedimentos que, quando praticados conscientemente, ajudam a prevenir

ou evitar acidentes. Podemos chamar estes procedimentos de Método Básico na

Prevenção de Acidentes e podemos aplicá-los em qualquer atividade, no dia-a-dia,

que envolva riscos. Podemos aplicá-los, também, no ato de dirigir, desde que

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471

conheçamos os fatores que mais levam à ocorrência de um acidente. Além de

conhecer estes fatores, você deve estar preparado, em todos os momentos, para

atitudes que ajudem nesta prevenção.

1.1 Tipos de Colisão

Colisão com o veículo da frente

É aquela em que você bate no veículo que está à sua frente e diz "infelizmente não foi

possível evitar", por ele ter parado bruscamente ou não ter sinalizado que iria parar.

Sugestões para evitar este tipo de acidente:

Esteja atento

Nunca desvie a atenção do que está acontecendo a sua volta e observe os sinais do

motorista da frente, tais como luz, seta, pisca-pisca, braços, etc., pois indicam o que

ele pretende fazer.

Controle a situação

Procure ver além do veículo da frente para identificar situações que podem obrigá-lo a

manobras bruscas, sem sinalizar. Verifique a distância e deslocamento do veículo de

trás e ao seu lado para poder tomar a decisão mais adequada numa emergência.

Mantenha distância

Se isto não for observado, poderá resultar em multa. Mas o pior é que, se você não

estiver longe o suficiente, irá bater no veículo da frente. Lembre-se que com chuva ou

pista escorregadia esta distância deve ser maior que em condições normais.

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472

Comece a parar antes

Se necessário pise no freio imediatamente ao avistar algum tipo de perigo, mas pise

aos poucos, evitando parar bruscamente, dando tempo ao motorista que vem atrás.

O motorista defensivo evitaria facilmente este tipo de acidente, utilizando-se corretamente

das distâncias recomendadas e evitando dirigir muito próximo do veículo da frente.

Colisão com o veículo de trás

As colisões na traseira são motivadas, na maioria das vezes, por motoristas que

dirigem "colados" e nem sempre é possível escapar dessa situação, principalmente

numa emergência.

Também não adianta o fato de que "quem bate na traseira é legalmente culpado", pois

isso pode ocasionar sérios danos ao motorista e passageiros do veículo atingido, não

estando descartada a possibilidade de mortes.

A primeira atitude do motorista defensivo é livrar-se desse motorista que o segue a

curta distância, reduzindo a velocidade ou deslocando-se para outra faixa de trânsito,

levando-o a ultrapassá-lo com segurança.

Outras sugestões, de Direção Segura, para livrar-se de situações de perigo:

Planeje o que fazer

Não fique indeciso quanto ao percurso, entradas ou saídas que irá usar.

Planeje antes o seu trajeto para não confundir o veículo que vem atrás com manobras

bruscas.

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473

Sinalize suas atitudes

Informe através de sinalização correta e dentro do tempo necessário o que você

pretende fazer, para que os outros motoristas também possam planejar suas atitudes.

Certifique-se de que todos entenderam e viram sua sinalização.

Pare aos poucos

Alguns motoristas só lembram de frear após o cruzamento onde deveriam entrar. Isto

é muito perigoso, pois obriga os outros motoristas a frear bruscamente e nem sempre

é possível evitar a colisão.

Livre-se dos colados à sua traseira

Use o princípio da cortesia e favoreça a ultrapassagem dos "apressadinhos",

mantendo sempre as distâncias recomendadas para sua segurança.

Se você parar bruscamente, mudar de faixa de trânsito ou não sinalizar suas

intenções, poderá causar um acidente grave.

Colisão frente a frente

É um dos piores tipos de acidente, pois em poucos segundos os veículos se

transformam em ferro torcido, envolvendo os motoristas e ocupantes de tal maneira

que raramente escapam com vida.

Vários são os fatores que ocasionam este tipo de acidente e quase todos eles são

o descumprimento das leis de trânsito ou de normas de direção segura. Ingestão de

bebida alcoólica, excesso de velocidade, dormir no volante, problemas com o veículo

ou distração do motorista são apenas alguns desses fatores.

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474

Veja algumas sugestões para evitá-las:

Evite as ultrapassagens perigosas

Em locais de pouca visibilidade, nas curvas, locais proibidos por sinalização,

verificando sempre se o tempo e o espaço de que você dispõe são suficientes para

realizar a ultrapassagem com segurança.

Cuidado com as curvas

Vários fatores como: velocidade, tipo de pavimento, ângulo da curva, condições do

veículo e motorista são fatores que podem determinar a saída do seu veículo da sua

faixa de direção, indo chocar-se com quem vem no sentido contrário, causando um

acidente grave. Nas curvas reduza sempre a velocidade e mantenha-se atento.

Atenção nos cruzamentos

Estes acidentes ocorrem nas manobras de virar à direita ou esquerda, não observar o

semáforo ou a preferência de passagem no local, assim como a travessia de pedestres.

Espere com calma e só realize a manobra nos locais permitidos e com segurança.

Na maioria destes acidentes, por força do impacto, o motorista ou passageiros podem

ser projetados para fora do veículo, através do párabrisa ou portas do veículo. Isso

não ocorre se eles estiverem usando o cinto de segurança.

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475

Outros tipos de colisões

Existem ainda vários tipos de colisão que envolvem dois ou mais veículos, porém em

todos os tipos de colisão existem fatores determinantes mais comuns de ocorrerem e

que podem ser evitados se você for um motorista defensivo. São eles:

Falta de visibilidade; Desconhecimento de preferenciais; Manobras não sinalizadas; Trânsito de pedestres no local; Desobediência às leis de trânsito e à sinalização.

O motorista defensivo é sempre capaz de evitar acidentes, apesar dos erros

cometidos por outros motoristas que não conhecem ou não cumprem as leis.

Não importa de quem á a culpa ou quem não cumpriu a lei. O motorista defensivo

procura sempre diminuir os riscos de envolver-se em acidentes

Importante: É importante saber que prestar socorro é providenciar atendimento ou

remoção do ferido da forma mais rápida e segura possível, dentro das normas de

Primeiros Socorros.

1.2 Como parar

Você, motorista defensivo, deve conhecer os tipos de paradas do veículo, tempo e

distância necessários para cada uma delas.

Distância de seguimento

É aquela que você deve manter entre o seu veículo e o que vai à frente, de forma que

você possa parar, mesmo numa emergência, sem colidir com a traseira do outro.

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476

Distância de reação

É aquela que seu veículo percorre, desde o momento que você vê a situação de

perigo, até o momento em que pisa no freio. Ou seja, desde o momento em que o

motorista tira o pé do acelerador até colocá-lo no freio.

Distância de frenagem

É aquela que o veículo percorre depois de você pisar no freio até o momento total da

parada. Você sabe que o seu veículo não pára imediatamente, não é mesmo?

Distância de parada

É aquela que o seu veículo percorre desde o momento em que você vê o perigo e

decide parar até a parada total do seu veículo, ficando a uma distância segura do

outro veículo, pedestre, ou qualquer objeto na via.

Importante: Você deve ter percebido que a distância de parada é a soma da distância da

reação mais a distância de frenagem e, portanto, a distância de seguimento deve ser

maior que as duas juntas, para evitar a colisão com o veículo da frente.

Distância Segura

Para você saber se está a uma distância segura dos outros veículos, vai depender do

tempo, sol ou chuva, da velocidade, das condições da via, dos pneus e do freio do

carro, da visibilidade e da sua capacidade de reagir rapidamente.

Porém, para manter uma distância segura entre os veículos nas rodovias, sem a

utilização de cálculos, fórmulas ou tabelas, vamos lhe ensinar a usar "o ponto de

referência fixo"

Observe a estrada à sua frente e escolha um ponto fixo de referência (à margem) como uma árvore, placa, poste, casa etc.

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477

Quando o veículo que está à sua frente passar por este ponto, comece a contar pausadamente: cinqüenta e um, cinqüenta e dois. (mais ou menos dois segundos), com chuva vezes dois (quatro segundos).

Se o seu veículo passar pelo ponto de referência após você ter falado as seis palavras, significa que a sua distância, é segura.

Se você passar pelo ponto de referência antes de contar (cinqüenta e um e cinqüenta e dois), deve aumentar a distância, diminuindo a velocidade, para ficar em segurança.

Este procedimento ajuda você a manter-se longe o suficiente dos outros veículos em trânsito, possibilitando fazer manobras de emergência ou paradas bruscas necessárias sem o perigo de uma colisão.

Atenção: Esta contagem só é válida para veículos pequemos (até 6 metros) e na

velocidade compatível com a via e em condições normais de veículo e estrada.

Cinto de segurança

O cinto de segurança é um dispositivo simples que serve para proteger sua vida e

diminuir as O salva-vidas terrestre conseqüências dos acidentes. Ele impede, em

casos de colisão, que seu corpo se choque contra o volante, painel e pára-brisas, ou

que seja projetado para fora do carro. Em uma colisão de veículos a apenas 40km/h, o

motorista pode ser atirado violentamente contra o pára-brisas ou arremessado para

fora do carro. Alguns motoristas pensam que podem amortecer o choque segurando

firmemente no volante. Isto é ilusório, porque a força dos braços só é eficaz a uma

velocidade de até 10 km/h.

É importante lembrar que além de obrigatório, o cinto faz parte da sua segurança e

usá-lo em todas as ocasiões é sua obrigação e só depende de seu uso constante para

formar o hábito.

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478

Direção segura deveres do motorista defensivo Conhecer as leis e a sinalização de trânsito e obedecê-las sempre, em qualquer

local e horário. Usar sempre o cinto de segurança e os demais equipamentos obrigatórios (em

boas condições de uso). Conhecer o automóvel que está dirigindo e saber usá-lo corretamente (consulte o

manual do proprietário). Manter o automóvel sempre em boas condições de funcionamento e abastecido

de combustível (óleo, água). Prever situações inesperadas, ficar atento e ser capaz de evitar acidentes

(situações perigosas). Ser capaz de tomar decisões corretas com rapidez nas situações de perigo e

executá-las. Nunca aceite desafios e provocações de motoristas irresponsáveis; deixe os

"apressadinhos" passarem. Não dirigir cansado ou com sono, sob o efeito do álcool, drogas, remédios ou

qualquer substância tóxica. Não confie apenas na sua habilidade; os instrumentos do painel do veículo

ajudam a tomar as decisões certas. Procure ver tudo que está acontecendo à sua volta e certifique-se de que todos

estão vendo o seu veículo e a sinalização que estiver usando, de forma correta.

Direção segura

A "Direção Segura" é indispensável no aperfeiçoamento de motoristas. Trata-se de

uma forma de praticar, no uso de seu veículo, uma maneira de dirigir mais segura,

reduzindo a possibilidade de ser envolvido em acidentes de trânsito, apesar das

condições adversas.

Direção Segura" é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas

(erradas) dos outros e das condições adversas (contrárias), que encontramos nas vias

de trânsito.

Por que praticar a direção segura ?

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Pesquisas realizadas em todo o mundo, sobre acidentes de trânsito, apresentaram a

seguinte estatística:

Apenas 6 % dos acidentes de trânsito têm como causa os problemas da via; 30 % dos acidentes têm origem em problemas mecânicos; A maioria dos acidentes, (64%) têm como causa, problemas do motoristas.

Dentre os principais Problemas com o Motorista temos:

Dirigir sob o efeito de álcool ou substância entorpecente; Imprudência -trafegar em velocidade inadequada; Imperícia -inexperiência e falta de conhecimento; Negligência -falta de atenção, falha de observação.

Motorista defensivo é aquele que adota um procedimento preventivo no trânsito,

sempre com cautela e civilidade. O motorista defensivo não apenas dirige, pois está

sempre pensando em segurança, em prevenir acidentes.

A "Direção Segura" é indispensável no aperfeiçoamento de motoristas. Trata-se de uma

forma de praticar, no uso de seu veículo, uma maneira de dirigir mais segura, reduzindo a

possibilidade de ser envolvido em acidentes de trânsito, apesar das condições adversas.

Conheça: Elementos básicos da Direção Segura O que é e quais são as condições adversas Os fatores importantes para evitar acidentes Como prevenir acidentes Comportamento seguro no trânsito Dirigindo em (auto-)estradas Os mandamentos do Motorista Defensivo

Elemento da direção segura

"Direção Segura" é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas (erradas)

dos outros e das condições adversas (contrárias), que encontramos nas vias de trânsito

Muitas vezes, o motorista pratica a direção segura sem que perceba. Não importa

onde a pratica e se a chama por esse nome ou não. O que importa, na verdade, é que

a direção segura, necessária para evitar acidente, requer conhecimento, atenção,

previsão, decisão e habilidade.

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480

Conhecimento

Dirigir com segurança requer uma boa dose de informação de fatos concretos. Esse

conhecimento inclui o pronto reconhecimento de riscos e a maneira de defender-se

contra eles.

O código de trânsito vigente fornece muitas informações que o motorista deve receber.

Além do código, existem livros e revistas especializadas. A experiência é também uma

grande fonte de conhecimento. Finalmente, as autoridades de trânsito estão certas de

que o conhecimento deve ser adquirido por meio de treinamentos programados.

Atenção: Nenhuma forma de transporte rodoviário exige mais atenção do motorista

que o veículo automotor. Um maquinista de trem conta com seus auxiliares. O avião

comercial tem controles duplos, sendo um para o co-piloto. Além disso, o piloto

recebe ajuda de complexas instalações em terra. O comandante do navio, por sua

vez, é auxiliado por uma tripulação experiente e instrumentos de navegação. Já o

condutor de um veículo automotor, o motorista, sem essas facilidades, tem que

manter-se em estado de alerta durante cada segundo em que se encontra ao

volante, consciente de que está sempre correndo risco de um possível acidente.

Previsão

A previsão, que pode ser exercida sobre um raio de ação próximo ou distante, é a

habilidade de prever eventualidades no trânsito e preparar-se para elas. A direção

segura exige tanto a prevenção a curto prazo como a longo prazo. O motorista que

revisa o seu veículo, antes de iniciar uma viagem, está fazendo uma previsão a longo

prazo, enquanto que aquele que prevê complicações num cruzamento, uns metros à

frente, está fazendo uma previsão a curto prazo.

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481

Decisão

Sempre que for necessário tomar uma decisão, numa situação de perigo, ela dependerá do

conhecimento que o motorista tem sobre as alternativas possíveis de serem adotadas, do

conhecimento sobre as possibilidades de seu veículo, das leis e normas que regem o

trânsito, e do tempo e espaço que se dispõe para tomar uma atitude correta.

Essa decisão ou tomada de atitude vai depender da sua habilidade, tempo e prática de

direção, previsão das situações de risco, conhecimento das condições do veículo e da via.

Habilidade

Esse requisito diz respeito ao manuseio dos controles do veículo e à execução, com

bastante perícia e sucesso, de qualquer uma das manobras básicas de trânsito, tais

como fazer curvas, ultrapassagens, mudanças de velocidade e estacionamento.

A habilidade do motorista se desenvolve por meio de aprendizado e da prática: tem

que treinar a execução das manobras de modo correto e depois executá-las sempre

dessa maneira.

São sempre esses elementos que o tornarão um motorista seguro. Se usá-los a cada

momento, sempre que estiver atrás do volante, você estará usando a cabeça.

Condições adversas

Condições adversas são todos aqueles fatores que podem prejudicar o seu real

desempenho no ato de dirigir, tornando maior a possibilidade de um acidente de trânsito.

Existem várias "condições adversas" e é importante lembrar que nem sempre elas

aparecem isoladamente, tornando o perigo ainda maior. Listaremos as seis condições

adversas mais importantes para que você as conheça bem, e tome os cuidados

necessários a fim de evitá-las, ou de evitar os danos que elas podem causar a você.

São elas: Luz - - Clima - - Vias - -Trânsito - - Veículo - - Motorista

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482

Direção Segura" é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas (erradas)

dos outros e das condições adversas (contrárias), que encontramos nas vias de trânsito.

Condições Adversas – Luz

Refere-se às condições de iluminação em determinado local; tanto pode ser natural

(sol) como artificial (elétrica). O excesso de claridade pode provocar ofuscamentos e a

sua falta pode ocasionar uma visão inadequada ao ato de dirigir, podendo provocar,

nos dois casos, condições favoráveis a um acidente. O excesso de luz solar, incidindo

em nossos olhos, causa ofuscamento e isso acontece com mais facilidade pela manhã

e à tardinha, podendo ocorrer também pelo reflexo da luz solar em objetos polidos,

como latas, vidros, pára-brisas, etc.

Para evitar o ofuscamento devemos proteger-nos usando a pala de proteção

(equipamento obrigatório) ou óculos de sol.

A falta de iluminação nas estradas, assim como os faróis com defeito, mal regulados

ou que não funcionam, causam situações de pouca visibilidade (penumbra) que

impedem o motorista de perceber situações de risco a tempo de evitar danos maiores

ao veículo e aos usuários da via, tais como: buracos na pista, desvio, acostamento em

desnível, ponte interditada, etc.

Dirija mais devagar, com atenção redobrada, regule corretamente os faróis e nunca

dirija com eles apagados ou com defeito.

Condições Adversas – Tempo

Algumas condições atmosféricas dificultam muito nossa visão na estrada,

prejudicando o correto uso do veículo no trânsito.

A chuva, o vento, o granizo, a neve, a neblina e até mesmo o calor excessivo,

diminuem muito a nossa capacidade de ver e avaliar as condições reais da estrada e

do veículo.

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483

Além da dificuldade de vermos e sermos vistos, as condições adversas de tempo

causam problemas nas estradas como barro, areia, desmoronamento, tornando-as

mais lisas e perigosas, causando derrapagens e acidentes.

Reduza a marcha, acenda as luzes, e se o tempo estiver muito ruim, saia da estrada e

espere que as condições melhorem. Procure para isso um local adequado, sem riscos,

como um recanto, Posto rodoviário ou, ainda, posto de gasolina.

Também devemos considerar a condição de tempo/relógio. Se você tem um horário a

cumprir e sai em cima da hora de sua casa, certamente estará mais preocupado com

o seu horário do que com as situações de trânsito que vai encontrar no percurso, e

este é um fator que predispõe você a ser imprudente e forçar sua passagem entre os

veículos, aumentar a velocidade, ou desrespeitar a sinalização, pondo em risco todos

os usuários da via.

Procure sempre sair mais cedo de casa, lembrando que nem sempre o trânsito é tão

tranqüilo como você espera. Seja previdente.

Condições Adversas - Vias

Antes de iniciarmos um percurso devemos procurar informações sobre as condições

das ruas, das estradas que vamos usar, para planejarmos melhor nosso itinerário,

assim como o tempo de que vamos precisar para chegarmos ao destino desejado.

Procure informar-se das condições das ruas e das estradas com o guarda, pelo rádio,

ou com outros motoristas que a usem com freqüência, e tome as providências

necessárias para a sua segurança no percurso.

Conhecendo suas reais condições como: estado de conservação, largura, acostamento,

quantidade de veículos, etc. podemos nos preparar melhor para aquilo que vamos enfrentar

e tomar os cuidados indispensáveis à segurança e ao uso de equipamentos que auxiliem no

percurso, como por exemplo o uso de correntes, nas estradas.

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484

São muitas as condições adversas das vias de trânsito e listamos algumas para que

você tenha idéia dos problemas que irá enfrentar:

curvas; desvio; subidas e descidas; tipo de pavimentação; largura da pista; desníveis; acostamento; trechos escorregadios; buracos; obras na pista.

Verifique se os equipamentos de uso obrigatório para tais situações estão em perfeitas

condições de uso, assim como o bom funcionamento do veículo.

Condições Adversas - Trânsito

Aqui nos referimos à presença de outros elementos (pedestres, veículos, animais, etc)

na via, e também a determinadas ocasiões (natal, carnaval, férias) que interferem na

quantidade de veículos em circulação nas vias.

Pode-se diferenciar duas situações de trânsito:

Nas cidades (ruas)

O trânsito é mais intenso e mais lento, havendo maior número de veículos, mas existe

uma sinalização específica para controle do tráfego com segurança.

Em determinados locais (área central, área escolar, órgãos públicos) em que o número

de veículos é maior, e também em determinados horários (entrada ou saída de

trabalhadores e escolares) que chamamos de "rush", em que aumentam as

dificuldades de trânsito.

Se possível evite estes horários ou locais, faça uso do transporte coletivo, obedeça

toda a sinalização existente, redobre a atenção e cuidados ao dirigir.

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485

Em áreas rurais, nas estradas (áreas rurais)

Os níveis de velocidade são maiores (leito carroçável asfaltado), mas o número de veículos

geralmente é menor, o que predispõe o motorista a exceder a velocidade permitida,

aumentando também o risco de acidentes, além de cometer infração de trânsito.

Em determinadas épocas (férias, feriadão, festas) o número de veículos aumenta

muito, causando congestionamento e outros tipos de problemas com o trânsito.

Verifique as reais condições do seu veículo, abasteça-o de combustível necessário ao

percurso e mantenha a calma.

Em certos locais, as condições de trânsito mudam devido à presença de

tratores,carroças, animais, ônibus de excursão, caminhões de transporte, etc.,

tornando o trânsito mais lento e mais difícil.

Há também a possibilidade de recuperação de vias, ou construções, situações que

causam sérios problemas ao deslocamento e dificultam o trânsito no local.

O bom motorista é cauteloso. Observa bem à sua frente, prevê situações de risco no

trânsito; evita situações difíceis, obedece às instruções recebidas no percurso e

sempre mantém a calma e a educação

Condições Adversas - Veículo

É um fator muito importante a ser considerado na ocorrência de acidentes, sendo as

condições do veículo responsáveis por um número enorme dos acidentes ocorridos

em trânsito, normalmente envolvendo outros veículos, pedestres, animais e o

patrimônio público.

Devemos sempre manter o veículo em condições de transitar e reagir instantânea e

eficientemente a todos os comandos necessários, pois: "não é possível dirigir com

segurança usando um veículo defeituoso".

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486

Lembre-se: Um veículo em mau estado de conservação, além da possibilidade de

deixá-lo na mão, vai resultar numa penalidade prevista no Código.

São muitas as condições adversas causadas por um veículo defeituoso; aqui

listaremos apenas os defeitos mais comuns que podem causar acidentes:

Pneus gastos; Limpadores de pára-brisa com defeito; Freios desregulados; Falta de buzina; Lâmpadas queimadas; Espelhos retrovisores deficientes; Defeito nos equipamentos obrigatórios; Cinto de segurança defeituoso.

Lembre-se: Revisões periódicas e completas mantêm seu veículo em boas condições

de uso, e pequenos cuidados diários garantem sua segurança no trânsito e o

cumprimento da legislação.

Condições Adversas - Motorista

Talvez seja essa a condição adversa mais perigosa, mas é também a mais fácil de ser

evitada, pois trata-se do estado em que o motorista se encontra física e mentalmente

no momento em que irá fazer uso do veículo em trânsito.

São várias as situações envolvendo o estado físico e mental do motorista (doenças

físicas, problemas emocionais) e podem ser momentâneas ou passageiras, mas

também definitivas (problemas físicos, corrigidos e adaptados ao uso do veículo).

Cabe ao motorista avaliar suas reais condições ao propor-se a dirigir um veículo, e ter

o bom senso necessário para evitar envolver-se em situação de risco.

Lembre-se: Dirigir quando sentir-se sem condições físicas ou emocionais, põe em

risco não só a sua vida, mas a de todos os usuários do trânsito.

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487

Existem muitas condições adversas do motorista, sendo as mais comuns:

Físicas Fadiga; Dirigir alcoolizado; Sono; Visão ou audição deficiente; Perturbações físicas (dores ou doenças).

Mentais Estados emocionais (tristezas ou alegrias); Preocupações; Medo, insegurança, inabilidade.

Se sentir-se indisposto, cansado, com dores, procure auxílio médico e evite dirigir. Se

a perturbação for emocional, como morte na família, notícias ruins e/ou problemas,

consiga alguém para dirigir no seu lugar, faça uso do transporte coletivo ou táxi, É

mais seguro para você e para os outros.

Fatores importantes para evitar acidentes

São comportamentos do motorista que ajudam a evitar ou a criar condições que levem

a acidentes. Os comportamentos corretos são sua maior garantia de chegar em

segurança ao seu destino.

Ingestão de substâncias tóxicas, álcool ou remédios

O consumo de algumas substâncias afeta o nosso estado físico e mental e nosso

modo de dirigir. Alguns remédios usados, mesmo por recomendação médica, alteram

nosso estado geral, prejudicando nosso desempenho ao volante. Evite tomá-los, ou

não dirigir após o seu uso.

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488

Todos os tipos de drogas são proibidos, principalmente o álcool, pois afetam o nosso

raciocínio lógico e o desempenho normal de nossas funções físicas e mentais. Além

disso, dirigir alcoolizado é infração gravíssima e acarreta várias penalidades previstas

no Código de Trânsito Brasileiro.

O Álcool

Beber antes de dirigir ou dirigir depois de beber são as ações mais criminosas do trânsito

brasileiro. Ano a ano, 50% de todas as mortes em acidentes de trânsito são provocadas

pela ingestão de álcool. Isto significa que a ingestão de álcool é responsável, no trânsito,

pelo ferimento de 19.900 pessoas, e por mais de 26.000 mortes por ano. O álcool na

corrente sangüínea provoca o afrouxamento da percepção e o retardamento dos reflexos.

Dosagem excessiva conduz à perigosa diminuição da percepção e à total lentidão dos

reflexos, diminuindo a consciência do perigo. Todo condutor em estado de embriaguez,

mesmo leve, compromete gravemente sua segurança, a dos demais usuários da via e a dos

passageiros, que estão apostando suas próprias vidas, 100% nas condições deste

motorista. Testes realizados com motoristas revelaram que o álcool: exige maior tempo de

observação para avaliar as situações de trânsito, mesmo as mais corriqueiras; torna difícil,

quase impossível, sair-se bem de situações inesperadas, que dependam de reações

rápidas e precisas; leva o motorista a se fixar num único ponto, diminuindo sua capacidade

de desviar a atenção para outro fato relevante; limita a percepção a um menor número de

fatos num determinado tempo.

Constatada a concentração de mais de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue, a

infração é gravíssima, o valor da multa é de R$ 957,69 (900 UFIRs);; o infrator perde o

direito de dirigir e está sujeito a processo criminal, com pena de detenção de 6 (seis)

meses a 3 (três) anos, conforme o caso.

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489

Aquaplanagem ou hidroplanagem

Refere-se à falta de contato dos pneus com a pista, chão ou pavimento e ocorre por

causa de pistas molhadas ou poças d'água, sendo sempre mais fácil de acontecer se

os pneus estiverem lisos ou o veículo em níveis maiores de velocidade.

Em determinadas situações forma-se uma camada de água sobre o pavimento e o pneu do

veículo roda sobre ela sem ter o atrito necessário para a estabilidade do veículo.

Importante: A falta de contato dos pneus com a pista (hidroplanagem) faz com que

o veículo derrape e o condutor perca o controle do veículo, podendo causar um

acidente no trânsito.

Para acontecer a hidroplanagem dos pneus basta haver uma combinação da

velocidade do veículo, o tipo de pista, da calibragem dos pneus, profundidade da água

na pista e dos frisos dos pneus e a falta de atenção do motorista.

Em dias de chuva, reduza a velocidade, examine os frisos dos pneus, faça a

calibragem correta, fique atento quanto às condições da pista e não tente "lavar" o seu

veículo usando as poças de água - mantenha-se alerta.

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490

Maneira de dirigir

A maneira incorreta de dirigir seu veículo é uma das grandes causas de acidentes nas

ruas ou estradas.

Porém, muitos motoristas "acham" que estão dirigindo direito por desconhecerem

comportamentos adequados e leis de trânsito que visam manter a segurança no trânsito.

Além disso, existem procedimentos praticados por motoristas que põem em risco à

segurança do trânsito e dos usuários da via, além da sua e que são passíveis de

penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro.

Dirija com as duas mãos no volante, evite acender cigarros ou apanhar objetos dentro

do veículo em movimento, fazer movimentos ou manobras bruscas, desviar a sua

atenção do ato de dirigir, participar de brincadeiras. Fique sempre atento.

Comporta mento perigoso no trânsito

Além de tudo que você já aprendeu para evitar acidentes, ainda existem alguns

comportamentos que são causadores de situações perigosas ao dirigir seu veículo pelas vias.

Se você conhecê-los e evitá-los, certamente estará diminuindo os riscos de se

envolver em acidentes ou pôr em perigo seu veículo e os outros usuários que

transitam pelas vias, mostrando que você é um motorista defensivo.

Manobra de marcha à ré

Por ser considerada manobra perigosa, você deve evitá-la sempre que possível e

nunca realizá-la sem adorar medidas de segurança numa via, por onde circulam

veículos e pedestres.

Diretoria de RH

491

Ela serve apenas para pequenas distâncias e para manobras como entrada e saída de

garagem, estacionamento, não sendo permitido usá-la para locomover-se de um a

outro local nas vias públicas.

Para evitar riscos, jamais dê marcha à ré em esquinas, pois sua visão da área estará

prejudicada. Use sempre os retornos.

Comunicaçao com celular e rádio

Com um mundo moderno e as novas tecnologias, a comunicação é de fato muito

importante em toda e qualquer atividade porém, o motorista não deve, segundo o

CTB, utilizar celular ou rádio com o veículo em movimento, sendo que muitas vezes

acidentes ocorreram devido a distração momentânea durante a conversação. A

Empresa deverá informar que a comunicação via celular e rádio VHF/UHF ficarão a

cargo dos que estão na condição de passageiro ou quando o motorista parar e

estacionar o veículo, segundo as normas de trânsito vigentes no país.

Deveres do condutor

Conhecimento: saber reconhecer as placas de trânsito, interpretar corretamente as leis

de trânsito, ter ciência das responsabilidades envolvidas na condução de um veículo ;

Habilidade: saber dirigir (utilizar com destreza, percepção e reação adequada) a

ferramenta denominada veículo automotor. Manuseio adequado, uso específico e usar

dentro dos limites estabelecidos pelos fabricantes e empresas;

Atitude: querer fazer, por exemplo, usar o cinto, por saber que ele aumenta a

proteção em caso de acidentes.

Quem tem a preferência?

Diretoria de RH

492

Atenção aqui.

Em vias onde não haja sinalização específica terá a preferência:

Quem estiver transitando pela rodovia, quando apenas um fluxo for proveniente de

auto-estrada;

Quem estiver circulando uma rotatória; e

Quem vier pela direita do condutor, nos demais casos.

Mas lembre-se: em vias com mais de uma pista, os veículos mais lentos têm a

preferência de uso da faixa direita. Já a faixa esquerda é reservada para

ultrapassagens e para os veículos de maior velocidade.

Nas regras de preferência não param por aí. Também têm prioridade de deslocamento

os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de

fiscalização de trânsito e as ambulâncias, bem como veículos precedidos de

batedores. E o privilégio se estende também aos estacionamentos.

Obs: Para poder gozar do privilégio é preciso que os dispositivos de alarme sonoro

e iluminação vermelha intermitente, indicativos de urgência estejam acionados. Se

for o caso:

Deixe livre a passagem à sua esquerda. Desloque-se à direita e até mesmo pare, se necessário. Vidas podem estar em jogo;

Diretoria de RH

493

Veículos de prestadores de serviços de utilidade pública (companhias de água, luz,

esgoto, telefone e outros) também têm prioridade de parada e estacionamento no local

em que estiverem trabalhando. Mas o local deve estar sinalizado e atendendo o CTB.

Ultrapassagem

As ultrapassagens são uma das principais causas de acidentes e precisam ser

realizadas com toda a prudência, e segundo procedimentos regulamentares. Algumas

Regras Básicas:

Ultrapasse sempre pela esquerda e apenas nos trechos permitidos. Nunca ultrapasse no acostamento das estradas. Este espaço é destinado a

paradas e saídas de emergência.

Se outro carro o estiver ultrapassando ou tiver sinalizado seu desejo de fazê-lo, dê a preferência. Aguarde sua vez.

Certifique-se de que a faixa da esquerda está livre, e de que há espaço suficiente para a manobra.

Sinalize sempre com antecedência sua intenção de ultrapassar. Ligue a seta ou faça os gestos convencionais de braço.

Guarde distância em relação a quem está ultrapassando. Nada de tirar fininho. Deixe um espaço lateral de segurança. Sinalize de volta, antes de voltar à faixa da direita. Se você estiver sendo ultrapassado, mantenha constante a sua velocidade. Se

estiver na faixa da esquerda, venha para a direita, sinalizando corretamente. Ao ultrapassar um coletivo que esteja parado, reduza a velocidade e muita

atenção. Passageiros poderão estar desembarcando, ou correndo para tomar a condução.

Diretoria de RH

494

Os veículos pesados devem, quando circulando em fila, permitir espaço suficiente entre si

para que outros veículos os possam ultrapassar por etapas. Tenha em mente que os

veículos mais pesados são responsáveis pela segurança dos mais leves; os motorizados,

pela segurança dos não motorizados; e todos pela proteção dos pedestres.

Proibido Ultrapassar

A menos que haja sinalização específica permitindo a manobra, jamais ultrapasse nas

seguintes situações:

Sobre pontes ou viadutos. Em travessias de pedestres. Nas passagens de nível. Nos cruzamentos ou em sua proximidade. Em trechos sinuosos ou em aclives sem visibilidade suficiente.

Uso das luzes do veículo

Nas áreas de perímetro urbano das rodovias

Luz baixa - durante a noite e no interior de túneis sem iluminação pública durante o dia.

Luz alta - nas vias não iluminadas, exceto ao cruzar-se com outro veículo ou ao segui-lo.

Luz alta e baixa - (intermitente) por curto período de tempo, com o objetivo de advertir

outros usuários da via de sua intenção de ultrapassar o veículo que vai à frente, ou

quanto à existência de risco à segurança de quem vem em sentido contrário.

Lanternas - sob chuva forte, neblina ou cerração ou à noite, quando o veículo estiver

parado para embarque e desembarque, carga ou descarga.

Pisca-alerta - em imobilizações ou em situação de emergência.

Luz de placa - durante à noite, em circulação.

Diretoria de RH

495

Veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circulando em faixas

especiais, devem manter as luzes baixas acesas de dia e de noite. O mesmo se aplica

aos ciclos motorizados, em qualquer situação.

Buzinar

Pode em 'toques breves', como prescreve o Código de Trânsito Brasileiro. Mesmo

assim, só se deve buzinar nas seguintes situações:

Para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes; Fora das áreas urbanas, para advertir um outro condutor de sua intenção de

ultrapassá-lo.

Olho no Velocímetro

A velocidade é outro grande fator de risco de acidentes de trânsito. Além disso,

determina, em proporção direta, a gravidade das ocorrências.

Alguns motoristas acreditam que a velocidades mais altas podem se livrar com mais

facilidade de algumas situações difíceis no trânsito. E que trafegar devagar demais é

mais perigoso do que andar depressa.

Mas a coisa não é bem assim. Reduzir a velocidade é o primeiro procedimento a se

tomar na tentativa de evitar acidentes.

O motorista consciente, porém, mais do que observar a sinalização e os limites de

velocidade, deve regular sua própria velocidade dentro desses limites -segundo as

condições de segurança da via, do veículo e da carga, adaptando-se também às

condições meteorológicas e à intensidade do trânsito.

Diretoria de RH

496

Faça isso e estará sempre seguro. E o que é melhor: livre de muitas por excesso de

velocidade.

E para reduzir sua velocidade, sinalize com antecedência. Evite freadas bruscas, a

não ser em caso de emergência. Reduza a velocidade sempre que se aproximar de

um cruzamento ou em áreas de perímetro urbano nas rodovias.

Parar e estacionar

Pare sempre no acostamento. Se, numa emergência, tiver que parar o carro no leito

viário, providencie a imediata sinalização.

Ao parar seu veículo, certifique-se de que isto não constitui risco para os ocupantes e

demais usuários da via.

Veículos de tração animal

Deverão ser conduzidos pela direita da pista, junto ao meio-fio ou acostamento,

sempre que não houver faixa especial para tal fim, e conforme normas de circulação

pelo órgão competente.

Diretoria de RH

497

Duas rodas

Motociclistas e pilotos de ciclomotores e motonetas devem seguir algumas regras

básicas:

Use sempre o capacete com viseira ou óculos protetores Segure o guidom com as duas mãos Use vestuário de proteção, conforme as especificações do CONTRAM.

Parar e estacionar

Motocicletas e outros veículos motorizados de duas rodas, devem ser estacionados de

maneira perpendicular à guia da calçada. Há menos que haja sinalização específica

determinando outra coisa.

Lembre-se. É proibido trafegar de motocicleta nas vias de maior velocidade. O

motociclista deve se manter sempre nas faixas da direita, de preferência no centro

da faixa.

Diretoria de RH

498

Bicicletas

O ideal é mesmo a ciclovia. Mas onde não existir, o ciclista deverá transitar na pista de

rolamento, em seu bordo direito, e no mesmo sentido do fluxo de veículos

A autoridade de trânsito com circunscrição sobre uma determinada via poderá

autorizar a circulação de bicicletas em sentido contrário ao fluxo dos veículos, desde

que em trecho dotado de ciclofaixa.

Detalhe: a bicicleta tem preferência sobre os veículos motorizados. Mas o ciclista

também precisa tomar seus cuidados. Deve trajar roupas claras e sinalizar com

antecedência todos os seus movimentos.

Segurança

Veículos que não se desloquem sobre pneus não podem circular em vias públicas

pavimentadas, salvo em casos especiais e com a devida autorização.

Diretoria de RH

499

Aspectos legais A – legislação penal

Introdução

Quando ocorre alguma anormalidade em nosso cotidiano bater o carro, por exemplo,

geralmente procuramos um advogado, ou acionamos a seguradora para nos defender,

sendo culpados ou não de nossos atos. É um procedimento normal e correto mas, na

maioria das vezes, não sabemos o que a lei determina.

O Código Penal prevê:

1.3 Crime

1.3.1 Conceito

A legislação define: Crime é resultado de toda ação ou omissão, prevista em lei,

punível com a pena de reclusão ou detenção Vejamos os exemplos:

a) O condutor atropelou o pedestre, matando-o

Neste caso, o condutor cometeu um crime. Foi o resultado de uma ação praticada,

considerada crime.

Diretoria de RH

500

b) O condutor não socorre as vítimas de um acidente de trânsito.

Neste caso, houve a omissão de socorro, considerada, por lei, como um crime.

1.4 Crime doloso e crime culposo.

Podemos classificar o crime em:

1.4.1 Crime doloso

O crime doloso ocorre quando existe a intenção, a vontade de praticar o crime. O

agente queria justamente aquele resultado. É o crime praticado “POR QUERER”

Exemplo:

“Ele” detesta motocicleta. Quando estava dirigindo seu veículo, um motociclista tenta

ultrapassá-lo pela direita. Percebendo sua intenção, “Ele” desloca seu carro para a

direita, fechando a passagem e, em conseqüência, provoca um acidente com lesões

no motocicleta.

Diretoria de RH

501

Note que “Ele” tinha a intenção, a vontade de praticar o crime. Portanto, pode-se

caracterizar como um Crime Doloso.

1.4.2 Crime culposo

O crime culposo ocorre quando o agente o cometeu por qualquer razão independente

de sua vontade, isto é, não tinha a intenção de alcançar esse resultado. É o crime

praticado “SEM QUERER”.

Vamos a um exemplo:

“Ele”, ao avistar um cachorro cruzando a avenida, freia bruscamente eu veículo. Em

conseqüência disso, um veículo, que vinha logo atrás, colide com a traseira de seu

carro. Em virtude do choque, o condutor do veículo bate a cabeça no párabrisa

ferindo-se.

Diretoria de RH

502

Veja que “Ele” não tinha a intenção de provocar o acidente para ferir o condutor. No

entanto, houve um crime, nesse, caso, culposo.

Em todo crime há, obrigatoriamente, DOLO OU CULPA

O crime culposo pode ocorrer por:

Imprudência: a prática de ato perigoso ou agir sem moderação.

Exemplo: Em conseqüência de exceder a velocidade permitida no local, o condutor

atropela um pedestre, matando-o Negligência: A falta de precaução.

Exemplo: Ao acender o cigarro, o condutor não presta atenção no veículo que está

cruzando em sua frente. A “batida” é inevitável, ocasionando ferimentos nos

passageiros do veículo da frente.

Imperícia: A falta de aptidão técnica, teórica ou prática (inexperiência, inabilidade,

incapacidade, inaptidão, etc).

Exemplo: O condutor que “tenta” dirigir um ônibus. Por sua inexperiência e por não

possuir habilitação para isso, ”bate” o ônibus em um poste, ferindo os passageiros.

Omissão de Socorro

De acordo com o código Penal, omissão de socorro significa:

“Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem pessoal, à criança

abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave

e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos o socorro da autoridade pública”.

Pena: - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento

de crime mais grave.

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503

Note que a Omissão de Socorro só é punível quando não prestar a assistência ou

pedir o socorro sem risco pessoal.

Exemplo: “Ele” presencia um acidente de trânsito numa rodovia. Percebe que existem

pessoas, ainda com vida, no interior do veículo. Porém, para evitar complicações com

a polícia, não socorre as vítimas, pois não foi ele o causador do acidente“.

Embriaguês

Pena: detenção de seis meses a três anos, multas e suspensão ou proibição de se

obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Exemplo: O motorista estava dirigindo em estado de embriaguês, causando pânico

aos pedestres.

Outros exemplos: Falta de habilitação para dirigir veículos; Direção perigosa de veículo na via pública.

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504

1.5 Crimes de trânsito

Agora que você já sabe o que é crime e como ele se classifica, relataremos alguns

artigos do Código de Trânsito Brasileiro relacionados com os aspectos penais:

"Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste

Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código do Processo o

Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso. bem como a Lei n. o 9.099, de

26 de setembro de 1995, no que couber.

"Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a

habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco anos"

"Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de

transito ter o condutor do veículo cometido a infração:

I -com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano

patrimonial a terceiros

II - utilizando o veiculo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;

III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;

IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do

veículo;

V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de

passageiros ou de cargas;

VI - utilizando veiculo em que tenham sido adulterados equipamentos ou

características que afetem a sua segurança ou o seu. Funcionamento de acordo com

os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante;

VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanente destinada a pedestres.

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505

"Art.301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte

vítima, não se Imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e

integral socorro àquela.

" Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:

Penas detenções, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Parágrafo único: No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente:

Não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;

Deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do pedestre;

No exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte

de passageiros.

" Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:

Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a

permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.”

Parágrafo único: Aumenta-se a pena de um terço à metade, se ocorrer qualquer das

hipóteses do parágrafo anterior"

"Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato

socorro à vítima, ou não podendo fazê-lo -, por justa causa, deixar de solicitar auxilio

da autoridade pública:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento

de crime mais grave.

I Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda

que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte

instantânea ou com ferimentos leves."

“Art. 305”. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à

responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída.

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506

Pena - detenção, de seis meses a um ano, ou multa."

"Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, sob a influência de álcool ou

substancia de efeitos análogos, expondo a dano policial à incolumidade de outrem:

Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se

obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. "

" Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação

para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código:

Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional de

idêntico prazo de suspensão ou de proibição.

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, no

prazo estabelecido no parágrafo 10 do art. 293 (48 horas), a Permissão para dirigir ou

a Carteira de Habilitação."

" Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida,

disputa ou competição automobilística não autorizado pela autoridade competente,

desde que resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada:

Penas - detenção, de seis meses a dois anos, multa e suspensão ou proibição de se

obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. "

" Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para

Dirigir ou Habilitação. ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:

Penas -detenção, de seis meses a um ano, ou multa."

"Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veiculo automotor a pessoa não

habilitada,com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou ainda, a

quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em

condições de conduzi-lo com segurança:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. "

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507

"Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de

escolas hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros

estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando

perigo de dano:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa."

" Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vitima, na

pendência do respectivo processo policial preparatório, inquérito policial ou processo

penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente

policial. o perito, ou juiz:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Parágrafo único: Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da

inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.

Transporte

Dicas para transporte de pessoas e volumes

O transporte de pessoas e volumes em veículos deve obedecer às normas do Código

de Trânsito Brasileiro.

Atenção especial aos tópicos abaixo:

Distribuição adequada e imobilização das cargas, a fim de evitar que se desloquem e que seja obedecido o preceito legal de peso máximo permitido por eixo;

Proibição formal e fiscalização rigorosa para evitar que as pessoas subam ou desçam de veículos em movimento ou viagem sobre as carrocerias;

Responsabilidade do condutor pelo bom estado do veículo; O transporte de ferramentas e equipamentos deverá ser feito em compartimento

separado dos passageiros por uma barreira física (grade, rede, tampão, etc.).

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Dicas para transporte de materiais ou equipamentos Acomodar todo material ou equipamento de forma a não se deslocar quando o

veículo estiver em movimento; Observar o centro de gravidade de todo material; Acondicionar os equipamentos nos veículos para que não haja possibilidade de

tombamento dos mesmos.

Movimentação de cargas

As empilhadeiras e guindautos têm considerável participação no índice de acidentes,

inclusive quanto à gravidade, seja de lesão ou grandes perdas.

Nossa vida, assim como a de nossos companheiros, depende muito da maneira como

realizamos nosso trabalho.

A NR – 11 (Transporte, Movimentação, armazenagem e manuseio de Materiais)

regulamenta as normas de Segurança para operação de Elevadores, Guindastes,

transportadores industriais e Máquinas Transportadoras.

Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como elevadores de

carga, guindastes, pontes rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras rolantes,

serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de

resistência e segurança, e conservados em perfeitas condições de trabalho.

Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que

deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

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Dicas de segurança A movimentação de cargas deve ser feita com o máximo de cuidado e atenção,

devendo para isso planejar o itinerário, o dimensionamento de pessoas, máquinas e acessórios necessários;

O transporte de peças longas deverá ser feito na horizontal, por no mínimo 2 pessoas, e uma terceira pessoa para orientar as que estiverem transportando;

O transporte de peças pesadas tais como transformadores ou disjuntores, deverá ser previamente planejado e executado com equipamento adequado;

A carga e descarga de tambores com óleo deve ser feita com guindauto e dispositivos apropriados e adequados, atendendo as normas ambientais vigentes;

O deslocamento de tambores dentro da subestação deverá ser feito sobre superfícies planas e, quando a superfície for irregular, devem ser utilizadas pranchas;

Quando do transporte e movimentação de disjuntor, transformador de potencial, transformador de corrente e pára-raios, especial atenção deve ser dada ao seu travamento, suas embalagens e a altura máxima disponível para sua movimentação;

Quando de transporte de cargas perigosas efetuar de acordo com a legislação vigente e por profissional devidamente capacitado, habilitado e autorizado.

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2 Equipamentos operacionais

2.1 Broca guincho

Broca Guincho é um equipamento montado em veículo de grande porte, projetado

para serviços que requerem maior potência hidráulica, como perfuração do solo.

Utilização:

A Broca Guincho é utilizada para realizar tarefas acima e abaixo do solo. Atende á atividade de abertura de buracos, implantação ou içamento de postes,

instalação e içamento de transformadores.

Tipos de broca guincho

Broca guincho Mac Cabe Power Equipamento tipo broca - perfuratriz e guincho; Montagem lateral traseira direita da carroceria; Altura em repouso: 3,40 m; Altura máxima de trabalho à 75o com a lança estendida: 9,90 m; Carga máxima à 75o com a lança recolhida: 3.800 kg; Distância máxima lateral para içamento de carga: 6,60m, obedecendo tabela de

peso; Estabilizadores de acionamento articulado com capacidade nominal: 2.500kg; Estabilizadores de acionamento vertical com capacidade nominal: 2.000kg; Capacidade nominal do cabo de aço: 1.859kg; Coeficiente de segurança: 5; Capacidade de ruptura: 9.250kg; Giro de 360o não contínuo; Possui a lança montada na lateral traseira direita da carroceria do veículo (só

trabalhando do lado direito). A não observação deste item poderá causar danos na suspensão, torção do

chassi e estrutura em geral; Depois de terminado o serviço, desengatar a tomada de força.

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511

Procedimentos de segurança É essencial que ninguém se mantenha na área diretamente sob carga ou braço do

guincho; Cabo de aço do guincho não ser solto ou recolhido sem carga, pois isto pode

fazer com que o mesmo não enrole corretamente no tambor, acarretando perigo quando o guincho for normalmente operado;

Carregamento ou descarregamento de materiais deve ser feito com lança na graduação correspondente à capacidade e tracionada pelo cabo guincho;

Agarra poste não pode ser usado para deslocar o poste; Abaixar a broca sempre em áreas livres, longe de pedestres e veículos pois se a

válvula solenóide estiver desligada ao soltar a trava, a broca cairá de uma só vez: Veículo broca guincho não deve ser utilizado para transporte de materiais, pois a

tara do equipamento está bem próximo do limite de carga do veículo; Todas as polias do cabo de aço tem que girar junto com o cabo ou ele sofrerá

atritos, podendo romper-se; Quando o cabo do guincho não estiver sendo utilizado ou o veículo for locomovido

para outro local de serviço, é necessário colocá-lo no porta-cabo; É terminalmente proibido operar com carga a lança da broca guincho, na dianteira

e n traseira do veículo;

2.2 Broca guincho Policap Pitman Equipamento tipo broca - perfuratriz e guincho; Montagem central dianteira da carroceria; Altura em repouso: 3,40m; Altura máxima de trabalho à 75o com a lança estendida: 10,40m; Carga máxima à 75o com a lança recolhida: 4.500 kg; Distância máxima lateral para içamento de cargas: 7,30m; Carga máxima lateral com a lança estendida; 900 kg aproximadamente; Estabilizadores de acionamento telescópico com capacidade nominal: 2.500 kg; Guincho é fixado no topo da coluna do equipamento; Giro de 180o contínuo.

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512

Obs: Verificar o nível do óleo hidráulico com o equipamento em repouso.

2.2.1 Normas de utilização da broca guincho A tomada de força para o sistema hidráulico é ligado diretamente na caixa de

câmbio do veículo e para aplicá-la, o mesmo deve estar inicialmente em ponto neutro e em seguida ser colocado na 4a ou penúltima marcha, com a embreagem sendo acionada da mesma maneira que para engrenar as marchas regulares;

As marchas reduzidas não devem ser acionadas com o veículo parado; Sistema hidráulico é servido de potência fornecida pela bomba hidráulica, movida

pelo motor, através da transmissão do veículo; A caixa redutora guincho Mac Cabe Power tem válvula solenóide de

acompanhamento magnético; o veículo tem que estar ponto neutro, acionando-se o botão e a 4a marcha, pisando na embreagem.

2.2.2 Importância da manutenção e conservação dos equipamentos Deve-se atentar para que impurezas não atinjam o cilindro e os plugs de encaixe

das mangueiras; Após a operação do saca poste (cilindro para retirada do poste), os plugs devem

ser limpos e vedados, imediatamente; Cabo de aço do guincho não deve ser solto ou recolhido sem carga, o que pode

acarretar que o mesmo não se enrole corretamente no tambor, tornando-se perigoso quando o guincho for normalmente operado;

No recolhimento da lança, ela deve ser colocada em posição tal que a pressão da mesma sobre o apoio seja suficiente para preservá-la de trepidações durante o transporte; deve-se colocar o cabo no porta cabo, com uma pequena pressão na alavanca do guincho.

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2.3 Cesta aérea

Definição:

Cesta Aérea é um equipamento veicular isolado, dotado de braço móvel, que possui

comandos hidráulicos na caçamba, projetado para que o operador tenha liberdade de

movimento durante sua utilização.

Deve ser operada em posição estável, desde que esteja estabilizada em piso firme e

nivelado.

Utilização:

A Cesta Aérea foi desenvolvida para posicionar o operador/eletricista nos pontos de

trabalho acima do solo, em serviços de manutenção e reparos de linhas públicas.

TIPOS DE CESTA AÉREA

2.4 Cesta aérea mac Cabe Power ABS-35 Tipo articulado Classe de tensão: 69 kv Quantidade de cesta: 1 Altura máxima de trabalho: 12,16m Capacidade de carga máxima por cesta: 130 kg sem forro de polietileno e 115kg

com forro de polietileno Giro de 360º não contínuo No caso de emergência ou de pane no motor, pode- se girar o equipamento,

manualmente, usando uma chave direto na cremalheira* de giro, afastando o equipamento da linha energizada.

Possui comandos inferior e superior e em alguns casos, engate para ferramentas, sendo os comandos independentes.

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2.5 Cesta aérea Mac Cabe Power – HABS 2.46 Tipo articulado Classe de tensão: 69kv Quantidade de cestas: 2 Quantidade de forro de polietileno:2 Altura máxima de elevação:15,33m Altura máxima de trabalho: 17,50m Capacidade de carga máxima por cesta: 130kg sem forro de polietileno e 115kg

com forro de polietileno Giro: 360º contínuo Estabilizadores do tipo articulado de acionamento hidráulico: 4

2.6 Cesta Aérea Pitman Hostik HS-46mn Tipo articulado Classe de tensão: 69 kv Quantidade de Cestas: 2 Quantidade de forro de polietileno: 2 Altura máxima de elevação: 14m Altura máxima de trabalho: 15,5m Capacidade de carga máxima por cesta: 130 kg sem forro de polietileno e 115 kg

com forro de polietileno Giro 360º contínuo Estabilizadores do tipo telescópico com direcionamento hidráulico: 2

2.7 Cesta Aérea Pitman ML-31 Tipo articulado Classe de tensão: 69kv Quantidade de cesta: 1 Quantidade de forro de polietileno: 1 Altura máxima de elevação: 9,45m Altura máxima de trabalho: 11m Capacidade de carga máxima por cesta: 130kg sem forro de polietileno e 115kg

com forro de polietileno Giro 360º não contínuo

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2.8 Cesta Aérea Highway – UGF - 65 GIRAFFE

Obs: Os equipamentos Highway não foram aprovados nos testes de isolação

efetuados por ocasião do recebimento, não estando, portanto, liberados para

trabalhos em linhas energizadas.

Possui 4 estabilizadores de acionamento telescópico com válvula de direcionamento

hidráulico, localizado sob o patamar traseiro do veículo. Atende os movimentos de

extensão e recolhimento dos estabilizadores.

Altura de trabalho: 22,86m e giro de 360º contínuo

Quantidade de cestas: 2

Capacidade de carga máxima por cesto: 130kg sem forro de polietileno e 115kg com

forro de polietileno.

2.9 Cesta Aérea Skyritz – 10/l Modelo Sprinter D 310 (diesel) Montada em veículo leve Alavancas de acionamento superior Quatro funções com duas alavancas: Alavanca esquerda: giro e acionamento do braço superior Alavanca direita: acionamento do braço inferior e ferramentas hidráulicas Montadas com sistema de acionamento de bomba hidráulica, por embreagem

eletromagnética, acionada através de botão no painel. Classe de tensão: 46kv Quantidade de cesta: 1 Quantidade de forro de polietileno: 1 Altura máxima de trabalho: 10,20m Capacidade de carga máxima por cesto: 120kg Comandos na caçamba e na base Sistema emergencial – acionamento através de bomba manual; recolhimento do

equipamento no caso de defeito do motor Trava tipo carneiro embaixo do painel, do lado esquerdo Válvula seletora para comandar estabilizadores; invertendo a posição, opera-se o

equipamento

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OBS: As cestas aéreas são compostas de ferramentas hidráulicas: moto serra

hidráulica, serra hidráulica de longo alcance, podador hidráulico, alicate de

compressão, parafusadora / furadeira;

A utilização destas ferramentas fica condicionada à conclusão do curso específico

2.10 Cesta Aérea Hidro Grubert BL – 13 / CA Modelo F4000 (diesel) Montado em veículo leve Sistema de acionamento da bomba hidráulica por tomada de força (botão no

painel) 4 alavancas de acionamento superior na caçamba, sendo 3 para comandos e 1

de ativação das ferramentas hidráulicas 4 alavancas de acionamento na base inferior, sendo 3 para comando hidráulico e

1 seletora de função Alavanca de liga / desliga o motor do veículo Terminais (macho / fêmea) para ferramentas hidráulicas – engate rápido Classe de tensão: 46kv Quantidade de cesta: 1 Quantidade de forro de polietileno:1 Altura de trabalho:13m Capacidade de carga máxima por cesto:120kg Sistema emergencial – acionamento através de bomba manual; recolhimento do

equipamento em caso de defeito no motor Trava tipo carneiro embaixo do painel, ao lado direito Estabilizadores em “A”

2.11 Normas de utilização das cestas aéreas A tomada de força do sistema hidráulico é ligado diretamente na caixa de câmbio

do veículo e para aplicá-la, o mesmo deve estar em ponto neutro A embreagem deve ser acionada da mesma maneira que utilizada para engrenar

as marchas regulares As marchas reduzidas não devem ser acionadas com o veículo parado O sistema hidráulico é servido da potência fornecida pela bomba hidráulica A bomba hidráulica é movida pelo motor, através da transmissão do veículo O operador não deve deixar a bomba hidráulica ligada com o veículo em

movimento, evitando acidentes Não deve-se colocar materiais de espécie alguma dentro da cesta

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Importância da manutenção e conservação dos equipamentos Os braços, as cestas e os forros devem estar sempre limpos Usar sabão neutro para a limpeza, nunca produtos químicos Quando a unidade móvel não estiver em uso, a cesta e o braço isolado devem

permanecer cobertos com tampa e capa apropriadas, protegendo os componentes da poluição, sujeira e intempéries, o que conserva suas características dielétricas

Quando a unidade móvel estiver em uso, deve-se evitar o impacto de ferramentas ou outros objetos contra o forro de polietileno, a fim de não causar arranhões, pressões, abalos ou trincas, o que pode inutilizar o forro

Obs: Para evitar possíveis rachaduras no braço isolado, o acionamento dele para

baixo deve ser efetuado suavemente, evitando impactos com os suportes de apoio.

A fixação dos braços nos suportes de apoio através de cintos deve ser efetuada de maneira

adequada para evitar impactos decorrentes da folga existente no processo de fixação.

Procedimentos de segurança Deve-se conhecer a capacidade máxima da carga da cesta aérea A alavanca de controle deve ser movida suavemente para controlar o fluxo de

óleo, tornando segura a operação; evitar movimentos bruscos nos controles Estar constantemente atento, quanto à posição dos braços, quando operar os

controles As operações devem ser realizadas através dos comandos hidráulicos inferiores,

com o operador no mesmo potencial que o veículo / equipamento Não é permitido permanecer na plataforma de elevação, enquanto a unidade móvel

estiver em movimento; o veículo deve ser estacionado de modo a impossibilitar qualquer parte do equipamento aproximar-se da distância mínima de segurança, requerida para qualquer linha energizada ( todos os cabos aéreos devem ser considerados energizados, até que a ELETROPAULO verifique o contrário)

Todos os equipamentos de elevação (cesta aérea) são dotados de válvulas pilotadas, que no caso de falha hidráulica mantém o equipamento estático (parado);

O operador da cesta deverá estar utilizando os EPI’s e destacamos o cinturão de segurança.

Ao realizar atividades no SEP o veículo deverá ser aterrado no sistema de trado ao solo ou no neutro geral.

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2.12 Guindauto

A função primária do equipamento é içar carga e transportá-las de acordo com sua

tabela de limitações mecânicas, os quais deverão ser executados de acordo com as

normas de segurança.

Antes de iniciar os trabalhos, o operador deverá fazer uma inspeção visual de toda

unidade, certificando-se de que ele está em condições de uso, principalmente a

localização de vazamentos no sistema hidráulico (Plug’s de Conexão, Mangueiras,

Pistões e Comandos).

2.12.1 Recomendações

Operações que Devem ser Evitadas Deslocar postes implantados com movimentos oscilatórios; Arrancar postes sem que os mesmos não estejam devidamente escavados ou

sem o auxílio do saca postes; Arrastar postes ou cargas utilizando-se o movimento de giro da coluna; Girar a coluna bruscamente; Movimentar o veículo com cargas suspensas pelo guindauto; Efetuar o içamento de cargas acima das especificações do equipamento.

Danos Correspondentes Em conseqüência à desobediência aos itens acima citados, teremos

respectivamente: Danos gerais no sistema de giro do guindauto, com os reflexos nos chassis do

veículo e torção na coluna. Abalos gerais no sistema de ligação, lança e especificamente no braço do

guindauto. Danos mecânicas no conjunto de braço, e cremalheira do cilindro de giro. Torção da coluna e abalos generalizados no sistema de giro e possível torção dos

chassis. Danos generalizados nos componentes hidráulicos, especialmente no cilindro da

lança. Possibilidade de torção e ruptura do sistema de lança e extensão de lança.

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Cuidados na remoção de postes implantados

Na operação de remover postes implantados é indispensável a utilização do saca-

postes ou que sejam escavados até que a terra em volta ofereça o mínimo de

resistência ao esforço do equipamento.

Cuidado na carga e descarga de postes

É recomendável a colocação do veículo em posição favorável para carga e descarga,

evitando que sejam arrastados. Em casos em que isso seja impossível, operações

simultâneas de levantamento e aproximações devem ser executada, até que a carga

esteja próxima ao veículo podendo ser içada definitivamente.

Cuidados no levantamento de cargas com redes energizadas

No levantamento de cargas elevadas (peso), recomenda-se a utilização do guindauto

com sua lança recolhida, mesmo que essas estejam distantes do veículo.

Içamento de cargas com redes energizadas

Ao fazer o içamento para instalação de equipamentos (transformadores, religadoras,

etc.) com guindauto, observar a limitação de carga e que as chaves de proteção desse

equipamento estejam com seus bornes superiores desligados da rede primária.

As redes secundárias devem estar desligadas e aterradas.

As redes primárias devem estar convenientemente protegidas por protetores isolantes.

Os guindautos que estivem realizando atividades no SEP deverão ser aterrados pelo

sistema de trado ao solo ou neutro geral.

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Limitações das Sapatas de Apoio

Se tiver que ganhar maior altura utilizando o equipamento, não estenda as sapatas de

apoio, pois sua estabilidade ficará comprometida em função das suas limitações (2000

kg), causando danos ao equipamento.

Operações com Postes

O Guindauto Munck foi projetado para transportar carga, entre as quais os postes, até

o limite da capacidade do veículo em que está montado. O caminhão com esse

equipamento tem grande facilidade para carregar ou descarregar postes.

Ao descarregar um poste, tanto se pode deixá-lo junto ao meio fio para que o

equipamento adequado o implante, como colocá-lo diretamente no buraco

previamente preparado, desde que o local ofereça condições seguras para tanto.

Nota Importante: O operador deverá precaver-se quando tiver que movimentar

postes em baixa altura, nos veículos médios, pois ele estará entre o poste e o auto

(perto da coluna do guindauto) e qualquer movimento brusco na alavanca de giro

poderá jogar o poste ao seu encontro.

Em nenhuma situação, o braço de carga deverá ficar por cima do operador.

Manobras com Postes

Ao manobrar o poste na posição vertical, observar o espaçamento de sua ponta em

relação às redes primárias e secundárias, estruturas de postes existentes e prédios,

mesmo em condições de emergência.

Cuidados devem ser tomados para que o operador e/ou seus ajudantes não fiquem

prensados entre o poste e muros, cercas, carroceria do veículo, etc..

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2.13 Transporte de postes com equipamento munck

2.13.1 Distribuição da carga por tipos de equipamento

Postes comuns

O transporte de postes em veículos montados com equipamento “Munck” é feito

basicamente em caminhões de 6 toneladas com capacidade total para transporte de

5.700 kg, correspondente a:

3 postes pesados; ou 4 postes médios; ou 8 postes leves.

O caminhão conhecido como “Jaú” é equipado com o “Munk” no centro da carroceria e

tem a capacidade de carga para 12.000kg, assim distribuída:

12 postes leves; ou 10 postes médios; ou 8 postes pesados.

Para que seja respeitada a limitação de peso dos veículos, deve-se planejar a

composição de cargas utilizando a tabela de peso de postes utilizados na Distribuição.

Carregamento de postes

O carregamento do veículo deve ser obedecer um planejamento de trajeto de modo que os

primeiros postes a serem descarregados sejam os últimos a serem colocados no veículo.

No planejamento do transporte deve ser considerado que os postes de maior porte

sejam carregados primeiro.

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No carregamento do veículo obedece-se a seguinte sequência:

Posicionar o veículo, acionar o freio de segurança (freio montanha) e calçar adequadamente;

Sinalizar e isolar o canteiro de trabalho; Arriar as sapatas de apoio, colocando os pranchões se necessário; Colocar cabo de aço apropriado (ou garra), no centro de gravidade (CG) do poste; Colocar o cabo no gancho do guindauto e levantar testando o centro de gravidade

(CG); Marcar com lápis de cera o CG do poste; Içar o poste lentamente. Esta operação deverá contar com dois ajudantes

postados na extremidade inferior (pé) do poste de modo a guiá-lo para o seu acondicionamento final no “malhal”.

No veículo de grande porte deve ficar outro ajudante sobre a carroceria.

O lado de diâmetro menor (ponta) deverá ficar para frente do veículo.

Posicionamento para transporte

Ao posicionar o poste para o transporte deve-se considerar seu nivelamento sobre o

“malhal”, para que o veículo não fique “dianteiro” (carga excessiva na frente do caminhão),

ou “traseiro” (carga excessiva pesada na traseira do caminhão), dificultando o sistema de

direção e domínio do veículo, podendo causar sérios acidentes.

Considera-se uma carga “balanceada” para o transporte quando o Centro de

Gravidade dos postes estiver 0,5m à frente do alinhamento do eixo traseiro do veículo

simples e 0,5m à frente do alinhamento do centro entre os dois eixos traseiros (Truk)

no veículo de grande porte.

Amarração dos postes para o transporte

Ao planejar o transporte de postes, deve-se considerar todos os aclives e declives do

trajeto, inclusive o possível deslocamento do poste.

Ao posicionar o poste no “malhal” sempre do centro da carroceria para as laterais,

deve-se amarrar os postes individualmente.

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Os ajudantes deverão estar posicionados da seguinte forma: Um deve estar sobre o veículo e deverá amarrar o poste no “malhal” dianteiro. O outro deve estar no solo e deverá amarrar o poste no “malhal” traseiro.

Após o carregamento do veículo, sinalizar com bandeirolas vermelhas, fixando-as na

extremidade posterior do poste.

Descarregamento do poste No descarregamento do poste deve-se obedecer a seguinte seqüência no local de

serviço: Posicionar o veículo, acionar o freio de segurança e calçar adequadamente as

rodas do veículo. Sinalizar e isolar o canteiro de trabalho. Esta operação deverá contar com o auxílio de 2 (dois) auxiliares para guiar o

poste e acondicioná-lo de maneira correta.

Programa de manutenção preventiva de primeiro nível

Cuidados Diários Verificar o nível de óleo do visor; Verificar as condições de conservação das mangueiras e terminais hidráulicos; Verificar todas as partes mecânicas que compõem o guindauto.

Inspeção Geral Nível do Combustível Cabine e Carroceria Macaco Chave de Roda Triângulo de Sinalização Extintor de Incêndio Documentos Calços

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530

Inspeção do Motor Nível do Óleo do “Carter” Água do Radiador Correias

Inspeção no sistema elétrico Luzes do Painel de Instrumentos Luzes de Sinalização Faróis Bateria Limpador de Pára-brisa

Inspeção na suspensão Molas Jumelos Espigão Estabilizador

Inspeção nos pneus Calibração Desgaste Aperto das Rodas

Inspeção nos freios Freio de Serviço Freio Estacionário Válvula de Freio Auxiliar

Inspeção de transmissão Engrenamento da tomada de força (PTQ) Eixo “cardan” de transmissão da tomada de força à bomba hidráulica, quando

houver Engrenamento da reduzida.

Nota: Não é permitida a aplicação da reduzida com o veículo parado a fim de evitar

a danificação da mesma e/ou de todo o sistema.

Diretoria de RH

531

Inspeção nas partes estruturais Trincas Avarias

Inspeção no sistema de articulação Alinhamento dos Braços Posicionamento das Mangueiras

Inspeção quanto ao vazamento do óleo hidráulico Cilindros, Mangueiras, Tubos, Conexões Comandos Direcionais Nível do Óleo Hidráulico

Nota: É proibido transportar, nas carrocerias quaisquer materiais ou equipamentos

que não caibam nas caixas para acondicionamento de ferramentas e equipamentos,

pois, areia, tijolos, pedras, transformadores, cruzetas, etc, além de danificarem os

equipamentos em especial o sistema estabilizador, também excedem ao peso do

veículo, que já está condicionado ao peso do equipamento.

A marcha ré, quando necessária, deve ser efetuada com cautela e sempre com o

auxílio do ajudante.

Diretoria de RH

532

2.14 Veículo com escada metropolitana

Escada Metropolitana – equipamento montado em caminhão dotado de estrutura

giratória de escadas de fibra com amortecedor hidráulico.

Orientações gerais: A escada metropolitana não é considerada dieletricamente isolada, sendo assim,

em nenhuma condição deverá tocar em sistemas elétricos energizados ou invadir as distâncias livres de segurança.

Durante o processo de escalada da escada caso seja necessário realizar uma pa-rada, o eletricista deverá cruzar a perna no degrau e montante.

Não é permitido realizar atividades fora da escada e em sua parte de traz. Não é permitido girar a escada com o eletricista sobre a mesma; Não é permitido movimentar o caminhão com o eletricista sobre escada; Não operar a escada voltada para a via publica, devido ao risco de colisão de

caminhões e ônibus com a mesma. O veiculo devera ser aterrado na realização de atividades no SEP.

OBS: Somente será aceita esta condição com canteiro devidamente sinalizado,

garantindo a distância de giro da escada em relação à largura do canteiro e redução

da velocidade de transito no local para no máximo 20Km/h.

Em caso de emergência o salvamento será realizado utilizando a mesma técnica adotada para escadas singelas e extensivas.

Durante a escalada é permitido segurar as mãos nos degraus ou no montante. A capacidade máxima de operação da escada giratória metropolitana é de 113Kg

no topo, sendo que este peso somente pode ser excedido em caso de emergências para salvamento.

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533

2.15 Caminhões tipo plataforma manutenção trolebus

Cuidados:

O trabalhador antes de acessar a plataforma:

Deverá utilizar os EPI’s, sendo em destaque o cinturão pára-quedista;

Nota: Antes de acessar o teto da carroceria do veículo, certificar se de que o

mosquetão de deslocamento vertical esteja posicionado na parte de trás do trilho

(próximo à saída da escada);

Caso o mosquetão não esteja posicionado na parte traseira do veículo, reposicioná-lo

com o auxilio da vara de manobra.

Importante: Antes de fixar ou soltar o mosquetão do cinturão de segurança pára-

quedista, o eletricista deverá posicionar se no interior da plataforma, o mesmo, se

estiver na escada de acesso deverá permanecer com a perna cruzada.

2.16 Embarcações

Algumas empresas utilizam embarcações próprias ou fretadas de terceiros, para

transporte de seus ocupantes e equipamentos, estas embarcações deverão ser

adequadas às condições do meio onde se deslocam.

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534

Não será permitido em hipótese alguma, o transporte de peso além daquele

recomendado pelo fabricante. O excesso de peso instalado, além da capacidade

recomendada pelo fabricante, limita a dirigibilidade e a flutuabilidade da embarcação. A

evidência de uma ou mais destas condições deverá ser considerada como um grande

fator de risco, possibilitando a ocorrência de acidente. As embarcações deverão ser

compatíveis com o tipo de trabalho as quais foram especificadas, navegando dentro de

condições meteorológicas previsíveis, além de estarem portando os equipamentos

obrigatórios exigidos por lei. Da mesma forma, os materiais transportados deverão estar

contidos dentro dos limites da embarcação, sendo proibido o reboque de poste ou outro

material dentro d’água, que não possa ser amplamente sinalizado. Para facilitar a

contratação de embarcações terceirizadas, durante falta de embarcação própria da

Empresa, recomenda-se manter, um cadastro atualizado das empresas que fretam

embarcações. Proceder inspeção prévia, verificar as condições de segurança,

capacidade de carga, condição do motor e do casco destas embarcações, assim como,

a data de validade das habilitações de seus respectivos condutores.

Observações de ordem operacional

Toda embarcação deverá possuir em seu interior, um mínimo de 30 metros de cabo

para âncora, confeccionado em nylon (poliamida) com 10 a 12 mm de espessura; O

tipo e o peso da âncora deverão ser compatíveis com a embarcação;

Verificar diariamente: Se os equipamentos de navegação estão funcionando; Se os equipamentos de radiocomunicações estão operando normalmente; Se a sua embarcação está dotada com os equipamentos de salvatagem e

segurança compatível com a singradura que irá empreender; Se o material de combate a incêndio está em bom estado e dentro da validade Se os artefatos pirotécnicos estão dentro da validade; Se a sua embarcação possui as publicações e cartas náuticas das regiões onde

pretende navegar; O funcionamento da bomba de porão e o seu dispositivo automático de

acionamento, eles garantem a flutuação do barco; Tanque de combustível vazando; Hélice defeituosa e com vibração; Rebite solto e/ou furo no casco; Falhas no motor.

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535

Exames médicos para condutores de embarcações

Todo profissional que conduz embarcação deverá apresentar Atestado de Saúde

Ocupacional (ASO) compatível com as atividades desenvolvidas na sua área. A

avaliação do estado de saúde do eletricista “marinheiro” deverá ser realizada

periodicamente pela área de Saúde e Medicina Ocupacional.

Transporte em embarcações A operação de embarcações deve ser confiada à pessoa habilitada. Deverá ser utilizada apenas embarcação que apresente condições de segurança,

(verificar: casco, remos, motor, equipamentos de segurança, etc.) Para o transporte de carga pesada ou volumosa, devem ser utilizadas

embarcações de porte adequado. Nenhuma embarcação deve navegar com as amuradas a menos de 23 cm. acima

da água. Os coletes salva-vidas devem ser inspecionados a cada 3 meses pelos

responsáveis, substituindo os que não oferecerem condições de segurança. Não deve ser ultrapassada a capacidade de lotação, a qual deverá estar indicada

em local visível na embarcação. O embarque e o desembarque de passageiros e tripulantes devem ser efetuados

com a embarcação devidamente atracada.

2.17 Recomendações de Segurança para pilotos de embarcações

Capacitação, habilitação e autorização

O condutor da embarcação, aqui denominado como “eletricista marinheiro” deverá ser

capacitado e habilitado pela Capitania do Portos a e autorizado pela Empresa

É considerado profissional autorizado para conduzir as embarcações da Empresa,

aquele que atender os seguintes requisitos:

Portar a carteira de habilitação expedida pelo órgão competente (documento que comprova a aquisição de conhecimentos teóricos de navegação, através de aprovação nas avaliações específicas aplicadas pela entidade oficial da Marinha brasileira).

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536

Possuir conhecimento na identificação e controle dos riscos inerentes à atividade da navegação, assim como, a prática de procedimentos dos 1o socorros.

Ter sido aprovado em avaliação da Empresa, demonstrando habilidades práticas na condução de uma embarcação motorizada. A avaliação deverá ser conduzida por empregado autorizado pela própria Empresa ou por profissional contratado, devidamente capacitado, autorizado e habilitado.

Compatibilidade e condições meteorológicas

As embarcações próprias ou fretadas de terceiros, deverão ser compatíveis com o tipo

de trabalho a ser realizado e navegará somente em condições meteorológicas

favoráveis e previstas.

Comunicação

Para navegação noturna ou em dias de intenso nevoeiro, o trajeto a ser realizado,

deverá ser previamente programado através de GPS (Global Positioning System),

para direcionamento da rota da embarcação quando necessário. As embarcações

deverão estar equipadas com aparelho de comunicação adequado, preferencialmente

marinizado, com acesso às faixas de rádio da Empresa.

Responsabilidades

Em todo deslocamento de navegação, é obrigatório à presença de uma pessoa

denominada comandante, o qual será responsável pela embarcação e pelos seus

ocupantes, cabendo somente a ele o poder de decisão final sobre toda e qualquer

situação de emergência relacionada à embarcação utilizada.

Durante a realização das atividades em terra, o comandante designará um profissional

que terá como papel principal vigiar a embarcação. Cabe a Empresa fornecer

subsídios que assegurarem ao comandante da embarcação o direito de adiar a

realização de qualquer tarefa caso as medidas de segurança do mar, detectadas pelo

consenso dos demais integrantes da equipe, não forem satisfatórias.

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537

EPI’s e ferramentas

Todos os tripulantes deverão navegar munidos de uniforme adequado, durante o trajeto da

embarcação, os seus ocupantes deverão ter fácil acesso ao colete salva-vidas aprovado

pela Marinha brasileira e ainda navegar munidos do mesmo. Em caso de chuva, deverá ser

utilizado o uniforme impermeável composto de calça e jaqueta. Os demais EPI’s tais como,

capacete, cinturão c/ talabarte e ferramentas de trabalho em geral não deverão estar junto

ao corpo, durante o trajeto e sim acondicionados em local adequado.

Circulação e permanência de veículos em áreas energizadas

A circulação e permanência de veículos em áreas energizadas são permitidas quando

necessário, indispensável e após tomar as medidas de segurança cabíveis,

respeitando as distâncias mínimas de segurança regulamentadas em relação aos

pontos energizados mais próximos.

Na transposição de canaletas todos os veículos deverão respeitar a sinalização de

passagem sobre a área reforçada.

O deslocamento dos veículos nestas áreas deverá ser acompanhado pelo profissional

responsável que orientará o condutor com a máxima segurança

Caso não exista a delimitação da área energizada, todos os veículos não autorizados

a adentrarem nestas áreas, deverão trafegar somente pelo arruamento existente na

instalação, atentando às distâncias mínimas de segurança entre os pontos

energizados e o veículo utilizado. É proibido o estacionamento de veículos ou

permanência de pessoas embaixo de locais de trabalho e de cargas suspensas.

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538

2.18 Inspeção e manutenção operativa

Conjunto de verificações que o condutor deve executar diariamente, antes de assumir

o veículo, durante o deslocamento/paradas e ao recolher o mesmo.

Inspeção e verificação antes da utilização do veículo Pneus e rodas; Condições dos aros; Condições dos pneus; Estepe.

Ferramentas e equipamentos do veículo: Chave de roda; Macaco; Extintor de incêndio; Triângulo de sinalização; Cintos de segurança.

Sistema elétrico: Luzes de freio; Faróis; Lanternas; Pisca; Buzina; Bateria; Limpador de pára-brisa; Luz de marcha à ré.

Carroceria:

Funcionamento das portas e fechaduras; Retrovisores; Avarias.

Sistema de freios e embreagens: Testar funcionamento de freios (pé e mão); Drenar o reservatório de ar (freio pneumático); Nível de óleo do freio; Posicionamento da embreagem; Folga dos pedais. Funcionamento dos equipamentos hidráulicos.

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539

2.19 Veículos com equipamentos hidráulicos:

Manutenção Ato ou efeito de manter. Medidas necessárias para a conservação ou permanência de

alguma coisa ou de uma situação. Cuidados técnicos indispensáveis ao

funcionamento regular e permanente de motores e máquinas.

Manutenção de veículos Conjunto de atividades técnicas que têm por objetivo manter o veículo em perfeitas

condições de operação.

Atribuições/Responsabilidades do condutor

Itens a serem observados antes de operar o veículo Documentos (pessoal, veículo e administrativo); Ferramentas (macaco, chave de roda, cabo da chave de roda, chave de fenda);

Estepe; Correia (sobressalente); Extintor de incêndio; Triângulo; Cinto de segurança; Níveis de óleo (motor e freio); Níveis de água (radiador, lavador de pára-brisa e bateria); Níveis de combustíveis (tanque e partida a frio); Tensão e estado da(s) correia(s) do gerador, alternador e bomba hidráulica;

Iluminação; Limpador de pára-brisa; Buzina; Funilaria; Pneus (pressão e estado de conservação); Funcionamento dos freios; Sangria do compressor de ar; Encerado; Corda; Vazamentos dos conjuntos mecânicos (motor, câmbio e diferencial); Limpeza (interna e externa).

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540

Sinalização e isolamento de áreas de trabalho

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Sumário

1 Sinalização de segurança ___________________________ 541

1.1 Placa perigo de morte – alta tensão.............................................................. 542 1.2 Placa perigo – não fume, não acenda fogo, desligue o celular. ................. 542 1.3 Placa uso obrigatório ..................................................................................... 543 1.4 Placa atenção – gases .................................................................................... 543 1.5 Placa atenção – para banco de capacitores e cabos a óleo ....................... 544 1.6 Placa perigo – não suba. ................................................................................ 545 1.7 Restrições e impedimentos de acesso ......................................................... 547

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541

1 Sinalização de segurança A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado destinado a

orientar, alertar e advertir as pessoas sobre os riscos ou condições de perigo

existentes, deve ser definida em projeto e tem como finalidade de:

Sinalização de circuitos; Travamentos e bloqueios; Restrições e impedimentos de acesso; Delimitações de área; Áreas de circulação de pessoas, carros e movimentação de carga; Impedimento de reenergização; Equipamento ou circuito impedido.

É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados,

documentados e que sejam conhecidos por todos trabalhadores próprios e

prestadores de serviços.

Os materiais de sinalização constituem-se de:

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542

1.1 Placa perigo de morte – alta tensão.

Finalidade

Destinada advertir as pessoas quanto ao perigo de ultrapassar áreas delimitadas onde

haja a possibilidade de choque elétrico, devendo ser instalada em caráter permanente.

1.2 Placa perigo – não fume, não acenda fogo, desligue o celular.

Finalidade

Destinada a advertir sobre o perigo de explosão quando do contato de fontes de calor

com os gases presentes no ambiente. Ex: depósitos de inflamáveis, salas de baterias.

A mesma ser afixada no lado externo do ambiente em questão.

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543

1.3 Placa uso obrigatório

Finalidade

Destinada a alertar quanto à obrigatoriedade do uso de determinado equipamento de

proteção individual.

1.4 Placa atenção – gases

Finalidade

Destinada a alertar quanto a necessidade do acionamento do sistema de exaustão do

ambiente, antes de se adentrar, para retirada da concentração de gases no local.

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544

1.5 Placa atenção – para banco de capacitores e cabos a óleo

Finalidade

Destinada a alertar a Operação, Manutenção e Construção quanto a necessidade de espera

de um tempo mínimo para fazer o Aterramento Temporário de forma segura e iniciar os

serviços. Ao confeccionar esta placa, o tempo de espera deverá ser determinado, de acordo

com a especificidade do equipamento/local onde a placa será instalada.

Placa perigo – não entre -alta tensão

Finalidade

Advertir quanto ao perigo de choque elétrico ao adentrarem na área delimitada. Instalada

nos muros e cercas externas das instalações com equipamentos energizados.

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545

1.6 Placa perigo – não suba.

Finalidade

Advertir quanto ao perigo de choque elétrico. Instalada nas torres de transmissão.

A sinalização de segurança deve atender entre outras as situações a seguir:

Identificação de circuitos elétricos

Placa: Tagout/Lockout

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546

Finalidade

Sistema utilizado que permita as pessoas saber que o dispositivo está bloqueado, que não

deve ser operado, que o botão não deve ser apertado e/ou a alavanca não deve ser

acionada, de forma clara e objetiva garantindo a permanente identificação do equipamento.

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547

Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos

1.7 Restrições e impedimentos de acesso

Delimitações de áreas

Sinalização de impedimento de energização Identificação de equipamento ou circuito

impedido

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548

Acidentes tipicos (analise discussão, medidas de proteção)

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Diretoria de RH

Sumário

1 Modelo causal de perdas ___________________________ 549

1.1 Introdução........................................................................................................ 549 1.2 Definições ........................................................................................................ 550 1.3 Controle de perdas ......................................................................................... 550 1.4 Acidentes ......................................................................................................... 550 1.5 Incidentes ........................................................................................................ 551 1.6 Segurança........................................................................................................ 552

1.6.1 O conceito das causas múltiplas ........................................................... 553 1.6.2 As múltiplas fontes-causas-controles .................................................... 553

1.7 Equipamento ................................................................................................... 554 1.8 Materiais........................................................................................................... 555 1.9 Meio ambiente ................................................................................................. 556

1.9.1 O modelo causal de perdas................................................................... 557 1.9.2 Falta de controle.................................................................................... 557

1.10 Causas básicas ............................................................................................... 558 1.10.1 Causas imediatas .................................................................................. 563

1.11 Acidentes e incidentes ................................................................................... 564 1.12 Perdas .............................................................................................................. 565 1.13 Perdas de acidentes ....................................................................................... 565

1.13.1 As três etapas de controle..................................................................... 567 1.13.2 Controle de pré-contato......................................................................... 567 1.13.3 Controle de contato ............................................................................... 567

1.14 Controle de pós-contato................................................................................. 569 1.14.1 O estudo da proporção de acidentes .................................................... 569

1.15 Custos documentados de danos à propriedade (sem seguro) .................. 572 1.16 Custos variados (sem seguro)....................................................................... 572

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549

1 Modelo causal de perdas

1.1 Introdução

A ocorrência de um acidente ou incidente raramente é ocasionado apenas por um

fator, mas sim por um conjunto de eventos que acabam levando a uma perda.

O tipo e o grau dessas perdas variam de acordo com a gravidade de seus efeitos, que

poderão ser insignificantes ou catastróficos, gerando custos para a empresa.

NOTA: Você sabia que esses custos ocasionados por um acidente ou incidente são

muito maiores do que apenas os custos de um tratamento médico e da indenização

do trabalhador?

Visando esclarecer as causas e os efeitos de um acidente, primeiramente

mostraremos todas as partes que envolvem um acidente ou incidente e em seguida

iremos juntos investigá-los.

Sim, juntos! Pois você gerente, supervisor e técnico de segurança são partes muito

importantes nesse processo!

Analisaremos suas fontes de origem, para que assim possamos controlar seus efeitos

e conseqüentemente reduzir as perdas para a empresa.

Diretoria de RH

550

1.2 Definições Perda – Dano que pode ser causado às pessoas, à propriedade, ao processo, ao

produto ou ao meio ambiente.

Perigo – uma condição com potencial de perda ou de acidentes

Risco – é a avaliação do perigo, combinado com a probabilidade de um evento

especifico ocorrer, combinado com a gravidade/severidade se houver a ocorrência.

1.3 Controle de perdas Qualquer ação que se faça para reduzir as perdas provenientes dos riscos puros do

negócio. Inclui:

A Prevenção das exposições a perdas A redução das perdas quando ocorrem eventos que produzem perdas A exclusão ou substituição do risco

1.4 Acidentes São eventos não desejados, que resultam em danos à pessoa, à propriedade ou perda

no processo ou ao meio ambiente.

É o resultado do contato com substância ou fonte de energia (química, térmica, acústica,

mecânica, elétrica, etc) acima da capacidade limite do corpo humano ou de uma estrutura.

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551

Dois profissionais ao mesmo tempo na escada, realizavam a abertura da base fusível. Este

procedimento causou a morte de um dos profissional e lesão grave no outro, a quebra da

escada e a quebra de equipamentos como: vara de manobra, bastão e LB. (Foto 1)

1.5 Incidentes

São eventos não desejados que poderiam ou podem resultar em um dano à pessoa, à

propriedade ou perda do processo ou no meio ambiente. (Foto 2)

O dano à pessoa resulta do contato, um corte, uma queimadura, uma escoriação, uma

fratura, uma alteração ou interferência na função normal do corpo.

O dano à propriedade resulta em incêndio, destruição, deformação de ferramentas,

equipamentos, máquinas, etc.

F

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552

Profissional exposto a risco de queda, por não estar utilizando equipamento adequado, Cesta Metropolitana e cinto de proteção para trabalho em alturas. Além disso, não utilizando óculos de proteção, possibilitando a projeção de partículas.

Uma outra definição se faz importante, quando falamos em perdas ou danos para a

empresa: a Segurança.

1.6 Segurança

É o controle das perdas acidentais, isto é, uma condição de sentir-se seguro com

relação à dor, lesão ou perda. (Foto 3)

Esta definição inclui tanto a prevenção de acidentes, quanto a manter as perdas no

mínimo, quando elas ocorrem.

Profissional realizando atividade de Linha Viva, devidamente equipado com: óculos de

proteção, capacete, luvas de classe e cobertura, manga isolante. Além disso, está

realizando o trabalho com toda a rede isolada.

Diretoria de RH

553

1.6.1 O conceito das causas múltiplas

Já sabemos que os acidentes e/ou incidentes são eventos que produzem perdas que

raramente, ou nunca, são o resultado de uma única causa.

Por isso, faz-se necessário identificar essas causas, que podem ser: imediatas,

básicas ou deficiências nos fatores administrativos de controle.

Para um controle efetivo é essencial identificar toda causa provável de um problema e

dar a maior atenção possível àquelas que possuam o maior potencial de perda grave e

a maior probabilidade de ocorrência.

1.6.2 As múltiplas fontes-causas-controles

A combinação de fatores e causas ocorre ao mesmo tempo sob circunstâncias

precisas para que estes eventos indesejáveis ocorram.

Controlar ou prevenir as causas das perdas por acidentes é possível, independente da

complexidade que o problema possa ter.

Os administradores começam a aceitar que os incidentes são causados e não são produtos

do acaso, portanto, as causas das perdas podem ser determinadas e controladas.

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554

Entender melhor as circunstâncias que originam as causas dos eventos indesejáveis e

considerar seus quatro grandes elementos ou subsistemas são fatores que auxiliarão

nesse processo.

1.7 Equipamento

Este elemento inclui todas as ferramentas e máquinas com que as pessoas trabalham,

diretamente ou que se encontram ao seu redor.

Estão ainda inclusos neste elemento:

Máquinas fixas; Veículos; Aparatos para o manuseio de materiais; Ferramentas manuais; Equipamentos de proteção; Utensílios pessoais, etc.

A utilização desses equipamentos pelas pessoas, constituem uma enorme fonte de

lesão potencial e morte, gerando grande preocupação.

Essa preocupação passou das proteções e treinamento dos operadores estendendo-

se com grande ênfase à ergonomia ou engenharia dos fatores humanos.

Diretoria de RH

555

Isto levou a projetar o trabalho e o lugar de trabalho de forma a se adaptarem à

capacidade dos seres humanos, como:

Tamanho; Alcance; Extensão de movimentos; Capacidade de percepção; Reação a respostas; Limites de tensão (estresse).

Com isso, as funções pessoais tornaram-se mais naturais e confortáveis, prevenindo a

confusão, fadiga, frustração, sobrecarga, erros, e, principalmente, acidentes.

1.8 Materiais

Este elemento inclui as matérias primas, os produtos químicos e outras substâncias

que as pessoas usam, trabalham e processam.

Correspondem a uma outra fonte importante de perda, derivada dos acidentes com

danos à propriedade, como:

Derramamentos; Corrosões; Incêndios e Explosões.

O controle das perdas por acidentes deve dedicar-se a administração da segurança e

o manuseio apropriado de materiais.

Estará assim, colocando em prática os Dados de Informações de Segurança e Saúde

dos Materiais e do manuseio seguro de materiais que impliquem em riscos.

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556

1.9 Meio ambiente

Este elemento inclui todos os aspectos ao redor de prédios e recintos, ao redor de

pessoas, equipamentos e materiais.

Estão inclusos ainda nesse elemento:

Os fluídos e o ar em torno de outros elementos; Os riscos químicos como vapores, gases, fumaça e poeira; Os fenômenos climáticos e atmosféricos; Os riscos biológicos, como mofo, fungos, bactérias e vírus; As condições físicas como luz, ruído, calor, frio, pressão, umidade e a radiação.

Este subsistema representa a origem das causas de enfermidades e condições

relacionadas com a saúde e também com outros tipos de perdas, como:

Absenteísmo; Produtos e serviços de baixa qualidade; Perda da produtividade.

Uma administração efetiva de cada elemento e sua interação com os outros elementos do

sistema é um dos meios mais eficazes no controle efetivo de acidentes e/ou incidentes.

Eles devem ser levados em consideração, quando se investigam acidentes e

incidentes e principalmente quando se desenvolvem e implementam medidas

preventivas e corretivas.

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557

1.9.1 O modelo causal de perdas

Visando alcançar a menor quantidade possível de perdas, faz-se necessário

conhecermos as causas que as geram, e, conseqüentemente, tentar evitá-las.

Usaremos então, o Modelo Causal de Perdas abaixo, para exemplificar a seqüência

em que um acidente ou incidente pode acontecer.

1.9.2 Falta de controle

A falta de controle é o princípio da seqüência de fatores causais que originam um

acidente, que dependendo de sua gravidade, pode gerar poucas ou muitas perdas.

Por isso, o controle é uma das funções essenciais em uma administração efetiva, não

importando o segmento que ela tiver.

Um bom administrador deve utilizar-se sempre de planejamento, organização, direção

e controle de suas principais funções.

Ele deve conhecer os padrões, planejar e organizar o trabalho, de modo a satisfazê-

los e guiar seu grupo de trabalho na satisfação e cumprimento desses padrões.

Avaliar seu próprio desempenho e o dos outros, avaliar os resultados e as

necessidades e corrigir de forma construtiva o desempenho das mesmas.

PERDA

Pessoa Propriedade

Produto Meio ambiente

Serviços

ACIDENTE E

INCIDENTE

Contato com

Energia Ou

Substância

CAUSAS IMEDIATAS

Atos &

Condições Abaixo do

Padrão

CAUSAS BÁSICAS

Fatores Pessoais

Fatores de Trabalho

FALTA DE CONTROLE

-Programa Inadequado -Padrões do Programa

C

u

m

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558

As razões mais comuns para que ocorram a falta de controle são:

Um programa inadequado É o desenvolvimento de um programa com quantidades insuficientes de atividades,

que variam de acordo com a extensão, a natureza e o segmento da companhia.

Padrões inadequados do programa É a formulação dos padrões de maneira pouco específica, pouco clara e/ou nível

pouco elevado, não proporcionando às pessoas conhecerem o que é esperado delas e

nem permitem uma medição significativa do grau de cumprimento dos padrões.

Cumprimento inadequado dos padrões É uma das origens da falta de controle, sendo uma das razões do fracasso no controle

de perdas derivadas dos acidentes.

1.10 Causas básicas

As causas básicas são as doenças por trás dos sintomas, isto é, são as razões de

ocorrerem os atos e condições abaixo do padrão.

Também são chamadas de causas raízes, causas reais, causas indiretas, causas

fundamentais ou de contribuição de um acidente ou incidente.

Geralmente são bem evidentes, mas para se ter um controle administrativo eficiente,

faz-se necessário um pouco mais de investigação sobre elas.

Com este conhecimento pode-se explicar porque as pessoas cometem práticas abaixo

dos padrões e porque essas condições existem.

É importante considerarmos também, duas categorias de causas imediatas, os fatores

pessoais e os fatores de trabalho (ambiente de trabalho), que são exemplificadas a seguir:

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559

Fatores pessoais

Capacidade Física/Fisiológica Inadequada Altura, peso, tamanho, força, alcance, etc., inadequados; Capacidade de movimento do corpo limitada; Capacidade limitada para se manter em determinadas posições; Sensibilidade a certas substâncias ou alergias; Sensibilidade a determinados extremos sensoriais (temperatura, som etc.) Visão deficiente; Audição deficiente; Outras deficiências sensoriais (tato, gosto, olfato, equilíbrio); Incapacidade respiratória; Outras incapacidades físicas permanentes; Incapacidades temporais.

Capacidade Mental/Psicológica Inadequada

Temores e fobias; Distúrbios emocionais; Enfermidades mentais; Nível de inteligência; Incapacidade de compreensão; Falta de juízo; Coordenação escassa; Tempo de reação lento; Aptidão mecânica deficiente; Baixa aptidão de aprendizagem; Falhas de memória.

Tensão Física/Fisiológica

Lesão ou enfermidade; Fadiga devido à carga ou duração das tarefas; Fadiga devido à falta de descanso; Fadiga devido à sobrecarga sensorial; Exposição a riscos contra a saúde; Exposição a temperaturas extremas; Insuficiência de oxigênio; Variações na pressão atmosférica; Restrição de movimento; Insuficiência de açúcar no sangue; Drogas.

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560

Tensão Mental/Psicológica Sobrecarga emocional; Fadiga devido à carga ou limitações de tempo da tarefa mental; Demanda extrema na tomada de decisões/julgamento; Rotina, monotonia, demanda de vigilância eventual; Exigência de uma concentração/percepção profunda; Atividades “insignificantes” ou “degradantes”; Ordens confusas; Solicitações conflituosas; Preocupação com problemas; Frustrações; Doenças Mentais.

Falta de Conhecimento

Falta de experiência; Orientação deficiente; Treinamento inicial inadequado; Atualização de treinamento inadequado; Ordens mal interpretadas.

Falta de Habilidade

Instrução inicial insuficiente; Prática insuficiente; Operação esporádica; Falta de preparação.

Motivação Deficiente

O desempenho abaixo do padrão é mais gratificante; O desempenho padrão causa desagrado; Falta de incentivos; Demasiadas frustrações; Falta de desafios; Não existe interesse em otimizar tempo ou esforço Não existe interesse em evitar o desconforto; Não existe interesse em sobressair; Pressão indevida dos companheiros; Exemplo impróprio de supervisão; Retro alimentação inadequada de desempenho; Falta de reforço positivo para o comportamento correto; Falta de incentivos de produção.

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Fatores de trabalho (ambiente de trabalho)

Liderança e/ou Supervisão Inadequada Relações hierárquicas pouco claras ou conflituosas; Designação de responsabilidades pouco claras ou conflituosas; Delegação insuficiente ou inadequada; Definição de políticas, procedimentos, práticas ou guias inadequadas; Formulação de objetivos, metas ou padrões que ocasionem conflitos; Programação ou planejamento inadequado de trabalho; Instrução, orientação e/ou treinamento insuficientes; Entrega insuficiente de documentos de consulta, de instruções e de publicações

de guias; Identificação e avaliação deficiente das exposições e perdas; Falta de conhecimento do trabalho de supervisão / administração; Localização inadequada do trabalhador de acordo com suas qualidades e

exigências que demandam a tarefa; Medição e avaliação deficientes de desempenho; Retro alimentação deficiente ou incorreta em relação ao desempenho.

Engenharia Inadequada

Avaliação insuficiente das exposições a perdas; Consideração deficiente quanto aos fatores humanos/ergonômicos; Padrões, especificações e/ou critérios de projeto inadequados; Controle e inspeções inadequados das construções; Avaliação deficiente da condição conveniente de operação; Monitorização deficiente para iniciar uma operação; Avaliação insuficiente relativa a mudanças. Tradução para a língua apropriada; Reforço mediante sinais, códigos de cores e ajudas no trabalho. Manutenção inadequada dos padrões: Trajetória do fluxo de trabalho; Atualização; Controle do uso de padrões/procedimentos/regulamentos.

Compra Inadequada

Especificações deficientes quanto às requisições; Pesquisa insuficiente relativa aos materiais/equipamentos; Especificações deficientes dos vendedores; Modo ou via de transporte inadequada; Inspeções de recebimento e aceitação deficientes; Comunicação inadequada das informações sobre segurança e saúde; Manejo inadequado de materiais; Armazenamento inadequado de materiais; Transporte inadequado de materiais; Identificação deficiente dos itens perigosos; Sistemas deficientes de recuperação e/ou eliminação de dejetos.

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Manutenção Inadequada Aspectos preventivos inadequados para: Avaliação de necessidades; Lubrificação e serviço; Ajuste/montagem; Limpeza ou polimento. Aspectos corretivos inadequados para: Comunicação de necessidades; Programação de trabalho; Revisão de peças; Substituição de partes.

Ferramentas, Equipamentos e Materiais Inadequados

Avaliação deficiente das necessidades e riscos; Consideração deficiente quanto aos fatores humanos/ergonômicos; Padrões ou especificações inadequadas; Disponibilidade inadequada; Ajuste / reparo / manutenção inadequada; Sistema inadequado de reparo e recuperação de materiais; Eliminação e remoção inadequada de peças defeituosas.

Padrões de Trabalho Inadequados

Desenvolvimento inadequado de padrões: Inventário e avaliação das exposições e necessidades; Coordenação com o projeto de processos; Envolvimento do trabalhador; Padrões/procedimentos/regras inconsistentes. Comunicação inadequada de padrões: Publicação; Distribuição

Uso e Desgaste

Planejamento inadequado do uso; Prolongamento excessivo da vida útil; Inspeção e/ou controle inadequado; Carregamento ou proporção de uso excessivo; Manutenção inadequada; Uso de pessoas não qualificadas ou sem preparação; Uso de propósitos errados.

Abuso e Maltrato

Permitidos pela supervisão: Intencional; Sem intenção Não permitidos pela supervisão:

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563

Intencional; Sem intenção

1.10.1 Causas imediatas

As causas imediatas são as circunstâncias que precedem imediatamente o contato e

que podem ser vistas ou sentidas.

São também chamadas de atos inseguros (comportamentos que poderiam permitir a

ocorrência de um acidente) ou de condições inseguras (circunstâncias que poderiam

permitir a ocorrência de um acidente).

Atualmente, utiliza-se os termos práticas abaixo dos padrões e condições abaixo dos padrões.

Esses termos relacionam as práticas e as condições com um padrão, uma base para

medição, avaliação e correção e diminuem o estigma acusador do termo ato inseguro.

Ampliam a definição de controle de acidentes para controle de perdas, incluindo o

controle de segurança, qualidade, eficiência e custos.

As práticas e condições abaixo dos padrões manifestam-se dos seguintes modos:

ATOS OU PRÁTICAS ABAIXO DOS PADRÕES Operar equipamentos sem autorização; Não sinalizar ou advertir; Falhar ao bloquear/resguardar; Operar em velocidade inadequada; Tornar os dispositivos de segurança inoperáveis; Remover os dispositivos de segurança; Usar equipamento defeituoso; Usar equipamentos de maneira incorreta; Não usar adequadamente o EPI; Carregar de maneira incorreta; Armazenar de maneira incorreta; Levantar objetos de forma incorreta; Adotar uma posição inadequada para o trabalho; Realizar manutenção de equipamentos em operação; Fazer brincadeiras; Trabalhar sob a influência de álcool e/ou outras drogas.

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CONDIÇÕES ABAIXO DO PADRÃO

Proteções e barreiras inadequadas; Equipamentos de proteção inadequados ou insuficientes; Ferramentas, equipamentos ou materiais defeituosos; Espaço restrito ou congestionado; Sistemas de advertência inadequados; Perigos de explosão e incêndio; Ordem e limpeza deficientes, desordem; Condições ambientais perigosas: gases, poeira, fumaça, vapores; Exposições a ruídos; Exposições a radiações; Exposições a temperaturas extremas; Iluminação excessiva ou inadequada; Ventilação inadequada.

1.11 Acidentes e incidentes

Os incidentes são eventos que antecedem as perdas, isto é, são os contatos que

causam ou poderiam causar uma lesão ou dano.

Quando se permite que tenham condições abaixo do padrão ou atos abaixo do

padrão, aumentam as chances de ocorrerem incidentes.

Essas condições são causas potenciais de acidentes, que provocam os contatos e

trocas de energia que causam danos às pessoas, à propriedade e/ou ao processo.

Existem os tipos mais comuns de transferência de energia, como listado pela

American Standard Accident Classification Code apresentados abaixo:

Tipos de transferência de energia Golpeado contra (correndo em direção a ou tropeçando em); Golpeado por (atingido por objeto em movimento); Queda para um nível inferior (seja o corpo que caia ou o objeto que caia e atinja o corpo); Queda no mesmo nível (deslizar e cair, inclinar-se); Apanhado por (pontos agudos ou cortantes); Apanhado em (agarrado, pendurado); Apanhado entre (esmagado ou amputado); Contato com (eletricidade, calor, frio, radiação, substancias cáusticas, substancias

tóxicas, ruídos); Sobre-tensão/ sobre-esforço/ sobrecarga.

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1.12 Perdas

As perdas são os resultados de um acidente, que geram vários tipos de perdas: às

pessoas, à propriedade, aos produtos, ao meio ambiente e ao serviço.

O tipo e o grau dessas perdas dependerá da gravidade de seus efeitos, que podem

ser insignificantes ou catastróficos.

Dependerá também das circunstâncias casuais e das ações realizadas para minimizar

as perdas como:

Cuidar adequadamente dos primeiro socorros e da assistência médica; Controlar e combater os incêndios, rápido e efetivamente; Reparar de imediato, equipamentos e instalações danificadas; Implementar planos de ação de emergência eficientes; Reintegrar as pessoas no trabalho, de modo efetivo.

Minimizar os efeitos de uma perda acidental é fazer uso dos aspectos humanos e

econômicos, motivando o controle dos acidentes que dão origem às perdas.

Quando essa prática não é aplicada, aumentam-se as chances de ocorrerem diversos tipos

de perdas, que ocasionam vários custos à empresa como os exemplificados a seguir:

1.13 Perdas de acidentes

Tempo do Trabalhador Ferido Tempo produtivo do trabalhador ferido é perdido e não é reembolsado pelas leis

de inadequação do trabalhador.

Tempo do Companheiro de Trabalho Os companheiros de trabalho no local do acidente perdem tempo, assim como no

momento de deslocar o ferido ao ambulatório ou à ambulância; Perde-se tempo por lástima ou curiosidade e pela interrupção do trabalho ao

ocorrer à lesão, e mais tarde, ao comentar o caso, contando estórias similares, trocando opiniões acerca das causas, correndo boatos, etc.

Perda de tempo devido à limpeza do lugar, recolhimento de donativos para ajudar ao trabalhador e sua família, assistência às audiências, etc.

Deve-se incluir também os custos das horas extras dos outros trabalhadores que têm que cobrir o trabalho do companheiro ferido, e o tempo gasto pelo pessoal de Segurança em relação ao acidente.

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566

Tempo do Facilitador O tempo do Facilitador que se soma ao acidente, inclui: Assistência ao trabalhador ferido; Investigar a causa do acidente, i.e., investigação inicial, acompanhamento, pesquisa

sobre como prevenir a repetição, etc; Planejar a continuação do trabalho, obter material novo, reprogramar; Selecionar e treinar novos trabalhadores, incluindo a solicitação de candidatos ao

posto, suas avaliações, treinamento do empregado novo ou transferido; Preparar o relatório do acidente, i.e., relatório de lesões; relatório de danos à

propriedade, relatório de incidentes, relatórios das anomalias, dos acidentes de veículos, etc;

Participar das audiências sobre o acidente.

Perdas Gerais Perde-se tempo de produção devido ao transtorno, choque, ou distintas

manifestações de trabalhadores, baixa de rendimento e pelos comentários; Produzem-se perdas como resultado das paradas de máquinas, veículos, plantas,

instalações, que podem ser temporárias ou de longo prazo e afetar equipamentos e cronogramas relacionados;

A produtividade do trabalhador ferido é freqüentemente reduzida após o retorno ao trabalho, devido às restrições de trabalho, à redução de sua eficiência, aos impedimentos físicos, às muletas, gessos, etc;

A perda de novos negócios e de prestígio, publicações negativas, problemas na obtenção de novas contratações, são perdas típicas do caso;

Surgem gastos adicionais legais devido a processos judiciais com relação aos benefícios de indenizações, demandas de responsabilidade civil, que requerem contratação de serviços legais, além dos gastos com agentes de seguro que estão incluídos nos custos diretos;

Os custos podem aumentar devido às reservas de seguro e aos itens que aumentam os impostos e que correspondem, respectivamente, às pequenas porcentagens anuais de perdas brutas, assim como os impostos baseados nos valores em dólares das perdas que estão amarradas as reservas;

Devem incluir itens variados adicionais, que podem ser específicos para certas operações e que são apropriados para casos específicos de acidente.

Perdas de Propriedade Gastos no fornecimento de equipamentos e recursos de emergência; Custo de equipamentos e materiais, como conseqüência da recuperação ou

restauração devido ao uso acima do normal; Custo de material para reparo e peças de reposição; Custo de tempo de reparo e de substituição de equipamentos em termos de perda

de produtividade e atraso na manutenção planejada de outros equipamentos; Custo de ações corretivas que não sejam as de reparo; Perdas pela reposição de partes sobressalentes em estoque para os

equipamentos destruídos; Custos proporcionais de equipamentos de resgate e de emergência; Perda de produção durante o período de recuperação do empregado,

investigação, limpeza, reparo e certificação.

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567

Outras Perdas Penalidades, multas, citações por embargo.

1.13.1 As três etapas de controle

O conceito das Causas Múltiplas apresentado anteriormente nos mostra as múltiplas

oportunidade de controle que podem ser agrupadas em três categorias:

1.13.2 Controle de pré-contato

A etapa de Pré-contato inclui tudo o que se faz para desenvolver e por em prática um

programa para evitar riscos.

Sua meta é a prevenção do controle, isto é, que ocorram perdas e utiliza-se de

planejamento de ações para minimizá-las quando ocorrem.

1.13.3 Controle de contato

A etapa de Controle de Contato consiste em medidas de controle que surtem efeito

justo no momento que ocorre o acidente e/ou incidente.

Essas medidas tem como objetivo, reduzir a quantidade de energia trocada ou o

contato destrutivo no exato instante em que ocorra um acidente e/ou incidente.

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Elas podem ser realizadas das seguintes maneiras:

Substituição de formas alternativas de energia ou o uso de substâncias menos perigosas:

Motores elétricos ao invés de correias e polias; Substancias com um ponto de inflamabilidade mais alto ou materiais não

inflamáveis; Materiais sólidos, vapores e gases menos tóxicos; Instrumentos para levantar e manusear materiais em substituição ao trabalho

manual “entorta coluna”. Redução da quantidade de energia usada ou liberada: Proibição de correr dentro do lugar de trabalho; Equipamento de voltagem ou pressão baixa; Redução da temperatura nos sistemas de água quente; Uso de materiais que não requeiram alta temperatura de processamento; Lombadas para redução de velocidade no interior da planta; Reguladores de velocidade nos veículos; Controle de vibração e de outros fenômenos produtores de ruído; Telas, protetores e pinturas para reduzir o excesso de calor, luz e ofuscação. Instalação de barricadas ou barreiras entre a fonte de energia e a pessoa ou

propriedade: Instrumentos ou equipamentos de proteção individual; Loções ou cremes para a pele; Paredes corta fogo; Compartimentos a prova de explosão; Recintos fechados ou isolamentos para máquinas ruidosas, para calor e frio, para

eletricidade e para radiação; Filtros para extrair elementos tóxicos do ar. Modificação da superfície de contato: Acolchoamento de pontos de contato; Incorporação de protetores antigolpes para pilares de construções em áreas de

manejo de materiais; Arredondamento de quinas e bordas de bancos, balcões, móveis e equipamentos; Suavizar superfícies ásperas ou bordas e de outras exposições a dano nas

superfícies de trânsito de veículos. Reforço do corpo ou estrutura Controle de peso e condicionamento físico; Vacinas imunizantes; Tratamento com remédios para melhorar a coagulação sangüínea dos

hemofílicos, etc; Reforço de telhados, pisos, colunas, desembarcadouro, plataformas, equipamentos de

manejo de materiais, superfícies de armazenamento de carga, etc; Reforço da estrutura de veículos para aumentar sua resistência a impactos; Protetores reforçados para as partes cortantes das ferramentas manuais elétricas.

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569

1.14 Controle de pós-contato

A etapa de Controle de Pós-contato consiste no controle das perdas, depois que o

acidente ocorreu.

Este controle pode ser feito das seguintes maneiras:

Pondo em prática os planos de ação de emergência; Primeiros socorros oportunos e cuidado médico adequado às pessoas; Operações de resgate; Controle de incêndio e explosão; Tirando de uso os equipamentos, materiais e instalações danificadas, até serem

reparadas; Reparação rápida dos materiais, equipamentos e instalações danificadas; Rápida ventilação do lugar de trabalho para eliminar o ar contaminado; Limpeza efetiva de derrames; Controle dos pedidos de indenização; Controle das demandas judiciais por responsabilidade legal; Medidas de recuperação e de controle de desperdícios para resgatar todo o valor

possível dos itens danificados; Reabilitação rápida e efetiva dos trabalhadores feridos para a vida produtiva.

1.14.1 O estudo da proporção de acidentes

Conhecer a proporção e gravidade em que ocorrem os acidentes é importante, pois

mostra-nos a dimensão desses acontecimentos.

Na figura abaixo se encontram os dados de um estudo realizado sobre acidentes

industriais e que revelou os seguintes dados:

1 10 30 600

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Lesão séria ou grave Inclui lesões sérias e incapacitantes

Lesões menores Qualquer lesão relatada que não for séria

Acidentes com danos à propriedade Todos os tipos

Incidentes sem lesão ou dano visível Quase-acidentes ou Incidente

A analise da relação 1-10-30-600 da figura das proporções indica um número de

incidentes muito maior do que de acidentes graves.

Este fato nos alerta a prestarmos mais atenção aos acidentes com danos à

propriedade, pois esta situação geralmente resulta em uma lesão pessoal.

Portanto, as ações desempenhadas para impedir que ocorram perdas, deveriam estar

voltadas à correção e/ou prevenção desses eventos.

Assim, o controle de acidentes graves ou de incidentes com alto potencial de perda,

poderiam ser mais efetivos, ocasionando na menor perda possível.

Além disso, o risco de acontecer um acidente com lesões graves se torna cada vez

menor, pois este deve tornar-se cada vez mais um evento raro.

O iceberg dos custos produzidos pelos acidentes O cálculo dos custos das perdas devido a acidentes, somente em termos de lesões e

doenças ocupacionais contemplará apenas uma fração dos custos identificáveis.

Os acidentes custam dinheiro, se as pessoas se ferem ou não, e os custos com as

lesões ou doenças são uma parte relativamente pequena dos custos totais.

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571

O Iceberg abaixo ilustra a melhor informação disponível sobre esses custos, que estão

muito além dos custos com os primeiros socorros.

CCuussttooss ddee lleessõõeess ee eennffeerrmmiiddaaddeess

IIcceebbeerrgg ddooss CCuussttooss PPrroodduuzziiddooss ppeellooss AAcciiddeenntteess

• Danos aos imóveis • Danos aos equipamentos e ferramentas • Danos ao produto e materiais • Interrupção e atrasos de produção • Gastos legais • Gastos de equip. e previsões de

emergência • Aluguel de equipamentos de substituição • Tempo de investigação • Salários pagos por perda de tempo • Custos para contratar e/ou preparar

pessoal de substituição • Horas extras • Tempo extra de supervisão • Tempo de andamento administrativo • Menor prod. do trabalhador acidentado

após o retorno • Perda de prestígio e de possibilidades de

fazer negócios

• Médicos • Custos de compensação (custos

segurados)

$ 1

$ 5 a $ 50 Custos documentados de danos à

propriedade (sem seguro)

$ 1 a $ 3 Custos variados

(sem seguro)

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1.15 Custos documentados de danos à propriedade (sem seguro)

Danos a estruturas; Danos a equipamentos e ferramentas; Danos a produtos e materiais; Interrupções e atrasos de produção; Custos legais; Despesas com equipamentos e provisões de emergência; Aluguel de equipamentos de substituição.

1.16 Custos variados (sem seguro)

Tempo de investigação; Salários pagos por perda de tempo; Custos de contratar e/ou preparar pessoal de substituição; Horas extras; Tempo extra de supervisão; Tempo de andamento administrativos; Menor produção do trabalhador acidentado após retorno; Perda de prestígio e de possibilidades de fazer negócios.

Responsabilidades

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Sumário

1 Responsabilidade civil e criminal no acidente do trabalho __ 573

1.1 Responsabilidade civil ................................................................................... 573 1.1.1 Responsabilidade .................................................................................. 574 1.1.2 O ilicito................................................................................................... 575 1.1.3 Culpa In Eligendo: ................................................................................. 576 1.1.4 Culpa In Vigilando: ................................................................................ 576 1.1.5 Culpa In Comitendo:.............................................................................. 577 1.1.6 Culpa In Omitendo................................................................................. 577

1.2 Código civil...................................................................................................... 578 1.3 Resumo............................................................................................................ 582 1.4 Segurança do trabalho ................................................................................... 584

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573

1 Responsabilidade civil e criminal no acidente do trabalho Quem tem o poder, tem o dever correspondente. Quem cria o risco, tem o dever de

evitar o dano. Não sou eu que quero, é a norma que exige. Quem cria o perigo, ainda

que não tenha culpa, Tem o dever de eliminá-lo.

1.1 Responsabilidade civil

Se assim é, para quem cria o perigo, mesmo que não tenha culpa, com muito maior

razão haverá de ser responsabilizado quem cria ou mantém em locais de trabalho,

exposição de pessoas, movimentos, máquinas, irradiação ou escoamento, algo que

seja fonte de perigo.

Constituição federal

Capítulo II – dos Direitos Sociais Art.6: São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a

previdência social, a proteção à maternidade, à infância e à assistência aos

desamparados, na forma desta Constituição.

Art.7: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a

melhoria da sua condição social.

XXII - Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de Normas de Saúde,

Higiene e Segurança.

XXVIII – Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a

indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

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574

1.1.1 Responsabilidade Obrigação de prestar contas de seus atos, ou de outrem. A vida é baseada em regras de comportamento, que estabelecem limites para o

exercício da vontade de cada indivíduo, visando evitar que um invada o direito do outro.

Essas regras são as leis: Os atos praticados por empregados ou empregadores nas relações de trabalho e

durante a realização de qualquer tarefa podem gerar responsabilidades civis e criminais, já que as leis são amplamente aplicadas no exercício do trabalho.

A vontade A vontade do indivíduo se manifesta através de seus atos, que podem ser lícitos

ou ilícitos

Lícitos Manifestação da vontade conforme a lei.

Ilícitos Manifestação ou omissão de vontade que se opõe a lei, que possam violar direito

ou causar prejuízo a outrem, podendo gerar responsabilidade civil ou penal ou ambas, concomitantemente.

O Doloso É o ato praticado com o desejo de produzir o dano, é planejado.

O Culposo É aquele que se pratica sem desejar o dano, ele ocorre involuntariamente.

O ato ilícito culposo

É o que mais ocorre nas Empresas, pois são atos praticados diariamente por

negligência, imprudência ou imperícia, que provocam danos, gerando as

responsabilidades.

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575

1.1.2 O ilicito

Pode ser por ação ou omissão, voluntário ou involuntário.

Voluntário = Doloso

Involuntário = Culposo

O que se entende por ato ilícito?

O ato ilícito é todo ato contrário a lei;

Isto é, que se caracteriza pela inobservância de normas legais. há portanto, dois tipos

de acidentes do trabalho:

Um ocasionado pelo risco normal da atividade laborativa; Outro decorrente de um ato ilícito.

Assim, o ato ilícito pode ser doloso ou culposo.

Como se define dolo? e culpa?

Quais as modalidades de culpa?

Diz-se que há dolo quando a ação ou omissão que gerou o ato ilícito foi de forma,

voluntária intencional, quer-se o dano final.

Não se conhece em termos, casos em que a empresa de forma voluntária ou

intencionalmente desejou que um acidente do trabalho viesse ocorrer. o que

normalmente ocorre não é dolo e sim culpa

Diz-se que há culpa quando a ação ou omissão que gerou o ato ilícito foi involuntário,

não se deseja o resultado final, mas o dano ocorre. é um ato ilícito culposo.

Um elemento muito importante para caracterizar a culpa é a previsibilidade. então

culpa é a ação ou omissão de alguém que não deseja que o dano ocorra, mas ele vem

ocorrer pela falta de previsão daquilo que é perfeitamente previsível.

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576

1.1.3 Culpa In Eligendo:

Quando provém da falta de cautela ou providência na escolha de preposto ou pessoa

a quem é confiada a execução de um ato, ou serviço.

Caracteriza-se, exemplificadamente, o fato de admitir ou de manter o preponente a

seu serviço, o empregado não legalmente habilitado ou sem as aptidões requeridas,

ou preposto.

Exemplo: Responsabilidade do gerente, do supervisor e/ou instrutor, que descumprem

normas de segurança do trabalho.

1.1.4 Culpa In Vigilando:

É a que origina da inexistência de fiscalização por parte do patrão sobre a atividade de

seus empregados ou prepostos.

Exemplo: Permissão de saída de uma pick-up ou caminhão para execução de serviços de

transporte que esteja apresentando defeito no sistema de freio, que por tal causa provoca um violento acidente de trânsito, envolvendo várias vítimas.

Responsabilidade do chefe do setor e/ou instrutor: por acidente causado por seu empregado, por falta de verificação e/ou fiscalização da condição mecânica da viatura no início de suas atividades.

Ato culposo é o praticado por:

Negligência: Omissão do dever de diligência ou cautela; Falta ou demora em prevenir ou impedir a ocorrência do dano.

Imprudência: Falta de atenção, inobservância de cuidados necessários; Não adoção de medidas de precaução e segurança, cujas conseqüências são

previsíveis ao homem médio.

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Imperícia: Falta de aptidão especial, e habilidade ou experiência para o exercício de

determinada profissão, função, arte ou ofício.

1.1.5 Culpa In Comitendo:

É quando o empregado pratica ato positivo (doloso ou culposo), na forma de

imprudência.

Exemplo: Excesso de velocidade em viatura da empresa em área urbana e/ou rodovia.

1.1.6 Culpa In Omitendo

É a que tem como fonte de abstenção, a negligência.

Exemplo: Responsabilidade decorrente de não proibir o início de uma atividade de

construção e/ou manutenção da rede elétrica, não existindo equipamentos de proteção individual para os empregados, no local da atividade

Responsabilidade extra-contratual – pressupostos: Ação ou omissão: atitude ativa ou negativa que cause dano a terceiro. Relação de causalidade: nexo entre o ato e o prejuízo ou o dano.

Exemplo: Vítima que executa uma solda elétrica sem utilização dos seus equipamentos de

proteção individual;

O simples descumprimento de norma legal como o não fornecimento, gratuito, de

equipamento de proteção individual - E.P.I. é motivo para que os responsáveis

respondam penalmente?

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Sem dúvida, a omissão de qualquer obrigação prevista em lei ou regulamento, somada à

previsibilidade do evento danoso, configura a culpa e faz com que os agentes respondam

pelo resultado, no caso, pelo acidente do trabalho, em sua forma culposa.

Quanto aos equipamentos de proteção individual e.p.i., não basta o fornecimento

gratuito pela empresa. ela é responsável por fiscalizar e compulsoriamente determinar

que os trabalhadores os usem.

1.2 Código civil O eletricista que faz manutenção precária no equipamento ou faz “gambiarra”, é

aquele que vindo a ocorrer acidente com o uso do equipamento irregular, lesando-se ou morrendo, configura-se a responsabilidade civil da empresa, por ato de seu preposto.

O supervisor omisso que permite que o trabalho sem condições mínimas de segurança seja realizado, e vindo a acontecer o acidente.

O responsável do setor que libera um equipamento para utilização sem verificar as condições de segurança, é aquele que responderá indenizatoriamente

Código Civil Brasileiro - Lei 10.406, 10 de janeiro de 2002.

Artigo 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar

direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Artigo 187 - Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,

excede manifestadamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela

boa-fé ou pelos bons costumes.

Em resumo: Tudo que ocorrer dentro do risco normal é matéria puramente acidentária. O que ultrapassa o risco profissional, cai no domínio da responsabilidade civil.

A Responsabilidade Civil é solidária, pouco importando se existem várias empresas

operando em conjunto de forma terceirizada (empreiteira, sub-empreiteira, prestadores

de serviços), segundo a regra do art. 927, parágrafo único do Código Civil Brasileiro.

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São solidariamente responsáveis com os autores, os cúmplices, e as pessoas

designadas no art. 932 – Este diz: são também responsáveis pela reparação civil:

O empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício

do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.

Dano

Quem causa dano a alguém é obrigado a repará-lo

O dano é o elemento fundamental para configurar a responsabilidade civil. podemos

classificar em três tipos: corporal ou pessoal, material e imaterial ou consecutivos.

Corporal - toda e qualquer doença ou dano corporal sofrido p/ pessoa física, inclusive

morte ou invalidez.

Material - qualquer dano físico à propriedade tangível (que pode ser tocada), como a

deteriorização ou destruição de objetos, substâncias ou animais.

Imaterial ou consecutivo - todo e qualquer dano pecuniário resultante da privação de

um direito, da interrupção de uma atividade ou da perda de um benefício.

A consolidação das leis do trabalho - CLT

ART. 157 - CABE AS EMPRESAS

I - Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho.

II - Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto as precauções a

tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais.

III - Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente.

(ministério do trabalho e emprego - mte)

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580

ART. 932 (CÓDIGO CIVIL - LEI 10.406/02)

O empregador é responsável, civilmente, pelos atos de seus empregados, serviçais e

prepostos, no exercício do trabalho que lhe competir, ou em razão dele.

Cabe aos empregados

CLT- ART. 158 Observar as normas de segurança e medicina do trabalho inclusive as instruções. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada.

O art. 186 (Do novo código civil)

"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito

e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".

Paragrafo único - haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,

nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo

autor do dano implicar; por sua natureza, risco para os direitos de outrem.”

LEI 8.213/91 - ART.156

“O pagamento pela previdência social das prestações por acidente do trabalho não

exclui a responsabilidade civil da empresa ou de terceiros”.

Quais as penalidades previstas na legislação para coibir ato faltoso do empregado?

O ato faltoso não pode ser confundido com falta grave. só se transforma em falta

grave pela reincidência da falta praticada. as penalidades cabíveis, para isso são:

Advertência, seguida de, Suspensão e, só então, de, Rescisão contratual.

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581

Deve ser respeitada a gradação e aplicadas as penalidades sempre por escrito e

explicitando as razões. a reiterada recusa do trabalhador é que constituirá falta grave,

incorrendo, então, em ato de indisciplina e de insubordinação, além desídia no desempenho

das atividades. cabe ressaltar que há casos em que a falta grave se manifesta num ato

único, podendo ocorrer rescisão contratual sem a gradação de penas disciplinares.

A falta de atenção

Quanto as normas de segurança (circulares, manuais, instruções normativas,

instruções técnicas), podem acarretar penalidades civis e criminais.

Código civil diz que:

“NINGUÉM SE ESCUSA DE CUMPRIR A LEI, ALEGANDO QUE NÃO A CONHECE”.

Em casos de prejuízos materiais, lesões corporais ou morte por acidente do trabalho,

todo ou qualquer empregado, independente de posição hierárquica, estará sujeito por

responsabilidade civil a reparar os danos, através do pagamento de indenizações a

dependentes, ou ao próprio acidentado diretamente, ou a empresa, por ação

regressiva, se caracterizado a culpa no acidente.

O mesmo ocorre quanto a responsabilidade criminal, porém esta se aplica somente a

pessoa e não a empresa, resultando em detenção ou reclusão, de acordo com as

circunstâncias em que se deu o evento.

O dispositivo legal de maior alcance na área de prevenção dos infortúnios do trabalho é:

Código penal - ART 132

“EXPOR A VIDA OU A SAÚDE DE OUTREM A PERIGO DIRETO E IMINENTE”

Pena detenção de 3 meses a 1 ano.

Diretoria de RH

582

Este artigo permite a instauração do processo criminal mesmo sem ocorrer qualquer

acidente, bastando que haja situação de grave e iminente perigo à saúde a vida do

trabalhador.

I – Se resulta a morte do trabalhador: Pena – detenção de 1 a 3 anos. §. 3 – art. 121 – Código Penal. Aumento da pena de 1/3 se o crime foi resultante de inobservância de regra

técnica inerente a profissão. §. 4 – art. 121 – Código Penal.

II – Se resulta lesão corporal de natureza grave ou incapacidade permanente ao trabalho: Pena – detenção de 2 meses a 1 ano. §. 6 – art. 129 – Código Penal. Aumento da pena de 1/3 se o crime foi resultante de inobservância de regra de

profissão. §. 7 – art. 129 – Código Penal.

1.3 Resumo

A responsabilidade civil da empresa, por acidente do trabalho, fica caracterizada

desde que exista relação perfeita do evento com uma das seguintes condições:

Descumprimento da legislação de segurança e medicina do trabalho. Inexistência de ordens de serviço e instruções de segurança e medicina do

trabalho. Atos de negligência, imprudência ou imperícia, inclusive de prepostos, chefes,

encarregados e empregados. Desobediência às determinações técnicas do ministério do trabalho. Condições inseguras reincidentes. Condenação criminal por ato faltoso.

Quem responde pelo “crime de perigo”?

Respondem pelo “crime de perigo” os causadores, pessoas físicas, podendo ser

incriminados o presidente da empresa, os diretores, os engenheiros os técnicos, ou

qualquer membro da empresa que tenha envolvimento na ação ou omissão, dolosa ou

culposa. ocorrendo morte ou lesões corporais, todos eles responderão por crime de

homícidio ou de lesões corporais, conforme prescreve o código penal brasileiro.

Diretoria de RH

583

Ferramentas úteis para prevenir acidentes e evitar as suas conseqüências na esfera judicial Definir uma política formal de prevenção de acidentes, doenças ocupacionais,

prevenção do meio ambiente e proteção do patrimônio; Elaborar um plano de segurança e saúde ocupacional, através de um grupo

multidisciplinar na própria empresa; Elaborar e implementar um programa de prevenção de riscos ambientais – ppra,

específico para cada área; Elaborar e implementar um programa de controle médico e de saúde ocupacional

– pcmso, específico para cada função; Elaborar e Implementar um Programa de Prevenção de Riscos de Acidentes,

específico para cada área; Elaborar e Implementar Normas e Procedimentos Internos de Segurança e Saúde

Ocupacional, e que constem dos contratos com empresas Prestadoras de Serviço, ou terceiros;

Cumprir e fazer cumprir essas Normas e Procedimentos Internos, bem como, as da Portaria nº 3214/78, através de auditorias;

Garantir Recursos Humanos, Financeiros e Materiais necessários para a realização de treinamentos na empresa;

Manter uma equipe especializada de profissionais em Segurança, Saúde, Higiene e Meio Ambiente;

Assessorar os Prestadores de Serviço e/ou terceiros em todos os aspectos técnicos e operacionais;

Elaborar e Implementar um Programa de Ergonomia; Elaborar e Implementar um Programa de Proteção Radiológica; Elaborar e Implementar um Programa de Proteção ao Meio Ambiente; Elaborar e Implementar um Plano de Controle de Emergência; Elaborar e Implementar um Programa de Prevenção e Combate à Incêndios; Elaborar e Implementar um Programa de Proteção Respiratória; Manter interface com os demais setores da empresa; Estabelecer objetivos e metas desafiadoras a serem Alcançadas no que tange à

segurança do trabalho; Estabelecer Planos de Ações em Segurança do Trabalho, para re-direcionamento

sempre que for necessário; Manter banco de dados com todas as informações pertinentes ao

desenvolvimento de suas ações, visando a melhoria contínua; Proporcionar a sua equipe de profissionais visitas técnicas, visando o

desenvolvimento e aprimoramento de novas técnicas; bem como cursos de aperfeiçoamento;

Informar a todos os seus empregados e prestadores de serviço, os riscos inerentes e as medidas de controle existentes aos quais essa população está exposta;

Realizar Campanhas de Saúde – Fumo, Álcool, Drogas, AIDS, etc; Realizar Campanhas de Segurança do Trabalho; Desenvolver Programa de Treinamento de formação e capacitação de mão-de-obra; Buscar o benchmarking, adotando postura de líder em todos os seus segmentos; Realizar Campanhas de Prevenção de Acidentes.

Diretoria de RH

584

1.4 Segurança do trabalho

“UMA SOCIEDADE EM DESENVOLVIMENTO NÃO

PODE ACEITAR OCORRÊNCIA DE TRAGÉDIAS.

DEVE PREVENÍ-LAS E NÃO LAMENTÁ-LAS. PARA ISTO A DIVULGAÇÃO DE

SEGURANÇA É IMPORTANTE, MAS A PARTICIPAÇÃO DE TODOS É MAIS

IMPORTANTE.”

(JOHN F. KENNEDY )

Sistema gestão segurança saude ocupacional

Diretoria de RH

E o que é o SGSSO?

O SGSSO é o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, implantado na empresa, de acordo com a norma internacional BS OHSAS 18001.2007.

E o que é a BS OHSAS 18001:2007 ?

Occupational Health and Safety Assessment Series

Série de Avaliação de Segurança e Saúde Ocupacional

E uma norma específica, editada por uma Organização Internacional com objetivo de fornecer requisitos para um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional SGSSO, permitindo a empresa controlar seus riscos de acidentes e doenças ocupacionais e melhorar o seu desempenho.

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANCA E SAUDE OCUPACIONAL -SGSSO

Objetivo da AES MUNDIAL:

Reconhecimento internacional, bem como cumprimento da Visão AES Mundial.

Visão:

Ser líder global reconhecido de práticas progressivas, da melhor qualidade de Segurança e Saúde.

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANCA E SAUDE OCUPACIONAL - SGSSO

BENEFICIOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANCA E SAUDE OCUPACIONAL NA AES ELETROPAULO

•Redução de custos de acidentes•Legislação•Melhoria da imagem da empresa junto à opinião pública•Globalização•Diferencial Competitivo – padrões internacionais que requerem Excelência Operacional;•Diminui o risco de autuações/sanções do poder público;•Desenvolve a conscientização de seus colaboradores;•Busca da melhoria contínua no desenvolvimento de seus processos

O QUE É UM SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANCA E SAUDE OCUPACIONAL?

É um sistema que facilita o

gerenciamento dos riscos de SSO

associados a atividades da

empresa, incluindo a estrutura

organizacional, atividades de

planejamento, responsabilidades,

praticas, procedimentos, processos

e recursos para desenvolver,

implementar, atingir, analisar

criticamente e manter a política de

SSO da organização.

Base para o desenvolvimento do ciclo: PolBase para o desenvolvimento do ciclo: Políítica e Manual tica e Manual -- 4.14.1

O Ciclo P→D →C →A

METODOLOGIA UTILIZADA PELO SGSSO

D

Criar

Planejar

Executar

Monitorar

Avaliar

Analisar / Agir

O quê Fazer?

Como Fazer?

4.1, 4.1, 4.2, 4.3, 4.3.1 4.2, 4.3, 4.3.1 4.3.2, 4.3.34.3.2, 4.3.3

Realizar Conforme Planejado

4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4,

4.4.5, 4.4.6, 4.4.74.4.5, 4.4.6, 4.4.7

Como Corrigir, Adequar, ou Melhorar!

4.64.6

Estamos Realizando Conforme o Planejado?

4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.4, 4.5.54.5.4, 4.5.5

C

A P

4.2 Pol4.2 Políítica de Meio Ambiente, Satica de Meio Ambiente, Saúúde e de e SeguranSegurançça do Trabalho do Grupo AES no a do Trabalho do Grupo AES no

BrasilBrasil

As empresas do grupo AES no Brasil, em suas atividades de geração, distribuição e comercialização de energia, produção de bens e prestação de serviços diversos, têm como política assegurar a integridade e a saúde de seus colaboradores e preservar e conservar o meio ambiente para produzir e distribuir energia limpa, confiável e segura, tendo como base os seguintes compromissos:

PolPolíítica de Meio Ambiente, Satica de Meio Ambiente, Saúúde e Segurande e Segurançça do Trabalho do a do Trabalho do Grupo AES no BrasilGrupo AES no Brasil

PolPolíítica de Meio Ambiente, Satica de Meio Ambiente, Saúúde e Segurande e Segurançça do Trabalho do a do Trabalho do Grupo AES no BrasilGrupo AES no Brasil

PREVENÇÃO: Atuar com foco na prevenção de acidentes, incidentes, doenças ocupacionais, danos ambientais e poluição.

1. Em todas as atividades devemos efetuar uma Avaliação Preliminarde Risco (APR);

2. Em situações de perigo de acidentes de trabalho, preencha o RP –Relato de Perigo, se esta situação poderá gerar danos;

3. Exames admissionais e periódicos de Saúde;4. Palestras de Ergonomia;5. Programa de Vacinaçao;6. Preenchimento do COA – Comunicado de Ocorrência Ambiental;7. Preenchimento de RP – Relatos de Perigo8. Medição de agentes poluentes9. Medidas preventivas na operação/manutenção em ETD´s (evitando

vazamentos de óleo, gases, água, etc.)

RESPONSABILIDADE SOCIAL: Ter como objetivo prioritário das ações o benefício a todas as comunidades com as quais o Grupo AES se relaciona.

•Conscientização dos riscos da eletricidadeatravés dos projetos e programas destinados àcomunidade geral;•Campanhas de saúde na intranet e programasde melhoria contínua através dos intervalos paraginástica laboral e preleções de saúde;•Inserção da comunidade no aproveitamento das áreas de linhas para projetos sociais tais como: hortas comunitárias e projeto POMAR;•Destinação de recursos do Programa Reciclandoa Projetos Sociais.

PolPolíítica de Meio Ambiente, Satica de Meio Ambiente, Saúúde e Segurande e Segurançça do Trabalho do a do Trabalho do Grupo AES no BrasilGrupo AES no Brasil

CONSCIENTIZAÇÃO: Assegurar que seus colaboradores e parceiros estejam informados, conscientizados e capacitados, motivando-os a assumir uma postura adequada para evitar e atuar em situações de riscos a saúde, a segurança e em potenciais impactos ambientais decorrentes de suas atividades.

•Preleções de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

•Gestão de Contratadas

•Curso de Primeiros Socorros;

•Treinamentos do SGA e SGSSO.

PolPolíítica de Meio Ambiente, Satica de Meio Ambiente, Saúúde e Segurande e Segurançça do Trabalho do a do Trabalho do Grupo AES no BrasilGrupo AES no Brasil

M6

Slide 10

M6 colaboradores e parceirosM071841; 14/9/2005

MELHORIA CONTÍNUA: Planejar, projetar e desenvolver suas atividades aprimorando continuamente a performance das operações, monitorando, de forma pró-ativa, indicadores de saúde ocupacional, segurança do trabalho e meio-ambiente, e aplicando tecnologias, processos e insumos que minimizem os riscos ao trabalhador e impactos ao meio ambiente, visando a saúde e a segurança dos colaboradores, das empresas parceiras e da comunidade.

1. Adoção de Kit´s de Emergência Ambiental;

2. Substituição de estopas pelas toalhas industriais;

3. Programa de Eficiência Energética;

4. Adoção de Uniformes que aumentam a segurança nas atividades;

5. Atualizações do PCMSO;

6. Uso de Novas Tecnologias.

PolPolíítica de Meio Ambiente, Satica de Meio Ambiente, Saúúde e Segurande e Segurançça do Trabalho do a do Trabalho do Grupo AES no BrasilGrupo AES no Brasil

M7

RESPEITO AOS RECURSOS NATURAIS: Usar de forma racional e sustentável os recursos naturais necessários aos processos sob responsabilidade da AES no Brasil.

Uso Racional de Recursos Naturais

PolPolíítica de Meio Ambiente, Satica de Meio Ambiente, Saúúde e Segurande e Segurançça do Trabalho do a do Trabalho do Grupo AES no BrasilGrupo AES no Brasil

Slide 11

M7 trabalhadorcolaboradorparceiros comunidadeM071841; 14/9/2005

GERENCIAMENTO DE EMISSÕES: Mitigar os impactos decorrentes de suas atividades, reduzindo suas emissões para o meio ambiente e para o ambiente de trabalho, buscando soluções econômica e tecnicamente sustentáveis.

PolPolíítica de Meio Ambiente, Satica de Meio Ambiente, Saúúde e Segurande e Segurançça do Trabalho do a do Trabalho do Grupo AES no BrasilGrupo AES no Brasil

FORNECEDORES E CONTRATADOS: Atuar em parceria com seus fornecedores e contratados, orientando-os e estabelecendo critérios para o atendimento aos requisitos de saúde, segurança e meio ambiente, na prestação de serviços.

TecnologiaLegislação

Aprendizagem Organizacional

Sociedade/Cliente

PolPolíítica de Meio Ambiente, Satica de Meio Ambiente, Saúúde e Segurande e Segurançça do Trabalho do a do Trabalho do Grupo AES no BrasilGrupo AES no Brasil

M8

Slide 14

M8 fornecedores e contratadosM071841; 14/9/2005

COMUNICAÇÃO: Fomentar programas de conscientização, educação ambiental, saúde e segurança, junto à comunidade na qual a empresa está inserida, apoiando o desenvolvimento de projetos que atendam a expectativas das partes interessadas, e manter uma comunicação aberta e permanente, através da divulgação de suas práticas e desempenho.

•Internet e Intranet

•Campanhas de segurança externa

•Campanhas internas de saúde

•Eletropaulo na Comunidade

•Regularização de clandestinos

•Parcerias com ONG´s e Órgão Públicos

•Panfletos, Banners, Posters, Cartazes.

PolPolíítica de Meio Ambiente, Satica de Meio Ambiente, Saúúde e Segurande e Segurançça do Trabalho do a do Trabalho do Grupo AES no BrasilGrupo AES no Brasil

M9

COMPROMISSO COM A LEGISLAÇÃO: Operar e manter todas as Unidades, garantindo o cumprimento da legislação aplicável a saúde, segurança e meio ambiente, bem como o atendimento a outros requisitos pertinentes a suas atividades.

1. Readequar equipes para atendimento à NR 10;2. Realizar programa de gerenciamento de resíduos da Área de Saúde;3. Enviar a sucata para recicladores licenciados; 4. Realizar medidas para diminuição de ruído do Transformador de Estações, etc.

Contratamos uma empresa de consultoria juridica para manter a empresaatualizada de todos as alterações da Legislação pertinentes às nossas atividades

PolPolíítica de Meio Ambiente, Satica de Meio Ambiente, Saúúde e Segurande e Segurançça do Trabalho do a do Trabalho do Grupo AES no BrasilGrupo AES no Brasil

Slide 15

M9 comunidada na qual está inseridaM071841; 14/9/2005

As lideranças das empresas são responsáveis por implementar, divulgar e fazer cumprir esta Política, bem como garantir a estrutura para o estabelecimento e análise dos objetivos e metas de meio ambiente, saúde e segurança. Seus colaboradores são responsáveis por praticar esta Política, de forma individual e intransferível, assegurando seu cumprimento por prestadores de serviços.

PolPolíítica de Meio Ambiente, Satica de Meio Ambiente, Saúúde e Segurande e Segurançça do Trabalho do a do Trabalho do Grupo AES no BrasilGrupo AES no Brasil

M10

Segurança e Saúde do Trabalho – Condições e fatores que afetam, ou poderiamafetar, a segurança e a saúde de funcionários ou outros trabalhadores (incluindotrabalhadores temporários e pessoal terceirizado), visitantes ou qualquer outra pessoano local de trabalho.

Incidente – Evento relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou doençaindependentemente da gravidade ou fatalidade ocorreu ou poderia ter ocorrido.

Nota 1 – Um acidente é um incidente que resultou em lesão, doença ou fataliadeNota 2 – Um incidente no qual não ocorre lesão, doença ou fatalidade pode também ser denominada um “quase acidente”, “quase perda”, “ocorrência anormal” ou “oorrência perigosa”.Nota 3 – Uma situação de emergência (é um tipo particular de incidente).

Doença – Condição física ou mental adversa indentificável, oriunda de, e/ou agravadapor, uma atividade laboal e/ou situação relacionada ao trabalho.

4.3.1 4.3.1 --IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÇÃO DE RISCOS E ÃO DE RISCOS E DETERMINADETERMINAÇÇÃO DE CONTROLE ÃO DE CONTROLE

Slide 17

M10 colaboradores e prestadores de serviçosM071841; 14/9/2005

4.3.1 4.3.1 --IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÇÃO DE RISCOS E ÃO DE RISCOS E DETERMINADETERMINAÇÇÃO DE CONTROLE ÃO DE CONTROLE

Perigo – Fonte, situacao ou atividade com potencial para provocar danos emtermos de lesoes pessoasis ou doencas das pessoas, ou combinacao dos mesmos;

Risco – Combinacao da probabilidade de um evento perigoso ou exposicao com a gravidade de lesao ou doenca que pode ser causada pelo evento ou exposicao;

Avaliação de risco – Processo de valiação da magnitude de um risco, levando-se em consideração a adequação dos controles existentes, e de decisão se o risco éaceitável ou não.

Melhoria contínua – Processo recorrente de aprimoramento do Sistema e Gestão da SSO, visando atingir melhorias no desempenho global de Segurança e Saúde Ocupacional, de acordo com a política de SSO da oganização.

4.3.1 4.3.1 --IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÇÃO DE RISCOS E ÃO DE RISCOS E DETERMINADETERMINAÇÇÃO DE CONTROLE ÃO DE CONTROLE

Procedimento para identificação contínua de perigos e avaliação de riscos e a implementação das medidas de controle necessária.

•Para todos os colaboradores saberem quais os perigos, danos e os controles existentes, que estão expostos nos processos; atividades e tarefas executadas na AES Eletropaulo;•Definir os níveis de riscos, para o estabelecimento de ações de gerenciamento; •Proporcionar melhoria contínua do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, por meio das ações de gerenciamento estabelecidas.

4.3.1 4.3.1 --IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÇÃO DE RISCOS E ÃO DE RISCOS E DETERMINADETERMINAÇÇÃO DE CONTROLE ÃO DE CONTROLE

4.3.1 4.3.1 --IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÇÃO DE RISCOS E ÃO DE RISCOS E DETERMINADETERMINAÇÇÃO DE CONTROLE ÃO DE CONTROLE

4.3.1 4.3.1 --IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÇÃO DE RISCOS E ÃO DE RISCOS E DETERMINADETERMINAÇÇÃO DE CONTROLE ÃO DE CONTROLE

4 - Identificar os controles existentes para os perigos estabelecidos;

5 - Identificar a quantidade de pessoas expostas a cada fator de risco (perigo).

1 – Identificar o Processo, Atividade e Tarefa

2 – Identificar qual o perigo e o possível dano

3 - Indicar a freqüência de realização da tarefa

4.3.1 4.3.1 --IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÇÃO DE RISCOS E ÃO DE RISCOS E DETERMINADETERMINAÇÇÃO DE CONTROLE ÃO DE CONTROLE

6 - Probabilidade: É a possibilidade de ocorrência do dano levando-se em consideração

os controles existentes.

4.3.1 4.3.1 --IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÇÃO DE RISCOS E ÃO DE RISCOS E DETERMINADETERMINAÇÇÃO DE CONTROLE ÃO DE CONTROLE

7 - Severidade: É a magnitude do dano levando-se em consideração as conseqüências

à segurança e saúde do colaborador.

4.3.1 4.3.1 --IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÇÃO DE RISCOS E ÃO DE RISCOS E DETERMINADETERMINAÇÇÃO DE CONTROLE ÃO DE CONTROLE

8 - Nível de Risco: Os riscos são avaliados segundo a probabilidade de ocorrência e

a severidade potencial do dano, conforme indicado na tabela abaixo:

4.3.1 4.3.1 --IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÇÃO DE RISCOS E ÃO DE RISCOS E DETERMINADETERMINAÇÇÃO DE CONTROLE ÃO DE CONTROLE

9 - Definir as ações aplicáveis, conforme diretrizes definidas para cada nível de Risco:

4.3.2 4.3.2 ––REQUISITOS LEGAIS & OUTROS REQUISITOSREQUISITOS LEGAIS & OUTROS REQUISITOS

AES Eletropaulo estabelece, implementa e mantém todo um processo para identificar e ter acesso aos requisitos legais aplicáveis e outros requisitos.

Para tanto, existe uma empresa contratada que presta este tipo de serviço de assessoria Jurídica. (municipal, estadual e federal)Os requisitos legais aplicáveis a segurança e saúde ocupacional são relacionados na última coluna da planilha e são avaliados periodicamente.

A Gerência de Segurança do Trabalho avalia a legislação aplicável e, define diretrizes necessárias ao seu atendimento.As áreas implementam as ações necessárias ao seu cumprimento.

4.3.34.3.3–– OBJETIVOS E PROGRAMASOBJETIVOS E PROGRAMAS

São compromissos assumidos com a prevenção de acidentes, riscos e situações de perigo de segurança do trabalho e saúde ocupacional, com o atendimento aos requisitos legais e outros requisitos subscritos pela organização e com a melhoria contínua.

Para a elaboração deste objetivos e programas devem ser levados em conta: requisitos legais, opções tecnológicas, financeiras, operacional, comercial e visão das partes interessadas

Objetivos e Metas estabelecidos DEVEM ter aprovação formal da Alta Administração.

O acompanhamento e resultados alcançados devem ser divulgados mensalmente às partes interessadas.

4.3.34.3.3–– OBJETIVOS E PROGRAMASOBJETIVOS E PROGRAMAS

1) Estar entre as 5 melhores empresas do setor elétrico (próprios e contratad0s)

2) 2) Reduzir os acidentes com público

3) 3) Implementar o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional

(SGSSO) com base nos requisitos da OHSAS 18001

4) 4) Implementar os Standards de Segurança da AES Corp. incluindo-os no

SGSSO (OHSAS 18001).

4.3.34.3.3–– OBJETIVOS E PROGRAMASOBJETIVOS E PROGRAMAS

1) Estar entre as 5 melhores empresas do setor elétrico (próprios e

contratad0s)

Pessoal Próprio:TF (NBR) 2,5TG (NBR) 50LTA 19 Fatal 0

Pessoal Contratado: TF 5,0TG 388LTA 49Fatal 0

MPT’s Manuais de Procedimentos de Trabalho (elaboração, validação e treinamento)

Implantação do Programa BBS

Campanhas de Prevenção ( Percepção de Riscos)

Programa de treinamento e Reciclagem para eletricistas (Básicos e pré-requisitos / NR-10 / primeiros socorros / Brigada de Incêndio / Plano Verão / MPTs)

Programa de Treinamento e desenvolvimento para coordenadores, técnicos de segurança, encarregados, gerentes operacionais, e demais lideranças (próprios e contratados)

Reduzir a quantidade dos acidentes em 10 % menos que 2006

4.3.34.3.3–– OBJETIVOS E PROGRAMASOBJETIVOS E PROGRAMAS

2) Reduzir os acidentes com público

Palestras em escolas, entidades, comunidades e empresas

Utilização de "Carros de Som“

Incluir mensagens nas contas de energia

Reuniões com entidades de ensino estaduais e municipais -realizar convênios com a finalidade de formarmos parceria de formação de multiplicadores com os professores

Campanhas publicitárias envolvendo anúncios em outdoors, rádios, jornais, etc

Palestras aos leituristas, entregadores de contas, equipes de corte religa, ligação nova para que orientem e registrem os locais de riscos.

Em todos os eventos patrocinados pela AES Eletropaulo inserir mensagens de segurança e distribuições de folders de segurança (ex. Domingo show).

4.3.34.3.3–– OBJETIVOS E PROGRAMASOBJETIVOS E PROGRAMAS

3) Implementar o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional

(SGSSO) com base nos requisitos da OHSAS 18001

Treinamentos do SGSSO

Auditorias Internas

Tratamento das Não conformidades

Divulgaçao do SGSSO

Consolidaçao das Planilhas de Identificaçao de Riscos e Perigos

Acompanhamento e avaliação da Planilha CAL – Requisitos Legais

Avaliação de objetivos e Metas (indicadores Pró-ativos)

Procedimentos de Gestão

Plano Operativo de Emergência

Controle de Registros e Documentos das Unidades

Levantamento de Necessidade de Treinamento

Auditoria em todas as Unidades

4.3.34.3.3–– OBJETIVOS E PROGRAMASOBJETIVOS E PROGRAMAS

4) Implementar os Standards de Segurança da AES Corp. incluindo-os

no SGSSO (OHSAS 18001).

Desenvolver procedimento do sistema de gestão para cada Standard enviado pela Corp.

Elaborar programa de Treinamento para 100 % dos funcionários envolvidos, incluindo liderança e eletricistas

4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades prestaçao de conta e autoridades

Estrutura Administrativa do SGA e SGSSO

Diretor Presidente, Diretores ligados a Presidência e o Diretor de

Segurança, Saúde e Meio Ambiente’

Dir. de Segurança, Saúde e Meio Ambiente, Dir. Regionais, Dir. de RH, Dir. de Serviços Técnicos, Dir. Centro

de Operações e Call Center, Dir. de Patrimônio, RAs

Gerente de Segurança do Trabalho, Gerente de Medicina do Trabalho e

Gerente de Meio Ambiente

Colaboradores designados pelos RAs

Colaboradores designados pelos RAs

Fabiane Vilar,

Deise Siqueira e Edison Menegello

4.4.2 - Competência, Treinamento e Conscientização

Assegurar competência (educação, treinamentos e experiências apropriadas) dos colaboradores próprios e contratados que executam atividades que possam gerar riscos à segurança e à saúde ocupacional.

Levando em consideração os diferentes níveis de: habilidade, responsabilidade, instrução e risco.

4.4.3 – CONSULTA, PARTICIPAÇAO E COMUNICAÇÃO

Definição de meio para realização de comunicação interna e externa.

Determinar meios para o recebimento e resposta a comunicações pertinentes das partes interessadas externas

e-mail ([email protected])

e-mail encaminhado ao Interlocutor/Multiplicador e/ou Diretoria deSegurança, Saúde e Meio Ambiente.

4.4.4 – DOCUMENTAÇÃO

A documentação do SGA e do SGSSO da AES Eletropaulo possui a seguinte estrutura:

Controle de Documentos

Diretrizes para todos os documentos e dados contendo informações para a operação eficaz do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional.Estes devem ser identificados e controlados.

4.4.4 – DOCUMENTAÇÃO

PAPEL ELETRÔNICO

4.4.6 – CONTROLE OPERACIONAL

Identificar operações associadas aos riscos (perigos) identificados onde medidas de controle necessitam ser aplicadas para assegurar que elas sejam realizadas sob condições especificas por meio de:

•Procedimentos de Gestão•Manuais de Procedimentos de Trabalho•Instruções de Trabalho

4.4.7 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA

Estabelecer e manter procedimentos para identificação de acidentes potenciais e situações de emergências e responder a tais situações de emergência, bem como prevenir e reduzir as possíveis doenças e lesões que possam estar associadas a eles.

4.4.7 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA

I - INCÊNDIOS E/OU EXPLOSÕESII - DESASTRES NATURAIS EM POTENCIAL (TORNADOS, ENCHENTES,VENTOS FORTES, DESMORONAMENTOETC.);

III - VAZAMENTO DE GASES (GLP, NITROGÊNIO, OXIGÊNIO, ACETILENO,

SF6, FM 200)

IV – DERRAMAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS PERIGOSOS

4.4.7 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA

V – ACIDENTE ENVOLVENDOPOPULAÇÕES E/OU INSTALAÇÕES

VIZINHAS

VI – QUEDAS DE TRABALHOS EM ALTURAS SUPERIOR A 1,80 METROS

4.4.7 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA

VIII – SINISTROS ELÉTRICOSVII – PRENSAGEM MECÂNICA

4.4.7 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA

IX – ACIDENTES COM VEÍCULOS E /OU ATROPELAMENTOS

X – ACIDENTES COM EQUIPAMENTOS DE GUINDAR

4.4.7 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA

XI – ACIDENTES COM MOTOSSERRAS OU SERRA ESPADA (PODADOR

HIDRAÚLICO)

XII – ASSALTOS, SEQUESTROS OU ATOS DE TERCEIROS

4.4.7 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA

XIII – MORDIDAS DE CÃES E RATOS, PICADAS DE ABELHAS, ESCORPIÕES,

COBRAS E ARANHAS, PEÇONHENTOS OU NÃO

XIV – EMERGÊNCIA EM ESPAÇO CONFINADO

4.4.7 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA

4.5.1 MONITORAMENTO E MEDIÇÃO DO DESEMPENHO

MONITORAMENTO E MEDIÇÃO, PERIÓDICA DO DESEMPENHO DO SGSSO

1. INDICADORES REATIVOS - ACIDENTES DE TRABALHO (TF E TG)

2. INDICADORES PRÓ-ATIVO:

• Inspeções de segurança nas equipes operacionais - pessoas próprias econtratadas

• Inspeçao predial• Relato de perigo comunicados• Ações corretivas e/ou preventivas decorrentes de acidentes, inspeções e relatos de

perigo• Divulgação de temas semanais de preleções de segurança• Requisitos legais

4.5.2 AVALIAÇAO DA CONFORMIDADE LEGAL

AVALIAR PERIÓDICAMENTE O ATENDIMENTO AOS REQUISITOS LEGAIS APLICÁVEIS E OUTRO EQUISITOS.

4.5.3 - Incidentes, Não Conformidades, Ações Corretivas e Ações Preventivas

Identificar não conformidades e executar ações para mitigar as conseqüências dos desvios apontados:Incidentes, Acidentes, Relatos de Perigo, Inspeções e das auditorias

• Investigar não conformidades, determinar causa raiz e planejar ações corretivas e preventivas para evitar sua repetição;• Acompanhar a implementação das ações previstas e seus resultados;• Analisar a eficácia e registrar os resultados obtidos das ações executadas e finalizar a Não Conformidade.

É importante a definição de pessoas responsáveis, prazos e acompanhamento da implementação das ações descritas em uma RNC

4.5.4 - Controle de Registros

A AES Eletropaulo estabelece e mantém registros, conforme necessário para demonstrar conformidade com os requisitos do SGSSO.

Todos os registros do sistema, bem como documentos externos pertinentes deverão ser listados na planilha de controle de registros e documentos externos.Para este controle deve-se considerar identificação, tipo de registro, forma de armazenamento, local, proteção, recuperação, tempo de retenção e descarte.

4.5.5 - Auditoria Interna

Estabelece diretrizes para implementar e manter um programa de auditoria, levando em consideração:

• o atendimento ao SGSSO• análise de risco das atividades• conformidade e atendimento à OHSAS 18001, Requisitos Legais, e,• resultados de auditorias anteriores.

4.6 Análise Crítica pela Administração

Estabelece diretrizes para analisar o SGSSO, de maneira a assegurar sua adequação, pertinência e eficácia incluindo:

Avaliação de oportunidades de melhoria;Necessidade de alterações no SGSSO, tais como:

Política Integrada da AES Brasil;Objetivos e Metas;Processos de Monitoramento;Recursos Humanos (Capacitação); e,Recursos Físicos.

Diretoria de RH

Anexos

Diretoria de RH

IT-TOP-001 Verificações das condições operativas das estações da subtransmissão

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Verificações das condições operativas das estações da subtransmissão

IT-T0P 001

Aprovado por: Gerente da Engenharia da Subtransmissão – Julio César Lopes

Gerente de Segurança do Trabalho – Carlos Prestes 09/05/2007 Versão 01

Objetivos Verificar as condições operativas, as anomalias, os avisos e os impedimentos de todos os equipamentos da estação.

Ferramentas e Materiais

Rádio ou telefone, diagrama unifilar da estação.

PASSOS DA TAREFA

1. Planejar a tarefa na base e preparar os recursos necessários: proceder conforme IT-GRL-007.

2. Dirigir-se ao local de trabalho: proceder conforme IT-GRL-002.

3. Comunicar o Centro de Operação do Sistema (COS).

4. Planejar a tarefa em campo e preencher a planilha de APR: proceder conforme IT-GRL-007 e IT-GRL-004.

5. Para fazer as verificações que envolvem a manobra do ramal, seccionador de entrada e disjuntor de entrada, seguir passos 6 a 14.

5.1. Para fazer as verificações que envolvem as manobras de barra de 88-138 kV, seguir passos de 15 à 22.

5.2. Para fazer as verificações que envolvem as manobras de transformadores de potência, seguir os passos de 23 à 30.

5.3. Para fazer as verificações que envolvem manobras de disjuntores de circuito de distribuição e bloqueios de RRA, seguir passos de 31 à 38.

5.4. Para fazer as verificações que envolvem manobras de barras de 3.8 kV; 13.8 kV; 20 kV, seguir passos de 23 à 30 e o passo 38.

Passos da tarefa: manobras de Ramal, Seccionador de entrada e Disjuntor de Entrada 6. Verificar se há alarmes e anomalias em equipamentos da estação;

7. Verificar se não existe proteções de equipamentos atuadas;

8. Verificar se existe formulários operativos (TLE, OIE e ISR);

9. Verificar se existe avisos no quadro da estação;

10. Verificar os seccionadores de entrada (estado e comandos elétricos se houver);

11. Verificar condição operativa dos disjuntores de entrada, observando se não existe vazamentos (óleo, gás), os mecanismos de acionamento (molas, pressão hidráulica e/ou pneumática), alimentação de CA e CC (fusíveis e chaves térmicas);

12. Verificar o estado dos disjuntores de entrada (ligado/desligado elétrico/mecânico);

13. Verificar a carga e a indicação de potencial dos disjuntores de entrada;

2 de 2

IT-TOP-001 Verificações das condições operativas das estações da subtransmissão

14. Verificar os automatismos (CBTL; CBTA; CBR) dos disjuntores de entrada.

Passos da tarefa: manobras de barra de 88-138 kV 15. Verificar se há alarmes e anomalias em equipamentos da estação;

16. Verificar se não existe proteções de equipamentos atuadas;

17. Verificar se existe formulários operativos (TLE, OIE e ISR);

18. Verificar se existe avisos no quadro da estação;

19. Verificar o padrão da estação;

20. Verificar nas estações com entrada frontal as condições operativas dos seccionadores de entrada, dos disjuntores de entrada e dos seccionadores dos barramentos;

21. Verificar nas estações com entrada lateral as condições operativas dos seccionadores dos barramentos.

22. Verificar nas estações com barramento em anel os equipamentos do trecho a ser manobrado.

Passos da tarefa: manobras de Transformador de potência 23. Verificar se há alarmes e anomalias em equipamentos da estação;

24. Verificar se não existe proteções de equipamentos atuadas;

25. Verificar se existe formulários operativos (TLE, OIE e ISR);

26. Verificar se existe avisos no quadro da estação;

27. Verificar a carga, tensão e TAP dos transformadores envolvidos;

28. Verificar condição operativa e estado dos disjuntores primários/secundários/paralelos/interligações / BCAs e disjuntores de circuito se necessário, observando se não existe vazamentos (óleo, gás), os mecanismos de acionamento (molas, pressão hidráulica e/ou pneumática), alimentação de CA e CC (fusíveis e chaves térmicas);

29. Verificar a alimentação dos serviços auxiliares;

30. Verificar os automatismos (CBA; CBTL; CBTA; CBR) dos disjuntores se houver.

Passos da tarefa: manobras de disjuntor de circuitos de distribuição e bloqueio de religamento 31. Verificar se há alarmes e anomalias em equipamentos da estação;

32. Verificar se não existe proteções de equipamentos atuadas;

33. Verificar se existe formulários operativos (TLE, OIE e ISR);

34. Verificar se existe avisos no quadro da estação;

35. Verificar a carga dos circuitos e transformadores envolvidos;

36. Verificar condição operativa e estado dos disjuntores dos circuitos envolvidos (ligado/desligado elétrico/mecânico), observando se não existe vazamentos (óleo, gás), os mecanismos de acionamento (molas, pressão hidráulica e/ou pneumática), alimentação de CA e CC (fusíveis e chaves térmicas);

37. Verificar os automatismos (CBTL; CBR) dos disjuntores;

38. Verificar os seccionadores envolvidos na manobra dos disjuntores de circuitos de distribuição (se houver).

MPT-TED-002 Manutenção de Transformador de Potência

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

Manutenção de Transformador de Potência MPT-TED

002 Aprovado por: Gerente da Engenharia de Subtransmissão – Julio César Lopes

Gerente de Segurança do Trabalho – Carlos Prestes 18/09/2007 Versão 01

Objetivos Realizar manutenção de Transformador de Potência.

Equipe

... *

Pré-requisitos Curso de NR-10 – Segurança em instalações e serviços de eletricidade (todos) Curso de manutenção de estações (todos) Curso de cesta aérea (opcional) (2 pessoas) Curso de NR-33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaço confinados (todos) *Para atendimento das IT’s 012; 026; 054 e 056 (2 pessoas).

Equipamentos, ferramentas e materiais Kit de aterramento temporário, veículo ferramenteiro, ferramentas e dispositivos específicos para inspeção, veiculo guindauto, cesta aérea (opcional), unidade termovácuo, maquina de tratamento de óleo mineral isolante.

EPI e EPC Kit de segurança – estações. Kit básico de sinalização. Kit de aterramento temporário. Kit de escalada para subtransmissão – estações.

Riscos 1. Ergonômico 2. Lesão nos membros inferiores 3. Lesão nos membros superiores 4. Radiação não ionizante. 5. Choque elétrico 6. Explosão. 7. Queimadura. 8. Queda de equipamentos,

ferramentas e/ou materiais. 9. Queda. 10. Químico. 11. Projeção/impacto.

Medidas de controle 1. Manter postura ergonômica; 2. Observar condições de piso, estrutura

metálica, escadas e iluminação. 3. Atentar para o posicionamento das

mãos, para as condições de conservação das estruturas e para a movimentação de mecanismos.

4. Aplicar creme protetor solar e repor líquidos

5. Manter distâncias de segurança. 6. Verificar visualmente as dependências

atentando para presença de fumaça, ruídos ou anomalias aparentes e comunicar o COS/COD.

7. Evitar transporte do instrumento de ensaio com liquido aquecido.

8. Manusear firmemente equipamentos, ferramentas.

9. Amarrar escada no poste/estrutura; ancorar-se à escada; cruzar perna na escada; inspecionar escadas periodicamente; observar condições de piso.

10. Usar EPI. 11. Manter distâncias de segurança; usar

EPI.

Proteção 1. - 2. Kit de segurança – estações,

ambientes com iluminação natural ou artificial.

3. Kit de segurança – estações. 4. Creme protetor solar e recipiente

para transporte de água potável. 5. Kit de segurança – estações. 6. - 7. Kit de segurança – estações. 8. Carretilha com corda; sacola

para içamento de materiais. 9. Kit de segurança – estações/ kit

de escalada para subtransmissão - estações; dispositivos de segurança.

10. Kit de segurança – estações, luva nitrilica.

11. Kit de segurança – estações.

MPT’s e IT’s relacionados IT-GRL-007 - Planejar e finalizar atividades: base e campo. IT-GRL-002 - Estacionar veiculo e sinalizar via e/ou local de trabalho. IT-GRL-004 - Realizar análise preliminar de perigos. IT-GRL-005 - Posicionar escadas e/ou cesta aérea. IT-TED-031 - Sinalizar local de trabalho em estações. IT-TED-022 - Realizar aterramento temporário em estações. IT-TED-012 - Manuseio de sílica-gel.

2 de 2

MPT-TED-002 Manutenção de Transformador de Potência

IT-TED-026 - Regraduação de relé seletor de tensão. IT-TED-032 - Manutenção em transformador de potência com link. IT-TED-033 - Manutenção em transformador de potência sem link. IT-TED-054 - Aferição em termômetro de transformador de potência. IT-TED-056 - Substituição de relé seletor de tensão.

Passos da tarefa

1. Planejar tarefa na base, proceder conforme IT-GRL-007.

2. Dirigir-se ao local de trabalho, proceder conforme IT-GRL-002.

3. Planejar tarefa em campo e preencher planilha de APR, proceder conforme IT-GRL-007 e IT-GRL-004.

4. Comunicar-se com o Centro de Operações do Sistema (COS) e solicitar equipamento conforme Informação de Serviço ou Pedido de Impedimento do Equipamento (PIE/ISR).

U Somente para atendimento da IT-TED-056 com o transformador energizado, jumpear a fiação de corrente do TC que alimenta o rele seletor de tensão e seguir para o passo 15.

5. Manobrar equipamentos energizados, proceder conforme MPT-TOP especifica.

6. Conferir manobra com a equipe conforme PIE.

7. Comunicar-se com o Centro de Operações do Sistema (COS) e anotar o numero da Ordem de Impedimento de Equipamento (OIE).

8. Sinalizar local de trabalho, conforme IT-TED-031.

9. Realizar aterramento temporário, proceder conforme IT-TED-022.

10. Posicionar escadas conforme IT-GRL-005, se necessário.

11. Realizar ensaios elétricos, testes funcionais e manutenção, conforme Critério de Manutenção ID – 7.003 e Instrução de Trabalho do Equipamento.

NOTA: Nos equipamentos que possuem óleo mineral isolante e/ou similares, manusear de acordo com o Sistema de Gestão Ambiental.

U Atentar para superfícies escorregadias e não andar entre os radiadores.

U Não transportar o instrumento de ensaio com o liquido aquecido (água) para evitar queimadura.

12. Remover escadas conforme IT-GRL-005, se necessário.

13. Remover aterramento temporário, proceder conforme IT-TED-022.

14. Remover sinalização do local de trabalho, proceder conforme IT-TED-031.

15. Solicitar ao Centro de Operações do Sistema (COS) a retirada da OIE/ISR.

16. Efetuar manobra de restabelecimento dos equipamentos do sistema, proceder conforme MPT-TOP especifica.

17. Finalizar tarefa em campo, proceder conforme IT-GRL-007.

Referências técnicas Manual do fabricante Instrução de Trabalho do Equipamento Manual de EPI e EPC Manual de equipamentos e ferramentas NR-10 - Norma regulamentadora de segurança em instalações e serviços de eletricidade ELPSCO003- Controle de Acesso a Estações NST-5.00 - Segurança do trabalho em estações ID 7.003 Critérios de manutenção preventiva de equipamentos e instalações de estações.

MPT-TED-008 Manutenção em disjuntor até 40 kV

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

Manutenção em disjuntor até 40 kV MPT-TED

008 Aprovado por: Gerente da Engenharia de Subtransmissão – Julio César Lopes

Gerente de Segurança do Trabalho – Carlos Prestes 18/09/2007 Versão 01

Objetivos Realizar manutenção em disjuntor até 40 kV.

Equipe

*

Pré-requisitos Curso de NR-10 – Segurança em instalações e serviços de eletricidade (todos). Curso de manutenção de estações (todos) Curso de NR-33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaço confinados (todos) Manutenção em disjuntor/cabine a vácuo e SF-6 (2 pessoas) * Manutenção nos demais modelos de disjuntores (3 pessoas)

Equipamentos, ferramentas e materiais Veículo ferramenteiro, ferramentas e dispositivos específicos para inspeção e óleo mineral isolante.

EPI e EPC Kit de segurança – estações. Kit básico de sinalização. Kit de aterramento temporário. Kit de escalada para subtransmissão – estações

Riscos 1. Ergonômico 2. Lesão nos membros

inferiores 3. Lesão nos membros

superiores 4. Radiação não ionizante. 5. Choque elétrico 6. Explosão. 7. Queda 8. Queda de

equipamentos, ferramentas e/ou materiais.

9. Químico. 10. Projeção/impacto

Medidas de controle 1. Manter postura ergonômica; 2. Observar condições de piso, estrutura

metálica, escadas e iluminação. 3. Atentar para o posicionamento das mãos,

para as condições de conservação das estruturas e para a movimentação de mecanismos.

4. Aplicar creme protetor solar e repor líquidos

5. Manter distâncias de segurança 6. Verificar visualmente as dependências atentando para presença de fumaça, ruídos ou anomalias aparentes e comunicar o COS/COD.

7. Amarrar escada no poste/estrutura; ancorar-se à escada; cruzar perna na escada; inspecionar escadas periodicamente; observar condições de piso.

8. Manusear firmemente equipamentos, ferramentas.

9. Usar EPI. 10. Manter distâncias de segurança; usar

EPI.

Proteção 1. - 2. Kit de segurança – estações,

ambientes com iluminação natural ou artificial.

3. Kit de segurança – estações. 4. Creme protetor solar e recipiente para

transporte de água potável. 5. Kit de segurança – estações. 6 -. 7. Kit de escalada para subtransmissão –

estações 8. Utilizar carretilha com corda isolante;

sacola para içamento de materiais, ganchos com trava de segurança e verificar os nós.

9.Kit de segurança – estações, luva nitrílica.

10. Kit de segurança – estações.

MPT’s e IT’s relacionados IT-GRL-007 - Planejar e finalizar atividades: base e campo. IT-GRL-002 – Estacionar veiculo e sinalizar via e/ou local de trabalho. IT-GRL-004 - Realizar análise preliminar de perigos. IT-GRL-005 - Posicionar escadas e/ou cesta aérea. IT-TED-031 - Sinalizar local de trabalho em estações. IT-TED-022 - Realizar aterramento temporário em estações. IT-TED-051 – Manutenção em disjuntor a sopro magnético até 40 kv. IT-TED-052 - Manutenção em disjuntor a vácuo ou SF-6 até 40 kv. IT-TED-057 - Manutenção em disjuntor de Cabine Unitária não extraível (Doghouse).

2 de 2

MPT-TED-008 Manutenção em disjuntor até 40 kV

IT-TED-002 - Manutenção em disjuntor a óleo até 40 kv.

Passos da tarefa

1. Planejar tarefa na base, proceder conforme IT-GRL-007.

2. Dirigir-se ao local de trabalho, proceder conforme IT-GRL-002.

3. Planejar tarefa em campo e preencher planilha de APR, proceder conforme IT-GRL-007 e IT-GRL-004.

4. Comunicar-se com o Centro de Operações do Sistema (COS) e solicitar equipamento conforme Pedido de Impedimento do Equipamento (PIE).

5. Manobrar equipamentos energizados, proceder conforme MPT-TOP especifica.

6. Conferir manobra com a equipe conforme PIE.

7. Comunicar-se com o Centro de Operações do Sistema (COS) e anotar o numero da Ordem de Impedimento de Equipamento (OIE).

8. Sinalizar local de trabalho, proceder conforme IT-TED-031.

9. Realizar aterramento temporário, proceder conforme IT-TED-022.

NOTA: Para cabine e cubículos unitários.

10. Posicionar escadas conforme IT-GRL-005.

NOTA: Para cabine e cubículos unitários.

11. Realizar ensaios elétricos, testes funcionais e manutenção, proceder conforme Critério de Manutenção ID – 7.003 e Instrução de Trabalho do Equipamento.

U Verificar o estado de mola descarregada, chaves de alimentação CA/CC e a despressurizacão de sistemas hidráulico ou pneumático.

12. Nos equipamentos que possuem óleo mineral isolante e/ou similares, manusear de acordo com o Sistema de Gestão Ambiental.

U Atentar para superfícies escorregadias e movimentação durante as atividades.

13. Remover escadas conforme IT-GRL-005.

NOTA: Para cabine e cubículos unitários.

14. Remover aterramento temporário, proceder conforme IT-TED-022.

NOTA: Para cabine e cubículos unitários.

15. Remover sinalização do local de trabalho, proceder conforme IT-TED-031.

16. Solicitar ao Centro de Operações do Sistema (COS) a retirada da OIE.

17. Efetuar manobra de restabelecimento dos equipamentos do sistema, proceder conforme MPT-TOP especifica.

18. Finalizar tarefa em campo, proceder conforme IT-GRL-007.

Referências técnicas Manual do fabricante

Manual de EPI e EPC

Manual de equipamentos e ferramentas

NR-10 - Norma regulamentadora de segurança em instalações e serviços de eletricidade

ELPSCO003- Controle de Acesso a Estações

NST-5.00 - Segurança do trabalho em estações

ID-7.003 - Critérios de manutenção preventiva de equipamentos e instalações de estações.

MPT-TLA-005 Substituir isoladores e ferragens em linha de subtransmissão aérea de 88/138 kV desenergizada

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

Substituir isoladores e ferragens em linha de subtransmissão aérea de 88/138kV desenergizada

MPT-TLA 005

Aprovado por Gerente da Engenharia da Subtransmissão – Julio Cesar Lopes Gerente de Segurança do Trabalho – Carlos Prestes

02/07/2007 Versão 01

Objetivos Padronizar os procedimentos de segurança para executar substituição de isoladores e ferragens em linha de subtransmissão aérea de 88/138 kV desenergizada.

Equipe

... Pré-requisitos Curso de NR-10 - Segurança em instalações e serviços de eletricidade Curso de construção ou manutenção de LTA 88/138 kV.

Equipamentos, ferramentas e materiais Catraca de alavanca, esticador de cabo, jugos, alça de aço, carretilha de serviço, lona, sacola, isoladores, moitão, ferragens e ferramentas manuais

EPI e EPC Kit de segurança - LTA, kit de escalada para LTA, kit de sinalização, conjunto de aterramento temporário.

Riscos 1. Ergonômico 2. Lesão dos membros

inferiores 3. Lesão dos membros

superiores. 4. Radiação não ionizante. 5. Choque elétrico. 6. Queimadura por arco voltaico 7. explosão 8. Impacto, batida contra e/ou

escoriações. 9. Ataque de cães, animais

peçonhentos ou picadas de insetos.

10. Queda do eletricista 11. Queda de equipamentos,

ferramentas e/ou materiais.

Medidas de controle 1. Manter postura ergonômica correta 2. Observar condições do piso,

estrutura metálica, escada e iluminação.

3. Atentar para o posicionamento das mãos, para as condições de conservação das estruturas e para a movimentação de mecanismos.

4. Aplicar creme protetor solar e repor líquidos.

5. Manter distancias de segurança. 6. Usar EPI e EPC; solicitar bloqueio de

religamento automático da linha; manter distância de segurança.

7. Verificar visualmente as dependências atentando para a presença de fumaça, ruídos ou anomalias aparentes e comunicar o COS/COD.

8. Usar EPI 9. Observar presença de animais soltos

nas proximidades; observar presença de insetos e animais peçonhentos; inspecionar suporte e ambiente; usar EPI

10. Usar método e kit de escalada para LTA

11. Usar EPI; usar sacola e carretilha para içamento e descida de materiais; manter-se afastado da área de possível queda de materiais.

Proteção 1. – 2. Kit de segurança -

LTA, ambiente com iluminação natural ou artificial.

3. Kit de segurança - LTA

4. Creme protetor solar e recipiente para transporte de água potável.

5. Kit de segurança - LTA

6. Kit de segurança - LTA

7. - 8. Kit de segurança -

LTA 9. Kit de segurança -

LTA 10. Kit de segurança -

LTA; kit de escalada para - LTA.

11. Kit de segurança - LTA; sacola para içamento de materiais; carretilha de serviço.

2 de 3

MPT-TLA- 005 Substituir isoladores e ferragens em linha de subtransmissão aérea de 88/138 kV desenergizada

MPT’s e IT’s relacionadas IT-GRL-007 Planejar e finalizar as atividades: Base e Campo. IT-GRL-002 Estacionar veículo e sinalizar via e/ou local de trabalho. IT-GRL-004 Realizar análise preliminar de perigos IT-TLA-002 Instalar aterramento temporário em LTA’s de 88/138 kV com até 2,99 m de distância entre

linhas. IT-TLA-004 Instalar aterramento temporário em LTA’s de 88/138 kV com distância a partir de 3 m entre

linhas. IT-TLA-003 Desinstalar aterramento temporário em LTA’s de 88/138 kV com até 2,99 m de distância entre

linhas. IT-TLA-005 Desinstalar aterramento temporário em LTA’s de 88/138 kV com distância a partir de 3 m entre

linhas. IT-TLA-015 Substituição de isoladores e ferragens (cadeia de tensão simples) em LTA's 88/138kV

desenergizada IT-TLA-016 Substituição de isoladores e ferragens (cadeia de tensão simples) cabo duplo em LTA's

88/138kV desenergizada IT-TLA-017 Substituição de isoladores e ferragens (cadeia de tensão dupla) em LTA's 88/138kV

desenergizada IT-TLA-018 Substituição de isoladores e ferragens (cadeia de suspensão em I) pesada em LTA`s 138kV

desenergizada IT-TLA-019 Substituição de isoladores em suspensão em V em LTA`s 88/138kV desenergizada IT-TLA-006 Escalar suportes metálicos em LTA’s 88/138kV. IT-TLA-012 Sinalização do suporte de trabalho: linha desenergizada 88/138 kV

Observação

Passos gerais 1. Planejar tarefa na base conforme IT-GRL-007.

2. Estacionar veículo e sinalizar via e/ou local de trabalho conforme IT-GRL-002

3. Comunicar o COS informando os dados do documento referente ao trabalho a ser realizado e aguardar o número de OIE e TLE.

4. Planejar tarefa em campo conforme IT-GRL-007.

Passos da tarefa 1. Instalar aterramento temporário nos suportes adjacentes ao suporte da execução das atividades

conforme IT-TLA-002 ou IT-TLA-004.

2. Preparar e posicionar os materiais e equipamentos do suporte.

3. Escalar o suporte conforme IT-TLA-006.

4. Sinalizar o suporte de trabalho conforme IT-TLA-012.

5. Instalar a carretilha de serviço.

6. Içar a sacola com ferramentas manuais.

7. Içar equipamento para transferência dos esforços da cadeia de isoladores a ser substituída.

8. Instalar o equipamento para a substituição de isoladores e/ou ferragens.

9. Fixar a cadeia de isoladores a ser substituída na carretilha de serviços, e na outra ponta, fixar a cadeia de isoladores a ser instalada.

10. Transferir os esforços do cabo condutor para o equipamento instalado e desengatar a cadeia de isoladores a ser substituída.

3 de 3

MPT-TLA- 005 Substituir isoladores e ferragens em linha de subtransmissão aérea de 88/138 kV desenergizada

U Antes de desengatar a cadeia de isoladores, solicitar que a equipe de solo firme a carretilha de serviços a fim de evitar uma queda brusca da cadeia de isoladores.

U No caso de necessidade de substituição de ferragens do cabo condutor, içar as ferragens em sacola apropriada, e solicitar à equipe de solo que permaneça fora da área de possível queda de materiais.

11. Içar a cadeia de isoladores a ser instalada, e ao mesmo tempo descer a cadeia de isoladores a ser substituída.

12. Engatar a cadeia de isoladores a ser instalada e travar utilizando as cupilhas.

13. Tranferir os esforços do cabo condutor para a cadeia de isoladores instalada.

14. Fixar o equipamento na carretilha de serviço.

15. Desinstalar o equipamento utilizado para transferência de esforços do cabo condutor.

16. NOTA: Em caso de substituição de mais de uma cadeia de isoladores, repetir os passos de 8 a 16 para as fases subseqüentes.

17. Descer os equipamentos e ferramentas através da carretilha de serviço.

18. Retirar a sinalização do suporte de trabalho conforme IT-TLA-012.

19. Descer do suporte conforme IT-TLA-006.

20. Desinstalar aterramento temporário conforme IT-TLA-003 ou IT-TLA-005

21. Recolher todos os EPI’s, EPC’s e a lona para o veículo de manutenção.

22. Finalizar a atividade conforme IT-GRL-007.

23. Retirar a sinalização da via e/ou local de trabalho conforme IT-GRL-002.

24. Retornar à base ou prosseguir com tarefas subseqüentes atendendo ao Código de Trânsito Brasileiro.

Referências técnicas Manual de EPI e EPC

Manual de equipamentos e ferramentas

Apostila de treinamento do curso de manutenção de LTA’s

NR-10 - Norma regulamentadora de segurança em instalações e serviços de eletricidade

NST-07:00 - Segurança do trabalho em linhas de transmissão aérea

ELPSCO003- Controle de Acesso a Estações

MPT-TLA 012 Instalação/substituição de esferas em LTA de 88/138 kV

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

Instalação/substituição de esferas em LTA's 88/138kV MPT-TLA

012 Aprovado por Gerente da Engenharia da Subtransmissão – Julio Cesar Lopes

Gerente de Segurança do Trabalho – Carlos Prestes 02/07/2007 Versão 01

Objetivos Padronizar os procedimentos de segurança para executar instalação / substituição de esferas em LTAs de 88/138 kV.

Equipe

... Pré-requisitos Em linhas energizadas Curso de Manutenção em LTA energizada de 88/138kV ou (3 pessoas) Curso de NR-10 - Segurança em instalações e serviços de eletricidade. Em linhas desenergizadas Curso de NR-10 - Segurança em instalações e serviços de eletricidade. Curso de construção ou manutenção de LTA 88/138 kV.

Equipamentos, ferramentas e materiais Carretilha de serviço, lona, sacola, bastões isolantes, ferramentas de fixação ao bastão isolante. Em linhas energizadas Detectores de ausência de tensão, bastões isolantes, termo-higrômetro, selas de fixação, pano siliconizado, flanela.

EPI e EPC Kit básico de segurança para linhas, cinturão de segurança tipo pára-quedista, trava quedas, talabarte para posicionamento, talabarte tipo Y, mosquetões tripla trava. Corda linha de vida, laços de amarração, mosquetões, freio Indy ou ABS, polia para salvamento, alça para ancoragem, bandeirolas, cones, fitas.

Riscos 1. Ergonômico 2. Impacto / batida contra /

escoriações 3. Queda de materiais 4. Choque elétrico 5. Arco voltaico 6. Queda do eletricista 7. Animais peçonhentos 8. Radiação ultravioleta

Medidas de controle 1. Postura ergonômica correta e

reposição de líquidos. 2. Utilizar EPI adequado, escalar

atenta e calmamente. 3. Utilizar EPI adequado, manter-

se afastado da área de possível projeção de materiais.

4. Utilizar EPI e EPC adequados, solicitar bloqueio de religamento automático, manter distância de segurança.

5. Idem anterior. 6. Utilizar método e

equipamentos de escalada para trabalhos em linhas de sub-transmissão.

7. Inspecionar adequadamente o suporte utilizando-se dos métodos adquiridos em treinamento.

8. Diminuir o tempo de exposição ao sol, receber água.

Proteção 1. -- 2. Kit básico de segurança para

linhas. 3. Kit básico de segurança para

linhas. 4. Kit básico de segurança para

linhas. 5. Kit básico de segurança para

linhas. 6. Kit básico de segurança para

linhas, cinturão tipo pára-quedista, trava-quedas, talabarte para posicionamento, talabarte tipo Y, mosquetões tripla trava, sistema de escalada e resgate padrão Eletropaulo.

7. Kit básico de segurança para linhas, polaina de couro.

8. Aplicar protetor solar sobre a pele.

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MPT-TLA 012 Instalação/substituição de esferas em LTA de 88/138 kV

MPT´s e IT´s relacionadas IT-GRL-007 Planejar e finalizar as atividades: Base e Campo. IT-GRL-002 Estacionar veículo e sinalizar via e/ou local de trabalho. IT-TLA-002 Instalar aterramento temporário em LTA’s de 88/138 kV com até 2,99 m de distância entre linhas. IT-TLA-004 Instalar aterramento temporário em LTA’s de 88/138 kV com distância a partir de 3 m entre linhas. IT-TLA-003 Desinstalar aterramento temporário em LTA’s de 88/138 kV com até 2,99 m de distância entre linhas. IT-TLA-005 Desinstalar aterramento temporário em LTA’s de 88/138 kV com distância a partir de 3 m entre linhas. IT-TLA-006 Escalar suportes metálicos em LTA’s 88/138kV. IT-TLA-012 Sinalização do suporte de trabalho: linha desenergizada 88/138 kV. IT-TLA-032 Instalação/substituição de esferas em LTA's 88/138 kV desenergizada. IT-TLA-033 Instalação/substituição de esferas em LTA's 88/138 kV energizada.

Observação

Passos gerais 1. Planejar tarefa na base, proceder conforme IT-GRL-007.

2. Estacionar veículo e sinalizar via e/ou local de trabalho, proceder conforme IT-GRL-002

3. Comunicar o COS informando os dados do documento referente ao trabalho a ser realizado e aguardar o número de OIE e/ou TLE.

4. Planejar tarefa em campo, proceder conforme IT-GRL-007.

Passos da tarefa - Linhas desenergizadas 1. Instalar aterramento temporário nos suportes adjacentes ao suporte da execução das atividades,

proceder conforme IT-TLA-002 ou IT-TLA-004.

2. Preparar e posicionar os materiais e equipamentos.

3. Escalar o suporte, proceder conforme IT-TLA-006, levando consigo a carretilha.

4. Sinalizar o suporte de trabalho, proceder conforme IT-TLA-012.

5. Instalar/substituir a(s) esfera(s) de sinalização, proceder conforme IT-TLA-032.

U Atentar para as distâncias de segurança durante toda a atividade de substituição/instalação das esfera(s) de sinalização.

6. Retirar sinalização do suporte de trabalho, proceder conforme IT-TLA-012.

7. Realizar a descida do suporte, proceder conforme IT-TLA-006, trazendo consigo a carretilha.

8. Desistalar aterramento nos suportes adjacentes ao suporte da execução das atividades, proceder conforme IT- TLA-003 ou IT-TLA-005.

9. Finalizar a tarefa em campo, proceder conforme IT-GRL-007.

Passos da tarefa - Linhas energizadas 1. Preparar e posicionar os materiais e equipamentos de linha viva.

U Utilizar o termo-higrômetro na base do suporte, e somente realizar o serviço, caso a umidade relativa do ar, não ultrapasse a 75%.

U Avaliar em conjunto as condições meteorológicas, instabilidade do clima, quanto à formação de chuvas, ventos excessivos, realizando o serviço em linha viva, se o tempo e as condições climáticas estejam favoráveis e seguras.

2. Escalar o suporte, proceder conforme IT-TLA-006, levando consigo a carretilha.

U Em linhas onde as distâncias de segurança entre as fases das linhas opostas, sejam reduzidas como no caso de torre tipo P7, J3, etc, o segundo eletricista só poderá escalar o suporte após o afastamento dos cabos condutores ou jampes.

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MPT-TLA 012 Instalação/substituição de esferas em LTA de 88/138 kV

3. Instalar detector de ausência de tensão nas fases inferiores da linha.

U Em linhas onde as distâncias de segurança entre as fases das linhas opostas, sejam reduzidas como no caso de torre tipo P7, J3, etc, afastar os cabos condutores ou jampes, conforme procedimento em treinamento, nunca subindo para uma fase acima sem o afastamento dos condutores ou jampes.

U Atentar a distância de segurança durante o processo de instalação dos detectores de ausência de tensão nos pontos energizados das linhas.

4. Instalar/substituir a(s) esfera(s) de sinalização, proceder conforme IT-TLA-033.

5. Descer do suporte, posicionando-se abaixo da fase inferior, proceder conforme IT-TLA-006, trazendo consigo a carretilha.

6. Retirar detectores de ausência de tensão instalados para execução da atividade.

7. Descer do suporte, proceder conforme IT-TLA-006, trazendo consigo a carretilha.

8. Finalizar a tarefa em campo, proceder conforme IT-GRL-007.

Referências técnicas Manual de EPI e EPC

Manual de equipamentos e ferramentas

Apostila de treinamento do curso de manutenção de LTA’s

NR-10 - Norma regulamentadora de segurança em instalações e serviços de eletricidade

ELPSCO003- Controle de Acesso a Estações

NST-07:00 - Segurança do trabalho em linhas de transmissão aérea

MPT-TOP-017 Bloquear ou colocar em serviço o Relé de Religamento Automático em Circuitos de Distribuição

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

Bloqueio do Relé de Religamento Automático em circuitos de distribuição

MPT-TOP 017

Aprovado por: Gerente da Engenharia da Subtransmissão – Julio César Lopes Gerente de Segurança do Trabalho - Carlos Prestes

15/08/2007 Versão 01

Objetivos Bloquear ou colocar em serviço o Relé de Religamento Automático em Circuitos de Distribuição.

Equipe

Pré-requisitos Curso de NR-10 - Segurança em instalações e serviços de eletricidade Curso de operação de Estações (no mínimo 01 integrante da equipe)

Equipamentos, ferramentas e materiais: Rádio ou telefone, diagrama unifilar da estação.

EPI e EPC Kit básico de segurança para estações, kit de sinalização.

Riscos 1. Ergonômico. 2. Lesão nos membros

inferiores 3. Lesão nos membros

superiores 4. Radiação não ionizante. 5. Choque elétrico 6. Explosão.

Medidas de controle 1. Manter postura ergonômica 2. Observar condições de piso,

estrutura metálica, escadas e iluminação.

3. Atentar para posicionamento das mãos; atentar para condições de conservação das estruturas, atentar para movimentação de mecanismos.

4. Aplicar creme protetor solar e repor líquidos

5. Manter distâncias de segurança.

6. Verificar visualmente as dependências atentando para presença de fumaça, ruídos ou anomalias aparentes e comunicar o COS/COD.

Proteção 1. - 2. Kit de segurança – estações 3. Kit de segurança – estações 4. Creme protetor solar e recipiente

para transporte de água potável. 5. Kit de segurança – estações. 6. -

MPT’s e IT’s relacionados IT-TOP-001 - Verificações das condições operativas das estações IT-GRL-002 - Estacionar veículo e sinalizar via e/ou local de trabalho IT-GRL-004 - Realizar análise preliminar de riscos IT-GRL-007 - Planejar e finalizar atividades: base e campo

Passos da tarefa 1. Planejar a tarefa na base e preparar os recursos necessários: proceder conforme IT-GRL-007;

2. Dirigir-se ao local de trabalho: proceder conforme IT-GRL-002;

3. Comunicar o Centro de Operação da Distribuição (COD).

4. Planejar a tarefa em campo e preencher a planilha de APR: proceder conforme IT-GRL-004 e IT-GRL-007;

5. Para bloquear o relé de religamento automático, seguir passos 6 a 13 e/ou, para desbloquear o relé de religamento automático, seguir passos 14 a 22.

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MPT-TOP-017 Bloquear ou colocar em serviço o Relé de Religamento Automático em Circuitos de Distribuição

Passos da tarefa: Bloquear 6. Verificar a situação operativa da Estação Transformadora de Distribuição (ETD) proceder conforme IT-

TOP-001;

5. Comunicar o Centro de Operação da Distribuição (COD) a tarefa a ser realizada;

8. Bloquear telecomando e religamento do disjuntor do circuito de distribuição solicitado (CBTL e CBR).

NOTA: Onde o padrão de barramento for barra dupla, além de acionar a botoeira do bloqueio do RRA, deverá também bloquear no cubículo do disjuntor correspondente a chave de seleção de barras do RRA, passando a mesma para a posição BLOQUEIO se houver.

Observação: Onde não houver posição de BLOQUEIO na chave de seleção do RRA, deve-se colocar a chave na posição do cubículo referente a barra, onde não esta inserido o disjuntor do circuito.

9. Colocar em serviço o telecomando (CBTL) do disjuntor do circuito de distribuição solicitado.

10. Comunicar o Centro de Operação da Distribuição (COD).

11. Colocar nº de TLE (Trabalho em Linha Energizada): em conjunto com o Centro de Operação da Distribuição (COD), em formulário próprio, preencher os dados na TLE do disjuntor do circuito solicitado.

NOTA: preencher formulário totalmente em letra de forma e colocar no painel sinótico da ETD, junto ao comando elétrico do disjuntor solicitado.

12. Finalizar tarefa em campo: proceder conforme IT-GRL-007.

13. Retornar a base ou prosseguir com tarefas subseqüentes: proceder conforme IT-GRL-002.

Passos da tarefa: Colocar em serviço 14. Verificar a situação operativa da Estação Transformadora de Distribuição (ETD) proceder conforme IT-

TOP-001;

15. Comunicar o Centro de Operação da Distribuição (COD) a tarefa a ser realizada.

16. Retirar TLE: em conjunto com o Centro de Operação da Distribuição (COD) em formulário próprio, solicitar retirada da TLE do disjuntor do circuito solicitado.

NOTA: preencher formulário totalmente em letra de forma.

17. Bloquear o telecomando e colocar o religamento em serviço do disjuntor do circuito de distribuição solicitado (CBTL e CBR).

NOTA: Onde o padrão de barramento for barra dupla, além de acionar a botoeira de serviço do RRA, deverá também passar a chave de seleção de barras do RRA no cubículo do disjuntor correspondente, para a posição SERVIÇO se houver.

Observação: Onde não houver posição de BLOQUEIO na chave de seleção do RRA, deve-se colocar a chave na posição do cubículo referente à barra, onde está inserido o disjuntor do circuito.

18. Colocar em serviço o telecomando (CBTL).

20. Comunicar o Centro de Operação da Distribuição (COD) a tarefa realizada

21. Verificar se há alarmes/anomalias nos equipamentos da ETD.

NOTA: quando não for possível normalizar os alarmes, informar o Centro de Operação do Sistema (COS) para manobras de emergência e/ou acionar turmas de manutenção.

22. Finalizar a tarefa em campo conforme IT-GRL-007.

23. Retornar à base ou prosseguir com tarefas subseqüentes: proceder conforme IT-GRL-002.

Referências técnicas MPT - Manuais de Procedimentos de Trabalho

Manual de EPI e EPC

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MPT-TOP-017 Bloquear ou colocar em serviço o Relé de Religamento Automático em Circuitos de Distribuição

Manual de equipamentos e ferramentas

NR-10 - Norma regulamentadora de segurança em instalações e serviços de eletricidade

ELPSCO003 – Controle de acesso a estações

NT- 5.002 – Relatório de ocorrência na ETD Ibirapuera

NST-5.00 - Segurança do trabalho em estações

Apostila - Operações de estações versão 2003

MPT-TPR-100 Serviços em Transformador de Corrente/Potencial

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

Serviços em transformador de corrente/potencial MPT-TPR

100 Aprovado por: Gerente de Engenharia de Subtransmissão, Proteção e

Automação - Sergio L. Basso Gerente de Segurança do Trabalho - Carlos Prestes

25/09/2007 Versão 01

Objetivos

Realizar ensaios elétricos, levantamento de dados, comissionamento ou alteração de ligações em transformador de corrente (TC) e/ou transformador de potencial (TP) de 3,8/138 kV.

Equipe

Pré-requisitos

Curso de NR-10 - Segurança em instalações e serviços de eletricidade Curso de manutenção dos sistemas de proteção, supervisão, controle e medição Curso de Trabalho e Resgate em altura para Subestações

Equipamentos, ferramentas e materiais

Maleta de ferramentas padrão, unidade de calibração de relés (monofásica ou trifásica), medidor de resistência de isolação, amperímetro, voltímetro, multímetro, cabos de conexões auxiliares, variador de tensão, polarímetro, ponte de resistência, TC padrão, autotransformador, mesa portátil, cadeira, formulário especifico, toalha reciclável, ecothiner.

EPI e EPC Kit de segurança – estações. Kit básico de sinalização. Kit de escalada para subtransmissão – estações. Luva nitrilica (**) Máscara semi-facial (**) (*) Uso específico no passo da atividade (**) Uso sob avaliação da APR

Riscos 1. Ergonômico. 2. Lesão nos membros

inferiores. 3. Lesão nos membros

superiores. 4. Radiação não ionizante. 5. Choque elétrico. 6. Explosão. 7. Químicos (poeira)**. 8. Queda do eletricista. 9. Queda de equipamentos, ferramentas, materiais.

Medidas de controle 1. Manter postura ergonômica. 2. Observar condições de piso, estrutura

metálica, escadas e iluminação. 3. Atentar para o posicionamento das mãos,

para as condições de conservação das estruturas e para a movimentação de mecanismos.

4. Aplicar creme protetor solar e repor líquidos.

5. Manter distâncias de segurança. 6. Verificar visualmente as dependências

atentando para presença de fumaça, ruídos, ou anomalias aparentes e comunicar o COS/COD.

7. Efetuar inspeção e higienização do local de trabalho.

8. Amarrar escada no poste/estrutura; ancorar-se à escada; cruzar perna na escada; inspecionar escadas periodicamente; observar condições de piso, escadas.

9. Manusear firmemente equipamentos, ferramentas e materiais; usar sacola e carretilha para içamento e descida de materiais, ferramentas e equipamentos.

Proteção 1. - 2. Kit de segurança –

estações ambientes com iluminação natural ou artificial.

3. Kit de segurança – estações

4. Creme protetor solar e recipiente para transporte de água potável.

5. Kit de segurança – estações.

6. - 7. Máscara semi-facial e

luva nitrilica. 8. Kit de escalada para

subtransmissão – estações.

9. Carretilha com corda isolante; sacola para içamento de materiais.

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MPT-TPR-100 Serviços em Transformador de Corrente/Potencial

MPT’s e IT’s relacionados IT-GRL-007 - Planejar e finalizar atividades: base e campo IT-GRL-004 - Realizar análise preliminar de riscos IT-GRL-002 - Estacionar veículo e sinalizar via e/ou local de trabalho IT-GRL-005 - Inspecionar, armazenar e utilizar escada IT-GRL-002 - Estacionar veículo e sinalizar via e/ou local de trabalho IT-TED-022 - Realizar Aterramento Temporário IT-TPR-101 - Serviços em TC/TP de proteção e medição

Observações

Este MPT substitui e cancela o MPT-TPR-103, 16/05/06, versão 01.

Passos da tarefa

1. Planejar tarefa na base e preparar recursos necessários: proceder conforme IT-GRL-007.

2. Dirigir-se ao local de trabalho, proceder conforme IT-GRL-002.

3. Planejar tarefa em campo e preencher planilha de APR, proceder conforme IT-GRL-007 e IT-GRL-004.

4. Comunicar-se com o Centro de Operação do Sistema – COS e solicitar equipamento conforme Pedido de Impedimento de Equipamento (PIE) ou de Informação de Serviço (ISR).

5. Manobrar equipamentos energizados, se necessário, consultar MPT’s específicos de operação do equipamento a ser manobrado (MPT-TOP).

6. Conferir manobra com a equipe conforme PIE ou ISR.

U Todo equipamento que possa energizar um TC ou TP deve estar desligado e bloqueado elétrica e mecanicamente.

7. Solicitar ao Centro de Operação do Sistema – COS a emissão de Ordem de Impedimento de Equipamento (OIE) ou o inicio da ISR.

8. Sinalizar local de trabalho, proceder conforme IT-GRL-002.

9. Realizar aterramento temporário, proceder conforme IT-TED-022.

10. Posicionar e amarrar escada, quando necessário, proceder conforme IT-GRL-005.

11. Preparar local de trabalho: instalar de forma segura os equipamentos, instrumentos, materiais e ferramentas necessários para a execução da atividade, seguindo normas do Sistema de Gestão Ambiental e Segurança e Saúde Ocupacional (SSMA).

12. Realizar ensaios elétricos, levantamento de dados, comissionamento ou alteração de ligações em transformador de corrente (TC) e/ou transformador de potencial (TP) de (3,8/138 kV) conforme Critério de Manutenção ND 3.004 e Instrução de Trabalho do Equipamento.

Nota1: Assegurar que TC’s não fiquem com os secundários abertos e sejam ligados corretamente (tipo de fechamento, polaridade e relação).

Nota2: Assegurar que TP’s não fiquem com os secundários curto-circuitados e sejam ligados corretamente (tipo de fechamento, polaridade e relação).

U Quando da execução dos ensaios, onde houver a necessidade da retirada do aterramento temporário, considerar esta atividade como trabalho em Linha Viva;

13. Desmontar local de trabalho: desinstalar de forma segura os equipamentos, instrumentos, materiais e ferramentas utilizados na execução da atividade, seguindo normas do Sistema de Gestão Ambiental e Segurança e Saúde Ocupacional (SSMA).

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MPT-TPR-100 Serviços em Transformador de Corrente/Potencial

14. Remover escadas, proceder conforme IT-GRL-005.

15. Remover aterramento temporário, proceder conforme IT-TED-022.

16. Remover sinalização do local de trabalho, proceder conforme IT-GRL-002.

17. Solicitar ao Centro de Operações do Sistema (COS) a retirada da OIE ou fim da ISR.

18. Efetuar manobra de restabelecimento dos equipamentos do sistema, se necessário, consultar MPT’s específicos de operação do equipamento a ser manobrado (MPT-TOP).

19. Finalizar tarefa em campo, proceder conforme IT-GRL-007.

20. Retornar à base atendendo o IT-GRL-002 ou prosseguir com tarefas subseqüentes.

Referências técnicas ELP-SCO-003 - Ingresso em estações

Manual de EPI e EPC

Manual de equipamentos e ferramentas

MPT - Manuais de procedimentos de trabalho

ND-3.004 - Critérios de manutenção de sistemas de proteção de subestações

NR-10 - Norma regulamentadora de segurança em instalações e serviços de eletricidade

NST-5.00 - Segurança do trabalho em estações

Instrução de Trabalho do Equipamento

Manual do Fabricante

MPT-TPR-300 Calibração, Aferição, Medição ou Parametrização de Sistemas de Proteção, Controle e Medição

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

Calibração, Aferição, Medição ou Parametrização de Sistemas de Proteção, Controle e Medição

MPT-TPR 300

Aprovado por: Gerente de Engenharia de Subtransmissão, Proteção e Automação - Sergio L. Basso Gerente de Segurança do Trabalho - Carlos Prestes

25/09/2007 Versão 02

Objetivos Calibração, Aferição, Medição ou Parametrização de Sistemas de Proteção, Controle e Medição.

Equipe

Pré-requisitos Curso de NR-10 - Segurança em instalações e serviços de eletricidade Curso de manutenção dos sistemas de proteção, supervisão, controle e medição.

Equipamentos, ferramentas e materiais. Formulário especifico, maleta de ferramentas padrão, unidade de calibração de relés (monofásica ou trifásica), medidor de resistência de isolação, amperímetro, voltímetro, multímetro, diodo retificador de potência, caixa de carga, notebook, cronômetro, defasador de ângulo, gerador de freqüência, cabos de conexões auxiliares, limpa vidros, limpa contato, graxa de silicone, borracha não abrasiva, grafite em spray, toalha reciclável, mesa portátil, cadeira.

EPI e EPC Kit de segurança – estações. Luva de borracha classe 00 com cobertura(*) Luva nitrilica (**) Máscara semi-facial (**) (*) Uso especifico no passo da atividade na retirada e inserção do relé (IT-TPR-302) (**) Uso sob avaliação da APR

Riscos 1. Ergonômico 2. Lesão nos membros

inferiores 3. Lesão nos membros

superiores 4. Radiação não ionizante 5. Choque elétrico 6. Explosão 7. Químicos (poeira)** 8. Queimadura por arco

voltaico

Medidas de controle 1. Manter postura ergonômica. 2 Observar condições de piso,

estrutura metálica, escadas e iluminação.

3 Atentar para o posicionamento das mãos, para as condições de conservação das estruturas e para a movimentação de mecanismos.

4. Aplicar creme protetor solar e repor líquidos. 5. Manter distâncias de segurança. 6. Verificar visualmente as dependências atentando para presença de fumaça, ruídos ou anomalias aparentes e comunicar o COS/COD. 7. Efetuar inspeção e higienização do local de trabalho. 8. Utilizar procedimento de abertura e fechamento dos links ou retirada e inserção de pente de conexão

Proteção 1. - 2. Kit de segurança – estações,

ambientes com iluminação natural ou artificial.

3. Kit de segurança – estações. 4. Creme protetor solar e

recipiente para transporte de água potável.

5. Kit de segurança – estações. 6. - 7. Máscara semi-facial e luva

nitrilica. 8. Luva de borracha classe 00

com cobertura.

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MPT-TPR-300 Calibração, Aferição, Medição ou Parametrização de Sistemas de Proteção, Controle e Medição

MPT’s e IT’s relacionados IT-GRL-007 - Planejar e finalizar atividades: base e campo IT-GRL-004 - Realizar análise preliminar de perigos IT-GRL-002 - Estacionar veículo e sinalizar via e/ou local de trabalho IT-TPR-301 - Execução de medição para análise do sist/eqto em Circuitos, BCA’s, TR’s, Disj. de 88-138kV, LT’s de 88-138kV IT-TPR-302 - Calibração e regraduação em relés de proteção. IT-TPR-303 - Aferição em instrumentos de medição. IT-TPR-304 - Extrair oscilografia para análise de equipamentos e do sistema elétrico. IT-TPR-305 - Parametrização de relés digitais. IT-TPR-306 - Aferição em instrumentos de medição (Transdutores).

Observações:

Este MPT substitui e cancela os MPT’s: MPT-TPR-102, 16/05/06, versão 02; MPT-TPR-105, 16/05/06, versão 01; MPT-TPR-106, 16/05/06, versão 01.

Passos da tarefa

1. Planejar tarefa na base e preparar recursos necessários, proceder conforme IT-GRL-007.

2. Dirigir-se ao local de trabalho, proceder conforme IT-GRL-002.

3. Planejar tarefa em campo e preencher planilha de APR, proceder conforme IT-GRL-007 e IT-GRL-004.

4. Comunicar-se com o Centro de Operação do Sistema – COS e solicitar equipamento conforme Pedido de Impedimento de Equipamento (PIE) ou de Informação de Serviço (ISR).

5. Manobrar equipamentos energizados, se necessário, consultar MPT’s específicos de operação do equipamento a ser manobrado (MPT-TOP).

6. Conferir manobra com a equipe conforme PIE ou ISR.

U Todo equipamento que possa energizar o sistema onde será realizada a tarefa, deve estar desligado e bloqueado elétrica e mecanicamente.

7. Solicitar ao Centro de Operação do Sistema – COS a emissão de Ordem de Impedimento de Equipamento (OIE) ou o inicio da ISR.

8. Sinalizar local de trabalho, proceder conforme IT-GRL-002.

9. Preparar local de trabalho: instalar de forma segura os equipamentos, instrumentos, materiais e ferramentas necessários para a execução da atividade, seguindo normas do Sistema de Gestão Ambiental e Segurança e Saúde Ocupacional (SSMA).

10. Realizar a Calibração, Aferição, Medição e Parametrização de Sistemas de Proteção, Controle e Medição no sistema elétrico conforme Critério de Manutenção ND 3.004, Projeto específico e Instrução de Trabalho da Tarefa.

Nota1: Efetuar com cuidado a abertura e fechamento de tampas, link’s, pentes de conexão e fiações entre Instrumentos de medição e/ou Relés e o sistema de Corrente, Tensão e Tensão Contínua.

Nota2: Assegurar que não ocorra desligamento indevido do Disjuntor Fonte durante a atividade.

11. Desmontar local de trabalho: desinstalar de forma segura os equipamentos, instrumentos, materiais e ferramentas utilizados na execução da atividade, seguindo normas do Sistema de Gestão Ambiental e Segurança e Saúde Ocupacional (SSMA).

12. Remover sinalização do local de trabalho, proceder conforme IT-GRL-002.

13. Solicitar ao Centro de Operações do Sistema (COS) a retirada da OIE ou fim da ISR.

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MPT-TPR-300 Calibração, Aferição, Medição ou Parametrização de Sistemas de Proteção, Controle e Medição

14. Efetuar manobra de restabelecimento dos equipamentos do sistema, se necessário, consultar MPT’s específicos de operação do equipamento a ser manobrado (MPT-TOP).

15. Finalizar tarefa em campo, proceder conforme IT-GRL-007.

16. Retornar à base atendendo a IT-GRL-002 ou prosseguir com tarefas subseqüentes.

Referências técnicas INO-062 - Ingresso em estações

Manuais de equipamentos e relés de proteção

Manual de EPI e EPC

Manual de equipamentos e ferramentas

MPT - Manuais de procedimentos de trabalho

ND-3.004 - Critérios de manutenção de sistemas de proteção de subestações

NR-10 - Norma regulamentadora de segurança em instalações e serviços de eletricidade

NST-5.00 - Segurança do trabalho em estações

Diretoria de RH

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Treinamento OperacionalRua dos Lavapés, 463 Cambuci01519.000 São Paulo SP