anÁlise critÍca de embalagem de esterilizaÇÃo enf. ana maria f. de miranda hospital santa isabel...
TRANSCRIPT
ANÁLISE CRITÍCA ANÁLISE CRITÍCA DE EMBALAGEM DE DE EMBALAGEM DE
ESTERILIZAÇÃO ESTERILIZAÇÃO
ENF. ANA MARIA F. DE MIRANDAENF. ANA MARIA F. DE MIRANDA
HOSPITAL SANTA ISABEL - ISCMSPHOSPITAL SANTA ISABEL - ISCMSP
OBJETIVOOBJETIVO
Apresentar os Sistemas de Embalagem para esterilização de produtos para saúde, enfocando a importância da atuação do enfermeiro de CME no processo de decisão na escolha deste produto.
ANÁLISE CRÍTICAANÁLISE CRÍTICA
ANÁLISEANÁLISE
“decomposição de umtodo em suas partesconstituintes”;
“exame de cada partede um todo”
CRÍTICACRÍTICA
“arte de julgar temas,
trabalhos, produção
científica”
TOMADA DE DECISÃOTOMADA DE DECISÃO
ANÁLISE CRÍTICAANÁLISE CRÍTICA
ATITUDEATITUDE
COGNITIVOCOGNITIVO AFETIVOAFETIVO COMPORTAMENTOCOMPORTAMENTO
Sistemas de EmbalagemSistemas de Embalagem
Os Sistemas de Embalagem incluem: tecido não-tecido invólucros compostos por papel e/ou plástico contêiner
AORN/2005
Sistemas de EmbalagemSistemas de Embalagem
Finalidade• Prover uma barreira
contra a penetração de microorganismos durante o armazenamento, manuseio e transporte dos produtos estéreis.
Função• Permitir a penetração e
remoção do agente esterilizante
• Ser compatível com o processo de esterilização
• Favorecer a transferência do conteúdo com técnica asséptica
Sistemas de EmbalagemSistemas de Embalagem
• Metodologia utilizada para teste de desempenho do produto
• Norma técnica que o produto atende• Número de amostras• Número de testes realizados• Lote de referência• Lote de produção• Laboratório de teste credenciado
Sistemas de Embalagem Sistemas de Embalagem Aspectos NormativosAspectos Normativos
NBR 14990/2003 - Sistemas e materiais de embalagem para
esterilização de produtos para saúde
Parte 1: Requisitos gerais
Parte 2: Papel grau cirúrgico para fabricação de embalagens
para esterilização a vapor saturado sob pressão ou por
radiação.
Parte 3: Papel grau cirúrgico para fabricação de embalagens para
esterilização por óxido de etileno ou por radiação
Parte 4: Papel grau cirúrgico revestido com laca para fabricação de
embalagens termosseláveis para esterilização por óxido de etileno
ou por radiação.
Sistemas de Embalagem Sistemas de Embalagem Aspectos NormativosAspectos Normativos
Parte 5: Papel grau cirúrgico para embrulhar produtos para a
saúde
Parte 6: Não-tecido
Parte 7: Envelope e tubular para esterilização por óxido de
etileno
Parte 8: Envelope e tubular para esterilização por radiação
Parte 9: Envelope e tubular para esterilização por vapor
saturado
Parte 10: Contêiner reutilizável para esterilização por vapor
saturado – em andamento
TêxteisTêxteis
Aspectos NormativosAspectos NormativosNBR 12546 materiais têxteis –terminologiaNBR 13546 roupa hospitalarNBR 13917 tecido 1 e tecido 2NBR 14027 roupa hospitalar – confecção de camposimplesNBR 14028 roupa hospitalar – confecção de campoduploRecomendaçõesRecomendaçõesPerkins 1969 – algodão cru 140 fios pol2 (56 fios cm2)ANVISA – 2003 – algodão não pode ser cerzido
OS ASPECTOS NORMATIVOS OS ASPECTOS NORMATIVOS PARAPARA
NBR 14027 – roupa
hospitalar – confecção de
campo simples
NBR 14028 – roupa
hospitalar – confecção de
campo duplo
Atendem: Sistemas e materiais de
EMBALAGEMEMBALAGEM para ESTERILIZAÇÃOESTERILIZAÇÃO deprodutos para a saúde.
BFE BFE para o campo de algodão(simples e/ou duplo)
A recomendação do fabricante para o produto
O nível de aceitação e rejeição do produto compreende a inspeção visual e metrológica.
?
TECIDO TECIDO
Estrutura produzida
pelo entrelaçamento de
um conjunto de urdume
e outro conjunto de fios
de trama, formando
ângulo de (ou próximo)
á 90º.
ABNT/TB392
Sistemas de EmbalagemSistemas de Embalagem
Sistemas de EmbalagemSistemas de Embalagem
Tecido Novo Tecido Reprocessado
• Estrutura plana, flexível e porosa, constituída de véu ou manta de fibras ou filamentos,orientados direcionalmente ou ao acaso, consolidados por processo mecânico ou químico ou térmico e combinações destes.
NBR 13370
Sistemas de EmbalagemSistemas de EmbalagemNão TecidoNão Tecido
Sistemas de EmbalagemSistemas de EmbalagemNão Tecido - PolipropilenoNão Tecido - Polipropileno
Matéria PrimaMatéria Prima• Polipropileno
DesempenhoDesempenho• Leve• Pesado • Super pesado
Gramatura Gramatura
Formação da Manta• Via Seca; • Via Úmida;• Via Fundida; polímeros
produzidos por extrusão (SPUNBONDED) e por sopro (MELTBLOWN)
Consolidação da Manta (acabamento)
• Mecânico• Químico• Térmico
Nota: observar requisitos danorma técnica: resistência àtração, alongamento, rasgo.
Aspectos técnicos maleabilidade baixo nível de
desprendimento de fibras
resistência mecânica resistência a penetração
de água compatibilidade com
vários processos de esterilização
barreira microbiana
Sistemas de EmbalagemSistemas de EmbalagemNão Tecido - PolipropilenoNão Tecido - Polipropileno
NOTA: Recomenda-se barreira microbiana mínima de 80% NBR14990-6
Sistemas de EmbalagemSistemas de Embalagem
NÃO TECIDO – TYVEK®NÃO TECIDO – TYVEK®Matéria prima: polietilenoalta densidadeCaracterísticasCaracterísticasComposiçãoComposição olifina grau médicoAgrupamento das fibrasAgrupamento das fibras calor e pressãoFabricante exclusivoFabricante exclusivoDupont®Dupont®
Sistemas de EmbalagemSistemas de Embalagem
NÃO TECIDO – TYVEK®NÃO TECIDO – TYVEK®Aspectos técnicosAspectos técnicos Apresenta baixa liberação de
fibras Compatível com vários processos
de esterilização Produto reciclável Após incineração libera H2O e CO2
Não apresenta componentes que possam lixiviar nos lençois freáticos
Filme PlásticoFilme Plástico Polietileno/poliéster
Sistemas de EmbalagemSistemas de Embalagem
Papel Grau CirúrgicoPapel Grau Cirúrgico
Matéria Prima: composto
celulose alvejada
Especificações técnicasEspecificações técnicas gramatura ph conteúdo de cloretos
conteúdo de sulfatos resistência a ruptura repelência á água porosidade impressão marcas largura selagem plástico
Aspectos Técnicos• Barreira Microbiana regularidade estrutura
(espessura, porosidade, prop. mecânicas)• Selagem• Delaminação• Técnica asséptica de transferência do
conteúdo• Armazenamento
Sistemas de EmbalagemSistemas de EmbalagemPapel Grau CirúrgicoPapel Grau Cirúrgico
• Papel Grau Cirúrgico
Sistemas de EmbalagemSistemas de Embalagem
Sistemas de EmbalagemSistemas de Embalagem
Contêiner Contêiner RígidoRígido
Sistemas de EmbalagemSistemas de EmbalagemContêiner RígidoContêiner Rígido
Matéria prima• alumínio anodizado• aço inoxidável• plástico
Thermal Conductivity
Material Thermal Conductivity
BTU/hr
ft FAluminum Alloy 3003, rolled * 90.0Stainless steel type 304 * 10.0RadelR Resin ** 2.4
______________________________
* Data obtained from CRC Handbook of Chemistry and Physics 55Th Edition 1974-197
** Data obtained from Westlake Plastics Company
Sistemas de EmbalagemSistemas de EmbalagemContêiner RígidoContêiner Rígido
Características do filtro
microbiano• reusável• uso único • incorporado à tampa• válvula
Indicação de uso• ciclo flash: pré-vácuo• vapor: pré-vácuo
gravitacional• óxido de etileno• plasma de peróxido de
hidrogênio
Sistemas de EmbalagemSistemas de EmbalagemContêiner RígidoContêiner Rígido
Aspectos técnicos
• Favorece a organização dos instrumentais
• Proteção efetiva durante o transporte
Sistemas de EmbalagemSistemas de EmbalagemContêiner RígidoContêiner Rígido
Aspectos técnicos• possibilita a codificação das
caixas cirúrgicas• diminui o tempo de
processamento
• facilita o controle (SO e CME)
Sistemas de EmbalagemSistemas de EmbalagemContêiner RígidoContêiner Rígido
Aspectos técnicos• racionaliza o espaço na
área de estocagem
• favorece homogeneidade da carga e secagem
ConclusãoConclusão
Nos dias de hoje faz-se necessário reconhecer que a CME é um sistema complexo de produção, que apresenta um grande número de insumos customizados e diversificados para atender a diferentes clientes.
O enfermeiro que atua nesta Unidade precisa desenvolver uma atitude empreendedora e um comportamento pró-ativo em situações conflitantes ou em condições favoráveis.