fim de semana artesp - edição 32
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29.10.2015
Concessões para cobranças de pedágio em 7 rodovias são
anuladas
Quatro concessões para cobranças de pedágios em sete rodovias de Mato Grosso
foram anuladas pelo governo do estado. De acordo com a Secretaria Estadual de
Infraestrutura (Sinfra), os processos licitatórios realizados no final do ano de
2014 apresentavam uma série de “vícios e irregularidades insanáveis”. O ato
administrativo que anula as concessões foi publicado no Diário Oficial que circula
nesta quarta-feira (28).
A presença de irregularidades nas concorrências públicas números 38, 39, 40 e
41, realizadas em junho de 2014 pela extinta Secretaria Estadual de Transporte e
Pavimentação Urbana (Setpu), foram apontadas ainda pelo Ministério Público
Estadual, em parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e em decisões do
Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Tribunal de Justiça.
Conforme apontam os órgãos de controle e a Justiça, entre os erros encontrados
está a falta de participação da Agência Estadual de Regulação dos Serviços
Públicos Delegados (Ager-MT) na elaboração das licitações, sendo que a presença
da agência é obrigatória em todas as fases do processo licitatório, segundo
determina a legislação estadual.
Além disso, relatório elaborado pela assessoria jurídica da Sinfra apontou a
inexistência de valor estimado dos contratos de concessão, o que compromete a
transparência e a legalidade dos certames.
Agora, novas concessões para cobrança de pedágios nesses trechos devem ser
realizados apenas em 2016, de acordo com o secretário da Sinfra, Marcelo Duarte.
“Concessões são importantes para assegurar a qualidade das estradas e aumentar
a segurança dos usuários. Por isso, entendemos que elas devem ser feitas com
transparência e responsabilidade”, disse.
Decisões
A juíza da Vara Especializada de Ação Civil Pública, Célia Regina Vidotti,
determinou que fosse suspensa a execução dos contratos de concessões de
rodovias, após apreciar pedido feito pelo MPE. A magistrada pontuou que a
liminar foi concedida para evitar prejuízos ao Estado e a terceiros decorrentes da
execução de contratos das licitações “cuja legalidade e validade são
questionáveis”.
No TCE, houve decisão determinando que a extinta Setpu efetuasse a suspensão
dos editais. Na ocasião, o conselheiro Antônio Joaquim afirmou que existem nos
autos “elementos robustos que conferem plausibilidade as ilegalidades descritas
que comprometem seriamente o prosseguimento do certame”.
A PGE também manifestou-se judicialmente favorável a suspensão das licitações.
Conforme a PGE, “não remanescem quaisquer dúvidas de que os procedimentos
analisados se revelam eivados de graves e insanáveis ilegalidades, pelo que
entendemos acertada a anulação pugnada pelo Ministério Público, nos termos da
súmula 473 do Supremo Tribunal Federal”.
Trechos previstos
Publicado em 2 de junho de 2014, o edital 038/2014 previa a cobrança de pedágio
em três rodovias, em uma extensão de 229,3 km: na MT-246, do entroncamento
com a BR-364, em Bauxi, até o entroncamento com a MT-343, em Barra do Bugres;
na MT-343, do entroncamento com a MT-246, em Barra do Bugres, até o
entroncamento com a MT-358, em Assari; e na MT-358, do entroncamento com a
MT-343, em Assari, até o entroncamento com a BR-364, em Campo Novo do
Parecis.
O edital 039/2014, publicado em 3 de junho do ano passado, previa a cobrança
de pedágio na MT-100, de Alto Araguaia (entroncamento com a BR-364) à Alto
Taquari, na divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, totalizando 91,4 km.
A terceira concessão anulada refere-se ao edital 040/2014, também publicado no
dia 3 de junho do ano passado, que previa a concessão dos seguintes trechos para
pedágio: MT-010, do entroncamento com a BR-364 (posto Zulli), em Portela, até o
entroncamento com a MT-249, em São José do Rio Claro; e MT-235-249, de Campo
Novo do Parecis até o entroncamento com a MT-010, em Nova Mutum, num total
de 311,2 km de extensão.
O quarto edital anulado foi o de número 041/2014, publicado também no dia 3 de
junho do ano passado, que previa a concessão de 131,6 km da MT-130 para
cobrança de pedágio, no trecho compreendido do entroncamento com a MT-486,
em Primavera do Leste, até o entroncamento com a MT-220, no anel viário de
Paranatinga.
05.11.2015
Governo do Espírito Santo vai pedagiar as rodovias estaduais
O Governo do Estado do Espírito Santo está concluindo um estudo de viabilidade
econômica para concessão das rodovias estaduais para a iniciativa privada, mas
já sabe: as vias vão contar com cobrança de pedágio. A primeira região oferecida
ao mercado será a de Colatina, no noroeste do estado. Em seguida estão trechos
na região de Aracruz e de Cachoeiro de Itapemirim.
03.11.2015
Cerco para evitar acidentes envolve cuidados para
caminhões e motoristas
Uma pesquisa realizada em cinco estados brasileiros entrevistou 5,5 mil
caminhoneiros e descobriu que 23% deles já sofreram algum tipo de acidente
relacionado à falta de cuidado básico com a saúde. Já o prejuízo provocado pela
falta de manutenção preventiva dos veículos é imensurável. Sem fiscalização
efetiva sobre estado de freios, pneus, amortecedores, entre outros itens, não é
possível saber se os mais de 41 milhões de veículos que rodam pelo país estão
em boas condições.
Para evitar os riscos e garantir a saúde do caminhoneiro e do caminhão é preciso
agir preventivamente. “Assim como o profissional precisa passar por exames de
rotina, o veículo precisa frequentemente da manutenção antecipada. Mas por falta
de suporte rápido, muitas vezes, as empresas ou caminhoneiros autônomos
acabam não dedicando um tempo para esses cuidados, com receio de perder
tempo e dinheiro com o veículo parado”, comenta Carlos Werner, Gerente
Comercial de Pós-venda.
Como não há legislação específica para garantir mais rigor na verificação dos
itens dos veículos, cabe ao motorista ter a consciência da importância de cuidar
do caminhão e ver esse serviço como uma economia, uma vez que a revisão
preventiva é mais barata do que a corretiva, quando o veículo já apresenta o
problema ou em caso de acidentes. “Parar o caminhão por muito tempo é um dos
principais motivos dessa negligência, por isso cada vez mais as oficinas criam
mecanismos para dar suporte ao profissional no menor tempo possível. Técnicas
usadas pelas equipes de corridas em fórmula um são adaptadas a realidade dos
caminhões para garantir a menor perda aos profissionais”, afirma Werner.
Revisar cerca de 70 itens em uma hora foi a estratégia desenvolvida pela Dicave,
representante da Volvo em Santa Catarina, para reduzir o tempo de espera dos
caminhoneiros e, dessa forma, atender uma necessidade da categoria: deixar o
caminhão parado o menor tempo possível. “O serviço que chamamos de Pit Stop
pode ser agendado ou realizado imediatamente em casos de emergência.
Normalmente, essa manutenção leva 48 horas, da abertura da agenda até a
entrega do caminhão. Desenvolvemos uma logística que reduz o tempo e não
interfere na qualidade e no resultado do trabalho” explica.
Proteja o coração do caminhão
Em uma comparação com o corpo humano, o motor é como o coração do veículo e
o óleo é o sangue que faz ele funcionar. Com o passar do tempo esse óleo perde a
viscosidade e, por isso, é muito importante cuidar da troca respeitando a data do
serviço anterior ou a quilometragem recomendada. Rápida, a troca de óleo nas
Concessionárias Dicave, pode ser agendada e realizada em poucos minutos, o
mesmo serviço realizado nos postos de gasolina, porém com a garantia da marca
Volvo e agendamento prévio. O serviço é oferecido em Itajaí, Araquari, Tubarão,
Mafra, Caçador e Palhoça, incluindo troca de filtro e uma revisão básica.
Planos de Manutenção
A Volvo é conhecida por ser pioneira no Brasil na
introdução de planos de manutenção no setor de
transportes. Atualmente um em cada dois
veículos Volvo vendidos no país já começa
rodando pelas estradas com algum tipo de
cobertura. O cliente que contrata o serviço tem
uma série de vantagens, a começar pelo fato de
poder executar a manutenção em qualquer uma
das 94 concessionárias Volvo distribuídas pelo
território brasileiro.
94 São as concessionárias
que a Volvo coloca a disposição de seus
clientes em todo o Brasil
03.11.2015
Adiamento de uso da cadeirinha no transporte escolar
reacende debate
…legalizado7s. “Temos um serviço que é seguro e aprovado, com sinistralidade
zero”, afirmou o diretor da Associação Regional de Transporte Escolar de São
Paulo, Jorge Salgado.
O Brasil possui cerca de 100 mil veículos
de transporte escolar legalizados e
certificados. A grande maioria deles tem
identidade visual explícita e tacógrafo,
dispositivo que monitora a velocidade de
veículos.
O que diz a Resolução?
A Resolução 541/2015 do Contran
estende a exigência da cadeirinha para
todo o transporte escolar. O uso dos dispositivos já é obrigatório em carros de
passeio desde 2010;
Ficam dispensados do uso do dispositivo táxis, veículos de transporte coletivo e
carros de aluguel;
O descumprimento da nova exigência acarretará multa de R$ 191,54 por infração
gravíssima, com retenção do veículo e sete pontos na carteira de habilitação do
motorista.
03.11.2015
Fazenda autoriza extraordinariamente a ANTT a aumentar
o pedágio em 5 concessionárias
O Ministério da Fazenda autorizou a Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT) a realizar a revisão da tarifa básica de pedágio praticada pelas
concessionárias Ecosul, Acciona Rodovia do Aço, Autopista Litoral Sul,
Transbrasiliana e MGO Rodovias. A decisão consta de Portaria 864 publicada
hojeno Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com o texto, a ANTT deverá baixar ato específico fixando os novos
valores, e a forma de sua implementação, paras as rodovias exploradas por essas
empresas: BR-116/293/392/RS (Ecosul), BR-393/RJ (Acciona), BR-116/376/PR e
BR-101/SC (Autopista Litoral Sul), BR-153/SP (Transbrasiliana) e BR-050/GO/MG
(MGO Rodovias).
Segundo a ANTT , estas revisões extraordinárias dizem respeito ao impacto em
razão da Lei nº 13.103/15 “Lei dos caminhoneiros”, conforme Art. 17 transcrito
abaixo:
“Art. 17. Os veículos de transporte de cargas que circularem vazios não
pagarão taxas de pedágio sobre os eixos que mantiverem suspensos”
A assessoria de imprensa da ANTT explica que “para promover o reequilíbrio dos
contratos de concessão em razão da não cobrança dos eixos suspensos, a ANTT
deve proceder a uma revisão extraordinária. Em alguns contratos foi possível
fazer esta revisão extraordinária concomitante com a revisão ordinária e reajuste
anual. Entretanto, para outros contratos, como o data prevista anualmente para o
reajuste ainda estava longe, se fez necessário alterar a tarifa de pedágio em
momento diverso do reajuste anual. Neste contexto, foi publicada hoje a
autorização do Ministério da Fazenda, conforme dispõe a Portaria 118, do
Ministério da Fazenda, de 17/05/2002, que diz respeito a alteração de tarifa fora
da data anual de reajuste.”
Nos aumentos autorizados recentemente o valor da questão do eixo suspenso era
incluído junto com outros índices. Será a primeira vez que será específico para
compensar os “prejuízos” das concessionárias com a Lei 13.103/15. Par o
usuário de automóvel e motocicleta representa um aumento sem nenhum
benefício, apenas estão assumindo o custo de um suposto benefício para os
transportadores, caminhoneiros autônomos e embarcadores. Na prática é uma
caixa preta porque ninguém sabe efetivamente qual o tamanho do prejuízo, já
que até hoje a ANTT não disponibilizou nenhuma planilha que demonstre
efetivamente qual o tamanho da redução de receita das concessionárias.
03/11/2015
03.11.2015
Entidades se posicionam contrárias à greve do dia 9
Notas oficiais afirmam que o movimento esta a serviço de políticos e
organizações
Uma série de entidades vem divulgando notas oficiais criticando a greve dos
caminhoneiros marcada para o próximo dia 9. De forma geral, elas alegam que o
movimento está a serviço de políticos e organizações alheias à categoria. E
defendem as negociações que estão sendo feitas em Brasília pelo Fórum
Permanente do Transporte Rodoviário de Carga.
Uma das entidades é a Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso
(ATC). Para o diretor executivo, Miguel Mendes, o movimento está sendo
organizado por pessoas que não têm “legitimidade alguma” para representar a
categoria. De acordo com ele, há suspeita de que a liderança do Comando
Nacional do Transporte, que organiza a paralisação, estaria a serviço de “políticos
e organizações” que querem se “aproveitar de um setor importante da economia”.
Refinanciamento foi uma das reivindicações da greve dos caminhoneiros do início
do ano.
Além de apresentar uma pauta de reivindicações com benefícios para os
caminhoneiros, o Comando Nacional do Transporte se aliou a organizações como
Vem para Rua, Revoltados Online, e Movimento Brasil Livre e está pedindo a
renúncia da presidente Dilma Rousseff. “Quero deixar claro que não somos contra
as manifestações legítimas. Mas também entendemos que o processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), se vier a acontecer, deverá
seguir os trâmites legais e previstos em nossa legislação”, diz o diretor da ATC.
Ele ressalta que a entidade ocupa uma cadeira no Fórum Permanente do
Transporte Rodoviário de Cargas, que, uma vez por mês, se reúne com
representantes do governo em Brasília em busca de soluções para o setor. “Temos
cobrado do governo federal todas as promessas ainda não cumpridas da última
paralisação dos caminhoneiros realizadas no início do ano, como o
refinanciamento das dívidas dos autônomos junto aos bancos privados e a
isenção de pedágio sobre os eixos suspensos de caminhões que trafegam vazios
em rodovias estaduais”, afirma Mendes.
Para ele, os organizadores da greve do dia 9 se autointitulam líderes dos
caminhoneiros, mas, na verdade, só querem se autopromover, “fomentando a
desordem e o caos social”.
SINDICAM-PA
Na nota oficial do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens
no Estado do Pará (Sindicam-PA), o presidente, Eurico Tadeu Ribeiro dos Santos,
considera a greve uma “iniciativa negativa”, tomada por pessoas que não fazem
parte da categoria e “estão somente aproveitando o momento de dificuldades em
que o país se encontra, para promoverem agitação e proveito pessoal”.
Ele também lembra dos assuntos que vêm sendo discutidos pelo Fórum
Permanente em Brasília, como a isenção do pedágio por eixo suspenso, o aumento
do valor da estadia, o refinanciamento de caminhões comprados com recursos do
BNDES e a elaboração de uma tabela de fretes. “O Sindicam-PA informa que não
apoiará e nem participará de nenhum tipo de movimento liderado por pessoas
que se apresentem e falem em nome desta entidade sindical”, declara.
FETRABENS
A Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São
Paulo (Fetrabens) também divulgou nota criticando a greve. O presidente Norival
de Almeida Silva diz que a entidade e os sindicatos filiados “participam
ativamente de vários grupos de trabalho junto com os governos, nos quais são
tratados vários assuntos de interesse da categoria dos transportadores
autônomos de cargas”.
Diz também que os problemas que afetam a categoria são muitos e que, para
resolvê-los, é preciso coesão e sabedoria. E que “não raro” pessoas se colocam na
posição de “lideres” utilizando nome “desta ou daquela categoria para sua
autopromoção” ou por “qualquer outro interesse escuso, promovendo a baderna e
o caos social”.
“Tornamos público que a Fetrabens e seus sindicatos filiados no Estado de São
Paulo não participarão” e não “darão apoio a nenhum tipo de movimento,
paredista ou social, que venha falar em nome da categoria dos transportadores
autônomos de cargas”.
GOIÂNIA E TOCANTINS
Outra nota é assinada pelas seguintes entidades de autônomos: Sinditac Goiânia e
Região, Sinditac Catalão, Sindicanto Tocantins, Sindicam DF e Sindicam Rio Verde.
“Pessoas têm se intitulado líderes dos caminhoneiros no Brasil não para lutar pela
categoria e sim para tumultuar ainda mais a crise que se instalou no País”.
“Devemos respeitar opiniões, mas não podemos ser massa de manobras de
politiqueiros do quanto pior, melhor.”
FETAC MINAS
A nota da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Estado de Minas Gerais
(Fetac Minas) fala de “políticos e organizações” que estão fazendo “falsas
promessas e falácias de apoio aos caminhoneiros”. E ressalta que a Fetac “vem
buscando evitar a incitação da greve com vistas a proteger o próprio
transportador que seria parte mais prejudicada com a paralisação neste
momento”.
Além dessas entidades, dois outros transportadores que integram o Fórum
Permanente vêm se posicionando contra a greve: o empresário Gilson Baitaca, de
Lucas do Rio Verde (MT) e o presidente do Sindicato dos Transportadores
Autônomos de Cargas de Francisco Beltrão (Sindicat/Sudoeste do Paraná), Janir
Bottega.
06.11.2015
Paralisação de caminhoneiros preocupa setor portuário
A paralisação nacional dos caminhoneiros, prevista para a próxima segunda-feira
(9), preocupa empresários e autoridades do Porto de Santos. Há o temor de que
bloqueios nas estradas impeçam a chegada de mercadorias no cais santista e
motoristas sejam ameaçados.
Os caminhoneiros se juntaram a, pelo menos, quatro movimentos sociais que se
organizam pela internet. Eles pedem, entre outras coisas, a redução do preço do
óleo diesel, a criação de um frete mínimo e a renúncia da presidente Dilma
Rousseff e de sua equipe. A aposentadoria dos profissionais após 25 anos de
contribuição e a liberação de linhas de financiamento para veículos também estão
entre os pedidos da categoria.
O movimento é organizado na página do Comando Nacional do Transporte, no
Facebook, que conta com mais de 26 mil pessoas. “Essa decisão do nosso
movimento se ampara, principalmente, no fato de que o Governo não atendeu
reivindicações fáceis de serem atendidas, como, por exemplo, a anulação das
multas referentes à manifestação passada, bastando pra isso no máximo 15
minutos de boa vontade da Presidência e do Ministro da Justiça. Provaram que
não se importam com nossa categoria, que já esta massacrada pelos exploradores
dos grandes grupos multinacionais”, diz um comunicado.
Apesar da movimentação nacional, em Santos, o Sindicato dos Transportadores
Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam)
não pretende participar do manifesto. A informação é do consultor portuário
Sérgio Aquino.
“Não é um movimento local. As lideranças locais não estão envolvidas. É um
momento delicado, de queda na movimentação de cargas, em que qualquer
movimento prejudicaria o segmento e os próprios trabalhadores”, destacou
Aquino.
De acordo com o secretário municipal de Assuntos Portuários e Marítimos de
Santos, José Eduardo Lopes, havia a preocupação com uma manifestação de
caminhoneiros ontem. Mas protestos ocorreram apenas em Guarujá, por conta de
uma disputa comercial.
“Desde que (o movimento) foi anunciado, procuramos conversar com todo
mundo. Nossa orientação é procurar antever qualquer problema, evitando
impactos para a Cidade. E, se houver, que sejam mínimos, breves e localizados”,
afirmou Lopes.
Preocupação
“O Sopesp (Sindicato dos
Operadores Portuários) vê com
preocupação o movimento
nacional anunciado pelos
caminhoneiros, em especial no
que se refere ao transporte de
cargas no Porto de Santos, o
que poderá afetar as operações
portuárias, e espera que as
autoridades competentes
encontrem uma solução ao
caso”, destacou o presidente da entidade patronal, Roberto Teller.
Já o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do
Litoral Paulista (Sindisan), Marcelo Marques da Rocha, aguarda, com preocupação,
mais informações sobre a paralisação de segunda-feira. Para ele, há o temor do
bloqueio de estradas e, também, de que motoristas sofram algum tipo de
violência.
“Pode ser que algumas transportadoras optem por não colocar caminhões na rua
para não serem depredados. Mas, por enquanto, o que temos são muitos boatos”,
afirmou.
Procurada, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informou, através
de sua assessoria de imprensa, que a Guarda Portuária (Gport) aguarda a
confirmação do movimento. Caso ele realmente aconteça, a corporação deve
reforçar o efetivo e direcioná-lo para pontos estratégicos do cais santista.
“O Governo não atendeu
reivindicações fáceis de serem
atendidas. Provaram que não se
importam com nossa categoria, que já
esta massacrada pelos exploradores
dos grandes grupos multinacionais”,
diz um comunicado do Sindicato.
03.11.2015
São Paulo registra redução de 20% no número de mortos no
trânsito
Dados apresentados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aponta que a
quantidade de mortes no trânsito na cidade de São Paulo caiu 20,3%, entre janeiro
a agosto deste ano na
comparação com o mesmo
período de 2014. Foram 686
mortes, ante 861 nos
primeiros oito meses do ano
passado.
“Nossas projeções dão conta
que, se for mantida essa
tendência para toda a cidade,
vamos economizar 60 leitos
hospitalares, ou seja, serão
liberados para a população, enquanto antes estavam sendo ocupados por
acidentados no trânsito”, afirmou o prefeito Fernando Haddad.
Redução de velocidade
Levando em conta apenas do mês de agosto, a redução de obitos foi de 28,6% – de
112 óbitos registrados em 2014 para 80 em 2015. “O mês de agosto é
significativo, porque começamos a reduzir a velocidade máxima nas grandes vias
e em especial, nas Marginais, no dia 20 de julho. Com isso, para efeito de
comparação, havia um período de férias e só dez dias do mês, mas já havia uma
redução significativa. Agora, em agosto, evidentemente que com outras vias
importantes, mas um mês cheio e em volume que a cidade está acostumada, os
resultados foram positivos”, disse o Secretário Municipal de Transportes, Jilmar
Tatto.
Tipos de acidentes
Analisando o meio de transportes, acidentes fatais envolvendo ciclistas caíram
52,7%. Houve uma queda de 24,7% no número de motoristas e passageiros
mortos, de 18,5% no total de pedestres e de 17,2% dos motociclistas.
Os dados ainda apontam que o índice anual de mortes por 100 mil habitantes
chegou a 9,0 em agosto de 2015 na cidade de São Paulo. Em termos comparativos,
o Brasil possui índice de 23,40, no Estado de São Paulo de 17,40. A meta da
capital para a Década de Segurança Viária da ONU é reduzir para 6 mortes a 100
03.11.2015
Inmetro cria regulamento para reforma de pneus
…fora das vias públicas, como é o caso de máquinas agrícolas,
veículos militares e veículos de competição.
Classificação
Novas regras para o comércio de pneus no Brasil que valerão já no
ano que vem prometem ampliar a segurança dos veículos. Novas
etiquetas quer serão adotadas pelo Inmetro atestará três critérios de
eficiência: resistência ao rolamento, aderência no molhado e ruído
externo. Pela portaria 544/12 do órgão, produtos que não estiverem
em conformidade, nacionais ou importados, não poderão ser
vendidos.
De acordo com Gerson Burin, coordenador técnico do Centro de
Experimentação e Segurança Viária (Cesvi), as etiquetas ajudarão o
consumidor a escolher o pneu adequado à sua necessidade e a
comparar os produtos. A classificação de A a G será para pneus com
resistência ao rolamento e aderência ao piso molhado. O ruído será
representando em decibéis. “Assim, o pneu com resistência ao
rolamento mais baixa possível será o de letra A, a melhor classificação
quanto à aderência do pneu em pavimento molhado também é a letra
A, e o ruído será apresentado por um número em decibéis e quanto
menor for o número, mais silencioso é o pneu”, explica.
Burin afirma que a medida representa um avanço na segurança viária.
“Quanto melhor o índice [de A a G], maior a aderência do pneu em
pavimentos molhados, o que contribui para uma maior segurança nos
casos de condução do veículo na chuva”, sugere.
Burin esclarece que pneus com maior resistência (letra G) consumirão
mais combustíveis. “A resistência ao rolamento está relacionada à
eficiência energética e ao consumo de combustível de veículos.
Quanto maior for a resistência à rolagem, maior será o consumo do
combustível em função das deformações do pneu durante a rolagem.
Quanto menor for a resistência à rolagem (classificação A), menor será
o consumo de combustível em função das deformações do pneu
durante a rolagem”, explica.
03.11.2015
REVISTA: O MOMENTO CERTO DE RETIRAR O PNEU
Usar peus além do limite é ilegal. Usar até o limite legal é perigoso. Priorize a
segurança, fique vivo e durma tranquilo
De acordo com a legislação (Resolução no 558/1980 do Contran), um pneu é
considerado careca quando apresentar profundidade de sulco inferior a 1,6 mm
em qualquer local na banda de rodagem, mesmo que seja em um único ponto.
Essa é considerada infração média e resulta em multa de R$ 127,69 e mais cinco
pontos na habilitação.
Esse é o limite legal, válido para pneus de qualquer medida e para todos os
veículos: motos, automóveis, caminhões, ônibus ou reboques, e é o mínimo
aceitável para uso porque os pneus precisam manter a capacidade de “cortar” a
lâmina de água em piso molhado e ter sulcos ou ranhuras que proporcionem seu
escoamento.
Contudo, de modo geral, a recomendação para veículos pesados é de retirar os
pneus de serviço quando apresentarem sulco entre 2 e 3 mm, ou até um pouco
mais dependendo da atividade e condições de utilização. Quando isso é dito para
o transportador, muitas vezes, a reação é negativa, como se a “perda” fosse algo
bastante significativo.
Quem conhece e trabalha com pneus, normalmente, argumenta que retirar o pneu
de serviço com um pouco mais de borracha ajuda a preservar a carcaça,
proporcionando uma reforma de melhor qualidade e em maior número. Mas
existe outro aspecto pouco lembrado, porém, bem mais importante: a segurança,
pelo menor espaço necessário para a frenagem.
Um material datado de 2013 e divulgado pela inglesa Continental, empresa de
origem alemã fabricante de pneus, com unidade no Brasil, que trata de uma
investigação sobre as condições de condução em piso molhado, recomenda a
troca dos pneus quando a profundidade de sulco atingir 3 mm. Outra pesquisa
independente, realizada pela MIRA – Motor Industry Research Association,
também do Reino Unido, constatou que pneus gastos aumentam
significativamente a distância de frenagem.
Os testes foram realizados com quatro diferentes tipos de automóveis, a uma
velocidade de 80 km/h com lâmina d’água de espessura controlada, variando de
0,5 mm a 1,5 mm, sobre piso de asfalto. Pode-se concluir que os resultados são
válidos para qualquer veículo.
Medindo a distância percorrida até a parada total do veículo, com 3 mm de
profundidade de sulco, o resultado é 25% melhor do que o obtido com pneus no
limite de uso, ou seja, 1,6 mm, de 31,7 m e 39,5 m, respectivamente.
A mesma comparação quando feita entre pneus novos e outros já no limite legal
de utilização, a diferença na distância percorrida até a parada foi de 13 m.
03.11.2015
Vendas de ônibus e caminhões caem 42% em dez meses,
diz Fenabrave
Ônibus novo em teste. Vendas de veículos pesados mostram que nível
de investimento por outros setores continua em retração.
ADAMO BAZANI
A crise econômica brasileira continua impactando os segmentos de ônibus e
caminhões da indústria automotiva que, por serem bens de capital, refletem a
baixa disposição de diversos setores em investir.
Balanço divulgado nesta terça-feira, dia 03 de novembro de 2015, pela Fenabrave
– Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores mostra que
enquanto a queda nas vendas de carros de passeio e comerciais leves foi de
23,31% entre janeiro e outubro na comparação com semelhante período de 2014,
os emplacamentos de ônibus e caminhões, no acumulado, registraram queda de
42,6%.
Separando por segmentos, as vendas de caminhões amargaram em dez meses
deste ano declínio de 44,71%, com 61 mil 474 unidades e os emplacamentos de
ônibus tiveram queda de 33,77%, com 17.648
veículos. No mesmo período do ano passado,
foram vendidos 111 mil 188 caminhões e 26
mil 646 ônibus.
Apesar de serem números acumulados, eles
não indicam apenas uma queda que ocorreu
e que pode ser revertida aos poucos em curto
prazo. A desaceleração segue tendência de se
manter ou até se ampliar. Um exemplo são as
vendas de ônibus no mês de outubro de 2015
que, quando comparadas com outubro de
2014, mostram queda de 66,69%, uma das
maiores entre os meses de outubro.
Com a economia desaquecida, a construção
civil, a indústria de transformação, o comércio varejista e até o setor público
vendem ou investem menos, o que afeta as viagens para entregas de cargas e a
demanda de trabalhadores e turistas a serem transportados.
Além disso, as dificuldades de crédito, com o Finame mais caro e com menos
recursos, por exemplo, fazem com que haja um desestímulo para a compra de
ônibus e caminhões novos.
ÔNIBUS:
A paralisação ou diminuição do ritmo das obras de mobilidade e as dúvidas em
relação às licitações têm efeito direto nas vendas de ônibus.
Em relação às marcas, Mercedes-Benz e a Volkswagen/MAN lideram, mas com uma
grande diferença entre elas. A chinesa BYD, com os ônibus elétricos, se mantém
no ranking da Fenabrave, feito que conquistou na metade do ano.
Ranking do acumulado do ano, entre janeiro e outubro:
1º) Mercedes-Benz: 9 mil 917 ônibus – 56,19% de participação no mercado.
2º) Volkswagen/MAN: 3 mil 148 ônibus – 17,84% de participação no mercado.
3º) Marcopolo (Volare – miniônibus): 1 mil 943 ônibus – 11,01% de participação
no mercado.
4º) Iveco (contando o CityClass Neobus): 1 mil 095 ônibus – 6,20% de
participação no mercado.
5º) Volvo: 744 ônibus – 4,22% de participação no mercado.
6º) Agrale: 442 ônibus – 2,5% de participação no mercado.
7º) Scania: 305 ônibus – 1,73% de participação no mercado.
8º) International (plataformas e motores): 35 unidades – 0,2% de participação no
mercado.
9º) BYD (ônibus elétricos a bateria): 07 ônibus – 0,04% de participação no
mercado.
Vendas de caminhões
caíram 44,71%.
Ônibus tiveram queda de
33,77%.
06.11.2015
NOVAS PROJEÇÕES DA ANFAVEA PREVEEM ESTABILIDADE
DAS VENDAS
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, revisou
na terça-feira, 6, em São Paulo, suas projeções para licenciamento, produção e
exportação em 2015. A expectativa indica que haverá estabilidade nas vendas nos
últimos três meses deste ano ao considerar que o ritmo de julho a setembro será
mantido.
De acordo com os novos dados, o licenciamento de autoveículos deverá
apresentar queda de 27,4% este ano, enquanto a produção recuará 23,2%. Para
Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, existem perspectivas de
manutenção do ritmo atual:
“Ao analisar o cenário conjuntural, acreditamos que o ritmo vivenciado de julho a
setembro será mantido no quarto trimestre, o que indica estabilidade nas vendas
nestes próximos três meses. Especificamente no caso das exportações, as
condições atuais representam uma oportunidade para ampliarmos nossos
negócios”.
Ao contrário dos demais quesitos, as exportações tiveram seus números revisados
para cima e deverá alcançar dois dígitos: a estimativa agora é de alta de 12,2%.
Para o segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias, o setor acredita em uma
redução das vendas em 32%, além de retração de 29,8% na produção e de 26,2%
nas exportações.
Balanço mensal
Os dados mostram que o licenciamento de autoveículos novos caiu 3,5% em
setembro, com 200,1 mil unidades, contra agosto, quando 207,3 mil foram
vendidos. Na análise contra as 296,3 mil unidades do nono mês do ano passado a
contração chegou a 32,5%. No acumulado de 2015 a indústria comercializou 1,95
milhão de veículos, o que significa baixa de 22,7% frente a igual período do ano
passado, com 2,52 milhões.
O presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior, destaca que “o nível de
confiança do consumidor e do investidor, em razão da conjuntura econômica,
continua significativamente afetado e isso se reflete nos mercados de todos os
segmentos”.
O resultado da produção em setembro, com 174,2 mil unidades, ficou 19,5%
abaixo das 216,6 mil unidades do mês anterior e 42,1% menor ao se defrontar
com as 300,8 mil de setembro do ano passado. A soma da produção no ano
registra queda de 20,1% quando comparadas as 1,90 milhão de unidades com as
2,38 milhões de 2014.
As exportações no nono mês do ano chegaram a 33,5 mil unidades, baixa de 3,2%
em relação a agosto, com 34,6 mil, e acréscimo de 28,7% contra as 26 mil de
setembro de 2014. No acumulado as exportações somam 293,4 mil unidades,
12,3% acima em relação ao volume de um ano atrás, com 261,3 mil unidades.
Caminhões e ônibus
As vendas de caminhões novos em setembro apresentaram crescimento de 2%
sobre agosto – 5,9 mil e 5,8 mil em cada mês – porém ficaram menores em 47,1%
se confrontado com setembro do ano passado, com 11,2 mil unidades. No
acumulado do ano as vendas chegaram a 55,5 mil unidades, o que representa
redução de 43,9% frente as 99 mil unidades de 2014.
As fabricantes de caminhões expandiram a produção em 14,5% este mês: foram
5,8 mil unidades em setembro e 5,1 mil em agosto. Ao analisar o resultado do
último mês com setembro do ano passado, com 11,8 mil unidades naquele
período, a retração é de 50,6%. Até setembro deste ano as montadoras fabricaram
59,1 mil unidades, contração de 47,2% ante as 112,1 mil do ano passado.
As exportações no acumulado do ano aumentaram 11,2%, com 15,5 mil unidades
este ano e 13,9 mil em 2014. Apenas em setembro 2 mil caminhões foram
negociados com outros países, o que representa alta de 32% contra as 1,5 mil de
agosto e de 27,1% se comparado com setembro do ano passado com 1,6 mil.
O licenciamento de ônibus apresentou estabilidade em setembro contra agosto,
ambos com 1,3 mil unidades, mas recuou 40,8% na análise com setembro do ano
passado, com 2,2 mil unidades. O resultado no acumulado, que registrou 13,7 mil
unidades, está 31,2% inferior com relação as 19,9 mil de 2014.
A produção nos nove meses já transcorridos deste ano acumula 18,6 mil unidades
e está 33,1% menor do que no ano passado, quando 27,8 mil chassis para ônibus
foram fabricados. Em setembro 1,7 mil unidades deixaram as linhas de
montagem, o que significa aumento de 54,2% frente as 1,1 mil unidades de agosto
e declínio de 37,9% contra as 2,8 mil de setembro do ano passado.
As exportações de ônibus até setembro cresceram 6,9% – foram 5,2 mil este ano e
4,9 mil no ano passado.
Máquinas agrícolas e rodoviárias
As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias encerraram o mês com baixa de
6,8%, ao se comparar as 3,9 mil unidades de setembro com as 4,2 mil de agosto, e
com contração de 40,5% ante as 6,6 mil unidades comercializadas em setembro
de 2014. O resultado do acumulado do ano, com 36,9 mil unidades, ficou 29,8%
inferior se comparado com as 52,6 mil unidades do ano passado.
A produção acumulada até o fim de setembro aponta declínio de 29,1% na
comparação entre as 45,7 mil unidades de 2015 com as 64,4 mil no ano passado.
Só no mês de setembro deixaram as fábricas 5 mil unidades – o que significa
estabilidade em relação a agosto – e queda de 30% com relação as 7,2 mil
unidades produzidas em setembro do ano passado.
As exportações no setor encerraram o último mês com 893 unidades enviadas
para outros mercados – 24% superior do que as 720 de agosto e inferior em 35,3%
em relação as 1,4 mil de setembro do ano passado. No acumulado foram 7,8 mil
unidades, baixa de 26,2% contra as 10,6 mil de igual período do ano passado.
06.11.2015
Pesquisa CNT 2015 aponta resultados positivos do
programa do DNIT
O BR-Legal – Programa de Segurança e Sinalização Rodoviária foi desenvolvido
para melhorar a segurança nos 55 mil quilômetros de rodovias federais, sob
jurisdição do DNIT. Ele está mudando o padrão da sinalização das rodovias, com
base em estudos técnicos e projetos específicos elaborados usando as mais
modernas técnicas do setor.
Além de implantar e manter sinalização
horizontal, vertical e suspensa, o BR Legal
implanta dispositivos auxiliares de
segurança viária , como pórticos em
trechos urbanos, e defensas metálicas em
trechos com curvas em toda a malha
federal sob a responsabilidade da
Autarquia.
O BR-Legal foi implantado em 2012 pelo
DNIT e conta com investimentos de R$ 3,9
bilhões para o período de cinco anos. Com
104 contratos em andamento abrangendo
26 estados da federação e no Distrito
Federal.
Segundo a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte em
2015, o programa conseguiu melhorar, em apenas dois anos, a classificação da
sinalização das vias federais. A extensão das rodovias com sinalização
classificada como regular, ruim e péssima caiu de 77,1% em 2013 para 55,9% em
2015. A extensão classificada como boa e ótima passou mudou de 22,9% para 44,9
% no mesmo período.
De acordo com a avaliação feita pela CNT, “esse ganho de qualidade da
sinalização nas rodovias federais já é capaz de oferecer melhores condições de
circulação aos veículos e, consequentemente, contribuir para a maior segurança e
produtividade dos usuários das rodovias federais”.
Sinalização é regular, ruim e péssima em
55,9% das rodovias. A
extensão classificada como boa e ótima ficou
em 44,9%.
05.11.2015
Porto de Paranaguá (PR) receberá investimento de R$ 394 milhões
para dragagem
a
O governo federal autorizou a liberação de R$ 394 milhões para a dragagem de
aprofundamento dos canais externo e interno do Porto de Paranaguá (PR).
Conforme a SEP (Secretaria de Portos), o valor é recorde para o setor de portos.
Após a conclusão dos trabalhos, o local será capaz de receber mais 10 mil
toneladas de produtos por navio, o que poderá ampliar a movimentação mensal
de cargas em 315 mil toneladas.
A cerimônia de assinatura ocorreu na terça-feira (3). Na ocasião, o ministro da
Secretaria de Portos, Helder Barbalho, disse que os investimentos contribuem
para a modernização portuária e que, consequentemente, atrairão mais
investidores, gerando emprego e renda. Ele salientou, ainda, que o projeto
contribuirá para aumentar a competitividade e reduzir o valor dos fretes das
embarcações, já que navios de maior calado poderão entrar e sair da área
portuária.
Entre janeiro e setembro deste ano, a movimentação de cargas de Paranaguá
chegou a 34 milhões de toneladas. Em todo anos de 2014 foram 47 milhões de
toneladas. O Porto de Paranaguá é o segundo maior do país em movimentação e
infraestrutura, atrás apenas do Porto de Santos.
06.11.2015
Aprovado desconto em combustível para caminhoneiros
autônomos e taxistas
A Comissão de Minas e Energia aprovou o Projeto de Lei 6728/13, do deputado
Sérgio Brito (PSD-BA), que obriga os postos de combustíveis a conceder desconto
de 20% nas vendas realizadas para taxistas e caminhoneiros autônomos.
Pela proposta, esses descontos serão ressarcidos com recursos da Contribuição
de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Os postos apresentarão
mensalmente à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
demonstrativo dos descontos concedidos, para obterem o ressarcimento.
Para obterem o desconto, os taxistas e caminhoneiros deverão comprovar serem
proprietários de seus veículos e cadastrar-se junto aos respectivos sindicatos, que
emitirão credencial, válida em todo o território nacional pelo prazo de dois anos.
A credencial poderá ser renovada.
O parecer do relator, deputado Jose Stédile (PSB-RS), foi favorável à proposta. “Os
taxistas e caminhoneiros autônomos sofrem com os elevados preços dos
combustíveis, elevados pedágios nas estradas, baixa qualidade das rodovias e
vias urbanas, além da insegurança decorrente dos serviços prestados”, disse.
Segundo ele, um dos principais custos para os taxistas e caminhoneiros
autônomos é o custo com os combustíveis, que tiveram um aumento expressivo
em 2015. “A proposta em tela tem o grande mérito de buscar atenuar os impactos
dos elevados preços de combustíveis”, destacou.
Retração no transporte aéreo de passageiros
no Brasil foi
1,3% em
setembro.
05.11.2015
Transporte aéreo de passageiros cresce no mundo, mas
cai no Brasil
SÃO PAULO - O transporte aéreo de passageiros cresceu 7,3% em setembro na
comparação com igual mês de 2014 em termos de demanda, informou nesta
manhã a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que representa 260
companhias detentoras de 83% do tráfego mundial na aviação. Na mesma base de
comparação, a oferta do transporte aéreo de passageiros cresceu 6,6%, enquanto a
taxa de ocupação melhorou meio ponto percentual, atingindo 80,7%.
A demanda pelo transporte aéreo de passageiros
foi mais forte nas rotas domésticas, com
expansão de 7,8%, enquanto nos voos
internacionais o setor teve expansão de 7% em
setembro. Dentre os sete maiores mercados
domésticos no mundo, o Brasil foi o único que
teve retração na demanda em setembro,
recuando 1,3% na comparação anual. Na mesma
base, a Índia apurou expansão de 13,2% na
aviação, a China aumentou o transporte de
passageiros em 12,5%, a Rússia cresceu 12,1%, os
Estados Unidos, 6,9%, o Japão, 2%, e a Austrália,
0,3%.
“O fraco desempenho econômico no Brasil está afetando de forma dramática a
indústria no maior mercado da América Latina. Há uma série de opções políticas
rápidas que o governo poderia tomar para estimular o setor, reduzindo a carga de
impostos, tornando a regulação menos punitiva e ajustando o regime de preços
de combustíveis. Não há tempo para complacência”, afirmou o presidente da Iata,
Tony Tyler.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa
TAM, Gol, Azul e Avianca, o fluxo de caixa dessas empresas deve fechar 2015 com
deficit de R$ 7 bilhões por causa do impacto do dólar mais caro sobre os custos,
uma vez que mais de 60% das despesas são cotados na moeda americana — neste
ano, cerca de 45% acima do valor médio de 2014.
Nos dois primeiros trimestres do ano, as quatro aéreas brasileiras reportaram
prejuízo líquido agregado de R$ 1,56 bilhão. Há pouco, na Bovespa, as ações da
Gol operavam em baixa de 0,54%, cotadas a R$ 3,68.
05.11.2015
Audiência tenta por fim a impasse entre Estado e União
sobre Linha 18
Uma Audiência pública realizada na Câmara Federal, na Comissão de
Desenvolvimento Urbano em Brasília, tentou por fim a um impasse entre o
Governo Federal e o Estadual sobre a construção do Monotrilho da Linha 18-
Bronze.
De acordo com o Ministério do Planejamento, o Estado ainda não liberou os R$
407 milhões para a aquisição de terrenos que abrigaram a estrutura do trem
elevado, e essa pendencia tem travado a aprovação do financiamento de R$ 1,2
bilhão, por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social). Já o governo Estadual argumenta que o início da obra depende da
liberação de verbas por parte da União.
“Nosso objetivo é destravar o impasse, atribuindo as responsabilidades de cada
um nesse processo. O mais importante é darmos andamento à obra, que é de
fundamental importância para a Mobilidade Urbana do Grande ABC”, pontuou o
deputado federal Alex Manente (PPS).
O contrato para construção do monotrilho foi assinado em agosto de 2014, e as
desapropriações estavam previstas para ter início há dois meses pelo Consórcio
ABC Integrado, que venceu a licitação. O prazo de entrega do monotrilho era para
2018.
29.10.2015
Falta de obras em rodovias atrasa crescimento de cidades,
diz estudo
Um estudo feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mapeou 86 obras
consideradas urgentes para garantir o escoamento da produção da região Sudeste
do país nos próximos cinco anos. Um dos pontos considerados como prioritário é
o trecho da BR-153, conhecida como Rodovia Transbrasiliana, que corta cidades
da região de São José do Rio Preto (SP). O local é considerado como um dos
principais gargalos do Sudeste do país.
O levantamento aponta que fatores como: pista simples, falta de equipamentos de
logísticas, pista ruim e tempo gasto pelos motoristas atrapalham o
desenvolvimento da região.
Só no trecho paulista da BR-153, a economia das cidades por onde ela passa perde
por ano R$ 245, 3 milhões, segundo o estudo. O valor é superior do que o
necessário para a duplicação da rodovia nos 17 quilômetros do perímetro urbano
de Rio Preto. Obra que é orçada em R$ 203 milhões.
As más condições da rodovia influenciam no preço final de produtos que utilizam
o transporte terrestre. Em uma fábrica de móveis de Rio Preto, que distribui
mercadorias em diversas regiões do país, o preço do produto pode chegar a ficar
até 20% mais caro por conta das rodovias.
O empresário Leandro Marcato explica sobre os fatores que deixam o produto
mais caro. “Hoje o caminhoneiro fica mais tempo parado na estrada, o trânsito
demora muito, a qualidade das rodovias de pistas simples. Isso deixa muito lento
o transporte e um caminhão que poderia tá fazendo, talvez, duas entregas na
semana, ele tá trabalhando uma entrega. Isso tudo é repassado para o cliente,”
explica o empresário.
Essas conclusões fazem parte do Projeto Sudeste Competitivo, elaborado pela
CNI, em parceria com as federações da indústria da região. O levantamento foi
apresentado na segunda-feira (26), em Belo Horizonte (MG), e encerra uma série
de trabalhos que traçam um diagnóstico da malha de transportes nacional.
30.10.2015
Transportes no Brasil devem depender menos do Petróleo,
diz Observatório do Clima
Somente os segmentos de cargas são responsáveis por 46% das emissões de
dióxido de carbono nos transportes. Para os deslocamentos urbanos e
metropolitanos, solução está nos trilhos e em ônibus menos poluentes, como
elétricos e híbridos.
ADAMO BAZANI
Altamente ainda dependo do óleo diesel, os transportes de cargas e de
passageiros precisam mudar mais rapidamente as matrizes energéticas.
A recomendação do Observatório do Clima com base em dados de 2013 que
foram divulgados neste ano alerta para a necessidade da expansão do sistema de
trilhos, inclusive para os deslocamentos de cargas, de hidrovias e de uso de
veículos sobre pneus cuja operação não agrida ou tenha menos impactos no meio
ambiente, como trólebus, ônibus elétricos a bateria, ônibus híbridos, ônibus a
células de hidrogênio, a etanol, biodiesel, diesel de cana ou biometano (gás obtido
da decomposição do lixo).
De acordo com o relatório, no Brasil, 72% das emissões de dióxido de carbono são
atribuídas à cadeia do petróleo, sendo que deste total de emissões, 39,8% são
originados pelo óleo usado nos transportes, 20,3% na indústria, 16,5% na geração
de eletricidade (apesar das hidrelétricas), e 6,5% para produzir combustíveis.
Assim, ainda segundo o relatório, enquanto na maior parte do mundo a principal
fonte de poluição é a indústria de carvão, o petróleo assume este papel no
panorama brasileiro.
O petróleo correspondeu em 2013 a 81% do consumo de combustíveis no Brasil. O
uso desta matriz subiu 5,6% entre 2003 e 2013. Somente o setor de transportes de
cargas foi responsável em 2013 por emitir 97 milhões de toneladas de dióxido de
carbono, correspondendo a 46% das emissões de poluentes de toda a cadeia de
transportes.
Os ganhos ambientais obtidos pela queda no nível do desmatamento da Amazônia
foram praticamente anulados pelas formas poluentes de geração de energia no
Brasil.
Em 2003, o setor de energia correspondia a 11% das emissões totais de poluentes.
Em 2013, era responsável por 29% da poluição.
O relatório aponta o maior uso de biocombustíveis como uma solução e um
problema. Solução por ter impactos rápidos e de relativamente baixo custo na
redução de poluentes. Problema porque a produção nacional pode não dar conta
do recado.
Hoje a demanda pelos biocombustíveis é de 25 bilhões de litros. Em 2020, este
número deve ir para patamares entre 50 e 70 bilhões de litros por ano. Com isso,
a necessidade de importação, em especial do etanol norte-americano, deve ser
mais evidente, o que pode elevar os custos para os ônibus, caminhões e indústria,
tornando o biocombustível menos atraente.
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