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TREINAMENTO GESTÃO FINANCEIRA

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Page 1: 8 gestão financeira

TREINAMENTO GESTÃO

FINANCEIRA

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TÓPICOS:

AUDITORIA DE ESTOQUECONFERÊNCIA DE CAIXAFUNDO DE CAIXAFLUXO DE CAIXACONCILIAÇÃO DE CARTÕESPONTO DE EQUILÍBRIO DRE

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AUDITORIA DE ESTOQUE

A ênfase deste trabalho se destina aos cuidados que sedeve tomar quando do acompanhamento das contagensfísicas dos estoques, aspectos relacionados à compras,procedimentos de controle interno adotados pelaempresa, e a importância dos inventários físicos. Aauditoria de estoques requer muito da atenção , pois osefeitos dos estoques se fazem repercutir nadeterminação do capital de giro e no resultado doexercício, e a determinação de seu valor que envolvealguns procedimentos contábeis complexos.

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AUDITORIA DE ESTOQUE

O controle adequado e uma boa organização de estoque permite uma série devantagens:Reduz perdas e furtos materiaisPossibilita conhecer a quantidade necessária de mercadoria para umdeterminado períodoEvita compras desnecessáriasGarante o suprimento de materiais e evita perda de vendasAssegura a qualidade e conservação dos materiais

A má administração dos estoques resulta:Dificuldade para realização dos inventáriosDesperdício de espaços físicosDeteriorização de mercadorias

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AUDITORIA DE ESTOQUE

Na Afins Cosméticos trabalhamos com dois tipos de contagem:

Contagem ParcialFeita por amostragem, escolhe de 20 a 30% dos itens aleatoriamente dando preferência para os produtos de curva A, em seguida faz uma recontagem dos itens divergentes e ajusta o estoque parcialmente, contabilizando os custos dentro do DRE e se necessário penalizando os responsáveis.

Contagem MensalFeita a cada três meses com todos os produtos, lançada diretamente no sistema Jetro, contabilizando os custos dentro do DRE e se necessário penalizando os responsáveis.

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CURVA ABC DE PRODUTOS

A Curva ABC de produtos significa ordem de prioridadesdos materiais estocados, que são separados em trêsclasse distintas:Classe A: de maior importância, valor ou quantidade,correspondendo a 20% do total;Classe B: com importância, quantidade ou valorintermediário, correspondendo a 30% do total;Classe C: de menor importância, valor ou quantidade,correspondendo a 50% do total.É importante ressaltar que os parâmetros descritosacima não podem ser encarados como uma regramatematicamente fixa e exata. Estes itens podem variarde acordo com o mês, datas comemorativas nospercentuais descritos. Por isso, é preciso muita atençãona hora de realizar a análise. Seu objetivo é buscar aredução de custos sem comprometer o nível deatendimento ao cliente.

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CONFERÊNCIA DE CAIXA

A conferência de caixa é um ponto importante para ser analisado pois através dele sepode ver todas as divergências ocorridas.Ao final do expediente, conte todos os valores e movimentações realizadas:

Dinheiro (notas e moedas);Cheques;Tickets;Cartões de crédito/débito;Vale funcionário;Pagamentos diversos.

Durante a contagem podem aparecer algumas divergências devido a vários motivos,como: troco incorreto, troca de mercadoria em que não houve baixa, sangrias nãoregistradas, ausências de outros registros etc.

Justamente pelas divergências que podem ocorrer, é aconselhável que o fechamento decaixa seja feito no mesmo dia, para diminuir as chances de esquecimento do que foi feitodurante o trabalho.

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FUNDO DE CAIXA

O fundo de caixa é importante para que as vendedoras não percamvendas por falta de troco. Tem que ser conferido diariamente naabertura, passagem de plantão e fechamento para não haver faltas.Como não trabalhamos com caixa, a própria vendedora é responsável por passar os produtos no sistema e conferir os valores constantes no caixa, em caso de faltas a mesma deve repor o valor da falta.

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FLUXO DE CAIXA

Fluxo de caixa é um instrumento de que se utiliza oempresário para conhecer antecipadamente acapacidade de pagamento ou liquidez da empresa,através de recursos financeiros, dentro de umdeterminado período de tempo .

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FLUXO DE CAIXA

Desta forma, podemos definir:

Entradas: são receitas de origemoperacional(vendas efetuadas), financeiras(jurosrecebidos e empréstimos contraídos) ou outrasquaisquer, por exemplo a venda de algumbem(imobilizado).Saídas: são todos os pagamentos realizados pelaempresa, quer seja para cobrir gastos, quer parapagar investimentos realizados..

Obs: é importante não confundir receita comfaturamento. Exemplo: se foi realizado umavenda em Julho com o prazo de recebimento para30 dias, esse valor deverá entrar com receitaapenas em Agosto.

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OBJETIVO DO FLUXO DE CAIXA

O objetivo do fluxo de caixa é conhecer com antecedência asdificuldades financeiras, possibilitando o levantamento dosrecursos suficientes para superá-las, com o fim de nãotranstornar as operações econômico-financeiras da empresa;Aplicar os recursos financeiros da melhor forma possível,ocasionalmente ociosos, visualizando previamente a melhoropção oferecida pelo mercado especializado;Manter a adimplência da empresa, saldando as obrigaçõesfinanceiras rigorosamente na data do vencimento ;Desenvolver o controle dos saldos de caixa e dos créditos areceber pela empresa.

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IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa é um instrumento fundamental para qualquerempresa porque:

Obriga a empresa a se auto planejar e a trabalhar utilizando-se dedados estatísticos;Proporciona uma visão a curto e médio prazo sobre odesempenho da empresa;Oferece uma visão para imobilização, quando os dados, mês amês, apresentarem índices de crescimento acentuado;Proporciona tomadas de decisões rápidas, fundamentadas diantedo surgimento de dificuldades financeiras.

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EQUILÍBRIO FINANCEIRO

Podemos dizer que uma empresa encontra-se em equilíbriofinanceiro quando:Há permanente equilíbrio entre as entradas e saídas do caixa;O capital próprio tende a aumentar em relação ao capital deterceiros;A rentabilidade do capital empregado é satisfatória;Há menor necessidade de capital de giro;Apresenta tendência para aumentar o índice de rotação dosestoques;Os prazos médios de recebimento e pagamento tendem aestabilizar-se;Não há imobilização excessiva de capital e a existente ésuficiente para o volume necessário de produção ecomercialização;Não apresenta falta de mercadorias para o atendimento dasvendas.

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DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO

CAUSASExcessos de investimentos em estoques ou itens de baixa rotação;Prazo médio de recebimento é maior que o prazo médio de pagamento;Excesso de imobilizações.

SINTOMASInsuficiência crônica de caixa;Captação sistemática de recursos através de empréstimos;Sensação de esforço desmedido.

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CONCILIAÇÃO DE CARTÕES

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CONCILIAÇÃO DE CARTÕES

A preferência cada vez maior dos consumidores pela utilização dos cartões decrédito e débito como meio de pagamento, e o crescente aumento das vendasmediante a facilidade de pagamento, obrigou as empresas do mercado varejistaa investir na conciliação das vendas, ou conciliação das transações devenda. Afinal, em meio a centenas de transações diárias:

Como ter certeza de que os recebimentos estão corretos?Será que a taxa de aluguel dos POS está sendo descontadacorretamente?As taxas aplicadas são as mesmas negociadas em contrato?Quantos cancelamentos ocorrem por dia?Quantos estornos ocorrem por dia?Quantas transações as operadoras deixaram de repassar?Como comprovarei meus direitos a todos estes recebimentos?

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CONCILIAÇÃO DE CARTÕES

As 3 etapas da Conciliação de Cartão

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CONCILIAÇÃO DE CARTÕES

Etapa 1 – Conciliação de Vendas

A conciliação de vendas consiste em confrontar as informaçõescontidas no sistema de vendas das empresas com o extrato devendas das operadoras de cartão.O resultado da conciliação de vendas permite acompanhar todas astransações realizadas no dia anterior, baseando as análises em:Divergência de valoresDivergência de datasVendas canceladasChargebacks (estornos)

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CONCILIAÇÃO DE CARTÕES

Etapa 2 – Conciliação de Pagamentos

A conciliação de pagamentos consiste em confrontar asinformações registradas e projetadas no extrato de vendas dasoperadoras, com o extrato de pagamentos das própriasoperadoras de cartão, evidenciando o recebimento de cadatransação projetada.O resultado da conciliação de Pagamento permite apurar todasas evidências em relação à todos os aspectos acima daconciliação de vendas, além de:

Divergências de taxasAntecipações de pagamentos

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CONCILIAÇÃO DE CARTÕES

Etapa 3 – Conciliação bancária ou de recebimentos

A conciliação bancária, ou de recebimento, consiste emconfrontar as informações contidas no extrato de pagamento dasoperadoras de cartão com extrato de recebimento dos bancos.O resultado da conciliação bancária informa possíveisdivergências nos valores recebidos em conta, em relação aosvalores informados pelas operadoras nos extratos de pagamentodetalhados. Esta conciliação bancária serve para atestar se toda aprojeção de recebimentos para aquela data corresponde com oscréditos disponibilizados em conta corrente, considerando todosos descontos possíveis e já previstos nas demais conciliações.

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CONCILIAÇÃO DE CARTÕES

Mediante ao predomínio dos cartões como meio de pagamentos eao crescente aumento das vendas em função da facilidade dopagamento via cartão, as conciliações de cartão tornaram-seimprescindíveis para a gestão financeira e principalmente emrelação às obrigações fiscais.Porém, este cenário revela um grave problema que as empresasestão enfrentando atualmente, pois uma empresa sem conciliaçãode cartão, ou com conciliação manual ineficiente, está exposta agrandes perdas financeiras, conforme verificados nos vários tiposde inconsistências possíveis, tais como divergências de valores,taxas, cancelamentos e principalmente estornos.

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PONTO DE EQUILÍBRIO

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PONTO DE EQUILÍBRIO

O Ponto de Equilíbrio (PE ou Break Even Point, eminglês) é o ponto de igualdade financeira entre asdespesas e as receitas totais em um mesmo período.Por meio dele, você saberá qual deve ser seufaturamento mínimo mensal para cobrir seusgastos fixos e variáveis. Esse número é que determinaráqual será a quantidade de vendas a ser alcançada paraobter lucro.

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PONTO DE EQUILÍBRIO

CUSTOS FIXOSDe uma maneira bem simples, podemos definir os custos fixoscomo aqueles que não sofrem alterações influenciadas pelovolume de vendas. Apesar do nome, não se pode afirmar que estescustos – que podem também ser classificados como “custos deestrutura” – jamais estarão sujeitos a qualquer modificação. Umexemplo clássico é o aluguel, que pode sofrer reajustes emdeterminados momentos e ainda assim continuar pertencendo aogrupo dos custos fixos, já que tais reajustes não estarãorelacionados às oscilações na venda da empresa.Além do aluguel, são também classificados como custos fixos osgastos com telefonia, limpeza, manutenção e afins.

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PONTO DE EQUILÍBRIO

CUSTOS VARIÁVEISOs custos variáveis, por sua vez, estão diretamente ligados àprodução da empresa, sofrendo alterações de um período paraoutro. O melhor exemplo deste tipo de custo vem dasmercadorias: quanto mais se vende, mais produtos tem que sercomprados e, portanto, maior é o gasto.Outros exemplos de custos variáveis são a mão-de-obra direta,comissões e fretes de venda e insumos diretos.

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D.R.E DEMONSTRATIVO DE

RESULTADO DO EXERCICIO

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DRE

O que significa uma DRE?

Dentro do meio contábil, uma DRE é a sigla para Demonstração do Resultado do Exercício. Mas o que seria exatamente isso? Uma DRE é uma ferramenta contábil

em que se reproduz o resumo financeiro dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período. Na grande maioria das vezes, o

período determinado corresponde ao ciclo anual de janeiro a dezembro (doze meses), como exercício financeiro da empresa.

Uma DRE, portanto, vai confrontar os indicadores de receitas, despesas, investimentos, custos e provisões apurados, evidenciando a formação do

resultado líquido da empresa na ocasião. Para fins legais, basta cumprir a DRE anualmente, mas não é incomum que sejam feitas DREs mensais simplificadas para fins administrativos e DREs trimestrais para o monitoramento dos gastos

fiscais.

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DRE

Como é montada uma DRE?

Uma DRE tem uma sequência bem ordenada de cálculos, que acaba se repetindo em qualquer demonstração contábil feita para qualquer empresa, independentemente do

porte ou do volume dos fatores ocorridos naquele exercício. Começa-se com o quadro da receita bruta de vendas, de onde se deduzem as devoluções de vendas, os abatimentos e descontos comerciais cedidos e os impostos. Já no quadro da receita líquida de vendas,

deduz-se o custo das mercadorias vendidas chegando-se ao lucro bruto.

A partir do montante do lucro bruto, subtraem-se todas as despesas operacionais, financeiras, comerciais e aquelas gerais ou administrativas. Acrescentam-se aí outras

receitas operacionais, e o resultado será o lucro (ou prejuízo) operacional líquido. A partir desse saldo, deduzem-se (ou acrescentam-se) os resultados não operacionais, como as

participações de empregados, administradores e partes beneficiárias, por exemplo. Com isso, chega-se enfim ao lucro (ou prejuízo) líquido do exercício.

Cumprir uma boa gestão financeira na sua empresa vai ajudar a controlar melhor os seus gastos, a prever certos cenários futuros e a se preparar melhor.

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IMPORTANTE

A DRE é um procedimento de suma importânciapara avaliar a saúde financeira da empresa. Por serum relatório relativamente detalhadoa DRE fornece aos administradores importanteselementos que são fundamentais para tomada dedecisão. Sem as informações fornecidas pela DRE oadministrador não será capaz de avaliar averdadeira realidade da empresa.