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XX 188 27/09/2012 * Cidade tem excesso de eleitores - p.02 * Violência contra idosos cresce 204% em apenas um ano - p.09 * Um drible na lei e nos contribuintes - p.28

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XX 188 27/09/2012

* Cidade tem excesso de eleitores - p.02

* Violência contra idosos cresce 204% em apenas um ano - p.09

* Um drible na lei e nos contribuintes - p.28

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hoje em dia - mg - p. 04 - 27.09.2012Candidato contra juízaLeonardo AugustoA assessoria jurídica do can-

didato do PP à Prefeitura de Ibirité, Antônio Pinheiro Neto, vai entrar com recurso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para anular decisão da juíza da cidade, Sabrina Alves Freesz, que julgou pedido de exceção de suspeição impetrado pela campa-nha contra ela própria. Segundo o advogado do candidato, José Sad, o comitê vai recorrer ainda de decisão da mesma juíza, proferida ontem, cassando a candidatura de Pinheiro Neto, conhecido como Pinheirinho, por abuso de poder econômico e po-lítico.

Em relação ao pedido de sus-peição, o procedimento correto, na avaliação de Sad, seria repassar o julgamento a um juiz substituto ou enviar a solicitação para análise do TRE. O advogado acusa a juíza de parcialidade no julgamento de ações contra Pinheirinho. Em uma delas, Sabrina Alves determinou a apre-ensão de material de campanha do candidato do PP. “Todas as decisões da juíza foram suspensas pelo TRE”, argumenta o advogado.

As ações que acarretaram a cassação do candidato do PP foram impetradas pelos rivais de Pinheiri-nho na disputa pela prefeitura: Paulo Telles (PMDB) e Ricardo Bernadão (PT). A juíza deu sentença favorável aos adversários do candidato do PP em quatro ações. As denúncias são de que Pinheirinho, que é filho do deputado federal Toninho Pinheiro (PP), estaria utilizando trio elétrico na campanha, além de orientar servi-dores municipais a trabalharem pela candidatura. Ibirité é governada por Laércio Dias (DEM), que ganhou a disputa em 2008 com o apoio da fa-mília Pinheiro.

Para Sad, as denúncias são ab-surdas. “O veículo que afirmam ser um trio elétrico é um 608 (modelo de caminhão de pequeno porte)”, afirma. Quanto ao uso da máquina pública, o advogado diz que a juíza cassou o registro pelo fato de a cam-panha de Pinheirinho utilizar fotos de obras feitas pela prefeitura. “Se fosse assim, todos os candidatos que têm apoio de quem está hoje no go-verno teriam os registros cassados”, argumentou.

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desobediência

PF detém e libera diretor Geral da Google no Brasil

Juiz eleitoral de Campo Grande enviou o alvará de soltura à PF de SP

Segundo a PF, o executivo foi liberado, pois o crime é con-siderado de menor potencial ofensivo, após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) em que se compromete a comparecer à Justiça se intimado. O Código Eleitoral prevê pena de até um ano de prisão.

A detenção de Coelho foi determinada pela Justiça Eleito-ral de Mato Grosso do Sul porque o YouTube - site de vídeos pertencente à Google - não retirou da rede dois vídeos contra o candidato a prefeito de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul Alcides Bernal (PP).

Alvará. O juiz Flávio Saad Perón, da 35ª Zona Eleitoral de Campo Grande, enviou à PF de São Paulo um alvará de soltura para a liberação do diretor geral da Google no Brasil, Fábio José Silva Coelho. “O próprio pedido dizia que ele seria apenas ouvido e depois liberado. É um crime de menor potencial. Ele será julga-do pelo Tribunal de Pequenas Causas”, disse Perón.

A assessoria de imprensa da empresa não se manifestou so-bre a prisão.

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Pedro Rocha Franco e Marcelo da FonsecaMais de um terço dos investimentos rodoviários do pa-

cote de concessões do governo federal devem ser destinados para Minas, segundo estimativas feitas com base nos recur-sos previstos para cada um dos lotes. O Estado de Minas teve acesso aos estudos elaborados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que serviram de parâmetro para a presidente Dilma Rousseff (PT) definir quais rodovias serão privatizadas, e detalha os valores. Com a maior malha rodoviária do país, aproximadamente R$ 15 bilhões devem ser destinados ao estado para duplicação e manutenção das BRs 040, 050, 116, 153 e 262. No resto do país, ao todo, serão investidos R$ 27,3 bilhões para melhoria das rodovias incluídas na lista, totalizando assim R$ 42,3 bilhões.

Somados os trechos mineiros serão concedidos 2,91 mil quilômetros no estado, o que corresponde a 38% dos 7,5 mil quilômetros que, segundo a União, serão administrados pela iniciativa privada a partir do ano que vem. São nove lotes, que contemplam 13 trechos rodoviários em todo o país. Cada lote pode conter mais de uma BR, ou a mesma rodovia pode ter segmento em dois estados ou mais. Com isso, segundo orientação dos responsáveis técnicos pelo estudo, é possível estimar a quantia de investimento de acordo com o tamanho do trecho situado em cada unidade da Federação.

Os estudos que permitiram ao governo federal estipular o valor a ser investido foram elaborados em outubro do ano passado e os custos devem ser atualizados. É preciso consi-derar também que os próprios estudos de viabilidade econô-mica, em fase de elaboração pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), devem ser mais específicos, o que pode resultar em aumento da cifra total.

No caso da BR-040, por exemplo, a maior extensão está situada em território mineiro. Dos 920,2 quilômetros, 762,9 quilômetros ficam em Minas e o restante em Goiás e no Distrito Federal. Ou seja, o maior volume dos R$ 4,9 bilhões será investido no trecho mineiro. O lote da BR-116 (Rio–Bahia) prevê R$ 3,8 bilhões, sendo a totalidade desti-nada para o estado (veja mapa).eSQUeCidoS

Apesar de Minas constar em cinco dos nove lotes ro-doviários previsto no pacote, o coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Tarso Resende, considera que foram contemplados apenas dois eixos viários principais: 262 e 040, que interligam Bra-sília ao Espírito Santo e ao Rio, e a 116, que cruza a Região Leste do estado. No entanto, outras intervenções considera-das relevantes foram deixadas de fora da concessão, como a duplicação do trecho da BR-381 chamado de Rodovia da Morte; a construção do Rodoanel de Belo Horizonte e me-lhorias em rodovias das regiões Sudoeste e Centro-Oeste. “Minas foi contemplada. Se os projetos forem executados,

teremos um avanço, mas faltaram projetos estratégicos para o estado”, afirma Paulo Resende, citando o fato de Minas ter a maior malha viária e 45% da carga transportada pelo país em longas distâncias cruzar o estado. Na 381 e no Rodoanel, o governo federal fará os investimentos.

O coordenador das disciplinas de transporte e tráfego da universidade na Fumec, professor Márcio Aguiar, cita que a BR-135, no Norte de Minas, também já tem tráfego suficiente para duplicação e a recente construção da terceira faixa não é suficiente para absorver o movimento. Na ava-liação do especialista, quando a rodovia atinge fluxo diário de 3 mil veículos é preciso iniciar planejamento para dupli-cação, mas, atualmente, no Brasil, só quando esse volume supera em 10 vezes ou mais essa marca é que se inicia esse processo. “Essas duplicações eram necessárias há 30 anos. Falo isso com tranquilidade. Não se pode deixar chegar o problema ao limite que chegou”, afirma.CRoNogRama

As duas primeiras rodovias a serem concedidas serão as BRs 040 e 116. Os estudos de viabilidade econômica de ambas foram elaborados em 2007 e atualizados em 2012. As audiências públicas – etapa obrigatória em obras públicas de grande vulto – para revisão das minutas dos editais já se encerraram. Com isso, os prazos estabelecidos no cronogra-ma divulgado pela presidente estão em dia. O Tribunal de Contas da União (TCU) terá 15 dias para analisá-las e, caso não haja nenhuma objeção, a expectativa é de que os editais de licitação sejam publicados até novembro.

Até lá os estudos das demais rodovias devem ser con-cluídos. No entanto, ainda será necessária a elaboração dos projetos básico e executivo de engenharia, o que ficará por conta dos vencedores das licitações. Normalmente, em obras públicas, empresas são contratadas primeiro para elaborar esses projetos e uma outra fica responsável pela execução. Os estudos podem demorar mais de um ano para conclusão, mas, dado o cronograma definido pela União, os trabalhos poderão demorar no máximo seis meses para que não haja atrasos. Com um pé atrás em relação às propostas, Aguiar acredita que esse fator pode fazer com que as obras só se iniciem de fato daqui a uns dois anos, ou seja, com atraso superior a um ano. “Na campanha eleitoral, se acelera o pro-cesso, mas depois volta ao normal”, crítica.

Licitação da BR-381 é adiada O lançamento dos editais para a duplicação da BR-381

no trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares teve data remarcada. Nesta semana chega ao fim o prazo que foi anunciado em junho pelo governo federal, mas o Ministério do Transportes informou que os textos ainda não foram fina-lizados e adiou para o mês que vem a publicação dos editais. O novo prazo estipulada pela pasta é entre os dias 15 e 20

logíSTiCa

Estradas mineiras vão receber R$ 15 bi Levantamento do EM detalha investimento estimado para os 2,91 mil quilômetros de rodovias

que cortam Minas e serão concedidos ao setor privado pelo governo federal

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de outubro, quando deverá ser aberta concorrência pública para quatro lotes da obra, dos oito previstos. No entanto, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão responsável pelo processo, preferiu não con-firmar a nova data.

Os recursos para a obra no trecho que recebeu o triste apelido de Rodovia da Morte foram estimados em R$ 4 bi-lhões e anunciados pela presidente Dilma Rousseff (PT) em junho, durante visita à capital para a assinatura do termo de compromisso para a reforma do Anel Rodoviário. Com o ministro do Transporte, Paulo Sérgio Passos, e do diretor-geral do Dnit, Jorge Ernesto Pinto Fraxe, ela apresentou o cronograma para a duplicação da rodovia, que previa lan-çamento das concorrências até o início deste mês. “O Dnit tem trabalhado incessantemente na finalização dos projetos, discutindo com empresas projetistas e consultoras para que até o fim de agosto ou início de setembro possamos publicar o edital de obra”, garantiu Passos.

Segundo Jorge Fraxe, no projeto que está sendo elabo-

rado pelo órgão está previsto um novo desenho para a 381, com duplicação de toda a pista – mais de 300 quilômetros – entre a capital mineira e Governador Valadares e a elimi-nação de curas sinuosas do traçado atual. A obra foi anun-ciada pela primeira vez ainda no primeiro semestre de 2011, com previsão de abertura das licitações até dezembro do ano passado. No entanto, por causa da crise no Ministério dos Transportes em julho do mesmo ano – denúncias de super-faturamento em obras geridas pela pasta –, que resultou na demissão de quase toda a cúpula do Dnit, os projetos foram revisados pela nova diretoria.

O Dnit não informou se o atraso de pelo menos 15 dias no lançamento dos editais vai comprometer também a previ-são para o início das obras, marcada para março de 2013. O órgão confirmou também que a licitação da obra na Rodovia da Morte será incluída no Regime Diferenciado de Contrata-ção, uma vez que receberá recursos do Programa de Acelera-ção do Crescimento (PAC), e a intenção é acelerar as etapas do processo licitatório após o lançamento dos editais.

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Objetivo é envolver a sociedade em iniciativas voltadas para o combate às drogas

AMovimento para

fortalecer as famílias contra o crack e outras drogas

moveu a Marcha contra o crack e outras drogas

Movimento para for-talecer as famílias contra o crack e outras drogas

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Deputado Paulo Lamac (PT) em ato contra as drogas realizado pela ALMG em junho

Comissão da ALMG recebeu o Fórum Brasileiro de Gestores sobre Drogas

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Objetivo é envolver a sociedade em iniciativas voltadas para o combate às drogas

AMovimento para

fortalecer as famílias contra o crack e outras drogas

moveu a Marcha contra o crack e outras drogas

Movimento para for-talecer as famílias contra o crack e outras drogas

oxi

crack

Deputado Paulo Lamac (PT) em ato contra as drogas realizado pela ALMG em junho

Comissão da ALMG recebeu o Fórum Brasileiro de Gestores sobre Drogas

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Autor(es): Por Re-nato de Mello Jorge Sil-veira

O direito penal nor-malmente causa certo encanto aos alunos de direito. Os mistérios da seara criminal, o ro-manceado mundo do crime e do criminoso, as alusões a ele sempre frequentes em livros e filmes tornam esse ramo da ciência jurídi-ca sedutor, ao menos em algum momento da vida do estudante. O destaque dado ao julga-mento do mensalão - a Ação Penal nº 470 - fez dessa realidade acadê-mica uma verdade à sociedade como um todo. O curioso é que particularidades penais começam a ser discuti-das em rodas distintas. Passa-se a questionar o entendimento sobre muitos institutos penais. Dentre eles, destaque é dado à chamada teoria do domínio do fato.

A autoria de de-terminado crime tem, necessariamente, uma umbilical ligação com as noções de ação e resultado. Em outras palavras, poder-se-ia afirmar que é autor de crime aquele que prati-cou uma ação que ge-rou um resultado. As-sim, é autor de um cri-me de homicídio aquele agente que deu um tiro que veio a atingir uma vítima que, por sua vez,

morreu em decorrência do tiro. Nesse caso, se-ria percebida uma situ-ação do agente que tem um domínio sobre a própria ação, mostran-do-se como autor ime-diato desta.

Essas previsões, vistas em termos abso-lutamente simplistas, começam a evidenciar mais problemas no que se chama de criminali-dade complexa. Apesar de menções iniciais do domínio do fato por autores do início do sé-culo XX, como Hegler e Welzel, seu real de-senvolvimento só se dá anos mais tarde. Assim, Roxin inicia, no início dos anos 1960, o ques-tionamento de como se deveria estabelecer a responsabilidade penal de agentes em aparatos de poder, onde o exe-cutor é instrumento do crime, sendo este con-trolado por um terceiro. Esse terceiro tem o real controle da situação, dominando o sucesso da ação criminosa. Tem ele, sim, o real domínio do fato.

Isso tem implica-ções emblemáticas, pois pode chegar a ampliar significativamente o próprio conceito de res-ponsabilidade penal. Ao se estabelecer a distin-ção entre autor e execu-tor, intui-se a existência de uma autoria mediata, que se utiliza de outras

pessoas. Esse homem por detrás dominaria, assim, a vontade do cri-me. Teria ele o domínio real de determinada si-tuação de organização.

Existiriam outras modalidades de atribui-ção de autoria, como aqueles que detém o do-mínio funcional do fato - situação em que existe uma decisão conjunta de prática de determi-nado ato, entre outras. Será, no entanto, que essa ampliação do con-ceito de autor poderia ser aplicada indistinta-mente?

Por óbvio, o direito penal não é unidirecio-nal. Ele convive com várias respostas a se-rem dadas conforme o problema colocado. A opção por seu entendi-mento no caso em de-bate tem um propósito bastante claro, qual seja o de estipulação de res-ponsabilidade em uma estrutura hierarquizada de poder onde não ne-cessariamente se mostra percebida a atuação de determinados agentes.

Existe um certo risco na utilização des-medida da teoria do do-mínio do fato, pois ela aumenta a possibilidade de resposta penal, prin-cipalmente ao se cami-nhar para opções postas por algumas de suas declinações, como faz Jakobs. Ao se chegar a alguns extremos, seria

de se considerar que até um partícipe de menor importância deteria, em certa medida, o domí-nio do fato, podendo-lhe, assim, ser atribuída responsabilidade como se autor fosse.

Percebe-se, pois, um debate bastante significativo quanto à abrangência de sua uti-lização, por exemplo, em situações de cunho mafioso ou notadamen-te empresariais. Embora alguns autores afirmem que diversas situações poderiam ser classifi-cadas como aparato de poder, vê-se, hoje, con-siderável crítica a tal co-locação, principalmente porque em muitos casos a obediência hierárqui-ca não se dá em termos automáticos. Verificam-se, pois, mais dúvidas que certezas.

A sua aplicação é absolutamente viável no direito brasileiro. Deve-se, contudo, ter em mente qual o seu viés e contorno, e qual a vertente dogmática que se está a utilizar, pois a questão é mais complexa do que mera rotulagem. Ela incidirá, sim, como precedente para uma vasta gama de situações.

Renato de Mello Jorge Silveira é profes-sor titular da Faculdade de Direito da Univer-sidade de São Paulo (USP)

ValoR eCoNômiCo - oN liNe - 27/09/2012

A Ação Penal nº 470 e a teoria do domínio do fato

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A Associação do Ministério Público de Alagoas AMPAL, entidade represen-tativa dos Promotores e Procuradores de Justiça, vem manifestar todo o seu apoio ao trabalho realizado pela Drª. Maria Ce-cília Carnaúba na Promotoria de Justiça Coletiva da Fazenda Pública Estadual em defesa do interesse público.

Ao mesmo tempo, repudiamos a conduta leviana e abusiva do Secretário de Estado da Educação e do Esporte de Alagoas, que utilizou indevidamente o Diário Oficial do Estado (dia 13/09/2012) para agredir a referida Promotora a qual, no estrito cumprimento do seu dever le-gal, promoveu, em desfavor dele e de outros corréus, a Ação Civil Pública nº 0712910-67.2012.8.02.0001, fundamen-tada na injustificável perda do primeiro semestre do ano letivo por mais de sete

mil alunos da rede estadual de ensino.Quando uma autoridade pública dei-

xa de cumprir suas funções, quando pos-sível fazê-lo, ou as cumpre mal, violan-do direitos sociais, é lícito ao Ministério Público questioná-la na Justiça quando outras medidas se evidenciaram inócuas. Cabe à autoridade defender-se dos fatos a si atribuídos perante o Poder Judiciário. É esta a dinâmica no Estado democráti-co de direito. Como os fatos, no caso em tela, são incontroversos, o secretário, à míngua de respostas convincentes à cole-tividade a que devia servir, resolveu par-tir arbitrariamente para a agressão, como é do seu feitio, tentando desqualificar o trabalho desenvolvido pelo Ministério Público, que não cria fatos nem escolhe pessoas de quem cobrar responsabilida-des.

A sociedade alagoana já não se sur-preende quando toma conhecimento de que autoridades de alto escalão estão sendo chamadas também a responder pelos seus atos, porque começa a ter a percepção de que o tempo da impuni-dade dos infratores de colarinho branco está passando - o que só faz bem à nossa democracia.

Resta apurar a conduta do secretá-rio no que pertine ao uso das páginas da Imprensa Oficial para veicular suas dia-tribes contra a profissional zelosa que é a Drª. Maria Cecília Carnaúba.

Maceió, 25 de setembro de 2012.Adilza Inácio de FreitasPresidente da AmpalMarcus Robson Nascimento CostaDiretor de Relações PúblicasFonte: Assessoria

aSSoCiação do miNiSTéRio pUbliCo - alagoaS - CoNamp - 27.09.2012

Carnaúba x Soares: Ampal emite nota de apoio à promotora

Gustavo GoulartO corregedor-geral da Justiça, desembargador Antônio José

Azevedo Pinto, instaurou ontem um processo administrativo para apurar possíveis falhas nos atos envolvendo a denúncia contra os réus no caso do Hotel Intercontinental, em São Conrado, invadi-do em 2010 por traficantes, que fizeram 35 reféns. A corregedoria quer saber se houve erros nos procedimentos da 25ª Vara Criminal que possam ter contribuído para atrasar os ritos processuais, cul-minando na decisão do desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal, de libertar sete dos nove réus.

- Diante das informações divulgadas, nas quais o desembar-gador (Siro Darlan) acusa o Ministério Público pelo excesso de prazo e este dirige a culpa para o Judiciário, torna-se necessário averiguar o passo a passo desse caso.

O juiz precisa de vários procedimentos, que o cartório faça a juntada das peças (do processo), a identificação das pessoas... Isso pode demorar - informou o corregedor, acrescentando que o pro-cesso administrativo tem 60 dias para ser concluído.A corregedoria tem competência apenas para averiguar procedimentos da primei-ra instância da Justiça. Segundo a juíza criminal Renata Gil, vice-presidente de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), há no Rio vários casos em que habeas corpus foram recusados em razão da periculosidade dos réus.- É comple-tamente discutível esse posicionamento (do desembargador Siro Darlan), mas é aceitável, pois é uma decisão judicial. Agora, não seria o procedimento comum adotado atualmente. Hoje em dia, a gente não é mais restrita ao prazo de 81 dias para o encerramento da instrução. No Rio, temos vários precedentes de manutenção de réus encarcerados, até mesmo com grau de periculosidade menor do que os réus do caso do Hotel Intercontinental. Então, é questão de entendimento, de interpretação. Os operadores de Justiça têm olhado com muita cautela para essa questão - comentou a juíza

Renata Gil, informando que ela mesma já negou pedidos de ha-beas corpus num processo em que há 46 réus do Morro de São Carlos, no Estácio, acusados de tráfico de drogas e formação de quadrilha.

darlan alegou excesso de prazoAntes de dezembro do ano passado, o desembargador Siro

Darlan havia negado dois pedidos de habeas corpus feitos pelo advogado Alberico de Brito Montenegro Neto, mas, no terceiro, entendeu que os réus estavam presos há muito mais tempo do que o previsto em lei para o fim da instrução criminal (81 dias). Em seu despacho, ele escreveu: “Escapa ao critério da razoabilidade o manifesto excesso de prazo, estando o paciente custodiado desde 21 de agosto de 2010, portanto, preso há 01 (um) ano e sete meses, sem que tenha findado a instrução (...). O Estado tem que desem-penhar de maneira mais eficiente o seu mister. É injustificável o tempo gasto para a realização da instrução”.

Os sete réus - Alan Francisco da Silva, Vinícius Gomes da Silva, Victor Gomes Eloi, Washington de Jesus Andrade Paz, Jackson Nascimento Gomes da Silva, Davi Gomes de Oliveira e Tecio Matias da Silva - estão atendendo aos requisitos para a manutenção da liberdade, de acordo com informações do desem-bargador Siro Darlan.Segundo o advogado Alberico Montenegro, alguns matricularam-se em cursos profissionalizantes e outros en-traram no mercado de trabalho. Um deles teria sido denunciado pelo Ministério Público há cerca de um mês por uma acusação de furto, ocorrido em 2006.- Eles estão com comportamento bastante sociável. Eu mesmo os orientei para que procurassem trabalho e estudo. É o que estão fazendo - disse Alberico Montenegro.

“Temos vários precedentes de manutenção de réus encarcera-dos, até mesmo com grau de periculosidade menor do que os réus do caso do Hotel Intercontinental”

Renata Gil - Juíza criminal

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Autor(es): Alana Rizzo

Proposta ainda destaca comba-te à exploração sexual nas cidades da Copa e mais unidades para inter-nar adolescentes infratores

O governo federal prepara o lançamento do plano Brasil Prote-ge, que cria uma rede de assistência para crianças e adolescentes. Orga-nizado em três eixos, e desenhado desde o ano passado, ele será divul-gado pela presidente Dilma Rous-seff em meio às comemorações do Dia da Criança, em outubro. O foco inicial do plano será o atendimento a cerca de 38 mil crianças que vi-vem hoje em abrigos no País.

A proposta é restabelecer vín-culos familiares ou incluí-las em programas de adoção. A avaliação é de que esses meninos estão sendo duplamente abandonados: pelas fa-mílias e pelo Estado.

Outro eixo do Brasil Protege é a adoção de medidas para o combate à exploração sexual, especialmente nas cidades-sede da Copa de 2014. O plano traz ainda o fortalecimento das ações do Sistema Nacional de Medidas Socioeducativas (Sinase), direcionado para adolescentes em conflito com a lei.

Presidente do Conselho Na-cional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Miriam Maria José dos Santos afirma que o grupo ainda está avaliando as pro-postas do governo, mas ressalta a importância da iniciativa. “O me-lhor lugar para uma criança é perto da família, seja aquela de origem ou uma substituta.”

Crimes. O plano do governo

também busca enfrentar o proble-ma dos adolescentes em conflito com a lei. O Brasil Protege prevê a elaboração de um diagnóstico da situação do Sinase, a construção e a reforma das unidades de internação e a inclusão desses jovens em cur-sos profissionalizantes.

Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) registraram mais de 90 mil ocorrências envolvendo adolescentes. Desses, 29,5 mil es-tão cumprindo medidas socioedu-cativas - 17 mil com restrição de liberdade.

Assim como delegacias e pre-sídios, as unidades de internação estão superlotadas e não têm in-fraestrutura adequada. No último monitoramento do Subcomitê de Prevenção da Tortura (SPT), os representantes da ONU visitaram dez unidades no País específicas para o atendimento de crianças e adolescentes. O cenário, segundo eles, é “preocupante”. O subcomitê sustenta que a rotina nas unidades visitadas é marcada por tortura e maus-tratos. “Precisamos de uma revolução. O que temos hoje como unidades de internação se asseme-lham a campos de concentração”, sustenta a presidente do Conanda.

Promessa. Durante a campanha e em seu discurso de posse, a pre-sidente Dilma Rousseff prometeu “governar para as gerações futuras”. O novo plano será o primeiro dedi-cado exclusivamente ao combate a violações de direitos humanos. Em julho, durante a 9.ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Dilma afirmou que “uma grande nação deve ser medi-da por aquilo que faz para as suas crianças e adolescentes”.

Plano de Dilma prevê tirar 38 mil crianças de abrigoso eSTado de S. paUlo - oN liNe - 27/09/2012

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Landercy Hemerson

Policiais civis vão investigar a ação de qua-tro bandidos que invadiram ontem uma mansão no Bairro São Bento, Centro-Sul da capital, e fizeram pelo menos 15 reféns. Eles roubaram R$ 8,5 mil, 500 euros, joias, eletrônicos e até roupas. O ladrões fugiram num Kia Sportage e, apesar das buscas de militares, até o fim da noite não havia informações sobre a prisão dos suspeitos.

O estudante J. A. E. C., de 23 anos, filho do dono da casa, contou que, às 10h30, saía com a mãe, M. A. Z. S. , de 54, quando foram rendi-dos por três homens com pistolas. Segundo ele, no imóvel da Rua José Batista Ribeiro estavam cinco familiares, empregados e funcionários de uma vidraçaria que prestavam serviço no local.

“Eles renderam todos, foram pegando tudo e mandaram a gente manter a calma”, contou. Segundo ele, os bandidos se comunicavam a todo tempo por celular. “Quando um deles, que estava do lado de fora, ligou, todos os outros saíram rapidamente, depois de ordenar que fi-cássemos olhando para baixo”, acrescentou.

Aos militares, a dona da mansão disse que tinha percebido o Kia Sportage na frente da casa, mas não suspeitou de nada. Segundo ela, os ladrões desceram armados e perguntavam a todo momento onde estava o cofre. A ação du-rou cerca de uma hora. Eles fugiram por volta das 11h30, mas a Polícia Militar só foi acionada às 12h02.

Um vidraceiro que trabalhava na mansão disse que ficou assustado com a investida ape-sar de o objetivo deles ser apenas roubar. “Eles pediram para jogar celulares para frente e todos obedeceram. Disseram que não queriam nada conosco, pois éramos trabalhadores”, disse.

O estudante contou que na hora do assalto as câmeras de segurança da casa estavam desli-gadas. Indignado, ele disse que o ataque revela o clima de insegurança em BH, já que os ban-

didos agiram com tranquilidade em área movi-mentada, à luz do dia. Ninguém ficou ferido. A ocorrência da PM foi registrada na 1ª Delegacia Seccional Sul.

A violência na Região Centro-Sul da capital vem causando medo. Em julho, outra mansão no São Bento foi assaltada. Dois suspeitos inva-diram um imóvel, renderam funcionários e fugi-ram com eletrônicos, joias, celulares e dinheiro. Um suspeito foi preso.

Dias antes, homens armados invadiram uma casa no Belvedere. Cinco pessoas foram feitas reféns e os assaltantes levaram joias, celulares, televisores e computadores. Em julho, um en-genheiro viveu momentos de terror no Bairro Mangabeiras. Quatro bandidos armados o ren-deram quando chegava em casa. Eles jogaram a vítima no jardim, o agrediram e o ameçaram.

bijUTeRiaS Três homens atacaram ontem à tarde a loja

de Tok Mágico, na Rua Padre Pedro Pinto, no Bairro Venda Nova. Segundo funcionários, o prejuízo é de cerca de R$ 50 mil. Foram levados relógios, cordões e pulseiras folheadas a ouro, entre outros objetos. Os ladrões foram agressi-vos durante o assalto, ameaçaram os funcioná-rios e os prenderam em um cômodo.

ROUBADA CARGA DE R$ 1 MILHÃO

Bandidos trocaram tiros com seguranças na BR-381, perto de Perdões, no Sul de Minas, e roubaram uma carga de notebooks avaliada em mais de R$ 1 milhão. O caminhão seguia de São Paulo para Pernambuco na noite de terça-feira, com o apoio de dois veículos de vigilância. O comboio foi abordado por dois carros, houve tiroteio e os seguranças fugiram. Os bandidos passaram a carga para outro veículo. O motoris-ta do caminhão e a mulher dele foram trancados no baú e conseguiram sair. A polícia acredita no envolvimento de funcionários da empresa de se-gurança.

eSTado de miNaS - mg - oN liNe - 27.09.2012aiNda... geRaiS

Terror no São Bento ASSALTO Bandidos invadem mansão, fazem 15 reféns e levam joias e dinheiro. PM faz busca e ninguém é preso

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CoRReio bRazilieNSe - oN liNe - 27/09/2012

Congresso divulgará saláriosLista com nomes e vencimentos dos servidores do

Legislativo sai em 1º de outubro. Abin é o próximo alvoAutor(es): LEANDRO KLEBER

O Congresso Nacional, finalmente, vai divulgar na inter-net os salários de seus servidores e parlamentares, em listagem nominal. Três meses depois que o Poder Executivo tomou a dianteira e começou a cumprir o decreto de regulamentação da Lei de Acesso à Informação, a Câmara e o Senado irão publi-car as remunerações dos funcionários efetivos, comissionados e deputados e senadores na próxima segunda-feira, 1º de ou-tubro. Verbas auxiliares, descontos e demais auxílios também estarão nas páginas eletrônicas das duas Casas.

Outro ato de transparência será tomado nas próximas se-manas pela Controladoria-Geral da União (CGU), pasta res-ponsável por centralizar as informações sobre vencimentos do governo federal. A CGU estuda, neste momento, um meio de divulgar os salários dos servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), único órgão do Executivo que não apa-rece no Portal da Transparência. A tendência é publicar os sa-lários dos agentes da Abin sem identificá-los. As informações da agência não são expostas “para a garantia da segurança da sociedade e do Estado”, conforme prevê a lei.

Desde o dia 31 de julho, Câmara e Senado disponibilizam os vencimentos dos servidores em seus sites sem indicar o nome dos beneficiados. Isso porque o Sindicato dos Servido-res do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) entrou com uma ação judicial para omitir a identificação dos funcionários. A alegação é que a exposição dos contracheques fere os princípios da intimidade, honra e vida privada das pessoas. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu e ganhou a causa no Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Os sindicatos de funcionários públicos também alegam que determinadas categorias podem ficar mais expostas que as demais com a divulgação das remunerações na internet. Os policiais federais e os agentes penitenciários, por exemplo, são citados como pontos frágeis e possíveis alvos de criminosos por terem os salários divulgados— o que não ocorre com os servidores da Abin.

A transparência no Congresso, porém, ainda pode ser der-rubada. Um projeto de decreto legislativo apresentado por qua-tro deputados tem o objetivo de impedir que a divulgação de informações sobre remuneração e subsídio dos servidores. A proposta está parada na Comissão de Trabalho da Câmara.

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A primeira parte da sa-batina de Teori Zavascki, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, an-teontem, esvaziou a versão de que a presidente Dilma Rous-seff o indicou para o Supre-mo Tribunal Federal (STF), passados “apenas” 11 dias da aposentadoria compulsória do ministro Cezar Peluso, para que pudesse participar do jul-gamento do mensalão e, quem sabe, beneficiar os principais réus do processo, a começar do presumível chefe do esque-ma, José Dirceu. O benefício se caracterizaria se, assumindo a vaga para a qual foi escolhi-do, Zavascki pedisse vista dos autos, a pretexto de se inteirar da matéria. Isso adiaria para se sabe lá quando a retomada do julgamento. Além disso, ou al-ternativamente, o novo minis-tro, recompondo o colegiado de 11 membros, poderia ser o fiel da balança na hipótese de empate de votos pela condena-ção e absolvição de acusados.

Segundo a teoria conspi-ratória abraçada pela oposi-ção e setores da imprensa, ele tenderia a votar a favor dos mensaleiros. Foi a partir dessa perspectiva que os represen-tantes oposicionistas na CCJ arquitetaram o estratagema de estender a sabatina até o início da votação do Código Florestal em plenário, na mesma tarde da terça-feira, quando a sessão teria de ser forçosamente in-terrompida. Antes, haviam so-licitado ao presidente da Casa, José Sarney, que adiasse a data de inquirição. Foi uma inicia-tiva inédita em situações do

gênero e, de resto, fútil. Afi-nal, Sarney já havia pinçado o correligionário do PMDB, Renan Calheiros, para relatar a indicação de Teori - tarefa da qual ele se desincumbiu em 48 horas. A oposição conseguiu efetivamente impedir que a sabatina se completasse numa única sessão. Ela será retoma-da na segunda semana de outu-bro, depois da primeira rodada das eleições municipais, por-tanto, e quando o julgamento talvez esteja perto do fim, se não concluído.

Na realidade, o próprio Teori deixou explícita a im-procedência desses temores que o deixavam no papel de pau-mandado de uma presi-dente movida, supostamente, pela intenção de salvar a pele dos companheiros de partido no STF. Embora tivesse evi-tado responder se pretendia entrar no juízo do mensalão - “quem decide sobre a partici-pação de um juiz é o órgão co-legiado do qual vai fazer par-te”, esquivou-se -, foi taxativo em relação ao eventual pedido de vistas do processo. Ele in-vocou o regimento da Corte, segundo o qual o ministro que se declarar habilitado a julgar uma causa poderá fazê-lo, ain-da que não tenha acompanha-do a leitura do parecer do seu relator. Ora, argumentou, seria “contraditório” ele se declarar apto a participar da primeira votação que se seguir à sua posse e pedir para ler os autos, adiando-a.

Refutou também a suposi-ção de que, em caso de empate,

se manifestaria pela absolvição do acusado. Para ele, trata-se de uma impossibilidade ma-nifesta. “O décimo primeiro voto jamais pode beneficiar o acusado, porque o acusado já está beneficiado pelo empate”, raciocinou, numa alusão ao princípio jurídico in dubio pro reo. “O décimo primeiro voto só pode prejudicar o acusado.” Por polidez ou para não anta-gonizar os senadores dos quais depende para chegar ao Supre-mo, o sabatinado guardou-se de comentar a suspeita sobre o seu facciosismo, implícita na própria questão. Em vez disso, fez um agrado aos políticos, sustentando a polêmica ideia de que a cassação do mandato de um parlamentar pelo STF, como a do mensaleiro João Paulo Cunha, deve ser ratifi-cada pela Câmara ou o Senado para se efetivar.

Por fim, a propalada es-colha de Teori “em tempo re-corde” foi desmontada ontem pelo jornal Valor, que compa-rou o prazo transcorrido entre a abertura da vaga no Supremo e a indicação do substituto em 15 casos, a contar de 1994. A regra é a rapidez, a demora, a exceção, mostram as datas. O presidente Itamar Franco levou um dia para indicar Maurício Corrêa. Fernando Henrique levou dois para indicar Gilmar Mendes e quatro para indicar Ellen Gracie. Eros Grau foi indicado por Lula em cinco dias. Afinal, salvo imprevis-tos, presidentes sabem quando se abrirão as vagas que lhes tocará preencher e podem se preparar a tempo.

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O escolhido e o mensalão

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