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Novembro / 2010 Pesquisa de demanda Trem Pé Vermelho foi realizada em outubro O Norte do Paraná cumpriu a última e mais importante etapa dos estudos de viabilidade para a instalação do Trem Pé Vermelho – o trem de passageiros que deverá ser implantado entre as cidades de Paiçandu e Ibiporã. A ligação ferroviária de 152 quilômetros cobrirá 13 municípios – Paiçandu, Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Apucarana, Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina e Ibiporã – atendendo uma população de cerca de 2 milhões de habitantes. A pesquisa de demanda foi realizada dias 22, 23, 24 e 26 de outubro. Foram feitas entrevistas com passageiros de linhas regulares de ônibus e usuários de veículos particulares que percorrem o trajeto traçado regularmente. O resultado deve ser conhecido no início do próximo ano e será apresentado em uma audiência pública, realizada pela Terra Roxa, com autoridades, lideranças, instituições e imprensa da região. Articulação Regional A articulação para a implantação do Trem Pé Vermelho é feita, na região, pela Terra Roxa Investimentos. As discussões sobre a volta do trem de passageiros na região tiveram início há cerca de quatro anos. Já foram realizados os estudos de viabilidade econômica, os quais apontaram que a região possui um padrão de desenvolvimento social e econômico dos mais elevados do País. Desta forma, a região foi eleita pelo Ministério dos Transportes como uma das duas regiões para receber o projeto de Resgate do Trem Regional de Passageiros, juntamente com o trecho entre Bento Gonçalves e Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul. Municípios se preparam para o Trem Pé Vermelho A região está preparada para receber o projeto do Trem Pé Vermelho. É esta a avaliação da comissão que visitou as 13 prefeituras das cidades que serão atendidas pelo projeto, nos dias que antecederam a realização da pesquisa de demanda. A comissão foi formada pelo diretor-executivo da Agência de Desenvolvimento Terra Roxa, Alexandre Farina, pelo coordenador-executivo do Projeto Trens Regionais, Paulo Thimóteo, e pelo representante da Terra Roxa no projeto, Samuel Gomes. “Percorremos todos os municípios e pudemos sentir o quanto todos estão engajados e ansiosos pela implantação do projeto. A região está ansiosa para receber o trem”, comentou Farina. A mesma opinião tem Samuel Gomes. “A extensa rodada de reuniões com as autoridades municipais e a imprensa regional fortaleceu a união política em torno do Trem Pé Vermelho, o mesmo engajamento será fundamental nos passos seguintes do projeto, que será concluído com o início da operação do trem.”, avalia Gomes. O coordenador do projeto Trens Regionais – que inclui, além do Pé Vermelho, ligando Paiçandu a Ibiporã, também o projeto do Rio Grande do Sul, entre Bento Gonçalves e Caxias do Sul, Paulo Thimóteo, destaca que percebeu, nas reuniões, que a mobilização das prefeituras para receber o trem Pé Vermelho existe há bastante tempo. “A região vem se preparando para esse projeto. Em Maringá, por exemplo, já foi realizada obra de rebaixamento do leito ferroviário com gabarito prevendo outra ferrovia ao lado da atual. Em Ibiporã, estão previstas obras no entorno da estação ferroviária para a implantação do trem Pé Vermelho”, observa. Prefeitos engajados “Há muito tempo trabalhamos por esse projeto. O trem de passageiros em nossa região já está se tornando uma realidade”, disse o prefeito de Londrina, Barbosa Neto. Ele lembra que esteve em Brasília, junto com lideranças locais, para discutir o projeto. “Será uma oportunidade para as pessoas se locomoverem utilizando um meio de transporte seguro, de baixo custo e baixo impacto ambiental”, complementou. Também o prefeito de Maringá, Silvio Barros, se manifesta totalmente favorável ao Trem Pé Vermelho. “Estamos trabalhando para o projeto avançar e daremos todo apoio a mais essa etapa de trabalho pelo trem de passageiros”, afirmou, referindo à realização da pesquisa de demanda. O prefeito de Cambé João Pavinato, reafirmou, em reunião com os coordenadores do projeto, seu apoio à implantação do trem. “O transporte ferroviário de passageiros é o transporte do futuro, tendo em vista os problemas iminentes que o trânsito crescente de veículos acarretará. A modalidade ferroviária leva vantagem na quantidade de usuários, velocidade e conforto que propiciam ao passageiro e também na questão ambiental, já que a emissão de poluentes é significativamente menor em relação ao transporte rodoviário”, salientou o prefeito. O prefeito de Ibiporã, José Maria, enfatizou que “esse projeto do VLT (veículo leve sobre trilhos) é de extrema importância, pois introduz o transporte de massa, via trem, na nossa região, que está cada dia mais populosa. E hoje, como todos sabemos, não podemos mais ter o transporte individual como prioridade, pois as estruturas não comportam tantos veículos nas ruas”. Para o prefeito de Rolândia, Johnny Lehmann. O trem unirá duas regiões-polos do Paraná. "O trem Pé Vermelho irá permitir que as pessoas possam morar a distâncias maiores de seus locais de trabalho. Os rolandenses estão entusiasmados com a obra”, afirmou o prefeito.

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Novembro / 2010

Pesquisa de demanda Trem Pé Vermelho foi realizada em outubro

O Norte do Paraná cumpriu a última e mais importante etapa dos estudos de viabilidade para a instalação do Trem Pé Vermelho – o trem de passageiros que deverá ser implantado entre as cidades de Paiçandu e Ibiporã.

A ligação ferroviária de 152 quilômetros cobrirá 13 municípios – Paiçandu, Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Apucarana, Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina e Ibiporã – atendendo uma população de cerca de 2 milhões de habitantes.

A pesquisa de demanda foi realizada dias 22, 23, 24 e 26 de outubro. Foram feitas entrevistas com passageiros de linhas regulares de ônibus e usuários de veículos particulares que percorrem o trajeto traçado regularmente.

O resultado deve ser conhecido no início do próximo ano e será apresentado em uma audiência pública, realizada pela Terra Roxa, com autoridades, lideranças, instituições e imprensa da região.

Articulação Regional

A articulação para a implantação do Trem Pé Vermelho é feita, na região, pela Terra Roxa Investimentos. As discussões sobre a volta do trem de passageiros na região tiveram início há cerca de quatro anos.

Já foram realizados os estudos de viabilidade econômica, os quais apontaram que a região possui um padrão de desenvolvimento social e econômico dos mais elevados do País. Desta forma, a região foi eleita pelo Ministério dos Transportes como uma das duas regiões para receber o projeto de Resgate do Trem Regional de Passageiros, juntamente com o trecho entre Bento Gonçalves e Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul.

Municípios se preparam para o Trem Pé Vermelho

A região está preparada para receber o projeto do Trem Pé Vermelho. É esta a avaliação da comissão que visitou as 13 prefeituras das cidades que serão atendidas pelo projeto, nos dias que antecederam a realização da pesquisa de demanda.

A comissão foi formada pelo diretor-executivo da Agência de Desenvolvimento Terra Roxa, Alexandre Farina, pelo coordenador-executivo do Projeto Trens Regionais, Paulo Thimóteo, e pelo representante da Terra Roxa no projeto, Samuel Gomes.

“Percorremos todos os municípios e pudemos sentir o quanto todos estão engajados e ansiosos pela implantação do projeto. A região está ansiosa para receber o trem”, comentou Farina.

A mesma opinião tem Samuel Gomes. “A extensa rodada de reuniões com as autoridades municipais e a imprensa regional fortaleceu a união política em torno do Trem Pé Vermelho, o mesmo engajamento será fundamental nos passos seguintes do projeto, que será concluído com o início da operação do trem.”, avalia Gomes.

O coordenador do projeto Trens Regionais – que inclui, além do Pé Vermelho, ligando Paiçandu a Ibiporã, também o projeto do Rio Grande do Sul, entre Bento Gonçalves e Caxias do Sul, Paulo Thimóteo, destaca que percebeu, nas reuniões, que a mobilização das prefeituras para receber o trem Pé Vermelho existe há bastante tempo.

“A região vem se preparando para esse projeto. Em Maringá, por exemplo, já foi realizada obra de rebaixamento do leito ferroviário com gabarito prevendo outra ferrovia ao lado da atual. Em Ibiporã, estão previstas obras no entorno da estação ferroviária para a implantação do trem Pé Vermelho”, observa.

Prefeitos engajados

“Há muito tempo trabalhamos por esse projeto. O trem de passageiros em nossa região já está se tornando uma realidade”, disse o prefeito de Londrina, Barbosa Neto. Ele lembra que esteve em Brasília, junto com lideranças locais, para discutir o projeto. “Será uma oportunidade para as pessoas se locomoverem utilizando um meio de transporte seguro, de baixo custo e baixo impacto ambiental”, complementou.

Também o prefeito de Maringá, Silvio Barros, se manifesta totalmente favorável ao Trem Pé Vermelho. “Estamos trabalhando para o projeto avançar e daremos todo apoio a mais essa etapa de trabalho pelo trem de passageiros”, afirmou, referindo à realização da pesquisa de demanda.

O prefeito de Cambé João Pavinato, reafirmou, em reunião com os coordenadores do projeto, seu apoio à implantação do trem. “O transporte ferroviário de passageiros é o transporte do futuro, tendo em vista os problemas iminentes que o trânsito crescente de veículos acarretará. A modalidade ferroviária leva vantagem na quantidade de usuários, velocidade e conforto que propiciam ao passageiro e também na questão ambiental, já que a emissão de poluentes é significativamente menor em relação ao transporte rodoviário”, salientou o prefeito.

O prefeito de Ibiporã, José Maria, enfatizou que “esse projeto do VLT (veículo leve sobre trilhos) é de extrema importância, pois introduz o transporte de massa, via trem, na nossa região, que está cada dia mais populosa. E hoje, como todos sabemos, não podemos mais ter o transporte individual como prioridade, pois as estruturas não comportam tantos veículos nas ruas”.

Para o prefeito de Rolândia, Johnny Lehmann. O trem unirá duas regiões-polos do Paraná. "O trem Pé Vermelho irá permitir que as pessoas possam morar a distâncias maiores de seus locais de trabalho. Os rolandenses estão entusiasmados com a obra”, afirmou o prefeito.

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Terra Roxa, ACIL e FIEP realizam treinamentos na área de

comércio exterior

A FIEP, por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN), em parceria com a Agência de Desenvolvimento Terra Roxa Investimentos e a Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), vai realizar o curso de Capacitação Empresarial Noções Gerais de Comércio Exterior - Sistemática de Importação em Londrina, no dia 23 de novembro. Este será o segundo curso realizado pela Terra Roxa na cidade nos últimos meses, com foco no comércio exterior. O curso anterior abordou a sistemática de comércio exterior.

O curso de novembro é direcionado a profissionais e empresas da área de Comércio Exterior, agentes internacionais, executivos, estudantes, despachantes aduaneiros e traders.

O curso tem como objetivo, através de um roteiro prático, capacitar o participante a realizar uma importação, a partir de uma sistemática de competências técnicas, com apresentação de exigências legais, exemplos e dicas práticas e exercícios.

Mais informações e inscrições no fone (43) 3374-3009, com Maria Júlia Smith.

Seminário em parceira com PEIEX e APEX também

abordará o tema Comércio Exterior

A Terra Roxa também é co-organizadora no Seminário de Comércio Exterior - PEIEX Londrina e Terra Roxa. O PEIEX - Projeto Extensão Industrial Exportadora – é ligado à Apex Brasil. O evento será realizado dia 18 de novembro, na Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL)

O seminário tem como foco aprimorar o conhecimento em comércio exterior e disseminar a cultura exportadora no intuito de alavancar as exportações das empresas da região. Será também feita uma apresentação sobre a Inteligência Comercial da Apex-Brasil e apresentadas as oportunidades de negócios com a Argentina, pelo Consulado Geral da Argentina de Curitiba, além de atendimentos individuais que serão feitos pela própria Apex-Brasil, pelo Consulado Geral da Argentina e por trading companies da região.

“Será uma oportunidade para os participantes conhecerem as opções de internacionalização de seus negócios, utilizando-se de fortes instituições de renome nacional e de empresas que estão na região, que possuem vasta experiência na área”, informa Alexandre Farina, diretor-executivo da Terra Roxa.

Foi bastante prestigiado o workshop “Processos de Inovação, financiamentos e edital de

subvenção econômica”, realizado em Londrina e Maringá, em setembro. Mais de 70 empresas

participaram e se inteiraram sobre os recursos disponibilizados pela Finep (Financiadora de

Estudos e Projetos) para serem investidos em inovação. O evento foi realizado pela C2i – Centro

Internacional de Inovação, ligado ao sistema FIEP, com organização da Terra Roxa. A Finep

disponibilizou cerca de R$ 500 milhões em subsídios (recursos não-reembolsáveis) para inovação

nas empresas.

Empresas se interessam por recursos para inovação

Contatos com a Universidade Estadual de Londrina No final do mês de outubro, a Terra Roxa realizou vários encontros com

diferentes departamentos da Universidade Estadual de Londrina. Foi

realizada reunião com Cristiane Cordeiro, pró-reitora de extensão

(PROEX), também com a presença da professora Fátima Campos do

Departamento de Economia, na qual foi discutida a participação da

Universidade no Núcleo de Comércio Exterior, que vem sendo

estruturado na região, e alternativas para colaboração em projetos

futuros entre as instituições.

Também foram feitos contatos com a Assessoria de Relações

Internacionais (ARI), para apresentação da TRI; além de reunião com a

Agência de Inovação Tecnológica (AINTEC), onde teve início a discussão

sobre a realização de um evento para alinhar alternativas de

investimentos às reais necessidades das empresas incubadas.

Empresários espanhóis dão continuidade aos

trabalhos no Norte do ParanáEm setembro a Terra Roxa acompanhou visita da empresa espanhola da

área de resíduos eletrônicos às prefeituras de Apucarana, Cambé,

Ibiporã, Londrina, Maringá e Rolândia. O objetivo foi iniciar o

planejamento da campanha de conscientização e coleta de resíduos

eletrônicos nas residências da população. Em breve a região receberá a

visita dos diretores da empresa e técnicos que apresentarão o projeto

da refinaria destes materiais, que poderá ser instalada no Norte do

Paraná, tornando-se uma referência em toda a América do Sul.

Formalizada parceria entre TRI e Instituto TeslaNo mês de outubro, a Terra Roxa Investimentos formalizou a parceria com

o Instituto Tesla, do qual a agência passou a integrar o conselho consultivo.

A parceria foi selada durante um café da manhã promovido pela Adetec e

Priori Sustentabilidade.

O trabalho da TRI se concentrará na prospecção de parceiros

internacionais para os projetos do instituto, buscando fonte de

financiamento e apoio mútuo. O Instituto é formado pelas empresas

Oníria, Guenka e Sb2 e tem como objetivo promover a inovação

tecnológica para as instituições de ensino, empresas privadas, órgãos

públicos e entidades sem fins econômicos, através do ensino, pesquisa e

desenvolvimento.

TRI participa de conferência sobre práticas sustentáveis

A Terra Roxa apoiou a realização da conferência sobre Práticas

Sustentáveis em Negócios, a iniciativa chamada BAWB (Business as

an Agent of World Benefit), foi realizada no Village Praça de

Eventos, em Cambé, no final de agosto. O evento foi realizado pela

Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) e apresentou

estratégias empresariais que transformam práticas sustentáveis

em negócios, disseminando iniciativas e ações desenvolvidas por

empresas lucrat ivas que promovem o desenvolv imento

sustentável no âmbito regional, nacional e global e que trazem

benefícios para a sociedade.