2011 volume 4 cadernodoaluno sociologia ensinomedio 1aserie gabarito

Upload: vinicius-silva

Post on 11-Jul-2015

297 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

GABARITOCaderno do AlunoSociologia – 1a série – Volume 4SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 DESIGUALDADE DE CLASSESPáginas 3 - 41. O aluno deve manifestar a sua opinião a respeito da profissão das pessoas representadas nas imagens, no caso, a de um executivo dentro de um carro e a de um catador de papel na rua. 2. O aluno deve manifestar a sua opinião a respeito de quanto ele acha que cada pessoa recebe pelo seu trabalho. 3. As diferenças entre eles são grandes: o executivo tem, com certeza, bo

TRANSCRIPT

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

SITUAO DE APRENDIZAGEM 1 DESIGUALDADE DE CLASSES

Pginas 3 - 4

1. O aluno deve manifestar a sua opinio a respeito da profisso das pessoas representadas nas imagens, no caso, a de um executivo dentro de um carro e a de um catador de papel na rua. 2. O aluno deve manifestar a sua opinio a respeito de quanto ele acha que cada pessoa recebe pelo seu trabalho. 3. As diferenas entre eles so grandes: o executivo tem, com certeza, boas condies de moradia, trabalho, alimentao e ganha alto salrio. O catador de papel, ao contrrio, tem renda baixa, e provavelmente suas condies quanto moradia e alimentao no so boas. Seu ambiente de trabalho, a rua, oferece riscos quanto segurana e sade, alm de deix-lo exposto chuva e ao sol.

Etapa 1 Desigualdade e diferenaPginas 4 - 6

1. a) O maior percentual, 33%, refere-se a pessoas com idades entre 10 e 60 anos ou mais que no tinham qualquer forma de rendimento na ocasio da pesquisa. b) 45% dos brasileiros recebiam menos de um a dois salrios mnimos. c) Cerca de 2% recebiam de 10 a 20 salrios mnimos e apenas 1% da populao recebia mais de 20 salrios mnimos. 2. A resposta deve refletir a discusso feita em sala de aula sobre a desigual distribuio de renda no Brasil, mas alguns fatores podem ser apontados, tais como: a posio ocupada no mercado de trabalho, o grau de especializao da atividade exercida, ter emprego com carteira assinada, a idade, o sexo, a renda. O aluno pode apontar todos eles ou apenas alguns. Ou, ainda, outros fatores.

1

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

Pgina 7

1. Ela essencialmente caracterizada pelo fato de ter carteira de trabalho assinada. So pessoas que possuem computador, celular, crdito, casa financiada, alm diploma universitrio, plano de sade e seguro de vida e estudam em escola privada, entre outros. 2. No, pois o que vai caracterizar a Classe C, segundo o texto, o fato de as pessoas desta camada social terem renda domiciliar per capita entre R$ 1 064,00 e R$ 4561,00.O texto alude ao fato de que as pessoas pertencentes a esta classe tenham computador, celular, entre outros bens, mas ressalta que o que mais as caracteriza o emprego formal, ou seja,com carteira de trabalho assinada. 3. O principal fator associado ao crescimento da Classe C foi o aumento de postos de trabalho formais, ou seja, o emprego com carteira assinada.

Pgina 9

O aluno deve mostrar o que apreendeu do texto sobre o que classe social em Karl Marx. Ele pode apontar, ou no, os seguintes aspectos no texto: por classe, Marx entende a posio que grupos de pessoas ocupam quanto posse dos meios de produo, os meios que lhes permitem extrair o seu sustento. Estabelece uma distino entre as relaes sociais de produo antes do capitalismo, como a sociedade prcapitalista, na qual os meios de produo eram a terra e os instrumentos de trabalho. As classes sociais, nesse perodo, eram compostas, por um lado, dos que possuam a terra (os aristocratas, a pequena nobreza ou os donos de escravos) e, por outro lado, daqueles que trabalhavam a terra (servos, escravos e camponeses livres). Na sociedade capitalista, ou industrial, temos os proprietrios dos meios de produo, industriais ou capitalistas, e os operrios, cuja nica propriedade o seu trabalho, que vendem para seus patres.

2

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

Pgina 8

O aluno deve mostrar o que entendeu dos textos sobre as ideias de Max Weber. Ele pode abordar, ou no, os seguintes aspectos, entre outros: que Weber, como Marx, destacava o fundamento econmico das classes sociais, mas ampliou a noo de classe, pois considerava outros critrios alm deste. Para ele, eram tambm importantes para definir a classe social da pessoa a situao de mercado, ou seja, a posse de bens; o nvel da educao; e a capacidade tcnica. Do segundo texto, ele pode destacar a questo do status social, ou seja, a honra e o prestgio atribudos s pessoas que estabelecem uma diferena entre elas. H, ainda, uma distino entre a atribuio de status nas sociedades tradicionais e nas sociedades mais complexas. Nestas, o status depende dos estilos de vida das pessoas, expresso por sinais ou smbolos como a moradia, o vestir, modos de falar e a ocupao.

Pgina 10

1. Para Marx, o que define as classes sociais so as condies comuns, ou seja, uma classe um grupo de pessoas que tem uma relao comum com os meios de produo, o que leva esse grupo a se encontrarem em idnticas condies de vida, interesses, problemas e costumes. As duas principais classes so os proprietrios dos meios de produo (capitalistas ou industriais) e os proprietrios da fora de trabalho (operrios). 2. Para Weber, as desigualdades sociais se originam de fatores mais complexos do que a posse ou no dos meios de produo. Logo, para ele, as classes sociais so vistas como categorias econmicas, mas Weber no achava que este era o nico critrio que poderia determinar a posio de algum em determinada classe. A posio de classe seria determinada, tambm, pela situao de mercado da pessoa, e isso inclui a posse de bens, o nvel de educao e o grau de habilidade tcnica. As principais classes para ele seriam: os grandes proprietrios, pequenos proprietrios, empregados sem propriedade, mas altamente educados e bem pagos, e trabalhadores manuais no proprietrios.3

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

3. O status refere-se s diferenas existentes entre os grupos sociais quanto honra e ao prestgio social conferido pelos demais. Nas sociedades complexas modernas o status passou a ser medido pelo estilo de vida das pessoa. Assim, sinais e smbolos de status, como moradia, posse de carro, entre outros, passaram a ajudar a moldar a posio social do indivduo. 4. O aluno deve dar exemplos do texto que mostrem que os elementos ligados posio de classe tm a ver com a situao de mercado da pessoa, como ter ou no carteira assinada, os bens que possui, o seu nvel de educao e o grau de habilidade tcnica. E que os elementos que denotam status esto ligados ao estilo de vida, marcados por smbolos e sinais, como computador, celular, casa financiada ou prpria, carro, plano de sade, escola privada, contribuio previdenciria complementar.

4

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

SITUAO DE APRENDIZAGEM 2 DESIGUALDADE RACIAL

Pgina 11

1. O aluno deve ter a liberdade de dar uma resposta individual com base na observao da imagem. O objetivo o de saber como o aluno estabelece as diferenas entre as pessoas com base nas cores que identifica na foto. 2. O aluno deve ter a liberdade de dar uma resposta individual com base na observao da imagem e se autodefinir pela sua cor. 3. O aluno deve ter a liberdade de dar uma resposta individual com base na observao da imagem. O objetivo saber o que o aluno entende por raa e quantas ele identifica com base nas diferenas que aponta entre as pessoas retratadas na imagem.

Etapa 1 Raa ou etnia?Pginas 11 - 12

1. Uma explicao para isso pode estar na questo da diferena. A percepo das diferenas entre os seres humanos, na maior parte das vezes, baseia-se em uma viso etnocntrica, ou seja, no fato de avaliarmos os outros em comparao com os nossos prprios padres e valores. Nesse sentido, a tendncia vermos os outros segundo nossas crenas e noes prvias a respeito deles. Isso torna difcil para uma pessoa compreender as diferenas e se colocar no lugar do outro. 2. Alguns exemplos de grupos tnicos so os judeus, os curdos que vivem no norte do Iraque, os indgenas no Brasil, que pertencem a diversas etnias (xavante, kisdj, bororo, entre outros).

5

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

Etapa 2 Racismo no BrasilPgina 12

O aluno deve ter liberdade para expressar sua opinio e dar a sua definio. O objetivo o de perceber que sentido a palavra tem para os alunos, e at mesmo se h manifestao de racismo ou preconceito entre eles. Voc pode aproveit-la para discutir a questo com seus alunos.

ExercciosPginas 13 - 14

1. O aluno deve ter liberdade para expressar sua opinio, mas o exerccio tem o objetivo de saber o que cor para os alunos e quais os atributos que eles utilizam para descrever as crianas cor da pele, tipo de cabelo, formato e cor dos olhos, formato do nariz, espessura dos lbios. 2. O aluno deve ter liberdade para expressar sua opinio. Novamente aqui podem aparecer manifestaes de racismo ou preconceito, as quais voc pode aproveitar para aprofundar a discusso. 3. O aluno deve ter liberdade para expressar sua opinio. Novamente aqui podem aparecer manifestaes de racismo ou preconceito, as quais voc pode aproveitar para aprofundar a discusso.

Pginas 14 - 15

O aluno deve mostrar que entendeu que as caractersticas usadas para definir uma raa so socialmente estabelecidas e s fazem sentido dentro de uma determinada ideologia racial e que s por isso servem para a classificao de algum. Quanto ao resumo, espera-se que o aluno exponha a sua compreenso dos principais pontos discutidos em sala de aula: que o racismo uma doutrina que prega a existncia de raas humanas, ordenando-as de tal forma que umas seriam superiores a outras em termos de qualidades morais, psicolgicas, fsicas e intelectuais. As atitudes racistas podem se manifestar de duas formas: pelo preconceito e pela discriminao.6

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

O aluno pode ainda apontar que no Brasil, apesar da coexistncia e miscigenao entre brancos, negros e indgenas, possvel falar em preconceito, no de raa, mas de cor. A noo de cor, assim como a noo de raa, uma construo social. Isto significa, portanto, que embora paream caractersticas naturais das pessoas, no h nada de natural em classificar as pessoas segundo a cor da pele, o tipo de cabelo ou o formato do nariz. Por isso, possvel falar que, no Brasil, a caracterstica do racismo basear-se em preconceitos de marca (cor, tipo fsico, caractersticas fenotpicas) do que de descendncia.

Etapa 3 Desigualdade racial dados do Estado de So PauloPginas 15 - 17

1. Nessa faixa, os percentuais mais altos so observados entre os negros, 10,2% entre as mulheres e 8,3% entre os homens. 2. Nessa faixa, os percentuais mais altos so observados entre os brancos, com pouca diferena entre homens (15,3%) e mulheres (16,2%). 3. No grupo com 12 anos ou mais de estudo. Nesse grupo, a diferena de 11,3 pontos percentuais entre brancos e negros. 4. No grupo com 11 anos de estudo, entre homens negros e mulheres negras. Segundo os dados da tabela, h uma proporo maior de mulheres negras com Ensino Mdio completo do que homens negros.

Analise os dados da tabela a seguir e resposta questoPgina 18

H uma grande concentrao de homens negros (49,1%) e mulheres negras (48,1%) nos grupos de ocupao que envolvem trabalhos manuais e pesados trabalhadores da produo de bens e servios de reparao e manuteno e trabalhadores dos servios.

7

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

Pgina 19

1. Homens brancos (9,6%) e mulheres brancas (8,4%). 2. O grupo de mulheres negras, com 12,2%. 3. Sim, elas se encontram em pior situao do que os homens negros, tanto que apresentam porcentagens maiores nos grupos de menor renda e esto em porcentagem menor nos grupos de maior renda.

Pginas 19 - 20

Neste trabalho de pesquisa em grupo devem ser avaliados: o envolvimento dos alunos, se o texto apresentado preenche todos os aspectos exigidos ttulo da reportagem, fonte, data do evento e da coleta; resumo dos acontecimentos; descrio do contexto; anlise do caso, destacando se houve manifestao de preconceito e/ou discriminao; e concluso. A correo gramatical e a coerncia dos argumentos tambm podem ser avaliados.

8

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

SITUAO DE APRENDIZAGEM 3 GNERO E DESIGUALDADE

Pginas 20 - 22

1. a) Resposta aberta, com base na aula. Espera-se que os alunos indiquem as brincadeiras que consideram mais apropriadas para meninas e, assim, expressem os esteretipos do feminino. b) Resposta aberta, com base na aula. Espera-se que os alunos indiquem as brincadeiras que consideram mais apropriadas para meninos e, assim, expressem os esteretipos do masculino. 2. Resposta aberta, com base na aula. Espera-se que os alunos indiquem os empregos ou atividades que consideram apropriados e mais aceitveis para os homens e para as mulheres em nossa sociedade, expressando, assim, os esteretipos do feminino e do masculino vigentes. 3. Resposta aberta, com base na aula. Espera-se que os alunos indiquem os empregos ou atividades consideradas apropriados e mais aceitveis para os homens e para as mulheres em outras sociedades, expressando, assim, os esteretipos do feminino e do masculino vigentes. 4. O aluno deve ter liberdade para responder como ele pensa a questo. No h resposta certa ou errada, mas voc pode verificar se os alunos as expressam desejos de mudana nas relaes de gnero em nossa sociedade. 5. O aluno deve ter liberdade para responder como ele pensa a questo. No h resposta certa ou errada, mas voc pode verificar que hbitos e costumes os alunos as acham que devem ser alterados em nossa sociedade ou em outras, de forma a garantir relaes de gnero mais igualitrias. Observe tambm se eles so coerentes na sua argumentao. 6. O aluno deve ter liberdade para expressar a sua opinio a respeito das mudanas j ocorridas nas relaes entre homens e mulheres em nossa sociedade e as que ele acha que esto por ocorrer. No h resposta certa ou errada, mas voc pode avaliar a

9

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

compreenso da discusso ocorrida em sala de aula, bem como a correo gramatical e a coerncia dos argumentos.

Pgina 22

O sexo determinado pelos genitais que a pessoa tem ao nascer e com um programa gentico que estimula a produo de hormnios. J o gnero algo ligado identificao com sentimentos e atitudes relacionados ideia de como uma mulher ou um homem devem agir. O gnero varia histrica e culturalmente. No so os fatores biolgicos que do um sentido ao destino das pessoas, mas como as diferentes sociedades e culturas pensam isso e como tais ideias so ensinadas a todas as pessoas nos primeiros anos de vida, por meio do processo de socializao primria. A identidade de gnero significa a identificao de uma pessoa com um sexo ou o sentimento de pertencer a um sexo e isso construdo no interior de uma cultura ou sociedade.

Pginas 23 - 25

1. Os textos mostram que o gnero um conceito socialmente criado, que atribui diferentes papis e identidades sociais aos homens e s mulheres. No entanto, as diferenas de gnero raramente so neutras em quase todas as sociedades, o gnero uma forma significante de estratificao social. E, apesar de mudanas que ocorreram, as diferenas de gnero at hoje so usadas para fundamentar desigualdades sociais. 2. a) Porque as diferenas de gnero so socialmente construdas e no so neutras; dependendo do gnero da pessoa, ela ter ou no mais facilidade de acesso a certas oportunidades de conseguir um emprego, pois isso est ligado aos papis esperados de cada um em determinada sociedade. H empregos comumente vistos como trabalho de mulher e outros que so considerados como de homem. Isso levou homens e mulheres a assumir posies desiguais em termos de poder, prestgio e riqueza.10

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

b) Em quase todas as sociedades os papis desempenhados pelas mulheres so menos valorizados do que aqueles desempenhados pelos homens. Os empregos ocupados pelas mulheres, geralmente, pagam salrios inferiores aos dos homens. c) A resposta depende de como tal questo foi formulada, mas espera-se que o aluno seja capaz de expressar a sua compreenso da discusso feita em sala de aula. 3. a) Apesar das mudanas substantivas que vm ocorrendo, infelizmente ainda h muita discriminao de gnero em nossa sociedade. Ela pode ser compreendida como sendo a desqualificao das pessoas s porque pertencem a um determinado gnero. Em muitos pases, inclusive no Brasil, isso se traduz, por exemplo, no fato de que as mulheres tendem a ganhar menos do que os homens ao desempenhar a mesma funo, apenas porque so mulheres. b) Dois pontos esto relacionados a isso. O primeiro diz respeito ao fato de que levar gestaes at o fim diminuiria de modo relevante o tempo para a profissionalizao e o desempenho de atividades remuneradas. Outro ponto que pode levar diferena de salrio entre homens e mulheres a questo de que ainda hoje as responsabilidades com o cuidado da casa e da famlia esto mais a cargo delas. Alm disso, elas cuidam mais dos idosos do que os homens. Tais fatores levariam as mulheres a aceitar empregos mal remunerados diante da necessidade de ficarem perto dos filhos e de outros parentes. Ou ainda, elas tenderiam a ser levadas a buscar empregos de tempo parcial pelo mesmo motivo. Isso interfere no tempo que poderiam dedicar carreira e pode lev-las a ganhar menos. c) No momento da profissionalizao, muitas optam por cursos superiores ou profissionalizantes que as levam a ocupar empregos mal pagos, pois no so to valorizados socialmente como as profisses que usualmente so de domnio masculino. d) Totalmente relacionado com o fator apresentado e a discriminao de gnero est o fato de que as ocupaes e profisses de domnio feminino tendem a ser desvalorizadas e mal remuneradas s porque so de domnio feminino; ou seja, so vistas como trabalho de mulher. e) Esta resposta depende do professor, que pode apresentar ou no mais fatores. De qualquer maneira, espera-se que o aluno expresse na resposta a sua compreenso a respeito.11

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

4. Foram destacadas duas possibilidades. A primeira refere-se ao desenvolvimento de um sistema de creches eficiente. Isso deve ajudar as mulheres a resolver uma boa parte dos problemas discutidos, uma vez que dessa forma elas podero ter mais tempo para se dedicar ao trabalho, ao mesmo tempo que seus filhos sero bem assistidos. A segunda proposta a implantao de uma poltica de valor salarial compatvel ao trabalho realizado; ou seja, estabelecer polticas pblicas que estimulem as pessoas a receber o mesmo salrio pelo mesmo trabalho realizado, independentemente do gnero ao qual pertencem.

Etapas 2 Dados sobre a desigualdade de gnero e gerao no Estado de So PauloPginas 26 - 29

1. a) A porcentagem de mulheres desempregadas (18,9%) maior do que a de homens (12,3%), o que mostra que elas esto numa situao de maior vulnerabilidade ao desemprego do que os homens. b) A porcentagem de adolescentes e jovens dos 10 aos 17 anos (43,9%) muitas vezes maior (quase sete vezes) do que os 6,3% das pessoas com 60 anos ou mais, que a faixa com menor porcentagem de desempregados. Isso mostra que os jovens esto numa situao de vulnerabilidade ao desemprego muito maior do que as pessoas mais velhas. c) As pessoas com Ensino fundamental completo e Mdio incompleto tm uma porcentagem de desempregados de 20,5%, ao passo que o percentual das pessoas com ensino universitrio de apenas 5,7%. De forma geral, medida que aumenta o nvel de instruo de uma pessoa, diminui a probabilidade de ela ficar desempregada. d) A porcentagem de negros desempregados (18,2%) maior do que a de no negros, de 14,1%, o que mostra que os negros esto mais vulnerveis ao desemprego do que os no negros. 2. o grupo dos jovens entre 10 e 17 anos, com 43,9% de desempregados. 3. A taxa de desemprego do grupo de 10 a 17 anos, de 43,9%, quase trs vezes maior do que a mdia, de 15,3%, para o Estado.

12

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

4. O grupo com a menor taxa de desemprego o das pessoas que concluram o Ensino Superior, que de apenas 5,7%. 5. Ela quase trs vezes menor do que a mdia do Estado de So Paulo. 6. Eles mostram que, de forma geral, medida que aumenta o nvel de instruo de uma pessoa, diminui a probabilidade de ela ficar desempregada. A exceo a dos que possuem Ensino Fundamental completo e o Mdio incompleto, cuja taxa de desemprego era de 20,5%, ou seja, 4,6 pontos percentuais maior do que os 15,9% dos que possuem Ensino Fundamental incompleto. Mesmo assim possvel observar uma queda geral na taxa de desemprego conforme o nvel de instruo das pessoas aumenta. Isso significa que em So Paulo o grau de escolaridade de uma pessoa pode ajud-la ou atrapalh-la no momento em que ela quiser se inserir no mercado de trabalho. 7. No. Essa a resposta que a anlise da Tabela 5, que apresenta os dados para 2004, nos d. Ou seja, independentemente de serem brancas ou negras, a porcentagem de mulheres desempregadas maior do que a de homens desempregados, independentemente da cor desses homens, pois, tanto em comparao aos homens brancos (7,7%) como em comparao aos homens negros (11,6%), a taxa de desemprego das mulheres, sejam elas brancas (12,4%), sejam negras (18,6%), sempre maior do que a dos homens. Com isso, compreende-se que as mulheres, independentemente de sua cor, esto numa situao de maior vulnerabilidade ao desemprego do que os homens. Mas h um grupo de mulheres que mais vulnervel do que outro: o das mulheres negras, cuja taxa de desemprego era de 18,6%, em 2004. Mesmo assim, as mulheres brancas tambm esto nessa situao de vulnerabilidade, pois possuem uma taxa de desemprego de 12,4%, maior 1,2 ponto percentual do que a mdia de 11,2% para o Estado. Conclui-se da que as mulheres, de uma forma geral, esto em uma situao de maior vulnerabilidade ao desemprego do que os homens. 8. Em 2004, a taxa total de desemprego para o Estado de So Paulo era de 11,2%. 9. Quando se observa os totais por idade, verifica-se, mais uma vez, que a taxa de desemprego tende a cair medida que as pessoas envelhecem e que extremamente alta entre os jovens dos 15 aos 17 anos (36,6%). Sua taxa de desemprego mais do que trs vezes maior do que a mdia do Estado, ao passo que a taxa de 5,4% das

13

GABARITO

Caderno do Aluno

Sociologia 1a srie Volume 4

pessoas com idade entre 50 e 59 anos menos da metade da mdia de 11,2% para o Estado de So Paulo, no ano de 2004. 10. Ao se analisar o dado desagregado por sexo e cor entre os jovens, pode-se verificar que as taxas de desemprego sempre aumentam quanto menor a idade das pessoas, o que indica, mais uma vez, que os jovens, independentemente da cor ou do sexo, esto em uma situao de maior vulnerabilidade ao desemprego do que a das pessoas com mais idade. Entretanto, tanto para os mais jovens, de 15 a 17 anos, como para todas as faixas etrias, a porcentagem de desempregados maior entre as mulheres negras jovens, o que mostra que, de todos, o grupo com maior vulnerabilidade ao desemprego o das mulheres negras e jovens (49%), seguido pelo das mulheres brancas e jovens (40%). Isso significa que as mulheres, independentemente da idade ou da cor, esto numa situao de maior vulnerabilidade ao desemprego do que os homens, e que isso aumenta quanto menor a idade delas.

Pgina 29

Na avaliao dessa atividade considere os seguintes pontos: a capacidade do aluno na realizao da pesquisa; se os dados levantados referem-se s desigualdades de gnero no mercado de trabalho; a coerncia na construo dos argumentos da anlise; a forma como articula essa anlise com o que foi discutido em sala de aula; e a correo gramatical.

Pgina 30

Espera-se que o aluno demonstre a compreenso da discusso feita em sala de aula a respeito do carter socialmente construdo das relaes de gnero, especialmente apontando os fatores que contribuem para que os salrios mdios das mulheres sejam menores do que os dos homens. O aluno pode recorrer, tambm, aos dados fornecidos pelas tabelas. A coerncia na construo dos argumentos e a correo gramatical tambm podem ser avaliadas.14