1º relatório analitica iii

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CRISTIANE JACINTO FRASSETTO KAROLINY TEIXEIRA VANESSA STANGER ZANELATTO ACIDEZ E ALCALINIDADE METODOLOGIA DE ANÁLISE: VOLUMETRIA NEUTRALIZAÇÃO Tubarão 2013

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Page 1: 1º Relatório analitica III

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

CRISTIANE JACINTO FRASSETTO

KAROLINY TEIXEIRA

VANESSA STANGER ZANELATTO

ACIDEZ E ALCALINIDADE

METODOLOGIA DE ANÁLISE: VOLUMETRIA NEUTRALIZAÇÃO

Tubarão

2013

Page 2: 1º Relatório analitica III

CRISTIANE JACINTO FRASSETTO

KAROLINY TEIXEIRA

VANESSA STANGER ZANELATTO

ACIDEZ E ALCALINIDADE

METODOLOGIA DE ANÁLISE: VOLUMETRIA NEUTRALIZAÇÃO

Relatório Científico apresentado à disciplina de Química Analítica III do Curso de Química Industrial da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

Professora: Márcia Luzia Michels, Msc.

Tubarão

2013

Page 3: 1º Relatório analitica III

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – APARATO PARA UMA TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA .................. 8

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - REAGENTES .......................................................................................... 9

TABELA 2 - MATERIAIS ............................................................................................. 9

TABELA 3 - VOLUME GASTO DE NaOH 0,02 N ................................................... 12

TABELA 4 - VOLUME GASTO DE H2SO4 0,02 N ..................................................... 13

TABELA 5 – CONCENTRAÇÕES OBTIDAS EM CADA TÉCNICA .......................... 15

TABELA 6 – CÁLCULO DO PRINCIPIO DE CHAUVENET ...................................... 16

TABELA 7 – MÉDIA E DESVIO PADRÃO DE TODAS AS TÉCNICAS DEPOIS DA

REJEIÇÃO DE RESULTADOS ................................................................................. 16

TABELA 6 – CÁLCULO DO TESTE t ........................................................................ 17

Page 4: 1º Relatório analitica III

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 6

2.1. DETERMINAÇÃO DE pH, ALCALINIDADE E ACIDEZ .................................... 6

2.2. MÉTODOS ESTATÍTICOS ............................................................................... 8

3. MATERIAIS E REAGENTES .......................................................................... 9

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.............................................................. 10

4.1. TÉCNICA DE ACIDEZ .................................................................................... 10

4.2. TÉCNICA DE ALCALINIDADE ....................................................................... 10

4.3. ALCALINIDADE POTENCIOMÉTRICA .......................................................... 10

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................... 12

5.1. TÉCNICA DE ACIDEZ .................................................................................... 12

5.2. TÉCNICA DE ALCALINIDADE ....................................................................... 13

5.3. ALCALINIDADE POTENCIOMÉTRICA .......................................................... 14

6. CONCLUSÃO ................................................................................................. 18

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 19

Page 5: 1º Relatório analitica III

5

1 INTRODUÇÃO

A acidez é determinada pela presença de CO2, ácidos minerais e sais

hidrolisados. A alcalinidade da água é representada pela presença de íons hidróxido,

carbonato e bicarbonato. A maioria das águas são consideradas alcalinas, embora

possam conter CO2 que combinado com água formam H2CO3.

Não existe uma legislação que determina a quantidade permitida de

acidez e alcalinidade nas águas, mas sabe-se que águas de caldeiras, piscinas e de

esgoto domésticos são alcalinas, enquanto que o esgoto industrial possui acidez. As

análises de acidez são de grande importância para indicar o lançamento de alguns

resíduos industriais nos esgotos domésticos.

Análises de acidez e alcalinidade em água e efluentes industriais devem

ser realizadas em menos de 24 horas para que o resultado seja confiável. As

amostras devem ser coletados em frascos de vidro, polietileno ou polipropileno, e

mantidos sob refrigeração a 4 °C.

A prática descrita a seguir determina a acidez e a alcalinidade de uma

amostra de água de poço através do método de análise volumétrica de

neutralização, e a utilização do potenciômetro para quantificar a alcalinidade de uma

amostra de água de lavanderia.

Os resultados obtidos foram tratados pelos métodos estatísticos de

rejeição de resultados (Principio de Chauvenet) e pelo limite de confiança da media

(Teste t).

Page 6: 1º Relatório analitica III

6

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 DETERMINAÇÃO DE pH, ALCALINIDADE E ACIDEZ DA ÁGUA.

As medidas de pH são de extrema utilidade, pois fornecem inúmeras

informações a respeito da qualidade da água. As águas superficiais possuem um pH

entre 4 e 9. Às vezes são ligeiramente alcalinas devido à presença de carbonatos e

bicarbonatos. Naturalmente, nesses casos, o pH reflete o tipo de solo por onde a

água percorre. Geralmente um pH muito ácido ou muito alcalino está associado à

presença de despejos industriais. A determinação do pH é feita através do método

eletrométrico, utilizando-se para isso um pHmetro digital. De um modo geral, águas

de pH baixo tendem a ser corrosivas ou agressivas a certos metais, paredes de

concreto e superfícies de cimento-amianto, enquanto que águas de alto pH tendem

a formar incrustações. Na água potável, a alcalinidade contribui, também, para o

sabor da água.

A alcalinidade representa a capacidade que um sistema aquoso tem de

neutralizar (tamponar) ácidos a ele adicionados. Esta capacidade depende de

alguns compostos, principalmente bicarbonatos, carbonatos e hidróxidos. A

alcalinidade é determinada através da titulação e pode ser expressa das seguintes

maneiras:

Alcalinidade de hidróxidos ou causticidade: é um componente da

alcalinidade total devida, exclusivamente, à presença de íons OH- (hidroxila). Não se

deve confundir alcalinidade com a medida de íons H+ ou OH- livres. Estes são

realizados através da determinação de pH. A alcalinidade não é, normalmente,

encontrada em águas naturais, podendo ser adicionada sob a forma de produtos

cáusticos.

Alcalinidade Parcial: é determinada por titulação com ácido forte em

presença de fenolftaleína. É geralmente composta por íons carbonato (CO32-) e

bicarbonato (HCO3-), agindo como um estabilizador do valor de pH.

Page 7: 1º Relatório analitica III

7

Alcalinidade Total: é uma combinação de íons bicarbonato (HCO3 -),

íons carbonato (CO32-) e hidroxilas (OH-). É determinada por titulação com ácido

forte em presença de alaranjado de metila.

A determinação da alcalinidade é uma das determinações mais

importantes no controle da água, estando relacionada à coagulação, redução de

dureza e prevenção de corrosão nas canalizações de ferro da rede de distribuição.

Somente dois tipos de alcalinidade podem estar presentes

simultaneamente numa amostra de água:

OH- + HCO3- ↔ H2O + CO3

2-

A acidez das águas é a capacidade que um meio aquoso possui de reagir

quantitativamente com uma base forte a um pH definido. É expressa em miligramas

por litro de carbonato de cálcio equivalente, a um determinado pH (NBR 9896/1993).

Ela é determinada pela quantidade de gás carbônico livre na água, usando

fenolftaleína como indicador.

A maioria das águas naturais e dos esgotos domésticos é tamponada por

um sistema composto por dióxido de carbono, CO2, e bicarbonato, HCO3-. O ácido

carbônico não é totalmente neutralizado, a não ser que o pH seja igual ou superior a

8,2 e não diminuirá o pH a valores abaixo de 4,5.

Assim, a acidez devida ao CO2 está na fixa de 4,5 a 8,2, enquanto que

acidez causada por ácidos minerais fortes, quase sempre devida a esgotos

industriais, ocorres geralmente a pH abaixo de 4,5.

Segundo Skoog (2005), uma titulação potenciométrica envolve medidas

do potencial de um eletrodo indicador adequado em função do volume do titulante.

As titulações potenciométricas fornecem dados que são mais confiáveis que aqueles

gerados por titulações que empregam indicadores químicos, e são particularmente

úteis com soluções coloridas ou turvas e na detecção da presença de espécies

insuspeitas. A medida é baseada no volume de titulante que provoca uma variação

rápida no potencial próximo do ponto de equivalência. O instrumento

potenciométrico sinaliza meramente o ponto final e comporta-se, portanto, de modo

idêntico a um indicador químico.

Page 8: 1º Relatório analitica III

8

Figura 1 – Aparato para uma titulação potenciométrica. Fonte: Skoog, 2005

2.2 MÉTODOS ESTATÍSTICOS

Os métodos estatísticos são utilizados para verificar a exatidão de um

método, diminuir o erro cometido durante uma análise e comparar análises de

mesma amostra por diferentes métodos.

Os principais métodos estatísticos utilizados na Química Analítica são o

Princípio de Chauvenet para rejeição de resultados, e o Teste t que estabelece um

limite de confiança da média.

Page 9: 1º Relatório analitica III

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3 MATERIAIS E REAGENTES LABORATORIAIS

Tabela 1 – Reagentes.

Reagente Quantidade

Água de poço para análise de acidez 200mL

Água de poço para análise de alcalinidade 200 mL

Solução Indicadora de fenolftaleína 12 gotas

Solução de NaOH 0,02N 3mL

Solução de Ácido Sulfúrico 0,02N 106,8mL

Solução Indicadora de Alaranjado de Metila 8 gotas

Água de lavanderia 100mL

Fonte: As autoras, 2013

Tabela 2 - Materiais.

Material Capacidade Quantidade

Bureta 50mL 1

Becker 250mL 1

Proveta 100mL 1

Erlenmeyer 250mL 2

Becker 50mL 2

Suporte universal - 1

Garras para suporte universal - 1

Potenciômetro - 1

Agitador Magnético - 1

Barra de agitação magnética - 1

Fonte: As autoras, 2013

Page 10: 1º Relatório analitica III

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4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 TÉCNICA DA ACIDEZ

Colocou-se em uma proveta 100mL uma amostra de água de poço e

transferiu-se para um erlenmeyer de 250mL. Adicionou-se 3 gotas de fenolftaleína.

Titulou-se com solução de NaOH 0,02N até que a primeira coloração rósea

persistente apareceu. Anotou-se o volume (mL) de NaOH gastos. Repetiu-se o

procedimento em duplicata.

4.2 TÉCNICA DA ALCALINIDADE

Colocou-se em uma proveta 100mL uma amostra de água de poço e

transferiu-se para um erlenmeyer de 250mL. Adicionou-se 3 gotas de fenolftaleína.

Como a amostra se tornou vermelha, titulou-se com solução de H2SO4 0,02N até o

descoramento do indicador. Anotou-se o volume gasto de ácido como f.f.

Adicionou-se ao frasco 4 gotas de alaranjado de metila. Como a amostra

tornou-se amarela, prosseguiu-se a titulação com H2SO4 0,02N, até que a mesma

adquiriu uma cor vermelho-alaranjado. Anotou-se o volume gasto de ácido. Repetiu-

se o procedimento em duplicata.

Chamou-se o volume total de ácido sulfúrico 0,02N usado de t (gasto de

H2SO4 0,02N com fenolftaleína e com metilorange).

4.3 ALCALINIDADE POTENCIOMÉTRICA

Page 11: 1º Relatório analitica III

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Mediu-se 100mL de uma amostra de água de lavanderia em uma proveta

e introduziu-se em um Becker de 250mL. Adicionou-se a seguir, 3 gotas de solução

indicadora de alaranjado de metila.

Colocou-se o Becker sobre um agitador magnético e introduziu-se dentro

da solução o eletrodo do potenciômetro. Titulou-se com solução de H2SO4 0,02N até

pH de 4,5. Anotou-se os mililitros de ácido consumidos.

Page 12: 1º Relatório analitica III

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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1 TÉCNICA DA ACIDEZ

Tabela 3 – Volume gasto de NaOH 0,02N.

Medidas Volume gasto NaOH (mL)

1 1,6

2 1,4

Média ± s 1,5 ± 0,14

Fonte: As autoras, 2013

Determinação da acidez da amostra de água de poço:

Fator de Correção de NaOH.

Equação (1):

Aplicando os valores na equação (1):

Equação (2)

Aplicando na equação (2):

Page 13: 1º Relatório analitica III

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Em amostras ácidas, a solução de fenolftaleína é incolor. Neutralizou-se a

amostra titulando-a com NaOH 0,02 N até a primeira coloração rósea persistente.

Como não existe na legislação um parâmetro como referência, pode-se dizer que a

cada 1L de CaCO3 tem-se 17 mg de acidez, que significa que esta amostra é pouco

ácida.

5.2 TÉCNICA DA ALCALINIDADE

Tabela 4 – Volume gasto de H2SO4 0,02 N.

Medidas Vol. gasto H2SO4 (mL)

(f.f.)

Vol. Total gasto H2SO4 (mL)

(t)

1 5,6 15,7

2 6,1 15,7

Média ± s 5,85 ± 0,35 15,7 ± 0

Fonte: As autoras, 2013

Determinação da alcalinidade da amostra de água de poço:

Fator de Correção de H2SO4 :

Aplicando os valores na equação (1):

Determinação da alcalinidade total:

p.p.m.CaCO3 = volume total de H2SO4 0,02N X 10 X F Equação (3)

Aplicando na equação (3):

Page 14: 1º Relatório analitica III

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Determinação das espécies iônicas e alcalinidade correspondentes:

Se f.f. < 1/2 t, teremos na água e

e a alcalinidade será:

p.p.m. (em termos de CaCO3) = (2 X f.f.) X 10 X F Equação (4)

p.p.m. (em termos de CaCO3)= (t – 2 f.f.) X 10 X F Equação (5)

Aplicando na equação (4):

p.p.m. (em termos de CaCO3) = (2 X 5,85) X 10 X 1,04

p.p.m. (em termos de CaCO3) = 121,7 ppm

Aplicando na equação (5):

p.p.m. (em termos de CaCO3)= (15,7 – (2 X 5,85)) X 10 X 1,04

p.p.m. (em termos de CaCO3)= 41,6 ppm

Ao adicionar-se fenolftaleína à amostra, observou-se uma coloração rosa,

significando a presença de hidróxido, ou de carbonato, ou hidróxido/carbonato

simultaneamente na amostra de água. A alcalinidade à fenolftaleína é quantificada

utilizando um ácido de concentração conhecida, que adicionado quantitativamente à

amostra neutraliza a alcalinidade presente, mudando a cor de rosa para incolor.

Após o teste de alcalinidade a fenolftaleína, testou-se a presença de alcalinidade ao

alaranjado de metila. Ao utilizar o alaranjado de metila, a amostra apresentou

coloração amarela, e avaliou-se sua alcalinidade com o mesmo ácido utilizado na

quantificação da alcalinidade à fenolftaleína até a mudança para a coloração

alaranjada.

Da mesma forma que a acidez, a alcalinidade também não possui um

parâmetro de referência; contudo pode-se observar através dos resultados obtidos

que a amostra possui alcalinidade total significativa, 163,3 mg/L.

5.3 ALCALINIDADE POTENCIOMÉTRICA

Page 15: 1º Relatório analitica III

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Determinação da alcalinidade da amostra de água de lavanderia:

Alcalinidade Total (mg/L em termos de CaCO3) = mL de H2SO4 0,02N X 10 X F

Equação (6)

Alcalinidade Total (mg/L em termos de CaCO3) = 75,4 X 10 X 1,04

Alcalinidade Total (mg/L em termos de CaCO3) = 784,16 mg/L

O método potenciométrico é utilizado em amostras de água de lavanderia,

pois essa apresenta coloração e não é possível visualizar o ponto de viragem. A

amostra de água de lavanderia é bastante alcalina, com pH próximo a 8 e a

neutralização ocorre em pH 4,5.

Resultado de todas as equipes

A tabela 5 apresenta os resultados obtidos por todas as equipes em cada

técnica. A partir destes resultados, foram aplicados os métodos estatísticos de

rejeição de resultados (Princípio de Chauvenet) e determinado o intervalo de

confiança da média (teste t).

Tabela 5 – Concentrações obtidas em cada técnica

Equipe Acidez (mg/L) Alcalinidade

(mg/L) Alcalinidade Potenciométrica

(mg/L)

1 17,1 163,3 784,1

2 11,2 161,7 911,0

3 6,1 138,4 721,9

4 6,6 156,1 767,9

5 6,1 182,0 720,7

Média ± s 9,4 ± 4,8 160,3 ± 15,6 780,9 ± 78

Fonte: As autoras, 2013

Aplicação do Princípio de Chauvenet

No Princípio de Chauvenet, inicialmente realiza-se o cálculo do p através

da equação (7) apresentada:

Page 16: 1º Relatório analitica III

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Equação (7)

Aplicando os dados na equação (8):

Equação (8)

Onde n=5 tem-se: m= 2,44 (tabelado) e p foi calculado anteriormente, tem-se os

resultados de acordo com a tabela 6:

Tabela 6 – Cálculo do Princípio de Chauvenet.

Técnica p Limite Inferior

(mg/L) Limite Superior

(mg/L)

Acidez 2,1 9,4 ± 5,1 4,3 14,5

Alcalinidade Total 7,0 160,3 ± 17,1 143,2 177,4

Alcalinidade Potenciométrica

34,9 780,9 ± 85,2 695,7 866,1

Fonte: As autoras, 2013

A partir destes limites, anulam-se os valores da tabela 5 que não

satisfazem a condição. Com o novo intervalo de dados, calculou-se a média e

desvio padrão. Para os novos valores estabelecidos obtiveram-se os resultados de

acordo com a tabela 7.

Tabela 7 – Média e desvio padrão de todas as técnicas depois da rejeição de

resultados

Equipe Acidez (mg/L) Alcalinidade

(mg/L)

Alcalinidade Potenciométrica

(mg/L)

1 17,1 163,3 784,1

2 11,2 161,7 911,0

3 6,1 138,4 721,0

4 6,6 156,1 767,9

5 6,1 182,0 720,7

Média ± s 7,5 ± 2,5 160,4 ± 3,8 748,4 ± 32,5

Fonte: As autoras,2013

Page 17: 1º Relatório analitica III

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Aplicação do Parâmetro t de Student

Através deste parâmetro pode-se determinar um intervalo (μ) no qual o

valor verdadeiro se encontra, dentro de uma dada probabilidade. Para este cálculo

aplicou-se a equação (9):

Equação (9)

Onde para um nível de confiança de 95% tem-se um valor de t = 2,776 (tabelado).

Aplicando os dados na equação (9) obtém-se:

Tabela 8 – Cálculo do Teste t.

Técnica

Limite Inferior (mg/L)

Limite Superior (mg/L)

Acidez 6,0 9,4 ± 6,0 3,4 15,4

Alcalinidade 19,4 160,3 ± 19,4 140,9 179,7

Alc. Potenciométrica 96,8 780,9 ± 96,8 684,1 877,7

Fonte: As autoras, 2013.

Determina-se assim, que a média deve estar entre os valores limites

estabelecidos na tabela acima, com grau de confiança de 95%.

Page 18: 1º Relatório analitica III

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6 CONCLUSÃO

Através do presente relatório pode-se observar que os resultados obtidos

são inconclusivos, pois como não existe na legislação um padrão para acidez e

alcalinidade nas águas, as análises efetuadas possuem apenas a finalidade de

verificar se não está ocorrendo despejo de resíduo industrial em esgoto doméstico,

ou controlar a qualidade da água utilizada na indústria.

Para obter resultados mais precisos, seria necessário a medição do pH

das amostras de água do poço, pois tanto para potabilidade de água para consumo

quanto para águas e efluentes industriais, a acidez e a alcalinidade são

determinadas por métodos potenciométricos.

Page 19: 1º Relatório analitica III

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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Disponível em: <http://professor.ucg.br/siteDocente/admin/arquivosUpload/3280/material/QU%C3%8DMICAAMBIENTAMAF1063.pdf > Acesso em 09/03/2013. WEST, Donald M.; HOLLER, F. James; SKOOG, Douglas A. Fundamentos de Química Analítica. 8 Ed. Thomson, 2005.