19 jun 2012

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NÚMERO 23 DATA 19/06/2012 ANO I

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NÚMERO

23

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Da Redação

A Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou habeas corpus a médico acusado de fazer transplantes de fígado sem obedecer à ordem de prioridade estabelecida em lista única do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde. A defesa tentou anular a de-cisão de juiz da 3ª Vara Federal Cri-minal do Rio de Janeiro, alegando que ele não foi imparcial ao julgar o caso, e pediu que fossem suspensos todos os atos processuais.

Segundo o MPF (Ministério Pú-blico Federal), o médico do Hospital Universitário Clementino Fraga Fi-lho, vinculado à UFRJ (Universida-de Federal do Rio de Janeiro), teria realizado com outras pessoas, entre setembro de 2003 e agosto de 2007, dois transplantes hepáticos, além de tentar realizar um terceiro. Os trans-plantes beneficiaram pacientes in-ternados em hospitais privados, que pagaram pelo procedimento.

De acordo com o Ministério Público, os denunciados burlaram o Sistema Nacional de Transplantes, “ora falseando os critérios legais e regulamentares sobre a classificação e a destinação de fígados, ora dis-simulando as condições biomédicas do órgão disponível, ora omitindo informação diagnóstica sobre pa-ciente para incluí-lo na lista única nacional”.

Ao receber a denúncia, o juiz de primeira instância decretou a prisão preventiva, que posteriormente foi revogada, em habeas corpus, pelo

TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região). Após a concessão de liberdade, a defesa requereu a anu-lação do processo alegando suspei-ção do magistrado de primeiro grau, que ao decidir pelo recebimento da denúncia teria emitido juízo de va-lor a respeito do acusado.

O pedido foi negado pela corte regional federal. Insatisfeita com a decisão, a defesa impetrou habeas corpus no STJ com o mesmo argu-mento, requerendo o afastamento do magistrado da presidência do processo.

O relator do caso, ministro Og Fernandes, observou que, para o STJ reconhecer a suspeição do juiz, é necessário que a parcialidade esteja claramente demonstrada no próprio pedido de habeas corpus, sem que haja necessidade de análise profun-da do processo, exame esse que já foi feito pelas instâncias ordinárias. O ministro entendeu, assim, que não se pode alterar a decisão do TRF2, que considerou não haver parciali-dade do julgador.

Og Fernandes disse que, mes-mo que o juiz de primeira instân-cia tenha sido incisivo em alguns trechos, não considera isso excesso ou juízo de antecipação de culpa. Para o ministro, o juiz, ao descrever a personalidade do acusado como “psicopática”, escreveu entre as-pas, indicando que tal menção fora extraída de conversa de um médico com terceiros. O ministro observou também que o juiz não mais preside a ação penal, que foi passada ao juiz substituto

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Médico acusado de burlar lista de transplantes não consegue anular processo

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Força Tarefa realiza ação de combate à dengue em Bocaiuva

Mais de 273 mil crianças foram vacinadas em Minas na manhã de sábado

Criança com menos de cinco anos deve ser vacinada-

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Mais de 273 mil crianças foram vacinadas em Minas na manhã de sábado

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Mais de 273 mil crianças foram vacinadas em Minas na manhã de sábado

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Marcela UlhoaBeber pelo menos 2l de água

por dia é realmente necessário ou alarmismo? Um estudo da Universi-dade La Trobe, da Austrália, sugere que a campanha para o alto consu-mo do líquido está muito mais liga-da aos interesses de empresas que vendem o produto engarrafado do que a uma preocupação com a saú-de pública. Responsável pela pes-quisa, o nutricionista Spero Tsindos afirma que as conhecidas recomen-dações que defendem o consumo de oito copos de líquidos por dia foram mal interpretadas intencionalmente, de forma a colocar a água como a principal, e mesmo a única, respon-sável pela hidratação do corpo. Se-gundo o pesquisador, os alimentos com alto teor de água têm um papel muito mais importante do que se imagina, sendo a melhor opção, in-clusive, para quem quer emagrecer. A tese defendida pelo nutricionista é polêmica e criou um rebuliço en-tre especialistas.

Para o médico ortomolecular Ícaro Alcântara, a defesa de Tsindos é um contrassenso. “Se a indústria de água engarrafada quer o maior consumo de água, existe uma enor-me indústria da doença interessada em que as pessoas se cuidem cada vez menos para que elas possam lucrar em cima dos problemas de saúde”. Segundo Alcântara, a bai-xa ingestão da água é responsável pelo desenvolvimento de inúmeras doenças, como a cefaleia, a consti-pação intestinal e problemas rela-cionados ao ressecamento da pele e dos olhos.

O médico ainda defende ser essencial que um adulto consuma aproximadamente três litros de água

durante o dia. “Essa média é calcu-lada para uma pessoa com 60 quilos que vive no nível do mar. Conside-rando as pessoass que vivem em ci-dades muito acima do nível do mar, como Brasília, que está mil metros acima do nível do mar e submetido a uma umidade relativa do ar mui-to baixa, o que requer um consumo maior de água”, alerta. Segundo ele, a necessidade de líquido varia tam-bém de acordo com a taxa de ativi-dade física de cada pessoa. “Todas as trocas de nosso corpo precisam da molécula de água para acontecer. A água hidrata, lubrifica, aquece, transporta nutrientes, elimina toxi-nas e repõe energia.”

Estudo no saara Para auxiliá-lo em suas con-

clusões, Tsindos utiliza-se de uma etnografia realizada em 1976 pelo antropólogo Claude Paque sobre o consumo de água entre povos nô-mades do Deserto do Saara. Em tal estudo, foi constatado que as etnias africanas ingeriam metade da pro-porção do líquido consumida pelos europeus, e isso tudo em um am-biente infinitamente mais severo. “Não há nenhuma evidência para apoiar a crença dos oito copos de água por dia, mas há evidências de que um adulto saudável pode viver com muito menos”, defende Tsin-dos em entrevista ao Estado de Mi-nas. Para ele, o “exagero” encontra explicação na rentável indústria da água mineral engarrafada, um dos mercados que mais cresce no mun-do. No Brasil, por exemplo, a taxa aproxima-se dos 10% ao ano. “Há 30 anos, você não via uma garrafa de água em nenhum lugar. Agora, elas aparecem como um acessório fashion”, critica o nutricionista.

De acordo com Carlos Alberto Lancia, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Água Mineral (Abinam), o crescimento do setor está relacionado a hábitos mais saudáveis dos brasileiros, que têm, cada vez mais, buscado dimi-nuir a presença dos refrigerantes nas refeições. “A indústria de água mineral é uma das que mais cresce no Brasil porque as pessoas querem um produto natural. Quanto mais você aumenta a cultura do país, mais você vai ter consumidores de água”, defende. Segundo o geólogo, a mé-dia de consumo de água no Brasil é de 40l per capita por ano, enquanto a europeia é de 180l.

Em seu artigo, Tsindos relata os resultados da Pesquisa Nacional de Nutrição realizada na Austrália em 1995, um levantamento detalhado que procurou determinar o que os australianos saudáveis comiam e be-biam. Os números finais indicaram uma ingestão de 2,8 litros de fluidos por dia para as mulheres adultas e 3,4 litros para os homens adultos, total que incluía a água encontrada em alimentos e bebidas. Entre as úl-timas, estavam não só a água pura, mas também a disponível em chás, cafés, sucos, dentre outros. “Os hu-manos precisam manter um balan-ço de fluidos no organismo e beber água quando o corpo requer, mas, além disso, precisam considerar o líquido presente nos sucos, nas fru-tas e nos vegetais não processados”, defende Tsindos.

A nutricionista Fernanda Bas-san ressalta que, para que os lí-quidos sejam incluídos de forma saudável à alimentação, é preciso evitar bebidas com açúcar, sucos ar-tificiais e refrigerantes, inclusive os

saÚDE

Dois litros de água e uma grande polêmica Nutricionista australiano defende que o incentivo a um consumo mínimo do líquido é, na

verdade, uma estratégia da indústria que engarrafa o produto. Segundo o pesquisador, frutas, verduras e legumes também fornecem os fluidos necessários para o bom funcionamento do corpo

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dietéticos. “Esses fluidos até podem contribuir para a hidratação, mas não são opções saudáveis para a alimentação. É melhor dar preferência aos sucos naturais, aos chás sem açúcar, à água, à água de coco e às frutas”, explica. Segundo ela, o consumo de frutas in natura é ainda melhor do que o de sucos, para manter o alto teor de fibras, vitaminas e mine-rais. “Devemos consumir pelo menos três porções de frutas e cinco porções de hortaliças ao dia. Com isso, já temos aproxima-damente 500ml de água vindos desses alimen-tos.” Bassan complemen-ta que, apesar de as fru-tas e verduras serem os alimentos campeões em teor de água, é possível encontrá-la também em carnes, peixes e pães. Mito da desidratação

Na pesquisa desen-volvida pela universi-dade australiana, outro ponto controverso diz respeito ao momento em que se deve ingerir líqui-dos. “Existe um mito de que, quando você está com sede, é porque já está desidratado. Isso não é verdade. Seu corpo só está lhe dizendo que é hora de beber. Ele vai ab-sorver a água necessária e remover o resto”, de-fende Tsindos. Alcântara,

entretanto, acredita que beber água de hora em hora, mesmo sem sede, faz parte de ações que visam prevenir possíveis problemas. “É como se você esperasse ter uma cárie para ir ao dentista”, compara o médico orto-molecular.

Além de sua impor-tância em manter o bom funcionamento do corpo, a água é muitas vezes o personagem principal de dietas de redução de peso. Mulheres e homens, em busca do emagrecimento rápido, eliminam drasti-camente os alimentos e dão prioridade ao líqui-do durante vários dias. A pesquisa de Tsindos, entretanto, revelou que a água nos alimentos inge-ridos tem maior benefício na redução de peso. “Ela ajuda na perda da fome, mas não é, por si só, a responsável por emagre-cer. É preciso combiná-la com um dieta de baixa ca-loria”, explica. Segundo o pesquisador, a ingestão exagerada de água, além de não ajudar na redução de peso, pode levar à hi-ponatremia, chegando mesmo à insuficiência cardíaca.

Um diferente pon-to de vista, entretanto, é apresentado por Alcân-tara, que explica o pro-cesso de emagrecimento

por meio da ação dos três grandes combustíveis do nosso organismo: água, comida e oxigênio. “Se falta um deles, nosso me-tabolismo diminui. Quem ingere pouca água retém líquido no corpo e acaba engordando. É por isso que a água é importan-te para quem quer ema-grecer, porque é um dos combustíveis para o bom funcionamento do meta-bolismo”. O médico ain-da esclarece que doenças relacionadas ao excesso de água ocorrem somen-te quando a quantidade ingerida é maior do que a capacidade do rim em filtrá-la e eliminá-la por meio da urina.

Apesar das polêmi-cas, para Carlos Alberto Lancia, não há nenhuma bebida que possa subs-tituir a água, “o único produto 100% natural”. “A da torneira não é, a do filtro também não. Além disso, a maioria das frutas e verduras tem agrotóxicos. Essa é a re-alidade. Faça um teste e consuma só a água dos alimentos para perceber a diferença. Existem vários estudos no mundo sobre a água, mas devemos se-guir o que é recomenda-do pela OMS (Organiza-ção Mundial da Saúde): a ingestão de 2l por dia”, defende.

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