07 a 11 jun 2012

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Data 07 a 11/062012 Ano I Número 28

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Clipping Tráfico e Abruso de Drogas Eletrônico

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Data07 a 11/062012

AnoI

Número28

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hoje em dia - P. 17 - 07.06.2012

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jorNal aqui - P. 11 - 11.06.2012

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eSTado de miNaS - 1ª P. - 11.06.2012

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eSTado de miNaS - P. 17 e 18 - 11.06.2012

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CoNT... eSTado de miNaS - P. 17 e 18 11.06.2012

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o TemPo - P. 24 - 08.06.2012

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Valquiria LopesUm homem de 22 anos foi parar na delegacia ontem

com cerca de 500g de cocaína depois de se assustar com a presença da polícia e cair da moto que pilotava. A ocorrência foi na Rua Desembargador Paula Mota, no Bairro Ouro Pre-to, Região da Pampulha. De acordo com o sargento Renato Cesar do Carmo, o rapaz teria caído depois que a moto bateu em outro veículo. Durante a abordagem, uma sacola com a droga foi encontrada embaixo da motocicleta.

Aos policiais, ele contou que não sabia de quem era a droga. O rapaz, que tem passagem na polícia por roubo, foi levado para a 3ª Delegacia de Polícia e autuado por tráfi-co. Antes, foi socorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Pampulha, já que teve um corte no tornozelo no mo-mento da queda. A polícia também suspeita que a moto do rapaz, placa HHQ-0602, seja roubada, já que no sistema da

polícia constava impedimento por apropriação indébita. “Ele disse que tinha comprado a motocicleta de um ra-

paz na Pedreira Prado Lopes (Região Noroeste) e que ainda não tinha feito a transferência”, afirmou o sargento. Confor-me o policial, o rapaz não tem mandado de prisão aberto, nem é conhecido da polícia.

deNÚNCiaEm Oliveira, um motociclista de 21 anos foi preso no

Km 621 da BR-381, por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. De acordo com a Polícia Rodoviária Fede-ral (PRF), ele foi detido com 430 gramas de uma substância semelhante a cocaína e uma balança de precisão. O material e o suspeito foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de Campo Belo. A prisão foi resultado de uma denúncia anô-nima recebida pela polícia.

eSTado de miNaS – oN liNe – 10.06. 2012PamPulha

Rapaz é preso com droga ao cair de moto

eSTado de miNaS - P. 2 - 09.06.2012

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hoje em dia - P. 12 - 10.06.2012

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eSTado de miNaS – oN liNe – 07.06.2012

MAJOR VICIADO EM CRACK

Um major da Polícia Militar, de 44 anos, foi flagrado no fim da tarde de ontem usando drogas num motel na Avenida Santos Dumont, no Centro de BH. Militares que faziam ope-ração de rotina o encontraram num quarto com um travesti consumindo crack. Os dois foram detidos e levados para a Delegacia Adjunta do Juizado Especial Criminal (Deajec), onde seriam ouvidos à noite. O chefe da sala de imprensa da PM, major Gilmar Luciano dos Santos, confirmou a detenção do colega. Segundo ele, o policial, com 25 anos na corpora-ção, já estava afastado das funções operacionais em tratamen-to psiquiátrico devido à dependência química. Somente neste ano, o major esteve internado três vezes. “Ele será submetido a novo tratamento e, se a Junta Central de Saúde entender que não tem mais como exercer a atividade militar, pode ser afas-tado definitivamente por problemas de saúde.”

droGaS

Polícia apreende 180 kg de maconha em Sete LagoasEntorpecente teria origem na capital e seria levado para São João del Rei

RICARDO VASCONCELOS

O recesso de Corpus Christi foi marcado por diversas apreensões de drogas em Minas. Somente em uma das operações, em Sete Lagoas, na re-gião Central do Estado, foram apreen-didos 180 kg de maconha. Ao todo, dez adolescentes acabaram apreendidos e 13 pessoas foram presas, incluindo duas mulheres. De acordo com a Po-lícia Federal (PF), em um sítio de Sete Lagoas, anteontem à noite, cinco pes-soas - três homens e duas mulheres - foram presas com 180 kg de maconha. As investigações revelam que o grupo é suspeito de comprar drogas em Belo Horizonte para distribuir em São João del Rei, na região Central do Estado. Os homens foram encaminhados à Pe-nitenciária Nelson Hungria, em Conta-gem, na região metropolitana, e as mu-lheres, ao Presídio Estevão Pinto, em Belo Horizonte. O grupo vai responder por tráfico de drogas e associação para o comércio ilegal de drogas.

Adolescentes. Durante patrulha-mento de rotina na tarde de ontem, po-liciais do 41º Batalhão da Polícia Mi-litar (PM) flagraram um rapaz em ati-tude suspeita, em um ponto de venda

de drogas, no bairro Jatobá, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. Após a abordagem, ele conduziu os policiais a uma casa onde havia seis pessoas, sendo cinco adolescentes. Foram apre-endidos um revólver calibre 38, 70 pe-dras de crack, 30 pinos de cocaína, 20 buchas de maconha, R$ 500, um cader-no com a contabilidade do tráfico e três balanças de precisão. Ainda ontem, em Mateus Leme, na região metropolitana da capital, um adolescente de 12 anos foi apreendido em casa, com 22 pape-lotes de cocaína, um tablete de maco-nha, uma pistola 380 e 29 munições calibre 380.

Mais ocorrências no interior

Um taxista de 41 anos e um pas-sageiro de 38 anos foram presos em flagrante, com pedras de crack, ante-ontem, em Passos, na região Sul do Estado. Os dois tinham passagem pela polícia por tráfico. Já em São Louren-ço, na mesma região, um adolescente de 16 anos foi apreendido com 102 g de maconha, 100 g de crack, 67 g de cocaína e três munições de arma de fogo calibre 765, anteontem. Ele disse

que achou o material em um matagal e iria vender. (RV)

Rede. Droga estava com suspeitos investigados pela Polícia Federal por crimes cometidos no interior

o TemPo – oN liNe – 09.06.2012

FOTO: POLÍCIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO

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Valeria da Silva RodriguesJuíza de direito titular da Vara de Atos Infracionais

de Belo Horizonte O envolvimento cada vez mais cedo de adolescen-

tes com as drogas ilícitas, principalmente com o crack, é um fenômeno que vem crescendo de forma preocupante, atingindo indiscriminadamente todas as classes, confor-me revelam dados recentemente divulgados pela Justiça da infância e da Juventude de Belo Horizonte.

Constatamos ao longo desses anos que os adoles-centes usuários e/ou dependentes de crack atendidos na Justiça Juvenil têm dificuldades de expressar demandas, visto a não aceitação da dependência e de acessar ajuda, em razão da existência de um déficit no acesso universal ao Sistema Único de Saúde (SUS) por parte dessa popu-lação. Há um evidente despreparo das equipes de saúde, especialmente na atenção básica, no acolhimento das de-mandas desses usuários.

Muitos revelam-se inaptos para dimensionar a pró-pria dependência e a nocividade de seu comportamento e mesmo quando alcançam esse entendimento, não acei-tam qualquer tipo de ajuda, colocando assim em risco a própria vida e a da família, representando também uma ameaça à sociedade, ao praticar crimes para suprir o ví-cio.

É dever do Estado interferir na vida daquele cidadão e determinar sua internação para tratamento, posto que o poder público tem o dever de garantir a vida e a integri-dade física daquele cidadão e devolver-lhe a dignidade, sua cidadania.

Impõe-se registrar que a Lei 10.216/01 que redire-cionou o modelo assistencial em saúde mental, prevê em seu artigo 6º, incisos I, II e III, três tipos de internação:

a) voluntária (aquela que se dá com o consentimento do usuário);

b) involuntária (aquela que se dá sem o consentimen-to do usuário e a pedido de terceiro)

c) compulsória (aquela determinada pela Justiça), que só será realizada mediante laudo médico circunstan-ciado.

Por sua vez, o artigo 101, incisos V e VI, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), dispõe que compete ao juiz da Infância e da Juventude determinar tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospita-lar ou ambulatorial, para crianças e adolescentes que, por ação ou omissão do Estado, da família e da sociedade,

ou em razão de suas condutas, tenham seus direitos vio-lados.

Torna-se dessa forma importante destacar que a in-ternação compulsória dá-se mediante ordem judicial e somente naquelas hipóteses em que houver a necessidade da intervenção do Judiciário, para assegurar a execução da medida terapêutica recomendada em laudo médico, sob a perspectiva exclusiva do direito à saúde do pacien-te, quando tal direito, por alguma razão, não estiver sen-do respeitado.

Em hipótese alguma estamos a defender uma abor-dagem reducionista do problema, com a implementação da referida medida, que está distante da solução do pro-blema. A internação compulsória é uma medida extrema e só deve ser usada nos casos recomendados por profis-sionais especializados quando evidenciada a situação de risco grave.Por outro lado, o Centro de Atenção Psicos-social Álcool e Drogas (CAPSAD) não pode consistir no único recurso de atenção ao usuário de crack. Precisamos que seja disponibilizado para o público infanto-juvenil um local específico (acolhimento transitório), com leitos de atenção integral, para aqueles casos que necessitam de internação, seja para a realização de um pré-diagnóstico, seja para a realização de tratamento.

Esse espaço terapêutico deve estar interligado com os demais serviços da rede de saúde, como os CAPS e hospitais gerais. Trata-se de um local de transição e de proteção e intermediário entre as unidades/leitos hospita-lares e os serviços em meio aberto oferecidos atualmente pelos CAPSAD.

Não estamos aqui defendendo a volta do período manicomial. Obviamente, o tempo de utilização desse leito deverá ser definido pela equipe médica, diante da complexidade que o caso demandar.Deverá ser promovi-do pela equipe técnica, durante o período de internação, uma metodologia de adesão ao tratamento, pois esse pú-blico encontra-se numa fase de não aceitação de regras. Elas têm que ser negociadas, e não impostas. Tem que haver adesão também da família no tratamento, com par-ticipação ativa, para a obtenção de êxito na recuperação daquele paciente.

Em suma, os desafios sociais colocados à sociedade brasileira pela ampliação do consumo e do comércio do crack são complexos e exigem medidas práticas e objeti-vas por parte das autoridades constituídas.

eSTado de miNaS – oN liNe – direiTo & juSTiça – 11.06.2012

Adolescentes, crack e internação compulsória A internação compulsória dá-se mediante ordem judicial e somente naquelas hipóteses em

que houver a necessidade da intervenção do Judiciário, para assegurar a execução da medida terapêutica recomendada em laudo médico, sob a perspectiva exclusiva do direito à saúde do

paciente, quando tal direito, por alguma razão, não estiver sendo respeitado