ed. 02, jun. de 2012
DESCRIPTION
Mudanças na meta atuarial da FaelceTRANSCRIPT
1 “O primeiro efeito de um excessivo amor pela riqueza é a perda da própria personalidade. Quanto menos se amam as coisas, mais se é pessoa”.
(Vitaliano Brancati)Ano 4 | Edição N° 02 | Mai/Jun/Jul de 2012
I N F O R M A T I V O
Ano 4 - Edição N° 02 - Mai/Jun/Jul de 2012
ImpressoEspecial
CORREIOS
9912267695/2010-DR/CE
FAELCE
PREVIDÊNCIA PARA UMA VIDA MELHOR
@FaelceOficial Faelcewww.faelce.com.brWeb
Web
Mudanças na meta atuarial da Faelce
Com a alteração, a meta passa de 5% para 4,5% ao ano. Saiba os benefícios que isso pode trazer para os participantes e assistidos do Plano BD.
Página 05
Confira os resultados dos Planos BD e CD do mês de maio de 2012 Página 06
Prazo de recadastramento dos participantes encerra--se no dia 31 de julho Página 03
Primeira parcela do abono anual dos aposentados do Plano BD será paga em julho Página 03
2 “O primeiro efeito de um excessivo amor pela riqueza é a perda da própria personalidade. Quanto menos se amam as coisas, mais se é pessoa”.
(Vitaliano Brancati)Ano 4 | Edição N° 02 | Mai/Jun/Jul de 2012
A Fundação Coelce de Seguridade Social (Faelce) administra dois
Planos de Previdência: o Plano de Be-nefícios Definidos (BD) e o Plano de Contribuição Definida (CD).
No Plano de Benefícios Definidos (BD), a regra para receber a comple-mentação de aposentadoria é pre-viamente definida no regulamento do Plano, o que equivale a média das últimas 36 remunerações menos o INSS. Para receber a complementação de forma integral, é necessário que o participante tenha 55 anos de idade (independentemente do sexo), 35 anos de INSS (para homens) e 30 anos de INSS (para mulheres), 15 anos de filiação ao Plano e ser aposentado da Coelce.
No Plano de Contribuição Definida (CD), o participante sabe previamente o valor que contribui e a quantia que
a Coelce colabora mensalmente. O valor da futura aposentadoria será em função do que cada participante acu-mular acrescido da rentabilidade ga-nha ao longo do tempo. Para receber a aposentadoria não é necessário ser aposentado pelo INSS, todavia é preci-so se desligar da Coelce.
Devido as diferenças de cada pla-no, as estratégias para a busca de uma melhor rentabilidade devem ser diferentes, principalmente pelo fato do Plano BD está fechado para novas adesões, desde janeiro de 2007, quan-do foi criado o Plano CD.
Para manter-se em equilíbrio, o Plano BD deve obter a rentabilidade (meta atuarial) do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) + 4,5% ao ano. Já o Plano CD precisa ter a ren-tabilidade do Índice de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA) + 6% ao ano.
No fim do mês de maio, o Plano BD atingiu uma rentabilidade de 5,34% diante de uma meta atuarial de 4,39%. Enquanto o Plano CD rentabilizou nesses primeiros cinco meses do ano 6,51% ante 4,59% de rentabilidade es-perada.
Esses percentuais evidenciam que nossa rentabilidade está acima das metas estabelecidas para os dois pla-nos. Contudo, o ano de 2012 não está nada fácil, tendo em vista o cenário econômico internacional, como, por exemplo, os problemas enfrentados pelos países europeus. Enquanto es-ses obstáculos não forem soluciona-dos, enfrentaremos um período de grande volatilidade, demandando, as-sim, uma gestão cada vez mais atenta por parte da equipe da Faelce.
Diretoria da Faelce
Na tarde do dia 9 de abril, a Funda-ção Coelce de Seguridade Social
(Faelce) comemorou seu aniversário de 31 anos, completados no dia 7 de abril. A comemoração aconteceu na própria sede da Fundação e contou com a participação da equipe e dos di-retores da entidade. Juarez Ferreira de Paula, presidente da Fundação entre os anos de 1981 até 1987, aproveitou a oportunidade para falar dos primeiros anos da criação da Faelce. Tarcísio Be-zerra, atual presidente, celebrou a data fazendo agradecimentos a equipe da entidade. Confira história da Fundação na matéria “Faelce completa 31 anos”, disponível no site: www.faelce.com.br
Não é preciso muito para ser feliz. Seja aos quatro ou aos 40 anos de idade. É tudo uma questão de mudar o foco e perceber que são nos pequenos gestos
e na doação de alguns hábitos do dia-a-dia que se esconde a chave para uma vida leve e equilibrada. Pode até ser um grande clichê, mas aquela história de que se no seu caminho aparecer um limão, faça dele uma limonada, resume bem essa ideia. Veja algumas dicas abaixo e experimente viver melhor e mais intensamente.
Perspectivas para os Planos BD e CD
Faelce 31 anos Brincadeira de gente feliz
Mensagem da Diretoria
EntretenimentoA Fundação
foto de aniversário
1 Faça alguém sorrir. Ser respon-sável pela alegria do outro é
como girar a roda da fortuna e parar na casa da felicidade.
4Quando começar algo, entre-gue-se inteiramente a esta
tarefa. A sensação de dever cum-prido é gostosa como brigadeiro.
5Comemore todas as datas im-portantes e presenteie quem
você gosta em uma data qualquer.
2Crie uma intimidade com (o seu) Deus. Ter fé esquenta o
coração e prepara para os dias difíceis.
3Você não precisa ganhar cada discussão. Relaxe, tudo é uma
questão de ponto de vista.
6Brinde sempre pelas coisas belas que existem em sua vida,
sempre que possível, faça isso na companhia de quem você ama.
7Descubra seus pequenos prazeres e faça deles sua chave
secreta para ser feliz todos os dias.
Fonte: Revista Conexão Fachesf - Ed. 9 - Ano 3 - 2012
3Ano 4 | Edição N° 02 | Mai/Jun/Jul de 2012“Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou
pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais”. (Charles Chaplin)
Notícias breves
Abono anual será pago em julhoA Fundação Coelce de Seguri-
dade Social (Faelce) irá pagar, no próximo dia 20 de julho, 50% do abono anual para os assistidos do Plano BD, juntamente ao pagamen-to do benefício mensal. O restante, os outros 50%, será pago no mês de dezembro. Antes, o abono, uma es-pécie de 13° salário do aposentado, era pago em uma só parcela no final do ano. Para atender as reivindica-ções de seus aposentados, a Faelce decidiu fazer essa modificação, que foi aprovada pelo Conselho Delibe-rativo da Fundação e homologada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), no mês de março de 2012.
Encontro Nacional de Comunicação e RelacionamentoO presidente da Fundação Coelce de
Seguridade Social (Faelce) e dire-tor executivo da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP), Tarcísio Be-zerra, esteve presente no 3º Encontro Nacional de Comunicação e Relaciona-mento da ABRAPP. Realizado nos dias 24 e 25 de maio, na cidade do Rio de Janeiro, o evento contou com palestras e debates que discutiram temas atuais e os desafios na área de “comunicação e relacionamentos” das entidades de previdência privada. Dirigentes, con-selheiros, gestores, profissionais de atendimento e de comunicação social de fundos de pensão de todo o Brasil participaram do encontro.
Ao longo do ano, a Fundação Co-elce de Seguridade Social (Fael-
ce) realiza encontros, na capital e em cidades do interior, com seus partici-pantes e assistidos para apresentar os resultados dos planos de previdência administrados pela entidade, Plano de Benefícios Definidos (BD) e Plano de Contribuição Definida (CD). Um en-contro é realizado durante o primeiro semestre do ano e o outro no segun-do semestre. No evento, são também esclarecidas dúvidas sobre os planos e discutidos assuntos, como emprés-timo, contribuição voluntária, cálculo de aposentadoria, entre outros.
Neste ano de 2012, já foram realiza-dos encontros em Fortaleza, Juazeiro do Norte e Sobral, respectivamente em
8,9 e 16 de março; 28 de maio; e 25 de junho. Ao todo cerca de 250 pessoas, entre participantes e assistidos, partici-param desses encontros. As próximas reuniões devem acontecer no final do segundo semestre de 2012.
Faelce promove encontros com participantes e assistidos
Presidente da Faelce discute desafios para área de comunicação
Você já atualizou seus dados ca-dastrais junto à Faelce? Você, que
é participante ativo, não deixe para fazer o recadastramento de última hora. O prazo já foi adiado para o dia 31 de julho e mesmo assim ainda fal-ta muita gente para se recadastrar. O processo é uma exigência do Ministé-rio da Previdência Social e tem como objetivo atualizar os dados cadastrais do participante junto à Fundação.
Todos, participantes ativos, devem fazer o recadastramento, a fim de fa-cilitar a comunicação com a entidade e trazer maior segurança no envio de informações sobre os planos.
A Faelce já enviou a Carta de Reca-dastramento para todos os partici-
pantes ativos, que contém um formu-lário e um envelope (que servirá para a devolução do formulário devidamente preenchido e assinado).
Caso não tenha ficha de recastra-mento, entre em contato o quanto an-tes com a Fundação. Mais informações: Central de Atendi-mento Faelce - (85) 3452.6549 ou 0800.280.3020 - Horário: 8h às 18h
A s taxas de empréstimos para os participantes e assistidos do Pla-
no de Benefícios Definidos (BD) redu-ziram 2,5%, passando de 7% para 4,5% ao ano. A redução entrou em vigência no dia 1° de junho, apenas para as no-vas operações. Os participantes que possuam operações efetuadas antes dessa data continuarão com taxas de juros de 7% ao ano + o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
A Faelce ressalta que os participan-tes que resolverem refinanciar a ope-
ração para obter benefícios com as no-vas taxas de juros terão nova cobrança do Imposto sobre Operações de Crédi-to (IOF). Isso representa uma pequena redução em relação à taxa praticada atualmente.
A redução das taxas de juros para empréstimo foi aprovada, no mês de maio, pelo Conselho Deliberativo da Fundação Coelce de Seguridade Social (Faelce), que alterou também a meta atuarial, ou rentabilidade da entidade, de 5% para 4,5% ao ano.
Faelce reduz taxas de juros de empréstimos
Participante ativo, faça logo seu recadastramento
4Ano 4 | Edição N° 02 | Mai/Jun/Jul de 2012“Porque Quem quer amar a vida, E ver os dias bons,
Refreie a sua língua do mal, E os seus lábios não falem engano.” (Escrituras Bíblicas - 1 Pedro 3:10)
Plano BDAté o último mês de maio, a rentabilidade dos investi-
mentos alcançada no Plano de Benefício Definido (BD) foi de 5,34%, contra uma meta atuarial de 4,39%. O motivo princi-pal é a elevada valorização no segmento de renda variável no primeiro trimestre de 2012.
Plano CDAté o último mês de maio, a rentabilidade alcançada do Pla-
no de Contribuição Definida (CD) foi de 6,51% contra um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) + 6% ao ano de 4,59%. O motivo deve-se principalmente à valorização no segmento de renda variável no primeiro trimestre de 2012.
InflaçãoO Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,2% no primeiro trimestre de 2012. Proje-ta-se uma alta de 1,5% no segundo trimestre. Além das pressões pontuais, espera-se 5,3% para o IPCA neste ano.Juros
A próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central será no mês de julho. Estima-se uma queda de 0,5% da taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para 8% ao ano.
CâmbioA cotação da moeda norte-ameri-
cana deverá permanecer oscilando ao redor de R$ 2,00. O Banco Central conti-nua executando a estratégia de compra diária à vista de dólares no mercado.Bolsa
Os juros reais mais baixos no Brasil e o panorama de liquidez internacional favorecem o retorno dos investimentos em ações na bolsa de valores. Contudo, incertezas sobre o ritmo de recuperação da economia no segundo semestre li-mitam ainda a tendência de valorização.
Perspectivas do Mercado Financeiro
Quadro de Desempenho dos InvestimentosPlano Benefício Definido - BD
TAXA INTERNA DE RETORNO BRUTA DOS RECURSOS GARANTIDORES
Investimentos Jan Fev Mar Abr Mai 2012
Renda Fixa 1,16% 0,98% 1,03% 0,95% 1,10% 5,33%Renda Variável 9,46% 4,94% 1,33% -5,23% -4,50% 6,37%Estruturados -0,10% -0,17% 0,47% -0,09% 0,00% 0,11%Investimento Imobiliário 0,74% 1,25% 0,74% 0,69% 0,62% 4,11%
Op. Participantes 1,26% 1,13% 1,17% 0,96% 0,75% 5,39%Total dos Investimentos 2,12% 1,50% 1,05% 0,16% 0,39% 5,34%
INDICADORES
Índices Jan Fev Mar Abr Mai 2012
Atuarial 0,92% 0,80% 0,59% 1,05% 0,96% 4,39%Selic 0,89% 0,75% 0,82% 0,71% 0,75% 3,99%Ibovespa-M 11,13% 4,34% -1,98% -4,17% -11,86% -3,99%Ibx-M 9,12% 3,04% -1,01% -3,57% -8,87% -2,19%IPCA + 7% aa 1,05% 0,94% 0,70% 1,13% 0,85% 4,75%
Quadro de Desempenho dos InvestimentosPlano Benefício Definido - CD
TAXA INTERNA DE RETORNO BRUTA DOS RECURSOS GARANTIDORES
Investimentos Jan Fev Mar Abr Mai 2012
Renda Fixa 1,12% 1,13% 0,71% 1,45% 1,01% 5,53%Renda Variável 12,98% 5,79% 3,08% -1,62% -6,39% 12,41%Op. Participantes 0,96% 0,65% 1,06% 0,82% 1,68% 5,31%Total dos Investimentos 2,86% 1,76% 1,13% 0,88% -0,21% 6,51%
INDICADORES
Índices Jan Fev Mar Abr Mai 2012
Meta RF (IPCA + 6% a.a. ) 1,05% 1,05% 0,43% 1,13% 0,85% 4,59%
Meta RV (IBrX-M) 9,12% 3,04% -1,01% -3,57% -8,87% -2,19%
Meta PI (IPCA + 6% a.a.) 1,05% 1,05% 0,43% 1,13% 0,85% 4,59%
Investimentos da Faelce nos Planos BD e CDInvestimentos
5Ano 4 | Edição N° 02 | Mai/Jun/Jul de 2012“As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as
circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam.” (Bernard Shaw)
Mudança na meta atuarial do Plano BD
Aposentado Faelce já lançou quatro livros
Destaque
Nosso Participante
Desde o dia 1º de junho, a meta atuarial do Plano BD da Faelce reduziu de 5% para 4,5% ao ano somado ao Índice Na-cional de Preços ao Consumidor (INPC). A meta é a rentabilidade mínima dos investimentos dos planos de previdên-
cia. A nova meta foi estabelecida, no mês de maio, pelo Conselho Deliberativo da Fundação. A redução trará benefícios para a entidade e seus participantes ativos e assistidos. Um deles é a redução da taxa de empréstimos para o Plano de Benefícios Definidos (BD), que de 7% passa a ser de 4,5% ao ano. Todavia, os participantes que possuam operações con-tratadas em datas anteriores a junho de 2012 continuam com taxa de juros de INPC + 7% ao ano.
Em entrevista para o Informativo Faelce, o atuário da Fundação, Marcos Antônio, fala sobre as mudanças da meta atu-arial da entidade, os benefícios e como a alteração influencia a vida dos participantes. Confira a entrevista. Informativo Faelce: O que significa “meta atuarial”?Marcos Antônio: É a rentabilidade mínima necessária dos investimentos de um plano de previdência, para garantir o equilíbrio e cumprimento dos compromissos atuais e futuros com seus participantes e assisti-dos. A meta atuarial é com-posta pela taxa de juros fixa combinada ao índice de in-flação, como, por exemplo, 4,5% ao ano + INPC (Índice Nacional de Preços ao Con-sumidor).
Informativo Faelce: Qual a importância da “meta atuarial” para os planos de previdência?Marcos Antônio: A meta é um instrumento de grande importân-cia dentro do plano, pois a sua obtenção proporciona uma grande fonte de finan-ciamento para sua viabilização, ou seja, as contribuições dos participantes e dos patro-cinadores, adicionada da rentabilidade, são as principais fontes de custeio dos benefí-cios, quando um plano de benefício defini-do é desenhado.
Informativo Faelce: Como o estabeleci-mento da “meta atuarial” influencia na gestão dos planos de previdência e na vida das pessoas que aderem aos planos?Marcos Antônio: Primeiramente, é impor-tante esclarecer que estamos falando de
planos de previdência fechada administra-dos por Fundos de Pensão, diferente dos planos comercializados por Bancos ou Se-guradoras. Nos planos de entidades fecha-das, a meta atuarial influencia diretamente no custeio do plano e nos valores das re-servas matemáticas, isto é, quanto menor a
meta (rentabilidade esperada) maior será o esforço contributivo que o participante e a patrocinadora terão que fazer. Porém, caso a Fundação obtenha rentabilidades supe-riores a meta estabelecida, o excedente irá constituir superávit que, após atingir de-terminado nível, poderá ser utilizado para reduzir contribuições e melhorar o nível dos benefícios, influenciando diretamente a vida dos participantes, pois sentirão o alí-vio financeiro no bolso.
Informativo Faelce: No último mês de maio, houve a aprovação da nova meta atuarial da Faelce. Explique como ficou estabelecida a meta, depois da mudança?
Marcos Antônio: Desde o início do Plano, até julho de 2007, a meta era de 6% ao ano + o INPC. No período de agosto de 2007 a maio de 2012, passou a ser de 5% ao ano + INPC. A partir do último mês de junho, a meta é 4,5% ao ano + INPC.
Informativo Faelce: Por que a Faelce realizou essa mudança?Marcos Antônio: As mu-danças foram realizadas em função da tendência de expectativas de retorno dos investimentos cada vez mais reduzida. Não é pru-dente adotar, nem tampou-co tem fundamento legal, a utilização de uma expectati-va de taxa de juros de 6% ao
ano, enquanto o mercado não deixa qual-quer dúvida quanto à inviabilidade desse retorno, daí a necessidade de alteração da meta atuarial.
Informativo Faelce: Quais os benefícios essas mudanças podem trazer para os participantes e assistidos da Faelce?Marcos Antônio: As mudanças proporcio-narão maior segurança ao plano de be-nefícios, pois estamos trabalhando com expectativas de investimentos reais, apre-sentando aos participantes e assistidos re-sultados consistentes com a realidade do mercado financeiro.
Nesta edição, falamos do aposentado da Faelce Pedro João de Abreu, de 65
anos. Nascido no interior de Columinjuba, em Maranguape, Pedro é casado e tem seis filhos. Trabalhou na Coelce de 1972 a 1998, atuando como engenheiro, assistente de departamento e chefe de divisão. Como um homem cheio de fé em Deus, Pedro acredita que já conquistou tudo na vida, mas mesmo assim deseja viver até o ano de 2050.
Com uma formação de graduação vasta, Pedro procura usar seu conhecimento para
escrever livros e ministrar aulas. Ao todo já redigiu quatro livros, que falam de uma nova maneira para ser e viver feliz.
“A solidão, a ociosidade e a depressão são as grandes ameaças do aposentado. É preciso que este quadro mude. Para tan-to, é importante alterar o significado que a vida apresenta, por tudo que se viveu, pela família que se criou e pelas atividades que poderá vir a desempenhar”, afirma Pedro Abreu.
As contribuiçoes dos participantes e da patrocinadora e a rentabilidade são as principais fontes de custeio dos planos.
Pedro Abreu, assistido pela Faelce desde 2001
6Ano 4 | Edição N° 02 | Mai/Jun/Jul de 2012“Vencer não é competir com o outro. É derrotar seus inimigos interiores.”
(Roberto Shinyashiki)
ExpedienteFundação Coelce de Seguridade Social (FAELCE)
Endereço: Avenida Barão de Studart, 2700 Dionísio Torres - Fortaleza (CE)Central de Atendimento:0800.280.2030 / (85) 3452.6544
Site: www.faelce.com.bre-mail: [email protected]
Produção trimestralTiragem 3.500
Jornalista responsávelJuliana de Fátima (Mte: 001748ce)
Estagiário / JornalismoÍcaro Sampaio
Diagramação Wanderley Passos
PresidenteJosé Tarcísio Ferreira Bezerra
Diretor administrativo / FinanceiroCarlos César Moreira Padilha
Diretora de SeguridadeMaria Mafalda de Melo
Conselho DeliberativoJosé Caminha Alencar Araripe Júnior (Presidente)Isabel Regina Barroso de AlcântaraCesário Macedo Melo NetoJuarez Ferreira de PaulaJosé Tarcísio Ferreira Bezerra
Conselho FiscalGuilherme Duarte Vieira de Oliveira (Presidente)Irineide de Araújo CavalcanteRegina Lúcia Alencar RibeiroFrancisco da Rocha Ribeiro
Participe dos Programas da FAELCELigue para a Central de Atendimento e reserve sua vaga!Participe também deste informativo. Você pode enviar sugestões e textos para o e-mail: [email protected]
Números do Plano de Benefícios Definidos - Maio/2012Situação Financeira e Atuarial
Reservas R$ Mil
a) Reserva Técnica 775.131
b) Reservas Matemáticas 725.658
Benefícios Concedidos 591.816
Benefícios a Conceder 177.468
Reserva a Amortizar (43.626)
c) Reserva de Contigência (a - b) 49.473
Reservas Técnicas: Patrimônio garantidor para pagamento dos benefíciosReservas Matemáticas: Obrigação do Plano de Benefícios com participantes e assistidos Reserva de Contigência: excedente das reservas técnicas em relação às Reservas Matemáticas
Estrutura das Reservas Técnicas
Segmentos R$ Mil % Rentabilidade até maio/2012
Renda Fixa 597.614 77,1% 5,3%
Renda Variável 83.761 10,8% 6,4%
Imóveis 57.112 7,4% 4,1%
Empréstimos a Participantes 13.855 1,8% 5,4%
Operações com a Patrocinadora 29.188 3,8% 5,3%
Outras Contas (*) (6.398) -0,8% -
Total 775.131 100,0% 5,3%
(*) Disponível + Permanente + Outros Realizáveis - Exigíveis - Fundos - IR
Número de Participantes e AssistidosSituação Quantidade
Ativos 434
Aposentados e Pensionistas 2.131
Total 2.565
Folha de Pagamento de BenefíciosTipo de Benefício R$ Mil Quantidade
Complementação de Aposentadoria 3.402 1.556
Complementação de Pensão 433 575
Total 3.835 2.131
Números do Plano de Contribuição Definida - Maio/2012Situação Financeira e Atuarial
Reservas R$ Mil
Benefícios Concedidos 2.236
Benefícios a Conceder 52.529
Total 54.765
Estrutura das Reservas Técnicas
Segmentos R$ Mil % Rentabilidade até maio/2012
Renda Fixa 42.860 75,6% 5,5%
Renda Variável 9.340 16,5% 12,4%
Empréstimos a Participantes 4.226 7,5% 5,3%
Outras Contas (*) 274 0,5% -
Total 56.699 100,0% 6,5%
(*) Disponível + Realizado Prev. + Outros Realizáveis - Exigíveis - Fundos
Número de Participantes e AssistidosSituação Quantidade
Ativos 869
Assistidos 17
Total 886
Folha de Pagamento de BenefíciosTipo de Benefício R$ Quantidade
Aposentadoria 23.534 15
Pensão por Morte 1.222 2
Auxílio-Doença 863 1
Total 25.619 18
Resultados dos Planos
w w w . f a e l c e . c o m . b r