doce mar de minas - ed 08 mai/jun 2012 - ronaldo beleza

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Ronan Tito fala sobre a criação dos royalties da mineração e da energia elétrica Especial Serra do Espinhaço, suas belezas e riquezas estudadas por pesquisadores do Gipe Ciência Ronaldo Beleza Campeão brasileiro e 5º no ranking internacional de wakeskate: o mineiro que “ganhou o mundo”! ano 2 | edição 8 | maio/junho 2012

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Nesta edição Ronaldo Beleza, mineiro de Divinópolis, radicaliza o mundo com o Wakeskate. Uma aventura pela Serra do Espinhaço e suas diversidades, Ronan Tito e sua história de vida, Fábio Carvalho e o descobrimento de "Escarpas" e muito mais novidades, confiram!

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Ronan Tito fala sobre a criação dos royalties da mineraçãoe da energia elétrica

Especial

Serra do Espinhaço, suas belezas e riquezas estudadas por pesquisadores do Gipe

Ciência

Ronaldo BelezaCampeão brasileiro e 5º no ranking internacional de wakeskate: o mineiro que “ganhou o mundo”!

ano 2 | edição 8 | maio/junho 2012

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EXPEDIENTE

Doce Mar de Minas é uma publicação bimestral da Editora Doce Marano 2 | edição 8 | maio/junho 2012

Direção executivaBolivar Filho [email protected]

Conselho editorialAdriana Dias, Bolivar Filho

EdiçãoBolivar FilhoAdriana Dias [email protected]

Projeto gráficoEdição de imagens e DTPMultimarketing ComunicaçãoCleiton Hipólito / Dalton Filho [email protected]

RedaçãoAdriana Dias – MTB 025.230 [email protected] Denise Bueno [email protected]

EstagiáriaMarcela Muzetti [email protected]

FotosAllan Françozo [email protected] Elias [email protected]

Impressão3 Pinti Editora e Gráfica

Tiragem10 mil exemplares

Revista Doce Mar de MinasAv. Com. Francisco Avelino Maia, 3866 – Passos/MG – 37902-138

Fone: (35) 3522-6252 www.facebook.com/docemardeminas

[email protected]

Envie a sua história ou curiosidade relacionada ao “Doce Mar de Minas”

leia na doce mar

08 44ESPECIAL O dinheiro das águas ENOGASTRONOMIA

Harmonização de vinhos e comida

12 46 CAPAUh, que beleza!

GASTRONOMIA Caiu na rede… é peixe!

16 50 CURIOSIDADERaridade da CanastraPato-Mergulhão

EVENTO AV da Moda umagrande passarela a céu aberto

22 68NÁUTICA 53 pés de elegância

MEIO AMBIENTE Biotecnologia em favor do meio ambiente

26 70 CIÊNCIA Desvendandoa Serra do Espinhaço

DESTAQUE Guapé respira progresso

30 72ARTESANATO Arte que brota d’alma

PALAVRA DE TURISTA A minha paz está na ‘terrinha’

34 74HISTÓRIA O ‘Colombo’ de Escarpas

AERONÁUTICOProfissão: piloto

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DOCE MAR DE MINAS | 7

E NESTA EDIÇÃO

História das Minas Gerais que encantam e emocionam. Foi com essa meta que preparamos esta edição da Doce Mar de Minas.

Preparamos um roteiro para conhecermos juntos, em uma das regiões mais belas e exuberantes do Brasil, a grande Minas Gerais, e aproveitamos para bater um papo com alguns dos apaixonados por esta terra, que nos contaram um pouco de história.

Visitamos nesta edição vários cantos das Minas Gerais. Em Divinópolis fomos conhecer o Campeão Nacional e nosso representante no Campeonato Mundial de Wake Skate, Ronaldo Beleza.

Para mostrar o potencial energético e a riqueza das águas do Lago de Furnas, o ex-senador Ro-nan Tito, criador dos royalties para os municípios lindeiros, nos deu a honra de uma entrevista, em seu apartamento na capital das Gerais.

A exuberância do Lago de Furnas trouxe divisas para os municípios lindeiros, hoje é um marco entre as opções de condomínios de luxo como Escarpas do Lago. Para contar esta história entrevistamos Fábio Carvalho Alves, fiel escudeiro do empresário Marcos Mendes, presidente do grupo Mendes Junior, grande empreendedor que há décadas vislumbrou o potencial turístico e imobiliário desta região.

Nosso Mar ganhou recentemente um belo presente. A maior embarcação a navegar por estas águas. Um lindo barco, modelo Ferretti 53 comandado pelo piloto Rodrigo de Andrade Melo.

Saindo um pouco das águas nos embrenhamos pelas serras de Minas, na Serra do Espinhaço encon-tramos o projeto do Gipe, coordenado pelo professor doutor Bernardo Machado Gontijo. O grupo estuda formas de proteção à serra que possui ambientes únicos no mundo. Na Serra da Canastra, pesquisado-res trabalham para preservar uma espécie ameaçada de extinção, o Pato-mergulhão, espécie rara em todo o mundo.

Nesta terra, berço de tantos talentos, não poderíamos deixar de mostrar o belo trabalho da artista plástica Denise Federico que transforma argila em peças únicas e tem como inspiração o quintal de sua casa: a Serra da Canastra.

Até a próxima edição, um forte abraço e boa leitura!

Bolivar FilhoAinda não leu nossa última edição?Acesse já a biblioteca virtual daRevista Doce Mar de Minas:

http://issuu.com/docemardeminas

Tenha uma boa leitura!

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ESPECIAL

das águasO dinheiro

“Já passei pela rodovia,

mas nunca naveguei

pelo Lago de Furnas.

Fico só sonhando

em fazer as coisas.

Quem sabe ainda

navego por aquelas

águas cristalinas.”

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DOCE MAR DE MINAS | 9

Considerado o pai dos royalties de mineração e da geração de energia elétrica, responsável por R$ 1,63 bilhão de Compensação Financeira pela Utili-zação de Recursos Hídricos no país, o ex-senador Ronan Tito de Almeida, 80 anos, embora nunca tenha navegado pelo Lago de Furnas – uma das várias regiões beneficiadas pela compensa-ção -, recebeu a equipe da Doce Mar de Minas em seu apartamento na ca-pital mineira para contar um pouco de sua trajetória política e de como teve a ideia para lançar o projeto.

Os royalties são as compensações financeiras pagas a municípios, esta-dos e União pelas empresas de geração de energia hidrelétrica e se tornou re-alidade por meio do Projeto de Lei nº 45, de 1989, de autoria de Ronan Tito, que veio a ser a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989, assinado pelo pre-sidente da República José Sarney.

Natural de Pratinha, embora se orgulhe em contar que nasceu na roça, na localidade chamada de Valo Velho, Ronan explica que outra lei foi ne-cessária para a distribuição dos royal-ties. Trata-se da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, também assinada pelo presidente José Sarney, que define os percentuais da distribuição da com-pensação entre os municípios.

Rememorando a criação dos royalties, Ronan conta que como Se-cretário de Trabalho e Ação Social do Governo Tancredo Neves, teve a possi-bilidade de conhecer quase todo o Es-tado e pode perceber a necessidade da criação dos royalties.

“Eu vi nos Estados Unidos os royalties sobre petróleo. No Alasca, as pessoas que fossem para tirar o petró-leo tinham que pagar uma compensa-ção financeira. Então eu voltei de lá

impressionando. Aliás, duas coisas me impressionaram muito nos EUA: o ca-pitalismo e universidades criadas e do-adas por donos de grandes fortunas”, salienta o ex-senador.

Já no Brasil, Ronan viajou por to-das as regiões que tinham hidrelétri-cas se certificando do grande poten-cial energético.

“Temos o maior potencial hidre-létrico energético do mundo, então eu fiz uma contestação financeira. Pedi a eles (EUA) a Lei e comecei a ler, mas lá beneficiava o cidadão e aqui nós querí-amos beneficiar o estado e município”, explica.

Conforme Ronan Tito existiam milhares de projetos tramitando na Câmara e no Senado Federal. “Se você não trabalhasse a ideia o projeto iria fi-car apenas no discurso. Me dediquei de corpo e alma a três assuntos: o Es-tatuto da Criança e do Adolescente; a Contestação Financeira de Energia Elé-trica e Mineração e o Código de Defe-sa do Consumidor. Trabalhamos noite e dia nestes projetos”, lembra o pee-medebista.

Com um árduo trabalho de con-vencimento, Ronan Tito conseguiu junto a outros parlamentares a aprova-ção do projeto, a sanção de José Sar-ney, que veio a beneficiar o país. Os pagamentos começaram a ser feitos a partir de 1991, no governo Fernando Collor de Melo.

Trajetória de vitórias

“Meus pais eram de Araxá, se ca-saram e foram tentar a vida na roça, e lá eu nasci. Aos seis anos de idade voltamos para Araxá, onde fiz o curso primário e ginásio e terminei em Ube-raba o curso científico. Cursei o segun-do grau em Belo Horizonte. Comecei curso de Economia, mas não terminei por conta de dirigir cinco empresas”, conta o parlamentar que é casado com Laís e pai de Pedro, André e Marisa.

Questionado sobre como a polí-tica entrou em sua vida, Ronan afirma que tudo começou pelo movimento religioso da igreja católica.

“Um pequeno grupo de amigos começamos um curso de teologia,

“Busco ser cristão em qualquer profissão que eu estiver.”

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muito interessante, e iniciamos a dis-cussão sobre fé com o seguinte ques-tionamento por parte de um interlo-cutor: ‘conte-me qual é sua posição política e te conto o tipo de fé que você vive, e me conta o tipo de fé que você vive, que eu te conto sua posição política’. Saímos do curso e nos filia-mos ao MDB (Movimento Democráti-co Brasileiro) no início de 1972”, lem-bra o mineiro.

Deste ato em diante, Ronan Tito foi eleito presidente do partido, pre-sidente da Associação Comercial e In-dustrial de Uberlândia, de 1968 a 1969; vice-presidente da Federação das In-dústrias de Minas Gerais, de 1970 a 1972 e membro do Conselho Curador da Universidade Federal de Uberlân-dia, de 1970 a 1973.

Candidatou-se a prefeito de Uber-lândia em 1976. “Perdemos feio, pavo-rosamente, porque Uberlândia é terra

de Rondon Pacheco, Alberto Santo, uma série de políticos importantes – páreo difícil. Em 1979 fui eleito de-putado federal pelo MDB. Já em 1983 reeleito pelo PMDB e em 1987 eleito senador constituinte. Líder do PMDB no Senado de 1988 a 1989 e reeleito de 1989 a 1991”, lembrou.

veis por 174 usinas hidrelétricas e 184 reservatórios.

No caso da compensação pela uti-lização dos recursos hídricos, 686 mu-nicípios de 21 Estados, o Distrito Fe-deral e a União são beneficiados. Já os recursos de royalties são divididos en-tre 342 municípios de cinco Estados, Distrito Federal e União.

Os municípios ficam com 45% da arrecadação, enquanto outros 45% vão para os Estados. O dinheiro deve ser aplicado em programas de saúde, educação e segurança e não pode ser usado para o pagamento de pessoal ou para abater dívidas - a não ser que o credor seja a União.

A União recebe os 10% restantes, que são distribuídos à Agência Nacional de Águas (ANA), ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecno-lógico (FNDCT) e aos ministérios do Meio Ambiente e Minas e Energia.

“Sou igual bicicleta, tenho que

estar trabalhando. Tenho uma

fazendinha. E como Vicentino

fazemos um trabalho social

na Favela da Serra.”

Ronan e Laís contam a trajetória

de vida desde a época em que se

conheceram, ainda bem jovens

A distribuição dos royalties

A Agência Nacional de Energia Elétrica é responsável por recolher e distribuir os valores pagos. A verba é repassada por 92 empresas responsá-

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CAPA

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que beleza!Uh,

Quem diria que da pequena cidade de Divinópolis,

interior de Minas Gerais, com pouco mais de 200 mil

habitantes, sairia o campeão brasileiro e terceiro

do mundo de wakeskate Ronaldo Mascarenhas,

o Beleza? Pois saiu e ganhou o mundo!

O wakeskate é uma modalida-de esportiva semelhante ao wakeboard, sendo que a única diferença é que a prancha não é presa ao pé do atleta.

“A prancha é um shape de ska-te especial para água, sem as botas que prendem os pés no wakeboard. O lixa é garantido com uma superfície antiderra-pante sobre a prancha e um tênis de ska-te, o que dá ao atleta total liberdade nas manobras”, explica Beleza.

Outra diferença está na embarca-ção, que para o wakeboard é necessário um barco mais potente para fazer as ma-rolas. Já no wakeskate, o esportista pode utilizar de um jet-ski ou até mesmo um barco de pesca ou winch (motorzinho que é puxado por um carretel). E claro, o barco também poderá ser usado para puxar o wakeskater.

Beleza recebeu a equipe da Doce Mar de Minas em Divinópolis e nos ensi-na um pouco do que o esporte represen-ta e como começou a praticar.

“Desde criança andava de skate. Também era um frequentador assíduo do Lago de Furnas, principalmente Es-carpas do Lago, onde ia com meus pais que sempre gostaram de barcos. Em 1998 conheci o wakeboard em Escarpas. Então disse pra mim mesmo: ‘é isso que eu quero pra minha vida’. Já em 2000 em uma conversa com amigos relatei que estava fazendo wakeboard e iria ser campeão. Um deles em tom de crítica disse-me que o único campeonato que eu venceria seria da zona rural. Me de-diquei.

Em 2006 deixei de competir e pas-sei 03 anos tendo este esporte como hobby, pois é muito desgastante. Já em 2009 voltei a treinar, mas com o wakeska-te”, lembra.

Hoje Beleza, que está com 28 anos, ostenta o título de campeão brasileiro da categoria, com a vitória no campeonato de 2011 e terceiro do mundial que acon-teceu em agosto de 2010 em Orlando,

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Fotos: Carlos Hauck / Andre Nagarao

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nos Estados Unidos. Em abril de 2011, também em Orlando, conquistou o quar-to lugar no Wake Games.

“É surreal, afinal, mirei na lua que-rendo ser o primeiro do mundo, não cheguei ainda, mas tenho essa meta pois se depender dos treinos, vou con-seguir, principalmente por contar com o apoio de minha futura esposa e de meus pais, Romeu Mascarenhas e Ro-sângela ”, disse.

A rotina de treinos de Beleza é bem puxada. Segundas, quartas e sextas-fei-ras ele treina de 11h até 12h30. De 18h às 21h faz musculação e pedala. Terças e quintas das 11h às 12h30 passa por sessões de fisioterapia preventiva, que considera fundamental para seu prepa-ro físico. Já aos sábados o treinamento é praticamente o dia todo.

“Para a prática do wake é necessário o fortalecimento de tronco e membros para não romper os ligamentos. Não é preciso ser forte, mas ter os músculos fortalecidos. É comum lesões neste es-porte, por ser de impacto, mas não cos-tumo ter. Lesionei o dedão do pé uma vez e o ombro numa outra queda, mas nada grave, o que é raro para o esporte”, salienta. Quanto ao fator da idade, Beleza diz que com atualmente os atletas tops

estão começando muito cedo na car-reira. “Eles têm entre 16 e 20 anos, e eu estou lá, entre eles. Não sei até quando, mas estou bem preparado. Hoje cons-truí minha carreira e tenho fama e res-peito dentro do esporte. Já participei de vários filmes da Sixstarvídeo (vídeos fei-tos para a internet). Recentemente fui capa da revista Wake Brasil e atualmen-te sou reconhecido, inclusive sou atleta da marca Vans, grife californiana de tênis

para skate, responsável pela venda de 600 mil pares no Brasil no ano passado”, afirma.

Beleza já participou de campeona-tos em vários lugares no Brasil e fora do País, inclusive nos dois países que domi-nam o esporte.

Para Beleza uma lenda viva do wakeboard é o americano Scott Byerly, 40, que mora em Orlando onde reside os tops do mundo.

“Orlando é o melhor lugar para os esportistas morarem e treinarem. Aqui em Divinópolis fico muito restrito, não tenho com quem treinar. Quem me puxa de bar-co, por exemplo, é o nosso caseiro Elci-mar Gomes Faria, na represa de Cajuru. Também faço treinos na Lagoa dos Ingle-ses, em Belo Horizonte, mas é Escarpas

que considero o melhor lugar para trei-nar no Brasil. Além do cenário maravi-lhoso, estamos perto de amigos e a água é fantástica”, conta, apontando Manaus como outra opção interessante por con-ta da temperatura da água, que é extre-mamente quente.

Uma dica que Beleza dá aos interes-sados em praticar wakeskate é de come-çar antes dos 16 anos e não se envolver com drogas, que estão por toda parte. “Para ser um atleta de alto nível é neces-sário disciplina e determinação, pontos fundamentais para a obtenção do suces-so” afirma.

“Estou treinando há três anos jun-to com um atleta de wakeboard que tem apenas 15 anos, o belorizontino Henri-que Daibert, que é a grande promessa brasileira. Inclusive ele está se mudan-do para Jaguariúna para treinar no Cable Park, lugar específico de treinamento. Vou levá-lo para os EUA em agosto/2012 e estamos fechando um patrocínio para ele que é bem significativo no esporte.

Nos EUA o investimento no atleta e no esporte é pesado . “Existem aletas com até 5 patrocinadores. São focados para vencer. Aqui no Brasil o esporte chegou há poucos anos, ainda está enga-tinhando, mas cresceu bastante”.

Sobre as manobras, Beleza destaca a Flip. “Esta é uma das manobras mais difí-

ceis. Foi por conta dela que me chamaram para ser a

capa da revista Wake Brasil”, finaliza.

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CURIOSIDADE

Pato-mergulhãoRaridade da Canastra

Pouco mais de 250 indivíduos da

espécie sobrevivem em todo o

mundo. Esta raridade tem sua maior

população, aproximadamente 100

patinhos, vivendo na região da Serra

da Canastra, em Minas Gerais. Eles

podem ser vistos de forma espalhada

entre São João Batista do Glória, São

Roque de Minas e Vargem Bonita,

dentre outros municípios da região

Fotos: Adriano Gambarini

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“Lá vem o Pato

Pata aqui, pata acolá

Lá vem o Pato

Para ver o que é que há”

(Vinícius de Moraes)

Na canção de Vinícius de Mora-es o Pato vem ver o que é que há, em-bora não fique claro onde, nem o que vem ver, porém, pesquisadores desco-briram que o Mergus octosetaceus, ou simplesmente pato-mergulhão é extre-mamente exigente com a qualidade da água e procura por um ambiente equi-librado para morar. E foi na Serra da Canastra que estas aves encontraram seu melhor habitat. É o que há.

Pouco mais de 250 indivíduos da espécie sobrevivem em todo o mun-do. Esta raridade tem sua maior popu-lação, aproximadamente 100 patinhos, vivendo na região da Serra da Canas-tra, em Minas Gerais. Eles podem ser vistos de forma espalhada entre São João Batista do Glória, São Roque de Minas e Vargem Bonita, dentre outros municípios da região.

A espécie ocorre originalmente no Brasil, Paraguai e Argentina, em-bora atualmente não existam registros confirmados no Paraguai e Argentina.

No Brasil ainda existem patos-mergu-lhões na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e no Jalapão, no Tocantins.

Apaixonado pela natureza, o co-merciante e fotógrafo José Laerte Ca-soni, 54 anos, teve seu primeiro con-tato com a espécie em uma de suas viagens para São João Batista do Gló-ria, quando ao se banhar nas águas do Ribeirão Grande, avistou uma ‘fa-mília’ de patos-mergulhões descendo pelas águas.

“Desde então tenho tido o prazer e a alegria de vê-los e fotografá-los to-dos os anos no Ribeirão Grande e te-nho muito cuidado ao fazer as fotos para não invadir seu habitat. Gosto de contemplar a natureza”, afirma Casoni que posta suas fotos no Wiki Aves, site especializado na avifauna.

A princípio Casoni não tinha um objetivo claro com relação ao acom-panhamento dos patos, apenas fazia o que mais gosta: fotografar a natureza. Com o tempo ele descobriu que pode-

ria desenvolver um trabalho junto às escolas, em particular as públicas, que é mostrar a fauna e a flora, dando ênfa-se às espécies em extinção.

“Descobri a importância dessa es-pécie através do Wiki Aves, e também dos folhetos que o Instituto Terra Bra-silis distribui nas pousadas na Serra da Canastra. Moro em Franca-SP e gosta-ria de ir para a Serra todas as semanas, mas só posso ir a este local maravilho-so uma vez por mês”, conta.

Casoni sempre mantém contato com o Instituto Terra Brasilis, de Belo Horizonte que faz um lindo trabalho com os patos-mergulhões.

Pato Aqui, Água Acolá

Desde 2001, a ONG Instituto Ter-ra Brasilis mantém o Programa Pato--mergulhão, que se dedica especial-mente ao estudo e à proteção dos patos-mergulhões na região da Serra da Canastra.

Pesquisadores do programa Pato Aqui, Água Acolá durantetrabalho na Serra da Canastra

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De acordo com a bióloga Flávia Ribeiro, esta espécie é considerada como ‘bioindicador’ de qualidade do local que habita. “É como se esta ave atestasse o equilíbrio ecológico. Eles só sobrevivem em ecossistemas am-bientalmente equilibrados, com água limpa”, explica, alertando para o risco de extinção do pato.

Segundo Flávia, a Serra da Canas-tra possui muitos rios com água lim-pa e cristalina e grande disponibilida-de de peixes, especialmente lambaris, prato preferido dos patos. No entanto existem vários trechos onde a vegeta-ção ciliar foi retirada, o que representa uma grande ameaça à espécie.

O pato-mergulhão é uma das 10 espécies de aves aquáticas mais ame-açadas do mundo e é considerado como criticamente em perigo de ex-tinção. A maior ameaça à espécie é a destruição do habitat.

“Atualmente o projeto tem uma frente de estudo do turismo que busca avaliar o impacto desta atividade sobre os patos e propor alternativas para que isso não ocorra, afirmou.

A espécie foi descrita em 1817 e sabe-se que são animais monogâmi-cos, com período reprodutivo entre maio e setembro, quando chocam até oito ovos por ninhada. Os filhotes nas-cem depois de pouco mais de 30 dias

de incubação e permanecem com os pais por até dez meses.

De acordo com Lívia Lins, biólo-ga e coordenadora do Programa Pato--mergulhão, com o fim do garimpo do diamante na Serra da Canastra, a população de patos voltou a crescer. Hoje os grandes vilões dos patos são a retirada da mata ciliar, o assoreamento dos rios, a expansão não planejada da agropecuária, além do uso indiscrimi-nado de agrotóxicos.

O projeto Pato Aqui, Água Aco-lá atualmente realiza um trabalho de educação ambiental e sensibilização dos moradores das áreas rurais da Ser-ra da Canastra.

A Serra da Canastra possui

muitos rios com água

limpa e cristalina e grande

disponibilidade de peixes,

especialmente lambaris,

prato preferido dos patos

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Características dopato-mergulhão

Bico fino e longo, penacho na ca-beça e pés vermelhos. A ave mergulha para conseguir peixe para se alimentar. Na cadeia alimentar, o pato-mergulhão é presa de gavião e quando filhote é ali-mento para lontras. Os filhotes tem plu-mas pretas com manchas brancas.

Laerte durante exposição fotográfica

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NÁUTICA

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53 pésde elegância

De caminhoneiro a piloto da maior lancha ancorada em Escapas do Lago foi uma trajetória rápida na vida de

Rodrigo de Andrade Melo, 35 anos. Natural de Uberlândia se mudou com a família para uma fazenda às margens

do Lago de Furnas ainda com cinco anos de idade. Quando se mudou para a Capitólio, por falta de opções de

trabalho na cidade se tornou caminhoneiro. Cansado da atividade migrou para o serviço de hotelaria, onde além de

trabalhar como recepcionista, pilotava pequenas embarcações onde apresentava aos hóspedes as belas paisagens

do Lago, das quais é conhecedor. Foi então que descobriu a sua profissão atual: piloto de barcos.

Surgiu a oportunidade de prestar serviços na embarcação do empresário Regis Campos, fez cursos de pilotagem e há 1 ano foi contratado pelo também empresário Vinícius Silva Pereira para pilotar uma Ferretti 53 pés, a maior em-barcação do Lago de Furnas que che-gou em 8 de fevereiro de 2012.

A embarcação, uma Ferretti 53, carrega o nome de Galo Doido, em homenagem ao time do Atléti-

co. Vários detalhes da lancha, como toalhas, tapetes, a roupa do piloto, entre outras peças também têm a lo-gomarca do Galo.

Rodrigo conta que além de piloto ele cuida do barco. “Faço limpeza por dentro e por fora além de cuidar de toda parte operacional. É exatamente igual cuidar e administrar uma casa. Nos finais de semana que o Vinícius está aqui em Escarpas com a família,

saímos, às vezes no sábado e navega-mos até no domingo, aproveitando a oportunidade para curtir a noite no lago e pescar um pouco. Ele gosta de pilotar, mas faz questão que eu esteja junto”, explica.

A Ferretti tem três pavimentos. No primeiro conta com uma área ex-terna com mesa e estofados, na parte interna uma cozinha, sala, duas suítes com TVs e Sky, um quarto com duas

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camas de solteiro, um banheiro social. Na sala tem vários equipamentos ele-trônicos como TV de lead, tablet – que comanda todo o som dos cômodos que podem tocar diferentes músicas, siste-ma de ar refrigerado em todos os am-bientes, e claro a cabine de comando

No piso superior tem um solário com almofadas, estofados em torno de uma mesa para receber amigos, chur-rasqueira e uma segunda cabine de comando. O barco tem também um quarto para o piloto.

“Foi necessário fazer um curso com profissionais da Ferretti para que eu pudesse entender todos os coman-

dos da embarcação. Só para se ter uma noção as cortinas da suíte master são eletrônicas. Este é um detalhe, mas todo o barco tem sistema de última ge-ração. Portanto o curso foi importante, mesmo que eu já tivesse experiência com um barco semelhante”, salienta Rodrigo.

Toda decoração do barco foi feita por Marlene Falleiros, experiente profis-sional que tem como clientes proprietá-rios de grandes embarcações. “Confes-so que a parte que mais me encanta no barco é a casa das máquinas. Esta sim é a mais bonita, é ali o coração da embar-cação e isso me fascina”, finaliza.

Foi necessário fazer um curso com profissionais da Ferretti para que eu

pudesse entender todos os comandos da embarcação.

Só para se ter umanoção as cortinas da suíte

master são eletrônicas.Este é um detalhe, mas

todo o barco tem sistema de última geração

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26 | DOCE MAR DE MINAS

É por isso que grande parte da porção mineira da Serra do Espinhaço foi decretada como sendo Reserva da Biosfera pela Unesco, título que apenas regiões com paisagens únicas e importantes em termos de biodiversidade po-dem receber.

O professor doutor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), o pesquisador Bernardo Machado Gontijo, responsável pelo Gipe - um grupo de pesquisa formado por alunos e professores da UFMG e da UFVJM cujo objeti-vo é desenvolver trabalhos de pesquisa e extensão sobre a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço/MG -, conversou com a equipe da Doce Mar de Minas e desvenda algumas questões sobre a Serra.

CIÊNCIA

Serra do Espinhaço

Desvendando a

Bernardo Machado Gontijo fala da importância da preservação da Serra,

que tem dois biomas únicos no mundo

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DOCE MAR DE MINAS | 27

Com uma extensão de mais de 1.400 km a Serra do Espinhaço possui

ambientes únicos no mundo e que, portanto, abrigam uma diversidade

de vida também única, riquíssima em endemismos (seres vivos que só

existem lá), são os assim chamados campos rupestres, que por si

só podem ser considerados também como um bioma

Doce Mar: O Gipe tem pesquisas publicadas?

Bernardo Machado: Sim, na medida em que algumas dissertações são defen-didas, trabalhos de conclusão de curso são finalizados etc, procuramos divulgar os principais resultados sob a forma de artigos científicos em periódicos especia-lizados e também sob a forma de apre-sentação em congressos, simpósios e ou-tros encontros científicos, neste caso na

forma de resumos, resumos ampliados e painéis, além de apresentações orais.

DMM: Tem um livro sendo edita-do sobre a Serra do Espinhaço?

Bernardo: Estamos com planos para publicar parte dos resultados de pesquisas já encerradas há algum tem-po, e que não foram submetidas para publicação em outros periódicos. Nes-te sentido, organizei uma proposta de

sumário na qual incluo grande parte do que já produzimos, sendo que o pano de fundo são as transformações espa-ciais que lá vem ocorrendo, principal-mente em função das implicações ter-ritoriais surgidas a partir da criação e gestão das numerosas unidades de con-servação que existem ao longo da cordi-lheira. Estamos procurando patrocínio e ajuda para publicação junto a órgãos de fomento também.

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28 | DOCE MAR DE MINAS

DMM: Conforme seu artigo, a geo-logia da cadeia do Espinhaço vem des-pertando o interesse de pesquisadores desde o século XIX, consequência das ocorrências de diamante descobertas no século anterior. Ainda tem diaman-te na região?

Bernardo: Sim, as formações geológi-cas que comportam diamantes são as mes-mas que foram intensivamente trabalhadas no século XVIII. As ocorrências mais su-perficiais esgotaram-se rapidamente, mas a própria dinâmica do relevo, que atua conti-nuamente, pode exumar ocorrências que es-tavam escondidas, além das novas técnicas de exploração, que possibilitam inclusive, o retrabalho de jazidas desativadas naquela época.

DMM: A quais estados a Serra está pertence?

Bernardo: A porção norte fica no estado da Bahia, estendendo-se até próximo à divisa com Piauí e Pernambuco. A porção sul está em Minas Gerais, prolongando-se até a pon-ta norte do Quadrilátero Ferrífero (Serra das Cambotas, na divisa entre Caeté e Barão de Cocais).

DMM: Quantos municípios fazem divisa com a Serra?

Bernardo: Em Minas, posso afirmar, com tranquilidade, que são mais de 40 mu-nicípios.

DMM: Existe uma parte bastante visitada por turistas e portanto, devas-tada e outra área ainda desconhecida?

Bernardo: As pressões ambientais que a Serra vem sofrendo são muitas, mas ainda está longe do que poderia ser chamado de “devastação”. O turismo predatório é ape-nas uma destas pressões, e ele é tanto mais predatório quanto mais próximo a Serra es-tiver de um polo emissor (Como BH, Ita-bira, Conceição do Mato Dentro, Serro e Diamantina, por exemplo), quanto mais fa-cilitado for o acesso à Serra (estradas asfalta-das como a MG -10, por exemplo), e quanto maiores forem os atrativos consolidados da Serra . Quando junta-se estes três fatores, a pressão turística se faz sentir com muita rapi-dez e passa a suscitar preocupação, como é o caso da Serra do Cipó, na faixa ao longo da MG-10, e na região próxima à Diamantina, desde a região do Parque Estadual do Biribi-ri até os distritos de Milho Verde e São Gon-çalo do Rio das Pedras, cuja ligação asfáltica está sendo feita agora. Por outro lado, em regiões de difícil acesso, pouco conhecidas ou distantes de polos emissores, é possível descobrir uma Serra praticamente virgem,

pouquíssimo pressionada em termos de tu-rismo, e com muitos segredos por revelar ao explorador atento.

DMM: Qual a principal relevância da Serra do Espinhaço no cenário na-cional e internacional?

Bernardo: Pela localização geográfica (nem tão próxima e nem tão distante do li-toral; nem tão perto do Equador nem do Trópico de Capricórnio); pela diversidade de paisagens proporcionada pelos diversos pa-tamares altimétricos; pelas características ge-ológicas que produzem grandes afloramen-tos rochosos, condicionam as drenagens e permitem uma recarga contínua dos lençóis freáticos; pelo fato de ser um grande divisor de biomas (Mata Atlântica e Cerrado em Mi-nas, e Mata Atlântica e Caatinga na Bahia); por tudo isso, a Serra possui ambientes úni-cos no mundo e que, portanto, abrigam uma diversidade de vida também única, riquíssi-ma em endemismos (seres vivos que só exis-tem lá) – são os assim chamados campos rupestres, que por si só podem ser conside-rados também como um bioma.

DMM: O que são campos ru-pestres?

Bernardo: É a formação vegetacional que predomina nas porções mais elevadas da Serra do Espinhaço, geralmente acima da cota altimétrica dos 900 metros. São cha-mados de rupestres porque estão associa-dos aos afloramentos rochosos que predo-minam na paisagem da Serra. Isso faz com que ocorram ambientes únicos, que exigem adaptações únicas por parte das plantas que lá sobrevivem, pois as limitações ecológicas são grandes (muito vento, grande oscilação

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DOCE MAR DE MINAS | 29

térmica durante um dia, água que drena rapidamente por um solo quase inexisten-te, solos pouco desenvolvidos e pobres em nutrientes). Mas como as paisagens variam, em lugares em que o relevo abriga dos ven-tos, ou as depressões permitem o acúmulo de água ou matéria orgânica, ou onde a lito-logia produz um solo mais fértil, os campos deixam de ser rupestres e podem ser limpos e de altitude, por vezes podem até compor-tar formações florestais, como os chamados “capões de matas”, ou seja, os “campos ru-pestres” na verdade, constituem-se num grande bioma que abriga um mosaico de ecossistemas diferentes.

DMM: Qual é o tipo de fauna e flo-ra da Serra?

Bernardo: A flora destes campos ru-pestres abrange uma gama de famílias botâ-nicas que possuem aquelas estruturas adap-tativas que ambientes com tantas limitações ecológicas demandam. Incluem plantas epífitas, como as orquídeas e as bromélias, que conseguem sobreviver sobre rochas, pois captam seus nutrientes diretamente da água do orvalho; incluem as assim chamadas “sempre-vivas” (principalmente das famílias Eriocauláceas, Xiridáceas, Compostas) por conseguirem resistir aos fatores limitantes e “parecer” que estão sempre vivas mesmo depois de coletadas; incluem as veloziáce-as, que abarca o grupo das canelas-de-ema, plantas que resistem à pressão do fogo, sem-pre rebrotando depois da primeira chuva. Inclui também outras grandes famílias de plantas como as melastomatáceas (das qua-resmeiras) e as ciperáceas que lá apresentam espécies altamente adaptadas. A fauna irá depender do que a base da cadeia ali-

mentar (as plantas) oferece. Surgem en-tão uma infinidade de insetos, pequenos anfíbios, répteis e aves, muitas depen-dendo unicamente de uma espécie bo-tânica, ou seja, existem plantas que de-pendem de uma única abelha ou de um único beija-flor para se polinizarem. As-sim como ocorrem endemismos entre as plantas, também irá ocorrer entre os ani-mais. Os mamíferos são de pequeno por-te, mas também são encontrados aqueles mais exigentes quanto ao que precisam para sobreviver, muitos deles ameaçados de extinção. Quanto mais no topo esti-verem da cadeia alimentar, mais vulnerá-veis estarão em termos de sobrevivência, como é o caso dos felídeos e dos caní-deos.

DMM: A Serra está protegida por algum órgão?

Bernardo: Não há um único órgão que proteja toda a Serra. Na medida em que exis-tem diversas unidades de conservação, cada uma será gerida pelo órgão que a criou – Ins-tituto Chico Mendes (ICMBio) para as UCs federais (Parques Nacionais da Serra do Cipó

e Sempre Vivas, e Área de Proteção Ambien-tal (APA) Morro da Pedreira), Instituto Esta-dual de Florestas (IEF) para as UCs estaduais - como, por exemplo, os Parques Estaduais da Serra do Cabral, do Rio Preto, do Biribiri, do Pico do Itambé, da Serra do Intendente, da APA Águas Vertentes, Monumentos Natu-rais, entre outros -; e pelas municipalidades que tenham criado APAs e Parques Munici-pais Naturais em seus respectivos territórios . A própria gestão da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço se dá a partir da coope-ração entre as diversas instâncias de gestão envolvidas, notadamente o ICMBio e o IEF, além das municipalidades através de seus executivos e legislativos. Não há, portanto, um único órgão gestor, mas um colegiado deles que precisam ter as ações de proteção ambiental harmonizadas e potencializadas de forma a estabelecer sinergias.

DMM: O que pode ser feito para que os turistas conheçam as belezas naturais da Serra sem que a degradem?

Bernardo: Antes de mais nada, eles de-vem procurar conhecer e se informar sobre a Serra, incluindo os lugarejos que deseja-rem percorrer. Só sabendo por onde anda-rão, conhecendo e respeitando o estilo de vida das pessoas do lugar, é que terão uma oportunidade para penetrar na alma da Ser-ra sem manchá-la, sem sujar, sem degradar. Não protegemos nem valorizamos aquilo que não conhecemos, mas temos, enquanto turistas, que estar abertos para o que o outro tem a nos oferecer. O verdadeiro ecoturista é aquele que agir com precaução, com simpli-cidade, com humildade, com respeito diante do outro e da paisagem que o outro habita. Ele tem, antes de mais nada, de “pisar com cuidado na terra”.

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ARTESANATO

d’alma!“Eu sou a terra, eu

sou a vida. Do meu

barro primeiro veio

o homem. De mim

veio a mulher e

veio o amor. Veio a

árvore, veio a fonte.

Vem o fruto e

vem a flor.”

Em o Cântico da Terra, a poe-tisa Cora Coralina, faz uma menção à importância e à transformação da ter-ra, que para a artista plástica Denise Federico é a mais perfeita explicação de seu trabalho.

Denise transforma argila em peças de arte. Sua relação com o artesanato teve início ainda em São Paulo, onde nasceu. “Fiz curso de cerâmica, escultu-ra e modelagem de vidro, numa época

Arte que brota

em que não havia curso superior nesta área, hoje existe”, conta.

Paralelo ao artesanato, Denise tinha um restaurante de comida natural, onde conheceu seu marido, natural de Cássia para onde se mudou após o casamento. A busca por um lugar tranquilo fez com que o casal se mudasse para o Sítio Vira-luz, no alto da Serra da Canastra, onde a artista encontrou paz e inspiração para criar suas peças mais incríveis. Av. Wenceslau Braz, 507

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“Só venho a Cássia duas vezes ao mês para fazer a queima das peças no Armazém das Artes, espaço criado pela Associação de Artesãos e Artistas Plás-ticos de Cássia, onde temos toda in-fraestrutura para queimar a cerâmica. Conseguimos por meio de um projeto junto ao Rotary de Portugal e do go-verno de Minas Gerais, ganhar equipa-mento como forno de alta temperatura para incentivar a produção de cerâmica e resgatar a tradição da cidade, além de acrescentar modernidade agregando valor às obras”, salienta a artista.

Denise conta que quando se sen-ta para trabalhar, ela deixa o barro falar. “Busco lá do fundo da minha alma a forma que a peça quer se moldar. Algu-mas falam com a gente, então estas, te-nho pesar em vender, embora eu viva disso”, sentencia.

E com isso ela consegue verda-deiras obras de arte. Entre as peças que Denise produz, estão bijouterias, utensílios domésticos, objetos de de-coração, cubas para pias e azulejos de-corativos.

“Tenho um traço marcante em toda a minha obra que é a utilização de mandalas. Meu trabalho sempre foi individual, temos que tirar as nossas criações de dentro de nós. Então en-contrei o lugar ideal na Serra da Canas-

“Busco lá do fundo da minha alma a forma que a peça quer se moldar”

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tra onde crio. Venho para Cássia quei-mar e colocar nos correios, pois quase toda a minha produção é vendida via internet para outros estados e países”, afirma.

Preocupada com a natureza De-nise explica que a retirada de argila de forma descriminada é prejudicial, como ocorre para fazer tijolos, mas que a retirada em quantidades míni-mas como é a de artesanato, não re-presenta dano.

“Eu utilizo argila branca que vem de São Paulo, argila vermelha ou terra-cota, retirada aqui na região de Cássia e argila porcelana, importada do Cana-dá para a confecção de algumas peças específicas como bijouterias ou semi--jóias. A argila nos dá um milhão de possibilidades. Entre elas fazer peças refratárias”, aponta. As peças refratá-rias são utensílios que podem ir ao mi-croondas, lavadoras e ao forno. Denise também faz peças sob encomenda.

Os maiores clientes de Denise es-tão em São Paulo, Belo Horizonte, Rio

de Janeiro, Estados Unidos e Alema-nha. A artista afirma que após 12 anos de trabalho suas obras já estão bem co-nhecidas e muitas revendas compram o produto, o que torna a vida do casal, que tem duas filhas, de 7 e 9 anos, financeira-mente confortável vivendo da arte.

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HISTÓRIA

de EscarpasO ‘Colombo’

Assim como na história das grandes descobertas das Américas, com Cristóvão Colombo, o administrador

Fábio Carvalho Alves se orgulha de ter sido o responsável por descobrir, em 1974, a fazenda Ramos, ou

Batalha, que então era de propriedade do piumhiense Delmiro Fabri e que alguns anos depois se concretizou

no projeto Escarpas do Lago, idealizado pelo empresário Marcos Mendes, dono do grupo Mendes Junior.

E hoje é uma das regiões mais lindas e procuradas por turistas de todos os cantos do país, com uma

das maiores marinas de água doce do mundo, abrigando em torno de 500 embarcações.

Com 75 anos e uma memória incrível, Fábio, que mora em Escar-pas do Lago, conta que ingressou no Grupo Mendes em 1956 para traba-

lhar na construção da estrada Belo Horizonte-Brasília. Depois trabalhou na Ferrovia Brasília-Pires do Rio e nas hidrelétricas de Cachoeira Dou-

rada, na estrada Marília-Tupã, hidre-létrica de Jaguara, quando veio para a construção do Dique de Capitólio em 1958.

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36 | DOCE MAR DE MINAS

“Nesta época fizemos o Nú-cleo de Argila de Furnas e a estra-da de Furnas a Piumhi. Em 1965 me casei com a capitolina Gilda, filha do então prefeito de Capitó-lio, Levi Teodoro dos Santos, com quem tenho três filhos, Raquel, Jú-lio e Clarice. Foi nesta época que Marcos Mendes me escolheu para ficar na região adquirindo todas as possíveis fazendas às margens do Lago de Furnas. Ele queria con-seguir um lugar maravilhoso para criar o projeto de um condomínio de luxo”, conta Alves.

Em 1966 o olheiro, como gos-ta de se denominar, comprou a Fa-zenda do Turvo. Em seguida a Fa-zenda do Sabiá. “Por influência do Marcos Mendes diversos investi-dores vieram para a região, como Elieser Batista da Silva, presidente da Vale do Rio Doce e pai do atu-

al milionário brasileiro Eike Batis-ta. Esta área compramos dele para o projeto Brisas do Lago, que hoje é gerenciado pelos herdeiros de Marcos, que comercializaram pra-ticamente toda a área. Trouxemos também para cá Jonas Barcelos Correia, dono da Fazenda Mata Ve-lha”, explica.

Eis que em 1974, numa con-versa na praça de Piumhi, Fábio Alves recebe a oferta de compra da Fazenda Batalha, pelo próprio Delmiro. “Ele me disse: ‘arrume alguém para comprar minha fa-zenda.’ Como eu já estava incum-bido pelo Marcos Mendes a procu-rar uma área, resolvi ir conhecer. Me encantei e tive certeza que ali era o lugar ideal para o projeto de Escarpas. Liguei pro Marcos e lhe dei um susto dizendo que já havia comprado. Ele pegou um avião em

Da esquerda para direita, sentados: o empresário Marcos Mendes fala com o então prefeito de Capitólio, José Cirilo,durante assinatura de contrato sob os olhos atentos de Fábio Alves

Eis que em 1974, numa

conversa na praça de

Piumhi, Fábio Alves recebe

a oferta de compra

da Fazenda Batalha,

pelo próprio Delmiro.

“Ele me disse: ‘arrume

alguém para comprar

minha fazenda.’ Como

eu já estava incumbido

pelo Marcos Mendes

a procurar uma área,

resolvi ir conhecer.

Me encantei e tive certeza

que ali era o lugar ideal

para o projeto de

Escarpas

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Belo Horizonte e veio na hora co-nhecer. O negócio foi fechado no mesmo dia e registrado em cartó-rio. Marcos ficou tão feliz que deu um carro zero quilômetro para o Delmiro”, lembra.

A convivência entre Fábio e Marcos foi tão duradoura – 40 anos -, quanto intensa, a ponto de ele ser considerado pelo empresá-rio como um membro da família. “Ganhei um terreno em Escarpas, onde construí uma das primeiras casas, em 1978, onde curto minha aposentadoria desde 1998”, expli-ca, acrescentando que outras 50 famílias escolheram Escarpas para morar e não só como casa de ve-raneio.

A escolha do nome foi feita por meio de pesquisa entre amigos e chegou-se à conclusão de Esca-pas do Lago pela sua característi-ca de montanhas íngremes próxi-mas ao reservatório. O bairro tem o nome de José Mendes Junior e conta hoje com aproximadamen-te mil casas construídas e algumas ainda em fase de construção, in-clusive um hotel de luxo está sen-do erguido.

A fama de Escarpas ganhou noto-riedade com várias matérias divulga-das em veículos de comunicação na-cional o que tem feito com que outros investidores busquem a região. Con-forme Fábio Alves, isso é ótimo para o crescimento regional.

“O Marcos faleceu em 1998, en-tão não conseguiu ver Escapas com a infraestrutura que tem hoje, com pista de pouso asfaltada, o clube totalmente pronto, onde acontece um dos maio-res réveillons da região”,finaliza, convi-dando a todos que não conhecem para desfrutar das maravilhas que Escarpas oferece.

Marcos Mendes mostra para o prefeito de Capitólio, José Cirilo projetopara criação de Escarpas do Lago

O empresário Marcos Mendes e Fábio Alves tiveram relação de amizadee profissionalismo por 40 anos

Fábio Alves com a esposa Gilda em Escarpas do Lago em festa de Réveillon

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38 | DOCE MAR DE MINAS

e muito mais

VITRINE

é tudo istoMinas Gerais

Nas próximas páginas você, caro leitor, há de se deliciar com as belezas e expressões que definem “Óh! Minas Gerais”, em sua cultura, paisagens, costumes e tradições interpretadas pelas lentes de nossos amigos colaboradores. Sirva-se à vontade!

Aender Mendes motorista veículo

37 anosArcos/MG

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Eu sou uma pessoa tranquila, trabalhadora, pai de família. Sou apaixonado

pela minha profissão e, também, por fotografia.

Adoro registrar os momentos e os lugares

por onde passo.

“Minas é o meu lugar. É o Estado onde eu nasci e me criei. Fui criado de

acordo com os costumes e tradições desta importante parte do Brasil. Então, pra mim, Minas é mais do que um simples Estado... Minas

é a minha casa.”

Carlos Leonardoanalista de TI

39 anosBelo Horizonte/MG

Contato:leo@

caleo.com.br

Sou profissional da área de tecnologia da informação e professor universitário. Atualmente trabalho em

empresa de TI do Governo de MG. Nas horas vagas, fotografo. Algumas de

minhas fotos podem ser vistas em www.caleo.

com.br

“Como bem disse Guimarães Rosa, ‘Minas são muitas’, por isso eu

fotografo e mostroem partes”.

Getúlio Ferreirafotógrafo 360

35 anosPiumhi/MG

Contato:contato@

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De olho na tendência do mercado atual, investi e

especializei em fotografia 360 graus. Através do site fotovista360.com.

br mostro um pouco do meu trabalho. Atualmente promove o Projeto Piumhi

360 graus, exibindo na internet fotos 360 graus e tour virtual de locais e

ambientes da cidade.

“Olhar em volta em todos os ângulos e compreender

a beleza de nossa Minas Gerais é admirar a natureza

que Deus criou”.

Marcelo Barrosofotógrafo39 anos

Carmo do Rio Claro/MG

Contato:marcelo.fotografo@

gmail.com

Sempre fui fotógrafo, com experiência em:

Fotografias de arquitetura, jornalismo, moda e

eventos coorporativos. Sou Formado em fotografiapelo SENAC/SP, e um

apaixonado pelas cores e formas. Durante o ato

fotográfico penso no objetivo da objetiva.

“Minas é como uma Piracema, um retorno às

minhas origens, à terra demeus antepassados”.

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Page 40: Doce Mar de Minas - Ed 08 Mai/Jun 2012 - Ronaldo Beleza

“Sunset Arcos” aender mendes

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“Minas são muitas, por isso eu mostro em partes: parte #15” carlos leonardo

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“Pequeno mundo em Minas” getúlio ferreira

Page 43: Doce Mar de Minas - Ed 08 Mai/Jun 2012 - Ronaldo Beleza

“O desterro da Drakkar” marcelo barroso

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Paulo Bocca é publicitário, jornalista gourmet e enófilo com certificado internacional pela Wine & Spirits Education

Trust de Londres. É titular do blog colunasaboresaber.net

ENOGASTRONOMIA

Romeu e JulietaHarmonização de vinhos e comida:

Gosto não se discute e é sobe-rano. Mas é saudável e até divertido discutir como formar, ampliar e evo-luir o paladar, a fim de retirar de uma experiência gastronômica, o máximo prazer e deleite. A enogastronomia, ou a combinação de vinhos e pratos, é exatamente isso e suas bases são, além de culturais, também científicas. Um tinto encorpado não se dá muito bem com frutos do mar, porque a combina-ção de taninos (substâncias presentes nas sementes e engaços das uvas, que passam para o vinho e são responsá-veis pela sensação de secura na língua) com o iodo presente nestes alimentos, resulta num desconfortável sabor me-talizado, devido a uma reação química. Já culturamente falando, saborear uma

Paella Valenciana, prato típico espa-nhol, com um vinho rosado tempra-nillo de Rioja, região do mesmo país, resulta numa clássica combinação que acontece há séculos, e o que vem dan-do certo a tanto tempo merece ser considerado. E uma brasileiríssima fei-joada, pode harmonizar com vinho? Experimente um bom Lambrusco ita-liano, leve e frisante, de preferência rosê. Estranho? Pois este vinho tem os mesmos elementos gustativos que a tradicional caipirinha, para harmonizar por contraste com a gordura do pra-to: acidez refrescante e doçura balan-ceada. Costuma-se dizer que a fórmu-la da boa harmonização é: 1 + 1= 3. Ou seja, um bom vinho, corretamente harmonizado (seja por semelhança ou

contraste) com determinado cardá-pio, resultam num terceiro elemento, que não é, nem o vinho nem o prato, mas uma combinação única, comple-mentar e harmônica de ambos. E essa tal de harmonização não se dá só em relação ao vinhos, é uma constante em nossa vida. Pensemos, num exem-plo bem cotidiano: goiabada sozinha é uma coisa, certo? Mas goiabada + queijo minas, é outra coisa, que não é nem um, nem outro, mas uma nova experiência de sabor.

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GASTRONOMIA

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é peixe!Caiu na rede...

Peixe, peixe e muito peixe. Com direito a degustação e premia-ção, proprietários de restaurantes participaram do II Festival de Peixe de Carmo do Rio Claro, realizado nos dias 30 e 31 de março, e ofereceram a iguaria em diferentes receitas. Afinal, nada mais típico para a cidade que é circundada pelo Lago de Furnas, o doce mar de Minas, mostrar a sua tra-dicional gastronomia.

Mas quem não esteve no Festival vai poder saborear as delícias da culi-nária carmelitana. Os proprietários dos bares e restaurantes manterão no cardápio as receitas elaboradas para o evento.

Os tradicionais filezinhos de Ti-lápia, fritos e saborosos, foram os mais pedidos. Afinal, quem não gos-ta de degustar um filezinho de peixe, contando boas histórias. Não é papo

de pescador, muitas, mas muitas pes-soas mesmo, gostam dessa iguaria.

Junto com o filezinho novas op-ções chegaram para diversificar o car-dápio como o espetinho de peixe do Oliveira. Pescador há mais de 20 anos, Oliveira começará a atender a cliente-la com os espetinhos prontos para se-rem assados ou fritos em casa.

Entre os proprietários de restau-rantes, um dos mais tradicionais da

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Os tradicionais filezinhos de Tilápia, fritos e saborosos,

foram os mais pedidos

Juliana do Restaurante da Zezinha

Luzia levou para o Festival a Pizza de Peixe

Aninha e Adeir venceram o Festival com o prato Filé à Moda da Casa

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cidade, o Restaurante da Zezinha, lo-calizado no Aterro Santa Quitéria, le-vou para o Festival muitas opções e o enroladinho com recheio de... pei-xe. Uma mistura da massa de coxinha com o recheio de peixe temperado com limão. Leve e saboroso, o novo salgadinho é uma tentação.

A Churrascaria Bacci, sob o co-mando de Caio e Juliana Brito le-vou para o Festival “Tilápia a Gosto-sura”, uma mistura de filé de tilápia, molho branco, temperos da casa e banana. Sim, banana. A combinação parece perfeita e o aroma do prato, hummmm dá água na boca. A Chur-rascaria Bacci está localizada no Cen-tro de Carmo do Rio Claro, na Rua Dr. Bias Fortes.

O vencedor do Festival foi o Bar do Adeir com o prato Filé à Moda da Casa. Aninha, a mestre cuca do Bar, preparou a tilápia grelhada, molho branco, tempero da casa e legumes.

O sabor suave do peixe deixa um gostinho de quero mais. O Bar do Adeir está localizado na Praça Maria Goulart, centro.

A receita mais inusitada da noite ficou com Luzia, do bairro rural dos Mendonças, que participou com a pi-zza de peixe. Ela trouxe para o Fes-tival uma receita garantida nas festas de sua casa.

A Tilápia não reinou sozinha. A Traíra e o Mandi também fizeram parte do cardápio. O público presen-te no Festival aprovou a nova maneira de degustar o peixe, nas suas mais di-ferentes receitas.

A receita mais

inusitada da noite

ficou com Luzia,

do bairro rural dos

Mendonças, que

participou com a

pizza de peixe

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EVENTO

AV da Modauma grande passarela a céu aberto

E para abrilhantar e

enaltecer o potencial

das 37 grifes da

moda passense,

duas presenças Vips

marcaram o evento

Digna de um shopping a céu aber-to. Assim foi a primeira edição do AV Vi-rou Moda, desfile realizado no dia 10 de março na Avenida da Moda, em Passos.

E para abrilhantar e enaltecer o po-tencial das 37 grifes da moda passense, duas presenças Vips marcaram o evento: os ex-BBB’s Talula e Kadu.

O desfile foi uma iniciativa da Api-con (Associação Passense das Indústrias de Confecções) sob a presidência do empresário Laerte Francisco Rodrigues Júnior.

Para Laerte, reconhecer que hoje a maior demanda do consumidor para com as marcas é por interatividade e relacionamento, a Apicon iniciou o processo que resultou no evento, AV Virou Moda.

“O objetivo era fazer com que cada marca fosse percebida pelo con-sumidor de forma leve e descontraída. Neste sentido, fechamos negócios sem ter a cara de negócio. O AV Virou Moda deixou de ser apenas um gerador de mídia, gerando tráfego antes, em nos-

Fotos: Allan Françozo / AVdaModa.com

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sas ações promocionais de fomento ao evento, durante e depois da sua realização, tendo um resultado positi-vo para nossos parceiros e para a Api-con”, disse o presidente.

O próximo passo da Apicon é transformar novos diálogos em expe-riências positivas, que fiquem na lem-brança do consumidor.

“Anote aí na sua agenda os dias 16 e 17 de agosto. Sim, o novo forma-to do AV Virou Moda traz o evento em dois dias. Você já é nosso convidado para o lançamento da coleção Prima-vera-Verão 2012”, salienta Laerte.

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Moda

SYMON RIO

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LEITORES

O paisagista Sergio Santana, responsável pelo projeto doTerramare Península, durante visita a Guapé/MG.

Um dos Top 100 das maiores fazendas leiteiras do Brasil, Antônio de Pádua Martins recebe a revista em São João Batista do Glória/MG.

O produtor rural criador de Gir Leiteiro, Arthur Souto Maior Fillizola,lê a DMM na Fazenda Poções, em Jequitibá/MG.

O ribeirão-pretano e ex-BBB Rodrigo Cowboy, lendo a DMM durante etapa de Team Penning em Espírito Santo do Pinhal/SP.

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GALERIA

Aeromodelismo nos céus de FormigaDe longe parecem aviões de verdade. De perto dá para ver que realmente são

cópias idênticas, com riqueza de detalhes, porém são aviões especiais para

aeromodelismo. O Furnaspark Resort realizou entre os dias 13 e 15 de abril o

Furnaspark Jet, evento para os melhores pilotos aficionados em aeromodelos.

O encontro foi exclusivo para jatos e seus pilotos puderam fazer suas acrobacias

numa pista de 800 metros, com uma paisagem magnífica, com o Lago de

Furnas no final da pista.

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GALERIA

Semana Santa de sol e alegria no Píer JTR e cânionsA Semana Santa é uma data especial em que as famílias se reúnem para curtir momentos únicos e cheios de amor.E se for em um lugar exuberante como o Píer JTR, melhor ainda. Nos dias 6, 7, 8 e 9 de abril quem não se deixouinfluenciar pelos indicadores de temperatura curtiu o feriado com um belo espetáculo da natureza. Os turistas puderam apreciar boa música, sol, comida e bebidas de padrão internacional, com toques de mineiridade. O ambiente agradávelfoi propício para um final de semana com familiares e amigos, com atividades a todas as idades.

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MEIO AMBIENTE

Biotecnologiaem favor do meio ambiente

Preservar o recurso

natural mais importante

que possuímos nunca

foi tão necessário e

urgente. A água que

temos acesso e que está

apropriada ao consumo

humano compreende

apenas 0,007% de toda

reserva mundial. Visando

este controle ambiental

e o descarte correto de

efluentes residenciais e

industriais nos rios e lagos

a Tecnosane (Tecnologia

em Saneamento) vem

realizando estudos e

desenvolvendo projetos

que diminuem e eliminam

os impactos causados à

natureza

O desenvolvimento e a produ-ção de equipamentos que atendam às Normas da ABNT (Associação Brasilei-ra de Normas Técnicas) possibilitam aos condomínios residenciais, shop-ping centers, prefeituras e indústrias se adequarem às leis e padrões am-bientais. A Tecnosane oferece esta-ções de tratamento de efluentes para diversos tipos de seguimentos.

A Estação de Tratamento de Es-goto (ETE) é um sistema compacto e de fácil instalação que pode ser en-terrado ou instalado em superfície de concreto. A ETE possui alta eficiência

de tratamento para ambientes lênti-cos (lagos) e ambientes lóticos (rios), além de possibilitar o reuso da água em descargas, lavouras, plantações ou irrigação de grandes áreas.

Outra alterantiva para tratar o es-goto doméstico é a Estação Compac-ta de Tratamento de Esgoto Biológico – Ectebio. Ela é composta por um só módulo com três etapas de tratamen-to sendo a primeira uma câmara so-breposta com separador trifásico de lí-quidos, sólidos e gases, a segunda com filtro anaeróbio e a terceira por meio de sistema de desinfecção para um possí-

por Cleiderson Marçal de Melo

Estação Compacta de Tratamento de Esgoto Biológico – ECTEBIO

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DOCE MAR DE MINAS | 69

vel reuso do efluente tratado. Através de sua biotecnologia, o Ectebio mini-miza consideravelmente a geração de odores e lodos, diminuindo assim, gas-tos com remoção do lodo por sucção. Outras vantagens do Ectebio são a baixa demanda de área e a simplicidade para sua instalação, pois necessita apenas de uma pequena escavação no solo e de uma pequena base de concreto o que elimina gastos excessivos com mão de obra e obras civis.

Para os tratamentos industriais a Tecnosane desenvolve projetos através de estudos específicos con-forme a demanda do cliente. A Esta-ção de Tratamento de Esgoto Indus-trial (ETEI) que tem como finalidade tratar os efluentes gerados em indús-trias de bebidas, alimentos laticínios, galvanoplastia, frigoríficos, produtos farmacêuticos, entre outros.

A ETEI atende a empresas de acordo com suas especificidades, adotando soluções técnica, econô-mica e ambientalmente viáveis, bus-cando sempre as boas práticas de produção sustentável, conhecida como “produção limpa”, eliminan-do assim a degradação dos corpos d’água de nosso país.

A Tecnosane fabrica também Es-tações de Tratamento de Água (ETA) para consumo humano que atendem ao rigoroso padrão de potabilidade do Ministério da Saúde. A água bru-ta de rios, córregos e lagos passam pelos processos de coagulação, flo-

culação, decantação e filtração, sain-do completamente limpa e clarifica-da, antes de ser encaminhada para o abastecimento público

A Tecnosane conta com uma equipe técnica formada por profis-sionais especializados e desenvolve diversos equipamentos para o sane-amento, atendendo sempre as nor-mas técnicas nacionais e internacio-nais. O compromisso com o meio ambiente, a qualidade de seus pro-dutos e o respeito nas relações com seus clientes e com a sociedade é o que faz com que a Tecnosane seja uma das empresas líderes do setor, garantindo assim o enorme sucesso desta empresa 100% mineira.

Minas de montanhas e mares

O maior em extensão em Minas Gerais e um dos maiores lagos artifi-ciais do mundo, o Lago de Furnas tem uma área de 1.440 quilômetros qua-drados e banha 34 municípios. A pre-servação das águas e do entorno do lago é fundamental para o crescente desenvolvimento da região. Com a usi-na criada na década de 60 a região se desenvolveu a partir da diversificação das atividades dos municípios alaga-dos que tinham como principal ativi-dade a agropecuária. O turismo se tor-nou atividade principal na região, visto que a inundação formou novas e belas paisagens, como os cânions no muni-cípio de Capitólio.

De acordo com a Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), hoje são cerca de 260 em-preendimentos turísticos, entre pousadas, hotéis e clubes náuticos. A instalação de ETE nos empreendi-mentos e nas propriedades no en-torno do lago é a principal forma de combate ao descarte incorreto de efluentes que possam prejudicar tanto a qualidade das águas quanto as espécies nativas.

A importância da preservação do mais importante recurso natural deve ser observada, não só por em-presas especializadas no ramo, como a Tecnosane, mas também pelos em-preendimentos envolvidos, os ges-tores públicos e o cidadão comum. Somente através desta integração será possível preservar nosso maior patrimônio, a água.

Estação de Tratamento de Água - ETA Estação de Tratamento de Efluente Industrial - ETEI Estação de Tratamento de Esgoto - ETE

ECTEBIO

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DESTAQUE

Guapé respira progressoO município que respira progres-

so não pára de crescer. Nelson Lara (PT), prefeito de Guapé, é categórico ao afir-mar: “o que for melhor para nossa cidade nós vamos fazer. Se há benefícios para o nosso povo, nós vamos buscar. Queremos fazer da nossa Guapé um lugar melhor para se viver”.

Graças ao apoio da prefeitura mu-nicipal, cinco empreendimentos empre-sariais estão se edificando no município. Dois deles são de admirar. Um é o Terra-mare Península, localizado às margens do Lago de Furnas e agora também, com o aval do prefeito, o condomínio de luxo A Ilha, que em breve será erguido às mar-gens do lago. Três loteamentos urbanos também já começaram a se concretizar e a tão sonhada agência do Banco do Brasil se torna realidade. A agência beneficiará a população que não precisará se deslocar para outras cidades.

O destaque do município fica por conta do programa Barriga Cheia, que no ano de 2011 fechou com chave de ouro. Mais de 85% da população guapeense está inserida. Recentemente foi criado o “Café do Trabalhador”, que está atenden-do cerca de 1.000 trabalhadores nas zonas urbana e rural.

Na saúde não é diferente. Uma série de ações foi e outras continuam sendo re-alizadas. Construção de PSF’s, compra de ambulâncias destinadas às comunidades rurais, atenção diferenciada à gestante, crianças, idosos. Investimentos que fazem a diferença em ações que visam à preven-ção da saúde do cidadão.

O tratamento de esgoto é assunto le-vado a sério pela administração. O projeto, já elaborado está recebendo apreciação fi-nal da Funasa (Fundação Nacional de Saú-de). Há tempos, o prefeito e presidente da Alago (Associação dos Municípios do Lago de Furnas) vem se empenhando para re-ceber este benefício e se for contemplado,

será, conforme suas palavras, “um marco na história da cidade”.

Os investimentos na educação es-tão a todo vapor. Escolas foram construí-das, reformas realizadas e vários projetos e programas estão em andamento, como re-cursos para escolas municipais, estaduais e de cursos técnicos. “Enxergo a educação como fonte de mudanças para a cidade, o país e um mundo melhor e mais justo”, fri-sa o prefeito, Nelson Lara.

Os investimentos nas estradas rurais também são evidentes. Sabendo das neces-sidades do homem do campo que passa to-dos os dias pelas estradas rurais, a admi-nistração adquiriu duas motoniveladoras para a manutenção dos mais de 2.500 km de estradas.

Para facilitar a vida dos trabalhado-res rurais, a prefeitura firmou uma parce-ria com o Banco do Brasil para recursos na área agrícola.

Nelson que também é presidente da Ameg (Associação dos Municípios da Mi-crorregião do Médio Rio Grande), explica que a atividade agropecuária tem um pa-

pel fundamental no desenvolvimento da cidade.

“O alimento que consumimos todos os dias vem do trabalho de homens e mu-lheres corajosos da zona rural. Nossa luta é para que essa valorização que vemos hoje se estenda em mais políticas públicas, assistên-cia técnica, crédito, capacitação e emprego no meio rural na nossa região. O agronegó-cio é a base de nosso município, por isso te-mos buscado contribuir para sua expansão realizando parcerias”, salienta Nelson.

Melhorar a qualidade de vida dos guapeenses e de municípios vizinhos sem-pre foi o norte do prefeito e presidente da Ameg (Associação dos Municípios da Mi-crorregião do Médio Rio Grande) que con-grega 17 municípios e Alago, com 34 muni-cípios lindeiros.

A pedido de Nelson, durante uma reunião da AMM (Associação Mineira de Municípios), o governador Antônio Anasta-sia prometeu que ainda este ano licitará as obras de asfaltamento da rodovia MG 170, que liga Guapé à Pimenta, uma antiga rei-vindicação dos dois municípios.

O prefeito Nelson Lara tem buscado nas esferas estadual e federal recursos para Guapé FORMIGA MG

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PALAVRA DE TURISTA

Acostumado a ver um dos cená-rios mais lindos e famosos do mundo, o Rio de Janeiro, onde mora, o passen-se Van Rhyan Vasconcelos, afirma que Minas Gerais além de ser seu berço é seu recanto de descanso junto com a família.

Van Rhyan é câmera da Rede Glo-bo, atualmente trabalhando nas grava-ções de Malhação. Na profissão faz o que mais gosta: trabalha na TV. Mas é nas águas do Lago de Furnas que bus-ca a paz interior e sempre que pode volta para o que considera sua “terri-nha”.

“Morei muitos anos em Goiânia, mas meu sangue é mineiro. A região de Passos com o Lago de Furnas nas proximidades é um lugar de belas pai-sagens e uma culinária inigualável. Confesso que gostaria de passar mais finais de semana na represa, princi-palmente onde meus familiares tem um rancho. É uma casa simples, com pessoas simples, mas é neste cenário que sou realmente feliz. Meus olhos e meu coração adoram as serras, o lago e nada melhor que passear de canoa, lancha e depois poder curtir tudo que tem na fazenda ou no rancho. Leite de vaca tirado na hora, isso não tem pre-ço”, afirma Van Rhyan.

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AERONÁUTICO

pilotoProfissão:

O investimento do Estado na infraestrutura aeroportuária não traz benefícios somente para quem deseja voar a trabalho ou em situações de lazer, mas também é oportunidade para quem quer atuar como piloto na aviação civil

Caio Marinzeck Borges Delfante, 18 anos, foi aluno do curso teórico de Pilo-to Privado, da EJ Aeronáutica, e brevetado (brevê é o documento que dá a seu titular a permissão para pilotar aviões) no final do mês de março deste ano pelo Aeroclu-be de São Sebastião do Paraíso, no Sudo-este Mineiro. O futuro tripulante aposta na crescente ascensão da aviação civil no Brasil e em Minas Gerais.

“Itajubá, por exemplo, terá agora as presenças da Unifei e Helibrás, que im-plantarão o Centro de Tecnologia de He-licópteros (CTH). A Embraer também ins-tala em Minas sua primeira unidade fora do Estado de São Paulo, sediada próximo à capital, o que prova que o Estado está

determinado em fazer da indústria aero-náutica uma nova opção de economia”, informa.

O jovem piloto também aponta a importância do ProAero - programa de adequação, ampliação e melhoria na ma-lha aeroportuária do Estado de Minas Gerais – que multiplicou o número de aeroportos pavimentados em Minas Ge-rais, promovendo a infraestrutura para o desenvolvimento, emprego e renda.

Segundo Caio, o momento para quem deseja iniciar a carreira de piloto civil é agora, com perspectiva de amplo mercado de trabalho pelas próximas dé-cadas. “Muitos que sonham em seguir car-reira na aviação estão aproveitando a boa

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fase da profissão, ou seja, do meio de 2011 até agora houve recorde em emissão de brevês e a procura por novos pilotos está realmente grande”, afirma.

O alto crescimento do mercado da aviação executiva vem abrindo portas para os pilotos, inclusive para novatos. As boas expectativas da profissão também estão presentes no setor de lazer. Na região do Lago de Furnas a aviação já é um impor-tante instrumento de apoio ao turismo, com movimento crescente de aeronaves.

Como ingressar na carreira

O primeiro passo para o futuro pi-loto é escolher o aeroclube ou escola de aviação onde deseja realizar o curso, que

é dividido teoria e prática. Caio conta que na parte teórica o aluno estuda cinco ma-térias: Regulamentos de Tráfego Aéreo, Meteorologia Aeronáutica, Conhecimen-tos Técnicos sobre Motores, Teoria de Voo e Navegação Aérea, e ao final passa por uma banca avaliadora da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), muito rigorosa.

Na parte prática são feitas 40 horas de voo. “Aprovado na prova e concluí-das as horas, o aluno terá a carteira de Piloto Privado de Avião (PPA), que o ha-bilita a voar aeronaves monomotoras em condições visuais. Logo após começa o curso de Piloto Comercial (PC), que são as mesmas cinco matérias, mas uma prá-tica total de 150 horas de vôo, Habilita-ção IFR ( voo por instrumentos ) e aero-

naves multimotoras. A última etapa é a de Piloto de Linha Aérea (PLA ), na par-te teórica estuda-se Teoria de voo de alta velocidade, Peso e Balanceamento e Re-gulamento de Tráfego Aéreo, e a prática exige 1.500 horas de voo”, detalha Caio Delfante.

O futuro piloto Caio Delfante alerta que antes de qualquer coisa, quem de-seja iniciar na profissão deve estar cons-ciente do alto grau de responsabilidade, organização, dedicação e estudo exigido na carreira, “ até porque a margem de er-ros na aviação é mínima, quase inadmis-sível”. Sobre o investimento no curso, Caio confirma que é alto, mas que vale a pena para quem sonha em obter sucesso nos ares.

Abaeté SNLI 19 09 26 S 045 29 45 W 2178 1200x30Alfenas SNFE 21 25 54 S 045 55 59 W 2871 1600x30Almenara SNAR 16 11 02 S 040 40 02 W 640 1200X30Araçuaí SNVL 16 51 07 S 042 02 46 W 1181 1200x30Araguari SNAG 18 40 05 S 048 11 25 W 3107 1500x30Araxá SBAX 19 33 38 S 046 57 56 W 3276 1900x30Barbacena SBBQ 21 16 02 S 043 45 38 W 3657 1760x30BH (Confins) SBCF 19 38 13 S 043 57 56 W 2715 3000x45BH (Pampulha) SBBH 19 51 07 S 043 57 02 W 2589 2540x45Buritis SNUY 15 37 54 S 046 25 43 W 1870 800x20Campina Vde SNCV 19 32 17 S 049 29 42 W 1805 1000x25Campo Belo SNCA 20 53 33 S 045 20 08 W 3182 1420x30Campo do Meio SNCE 21 06 22 S 045 48 17 W 2559 1000x30Campos Gerais SNCG 21 13 34 S 045 46 45 W 2838 800x30Capelinha SICK 17 40 58 S 042 31 52 W 3113 1150x23Caxambu SNXB 21 55 03 S 044 58 10 W 2838 1500x30Conc. Mt. Dentro SNKD 19 01 13 S 043 26 02 W 2196 960x23Cons. Lafaiete SNKF 20 44 19 S 043 47 53 W 3478 960x30Curvelo SNQV 18 45 58 S 044 27 29 W 2205 1200x23Diamantina SNDT 18 14 00 S 043 39 04 W 4446 1450x30Divinópolis SNDV 20 10 55 S 044 52 12 W 2608 1540x30Formiga SNFO 20 23 43 S 045 29 01 W 3337 1030x23Francisco Sá SNFK 16 26 18 S 043 28 10 W 2484 1000x25Frutal SNFU 20 00 17 S 048 57 32 W 1808 1000x20Gov. Valadares SBGV 18 53 49 S 041 59 10 W 561 1400x30Guanhães SNGH 18 42 26 S 042 50 20 W 2618 1250x80Guaxupé SNGX 21 19 36 S 046 43 49 W 2786 1500x30Ipatinga SBIP 19 28 14 S 042 29 17 W 784 2004x45Itamarandiba SNIK 17 51 02 S 042 51 02 W 3196 600x40Ituiutaba SNYB 19 00 07 S 049 29 14 W 1985 1200x30Iturama SNYU 19 43 02 S 050 13 03 W 1558 1780x30Jaíba SNMK 15 05 36 S 043 58 36 W 1519 1520x25Janaúba SNAP 15 43 59 S 043 19 26 W 1732 1500x23Januária SNJN 15 28 29 S 044 23 11 W 1575 1200x30Jequitinhonha SNJQ 16 28 20 S 041 01 30 W 853 1130x23João Pinheiro SNJP 17 47 15 S 046 07 12 W 2990 1300x23Juiz de Fora SBJF 21 47 35 S 043 23 08 W 2989 1535x30Lajinha SNLH 20 08 25 S 041 36 33 W 2051 900x45Lavras SSOL 21 14 38 S 044 58 10 W 3146 1500x30Leopoldina SNDN 21 28 19 S 042 43 59 W 919 1200x30Machado SNXA 21 40 41 S 045 50 28 W 2969 1200x50Manhuaçu SNMY 20 15 35 S 042 11 02 W 2754 1170x30Minas Novas SNMN 17 14 02 S 042 35 02 W 2461 800x20Monte Carmelo SNTK 18 43 02 S 047 28 59 W 2904 1000x23

Cidade ICAO Latitude Longitude Alt Pista Cidade ICAO Latitude Longitude Alt Pista

LISTA DE AEROPORTOS HOMOLOGADOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Mte. Sto de Minas SNMS 21 10 33 S 046 57 32 W 2936 1270x18Montes Claros SBMK 16 42 22 S 043 49 19 W 2190 2100x45Mor. Nova Minas SNMN 18 35 38 S 045 21 11 W 1988 1000x23Muriaé SNBM 21 07 44 S 042 22 01 W 886 1140x23Nanuque SNNU 17 49 02 S 040 20 02 W 591 1200x30Ouro Fino SNOF 22 17 51 S 046 23 36 W 2818 1080x50Pará de Minas SNPA 19 50 34 S 044 36 04 W 2598 1140x23Paracatu SNZR 17 14 35 S 046 52 53 W 2359 1500x30Paraguaçu SNPU 21 33 33 S 045 45 06 W 2838 1175x30Passa Tempo SNPT 20 39 02 S 044 30 02 W 3143 600x40Passos SNOS 20 44 00 S 046 39 35 W 2697 1200x25Patos de Minas SNPD 18 40 20 S 046 29 29 W 2793 1700x30Patrocínio SNPJ 18 54 33 S 046 58 58 W 3229 1200x30Pedra Azul SNPZ 16 04 02S 041 10 02 W 2625 1000x30Pirapora SNPX 17 19 01 S 044 51 37 W 1808 1480x30Piumhi SNUH 20 26 19 S 045 59 34 W 2444 1115x30Poços de Caldas SBPC 21 50 16 S 046 33 58 W 4135 1250x30Pompéu SNPO 19 12 12 S 045 01 24 W 2313 1200x70Ponte Nova SNCZ 20 24 11 S 042 55 00 W 1877 1060x30Pouso Alegre SNZA 22 17 20 S 045 55 10 W 2904 1280x30Rio Paranaíba SNRP 19 12 45 S 046 14 26 W 3757 1000x100Sacramento SNSC 19 53 35 S 047 25 20 W 3288 1200x30Salinas SNSS 16 12 28 S 042 19 20 W 2504 1480x30Sta. Ma. do Suaçuí SNSI 18 11 55 S 042 27 58 W 1575 800x18Santana do Paraíso SBIP 19 28 14 S 042 29 17 W 784 2004x45Sto. Ant. do Amparo SNAM 20 54 41 S 044 53 40 W 3601 1620x30São João del-Rei SNJR 21 05 11 S 044 13 35 W 3117 1100x30S. J. Nepomuceno SNNE 21 32 32 S 043 01 16 W 1322 620X40São Lourenço SNLO 22 05 30 S 045 02 43 W 2871 1070x30S. Seb. do Paraíso SNPY 20 56 57 S 046 59 03 W 3110 1600x30Serro SNSO 18 36 40 S 043 25 26 W 2428 920x23Teófilo Otoni SNTO 17 53 29 S 041 30 56 W 1572 1190x23Três Corações SNVI 21 47 26 S 045 16 09 W 3232 1400x30Três Marias SNAS 18 13 30 S 045 11 26 W 2579 1500x45Três Pontas SIAB 21 22 19 S 045 29 39 W 3050 1040x18Turmalina SNTM 17 14 02 S 042 44 02 W 2894 1000x30Ubá SNUB 21 07 21 S 042 52 56 W 1115 1080x30Uberaba SBUR 19 45 52 S 047 57 58 W 2655 1759x45Uberlândia SBUL 18 53 03 S 048 13 31 W 3094 1950x45Unaí SNUN 16 21 14 S 046 55 37 W 1998 1180x30Varginha SBVG 21 35 20 S 045 28 24 W 3028 1500x30Várzea da Palma SNVZ 17 38 42 S 044 42 38 W 1719 1100x23Viçosa SNVC 20 44 41 S 042 50 31 W 2162 900x30Virgem da Lapa SNVL 16 46 24 S 042 23 13 W 2477 1150x20

Obs.: Alguns aeroportos, mesmo com o balizamento noturno instalado, ainda não possuem homologação para operação noturna, com os processos sendo analisados pela Anac. Levantamento: Caio Marinzeck Borges Delfante (Abril de 2012)

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76 | DOCE MAR DE MINASTratar com Bolivar | 35 9213-6432 | 3522-6252 | Passos/MG

OPORTUNIDADE

SCANIA ano 2003/2003Câmbio semiautomático124 G 400 cava 105RETARDER6 x 4 TRAÇADABitrem graneleiroRodoarRádio AmadorSom

SCANIA ano 2004/2004Câmbio mecântico124 G 400 cava 105RETARDER6 x 4 TRAÇADABitrem graneleiroRodoarRádio AmadorSom

VENDE-SE

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DOCE MAR DE MINAS | 77 Tratar com Bolivar | 35 9213-6432 | 3522-6252 | Passos/MG

OPORTUNIDADE

SCANIA ano 2003/2003Câmbio semiautomático124 G 400 cava 105RETARDER6 x 4 TRAÇADABitrem graneleiroRodoarRádio AmadorSom

SCANIA ano 2004/2004Câmbio mecântico124 G 400 cava 105RETARDER6 x 4 TRAÇADABitrem graneleiroRodoarRádio AmadorSom

VENDE-SE

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78 | DOCE MAR DE MINAS