relatório jan a jun 2012

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RELATÓRIO DAS AÇÕES DA OUVIDORIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO MARANHÃO PERÍODO DE JANEIRO A JUNHO DE 2012

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RELATÓRIO DAS AÇÕES DA

OUVIDORIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO MARANHÃO

PERÍODO DE JANEIRO A JUNHO DE 2012

“se você é neutro em situação de injustiça, você escolheu o lado do opressor”

Desmond Tutu

SÃO LUÍS - MA

2012

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SUMÁRIO

Introdução................................................................................... Pág. 03

Método de Trabalho................................................................... Pág. 09

Dados de Atividades ................................................................. Pág. 10

Dados Estatísticos ................................................................... Pág. 13

Casos de Letalidade Policial e Tortura ..................................... Pág. 23

Atividades Externas da Ouvidoria no ano de 2012.................. Pág. 25

Conclusão.................................................................................... Pág. 45

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I – INTRODUÇÃO

Iniciamos o ano de 2012 conscientes de que estamos cumprindo um ciclo que

compreende não só a conclusão do segundo mandato do primeiro e atual Ouvidor, e

com Ele o esforço de consolidação de três processos que articuladamente devem

resultar na afirmação de uma política sistêmica e “intersetorial”, política de Estado,

que não pode está vulnerável as mudanças de governos que se sucedem de quatro

em quatro anos, e que muitas vezes por mera alternância tratam de asfixiar

iniciativas, ainda que exitosas, que possam parecer ou guardar semelhanças com o

Governo que sucedem ou aos quais eventualmente se opõem.

Esses três processos são simultaneamente: Estruturação da Ouvidoria para

bem prestar os serviços de qualidade que a população necessita. Divulgação, para

se credenciar como instância de controle social para o interior das corporações e

para as entidades e cidadãos que demandam seus serviços, Articulação, com a

criação de uma rede de atores sociais, qualificados em nível nacional, que somem-

se na missão de bem gerir os serviços essenciais de Segurança Pública, de forma a

construir o tão sonhado SUSP-Sistema Único de Segurança Pública, protagonizado

pelo PRONASCI, Programa Nacional de Segurança com Cidadania, política a qual

nos filiamos desde nossa criação, pela adesão que o Maranhão fez a ele. Conforme

veremos a seguir:

Sistema Único de Segurança Pública - SUSP

É um sistema criado para articular as ações federais, estaduais e municipais

na área da segurança pública e da Justiça Criminal, hoje totalmente dispersas. Essa

articulação não vai ferir a autonomia dos estados ou da Polícia Civil ou Militar. Não

se trata de unificação, mas de integração prática. O sistema é único, mas as

instituições que farão parte dele são diversas e autônomas, cada uma cumprindo

suas responsabilidades. Servem de modelo para o SUSP as experiências de

missões especiais e forças-tarefa, em que órgãos diferentes trabalham integrados,

com pessoal qualificado e objetivos, metas e metodologia bem definidos.

O novo estilo de conduzir a segurança pretende evitar que as ações sejam

pautadas apenas por tragédias, sem planejamento nem tempo para pensar em

medidas estratégicas. O objetivo do SUSP é prevenir, criar meios para que seja

possível analisar a realidade de cada episódio, planejar estratégias, identificar quais

os métodos e mecanismos que serão usados. Sistemas de avaliação e

monitoramento das ações também serão introduzidos para garantir transparência e

controle externo das ações de segurança.

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O Governador(a) do estado assina um protocolo de intenções com o Ministério da Justiça. Então, é criado no estado um Comitê de Gestão Integrada, do qual fazem parte o Secretário(a) Estadual de Segurança Pública, como coordenador(a), e mais representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Guardas Municipais. A intenção é contar também com a cooperação ativa do Ministério Público e do Poder Judiciário. Caberá a esse comitê definir de forma consensual as ações, principalmente no combate ao crime organizado (tráfico de drogas e de armas, contrabando, lavagem de dinheiro, pirataria). Todas as decisões do Comitê Estadual serão repassadas a um Comitê Gestor Nacional, com isso, experiências bem sucedidas em um lugar poderão ser implantadas em outro. O Comitê, também, definirá as prioridades para investimentos federais na área de Segurança Pública no Estado.

Policiais Civis e Militares vão frequentar a mesma Academia e terão acesso à formação prática e teórica idêntica. O Governo vai, ainda, estimular a criação de Unidades Policiais Integradas, reunindo, em um mesmo local, forças das Polícias Civil e Militar. Isso vai mudar a cara da Segurança Pública no Brasil, que, pela primeira vez, contará com projetos amplos de longo prazo para evitar futuras crises de violência.

Os seis eixos do SUSP:

Gestão unificada da informação: Uma central vai receber todas as demandas na área de segurança pública. A coleta de informações deverá auxiliar na redução da violência e na prevenção ao crime.

Gestão do sistema de segurança: Delegacias com Perícia, Polícia Civil e Polícia Militar deverão ser implantadas para cuidar de determinadas áreas geográficas das cidades.

Formação e aperfeiçoamento de policiais: Os Policiais Civis e Militares serão treinados em Academias Integradas. A Secretaria Nacional de Segurança Pública tem um setor de formação e aperfeiçoamento que já está trabalhando nos currículos das Academias para definir o conteúdo desses cursos de formação, que levarão em conta sempre a valorização do profissional.

Valorização das perícias: Essa fase da investigação dos crimes receberá atenção especial.

Prevenção: Ações concretas para a prevenção e redução da violência nos estados serão prioritárias. A Polícia Comunitária terá papel fundamental nesse processo.

Ouvidorias independentes e corregedorias unificadas: Serão criados órgãos para receber as reclamações da população e identificar possíveis abusos da ação policial. A Corregedoria vai fiscalizar os atos dos Policiais Civis e Militares. O objetivo é realizar o controle externo sobre a ação da Segurança Pública nos estados.

Fonte: Secretaria Nacional de Segurança Pública

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Neste sentido, celebramos o quarto aniversário de implantação da Ouvidoria,

e monitoramos os resultados que estabelecemos como metas de um planejamento

estratégico que processualmente avaliou a caminhada, e estabeleceu um sério

diagnóstico de desafios a serem superados e conquistas a serem consolidadas,

transformando esta instância de controle social, numa efetiva “procuratura” dos

interesses da cidadania, uma “procuratura social”.

Nestes primeiros meses de 2012, priorizamos um processo de socialização

de informações. Antes mesmo da consagração do direito de livre acesso a

informação, já havíamos criado um blog (ouvidoriama.blogspot.com), e nele um

“link” não só para os subsídios, folders explicativos, mapa da violência e sites afetos

a missão da Ouvidoria, mas e sobretudo um “link”, com todos os nossos relatórios

desde 2008, para que todos tivessem acesso, e em caráter permanente, da nossa

prestação de contas, não a financeira, já que não temos autonomia financeira, pois

não somos uma unidade orçamentária, vinculados que estamos ao gabinete do

Secretário de Segurança Pública, autonomia que, ainda, precisamos conquistar, mas

da prestação de contas dos serviços como unidade gestora de Política Pública.

Estes relatórios falam alto não só pela gravidade do que ouvimos, pelos

processos que encaminhamos e acompanhamos, mas e, sobretudo, pelo que

anunciamos, e pelo que denunciamos. Há situações em que se a Ouvidoria em seu

vigilante processo de busca ativa e proativa fosse ouvida pelas instâncias

competentes demandadas, teríamos evitado que processos piores se

desencadeassem. Citamos como exemplo que desde nosso primeiro relatório de

dezembro de 2008, o Ouvidor tendo sido delegado pelo Conselho Superior de

Polícia, presidiu uma comissão de Sindicância para apurar o estrangulamento no

serviço de Perícia Técnica e emissão de laudos, a Comissão no seu relatório final

denunciou diversas das mazelas, e fez várias propostas de superação que não

sendo resolvidas, depois foram objeto de um TAC-Termo de Ajustamento de

Conduta, provocado pela Dra. Lítia Cavalcanti, da Promotoria de Defesa dos Direitos

do Cidadão e foi objeto de uma incursão promovida pela Comissão de Segurança

Pública da Assembleia Legislativa, em 2011, presidida pelo Deputado José Carlos

Nunes (PT-MA).

Podíamos ainda falar de situações onde policiais denunciados em infrações

menos graves, que não são apuradas e corrigidas ou punidos e reaparecem em

ações violentas como um dos dois policiais militares envolvidos na morte (ou

assassinato) do pedreiro José Ribamar Vieira Batista, 49 anos, dentro de um veículo

durante uma perseguição policial, Soldado Francisco Silva Lima, em 1º de novembro

de 2011. O mesmo Soldado já tinha sido denunciado por abuso de autoridade e

desvio de conduta, desde 2009 e nunca se teve noticia de seu enquadramento. Por

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último e neste semestre vivenciamos algo na própria vizinhança da sede física da

Ouvidoria, onde desde os dias 30 e 31 de agosto de 2010, fomos instados pela

conselheira comunitária de segurança, Taurina de Jesus Mendes, à uma audiência,

respectivamente, com o Grupo de Defesa dos Direitos Comunitários do São

Francisco, através do seu presidente Wilson Viana, e com a Dra. Maria das Dores

Mendonça Neves-Dorinha, Diretora da unidade de Pronto Atendimento Frei Antonio

Sinimbaldi, Socorrinho II. Alertados pelo problema da violência, solicitamos que

fosse feita um maior patrulhamento comunitário no bairro, tendo em vista o

crescente índice de violência. Posteriormente solicitamos que a viatura que dá

suporte ao “trailer” que fica na Praça Botafogo, ao final do conjunto Basa/São

Francisco/Ilhinha, circulasse dando maior segurança aos moradores, o que não se

sucedeu. Em decorrência disto, também, a partir deste último carnaval, reacendeu-

se um ciclo ascendente de violência no entorno: as três casas vizinhas a Ouvidoria

foram assaltadas, o Colégio Desembargador Sarney Costa em frente a Ouvidoria,

teve um episódio envolvendo esfaqueamento de aluno, e a Farmácia Big Ben, da

Avenida Castelo Branco, próxima, foi assaltada com forte tiroteio, colocando em

risco a vida de funcionários, clientes e transeuntes.

Esta soma de fatos nos desafiam a superar os baixos índices de

resolutividade de nosso trabalho, afinal como denunciamos em nosso último relatório

e reforçamos neste ano, das 43 denúncias envolvendo Policiais Civis, somente 03

foram instauradas investigações preliminares, porém, não foi informado o resultado

dessas investigações e de 40 denúncias a Ouvidoria não recebeu nenhuma

informação se foi aberto investigação preliminar ou arquivado, representando assim

um percentual de 93% sem quaisquer informações. Das 68 denúncias envolvendo

Policiais Militares, 12 foram instauradas investigações preliminares, porém não foi

informado o resultado dessas investigações e 56 não foi repassada nenhuma

informação sobre os procedimentos tomados, representando assim, um percentual

de 83% sobre as denúncias recebidas este ano. Há ainda a quantidade de 10

denúncias de ações em conjunto entre a polícia civil e a militar, das quais 02 foram

instauradas investigações preliminares sem informação posterior e as 08 demais não

foi dada nenhuma informação, representando 89%, dos processos acompanhados

de 2008 a 2011, como dissemos em nosso último relatório este índice já era superior

a 60%. Tentando confrontar esses índices com outros setores e políticas públicas,

descobrimos que não é só desprestígio com os nossos trabalhos, por parte das

autoridades competentes, mas é a completa falta de monitoramento de resultados

nos mais diferentes órgãos. Podemos verificar isto junto ao Disque Denúncia, e nas

mais diferentes políticas, como pudemos confrontar com a saúde, já estruturada

como sistema há décadas.

Como órgão autônomo e responsável, fazemos dessa constatação não um

motivo para desmobilização, mas um alerta para que se estabeleça pesquisa de

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satisfação de resultado tencionando ao cumprimento de metas. Outro alerta é que

não basta termos uma Ouvidoria autônoma e atuante, é preciso que a Corregedoria,

o Ministério Público e o Judiciário, como instâncias de controle interno, externo e de

execução penal lhe corresponda efetivamente.

Entre os avanços que registramos nesse período está a articulação da Rede

de Controle Social Interno e Externo da Atividade Policial no Maranhão. Em 11 de

novembro de 2011, na cidade de Recife, durante o Seminário articulado pela

Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com aquela finalidade,

foi articulada a criação de uma Rede nos diversos estados e o Maranhão cumpriu a

sua missão. Participam da articulação da Rede, os Ouvidores do TJ\MA,

Desembargador Lourival Serejo, a Ouvidora do Ministério Público, Procuradora de

Justiça Mariléa Campos dos Santos Costa, a Procuradora de Justiça Lígia Maria da

Silva Cavalcanti, Coordenadora do Caop-Ceap (Centro de Apoio Operacional do

Controle Externo da Atividade Policial), escolhida Coordenadora da Rede, o

Promotor e Assessor da Procuradora Geral, Dr. Marcos Aurélio Fonseca, o Ouvidor

de Segurança Pública Ribamar Araújo, a então Ouvidora da Secretaria de Estado de

Direitos Humanos, Thayara Castelo Branco, dignamente sucedida pelo assessor

Raimundo Martins, os Corregedores Adjuntos de Polícia Civil, Delegado Maurício

Martins, e o representante da Corregedoria Militar, Major Adenilson de Santana,

sempre acompanhado pelos Assessores da Ouvidoria do TJ.

Essa Rede é um grande alento que vislumbramos na construção de um

controle interno, externo e social da atividade policial, de forma sistêmica com a qual

vivemos a alegria e o desafio de celebrar o nosso quarto aniversário num frutuoso

debate. Esse coletivo prepara um seminário estadual de disseminação desse debate

no qual já temos sinalizada a presença da Ministra Maria do Rosário Nunes (SDH-

PR).

Outra importante estratégia que nos coordenamos é com o Fórum Nacional

de Ouvidores de Polícia (FNOP), que congrega as vinte ouvidorias do Brasil, e está

vinculado a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e que em

deferência ao nosso trabalho, o Ouvidor do Maranhão, Ribamar Araújo tem a honra

e o desafio de coordenar em sucessão aos Ouvidores de São Paulo, Antonio Funari

e de Minas Gerais, Paulo Alckmin, que tanto dignificaram àquele cargo. E como

representante do FNOP, hoje este Ouvidor tem assento como titular no CONASP-

Conselho Nacional de Segurança Pública, que ajudou a fundar desde a I CONSEG,

Conferência Nacional de Segurança Pública, que ajudou a coordenar, e ainda é o

suplente no Comitê Nacional de Combate a tortura.

Este Fórum busca articular ações de monitoramento do controle social da

atividade policial, nos 20 estados onde temos ouvidorias de polícia. E tem entre seus

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objetivos fomentar a criação de ouvidorias em todo território nacional. Ouvidorias

com autonomia, mandato para os ouvidores(as) e indicados por instâncias coletivas

e representativas da sociedade civil, como já é no Maranhão, através do Conselho

Estadual de Direitos Humanos, e conforme reza o Decreto nacional de criação do

Fórum.

O nosso desafio como Ouvidoria, instância de controle social da atividade

policial, é fortalecer a política de Segurança com Cidadania preconizada pelo

PRONASCI e referendada na I Conferência Nacional de Segurança Pública, de

Agosto de 2009, que nós tivemos a honra e o desafio de ajudar a coordenar e no

Plano Nacional de Direitos Humanos – PNDH3.

Dois foram os marcos importantes nas denúncias e reclamações que

recebemos em 2012: abordagens policiais desastrosas que redundaram em 19

(dezenove) casos de letalidade policial, conforme tabela em anexo I, que sofreram

uma curva ascendente em 2011, e 07 (sete) casos de tortura, anexo II.

Convém registrar, para nosso alento, que recebemos alguns elogios a

policiais, civis e militares, mormente na execução de políticas preventivas de Estado,

que muito enobrecem as nossas instituições de segurança, no que vislumbramos a

mudança de paradigma, iniciativas que devem ser potencializadas e fortalecidas.

Entre elas destacamos as seguintes:

1. Elogio proposto pelo Secretário Adjunto Estadual de Meio Ambiente,

Cézar Carneiro, pelo excelente trabalho realizado pelo policiamento

preventivo do Batalhão Florestal, realizados pelo Tenente Holanda,

sargento José Ferreira de Mesquita e Soldado Rivaldo Almeida Santos,

que resulta na prevenção ao desmatamento e na busca de

enquadramento dos responsáveis;

2. Outra elogiável iniciativa que inova e recoloca num novo patamar

conceitual a política de segurança pública, articulando a prevenção

com a repressão qualificada, estabelecendo novas práticas na relação

da polícia com segmentos sociais, está o Programa de prevenção aos

maus tratos contra os animais, coordenado pela Superintendência de

Polícia Civil da Capital, tendo à sua frente o Superintendente Dr.

Sebastião Uchoa Albuquerque, junto à delegacia de Meio Ambiente.

Finalmente um aspecto que queremos ressaltar foi a Greve dos policiais civis e militares no Maranhão, infelizmente a greve terminou com a penalização da liderança da Associação dos Praças, Cabo Roberto Campos, preso por desobediência e incitação a greve, rigor que nós vislumbramos como

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desproporcional frente ao tratamento dado a alguns flagrados em crime de tortura e ou homicídio. Frente a essa discricionariedade tivemos a alegria de fortalecer a iniciativa da Associação Nacional dos Praças(ANASPRA), representada no CONASP e aprovar recomendação ao Ministro da Justiça e a Presidenta da República , para varrer o entulho autoritário dos anos de chumbo de 1969, e o poder discricionário dos comandantes, dando isonomia ao servidor público civil e militar, garantindo o direito a ampla defesa e ao contraditório, evitando a prisão antes de condenação, conforme anexo III:

“1 - O Pleno do CONASP recomenda ao Ministério da Justiça que adote junto

à Presidência da República as providências necessárias à revisão do Decreto 667/69, a fim de vedar a pena restritiva e privativa de liberdade para punições de faltas disciplinares no âmbito das Polícias e Corpos de Bombeiros Militares, alterando o seu artigo 18.

2 - Sugerir que o artigo 18 do decreto 667/69 passe a vigorar com a seguinte

redação: “Art.18 - As polícias e Corpos de Bombeiros Militares serão regidos por

Regulamento Disciplinar estabelecidos em Lei Estadual específica, respeitadas as condições especiais de cada corporação, sendo vedada pena restritiva de liberdade para as punições disciplinares, e assegurada o exercício da ampla defesa e o direito ao uso do contraditório.”

Simbolicamente esta proposta foi subscrita em votação unanime por dois

Ouvidores de Polícia, Geraldo Wanderley, Ouvidor do Rio Grande do Norte, representante da Coordenação Nacional da Pastoral Carcerária e Ribamar Araújo, Ouvidor do Maranhão e Coordenador do Fórum Nacional de Ouvidores/as de Polícia, e Benedito Mariano, ex-Ouvidor de São Paulo e Presidente do Fórum Nacional de Secretários Municipais de Segurança, mostrando que estamos sempre pronto a nos ombrearmos a justa reivindicação dos bons policiais, na busca da Justiça e da Paz.

II - MÉTODO DE TRABALHO

O trabalho desenvolvido pela Ouvidoria consiste em acolher elogios,

reclamações, denúncias e sugestões ao Sistema de Segurança Pública do Estado

do Maranhão, que compreende: Policia Civil/Técnica, Polícia Militar, Corpo de

Bombeiros, DETRAN, que por sua vez tem uma iniciativa própria de Ouvidoria, com

a qual nos articulamos.

Ainda assim, continuamos a receber denúncias do sistema penitenciário,

sobretudo advindas de familiares dos apenados, do Disque Denúncia e da Ouvidoria

do DEPEN do Ministério da Justiça. As quais buscamos repassar aos setores

competentes tentando sempre referenciar a nova Ouvidoria da SEJAP.

Permanecemos, todavia, fazendo monitoramento das denúncias de tortura, uma vez

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que por delegação do Conselho Estadual dos Direitos Humanos, fazemos parte do

Comitê Estadual de Combate a Tortura, e por delegação do FNOP somos suplente

no Comitê Nacional de Combate a Tortura.

Atendemos também muitas demandas que fogem a esfera de

competência da Ouvidoria, nestes casos, tentamos solucionar o problema dos

cidadãos, encaminhando-os ao setor competente, ou, tentando resolver, quando

assim é possível. Em todo caso, tais atendimentos são registrados apenas como

dados estatísticos, porém, não geram protocolo em nossa planilha de demanda da

Ouvidoria, pois não suscitam o monitoramento do processo.

Temos, com justiça, sido argüido pelos resultados práticos desse ciclo

virtuoso do controle social: elogio, sugestão, denúncia, investigação, arquivamento

ou correição, e daí para efetiva sanção e articulação com políticas de prevenção.

Nosso desafio cada vez maior é mensurar os avanços e resultados palpáveis. O que

só o aprimoramento no sistema de monitoramento pode nos responder

diuturnamente e com eficácia. Todavia podemos ao completarmos 04 anos-com a

maturidade que algumas entidades seculares não têm- declarar que somos

insatisfeitos com os baixos níveis de resolutividade de nosso trabalho. Que isto não

sirva como argumento para que os que contribuem para esvaziar a missão da

Ouvidoria, ou porque nunca compreenderam seu papel, ou porque são

tradicionalmente avessos a qualquer tipo de controle. Trata-se, portanto de,

avançarmos na busca ativa de demandas e compatibilizar resultados, com

indicadores de monitoramento de níveis de incidência, reincidência e dissolução de

conflitos, metas a serem alcançadas em 2012, para a qual concorre decisivamente o

trabalho articulado da Rede de Controle Social, Interno e Externo da Atividade

Policial e uma corregedoria e instância de execução penal mais célere.

III – DADOS DE ATIVIDADES

As demandas recebidas pela Ouvidoria são manifestadas de forma

presencial, por telefone, e-mail, através do disque denúncia, pelo blog, ofícios, cartas

ou fax, oriundas de outros órgãos e ainda de forma anônima. Também atuamos, “ex-

ofício”, em sua grande maioria absorvidas através dos meios de comunicação social,

notadamente jornal escrito e televisivo, que nessa medida são nossos parceiros

estratégicos pelo simples fato de manifestarem a visão de um órgão de

comunicação, que faz a opinião pública, devendo por isso ter de nós uma

abordagem criteriosa e especulativa, e dos demais órgãos um responsável trato

investigativo.

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Para potencializar esse canal de interlocução por meio virtual foi que no

dia 09 de junho de 2011, ao celebrarmos o terceiro aniversário da Ouvidoria fizemos

um café com a imprensa onde lançamos o nosso blog, ouvidoriama.blogspot.com,

como uma ferramenta de comunicação virtual, aberta a acolher sugestões,

denúncias, elogios e ou reclamações, tendo, ainda um espaço de divulgação da

agenda e subsídios sobre as Ouvidorias, o Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia

e o Programa de apoio as Ouvidorias de Polícia da Secretaria Nacional dos Direitos

Humanos da Presidência da República, e como já dissemos um “link” para consulta

a todos os nossos relatórios de atividades, desde 2008.

Desenvolvemos, ainda, uma metodologia de “busca ativa”, num processo

de Ouvidoria Itinerante, nos bairros e no interior do Maranhão, o que esteve

prejudicado, ainda, este ano, face a ausência de recursos para diárias de viagens,

não obstante o fizemos em parceira com o CAOP-CEAP do Ministério Público e a

Rede Estadual de Conselheiros/as e ex-Conselheiros/as Tutelares, nos bairros,

associações de moradores, escolas, igrejas nas periferias da capital e em municípios

tais com: Arari, Alcântara, Codó, Magalhães de Almeida etc...além de visita de

intercâmbio a Ouvidoria do Rio de Janeiro, que foi muito proveitosa.

Fizemos, ainda, uma imersão nos órgãos federais como a SENASP

e o Departamento de Projetos do Ministério da Justiça com a finalidade de captar

novos recursos para o Programa de Formação da Ouvidoria e do FNOP e promover

ajustes nos prazos de execução de recursos conveniados desde 2009. Tivemos

ainda, reuniões regulares e audiências públicas do CONASP e dos Comitês

Estadual e Nacional de Combate a Tortura. Além do que na condição de

Coordenador do FNOP, o Ouvidor teve uma reunião do Fórum no Rio de Janeiro e

uma audiência com a Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário com os

objetivos de discutir os seguintes pontos:

Elias Manuel (assessor da Ouvidoria SDH-PR), Salete Camba, Secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos

Humanos, Ribamar Araújo, Coordenador do FNOP, Ministra Maria do Rosário Nunes, Thomas Xavier Secretário do FNOP, Delegada Carol Fernandes(assessora da Ouvidoria SDH-PR) e Bruno Renato Teixeira(Ouvidor da SDH-PR)

1. Decreto de Criação do Fórum, apresentação do regimento Interno e seus desdobramentos;

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2. Mobilização conjunta pela criação, implantação e fortalecimento das Ouvidorias, conforme PNDH 3, nas 27(vinte e sete) unidades da federação, na Polícia Federal e Força de Segurança Nacional;

3. Possibilidade de recursos para a viabilização do Programa de Formação de Ouvidorias\Ouvidores(as);

Objetivando o bom funcionamento da equipe da Ouvidoria realizamos

reuniões e estudos mensais, para tratamento de assuntos internos, o monitoramento

das manifestações recebidas, e aprofundamento do processo de Planejamento

Estratégico para o biênio 2011-2012, em curso. Para dar maior capilaridade nessa

missão esperamos com o saldo de convênio, em processo de licitação,

desenvolvermos ainda este ano, com recursos do Pronasci\SENASP, capacitações e

palestras em alguns municípios e nos bairros a partir do segundo semestre de 2012.

Neste interim registramos com tristeza a falta de regularidade nas reuniões

do Conselho Superior de Segurança Pública, no qual temos assento e a partir do

qual podemos acompanhar o último grau de recurso dos processos administrativos.

Este ano só tivemos uma, em janeiro, quando por força de decreto devíamos ter pelo

menos duas ao mês. O atraso na convocação das mesmas redunda, além de

acúmulo de processos a serem julgados, registramos que é comum sermos

obrigados a grifar nos processos ou votar segundo a prescrição legal, dando anistia

ao julgado, uma vez que: “está extinta/prescrita a pretensão punitiva do Estado”,

gerando mais impunidade que retroalimenta o ciclo de violência e violações de toda

ordem.

Este tipo de procedimento faz com que as instâncias correcionais do

controle interno consiga ser mais lenta que a reconhecida internacionalmente

morosidade do judiciário, á guisa de exemplo citamos o caso em que o delegado

Alberto Castelo Branco e os dois policiais civis agrediram o trabalhador da CAEMA

José Raimundo Ribeiro Pires, com o flagrante vídeo da agressão, o Ouvidor de

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Polícia, José de Ribamar Araújo e Silva, chegou a declarar, que “... nesse caso, as

imagens registradas, documentadas, deram um reforço à denúncia e o flagrante é

forte, não haverá porque demorar no processo de investigação nos economizaram

meses”.

Qual não foi a nossa surpresa que os policiais já foram condenados em

transação penal no 1º Juizado Especial Criminal desde 13 de março de 2012, e nós

não temos sequer notícias da tramitação do processo na Corregedoria.

IV – DADOS ESTATÍSTICOS

1. CONTATOS RECEBIDOS

A Ouvidoria de janeiro a maio de 2012 recebeu um total de 125 atendimentos, sendo

que 91 geraram protocolo, de reclamações e ou denúncias, e 34 foram consultas de

processos, enganos, informações gerais e 02 elogios.

Cumpre ressaltar que nas ouvidorias coletivas as denúncias figuram muitas vezes

como denúncias coletivas, ou as pessoas são encorajadas a procurarem a Ouvidoria

pessoalmente e só o fazem posteriormente.

2. PROTOCOLOS

7.3% 4.8%

17.5%

13.6% 32%

16.8%

6.4% 1.6%

Contatos Recebidos E-mail (9)

Carta, fax, ofício (6) Presencial (22)

Telefone (17)

De Ofício (40)

Disque denúncia (21)

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[14]

14

Os protocolos registrados pela Ouvidoria contém elogios, denúncias

reclamações referente ao trabalho policial, sendo que um mesmo comunicante, no

mesmo relato, pode fazer uma denúncia e uma sugestão, e um elogio e uma

sugestão (sobre outro policial referente aos fatos), assim sendo, a soma das

denúncias, elogios ou sugestões podem superar o total de protocolos registrados no

período. Neste período, 125 dos protocolos/processos continham denúncias e 02

elogios, conforme mostra o gráfico a seguir:

78%

1%

21%

Protocolos Gerados

Denúncias (125)

Elogios (2)

Consultas e Informações Gerais (34)

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3. FONTES

Os protocolos em geral são abertos a partir da iniciativa dos comunicantes, que

telefonam, escrevem ou comparecem à Ouvidoria, também podem partir de uma

iniciativa indireta, isto é, quando o comunicante procura outra instituição e esta

encaminha a denúncia a Ouvidoria, nesse particular destacamos a parceria com as

Comissões de Direitos Humanos da OAB/MA e da Assembléia Legislativa, a

Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Centro e Defesa da Vida Carmen

Bascaran de Açailândia, o Centro de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente

Pe. Marcos Passerine, as Pastorais Sociais: Comissão Pastoral da Terra e

CÁRITAS/CNBB, Os Conselhos Estaduais de Direitos Humanos e de Segurança

Alimentar e Nutricional, os Conselhos Comunitários de Segurança Pública, as

agentes do Programa Mulheres da Paz, as Ouvidorias: da Secretaria Especial de

Direitos Humanos e Cidadania do Maranhão, bem como da Secretaria Especial de

Direitos Humanos da Presidência da República, do Ministério Público do Maranhão,

o CAOP-CEAP do Ministério Público, da Defensoria Pública do Maranhão, da

Secretaria Nacional de Segurança Pública/MJ, Departamento Penitenciário do

0 5 10 15 20 25 30 35

jan/12

fev/12

mar/12

abr/12

mai/12

22

22

35

23

23

0

0

1

1

0

Números de denúncias e de elogios ou sugestões registradas por mês

no 1º semestre de 2012

Elogios 2012

Denúncias / reclamações 2012

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Ministério da Justiça (DEPEN-MJ) ou Secretaria Geral da Presidência da República,

que nos encaminha até denúncias dirigidas a Presidenta da República.

Existem casos em que a própria Ouvidoria age “ex ofício”, ou seja, abre-se um

protocolo com base em informações obtidas através dos meios de comunicação, por

exemplo. Também há situações em que um assunto já preventivamente abordado

por diligências da Ouvidoria não tiveram as devidas providências, merecendo

cobranças e ou denúncias de outros órgãos ou Meios de Comunicação social, e

precisa ser reiterado, tudo demonstrado conforme gráficos a seguir:

4. CANAIS DE CONTATO.

Os comunicantes diretos dispõem de sete meios de contato com a Ouvidoria de

Segurança Pública, a saber: de forma presencial, por telefone, ofício, carta, fax, e-

mail, além das visitas “in loco” feitas pela Ouvidoria Itinerante, a comunidades e

Delegacias de Polícia espalhados pelo Estado, e mais recentemente pela ouvidoria

virtual criada através do blog da Ouvidoria: ouvidoriama.blogspot.com. Vale ressaltar

que o canal mais utilizado nesse período foi “de ofício”, conforme gráfico a seguir:

20.8%

7.7%

10%

1% 17%

1.4%

46.1%

Tipo de Contato Presencial(23)

Telefônico (17)

Carta, Fax, Ofício (12)

Formulário On-line (01) Disque-Denúncia (21)

E-mail (11)

De Ofício (40)

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17

5. NATUREZA DOS FATOS COMUNICADOS

Os protocolos são classificados quanto à natureza dos fatos narrados. Desse

modo, não podemos olvidar que a soma de todas as naturezas é superior ao total de

protocolos, pois um mesmo protocolo pode ensejar fatos classificáveis em mais de

uma natureza. Pode ser o caso de homicídio\letalidade onde computamos

atendimentos que resultaram em 19 mortes, mas poderiam ser antecedidos de

tortura, ou como no caso do deficiente mental Mauro Santana foi precedido de

“omissão dolosa de socorro”, como demonstram o vídeo em anexo IV e anexo V.

Convém ressaltar que nem todas as denúncias subsistem uma vez submetidas a

uma profunda investigação preliminar, que deve ser feita pela Corregedoria, vindo a

se confirmar, gera um procedimento disciplinar que pode algumas vezes pedir seu

arquivamento, por falta de provas, no que a ouvidoria pode ou não concordar e

nesse segundo caso solicitar apoio do Ministério Público para reabrir as

investigações. Vejamos:

1.4% 0.8%

17.5%

7.7% 46.1%

11.9%

11.1% 3.5%

Contatos Recebidos

E-mail (9)

Carta, fax, ofício (6)

Presencial (22)

Telefone (17)

De Ofício (40)

Disque denúncia (21)

Outros Órgãos (8)

Outros (2)

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6. PERFIL DAS INSTITUIÇÕES E DOS COMUNICANTES

6.1. INSTITUIÇÕES

Como narrado, algumas denúncias também são apresentadas por intermédio

de uma Instituição, tais como: Associações Profissionais, por exemplo, OAB, e

Instituições Públicas de Defesa dos Direitos Humanos, notadamente o Conselho e a

Secretaria Estadual dos Direitos Humanos, Entidades Eclesiais,

CÁRITAS/CNBB/CPT-MA e Sindicais ou Movimentos Sociais, bem como a

Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, o Centro de Defesa da Vida Carmen

Bascaran de Açailândia, o Centro de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente

Pe. Marcos Passerine. Essas Instituições, via de regra, não encaminham elogios

nem sugestões, apenas denúncias e nesta Ouvidoria verificamos que o Disque

18.6%

6.4%

11.4%

2.6%

19.5%

1%

9.6%

7.6%

0% 6.1%

3.5% 4.5%

0% 1%

6.2%

1% 1%

Natureza da Comunicação

Abuso de Autoridade (37) Corrupção (13)

Deficiência do serviço policial (22) Denúncias feitas por policiais (5)

Desvio de conduta (38) Elogios (2)

Homicídio/Letalidade (19) Inércia (15)

Infração Disciplinar (0) Lesão Corporal (11)

Tortura (7) Reclamações (9)

Sugestões (0) Outras Denúncias (2)

Outros Crimes ou Contravenções (12) Outros Tipos de Violência Física (2)

Racismo (2)

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Denúncia e as Instituições dos Direitos Humanos foram os que mais colaboraram

nesse período, com o trabalho da Ouvidoria, tudo conforme gráfico a seguir:

6.2. COMUNICANTES

Ao apresentar a denúncia os comunicantes diretos podem escolher entre três

graus de identificação pessoal: identificados, que não impõem nenhuma restrição à

identificação; sigilosos se identificam apenas para a Ouvidoria e não autorizam a

divulgação das informações pessoais para os outros órgãos; e ainda de forma

anônima, que são os que não fornecem os dados nem para a Ouvidoria. Verificamos

que na maioria dos casos apresentados nesta Ouvidoria são identificados, conforme

gráfico a seguir:

6.1% 9.1%

3%

0% 30.3%

51.5%

Tipos de Instituição

Associações Profissionais (0)

Instituições de Defesa dos Direitos Humanos (9)

Outras ONG's (1)

Associações de Bairro (0)

Outros tipos de Instituições (06)

Disque Denúncia (21)

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20

Verifica-se que 66,6 % dos denunciantes eram também vítimas dos fatos narrados,

conforme segue:

66.2%

2.6%

9.1%

22.1%

Comunicantes

Identificado (33)

Sigiloso (1)

Anônimo (15)

Disque Denúncia (21)

66.6%

33.3%

Tipo de Denunciante

Vítima (32)

Não Vítima (16)

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Dos casos apresentados em que os denunciantes não foram as vítimas, estes na

maioria eram pessoas ligadas à própria vítima, tais como pais, irmãos, filhos, ou

outra natureza de relação, conforme se demonstra no gráfico abaixo:

6.3. PERFIS DOS AUTORES DE ABUSOS.

A Ouvidoria recebe denúncias de autores de desvios de conduta praticados

por agentes de todo o Sistema de Segurança Pública, da Policia Militar, Polícia Civil,

Corpo de Bombeiros, Agentes Penitenciários, que ainda chegam, ou seja, do efetivo

que integra o Sistema de Segurança do Estado. Sendo que, destas denúncias

recebidas, mais de 80% ficam entre os policiais militares e civis.

0%

12%

6%

38%

44%

Relação Denunciante-Vítima

Amigo(a)/Colega (0)

Irmão (2)

Filho (1)

Pai/Mãe (6)

Outra relação (7)

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22

Entre os Policiais Militares, o maior número de agentes denunciados foi de

cabos 12 (doze), casos, seguido dos soldados, com 10 (dez) casos, sargentos, 10

(dez) e tenentes com 2 (dois) casos. Entretanto, a maior dificuldade está na

identificação destes policiais pelas vítimas, a maioria das denúncias não contam com

a identificação dos acusados, porque as vítimas no momento da agressão ou do

desvio de conduta acabam não vendo o nome, muito menos a patente de seus

agressores, isso quando eles estão fardados, pois em outras vezes eles são

impedidos de sequer ter acesso a essa informação, pois eles podem está fardados e

sem identificação. No total das denúncias feitas contra policiais militares, mais de

60% delas não tem a identificação dos denunciados, algumas vezes somente da

viatura ou de outra forma de identificação, que só uma apuração rigorosa pode

confirmar.

55.4%

32.1%

1.9% 9.4% 1.2%

Perfil dos Autores

Polícia Militar (78)

Polícia Civil (52)

Corpo de Bombeiro (3)

Polícia Técnica (1)

Disque Denúncia (0)

5.6% 5.6% 0% 0% 16.6%

5.6% 22.3%

16.6%

27.7% 61%

Denunciado segundo Patente

Coronel (0)

Tenente/Coronel (0)

Major (0)

Capitão (0)

Tenente (2)

Aspirante (0)

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Quanto aos cargos da Polícia Civil com maior incidência de queixas à

Ouvidoria, no primeiro semestre do ano de 2012, verificou-se uma maior incidência

de casos envolvendo delegados, chegando a um total de 08 (oito) casos

identificados, depois vem o cargo de agentes de Polícia, com 06 (seis) casos,

escrivão 02 (dois) e chefe de captura 01(um). Nas denúncias feitas contra policiais

civis também se observa a dificuldade de identificação dos denunciados, sendo mais

fácil de ocorrer a identificação quando a agressão ou o desvio de conduta é sofrida

dentro de uma delegacia, os casos com os denunciados não identificados somam 53

do total.

V - CASOS DE LETALIDADE POLICIAL E TORTURA ACOMPANHADOS PELA

OUVIDORIA NOS PRIMEIROS MESES DE 2012.

Na busca de cumprir sua missão de controle social da atividade policial e

replicando uma política nacional de “Redução da Letalidade em Ações Policiais no

Brasil”, ação desenvolvida em conjunto pelo Programa Nacional de Apoio as

Ouvidorias da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da

República e monitorado pelo Núcleo de Estudos da Violência da USP, a Ouvidoria

vem acompanhando e coletando dados sobre o uso da força letal pelas polícias. No

período de 2012 ocorreram 19(dezenove) casos de letalidade, ou sugestivo da ação

e ou inércia policial resultando em morte, sendo que em 02(dois) desses casos, a

15%

3.8%

0%

11.4%

0%

0%

0%

1.8%

68%

Denunciado segundo Cargo

Delegado (8)

Escrivão (2)

Detetive (0)

Agente (6)

Inspetor (0)

Perito Criminal (0)

Médico Legista (0)

Chefe de Captura (1)

Não Identificado (36)

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vítima foi o agente público e nos demais casos, 17(dezessete), outro envolvido,

geralmente algum acusado de crime, ou detento de alguma delegacia do Estado,

conforme anexo I. Registra-se também 07 (sete) casos de torturas no período,

somente em atividade policial, conforme anexo II. Todavia como a tipologia tortura

tem uma gama enorme de possíveis qualificativos que vão da tortura física a

psicológica, há casos em que a própria vítima não sabe classificar se foi torturada,

por isso oferecemos abaixo um elenco de casos que podem vir a se configurar, num

estudo mais apurado em casos de tortura:

Gráficos de Tortura

Denúncias a averiguar e que podem ser casos de Tortura

5

23 22

16

7

0

5

10

15

20

25

Casos de Tortura

2008

2009

2010

2011

2012

46.6%

13.4% 6.6%

33.4% Tortura (07)

Abuso de autoridade e constragimento (02)

Maus-tratos (01)

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VI - DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NOS PRIMEIROS MESES DE 2012.

Entre os eventos marcantes realizados no referido semestre, com a participação

direta da Ouvidoria registramos:

VI.1. INSPEÇÃO DO COMITÊ ESTADUAL DE COMBATE A TORTURA *DATA DA VISITA: 09.01.2012 *HORÁRIO: 11:00 h. ÀS 13:00 h. *LOCAL: Central de Custódia de Presos de Justiça do Anil – CCPJ.

Raimundo Cesar de Souza Martins, Ouvidoria da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Cidadania; Luis

Henrique França – Ouvidor e Alexandrino Benigno Corregedor da Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária; José de Ribamar Araújo e Silva – Representante do Comitê Estadual de Combate a Tortura; Cecília Amin – Representante do Comitê Estadual de Combate a Tortura; Claúdio Cabral Marques – Promotor da Vara de Execuções

Penais/Representante do Ministério Publico; Douglas de Melo Martins – Juiz da 2ª Vara de Execução Penal

A inspeção de monitoramento na CCPJ, originou-se de telefonema anônimo, para a ouvidoria da SEDIHC, denunciando que havia acontecido no início da semana anterior a inspeção, bastante espancamentos, o que levou a acionar a rede do comitê estadual de combate a tortura do estado, juntamente com o juiz e o ministério público da execução.

VI.2. ATENDENDO AO CONVITE DO MAJOR ARITANÃ ESTIVEMOS MINISTRANDO PALESTRA SOBRE A OUVIDORIA NO CURSO DE FORMAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS PARA POLICIAIS: “DIREITOS HUMANOS APLICÁVEIS À FUNÇÃO POLICIAL”, CONFORME ANEXO VI.

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VI.3. INSPEÇÃO DO COMITÊ ESTADUAL DE COMBATE A TORTURA NO

CENTRO JUVENTUDE ESPERANÇA DA MAIOBINHA NO DIA 17 DE JANEIRO

Raimundo Cesar de Souza Martins, Ouvidoria da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Cidadania;

Adriana Araújo, Secretária do CEDDPH-MA; José de Ribamar Araújo e Silva, Ouvidor da SSP/MA – Representante do Comitê Estadual e Nacional de Combate a Tortura; Douglas de Melo Martins – Juiz da 2ª Vara de Execução Penal; Rafael Silva – Vice-Presidente da Comissão de DH da OAB-MA; Juliana Correa Linhares, Advogada do Centro de

Defesa Pe. Marcos Passerine; Elivânia Estrela – Assessora da Ouvidoria SSP/MA...

VI. 4. APARTIR DE 19 E 27 DE JANEIRO O COMITÊ ESTADUAL DE COMBATE A TORTURA REINICIOU O PLANEJAMENTO DE SUAS ATIVIDADES DE 2012.

Joisiane Gamba, da Soc. Ma. de Direitos Humanos, Raquelma Santos, Raimundo Martins da SEDHIC-MA, Tayane

Tavares, Elivânia Estrela, Guadalupe e Ribamar Araújo da Ouvidoria da SSP/MA

VI.5. NO DIA 23 DE JANEIRO REINICIAMOS O PROCESSO DE ARTICULAÇÃO

DO CONTROLE INTERNO, EXTERNO E SOCIAL DA ATIVIDADE POLICIAL

COM A REUNIÃO DA COMISSÃO PREPARATÓRIA DO SEMINÁRIO DE

ARTICULAÇÃO DA REDE DE CONTROLE SOCIAL DA ATIVIDADE

POLICIAL NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, TAMBÉM NOS DIAS

27 DE JANEIRO DE 2011, 06 FEVEREIRO EM SÃO LUÍS, NA OUVIDORIA

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DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO.

.

A primeira reunião contou com a presença das procuradoras de justiça, Mariléa Campos Santos Costa, Ouvidora do MP e Ligia Cavalcanti, Coordenadora do CAOP/CEAP/MP e da Rede, Dr. Manoel Ferreira de Almeida Neto, assessor da Corregedoria de Polícia Civil, do Te. Cel. Ubirajara Pinto, assessor da Corregedoria adjunta de PM, Desembargador Lourival Serejo, Ouvidor do TJ , além do Ouvidor De Segurança Pública Ribamar Araújo, a Ouvidora da Secretaria de

Direitos Humanos, Thayara Castelo Branco, o Assessor da Secretaria de Direitos Humanos Raimundo César de Souza Martins, a Assessora do Grupo de Monitoramento Carcerário, Raissa Costa e Lilian Karissa Barros, da Secretaria da

Ouvidoria do TJ\MA.

VI.6. PLANEJAMENTO ESTRATÉGIDO DA OUVIDORIA EM 26, 31 DE JANEIRO E 03 DE FEVEREIRO DE 2012, INICIAMOS O PROCESSO DE MONITORAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COM A PARTICIPAÇÃO DOS ASSESSORES DA OUVIDORIA, FLORIZÂNGELA TAVEIRA, FRANCIMAR DA CONCEIÇÃO, ELIVÂNIA ESTRÊLA, JOYCE TAVEIRA, RIBAMAR CARNEIRO E JOSIANE SILVA.

O OUVIDOR COM AS ASSESSORAS FLORIZÂNGELA TAVEIRA, FRANCIMAR DA CONCEIÇÃO, ELIVÂNIA

ESTRELA, JOYCE TAVEIRA, JOISIANE SILVA

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VI.7. VISITA DE UMA COMISSÃO DE ASSESSORIA DA SECRETARIA ESTADUAL DA MULHER PARA CONHECER A OUVIDORIA NA PERSPECTIVA DA CRIAÇÃO DA OUVIDORIA NA SEMU NO DIA 30 DE JANEIRO

Uma comissão acompanhada das assessoras Leda Rego e Alana esteve em visita na sede da Ouvidoria e foram

recebidas por Florizângela Taveira, Ribamar Carneiro, o Ouvidor entre outros...

VI.8. REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA, NO DIA 07 DE FEVEREIRO, COM O MINISTRO DA JUSTIÇA, JOSÉ EDUARDO CARDOZO E A SECRETÁRIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E PRESIDENTA DO CONASP, REGINA MIKI,O OUVIDOR DO MARANHÃO, COMO COORDENADOR DO FÓRUM NACIONAL DE OUVIDORES/AS, REPRESENTA OS/AS OUVIDORES/AS DE POLÍCIA

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VI.9. NOS DIAS 09 E 10 DE FEVEREIRO O FÓRUM NACIONAL DE OUVIDORES/AS DE POLÍCIA SE REUNIU NA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E TEVE A OPORTUNIDADE DE AGRADECER A GRANDE CONTRIBUIÇÃO QUE NOS PRESTARAM NOS ÚLTIMOS ANOS O PAULO ALCKMIN, ENTÃO OUVIDOR DE MINAS GERAIS E EX-COORDENADOR DO FNOP, O FERNANDO MATOS E A ROSA GROSS, RESPECTIVAMENTE DIRETOR DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DA SECRETARIA NACIONAL DE PROMOÇÃO E DEFESA DE DIREITOS HUMANOS E A COORDENADORA GERAL DE DIREITOS HUMANOS E SEGURANÇA PÚBLICA DA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

A OUVIDORA DE ALAGOAS, FLÁVIA PADILHA, E O OUVIDOR DO ESPÍRITO SANTO ELIÉZER JÚNIOR,

ACOMPANHAM O PROCESSO DE DESPEDIDA DE FERNANDO MATOS COM A FILHA, PAULO ALCKMIN E ROSA GROSS

VI.10. NOS DIAS 16 E 17 DE FEVEREIRO O OUVIDOR DA SSP/MA

ACOMPANHOU EM OUVIDORIA INTINERANTE A COORDENADORA DO CAOP/CEAP/MP, DRA. LÍGIA CAVALCANTI EM ARARI-MA, NA TOMADA DE DEPOIMENTOS DE DENÚNCIAS DE DESVIO DE CONDUTA POLICIAL.

COMO DESDOBRAMENTO DAQUELAS DILIGÊNCIAS TIVEMOS QUE PETICIONAR AO JUIZ DOUGLAS DE MELO,

COM A INTERVENIÊNCIA DO DEFENSOR PÚBLICO ALBERTO BASTOS PELO LIVRAMENTO CONDICIONAL DE UM JOVEM RESSOCIALIZANDO QUE ESTAVA AMEAÇADO DE MORTE SE PEMANECESSE NAQUELA MUNICIPALIDADE. O QUE CONSEGUIMOS NO RETORNO, NUMA SEXTA-FEIRA AO FINAL DA TARDE, EM TEMPO RECORDE QUANDO

ELES AINDA SE ENCONTRAVAM NO PLANTÃO...DIGNOS DE NOSSOS MAIORES ELOGIOS!

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VI. 11. AUDIÊNCIA PÚBLICA DE LANÇAMENTO DO EDITAL DE SELEÇÃO PARA O/A OUVIDOR/A GERAL DA DEFENSORIA PÚBLICA DO MARANHÃO. 28 DE FEVEREIRO

NA MESA ESTAVAM PRESENTES A CORREGEDORA DA DPE- FABÍOLA ALMEIDA, O JUIZ E ENTÃO

PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DOS DH, DOUGLAS MARTINS, O DEFENSOR PÚBLICO GERAL ALDY MELO FILHO, A OUVIDORA DA DPE/SÃO PAULO, LUCIANA ZUFALON,PRESIDENTA DO COLÉGIO DOS OUVIDORES/AS, DA

SEC. ADJUNTA DE IGUALDADE RACIAL BENIGNA MARTINS E O OUVIDOR DA SSP/MA, RIBAMAR ARAÚJO...

VI.12. NO DIA 02 DE MARÇO, TIVEMOS UMA AUDIÊNCIA COM O

GOVERNADOR EM EXERCÍCIO, DR. WASGHINTON LUIZ, PARA TRATAR ASSUNTO DA ALTERAÇÃO E CRIAÇÃO DOS CARGOS COMISSIONADOS E CRIAÇÃO DO CONSELHO CONSULTIVO, CONFORME PREVIA O DECRETO Nº 22.615 DE 31 DE OUTUBRO DE 2006, O QUAL FOI TORNADO SEM EFEITO PELO DECRETO Nº 22.736 DE 29 DE NOVEMBRO DE 2006, COM A PARTICIPAÇÃO DO OUVIDOR, RIBAMAR ARAÚJO E SILVA E ASSESSORES DA OUVIDORIA, RIBAMAR CARNEIRO E ELIVÂNIA ESTRÊLA.

VI.13. REUNIÃO DE SENSIBILIZAÇÃO PARA CRIAÇÃO DA DELEGACIA

ESPECIALIZADA EM DEFESA DOS ANIMAIS NO DIA 1º E 20 DE MARÇO DE 2012. REUNIÃO MOBILIZADA PELA SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍCIA CIVIL DA CAPITAL

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A REUNIÃO FOI COORDENADA PELO SUPERINTENDENTE DE POLÍCIA CIVIL DA CAPITAL, SEBASTIÃO

ALBUQUERQUE UCHOA NETO, E CONTOU COM A PARTIICPAÇÃO DOS DELEGADOS MAURO BORDALO( DELEGACIA ESPECIALIZADA DE MEIO AMBIENTE) E EDLÚCIA DO CARMO(ASSESSORA DA SPCC),TEM. CEL.

MÉDICA DIANA SERRA, BOMBEIRA, PRESIDENTE DA ONG BICHO FELIZ, BIÓLOGA ANDRÉA RICCI, DA ONG “PATAS EM AÇÃO”,SOCORRO NASCIMENTO DA ONG “AMIGOS DE CHIQUINHO”,SILVANA REIS DA AMADA/BICHO

FELIZ,DIMAURA SERRA DA SMMA/PMSL, PROMOTOR RONALD SILVA, RIBAMAR ARAÚJO, OUVIDOR SSP/MA, TEN. CEL. TINOCO, DO BATALHÃO DE POLÍCIA AMBIENTAL

VI.14. DIA 02 DE MARÇO: AUDIÊNCIA COM O VICE- GOVERNADOR SOBRE A PAUTA DA PERÍCIA DO MARANHÃO

O VICE-GOVERNADOR, WASHINGTON LUIZ DE OLIVEIRA, RECEBEU O PRESIDENTE DA APOTEC(ASSOCIAÇÃO DE

PERÍCIA TÉCNICA), LÚCIO FLÁVIO CAVALCANTE, E MEMBROS DA DIREÇÃO, COM O OUVIDOR DA SSP/MA, RIBAMAR ARAÚJO

VI.15. OFICINA DE MONITORAMENTO NO DIA 13 DE MARÇO, PREPARANDO

A SEMANA ESTADUAL DE COMBATE A TORTURA, DEBATE SOBRE “O PAPEL DO ESTADO NA PREVENÇÃO E COMBATE A TORTURA”, NA OAB-MA

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FR. RIBAMAR CARDOSO, SEC. ADJUNTO DA SEJAP-MA, PROCURADOR DE JUSTIÇA JOSÉ ARGOLO FERRÃO,

LUIS ANTONIO PEDROSA, PRESIDENTE DA CDH-OAB/MA, JOISIANE GAMBA, SOCIEDADE MARANHENSE DE DH E COMITÊ ESTADUAL DE COMBATE A TORTURA,DELEGADO DE POLÍCIA CARLOS ALBERTO DAMASCENO, SILVIA

DIAS, COMITÊ NACIONAL DE COMBATE A TORTURA, MARCELO AMORIM, SEC. ADJUNTO DA SEDHIC-MA

VI.16. INSPEÇÃO NA CASA DE DETENÇÃO COM OS CONSULTORES DO MECANISMO DE PREVENTIVO ESTADUAL CONTRA A TORTURA NO ESTADO NO DIA 15 DE MARÇO

VI.17. OFICINA DE MONITORAMENTO EM ESTABELECIMENTOS PENAIS DE 13 A 16 DE MARÇO

DA EQUIPE QUE PARTICIPOU DA OFICINA TEMOS MEMBROS DO CEDDH, DA SEDHIC-MA, DOS CONSELHOS

TUTELARES, DELEGADOS, PM´S, DEFENSORES/AS, JUIZ/AS, PROCURADOR DE JUSTIÇA. REPRESENTADO A OUVIDORIA ESTAVAM ALÉM DO OUVIDOR OS ASSESSORES RIBAMAR CARNEIRO E ELIVÂNIA ESTRELA...

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NA MESA DE ENCERRAMENTO TIVEMOS JOISIANE GAMBA, SOCIEDADE MARANHENSE DE DH E COMITÊ

ESTADUAL DE COMBATE A TORTURA, ALDY MELO FILHO, DEFENSOR PÚBLICO GERAL, MARCELO AMORIM, SEC. ADJUNTO DA SEDHIC-MAO VICE-GOVERNADOR WASHINGTON LUIZ DE OLIVEIRA, SILVIA DIAS, COMITÊ NACIONAL

DE COMBATE A TORTURA, ANA PAULA MOREIRA, COORDENADORA DO DEPARTAMENTO DE COMBATE A TORTURA SDH-PR E DAYSE BENEDITO DA SDH-PR...

VI. 18. AUDIÊNCIA SOBRE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NO MARANHÃO PROMOVIDO PELA UNIÃO POR MORADIA POPULAR COM A DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

A MESA FOI COMPOSTA PELO DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO YURI COSTA, CREUZAMAR DE PINHO DA UNIÃO

POR MORADIA POPULAR E PELO DEP. UBIRAJARA DO PINDARÉ(PT/MA)

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VI.19. REUNÃO DO FNOP NO RIO DE JANEIRO NOS DIAS 26 E 27 DE MARÇO, SOB A NOVA COORDENAÇÃO DO OUVIDOR DO MARANHÃO, RIBAMAR ARAÚJO, TENDO O OUVIDOR DE PERNAMBUCO, THOMAS XAVIER COM SECRETÁRIO GERAL

EM SENTIDO HORÁRIO OS/AS OUVIDORES/AS GERALDO WANDERLEY, DO RIO GRANDE DO NORTE, PATRÍCIA COUTO, DO RIO GRANDE DO SUL,CHARIS NEGRÃO DO PARANÁ, DE PERNAMBUCO, THOMAS XAVIER, DO MARANHÃO, RIBAMAR ARAÚJO, DE MINAS, PAULO ALCKMIN, LUZENIRA, DA ASSESSORIA

DA SDH-PR,ELIÉZER JÚNIOR, DO ESPÍRITO SANTO, LUIZ DANTAS, DE SÃO PAULO,EDMUNDO ASSEMANY, DA BAHIA, ALOIZIO PAES, DO AMAZONAS E LUIZ SÉRGIO DO RIO

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VI. 20. REUNIÃO DO COMITÊ ESTADUAL DE COMBATE A TORTURA, NA OUVIDORIA DA SSP/MA QUE CULMINOU COM A CELEBRAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, DIA 30 DE MARÇO

ELIVÂNIA ESTRELA, ASSESORA DA OUVIDORIA DA SSP/MA;RAIMUNDO MARTINS, ASSESORA DA OUVIDORIA

DA SEDHIC/MA;FLORIZÂNGELA TAVEIRA, ASSESORA DA OUVIDORIA DA SSP/MA; LILIAN KARISSA, ASSESORA DA OUVIDORIA DO TJ/MA; CINTHIA URBANO, ASSESSORA DA SMDH/MA;RIBAMAR CARNEIRO, ASSESOR DA

OUVIDORIA DA SSP/MA; TAYANE TAVARES E RAQUELMASANTOS, ASSESSORA DA SEDHIC/MA; TENENTE JAIR;VITÓRIA SILVA,FILHA DO OUVIDOR RIBAMAR, QUE LHE REPRESENTOU NESTE EVENTO

VI.21. AUDIÊNCIA NA ASSEMBLÉIA SOBRE O PROJETO “JUSTIÇA NOS TRILHOS”,, SOB OS IMPACTOS SÓCIOECONOMICO E AMBIENTAL DO PROJETO DA VALE DO RIO DOCE NO MARANHÃO E PARÁ, NO DIA 13 DE ABRIL

DEP. ELIZIANE GAMA (PPS-MA), DEFENSORA PÚBLICA ANA FLÁVIA VIDIGAL, LUIZA AMORIM- SECRETÁRIA DA

SEDHIC-MA, MÁRCIO COELHO – DEFENSOR PÚBLICO DO PARÁ,MARCOS FONSECA, PROMOTOR DE JUSTIÇA E ASSESSOR DA PROCURADORIA GERAL, DEP. BIRA DO PINDARÉ(PT-MA), PROMOTOR DE JUSTICA DO CAOP/CA,

MÁRCIO THADEU MARQUES...

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VI.22. O OUVIDOR TOMA POSSE NO CONSEA NACIONAL COM A PRESIDENTA DILMA ROUSSEF E O VICE, MICHEL TEMER, E PROPÕE JUNTO AO CONSEA, E É APROVADO, MOÇÃO DE APOIO ENTREGUE AOS QUILOMBOLAS ACAMPADOS EM FRENTE AO SUPREMO/STF, NO DIA 17 DE ABRIL

A NOVA PRESIDENTA DO CONSEA MARIA EMÍLIA PACHECO JUNTO COM OS CONSELHEIROS/AS, EM SEU

PRIMEIRO COMPROMISSO PÚBLICO, PROTOCOLA UMA MOÇÃO DE APOIO A REGULARIZAÇÃO DAS TERRAS

QUILOMBOLAS E CONTRA A PERSEGUIÇÃO AOS REMANESCENTES DE QUILOMBOS

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VI.23. REUNIÃO DO CONASP, NOS DIAS 18,19,20 DE ABRIL, DISCUTE PLANO DE PREVENÇÃO CONTRA DROGAS E APROVA RECOMENDAÇÕES AO MINISTRO DA JUSTIÇA E A PRESIDENTA DILMA CONFORME ANEXO III

VI.24. OUVIDOR RIBAMAR ARAÚJO PARTICIPA DO SELETIVO PARA OUVIDOR GERAL DA DPE-MA

RAFAEL SILVA, VICE-PRESIDENTE DA CDH-OAB/MA, ELEITO EM PRIMEIRO LUGAR NA LISTA TRÍPLICE PARA

OUVIDOR DA DPE/MA, MARI SILVA MAIA , ADVOGADA DA SMDH EM SEGUNDO E RIBAMAR ARAÚJO, QUE ESTÁ EM FINAL DE MANDATO NA OUVIDOIA DA SSP/MA EM TERCEIRO LUGAR NA LISTA APRESENTADA PELO CONSELHO

ESTADUAL DOS DIREITOS HUMANOS À DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL

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VI.25. REUNIÃO, EM 04 DE MAIO, DA COMISSÃO ESTADUAL DE COMBATEA TORTURA QUE PREPARA UM PLANO ESTADUAL DE COMBATE A TORTURA E UMA PROPOSTA DE INSTALAÇÃO DO MECANISMO PREVENTIVO DE COMBATE A TORTURA.

GARDÊNIA SANTOS, SARAH CAVALCANTE, TAYANE TAVARES DA SEDHIC-MA, RIBAMAR ARAÚJO, OUVIDOR

SSP\MA, DEFENSOR PÚBLICO E VICE-PRESIDENTE DO CEEDDH-MA, ALBERTO BASTOS, MARIA DOS REMÉDIOS DO CONSELHO DA COMUNIDADE E O PASTOR RIBAMAR COÊLHO DO CONSELHO DE COMUNIDADE E EXECUÇÃO

PENAL, ENTRE OUTROS,

VI.26. PARTICIPAÇÃO EM MOBIIZAÇÃO POPULAR CONTRA O ASSASSINATO, POR POLICIAIS, DO DEFICIENTE MENTAL MAURO SANTANA EM CODÓ-MA, NO DIA 07 DE MAIO, ONDE INTERMEDIAMOS REUNIÃO COM O DELEGADO REGIONAL RÔMULO E PARENTES(MÃE E IRMÃOS) E AMIGOS DA VÍTIMA

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Em visita “in loco”, no Município, pudemos constatar um clima de comoção e indignação, por três agravantes, pelo que pugnamos imediata tomada de providências. Quais sejam:

1. O Cabo Evaristo era vizinho da vítima e não obstante soubesse de

sua condição especial, de portador de problemas psicológicos, que fazia acompanhamento no CAPS, conforme atesta a Assistente Social Francileide Silva Nascimento. Os policiais deram a Ele o tratamento “padrão” na abordagem, gerando os desdobramentos previsíveis de provocação e reação;

2. Aproveitamos para questionar a postura do comandante da PM de

Codó, major Jairo Xavier, que disse em coletiva à imprensa, na

manhã do dia (27), que os militares agiram de acordo com o que

recomenda a técnica policial para casos desta natureza. “O

homem teria recebido dois tiros nas pernas, como continuou

partindo para cima dos soldados foi atingido com outro disparo

no rosto”. Considerando, que Ele, antes de apurar, já se

manifestou na imprensa isentando os PM's de responsabilidade e

dizendo que agiram em 'legítima defesa" pois fizeram "uso

progressivo da força". quando as imagens e o número e

sequência de tiros dizem o contrário do procedimento padrão que

é "imobilizar para detenção e não para eliminação". gostaríamos

de solicitamos seu imediato afastamento do caso.

3. Por oportuno solicitamos que já na fase da apuração os referidos

policiais sejam afastados de suas funções, para preservar até a sua integridade física, uma vez que a população considera uma “provocação” que numa cidade pequena os policiais, após morte com tão violenta ação estejam na normalidade de suas funções.

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VI. 27. AUDIÊNCIA COM A MINISTRA MARIA DO ROSÁRIO NO DIA 10 DE MAIO VI. 28. PARTICIPAÇÃO NA CERTIFICAÇÃO O CURSO DE INCLUSÃO DIGITAL EM 10 DE MAIO

VI. 29. AUDIÊNCIA SOBRE A PERÍCIA NA ASSEMBLEIÁ LEGISLATIVA COM OS DEPUTADOS ESTADUAIS ZÉ CARLOS(PT-MA), EX- PRESIDENTE DA COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA, E RAIMUNDO LORO (PR-MA), A PROMOTORA LÍTIA CAVALCANTE E A DIREÇÃO DA APOTEC|(ASSOCIAÇÃO DE PERÍCIA TÉCNICA) PRESIDIDA PELO PERITO LÚCIO FLÁVIO CAVALCANTI, O PERITO MIGUEL ARAÚJO NETO ENTRE OUTROS/AS

VI. 30. REUNIÃO DA CÂMARA TÉCNICA DO SISTEMA PRISIONAL DO CONASP PREPARATÓRIA A AUDIÊNCIA SOBRE A SISTEMA PRISIONAL NO DIA 24 DE MAIO EM BRASÍLIA NO CONASP

RIBAMAR ARAÚJO,OUVIDOR DO MARANHÃO E COORDENADOR DO FNOP, GERALDO WANDERLEY, OUVIDOR

DO RIO GRANDE DO NORTE E REPRESENTANTE DA PASTORAL CARCERÁRIA, LEANDRO VIEIRA, AGENTE

PENITENCIÁRIO DO DF, ALMIR LAUREANO, VICE PRESIDENTE DO CONASP,JOSÉ NEVES (AP-PR), ANITA,

ASSESSORIA DO CONASP

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VI. 31. VISITA TÉCNICA DE INTERCÂMBIO DAS OUVIDORIAS DE POLÍCIA DO

MARANHÃO A OUVIDORIA DE POLÍCIA DO RIO DE JANEIRO, NO

PERÍODO DE 04.06 A 07.06.2012, COM A PARTICIPAÇÃO DOS

ASSESSORES RIBAMAR CARNEIRO E ELIVÂNIA ESTRÊLA.

LEILA BRANDÃO, CHEFE GABINETE DA OUVIDORIA DE POLÍCIA DO RJ, ELIVÂNIA ESTRÊLA, ASSESSORIA DA

OUVIDORIA SSP-MA, LUÍS SÉRGIO, OUVIDOR DE POLÍCIA DO RJ, RIBAMAR CARNEIRO, ASSESSOR DA OUVIDORIA SSP-MA, E LUCIANA NUNES, ASSESSORA DA OUVIDORIA DE POLÍCIA DO RJ

Visita ao Disque Denúncia do Rio de Janeiro, sendo recebidos pela Coordenadora, Adriana Nunes, que mostrou toda a instalação e funcionamento do Disque Denúncia, convidando-os para participarmos de uma palestra/aula sobre o Disque Denúncia no Curso de Inteligência promovido pela Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro.

ELIVANIA ESTRÊLA, ASSESSORA DA OUVIDORIA SSP-MA, O PALESTRANTE, CEL PM ROBERTO

SIQUEIRA ISRAEL, DIRETOR DA SUBSECRETARIA DE INTELIGÊNCIA/D3/SSINPE E RIBAMAR CARNEIRO, ASSESSOR DA OUVIDORIA DA SSP-MA

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A convite da Assessora da Ouvidoria do Rio de Janeiro, Luciana Nunes, participamos de uma reunião com a Unidade de Polícia Pacificadora (UPPs) do Complexo do Morro do Alemão, a Ouvidoria de Polícia do Rio de Janeiro e a comunidade local.

REUNIÃO NA QUADRA DE ESPORTE DE UMA ESCOLA DO COMPLEXO DO MORRO DO ALEMÃO – RJ

POLICIAIS MILITARES DA UPPs DO COMPLEXO DO MORRO DO ALEMÃO E A COMUNIDADE

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VI. 32. CELEBRAÇÃO DO QUARTO ANIVERSÁRIO DA OUVIDORIA, 11 DE

JUNHO DE 2012

OS DEPUTADOS JOSÉ CARLOS NUNES(PT-MA), PRESIDENTE DA FRENTE PARLAMENTAR DE SEGURANÇA

PÚBLICA, DEP. FRANCISCA PRIMO(PT-MA), PRESIDENTA DA FRENTE PARLAMENTAR DE SEGURANÇA

ALIMENTAR E NUTRICIONAL, O VICE-GOVERNADOR DO MARANHÃO WASHINGTON LUIZ DE OLIVEIRA(PT-MA),

O SUPERINTENDENTE DE POLÍCIA CIVIL DA CAPITAL, DELEGADO SEBASTIÃO ALBUQUERQUE UCHOA NETO E

A PROCURADORA LIGIA MARIA CAVALCANTE, PARTICIPARAM DA MESA DE ABERTURA DO DEBATE SOBRE

“CONTROLE INTERNO, EXTERNO E SOCIAL DA ATIVIDADE POLICIAL” E DA APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO

SEMESTRAL JUNTO COM O OUVIDOR, RIBAMAR ARAÚJO E O CAPITÃO WALTER RIBEIRO, REPRESENTANTE

DA POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO.

Segue abaixo o link da reportagem da Ouvidoria, o qual saiu no jornal da noite da Mirante: http://g1.globo.com/ma/maranhao/jmtv-2edicao/videos/t/edicoes/v/ouvidoria-de-seguranca-publica-do-maranhao-divulga-relatorio-referente-a-crimes-praticados/1988065/ Outra reportagem sobre o aniversário da Ouvidoria: http://diariooficial.ma.gov.br/index.php/agencia/noticias/?id=36764

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VI.33. AUDIÊNCIA DO COMITÊ ESTADUAL DE COMBATE A TORTURA,

COM O DEFENSOR PÚBLICO ESTADUAL PARA DISCUTIR A

VINCULAÇÃO DO MECANISMO PREVENTIVO DE COMBATE A

TORTURA, A DPE, EM 12 DE JUNHO DE 2012.

RIBAMAR ARAÚJO, OUVIDOR SSP\MA, PEDRO GABRIEL E RAIMUNDO MARTINS DA OUVIDORIA DO SEDHIC-

MA, ALDY MELO FILHO, DEFENSOR PÚBLICO GERAL, ALBERTO BASTOS, DEFENSOR PÚBLICO E VICE

PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DOS DH, PASTOR RIBAMAR DO CONSELHO DA COMUNIDADE DO

SISTEMA PENITENCIÁRIO, E LUIS ANTONIO CÂMARA PEDROSA, PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DH DA OAB-

MA E DA SMDH

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CONCLUSÃO

Concluímos ao final deste ciclo de quatro anos pela pertinência do

investimento no fortalecimento da Ouvidoria, e que não obstante os limites e

desafios enfrentados, o Maranhão avançou substancialmente na construção de seu

instrumento de controle social da atividade policial e na busca de sinergia junto a

todos os órgãos, merecendo aprimorar essa importante estratégia de gestão,

fortalecendo a defesa dos Direitos Humanos e a formação da consciência de que

uma Política Governamental de Segurança Pública só será efetivamente eficaz se

contar com o engajamento responsável daqueles que através de suas entidades

associativas e ou organizativas assumirem a responsabilidade social de formular,

controlar e acompanhar a execução desse serviço essencial tantas vezes

desprestigiado.

Precisamos assim criar mecanismos de aferir, reconhecer e fomentar

elogios aos bons prestadores/as de serviços no Sistema de Segurança, para que se

constituam segundo os ensinamentos do método do mestre Paulo Freire, em “crítica

em ato”, provando com exemplos práticos que é possível fazer mais e melhor no

serviço público, com adoção de práticas animadoras e por isso iluminadora das

demais.

Entre as lacunas a serem vencidas está um melhor entrosamento com os

mecanismos correcionais, notadamente a Corregedoria Geral e as Adjuntas de

(Polícia Civil, Militar e Bombeiros), para que tenhamos uma maior agilidade no

retorno das informações, tendo em vista que somos cobrados pelos nossos

demandantes sobre os resultados de suas denúncias, conforme anexo VII.

Registramos, contudo avanço no retorno a encaminhamento das demandas junto

aos gestores da polícia civil, notadamente os Superintendentes de Polícia Civil da

Capital, Dr. Sebastião Uchoa e do Interior, Dr. Jair Paiva de Lima, e Comandantes

Militares, notadamente o Comandante Geral, Cel. Franklin Pacheco da Silva, do

Policiamento Metropolitano, Ten. Cel. Jefferson Teles e do 8º BPM, O Ten. Cel.

Raimundo Nonato Santos Sá.

Vale ressaltar, a necessidade de termos uma melhor organização do

serviço de Ouvidoria junto ao DETRAN-MA, que está integrado ao Sistema de

Segurança Pública no Maranhão, portanto a merecer uma ação mais sistemática

dessa Ouvidoria Geral em sintonia com o serviço de Ouvidoria que se organiza no

interior daquele órgão.

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Ressaltamos ainda, a necessidade de uma maior periodicidade de

reuniões, e no funcionamento do Conselho Superior de Polícia, para favorecer o

ciclo completo no ciclo virtuoso da gestão, que compõe o encaminhamento e

monitoramento das demandas, dos elogios, reclamações e denúncias da sociedade

até a última instância recursal dos processos administrativos. É no assento que

ocupamos junto ao Conselho que podemos testemunhar o esforço da Secretaria de

Segurança Pública, de reparar injustiça e promover a devida correição ao policial

que exorbita de sua missão.

Reafirmamos que para o exercício pleno de nossa missão, se faz

necessário e urgente darmos a este órgão uma estrutura, no mínimo, capaz de

atender aos anseios da sociedade e às nossas próprias expectativas, enquanto

agentes públicos. Foi por isso que tomamos a liberdade de sugerir ao Secretário e

ao Vice-governador, o encaminhamento junto a Governadora de uma exposição de

motivos pela reestruturação dessa Ouvidoria Geral com a criação e alteração da

simbologia e denominação dos cargos comissionados, recuperando cargos e

salários, e ao mesmo tempo a criação do Conselho Consultivo, conforme previa o

primeiro Decreto de Regulamentação, nº 22.615 de 31 de outubro de 2006, o qual foi

tornado sem efeito pelo Decreto nº 22.736 de 29 de novembro de 2006. Avanço que

esperamos conquistar em 2012.

Por fim depositamos toda confiança de que a criação da Rede de Controle Social da Atividade Policial integrará esforços e recursos, humanos e materiais que propiciará o melhoramento na prestação desse serviço essencial para nosso Estado Democrático de Direito.