norminha · profissão possa ser tratada de exercida pode comprometer a vida ... produtividade, ......
TRANSCRIPT
Norminha Revista semanal a Serviço da Segurança, Higiene e Saúde Ocupacional; Meio Ambiente e outros
DESDE 2009
Acesse nosso site
www.norminha.net.br
Publicidade/Divulgações [email protected]
Siga-nos www.facebook.com/norminhanet
ANO IV
Nº
174
04/10/12
Workshop da 3M em
Araçatuba Ainda tem vagas para o Work-
shop da 3M que será realizado no
dia 17 de outubro de 2012 em
Araçatuba (SP), das 08h00 às
13h00 no Centro de Convenções
Fiqueira, Praça Hugo Lippi, 440
(Defronte ao Estádio Municipal).
As vagas são para profissionais
que pertençam ao SESMT das em-
presas da região de Araçatuba para
discutirem proteção Respiratória e
Proteção a Cabeça.
Interessados poderão fazer suas
inscrições clicando AQUI; ou
acesse o link: http://www.norminha.net.br/Inscricoes/inscricoes.asp
A capacitação será ministrada por
Paula Olhe, especialista de Serviço
Técnico da 3M, responsável por
proteção Respiratória, formada em
engenharia Química na Unicamp.
Indústria frigorífica poderá ter norma regulamentadora
ENATEC reúne profissionais para definir valorização do setor
Neste dia 05 de outubro, último
dia da FISP em São Paulo, será
realizado o Encontro nacional dos
Técnicos de Segurança do Traba-
lho, que neste ano tem um sabor
muito especial: A luta pela legaliza-
ção absoluta do Conselho Nacional
da Classe, visando o fortalecimento
dos mais de 200 mil profissionais
em todo o Brasil, em benefício de
milhões de trabalhadores e da so-
ciedade prevencionista, para que a
profissão possa ser tratada de
grande interesse social, que se mal
exercida pode comprometer a vida
de pessoas.
Interessados que queiram partici-
par do abaixo assinado em prol
desta conquista pode clicar AQUI e
enviar para o SINTESP
Rio Preto terá Megasipat da construção
O SINDUSCON-SP fará realizar
em São José do Rio Preto (SP)
Megasipat no dia 10 de outubro de
2012 das 6h30 às 15h30.
O evento será realizado no SESI
CAT Jorge Duprat Figueiredo que
fica na Av. Duque de Caxias, 4656.
O objetivo da Megasipat é auxiliar
as empresas associadas ao Sin-
duscon-Sp a complementar a sua
SIPAT (Semana Interna de Preven-
ção de Acidentes do Trabalho), pre-
venir acidentes e doenças ocupa-
cionais, estimular o aumento de
produtividade, promover maior inte-
gração empregado e empregador
da construção civil, transmitir co-
nhecimentos e técnicas sobre a
prevenção de acidentes, higiene,
medicina, segurança do trabalho e
meio ambiente.
Interessados em participar devem
entrar em contato pelo telefone (17)
3226-5626 ou pelo e-mail
GRANDEZA: A cidade de São Paulo sedia a segunda maior feira de segurança e
proteção ao trabalhador do mundo. A Feira Internacional de Segurança e Proteção.
Na Câmara dos Deputados, al-
guns projetos tratam do tema. O
presidente da Casa, Marco Maia
(PT/RS), apresentou duas propôs-
tas (PL 6232/09, PL 160/07), que
tratam da jornada de trabalho. O
deputado Silvio Costa (PTB-PE)
também é autor de um projeto de
lei (PL 2363/11) sobre os intervalos
durante o trabalho e ao adicional de
insalubridade para empregados de
serviços frigoríficos.
Segundo o relator desse projeto
na Comissão de Trabalho, deputa-
do Jorge Corte Real (PTB/PE), o
objetivo é ter critérios claros, tanto
para o trabalhador quanto para o
empregador. Ele defende que, a
cada 1 hora e 40 minutos, os
trabalhadores tenham 20 minutos
de descanso para recompor a
temperatura normal do corpo.
"Os estudos mostram que todas
as possíveis consequências de
trabalhar, mesmo agasalhado, den-
tro de 1 hora e 40 minutos, com
esses 20 minutos seria compensa-
do. Quer dizer, o organismo absor-
ve todo esse esforço de trabalhar
nessa baixa temperatura."
Já o deputado Rogério Carvalho
(PT-SE), designado relator na
Comissão de Seguridade Social
para analisar uma das propostas de
autoria do deputado Marco Maia,
apresentou parecer favorável à
jornada de 40 horas semanais. Fonte: Câmara dos Deputados
Uma comissão formada por tra-
balhadores, empresários e técnicos
do governo discute, no âmbito do
Ministério do Trabalho, a criação de
uma norma regulamentadora espe-
cífica para a indústria frigorífica,que
emprega cerca de 850 mil pessoas,
a maioria jovens e mulheres.
Segundo o presidente da Confe-
deração Nacional dos Trabalhado-
res nas Indústrias da Alimentação,
Siderlei Oliveira, 216 itens já foram
aprovados na comissão. No entan-
to, as principais reivindicações ain-
da estão pendentes. Os trabalha-
dores querem a redução do tempo
de exposição às baixas temperatu-
ras, com a adoção de pausas de 10
minutos a cada 50 minutos traba-
lhados. Outra medida esperada é a
criação de condições para evitar
acidentes e doenças causadas por
esforço repetitivo, comuns entre os
trabalhadores que lidam com o
corte de carnes.
Siderlei Oliveira observa que a
NR é um paliativo importante até
que o Congresso aprove uma lei.
"Nós podemos, através de uma
norma dar uma regulamentada, or-
ganizar uma lei existente para que
ela funcione melhor. Então, para
nós seria bom se um projeto de lei
fosse aprovado, uma lei. Porque as
normas podem ser modificadas, in-
clusive. Não tem aquela garantia
que tem uma lei."
A R
EP
RO
DU
ÇÃ
O D
ES
TA
PÁ
GIN
A D
A R
EV
IST
A N
OR
MIN
HA
ES
TÁ
AU
TO
RIZ
AD
A P
AR
A U
SO
EX
CL
US
IVO
E I
NT
ER
NO
DA
S E
MP
RE
SA
S –
TIR
AR
CÓ
PIA
S E
M F
OR
MA
TO
A3
– T
M&
M L
TD
A.
Conhecimento sobre os EPIs traz
mais segurança para os
trabalhadores
Quando se fala em proteção do
trabalhador, muitos fatores devem
ser levados em conta além dos
Equipamentos de Proteção Indivi-
dual (EPIs). Segundo Sebastião
Silva, técnico de segurança e dire-
tor do Sintesp, deve-se primeiro
optar por medidas coletivas e de
engenharia que diminuam os ris-
cos, depois vem a questão da
proteção individual. "Para garantir a
integridade física e mental dos
trabalhadores, precisamos inicial-
mente avaliar e implementar medi-
das de ordem geral que permitam
um trabalho seguro", explica.
Mas para garantir a segurança do
trabalhador, deve-se saber esco-
lher o EPI e usá-lo corretamente.
Para o uso correto, as instruções
devem ser claras e compreendidas
pelo usuário. Isso quer dizer que
orientação e treinamento são es-
senciais. "Por exemplo, conforma-
ção de uma máscara com o rosto
do operador, possibilitando sela-
gem correta, impedindo a aspiração
do contaminante", diz Sebastião
Silva.
Em nossas edições sempre divul-
gamos uma orientação sobre o
assunto. São orientações técnicas
que traz informações revisadas por
especialistas de forma resumida e
ilustrada sobre cada grupo de EPI e
algumas medidas de proteção
importantes. São orientações sobre
proteção auditiva, contra quedas,
da cabeça, da pele, das mãos, do
corpo, dos pés, ocular e facial,
respiratória, de máquinas, produtos
ergonômicos e instrumentação.
Quer ver mais?
Clique AQUI.
Caravana da Prevenor reúne grande público de profissionais da SST na Paraíba
MULTIDÃO DA SEGURANÇA: Nos dias 19 e 20 de setembro ocorreram encontros da Caravana da Prevenor em
João Pessoa e Campina Grande na Paraíba, com a presença em massa dos profissionais de segurança e saúde do
trabalho.
A PREVENOR – Feira e Seminá-
rio Norte-Nordeste de Saúde, Se-
gurança do Trabalho e Emergência
será realizada no período de 05 a
07 de dezembro de 2012 em Recife
(PE).
Antes, porém, já está sendo reali-
zado a Caravana Prevenor que é
um ciclo de atualização e debates
em SST, evento este que incentiva
a produção e a disseminação do
conhecimento técnico no setor de
SST. É a oportunidade dos profis-
sionais daquela região trocar idéias
sobre temas de grande importância
com profissionais renomados, e
ficar por dentro do que vai aconte-
cer no maior evento prevencionista
do Nordeste do País.
Nos dias 19 e 20 de setembro
foram às vezes de Campina Gran-
de (PB) e João Pessoa (PB), res-
pectivamente, onde extraordinaria-
mente reuniu um grande número de
profissionais da SST.
Nas duas cidades os presentes
prestigiaram de uma palestra com o
renomado Engenheiro de Seguran-
ça Armando Campos, com a partici-
pação de José Ribamar (Auditor
Fiscal), Prof. Edvaldo Nunes (EST)
e os diretores do SINTEST-PB
Rafael Campos e Nivaldo Barbosa
(Presidente).
PELA PREVENÇÃO: Envolvimento
dos participantes foi exemplar nos
dois encontro na Paraíba.
Campina Grande (PB) com grande presença de profissionais.
João Pessoa (PB) também compareceu em massa no evento.
COMANDO: Profissionais que pro-
moveram o evento não mediram
esforços para que os debates le-
vassem informações adequadas
aos participantes. Na PREVENOR
não será diferente. O Norte e
Nordeste estão convocados.
PROMOÇÃO: Profissionais que
participaram da caravana da Preve-
nor demonstraram vontade em bus-
ca de informações e comprometi-
mento com a Segurança e Saúde
dos Trabalhadores.
Parabéns a todos!
Queixas frequentes de dor de ca-
beça em crianças devem ser leva-
das a sério. Um estudo recente
concluiu que 7,9% das crianças
brasileiras de 5 a 12 anos têm
enxaqueca. O levantamento, apre-
sentado no mês de agosto no 26.º
Congresso Brasileiro de Cefaleia, é
o primeiro a avaliar a prevalência
da enxaqueca infantil no País.
“Ao contrário do que o leigo
geralmente pensa, criança tem
enxaqueca e é uma doença que
traz prejuízos. Quando não recebe
atendimento adequado, essa
criança pode desenvolver dificulda-
des emocionais”, diz o autor do
estudo, o neurologista Marco Anto-
nio Arruda, diretor do Instituto Glia
de Cognição e Desenvolvimento.
Outra conclusão é que crianças
com cefaleia têm o desempenho
escolar prejudicado. Os resultados
completos serão publicados na
edição de outubro da revista
científica Neurology.
Apenas 17,9% das crianças bra-
sileiras nunca se queixaram de do-
res de cabeça, de acordo com a
investigação. E, além dos 7,9% que
têm enxaqueca episódica, 0,6%
apresenta a forma crônica da
doença, que se caracteriza por
dores em mais de 15 dias por mês.
Quanto ao impacto nas atividades
escolares, o levantamento desco-
briu que, na população com enxa-
queca, o risco de ter dificuldade em
prestar atenção na aula é 2,8 vezes
maior do que entre as crianças
saudáveis. Já o risco de ter um
desempenho abaixo da média é
32,5% maior entre as com enxa-
queca episódica e 37,1% maior
entre as com enxaqueca crônica.
O problema também é motivo de
faltas: 32,5% das crianças com
enxaqueca episódica perdem dois
ou mais dias de aula por causa da
dor. Além disso, os sintomas de
depressão e ansiedade têm um
risco 5,8 vezes maior de aparece-
rem nas crianças com enxaqueca.
Saúde infantil:
Pesquisa mostra que 7,9% das crianças no Brasil têm enxaqueca
PESQUISA: Um estudo recente concluiu que 7,9% das crianças brasileiras de 5 a 12
anos têm enxaqueca Foto: Getty Images
Mais uma reunião técnica acon-
teceu na Regional Guarulhos. Ape-
sar do intenso frio, os profissionais
comemoraram a oitava vez que se
encontram, de forma mensal para a
troca de informações e conheci-
mentos. Dessa vez a reunião foi
presidida pela Técnica Roberta
Araújo, no dia 29 de setembro, que
na abertura fez uma apresentação
sobre os cursos que o SINTESP
vem desenvolvendo. Na sequencia
teve a brilhante apresentação da
Sra. Denise Galvez, da Safetiline
Calçados de Segurança, que com
muita propriedade passou muitas
informações sobre esse assunto
difícil de desenvolver que são os
calçados de segurança e seus
mitos. Falou também sobre as
diferenças de couro e sobre os
cuidados com os pés.
O próximo encontro será no dia
31 de Outubro, última quarta feira
do mês, no horário das 19h00 as
22h00.
Para participar, reserve sua vaga
pelo (11) 2443-2306 ou e-mail
Regional do SINTESP de Guarulhos realiza mais uma reunião técnica
PROTEÇÃO DOS PÉS: Denise Galvez capacita TST com informações.
COM FRIO: A baixa temperatura não intimidou os profissionais para a realização de
mais uma reunião técnica em Guarulhos.
Arruda coordena uma comunida-
de acadêmica que integra neurolo-
gistas e educadores. Em 2008,
foram recrutados 124 professores
que faziam parte dessa comunida-
de e estavam dispostos a participar
da pesquisa. Eles foram treinados
para a aplicação de questionários e
a colheita da amostragem ideal. No
total, foram avaliadas 5.671 crian-
ças de 18 Estados e 87 cidades
brasileiras.
Para identificar os sintomas rela-
tivos à cefaleia, os professores
aplicaram um questionário validado
cientificamente para os pais das
crianças. Já a avaliação do desem-
penho escolar foi preenchida pelos
próprios professores. Em seguida,
esses dados foram cruzados para
se encontrar a relação entre a
enxaqueca e os estudos.
De acordo com o neurologista do
Hospital Israelita Albert Einstein
Mario Fernando Prieto Peres, os
principais sinais de que a criança
pode estar sofrendo de enxaqueca,
além das queixas frequentes de dor
de cabeça, são enjoo, vômito, incô-
modo com luz ou barulho, relato de
alteração visual e de dores pulsan-
tes.
O neuropediatra Carlos Takeuchi,
do Hospital Infantil Sabará, observa
que, no caso das crianças, gatilhos
comuns para a cefaleia são exces-
so de sol, longos períodos de jejum
e o consumo de alguns alimentos.
Atualmente, o tratamento para
enxaqueca infantil segue três pas-
sos: analgésicos para as crises,
alteração de hábitos que desenca-
deiam a dor e, caso as mudanças
não sejam suficientes para cessar o
problema, aplica-se também um
tratamento profilático com medica-
mento de uso contínuo. As informa-
ções são do jornal O Estado de
S.Paulo.
Leia mais em: http://saude.terra.com.br/doencas-e-tratamentos/pesquisa-
mostra-que-79-das-criancas-no-pais-tem-
enxaqueca,3e62d65b6331a310VgnVCM20000099cceb0aRCRD
.html
Norminha - Informativo sobre segurança e saúde ocupacional - www.norminha.net.br - [email protected] - ANO IV - 04/10/12 - Nº 174
Arena do Grêmio sediou Ato
Público pelo Trabalho Seguro
Cerca de 2,6 mil operários que
trabalham na construção da Arena
do Grêmio assistiram à décima
edição do Ato Público pelo Traba-
lho Seguro na Construção Civil na
manhã do último dia 24/09. Além
do presidente do Tribunal Superior
do Trabalho (TST) e do Conselho
Superior da Justiça do Trabalho
(CSJT), ministro João Oreste Dala-
zen, outras autoridades e atletas
marcaram presença no evento.
Dentre os desportistas, participa-
ram os judocas medalhistas olímpi-
cos Mayra Aguiar e Felipe Kitadai,
o ex-goleiro do Grêmio e atual
deputado federal pelo Rio Grande
do Sul Danrlei e o ex-jogador de
vôlei Paulão, também medalhista
olímpico (ouro nas Olimpíadas de
Barcelona, em 1992) e, atualmente,
técnico do Canoas Vôlei.
Com 92% da obra concluída e
nenhuma ocorrência de acidente
fatal, a Arena do Grêmio foi escolhi-
da para a realização do evento com
base na grande quantidade de
operários que atualmente lá traba-
lham – cerca de 3,5 mil trabalhado-
res. Além disso, o Rio Grande do
Sul, segundo dados da Organiza-
ção Internacional do Trabalho
(OIT), tem o terceiro maior índice
de acidentes de trabalho do país, o
que justifica o esforço na preven-
ção e educação dos operários.
O primeiro pronunciamento do
evento foi proferido pelo ministro
João Oreste Dalazen, que destacou
a ocorrência de 2.796 mortes
devidas a acidentes de trabalho no
país apenas em 2011 como uma
realidade que precisa ser modifica-
da através da prevenção. "Isso
quer dizer que os acidentes de
trabalho provocam algo semelhante
a um tsunami por ano. São quase
três mil mortos a cada ano",
reforçou.
Programa Trabalho Seguro
Este foi o décimo ato público
realizado pela Justiça do Trabalho
em obras de estádios brasileiros. O
evento já passou por Salvador,
Brasília, Belo Horizonte, São Paulo,
Natal, Cuiabá, Rio de Janeiro,
Fortaleza e Recife. A iniciativa
integra o Programa Nacional de
Prevenção de Acidentes de
Trabalho - Trabalho Seguro,
lançado em 2011 pelo TST e CSJT.
A R
EP
RO
DU
ÇÃ
O D
ES
TA
PÁ
GIN
A D
A R
EV
IST
A N
OR
MIN
HA
ES
TÁ
AU
TO
RIZ
AD
A P
AR
A U
SO
EX
CL
US
IVO
E I
NT
ER
NO
DA
S E
MP
RE
SA
S –
TIR
AR
CÓ
PIA
S E
M F
OR
MA
TO
A3
– T
M&
M L
TD
A.
Proteção ocular e facial Super Guia Proteção: www.protecao.com.br - www.superguianet.com.br Revisão de Guilherme Dias – Engenheiro de Serviço Técnico da Divisão
de Saúde Ocupacional da 3M do Brasil.
Não se pode imaginar um ambiente com partículas volantes multidirecio-
nais, respingos de líquidos, luminosidade intensa e radiações ultravioleta e
infravermelha sem que a visão do usuário esteja preservada. Óculos de
segurança, protetores faciais e máscaras de solda protegem olhos ou face
contra este tipo de situação.
O conforto é essencial e, por isso, é preciso estar atento à variedade de
modelos existentes procurando adequá-los aos diferentes formatos de rosto
e preferências do usuário. Além do conforto, é necessário considerar os
riscos a que o usuário está em contato em sua atividade e testar os
produtos.
O tipo de lente ideal para cada atividade também deve ser avaliado
considerando a diversidade de materiais com tratamento e cristal.
Óculos de segurança
Proteger os olhos de impactos e
radiações ópticas é a principal fun-
ção dos óculos de segurança. Aliar
proteção, beleza e vedação da ca-
vidade ocular é um desafio para o
design moderno. Quando são do
tipo ampla visão, cobrem toda a
região em torno dos olhos e prote-
gem também contra respingos quí-
micos e poeiras. O material predo-
minante é o policarbonato, que pos-
sibilita resistência a impactos e di-
versidade de modelos. Também va-
riam quanto à armação, lente, com-
posição de materiais, tratamentos
de superfície, como antirrisco e
antiembaçante, e tonalidade de
lentes. “O uso é indicado quando há riscos de
partículas volantes multidirecionais, pós
e poeiras, gases, respingos de líquidos,
calor, luminosidade intensa, radiações
ultravioletas e infravermelhas e especí-
ficas como raio X e laser. Exemplos:
siderurgia, metalurgia e construção ci-
vil”.
Protetores faciais
Proteger a face do usuário contra
impactos, poeiras, respingos quí-
micos e radiações ópticas é função
do protetor facial. O visor articulado
se ajusta ao usuário por meio de
uma carneira. A maioria das visei-
ras é em policarbonato. Quando há
riscos de impactos podem ser
transparentes. Para ambientes de
calor intenso, podem ser aluminiza-
das. Em operações de solda, po-
dem ser em Celeron ou outros
materiais termoplásticos. Deve-se
usar a tonalidade correta dos filtros
de luz, de acordo com o tipo de
solda e a amperagem do equipa-
mento. “recomendamos quando a projeção de
partículas volantes oferece maior risco,
como no caso de operadores de equipa-
mentos em madeireiras, em serralhe-
rias, no setor de bebidas; na aplicação
de defensivos; apicultura; jateamento;
atendimento a emergência por bombei-ros; riscos químicos e biológicos”.
Máscaras de solda
Protegem olhos, face, orelhas e a
parte frontal do pescoço contra
radiações ópticas e fagulhas gera-
das pelo processo de soldagem.
Deve ser usadas com óculos de
segurança e produzidas em mate-
rial resistentes ao calor. Os visores
tendem a ser cada vez maiores
melhorando o campo de visão do
trabalhador. Os filtros de radiação
variam conforme o tipo de luminosi-
dade. Podem ter o visor fixo ou
articulado, com autoescurecimento
ou não. Há o tipo de escudo para
processos mais simples, e o capa-
cete para os mais complexos. “Usadas em toda operação de solda-
gem em diferentes setores: indústria
automobilística, de autopeças, mecâni-
ca, forjaria, ferroviária, construção e
naval”.
Responsabilidades em acidentes do Trabalho
Na generalidade os profissionais de SSO se dedicam e desempenham suas
atividades de forma a minimizar e/ou eliminar os riscos e danos nas atividades em
geral. Para tanto, existem momentos em que a “boa vontade” não e suficiente,
necessitamos recorrer as princípios e responsabilidades legais.
Para elucidar nosso texto, segue abaixo orientações legais sobre a
responsabilidade em acidentes do Trabalho.
PRINCIPAIS TEORIAS NAS DECISÕES JUDICIAIS:
RESPONSABILIDADE OBJETIVA: É imediata a indenização sem uma
necessidade preliminar de dolo ou culpa de quem causou o dano; Dolo: quer o
resultado ou assume o risco de produzi-lo; Culpa: quando o agente dá causa ao
resultado por negligência (falta de atenção), imprudência (excesso de confiança)
ou imperícia (falta de habilitação ou qualificação)
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA: Requer a apuração e comprovação de
dolo ou culpa de quem causou o dano. DEFINIÇÕES E LEGISLAÇÕES
Artigo 7. Da Constituição Federal: São direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visem a melhoria de sua condição social:
Inciso XXVIII: Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem
excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou
culpa.
XXXIV – Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício
permanente e o trabalhador avulso. RESPONSABILIDADE CÍVIL
Código Civil Brasileiro: Artigo 186 do CCB: Aquele que por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Artigo 927: Aquele que por ato ilícito causar dano a outrem fica obrigado a
repará-lo.
Parágrafo único: “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa , nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, riscos para o direito
de outrem”
Ato ilícito: é o que produz lesão a um bem jurídico, seja por ação ou omissão.
Lei Previdenciária 8213/91: Artigo 121 : O pagamento pela Previdência Social,
das prestações por acidente de trabalho não exclui a responsabilidade civil da
empresa e de outrem. RESPONSABILIDADE PENAL
Art. 19 – Lei 8213 - § 2º Constitui contravenção penal, punível com multa,
deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
Artigo 132 do Código Penal: Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e
iminente.
Pena: Detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais
grave. RESPONSABILIDADE PREVIDENCIÁRIA
Lei nº nº 8.213, de 1991 : Art. 120. Nos casos de negligência quanto às normas
padrão de segurança e higiene do trabalho indicados para a proteção individual
e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis.
IN 88/10 MTE:
Art. 7º A SRTE deverá encaminhar cópia integral do relatório circunstanciado e
seus anexos à Procuradoria da União no Estado, em face do disposto no
parágrafo único do art. 341 do Decreto nº 3048, de 1999 e art. 120 da Lei nº nº
8.213, de 1991. DAS RESPONSABILIDADES QUANTO A TERCEIROS, DA SOLIDARIEDADE:
Art. 2 da CLT – Par. 2: Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora,
cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção,
controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou
de qualquer outra atividade econômica, serão para os efeitos da relação de
emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das
subordinadas.
NR 1.6.1 – Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer
outra atividade econômica, serão, para efeito de aplicação das Normas
Regulamentadoras – NR, solidariamente responsáveis a empresa principal e
cada uma das subordinadas. DA RELAÇÃO CONTRATANTE E CONTRATADAS:
NR 5.50 – A empresa contratante adotará as providências necessárias para
acompanhar o cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu
estabelecimento, das medidas de segurança e saúde no trabalho.
NR 10.13.1 - As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são
solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.
NR 20.16.1 A contratante e as contratadas são solidariamente responsáveis
pelo cumprimento desta Norma Regulamentadora.
NR 24.6.1.1 A empresa que contratar terceiros para a prestação de serviços em
seus estabelecimentos deve estender aos trabalhadores da contratada as
mesmas condições de higiene e conforto oferecidas aos seus próprios
empregados
NR 32.11.4 A responsabilidade é solidária entre contratantes e contratados
quanto ao cumprimento desta NR.
NR 33.5.2 - São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR os
contratantes e contratados.
DO DIREITO DE RECUSA E/OU INTERRUPÇÃO DOS TRABALHOS
NR 9.6.3 O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos
locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais
trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades,
comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.
NR 10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de
recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua
segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
NR 12.131. Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina
ou equipamento, o operador deve efetuar inspeção rotineira das condições de
operacionalidade e segurança e, se constatadas anormalidades que afetem a
segurança, as atividades devem ser interrompidas, com a comunicação ao superior
hierárquico.
NR 20.20.2 Os trabalhadores, com base em sua capacitação e experiência, devem
interromper suas tarefas, exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
Marcos Antonio Ribeiro é Presidente
do SINTESP (Sindicato dos Técnicos de
Segurança do Trabalho no estado de
São Paulo)
Leia mais em Primeiro Passo
Batatas fritas pré-cozidas podem
causar câncer, diz estudo
Identidade profissional cria um diferencial para o Técnico de Segurança do Trabalho
"O processo de seleção inclui
triagem, corte, branqueamento, o
aumento do açúcar, secagem, fritu-
ra e congelamento. Em combina-
ção com o cozimento final, isso
gera a cor, textura e sabor que os
consumidores esperam em batatas
fritas”, explica o químico Donald
Mottram.
De acordo com o estudo, os ní-
veis de acilamida, aminoácidos,
açúcares, gorduras e outras subs-
tâncias oscilaram durante o proces-
so de cozimento. "A acrilamida for-
ma naturalmente durante o cozi-
mento de muitos produtos alimenta-
res. A formação de acrilamida em
produtos de batata frita é inevitá-
vel”, explicou Donald.
Segundo o relatório, para minimi-
zar as quantidades de acrilamida
em batatas congeladas é importan-
te compreender o impacto de cada
fase de sua produção. O estudo
mostrou ainda que a frutose e a
glicose também colaboraram com
essas mudanças e reações quími-
cas que geram o composto cancerí-
geno.
Fique de olho!
A identidade profissional representa muito mais do que um conjunto de
aptidões e funções, constitui também uma forma de vida a ser assumido,
ser prevencionista requer mudanças de comportamento, vida, no processo
histórico, social e cultural.
Podemos definir a identidade profissional do Técnico de Segurança do
Trabalho como um conjunto de características, que o tornam diferente de
outros profissionais e que vão sendo construídas no decorrer do tempo
pelas relações sociais, processo permanente de formação, construção do
conhecimento em SST, contribuição para sua área de atuação e categoria
profissional.
Temos percebido, através dos anos de experiências, que alguns atributos
têm sido fator de empregabilidade, temos percebido também que as
empresas se preocupam no ato da contratação de um TST em verificar o
quanto este tem atuado na área prevencionista, e o quanto atua não é o
tempo de profissão e, sim, o que efetivamente faz. Portanto, participar de
discussões, grupos sociais em SST, audiências públicas, seminários,
congressos, realizar palestras voluntárias, etc., além de demonstrar a
experiência necessária para o mercado, demonstra também sua identidade
profissional, “o quanto faz”.
Estar familiarizado com suas atribuições, possuir relacionamento com sua
entidade profissional é um diferencial importante, pois demonstra
comprometimento profissional.
O SINTESP, hoje, atua muito além da defesa aos direitos dos
trabalhadores, pois trabalhamos para a consolidação de uma identidade
profissional e aos poucos o trabalho vai mostrando resultado, e, neste mês,
a categoria foi agraciada novamente e, pela sexta vez consecutiva, com o
prêmio destaque de Entidade Profissional mais lembrada na área
prevencionista.
Sabemos que em todas as profissões existem o profissional bom, o
mediano e o ruim. Diante disto, a decisão em possuir ou não uma
identidade profissional (ser bom) é uma escolha pessoal de cada
profissional, e que para o exercício profissional da profissão de Técnico de
segurança do Trabalho, além destes atributos, dependemos de prévio
registro no Ministério do Trabalho e Emprego, e para ser um profissional e
atuar no mercado basta o atendimento ao registro citado, porém, para que
este possua uma identidade profissional será preciso reunir as
características necessárias já citadas e ir além, ajudar também no
fortalecimento da sua categoria, realizar a interpretação social da sua
profissão, sempre colocando em primeiro lugar a ética profissional.
Importante também é entender que o SINTESP não é um espaço aleatório
e, sim, um espaço onde a sua participação se faça presente. Isso implica
em dizer que esta instituição tem uma função específica dentro da
sociedade em que se encontra inserida e ela cumprirá este papel na medida
em que o profissional participe deste desafio.
Todos podem possuir um diploma de Técnico de Segurança do Trabalho,
muitos podem ser um profissional Técnico de Segurança do Trabalho, mas
poucos são os que fazem a diferença construindo uma identidade
profissional.
Se firmar como Profissional Téc-
nico de Segurança do Trabalho é
possuir um conjunto de atributos
que o torna único e especial. Todo
Técnico de Segurança do Trabalho
deve buscar descobrir que atributos
são esses e valorizá-los, enfatizan-
do-os como um diferencial.
Um desses diferenciais é possuir
uma Identidade (do latim idem),
esta característica sugere o igual e
o diferente, o permanente, o indivi-
dual e o coletivo, na medida em
que a identidade das pessoas se
reflete na vida e vice-versa, o mês-
mo ocorre quanto à vida profissio-
nal.
Muito apreciada em restaurantes,
redes de fast-food e bares, as bata-
tas fritas congeladas podem causar
câncer, de acordo com um estudo
publicado no Jornal of Agricultural
and Food Chemistry. Os cientistas
descobriram que a o alimento pré-
cozido pode conter níveis elevados
de um produto químico que é
possivelmente nocivo à saúde. As
informações são do Daily Mail.
Essas batatas chegam aos res-
taurantes fatiadas e parcialmente
cozidas. Isso significa que elas não
precisam de muito tempo para
chegar à versão final e podem ser
servidas rapidamente aos clientes.
Mas esse processo de fábrica pode
influenciar na quantidade de acrila-
mida do alimento, um provável
cancerígeno humano.
Norminha - Informativo sobre segurança e saúde ocupacional - www.norminha.net.br - [email protected] - ANO IV - 04/10/12 - Nº 174
Apesar de a maioria dos entrevis-
tados (68%) concordar que o tema
deva ser incluído nos planos da
gestão empresarial, apenas 14%
desenvolveram algum tipo de medi-
da preventiva, no ambiente de
trabalho, nos últimos 12 meses.
Este universo reúne 82 mil empre-
sas com mais de 100 empregados.
Entre as de porte menor, o percen-
tual ficou em 6,4%.
Os números são do levantamento
conduzido pelo Conselho Empre-
sarial Nacional para a Prevenção
ao HIV/Aids (CEN/Aids), em parce-
ria com o Ministério da Saúde e o
Programa Conjunto das Nações
Unidas sobre HIV/Aids (Unaids).
A maioria das empresas da a-
mostra (1.291) possui de dez a 19
funcionários e um total de 222
emprega mais de 100 funcionários.
Em torno da metade das empresas
tem sede na Região Sudeste e
60% dos empregados são homens.
Menos da metade (40%) do quadro
é formado por trabalhadores que
estudaram até o ensino médio e
63% têm entre 21 e 40 anos de
idade.
Para o diretor do Departamento
de DST, Aids e Hepatites Virais do
Ministério da Saúde, Dirceu Greco,
a pesquisa pode servir de suporte
para aumentar o interesse pelo
assunto dentro das empresas. Na
opinião da presidente do CEN/Aids,
Neusa Burbarelli, o resultado indica
um cenário positivo por mostrar que
estão sendo executadas ações
onde há maior número de trabalha-
dores.
No entanto, ela assinalou que os
números também alertam para a
necessidade de um trabalho mais
concentrado nas empresas de pe-
queno e médio porte. No mesmo
comunicado divulgado pelo Ministé-
rio da Saúde, o representante do
Unaids no Brasil, Pedro Chequer,
salientou que a pesquisa mostra o
protagonismo do país na resposta
efetiva ao HIV e à Aids.
Desde o aparecimento da Aids,
cujos primeiros casos se situam
entre 1977 e 1978, segundo crono-
logia de site do Ministério da
Saúde, pelo menos 28 milhões de
trabalhadores podem ter morrido
contaminados pelo vírus da doen-
ça, conforme estudo da OIT. A
previsão é de que este número
possa subir para 74 milhões em
2015.
Fonte: Agência Brasil
A R
EP
RO
DU
ÇÃ
O D
ES
TA
PÁ
GIN
A D
A R
EV
IST
A N
OR
MIN
HA
ES
TÁ
AU
TO
RIZ
AD
A P
AR
A U
SO
EX
CL
US
IVO
E I
NT
ER
NO
DA
S E
MP
RE
SA
S –
TIR
AR
CÓ
PIA
S E
M F
OR
MA
TO
A3
– T
M&
M L
TD
A.
Em Maringá (PR) alunos de TST organizam XII SIPAT
Alunos de quatro turmas dos cursos de Técnico em Segurança do
Trabalho do Colégio Juscelino Kubitschek de Oliveira em Maringá (PR)
estão empenhados na organização da XIII Semana Interna de Prevenção
de Acidentes do Trabalho, que será realizada no período de 08 a 11 de
outubro de 2012 nas dependências daquela escola, sempre das 19 às
22h30.
O evento que é aberto ao público interessado será aberto oficialmente no
dia 08/10/12, às 19h00 com a presença do Presidente do SINTESPAR
(Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado do Paraná)
Adir de Souza.
Prevenção à Aids nas empresas deve ser estimulada, diz estudo
Considerado em posição de van-
guarda na luta mundial contra as
doenças sexualmente transmissí-
veis (DST) e à Aids, o Brasil ainda
tem um longo caminho a percorrer
no que se refere às medidas de-
senvolvidas pelas empresas, prin-
cipalmente nas de pequeno e mé-
dio porte. É o que aponta a pesqui-
sa feita com 2.486 representantes
empresariais e que reflete a
situação do quadro nacional de 576
mil empresas.
Dor de cabeça de tensão
Atinge 90% das pessoas espo-
radicamente e pode ser resultado
de noites mal dormidas, estresse,
até mesmo pelo fato de não encon-
trar a carteira pela manhã e ter
chega do atrasado ao trabalho. Es-
sa dor é difusa, no alto da cabeça e
na testa, segundo informações do
Instituto de Neurociência e Neuro-
cirurgia de Liverpool, na Inglaterra.
O consumo de álcool e de cafeína
também podem ser causadores.
Um médico pode receitar um remé-
dio apropriado para ser ingerido
durante as crises.
Cefaleia em salvas
Dor forte que atinge a região so-
bre o olho e é sentida em apenas
um lado da cabeça, dura entre 15
minutos e uma hora, desaparece,
mas volta um dia depois. Esse qua-
dro pode continuar por semanas e
não se repetir em intervalos maio-
res, até meses. Não se sabe as
causas exatas do problema, mas
álcool e fumo, além de alimentos
com muitos conservantes,estão en-
ter os itens a serem evitados. Mu-
dança de pressão no ar, princi-
palmente devido a viagens de a-
vião, e aumentos na temperatura
também são apontados como cau-
Amigo(a) leitor(a),
Hoje, 04 de Outubro de 2012 meu filho Álvaro está nascendo.
Provavelmente, quando você estiver lendo essa coluna, ele já estará
mostrando toda a força de seus pulmõezinhos e enchendo a família de
amor de alegria.
Para marcar essa data tão especial na minha vida, repito abaixo a
mensagem que escrevi quando descobrimos a gravidez.
Publicado em 01/03/2012:
Noite de sexta-feira de Carnaval, a Camisa Verde e Branco já havia
desocupado o Sambódromo do Anhembi e já apontava na Avenida o
esquenta da Império da Casa Verde quando de repente, um grito vem do
banheiro: “Deu posiiiiiiiiitivo!”. Corro para a porta do banheiro, abro a porta e
vejo a Cinthia (minha mulher) com o bastãozinho do Gravitest nas mãos me
mostrando histericamente com o dedo “Olha! Dois tracinhos! Dois tracinhos!
Tô grávida!”.
Assim começou o Carnaval de 2012 lá em casa.
“Olha o neném aí geeennnnte!”.
“Explode coração, na maior felicidade...”.
A família cresceu! Agora seremos quatro!
Será a minha primeira paternidade de fato, pois de direito, já tenho a Ana
Laura, de 10 anos, que vejo como minha verdadeira filha e me enche de
alegria me chamando de Pai desde que eu e sua mãe nos casamos.
Sempre sonhei com esse momento. Saber que eu tinha proporcionado vida
a outro Ser!
A alegria compartilhada com família e amigos só não foi maior do que
assistir o primeiro ultrassom, realizado com apenas seis semanas de vida, e
ver que o coração pulsa ritmadas cento e vinte vezes por minuto. “Está tudo
bem com o bebê”, diz o médico. Nessa hora mãe, pai e irmãzinha
extravazam um “ufa” de alívio.
Essa criança só vai chegar em Outubro e ela já mudou toda a nossa rotina.
Cinthia come mais e já coloca a culpa no bebê. A Ana Laura já conversa
com a barriga da mamãe e pede para que ela tome cuidado e não faça
esforços. Ela também começa a aprender tarefas domésticas para mostrar
que quer ajudar. Acho que ela vai ser uma “irmãzinha”.
Eu vou tentando me adaptar às oscilações de humor que começam a surgir
(em ambos), fico com o sono mais leve, reparando se tem alguém
chamando, enjoando, vomitando... Pergunto toda hora se ela está bem, se
está sentindo alguma coisa, se quer alguma coisa, se está com fome, se
está com sede, se quer ir para a casa da mãe dela, se quer um doce, se
quer vomitar, se está sentindo alguma dor, se já comeu, se não é melhor ir
deitar, enfim, pai de primeira viagem.
Acho que eu também estou sentindo mais fome! Acho que a minha barriga
também está crescendo!
Tudo isso é muito legal e na minha família está acontecendo em dobro.
No mesmo dia em que soubemos que viria o bebê, meu irmão e sua esposa
também receberam a confirmação através de um exame de sangue de que
serão papais pela segunda vez.
Vovó terá que aumentar em dobro as porções e o espaço para os almoços
de domingo.
Enfim, o Carnaval passou e na apuração do quesito ”família feliz
aumentando”, foi nota dez! Daqui a 08 meses a folia recomeça com direito a
“chorinho” e “mamãe eu quero mamar”!
A coluna de hoje não trouxe nenhuma crônica sobre motivação, saúde ou
qualidade de vida, porém, serviu para eu poder compartilhar com você,
leitor(a) amigo(a), um pouco da minha alegria e a minha mais nova fonte de
inspiração para continuar pesquisando, trabalhando e amando o que eu
faço.
Abraços, saúde e sucesso!
FÁBIO R. LAIS
www.turnoverconsultoria.blogspot.com
Dores de cabeça: saiba os tipos, as causas e como combater
As causas podem estar na ingestão de álcool e alimentos, outros problemas de
saúde e principalmente em momentos de tensão. Fotos: Getty Images - MICHELLE ACHKAR
Dores de cabeça estão entre os problemas de saúde mais comuns.
Segundo dados médicos em todo o mundo, 40% das pessoas sofrem pelo
menos de uma dor aguda na região por ano. As causas podem estar na
ingestão de álcool e alimentos, outros problemas de saúde e principalmente
em momentos de tensão, já que 90% dos casos esporádicos resultam de
estresse.
A dor não está no cérebro. O desconforto pode atingir qualquer parte da
cabeça, desde a pele, músculos, veias, dentes e terminações nervosas. Se
chegar até as células cerebrais é porque não se trata de dor e, sim, de um
problema mais sério. Um bom diagnóstico precisa levar em consideração as
características da dor, que pode ser latejante, como se fosse uma pressão
ou uma pontada, sua intensidade, a área afetada, frequência e duração.
Os tratamentos mais comuns envolvem o uso de analgésicos, mas
também podem ser indicadas outras terapias, como meditação, massagem,
técnicas de relaxamento e psicoterapia. Se as dores são acompanhadas de
outros sintomas, como náuseas ou quadros mais sérios, como febre, as
causas podem chegar até a derrames ou tumores, portanto, nunca dispense
uma boa avaliação médica. Febre pode indicar meningite, perda de visão e
pescoço rígido estão associados a casos de trombose.
Conheça os tipos mais comuns, saiba as mais recentes descobertas da
ciência e aprenda a combater o problema.
Enxaqueca
Geralmente acomete um dos la-
dos da cabeça e costuma durar
horas. Em alguns casos, até dias.
Quem sofre desse tipo mais severo
fica sensível à luz e a barulhos.
Uma em cada cinco pessoas que
sofre de enxaqueca apresenta vi-
são alterada e pode enxergar as
coisas embaçadas. O tratamento
deve ser feito com remédios, sem-
pre prescritos por um médico, e
compressas, quentes ou frias, no
pescoço também podem ajudar.
Problemas oculares
A cefaleia que advém dessa re-
gião geralmente caracteriza-se por
uma dor chata em cima dos olhos e
na fronte, que aparece somente
após os esforços visuais. As princi-
pais causas são as ametropias
(hipermetropia e astigmatismo) não
corrigidos com óculos ou lentes de
contato. Alguns tipos de enxaque-
cas também podem trazer altera-
ções visuais como embaçamento
transitório, escotomas (bolas cinti-
lantes na visão), perda transitória
decampo visual etc. Estes sinto-
mas são chamados de aura e
precedem a crise enxaquecosa. "A
cefaleia causada pelas ametropias
é prevenida com o uso de óculos
adequados no smomentos de es-
forço visual. As enxaquecas devem
ser tratadas pelo neurologista",
disse André Pamplona, oftalmolo-
gista do Hospital Bandeirantes.
Sinusite
A dor de cabeça acontece quan-
do aparece um quadro de sinusite
aguda, que é a inflamação dos
seios da face. Geralmente a dor
acontece na região onde o seio
está acometido. Se a sinusite for do
seio maxilar, a dor de cabeça vai
aparecer na maçã do rosto, abaixo
dos olhos, de um lado ou de outro,
ou dos dois lados. Junto com a dor
de cabeça, aparecem geralmente
sintomas nasais, como entupimen-
to, secreção, coriza clara ou amare-
lada.
Dores persistentes
Um estudo realizado pela Facul-
dade de Medicina de Warwick, e
divulgado pelo observatório para
assuntos de saúde Nice, aponta
que pessoas que consomem remé-
dios para dores com frequência
acabam tendo mais crises de dores
de cabeça, principalmente se os
ingeridos são aspirina, ibuprofeno e
paracetamol. Os medicamentos tor-
nam o cérebro mais sensível a
dores, intensificando o problema e
colocando o paciente num círculo
vicioso. As recomendações deriva-
das do levantamento apontam para
a busca de diagnósticos mais deta-
lhados e para o uso de remédios ou
tratamentos alternativos, incluindo
inalação ou mesmo acupuntura.
"Existem tratamentos eficientes pa-
ra tipos comuns de dores de cabe-
ça. Mas tomar remédios mais do
que 15 ou 10 dias no mesmo mês
provoca dor de cabeça por conta
do excesso de medicação, gerando
um outro problema de saúde".
Dor causada por toxinas
Segundo a nutricionista Andréa
Santa Rosa, membro da Sociedade
Brasileira de Nutrição Funcional,
cada um possui uma individualida-
de bioquímica, porisso a suscetibi-
lidade a determinado alimento varia
de acordo com a pessoa. "A que
apresenta dificuldades de eliminar
toxinas, pela ação do fígado, atra-
vés do suor, urina ou fezes, tende a
ter maiores crises de dores de
cabeça. Essas toxinas não são
eliminadas, modificando as estrutu-
ras celulares e conseguindo atra-
vessar a barreira cerebral causan-
do a dor. Os alimentos capazes de
desencadear a enxaqueca possu-
em em sua composição substân-
cias que podem provocar altera-
ções no calibre dos vasos sanguí-
neos do encéfalo, primeiramente
diminuindo-os e em seguida au-
mentando-os. São essas alterações
do diâmetro das veias que provo-
cam mudanças na visão e dores de
cabeça, ou a enxaqueca clássica",
explicou a especialista.
Alimentos
Os alimentos por si só não cau-
sam dores de cabeça. Apenas
podem desencadear o problema
em pessoas predispostas, princi-
palmente nas que sofrem de enxa-
queca. "O conteúdo e tipo de
gordura influenciam no surgimento
dos sintomas assim como o teor de
tiramina (um aminoácido) existente
nos alimentos", afirmou nutrício-
nista Andréa Santa Rosa. Segundo
estudos, 30 mg de aspartame por
dia aumentam em 9% as chances
de enxaqueca em pessoas predis-
postas. O jejum prolongado é con-
siderado um comportamento ali-
mentar que também pode desen-
cadear o problema.
Itens a serem evitados
Segundo as nutricionistas Andrea
Santa Rosa e Rosemeire da Silva,
da clínica Alfa Plástica, algumas
substâncias são reconhecidas por
desencadear crise de dores de
cabeça. A tiramina, presente em
queijos amarelos, chocolates, vina-
gre, bebidas alcoólicas, iogurtes,
lentilha, amendoim, sementes, em
algumas frutas, como abacate, ba-
nana e frutas cítricas, é uma delas.
Alimentos processados, embutidos,
industrializados e em conserva pos-
suem substâncias como o glutama-
to monossódico, que inibe as
células cerebrais de absorve a
glicose, desencadeando a dor.
Norminha - Informativo sobre segurança e saúde ocupacional - www.norminha.net.br - [email protected] - ANO IV - 04/10/12 - Nº 174
Enxaqueca abdominal
Existe um tipo de dor que é sentida
no estômago e não na cabeça e
geralmente afeta crianças, cujos
pais têm histórico de dores de
cabeça. Para que um adulto possa
identificar o quadro, especialistas
indicam que a dor vem acompanha-
da de vômitos, círculos escuros ao
redor dos olhos e falta de apetite.
Pode durar de uma hora a três
dias. Afeta adultos também, mas
em menor número.
Estresse e ansiedade
Duas palavras bastante emprega-
das para descrever o perfil de adul-
tos e também de crianças podem
explicar as causas de dores de
cabeça na infância, queixa de 10%
das crianças que vão às creches ou
estão no jardim de infância e de
50% daquelas que frequentam o
curso primário. O fator emocional é a
principal causa do problema, embora
ele também seja ocasionado pelo uso exagerado do computador.
sas comuns. Olhos podem ficar la-
crimejantes ocorrer corrimento na-
sal. Pacientes que sofrem desse ti-
po de dor reclamam da falta de efi-
ciência de remédios geralmente to-
mados. Alternativas injetáveis e em
spray que podem ser ministradas.
Açúcar e café
Pessoas que apresentam crises
frequentes de dores de cabeça
devem evitar o consumo excessivo
de doces e bebidas, como café. No
caso do açúcar, os níveis glicêmi-
cos do sangue sobem e caem
muito rápido e fazem com que o
organismo utilize outros mecanis-
mos para manter os níveis de
glicose cerebral. Um deles é o
aumento da produção de catecola-
minas (gerando vasoconstrição dos
vasos sanguíneos), que tem como
consequência o aumento da fre-
quência cardíaca, da temperatura,
irritabilidade e a produção de pros-
taglandinas que causam vasodila-
tação e, por consequência, a enxa-
queca. No caso do café, o proble-
ma reside na cafeína, que também
está presente no chá-mate, guara-
ná, cacau e chocolate. Tem ação
vasodilatadora nos vasos sanguí-
neos do corpo e ação vasoconstri-
tora dos vasos sanguíneos do
cérebro.
A R
EP
RO
DU
ÇÃ
O D
ES
TA
PÁ
GIN
A D
A R
EV
IST
A N
OR
MIN
HA
ES
TÁ
AU
TO
RIZ
AD
A P
AR
A U
SO
EX
CL
US
IVO
E I
NT
ER
NO
DA
S E
MP
RE
SA
S –
TIR
AR
CÓ
PIA
S E
M F
OR
MA
TO
A3
– T
M&
M L
TD
A.
Ainda existe o nitrit, um conservan-
te que possui ação vasodilatadora
que pode causar cefaleia. "O gluta-
mato é muito usado na cozinha
chinesa o que levou à criação da
expressão 'síndrome do restaurante
chinês'", explica Rosemeire da
Silva.
Ressaca
Um dos sintomas do excesso de
consumo de álcool é a dor de
cabeça. Pode durar até 24 horas e
é causada pela desidratação, que-
da nos níveis de açúcar no corpo e
dilatação das veias na cabeça. A
dor pode aparecer depois, mesmo
se não houve quadro de embria-
guez, portanto, para evitar é
recomendado maneirar nas doses
e beber água alternadamente.
Biomassa da banana
Caros leitores, nesta edição, iremos abordar os benefícios da biomassa
da banana verde e como preparar em casa sua própria receita.
Existem inúmeros estudos com biomassa da banana verde e seus
benefícios relacionados à saúde humana, tais como prevenção e tratamento
de quadros como diarreia e constipação, pois regula a função intestinal
equilibrando a flora bacteriana, contribuindo assim para a prevenção do
desenvolvimento de doenças como o câncer de intestino.
A banana verde é considerada um alimento de baixo índice
glicêmico, ou seja, sua digestão e absorção são mais lentas, e assim a
quantidade de glicose liberada no sangue ocorre gradativamente, mantendo
os níveis de glicose no sangue controlados, sendo ideal para pessoas
portadoras de diabetes.
Os estudos indicam que o consumo de amido resistente também
atua na regulação do colesterol, pela redução de sua produção pelo fígado,
e pelo aumento da sua eliminação pelos ácidos biliares. Desta forma, a
banana verde pode também ter uma importante função na prevenção do
desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Mas como deve ser o processamento desta banana verde?
• Lave de 6 a 10 bananas verdes (nanica ou prata) com casca, de
preferência não climatizadas, uma a uma, utilizando esponja com água e
detergente e enxágüe bem (pedir no local que compra para que a banana
não seja pulverizada).
• Numa panela de pressão, de 7 litros, após a água ferver (para
criar um choque térmico), acrescentar as bananas com casca e cozinhá-las.
A água deve cobrir as bananas.
• Após 10 minutos da pressão da panela, desligue o fogo e espere
o vapor escapar naturalmente. Não force o processo abrindo a panela de
baixo da água da torneira por exemplo. Ao término do cozimento, mantenha
as bananas na água quente da panela.
• Aos poucos retires as cascas da polpa, e passar as polpas já
sem casca imediatamente no processador ou liquidificador. É importante
que a polpa esteja bem quente para não esfarinhar. Processe ou bata até
obter uma pasta bem espessa. O produto que sai do processador é a
biomassa bruta da polpa.
• Se não for utilizar imediatamente, guarde a polpa em um saco
plástico hermeticamente fechado na geladeira, onde se conservará por no
máximo 8 dias. Pode ser guardada por 3 a 4 meses no congelador, mas
necessitará de um reprocessamento para ser utilizada, caso congele tudo
junto. Ou pode-se congelar separadamente, colocando-se uma colher de
sopa na forminha de gelo em cada espaço e congelar. Usar uma pedra por
dia para bater junto com o suco ou leite ou água .
• Rendimento: 500 gramas.
• Consumo: Consumir 1 colher de sopa da biomassa da banana
por dia batida no suco, ou na água.
Bom apetite!
Kelly Cristina Souza Silveira
Nutricionista
Fundacentro e CTI debatem saúde
mental em Campinas
A Fundacentro e o Centro de
Tecnologia da Informação Renato
Archer - CTI, do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação,
realizaram um evento conjunto no
dia 19 de setembro, em Campinas.
A "Manhã da Inovação" teve como
tema "Trabalho e saúde mental:
Impactos de fatores psicossociais
na inovação". A ação consolidou o
início da parceria entre as institui-
ções, com enfoque na sustentabili-
dade organizacional e na saúde e
segurança do trabalhador.
A pesquisadora da Fundacentro e
médica sanitarista, Maria Maeno,
apresentou durante o evento os
elementos adoecedores ligados ao
ambiente de trabalho e as ações
voltadas à saúde mental no âmbito
dos ministérios da Saúde, do Tra-
balho, especialmente na Fundacen-
tro, e na Previdência. Já Márcia
Hespanhol, professora da PUC/
Campinas, relatou algumas ações
realizadas por empresas que não
dão resultados.
"Não podemos fazer uma divisão
estanque entre saúde física e
mental", afirma Maria Maeno. A
médica explica que atividades
perigosas, insalubres e penosas
causam sofrimento psíquico. Outro
problema é o trabalho fragmentado
e repetitivo, que não possibilita o
trabalho criativo.
Muitas estratégias utilizadas pe-
las empresas geram um ambiente
de ansiedade e pressão. O sistema
de participação em lucros e resulta-
dos estimula a trabalhar mais em
um cenário de metas crescentes. A
tecnologia contribui para o aumento
do tempo real do trabalho. As
avaliações de desempenho trazem,
muitas vezes, "mensagens dúbias".
Os programas de qualidade, por
sua vez, focam no produto e criam
um ambiente de tensão para o
trabalhador devido às auditorias. O
mundo do trabalho é marcado pela
exigência de multifuncionalidade,
flexibilidade, sobrecarga e intensi-
ficação do ritmo. "Isso tudo causa
desgaste mental", avalia Maeno.
Os transtornos psíquicos abran-
gem doenças como depressão,
burnout e alcoolismo. Segundo a
OMS, 154 milhões sofrem de
depressão e 91 milhões com abuso
de álcool. No Brasil, houve 212.500
benefícios totais por transtornos
mentais e comportamentais no ano
de 2011. Já o número de benefícios
acidentários por esses tipos de
adoecimento foi de 13.757.
"Diante da complexidade do pro-
cesso de adoecimento mental, não
podemos buscar respostas simplis-
tas como programas motivacionais
e ginástica laboral. Temos que
mudar a organização do trabalho",
conclui a pesquisadora da Funda-
centro. Foto: Fundacentro
“Transtornos mentais” são os
responsáveis pela maioria dos
afastamentos de trabalhadores no
Brasil. O SESMT pode atuar na
prevenção dessa doença.
De chefe a trânsito: veja 15 fatores que levam a ataques cardíacos
Fotos: Getty Images
Além da alimentação, alguns outros fatores, como hábitos cotidianos e
doenças pré-existentes, podem aumentar os riscos de problemas cardíacos.
A alimentação recheada de gorduras é o fator mais comum apontado
como de risco para o aparecimento de doenças cardíacas. Mas há outras
razões e algumas provavelmente não passam pela cabeça de quem se
preocupa com o assunto. A revista Health enumerou 15 deles, que incluem
questões como a relação com o chefe ou local onde se vive. Confira:
Dicas e orientações
sobre Nutrição e
Acupuntura
Antibióticos: O uso de remédios com-
tendo uma substância muito usada, a
azitromicina, foi associado ao aumento
de casos de ataques cardíacos, princi-
palmente em pessoas com doenças na
região. Outras pesquisas estão sendo
feitas para verificar a descoberta, mas
pode ser uma boa ideia pedir ao médico
alternativas à essa substância.
Suplementos de cálcio
Publicada este ano no jornal Heart,
uma pesquisa aponta que pessoas que
consumiam suplementos de cálcio so-
friam mais de ataques cardíacos do que
as que não faziam uso dos remédios. O
consumo de cálcio por meio da dieta
alimentar não mostrou ter alguma
influência nos riscos.
Psoríase: Segundo alerta da Universi-
dade da Pensilvânia, nos Estados Uni-
dos, pessoas que apresentam a doença
autoimune são pacientes de risco
quando o assunto são ataques cardía-
cos. Isso porque a doença é caractere-
zada como uma inflamação crônica, o
que é fator de risco. O estudo concluiu
que outras doenças autoimunes, como
lúpus, também são fatores de risco em
geral.
Colesterol bom muito baixo
Segundo análise das condições de
saúde de 7 mil pessoas feita pela Uni-
versidade de Indiana, nos Estados Uni-
dos, níveis muito baixos de HDL,
também chamado de colesterol bom,
são o terceiro principal fator de risco
para um ataque cardíaco.
Vida urbana: Lidar com o trânsito é fa-
or de risco para o coração e pode do-
brar as chances de sofrer um ataque
cardíaco, segundo pesquisadores ale-
mães. Sem falar nos problemas pulmo-
nares que são duas vezes mais comuns
em pessoas que moram ou passam mu-
ito tempo em estradas movimentadas.
Moradia
Em 2001, um estudo publicado no
The New England Journal of Medicine
apontou que moradores de áreas mais
pobres corriam três vezes mais riscos
de sofrer um ataque cardíaco do que
habitantes de bairros mais ricos, mesmo
tendo o mesmo nível de educação e
trabalho parecido. A pesquisa acompa-
nhou pessoas com idades entre 45 e 64
anos durante nove anos.
Infecção
Até mesmo resfriados e outras infec-
ções comuns podem aumentar os riscos
de um ataque cardíaco, principalmente
nos três dias após o diagnóstico do
problema. Nesse período, os riscos são
cinco vezes maiores.
Problemas de relacionamento
Viver em um clima negativo ou de
tensão com a cara-metade aumenta em
34% as chances de ter um ataque
cardíaco, segundo pesquisa da Univer-
sity College London, na Inglaterra.
Problemas renais
Dois estudos apontam que problemas
nos órgãos podem aumentar os riscos
de ter problemas no coração. Nos
homens, o risco pode ser o dobro,
mesmo que os rins não estejam
comprometidos com um quadro de
insuficiência.
Parar de tomar aspirina
Pacientes que já apresentam proble-
mas cardíacos e que tomam aspirina
precisam de supervisão médicas equi-
serem parar de ingerir o medicamento.
Estudos mostram que a interrupção no
consumo aumentou os casos de ata-
ques em pacientes no perfil.
Depressão
A relação entre doenças cardíacas e
depressão é bem conhecida. Pacientes
depressivos que já sofreram ataques
cardíacos têm mais chances de ter um
novo ataque do que os não depressi-
vos. Nas mulheres, a doença também é
fator de risco para problemas cardíacos.
Chefe
Um levantamento feito em 2005 des-
cobriu que funcionários que não se
sentem valorizados pelos chefes têm
mais riscos de sofrer um ataque
cardíaco, bem como os que têm um
trabalho estressante, com chances 23%
maiores.
Problemas na gengiva
A saúde da boca também é fator de
risco para doenças do coração. Proble-
mas nas gengivas aumentam em 25%
as chances de ter um problema cardía-
co.
Diabetes
Além dos problemas causados pela
doença em si, diabetes são fator de
risco para ataques cardíacos, dobrando
ou até quadruplicando as chances.
Tratamento para problemas na
próstata
Pesquisa feita em 2006 pela Faculda-
de de Medicina de Harvard aponta que
tratamento para problemas da próstata
aumenta as chances de morte em um
ataque cardíaco, mesmo que os pacien-
tes não tenham histórico de doenças no
coração.
Norminha - Informativo sobre segurança e saúde ocupacional - www.norminha.net.br - [email protected] - ANO IV - 04/10/12 - Nº 174
A R
EP
RO
DU
ÇÃ
O D
ES
TA
PÁ
GIN
A D
A R
EV
IST
A N
OR
MIN
HA
ES
TÁ
AU
TO
RIZ
AD
A P
AR
A U
SO
EX
CL
US
IVO
E I
NT
ER
NO
DA
S E
MP
RE
SA
S –
TIR
AR
CÓ
PIA
S E
M F
OR
MA
TO
A3
– T
M&
M L
TD
A.
Um Pouco de História: 1º Encontro dos Supervisores de Segurança do Trabalho do
Estado do Paraná
O Primeiro Encontro dos Supervisores de Segurança do Trabalho (hoje
Técnico de Segurança do Trabalho) no estado do Paraná ocorreu em 1982
em Curitiba.
O encontro reuniu vários profissionais que hoje permanecem na luta para
melhoria da classe trabalhadora.
MARCO HISTÓRICO: Da Esquerda para direita, Adir (Atual Presidente do
SINTESPAR – Sindicato dos Técnicos de segurança do Trabalho no Estado
do paraná) , Ari, Toninho, Feliciano, Isaias