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9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL Língua Portuguesa, Interpretação de Texto, Livro Paradidático, Produção de Texto e Inglês. S1 3º Trimestre 45 questões 03 de dezembro (Terça-feira)

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9º ANO – ENSINO FUNDAMENTALLíngua Portuguesa, Interpretação de Texto,

Livro Paradidático, Produção de Texto e Inglês.

S1

3º Trimestre 45 questões03 de dezembro (Terça-feira)

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LÍNGUA PORTUGUESA Os textos a seguir são base para as questões de 01 a 04 deste simulado. TEXTO I

A fronteira da cultura (Mia Couto)

Durante anos, dei aulas em diferentes faculdades da Universidade Eduardo Mondlane. Os meus colegas

professores queixavam-se da progressiva falta de preparação dos estudantes. Eu notava algo que, para mim, era ainda mais grave: uma cada vez maior distanciação desses jovens em relação ao seu próprio país.

Quando eles saíam de Maputo1 em trabalhos de campo2, esses jovens comportavam-se como se estivessem emigrando para um universo estranho e adverso. Eles não sabiam as línguas, desconheciam os códigos culturais, sentiam-se deslocados e com saudades de Maputo. Alguns sofriam dos mesmos fantasmas dos exploradores coloniais: as feras, as cobras, os monstros invisíveis.

Aquelas zonas rurais eram, afinal, o espaço onde viveram os seus avós, e todos os seus antepassados. Mas eles não se reconheciam como herdeiros desse patrimônio. O país deles era outro. Pior ainda: eles não gostavam desta outra nação. E ainda mais grave: sentiam vergonha de a ela estarem ligados. A verdade é simples: esses jovens estão mais à vontade dentro de um videoclipe de Michael Jackson do que no quintal de um camponês moçambicano.

O que se passa, e isso parece inevitável, é que estamos criando cidadanias diversas dentro de Moçambique3. E existem várias categorias: há os urbanos, moradores da cidade alta, esses que foram mais vezes a Nelspruit4 que aos arredores da sua própria cidade. Depois, há uns que moram na periferia, os da chamada cidade baixa. E há ainda os rurais, os que são uma espécie de imagem desfocada do retrato nacional. Essa gente parece condenada a não ter rosto e falar pela voz de outros.

Texto de Mia Couto adaptado do livro Pensatempos (Lisboa: Caminho, 2005). 1) Maputo: capital de Moçambique. 2) Trabalhos de campo: trabalhos de pesquisa realizados fora da universidade. 3) Moçambique: país africano onde nasceu o autor. 4) Nelspruit: cidade turística da África do Sul. TEXTO II

Meu Lugar (Arlindo Cruz)

O meu lugar É caminho de Ogum e Iansã Lá tem samba até de manhã Uma ginga em cada andar

O meu lugar É cercado de luta e suor Esperança num mundo melhor E cerveja pra comemorar

O meu lugar Tem seus mitos e seres de luz É bem perto de Osvaldo Cruz Cascadura, Vaz Lobo e Irajá

O meu lugar É sorriso é paz e prazer O seu nome é doce dizer Madureira, lá laiá, Madureira, lá laiá

Ai meu lugar A saudade me faz relembrar Os amores que eu tive por lá É difícil esquecer

Doce lugar Que é eterno no meu coração Que aos poetas traz inspiração Pra cantar e escrever

Ai meu lugar Quem não viu Tia Eulália dançar Vó Maria o terreiro benzer E ainda tem jongo à luz do luar

Ai que lugar Tem mil coisas pra gente dizer O difícil é saber terminar Madureira, lá laiá, Madureira, lá laiá

Em cada esquina um pagode num bar Em Madureira Império e Portela também são de lá Em Madureira

E no Mercadão você pode comprar Por uma pechincha você vai levar Um dengo, um sonho pra quem quer sonhar Em Madureira

E quem se habilita até pode chegar Tem jogo de lona, caipira e bilhar Buraco, sueca pro tempo passar Em Madureira

E uma fezinha até posso fazer No grupo dezena, centena e milhar Pelos sete lados eu vou te cercar Em Madureira

Arlindo Cruz, Meu lugar. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/arlindo-cruz/1131702/>. Aceso: 03 out. 2019

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1. No Texto I, do escritor Mia Couto, e no Texto II, do compositor Arlindo Cruz, o lugar é apresentado como espaço definidor de identidade cultural. Quanto às representações de Moçambique e Madureira nos textos, é correto afirmar que ambas

a) complementam-se, uma vez que o sentimento de pertencimento a esses locais é o mesmo. b) anulam-se, pois não se pode comparar o pertencimento cultural entre locais de países diferentes. c) diferenciam-se, porque no texto II há pleno sentimento de pertencimento cultural, oposto ao texto I. d) assemelham-se, pois a relação entre identidade e pertencimento cultural é a mesma em ambos os textos. e) distinguem-se, uma vez que ambos tratam da relação com elementos culturais a partir da ideia de

apropriação e conhecimento da própria cultura. GABARITO: C COMENTÁRIO: Enquanto no texto I Mia Couto critica os habitantes de Moçambique, que não conseguem estabelecer uma relação de pertencimento com o próprio país, o eu lírico da canção de Arlindo Cruz fala do lugar como sendo seu, ou seja, tem um sentimento de pertencimento cultural. 2. O seguinte trecho foi extraído do texto I, de Mia Couto:

“Depois, há uns que moram na periferia, os da chamada cidade baixa. E há ainda os rurais, os que são uma espécie de imagem desfocada do retrato nacional.” A regra gramatical que justifica a concordância verbal expressa no trecho em questão diz que o verbo haver é impessoal quando a) se refere a sujeitos na terceira pessoa do plural. b) a ideia expressa pelo sujeito é singular. c) determina tempo passado, decorrido. d) expressa a ideia de plural. e) é sinônimo de existir. GABARITO: E COMENTÁRIO: O verbo haver, com sentido de existir, é impessoal, ou seja: não tem sujeito. Essa é a condição de uso que encontramos no trecho. 3. Em relação à canção composta por Arlindo Cruz, no texto II, é possível afirmar que a repetição do verso

inicial “O meu lugar”, nas quatro primeiras estrofes do texto, tem por finalidade a) explicitar as mazelas do lugar onde ele vive. b) apresentar a cultura popular da região ao leitor. c) mostrar a origem do samba e dos mitos do lugar. d) enfatizar a experiência de pertencimento do eu lírico. e) destacar a sonoridade presente na palavra Madureira. GABARITO: D COMENTÁRIO: Ao repetir a expressão “meu lugar”, o eu lírico reforça que o espaço retratado é de fato seu, revelando uma experiência de pertencimento a esse local. 4. O trecho da música de Arlindo Cruz que apresenta, segundo a norma culta da Língua Portuguesa,

inadequação em relação à concordância verbal é:

a) “Doce lugar Que é eterno no meu coração Que aos poetas traz inspiração Pra cantar e escrever”

b) “Ai meu lugar A saudade me faz relembrar Os amores que eu tive por lá É difícil esquecer”

c) “O meu lugar Tem seus mitos e seres de luz É bem perto de Osvaldo Cruz Cascadura, Vaz Lobo e Irajá”

d) “O meu lugar É caminho de Ogum e Iansã Lá tem samba até de manhã Uma ginga em cada andar”

e) “E uma fezinha até posso fazer No grupo dezena, centena e milhar Pelos sete lados eu vou te cercar Em Madureira”

GABARITO: B COMENTÁRIO: O sujeito do verbo “é” em “é difícil” é “os amores”, por isso, o verbo e os complementos deveriam estar no plural.

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Texto para as próximas 2 questões:

Triste, louca ou má (Juliana Strassacapa)

Triste louca ou má Será qualificada Ela quem recusar Seguir receita tal

A receita cultural Do marido, da família Cuida, cuida da rotina

Só mesmo rejeita Bem conhecida receita Quem não sem dores Aceita que tudo deve mudar

Que um homem não te define Sua casa não te define Sua carne não te define Você é seu próprio lar

Um homem não te define Sua casa não te define Sua carne não te define

Ela desatinou Desatou nós Vai viver só

Eu não me vejo na palavra Fêmea: Alvo de caça Conformada vítima

Prefiro queimar o mapa Traçar de novo a estrada Ver cores nas cinzas E a vida reinventar

E um homem não me define Minha casa não me define Minha carne não me define Eu sou meu próprio lar

Ela desatinou Desatou nós Vai viver só

https://www.vagalume.com.br/francisco-el-hombre/triste-louca-ou-ma.html. Acesso em: 01/10/2019. 5. A alternativa que melhor interpreta a música “Triste, louca ou má”, da banda “Francisco, El Hombre”, é: a) “Triste”, “louca” e “má” são qualificações sempre atribuídas a mulheres que não se inserem em famílias

tradicionais e rompem com preceitos sociais atuais. b) A “receita cultural”, por ser “do marido, da família”, está no âmbito do familiar, portanto, não se refere à

sociedade. Dessa forma, romper com essa receita é algo indolor, como afirmam os versos “Quem não sem dores / Aceita que tudo deve mudar”.

c) Nos versos 13 e 14, os termos “casa” e “carne” são metáforas que representam os papéis sociais atribuídos às mulheres.

d) A construção “ela desatinou” é paradoxal em relação à música, já que o eu lírico critica a mulher que rompe com essa “receita” por perder o juízo.

e) A expressão “Desatou nós” é polissêmica, assim como a expressão “queimar o mapa”, e ambas podem ser lidas, inclusive, de modo denotativo na música.

GABARITO: C COMENTÁRIO: Ao utilizar os termos “casa” e “carne” nos versos “sua carne não te define” e “sua casa não te define”, o eu lírico faz uso de metáforas para retomar os papéis comumente atribuídos às mulheres: aquela que deve cuidar do lar e da casa e aquela que deve estar com o corpo adequado aos padrões. 6. Sobre a charge de Laerte, ao lado, e a letra da música “Triste, louca ou

má”, é possível afirmar que a) possuem relação temática ao problematizarem a ideia de

normatização de certos comportamentos sociais. b) possuem relação temática ao afirmarem a necessidade de superação

do conceito tradicional de família. c) se relacionam de modo contrastivo ao problematizarem a noção de

família na sociedade moderna. d) se relacionam de modo contrastivo, pois a charge está centrada na

afirmação do estereótipo da família contemporânea, enquanto a música concentra-se na superação do papel atribuído à mulher na sociedade moderna.

e) se relacionam de modo contrastivo, pois a charge está centrada na superação do estereótipo da família contemporânea, enquanto a música “Triste, louca ou má” concentra-se exclusivamente na afirmação do papel atribuído à mulher na sociedade moderna.

GABARITO: A COMENTÁRIO: A música critica o fato de que, às mulheres, são atribuídos certos papéis sociais, da mesma forma como a charge critica o fato de que as famílias são como fôrmas, ou seja, há comportamentos socais já impostos, que padronizam as relações. Dessa forma, ambos possuem relação temática ao problematizarem a ideia de normatização de certos comportamentos sociais.

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7. A leitura do infográfico indica que a) os homens riem mais com o passar dos anos. b) mulheres tendem a ser menos felizes do que homens. c) jovens associam o envelhecimento ao aumento da dor. d) a percepção da felicidade é variável de acordo com a idade. e) os fatores de felicidade são mais intensos na fase da juventude. GABARITO: D COMENTÁRIO: A partir dos gráficos, é possível observar que, a depender da faixa etária, temos uma percepção distinta de felicidade. Assim, a percepção da felicidade é variável de acordo com a idade.

No dia 21 de setembro de 2015, Sérgio Rodrigues, crítico literário, comentou que apontar um erro de português no título do filme “Que horas ela volta?” “revela visão curta sobre como a língua funciona”. E justifica: “O título do filme, tirado da fala de um personagem, está em registro coloquial. ‘Que ano você nasceu?’, ‘Que série você estuda?’ e frases do gênero são familiares a todos os brasileiros, mesmo com alto grau de escolaridade. Será preciso reafirmar a esta altura do século 21 que obras de arte têm liberdade para transgressões muito maiores? Pretender que uma obra de ficção tenha o mesmo grau de formalidade de um editorial de jornal ou relatório de firma revela um jeito autoritário de compreender o funcionamento não só da língua, mas da arte também.”

(Adaptado do blog Melhor Dizendo. Post completo disponível em http:// www melhordizendo.com/a-que-horas-ela-volta-em-que-ano-estamos-mesmo/. Acessado em 08/06/2016.)

8. Entre os excertos reproduzidos a seguir, de estudiosos da linguagem, aquele que confirma os comentários

feitos no texto acima é: a) “Numa sociedade estruturada de maneira complexa, a linguagem de um dado grupo social reflete-o tão bem

como suas outras formas de comportamento.” (Mattoso Câmara Jr., 1975, p. 10) b) “A linguagem exigida, especialmente nas aulas de língua portuguesa, corresponde a um modelo próprio das

classes dominantes e das categorias sociais a elas vinculadas.” (Camacho, 1985, p. 4) c) “Não existe nenhuma justificativa ética, política, pedagógica ou científica para continuar condenando como

erros os usos linguísticos que estão firmados no português brasileiro.” (Bagno, 2007, p. 161) d) “Aquele que aprendeu a refletir sobre a linguagem é capaz de compreender uma gramática – que nada mais

é do que o resultado de uma (longa) reflexão sobre a língua.” (Geraldi, 1996, p. 64) e) “A grande missão do professor de língua materna é transformar seu aluno num poliglota dentro de sua própria

língua, possibilitando-lhe escolher a língua funcional adequada a cada momento de criação.” (Bechara, 1989, p.14) GABARITO: C COMENTÁRIO: O texto de Sérgio Rodrigues é claro ao criticar os que indicaram como erro o título coloquial do filme, como explicitado pelo filólogo e linguista mineiro Marcos Bagno, no excerto da letra C.

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Uma das formas de fazer a publicidade é por meio das peças publicitárias, que, muitas vezes, são compostas pela linguagem verbal e não verbal, como o exemplo abaixo.

“Quando uma roupa não cai bem, o seu corpo é que leva a culpa.” 9. O período destacado da peça em questão é composto por uma oração subordinada a) adverbial causal. b) adjetiva restritiva. c) adjetiva explicativa. d) adverbial temporal. e) adverbial consecutiva. GABARITO: D COMENTÁRIO: O “quando” introduz uma circunstância de tempo à oração, classificando-a como adverbial temporal. 10. A regência do verbo destacado está de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em: a) Para ganhar espaço no mercado imobiliário, os bancos costumam a ampliar prazos e limites e baratear o

financiamento da casa própria. b) O planejamento econômico é fundamental para o sucesso de um empreendimento familiar, o que envolve ao

ato de pesquisar as melhores oportunidades disponíveis. c) Antes de se comprometer com a aquisição de um imóvel acima de sua renda, recomenda-se ao comprador

que pesquise melhores condições de mercado. d) A inadimplência ocorre quando o cidadão não acata às cláusulas que determinam os prazos dos

empréstimos bancários. e) Grande parte das pessoas que se candidatam a empréstimos bancários aspiram a construção da

casa própria. GABARITO: C COMENTÁRIO: O verbo recomendar exige como complementos objeto direto e indireto.

11. A regência nominal correta quanto aos termos destacados é: a) Por ser muito estudioso, ele tinha grande amor a seus livros. b) Alheio para com o julgamento, o réu permanecia calado diante do juiz. c) Havia muitos anos que não via o filho, por isso estava ansioso em vê-lo. d) Coitado! Foi preso porque era suspeito com um crime que nunca cometeu. e) Tínhamos o propósito em dizer toda a verdade, mas nos impediram de fazê-lo. GABARITO: A COMENTÁRIO: O substantivo amor aceita a preposição a por regência. Nenhuma das demais opções traz regência adequada ao nome. Elas deveriam ser: alheio ao julgamento; ansioso para vê-lo; suspeito de um crime; propósito de dizer toda a verdade.

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12. Sobre as colocações pronominais presentes nas fala dos personagens e o contexto da tirinha abaixo, é possível afirmar que

a) não há um equívoco no uso do "se", pois, nesse caso, “se” não é um pronome. b) em "Quem te contou?", não há erro de registro, visto que o pronome relativo "quem" justifica a colocação do

pronome "te" antes do verbo. c) em “Se lambuzou com o pé de moleque, filho?” o pronome “se”, segundo a norma culta da língua portuguesa,

pode iniciar o período, por isso não há inadequação. d) existe uma inadequação intolerável em relação à colocação pronominal, pois o contexto da tira é formal. e) no coloquialismo, a forma correta para o enunciado é "Lambuzou-se com pé de moleque, filho?". GABARITO: B COMENTÁRIO: “Quem" justifica a colocação do pronome "te" antes do verbo, por isso, nesse período, não há inadequação, segundo a norma culta.

13. De acordo com a norma culta da língua portuguesa, a única frase, dentre as demais, redigida corretamente é: a) O parque foi construído a cerca de quinhentos metros do condomínio. b) A cerca de três anos não visito meus familiares que moram no interior. c) Durante a reunião, muito se discutiu há cerca da problemática ambiental. d) Estudo na Ufes a cerca de 10 anos, por isso corro o risco de ser jubilado. e) Há cerca de trinta metros daqui, há um buraco na estrada, tome cuidado! GABARITO: A COMENTÁRIO: Para determinar distância, usa-se a expressão “a cerca de”; para indicar tempo passado, “há cerca de”; para indicar um assunto, “acerca de”.

14. A tirinha abaixo discute o uso do acento grave.

Segue a mesma regra do acento grave que ocorre em “à parmegiana”: a) Estilo à Machado de Assis era o preferido daquele autor. b) Vamos à Bahia nas nossas próximas férias, durante o verão? c) A moça que estava internada deu à luz um lindo casal de gêmeos. d) Entreguei à paciente a medicação necessária para aquela enfermidade. e) Chegamos à conclusão de que, para ser feliz, é preciso desapegar do muito. GABARITO: A COMENTÁRIO: Quando se subentende “à moda de”, usa-se a crase, assim como em “Estilo à moda de Machado de Assis”.

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15. A frase em que o acento grave indica corretamente a ocorrência de crase é: a) Acompanhou-o passo à passo durante sua estada no Brasil. b) Ele sempre vem às reuniões à pé, por isso costuma atrasar-se. c) Puseram a vítima e o acusado frente à frente, para o reconhecimento do agressor. d) Quero que você fique bem à vontade para negar meu pedido, se não puder atendê-lo. e) Ele deve muito aos pais, que sempre lutaram ombro à ombro para garantir-lhe bom futuro. GABARITO: D COMENTÁRIO: “À vontade” é uma locução adverbial feminina, por isso, justifica-se o uso do acento grave, diferente das demais situações, que trazem acento grave entre palavras repetidas ou diante de palavras masculinas, o que não possibilita esse uso. 16. A história em quadrinhos abaixo é de Charles Schulz, autor de “Peanuts”.

A frase que, baseada nas falas dos quadrinhos acima, apresenta emprego e colocação de pronomes de acordo com a norma-padrão é: a) O garoto respondeu à menina, perguntando-a onde estava o advogado dela. b) A menina afirmou ao garoto que poderá processar ele, caso este não ajudar-lhe com a lição de casa. c) A menina afirmou ao garoto que poderia processá-lo, se este não a ajudasse com a lição de casa. d) Em resposta à menina, o garoto resolveu perguntá-la onde estava o advogado dela e ela reagiu prontamente. e) A menina ameaçou processar-lhe, caso o garoto não ajudasse-a com a lição de casa, mas não obteve êxito. GABARITO: C COMENTÁRIO: A colocação do pronome no verbo processar foi a única feita de maneira correta. Nas primeira e segunda frases, o uso do pronome está inadequado, pois deveria funcionar como objeto indireto (processar-lhe). Na quarta frase, o “la” deveria ser substituído pelo “lhe”, pois é perguntar “a ele”. Na quinta frase, a palavra “não” atrai o pronome oblíquo “a”, logo, o correto seria “não a ajudasse”.

LIVRO PARADIDÁTICO Questões sobre a obra “Os miseráveis”, de Victor Hugo, trabalhada este trimestre.

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A seguir, há a passagem de um texto escrito por José Francisco Botelho:

COMPAIXÃO

Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo, a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora.

Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso. O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem”. *Os romanos consideravam a cratera vulcânica de Averno, situada perto de Nápoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Plutão. 17. A argumentação de Cícero, mencionada no final do texto de Botelho, se comparada à obra de Victor Hugo,

sugere que a) devemos sofrer pelos outros, pois somos culpados de suas misérias, tal é o pensamento de Madeleine

por Fantine. b) ninguém é capaz de sentir o que o outro sente, assim como ninguém conseguiu entender o sofrimento

de Fantine. c) quem é feliz jamais entenderá a infelicidade alheia, por isso os Thénardier não mostram compaixão para com

os próximos. d) os sentimentos humanos de nada servem na vida prática, ideia seguida por Javert quando decide se matar. e) mais importante que ter pena é auxiliar aqueles que sofrem, como o fez o bispo de Digne, Dom Myriel. GABARITO: E COMENTÁRIO: Dom Myriel, ao agir acolhendo Jean Valjean, que havia sido excluído por todas as pessoas da cidade, acaba indo de acordo com a frase de Cícero, já que mais importante que apenas ter pena é auxiliar aqueles que sofrem. O texto a seguir é o prefácio da obra Os Miseráveis, de Victor Hugo:

“Enquanto, por efeito de leis e costumes, houver proscrição social, forçando a existência, em plena civilização, de verdadeiros infernos, e desvirtuando, por humana fatalidade, um destino por natureza divino; enquanto os três problemas do século - a degradação do homem pelo proletariado, a prostituição da mulher pela fome, e a atrofia da criança pela ignorância - não forem resolvidos; enquanto houver lugares onde seja possível a asfixia social; em outras palavras, e de um ponto de vista mais amplo ainda, enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis.”

18. Victor Hugo elenca, no excerto lido, três problemas do século XIX, ainda hoje atuais. Na obra em questão, as

três personagens que representam, respectivamente, os problemas são a) Jean Valjen, Éponine e Fauchelevent. b) Jean Valjean, Fantine e Gavroche. c) Thénardier, Fantine e Gavroche. d) Dom Myriel, Cosette e Gervais. e) Javert, Azelma e Gervais. GABARITO: B COMENTÁRIO: Os três problemas do século consoante Victor Hugo são, respectivamente, a degradação do homem pelo proletariado, a prostituição da mulher pela fome, e a atrofia da criança pela ignorância, personificados, na mesma ordem, em Jean Valjean, degradado pelo próprio trabalho a ponto de não conseguir a subsistência, gerando a triste consequência do roubo; Cosette, que chega à consequência de se prostituir para salvar a filha; e Gavroche, abandonado pela família nas ruas, impedido de ter acesso a educação e cultura.

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Gavroche é uma personagem do célebre romance Os Miseráveis, de Victor Hugo, pouco presente durante a maior parte do enredo, ganhando maior destaque no final do livro. É filho dos Thénardier. Durante a batalha entre os revolucionários e o exército, Gavroche percorre a área entre as trincheiras para recolher munição. Enquanto canta sua música e recolhe balas, é atingido e morre.

O personagem pode ter sido inspirado pelo menino que aparece em A Liberdade guiando o povo, pintura de Eugène Delacroix, que retrata a bem-sucedida Revolução de Julho de 1830, ocorrida dois anos antes dos eventos narrados em Os Miseráveis. A pintura mostra os revolucionários saindo de uma barricada e avançando contra as forças da ordem. Um menino, empunhando pistolas, vai à frente do grupo, ao lado da figura da Liberdade, que carrega a bandeira tricolor.

19. É um fragmento da obra de Victor Hugo referente a Gavroche: a) “Seu coração estava sempre aberto a todos, acreditava na bondade humana. Não tinha medo de nada, muito

menos de um andrajoso”. b) “Não tivera tempo de frequentar a escola na época certa. Órfão desde muito cedo, vivia com a irmã mais

velha e o marido dela”. c) “Passava as noites e os dias pensando e chorando. Sentia uma dor renitente do lado do ombro esquerdo.

Tossia muito”. d) “Esse menino nunca se sentia tão bem como na rua. A calçada lhe parecia menos dura do que o coração de

sua mãe". e) “Nunca amara, nunca fora pai, amante, amigo de ninguém (...) sentia amor, um amor paternal que nunca

pensou que fosse experimentar”. GABARITO: D COMENTÁRIO: O fragmento que está de acordo com a descrição do menino Gravroche, abandonado pelos pais e mendicante nas ruas, está na letra D, facilmente identificável após a leitura da obra. A canção a seguir, composta por Fernando Anitelli e Maíra Viana, é base para a questão que segue.

Cidadão de Papelão (O Teatro Mágico)

O cara que catava papelão pediu Um pingado quente, em maus lençóis, nem voz Nem terno, nem tampouco ternura À margem de toda rua, sem identificação, sei não Um homem de pedra, de pó, de pé no chão De pé na cova, sem vocação, sem convicção À margem de toda candura À margem de toda candura À margem de toda candura Um cara, um papo, um sopapo, um papelão Cria a dor, cria e atura Cria a dor, cria e atura Cria a dor, cria e atura

O cara que catava papelão pediu Um pingado quente, em maus lençóis, à sós Nem farda, nem tampouco fartura Sem papel, sem assinatura Se reciclando vai, se vai À margem de toda candura À margem de toda candura Homem de pedra, de pó, de pé no chão Não habita, se habitua Não habita, se habitua

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20. Na canção, o eu lírico narra o dia de um morador de rua, um miserável. No trecho “Nem terno, nem tampouco ternura / À margem de toda rua, sem identificação”, verifica-se uma característica que contribui para a “desumanização” da personagem Jean Valjean, durante a sua detenção, nas galés.

O processo descrito acima é representado pela(o) a) supressão de sua individualidade, quando passa a ser chamado de 24.601. b) impedimento do contato com os familiares e amigos, a quem tanto amava. c) prisão à força pelo roubo do pão e sua retirada do convívio social. d) período em que passou fome e dormiu no chão, durante a prisão. e) trabalho desumano, remando barcos, como forçado, nas galés. GABARITO: A COMENTÁRIO: A banda O Teatro Mágico, ao descrever o cidadão de papelão, que representa os moradores em situação de rua, apresenta o eu lírico sem identidade. Essa característica representa a retirada da sua individualidade, tal qual aconteceu com Jean Valjean, deixando de ser tratado como “pessoa” e virando apenas “mais um” com o número que recebera. 21. Ainda sobre a obra Os Miseráveis, de Victor Hugo, é possível afirmar que a) durante as barricadas, Jean Valjean tivera a vida do destemido Javert em suas mãos, mas o salva da morte.

Javert ficou em conflito: entregar Valjean seria ingratidão, mas deixá-lo livre seria uma traição para com seu dever de cumpridor da lei. Então, como homem cumpridor da lei, preferiu morrer.

b) Madeleine fundou uma grande fábrica de roupas. Com ele, a cidade de Montreuil-sur-Mer prosperou. Empregou quem precisava trabalhar, mas exigia honestidade e pureza de costumes de todos os funcionários.

c) Gavroche é o filho mais novo dos Thénardier e não é amado pelos pais. Ele mora sozinho na rua, participa das barricadas e é morto durante a recolha de balas dos mortos da Guarda Nacional.

d) Marius descobriu a verdade sobre Jean Valjean depois de receber a visita do falsário Thénardier. Esse foi o motivo por que seu avô, o senhor Gillenormand, impediu a reaproximação de seu neto com Cosette e seu pai, Jean Valjean.

e) Fauchelevent salva a vida de Valjean quando levanta uma carroça debaixo da qual ele estava preso, e depois arruma para ele um emprego como jardineiro num convento em Paris.

GABARITO: A COMENTÁRIO: Mesmo tendo a oportunidade de se vingar de Javert por todos os sofrimentos a ele cometidos, Valjean decide soltá-lo; isso cria um grande conflito interior no inspetor, que, não conseguindo lidar, decide se suicidar.

PRODUÇÃO DE TEXTO O texto a seguir serve de base para a resolução das três próximas perguntas.

Ladrões furtam 13 pés direitos de sapatos em loja nos EUA Dona da loja na Virgínia afirma que eles terão dificuldade em usar ou vender o produto do roubo.

Por G1 31/08/2018 A polícia de uma cidade americana está atrás de assaltantes que furtaram 13 pés direitos de sapatos de

uma loja de calçados. O caso ocorreu em Roanoke, no estado da Virgínia. Rob Wickham, dono da loja, disse à imprensa local que o estabelecimento foi invadido por duas vezes: por duas pessoas em 20 de julho e por uma pessoa em 25 de agosto.

Entre os produtos furtados, estavam camisetas, agasalhos, uma jaqueta, um par de tênis - e 13 pés direitos de sapatos.

Wickham explicou que ele geralmente deixa os pares separados, com os pés direitos em exposição, e os esquerdos atrás do balcão. Segundo ele, os ladrões "arriscaram sua liberdade por nada", pois não vão poder usar nem vender o produto do roubo.

A polícia do condado de Roanoke disse que um homem de 17 anos foi processado pelo assalto de julho. Fonte: https://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2018/08/31/assaltantes-furtam-13-pes-direitos-de-sapatos-em-loja-nos-eua.ghtml

22. O subtítulo de uma notícia, também chamado de gravata no meio jornalístico, tem como objetivo a) apresentar citações das pessoas envolvidas na situação descrita. b) complementar o título, apresentando informações adicionais. c) dar continuidade ao título, sob a visão subjetiva do autor. d) apresentar comentários de especialistas no assunto. e) apresentar um posicionamento do autor da notícia. GABARITO: B COMENTÁRIO: Um subtítulo deve vir sempre após o título, como uma forma de detalhar aquilo que já foi apresentado, trazendo algo adicional e que já permita ao leitor ter uma noção sobre o que ele encontrará no texto.

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23. O lide (lead, no original, em inglês), na notícia, é a) a parte final da notícia, a sua conclusão. b) o conjunto de informações que compõem toda a notícia. c) o nome do título e do subtítulo, que contextualizam a notícia. d) o primeiro parágrafo, responsável por introduzir as informações básicas da notícia. e) o parágrafo de desenvolvimento, com detalhamento adequado, como estatísticas e citações. GABARITO: D COMENTÁRIO: Como o próprio nome original já indica, “lead” é o que lidera, que vai à frente. No caso da notícia, é o primeiro parágrafo, que introduz as informações principais do caso noticiado. 24. Sobre a notícia em destaque, é correto afirmar que encontra-se a) utilizando apenas o discurso indireto, como uma forma de facilitar a leitura do texto. b) incompleta, pois não há conclusão. Isso causa um anticlímax, o que vai contra o propósito de uma notícia. c) desatualizada, pela incoerência entre a data de publicação e as datas que aparecem no primeiro parágrafo. d) trazendo uma ideia de conclusão, apesar de não ter havido, de fato, desfecho para o caso policial noticiado. e) com suspeitas sobre sua veracidade, por não haver depoimentos dos policiais envolvidos na investigação do

crime e na apreensão do suspeito. GABARITO: D COMENTÁRIO: Mesmo o caso ainda não tendo sido finalizado pela polícia, a notícia dá, em seu último parágrafo, uma informação final, como uma forma de mostrar ao leitor onde a história parou.

25. A notícia pode ser caracterizada como um gênero textual a) que utiliza a narração e descrição para, a partir de uma linguagem apelativa, persuadir o leitor. b) escrito na 3ª pessoa, cuja linguagem pode variar entre formal e informal, dependendo do jornal onde for

publicado e da época em que for escrito. c) que apresenta uma argumentação consistente para convencer seus leitores da veracidade dos fatos. d) de caráter objetivo, que evita o uso de descrições para priorizar os fatos centrais da história narrada. e) que combina narração e descrição para relatar eventos recentes, com o objetivo de informar os leitores. GABARITO: E COMENTÁRIO: A notícia é um tipo de narrativa, por relatar eventos no passado envolvendo personagens, espaço e tempo definidos. Seu objetivo é manter o leitor a par do que está acontecendo mundo a fora.

26. Ao construir uma argumentação, o autor deve sempre a) apresentar fatos, exemplos, estatísticas e dados diversos que justifiquem seu ponto de vista, de forma

imparcial, para que o leitor consiga entender bem a sua forma de pensar. b) usar a primeira pessoa, para deixar claro para o leitor que se trata de uma opinião, não um fato de

conhecimento geral. c) empregar elementos diversos na construção da sua argumentação, como exemplos, análise histórica e dados

estatísticos, que ajudem a fortalecer o ponto de vista do autor. d) evitar qualquer traço de subjetividade, mantendo-se o mais objetivo possível, para convencer o maior número

possível de leitores. e) utilizar um número variado de citações, de profissionais de diversas áreas, de forma a trazer várias opiniões

que concordem com aquela defendida no texto. GABARITO: C COMENTÁRIO: Para se construir uma argumentação, o autor deve buscar elementos diversos para enriquecer sua argumentação. A diferença desta para as demais alternativas, como a letra A e a letra D, é que a dissertação sempre apresenta um texto que é subjetivo.

Este é um trecho retirado da redação de uma participante do Enem:

A educação é um direito inalienável de todos os cidadãos brasileiros. Entretanto, a acessibilidade àqueles

que apresentam algum tipo de deficiência configura-se como um grande impasse na inclusão de todos os indivíduos. Com isso, surge a problemática dos desafios para a formação educacional de surdos no Brasil, que cresce intrinsecamente ligada à realidade dos país, seja pela ineficácia das políticas públicas vigentes, seja pela cultura acerca do deficiente auditivo no país.

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27. A partir de sua leitura, é possível dizer que a) apresenta apenas o tema, sem deixar claro qual é a tese que será defendida ao longo da argumentação. b) tem como tema “A educação como um direito inalienável de todos os cidadãos brasileiros”, que deve ser

sempre identificado logo no início do texto. c) apesar do bom nível apresentado pelo vocabulário utilizado, não há muitos elementos coesivos utilizados

para a progressão de ideias, resultando em um parágrafo que, em certos momentos, não parece estar bem conectado.

d) a tese da autora pode ser vista logo no final do parágrafo, na identificação das causas principais por trás do problema abordado.

e) a autora comete um equívoco ao já abordar na introdução as causas do problema, visto que isso é algo que deve ser desenvolvido apenas a partir do segundo parágrafo.

GABARITO: D COMENTÁRIO: O trecho em questão foi retirado de uma redação nota mil no Enem, portanto, todas as alternativas que falam de problemas presentes no texto podem ser descartadas, visto que os níveis vocabular e estrutural estão excelentes, além de não haver qualquer problema de coesão e coerência. A alternativa D está correta, pois, ao apontar quais são os problemas principais por trás da questão que será analisada, a autora já confirma ao leitor quais serão as teses que serão desenvolvidas na argumentação.

28. A proposta de intervenção, presente na conclusão dos textos dissertativos, tem o objetivo de a) apresentar solução para o problema em destaque, indicando o que é necessário para o seu fim definitivo. b) chamar atenção do leitor para suas próprias ações, como uma forma de conscientizar a população em geral. c) propor métodos que busquem amenizar a problemática citada, de forma a reduzir seu impacto na sociedade. d) falar sobre formas diversas de intervenção aplicadas em outros países para lidar com problema em questão. e) persuadir o leitor a seguir as orientações ali dispostas para trabalhar o tema em questão em sua comunidade. GABARITO: C COMENTÁRIO: A proposta de intervenção deve sempre apontar quais seriam os métodos mais interessantes e eficazes para tentar atenuar o problema, apontando os agentes adequados e o modo que eles farão isso. Por melhor que seja a proposta, o problema social abordado provavelmente não chegará a um fim definitivo, já que isso não é algo que pode ser garantido.

A tirinha abaixo é base das duas questões a seguir.

29. Sobre o gênero em questão, é correto dizer que a) sempre utiliza o humor como recurso narrativo principal. b) é típico do meio jornalístico, por sempre abordar temas atuais, servindo como uma extensão das notícias. c) o número mínimo de quadrinhos é três, enquanto o máximo não é especificado, podendo utilizar quantos o

autor achar necessário para contar sua história. d) pode ser produzida com o propósito tanto de entreter quanto de fazer uma crítica social a um problema atual. e) sempre deve apresentar questões relevantes para a sociedade no momento de sua produção, logo, não pode

trazer qualquer aspecto fantástico. GABARITO: D COMENTÁRIO: A tirinha pode ter mais de uma função, às vezes servindo apenas como um breve passatempo (vide as tirinhas d’A turma da Mônica) ou para fazer refletir sobre questões políticas, éticas e sociais (vide Mafalda, Armandinho, entre outros).

30. Analisando a tira em questão, é possível afirmar que a) o fato de o rosto do pai não aparecer em qualquer momento faz dele um figurante na tirinha. b) o autor utiliza a ironia na resposta final do garoto, criticando a situação pela qual o pai está passando. c) o autor evita fazer uso de qualquer traço de humor, devido à seriedade com que trata o assunto abordado. d) a criança não compreende a gravidade da situação pela qual seu pai está passando, por isso faz um

comentário que demonstra sua alienação. e) a presença de um sapo, que reage com expressões faciais ao que está acontecendo, traz um ar de fantasia à

tirinha, retirando dela a credibilidade que poderia ter.

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GABARITO: B COMENTÁRIO: Armandinho entende a situação e responde com doçura ao pai, dizendo que outras pessoas irão fazer companhia a ele, como uma forma de confortá-lo, de achar algo bom naquilo. Fica claro o senso de ironia do autor, pois, apesar de o menino falar disso como se fosse algo bom, está claro para o leitor que é uma situação ruim que só está piorando.

31. O texto abaixo foi escrito por um aluno, ao qual foi solicitado que produzisse uma dissertação argumentativa sobre o tema Patrimônio histórico e cultural brasileiro: um caso de descaso.

Na noite de domingo dia dois de setembro de 2018 por volta das 19:30 da noite, houve um incidente com o

Museu nacional do Rio de Janeiro. Dentre tantos motivos relevantes, temos: destruição de fósseis antigos e assim como uma perca para o Brasil.

O Museu foi fundado em seis de junho de 1818, nesse ano completou duzentos anos da sua existência. Ninguém sabe como começou o incêndio, mas muitos acreditam que seja por conta das assim como um morador local diz te visto um balão caindo no museu que poderia te causado o devido incêndio. Foram perdidas muitas estruturas antigas e também a mais importante as fosseis de luzia.

O que aconteceu com o museu deixou vários brasileiros triste, porém foi uma perda de não só de objetos e sim de lembranças de pessoas importantes que conviveu la, ou seja, a familia real e que também foi contestado a independência.

O Michel Temer comentou que foi uma perda incalculável para o país e que foi perdido duzentos anos de pesquisas, assim como o MEC ofereceu ajuda para o que precisar para recuperar o patrimônio histórico do Brasil. O texto acima, se corrigido de acordo com os critérios de avaliação do Enem, seria zerado, porque a) os parágrafos estão muito concisos, sem a devida apresentação de informações para contextualizar o leitor. b) ocorrem problemas de coesão e coerência ao longo de todo o texto, o que impossibilitaria a sua análise. c) há um número excessivo de erros gramaticais, o que impossibilita a leitura coerente do texto. d) não foi apresentada uma proposta de intervenção que deveria aparecer na conclusão. e) há apenas sequências de texto expositivas, sem qualquer argumentação sobre o tema. GABARITO: E COMENTÁRIO: O texto está mais para uma notícia do que para uma dissertação. O autor expõe apenas informações diversas sobre um caso específico, sem apresentar qualquer traço de subjetividade que permita ao leitor entender seu ponto de vista sobre a situação em questão.

32. O texto dissertativo-argumentativo tem como características principais a) contar uma história ou narrar algum acontecimento, verídico ou não. b) instruir o leitor/interlocutor, por isso o predomínio dos verbos no infinitivo. c) apresentar informações sobre um objeto ou fato específico, através de uma linguagem clara e objetiva. d) desenvolver ideias com intenção de convencer o leitor, apresentando a opinião do autor sobre algum assunto. e) explanar ou explicar um assunto, tema, coisa, situação ou acontecimento. GABARITO: D COMENTÁRIO: O texto dissertativo argumentativo, como o próprio nome já aponta, é um texto que apresenta a opinião do autor, sempre sobre algum assunto relevante para a sociedade, um problema social.

33. Uma das diferenças entre notícia e texto dissertativo-argumentativo pode ser explicada da seguinte forma: a) Numa dissertação, deve ser evitado o uso da primeira pessoa, visto que isso pode indicar subjetividade,

enquanto na notícia ela pode aparecer, apesar de não ser algo que ocorra frequentemente. b) Uma dissertação não deve apresentar título, pois o parágrafo de introdução já serve para atrair a atenção do

leitor, enquanto na notícia o título é um aspecto obrigatório para convencer o público a ler a história. c) Uma dissertação deve dar respostas simples e diretas para os problemas analisados, enquanto a notícia

pode levantar questionamentos sobre o tema, sem necessariamente ter que apresentar uma resposta, como uma forma de despertar a reflexão de seus leitores.

d) Os personagens citados numa dissertação são pouco desenvolvidos, servindo apenas para serem associados a citações, enquanto em uma notícia eles devem ser bem descritos.

e) O aspecto argumentativo restringe-se apenas à dissertação, enquanto a notícia é desenvolvida de forma objetiva, evitando-se qualquer juízo de valor sobre os acontecimentos narrados.

GABARITO: E COMENTÁRIO: Apenas a dissertação é argumentativa. A notícia tem caráter imparcial.

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34. A tirinha, os classificados e as notícias, entre outros gêneros, aparecem nos jornais diariamente. Apesar da especificidade de cada um, pode-se afirmar que esses gêneros se dirigem a públicos

a) específicos, pois a tirinha é destinada exclusivamente a crianças e adolescentes. b) pequenos, pois apenas uma pequena parcela de leitores se interessa por classificados. c) diferentes, pois as notícias não costumam interessar a jovens, apenas a leitores adultos. d) indeterminados, pois é impossível pesquisar o perfil de assinantes e compradores de jornais nas bancas. e) grandes, pois, tratando de assuntos gerais ou privados, interessam a uma enorme quantidade de leitores. GABARITO: E COMENTÁRIO: As outras alternativas limitam o alcance de cada um dos gêneros, e isso é um inconveniente, visto que a função social de cada gênero, mesmo que cada texto tenha suas especificidades, abrange extensa e múltipla quantidade de pessoas.

35. Os elementos essenciais que devem ser utilizados em uma proposta de intervenção de uma dissertação argumentativa são

a) o agente, o meio, o modo e o objetivo. b) a solução, as consequências e as adversidades. c) a alusão histórica, a citação e os dados estatísticos. d) a relação de causa e efeito e o discurso de autoridade. e) o que fazer, a justificativa e o investimento necessário para cada detalhamento. GABARITO: A COMENTÁRIO: O autor da proposta sempre deve deixar claro no detalhamento quem vai fazer aquilo (agente), onde irá fazer (meio), como fará (modo) e o que poderá resultar daquilo (objetivo).

INGLÊS 36. What's the correct passive voice for the sentence below? (Qual é a voz passiva correta da frase abaixo?)

“The manager has filled the complaint.” a) The complaint have been filled by the manager. b) The complaint has was filled by the manager. c) The complaint has been filled by the manager. d) The complaint was filled by the manager. e) The manager was filled by the complaint. GABARITO: C COMENTÁRIO: A única resposta que apresenta o auxiliar “Has”, o “been” formando assim a voz passiva de um Present Perfect. 37. The alternative that turns the sentence bellow into the indirect speech is: (A alternativa que transforma a frase

abaixo em discurso indireto é:) Tony asked Steve: “Do you trust me?” Tony asked Steve: a) If he would trusted him. b) If he could trusted him. c) If he had trusted him. d) If he trusted him. e) If he trusts him. GABARITO: D COMENTÁRIO: Somente a letra D traz a resposta correta, mostrando as transformações necessárias para uma frase em sua forma de discurso indireto.

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38. The alternative that turns the imperative sentence bellow into the indirect speech is: (A alternativa que transforma a frase no imperativo abaixo em discurso indireto é:)

The teacher said: “Don’t cheat on the test.”

a) Didn’t cheat on the test. b) Won’t cheat on the test. c) Not to cheat on the test. d) Can’t cheat on the test. e) Mustn’t cheat on the test. GABARITO: C COMENTÁRIO: Somente a letra C traz a resposta correta, mostrando as transformações necessárias para uma frase negativa no imperativo em sua forma de discurso indireto. 39. The correct alternative that turns the question bellow into the indirect speech is: (A alternativa que transforma

a pergunta abaixo em discurso indireto é:)

Robin asked Lilly: “What have you done to prevent from pregnancy?” a) What have Lilly done to prevent from pregnancy. b) What had Lilly done to prevent from pregnancy. c) What has Lilly done to prevent from pregnancy. d) What did Lilly done to prevent from pregnancy. e) What Lilly had done to prevent from pregnancy. GABARITO: E COMENTÁRIO: A única alternativa em que são aplicadas as regras do discurso indireto de forma apropriada, com HAD DONE. 40. The correct words to complete the sentence are: (A opção correta para completar a frase é:)

My TV ______________ so I can’t watch my favorite show. a) has been repaired b) was being repaired c) is being repaired d) is repaired e) repairs GABARITO: C COMENTÁRIO: A única opção que possui a estrutura da voz passiva no simple present é a C, que traz corretamente o BEING. 41. In which sentence does the expression wish used to express regret correctly? (Em qual frase a expressão

WISH é utilizada para expressar arrependimento corretamente?) a) I wish I were famous. b) She wishes she had a car. c) They wish they were wealthy. d) He wishes he could speak more languages. e) I wish I had bought the TV set during Black Friday, now the prices are high. GABARITO: E COMENTÁRIO: A letra E diz: “Eu desejaria ter comprado a TV na Black Friday, agora os preços estão caros.”.

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42. What's the correct passive voice for the sentence below? (Qual é a voz passiva correta da frase abaixo?)

“The Lord of the Rings books _____________ by J.R.R. Tolkien.”

a) written b) wrote c) has written d) were written e) have written GABARITO: D COMENTÁRIO: A alternativa D é a única opção que traz a estrutura Passiva, com locução verbal, como no português: were written. 43. The name for the invention in the picture below is: (O nome correto para a invenção na figura abaixo é:)

a) Glass harmonica b) Lightning rod c) Lightning d) Raisins e) Harp GABARITO: A COMENTÁRIO: A figura mostra claramente uma Glass Harmonica, conhecimento vocabular que o aluno aprendeu em sala de aula. Texto para as duas últimas questões de inglês:

United States Constitution

The United States Constitution is the supreme law of the United States. The Constitution, originally comprising seven articles, delineates the national frame of government. Its first three articles embody the doctrine of the separation of powers, whereby the federal government is divided into three branches: the legislative, consisting of the bicameral Congress; the executive, consisting of the President; and the judicial, consisting of the Supreme Court and other federal courts. Articles Four, Five and Six embody concepts of federalism, describing the rights and responsibilities of state governments and of the states in relationship to the federal government. Article Seven establishes the procedure subsequently used by the thirteen States to ratify it. It is regarded as the oldest written and codified national constitution in force.

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Since the Constitution came into force in 1789, it has been amended 27 times, including an amendment to repeal a previous one, in order to meet the changing needs of a nation that has profoundly changed since the eighteenth century. In general, the first ten amendments, known collectively as the Bill of Rights, offer specific protections of individual liberty and justice and place restrictions on the powers of government. The majority of the seventeen later amendments expand individual civil rights protections. Others address issues related to federal authority or modify government processes and procedures. Amendments to the United States Constitution, unlike ones made to many constitutions worldwide, are appended to the document. All four pages of the original U.S. Constitution are written on parchment.

According to the United States Senate: "The Constitution's first three words—We the People—affirm that the government of the United States exists to serve its citizens. For over two centuries the Constitution has remained in force because its framers wisely separated and balanced governmental powers to safeguard the interests of majority rule and minority rights, of liberty and equality, and of the federal and state governments. The first permanent constitution of its kind, adopted by the people's representatives for an expansive nation, it is interpreted, supplemented, and implemented by a large body of constitutional law, and has influenced the constitutions of other nations.

https://en.wikipedia.org/wiki/United_States_Constitution 44. When did the constitution come into force? (Quando a constituição foi promulgada?) a) 1789 b) 1500 c) 1889 d) 1492 e) 1988 GABARITO: A COMENTÁRIO: A resposta pode ser encontrada no segundo parágrafo do texto: ano de 1789. 45. What does the three first words of the USA constitution – WE THE PEOPLE - affirm? (O que as três primeiras

palavras da constituição norte americana – WE THE PEOPLE – afirmam?) a) They affirm they have been amended 27 times. b) They affirm that the government of the United States exists to serve its citizens. c) They affirm it was the first permanent constitution of its kind. d) They affirm they are a free country. e) They affirm the Bill of rights. GABARITO: B COMENTÁRIO O texto diz claramente no início do terceiro parágrafo que: “the government of the United States exists to serve its citizens” (O governo dos Estados Unidos existe para servir os cidadãos.).

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