vol. xxii • n° 389 • montreal, 22 de março de 2018...

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8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 10 PM 37 37 376-2652 Cont. na pág 14 LPresse e LusaQ TV Desejam Páscoa Feliz a toda a comunidade lusa! Graciano Valente: O pioneiro que regressa definitivamente a Portugal • Leia artigo de Raúl Mesquita, pág. 2 Vol. XXII • N° 389 • Montreal, 22 de março de 2018 EDITORIAL ENTERRO DO BACALHAU Por Carlos DE JESUS Guardo, nas memórias da mi- nha meninice, várias recordações da qua- dra pascal. Uma, era o folar da Páscoa que o meu tio de Trás-os-Montes envia- va todos os anos ao meu pai. Era uma bola de carnes, deliciosa, de que ainda conservo o gosto nas papilas. Aliás, de vez em quando, ainda faço uma fornada do dito cujo, segundo a receita da Maria de Lurdes Modesto. É de chorar por mais. A segunda, tanto quanto me lem- bro, aconteceu uma só vez. Foi a visita pascal do padre lá em casa de meus pais. Devia ter sido a pedido da minha avó que era muito devota. O meu pai, pessoa reservada, não devia ter apreciado aquele burburinho todo com tanta gente a en- trar-lhe pela casa adentro. Não me lembro de outra bênção pascalina como aquela. Para mim, em todo o caso, aquele aparato, com o incenso, os sinos, as bandeirolas, os meninos do coro vestidos de vermelho e branco, ficou-me para sempre na me- mória. Lembro-me também dos jogos que fazíamos, entre miudagem, de apostar- mos amêndoas que tínhamos de pagar a quem nos surpreendesse em primeiro lu- gar, no domingo de Páscoa. De manhã bem cedo, saíamos de casa com muita cautela, à cata dum “padrinho” com quem tínhamos passado um pacto na véspera. Eu tinha pouco jeito para o jogo e era sempre apanhado de surpresa pelos ou- tros que me gritavam – “Jura” e lá tinha de ser eu a pagar, em amêndoas, a manha sorrateira dos outros. Mas, de todas essas memórias, a que JUÍZA LUSOCANADIANA INCENTIVA... PORTUGUESES A ADQUIRIREM CIDADANIA CANADIANA Otava, capital federal - A juíza luso- canadiana Renata Brum apelou segunda-feira, em declarações à agência Lusa, que os portugue- ses se naturalizem canadianos, mostrando-se disponível para os ajudar no processo. “Não é difícil mas é preciso fazer um pou- co de esforço. É possível. Estou disponível para falar a grupos de pessoas interessadas. Faz parte do meu trabalho como juíza, ser ‘embaixadora’ da cidadania”, começou por afir- mar Renata Brum. Em 2016 adquiriram a cidadania canadiana 450 residentes permanentes de Portugal conti- nental, 123 dos Açores e dois da Madeira, nú- Cont. na pág 4 Juíza Renata Brum. PORTUGUESA LIO... GRAVA NOVO ÁLBUM L ISBOA - Quase quarenta anos depois do primeiro sucesso e de milhões de discos vendidos, a cantora portuguesa Lio, radicada na Bélgica e praticamente desconhecida em Portugal, edita um novo álbum, numa fase em que procura ter tempo e tranquilidade. O álbum “Lio canta Caymmi” sai no dia 30, pela editora belga Crammed Discs, e nele Lio interpreta canções do brasileiro Dorival Caymmi, numa parceria com o músico belga Jacques Duvall, amigo de longa data que a in- centivou a voltar a estúdio. É o décimo álbum de Lio, mas o primeiro em que canta integralmente em português, ain- da que com sotaque brasileiro e pronúncia fran- cesa, e com o qual retoma uma carreira artística que teve fulgor sobretudo no começo dos anos 1980, ainda adolescente. Lio, que vive em Bruxelas desde a infância, contou em entrevista à agência Lusa que este é um “disco muito melancólico”. “Deve ser os 50 anos. Uma pessoa fica abanada com o que já se passou e se fez de errado, e com o pouco que nos resta para apurar tudo”. Lio é Vanda Tavares de Vasconcelos, por- tuguesa nascida em 1962, em Mangualde, que emigrou para a Bélgica com a mãe e se tornou uma cantora pop de sucesso aos 16 anos a Cont. na pág 18

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8042 boul. St-MichelSatellite - Écran géant - Événements sportifs

Ouvert de 6 AM à 10 PM

3737376-2652

Cont. na pág 14

LPresse e LusaQ TVDesejam Páscoa Feliza toda a comunidade lusa!

Graciano Valente:O pioneiro que regressadefinitivamente a Portugal• Leia artigo de Raúl Mesquita, pág. 2

Vol. XXII • N° 389 • Montreal, 22 de março de 2018EDITORIAL

ENTERRO DO BACALHAU

• Por Carlos DE JESUS

Guardo, nas memórias da mi-nha meninice, várias recordações da qua-dra pascal. Uma, era o folar da Páscoaque o meu tio de Trás-os-Montes envia-va todos os anos ao meu pai. Era umabola de carnes, deliciosa, de que aindaconservo o gosto nas papilas. Aliás, devez em quando, ainda faço uma fornadado dito cujo, segundo a receita da Mariade Lurdes Modesto. É de chorar por mais.

A segunda, tanto quanto me lem-bro, aconteceu uma só vez. Foi a visitapascal do padre lá em casa de meus pais.Devia ter sido a pedido da minha avóque era muito devota. O meu pai, pessoareservada, não devia ter apreciado aqueleburburinho todo com tanta gente a en-trar-lhe pela casa adentro. Não me lembrode outra bênção pascalina como aquela.Para mim, em todo o caso, aquele aparato,com o incenso, os sinos, as bandeirolas,os meninos do coro vestidos de vermelhoe branco, ficou-me para sempre na me-mória.

Lembro-me também dos jogos quefazíamos, entre miudagem, de apostar-mos amêndoas que tínhamos de pagar aquem nos surpreendesse em primeiro lu-gar, no domingo de Páscoa. De manhãbem cedo, saíamos de casa com muitacautela, à cata dum “padrinho” com quemtínhamos passado um pacto na véspera.Eu tinha pouco jeito para o jogo e erasempre apanhado de surpresa pelos ou-tros que me gritavam – “Jura” e lá tinhade ser eu a pagar, em amêndoas, a manhasorrateira dos outros.

Mas, de todas essas memórias, a queJUÍZA LUSOCANADIANA INCENTIVA...PORTUGUESES A ADQUIRIREM CIDADANIA CANADIANA

Otava, capital federal - A juíza luso-canadiana Renata Brum apelou segunda-feira,em declarações à agência Lusa, que os portugue-ses se naturalizem canadianos, mostrando-sedisponível para os ajudar no processo.

“Não é difícil mas é preciso fazer um pou-co de esforço. É possível. Estou disponívelpara falar a grupos de pessoas interessadas.Faz parte do meu trabalho como juíza, ser‘embaixadora’ da cidadania”, começou por afir-mar Renata Brum.

Em 2016 adquiriram a cidadania canadiana450 residentes permanentes de Portugal conti-nental, 123 dos Açores e dois da Madeira, nú-

Cont. na pág 4 Juíza Renata Brum.

PORTUGUESA LIO...

GRAVA NOVO ÁLBUM

LISBOA - Quase quarenta anos depoisdo primeiro sucesso e de milhões de discosvendidos, a cantora portuguesa Lio, radicadana Bélgica e praticamente desconhecida emPortugal, edita um novo álbum, numa fase emque procura ter tempo e tranquilidade.

O álbum “Lio canta Caymmi” sai no dia30, pela editora belga Crammed Discs, e neleLio interpreta canções do brasileiro DorivalCaymmi, numa parceria com o músico belgaJacques Duvall, amigo de longa data que a in-centivou a voltar a estúdio.

É o décimo álbum de Lio, mas o primeiroem que canta integralmente em português, ain-da que com sotaque brasileiro e pronúncia fran-cesa, e com o qual retoma uma carreira artísticaque teve fulgor sobretudo no começo dos anos1980, ainda adolescente.

Lio, que vive em Bruxelas desde a infância,contou em entrevista à agência Lusa que este éum “disco muito melancólico”. “Deve ser os50 anos. Uma pessoa fica abanada com o quejá se passou e se fez de errado, e com o poucoque nos resta para apurar tudo”.

Lio é Vanda Tavares de Vasconcelos, por-tuguesa nascida em 1962, em Mangualde, queemigrou para a Bélgica com a mãe e se tornouuma cantora pop de sucesso aos 16 anos a

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Página 222 de março de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

IGREJA BAPTISTA PORTUGUESADomingos às 15H00 – Pregação do Evangelho6297 Ave. Monkland, (NDG) Montreal

http://www.madisonbaptistmontreal.com/portugues.htmlTel. 514 577-5150 – [email protected]

O REGRESSO DE UM PIONEIRO...

GRATOS A GRACIANO VALENTE!• Por Raúl MESQUITA

Viveu sempre na mesma casa enquan-to miúdo, que continua a ser a sua, muito embo-ra, no lugar da primeira que o viu crescer, estejahoje uma magnífica propriedade imobiliáriaque mandou construir há alguns anos já. Está-se bem ali. Grande terreno, pomar e terra decultivo. Situada à beira da estrada 109 que se li-ga a Estarreja, encontra-se num lugar privilegia-do, de fácil acesso e perto de todas as atividadescomerciais ou sociais. É Avanca.

Graciano Valente guarda um amor pro-fundo à terra que o viu nascer e às suas origense afinidades. Aos seus amigos também. Lamen-ta que os anos que vão passando arrastem con-sigo alguns daquele grupo da escola ou Colégio,onde as travessuras próprias da idade deixarammarcas e recordações ainda hoje relembradas.Desses, dos poucos que vão resistindo aossobressaltos e intempéries do dia a dia, estãoo Cónego António Guimarães e António Ga-ma, médico aposentado, não esquecendo ou-tros que seguiram outras ocupações, continuan-do a frequentar o grupo de amigos de que sãoparte permanente.

Aos vinte anos entrou para a Escola deMarinheiros, onde aprendeu a dominar o Mor-se e a consagrar-se num dos melhores trans-missores de radiocomunicações. Com o im-pulso de alguém conhecido, entrou para a TAP

quando esta balbuciava os primeiros passosna Portela. Todavia, foi o seu curso de comércioque lhe indicou a rota a seguir, colocando-sena Cimianto, importante empresa na regiãode Alhandra, onde conheceu aquela que seria asua esposa alguns anos mais tarde.

Viviam-se os primeiros meses dos anoscinquenta. Graciano Valente pensava em mun-dos maiores. O mundo em que vivia, mesmose agradável, era pequeno. Precisava de dar se-guimento a sonhos de maiores espaços e maiscapacidades de desenvolvimento e autonomia.Com o convite endereçado pelo Governo Ca-nadiano a quem quisesse emigrar para este país,Graciano Valente viu nisso a possibilidade quehá tanto tempo esperava. Sem hesitar inscre-veu-se, não antes de tentar apropriar-se de al-guns conhecimentos agrícolas e maquinariacorrespondente, a fim de poder ser contratado.O convite era destinado a gente de lavoura,serração e abate de árvores e serviços conexos.

Não lhe foram fáceis os primeiros tem-pos. Ajudou alguns e foi ajudado. E fala comemoção nesses tempos de solidariedade. Deconfraria. Que o ajudou a melhor cernar osproblemas da emigração, que mais tarde lheforam úteis, ajudando-o nas suas implicaçõessociais que desenvolveu em Montreal.

Por intermédio de um conhecimento emSete Ilhas, conseguiu inscrever-se e passar ostestes necessários para a Iron Ore, a maiorempresa de exploração de ferro da “Côte Nord”,

onde ficou na Contabilidade e mais tarde tor-nou-se seu chefe. Posto importante, jamaisobtido por qualquer português.

Lá passou alguns anos. Criou família eintegrou-se na sociedade local.

Querendo realizar-se individualmente,veio até Montreal onde adquiriu um RestauranteHarveys e depois outro e um ano depois, maisoutro. Em 3 setores diferentes da região. Umem Longueil, outro na Masson e o terceiro,aquele que guardou mais tempo, na Crémazie.Foi deste, do seu escritório, que dirigiu a EscolaPortuguesa do Atlântico – instituição de ensinoque fundou em 1971, que educou formandocom excelente preparação – e que somente asúbita anulação da imprescindível subvençãodo banco que lhe dava o nome, fez desapare-cer, não antes de sozinho, ter aguentado asdespesas inerentes, mas que se tornaram in-comportáveis.

Graciano Valente teve, nos primeirosanos de Montreal, uma importantíssima atua-ção como presidente da Assembleia Geral daAssociação Portuguesa de Montreal, onde foipresidente da comissão para a sede – implican-do a compra do edifício – instituição para qualcontribuiu financeiramente com volumosossubsídios. A APC deve muito a Graciano Va-lente. É evidente que os dirigentes que forampassando por lá, com o andar dos anos, des-conhecem muitos dos acontecimentos que alise passaram e é também, por essa razão, queeste pequeno resumo procura transmiti-los pa-ra conhecimento da atual e futura gerações.Mas as atividades de Graciano Valente não seficaram por aí. Colaborou com apoios finan-ceiros em várias atividades da diáspora, tantonos Dias de Portugal como na receção e aco-lhimento de desportistas, participação na via-gem do navio Creoula, no acolhimento de es-tudantes de Coimbra e tantas outras que seriacansativo enumerá-las todas. De salientar, oseu constante apoio ao associativismo portu-guês local e, o facto de quem quer que fosse aoseu escritório nunca de lá sairia sem as ajudasesperadas.

Por estas e mais outras variadas razões, oGoverno Português tornou-o recipiendário da

mo agora, que por motivos de recuperaçãomedical, regressou a Portugal.

Esperamos que no seu meio natural, cer-cado de alguns familiares e boa assistência mé-dica possa, na companhia da incansável esposa,recuperar e manter-se entre nós muitos maisanos.

Gratos a Graciano Valente pela obra gran-diosa que cá deixou. Entre realizações e ami-zades criadas com grandes estímulos. GracianoValente esteio comunitário, é Homem do tipoque emerge apenas um em cada geração.

Medalha das Comu-nidades Portuguesase, mais tarde, da Co-menda da Ordem deMérito. Uma das Co-mendas que assenta-ram como uma luvano meio do grupodos muitos recipien-dários que, entre-tanto, foram decora-dos.

Ao fio dos anos,certas tristezas fami-liares entravaram-noe forçaram o afasta-mento dos círculoscomunitários sem,todavia, deixá-lo cairno esquecimento da-queles que o conhe-ceram em temposmelhores – em refe-rência à saúde – e querecordam o esforço, apostura e a benevo-lência de GracianoValente, o homemque se orgulha de tersido emigrante, mes-

A casa em Avanca, onde Graciano Va-lente conta passar o resto dos seus dias.

Graciano Valente saboreando os seusúltimos dias de Montreal.

L P

Publicidade:(514) 835-7199

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Página 322 de março de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

FAZER HISTÓRIA DA... HISTÓRIA

PARTIR JÁ COM OBRA FEITAQ uando decidi regressar

definitivamente aos Açores, eu já levava deCanadá sete anos e nove meses. E se é verdadeque o meu sonho era regressar aos Açores,também é verdade que em momentos dereflexão, que, creio, todos nós temos, euquestionava-me se não me iria arreppender...Afinal, eu já tinha, apesar de alguns entraves,reunido à minha volta um meio-ambienteinteressante, que passava por uma implicaçãoassaz importante na comunidade portuguesade Montreal (Centro de Referência, LigaComercial Portuguesa, Rádio Portugal deMontreal, Luso-Québécois, Radio Centre-Ville, Tribuna Portuguesa, Primeiro CongressoPortuguês do Canadá, Casa dos Açores, etc...);e na comunidade de acolhimento,nomeadamente através da secção desportivada Câmara Municipal de Montreal, daAssociação Regional de Futebol Concórdia,que ajudei a fundar!, onde o meu amigo FrancisMillien era pedra angular.

Já plenamente integrado, como se vêatravés de toda aquela implicação comunitária,eu próprio já começava a duvidar se a minhaintenção de deixar o Canadá era a melhordecisão... Mas como eu andava há anos, paraser justo, desde que cá cheguei, a dizer que queriaregressar, até junto da família que nos Açoresvivia, nomeadamente junto de um cunhadomeu, eu quase que já não podia dizer que nãoquando dos Açores me chegou uma propostade sociedade para entrar numa firma familiar:«Estás sempre a dizer que queres regressar...Pois agora é o momento, isto porque tenhouma proposta de sociedade para ti e que te vaicertamente agradar».

A minha permanência no Canadá duranteos primeiros anos, como já aqui referi comfrequência, também se deveu à instabilidadepolítica em Portugal, que fez com que muitasempresas passassem por momentosatribulados. Isto também se refletiu nosAçores. Ora, também como já expliquei, o meuregresso a São Miguel tinha de ser bemponderado porque a garantia que tinha daempresa para quem trabalhava, a Bensaúde (nafilial, se assim se pode dizer, Varela &Companhia Limitada), sete anos depois játinha naturalmente caducado... Além disso, acompanhia no entremeio tinha sidonacionalizada, com greves frequentes, muitosdespedimentos, um caos autêntico... Logo, omeu futuro nos Açores não passava, claro está,por voltar à minha antiga companhia, a maiore mais rica dos Açores.

Então, aquela proposta familiar apareciacomo a oportunidade a agarrar. Era por ali queeu tinha o meu futuro profissional nos Açoresassegurado.

Vai daí, começámos os preparativos paradeixar o Canadá. Esse tempo deve ter mediadoum prazo de seis meses. Não se esqueça que aKarene havia, entretanto nascido (21 de abrilde 1982), o que me agradava, a mim e à Anália,já que podíamos partir com os três rebentosque desejávamos.

A partir daquela altura, verão de 1982,começamos então a dar conta aos amigos eoutros conhecidos da nossa decisão deabandonar Montreal. Escusado será dizer que

as pressões para que não avançássemos comtal propósito foram muitas, da família, claro,mas de muita outra gente, curiosamente até deamigos quebequenses que comigo lidavam...Essas manifestações de carinho tocaram-me

fundo e só me deixavam ainda mais confuso quanto à correta decisãode abandonar uma comunidade em que estava completamente integrado,beneficiando até de uma posição de certo relevo, modéstia à parte, co-mo se verá adiante (leia-se próximos números).

Norberto AguiarL P

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Página 422 de março de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Dra. Carla Grilo, d.d.s.

Escritório1095, rue Legendre est, Montréal (Québec)Tél.: (514) 385-Dent - Fax: (514) 385-4020

Clínica Dentária Christophe-Colomb

Dentista

FICHE TÉCHNIQUE

LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Anália NARCISOContabilidade: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusCf. de Redação: Norberto AguiarAdjunto/Redação: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:

• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Daniel Bastos• Osvaldo Cabral• Raúl Mesquita• Joaquim Eusébio• Carlos Taveira

Revisora de textos: Vitória Faria

Societé canadienne des postes-Envois depublica-tions canadiennes-Numéro deconvention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.Port de retour garanti.

LusaQ TVProdutor Executivo:• Norberto AGUIARContatos: 514.835-7199

450.628-0125

Programação:• Segunda-feira: 21h00• Sábado: 11h00(Ver informações: páginas 5 e 9)

Foto LusoPresse

JUÍZA...Cont. da pág 1

mero inferior ao verificado com cidadãos ori-undos das Filipinas (23.890), da China(10.797) e da Índia (16.615), dados do Minis-tério da Cidadania e da Imigração do Canadá.

“Não tenho a certeza onde está o proble-ma. Os cidadãos portugueses aproveitam damelhor forma o seu estatuto. Como o passa-porte português é forte, não têm limitaçõescomo sucede com outras etnias, não sentemtanto essa necessidade. No entanto há outroscasos de pessoas de países em posição seme-lhante, que optam por adquirir a cidadania cana-diana”, sublinhou a juíza.

Renata Brum considerou ainda “anedó-tico” que a baixa taxa de portugueses a adquiri-rem a cidadania canadiana se deva às “exigên-cias do processo”.

“Às vezes, cidadãos portugueses que setornam canadianos dizem-me que esperaramaté aos 55 anos, para não efetuarem o examede cidadania”, acrescentou.

Os números de portugueses que adquirama cidadania nos últimos anos tem diminuído(1.108 em 2014, 637 em 2016 e 450 em 2017),depois de o governo de então ter alterado a leida cidadania, facilitando o acesso.

“A cidadania está no cerne do que significater participação numa comunidade política.No contexto canadiano, a cidadania oferecedireitos substanciais e privilégios relacionadosà mobilidade, votação, execução de um cargopúblico, e assistência consular ao viajar para oexterior. Ser cidadão significa participar dumamaneira completa na vida do nosso país. A ci-dadania é um símbolo de compromisso inte-gral”, realçou a juíza.

Um residente permanente tem “todos osdireitos e liberdades garantidos na Carta dosDireitos e Liberdades”, mas um cidadão canadi-ano tem outras vantagens.

Renata Brum destaca o direito ao voto,“vantagem que permite ao cidadão contribuirpara a alteração de um governo”.

A juíza alertou ainda que os direitos de ci-dadania são acompanhados por diversas res-ponsabilidades.

“Obedecer à lei, assumir a responsabili-dade por si próprio e pela família, obter umemprego, cuidar da família e trabalhar de acordocom as habilidades individuais, integrar um jú-ri, votar nas eleições, ajudar os outros na co-munidade, proteger e aproveitar o patrimónioe meio ambiente”, destacou.

São vários os critérios para a aquisição dacidadania canadiana, além da residência per-manente, os candidatos devem residir no Cana-dá há três ou cinco anos (os cinco anos contamantes do início de ter iniciado o processo paraa residência permanente), e provar competên-cias numa das línguas oficiais do Canadá (inglêsou francês) no nível IV.

O processo para adultos tem uma taxano valor de 630 dólares canadianos, enquantoque para os menores a taxa é menor (100 dó-lares).

Em 2016 foram naturalizados 147.791 ca-nadianos, um número superior ao verificadoem 2015 (262.187) e em 2014 (262.643).

Renata Brum veio para o Canadá aos qua-tro anos, é filha de emigrantes de Rabo de Pei-xe (Açores). É formada pela Universidade deToronto em Artes e Teologia (Mestrado), eem Criminologia, Cristianismo, Cultura e Fran-cês (Bacharelato). Em outubro de 2013 foi no-meada juíza sénior da cidadania, cargo que vaidesempenhar pelo menos até outubro de 2018.

A CATARSE PÚBLICA• Por Osvaldo CABRAL

1. A FALÊNCIA DO SECTOR PÚ-BLICO

Assistir a um debate de urgência, no parla-mento, sobre a situação penosa do sector pú-blico empresarial regional (SPER), é uma ver-dadeira catarse pública.

Aos anos que várias vozes vêm alertandopara o calamitoso estado das empresas públicas,mas só agora, depois de quase todas elas terembatido com a cabeça na parede, é que governoe parlamento acordaram para a realidade.

Como sempre, nesta região, já vamos tar-de e a más horas, porquanto já se delapidaramenormes recursos do nosso património, atira-ram-se milhões de euros para o lixo, criou-seum círculo de vícios públicos que apenas bene-ficia alguns e agora vamos ter de arrumar estagente toda na extensa rede administrativa daregião, pela porta do cavalo.

Tudo em nome de interesses pessoais epartidários, sem cuidar de saber dos interessesda região.

Mesmo assim, o facto do Governo Regi-onal reduzir a sua participação directa ou indi-recta em 17 empresas ou associações do sectorpúblico regional não presume que seja uma re-forma global na pesada máquina empresarialdo estado regional.

O grosso do problema vai continuar lá,já que muitas das empresas públicas que maiscontribuem para o descalabro da dívida, vãomanter-se.

São elas que contribuem para que a dívidatotal do sector público administrativo regionalprossiga, todos os anos, numa trajetória decrescimento, aumentando 104,3 milhões de eu-ros (6,4%) em 2016 e fixando-se, no final doexercício, em 1.728,3 milhões de euros (44%do PIB), dos quais 1.556,6 milhões de euroscorrespondiam a dívida financeira, segundo da-dos do Tribunal de Contas.

Muitas estão em falência técnica e outrassó vão sobrevivendo com os constantes avalese cartas de conforto na crescente dívida ban-cária.

A teimosia em alimentar este ‘monstro’vem de muitos anos, quando já se avistavamproblemas crónicos que não se poderiammanter por muito tempo, mas que o GovernoRegional prosseguia sem ouvir ninguém.

Pelo contrário, não só permanecia emconvicto estado de negação, como até mandavaa sua guarda avançada vilipendiar os que seatreviam a desmascarar as contas “á Popota”.

O Vice-Presidente do Governo foi o prin-cipal mentor deste mundo cor-de-rosa, que pa-rece querer manter a todo o custo.

Há uma década apenas, quando já se vis-lumbravam problemas graves no sector públi-co empresarial, Sérgio Ávila veio a público de-fender as virtudes desta galáxia regional, afir-mando que dava lucro e que todas as empresascontribuíam para “o desenvolvimento susten-tado da economia regional e para a consolida-ção das finanças públicas regionais”.

O que é que mudou, entretanto, para sedesfazerem de algumas empresas e abandona-rem a participação noutras?

Numa célebre intervenção pública, há umadécada, para justificar as virtudes do SPER, oVice-Presidente concluiu assim: “Os bonsresultados da gestão SPER, permitem-nos con-

firmar que tínhamosrazão nas opções es-tratégicas tomadas eque estavam erradosaqueles que afirma-vam que o aumentodos avales era umaforma de criação dedívida pública indirec-ta e de desorçamen-tação. O tempo deu-nos razão, a consoli-

dação das Finanças Públicas Regionais e daboa gestão das empresas públicas, permite-nos anunciar que a partir deste ano vamos re-duzir anualmente o montante total dos em-préstimos do SPER, garantidos com avales daRegião, marcando o ano de 2007, uma novaetapa na solidez financeira e económica doSPER, objectivo a reforçar em 2008.”

Sol de pouca dura. Em menos de dez anos, não só não se

confirmou este tesourinho, como se agravouao longo da década, ao ponto de agora se des-fazerem das auto-elogiosas “opções estraté-gicas”.

Este episódio faz-nos lembrar um outro,ocorrido há mais tempo, quando foi adjudicadaa exploração do exclusivo de exploração de jo-gos de fortuna e azar no casino de S. Miguel.

Foram-se milhões de euros em subsídiosnum projecto tanto de trapalhão como de in-competente, deram cabo da Calheta, deram ca-bo das termas das Furnas e ainda hoje estamospor saber se a Região está a receber contrapar-tidas anuais de 45,72% das receitas brutas decla-radas do jogo, 1,5% das receitas brutas para asassociações desportivas, 1,5% das receitas bru-tas para o apoio à construção e funcionamentodos campos de golfe e ainda uma outra verbapara a promoção turística dos Açores, bemcomo acções de animação turística nas ilhas...

A Região está bem entalada em todos es-tes negócios mal explicados e tenta agora li-vrar-se de algumas das participações falidas,porque o governo também está falido, ati-rando para as gerações futuras uma herançapesadíssima que ficará na história destes 40anos de Autonomia pelas piores razões.

Divirtam-se com a catarse.

2. O PSD SACO DE GATOSEm menos de um mês, Rui Rio está a vi-

ver o que já vimos por cá, no PSD-Açores: fal-ta de orientação, falta de ambição, escolhas de-sastrosas e nenhum discurso mobilizador.

O saco de gatos em que se tornou o PSDé a imagem da podridão que se vive interna-mente nos partidos políticos em Portugal, semexcepção.

Deixou de haver o histórico “serviço pú-blico” para assistirmos, agora, ao “serviço dopartido”, onde vale tudo, desde falsificar currí-culos, espetar facas nas costas, assaltar os car-gos ao serviço de outros interesses e até arranjarestratagemas, legais, para financiar toda estaborga partidária.

Todos os dias as forças políticas do nos-so país oferecem-nos um espectáculo indeco-roso de falta de verticalidade, de verdade nodiscurso e de prática pública ao serviço daspopulações.

Não admira o afastamento, cada vez ma-ior, dos cidadãos.

Cada vez mais os políticos estão a falarsozinhos, uns para os outros ou para si pró-prios.

Até que cheguem os ventos de mudança.

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Feliz Natala todos!

O vosso programa de televisão em português!OOOOOOOOOOOOOOO vvvvvvvvvoooooooooosssssssssssssssssoooooooooo ppppppppppprrrrrrroooooooooggggggggggggrrrrrrrraaaaaaaaaammmmmmmmaaaaaaa dddddddddddddeeeeeeee ttttttttttteeeeeeeeellllllllllleeeeeeeeeevvvvvvvviiiiiiiisssssããããããããooooooo eeeeeeeemmmmmmm ppppppppoooooooorrrrrrrrttttttttuuuuugggguuu

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

Hora Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo5:00 BossBen MAG TV Yoga Passion Apputamento con Nick & Silvana MM YOGA Vivere bene AVA TV5:30 Yoga Passion Il Est Écrit Hello Beirut Saluti Da MCT6:00 Hay Horizon BossBen Voix Succes Escu TV Madagascar TV Yoga Passion Hay Horizon6:30 LusaQ TV MM YOGA Il Est Écrit Table de Maria7:00 MAG TV Table de Maria Saluti Da Voix Succes AVA TV Hay Horizon Zornica7:30 Il Est Écrit Good Taste Vivere bene Il Est Écrit Hello Beirut8:00 Shalom MTL Madagascar TV Yoga Passion Table de Maria MAG TV Il Est Écrit Pinoy Pa Rin8:30 Voix Succes Shalom MTL Arts & Lettres Yoga Passion Echo Femme et Pouvoir Il Est Écrit9:00 Escu TV AVA TV Ça va causer BossBen Voix Succes Madagascar TV BossBen9:30 Echo Fatto in casa a MTL MAG TV10:00 Femme et Pouvoir Hello Beirut Escu TV LusaQ TV Padelle & Grembiuli Voix Succes Escu TV10:30 Arts & Lettres Zornica Hey Latino TV Madagascar TV Yoga Passion Zornica Yoga Passion11:00 Personalité Femme et Pouvoir Tele-Ritmo V Hey Latino TV MCT LusaQ TV MAG TV11:30 Ça va causer Pinoy Pa Rin Tele-Ritmo V Escu TV Padelle & Grembiuli Shalom MTL12:00 LusaQ TV Fatto in casa a MTL Shalom MTL BossBen Zornica12:30 Table de Maria Voix Succes Hello Beirut MAG TV Pinoy Pa Rin Arts & Lettres13:00 Good Taste Ça va causer Madagascar TV MCT Arts & Lettres AVA TV Personalité13:30 Pinoy Pa Rin MAG TV Fatto in casa a MTL Personalité Table de Maria14:00 Madagascar TV Table de Maria Hay Horizon Voix Succes Ça va causer Arts & Lettres MCT14:30 Hey Latino TV MCT Pinoy Pa Rin Personalité Hey Latino TV15:00 Tele-Ritmo V Escu TV BossBen Echo Hey Latino TV Ça va causer Tele-Ritmo V15:30 Hey Latino TV Arts & Lettres Tele-Ritmo V16:00 AVA TV Tele-Ritmo V Femme et Pouvoir Personalité Femme et Pouvoir Hay Horizon16:30 Voix Succes Zornica LusaQ TV Echo17:00 Hay Horizon Echo MCT Yoga Passion Table de Maria Good Taste Ça va causer17:30 Personalité Pinoy Pa Rin Table de Maria Hello Beirut Table de Maria18:00 BossBen AVA TV LusaQ TV Hay Horizon BossBen Hello Beirut AVA TV18:30 Shalom MTL MCT19:00 OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN)19:30 OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA)20:00 Apputamento con Nick & Silvana Saluti Da Padelle & Grembiuli Vivere bene Fatto in casa a MTL Apputamento con Nick & Silvana Padelle & Grembiuli20:30 Zornica Arts & Lettres Personalité Shalom MTL Pinoy Pa Rin Hey Latino TV Table de Maria21:00 LusaQ TV Hay Horizon Hello Beirut Ça va causer AVA TV Tele-Ritmo V Echo21:30 MCT Escu TV Hello Beirut22:00 OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN)22:30 OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN)23:00 Ça va causer BossBen AVA TV Madagascar TV Echo Hay Horizon Apputamento con Nick & Silvana23:30 Hello Beirut Arts & Lettres Vivere bene0:00 BossBen Escu TV BossBen Escu TV Personalité Shalom MTL Voix Succes0:30 Zornica Hay Horizon Tele-Ritmo V MAG TV LusaQ TV1:00 Hay Horizon LusaQ TV Hey Latino TV Table de Maria Hay Horizon1:30 MAG TV Tele-Ritmo V Echo LusaQ TV Personalité2:00 AVA TV Table de Maria Ça va causer Madagascar TV Good Taste Ça va causer2:30 Personalité Pinoy Pa Rin Pinoy Pa Rin Yoga Passion3:00 Yoga Passion Good Taste MCT Femme et Pouvoir BossBen MCT AVA TV3:30 Hey Latino TV Hello Beirut Table de Maria Zornica Echo4:00 Tele-Ritmo V Ça va causer Zornica Madagascar TV AVA TV Escu TV Zornica4:30 Shalom MTL MAG TV Hello Beirut Personalité

s!!!uuês

chef : Norberto Aguiarsussus

Sexta-feifeirara SáSábado DDommingingoggMM YOGA ViVi b

PROGRAMA SEMANAL

3204 ,Jarry Est514-729-9494

8042, St-Michel514-376-2652

5825, Henri-Bourassa514-321-6262

GRILLADES PORTUGAISES

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HORÁRIO:Encerrado à segunda-feira

De terça-feira a sábado, aberto das 11h00 às 15h00e das 17h00 às 22h00.

Domingo: aberto das 12h00 às 17h00

Os nossos desejos de Boas Festas de Páscoapara todos os nossos clientes e comunidade em geral!

IMPORTANTE:Aceitamos encomendas!

NO LUSOPRESSE...

DIA DA MULHER É JÁ DOMINGOREDAÇÃO - A Direção do LusoPresse prepara atualmente a organização do

18.° Dia da Mulher. O evento vai ser levado a efeito domingo próximo, às 14h30, na salado Restaurante Estrela do Oceano, situado, como todos sabem, no 101 da rua Rachel est,em plena comunidade portuguesa.

E, para já, podemos acrescentar que vai ser um momento de excelência, sobretudopela qualidade das convidadas, a começar pela Dra. Manuela Aguiar, que foi, como é do co-nhecimento geral, secretária de Estado das Comunidades Portuguesas e vice-presidente daAssembleia Nacional.

Para além da Dra. Manuela Aguiar, o elenco da conferência deste 18.° Dia da Mulherdo LusoPresse vai contar com mais alguns rostos, nomeadamente, Anabela Monteiro,Sandra e Cláudia Ferreira.

Será uma conferência de elogio à Mulher, como se quer, nas suas vertentes profissionaise políticas, assim como de género.

Para abrilhantar ainda mais este dia da Mulher, haverá tempo para homenagear a an-tiga Primeira-Dama de Portugal, Dra. Maria de Jesus Barroso, infelizmente já falecida. Re-corde-se que a Dra. Maria de Jesus Barroso esteve há anos no Dia da Mulher do LusoPressecomo personalidade convidada.

Há, ainda, a acrescentar que a Direção do LusoPresse decidiu homenagear, também atítulo póstumo, uma Mulher da comunidade que muito fez pelo seu grupo étnico, princi-palmente no campo educacional. Trata-se da professora Odete Cláudio, falecida a 29 demarço do ano passado.

Resta dizer que todas e todos estão convidadas(os) para a conferência do 18.° Dia daMulher do LusoPresse, a realizar no próximo domingo, às 14h30, na sala do RestauranteEstrela do Oceano.

Para informações mais pormenorizadas, disque, por favor, o seguinte número de te-lefone: (514) 835-7199. L P

No UruguaiA memória portuguesa na cidade de Sacramento

• Por Daniel BASTOS

O processohistórico da expan-são portuguesa inici-ada no séc. XV, perí-odo fundamental dahistória universal emque Portugal deu no-vos mundos ao mun-do, mostra-se na atualidade num conjunto di-versificado de testemunhos materiais e ima-teriais em várias regiões do mundo, que consti-tuem um património de reconhecido valor his-tórico e cultural.

No vasto conjunto patrimonial que ad-vém da presença e influência portuguesa nou-tras culturas e continentes, contexto que fazda pátria de Camões um dos países que temfora das suas fronteiras mais património edifi-cado classificado pela UNESCO, encontra-sea Colónia do Sacramento, a mais antiga cidadedo Uruguai.

A Colónia do Santíssimo Sacramento foifundada no séc. XVII pelo Governador daCapitania do Rio de Janeiro, Manuel Lobo,num período histórico em que Portugal esten-dia a sua influência até ao Rio da Prata, noUruguai, desafiando assim o poderio espanhol.

Constantemente atacada pelos espanhóis,até porque do outro lado do Rio da Prata existiaa importante cidade de Buenos Aires, a Coló-nia do Sacramento foi ocupada e perdida pelos

portugueses sete vezes, até que integrouo Império do Brasil, que deu a indepen-dência ao território nos primórdios dosegundo quartel do séc. XIX.

Quatro séculos depois da sua fun-dação, a cidade Colónia do Sacramento,no Uruguai, país localizado na parte su-deste da América do Sul cuja única fron-teira terrestre é com o estado brasileirodo Rio Grande do Sul, mantém intactasmarcas intemporais da presença portu-guesa que são um relevante fator de de-senvolvimento turístico da região.

Colónia do Sacramento é hoje umdos principais destinos turísticos doUruguai, recebendo milhares de visitan-tes por ano, para o que muito contribuio facto do bairro histórico da cidade tersido classificado no termo do séc. XXpela UNESCO como Património da Hu-manidade. Nesse sentido, o vasto legadomaterial e imaterial de origem portuguesaque se encontra fora da Europa, além defuncionar como um notável motor dedesenvolvimento socioeconómico, temigualmente o condão de poder funcionarcomo um importante fator de incre-mento de relações culturais e diplomá-ticas entre Portugal e as várias naçõespor onde se encontra espalhado patri-mónio histórico luso, contribuindo as-sim decisivamente para a projeção hodi-erna de Portugal no Mundo.

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NAVEGAÇÕES FLIBUSTEIRAS E IMPERIAIS

DOS PIRATAS, DOS IMPÉRIOS E DOS IMPERADORES• Por Carlos TAVEIRA

«[...] que são, na verdade, os reinos senão grandes quadrilhas de ladrões? [...]Foi o que com finura e verdade respondeu a Alexandre Magno certo pirataque tinha sido aprisionado. De facto, quando o rei perguntou ao homem quelhe parecia isso de infestar os mares, respondeu ele com franca audácia: ‘O mes-mo que a ti parece isso de infestar todo o mundo; mas a mim, porque o faço comum pequeno navio, chamam-me ladrão; e a ti porque o fazes com uma grandearmada, chamam-te imperador’» (1).

Afoito, o pirata, hã? Santo Agostinho, que nos conta esta história,não diz o que aconteceu ao salteador, mas, conhecendo os imperadores, é lícitodeduzir que não morreu de velhice. E é bem possível que tenha ido desta paramelhor a meio de sofrimentos cruéis dado que a tortura era nesses tempos, co-mo o é hoje, permitida, e os carrascos dessas épocas, assim como os modernos,não enfrentavam a justiça... Contudo, sejam piratas ao timão de ferros velhos oualmirantes ao comando de frotas imperiais, todos eles apontam as proas paramares sem horizontes, os primeiros pilhando incautos, os segundos subme-tendo povos e nações, sugando-lhes as vastas riquezas.

Já que falamos de mar e barcos... Se nasceste diante da vastidão dos oceanos,houve dias em que te sentaste na areia da praia e te quedaste meditabundo diantedaquela linha que se instalou entre águas e firmamentos desde que o mar é mar eo céu é céu. Sonhei, numa bela noite de inverno, que essa linha representava afronteira entre este mundo e o outro e que só se trespassava uma vez. Contudo,

quando, acordados e em busca de respostas, aperseguimos a bordo de qualquer coisa queflutue e navegue, chegamos à conclusão que éfronteira virtual, limitando quem não teve acuriosidade de tentar atravessá-la. Porque assimsão muitas das fronteiras que os imperadoreslevantam, dividindo o planeta entre eles, emreuniões de cúpula e cimeiras civilizadas. Equando não chegam a acordo, empregam umatática comprovada, põem-se a fazer guerrasem terras alheias para não escangalharem asdeles.

Céus... Estou tão sério, hoje!É porque ando inquieto. Disseram-me que

há por aí gente poderosa à cabeça de superpo-tências que, para intimidar eventuais inimigos,atafulham de bombas atómicas os arsenais dosrespetivos exércitos. Cruzei logo os dedos, es-perando que fosse um desses boatos que con-gestionam as redes sociais. Como ando semprea leste daquilo que se passa a oeste, desnorteio-me e, dado que sou desconfiado como todosos ignorantes, fui vasculhar notícias e artigos,análises e arquivos, para fazer uma ideia sobreos impérios que dominam os nossos oceanos.Como sabes, sou de compreensão lenta e leveimuito tempo nestas pesquisas, mas não desisti,a persistência compensa-me a inocência. E,imagina, depois de muito contar pelos dedospara me certificar, encontrei três! Mas não tedesvendo os nomes, é segredo, tenho medoque os espiões imperiais leiam o LusoPresse ecoloquem este jornal, e sobretudo o meu no-me, numa lista negra.

É porque, modéstia à parte, acho que te-nho algumas semelhanças com o salteadormarinho da história do Santo Agostinho, massem bravura nem crueldade. Tal como o ditoflibusteiro, navego num barco solitário, não-alinhado, que pesca em vez de abordar presas,tentando aproximar-se daquele horizonte su-miço onde se escondem terras prometidas erespostas a tudo. Um dia hei-de atravessá-lo,acontece-nos a todos e, como todos os outrosantes de mim, não regressarei para contar o

que descobri. Mas olha, às vezes até se aprendecom marinheiros veteranos que andaram láperto. Sei-o porque, durante esta vida de inaptonavegador que ventos e correntes mareiam fa-cilmente, fui convidado a bordo de navios go-vernados por navegadores de mar alto, homensou mulheres conhecedores das profundidadesmarinhas por muito as terem sondado. Maualuno, retive pouco do muito que me ensina-ram, o suficiente porém para reconhecer quaisas naves governadas pelos sábios que enfren-tam, com a mesma galhardia, ventos contráriosou de feição. Alguns desses capitães de longocurso já atravessaram a linha do horizonte,deixando, à ré dos navios, sulcos profundosdoirados pelos poentes e esteiras largas ondemarulham fragmentos de sabedoria que conti-nuam a inspirar-me.

Mas que coisa... Continuo tão sério...Estava a falar de quê?

Ah, já sei... Antes de cair na melancolia,perorava sobre os três impérios que as minhasexplorações descobriram... E sabes o que éque me deixa intrigado? Que há 2 300 anos umsimples pirata e há 1 600 um santo, tenhamcompreendido a natureza dos impérios en-quanto hoje há quem defenda um deles contraos outros dois. Tu, que és pessoa instruída, éscapaz de me explicar a diferença entre eles?Porque, vistos da minha praia, todos eles pos-suem frotas imensas, exércitos de espanto, es-piões aos milhares e fábricas de bombas ató-micas. Tudo isto governado por homens im-placáveis que, mesmo quando ridículos, nãodeixam de ser perigosos com aquela mania defazerem guerras interpostas que já esburacaramnações onde muitos de nós nasceu. Três im-périos revolvendo o mundo à cata de terras,ouro e petróleo, dizia eu? Esquisito... Não façoideia por que razão, mas veio-me ao espíritoaquele western spaghetti, hoje um clássico docinema: «O Bom, o Mau e o Vilão». Viste?Conta as aventuras de três aventureiros que,assanhados pela cobiça, percorrem o mundodeles, matando e torturando à esquerda e à di-reita, na perseguição desenfreada de um tesou-ro enterrado. E o duelo final... Lembras-te?Uma obra-prima! Três pistoleiros, olhos deáguia, atentos, que se vigiam, mãos roçandoas coronhas dos seis-tiros, prontos a sacar ematar outra vez. Tudo aquilo por causa de ummagote enterrado num cemitério, a meio deum mar de cadáveres.

Otimista esse Sérgio Leone, não achas?Havia um Bom naquele trio.

1) Santo Agostinho, A cidade de Deus.Tradução, prefácio, nota biográfica e transcri-ções de J. Dias Pereira

© Carlos Taveira.Artigo publicado simultaneamente no

meu blogue: «O Blogue do Beto Piri».

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LÍNGUA PORTUGUESA...

A LUTA CONTRA O SEU DESAPARECIMENTO• Por Joaquim EUSÉBIO

Vai ter lugar no próximo sábado, 24de março, às 11 horas da manhã, na Escola deSanta Cruz, um encontro que terá como temaos problemas ligados à sobrevivência do Por-tuguês como língua da nossa Comunidade. Se-rão intervenientes Inês Faro, em representa-ção da Coordenação do Ensino Português noCanadá / Camões I. P. e o investigador italianoFabio Scetti, doutorado em Linguística pelaUniversidade Sorbonne Paris Cité. A sua tesede doutoramento tinha por título «A evoluçãoda língua portuguesa na sua dinâmica de trans-

missão no seio da comunidade portuguesa deMontreal» e foi dirigida pela professora Chris-tine Deprez, da Universidade Paris Descartes.Para realizar esta investigação, Fabio Scetti este-ve durante alguns períodos na nossa cidadeem contacto com a comunidade. Daí o grandeinteresse desta sessão.

Durante esta estadia em Montreal, FabioScetti teve duas intervenções na Universidadede Montreal, designadamente numa sessão pú-blica com os alunos de Língua e Cultura Portu-guesas e foi igualmente entrevistado na LusaQTV.

A escolha da nossa comunidade para ob-jeto da sua investigação sociolinguística deve-

se ao facto de as línguas de emigraçãoestarem sujeitas a um risco evidente dedesaparecimento à medida que as gera-ções se vão sucedendo. O caso de Mon-treal é, na sua ótica, muito interessantedevido ao facto de a sociedade de acolhi-mento estar dividida por duas línguasdominantes (o francês e o inglês) e nãoapenas uma como acontece geralmente.Este facto, segundo Fabio Scetti, per-mite uma resistência maior à nossa lín-gua contrariamente ao que acontece porexemplo em comunidades lusófonasnos Estados Unidos por si estudadas.Mas para que a língua de Camões possasubsistir, o papel das famílias e das esco-las é fundamental. Será este o assuntoprincipal da conversa que Fabio Scettise propõe fazer com o público que esta-rá presente em Santa Cruz.

L PFabio Scetti na palestra que proferiu recente-mente na Universidade de Montreal.

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Novo livro da escritora luso-canadiana L.A. Furtado

Inspirado por história realA escritora luso-canadiana L.A. Fur-

tado, descendente de açorianos, vai lançar oseu novo livro Pop Rock Cop no próximomês (9 de abril 2018). Após o sucesso de seuprimeiro livro Her Apparitions da série HumanLongings, Furtado escreveu mais uma vez umahistória intrigante sobre as verdadeiras aventu-ras de uma heroína portuguesa-canadiana. PopRock Cop conta a história de Amália, uma talen-tosa jovem artista de ascendência portuguesa-canadiana, que superou as adversidades da vida;vida essa que muitas vezes ameaçou acabarcom a sua carreira musical.

Antes do sucesso musical, Amália entrano mercado de trabalho como polícia aos 22anos para ajudar a financiar o seu sonho naárea musical. No entanto, quando chega aotopo da sua carreira, fica enredada com políciascorruptos que fazem acusações falsas contraela numa tentativa de enquadrá-la e prendê-lapor algo que ela não fez.

Pop Rock Cop começou inicialmente comoum roteiro, que foi nomeado em 2013 para oPrêmio Camões de Literatura pela Embaixadade Portugal. L.A. Furtado transformou o trata-mento do roteiro como um conto cativantecheio de mágoa, tragédia, humor, música eamor.

É uma história de inspiração, sobre comoa perseverança, paciência, dedicação, o amor eapoio de familiares e amigos sempre triunfasobre a deceção. Pop Rock Cop está agora dispo-

nível para pré-encomenda, incluindo cópias limitadas assinadas pelaescritora. Sobre a autora

L.A. Furtado, escritora de Her Apparitions e Euphoria da série HumanLongings, e o próximo livro Pop Rock Cop, também é conhecida por LisaAnne. É irmã da Nelly Furtado, artista premiada com Grammies.

Furtado publicou o seu primeiro livro Her Apparitions (livro 1 dasérie Human Longings) em 2009, que rapidamente se tornou um bestsellerna Amazon. O livro também foi nomeado para prémios na área literáriacomo o Noveltunity Award (EUA).

Her Apparitions & Human Longings foi modificado para adolescenteschineses e traduzido para chinês tradicional, criando uma nova basede fãs para a autora. Em 2015 Furtado publicou a Euphoria, o segundolivro da série Human Longings, também um bestseller na Amazon em trêscategorias na primeira semana de lançamento.

O seu último livro, Pop Rock Cop, foi inicialmente escrito comoum roteiro e teve a honra de receber uma nomeação do Prémio Camõesde Literatura pela Embaixada de Portugal. Depois de mostrar o roteiroao luso autor e roteirista de Hollywood Stephen Rebello (Alfred Hitchcockand the Making of Psycho), ele imediatamente gostou e concordou em es-crever a abordagem final.

L.A. Furtado teve muito sucesso com os seus livros e foi convidadapara eventos literários em todo o mundo, incluindo os Açores, de on-de vem a sua família, Canadá, EUA, Taiwan, China, Macau e Portugal,dando leituras sobre literatura e palestras inspiradoras. Ela vive umestilo de vida nómada, que se adapta perfeitamente à sua escrita eoutras paixões, ensinando inglês e yoga. Furtado vive entre Taiwan,onde tem ensinadoinglês e yoga há maisde dez anos, e no Al-garve, onde dirige asua escola-retiro in-ternacional de yogabem-sucedida, Bend ItLike Buddha.

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Página 1422 de março de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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recordo mais vividamente, foi a do enterro do bacalhau.Na altura, os meus verdes anos não davam para compre-ender o alcance daquela manifestação. A procissão saíado terreiro do Lavradio, onde tinha havido uma igreja, eia até à Baixa da Banheira, onde nem sequer igreja havia.

Na procissão, bem na frente, com gente vestida dehábitos negros de frades, seguia um andor com um baca-lhau atado em cima.

A procissão fazia-se ao crepúsculo, no sábado dePáscoa e durava toda a noite. Havia ali uma teatralidadeque me escapava, mas que me atraía. Ao que parece estatradição vinha da Idade Média e servia para o escárniodos pobres contra a Igreja. Isto é, depois que Roma ti-vera decidido vender “indulgências” aos ricos para estespoderem comer carne durante a Quaresma. Os pobresestavam condenados, durante aquele período, a comersó peixe, o que equivalia a dizer, bacalhau. Assim, com oenterro do fiel amigo, enterravam a abstinência que aSanta Igreja lhes tinha imposto.

Esta festa nunca foi do agrado das autoridades ecle-siásticas e estas, graças ao beneplácito do regime de Sala-zar, conseguiram por um termo ao “Enterro do Baca-lhau”.

Soube, mais tarde, que depois do 25 de Abril, algu-mas localidades, pelo país fora, resolveram reabilitar estavelha tradição e que hoje é mesmo um evento de atraçãoturística.

Todas estas evocações da minha tenra idade é tudoo que me resta do parco espólio das lembranças da Pás-coa. Páscoa que, diga-se em abono da verdade, há já bas-tantes anos parece ter sido relegada para segundo plano,tal o êxito mercantilista do Natal. Ou será que o sofri-mento, a coroa de espinhos, o martírio e a crucificaçãode Jesus seja bem menos apelativa que a alegria que suscitaa celebração do seu nascimento?

EDITORIAL...Cont. da pág 1

Em Paris

Daniel Bastos apresentou Terras de Monte LongoNo passado sábado (17 de

março), o historiador português Da-niel Bastos apresentou o seu maisrecente livro “Terras de Monte Lon-go” na capital francesa.

A obra, concebida a partir doespólio de um dos mais aclamadosfotógrafos portugueses da sua gera-ção, José de Andrade (1927-2008),fotógrafo de renome internacional,premiado e exposto em vários can-tos do mundo, foi apresentada noPortologia, um dos novos espaçosde referência da comunidade portu-guesa em Paris.

A apresentação da obra, uma

edição trilingue traduzida para português, fran-cês e inglês, com prefácio do conhecido fotó-grafo franco-haitiano que imortalizou a histó-ria da emigração portuguesa, Gérald Blon-court, esteve a cargo do empresário portuguêsradicado em Paris, Manuel Pinto Lopes, e dodeputado eleito pelo do círculo da Europa, Pau-lo Pisco.

No decurso da sessão de apresentação,que contou com a colaboração da AssociaçãoMemória das Migrações, o empresário ManuelPinto Lopes destacou o contributo do livrona valorização do passado e memória coletivado interior norte de Portugal, enquanto o depu-tado Paulo Pisco, salientou o percurso dedicadoe próximo do historiador Daniel Bastos napromoção das Comunidades Portuguesas.

Refira-se que neste novo livro, realizadocom o apoio do Centro Português de Fotogra-

fia, instituição pública que assegura a conserva-ção, valorização e proteção legal do patrimóniofotográfico nacional, o investigador da novageração de historiadores portugueses, cujo per-curso tem sido alicerçado no seio da Lusofo-nia, esboça um retrato histórico conciso e ilus-trado do interior norte de Portugal em meadosdos anos 70.

Através de imagens até aqui inéditas, queJosé de Andrade captou nessa época em povoa-dos rurais entre o Minho e Trás-os-Montes, ohistoriador e autor de livros sobre a emigração,aborda as memórias do passado, não muitodistante, do Portugal profundo e rural na tran-sição da ditadura para a democracia, um períodofundamental da história contemporânea por-tuguesa, marcado por décadas de carências, iso-lamento, condições de vida duras e incontáveisepisódios de emigração “a salto”. L P

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Página 1522 de março de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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Nas esolas lavalenses...

Serão feitos grandes investimentos• Por Raúl MESQUITA

O ativo deputado provincial de Cho-medey, Guy Ouellet, esteve nesta última se-gunda-feira na Escola St-Paul e na escola LavalJunior Academy desta circunscrição, anuncian-do um investimento de cerca de 9 milhões dedólares, para assegurar a manutenção, assimque a reabilitação dos estabelecimentos escola-res do setor. Esta ajuda financeira provem deum envelope de cerca de 740 milhões para2017-2018, representando o maior investi-mento anual realizado até hoje para este tipode trabalhos.

Na presença da simpatiquíssima diretoraprincipal, Chantal Durocher, de adjuntas e deLouise Lortie, presidente da Comissão Escolarde Laval, acompanhada da vice-presidente e decomissários escolares, o deputado Guy Ouel-lette realçou a preocupação do Governo pelaeducação e atento às sugestões da população.

Ao mesmo tempo, assegura que os alunos e opessoal dos estabelecimentos escolares da re-gião de Laval verão o seu meio ambiente melho-rar graças a estes investimentos, oferecendo efavorizando os êxitos educativos em todas asclasses.

Por sua vez, Louise Lortie, presidente daComissão Escolar referiu que presentementese está fazendo uma grande consulta pública,pedindo aos cidadãos, empregados, alunos,parceiros e colaboradores, a partilhar a sua vi-são da escola e a pronunciar-se do lugar quedesejam dispensar nos seus bairros. Investirna manutenção das infra-estruturas da educaçãoé investir na nossa juventude e assegurar-se depoder oferecer um quadro propício à aprendiza-gem num meio ambiente saudável e estimulan-te, que é uma prioridade para a população.

Saliente-se que as verbas atribuídas às duasComissões Escolares, três de Laval e Sir WilfridLaurier – serão investidas em várias escolasdas duas instituições. L P

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Página 1622 de março de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

CAMPEONATO DA MAJOR LEAGUE SOCCER...

EM TRÊS JORNADAS, JÁ SÓ DUAS EQUIPAS INVICTAS!• Por Norberto AGUIAR

A primeira grande surpresa deste iní-cio de Campeonato da Major League Soccer éque o campeão da época passada, o TorontoFC, está no último lugar da sua série, a «Este»,com zero pontos, depois de dois jogos dispu-tados, o último dos quais diante do Impacto,no sábado passado, quando perdeu no EstádioOlímpico por 1-0. Além disso, essas duas der-rotas seguidas, a outra foi averbada em casa,em confronto com o Columbus Crew (0-2),coloca a formação encarnada na última posição

desta importante competição que conta com23 equipas, mesmo se de parceria com o Chica-go Fire, o Sounders de Seattle e o Timbers dePortland. Repare-se, também, que o Soundersfoi finalista da Taça MLS 2018, precisamentediante do Toronto FC...

Ao invés, estão o Nova Iorque City, queem três jogos disputados já amealhou novepontos, o equivalente a três vitórias, e o LosAngeles FC, clube novo e que apesar disso en-trou a todo o vapor, ganhando os seus primei-ros dois jogos da sua história, e logo contra oSounders de Seattle (1-0) e o Real Salt Lake (5-1). Mais espetacular ainda foi que o Los An-

geles foi vencer em casa dos seus poderososadversários!

Se dúvidas havia de que este campeonnatoda MLS é uma prova das mais competitivas domundo, aqui está, três jornadas volvidas, a ra-zão das nossas repetidas afirmações a este pro-pósito. Que, não é assim? Digam-me lá, emque país existe um campeonato de futebol on-de todas as equipas, logo de início, partem to-das em igualdade de circunstâncias para ganharo campeonato? Nem mesmo em Inglaterra, opaís onde se encontra um nível de equilíbriomais aproximado entre todos os clubes partici-pantes...

Nesta terceira jornada, para alguns aindaé a segunda, houve mais alguns resultados sur-preendentes, neste caso a goleada do AtlantaUnited diante do Whitecaps de Vancouver (4-1) e a derrota do Nova Iorque Red Bull peranteo Real Salt Lake, duas equipas com pretensõesno campeonato. O 3-0 do Dallas FC contra oSounders de Seattle é também um resultado al-go inesperado, não fosse o Sounders a segundamelhor equipa da temporada passada...

Quem não descola mesmo, apesar dos re-forços que foi buscar, é o Orlando City, agora jásem Kaká, que terminado o contrato decidiu re-gressar ao Brasil. Também o Chicago Fire, queem 2018 fez uma prova muito aceitável, nãoconseguiu sair de Minnesota com pontos, poisviu-se batido pela formação local, por 1-2.

Entretanto, na tarde de sábado passado,em Montreal, mais precisamente no EstádioOlímpico, diante de uma assistência (26 005)aquém do que se esperava, o Impacto de Mon-treal defrontava e vencia (1-0) o seu granderival Toronto FC.

Depois de duas derrotas seguidas (Van-couver, 1-2 e Columbus, 2-3), o conjuntomontrealense via-se na obrigação de ganhar,isto sob pena das dúvidas começarem a se ins-talar no seio do grupo do treinador Remi Gar-de, também ele nervoso com o desenrolar deste

mau início de época...Felizmente, a vitória acabou por sorrir ao

Impacto, não sem dificuldades. E essas dificul-dades acabam por ser vistas através das estatíti-cas referentes à partida, com o Toronto FC ater mais posse de bola, mais oportunidades,etc... Mas como, no futebol, ganha quem marcamais golos, foi o Impacto a ganhar o desafioporque marcou um golo, por sinal bem gizado,e assim arrecadou os três pontos em liça.

Certo que o Toronto FC disputou um es-tressante jogo a meio da semana para a Liga deCampeões da CONCACAF, com viagem aoMéxico de permeio, e que o jogo teve lugarnum terreno sintético, por isso mais exigentefisicamente para os jogadores; por isso sentiu-se alguma fadiga por parte dos homens de ver-melho vestidos e que pode ter influenciado oseu natural desempenho...

Seja como for, a vitória foi do Impacto eisso traz naturalmente benefícios para o seupróximo futuro, quando se exigem mais resulta-dos positivos, mesmo sabendo-se que esta ligaé poderosa, onde todos podem ganhar a todos,quer se jogue em casa ou fora...

O próximo jogo do Impacto é em Seattle,contra o Sounders, uma boa equipa, cuja neces-sidade de amealhar pontos é flagrante. Poderáo Impacto, no dia 31 de março, regressar aMontreal com os três pontos, ou até mesmocom um?

O encontro é somente no dia 31 porqueneste momento estamos em período FIFA,com jogos entre seleções... Assim sendo, oscampeonatos de futebol nacionais estão mun-dialmente interrompidos.

Vejamos, entretanto, os jogos da terceirajornada do campeonato da MLS disputadosno fim de semana passado.

Impacto x Toronto FC, 1-0DC United x Dynamo de Houston, 2-2Nova Iorque City x Orlando City, 2-0Sporting Kansas City x San Jose, 3-2Real Salt Lake x Nova Iorque Red Bull, 1-0Atlanta United x Whitecaps de Vancouver, 4-1Dallas FC x Sounders de Seattle, 3-0Minnesota United x Chicago Fire, 2-1União de Filadélfia x Columbus Crew, 0-0.

Ignacio Piatti, mais uma grande exibição diante do Toronto FC. Foto Impacto.

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Página 1722 de março de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

AGORA, AS CANDIDATURAS SERÃO ABERTAS...

A MINISTRA GOULD ANUNCIA MELHORIAS NO PROCESSO DE NOMEAÇÃO DO SENADO

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OTAVA – Mantendo o seu mandatopara restaurar a confiança dos canadianos eaumentar a participação nos processos demo-cráticos do Canadá, a Honorável KarinaGould, Minister of Democratic Institutions(Ministra das Instituições Democráticas),anunciou hoje uma série de melhorias no pro-cesso independente de nomeação do Senado,tornando mais fácil para que os canadianos secandidatem a uma cadeira no Senado.

As melhorias no processo de nomeaçãodo Senado incluem:

• manter as candidaturas abertas todo oano, para que os canadianos possam solicitaruma nomeação ao Senado em qualquer mo-mento;

• retenção dos pedidos apresentados pordois anos, para que os indivíduos possam serconsiderados para nomeação no Senado ao lon-go dos dois anos após a apresentação do pedido;

• adicionar a capacidade de organizaçõesou indivíduos para nomear potenciais candi-datos.

A fim de tornar o Senado menos partidáriono seu papel para fornecer “pensamento só-brio, uma segunda reflexão” e representar inte-resses regionais e minoritários, o Governo doCanadá abriu o processo de seleção para os se-nadores em 2016, para permitir que todos oscanadianos se candidatem. O Governo do Ca-nadá estabeleceu o Independent AdvisoryBoard for Senate Appointment (ConselhoConsultivo Independente para Nomeações doSenado), um órgão independente e não parti-dário mandatado para fornecer recomendaçõesnão vinculativas e baseadas no mérito para oPrimeiro-ministro em nomeações do Senado.

Citação“A força da nossa democracia depende de

canadianos de todas as origens que participamativamente nas nossas instituições democráti-cas. Congratulo-me com o facto do Governodo Canadá estar melhorando o processo decandidatura ao Senado, a fim de garantir quepossamos alcançar os candidatos do melhorcalibre para a nomeação. Incentivo todos oscanadianos qualificados e interessados a apro-veitar esta oportunidade, solicitando uma cadei-ra no Senado ou nomeando um potencial can-didato”.

A honorável Karina Gould, Minister ofDemocratic Institutions (Ministra dasInstituições Democráticas)

los para oportunidades futuras.• De acordo com a Constituição canadiana,

o Governador-geral nomeia indivíduos para oSenado. Por convenção, os senadores são no-meados sob o conselho do Primeiro-ministro.

• Desde 2016, o processo de seleção parasenadores permite que todos os canadianos secandidatem. As inscrições dos candidatos sãoanalisadas pelo Independent Advisory Boardfor Senate Appointments (Conselho Consulti-vo Independente para Nomeações ao Senado),que fornece recomendações ao Primeiro-mi-nistro. O Primeiro-ministro seleciona as pes-soas que deseja recomendar ao Governador-geral para nomeação ao Senado.

• Desde o estabelecimento do novo pro-cesso de nomeação do Senado em 2016, 32 se-nadores independentes foram nomeados.

• Neste momento, há 12 vagas no Senado.• Atualmente, estamos à procura de cana-

dianos para preencher as vagas atuais e futurasdo Senado nas seguintes províncias e territó-rios: Alberta, British Columbia, Newfound-land and Labrador, Territórios do Noroeste,Nova Scotia, Ontário, Ilha do Prince Edward,Quebeque, Saskatchewan e Yukon.

Mais informações• Mais informações sobre o processo de

nomeação ao Independent Advisory Boardfor Senate Appointments (Senado e ao Conse-lho Consultivo Independente para Nomeaçõesno Senado).

• Mais informações sobre o Senado doCanadá.Fique conectadoSiga-nous no Twitter e Facebook.

Factos rápidos• Os canadianos podem

agora candidatar-se ou nome-ar um indivíduo para um anode nomeação ao Senado.

• Para o próximo ciclode revisão de candidaturas, oIndependent Advisory Board(Conselho Consultivo Inde-pendente) analisará os pedi-dos que serão enviados até 3de abril de 2018. O Conselhomanterá os pedidos recebidosapós esta data e irá considerá-

Freguesia de Viana...VIANA DO CASTELO, Minho -

Cerca de 200 pessoas, a maioria jovens, vãorepresentar, no sábado, a partir das 20:00, avia-sacra em quadros vivos, numa tradição dafreguesia de Alvarães, em Viana do Castelo,com mais de meio século, informou a organi-zação.

“As pessoas da freguesia são religiosas,unem-se em comunhão com a fé e mostram omais genuíno da arte popular”, assinalou opresidente da Junta de Freguesia, FernandoMartins, referindo-se ao percurso de mais detrês quilómetros, que liga as 14 capelas da fre-guesia.

Segundo o autarca, “cerca de 90% dos par-

ticipantes nesta tradição pascalsão jovens, com menos de 30anos, essencialmente ligados aorancho folclórico e aos escutei-ros da freguesia”, destacando a“intergeracionalidade” daquelecostume por envolver “pessoasdos 8 aos 80 anos, entre avós,pais, netos e bisnetos”.

“Antigamente eram os nos-sos avós que organizavam, coma participação dos jovens da fre-guesia. Hoje temos pessoas detodas as idades a participarem esão sobretudo os jovens que or-ganizam”, afirmou Júlio Vieira,um dos responsáveis pela orga-nização da tradição pascal naque-la freguesia da margem esquerdado rio Lima.

A representação popularretrata a caminhada de Jesus acarregar a Cruz desde o Pretóriode Pilatos até o monte Calvário.

A tradição da Via Sacra rea-liza-se há quase meio século, mastodos os anos o guião é modifi-cado, “porque conjugamos osquatro evangelhos”, para retrataros quadros da forma “mais com-

pleta possível”, explica o organizador.Além dos quadros vivo, o fim-de-semana

santo que antecede a Páscoa apresenta em Alva-rães a recriação da “Entrada Triunfal” de Jesusem Jerusalém.

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Página 1822 de março de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

cantar temas como “Le banana split” e “Lesamoureux solitaires”. É irmã da cantora e atrizbelga Helena Noguerra.

Os anos 1980 foram, aliás, os de maiorsucesso para a cantora, com vários êxitos emFrança, quatro álbuns editados, dezenas de atu-ações, colaborações dispersas, uma delas com

PORTUGUESA LIOCont. da pág 1

Étienne Daho. Fez publicidade e cinema, tra-balhando com Chantal Akerman e Claude Le-louch.

Diz que faz parte de uma geração “quemandou o chuto em muita coisa, com muitavontade e pouca consciência” e que, quandocomeçou a cantar se vivia o espírito punk, “to-da a gente podia tentar e fazer o que quisesse”.

“Sou de uma geração com muito poucacoluna vertebral, a geração pós-68, e isso deu

em pessoas muito cínicas, muito egoístas, ego-cêntricas. Ninguém definia nada, do que é li-berdade. Depois é o caos total”, recordou.

A carreira teve altos e baixos, porque sequis dedicar sobretudo aos seis filhos, e todasopções artísticas foram tomadas a pensar nasobrevivência da família.

“Às vezes pergunto-me a mim própriacomo é que eu tive 20 milhões de discos vendi-dos, tanta coisa na minha mão e consegui fazernada com aquilo. Mas não faz mal, é a vida.Escolhi ser mãe muitas vezes, um pouco àtoa, porque pensava que tinha uma força imen-sa e que se calhar nunca ia envelhecer. Aos 16anos uma pessoa pensa que tudo é para sem-pre”, admitiu.

Hoje, com 55 anos, diz que procura tertempo.

“A minha vida foi pouco tranquila e euquero tranquilidade, tomar o tempo numa so-ciedade que está a apressar toda a gente. Tudotem de ser cada vez mais rápido, a impaciênciaestá por todo o lado e nós perdemos o essen-cial, porque o essencial pede tempo. É umaposição artística, política e social”, afirmou.

O álbum “Lio canta Caymmi” sai este mês,mas a cantora tenciona partir para uma digres-

são só no final do ano pela Europa e Japão.“O nome da Lio é grande. Já não atinjo o

grande público, mas 20 milhões de discos mar-cam a indústria. Mesmo que seja um nicho,existe isso. Eu consigo em muitas cidades daEuropa encher salas de 400 ou 500 pessoas,basta trabalhar corretamente. Fiz isso quandocantei [o poeta Jacques] Prévert. Fiz 280 concer-tos. Fiz mais de 200 mil pessoas”, recordou.

Diz que tem mágoa de envelhecer, mas éuma mágoa fugaz. “Nunca me trocaria pela ra-pariga que eu fui aos 16 anos. Não vou trocaro que eu aprendi pelo que eu não sabia”.

Atualmente ainda vive em Bruxelas, porcausa dos filhos, mas tenciona regressar umdia para Portugal, onde ainda tem família.

“Quero voltar para aqui, porque é o queeu sinto, é uma questão de ritmo. Ainda nãoenfrentei a burocracia portuguesa, porque pa-rece que é uma experiência total. Eu sinto-mebem em Portugal, gosto do povo português eda ligação que ainda tem à terra”, afirmou.

“Lio canta Caymmi” foi antecipado pelosingle “É doce morrer no mar”, cujo vídeooficial foi gravado na praia da Adraga, emSintra.

L P

Núcleo dos Combatentes...

Comemora Batalha da La LysO Núcleo do Quebeque da Liga dos Combatentes, anuncia o seu jantar tradicional

do mês de abril, que este ano é subordinado ao tema do Centenário da Batalha de La Lys,que a 9 de abril de 1918 realçou de sobremaneira o heroísmo dos soldados do Corpo Ex-pedicionário Português, sob comando do General Gomes da Costa.

Estará presente um grupo de 50 pessoas do Núcleo de Toronto, que se quis incorporarna festividade do grupo quebequense.

Há vários convidados de relevo e o Professor Dr. Joaquim Eusébio fará uma perspetivahistórica da famosa batalha, onde se ilustrou o famoso soldado Milhais que o seu coman-dante de batalhão baptizou de Milhões, após a distinta atuação do soldado na proteção àretirada das tropas portuguesas e inglesas, que se dirigiram para a retaguarda.

Decorrerá na Associação Portuguesa do Canadá e terá início às 19 horas, com cozidoà portuguesa em regime self-service, e contará com as participações do grupo de Folclorede Montreal e da linda voz de Cathy Pimentel.

Bilhetes no local.Raúl Mesquita

No Restaurante Estrela do Oceano...

Dia da Mulher do LusoPresseComo habitualmente e depois do início desta iniciativa do quinzenário, o Lu-

soPresse realiza o 18º. Dia da Mulher do Jornal, onde serão reconhecidas três jovensmulheres da diáspora (Sandra Ferreira, Anabela Monteiro e Cláudia Ferreira) e uma vindade Portugal (Manuela Aguiar).

É uma tradição que foi iniciada há 18 anos e que serviu de rastilho a outras organi-zações que acharam por bem festejar a Mulher Portuguesa, nas mais variadas formas. Éexcelente a ideia porque evidenciam as qualidades profissionais e pessoais dum ser in-dispensável à sociedade. Elas têm provado, na grande maioria dos casos, serem de têm-pora latina, eficazes e dinamizadoras do meio em que se inserem.

A Mulher Portuguesa, empreendedora, proprietária ou dirigente de empresa, já nãonecessita grandes elogios porque o que faz deixou de ser a excelência para passar a habi-tual.

O reconhecimento do LusoPresse será, portanto, patenteado no domingo, dia 25de março, no restaurante Estrela do Oceano, entre as 14h30 e as 17 horas, tendo entradalivre.

Aguardamos o calor da sua presença. Raúl Mesquita

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Página 1922 de março de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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Rádio Alfa...

A emissora dos portugueses em Paris• Por Daniel BASTOS

No ar desde5 de outubro de 1987,a Rádio Alfa, uma es-tação de rádio lusófo-na situada em Paris edirigida à comunidadeportuguesa em Fran-ça, a maior comuni-

Enquanto palco privilegiado de interven-ção, a grelha da estação emite programas quededicam espaços à resolução de problemas, àpromoção da música, cultura e língua portu-guesa, à divulgação das atividades realizadaspelo meio associativo e à difusão de notíciasque visam a informação junto da comunidadeportuguesa em França.

Como sustenta Carla Laureano, na teseA rádio Alfa e a comunidade portuguesa emFrança: estudo de caso sobre a relação entremédia e identidades, a emissora ao desempe-nhar um papel importante junto da comuni-dade portuguesa em terras gaulesas, impulsionaa “partilha de uma identidade cultural portu-guesa entre os emigrantes”. Particularmentejunto da primeira geração, uma geração que seencontra intimamente ligada à Rádio Alfa, peloque a emissora deve ter como uma das priori-dades e desafios para o futuro a sua interligaçãocom os lusodescendentes, de modo a conse-guir “fazer um cruzamento de culturas e tentardireccionar-se para as diferentes expectativasdos seus diferentes ouvintes”.

No passado, e sobretudo no presente eno futuro, a Rádio Alfa continuará a ser a an-tena da comunidade portuguesa em Paris, oucomo salientou o Presidente da República,Marcelo Rebelo de Sousa, no 30.º aniversárioda estação, a “ Rádio Alfa é Portugal”.

dade de portugueses no estrangeiro, desempe-nha um papel fundamental na manutenção epromoção da identidade lusa em terras gaulesas.

Localizada atualmente em Créteil, é con-sensualmente reconhecida como a emissoramais popular dos portugueses em Paris, parao que muito contribui o facto de ser a única rá-dio da comunidade portuguesa que abrange aregião de França, 24 horas por dia.

Se tivermos em linha de conta que os da-dos mais recentes apontam para que vivamem França mais de meio milhão de portuguesese que, se considerarmos a comunidade contan-do com os descendentes de segunda e terceirageração, o número sobe para quase 1 milhão emeio, elevando-a assim à maior comunidadeestrangeira a viver em França, percebe-se que aRádio Alfa além de emitir para um enorme au-ditório, constitui-se como a voz de intervençãoda comunidade portuguesa na Cidade Luz. L P

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180 Dia da Mulher

do LusoPresse

Sejam todas e todos Bem-vindos!Domingo, dia 25 de março, às 14h30Sala do Estrela do Oceano

www

Éditeur etrédacteur en chef :

Directeur :

RestauranteEstrela do Oceano101, rua Rachel est - Montreal - 514.844.4588

Conferência: A Mulher como factor de poderPresenças:

(antiga secretária de Estado das Comunidades Portuguesas e ex-vice-presidente da Assembleia da República)

(assessora política)(diretora geral do Grupo Ferreira)(videasta)

Homenagens:(a título póstumo)

(a título póstumo)

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