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Vol. XVIII • N° 308 • Montreal, 08 de maio de 2014 Cont. na pág 14 Editorial A vergonha radio-canadiana Carlos DE JESUS Nos tempos que correm “toda a gente” se levanta para reclamar contra os cortes do financiamento da Sociedade Ra- dio-Canada (SRC). Entre os contestatários, o próprio proprietário da Québecor, Pierre Karl Péladeau, oportunista notório, que ainda há bem pouco tempo, isto é, antes de entrar na vida política, dizia que o finan- ciamento do governo à SRC fazia uma con- Foto LusoPresse. 3204, rua Jarry Este 729-9494 www.ocantinho.ca RESTAURANTE Grelhados à portuguesa sobre carvão Grelhados à portuguesa sobre carvão Centre de Carreaux Céramiques Italien Inc. 8710, rue Pascal-Gagnon Saint-Léonard QC H1P 1Y8 [email protected] Affilié avec Éco Dépôt Carreaux de Céramique Acesso a mais de 20 instituições financeiras para vos conseguir: *Fernando Calheiros B.A.A. Courtier hypothécaire - 514-680-4702 7879 rue St Denis, Montréal, Québec H2R 2E9 *Hélio Pereira CHA Os nossos endereços 222, boul. des Laurentides, Laval 8989, rue Hochelaga, Montréal 8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal 6520, rue Saint-Denis, Montréal 10526, boul. Saint-Laurent, Montréal 6825, rue Sherbrooke est, Montréal 7388, boul. Viau, Saint-Léonard 10300, boul. Pie-IX - Esquina Fleury António Rodrigues Conselheiro Natália Sousa Conselheira CIMETIÈRE DE LAVAL 5505, Chemin Du Bas Saint-Francois, Laval Transporte gratuito –––––––– Visite o nosso Mausoléu SÃO MIGUEL ARCANJO Uma família ao serviço de todas as famílias Nós vos apoiamos com uma gama completa de produtos e serviços funerários que respeitam as vossas crenças e tradições. 514 727-2847 www.magnuspoirier.com Montréal - Laval - Rive-Nord - Rive-Sud 8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 10 PM 37 37 376-2652 O RESTAURANTE DO MOMENTO! GRELHADOS Galinha, febras, chouriço, lulas, etc... PASTÉIS E RISSÓIS camarão, carne, chouriço, galinha... BOLO “Ma Poule Mouillée” E A GRANDE SURPRESA a «Poutine» à portuguesa! 969, rue Rachel est Tel.: 514-522-5175 www.MaPouleMouillee.com facebook.com/MaPouleMouillee #MaPouleMouillée Temos os melhores preços SUMO GALO 100% PURO DA CALIFORNIA 39 99$ + tx Especial até 29 abril LES ALIMENTS C. MARTINS 123, Villeneuve Este MOSTO 100% PURO Tels: 845-3291 845-3292

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Page 1: 20 instituições financeiras 3737 para vos conseguir: 376 ...lusopresse.com/2014/308/Textos corrigidos/WEB... · Le journal de la Lusophonie SIÈGE SOCIAL 6475, rue Salois - Auteuil

Vol. XVIII • N° 308 • Montreal, 08 de maio de 2014

Cont. na pág 14

EditorialA vergonharadio-canadiana

• Carlos DE JESUS

Nos tempos que correm “toda agente” se levanta para reclamar contra oscortes do financiamento da Sociedade Ra-dio-Canada (SRC). Entre os contestatários,o próprio proprietário da Québecor, PierreKarl Péladeau, oportunista notório, queainda há bem pouco tempo, isto é, antesde entrar na vida política, dizia que o finan-ciamento do governo à SRC fazia uma con-

Foto

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sse.

3204, rua Jarry Este

729-9494www.ocantinho.ca

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8710, rue Pascal-GagnonSaint-Léonard QC H1P 1Y8

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Os nossos endereços222, boul. des Laurentides, Laval8989, rue Hochelaga, Montréal8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal6520, rue Saint-Denis, Montréal10526, boul. Saint-Laurent, Montréal6825, rue Sherbrooke est, Montréal7388, boul. Viau, Saint-Léonard

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António RodriguesConselheiro

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E A GRANDE SURPRESAa «Poutine» à portuguesa!

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Página 28 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusCf. de Redação: Norberto AguiarAdjunto/Redação: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:

• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Osvaldo Cabral• Adelaide Vilela• Filipa Cardoso• Jules Nadeau• Raquel Cunha• Maria João Sousa• Onésimo Teotónio Almeida• Clementina Santos

Revisora de textos: Vitória FariaSocieté canadienne des postes-Envois depublica-tions canadiennes-Numéro deconvention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.Port de retour garanti.

LusaQ TVProdutor Executivo:

• Norberto AguiarContatos: 514.835-7199

450.628-0125

Programação:• Segunda-feira: 21h00 às 22h00• Sábado: 11h00 ao meio-diaTelenovela: segunda a sexta-feira,das 17h00 às 18h00.(Ver informações na páginas 7, 8)

Uma suave“polémica” de há quase cinquenta anos*

• Por Onésimo Teotónio ALMEIDA

Já contei nas páginas deste jornal como foi que me candidateia colaborador, quando ele ainda dava pelo nome de Açores e eu, seuapaixonado leitor diário, era jovem quase imberbe. Pedem-me agoraque volte a participar em mais uma edição de aniversário, e vou revi-rar os ficheiros da memória para de lá retirar elementos adicionais.

Estava-se nos anos sessenta e em Ponta Delgada o jornal a-guerrido era o Açores – de Cícero Medeiros e Manuel Jacinto deAndrade – que, anos mais tarde, veio a desaparecer para dar vida aoentão decrépito, quase a desfalecer de longevidade, o Açoriano O-riental. No artigo de há nove anos, que depois incluí no meu Li-vro-me do Desassossego, contei como, numas férias de verão, arribadodo Seminário de Angra cheio de entusiasmos adolescentes (emAngra respirava-se bem melhor que em Ponta Delgada os novosares do Concílio Vaticano II), lhes fui bater à porta, na velha rua deSant’Ana, a perguntar se aceitavam uma colaboraçãozita regular.Sentaram-me e puseram-se a conversar amavelmente comigo, aca-bando tudo em ameno cavaqueio e acordo franco de páginas abertaspara enviar o que bem entendesse. Estava-se agora em 1966, deza-nove anos na pele.

Por leviandade juvenil, o primeiro artigo que publiquei foi so-bre, nem mais nem menos, … o evolucionismo – “Evolucionismointegral?” era o título. Nas aulas de Antropologia Filosófica tínha-mos aprendido sobre essa questão e eu, levado sempre pela enormevontade de partilhar o que me era revelado, não me contive com a-quelas aprendizagens sobre a origem do ser humano. O jornal gos-tava de provocar, agitar as águas do marasmo local, por isso terápespegado o meu escrito em artigo de fundo, como então se cha-mava ao texto que figurava ao alto à esquerda, na primeira página.Avanço, porém, que foi deliberada da minha parte a escolha do te-ma, pois – concedo – não me faltava intenção de atiçar os leitores.E consegui. À Redação chegou logo uma resposta assinada porAugusto de Vera Cruz, pseudónimo de alguém já colaborador dojornal. O seu artigo saiu também em fundo. Muito correto na dis-cordância ou, pelo menos, nas objeções; ainda hoje de vez emquando refiro a finura desse escrito em termos de lisura, para de-monstrar que é possível discordar-se de ideias sem desrespeitarquem as defende.

Há tempos, através de um amigo, consegui da Biblioteca Naci-onal de Lisboa cópia dessa “polémica”, que terminou com o meuartigo seguinte, intitulado “Papai macaco?”. Tenho tudo arquivado,algures num dossier cujo paradeiro, no momento da escrita destaslinhas, não consigo descortinar. Apenas consegui reaver, de novoatravés do mesmo amigo, a resposta de Augusto de Vera Cruz, queabre com esta limpeza de trato:

Há algum tempo que não aparecemos com as nossas “ProsasRústicas” [era assim que se intitulava a sua rubrica]. Não que te-nhamos desistido de maçar o leitor com elas, mas um pouco maisde trabalho a anteceder umas desejadas férias fez-nos demorar acontinuação da série. E hoje, que pudemos voltar a escrever, mudamosde ideia quanto ao assunto que primeiramente imagináramos pa-ra ser aqui tratado. Fica para outra ocasião e aí vai este inspiradoem um artigo, que apareceu há dias neste mesmo jornal sob o títu-lo “EVOLUCIONISMO INTEGRAL?” Mas, antes detudo, um esclarecimento: não nos propomos atacar a teoria apre-sentada, tanto mais que ela não é da autoria do articulista e nãotemos felizmente o costume, que já vai sendo triste hábito na nossaImprensa, de criticar qualquer camarada que para ela escreva.

E, depois deste pequeno prólogo, entraremos no assunto de ho-je propriamente dito. Claro que, como acontece com quase toda agente, nos “arripiámos” quando, já lá vão alguns anos, tomámosconhecimento da teoria evolucionista sobre a origem e formação dasespécies. O nosso primeiro pensamento terá sido o de a julgarmoscondenável por ser aparentemente anti-religiosa. Mas, depois deconsiderarmos que a Deus nada é impossível, concluímos ser estatão aceitável como a fixista de Lineu, ou mais. Procurámos enãoser juiz deste e de Darwin, reconhecendo embora a nossa modéstiaperante os seus altíssimos conhecimentos. (Açores, 23 de julho de

O futuro dos jornais nos Açores• Por Osvaldo CABRAL

Os jornais dos Açores enfrentam hoje desafios que vãoafetar o seu futuro.

Alguns já encerraram e outros podem seguir o mesmo cami-nho se não alterarem a sua postura face à nova realidade da infor-mação digital.

A imprensa açoriana continua a desenvolver a sua atividadeassente na atividade tradicional do papel, confiante na velha audi-ência das assinaturas e num mercado publicitário cada vez maisfrágil.

Esta estratégia centenária tem os dias contados.O mundo de hoje já não está apenas no papel e a nova geração

de leitores tem outros instrumentos para aceder mais facilmente àinformação e ao conhecimento.

O papel não vai acabar, mas nunca mais será como dantes.A sociedade digital que se está a construir, de dimensão global,

fará com que a informação esteja cada vez mais acessível a toda agente e em qualquer lugar.

Hoje, um habitante do pequeno Corvo está tão bem informa-do (ou talvez mais) como qualquer cidadão dos grandes meios ur-banos.

Nos Açores não existe medição de audiências, pelo que é difí-cil objetivar a procura de informação em cada uma das ilhas.

Mas a participação, cada vez mais crescente, nas redes sociais,na aquisição de computadores e smartphones, na adesão aos servi-ços de internet, integrada nos pacotes das operadoras de televisãopor cabo, fazem supor que o número de açorianos que acedem àinformação noticiosa é cada vez maior.

Trata-se de uma tendência semelhante à que se vive no territórionacional.

Durante o ano de 2013 os jornais com plataformas digitais eos canais de notícias no cabo aumentaram as suas audiências deforma exponencial.

O investimento na área digital já é considerável em todos oscanais de televisão, que beneficiam de conteúdos com imagens emvídeo e do trabalho das suas imensas redações.

Mas os jornais também estão a despertar para esta realidade,não surpreendendo que, nos próximos tempos, aqui nos Açores,apareçam alguns que consigam aliar, também, os seus conteúdosà imagem.

É isto que revoluciona, hoje, as redações de qualquer jornal.Serão cada vez mais notórias estas alterações aos conceitos

tradicionais das redações dos jornais, que possuirão, para além dopapel e esferográfica (agora computadores), câmaras de vídeo, pe-quenos estúdios e salas de edição, tal e qual como os grandes ca-nais de televisão.

O jornalista do meu tempo, neste “Correio dos Açores”, quesaía da redação munido apenas de papel e lápis (mais tarde, grava-dor), terá de se dotar, daqui para a frente, de câmara de vídeo e por-tátil – computador ou smartphone – para enviar as imagens paraa redação ou colocá-las de imediato na plataforma multimedia dojornal.

É a estratégia do futuro. Se os jornais dos Açores não aderirema este novo paradigma, estarão condenados em pouco tempo.

Basta referir que mais de metade da população portuguesa –perto de 6 milhões – já utilizam a internet, com tendência paracrescer todos os anos.

É uma média que transcende a do universo de internautas emtodo o mundo, que se fica pelos cerca de 40%.

A extensão da rede de fibra ótica às ilhas das Flores e Corvo,as únicas que faltavam para completar o anel arquipelágico, e os in-vestimentos que as operadoras de telecomunicações e de cabo es-tão a efetuar em todas as ilhas, são boas notícias para o setor dacomunicação social açoriana.

Saibam os jornais adaptar-se a esta nova realidade digital e,certamente, terão muito mais possibilidades de expandir os seusnegócios, agora a nível do arquipélago.

A própria utilização das redes sociais não deve amedrontar asredações. Pelo contrário, os jornalistas devem aproveitar o manan-cial dessas redes, cuidando-se, certamente, da natureza das infor-

Cont. Pág. 14, O futuro...Cont. Pág. 14, Uma suave...

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Página 38 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

IGREJA BAPTISTA PORTUGUESADomingos às 15H00 – Pregação do Evangelho6297 Ave. Monkland, (NDG) Montreal

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O Cantinho de Lisboa no Velho MontrealHelena Loureiro abre o seu terceiro estabelecimento super chique

• Por Jules NADEAU

Não há duas sem três! A dinâmicaHelena Loureiro tem agora três moradas emMontreal. Bravo! Novinho em folha: o Canti-nho de Lisboa. Um conceito de mercearia finaonde se pode saborear ou trazer para casa oupara o escritório uma salada ou uma sandes.Muitos produtos importados. No 356 da ruaSaint-Paul oeste, cunho europeu, com um no-me evocador, muito bem escolhido.

No dia 29 de abril último, às 17 horas,soirée de abertura. Todo o jovem pessoal estavaa postos para mimar e deliciar os convidadoscom provas de bacalhau, do divino presuntoserrano (o meu pecado mortal de presunto),de minis pastéis de nata e de expressos cremo-sos. Para alongar o prazer até casa, balcõescheios de queijos e outras delícias. Ao longoda parede, prateleiras de produtos importadosda mãe-pátria.

O conceito de merceariaAntes de fazer rir a multidão de cúmplices

com algumas judiciosas observações e agrade-cimentos a todos os artesãos da nova loja,Helena Loureiro explicou em pormenor o con-ceito ao representante do LusoPresse: «Querofazer aqui um cantinho de Lisboa. Estamosno Velho Montreal. Pequenas ruas estreitascomo em Lisboa. Logo que vi este local, gosteimuito dele. Muita pedra. O conceito aqui é fa-zer pequenos pratos portugueses, sanduíchesà portuguesa, caldo verde todos os dias. Compastéis de nata. Saladas de polvo, saladas debacalhau e sandes de sardinhas. Um pouco de

Dinis Seara e Helena Loureiro à portado Cantinho de Lisboa. Foto Jules Na-deau/LusoPresse.

tudo», explica a autora do «Helena: 100 recet-tes portugaises», que veste um elegante vestidopreto acompanhado dum colar de pérolas.

Isentos do serviço nesta soirée, os sóciosDavid Barros e Dinis Seara observam o desen-rolar da alegre celebração. Este último completaa explicação de Helena: «Vamos fazer uma pe-quena mercearia fina portuguesa com certosprodutos de importação que não se acham nomercado. Vamos também fazer pequenos-al-moços. De manhã, das 8 horas até à hora dassandes para o meio-dia. Também se pode co-mer aqui e tomar um café. Vai com certeza es-tar aberto até às 7 da noite, quando os escritó-rios fecham», diz com um sorriso, antes dechamar Helena para uma fotografia no passeiodebaixo do (demasiado) discreto cartaz de ma-deira fina.

Da casa-mãe, o Portus Calle, a relacionistaMicheline Vallée acrescenta: «Há já muito tem-po que a Helena queria abrir uma merceariaportuguesa e penso que o setor é soberbo, noVelho Montreal, por aí ter vivido, sei que nãohá quase nada onde fazer compras... Em Mon-treal, já há muitos chefes que vendem produtosnos seus restaurantes. Aqui, há mesmo loiçaque se pode comprar lá atrás. Faz pensar numpequeno «magasin général», diz-me a especia-lista das relações públicas, a que todos chamamafetuosamente Mimi.

Se os talentos culinários da patroa con-vencem, os talentos oratórios fazem-na bri-lhar. Ela sabe encantar-nos. Com uma pontade humor. «Vocês sabem, por detrás dumagrande mulher há sempre muitos homens».Ela presta assim homenagem a Jorge e ao seupai. A David Barros e Dinis Seara que «são o-brigados a aturar-me desde o primeiro dia». AAugustino, o designer do restaurante Helena edo Cantinho, que ela arrelia como uma mãe:«não é culpa dele se é italiano». Ao hábil «hom-me à tout faire» Rafael, que ela não quer parti-lhar com ninguém. Àgerente Ana CristinaDuarte, que trabalhacom ela desde o pri-meiro dia na casa-mãedo boulevard Saint-Laurent. E, com o ris-co de se esquecer dealguém, enumera osnomes dos artesãosda trupe: Mario, Sté-phanie, Geneviève,Manon, Gabrielle, Sa-muel, Elizabeth...

Para concluir afir-ma: «O meu sucessodepende de vocês! O-brigada por acredita-rem em mim, nosmeus produtos, na m-inha equipa. É graçasa vós que chego tãolonge com o meubarco português»,acaba dizendo a damada Serra de Santo An-tónio ao microfoneda televisão LusaQTV. A reportagem deLudmila Aguiar (a di-

fundir brevemente) mostra bem que a gastro-nomia portuguesa se porta cada vez melhorem Montreal.

L P

Momento em que Helena Loureiro dava conta a Ludmila Aguiar, do nóvel programade televisão em português LusaQ TV, do seu novo projeto. Foto Jules Nadeau/Lu-soPresse.

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Página 48 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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Padre José Maria Cardoso

Uma comunidade rendida ao seu apego!• Por Norberto AGUIAR

O padre José Maria Cardoso foi alvode uma grande manifestação de carinho porparte da comunidade que serve vai em 15 anos.E essa prova de amor que recebeu da comunida-de católica portuguesa de Montreal foi dadaem dois tempos. O primeiro teve como palcoa Igreja Santa Cruz, onde a Eucaristia lhe foidedicada. Já o segundo, de ordem profana, rea-lizou-se na cave da Missão Santa Cruz, engala-nada das suas melhores vestes, não fosse ohomenageado o seu Homem Maior.

Com a igreja cheia, a missa de domingo,dia 26 de abril passado, para além do normaldesenvolvimento religioso, sob a coordenaçãodo conhecidíssimo padre António Araújo,também foi salpicada de sabores artísticos, on-de houve um pouco de tudo, desde o dedilharde violas e guitarras (José João, Liberto Medei-ros, Paulo Gomes, Armando Loureiro...) atéao tradicional folclore, passando pelas vozes(Marta Raposo...) e música dos coros presen-tes. Tudo isto na presença duma plateia rendidaao seu pároco, acabado de comemorar os seus25 anos de sacerdócio.

Mas não foi só dos paroquianos santa-cruzenses que o padre José Maria Cardoso rece-beu carinho e amor. Também os seus colegaspadres, alguns que até passaram pela MissãoSanta Cruz, quiseram prestar-lhe o seu afeto.E de todos, o mais distinguido foi o padreAndré Leblanc, que há 60 anos fundou a comu-nidade católica portuguesa na cidade. Apesarda sua adiantada idade, lá estava o vigorosoancião no interpretar do seu papel. Mais tarde,no decorrer da festa profana, o padre Leblanc,como é simplesmente conhecido, não deixoude corresponder a todos aqueles que se lhe di-rigiram.

Noutro plano, o destaque vai para o amorfraterno que recebeu o sacerdote aniversariante,e que veio lá do alto do nosso país, do Minho.Veio por intermédio das duas irmãs, Maria doCarmo e Ana Maria, mais a sobrinha Helena,qual delas estava mais feliz com tanto amor,carinho e afeto com que foi cumulado o seumano padre. Isso mesmo nos disseram a AnaMaria e a Helena, para as câmaras da LusaQTV e para o LusoPresse. «Estamos tão felizespelo amor que sabemos estes paroquianos dis-pensam ao meu irmão».

Ainda na homília, já depois das palavrassimpáticas e apropriadas do padre Araújo para

com o seu conterrâneo, José Maria Cardosohaveria de considerar, qual fábula da raposa, oquanto é preciso, para se amar e ser-se amadoo «unir» e o «prender». Foi o unir e o prender,como nos disse, que fez com que «esta comuni-dade tivesse crescido ao aceitar o desafio daunidade, trilhando o caminho da paz e do amor,quando cá cheguei há 15 anos». Mais adiante,o sacerdote vimaranense consideraria tambémque «fiz tudo para que esta comunidade em co-munhão de esforços pudesse ser uma comu-nidade unida para poder ser próspera». E aindadepois, mas já virado para outra direção, que seespera – pelo menos os católicos de Santa Cruz– esteja ainda longe no horizonte, José MariaCardoso haveria de concluir que a partida serátanto ou mais difícil do que a chegada...

A este propósito, interpelado por nós nofinal da missa em sua honra, o admirado padreesclareceria que «Não, não está definida. Noentanto, um dia terá de ser, por benéfica paraambas as partes», rematou o religioso sobre apossibilidade de deixar a comunidade, ele quejá percorreu paragens tão díspares como o Be-nim, em África.

Já com a homília concluída, o padre JoséMaria, que se sabia fortemente requisitado parase apresentar na sala do subsolo da igreja, ondeo esperavam todos os convidados e católicosem geral para um divertido almoço – ou jantar?– em família, não recusou ainda assim falar pa-ra o LusoPresse e LusaQ TV. Na ocasião fize-mos-lhe algumas perguntas. As respostas vie-ram com a sensibilidade que o caracteriza, dire-tas e verdadeiras, como seja o contar como equando optou pela vida de mensageiro de De-us. Também disse que a decisão não foi fácil detomar. Não estabelecer família e deixar os entesmais queridos e amigos para integrar a famíliada Igreja, custou-lhe. A sua sinceridade nãodeixa dúvidas. Mas hoje, 25 anos depois, esta-mos certos que o padre José Maria Cardosoterá escolhido o (seu) bom caminho. A provaprovada esteve na homenagem que lhe foi vi-brantemente prestada.

Música, fados e mensagensA entrada do padre, que também é poeta

e escritor – também canta fado nas horas vagas– na sala da festa deu-se debaixo de um coro depalmas. José Maria Cardoso entrou ladeadodas duas irmãs, que se deslocaram a Montrealexpressamente para o efeito. Logo que chegouà sua mesa, no centro da enorme sala, o padreJosé Maria voltou a ser alvo de enorme carinho.Um brinde foi proposto em sua honra. Maistarde, no palco, rodeado de artistas, ele viria aagradecer todas essas atenções. Que foramsempre acontecendo no decorrer da tarde eprosseguiram noite adentro. A animadora, Eli-sabeth Martins, ia dando disso conhecimento,ora lendo uma mensagem de felicitações (JoséCesário, Dom Duarte de Bragança, mesmo afadista Cláudia Madeira, que havia horas tinhadeixado Montreal com destino a Portugal...),ora chamando mais um artista ao palco paramais uma interpretação dirigida ao homena-geado.

Não querendo deixar ninguém fora da fes-ta, os artistas presentes, em número elevadíssi-mo, foram Jordelina Benfeito, Marta Raposo,

Com Marta Raposo, o fado a dois foibonito de se ver. Foto LusoPresse.

No fim da missa, com as irmãs, agradecendo o amor e carinho por banda de todosos paroquianos. Foto LusoPresse.

Carlos Leitão,novo ministro das Finanças do Qufesta dos 25 anos de sacerdócio do padre José Mesposa. Foto LusoPresse.

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Página 58 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

uebeque, também marcou presença na concorridaMaria Cardoso. Ladeiam-no sua mãe e respetiva

Os cristãos da comunidade acorreram em grande número para celebrar com o seuamado pároco os seus 25 anos de sacerdócio. Foto LusoPresse.

Padres José Maria Cardoso e André Le-blanc, ou o passado e o presente da co-munidade portuguesa cristã. Foto Luso-Presse.

Vítor Vilela, Carlos Rodrigues, António Melo,Susi Silva, Luís Duarte, José João, AntónioMoniz, Liberto Medeiros, Paulo Gomes; asjovens Carminda Gama (cantou «Une Colom-be») e Marie-Ketely Gomes, que a acompanhouao órgão (também nos disse que toca piano,

clarinete, ukulele); a Tuna de Ouro da Universi-dade dos Tempos Livres; o Rancho FolclóricoPortuguês de Montreal; um artista brasileiro,assim como dois violinistas de origem búlgara.Todos deram um pouco de si para abrilhanta-rem a festa de 25 anos de sacerdócio do padreJosé Maria Cardoso.

No entretanto, assistimos ao momentomais carinhoso da festa quando a Marta Raposochamou o padre José Maria para interpretarcom ela o fado de Frei Hermano da Câmara,«Ser fadista foi o meu sonho». Foi bonito dese ver.

O resto da festa foi preenchido com obaile, a entrega de algumas prendas e algumasdedicatórias de pessoas amigas.

Note-se que entre os muitos convidadosque participaram neste acontecimento comu-nitário se encontrava Carlos Leitão, o econo-mista de origem portuguesa que desde há pou-co tempo é o novo ministro das Finanças doGoverno do Quebeque, sob a égide do PartidoLiberal.

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Página 68 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Grupo Ferreira...Festeja os 40 anos da “Revolução dos Cravos”

• Por Raquel CUNHA

O 25 de Abril é sem dúvida uma dataimportante na história portuguesa. Nesse dia,há 40 anos, Lisboa amanheceu coberta de cra-vos, fazendo com que Portugal rejeitasse a dita-dura e abraçasse o sistema democrático. Osmilitares tinham tomado conta do governo, ea revolução havia sido desta vez televisionada.Quase não houve mortos nem feridos, e as ar-mas ensanguentadas da guerra colonial foramcobertas com cravos vermelhos.

Custa acreditar que este mundo democrá-tico tenha somente 40 anos, e custa ainda maissaber o pouco que se sabe aqui, sobretudonesta nova geração, do que se passou por lá,na geração dos seus pais.

Carlos Ferreira não quis que a data passasseem branco, nem na sua equipa nem nos seusclientes. Diz-se categórico na sua função, en-quanto português, de divulgar a nossa culturano meio quebequense. O LusoPresse faloucom o empresário e deixa aqui o resumo danossa entrevista.

Divulgar Portugal“É preciso realçar a importância desta data.

Comemoro não só os 40 anos do 25 de Abril,como também 40 anos da minha chegada aoCanadá. Não fazemos nada de especial, masdecoramos todos os nossos estabelecimentoscom cravos vermelhos, e oferecemos a todosos nossos clientes um cravo. Isto visa divulgaro que aconteceu em Portugal e o significado

Carlos Ferreira. Foto Jules Nadeau/Lu-soPresse.

desta data”, conta-nos o famoso empresário.Afinal sabe-se “pouco sobre Portugal e o

significado dos cravos, enquanto símbolo daliberdade, e este tipo de decoração permite des-pertar a curiosidade dos clientes e abre as portasao narrar dos acontecimentos, de como houveuma revolução em Portugal onde os militaressaíram à rua gritando liberdade”.

Por isso, instruiu a sua equipa com os da-dos considerados pertinentes dos quais destacaPortugal como “um país vivo que evoluiu mui-to nestes últimos anos. Tivemos uma revolu-ção pacífica, somos um povo de paz e temoshoje em dia um país moderno, sem conflitos”.

O seu objetivo énão só o de festejar a da-ta, como o de fazer comque todos os clientes eempregados estejamconscientes da sua im-portância.

Para Carlos Ferreira,Portugal é “um país dofuturo, acolhedor, o qualespera que seja semprebem visto pelos quebe-quenses, e realça que te-mos muita coisa boaem Portugal, que as pes-soas desconhecem e quenós temos a responsa-bilidade de divulgar”.

Chegou a Montrealhá 40 anos, fruto da curi-osidade por novosmundos de seu pai e avontade de juntar-se aoseu tio, que já cá estavaemigrado. Carlos Fer-reira tinha 19 anos quan-do aqui chegou e poucose lembra da políticaportuguesa do tempo deSalazar. Para ele, Portu-gal era um “país calmo”.Não tinha qualquer liga-ção com a política e, en-quanto jovem de Estarreja,nem sequer sabia o que eraa PIDE. Afirma que nãosofreu diretamente com aditadura mas sente-se or-gulhoso da revolução queteve nos cravos o símboloda liberdade. L P

Galerie 3C

Dupla comemoração

LUSOPRESSE - Cláudia Chin ofere-ceu no passado dia 1 de maio, a todos os a-madores de arte, uma dupla recompensa. Pri-meiro, celebrando o terceiro aniversário dasua galeria de arte que ela tem vindo a promo-ver e a impor no dificílimo meio das belasartes. Segundo, inaugurando a exposição deStewart Fletcher, sob o tema «À DÉCOU-VERT… EXPOSED».

Com efeito, Cláudia Chin, a conhecidalusófona (criada em Lisboa) contou comuma presença numerosa dos seus admira-dores, que vieram desejar-lhe os mais sincerosparabéns pelo caminho percorrido por aque-la galeria da rua Meilleur, em Montreal, osquais foram brindados com um singelo be-berete, mas não só, cereja no topo do bolo,a exposição de Fletcher, um quebequense

originário do Ontário.«Exposed» é um conjun-

to de retratos femininos, so-bretudo de modelos nus, on-de perpassa a maestria do pin-tor de experiencia, onde a té-cnica e a estética se dão as mã-os para deleite dos amadoresde arte.

Desde 1980 que Stewarté um habitué das exposiçõesgrande público, pois foi o ar-tista escolhido pelas FloraliesInternationales de Montréal,daquele ano. Algumas das suasobras fazem parte da coleçãopermanente do Colégio JohnAbbott desde 1986. Em 2001conheceu uma certa notorie-dade pública quando um docu-mentário sobre a sua obra«Eros and Eros et Compa-gnie» foi transmitido pela te-levisão canadiana.

L P

Cláudia Chin, ao centro, com um grupo de amigos.

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Página 78 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

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07h30 South Asian Veggie TablePagini TV

08h00Afromonde Humsafar TV

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Il est écrit08h30 M Cultura M Cultura Hay Horizon

Metropoli09h00

Le Grand Maghreb Arabe

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Pagini TV09h30 Tamazgha TV Mabuhay Montreal TV10h00

Le Grand Maghreb ArabeAfromonde Afromonde Metropoli Humsafar TV

10h3011h00 Tamazgha TV

Pagini TVMabuhay Montreal TV

LusaQ TVBangla TV

11h30 Hay Horizon Tamazgha TV

Bloque Latino

12h00 Bem-Vindos a Beirais

Bem-Vindos a Beirais

Bem-Vindos a Beirais

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Bem-Vindos a Beirais Afromonde

12h3013h00

Bloque Latino

AfromondeLa Mesa de Maria

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La Voix HelléniqueLa Mesa de Maria

13h30 M Cultura M Cultura14h00

Pagini TV La Voix HelléniqueLe Grand Maghreb Arabe

Metropoli14h30 Mabuhay Montreal TV15h00

LusaQ TV Afromonde LusaQ TV La Voix Hellénique15h3016h00

Sportivi 360˚ Metropoli Sportivi 360˚ Metropoli Sportivi 360˚Tamazgha TV

Pagini TV16h30 Hay Horizon17h00 Bem-Vindos

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Humsafar TVLe Grand Maghreb Arabe

LusaQ TVSouth Asian Veggie Table La Mesa de Maria

Le Grand Maghreb Arabe18h30

Humsafar TVM Cultura

19h00 Bangla TV Mabuhay Montreal TV Mabuhay Montreal TV

Bloque Latino

19h30 Tamazgha TV Hay Horizon Bangla TV Hay Horizon20h00

Sportivi 360˚ Metropoli Sportivi 360˚ Metropoli Sportivi 360˚Tamazgha TV

20h30 Mabuhay TV21h00

LusaQ TVLa Mesa de Maria

Pagini TV LusaQ TV Afromonde LusaQ TV21h30 M Cultura22h00

Afromonde Pagini TVLa Mesa de Maria South Asian Veggie Table

LusaQ TV Afromonde Afromonde22h30 Tamazgha TV Hay Horizon

23h00Sportivi 360˚ Metropoli Sportivi 360˚ Metropoli Sportivi 360˚ LusaQ TV

South Asian Veggie Table23h30 Hay Horizon

00h00 Mabuhay Montreal TV La Mesa de Maria Afromonde LusaQ TV Mabuhay TV Bloque Latino La Voix Hellénique

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chef : Norberto Aguiaresusesus

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Página 88 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

Carlos de Jesus

Inês Faro

Norberto Aguiarr Ludmila Aguiar Daniel Pereira

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Página 98 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

No Portus Calle – Flores, amigos e amor antigo• Texto e fotos de Maria João SOUSA

O amor faz parte da vida de todos os dias mas há alturas em que nos apetece destacaralgumas datas importantes e mesmo celebrá-las. Foi o que aconteceu no sábado passado: haviaque festejar o amor com o casal Vilela! Há tantos anos que se casaram que valeu a pena entregar-lhes umas rosas lindas e levar-lhes o meu abraço. Adelaide e Manuel Vilela foram convidadospela amiga de longa data, a Dra. Marlène Gauthier, de seguida o nosso amigo Joe Puga juntou-se ao grupo, assim como nós. Mais tarde veio até ao restaurante para cumprimentar o casal ani-versariante o poeta Laureano Soares.

Tudo aconteceu no belo e simpático restaurante Portus Calle. Lugar onde se come comoos deuses e os anjos num paraíso gastronómico, graças à determinação e coragem de uma mu-lher portuguesa. A chefe Helena Loureiro e os seus empregados foram de uma simpatia tal quenem nos apetecia sair daquele cantinho nascido no bairro português, mesmo se a sala de jantarestava a abarrotar de gente. Foi uma tarde de sábado memorável, de tal maneira que dá gosto embreve repetir. Pedimos então ao casal Vilela que celebrem muitas vezes o amor e que não se

esqueçam de convidaros amigos. Será me-lhor já organizaremuma festa parao próximo ano, nomesmo lugar, nomesmo dia e à mesmahora. Nós estaremosconvosco, Adelaide eVilela. E que Viva oAMOR.

Felicidades aos«noivos».

Parabéns à Hele-na Loureiro pela suanovíssima aquisição«Cantinho de Lis-boa». L P

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Página 108 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

No mar de sonhos de Hermínio Al-ves nasceu um barco com Dom Henrique àProa, no qual o jovem diria Adeus a Portugalpara se estabelecer na Alemanha e anos maistarde no Canadá. Certo, esta é uma linguagemsimbólica mas integrada numa onda de verdadee que desagua em porto seguro, na rua Notre-Dame, no nº. 3714, em Montreal.

Digamos que nunca é tarde para mudar osentido da vida, nunca é tarde para entender oque queremos dela; nunca é tarde para deitarmãos à obra, segundo aquilo em que se acredita;nunca é tarde para entrar no caminho certo,ainda que uma nuvem branca se transformesem lágrimas, o céu abra suas portas e a chuvacaia (a cântaros) inundando o que insiste emvencer pelo caminho. Este parágrafo é dedicadoao Herman, assim lhe chamaram os Alemães eainda o tratam, desta forma, muitos (aqui eagora) daqueles que desconhecem que o nomeHermínio foi a graça que lhe deu a mãe ao veros olhos do seu menino pela primeira vez emS. Bento, Porto de Mós.

A caminho de mais uma grande responsa-bilidade, Hermínio Alves acaba de inaugurar oCentro de Artes e de Conferências, Dom Hen-rique. Aconteceu no dia 22 de abril, num dosmagníficos salões do edifício, havia uma âncorade razões, na agenda da tarde. Foi assim queDom Henrique chamou a si «aquela tropa» dejornalistas portugueses e canadianos para queo seu império ganhasse luzes mediáticas naqueledia e para o futuro. Logo notamos que ali haviaum projeto de criador, aliciante e novo. Nuncaimaginamos ser recebidos pela gentil SandraParé, jornalista amiga, por parte do Joe Puga. Ede um lado para o outro o simpático Simão,Marc-Alexandre e outros colegas corriam parasatisfazer os convidados daquela que foi a confe-rência de imprensa, designada a apresentar oDom Henrique e ainda o Festival Portugal In-ternacional de Montreal que se realiza de 6 a 10de junho. Valérie Dubreuil com um francês per-feito apresentou o Hermínio Alves e ambos sesentiram no dever de falar do projeto, elogiandoe integrando o modelo organizacional com afinalidade de fazer saber aos presentes que a-quele lugar não somente virá a ser um Centrode Artes como também, poderá ser alugado

Dom Henrique – entre Fado, Liberdade de Abril e sucesso!• Por Adelaide VILELA (texto e fotos)

Cláudia Madeira, jovem fadista cheia de beleza e talento. Sem dúvida que deixou cartaz em Montreal.

para quaisquer tipos de festas, cursos de for-mação, casamentos, etc. A prestação de servi-ços, segundo Hermínio, será excelente paratodos os clientes. Depois, mesmo ao lado estásituado o restaurante O Bitoque, cujo proprie-tário é o Hermínio Alves.

De salientar que Joe Puga, Presidente doFestival Portugal também falou da organizaçãodo mesmo e apresentou as atividades a realizar,antes e durante o evento.

Se uma festa sem música não vale tostão,uma conferência de imprensa sem belas nãotem razão de ser. Aqui estão elas, as fadistas:Suzi Silva, Cathy Pimentel e Cláudia Madeira,que fizeram estremecer o sobrado com o tenore o eco das suas vozes. No mimo das violas edas guitarras estiveram os músicos da CathyPimentel. E Luís Duarte, Libério Medeiros eAntónio Moniz acompanharam Suzi Silva e afadista nortenha, Cláudia Madeira.

Guitarra de mão em mão: A CathyPimentel sabe reconhecer o valor da amizade.Não perde tempo nem desperdiça momentos,ainda que tenha que se desfazer de alguns dosseus primeiros tesouros. Foi assim que a artistanos deixou sem palavras, vimo-la oferecer aoHermínio a sua primeira guitarra – quão belo enobre foi este gesto! Quantas pessoas reconhecemo bem que se lhes faz? Fica sempre assim Ca-thy.

Referente ao espaço do Dom Henrique,que virá a ser um mundo cultural e recreativo,notamos que ainda não está totalmente ter-minado, mas a adega de vinhos já ganhou oseu lugar ao fresco e ao bom. A galeria de artejá brilha, como em maré viva, com a bela expo-sição da artista plástica, Marly de Oliveira, umabrasileira a residir em Montreal. Muito em bre-ve: noivinhas, finalistas e mestres já podemreservar aquele canto que dará um coerenteencanto com luminosidade para uma festa deamor, sucesso e felicidade.

O Dia 25 de Abril, o Dia da Liberdade:foi o primeiro dia do resto da vida do DomHenrique. Se o povo é quem mais ordena, dizo slogan revolucionário, aqui o Hermínio Al-ves é que gritou bem alto: dentro de ti coração.Sabe porquê, leitor? Este empresário teve acoragem de abrir as suas portas e organizarduas festas, nos dias 25 e 26 de abril, para

angariar fundos que revertessem a favor doFESTIVAL PORTUGAL INTERNACIO-NAL DE MONTREAL. Nós estivemos láno dia 25 de abril e gostamos do que vimos. Asala mais parecia uma daquelas galerias de Lis-boa ou Porto, antigas, onde se canta o Fado.Aconteceu uma noite de fado e um jantar. Co-mo costumamos dizer: há duas coisas boas davida, uma é comer a outra é ouvir música. Eentre tantas novidades que desejaríamos men-cionar, o repasto foi do melhor que comemospor estes dias, por aí. Quanto ao serviço foirápido, cortês e regalado, com muita classe!Interessante, o empresário fez dos ouvidosuma pródiga escultura. Fascinante, deu força esuporte ao seu querer, e logo pretendeu obser-var longe e bem. Este é o mérito dos que sa-bem escutar: a janela de Lisboa, o salão de fes-tas, estava repleto de jornalistas, articulistas eanimadores, tanto canadianos como portugue-ses, e todos exibiam o seu contentamento.Quanta honra encontrar nesta festa um rapa-zinho especial, hoje pai de três filhos, que meajudou imenso no meu estágio em comunica-ção, há quase duas décadas, trata-se do Pedro

Querido. Apesar do seu grande profissionalis-mo, no meio quebequense, o Pedro guardou oque de bom tinha o pai dele: carinho pela lín-gua portuguesa. Aquele legado de bem e de va-lor – herança cultural e histórica – servem aindahoje de lição ao Pedro Querido. Hoje, compouco mais de 40 anos, volta a dar apoio à co-munidade lusa, onde deu os primeiros passos,aí está com a LusaQ TV, em português. Para-béns Pedro. O bom filho a casa mãe torna, etu és dos Queridos!

Foi graças ao trabalho glorioso e humanodo Hermínio que chegamos ao momento delevar aos leitores novas das nossas fadistas. OHermínio Alves, com este projeto, deseja ar-dentemente representar com sentido de orgu-lho e de pertença a cultura portuguesa. «Comoos momentos são inesquecíveis decidi abrir asportas da nossa casa à grande fadista que desco-brimos em Portugal, a Cláudia Madeira». Aartista é uma jovem da Régua, região de VilaReal, uma mulher com voz de ouro para o fa-do; um prodígio da natureza que o Norte feznascer. Valeu a pena ouvi-la, esta bela de almagrande! Foi acompanhada pelo músico e cantorLuís Duarte e pelos outros dois artistas, na vi-ola e na guitarra portuguesa, por Libério Me-deiros e António Moniz.

E que espanto ao ouvirmos a Cathy Pi-mentel, mais uma fadista para iluminar o nossobairro português, para que Portugal e o fadomarquem presença por muitos anos, nestasterras cosmopolitas da América do Norte. ACathy possui uma voz melodiosa e bela. Nocampo da música, toca piano, instrumento útilpara se promover e investir na sua própria car-reira com novas e belas criações. Fez-se de no-vo acompanhar pelos seus músicos, sendo umdeles formado na arte do violoncelo.

Como nota de rodapé, diríamos que a cul-tura é um passaporte que nos faz viajar paraqualquer país do mundo, a cultura é ainda umcartão que nos identifica, a nós gentes da diás-pora e nos representa. A cultura não muda,não morre, não perde a memória nem a histó-ria. Pode haver mais ou menos cultura mas seo povo assim o desejar a cultura é como aEpopeia Marítima, vai descobrindo mais e maisterreno até que outros irmãos como o DomHenrique apareçam e siga a conquista. Assim,juntos, levaremos o príncipe navegante a bomporto, juntamente com o seu comandante,Dom Hermínio Alves e este seu Império DomHenrique. Deus queira!

António Moniz, Liberto Medeiros e Luís Duarte formaram o trio musical que acom-panhou Cláudia Madeira na sua excelente prestação no Dom Henrique.

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Página 118 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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Na Associação Portuguesa do CanadáCelebrou-se a liberdade, disse-se obrigado aos Capitães de Abril

• Por Clementina SANTOS

Na noite do passado dia 25 de abril,no espaço da Associação Portuguesa do Cana-dá, decorreu a festa do 40° aniversário do 25 deAbril.

Como nesse dia em que o povo de Portugalsaiu à rua, uma parte significativa da comunidadede Montreal saiu até à Associação para que amemória da libertadora revolução atingisse al-guns momentos altos, apesar do tempo e dadistância que nos separam.

Reiterando valores e ideais que calam fundono imaginário de tantos portugueses, era in-tenção dos organizadores dar forma a uma cele-bração que fosse animada, pintada a vários rit-mos e sabores para viver o espírito da liberdadeconquistada há 40 anos. E assim foi, com aparticipação de muitos homens, mulheres, jo-vens e crianças, mais dos que inicialmente espe-rados.

Depois do jantar, e em jeito de mote parao serão, um dos organizadores havia questio-nado se o 25 de Abril se justificou, se valeu apena. Isto, porque, depois da euforia inicial,depois da libertação, do fim da guerra, da demo-cratização do país e do início do desenvolvi-mento, com o passar dos tempos, as desilusões

são muitas, as dificuldades são ainda mais e oesquecimento se apossa de nós, não nos per-mitindo analisar os tempos atuais com clarezae justiça. Para ele, só a ausência de memóriapode levar a que se diga o que por vezes agorapor aí se ouve: antigamente é que era bom, o25 de Abril pouco ou nada trouxe de positivo.

É preciso que fique claro, rematou o ora-dor: a Revolução de 1974 atingiu todos os se-us objetivos, o País transformou-se para me-lhor, os militares de Abril que nada quiserampara si e devolveram a integral soberania aopovo português, devem ser considerados ver-dadeiros ‘’libertadores’’ e autênticos ‘’heróis’’.

No seguimento desta intervenção decor-reu uma sessão de poesia e canto com váriospresentes a subirem ao palco para evocarAbril. Ouviram-se relatos pessoais dos senti-mentos que os habitaram nesse dia, recitaram-se poemas, leram-se textos de protesto, de lu-ta, relembrou-se que, o que somos hoje, deve-mo-lo a 1974. Na voz de Filipe Batista tam-bém esteve presente o saudoso Zeca Afonso,culminando a serenata, como não podia deixarde ser, com os presentes entoando em coro asenha da liberdade e canção símbolo do 25 deAbril, a inevitável ‘’Grândola’’.

L P

Sessão de informação sobre serviços consularesO Consulado – Geral de Portugal em Montreal informa que vai promover uma sessão de

esclarecimento sobre serviços consulares, onde poderão ser tratadas, entre outras, questões re-lacionadas com:

• Conceito de residência – Implicações a nível fiscal;• A Convenção para Evitar a Dupla Tributação e a Evasão Fiscal entre Portugal e o Ca-

nadá;• Convenção entre Portugal e o Québec em Matéria de Segurança Social e Ajuste Comple-

mentar (Saúde) – pensões e suplementos;• Cartão de Cidadão;• Registo Civil

A sessão terá lugar, quarta-feira, 14 de Maio de 2014, pelas 19h00 no Centro ComunitárioSanta Cruz (60 rue Rachel Ouest, Montreal, Québec).

Esta sessão de informação insere-se na iniciativa “Consulado Aberto”, instituída por esteConsulado Geral, cujo objectivo é aproximar os serviços consulares da comunidade que serve,mantendo-a informada sobre os vários actos consulares e outros processos de especial interessepara os portugueses residentes no estrangeiro. L P

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Página 128 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Luzes de Vespertina – Missa da Vigília Pascal• Por Adelaide VILELA (Fotos enviadas por Luís Pereira da Missão de Santa Cruz)

Meu Deus ajuda-me a falar de Vós,a cada vez, sem falsa modéstia, rancor ou mal-dade. Senhor faz do meu coração uma prima-vera de cores, capaz de colorir a mente do queama, dá-me a capacidade e a audácia de embele-zar e adornar os ideais dos que sofrem de desa-mor para que aceitem Teu Filho Jesus e Salva-dor. Meu Senhor, Aceita que as minhas mãosse transformem em pena suave, como a neve,para que te leve palavras fáceis, desta minharaiz do coração. Pai, quero fazer uma análisecuidada, simples, daquela Santa Missa de Ves-pertina, porque é mais um triunfo, com Jesus,no coração da comunidade portuguesa de Mon-treal, em Santa Cruz.

Caros leitores, no calor das luzes de Cristo,e brilhantemente enfeitada para a Páscoa, pelasmãos artísticas do Padre José Maria Cardoso,entre o meu esposo e a minha cunhada Fernan-da Vilela, assisti à Missa da Vigília Pascal nopassado dia 19 de abril, determinada a cantarpara não chorar. A igreja estava repleta de fiéis,de jovens luso-canadianos (para surpresa nos-sa) e cuidadosamente bem representada pelogrupo coral da D. Inês Gomes. Consciente doque vi e ouvi, posso agora acrescentar que aInês continua com uma voz digna de ser escuta-da pelos anjos de Céu. O grupo acompanhoua Celebração Eucarística e todos entoaram oscânticos religiosos com grande profissiona-lismo e saber.

O altar engalanou-se de gentes vestidasde branco. Certamente, os acólitos servindo a

Deus, ajudaram os celebrantes e ultrapassaramtodas as expectativas para que a Missa das luzesbrilhasse ainda mais. E para que este dia ficasseguardado na memória os Srs. Padres José Mariae António Araújo, com o Diácono AntónioRamos, partilharam com o povo a simbologiadas tradições pascais ensinando-nos que oamor em Cristo ressuscitado é a Estrela da Luzque nos ensina o caminho da vida, concreta-mente, um tributo para a felicidade.

Esta missa aconteceu quase sempre na es-curidão, apenas se acenderam as velas que osfiéis receberam à porta da igreja. Depois foramapagadas as luzinhas e o escuro perdurava, ape-nas se escutavam as vozes dos celebrantes,dos cantores e dos leitores designados. Silên-cio... entrou um anjo com um círio na mão ede um lado para o outro entregou luz total aolugar onde Jesus simbolicamente viria a res-suscitar. ALELUIA! A igreja encheu-se de ale-

gria, de animação, de Luz de Cristo, de palmase de paz. Jesus abriu o túmulo e ressuscitoudos mortos para nos salvar. Aleluia!

Pois e...! quem se portou muito bem nestanoite foi o pequenino Bryan, um bebé que re-cebeu a graça do batismo na Missa da VigilaPascal. Os nossos parabéns aos pais e padri-nhos do pequeno neófito. Deus siga seus passi-nhos sublinhando o bem para que o Bryanvenha a ser um agente pela paz na terra.

Aproveitamos para felicitar o Padre ZéMaria e os jovens de Santa Cruz pelo sucessoe intervenção que conseguiram junto dos semabrigo, nas ruas de Montreal. Não pude conter-me sem chorar, ao difundirem o vídeo e ver ostraços de alegria no rosto dos jovens e o sonhodesfeito daqueles que vivem ao relento. Nocoração do bom menino mora a casa do Se-nhor. Foi fé, esperança ou incentivo para queos nossos jovens acreditassem que há necessi-dades reais numa sociedade onde ainda nãoexiste perfeição e as riquezas continuam maldivididas. Assim sendo, há seres humanos semquarto para dormir, sem família que os abrigue,sem carinho e sem pão para a boca.

Para concluir, em meu nome pessoal e

Louvar a Deus!

em nome da equipa do LusoPresse, deixamosao Sr. Padre José Maria Cardoso um abraço deparabéns pelas suas Bodas de Prata Sacerdotais.Esperamos que Deus o ilumine para que possacontinuar a lutar por mais e melhor serviçonesta comunidade, pois o que fez até aqui temsido extraordinário, e nós reconhecemos-lheo mérito e valor merecidos. O trabalho memo-rável que tem empreendido nesta comunidade,que o acolheu, é um quadro de valores que opovo guardará para toda a vida. Votos de feli-cidades e longa vida.

BEM-HAJA PADRE.

Os jovens de santa Cruz.

Dra. Carla Grilo, d.d.s.

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L P

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Página 138 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

TTTTTelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Portuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de MontrealVisione todos os acontecimentos da ComunidadeHorário

• Quinta-feira, 20h00• Sexta-feira, 01h00 (repetição)• Sábado, 09h00• Domingo, 01h00 (repetição)

[email protected]

Bilhete de Lisboa

TEATRO THALIA• Por Filipa CARDOSO

A Orquestra Metropolitana de Lis-boa tem o privilégio de poder usufruir paraa sua temporada clássica 2013-2014, de umnovo espaço cultural, magnífico, o TeatroThalia. (A Orquestra Metropolitana de Lis-boa é uma instituição cultural, sem fins lu-crativos, constituída em 1992 com o objeti-vo de divulgar a música clássica. Tem sedeno antigo edifício da Standard Electrica, jun-to ao rio Tejo)

O Teatro Thalia está situado em SeteRios, ao lado do Palácio das Laranjeiras, jun-to ao Jardim Zoológico.

O teatro foi mandado construir em 1820por Joaquim Pedro Quintela (1801/1869),2º Barão de Quintela, e 1º Conde de Farrobo.Aristocrata, sucessor da grandiosa fortunado seu pai, filantropo, mecenas das artes epromotor de manifestações artísticas.

O nome “thalia” está associado às mu-sas gregas da comédia e da poesia.

Em 1842 foi re-edificado pela mão doarquiteto Fortunato Lodi, autor do TeatroD Maria II, contando com uma grande ino-vação na cidade, iluminação a gás. Nesseano houve no Teatro Thalia uma grandefesta em honra de D. Maria II.

O interior comportava cerca de 560 es-petadores, com luxuosos camarins e um sa-lão de baile revestido a espelhos de Veneza,com inúmeros lustres.

Foram apresentadas cerca de duas de-zenas de óperas, para além da estreia de “FreiLuís de Sousa”, de Almeida Garrett.

Em 1862 o teatro foi totalmente devas-tado por um incêndio e ficou abandonado àinclemência do tempo.

O Conde de Farrobo viria a morrer pou-co tempo depois em completa miséria.

O Palácio das Laranjeiras e o teatropassaram por vários proprietários e final-mente em 1940 foi adquirido pelo Estado,mas os restauros executados incidiram so-bretudo no palácio e nos seus jardins.

Em 1978 procedeu-se à demolição dacobertura do Teatro o que agravou aindamais a sua condição de ruína.

Em 2010 iniciaram-se as obras de res-tauro e requalificação do Teatro e o resulta-do é um edifício eclético com o mérito demodernidade conciliada com o restauro dafachada e a conservação do que restou doteatro primitivo do Conde de Farrobo.

Os arquitetos responsáveis por esteprojeto são Gonçalo Byrne, Patricia Barbase Diogo Lopes, com um custo de cerca de2.7 milhões de euros.

O teatro reabriu em outubro de 2013 enesse mesmo ano foi candidato ao Prémiode Design 2013 do Museu de Design deLondres.

É de louvar que depois de mais de 150anos de abandono o Teatro Thalia volte areavivar as suas memórias.

L P

Na sala Balattou

Show de Cathy PimentelLUSOPRESSE – Começou num con-

junto, depois passou a atuar a solo, em salasportuguesas de clubes e restaurantes, comono Solmar, por exemplo, e, de algum tempo aesta parte, atua apoiada num grupo de músicos

experiente e organizado. Estamos a falar dacantora Cathy Pimentel, que em termos artísti-cos deve descender da fadista Jordelina Benfei-to, sua tia.

Depois de lançar recentemente o seu pri-meiro disco Horizonte, à venda neste momen-

to, Cathy Pimentelestá em voga no pa-norama artístico lo-cal, com convites paraatuar nas mais varia-das salas de espetácu-lo. As suas recentesprestações foram fei-tas na inauguração donovo espaço culturalportuguês da comu-nidade, Dom Henri-que, e numa participa-ção inédita na conhe-cida sala de espetácu-los do boulevard St-Laurent, Balattou.

Se no DomHenrique pôde sermais ou menos espe-rada a sua atuação, porser de origem portu-guesa e amiga de Her-mínio Alves, o pro-motor de tal projeto,já na Balattou o casomuda de figura, por-que se trata de uma sa-la com muito prestí-gio, onde têm atuadomuitos artistas derenome internacio-nal, com prevalênciapara os africanos quenos visitam. De res-to, pelo que sabemos,Cathy Pimentel é, em25 anos desta sala, aprimeira cantora dacomunidade a pisar oseu palco. Um prestí-gio importante para anossa jovem compa-triota que acabou poragradar à plateia pre-sente, que por sua vezpreenchia a respetivasala. Notou-se, igual-mente, que um bomnúmero de portugue-ses, fãs da Cathy Pi-mentel, estava ali paraa apoiar.

Aqui e contraria-mente ao que aconte-ceu na festa da inau-guração do DomHenrique, onde can-tou ao piano e teve acompanhia do vio-loncelista PhilippeD’Entremont, CathyPimentel fez-se a-

companhar de todosos seus músicos (Nil-ton Rebelo, LuísCosta, Samuel Pereirae Philippe MiusD’Entremont).

Na Balattou, opúblico gostoudo que viu. Fo-tos LusoPresse.

L P

Cores vivasO célebre pintor brasileiro das cores vivas, Romero Britto,

está exposto pela primeira vez em Montreal. Muito perseverantenas suas diligências, Jaclyn Griner oferece-nos agora o exclusivo e oprazer até 31 de julho. A admiradora do lusófono recebeu-nos nainauguração onde a sua mãe, a gerente Alanna Griner (na nossa fo-to), se ocupava a explicar o longo caminho de Romero Britto aoscolecionadores e amadores de arte. Temporária e situada no 1434Sherbrooke oeste (perto do Museu de Belas Artes), a galeria «Pop-Up Exposition/Exhibition Romero Britto» está aberta unicamentepara este evento. O artista do Recife (1963) desfruta duma grandereputação internacional com uma lista impressionante de exposiçõesatravés do mundo. Para mais pormenores, contactar Jaclyn Grinerno telefone 514-926-4440 ou [email protected]. L P

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Página 148 de maio de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

EDITORIAL...Cont. da pág 1

corrência desleal às suas empresas de televisão(TVA, LCN, TVA Sports, Ilico, Ma Maison,etc. etc.).

O menos que se pode dizer é que a SRCbem tem corrido atrás do que lhe está a acon-tecer. Em vez de ser uma empresa pública, inde-pendente e bem representativa do conjuntoda população, completamente desvinculadados anunciantes e apenas devedora aos ouvin-tes que a financiam com os seus impostos,Radio-Canada tem-se tornado num ninho on-de só a elite do Plateau (la gauche caviar, écolo,nacionalista e pequista) tem direito de cidade.

Um exemplo flagrante foi-nos dado naterça-feira desta semana.

Face à informação dada pelo ministérioda Justiça (1) negando a existência dum parecerjurídico validando a constitucionalidade doprojeto de lei do ex-ministro Bernard Drainvillesobre a Carta da laicidade, um grande númerode comentadores e analistas começou a reclamara demissão do pai da dita carta.

Face a este movimento de contestação, oagora simples deputado Drainville manteve-se silencioso, recusando dar entrevistas à im-prensa para grande gáudio dos caricaturistas.

Acontece que na terça-feira, o jornal LaPresse publica uma carta aberta de Gérard Bou-chard, copresidente da Comissão Bouchard-Taylor, historiador, sociólogo, professor uni-versitário, e irmão do antigo primeiro-ministropequista Lucien Bouchard. É o que se pode di-zer uma voz de peso e que reclama a mesmacoisa, a demissão de Bernard Drainville.

Desta feita, Bernard Drainville aceita vir aterreiro para se explicar. Mas escolhe bem ointerlocutor, ou melhor a interlocutora, Marie-France Bazzo, a animadora esquerdina do pro-grama da manhã da Radio-Canada.

E ele a repetir a mesma lengalenga anteriorque sim, que tinha avisos jurídicos, que tinhaconversado com muita gente, com advogados,etc. etc., com total desprezo pelos parecerespúblicos contrários dados pelo Bastonário daOrdem dos Advogados, a Comissão dos Direi-tos da Pessoa, a Comissão sobre a CondiçãoFeminina, antigos primeiros-ministros pequis-tas, intelectuais e humanistas.

Claro que madame Bazzo, embora fingin-do contestar algumas das suas pretensões, nãolhe falou do conteúdo da dita carta do minis-tério e deixou-o, uma vez mais, deitar cá parafora o chorrilho de argumentos especiosossem a menor contestação factual da parte daentrevistadora.

Até aqui a coisa não é grave. Afinal Marie-France Bazzo não passa duma animadora enão se lhe pode exigir a ética jornalística dumasala de redação.

Mas é aqui que a porca torce o rabo. É aprópria sala de redação da Radio-Canada, aquem incumbe um sentido de reserva, deobjetividade e rigor, que agarra nas declaraçõesde Drainville e as passa a repetir, sem a menorcontestação, sem o menor filtro, durante osseus boletins de notícias. Já era facto notórioque a sala de redação da RC era simpática à cau-sa pequista, mas que desça a este nível de mani-pulação da opinião pública, de reabilitação deum dos seus (Bernard Drainville era jornalistadaquela estação) é simplesmente escandaloso.

Se é para isto que serve o dinheiro dosimpostos dos ouvintes radio-candianos, entãoque se feche a estação.

———-1) Reprodução da carta do ministério da

Justiça sobre os pareceres jurídicos. Deixamo-la no original para que não haja dúvidasinter pretativas.

Le 30 avril 2014

Madame Stéphanie Vallée

Ministre de la justice et Procureure géné-rale, ministre responsable de la condition fémi-nine et de la région de l’Outaouais

Objet : Avis juridique portant sur les as-pects constitutionnels de l’ensemble du projetde loi n° 60 : Charte affirmant les valeurs delaïcité et de neutralité religieuse de l’État ainsique d’égalité entre les femmes et les hommeset encadrant les demandes d’accommodement(« Charte de la laïcité »)

Madame la Ministre,

Je fais suite à votre demande quant à savoirsi le ministère de la Justice a été sollicité par leprécédent gouvernement pour rédiger un avisjuridique portant sur la constitutionnalité et lalégalité de l’ensemble du projet de loi no 60sur la Charte de la laïcité, avant qu’il ne soitsoumis à l’Assemblée nationale. Dans la néga-tive, vous me demandez s’il s’agit d’une prati-que habituelle.

Je vous informe que le ministère de la Justi-ce n’a pas été sollicité pour rédiger un avis juri-dique sur la constitutionnalité et la légalité del’ensemble du projet de loi, pour permettred’en évaluer les risques de contestation devantles tribunaux. Habituellement, un projet decette nature fait l’objet d’une demande de pro-duire un tel avis écrit.

Toutefois, il a été porté à ma connaissancequ’un avis portant sur les orientations gouver-nementales, préalables au dépôt du projet deloi, avait été produit par Me Henri Brun enavril 2013. Cet avis n’a pas été sollicité par leministère de la Justice ni transmis au ministèrede la Justice dans le cadre de l’élaboration duprojet de loi.

Quotidiennement, les juristes du minis-tère sont consultés sur de nombreuses questi-ons, par exemple l’égalité entre les femmes etles hommes, la liberté de religion et le recoursà la clause dérogatoire. C’est ce qui s’est produitdans le présent dossier. Toutefois, commementionné précédemment, il n’y a eu aucunavis juridique formel rédigé par le ministère dela Justice sur la constitutionnalité et la légalitéde l’ensemble des dispositions du projet deCharte de la laïcité.

Je vous prie d’agréer, Madame la Ministre,l’expression de mes sentiments les meilleurs.

Me Nathalie G. Drouin, Ad. E.Fonte :http://www.fil-information.gouv.qc.ca/

PagesArticle.aspx?aiguillage=themes&listeThe=8&idArticle=2204305984

O FUTURO...Cont. da pág 2

mações e respetivas fontes.A rede global Facebook, com mais de mil

milhões de utilizadores em todo o mundo (oterceiro maior país do mundo), pode ser apro-veitada pela comunicação social açoriana paraestender a sua atividade e contacto com umarede de leitores outrora impensável.

É o que já fazem os grandes títulos emtodo o mundo.

No nosso país, quase metade da popula-ção (4,7 milhões) utiliza o Facebook com regu-laridade, partindo desta plataforma para outras,numa procura permanente, em cadeia, de maisinformações e mais notícias.

Não admira, por isso, que o panoramaentre a venda de jornais e de edições digitaisesteja a alterar-se entre nós.

Ao longo de 2013 sucederam-se as que-bras de venda de jornais, mas registaram-seaumentos interessantes nas edições digitais,como os casos do “Expresso” e do “Público”,com mais de 7 mil e 4 mil assinaturas de ediçõesem digital, respetivamente.

Em muitos países, o tempo médio queos cidadãos gastam, diariamente, na internet,já ultrapassa o da televisão.

É um hábito que também está a chegaraos Açores.

O acesso à informação através da rede mó-vel vai ser o futuro.

E os jornais dos Açores aderem à novarealidade ou ficarão reduzidos a uma audiênciaenvelhecida e sem potencial de crescimento.

Pico da Pedra, no 94º aniversário do“Correio dos Açores”.

UMA SUAVE...Cont. da pág 2

1966)Basta de citação por agora. Não é este o

lugar para se revisitar o conteúdo desta trocaque nada traz de novo, sobretudo se nos lem-brarmos que três quartos de século antes denós, na mesma cidade de Ponta Delgada, onosso patrício Arruda Furtado havia ido muitomais longe, publicando em edição de autor oseu magnífico opúsculo O Homem e o Maca-co em resposta ao sermão de um padre conti-nental que numa pregação se insurgira contraDarwin. Aqui basta apenas acentuar duas no-tas: a primeira realçando o ambiente profunda-mente conservador e repressivo que se viviaem Ponta Delgada nesses anos. (Fica para ou-tra ocasião a polémica que mantive com umclérigo, por eu ter defendido a não obrigatorie-dade de a mulher usar o véu na igreja, que me-receu um artigo da autoria do dito reverendoem parangonas na primeira página do jornal –dessa vez era no Corrreio dos Açores – a reba-ter-me com veemência. A minha resposta foiproibida.) As gerações pós-25 de Abril nãofazem ideia do autoritarismo em que se vivia.

A outra nota evoca a memória do interlo-cutor da minha primeira “polémica” jornalísti-ca. Augusto de Vera Cruz, vim a saber logo de-pois, era um professor de instrução primárianuma freguesia de S. Miguel. Não nos conhe-cíamos mas, a partir daí, Manuel Jacinto deAndrade apresentou-nos e começámos a carte-ar-nos porque não tínhamos telefone e o cor-reio postal era o meio normal de comunicação,até porque em pouco tempo as férias termina-ram e eu regressei ao Seminário de Angra. Porsinal, Augusto de Vera Cruz também deixouS. Miguel algum tempo depois e rumou a Espa-

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nha a fim de frequentar uma Congregação Missionáriados Combonianos em Valência, de onde continuou aenviar colaboração para o Açores. Os nossos encon-tros, então praticamente epistolares, geraram uma ami-zade duradoura que se intensificou durante ambas asnossas vidas. Nunca esquecerei uma carta de apoio queme enviou quando, após a aquisição do jornal peloVisconde de Botelho, fui saneado da lista dos colabora-dores. Mas esse foi apenas um dos muitos gestos deamizade que Augusto de Vera Cruz teve para comigoao longo de décadas.

Vou quedar-me por estas linhas, ao menos por a-gora. Calculo que os leitores aqui chegados já descobri-ram ser a Maia a terra de onde escrevia o meu interlocu-tor, cujo nome era, nada mais nada menos, do que Da-niel de Sá, de saudosa memória.

* Crónica escrita a pedido do Açoriano Orientalpara o número comemorativo do 179º aniversário dojornal.

(Footnotes)

Em Arcos de ValdevezJá começaram as obras para a Loja de Turismo Interativa

O CMIT de Arcos de Valdevez encontra-se a serremodelado para dar lugar a uma Loja de Turismo Inte-rativa.

Esta loja interativa de Turismo integrará uma rederegional de lojas interativas, tendo em vista a potencia-ção económica e social da região no seu todo, com ba-se nas linhas orientadoras: a uniformização da imagemda região; a otimização do acesso à informação; a inova-ção; a promoção dos distintos produtos estratégicosdefinidos no Plano Estratégico Nacional do Turismoassociados à Região; o desenvolvimento económico.

A presente loja possuirá um conjunto de valênciastecnológicas que a transformará num espaço de lazer/diversão, educativo, formativo e informativo, atravésda sua componente de interatividade, vertida nos distin-tos conteúdos contemplados, tais como: vídeos sobreos locais turísticos de Arcos de Valdevez e Norte dePortugal; animações apelativas; mapas; textos e descri-ções; visitas virtuais; animação 3D; entre outros.

A loja disporá de um conjunto de ferramentas deteor interativo inovador, tais como a Entrada/AnelInterativo, a Mesa Interativa, os Mupies e os TotensInterativos, que permitirão proporcionar um atendi-mento inovador/diferenciador na ótica do cliente, bemcomo a transmissão de uma imagem vanguardista e fu-turista da região e, neste caso específico, do concelho.

Entre outras ações, esta loja participará fortementena promoção da oferta turística local, alicerçando-senuma parceria existente entre as diferentes autarquias,com vista à promoção, nos mercados interno e externoda região. Fomentará a divulgação dos variados produtosestratégicos como por exemplo a Gastronomia e Vi-nhos, o Turismo de Natureza, o Turismo Religioso, oTouring Cultural e Paisagístico e o Turismo Saúde eBem-estar.

De igual modo promoverá o Acolhimento Empre-sarial, através do expositor de produtos/serviços trans-versais ao concelho e à região, estimulando não apenasa produção local mas também o tecido empresarial daregião. Complementarmente, ao conferir a possibilida-de do turista efetuar reservas de serviços (quartos dehotel, refeições em restaurantes, carros em empresasde rent-a-car, entre outras facilidades), esta rede potenci-ará mais um canal para a promoção e aumento do negó-cio para as empresas.

Por último, será acrescida a esta plataforma tecno-lógica uma Bolsa de Oferta de Emprego do Porto eNorte, dedicada ao setor do Turismo, cujo propósitoserá gerir a colocação de profissionais nos vários empre-endimentos hoteleiros, restauração e animação, bemcomo verificar as lacunas existentes em termos de for-mação na área do Turismo.

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Do 25 de abril ao 24 de abrilPortugal não reconheceu ainda (oficialmente) o genocídio dos Arménios

• Por Jules NADEAU

No dia 25 de abril último, Portugalfestejava o 40º aniversário da Revolução dosCravos. A 24 de abril, outra data importante,os Arménios comemoravam o 99º aniversáriodo genocídio que causou a morte de um milhãoe meio dos seus. Nem Portugal nem o Brasil,não reconheceram ainda oficialmente o terrívelacontecimento. Ambos não estão incluídosna lista dos 21 países (incluindo o Canadá e aFrança) que «passaram um decreto reconhe-cendo oficialmente os factos do genocídio».

No dia 24 de abril último, milhares de Ar-ménios convergiram de novo para a colinaparlamentar para marcar um «Je me souviens»(«Lembro-me») da primeira grande limpezaétnica do século passado. A partir do CentroComunitário Arménio (Ahuntsic-Cartierville),onze autocarros transportaram várias centenasde jovens e de menos jovens até à Tour de laPaix. Uma outra dezena de autocarros de To-ronto. O genocídio perpetrado na época dosJovens Turcos do Império Otomano esten-deu-se durante um certo período de tempo,mas tudo começou no 24-25 de abril de 1915.

Discursos inflamadosAo chegar em frente do Parlamento fede-

ral, a vigilância policial era muito cerrada. Oscartazes, as bandeirolas, assim como as ban-deiras arménias, canadianas e quebequenses fo-ram rapidamente desenroladas. De Montreal,a coroa de flores das igrejas arménias do Quebe-que foi colocada por Berge Bartevian (um dosorganizadores) no lugar de honra. O PadreKarnig Koyounian, prior da Igreja Sourp Ha-gop, tinha-me pedido no momento da partida:«Por favor, tire fotografias por mim!».

Depois, diversas personalidades usaram apalavra. Em presença de alguns dignitários reli-giosos, todos de sotainas negras, o embaixa-dor da Arménia fez um apelo vibrante. O maisnotado foi pronunciado por Jim Karygiannis,ex-deputado liberal da região de Toronto, quese atacou violentamente aos Turcos da épocaotomana. Palavras muito duras também con-tra um grupo de turcos que decidiram, este ano,vir manifestar na colina parlamentar. Além dis-so, ainda a intervenção do Dr. Girair Basma-djian, presidente do comité nacional arméniodo Canadá. A GRC vigiava os dois grupos se-parados por barreiras metálicas. Verdadeira-

mente deplorável que uma bandeira do Quebe-que tivesse sido desenrolada pelos manifestan-tes turcos. Porquê esta desonestidade? OsQuebequenses denunciaram o genocídio. Des-de 1998 que Montreal foi mesmo emparelhadacom Erevan, capital arménia.

Em seguida foi a marcha pacífica ao longoda rua Rideau. Os piões desta rua comercialpareciam surpreendidos pelo longo desfile depessoas ao mesmo tempo barulhentas e deter-minadas. Mas disciplinadas. Felizmente, os slo-gans explicavam perfeitamente bem o signifi-cado da marcha. «Nunca mais haja genocídios!»«Parem de negar!».

Os Turcos negam tudoTerceira etapa, como em 2013, foi o gran-

de ajuntamento de cerca de 2 000 manifestantesno parque em face da embaixada de Ancara.Pelo segundo ano de seguida, manifestantesturcos agitando cartazes e bandeiras vermelhosesperavam-nos com o fim de contrabalançaro dia da recordação. Muita agitação e barulhopara tentar abafar os discursos dos Arménios.Mas como o nosso grupo era maior, a algazar-ra dos negadores não conseguiu abafar a men-sagem. Também lá, grande aparato da GRCapesar da contenção exigida nos dois campos.

Os contra manifestantes ter-se-ão esque-cido que na véspera (23 de abril), o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan tinha dado

num comunicado em nove línguas os pêsamesde Ancara aos «netos dos Arménios mortosem 1915»?

No nosso autocarro nº 21, que animavacom humor Berge Bartanian, um pormenorme chamou a atenção: os jovens falavam prin-cipalmente o arménio entre si em vez do fran-cês ou do inglês. É um facto que eles estudamem instituições (muito bem cotadas) como aEscola Sourp Hagop da rua Nadon (Ahuntsic-

Cartierville).Quem diz Arménios em Portugal pensa

imediatamente no riquíssimo Calouste SarkisGulbenkian (1869-1955) que fez fortuna nopetróleo. Todos os que visitam Lisboa deviamconsagrar uma manhã inteira ao magnífico mu-seu da avenida de Berna onde estão recolhidos,entre outros, tesouros do Extremo-Oriente.E várias coleções extraordinárias. Inesquecí-veis! Todos os Portugueses conhecem a impor-tância da Fundação Gulbenkian na vida culturaldo país.

Como me escreve (diretamente da pequenacidade turística de Yeghegnadzor da Arméniameridional) o meu amigo Antoine Terjanian,«eis uma prova tangível que a nossa amizadepelo povo português é de longa duração». Resu-mindo, no espírito de vanguarda do 25 de abrilde 1974, os parlamentares de Lisboa estariamna altura de votar, depois de terem examinadoas provas, uma resolução solidária e humanitá-ria reconhecendo os factos do genocídio dosArménios. Isto com o objetivo de evitar ou-tros.

À espera de 2015, as comunidades das duaspopulações estabelecidas no Quebeque vãocontinuar a conhecer-se melhor pelas trocasao nível dos jornais, da televisão ICI e das su-as associações.

Enfim, tomo a liberdade de citar AntoineTerjanian que me fez esta confidência inespe-rada: «Além disso, tu podes dizer-lhes que souum apreciador do fado e que estou constante-mente a escutar Amália Rodrigues, Mísia, Mari-za, etc...) E como bónus, desta última, eleacrescentou ao seu mail «Meu Fado Meu», me-lodia que «o deixa sempre arrepiado». Mesmona sua pitoresca Yeghegnadzor.

O genocídio arménio começou nos dias 24 e 25 de abril de 1915 pelo Império Oto-mano. No próximo ano será comemorado o centenário deste triste acontecimento.Foto Jules Nadeau/LusoPresse.

Os chefes religiosos, políticos e líderes da comunidade arménia condenaram emconjunto o genocídio de 1915 diante da Torre da Paz, em Otava. Foto Jules Nadeau/LusoPresse.

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PETISCOS A GOSTO E PREÇOS ACESSÍVEIS A TODOS