Não fique muito tempo paradoViagens longas podem aumentar o risco de Trombose Venosa Profunda.

Veja o que fazer para evitar o problema. Pág 02

Bate-papoeSpeCiaL

Na mídia

píLuLaSaNtiCoNCepCioNaiS

Doutor Daniel Simões Castro fala sobre a profissão. Pág 03

Doutor Luiz Marcelo Viarengo namídia Pág 03

Entenda porque elas podem aumentar os problemas vasculares. Pág 04

Um informativo da Clínica Viarengo Ano II - Edição 03

arroxeada e até endurecimento da pele. Esta doença, que leva a cerca de 600.000 internações por ano, tem como elemento central a diminuição da velocidade da circulação. De acordo com Viarengo, geralmente, são nas veias da panturrilha que este processo se inicia. “Uma vez formado o trombo, ele tende a se propa-gar, estimulando o processo de coagulação levando a formação de uma “rolha de coágulo” dentro da veia. Desta forma, todo o sangue abaixo dela não tem para onde ir e deixa de circular, detalha.

O especialista ainda explica que na fase aguda da for-mação destes coágulos, o aspecto do sangue é como uma “gelatina” muito frouxamente presa na pare-de da veia e, às vezes, apresenta uma cauda que fica flutuando dentro do vaso. Quando estes coágulos se desprendem, por alguma razão, ganham a circulação sanguínea e seguem até o coração, entupindo artérias pulmonares. “Dependendo do tamanho e da quanti-dade de coágulos, a obstrução destas artérias pode ser fatal, enfatiza o cirurgião vascular.

Entenda porque a Trombose Venosa Profunda é uma doença que exige cuidadosLongas viagens de avião, de ônibus ou carro podem

aumentar o risco de Trombose Venosa Profunda (TVP), terceira doença cardiovascular mais frequente no mundo, depois dos problemas de coração e derrame (AVC). Como ela pode ser completamente assintomá-tica, o paciente pode demorar a perceber. “Uma das consequências mais graves é a embolia pulmonar, que ocorre quando o coágulo se solta e acaba se instalan-do em um ramo da artéria pulmonar, causando uma limitação da capacidade dos pulmões em oxigenar o sangue, tornando a pessoa incapacitada para realizar determinadas atividades ou mesmo levar à morte”, destaca Luiz Marcelo Viarengo, médico angiologista e cirurgião vascular.

Em outros casos, o paciente pode sentir dor, incha-ço, aumento da temperatura nas pernas, coloração

ViaGeNS LoNGaS aumeNtam o riSCo de tromBoSe VeNoSa profuNda

Um informativo da Clínica Viarengo2

Como eVitar a tVp?

• Evite sedativos e bebidas alcoólicas, recursos utilizados por algumas pessoas para relaxar, o que aumenta o tempo de imobilidade e o risco de TVP.

• Ingira bastante líquido e mantenha-se hidratado durante toda a viagem.

• Sempre que possível, levante-se de seu lugar e ande um pouco, movimente as pernas. Se estiver viajando de carro, faça uma parada a cada duas horas e ande por alguns minutos. Mesmo em espaços restritos, movimente as pontas dos pés, elevando os calcanhares repetitivamente.

• Meias elásticas medicinais também são muito úteis para prevenir a trombose venosa em viagens longas, porém devem ser prescritas por um médico especialista.

esta doença, leva a cercade 600 mil internações porano.

Ano II- Edição 03 3

Na mídia Bate-papoespecial comdr. daniel simões castroRevista Corpo a Corpo

Na seção “Apague os vasinhos”, da matéria “Lin-da (de novo) depois da gravidez”, o doutor Luiz Marcelo Aiello Viarengo foi consultado para falar sobre as técnicas mais eficazes para tratar as mi-cro varizes. Ele afirma que a medicina dispõe de diversos métodos e técnicas, mas o tratamento combinado garante melhor resultado em menos tempo.

Por que escolheu a medicina?A opção pela medicina sempre foi algo ine-

rente a mim. Apesar de não ter nenhum médi-co na minha família, sempre desejei isso desde pequeno. Minhas únicas dúvidas eram em re-lação às áreas da medicina, já que o leque de opções é vasto.

O que mais gosta em sua profissão?Gosto de trabalhar com as pessoas, de poder

fazer algo útil por elas. Gosto também de tra-balhar com tecnologia, por isso me dedico à realização de exames de ultrassom.

Em sua opinião, quais são as dificuldades nes-ta área de angiologia e cirurgia vascular? Os maiores desafios não são específicos dessa

área, mas estão ligados a algo comum em to-das as áreas da medicina: precisamos batalhar junto aos nossos governantes e aos convênios médicos para obter melhores condições de trabalho e remuneração. As condições em que os pacientes e profissionais vem sendo expos-tos nas últimas décadas são realmente difíceis.

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O doutor Luiz Marcelo Viarengo também tem ganhado destaque com informações em diversos portais na Internet. Na matéria “Pílula e cigarro elevam chances de trombose”, o doutor destaca que há evidências de que o estrogênio sintético encontrado nas pílulas altera a função endotelial, o que aumenta os riscos da doença.

Site Bolsa de Bebê, do portal Terra

Gosto de trabalhar com as pessoas, de poder fazer algo útil por elas.

Você Sabia? o uSo de píLuLaS pode aumeNtar oS VaSiNHoS daS perNaS?

Uma preocupação recorrente das pacientes é que os hormônios sexuais sintéticos podem funcionar como um estímulo para a formação de “vasinhos”. Mas sai-ba que isto depende de inúmeros fatores, entre eles, a predisposição genética. O mais importante é que o uso de pílulas anticoncepcionais não deve ser iniciado sem uma avaliação e orientação de um ginecologista, que é o profissional habilitado para avaliar os riscos e benefícios do uso destes medicamentos. Lembre-se: qualquer remédio sob orientação médica é infinita-mente mais seguro que a automedicação.

píLuLaS aNtiCoNCepCioNaiS e oS proBLemaS VaSCuLareS

Não se sabe exatamente de que forma os anticoncep-cionais hormonais interferem na circulação, mas diversas pesquisas comprovaram que as pílulas aumentam o risco de tromboembolismo venoso, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio. “No entanto, o assunto desperta controvérsias, já que há também publicações que refutam a associação destas pílulas com o surgimento dessas doen-ças”, enfatiza Luiz Marcelo Aiello Viarengo, angiologista e cirurgião vascular.

De acordo com o especialista, o fator mais evidente que liga o uso da pílula ao risco de trombose venosa e aos pro-blemas cardiovasculares está relacionado às células en-doteliais, que revestem as paredes dos vasos sanguíneos.

“Elas exercem um papel relevante na formação da trom-bose e aterosclerose (doença que atinge as artérias, provo-cando um déficit sanguíneo aos tecidos). “Há evidências de que o estrogênio sintético, encontrado nas pílulas anticon-cepcionais, altera a função endotelial”, conta.

Além disso, as pílulas combinadas estão associadas a um aumento de vários fatores pró-coagulantes no sangue, que afetam todo o sistema. Por isso, elas devem ser usadas com critérios extremamente rigorosos ou ser contra-indicadas em mulheres com história de trombose venosa e embolia pulmonar, tabagistas, pacientes com câncer, entre outros fatores que deverão ser cuidadosamente analisados por um médico.

Embora o tema cause controvérsias, médico afirma que o estrogênio sintético altera as células que revestem as paredes dos vasos sanguíneos

O risco de trombose venosa é maior em mulheres que usam pílulas com-binadas de terceira geração. As que não utilizam apresentam risco de apenas um caso a cada dez mil mu-lheres por ano, já entre as que usam o número pode chegar a seis casos.

No entanto, estudos mostraram que a cada dez mil mulheres,

cerca de oito a dez delas podem ter trombose ve-nosa desencadeada pela gravidez.

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