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Revista Pro Saúde Ed 2

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Page 4: Revista Pro Saúde Ed 2

Í N D I C E

Diabetes

Personalidade Saúde

Curiosidades

Viva Bem

Saúde na Mesa

Estação Saúde

Saúde Bucal

Sala de Espera

Saiba mais sobre...Cirurgia Bariátrica

Entretenimento

Mente

Saúde do Homem

Entrevista com Dr. Paulo Roberto Mussi

Penicilina

Pilates

Você já ouviu falar em Badminton

Ansiedade é doença?

Dieta, regime ou plano alimentar?

Cuidado com os Ouvidos

Câncer de Próstata

Respiração Bucal

Nódulos de Tireoide 12

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44

46

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56

Sala de Espera

Page 5: Revista Pro Saúde Ed 2

EXPEDIENTE

Direção Geral: Carla Bernieri Andreoni

Colunista: Marco Aurélio Andreoni

Editora-Chefe: Grazielli Winques

Redatora: Josiane Schmidt

Revisão: Marleni K. Coelho

Direção de Arte: Evandro Luiz MeloGet Comunicação

Fotografia: Flávio Bertan RamosGet Comunicação

Webdesigner: Alvanisio HaubertGet Comunicação

Um 2011 Mais Feliz!

Diretora Geral

Iniciar o ano é uma oportunidade de renovarmos nossa energia, virar a página para o que não queremos mais, sendo necessário nos desvencilharmos de coisas e sentimentos que não têm mais benefícios permanecendo onde estão. Mas, para isso, é preciso deixar o novo entrar em nossas vidas. Assim como novos sentimentos, novos hábitos de vida não chegam para nós e se estabelecem, de forma fácil ou rápida. É preciso coragem e muita força de vontade para mudar.

Eis que um ciclo se renova, e o tempo parece se renovar também, imbuído de esperança. É desta forma que iniciamos o ano, desejando cumprir nossas promessas, sempre buscando o melhor. Foi assim conosco também, da Equipe Pró-Saúde, nos atemos aos detalhes que precisavam ser modificados para deixar a revista ainda melhor. E conseguimos!

Agora, mais do que nunca, precisamos de você leitor, para que a revista seja como o ano, que tem seus espaços de tempo ilimitados, forma espiral contínua e sem fim. Sua palavra é essencial para nós, mostrando-nos sua opinião, dizendo-nos o que mais gosta nela, e como ainda pode melhorar. Para nós, da Revista Pró-Saúde o que mais importa é a qualidade de sua leitura.

Vamos lá, em frente e para o alto! Que no ano de 2011 você seja mais saudável e feliz do que já foi em 2010. E que nós, da Revista Pró-Saúde, possamos integrar as peças-chave para isso.

”O segredo não é correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você”. (Mário Quintana)

Boa leitura! FELIZ 2011! FELIZES REALIZAÇÕES E MUITA SAÚDE!!!

Olá pessoal, este espaço é dedicado para você leitor que tem alguma

dúvida ou sugestão sobre determinado assunto. Serve também para

você expressar sua opinião sobre nosso conteúdo. Sinta-se à vontade

para interagir conosco.

Envie seu e-mail para [email protected] e aguarde, pois na

próxima edição seu comentário pode virar destaque ou pode integrar

nossa seção.

Equipe Pró-Saúde

Opinião do leitor

Bem-vindo a Pró-Saúde!

COMERCIAL E ASSINATURAS

46 3224-4955 - 9971-4672

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úde.

Page 6: Revista Pro Saúde Ed 2
Page 7: Revista Pro Saúde Ed 2

O médico cirurgião Dr. Ricardo Hoppen participou entre os dias 21 a 25 de novembro da IX Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, este ano realizada em Florianópolis -SC. A programação científica foi preparada com especial cuidado pelas Sociedades clínicas e cirúrgicas relacionadas ao aparelho digestivo: Federação Brasileira de Gastroenterologia, Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva e Sociedade Brasileira de Hepatologia.

O congresso envolveu as áreas clínica, cirúrgica e endoscópica com uma programação científica enfocando assuntos relacionados ao aparelho digestivo: “Doença do refluxo gastro-esofágico (diagnóstico, endoscopia e

tratamento cirúrgico), diagnóstico clínico, endoscópico e tratamento cirúrgico dos tumores do tubo digestivo, doenças inflamatórias intestinais, lesões das vias biliares e fígado, pancreatites, hepatites e cirurgia bariátrica.

Dr. Ricardo Hoppen é mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Foi professor de cirurgia na Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, e está há dois anos em Pato Branco.

Assine já e tenhaO melhor da saúde

em suas mãos!

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Page 8: Revista Pro Saúde Ed 2

• Evite usar produtos que aumente a oleosidade da pele;• Evite andar descalço;• Não use objetos pessoais de estranhos;• Seque-se sempre muito bem depois do banho, principalmente as dobras de pele, como axilas, virilha e dedos dos pés;• Evite ficar com roupas molhadas por muito tempo;• Utilize meias e roupas íntimas de algodão, as de fibras sintéticas retêm o suor;• Quando for a manicure ou pedicure, leve seu próprio alicate, lixa e tesoura. Caso não os tenha, verifique se estão todos esterilizados;• Evite usar o mesmo sapato dois dias seguidos.

A poluição, as noites mal-dormidas e o uso contínuo e demorado de computadores podem provocar vermelhidão, ardor e mesmo o inchaço da região dos olhos. Para aliviar essa sensação desagradável e melhorar a aparência, uma prática regeneradora é a aplicação de compressas geladas de flores de camomila (Matricaria recutita), de preferência logo após um banho. Saiba como fazer: Com uma colher-de-sopa de flores de camomila, prepare uma infusão em pouco mais de meia xícara de água. Após esfriar, complete a xícara com água gelada.

Mergulhe nesse infuso duas compressas de gaze e aplique sobre os olhos fechados, mantendo a cabeça recostada por cerca de 10 minutos.

Dicas para se proteger

no verão:

Dê um descanso para os seus olhos

Conhecida popularmente como “carocinho”, a íngua é um linfonodo ou gânglio linfático que pode surgir em determinadas partes do corpo, e isto é sinal de que o organismo está sofrendo de algum tipo de infecção. É representada como uma forma de resposta do organismo, pois desta

maneira, ou melhor, com o surgimento da íngua o indivíduo saberá que seu organismo combate uma infecção, então, toda vez que o organismo se recupera a íngua some.A íngua costuma aparecer geralmente no pescoço, virilhas e axilas, mas também podem surgir na região abdominal e torácica. Esses nódulos aparecem graças ao aumento dos gânglios linfáticos graças à infecção, desta maneira são formados glóbulos brancos que tem a função de defender o organismo dos malefícios causados pela infecção. A íngua surge por causa de infecções simples, como por exemplo, uma infecção dentária que fará com que o nódulo apareça próximo a mandíbula.Muitas pessoas confundem a íngua como algo mais grave graças a presença de câncer nos gânglios linfáticos. Este tumor maligno é denominado de linfoma, por isso, quando o aumento dos gânglios linfáticos próximo a região da mama, muitas mulheres enganam-se pensando que é câncer de mama. Mas é possível diferenciar uma íngua de um câncer, pois os sintomas de ambos são diferentes. Mas só com o médico especialista, é possível fazer um diagnóstico preciso.

O que é e como se forma a íngua?

O que é o espirro?

O espirro nada mais é do que uma reação involuntária do organismo que tem como finalidade expulsar as partículas ou micróbios que causam irritação, como vírus, bactérias, poeira, ácaros, pólen e fumaça. O espirro atua como um mecanismo de defesa do organismo, o qual busca de forma brusca e ágil expulsar através do ar e gotícula pelo nariz e boca, entretanto, muitas vezes desentope o nariz. Este mecanismo de defesa identifica o agente que irrita o nariz através do nervo trigeminal, assim tem como resposta a contração do tórax e do abdômen, e ocorre automatica-mente o enchimento dos pulmões. Desta forma, o ar sai com grande força, resultando assim no espirro.Não é recomendado segurar um espirro, isto é, quando você sente a vontade de espirrar jamais dê um aperto forte no nariz para impedir o espirro, pois poderá causar sérios problemas, como por exemplo, a ruptura dos tímpanos e dores nasais. Isso ocorre graças a velocidade surpreendente que o espirro alcança, que é de 160km/h.

Page 9: Revista Pro Saúde Ed 2

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Page 12: Revista Pro Saúde Ed 2

ATireoide é uma glândula localizada

na região anterior do pescoço,

responsável pela produção de seu

hormônio principal denominado levotiroxina (T4),

responsável pelo metabolismo (queima de

energia) do indivíduo. A

podem ser divididas, com propósito explicativo, em dois grupos principais. Primeiro: as doenças relativas à produção da levotiroxina, ou seja, produção de pouco ou de excesso desse hormônio. Segundo: os nódulos ou “caroços” da Tireoide, que podem significar apenas um bócio (“papo”) em fase inicial ou, até mesmo tumores, dentre eles o câncer de Tireoide.

s doenças da Tireoide

O principal exame diagnóstico de imagem é o ultrassom, o qual é solicitado quando o paciente apresenta nódulo palpável no pescoço, na região da Tireoide.

O aumento do diagnóstico cada vez mais precoce dos nódulos tireoidianos, se deve ao fato do aumento disseminado do número de aparelhos de ultrassom e à diminuição do seu custo operacio-nal. Trata-se de um exame sem radiação, não havendo nenhum efeito deletério para o paciente.

Após o diagnóstico da presença do nódulo, há a necessidade do paciente ser avaliado por um especialista em doenças da Tireoide. O melhor exame atual de investigação, quanto à natureza do

*Daniel Garcia Raimundo

Em forma de borboletaA glândula secreta hormônios

vitais que regulam

os batimentos cardíacos,

o sistema nervoso, os pulmões

e o consumo de energia.

12 • www.revistaprosaude.com

Page 13: Revista Pro Saúde Ed 2

nódulo, é a Punção Biópsia Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) guiada por ultrassom. A necessidade ou não de solicitar a PAAF vai ser definida pelo especialista, porém, todos os nódulos acima de 1 cm deverão ser puncionados. Nódulos menores serão puncionados levando-se em consideração a idade do paciente, história de câncer na família, presença de metástase suspeita, no pescoço, circulação de sangue na região central do nódulo (Doppler +), sexo do paciente, entre outros fatores. O surgi-mento d e u m n ó dulo n a Tireoide em menores de 20 anos e maiores de 45 anos tem a probabilida-de de câncer aumenta-da em relação aos pacientes entre 20 e 45 anos. Outro fator impor-tante é o sexo: um nódulo tireoidiano em homem tem 2 vezes mais chance de ser câncer, do que em uma mulher da mesma idade. Em relação ao Doppler, recurso dos aparelhos mais modernos de ultrassom, a circulação de sangue, na região central do nódulo, aumenta a chance da lesão ser maligna em relação à circulação de sangue apenas na periferia do nódulo.

Realizada a PAAF, para efeitos práticos apenas, teremos 3 diferentes resultados: Negativo, para malignidade, Suspeito, para maligno ou Indeterminado.

Quando “Indeterminado” o paciente deverá repetir a PAAF para nova coleta de material. Atenção para os casos “Negativos para malignida-de” que apresentam, na descrição do exame, apenas hemácias, com ausência de células foliculares. Nesse caso a PAAF deverá ser repetida, pois na primeira coleta veio apenas sangue, e o sangue normal obviamente é “Negativo para malignidade”. Esses casos deveriam ter seu laudo como “Indeterminado” ou “Material Insuficiente”.

No caso de “Suspeito para malignidade”, o médico Cirurgião de Cabeça e Pescoço deverá proceder ao tratamento cirúrgico do paciente, porque a probabilidade de câncer é alta com PAAF suspeita.

A controvérsia floresce quando o resultado é “Negativo para malignidade”. Sabe-se que a PAAF não é totalmente segura, ou seja, uma parte dos pacientes com laudo “Negativo para malignidade” tem, na verdade, câncer de Tireoide e poderão não ser operados no momento certo, diminuindo sua probabilidade de cura. A porcentagem desse erro

( falso negativo) é estimada, no geral, em torno de 10%, porém foi publicado estudo recente, deste ano (w w w.sbccp.org.br/ n o t i c i a_3 6 4 ) , realizado em Belo Horizonte-MG e com o apoio da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, onde, dependendo do serviço de coleta da

PAAF e o laboratório de Patologia para qual foi enviado o material, esse falso negativo pode chegar ao preocupante número de 50%. Isto significa que muitos pacientes deixam de ser operados no momento oportuno, por acreditar “cegamente” na PAAF, não levando em consideração outros fatores de risco associados à lesão maligna. A decisão quanto à cirurgia deverá ser tomada em conjunto com o Cirurgião de Cabeça e Pescoço, devendo ser respeitada a decisão final do paciente. O paciente decidindo por acompanhamento da lesão com exames de ultrassom para verificar o crescimento do nódulo, tem que ter ciência do risco de estar na margem de erro da PAAF, podendo ser detectada durante o acompanhamento uma metástase (disseminação) antes mesmo do nódulo apresentar um crescimento significativo e levantar suspeita. Isto diminui muito a probabilidade de cura, a qual é maior que 90% para a maioria dos casos com câncer diferenciado de Tireoide, localizado apenas na glândula, ou seja, sem metástase.

O procedimento cirúrgico da glândula Tireoide pode ser dividido de maneira simplificada em 2 tipos de

Nódulo de Tireoide

No caso de “Suspeito para malignidade”,

o médico Cirurgião de Cabeça e Pescoço deverá proceder ao tratamento cirúrgico

do paciente porque a probabilidade

de câncer é alta com PAAF suspeita.

www.revistaprosaude.com • 13

Page 14: Revista Pro Saúde Ed 2

cirurgia: PARCIAL ou TOTAL. A definição quanto à cirurgia parcial ou total da Tireoide vai basicamente depender da presença de doença tireoidiana bilateral detectada no pré-operatório, porém outros fatores podem influenciar esta decisão. Ambas são realizadas sob anestesia geral, entretanto, quando a cirurgia proposta inicialmente for parcial, sempre deve ser realizado exame patológico intraoperató-rio (congelação) do lado removido da Tireoide, pois em caso de detecção de malignidade nesse exame, a cirurgia é convertida para cirurgia total da Tireoide.

O tratamento mais aceito atualmente, para o câncer diferenciado (papilífero e folicular) de Tireoide é a cirurgia total da Tireoide, com iodoradi-oterapia pós-operatória. O tratamento com o iodo radioativo é realizado por clínica especializada em Medicina Nuclear. O iodo é administrado via oral e eliminado principalmente pela urina e saliva. A

necessidade de internação para isolamento da radiação é determinada pelo médico nuclear e vai depender da dose administrada, que varia confor-me a necessidade do caso.

Existem outros dois tipos mais raros de câncer de Tireoide (medular e anaplásico), mais agressivos, que não respondem ao iodo radioativo. Estes casos são encaminhados para radioterapia convencional, após a cirurgia radical.

Por fim, os nódulos da Tireoide são frequen-tes na população e o diagnóstico cada vez mais precoce. Os tratamentos estão disponíveis, devendo o especialista orientar o paciente para a melhor decisão quanto à conduta terapêutica.

Dr. Daniel Garcia RaimundoCRM-PR 24.018

Cirurgião de Cabeça e Pescoço

GlândulaTireoide

“Os nódulos da Tireoides são frequentes na população e o diagnóstico cada vez mais precoce”.

14 • www.revistaprosaude.com

Page 15: Revista Pro Saúde Ed 2

Tireoide

Nariz, Boca, Garganta e Voz

Ronco e Apnéia do Sono

Nódulos do Pescoço

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Dr. Daniel Garcia RaimundoCRM-PR 24.018

Cirurgião de Cabeça e Pescoço

Page 16: Revista Pro Saúde Ed 2

*Thais Mussi

A e carboidratos já é utilizada desde 1935, na Europa, e foi uma das estratégias as diretrizes para um melhor controle do diabetes. A partir de 1994, passou a ser

ada pela Associação Americana de Diabetes. No Brasil, começou a ser difundida em 1997 e hoje vários grupos têm utilizado a contagem de carboidratos de forma sistemática, como um importante aliado no controle da doença.

contagem dutilizadas nrecomend

16 • www.revistaprosaude.com

Page 17: Revista Pro Saúde Ed 2

A contagem de carboidratos pode ser utilizada por portadores de diabetes tipo 1, em uso de insulina ou com bomba de infusão. E por diabéti-cos tipo 2, em uso de insulina, medicamentos orais ou apenas em tratamento dietético. O principal objetivo é melhorar o controle glicêmico em função das menores variações das glicemias pós-prandiais, ou seja, a glicemia feita 2 horas após uma refeição, e quebrar o tabu de que a dieta do diabético tem que ser monótona, sem variedade e restritiva.

Na contagem de carboidra-tos contabilizam-se os gramas de carboidratos consumidos nas refei-ções e lanches, com o objetivo de manter a glicemia dentro de limites estipulados. A razão pela qual a contagem se atém aos carboidratos é porque eles têm maior efeito na glicemia se comparados aos lipídios e proteínas, por exemplo. A ideia é que 100% do carboidrato, independente se proveniente de frutas, pães, doces ou leite, é convertido em glicose, então, ingerir uma quantidade de carboidrato estabelecida em cada refeição irá manter o nível de glicemia mais consistente, sem grandes variações.

Quando o portador de diabetes aprende a contar os carboidratos, ele passa a ter uma dieta mais variada e também consegue um controle glicêmico bem mais preciso.

Para dar início ao processo de contagem de carboidratos, é importante que a pessoa anote tudo que ela consome a fim de fazer a conversão de gramas de carboidratos consumidos para a quanti-dade necessária de insulina a ser aplicada (no grupo de diabéticos que usam insulina). Para que esse processo flua de maneira adequada, é imprescindível o acompanhamento de um profissional especializa-do no tratamento do diabético. Dessa forma, ele pode avaliar alguns itens como: quantidade de insulina necessária para abaixar a glicemia proveni-ente da ingestão dos carboidratos, explicar na tabela nutricional ou mesmo no rótulo das embalagens dos alimentos como calcular os gramas de carboidratos, calcular a sensibilidade, etc. Esse processo acaba sendo bem específico e individualizado para cada pessoa pois outros fatores entram em jogo, como: estilo de vida, frequência das refeições, lanches, tipo de alimento consumido e atividade física.

É necessário também medir a glicemia mais vezes, em diferentes horários, principalmente no período antes da refeição, pois é a única maneira de saber se o plano alimentar e tratamento estão funcionando e assim, fazer os ajustes necessários.

Existem duas formas possíveis de ser feita a contagem de carboidratos. A

primeira é quando se fixa a quantia de carboidratos em cada refeição e, munido da tabela nutricional, o diabético faz suas escolhas dentre todas as opções na tabela. Outra forma, geralmente reservada para

aqueles pacientes que fazem uso de terapia intensiva de insulinização,

é verificar quanto está a glicemia antes da refeição, calcular quanto irá comer e

assim fazer o ajuste da quantia necessária de insulina.

Embora a fruta, além dos carboidratos, também possua vitaminas, minerais e fibras; o leite, além dos carboidratos possua proteína e cálcio, para o corpo, ingerir uma fatia de pão é o mesmo que comer uma maçã ou tomar um copo de leite, ou seja, qualquer um desses três exemplos de alimen-tos contém 15 gramas de carboidratos.

Vale ressaltar que, para o controle da glicemia e ajuste da medicação é mais importante saber quanto você está consumindo de carboidratos em cada refeição do que saber o total do dia.

É importante saber que o açúcar não é o único carboidrato que o diabético tem que controlar. O corpo vai converter todos os carboidratos em glicose. Assim, porções extras de arroz, pão, fruta e leite também aumentam a glicemia.

A princípio, a contagem de carboidratos pode parecer complicada, mas com a ajuda do profissional de saúde e boa vontade em aprender, o esforço é compensado com glicemias equilibradas e um estilo de vida e peso saudáveis.

*Dra. Thais MussiCRM 275420-PR,

Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela SBEM.

“É importante

saber que o açúcar

não é o único

carboidrato que

o diabético tem

que controlar.”

www.revistaprosaude.com • 17

Page 18: Revista Pro Saúde Ed 2

Farmácia de Manipulação

Pequenos detalhes podem

fazer grande diferenççççca na

sua qualidade de vida.´

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Page 20: Revista Pro Saúde Ed 2
Page 21: Revista Pro Saúde Ed 2
Page 22: Revista Pro Saúde Ed 2

*Ricardo Antonio Hoppen

AGastroplastia, também chamada de Cirurgia Bariátrica, Cirurgia da Obesidade ou ainda de Cirurgia de Redução do Estômago, é definida como plástica do estômago (gastro = estômago, plastia = plástica).

Em alguns casos mais graves de obesidade, mudanças alimentares e a prática de atividades físicas são difíceis de serem implementadas. Nestas situações, apenas uma intervenção médica mais efetiva, como a cirurgia bariátrica, deve resolver o problema.

No Brasil, são realizadas cerca de 30 mil Cirurgias Bariátricas por ano, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e o número tende a crescer. É possível fazer esta operação no SUS (Sistema Único de Saúde). O problema é que há pouco espaço disponível nos hospitais para a cirurgia da obesidade. Das 20 mil feitas por ano, apenas 10% são realizadas no SUS, e isso gera longas filas de espera.

Principais dúvidas

Cirurgia Bariátrica

22 • www.revistaprosaude.com

Page 23: Revista Pro Saúde Ed 2

Sim. Todas as evidências demonstram a

necessidade de complementar a dieta com

vitaminas e ferro. É necessário que anualmente o

paciente faça uma revisão médica e laboratorial,

para corrigir pequenas alterações (por exemplo

vitamina B12).

Geralmente a recomendação é de que se

aguarde 1 ano após a Cirurgia Bariátrica. Porém,

nem todos os pacientes precisarão de uma cirurgia

plástica.

As pessoas obesas possuem um

metabolismo que favorece o acúmulo

de gorduras. A obesidade é uma

doença metabólica.

5) Quanto tempo após a cirur-

gia o paciente pode realizar

cirurgias plásticas?

6) A pessoa é obesa só por que

come muito?

1) Quem é candidato a Cirurgia

Bariátrica?

2) A avaliação psicológica antes

da cirurgia é importante?

3) Quais os riscos da Cirurgia

Bariátrica?

4) É necessário o uso de vitami-

nas no pós-operatório?

São candidatos à cirurgia as pessoas que já

tentaram emagrecer por diversos métodos

(dietas, orientação nutricional) sem obter sucesso.

O IMC (Índice de Massa Corpórea) deve estar acima

de 40 Kg/m2 ou entre 35 e 39,9 Kg/m2 desde que

associado a alguma outra doença (hipertensão,

diabete, artropatias, etc.).

O trabalho psicológico no pré e no pós-

operatório é de fundamental importância.

Geralmente os quadros de obesidade estão

acompanhados de alterações psicológicas que

poderão comprometer os resultados após a

cirurgia. O atendimento psicológico não visa

convencer ninguém a fazer a cirurgia, mas sim,

preparar o paciente para aceitar o procedimento e

emagrecer de maneira mais saudável e consciente.

A Cirurgia Bariátrica tem os mesmos riscos

de outra cirurgia de grande porte. Não podemos

esquecer que a obesidade vem acompanhada de

alterações metabólicas, circulatórias e pulmona-

res, as quais podem ser responsáveis pelas

complicações.

Page 24: Revista Pro Saúde Ed 2

Não. Poderá haver uma pequena dilatação

do novo estômago, mas não voltará ao tamanho

normal.

A Cirurgia Bariátrica, quando corretamente

indicada, proporciona elevados índices de cura do

diabete e da hipertensão.

Sim. Pacientes com cirrose hepática,

alcoolismo, usuários de drogas, e algumas

doenças psiquiátricas graves. Todo paciente deve

ser cuidadosamente avaliado no pré-operatório

por uma equipe multiprofissional, antes de

qualquer decisão.

Inicialmente o

paciente deve informar-

se sobre a cirurgia. Ler sobre a cirurgia,

sobre os métodos, os riscos e os cuidados

que precisarão existir por toda a vida. A

Cirurgia Bariátrica é uma operação de

grande porte. Não é uma brincadeira e muito

menos mágica. Sempre será necessário a

participação e a dedicação do paciente.

9) É possível eliminar doenças

como a hipertensão e o diabete

com a Cirurgia Bariátrica?

10) Existem contra-indicações

à Cirurgia Bariátrica?

11) Quais os primeiros

passos para quem quer reali-

zar a cirurgia?

*Dr. Ricardo Antonio Hoppen CRM 25207 PR

7) Qual a necessidade de acom-

panhamento após a Cirurgia

Bariátrica?

8) Existe a possibilidade de o

estômago voltar ao tamanho

n o r mal a p ó s a Cir u rg ia

Bariátrica?

No primeiro mês o paciente é avaliado pelo

cirurgião a cada semana. Consultas com outras

especialidades (cardiologista, pneumologista, etc.)

também poderão ser necessárias. Após, o

paciente será reavaliado no 3º mês, quando

realizará exames de controle; e assim também no

6º mês, após 1 ano da cirurgia, 1 ano e meio e 2

anos.

A partir dos 2 anos da cirurgia, o paciente

deverá fazer consultas médicas anuais. O acompa-

nhamento com um nutricionista também é

fundamental, iniciando-se no pré-operatório e

seguindo um roteiro determinado pela equipe

médica.

“As pessoas obesas possuem um metabolismo que favorece o acúmulo de gorduras. A obesidade é uma doença metabólica.”

24 • www.revistaprosaude.com

Page 25: Revista Pro Saúde Ed 2

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Page 26: Revista Pro Saúde Ed 2
Page 27: Revista Pro Saúde Ed 2

que vêm nos procurar para aliviar seu sofrimento. Enganar ou prometer algo impossível? NUNCA! Temos que ser hábeis para não acabar com qualquer tipo de esperança, mas enganar, jamais!

Dr. Mussi - O paciente não pode ser desmembrado em corpo e espírito. Ele é um todo e assim deve ser tratado. Quanto ao pouco tempo para consultas, pode ocorrer com outros médicos, mas meus pacientes, têm todo o tempo necessário, nem que eu vá almoçar às três ou quatro horas da tarde. É horrível alguém lhe abrir a porta para sair. Ele é o mais importante nessa relação.

Pró-Saúde - O Sr. acha que o paciente deve ser observado/analisado de maneira global, como um todo, ou somente a patologia? (Considerando que o tempo de uma consulta é relativamente curto, não permitindo um contato mais amplo com os pacientes).

Pró-Saúde - Independentemente da especiali-dade, a visão humana do médico tem se tornado um diferencial na profissão. O Sr. acredita que essa percepção ajuda na hora do diagnóstico?

VIDA: Aos 59 anos, o maior orgulho do médico Dr. Paulo Roberto Mussi é, sem dúvida, a família. Casado com Ângela há 33 anos, é pai de 3 filhos – Thays, médica, Guilherme, advogado e Eduardo, administrador. Nascido em Andirá, PR. Dedicou sua vida a medicina.

CARREIRA: Dr. Mussi formou-se no ano de 1976 em Medicina, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUC – Curitiba. Depois especializou-se em Ortopedia. Em 2001 concluiu seu mestrado pela Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP. (Cirurgia do Joelho – USA; Coluna Vertebral – França; Alongamento e Reparação Óssea - Rússia; Próteses Quadril, Joelho e Ombro – Estados Unidos).

Em 1979 tornou-se Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; Em 1994 Membro Titular do Comitê ASAMI – Fixadores Externos da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e em 1995 tornou-se também Membro Titular do Comitê Brasileiro de Patologia do Quadril da Sociedade Brasileira de Ortopedia eTraumatologia.

Foi palestrante em inúmeros congressos no Brasil, México, Austrália e Itália. Ministrou cursos de Pós-Graduação em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. É Cidadão Honorário de Pato Branco e Bicho do Paraná (programa da Rede Paranaense de Comunicação, afiliada Rede Globo, que mostra para os paranaenses quais os cidadãos que se destacam no Estado e no Brasil).

Atualmente Dr. Mussi faz parte da equipe do Hospital Thereza Mussi, especializado em cirurgias, inaugurado em 2006.

Dr. Mussi - Todo tipo de relação deve ser de respeito e cordialida-de, principalmente quando se trata de médico e paciente. Além disso, deverá ser de confiança, pois estamos diante de pessoas

Pró-Saúde - Como deve ser a relação profissional-paciente? E como é a sua relação com os pacientes?

“O paciente não pode ser desmembrado em corpo e espírito.

Ele é um todo, e assim deve ser tratado.”

www.revistaprosaude.com 27 •

Page 28: Revista Pro Saúde Ed 2

Dr. Mussi - O médico, principalmente, consegue resultados maravilhosos, quando tem uma percepção bem desenvolvida. Depois de muito treinamento, nós sabemos como nos dirigir a determinado tipo de paciente.

Dr. Mussi - Os resultados obtidos, ao aliviar a dor, sanar um problema físico, e ver o paciente reinte-grado à sociedade em que vive.Claro que quando as pessoas se lembram de nós e telefonam ou mandam um bilhete, uma carta, um e-mail, agradecendo, a felicidade é multiplicada.

Dr. Mussi - Pratico. Como não tenho problema ortopédico, sigo à risca as orientações dadas.

Sou muito responsável com os cuidados de minha saúde. Consulto o urologista, oftalmologista conforme o previsto. Não falto às minhas consultas. Já tive problema por ser relapso. Foi uma bela lição.Meu hobby principal é pescar, principalmente a pesca esportiva, pois é fantástico devolver o peixe à água, após ele lhe proporcionar momentos maravilhosos.

Pró-Saúde - O que o Sr. considera mais gratifi-cante e/ou emocionante em sua profissão?

Pró-Saúde - O Sr. pratica tudo o que recomen-da como sendo saudável aos seus pacientes? Tem algum hábito ou hobby?

Pró-Saúde - Com exceção das leituras de sua área médica, que tipo de livro o Sr. gosta de ler? Alguma obra em especial?

Pró-Saúde - Se não fosse médico, o que o Sr. seria?

Pró-Saúde - Uma frase que resuma sua filosofia de vida.

Dr. Mussi - Gosto de ler tudo, mas, principalmente quando tem história das guerras mundiais ou de um povo. Enfim, leio todo dia, jornais, como A Folha de São Paulo, Diário do Sudoeste, nem que seja bem à noite ou bem cedo. Existem romances também interessantes, mas, prefiro os livros que relacionam histórias. O último foi Cavalos Partidos, romance com história verdadeira.

Dr. Mussi - Teria sido jogador de futebol, se tivesse habilidade, mas, profissionalmente faria, sem dúvida alguma, Direito. Principalmente por 2 (dois) motivos, gosto de ler muito e também, para não ser enganado pelos pilantras, que estão se multiplican-do neste mundo. Creio que seria menos inocente, e uma presa mais difícil de ser enganada.

Dr. Mussi - Nunca faça aos outros, o que gostaria que não lhe fizessem.Estou sempre precisando melhorar, pois o que sei sempre é, e, sempre será insuficiente.

28 • www.revistaprosaude.com

Page 29: Revista Pro Saúde Ed 2

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Sempre cuidando do seu maior patrimônio... Seu corpo.

Page 30: Revista Pro Saúde Ed 2

Vocês conseguem imaginar essa

figura? Acreditem, isto não está longe da vida

real.

Em setembro de 1928, um cientista,

não diria maluco, mas desorganizado, desco-

briu algo que se tornou uma das maiores

descobertas da história médica. A penicilina.

*Marco Aurélio Andreoni

uando se fala em cientista, as

crianças logo fantasiam uma Qpessoa de jaleco branco,

óculos, um cabelo todo desarrumado, em um

laboratório muito bagunçado, cheio de tubos

de ensaio... algo que eles viram em desenhos

animados ou histórias em quadrinho.

Foto 1: Alexander Fleming (1881-1955)

30 • www.revistaprosaude.com

Page 31: Revista Pro Saúde Ed 2

Quando saiu de férias, em setembro de

1928, por esquecimento, (o pessoal já falava que

ele era como mesmo, descuidado). Uma maneira

gentil de dizer irresponsável, ou bagunceiro. Deixou

algumas placas com culturas de bactérias sobre a

mesa, em lugar de guardá-las na geladeira ou

inutilizá-las, como seria natural. Ao retornar,

observou que suas culturas com bactérias estavam

contaminadas por mofo (mofo comum, aquele que

a gente vê em um bolo ou pão). Colocou-as, então,

em uma bandeja para limpeza, por alguns minutos,

com uma substância chamada lisol.

Neste exato momento, entrou no laborató-

rio seu colega, Dr. Pryce, e lhe perguntou como iam

suas pesquisas. Fleming apanhou novamente as

placas para explicar alguns detalhes ao seu colega

sobre as culturas de estafilococos que estava

realizando, quando notou que havia, em uma das

placas, um halo transparente em torno do mofo, o

que parecia indicar que aquele fungo produzia uma

substância que exterminou as bactérias. O assunto

foi discutido entre ambos e Fleming decidiu fazer

alguns testes.

Ele identificou como sendo o fungo

pertencente ao gênero Penicilium, daí o nome de

penicilina, dado à substância por ele produzida.

Fleming passou a empregá-la e pesquisá-la em seu

laboratório, para selecionar determinadas

bactérias as quais eram sensíveis a esta nova

substância.

Percebeu que estava diante de algo que

poderia ser muito útil no combate a infecções, mas

teve grandes dificuldades em isolar e produzir a

penicilina em grandes quantidades. E sua desco-

berta ficou por um período, sem grandes atenções.

Até que em 1938, na Universidade de

Oxford, no Reino Unido, um patologista australia-

no chamado Howard W. Florey (ah! este sim, um

cientista de verdade...) pesquisou em antigos

registros médicos, pistas sobre uma possível

descoberta. Leu um artigo de Fleming sobre a

penicilina e foi visitar o escocês, que lhe entregou

uma amostra que havia conservado em seu

laboratório.

Isso aconteceu de forma acidental, pelo

médico e bacteriologista escocês Alexander

Fleming, do St. Mary's Hospital, de Londres em

1928.Justamente Fleming, descrito pelos colegas

de trabalho, como um técnico de laboratório

“descuidado”. Confesso que quando criança

também tinha aquela imagem de um cientista

“maluco”, depois disso, essa figura volta a viver

em minha mente. Vamos deixar uma coisa clara,

não sou eu quem está falando que Fleming era

louco, ou algo parecido, foram seus colegas... Mas

deem uma olhada na cara do figura. (foto 1), e

tirem suas próprias conclusões.

Fleming foi oficial médico nos hospitais

militares da Inglaterra durante a Primeira Guerra

Mundial (1914-1918). E dedicou-se em pesquisar

substâncias capazes de combater bactérias,

preocupação que se justificava pela experiência

adquirida, na qual muitos combatentes morreram

em consequência de infecções em ferimentos

profundos.

Durante a guerra os ferimentos eram

tratados com substâncias antisépticas. Os

soldados tinham suas feridas lavadas com estas

substâncias. Muitas baixas eram registradas, até

mesmo em casos de ferimentos simples, os quais

infectavam e se disseminavam pelo sangue

causando septicemias fatais. Fleming afirmava que

estas substâncias, além de pouco eficazes, eram

prejudiciais, pois causavam danos às células do

corpo, as quais eram fundamentais para combater

a infecção.

Ernst Borin Chain(1906-1979)

Sir Howard Walter Florey(1898-1968)

www.revistaprosaude.com • 31

Page 32: Revista Pro Saúde Ed 2

produzindo bilhões de unidades de penicilina.

Apesar de a produção inicial ter sido reservada

exclusivamente para militares, a penicilina tornou-

se disponível para a população civil em 1944.

Alguns anos mais tarde, Ronald Hare,

colega de trabalho de Fleming, tentou, sem êxito,

"redescobrir" a penicilina, da mesma forma que

aconteceu com Fleming. Após um grande número

de experiências verificou que a descoberta da

penicilina só se tornou possível graças a uma série

inacreditável de coincidências.• O fungo que contaminou a placa de Fleming, é um

dos três melhores produtores de penicilina dentre

todas as espécies do gênero Penicilium;

• O fungo contaminante teria vindo pela escada do

andar inferior, onde se realizavam pesquisas sobre

fungos;• O crescimento do fungo e das bactérias se fez

lentamente, condição necessária para se eviden-

ciar a morte bacteriana;• No mês de agosto daquele ano, em pleno verão,

sobreveio uma inesperada onda de frio em

Londres, que proporcionou a temperatura ideal ao

crescimento lento da cultura (bactérias);

• A providencial entrada do Dr. Pryce no Laboratório

permitiu que Fleming reexaminasse as placas

contaminadas e observasse o halo transparente

em torno do fungo, antes de sua inutilização.

Apesar de todas essas felizes coincidências,

Ronald Hare afirmou

que, se Fleming não

t i vesse a mente

preparada não teria

valorizado o halo

transparente em

torno do fungo e

descober to a

penicilina.

Propaganda de um Laboratório Norte Americano que produzia em grande escala a Penicilina

Em 1940, a penicilina foi utilizada, na Inglaterra, no primeiro paciente humano, um policial com um quadro avançado de infecção sanguínea.

Com o início da Segunda Guerra Mundial, e

a experiência de perda de homens em campos de

batalha já na Primeira Guerra, em consequência da

dificuldade de se tratar os feridos devido às

infecções, era iminente a tentativa de se produzir,

em larga escala, a substância descoberta anos

antes por Fleming.

Florey começou a trabalhar com Ernest

Chain, um químico que havia fugido da Alemanha

nazista e juntos verificaram as observações de

Fleming. Eles conseguiram produzir apenas uma

pequena quantidade do fungo, não o suficiente

para o tratamento de seres humanos. Ainda assim,

testaram a substância em alguns ratos brancos que

haviam sido infectados com estafilococos e seus

resultados foram positivos.

Em 1940, a penicilina foi utilizada, na

Inglaterra, no primeiro paciente humano, um

policial com um quadro avançado de infecção

sanguínea.

Durante cinco dias os médicos administra-

ram a droga a cada duas ou três horas (a penicilina

sai rapidamente do corpo pela urina e, por isso,

deve ser reposta em intervalos frequentes e

regulares). O policial tinha se recuperado significati-

vamente, quando o suprimento de penicilina se

esgotou e as injeções foram suspensas.

A infecção alastrou-se e acabou por vencê-lo. Os

cientistas britânicos ainda não tinham conseguido

produzir penicilina em quantidade suficiente para

salvar uma vida.

Num segundo caso, no entanto, um jovem,

que também sofria com uma infecção sanguínea,

recebeu penicilina suficiente para se recuperar.

Florey e Chain não conseguiram arrecadar

fundos da Universidade de Oxford para pesquisas

adicionais e então recorreram aos Estados Unidos,

onde obtiveram apoio técnico e financeiro. No

Laboratório Regional de Pesquisas do Norte, no

estado de Illinois, cientistas britânicos e america-

nos descobriram um novo método de crescimento

do fungo, que produzia 200 vezes mais penicilina

que o antigo. Em meados da década de 1940, as

fábricas inglesas e norte-americanas estavam

12 • www.revistaprosaude.com

Page 33: Revista Pro Saúde Ed 2

que a descoberta da penicilina “conferia um benefício incalculável para a humanidade”. A penicilina é o antibiótico mais usado no mundo.

Após o recebimento do Nobel, Fleming disse: "Não inventei a penicilina, a natureza é que a fez. Eu só a descobri por acaso".

"O acaso só favorece os espíritos prepara-dos e não prescinde da observação."

Louis Pasteur (1822-1895)

Fontes:http://www.portalsaofrancisco.com.php

http://www.sitedecuriosidades.com

A Descoberta Acidental Para a Penicilina

EnsaiosAutorArthur Sutcliffe e A, P. D. Sutcliffe.

*Dr. Marco Aurélio AndreoniCRO - 150209

Cirurgião Bucomaxilofacial pela PUC/RS

quadro de 1944 pintado por Ethel Gabain de uma menina ferida em um bombardeio tratada com penicilina.

Agora, sem brincadeiras, “o cara” poderia

ter sido desorganizado, mas tinha algo diferente,

algo que poucas pessoas possuem. Imaginem

vocês, quantas coisas nos passam despercebidas!

Será que o que aconteceu com Fleming, não

aconteceu com outros cientistas? A diferença é

que Fleming deu importância ao que estava diante

de seus olhos.

Fleming, Florey e Chain foram muito homenageados pela descober ta da penicilina. Em 1945, compartilharam o Prêmio Nobel de Medicina. Nenhum deles beneficiou-se financeiramente com a venda da substância. Na verdade, Alexander Fleming chegou a doar qualquer

dinheiro que recebia para patrocinar futuros estudos médicos. Por ter sido o primeiro a

descobrir a penicilina tornou-se uma celebrida-de internacional, porém, foi sempre muito

modesto e admitia que outros cientistas haviam tido papel essencial na descoberta.

Apesar de sua crescente fama, Fleming continuou a conduzir o maior número de estudos possível em seu laboratório. Até o fim de sua vida, ele conduziu suas próprias pesquisas, com pouca ajuda financeira, mas com muito amor e dedicação.

Alexander Fleming morreu de ataque cardíaco em 11 de março de 1955, aos 74 anos, na cidade de Londres. A descoberta de Alexander Fleming foi umas das mais importantes em toda a história humana. A penicilina não cura todas as infecções; na verdade, algumas pessoas podem ter até mesmo reações fatais. Contudo, a substância já curou milhões de pessoas, tratando pneumonias, a sífilis, a difteria e a gangrena, ou mesmo meningite, bronquite e infecções nos ossos.

Um eminente médico britânico chamado Lorde Horder declarou, após a morte de Fleming,

penicilina injetável produzida na década de 40.

Cultura de bactérias

Page 34: Revista Pro Saúde Ed 2

*Márcia Debortoli

O método pilates foi desenvolvido por um alemão chamado Joseph Pilates. Ele era uma criança doente que

sofria de asma, raquitismo e febre reumática. Sua determinação em se tornar fisicamente mais forte o levou a estudar diferentes formas de movimentos durante toda sua vida.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Joseph ganhava a vida na Inglaterra, como lutador de boxe e foi considerado um inimigo estran-geiro, sendo preso em um campo de concentração. Pilates tornou-se então, enfermeiro, e treinou os outros estrangeiros com os exercíci-os que havia criado. Sua técnica só foi reconhecida quando todos os internos daquele grupo resistiram a uma epidemia de gripe que matou milhares de pessoas na Europa, em 1918. Em 1926 Pilates emigrou para os Estados Unidos e fundou um estúdio denominando seu método como “Contrologia”.

Joseph viveu uma vida longa e saudável e morreu aos 87 anos. Desde então o método cresceu muito e hoje em dia não é mais usado somente como atividade física, mas também para fins de reabilitação, podendo tratar uma grande variedade de patologias.

Primeiramente Pilates estabeleceu uma série de exercícios de solo chamados de MAT. Em seguida, desenvolveu aparelhos específicos para os indivíduos com limitações, facilitando o movimento correto.

Os princípios básicos do método são: concentração, equilíbrio, respiração e relaxamento. Os exercícios são feitos com poucas repetições, de forma lenta e sempre associados à respiração e à contração do abdômen, que é o centro de força do nosso corpo.

Praticado regularmente, o pilates pode restabelecer a flexibilidade das articulações, aumentar a eficiência da circulação e tonificar os músculos flácidos. O aluno poderá sentir o organis-mo se fortalecer e os níveis de estresse diminuírem. Perceberá que a postura, a coordenação, o equilíbrio e o alinhamento melhoram, propiciando uma sensação de autoconfiança.

Podem fazer Pilates crianças a partir de 11 anos, adultos, gestantes a partir do 3° mês e idosos em todos os níveis de condicionamento físico. Numa aula, respeita-se a individualidade do aluno, seus movimentos habituais, suas ações compensa-tórias e assim, elaborando um programa de exercícios compatível com as suas limitações, necessidades e objetivos. Por isso, as aulas são realizadas com um número pequeno de alunos, para dar um diferencial e priorizar um bom atendimento.

Enfim, o Pilates, além de ser aplicado à reabilitação de doenças como hérnia de disco, artrose, osteoporose e desvios posturais, pode devolver ao indivíduo o equilíbrio do corpo com a mente. Com o pilates, o mais importante não é o que você faz, mas sim como faz.

*Márcia Debortoli – FisioterapeutaCrefito/8 122.000-F

34 • www.revistaprosaude.com

Page 35: Revista Pro Saúde Ed 2

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Page 37: Revista Pro Saúde Ed 2

Grazielli Winques

Dinamarca, Escócia, França, Países Baixos, Inglaterra, Nova Zelândia, Irlanda e País de Gales.

Em 1974, pela primeira vez o Badminton figurou como esporte de demonstração nos Jogos Olímpicos e, em 1988, em Seul, participou como esporte de exibição. Em 1995 foi incluído nos Jogos Pan-Americanos de Mar Del Plata, Argentina e em 1999, nos Jogos Pan-Americanos em Winnipeg, Canadá.

A partir daí, o Comitê Olímpico reconheceu a importância do esporte e promoveu o Badminton como modalidade competitiva, valendo medalhas nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992. Em 2007, nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, o Brasil conquistou a primeira medalha na competição.

A modalidade é muito popular em países asiáticos, como Paquistão, Índia, China, Indonésia,

Foi na Índia, no século XVII, que o Badminton nasceu, com o nome de Poona . Oficiais ingleses a serviço neste

país, gostaram do jogo e o levaram para a Europa.

O nome atual foi adaptado com origem na Badminton House, a residência campestre do Duque de Beaufort, na Inglaterra. Os convidados do Duque divertiam-se em bater uma peteca, de um lado para o outro, com uma raquete, por cima de uma rede. A partir de então, passou a ser conhecido como "o jogo de Badminton". O jogo continuou a ser praticado com as regras trazidas da Índia até 1887, quando um grupo de jogadores decidiu fundar um clube e ajustar as regras, as quais são utilizadas atualmente.

Em 1934 foi fundada a Federação Internacional de Badminton (IBF), com nove membros: Canadá,

Page 38: Revista Pro Saúde Ed 2

Tailândia, Malásia e Japão, explicando assim o segundo lugar no ranking dos desportos mais praticados no mundo.

A práticaPode ser praticado em qualquer lugar, mas

espaços fechados são mais favoráveis porque evitam correntes de ar que podem interferir na trajetória da peteca. Uma peteca de nylon ou pena de ganso, raquetes, um espaço dividido por uma corda ou rede, podem ser suficientes para se jogar recreativa ou competitivamente.

O objetivo do jogo é rebater a peteca sobre a rede para a quadra adversária. Um jogo é decidido em melhor de três sets de 21 pontos, obedecendo, no mínimo, uma diferença de 2 pontos ou 30 pontos com qualquer diferença. Pode-se jogar individualmente ou em duplas.

Quase todos os estados brasileiros já possuem sua federação de badminton. No Paraná, a Federação Paranaense de Badminton (BFP) realiza várias etapas a cada ano, alternando as cidades-sede. No sudoeste, Palmas e Pato Branco já foram sede, enquanto as federações internacionais realizam seus torneios em diversos países.

Sua prática no Brasil de forma competitiva iniciou em 1984 com a I Taça São Paulo de Badminton. Apesar de ser recente no país, o badminton evoluiu significativamente, conseguindo o Brasil, excelentes resultados nas categorias infanto-juvenil e adulto.

Em 2009, foi realizado em Brasília, no Distrito Federal, o 1° Campeonato Nacional de Badminton Adaptado ou Parabadminton.

Badminton no Sudoeste do ParanáNa cidade de Palmas os associados da ACENB

(Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira) começaram a praticar Badminton, como forma de integrar as famílias numa atividade recreativa. Em Pato Branco, o professor de Educação Física da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, Marco Antonio Szabo, após os primeiros contatos com a modalidade viu nisso, uma interessante atividade que poderia agregar crianças, jovens e adultos para aplicação em educação, recreação e, sobretudo, beneficiar na saúde.

“Essa iniciativa possibilitou que a cidade pudesse ter mais adeptos e locais de prática, viabilizou inclusive que um convênio de extensão universitária fosse firmado entre a UTFPR, Campus Pato Branco e Prefeitura Municipal local, para atender estudantes da rede municipal de ensino, com o Projeto “Badminton na Escola”, fazendo com que Pato Branco fosse reconheci-da como um grande centro de prática, o que oportuni-zou sediar uma das etapas do Campeonato Paranaense em 2009”, relembra o professor Szabo, técnico de Badminton.

Atualmente o número de adeptos do esporte está em constante crescimento. São mais de cem pessoas praticando em Pato Branco, podendo chegar a mais de duzentos praticantes no sudoeste do Paraná contando com os municípios de Palmas, Coronel Vivida e Francisco Beltrão. Além desses municípios, o grupo já levou a prática para um grupo da terceira idade e várias escolas foram incentivadas para sua implantação, através de cursos de iniciação para acadêmicos da disciplina de Educação Física, cursos de arbitragem e enfoque em Semana Acadêmica. “A boa notícia é que o Sesc – Serviço Social do Comércio de Pato Branco, adquiriu o material para a prática do Badminton e deve iniciar brevemente suas atividades”, ressaltou o professor.

No Paraná, o Badminton é praticado nas cidades de Pato Branco, Palmas, Curitiba, Assis Chateaubriand, Londrina, Toledo, Paranavaí,

www.revistaprosaude.com • 38

Page 39: Revista Pro Saúde Ed 2

Apucarana, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Coronel Vivida e Francisco Beltrão.

Em outubro de 2010, Curitiba no Paraná, sediou o Campeonato Pan-Americano de Badminton, com a partipação dos países: Brasil, EUA, Canadá, México, Chile e Peru e onde também foi disputado o ParaBadminton com participantes da Guatemala, Colômbia, Brasil e Peru.

Devido às suas caracterís-ticas, o esporte pode ser i m p l a n t a d o e m escolas, associa-ções esportivas e r e c r e a t i v a s , comunidades e trazendo benefíci-os para a saúde, p r o p o r c i o n a n d o condicionamento físico, visto que trabalha a movimentação, coordena-ção, atenção, raciocínio e não possui contato físico, apresentando baixo risco de lesão. Além disso, é um esporte social, pois pode ser praticado por todos sem distinção de idade.

Saiba mais sobre o esporte:Para a prática é necessário pré-disposição para

recreação ou esporte

Qualquer espaço pode ser aproveitado, desde que não possua corrente de vento, que possa alterar ou deslocar a rota da peteca

Equipamentos: raquete, peteca de nylon ou pena e rede.

Demarcações da quadra: podem ser realizadas com tinta, riscos, fitas ou aproveitamento de outras demarcações.

Curiosidades:A peteca pode

chegar a 300 km/h.

Durante uma partida, chega-se a correr quase 2 km e o gasto calórico chega a 500 kcal.

Nas Olimpíadas de Barcelona, o Badminton teve a segunda maior audiência. Calcula-se que

cerca de 1,1 bilhões de pessoas assistiram aos oito dias de

competição via satélite.

No Badminton é preciso ser três vezes mais rápido para se

movimentar na quadra. Daí a melhora na capacidade

cardiorrespiratória.

Para saber mais:Local de prática: UTFPR Campus Pato Branco.Informações: szabo@utfpr.edu.brwww.Badmintonutfprpb.blogspot.comwww.Badminton.org.brwww.badpr.org.br

A peteca pode chegar a 300 km/h.

Peteca

Raquete

Page 40: Revista Pro Saúde Ed 2

André, Catarina e Cristine

Dr. André, Dr. Fábio, Dr. Junior e Dr. Marco Aurélio Bernardo, Maria Fernando e Larissa

a aDr. Fernando, Dr . Geysa, Dr. Marco, Carla e Dr . Sandra Dr. Guilherme, Caroline e Carla

Valmor e Terezinha

Grazielli, Carla e Josianea

Dr. Gustavo, Dr . Raquel e Carla Bênção Frei Policarpo

Carla, Evandro, Siluandra e Ramon

Kelly, Alvanisio, Carla e Flávio

aDr . Fernanda, Carla e Dr. Georgen

Page 41: Revista Pro Saúde Ed 2

Clari , Dr. Gilberto e Carla Dr. Humberton, Mariangela, Carla, Kellen e Fabiano aDr. Andre, Dr . Christiana e Carla

Abertura do baner aCarla, Dr . Isabel, Vanessa, Dr. Daniel e Otávio Laudi e Carla

Leucimahr, Carla e Dr. Marco Aurelio Leticia e Leandro Marco, Dadi, Carla, Katiuscia e Regis

Marco, Matheus, Regis, Carla, Dr. Marco e Dr. Welington Monica, Carla e Micheli Dr. Marco, Carla e Larissa

Em setembro a revista Pró-Saúde lançou sua primeira edição em grande estilo. O coquetel de lançamento aconteceu na Galeria de artes

do Teatro Naura Rigon. Cercada por amigos, a equipe da Pró

Saúde apresentou aos convidados o baner da capa. A diretora geral Carla Bernieri Andreoni falou sobre como surgiu a ideia de criar uma revista deste segmento, seu conteúdo e sua importância para a sociedade.

Page 42: Revista Pro Saúde Ed 2

Murilo

Plínio, Carla e Delair Carla, Rafael e Maria Angelica

Raquel, Renato, Carla, Rodrigo, Daniela e Rafael

Renata, Bernardo, Dr. Marco, Carla Larissa e Maria Fernanda

Dr. Luiz Fernando, Izabel e Carla

Carla e Larissa

Nas mesas, vários exemplares embrulhados

aguçavam a curiosidade de todos. Mas foi depois do

cerimonial de apresentação, e bênção do Frei Policarpo, que

a distribuição da revista teve início.

aDr. Georgen e Dr . Fernanda

A ótima receptividade da versão impressa foi visível

entre os convidados, profissionais da área de saúde, anunci-

antes e familiares que marcaram presença. Tanto o conteúdo e

a qualidade do material da revista, quanto o clima descontraí-

do, requinte e bom gosto, foi muito elogiado por todos.

42 • www.revistaprosaude.com

Page 43: Revista Pro Saúde Ed 2

SUA FORMATURA

Terapia cognitivo-comportamental

Page 44: Revista Pro Saúde Ed 2

*Alexey Wander M Gonçalves

Todos nós, seres humanos, temos em nosso cérebro um mecanismo que nos faz acordar de manhã querendo “correr atrás” de nossos sonhos e cumprir nossas obrigações. Esse meca-nismo também é capaz de nos deixar alertas em situações de risco e capazes de responder

da melhor forma possível em situações de emergência. Esse mecanismo é a ansiedade e sem ela a vida humana não seria possível.

Page 45: Revista Pro Saúde Ed 2

Porém, existem pessoas cuja ansiedade

tem um nível acima do normal. Essas pessoas

sofrem com o excesso de ansiedade que têm,

estão sempre com pressa, fazem tudo rápido para

terminar rápido e muitas vezes, não sabem nem

por que estão sempre apressadas. Como se não

bastasse a correria durante o dia inteiro, ao chegar

em casa à noite, ficam pensando no que não

conseguiram resolver durante o dia e, já pensando

nos compromissos do dia seguinte. Muitas vezes

perdem o sono divagando nesses pensamentos.

Os ansiosos costumam ser perfeccionistas

e rígidos. Pequenas mudanças em suas rotinas são

encaradas como grandes obstáculos, muitas vezes

intransponíveis. Os pensamentos dos que sofrem

de ansiedade patológica seguem uma regra geral:

“Só estou seguro se eu estiver no controle de

tudo”. Outra regra geral dos ansiosos é que “o

mundo é muito perigoso e ameaçador”. Tais regras

se complementam e mantêm a doença viva

nessas pessoas.

Quem convive com ansiosos também sofre,

pois as pessoas ansiosas exigem a mesma

velocidade, perfeccionismo e rigidez de todos a

sua volta. Os ansiosos tentam controlar o mundo a

sua volta (inclusive as pessoas). Essa tentativa de

controle nunca é suficiente e a ansiedade nunca

termina.

A maior parte dos ansiosos é assim, desde

a infância. Muitos também têm pais ansiosos ou

conviveram com pessoas ansiosas desde a

infância. Há fortes indícios de que a ansiedade

patológica tenha um fator genético consistente.

Logo, os ansiosos, além da herança genética,

aprendem a ser ansiosos com os pais, desde

pequenos.

A ansiedade patológica tem um nome

técnico que é Transtorno de Ansiedade

Generalizada (TAG). Essa doença é bastante

comum e cerca de 9% das pessoas sofrem desse

mal durante a vida. As mulheres têm o dobro de

chance de ter TAG quando comparadas aos

homens (6% para as mulheres e 3% para os

homens).

Muitos ansiosos não buscam tratamento,

pois não se consideram doentes ou não

sabem que estão. Vale lembrar que o

TAG não mata, mas causa grande

declínio da qualidade de vida do

doente e de quem convive com

ele. O tratamento do TAG é

relativamente simples e

melhor conduzido por

um médico especializa-

do (Psiquiatra). A base

do tratamento é feita

com medicamentos e,

se necessário, terapia

cognitivo-comporta-

mental. Os resultados

s ã o b o n s e mui t o s

pacientes se arrependem

apenas de uma coisa: Não

ter começado o tratamen-

to mais cedo na vida.

*Dr. Alexey Wander M GonçalvesPsiquiatra - CRM-PR 20194

“Os ansiosos costumam ser perfeccionistas e rígidos. Pequenas mudanças em suas rotinas são encaradas

como grandes obstáculos, muitas vezes intransponíveis.”

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*Carla Priscila Bernieri Andreoni

Quando pensamos em emagrecimento, sempre vem à mente a palavra DIETA, ou a famosa frase: “Segunda-feira inicio meu REGIME”, o que transforma as promessas em grandes sacrifícios.

Para começar, não diga que está de “dieta'. Fale sempre que está com um plano alimentar equilibra-do. Desta forma soa leve e não gera tanta cobrança das pessoas que estão ao seu lado.

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Quando iniciamos um plano alimentar para

emagrecimento, é necessário mudar. Por menor

que seja, sempre existe algo de errado que

estamos cometendo em nossa alimentação.

Muitas vezes, apenas essas mudanças trazem

inúmeros resultados no emagrecimento, sendo

mais eficazes do que tornar a rotina alimentar

hipocalórica.

Sempre que um paciente chega em meu

consultório é de praxe a seguinte pergunta: Você

deseja perder peso ou emagrecer? Sim, existem

diferenças. Perder, além de lembrar derrota,

fracasso, displicência, às vezes quando perdemos

podemos encontrar. Já emagrecer, significa reduzir

seu peso e ter sucesso na manutenção do peso

atingido. Para que se atinja sucesso no emagreci-

mento são necessários três pontos fundamentais:

• Mudança dos hábitos alimentares

(alterações na velocidade de mastigação, ingestão

hídrica, uso de gorduras e açúcares, ingestão de

fibras, estratégias alimentares que melhoram a

percepção de saciedade,etc.)

• Plano Alimentar hipocalórico;

• Prática regular de atividade física.

A cada década que vivemos, há uma queda de em média 3% em nosso gasto energético. Isso significa que, pensando em metabolismo, entre 20 e 30 anos queimamos um certo valor de calorias ao dia, entretanto, com 30, 40 anos vamos queiman-do cada vez menos. Isso confirma que deveríamos envelhecer comendo cada vez menores quantida-des, mas não é bem o que acontece. Um exemplo

fácil de citar é quando casamos, ao invés de convidar um casal de amigos para jogar

cartas ou simplesmente bater um papo, sempre associamos um “jantarzi-

nho”, sendo ele composto por churrasco, ou massa, enfim, alg o caló r i c o ! O u t ro exemplo bom para lembrar aqui, é quando vamos

AFETO E COMIDA SE RELACIONAM

receber um familiar que esteve longe, ou mora em outra cidade. São comuns alterações no cardápio, com preparações mais calóricas e mesas fartas, tudo com um único objetivo: demonstrar afeto pela pessoa querida no momento da refeição.

Vale lembrar que, às vezes precisamos nos permitir comer algo que adoramos, pois para se alcançar um peso saudável e se manter nele, é necessário ter equilíbrio na alimentação e também nas atitudes. A dieta ideal é a que não elimina do cardápio os alimentos, mas apenas reduz as quantidades do que é mais calórico. Ter bom senso é um fator determinante no sucesso do tratamen-to, pois nenhum alimento, por si só, é vilão ou mocinho. “Não existe nada tão saudável que você possa se "esbaldar" e nada tão ruim que não possa ser consumido em doses pequenas, para saciar a vontade. A forma e a quantidade que você come os alimentos é que podem danificar o organismo. Resumindo, é o exagero ou a carência que fazem mal.”

*Carla Priscila Bernieri AndreoniNutricionista - CRN-8 3392

Pós-graduada em Nutrição Clínica

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*Fernando Gortz

uvidos também precisam de cuidados no Verão. E é nessa época do ano que as pessoas que frequentam praias ou piscinas devem ter alguns cuidados especiais. A umidade excessiva e Oaltas temperaturas, combinadas com praias e piscinas, podem gerar otites externas, causada

pela entrada de água nos ouvidos após o mergulho.O

uvidos também precisam de cuidados no Verão. E é nessa época do ano que as pessoas que frequentam praias ou piscinas devem ter alguns cuidados especiais. A umidade excessiva e altas temperaturas, combinadas com praias e piscinas, podem gerar otites externas, causada

pela entrada de água nos ouvidos após o mergulho.

Cuidados com osOuvidos

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ouvido, macios como o de silicone, é recomendado para prevenir as otites, podendo ser substituído por tampão de algodão embebido em substância oleosa (óleo de amêndoa, azeite, vaselina, etc.).

Como estamos falando sobre os ouvidos, vale a pena ressaltar ainda outro cuidado impor-tante: evitar a exposição a ruídos intensos. Hoje em dia, notamos um aumento nos problemas auditivos, especialmente em pessoas jovens que costumam ouvir música em volume alto. Pior ainda, quando usam fones de ouvido. Esse tipo de perda auditiva afeta a cóclea (orelha interna) e é irreversível. Por isso, a prevenção é essencial.

Para remediar as otites (infecções de ouvido), que são muito comuns nesta época do ano, não se deve usar dicas caseiras como pingar azeite quente. É muito comum vermos pessoas que usam essa técnica, mas em casos de infecções de ouvido, deve-se pingar apenas os remédios prescritos. É o calor que diminui a dor; Para amenizá-la, eventualmente, é possível usar uma compressa seca, morna, na região. Pingar azeite quente nos ouvidos pode ser prejudicial porque os azeites podem conter impurezas que dificultam a cura da infecção.

A otite ex terna é uma infecção na pele do canal externo, causada por vários tipos de germes ou fungos. Todas as pessoas expos-tas a um ambiente de umidade e calor, estão propensas a desenvolver otite externa, comumente conhecida como “ouvido de nadador”, a qual tem seu pico nos meses de verão, devido ao aumento de atividades aquáticas.

Po r t a n t o , a e x p o si ç ã o repetida à água (como ocorre com os nadadores), assim como limpar ou esfregar o ouvido com qualquer instrumento rígido, pode danificar a pele do canal auditivo, predispondo a pessoa a um maior risco de infecções. Além disso, pacientes com danos na pele do canal auditivo, tais como: alergia, psoría-se, eczema ou dermatite seborreica, têm maior probabilidade de desenvolver este tipo de infecção.

A infecção é caracterizada por uma severa e profunda dor de ouvido, que piora à mastigação. Pode estar associada à secreção amarelada e diminuição da audição. Nas crianças menores, os sintomas se exteriorizam por choro intenso e irritabilidade, levando a mão à orelha afetada.

Para evitar a otite externa, deve-se secar o canal auditivo, após a natação ou banho. Bactérias e fungos têm menos probabilidade de florescer e infectar o ouvido, se o ambiente estiver seco. O uso de protetores para evitar a entrada de água no

“ A otite externa é uma infecção na pele do canal externo causada por vários tipos de germes ou fungos”.

*Dr. Fernando GortzOtorrinolaringologista - CRM 18622

O cerúmen serve para proteger o ouvido e não se deve usar cotonetes para tentar remover a cera. O cotonete não é indicado, pois ele empurra o cerúmen para dentro do canal auditivo. Dessa forma, a cera pode compactar, dificultando a limpeza e podendo causar dor. O procedimento correto para a limpeza do ouvido é procurar um profissional.

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Caracterizado como o tumor mais frequente em homens acima de 50 anos

Caracterizado como o tumor mais frequente em homens acima de 50 anos

lguns fatores como a presença de testosterona, Adieta rica em gordura e

pobre em fibras e tomate, histórico de câncer na família, são pontos relaciona-dos ao surgimento desse tipo de câncer.

*Fábio Franzoni

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Q U A I S O S SINTOMAS?

Na fase inicial ele se c o m p o r t a d e f o r m a insidiosa, não apresentan-do nenhum sintoma. Desta forma, não é possível fazer a prevenção. Então, é preciso fazer o diagnóstico precoce, sendo que, a melhor forma é realizando o toque de próstata e o exame de sangue PSA ( a n t íg e n o p ro s t á t i c o específico).

A importância do toque de próstata está no fato de alguns tumores apresentarem exame de PSA normal e mesmo assim já estarem presentes no paciente, dando a falsa impressão de normalida-de. Por isso a realização do toque de próstata faz com que a suspeita de qualquer nódulo duro, mesmo com PSA normal, seja encaminhada a realização de biópsia de próstata.

QUANDO É NECESSÁRIO FAZER O EXAME DE PRÓSTATA?

O exame de PSA e toque de próstata deve ser realizado em homens a partir de 45 anos, independente se têm ou não sintomas urinários, sendo recomendado ser de caráter anual, durante toda a vida.

Muitos pacientes que fazem tratamento de outras doenças da próstata, ou mesmo aqueles que já foram operados da próstata, precisam fazer os exames anualmente, da mesma forma.

COMO SE TRATA O CÂNCER DE PRÓSTATA?O tratamento é indicado de acordo com

cada caso e idade do paciente, bem como fatores de saúde associados.

Em casos iniciais dois tratamentos são mais efetivos: primeiro, pode-se optar pela retirada total da próstata ou realização de radioterapia. Ambos os tratamentos são bastante efetivos. Em casos que já ocorre invasão da doença para outros órgãos como bexiga, ossos ou pulmões, o melhor tratamento se baseia na castração, que pode ser à custa de medicamentos que inibem a testosterona ou através da retirada dos testículos.

C Â N CER D E P R Ó S TATA C AUS A IMPOTÊNCIA?

Em até 50% dos casos de tumores malignos, os pacientes podem desenvolver disfunção erétil e perda involuntária de urina (incontinência urinária). Porém, com a evolução de medicações que ajudam a ereção e controle de urina, hoje é possível minimizar estes efeitos adversos.

A SAÚDE MASCULINA MERECE ATENÇÃO

Cuidado especial para você, homem!

• Não tenha medo do câncer de próstata. A medicina avançada está preparada para vencê-lo, só é necessário realizar o diagnósti-co precoce.

• Não tenha vergonha de fazer o exame de próstata. É simples, indolor e fácil de ser realizado.

• Prevenção sempre é mais fácil, mais barata e mais segura do que o tratamento, quando a doença já for avançada.

* Dr. Fábio Franzoni Urologista - CRM/PR 15.917

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*Otavio Augusto Pozza

A grande frequência de problemas respiratórios na infância. Um desses problemas, que acomete cerca de 30% das crianças, é a respiração bucal, onde a respiração ocorre total-mente ou parcialmente pela boca.

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Muitos problemas são ocasionados a partir

desta situação, visto que, o ar que entra direta-

mente pela boca não passa pelos processos de

aquecimento, umidificação e filtragem, proporcio-

nados pela respiração nasal.

A criança que respira pela boca mantém a

boca aberta a maior parte do tempo. A língua fica

posicionada mais abaixo em contato apenas com

os dentes inferiores. E para facilitar a respiração, a

criança passa a projetar a cabeça para frente,

esticando o pescoço e mudando a postura da

coluna cervical. Todas essas alterações vão

trazendo, aos poucos, mudanças nos ossos da

face, que alteram o crescimento facial, o formato

das arcadas dentárias e o correto posicionamento

dentário. Além do mais, a qualidade da respiração

influencia diretamente no humor, atenção, e no

aprendizado da criança.

A Ortopedia Facial proporciona uma opção

eficiente para melhorar a respiração nasal, em

crianças e adolescentes. Através de um procedi-

mento denominado “disjunção maxilar”, além de

corrigir problemas dentários, também tem reflexos

positivos no assoalho da cavidade nasal, aumen-

tando o espaço para entrada de ar pelo nariz.

Os pais podem, facilmente, observar

alguns sinais e sintomas que identifiquem a

respiração bucal. Dentre outros sinais, geralmente

o respirador bucal apresenta face alongada,

olheiras, palato ( céu da boca ) profundo, mordida

cruzada (os dentes superiores encaixam por

dentro dos inferiores ), mordida aberta ( os dentes

da frente não se tocam), nariz geralmente

entupido, ronco e sono durante o dia. É importante

ressaltar que, nem todos esses sintomas estarão

presentes no mesmo paciente. Eles aparecerão

conforme a severidade e tempo em que o quadro

de respiração bucal permanece sem tratamento.

Como toda alteração que envolve o

crescimento e desenvolvimento dos ossos do

crânio e das arcadas dentárias, o tratamento

ortodôntico e ortopédico facial das sequelas da

respiração bucal, deve ser o mais precoce possível,

para que essas alterações não se perpetuem

durante o crescimento da criança.

*Dr. Otávio Augusto Pozza Ortodontista - CRO/PR 16.102

Cuide da Saúde bucal

de seu filho.

Ele irá agradecer

para sempre!

A Ortopedia Facial proporciona uma opção eficiente para melhorar

a respiração nasal em crianças e adolescentes.

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