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Universidade Candido Mendes
TÍTULO
Estudo Sobre Análise e Classificação dos Custos de Produção na AmBev
Desenvolvido por: Romeu Herizandro Silva Cá Orientado por: Prof. Mestre Luciano Gerard
Rio de Janeiro, 15 de Abril de 2010
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Universidade Candido Mendes
TÍTULO
Estudo Sobre Análise e Classificação dos Custos de Produção na AmBev
Esse trabalho tem por objetivo melhorar a tomada de decisão e criar um diferencial competitivo no mercado através de análise e classificação de custos, e não só mais também, gerando eficiências nos atendimento de exigências contábeis e fiscais, apuração do custo dos produtos e dos departamentos, controle dos custos de produção, melhoria de processos e eliminação de desperdícios, auxílio na tomada de decisões gerenciais e otimização de resultados.
Curso: Pós Graduação em Auditória e Controladoria
Desenvolvido por: Romeu Herizandro Silva Cá
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Agradecimentos
A Deus pela vida, ao meu orientador pela paciência e muito esforço e ajuda que lhe tem dado por mim. A minha mãe Angelina e meu pai Oscar pela força que me proporcionaram para o alcance dessa conquista, e aos meus irmãos, Torben, Osange Djamila, Maria Graciete, Satú e Nhalon Oisaline, e a todos os familiares que contribuíram muito para o desempenho dessa obra.
Dedicatória
Dedico esse trabalho aos meus filhos Jefferson e Jonathan e Joseane e aos meus sobrinhos, Jeferson e Jeffanne.
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Resumo
Esse trabalho tem por objetivo melhorar a tomada de decisão e criar um diferencial competitivo no mercado através de análise e classificação de custos, e não só mais também, gerando eficiências nos atendimento de exigências contábeis e fiscais, apuração do custo dos produtos e dos departamentos, controle dos custos de produção, melhoria de processos e eliminação de desperdícios, auxílio na tomada de decisões gerenciais e otimização de resultados. Para que tudo isso ocorra é necessário que a empresa tenha o conhecimento no seu processo produtivo, isto é, ser competente e eficaz em saber analisar e classificar seus custos, gerando informações importantes na tomada de decisões administrativas. E é valido dizer que com a grande concorrência global e cobrança dos empresários, as empresas tem uma responsabilidades em conseguir lucros ou rentabilidade de uma forma continua para que ela se mantenha futuramente. Os estoques atualmente representam um dos ativos mais importantes para as empresas e eles precisam de um monitoramento continuo para que seus custos não se aumentem. Conclui-se que os custos se refletem diretamente nos resultados das empresas, por isso eles precisam ser analisados de uma forma eficiente para que a administração possa decidir com facilidade sobre seus cortes, preços de venda e entre outras ferramentas que proporcionam resultados positivos para as empresa.
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Metodologia
Este projeto será desenvolvido através de pesquisas bibliográficas, isto é lendo livros e explorando vários documentos que contem dados eficazes destinados a vigilância, fiscalização e verificação administrativa, que permitam prever, observar, dirigir ou governar os acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzam reflexos em seu patrimônio.
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Sumário Capítulo I Introdução Capítulo II Desenvolvimento II. 1- Breve História da Empresa II. 2- Da Contabilidade Financeira à Contabilidade de Custos. II. 3- Da Contabilidade de Custo à Contabilidade Gerencial II. 4- Custos Diretos e Indiretos II. 5- Custos Fixos e Variáveis II. 6- Custos Fixos Unitários e Custos Variáveis Unitários II. 7- Custos Semifixos e Semivariáveis II. 8- Outras Denominações II. 9- Critérios de Avaliação dos Materiais: Preço Médio II. 10- Critérios de Avaliação dos Materiais: PEPS (FIFO) II. 11- Critérios de Avaliação dos Materiais: UEPS (LIFO) II. 12- Mão de Obra Direta e indireta (Conceito e classificação) II. 13- Cálculo do Valor da Hora de Mão de Obra Direta. II. 14- Margens de Contribuição Unitária II. 15- Ponto de Equilíbrio Contábil Capítulo III Conclusão
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CAPITULO I
INTRODUÇAO
O tema principal deste estudo é Analise e Classificação dos Custos de
Produção na AMBEV, um dos modelos mais apropriados e utilizados por quase
todas as industriais do mundo. A idéia central refere-se à grande importância
desse tema em relação ao processo produtivo da companhia. Até pouco tempo
a preocupação com a maior e mais eficaz política de custos não era muito
sentido ou manifestado pelas organizações. A abertura comercial, a
globalização, a forte concorrência interna e externa, traz para o empresário,
cada vez mais, a preocupação com seu lucro e a cima de tudo com a qualidade
do bem ou serviço que se dispõe a oferecer do mercado. É de grande
importância que um gerenciamento eficaz que a empresa tenha o
conhecimento real do impacto de uma política de custos na tomada de decisão.
O mercado esta um crescente crescimento e exige que o empresário seja mais
cuidadoso com seus custos e tenha sempre a noção exata do que pode
conseguir aplicando a política de custos sob a pena de não conseguir se firmar
no cenário econômico de modo geral. Precisa ter um grande cuidado de
investir certo e na hora certa, fazendo com que a empresa sempre siga por um
caminho mais lucrativo e capaz de oferecer produtos e serviços de qualidade
inquestionável a cima de tudo passiveis de uma rentabilidade satisfatória. Uma
política de custos bem elaborada torna a atividade empresarial cheia de
alternativas onde se podem mensurar mais facilmente os pontos a serem
trabalhados e, assim, evitar distorções e conseqüentemente resultados
negativos que podem levar a empresa a gerar prejuízos. O tema sugerido é de
fundamental relevância, pois, melhora gestão de custos, e utilizado como uma
8 das estratégias que uma organização pode adotar para aumentar sua eficiência
no controle produtivo e melhorar seus resultados financeiros e contábeis. Essa
pesquisa tem como objetivo melhorar a tomada de decisão e criar um
diferencial na competitividade através da melhor forma de analisar e classificar
os custos, não só mais também auxiliar Atendimento de exigências contábeis e
fiscais, apuração do custo dos produtos e dos departamentos, controle dos
custos de produção, melhorar os processos e eliminação de desperdícios,
auxílio na tomada de decisões gerenciais e otimização de resultados. A gestão
das empresas em algumas vezes não considera a gestão de custos como
sendo um fator decisivo no atual mercado competitivo em que estão atuando.
Este trabalho tem como principal objetivo apresentar a importância do
conhecimento e boa gerência de custos utilizando a informação como auxilio
na tomada de decisão. A metodologia utilizada foi ma pesquisa bibliografia em
livros e artigos e a analise do que foi pesquisado com a matéria dada.
Constatou-se assim que para que um sistema de custos forneça as
informações necessárias e confiáveis, além de precisas sobre a composição de
custos dos produtos, fornece aos gestores subsídios suficientes e de
fundamental importância para a tomada de decisões, principalmente quando a
organização utiliza esta informação para obter vantagem competitiva em
relação a sua concorrência. A maioria das empresas seja indústria ou serviços,
a gestão de custos faz a apuração de custos para a produção para atingir
vários objetivos como: cumprimento de exigências contábeis, exigências
fiscais, apuração do custo dos departamentos e dos produtos, controles de
produção, eliminação de desperdícios e melhoria de processos alem do auxílio
na tomada de decisões gerenciais como já mencionado anteriormente e por fim
a otimização dos resultados. O setor responsável pela elaboração e estrutura
de um sistema de custos é a contabilidade de custos. Segundo Marion (1996) o
sistema de custos na contabilidade é a sua utilidade para a tomada de
decisões pelos gestores. Desta forma a contabilidade de custos, através de um
bom sistema de custos, auxilia a resolver, considerando o perfi l do usuário e a
utilização. O sistema de custos é considerado como uma ferramenta útil para o
de uma organização nos níveis: tático, estratégico e operacional. No âmbito
9 interno a coleta de dados ocorre nível operacional, a classificação dos dados
está presente no nível tático, transformando estas para serem utilizadas no
nível estratégico como: decidir qual o será o mix de produtos utilizados pela
empresa, continuação ou extinção de determinado produto no mercado, bem
como a redução e controle dos custos. O sistema de custos representa um fio
condutor no recolhimento de dados nos mais diversos pontos, processando-os
e emitindo relatórios na outra extremidade. Em um mercado competitivo todas
as informações são importantes para enfrentar a concorrência e conquistar
clientes. A identificação dos custos possui a sua importância para o empresário
tomar as suas decisões para sobreviver em suas atividades e obter lucro. O
conhecimento mais profundo dos custos diretos e indiretos permite a
identificação de qualquer segmento da produção está contribuindo com maior
ou menor porcentagem para o resultado final do custo de um produto. A mão-
de-obra é o fator mais importante em qualquer obra da construção civil, pois
representa grande porcentagem do custo total, além de ser composta de
pessoas que têm diversos tipos de necessidades a serem supridas. O Ponto de
Equilíbrio, também conhecido como Ponto de Ruptura ou Ponto de
nivelamento, nasce da conjugação dos custos totais com as receitas totais.
Neste contexto, os custos e despesas fixas seriam totalmente absorvidos para
que, a partir daí, a empresa possa iniciar seu retorno do investimento com a
obtenção de lucro e o ponto de equilíbrio contábil é o ponto em que a receita é
igual ao custo total, correspondendo a um determinado nível de produção, ou
volume de operações.
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CAPITULO II
DESENVOLVIMENTO
I. 1- BREVE HISTORIA SOBRE AMBEV
AmBev foi formada através da combinação da Companhia Cervejaria Brahma
e Companhia Antarctica Paulista Indústria Brasileira de Bebidas e Conexos. A
combinação das empresas ocorreu ao longo dos anos de 1999 e 2000,
envolvendo a troca das ações pertencente aos acionistas controladores de
ambas as companhias, por ações da AmBev. Em setembro de 2000 a
Companhia passou a ser listada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE),
lançando American Depositary Receipts da AmBev em substituição aos da
Brahma, negociados na NYSE desde junho de 1997. Em maio de 2002,
Quilmes Industrial S.A. e AmBev, anunciaram a celebração de um contrato para
integrar suas operações no Cone Sul. Em 31 de janeiro de 2003, a Companhia
de Bebidas das Américas (AmBev) e a Quilmes Industrial (Quinsa) S.A.
anunciaram a conclusão com êxito da sua aliança estratégica, conforme
previamente anunciado. No final de 2002 e ao longo de 2003, AmBev anunciou
sua entrada em diversos mercados na América Latina através de aquisições,
construção de plantas e alianças permitindo à AmBev a expansão de seus
negócios na Guatemala, Peru, Equador e República Dominicana. Em março de
2004, AmBev e Interbrew anunciaram um acordo para a criação da Imbev, a
cervejaria número um do mundo. O grupo, combinado, após a conclusão da
11 associação e da Oferta será a maior cervejaria em volume, com forte
participação nos mercados de cerveja mais atrativos do mundo.
I.2- DA CONTABILIDADE FINANCEIRA À CONTABILIDADE DE
CUSTOS
Ate revolução industrial quase só existia a Contabilidade Financeira ou Geral,
que, desenvolvida na era mercantilista, esta bem estruturada para servir as
empresas comerciais. Para a apuração do resultado do período, bem como
para o levantamento do balanço em seu final, bastava os levantamentos dos
estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários era
extremamente simples: O contador verificava o montante pago por item
estocado, e dessa maneira valorizava as mercadorias. Os bens eram quase
produzidos por pessoas ou então por conjuntos de pessoas que dificilmente
constituíam entidades jurídicas. As empresas viviam do comercio, e não da
fabricação. Desta maneira, eram bastante fáceis o conhecimento e a
verificação do valor de compra dos bens existentes, basta um simples consulta
aos documentos de sua aquisição. Com o advento das indústrias, tornou-se
mais difícil e complexa a função do contador que, para o levantamento do
balanço e apuração do resultado, não se torna agora disponível tão fácil os
dados para poder atribuir valor aos estoques, isso porque seu valor de compras
agora esta em series de valores pegos pelos fatores de produção utilizados.
II. 3- DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE
GERENCIAL
A primeira preocupação dos contadores, auditores e fiscais foi a de fazer da
contabilidade de custos uma forma de resolver seus problemas de mensuração
monetária dos estoques e do resultado, não a de fazer dela um instrumento de
12 administração. Ela a área que refere aos gastos incorridos na produção de
bens e serviços. Tem aplicação em qualquer empresa que deseja controlar os
gastos necessários à produção. A parte significativa das informações por ela
produzidas é gerenciada e são elaboradas para administração que os ajudem
na tomada de decisões. Devido ao aumento das empresas, com o conseqüente
aumento da distancia entre o administrador, ativos e pessoas administradas,
passou a contabilidade de custos a ser utilizada como uma eficiente forma de
auxilio no desempenho dessa nova missão, a gerencial. É convém também
dizer que as regras e princípios geralmente aceitos na contabilidade de custo
foram criados e mantidos com a finalidade básica de avaliação de estoque e
não os fornecimentos de dados a administração. No que diz respeito a controle,
sua mais importante missão é fornecer dados ao estabelecimento de padrões,
orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente
seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com as
valores anteriormente definidos. No que se refere à decisão, seu papel também
é de grande importância, pois se concentra na alimentação de informação
sobre valores relevantes que diz respeito às conseqüências do curto e longo
prazo sobre medidas de introdução ou cortes de produtos, administração de
preços de vendas, opção da compra ou produção. Outras empresas, inclusive
as de serviços, estão sendo obrigadas a se adaptar à nova realidade do
mercado e a se aperfeiçoar de forma contínua e eficiente. Uma das principais
tarefas da gerência da empresa moderna é, portanto, a identificação e
eliminação dos desperdícios ocorridos durante suas atividades. Neste sentido,
um sistema que permita a identificação e quantificação sistemática dos
desperdícios e, sem dúvida, útil para auxiliar no processo no processo de
análise e melhoria da eficiência interna dos processos produtivos, tornando-se
uma poderosa ferramenta de apoio gerencial. Esta deve ser uma das principais
preocupações dos sistemas de custos voltados para apoiar a empresa
moderna na busca contínua pela excelência produtiva.
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II. 4- CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS
Geralmente os custos diretos referem-se aqueles apropriados diretamente a
cada produto fabricado, sem necessidade de rateios ou estimativas e podem
perfeitamente ser identificados na composição do custo de produto. Os custos
indiretos se referem ao contrario ou são aqueles apropriados aos produtos
fabricados mediante rateios ou estimativas, por não podem ser identificados de
forma precisa na composição dos custos dos produtos. A classificação dos
custos em diretos e indiretos diz respeito à relação dos custos com os produtos
fabricados, isto é, se podem ou não ser identificados, objetivamente, na
composição dos gastos com a fabricação de cada produto. Quando estes
custos podem ser identificados eles são diretos, se não são indiretos. Vale a
pena ainda manifestar que alguns custos são indiretos em relação ao produto,
mas diretos em relação ao departamento de produção no qual estão
vinculados. No caso de uma maquina utilizada por determinado departamento,
sua depreciação é custo indireto dos produtos fabricados e diretos do
departamento em questão, uma vez que apenas ele usa a maquina. (Ricardo J.
Ferreira 2007, pg. 23 e 24)
Exemplo:
Custos Diretos:
Matérias-Primas;
Embalagens e outros materiais diretos;
Mão de obra direto.
Custos Indiretos:
Aluguel de Fábrica;
Imposto predial da fábrica;
Manutenção da fábrica;
14 Depreciação;
Diretos indiretos;
Mão de obra indireta;
Energia elétrica.
II. 5- CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
Os custos fixos são aqueles cujos valores totais independem da quantidade
produzida, ou seja, não sofrem variação em razão do volume de produção.
Eles podem ser ainda repetitivos e não repetitivos. Repetitivos quando seu
valor se iguala em vários períodos, é caso do aluguel da fábrica, e da
depreciação de equipamentos, cujos valores normalmente se mantêm
inalterados. Não repetitivos quando seu valor se difere em cada ano, muito
embora não dependa da quantidade produzida, como o caso dos gastos com
manutenção, cujos valores costumam sofrer alterações a cada mês. Enquanto
que os custos variáveis são aqueles que os seus valores totais variam de
acordo com a quantidade produzida, proporciona lmente. É de grande
importância notar que a classificação dos custos em fixos e variáveis leva em
consideração em unidade de tempo, o valor total de custos com um item nessa
unidade de tempo e o volume de atividade. Não se trata como no caso da
classificação de diretos e indiretos de um relacionamento com a unidade
produzida. Por outro lado a divisão de fixos e variáveis tem outra característica
importante: considerando a relação entre período e volume de atividade, não
se esta comparando um período com outro. (Eliseu Martins 2003, pg. 50)
Exemplo:
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Custos Fixos:
Depreciação;
Aluguel da fabrica;
Impostos prediais da fabrica;
Seguro da fabrica;
Manutenção da fabrica;
Mão de obra indireta.
Custos Variáveis:
Matéria primas;
Embalagem ou outros materiais diretos;
Mão de obra direta;
Energia elétrica consumida na fabrica;
Materiais indiretos.
16 Custo fixo Custo variável
II. 6- CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS UNITÁRIOS
Os custos fixos totais não se alteram em função de volume de produção, mas
os custos fixos por unidade variam em razão inversamente proporcional à
quantidade produzida. Enquanto os custos variáveis totais variam de acordo
com o aumento ou diminuição da quantidade produzida. Os custos variáveis
unitários permanecem constantes, qualquer que seja o volume de
produção.(Ricardo J. Ferreira 2007, pg. 29 e 30)
Custo fixo unitário = Custo fixo total / Quantidades
Custo variável unitário = Custo variável total / Quantidades
II. 7- CUSTOS SEMIFIXOS E SEMIVARIAVEIS
Os custos semifixos são aqueles que mantêm quase fixos, mas reagem,
timidamente, ao ritmo da produção. Os semivariaveis são os que alteram
significativamente quando há variação na quantidade produzida, mas não
variam de forma proporcional ao volume de produção. (Ricardo J. Ferreira
2007, pg. 32)
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II. 8- OUTRAS DENOMINAÇÕES
CUSTOS DE PRODUÇÃO DE PERIODO: É total de custos incorrido com a
produção do período, independentemente do que foi acabado. Os custos de
produção de um determinado mês, por exemplo, representa os gastos deste
mês com material direto, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação.
CUSTOS DE PRODUÇÃO ACABADO: É o total de custos acumulado na
produção acabada no período, mesmo que tenha sido iniciada em período
anterior. Se a fabricação de um produto é iniciada em um mês e acabada no
mês seguinte, o custo da produção acabada desse produto corresponde aos
gastos, nos dois meses, com o material direto, mão de obra direta e custos
indiretos de fabricação.
CUSTOS DE PRODUTOD VENDIDOS: É o total de custos de produtos
fabricados que forem vendidos. É equivalente aos gastos com material direto,
mão de obra direta e custos indiretos de fabricação na produção de bens que
foram vendidos.
CUSTOS PRIMARIOS: É equivalente a soma dos materiais diretos
consumidos com a mão de obre direta aplicados. Alguns autores consideram-
no a soma das matérias-primas consumidas com a mão de obra direta
aplicada. Nesse caso não integram o custo primário os gastos com
embalagens e demais materiais diretos que sejam agregados ao produto sem
sofrer transformação.
CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO OU DE CONVERSÃO: É a soma da mão de
obra direta com os gastos gerais de fabricação. São os gastos necessários à
transformação dos materiais diretos em produtos acabados.
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II. 9- CRITERIOS DE AVALIAÇAO DE MATERIAIS: PREÇO
MÉDIO
O custo médio ponderado ou preço médio é o método utilizado para avaliar o
preço especifico de aquisição de materiais. No caso de matérias primas que foi
adquirida especialmente para o uso de determinado ordem de produção, não
haverá duvida no reconhecimento de quanto lhe atribuir: será seu preço
especifico de aquisição. Se diversos materiais iguais forem comprados por
preços diferentes, principalmente por terem sido adquiridos em datas diferentes
e forem intercambiáveis entre si, algumas alternativas surgem:
Exemplo:
Compras Utilização
Quantidade
Preço
Unitário Total Quantidade
Dia Kg $ $ Kg
3 1.000 10 10.000
15 2.000 11,65 23.300
17 2.200
23 1.200 13 15.600
29 1.000
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Existem dois tipos de Custo médio ponderado: Móvel e Fixo
O custo médio ponderado móvel é aquele mantido por empresa com controle
constante de seus estoques e que por isso atualiza seu preço médio após cada
aquisição. Nesse caso a matéria prima uti lizada no dia 17 e 29 seriam
avaliadas de seguinte forma:
Dia Preço Médio Total
17 $33.300/300 kg $11,10/kg
Custo de Matéria Prima = Q. Utilizada × Preço Médio.
Custo de Matéria Prima Usada = 2.200kg × $11,10/kg= $24,420
Dia Preço Médio Total
29 800 kg×$11,10kg $8.880,00
29 1.200kg×$13,00kg $15.600,00
Total 2.000kg×? $24.480,00
20 O preço médio será:
$24.480 / 200 kg = $12,24kg
Logo, o custo de matéria prima usada será:
1.000kg × $12,24kg = $12.240
O custo de matéria prima total do mês será:
$24.420 + $12.240 = $36.660
O custo médio ponderado fixo é utilizado quando a empresa calcula seu preço
médio apenas após o enceramento do período ou quando decide apropriar a
todos os produtos elaborados no exercício com um único preço por unidade.
Neste caso teríamos que calcular o preço médio global do período para
apropriamos o custo da matéria prima consumida.
Preço médio fixo do mês:
$48.900 / 4.200kg = $11,643kg
Dia Preço Médio Total
17 2.200kg × $11,643 kg $25.614
29 1.000kg × $11,643 kg $11.643
Total Mat. Prima 3.200kg × $11,643 kg $37.257
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II. 10- CRITERIO DE AVALIAÇAO DE MATERIAIS: PEPS (FIFO)
Um critério utilizado, onde é custeado pelos preços mais antigos,
permanecendo os mais recentes em estoques, onde primeiro a entrar é o
primeiro a sair (FIRST IN, FIRST-OUT). Usando os mesmos dados acima
teremos:
Dia Mat. Prima Utilizada Total
17 1.000kg × $10,00kg $10.000
17 1.200kg × $11,65kg $13.980
Total Mat. Prima Utilizada $23.980
Dia Mat. Prima Utilizada Total
29 800 kg × $11,65kg $9.320
29 200 kg × $13,kg $2.600
Total Mat. Prima Utilizada $11.920
Nota-se com o uso deste método não há diferença entre empresa que avalia o
custo de material aplicado durante o período em seu final e há tendência de o
produto ficar avaliado por custo menor do que quando do uso do método
anterior, tendo-se em vista a situação normal de preços crescentes. Com o uso
22 deste método, acaba-se por apropriar ao produto, via de regra, o menor valor
existente do material nos estoques. Essa subavaliação do custo de produto
elaborado acaba por apropriar um resultado contábil maior para o exercício em
que for vendido. É lógico que o material estocado, avaliado por preços maiores,
será apropriado no futuro à produção, mas é provável que o preço de venda
também seja maior.
II. 11- CRITERIOS DE AVALIAÇAO DE MATERIAIS: UEPS
O método de ultimo a entrar e primeiro a sair (LAST IN, FIRST-OUT). Provoca
efeitos contrários ao PEPS. Ainda com base nos dados anteriores teremos:
Dia Mat. Prima Utilizada Total
17 2.000kg × $11,65kg $23.300
17 200kg × $10,00kg $2.000
Total Mat. Prima Utilizada $25.300
Dia Mat. Prima Utilizada Total
29 1.000kg × $13,00kg $13.000
Total Mat. Prima Utilizada $13.000
Matéria Prima Total = $25.300 + $13.000 = $ 38.300
23 Com a adoção do UEPS a tendência de se apropriar custos mais recentes aos
produtos feitos, o que provoca normalmente redução do lucro contábil. Por
essa razão, essa forma de apropriação, apesar de aceita pelos princípios
contábeis, mas não é admitida pelo imposto Brasileiro. Existe um risco em
adotar esse método, pois vendo os exemplos uti lizados, verificamos que o
estoque de material esta avaliado por preços antigos. No dia em que houver
utilização destes estoques sem que tenha havido compras adicionais, será ele
apropriado ao produto, este esta então subavaliada em comparação com
preços recente, e todo o resultado não apresentado anteriormente serão
contabilizados agora.
II. 12- MÃO DE OBRA DIRETA E INDIRETA (CONCEITO E
DIFERENCIAÇAO)
Para a mão de obra direta é considerada toda aquela que podemos apropriar
ao produto sem a necessidade de estimativa ou rateios. Pois será necessária a
identificação do trabalhador que desenvolve atarefa e que seja medido o tempo
por ele despendido, mediante apontamento, relógio de ponto, etc. Caso
contraria podemos afirmar que este custo é indireto. Havendo um único produto
em fabricação, todos os custos serão considerados diretos, e só será indireta
enquanto a mão de obra não pode ser identificada em relação ao produto, em
razão da dificuldade na sua identificação. É considerada mão de obra direta
apenas o tempo marcado que o funcionário destinou especialmente ao produto,
e as partes restantes de sua remuneração e encargos correspondentes são
tratados como custos indiretos. (Ricardo J. Ferreira 2007, pg. 75). A mão de
obra direta é aquela relacionada às pessoas que trabalha diretamente sobre o
produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo
despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade
de qualquer apropriação indireta ou rateio. Se houver qualquer tipo de alocação
por meio de estimativas ou divisões proporcionais, desaparece a característica
de direta e entra indireta, ou seja, daí será considerada indireta. (Eliseu Martins
2003, pg. 133).
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Exemplo:
Num determinado mês, a AmBev teve na sua folha de pagamento da fabrica o
valor de $1.000 sendo $300, identificados como custos de mão de obra direta,
e o restante indireto. De forma simplificada, o registro contábil será:
Apropriação da folha de pagamento ao fim de mês:
Mão de obra direta $300
Mão de obra indireta $700
Salário a pagar $1.000
Em seguida, a mão de obra é apropriada a produção do mês:
Produtos elaborados $1.000
Mão de obra direta $300
Mão de obra indireta $700
II. 13- CÁLCULO DO VALOR DA HORA DE MAO DE OBRA DIRETA
Suponhamos que um operário na AmBev é contratado por $10,00 a hora, para
uma jornada de trabalho de 44horas semanais, 6dias por semana. Foram
obtidas as seguintes informações:
Total de dias por ano 365 dias
Férias do empregado 30 dias
Repousos semanais remunerados (domingos) 48 dias
Feriados 12 dias
25 Contribuições e encargos trabalhistas calculados sobre a remuneração (INSS,
FGTS, etc.) 30%.
Adicional sobre férias corresponde a 1/3 da remuneração dos 30 dias de férias.
Décimo terceiro é equivalente a 30 dias.
Cálculo de numero de horas por dia:
44 horas por semana / 6 dias por semana = 7,33 horas
O operário tem a disposição da empresa 7,33 horas por dia de trabalho e que
corresponde a 7 horas e 20 minutos.
Cálculo de numero de dias por ano:
Total de dias por ano 365 dias
Férias do empregado
(30)
dias
Repousos semanais remunerados
(domingos)
(48)
dias
Feriados
(12)
dias
Total 275 dias
O funcionário tem 275 dias a disposição da empresa por ano.
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Cálculo do numero de horas por ano:
275 dias por ano X 7,33 horas por dia = 2.016,66
O funcionário tem 2.016,66 horas por ano à disposição da empresa. Apesar de
ele trabalhar 275 dias por ano, a empresa é obrigada a remunerá -lo pelos dias
de férias, repousos semanais e feriados, além do 13° e o adicional de férias.
Veja o quadro em baixo.
Dias remunerados 365 dias × 7,33 horas × 10,00 por hora 26.766,54
13° Salário 30 dias × 7,33 horas × 10,00 por hora 2.199,99
Adicionais de 1/3 1/3 × 30 dias × 7,33 × 10,00 por hora 733,33
Remuneração do empregado 29.699,86
Encargos e contribuição (30% da remuneração) 8.909,96
Total gasto por ano com o operário 38.609,82
Os dias de férias, repousos e feriados estão incluídos nos 365 dias
remunerados. Eis o cálculo da hora de mão de obra:
38.609,82 / 2.016,66 = 19,15
Cada hora apontada desse operário, aplicado a fabricação de um determinado
produto, será lançada como mão de obra direta desse produto. As demais
horas destinadas à produção serão lançadas como mão de obra indireta.
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II. 14- MARGEM DE CONTRIBUIÇAO UNITÁRIA
Quando os custos fixos são apropriados aos produtos, o custo de produção
destes varia de acordo com o critério de rateio dos custos e como eles é
reduzido de acordo com o aumento de quantidade produzida, o aumento da
produção de um determinado produto, pode provocar a redução de os custos
de fabricação dos outros produtos. Apesar dos custos fixos totais serem
independentes da quantidade produzida, os custos fixos unitários variam de
acordo com o volume de produção, em razão inversa. Por outro lado os custos
fixos são incorridos para dotar a indústria de capacidade de produção, e não
em razão do volume de produção. Os custos efetivamente gerados por cada
unidade adicional produzida são as variáveis. Assim o critério mais útil para se
avaliar a rentabilidade de um produto é aquele em que os custos fixos não são
alocados como parte dos custos de produção. Considerando esse raciocínio,
foi criado o conceito de margem de contribuição unitária. Se levarmos apenas
somente os custos envolvidos, a margem de contribuição unitária é a diferença
entre receita de venda de uma unidade, e os seus custos unitários de
produção. (Ricardo J. Ferreira 2007, pg. 87)
MCU = RVU – CVU
Onde:
MCU = margem de contribuição unitária
RVU = receita de venda unitária
CVU = custo de venda unitária
Exemple: Consideramos as informações abaixo, relativas a dois produtos
fabricados por uma indústria que dispõe de capacidade ociosa:
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Produto A Produto B
Custos diretos variáveis unitários $800 $1.000
Custos indiretos variáveis unitários $200 $500
Custos variáveis unitários totais $1.000 $1.500
Preço de venda unitário $1.900 $2.200
Margem de contribuição unitária $900 $700
Apesar do produto B apresentar maior preço de venda, o produto A é o que
proporciona melhores resultados para a empresa, em função da sua maior
margem de contribuição. Nesse caso como estamos tratando apenas do custo,
não vai focar a margem de contribuição no seu sentido amplo, mas apenas
limitando pela margem de contribuição unitária. Caso contraria incluiremos as
despesas.
III. 15- PONTO DE EQUILIBRIO CONTABIL
O ponto de equilíbrio contábil é em que, produzindo e vendendo um
determinado numero de unidades, a indústria apura resultado igual à zero, isto
é, não há lucro nem prejuízo. (Ricardo J. Ferreira 2007, pg. 97). O ponto de
equilíbrio contábil em unidade é calculado por intermédio da formula:
29 PE = CFT + DFT/ MCU
Onde:
PE = ponto de equilíbrio contábil em unidades
CFT = custos fixos totais
DFT = despesas fixas totais
MCU = margem de contribuição unitária
Exemplo: A empresa apresenta os seguintes dados:
Custos variáveis unitários $40,00
Custos variáveis unitários $35,00
Custos fixos totais $15.000,00
Despesas fixas totais $1.000,00
Vendas unitárias $100,00
Seu ponto de equilíbrio contábil em unidade é de:
PE = 15.000 + 1.000 / 25 = 1.000 unidades
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CAPITULO III
CONCLUSÃO
O princípio fundamental da análise e classificação de custos é garantir a
comparação das informações e permitir conhecimento da capacidade da
empresa. A perfeita aplicação dos métodos e conhecimentos dos custos dá
uma grande garantia de que a empresa pode obter lucros. Os critérios não são
uniformes em relação às demais empresas, ou seja, cabe a cada uma delas
critérios que lhe faz a opção em ser lucrativa. Seria importante fazer quaisquer
prognósticos de rentabilidade se não existisse a análise de custos. Pois os
investidores buscam sempre assegurar que não estão arriscando e sim
planejando seus rendimentos futuros e equivalentes. A garantia de lucratividade
de uma empresa pode ser estar na construção de seu planejamento, na
condução de políticas de custos e na forma que analise seus relatórios de
custos. As empresas devem desenvolver um negocio planejando,
independentemente de ramo de atuação ou de tamanho, ficou aprovado que o
conhecimento de real capacidade e agilidade em mensurar esse potencial é
que os objetivos almejados sejam alcançados. As expectativas e fracassos nos
negócios são menores quando as previdências são tomadas com base em
analise competentes para demonstrar onde e quando os prejuízos podem
ocorrer. O mercado é competitivo e atitudes responsáveis acompanhadas de
técnicas apropriadas permitem as empresas desenvolverem de forma rentável
suas atividades. As estratégias devem reservar um espaço para a análise de
31 custos do negocio e valor do retorno. Quando se tem um controle de
investimento e de retorno, o negocio apresenta-se preparado para desafios,
aproveitando suas oportunidades e suportando suas ameaças, conhecendo
suas forças e fraquezas e tende a tornar-se muito mais eficaz. É convém que
os administradores direcionem o planejamento da empresa e todas as
diretrizes para a lucratividade tornando a analise de custos uma ferramenta
insubstituível. Assim podemos afirmar que um dos principais e mais
importantes meios de controle de que dispõe a administração é a contabilidade
de custos. Esta, entretanto, através da escrituração, registra os fatos após sua
ocorrência, enquanto outros meios de controle são uti lizados para constatar a
ocorrência no momento em que ela se verifica, existindo ainda aqueles que
prevêem a ocorrência do fato por antecipação. Com uma analise e
classificação dos custos, os controle interno tenderão a ser eficaz e eficiente o
que faz com que a empresa alcançará seu metas almejadas. Diante da
crescente competitividade em vários segmentos de mercado, aumenta de
forma proporcional a pressão diária sobre os gestores, pela tomada de
decisões, contudo, estas devem ser rápidas e eficazes. Pode ser avaliado que
a informação no que tange o ambiente interno e externo das empresas como
uma ferramenta fundamental, pois será através dela que os dados serão
analisados e canalizados para a devida finalidade, ou seja, a maior
lucratividade com o menor custo, ou um custo controlado. Nota -se também
quea formação de preço requer conhecimento de todos os custos que
envolvem este fator. Finalizando que foi através da revisão literária constatou-
se, para que um sistema de custos forneça as informações necessárias e
confiáveis, além de precisas sobre a composição de custos dos produtos,
fornece aos gestores subsídios suficientes e de fundamental importância para a
tomada de decisões, principalmente quando a organização uti liza esta
informação para obter vantagem competitiva em relação a sua concorrência.
Para que uma empresa se mantenha competitiva numa economia globalizada,
é essencial o gerenciamento e controle de um amplo leque de fatores que
conduzem ao sucesso. Essa exigência requer um sistema de gestão de
performance habilitado a visualizar os processos de negócio de diferentes
32 perspectivas. Executivos, gestores e técnicos estariam bem preparados para a
gestão tendo à disposição um sistema abrangente que incorpore modelos de
medição com capacidade para suportar processos estratégicos e operacionais
que avaliem perspectivas de curtos e longos prazos, financeiros e não
financeiros, externas e internas, com medições orientadas a funções ou
processos.Uma gestão eficiente da performance deve identificar, recolher,
armazenar, analisar e distribuir informação crítica para agregar valor ao
negócio de forma plena e constante, assegurando que acionistas, clientes,
empregados e outros parceiros obtenham um ganho permanente e cada vez
mais expressivo. Uma vez estabelecida essa meta, para que possa controlar e
gerenciar o valor a ser adicionado ao negócio, o gestor precisa contar com
meios que o auxiliem a mensurar a origem da receita e dos custos. Nesse
aspecto, cabe à contabilidade de custos, atendendo ao principio da Causação,
estabelecer os critérios e as técnicas que permitam identificar, mensurar e
conseqüentemente incorporar os agregados de valores, que são em última
análise os portadores finais de custos, eliminando os custos desnecessários, e,
sobretudo fornecendo informações de forma tempestiva, para a tomada de
decisão.
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PESQUISAS BIBLIOGRÁFICAS
-Hilário Franco e Ernesto Marra, Auditória Contábil, 2ª edição;
-Ricardo J. Ferreira, Contabilidade de Custos, 4ª edição, 2007;
-Marcelo Cavalcante Almeida, Contabilidade Básica, 4ª edição, 2002;
-Eliseu Martins, Contabilidade de Custos, 9ª edição, 2003;
ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D.; YOUNG, S. Mark.; KAPLAN,
Robert S. Contabilidade gerêncial. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2000.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 3. ed.
São Paulo: Atlas, 2004.
HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da contabilidade. São
Paulo: Atlas, 1999.
MARION, José Carlos. Contabilidade e Controladoria em Agribusiness. São
Paulo: Atlas, 1996.