tribuna do advogado - para-brasil

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GOVERNO DO ESTADO BRT Metropolitano vai integrar região da Grande Belém Foi dado o pontapé ini- cial para a elaboração do projeto executivo do Bus Rapid Transit (BRT), do governo do Estado, em par- ceria com a Agência de Co- operação Internacional do Japão (Jica). “Vamos nos empenhar ao máximo para que essa obra se torne rea- lidade o mais rápido possí- vel”, garantiu o governador Simão Jatene. Pág. 5 UNIMADI União Marajoara dos Advogados Independentes A UNIMADI foi criada pelo Dr. Franklin Rabêlo da Silva para fortalecer os laços sentimentais e espi- rituais entre os nativos e seus descendentes do ar- quipélago do Marajó. Além de incentivá-los e orientá- -los na cobrança dos direi- tos que lhe são inerentes e oriundos da Carta Univer- sal dos Direitos Humanos, da Constituição Federativa do Brasil e dos Mandamen- tos da Lei de Deus. Pág. 7 SUCUMBÊNCIA Câmara aprova honorários da advocacia pública “A decisão da Câmara Federal representa uma enorme conquista para os advogados públicos brasilei- ros, e reafirma o compromis- so da OAB com a advocacia pública, em igual medida com a advocacia privada”, disse presidente nacional da Ordem, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, ao ver apro- vado o texto do Novo Código de Processo Civil quanto a destinação dos honorários de sucumbência aos advo- gados públicos. Pág. 8 TJE / MP OAB pede providências para crimes envolvendo advogados no Pará O presidente da OAB Na- cional, Marcus Vinicius Furta- do Coêlho entregou a solicita- ção à Desembargadora Luzia Nadja Nascimento, presidente do Tribunal de Justiça do Es- tado do Pará, e ao subprocura- dor-geral de Justiça do Estado, Jorge de Mendonça Rocha, e solicitou celeridade na trami- tação e apuração dos processos criminais aos casos referentes aos advogados. Pág. 4 CREA-PA Grandes projetos na área energética ganham incentivos A atual administração do CREA/PA não tem medido es- forço para acompanhar o incre- mento do potencial produtivo nas regiões Sul e Sudeste do Pará, que têm como principal motivação, a construção da Usina Hidrelétrica em Tucu- ruí. Pág. 3 LEI 10.259/2011 A importância dos Juizados Especiais Federais Cíveis Desde a sua criação pela Emenda Constitucional 22/1999, os Juizados Especiais Federais oferecem ao trabalha- dor de baixa renda, a alterna- tiva eficaz de solução de suas pretensões jurídicas. Pág. 7 ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO CULTURAL NO ESTADO DO PARÁ Ano IV n N o 12 n Belém-PA., janeiro a março de 2014 n Superintendente: Franklin Rabêlo Franklin Rabêlo da Silva, idealizador da União Marajoara dos Advogados Independentes - UNIMADI e da UNIMADI Jovem, é também membro fundador da Associação Brasileira de Advogados Católicos - ASBRAC. Sessão na Câmara que aprovou honorários de sucumbência aos advogados públicos Entre os projetos do Governo do Estado apresentados à Jica, está o de prolongamento da avenida João Paulo II. Obra que, segundo Simão Jatene, vai melhorar o fluxo do trânsito em Belém. Cristianismo está fortalecido com a missão apostólica de Francisco Ao enviar sua mensa- gem aos brasileiros, por ocasião da Campanha da Fraternidade 2014, que tem como tema: “É para a liberdade que Cristo nos li- bertou”, o papa Francisco se coloca como nosso compa- nheiro no caminho quares- mal, afirmando que o povo brasileiro dá uma grande li- ção de solidariedade. Pág. 9

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Jornal de divulgação cultural

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  • GOVERNO DO ESTADO

    BRT Metropolitano vai integrar regio da Grande Belm

    Foi dado o pontap ini-cial para a elaborao do projeto executivo do Bus Rapid Transit (BRT), do governo do Estado, em par-ceria com a Agncia de Co-operao Internacional do Japo (Jica). Vamos nos empenhar ao mximo para que essa obra se torne rea-lidade o mais rpido poss-vel, garantiu o governador Simo Jatene. Pg. 5

    UNIMADI

    Unio Marajoara dos Advogados Independentes

    A UNIMADI foi criada pelo Dr. Franklin Rablo da Silva para fortalecer os laos sentimentais e espi-rituais entre os nativos e seus descendentes do ar-quiplago do Maraj. Alm de incentiv-los e orient--los na cobrana dos direi-tos que lhe so inerentes e oriundos da Carta Univer-sal dos Direitos Humanos, da Constituio Federativa do Brasil e dos Mandamen-tos da Lei de Deus. Pg. 7

    SUCUMBNCIA

    Cmara aprova honorrios da advocacia pblica

    A deciso da Cmara Federal representa uma enorme conquista para os advogados pblicos brasilei-ros, e reafirma o compromis-so da OAB com a advocacia pblica, em igual medida com a advocacia privada, disse presidente nacional da Ordem, Marcus Vinicius Furtado Colho, ao ver apro-vado o texto do Novo Cdigo de Processo Civil quanto a destinao dos honorrios de sucumbncia aos advo-gados pblicos. Pg. 8

    TJE / MP

    OAB pede providnciaspara crimes envolvendoadvogados no Par

    O presidente da OAB Na-cional, Marcus Vinicius Furta-do Colho entregou a solicita-o Desembargadora Luzia Nadja Nascimento, presidente do Tribunal de Justia do Es-tado do Par, e ao subprocura-dor-geral de Justia do Estado, Jorge de Mendona Rocha, e solicitou celeridade na trami-tao e apurao dos processos criminais aos casos referentes aos advogados. Pg. 4

    CREA-PA

    Grandes projetos na rea energtica ganham incentivos

    A atual administrao do CREA/PA no tem medido es-foro para acompanhar o incre-mento do potencial produtivo nas regies Sul e Sudeste do Par, que tm como principal motivao, a construo da Usina Hidreltrica em Tucu-ru. Pg. 3

    LEI 10.259/2011

    A importncia dosJuizados Especiais Federais Cveis

    Desde a sua criao pela Emenda Constitucional n 22/1999, os Juizados Especiais Federais oferecem ao trabalha-dor de baixa renda, a alterna-tiva eficaz de soluo de suas pretenses jurdicas. Pg. 7

    RGO DE DIVULGAO CULTURAL NO ESTADO DO PARAno IV n No 12 n Belm-PA., janeiro a maro de 2014 n Superintendente: Franklin Rablo

    Franklin Rablo da Silva, idealizador da Unio Marajoara dos Advogados

    Independentes - UNIMADI e da UNIMADI Jovem, tambm membro

    fundador da Associao Brasileira de Advogados Catlicos - ASBRAC. Sesso na Cmara que aprovou honorrios de sucumbncia aos advogados pblicos

    Entre os projetos do Governo do Estado

    apresentados Jica, est o de prolongamento da

    avenida Joo Paulo II. Obra que, segundo Simo

    Jatene, vai melhorar o fluxo do trnsito em Belm.

    Cristianismo est fortalecido com a misso apostlica de Francisco

    Ao enviar sua mensa-gem aos brasileiros, por ocasio da Campanha da Fraternidade 2014, que tem como tema: para a liberdade que Cristo nos li-bertou, o papa Francisco se coloca como nosso compa-nheiro no caminho quares-mal, afirmando que o povo brasileiro d uma grande li-o de solidariedade. Pg. 9

  • TRIBUNA DO ADVOGADO n rgo de Divulgao Cultural no Estado do Par n Belm-Par, Janeiro/Fevereiro de 20142

    TRIBUNA DO ADVOGADO DO PAR - CNPJ: 19.408.478/0001-83, uma publicao trimestral, livre e independente de respon-sabilidade provisria da AMEI-PA. n Sede: Rua 13 de Maio, 82 - Ed. Baro de Belm - Sala 603 - Tels.: (91) 3212-0892 / 8111-4954 n DIRETOR-PRESIDENTE: Dr. Franklin Rablo da Silva; VICE--PRESIDENTE: Dra. Anamaria Chaves Stilianidi; DIRETORA COMERCIAL: Lucy Gorayeb Mouro; DIRETOR CULTURAL: Joo Messias Filho; MARKETING: Raimundo Cosme de Oliveira e Wagner Chaves; RELAES PBLICAS: Eliana Cavalcante

    Rablo da Silva; DIRETOR DE REDAO E EDITOR-GERAL: la-varo Jorge dos Santos - Reg. Prof. DRT-PA: 512; PROJETO GR-FICO/EDITORAO: Valmik Cmara - Reg. Prof. DRT-PA: 816 n COLABORADORES: Drs. Ophir Cavalcante Jr.; Hilda Veiga Bezerra, Maria Avelina Imbiriba Hesketh; Izabel Benone; Leonan Cruz; Jos Wilson Malheiros da Fonseca; Jos Mouro Neto; Jorge Arbage; Eval-do Pinto; Rubens Cavalcante Silva; Carlos Alberto Chermont; Walbert Monteiro; Salomo Laredo n APOIO: Wilson Mendes e Wilson Men-des Jr. n FOTOLITOS E IMPRESSO: Grfica Guthemberg.

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    NO LTIMO dia 16/01/2014, entrou em operao o cha-

    mado linho de Curralinho, in-tegrante da 1 etapa do Linho do Maraj, que leva a energia da hidreltrica de Tucuru, a partir de Breves, at Currali-nho e vila do Piri, que a maior vila daquele municpio.

    Registre-se que o linho de Curralinho foi concludo, ainda, no inicio de 2013, mas no entrou em operao devi-do a necessidade de se aumen-tar a largura da sua faixa de servido, que, em muitos tre-chos, estava aqum do que es-tabelece as normas tcnicas, o que propiciava a ocorrn-cia de blecautes de energia, quando ocorressem chuvas e temporais na regio. Alis, essa operao de aumento da largura da faixa de servido no aconteceu, apenas, no li-nho de Curralinho. Infeliz-mente o mesmo procedimento teve que ser feito, tambm, nos linhes de Portel, Breves, Bagre e de Melgao, que, por varias vezes, foram desliga-dos devido a queda de arvores e galhos por sobre as linhas. Com efeito, com a entrada em operao da linha de Melga-o, em dezembro de 2013, e agora a de Curralinho, est totalmente concluda da 1 etapa do Linho do Maraj.

    Por outro lado, impor-tante lembrar que as linhas que atendem Bagre, Curra-linho e Melgao operam em 34,5Kvolts, o que permite o atendimento das residncias ou indstrias localizadas em baixo dessas linhas ou s suas proximidades, desde que, obviamente, seja insta-lado o devido transformador pela CELPA.

    Agora, hora de brindar-mos. Brindar queles que em nenhum momento deixaram de acreditar que era possvel, sim, levarmos a energia de Tucuru a todos os municpios da Regio das Ilhas e do Ma-raj como um todo. A 1 etapa j est totalmente concluda. Portel, Breves, Bagre, Curra-linho e Melgao j usufruem da energia de Tucuru. A 2 etapa est em curso desde 2013, quando foi elaborado o projeto de se levar a energia da Vila do Conde para Ponta de Pedras atravs de um cabo subaqutico, de 32Km de ex-tenso, levando no seu inte-rior, alm dos cabos de alta--tenso que iro transportar a energia, tambm os cabos de fibra tica. Bom. Mas este assunto fica para um prximo artigo. Voltemos aos brindes.

    Um brinde aos Marajoaras

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    L NESTE ANO de 2014, com o Brasil fortalecendo cada vez mais o regime democrtico, conclamamos todos os segmentos da sociedade para que elevem suas preces ao nosso bom Deus, para que acelere a chegada do dia to almejado em que a Liberdade, a Igualdade e a Justia Social cheguem, efetivamente e no retoricamente, a todos os brasileiros, para que possam viver com Dignidade, no presente e no fu-turo.

    A Lei 10.741/03, conhecida como Estatuto do Idoso, entrou em vigor em janeiro de 2004. Mais abrangente que a Poltica Nacional do Idoso (Lei 8.842/94), o estatuto prev inmeros benefcios e garantias terceira idade, alm de instituir penas severas para quem desrespeitar ou abandonar ci-dados idosos.

    Acontece,porm, que na prtica, a Lei no vem sendo cumprida, atravs de muitas violaes, espe-cialmente no que se refere a Prioridade na trami-tao dos processos e procedimentos judiciais nos quais pessoas com mais de 60 anos figurem como parte. Isto pelo menos o que vem ocorrendo em algumas reas da Justia ,tais como, a Federal,com

    A Poltica tem sido maculada pelos que querem empregopessoas com mais de 80 anos e srios problemas de sade,no so atendidas num tipo de pro-crastinao superior a dois anos e so foradas a recorrer ao Conselho Nacional de Justia,para que possam receber seus direitos, em Vida.

    PORTADORES DE DEFICINCIA - A Con-stituio probe qualquer tipo de discrimina-o ao trabalhador portador de deficincia.Isto porque, a Lei 8.112/90 assegura 20%dos cargos e empregos pblicos a essas pessoas. Pois, a Lei 8.213/91 introduziu a reserva de mercado nas empresas privadas, vindo a ser regulamentado pelo Decreto3.298/99. A empresa com cem ou mais funcionrios obrigada a preencher de 2% a 5% dos cargos com pessoas reabilitadas ou por-tadoras de deficincia.

    EDUCAO A Lei 4.024/61 determina que a educao de excepcionais deve, no que for pos-svel, enquadrar-se no sistema geral de Educa-o, a fim de integra-los na comunidade. E, de-termina que toda iniciativa privada considerada eficiente pelos conselhos estaduais de Educao receber dos poderes pblicos tratamento espe-

    cial, mediante bolsas de estudo, emprstimos e subvenes.

    SADE A Lei 9.656/98, que trata dos pla-nos e seguros de sade, probe que haja qualquer impedimento em decorrncia da deficincia. Por outro lado, o Decreto 3.298/99 fixa uma srie de garantias, como soe ser atendimento domiciliar e psicolgico, reabilitao e ajuda tcnica, que in-clui prteses e equipamentos. As vtimas da talid-omida tm prioridade no fornecimento, pelo SUS, de prteses e outros instrumentos, bem como nas intervenes cirrgicas e assistncia mdica.

    ACESSO JUSTIA: DIREITO FUNDA-MENTAL - O exerccio da cidadania pressupe o amplo acesso Justia. Para o cidado que no dispe de recursos para pagar advogado ou custas dos processos, foram criadas as defensorias pub-licas, atendendo o que estabelece a Constituio.Pela lei, dever do Estado prestar, gratuitamente, assistncia jurdica integral s pessoas carentes.

    a) lvaro Jorge dos SantosJornalista Profissional DRT/PA 512Federao Nacional dos Jornalistas

    NESTE memorvel dia 31 de maro de 2014, completam-se 50 anos do golpe que implantou a Ditadura Mi-litar Brasileira, atingindo nosso povo por longos 21 anos, com a marca do

    autoritarismo em todas as dimenses. Razo pela qual, no desempenho da minha funo de reprter do jornal O LIBERAL, fui de-signado, no inicio da dcada de 1970, pelo Diretor-Superintendente jornalista Romulo Maiorana, para entrevistar, na Auditoria Mi-litar, nesta capital, o General Olympio Mou-ro Filho, autor do Manifesto da Revoluo de Maro-64, oportunidade em que, com mui-ta segurana e objetividade, falou das razes que o levaram a elaborar esse importante documento, com as diretrizes bsicas para a revoluo que eclodiu em maro de 1964, com a deposio do presidente Joo Goular, para eliminar os riscos da implantao do comu-nismo no pas.Revelou que o seu verdadeiro e principal papel consistiu em ter articulado o Movimento em todo o pas e depois ter co-meado a Revoluo em Minas. Pois, se ns no tivssemos feito, ela no teria sido jamais co-meada. Pois o que arti-culou esta revoluo foi simplesmente a repulsa nacional, incontestvel, que foi se tornando sem-pre mais forte na medida em que os torvos agitado-res cresciam em audcia, na doutrina da subver-so, os torvos agitadores cresciam em audcia, na doutrina da subverso do comunismo. Isto porque, disse, havia no consenso nacional a necessidade inadivel de pr um ter-mo s loucuras que se estavam praticando. So-

    mente no estavam em sintonia com a consci-ncia brasileira os chefes militares, enredados no falso legalismo, de braos cruzados e de ou-vidos fechados no verdadeiro grito de medo, do pavor que se ouvia indiscutivelmente em todos os setores, partindo de todos os lugares, das cidades e dos campos. E, segundo afirma em seu livro-testamento, o primeiro ato de limpeza da rea foi a deposio do Governo. O segundo, foi tornar possvel os processos dos subversivos e corruptos, para que os mesmos sigam os trmites dos judicirios competen-tes. E a justia militar ou civil cumpra sua misso, no permitindo que sejam arquivados os referidos instrumentos legais destinados a servir de base dos processos que ou absolvero os inocentes, ou condenaro os culpados.

    Que cada um pague pelo que fez.Do con-trrio, a Revoluo ter sido frustrada num dos seus grandes objetivos : a sano contra os que cometeram crimes .

    Afirma no prefcio do seu livro, Mem-rias: A verdade de um Revolucionrio,de auto-ria do jornalista Hlio Silva,edio -1978.

    Os 50 anos do golpe militar

    Agora devemos brindar ao governador Simo Jatene que, em seu primeiro gover-no, financiou toda a topo-grafia do chamado linho de Portel, da parada do Ben-to, na Transcamet, at a cidade de Portel, na poca em que poucos acreditavam, inclusive, na viabilidade tc-nica do Linho do Maraj. O terceiro brinde para o ex-ministro Silas Randeau, das Minas e Energia, que aprovou o projeto e determi-nou que Eletrobrs o finan-ciasse com recursos da RGR (Reserva Global de Rever-so). Outro brinde que deve ser feito ao engenheiro Jos Antonio Muniz Lopes- o Z do Norte como conhecido, que, como presidente da Ele-trobrs, acatou de imediato o comando ministerial, e, aps a aprovao tcnica do pro-jeto, apartou os recursos da RGR para a sua execuo, o que, sem duvida, o livrou de padecer com a extin o do citado fundo da RGR. Um ou-tro brinde para o ex-presi-dente Lula, que, mesmo no aplicando nenhum centavo do Tesouro Nacional, abra-ou o projeto do Linho e veio a Breves lanar o inicio das obras. Por ultimo brinde-mos a CELPA, pela coragem e determinao ao enfrentar os enormes desafios para im-plantar as linhas da 1 etapa do Linho do Maraj, na Re-gio das Ilhas, no s por se tratar de uma regio de dif-cil acesso, mas pelo tipo do seu solo alagado, quase sem-pre constitudo de igaps e que exige solues inova-doras, como a utilizao dos postes de fibra de vidro, que, sem duvida, se aplica melhor aos igaps que oferece pou-ca resistncia, alm, de afu-gentar os turs, que uma espcie de larva que consome a madeira.

    Mas, alm da concluso da 1 etapa do Linho do Ma-raj, ressaltamos o esforo da atual administrao da CEL-PA em relao a 2etapa, no s no que concerne ao pro-cesso do licenciamento am-biental, que est no aguardo da licena da instalao das obras, mas, especialmente, pelo projeto do cabo suba-qutico que est sendo fa-bricado pela PRYSHIAM, no Esprito Santo, e que dever ser lanado ao fundo da baia do Maraj entre de feverei-ro e maro deste ano. E esse fato, claro, merece brinde muito maior. Um brinde aos marajoaras.

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    um pasesmola no rima com escola, no educa, corrompe, ilude, vicia desde a raiz.

    (So Paulo das Pedrinhas, Santa Brbara - Par, 24 de novembro de 2006). Notem o menino direita (quase fora do campo visual, na foto): alma ao cio. Para reflitir e no se iludir: nada mudou.

    General Olympio Mouro Filho concede entrevista ao jornalista lvaro Jorge

  • TRIBUNA DO ADVOGADO n rgo de Divulgao Cultural no Estado do Par n Belm-Par, Janeiro/Fevereiro de 20143

    CREA-PA amplia interiorizao frente aos grandes projetos

    e potencial produtivo

    O DIREITO NA ENGENHARIA

    O MARAJ NA COLONIZAO PORTUGUESA

    Este crescimento est ocorren-do aqui no Par, atravs da atual administrao do CREA/PA que no tem medido esforo para acom-panhar o incremento do potencial produtivo em todas as regies Sul e Sudeste do Par, que tm como principal motivao, a construo da Usina Hidreltrica em Tucuru (UTH), um marco divisor de desen-volvimento, concentrando o poten-cial energtico, nesse municpio, de onde outros projetos tambm partem e se estendem atravs das linhas de transmisso de energia e das eclusas.

    Um conjunto de obras tambm leva a regio para novas perspectivas e na dinamizao das cadeias pro-dutivas e sua verticalizao,atravs da implantao de inmeros pro-jetos agronmicos, agropecurios, modernizao de laticnios, implan-tao de projetos agrosilvopastoris, da apicultura, atividade pesqueira moderna no lago de Tucuru e ad-jacncias, alm das reservas mine-ralgicas em explorao como o si-lcio metlico no municpio de Breu Branco e outras reservas somente mape-adas para explorao futura, nos demais municpios de jurisdio.

    A partir da UHT ganhou fora o po-tencial energtico paraense com o Tra-moeste e o Luz no Campo. O Tramoeste leva energia produzida em Tucuru, atra-vs da linha de transmisso com exten-so de mais de 1000km, a 12 municpios e a outras 126 localidades no Oeste do Par.O Programa de Eletrificao, aqui se completa com o Projeto Luz no Campo, que atende vilas e povoados rurais. Desta forma, a Inspetoria de Tucuru atende as demandas dos municpios de Breu Bran-co, Camisa, Goiansia do Par, Jacund, Limoeiro do Ajuru, Novo Repartimento, Pacaj e o prprio municpio

    Especificamente o Sul do Par tem destaque nacional e internacional por apresentar estrutura logstica que pro-porciona alternativas de escoamento para outros segmentos, o que torna as de-mandas tecnolgicas importantes, prin-cipalmente pela descoberta das grandes jazidas e explorao mineral em diversos municpios, mudando a base econmica anteriormente extrativista vegetal, com supresso e comercializao de madeira e da Castanha do Par, para extrativista

    mineral,atravs da implantao pelo Go-verno Federal do Projeto Grande Carajs.

    O projeto no se faz valer apenas para a explorao do minrio de ferro, mas tambm para outras riquezas naturais que existem na Serra de Carajs como: bauxita, alumina e extensas reservas de mangans, ouro, cobre, nquel e outros. O Sul do Par, por sua localizao estrat-gica e importncia tecnolgica, est con-templado com um regional em Marab, que abriga alm da Inspetoria de Tucuru, tambm as inspetorias de Marab, Pa-rauapebas, Xinguara, Redeno, Concei-o do Araguaia e outras a serem implan-tadas no exerccio do ano em curso: 2014.

    Pensando na modernizao e melhor transparncia dos servios prestados pe-los sistemas Confea /Creas no Par a co-munidade tecnolgica e a sociedade em geral o presidente Antonio Carlos Alberio, com apoio de sua diretoria, conselheiros e funcionrios, realizou em Belm do Par, na sede do CREA um seminrio que teve como objetivo a implantao de um novo sistema informatizado chamado SITAC. Nesse senrio est marcado um novo tempo na relao CREA e a comunidade tecnolgica e extensiva as Inspetorias no Estado do Par.

    Antnio Carlos Albrio

    A foto Ilustra a Participao do Corpo de Servidores e Dirigentes do CREA/PA.

    A imagem cinematogrfica do balnerio do Pesqueiro no Municpio de Soure, na Ilha do Maraj (Par), capitada pela lente do fotgrafo Mauro Fer-nandes um testemunho das belezas encantadoras do arqui-plago do Marajoara, que tam-bm est vinculada a histria da colonizao portuguesa na Amaznia.

    Segundo nos revelam histo-

    Uma fonte de ligao cultural entre o CREA/PA, a comunidade tecnolgica e o pblico em geral

    A Instituio retoma a sua caminhada de divulgao para o pblico de suas atividades Institucionais sob a Coordenao da Engenheira Agrnoma e Advogada Ana Maria Pereira de

    Farias, Engenheiro Civil Edgar Braga R. Junior e o Engenheiro Civil Evaristo Clementino Rezende dos Santos. um trabalho

    voluntrio a servio da cultura no Estado do Par.

    O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Par, sintonizado com a realidade do mundo moderno instituiu o seu ncleo jurdico que vem sendo aper-feioado ao longo do tempo. Nesse sentido em 1979, sob a presidncia do Eng. Civil Joo Messias dos Santos Filho foi criado o setor jurdico do CREA/PA, que funcionou sob a responsabilidade de um aca-dmico de direito, concludo o curso jurdico em dezembro de 1979, este mesmo acadmico, agora diplomado foi nomeado Assessor Jurdico do Conse-lho.

    As mudanas que vem se operando em virtude da nova ordem jurdica nacional, prin-cipalmente em decorrncia da Constituio Federal de 1988, e o crescimento das Institui-es criadas para prestar as-sistncia jurdica s comunida-des que se declaram carentes de recursos financeiros se fez necessrio o melhor aparelha-

    mento da assessoria jurdica da Instituio. Nesse horizonte os titulares da presidncia do CREA/PA tm buscado o apri-moramento e fortalecimento da assessoria jurdica da Institui-o que na condio de autar-quia federal, est situada em um patamar elevado de deve-res para com a sociedade, at porque nos termo da Constitui-o e da Legislao pertinente ao assunto, tem a funo de rgo publico com a misso de fiscalizar o exerccio da Enge-nharia e Agronomia e outras atividades correlatas.

    Atualmente o CREA/PA conta com a colaborao de profissionais do direito e acad-micos, sendo assim sua com-posio: Advogados: Franklin Rbelo da Silva, Antonio Srgio Muniz Caetano, Samara Chaar Lima Leite e Andreia Marina Cceres Brito e Acadmicos de Direito: Camilla Vilhena Oliveira Leal, Natielly Lorrane Santiago da Rocha e Eng. Civil Roberto Mira da Silva Puty.

    A Composio Atual do Ncleo Jurdico do CREA/PA.

    REVISTA DO CREA-PA

    riadores, nesse local foi instala-do um dos portos de pesca em nossa regio.

    A importncia dessa inicia-tiva est plenamente justificada pelo fato de que o pescado era pea fundamental para o abas-tecimento dos navios militares ou mercantis, que tinham a misso de ligar colnia portu-guesa a sede da Coroa Portu-guesa na Europa.

    Praia do Pesqueiro, carto postal das belezas paisagsticas da Ilha do Maraj

  • TRIBUNA DO ADVOGADO n rgo de Divulgao Cultural no Estado do Par n Belm-Par, Janeiro/Fevereiro de 20144

    O DIA internacional da mulher passou. A filha juntinha a me reclamou, com a solidariedade, ma-terna o esquecimento pa-

    terno. Nenhum carto, nenhuma rosa sequer lhes chegaram s mos com as letras sentimentais ou o perfume do amor. O silncio dominou o reclamo com um sorriso afetuoso. Nesse dia, vendia sonhos pelos longnquos muni-cpios. No as esqueceu. que o caos em que se encontra a telefonia celular silenciou permanentemente pela defi-ciente e instabilidade operacionais de suas operadoras. Creio as ter satisfei-tas, abraando-as um dia depois, pen-sando em alegra-lhes em homenagear, em nome delas, todas as mulheres do mundo, pela superioridade de sua mis-so exclusiva e sublime para a criao da humanidade. Parte substancial dos homens, na face da terra, ainda em nossos dias, permanecem, pelo machis-mo intolerante a pensar para t-las es-cravizadas, humilhadas, maltratadas.

    Equivocam-se quando pela fraque-za usam as armas da violncia da dis-criminao e substituem a fortaleza do dilogo pela brutalidade da insensatez e das armas, substituindo o amor que cobre as transgresses pelo dio que excita contendas como ensina Salomo. Todos os dias so um dia reflexo, no para sonhar, mas para conquistar a igualdade de direitos entre o homem e a mulher. O dilogo constante a fon-te reparadora e saneadora entre os dois seres que constroem a humanidade.

    James Allen ensina quando movi-dos pelo instinto, pela ganncia, pela m vontade, pelo egosmo, pela deso-nestidade, pela confuso mental eles decaem e fracassam. O maior ndice de violncia mostra a estatstica brasilei-ra, ocorre nos lares, domesticamente. As mulheres so, em grande maioria, as vtimas. Alis, estudando-se a ge-ografia social do mapa mundi, uma parte substancial dele ainda discrimi-na a mulher, por hbitos e costumes aviltantes. O sculo que vivemos o do conhecimento. preciso crer que, como diz Augusto Cury: as mulheres so mais fortes, inteligentes, sensveis, humanas, generosas, altrustas, soli-drias, tolerantes, companheiras, fiis, sensatas do que os homens. Basta dizer que noventa por cento dos crimes vio-lentos so cometidos por homens.

    Costumo justificar o dever do res-peito s mulheres no ensinamento aos milhares de jovens das escolas do SE-NAI, conscientizando-os: ou com: o Ai de ns sem as mulheres! No pensem que me refiro na cama. No. Ai de ns sem as mulheres, por elas serem nossas mes. S elas fazem homens na face da terra. Ningum mais. Retrucam-me os homens. S faz com os nossos smens! Concordo, em parte, mas fiquem sa-bendo no dia em que todas elas no permitirem o esperma dentro delas ho-mem nenhum nascer e se elas usarem o aborto, indevidamente, o mundo as abrigar com superioridade, totalmen-te, na terra.

    Por essa superioridade natural da mulher, por ser nossas mes, demos--lhes o respeito e o amor em vez da vio-lncia com ou sem a morte. Lembrem--se sempre, uma delas sua me. Quem no a ama, peo permisso a Jesus a parodi-lo: melhor fosse que nunca ti-vesse nascido. Se no foi possvel dar me e a filha a palavra e a rosa no dia da mulher, dedico-lhes estas despre-tensiosas palavras com o perfume das rosas da solidariedade.

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    Ao participar da audincia na seccional paraense (OAB-PA), para discutir sobre combate vio-lncia contra advogados no Par, o presidente da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Colho, anunciou que o procurador geral da Repblica, Rodrigo Janot, far moo de recomendao e apoio ao Ministrio Pblico do Par, na prxima sesso do Conselho Nacio-nal do Ministrio Pblico (CNMP). Reuni ontem, em Braslia, com o procurador e ele garantiu isso.

    Marcus Vinicius, tambm, en-tregou o ofcio com a solicitao desembargadora Luzia Nadja Nascimento, presidente do Tri-bunal de Justia do Estado, e ao subprocurador-geral de Justia do Estado, Jorge de Mendona Ro-cha, durante reunio conjunta e solicitou celeridade na tramitao e apurao dos processos crimi-nais aos casos referentes aos ad-vogados e aos profissionais que re-presentam o cidado. O presidente do CFOAB aproveitou para mani-festar solidariedade aos familiares pela irrecupervel perda dos ad-vogados assassinados. A OAB ir solicitar, requerer e empreender todos os esforos para que tenha-mos a apurao com maior celeri-dade, o processamento com maior brevidade e a punio dos respon-sveis, assegurou.

    O presidente da OAB-PA, Jar-bas Vasconcelos, ressaltou que a presena do presidente do CFOAB no Par deixa uma mensagem aos poderes constitudos do estado. Ns precisamos eleger a autori-dade do Estado como prioridade de quem est frente do Estado. Nenhum dos casos que ceifaram a vida dos nossos colegas advogados foi concludo, complementando que o caso do Par emblemtico. Se a sociedade civil e as autorida-des do estado Par no cumprirem com o seu papel, essa situao ex-por o Brasil crtica da opinio pblica internacional. O encontro discutiu sobre combate violncia contra advogados no Par. No es-tado, de 2011 at o fim deste ano seis advogados foram assassina-dos, alm de ameaas integrida-de fsica de outros nove advogados.

    RESPEITO ADVOCACIAMarcus Vincius Colho en-

    fatizou que a presena no Par dele e do vice-presidente nacional, Claudio Lamachia, demonstra aos advogados paraenses todo o apoio pela luta que a seccional da OAB vem empreendendo de forma alti-va e enrgica na apurao dos fa-tos. Queremos que a justia seja feita. Se a advocacia no respei-

    tada, se o exerccio da profisso violentado, temos o ferimento de morte do artigo 133 da Constitui-o Federal. E a OAB jamais vai abrir mo dessa prerrogativa, de-clarou.

    A importncia do advogado para a administrao da Justia e defesa dos interesses da cidadania tambm foi destacada pelo pre-sidente do CFOAB. Quando um advogado tem ceifada sua vida no exerccio da profisso, alm do va-lor fundamental do direito consti-tucional vida, tambm est sen-do ceifada a liberdade do exerccio profissional, est sendo agredido o direito do cidado de ter acesso Justia. Sem o advogado, no h justia, concluiu.

    CELERIDADE no TJ-PANa ocasio, a desembargadora

    Luzia Nadja Nascimento, presi-dente do TJE, assumiu o compro-

    misso de acompanhar pessoalmen-te todos os processos referentes violncia contra advogados que j estejam no Poder Judicirio. Alm disso, a desembargadora fri-sou que recomendar ateno aos corregedores da Regio Metropo-litana e do Interior, oficiando aos magistrados responsveis pelos processos para que confiram tra-mitao mais clere e prioridade necessria.

    De acordo com a desembar-gadora Luzia Nadja Nascimento, necessrio responder positiva-mente s famlias e sociedade em relao aos casos de violncia contra advogados no Par. Quan-do o advogado violentado, toda a instituio atingida. E o advoga-do faz parte do nosso sistema. O Judicirio apenas coordena, mas todos ns somos responsveis por ele, ponderou a presidente do TJE. (Ascom OAB-PA).

    A Superioridade da Mulher

    OAB requer ao TJ e MP providncias aos crimes contra advogados no Par

    Presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Colho

    O presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, subprocurador-geral de

    Justia do Estado, Jorge de Mendona Rocha e a desembargadora Luzia Nadja

    Nascimento, presidente do TJE

    Fotos: Ascom OAB-Pa (internet)

  • TRIBUNA DO ADVOGADO n rgo de Divulgao Cultural no Estado do Par n Belm-Par, Janeiro/Fevereiro de 20145

    Governo do Par recebe sinal verde para o Projeto BRT Metropolitano

    A capital paraense mais um municpio Amigo da Criana. O ter-mo de adeso ao programa Prefeito Amigo da Criana (PPAC), da Fun-dao Abrinq, foi assinado pelo pre-feito de Belm, Zenaldo Coutinho.

    A solenidade reuniu autorida-des e outras prefeituras paraenses, que tambm passam a fazer parte do programa. No Par, 39 munic-pios j aderiram ao PPAC. Com o objetivo de mobilizar e apoiar tec-nicamente os municpios na im-plementao de aes e polticas voltadas para a criana e para o adolescente, a Abrinq criou em 1996, o Programa Prefeito Amigo da Criana.

    Na primeira edio foram mo-bilizadas pelo Brasil, seis mil pre-feituras. Atualmente, o programa est em sua quinta edio, que corresponde Gesto Municipal 2013/2016. Zenaldo comentou a importncia da adeso e disse que o programa consolida e aumenta a participao da gesto municipal na melhoria das condies de vida da

    Iniciadas em dezembro de 2013, as obras de refor-ma e adequao da sede da Imprensa Oficial do Estado (IOE) localizada na Traves-sa do Chaco em Belm es-to em ritmo acelerado. Em pouco mais de dois meses-cerca de 25% dos trabalhos-que abrangem quase todos os setores do prdio j esto concludos, de acordo com a Emtel Engenharia empresa responsvel pela obra.

    O projeto orado em R$ 23 milhes inclui a am-pliao do parque grfico com instalao de duas novas mquinas digitais recm--adquiridas, a construo de um novo anexo de dois andares para o arquivo e a reforma dos setores administrativos.

    Segundo o presidente da Im-prensa Oficial Cludio Rocha essa a primeira grande reforma re-alizada na sede da autarquia. O prdio inaugurado h cerca de 40 anos tambm abriga a FUNTEL-PA. J tivemos reformas parciais e construes pontuais, como a construo do auditrio e da nossa loja na frente do prdio, mas nunca abrangeram grande parte das nos-sas instalaes e sobretudo todos os setores da sede, como est sen-do executado desta vez, ressaltou Cludio Rocha.

    Aps a reforma, o parque gr-fico da Imprensa Oficial funcionar em um antigo galpo que est sen-do inteiramente adaptado e climati-zado para receber as 12 mquinas. Segundo o engenheiro respons-

    J comearam os trabalhos de elaborao do projeto executi-vo do Bus Rapid Transit (BRT) Me-tropolitano, do governo do Estado, que vai integrar a Regio Metro-politana de Belm. A informao foi dada pela diretora executiva do Ncleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Marilena Mcola, durante reunio com o governador Simo Jate-ne, da qual participaram tambm o vice-presidente da Agncia de Cooperao Internacional do Ja-po (Jica), Kuroyanagi Toshiyuki, diretores da Jica e o presidente do NGTM, Csar Meira.

    Para esse passo, era impor-tante o aval da Jica acerca de todos os preparativos que j ha-viam sido feitos pelo Governo do Par at aqui. Foi por isso que o vice-presidente da agncia, o re-presentante chefe, Satoshi Muro-sawa, e o coordenador de proje-tos da instituio, Mauro Manabu Inoue, vieram pessoalmente a Belm. Eles entregaram ao gover-nador o documento que sinaliza a concordncia da entidade com as prximas etapas do projeto, ou seja, o aval para a continuidade do trabalho.

    Kuroyanagi Toshiyuki elogiou o empenho do governo do Esta-do em concretizar o BRT Metro-politano. Os preparativos para a execuo da obra foram muito bem feitos, o que s indica que

    o resultado final ser um grande sucesso, disse o vice-presidente da Jica, que agradeceu ao gover-nador Simo Jatene pela calorosa recepo na capital paraense e falou sobre o desejo antigo de co-nhecer a cidade e do carinho que tem pelo projeto BRT Metropoli-tano, uma vez que, ainda muito antes de se tornar vice-presidente da Jica, participou, como tcnico, do incio da elaborao do proje-to, h mais de 20 anos. Soube-mos que tudo at agora est dan-do muito certo e que a assinatura com o consrcio vencedor da lici-

    tao j ocorreu, ento, viemos aqui tambm para partilhar dessa alegria, enfatizou.

    MOBILIDADE - Simo Ja-tene agradeceu pela visita e pela parceria da Jica com o povo do Par. Poucas vezes vi um esfor-o de cooperao to forte quan-to o da Jica com o governo e o povo do Par, destacou, ressal-tando a importncia do BRT para melhorar a mobilidade urbana em toda a Regio Metropolitana de Belm. No preciso muito para perceber o carter estratgico dessa obra. Vamos nos empenhar

    ao mximo para que ela se torne realidade o mais rpido possvel, no apenas por ser um projeto de governo, mas porque um desejo de toda a populao, completou.

    O governador ainda apre-sentou aos diretores da Jica ou-tras obras do governo do Estado que contribuiro para a melhoria do trnsito na capital paraense e, consequentemente, da qualida-de de vida da populao, como os prolongamentos das avenidas Joo Paulo II e Independncia, que j esto sendo executados. A nossa preocupao tem sido a de dar ritmo para essas obras de tal forma que a prpria socie-dade possa incorpor-las. Finan-ciamentos so importantes, mas mais importante do que isso a expertise que a Jica est nos tra-zendo e que certamente contri-buir para todo o nosso trabalho, ressaltou Jatene.

    Para Marilena Mcola, a car-ta da Jica indica o marco inicial propriamente dito da obra. Se-gundo ela, para dar esse aval, a agncia leva em considerao a observncia das leis japonesas e brasileiras, j que se trata de um projeto do pas com financiamen-to do Japo. A mesma ideia tem o presidente do NGTM. Para Csar Meira, o governo do Estado est ajudando a concretizar um sonho acalentado pela populao h mais de 20 anos.

    Governador Jatene destaca a importncia do BRT para melhorar a mobilidade ur-

    bana na Regio Metropolitana de Belm

    vel pela obra, Luiz Maia, o espao com mais de 500 metros quadrados duas vezes maior do que a rea onde as mquinas esto instaladas atualmente. Mesmo transferindo todas as mquinas ainda vai sobrar bastante espao para que outros equipamentos sejam colocados nesse local. Como ele bem mais amplo tambm dever permitir que os funcionrios possam circular de forma mais tranquila acrescentou.

    Entre os equipamentos que sero instalados no novo espao esto duas mquinas digitais ad-quiridas recentemente. Cludio Rocha informou ainda que j foram compradas duas mquinas de im-presso em braile para que breve-mente as edies do Dirio Oficial

    do Estado tambm sejam impres-sas nesse sistema de leitura para cegos, como foi feito com a Cons-tituio do Estado e a Lei Orgnica de Belm.

    ACERVO HISTRICO

    No local onde atualmente fun-ciona a grfica dever ser montado um espao dedicado histria da IOE, com a exposio de itens cen-tenrios como a primeira mquina tipogrfica de origem alem usada na Imprensa Oficial. A reforma nos espaos administrativos incluem o piso, as paredes e a parte eltrica. Alm disso, dois prdios esto sen-do erguidos - um menor para abri-gar o projeto Livro Solidrio, que arrecada livros para distribuio populao carente e outro de dois andares, que receber toda a es-trutura e a tecnologia necessrias para abrigar o acervo centenrio da autarquia, a fim de preserv-lo pe-los prximos 100 anos.

    Programa Prefeito Amigo da Criana ganha adeso de Zenaldo

    infncia e da adolescncia. Para que haja a nossa verdadeira ade-so, enquanto prefeitura, ao PPAC, preciso que haja a efetivao do verbo com a verba, ou seja, do ver-bo querer e da verba para conso-lidar as aes e polticas necess-rias, afirmou ele. A representante da Fundao Abrinq, Jeniffer Caro-line Luiz, fez uma explanao sobre o programa, apresentando dados e perspectivas quanto s aes que sero desenvolvidas at 2016.

    Alm de Belm, aderiram tam-bm as prefeituras de Abaetetuba, Santa Luzia, Benevides, Ourm e Augusto Corra. Participaram do evento, o governador em exerccio, Marcio Miranda; o presidente da Cmara Municipal de Belm, Paulo Queiroz; a promotora Mnica Freire; o ex-prefeito de Paragominas e atu-al secretrio de Proteo e Defesa Social, Adnan Demachki; o secre-trio de Estado de Assistncia So-cial, Heitor Pinheiro, a presidente da Fundao Papa Joo XXIII, Tonya Pinheiro e outras autoridades.

    Tonya Pinheiro (Funpapa) fala sobre o programa ao prefeito Zenaldo e demais autoridades

  • TRIBUNA DO ADVOGADO n rgo de Divulgao Cultural no Estado do Par n Belm-Par, Janeiro/Fevereiro de 20146

    Presidente da OAB nacional diz que a bomba atingiu toda sociedade brasileira

    A Tribuna do Advogado e a Unio Marajoara dos Ad-vogados Indepen-dentes (UNIMADI) prestam homena-gem a um dos mais ilustres pecuaristas do arquiplago do Maraj-PA, Carlos Alberto Chermont pela sua brilhante trajetria na busca constante da valo-rizao da pessoa humana, principal-mente daquelas que povoam o universo de sua existncia.

    Carlos Alberto que tambm conhecido por Beto Chermont, mantm com fidelidade uma tradio de famlia no arquip-lago de Maraj-Par, que tem suas razes polticas cravadas no solo sagrado da Nao Aru-ans. Consta de sua ficha hist-rica o Senador Justo Chermont, seu av Rodolfo Chermont que foi Prefeito Municipal de Belm--Par com grandes realizaes administrativas, seu pai Rodol-fo Chermont Jr administrou o Municpio de Chaves-Par por mais de uma gesto, sendo tam-bm eleito Deputado Estadual

    A posse do Dr. Antonio Candido Barra Monteiro de Brito como Presidente da Comisso das Prerrogativas dos Advogados, foi sem sobras de dvidas uma das nomeaes mais acertadas que o presidente da OAB-Par, Dr. Jarbas Vasconcelos providenciou para essa to importante misso da Instituio, um profissional com curriculo invejvel no campo das batalhas incontveis no mundo jurdico, na busca indormida da Justia para quem dela necessita. Este bem to indispensel funciona como blsamo para a cura dos males da humanidade. O jornal Tribuna do Advogado presta a sua homenagem ao novo presidente da Comissode Defesa das Prerrogativas dos Operadores do Direito e roga ao Grande Arquiteto do Universo, a ilumionao para cumprir mais esta misso em favor da Comunidade Jurdica, dos cidados e da sociedade

    Braslia - Em entrevista, o pre-sidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Colho disse: lamentvel termos mais uma vez que assistir a uma tragdia como esta. A bomba que atingiu o jorna-lista agrediu toda a sociedade bra-sileira.

    Segundo Marcus Vinicius, o cri-me cometido feriu profundamente a liberdade de imprensa. Essa agres-so em nada colabora para um pas livre democrtico e justo que todos queremos, ressaltou.

    Alm de Marcus Vinicius a tr-gica morte do cinegrafista foi co-mentada tambm pelo presidente da Comisso Nacional de Estudos Constitucionais, Valmir Pontes Fi-lho, que fez duras crticas s ma-nifestaes realizadas por grupos mascarados.

    inquestionvel ser uma ga-rantia constitucional a liberdade de manifestao, e extremamente saudvel que o povo se manifeste nas ruas em prol ou contra deter-minado ato do Governo, mas essas manifestaes no podem se es-

    MARCUS VINICIUS LAMENTOU A MORTE DO CINEGRAFISTA DA REDE BANDEIRANTES, SANTIAGO ILDIO ANDRADE, ATINGIDO POR UM ROJO DURANTE

    A COBERTURA DE UMA MANIFESTAO OCORRIDA NO RIO DE JANEIRO.

    conder atrs da cortina, destacou Pontes Filho.

    Ele destacou, ainda, que no mesmo momento em que a Consti-tuio assegura o direito a manifes-tao e impe ao Estado o dever de

    resguardar esse direito, veda tam-bm o anonimato.

    No se pode sair rua fazer manifestaes, ainda que pacficas, com o rosto coberto. Notadamente quando a saber que algum se tra-

    ja dessa forma com o intuito deliberado de causar danos ao patrimnio e at mesmo a vida. Como o que aconte-ceu com esse reprter da TV Bandeirantes. Foi um ato absolutamente inaceitvel, revoltante e precisa ser pu-nido de forma exemplar, destacou Pontes Filho.

    Presidente da OAB-SPA OAB-SP repudia os

    atos de violncia e vanda-lismo... Precisamos no ape-nas de legislao proibindo

    a venda indiscriminada (de fogos de artifcio), mas tambm de fiscaliza-o mais efetiva, evitando a fabrica-o de artefatos de m qualidade e a comercializao, sem rgida obser-vncia de proibies legais.

    Para o presidente Marcus Vinicius, a agresso violenta que vitimou o cinegrafista Santiago, distoa de qualquer ato democrtico e justo que todos ns queremos.

    pelo Muncipio de Chaves-Par.Carlos um nome que po-

    der tambm compor o futuro cenrio poltico do Maraj-PA ocupando alguma funo de des-taque, o que o jornal A Tribuna do Advogado e a Unio Marajo-ara dos Advogados Independen-tes (UNIMADI) emprestar o seu apoio consciente e solidrio. Na prxima edio teremos sua participao como colaborador publicando matria de sua au-toria, abordando a importncia do notrio pblico como alicerce dos direitos civis, comerciais e empresarias no estado do Par.

    em geral.Afinal, a Constituio

    Federal de 1988 consagrou a categoria de juristas como indispensveis ao exerccio da Justia no Brasil. Este pensamento dos contrutores da nova Ordem Nacional resgata valores dos quais Rui Brabosa e tantos outros j proclamavam essa verdade indesmentvel. O conceito de que sem advogados NO EXISTE JUSTIA absoliutamente verdadeiro, at porque na simbologia da Justiva a venda que cobre a sua viso s retirada atravs dos advogados e advogadas, no combate dirio nas cortes judicantes.

    CARLOS ALBERTO CHERMONT

    Tradio poltica a servio do Maraj

    Dr. Antonio Candido Barra Monteiro de Brito: competncia em servio da Ordem

  • TRIBUNA DO ADVOGADO n rgo de Divulgao Cultural no Estado do Par n Belm-Par, Janeiro/Fevereiro de 20147

    A importncia social dos Juizados Especiais Federais Cveis

    Os Juizados Especiais Federais, criados pela Emenda Constitucional n 22/1999, e disciplinados pela Lei 10.259/2011, passaram a funcionar em Belm no dia 08 de abril de 2002. Em pouco tempo de funcionamento atraiu milhares de trabalhadores de baixa ren-da que viram no nesta Justia especial a possibilidade de ter seu direito reconhe-cido.

    O trabalhador de baixa renda, prin-cipalmente o rurcola, encontrou no Jui-zado a alternativa eficaz de soluo de suas pretenses jurdicas. Antes, esses jurisdicionados no buscavam a Justia Federal, seja porque precisavam contra-tar um advogado, seja pela ausncia de defensoria federal, ou at mesmo porque a pretenso jurdica era de pequeno va-lor, constituindo-se num desestmulo luta pelo direito.

    Com a popularizao dos Juizados e a possibilidade de ajuizamento de causas de at 60 salrios mnimos sem advoga-do, aquele quadro mudou. Os trabalha-dores passaram a ingressar na Justia Especial com aes de diversa nature-za, sendo a maioria relativa a benefcios previdencirios. Antes, muitas pessoas desistiam de litigar diante dos entraves da Justia comum, mas passaram a de-positar suas esperanas em questes de seu peculiar interesse nos Juizados Fe-derais.

    O Juizado possui competncia para processar, conciliar e julgar causas de competncia da Justia Federal de at 60 salrios mnimos, bem como executar as suas sentenas, salvo as excees pre-vistas no 1, art. 3, da Lei 10.259/2001. O que antes era um sonho, agora passou a ser uma rotina na vida dos trabalha-dores de baixa renda em todo territrio nacional.

    No Par, o Juizado Especial Federal est presente na capital, com trs varas

    especializadas em Juizado e com previ-so de instalao de mais uma este ano. No interior, est presente em Altamira, Castanhal, Itaituba, Marab, Parago-minas, Redeno, Santarm e Tucuru. a Justia Federal interiorizando-se e aproximando-se do povo.

    O clamor por uma justia rpida e efetiva de todo o povo brasileiro. A grande demora na soluo do conflito, onde um processo passa anos para ser julgado, tem sido motivos de crtica ao Poder Judicirio. Essa demora no est relacionada, na maioria das vezes, ao julgador, mas s leis processuais permis-sivas de inmeros recursos, muitos pro-

    telatrios; alm disso, existem os prazos privilegiados o Poder Pblico para recor-rer e contestar.

    O Juizado Especial Federal veio como uma alternativa para que se te-nha um processo mais clere, com me-nos atos, e pautado nos princpios da informalidade, oralidade, simplicidade e celeridade. Nos processos que tramitam no JEF, o Estado no tem prazos proces-suais privilegiados, no h o reexame necessrio e a possibilidade recursal mnima, pois, na maioria das demandas, o recurso se encerra na Turma Recursal.

    Nesses 11 anos de existncia, os Jui-zados levaram justia para milhes de

    brasileiros, tanto das cidades como para os da zona rural. Estes, sobremaneira, precisavam de uma Justia menos buro-crtica e de fcil acesso, porquanto no dispem de recursos para pagamento das custas processuais e so, em grande parte, analfabetos ou semi-analfabetos. No dia a dia, os Juizados Especiais Fede-rais atendem primordialmente o cidado pobre, aquele que mais precisa da aten-o do Estado. Da sua importncia para essa parcela da populao.

    Costumo dizer que at abril de 2002, tnhamos uma Justia Federal distante do povo, pois o acesso a ela dependia de pagamento de honorrios advocatcios e tambm de custas processuais quan-do no deferida a gratuidade judiciria. Com a implantao dos Juizados, as pes-soas, principalmente as de baixa renda, oriundas das zonas rurais dos diversos Municpios paraenses, passaram a ter acesso, sem nus, Justia Federal. Os Juizados Especiais Federais populariza-ram a Justia Federal e deram-lhe mais credibilidade.

    Os Juizados Especiais promoveram a ampliao do acesso justia e aproxi-maram o povo do Poder Judicirio. Para se ter uma ideia da importncia dos jui-zados, de cada dez aes que ingressam na Justia Federal, setenta por cento destinam-se ao Juizado. Hoje em dia, rotineiro nos prdios da Justia Federal o trnsito dirio de centenas de traba-lhadores das diversas classes sociais em busca de seus direitos. Tudo isso fruto de uma boa prestao jurisdicional dos Juizados Federais.

    Belm, 13 de fevereiro de 2014.ArnAldo SAleS

    Diretor do Ncleo de Apoio Coordenao do Juizado Especial Federal Cvel no Par * Especia-lista em Direito Previdencirio

    Juiz Arnaldo Sales: as pessoas, principalmente as de baixa renda, agora tm acesso, sem nus, Justia Federal

    Para fazer do Maraj a terra sem males, onde as luzes do Direito iluminaro os caminhos de todos, sob as bnos de Deus. Neste horizonte, teremos um novo tempo para as geraes do fato* onde em comunho. Viveremos o sonho de Liberda-de, Igualdade e Fraternidade com a tica Crist. Este um convite para Advogados (as) nativos do Maraj ou filhos e netos de Marajoara. Implantaremos a UNIMADI JOVEM, para recepcionar os jovens Estu-dantes de Direito para juntos cavalgarmos no caminho da histria, rumo ao futuro.

    A proposta que trazemos para a apro-vao da comunidade marajoara est es-truturada no desejo de trazer comuni-dade o rico patrimnio histrico da terra mtica das civilizaes milenares que ocu-param o arquiplago do Maraj a quem foi chamado de A terra sem males. O arakssaua, ou seja, onde o Deus sol atava a sua maqueira para repousar ao final do dia e recomear nova jornada ao alvorecer do dia seguinte. Estas lendas transmiti-

    UNIO MARAJOARA DOS ADVOGADOS INDEPENDENTES

    A UNIMADI ser a unio de homens e mulheres livres e de bons costumes. Este ser o Maraj que

    sonhamos para as geraes do futuro.

    das oralmente pelos primitivos habitan-tes somam-se as realidades presentes na atualidade e servem de inspirao para a construo de um novo tempo onde a gen-te marajoara vivera no porvir, a felicidade merecida.

    O lanamento da Unio Marajoara dos Advogados Independentes UNIMADI antes que tudo um convite a todos os na-tivos e seus descendentes da mtica terra marajoara. um apelo a fraternizao entre homens e mulheres de boa vontade livres e puros de esprito. A sociedade Ma-rajoara tem caractersticas prprias e que se alicera na bem querena entre os seus componentes. A expresso mano indis-cutivelmente uma senha que se preserva ao longo do espao tempo e envolve todos os segmentos classes e categorias profis-sionais desde as primitivas civilizaes que se estendem por milhares de anos an-tes mesmo do nascimento do Grande Men-sageiro da Paz o filho do carpinteiro que recebeu a denominao de Jesus Cristo ou

    no pensamento dos profetas o Messias que veio para salvar a humanidade atravs dos laos da fraternidade, nesse horizon-te a Unio Marajoara dos Advogados In-dependentes deseja fortalecer esses laos sentimentais e espirituais entre os nativos e seus descendentes do Grande Arquip-lago em cujo o seio pulsam as vibraes positivas de que unidos com os mesmos sentimentos de amor ao prximo encontra-remos a terra prometida de que falavam outros povos ancestrais.

    A famlia marajoara no deve seguir os caminhos tortuosos da violncia, ela deve sim cobrar os direitos que lhe so ine-rentes e oriundos da Carta Universal dos Direitos Humanos, da Constituio da Re-publica Federativa do Brasil e dos Manda-mentos da Lei de Deus, a gente marajoara com esta manifestao quer alertar para a existncia de 16 municpios Brasileiros e aproximadamente 500.000 brasileiros habitantes nesse espao territorial de um Pais que se chama Brasil quer tambm

    lembrar que a todos aqueles que tm o de-ver para com essa sociedade que o faam logo. Os Direitos da pessoa humana e do cidado no podem jamais serem adiados.

    A UNIMADI quer falar em nome da fraternizao, de sade de qualidade, de transporte publico humanizado e seguran-a real e eficaz em cujo cenrio estejam presentes o poder Publico Federal Esta-dual e Municipal. O Poder Judicirio, o Ministrio Publico, a Defensoria Publica precisam de apoio material dos Governos para bem servir a comunidade usuria desses servios como quiseram os autores da Constituio da Republica Federativa do Brasil.

    U N I M A D I

  • TRIBUNA DO ADVOGADO n rgo de Divulgao Cultural no Estado do Par n Belm-Par, Janeiro/Fevereiro de 20148

    Cmara Federal aprova honorrios de sucumbncia aos advogados pblicos

    O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Colho saudou a deciso do ple-nrio da Cmara dos Deputa-dos (foto ao lado), que acolheu no texto do Novo Cdigo de Processo Civil a destinao dos honorrios de sucumbncia aos advogados pblicos. Defende-mos desde o incio da nossa ges-to que o advogado valorizado significa o cidado respeitado, afirmou Marcus Vinicius.

    O presidente destacou ain-da que a deciso da Cmara representa uma enorme con-quista para os advogados p-blicos brasileiros, e reafirma o compromisso da OAB com a ad-vocacia pblica, em igual medi-da com a advocacia privada.

    O Estatuto da Advocacia e da OAB estabelece expressa-mente que a prestao de ser-vio profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorrios de sucumbncia. Os advogados pblicos so titula-

    Gilberto Danin

    No prximo dia 26 de ou-tubro a Academia Pa-raense de Jornalismo comemorar 20 anos de exis-tncia e com a graa de Deus, o ato festivo ser realizado j na sede prpria da entida-de, conquistada pelo trabalho da atual diretoria e particu-larmente pelas diligncias desenvolvidas por este arti-culista, na condio de atual presidente da APJ. Portanto, a data ficar registrada como um marco significativo na vida da instituio, que at ento era itinerante, dependendo da cesso de locais pertencentes a outras entidades para realizar as suas reunies e eventos, o que acabava por restringir, por fora dessas circunstn-cias, as atividades da APJ. A nova sede um antigo anseio que agora se concretiza gra-as a um contrato de comodato firmado pela direo da Aca-demia com o Instituto Aler-ta Par, presidido pelo scio benemrito e grande amigo e incentivador da APJ, Carlos Xavier.

    A Academia Paraense de Jornalismo, fundada em 26/10/1994, tem um destino a seguir que deve ser pautado pelo respeito as suas finalida-des, com otimismo, seriedade e tolerncia entre seus mem-bros. Os debates, necessrios ao engrandecimento da APJ perante a sociedade, devem ser desenvolvidos acima de tudo com a cordialidade que caracteriza os sodalcios.

    O prdio que a APJ ocupa-r, juntamente com mais duas entidades, se localiza na Rua Aristides Lobo, entre as Tra-vessas Frutuoso Guimares e Padre Prudncio. uma bela construo do sculo passado que foi totalmente restaurada, respeitando suas linhas origi-nais. Embora a conquista da sede prpria se concretize na atual gesto, que eventual-

    res dos direitos e prerrogati-vas, destacou o dirigente.

    A medida foi aprovada por 206 votos a 159, mantendo no texto do Novo Cdigo de Pro-cesso Civil a destinao dos honorrios de sucumbncia aos advogados pblicos. Esses honorrios so devidos par-te que ganhar um processo na Justia e so pagos por quem perdeu a causa.

    O texto-base ao projeto de lei do novo CPC, aprovado em novembro do ano passado, uma emenda substitutiva do relator Paulo Teixeira (PT-SP) ao PL 8046/10, apensado ao PL 6025/05.

    Est mais uma vitria da OAB Nacional e Seccionais aos Profissionais Advogados que merecem a premiao legitima em funo de sua dedicao aos seus jurisdicionadas.

    Afinal sem advogado, no h como fazer justia. (Franklin Rabelo da Silva).

    mente tenho a honra de presi-dir, proclamo e reconheo que esse feito tambm pertence a todos os confrades que me an-tecederam na presidncia, os quais, de uma forma ou de ou-tra deram sua parcela de con-tribuio para a continuidade da existncia da entidade.

    Creio que um grande passo foi dado no sentido de consoli-dar cada vez mais a atuao da APJ. Agora sim, os acadmicos tero um local apropriado para realizar os debates, confern-cias, estudos e cursos de car-ter artstico, tcnico e cientfi-co do interesse da classe jorna-lstica e do pblico em geral e que fazem parte dos objetivos da Academia, que foi consti-tuda com a finalidade, dentre outras, de contribuir para a valorizao cultural da ativi-dade jornalstica estimulando--lhe a dimenso intelectual, conforme estabelecido em seu Estatuto.

    Outras metas, que ainda se encontram no campo do ide-alismo, precisam ser cumpri-das, em memria dos grandes confrades que j se foram e em homenagem abnegao de todos os atuais e dignos ocu-pantes das cadeiras da APJ. Nesse sentido, as normas esta-tutrias que regem a entidade, que nunca foram atualizadas nem adequadas desde sua fun-dao, agora, por deciso da

    Assembleia Geral instncia mxima de deliberao do Si-logeu esto sendo revistas e atualizadas por uma comisso de alto nvel, constituda pe-los acadmicos Edson Franco, Izabel Benone e Walbert Mon-teiro. Alis, essa reforma esta-tutria uma medida que se impe ante a necessidade de adequao dos estatutos das entidades sem fins lucrativos s regras do novo Cdigo Civil brasileiro, visto que no existe cdigo, lei, estatuto, regimento ou qualquer outro tipo de nor-ma que seja imutvel, com ex-ceo das chamadas clusulas ptreas da Constituio, ela mesma j alterada inmeras vezes atravs das Emendas Constitucionais.

    Portanto, neste ano a Aca-demia Paraense de Jornalismo pode comemorar duas grandes vitrias: o sonho agora reali-zado de sua sede prpria e a atualizao to necessria de suas normas estatutrias, ade-quando-se aos novos tempos e suprimindo algumas disposi-es que alm de inadequadas e j ultrapassadas acabam por se caracterizar como excntri-cas, como o caso da funo de presidente de honra, con-siderada desnecessria pela maioria das entidades que se modernizam e que em alguns casos s servem para alimen-tar a vaidade e os devaneios de quem as ocupa.

    A Academia Paraense de jornalismo foi criada e in-tegrada por jornalistas e in-telectuais que por natureza so amantes das liberdades, do livre debate de ideias e da democracia. Por isso, tal como as instituies congneres, a exemplo da Academia Pa-raense de Letras ora presi-dida pelo ilustre acadmico Alcyr Meira, que juntamente com seus demais componentes sempre tem prestigiado a APJ repudia o autoritarismo e qualquer tipo de violncia con-tra a pessoa humana e contra a liberdade de imprensa.

    APJ: Metas alcanadas

    Danin destaca duas grandes conquistas: a sede prpria e a atualizao do estatuto da APJ

    Mensagem.Carssimos amigos,

    O evento festejado na data de 22 de feve-reiro de 2014, alusivo aos 50 anos de fe-liz enlace matrimonial, entre os jovens Joo

    Messias dos Santos Filho e Maria Ignez de Almeida dos Santos uma beno do criador.

    Para a sociedade acompanhante poderia parecer um fato social comum a todos, se no fosse esse evento um projeto de Deus.De fato, a partir desse momento que inicia a construo de um complexo cenrio de acon-tecimentos, nunca imaginado por um simples mortal. Alm do educador exemplar, o engenheiro Joo Mes-sias dos Santos Filho se transforma em notvel empre-endedor, e com a colaborao de todos, e os conselhos de seu pai Adv. Joo Messias dos Santos, cria o complexo Grupo Ideal. nesse horizonte que ala voos mais altos e constri um novo sistema CONFEA/CREAS/MTUA no Estado do Par, criando a senha triunfante denomi-nada, valorizao profissional, estruturada em em-preendimentos de invejvel magnitude como a constru-o do edifcio do CREA/PA e a modernizao do Clube de Engenharia do Par.

    O que torna essa trajetria de vida mais respeit-vel o amor familiar e a sua historia, cuja descendn-cia est ancorada no porto seguro do sucesso pessoal de todos, sob as benes de Deus. imperioso reconhecer que alm dessas vitrias assinaladas, o casal e a fam-lia jamais se afastou dos dois mandamentos principais da Lei de Deus Amar a Deus sobre todas as cosias e ao prximo como a si mesmo.

    O Engenheiro Joo Messias dos Santos Filho no e somente o construtor de uma grande obra no uni-verso tecnolgico no Par. Ele resgatou o respeito e a dignidade de uma classe de profissionais, que ao longo de nossa historia construiu os alicerces e a paisagem urbana de nossa Metrpole da Amaznia. Alm desses feitos, imperioso recorda que a sua obra movida pelo ideal de servir, tambm uma importante fonte gera-dora de um pujante mercado de trabalho para muitos segmentos sociais em nossa regio, inclusive vincula-dos as Cincias Jurdicas. Por tudo o que consta de seu currculo, a Tribuna do Advogado presta sua homena-gem ao colega Advogado, Engenheiro civil e Professor Joo Messias dos Santos Filho.

    nesse horizonte que visualizamos o respeito sempre devotado a categoria tecnolgica do Par, mas tambm as centenas de servidores do sistema que tra-balharam o alicerce dessa grande obra. Em alegaes finais: Valeu apena? Mas tudo vale a pena quando a alma no pequena (Fernando Pessoa).

    Belm, 22 de fevereiro de 2014.Respeitosamente,

    Franklin Rabelo da Silva

    Bodas de OuroAd

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  • TRIBUNA DO ADVOGADO n rgo de Divulgao Cultural no Estado do Par n Belm-Par, Janeiro/Fevereiro de 20149

    Servio de Txi Areo do Aero-Clube pode ser transferido para o aeroporto de Val-de-Cans

    Lucy Gorayeb MouroEscritora e advogada

    Em nossa sociedade no mais existe espao para o trata-mento injusto o opressivo. Em-bora sejamos todos genticos e fi-sicamente diferentes, no somos desiguais em direiros, motivo pelo qual inconcebvel a violn-cia e mal tratos, principalmente conta o sexo feminino. A socieda-de evoluiu, modernizou sua ma-neira de viver, ajustou-se e, cada vez mais, dependeu do processo. Nesse caminho, houve o rompi-mento de situaes opressivas e deprimentes, como a servido e a opresso, que mascaravam uma forma de escravido sem corren-tes.

    O mais importante em tudo foi a conscincia de que toda transformao social tem uma base tica. Por tal motivo que segmentos progressistas da so-ciedade levantam a nessecidade da consagrao dos direitos fun-damentais, humanos e sociais, todos implcitos e formalmente expressa na Lei Magna do Pas.

    Se a razo e a inteligncia, responsveis pelo progresso cien-tifico, conseguem melhorar a qualidade da vida humana, mais do que natural, tambm que a imagem social da mulher, como trabalhadora, me e cidad, seja capaz de assegurar condies para o desenvolvimento amplo da sociedade, com maiores bene-fcios para todos.

    importante observar a participao do sexo feminino nas diferentes manifestaes da vida social, evoluindo a am-pliando com o tempo, merecendo o reconhecimento de sua impor-tncia. Mesmo muita coisa tendo j evoludo em termos comporta-mentos, no devemos desconhe-cer que a evoluo da condio jurdica feminina foi bastante lenta atravs dos tempos, fruto de barreiras dos mais diversos tipos.

    A liberdade do trabalho fe-minino chegou com advento da

    Queridos brasileirosSempre lembrado do cora-

    o grande e da acolhida calo-rosa com que me estenderam os braos na visita de fins de julho passado, peo agora licena para ser companheiro em seu caminho quaresmal, que se inicia no dia 5 de maro, falando-lhes da Cam-panha da Fraternidade que lhes recorda a vitria da Pscoa: para a liberdade que Cristo nos libertou (Gal 5,1). Com a sua Paixo, Morte e Ressurreio, Je-sus Cristo libertou a humanidade das amarras da morte e do peca-do. Durante os prximos quaren-ta dias, procuraremos conscienti-zar-nos mais e mais da misericr-dia infinita que Deus usou para conosco e logo nos pediu para faz-la transbordar para os ou-tros, sobretudo aqueles que mais sofrem: Ests livre! Vai e ajuda os teus irmos a serem livres!. Neste sentido, visando mobilizar os cristos e pessoas de boa von-tade da sociedade brasileira para uma chaga social qual o trfico de seres humanos, os nossos ir-mos bispos do Brasil lhes pro-pem este ano o tema Fraterni-dade e Trfico Humano.

    No possvel ficar impas-svel, sabendo que existem seres humanos tratados como merca-doria! Pense-se em adoes de criana para remoo de rgos, em mulheres enganadas e obri-gadas a prostituir-se, em traba-lhadores explorados, sem direitos nem voz, etc. Isso trfico huma-no! A este nvel, h necessidade de um profundo exame de consci-ncia: de fato, quantas vezes to-leramos que um ser humano seja considerado como um objeto, ex-posto para vender um produto ou para satisfazer desejos imorais? A pessoa humana no se deve-

    Essa discusso no no-vidade para a sociedade pa-raense dada a complexidade que cerca o tema. Diversas so as teses defendidas pelo mais variados segmentos da sociedade paraense. Na atua-lidade, o assunto toma forma e passa para o campo da ana-lise tcnica e social, recente-mente a Ordem dos Advogados do Brasil e as suas comisses de base, realizaram no audi-trio da instituio um amplo debate com a participao do Presidente da Ordem dos Ad-vogados do Brasil-PA Jarbas Vasconcelos, o Presidente da comisso de Meio Ambiente do CREA-PA, representantes do Ministrio Publico Estadual e representantes dos Empres-rios de Taxi Areo sediados na Cidade de Belm, nesse evento a presena destacada do pro-

    ria vender e comprar como uma mercadoria. Quem a usa e explo-ra, mesmo indiretamente, torna--se cmplice desta prepotncia (Discurso aos novos Embaixado-res, 12 de dezembro de 2013). Se, depois, descemos ao nvel fami-liar e entramos em casa, quantas vezes a reina a prepotncia! Pais que escravizam os filhos, filhos que escravizam os pais; esposos que, esquecidos de seu chamado para o dom, se exploram como se fossem um produto descartvel, que se usa e se joga fora; idosos sem lugar, crianas e adolescen-tes sem voz. Quantos ataques aos valores basilares do tecido fami-liar e da prpria convivncia so-cial! Sim, h necessidade de um profundo exame de conscincia. Como se pode anunciar a alegria da Pscoa, sem se solidarizar com aqueles cuja liberdade aqui na terra negada?

    Queridos brasileiros, tenha-mos a certeza: Eu s ofendo a dig-nidade humana do outro, porque antes vendi a minha. A troco de qu? De poder, de fama, de bens materiais E isso pasmem! a troco da minha dignidade de filho e filha de Deus, resgatada a pre-o do sangue de Cristo na Cruz e garantida pelo Esprito Santo que clama dentro de ns: Abb, Pai!

    fessor Arquiteto Alcyr Meira trouxe luzes ao debate, quanto questo urbanstica daquele sitio da cidade de Belm, onde se encontra atualmente a pis-

    (cf. Gal 4,6). A dignidade huma-na igual em todo o ser humano: quando piso-a no outro, estou pi-sando a minha. Foi para a liber-dade que Cristo nos libertou! No ano passado, quando estive junto de vocs afirmei que o povo bra-sileiro dava uma grande lio de solidariedade; certo disso, fao vo-tos de que os cristos e as pessoas de boa vontade possam compro-meter-se para que mais nenhum homem ou mulher, jovem ou criana, seja vtima do trfico hu-mano! E a base mais eficaz para restabelecer a dignidade humana anunciar o Evangelho de Cristo nos campos e nas cidades, pois Je-sus quer derramar por todo o lado vida em abundncia (cf. Evangelii gaudium, 75).

    Com estes auspcios, invoco a proteo do Altssimo sobre todos os brasileiros, para que a vida nova em Cristo lhes alcance, na mais perfeita liberdade dos filhos de Deus (cf. Rm 8,21), despertan-do em cada corao sentimentos de ternura e compaixo por seu irmo e irm necessitados de li-berdade, enquanto de bom gra-do lhes envio uma propiciadora Bno Apostlica.

    Vaticano, 25-02-2014.Franciscus PP.

    ta de pouso das pequenas ae-ronaves que prestam o servio de Taxi Areo. Posteriormente uma nova reunio no Coman-do Areo Regional - COMAR

    Mensagem do Papa Francisco sobre a Campanha da Fraternidade

    presididapor seu Comandan-te, o debate tem evoludo no sentido de que essas pequenas aeronaves devem ser albegar-das na area do Aeroporto de

    Belm, onde a estrutura mo-derna que dispe oferecera aos usurios e s empresas a segurana e a mobilidade que se fazem necessrias. Afinal, no pensamento de um membro da Comisso de meio ambiente da OAB-PA, as pequenas ae-ronaves que fazem servio de taxi areo devem ser tratadas como instrumento particular de salvao de vidas e apoio da sociedade interiorana, que no dispe de outros meios avanados de transportes em momentos em que seres huma-nos se encontram entre a vida e a morte, em cujo momento s o transporte rpido pode fa-zer a diferena. A comunidade Marajoara espera que a solu-o adotada pelas autoridades competentes seja iluminada pelo esprito da solidariedade e de amor ao prximo.

    Esta aeronave decolando do campo de pouso da Cidade de Chaves, representa muitas vezes a nica esperana de salvao para a populao

    A mulher atualRevoluo Francesa e o inicio do emprego dessa mo-de-obra em maior escala ocorreu na poca da Revoluo Industrial, ocasio em que a mulher pode demons-trar sua capacidade e condio de disputar o mercado de traba-lho em iguais condies com o ho-mens.Testes cientficos, dos mais diversos tipos, foram realizados e comprovaram tais parmetros.

    A mulher representa, nu-mericamente, mais de metade da populao, motivo pelo qual a necessidade e importncia de buscar-se um sociedade mais jus-ta e igualitria. A entrada mais decisiva da mulher no mercado de trabalho brasileiro,imposta, tambm pela crescente necessi-dade de sustento familiar, vem sendo, diretamente, responsvel pela mudana comportamental na famlia brasileira.

    A participao feminina na vida econmica-politica-social importasnte fator para sua emancipao, gerando avanos em seus direitos e modificando a estrutura piramidal da sociedade brasileira.

    A grande maioria das mu-lheres no mais representa o padro domestico e submisso brasileiro registrado at o ltimo quarto do sculo passado.

    O macio ingresso no merca-do de trabalho contribui para a diminuio do nmero de filhos, contendo a exploso demogrfica por que vinha passando o pas nas ltimas dcadas.

    Essa entrada decisiva no mercado de trabalho continua projetando uma melhor tomada de conscincia feminina sobre sua real importncia na socie-dade em que vive, buscando al-canar o exerccio da sua plena cidadania e de seu papel na so-ciedade.

    Assim, nada mais justo que reconhecer e valorizar a mulher nesse e em todos os demais dias do ano, tendo em vista a impor-tncia feminina para o segmen-to de uma sociedade mais justa para todos.

  • TRIBUNA DO ADVOGADO n rgo de Divulgao Cultural no Estado do Par n Belm-Par, Janeiro/Fevereiro de 201410

    Vereador Paulo Queiroz profere discurso em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

    Por razes bvias, possvel que a Revi-so Constitucional no chegue a um final feliz. So tantas as procelas na rotina do po-der poltico, que parece quase impossvel cumprir a sua funo legiferante, conciliando-a com a cam-panha eleitoral j defla-grada pelos partidos pol-ticos na corrida ao poder.

    Em nada obstante, vale a pena trazer lume a idia da introduo ao sistema de voto distrital para as eleies de depu-tado federal e assembleias legislativas estaduais, a vigorar a partir de outu-bro do ano em curso.

    Trata-se de um mo-delo eleitoral que de h muito j deveria estar em uso no pas. A despei-to de algumas tentativas, a proposta de introduo no processo brasileiro ja-mais prosperou. Fortes e irresistveis presses, no Congresso Nacional tm impedido a aprovao de to importante instituto jurdico, pelo medo das lideran-as conservadoras virem a perder terre-no nas disputas eleitorais. No conceito prtico, a realidade bem diferente!

    Sob o advento do bipartidarismo, seria imprudente instituir o sistema dis-trital, sobretudo o majoritrio. Haveria o risco da proteo ao partido nico, como acontecia nos pases comunistas antes da queda do muro de Berlim.

    De outro lado, a estrutura da ordem poltica no bipartidarismo levaria o voto distrital a promover o enfraquecimento da oposio, ou seja, das correntes mi-noritrias em geral. Ao propor Emenda Constituio estabelecendo reformas nas legislaes poltica e eleitoral, coube ao presidente Joo Figueiredo instituir o voto distrital. Aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional, a emenda de

    1982, entrou imediatamente em vigor. A liderana do PDS indicou meu nome para Relator do projeto de lei do Executivo que regulamentava o dispositivo constitucio-nal. Com raro sacrifcio, foi elaborado um parecer optando pelo sistema distrital mis-to. Cada partido poltico poderia registrar candidatos Cmara dos Deputados e s Assemblias Legislativas estaduais, obe-decidos os seguintes critrios: 50% das ca-deiras concorreriam pelo sistema do voto majoritrio e 50% igualmente pelo sistema do voto proporcional.

    Com a colaborao do Deputado Bo-nifcio de Andrade, tambm do PDS, foi feita ampla divulgao do nosso Parecer, mostrando aos deputados e senadores as vantagens da modernizao no processo poltico eleitoral com a introduo do voto distrital misto. Mas, como era de esperar, o esforo resultou em vo.

    Meu fascnio pelo voto distrital misto no envolve, absolutamente, interesse de ordem pessoal. Vejo nele, isto sim, uma for-ma de aprimoramento no processo eleito-ral, a exemplo de outros pases que o adota-ram, como soem ser os casos da Alemanha e Itlia. Enquanto permaneci no exerccio do mandato parlamentar, fiz vrias tenta-tivas no sentido de implantar esse sistema em nosso pais. To logo foi promulgada a Constituio Federal de 1988, apresentei proposta de emenda constitucional dis-pondo sobre o parlamentarismo e o voto distrital. Sobre ela, se manifestara a dou-ta Comisso de Constituio e Justia da Camara dos Deputados favorvel sua admissibilidade. Prejudicou a minha no--eleio, em outubro de 1990, para o Sena-do da Repblica. E, por fora regimental, foi arquivada.

    Se realmente a Reviso Constitucio-

    nal conseguir ultrapassar a barreira da dvida na sua realizao, prestar um relevante servio ao nosso pas, colocando na ordem das prioridades institui-o do voto distrital misto. Com essa conquista, aten-der o anseio dos polticos interessados no bem estar do povo brasileiro e far com que aumentem as suas participaes nos eventos eleitorais, seja como can-didato a cargos eletivos ou simplesmente cireneus do processo, visando apressar esse sentimento de renova-o que se espraia por todo territrio ptrio.

    A reforma eleitoral promovida sob auspcios da Constituio Federal de 1988, foi um passo bastan-te avanado para correo e autenticidade da manifes-tao do eleitorado no vere-dito das urnas. No diria o ideal desejvel, mas o bem prximo dele. Afinal de con-tas j era imprescindvel colocar o processo eleitoral

    no mesmo nvel da evoluo acelerada da realidade nacional.

    Na atualidade brasileira, a demo-cracia est alicerada sobre o pilar do pluripartidarismo, o que vale dizer uma opo sensacional para o voto distrital e a modernizao dos nossos costumes po-lticos.

    (*) JORGE ARBAGE Advogado, Jornalista, Humanista e Escritor, membro da Academia Paraense de Letras, ex-prefeito do Municpio de Capanema, Deputado Estadual e Deputado Federal em vrias legis-laturas, com destaque na elaborao da Constituio Federal de 1988, ao lado de Ulysses Guimares, com for-mao moral e crist, e apostolado a favor da Dignidade, da Justia So-cial e da Santidade da Lei.

    Pelas comemoraes do Dia Inter-nacional da Mulher, no dia 8 de maro, o Presidente da Cmara Municipal de Belm, vereador Paulo Queiroz prestou a seguinte homenagem: Associo-me com muito orgu-lho e alegria a esta data memorvel que deve ser comemorada em todos os pontos do planeta Terra, com as bnos de Deus, iluminado com os mais puros sentimentos da igualdade, fraternidade e solidariedade humana. Razo pela qual, minhas sinceras homenagens s mulheres Vereadoras desta Casa, que honram e dignificam seus man-datos, assim como tambm, as funcionrias deste Poder Legislativo.

    motivo de orgulho, tambm, para mim, o nome honrado da vice-prefeita de Belm, Karla Martins, digna de permanen-tes aplausos pelo trabalho de profundo al-cance social que realiza com amor e calor humano. Formada em Direito, tem ampla trajetria na administrao pblica muni-cipal, acumulando experincias em cargos como chefe do setor jurdico da Secretaria Municipal de Urbanismo de Belm-Seurb, auditora de controle interno da Secreta-ria Estadual de Administrao do Par - a Sejudh, com invejvel competncia profis-sional, num trabalho em rede de apoio s mulheres de todos os segmentos sociais, que ajuda a consolidar o Estado Democrtico de Direito, pela Constituio Federal de 1988, que completou 25 anos dia 5 de outubro de 2013. Estendo justos e sinceros aplausos a todas as mulheres que atuam nas Policias Civil e Militar em todo o Brasil.

    Sinto-me honrado em associar-me luta e as reivindicaes de todas as enti-dades bem administradas e inteiramente dedicadas defesa da Mulher, para quem devemos a nossa existncia; a nossa prpria vida. Razo pela qual, considero-me no de-ver e na obrigao de aplaudir todos os que

    lutam contra a violncia, arbitrariedades e discriminao praticadas contra a Mulher, violentando os Direitos Humanos. E, nesta luta em defesa da Mulher, fica aqui meus aplausos ao Ministrio Pblico, Ordem dos Advogados do Brasil, a presidente da Co-misso da Mulher Advogada, Dra. Hilda Veiga Bezerra; a Coordenadora Nacional da Regio Norte da Associao Brasileira de Mulheres de Carreira Jurdica, advo-gada Anamaria Chaves Stilianidi; a Pre-sidente atual da Associao Brasileira de Mulheres de Carreira Jurdica, Advogada Dinemir Pimenta Oliveira, e Membros do Conselho Desa. Advogada Maria Izabel Benone; Desa. Luzia Nadja Nascimento, Presidente do TJE; Presidente do Conse-lho de Notariais do Estado do Par, Dra. Nelcy Magalhes Campos; Desa. Advoga-

    da Heralda Rendeiro; Maria da Conceio Mendes, que juntamente com as demais in-tegrantes dessa entidade, desenvolvem um trabalho dos mais relevantes e edificantes em defesa dos sagrados e constitucionais direitos da Mulher, em respeito ao estado de direito, justia social e a santidade da lei, principalmente, a Lei Maria da Penha, que permite Mulher ter uma luz no fim do tnel, para se defender da violncia e arbi-trariedade que sofre diariamente em vrios pontos do pas.

    Podemos afirmar que por mrito, a Mulher conquista cada vez mais, espaos relevantes na administrao do Pas, desta-cando-se a Presidncia da Repblica, com a economista Dilma Rousseff; nos Tribunais, Ministrios, Congresso Nacional, Governos Estaduais e Municipais, inclusive, as Casas

    Legislativas, ocupando com dignidade o seu real papel de igualdade dentro do contexto e patamar cientfico, tcnico e cultural.

    Abominamos e condenamos todo e qual-quer tipo de explorao humana, e movido por este meu gesto de solidariedade Mu-lher, propomos a adoo das seguintes provi-dncias, em carter de urgncia-urgentssi-ma pelas autoridades dos poderes Executivo, Judicirio e Legislativo de nosso pas:

    a) Combater a discriminao contra a mulher no exerccio da sua profisso, inclu-sive, em seu lar e sugerir solues imedia-tas;

    b) Buscar mecanismos de conscientiza-o da Mulher, em toda e qualquer profis-so, de forma a favorecer sua plena insero na vida scio econmica, poltica e cultural;

    c) Defender os direitos da Mulher, pro-pugnando pela eliminao das discrimina-es e todo tipo de violncia que a atingem, no lar, no trabalho, e, em qualquer lugar que se encontre;

    d) Apoiar as iniciativas de rgos pbli-cos ou privados que criem medidas de inte-resse vinculadas problemtica da mulher;

    e) Lutar pelo respeito do princpio de igualdade entre o homem e a mulher, incen-tivando-a a assumir uma posio inovadora em defesa dos seus direitos.

    f) Adoo de mecanismos especficos destinados a eliminar a discriminao con-tra a mulher e luta pelos seus direitos, a exemplo das Delegacias de Defesa da Mu-lher.

    Concluo com a minha solidariedade a todas as mulheres do Brasil, e do mundo, bem como os rgos pblicos e privados que atuam em defesa da Mulher e dos Direitos Humanos.

    Vereador PAULO QUEIROZA.J.S, 08.03.2014

    E sua homenagem, o vereador Paulo Queiroz fez destaque especiasl s mulheres da carreira jurdica, no Par.

  • TRIBUNA DO ADVOGADO n rgo de Divulgao Cultural no Estado do Par n Belm-Par, Janeiro/Fevereiro de 201411

    As Cmaras de Mediao e os Conselhos de Mediao e Arbitragem vm sendo implan-tados no Brasil, a partir da pu-blicao da Lei Federal n 9.307 de 23/09/96. Os objetivos funda-mentais dessa importante nor-ma Jurdica esto centrados no desejo de resolver questes nos campos do Direito Disponvel, destacadamente: cobranas, multas rescisrias, honorrios profissionais, aluguis e aces-srios de locao de imveis e outros assuntos assemelhados. Por extenso, os Conselhos de Mediao e Arbitragem e as C-maras de Arbitragem visam ao atendimento da sociedade em geral, com a soluo pacfica e negociada dos litgios na relao direitos e deveres. A Lei de Ar-bitragem, que nos pases mais desenvolvidos culturalmente, praticada, em larga escala, de-mocratizando a relao Jurdica entre as pessoas, tem sua credi-

    Conselho de Mediao e Arbitragem no CREA-PAbilidade alicerada. O povo bra-sileiro vive a experincia com relativas reservas, porm gra-dualmente, vem se destacando com essa nova vertente de cida-dania que lhe permite negociar seus contratos ou compromis-sos, com plena liberdade. O ex- presidente Eng. Joo Messias dos Santos Filho, implantou no Conselho de Engenharia a Se-gunda Cmara de Arbitragem em dezembro de 2000, ampara-do no convnio assinado entre COMAPA/ARBEMED/CREA--PA e OAB-PA. Podem praticar Arbitragem homens e mulheres livres e de bons costumes ha-vendo excesses, muito pelo con-trario, democratiza os direitos disponveis, tornando a todos iguais perante a lei em direitos e deveres.

    (Franklin Rablo, Advoga-do, Ps graduado em Direito Ci-vil pela Fundao Getulio Var-gas- FGV- e Arbitro).

    A mediao est posicionada como for-ma de heterocomposio em virtude de envolver a participao de uma pessoa estranha ao conflito, e a autocompo-sio, levando em considerao que o me-diador no participa da deciso, apenas a facilita. Ao usarem tcnicas especiais e apro-priadas os mediadores assistem as partes na soluo de conflitos, identificando os pontos de controvrsias, objetivando sempre facilitar que os mediandos tomem decises que com-ponham da melhor forma os interesses em questo.

    A mediao familiar utilizado nos demais campos do direito constitue uma rea espe-cializada, surgiu nos EUA o ano de 1974 e seu objetivo maior era de prevenir todos os danos resultantes do divrcio e conseqentemente aos fluxos negativos que cansavam aos filhos.

    A mediao familiar objetiva auxiliar a famlia em crise nas fases difceis onde s pessoas muitas vezes fragilizadas necessitam do apoio de profissionais para assegurarem seus direitos e seus deveres e este suporte aliceradas as tcnicas utilizadas pelos pro-fissionais criteriosos de mediao muito tem contribudo para que as questes desta na-tureza venham desobstruir os trabalhos nas varas de famlia e as solues seriam rpidas, mas simplificadas e menos onerosas.

    A aplicao da medio familiar no substituta da via judicial, mas sim alterna-tiva e complementar desta. Ela ocorre antes do ingresso em juzo que consiste uma opo com um acordo que ser submetido a homo-logao no curso do processo, com a recomen-dao do juiz ou a iniciativa das partes ou do Ministrio Pblico. Fato interessante no pro-cesso da mediao familiar inicialmente era para atender aos casos de divrcio nas varas de famlia e atualmente atualizada em to-das as situaes conflitantes referentes com as desagregaes dos ncleos familiares, nos processos de alimentos, guarda de crianas e adolescentes, regulamentao de visitas e de-mais situaes que ocorrem na vida da fam-lia contempornea.

    As formas e modelos de Interveno fa-miliar:

    Interveno mnima: onde a presena do mediador neutra que simula o fluxo duplo de informaes.

    Interveno dirigida: que identifica e avalia com as partes as opes existentes, numa tentativa de persuaso para que seja adotada a postura mais conveniente.

    Interveno teraputica: cujo objetivo proceder a um a interveno que corrija as disfunes encontradas perquirindo uma de-ciso conjunta.

    importante ressaltar que a cada forma de interveno corresponde a vrios modelos de mediao que so unidisciplinar, realizada de preferncia por terapeuta familiar, ao in-terdisciplinar os mediados e o Advogado con-junto, at a abordagem teraputica da media-o e da utilizao de modelos de mediao e aconselhamento. No se pode deixar de obser-var que mesmo utilizando-se vrios mtodos de mediao que so submetidos s Varas de Famlia tcito da formulao terica como na tcnica vista sempre a cultura da sociedade

    na qual adotada como a famlia dentro da-quela sociedade, a mediao vem sempre em defesa do fortalecimento deste ncleo.

    A mediao familiar foi introduzida no Brasil no ano de 1996 e ainda em tramitao o Projeto Geral da Mediao na sua fase final na Camara Federal tendo sido aprovada re-centemente no Senado o parecer n 2006 do Senador Doutor Pedro Simon Projeto Lei n 4827 (1998) de autoria da Deputada Zulai Cobra (PSDB/SP).

    A mediao foi introduzida no Brasil junto com a Arbitragem. Devemos ressaltar que a Mediao Familiar foi implementada por meio de Legislao porm, nos sistemas legais a Mediao Familiar foi implementada por meio de Legislao porm, nos sistemas legais a Mediao Familiar reconhece a auto-nomia da vontade das partes envolvidas e a capacidade de resoluo das questes familia-res, encontram respaldo no sistema jurdico, principalmente no papel reservado ao Estado num processo de desjudicializao que ainda no efetivo no ordenamento brasileiro funcio-nando como interventivo.

    Importante mencionarmos aqui que a desjuciarizao na rea da famlia bem pre-sente nos outros Pases como Portugal em que pelo Dec. Lei n 163/95 (13 de Julho) decreta-o do Divrcio por mtuo consenso efeti-vado perante o Conservador do Registro Ci-vil que o Brasil equiparam-se aos escrives do Registro Civil, exemplo tpico os casos em que o casal no tenha filhos menores ou se os tendo, se encontre regulado o exerccio do po-der paternal, para ns aqui conhecidos como Ptrio Poder Ao final mesmo a Constituio Brasileira no seu art. 5, X contenha em seu

    bojo que a famlia unio estvel e entidade familiar (art. 226, 1 a 4), gera conflitos e, por fim o planejamento familiar e de livre deciso do casal (art. 226, 7) assim como, estabelece no art. 226, 6 o tempo para ob-teno do divrcio. Desta forma so nas Varas da famlia as querelas, discusses e at homo-logaes judiciais das separaes, divrcios, acordos de alimentos, etc.

    A Mediao atravs da proposta do Juiz quando em fases conciliatrio tem sido de enorme valia no s para o ordenamento ju-rdico, assim como para os direitos dos Cida-dos e da Cidadania. fato notrio a oportu-nidade que as partes gozam de em qualquer fase processual que antecede a Sentena as partes envolvidas podem requerer a suspen-so do processo por um determinado prazo, dando incio ao processo de mediao. Estas medidas encontram amparo no CPC art. 265, II e decorrido o prazo dos seis meses do par-grafo 3 no obtendo xito devido pelas partes o Juiz ordenar o seguimento do processo.

    No Brasil, em virtude de no regulariza-o da Lei de Mediao como um servio P-blico, os custos todos so assumidos pelas par-tes, no impedindo que Entidades Pblicas, tais como, as Defensorias Pblicas viabilize o acesso a Mediao, s pessoas comprovada-mente carentes na forma de Lei.

    Registra-se aqui o trabalho importante e de grande valia para Mediao Familiar que vem sendo realizado com xito pela Defen-soria Pblica do Estado do Par, inclusive recentemente instalou uma Cmara, em con-formidade com a Lei n 9307 (set/96) Lei da Arbitragem e da Mediao e do Tribunal de Justia do Estado do Par atravs das Varas

    de Famlia e das DDs. Juzas, quer na Capi-tal, como nas Comarcas Interioranas.

    Concluso: Em concluso final deve ser estimulado a criao de servios pblicos vol-tados aos carentes, que representar natural-mente um passo frente no s culturalmen-te, como preservando os Direitos Humanos e o exerccio pleno da Cidadania dando cumpri-mento ao art. 22 da Constituio Brasileira, onde a famlia constitui-se em Termos Basi-lar. A celular mater tem direito a proteo e amparo do Estado.

    A tica vista hoje pelo Legislador no trato das coisas da rea da famlia ainda de quem estes aspectos so vistos como mero dado es-tatstico, no havendo aquele cuidado no pre-paro mais humanstico das Leis e das pessoas envolvidas, principalmente se considerarmos que o Brasil de antanhos ainda permanece e prevalece na sua totalidade. Devemos lutar para que a famlia brasileira alcance um pa-tamar mais digno e, possamos nos orgulhar de nossos representantes em todas as suas es-feras em deixar de lado o refro de que somos s