tribuna do advogado do pará - ed. 15

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  • 8/9/2019 Tribuna do advogado do Par - Ed. 15

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    Mundo repudia ataqueterroristas na Frana

    FOTO: JZMINERAO

    CHARGES SOBRE O PROFETA MAOM, PUBLICADAS PELACHARLIE HEBDO FOI O ESTOPIM DA INTOLERNCIA. PG. 11

    NO PRXIMO DIA 30.01.2015 SER ELEITA A LISTA SX-TUPLA, A QUAL SER ENCAMINHADA AO TJE-PA. PG. 5

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    TRIBUNA DO ADVOGADO DO PAR CNPJ: 19.408.478/0001-83 uma publicao bimestral livre e independente, deresponsabilidade de seus editores. Sede: Rua Joaquim Nabuco, n 35, Bairro de Nazar, CEP: 66.055-300. Telefone: (91)8111-4954 DIRETOR PRESIDENTE: Dr. Franklin Rablo da Silva VICE PRESIDENTE: Dra. Anamaria Chaves Stilianidi DIRETORA COMERCIAL: Dra. Lucy Gorayeb Mouro DIRETOR CULTURAL: Dr. Joo Messias dos Santos Filho DIRETORADE MARKETING: Dra. Tnia Hachem Chaves de Oliveira RELAES PBLICAS: Dr. Emanuel Lima Vasconcelos / Dra.Heliana Cavalcante Rablo da Silva DIRETOR DE REDAO e EDITOR GERAL: lvaro Jorge dos Santos Reg. Prof. DRT-PA512 PROJETO GRFICO E EDITORAO: Valmik Cmara Reg. Prof. DRT-PA 816 COLABORADORES: Dra. Hilda VeigaBezerra/ Dra. Izabel Benone/ Dr. Jos Wilson Malheiros da Fonseca/ Dr. Jos Mouro Neto/ Dr. Jorge Arbage/ Dr. Carlos AlbertoChermont/ Dr. Walbert Monteiro / Silvio Cavalcante da Silva/ Dr. Rubens Cavalcante da Silva / Tiago Cezar Araujo Monteiro.

    O mito da carreira polticaALGUNS homens de esprito pblico aprimo-

    rado, dotados de uma invejvel psicologia de mas-sas, jamais usaram esse potencial de intelignciaou suas sabedorias para praticar poltica em bene-fcio do povo. Quanto tem perdido a humanidadepela ausncia de grandes homens, sem assentonos parlamentos do mundo inteiro, deixando decontribuir com suas virtudes para o engrandeci-mento da liberdade, da cidadania e do aperfeioa-mento democrtico.

    Por outro lado, inmeros so os aventureiros

    medocres que se lanam nessa difcil arte e con-seguem transpor a sabedoria popular, ocupandocargos importantes na representao parlamen-tar atravs da indstria da propina, que tem pro-vocado manchas no cenrio poltico nacionaldenegrindo a imagem da conceituada empresa:PETROBRS, fulminada pela industria da Propina.

    Movidos pela audcia e incentivados porlegislaes incapazes de antecipar-se aos des-mandos de alguns desses aventureiros, eles se

    instalam nos Parlamentos, defendem seus in-teresses, dilapidam o errio pblico, exercema influncia do poder, servem a poderosos semescrpulos e legam seus pssimos exemplosaos jovens.

    Alguns, muitas vezes, so vtimas da nsiapelo poder e tornam-se instrumentos a serviodos mais experientes e maquiavlicos, porqueno possuem o conhecimento necessrio sobrepoltica, uma atividade que permite leigos napratica do seu exerccio, inexperientes no des-empenho de sua arte, mas astutos na sua for-mao cientica.

    Nessa fascinante prosso ( dando que se

    recebe) existem os crticos formadores de opin-io, inteligentes, via de regra passando ao largodo poder, denunciando erros de estratgia, com-portamentos esdrxulos, com ensinamentos decomo as coisas podem ser corrigidas pelos rep-resentantes do povo, mas preferem a distnciados palanques e desprezam o poder.

    Muitos prossionais liberais que, certa-mente, causariam menos danos ao povo nassuas comunidades, pela pratica de atos incom-

    petentes e desonestos, so seriamente mais ex-igidos e policiados nas suas atividades do queos polticos. Enquanto, numa agrante injustiado processo, os analfabetos, inescrupulosos eincautos, que atuam na vida pblica, no sosequer molestados, embora se saiba que preju-dicam toda sociedade em que vivem.

    Em nosso pas, onde a economia avanaaos tropeos, mas cresce motivada pela riquezade nossas regies e pela capacidade indiscutv-el da iniciativa privada, digna de permanentesaplausos, com Diploma de Honra ao Mrito.

    Por outro lado, inmeros so os aventu-reiros medocres que se lanam nessa difcil

    arte e conseguem transpor a sabedoria popular,ocupando cargos importantes na representaoparlamentar. Movidos pela audcia e incentiva-dos por legislaes incapazes de antecipar-seaos desmandos de alguns desses aventureiros,eles se instalam nos Parlamentos, defendemseus interesses, dilapidam o errio pblico, ex-ercem a inuncia do poder, servem a podero-sos sem escrpulos e legam seus pssimos ex-emplos aos jovens.

    AdvogadoPs-GraduadopelaFundaoGetlioVargas

    O DIA Nacional daCultura que trans-correu no dia 5 de

    novembro, institudopela Lei 5.579 de 15

    de maio de 1970 pode e deveservir, aos responsveis pelasua expanso e fortalecimen-to, para uma reexo e sobre-tudo para a tomada de atitudefrente a essa realidade, queexige maior soma de investi-mento.

    Este Dia Nacional da Cul-tura, homenageia o nascimen-to em 5 de novembro de 1849,de um dos mais importantespersonagens da Historia doBrasil Rui Barbosa, poltico,advogado, jornalista, escritor,conferencista, ministro, mem-bro fundador da Academia

    Brasileira de Letras, e quefoi um dos mais importantesbrasileiros de seu tempo, quese destacou internacional-mente durante a Conferenciade Paz em Adia, defendendocom brilho a tese brasileira daigualdade entre as naes.

    Quando se pensa emcultura brasileira, pensa-seem uma realidade ampla ecomplexa.Ela est bem maisque nas belas letras ou artes,no renamento de maneiras,do conceito vulgar de cultura.No, a cultura algo bem maisabrangente e que tenta com-preender todas as respostasque o homem d aos desa-

    os de sua condio:os esfor-os para armao humana,o trabalho pela sobrevivnciacada vez mais em condiessuperiores, porque deles seocupam as varias cincias, no-tadamente as sociais, e entreestas, a antropologia.

    A cultura deve estar almdo ideolgico, porque no sexpresso de uma classe de-sejosa de poder, mas a de to-dos os segmentos da realidadesocial. Alm dos interessesepisdicos de um grupo ou deum momento, deve traduzir aconscincia mais abrangente,confundindo-se se possvel,com a nao.

    No h qualquer conota-o elitista, porque muito doque o brasileiro j fez de maiscriativo, revelador de seu pod-er de imaginao, inteligncia,sensibilidade, provm de el-ementos que no pertencemaos grupos sociais mais abona-dos, mas ao que o povo tem demais simples e popular, comopor exemplo a gura de artista

    UM DAS idias transformadasem realidade, na dcada de 70foi criao da MTUA de Assis-

    tncia dos Prossionais de Enge-nharia, Arquitetura, Agronomia,Geologia e outras atividades vin-

    culadas. Esta Instituio produziu uma verda-deira revoluo social dentro do Sistema Con-fea/Creas, em virtude da importncia sociale humanitria de que se reveste, nem s emfavor das categorias prossionais, mas tam-bm albergando o universo de servidores doSistema. Esta nova face do sistema Confea/Creas veio consolidar o pensamento dos anti-gos tericos de que a empresa tem que, obri-gatoriamente, ser beneciente daqueles quede alguma forma contribuem para a estruturafuncional de qualquer Instituio.

    A criao de um fundo de assistnciaa prossionais do Sistema Confea/Crea eraantiga reivindicao. Em 1972, o Instituto deEngenharia de So Paulo apoiou a idia do

    arquiteto Enildo Batista Barros de se criarum fundo de assistncia do engenheiro,que, posteriormente, foi encampado pelaFEBRAE, IAB e Federao das Associaesde Engenheiros-Agrnomos do Brasil.

    Em 1973, o deputado Hidlio Martinsapresentou um projeto na Cmara dos De-putados que propunha a criao de um fun-do de assistncia ao engenheiro com recur-sos nanceiros provenientes da Anotao deResponsabilidade Tcnica- ART. Em 1975, opresidente do Confea Fausto Aita Gai mani-festou ao ministro do Trabalho, Arnaldo Prie-to, o desejo de apoio a esse projeto.

    Durante a gesto de Incio Lima Ferrei-ra na Presidncia do Conselho Federal, a pa-lavra fundo foi mudada para mtua, talqual cou registrado no ofcio n 26 de 25

    de fevereiro de 1976, dirigido ao ministro Ar-naldo Prieto. No documento, o presidente doConfea apresentava sugestes com relao

    ao Projeto de Lei que institua a ART na pres-tao de servios de engenharia, criando oFundo e dando outras providncias.

    Em 7 de dezembro de 1977, o presi-dente da Repblica sancionou a lei n 6496,publicada no Dirio Ocial da Unio no mes-mo ms. A lei apresentava duas grandesnovidades o estabelecimento da ART, paratodos os contratos de execuo de obras ouprestao de quaisquer servios prossio-nais referentes Engenharia, Arquiteturae Agronomia. Aps a entrada em vigor dareferida lei, todos os contratos deveriam serobrigatoriamente registrados nos Creas, oque seria de grande utilidade em eventuaisapuraes de responsabilidades.

    A segunda novidade dizia respeito autorizao legal dada ao Confea para acriao de uma Mtua de assistncia dos

    prossionais da Engenharia, Arquitetura eAgronomia. Aberta a todos os prossionaisque a ela quisessem se associar, Mtuacaberia prestar a mais variada gama de be-nefcios a esses prossionais e a seus depen-dentes, tais como: auxlios pecunirios pordesemprego ou invalidez; peclio em casode morte; bolsa de estudos aos lhos dosassociados e aos estudantes de engenharia,arquitetura e agronomia carentes; assistn-cia mdica, hospitalar, dentria, e farmacu-tica; auxlio funeral, alm de emprstimospara a aquisio de livros e equipamentose nanciamentos para frias, seguro de vidae acidentes. A scalizao da Mtua cariaa cargo do Confea, e teria como receita 1/5da taxa arrecadada pelos Creas, por meio daART, e da anuidade dos associados.

    Este um reconhecimento merecido que aequipe da TRIBUNA DO ADVOGADO DO PAR, prestaa uma das guras mais emblemticas do mundo ju-rdico do nosso tempo. A inteligncia, solidariedadee devoo ao trabalho so seus atributos, jamais sedeixando abater pelas adversidades sabendo, comopoucos, superar obstculos transformando-as emretumbantes vitorias.

    Dra. Anamaria Chaves Stilianidi, Advogada eProfessora Universitria, lder do Movimento de Me-diao e Arbitragem no Estado do Par, e tambmuma liderana constante do Movimento das Mulhe-res da Carreira Jurdica, tanto em nossa regio comoem todo o territrio nacional. por tudo o que elarepresenta para a sociedade, que a TRIBUNA DOADVOGADO, presta a sua homenagem sendo elauma liderana que estar presente agora e sempre,

    transmitindo a sua gerao e as geraes do futuro o exemplo de uma vida digna de ser imitada.A DIRETORIA DA TRIBUNA DO ADVOGADO

    no s do pas mas do con-tinente americano AntonioFrancisco Lisboa, o Aleijadinho.

    E, como no seu caso podemosarrolar outros grandes nomesde artistas, escritores, pin-tores, escultores, msicos,cientistas, professores, ou degente que se projetou no exer-ccio da atividade poltica, noesporte, e demais prosses,porque o gnio da criao noescolhe estratos da sociedade,orescendo em todos eles,mostrando que o patrimniocultural bem pblico. Toda-via, torna-se imprescindvel aadoo das seguintes medidasprioritrias para a revitaliza-o e aprimoramento destePatrimnio. Meu apoio s ini-ciativas que destinam nos or-

    amentos da Unio, Estadose Municpios, 1% ou 2% paraatividades culturais em todosos canais ortodoxos e hetero-doxos, por meio do livro, parailuminar a vida das pessoas.Torna-se imprescindvel, a ex-ecuo de uma poltica de de-scentralizao, privilegiandocom mais recursos Estados eMunicpios carentes, visando avertente de formao de umacultura permanente do que apromoo de eventos que nodeixem resduo ou mcula.

    Defendo a criao decomisses permanentes quefomentem as relaes doPoder Pblico com a empresa

    privada, gerando entre estesum clima de conana mutua,exemplos consagrados nosEstados Unidos e Europa. As-sim, como, proponho, tambm,uma poltica de incentivos s-cais que favoream a produocultural.

    Com este pronunciamen-to, homenageio a memria deRui Barbosa, paladino do di-reito, da justia e da liberdade;e, por extenso, a memria doex-governador do Acre depu-tado federal senador, JorgeKalume, autor da Lei 5.579,que instituiu o Dia Nacional daCultura, e que como Prefeitode Xapuri e Rio Branco (AC);

    Governador do Acre, foi umexemplo de Dignidade e Val-or, destacando-se pela aulade moralidade administrativano servio pblico e privado.Razo pela qual, registramos,com orgulho, esta singela ho-menagem memria dessebenemrito da cultura nacio-nal, paradigma de dignidadee valor.

    Jornalista,

    humanista,membrodaAcademiaParaensedeJornalismo.

    nBelm-Par, Janeiro de 2015

    Homenagem a Dra. Anamaria Chaves Stilianidi

    Dia Nacional da CulturaART e a Mtua

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    Em entrevista Tribuna do Advo-gado, o futuro pre-sidente do TCE-PAdeclarou colocartoda sua experin-cia administrativapara dinamizar suagesto frente a essaInstituio: Vamosexercer com orgu-lho e coragem, ocontrole externo embenefcio da socie-dade, estimulando ocontrole social, numpermanente dilogocom a sociedade, a

    exemplo do que fzquando exerci 5 mandatos dedeputado estadual,e,membrotitular da Comisso de Educa-o, Cultura e Sade.

    Quando assumiu a vice--presidncia fez um compro-misso com sua conscincia esua flosofa de trabalho, como objetivo de sempre valorizaro cidado, combater as desi-gualdades porque o processono o instrumento que o Es-tado entrega a um magistradopara, ao aplicar a lei ao casoconcreto, solucionar a contro-

    vrsia com o mais amplo sen-tido de Justia.

    Justia que emana ex-clusivamente de nossa cons-cincia, sem nenhum apegoobsessivo letra fria da Lei.E, dentro desta flosofa de tra-balho pretendo contribuir parao fortalecimento desta institui-o, usando todos os canaisortodoxos e heterodoxos dacomunicao, com meu apos-tolado a favor da Dignidade,Justia Social e a Santidadeda Lei.

    Compromissos do novo presidente

    BELM RUMO AOS 400 ANOS.FALTA UM ANO. VOCNO PODE FALTAR. PARTICIPE.

    SE AGORA J T MELHORANDO,IMAGINA NOS 400 ANOS.