suplemento transmissão ed.2/2012

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comunicação integrada Ano 02 Edição 06 2012

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Suplemento de Transmissão encartado na revista Panorama Audio Visual de dezembro de 2012. A revista Panorama Audiovisual e o site - www.panoramaaudiovisual.com.br - são dedicados aos técnicos, engenheiros, gerentes e diretores de televisão, cinema, publicidade e novas mídias. Produção, jornalismo, áudio profissional, computação gráfica, infraestruturas, distribuição, transmissão, interatividade, estereoscopia, cinema e televisão digital estão sempre em suas reportagens, estudos de caso, entrevistas, análises e cobertura de eventos.

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Ano 02 Edição 06

2012

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Especial Transmissão > Harris

(21) [email protected]

ENG HDTV ACESSÍVEL

XP L1310

Transmissor SD/HD para Wireless Camera

Codificação H.264

0,8Kg

Antena FLA-120

NewsLite 6000

PHASE Engenharia, há trinta anos oferecendo com exclusividade produtos de primeira linha e tecnologia de ponta para as mais variadas aplicações em Broadcasting e Telecomunicações. Phase Engenharia. Experiência em inovação.

Terminal Satcom

Suporte à Comunicação em MO, Celular e Wi-FiModulação DVB-S2

SSPA/BUC integrados de 25W Ku

Alta Portabilidade, 23Kg

Fly-Away de 1.2m Banda Ku

30Kg

Aprovada pelo Intelsat

C

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CM

MY

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CMY

K

an_phase_vislink_230x150mm.pdf 1 12/12/11 15:34

Impressão - HR GráficaPanorama Audiovisual Onlines. www.panoramaaudiovisual.com.br

Presidência & CEO • Victor Hugo Piiroja e. [email protected] | Gerência Geral • Marcela Petty e. [email protected] Departamento Financeiro • Rodrigo Oliveira e. [email protected]

Designers Gráficos • Débora Becker e. [email protected] • Bob Nogueira e. [email protected] Web Designer • Robson Moulin e. [email protected] | Departamento de TI • Wander Martins e. [email protected]

Diretor de Redação • Fernando Gaio (MTb: 32.960) e. [email protected] Editora Assistente • Renata Primavera e. [email protected]

Editor Internacional • Antonio Castillo e. [email protected] Gerente Comercial • Christian Visval e. [email protected]

Publicidade – Gerente de Contas • Alexandre Oliveira e. [email protected] Publicidade – Gerente de Contas Internacional • Roberta Petty e. [email protected]

Alameda Amazonas, 686, G1Alphaville Industrial - 06454-070 - Barueri – SP - Brasilt. + 55 (11) 4197 - 7500s. www.vpgroup.com.br

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

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Força na

A TV Vanguarda realiza transmissões digitais desde 2009, em São José dos Campos e Taubaté (SP), com equipamentos Harris de codificação/multiplexação NetVx, transmissores de refrigeração líquida Maxiva, sistemas de micro-ondas digitais bidirecionais, sis-temas de processamento de sinais digitais de linha 6800+ e X50, servidores Nexio, roteadores Premium e Master Control Icon Master. Neste ano, a emissora anunciou que irá expandir a sua rede de distribuição digital, novamente em parceria com a Harris, que irá fornecer mais 12 transmissores digitais, sendo dois Maxiva ULX refrigerados a líquido – fabricados em Quincy, IL, nos Estados Unidos – para as geradoras e 10 transmissores digitais Maxiva com refrigeração a ar, e linha UAX – fabricados em Campinas – para as retransmissoras. A Harris também é responsável pe-

los equipamentos para adaptação de rede SFN, equi-pamentos para transporte de BTS sobre rede IP e mais de 20 enlaces de micro-ondas digitais bidirecionais IP, além de sistemas modulares para processamento de vídeo e áudio para as geradoras.Também a�liada da TV Globo, a TV TEM está ampliando a cobertura com sinal digital para 70% do seu mercado - no total são 318 municípios paulistas, com uma po-pulação aproximada de 8 milhões de habitantes. Para isso, ela adquiriu 45 transmissores da linha Maxiva. A emissora irá usar os transmissores da Harris em sete pontos da rede da TV TEM, interligados em arqui-tetura SFN (SingleFrequency Networking), com recur-sos que otimizam a largura de banda necessária para transportar os sinais via satélite e, dessa forma, per-mitem reduzir os custos operacionais do projeto. “A

Os transmissores digitais Harris Maxiva UAX, com refrigeração a ar, são fabricados em Campinas, interior de São Paulo

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Especial Transmissão > Harris

(21) [email protected]

ENG HDTV ACESSÍVEL

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XP L1310

Transmissor SD/HD para Wireless Camera

Codificação H.264

0,8Kg

Antena FLA-120

NewsLite 6000

PHASE Engenharia, há trinta anos oferecendo com exclusividade produtos de primeira linha e tecnologia de ponta para as mais variadas aplicações em Broadcasting e Telecomunicações. Phase Engenharia. Experiência em inovação.

Terminal Satcom

Suporte à Comunicação em MO, Celular e Wi-FiModulação DVB-S2

SSPA/BUC integrados de 25W Ku

Alta Portabilidade, 23Kg

Fly-Away de 1.2m Banda Ku

30Kg

Aprovada pelo Intelsat

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distribuição dos sinais de TV digital, incluindo a pro-gramação e a interatividade, será via satélite, o que é uma inovação”, destaca Ewerton Maciel, gerente de engenharia da rede TV TEM. As transmissões digitais em HDTV começaram em So-rocaba, no primeiro semestre de 2009 - a cidade foi a quarta do interior paulista a receber o sinal digital. Tam-bém nesse caso foram utilizados equipamentos da Har-ris. Posteriormente, a emissora adquiriu mais sete trans-missores da linha Maxiva, iniciando as transmissões de HDTV nas outras cidades geradoras da rede e também nos municípios de Marília, Araçatuba e Jundiaí. O projeto inclui ainda um link de rádio digital entre as quatro geradoras e oito das unidades da TV TEM para a comunicação e troca de sinais de programação - como os telejornais, por exemplo. Para isso, a emissora ad-quiriu da Harris rádios de micro-ondas, além de ser-vidores de vídeo de alta de�nição, matrizes de vídeo, mesas de controle mestre totalmente automatizado, bem como todo o sistema de processamento de sinais.

CompactosEntre as soluções da Harris adequadas à realidade do Brasil é importante destacar a família de transmissores em estado sólido UHF Maxiva UAX Compact Class, que tem pré-�ltros de potência que variam de 5 a 50 W, em um chassi de 2RU. A plataforma pode ser usada tanto

em transmissão (geradoras) como em gap �llers SFN ISDB-Tb, tendo sido desenvolvida para expandir a área de cobertura ou preencher regiões com sombras na re-cepção de sinais. Essa capacidade é relevante em áreas urbanas com muitos edifícios, que prejudicam a propa-gação, mas também em cidades menores com relevo muito acidentado, que sofrem as mesmas di�culdades. A linha mantém o legado da tecnologia Apex M2X, com alto desempenho e rapidez na con�guração, mantendo uma interface comum entre os usuários da linha Maxiva e reduzindo o período de treinamento. Ela também usa a função RTAC, um sistema com pré-correção simultânea, adaptativa, linear e não linear, que atende todos os tipos de ampli�cadores de RF. Com a RTAC, é possível moni-torar continuamente a saída do transmissor e qualquer �ltro, adaptando simultaneamente as não-linearidades do sistema e maximizando sua cobertura. www.broadcast.harris.com

A unidade compacta Maxiva UAX Compact Class trabalha com potências que variam de 5 a 50 W

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Transmissor de Televisão UHF Refrigerado a Ar

Lider em Soluções ISDB-Tb no Mercado Sul-Americano

www.broadcast.harris.com

Harris Soluções em Comunicação do Brasil Ltda.Av. Eng. Luis Carlos Berrini 511 8/9 andar, Conj 82/92 - Brooklin, São Paulo SP, Brasil

Tel. +55-11-3538-4150 - Fax: +55-11-3538-4151

Fabricado no Brasil - potências de 10 W-4 KW ISDB-Tb.

Soluções completas de distribuição IP, DVB-S2, compactado ou nativo, para SFN e MFN, com opção de Remux incorporado.

Transmissor com altíssima eficiência e extremamente compacto.

Desempenho, confiabilidade e qualidade inigualável.

Gap-Fillers- potências de 5W-50W.

Fábrica no Brasil com Certificação ISO 9001.

aviso_maxiva_Panorama_Audiovisual_PRINT.pdf 21/09/2012 11:31:49 a.m.

Gap Filler para

O estudo para utilização de Gap Fillers para retransmissão de TV Digital no Rio de Janeiro avaliou áreas em que o sinal da torre principal é deficiente, seja por questões topográficas, seja por conta da diversidade local. Através do software EDX, foi possível verificar o desempenho do sistema SBTVD na cobertura da área de sombra e de sobreposição de sinais, a partir de um sistema ativo de repetição de sinal, composto de uma antena de recepção, uma antena de transmissão e um módulo reforçador de sinal (ISG5P0), que constituem o “Gap Filler”

por Laisy Rebelo Caroba da Silva e Leonardo Henrique G. F. da Silva

Especial Transmissão > Gap Filler

A digitalização da televisão terrestre traz consigo uma série de desa�os no planejamento de cobertura ainda desconhecidos por grande parte das emissoras. A tec-nologia digital permite uma qualidade de imagem pra-ticamente perfeita, sempre que uma relação sinal/ruído for garantida ao receptor. Porém, esta relação pode ser insu�ciente, devido às características topográ�cas de uma área onde existem edifícios que obstruam a visi-bilidade com a torre transmissora ou em situações em que o relevo forme uma concavidade que di�culte a cobertura da área. Caso isto aconteça, o decodi�cador irá falhar totalmente na recuperação da imagem.Este trabalho chegou a uma proposta para as emisso-ras de TV aberta, que pode ser implementada para re-petições de sinais de TV Digital no Brasil, com base em modulações que utilizam o sistema COFDM. Baseado nisso, temos um estudo comparativo entre as tecno-logias SFN e Gap Filler em que, para �ns experimen-tais, será utilizada a tecnologia Gap Filler. Através do software EDX, será possível veri�car o desempenho do sistema SBTVD na cobertura da área de sombra e de sobreposição de sinais, a partir de um sistema ativo de

repetição de sinal, composto de uma antena de recep-ção, uma antena de transmissão e um módulo refor-çador de sinal (ISG5P0), que constituem o “Gap Filler”.

Sistema SFN (Single Frequency Network)A ideia de uma rede SFN é que uma antena retrans-missora receba o mesmo sinal da antena transmissora principal, que por sua vez transmite o sinal da rede e repite na mesma frequência. Mas, para que uma rede SFN funcione perfeitamente, é necessário que haja um aprimoramento dos �ltros de cancelamento de reali-mentação LFC (Loop Canceller Filter). A rede SFN tam-bém pode operar com Gap Filler para que haja uma melhoria de recepção de sinais em locais que existam áreas de sombra.

Estação repetidora de sinal O equipamento Gap Filler é um repetidor em canal de sinal digital de TV em UHF de 100Wrms no padrão ISDB-TB (Brazilian Integrated Services Digital Broad-casting Terrestrial), com o propósito de propagar sinais para regiões onde impedimentos físicos e geográ�cos

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Transmissor de Televisão UHF Refrigerado a Ar

Lider em Soluções ISDB-Tb no Mercado Sul-Americano

www.broadcast.harris.com

Harris Soluções em Comunicação do Brasil Ltda.Av. Eng. Luis Carlos Berrini 511 8/9 andar, Conj 82/92 - Brooklin, São Paulo SP, Brasil

Tel. +55-11-3538-4150 - Fax: +55-11-3538-4151

Transmissor de Televisão UHF Refrigerado a Ar

Fabricado no Brasil - potências de 10 W-4 KW ISDB-Tb.

Soluções completas de distribuição IP, DVB-S2, compactado ou nativo, para SFN e MFN, com opção de Remux incorporado.

Transmissor com altíssima eficiência e extremamente compacto.

Desempenho, confiabilidade e qualidade inigualável.

Gap-Fillers- potências de 5W-50W.

Fábrica no Brasil com Certificação ISO 9001.

aviso_maxiva_Panorama_Audiovisual_PRINT.pdf 21/09/2012 11:31:49 a.m.

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Previsão de cobertura do site principal no Morro do Sumaré, no Rio de Janeiro, feita com o software EDX Wireless

Previsão de cobertura referente ao transmissor secundárioÁrea de sombra, não atendida pelo transmissor principal devido a obstruções do relevo

Área não atendida pelo site principal

afetem a cobertura de sinal, ocasionando áreas com re-cepção falha. O Gap Filler foi projetado para minimizar de�ciências da cobertura da rede, entregando um sinal de qualidade aos receptores e garantindo uma boa e�-ciência espectral.

O equipamento usado no teste é consti-tuído dos seguintes módulos:• 01 Gap Filler – Módulo GV 4593• 01 Amplificador de potência de 100W• 01 Filtro passa-banda de entrada• 01 Filtro passa-banda de saídaO Gap Filler consiste de uma unidade compacta, que, dentro do mesmo encapsulamento possui um módulo

Down Converter RF, uma plataforma de processamento digital e um módulo de Up Converter.O Gap Filler recebe os sinais transmitidos pelo trans-missor principal, tratando, ampli�cando com um mí-nimo de distorção e retransmitindo no mesmo canal. Todo processamento do sinal é feito digitalmente no nível de frequência intermediária. Um algoritmo do cancelador digital de eco possibilita melhor estabilidade e um maior desempenho de todo o sistema. É ainda constituído de um �ltro digital embuti-do, o qual melhora o desempenho e permite uma maior seletividade em alta frequência (maior robustez e alta performance no processamento digital de interferências de canais adjacentes). Ao equipamento estão incorpora-

Especial Transmissão > Gap Filler

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Especial Transmissão > Gap Filler

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Previsão de cobertura do transmissor principal e transmissor secundário Identificação da região de sobreposição de sinais

dos circuitos de pré-correção não linear para compensar características dos ampli�cadores de potência.

Requisitos para implementação Para que seja possível a implementação de um site de retransmissão, é necessário realizar os seguintes procedimentos:a) Verificação da área de cobertura do transmissor principal b) Identificação da região não atendida pela cobertura do transmissor principal (sombras e obstruções)c) Determinação do intervalo de guarda do transmis-sor principald) Determinação da relação de proteção do sistema (conforme item 7.2.6 da NBR 15604)e) Dimensionamento da estação que será utilizada para a retransmissãof) Verificação da área de cobertura da estação de re-transmissãog) Identificação da área de sobreposiçãoh) Determinação dos pontos a serem verificados na área de sobreposição e área de coberturaO software utilizado para tais experimentos é o EDX Wireless, que nos possibilita visualizar de uma manei-ra fácil vários tipos de redes de comunicação, dentre elas uma rede de broadcasting.

Área de cobertura do transmissor principal Devido às obstruções provenientes do próprio relevo, o Rio de Janeiro talvez seja uma das regiões de maior diversidade em termos de cobertura para os serviços de broadcasting.Na primeira figura, pode-se ver a ilustração para uma previsão de cobertura dispondo de um sistema de 2.5 KWatts de potência transmitida e Erp calculada de 0,93kW. Nota-se que a figura apresenta 10 camadas de intensidade de campo para a determinação aproxi-mada de seus níveis em cada ponto a ser verificado.

Região não atendida pelo transmissor principal Devido à diversidade local, nem todas as regiões po-dem ser cobertas por um único sistema no Rio de Ja-neiro. O sistema irradiante do site de retransmissão é determinado em função da área não atendida pelo transmissor principal. Potência de transmissão, ganho e características da antena de transmissão são deter-minados visando privilegiar as áreas destacadas.A região de cobertura atendida pelo site de retrans-missão no Mendanha (Zona Oeste do Rio de Janei-ro) deve corresponder à área de sombra proveniente de obstruções que impediram a contribuição do site principal.

Área de sobreposição Uma vez dimensionada, a previsão de cobertura da estação principal e dimensionada a previsão de co-bertura da estação secundária, a verificação das duas manchas geradas nos dá uma região de sobreposição entre elas. É necessário mapear o comportamento dos níveis de intensidade de campo da estação principal e estação secundária na região identificada.A relação de proteção recomenda uma razão de 32 dB entre os sinais (lembrando que a relação é uma rela-ção Cocanal Digital / Digital).É sabido que esta relação não será respeitada em toda a extensão da região identificada, e algumas ações devem ser previstas para minimizar qualquer efeito destrutivo para a decodificação dos receptores situa-dos nesta região.Através do software EDX, mostrou-se que teorica-mente é possível a utilização da tecnologia Gap Fil-ler para melhora da cobertura do sinal de TV Digital em áreas em que o transmissor principal é defi-ciente. Foi possível também verificar o desempe-nho do sistema SBTVD a partir de um sistema de repetição de sinal.

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Especial Transmissão > Screen

Investindo

Os modelos para transmissão digital da linha ARK-6 compõem o portfólio da empresa no Brasil

Com o advento da TV Digital no Brasil, emissoras e pro-�ssionais da área técnica procuram cada vez mais se aprimorar no assunto e conhecer os desa�os e novida-des dessa tecnologia. Entre os temas que merecem um conhecimento mais aprofundado, estão o SFN (Single Frequency Network- Rede de Frequência Única) e Gap Filler (Reforçador de Sinal), tecnologias que compõe a implantação do padrão da TV Digital no Brasil.  Visando contribuir com o avanço da tecnologia e permi-tir maior conhecimento na área, é positivo que empre-sas do setor de broadcasting ofereçam produtos e solu-ções completas no intuito de promover a maior adesão ao sistema e o aperfeiçoamento dos pro�ssionais do ramo. Nesse sentido, a  Screen  Service  do  Brasil tem pro-movido há mais de dois anos workshops sobre temas como SFN e Gap Filler. “São conceitos suplementares e complementares e técnicas que a empresa domina há mais de 12 anos, por isso conhecemos bem esse tipo de tecnologia. Além disso, desde 2000, a empresa im-plementa soluções SFN na Europa. É uma tecnologia absolutamente madura”, destaca o gerente de vendas da Screen e engenheiro, Fabrízio Reis.Eventos como esses são uma oportunidade de apren-der até para quem já tem muita bagagem, como é o caso de Josafá Dias de Araújo, prestador de serviços da Fundação Rádio Educativa Uberaba, em Minas Ge-rais. “Tenho mais de 40 anos de experiência em TV analógica, já estava pensando em me aposentar, mas foram aparecendo várias oportunidades de novos tra-balhos. Esse workshop é o começo para mim, e uma chance de adquirir conhecimento para continuar tra-balhando,” comenta.O tema dos workshops também chamou a atenção de Carlos Henrique Chagas, que saiu de Recife (PE) para se aprimorar ainda mais. “Acho essencial a troca de informações que acontece nesses eventos. Tem muita coisa nova e, o que é solução pra um, pode ser também pra outro. Já conheço o trabalho e os produtos da Scre-en, já havia participado de outros cursos, mas sempre temos mais a aprender”, enfatiza o supervisor técnico da TV Clube de Recife, a�liada da Rede Record.As duas tecnologias, apesar de gerarem algumas dú-vidas, não são nenhum “bicho de sete cabeças”. O que é necessário ter em mente é que o processo de im-plantação precisa ser muito bem planejado  e estuda-do. Assim, o trabalho �ca bem mais fácil e o retorno é garantido. “Procuramos destacar a importância do pla-nejamento para implantação das tecnologias. Parti-mos do princípio de que não é nada complicado desde que se conheça bem e se planeje, assim �ca mais fácil de aplicar”, explica Fabrízio.O especialista em TV Digital do Inatel - Instituto Nacional de Telecomunicações - de Santa Rita do Sapucaí- MG,

Ricardo Augusto da Silva Júnior, de�ne com bastante propriedade a importância do encontro. “Estamos pas-sando por um processo de implantação nacional da TV Digital e infraestrutura e quali�cação são ingredientes principais para obtermos sucesso. Então, disseminar esse conhecimento, participar de treinamentos como esses que a Screen realiza, é a chave para nos �rmar-mos dentro dessa nova tecnologia e fazer essa transi-ção entre o analógico e digital com muito mais consci-ência e e�ciência”, �naliza. 

Tecnologias de transmissãoNetas oportunidades, a empresa também apresenta soluções como a linha Ark-6, com cinco front-ends di-ferentes, a nova série de transmissores SDT ULTRA HE, que garante alta e�ciência com desempenho, Combo 200W - com modulador e ampli�cador juntos em 2 RU -, e o novo OmniLink COFDM - Link de micro-ondas CO-FDM com NLOS (Quasi-Non-Line-of-Sight).www.screen.it/pt-br

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Betaprints inaugura

Especial Transmissão > Betaprints

A marca foi apresentada pelo Grupo  Printscom  na inau-guração da sua fábrica em Cotia (SP) para a produção de transmissores digitais, que terá como meta o atendimen-to ao mercado de TV digital em cidades menos populosas, além da signi�cativa demanda por equipamentos analógi-cos. O grupo assumiu há um ano as operações da Telavo Telecomunicações, tradicional fabricante nacional de equi-pamento para TV e rádio, com a aquisição de projetos e lo-cação dos equipamentos.Durante a inauguração no mês de novembro, também foi anunciada uma parceria com a empresa italiana Elec-trosys, além da produção de equipamentos para FM e de estabilizadores. Além do Brasil, o Grupo Printscom preten-de atender aos mercados da América do Sul e na África.Em entrevista exclusiva, Luis Mauro Santos da Silva, di-retor presidente da empresa, dá detalhes do processo de criação da Betaprints e conta que já investiu R$ 12 milhões.

Por que investir no mercado de radiodifusão?O objetivo de investir nesse mercado vem da experiência nesse setor. São vinte anos de atividade em radiodifusão, nos quais eu já tive a oportunidade de ser várias vezes di-retor de rede de várias empresas. Passei pela RBN (Rede Boas Novas Brasil), RIT e no Grupo Cristão de Televisão, além de prestar consultoria há mais de cinco anos para a Rede Novo Tempo de Televisão. Também já fui presidente da ABTU - Associação Brasileira de Televisão UHF. Eu comecei a minha carreira solo há seis anos, em 2006, quando montei a Printscom. É uma empresa que começou fazendo projetos de rádio e televisão para a rede Novo Tempo, e se tornou uma das referências no mercado em sinal digital. Hoje os focos da empresa estão em soluções móveis, nos projetos

de cidades digitais (que levam o acesso à internet a regi-ões carentes), e a divisão de broadcast, com canais de te-levisão próprios, projetos de rádio e TV e regulamentação. Essa estrutura nos permitiu crescer nos três segmentos e, avaliando as oportunidades na área de TV Digital, vimos que a única tecnologia que ainda não tinha caído na mão de capital internacional era a da Telavo. Mesmo com suas di�culdades �nanceiras, de modernização de equipamen-tos, de investimento em tecnologia, ela era a única opção, e nós resolvemos apostar. Eu sabia do risco no primeiro ano (entre a aquisição da tecnologia e a inauguração da fábrica), que era um período de estruturação. Nesta segunda fase, vamos para o mercado, brigar por espaço e �car.

Quantos funcionários vieram da Telavo e quantos foram contratados?Parte da mão de obra demitida pela Telavo foi absorvida neste projeto e a previsão é de ter 50 pessoas trabalhando na fábrica.

Quais são os resultados do primeiro ano?Quando adquirimos a tecnologia da Telavo, encontramos a fábrica parada e �zemos a locação dos equipamentos pelo período de cinco anos. Ao longo de 2012, produzi-mos mais de 40 equipamentos de média e alta potência. São transmissores de 1 a 10 kW que estão em lugares como Brasília, Teresina e Campo Grande. Conseguimos, mesmo com todas as di�culdades da Telavo, girar mais de R$ 6 milhões, além de ter reativado a produção de antenas. Vendemos mais de 30 antenas UHF (painel, slot e Yagi), que acompanham praticamente todos os nossos kits de transmissão e são instalados pela nossa equipe.

A fábrica da Betaprints suportará a fabricação de transmissores analógicos e antenas, além de trabalhar em parceria com a italiana Electrosys nos modelos digitais e para rádio FM

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A nova planta será usada exclusivamente para equipa-mentos de radiodifusão?Ela não vai incluir apenas a TV digital e a continuidade do analógico. Também vai incluir produtos na área de meta-lurgia, de mecatrônica e de estabilizadores de 1 a 40 kVA. Para a linha de estabilizadores, nós compramos uma tec-nologia da Tripod e vamos dar continuidade.

O que será aproveitado dos projetos para TV Digital da Telavo?Nós adquirimos uma linha de TV digital que precisa de atu-alização, mas eu não posso perder tempo desenvolvendo, sabendo que o mercado de TV digital está explodindo. Por isso, olhando tanto para os projetos de rádio quanto para TV, o ideal era trazer um parceiro que tivesse essa tecnolo-gia. Por isso que fomos buscar um parceiro internacional.

Como funcionará a parceria?Sabendo da di�culdade da Telavo no Brasil, nós criamos a marca Betaprints e, na NAB deste ano, tivemos a primeira reunião com a Electrosys – uma das únicas grandes que não estava no mercado brasileiro e gostaria de estar. Nós con-tamos sobre o nosso projeto e o investimento, que é total-mente nacional, e começamos um namoro. Fui à Itália parti-cipar de uma reunião, conversamos, depois eles estiveram aqui. O acordo foi concluído agora no segundo semestre.

Quais contribuições eles darão?Será através de uma linha de transmissores digitais mo-dernos e compactos, que têm refrigeração a ar e refrige-ração líquida. Todos os comandos dos equipamentos da Electrosys são modernos, totalmente viáveis com qual-quer empreendimento de telecomunicação a longa distân-cia. Outro fator muito importante é podermos acompanhar o desenvolvimento do equipamento. A Electrosys está pre-sente em muitos países e só não tinha força na América do Sul. Ela também dará a sua contribuição na linha de FM.

Eles estão mais alinhados ao padrão DVB-T e a solução para ISDB-TB precisará ser desenvolvida? Sim. Esse é um dos nossos desa�os e aí é que entra a nossa participação como empreendedora brasileira. Eles vão trazer todo esse know-how, e a nossa equipe de de-senvolvimento vai adaptar o produto.

O acordo tem prazo de duração?Não. A Electorsys acredita muito na força de venda do Gru-po Printscom, que tem muita experiência em trabalhar com empresas como a Motorola, Dell e D-Link, por exemplo.

O governo pretende antecipar o desligamento analógi-co das transmissões analógicas em algumas regiões do Brasil. Essa decisão afeta o negócio da empresa?O governo brasileiro está certo em modernizar, princi-palmente nos grandes centros. Mas é óbvio que, pela di-mensão continental e pelo poder aquisitivo das famílias em pelo menos 40% desse país, o sistema de TV analógi-co ainda sobrevive por mais de 10 anos.

Então, além dos equipamentos digitais, você espera fazer muitos negócios envolvendo a transmissão analógica? O grande mercado é o suporte a essa rede. São mais de seis mil equipamentos vendidos e instalados. Apenas no Maranhão, há uma rede de televisão com 80 canais de RTV, todos com equipamentos analógicos da marca Tela-vo. Eu não tenho apenas o potencial de venda de produ-tos, mas eu tenho um potencial de suporte técnico, com manutenção e reposição de peça. É um mercado que não pode ser esquecido.

Esse longo processo de migração também tem a ver com a capacidade de investimento dos radiodifusores?O retorno sobre o investimento em radiodifusão chega a 10 anos. Eu diria até que ao longo dos próximos cinco haverá uma readequação da própria indústria no País. A demanda não absorve toda essa indústria (fabricantes de transmissores). Os radiodifusores têm di�culdade de in-vestir e essa di�culdade só será resolvida com o tempo ou com o governo bancando o custo. Será que o radio-difusor que tem uma geradora comercial em Cruzeiro do Sul (Acre) tem patrimônio e bens para chegar no BNDES? Claro que não. Então não adianta dizer “eu tenho uma li-nha de investimento”. É necessário haver incentivo, quase com custo zero, ou como tem outros projetos no próprio governo, com recursos a perda de vista.

Está prevista a manutenção em equipamentos de ou-tros fabricantes? São comentários que eu ainda não amadureci, mas evi-dentemente que, para nós chegarmos até aqui, eu tenho uma estratégia. Uma coisa é certa: eu aposto sobreviver nesse mercado na hora de readequação.

Essa readequação signi�ca a saída de alguns fabricantes?Um, dois ou três vão �car. É uma análise de quem está no mer-cado. Demora até que uma multinacional de tecnologia alemã ou japonesa �que adequada ao mercado brasileiro. (FG)

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Antes mesmo da inauguração, em novembro, a empresa já havia entregado mais de 40 equipamentos de média e alta potência, em kits que também incluíam as antenas

Luis Mauro Santos da Silva, Diretor Presidente da Betaprints, e Luis Monteiro, Presidente e CEO da Electrosys na inauguração da nova fábrica de transmissores em Cotia

Especial Transmissão > Betaprints

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Especial Transmissão > Rohde & Schwarz

Pés no Seguindo o caminho de outras multinacionais que ini-ciaram a fabricação de transmissores de TV digital e gap �llers no Brasil, em 2011 a alemã Rohde & Schwarz anunciou que também inauguraria uma fábrica por aqui. O projeto foi consolidado ao longo deste ano e, no �nal de dezembro, entrará em funcionamento a sua planta na zona sul de São Paulo. Segundo Heitor Vita, diretor presidente da empresa, todo o processo é de responsa-bilidade direta da empresa, com funcionários e equipa-mentos próprios, sem nenhuma terceirização. “Não é a nossa praxe, por conta da qualidade e dos procedimen-tos de produção”, comenta. A empresa está investindo US$ 15 milhões, e o índice de nacionalização dos produ-tos deve chegar a 65% em dois anos, segundo Vita. Serão contratados entre 20 e 25 funcionários, e a expec-tativa é dobrar o volume de vendas da empresa neste segmento. Considerando todas as áreas em que a em-presa atua – Medição e Teste, Radiomonitoração, Comu-nicações Seguras e Radiodifusão, o crescimento pode chegar a 30% no Brasil.Embora a capacidade inicial da fábrica seja dedicada apenas aos transmissores para radiodifusão, no futuro devem ser incluídos itens da linha de radiocomunicação para os mercados de Defesa e Governo, além de instru-mentos para medição e teste. As primeiras entregas acontecerão no início de 2013, e os novos orçamentos já consideram preços com base no

fornecimento local, implicando numa redução de preço de até 40% nos modelos de baixa potência. Segundo o engenheiro Eduardo Distler, gerente de vendas e marke-ting da empresa, inicialmente serão fabricados transmis-sores digitais de 10W a 3kW da linha TMU9, apresentada na IBC 2012, além de gap �llers de até 100W. Todas as versões têm refrigeração a ar e os equipamentos acima de 3kW continuarão a ser importados.

PerspectivasHeitor Vita também considera este passo importante para aumentar a competitividade da empresa, que ago-ra estará sujeita a uma carga de impostos bem menor. “A nossa cadeia de impostos é severa (com os produ-tos importados) e governo alemão também não permite praticar preços diferentes dos que aplicamos nos Esta-dos Unidos, por exemplo”, explica. Ele acrescenta que a Rohde & Schwarz dispõe de �nanciamento próprio e através de bancos de primeira linha para grandes proje-tos, também para facilitar o acesso aos equipamentos. Um dos principais contratos de fornecimento da empre-sa é com a Rede Vida, que está recebendo equipamen-tos para mais de 100 pontos de transmissão, além da TV Justiça, Rede Bandeirantes e TV Sul Brasil. Para Eduardo Distler, as vendas em 2012 �caram aquém do esperado, com grandes redes tratando a migração do padrão analógico para digital sem pressa. “Elas não es-

“Estamos investindo US$ 15 milhões e o índice de nacionalização dos produtos deve chegar a 65% em dois anos”, conta Heitor Vita, Diretor Presidente da empresa

A fábrica da R&S na zona sul de São Paulo vai fabricar transmissores digitais de 10W a 3kW com refrigeração a ar, da linha TMU9, além de gap fillers de até 100W

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Especial Transmissão > Rohde & Schwarz

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Depois de um 2012 abaixo da expectativa, Eduardo Distler espera uma aceleração em 2013, com mais redes e municípios aderindo à transmissão digital

tão investindo como deveriam. Temos centenas de uni-dades vendidas, mas é pouco comparado com o poten-cial do país”, complementa Heitor Vita. Para o presidente da empresa, em 2013 o processo deve ser acelerado para que as grandes redes atinjam os municípios com mais de 50 mil habitantes. Segundo os executivos, a demanda por gap �llers no Brasil também é tímida, mas deve crescer com o aumen-to da cobertura digital. A solução não estará presente apenas em grandes cidades, mas também em municí-pios com topogra�a que di�culte a propagação do sinal. “Já percebemos demanda em cidades do Mato Grosso, por exemplo”, conta Eduardo Distler.

Suporte e projetosPara garantir o suporte aos clientes, a empresa conta com um laboratório avançado, que detecta componen-tes avariados e faz a substituição localmente. Se houver necessidade de um reparo mais so�sticado em uma pla-ca, por exemplo, ela é trocada por outra e enviada para a Alemanha para reparo. Com a nova fábrica, a intenção é diminuir ainda mais a independência na manutenção, reduzindo ao mínimo o envio de peças para exterior. “Nós teremos um estoque de peças ainda maior e mais agilidade no atendimento”, detalha Distler. Em geral, as emissoras costumam desenvolver interna-mente os seus projetos para implantação da televisão

digital terrestre, mas a Rohde & Schwarz também apoia este trabalho quando necessário, e se encarrega da ins-talação e comissionamento dos equipamentos. (FG)www.rohde-schwarz.com.br

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A Jampro, mais antiga fabricante de antenas e soluções para transmissão dos EUA, apresentou nos últimos meses no-vos sistemas para combinação e �ltro de canais de TV e FM. Entre os lançamentos está a família de combinadores com impedância constante RCCC-102-FM, que podem ser con�-gurados em pequenas instalações de transmissão graças à sua estrutura compacta. O seu desenho modular permite acomodar frequências adicionais conforme a necessidade, além de dispor de um controle preciso para compensação de temperatura, que mantém os �ltros arrefecidos e �xos nas respectivas frequências. A família RCCC-102-FM atende às frequências de 87.5 a 108 MHz. Outro lançamento da empresa é o RCCC-X0X-1UT, que re-úne um combinador de frequências UHF com um �ltro de máscara espectral. O modelo tem diversas versões indicadas para emissoras de TV que precisam combinar mais de um transmissor UHF. Seu diferencial é a possibilidade de alterar a con�guração dos canais a qualquer momento, no local onde o equipamento está instalado. Os canais podem ter banda de 6 ou 8 MHz, com espaçamento mínimo de um canal. Já o �ltro de máscara espectral não crítica RCEC-386-UM atende todas as opções de transmissão de TV digital em UHF, incluindo o ISDB-T, em frequências de 470-860 MHz. As suas cavidades e o projeto técnico – mecânico e elétrico –

Filtros e O RCCC-X0X-1UT reúne um combinador de frequências UHF com um filtro de máscara espectral

criaram um equipamento bastante pequeno. Finalmente, vale mencionar a antena UHF “asa de morcego” JAT-U IV/V 470 – 860 MHz, que pode ser montada no topo ou na lateral de uma torre e é indicada para transmissão de um ou vários canais em UHF, pois é resistente à oscilação, mes-mo com grandes rajadas de vento. Como todos os produtos da empresa, ela é completamente montada, ligada e testada antes do transporte e vem com garantia de dois anos.www.jampro.com

Especial Transmissão > Jampro

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O início da produção em Israel foi acompanhado de um reforço na linha de montagem brasileira para fabricação de equipamentos que possam ser comercializados em qualquer país

Após adquirir a fábrica da ADI Technology em Israel, a Tecsys passou a fabricar IRDs, (de)codi�cadores e equi-pamentos para head-ends fora do Brasil, atingindo o mercado global com os seus equipamentos. Tudo �cou mais fácil graças aos acordos comerciais que o país do Oriente Médio tem pelo mundo. Ainda não se pode falar em aumento substancial no volu-me de negócios, pois a nova empresa começou a funcio-nar efetivamente em setembro, mas 280 IRDs (receptores/decodi�cadores integrados) já foram fabricados em Isra-el. Metade deles estava vendida no início de novembro, a um preço que varia de 2,5 a US$ 3,5 mil por equipamento. Para 2013, a expectativa é faturar US$ 3,5 milhões – em torno de 1700 unidades – apenas a partir da nova planta. Outro ponto positivo do negócio é que ele abriu as portas do mercado internacional para produtos fabricados pela Tecsys no Brasil. Agora, encoders, decoders, uplinks de sa-télite e soluções para head-ends de TV por assinatura pode-rão chegar a clientes de vários países, fazendo antes uma escala em Tel Aviv. A empresa já participa de concorrências na Índia, China e Rússia e em alguns países da África.

Novos produtosApós a aquisição da fábrica, a Tecsys reforçou a sua pro-dução na planta de São José dos Campos (SP) com a ins-talação de uma linha de montagem importada da Alema-nha para montar circuitos eletrônicos de alta densidade (até 26 camadas). Dali saíram as novas unidades do IRD/Multi Decryptor/Streamer TS7700, um decodi�cador de áudio e vídeo em MPEG-2 e MPEG-4, desenhado para atu-ar nos segmentos de contribuição, distribuição e unida-des móveis, em que qualidade e desempenho são vitais. O TS7700 é compatível com os padrões DVB e ATSC, e está disponível em várias con�gurações, podendo receber o Transport Streams (até 215 Mbps) de fontes RF, ASI e IP, e fazer a decodi�cação pro�ssional dos sinais. Também estão disponíveis dois ou quatro slots para módulos de acesso condicional (CAM) Irdeto, NagraVision, Viaccess, Video-Guard, MediaGuard, Conax, CriptoWorks, TongFung, SECA, Xcrypt e SmartCrypt, entre outros, até quatro interfaces ASI e uma GigE. No painel frontal existe ainda uma pequena tela para acompanhar as imagens que estão sendo proces-sadas (1080i, 720p, 480p/576p, 480i/576i, por exemplo). Outro produto que entrou na linha de produção foi o Tecsys Media Platform, uma solução IP para digitalização de empresas de TV a cabo e Broadband TV, que reduz o volume de cabos e conexões requeridas, além de utilizar menos espaço e energia elétrica. Usando até seis módu-los individuais de entrada e saída por unidade, ele pode processar 6 Gigabit/s de dados. Cada módulo pode ter uma função diferente, como recepção (DVB-S, DVB-S2 e ISDB-T), decoder, encoder, transcoder, criptogra�a e mo-dulação, além de poder ser removido sem o desligamen-to da unidade central. Na con�guração mais so�sticada, cada unidade desta so-lução para head-end IP pode modular 40 canais em QAM, fazer a transmodulação de 16 �uxos DVB-C/T/S/S2 para QAM ou contar com 20 entradas/saídas para conversão ASI-IP, entre outras possibilidades. (FG)www.tecsysbrasil.com.br

Plataforma

Especial Transmissão > Tecsys

Marcos Freire Martins e Jorge Ganuza, diretores da Tecsys, ao lado da linha de montagem recém-adquirida

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Especial Transmissão > RFS

Desenvolvido na plataforma ST e com características inovadoras, o IRD Tecsys modelo TS 7700 traz a mais avançada tecnologia na recepção e decodificação de sinais via satélite em DVB-S/S2 ou digital terrestre ISDB-T ou DVB-T/T2.Projetado para atender à crescente demanda do mercado, este produto pode ser configurado para operar em sistemas de transmissão, contribuição e distribuição de conteúdo H264 ou MPEG-2, em definição HD ou SD.

O IRD TS7700 conta com múltiplas entradas e saídas (RF, ASI, IP, SDI), além de ser compatível com os principais sistemas de criptografia (CAS) existentes no mercado, inclusive BISS e BISS-e. Outra característica a destacar é a função MCD (multi channel decryption), capaz de decriptar diferentes serviços com o mesmo cartão.

A monitoração e controle da unidade é garantida por interface gráfica Web intuitiva e de fácil operação, além de permitir acesso aos sistemas de gerenciamento via SNMP. Tudo isso com a confiabilidade da marca Tecsys e aliado à experiência de milhares de unidades vendidas em todo o Brasil.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

A Radio Frequency Systems (RFS) lançou neste ano o sof-tware de sintonização de �ltros RFS PeakPower+, que facilita a con�guração e não requer um especialista para opera-lo. Segundo a empresa, até um novato pode sintonizar com-pletamente um �ltro complexo usando o novo software. O Broadcast Computer Aided Tuning permite que qual-quer pessoa que opere um computador e um analisador de rede possaM sintonizar os �ltros em até meia hora. “O software proporciona um passo a passo, indicando clara-mente os ajustes necessários, transferindo a experiência requerida anteriormente do especialista à ferramenta”, a�rma Renato França, diretor comercial de Indústrias Es-tratégicas – América Latina da RFS. A redução de tempo na sintonização contribui para que os provedores de transmissores possam responder de forma rápida e fácil às mudanças de requisitos e adequar os diversos padrões de tecnologias, o que pode resultar na redução de inventário devido à �exibilidade na altera-ção de sintonia de canais. “Em todas as etapas, desde o design, desenvolvimento e nas rigorosas fases de testes e processos de fabricação, a RFS foca no aumento de performance e �exibilidade, redução de custos e simpli�cação das operações para seus clientes. Este software é verdadeiramente único na indústria e a sintoniza-ção de canais �cou fácil e rápida”, complementa Renato.Os �ltros direcionais da Série CW da empresa já ganha-ram o Prêmio Emmy, com uma tecnologia patenteada que permite a combinação de canais adjacentes de alta potência. Esta tecnologia permite à indústria televisiva fazer operações conjuntas de sistemas digitais e analó-

gicos, sem implementação de novas antenas e torres. O �ltro PeakPower+ da RFS – apresentado neste ano – su-porta potências de 50 Watts a 10KWatts e pode ser sinto-nizado nas bandas UHF e nos canais de 6, 7 e 8 MHz.A empresa também promoveu neste ano a sua antena RD Series, do tipo slot; os cabos Heli�ex, que oferecem maior potência e menor perda; conectores EIA, de design robusto e perda de retorno extremamente baixa; e o pai-nel PHP para banda larga UHF, além de produtos utiliza-dos em sistemas de transmissão terrestre, tais como an-tenas de micro-ondas, cabos especiais e acessórios.

AtuaçãoA RFS é especialista em infraestrutura de comunicação sem �o e de broadcast. A empresa oferece ao mercado projetos e serviços customizados que abrangem comuni-cação móvel, micro-ondas, cobertura indoor e broadcast. Também dispõe de completa linha de cabos especiais (Li-nha kmP), indicados para automação industrial e comer-cial, áudio e vídeo, sonorização pro�ssional, sistemas de segurança e satélites, dentre outras aplicações.No Brasil, onde está há mais de 35 anos, a empresa pos-sui uma de suas dez unidades fabris, que responde pela demanda de toda a América Latina. A empresa pertence ao grupo RFS, que conta com 32 subsidiárias em todo o mundo e tem, entre seus clientes, operadoras de tele-fonia móvel e �xa, OEMs, instaladores, integradores de sistemas, emissoras de rádio e TV, utilities (energia, go-verno, minas e outros), distribuidores e revendas. (FG)www.rfsworld.com

Software de

Entre as novidades apresentadas pela empresa neste ano estão os filtros RFS PeakPower+ e os cabos Heliflex

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Desenvolvido na plataforma ST e com características inovadoras, o IRD Tecsys modelo TS 7700 traz a mais avançada tecnologia na recepção e decodificação de sinais via satélite em DVB-S/S2 ou digital terrestre ISDB-T ou DVB-T/T2.Projetado para atender à crescente demanda do mercado, este produto pode ser configurado para operar em sistemas de transmissão, contribuição e distribuição de conteúdo H264 ou MPEG-2, em definição HD ou SD.

O IRD TS7700 conta com múltiplas entradas e saídas (RF, ASI, IP, SDI), além de ser compatível com os principais sistemas de criptografia (CAS) existentes no mercado, inclusive BISS e BISS-e. Outra característica a destacar é a função MCD (multi channel decryption), capaz de decriptar diferentes serviços com o mesmo cartão.

A monitoração e controle da unidade é garantida por interface gráfica Web intuitiva e de fácil operação, além de permitir acesso aos sistemas de gerenciamento via SNMP. Tudo isso com a confiabilidade da marca Tecsys e aliado à experiência de milhares de unidades vendidas em todo o Brasil.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

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Especial Transmissão > TV Digital

Cuidados no projeto

para interiorização da TV Digital

A escolha do padrão de TV Digital ISDB-TB permitiu ao Brasil a reutilização de canais na retransmissão do sinal digital, através de redes SFN (Single Frequency Network). Nesta aplicação, os Gap Fillers se mostram uma solução de baixo custo; entretanto, alguns pontos devem ser leva-dos em consideração durante as fases de Projeto e Instala-ção de uma Estação Gap Filler.Uma estação retransmissora Gap Filler exige diversos cuidados nas fases de projeto e instalação. O fato de um receptor doméstico conseguir demodular o sinal não sig-ni�ca que o mesmo possua qualidade su�ciente para ser processado e retransmitido pelo Gap Filler, pois vários pa-râmetros devem ser medidos, e diversos cuidados devem ser tomados antes de iniciar a instalação.Em primeiro lugar, deve-se escolher o local onde o Gap Filler será instalado. O ideal é que o sinal transmitido pela Estação Principal seja recebido com nível melhor que -50dBm e mínima incidência de multipercursos. Normal-mente, este local possui visada direta com a estação prin-cipal. A �gura 02 mostra um exemplo.

Escolha e posicionamento Um fator decisivo para o sucesso da instalação do Gap Fil-

ler é a escolha das antenas de recepção e transmissão. A antena de recepção deve possuir: Alta Diretividade: para minimizar a incidência de multipercursos do sinal; e Boa Relação Frente/Costa: para minimizar o acoplamento ocor-rido entre as antenas de transmissão e recepção. Tipicamente utilizam-se antenas de recepção do tipo pará-bola UHF com Radome. A �gura 03 mostra um exemplo do diagrama de irradiação desta antena.Já a antena de transmissão deve possuir um diagrama de ir-radiação de, no máximo, 180 graus, para que ocorra mínima irradiação do sinal na direção da antena de recepção. Outro bom artifício é escolher uma polarização oposta à utilizada pela antena de recepção. O importante é garantir o menor acoplamento entre as antenas de transmissão e recepção.O posicionamento das antenas é muito importante. Tipi-camente, utiliza-se um afastamento mínimo de 15 metros entre as mesmas, além de se buscar um obstáculo físico entre as antenas. A �gura 04 mostra alguns casos típicos de posicionamento das antenas.

por João Paulo Ribeiro*

Fig. 01: Caso típico onde existe a necessidade de retransmissão do sinal para cobertura da área de sombra. O padrão ISDB-TB permite que as Estações Retransmissoras e a Estação Transmissora Principal utilizem o mesmo canal

Fig. 02: A escolha do local onde a Estação Gap Filler será montada é muito importante. Este local deve ter boa visibilidade com a Antena da Estação Transmissora

Diagrama Pol. HorizontalÂngulo de 1/2 potência: 24º

Visada direta

Estação Gap FillerEstação Transmissora

Local escolhido parainstalação do Gap Filler.

Área de Sombra

Diagrama Pol. VerticalÂngulo de 1/2 potência: 22º

Fig. 03: A antena de Recepção de uma Estação Gap Filler deve possuir alta Diretividade e boa Relação Frente Costa

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Especial Transmissão > TV Digital

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Análise do sinal recebidoComo já foi dito, o sinal recebido pelo Gap Filler deve pos-suir boa qualidade. A MER (Modulation Error Ratio) deve estar superior a 30dB. O nível do sinal deve estar superior a -50dBm e deve haver mínima incidência de multipercur-sos. O ideal é utilizar um analisador de sinais ISDB-TB para realizar o posicionamento da antena de recepção. A �gura 05 mostra um exemplo de medição do sinal recebido.

Início da operaçãoApós todos os cuidados para posicionar e receber o sinal a ser retransmitido, inicia-se a operação do Gap Filler. Es-pera-se que este sistema opere em tempo integral, sem interrupções. Além disso, o Gap Filler deve garantir uma mínima degradação ao sinal retransmitido.Existem diversas soluções no mercado, entretanto, alguns modelos inserem degradação no sinal, podendo ser obser-vado uma grande diferença entre a MER recebida e a MER retransmitida. O ideal é escolher modelos que garantam

Fig. 04: Casos típicos de posicionamento das Antenas Tx e Rx. Caso 1: posicionamento ideal. Caso 2: apesar de utilizar a mesma torre, a antena Rx foi posicionada no topo para maximizar o sinal recebido. Caso 3: pior situação, pois existe a necessidade da antena Tx ser posicionada no topo. Neste caso, deve-se utilizar algum aparato físico entre as antenas

Fig. 05: Medidas do sinal recebido utilizando um Analisador de Sinais ISDB-TB. Para máxima estabilidade do Gap Filler, o sinal recebido deve possuir uma boa qualidade

Fig. 06: Medidas do Gap Filler operando com a potência nominal escolhida. Neste caso, o nível de eco está em -5.33dB e a Intermodulação antes do Filtro Máscara de Saída está em torno de -47dBc @ 3.15MHz. Neste exemplo, a MER de entrada está em torno de 40dB e a MER de saída também em torno de 40dB, ou seja, não há degradação entre o sinal recebido e o sinal retransmitido

mínima degradação ao sinal retransmitido. Um ponto importante é observar qual o nível de Eco do sistema quando o Gap Filler está em operação com a po-tência nominal escolhida. A �gura 06 mostra um exemplo desta medida, onde o Gap Filler está operando com nível de eco em torno de -5dB, ou seja, o sinal acoplado entre as antenas Tx e Rx está 5dB abaixo do sinal recebido pelo Gap Filler. Esta é uma condição de operação típica após o correto posicionamento das antenas Rx e Tx.A interiorização da TV Digital no Brasil é um novo desa�o a ser vencido pelos pro�ssionais das emissoras de TV. O telespectador espera receber em sua casa um sinal de óti-ma qualidade e estável, independente de seu local de resi-dência. As emissoras devem utilizar redes SFN e estações Gap Filler para garantir maior abrangência de sua área de cobertura, com reaproveitamento de canais.

* João Paulo Ribeiro é engenheiro da empresa HKL – Hitachi Kokusai Linear - e atua no departamento de Pesquisa e Desen-volvimento como Gerente de Circuitos de RF.

Antena Rx

Antena Tx

Antena Tx

Antena Tx

Antena Rx

Antena Rx

Abrigo Abrigo

Caso 2Caso 1

INCIDÊNCIA DE MULTIPERCURSOS

RFIN= -45.3dBm

MERINPUT= 40.7dB MEROUTPUT= 40.1dB

Upper = -47.4dB; Lower = -47.1dB Pout = 50.2WLG = -5.33dB

SEM INCIDÊNCIA DE MULTIPERCURSOS BOM NÍVEL DE RECEPÇÃO

Caso 3

Abrigo

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A Alcance Antenas começou as suas atividades há aproximadamente três anos, com a junção de três em-presas que já trabalhavam com radiodifusão nas áre-as de implantação, projeto e comercialização. “Vendo o grande crescimento do mercado e a falta de alter-nativas no segmento de sistemas irradiantes de baixo custo e alto desempenho, decidimos criar a empresa”, conta Flávio de Castro Barbosa, diretor da Alcance, que hoje produz antenas, divisores, redutores, conectores e chaves coaxiais para TV analógica e digital de baixa e média potência, além de contar com uma linha de antenas para FM.Entre os destaques da empresa está a antena slot híbrida de polarização horizontal. “Com um melhor VSWR e lar-gura de faixa de 10 e 12 MHz, podendo ser utilizada tanto na TV analógica quanto na TV Digital, o grande atrativo desta antena é que permanece com o mesmo preço aces-sível da TV Analógica”.A base da Alcance está em Santa Rita do Sapucaí (MG), próxima de grandes fabricantes de transmissores para TV e FM. “Temos ainda parceria com uma empresa de São Paulo, onde produzimos parte de nossos equipamen-tos quando há muita demanda em um curto espaço de tempo, mas todos os teste e ensaios são feitos em nos-sa planta em Santa Rita do Sapucaí”, diz Flávio. Quanto a manutenção, ele completa: “realizamos a manutenção em todos os produtos comercializados, mas podemos as-segurar que em 2012 tivemos menos de 0,5% de retorno

nos produtos comercializados”. Seus maiores clientes são os fabricantes de transmisso-res para TV e FM, que já homologaram os produtos da Alcance e os distribuem em conjunto com os seus equi-pamentos. “Em três anos vendemos algumas centenas de antenas para estes fabricantes, atendendo a diversas emissoras. Temos também vendas diretas para algumas emissoras de televisão e rádio, sem contar que somos fornecedores de um dos principais órgãos do governo”, a�rma o diretor da empresa. Flávio também conta que, hoje, há um grande crescimento das emissoras públicas, principalmente de câmaras municipais, para as quais a empresa já fez diversos projetos. Considerando o processo de interiorização das transmis-sões digitais, a empresa estima que um projeto comple-to, incluindo equipamentos básicos de estúdio, transmis-sores, micro-ondas digitais e sistemas irradiantes, pode chegar a R$ 400 mil. Isoladamente, os sistemas irradian-tes para transmissores de baixa potência, custam entre R$ 3 mil e R$ 15 mil. Flávio vê com bons olhos a velocidade da migração ana-lógico-digital e não espera atrasos. “Acredito no crono-grama de digitalização apresentado pelo nosso governo. Os grandes atrativos da TV Digital fazem com que a im-plantação seja demandada em todas as regiões do país”. Por conta disso, ele espera um “superaquecimento” do mercado em 2013. (FG)alcance.ind.br

Opções para

Flávio de Castro Barbosa dirige a Alcance em Santa Rita do Sapucaí (MG)

Especial Transmissão > Alcance

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Especial Transmissão > Smart UPS

Saldo A Smart UPS Solutions é parceira certi�cada da APC, empre-sa do grupo Schneider Electric, especializada em sistemas No-break e proteção de energia, e atende há mais de dois anos os segmentos de data centers e radiodifusão. No caso das emissoras, ela emprega as soluções para garantir o fun-cionamento ininterrupto de estúdios e transmissores. Aníbal Guimarães, diretor comercial da Smart UPS, come-mora um ano excelente para empresa, que deve terminar 2012 com um crescimento de 35%. “Fechamos alguns pro-jetos de sistemas modulares para data centers e cargas crí-ticas, investimos na nossa infraestrutura interna e aumenta-mos nossa área de serviços técnicos e suporte”, conta.O diretor conta que o mercado de broadcast também fez muitos investimentos em sistemas redundantes e modula-res. “A região sudeste ainda detém o maior volume, mas ti-vemos grandes projetos em outras regiões, demonstrando a forte expansão”.O diretor pretende continuar crescendo em 2013, aumentan-do a presença no mercado de broadcast. “A empresa tem como �loso�a trabalhar de forma consultiva, procurando sempre atender com e�ciência e agilidade. Dessa forma, conseguimos �delizar uma grande parte dos clientes, que frequentemente retornam com novos negócios. Também

Após o crescimento de 35% em 2012, a Smart UPS vai aumentar a estrutura de pré e pós-vendas em 2013, conta Anibal Guimarães

O Ministério das Comunicações deve encaminhar o plano de desligamento da televisão analógica no país para consulta pública até o �m deste ano.  Uma portaria publicada no Di-ário O�cial da União criou formalmente o grupo de trabalho responsável por planejar o desligamento das transmissões e implantar o sinal digital de TV em todo o território brasileiro.  Fazem parte do grupo o Ministério e a Anatel. Os órgãos reguladores poderão convocar, quando necessário, espe-cialistas e representantes de outras entidades do setor e/ou da sociedade civil. A portaria também prevê um prazo de doze meses para a conclusão do trabalho proposto no plano de desligamento.De acordo com a portaria, o plano deve levar em conta o de-senvolvimento do setor de radiodifusão, de modo a propiciar a sua expansão e possibilitar a evolução de serviços decor-rentes da tecnologia digital. Também devem ser considera-das as oportunidades para a indústria nacional e a participa-ção dos setores atingidos pelo plano. Com relação à população e cobertura, o documento elabora-do pelo governo deve prever o acesso de famílias de baixa renda à televisão digital; a comunicação adequada à popu-

Governo planeja

lação dos eventos relativos ao desligamento da televisão analógica; e a cobertura do sinal digital transmitido em áreas servidas anteriormente pelo sistema analógico. Quanto a prazos e estratégias para o cumprimento de metas, o plano de desligamento deverá conter um cronograma para o �m das transmissões do sinal analógico de televisão e a realização de testes-piloto.Também devem ser feitas ações relativas à recepção para acesso ao Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre pelo público em geral; ações relativas à cobertura para o ade-quado cumprimento das condições de exploração objeto das outorgas; a divulgação do desligamento e ações de atendi-mento ao cidadão; entre outros aspectos.

Especial Transmissão > Migração

pretendemos aumentar nossa atuação em pré e pós-vendas”.Em parte, a explicação para o crescimento nos negócios está nas transmissões digitais, pois, com a implantação dos equipamentos necessários e o aumento de cargas críticas a serem alimentadas, começou a procura por sistemas de pro-teção de energia que oferecessem �exibilidade de expansão, baixo tempo de reparo (MTTR) e maior con�abilidade. Entre os contratos mais recentes da empresa está o forne-cimento da solução Symmetra PX de 500 kVA para a Rede Mirante, a�liada da Rede Globo no estado do Maranhão. www.smartups.com.br

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Page 28: Suplemento Transmissão Ed.2/2012

Novo transmissor de média potência R&S®TMU9.Um produto com tanta tecnologia merece uma fábrica à altura.Investindo sempre no crescimento sustentado, a Rohde & Schwarz inaugura no Brasil sua fábrica de transmissores digitais de TV, que estará produzindo transmissores de 25 w a 3 Kw, levando aos seus clientes uma estrutura moderna, aliando a agilidade de sua equipe com a excelência e qualidade de seus produtos.

ROHDE & SCHWARZ do Brasil Av. Sargento Lourival Alves de Souza, 161 Jd. Marajoara - São Paulo - SP - Cep 04717-910Tel +55-11-2246-0000 | Fax +55-11-2246-0001

Web Brasil: www.rohde-schwarz.com.br E-Mail: [email protected]

TransmissorR&S® TMU9

Máxima Flexibilidade.Mínimo Custo.

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ROHDE & SCHWARZ do Brasil Av. Sargento Lourival Alves de Souza, 161 Jd. Marajoara - São Paulo - SP - Cep 04717-910Tel +55-11-2246-0000 | Fax +55-11-2246-0001

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Novo transmissor de média potência R&S®TMU9.Um produto com tanta tecnologia merece uma fábrica à altura.Investindo sempre no crescimento sustentado, a Rohde & Schwarz inaugura no Brasil sua fábrica de transmissores digitais de TV, que estará produzindo transmissores de 25 w a 3 Kw, levando aos seus clientes uma estrutura moderna, aliando a agilidade de sua equipe com a excelência e qualidade de seus produtos.

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